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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DORIGON - EFMP Avenida Brasil, 330 – Centro – Pitanga – PR - CEP 85200-000 Fone: (042)3646-4669 – Email:[email protected] E.F. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ATUALIZADO 2014

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Desconfiai do mais trivial, na aparência singela. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO DORIGON - EFMP Avenida Brasil, 330 – Centro – Pitanga – PR - CEP 85200-000

Fone: (042)3646-4669 – Email:[email protected]

E.F.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ATUALIZADO

2014

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Desconfiai do mais trivial, na aparência singela. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar (Bertolt Brecht).

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APRESENTAÇÃO:

A construção do Projeto Político-Pedagógico foi realizada em conjunto, entre

professores, alunos, pais, funcionários e direção, com base na realidade escolar e da

comunidade que a cerca, em um processo coletivo de decisões sobre: a finalidade da escola,

seu papel social, definição de caminhos e ações a serem empreendidas por todos os

envolvidos. Neste sentido, a articulação entre os diversos segmentos que compõem a escola e

a criação de espaços e mecanismos de participação foi fundamental para o exercício da prática

democrática.

Os dados desse documento foram organizados da seguinte forma: histórico e

identificação do Colégio, organização do espaço físico, recursos humanos e cursos oferecidos.

Em seguida, foram apresentados os objetivos gerais embasados em aspectos legais, o

Ato Situacional que foi organizado a partir do diagnóstico da realidade por meio de

discussões com o coletivo da escola. Diante da realidade constatada elaborou-se o Ato

Conceitual que representa os anseios da comunidade escolar almejando uma melhoria de

qualidade na Educação e no Ato Operacional foram definidas ações que aproximam as duas

realidades e orientam a escola na sua forma de agir.

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OBJETIVO GERAL:

Consolidar os mecanismos de participação e democratização da gestão escolar

fortalecendo a autonomia da escola, garantindo a participação não somente da comunidade

escolar, mas também da comunidade local, articulando todos os segmentos e órgãos

colegiados na escola, afim de que o trabalho de todos contribua para a melhoria na qualidade

da educação, possibilitando ao educando o exercício da cidadania. Garantir, ainda, que a

escola seja um ambiente de respeito às diferenças, oportunizando o acesso de todos os

educandos ao saber sistematizado, historicamente produzido e acumulado pela humanidade.

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IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO

O Colégio Estadual Antônio Dorigon – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

(cód. 00019) situado na zona urbana, à Avenida Brasil, 330 – centro, é um colégio que atende

alunos de vários bairros da cidade de Pitanga e da zona rural do município (cód. 1980). A

dependência administrativa é Estadual (cód. 2), e pertence ao Núcleo Regional de Educação

de Pitanga (cód. 24), situado a uma quadra de distância do colégio.

O telefone da escola é (42) 3646 4669, o site é www.antoniodorigon.com.br, e o

endereço eletrônico é [email protected].

A proposta do Regimento Escolar está de acordo com a deliberação nº 16/99 – CEE e

demais legislações vigentes conforme parecer do ato administrativo nº 001/01.

Autorizado a funcionar pela Resolução 2.611/82 – DOE 22/11/82, tendo seu

Reconhecimento efetivado pela Res. 2.966/83 – DOE 01/09/83. O estabelecimento, mantido

pelo Governo do Estado do Paraná, é resultante da reorganização da Escola Normal Colégio

Professor Brandão (criada pelo Decreto 20.809 de 18/12/58) e Colégio Comercial Antônio

Dorigon (criado pelo Decreto 8.164 de 28/12/67). Atualmente o colégio oferece cursos de

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Subsequente.

O Colégio Estadual Antônio Dorigon – Ensino Fundamental e Médio, foi criado

através do Decreto 8.164 de 28/12/67 e autorizado pela Portaria 12.904 de 29/12/67, com o

nome de Colégio Comercial Estadual de Pitanga. A partir de 23/07/70, passou a denominar-se

Colégio Comercial Estadual Antônio Dorigon.

Com a implantação da Reforma de Ensino pela Lei 5.692/71, foi realizada a

reorganização da Escola Normal Colegial Estadual Professor Brandão e do Colégio Comercial

Estadual Antônio Dorigon. O Parecer 305/79 do CEE/PR aprovou provisoriamente o Projeto

de Implantação do Ensino de 2º Grau, enquanto que o Parecer 205/82 aprova definitivamente

tal Projeto.

A Resolução 2.611/82 – DOE 22/11/82, autorizou o Funcionamento do Colégio

Antônio Dorigon – Ensino de 2º Grau, com as habilitações: Plena em Magistério e Básica em

Comércio.

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O Parecer 110/83 autorizou a Implantação do Curso Propedêutico de 2º Grau, em

funcionamento desde 04/04/83, com aprovação de Calendário Especial. A Resolução 3.907/84

– DOE 04/07/84, autorizou o Funcionamento do Curso de 2º Grau Regular – Propedêutico,

hoje Educação Geral, reconhecido pela Resolução 4.121/86 – DOE 06/10/86.

A Resolução 34/83 – DOE 03/02/83, autorizou o funcionamento da Habilitação Básica

em Agropecuária, em funcionamento desde 16/03/83, também com o Calendário Especial

aprovado. Essa Habilitação foi reconhecida pela Resolução 4.126/86 – DOE 06/10/86.

A Resolução 2.966/83 – DOE 01/09/83, reconheceu o Curso Regular de 2º Grau, com

a Habilitação Plena Magistério e Básica em Comércio, do Colégio Estadual Antônio Dorigon

– Ensino de 2º Grau.

A Resolução 95/86 – DOE 20/01/86, autoriza, com implantação gradativa, o

funcionamento de 5ª a 8ª séries do 1º Grau. A implantação foi iniciada em 1986, com 5ª e 6ª

séries, e em 1987 com 7ª e 8ª séries. Com essa implantação o estabelecimento passou a

denominar-se Colégio Estadual Antônio Dorigon – Ensino de 1º e 2º Graus.

A Resolução 4.535/87 – DOE 09/12/87, reconhece o curso de 1º Grau Regular, de 5ª a

8ª séries, a partir de 02/12/87.

A Resolução 316/93, autoriza o Funcionamento da Habilitação Auxiliar de

Contabilidade, com apresentação do pedido de Reconhecimento no prazo de 02 anos. A

Resolução 2.864/93 faz cessar definitivamente as atividades de Habilitação Básica em

Comércio, com cronograma gradativo.

A Resolução 3.722/93 homologa o Parecer 450/93 do DESG, autorizando o

funcionamento da Habilitação Plena Magistério para o período noturno, com implantação

gradativa.

A Resolução 406/94, homologa o Parecer 03/94 do DESG, autorizando o

funcionamento da Habilitação Auxiliar de Contabilidade, também em turno Diurno, com

implantação gradativa.

Em 05/12/96, o Colégio Estadual Antônio Dorigon, faz adesão ao Programa Expansão,

Melhoria e Inovação do Ensino Médio do Paraná (PROEM), Decreto 2.208 de 17/04/97.

A partir do ano letivo de 1997, iniciou-se a cessação gradativa dos cursos

profissionalizantes de Auxiliar de Contabilidade, Habilitação Plena Magistério e Básica em

Agropecuária.

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A Resolução 3.088/97 – DOE 30/09/97, reconhece o Curso de Auxiliar de

Contabilidade, em caráter excepcional, devido à extinção gradativa do curso.

No ano de 2002 ocorreu a reimplantação do Ensino Profissional através do Curso Pós

Médio – Técnico em Informática autorizado a funcionar pela Resolução 3.281/02 – DOE

06/09/02. Como o curso funcionava no sistema de módulos, havia certa dificuldade em

conciliá-lo com o período letivo escolar, e, sobretudo, houve a necessidade de readequação

tendo em vista a amplitude de conteúdos para uma carga horária insuficiente. Assim, no ano

de 2005, houve reformulação do curso Pós-Médio, com a implantação do Curso Subseqüente

“Técnico em Informática – Suporte e Manutenção”, em regime semestral, o qual apresenta

uma carga horária com conteúdos coerentes ao enfoque escolhido, com o total de 1.200

horas/aula, divididas em 3 semestres, com implantação gradativa. O ingresso ao Curso

Técnico é destinado aos alunos egressos do Ensino Médio.

No ano de 2005 a escola passou a ofertar o curso Técnico em Informática Integrado ao

Ensino Médio, com duração de quatro anos. Neste ano, o Colégio passou a oferecer o apoio

especializado, Sala de Recursos – séries finais, na área de deficiência intelectual e/ou

transtornos funcionais específicos (5ª a 8ª séries), tendo no princípio carga horária de 20 horas

semanais. Esta carga horária foi ampliada em 2006 para 40 horas semanais, oferecendo

atendimento tanto no período matutino quanto no período vespertino.

Em 2006, o Colégio Estadual Antonio Dorigon passou a ser escola base da Casa

Familiar Rural Vítor Mariano Castro, de Ensino Fundamental e qualificação em agricultura da

Comunidade Borboleta São Roque. Ainda em 2006 foi implantada a sala de apoio a

aprendizagem oferecendo aos alunos das 5ª séries do Ensino Fundamental a possibilidade de

aprender conteúdos de português e matemática, com uma metodologia diferenciada, em

contra-turno. A partir de 2012 passou a ser oferecida para os alunos do 6º ano e também para

os alunos do 7º, 8º e 9º do Ensino Fundamental.

No ano de 2010 passou a ofertar, também, Curso Técnico em Informática – Internet.

Em 2012 houve a cessação da Sala de Recursos – séries finais, na área de deficiência

intelectual e/ou transtornos funcionais específicos (5ª a 8ª séries) com o código 6406. Nesse

mesmo ano foi instituída a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, com o código 6417,

atendendo aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio.

Ainda em 2012 foi implantada a Sala de Altas Habilidades e Superdotação. Neste ano ainda o

Colégio passou fazer parte do Programa Ensino Médio Inovador com quatro projetos para os

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alunos do Ensino Médio, sendo eles: - Documentário e Jornal Informativo; Iniciação

Científica e Pesquisa; Informática Aplicada ao mundo do trabalho; Cinema e Literatura.

Estrutura Física

O colégio possui 13 salas de aula com aproximadamente 48 m2 cada e 01 com

aproximadamente 30 m2, o número de salas é suficiente para atender os alunos matriculados

no ano de 2013.

As salas possuem carteiras em número suficiente para todos os alunos, as carteiras

seguem o modelo padrão da FUNDEPAR. Algumas das salas possuem ventilador no teto,

minimizando os problemas de ventilação daquelas que se encontram entre dois blocos.

Como apoio metodológico alunos, professores e demais sujeitos envolvidos com o

processo educacional, o colégio conta com:

- Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, com 46 m2, possibilitam aulas

práticas de experimentação – com um funcionário na função de Agente de

Execução;

- Laboratório de informática, com 93 m2, com 56 computadores ligados em rede,

com mobiliário adequado é utilizado em aulas do Ensino Integrado e Ensino

Profissional, como instrumento pedagógico por professores de diferentes

disciplinas do Ensino Fundamental e Ensino Médio, e considerando-se que o uso é

prioritário para uso da comunidade escolar, utiliza-se também para cursos

promovidos por outras instituições com finalidade educacional;

- Biblioteca, com 91 m2, mobiliada adequadamente, com acervo destinado à

pesquisa e leitura, com um funcionário como bibliotecário em cada turno para

realizar o atendimento, coordenar o uso do espaço para as aulas de leitura;

- Sala de recurso, com 18 m2, atendendo alunos com necessidades diferenciadas e

dificuldades de aprendizagem, em contra-turno, organizada pelos princípios da

Educação Inclusiva;

- O estabelecimento conta com salas próprias para direção, equipe pedagógica,

secretaria, sala dos professores, cozinha, depósito de merenda, almoxarifado,

cantina comercial, banheiros suficientes em relação ao número de alunos e possui

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também um banheiro adaptado para o uso de deficientes físicos que fica na

biblioteca;

- Para as atividades esportivas e de recreação, a escola possui uma quadra coberta,

fechada com tela e com arquibancadas, usada nas aulas de Educação Física e

outros eventos;

- O colégio possui espaço suficiente para os alunos com boa área de piso e mesa de

ping-pong,

- Também possui 16 TVs – pendrive, ligadas ao programa Paraná Digital, 03

aparelhos de DVD e 03 aparelhos de som, que estão a disposição dos professores

para serem utilizados como recurso didático pedagógico.

Quadro – Direção e Equipe Pedagógica e Funcionários:

Adriana Lopes Ativo 09 Licenciatura plena

Alexandre Carlos Buchmann Junior Ativo 26 Licenciatura plena

Analice Bresolin Ativo 12 Licenciatura plena

Andreia Cristina Bittencourt Ativo 18 Licenciatura plena

Ausdry Viviane Vanzela Brandalise Ativo 30 Licenciatura plena

Benjamim Amaral dos Santos Ativo 30 Licenciatura plena

Carmelia Correia Ativo 09 Licenciatura plena

Cassia Jaqueline Cechele dos Santos Ativo 02 Licenciatura plena

Cesar Correa Biella Afastado 23 Licenciatura plena

Clarinda dos Santos Aguiar Ativo 02 Licenciatura plena

Claudete Dziubate Ativo 16 Licenciatura plena

Cleia Aparecida Grande Afastado 08 Licenciatura plena

Cleide Alcidia Landgraf Muniz Ativo 12 Licenciatura plena

Cleusa Parizotto Jagher Ativo 32 Licenciatura plena

Cristiano Ricardo Hey Ativo 08 Licenciatura plena

Danyelle Gloria de Oliveira Ativo 05 Licenciatura plena

Denise Sabaini de Melo Afastado 15 Licenciatura plena

Desiree Pontarolo Ativo 20 Licenciatura plena

Devadir Vicente Ativo 07 Licenciatura plena

Diely Cristiane de Lima Afastado 10 Licenciatura plena

Dirce Resnizek Mendes Ativo 17 Licenciatura plena

Edilaine de Souza Ativo 04 Licenciatura plena

Edisom do Nascimento Ativo 06 Licenciatura plena

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Eduardo de Lima Neto Ativo 08 Licenciatura plena

Eliane da Cruz Machado Ativo 30 Licenciatura plena

Eliane Naprogeni Ativo 16 Licenciatura plena

Eloisa Martins da Silva Ativo 02 Licenciatura plena

Eni dos Santos Campos Ativo 29 Licenciatura plena

Evelize Mara Schon Czar Ativo 30 Licenciatura plena

Eziquiel Ferreira de Paula Ativo 06 Licenciatura plena

Felix Lozano Medina Ativo 04 Não licenciado

Geraldo Blaka Ativo 29 Licenciatura plena

Geraldo Estachio Ativo 16 Licenciatura plena

Gilson Mezarobba Ativo 12 Licenciatura plena

Glaucia Dziubate Ativo 06 Licenciatura plena

Gremanes Czekster Alexandre Ativo 23 Licenciatura plena

Iara Luzia Sales da Luz Tizot Ativo 30 Licenciatura plena

Izabel Mendes Pereira Ativo 12 Licenciatura plena

Janaina de Fatima Petrechen Franca Ativo 09 Licenciatura plena

Janete Dal Santos Ativo 15 Licenciatura plena

Joao Luiz Scaramal Junior Ativo 08 Licenciatura plena

Jose da Luz Fachin Ativo 06 Licenciatura plena

Jose Dirceu Silveira Ativo 30 Licenciatura plena

Josimar Claudio Cionek Ativo 15 Licenciatura plena

Jozicler de Fatima Cionek Afastado 15 Licenciatura plena

Juliane Bereze Ativo 16 Licenciatura plena

Juliano Calux Ativo 14 Licenciatura plena

Liliane Cinara Michels Afastado 28 Licenciatura plena

Luana Kraitchei Mendes Ativo 06 Não licenciado

Lucia Ester Mattielo Ativo 09 Licenciatura plena

Lucia Viviurka Ativo 15 Licenciatura plena

Marcia Candido Dias Ativo 24 Licenciatura plena

Marcia Cristina Zerbinatti Bini Ativo 03 Licenciatura plena

Marcia Jaskiw Psybiloski Ativo 24 Licenciatura plena

Marcia Regiane Rosa Ativo 02 Licenciatura plena

Margarida de Jesus Machado Pauluk Ativo 15 Licenciatura plena

Maria Cheliga Ativo 15 Licenciatura plena

Maria Ignez Bueno Segall Ativo 02 Licenciatura plena

Maria Joana Machado de Andrade Ativo 11 Licenciatura plena

Maria Peczek Ativo 19 Licenciatura plena

Marinele Antunes Batista Ativo 02 Licenciatura plena

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Mario Nilson Teixeira Ativo 11 Licenciatura plena

Marli Aparecida Oliveira Dianin Ativo 30 Licenciatura plena

Mavilo Juliano Gallo Ativo 09 Licenciatura plena

Noel Rodrigues Ativo 31 Licenciatura plena

Paulo Henrique Moroti Ativo 04 Licenciatura plena

Regiane Horodenski Ativo 06 Licenciatura plena

Rene Roque Pereira Lopes Ativo 19 Licenciatura plena

Rita Joseane da Luz Ativo 33 Licenciatura plena

Rosicleia Chulek de Souza Afastado 15 Licenciatura plena

Serli da Aparecida Batista Boschen Ativo 30 Licenciatura plena

Solange Dal Santos Ativo 17 Licenciatura plena

Sonia Marli Fusverki Afastado 15 Licenciatura plena

Suzamar Colombelli Ativo 03 Licenciatura plena

Tania Mara Michels Ativo 16 Licenciatura plena

Tania Maria da Silva Menegusso Ativo 11 Licenciatura plena

Valdenice Pedroso Ativo 30 Licenciatura plena

Vera Lucia Dal Santos da Cruz Ativo 30 Licenciatura plena

Willian Szabo Ativo 20 Licenciatura plena

Zeli Maria Krause Ativo 16 Licenciatura plena

Zilman do Rocio Martins Ativo 15 Licenciatura plena

Alessandra Oliveira Liss Afastado 40 Professor - Pde

Amaido Arent Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Ana Bueno Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Ana Lucimara Freitas Ativo 20 Equipe Pedagogica

Angelica Scariot Ativo 40 Equipe Pedagogica

Audeli Aparecida Lenart Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Cassiana Vicenzi Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Celeste Alves Bertao do Nascimento Afastado 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Cleuza Danielo Fachin Ativo 20 Equipe Pedagogica

Cristina Stocki Comerlatto Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Danieli Kelly Moraes de Oliveira Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Dominga de Fatima Klein Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Eduardo de Lima Neto Ativo 12 Suporte Tecnico

Elma Kovalim de Souza Ativo 20 Equipe Pedagogica

Geni Huzar Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Gilson Mezarobba Ativo 06 Professor - Pde

Gremanes Czekster Alexandre Ativo 12 Professor - Pde

Ines Aparecida de Oliveira Jansen Ativo 40 Agente de Leitura

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Jacira Vieira da Silva Marmith Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Joao Luiz Scaramal Junior Ativo 29 Coordenador de Curso

Junior Cesar Valmor Cesconetto Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Luciano Furlanetto Afastado 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Marcia Aparecida Dzoba Ativo 20 Equipe Pedagogica

Marcia Candido Dias Ativo 10 Professor - Pde

Marcia Jaskiw Psybiloski Ativo 10 Professor - Pde

Maria Bernadete Mello de Lima Afastado 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Maria de Lourdes Huzar Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Maria Margarete Esser Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Marizeli Terezinha Belo Afastado 20 Equipe Pedagogica

Marli Franco da Silva Locatelle Ativo 40 Prest/Serv/Secret.

Matilde da Conceicao Pereira Mendes Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Miguel dos Santos de Oliveira Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Orlei Campagnaro Vieira Ativo 20 Equipe Pedagogica

Otilia Seguro da Silva Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Rita de Jesus de Lima Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Roberto Rech Ativo 40 Diretor Auxiliar

Roseli da Luz Valentim Rodrigues Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Rozilda da Graca Ribeiro Martins Ativo 20 Equipe Pedagogica

Saude Sonaglio Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Tereza Cordeiro Ativo 40 Diretor

Terezinha de Jesus Domingues Medeiros

Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Terezinha Galvao Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Terezinha Kelnihar de Matos Ativo 40 Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Zenilda dos Santos Ativo 40 Cat. Func.-Aux.Servicos Gerais

Zilda Moreira Ativo 20 Equipe Pedagogica

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ATO SITUACIONAL

Endende-se que um dos objetivos principais da escola é a mediação, assimilação e

socialização do conhecimento cientificamente elaborado, na intenção de formar cidadãos

emancipados, capazes de pensar de forma independente, buscando cumprir integralmente sua

função social de oferecer uma educação de qualidade, que garanta o acesso ao conhecimento

científico, capaz de formar o cidadão solidário, crítico, ético e participativo.

Organização Escolar- Oferta de cursos e modalidades de Ensino:

A escola funciona em três períodos, ofertando o Ensino Fundamental séries finais do

6º ao 9º ano, Ensino Médio por Blocos, Ensino Profissionalizante Integrado – Técnico em

Informática, Ensino Subseqüente com os cursos de Internet e Suporte Técnico e Manutenção

de Computadores. A progressão no ensino fundamental anos finais bem como no Ensino

Médio Integrado Técnico em Informática é organizada por ano, através de notas com quatro

médias bimestrais, no ensino médio é organizada por dois blocos de disciplinas semestrais,

sendo a nota 6,0 (seis) a média de aprovação, conforme determinação da Legislação vigente.

Tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio por blocos e no Ensino

Profissionalizante a freqüência mínima exigida é de 75%, com base no número de horas-

aulas ministradas no ano letivo.

O Ensino Médio é ofertado por Bloco, sendo que, no Bloco I são ofertadas as

disciplinas de Língua Portuguesa, História, Educação Física, LEM – Inglês, Biologia e

Filosofia. No Bloco II são ofertadas as disciplinas: Matemática, Geografia, Física, Sociologia,

Química e Arte, sendo que, as disciplinas ofertadas por Bloco são as mesmas tanto para a 1ª,

quanto para 2ª e 3ª séries.

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Devendo a Educação estar a serviço da formação dos cidadãos que vão construir as

novas relações nos mais diferentes níveis sociais, convém destacar a importância da oferta de

cursos de educação profissional, sendo curso técnico em Informática nas Modalidades

Integrada e Subsequente.

Os cursos de Técnico em Informática (Suporte e Manutenção e Internet) são ofertados

para alunos egressos do Ensino Médio, com organização curricular subsequente, organizados

de forma semestral. Sendo que, Suporte e Manutenção têm duração de um ano e seis meses,

ou seja, três semestres. O Curso com formação em Internet tem duração de um ano, o que

equivale a dois semestres. Já o Curso Técnico em Informática Integrado é ofertado apenas no

diurno para alunos egressos da 8ª série/9ºano do Ensino Fundamental.

A Casa Familiar Rural Vitor Mariano Castro está localizada na comunidade da

Borboleta São Roque, município de Pitanga, tendo como escola base o Colégio Estadual

Antonio Dorigon. A escola é destinada a formação técnica, humana e gerencial dos jovens do

meio rural, em conjunto com sua família e a comunidade onde vivem. Surgida na França as

C.F.Rs oferecem formação aos jovens de ambos os sexos, voltados ao meio rural, permitindo

que os mesmos permaneçam nas propriedades de forma empreendedora, melhorando sua

qualidade de vida.

Atualmente oferece o curso técnico em Administração Rural e, a partir de 2014

passará a oferecer o curso técnico em Agroecologia. Funciona em regime de alternância, onde

os alunos ficam uma semana na escola em tempo integral e uma semana em casa onde os

professores e os técnicos prestam visitas aos alunos e suas famílias. Como os educandos e as

famílias precisam ser acompanhadas nestas visitas, as turmas de alunos não pode excecer 25

alunos. A pedagogia da alternância desenvolve a vivência grupal, o espírito associativo do

jovem com a família e a comunidade, além de discutir a realidade esse método provoca

reflexões e novas formas de pensar e agir no meio onde vivem.

Os temas trabalhados são ligados ao mundo do trabalho, do desenvolvimento social,

econômico, ecologicamente sustentável do campo. Assim, a escola é um centro de formação

humana, de construção de conhecimentos que contribuem para a intervenção dos estudantes e

seus familiares na realidade do campo, onde vivem. A metodologia é adequada à realidade do

campo, resgatando os materiais disponíveis no meio ambiente, os conhecimentos da família e

riqueza das experiências que estão em desenvolvimento na área rural. Os resultados

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alcançados com esse trabalho refletem na melhoria da renda familiar, integração do jovem

com a comunidade, criando novas oportunidades de trabalho.

A média mínima para aprovação é igual ou superior a 6,0 (seis) e a freqüência escolar

exigida é de 75%.

Organização e distribuição das turmas:

Com relação à organização das turmas de 6º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do

Ensino Médio, a Secretaria do Colégio Est. Antonio Dorigon segue a organização de acordo

com o georeferenciamento que é realizado pela SEED, que consiste na distribuição dos alunos

do município de acordo com a escola mais próxima de suas residências. A distribuição dos

alunos nas séries seguintes obedece aos critérios de ordem de chegada para a realização da

matrícula pelos pais e/ou responsáveis, devendo respeitar o número máximo de alunos, sendo

30 alunos para os 6º e 7º anos; 35 alunos para os 8º e 9º anos; e 40 alunos para o 1º, 2º e 3º

anos do Ensino Médio. A SEED é responsável pela determinação do número de turmas no

colégio.

O ano escolar é composto de no mínimo 200 dias letivos com 800 horas-aula

organizadas em cinco aulas diárias de 50 minutos para todos os períodos, exceto as duas

últimas aulas no período noturno, visto que tem duração de 45 minutos. As férias e recessos

acontecem conforme o Calendário Escolar.

Caracterização dos alunos e famílias:

São notórias diferentes realidades distribuídas nos períodos matutino, vespertino e

noturno. No período matutino o Colégio recebe alunos de diversos bairros da cidade e alguns

alunos da zona rural, gerando dessa forma uma grande diversidade sócio-cultural. No período

vespertino nossos alunos são, na sua grande maioria, provenientes do campo, sendo poucos

alunos da zona urbana. O período noturno é caracterizado por alunos trabalhadores rurais e

urbanos, que procuram o Ensino Médio e os cursos profissionalizantes ofertados.

Com relação aos nossos alunos temos filhos de agricultores de pequeno porte, outros

oriundos da área urbana filhos de assalariados, autônomos e/ou com auxílio de benefícios

ofertados pela política governamental.

O nível sócio-econômico das famílias dos nossos alunos enquadra-se entre médio e

baixo, sendo que boa parte dos pais não possui o ensino fundamental completo, em que a falta

de emprego é uma realidade preocupante principalmente para a juventude, que migra para os

centros maiores em busca de trabalho.

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Relação Ensino-aprendizagem; professor-aluno.

Em relação ao processo ensino-aprendizagem observa-se que muitos alunos tem

apresentado dificuldades de aprendizagem relacionadas à escrita, interpretação e cálculo,

sendo que essas dificuldades acabam por prejudicar esses alunos nas diversas disciplinas, pois

todas elas exigem que o aluno tenha pleno domínio da leitura, escrita e interpretação. Os

resultados da Prova Brasil, do SAEP/PR e do SAEB tem mostrado que o desempenho dos

alunos nas disciplinas de Português e Matemática, tem sido inferior ao que é esperado para a

série/ano em que se encontram. Neste sentido no ano de 2013 o Governo do Estado aumentou

na grade curricular o número de aulas das disciplinas de Português e Matemática do Ensino

Fundamental de 04 h/a semanais para 05 h/a. Espera-se que essa mudança na matriz curricular

venha trazer resultados positivos quanto a melhoria no processo ensino-aprendizagem. Os

casos mais graves de dificuldades de aprendizagem são encaminhados para a Sala de Apoio

nas disciplinas de Português e Matemática, entretanto são ofertadas vagas para os alunos do 6º

ano e quando há vagas excedentes, para alunos do 7º e 8º anos.

O relacionamento professor-aluno, dentro da perspectiva Histórico-crítica a qual o

colégio segue, tem avançado positivamente por meio de uma metodologia de trabalho que

incentiva a participação do aluno nas aulas por meio de discussões, questionamentos, ideias,

enfim, expondo seus conhecimentos sobre o conteúdo que está sendo trabalhado, neste

sentido percebe-se que muitos alunos tem conquistado seu direito à participação. Outros

alunos, entretanto, por não demonstrarem interesse pelo conteúdo e consequentemente pelos

estudos, acabam gerando conflitos em sala de aula, através de indisciplina, conversas

paralelas e pelo não cumprimento de seus deveres como aluno. Vários desses conflitos

originados em sala de aula são resolvidos pelo próprio professor por meio de conversas, e em

último caso com o preenchimento de “Ata da Sala” onde o professor encaminha à Equipe

Pedagógica para que sejam tomadas as devidas providencias.

Avaliação e Conselho de Classe:

Com relação à avaliação trata-se de uma prática pedagógica intrínseca ao processo

ensino aprendizagem, é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas de cada

disciplina.

São realizados quatro Conselhos de Classe, um a cada término de bimestre, com objetivo de

diagnosticar e propor ações para resolução e/ou melhorias para as situações problema

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enfrentadas na Escola. No ano de 2013, durante uma reunião pedagógica, os professores

sugeriram que o Conselho de Classe dos 6º e 7º anos tenha um tempo maior para discussão de

cada aluno, sendo realizado primeiramente dessas turmas para depois das demais turmas.

Após a realização dos Conselhos de Classe com os professores, equipe pedagógica e

direção, são realizados Pós-Conselhos com as turmas com o objetivo de apresentar as

discussões e as questões levantadas visando conscientizar os alunos do que precisa ser

melhorado em relação à aprendizagem e comportamento dos alunos.

Aprovação, Aprovação por Conselho de Classe, Reprovação e Evasão:

Com relação aos índices de aprovação do colégio pode-se dizer que ainda não são os

esperados pois percebe-se grande número de reprovação nos 6º e 9º anos do Ensino

Fundamental, bem como no 1º ano do Ensino Médio. Esses índices apontam para a

necessidade de manutenção das Salas de Apoio à Aprendizagem para o 6º ano, pois

recebemos alunos das escolas municipais, muitos deles apresentando dificuldades acentuadas

de aprendizagem. Já com relação à reprovação no 1º ano do Ensino Médio, percebe-se que um

dos fatores determinantes vem a ser a questão do “trabalho”, pois na maioria dos casos é nesse

período que nossos alunos iniciam trabalhando meio expediente ou até mesmo trabalham

durante o dia para estudar à noite. Entretanto, nas discussões que acontecem nos Conselhos de

Classe, percebe-se que esta questão não interfere no rendimento escolar do aluno, pois os

professores comentam que alguns alunos acabam perdendo o interesse pelos estudos,

começam a faltar demais acarretando a evasão escolar.

Ainda é grande o número de alunos que são aprovados por Conselho de Classe o que

dificulta o acompanhamento desse aluno na série seguinte, pois o mesmo vai apresentar

dificuldades de aprendizagem principalmente naquela disciplina em que ele foi aprovado por

Conselho de Classe, pois nesse caso a aprendizagem não aconteceu como esperado.

Espaços pedagógicos: Sala de Recursos; Sala de Altas Habilidades/superdotação; Sala

de Apoio; Biblioteca; Laboratórios.

Com relação aos espaços pedagógicos o Estabelecimento de Ensino conta com duas

Salas de Recursos Multifuncional nos turnos matutino e vespertino, que atendem os alunos

regularmente matriculados nas séries finais do ensino fundamental e alunos do Ensino Médio

que já possuem a avaliação psicoeducacional no contexto escolar com diagnostico de

Deficiência Intelectual, Transtornos Funcionais Específicos e Transtornos Globais do

Desenvolvimento, o qual é feito por meio de avaliação multiprofissional.

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No ano de 2012 foi autorizado o funcionamento da sala de Recursos Multifuncional

tipo I para altas habilidades/Superdotação, no período vespertino, onde é ofertado o

atendimento educacional especializado que visa atender as necessidades educacionais dos

alunos, público – alvo da Educação Especial na Rede Pública de Ensino conforme Instrução

nº. 010/20011 – SUED/SEED.

O objetivo desta sala é prestar atendimento às necessidades educacionais especiais do

aluno com indicativos de Altas Habilidades/Superdotação matriculados no ensino regular que

requeiram ampliação ou suplementação dos conteúdos escolares. O aluno deve ser avaliado

conforme orientações pedagógicas da SEED/DEEIN.

O aluno ao ser atendido por esse programa deve apresentar indicativos de Altas

Habilidades/Superdotação com potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas

isoladas ou combinadas: Intelectual, Acadêmica, Psicomotricidade e Artes, além de apresentar

grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e na realização de tarefas em áreas de seu

interesse. O professor deve ser especializado em Educação Especial preferencialmente com a

comprovação de estudos na área de Altas Habilidades.

Oferta-se a Sala de Apoio, para os alunos matriculados nos 6º anos e 9º anos, nos

períodos matutino e vespertino. As Salas de apoio atendem em contra turno, alunos que

demonstram dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

A biblioteca da escola conta com um acervo bem diversificado onde os alunos podem

realizar pesquisas relacionadas às diversas disciplinas. Possui um espaço bem amplo com

mobiliário adequado para a realização das aulas de leitura, onde os professores de Língua

Portuguesa e demais disciplinas contam com o apoio uma agente de Leitura e de um Agente

Educacional II na seleção, organização e empréstimos dos livros aos alunos.

Com relação ao laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia a escola possui um

espaço de 46 m², contando com 5 mesas para quatro lugares e 1 mesa para oito lugares, 30

cadeiras giratórias, 4 armários para a guarda de reagentes, produtos e equipamentos para uso

nas aulas práticas. A escola conta com um Agente Educacional II, que atua nos três períodos e

também com o auxílio de duas professoras readaptadas, que organizam e disponibilizam o

material solicitado, dando suporte às aulas práticas dos professores.

O estabelecimento possui três laboratórios de Informática, sendo 20 computadores do

Paraná Digital, 10 do laboratório Proinfo e 20 computadores do laboratório Brasil

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Informatizado. Os laboratórios são utilizados pelos alunos do Ensino Fundamental, Ensino

Médio e Profissionalizante para a realização de pesquisas e trabalhos, onde os mesmos devem

apresentar autorização por escrito dos professores que solicitaram a pesquisa. Bem como

pelos professores de todas as áreas inclusive as disciplinas dos cursos profissionalizantes, para

a realização das aulas práticas. Conta com um Agente Educacional II que possui 40 horas, 02

professores laboratoristas com 09 horas-aula cada um e 10 horas-aula de coordenação do

Curso Técnico em Informática.

Atividades Curriculares Complementares, Projetos e Programas.

O Colégio Estadual Antônio Dorigon, conta ainda com três atividades curriculares

complementares na modalidade de dança, voleibol e tênis de mesa, Aulas Treinamento

(voleibol), CELEM (Centro de Línguas Estrangeira Moderna) em Língua Espanhola nos

períodos; vespertino e noturno para os alunos do colégio e, 20% (vinte por cento) das vagas

são destinadas à comunidade.

O Colégio conta com o programa ”Ensino Médio Inovador” do Ministério da

Educação, que tem como objetivo garantir o acesso á educação de qualidade aos alunos do

ensino médio. Os projetos devem atender as reais necessidades da escola, com foco na

promoção de melhorias significativas para a aprendizagem do estudante reconhecendo as

especificidades regionais e as concepções curriculares implementadas pelas redes de ensino.

São quatro os projetos desenvolvidos dentro deste programa:

- Documentário e Jornal Informativo; Iniciação Científica e Pesquisa; Informática

Aplicada ao mundo do trabalho; Cinema e Literatura.

O programa Brigada Escolar, foi instituído no ano de 2012, no Estado do Paraná com

o objetivo de promover a conscientização e capacitação da comunidade escolar para ações

mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola para garantir a segurança da

comunidade escolar.

Além das diversas ações que o Programa contempla destaca-se o Plano de Abandono

que tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em

situações de risco. Ele é realizado por meio de treinamentos, pautados em normas de

Segurança Nacionais e Internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da

população de maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir pro-

ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres naturais ou humanos.

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Com relação ao Ensino Religioso, trata-se de disciplina optativa sendo uma aula

semanal oferecida aos 6º e 7º anos.

Formação Continuada e Hora-atividade:

Buscando efetivar um ensino de qualidade que garanta ao aluno, acesso à cultura e ao

conhecimento cientificamente produzido, a Equipe Docente aprimora-se participando dos

cursos de formação continuada ofertados pela SEED/PR e outros afins, ao longo do ano

letivo, participa das reuniões pedagógicas e do planejamento/replanejamento das atividades.

A hora-atividade é organizada de acordo com a disponibilidade de cada professor,

pois muitos deles possuem aula em outros estabelecimentos de ensino, no entanto o colégio

procura seguir os critérios definidos pelo NRE, sendo um dia da semana para cada disciplina.

Normalmente os professores utilizam a Hora-atividade para preparação de aulas, correção e

preparação de avaliações e trabalhos, preenchimento do Livro Registro de Classe,

preenchimento de fichas relacionadas ao aluno (fichas de avaliação para sala de apoio, sala de

recursos e fichas de pré-conselho de classe), entre outras atividades relacionadas ao processo

ensino-aprendizagem.

Gestão Democrática e instâncias colegiadas.

Na gestão democrática da Escola, a direção coordena as ações dos pedagogos,

professores e funcionários, de forma aglutinadora, delegando atribuições e conta com apoio

de seus órgãos internos: a APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar, democratizando e

oportunizando, a participação da comunidade escolar, através de eventos, reuniões,

divulgação de informações e tomada de decisões e ações conjuntas que partam dos diferentes

segmentos desta comunidade escolar, que sejam coerentes com os princípios que regem a

Educação.

A escola conta com Conselho Escolar, sendo este o órgão máximo dentro da escola,

tendo poder deliberativo, fiscalizador, avaliativo e consultivo das decisões referentes à escola.

Seu objetivo é auxiliar na gestão escolar a partir da discussão de temas que direcionam as

ações do estabelecimento de ensino.

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários atua juntamente com a

direção da escola nas questões relacionadas aos recursos e aplicação dos mesmos. É

importante ressaltar ainda que as ações da APMF devem estar em sintonia com o pedagógico

e com a realidade e interesses da comunidade escolar.

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O Grêmio Estudantil do Colégio foi eleito no mês de novembro de 2011, representa os

estudantes do Colégio e, seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para a

discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre escola, comunidade e

sociedade.

Em nosso colégio o grêmio estudantil sempre existiu, alguns mais atuantes outros

menos. O grêmio esta em processo de estudo e formação para que possam atuar com

segurança e consciência do seu papel na escola.

Reuniões com pais e/ou reponsáveis

As reuniões de pais por turma são realizadas somente quando os professores solicitam,

normalmente quando os alunos estão apresentando problemas de indisciplina e baixo

rendimento escolar. Para a entrega de boletins são convocados os pais e/ou responsáveis de

cada aluno, onde os pedagogos conversam sobre o rendimento escolar, faltas, problemas de

comportamento, as discussões ocorridas em Conselho de Classe, procurando atender os pais

nos horários que eles tem disponibilidade de vir à escola. A escola tem realizado reuniões

com os pais e/ou responsáveis, no primeiro e segundo semestre, com a finalidade de

apresentar os programas e projetos desenvolvidos pela escola, onde os alunos tem a

oportunidade de realizar apresentações de dança, música, teatro, entre outras. O objetivo

dessas reuniões não é somente divulgar as atividades que a escola realiza, mas também

conscientizar os pais da importância do acompanhamento da vida escolar de seus filhos

valorizando o que eles produzem e realizam na escola.

ATO CONCEITUAL

A sociedade que se quer viver, pauta-se na justiça, igualdade de condições sócio-

econômicas (de deveres, direitos e oportunidades) e na democracia. Uma sociedade que

reconheça o valor da escola na vida de cada um, que ofereça condições dignas de trabalho. A

sociedade também espera que a família e a escola contribuam para a formação de cidadãos

que participem ativamente da vida econômica, social e cultural, contribuindo para a

transformação desta, tornando-a mais justa, com melhores condições de vida para todos.

Para analisar a escola, primeiramente, é necessário reportar-se à sua origem, que

segundo Saviani (2008, apud MASHIBA; ORTIGOZA, 2010) deu-se inicialmente por meio

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do trabalho. A princípio, a terra era trabalhada de modo coletivo e os homens educavam-se

por meio do trabalho, pois, enquanto trabalhavam a terra, transformavam a natureza e a si

próprios. Posteriormente, com a propriedade privada, a classe dos não proprietários, passa a

trabalhar para a sua subsistência e para o favorecimento dos proprietários das terras, que desta

forma, ficaram ociosos: surge, então, a escola, para oferecer uma educação diferenciada, mais

digna e nobre, a princípio para um público muito seleto. Com o advento da modernidade, a

classe dos proprietários passa a empreender tornando-se necessária a formação de mão de

obra como resposta as necessidades sociais advindas da revolução industrial. O conhecimento

destinado à classe trabalhadora, no entanto, refere-se ao mínimo necessário para tornar-se

mão-de-obra barata. Vale salientar que:

[...] a relação trabalho-educação na sociedade contemporânea irá repercutir na função social da escola, isto é, a socialização do saber produzido e acumulado pela humanidade de forma sistematizada, visando a uma formação unilateral, na tentativa de superar a fragmentação entre aquele que elabora e o que executa o trabalho. Vale salientar, que o trabalho educativo diferencia-se das formas espontâneas de educação (MASHIBA; ORTIGOZA, 2010).

Nesse sentido, ter clareza da função social da escola e do ser humano que se quer

formar é fundamental para realizar uma prática pedagógica competente e socialmente

comprometida, particularmente num país de contrastes como o nosso, onde convivem grandes

desigualdades econômicas. Formar o cidadão não é tarefa apenas da escola, no entanto, como

instituição que se dedica a oferecer educação a crianças e jovens durante vários anos de suas

vidas, deve contribuir na sua formação oferecendo um ensino significativo, possibilitando-

lhes construir saberes indispensáveis para sua inserção social e cujos princípios sejam a

produção de conhecimento, a união e o respeito aos profissionais da educação, enfim, uma

escola que valorize seus alunos e que seja para todos.

Para cumprir sua função social, a escola precisa considerar as práticas da sociedade,

sejam elas de natureza econômica, política, social, cultural, ética ou moral. Deve-se

considerar também as relações diretas e indiretas dessas práticas com os problemas

específicos da comunidade local a que presta serviços.

Por isso, é fundamental conhecer as expectativas dessa comunidade, suas

necessidades, formas de sobrevivência, valores, costumes, manifestações culturais e artísticas.

É por meio deste conhecimento que a escola pode atender à comunidade e auxiliá-la a ampliar

seu instrumental de compreensão e transformação do mundo.

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Sendo assim, é preciso estabelecer o que é prioritário dentro da escola, ou seja, os

saberes que são essenciais ao sujeito e que contribuirão para a sua efetiva formação como

cidadão consciente e participativo na sociedade. Saviani (2008) ressalta que se faz de tudo na

escola, o tempo é distribuído para as mais diversas atividades extracurriculares, no entanto, o

autor chama atenção para a importância de diferenciar os conteúdos curriculares, que são

nucleares, dos conteúdos extracurriculares, pois o essencial para o educando na escola é

aquisição do saber cientificamente elaborado.

Acredita-se que os educadores devem contribuir partindo do conhecimento do

educando para posteriormente instrumentalizá-lo com o conhecimento científico de sua

disciplina, possibilitando ao educando ascender do conhecimento “sincrético” ao

conhecimento de “síntese”, conforme Saviani (1985), ou seja, do senso comum à consciência

filosófica. Desta forma, torna-se possível ao aluno compreender o mundo para transformá-lo.

A escola tem uma maneira específica e intencional de organizar e propor situações

para que ocorra a aprendizagem de determinados conteúdos. A comunidade escolar que

entende a educação como prática social emancipadora, trabalha com seus alunos visando à

ampliação do conhecimento por meio de conteúdos socialmente necessários, adotando

procedimentos com vistas à aprendizagem efetiva. Estando a escola comprometida com a

promoção do conhecimento, desenvolvimento e aprendizagem, que são processos

relacionados entre si, que se dão por meio da mediação no espaço da zona de

desenvolvimento proximal (ZDP) que segundo Vigotski (2003) é o intervalo entre o

conhecimento real do educando e as potencialidades de conhecimento. O conhecimento deve

ser passado ao educando de maneira intencional e organizada. À escola não cabe apenas o

ensino de conteúdos necessários para a vida em sociedade, mas também, contribuir no

processo de inserção social das novas gerações, oferecendo instrumentos de compreensão da

realidade local e, também global, seus problemas e necessidades para poder buscar

alternativas humanizadoras de transformação do seu contexto e do mundo.

A educação é um processo de formação humana nos diversos aspectos que o constitui,

sejam eles, sociais, políticos, científicos e culturais e essa formação se dá pela e para a

sociedade. Portanto a sociedade tem efetiva participação na definição da identidade dos

sujeitos.

Uma educação efetiva não se baseia na memorização nem na repetição de exercícios.

A educação emancipadora, conforme Adorno, (2006):

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[...] requer um nível mais profundo de consciência enquanto necessidade política, isto é, a formação de uma “consciência verdadeira”. A educação para a emancipação deve considerar a experiência e a imaginação, visando ultrapassar o pensamento formal. O indivíduo deve ser educado para orientar-se no mundo, com vistas a superar a adaptação, uma educação para a contradição e a resistência.

Nesse sentido, a escola por meio de seu trabalho específico, deve levar o aluno a

compreender a realidade de que faz parte, situar-se nela, interpretá-la e contribuir para sua

transformação, isso só será possível se os educandos tiverem acesso ao saber cientificamente

elaborado e vivenciado por meio de uma mediação intencional e comprometida do professor.

Por intermédio do conhecimento a escola concretiza sua função social que é a formação de

cidadãos capazes de pensar livremente e interagir de forma responsável em seu meio,

entendendo, melhorando e transformando a sociedade. Entretanto, esse conhecimento se

caracteriza como processo e não como produto/informação e sendo processo ele é dinâmico e

depende das relações sociais do passado e do presente. Por isso, a escola não pode ocultar em

seu currículo os saberes e a cultura da sociedade, pois é entendendo o que aconteceu no

passado que se pode produzir conhecimento e cultura planejando o futuro. Nessa perspectiva

a instância mais legítima para orientar o trabalho curricular da escola é a própria sociedade,

com suas práticas, seus problemas, sua realidade que faz parte dela.

Pelo processo ensino-aprendizagem a escola veicula, faz circular informações,

promove e estimula o desenvolvimento de habilidades e operações de pensamento e a

vivência de valores. Tais aprendizagens são organizadas no currículo escolar. Portanto, ele é

mais do que uma lista de conteúdos. Repensar o currículo implica tanto a escolha dos

conteúdos de ensino quanto a organização de experiências e situações que garantam sua

aprendizagem. O que significa dizer que inclui tanto conteúdos como metodologias de ensino.

Tomar nas mãos os rumos da escola e rever sua organização curricular é uma tarefa para os

que nela atuam, realizando um trabalho compatível com o que se espera da educação escolar.

É preciso tomar cuidado para que se contemplem temas de importância na realidade

social contemporânea como: saúde, trabalho, violência, desigualdade social, miséria, consumo

e consumismo, avanços da ciência e tecnologia, direitos humanos, proteção ou devastação do

meio ambiente. Essas temáticas atingem de alguma forma a vida de todos os indivíduos, não

podendo, portanto, ficar do lado de fora da escola. Dispensando especial atenção também para

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as individualidades durante a prática pedagógica, pois cada aula é única, cada professor é

diferente, os alunos não são iguais nem podem ser. Cada um tem sua história, trajetória

escolar, pontos de vista e aspectos cognitivos, bem como as condições do ambiente, as

interações entre os alunos e professores e a aprendizagem são únicas em cada sala de aula.

As transformações pelas quais a sociedade passa, inevitavelmente, implicam

mudanças na escola e na educação escolar. A conseqüência é uma crescente exigência em

relação aos resultados do trabalho pedagógico.

Os educadores, pautados no desenvolvimento da competência profissional e

interpessoal, valorizam entre outras, a formação continuada. Por competência profissional

entende-se a capacidade de mobilizar os conhecimentos e recursos disponíveis para responder

aos desafios colocados pelo exercício da profissão. Além disso, depende da atitude de cada

indivíduo que se pretende um educador de fato, pois agir com profissionalismo é algo que,

inevitavelmente, tem uma dimensão pessoal que não se pode desconsiderar, pois o professor

que busca a formação continuada não pretende apenas realizar cursos para a valorização

profissional, mas sim para o seu próprio crescimento pessoal e consequentemente de seu

alunado. Sabe-se que não basta ao professor dominar bem os conteúdos da sua disciplina se

ele também não tiver sensibilidade suficiente para conhecer seus alunos. Quanto maior for o

conhecimento do professor sobre os aspectos cognitivo e sócio-afetivo que envolva a relação

ensino-aprendizagem, possivelmente maior será a facilidade do professor em detectar

problemas de aprendizagem, de comportamento e de indisciplina do aluno dentro da sala de

aula.

Em relação ao ensino profissional, a escola precisa ter a preocupação com a formação

de sujeitos capazes de lidar com conflitos existentes nas relações de trabalho, valorizando o

capital humano das empresas, capazes de gerenciar os lucros, mas, sobretudo destinando

recursos na preservação e manutenção do meio ambiente onde a empresa está inserida. Um

profissional que tenha abertura para novos aprendizados e que se preocupe com sua empresa

como um todo, sugerindo, dando idéias e propondo soluções aos problemas. A idéia daquele

técnico que entendia apenas do seu trabalho foi superada, e a sociedade com todas as

transformações e avanços também exige profissionais qualificados e que tenham

conhecimento de mundo.

Kuenzer (2001) afirma a necessidade de uma escola baseada nos princípios da

politecnia, em que o indivíduo tenha uma formação unilateral, propiciando o desenvolvimento

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de todas as suas faculdades, visando superar a fragmentação entre aquele que elabora e o que

executa o trabalho.

Hoje, pode-se perceber que a sociedade espera sujeitos qualificados para o mercado de

trabalho, entretanto para resgatar o caráter profissionalizante da educação é necessário dar

ênfase na formação integral do indivíduo e, sobretudo na formação humana, já que o que se

espera do profissional de hoje é sensibilidade no tratamento das pessoas, compromisso e

responsabilidade com o meio ambiente.

O processo de mudanças pelo qual passa o mundo tem provocado forte impacto na

atuação das empresas e nesse contexto elas têm sido submetidas a novos desafios, como a

busca de soluções. Portanto, a educação profissional de hoje deve contemplar a formação

humana voltada à conscientização de problemas que afetam as pessoas e o meio ambiente.

Se o mundo passa por contínuas transformações, e, dessa maneira com a escola não

poderia ser diferente, um aspecto muito importante a ser considerado é a questão da avaliação

escolar.

A prática avaliativa na escola deve respeitar a individualidade do educando,

respeitando suas dificuldades e valorizando suas potencialidades. Ela não pode ser um

instrumento de punição, de controle de comportamentos, mas como orientação pedagógica.

Com relação à metodologia das aulas do curso Integrado é necessária a

contextualização de conteúdos para que o aluno perceba e identifique as informações em sua

vida, refletindo sobre a realidade de forma global, através de textos informativos e científicos,

com uma grande variedade de fontes bibliográficas, aulas expositivas, dialogadas, debates,

palestras, aulas práticas nos laboratórios de Informática e de Ciências.

A metodologia adotada para o curso Subsequente tem como premissa básica o

incentivo à pesquisa e à autonomia para busca do conhecimento. O aprendizado dos

conteúdos visa a preparação técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar as diferentes

tecnologias emergentes relativas à área de atuação do curso. Sendo assim pretende-se

desenvolver nos alunos a capacidade de buscar informações, analisá-las e selecioná-las

buscando a ampliação dos seus conhecimentos.

O curso Técnico em Informática, tanto na modalidade Subsequente como no

Integrado, tem como pressuposto o desenvolvimento pessoal e profissional do educando

procurando formá-lo com uma visão crítica, capaz de atuar no mundo do trabalho, dominando

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ferramentas de informática, conhecendo o funcionamento do computador, da Internet e seus

periféricos, bem como colaborar na solução de problemas rotineiros no campo de atuação.

Dentro do contexto da Educação Profissional é preciso que o professor se identifique

com o papel que desempenha na formação profissional do jovem, fazendo a mediação entre o

conhecimento existente e as possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a formação

integral para a transformação social.

Sendo assim, é fundamental oferecer aos educandos o conhecimento necessário para

atuação no mundo do trabalho, em função das exigências das empresas que escolhem

profissionais capacitados.

Com relação à metodologia das aulas do Ensino Fundamental, Médio (por blocos),

Técnico em Informática Integrado, Técnico em Suporte e Manutenção, Técnico em Internet

(subsequentes) e Técnico em Administração Rural (Casa Familiar Rural), é necessária a

contextualização de conteúdos para que o aluno perceba e identifique as informações em sua

vida, refletindo sobre a realidade de forma global, através de textos informativos e científicos,

com uma grande variedade de fontes bibliográficas, aulas expositivas, dialogadas, debates,

palestras, aulas práticas nos laboratórios, pesquisa de campo e aplicação nas propriedades

rurais e a utilização da biblioteca.

A metodologia adotada para os cursos tem como objetivo o incentivo à pesquisa e à

autonomia para busca do conhecimento. Por meio do aprendizado dos conteúdos, visa-se a

preparação técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar as diferentes tecnologias

emergentes, relativas à área de atuação do curso. Sendo assim pretende-se desenvolver nos

alunos a capacidade de buscar informações, analisá-las e selecioná-las ampliando seus

conhecimentos.

Ainda que em alguns momentos diferenciem-se os procedimentos metodológicos, o

Colégio Estadual Antonio Dorigon, assume uma postura crítica, postulada pelo Estado do

Paraná e assumida nos mais diversos núcleos de educação, especificamente no núcleo

regional de Pitanga – PR, tendo como base teórica o materialismo histórico, representado

principalmente por Marx e Gramsci.

A teoria pedagógica é a Pedagogia Histórico-Crítica, proposta por Saviani (2008):

A pedagogia revolucionária situa-se além das pedagogias da essência e da existência. Supera-as, incorporando suas críticas recíprocas numa proposta radicalmente nova. O cerne dessa novidade radical consiste na superação da crença na autonomia ou na dependência absolutas da educação em face das condições sociais vigentes (SAVIANI, 2003, p. 66). (substituir)

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As bases psicológicas dessa teoria pedagógica possuem afinidades com a Psicologia

Histórico-Cultural, dentro da qual se trabalha o conceito de zona de desenvolvimento

proximal ou imediato do educando. Na perspectiva de Vigotski (2003) a ZDP1 refere-se ao

intervalo entre o nível de desenvolvimento real (o que o aluno é capaz de realizar sozinho) e o

nível de desenvolvimento potencial (as possibilidades de conhecimento mediante auxílio).

Segundo, Gasparin (2003) o método da didática divide-se em cinco passos: Prática social

inicial do conteúdo; problematização, instrumentalização, catarse e prática social final.

Na prática social inicial do conteúdo, o professor irá instigar o aluno a estabelecer

relações entre o que será ministrado e sua prática cotidiana, isto é, o que o aluno já conhece

sobre o tema. Neste momento, o aluno irá demonstrar seu desenvolvimento a partir de suas

convicções e vivências. Vale salientar, que o objetivo do trabalho dentro da perspectiva do

materialismo histórico deve ser a transformação social.

Após interagir com a turma, baseado em seus conhecimentos adquiridos previamente

na prática social, o professor irá problematizar o conteúdo, buscando saber o que os alunos

gostariam de saber além do que já conhecem sobre o assunto, confrontando-o com a prática

social destes, momento em que o professor seleciona as principais interrogações originadas na

prática social. A problematização tem como objetivo selecionar as principais interrogações

levantadas na prática social a respeito de determinado conteúdo (Gasparin (2007, p.37).

A instrumentalização é o terceiro passo e consiste em ações didático-pedagógicas para

a aprendizagem. O professor enquanto mediador do conhecimento apresenta de maneira

sistemática e intencional o novo conteúdo e os alunos, por sua vez, também de forma

intencional, buscam apropriar-se dos fundamentos teóricos.

[“...] os educandos, com auxílio e orientação do professor, apropriam-se do conhecimento socialmente produzido e sistematizado para enfrentar e responder aos problemas levantados (GASPARIN, 2003, p. 51)”.

A catarse refere-se à síntese mental elaborada pelo aluno após incorporar o conteúdo

proposto. Neste momento, há um salto qualitativo na aprendizagem do aluno, o qual passa da

visão sincrética inicial a uma nova visão, agora mais elaborada, de síntese. Compreende-se,

então, a totalidade do conteúdo.

1 Zona de Desenvolvimento Proximal ou Imediato.

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Finalmente, na prática social final do conteúdo, que é o ponto de chegada do processo

pedagógico, o aluno deverá apresentar uma nova compreensão da realidade, partindo dos

conceitos aprendidos, desenvolvendo novas atitudes no meio em que vive.

Esta metodologia segue os pressupostos do materialismo histórico, iniciando-se na

materialidade contribuindo para que o aluno avance do conhecimento sincrético ao concreto

pensado, ou, conhecimento de síntese. Nesse sentido, o Colégio Estadual Antonio Dorigon

adota o Método Dialético.

No que diz respeito à avaliação, pauta-se na concepção dialético-libertadora por ser

engajada com a transformação social, e, sobretudo, por apresentar uma visão de totalidade,

e se preocupa com a avaliação, mas sabe-se que os problemas a serem enfrentados vão além

da educação:

[...] o problema da avaliação é, muito sério e tem raízes profundas: não é problema de uma matéria, nível, curso ou escola; é de todo um sistema educacional, inserido num sistema social determinado, que impõe certos valores desumanos como o utilitarismo, a competição, o individualismo, o consumismo, alienação, a marginalização, valores estes que estão incorporados em praticas sociais, cujos resultados colhemos em sala de aula, uma vez que funcionam como “filtros” de interpretação do sentido da educação e da avaliação. (VASCONCELLOS, 2006, P. 16)

É preciso enquanto profissionais da educação, se posicionar a favor de uma concepção

de avaliação para a transformação, o que somente ocorrerá a partir de uma tomada de

consciência relativa ao processo de autocrítica do educador. De acordo com Vasconcellos

(2006) os aspectos que precisam ser redimensionados são:

[...] abrir mão do uso autoritário da avaliação [...]; rever a metodologia [...];redimensionar o

uso da avaliação ( tanto do ponto de vista da forma quanto do conteúdo); alterar a postura

diante dos resultados da avaliação; criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas,

educadores e aos pais. (VASCONCELLOS 2006, p. 66).

A avaliação deve ser contínua, processual e cumulativa, conforme prevê a legislação

(LDB). A utilidade da avaliação é fornecer subsídios imediatos para a correção do processo de

ensino em direção aos objetivos propostos, ou seja, a avaliação deve ser diagnóstica, também

acontecer de forma processual avaliando a organização da instituição, a prática pedagógica,

instrumentos avaliativos, para que a aprendizagem seja realmente o resultado de todo um

processo de ensino aprendizagem comprometida e eficaz. Neste sentido cumpre avaliar o

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currículo dos cursos, isso tem implicações tanto na forma da avaliação quanto na freqüência

com que ela é realizada. A prática da avaliação, como acompanhamento cotidiano da

aprendizagem, ajuda o professor a emitir juízos de valor mais adequados sobre o

aproveitamento escolar dos alunos.

Os instrumentos avaliativos devem ser utilizados para garantir a qualidade de ensino

para todos, onde o principal objetivo para os educadores é a apropriação de conteúdos que

possam levar o educando não só ao conhecimento teórico, mas principalmente, a mudança de

comportamento, melhorando suas relações na sociedade e preparando-o para o verdadeiro

papel do cidadão.

Cabe ressaltar também que a avaliação do processo pedagógico inclui, como um de

seus elementos mais decisivos, a auto-avaliação do educando, pois é através dela que aluno e

professor podem corrigir os rumos do processo de ensino.

O objetivo da avaliação não é mais o de obter um produto pronto e fechado, mas o de

buscar conhecer cada vez mais o aluno e a realidade que o integra. Nesse sentido surge a

importância dos Conselhos de Classe, que devem se constituir em espaços coletivos de

reflexão/avaliação onde existe a possibilidade de troca de experiência e de saberes sobre as

formas de organizar o ensino, o uso dos recursos didáticos, as possibilidades e dificuldades

metodológicas e as condições de trabalho.

Deverá ter a participação de todos os segmentos da comunidade para que possam

conhecer o funcionamento da escola e acompanhar as ações educacionais, o qual influi na

democratização, e melhoria, na qualidade do ensino. Também vivendo a prática da

participação nos órgãos deliberativos da escola, os pais, os professores e os alunos vão

aprendendo a sentir-se responsáveis pelas decisões que os afetam num âmbito mais amplo da

sociedade.

A gestão escolar democrática requer a adoção de alguns princípios básicos, cuja

aplicação deve estar subordinada às condições concretas de cada escola, como a autonomia

das escolas e da comunidade educativa, a relação orgânica entre a direção e a participação dos

membros do Conselho Escolar, envolvimento da comunidade no processo escolar,

planejamento das tarefas com definição de rumos e uma tomada de posição frente a objetivos

sociais e políticos da escola, formação continuada para o desenvolvimento pessoal e

profissional dos integrantes da comunidade escolar, avaliação compartilhada entre direção,

professores e comunidade, relações humanas produtivas e criativas assentadas na busca de

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objetivos comuns. Os órgãos colegiados que auxiliam a escola no processo educativo são:

Conselho de Classe, Conselho Escolar, APMF, Representantes de Turmas, e, Grêmio

Estudantil.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa em assuntos

didático – pedagógicos, com atuação restrita em cada classe do estabelecimento de ensino,

tendo por objetivo avaliar o processo ensino aprendizagem na relação professor – aluno e os

procedimentos adequados a cada caso.

O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de

colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos na comunidade escolar e os setores

da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da direção do estabelecimento de ensino. A

gestão Escolar será desenvolvida de modo coletivo, efetivando o envolvimento da

comunidade escolar por intermédio de seus representantes eleitos na forma definida pelo

Regimento Escolar.

A APMF – Associação de Pais Mestres e Funcionários auxilia a escola colaborando no

aprimoramento do processo educativo assistindo a escola na integração desta com a família e

a comunidade além da gestão dos recursos financeiros. Como entidade com objetivos sociais

e educativos, tem caráter político não partidário, étnico ou religioso e sem finalidade

lucrativa.

Representantes de Turma – tem como função auxiliar na ordem da classe, para

controle da secretaria, transmitir recados trazendo idéias e sugestões para administração e

equipe pedagógica.

O Grêmio Estudantil é constituído exclusivamente por representantes de alunos

atuando diretamente em atividades artísticas, culturais e esportivas. Também exerce o papel

de levar as reivindicações dos alunos aos órgãos competentes.

É importante fazer uma distinção dos termos “rural” e “campo”. A concepção de

rural representa uma perspectiva política presente nos documentos oficiais. A concepção de

campo tem sentido cunhado pelos movimentos sociais no final do século XX em referencia a

cultura dos povos do campo. Entender o campo como um modo de vida social contribui para

auto-afirmar a identidade dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua historia o

seu jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como ser da natureza.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a natureza, o

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trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de-obra dos

membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares.

Em síntese, o campo retrata uma diversidade sociocultural, que se dá a partir dos

povos que nele habitam, são de diferentes gerações, etnias, gêneros, crenças e diferentes

modos de trabalhar, de viver, de se organizar, de lutar, de ver o mundo e de resistir no

campo. Portanto são os conhecimentos do mundo do trabalho no campo, das negociações em

torno da produção, das necessidades básicas para a produção de determinados produtos, a

organização dos trabalhadores em cooperativas, iniciativas na área da agroecologia,

organização das comunidades de pescadores, que fortalecem grupos de resistência, que se

recusam a inserir-se no modelo capitalista competitivo de produção e criam alternativas para

manter o vínculo com o trabalho e vida no campo. Nesse aspecto, a escola deve realizar uma

interpretação da realidade que considere as relações mediadas pelo trabalho no campo, como

produção material e cultural da existência humana. A partir dessa perspectiva, deve construir

conhecimentos que promovam novas relações de trabalho e de vida para os povos no e do

campo.

ATO OPERACIONAL

A participação da comunidade escolar é fundamental, pois vem tornar a gestão

democrática, por isso as decisões serão discutidas no colegiado, para que sejam atendidos os

interesses de todos. O Colégio, nas atividades que envolvam professores, alunos e outros

segmentos da escola, procurará aproximá-los mais, criando assim a consciência de que nada

se consegue trabalhando isoladamente, despertando com isso a elevação da auto-estima de

cada um como ser humano capaz e necessário. Desta forma, o Colégio Estadual Antonio

Dorigon procurará adequar a proposta curricular de forma que atenda as exigências dessa

realidade, pois o trabalho escolar interfere diretamente no desenvolvimento cultural da

população.

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Não é possível padronizar práticas pedagógicas, mas é interessante analisá-las e

vivenciá-las entre os professores a fim de compartilhar experiências pedagógicas para assim

enriquecer a prática docente. Nesse sentido, os momentos de planejamento/replanejamento,

reuniões pedagógicas e conselhos de classe, bem como as semanas pedagógicas no início e

meio do ano, configuram-se em momentos propícios para a formação e troca de experiências.

Se por um lado, é sempre possível e necessário prever e organizar as situações de

aprendizagem, por outro lado é fato que estas não são facilmente previsíveis. Nem sempre a

maneira de conduzir uma aula, que foi eficaz numa situação, ou para um professor, pode surtir

o mesmo efeito em outra situação.

Não existem receitas prontas para situações de aprendizagem tão diversas e muitas

vezes complexas. O que existe e pode auxiliar muito o trabalho do professor é a observância

de algumas questões relacionadas ao processo ensino-aprendizagem. Por exemplo, ao

introduzir um novo conteúdo curricular, o professor deve considerar como ponto de partida o

conhecimento que o aluno traz sobre o conteúdo, problematizá-lo de maneira socialmente

necessária ao educando, e dessa forma ele conseguirá não só despertar o interesse da turma

pelo assunto como também poderá descobrir o que os alunos já sabem a respeito. Nesse

momento o professor deverá questionar, lançar dúvidas, e o aluno expor suas idéias e

conhecimentos sobre o assunto, comparar suas opiniões com as dos colegas e a partir daí

descobrir o que ele pode aprender a mais com a ajuda do professor e dos recursos que ele

propôs para a sua aula. O professor deverá propor aos alunos oportunidades para que eles

apliquem os conhecimentos que adquiriram em outras situações de aprendizagem, ampliando

a capacidade de compreensão, tornando o conhecimento dinâmico, crítico, autônomo e

criativo.

A avaliação escolar é, antes de tudo, um processo que tem como objetivo permitir ao

professor e à escola acompanhar o desempenho do aluno. Ela é de fundamental importância

para garantir ao professor o direcionamento de suas atividades em sala de aula. O professor

deve e pode utilizar múltiplos instrumentos na avaliação escolar, que vão garantir maior

confiança nos resultados. Dentre os instrumentos de avaliação o(a) professor(a) poderá se

utilizar de: avaliações orais, avaliações escritas com ou sem consulta, atividades práticas,

apresentações artísticas diversas, experiências de laboratório, relatórios de experiências

práticas, auto-avaliação, trabalhos em grupos através de seminários, grupos de discussão,

trabalhos escritos com apresentação oral ou não, entrevistas públicas, etc. A realização de

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trabalhos propiciará as trocas de informações criando situações que favorecem o

desenvolvimento da sociabilidade, da cooperação e do respeito mútuo entre os alunos,

garantindo aprendizagens significativas. Assim, o aluno também sentirá necessidade de

aprender mais, buscar informações e isso o ajudará a ter condições para ler textos

informativos e fazer sínteses, descrever procedimentos ou experiências, registrar e

documentar sua aquisição.

Salienta-se que devido à diversidade de turmas, alunos e professores, esses

instrumentos de avaliação são utilizados pelos professores de acordo com sua metodologia de

trabalho, sendo que cada professor os utiliza conforme as necessidades de seus alunos,bem

como respeitando o nível da turma.

Buscando melhorar a qualidade de ensino e tornar as aulas mais significativas os

profissionais irão utilizar os materiais didáticos atualizados oferecidos pela escola, procurando

adequar novos recursos, fazendo maior uso dos laboratórios e da biblioteca, expondo e

divulgando os trabalhos realizados pelos alunos em sala de aula, através de murais.

Para que o Conselho de Classe cumpra sua real função de analisar o processo

educativo como um todo, serão sempre realizados estudos sobre o tema, com professores nas

horas atividades e em reuniões pedagógicas, e com alunos na sala de aula. A participação

gradativa dos alunos será valorizada utilizando–se de fichas preenchidas através de discussões

em sala sobre o desempenho da turma, o trabalho do professor e a organização escolar.

Para garantir o sucesso do processo ensino-aprendizagem, a equipe pedagógica, direção e

funcionários desenvolverão ações de suporte e auxílio aos professores alunos e pais.

Com a comunidade escolar serão promovidas ações de integração harmoniosa através

de atividades culturais, que envolvam alunos, professores, equipe pedagógica, agentes

educacionais e instâncias colegiadas como:

- Feira do Conhecimento – realizada no 2º bimestre, onde os(as) professores(as) de

todas as disciplinas podem participar com trabalhos realizados pelos alunos os quais

são expostos para visitação da comunidade escolar, bem como de alunos de outras

escolas;

- Eventos da Equipe Multidisciplinar ao longo do ano letivo, tais como: “Indígena” –

abril, “LGBT’s” - Março e “Mulheres” – Maio;

- Evento Cultural que celebra o dia 20 de Novembro (Consciência Negra) no mês de

Novembro com música, dança, poesias, teatro envolvendo a comunidade escolar;

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- JIAD´S - Jogos Internos do Colégio Antonio Dorigon realizado no mês de agosto;

- Noite da Informática – em outubro;

- Orientação Profissional realizada com os alunos do 3º ano do Ensino Médio a partir do

2º bimestre tendo como responsáveis a equipe pedagógica;

- Simulados para vestibulares e ENEM – julho e novembro - PAC, PAS.

Deverá prevalecer sempre a atenção da equipe de profissionais da Educação que

trabalham no Colégio em atuar junto às famílias com orientação no sentido de que haja a

participação eficiente e positiva na vida escolar do educando, organizar e coordenar as

instâncias colegiadas na Instituição de Ensino, dispensando especial atenção à atuação do

grêmio escolar, com objetivo final de formar uma sociedade sustentável, priorizando a

preservação do meio ambiente e do patrimônio escolar.

No trabalho com os alunos serão investigadas as causas dos conflitos na escola,

buscando soluções para a resolução desses, as turmas serão acompanhadas

de forma sistemática, em particular com aqueles alunos que apresentam dificuldades, seja de

aprendizagem ou relacionamento, através de orientações, aconselhamentos, registro em fichas

de Acompanhamento Pedagógico, instrumentos de avaliação psicopedagógica (para que os

alunos com dificuldades de aprendizagem sejam atendidos em suas particularidades na sala de

recursos e de apoio conforme prevê a legislação).

Serão desenvolvidas atividades para incentivar a valorização da vida no seu sentido

pleno, vivenciando na escola, em casa, nos trabalhos sociais, promovendo a cidadania, a ética,

educação sexual e pluralidade cultural, estimulando a reflexão do educando visando a

aquisição de autoconfiança, independência, autonomia, cooperação e elevação da auto-estima;

além de promover a participação ativa do educando no processo educativo, pelo diálogo,

comunicação e descoberta de critérios de julgamento perante as múltiplas opções que a vida

apresenta em especial à escolha profissional, considerando e valorizando as profissões

condizentes com a realidade de nossos alunos em grande número advindos de famílias de

pequenos agricultores. Portanto, para que haja harmonia nas diversas relações estabelecidas

entre os sujeitos que se inter-relacionam no ambiente escolar é necessário estabelecer algumas

normas que devem imperar na prática educacional. O Regimento Escolar é o documento que

normatiza o trabalho de todos dentro da escola, portanto a comunidade escolar supervisionará

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e avaliará o cumprimento e avaliação do Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico

da escola.

Serão estimuladas práticas que reforcem relações familiares harmoniosas com a

participação e envolvimento de alunos, pais, profissionais da educação e Instâncias

Colegiadas (Conselho Escolar, Colegiado de Professores e Funcionários, APMF e Grêmio

Estudantil) num processo cooperativo de formação de indivíduos plenos e aptos a construir a

sua própria autonomia e cidadania mantendo o espírito democrático, tão característico do

Colégio Estadual Antonio Dorigon, e principalmente respeitando às diversidades.

As reuniões com pais serão organizadas de forma a disponibilizar-lhes palestras,

dinâmicas e estudo com temas relevantes as necessidades de seus filhos, a metodologia

utilizada nas reuniões será diversificada.

A Sala de Recursos multifuncional é um serviço de apoio especializado, de natureza

pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado na classe comum. Poderá

freqüentar a sala de recursos, o aluno regularmente matriculado nas series finais do ensino

fundamental, que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico

significativo, decorrentes de deficiência intelectual, transtornos funcionais específicos e

transtornos globais do desenvolvimento, constatadas por meio de avaliação pedagógica no

contexto escolar e complementar, realizada por equipe multiprofissional (Pedagogo, Professor

Especialista, Professores do ensino regular, Psicólogo) e outros quando necessário.

O atendimento é realizado por professor especialista em Educação Especial que utiliza

dos recursos materiais diversificados oferecidos pelo Estabelecimento de Ensino, SEED e

MEC. O trabalho constitui um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver

os processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional, necessária para a apropriação e

produção de conhecimento, não devendo ser confundido com reforço escolar ou repetição de

conteúdos da classe comum.

O trabalho pedagógico desenvolvido na sala de recursos é organizado por meio de

cronograma específico, sendo atendidos o número máximo de 20 alunos, os quais poderão

freqüentar o atendimento de duas à quatro vezes por semana, não ultrapassando 02 horas

diárias. O atendimento deverá ser realizado de forma individualizada ou em grupos, sendo que

o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo de trabalho individual, conforme

Instrução Normativa Nº 13/08 – SUED/SEED. O trabalho do professor especialista, abrange

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orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, quanto as

adaptações curriculares, avaliação e metodologias adequadas a cada aluno. .

Quanto ao atendimento da sala de recursos Multifuncional – tipo 1 para Altas

Habilidades/Superdotação deverá atender alunos matriculados no Colégio Estadual Antonio

Dorigon e, havendo vagas, alunos de outras escolas públicas da região, sendo que o numero

de atendimentos pedagógicos deverá ser de duas a quatro vezes por semana, e havendo

necessidade poderá ser adaptada conforme as atividades em desenvolvimento. Quanto ao

números de alunos atendidos deve ser no Maximo 20, com atendimento por cronograma

individual ou em grupos, sendo o horário em período contrario ao que o aluno esteja

matriculado e frequentando a classe comum.

A Sala de Apoio ajudará os alunos que dela fizerem parte, com metodologias

diferenciadas da sala regular, para que os alunos que a freqüentam superem suas dificuldades

e apresentem melhor rendimento em sala de aula.

A biblioteca como ambiente pedagógico irá desenvolver juntamente com os

professores, projetos para estimular o gosto pela leitura e conservação dos livros, auxiliar os

professores em seus projetos de leitura, discutir e organizar juntamente com os professores os

horários de aulas de leitura e a viabilidade de empréstimo de livros, manter a organização e

um ambiente propício a leitura, com auxílio e permanência dos professores durante as aulas,

trabalhar em conjunto com os professores no desenvolvimento de projetos, pesquisas,

confecção de cartazes e finalmente evidenciar o uso da biblioteca apenas para finalidades

educacionais.

Para garantir a formação Integral do educando, no que se refere à alimentação

saudável a equipe de funcionárias que cuidam da alimentação escolar deverão preparar e

servir a alimentação dos alunos com zelo e cuidados de higiene necessários, organizar o

depósito de tal forma a ter um perfeito controle da validade dos gêneros, priorizando o

preparo dos gêneros de menor data de validade, cuidar para que o depósito dos alimentos seja

exclusivo, não permitindo a guarda de outros materiais como de limpeza, expediente,

esportivos ou outros, agrupar os alimentos iguais num mesmo local da prateleira, promover a

limpeza geral do ambiente antes de armazenar os gêneros de nova remessa no depósito,

armazenar os gêneros em prateleiras, de modo que não fiquem no chão, evitando problemas

de umidade e contaminação dos produtos, abrir apenas as embalagens para o consumo do dia,

guardando-as fechadas quando não utilizadas totalmente, controlar as condições higiênico-

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sanitárias do depósito, verificando periodicamente as condições dos produtos, vestindo-se

adequadamente com avental e touca e não permitir a entrada de outras pessoas no local onde

são preparados os alimentos (cozinha).

O laboratório de informática será utilizado como apoio pedagógico paralelamente as

aulas práticas do curso Técnico em Informática. Para que os projetos possam ser efetivados o

laboratório estará em constante manutenção com o auxílio de alunos do curso técnico que

poderão colocar em prática seu aprendizado, com controle dos equipamentos por parte dos

funcionários e sensibilização dos alunos para conservação dos equipamentos. Os professores

serão estimulados a utilizarem o laboratório para as aulas de todas as disciplinas,

considerando a disponibilidade através de agendamento.

Os profissionais da Educação deverão participar sempre que possível dos cursos de

formação continuada, com objetivo de atualizar-se, qualificar-se enquanto pessoa e

profissionalmente, possibilitando aos educandos e demais comunidade escolar a efetivação de

um processo educacional qualificado e coerente com a filosofia seguida atualmente pela

Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

Em relação à Cultura e Diversidade, este estabelecimento de ensino realizará

atividades que insiram as temáticas, concomitantes com o trabalho do professor e equipe

pedagógica em sala de aula.

Quanto à causa do grupo social L.G.B.T. (lésbicas, gays, bissexuais, travestis,

transexuais e transgêneros), os profissionais da Educação deverão participar do processo de

formação continuada para que todos estejam melhor preparados para atuar nas diferentes

situações que venham a ocorrer no ambiente escolar. Para que as orientações promovam

relações de harmonia e respeito humano, incluindo as diversidades, inclusive de gênero e

orientação sexual, proporcionando, ainda, a socialização de informações verdadeiras e

coerentes em relação à questão, possibilitando a aquisição de conceitos que transcendem o

campo do senso comum.

A Equipe Multidisciplinar é a encarregada de organizar as atividades pedagógicas que

tratam da Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena, bem como as questões relacionadas a diversidade e gênero.

Elementos dessa equipe participarão das formações continuadas promovidas pela SEED afim

de que, possam orientar o trabalho no ambiente Escolar. Essa equipe buscará sempre interagir

com os vários profissionais do Colégio: professores de áreas diversificadas, pedagogos,

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agentes educacionais e representantes das instancias colegiadas. Sempre que possível na

semana que antecede o dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, realizar-se-á o evento

destinado a apresentação de todos os trabalhos realizados durante o ano letivo sobre a

temática.

A Patrulha Escolar (designação da Polícia Militar para atender ocorrências no espaço

escolar e seus entornos e promover ações de prevenção à violência) deverá ser acionada

quando vier a ocorrer atos de infração, sendo que, atos de indisciplina devem ser solucionados

no âmbito escolar. Quando houver ato infracional o patrulheiro será chamado para fazer os

devidos encaminhamentos, bem como, este deverá, junto dos demais representantes da

comunidade escolar promover ações preventivas à violência.

Em relação a evasão escolar o estabelecimento de ensino conta com o projeto FICA –

uma parceria com Governos, Promotoria Pública e Conselho Tutelar, para que as faltas

excessivas dos discentes sejam comunicadas aos setores cabíveis e responsáveis de acordo

com a situação posta, afim de, que, a freqüência escolar seja estabelecida conforme prevista

em Lei.

O plano de ação da Brigada Escolar contém informações sobre o plano de abandono e

a equipe integrante da brigada escolar,ainda traz informações sobre quando e de que forma

serão realizados o plano de abandono previstos em calendário escolar. (doc. anexo).

A viabilidade das ações propostas no Projeto Político Pedagógico serão reavaliadas a

cada ano, para atualização e adequação.

REFERÊNCIAS: BARRETO, Vicente. Educação e Violência: reflexões preliminares. In: ZALVAR, Alba (org) Violência e Educação. São Paulo: Cortez, 1992. p. 55-64 BRECHT, Bertolt. Nada é impossível de mudar. Disponível em: http://www.consciencia.net/artes/literatura/brecht.html Acesso em: 24 de Junho de 2010. CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.

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CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo, Cortez, 1999. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. HOFFMANN, Jussara . Por uma escola de qualidade. In: Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à universidade. 20ª ed. Rev. – Porto Alegre: Mediação, 2003, p. 11-28. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 13/08-SUED/SEED KRAMER, Sônia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural. KRAMER, Sônia. LEITE, Maria Isabel F. Pereira (org) Campinhas: Papirus, p. 11 – 24 1998. LOMBARDI, José Claudinei. SAVIANI, Dermeval. (orgs.). Marxismo e educação – debates contemporâneos. Campinas, SP: Autores Associados:HISTEDBR, 2005. MASHIBA, Glaciane Cristina Xavier; GASPARIN, João Luiz Gasparin. O trabalho docente em uma perspectiva emancipadora. Disponível em: www.fae.ufmg.br/endipe/programacao_xvendipe.pdf Acesso em: 21 de Junho de 2010. ______; ORTIGOZA, Arelis Felipe. O trabalho e o processo de ensino e aprendizagem em Cuba. http://www.anpedsul.com.br/. Acesso em: 21 de Junho de 2010. MAZZOTA, Marcos José da Silveira. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo. Autores Associados, 1992. ______. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas, SP: Autores Associados, 1996. ______. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. SACRISTAN, J. G. A escolarização transforma-se em uma característica antropológica das sociedades complexas. In: SACRISTAN, J. G. A Educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Trad. Jussara Rodrigues. Porto Alegre: Ed. Artmed Ltda, 2001. p. 35-55 SEVERINO, Antonio Joaquim. O Projeto Político Pedagógico: a saída para a escola. Revista da AEC. Brasília, v. 27, nº 107, p. 81- 91, abr/jun/1998. SEED/SUED – Coordenação de apoio dos diretores e a equipe pedagógica. 2005. A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Curitiba. Texto Preliminar elaborado pela CADEP.

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Texto: A escola e a pluralidade dos meios. Moacir Gadotti. Texto: A escola e a construção da cidadania. Antonio Joaquim Severino. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Texto: Secretaria de Estado da Educação – Departamento de Educação Especial – DEE. De qual política de inclusão educacional estamos falando? VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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