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Proc. 55/2012
Rubr. Melina
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
UNESP - Campus de Itapeva
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Itapeva, SP2013
Unesp Câmpus de Itapeva
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Proc. 55/2012
Rubr. Melina
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. JUSTIFICATIVAS
3. O CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
3.1. Definição do Curso de Engenharia de Produção
3.2. Objetivos do Curso3.2.1. Objetivos gerais3.2.2. Objetivos específicos
3.3. Perfil do Profissional3.3.1. Definição da profissão3.3.2. Perfil do egresso3.3.3. Atribuições profissionais do egresso3.3.4. Campo de atuação do Engenheiro de Produção3.3.5. Competências e habilidades3.3.6. Exigências regimentais
3.4. Vagas
3.5. Período
3.6. Integralização
3.7. Regime de Matrícula
4. ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA
4.1. Conteúdos Curriculares
4.2. Estrutura Curricular do Curso
4.3. Ementas das Disciplinas4.3.1. Ementas das disciplinas do núcleo de conteúdo básico4.3.2. Ementas das disciplinas do núcleo de conteúdo
profissionalizante4.3.3. Ementas das disciplinas do núcleo de conteúdo específico
4.4. Estágio Supervisionado
4.5. Trabalho de Conclusão de Curso
4.6. Disciplinas Optativas4.6.1. Ementas das disciplinas optativas
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4.7. Acompanhamento e Avaliação4.7.1. Avaliação docente4.7.2. Sistemática de avaliação da aprendizagem
4.8. Convalidação de Disciplinas Cursadas em Outras Instituições deEnsino
4.9. Atividades Acadêmicas4.9.1. Pesquisa4.9.2. Extensão Universitária
4.10. PET (Programa Educacional Tutorial)
4.11. Empresa Junior
4.12. Bolsas e Auxílios ao Estudante4.12.1. Bolsas de Iniciação Científica concedidas por agências de
fomento4.12.2. Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão I – BAAE I4.12.3. Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão II – BAAE II4.12.4. Auxílio Estágio4.12.5. Auxílio Aprimoramento4.12.6. Auxílio Aluguel
4.13. Atividades Complementares
5. INFRAESTRUTURA FÍSICA, LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS
6. CORPO DOCENTE
7. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
8. ACERVO BIBLIOGRÁFICO
9. CONCLUSÃO
10. BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
ANEXO 1 – PLANOS DE ENSINO
Unesp Câmpus de Itapeva
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1. APRESENTAÇÃO
Seguindo os princípios da participação, gestão democrática, autonomia e
trabalho coletivo para elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP), uma
comissão composta por docentes e servidores técnicos e administrativos foi
instituída no Campus de Itapeva, os quais se reuniram periodicamente para
elaboração do PPP para implantação do Curso de Engenharia de Produção, na
modalidade “Materiais”.
Neste curso pretende-se que seja valorizada e avaliada a formação, a
informação e a relação entre a teoria e a prática. Desenvolvendo nos alunos a
capacidade de visualização dos conhecimentos teóricos nas práticas processuais
da indústria. Isto se dará envolvendo-os em aulas experimentais em grande
parte das disciplinas de conteúdo específico, valorizando o conhecimento prático
e tão necessário aos Engenheiros. Trata-se não só de formar os Engenheiros
demandados hoje pelo mercado, mas de formatar um curso flexível, a partir de
uma visão de futuro, capaz de formar hoje os Engenheiros de que o país
precisará amanhã. Isso é essencial num contexto em que o dinamismo das
mudanças tecnológicas torna os conhecimentos obsoletos numa velocidade cada
vez mais rápida. Na maior parte das modalidades de Engenharia, estima-se que
metade do que se aprende na Universidade estará superado após cinco anos da
formatura.
No moderno conceito mundial para a área da Engenharia, os principais
ativos das indústrias deixam progressivamente de serem máquinas e prédios e
passam a serem bens intangíveis, como o capital humano e sua capacidade de
criar produtos e processos mais eficientes. A vantagem competitiva de um país
em relação a outro depende da capacitação de seus cidadãos e da qualidade dos
conhecimentos que são capazes de produzir e de transferir para os sistemas
produtivos. Este contexto tem conseqüências sobre o perfil de Engenheiro que o
mercado demanda. Mais do que nunca, é necessário que o Engenheiro tenha
iniciativa, criatividade, espírito empreendedor e capacidade de atualização
constante. A formação do Engenheiro do século XXI deve contemplar
principalmente: provisão de sólidos conhecimentos básicos em ciências e
tecnologia; uma visão de conjunto e das interfaces entre os ramos da
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Engenharia; estímulo à capacidade de se propor e resolver desafios e problemas
complexos; além da conscientização da necessidade de atualização constante.
Neste sentido, buscamos um curso de Engenharia de Produção fortemente
envolvido com atividades práticas laboratoriais na especialidade de Materiais, de
forma a elevar o conhecimento técnico científico e a qualidade do profissional
formado.
Com este pensamento pretendemos formar Engenheiros de Produção com
perfil diferenciado, baseado numa relação intrínseca da teoria com a prática de
produção industrial, desenvolvendo e valorizando a relação interpessoal, não só
no âmbito acadêmico, como também no ambiente fabril e com a comunidade em
geral, favorecendo assim o relacionamento do profissional com o meio que
interage.
As diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Engenharia,
instituídas pela Resolução CNE/CES 11/2002, deixam claro no seu artigo 3º o
que segue: “O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o Engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica
e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando
a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,
com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”. No
artigo 5º lê-se ainda que: “Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto
pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas
garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das
competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se
reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo”.
“Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como
trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas,
trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, participação em empresas
juniores e outras atividades empreendedoras”.
O presente projeto pedagógico segue as recomendações acima e estas vão
de encontro às necessidades da sociedade, do mercado de trabalho e também
dos próprios estudantes.
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A sistemática consiste em construir um currículo mínimo que contemple
essas características e simultaneamente forneça as atribuições previstas em lei
para o Engenheiro, sem, no entanto, aumentar o tempo de formação.
A Resolução 2/2007 do CNE/CES ratificou a Decisão PL-0087/2004 do
CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), instituindo a carga
horária mínima de 3600 horas para os cursos de Engenharia com um limite
mínimo de cinco anos para integralização do curso. Uma carga horária mínima de
3600 horas se justifica pela enorme quantidade de conhecimentos a serem
abordados e, por outro lado, previne simplificações grosseiras dos atuais
currículos. Nesta proposta para o curso de Engenharia de Produção elaborou-se
uma grade curricular com um total de 3840 horas.
De acordo com a Resolução CNE/CES 11/2002, os conteúdos devem ser
agrupados em três grupos: conteúdos básicos (cerca de 30% da carga horária);
conteúdos profissionalizantes (15% da carga horária) e conteúdos específicos. Os
conteúdos profissionalizantes e específicos devem ser escolhidos a partir de uma
lista ampla com diferentes tópicos. Estes tópicos podem, na realidade, ser
estudados em diversos níveis e com cargas horárias diferentes, dependendo dos
critérios a serem adotados pelo currículo em questão. Nesta proposta tem-se
para o conteúdo básico 31,14% (1140 horas), conteúdos profissionalizantes
18,03% (660 horas) e conteúdos específicos 50,83% (1860 horas), além das
disciplinas optativas.
2. JUSTIFICATIVAS
Justificamos a criação do curso de Engenharia de Produção na modalidade
“Materiais” no Campus de Itapeva pelos aspectos sociais e tecnológicos
inovadores e relevantes para a comunidade regional e do país, demonstrado por:
grande demanda em cursos semelhantes e de mesma natureza, na UNESP e em
outras Instituições Públicas de Ensino Superior, tais como o curso de Engenharia
de Manufatura da UNICAMP (início em 2009) e o curso de Engenharia de
Materiais e Manufatura da USP (início em 2010); trata-se de proposta inovadora
na UNESP por contemplar uma nova modalidade em “Materiais”, sendo que os
outros cursos de Engenharia de Produção da UNESP têm as seguintes
configurações: Engenharia de Produção Mecânica na FEG-Guaratinguetá e
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Engenharia de Produção (sem modalidade específica – “Gestão”); adequação da
proposta à vocação do Campus (Engenharia Industrial - Produção) e da região de
Itapeva para atender necessidades regionais de desenvolvimento em diferentes
segmentos de sistemas produtivos; oferecimento do curso em período noturno
para atender a questões de inclusão social de indivíduos que necessitam
trabalhar em período diurno, dentre outras.
A Engenharia de Produção permite uma atuação profissional ampla em
diversas atividades da Engenharia. Ao propor um curso com formação
abrangente pode-se contemplar uma demanda de maior número de empresas do
setor industrial, que necessitam de profissionais com suficiente formação
tecnológica e com conhecimento das ferramentas que lhes dê suporte para seu
trabalho. Os Engenheiros de Produção vêm realizando a implantação de novos
padrões de qualidade e produtividade em diversas atividades industriais. Sendo
este, fundamental para o desenvolvimento de sistemas de manufatura em
diferentes ramos da atividade de produção.
A região de Itapeva se localiza a sudoeste do Estado, distante 280 km da
capital São Paulo, onde em um raio de 170 km não existem outras instituições
públicas de ensino superior. Caracteriza-se fundamentalmente como fornecedora
de matéria-prima, com processos de transformação primária de baixo valor
agregado. Os principais produtos de sua economia são: os minerais calcários; a
madeira de reflorestamento (Pinus e Eucalípto) e os produtos agrícolas
(basicamente: milho, soja, feijão, trigo, algodão, sorgo e aveia).
Tanto do ponto de vista estrutural quanto de localização geográfica o curso
de Engenharia de Produção apresenta potencial para atender a uma grande
demanda reprimida, ao mesmo tempo em que pode trabalhar de forma sinérgica
com o curso atualmente existente (Engenharia Industrial Madeireira); ampliando
e reforçando linhas de pesquisa, capacitação de professores e a relação com os
setores produtivos e de serviços.
Para o desenvolvimento regional, é muito importante poder contar com a
formação de Engenheiros de Produção para suprir as necessidades de grandes e
médias empresas dos ramos da mineração e do processamento de madeira, além
de estimular a implantação de novas indústrias nos seguimentos da metalurgia,
metal-mecânica, agroindustrial, processamento de polímeros, dentre outros.
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As características ou capacidades não são “dons” do indivíduo;
desenvolvem-se pela apropriação da linguagem, dos instrumentos de trabalho,
da ciência, da filosofia, das artes e da tecnologia, e são construídas à medida que
os indivíduos conquistam realizações na vida. São as “capacidades” propriedades
psicológicas individuais ou qualidades que diferenciam umas pessoas das outras,
naquilo que lhes fornecem o êxito em determinadas atividades, permitindo-lhes
alcançar seus objetivos por diferentes caminhos (Martins, L. M., 2007).
Não há pré-determinação na vida das pessoas; há condições,
circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis que moldam a vida, a profissão e as
escolhas das pessoas. Considerando estas afirmativas, justifica-se oferecer a
comunidade da região do município de Itapeva-SP, opções, escolhas e
oportunidades para realizações na vida. O oferecimento de um curso de
Engenharia de Produção no Campus de Itapeva confirma o anseio da comunidade
unespiana bem como da comunidade local e regional, permitindo-os alcançar
seus objetivos pelo caminho da educação e da formação profissional.
De acordo com Pastore (2011), o Brasil possui cerca de 600 mil
engenheiros registrados, sendo ainda muito pouco para suportar o crescimento
do país. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) até 2012 faltarão
aproximadamente 150 mil Engenheiros para preencher as vagas que surgirão. As
demandas de um modo geral serão para engenheiros de energia, transporte,
produção industrial, sistema de informação, pesquisa e desenvolvimento. Não
basta gerar grande número de formados para tentar resolver o problema da
escassez deste profissional e sim atualizar, ampliar e principalmente qualificar os
cursos de formação e os novos profissionais.
Para Loturco (2011) até 2014 a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior) apresentou como meta formar 100 mil
Engenheiros, dobrando o número de formados do ano de 2008; parte da
responsabilidade por esta meta está nas mãos da comissão formada pela Capes
com o objetivo de propor ações indutoras e estimular o desenvolvimento da
pesquisa, da pós-graduação, da produção científica e da inovação tecnológica
desta área de conhecimentos.
Se analisarmos as ações, objetivos e metas da comissão da Capes,
verificaremos que estão exatamente de acordo com o PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional da Unesp - 2009) evidenciados nas seções 5.1,
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5.2 e 5.3. Na seção 5.1 (Ensino de Graduação), nos objetivos II e III
identificamos essas metas em comum como: ampliar e diversificar o acesso à
Universidade, estendendo as oportunidades de formação em nível superior,
aprimorar e criar mecanismos para uma formação científica, tecnológica,
humanística, ética, política e cultural, articulada com conhecimentos
multidisciplinares nas grandes áreas do saber.
Dentre as ações descritas nesta seção 5.1 verificamos a intenção da
qualidade de ensino da graduação, o diferencial citado anteriormente por Loturco
(2011) entre o número de formandos e a necessidade de profissionais
qualificados. Neste sentido, observam-se algumas das ações previstas na seção
5.1:
- Aprimorar e aplicar mecanismos de acompanhamento e de avaliação dos
cursos de graduação, incorporando novos conhecimentos, metodologias e
tecnologias;
- Renovar e modernizar as estruturas, acervos e materiais didáticos e
pedagógicos;
A ação 7 do referido PDI: “Implantar políticas de ampliação de cursos e
vagas levando-se em consideração o equilíbrio entre as grandes áreas e o perfil
das Unidades, desde que asseguradas às condições orçamentárias e financeiras”,
nos mostra a intenção da Unesp em ampliação de cursos e vagas.
“ Considerando a necessidade de engenheiros qualificados no Brasil, as
metas de agência de fomento e da Universidade Estadual Paulista, além da
necessidade e anseios da comunidade da região de Itapeva, justifica-se a criação
do curso de graduação em Engenharia de Produção para o Câmpus da Unesp de
Itapeva”.
3. O CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
3.1. Definição do Curso de Engenharia de Produção
O Curso de Engenharia de Produção, na modalidade “Materiais”, visa
formar profissionais especializados em processos industriais de transformação de
matéria-prima que utilizam os materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos), os
materiais cerâmicos oriundos do setor de mineração, os materiais poliméricos
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sintéticos (plásticos) e naturais como a madeira e seus derivados, além de
materiais compósitos de matriz metálica ou cerâmica ou polimérica.
A concepção do Curso de Engenharia de Produção na referida modalidade,
se deu pela carência de profissionais de nível superior para atuar no setor
produtivo de transformação dos materiais aqui relacionados, considerando o que
já foi relatado no item de justificativas para criação deste curso, como os
aspectos de demanda de mercado, inovação tecnológica, vocação da Unidade de
Ensino da UNESP de Itapeva e necessidade de desenvolvimento regional.
O desenvolvimento dos setores da indústria de transformação de base, da
Engenharia de Produção, na modalidade “Materiais” são de vital importância para
o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Trata-se de ponto chave que
determina benefícios econômicos que podemos obter de reservas extrativas
como as de mineração, do petróleo e das florestas naturais ou plantadas, além
do beneficiamento que se pode dar aos produtos agroindustriais. Um dos fatores
determinantes da competitividade industrial é a política de educação tecnológica.
A formação de um profissional com o perfil do Engenheiro de Produção na
modalidade “Materiais”, não é inédita no Brasil. A Universidade de Campinas –
UNICAMP oferece este curso com a denominação de Engenharia de Materiais
desde 2009; a Universidade de São Paulo – USP, Campus de São Carlos, oferece
a mesma formação com a denominação de Engenharia de Materiais e Manufatura
desde 2010; algumas Universidades Federais como a UFSCar, oferece cursos
similares em São Carlos-SP e em Sorocaba-SP de denominação em Engenharia
de Produção, com ênfases em diferentes modalidades.
Como avaliação da proposta de curso para formar Engenheiros de
Produção pelo Campus de Itapeva, evidencia-se a importância de agregar, ao
lado do desenvolvimento das áreas de atuação deste profissional, a necessária
atenção à qualidade de vida da sociedade na qual se insere e atua. Entre outros,
destacam-se como elementos ordenadores para orientar a elaboração desta
proposta, a necessidade de conservar o meio ambiente e os recursos minerais,
florestais e agrícolas, seu uso em equilíbrio com o desenvolvimento econômico,
social e cultural da sociedade.
Uma preocupação da presente proposta foi organizar o curso de tal modo
que abrigue um menor número de horas em sala de aula, o que pode,
aparentemente representar menor atenção à formação profissional, entretanto
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tem como objetivo privilegiar a organização do tempo, criar oportunidades para a
integração do discente em estágios e outras atividades extracurriculares.
Fundamenta-se na avaliação de que, no processo de aprendizagem, é vital para
o aluno vivenciar situações de pesquisa e extensão na aplicação de
conhecimentos para divulgação do saber acumulado. A partir desta vivência
torna-se possível ao aluno mobilizar recursos com relativa autonomia do
professor, para questionar, propor, inovar, dialogar com os conhecimentos com
que entra em contato, na universidade.
Em resumo, esta proposta procura dar, através do curso de graduação,
uma formação que seja entendida como ampla e diversificada, envolvendo o
ensino e aprendizagem interagindo com atividades de pesquisa e extensão
universitária.
3.2. Objetivos do Curso
3.2.1. Objetivos gerais
Formar profissionais com sólida base em processos industriais de
fabricação, com conhecimentos equilibrados em projetos, ciências ambientais e
gestão da produção; capacitando o profissional a aplicar os conhecimentos
adquiridos de forma criativa na solução de uma ampla variedade de problemas,
habilitando-os a atuarem em etapas de produção diversificada que vão desde a
produção e qualificação da matéria prima até a sua transformação em produto
final.
3.2.2. Objetivos específicos
O curso de graduação em Engenharia de Produção tem como objetivo
específico, formar um profissional qualificado, apto a aplicar os conhecimentos de
Engenharia e gerenciar indústrias de manufatura de produtos a partir de
materiais metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos à base desses
materiais. Para tal propósito, os profissionais devem possuir o conhecimento da
qualidade desses materiais já nos processos extrativos, dos processos de
transformação mecânica e química no desenvolvimento de projetos e produtos,
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conhecimentos nas áreas de administração, economia, informática, e possuírem
conhecimentos básicos nas áreas tradicionais da Engenharia, além de:
Contribuir para a difusão e para a construção do conhecimento
científico, desenvolvendo e utilizando ferramentas e técnicas da
área de tecnologia da indústria de transformação de base dos
diferentes materiais;
Contribuir para a construção de uma prática profissional
comprometida com os avanços da ciência, com a promoção da
qualidade de vida da população e com o exercício da cidadania em
geral;
Construir uma prática profissional adequada ao campo da
Engenharia e da Educação, buscando interagir com as equipes
multiprofissionais;
Saber aplicar os conhecimentos matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais do seu campo de trabalho na
Engenharia;
Projetar e conduzir a implantação de projetos no setor industrial;
Saber conduzir equipes de trabalho que atuem em projetos,
realização ou administração de processos industriais ligados à
Engenharia de Produção;
Atuar profissionalmente com ética e respeitar os preceitos
profissionais de sua categoria;
Avaliar o impacto social e ambiental no desenvolvimento de seus
projetos e trabalhos.
3.3. Perfil do Profissional
3.3.1. Definição da profissão
Nas últimas duas décadas, a revolução tecnológica e as grandes mudanças
na organização das empresas redefiniram profundamente a profissão do
Engenheiro de Produção. A concorrência global tornou imprescindível um
rigoroso controle de custos e da qualidade dos produtos; a evolução dos
sistemas de comunicação contribuiu para agilizar na análise das informações e
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para um aumento na velocidade da inovação, tanto a dos processos como a dos
produtos.
Antigamente, o profissional de Engenharia de Produção era encontrado
apenas em fábricas. Ele respondia exclusivamente pela eficiência dos processos
produtivos. O moderno Engenheiro de Produção precisa ter uma visão integrada
das áreas tecnológica, administrativa e financeira. Ele, hoje, trabalha tanto no
setor produtivo quanto no administrativo, supervisiona a gestão de produção,
participa da gestão econômico-financeira e, especialmente, da tomada de
decisões estratégicas.
Para acompanhar esse novo cenário, foi preciso sofisticar a formação do
Engenheiro de Produção. Por isso, os currículos dos cursos de excelência em
Engenharia de Produção dão importância às disciplinas de Administração de
Empresa (principalmente Gestão Financeira e Marketing), às de Economia
(especialmente as que dizem respeito à dinâmica dos mercados e ao surgimento
de novos produtos e processos) e às disciplinas que permitem domínio dos
métodos quantitativos (matemática, estatística, modelos).
O excelente desempenho desses profissionais em instituições financeiras,
bancos comerciais e bancos de investimento são mais um indicador do novo
perfil do Engenheiro de Produção. Num mundo marcado pelo risco e pela
incerteza crescentes, o mercado financeiro e de capitais abriram-se aos
Engenheiros habilitados para a construção de modelos quantitativos e
probabilísticos.
A Engenharia de Produção com especialidade em Materiais pretende
desenvolver as habilidades do futuro profissional dando especial atenção ao
processamento de Materiais. Além disso, pela própria natureza da sua área de
atuação, irá ter maior preocupação com os aspectos ambientais promovendo o
emprego de tecnologias mais limpas e sustentáveis e procurando minimizar o
impacto dessas atividades.
Enfim, o delineamento do profissional em Engenharia de Produção a ser
formado pela UNESP do Campus de Itapeva, apoia-se nas propostas específicas
dos órgãos regulamentadores desta profissão, como a ABEPRO (Associação
Brasileira de Engenharia de Produção), a DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais)
e o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São
Paulo).
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3.3.2. Perfil do egresso
Considerando que o curso proposto, pressupõe uma integração de
conhecimentos entre aqueles requeridos nos cursos tradicionais de Engenharia,
nas áreas de Materiais e de Processos de Fabricação, para o desenvolvimento, a
produção e a utilização de produtos/materiais com aplicação tecnológica; pode-
se constatar que: nos setores produtivos de uma empresa, frequentemente,
ocorrem situações em que é requerido e valorizado um grau de Engenharia de
base larga, de modo a resolver uma ampla variedade de desafios nas etapas de
produção, os quais só podem ser solucionados por um profissional que possui
conhecimentos nas áreas prioritárias que envolvem o sistema produtivo. Neste
sentido, pretende-se formar um profissional com sólida base em Materiais, com
conhecimentos equilibrados em projetos, ciências ambientais e gestão da
produção; capacitando o profissional a aplicar os conhecimentos adquiridos de
forma criativa na solução de uma ampla variedade de problemas, habilitando-o
a: desenvolver e selecionar materiais para projetos; definir e aperfeiçoar
processos de fabricação; projetar ferramentas, dispositivos e moldes de
produção; conceber, projetar e desenvolver produtos; planejar, supervisionar
e/ou coordenar projetos e serviços de Engenharia; dominar técnicas e práticas
experimentais com elevada capacidade de comunicação; pensar a Engenharia em
seus aspectos e reflexos sociais, ambientais e políticos.
3.3.3. Atribuições profissionais do egresso
Conforme estabelecido por Legislação do Sistema CONFEA-CREA em
Resolução específica para o profissional formado em Engenharia de Produção.
3.3.4. Campo de atuação do Engenheiro de Produção
O mercado de trabalho se apresenta com amplo espectro de opções dentro
dos segmentos industriais privados apontados em nível de responsabilidade por
processos e produtos, além do campo gerencial, administrativo, financeiro,
marketing e logístico de suprimento e distribuição. Destaque-se também o
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mercado de trabalho em Instituições de Ensino Superior, Institutos e Centros de
Pesquisa, Órgãos Governamentais e Escritórios de Consultoria.
Os campos de especialização se apresentam também em Programas de
Pós-Graduação (mestrado e doutorado) e Pós-Doutorado na área de tecnologia
de desenvolvimento de materiais e processos produtivos, tanto no Brasil como
no exterior.
3.3.5. Competências e habilidades
A Engenharia de Produção busca o desenvolvimento de competências
capazes de fornecer ao profissional ampla atuação em seguimentos industriais
como a construção de bens duráveis de máquinas e automóveis, passando por
bens não duráveis até o fornecimento de serviços.
Assim, tendo em vista o amplo campo de atuação, o curso de Engenharia
de Produção deverá oferecer as condições para o desenvolvimento das seguintes
competências:
Ser capaz de dimensionar/integrar recursos físicos, humanos e financeiros
para produzir eficientemente e ao menor custo, considerando-se melhorias
contínuas;
Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar
sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;
Ser capaz de projetar, programar e aperfeiçoar sistemas, produtos e
processos, considerando-se limites e características das comunidades
envolvidas;
Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar conhecimento
científico/tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas
características e funcionalidade;
Ser capaz de incorporar no sistema produtivo conceitos/técnicas da
qualidade, preocupando-se com aspectos tecnológicos e organizacionais,
além de aprimorar produtos/processos e produzir normas/procedimentos
de controle e auditoria;
Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a
interação entre as organizações e seus impactos sobre a competitividade;
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Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e
colocando-os a serviço das empresas e da sociedade;
Ser capaz de compreender a inter-relação dos sistemas de produção com
o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos
quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a
exigência de sustentabilidade;
Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio,
bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos;
Ser capaz de gerenciar/aperfeiçoar o fluxo de informações nas empresas
através do uso de tecnologias adequadas.
O processo pedagógico de formação do graduado pelo Curso de
Engenharia de Produção desenvolve um conjunto de habilidades com o intuito de
consolidar a formação do perfil profissional pretendido:
Habilidade humana: comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral
e gráfica; atuar em equipes multidisciplinares; compreender e aplicar a
ética e responsabilidade profissionais; avaliar o impacto das atividades da
Engenharia no contexto social e ambiental; assumir a postura de
permanente e busca de atualização profissional;
Habilidade conceitual: capacidade de perceber as diferenças culturais,
econômicas e éticas e o esforço coordenado entre as partes, mantendo os
interesses coletivos acima dos grupais;
Habilidade técnica: aplicar conhecimentos científicos, tecnológicos e
instrumentais à Engenharia; projetar e conduzir experimentos e
interpretar resultados; conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e
processos; planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e
serviços de Engenharia; identificar, formular e resolver problemas de
Engenharia; desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
supervisionar a operação e a manutenção de sistemas produtivos; avaliar
criticamente a operação e a manutenção de sistemas produtivos; avaliar a
viabilidade econômica de projetos de Engenharia.
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O profissional de Engenharia de Produção não apenas dominam diferentes
teorias e técnicas, equipamentos e métodos, mas conhece a origem destas
técnicas, os princípios científicos e técnicos que embasam os processos,
apreende as implicações do seu trabalho para toda a organização, seu conteúdo
ético, compreendendo não só o como fazer, mas o porquê fazer.
Pretende-se que o aluno, seja um cidadão ético e um profissional de
conhecimento abrangente para enfrentar os novos desafios exigidos pelo mundo
contemporâneo, abrangendo a preocupação com as questões ambientais e
sociais.
Com estas características o egresso estará, em princípio, habilitado para
atuar em qualquer atividade produtiva ou de prestação de serviços.
3.3.6. Exigências regimentais
Todas as exigências regimentais que cabem ao aluno ingressante no Curso
de Engenharia de Produção do Campus de Itapeva da UNESP estão
detalhadamente apresentadas na documentação técnica que faz parte deste
processo.
A Tabela 1 apresenta os requisitos gerais a serem cumpridos pelos alunos.
O regime de matrícula é semestral com disciplinas semestrais, ou seja, o aluno
deverá inscrever-se semestralmente nas disciplinas.
Tabela 1: Exigências Regimentais do Curso de Engenharia de Produção.
Atividades Créditos Carga Horária(h)
Núcleo de Conteúdos Básicos- Disciplinas obrigatórias 76 1140Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes- Disciplinas obrigatórias 44 660Núcleo de Conteúdos Específicos- Disciplinas obrigatórias- Disciplinas Optativas- Trabalho de Conclusão de Curso- Estágio Supervisionado
1044412
15606060180
Atividades Complementares 12 180
Total Geral 256 3840
- Prazo mínimo para integralização curricular
- Prazo máximo para integralização curricular
5 anos
9 anos
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
- Limite máximo de carga horária semanal
- Limite máximo de carga horária diária
40 horas/aula
8 horas/aula
3.4. Vagas
O ingresso no curso de Engenharia de Produção será em um único
vestibular por ano, em final de ano, num total de 40 vagas.
3.5. Período
O curso de Engenharia de Produção terá turno de funcionamento em
período noturno.
3.6. Integralização
O curso de Engenharia de Produção deverá ser desenvolvido no prazo
mínimo de 5 (cinco) anos ou 10 (dez) semestres e o prazo máximo de 9 (nove)
anos ou 18 (dezoito) semestres.
3.7. Regime de Matrícula
O regime de matrícula do curso de Engenharia de Produção será semestral
e por disciplina.
4. ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA
A estrutura curricular proposta para o curso de Engenharia de Produção
baseia-se nas determinações estabelecidas pela legislação do Conselho Estadual
de Educação e Ministério da Educação e Cultura.
Na elaboração dessa estrutura curricular procurou-se atender o estudo de
articulação promovido pela Pró-Reitoria de Graduação da UNESP – PROGRAD,
estabelecida para os cursos de graduação de Engenharia oferecidos pela
Instituição, visando estabelecer uma similaridade entre todos os cursos de
Engenharia existentes na UNESP.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
4.1. Conteúdos Curriculares
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia (Resolução CNE/CES 11/2002): o núcleo de conteúdos básicos deve
representar aproximadamente 30% da carga horária; o núcleo de conteúdos
profissionalizantes, aproximadamente 15% e, o núcleo de conteúdos específicos
aproximadamente 55%. As Tabelas 2, 3 e 4 mostram as disciplinas da estrutura
curricular dos núcleos de conteúdos do curso segundo a Resolução CNE/CES 11
de 11/02.
Conforme pode ser observado nas Tabelas 2, 3 e 4 a seguir, o Curso de
Engenharia de Produção apresenta 3660 horas/aula (244 créditos), sendo 180
horas destinadas ao Estágio Supervisionado, 60 horas/aula em disciplinas
optativas (Optativas I e II) e 60 horas/aula da disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso mais as 180 horas em atividades complementares, com isso
somam-se 3.840 horas (256 créditos), sendo que destas 840 horas/aula (56,01
créditos) são correspondentes a aulas práticas.
O núcleo de conteúdos básicos tem um total de 1140 horas/aula (76
créditos), correspondendo a 31,14% da carga horária mínima que o aluno tem
que cumprir. Esse número é próximo dos 30% propostos nas Diretrizes
Curriculares, estando distribuído de acordo com a Tabela 2.
Tabela 2: Disciplinas do núcleo de conteúdo básico.
Disciplinas CréditosCarga
horáriaSemestre
Item daResolução
CNE/CES 11de 11/02
Administração 4 60 5 XII
Álgebra Linear 4 60 2 V
Cálculo Diferencial e Integral I 4 60 1 V
Cálculo Diferencial e Integral II 4 60 2 V
Cálculo Diferencial e Integral III 4 60 3 V
Cálculo Diferencial e Integral IV 4 60 4 V
Ciências do Ambiente 2 30 3 XIV
Ciências Jurídicas e Sociais 2 30 10 XV
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Desenho Técnico I 4 60 1 IV
Economia 2 30 3 XIII
Estática 4 60 3 -
Estatística e Probabilidade 4 60 2 V
Física I 4 60 2 VI
Física II 4 60 3 VI
Física III 4 60 4 VI
Geometria Analítica 4 60 1 V
Introdução à Ciência da Computação I 2 30 1 III
Introdução à Ciência da Computação II 2 30 2 III
Laboratório de Física I 2 30 2 VI
Laboratório de Física II 2 30 3 VI
Laboratório de Física III 2 30 4 VI
Laboratório de Química Geral 2 30 1 X
Metodologia Científica 2 30 1 I
Química Geral 4 60 1 X
Total do Conteúdo Básico 76 1140
O núcleo de conteúdos profissionalizantes tem um total de 660 horas/aula
(44 créditos), correspondendo a 18,03% da carga horária mínima que o aluno
tem que cumprir próxima dos 15% propostos nas Diretrizes Curriculares,
estando distribuído de acordo com a Tabela 3.
Tabela 3: Disciplinas do núcleo de conteúdo profissionalizante.
Disciplinas Créditos Cargahorária
Semestre
Item daResolução
CNE/CES 11de 11/02
Administração da Manutenção 2 30 9 -
Administração de Recursos Humanos 2 30 7 -
Controle da Qualidade 4 60 6 XL
Contabilidade e Custos 4 60 9 -
Engenharia Econômica 4 60 4 -
Empreendedorismo 4 60 8 -
Gestão de Projetos 2 30 10 -
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Logística 4 60 9 -
Pesquisa Operacional I 4 60 5 XXXVII
Planejamento e Controle da Produção 4 60 8 -
Projeto de Fábrica 4 60 9 -
Projeto de Produto 2 30 8 -
Sistemas de Informação 4 60 9 XLV
Total do conteúdo Profissionalizante 44 660
O núcleo de conteúdos específicos tem um total de 1860 horas/aula (124
créditos) correspondendo a 50,83% da carga horária mínima que o aluno tem
que cumprir, estando distribuído de acordo com a Tabela 4.
Tabela 4: Disciplinas do núcleo de conteúdo específico.
Disciplinas Créditos Cargahorária
Semestre
Automação Industrial 2 30 9Cálculo Numérico 4 60 5Ciência dos Materiais 4 60 3Comandos Hidráulicos e Pneumáticos 4 60 8Componentes de Máquina 4 60 7Controle Ambiental 2 30 10Desenho Técnico II 4 60 2Eletricidade Básica 4 60 6Equações Diferenciais Ordinárias 2 30 5Ergonomia, Higiene e Segurança 2 30 5Estágio Supervisionado 12 180 10Fenômenos de Transporte 4 60 5Gestão da Qualidade 2 30 9Instalações Elétricas Industriais 2 30 10Introdução à Engenharia de Produção 2 30 1Laboratório de Eletricidade Básica 2 30 6Laboratório de Ciência dos Materiais 2 30 3Laboratório de Materiais Metálicos 2 30 4Laboratório de Processamento de Cerâmicos 2 30 8Laboratório de Processamento de Metais 2 30 6Laboratório de Processamento de Polímeros 2 30 8Laboratório de Processos Químicos 4 60 8Materiais Cerâmicos 4 60 7Materiais Metálicos 4 60 4Materiais Poliméricos 4 60 7Metrologia Industrial 2 30 7Operações Unitárias 4 60 7Optativa I 2 30 9Optativa II 2 30 10
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Pesquisa Operacional II 2 30 8Processos Químicos de Fabricação 4 60 6Resistência dos Materiais 4 60 4Simulação de Processos 2 30 10Termodinâmica 4 60 5Trabalho de Conclusão de Curso 4 60 10Transferência de Calor 4 60 6Transferência de Massa 4 60 7Usinagem de Materiais 4 60 6Total do Conteúdo Específico 124 1860
4.2 Estrutura Curricular do Curso
A Tabela 5 apresenta a proposta de estrutura curricular do Curso de
Engenharia de Produção do Campus de Itapeva, para atingir o perfil de formação
do Engenheiro de Produção, e o respectivo fluxo curricular.
Tabela 5: Estrutura Curricular do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção.
GRADE CURRICULAR PROPOSTAEngenharia de Produção
PRIMEIRO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 01 CDI I Cálculo Diferencial e Integral I 4 60EP 01 DT I Desenho Técnico I 4 60EP 01 GA Geometria Analítica 4 60EP 01 ICC I Introdução à Ciência da Computação I 2 30EP 01 IEP Introdução à Engenharia de Produção 2 30EP 01 LQG Laboratório de Química Geral 2 30 EP 01 QGEP 01 MC Metodologia Científica 2 30EP 01 QG Química Geral 4 60
Total24 360
SEGUNDO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 02 AL Álgebra Linear 4 60EP 02 CDI II Cálculo Diferencial e Integral II 4 60EP 02 DT II Desenho Técnico II 4 60
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
EP 02 EP Estatística e Probabilidade 4 60EP 02 F I Física I 4 60EP 02 ICC II Introdução à Ciência da Computação II 2 30EP 02 LF I Laboratório de Física I 2 30 EP 02 F I
Total24 360
TERCEIRO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 03 CDI III Cálculo Diferencial e Integral III 4 60 EP 01 CDI IEP 03 CM Ciência dos Materiais 4 60 EP 01 QGEP 03 CA Ciências do Ambiente 2 30EP 03 EC Economia 2 30EP 03 E Estática 4 60EP 03 F II Física II 4 60EP 03 LCM Laboratório de Ciência dos Materiais 2 30 EP 03 CMEP 03 LF II Laboratório de Física II 2 30 EP 03 F II
Total24 360
QUARTO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 04 CDI IV Cálculo Diferencial e Integral IV 4 60 EP 01 CDI IEP 02 CDI II
EP 04 EE Engenharia Econômica 4 60EP 04 F III Física III 4 60EP 04 LF III Laboratório de Física III 2 30 EP 04 F IIIEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos 2 30 EP 04 MMEP 04 MM Materiais Metálicos 4 60EP 04 RM Resistência dos Materiais 4 60
Total24 360
QUINTO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 05 A Administração 4 60EP 05 CN Cálculo Numérico 4 60 EP 01 ICC IEP 05 EDO Equações Diferenciais e Ordinárias 2 30 EP 01 CDI I EP 05 CNEP 05 EHS Ergonomia, Higiene e Segurança 2 30EP 05 FT Fenômenos de Transporte 4 60EP 05 PO I Pesquisa Operacional I 4 60EP 05 T Termodinâmica 4 60
Total24 360
SEXTO SEMESTRE
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 06 CQ Controle da Qualidade 4 60EP 06 EB Eletricidade Básica 4 60 EP 04 F IIIEP 06 LEB Laboratório de Eletricidade Básica 2 30 EP 04 LF III EP 06 EBEP 06 LPM Laboratório de Processamento de Metais 2 30EP 06 PQF Processos Químicos de Fabricação 4 60EP 06 TC Transferência de Calor 4 60EP 06 UM Usinagem de Materiais 4 60
Total24 360
SÉTIMO SEMESTRE
Código Disciplinas Crédito Cargahorária
Pré-requisito
Co-requisito
EP 07 ARH Administração de Recursos Humanos 2 30EP 07 CM Componentes de Máquina 4 60
EP 07 MC Materiais Cerâmicos 4 60 EP 03 CM
EP 07 MP Materiais Poliméricos 4 60 EP 03 CM
EP 07 MI Metrologia Industrial 2 30
EP 07 OU Operações Unitárias 4 60EP 07 TM Transferência de Massa 4 60 EP 05 FT
Total24 360
OITAVO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 08 CHP Comandos Hidráulicos e Pneumáticos 4 60EP 08 E Empreendedorismo 4 60
EP 08 LPC Laboratório de Processamento de Cerâmicos 2 30 EP 03 CMEP 08 LPP Laboratório de Processamento de Polímeros 2 30 EP 03 CMEP 08 LPQ Laboratório de Processos Químicos 4 60EP 08 PO II Pesquisa Operacional II 2 30 EP 05 PO IEP 08 PCP Planejamento e Controle da Produção 4 60EP 08 PP Projeto de Produto 2 30
Total24 360
NONO SEMESTRE
Código Disciplinas CréditoCarga
horáriaPré-
requisitoCo-
requisito
EP 09 AM Administração da Manutenção 2 30EP 09 AI Automação Industrial 2 30EP 09 CC Contabilidade e Custos 4 60EP 09 GQ Gestão da Qualidade 2 30
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
EP 09 L Logística 4 60EP 09 O I Optativa I 2 30EP 09 PF Projeto de Fábrica 4 60
EP 09 SI Sistemas de Informação 4 60EP 01 ICC IEP 02 ICC II
Total24 360
DÉCIMO SEMESTRE
Código Disciplinas Crédito Cargahorária
Pré-requisito
Co-requisito
EP 10 CJS Ciências Jurídicas e Sociais 2 30EP 10 CA Controle Ambiental 2 30 EP 03 CAEP 10 ES Estágio Supervisionado 12 180EP 10 GP Gestão de Projetos 2 30
EP 10 IEI Instalações Elétricas Industriais 2 30 EP 06 EB
EP 10 O II Optativa II 2 30
EP 10 SP Simulação de Processos 2 30
EP 10 TCC Trabalho de Conclusão de Curso 4 60
Total28 420
Observação: considera-se cumprido o pré-requisito quando o aluno foi
aprovado na disciplina. Considera-se cumprido o co-requisito quando o aluno
está cursando simultaneamente a disciplina ou foi aprovado na mesma.
Na Tabela 6 é apresentado um resumo do número de disciplinas, créditos
e da carga horária a ser integralizada no curso de Engenharia de Produção no
decorrer dos 10 semestres.
Tabela 6: Resumo da carga horária a ser integralizada no curso
Distribuição dos números de disciplina e créditos por período.
PERÍODONúmero deDisciplinas Crédito
CargaHoráriaAluno
1 8 24 3602 7 24 360
3 8 24 360
4 7 24 330
5 7 24 360
6 7 24 360
7 7 24 360
8 8 24 360
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
9 8 24 36010 8 28 420AC --- 12 180
Total 75 256 * 3840 **
* Incluindo 240 créditos das disciplinas obrigatórias, 04 créditos das disciplinas optativase 12 créditos para as atividades complementares.** A unidade de crédito corresponde a 15 horas/aula de atividades programadas a seremdesenvolvidas pelo corpo discente, em período de tempo integral.
4.3. Ementas das Disciplinas
A descrição sucinta das disciplinas relacionadas na Estrutura Curricular
proposta, neste ponto, visa apenas facilitar a rápida compreensão da evolução do
Curso.
Em seguida, são apresentados os ementários das disciplinas obrigatórias e
optativas, agrupadas por núcleo.
4.3.1. Ementas das disciplinas do núcleo de conteúdo básico
ADMINISTRAÇÃO – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Teoria da administração, estratégias de produção e gestão da produtividade.
ÁLGEBRA LINEAR – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Matrizes e equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares.
Autovalores e autovetores.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Funções de uma variável. Limite e continuidade. Derivadas. Aplicações de
derivadas.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Integração indefinida e técnicas de integração. Integração definida e aplicações.
Séries.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Funções de várias variáveis reais. Limite e continuidade. Derivadas parciais e
aplicações. Derivadas direcionais.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Integrais duplas e triplas. Funções vetoriais, divergente e rotacional. Integrais
curvilíneas. Integral de superfície.
CIÊNCIAS DO AMBIENTE – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Energia e o meio ambiente. O meio aquático. O meio terrestre. O meio
atmosférico. Economia e o meio ambiente. Aspectos legais e institucionais.
Avaliação dos impactos ambientais.
CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
A organização social em seus aspectos gerais. A sociedade industrial, as
inovações tecnológicas e seu impacto sobre as estruturas sociais. O fenômeno
burocrático. Estudo sociológico das organizações empresariais e das relações de
trabalho. A distribuição das atividades sócio-econômicas no espaço geográfico.
As migrações. A distribuição de renda e a marginalidade social. A organização
social da cidade.
DESENHO TÉCNICO I – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução. Projeções de peças. Cotagem: cotas, tolerâncias e símbolos. Cortes,
semicortes, corte parcial, omissão de corte, corte em desvio, seção e
interrupção. Roscas. Desenho com instrumentos, desenho de conjunto, desenho
de detalhes, desenho de descrição de processo de fabricação.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
ECONOMIA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos gerais de economia. Cronograma histórico. Sistemas econômicos.
Teoria macro e micro-econômica.
ESTÁTICA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução. Sistemas de forças equivalentes. Equações de equilíbrio. Introdução
à mecânica estrutural. Condições de contorno. Sistemas de apoio. Treliças.
Forças internas em vigas. Força normal, força cortante e momento fletor.
Diagrama de esforços. Princípio dos trabalhos virtuais.
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Análise exploratória de dados (estatística descritiva). O espaço probabilístico.
Modelos probabilísticos. Dependência e independência de eventos. Eventos
condicionados. Variáveis aleatórias unidimensionais e n-dimensionais.
Distribuições de probabilidade. Funções de variáveis aleatórias. Esperança
matemática. Momentos. Covariância e correlação. Teorema do limite central.
Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses. Testes de aderência. Regressão
linear.
FÍSICA I – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Cinemática vetorial. As leis de Newton. Trabalho e energia mecânica. Forças
conservativas e energia potencial. Oscilador harmônico. Forças não
conservativas. Forças de atrito. Potência. Sistemas de duas ou mais partículas.
Centro de massa. Conservação do momento. Impulsão. Colisões em uma e duas
dimensões. Cinemática do corpo rígido. Representação vetorial das rotações.
Torque e momento de inércia. Conservação do momento angular.
FÍSICA II – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Mecânica dos fluidos. Ondas mecânicas. Som e audição. Temperatura e calor.
Propriedades térmicas da matéria. A primeira lei da termodinâmica. A segunda
lei da termodinâmica.
FÍSICA III – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Cargas elétricas e lei de Coulomb. Campo elétrico. Fluxo do campo elétrico e lei
de Gauss. Trabalho de um campo elétrico, potencial elétrico e energia
eletrostática. Condutores, indução eletrostática e capacitância. A corrente
elétrica. Campo magnetostático. Lei de Biot Savart. Força de Lorentz. Lei de
Ampère. Fluxo do vetor B. Força eletromotriz e indução. Lei de Faraday. Energia
no campo magnético. Movimento de cargas nos campos elétrico e magnético.
Conservação de cargas e corrente de deslocamento. O campo eletromagnético e
as equações de Maxwell na forma diferencial.
GEOMETRIA ANALÍTICA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Vetores. Vetores no R2 e R3. Sistemas de coordenadas. Estudo da reta. Estudo do
plano. Posição relativa de retas e planos. Perpendicularismo e ortogonalidade.
Ângulos. Distâncias. Cônicas. Superfícies.
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO I – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos básicos sobre computadores e sua programação; construção de
algoritmos usando técnicas de programação estruturada; Estruturas básicas de
programação; tipo de dados homogêneos.
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO II – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Estruturas básicas de programação; tipo de dados homogêneos; Linguagem C.
Noções de estruturação de código: funções. Introdução à organização de dados:
arquivos, arrays, matrizes. Noções gerais de Redes; Tópicos de informática
aplicada à Engenharia de Produção.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
LABORATÓRIO DE FÍSICA I – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Tratamentos estatísticos de dados em física experimental. Elaboração de
relatórios científicos. Introdução às medidas em física. Propagação de incertezas.
Introdução ao método dos mínimos quadrados. Experimentos de cinemática e
dinâmica.
LABORATÓRIO DE FÍSICA II – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Tratamentos estatísticos de dados em física experimental. Elaboração de
relatórios científicos. Introdução às medidas em física. Propagação de incertezas.
Introdução ao método dos mínimos quadrados. Experimentos de termodinâmica
e ondas.
LABORATÓRIO DE FÍSICA III – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Tratamentos estatísticos de dados em física experimental. Elaboração de
relatórios científicos. Introdução às medidas em física. Propagação de incertezas.
Introdução ao método dos mínimos quadrados. Experimentos de eletricidade e
magnetismo.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Tratamento científico dos dados. Instrumentos de laboratório. Propriedades
físicas dos materiais. Técnicas de separação e purificação de substâncias.
Funções inorgânicas. Soluções. Cinética química. Estudo da corrosão e eletrólise.
Análise de compostos orgânicos.
METODOLOGIA CIENTÍFICA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução à metodologia científica. História da ciência. A natureza do trabalho
científico. Conhecimento e seus níveis. Verdade-evidência-certeza. Formação do
espírito científico. O método científico. Método e argumento de autoridade.
Processos do método científico: observação, hipótese, experimentação, indução,
dedução, análise e síntese, teoria, doutrina. Método científico nas ciências exatas
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
e tecnológicas, nas ciências humanas e artísticas, e ciências biológicas e
médicas. Noções gerais sobre pesquisa. Conceito de pesquisa. Tipos de pesquisa.
Linhas de pesquisa. Projeto de pesquisa. Gênese da pesquisa e escolha do
assunto. Formulação e delimitação do problema de pesquisa. Referencial teórico.
Pesquisa bibliográfica. Sistemas de informação nacionais e internacionais.
Tipologias de bases de dados e principais bases de dados por área de
conhecimento. Levantamento bibliográfico por área de interesse. Comunicação
científica. Diretrizes para a leitura.
QUÍMICA GERAL – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Átomos, moléculas e íons. Estrutura atômica e tabela periódica. Ligação química.
Funções inorgânicas. Estequiometria. Cinética química. Equilíbrio químico. Ácidos
e bases.
4.3.2. Ementas das disciplinas do núcleo de conteúdo
profissionalizante
ADMINISTRAÇÃO DA MANUTENÇÃO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos básicos sobre manutenção. Administração e organização da
manutenção. Métodos de manutenção mecânica. Programas de manutenção.
Lubrificação. Ferramentas utilizadas em manutenção. Manutenção de frotas.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Objetivos da gerencia de recursos humanos. Gestão participativa. Planos de
cargos, de carreira e de salários. Impacto das funções de recursos humanos
sobre a organização. Enfoque sistêmico da administração de recursos humanos.
Mudanças organizacionais e suas informações.
CONTROLE DA QUALIDADE – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Fundamentos de controle estatístico da qualidade de processos. Gráficos de
controle para variáveis. Capacidade de processos de fabricação. Gráficos de
controle para atributos. Capacidade de sistemas de medição. Inspeção por
amostragem. Ferramentas computacionais para o CEQ.
CONTABILIDADE E CUSTOS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Contabilidade básica. Sistemas gerenciais de controle de custos. Sistemáticas de
custeio para a tomada de decisões. Análise de demonstrações. Modelos de custos
e orçamento. Efeitos da inflação na análise contábil. O orçamento global e a
inserção do orçamento da produção. Análise de desempenho do processo
produtivo sobre o enfoque da contabilidade.
ENGENHARIA ECONÔMICA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução e definições. Comparação de projetos de investimentos. Comparações
envolvendo taxas de retorno. Taxas variáveis e inflação. Efeitos da depreciação e
do imposto de renda nas análises. Aplicações em substituições de equipamentos.
Aplicação em análise de projetos industriais. O processo de tomada de decisão.
Análise de múltiplas alternativas. Análise sob condições de risco e incerteza.
EMPREENDEDORISMO – 4 CRÉDITOS
Ementa:
O empreendedor: características, competências e habilidades. O mercado:
avaliação e atuação. O negócio: importância do planejamento; plano de
negócios; financiamento.
GESTÃO DE PROJETOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Metodologia de desenvolvimento de projetos. Fases e componentes de um
projeto. Planejamento e controle de projetos. Programação temporal de projetos.
Ferramentas computacionais de apoio ao projeto.
LOGÍSTICA – 4 CRÉDITOS
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Ementa:
Logística industrial. Gerenciamento de distribuição física. Gerenciamento de
materiais. Coordenação logística - componentes do sistema. Transportes,
armazenagem, movimento de materiais. Comunicações. Dimensionamento do
sistema. Administração do sistema.
PESQUISA OPERACIONAL I – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Campo de atuação da pesquisa operacional. Modelagem de problemas.
Programação linear. Teoria das filas. Problemas em rede. Análise de sensibilidade
e interpretação econômica.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Caracterização do planejamento e controle da produção. Administração de
materiais, principais sistemas utilizados no PCP e sua integração com as demais
áreas da empresa.
PROJETO DE FÁBRICA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Aspectos a serem considerados na implantação de uma indústria. Estudo para
localização de empresas, instalações industriais, escala, estudos de arranjos
físicos/fluxo e elaboração e apresentação de projetos.
PROJETO DE PRODUTO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Concepção e conceituação de produto. Metodologia de desenvolvimento /
melhoramento de produtos, viabilidade técnico econômica, ferramentas de
marketing e gestão de projetos de desenvolvimento.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Conceitos fundamentais de sistemas de informação. Tipos de sistemas de
informação. Conceitos de banco de dados. Metodologia de desenvolvimento de
software.
4.3.3. Ementas das disciplinas do núcleo de conteúdo específico
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Sistema de fabricação. Tecnologia de grupo. Automação da fabricação.
Ferramentas de integração de fábrica. Sistemas de informação na fabricação.
CÁLCULO NUMÉRICO – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução à teoria de erro e estabilidade; Sistemas de Equações Lineares;
Equações Não-Lineares; Ajuste de Curvas; Diferenciação Numérica; Integração
Numérica; Soluções aproximadas para Equações Diferenciais Ordinárias.
CIÊNCIA DOS MATERIAIS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Estrutura atômica e molecular: conceitos fundamentais; ligações químicas e
interações intermoleculares. Estruturas cristalinas: conceitos fundamentais,
células unitárias, materiais policristalinos, determinação de estruturas cristalinas.
Imperfeições em sólidos. Difusão. Diagrama de fases. Classificação, propriedades
físicas e aplicações de materiais poliméricos, cerâmicos, metálicos, vítreos e
compósitos.
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Sistemas hidráulicos e pneumáticos de acionamento de máquinas. Vantagens e
desvantagens de sistemas hidráulico e pneumático. Projeto, especificação e
seleção de componentes hidráulicos e pneumáticos. Elaboração de circuitos
pneumáticos e hidráulicos.
COMPONENTES DE MÁQUINA – 4 CRÉDITOS
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Ementa:
Uniões: rebites, parafusos e solda. Transmissões: transmissões por correia,
corrente e engrenagens. Eixos. Apoios: mancais de rolamento e deslizamento.
Dimensionamento e seleção de elementos de máquinas.
CONTROLE AMBIENTAL – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Avaliação ambiental de caráter global. Gerenciamento de resíduos sólidos.
Poluição da água. Poluição do ar. Modelos de dispersão dos poluentes na
atmosfera. Poluição por material particulado. Equipamentos de limpeza de
poluentes.
DESENHO TÉCNICO II – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução ao desenho técnico digital. Construções geométricas bidimensionais.
Organização de desenhos técnicos. Construções geométricas tridimensionais.
ELETRICIDADE BÁSICA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Eletricidade básica. Máquinas elétricas. Motor de indução trifásico. Motores de
indução monofásicos. Alimentação e proteção de circuitos.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução às equações diferenciais. Equações diferenciais de primeira ordem.
Aplicações de equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais
lineares de ordem superior. Aplicações de equações diferenciais lineares de
segunda ordem. Sistemas de equações diferenciais lineares.
ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução. Ergonomia. Prevenção e controle de riscos. Equipamentos de
proteção. Primeiros socorros. Legislação e normas.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 12 CRÉDITOS
Ementa:
Apresentação do programa de estágio e dos documentos necessários para firmar
o convênio e termo de compromisso entre a empresa concedente e a UNESP.
Desenvolvimento do programa de estágio. Apresentação do relatório final do
estágio. Apresentação pública do estágio desenvolvido.
FENÔMENOS DE TRANSPORTE – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução: conceitos fundamentais. Hidrostática. Cinemática dos fluidos.
Equações gerais da fluidodinâmica: continuidade, movimento e energia. Camada
limite hidrodinâmica: camada limite laminar, de transição e camada limite
turbulenta. Escoamento permanente em torno de corpos imersos: placa plana e
corpos rombudos. Escoamento viscoso em condutos forçados: escoamento em
regime laminar e escoamento em regime turbulento. Medidas de vazão.
GESTÃO DA QUALIDADE – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos básicos sobre manutenção. Administração e organização da
manutenção. Métodos de manutenção mecânica. Programas de manutenção.
Lubrificação. Ferramentas utilizadas em manutenção. Manutenção de frotas.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos e metodologias básicas para concepção e projeto de instalações de
indústrias. Sistemas de alimentação de energia. Distribuição de força.
Iluminação. Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas. Gestão
energética.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Definição e conceituação da Engenharia de Produção. Apresentação das áreas de
atuação da engenharia de produção. Estrutura curricular. Acervo bibliográfico.
Laboratórios. Docentes e funcionários do campus. Comunidade discente da
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
engenharia de produção. Iniciação científica nos grupos de pesquisa. Atividades
extra-curriculares. Empresa Jr, centro acadêmico. Mercado de trabalho da
engenharia de produção. Instituições nacionais e internacionais associadas à
Engenharia de Produção.
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Eletricidade básica. Máquinas elétricas. Motor de indução trifásico. Motores de
indução monofásicos. Alimentação e proteção de circuitos.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Estrutura cristalina. Microestrutura e imperfeições. Transformações e cinética.
Propriedades mecânicas.
LABORATÓRIO DE MATERIAIS METÁLICOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Processos convencionais de fabricação (torneamento, fresamento, furação).
Tratamentos térmicos em metais (recozimento, normalização, têmpera,
revenimento). Propriedades mecânicas dos metais (ensaios de tração, ensaios
compressão, ensaios cisalhamento, ensaios flexão, ensaios de impacto, ensaios
de dureza). Processos de conformação (corte, dobra, laminação, embutimento).
LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução. Preparação das matérias-primas. Técnicas de conformação.
Tratamento térmico. Acabamento. Ensaios mecânicos.
LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE METAIS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Processos convencionais de usinagem (corte, torneamento, fresamento,
furação). Processos de conformação (corte, dobra laminação, embutimento).
Processos de soldagem. Monitoramento e controle dos processos de usinagem.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Ensaios de propriedades térmicas e mecânicas. Processos de fabricação: injeção,
extrusão, termoformagem, sopro, rotomoldagem e aglutinação.
LABORATÓRIO DE PROCESSOS QUÍMICOS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução. Experimentos de mecânica dos fluidos. Experimentos de
transferência de calor. Experimentos de transferência de massa. Experimentos
de controle ambiental. Experimentos de operações unitárias. Experimentos de
processos químicos industriais.
MATERIAIS CERÂMICOS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução às cerâmicas. Sistemas cerâmicos e vítreos. Preparação das massas
cerâmicas. Conformação das cerâmicas. Processo de sinterização. Vidros e vitro-
cerâmicas. Cerâmicas para eletrônica. Biocerâmicas.
MATERIAIS METÁLICOS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Processos de fundição. Processos de conformação plástica dos metais.
MATERIAIS POLIMÉRICOS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Aspectos gerais dos polímeros. Propriedades físico-químicas. Blendas
poliméricas. Compósitos. Propriedades viscoelásticas. Caracterização mecânica
dos polímeros.
METROLOGIA INDUSTRIAL – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Metrologia industrial: introdução, conceitos e definições sobre metrologia
industrial. Importância. Tolerâncias dimensionais e ajustes. Tolerâncias
geométricas. Rugosidade superficial. Especificação em projetos. Instrumentos de
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
metrologia e formas de utilização. Aplicação de metrologia industrial como
controle de processos.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Conhecimentos genéricos sobre: agitação e mistura. Tratamento de sólidos.
Separação sólido-sólido. Separação sólido-fluido. Destilação. Absorção. Extração.
Cristalização. Adsorção. Secagem. Separação por membranas.
PESQUISA OPERACIONAL II – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Programação não linear aplicada a problemas de produção. Programação
dinâmica. Otimização em problemas de redes. Teoria dos jogos. Tomada de
decisão.
PROCESSOS QUÍMICOS DE FABRICAÇÃO – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Processamento químico. Classificação de processos de produção química. Tipos
de fluxogramas. Classificação das indústrias químicas e seus segmentos. Energia
nas indústrias químicas. Indústrias químicas e o meio ambiente.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Estudo das tensões. Estudo das deformações. Torção em barras de seção
circular. Momentos de inércia. Momento estático. Raios de giração. Flexão. Linha
elástica. Flambagem.
SIMULAÇÃO DE PROCESSOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Simulação de processos é uma disciplina da formação do pensamento da
engenharia de processos e que trata da integração das disciplinas que compõem
a engenharia de produção, que trata da resolução de problemas e da melhoria
dos processos produtivos das indústrias.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
TERMODINÂMICA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos e definições básicas. Manifestações energéticas. Primeira lei da
termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Entropia. Ciclos de vapor.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Consiste da elaboração pelo aluno, com orientação de um docente, de trabalhos
científicos e/ou técnicos, relacionados com as atividades da Engenharia de
Produção. Estes trabalhos deverão ser apresentados na forma de pesquisa e/ou
projeto, com o cronograma de atividades. Cabe a esta disciplina um enfoque
conclusivo da pesquisa e/ou projeto. Apresentação do plano de pesquisa.
Desenvolvimento inicial da pesquisa. Pesquisa bibliográfica, coleta de dados ou
amostras, realização de ensaios ou cálculos parciais, tabulação dos resultados.
Apresentação do relatório parcial do Trabalho de Conclusão de Curso na forma de
um relatório.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Conceitos básicos de transmissão de calor. Condução de calor em regime
estacionário. Radiação. Condução de calor em regime transiente. Convecção
natural e forçada. Trocadores de calor.
TRANSFERÊNCIA DE MASSA – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Transporte de massa molecular. Equações básicas dos fenômenos de transporte.
Transporte de massa molecular em líquidos e em sólidos. Difusão em estado
permanente. Difusão com reação química. Difusão sem reação química. Difusão
em estado transiente. Transporte de massa por convecção: natural e forçada.
Transporte de massa entre fases.
USINAGEM DE MATERIAIS – 4 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Mecanismos de formação de cavaco. Forças e potências de usinagem. Geometria
de ferramenta. Materiais para ferramenta. Avarias e desgastes da ferramenta.
Vida da ferramenta e aspectos econômicos. Fluidos de corte. Novas tendências
na usinagem dos materiais.
4.4. Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado é uma atividade de formação prevista nas
Diretrizes Curriculares Parecer No. CNE/CES 11/2002 para os cursos de
Engenharia. Trata-se de uma atividade complementar no processo de ensino e
aprendizagem que o aluno pode realizar em empresas privadas, públicas e em
instituições de ensino superior, bem como nas dependências de ensino do
Câmpus de Itapeva.
No curso de Engenharia de Produção o estágio curricular obrigatório tem
uma duração mínima de 180 horas de atividades efetivamente trabalhadas,
correspondente a 12 créditos (um crédito corresponde a 15 horas de atividade),
sendo composto por uma disciplina chamada de estágio supervisionado do
décimo período. O aluno poderá matricular-se na disciplina estágio
supervisionado a partir do 10º semestre, quando tiver, no máximo 36 créditos
pendentes para a conclusão do curso, incluídos os créditos da referida disciplina.
No entanto, o aluno poderá realizar estágio após o primeiro semestre, mas
somente como estágio não obrigatório (estágio extracurricular).
O estágio supervisionado é caracterizado pelo desenvolvimento de
atividades de pesquisa, metodologia de trabalho, aplicação de técnicas e
projetos.
O estágio supervisionado é uma atividade extremamente importante na
complementação da formação profissional do Engenheiro de Produção, pois
introduz o aluno no mercado de trabalho, permitindo que o mesmo adquira uma
atitude de trabalho sistematizado e fazendo com que ele possa desenvolver uma
consciência de produtividade.
O estágio supervisionado irá permitir que o aluno aprimore-se a partir da
aplicação dos conhecimentos recebidos e a partir da descoberta de deficiências
em sua formação. Permitirá que o mesmo tome consciência de seu papel
enquanto agente do processo de desenvolvimento do país.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
O desenvolvimento do estágio supervisionado será acompanhado pelo
responsável da disciplina Estágio Supervisionado e pela Comissão Assessora de
Ensino do Curso de Graduação em Engenharia de Produção do Câmpus de
Itapeva. Cada aluno deverá ter um orientador dentre os docentes do Câmpus ao
qual caberá acompanhar o desenvolvimento do trabalho desempenhado pelo
aluno e um orientador na empresa ou instituição onde ele realizará o estágio.
Ao final do estágio supervisionado o aluno deverá entregar, para avaliação
do orientador, um relatório detalhado com as atividades desenvolvidas.
4.5. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma disciplina de quatro
créditos (60 horas/aula) oferecida no décimo semestre. O Trabalho de Conclusão
de Curso objetiva complementar a formação acadêmica do aluno, dando-lhe a
oportunidade de aplicar seu conhecimento teórico na solução de problemas
práticos, em um projeto de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, estimulando a sua criatividade e o enfrentamento de desafios.
Nessa atividade integradora do conhecimento (Trabalho de Conclusão de
Curso) cabe ao Professor Orientador avaliar o desenvolvimento do trabalho do
aluno. O aluno, depois de escolhido o tema e o docente orientador, protocola um
plano de trabalho para a disciplina, com o cronograma de atividades. As
atividades do Trabalho de Conclusão de Curso constam de: pesquisa
bibliográfica, coleta de dados ou amostras, realização de ensaios ou cálculos,
tabulação dos resultados, análise de resultados e preparação do trabalho. Tais
atividades devem ser realizadas na seriação do décimo semestre da grade
curricular do curso, ficando a critério do aluno e do Professor Orientador firmar e
antecipar parte dessas atividades no semestre anterior à seriação da grade
curricular. Ao final do décimo semestre o aluno deve apresentar ao Professor
Orientador seu TCC para ser avaliado de acordo com regulamento específico, a
ser elaborado pelo Conselho do Curso de Engenharia de Produção. Esse trabalho
deverá conter, entre outros, capítulos dedicados à introdução, revisão
bibliográfica, materiais e métodos, resultados obtidos, análise dos resultados,
conclusões e bibliografia.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Para o desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno deve
ter cumprido um número mínimo dos créditos de disciplinas obrigatórias de seu
curso. Tanto este critério quanto a forma de avaliação do trabalho final, deverá
ser baseado no Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso proposto pelo
Conselho do Curso de Engenharia de Produção e aprovado pelo Conselho Diretor
do Câmpus.
4.6. Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas constantes do nono e décimo semestres da grade
curricular como “Optativa I” e “Optativa II” poderão ser escolhidas a partir do
elenco de disciplinas oferecidas pelos docentes do Câmpus de Itapeva aos alunos
do curso de Engenharia de Produção.
Para completar a carga total do curso tem-se que considerar as duas
disciplinas optativas que cada aluno deve cursar, cada uma correspondendo a 02
créditos e perfazendo, portanto 04 créditos. Estes 04 créditos somados aos 224
créditos (disciplinas obrigatórias), aos créditos do Estágio Supervisionado (12
créditos), ao do Trabalho de Conclusão de Curso (04 créditos) e aos créditos das
atividades complementares (12 créditos) perfazem o total de 256 créditos que
correspondem às 3.840 horas/aula. A Tabela 7 apresenta a relação de disciplinas
(carga horária e requisitos) optativas oferecidas pelos docentes do curso de
Engenharia de Produção do Câmpus de Itapeva.
Tabela 7: Disciplinas optativas do curso de graduação em Engenharia de
Produção
Código Disciplina Créditos CargaHorária
Pré-Requisito
Co-Requisito
EP OP CE Conservação de Energia 2 30 EP 10 IEIEP OP DE Delineamento de
Experimentos2 30
EP OP IM Indústria do Mobiliário 2 30EP OP ICP Instrumentação e
Controle de Processos2 30 EP 10 IEI
EP OP LIM Laboratório da Indústriado Mobiliário
2 30 EP OP IM
EP OP LTC Laboratório daTecnologia da Celulose
2 30 EP OP TC
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
EP OP LUM Laboratório daUsinagem da Madeira
2 30 EP OP UM
EP OP L Legislação 2 30EP OP MF Máquinas de Fluxo 2 30 EP 07 TMEP OP MT Máquinas Térmicas 2 30 EP 06 TCEP OP M Marketing 2 30EP OP MDS Metodologias de
Desenvolvimento deSoftware
2 30 EP 09 SI
EP OP OSM Organização, Sistemase Métodos
2 30
EP OP PSM Processos de Secagemda Madeira
2 30 EP 06 TC
EP OP PE Projetos Elétricos 2 30EP OP PFM Propriedades Físicas da
Madeira2 30
EP OP PDM Produtos Derivados daMadeira
2 30
EP OP TC Tecnologia da Celulose 2 30 EP 06 PQFEP OP TEF Tecnologia de Extrativos
Florestais2 30
EP OP TP Tecnologia do Papel 2 30 EP 06 PQFEP OP TEEP Tópicos Especiais em
Engenharia de Produção2 30
EP OP UM Usinagem da Madeira 2 30
TOTAL 22 DISCIPLINAS 44 660
4.6.1. Ementas das disciplinas optativas
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Energia primária e energia elétrica. Eficiência energética. Levantamento de
cargas elétricas na indústria madeireira.
DELINEAMENTO DE EXPERIMENTOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Energia primária e energia elétrica. Eficiência energética. Levantamento de
cargas elétricas na indústria madeireira.
INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Representação gráfica na indústria do mobiliário. Produção de móveis.
Acabamento. Montagem, embalagem e transporte do produto acabado.
Introdução a softwares para desenvolvimentos de projetos.
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Noções de eletrônica. Sistemas de controle. Automação de processos.
Controladores lógicos programáveis.
LABORATÓRIO DA INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Representação gráfica na indústria do mobiliário. Produção de móveis.
Acabamento. Montagem, embalagem e transporte do produto acabado.
Introdução a softwares para desenvolvimentos de projetos.
LABORATÓRIO DA TECNOLOGIA DA CELULOSE – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Processos de polpação de alto rendimento. Processos de polpação química Kraft,
Soda, Kraft e Soda com antraquinona, Sulfito. Pré-deslignificação com oxigênio.
Branqueamento da polpa química: Sequências de branqueamento. Análise
química e física da polpa celulósica marrom e branqueada.
LABORATÓRIO DA USINAGEM DA MADEIRA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Práticas em operações de corte de madeiras. Práticas sobre descrição,
preparação e manutenção de ferramentas de corte. Práticas de otimização de
processos de usinagem.
LEGISLAÇÃO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Legislação profissional. Legislação trabalhista. Legislação ambiental. Legislação
fiscal e tributária.
MÁQUINAS DE FLUXO – 2 CRÉDITOS
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Ementa:
Introdução. Bombas. Compressores e ventiladores. Turbinas.
MÁQUINAS TÉRMICAS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Ciclos motores. Centrais térmicas – simulação e otimização. Trocadores de calor.
Caldeiras. Distribuição de vapor. Turbinas a vapor.
MARKETING – 2 CRÉDITOS
Ementa:
História do desenvolvimento do marketing. Noções de sociologia e antropologia
aplicada ao marketing. Teorias e modelos em marketing. Análise de mercado.
Previsão de mercados e de comportamentos. Pesquisas em marketing.
Modelagem e previsão de mercados.
METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução à Engenharia de Software: Software como produto e processo de
desenvolvimento de software. Ciclo de vida de desenvolvimento de software.
Análise de requisitos, análise e projeto, implementação, teste, validação,
manutenção e documentação. Modelos de processos de desenvolvimento de
software.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Introdução ao estudo de organização, sistemas e métodos. Fundamentos de
organização. Gráficos de organização e controle. Departamentalização.
Estruturas organizacionais.
PROCESSOS DE SECAGEM DA MADEIRA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Importância e razões da secagem. Aspectos físicos da secagem. Fatores que
afetam a velocidade de secagem. Secagem ao ar livre ou natural. Secagem solar.
Secagem a baixa temperatura. Secagem convencional em estufas. Secagem à
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
alta temperatura. Controle do teor de umidade durante a secagem. Programas
de secagem. Defeitos de secagem. Estufas de secagem. Equipamentos para
estufas. Equipamentos para geração e distribuição de vapor. Manutenção de
estufas e de equipamentos para geração e distribuição de vapor.
PROJETOS ELÉTRICOS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Normas. Fundamentos de projeto. Projetos específicos.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Umidade da madeira. Massa específica (densidade) da madeira. Instabilidade
dimensional da madeira. Propriedades elétricas da madeira. Propriedades
acústicas da madeira. Propriedades térmicas da madeira.
PRODUTOS DERIVADOS DA MADEIRA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Classificação dos produtos à base de madeira. Características e aplicações dos
produtos. Adesivos empregados na produção de painéis. Tipos e formas de
revestimentos aplicados em painéis. Ensaios normalizados.
TECNOLOGIA DA CELULOSE – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Celulose. Processos de polpação de alto rendimento. Processos de polpação
química. Branqueamento da polpa química.
TECNOLOGIA DE EXTRATIVOS FLORESTAIS – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Processos de resinagem. Resina. Taninos. Látex. Óleos essenciais. Práticas
laboratoriais de extração de extrativos.
TECNOLOGIA DO PAPEL – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Papel. Preparação da massa (Desfibramento, refino, colagem e depuração).
Formação da folha (Secção de formação, prensagem e evaporação).
Propriedades físicos-mecânicas do papel. Propriedades ópticas do papel.
TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 2 CRÉDITOS
Ementa:
A especialidade da disciplina no contexto da Engenharia de Produção. Situação
atual e tendências tecnológicas do conteúdo da disciplina. Técnicas e tecnologias
empregadas do ramo da Engenharia de Produção.
USINAGEM DA MADEIRA – 2 CRÉDITOS
Ementa:
Fundamentos da usinagem da madeira. Classificação dos processos e das
máquinas de usinagem da madeira. Ferramentas de corte para usinagem de
madeiras. Otimização de processos de usinagem.
4.7. Acompanhamento e Avaliação
A seguir, apresentam-se as ações que serão implantadas como formas de
acompanhamento e avaliação dos alunos e do próprio curso.
4.7.1. Avaliação docente
No Câmpus de Itapeva desenvolve-se um programa de avaliação docente
já há alguns anos. Através deste programa consegue-se colher principalmente a
opinião dos alunos sobre o curso e suas disciplinas.
Este processo avaliatório é realizado utilizando-se um “Questionário
Diagnóstico do Curso de Graduação” no qual inicialmente a Comissão Assessora
de Ensino da Coordenação de Curso define as diversas questões que serão
respondidas pelos alunos. O objetivo deste questionário é obter avaliações sobre
o desempenho dos professores, das turmas e dos alunos (auto avaliação) nas
diferentes disciplinas do curso de graduação, dados sob o funcionamento da
Seção Técnica de Apoio Acadêmico (STAA), Biblioteca, Laboratório de
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Informática, estrutura física, recursos materiais e o clima institucional do
Câmpus de Itapeva.
Após a resposta dos alunos, a Comissão de Ensino realiza um tratamento
estatístico e elabora gráficos para que os dados sejam então analisados pelo
Conselho de Curso. Após discussões no Conselho, as avaliações são enviadas aos
professores das disciplinas e deverão ser analisadas conjuntamente em uma
Assembléia de Classe da qual deverão participar os membros do Conselho de
Curso, os professores e alunos envolvidos.
4.7.2. Sistemática de avaliação da aprendizagem
O processo de avaliação da aprendizagem a ser aplicado nas disciplinas
pode ser definido de forma individual por cada professor do curso para as
disciplinas por ele ministradas. Entretanto, todo processo deve ser coerente,
avaliando efetivamente o apresentado ao aluno.
O processo de avaliação deverá ser contínuo e não concentrado em
momentos precisos (provas e exames). O processo de avaliação não deverá ser
utilizado unicamente para a atribuição de notas, devendo também ser utilizado
para detectar problemas de aprendizagem dos alunos, permitindo que estes
possam eliminar suas dificuldades.
Além de avaliações pontuais individuais através de provas e/ou testes,
com ou sem consultas, os professores deverão, sempre que possível, realizar
processos avaliativos em que a atividade de grupo esteja presente
(desenvolvimento de trabalhos, seminários ou projetos).
4.8. Convalidação de Disciplinas Cursadas em Outras Instituições
de Ensino Superior
A partir do segundo ano de seu curso de graduação, o aluno poderá,
durante um período máximo de 1 (um) ano e respeitando o prazo de
integralização do curso, cursar disciplinas de graduação em outro Câmpus da
própria UNESP ou das outras Universidades Públicas do Estado de São Paulo
(USP ou UNICAMP) ou em qualquer outra instituição de ensino superior de
reconhecido padrão de qualidade (a critério do Conselho de Curso).
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
A convalidação de créditos das disciplinas cursadas será efetivada após
análise do Conselho do Curso de Graduação em Engenharia de Produção com
base nos seus conteúdos programáticos e carga horária.
4.9. Atividades Acadêmicas
As atividades acadêmicas se desenvolverão de segundas às sextas-feiras
em período noturno e aos sábados, preferencialmente no período da manhã,
podendo se estender no período da tarde, principalmente em atividades de
práticas de laboratório e/ou atividades extracurriculares.
Entende-se por atividades acadêmicas todas aquelas atividades que
contribuem para fornecer elementos para a aquisição de competências,
habilidades e conhecimentos necessários para o exercício profissional, e que se
referem a:
- Aulas teóricas e práticas, visitas técnicas, conferências e palestras;
- Exercícios e experimentação em laboratórios didáticos e de pesquisa;
- Observação e descrição de processos industriais de manufatura dos
diversos materiais, em diversos contextos;
- Participação em projetos de pesquisa desenvolvidos ou coordenados por
docentes do curso;
- Consultas orientadas e supervisionadas em bibliotecas, pesquisa em
bancos de dados;
- Participação em projetos de extensão universitária e eventos de
divulgação do conhecimento;
- Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e
habilidades representativas do efetivo exercício profissional, nos estágios
supervisionados.
4.9.1. Pesquisa
A importância da pesquisa na formação profissional é ressaltada pela
presença de disciplinas dos núcleos básicos e profissionalizantes que buscam
instrumentalizar o profissional para o exercício da pesquisa na área de atuação
do Engenheiro de Produção.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Durante o curso, os alunos também têm a possibilidade de participar do
Programa Institucional de Iniciação Científica, na modalidade de aluno bolsista,
sob a orientação de professores devidamente qualificados, desde que seus
projetos sejam aprovados nos respectivos editais.
4.9.2. Extensão Universitária
Os Programas Institucionais de Extensão Universitária são estimulados
como forma de motivar a interação entre o ensino e a pesquisa, levando à
sociedade o conhecimento gerado na Universidade.
Tais atividades são executadas pelo quadro docente e os discentes do
Câmpus, junto a instituições e organizações da comunidade.
4.10. PET (Programa de Educação Tutorial)
Programa desenvolvido por meio de um professor tutor, com a finalidade
de desenvolver nos alunos seu espírito crítico e um alto nível de excelência.
O grupo PET do curso de Engenharia de Produção será implantado a partir
da aprovação na UNESP de um projeto específico para este fim, elaborado por
um docente (professor tutor) do curso e submetido à aprovação do Conselho do
Curso.
A partir da aprovação do projeto PET para o curso, os alunos bolsistas e
voluntários do programa desenvolverão atividades individuais e em grupo de
trabalhos de formação complementar. As atividades normalmente desenvolvidas
pelos alunos participantes do programa são: iniciação científica, apresentação de
seminários, redação de artigos para jornais, projetos de extensão universitária,
monitorias, organização de eventos, participação em congressos e simpósios,
treinamento em inglês e informática, estágios fora da Instituição, participação de
órgãos colegiados e discussão de temas da atualidade.
4.11. Empresa Júnior
Empresas Júnior são entidades jurídicas legalmente estabelecidas com o
apoio da UNESP que prestam serviços à comunidade em projetos de engenharia,
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consultorias e assessorias, contando com a orientação e supervisão de
professores responsáveis pelas atividades realizadas. As propostas da empresa
consistem em produzir e desenvolver projetos, elaborar relatórios relativos a
assuntos específicos, sempre buscando incentivar a capacidade de solucionar
problemas, assessorar a implantação de soluções indicadas pela empresa e
também pelos professores e estudantes, valorizando assim os alunos e docentes
da UNESP, tanto no mercado profissional como no âmbito acadêmico.
O desenvolvimento destas atividades é realizado com orientação de
docentes e não deve abordar áreas normalmente atendidas por empresas de
engenharia ou por profissionais liberais. A Empresa Júnior visa proporcionar aos
seus membros as oportunidades necessárias para a aplicação prática de seus
conhecimentos teóricos relativos à área profissional, buscando aprimoramento à
formação e atuação profissional, oferecendo através de seus serviços um relativo
retorno à sociedade dos investimentos realizados na Universidade.
A participação de um aluno no desenvolvimento de um projeto contratado
à Empresa Junior poderá, após análise pelo Conselho de Curso, ser considerada
como uma atividade complementar e constar do histórico escolar do aluno.
4.12. Bolsas e Auxílios ao Estudante
As bolsas acadêmicas ofertadas pela UNESP nos seus programas
institucionais visam contribuir para o aprimoramento e principalmente a
permanência do estudante de graduação na UNESP, possibilitando-lhe melhor
desempenho nas atividades acadêmicas e consequentemente melhor qualificação
profissional.
4.12.1. Bolsas de Iniciação Científica concedidas por agências
de fomento
O projeto de pesquisa desenvolvido através de Iniciação Científica
concedida por agências de fomento com ou sem bolsa, mas aprovado por mérito
pelo Programa de Iniciação Científica da UNESP (bolsas PIBIC/UNESP e PIBITI),
poderá, após análise do Conselho de Curso, ser considerado como uma atividade
complementar. Outras instituições, como a FAPESP, por exemplo, oferece bolsas
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de iniciação científica, com pedidos em qualquer época do ano, devendo o aluno
ter bom desempenho acadêmico, orientador cadastrado pela FAPESP, com
titulação mínima de Doutor, e projeto de pesquisa aprovado pela agência.
4.12.2. Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão I – BAAE I
As bolsas de apoio acadêmico e extensão I destinam-se aos alunos com
comprovada carência sócio-econômica e são vinculadas ao desenvolvimento de
um trabalho acadêmico orientado por um professor. A carga horária do trabalho
é de no mínimo 8 e no máximo 12 horas semanais. Responsabilidade da Pró-
Reitoria de Extensão Universitária – PROEX da UNESP. Duração: 12 meses.
4.12.3. Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão II – BAAE II
As bolsas de apoio acadêmico e extensão II são concedidas pela PROEX /
UNESP para incentivar o aluno que atua em programas ou projetos de extensão
universitária, aprovado pelo Comitê de Extensão Universitária da UNESP. O
programa é anual, sendo o número de bolsas ofertado de acordo com o
orçamento da PROEX e distribuído por mérito após avaliação e classificação dos
projetos de extensão. A bolsa tem duração de 10 meses, com carga horária
mínima de 8 horas e máxima de 12 horas semanais. Responsabilidade da Pró-
Reitoria de Extensão Universitária – PROEX / UNESP.
4.12.4. Auxílio Estágio
Destinado aos alunos que não foram contemplados com bolsas, das
entidades onde farão o estágio curricular profissionalizante. Responsabilidade da
Pró-Reitoria de Extensão Universitária da UNESP. Duração: de 3 a 10 meses.
4.12.5. Auxílio Aprimoramento
Auxílio destinado ao pagamento de inscrição, viagem e alojamento aos
alunos que apresentem trabalhos em congressos ou outros eventos científicos.
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Responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão Universitária – PROEX / UNESP.
Atualmente são destinadas seis cotas por ano para cada curso de graduação.
4.12.6. Auxílio Aluguel
Destinado aos alunos com comprovada carência sócio-econômica.
Responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão Universitária – PROEX / UNESP.
Duração: 12 meses.
4.13. Atividades Complementares
As atividades complementares são componentes curriculares que
possibilitam, por avaliação, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente
acadêmico. Estas atividades permitem ao aluno enriquecer seu currículo com
maior valorização da formação específica.
As atividades complementares no Curso de Engenharia de Produção visam
aprimorar a formação e desenvolvimento individual pelo estímulo na participação
do acadêmico em um conjunto de atividades extraclasse relacionadas à área das
engenharias e da habilitação específica.
Para efeito de lançamento no histórico escolar, emissão de certificado ou
mesmo na forma de concessão de créditos para atividades complementares, o
acadêmico deverá realizar um mínimo de horas de atividades complementares
comprovadas, que serão definidas e avaliadas segundo regulamentação própria
do Conselho do Curso de Engenharia de Produção, de acordo com as
modalidades de atividades curriculares listadas a seguir:
Atividades de extensão universitária;
Atividades de monitoria;
Atividades de pesquisa;
Disciplinas oferecidas por outros cursos ou instituições de ensino superior,
em áreas afins ao curso de Engenharia de Produção;
Iniciação científica com ou sem bolsa;
Ministrar aulas em curso Pré-Vestibular da UNESP ou em instituições de
ensino;
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Participação na organização de eventos e atividades oficiais do Câmpus de
Itapeva;
Participação em atividades culturais e esportivas;
Participação em atividades de voluntariado e de responsabilidade social;
Participação em cursos de extensão universitária, temático e de
atualização;
Participação em eventos científicos e técnicos; seminários, palestras,
cursos e atividades afins;
Participação em programas (PET, pesquisa, etc.) e projetos institucionais;
mobilidade acadêmica no país e exterior;
Publicação de artigos científicos em periódicos;
Publicação e apresentação de trabalhos científicos e de extensão
universitária em anais de congressos, simpósios, etc.;
Realização de disciplinas optativas (além das duas curriculares);
Realização de estágios extracurriculares;
Representação acadêmica em Conselhos de Curso e Conselho Diretor;
Representação em diretório acadêmico;
Outras atividades que podem ser validadas pelo Conselho de Curso.
5. INFRAESTURUTRA FÍSICA, LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS
O Campus da UNESP de Itapeva instalado na área central do município de
Itapeva-SP, em área total de 88.973,33 m2, possui área construída de
aproximadamente 6.820,00 m2 (inclui: áreas úteis de edificações, cobertura de
veículos, casas de força, cobertura para mesas e prédio da cantina, quadra poli
esportiva, áreas de coberturas frontais e laterais dos prédios) e áreas de
pavimentação e jardins de aproximadamente 41.230,00 m2. O campus conta
com diversos prédios edificados, que atendem ao Curso de Graduação em
Engenharia Industrial Madeireira e demais atividades de Ensino, Pesquisa e
Extensão realizadas atualmente no campus.
Dentre as edificações, relaciona-se:
Prédio com duas salas de aula para 50 alunos cada, Laboratório de
Informática para 50 alunos e sanitários;
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Prédio com uma sala de aula para 70 alunos, Laboratório de Física
Experimental e Laboratório de Química Experimental;
Prédio onde está instalada a Biblioteca;
Prédio de dois pavimentos, possuindo no pavimento inferior
sanitários em fase de acabamento e quatro salas de aula em
funcionamento para 50 alunos cada, onde em uma delas encontra-
se instalado 15 computadores para atender disciplinas em que se
utilizam software específico (sala denominada por: “Laboratório de
Sistemas de Informação”) e, no pavimento superior um auditório
para acomodar 220 pessoas e sanitários em fase de acabamento;
Prédio com duas salas de aula para 50 alunos cada;
Prédio onde estão instaladas: a Seção de Apoio Técnico Acadêmico,
a Seção de Apoio Técnico Administrativo (incluindo sala de
almoxarifado e sala de apoio à informática), sala da Coordenadoria
Executiva, sala da cozinha de apoio aos servidores, sanitários e sala
de um docente;
Prédio de laboratórios, salas de docente e de apoio técnico,
contendo: sete salas de docentes, uma sala para alunos de pós-
graduação e uma sala de apoio técnico, além das instalações dos
laboratórios didáticos: “Química Instrumental” e “Anatomia da
Madeira”;
Prédio de laboratórios e salas de docente, contendo duas salas de
docentes e uma sala de oficina de manutenção, além das
instalações dos laboratórios didáticos: “Serraria e Beneficiamento da
Madeira” e “Afiação de Ferramentas de Corte”;
Prédio de laboratórios, sanitários, salas de docente e de apoio
técnico, contendo: quatro salas de docentes, uma sala para alunos
do cursinho pré-vestibular, uma sala para alunos de pós-graduação
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e cinco salas de apoio técnico, além das instalações dos laboratórios
didáticos: “Usinagem e Automação”, “Secagem da Madeira”,
“Preservação e Deterioração da Madeira”, “Fenômenos de
Transporte” e “Energia e Controle Ambiental”;
Prédio de laboratórios, salas de docente e de apoio técnico,
contendo: três salas de docentes, uma sala para alunos do grupo
PET e uma sala de apoio técnico, além das instalações dos
laboratórios didáticos: “Indústria do Mobiliário”, “Celulose e Papel”,
“Propriedades dos Materiais” e “Produção de Painéis”.
Na Tabela 8 apresenta-se a relação dos laboratórios didáticos existentes
no Campus de Itapeva que atualmente encontra-se em condições, quase que
totalmente equipados para atender as práticas de ensino, a fim de reforçar e
fixar conceitos de aprendizagem dos alunos do curso de graduação em
Engenharia Industrial Madeireira. Tais laboratórios deverão ser utilizados em
quase sua totalidade às práticas de ensino em diversas disciplinas contidas na
grade curricular do novo curso de graduação “Engenharia de Produção” a ser
oferecido pela Unidade Universitária do Campus de Itapeva, como descrito a
seguir.
Tabela 8: Laboratórios didáticos do Campus de Itapeva e respectivas disciplinas
que irão atendem as práticas de ensino do curso de Engenharia de Produção.
LaboratóriosDidáticos Existentes
Disciplinas do curso de Engenharia de Produção a serematendidas pelos laboratórios existentes
Informática EP 01 ICC I Introdução à Ciência da Computação IEP 02 ICC II Introdução à Ciência da Computação II EP 02 DT II Desenho Técnico II
Física Experimental EP 02 LF I Laboratório de Física IEP 03 LF II Laboratório de Física IIEP 04 LF III Laboratório de Física III
Química Experimental EP 01 LQG Laboratório de Química GeralSistemas de
Informação
EP 05 PO I Pesquisa Operacional IEP 09 AI Automação Industrial EP 08 PO II Pesquisa Operacional IIEP 09 SI Sistemas de InformaçãoEP 08 CHP Comandos Hidráulicos e Pneumáticos
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EP 07 CM Componentes de MáquinaEP 09 L LogísticaEP 08 PCP Planejamento e Controle da ProduçãoEP 08 PP Projeto de ProdutoEP 09 CC Contabilidade e CustosEP 10 SP Simulação de Processos
Química Instrumental EP 01 LQG Laboratório de Química GeralEP 01 QG Química GeralEP 03 CM Ciência dos MateriaisEP 03 LCM Laboratório de Ciências dos MateriaisEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos EP 08 LPQ Laboratório de Processos QuímicosEP 08 LPC Laboratório de Processamento de CerâmicosEP 08 LPP Laboratório de Processamento de PolímerosEP 06 LPM Laboratório de Processamento de Metais
Anatomia da Madeira Nenhuma disciplinaSerraria e
Beneficiamento da
Madeira
EP 01 IEP Introdução à Engenharia de ProduçãoEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos EP 05 EHS Ergonomia, Higiene e Segurança EP 09 AI Automação Industrial EP 06 EB Eletricidade BásicaEP 06 LEB Laboratório de Eletricidade BásicaEP 06 UM Usinagem de MateriaisEP 08 CHP Comandos Hidráulicos e PneumáticosEP 07 CM Componentes de MáquinaEP 08 PP Projeto de ProdutoEP 09 AM Administração da Manutenção EP 10 IEI Instalações Elétricas IndustriaisEP 09 PF Projeto de FábricaEP OP UM Usinagem da MadeiraEP OP LUM Laboratório de Usinagem da MadeiraEP OP ICP Instrumentação e Controle de ProcessosEP OP MET Máquinas de Elevação e Transporte
Afiação de
Ferramentas de Corte
EP 03 CM Ciência dos MateriaisEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos EP 06 UM Usinagem de MateriaisEP 09 AM Administração da ManutençãoEP 06 LPM Laboratório de Processamento de Metais
Usinagem e
Automação
EP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos EP 06 CQ Controle da QualidadeEP 05 EHS Ergonomia, Higiene e Segurança EP 09 AI Automação Industrial EP 06 EB Eletricidade BásicaEP 06 LEB Laboratório de Eletricidade BásicaEP 06 UM Usinagem de MateriaisEP 08 CHP Comandos Hidráulicos e PneumáticosEP 07 CM Componentes de MáquinaEP 09 AM Administração da ManutençãoEP 10 IEI Instalações Elétricas IndustriaisEP OP ICP Instrumentação e Controle de ProcessosEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos
Secagem da Madeira EP 05 T TermodinâmicaEP 05 FT Fenômenos de TransporteEP 06 TC Transferência de Calor
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EP 09 AM Administração da Manutenção EP OP PSM Processos de Secagem da Madeira
Preservação e
Deterioração da
Madeira
EP 08 CHP Comandos Hidráulicos e PneumáticosEP 07 TM Transferência de MassaEP 07 CM Componentes de MáquinaEP 09 AM Administração da Manutenção EP 10 IEI Instalações Elétricas IndustriaisEP OP ICP Instrumentação e Controle de ProcessosEP OP MF Máquinas de Fluxo
Fenômenos de
Transporte
EP 05 T TermodinâmicaEP 05 FT Fenômenos de TransporteEP 07 OU Operações UnitáriasEP 06 PQF Processos Químicos de FabricaçãoEP 06 TC Transferência de CalorEP 07 TM Transferência de MassaEP 10 CA Controle AmbientalEP OP CE Conservação de EnergiaEP OP MF Máquinas de FluxoEP OP MT Máquinas TérmicasEP OP PSM Processos de Secagem da Madeira
Energia e Controle
Ambiental
EP 10 IEI Instalações Elétricas Industriais EP 10 CA Controle AmbientalEP OP CE Conservação de Energia
Indústria do Mobiliário EP 02 DT II Desenho Técnico IIEP 05 EHS Ergonomia, Higiene e Segurança EP 06 LEB Laboratório de Eletricidade BásicaEP 06 UM Usinagem de MateriaisEP 07 CM Componentes de MáquinaEP 08 PP Projeto de ProdutoEP 09 AM Administração da ManutençãoEP 10 IEI Instalações Elétricas Industriais
Celulose e Papel EP 06 CQ Controle da QualidadeEP 05 EHS Ergonomia, Higiene e Segurança EP 07 OU Operações UnitáriasEP 06 PQF Processos Químicos de FabricaçãoEP 08 LPQ Laboratório de Processos QuímicosEP 10 CA Controle AmbientalEP OP LTC Laboratório de Tecnologia da CeluloseEP OP TC Tecnologia da CeluloseEP OP TP Tecnologia do PapelEP OP TEF Tecnologia de Extrativos FlorestaisEP OP PDM Produtos Derivados da Madeira
Propriedades dos
Materiais
EP 03 CM Ciência dos MateriaisEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos EP 04 RM Resistência dos MateriaisEP 08 PP Projeto de Produto
Produção de Painéis EP 08 PP Projeto de ProdutoEP OP PDM Produtos Derivados da Madeira
Laboratório a ser
implantado
EP 03 CM Ciência dos MateriaisEP 04 LMM Laboratório de Materiais Metálicos EP 08 LPQ Laboratório de Processos QuímicosEP 08 LPC Laboratório de Processamento de CerâmicosEP 08 LPP Laboratório de Processamento de PolímerosEP 06 LPM Laboratório de Processamento de Metais
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Quanto às necessidades de infraestrutura do Campus, vale ressaltar neste
item que, o Plano de Obras da UNESP aprovado nos Órgãos Colegiados no final
de 2009, para ser realizado em todas as Unidades Universitárias no triênio 2010,
2011 e 2012, contempla o Campus de Itapeva em uma de suas prioridades com
a construção de uma nova edificação, denominada como “Prédio de
Departamento”, a qual ainda não foi iniciada.
Tal prioridade, quando da definição das prioridades do Campus, com
objetivo de atender ao PDI da UNESP e de elaborar o PDI e Plano Decenal da
Unidade de Itapeva, já foi pensada com o objetivo de atender as necessidades
para implantação do novo curso de graduação, qual seja; uma edificação em dois
pavimentos com área útil total de aproximadamente 1.770,0 m2, para abrigar:
No pavimento superior :
- seção técnica de apoio acadêmico (5,0m x 15,0m = 75,0 m2);
- duas coordenadorias de cursos de graduação (2 x 5,0m x 9,0m = 90,0 m2);
- vinte salas de docentes (20 x 3,0m x 4,0m = 240,0 m2);
- duas salas de aulas para 25 alunos para atender turmas de aulas práticas
(2 x 6,0m x 12,5m = 150,0 m2);
- auditório para vídeo conferências e seminários (12,0 x 12,5m = 150,0 m2);
- sanitários (5,0m x 9,0m = 45,0 m2) e;
- áreas de circulação de aproximadamente 135,0 m2.
Totalizando aproximadamente 885,0 m2 no pavimento superior.
No pavimento inferior:
- dez laboratórios didáticos de especialidades não existentes no campus,
(705,0 m2);
- sanitários (5,0m x 9,0m = 45,0 m2) e;
- áreas de circulação de aproximadamente 135,0 m2.
Totalizando aproximadamente 885,0 m2 no pavimento inferior.
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Da forma exposta, entendemos que a necessidade de infraestrutura de
instalações físicas para atender também o curso de Engenharia de Produção
deverá ser atendida pelo citado Plano de Obras, visto que, demais instalações já
existentes no campus, como: biblioteca, salas de aulas, laboratórios do ciclo
básico e outros de especialidades; já atenderão o novo curso que será oferecido
em período noturno.
A fim de complementar descrição sobre a infraestrutura necessária para
implantação do novo curso, informamos que o projeto arquitetônico, de execução
e memoriais de descrição com detalhamentos da obra, deverá ser desenvolvido
conforme determinação do GOE-APLO da UNESP, por eles ou autorizado pelo
mesmo, para terceirização.
Apresenta-se a seguir a descrição dos Laboratórios Didáticos necessários,
bem como para cada um deles, a relação de Equipamentos Didáticos, os quais
poderão ser atendidos com investimentos ao longo do período de implantação do
novo curso, bem como no mesmo período, pelo Programa da PROGRAD e
constante do PDI, qual seja o “Programa de Melhoria da Qualidade de Ensino na
UNESP”, visto que o único curso oferecido por este campus já foi muito e quase
que totalmente atendido pelo citado programa. Assim segue:
1.1. Laboratório de Materiais Cerâmicos :
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Moinho Excêntrico modelo CB2-T02 Deionizador03 Classificador de partículas04 Moinho excêntrico – Pulverissete 5 – Alemmar05 Moinho de jarros 5L (dias) Solab06 Chapa aquecedora tecnal TE 03807 Balança 500 g (3 casas)08 Balança analítica09 Agitador mecânico Tecnal – TE03910 Capela de Exaustão Quimis Q216 (para a balança)11 Forno 1700 ºC – EDG Equipamentos12 Prensa uniaxial 10 ton13 Prensa uniaxial 15 ton14 03 estufas pequenas (trabalham a 105ºC)15 Estufa a vácuo Quimis – Q819V2 – 250ºC
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16 Phmetro17 Dois fornos tipo mufla pequeno (1200ºC)18 Forno tipo mufla (1200ºC)19 Forno mufla atmosfera controlada - Fortelab20 Viscosímetro brookfield LV DV II + Pro21 Viscosímetro brookfield RV DV II + Pro22 Sistema de análise térmica RB 3000-20 – BP Engenharia
Análise dilatométrica; térmica diferencial e termogravimétrica23 Máquina universal de ensaios – flexão em 3 pontos e compressão
diametral24 Espectrofotômetro de absorção atômica25 Politriz26 Esteriomicroscópio binocular27 Dois agitadores magnéticos com aquecimento28 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 145.000,00
1.2. Laboratório de Materiais Poliméricos e Compósitos :
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Banho de viscosidade cinemática02 Cromatografia gasosa CP 3380 Varian03 Centrifuga Quimis04 Agitador micro placas Marconi MA 56205 Capela de Exaustão06 Banho termostatizado (aquece e refrigera) Tecnal TE 18407 Aparelho de destilação de água08 Agitador mecânico Tecnal – TE03909 Bomba de vácuo10 Evaporador rotativo11 Estufa a vácuo VUK VU55 Vacucell12 Titulador Karl Fischer Metrohm 870 KF 803 TI13 Phmetro14 Balança analítica15 Micropipetas volumétricas 0,01 a 0,1ml; 0,1 a 1,0 ml; 1 a 10.16 Sonics Vibra cell17 Banho ultrassom18 Chapa aquecedora19 Analisador Termogravimétrico TGA/DTA 6200 Seiko20 Analisador dinâmico mecânica DMS 6100 21 Ensaio de vibração livre – sonelastic22 Analisador termo mecânica TMA/SS610023 Calorimetria exploratória e diferencial DSC 24 Balança analítica
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25 Dois refrigeradores26 Três capelas27 Três coifas28 Estufa 400ºC Quimis Q317M3229 Politriz30 Bomba a Vácuo31 Duas estufas pequenas32 Estufa a vácuo Quimis – Q819V2 – 250ºC33 Microscópio de inspeção acústica34 Microdurômetro – dureza vikers35 Máquina universal de ensaios para polímeros36 Máquina de torção Instron MT37 Labo force 3 – Struers – Lab Pol 538 Flexão rotativa Instron39 Reômetro40 Equipamento de medição de índice de fluidez41 Máquina de ensaio de impacto para polímeros42 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 393.000,00
1.3. Laboratório de Metalografia e Tratamento Térmico de Metais :
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Cinco Lixadeiras Politriz02 Três microscópios modular trinocular BX 41M – Olympus – com
acessórios03 Dois Fornos Mufla 1200ºC04 Microscópio Óptico até 1000x com captação de imagem05 Prensa de embutimento Pantec – Pampress 3006 Ultrassom Merse USC 750A07 Dispositivos para ensaios de tração em metal/polímeros08 Balança Analítica09 Termômetro óptico10 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 175.000,00
1.4. Laboratório de Metrologia :
Área útil necessária: (6,0m x 5,0m = 30,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Durômetro – dureza Rockwell02 Microdurômetro – Vickers/Knoop
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03 Mesa de desempeno04 Instrumentos de medição (paquímetros, micrômetros, relógios, etc)05 Conjunto de blocos padrão06 Digitalizador de apalpamento 07 Rugosímetro digital08 Microscópio ferramenteiro com mesa micrométrica de coordenadas09 Digitalizador óptico de imagens 10 Equipamento de ultrassonografia 11 Projetor óptico de perfis12 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 230.000,00
1.5. Laboratório de Oficina de Metais :
Área útil necessária: (15,0m x 15,0m = 225,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Dois tornos mecânico universal com barramento de 1,50 m02 Torno CNC com barramento de 1,00 m03 Fresadora CNC de cabeçote vertical04 Fresadora ferramenteira com posicionamento automático para metais05 Fresadora de cabeçote horizontal para metais06 Furadeira fresadora para metais07 Serra de fita horizontal para metais08 Duas furadeiras de bancada09 Ferramentas de corte para as máquinas de usinagem especificadas10 Prensa mecânica plana para conformação de metais11 Prensa excêntrica para conformação de metais em moldes12 Máquina de solda elétrica para eletrodo revestido13 Máquina de solda elétrica – processo MIG/MAG14 Conjunto para solda oxi-acetilênica15 Cinco bancadas de oficina mecânica para serviços de ajustagem16 Cinco morças para bancada de ajustagem17 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 390.000,00
1.6. Laboratório de Processamento de Polímeros:
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Máquina extrusora para plásticos granulado, padrão para laboratório02 Máquina injetora para plásticos granulado, padrão para laboratório03 Prensa de termoformagem, padrão para laboratório
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04 Máquina de sopro em pré-formas plásticas, padrão para laboratório05 Picador para produção de partículas, potência de 5,0 cv06 Sistema de lavação e tratamento de águas de lavação07 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 205.000,00
1.7. Laboratório de Eletrotécnica :
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos já adquiridos pelo programa da PROGRAD em 2009, 2010 e
2011.
Necessário somente mobiliário. Valor estimado do item = R$ 5.000,00
1.8. Laboratório de Operações Unitárias :
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 CE 280 Separação magnética (gunt)02 HM 142 Separação em tanques de sedimentação (gunt)03 CE 235 – Ciclone de gases (gunt)04 CE 225 Hidrocilon (gunt)05 CE 283 Filtro de tambor (gunt)06 CE 245 Moinho de bolas (gunt)07 CE 320 – Agitação (gunt)08 CE 220 – Formação de leitos fluidizados (gunt)09 Balança Analítica10 Estufa11 Mobiliário
Valor estimado dos itens = R$ 83.000,00
1.9. Laboratório de Processos Químicos Industriais:
Área útil necessária: (6,0m x 10,0m = 60,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Módulo de tratamento de água e efluentes industriais02 11 (onze) Módulos de Práticas em Processos Químicos: Agitação e
mistura; Tratamento de Sólidos; Separação: Sólido-Sólido; Separação:
Sólido-Líquido; Absorção; Destilação; Extração; Cristalização; Secagem;
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Adsorção; Separação por Membranas.
Valor estimado dos itens = R$ 127.000,00
1.10. Laboratório de Gestão Industrial :
Área útil necessária: (6,0m x 5,0m = 30,0 m2);
Equipamentos necessários:
ITEM DESCRIÇÃO01 Seis microcomputadores02 Um plotter para formato A003 Uma impressora multifuncional
Valor estimado dos itens = R$ 28.000,00
A Tabela 9 apresenta um resumo dos investimentos necessários em
equipamentos para implantação das áreas físicas de laboratórios didáticos a fim
de atender ao novo curso de Engenharia de Produção.
Tabela 9: Relação dos laboratórios didáticos e respectivos valores estimados para
sua implantação.
Item Laboratórios Valor em R$ (*)01 Materiais Cerâmicos 145.000,0002 Materiais Poliméricos e Compósitos 393.000,0003 Metalografia e Tratamento Térmico de Metais 175.000,0004 Metrologia 230.000,0005 Oficina de Metais 390.000,0006 Processamento de Polímeros 205.000,0007 Eletrotécnica 5.000,0008 Operações Unitárias 83.000,0009 Processos Químicos Industriais 127.000,0010 Gestão Industrial 28.000,00
Total 1.781.000,00
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(*) Valores médios aproximados (soma por itens) de orçamentos realizados
entre os meses de outubro e dezembro de 2011. A serem atualizados e
apresentados em planilhas detalhadas quando solicitados.
6. CORPO DOCENTE
O Campus de Itapeva tem seu corpo docente atual contratado e
totalmente envolvido com o curso de Engenharia Industrial Madeireira. Como
informação para melhor detalhamento deste Projeto Político Pedagógico,
indicamos na Tabela 10, os conjuntos de disciplinas do curso de Engenharia
Industrial Madeireira com os correspondentes docentes responsáveis pelas
mesmas. Ressalta-se que todos os docentes ora lotados na Unidade como
aqueles que vierem a ser contratados para o curso de Engenharia de Produção,
deverão orientar alunos nas disciplinas Estágio Supervisionado e Trabalho de
Conclusão de Curso.
Tabela 10: Corpo docente do curso de Engenharia Industrial Madeireira, com:
titulação, cargo ou função, regime de trabalho e disciplinas ministradas.
CORPO DOCENTE – ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA
Docente
Titulação /Função
(Regimede
Trabalho)
Disciplinas Ministradas (Créditos)
AlexandreJorge Duarte de
Souza
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Administração da Produção (2)- Projeto de Produto (4)- Planejamento e Controle da Produção (4)- Projeto de Indústrias Madeireiras (4)- Introdução ao Mercado de Capitais (2) -
Optativa- Tópico Especial em Engenharia Industrial (2) -
Optativa
AntonioFrancisco Savi
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Economia (2)- Engenharia Econômica (4) – 2 turmas- Sistemas de Informação (2) – 2 turmas – Optativa- Contabilidade de Custos (2) - Optativa
Carlos AlbertoOliveira de
ProfessorAssistente
- Introdução à Engenharia Industrial Madeireira (2)
Unesp Câmpus de Itapeva
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Proc. 55/2012
Rubr. Melina
MatosDoutor
(RDIDP)
- Informática Aplicada à Engenharia Industrial Madeireira (4) – 2 Turmas
- Estatística Experimental (4)- Legislação (2)- Empreendedorismo (4) - Optativa
Cláudio DeConti
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Física Experimental I (2) - 2 Turmas- Física I (4)- Física Experimental II (2) - 2 Turmas- Física II (4)- Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia
Ind. Madeireira (2) - Optativa
Cristiane Ináciode Campos
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Produção de Painéis I (4)- Resistência dos Materiais (4)- Produção de Painéis II (4)- Estruturas de Madeiras (4)- Industrialização de Estruturas de Madeira
(2) - Optativa
Elen AparecidaMartinesMorales
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Cálculo Diferencial e Integral I (4)- Cálculo Diferencial e Integral II (4)- Cálculo Diferencial e Integral III (4)- Propriedades Mecânicas da Madeira (4)
GláuciaAparecida
Prates
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Organização, Sistemas e Métodos (2)- Pesquisa Operacional (4)- Controle de Qualidade (4)- Gerenciamento de Recursos Humanos (2)- Gestão da Qualidade (4)- Auditoria Interna de Sistemas de Qualidade (2)
– Optativa
GustavoVentorim
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Química da Madeira (4)- Laborat. de Tecnologia da Celulose (2) – 3
Turmas - Tecnologia da Celulose (2)- Tecnologia do Papel (2)
José CláudioCaraschi
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Química Experimental (2) - 2 Turmas- Química Geral (4)- Química Orgânica (4)- Trabalho de Conclusão de Curso I (2)- Trabalho de Conclusão de Curso II (2)- Tecnologia de Extrativos Florestais (2) -
Optativa
José Fernandode Jesus
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Geometria Analítica e Álgebra Linear I (4) * Nome alterado para Álgebra Linear (2) e Equações Diferenciais Ordinárias (2)- Geometria Analítica e Álgebra Linear II (4) * Nome alterado para Geometria Analítica (4)- Física Experimental III (2) - 2 Turmas - Física Geral II (4) * Nome alterado para Física III (4)
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Juliana CortezBarbosa
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Desenho Básico (4)- Desenho Técnico (4) - 2 Turmas - Construções em Madeira (2)- Indústria do Mobiliário (2)- Laborat. de Indústria do Mobiliário / (2) - 3 Turmas- Características, Propriedades e Aplicação do
Bambu (2) - Optativa
Juliana EstevesFernandes
ProfessorAssistente
(RTC)
- Energia de Biomassa Florestal (4)- Máquinas Térmicas (4)- Equipamentos e Processos de Secagem (2)- Conservação de Energia (2) - Optativa- Tópico Especial em Engenharia Ambiental (2) -
Optativa
Manoel Cléberde Sampaio
Alves
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Metrologia Industrial (2)- Componentes de Máquina (4)- Máquinas Transportadoras (2)- Comandos Hidráulicos e Pneumáticos (4)- Manutenção Industrial (4)- Máquinas de Fluxo (2) - Optativa
Marcos TadeuTibúrcio
Gonçalves
Titular
(RDIDP)
- Laborat. de Usinagem da Madeira (2) - 3 Turmas
- Usinagem da Madeira (4)- Lab. de Serraria e Beneficiamento (2) - 3
Turmas- Serraria e Beneficiamento (2)- Processos de Usinagem à Comando Numérico–
CNC (2) – Optativa- Automação Industrial (2) - Optativa
Maria AngélicaMartins Costa
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Mecânica dos Fluidos (4)- Transferência de Calor (4)- Transferência de Massa (4)- Controle Ambiental (2)- Tópico Especial em Engenharia Industrial (2) -
Optativa
Maristela Gava
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Metodologia Científica (2)- Propriedades Físicas da Madeira (2)- Sociologia Aplicada à Engenharia (2)- Secagem da Madeira (4)- Aproveitamento de Resíduos da Madeira (4)- Produtos Derivados da Madeira (2) - Optativa
RicardoMarquesBarreiros
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Anatomia da Madeira (4)- Deterioração e Preservação da Madeira (4)- Matéria Prima para a Indústria Madeireira (4)- Qualidade da Madeira (2)- Fundamentos e Metodologia de Extensão
Universitária (2)- Ciência Florestal (2) - Optativa
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
- Tópicos Especiais em Manejo Florestal – Tecnologia da Madeira (2) - Optativa
Concurso emfase de
realização
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Eletrotécnica Geral e Máquinas Elétricas (4)
* Nome alterado para Eletricidade Básica (4) - Laboratório de Eletricidade Básica (2) – 2 Turmas- Projeto de Instalações Elétricas Industriais (4) * Nome alterado para Instalações Elétricas Industriais (4)- Instrumentação e Controle de Processos (4)
Daniel VillaBôas
(aguardandoconfirmação decontratação)
ProfessorAssistente
Doutor
(RDIDP)
- Logística da Indústria Madeireira (4) * Nome alterado para Logística- Pesquisa Operacional (4)- Componentes de Máquina (4)
Ressalta-se que os docentes que vierem a ser contratados para o curso de
Engenharia de Produção, deverão contabilizar créditos como responsável pelas
disciplinas de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso, além de
que, poderão estar assumindo carga horária de dedicação à docência por
ministrarem aulas em programas de pós-graduação na Unidade, ou se for o caso
em outras Unidades da UNESP, ou mesmo em outras Instituições de Ensino
Superior com Programas de Pós-Graduação reconhecidos pela CAPES. Vale
ressaltar que, quando do dimensionamento de carga horária docente para o novo
curso, consideramos também as possibilidades de afastamento docente para o
exterior, em programas de pós-doutoramento ou similares a este, ora
incentivado pelo PDI no programa de Internacionalização da UNESP.
7. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Na Tabela 11, apresenta-se a lista dos servidores técnico-administrativos
que ora desenvolvem suas funções no Câmpus de Itapeva, com respectivo cargo
ou função.
Tabela 11: Servidores técnico-administrativos do Campus de Itapeva.
Funcionário Cargo ou Função1 Aleson Morais Godoy Assistente de Serviços de Documentação,
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Informação e Pesquisa2 Alex Siqueira Costa Assistente de Suporte Acadêmico I
3 Ana Maria Moraes dos SantosNicolett
Contadora
4 Ana Paula Lima Domingues Assistente Administrativo II
5 Anderson da Silva MoreiraAssistente de Serviços de Documentação,Informação e Pesquisa
6 Anderson Machado dos Santos Assistente de Suporte Acadêmico I7 André Marcos Leme Assessor Administrativo I8 Antonio Rafael de Macedo Analista de Informática I9 Cristian Roberto Paes Blanco Assistente Administrativo I10 David José Tenório de Aquino Assistente de Suporte Acadêmico II11 Deise Maria Klocker Camargo Assistente Administrativo II12 Dilene de Souza Passos Bertioti Assessor Administrativo I13 Edivandro Araújo de Oliveira Motorista14 Eli Moraes dos Santos Assistente Administrativo II15 Felipe Merege Carvalho Assistente Administrativo II16 Francisco de Almeida Filho Assistente de Suporte Acadêmico II17 Gustavo Müzel Pires Assistente Administrativo II
18 Hélio Lopes de FariaAssistente de Serviços de Documentação,Informação e Pesquisa
19 José Cecílio Rodrigues Assistente Operacional20 Juliano Rodrigo de Brito Assistente de Suporte Acadêmico II21 Juscelino de Jesus Pereira Melo Assistente de Suporte Acadêmico II22 Mauro Ubaldo de Almeida Motorista
23Melina Domingues SantosAzevedo
Supervisora Técnica da Seção Acadêmica
24 Paula Thais Gazola Archangelo Assistente Administrativo I
25 Paulo José Cavani Martins deMello
Supervisor Técnico da SeçãoAdministrativa
26 Paulo Roberto Queiroz deOliveira
Assistente Administrativo II
27 Petrus Cassú Menk Assistente Administrativo I28 Tiago José da Silva Assistente Administrativo I29 Tiago Matos Andres Assistente de Suporte Acadêmico II30 Valderez Soares Bibliotecária31 Waldecir de Araujo Assistente de Suporte Acadêmico II32 Em fase de contratação Assistente de Informática II33 Em fase de contratação Assistente Administrativo I34 Em fase de contratação Assistente Administrativo I35 Em fase de contratação Assistente Administrativo I
Da Tabela 11, podemos sintetizar a lotação e atividades dos 31 servidores
efetivos que hoje trabalham no Campus, quais sejam:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
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Na Seção Técnica de Apoio Administrativo, tem-se 13 servidores que
atendem, além da coordenadoria executiva e supervisão da seção
técnica administrativa, as seguintes áreas: Compras e Materiais;
Serviços e Comunicações; Contabilidade e Finanças; Recursos
Humanos e Informática;
Na Seção Técnica de Apoio Acadêmico, tem-se 10 servidores que
atendem todas as atividades de apoio acadêmico além da Biblioteca;
Dos servidores do pessoal de apoio técnico, o Campus de Itapeva
conta com 8 (oito) servidores.
Para atendimento às necessidades de contratação de pessoal técnico-
administrativo para o novo curso de graduação, espera-se que sejam atendidas
as determinações do CADE, por meio dos parâmetros aprovados no referido
Conselho e posteriormente no Conselho Universitário da UNESP.
8. ACERVO BIBLIOGRÁFICO
A biblioteca da Unidade ocupa, desde o inicio do ano de 2003, um espaço
físico de 268,74 m2 (área interna).
O Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação participa ativamente do
desenvolvimento da Unidade, proporcionando suporte informacional as
atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária.
Além da comunidade interna e das bibliotecas com as quais trabalha em
rede ou consórcio, a Biblioteca do Câmpus de Itapeva atende vários usuários de
outras instituições de ensino e pesquisa da região, funcionando como um pólo de
informação, tendo em vista que, num raio de cerca de 200 km, não há outra
biblioteca que possua o acervo e os recursos disponíveis na mesma.
Com um total de quatro funcionários, a Biblioteca tem atendido os
usuários num período diário médio de 14 (quatorze) horas.
Atualmente, a Biblioteca conta com o seguinte acervo conforme descrito
na Tabela 12, a seguir.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
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Tabela 12: Acervo da Biblioteca do Câmpus de Itapeva, incluindo
material impresso e multimídia
Total de livros 854 Títulos e 2530 ExemplaresPeriódicos 42 Títulos e 701 ExemplaresFolhetos 13 Títulos e 41 ExemplaresTeses 32 Títulos e 34 Exemplares
Neste item, vale ressaltar que o curso de graduação de Engenharia de
Produção ora proposto, é de extrema similaridade com o curso de graduação
atual de Engenharia Industrial Madeireira, pelo qual o acervo da biblioteca foi
constituído ao longo dos nove anos de sua existência.
9. CONCLUSÃO
O presente Projeto Político Pedagógico foi elaborado por comissão
designada pela Coordenadoria Executiva do Campus de Itapeva, com consulta a
comunidade do Campus. Tal comissão ao longo de aproximadamente um ano,
reuniu-se e discutiu todas as questões pertinentes à proposição de um bom
projeto de curso inovador em Engenharia. Trabalhou de forma exemplar na
elaboração não só de um curso novo, mais sim de um novo curso em Engenharia
de Produção, a fim de atender aos princípios estabelecidos na Resolução UNESP
– 40, de 16 de Março de 2012, quais sejam: curso com modalidade ainda não
existente na UNESP; relevância social, tecnológica e ocupacional, equilibrado
pela demanda de curso similares oferecidos nos últimos cinco anos; aspectos
inovadores da proposição; adequação da proposta ao perfil da Unidade da UNESP
de Itapeva; adequação da proposta ao PDI da UNESP e da própria Unidade.
Conforme aqui documentado, o Projeto Político Pedagógico do Curso de
Graduação em Engenharia de Produção, na modalidade de Materiais, foi
aprovado por unanimidade no Conselho Diretor do Campus de Itapeva em sua
28ª Reunião.
Da forma exposta, entendemos que para atender aos objetivos gerais da
presente proposta, conforme já descrito nos itens iniciais, concluímos que para
implantação do Curso de Graduação em Engenharia de Produção no Campus de
Itapeva serão necessários os seguintes investimentos:
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
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Contratação de 20 (vinte) docentes em RDIDP;
Contratação estimada de aproximadamente 15 servidores técnico-
administrativos;
Construção de um prédio de departamento, conforme descrito no
item 5 deste projeto;
Investimento de aproximadamente R$ 1.781.000,00 (Um milhão e
setecentos e oitenta e um mil reais) em equipamentos para suprir
as necessidades de ensino de dez novos laboratórios didáticos.
10. BIBLIOGRAFIA
Coelho, R. (2008) Projeto Político-Pedagógico: Princípios, Dimensões e Estrutura.http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/projeto-politico_pedagogico:-principios,-dimensoes-e-estrutura-4730/artigo/
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – CAMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR.Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.Resolução CNE/CES 11, 11 de março de 2002 e publicado no DOU de 9/04/2002.
Gandim, D. Temas para um Projeto Político Pedagógico. Editora Vozes,Petrópolis, RJ. 1999.
Instituto Euvaldo Lodi. Inova Engenharia - Propostas para Modernização daEducação em Engenharia no Brasil. Brasília, IEL-SENAI-DN, 2006. 103
Martins, L. M. A. Formação social da Personalidade do Professor – um enfoqueVigotskiano. Autores Assossiados, Campinas. 2007.
PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp - 2009) Scriptore, C. C.(org.). Universidade e Conhecimento: Desafios e Perspectivas no âmbito daDocência, Pesquisa e Gestão. Campinas, Mercado de Letras, 2004.
Pinho, Sheila Zambello de (coord.) et al. Oficinas de Estudos Pedagógicos:Reflexões sobre a Prática do Ensino Superior, Cultura Acadêmica. Pró-Reitoria deGraduação –Unesp. São Paulo, 2008, pág 119.
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
Rubr. Melina
Resolução CNE/CES 11/2002
Resolução 2/2007 do CNE/CES
Rocha, P. (2009) , Palestra do Prof Palmito, sobre estruturação e elementos doProjeto –PolíticoPedagógico, www.professorpalmito.com.br. ,
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – Referenciais Curriculares Nacionais dosCursos de Bacharelado e Licenciatura. Brasília. Abril de 2010.
Vasconcellos, C. S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do Projeto PolíticoPedagógico ao cotidiano da sala de aula. Editora Libertad, São Paulo. 2004.
Vázquez, A. S. Filosofia da Práxis. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro. 1968.
www.josepastore.com.br Professor José Pastore – professor de relações dotrabalho da FEA - USP
Itapeva, 15 abril de 2013.
Coordenadoria Executiva
Câmpus de Itapeva – UNESP
Coordenador Executivo
Professor Doutor Ricardo Marques Barreiros
Unesp Câmpus de Itapeva
Fls.
Proc. 55/2012
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ANEXO 1
PLANOS DE ENSINO
Unesp Câmpus de Itapeva