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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ELIAS ABRAHÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Av. Senador Souza Naves, nº 1221- Cristo Rei – Curitiba – Paraná
Projeto Político-Pedagógico
CURITIBA
2015
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ELIAS ABRAHÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Av. Senador Souza Naves, nº 1221- Cristo Rei – Curitiba – Paraná
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 4
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ............................................................................... 5
3 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS ................................................................. 7
4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA .............................................................................................. 8
4.1 HISTÓRICO DA ESCOLA ...............................................................................................................................................8
4.2 SITUAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA .......................................................................................................................................9
4.3 REALIDADE DA INSTITUIÇÃO .......................................................................................................................................11
4.4 ALUNOS ................................................................................................................................................................11
4.5 PAIS E RESPONSÁVEIS ..............................................................................................................................................12
4.6 ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS ....................................................................................................16
4.7 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM ..............................................................................................................................17
4.8 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS ........................................................................................................................................17
4.9 PARCERIAS ............................................................................................................................................................19
4.10 ESTÁGIO .............................................................................................................................................................19
4.11 AMBIENTES PEDAGÓGICOS ......................................................................................................................................20
4.12 DOCENTES E FUNCIONÁRIOS ....................................................................................................................................21
4.13 EQUIPE PEDAGÓGICA .............................................................................................................................................25
4.14 CONSELHO ESCOLAR ..............................................................................................................................................26
4.15 APMF ...............................................................................................................................................................27
4.16 GRÊMIO ESTUDANTIL .............................................................................................................................................27
4.17 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ......................................................................................................................................27
4.18 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB) ..........................................................................................28
5 FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................. 29
5.1 CONCEPÇÕES SOBRE OS DIVERSOS ASPECTOS QUE ENVOLVEM O ESTABELECIMENTO DE ENSINO. .................................................29
6 A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DEMAIS CONCEPÇÕES DO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO. ................................................................................................. 34
7 A CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA ......................................................................... 36
8 CONSELHO DE CLASSE ........................................................................................................ 41
9 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ..................................................................................................... 42
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Av. Senador Souza Naves, nº 1221- Cristo Rei – Curitiba – Paraná
10 MATRIZ CURRICULAR ......................................................................................................... 44
11 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 45
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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1 APRESENTAÇÃO
“A construção do projeto político pedagógico é um processo dinâmico e permanente, pois continuamente novos atores se incorporam ao grupo, trazendo novas experiências, capacidades e necessidades, assim como novos interesses e talentos, exigindo que novas frentes de trabalho se abram. É um eterno diagnosticar, planejar, repensar, começar e recomeçar, analisar e avaliar.”
Ilma Passos
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Elias Abrahão
foi construído de forma coletiva, considerando as características da realidade em que a
escola está inserida e visando atingir objetivos comuns relacionados à busca de uma
educação de qualidade e um ambiente escolar democrático. Será reavaliado e
realimentado anualmente. Sendo assim, serão propiciados momentos para discussões,
análises e reflexões sobre as ações realizadas e necessidade de mudanças, com a
presença dos profissionais de educação da escola e de membros da comunidade,
buscando em conjunto a efetivação e melhoria destas. Serão considerados aspectos
relevantes como estratégias didáticas, a efetivação das propostas pedagógicas,
resultados do IDEB, índices de aprovação, evasão e repetência, organicidade da escola
além de outros aspectos que forem necessários para a atualização de dados e a busca de
superação dos problemas encontrados.
No presente projeto destacamos a realidade escolar de nosso estabelecimento de
ensino, sua estrutura física atual, os principais problemas encontrados, as necessidades
de mudanças e possíveis soluções e considerações sobre a comunidade escolar. Além
disso, enfatizamos no decorrer do mesmo, nossa opção teórica, destacando teorias
progressistas de educação e nossa proposta pedagógica curricular, em acordo com a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
da Educação Básica e as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do
Estado do Paraná.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Nome: Colégio Estadual Professor Elias Abrahão – Ensino Fundamental e Médio
Endereço: Avenida Senador Souza Naves, 1221
Bairro: Cristo Rei
CEP: 80050-152
Fone/fax: (41) 3262-2152 – (41) 3264-1121 – (41) 3077-2438
Equipe Administrativa
Direção: Siham Boehm Ibrahim Arram
Direção Auxiliar: Danielle Glaser Boal
Secretário: Joaquim Fernandes Neto
Equipe Pedagógica
Ana Celeste Locatelli
Ieda do Rocio Bizzi Ceccon
Monica Brotto Handa
Rosa Maria de Sá Manfrinatto
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Horário de aulas:
TURNO
HORÁRIO
MANHÃ TARDE INTERMEDIÁRIO NOITE
ENTRADA
7h30min
13h30min 18h 18h50min
INTERVALO
10h
às
10h15min
15h50min
às
16h05min
21h
às
21h15min
SAÍDA
11h55min
17h55min 19h40min 23h
Funcionamento da secretaria:
HORÁRIOS
PERÍODOS ABERTURA ENCERRAMENTO
DIURNO
7h30min
13h30min
11h50min
17h45min
NOTURNO
19h00min
22h30min
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3 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
Ensino Fundamental do 6° ao 9° ano
6° ao 9° ano – período vespertino
Sala de Recursos
Ensino Médio Regular de 1ª à 3ª séries
Ofertado na forma de organização anual. É destinado a desenvolver o educando,
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (Art. 22. da
Seção I do Capítulo II da Lei 9394/96).
1ª a 3ª série – período matutino
1ª a 3ª série– período noturno
Sala de Recursos Multifuncional (6° ao 9° ano)
Período matutino
Sala de Recursos para Altas Habilidades
Período vespertino
Sala de Apoio a Aprendizagem das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática
(6° e 9° ano)
Período matutino
CELEM
No período noturno – P1 e P2
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4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
4.1 Histórico da Escola
O Colégio Estadual Professor Elias Abrahão - Ensino Fundamental e Médio obteve
através dos Estabelecimentos que o compuseram, sucessivos atos oficiais a seguir
discriminados por unidade componente:
a) Grupo Escolar Cristo Rei - criado e denominado pelo Decreto nº 10.717, de 29 de
setembro de 1953, o antigo Curso Primário, foi reorganizado através da Resolução nº
141/72 do Conselho Estadual de Educação, para implantação da Lei nº 5.692/71. Com o
Parecer nº 447/74, teve aprovado seu Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, pelo
ex-grupo de Legislação e Normas, sendo que o citado parecer foi homologado através da
Resolução nº 1.329/75, do Secretário de Estado da Educação;
b) Ginásio Estadual Cristo Rei, criado e denominado pelo Decreto nº 3.533 de 30 de
dezembro de 1966, regido pela Lei nº 4.024/61, até 23 de julho de 1974 quando, pela
Resolução nº 2.892/74 do Conselho Estadual de Educação, foi implantado Curso
Supletivo – Fase II, que entrou em funcionamento a partir de 17 de fevereiro de 1975, de
acordo com a Lei nº 5.692/71;
c) Complexo Escolar Cristo Rei – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau,
denominado pelo Decreto nº 1366 de 23 de dezembro de 1975, resultante da
reorganização das escolas acima citadas, passando o Grupo Escolar Cristo Rei e Ginásio
Estadual Cristo Rei a constituir-se em um único estabelecimento denominado Escola
Estadual Cristo Rei – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, conhecido pelo Decreto nº
464/82, de 17 de fevereiro de 1982;
d) Colégio Estadual Cristo Rei - Ensino de 1º Grau Regular Curso de 2º Grau –
Educação Geral – Preparação Universal, autorizado a funcionar pela Resolução nº
1.548/89, com base no Parecer nº 735/89 DESG/SEEED, com implantação gradativa a
partir do início do ano letivo de 1989, pelo prazo de dois anos, prorrogado até o final do
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ano letivo de 1992, pela Resolução nº 1.301/91. Reconhecido pela Resolução nº 211/93
de 18 de janeiro de 1993, nos termos da legislação vigente.
e) Ciclo Básico de Alfabetização (2 anos) - aprovado pelas Deliberações nº 28/88 e
25/90 de 17 de outubro de 1988, do Conselho Estadual de Educação, sendo implantado
neste estabelecimento em 1990, de acordo com a Resolução nº 744/88, SEED.
f) Colégio Estadual Professor Elias Abrahão - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo
e 2º Grau Regular, conforme Decreto Lei nº 2.378 de 07 de outubro de 1996,
homologado pelo Governador em Exercício do Estado do Paraná.
g) Colégio Estadual Professor Elias Abrahão - Ensino Fundamental e Médio -
conforme Resolução Secretarial nº 3.120 de 11 de setembro de 1998.
h) Ciclo Básico de Alfabetização – CBA - (4 anos) - aprovado pela Deliberação 033/93
de 12 de novembro de 1993, implantado em 1999.
i) A partir de 2008, cessação gradativa do Ciclo Básico de Alfabetização e Classe
Especial. Cessação definitiva com o fechamento da última turma de CBA em dezembro
de 2011;
j) Ensino Fundamental de 9 anos com implantação simultânea a partir de 2012, conforme
Deliberação 003/2006 do CEE/PR.
4.2 Situação Física da Escola
O Colégio Estadual Professor Elias Abrahão situa-se no bairro Cristo Rei, próximo
ao centro de Curitiba, bairro que vem mudando suas características iniciais que eram
apenas residenciais, passando, na atualidade para uma região bastante comercial. Suas
ruas são asfaltadas propiciando aos moradores uma boa qualidade de vida, com
infraestrutura elétrica e de saneamento básico. Os tipos de moradias variam desde casas
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de madeira a prédios e condomínios fechados classe “A”. O acesso à escola é facilitado
pelas muitas linhas de ônibus urbanos e metropolitanos que circundam o bairro.
As condições de edificação e conservação estão em bom estado. A escola possui
ao todo 15 salas de aula, utilizadas pelas turmas de 6°s anos ao 9°s anos do Ensino
Fundamental e 1ªs a 3ªs séries do Ensino Médio, além de uma sala adaptada para Classe
Especial e sala de recursos. Além disso, espaços comuns como:
01 laboratório de informática equipado com recursos do Paraná Digital e PROINFO,
sendo adaptado, também, como sala multimídia com Datashow;
01 laboratório de Ciências, Biologia, Química e Física;
01 sala de Arte;
01 sala de apoio e demais atividades;
01 biblioteca com um acervo bibliográfico de aproximadamente quatorze mil títulos, entre
enciclopédias, livros de literatura e clássicos e periódicos;
01 pátio descoberto adaptado para aulas de Educação Física e recreio;
01 sala de professores;
01 cantina comercial (administrada pela APMF);
01cantina (cozinha);
02 banheiros em funcionamento (feminino e masculino), para alunos;
02 banheiros para professores e funcionários;
01 banheiro / vestiário para funcionárias;
01 secretaria;
01 almoxarifado (mezanino);
01 salão para Eventos;
02 salas para Equipe Pedagógica;
01 sala de arquivo;
01 sala de Direção;
01 sala de Reuniões;
01 sala de Recursos Multifuncional.
A maioria das salas acompanha a arquitetura da época a que o colégio faz parte,
assim como os corredores e escadarias. As salas de aula possuem TV Pen Drive, telas
de projeção, ventiladores e cortinas, inclusive com blackout para impedir o excesso de
claridade que causa muitas vezes dificuldade para os alunos acompanharem conteúdos
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registrados nos quadros negros devido ao reflexo solar. A conservação em geral é boa,
graças ao trabalho de conscientização de alunos e comunidade visando à preservação do
ambiente escolar. No período 2013/2014 o colégio passou por reforma geral do telhado e
forros.
A escola possui ótimos recursos didáticos, que se encontram em boas condições
de uso, como máquina de Xerox (própria e locada); televisores; aparelhos para DVD;
máquinas fotográficas digitais; impressoras; aparelhos de som; retro projetores e
projetores multimídia.
Os aparelhos de áudio e vídeo e os materiais de uso dos alunos permanecem no
almoxarifado, onde é feito o controle para uso adequado, evitando desta forma o
desperdício e a má conservação dos mesmos.
4.3 Realidade da Instituição
A investigação da realidade junto aos alunos, em forma de amostragem, permitiu
esclarecer alguns pontos fundamentais para a elaboração das ações pedagógicas,
podendo assim orientar a definição de metas a serem atingidas pelo Colégio.
Considerando-se os três períodos de aulas (manhã, tarde e noite) levantaram-se os
seguintes dados referentes à instituição e comunidade escolar:
4.4 Alunos
Aproximadamente 50% dos alunos residem no bairro Cristo Rei e proximidades,
como os bairros: Hugo Lange, Centro, Jardim Social, Jardim Botânico e Alto da XV. Os
demais residem em bairros como Capão da Imbuia, Vila Oficinas, Cajuru, Centenário e
município de Pinhais. Aproximadamente 20% dos alunos vêm à escola a pé, 30% vêm de
ônibus de linha e o restante em ônibus escolar ou carro da família.
Cerca de 54% dos alunos da escola mora com os pais, uma boa parte (30%),
mora só com a mãe e o restante com familiares.
Os alunos do período noturno que moram mais distante trabalham próximo ao
Colégio e por esta razão mantem a matrícula em nossa instituição. São, em número
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significativo, em torno de 75%, trabalhadores do comércio, de empresas ou trabalham
com familiares nas proximidades.
A pesquisa demonstrou que grande parte dos educandos tem consciência da
necessidade de estudar e dizem gostar dos estudos. Além disso, têm hábitos de leitura,
acesso a informações e novas tecnologias e ambiente cultural favorecido, contudo,
reconhecem a necessidade do constante estimulo para seguirem às normas e regras
necessárias às atividades escolares e sociais.
A faixa etária dos nossos alunos de Ensino Médio tem diminuído nos últimos anos,
aproximando-se mais em relação idade-série: 66% têm entre 15 a 20 anos. Grande parte
dos alunos de Ensino Médio desenvolve o hábito de leituras diversas, mas poucos se
dedicam aos estudos fora da escola, achando desnecessário ou alegando não terem
tempo. Muitos pretendem cursar o pós-médio ou uma faculdade como realização pessoal
e/ou profissional.
Considerando todos os níveis de ensino, é bastante significativo o número de
alunos participantes de propostas de atividades diferenciadas oferecidas pela escola,
como exposições, feiras, mostras, torneios esportivos e visitas para enriquecimento
curricular.
4.5 Pais e Responsáveis
Quanto às características das famílias, no geral, são de bom nível socioeconômico
e cultural. A renda familiar varia de três a dez salários mínimos. Grande parte (64%) mora
em casa própria; 34% em casa alugada. E 35% das famílias possui um grande número de
eletrodomésticos e bens, comprovando o bom nível social dos alunos.
Por meio de levantamento de dados constatou-se que a participação dos pais em
relação ao acompanhamento dos estudos dos filhos em casa e o comparecimento às
reuniões apresenta uma redução gradativa em relação às séries / anos, sendo maior nos
6°s e 7°s anos e diminuindo à medida que os alunos vão avançando nas séries do Ensino
Médio. Observa-se assim, muitas vezes uma carência de relacionamentos próximos e
afetivos, bem como de assistência à educação básica por parte de algumas famílias,
refletindo na aprendizagem e/ou comportamentos dos alunos dentro da escola.
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As famílias mostram-se, em grande parte, satisfeitas com a estrutura e o
funcionamento do colégio, incluindo o trabalho da equipe administrativa e pedagógica,
dos docentes e funcionários. Sugerem a inclusão de atividades como oficinas.
A realidade escolar envolve o trabalho efetivo e constante para que todos os
envolvidos tenham ciência do Regimento Escolar, pois este é o documento que rege as
ações da escola e normatiza todo o trabalho da instituição. Portanto, é preciso que seja
compreendido e respeitado. Só é possível um ambiente organizado e sério quando as
normas são respeitadas. Para tanto, as famílias precisam fazer parte de todo o processo
desenvolvido pelo colégio. Pais ou responsáveis devem participar da vida escolar de seus
filhos e devem ser parceiros do colégio.
Buscando esta parceria, a escola procura contato constante com as famílias, por
meio de bilhetes da equipe pedagógica, reuniões de pais, convocações (quando
necessário) e, os informativos repassados aos alunos e postados no site da escola para
facilitar a comunicação.
Algumas normas são essenciais para o bom funcionamento da escola. Assim, é
fundamental que a família colabore na orientação do aluno para que este tenha
compromisso e respeito aos horários de entrada e saída, bem como seja ciente da
organização escolar. O projeto político pedagógico da escola se pauta no Regimento
Escolar, onde direitos e deveres dos alunos e de seus pais ou responsáveis são
abordados nos capítulos III e IV. Baseada nos capítulos supracitados a escola destaca
alguns itens importantes para sua rotina e que são regularmente repassados aos
responsáveis:
Os informativos e demais notícias estão disponíveis no site do colégio:
www.ctaeliasabrahao.seed.pr.gov.br. Solicita-se, também, que os pais ou
responsáveis mantenham atualizados os telefones de contato na secretaria do
colégio e com a Equipe Pedagógica;
Chegadas atrasadas na 1ª aula: o aluno ou aluna assina seu horário de entrada na
recepção. Quando esta situação se repetir com frequência a equipe pedagógica
entrará em contato com a família. Chegadas após o início da 2ª aula, apenas serão
permitidas com a presença dos pais ou responsáveis;
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O intervalo (recreio) é de 15 minutos e o retorno para a sala de aula deve ser feito
dentro deste tempo. Chegadas atrasadas após o recreio ocasionarão falta na 4ª
aula ou outra penalidade;
Saídas antecipadas são autorizadas apenas com a presença dos responsáveis.
Todas as saídas antecipadas devem ser assinadas na recepção;
Todas as comunicações, no período de aulas, entre alunos e seus familiares
devem ser feitas por intermédio da equipe pedagógica. Não é permitida a
comunicação por telefone celular durante o período das aulas;
O uso do uniforme é obrigatório, conforme nosso regimento escolar, conforme
assembleia de pais ou responsáveis e por recomendação do comando da Patrulha
Escolar. Não são permitidas customizações do uniforme escolar como: cortar gola,
reduzir o comprimento, cortar mangas, desenhar, bordar, etc
Qualquer situação que dificulte o cumprimento do uso do uniforme, os
responsáveis deverão informar a equipe pedagógica;
É proibido o uso de qualquer roupa ou adereço de times de futebol, de torcida
organizada ou afim;
Livro didático: os alunos e alunas recebem os livros para o ano letivo a título de
empréstimo. Estes livros são utilizados por três anos, portanto por três donos
diferentes. Caberá ao aluno e responsável manter os livros em condições de uso
durante este período. Em casos de perda, roubo ou danos o aluno e responsável
deverão restituir a biblioteca da escola o mesmo livro.
Em relação à biblioteca: *Empréstimos – títulos emprestados poderão ficar de
posse do leitor por uma semana ou duas semanas, podendo ser renovados
(dependendo do título e da procura). Buscando preservar o acervo da escola e
tornar os leitores responsáveis, a APMF cobra uma taxa por atraso na entrega de
livros (o valor arrecadado é revertido em mais acervo). * Uso da biblioteca para
pesquisa em contraturno: deverão ser respeitados horários pré-definidos conforme
a rotina da escola, caso haja infrações os alunos serão penalizados como no seu
turno de aula;
Alunos em contraturno para atividades extras (pesquisas, ensaios, reuniões do
grêmio, etc) deverão assinar o horário de entrada e saída do colégio;
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O colégio não dispõe de serviço de almoço para os alunos de Sala de Apoio a
Aprendizagem e/ou outros casos;
A APMF do colégio tem comodato de uma fotocopiadora com a qual o almoxarifado
faz cópias aos alunos com custo proporcional. Nesse contexto são proporcionadas
cotas de cópias aos professores para apoio pedagógico. Cópias particulares de
professores e funcionários tem o mesmo custo que para os alunos.
Não são permitidas festas de aniversário, picnics e outras comemorações, bem
como o consumo de energéticos e refrigerantes de litro nas dependências do
colégio;
É proibido o uso de quaisquer aparelhos eletrônicos durante as aulas ou manter
fones pendurados na camiseta. Em um primeiro momento o professor ou
professora solicita que o aparelho seja guardado, se esta determinação não for
acatada, o aparelho é recolhido e entregue apenas para os responsáveis. O
colégio não se responsabiliza pelo extravio, perda ou roubo de objetos que não
caracterizem material escolar;
Atualmente, muitos professores e alunos participam de grupos no facebook,
whatsapp e outras redes, para trocar informações referentes à disciplina. Apesar
desta ser uma forma de comunicação viável, é de inteira responsabilidade do aluno
e do professor manter comunicação pessoal entre si por meios virtuais/eletrônicos.
Assim como, qualquer comunicação (mensagens, fotos, vídeos) do aluno com
colegas de classe é de sua total responsabilidade e de seus responsáveis.
Em relação às ações pedagógicas, educativas e disciplinares, o colégio se utiliza
das seguintes estratégias: pasta de sala de aula para acompanhamento de alunos;
ocorrência (falta de uniforme, uso de aparelhos eletrônicos, situações disciplinares
frequentes registradas pelos professores na pasta de sala de aula), advertência
(agressão verbal, reincidência de ocorrência); suspensão de sala de aula
(agressão física, envolvimento em brigas ou situações que tragam riscos aos
alunos, uso ou porte de bebidas alcoólicas). Todos os atendimentos feitos na sala
da Equipe Pedagógica são registrados na ficha individual do aluno.
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4.6 Alunos com necessidades educacionais especiais
Alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e que interferem de
alguma forma em sua vida escolar são encaminhados à Equipe Pedagógica que conversa
com os responsáveis e solicita, quando necessário, encaminhamentos a especialistas
como psicólogos ou neurologistas buscando assim que estes alunos sejam atendidos por
profissionais especializados e possam dar continuidade aos estudos da melhor forma,
visando o efetivo exercício da cidadania e participação na vida social, resguardando sua
dignidade e igualdade de direitos.
O Estado do Paraná também conta com o Centro Estadual de Avaliação e
Orientação Pedagógica (CEAOP) e quando indispensável o encaminhamento do aluno a
especialistas, por apresentar necessidades educacionais especiais, recorremos a este
local e serviços que conta com atendimento educacional especializado com profissionais
com formação específica nas áreas da pedagogia, psicologia e educação especial.
O centro tem como funções básicas informar sobre o domínio da aprendizagem,
indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar consequências da atuação docente,
informar sobre a adequação de currículos e programas, reavaliar os objetivos e
planejamentos elaborados e encaminhar aos serviços e apoio especializados. Assim,
quando os relatórios retornam, favorece o trabalho pedagógico, respeitando e atendendo
as necessidades específicas de cada aluno.
O colégio, dentro da proposta de inclusão, possui alunos oriundos de Classes
Especiais e com altas habilidades no ensino regular, cuja proposta de avaliação é
diferenciada, considerando-se as potencialidades específicas de cada um. Além disso, a
escola oferece a Sala de Recursos Multifuncional para séries finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, para alunos com deficiências intelectuais e transtornos
funcionais específicos detectados muitas vezes em sala de aula, mas diagnosticado por
profissionais da área, e Sala de Recursos para Altas Habilidades.
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4.7 Sala de Apoio a Aprendizagem
Ofertada, em contraturno, aos alunos de 6°s anos e 7°s anos que apresentam
dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,
buscando superar as dificuldades referentes aos conteúdos destas disciplinas.
4.8 Atividades Pedagógicas
Projeto Placar
O projeto Placar acontece anualmente por meio de atividades diversas realizadas
pelas turmas da escola, nos diferentes turnos. Os alunos participam de atividades
variadas e que são pontuadas, tais como: coleta de materiais recicláveis (garrafas pet
limpas, latas de alumínio limpas de refrigerante, cerveja, suco etc., papéis limpos e
papelão), participação em eventos internos e campanhas com o objetivo de criar a ideia
de desenvolvimento sustentável e colaboração coletiva para um ambiente escolar melhor.
Projeto de Literatura
O projeto Literatura é realizado nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino
Fundamental ao Médio onde os docentes oportunizam uma de suas aulas semanais para
o trabalho com a literatura (seleção, leitura, trocas de informações e discussões sobre os
variados estilos literários), buscando com o hábito da leitura, o despertar de leitores
interessados e críticos.
Também a implementação do acervo da biblioteca, com o apoio da APMF, a partir
das sugestões dos alunos, professores e funcionários, atraindo, assim, cada vez mais
leitores àquele espaço. E, assim, despertar nestes leitores o gosto por uma literatura cada
vez mais diversificada e de qualidade.
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Festa Junina e Festa da Primavera
Têm como objetivo maior a aquisição de conhecimentos que culminam com a
oportunidade de vivenciar a escola de maneiras diferenciadas por parte dos alunos,
professores, funcionários e comunidade em geral.
Jogos Interturmas
Campeonato de diversas modalidades, conforme o interesse dos alunos,
organizado pelos professores de Educação Física;
Semana cultural / Gincanas
São produções culturais com mostras e apresentações decididas e produzidas pelo
coletivo de professores e alunos
Excursões
Voltadas para as disciplinas ou com fim de socialização da comunidade.
Professores regentes
Como parte da organização escolar, cada turma tem seu professor ou professora
regente. O professor ou professora tem um papel essencial em sala de aula, além da
função óbvia própria da disciplina que leciona: estimular os alunos e alunas a pensar além
dos conteúdos tradicionais. Assim, cada professor ou professora com sua função de
regência deve, em suas turmas, reforçar as normas estabelecidas e manter as turmas
atuantes na escola. Para tanto, é importante:
Estabelecer um clima de amizade a fim de adquirir a confiança da turma.
Organizar a escolha dos representantes de turma e repassar os nomes à Equipe
Pedagógica;
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Acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, estando atento aos problemas
que surgirem no decorrer do ano e encaminhá-los à Equipe Pedagógica;
Cooperar com a direção e equipe pedagógica com informações, sondagens de
interesse e sugestões referentes à turma.
Efetuar mudanças de lugar dos alunos (mapa da sala) conforme a necessidade;
Conscientizar os alunos sobre a importância da higiene pessoal, da organização da
sala, do ambiente escolar, da disciplina, do rendimento e outros;
Reforçar as normas do Colégio e conscientizar os alunos para as cumpri-las;
Incentivar, representar e organizar a turma nas campanhas, projetos e eventos do
colégio;
Fazer a mediação entre a turma e o Conselho de Classe;
Organizar e treinar previamente a turma para a execução do Plano de Abandono.
Alunos monitores
4.9 Parcerias
O colégio mantém de forma continuada a parceria com o departamento de Práticas
Jurídicas da Faculdade Estácio, que por meio de palestras, eventos solidários e outras
dinâmicas, traz assuntos pertinentes para a nossa realidade escolar. Além disso, o
colégio está aberto a parcerias pontuais que acontecem com artistas urbanos, ONGs, ex-
alunos, organizações da sociedade que acabam por interferir no ambiente escolar,
favorecendo a possibilidade de mudanças e a interação com a comunidade.
4.10 Estágio
O estágio obrigatório não é componente da grade curricular do Ensino Médio, mas
nossos alunos, desta modalidade de ensino, buscam estágios remunerados para
aprimoramento pessoal. O colégio apoia esta iniciativa e mantém cadastro com as
diversas instituições que intermediam programas de estágios.
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4.11 Ambientes Pedagógicos
Almoxarifado
O almoxarifado é o setor onde se encontram os diversos materiais necessários a
sustentação do processo educativo e do bom andamento da rotina escolar, seja de bens
ou serviços, com estreita comunicação com a equipe pedagógica. Os objetivos do
almoxarifado compreendem: o empréstimo e controle de materiais para as aulas; cópias e
fotocópias; controle de estoque; impressão de avaliações e informativos e atendimento ao
público. Os atendimentos são realizados também online pelos e-mails:
[email protected] (para professores e funcionários) e [email protected]
(para alunos).
Este espaço é considerado como local central de apoio às ações pedagógicas da
escola que garante que os professores e professoras tenham o material certo, na
quantidade certa, na hora certa, com a especificação e prazos corretos, sempre
respeitando a realidade da escola. E, para garantir a continuidade do bom andamento
deste setor, foram realizadas reuniões com funcionários, equipe pedagógica e equipe
diretiva, onde de forma coletiva, especificaram normas internas de funcionamento.
Biblioteca
A biblioteca Rui Barbosa possui em torno de 15 mil títulos, sempre renovados,
tanto pelo governo federal, através do FNDE, como pela APMF. Sempre parceira do
trabalho dos professores, além dos títulos para pesquisa e leitura dos alunos também
conta com títulos contemporâneos das diversas disciplinas para aprofundamento dos
docentes.
Laboratórios de Informática, Biologia, Química e Física
São ambientes pedagógicos destinados ao trabalho de atividades dirigidas,
específicas de cada disciplina. Sendo de responsabilidade de cada professor que utiliza
os espaços a manutenção e o uso adequado de equipamentos.
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O colégio conta com o laboratório de informática do Paraná Digital que funciona
como sala de multimídia e, o laboratório do PROINFO que atende, além dos alunos
regulares, os alunos de Sala de Apoio a Aprendizagem.
O laboratório para Biologia, Ciências, Química e Física é um espaço único,
compartilhado por estas disciplinas.
4.12 Docentes e funcionários
No que se refere ao grupo docente, os profissionais são na grande maioria,
graduados e pós-graduados; alguns com vaga fixa há vários anos nesta Instituição de
ensino e outros com vaga provisória e/ou contrato temporário (PSS), gerando uma certa
rotatividade, o que pode comprometer a continuidade dos trabalhos e/ou projetos.
O colégio mantém-se de acordo com os profissionais encaminhados pela
Secretaria de Educação por meio dos editais próprios. Portanto, apesar do colégio primar
pela qualidade, não tem autonomia na seleção dos profissionais que atuam ou atuarão
nesta instituição.
A busca da qualidade na educação impõe a formação inicial e continuada dos
professores e funcionários. Desse modo, o envolvimento do corpo docente e de
funcionários é frequente em cursos de atualização oferecidos pela administração estadual
ou federal, bem como de pós-graduação e outros.
Há a capacitação para os docentes e funcionários desenvolvida pela Secretaria de
Educação do Estado do Paraná, periodicamente, onde são ofertados cursos de
atualização, proficiência, aperfeiçoamento e projetos. Já as especializações e pós-
graduações são optantes dos professores, com recursos próprios.
Ainda em relação à formação continuada, são oportunizados encontros no próprio
estabelecimento, bem como incentivo e adequação de horário para cursos promovidos
por instituições escolares particulares, Universidades, autores de livros ou outros
segmentos de sociedade que possam intervir no enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem e formação profissional dos docentes.
Em nossa instituição escolar os professores reconhecem-se valorizados enquanto
profissionais, destacando por meio de relatos e levantamento de dados, a necessidade de
maior valorização por parte das famílias, como, por exemplo, um maior comprometimento
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e envolvimento dos pais/responsáveis com os problemas de aprendizagem dos alunos e
desta forma, parcerias para avanços na educação. Enfatizam também, a importância de
conceber o aluno como ser integral e individual e, desta forma, avaliá-lo levando-se em
consideração aspectos positivos, dificuldades e potencialidades. Demonstram
reconhecera relevância da educação e da avaliação para a construção de sujeitos mais
críticos e reflexivos.
Os funcionários, de forma geral, sentem-se satisfeitos com o trabalho desenvolvido
neste colégio. Buscam, sempre que necessário, resolver situações diversas de forma
coletiva e adequada, contando com a colaboração de todos os segmentos institucionais.
Participam dos cursos de formação continuada propostos para a categoria e relatam que
sentem as diferenças positivas que acontecem de forma gradativa nos cursos de
capacitação ofertados pela Secretaria de Educação.
A Equipe Pedagógica tem seu papel central na formação do educando, priorizando
sua aprendizagem e a real contribuição da escola para esse fim. Assim, visa trabalhar de
forma subjetiva e dialógica, considerando a complexidade do sistema escolar e
empenhando-se para a organização de seu contexto (encaminhamentos metodológicos,
interação com a família, troca de informações docente e família, questões relacionadas a
aprendizagem, etc.).
São realizados atendimentos aos alunos e suas famílias diariamente, nos três
turnos ofertados. Busca-se organizar o trabalho pedagógico com o agendamento de
horas, evitando, para os responsáveis, longo período de espera, bem como, o
atendimento dos professores em horários de hora-atividade. Desta forma, prioriza-se um
encaminhamento adequado para a escola.
Nosso quadro de docentes:
Devido à grande rotatividade de professores e funcionários temporários, abaixo
relacionamos apenas docentes e funcionários efetivos. Para verificar o quadro completo
acessar:
http://www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/f/fcls/escola/consultasProfissionais.x
html?cid=1
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NOME VÍNCULO DISCIPLINA CH GRADUAÇÃO
Adriano S. Hochmann QPM L. Portuguesa 20 Pós Graduação
André Luiz Ribeiro QPM História 20 Pós Graduação
Ana Bonatto de C. e Costa QPM Ciências 40
Ana Maria Beghetto Pacheco QPM L. Portuguesa 20
Ana Paula Barbosa QPM Filosofia 40
Caciara Aparecida Xavier QPM Arte 20
Carlos Dirceu Iede QPM Matemática 20 Pós Graduação
Cicero Bittencourt Bueno QPM Química 20 Lic. Plena
Cristiam Baby QPM Geografia 20 Lic. Plena
Danielle Glaser Boal QPM Ciências 20
30
Pós Graduação
Denise Maria L. Fernandes QPM L. Portuguesa 20 Pós Graduação
Eliete Anevan F. de Souza QPM Geografia 20
Giovane Mara Wolff Pauluk QPM História 20 Lic. Plena
Graziela H. Trevisan QPM História 20
Heloisa Lemos Leal QPM L. E. M - Inglês 20 Pós Graduação
Iara Maria Jannuzzi QPM Arte 40 Pós Graduação
Joana D`Arc C. R. Durante QPM L. E. M - Inglês 20 Pós Graduação
Jorge Gaio dos Santos QPM Filosofia- readaptado 20
Liliane Eremita S. Salles QPM Ed. Especial 40 Mestrado
Luciane T. Joly Matsumoto QPM Química 20 Mestrado
Marcia Cosmoski Machado QPM L. Portuguesa 20 Pós Graduação
Marcioney Guimarães QPM Matemática 20 Pós Graduação
Marisol Ana B. Branchier QPM Ed. Física 20 Pós Graduação
Naiza Augusta L. Mallmann QPM Lem Inglês 20 Pós Graduação
Neide Iara S. S. de Oliveira QPM Biologia 20 Mestrado
Neuza Carlesse Martins QPM Geografia readaptada 20
Regiane G. Marques Seade QPM L. Portuguesa 20 Pós Graduação
Regina Celia P. Direne QPM Arte 20 Pós Graduação
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Renata Martins S. Amorin QPM Geografia 20 Pós Graduação
Renato Schneider QPM L. Portuguesa 20
Rosemeri De Mattos Pierin QPM L. Portuguesa 20 Pós Graduação
Rosecleia de S. C. Brognoli QPM Geografia 20
Viviane Charavara Iede QPM Matemática 36 Pós Graduação
Nosso quadro de servidores Agente Educacional I e II:
NOME VÍNCULO FUNÇÃO CH FORMAÇÃO
Carmen Lucia Da C. Alves
QFEB Agente Ed. I 40 E. M. Completo
Clotilde Santos Vasconcelos QFEB Agente Ed. II 40
Edinea Fernandes Da Silva
QFEB Agente Ed. I 40 Fund. Completo
Eliane Maria A. Salles
QFEB Agente Ed. II 40 Superior Completo
Ivonete Stucchi Luiz
QFEB Agente Ed. I 40 Médio Completo
Joaquim Fernandes Neto
QFEB Secretaria 40 Médio Completo
Marco Antonio Bastos Pequeno Filho
QFEB Agente Ed. II 40 Médio Completo
Maria Francisca Vilas Boas
QFEB Agente Ed. I 40 Médio Completo
Rosangela Martins de Brito QFEB Agente Ed. II 40 Pós-Graduação
Rosicler Dorigon
QFEB Agente Ed. I 40 Pós Médio
Ruth Santos De Araujo
QFEB Agente Ed. I 40 Superior Completo
Sandra Regina Vieira
QFEB Agente Ed. II
40
Médio Completo
Simone Reno Oliveira
QFEB Agente Ed. II 40 Superior Completo
Tereza Da Silva C. Soares
QFEB Agente Ed. I 40 Fund. Completo
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4.13 Equipe Pedagógica
O trabalho realizado pela Equipe Pedagógica visa atender todas as disposições
legais referentes à função. Desta forma procuramos organizar o trabalho pedagógico no
coletivo da escola em relação ao espaço e ao tempo escolar; realizando o papel de
articulação entre docentes, alunos e comunidade; contribuindo, organizando e orientando
a formação continuada dos profissionais que atuam em nossa escola nos períodos de
semana pedagógica e reuniões pedagógicas; buscando constantemente rever e avaliar o
trabalho pedagógico visando uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem e
consequentemente uma maior qualidade da educação; contribuindo e fazendo a
intermediação para a construção do Projeto Político Pedagógico.
O atendimento aos pais e responsáveis dos alunos acontece diariamente,
priorizando o agendamento com hora marcada para melhor organizar o trabalho
pedagógico e melhor recebê-los. Assim, buscamos solucionar os problemas de ensino,
aprendizagem e de disciplina com o apoio das famílias, embora nem sempre os
responsáveis atendam às convocações.
Analisando o trabalho pedagógico percebemos que ainda há algo a ser
transformado. Conforme o texto da SEED, sobre o “Papel do pedagogo diante do
processo de ensino e aprendizagem”
“O pedagogo não é bombeiro, não é enfermeiro, não é psicólogo, NÃO É INSPETOR, não é técnico, não é pai e nem mãe, embora não negligencie os fatores pontuais e cotidianos da escola e para tal é necessário que conte com todos os envolvidos no processo pedagógico. Contudo, sua função não pode ser tomada por essas ocorrências. O pedagogo deve ser visto sim em uma multidimensão: social, política, humana e cultural – mas isso jamais implica numa plurifunção”. (SEED, PR, 2008)
Desta forma, devemos deixar cada vez mais longe funções que não nos são
cabíveis. Para garantirmos uma escola melhor estruturada pedagogicamente é
imprescindível que a Equipe Pedagógica continue mediando e orientado a pratica docente
à luz de uma educação progressista, como proposto, visando uma coerência e uma
unidade de concepção entre as áreas do conhecimento, respeitando as suas
especificidades.
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Nossa Equipe Pedagógica é composta pelas profissionais:
NOME VÍNCULO FUNÇÃO CH FORMAÇÃO
Ana Celeste Locatelli
QPM / S100
Equipe Pedagógica 40 Pós Graduação
Ieda do Rocio Bizzi Ceccon
QPM Equipe Pedagógica 20
Monica Brotto Handa
QPM Equipe Pedagógica 20 Pós Graduação
Rosa Maria de Sá Manfrinatto QPM Equipe Pedagógica 20
Pós Graduação
A equipe diretiva de nosso estabelecimento de ensino conta com uma Diretora
Geral e uma Diretora Auxiliar, que se dividem durante os turnos. São eles:
NOME VINCULO FUNÇÃO CH GRADUAÇÃO
Siham Boehm Ibrahim Arram
QPM Diretora 40 Pós Graduação
Tania Regina Pires
QPM Diretora Auxiliar 40 Pós Graduação
4.14 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação
educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação. E regido por
Estatuto próprio e consta em nosso Regimento Escolar (Art. 10 ao 17).
Tem a finalidade de promover a articulação entre os vários segmentos organizados
da sociedade e os setores do Estabelecimento de Ensino, a fim de garantir a eficiência e
a qualidade do seu funcionamento. É composto por representantes da comunidade
escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a)
Diretor(a) escolar.
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4.15 APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar é um órgão
colegiado, pessoa jurídica de direito privado, de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso,
racial e sem fins lucrativos. Tem como objetivo a movimentação da comunidade escolar
para arrecadação de contribuições visando melhorias estruturais da escola. Além disso, é
receptora de verbas federais repassadas ao colégio.
É regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral,
convocada especificamente para este fim.
4.16 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
É regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral,
convocada especificamente para este fim.
4.17 Equipe Multidisciplinar
Equipe Multidisciplinar é a instância de organização do trabalho escolar e instituída
por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº
04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações
relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.
A Equipe Multidisciplinar se constitui por meio da articulação das disciplinas da
Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas
a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no
Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se
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positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o
país e para a humanidade.
Nossa escola possui uma Equipe Multidisciplinar atuante, com funcionários e
professores de diversas disciplinas participantes.
Iniciamos os trabalhos em 2011e pouco a pouco estamos conseguindo uma maior
organização e, principalmente melhor visão sobre os aspectos e conteúdos supracitados.
Vale ressaltar que isto em grande parte é devido à possibilidade de formação
continuada para a Equipe Multidisciplinar oportunizada pela SEED onde aconteceram e
acontecem as discussões e reflexões sobre assuntos relacionados aos temas, estudos de
textos, pesquisas, análises de documentos, informativos e livros, bem como, o
desenvolvimento de atividades para aplicação em sala de aula, tudo em relação à
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena.
Apesar de algumas modificações no grupo, em relação aos participantes de um
ano para o outro, o trabalho se torna cada vez mais efetivo. Em 2012 foi possível
organizar melhor o trabalho pedagógico em relação a aplicabilidade das Leis nº
10.639/03 e nº 11.645/08, inserindo no contexto escolar o projeto “História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena” (descrito anteriormente).
Visamos dar continuidade ao trabalho, buscando envolver cada vez mais o coletivo
escolar, propondo em reuniões pedagógicas a atuação mais efetiva de todo o corpo
docente no que se refere às temáticas.
4.18 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
O Índice de desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao
longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). Abaixo os índices obtidos
pelo colégio:
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS
2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
4,9 5,2 5,1 4,8 5,2 4,9 5,1 5,3 5,7 6,0 6,2 6,4 6,6
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A análise dos resultados traz subsídios importantes para a revisão das ações
pedagógicas, dos encaminhamentos docentes, critérios de avaliação e planejamento
escolar. E, certamente, permite uma possível alteração nas estratégias didáticas e nos
critérios utilizados na aprovação e reprovação dos alunos. Assim, tais dados propiciaram
análise coletiva por parte da equipe diretiva, pedagógica e docente de nosso
estabelecimento de ensino e, conforme enfatizado anteriormente, reforçou-se a
importância da revisão do processo pedagógico, bem como, de considerar a realidade
social atual e os índices estaduais.
5 FUNDAMENTAÇÃO
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”.
Paulo Freire
5.1 Concepções sobre os diversos aspectos que envolvem o estabelecimento de
ensino.
A sociedade passa por transformações constantes, incluindo transformações
educacionais, que atualmente priorizam o indivíduo em sua complexidade. Assim,
passamos da especialização, usada como forma de conhecimento, à recomposição do
todo, do conteúdo exato à construção relacionada com o contexto, estudos de conteúdos
pré-determinados para temas iniciados a partir da vivência, seguindo para o conteúdo
globalizado.
A intencionalidade da escola está relacionada ao ensino com aprendizagem
significativa e a busca de uma real cidadania considerando neste aspecto as palavras de
Paulo Freire(1992) “A cidadania é uma invenção coletiva. Cidadania é uma forma de visão
do mundo”, busca-se de forma mais efetiva, uma escola que forme cidadãos
participativos, responsáveis, comprometidos, criativos e críticos, preparados para atuar
efetivamente. Assim, visa-se formar o cidadão de maneira integral, com conhecimentos
amplos, com ideias e valores indispensáveis para a transformação social, pois, Freire
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reforça que “o ser cidadão, é o ser político, capaz de questionar, criticar, reivindicar,
participar, ser militante e engajado, contribuindo para a transformação de uma ordem
social injusta e excludente.”
A concepção de homem e de educação está diretamente ligada à formação do
cidadão. Assim, o sujeito tem a sua liberdade de ação, porém a escola é um ambiente
que proporciona formadores de opinião e, por assim dizer, é realmente capaz de
possibilitar mudanças sociais.
No processo de interação com a natureza o homem a transforma e por ela é
transformado, conforme suas finalidades. Fora disto a ação humana é intencional e
planejada.
Paulo Freire destaca que o homem é o sujeito da própria educação e, apesar de
grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a interação
homem-mundo, sujeito-objeto é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e
se torne sujeito de sua práxis.
Partindo deste princípio o homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre
seu ambiente concreto: quanto mais refletir sobre a sua realidade e sobre sua própria
situação mais se tornará progressiva e gradualmente consciente, comprometido a intervir
na sua realidade para alterá-la.
Apesar de a sociedade brasileira mostrar-se bastante desigual em se tratando dos
aspectos econômicos-sociais (muitos têm pouco e poucos têm muito), gerando realidades
extremistas e, nesse contexto muitas vezes a discriminação destaca-se, reforça-se o
papel social da escola enquanto articuladora, visando uma transformação social de
valores. Certamente a realidade econômica e social não mudará de um dia para o outro,
mas o verdadeiro papel da escola perante a sociedade poderá favorecer a construção da
consciência dos indivíduos para a possibilidade de mudança, de progressos e de
valorização aspectos positivos encontrados atualmente.
Dessa forma a educação passa a ter um objetivo maior de credibilidade, ou seja,
de renovação e de mudança social, não se traduzindo exclusivamente a aquisição de
conteúdos curriculares, e sim a compreensão da essência dos conteúdos a serem
estudados, a fim de que sejam estabelecidas as ligações internas específicas destes
conteúdos com a realidade global e com a totalidade da prática social e histórica. Assim, a
escola concebe a educação como uma relação humana dialógica, complexa, onde se faz
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necessário a existência da interação, do questionamento, do “conflito” e da reflexão para
a solução de questões diversas. Devendo ser construtiva, crítica, transformadora e
inclusiva.
O ensino-aprendizagem deve acontecer de forma a favorecer um planejamento
docente mais dinâmico considerando a práxis (prática-teoria-prática) e a formação do
conhecimento reflexivo, relacionado a realidade e, desta forma, mais concreto. Entretanto,
ressalta-se a importância do cuidado docente para que não aconteça o empobrecimento
do conhecimento em nome dessa prática de contextualização. As DCEs enfatizam a
importância deste tipo de trabalho, porém, reforçam que reduzir a abordagem pedagógica
aos limites da vivência do aluno compromete o desenvolvimento de sua capacidade
crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação de
que o contexto seja apenas ponto de partida da abordagem pedagógica, cujos passos
seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do
conhecimento.
De acordo com Ramos, “o processo de ensino-aprendizagem contextualizado é um
importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno. Por outro
lado, sua importância está condicionada à possibilidade de [...] ter consciência sobre seus
modelos de explicação e compreensão da realidade, reconhecê-los como equivocados ou
limitados a determinados contextos, enfrentar o questionamento, colocá-los em cheque
num processo de desconstrução de conceitos e reconstrução/apropriação de outros”.
Considerando-se ainda Gasparin (2003), os conteúdos reúnem dimensões conceituais,
científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que
devem ser explicitadas e apreendidas no processo de ensino e aprendizagem e que cada
parte do conhecimento, só adquire sentido pleno, à medida que se insere no todo maior
de forma adequada. Assim, os conteúdos das disciplinas escolares devem ser
trabalhados de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento, não como
forma de pensamento unidimensional, mas como uma apreensão crítica das diversas
dimensões da mesma realidade.
A contextualização deve necessariamente estar presente no cotidiano escolar, pois
somente desta forma o aluno poderá dar significado aos conteúdos e refletir sobre os
conhecimentos escolares, mediados pelos professores e assim, passará a ser capaz de
compreendê-los em sua essência e fazê-los ter sentido em sua vida.
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A sociedade, as famílias e o Estado têm obrigação, em relação a educação e esta
por fim tem suas finalidades. Segundo a LDB, artigo 2:
“A educação dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e uma qualificação para o trabalho”
Sabemos que a educação não se faz apenas na escola, porém esta é por
excelência a instituição responsável pela transmissão do saber sistematizado, pois é
através deste conhecimento que ocorrerá a transformação social. Segundo Pedro Demo
(1996) educação é muito mais que ensinar, instruir ou treinar, mas acima de tudo é formar
a autonomia do sujeito histórico e competente.
Rubem Alves reportar-se sobre o ato de educar:
"Educar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. o professor, assim, não morre jamais... entendo assim a tarefa primeira do educador: dar aos alunos a razão para viver”.
A educação no espaço escolar deve necessariamente estar carregada de sentido
para o aluno, pois só assim a internalização de conteúdos, a compreensão dos mesmos e
a aprendizagem ocorrerão. Concebe-se, desta maneira, a escola como um ambiente
propiciador da construção e reconstrução do conhecimento, um espaço democrático que
deve objetivar a qualidade da educação para que o aluno torne-se um cidadão ativo na
sociedade em que está inserido.
Considerando a cultura como uma das principais características humanas, o modo
específico de sentir, pensar e agir de sociedades e comunidades, diante das situações e
desafios da existência e das possibilidades de superá-los, a escola percebe seu papel
perante esta realidade.
Em uma instituição escolar, há diferentes realidades, assim como há, certamente, a
cultura dita popular, do cotidiano, espontânea e a cultura mais elaborada e complexa.
Para a compreensão e inserção nesta cultura mais “complexa” são necessários
direcionamentos de saberes que são realizados pelas diversas áreas do conhecimento.
Assim, concebe-se a cultura na perspectiva de que “tudo o que o homem faz na vida e
que lhe não é inato ao nascimento pode ser considerado como ação de cultura. Cultura é
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construção”1. Entretanto, a escola tem papel essencial na construção e organização
destes significados, abrangendo entre outros fatores as metodologias e os recursos e
centrando-se no propósito pelo qual está disposta, a efetivação do projeto político
pedagógico e, consequentemente da proposta pedagógica. Hebert de Souza reforça a
ideia da importância e a força da educação e da cultura quando afirma que “Um país não
muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua
cultura”.
O acesso à escola permite aos indivíduos o acesso ao conhecimento produzido
pela humanidade e veiculado pelos conteúdos das disciplinas, favorecendo a
contextualização e a formação de sujeitos históricos. De acordo com Freire
o “conhecimento emerge apenas através da invenção e reinvenção, através de um
questionamento inquieto, impaciente, continuado e esperançoso de homens no mundo,
com o mundo e entre si”. Assim, certamente o conhecimento é um processo que
transforma.
Para a instituição escolar, é essencial considerar o processo de conhecimento em
todos os aspectos. Ao ponderar e compreender os envolvidos no processo educativo
considera-se a infância como forma historicamente situada. De acordo com Frota (2007),
deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não um
estado universal, vivida por todos do mesmo modo. E, outro aspecto extremamente
pertinente, é o letramento que está relacionado ao desenvolvimento de competências
para o uso da tecnologia da escrita. Assim, não basta saber ler e escrever, mas é
necessário saber ler e escrever de forma adequada e eficiente, diferentes gêneros e tipos
de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes
interlocutores, para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para
imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir,
para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...2 Assim,
certamente o papel da escola está diretamente ligado ä formação do cidadão integral,
este letrado e conhecedor de seus direitos e deveres na sociedade.
1http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/cultura-educacao.htm
2Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos - SEED
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6 A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DEMAIS
CONCEPÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
O projeto político pedagógico inclui a proposta pedagógica curricular e, a partir
desta, o docente elaborará seu plano de trabalho, que deverá estar vinculado à realidade
e às necessidades de suas diferentes turmas. Neste plano, considerando as concepções
contidas neste projeto e as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede
Pública Estadual de Ensino, se explicitarão os conteúdos estruturantes, os conteúdos
específicos, a justificativa, os encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos, os
critérios e instrumentos de avaliação e as referências a serem trabalhados nos trimestres.
“A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina, se sugere ou se obriga a aprender, expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico concreto” (SACRISTÁN, 2000:150).
O currículo é idealizado, considerando-se o atual contexto histórico, bem como, é
visto como o configurador da prática pedagógica, devendo estar fundamentado nas
teorias críticas descritas neste projeto político pedagógico, pois, conforme Gramsci "Os
métodos de trabalho estão indissoluvelmente ligados a um determinado modo de viver, de
pensar e de sentir a vida". Além disso, buscando concretizar as ações idealizadas pela
escola, considera-se que o currículo deve estar em constante análise e construção, visto
que a realidade social e histórica também sofre modificações. É imprescindível
consideramos conteúdos curriculares em sua totalidade de conhecimentos, cabendo à
escola a função de socializar os conhecimentos já elaborados sobre a realidade e a partir
disso, selecionar os conhecimentos advindos dos diversos campos da ciência,
organizando-os em disciplinas. Assim, a base do currículo deve ser a ênfase nos
conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz
curricular.
Favorecendo aos alunos o acesso aos conteúdos científicos, bem como, uma
maior amplitude de visão de mundo e de possibilidades de serem e estarem ativamente
na sociedade, nos leva a concepção de trabalho onde a ideia de que quanto maior a
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escolaridade do indivíduo, maior as possibilidades de trabalho. Assim, não só para
conseguir um bom emprego é necessário boa escolaridade, mas para mantê-lo também.
Em Gramsci é ressaltada a importância das classes subalternas terem acesso à formação
geral ampla, a cultura histórica e ao conhecimento científico e tecnológico acumulados.
Na educação ao falarmos sobre recursos tecnológicos ou tecnologia nos
reportamos à informática, mas também a outros recursos tecnológicos como: a televisão,
o vídeo, o rádio, etc. Entende-se tecnologia educacional como:
“a área de conhecimento onde a tecnologia se submete aos objetivos educacionais. Ela procura auxiliar o processo ensino e aprendizagem de modo a propiciar formas adequadas de utilizar os recursos tecnológicos na educação, ou seja, as funções maiores da escola serão enriquecidas com a grandeza das novas fontes de informações e ferramentas tecnológicas modernas preocupando-se com as técnicas e sua adequação às necessidades e à realidade dos educandos, da escola, do professor, da cultura em que a educação está inserida”3.
Com o decorrer do tempo, percebe-se a influência cada vez mais presente da
tecnologia no ambiente escolar. Apesar de muitos professores resistirem (talvez pela
certa complexidade), o uso de recursos tecnológicos passou a fazer parte da realidade de
nossa instituição de ensino.
Sabe-se o quanto é comum a utilização de recursos tecnológicos pelos alunos,
principalmente em se tratando de informática, internet, redes sociais e outros, assim, é
extrema importância a maior ou melhor utilização da tecnologia e de recursos disponíveis
na escola como: laboratório de informática, TV pendrive, projetores, etc., por parte dos
profissionais da educação para enriquecimento de suas aulas e facilitação dos processos
de ensino e aprendizagem. Vale ressaltar:
“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”.
(RENATO, Eduardo José, 1997).
3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_educacional
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Desta forma, a escola passa constantemente por mudanças, entretanto as
relacionadas a tecnologia podem não ser tão simples. Isto porque, além de saber utilizar
os recursos tecnológicos disponíveis na escola o professor deve saber como conduzir a
utilização destes recursos por parte dos alunos como, por exemplo, pesquisas na internet,
organização e repasse de informações, assimilação e estudo de conteúdos, relação teoria
e prática.
Reforça-se que o ambiente escolar deve ser concebido como espaço para a
formação humana promovendo o acesso aos conhecimentos históricos necessários ao
processo de emancipação, além disso, deve ser um espaço democrático onde todos os
envolvidos possam agir, interagir, participar efetivamente.
Em relação à gestão escolar, destaca-se a importância da gestão democrática,
que, segundo Souza (2006)4, é o processo político através do qual as pessoas na escola
discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham,
controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola.
Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a participação
efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente
construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às
informações aos sujeitos da escola.
De acordo com Elisane Fank5, a gestão democrática deve ser concebida como um
direito sobre o qual se democratizam as relações, os conhecimentos, os projetos de
homem e de sociedade e se lutam por políticas que possam tornar a escola um espaço
verdadeiro de produção do conhecimento.
7 A CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA
“A avaliação é um processo abrangente da espécie humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos.” Vasconcellos (1989:53)
4Palestra proferida em 2006 para os Núcleos Regionais de Educação do Estado do Paraná pelo Prof. Dr.
Ângelo Ricardo Souza da UFPR. 5 Organização do trabalho pedagógico / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
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A avaliação realizada de forma responsável, crítica e consciente permite uma
leitura de mundo e de realidade mais ampla, sistematizando os saberes.
VASCONCELLOS (1989: 68) destaca que “não se pode conceber uma avaliação
reflexiva, crítica e emancipatória, num processo de ensino passivo, repetitivo, alienante”.
Assim, cabe ao docente rever, sempre que necessário, sua prática pedagógica
desenvolvendo conteúdos mais significativos e uma metodologia mais participativa.
De acordo com a Deliberação 007/99 – CEE.:
“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”.
Segundo Jussara Hoffmann: “A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação
essa que nos impulsiona a novas reflexões.”
A avaliação do conhecimento está presente em todos os momentos do trabalho
escolar, ocorrendo continuamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem, do
início ao fim, e não apenas como fechamento de grandes etapas de trabalho, devendo
esta envolver todos os participantes do objeto de aprendizagem, implicando assim num
processo que desencadeia a crítica e a reflexão. Após orientações recebidas através de
documentos como: LDB 9.394/96, Deliberação 007/99 – CEE, e Diretrizes Curriculares
Nacionais, é indispensável um novo olhar para avaliação, como:
Conjunto de atuações que tem a função de alimentar e sustentar a intervenção
pedagógica;
Acontecimento contínuo e sistemático por meio de interpretação qualitativa dos
conhecimentos construídos pelo aluno;
Possibilidade de conhecer o quanto a aprendizagem do aluno se aproxima ou não
da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos
de escolaridade em função da intervenção pedagógica realizada.
Entre os estudiosos que já analisaram a dimensão política contida nas práticas
educativas realizadas nas escolas, existe a certeza de que a avaliação pode contribuir
para reproduzir a sociedade vigente ou transformá-la. Sendo assim, a avaliação é um
instrumento de mediação do crescimento educacional do aluno.
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A finalidade principal desta proposta é a conscientização de todos os envolvidos no
processo educacional de que a nota, parecer ou conceito é uma consequência do
conhecimento adquirido pelo aluno durante o seu período de escolarização.
Um processo avaliativo bem estruturado, claro e consciente, desenvolvido na
escola, colaborará com a formação de indivíduos construtores de uma nova sociedade
mais justa e igualitária.
Em consonância com o Regimento Escolar, enfatiza-se a seguir questões
relacionadas à avaliação da aprendizagem, recuperação de estudos, processos de
promoção, tipos, formas e critérios de avaliação.
Concebemos a avaliação como uma prática pedagógica intrínseca ao processo
ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. Deve ser contínua, cumulativa e processual, refletindo o
desenvolvimento global do aluno e considerando as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. É realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas descritas neste Projeto Político Pedagógico.
Em nossa instituição de ensino dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade
de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Desta forma, é vedado
submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto Político Pedagógico /
Proposta Pedagógica, de acordo com as especificidades das diferentes disciplinas que
compõe o currículo.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. E o
resultado desta deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação
pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo
o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,
tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades avaliativas serão analisados
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durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e os resultados das avaliações dos alunos serão
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Em relação à recuperação de estudos, entende-se como direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de
forma permanente e concomitante o processo ensino e aprendizagem. Será organizada
com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações trimestrais
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
No que se refere à promoção6 ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental, e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina serão considerados aprovados ao
final do ano letivo. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
6resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua
frequência
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A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,
não tendo registro de notas na documentação escolar.
Em relação aos tipos, formas e critérios de avaliação adotados pelo
estabelecimento de ensino:
O sistema de avaliação adotada pela instituição é trimestral, sendo
1º trimestre + 2° trimestre + 3º trimestre = MF
3
A avaliação de aprendizagem no trimestre será somatória e feita, no mínimo, por
meio de três instrumentos, que serão mensurados em escala de 0 (zero) a 10,0
(dez vírgula zero);
Fazem parte do conjunto destes instrumentos as Atividades Programadas (AP);
As notas serão atribuídas por pesos de instrumentos avaliativos;
O instrumento avaliativo prova formal terá seu valor estabelecido entre 4,0 (quatro
vírgula zero) pontos e 6,0 (seis vírgula zero) pontos;
Os instrumentos diversificados terão valor estabelecido entre 6,0 (seis vírgula zero)
e 4,0 (quatro vírgula zero);
As atividades avaliativas nas disciplinas de Arte e Educação Física serão definidas,
juntamente com a equipe pedagógica, levando-se em consideração as
especificidades das mesmas e deverão ser registradas no Plano de Trabalho
Docente;
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,
não tendo registro de notas na documentação escolar.
Sempre que se fizer necessário, o colégio disponibilizará um plano complementar
de estudos, visando a recuperação de conteúdos e notas de alunos que
apresentem baixo rendimento;
A adequação dos critérios estabelecidos deve buscar o padrão de qualidade de
ensino pelo Colégio na Proposta Pedagógica;
Visando a efetivação da proposta pedagógica, bem como, dos critérios e formas de
avaliação contidos neste documento, é imprescindível que as formas e critérios avaliativos
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estejam claramente expressos nos planejamentos docentes, sendo avaliado o conteúdo
que foi trabalhado com o aluno, sem aumentar seu grau de complexidade. Além disso, é
obrigação do docente, o repasse aos alunos dos critérios avaliativos de sua disciplina.
8 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e
dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos.
Cabe à Equipe Pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem
analisados no Conselho de Classe para que este constitua-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, possam
discutir alternativas e sugerir ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela
equipe pedagógica, por todos os docentes que atuam numa mesma turma e/ou ano.
Desde 2014, o colégio iniciou o processo de conselho de classe participativo, em
que os alunos expressam suas opiniões sobre as metodologias utilizadas pelos
professores à Equipe Pedagógica que repassa ao grupo docente.
A organização do conselho de classe do colégio se apresenta da seguinte forma:
Pré-Conselho de Classe onde o professor individualmente repassa e recebe
informações sobre os alunos à equipe pedagógica, possibilitando o levantamento
de dados e maior efetivação de ações e propostas no conselho de classe;
Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe
pedagógica, da equipe docente;
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Apresentação de gráficos e planilhas para melhor acompanhamento pedagógico,
possibilitando uma maior análise sobre a situação do desempenho escolar de cada
aluno;
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, é divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito)
horas e as reuniões do Conselho de Classe são lavradas em Ata, em livro próprio da
escola, como forma de registro das decisões e divulgações tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo
de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a proposta pedagógica curricular da escola;
Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série/ano subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do
estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua
divulgação em edital.
9 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
A realidade educacional muitas vezes não é a desejada, entretanto, para que o
objetivo de transformar essa realidade seja atingido é fundamental atualização constante,
bem como comprometimento e esforço coletivo.
Nós, do Colégio Estadual Professor Elias Abrahão, almejamos transformar nossa
escola em um espaço democrático e de inserção social, bem como, um ambiente que
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propicie a real construção de conhecimentos significativos e onde exista a qualidade,
tanto do ensino quanto do ambiente como um todo.
É fundamental garantir ao aluno o direito a educação com o cumprimento dos 200
dias letivos e 800 horas.
Buscando uma melhor organização e agilidade do trabalho da Direção, Equipe
Pedagógica Educacional, para o acompanhamento dos alunos, serão utilizadas pastas
fichário, favorecendo a verificação do desempenho do aluno e troca de informações com
a família. Cada turma terá a sua pasta contendo:
A relação com os nomes dos alunos;
O mapeamento da sala - que será feito pelo professor regente com o objetivo de
variar grupos possibilitando maiores trocas de informações;
O registro de avaliações, trabalhos e pesquisas - data de solicitação data de
entrega e valor atribuído;
Ficha para anotação de frequência dos alunos - com o objetivo de comparar as
frequências do dia em diferentes disciplinas;
Acompanhamento dos alunos de forma individual: onde os professores registrarão
ocorrências relevantes e procedimentos adotados antes do encaminhamento à
equipe pedagógica;
Também é papel do colégio, favorecer o aprimoramento da prática pedagógica,
possibilitando aos docentes o comparecimento em cursos, palestras, debates e grupos de
estudo promovidos pela SEED. Assim, durante a ausência dos professores, nestas
ocasiões, deverão deixar conteúdos e atividades para o trabalho com os alunos que serão
aplicados pela Equipe Pedagógica.
Buscamos cumprir a proposta de um trabalho mais direcionado da Equipe
Pedagógica durante as horas-atividade dos docentes, favorecendo reais discussões sobre
questões práticas e pedagógicas, repasse de informações sobre os encaminhamentos e
registro adequado em Livro de Registro de Classe, bem como, estudos e verificação do
cumprimento e/ou alterações do planejamento da prática docente na efetivação deste
Projeto Político Pedagógico.
Dar continuidade às reuniões periódicas da Equipe Pedagógica, dos diversos
turnos e Direção, favorecendo a troca de informações, possibilitando estudos e momentos
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de discussão a respeito de questões relevantes relacionadas a melhoria do ensino em
nossa instituição.
Visamos também, uma maior interação da Equipe Pedagógica com professores
(reuniões durante hora-atividade em comum) favorecendo a troca de informações sobre
os alunos (turmas) a fim de estabelecer metas para melhorias em relação professor X
aluno / aluno X aluno / aluno X turma / professor X turma.
10 MATRIZ CURRICULAR
A matriz curricular, de acordo com a LDB nº 9394/96 do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio, da SEED, atendendo a proposta pedagógica e a especificidade da escola.
ENSINO FUNDAMENTAL
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS
Nº de aulas semanais
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
ED. FÍSICA 2 2 2 2
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTÓRIA 3 2 3 3
L. PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
E. RELIGIOSO 1 1 - -
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. INGLÊS
2
2
2
2
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ENSINO MÉDIO
BASE
NACIONAL
COMUM
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS
Nº de aulas semanais
1ª série 2ª série 3ª série
ARTE 2 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
ED. FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
L. PORTUGUESA 2 3 3
MATEMÁTICA 3 2 2
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. INGLÊS
2
2
2
L.E.M. ESPANHOL
4 4 4
11 REFERÊNCIAS
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