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Ministério da Educação e do Desporto Universidade Federal do Ceará
Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Coordenação do Curso de Farmácia
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE FARMÁCIA
Fortaleza/CE
Dezembro de 2004
2
APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta à comunidade acadêmica a proposta de Projeto
Pedagógico do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Ceará, resultante de um
amplo processo de discussão dos representantes das unidades curriculares que compõem o
colegiado do Curso de Farmácia, junto com os professores e o corpo discente do citado
curso.
Esta proposta objetiva prover ao estudante do Curso de Farmácia conhecimentos
básicos e profissionalizantes capazes de formar profissionais com formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base
no rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade
social, econômica e cultural do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da
realidade em benefício da sociedade.
O projeto foi elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional de 1996 (Lei 9.394/96) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Farmácia, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (Parecer no.
1.300, de 06/11/01) e homologada pelo Ministério da Educação (Portaria CNE/SESU no.
02/02, de 19/02/02).
Os trabalhos para a elaboração do novo projeto pedagógico foram iniciados em
agosto de 2002, com a constituição, pelo colegiado do Curso de Farmácia, de uma
comissão composta por 6 professores e 1 estudante do curso, para coordenar a discussão e
elaboração do Projeto Pedagógico.
Uma das primeiras providências da comissão foi elaborar um diagnóstico do
Curso através de entrevistas e aplicação de questionários a docentes, discentes e egressos.
A metodologia previa: a) entrevista com os professores, debatendo sobre pré-requisitos,
carga horária, localização da disciplina na grade curricular e dificuldades e sugestões; b)
reuniões em grupos de professores de disciplinas afins para solucionar problemas de
3
superposição de conteúdos, aumento da carga horária e criação de novas disciplinas; c)
avaliação do curso pelos discentes através da avaliação da disciplina, do professor e do
aluno; e d) reuniões com egressos em órgãos governamentais e entidades farmacêuticas.
Com base na pesquisa pode-se verificar os problemas e as soluções apontadas
pelos participantes para a melhor construção do novo projeto pedagógico. A partir desta
etapa inicia-se a construção da primeira proposta.
O próximo passo consistiu na visita aos chefes de departamento e professores de
outros cursos que contribuem na formação dos alunos de Farmácia. Nas reuniões foram
negociadas : conteúdos das disciplinas, exclusão ou inclusão de disciplinas, carga horária e
departamento responsável pela disciplina a ser ministrada.
A apresentação da primeira proposta de modelo curricular do Curso de Farmácia
ocorreu em setembro de 2003, onde participaram todos os professores do curso. Após a
reunião a Comissão do Projeto Pedagógico avaliou as sugestões e propostas apresentadas
na reunião e encaminhadas por comissões Departamentais da Farmácia e das Análises
Clínicas, e elaborou nova matriz curricular.
Em reunião posterior, com os professores dos núcleos de formação específicos,
foi solicitado que os mesmos elaborassem propostas das disciplinas obrigatórias,
reformuladas ou novas, com as respectivas ementas. A introdução e alteração de algumas
disciplinas foram necessárias para prover a formação básica e profissional a que nos
propomos. Os encaminhamentos geraram várias discussões e a geração de nova proposta, a
qual apresentamos a seguir.
Agora o grande desafio é implementa-la dentro das condições de infra-estrutura
e disponibilidade de recursos humanos de nossa universidade.
Prof. Paulo Sérgio Dourado Arrais
Coordenador do Curso de Farmácia
4
Coordenadores e Vice-Coordenadores do Curso de Farmácia:
Verbena Lima Vale e Francisca Vânia Barreto (1992-1994)
Verbena Lima Vale e Maria de Jesus Carlos Maia (1994-1995)
Nirla Rodrigues Romero e Pedro Alberto Campelo (1996-1998)
Nirla Rodrigues Romero e Maria de Jesus Carlos Maia (1998-2000)
Luzia Izabel Mesquita Moreira da Silva e Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho (2000-
2002)
Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho e Janete Eliza Soares de Lima (2002-2004)
Paulo Sérgio Dourado Arrais e Maria de Fátima Oliveira (2004-2006)
Comissão de Construção do Projeto Pedagógico:
Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho
Janete Eliza Soares de Lima
Luzia Izabel Mesquita Moreira da Silva
Said Gonçalves da Cruz Fonseca
Francisco Edson Pereira
Alice Maria Martins
Jerusa Viana Pereira
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SUMÁRIO
Justificativa 6
O modelo pedagógico vigente e o processo de mudança 7
Memória e história curricular do Curso de Farmácia da UFC 7
Uma cronologia dos processos histórico-curricular e de mobilização –
Cenário nacional e local
8
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Farmácia 12
Competências e habilidades gerais e específicas 12
Missão do Curso 15
Organização do Curso 15
Integralização curricular 16
Estrutura curricular 18
Unidades Curriculares 21
Componentes Curriculares do Curso 23
Estágio Curricular Supervisionado 23
Disciplinas optativas 25
Atividades complementares 26
Trabalho de conclusão de Curso 27
Recursos Necessários para implementação do projeto 28
Avaliação do projeto político-pedagógico 32
Ementário das disciplinas 32
Disciplinas Obrigatórias 32
Disciplinas Optativas 43
6
JUSTIFICATIVA
A discussão sobre o perfil do profissional farmacêutico a ser formado pelas
universidades brasileiras remonta a década de 80. Professores e estudantes realizaram
diversos seminários e encontros a fim de definir novos rumos para o ensino farmacêutico.
A categoria farmacêutica debatia sobre aspectos relacionados à formação acadêmica, além
da necessidade de modificação do currículo mínimo, estabelecido em 1969, enfatizando-se
a necessidade de construção de novo projeto pedagógico. As discussões na Universidade
Federal do Ceará também aconteceram de forma efervescente e muito contribuíram para o
encaminhamento das novas medidas.
Ao mesmo tempo em que se discutia as mudanças para os cursos de farmácia
eram discutidos pelo governo e as entidades profissionais a reforma sanitária. Várias
Conferências Nacionais na área da saúde aconteceram, políticas de saúde, políticas
farmacêuticas e de vigilância sanitária foram implementadas. São exemplos, o Sistema
Único de Saúde, a Política Nacional de Medicamentos, a Política de Educação Permanente
do Ministério da Saúde, a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Sistema
nacional de Vigilância à Saúde. Era, portanto, imprescindível à adaptação dos cursos à nova
realidade.
Desde a aprovação das Diretrizes Curriculares, em 2002, que toda a comunidade
acadêmica pertencente ao Curso (professores, estudantes e funcionários) vêm discutindo de
forma exaustiva a adequação do Curso a estas diretrizes.
Outro fato relevante que nos conduz a propor mudanças no nosso curso, são os
resultados obtidos pelo diagnóstico realizado por professores, estudantes e egressos do
Curso de Farmácia, onde se verifica que as disciplinas funcionam de forma dissociada, sem
aplicabilidade para o curso, possuem número de créditos inadequados, deficiência de
conteúdos das ciências sociais e humanas, repetição de conteúdos, localização inadequada,
algumas com carga horária reduzida para aulas práticas, excesso de disciplinas obrigatórias,
7
deficiência de bibliografia, necessidade de utilização de novas metodologias pelos
professores, falhas no sistema de avaliação, excesso de autoritarismo por parte de alguns
professores e falta de planejamento pedagógico.
É por isso que o Curso de Farmácia da UFC tem a responsabilidade de propor
mudanças, para desta forma continuar formando seus profissionais com qualidade e
preparados para servir à sociedade.
O MODELO PEDAGÓGICO VIGENTE E O PROCESSO DE MUDANÇA
Memória e História Curricular do Curso de Farmácia da UFC
Os cursos de Farmácia no Brasil foram criados em conseqüência da Lei Nº 520
de 1832 pelo imperador Dom Pedro II, passando a funcionar nas Faculdades de Medicina
da Bahia e do Rio de Janeiro. No entanto, a primeira escola exclusiva para o ensino da
profissão farmacêutica no Brasil surgiu somente em 1839 em Minas Gerais, denominada
Escola de Farmácia de Ouro Preto.
No Ceará, em 12 de março de 1916 foi fundada a Faculdade Livre de Farmácia e
Odontologia do Ceará, regulamentada pela Lei Nº 1391, em 02 de outubro de 1916 com a
denominação de “Faculdade de Farmácia e Odontologia e de Partos do Ceará”. O
reconhecimento da Faculdade de Farmácia e Odontologia ocorreu em 31 de janeiro de 1940
através do decreto Nº 4149 e foi federalizada, em 04 de dezembro de 1950, de acordo com
a Lei Nº 1254, Portaria Nº 321 de 07 de abril de 1952 do Ministério da Educação e Saúde.
A desvinculação das Faculdades de Farmácia e Odontologia ocorreu em 1965
(Lei Nº 4662/65) e em 12 de janeiro de 1967 (Lei Nº 5201) recebeu a denominação de
Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Ceará. Após a Reforma
Universitária de 1969, a Faculdade de Farmácia da UFC passou a funcionar como Curso de
Farmácia, e as disciplinas foram distribuídas em departamentos e o Curso de Farmácia
passou a fazer parte do Centro de Ciências da Saúde, formado pelos cursos de Medicina,
8
Odontologia, Farmácia e Enfermagem. Em 03 de dezembro de 1997 o Centro de Ciências
da Saúde foi extinto, sendo criada a Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem e a
Faculdade de Medicina.
O Curso de Farmácia da Universidade Federal do Ceará foi criado, através da
resolução Nº 04 de 01 de julho de 1969, em três ciclos: ciclo básico formado por matérias
das áreas exata e biológica, o ciclo profissional comum, integrado por matérias
profissionalizantes e o ciclo profissional diferenciado que reúne matérias específicas das
habilitações. Os modelos dos Cursos de Farmácia foram baseados na resolução citada
acima, que prevê a formação do Farmacêutico no prazo de três anos e meio quando o aluno
cola grau e recebe o título de Farrmacêutico. Em seguida, o aluno pode optar pelas
habilitações: Análises Clínicas, Indústria e Bromatologia.
Uma Cronologia dos Processos Histórico-Curricular e de Mobilização – Cenário
Nacional-Local
Diante dos problemas detectados nos cursos de graduação em Farmácia de todo
o Brasil, desde a década de 80 os professores e estudantes realizaram diversos seminários e
encontros a fim de definir novos rumos para o ensino farmacêutico, buscando-se a
definição do perfil do profissional farmacêutico a ser formado. A categoria farmacêutica
debatia sobre aspectos relacionados à formação acadêmica, além da necessidade de
modificação do currículo mínimo, estabelecido em 1969, enfatizando-se a necessidade de
construção do projeto pedagógico. Foram realizados diversos eventos como:
• 1984 - I Encontro de Coordenadores de Cursos de Farmácia do Nordeste, cujo objetivo
principal foi analisar os currículos, o perfil profissional e a área de atuação do graduado
em Farmácia do Norte e Nordeste.
• 1986 - X Encontro Nacional dos Estudantes de Farmácia ( Presidente Prudente- SP) no
qual foi deflagrado a campanha do Dia Nacional de Luta e Mobilização pelo
Farmacêutico na Farmácia e levantada a idéia de reformulação do currículo.
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• 1987 - I Seminário Nacional Sobre Currículo de Farmácia, Ouro Preto-MG, onde foi
feito um diagnóstico da situação da profissão no Brasil, um resgate histórico da
profissão farmacêutica, com objetivo de redefinir um novo perfil para o farmacêutico.
• 1988 - II Seminário Nacional Sobre Currículo de Farmácia, Porto Alegre, onde houve a
busca da definição “Perfil Profissional do Farmacêutico”.
• 1989 - III Seminário Nacional Sobre Currículo de Farmácia - Formação Através do
Currículo Mínimo - Campinas (SP). As propostas aprovadas em Porto Alegre foram
sistematizadas.
• 1990 - IV Seminário Sobre Currículo de Farmácia, Araraquara - São Paulo, onde foram
discutidos os componentes curriculares referenciais para a atuação do profissional
farmacêutico, sendo elaborado e definido o Perfil do Profissional Farmacêutico para
atender as necessidades sociais do profissional, priorizando duas grandes áreas para
implementa-lo: Saúde Coletiva e Tecnologia.
• 1991 - I Encontro Nacional de Avaliação do Ensino Farmacêutico, Anápolis-Go,
promovido pelo Conselho Federal de Farmácia, tendo como tema central a discussão do
Ensino Farmacêutico com o projeto de Assistência Farmacêutica a ser implementada no
sistema de saúde.
• 1992- Encontros Regionais de Avaliação do Ensino Farmacêutico.
• 1993- V Seminário Sobre Currículo de Farmácia, Campo Grande MS, onde foram
fundamentados as grandes áreas terminais: saúde coletiva e tecnologia; além da
definição de áreas do conhecimento: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências
Humanas Aplicadas, Ciências Tecnológicas e Ciências Exatas. Foi realizado também o
II Encontro Nacional de Reforma Curricular, Luisiânia – Go, sob a promoção do
Conselho Federal de Farmácia, com o objetivo de consolidar discussões de fóruns
anteriores, aprovando-se o modelo de estrutura curricular direcionado para a formação
do Farmacêutico pleno, voltado para a área do medicamento.
• 1994 - VI Seminário Nacional Sobre Currículo de Farmácia e III Encontro Nacional de
Reforma Curricular, Belém-Pa; promoção do Conselho Federal de Farmácia, que
definiu a proposta de currículo mínimo nacional, além de discutir sobre a
interdisciplinaridade e multidisciplinaridade da Assistência Farmacêutica e Política de
Medicamentos. Foi realizado também o I Seminário de Ensino Farmacêutico do
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Nordeste, Belém-Pa, a fim de discutir uma nova proposta de modelo de ensino
farmacêutico.
• 1995 - I Curso de Estratégias de Reforma de Ensino Farmacêutico (discussão de
modelos pedagógicos para mudanças curriculares), Luiziânia-Go. O VII Seminário
Nacional sobre Currículo de Farmácia e IV Encontro Nacional de Reforma Curricular,
Luiziânia-Go, promoção do Conselho Federal de Farmácia, onde se pretendia
consolidar a proposta de Currículo Mínimo. Não houve conclusão e a continuação dos
trabalhos foi definida para dezembro do mesmo ano, onde houve a definição final da
proposta de reformulação do Currículo Mínimo para o Curso de Graduação em
Farmácia, levando-se em consideração à área do Medicamento e das Análises Clínicas,
excluindo-se a área do Alimento.
As discussões no Ceará sobre o Currículo de Farmácia, também aconteceram de
forma efervescente através de Seminários sobre o Ensino Farmacêutico. Foram realizados 5
seminários entre os anos de 1988 e 1994 e as propostas foram encaminhadas aos Encontros
Nacionais que debatiam a reforma curricular.
Em 1996 a Secretaria de Educação Superior assumiu a coordenação do processo
de discussão dos Currículos e determinou que a Comissão de Especialistas de Ensino de
Farmácia criasse um Grupo Técnico (formado pelos membros da Comissão de
Especialistas, membros da Comissão de Ensino do Conselho Federal de Farmácia e por
quatro docentes convocados pelo MEC como consultores) para elaboração de uma nova
resolução de currículo mínimo, contemplando as proposições aprovadas nos Seminários já
acontecidos. Neste mesmo ano aconteceu também a III Conferência Panamericana de
Educação em Farmácia, onde os principais temas discutidos foram : Atenção Farmacêutica
e Inserção do Farmacêutico no Sistema de Saúde e a Indústria Farmacêutica no ano 2000.
Em dezembro de 1996 foi promulgada a Lei 9.394 / 96 que estabeleceu as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, acabou com o Currículo Mínimo e instituiu a
elaboração dos Currículos Plenos. Segundo Parecer do CNE Nº 776/97, a nova LDB
orienta o ensino em geral e o ensino superior em especial, além de apontar para uma maior
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flexibilidade na organização de cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade,
tanto na formação prévia como das expectativas e dos interesses dos alunos, provocando a
necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que burocratizava os cursos e se
revelava incongruente com as tendências contemporâneas de considerar a boa formação no
nível de graduação como uma etapa inicial da formação continuada. As novas diretrizes
curriculares devem contemplar elementos de fundamentação essencial da área do
conhecimento, campo do saber ou profissão, visando promover no estudante a capacidade
de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Ficou determinado a
partir daí a necessidade de condução dos cursos de graduação através de Diretrizes
Curriculares.
Em 1997 o Grupo Técnico iniciou trabalho com base na nova LDB e elaborou
uma proposta, que foi denominada de “Diretrizes Gerais para Educação Farmacêutica no
Brasil”. A primeira Diretriz define que o ensino de Farmácia será organizado em carreiras
diferenciadas, em seguida, o Grupo Técnico foi desfeito e surgiu uma nova nomeação e sob
a denominação de Comissão de Especialistas de Ensino de Farmácia.
Em 1998 foram enviadas pelas IES (19) e pelos Conselhos Regionais (02) à
Comissão de Especialistas, propostas para elaboração das Diretrizes Curriculares dos
Cursos de Graduação em Farmácia, além da incorporação da proposta de Diretrizes Gerais
para a Educação Farmacêutica no Brasil , elaborada pelo Grupo Técnico desfeito, as quais
foram elaboradas pela comissão de especialistas e sistematizadas em dois modelos de
formação:
1- Farmacêutico Bioquímico abrangente, com qualificação em todo o âmbito profissional:
medicamentos, análises clínicas e alimentos. Com perfil generalista.
2- Formar o Farmacêutico, Farmacêutico Bioquímico e o Farmacêutico do Alimento, com
perfis específicos para cada uma das carreiras.
Para a maioria das Instituições de Ensino Superior nenhum dos modelos
satisfazia.
12
Em 1999 a Comissão de Especialistas encaminhou um terceiro modelo chamado
“Diretrizes Curriculares para o Curso de Farmácia”, com perfil comum.
Em 2000 foi realizada a I Conferência Nacional de Educação Farmacêutica,
promovida pelo Conselho Federal de Farmácia com a inclusão do tema sobre as Diretrizes
Curriculares para discussão da proposta encaminhada.
Em agosto de 2001 foi realizado o Fórum de Avaliação das Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Farmácia ( Formação do Farmacêutico Generalista).
Em 6 de Novembro de 2001 as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Farmácia foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (Parecer
1300), e homologada, em fevereiro de 2002 (19/02/2002), pelo Ministro da Educação
(Portaria CNE/SESU no. 02/02 de 19/02/02). Elas serviram para dar orientações para
elaboração dos currículos de Farmácia e devem ser adotadas por todas as Instituições de
Ensino Superior.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Farmácia
O Objetivo das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em saúde é
conduzir o estudante a aprender a aprender que engloba aprender a ser, aprender a fazer,
aprender a viver juntos e aprender a conhecer, garantindo a capacitação de profissionais
com autonomia e discernimento para assegurar a integridade da atenção e a qualidade e
humanização do atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades
Nessa perspectiva indicam como perfil profissional do farmacêutico:
• uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os
níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual.
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• Uma sólida formação para o exercício de atividades referentes aos fármacos e aos
medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas, controle, produção e análise de
alimentos.
• Uma ação pautada em princípios éticos e na compreensão da realidade social,
cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da
realidade em benefício da sociedade.
Competências e habilidades gerais e específicas
O farmacêutico, dentro de seu âmbito profissional, deve estar apto a desenvolver
ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual
quanto coletivo, devendo assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e
contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, pautada dentro dos princípios de
ética/bioética; seu trabalho deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões
visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de
medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas; devem ser acessíveis e
manter confidencialidade das informações. A comunicação envolve comunicação verbal,
não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de uma língua estrangeira e de
tecnologias de comunicação e informação; No trabalho em equipe multiprofissional,
deverão estar aptos para assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar
da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade
para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; devem
estar aptos a tomar iniciativa, fazer gerenciamento e administração tanto da força de
trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e ser
capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Devem
aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e
treinamento/estágios de futuras gerações de profissionais.
O Curso de Graduação em Farmácia deve assegurar, também, a formação de
profissionais com competências e habilidades específicas para:
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• respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
• atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensiblizados
e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizado-o;
• atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente em na
promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;
• reconhecer a saúse como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência;
• exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social;
• conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos científicos e
acadêmicos;
• desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva
• atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção,
armazenamento, controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos
recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissanantes e
correlatos;
• atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de
aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes e
domissaneantes e correlatos;
• atuar na avaliação toxicológica;
• atuar nas Análises Clínicas e Toxicológicas: realizar, interpretar, emitir laudos e
pareceres, coleta de material e responsabilizar-se tecnicamente;
• exercer a dispensação e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso
enteral e parenteral;
• exercer a farmacoepidemiologia;
• atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos;
• atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e
toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades;
• interpretar e avaliar prescrições;
• atuar na dispensação de medicamentos e correlatos;
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• participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência
farmacêutica;
• formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala;
• atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos;
• atuar nas análises de alimentos, de nutracêuticos;
• atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de
produtos obtidos por biotecnologia;
• realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento
do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;
• atuar em serviços de hemoterapia;
• exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e
toxicológicas;
• gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
• atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de
reativos, reagentes e equipamentos.
Diante desta perspectiva, a nova estrutura curricular deve contemplar conteúdos
das Ciências Exatas, Ciências Biológicas e de Saúde, Ciências Humanas e Sociais e
Ciências Farmacêuticas.
MISSÃO DO CURSO
A missão do Curso de Farmácia da UFC é formar FARMACÊUTICOS com
competência científica e capacidade profissional para inserção no mercado de trabalho, que
esteja comprometido com a sociedade, e que tenha como atribuições essenciais à promoção,
proteção e recuperação da saúde humana, desenvolvendo atividades associadas aos
medicamentos, aos cosméticos, aos alimentos e às análises clínicas e toxicológicas.
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
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O processo seletivo para entrada de estudantes na UFC ocorre uma vez ao ano,
onde são ofertadas 100 vagas para o Curso de Farmácia, distribuídas equitativamente nos
dois semestres letivos.
O projeto político-pedagógico apresentado terá início no primeiro semestre de
2005. O Curso terá carga horária de 5.156 horas, sendo 3.600 horas correspondentes às
disciplinas obrigatórias, 1.024 horas ao estágio curricular supervisonado, 320 horas para
disciplinas complementares (optativas), de livre escolha do estudante, e 212 horas de
atividades complementares. O curso será composto inicialmente de 52 disciplinas
obrigatórias e 13 complementares, com o mínimo de pré-requisitos ou co-requisitos.
O estudante terá um tempo médio de 10 períodos letivos para concluir o curso.
O tempo máximo de integralização curricular será de 15 semestres letivos.
Para conclusão do curso, como requisito obrigatório o estudante deverá
apresentar monografia a ser concluída no 10o semestre , voltado para temas de interesse do
estudante e que seja vinculado a uma linha de pesquisa dos Departamentos de Farmácia e
Análises Clínicas e Toxicológicas.
Os estudantes ingressantes no currículo 69.2 aprovado pela Resolução UFC no.
4 de 01 de julho de 1969 (até 2004.2), deverão ter seus créditos integralizados até o ano de
2010. Caso isto não ocorra serão automaticamente absorvidos pelo currículo 2005.1,
complementando as exigências da grade curricular.
Os estudantes que tenham interrompido o curso e os transferidos de outras IES
com o currículo 69.2 ao retornarem para reabertura de matrícula deverão ser submetidos a
apreciação do colegiado do curso para determinação em qual currículo pleno deverá ser
matriculado.
Integralização Curricular
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A integralização curricular apresentada resulta no desaparecimento das
modalidades e, conseqüentemente do apostilamento do diploma, e implica na passagem dos
alunos por todas as disciplinas que constam na estrutura curricular proposta, e estágio nas
diversas áreas de atuação do farmacêutico. A estrutura curricular permite ao estudante ter
contato com a comunidade e vivenciar o Sistema Único de Saúde nos três primeiros
semestres. O estágio em farmácia apresenta-se distribuídos entre o 5o semestre e o 10o
semestre, tendo o estudante a oportunidade de passar por todas as áreas profissionais. No
10o semestre o estágio possui a particularidade do estudante poder optar por uma área
específica da farmácia e completar sua carga horária exclusivamente nesta área.
A seguir apresenta-se a estrutura curricular do Curso de Farmácia da UFC.
18
E S T R U T U R A C U R R I C U L A R
DISCIPLINAS 1o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Química geral e inorgânica 06 96 Biologia celular geral 04 64 Histologia e embriologia geral 04 64 Anatomia humana geral 04 64 Integração à Prática Farmacêutica I 08 128 TOTAL 26 416 DISCIPLINAS 2o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Química orgânica teórica I para farmácia 04 64 Química geral e inorgânica Química analítica I 05 80 Química geral e inorgânica Físico-química Aplicada à Farmácia 06 96 Química geral e inorgânica Farmacognosia I 04 64 Química Orgânica I (Co-
requisito) Introdução à bioquímica 04 64 Biologia celular geral Integração à Prática Farmacêutica II 04 64 APF I TOTAL 27 432 DISCIPLINAS 3o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Química orgânica teórica II para farmácia 03 48 Q. orgânica teórica I p/f. Química orgânica Experimental para farmácia 03 48 Química orgânica teórica I,
Q.Org. teórica II(Co-requisito)
Química analítica II 05 80 Química analítica I Fisiologia Humana II 08 128 Físico-química, Anatomia Farmacognosia II 04 64 Farmacognosia I Farmacotécnica I 04 64 Físico-química Integração à Prática Farmacêutica III 04 64 APF II TOTAL 31 496 DISCIPLINAS 4o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Farmacotécnica II 06 96 Farmacotécnica I Química farmacêutica 07 112 Q.orgânica II, Q.Analítica II Patologia geral 05 80 Hist.e Embriologia,
Fisiologia Hematologia básica 04 64 Biologia CG, Fisiologia Gestão farmacêutica 03 48 APF I, II, III TOTAL 25 400
19
DISCIPLINAS 5o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Toxicologia Geral 04 64 Int.Bioquímica, Q.Analítica Microbiologia básica e aplicada 04 64 Int.Bioquímica, Fisiologia Imunologia básica 04 64 Fisiologia Farmacologia geral 08 128 Fisiologia Q.Farmacêutica Bioquímica clínica I 04 64 Introdução à bioquímica Estágio em Farmácia I 08 128 Farmacot.I/II, toxicol.,
Fcognos II TOTAL 32 512 DISCIPLINAS 6o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Análises Toxicologicas 04 64 Toxicologia Geral Parasitologia básica 04 64 Fisiologia humana II Hematologia Clínica 04 64 Hematologia básica Citologia Aplicada 04 64 Patologia Farmacologia aplicada 04 64 Farmacologia geral Farmácia hospitalar 04 64 Farmacologia geral Atenção farmacêutica 02 32 Farmacologia geral Estágio em Farmácia II 04 64 Estágio Curricular I TOTAL 30 480 DISCIPLINAS 7o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Imunologia aplicada 04 64 Imunologia básica Microbiologia Clínica 04 64 Microbiologia básica e
aplicada Bioquímica Clínica II 04 64 Bioquímica clínica I Parasitologia clínica 04 64 Parasitologia básica Bromatologia I 04 64 Q.analítica II Estágio em Farmácia III 10 160 Estágio Curricular II TOTAL 30 480 DISCIPLINAS 8o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Controle e Garantia da Qualidade de Medicamentos e Cosméticos
16 256 Química farm. I, Farmacot. II Farmacol. aplicada
Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância 04 64 Farmacologia aplicada Bromatologia II 04 64 Bromatologia I Estágio em Farmácia IV 08 128 Estágio Curricular III
TOTAL 32 512
20
DISCIPLINAS 9o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Produção de Medicamentos e Cosméticos 16 256 Controle G.Q.M.C. Economia aplicada à farmácia 04 64 Gestão farmacêutica Imunoradiobiologia clínica 02 32 Estágio em Farmácia V 08 128 Estágio Curricular IV TOTAL 30 512 DISCIPLINAS 10o SEMESTRE Cr CH Pré-requisito Estágio Diferenciado em Farmácia* – Farmácia Hospitalar
26 416 Estágio Curricular V
Estágio Diferenciado em Farmácia* – Indústria Farmacêutica
26 416 Estágio Curricular V
Estágio Diferenciado em Farmácia* – Bromatologia
26 416 Estágio Curricular V
Estágio Diferenciado em Farmácia* – Análises Clínicas
26 416 Estágio Curricular V
TOTAL 26 416
* O estudante poderá cursar uma destas áreas para integralizar sua formação.
1o ao 10o SEMESTRE DISCIPLINA Cr CH Pré-requisito Disciplinas Optativas 20 320 Atividades Complementares - 212 TOTAL 20 532
SEMESTRE CRÉDITOS CARGA HORÁRIA 1o 26 416 2o 27 432 3o 31 496 4o 25 400 5o 32 512 6o 30 480 7o 30 480 8o 32 512 9o 30 480
10o 26 416
21
Total 289 4.624
Características Gerais da Estrutura Curricular
CRÉDITOS CARGA HORÁRIA DISC. OBRIGATÓRIAS 225 3.600 ESTÁGIO CURRICULAR 64 1.024 DISCIPLINAS OPTATIVAS
20 320
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
212
TOTAL
5.156
UNIDADES CURRICULARES
A aprovação do projeto político-pedagógico implica na mudança das unidades
curriculares que compõem o Curso de Farmácia. As novas unidades curriculares são as
seguintes:
UNIDADE I – SETOR DE QUÍMICA Química geral e inorgânica Depto. de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica I, II Química Orgânica Experimental
Depto. de Química Orgânica e Inorgânica
Química analítica I, II aplicada à Farmácia Depto. de Química Analítica e Físico-química
Físico-química Aplicada à Farmácia Depto. de Química Analítica e Físico-química
UNIDADE II – SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Biologia celular geral Depto. de Biologia Hematologia básica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Hematologia Clínica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Citologia aplicada Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas UNIDADE III - SETOR DE MORFOLOGIA
22
Histologia e Embriologia Geral Depto. de Morfologia Anatomia Humana Geral Depto. de Morfologia UNIDADE IV – SETOR DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA Fisiologia Humana II Depto. de Fisiologia e Farmacologia Farmacologia Geral Depto. de Fisiologia e Farmacologia UNIDADE V – SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS Integração à Prática Farmacêutica I, II, III Depto. de Farmácia Gestão Farmacêutica Depto. de Farmácia Economia Aplicada à Farmácia Depto. de Farmácia UNIDADE VI – SETOR DE CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS Bromatologia I e II Depto. de Farmácia UNIDADE VII – SETOR DE FARMÁCIA Farmacognosia I, II Depto. de Farmácia Farmacotécnica I e II Depto. de Farmácia Farmácia hospitalar Depto. de Farmácia Farmacologia Aplicada Depto. de Farmácia Atenção Farmacêutica Depto. de Farmácia Química farmacêutica I Depto. de Farmácia Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância Depto. de Farmácia UNIDADE VIII – SETOR DE TECNOLOGIA FARMACÊUTICA Controle e Garantia da Qualidade de Medicamentos e Cosméticos
Depto. de Farmácia
Produção de Medicamentos e Cosméticos Depto. de Farmácia UNIDADE IX – SETOR DE TOXICOLOGIA Toxicologia Geral Depto. de Farmácia Análises Toxicológicas Depto. de Análises Clínicas e Toxicológicas UNIDADE X - SETOR DE PATOLOGIA CLÍNICA Patologia geral Depto. de Patologia e Medicina Legal Imunoradiobiologia clínica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Microbiologia básica e aplicada Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Microbiologia clínica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Imunologia básica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas
23
Imunologia aplicada Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Parasitologia básica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas Parasitologia clínica Depto. Análises Clínicas e Toxicológicas UNIDADE XI – SETOR DE BIOQUÍMICA Introdução à bioquímica Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular Bioquímica clínica I e II Depto. de Análises Clínicas e Toxicológicas UNIDADE XII – SETOR DE ESTÁGIOS Estágio em Farmácia I, II, IV, V Depto. de Farmácia Estágio em Farmácia III Depto. de Análises Clínicas e Toxicológicas Estágio Diferenciado em Farmácia – Análises Clínicas
Depto. de Análises Clínicas e Toxicológicas
Estágio Diferenciado em Farmácia - Indústria Farmacêutico, Bromatologia, Farmácia Hospitalar
Depto. de Farmácia
COMPONENTES CURRICULARES
1. Estágio Curricular Supervisionado:
O estágio será desenvolvido ao longo da formação acadêmica e deverá estar
integrado à rede de serviços do Sistema Único de Saúde – SUS, assim como à rede privada.
Esta atividade conta com uma carga horária de 1.024 horas (20% da carga horária total do
curso), dividida em 6 semestres.
O estágio curricular supervisionado é uma atividade prática exercida pelo
estudante com objetivo de complementar sua formação profissional permitindo ao mesmo
aplicação dos conhecimentos e habilidades adquiridos ao longo do curso. Deve ser
desenvolvido sob supervisão pedagógica do docente e assegurar efetiva participação do
farmacêutico dos serviços de saúde, supervisores de campo, onde se desenvolve o referido
estágio, na sua programação, execução e avaliação.
O estudante terá a oportunidade de vivenciar o lado profissional nas seguintes
áreas:
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� Farmácia Hospitalar
� Farmácia comunitária
� Manipulação de medicamentos e fitoterápicos
� Atendimento Toxicológico
� Indústria de Medicamentos
� Indústria de Alimentos
� Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas
� Etc
Os locais de Prática (Espaços de ensino-aprendizagem) poderão abranger:
� Unidades Básicas de Saúde da Família da Região Metropolitana de Fortaleza
� Unidades Básicas de Referência em Saúde da Família
� Hospital Universitário Walter Cantídio
� Maternidade Escola Assis Chateaubriand
� Serviços de Farmácia Hospitalar da Rede Pública
� Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN)
� Núcleo de Assistência Farmacêutica da SESA-CE
� Célula de Assistência Farmacêutica da PMF
� Centro de Atendimento Toxicológico do IJF/PMF
� Farmácias e drogarias da rede privada
� Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos –DEFA/FFOE/UFC
� Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas – DACT/FFOE/UFC
� Farmácia Escola – FFOE/UFC
O último semestre do Curso (10o semestre) está reservado para o estágio
diferenciado em farmácia, onde o estudante poderá cursar uma área específica da profissão
farmacêutica para integralizar a carga horária necessária para sua formação. Das 1.024
horas de estágio, 416 horas correspondem ao estágio diferenciado. A oferta de estágio
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diferenciado ocorrerá conforme a demanda prévia dos estudantes do Curso. As áreas a
serem ofertadas são as seguintes:
� Indústria de Medicamentos
� Indústria de Alimentos
� Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas
� Farmácia Hospitalar
2. Disciplinas Optativas:
As disciplinas optativas serão oferecidas para que os alunos possam aprofundar
conhecimentos técnicos e teóricos em áreas específicas da formação farmacêutica permitido
que eles busquem uma formação diferenciada de acordo com seu interesse. Os estudantes
terão 20 créditos (320 horas) para a livre escolha das disciplinas para complementar a carga
horária de sua formação em farmácia.
Caso seja de seu interesse, o aluno também poderá cursar outras disciplinas
oferecidas pelos departamentos acadêmicos da UFC, mediante orientação acadêmica. Os
estudantes interessados em cursar disciplinas de outros Cursos poderão encaminhar sua
solicitação para a Coordenação do Curso que solicitará reserva de vagas para atender a
demanda dos estudantes de farmácia.
Disciplinas Optativas
DISCIPLINAS OPTATIVAS CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
Enfermagem pré-hospitalar 02 32
Computação Aplicada 04 64
Homeopática 04 64
Genética Básica 04 64
Biofarmácia 04 64
26
Fitoterapia 04 64
Biologia Molecular Aplicada a farmácia 04 64
Tópicos especiais em cosmetologia 02 32
Garantia da Qualidade Farmacêutica 02 32
Micologia Clínica 04 64
Técnicas avançadas em citologia 03 48
Introdução à Virologia Humana 02 32
Biossegurança e Controle de Qualidade de Laboratório
Clínico
02 32
3. Atividades Complementares de graduação:
As atividades complementares de graduação constituem um conjunto de
estratégias pedagógico-didáticas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre
teoria e prática e a complementação, por parte do estudante, dos saberes e habilidades
necessárias à sua formação.
As atividades complementares deverão ser desenvolvidas durante todo o curso e
terão carga horária total mínima de 212 horas, abrangendo atividades de Ensino, Pesquisa,
Extensão, Gestão Universitária, Arte e Cultura.
A implementação, acompanhamento, o registro e a avaliação ficarão a cargo da
Coordenação do Curso, que observará as resoluções internas da UFC ou estabelecerá
normativas específicas para tal.
As atividades de iniciação à docência e à pesquisa compreenderão exercício de
monitoria, participação em pesquisa e projetos institucionais, participação no PROGRADI,
participação no PET, PIBIC e em grupos de estudo/pesquisa sob supervisão de professores
e ou alunos dos cursos de mestrado e doutorado da UFC.
Outras atividades consideradas:
27
Os trabalhos publicados em livros, revistas científicas indexadas e não
indexadas, jornais, anais de eventos científicos, serão considerados atividades
complementares.
As Atividades de participação e ou organização de eventos: congressos,
seminários, conferências, simpósios, palestras, fóruns, semanas acadêmicas assistidos e
organizados, cursos em eventos científicos.
As Experiências profissionais e/ou complementares: realização de estágios
não obrigatórios cadastrados na Pró-Reitoria de Extensão, realização de estágios em
Empresa Junior/Incubadora de Empresa, participação em projetos sociais governamentais e
não governamentais e participação em programas de bolsas da UFC.
Atividades de Extensão: cursos a distância, estudos realizados em programas
de extensão e participação em projetos de extensão; CRUTAC.
Vivências de gestão: participação em órgãos colegiados da UFC, participação
em comitês ou comissões de trabalhos na UFC, não relacionadas a eventos, e participação
em entidades estudantis da UFC como membro de diretoria;
Atividades artístico-culturais e esportivas e produções técnico-científicas:
pariticipação em grupos de arte, tais como, teatro, dança, coral, poesia e música e produção
ou elaboração de vídeos, softwares, exposições e programas radiofônicos.
4. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):
O trabalho de conclusão de curso será apresentado na forma de monografia, a
ser apresentada no 10o semestre, ao final do estágio diferenciado em farmácia. Cada
estudante terá um orientador designado pela Coordenação do Curso para acompanha-lo no
desenvolvimento de seu trabalho.
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O tema do trabalho será escolhido em comum acordo com o orientador e levará
em consideração as linhas de pesquisa desenvolvidas nos Departamentos de Farmácia e
Análises Clínicas e Toxicológicas. O trabalho deverá ser defendido perante banca
examinadora composta por 3 professores do Curso de Farmácia. É facultado a participação
de supervisores de campo na banca examinadora desde que só ocupem uma vaga. Os
membros da banca deverão atribuir os seguintes conceitos: aprovado ou não aprovado.
A liberação do diploma está condicionada a apresentação e aprovação do
trabalho de conclusão de curso.
RECURSOS NECESSÁRIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
As atividades do curso estão estranguladas por falta de espaço físico (salas de
aula, escritórios, laboratórios, instalações adequadas para a ampliação da produção e do
controle de qualidade de medicamentos, de pesquisa e de serviços). As novas atividades
criadas, tal como o Curso de Mestrado em Ciências Farmacêuticas, estão funcionando em
condições inadequadas por falta de área física específica.
A implantação do novo projeto pedagógico do curso de farmácia necessitará de
um financiamento específico tendo em vista as seguintes necessidades:
1- Área Física:
1.1: Situação atual:
O Curso de Farmácia funciona em sede na Rua Capitão Francisco Pedro, 1210,
com a seguinte disposição:
Sub-solo: funciona a Farmácia – Escola, em condições precárias, sem condições
de expansão para exercer seu papel verdadeiro, relacionado à produção e controle dos
medicamentos. Os setores existentes são: setor de controle de qualidade químico e
microbiológico, setor para produção de sólidos e líquidos, sala da secretaria e diretoria,
setor de envases e almoxarifado.
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Térreo: funciona o LACT (Laboratório Escola de Análises Clínicas),
laboratórios de aulas práticas e gabinetes de professores para disciplinas das Análises
Clínicas como – parasitologia, microbiologia, imunologia, bioquímica e hematologia.,
laboratório e gabinete de farmacotécnica, farmácia universitária, 02 salas de aula com
capacidade para 20 alunos, Secretaria do Departamento de Análises Clínicas, almoxarifado,
sede do Centro Acadêmico Rodolfo Teófilo e 2 banheiros.
1º Andar: Laboratórios para aulas práticas de: toxicologia, química
farmacêutica, bromatologia, farmacognosia, Secretaria do Departamento de Farmácia e do
Mestrado em Ciências Farmacêuticas, 03 salas de aulas com capacidade para 50 alunos,
GPUIM (Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos), sala de equipamentos e
2 banheiros.
1.2: Necessidades
~ Construção de nova sede para a Farmácia Escola, no campus do PICI, o que
levaria à desocupação do sub-solo;
~ Construção de bloco anexo ao prédio principal do Curso de Farmácia, no
campus Porangabussu, em terreno vizinho já pertencente á UFC. Tal bloco abrigará salas
de aula, auditório e locais de assistência á comunidade inclusive uma farmácia pública de
referência.
~ Reforma das instalações atuais, após a saída da farmácia escola e das salas de
aulas para o bloco proposto para construção, onde funcionaria os laboratórios para pesquisa
e aulas práticas, além do LACT e os gabinetes dos professores, possibilitando uma
expansão das atividades tanto na graduação, como na pós-graduação.
2- Equipamentos e laboratórios
2.1: Situação atual:
A maioria dos equipamentos utilizados atualmente no Curso de Farmácia estão
obsoletos, além de não receberem manutenção e calibração. Deve-se ressaltar que para
30
receber equipamentos novos toda a instalação elétrica deve receber renovada para suportar
a carga.
2.2: Necessidades
Serão necessários equipamentos básicos de funcionamento dos laboratórios
como balanças, geladeiras, potenciômetros, estufas, construção de capelas, além de
equipamentos mais específicos como espectrofotômetros, cromatógrafos a gás, HPLC,
equipamentos para análises hematológicas e bioquímicas, etc.
3- Recursos Humanos
3.1: Situação atual
O Curso de Farmácia (dados de 2002.2) conta com 86 professores distribuídos
em 16 departamentos, 14 deles localizados em departamentos pertencentes a outros cursos.
O Curso possui um total de 827 discentes, onde em torno da metade deles pertencem a
modalidade de Farmácia. No currículo atual são ofertadas 58 disciplinas nas quatro
habilitações (Farmácia, Análises Clínicas bioquímica e Análises Clínicas bromatológicas,
Indústria) onde 22 delas são ministradas pelo Departamento de Farmácia e 11 pelo
Departamento de Análises Clínicas, onde apenas estes dois departamentos estão inseridos
na FFOE e funcionam no Curso de Farmácia, sendo responsáveis pela grande maioria das
disciplinas profissionalizantes.
Dos 86 professores do Curso de Farmácia - UFC, 41 estão lotados em
departamentos pertencentes a outros cursos e 45 nos dois departamentos localizados na
sede do próprio curso. Destes 45, 28 são lotados no Departamento de Farmácia e 17 no
Departamento de Análises Clínicas; 30 deles estão envolvidos em pesquisa, contando com
a participação de 18 bolsistas e 20 deles desenvolvem projetos de extensão.
3.2 Necessidades
� Capacitação do Pessoal
� Docentes
31
⇒ Necessidade de um número maior de professores para que possamos
incorporar os conteúdos para serem ministrados no próprio curso.
⇒ Seminário para todo o corpo docente para PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO para implantação da reforma curricular.
⇒ Curso para professores para utilização de novas METODOLOGIAS a fim de
atuarem como facilitadores no processo de ensino aprendizagem.
⇒ formação de Gestores ( coordenadores de curso e chefes de departamentos)
para condução do processo de IMPLANTAÇÃO do projeto Pedagógico, bem como sua
AVALIAÇÃO.
⇒ Oficinas para sensibilização de professores para construção e implantação de
um projeto pedagógico participativo.
⇒ Áreas Prioritárias Para Concurso: considerando a integralização da
graduação com as modalidades do Curso de Farmácia, criação de novas disciplinas, o que
inclui a absorção de disciplinas oriundas de outros Departamentos, é importante citar que as
áreas abaixo necessitam ter prioridade na seleção de professores via concurso público, pois
os recursos humanos são limitados.
- Ciências Sociais
- Farmácia
- Tecnologia Farmacêutica
- Toxicologia
- Patologia Clínica (Disciplinas da área de Análises Clínicas e Toxicológicas)
� Técnicos Administrativos
A contratação de Servidores Técnicos Administrativos de nível médio e superior
são extremamente necessários para viabilizar um bom funcionamento de aulas práticas e/ou
teóricas, permitindo que o professor atue somente na sua verdadeira função.
Formação de profissionais de apoio para permitir um bom funcionamento
do curso.
32
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
A avaliação do projeto político-pedagógico do Curso será feita de forma
sistemática e contínua, através:
� Reuniões sistemáticas com os professores e representantes discentes do curso.
� Reuniões sistemáticas com os representantes das unidades curriculares.
� Fóruns de discussão mais amplos, uma vez ao ano, propiciando a participação de
alunos, professores, servidores, farmacêuticos dos serviços e entidades de classe.
� Aplicação de questionários de avaliação das disciplinas e professores.
� Instalação de uma Ouvidoria.
� Outros instrumentos ou mecanismos necessários
Os ajustes que por ventura sejam necessários seguirão os tramites legais,
previstos no Regimento Interno da UFC.
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
1o SEMESTRE
Química Geral e Inorgânica
Conceitos fundamentais da química; Estequiometria; Estrutura do átomo Ligações químicas; Cinética e equilíbrio químico; classificação periódica e as propriedades física e químicas dos elementos e compostos de importância biológica e farmacêutica.
Biologia Celular Geral
Métodos de estudo das células; Composição química da célula; Proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos; Membrana celular; Organelas citoplasmáticas: composição química, estrutura e função; Síntese de proteínas; Núcleo interfásico; Regulação do ciclo celular, apoptose e necrose; vírus.
Anatomia Humana Geral
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Estudo do corpo humano sob o aspecto sistêmico (divisão e descrição do corpo humano por sistemas orgânicos). Visão do corpo humano, seus planos, eixos, posição e descrição anatômica.
Histologia e Embriologia Geral
Noções básicas e fundamentais sobre a histofisiologia das células e dos tecidos; Informações sobre Embriologia: fecundação e o desenvolvimento até a fase em que se estabelecem as estruturas do corpo.
Integração a Prática Farmacêutica I
A universidade na sociedade atual. Estrutura e funcionamento da UFC. Visão geral da farmácia e do exercício profissional farmacêutico. Evolução das práticas farmacêuticas. O currículo do curso de Farmácia: estrutura e modelo pedagógico. O perfil do farmacêutico a ser formado. O ser humano na dimensão biopsicossocial. A Realidade social: do local ao global. Estratégias de acesso à informação em saúde. O processo saúde-doença. Organização do sistema de saúde no Brasil. Educação e saúde.
2o SEMESTRE
Química Orgânica Teórica I para Farmácia
O Curso de Química Orgânica Teórica I consta de uma abordagem sobre os princípios gerais da Química Orgânica, que envolvem as características estruturais dos compostos orgânicos relacionados às hibridizações do carbono, efeitos eletrônicos, ressonância e aromaticidade, acidez e basicidade e estereoisomeria. Serão apresentados ainda fundamentos de química orgânica reacional através do estudo dos principais tipos de reações orgânicas, tipos de reagentes e intermediários reacionais.
Química Analítica I Aplicada à Farmácia
Fundamentos teóricos e práticos da análise química qualitativa, separação e identificação de cátions e ânions.
Físico-Química Aplicada à Farmácia
Teoria: Gases ideais e reais; propriedades de líquidos; pressão de vapor, osmose, tensão superficial; 1ª lei da termodinâmica: calor, trabalho e entalpia; termoquímica; 2ª lei da
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termodinâmica: entropia; 3ª lei da termodinâmica: Energia livre; Variação da energia livre com pressão e temperatura para gases ideais, constante de equilíbrio; Cinética e química: velocidade e ordem das reações, variação com temperatura, estabilidade e validade de medicamentos. Prática: Gráficos, regressão e interpolação linear; Densimetria, Viscometria, Surfactantes, Refratometria, Polarimetria, Cinética Química.
Farmacognosia I
Farmacognosia: Conceitos e Importância Histórica. Considerações sobre a origem, evolução e o ciclo de vida das plantas. Importância econômica e farmacológica das Angiospermas. Sistemas radiculares, caulinares. Conceitos e Funções. Tipos e funções. Modificações radiculares e caulinares. Estrutura interna da raiz e caule,em Mono e Dicotiledoneas. Raízes e Caules com importância farmacêutica. Morfologia externa e estrutura interna da folha. Folhas com importância Farmacêutica. Noções sobre biotecnologia de plantas medicinais. Preparação da droga vegetal.Verificação da Qualidade da Droga. Noções sobre taxonomia vegetal. Estudos Etnobotnicos e Etnofarmacológicos. Âssistência Farmacêutica na área de Fitoterapia.
Introdução à Bioquímica
Estudo das propriedades das principais macromoléculas: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos. Conhecimento e entendimento das vias de síntese e/ou degradação das biomoléculas citadas.
Integração a Prática Farmacêutica II
Conceitos e identificação de indicadores sociais, econômicos, ambientais e de saúde na análise da situação de saúde, do perfil epidemiológico e das condições de vida da comunidade. Territorialização de riscos em espaços geográficos e sociais específicos. Métodos para a realização do diagnóstico de saúde da comunidade e para intervenção em saúde: na prática de saúde pública e na prática da pesquisa farmacêutica ao nível populacional, elementos de bioestatística, introdução ao medicamento.
3o SEMESTRE
Química Orgânica Teórica II para Farmácia
Abordagem dos mecanismos reacionais das principais classes de compostos orgânicos incluindo os aspectos estereoquímicos e físico-químicos. Estudo dos principais tipos de reações dos hidrocarbonetos: alcanos, alcenos, alcinos e compostos aromáticos. Estudo das reações de haletos de alquila. Estudo das reações dos álcoois, fenóis e éteres. Estudo das reações dos aldeídos e cetonas. Estudo das reações dos ácidos carboxílicos e derivados. Estudos dos compostos nitrogenados.
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Química Orgânica Experimental
Desenvolver o aprendizado e habilidade no laboratório referente às principais reações em química orgânica, envolvendo a caracterização dos principais grupos funcionais e preparação de um alceno, de um haleto de alquila, de um aldeído, bem como a realização de uma reação de halofórmio, de uma reação de Claisen-Schidt e finalmente a realização de uma extração de óleo essencial.
Química Analítica II Aplicada à Farmácia
Fundamentos teóricos e práticos de análise gravimétrica e volumétrica abordando de modo detalhado a volumetria de neutralização, precipitação e oxi-redução.
Fisiologia Humana II
Compreender como operam os seres vivos; Analisar o funcionamento dos seus diferentes órgãos e sistemas dos animais em geral e do homem em especial; Conhecer a estrutura do homem, a nível macro e microscópico; Capacitar o futuro profissional de área de saúde a compreender os mecanismos das doenças, possibilitando a busca terapêutica mais adequada possível.
Farmacognosia II
Validação de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Metabolismo secundário em plantas. Métodos cromatográficos. Glicídios, Heterosídeos flavônicos, cumarínicos, antrquinônicos, saponínicos, digitálicos e cianogenéticos.; alcalóides; óleos fixos e essenciais _ generalidades e exemplos de drogas. Drogas de origem animal- generalidades exemplos de drogas e suas aplicações na terapêutica. Plantas Tóxicas. Abordagem Fitoquímica- reações gerais de identificação dos principais grupos químicos em plantas. Plantas Tóxicas. Estratégias para a obtenção de fitofármacos. Controle de Qualidade de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Farmacotécnica I
História da Farmacotécnica. Farmacopéia e formulários. Legislação farmacêutica para farmácias com manipulação. Controle de qualidade. Operações farmacêuticas. Organização e estruturação de um laboratório de Manipulação.
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Integração a Prática Farmacêutica III
Ciclo da assistência farmacêutica. Vigilância epidemiológica. Vigilância sanitária. Aspectos práticos e legais do exercício da profissão. Responsabilidade, direitos e deveres do farmacêutico. Comunicação e conduta em saúde. Prescrição de medicamentos. Relação farmacêutico-paciente. o farmacêutico e a saúde pública. Atenção primária de saúde objetivando a promoção da saúde. Exercício o papel pedagógico do farmacêutico e o seu compromisso ético para o exercício farmacêutico. A promoção da saúde e a responsabilidade do poder público. A Bioética como balizadora da legitimidade profissional na área da saúde.
4o SEMESTRE
Farmacotécnica II
Conhecimento das formas farmacêuticas clássicas e das novas formas farmacêuticas, composições, técnicas de preparo, armazenamento, distribuição e de avaliação.
Química Farmacêutica I
Estudo dos Fármacos a nível molecular. Conceitos Introdutórios. Gênese de Fármacos. Relação estrutura atividade farmacológica. Receptores de Fármaco. Mecanismo de ação. Estudo dos Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central. Síntese, identificação e doseamento de alguns fármacos.
Patologia Geral
Mecanismos gerais das doenças e seu substrato morfo-funcional; Análise das lesões fundamentais: sua etiologia, patogenia, manifestações e correlações clínico patológicas.
Hematologia Básica
Hemopoese; Medula óssea; Fatores de crescimento hematopoéticos; Fatores inibitórios da hematopoese; Moléculas de adesão; Matriz extracelular; Estroma medular; Órgãos hematopoiéticos primários e secundários; Tecido sangüíneo: Morfologia das células sangüíneas; Coleta, anticoagulantes, esfregaços e colorações; Eritropoese; Hemoglobina; Membrana eritrocitária; Metabolismo dos eritrócitos; Leucopoese; Granulopoiese; Linfopoese; Megacariopoese; Monocitopoese; Leucopenias e neutropenioas induzidas por medicamentos; Agranulocitose associada a medicamento; Processos lamatórios e infecciosos; hemograma manual e automatizado; Alterações hematológicas periféricas e medulares associadas ao uso de medicamentos; plaquetas; anticoagulantes orais; antiagregantes palquetários; controle de qualidade em Hematologia.
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Gestão Farmacêutica
Princípios de administração: generalidades sobre administração, organização, ambiente; Aplicação do conhecimento na área farmacêutica; Processo administrativo; Planejamento; Instrumentos Técnicos relacionados com a organização; Funções básicas da direção; Controles gerenciais; Gestão de recursos humanos; Administração de materiais de consumo; Gestão de qualidade total dos serviços farmacêuticos; Noções de administração farmacêutica e Marketing em Saúde e Plano preliminar de negócio: Empreendedor; Oportunidades; Negócio; Pesquisa de mercado; Plano de negócios; Constituição legal das empresas civis e mercantis.
5o SEMESTRE
Toxicologia Geral
Princípios básicos da Toxicologia. Toxicocinética. Toxicodinâmica. Toxicologia de Medicamentos. Toxicologia Social. Toxicologia Ambiental. Toxicologia de Alimentos. Toxicologia Ocupacional. Plantas tóxicas.
Microbiologia Básica e aplicada
Princípios básicos da microbiologia, infecções hospitalares, bacteriologia, micologia, virologia 1, métodos de esterilização e desinfecção, limpeza e montagem do material usado em microbiologia, morfologia macroscópica e microscópica de microrganismos, métodos de coloração, preparo de meios de cultura, técnicas assépticas e semeadura de microorganismos, análise microbiológica de alimentos, provas bioquímicas de identificação de bactérias, antibiograma. Farmacologia Geral
Aspectos Gerais da Farmacologia (histórico, conceitos, vias de administração, farmacocinética e mecanismo de ação dos fármacos). Aspectos específicos de Farmacocinética, Mecanismo de Ação, Indicações Terapêuticas e Efeitos Adversos dos principais grupos de Fármacos (Fármacos que agem no Sistema Adrenérgico; Fármacos que agem no Sistema Colinérgico; Antiinflamatórios; Anticoncepcionais; Antimicrobianos; Antiulcerosos; Antieméticos; Fármacos que agem no SNC; Fármacos que agem no Sistema Cardiovascular e Renal; Antineoplásicos). Bioquímica Clínica I
Metabolismo da glicose e Diabete melito. Doenças metabólicas hereditárias, Distúrbios
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clínicos do metabolismo de lipídios. Bioquímica da função renal e insuficiência renal. Metabolismo de cálcio, fósforo, magnésio e distúrbios osteogênicos. Equilíbrio hidroeletrolíticos e correlações clínicas, Distúrbios ácidos-básicos. Bioquímica da função hepática e doenças hepáticas. Nutricão na prática clínica. Imunologia básica
Células e órgãos do sistema imune. Barreiras anatômicas e fisiológicas do sistema imune. Complemento. O papel da inflamação na resposta imune. Fases do desenvolvimento do sistema imune. Estrutura e funções das imunoglobulinas. Imunidade adquirida. Citocinas. Tipos de hipersensibilidade. Imunologia dos tumores. Rejeição de transplantes. Princípios e aplicações dos imunoensaios. Estágio em Farmácia I
Gerenciamento de empresas farmacêuticas. Dispensação de medicamentos. Manipulação de fórmulas magistrais/oficinais. Gerenciamento em serviços públicos de saúde. Manipulação de Fitoterápicos. Atendimento à Intoxicados no Centro de Atendimento Toxicológico (CEATOX).
6o SEMESTRE
Análises Toxicológicas
Estudo de substâncias químicas do ambiente ( ar atmosférico), do meio ocupacional, dos alimentos, de substâncias provocadoras de intoxicações agudas, de substâncias que causam dependência. Identificação qualitativa ou quantitativa de substâncias nos alimentos, nos fluidos biológicos (sangue, urina, soro, plasma). Monitorização Terapêutica de Fármacos. Monitorização Biológica do Trabalhador. Dopagem nos esportes.
Parasitologia Básica
Aspectos gerais da Parasitologia, conceitos, aspectos morfológicos, biológicos, epidemiológicos, transmissão, prevenção, tratamento, diagnóstico e ações patogênicas de protozoários,helmintos e artrópodes parasitas do homem. Estudo dos transmissores de parasitos e seu controle. Técnicas laboratoriais de diagnóstico dos parasitos e identificação dos mesmos.
Citologia Aplicada
Estudo de exames citológicos através da aplicação de métodos laboratóriais visando principalmente o diagnóstico de neoplasias malignas de diversos órgãos do organismo ( carcinomas do colo uterino, de mama, pulmão, aparelho urinário, etc.) e correlacionando patologias outras ligadas a distúrbios hormonais, disfunções sexuais, doenças sexualmente transmissíveis, etc.
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Hematologia Clínica
Anemias: definição e classificação. Metabolismo do ferro; Anemia ferropriva. Anemia Megaloblástica. Anemia Sideroblástica. Intoxicação por chumbo. Anemia das doenças crônicas. Anemia Aplástica Anemias hemolíticas. Hemoglobinopatias. Talassemias. Anemias por deficiência de membrana. Anemias por deficiência enzimática. Anemias imunes e não imunes. Poliglobulias. Síndromes mieloproliferativas crônicas. Leucemias agudas e crônicas. Mielodisplasias. Hemostasia. Púrpuras vasculares e plaquetárias. Coagulopatias. Farmacologia Aplicada
Fatores que interferem na farmacoterapia. Fisiopatologia e tratamento de doenças que afetam os principais sistemas. Exercício da Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Atenção Farmacêutica
Introdução à Atenção Farmacêutica.: Assistência Farmacêutica e Atenção Farmacêutica. Bases conceituais e filosóficas. Uso de fontes de informação sobre medicamentos – manejo de bibliografia para a AF. Planejamento da AF. Problemas Relacionados com os Medicamentos. Seguimento / Acompanhamento farmacoterapêutico. Documentação e registro da AF. Habilidades de comunicação efetiva na AF. Atenção farmacêutica em diferentes níveis de atenção à saúde. Atenção farmacêutica em doenças prevalentes. Farmácia Hospitalar
Fundamentos de Administração Hospitalar, Farmácia Hospitalar, Padronização de Medicamentos, Sistemas de Distribuição de Medicamentos, Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), Planejamento e Controle de Estoque, Material Médico Hospitalar, Infecção Hospitalar, Antimicrobianos, Produção e controle de qualidade de medicamentos em hospitais; Diluição e Estabilidade de Medicamentos, Nutrição Parenteral, Manipulação de substâncias antineoplásicas, Estágio em Farmácia II
Desenvolvimento de atividades ligadas à produção, ao armazenamento, ao controle, à dispensação e a distribuição, de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica.
7o SEMESTRE
Imunologia aplicada
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Parâmetros de validação de testes sorológicos. Mecanismos de imunopatogenia e diagnóstico imunológico nas reações de hipersensibilidade. Mecanismos de imunopatogenia e diagnóstico imunológico em patologias infecciosas. Mecanismos de imunopatogenia e diagnóstico imunológico nas patologias auto-imunes órgão específicas e sistêmicas. Diagnóstico imunológico nas imunodeficiências primárias. Parasitologia Clínica
Importância dos métodos parasitológicos (concentração, esfregaço, coloração, xenodiagnóstico, hemocultura), imunológicos (sorológicos e intradermoreação) e coprológicos (função digestivas,pesquisa de sangue oculto nas fezes, dosagem de gorduras nas fezes) no diagnóstico das parasitoses, execução dos métodos de diagnóstico, interpretação de resultados, transmissão,sintomatologia,tratamento,prevenção morfologia, Ciclo evolutivo e vetores. Bioquímica Clínica II
Estudo dos exames bioquímicos e aplicação dos métodos utilizados no laboratório de análises clínicas para o diagnóstico das diversas patologias relacionadas com alterações das funções renais, hepáticas, pancreática, endócrinas, ósseas, cardíacas e outras. Controle de qualidade e interpretação clínico-laboratorial. Microbiologia Clínica
Classificação microbiana. Crescimento microbiano. Mecanismos microbianos de Patogenicidade. Antimicrobianos. Cocos piogênicos. Enterobactérias. Bactérias não fermentadores de açúcar. Bactérias Gram positivas. Bactérias Gram negativas. Micobactérias. Espiroquetas. Micoplasmas, clamídias e riquétsias. Fungos patogênicos. Vírus patogênicos. Doenças do trato respiratório. Doenças do trato urinário. Doenças do trato digestivo. Doenças do sistema nervoso central. Doenças do trato circulatório. Doenças sexualmente transmissíveis. Micoses. Viroses. Diagnóstico molecular de doenças infecciosas. Bromatologia I
Aspectos gerais das Ciências dos Alimentos e da Nutrição, conceito de alimentos e seu valor nutritivo, metabolismo energético e digestão dos alimentos. Identificar os principais constituintes e propriedades dos alimentos. Executar análises de composição centesimal de alimentos, evidenciando sua importância para a saúde pública. Estágio em Farmácia III
Realizar a metodologia indicada para cada análise solicitada, buscando a elucidação das
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doenças. Diagnóstico laboratorial nas diversas áreas de atuação do farmacêutico bioquímico como: Parasitologia, Bioquímica, Microbiologia, Uroanálise, Citologia, Hematologia e Imunologia. Interpretação dos resultados para complementação do diagnóstico clínico em qualquer das áreas citadas.
8o SEMESTRE Controle e Garantia da Qualidade de Medicamentos e Cosméticos Aspectos regulatórios relacionados às indústrias farmacêuticas e cosméticas; Aspectos estruturais de uma produção, controle e garantia de qualidade em indústria farmacêutica e cosmética; Aspectos analíticos utilizados no desenvolvimento e controle de qualidade de insumos, medicamentos e cosméticos; Evolução e desenvolvimento de cosméticos; Utilidades a serem instaladas numa indústria farmacêutica e cosmética; Esterilização, esterilidade e apirogenia: métodos e validação; Ensaios microbiológicos aplicados a medicamentos e cosméticos. Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância Utilização de Medicamentos, Medicamentos Essenciais, Uso Racional de Medicamentos, Epidemiologia Básica, Ensaios Clínicos, Estudos de Utilização de Medicamentos, Farmacovigilância, Reações Adversas a Medicamentos, Monitorização de Pacientes, Métodos Aplicados à Estudos de Utilização de Medicamentos e Farmacovigilância, Assistência Farmacêutica. Bromatologia II
Estudo dos alimentos e nutrientes com ênfase à saúde pública enfocando aspectos tais como: características nutricionais dos principais grupos de alimentos, interações com fármacos, segurança alimentar, legislação de alimentos e rotulagem., métodos de preservação e fraude. Noções sobre análise instrumental de alimentos. Estágio em Farmácia IV
Estudo do LAY OUT dos diversos setores de uma Indústria Farmacêutica. Aspectos Técnicos e Administrativos de uma Indústria Farmacêutica, preparações de reagentes e soluções analíticas. Controle de Qualidade Químico, Controle de Qualidade de Produtos Naturais, Controle de Qualidade Biológico, Controle de Qualidade Microbiológico. Realização de coleta e análise de produtos alimentícios com vistas a ações de Vigilância Sanitária.
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9o SEMESTRE
Produção de Medicamentos e Cosméticos
Formas farmacêuticas e cosméticas apresentadas como solução, emulsão, suspensão, semi-sólidos e sólidos: Aspectos produtivos, ambientes e controle de qualidade. Biotecnologia aplicada à indústria farmacêutica e cosmética. Formas farmacêuticas de uso parenteral. Equivalência Farmacêutica, Biodisponibilidade e Bioequivalência. Visitas às indústrias e à Vigilância Sanitária. Economia Aplicada à Saúde
Conceitos básicos em economia e produtividade; História do pensamento econômico, Noções de micro e macro economia; O problema econômico e as alternativas tecnológicas, Mercado e as leis de oferta e procura; Considerações sobre economia da saúde; Desenvolvimento econômico e saúde: Custo da doença; Controle de gastos, as reformas sanitárias e os impactos sobre os medicamentos; Mercado de medicamentos; Globalização e a integração regional; Qualidade de vida na avaliação econômica;Farmacoeconomia e avaliação econômica dos medicamentos; Repercussão econômica do uso racional de medicamentos. Imunoradiobiologia Clínica
A aplicação da radioimunoanálise é tão ampla e tem impulsionado tantas disciplinas na área da biologia em geral, que se requer ao aluno conhecimento das bases teóricas, aplicação prática dos procedimentos laboratoriais, como também sua interpretação clínica quanto a aplicação das diferentes técnicas de imunoensaios, preparo e utilização dos radiofármacos e realização dos procedimentos de preparo do paciente e coleta da amostra para dosagens hormonais, marcadores tumorais, drogas anticonvulsivantes e imunossupressoras, como também as interferências medicamentosas, variações intra-individuais e variações fisiológicas. Estágio em Farmácia V
Dispensação de medicamentos e Atenção farmacêutica na farmácia comunitária. Administração de Produção, Produção de Medicamentos Sólidos, Produção de Medicamentos Líquidos, Produção de Produtos Saneantes, Produção de Comésticos.
10o SEMESTRE
Estágio Diferenciado em Farmácia – Farmácia Hospitalar
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Aspectos técnicos e administrativos da farmácia hospitalar; Padronização de Medicamentos; Armazenamento e Distribuição de Medicamentos e Correlatos; Dispensação Farmacêutica: Atenção Farmacêutica, Farmácia Clínica; Farmacovigilância. Controle de Antimicrobianos. Produção/manipulação e controle de qualidade de medicamentos em hospitais. Estágio Diferenciado em Farmácia – Indústria Farmacêutica Aspectos técnicos/administrativos da Indústria Farmacêutica; Controle de Qualidade de Medicamentos e cosméticos; Produção de Medicamentos e Cosméticos. Estágio Diferenciado em Farmácia – Bromatologia Aspectos técnicos/administrativos da Indústria de alimentos; Produção de Alimentos e Controle de Qualidade: análise de produtos alimentícios. Estágio Diferenciado em Farmácia – Análises Clínicas Aspectos técnicos/administrativos do Laboratório de Análises clínicas e toxicológicas. . Procedimentos para coleta. Diagnóstico laboratorial e Interpretação dos resultados para complementação do diagnóstico clínico. DISCIPLINAS OPTATIVAS
Homeopatia Conceitos Fundamentais. O vitalismo. Breve História da Homeopatia: os precursores de Hahnemann, Samuel Hahnemann, Conceitos Fundamentais em Homeopatia. Lei dos Semelhantes; Doses mínimas; Experimentação no homem sadio. Enfermidade aguda e crônica. O medicamento homeopático. Homeopatia e o Processo Saúde-Doença. Escolas Terapêuticas Homeopáticas. Repertório e Matéria Medica. Modelo de prescrição. Farmacologia Homeopática Básica - Ação primária e ação secundária. Farmacologia dos contrários. Farmacologia dos Semelhantes. Vias de Introdução e eliminação. Farmacotécnica Homeopática . O Medicamento Homeopático Formas Farmacêuticas básicas e derivadas. Tópicos especiais em cosmetologia Introdução à cosmetologia; Legislação brasileira sobre cosméticos, produtos de higiene, perfumes e produtos de uso infantil; Bases físico-químicas da cosmetologia; matérias primas usadas na cosmetologia; a pele e seus anexos cutâneos, produtos cosméticos e de higiene corporal; produtos de cuidados estéticos para a pele do rosto, do corpo e para os fâneros e produtos de maquiagem.
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Garantia da qualidade na indústria farmacêutica
Aspectos gerais de assuntos regulatórios, desenvolvimento e planejamento de boas práticas de fabricação e controle de qualidade, estrutura organizacional, processos, procedimentos, gerenciamento da qualidade, auditoria interna. Fitoterapia
Aspectos Históricos e Evolução das Plantas Medicinais.Legislação de Fitoterápicos. Validação de Plantas Medicinais.Principais Classes de Ativos Vegetais. Fitofarmacos em Ginecologia; Cardiologia; Sistema Respiratòrio; Sistema Urinário; SNC; Sistema Digestivo; Músculo Esquelético; Endocrinologia; Com ação Antiparasitária, Antifúngica, Antibacteriana e ntivira. Modelo de Programas de Fitoterapia em Saúde Pública e Projeto Farmácias Vivas. Fitoterapia aplicada em Farmácias Comerciais. Plantas Medicinais Regionais. Orientação Farmacêutica sobre o uso correto de plantas medicinais. Operações Farmacêuticas e Formas Farmacêuticas de Fitoterápicos e Controle de Qualidade. Atenção Farmacêutica em Fitoterapia.Farmacovigilância de Fitoterápicos. Micologia Clínica Classificação fúngica. Biologia dos fungos. Crescimento fúngico. Isolamento e identificação de fungos. Micoses superficiais. Micoses profundas. Micoses oportunistas. Micotoxicoses humanas. Micetismos. Micoalergoses. Antifúngicos. Terapêutica das micoses. Resistência a antifúngicos. Diagnóstico molecular de doenças infecciosas. Introdução a Virologia Humana Principais propriedades dos vírus. Patogenia das infecções virais. Transmissão das viroses. Padrões de infecções. Viroses entéricas. Viroses dermotróficas. Viroses congênitas. Viroses respiratórias. Viroses do sistema nervoso central. Vírus da Imunodeficiência humana. Hepatites virais. Febre amarela e dengue. Viroses oncogênicas. Febres hemorrágicas virais. Viroses multissistêmicas. Epidemiologia das viroses. Diagnóstico laboratorial das viroses. Técnicas Avançadas em Citologia O que é a citotecnologia; a organização e o local de trabalho para uso das técnicas citotecnológicas; Técnicas de processamento de células para estudo; Avanços em citotecnologia; Testes auxiliares em citotecnologia. Biossegurança e Controle de Qualidade de Laboratórios Clínicos Conceitos e objetivos do programa de biossegurança em laboratórios clínicos. Classificação
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dos laboratórios de acordo com os níveis de biossegurança. Transporte seguro das amostras biológicas. Equipamentos de proteção individual e coletiva. Normas de limpeza e desinfecção. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Conceitos de qualidade em análises clínicas. Cálculo e utilização das estatísticas de controle de qualidade. Controle interno e externo de qualidade. Sistemas de gestão e garantia da qualidade. Organismos certificadores, acreditadores e credenciadores da qualidade. Biologia Molecular Aplicada á Farmácia Histórico da biologia molecular; biossegurança; bioquímica de ácidos nucléicos; organização gênica; clonagem gênica; PCR; os microorganismos como ferramentas da biologia molecular; aplicações da biologia molecular; biologia molecular aplicada ao diagnóstico clínico. Genética Básica Conhecimento e compreensão das bases moleculares, da informação genética, e dos mecanismos de transmissão e manifestação da informação genética nos seres vivos a nível de indivíduos e populações. Enfermagem Pré-Hospitalar: Primeiros Socorros Estudo das situações de emergência. Prevenção de acidentes. Emergência pré-hospitalar: suporte básico de vida, medidas de primeiros socorros nas situações de urgências e emergências. Biofarmácia Estudo dos fatores fisiológicos, patológicos e farmacotécnicos que influenciam na liberação, absorção e distribuição de fármacos no organismo, quando administrado por via oral, percutânea, retal, parenteral e pulmonar. Computação Aplicada Apresentação da nomenclatura fundamental utilizada na informática, bem como dos princípios matemáticos sobre os quais se baseia esse ramo do conhecimento. Descrição dos elementos operacionais da informática, isto é, os equipamentos para computação (hardware), quanto aos seus aspectos arquitetônicos, e os programas para esses equipamentos (software), no que concerne á sua classificação como básico ou aplicativos. Apresentação do conceito de sistema operacional e sua utilização, bem como de aplicações da informática através de programas destinados a: produção de textos, realização de cálculos matemáticos, criação e utilização de bancos de dados e produção de apresentações. Utilização dos serviços disponíveis através da rede internet.
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
As disciplinas abaixo pertenciam à grade curricular das habilitações em Farmácia Indústrial
e bromatologia; com caráter obrigatório. Na nova estrutura curricular elas constarão como
disciplinas optativas.
Código Créditos Nome Disciplina
CE806 06 Química Orgânica III
TF161 03 Física Industrial I
SI208 06 Química Farmacéutica II
AJ006 04 Enzimologia e Tec. Das Fermentações
AJ012 04 Introdução à Tecnologia de Alimentos
AJ015 04 Microbiologia de Alimentos
CF656 06 Química Analítica III
SI209 06 Toxicologia II