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1 COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP JACAREZINHO – PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO JACAREZINHO – PR / 2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - jzoruibarbosa.seed.pr.gov.br · Proposta Curricular, em consonância com a LDB, 9394/96 a partir das políticas educacionais da SEED/PR, possibilitando

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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP

JACAREZINHO – PR

PROJETO 

POLÍTICO 

PEDAGÓGICO

JACAREZINHO – PR / 2010

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1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2. APRESENTAÇÃO

O presente projeto está fundamentado na LDB, Lei 9394/96 em seus artigos:

Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as 

do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Artigo 13. Os docentes incumbir­se­ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica.

Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática 

do   ensino   público   na   educação   básica,   de   acordo   com   as   suas   peculiaridades   e 

conforme os seguintes princípios:

I   –   participação   dos   profissionais   da   educação   na   elaboração   do   projeto 

pedagógico da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou 

equivalentes.

O Projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da 

escola, assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, 

formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o 

processo educativo.

É dentro desta afirmação da professora Ilma Passos que o Colégio Estadual 

“Rui Barbosa” ­EFMP, pretende sedimentar suas ações.

A Escola é um campo extremamente fértil para o desenvolvimento pleno da 

Democracia. O conceito de cidadão crítico e participativo será sempre nosso objetivo 

maior em relação aos nossos educandos.

É   através   do   Projeto   Político   Pedagógico,   que   será   o   alicerce   para   a 

concretização   dessas   ações,   pois   foi   realizado   em   conjunto   com   professores, 

funcionários, direção, vice­direção, equipe pedagógica, Associação de Pais, Mestres e 

Funcionários  (APMF),  Conselho Escolar,  Grêmio Estudantil,  priorizando a situação 

real do dia a dia da Escola.

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Também está fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 

em seu  capítulo   IV,  artigo  53  que  estabelece  como direito   legal  da  criança  e  do 

adolescente a educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo 

para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho; e no seu parágrafo único 

nos diz: é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico bem 

como participar da definição das propostas educacionais.

Partindo do direito à  definição da norma da gestão democrática do ensino 

público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e de acordo com os 

princípios   da   participação   dos   profissionais   na   elaboração   do   Projeto   Político 

Pedagógico e a participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou 

equivalentes, esse trabalho caracteriza­se pela articulação dos envolvidos no processo 

em  torno da   função social  da  escola,   sintetizada na   tentativa  de  democratizar  os 

conhecimentos   acumulados   historicamente   pela   humanidade,   com   o   objetivo   de 

contribuir para assegurar o acesso do aluno a esse conhecimento, a permanência   e 

sucesso na  escola e a melhoria da qualidade do ensino.

Na dinâmica escolar, através da gestão colegiada; da elaboração e execução 

do Projeto Político Pedagógico, o Colégio Estadual Rui Barbosa, ensino fundamental, 

médio   e   profissionalizante,   tem por   princípios   e   fins   da  educação,   atendendo   ao 

disposto na Constituição Federal, e Estadual, Estatuto da Criança e do Adolescente e 

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ministrar a Educação 

Básica e Educação Profissional, com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada 

qualquer forma de discriminação e segregação;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte 

e o saber;

III – gratuidade de ensino público;

IV – respeito a liberdade e apreço a tolerância;

V – valorização dos profissionais de ensino;

VI – gestão democrática e colegiada da escola;

VII – garantia de uma educação básica unitária;

VIII – garantia de padrão de qualidade;

IX – valorização da experiência extra­escolar;

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X – vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas sociais;

XI – direito de ser respeitado por seus educadores;

XII – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instancias 

escolar e superiores;

XIII – direito de organização e participação em entidades estudantes;

XIV – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP  ­  Código: nº 00017

Endereço: Avenida Manoel Ribas, nº500 – Centro

Telefone/Fax: (43) 3525­2950

Município: Jacarezinho

Código do Município: 1190

Dependência Administrativa – Estadual Código 2

NRE: Jacarezinho Código 17

Entidade Mantenedora: Governo do Paraná

Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 1561/76 de 06/02/1976

Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº230 de 10/02/1982

Ato de Renovação de Reconhecimento do Colégio: Resolução. nº 429/02, DOE 

de 26/03/2002

Parecer   do   NRE   de   aprovação   do   Regimento   Escolar:   nº   073/04   de 

08/11/2004

Distância do Colégio do NRE: 02 Km

Local: Zona Urbana

Site do Colégio: http://www.geocitiesyahoo.com.br/ruibarbosa­2004

Email: [email protected]

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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Sistematizar   a   organização   do   trabalho   pedagógico,   coordenando   e 

acompanhando a elaboração coletiva e a execução do Plano de Ação da Escola; da 

Proposta   Curricular,   em   consonância   com   a   LDB,   9394/96  a   partir   das   políticas 

educacionais da SEED/PR, possibilitando a reflexão,  o respeito  do que está   sendo 

efetivamente   proposto   e   implementado   no   processo   –   ensino   –   aprendizagem, 

tornando acessível aos envolvidos no processo, o acompanhar, o avaliar, o mediar, o 

investir, o articular, o coordenar o trabalho pedagógico, na forma de Projeto Político 

Pedagógico,  como  instrumento  de validação das  ações e/ou redirecionamento  dos 

mesmos. 

“Se     sonharmos   com uma  sociedade  menos  agressiva,  menos   injusta,  menos  

violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer  

possibilidade dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender,  

e escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo”.

                                                                               (Freire, P. 1997, p. 58­59)

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5. MARCO SITUACIONAL

5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1. Modalidade de Ensino

O Colégio Estadual Rui Barbosa­EFMP se organiza com as modalidades de 

ensino:

• Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries com 14 turmas assim distribuídas:

3 turmas de 5ª série com 89 alunos

3 turmas de 6ª série com 75 alunos

4 turmas de 7ª série com  107 alunos

4 turmas de 8ª série com  117 alunos

• Ensino Médio com 19 turmas assim distribuídas:

7 turmas de 1ª série com 201 alunos

6 turmas de 2ª série com 192 alunos

6 turmas de 3ª série com 189 alunos

• Técnico em Administração Integrado (Ensino Médio­Integrado) com 7 turmas 

assim distribuídas:

2 turmas de 1ª série com 71 alunos

2 turmas de 2ª série com 59 alunos

2 turmas de 3ª série com 56 alunos

2 turmas de 4ª série com 49 alunos

• Técnico Recursos Humanos Integrado (Ensino Médio­Integrado) com 1 turma 

assim distribuída:

1 turma de 1ª série com 29 alunos

• Técnico em Administração­Subsequente com 6 turmas assim distribuídas:

2 turmas de 1º semestre com  87 alunos

2 turmas de 2º semestre com  54 alunos

2 turmas de 3º semestre com  46 alunos

• Técnico em Enfermagem­Subsequente com 4 turmas:

2 turmas de 1º semestre com  82 alunos

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2 turmas de 3º semestre com  50 alunos

• Técnico em Segurança do Trabalho­Subsequente com 1 turma assim 

distribuída:

1 turma de 1º semestre com  47 alunos

• Técnico em Recursos Humanos­Subsequente com 1 turma assim distribuída:

1 turma de 1º semestre com  46 alunos

• Técnico em Agente Comunitário de Saúde­Subsequente com 1 turma assim 

distribuída:

1 turma de 1º Semestre com 42 alunos

• CELEM – Francês e Espanhol com 8 turmas assim distribuídas:

3 turmas de 1º Ano de Francês com 82 alunos

1 turma de 2º Ano de Francês com 22 alunos

1 turma de 3º Ano (Aprimoramento) de Francês com 18 alunos

2 turmas de 1º Ano de Espanhol com 58 alunos

1 turma de 2º Ano de Espanhol com 30 alunos

• Sala de Recursos com 3 turmas assim distribuídas:

3 turmas de Sala de Recursos com 50 alunos

• Sala de Apoio: 20

TOTAL DE ALUNOS:  Cursos e modalidades: 2015

5.1.2. Turno de Funcionamento

O horário de funcionamento do Colégio é   regido de acordo com a Lei  de 

Diretrizes  e Bases  Nacional (LDBN) nº 9394/96 conforme artigo 24:  “A Educação 

básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes 

regras comuns:

I – A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por 

um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado 

aos exames finais, quando houver” . Ficando assim estabelecido:

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Período   Matutino  ­   7:20   às   11:45   h.   –   Ensino   Fundamental,   Médio   e 

Integrado.

Período Vespertino  ­  13:00  às  17:25 h.   –  Ensino  Fundamental,  Médio  e 

Integrado.

Período Noturno  ­  19:00 às  23:20  h.  –  Ensino  Médio  e  Cursos  Técnicos 

Subsequente.

5.1.3 Ambiente Pedagógico

O prédio do Colégio Estadual Rui Barbosa conta com dois pavimentos assim 

distribuídos:

O número total de sala de aulas: 22

O número de salas de aula utilizado por turno:

Manhã:  20, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino 

Médio e  7 turmas do Ensino Médio Integrado.

Tarde:  15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do Ensino 

Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos

Noite:  19,   sendo   6   turmas   do   Ensino   Médio,   6   turmas   do   Técnico   em 

Administração, 4 turmas do Técnico em Enfermagem, 1 Técnico em Segurança do 

Trabalho,   1   Técnico   de   Agente   Comunitário   de   Saúde,   1   Técnico   em   Recursos 

Humanos.

CELEM – Frances e Espanhol: 1  

Sala de Recursos: 2

Sala de Apoio: 1

Biblioteca: 1

Refeitório: 1

Laboratório de Química, Física e Biologia: 1

Laboratório de Informática com 30 computadores com INTERNET: 1

Laboratório de Enfermagem: 1

Sala de Apoio Pedagógico: 2

Direção: 1

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Secretaria: 1

Sala dos Professores: 1

APM: 1

Salão Nobre com camarim: 1

Sala de Reuniões: 1

Quadras sem cobertura: 1

Quadra com cobertura: 1

Sala de Jogos: 1

Sala de Material de Fanfarra: 1

Sala de Depósito: 2

CELEM

O curso de Francês e Espanhol do CELEM tem duração de 2 anos para o curso 

básico, com 4 h/aulas semanais num total de 320 horas, e turma de aprimoramento 

160 h/aula. 

Em   2010  o  Colégio  Estadual  Rui  Barbosa  oferta   o  Curso  do  CELEM na 

disciplina do Francês e Espanhol, e também o curso de Aprimoramento do Francês. 

5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE

A instituição escolar no mundo moderno e contemporâneo apresenta­se como 

a forma de acesso aos conhecimentos e é a escola pública, gratuita e universal que se 

constitui como a alternativa que assegura o acesso à maioria da população, do contato 

com a cultura formal e com o conhecimento científico.

A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento 

para o exercício pleno da cidadania e que seja um dos instrumentos que contribui 

para a transformação social. Uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, por meio 

do processo de ensino e aprendizagem, promova quem aprende e quem ensina e, 

nessa simbiose, sejam produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha 

ao   modelo   gerador   de   desigualdades   e   exclusão   social   que   impera   nas   políticas 

educacionais de inspiração neoliberal.

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A educação brasileira retrata um descompasso em relação aos países mais 

desenvolvidos  pela   falta  de   investimento  na   área  e  ausência  de  políticas  públicas 

voltadas   para   a   educação   popular.   O   reflexo   disso   é   que   vivemos   uma   história 

educacional  que,  historicamente,   vem sendo  elitista   e  privatista.  O  Paraná,   assim 

como   os   demais   estados   da   federação   apresentou   durante   o   século   passado, 

vergonhosas taxas de produtividade escolar, números assustadores de analfabetismo 

de  adultos,   desistência   escolar  por  grande  parte  da  população,  baixos   índices   de 

acesso e permanência na escola  e a proletarização acentuada dos profissionais da 

educação.

O município de Jacarezinho, situado ao Norte do Paraná,  segundo o IBGE 

com aproximadamente 39.327, habitantes, podemos dizer que é um pólo importante 

na   formação   escolar   pública,   no   nível   da   Educação   Básica   e   Ensino   Superior, 

contemplando três escolas superiores pública,   seis escolas que ofertam a educação 

básica pública.

Nesse   cenário,   o   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa,   tem   contribuindo   com   a 

formação de milhares de jovens que militam, em sua maioria, em todo o Estado do 

Paraná,   e   em   outros   estados   do   Brasil.   É   uma   instituição   que   consolidou   a   sua 

identidade como centro de formação de cidadãos da região do Norte Pioneiro.

No Brasil, esta situação começa a se alterar com a abertura democrática do 

país,   na   década   de   1980,   com   a   socialização   de   teorias   e   com   as   concepções 

educacionais que trazem como objetivo maior transformação da sociedade, desejosa 

por um país com menos desigualdades e mais humano.

O papel de nosso aluno na sociedade é desenvolver seu aspecto crítico, pois 

seu  lado profissional  depende em exercer   sua  cidadania  através  do  conhecimento 

adquirido, por isso deve haver dinamismo das ações educativas. Temos que sentir a 

necessidade do respeito às condições diversificadas de nossa clientela valorizando as 

potencialidades   de   cada   um,   superação   das   dificuldades   na   sala   de   aula, 

principalmente no que tange ao desinteresse, reprovação  e evasão escolar. 

Funcionando atualmente em prédio próprio, O Colégio Estadual Rui Barbosa 

Ensino   Fundamental   Médio   e   Profissional,   dispõe  de   instalações   que     ainda  não 

atendem a diversidade da clientela, uma vez que a mesma está localizada na região 

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central, atendendo uma   demanda oriunda da zona rural, urbana   e de municípios 

vizinhos. 

É necessário estabelecer parcerias com as três escolas de Ensino Superior do 

município pois é primordial aproveitar os recursos humanos e pedagógicos que esses 

estabelecimentos possuem em prol dos alunos das escolas do Ensino Fundamental e 

Médio, estaduais e municipais; na busca de soluções para os  problemas do cotidiano 

escolar (indisciplina, socialização, programas de cidadania, promoção e valorização da 

vida, preparação de alunos para o vestibular).

Assim sendo, o Projeto envolve uma estruturação do planejamento das ações, 

de forma coletiva, grupal, com a participação de todos os segmentos da vida escolar, 

norteado por um pressuposto básico: a definição clara do ponto de chegada, ou seja, o 

que pretendemos atingir com nossa ação pedagógica, que tipo de cidadão estaremos 

formando.   Sua   construção   pressupõe   envolvimento,   diálogo   e   busca   de   soluções 

conjuntas  para os  conflitos  cotidianos  da  vida  escolar,  em um processo ativo  que 

propicia   o   rompimento   com   concepções   compartimentadas   e   fragmentadas   de 

educação.

Desta forma, o projeto deixa de ser uma  mera  previsão de acontecimentos, 

passando   a   ser   também   um   eficaz   instrumento   teórico­metodológico   para   a 

transformação   da   realidade.   É   uma   metodologia   de   trabalho   que   possibilita 

reposicionar a ação de todos os agentes da escola.

Do ponto de vista  legal,  este Projeto baseia­se na nova Lei de Diretrizes e 

Bases (LDB), Lei de número 9394­96, de 20 de dezembro  de 1996, que prevê no seu 

artigo 12 inciso I, que estabelece o seguinte:

“(...) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do 

seu   sistema  de  ensino,   terão  a   incumbência  de  elaborar   e   executar   sua  proposta 

pedagógica”.

Não se pode esquecer, porém, que o Projeto Pedagógico é a própria filosofia 

da escola, está sempre em construção e envolve não só a escola, mas também toda a 

comunidade onde ela está inserida.

A distribuição de séries e turmas será feita conforme Resolução Secretarial, 

obedecendo   50 minutos a hora–aula. As normas de convivência estão dispostas nos 

Direitos e Deveres contidos no Regimento Escolar.

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O   Colégio   promoverá   reuniões   periódicas   com   funcionários,   professores, 

alunos, pais e comunidade para troca de ideias, procurando respeitar as diferenças 

individuais e promovendo uma melhor integração entre todos. A Equipe Pedagógica 

do Colégio se reúne quando necessário.

As informações do Colégio serão divulgadas através de reuniões, informativos, 

contatos   telefônicos,   visitas   pessoais,   editais,   transmissão   através   dos   meios   de 

comunicação existentes no município.

O Colégio contará com o apoio do Conselho Escolar composto de membros da 

comunidade local, da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – A.P.M.F. composto 

de pais de alunos e professores do próprio colégio, Grêmio Estudantil composto de 

alunos do colégio, que fará reuniões periódicas juntamente com a Direção na busca de 

soluções para problemas de aprendizagem e disciplinares.

A presença dos pais e da comunidade escolar é  de suma importância para 

resgatar   os   princípios   básicos   necessários   para   a   formação   integral   dos   alunos, 

fornecendo­lhes um ensino de qualidade, com condições de igualdade para que os 

mesmos aprendam, conheçam e  convivam com as   transformações decorrentes  das 

evoluções tecnológicas.

Além dos programas oferecidos pelo governo estadual e federal que a escola 

participa, serão desenvolvidos outras atividades que promovam a interação social dos 

funcionários, professores, pais, alunos e comunidade. Essas atividades são elaboradas 

durante a Semana Pedagógica e no decorrer do ano letivo, levando sempre em conta 

as necessidades de levar o aluno a desenvolver a cidadania, a ética e a melhoria dos 

conteúdos desenvolvidos pelos professores.

5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   –   Ensino   Fundamental,   Médio   e 

Profissionalizante,   instituição   pública   mantida   pelo   Estado   do   Paraná,   teve   suas 

atividades iniciadas na década de 30, quando aconteceram as primeiras aulas.

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O Colégio Estadual Rui Barbosa, foi criado por ato de Intervenção Federal do 

Estado, Decreto nº 6887, em vinte e cinco de maio de mil novecentos e trinta e oito,  

com a denominação de Escola Normal.

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   –   Ensino   Fundamental,   Médio   e 

Profissionalizante é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e tem a finalidade de 

contribuir com a formação de milhares de jovens que após sua formação atuam em 

todo Estado do Paraná e em outros Estados do Brasil.

Através do Decreto Nº1561 de 30/01/1976 o Colégio Estadual Rui Barbosa – 

Ensino de 1º e 2º Graus teve sua autorização para funcionamento.

O estabelecimento de ensino,  resultante da fusão do Colégio Estadual  Rui 

Barbosa com o Instituto de Educação de Jacarezinho, a Escola de Aplicação Carlos 

Cavalcanti e o Colégio Rui Estadual Barbosa, passando a funcionar exclusivamente no 

prédio sito à Avenida Manoel Ribas Nº 500, pela Resolução 3.120, D.O.E. 11/09/98 

denominou­se Colégio Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Por   ato   da   Interventora   Federal   do   Estado,   Decreto   Nº   6887,   em 

25/05/1938, foi criado o Colégio Rui Barbosa, com o nome de Escola 

Normal,   recebendo,   logo   a   seguir,   a   denominação   de     Ginásio   de 

Jacarezinho, pelo Decreto Nº 10.605, de 04/11/1940. Em 07/03/1944, 

pelo   Decreto   Federal   Nº   14.957,   foi   autorizado   a   funcionar   como 

Colégio, sendo, finalmente, denominado Colégio Estadual Rui Barbosa, 

por Decreto Nº 1988, de 20/05/1944, ato do Senhor Interventor Federal 

do Estado.

O Instituto de Educação de Jacarezinho foi criado com o nome de Escola 

de Professores, através de Decreto Nº 1514, do Interventor Federal do 

Estado do Paraná, em 12/01/1943, anexado ao então Ginásio Estadual 

“Rui  Barbosa”,   sendo  indicado como “  Escola  de  Aplicação”,  o  Grupo 

Escolar   “Custódio  Raposo”,   da  mesma   localidade,   anexa   à   Escola   de 

Professores, então criada. Desanexada, posteriormente, foi denominada 

Escola Normal Secundária “ Presidente Carlos Cavalcanti”, pela portaria 

Nº 23.854, publicada no Diário oficial de 26/11/1958. Foi elevada ao 

nível   de   Instituto   de   Educação   Nº   7.603,   de     16/12/1967,   e,   pela 

Portaria Secretarial Nº 1289/07, autorizado o seu funcionamento.

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O Colégio Comercial Estadual “Rui Barbosa”, foi criado pelo Decreto Nº 

27.903,   DE   11/02/1960,   com   a   denominação   de   Escola   Técnica   de 

Comércio Estadual “Rui Barbosa” e, posteriormente, Colégio Estadual Rui 

Barbosa.

O Colégio Estadual Rui Barbosa foi Estabelecimento Piloto da implantação da 

Reforma preconizada pela Lei Nº 5692/71, constituindo­se em Centro Interescolar do 

Complexo   Escolar   de   Jacarezinho,   Ensino   de   1º   e   2º   graus.   A   autorização   de 

funcionamento Nº 5514 de 09/07/1984, institui o Ensino Médio.

Em 1998, houve uma re­estruturação no Ensino Médio, cessando os cursos 

técnicos a nível de 2º graus, continuando apenas o Ensino Fundamental e Médio e seu 

reconhecimento Nº 429 datado de 14/02/2002.

Atualmente, o Colégio Rui Estadual Rui Barbosa – EFMP oferta os seguintes 

Cursos;

Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries;

Ensino Médio;

Técnico em Administração Integrado;

Técnico em Administração Subsequente;

Técnico em Enfermagem Subsequente;

Técnico em Recursos Humanos  Integrado;

Técnico em Recursos Humanos Subsequente;

Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente;

Técnico em Agente Comunitário da Saúde Subsequente

5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP está localizado no centro da cidade de 

Jacarezinho,   fazendo   parte   de   uma   comunidade   que   apresenta   um   nível   sócio 

econômico diversificado.

Em   dados   colhidos,   constatou­se   que   a   clientela   escolar   é   composta 

basicamente de alunos pertencentes à classe média e baixa, provenientes das zonas 

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urbanas, suburbana e rural, ou seja, do centro da cidade, vilas, bairros e zona rural,  

sendo assim, camadas sociais diferentes, desde a classe média até a classe baixa.

No  período  noturno,   constatou­se   que   a   clientela   é   composta   por   jovens, 

adolescentes   e   adultos.  Muitos   destes   são   trabalhadores   que   atuam no   comércio, 

indústrias, agricultura, instituições de saúde e trabalho doméstico do município de 

Jacarezinho e cidades vizinhas. Buscam formação na Educação Básica (Ensino Médio), 

e   na   área   profissional   afim   de   melhores   oportunidades   de   formação   pessoal   e 

profissional,   nas   áreas   técnicas   tais   como:   Administração,   Enfermagem,   Recursos 

Humanos, Agente Comunitário e Segurança do Trabalho.

Daí   advém   as   necessidades   e   expectativas   junto   à   comunidade   escolar, 

compondo de jovens que esperam adquirir um nível de escolaridade melhor.

O corpo docente do Colégio apresenta professores legalmente habilitados que 

através de cursos de atualização e /ou capacitação, introduzem as novas metodologias 

e   tecnologias   com   constante   aperfeiçoamento   em   relação   à   prática   pedagógica. 

Existem alguns professores que relutam em inovar seu trabalho docente.

O   Colégio   busca   a   democratização   do   ensino,   comprometendo­se 

radicalmente na redução da evasão e repetência tanto de 5ª a 8ª séries,  como no 

Ensino Médio e Profissionalizante, através da implementação de recursos propostos 

pela SEED: sala de recursos e sala de apoio pedagógico, bem como a recuperação de 

estudos segundo a Lei de   LDB ­ 9394/96  e Regimento Escolar.

5.5. PDE ESCOLA

O Colégio Estadual Rui Barbosa participa do PDE – Escola com   diagnóstico 

realizado em 2009.

5.6 PORTE DA ESCOLA

Atualmente,   de   acordo   com   a   classificação   da   SEED   o   porte   do   Colégio 

Estadual Rui Barbosa é classificado no nível 08 (oito).

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5.7. REGIME ESCOLAR

Art.1º  –  O   Parecer  Nº 053/08 do Setor  de Estrutura e  Funcionamento e 

Equipe de Ensino, que aprovou o  REGIMENTO ESCOLAR apresentado pelo COLÉGIO 

RUI BARBOSA – EFMP do município de Jacarezinho.

Art.   2º   –   Ficam   revogados  Atos   e   Pareceres   que   aprovaram  o   Regimento   e  

Adendos anteriores.

Art. 2º – Este ato entra em vigor a partir do inicio ano letivo de 2008.

Jacarezinho, 13 de fevereiro de 2008. 

5.8. CLASSIFICAÇÃO

                                       

A   classificação  no  Ensino  Fundamental   e  Médio   é   o  procedimento   que  o 

estabelecimento   de   ensino   adota   para   posicionar   o   aluno   na   etapa   de   estudos 

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais 

ou informais, podendo ser realizada: por promoção, por transferência, independente 

da escolarização anterior.

Em   2010 está sendo realizada no primeiro semestre a classificação de uma 

aluna por transferência recebida do exterior  ( Japão ).

5.9. PROMOÇÃO

   

A   promoção   se   dá   através   do   processo   de   avaliação   com   a   função   de 

diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é

Continua,   cumulativa  e  processual  devendo   refletir   o  desenvolvimento  do 

aluno.

O resultado da avaliação deve proporcionar ao educador reflexão sobre a sua 

ação pedagógica contribuindo para que ele possa reorganizar conteúdos e repensar 

sua metodologia.

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5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, não oferta aos seus alunos matricula 

com Progressão Parcial, mas, as transferências advindas de outros estabelecimentos de 

ensino com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas 

mediante plano especial de estudos.

O Colégio Estadual Rui Barbosa, até  a presente data não recebeu nenhum 

aluno por transferência com Progressão Parcial.

5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR

Atualmente   o   Colégio   Rui   Barbosa   conta   com   161   profissionais,   assim 

distribuídos:

Direção: 01

Diretor Auxiliar: 02

Professores: 111

Equipe Pedagógica: 08

Coordenador de Curso: 06

Coordenador de Estágio: 02  

Funcionários:   31,   sendo:   01   Secretário,   12   Técnico   Administrativos,   01 

Assistente de Execução e 17 Serviços Gerais.

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5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

Índice de Evasão e Repetência dos anos de 2007, 2008 e 2009

ANO 2007

SÉRIE APROV. % REP. % DES. %

5ª EF 104 84 80,77 18 17,31 2 1,926ª EF 107 83 77,57 18 16,82 6 5,617ª EF 121 97 80,17 18 14,88 6 4,968ª EF 135 110 81,48 23 17,04 2 1,48

TOTAL 467 374 80,09 77 16,49 16 3,43

1º EM 222 163 73,42 30 13,51 29 13,062º EM 231 185 80,09 34 14,72 12 5,193º EM 227 201 88,55 18 7,93 8 3,52

TOTAL 680 549 80,74 82 12,06 49 7,21

1º Adm. Int. 66 61 92,42 4 6,06 1 1,522º Adm. Int. 62 59 95,16 3 4,84 0 03º Adm. Int. 32 31 96,88 1 3,13 0 04º Adm. Int. - - - - - - -

TOTAL 160 151 94,38 8 5 1 0,63

1º Sem. Enferm. 95 73 76,84 3 3,16 19 202º Sem. Enferm. 75 67 89,33 6 8 2 2,673º Sem. Enferm. 50 44 88 2 4 4 84º Sem. Enferm. 44 43 97,73 1 2,27 0 0

TOTAL 264 227 85,98 12 4,55 25 9,47

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20071º Sem. Téc. Adm. 145 67 46,21 12 8,28 66 45,522º Sem. Téc. Adm. 89 68 76,4 3 3,37 18 20,223º Sem. Téc. Adm. 84 69 82,14 7 8,33 8 9,52

TOTAL 318 204 64,15 22 6,92 92 28,93

2º Semestre: Julho a Dezembro / 20071º Sem. Téc. Adm. 98 60 61,22 29 29,59 9 9,182º Sem. Téc. Adm. 78 62 79,49 13 16,67 3 3,853º Sem. Téc. Adm. 66 63 95,45 3 4,55 0 0

TOTAL 242 185 76,45 45 18,6 12 4,96

Nº DE ALUNOS MATRIC.

20

ANO 2008

SÉRIE APROV. % REP. % DES. %

5ª EF 100 82 82 15 15 3 36ª EF 107 79 73,83 25 23,36 3 2,87ª EF 118 78 66,1 40 33,9 0 08ª EF 130 98 75,38 27 20,77 5 3,85

TOTAL 455 337 74,07 107 23,52 11 2,42

1º EM 251 187 74,5 47 18,73 17 6,772º EM 193 155 80,31 19 9,84 19 9,843º EM 205 173 84,39 18 8,78 14 6,83

TOTAL 649 515 79,35 84 12,94 50 7,7

1º Adm. Int. 80 79 98,75 1 1,25 0 02º Adm. Int. 59 57 96,61 2 3,39 0 03º Adm. Int. 48 47 97,92 1 2,08 0 04º Adm. Int. 31 31 100 0 0 0 0

TOTAL 218 214 98,17 4 1,83 0 0

1º Sem. Enferm. 77 60 77,92 6 7,79 11 14,292º Sem. Enferm. 62 54 87,1 5 8,06 3 4,843º Sem. Enferm. 68 66 97,06 0 0 2 2,944º Sem. Enferm. 67 66 98,51 0 0 1 1,49

TOTAL 274 246 89,78 11 4,01 17 6,2

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20081º Sem. Téc. Adm. 92 53 57,61 25 27,17 14 15,222º Sem. Téc. Adm. 68 47 69,12 2 2,94 19 27,943º Sem. Téc. Adm. 65 54 83,08 3 4,62 8 12,31

TOTAL 225 154 68,44 30 13,33 41 18,22

2º Semestre: Julho a Dezembro / 20081º Sem. Téc. Adm. 90 53 58,89 16 17,78 21 23,332º Sem. Téc. Adm. 57 42 73,68 4 7,02 11 19,33º Sem. Téc. Adm. 53 45 84,91 5 9,43 3 5,66

TOTAL 200 140 70 25 12,5 35 17,5

Nº DE ALUNOS MATRIC.

21

ANO 2009

SÉRIE APROV. % REP. % DES. %

5ª EF 81 52 64,2 29 35,8 0 06ª EF 101 66 65,35 35 34,65 0 07ª EF 110 73 66,36 37 33,64 0 08ª EF 100 71 71 28 28 1 1

TOTAL 392 262 66,84 129 32,91 1 0,26

1º EM 235 160 68,09 70 29,79 5 2,132º EM 207 163 78,74 37 17,87 7 3,383º EM 167 148 88,62 18 10,78 1 0,6

TOTAL 609 471 77,34 125 20,53 13 2,13

1º Adm. Int. 65 63 96,92 2 3,08 0 02º Adm. Int. 68 62 91,18 6 8,82 0 03º Adm. Int. 50 48 96 2 4 0 04º Adm. Int. 45 45 100 0 0 0 0

TOTAL 228 218 95,61 10 4,39 0 0

1º Sem. Enferm. 73 58 79,45 9 12,33 6 8,222º Sem. Enferm. 58 52 89,66 6 10,34 0 03º Sem. Enferm. 53 51 96,23 0 0 2 3,774º Sem. Enferm. 51 48 94,12 3 5,88 0 0

TOTAL 235 209 88,94 18 7,66 8 3,4

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20091º Sem. Téc. Adm. 89 56 62,92 33 37,08 0 02º Sem. Téc. Adm. 65 39 60 26 40 0 03º Sem. Téc. Adm. 45 34 75,56 11 24,44 0 0

TOTAL 199 129 64,82 70 35,18 0 0

2º Semestre: Julho a Dezembro / 20091º Sem. Téc. Adm. 83 47 56,63 35 42,17 1 1,22º Sem. Téc. Adm. 62 44 70,97 18 29,03 0 03º Sem. Téc. Adm. 42 34 80,95 8 19,05 0 0

TOTAL 187 125 66,84 61 32,62 1 0,53

Nº DE ALUNOS MATRIC.

22

No período letivo de 2007, dos   467  alunos regularmente matriculados no 

Ensino   Fundamental   de   5ª   a   8ª   séries,   374   aprovados,   80,01%,   77   reprovados, 

16,05% e 16 desistentes, ou seja 3,04%. 

No Ensino Médio, 680 alunos regularmente matriculados, 549   reprovados, 

80,07%, 82 reprovados, 12,01% e 49 desistentes, ou seja 7,02%.  

No   Curso   Técnico   Administrativo   Integrado,   160   alunos   regularmente 

matriculados,  151 aprovados,  94,04%, 8 reprovados,  5,0% e 1 desistente,  ou seja 

0,6%.

No Curso Técnico Enfermagem subsequente,  dos 264 alunos  regularmente 

matriculados, 227 aprovados, 86,00%, 12 reprovados, 4,05% e 25 desistentes, ou seja 

9,05%.

No Curso Técnico Administração Subsequente 1º Semestre, dos 318 alunos 

regularmente  matriculados   ,   204  aprovados,  64,02%,  22   reprovados,  6,09% e  92 

desistentes , ou seja  28,09%.

No Curso Técnico Administração Subsequente – 2º Semestre, dos 242 alunos 

regularmente  matriculados,  185  aprovados,  76,04%,  45  reprovados,  18,06% e  12 

desistentes, ou seja 5,0%.

No  período letivo de 2008,  dos  455   alunos regulamente matriculados no 

Ensino Fundamental  de 5ª  a  8ª   séries,    337 aprovados,  74,01%, 107 reprovados, 

23,05% e 11 desistentes, ou seja 2,04%.       

No   Ensino   Médio,   dos     649     alunos   regularmente   matriculados,     515 

aprovados, 79,04%, 84 reprovados, 12,09% e 50 desistentes, ou seja 7,07%.

No Curso    Técnico  em Administração  Integrado,  218 alunos   regularmente 

matriculados,  214 aprovados,  98,02%,  4 reprovados,  1,08%, o desistente,  ou seja 

0,0%. 

No Curso Técnico em Enfermagem Subsequente,  274 alunos  regularmente 

matriculados, 246 aprovados, 89,08%, 11 reprovados, 4,0%, 17 desistentes, ou seja 

6,02%.

Do   Curso   de   Administração     Subsequente   1º   Semestre,   225   alunos 

regularmente   matriculados,   154   aprovados,   68,04%,   30   reprovados,   13,03%,   41 

desistente, ou seja 18,025.

23

Do Curso Técnico  em  Administração  Subsequente 2º Semestre, 200 alunos 

regularmente matriculados,  140 aprovados,  70,00%, 25 reprovados,  12,05%, e  35 

desistentes, ou seja 17,05%.

No  período letivo de 2009,  dos  392   alunos regulamente matriculados no 

Ensino   Fundamental   de   5ª   a   8ª   séries,   262   aprovados,   66,085,   129   reprovados, 

32,09%, 1 desistente, ou seja,  0,03%.   

No   Ensino   Médio,   dos     609     alunos   regularmente   matriculados,   471 

aprovados, 77,03%, 125 reprovados, 20,05%, 13 desistentes, ou seja, 2,01%.

Do   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado,   228   alunos   regularmente 

matriculados, 218 aprovados, 95,06%, 10 reprovados, 0,04%, e 0 desistente ou seja 

0,0%.

Do Curso Técnico em   Enfermagem Subsequente, 235 alunos regularmente 

matriculados, 209   aprovados, 88,09%, 18 reprovados, 7,07%, 8 desistente, ou seja, 

3,04%.

Do Curso Técnico em Administração Subsequente 1º Semestre,  199 alunos 

regularmente   matriculados,   129   aprovados,   64,08%,   70   reprovados,   35,02%,   0 

desistentes,   ou   seja   o,o%.Do   Curso   Técnico   em   Administração   Subsequente   ­   2º 

Semestre,  dos  187 alunos  regularmente  matriculados,  125 aprovados,  66,08%, 61 

reprovados, 32,06% e 1 desistente, ou seja, 0,05%. 

Na   análise   dos   anos   2007,   2008   e   2009,   percebe­se   que   o   índice   de 

reprovação no Ensino Fundamental  foi crescente pois, 2007,  16,05%, 2008, 23,05%, 

2009 e 32,09% reprovados.

No Ensino Médio é a mesma realidade, o índice foi crescente, 2007, 12,08%, 

2008, 12,09% e 2009, 20,05% reprovados .

No  período  noturno  no   Curso  Técnico   em  Administração  Subsequente  1º 

semestre em 2007, a evasão foi de 28,09% e reprova 6,09%, no 2º semestre evasão de 

5,0 %e 18,06 % o índice de reprovação.

No  1º   semestre  de    2008  a  evasão   foi  18,02% e   reprova  13,03%,  no  2º 

semestre  a evasão foi 17,05% e 12,05% reprova. 

No ano de 2009,   no 1º semestre evasão 0 e 35,02% de reprovação e no 2º 

semestre 0,05 % evasão e 32,06% de reprova.

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Nota­se que no ano de 2009 a evasão não existiu, mas, o índice de reprovação 

foi maior.    

As principais causas de evasão escolar são problemas familiares (encargos), 

pois  muitos   alunos   deixam  a   escola   para   trabalharem  e   assim   ajudam  na   renda 

familiar.

Estudos tem demonstrado que a   evasão escolar pode ocorrer por diversos 

motivos   e  dentre   eles   estão   as   repetências   constantes,   a  necessidade  de   trabalho 

infantil para compor a renda familiar, a pobreza e a falta de comida em casa, que 

dificultam a   ida   à   escola   todos  os   dias,   além de  motivos  de   ordem mais   social; 

exploração   sexual,   a   violência   física   ou  psicológica   com a   criança   ou   entre   seus 

familiares, o abuso físico e/ou psicológico na escola e/ou em casa, a não valorização 

do ensino por parte dos adultos, o casamento e/ou gravidez precoces, o uso e tráfico 

de drogas, a falta de segurança na localidade ou próximo à escola, brigas de gangues 

e dificuldades no acompanhamento dos conteúdos curriculares. 

Em relação a Educação profissional o motivo da evasão e da repetência é o 

trabalho   sazonal   nas   usinas   açúcar   e   álcool,   que   ofertam     turnos   alternados   de 

trabalho, coincidindo com o horário de aula, outro motivo evidenciado é  o tempo 

destes   educando   fora   das   atividades   escolares   e   quando   retornam   aos   bancos 

escolares, muitos acabam não conseguindo acompanhar o curso. 

Outros fatores pedagógicos que precisam melhorar: relação professor­aluno, 

aulas com metodologias diversificadas, mais dinâmicas e  intervenção dos professor 

nos casos dos alunos com dificuldades de aprendizagem. 

Para   nortear   todas   as   ações   serão   considerados   todos   os   princípios   da 

igualdade para acesso e permanência na escola, a qualidade de ensino como direito de 

todos, uma gestão democrática e a valorização dos profissionais da educação.

No   Programa   PDE   –   Escola   foram   levantadas   as   seguintes   necessidades: 

fortalecimento do Grêmio Estudantil,   fortalecimento da Conselho Escolar e   APMF 

elevação do nível de aprendizagem dos alunos.

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5.13. CELEM

A clientela do CELEM é diferenciada, pois os alunos variam de 11 a 60 anos 

de   idade.   O   aluno   poderá   iniciar   o   CELEM/Francês   e   Espanhol     quando   estiver 

cursando a  partir da 5ª série do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. 

Têm­se  ainda 30% das vagas destinadas  a  alunos  da comunidade que podem ser 

estudantes ou não e funcionários de Escolas Públicas, etc.

As matrículas iniciam em janeiro de cada ano, encerrando no início das aulas. 

Cada   turma deve   ter  30  alunos  no  máximo e  20  alunos  no  mínimo.  Existe  uma 

listagem de espera, no caso de desistência. O Colégio oferta 04 horas semanais para 

cada turma. Em 2010 teve abertura para três turmas de Espanhol e cinco turmas de 

Francês.

Durante o curso, o aluno  será avaliado bimestralmente, a fim de habilitá­lo 

para receber o certificado, reconhecido pelo MEC, quando obtiver média final 6,0.

Os alunos que frequentam o CELEM são provenientes de diversas escolas da 

cidade.  A maior dificuldade apresentada neste programa é a inconstância dos alunos 

que   fazem   sua   matrícula   preenchendo   assim   o   número  de   vagas,   depois   de   um 

determinado tempo  desistem alegando diversos fatores, entre eles: cursos no mesmo 

horário,   falta   de   disposição,   trabalho,   distância,   entre   outros.   Essa   desistência   é 

prejudicial tanto para a escola como para o aluno, pois o programa exige um número 

mínimo de 20 alunos. Com esta redução corre­se o risco de fechamento  de algumas 

turmas prejudicando assim a continuidade dos estudos aos alunos que permanecem, 

sejam eles 14, 15 ou 18. O aluno   esta tendo oportunidade de fazer um curso de 

línguas  que será de extrema importância para sua vida, como cidadão e profissional. 

Pois o objetivo maior do CELEM é desenvolver no aluno as 4 habilidades básicas de 

comunicação:   ler­escrever­ouvir­falar,   assim   como   prepará­los   para   exames 

vestibulares,   testes,   concursos,   viagens   futuras;   além   de   inseri­lo   numa   cultura 

estrangeira, enriquecendo seu conhecimento de mundo.

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5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE

As contradições  e os conflitos hoje presentes na prática docente Na  da sala 

de aula,   são realmente as contradições do mundo moderno que o professor como 

educador enfrenta, fazer esta transposição dos conteúdos que devem ser trabalhados e 

também   transformar     informações   em   conhecimento,   como   saber   sistematizado 

historicamente construído pela humanidade. Para que a escola cumpra a sua função 

social  e  garanta ao educando o seu direito a educação de qualidade.  

5.14.1 Formação Inicial e Continuada 

Através  da gestão democrática,  são dadas oportunidades aos professores e 

funcionários para que se atualizem através de cursos,  seminários, participações no 

Projeto   FERA,   grupos   de   estudo,   participação   coletiva   na   Semana   Pedagógica, 

incentivo aos funcionários que não têm escolaridade completa para que continuem e 

concluam seus estudos.

A formação de profissionais da educação é prevista na  LDB, em seu artigo 62, 

para atender os objetivos da Educação e as reais necessidades de cada profissional, 

para sanar as dúvidas existentes e as que vão surgindo e também suprir as deficiências 

de cada um em sua área de trabalho.

De acordo com o diagnóstico realizado com os pedagogos, os  professores, 

funcionários,   Grêmio   Estudantil,   Conselho   Escolar,   foram   apontados   como 

necessidades de formação continuada a ser trabalhado pela escola, os temas a seguir:

Professores:

-   Lei de Diretrizes e Bases 9394/96,   Regimento Escolar,  Estatuto do 

Funcionário Público, Estatuto do Magistério) para todos os envolvidos 

no   processo   (Direção,   Pedagogos,   Professores,   Alunos,   Funcionários, 

Pais, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil);

- Metodologia, avaliação, critérios  e instrumentos de avaliação.

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- Anseios   de   cada   disciplina   e   seus   referidos   conteúdos,   metodologia 

contemplando a Base Nacional Comum e Parte Diversificada (Educação 

Básica e Profissional Integrado e Subsequente);

-  Inclusão e discriminação

Equipe Pedagógica:

­   Avaliação,   critérios   e   instrumentos   de   avaliação,   conselho   de   classe, 

metodologia e inclusão;

Alunos:

- Experiências em laboratório;

- Atividade e apoio a Produção textual;

- Eureka

- Conselho de Classe

Funcionários:

- Técnico  em Secretaria  Escolar    para   os   funcionários  da  educação   – 

Profuncionário;

- Curso de informatização para os recursos humanos da biblioteca;

- Direitos e Deveres

- Interação entre os funcionários

- Atendimento ao Público

- Primeiros Socorros

Conselho Escolar e APMF

­ Formação continuada para os membros do Conselho Escolar e APMF para o 

exercício de suas funções;

Grêmio Estudantil

­   Formação   continuada   para   os   membros   do   Grêmio   Estudantil   para   o 

exercício de suas funções;

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A formação continuada dos professores e equipe pedagógica promovida pela 

SEED,   se   dá   através   de   grupos   de   estudos,   em   reuniões   pedagógicas,   jornadas 

pedagógicas  onde há trocas de experiências, na hora atividade, nas capacitações no 

início do ano letivo, onde a participação de todos os envolvidos com a Educação é 

fundamental e necessária para que haja maior interação   e consequentemente uma 

melhor preparação para o trabalho escolar.

A relação com o saber é relação com o mundo, em um sentido geral, mas é, 

também relação com esses  mundos  particulares  (meios,  espaços),  que o professor 

precisa vivenciar como educador.

5.14.2. Organização do Tempo e do Espaço

A escola,   ao  verificar  que  alguns   alunos,  não  apresentam aproveitamento 

escolar (ênfase no atendimento aos alunos reprovados e os aprovados pelo Conselho 

de Classe),  proporcionar a eles tempo necessário para superarem as dificuldades, pois 

o   educando   têm   o   direito   de   dispor   de   mais   tempo   para   avançar   em   suas 

aprendizagens, e a escola tem o dever de favorecer esse tempo e a intervenção do 

professor,  de acordo com as necessidades desses alunos, procurando identificar os 

motivos, as razões que os levaram a tal insucesso escolar.

O tempo pedagógico,  será  o principal  aliado do estudante e do professor, 

devendo ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do 

aluno, para que o ensino e aprendizagem aconteça realmente, tendo este estudante de 

direito e de fato o tempo real que lhe é garantido  por lei.

Junto à  Equipe Pedagógica é  agendado em quadro próprio, onde consta a 

data, o tempo, o conteúdo e o espaço, como Sala de Vídeo, Salão Nobre, Laboratório 

de Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF, 

Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem 

como trabalho pedagógico. 

5.14.3 Equipamentos Físicos e Pedagógicos (necessidades e qualificação)

Número total de sala de aulas : 22

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O número de salas de aula utilizado por turno é:

Manhã:  22, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino 

Médio e  7 turmas do Ensino Médio Integrado, 2 CELEM – Frances e Espanhol

Tarde: 15,   sendo   10   turmas   do   Ensino   Fundamental   e   4   turmas   do 

Ensino Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos

Noite: 19, sendo 6 turmas do Ensino Médio, 6 turmas do Técnico em 

Administração, 4 turmas do Técnico em Enfermagem, 1 Técnico em Segurança do 

Trabalho,   1   Técnico   de   Agente   Comunitário   de   Saúde,   1   Técnico   em   Recursos 

Humanos.

O Colégio Estadual Rui Barbosa conta com uma biblioteca, um laboratório de 

informática   com   trinta   computadores,   laboratório   de   química,   física   e   biologia, 

laboratório de enfermagem, sala de apoio pedagógico, salão nobre com camarim para 

aproximadamente 150 pessoas, uma quadra coberta e uma sem cobertura, sala de 

jogos, sala para  guardar os instrumentos da fanfarra, sala de depósito, almoxarifado, 

sala da direção, secretaria, sala dos professores, sala de recursos e sala de apoio.

Conta com materiais eletrônicos como: rádios, DVDs, um data show, vinte TV 

pendrive, três notebook, mapas geográficos, livros direcionados aos novos cursos.

Muitos  desses  materiais  não são suficientes  pelo  número de  professores  e 

alunos, há necessidade de adquirir mais, principalmente os materiais didáticos.

5.14.4 Relações Humanas de Trabalho na Escola

As   relações   de   trabalho   na   escola,   entre   professores,   administração, 

funcionários, pedagogos, alunos e pais são satisfatórias ( pode ser melhor   pois para 

que todo aprendizado seja bem sucedido a escola deve proporcionar ações para que 

haja maior interação entre eles, mais valorização e parceria   entre toda comunidade 

escolar).

Há um diálogo constante com os diretores, professores e pedagogos para que 

sejam amenizados os problemas de ordem disciplinar e avaliação. Reunião com os 

pais ou responsáveis para tomarem conhecimento das normas da Escola, para que 

sintam  interesse  no  ensino­aprendizagem de   seus   filhos,   também reunião   com os 

alunos e visitas do diretor às salas de aula, conscientizando­os da importância do ato 

30

de   estudar.   Reunião   com   os   funcionários   dos   serviços   gerais   e   administrativos, 

elevando conhecimento para que possam executar suas tarefas com maior eficiência e 

harmonia.

Também   há   realização   de   gincanas,   atividades   culturais   e   esportivas, 

promovendo assim um encontro mais descontraído entre todos, envolvendo mais os 

pais nas atividades e decisões da escola.

A construção de  um processo  de gestão centrado nos  valores  e  princípios 

democráticos é  tarefa política e educativa da escola, que representa uma das mais 

importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do cidadão 

como   um   ser   social   histórico   e   sujeito   de   relações.   O   trabalho   como   princípio 

educativo é inerente ao processo pedagógico da escola. Nesse sentido, não existem 

fórmulas de gestão democrática; ela se constrói no processo.

Para que haja uma gestão democrática é fundamental a existência de espaços 

propícios   para   que   novas   relações   sociais   entre   os   diversos   segmentos   escolares 

possam   acontecer.   Assim   o   Conselho   de   Classe,   o   Conselho   Escolar,   o   Grêmio 

Estudantil, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, entre outros, constituem um 

desses espaços.

5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Assim, com a vivência, com a distribuição e a realização da hora­atividade em 

2010,  podemos dizer  que  se  estabeleceu a  hora­atividade para  os  professores,  de 

acordo com a sua disponibilidade; devido a carga de trabalho deste ser distribuída por 

vários   estabelecimentos   de   ensino.   Assim   sendo,   o   critério   estabelecido   é   a 

disponibilidade do professor no colégio. Desta forma, no horário semanal em cada 

período são distribuídas  as  horas  atividades  dos   respectivos  professores.  Portanto, 

haverá   dias   em   que   no   período   terá   professores   com   hora­atividade   individual, 

situação a qual ocorre com pouca frequência; haverá também no período professores 

com hora­atividade por disciplina, com frequência baixíssima; na maioria dos dias da 

semana, há a distribuição da hora­atividade de forma a favorecer o trabalho coletivo, 

por possibilitar o encontro dos professores que atuam nas mesmas turmas, mesma 

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série,   por   diferentes   níveis   de   ensino,   por   área   de   conhecimento   e   formação   de 

grupos.

A prática  de hora­atividade dos professores  no estabelecimento de ensino, 

além do estabelecido no item nº 06 da Instrução nº 02/2003 da SEED, é destinada a 

dar aula nas suas respectivas turmas em caso de falta de outros professores, salvo os 

casos   de   reposição   de   aula   ou   adiantamento,   desde   que   a   hora/atividade   seja 

cumprida.

A   partir   do   olhar   pedagógico,   os   problemas   enfrentados   com   relação   à 

retirada do professor do seu momento de hora­atividade para dar aula na falta de 

outro professor, desvia este dos seus propósitos. Nesse contexto é importante ressaltar 

que a hora­atividade é um direito do professor para que possa melhor desempenhar 

suas ações docentes. 

Na medida do possível a hora atividade é organizada conforme a sugestão do 

NRE.

O outro problema enfrentado, provavelmente ainda sem consciência por parte 

da   maioria   dos   professores;   é   a   utilização   da  hora­atividade,   talvez  por   falta   de 

familiaridade com essa prática e ou descrença no trabalho colegiado por experiências 

anteriores, para além de estarem juntos num espaço de tempo, e de edificação. Ao 

encontro desse problema   destacamos que forma de superação, restruturação para 

além da colaboração, seria a possibilidade em articular, executar e unir os diferentes 

atores   da   escola,   com   princípios   éticos   orientadores   e   parâmetros   políticos 

considerando o contexto social da escola”.

Por fim, outro problema enfrentado, é  a dificuldade da equipe pedagógica 

organizar, orientar, supervisionar, acompanhar as ações a serem executadas na hora­

atividade pelos professores, conforme o garantido no Art. 67 do  Plano de Carreira do 

Estado do Paraná (SEED­2005) em que diz: 

Os   sistemas   de   ensino   promoverão   a   valorização   dos   profissionais   da 

educação,  assegurando­lhes  nos   termos  dos  estatutos  e  dos  planos  de  carreira  do 

magistério público.

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga 

de trabalho.

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Pela importância de um tempo para estudos, leituras de Pareceres, Instruções, 

textos de fundamentação teórica, organização da hora atividade dos professores.

Há necessidade urgente de que a SEED perceba essa lacuna, e dê o direito aos 

pedagogos, aos integrantes da equipe pedagógica a 20% de hora­atividade sobre o 

total de horas de trabalho destes.

5.16. INCLUSÃO

A   educação   inclusiva   é   uma   ação   política   cultural,   social   e   pedagógica, 

fundamentada na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença 

como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade.

O   benefício   da   inclusão   não   é   apenas   para   crianças   e   adolescentes   com 

deficiência, é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar sofre 

um impacto no exercício da cidadania, da diversidade e da aprendizagem.

Para   atendimento   aos   alunos   com   necessidades   educacionais   especiais 

contamos com a sala de apoio, sala de recursos, professores intérprete em sala de 

aula,   dando   atendimento   ao   deficiente   auditivo,   nos   três   turnos   e   também 

atendimento a dois alunos cadeirantes inclusos.

5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA

 

  

5.17.1. Conselho de Classe

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   oportuniza  o   Pré   ­   Conselho   de   Classe, 

Conselho de Classe e Pós Conselho que são realizados bimestralmente, em todas as 

turmas quantos forem necessários. As convocações para reuniões são feitas através de 

edital com antecedência de 48 horas, datas previstas em calendário.

Percebemos que no Conselho de Classe, muitas vezes não conseguimos atingir 

o objetivo principal, que é a função de melhorar os resultados da aprendizagem de 

nossos alunos.

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O Conselho de Classe para 2010 esta sendo reorganizado com a participação 

da equipe pedagógica, equipe diretiva, funcionários, professores e alunos.

5.17.2. Conselho Escolar 

O Conselho Escolar como visto é o órgão máximo de um Estabelecimento de 

Ensino. No Colégio Estadual Rui Barbosa, notamos que sempre que for solicitada a sua 

participação sempre agiram com ética e seriedade, contribuindo desta forma para um 

bom direcionamento de várias situações.

Nota­se que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância 

do contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade 

que fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais 

membros. Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função 

do Conselho Escolar é proporcionar uma formação continuada, a qual envolva todos 

os membros deste conceituado órgão que atua como parte fundamental de todo este 

processo.   É   necessário   portanto,   que   o   Conselho   Escolar   respeite   e   cumpra   seu 

regimento e desenvolva as funções que lhe são cabíveis.

5.17.3. Grêmio Estudantil

O  Grêmio Estudantil é a organização dos alunos na escola. É um órgão de 

representação dos alunos do estabelecimento e não tem caráter político­partidário, 

religioso, racial e também não tem fins lucrativos. 

O Grêmio Estudantil,   como responsável  pela  organização dos alunos,  vem 

desenvolvendo basicamente atividades esportivas, organizando campeonatos internos, 

quando lhe é dado um espaço no calendário.

Há necessidade do Grêmio Estudantil ter clareza de qual é sua função e ter 

maior participação  nas atividades da escola. 

5.17.4. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é uma associação civil, entidade 

jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como órgão de representação 

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dos pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem 

fins   lucrativos,   fazendo  integração entre  a  escola,   família  e  a  comunidade para  o 

aprimoramento do processo ensino­aprendizagem, através da aproximação entre os 

educadores, pais e educando, democratizando as discussões e decisões, dando apoio 

efetivo às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Rui Barbosa 

precisa conhecer melhor sua função e ter uma maior participação nas atividades da 

escola.

5.17.5. Participação dos Pais

Em  2010 no mês de março foram realizadas 3 reuniões com os pais e alunos, 

com objetivo de levantar subsídios para a construção do Projeto Político Pedagógico 

do Colégio Estadual Rui Barbosa. Foram abordados assuntos referentes aos direitos e 

deveres  dos alunos,  eu acompanho a avaliação do meu  filho.  E  você? E  assuntos 

pertinentes  na   elaboração  do  Projeto  Político  Pedagógico   com a   apresentação  do 

Marco   Situacional,   Conceitual   e   Operacional   e   a   importância   da   participação   da 

comunidade  nesta   construção.  Após   foi   aplicado    questionário  para     subsidiar     a 

elaboração do Projeto Político Pedagógico.   Levantou­se que os pais e alunos acham 

muito importante: acompanhar o estudo e a avaliação do seu filho, a organização da 

escola e do estudo, maior participação dos pais na escola, gostariam de participar de 

palestras   com   profissionais   qualificados   com   temas   diversificados   oferecidos   pela 

escola e que as reuniões com os pais ocorram  pelo menos quatro vezes ao ano, além 

das entregas de boletins, cantina, instalação de um chuveiro para os alunos do Curso 

Técnico em Enfermagem, por conta dos estágios dos alunos que moram fora (aluno ).

 5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas

A distribuição de   séries  e   turmas,  é   feita   conforme Resolução  Secretarial, 

obedecendo os 50 minutos a hora aula. As normas de convivência estão dispostas nos 

Direitos e Deveres contidos no Regimento Escolar.

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5.18 HISTÓRIA DA CULTURA AFRO­BRASILEIRA E INDIGENA

Com relação à História e Cultura Afro­brasileira e Indígena, há necessidade de 

se realizar um trabalho que se paute pelo respeito à diversidade étnica dos alunos, em 

especial do respeito à história e cultura negra no Brasil e indígena, efetivando desta 

forma as Leis 10.639/03 e  11.645/08, fazendo parte integrante do Plano de Trabalho 

Docente de todas as disciplinas. 

A   identidade   é   para   os   indivíduos   a   fonte  de   sentido  e   experiência   ...   È 

necessário  que  a   escola   resgate  a   identidade  dos  afro­brasileiros.  Negar  qualquer 

etnia,  além de esconder uma parte  da história,   leva os   indivíduos à   sua negação. 

(Munanga,1999).

5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Cidadania, Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência 

na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Sexualidade. Quanto aos desafios 

educacionais contemporâneos e de acordo com o diagnóstico feito pelos professores, 

funcionários   e   demais   segmentos   da   escola,   faz­se   necessário   considerar   as 

identidades  pessoais   e   suas  diversidades.  Para  que   isso  aconteça  é   necessário   ter 

subsídios  para  o   trabalho  pedagógico  e  metodológico  do  professor  quando  o   seu 

conteúdo chamar,  bem como da Direção e Equipe Pedagógica para  planejamento de 

ações. Para este trabalho a escola  conta  com o material produzido pela Secretaria de 

Estado da Educação Série Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos 

no ano de 2008.

5.20. JOGOS ESCOLARES

 

A Escola deve ser um espaço que promova o desporto educacional, através de 

jogos   que  envolvam várias  modalidades   esportivas.   Percebemos  que  devemos  dar 

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oportunidades de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto 

pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos. 

A valorização do Esporte em nosso Colégio, pode funcionar como  combate à 

Violência.  

5.21. ESTÁGIOS

O Estágio remunerado e não remunerado oferecido aos nossos alunos em 

parceria com o CIEE e outros espaços muito tem contribuído na formação de nossos 

alunos. O estágio abre caminhos e dá ao educando uma visão de mundo. Percebemos 

também que é  gratificante  o  empenho do aluno que consegue conciliar:  estudo e 

trabalho.

A remuneração no estágio também é algo positivo, pois o aluno torna­se mais 

responsável quando tem que administrar algo que é seu. 

Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são 

vindos  de  classe  média­baixa.  O  estágio   remunerado  oferecido  aos  alunos  muitas 

vezes contribui para o sustento de suas casas. 

O Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP de acordo com o Decreto nº 3207 

contempla   parcerias   com   Órgãos   e   Entidades   da   Administração   Pública   Estadual 

Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior. Em nosso Estabelecimento 

de   Ensino,   oferecemos   aos   nossos   alunos   estágio   remunerado   com   as   seguintes 

entidades: CIEE, SESC, SENAC, SENAI, SINE, ACIJA e Faculdades.

O Colégio contempla cursos profissionalizantes: o Técnico em Administração 

(Integrado e Subsequente) – Parcerias (SINE e CIEE). 

O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente bem 

como o Curso Técnico em Recursos Humanos  Integrado e Subsequente ocorre através 

de agentes de integração de estágio como: SINE, SESC, SENAC, ACIJA e CIEE  onde 

nossos   educandos   atuam   na   indústria   e   no   comércio   local   e   órgãos   públicos 

municipais  e  estaduais.  Não constam na grade curricular  dos  cursos   (Integrado e 

Subsequente) a obrigatoriedade do estágio, o mesmo não é supervisionado.

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- Técnico em Enfermagem (convênio com Asilos.,  Hospitais, Postos de Saúde, 

CAPS e CISNORPI).

- No Curso Técnico em Enfermagem o estágio é  obrigatório, contando com a 

presença   do   professor   orientador.   O   aluno   deverá   apresentar   100%   de 

frequência no estágio prático.

- Técnico em Segurança do Trabalho o estágio é  obrigatório  contando com a 

presença   do   professor   orientador.   O   aluno   deverá   apresentar   100%   de 

frequência no estágio prático.

- Técnico em Agente Comunitário de Saúde o estágio é  obrigatório  contando 

com a presença do professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de 

frequência no estágio prático.          

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6.  MARCO CONCEITUAL

6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO

A sociedade  atual  passa  por  um período de  grandes   incertezas.  O  núcleo 

familiar esta em profunda crise, crise esta que permeia os valores individuais e sociais 

que reflete  toda problemática ética e moral  expressa    também no cenário político 

brasileiro. Fato que leva a população a rever seus valores, objetivos, e estrutura da 

sociedade, ou seja têm­se poucas perspectivas de ascensão social. 

Este reflexo é percebido dentro da escola , o  papel da educação/escola é ter 

uma visão, ao mesmo tempo geral e específica da realidade, ou seja, necessita de um 

olhar crítico e abrangente, para tudo que acontece na escola e na sociedade, pois o 

projeto da escola é um projeto de sociedade. Assim, é necessário não só levantar os 

aspectos   negativos   que   cercam   a   mesma,   mas   também   indicar   caminhos   para   a 

solução dos problemas e trabalhar com as contradições.

Devemos procurar formas de relacionar os pontos positivos com os negativos, 

visando   sempre   à   melhoria   educacional.   Atualmente,   todos   os   problemas   que   as 

outras   instituições   (família,   saúde,   religião,  etc.)  não  conseguem resolver,  deixam 

para a escola solucionar. Com isso ela passa a não exercer seu papel na educação. 

Cabe à mesma, auxiliar na formação de cidadãos, despertando­os para a criticidade e 

assim poder atuar e colaborar na transformação da sociedade. A sua prioridade é 

transmitir o conhecimento sistematizado, resgatando assim sua identidade através de 

uma formação acadêmica e filosófica. Na escola é necessário que todos se envolvam 

no processo de trabalho de forma convergente com o objetivo   educacional   que   é 

levar   o   aluno   a     pensar,   refletir   e   agir.  A   escola  deve  proporcionar   ao   aluno  o 

desenvolvimento das capacidades para que ele seja capaz de interagir na sociedade 

em que está inserido. 

Para que a escola atinja seus objetivos é  necessário o comprometimento e 

envolvimento   no   processo   ensino­aprendizagem,   de   forma   crítica,   consciente, 

politizada e cientes da responsabilidade do seu papel na sociedade,  de forma a atuar 

como agente transformador dela e agindo orientada por valores éticos e morais.

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O aluno deve ser preparado para ir à busca de uma sociedade democrática, 

calcada na igualdade, com iguais oportunidades, e estigmatizada por uma situação de 

liberdade onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando­se as 

desigualdades sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.

Sobre isso, Chauí (2000) ressalta que:

As ideias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vai muito 

além de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos 

de direitos e que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos tem­se o 

direito de lutar por eles e exigi­los. É esse o cerne da democracia. (p.224)

É em busca dessa nova realidade social que se impõe à elaboração do Projeto 

Político  Pedagógico  nas  escolas.  A   construção  desse  projeto  precisa  contar   com a 

participação de todos os envolvidos no processo educacional, que devem assumir a 

sua   devida   responsabilidade.   Dividir   problemas   e   buscar   soluções   com   toda 

comunidade,  objetivando o bem comum, é  dever  de todos os partícipes da escola 

moderna. Segundo Veiga:

Esse   imprescindível   esforço   coletivo   implica  a   seleção  de  valores   a   serem 

consolidados, a busca de pressupostos teóricos e metodológicos postulados por todos, 

a identificação das aspirações maiores das famílias, em relação ao papel da escola na 

educação da população e na contribuição específica que irá oferecer. (1998, p. 10).

É   o   momento   de   concretizar   os   anseios   da   comunidade.   Quando   todos 

participam dessas experiências surgem ideias ricas, que podem ser viabilizadas no dia 

a dia. O comprometimento de professores, corpo pedagógico, diretores, pais e alunos, 

levam a perspectivas animadoras e transformadoras na sociedade.

É necessário homogeneizar o mais possível a prática pedagógica, respeitando 

as partes hierárquicas com o mesmo ideal para o bem comum de toda comunidade 

escolar, nas trocas de experiências e grupos de estudos. Também a partir de execução 

dos  programas,  envolve­se  a   família  e  possibilita  o   comprometimento  dos  alunos, 

tornando­os mais responsáveis.

A avaliação do desempenho de cada grupo citado poderá ser feita através de 

questionamentos éticos,  auto – avaliação e sugestões para a atuação dos mesmos, 

visando sempre à melhoria da qualidade de ensino. 

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É fundamental a família conhecer a escola,   sua estrutura e funcionamento, 

participando com responsabilidade da vida do filho.

Escola,  professores,  equipe  pedagógica,   alunos,  pais   e   funcionários  devem 

participar da gestão de toda a vida escolar, tanto nos aspectos administrativos quanto 

pedagógicos, visando buscar a melhoria da qualidade de ensino, sempre em busca da 

formação do aluno  cidadão.

Com o mundo tão cheio de grandes mudanças, com avanços tecnológicos e 

científicos,   é   necessário   que   a   educação   seja   repensada.   Diante   disso,   queremos 

formar pessoas conscientes de seus direitos e deveres para com a sociedade, cidadãos 

críticos,   formadores  de  opiniões,   transformadores  de  um mundo  melhor,   sabendo 

discutir não só os saberes científicos, como também saberes da humanidade para o 

domínio das diversas áreas de conhecimento, para que possam viver numa sociedade 

justa, solidária e sem preconceitos.

A escola que queremos é aquela que acompanhe os avanços tecnológicos com 

orientação e materiais  adequados para os  professores,  equipe pedagógica,  pais  ou 

responsáveis pelos nossos alunos, que tenha livros na biblioteca, desperte nos alunos 

sua potencialidade,  com uma educação transformadora e   igualitária  priorizando o 

desenvolvimento das habilidades preparando­os para viver em sociedade com direitos 

iguais para todos e que a escola cumpra o seu papel social.

O conhecimento priorizado pela escola auxilia na formação de cidadãos de 

modo que este colabore na transformação da sociedade. Promove­se o conhecimento 

sistematizado,   permitindo   a   construção   de   uma   identidade.   Assim,   precisamos 

construir   uma   avaliação   do   conhecimento   adquirido,   onde   a   produtividade   seja 

expressa através da interpretação e compreensão do mundo, prazerosa, continuada, 

despertando o senso crítico e que leve o professor a averiguar seu trabalho;além do 

que   foi   ensinado,   valorizando   a   cultura   regional   do   país   com   enfoque   na 

multiculturalidade,   participação   crítica   e   fraterna;   solidária   e   sem   preconceitos. 

Trabalhando   os   conhecimentos   de   mundo,   de   mudança,   diversidade,   científico   e 

construtivo,  mantendo  relações  de  poder  democrático,  onde cada uma das  partes 

assuma sua função e responsabilidade.

A gestão  democrática  na  escola   só   faz   sentido   se  estiver  articulada a  um 

projeto   de   democratização   da   sociedade   em   geral.   Para   que   haja   uma   gestão 

41

democrática de qualidade é necessária a participação coletiva de todos os segmentos 

da escola e da comunidade. A gestão democrática é um ato político pedagógico que 

nos  dá   a   garantia  de  mecanismos  e   condições  para  que  espaços  de  participação, 

partilhamento e descentralização do poder ocorram e, para que ela se realize de fato, 

é   necessário   que   todos   se   expressem   com   liberdade   sobre   a   atuação   da   escola, 

propiciando relações mais dinâmicas, mais solidárias e menos autoritárias. A gestão 

democrática   implica   a   efetivação   de   novos   processos   de   organização   e   gestão 

baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de 

decisão.

O   Projeto   Político   Pedagógico   ocupa   um   papel   central   na   construção   de 

processos de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. 

Envolver   os   diversos   segmentos  na  elaboração  e  no   acompanhamento  do  Projeto 

Político   Pedagógico   constitui   um   grande   desafio   para   a   construção   da   gestão 

democrática e participativa.

A L.D.B dispõe que:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do 

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme 

os seguintes princípios:

I   –   participação   dos   profissionais   da   educação   na   elaboração   do   Projeto 

Político Pedagógico da escola;

II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou 

equivalentes.

Desse modo, a L.D.B, ao encaminhar para os sistemas de ensino as normas 

para a gestão democrática, indica dois instrumentos fundamentais:

1) a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, contando com a 

participação dos profissionais da educação;

2) a participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares 

ou equivalentes.

Ao se discutir a relação entre a participação e a gestão escolar  é importante 

salientar   que   toda   e   qualquer   organização   que   busque   implantar   e   desenvolver 

práticas de natureza participativa, vive sob a ameaça da reconversão burocrática e 

42

autoritária.  As   razões   para   isto   são   diversas:   história   de   vida   de   seus  membros, 

supervalorização ideológica das formas tradicionais de gestão, etc. 

A  participação   só   acontece  no  exercício  do  diálogo  entre  as  partes,   entre 

pessoas com diferentes formações e habilidades, ou seja, entre agentes dotados de 

distintas   competências   para   a   construção   de   um   plano   coletivo   e   consensual   da 

sociedade.

Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessária a implementação 

de vários mecanismos de participação: a criação e consolidação de órgãos colegiados 

na escola; fortalecimento da participação estudantil; provimento ao cargo de diretor; 

construção do Projeto Político Pedagógico da escola; luta pela progressiva autonomia 

da escola; discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão 

escolar.  Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político 

fundamental   para   a   construção   de   uma   cultura   de   participação   e   de   gestão 

democrática,  para   que  a   escola   cumpra  o   seu  papel   social   que   é   de   socializar  o 

conhecimento historicamente produzido pela humanidade,    que o educando tenha 

direito a uma  educação de qualidade bem como permanência e sucesso escolar.

Por meio de reuniões com o colegiado, professores e funcionários, o diretor 

estabelece comunicação com todos; havendo assim uma contribuição para a melhoria 

do ensino, fazendo com que os eventos propostos e o colegiado funcionem.

A L.D.B prevê a formação de profissionais da educação, visando preparar o 

professor para atender os objetivos da educação. A Lei ressalta que:

Art. 62 – A formação de docentes para atuar na educação básica far­se­á em 

nível   superior,  em curso  de   licenciatura,  de  graduação plena,  em universidades  e 

institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício 

do   magistério   na   educação   infantil   e   nas   quatro   primeiras   séries   do   ensino 

fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. Só a formação em 

nível superior, não garante a qualidade da educação, nem é  suficiente para que o 

professor atue como profissional competente, pois não basta estar só na sala de aula. 

É necessário ir mais além, estar sempre em contínua formação, que poderá ser através 

de  grupos  de  estudos,  oficinas  ou cursos  oferecidos  pela  SEED ou NRE,   reuniões 

pedagógicas, capacitações, aproveitamento da hora atividade para estudos, leituras e 

trocas de ideias com os colegas.

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No   Colégio   Rui   Barbosa   a   hora   atividade   é   destinada   ao   planejamento, 

reuniões pedagógicas,  correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os 

conteúdos   curriculares   e   ações,   programas   e   propostas   metodológicas,   troca   de 

experiências atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse 

dos professores, todas a ações são advindas das orientações e Diretrizes Curriculares 

da Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O Estatuto da   Criança e  do Adolescente  se  constitui  em um instrumento 

jurídico social de plena legitimidade histórica, em primeiro lugar porque se configura 

como uma ferramenta de cidadania, pois viabiliza a todo cidadão acionar os meios de 

defesa de direito da criança e do adolescente.

Estabelece   a   criação   de   Conselhos   Municipais,   Estaduais   e   Nacionais   do 

Direitos  da  Criança e  do  Adolescente,  Fundos Municipais,  Estaduais  e  Municipais, 

Estaduais e Nacionais vinculados aos respectivos Conselhos de Direitos e os Conselhos 

Tutelares ( art. 88 ).

Além de delegar funções especificas para cada orgão, os mesmos atenderão 

crianças, adolescentes, os pais e/ responsáveis e a comunidade, quando necessário.

 

6.3.   CONCEPÇÃO   DE   HOMEM,   SOCIEDADE,   CULTURA,   MUNDO, 

EDUCAÇÃO,   ESCOLA,   CONHECIMENTO,   TECNOLOGIA,   ENSINO 

APRENDIZAGEM, CIDADANIA.

Entende­se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos 

num   determinado  período   histórico,   associados   e   com  padrões   culturais   comuns, 

próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços 

científicos e tecnológicos bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos 

valores da cidadania consciente.

44

Entretanto, na perspectiva da nova ordem econômica, temos uma sociedade 

tecnológica que elege a ciência como elemento fundamental do processo produtivo. 

O homem é  um ser natural  e social,  ele age na natureza transformando­a 

segundo suas necessidades, nesse processo de transformação ele envolve múltiplas 

relações,   sua   ação   é   intencional   e   planejada   mediada   pelo   trabalho,   ele   atua   e 

interfere   na   sociedade   e   se   encontra   com   o   outro   nas   relações   familiares, 

comunitárias e também na organização política.

Entendemos que a educação é um processo amplo, continuo e permanente e 

que acontece em todas as fazes da vida humana.

A educação não se restringe ao âmbito escolar mas se realiza num contexto 

mais   abrangente   envolvendo   todos   os   segmentos   (família,   sociedade,   mundo   do 

trabalho e meio ambiente).

O   conhecimento   é   uma   atividade   historicamente   produzidos   pela 

humanidade,   que  busca   explicitar   as   relações   entre   os   homens   e   a  natureza,     é 

produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.

A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e sua 

contradições, fornecendo­lhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e 

da   socialização,   para  uma  participação   organizada   e   ativa  na  democratização  da 

sociedade. (Luckesi, 1999, p. 70). 

O ponto de partida é  a prática social, saberes que o aluno vivência no seu 

cotidiano, através da observação e das informações diversas, o aluno levanta hipóteses 

que deverão ser transformadas em conhecimento formal através da ação pedagógica. 

No processo de ensino e aprendizagem é imprescindível falar da necessidade de se 

cultivar   uma   relação   sadia,   comprometida,   responsável   e   autônoma   na   relação 

professor­aluno.   A   relação   do   professor   e   alunos   na   escola,     é   mediada,   pelo 

conhecimento formal que o educando deverá  apropriar­se e a  interação entre eles 

deve ser ativa e participativa que permita e promova a apreensão do conhecimento. 

É igualmente importante que o professor não perca de vista  que a interação 

com o educando  tem um objetivo  específico que é  possibilitar­lhe  apropriação do 

conhecimento.   E   isto,   só   pode   ser   realizado   pela   ampliação   dos   conceitos   e 

transformação de significados que o educando traz da prática social.

45

Portanto,  nesta  perspectiva  que   se  dá   a   apropriação  do   conhecimento  na 

escola, o indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e ambos aprendem juntos, 

sendo que as múltiplas possibilidades de interação entre eles será  sempre medidas 

pelas normas institucionais, o que dá especificidade a ação pedagógica.

Dentro   deste   contexto   que   se   situa   o   aluno,   procurando   compreender   a 

trajetória que ele realiza em seu processo de constituição como sujeito histórico, capaz 

de transformar a  sociedade em que vive.  A vivência do aluno na escola atende a 

objetivos específicos, mas as  experiências aí adquiridas são parte integrante na vida 

do indivíduo, possibilitando uma atuação mais humana e efetiva na prática social.

   

6.4. PDE – ESCOLA

O documento  do  PDE­Escola  preenchido  pelas   escolas   é   dividido  em  três 

instrumentos: Levantamento do Perfil e Funcionamento da Escola (Instrumento 1), 

Análise dos Critérios da Qualidade.

Escolar (Instrumento 2),  Planejamento de Suporte Estratégico ou Plano de 

Suporte Estratégico e Plano de Ações Financiáveis.

Através  da  execução de  uma parte  do  plano –  denominada  Planejamento 

Estratégico – a escola diagnostica a sua situação e traça metas que são sistematizadas 

num plano de ação. Á realização deste plano está atrelado o recebimento de recursos 

oriundos do Ministério da Educação em parceria com o Banco Mundial, que visam 

suprir as necessidades materiais ou formativas apontadas pela escola. 

Desta   maneira,   segundo   o   MEC   (2006),   pretende­se   diminuir   as 

desigualdades entre as escolas das diferentes regiões e sistemas de ensino, as quais 

podem ser  constatadas através  do  Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 

( IDEB).

O Colégio Estadual Rui Barbosa participa  do PDE – Escola  com diagnóstico 

realizado em 2009.

46

6.5. INCLUSÃO

Como prevê  a Constituição   Federal em seu art.3º, IV, o “ preconceito   de 

origem,   raça,   sexo,   cor,   idade   e  quaisquer   outras   formas   de   discriminação”   e 

reconhecem que todos são portadores de singularidade irredutível e que a formação 

escolar tem de estar atenta para o desenvolvimento de suas personalidade ( art. 208. 

IV). Observa­se a importância e a responsabilidade da Escola, pois é nela que ocorre o 

encontro de todas as diversidades. A Escola, apesar ainda de não estar totalmente 

equipada   e   capacitada   para   toda   essa   inclusão,   deve   ­se   fundamentar,   trocar 

experiência, manter contato com as escolas especiais.

A terminologia necessidades educacionais especiais  podem ser atribuídas a 

diferentes   grupos   de   educandos,   desde   aqueles   que   apresentam   deficiências 

permanentes   aqueles   que,   por   razões   diversas,   fracassam   em   seu   processo   de 

atividade de aprendizagem escolar.

No Paraná, a deliberação nº 02/03­CEE, que fixa as normas para a educação 

especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais 

especiais Sistema de Ensino do Paraná, assegura a oferta de atendimento educacional 

especializado   aos   alunos   que   apresentam   necessidades   educacionais   especiais 

decorrentes de;

I­ deficiências mental, física/ neuromotora, visual e auditiva;

II­   condutas   típicas  de   síndromes  e   quadros   psicológicos,   neurológicos  ou 

psiquiátricos; e 

III­ superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que especiais devem ser consideradas as alternativas e 

as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a 

aprendizagem e participação de todos os alunos.(Carvalho, 2.000,p.17). 

A inclusão prevê  a utilização de práticas de ensino escolar específicas para 

essa ou aquela deficiência e recursos, ferramentas que podem auxiliara os processos 

de ensino e aprendizagem. 

O trabalho coletivo e diversificado nas turmas é compatível com a função da 

escola em formar as novas gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver 

entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades e repartir as tarefas. O exercício 

47

dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir um grupo, 

o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de 

cada pessoa para a obtenção de metas comuns de um mesmo grupo.

Partindo do conceito amplo do que são necessidades educacionais especiais, 

em consonância com a legislação específica, pode­se dizer que   estabelecimento de 

ensino,   na   medida   do   entendimento,   conhecimento,   consciência   por   parte   dos 

envolvidos,   atende   aos   portadores   das   necessidades   educacionais.   Assim,   as 

dificuldades   acentuadas   de   aprendizagem   ou   limitações,   não   vinculadas   a   causa 

específica, no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das 

atividades curriculares, são atendidas nas salas de recurso, e de apoio para os alunos 

procedentes  das três  quintas  séries,  com professores especializados.  Os alunos das 

demais séries, onde dentro do limite de tempo/ espaço dos professores em sala de 

aula período de trabalho dão um atendimento à parte, ou no período contrário em 

que  o   aluno  estuda;   a   oportunidade  de  acesso   aos   conhecimentos   escolares   e   as 

avaliações perdidas pelo motivo de faltas dos alunos à  escola, à  aula, por diversos 

motivos a partir de justificativa. Os alunos   sabendo desse direito tem um período 

para o contato com o conhecimento, estudo deste, e posteriormente uma avaliação; ao 

atendimento domiciliar quando solicitado.

­  dificuldades acentuadas, relacionadas as condições,  disfunções,   limitações 

ou deficiências permanentes ou temporárias: Há  adequação arquitetônica quanto à 

acessibilidade, a estrutura física da frente do prédio para o recebimento do aluno. 

Quando há  aluno com dificuldade de  locomoção,  a  sala  é   transferida para o piso 

térreo  mais próximo da entrada, se necessário for.

­ dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, 

demandando  a  utilização  de   linguagens  e   códigos  aplicáveis:  Existem professoras 

“intérpretes”, nas classes comuns do ensino regular, médio e profissional, que possui 

regularmente matriculados alunos com surdez. 

A inclusão, pode­se dizer, é uma conquista da humanidade, e como tal, vem 

sendo buscada, instituída, legalizada.   Hoje, é  entendida e praticada a partir do já 

instituído a respeito e por ser vivenciada, construída, instituída, criada pelo homem, 

isto é, produto do homem, o processo da inclusão está em desenvolvimento.

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Reflexão contra o preconceito e o “apagamento” da memória de fatos que 

contribuíram para a história de hoje e consequentemente projetando um futuro que é 

construído agora.  O professor  deve  repensar  os  conteúdos e  as  novas  identidades 

trabalhando de forma a atender o que se apresenta hoje em nossa sociedade, de forma 

justa e humanitária. 

6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Ao fazer um passeio na história da educação brasileira, verifica­se que o termo 

gestão é enfatizado na Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96l, ao 

determinar que um dos princípios que deve reger o ensino é a Gestão Democrática 

( art. 3º inc.VII ).

Estabelece   uma   nova   perspectiva   de   planejamento   participativo,   possibilitando   a 

autonomia   das   escolas   em   definir   a   suas   regras   democráticas     bem   como   a 

participação   da   comunidade   escolar.   Nesse   intuito   consideramos   prioritário   aos 

Gestores   Escolares,   repensar   o   processo   ensino   e   aprendizagem   dos   educandos, 

envolver e comprometer pais, alunos e gestores para que todos possam participar da 

tomada de decisões coletivamente e contribuir para uma melhor qualidade de ensino.

6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA

6.7.1. Conselho Escolar

O  Conselho   Escolar  tem   como   função   principal,   o   acompanhamento 

responsável   da   prática   educativa   que   se   desenvolve   durante   todo   o   processo 

educacional,   tendo   como   foco   privilegiado   a   aprendizagem,   qual   seja:   no 

planejamento,  na  implementação e na  avaliação das ações da escola.  O Conselho 

Escolar participa também da elaboração do projeto político pedagógico e acompanha 

e participa das ações da escola.

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O Conselho  Escolar   tem como  finalidade promover  a  articulação entre  os 

vários segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir eficiência e 

qualidade do seu funcionamento. Na prática, o Conselho Escolar se articula quando é 

necessário o seu parecer, aprovar algum projeto, plano de ação, regimento escolar, 

plano de compra, etc. Essa prática acredita­se ser fruto de uma cultura do isolamento, 

da não participação. É  necessário uma grande mobilização envolvendo a comunidade 

escolar para à ação e participação efetiva nas ações da escola.

O Conselho Escolar como visto é o órgão máximo de um Estabelecimento de 

Ensino. Em nosso Colégio, notamos que sempre que for solicitada a sua participação 

sempre   agiram   com   ética   e   seriedade,   contribuindo   desta   forma   para   um   bom 

direcionamento de várias situações.

Nota­se que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância 

do contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade 

que fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais 

membros. Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função 

do Conselho Escolar é proporcionar uma formação, a qual envolva todos os membros 

deste conceituado órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É 

necessário portanto, que o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento.

6.7.2. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é a organização dos alunos na escola. É um órgão de 

representação dos alunos do estabelecimento e não tem caráter político­partidário, 

religioso,  racial  e  também não tem fins  lucrativos.  Desenvolve atividades culturais 

como: realização de palestras, exposições, organização de grupos musicais, teatrais, 

concursos, recitais, festivais de músicas, etc, e atividades esportivas incentivando a 

prática de esportes, organizando campeonatos internos, buscando sempre melhorias 

de  desenvolvimento  do  conselho  pedagógico  e  aprimorando o   trabalho  escolar.  A 

Equipe Pedagógica propõe um trabalho de orientação e suporte sobre a estruturação e 

atuação do Grêmio Estudantil.

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6.7.3. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários ­ APMF, é uma associação civil, 

entidade  jurídica de  direito  privado,  vinculada  à  escola.  Funciona como órgão de 

representação dos pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da 

qual   trabalha   sem   fins   lucrativos,   fazendo   integração   entre   a   escola,   família   e   a 

comunidade  para   o   aprimoramento  do  processo   ensino­aprendizagem,   através   da 

aproximação entre os educadores, pais e educando, democratizando as discussões e 

decisões, dando apoio efetivo às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.

É através da APMF, que a gestão dos recursos financeiros pode se tornar um 

processo   efetivo   de   discussão   e   decisão   democrática,   uma   vez   que   é   através   da 

associação que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentado, pois a 

aplicação desses  recursos é   realizada após aprovação em Assembleia Geral  e para 

receber   verbas   federais   e   estaduais,   a   APMF   da   escola   tem   de   estar   com   sua 

documentação   regularizada  e   sua  prestação  de   contas  aprovada  pelo  Tribunal  de 

Contas do Estado.

6.8. CELEM

Segundo as  Diretrizes  Curriculares  da educação básica  toda  língua é  uma 

construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e 

dinâmico,   a   língua   não   se   limita   a   uma   visão   sistêmica   e   estrutural   do   código 

linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, 

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Ensinar e aprender 

línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir 

sentidos, é  formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os 

diferentes propósitos comunicativos.

51

6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham 

na escola,  uma vez  que não só   ela  possibilita  a  progressão  funcional  baseada na 

titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propiciam 

fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores articulado com as 

escolas,   pois   o   Estado   oferta,   mas   a   escola   também   oferta   formação   continuada 

conforme a necessidade da comunidade escolar.

A formação continuada não deve se limitar aos conteúdos curriculares, mas se 

estender a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.

A formação continuada dos profissionais da educação do Estado do Paraná  é 

bastante   diversificas   através   de   grupos   de   estudo   por   disciplinas,   jornadas 

pedagógicas, reuniões técnicas, textos de fundamentação teórica, PDE, GTR, Paraná 

digital, NRE Itinerante, semana pedagógicas, reuniões pedagógicas entre outros.

6.10. HORA ATIVIDADE

A hora atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência 

para   estudos,   avaliação   e   planejamento.   Deve   favorecer   o   trabalho   coletivo   dos 

professores conforme preconiza a Instrução Nº 02/04 – SUED.

Cabe   a   Direção     do   estabelecimento   sistematizar   (   sugestão   do   NRE   )   e 

divulgar o quadro da distribuição da hora atividade, que deverá constar em edital, 

permitindo o acompanhamento da comunidade escolar conforme estabelece o item 6 

da Instrução Nº 02/04 – SUED.

Hora­atividade: uma conquista, um direito do professor regulamentada na Lei 

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96, Capítulo V, Título VI, 

Dos Profissionais da Educação, onde estabelece:

Art. 67 – Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da 

educação,  assegurando­lhes  nos   termos  dos  estatutos  e  dos  planos  de  carreira  do 

magistério público.

52

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga 

de trabalho.

A Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de 16 

de outubro de 2002, que institui os 20% de hora­atividade; a Resolução nº 10/2003, 

que substitui a Resolução nº 06/2003.

A Instrução nº 02/2003, de 03/12/2003; e a Lei Complementar nº 103, de 

15/03/2004, publicada no Diário Oficial de 15/03/2004, que estabelece:

Art. 4º ­ Para efeito desta Lei entende­se por:

VIII – hora­atividade: tendo reservado ao professor em exercício de docência 

para   estudos,   avaliação   e   planejamento,   realizado   preferencialmente   de   forma 

coletiva.

Partindo   do   aspecto   legal   a   SEED,   de   acordo   com   e   corroborando   com 

Instrução nº 02/2003, item nº 06 e 07, respectivamente diz­se:

A   hora­atividade   é   destinada   para   planejamento,   reuniões   pedagógicas, 

correção de tarefa dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e 

ações,   projetos   e   propostas   metodológicas,   troca   de   experiências   atendimento  de 

alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.

De   acordo   com   as   possibilidades   do   estabelecimento   de   ensino,   a   hora­

atividade deve ser distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores 

que   atuam   na(s)   mesma(s)   turma(s),   série(s),   etapa(s)   do   ciclo   ou   ano(s)   dos 

diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento ou ainda com a formação de 

grupo (s) que favoreça(m) o trabalho interdisciplinar.

6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Implica   no   registro   escrito   e   sistematizado  do   planejamento   do   professor 

(enquanto processo teórico que antecipa a ação de sistematização), antecipa a ação do 

professor organizando o tempo e o material de forma adequada.

Permite uma avaliação do processo ensino e aprendizagem.

Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do 

professor. Orienta e direciona o trabalho do professor. Requer conhecimento prévio da 

53

Proposta   Pedagógica   Curricular,     pressupõe   a   reflexão   sistemática   da   prática 

educativa.

É   importante  destacar  que o  Plano de Trabalho Docente  parte  da  relação 

estabelecida entre o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular, 

portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza, 

expressa a legitima intencionalidade da escola, pode ser organizado de forma mensal, 

bimestral,   trimestral   ou   semestral,   de   acordo   com   a   organização   do   trabalho 

pedagógico da escola.

Dimensão Legal:

Aparece no artigo 13, II  e  IV da Lei  de Diretrizes  e Bases como Plano de 

Trabalho que deve ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho 

Docente.

6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA

As reuniões pedagógicas acontecem três vezes ao ano, conforme calendário, 

além das  reuniões  extraordinárias,   envolvendo a  comunidade escolar,     e   tem por 

objetivo   reunir   o   coletivo   da   escola   para   discutir   as   questões   que   envolvem   a 

educação: questões teóricas, práticas e de organização da escola.

6.13. CONSELHO DE CLASSE

O   Conselho   de   Classe   é   o   orgão   colegiado   de   natureza   consultiva   e 

deliberativo em assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político 

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar com a responsabilidade de analisar as 

ações   educacionais,   indicando   alternativas   que   busquem   garantir   a   efetivação   do 

processo ensino e aprendizagem.

A finalidade do Conselho de Classe,  após analisar as   informações e dados 

apresentados,   é   a   de   intervir   em   tempo   hábil   no   processo   de   aprendizagem, 

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oportunizando   ao   aluno   formas   diferenciadas   de   apropriar­se   dos   conteúdos 

curriculares estabelecidos.

Ao   Conselho   de   Classe   cabe   verificar   se   os   objetivos,   conteúdos, 

procedimentos metodológicos  avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica 

educativa   esta   sendo   cumpridos   de   maneira   coerente   com   o   Projeto   Político 

Pedagógica, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escola do estabelecimento 

de ensino.

6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA

O tempo pedagógico   será  o  principal  aliado do estudante  e  do  professor, 

devendo ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do 

aluno, para que o ensino e aprendizagem aconteça realmente, tendo este estudante de 

direito e de fato o tempo real que lhe é garantido  por lei.

Junto à  Equipe Pedagógica é  agendado em quadro próprio, onde consta a 

data, o tempo, o conteúdo e o espaço, como Sala de Vídeo, Salão Nobre, Laboratório 

de Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF, 

Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem 

como trabalho pedagógico junto. 

6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

No tempo escolar,   isto  é,  no período  letivo compreendido por  no mínimo 

oitocentas horas, duzentos dias  letivos distribui­se os quatro anos finais do Ensino 

Fundamental, os três anos do Ensino Médio Regular, os quatro anos do Curso Técnico 

em Administração Integrado, os quatros anos do Curso Técnico em Recursos Humanos 

Integrado,   e   os   os   quatro   períodos   do   CELEM   (Centro   de   Estudos   de   Língua 

Estrangeira Moderna).

Os cursos subsequentes possuem uma carga horária diferenciada, de acordo 

com cada matriz curricular, são eles: os três períodos semestrais do Curso Técnico em 

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Administração ­  Subsequente,  os  quatro períodos semestrais  do Curso Técnico em 

Enfermagem ­  Subsequente,  os  três semestres do Curso Técnico em Segurança do 

Trabalho, os dois semestres do Curso Técnico em Recursos Humanos ­ Subsequente, 

os três semestres do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde – Subsequente.

E, tem­se ainda, a alternância regular de períodos de estudos dos alunos da 

Sala de Recursos e da Sala de Apoio.

Para falarmos da organização do tempo escolar devemos considerar que a 

escola ocupa um lugar de destaque ao cumprir a sua tarefa precípua – a de ser um 

lócus de produção, de sistematização e de socialização do conhecimento produzido, 

ao longo do tempo, pela humanidade.

Tendo   como   pressuposto,   a   citação   acima,   questiona­se:   como   a   escola 

assegura a progressão dos estudantes? 

Poderíamos   dizer   que   a   partir   da   organização,   coordenação   da   proposta 

curricular,  do  espaço­tempo­escolar,  da  elaboração  e  execução  do  Projeto  Político 

Pedagógico, num primeiro momento.  Fazendo­se cumprir  o estabelecido na Lei  nº 

9.394,   Art.24,     inciso   I:   a   carga   horária   mínima   anual   será   de   oitocentas   horas 

distribuídas, por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o 

tempo reservado aos exames finais, quando houver.

Fazendo­se   cumprir   o   calendário   escolar,   elaborado  pela   SEED  e   escolas. 

Nesse contexto, a escola deve estar atenta a utilização do tempo escolar, isto é,  o 

período de vivências pedagógicas dos envolvidos no processo­ensino­aprendizagem, 

durante  a   educação  básica,   com enfoque  ao   tempo  pedagógico  de  aprendizagens 

significativas para os estudantes, ministrando os dias e horas estabelecidos, velando 

pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente,  provendo meios para a 

recuperação   de   estudos,   articulando   com   as   famílias   e   a   comunidade,   criando 

processos   de   integração   da   sociedade   com   a   escola,   informando   aos   pais   e 

responsáveis   sobre   a   frequência   e   o   rendimento   dos   alunos,   bem   como   sobre   a 

execução da proposta pedagógica, zelando pela aprendizagem dos alunos.

Dando   ao   elemento   principal   do   cenário   escolar,   o   aluno,   o   direito   a 

continuidade e terminalidade de estudos; a igualdade de condições para o acesso e 

permanência  na  escola;   a   liberdade  de  aprender,   ensinar,  pesquisar   e  divulgar   o 

pensamento, a arte e o saber. A valorização da sua experiência extra­escolar e ser 

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respeitado por seus educadores, fazendo do tempo escolar, um espaço de vivências 

escolares, um espaço de aprendizado.

Enfim, a escola assegura a progressão dos estudantes pelo envolvimento e 

comprometimento dos envolvidos no processo­ensino­aprendizagem; na organização e 

execução do estabelecido no Projeto Político Pedagógico e na proposta curricular da 

escola; intervindo na elaboração do calendário letivo, pela formação de turmas, pela 

definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, no momento do 

intervalo   do   período   escolar,   da   organização   e   execução   da   hora­atividade,   na 

coordenação das salas de apoio, para os alunos procedentes das 5ª às 8ª séries do 

ensino fundamental; na utilização do tempo­espaço de sala de aula dos professores 

que dão um atendimento à  parte,  a alunos que requerem esse atendimento, e no 

período   contrário,   realizações   de   avaliações   escolares   perdidas   pelos   alunos,   por 

diversos motivos, o atendimento domiciliar quando solicitado; entre outras atividades 

que interferem diretamente na realização do trabalho pedagógico.

6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular é disciplinar  tanto no Ensino Fundamental como no 

Ensino  Médio  e  Educação  Profissional,     de  acordo   com as  Diretrizes  Curriculares 

Estaduais da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, tendo  uma Base Nacional 

Comum e uma Diversificada. Também são organizadas em séries anuais, com  base na 

idade,  e outros critérios, seguindo a lei vigente. Os conteúdos estruturantes, básicos e 

específicos   bem   como   a   metodologia   e   avaliação   são   organizados   no   Plano   de 

Trabalho Docente tendo como fundamento as Diretrizes Curriculares Estaduais, com 

atendimento individual e coletivo, conforme as necessidades e realidade, procurando 

sempre a melhoria do processo ensino aprendizagem.

As disciplinas de Sociologia e Filosofia conforme Lei  vigente são ofertadas 

como disciplinas específicas e constam na Matriz Curricular e na Proposta Pedagógica 

Curricular.

A organização curricular do curso Técnico Educação Profissional Integrado e 

Subsequente, são organizados de acordo com o que institui as Diretrizes Curriculares 

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Nacionais  para  a  Educação Profissional  de Nível  Técnico,  definidas pelo  Conselho 

Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnico de 

Nível Médio, às disposições do Decreto nº 5.154/2004, em consonância com a lei nº 

9.394/96, normatizadas pelo Conselho Estadual de Educação, contendo uma parte 

diversificada e uma parte de formação específica (Integrado) ou formação específica 

(subsequente).

O curso Técnico em Administração Integrado tem a duração de (04) quatro 

anos, o Técnico em Administração subsequente tem a duração de (03) três semestres 

e o Técnico em Enfermagem tem a duração de (04) quatro semestres.

O curso Técnico em Enfermagem conforme Parecer nº 672/08, aprovado em 

08/10/2008, altera o Plano de Curso, mudando a denominação para Curso Técnico e 

Auxiliar  de Enfermagem,  tendo como concepção a  formação  técnica onde articule 

trabalho, cultura, ciência e tecnologia, proporcionando a formação humana onde o 

aluno como sujeito histórico tenha plena consciência de sua realidade.

O   Curso   Técnico   em   Segurança   do   Trabalho   é   um   Curso   Subsequente 

Semestral com duração de um ano e meio.

O Curso Técnico em Recursos Humanos é um Curso  Subsequente Semestral 

com duração de um ano

O Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde é um Curso Subsequente 

Semestral com duração de um ano e meio.

A concepção curricular do estabelecimento de ensino nas várias modalidades 

oferecidas,  Ensino  Fundamental,  Ensino  Médio  e  Ensino  Profissional,   respeitado o 

grau   de   autonomia   conferida   pela   Lei   nº   9.394/96   e   seguindo   as   Diretrizes 

Curriculares   Nacionais;   o   que   determina   o   Decreto   nº   5.154/2004,   da   educação 

profissional; o currículo tem como concepção, desenvolver o educando, assegurando­

lhe a formação   indispensável ao exercício da cidadania e fornecer­lhe meios para 

prosseguir   no   trabalho   e   em   estudos   posteriores,   conduzindo   ao   permanente 

desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Assumindo   um   currículo   disciplinar   seguindo   as   Diretrizes   Curriculares 

Estaduais da Educação Básica do Estado do Paraná,  dando ênfase à escola como lugar 

de socialização do conhecimento pois essa função , é especialmente importante para 

os   estudantes   das     classes   menos   favorecidas,   que   tem   nela   uma   oportunidade, 

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algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da 

reflexão filosófica e do contato com arte.

A partir da formação dos professores na graduação; posteriormente nos cursos 

de especialização, na maioria; nos cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela escola, 

pela Secretaria de Educação, e outros que estes venham a participar; com a legislação 

vigente, LDB 9.394/96, Pareceres, Resoluções do CNE/CEB; a filosofia da educação no 

Estado do Paraná referente à educação; a crescente conscientização da sociedade; em 

específico, a clientela escolar; os professores veem na relação com os conteúdos; com 

a metodologia; com os alunos; demonstrando respeito à identidade cultural do aluno; 

permitindo   a   este,   através   da   organização   curricular;   o   acesso   ao   conhecimento 

historicamente   produzido,   que   constitui   patrimônio   de   todos   e   tudo   o   que   lhe 

oportunize as condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos.

A Escola valorizará a identidade cultural do aluno, estando em seu currículo 

também olhar  de  uma  forma acolhedora  a  descendência  de  nossos  alunos.  Como 

sabemos a formação do povo brasileiro, é  dada através de uma mistura de várias 

raças.  Devido  a  este   fasto  percebemos a  nossa  própria   formação étnica.  Devemos 

então   valorizar   a   Educação   Indígena,   os   Conteúdos   de   História   e   Cultura   Afro­

Brasileira, Educação do Campo e a História do Paraná.

6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

É necessário admitir, conforme Frigotto (idem), que o conhecimento em sua 

totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da aparência, 

da  fragmentação, e do plano fenomênico – heranças do empiricismo e do positivismo. 

O conhecimento é produto da realidade social, objetiva   e concreta ­ historicamente 

condicionada. Portanto, os chamados “Desafios educacionais contemporâneos” devem 

passar  pelo  currículo  somente  como condição de  compreensão do conteúdo nesta 

totalidade,   fazendo   parte   da   intencionalidade   do   recorte   do   conhecimento   na 

disciplina. isto significa compreendê­los como parte da realidade concreta e explicitá­

la nas múltiplas determinações  que produzem e explicam os fatos sociais. 

Segundo KOSIK (1976, p. 15)

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O mundo da pseudo­concreticidade é um claro­escuro de verdade e engano. o 

fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo o esconde. A essência se manifesta no 

fenômeno mas   só  de  modo  inadequado  ,  parcial  ou  apenas   sob  certos   ângulos  e 

aspectos. O  fenômeno indica algo que não é ele mesmo e vive apenas graças ao seu 

contrário. A essência não se dá imediatamente , é mediata ao fenômeno e portanto se 

manifesta   em   algo   diferente   daquilo   que   é.     [...]   A   manifestação   da   essência   é 

precisamente a atividade do fenômeno.

A   partir   da     análise   de   Kosik   se   pretende   dizer   que     compreender   o 

conhecimento em sua totalidade implica em ir para além  da aparência e da pseudo­

concreticidade Significa fazer um  detour  sobre os fatos históricos, sociais, políticos, 

culturais     e   econômicos,     não   de   forma   imediata   mas   dialética.   Os   desafios 

educacionais contemporâneos, além de  pressupor um outro olhar (não na perspectiva 

ingênua   e   linear   que   encobre   os   fatos   históricos   em     favor   da   perspectiva   do 

dominador   como   tradicionalmente   foram   tratados   os   conteúdos,     mas   do 

conhecimento concreto da realidade histórica)   sobre as questões sociais, culturais, 

ambientais   e   históricas,   devem   ser   trabalhados   na   disciplina   os   quais   se 

contextualizam,   como   condição   deste  detour,   como   condição   de   compreensão   do 

conhecimento em suas múltiplas manifestações. Isto não significa, portanto, abarcar 

toda  produção  histórica,   social   ou   cultural   sobre     o   conhecimento     do   conteúdo 

disciplinar, nem tampouco idealizar soluções mágicas para resolvê­los no âmbito da 

escola,  mas  em primeiro,   conhecer  a  especificidade    de  cada  uma das  demandas 

desses “Desafios” para, segundo,   delimitar esse conhecimento   em suas dimensões 

concretas, compreendendo os fatores que os   condicionam  – interpretando os   seus 

“porquês”  em sua totalidade.   

Numa perspectiva histórica,   para o entendimento destas discussões em sua 

totalidade,  é preciso, em primeiro lugar, que o professor busque outros  referenciais 

que   possibilitem   uma   outra   representação   sobre   os   fatos   e   sobre   o   passado.     É 

importante perceber, segundo Savoia   (2008) que na impossibilidade de resgatar o 

passado tal como foi, construímos sempre em relação a ele, uma representação. As 

representações   geram   praticas   e   estas,   por   sua   vez,   perpetuam   ou   criam   novas 

representações. Assim, se construímos representações do passado, de nossa história 

eivadas de estereótipos em relação ao povo negro,  indígena, cigano, entre outros, 

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estamos contribuindo para fomentar práticas de preconceito, discriminação e racismo 

em nossa sociedade.

Estes e outros olhares sobre os fatos e sobre a história nos indicam que as 

questões  sociais,  econômicas,   raciais,  ambientais,   embora não sejam   genuínas  da 

escola,     nela   se  apresentam  como  desafios   que  pressupõe,   sobretudo,   uma  outra 

compreensão  para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a 

história.

Há de se ter clareza, portanto,  de que a escola  não dá conta de tudo, mas de 

forma consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de discutir sobre estes 

desafios, entendendo­os na mesma perspectiva do conteúdo escolar: na perspectiva da 

historicidade, da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações 

ingênuas,  idealistas e estereotipadas da realidade. 

Em síntese, tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano 

podem e devem ser discutidos  como expressões históricas, políticas e econômicas da 

realidade.  Tornam­se     parte     do   conteúdo   e,   portanto,     da  proposta   pedagógica 

curricular  quando e  se   inerentes   à   compreensão dos  mesmos na   totalidade e   são 

desafios    do cotidiano que conduzem o coletivo  escolar  a  buscar  os   fundamentos 

conceituais  sobre os mesmos, entendo­os nas dimensões históricas, sociais, políticas  e 

econômicas,   suscitando   a   busca   por   suportes   concretos   dada   a   compreensão   dos 

mesmos em sua concretude.

6.17.1. Educação Indígena

A  Educação Indígena  deverá ser incluída no currículo de forma que um de 

seus objetivos seja enfatizar aos alunos as consequências  negativas  que ocorreram 

com os indígenas depois do contato com o homem branco, alterando radicalmente seu 

modo   de   vida.   Entre   estas   consequências   negativas   encontramos:   a   invasão   das 

reservas,   sedentarismo,   a   mudança   na   alimentação,   a   mudança   na   habitação,   a 

dependência econômica trazendo sérios conflitos como a fome e a desnutrição. Após 

toda esta explanação de conteúdos, o professor deverá levar o seu aluno a perceber 

que de todas as lutas dos povos indígenas, a mais fundamental é a luta pelo direito às 

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suas terras tradicionais, pois a natureza compõe o seu acervo cultural e dela depende 

tanto a continuidade física quanto cultural. 

6.17.2. História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana

A História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana: Lei 11.645 de 10 

de março de 2008 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no 

currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura 

Afro­Brasileira e Indígena”.

O   conteúdo   programático,   conforme   o   art.26     da   referida   Lei,     incluirá 

diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população 

brasileira, a partir destes dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África 

e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e 

indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando 

as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do 

Brasil. 

Segundo citação da Conselheira Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva: “Não se 

trata   simplesmente   de   incluir   os   negros   e   integrá­los   numa   sociedade   que 

secularmente os exclui e   desqualifica, mas oferecer uma educação que lhes permita 

assumir­se como cidadãos autônomos, críticos e participativos.”

 

6.17.3. Educação no Campo

Educação no Campo: um dos objetivos que o professor deve estabelecer em 

seu planejamento de ensino é o de levar o seu aluno a entender que o conceito de 

campo busca ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as 

pessoas não precisam estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada. O 

professor deve mostrar ao aluno que existe uma produção cultural no campo e que 

deve se fazer presente na escola, pois valorizando a identidade do sujeito do campo, o 

aluno vai encontrar significação na escola com a sua própria vida.

6.17.4. História do Paraná

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História   do   Paraná:  Conforme   Lei   13.381/2001,   será   trabalhada   nas 

disciplinas de História e Geografia e interdisciplinarmente nas demais disciplinas.

Art. 1º. Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de 

Ensino,   dos   conteúdos   de   História   do   Paraná,   no   Ensino   Fundamental   e   Médio, 

objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização 

do nosso Estado.

Tendo como suporte à  prática pedagógica em sala de aula, a formação do 

professor no nível da graduação, pós­graduação, os diversos cursos que estes fazem, 

as  leituras e discussões de documentos referentes a educação, com seus pares em 

reuniões   pedagógica,  na  hora­atividade  nas   situações   vivenciadas  no   conselho  de 

classe; a mudança do valor da nota (6,0) seis como média para aprovação no Estado, 

conforme   Instrução   Conjunta   nº   01/05,   SEED/SUED/DIE   Paraná;   a   mudança   no 

processo   de   avaliação   do   estabelecimento,   de   média   ponderada   para   média 

aritmética, enfocando o Art. 24, inciso V, da LDB nº 9.394/96; entre outras, exige e 

faz   da   função  do  professor,   um  mediador   do   conhecimento,   estabelecendo  desta 

forma uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia de trabalho e com o 

aluno.  Exigindo do professor  o  emprego de  outros  recursos  didáticos  pedagógicos 

facilitadores da aprendizagem. Assim sendo, estará o professor fazendo intervenções 

constantes no processo­ensino­aprendizagem.

Na     dinâmica     do     trabalho   escolar   o   professor   tem   a   oportunidade   de 

articular os diversos saberes, do aluno e do currículo; estabelecer relações entre as 

concepções   de   homem,   sociedade,   mundo,   educação,   aprendizagem   da   escola 

inclusiva   e   ou   seletiva;   respeitar   a   diversidade   cultural   dos   alunos;   se   permitir 

construir uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia e com o aluno, a 

partir   do   desenvolvimento   de   uma   prática   pedagógica   contextualizada 

interdisciplinar,    utilizando    recursos     facilitadores     à    aprendizagem,     intervindo 

quando   necessário,   no   processo­ensino­aprendizagem;   relacionando   a   teoria   e   a 

prática.

6.17.5. Educação Fiscal

63

A Educação Fiscal: se alinha em amplo projeto educativo, com o objetivo de 

propiciar o bem­estar social, consequência da consciência cidadã e da construção de 

conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão.

O professor deve incorporar em suas práticas, temas que estão no cotidiano 

da escola. Neste caso são os temas sociais contemporâneas. São muitos os assuntos 

apresentados   como   importantes   para   a   formação   educacional   dos   alunos:   ética, 

sexualidade, educação ambiental, cultura da paz, educação fiscal, trânsito, prevenção 

ao uso das drogas lícitas e ilícitas, cidadania, etc. Ignorar esta demanda implica em 

não ouvir os apelos sociais, as  indicações da comunidade, dos pais e dos próprios 

alunos.

6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA

A  escola pública, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez 

maior  de  estudantes  oriundos  das  classes  populares.  Ao assumir  essa  função,  que 

historicamente justifica a existência da escola pública, intensificou­se a   necessidade 

de discussões contínuas salvo papel do ensino básico no projeto de sociedade que se 

quer   para   o   país.   Da   perspectiva   das   teorias   criticas   da   educação,   as   primeiras 

questões que se apresentou são; Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles 

vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?

Um   sujeito   é   fruto   de   seu   tempo   histórico,   das   relações   sociais   em   que 

inserido, mas é, também, um ser singular que atua no mundo a partir do modo como 

o compreende e concede­lhe é possível .

Ao  definir  qual   formação     se  quer  proporcionar  a  esses   sujeitos,  a  escola 

contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, propõe­se uma reorientação na política 

curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades 

sejam iguais para todos.

Assumindo um currículo disciplinar significa dar ênfase à  escola como lugar 

de socialização do conhecimento.

64

Os   conteúdos   disciplinares   devem   ser   tratados,   na   escola   de   modo 

contextualizado,   estabelecendo­se,   entre   eles,   relações   interdisciplinares.   Desta 

perspectiva,   propõe­se   que   tais   conhecimentos   contribuam   para   a   crítica   às 

contradições   sociais,  políticas  e  econômicas  presentes  nas  estruturas  da   sociedade 

contemporânea.

Esta   concepção   de   escola   orienta   para   uma   aprendizagem   específica, 

colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos 

conhecimento historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo 

escolar. 

Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada 

em   diferentes   metodologias,   valorizando   concepções   de   ensino,   de   aprendizagem 

(internalização), bem como sociedade, mundo, educação e de homem.

Assim a relação entre  conteúdo,  método,  contexto sócio­cultural  e   fins  da 

educação   se   dará,   mas   claro   com   respeito   à   identidade   cultural   do   aluno   na 

perspectiva da diversidade cultural .

É importante que os professores tenham claro que o método fundamental no 

confronto   entre   contextos   sócio­históricos,   é   a   distinção   temporal   entre   as 

experiências do passado e as experiências do presente. Tal distinção é realizada por 

meio dos conceitos e saberes que estruturam historicamente as disciplinas.

E   a   articulação   desses   saberes   deve   ter   a   mediação   do   professor,   no 

desenvolvimento   de   uma   prática   pedagógica   que   articule   os   conteúdos   de   um 

processo educativo com emprego de recursos didáticos­pedagógicos, que facilitam a 

aprendizagem dos alunos.

Mas só o emprego de recursos pedagógicos sem a intervenção constante do 

professor se perderá no dia a dia da sala de aula.

Se a proposição curricular visa a formação de sujeitos que se apropriem  do 

conhecimento   para   compreender   as   relações   humanas   em   suas   contradições   e 

conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir 

para essa formação.

No   Plano   de   Trabalho   Docente,   ao   definir   os   conteúdos   específicos 

trabalhados   naquele   período   de   tempo,   já   se   define   os   critérios,   metodologias   e 

instrumentos de avaliação, para que o professor e alunos conheçam os avanços e as 

65

dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente e com isso a relação 

professor­aluno,   ensino   e   aprendizagem,   avaliação,   situa­se   enter   a   intenção   e   o 

resultado   e   que   não   se   diferencia   da   atividade   de   ensino,   porque   ambos   tem   a 

intenção de ensinar.

A   formação   continuada   dos   professores   como   política   pública   da   SEED, 

através   de   :   grupos   de   estudos,   PDE,   GTR,   Seminários,   Reuniões   Técnicas,   NRE 

Itinerante e outros, tem trabalhado com a intenção dar subsídios ao professor, tanto 

teórica quanto prática.

A relação formação continuada e a dinâmica de sala de aula deve acontecer, 

pois este é o principal objetivo da formação continuada do professor, para que repense 

sua prática pedagógica (práxis), em sala de aula.

Portanto,   ensinar   é   um   ato   complexo   que   exige   estudo   continuado, 

preparação e comprometimento por parte do educador.

6.19. AVALIAÇÃO

A   avaliação   é   parte   integrante   e   de   grande   importância   do   processo   de 

formação de todo o cidadão na medida em que possibilita o diagnóstico de lacunas e a 

aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas 

e a identificação das mudanças de percurso eventualmente necessárias.

Corroborando a ideia da importância da avaliação no processo de formação 

de todo cidadão. O paradoxo maior que encontramos na avaliação da aprendizagem 

escolar é que, ao respeitar a natureza do processo, não podemos julgar e muito menos 

classificar as pessoas; mas ao mesmo tempo devemos aprender que a sociedade na 

qual   vivemos   nos   julga   e   nos   classifica.   Ou   seja,   trabalhamos   na   escola   pela 

contradição, opondo­nos aos padrões estabelecidos, se quisermos realmente educar. 

Nosso grande problema é que estamos rompendo padrões culturais, portanto muito 

fortes   porque   construídos  historicamente,   ao   longo  dos   séculos   em nosso  país,   e 

condicionados por um regime capitalista jamais ameaçado, que valoriza a produção, o 

consumo, o ter em lugar do ser. As relações do capitalismo atravessam as relações 

66

sociais,  e determinam as características do sistema, não somente econômicas,  mas 

principalmente culturais.

Nesse contexto, compreendemos e concordamos com Lílian que a avaliação da 

aprendizagem é  uma questão ética  e  política,  além de ser  uma questão técnica e 

didática. Nessa perspectiva, Vasconcelos (2000) ressalta que:

A análise do sistema de avaliação tem sentido, se recuperarmos um pouco do 

papel da escola na sociedade. No século XVIII, a burguesia usava a escola para formar 

mão de obra e era uma justificativa para as diferenças sociais. A educação, além de 

fornecer homens­máquina para as indústrias que estavam surgindo, era um chamariz 

para a ascensão social. Essa situação se manteve por mais de duzentos anos. Hoje, o 

diploma não garante a colocação de ninguém. Não se pode mais afirmar que uma 

pessoa formada terá um bom emprego, ou mesmo que vai ter um emprego. Muitas 

escolas então usam totalmente o apelo da educação como superação: formar uma 

pessoa para ser “melhor” do que as outras. Com o avanço no mercado de trabalho e o 

avanço da consciência crítica dos educadores, é preciso quebrar a lógica de dez mil 

anos de avaliação excludente... De nada adianta mudar ferramentas, se o professor 

continuar classificando os alunos em bons e maus. (in:Revista NOVA ESCOLA)

Contextualizando a dinâmica da avaliação, a fim de torná­la mais explicita e 

entendida ressaltamos que sempre foi tão polêmico e discutido esse assunto. Tanto 

professores como alunos sempre tiveram dificuldade em avaliar, porque a sistemática 

de cada escola, no seu regimento e no seu projeto político pedagógico, já estipula qual 

a nota, ou conceito, ou resultado permite que o aluno prossiga seus estudos, ou fique 

retido na mesma série ou etapa em que estava. Mudar essa prática implica em criar 

outra cultura para a avaliação. Podemos dizer até que implica em criar outra cultura 

para a aprendizagem. Sabemos que criar outra cultura é impossível sem a História, 

que por sua vez se faz no cotidiano, a partir dos acontecimentos. O tempo é de longa 

duração   e   não   pode   ser   apressado,   mas   também   não   pode   ser   perdido.   A 

aprendizagem é um processo que tem a duração de toda a vida e somente pode ser 

realizado   pela   pessoa   que   tem   a   intencionalidade,   ainda   que   inconsciente,   de 

aprender.  A  avaliação   também,  somente  pode   ser   realizada  pela  pessoa  que  está 

vivenciando   a   aprendizagem,   porque   os   dois   processos,   o   de   avaliação   e   a 

aprendizagem, estão tão intimamente ligados, que um não existe sem o outro.

67

Sobre a avaliação, é importante destacar que a avaliação é atividade íntima e 

inerente ao ser humano na busca da qualidade de vida. Na prática social, pensamos e 

fazemos avaliação, continuamente,  de nossas ações e das ações dos outros e obtemos 

resultados qualitativos, quase sempre gratificantes. Na prática docente, pensamos e 

fazemos avaliação, periodicamente, apenas das ações dos outros e obtemos resultados 

quantitativos,   nem   sempre   gratificantes.   Isso   dá   a   certeza   de   que   a   avaliação 

educacional deve ser feita sempre de forma diagnóstica, através da observação do 

desenvolvimento do aluno, com a utilização de diversos instrumentos ou ferramentas 

para a obtenção de uma conclusão, sempre tendo como parâmetro os conteúdos que o 

aluno avaliado deve adquirir e que  tipo de cidadão almejamos inserir na sociedade, 

de acordo com o estabelecido neste Projeto.

Consideramos a avaliação, um tema que exige da sociedade; da comunidade 

escolar, em específico de todo o profissional da educação como sendo uma reflexão 

constante do processo, uma grande responsabilidade ao colocá­lo em prática, porque 

esta deve ser entendida, conforme (Deliberação nº 007/99), da seguinte forma:

Art. 1º ­ A Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo 

qual  o  professor  estuda e   interpreta  os  dados  da  aprendizagem e  de   seu  próprio 

trabalho,   com   as   finalidades   de   acompanhar   e   aperfeiçoar   o   processo   da 

aprendizagem dos   alunos,   bem  como,  diagnosticar   seus   resultados   e   atribuir­lhes 

valor.

De acordo com o exposto acima, a avaliação será também, um processo de 

auto­avaliação da   sociedade,  da   comunidade  escolar,  dos   sistemas  de  ensino,  das 

secretarias   da   educação   de   todos   os   profissionais   da   educação,   enfim   de   toda   a 

sociedade, de todo o ser humano. Nessa perspectiva, nós, a partir de reuniões com os 

envolvidos no processo ensino­aprendizagem, procuramos abordar, discutir,   refletir 

sobre  a  avaliação,   contido  na  LDB,  normatização do  CEE/PR,  Regimento  Escolar, 

relacionando à prática existente na escola, e em seguida colocá­la sob a forma de uma 

nova prática. Desta forma, se deu a alteração no processo de avaliação no Regimento 

Escolar em 2001 (dois mil e um), em 2003 (dois mil e três) e na corrente data, onde 

após algumas reflexões junto com os alunos, pais,  professores e Equipe do Núcleo 

Regional   de   Educação;     optamos   mais   uma   vez   pela   alteração   no   processo   de 

68

avaliação. Portanto, como já citado anteriormente, a avaliação é um tema que exige 

de nós constante reflexão. “Nós”, aqui entendidos como a sociedade como um todo.

Para isso, devemos deixar de lado a prática tradicional de somente atribuir 

um valor quantitativo ao aluno, sem levar em conta seu desenvolvimento. Também é 

importante que a prática de avaliação seja feita sempre com uma gama variada de 

instrumentos, que possibilitem um resultado mais justo e menos pessoal do verdadeiro 

valor que deve ser atribuído à aprendizagem efetiva de cada aluno. Esta preocupação 

em relação à existência de mais de um instrumento de verificação da aprendizagem já 

está manifestada no próprio Regimento do Colégio, o qual cita, em seu artigo 29: 

IV ­ Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e 

crítica do conhecimento filosófico­científico pelo aluno;

XIV ­  Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas 

formas, realimentando o processo ensino­ aprendizagem quando se fizer necessário;

Art. 103­ A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

Art. 105­  Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os 

aspectos   qualitativos   da   aprendizagem,   considerada   a   interdisciplinaridade   e   a 

multidisciplinaridade dos conteúdos.

Parágrafo  Único:  Dar­se­á   relevância  à   atividade crítica,  à   capacidade  de 

síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 109­  O estabelecimento utilizará procedimentos do processo avaliativo: 

avaliações orais e escritas, atividades individuais ou em grupos, relatórios, entrevistas, 

apresentação de trabalhos, debates, pesquisas e outros recursos que o professor achar 

necessário, estabelecidos no seu planejamento anual.

Parágrafo Único: Ao aluno que por razões de saúde não puder comparecer às 

avaliações programadas, ser­lhe­á dada uma nova oportunidade, desde que apresente 

o laudo e ou atestado médico no prazo de até 48 horas, ou ainda a declaração do local 

de trabalho no mesmo prazo.

Art.   116­  A     Recuperação   de   Estudos,   encaminhamento   de   caráter 

pedagógico, destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada 

obrigatoriamente por este Estabelecimento de forma  paralela, contínua e progressiva 

durante   o   período   letivo,   visando   a   melhoria   do   aproveitamento   escolar   e 

aperfeiçoamento do currículo.

69

  §  3º­  Para  que  os   conteúdos   sejam   recuperados,  os  professores  deverão 

utilizar técnicas e estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem 

demonstradas   pelos   alunos,   assumindo   várias   formas   como:   estudo   dirigido, 

pesquisas, atividades individuais e em grupos com monitoramento de alunos que se 

sobressaem no conteúdo, avaliação oral, escrita e dramatizada.

Art. 123­ A Promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento 

escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.

§ 1º­ Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, 

serão definidas  as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

§ 2º­  Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 

75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média 

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética nas 

respectivas disciplinas.

Art.136

1º O sistema de avaliação bimestral será composto de atividades avaliativas, 

que terá valor 10,0 ( dez virgula zero ) cada instrumento de avaliação, resultante de 

no mínimo duas avaliações diversificadas, com recuperação concomitante.

2º As avaliações diversificadas   terão valor 0,0 ( zero virgula zero ) a 10,0 

( dez virgula zero) e será   somada a dividida pela quantidade de  instrumentos de 

avaliações feitas no bimestre.

Art. 124­ O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta 

e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), será submetido à 

análise  do  Conselho  de  Classe  que  definirá  pela   sua  aprovação  ou  não,   segundo 

critérios pré­determinados e regimentados.

Também, fica condicionado no Regimento do Colégio, em consonância com a 

LDB – Art. 24, inciso V e Deliberação nº 007/99 – A verificação do rendimento escolar 

observará os seguintes critérios:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência 

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo 

do período sobre os de eventuais provas finais;

b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

70

c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do 

aprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) Obrigatoriedade de  estudos  de  recuperação,  de  preferência  paralelos  ao 

período   letivo,   para   os   casos   de   baixo   rendimento   escolar,   a   serem 

disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Como resultado, que indica em primeira instância, a promoção ou retenção do 

aluno na série em que está cursando, é também determinação regimental que será 

aprovado   na   disciplina   o   aluno   que   obtiver   média   anual     (obtida   pela   média 

aritmética das notas obtidas nos quatro bimestres) igual ou superior a 6,0 (seis vírgula 

zero), satisfeita a exigência de frequência. 

A partir do momento em que o docente chega a uma conclusão sobre que 

grau o aluno obteve na avaliação de sua aprendizagem,  é   feito  o seu registro na 

Secretaria do Colégio, numa periodicidade bimestral, em forma de notas numéricas, 

numa variação de zero a dez, permitida a fração de meio ponto.

Também   fica   condicionado,   no   Regimento   do   Colégio,   que   a   frequência 

mínima para aprovação, em cada disciplina, é de 75% (setenta e cinco por cento) e 

que as avaliações de maior abrangência terão o tempo mínimo de 30 minutos. Os 

demais critérios de avaliação seguirão o Planejamento Anual do Professor.

O   Colégio   Estadual   “Rui   Barbosa”   oferta   além   da   Educação   Básica,   nas 

modalidades   Ensino   Fundamental   (5ª   a   8ª)   séries,   Ensino   Médio   a   modalidade 

Educação Profissional, a qual dentro da concepção de que homem pretende formar na 

sua  prática   escolar   e   em  seus  princípios,   busca   formar  a   pessoa  humana  na   sua 

totalidade, não podendo ficar restrita à dimensão lógico formal, ou às suas funções 

ocupacionais do trabalho.

Dentro  da  prática  na  Educação Profissional,  o  aluno desenvolve  não só   a 

competência técnica e racional, como também afeto, valores, emoções, empatia para 

que   esse   trabalho   seja   prazeroso   enquanto   experiência   humana.   Desta   forma 

articulando o saber popular com o saber científico, fazendo com que o aluno integre­

se na sua comunidade e articulando também o conhecimento básico com o específico, 

contribuindo para sua formação profissional e cidadã.

71

A Educação Profissional deve formar o aluno integralmente, exercitando de 

modo  que  desenvolva  um engajamento  da   sua   atuação   social   (política,   histórica, 

econômica, filosófica e ética).

Enfim, para finalizar o tema tão polêmico,   devemos considerar no processo 

de   avaliação,   somente   a   intenção   ou   somente   a   realidade   do   que   aparece   na 

aprendizagem. A avaliação é um procedimento unilateral, que não consegue cumprir 

uma lógica dialética. Essa ideia nem sequer é nova. Antigamente já se sabia que as 

categorias   da   totalidade   e   da   historicidade   são   necessárias   para   captar   pelo 

pensamento a essência da vida. A aprendizagem é parte da vida, e parte essencial por 

sua natureza. Portanto, para registrá­la é preciso que o professor mantenha a atitude 

de   aprender,   enquanto   ensina.   Talvez   mesmo   pudéssemos   progressivamente 

abandonar   a   palavra   ensino,   e   permanecer   com   a   palavra   e   o   conceito   de 

aprendizagem pois na concepção dialética todos os protagonistas da ação educativa 

aprendem, enquanto trabalham.

7.19.1. Planos de Avaliação

Adaptação Curricular –  Deliberação Nº 02/03 – CEE, nos seguintes artigos:

Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional educacional especializado 

os estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:

VI.  ­  flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta 

pedagógica curricular.

Art. 22. A organização da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino 

deverá  tomar como base as normas e diretrizes curriculares   nacionais e estaduais 

atendendo ao princípio da flexibilização.

§   1º.   As   escolas   devem   garantir   na   proposta   pedagógica   a   flexibilização 

curricular e  o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades 

educacionais especiais de seus alunos.

Progressão Parcial   –  O Colégio  Rui  Barbosa  não  oferta  aos   seus   alunos 

matrícula com Progressão Parcial ( dependência ).

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas 

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

72

Recuperação  –   A   recuperação   de   estudos   é   direito   dos   alunos, 

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar­se­à de forma permanente e concomitante ao 

processo ensino e aprendizagem.

A   recuperação   será   organizada   com atividades   significativas,  por  meio  de 

procedimentos didático – metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os 

conteúdos   da   disciplina.   O   que   deverá   ser   recuperado   é   o   conteúdo   e   não   o 

instrumento de avaliação.

6.19.2. Classificação

A   classificação no Ensino Fundamental  e  Médio é  o  procedimento que o 

estabelecimento   de   ensino   adota   para   posicionar   o   aluno   na   etapa   de   estudos 

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais 

ou informais, podendo ser realizada: 

I – por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou 

fase anterior, na própria escola;

II – Por transferência, para os alunos  procedentes de outras escolas, do país 

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III­   independente   da   escolarização   anterior,   mediante   avaliação   para 

posicionar  o  aluno na  série,  ciclo,  disciplina  ou etapa compatível  ao  seu  grau  de 

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as 

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I­ organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola 

para efetivar o processo;

II­   proceder   avaliação   diagnóstica   documentada   pelo   professor   ou   equipe 

pedagógica;

III­   comunicar   o  aluno   e   /  ou   responsáveis   a   respeito  do  processo   a   ser 

iniciado,para obter o respectivo consentimento;

IV­ arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;

73

v­ registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

É   vedada   a   classificação   para   ingresso   no   ano   inicial   do   Ensino 

Fundamental.

No Curso de Educação Profissional,  nível médio, a classificação será efetuada 

por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para a 

série,   etapas,   períodos   posteriores,   considerando   a   necessidade   de   domínio   de 

conteúdos para a formação em Educação Profissional.

6.19.3. Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o 

grau   de   experiência   do   aluno   matriculado,   preferencialmente   no   início   do   ano, 

levando em contas as normas curriculares gerais, afim de encaminhá­lo à etapa de 

estudos  compatível   com sua experiência  e  desenvolvimento,   independente  do  que 

registre o seu Histórico Escolar.

Cabe   aos   professores,   ao   verificarem   as   possibilidades   de   avanço   na 

aprendizagem   do   aluno,   devidamente   matriculado   e   com   frequência   na   série/ 

disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o 

processo de reclassificação.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração 

de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová­lo ou 

não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou 

seus responsáveis,  os procedimentos próprios do processo a ser  iniciado, a  fim de 

obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe 

do NRE,  instituirá    Comissão,  conforme orientações emanadas da SEED, a  fim de 

discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe   à   Comissão   elaborar   relatório   dos   assuntos   tratados   nas   reuniões 

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para 

que sejam arquivados na Pasta Individual do Aluno.

74

O   aluno   reclassificado     deve   ser   acompanhado   pela   equipe   pedagógica, 

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O   resultado   final   do   processo   de   reclassificação   realizado     pelo 

estabelecimento de ensino será  registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à 

SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

6.20. PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS

Os   pais   são   informados   através   de   reuniões,   contatos   telefônicos,   visitas 

pessoais,   editais,   entregas   de   boletins,   informativos,   conhecimento   do   Regimento 

Escolar.

6.21. JOGOS ESCOLARES

O esporte, seja coletivo ou individual,  ensina o valor da participação ativa 

sobre a realidade. O resultado de amanhã depende do esforço de hoje. Apenas com a 

dedicação   constante   é   possível   alcançar   o   êxito.  Da  mesma   forma   ocorre   com o 

estudo. A dedicação é fundamental. Toda modalidade desportiva traz, em si, a riqueza 

de   uma   concepção   cultural   que   ultrapassa   a   prática.   Além   de   ensinar   sobre   a 

importância da integração social e sobre a dedicação, põe seus praticantes em contato 

com uma vastidão de símbolos culturais.

Os Jogos Colegiais do Paraná  (JOCOPS), como parte dos Jogos Oficiais do 

Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da 

Educação/Paraná   Esporte,     regulamentar   ­se   ­   à,   genericamente,   pela   legislação 

vigente aplicável e, especificamente pelas disposições de um Regulamento próprio e 

atos   administrativos   expedidos   pela   autoridade   pública,   no   exercício   de   suas 

atribuições. 

75

6.22. ESTÁGIOS

De acordo com a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece 

em   seu   Capítulo   I,   Art.   1ª   Estágio   é   o   ato   educativo   escolar   supervisionado, 

desenvolvido   no   ambiente   de   trabalho,   que   visa   à   preparação   para   o   trabalho 

produtivo de educandos que estejam frequentando ensino regular em instituições de 

educação superior, de educação profissional de ensino médio, da educação especial e 

dos anos finais de ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de 

jovens e adultos. 

O Decreto nº 3207 de 12/08/2008 em seu artigo 1º estabelece que os órgãos 

e  Entidades  da  Administração  Pública  Direta,   Indireta   e   Instituições  Estaduais  de 

Ensino Superior que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha 

de formação, podem aceitar, como estagiários, alunos regularmente matriculados e 

que estejam frequentando, efetivamente, cursos de ensino superior e de ensino médio, 

incluindo a educação de jovens e adultos, educação profissional e educação especial 

vinculados à estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.

Art.   1º  Os  Órgãos  e  Entidades  da  Administração  Pública  Estadual  Direta, 

Indireta   e   Instituições   Estaduais   de   Ensino   Superior   que   tenham   condições   de 

proporcionar   experiência   prática   na   linha   de   formação,   podem   aceitar,   como 

estagiários,   alunos   regularmente   matriculados   e   que   estejam   frequentando, 

efetivamente, cursos de ensino superior e de ensino médio, incluindo a educação de 

jovens e adultos, educação profissional ou educação especial, vinculados à estrutura 

do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos. 

§  1°  A atividade de  estágio  no  âmbito  da  Administração Pública  Estadual 

Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior será gerida pela Central de 

Estágio da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. 

§ 2° O estágio é de responsabilidade, coordenação e supervisão da Instituição 

de   Ensino   em   que   o   estudante   estiver   matriculado   e   será   planejado,   executado, 

acompanhado   e   avaliado   em   conformidade   com  os   currículos,   devendo   propiciar 

complementação   de   ensino   e   aprendizagem,   constituindo­se   em   instrumento   de 

76

integração,   de   aperfeiçoamento   técnico­cultural,   científico   e   de   relacionamento 

humano. 

§ 3º Somente poderão ser aceitos estudantes de cursos cujas áreas estejam 

diretamente relacionadas com as atividades, programas e projetos desenvolvidos pelo 

órgão ou entidade nos quais se realizar o estágio. 

§   4º  O  prazo  máximo  de  duração  do   estágio  em Órgãos  e  Entidades  da 

Administração Pública Estadual  Direta,   Indireta  e   Instituições  Estaduais  de Ensino 

Superior não poderá  exceder a 24 meses, sendo de 12 meses o limite máximo de 

atividade na mesma área de aprendizagem ou experiência prática,  salvo quando o 

período   de   12   meses   for   incompatível   com   a   realização   de   estágio   curricular 

obrigatório. 

§ 5º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual que não fazem 

parte da Administração Direta e Autárquica poderão se integrar à Central de Estágio 

mediante   Termo   de   Convênio   a   ser   firmado   com   a   Secretaria   de   Estado   da 

Administração e da Previdência. 

Art. 4º A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício de 

qualquer natureza e dar­se­á mediante assinatura de Termo de Compromisso de 

Estágio celebrado entre o estudante e o órgão ou entidade, com a interveniência 

obrigatória da Instituição de Ensino, no qual deverá constar pelo menos:

I. identificação do estagiário, da Instituição de Ensino, do órgão que está oferecendo a 

oportunidade de estágio, do curso, nível de ensino, ano e/ou período e as atividades a 

serem desenvolvidas;

II. menção de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;

III. previsão sobre se o estágio será remunerado ou não;

IV. carga horária semanal compatível com o horário escolar e nível de escolaridade;

V. duração do estágio, observados o período e carga horária mínima e máxima;

VI. obrigação de cumprir as normas disciplinares do órgão concedente da 

oportunidade de estágio e de preservar o sigilo das informações a que tiver acesso;

VII. obrigação de apresentar relatórios ao gestor da unidade onde se realizar o 

estágio, quando solicitado, sobre o desenvolvimento das atividades que lhe forem 

designadas;

VIII. assinaturas do estagiário, do representante pelo órgão concedente e da 

77

Instituição de Ensino;

IX. condições de desligamento do estagiário;

X. menção do Convênio a que se vincula.

Parágrafo único. Fica vedado aos Órgãos e Entidades da Administração Pública 

Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior firmarem 

concomitantemente, mais de um Termo de Compromisso de Estágio com o mesmo 

estudante. 

O estágio do Curso Técnico em Administração conforme Lei nº 11788, de 25 

de setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes em seu cap. II, é o artigo 

7º,   e   são   obrigações   das   instituições   de   ensino   em   relação   aos   estágios   de   seus 

educandos:

I   –   Celebrar   termo   de   compromisso   com   o   educando   ou   com   seu 

representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e 

com a parte concedente indicando as condições de adequação do estágio à proposta 

pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao 

horário e calendário escolar;

II – Avaliar a instalações da parte concedente do estágio;

III   –   Indicar   professor   orientador,   da   área   desenvolvida   no   estágio,   para 

avaliação;

IV – Exigir do educando relatório de atividades em prazo não superior em até 

6 meses ;

V – Zelar pelo termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro 

local em caso de descumprimento das normas;

VI – Elaborar normas complementares para avaliar o estágio dos educandos;

VII   –   Comunicar   a   parte   concedente   o   início   do   ano   letivo   e   datas   das 

avaliações escolares.

E considerando o decreto nº 3207 de 12 de agosto de 2008, publicado no 

diário oficial do Estado sob o nº 7783, em seu artigo 1º estabelece que os órgãos e 

entidades da administração pública direta, indireta e instituições estaduais e ensino 

superior   que   tenham   condições   de   proporcionar   experiência   prática   na   linha   de 

formação, podem aceitar, como estagiários, alguns regularmente matriculados e que 

estejam frequentando,  efetivamente  cursos de  ensino superior  e  de ensino médio, 

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incluindo a educação de jovens e adultos, educação profissional ou educação especial, 

vinculados à estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos. 

• O prazo máximo de duração do estágio não poderá exceder a 24 meses sendo de 

12 meses na mesma área de aprendizagem ou experiência prática.

6.23. PROFUNCIONÁRIO

Os   princípios   gerais   da   política   de   formação   profissional   do   Técnico   em 

Educação estão contidos na Constituição da Republica Federativa do Brasil, na Lei de 

Diretrizes e Bases da Educação( Lei Nº 9.394/96) e no Plano Nacional da Educação – 

PNE – Lei Nº 10.172/201.

O Curso oferecido pelo MEC tem o objetivo de induzir e criar condições para a 

acolhida da formação profissional do funcionários pelos sistemas de ensino do país, 

em especial  dos Estados e  do Distrito  Federal,   responsáveis  pela oferta  do Ensino 

Médio e Profissional.

O   Profuncionário   vem   adotar   medidas   e   ações   concretas   de   intervenção 

voltadas para a reconstrução da  identidade profissional,  da cultura e das  imagens 

desses trabalhadores em todo país.

79

7. MARCO OPERACIONAL

7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO

7.1.1. Objetivo Geral

Levar a escola a uma Gestão  Democrática, buscando a cooperação de todos 

envolvidos   no   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   –   EFMP,   atendendo   aos   níveis   e 

modalidades de Ensino desta Instituição. Ressaltando a necessidade de envolvimento 

dos segmentos escolares: Direção, Direção auxiliar, professores, funcionários, alunos, 

APMF,   Conselho   Escolar,   Conselho   de   Classe,   Grêmio   Estudantil   e   comunidade. 

Estabelecer uma direção, uma intencionalidade, com reflexão acerca da concepção de 

escola e sua relação com a sociedade, definir ações educativas para que a mesma 

cumpra sua função social.

7.1.2. Princípios Norteadores

A educação do futuro deverá  ser o ensino universal, centrado na condição 

humana. Conhecer o humano antes de tudo, situá­lo no universo, e não separá­lo. 

Todo conhecimento deve contextualizar seu objetivo, para ser pertinente. “Que escola 

temos?” e, inseparavelmente de “Que escola queremos?”, “ Que educação  temos  ?”, 

“Que educação queremos?”.   Interrogar  nossa  condição humana  implica  questionar 

primeiro nossa posição no mundo. Somente o fluxo de conhecimentos traz nova luz 

sobre as diversas situações.

7.1.3. Ação e Detalhamento

- Proporcionar a todos os funcionários deste Colégio valorização pessoal 

e  condições de   trabalho  integrando  todos  os   setores  da escola,  bem 

como a formação continuada.

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- Fortalecimento dos cursos profissionalizantes já existentes e, depois de 

estruturados, abertura de novos cursos (NRE/SEED);

- Utilização   dos   recursos   humanos   existentes   nos   cursos 

profissionalizantes,   para   ministrarem   palestras   e   desenvolverem 

atividades   com   os   demais   alunos   da   escola,   bem   como   com   a 

comunidade escolar (APMF, Conselho Escolar e CERB);

- Informatização da Biblioteca com catalogação dos livros e empréstimos;

- Estruturação   do   Conselho   de   Classe,   Grêmio   Estudantil,   APMF   e 

Conselho Escolar; hora ­ atividade

- Estruturação   e   aquisição   de   equipamentos   para   os   laboratórios   de 

Informática, Ciências, Biologia, Física e Química, afim de que os alunos 

possam utilizá­los adequadamente;

- Garantir ao CELEM, como proposta de aprimoramento cultural, espaço 

físico adequado para o desenvolvimento de suas atividades.

- Proporcionar   aos   alunos     as   atividades   oferecidas   pelo   Programa 

Universidade Sem Fronteiras.

- Desenvolver atividades numa proposta educativa como ato de produzir, 

direta e intencionalmente no professor e no educando a humanização, 

que   se   faz   historicamente   necessária   aos     homens;   a   fim   de   que 

consigamos reverter   a evasão e a repetência e atingir de forma mais 

educativa nossos alunos, o desafio consiste em não negar o acesso ao 

patrimônio cultural/intelectual da cidadania que todos têm direito de 

apropriação;

- Cursos   visando   o   mundo   do   trabalho   –   para   capacitar   alunos   e 

comunidade;

- Fomentação da fanfarra e introdução de instrumentos;

Salas  de Apoio  e Sala de Recurso – reforço de conteúdos;

- Reunião mensal  da Equipe de Direção, Equipe Pedagógica;

7.2. EQUIPE ­ RECURSOS

81

Pressupostos: Nossos sonhos se tornarão realidade, se desenvolvidos através 

de atividades elaborados em equipe, coordenados por professores, funcionários. Os 

recursos para o desenvolvimento das atividades tanto materiais  como pedagógicos 

serão  ofertados  pelo  Conselho  Escolar,  Conselho  de  Classe,  APMF,  PDE –  Escola, 

parcerias   com Senac,  SEBRAE, SESC,  CIEE,  Faculdades de  Jacarezinho e   recursos 

conseguidos junto ao NRE/SEED.

7.2.1. Objetivos

-  Oferecer uma educação de qualidade e uma Gestão Democrática, 

interação maior entre a escola e a comunidade do Colégio Estadual Rui 

Barbosa – EFMP, conforme diagnosticado junto aos pais, professores e 

funcionários;

- Abrir   espaço   para   que   todos   os   envolvidos   no   processo   ensino/ 

aprendizagem tenham maior participação em decisões e para que haja 

uma maior troca de informações;

- Atender  as  necessidades  de   cada   setor,   buscando,  dessa  maneira,   a 

melhor solução para as questões surgidas;

- Redução da distância entre os setores deste Colégio;

- Valorização   dos   profissionais   da   educação,   tendo   como   meta 

desempenho   das   funções   inerentes   a   cada   um,   como   também   o 

crescimento educativo desta Instituição de Ensino.

7.2.2. Responsável

No contexto de uma gestão democrática, ressaltamos que a responsabilidade 

deste Plano de Ação será  de todos os envolvidos neste Estabelecimento de Ensino 

(CERB),  Núcleo Regional de Educação (NRE) e Secretaria de Estado da Educação 

(SEED).  Mas  deixamos claro  que enquanto  Diretores  desta   Instituição seremos os 

principais responsáveis pela execução deste PLANO DE AÇÃO.

82

7.3. PLANO DE AÇÃO

OBJETIVOS METAS AÇÕES RESPONSÁVEIS

1. Democratizar a gestão da escola mediante o reconhecimento pelos alunos do estudo para o futuro.

1.1. Propiciar condições para o fortalecimento do Grêmio Estudantil.

1.2. Criar condições para que o Conselho Escolar e APMF se fortaleçam e atue efetivamente nas decisões da escola.

1.1.1. Realizar quatro reuniões com o Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica para estudo do estatuto e funções.1.1.2. Realizar reunião com o Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica para reflexão do IDEB do Colégio.1.1.3. Realizar uma palestra com os alunos do Grêmio Estudantil e Equipe Pedagógica a fim de orientação quanto a atuação do mesmo junto a comunidade escolar.1.2.1 Realizar quatro encontros  com a APMF, Equipe Pedagógica e Direção para estudo do Estatuto, do Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.1.2.2. realizar quatro encontros anuais com o Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Direção para estudo do Estatuto, Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.1.2.3. Realizar  duas palestras envolvendo os pais, professores, equipe pedagógica, direção e alunos para orientar da importância da participação dos órgãos colegiados na s tomadas de decisões do colégio.1.2.4. Realizar uma gincana com pais, alunos, professores e funcionários 

Direção, Equipe Pedagógica e APMF

83

organizada pela APMF, para favorecer o entrosamento da comunidade escola.

2. Melhorar o nível de aprendizagem dos alunos

2.1. Propiciar condições para elevar o nível de aprendizagem dos alunos.

2.2. Estabelecer práticas efetivas de utilização de metodologias e atividades diversificadas.

2.1.1. Realizar reuniões bimestrais com os professores para encaminhamentos discussões sobre o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Plano de Trabalho Docente com a finalidade de melhorar a prática em sala de aula, ênfase alunos reprovados e aprovados por Conselho de Classe.2.1.2. Realizar trabalhos na hora­atividades com os professores das disciplinas que apresente alto índice de defasagem de conteúdos e reprovação ou aprovação por Conselho de Classe a fim de discutir formas de recuperação de estudos.2.1.3. Adquirir e disponibilizar materiais pedagógicos e didáticos que permita a elaboração, pelos professores de atividades diferenciadas.2.14. Realizar quatro encontros com professores, equipe pedagógica e equipe CRTE no laboratório de informática para elaboração de atividades que utilize em sala de aula com a TV pendrive.2.1.5. Adquirir materiais que auxilie no domínio da língua escrita para melhorar o nível de conhecimento e a escrita dos alunos. 2.2.1. Realizar encontros com os professores e equipe 

Direção, Equipe Pedagógica e professores

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pedagógica a fim de propor o uso de novas metodologias em sala de aula.2.2.2. Realizar levantamentos  pelos professores do conhecimento prévio dos alunos para relacioná­los com os conteúdos a serem estudados com a finalidade de melhorar o nível de conhecimento dos alunos.2.2.3. Formar grupos de estudos com professores das disciplinas com alto índice de reprovação para abordar novas metodologias.2.2.4. Realizar pesquisas e leituras de livros que auxilie na prática de avaliação pelos professores.2.2.5. Realizar encontro com profissional para análise e reflexão do trabalho desenvolvido para o aprimoramento das atividades em sala de aula.

3. desenvolver a capacidade de entendimento e compreensão dos conceitos.

3.1. Contribuir para que o aluno aprenda a valorizar o raciocínio lógico e argumentativo.

3.2. Despertar o desenvolvimento dos conteúdos de maneira dinâmica e criativa estimulando o aluno a agir reflexivamente.

3.1.1. Utilizar periódicos com os alunos, semanalmente para trazer a realidade para o seu estudo e incentivar a leitura.3.1.2. Empréstimos de livros paradidáticos para os alunos  interpretem e criem novos entendimentos.3.1.3. Utilizar jogos que proporcione e desenvolva em sala em aula, a resolução de problemas pelo aluno e a tomada de decisões.3.1.4. Usar o microscópio pelos alunos e professores, para verificar o macro e o 

Equipe pedagógica, professores, responsáveis pela biblioteca e laboratório de informática

85

microcosmo na vida e analisá­los em aula.3.1.5. Trabalhar os conteúdos de forma articulada tornando o desenvolvimento dos mesmos, mais dinamizadores.3.1.6. Aprender a utilizar o compasso e calculadora como ferramenta de estudo pelos alunos, para aprimorar o raciocínio lógico.3.1.6. Entender o acordo ortográfico e com isto, professores e alunos saibam escrever corretamente dentro das normas.3.1.7. Aprender a escrita correta e procurar em dicionário pelos alunos a grafia correta.3.2.1. Oportunizar aos alunos ampliação dos conteúdos aprendidos em aula e apresentá­los numa Feira de Ciências.3.2.2. Sugerir leitura de livros bimestralmente procurando despertar o gosto pela literatura e montar um Encontro de Poesias e Contos para apresentação da criação dos alunos.3.2.3. Estimular os alunos a gostar de ouvir, ler, pensar e criar, e a partir daí fazer uma Feira de Livros.3.2.5. Utilizar o computador para elaborar atividades e os professores para tornar suas aulas mais apreciadas com o uso do data show.

4. Fortalecimento  4.1. Trabalhar para  4.1.1 Assinatura de um  Direção. 

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do Curso:CELEM. que diminua  a evasão no Curso.

Termo de Compromisso pelos responsáveis.4.1.2. Reuniões bimestrais com os pais.4.1.3. Nas reuniões fazer apresentação de coral, danças, poesias para expor aos pais alguns  conteúdos trabalhados.4.1.4.Desenvolvimento de atividades diferenciadas como: gincanas culturais e desportivas, jogos em LEM, conversação, audição de CD e DVD, apresentação musicais e teatrais.4.1.5. Participação e apresentação durante a Formatura de atividades artísticas dos alunos do 2º ano e aprimoramento dos cursos de Francês e Espanhol.

Equipe Pedagógica, professor e pais e alunos

5. Desenvolver a formação continuada dos profissionais e da comunidade 

5.1. Estudos dos temas diagnosticados no Marco Situacional.

5.1.1.Realizar três reuniões pedagógicas e estudos dos temas: Avaliação,instrumentos e critérios de avaliação, metodologia, inclusão e discriminação.5.1.2.Realizar  reuniões para estudo dos conteúdos e metodologias da base nacional comum e  parte diversificada dos Cursos Profissionalizantes.

Equipe Pedagógica, Direção

6. Desenvolver a formação continuada da equipe pedagógica

6.1. Estudos dos temas diagnosticados  no Marco Situacional

6.1.1. Reuniões  mensal para estudo e aprofundamento dos temas: avaliação, instrumentos  e critérios de avaliação, conselho de classe, metodologia , inclusão e recuperação de estudos

Equipe Pedagógica e Direção

7. Desenvolver a formação 

7.1. Estudos dos temas 

7.1.1. Atividades com metodologias diferenciadas 

Equipe Pedagógica e 

87

continuada dos alunos

diagnosticados no Marco Situacional

para desenvolver atividades com experiências no laboratório e produção textual.7.1.2. Visita ao laboratório de química no Campos da Universidade Estadual de Londrina ­ UEL7.1.2. Atividades do Programa Eureka para alunos do 3º ano  EM  4º ano  EM Integrado, em horário contrario.

Direção

8. Democratização do ensino

8.1. Eleição dos alunos representantes de turmas

8.1.1.Elaborar critérios para eleição dos alunos representantes de turmas.8.1.2.Organizar as eleições.8.1.3. Eleição dos alunos no 2º bimestre.8.1.4.Organizar duas reuniões para orientação da função dos alunos representantes de turmas.8.1.5 Organizar duas reuniões para orientação do aluno representante de turmas para participação no Conselho de Classe.

Equipe Pedagógica, Direção e Professores

9. Desenvolver a formação continuada dos funcionários

9.1. Estudo dos temas diagnosticados no Marco Situacional.

9.1.1. Três reuniões anuais para falas e estudos dos temas:direitos e deveres, discriminação, segurança, interação entre funcionários , atendimento ao publico, primeiros socorros.9.1.2. Organização de um curso de iniciação a computação com o CRTE do NRE. 

Equipe Pedagógica, Direção e NRE

10. Democratização da escola publica

10.1. Maior participação dos pais 

11.1.1. Realizar quatro reuniões anuais para tratar de assuntos: Projeto Político Pedagógico, avaliação: Eu acompanho a avaliação do meu filho e você? aprendizagem e a Fica. 11.1.2. Palestras com temas 

Equipe Pedagógica,

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diversificados com profissionais qualificados.

11.Organização da hora­atividade

11.1. Que as horas atividades sejam desenvolvidas pelo professor com qualidade e aproveitamento

11.1.1. Organizar pastas com temas e textos diversificados para leitura e estudo do professor na hora atividade.11.1.2. Ter na sala dos professores cópias das Diretrizes Curriculares Estaduais.11.1.3. Atendimento aos professores, individual ou em grupo para refletir e discutir casos de alunos que apresentarem dificuldade de aprendizagem e no processo de avaliação, Recuperação de estudos e Plano de Trabalho Docente.11.1.4. Pré Conselho

Equipe Pedagógica, Direção

12. Reorganização do Conselho de Classe

12.1. Maior participação da comunidade 

12.1.1. Realizar o Conselho de Classe assim estruturado:

Pré Conselho   1. Funcionários2. Alunos3. Professores4. Equipe Pedagógica e 

Direção Conselho de Classe   1. Problemas 

apresentados no Pré Conselho ( funcionários e alunos)

2. Problemas e sugestões apresentados no Pré Conselho ( professores )

Gráfico do rendimento escolar

1. Alunos com dificuldade de 

Equipe Pedagógica, Direção

89

aprendizagem2. A Fica 3. Levantamento de 

ações para o Pós Conselho

Pós  Conselho   Colocar em prática as ações levantadas

13. Melhoria da aprendizagem dos alunos

13.1. Propiciar melhores condições para o trabalho pedagógico, diminuir o índice de evasão e reprovação

13.1.1. Adquirir e disponibilizar materiais pedagógicos e didáticos que permita a elaboração pelos professores de métodos e atividades diferenciadas.13.1.2. Assinaturas de revistas, gibis, jornal, livros paradidáticos, calculadoras, compasso, livros nova ortografia, dicionário   de Francês e Espanhol (CELEM),  livros didáticos de Francês e Espanhol, mobiliário para sala de leitura e outros....

Direção

14. Cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08.Lei 13.381/01 História do Paraná,Desafios Educacionais Contemporâneos,Educação do Campo.

14.1.Propiciar aos alunos e comunidade conteúdo, discussões e reflexões a respeito do tema

14.1.1.  Atividades propostas no Plano de Trabalho Docente.14.1.2.  Palestras

Equipe Pedagógica, Direção e professores

15. Reuniões Pedagógicas

15.1.Discussão e reflexão das questões que envolve a educação

15.1.1. Questões teóricas, práticas e de organização da escola

Equipe Pedagógica, Direção , professores e funcionários

90

7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O   processo   de   avaliação   será   de   forma   constante   através   de   reuniões 

semestral envolvendo o Conselho Escolar, Conselho de Classe, professores, alunos , 

funcionários APMF, Grêmio Estudantil, Representantes de turma e Direção Escolar. 

Estas reuniões avaliarão o desempenho do mês anterior e analisará as propostas para 

o  mês   seguinte,  bem como  tomarão  decisões  para  o   cumprimento  das  propostas, 

atento sempre ao Regimento Escolar e as Propostas do Projeto Político Pedagógico.

7.5. ATIVIDADES ESCOLARES

De   acordo   com   a   filosofia   Educacional,   o   Colégio   está   inserido   em   um 

determinado contexto, dentro do qual deve exercer o seu papel: formar indivíduos 

capazes de analisar, interpretar e transformar a realidade.

Para   atingir   estas   metas,   não   podemos   confinar   nossos   alunos   às   quatro 

paredes da sala de aula. É necessário oportunizar o contato direto dos estudantes com 

o meio ambiente: a comunidade “vai” à escola e esta “vai” à comunidade. Isto significa 

imprimir  em caráter vivencial  à  bagagem teórica  adquirida nas salas  de aula, dar 

oportunidade a que os alunos descubram suas aptidões e lideranças.  Para   tal 

efeito,   foi   elaborado   um   programa   de   atividades   extra   classe,   de   acordo   com   a 

realidade específica do colégio, sendo integrado por atividades de cunho:

- Científico: visitas de estudo a setores específicos. Realização de Mostra de 

Ciência;

- No ano de  2009 o Colégio Estadual  Rui  Barbosa,   teve duas alunas  que 

foram   selecionadas   e   ganharam   bolsas   de   Iniciação   Científica   Júnior 

dirigidas   a   alunos   de   segunda   e   terceiras   séries   do   Ensino   Médio   ou 

Profissional de escolas da rede pública do Estado do Paraná na Integração 

entre a Fundação Araucária e Ensino Médio. As alunas serão orientadas em 

2010 por professores da UENP – Universidade Estadual do Norte Pioneiro, 

sob a supervisão da professora do Colégio.

- Artístico: exposições e apresentações de trabalhos artísticos. 

91

- Esportivo:  campeonatos   internos   e   outras   competições   nas   diversas 

modalidades e gincanas, jogos  colegiais e inter série

- No ano de 2010 o Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMPP levou para a Fase 

Regional   do   57º   Jogos   Colegiais   do   Paraná,   na   cidade   de   Ribeirão   do 

Pinhal,  as   seguintes  modalidades esportivas:  Futsal  –  masculino    ­  CB e 

feminino ­ CA e Tênis de mesa masculino ­ CA

- Ecológico: passeios;

- Filantrópico: campanhas (agasalho, alimentos, etc);

- AGENDA 21;

­ Olimpíada de Língua Portuguesa

- Olimpíada de Matemática

- Programa Universidade Sem Fronteiras

- Agrinho

7.5.1. Atividades da Educação Profissional

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Participação da Semana da Saúde;

Desfile Cívico ( dando destaque para a prevenção da Influenza A ( H1N1);

Participação da Campanha de Vacinação contra a  Influenza A ( H1N1) e 

campanhas Nacionais de vacinação;

Semana da Enfermagem de 10 a 14 de maio;

Teatro de fantoches nas escola municipais e estaduais

Participação na SIPAT ( Semana Interna de Prevenção de Acidentes de 

Trabalho ) e Semana de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de 

Jacarezinho;

Participação no mutirão contra a Dengue;

Cursos sobre atendimento pré hospital com os bombeiros de Jacarezinho 

( teórico e prático);

Projeto: Sorrir é o Melhor Remédio – com os Palhaços da Alegria na Santa 

Casa de Misericórdia de Jacarezinho;

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Participação no Dia Social em Santo Antônio da Platina;

Participação na Mostra de Saúde ( SESC ).

TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO

Aula Inaugural: Perfil do Profissional;

Desfile Cívico ( dando destaque para a prevenção da Influenza A ( H1N1);

Visita dos alunos ao Laboratório de Anatomia ( FAEFIJA);

Participação no mutirão contra a Dengue;

Promover a participação da comunidade na Campanha Nacional de 

Vacinação;

TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Desfile Cívico;

Participação da Semana Jurídica  Faculdade de Direito do Norte Pioneiro 

(UENP);

Palestras com empresários;

Visitas a Empresas de Jacarezinho.

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Desfile Cívico;

Visita à Câmara de Vereadores;

Semana do Administrador mês de setembro;

Palestra com empresários da cidade /CIEE/SEBRAE;

Participação nas SIPAT nas empresas de Jacarezinho.

7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

Quanto   às   condições   físicas,   o   colégio   apresenta­se   em   bom   estado   de 

conservação, comportando de maneira satisfatória os alunos que apresenta.

93

As salas de aula são adequadas e acolhedoras, com boa iluminação e arejadas. 

Temos também sala de laboratório de informática e laboratório de Biologia, Física e 

Química, enfermagem e sala de vídeo, que são utilizadas atendendo de acordo com as 

necessidades e dos conteúdos trabalhados, sendo porém agendados com antecedência.

As instalações físicas e organização do espaço são adequadas, proporcionando 

assim, um ambiente agradável e acolhedor, propício a aprendizagem.

As carteiras são adequadas e as salas agrupadas com ventiladores e higiênicas, 

devido ao trabalho de conscientização dos alunos, feito por todos os envolvidos na 

educação.

A biblioteca possui um acervo amplo para atividades de pesquisa e leituras 

informais.

O Colégio possui ainda duas quadras de esportes, que são utilizadas para as 

aulas de Educação Física e atividades extra­classe. Nos finais de semana são abertas à 

comunidade, através de um controle pré­estabelecido. São quadra poliesportivas não 

cobertas, mas com um certo conforto a todos que a usam.

A escola necessita  de pinturas, estante para a biblioteca, roçadeira  costal, um 

chuveiro, para os alunos do Curso Técnico em Enfermagem que fazem estágio e não 

residem em Jacarezinho

Recentemente foram confeccionadas  cortinas  para toda a escola.

Segundo as necessidades que forem surgindo durante o  ano, as providências 

serão tomadas.

7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS

Conselho Escolar:  Responsável  por  promover  a  articulação entre  os  vários 

segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a 

eficiência e a qualidade de seu funcionamento e do Ensino. A escolha de seus 

membros, conforme Estatuto será através de seus pares eleitos em Assembleia 

Sugestão: apresentar os membros do Conselho Escolar todo início de ano, aos 

profissionais da educação desta instituição de ensino.

94

Direção:  Responsável pela organização geral do estabelecimento, execução e 

avaliação de todos os serviços escolares. Fará reunião mensal com sua Equipe a 

fim de cumprir o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, e a Proposta 

Pedagógica Curricular em sua totalidade por este ser o principal documento da 

mesma. Cumprir  o Estatuto do Magistério e o Estatuto do Servidor Público 

quanto   às   funções   destes   profissionais     (professores,   equipe   pedagógica, 

funcionários administrativos e de serviços gerais); delegar funções e torna­las 

claras   à   comunidade   escolar   dividindo,   assim;   responsabilidades   com   as 

mesmas.

Direção   Auxiliar:  Responsável   pelo   assessoramento   de   atividades   técnico­

administrativas e orientação nos serviços de apoio administrativo. Deverá ter as 

mesmas funções e responsabilidades desempenhadas pela Direção.

Secretaria:  É   o   setor  que   serve  de   suporte  ao   funcionamento  de   todos  os 

setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os 

mesmos cumpram suas reais funções; responde pela documentação dos alunos 

e da escola, funcionando de 2ª a 6ª feira nos 03 (três) turnos. Os prazos para 

expedição de documentos são: Declaração (simples) ­     1 dia; Transferência – 

15 a 30 dias; Histórico Escolar – 30 dias.

Pedagogos: Compete em dinamizar, projetar, programar, executar e subsidiar 

todas   as   atividades   pedagógicas   junto   ao   corpo   docente   da   escola, 

desenvolvendo e aprimorando a qualidade de ensino. 

Compete  a  atuação  direta  ao  aluno,  orientando­o  no  aspecto   sócio­afetivo­

comportamental,   cooperando   para   o   seu   desenvolvimento   integral.   Faz 

também a ligação entre a família e o colégio, atendendo aos professores, aos 

pais   quando  necessário  para   que   juntos  possam estabelecer   estratégias   aos 

problemas detectados.

O Pedagogo na Escola tem a função de ser um suporte ou seja um apoio para a 

realização do trabalho pedagógico.  Ele  deverá  desta   forma mediar,   intervir, 

articular, coordenar, instrumentalizar, acompanhar e avaliar todo o trabalho 

pedagógico desenvolvido no cotidiano escolar.

O Pedagogo através de reuniões semanais fará seu planejamento de Ensino, e 

estará atuando de forma eficiente e precisa no Conselho de Classe, Conselho 

95

Escolar,  no  Projeto  Político  Pedagógico,  no  Processo  Ensino  Aprendizagem, 

plano   de   ação   escolar,   Regimento   Escolar,   Gestão   Democrática   e   Hora­

Atividade.

“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar o certo.” (Paulo 

Freire, 1987).

Corpo Docente: Cumprir o Estatuto do Professor e do Func. Público; cumprir o 

Regimento Escolar do Estabelecimento; compete desenvolver as atividades de 

sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento filosófico­científico 

pelo aluno.  Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos 

alunos,   por   meio   das   atividades   de   ensino.   Às   merendeiras,   a   educação 

alimentar, aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental, 

às   auxiliares   de  bibliotecas,  de   laboratórios,  de  vídeos,   a   educação  para  a 

cultura, para a comunicação, para o lazer; aos que trabalham nas secretarias, a 

educação para a gestão democrática, para a responsabilidade cidadã.

Biblioteca:  Espaço   pedagógico,   cujo   acervo   estará   a   disposição   de   toda 

comunidade escolar,  durante o horário e funcionamento do estabelecimento 

desde o primeiro até o último dia do ano letivo, acompanhando os horários de 

aula nos três turnos de funcionamento. Aproximar­se dos alunos através de 

projetos   sob   a   orientação   a  Equipe  Pedagógica   e   dos  Professores.  Atender 

alunos e professores de forma adequada ao ambiente escolar.

Agente Educacional I, de Apoio e Serviços Gerais: Tem a seu cargo o serviço 

de   limpeza,   manutenção,   preservação,   segurança   e   merenda   escolar   do 

Estabelecimento de Ensino sendo coordenado e supervisionado pela Direção. O 

funcionário   deverá   estar   preparado   para   a   função   de   acordo   com   suas 

características e potencialidades, atendendo a necessidade escolar. Compete a 

este   funcionário,   também,   zelar   pela   segurança   e   disciplina   individual   e 

coletiva,  orientando os  alunos  sobre as  normas  disciplinares  para  manter  a 

ordem e evitar acidentes no Estabelecimento de Ensino.

Merendeira: Compete em preparar e servir a merenda escolar, controlando­a 

quantitativa e qualitativamente;

Vigia:  Compete em efetuar rondas periódicas de inspeção, com vista a zelar 

pela segurança do Estabelecimento de Ensino.

96

Sabemos   que   Esta   concepção   não   se   efetiva   da   noite   para   o   dia,   mas   é 

necessário que se firme uma posição clara e definitiva.

7.8. ESTÁGIOS

O Estágio remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria com o CIEE 

muito tem contribuído na formação de nossos alunos. O estágio abre caminhos e dá 

ao educando uma visão de mundo concreta. Percebemos também que é gratificante o 

empenho do aluno que consegue conciliar: estudo e trabalho.

A remuneração no estágio também é algo positivo, pois o aluno torna­se mais 

responsável quanto tem que administrar algo que é seu. 

Um fator que merece destaque aqui,  é  que a maioria de nossos alunos são 

vindos  de  classe  média­baixa.  O  estágio   remunerado  oferecido  aos  alunos  muitas 

vezes contribui para o sustento de suas casas. 

O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente é da 

modalidade não­obrigatório, conforme determinação da diretriz curricular do Projeto 

Político   Pedagógico  do  Curso,   desenvolvido   como  atividade  opcional,   acrescida   à 

carga horária regular  e obrigatória,  mantendo então o vínculo com os agentes de 

integração (SINE e CIEE).

O estágio deverá ser acompanhado e avaliado semestralmente pelo professor 

da área específica do curso, sendo que o educando para continuar suas atividades de 

estágio deve estar matriculado e frequentando regularmente com  índice no máximo 

de 75%.

O educando   será   avaliado  ainda  pelo  orientador  de  campo  indicado  pela 

empresa cedente do estágio. 

7.9.   ESPECIFICAÇÃO   DAS   AÇÕES   QUE   ENVOLVEM   OUTRAS 

INSTITUIÇÕES

a) Conselho Tutelar

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É   encarregado  pela   sociedade  de   zelar  pelo   cumprimento  dos  direitos  da 

criança e do adolescente, colaborando com a instituição atendendo e aconselhando os 

pais ou responsáveis, aplicando as medidas cabíveis.

b) Hospital

­   atendimento   hospitalar   e   pronto   socorro     para   crianças,   adolescentes   e 

adultos (alunos dos três períodos); 

 ­ campo de estágio e prática para o curso de enfermagem.

c) Asilo: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;

d) Posto de Saúde: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem e 

atendimento da saúde para os alunos no posto central e nos postos dos bairros, com 

aplicação de vacinas e consultas eletivas;

e) Creches: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;

f) Polícia Militar: Faz a ronda escolar, dando apoio a segurança da escola.

g)  UENP:  Através  dos  3  Campus  nossa   instituição  proporciona  campo de 

estágio   para   essas  faculdades,   e   aos   alunos   de   enfermagem   aulas   práticas   no 

laboratório de anatomia;

h) Prefeitura Municipal:  Administra o repasse de merenda escolar para a 

instituição;

i) CIEE: Integra empresa, escola via contratação de estagiários;

j) SEBRAE: Colaboradores na capacitação dos recursos humanos do contexto 

escolar;

k)  AJADAVI:  Colabora  no  desenvolvimento  de   criança  e  adolescente  com 

deficiência auditiva e visual matriculados nesse estabelecimento.

O estágio do Curso Técnico em Enfermagem, deverá ter 100% de frequência.

O Colégio deverá  funcionar com os recursos do Fundo Rotativo, que é  um 

instrumento criado por Lei, para viabilizar com maior agilidade, repasse de recursos 

financeiros aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, destinados à 

manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.

Existe a cota complementar repassada da FUNDEPAR desde que se caracterize 

a   necessidade   do   atendimento   e   o   PDDE   (Programa   Dinheiro   Direto   na  Escola), 

recursos que são destinados para manter e desenvolver o ensino fundamental, que 

vem através da APMF. 

98

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Todas as partes constituintes deste Projeto foram estruturadas tendo por base 

e meta o perfil do cidadão que o Colégio pretende formar. Essas partes formam um 

elo indissolúvel e que interagem ao longo de todo o processo educacional.

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   deverá   acompanhar   a   implantação   e   o 

desenvolvimento  deste   projeto  pedagógico  de   forma  permanente,   e   através   desse 

acompanhamento possibilitará os ajustes que se fizerem necessários à sua atualização 

e aperfeiçoamento.

Este processo de avaliação e realimentação do Projeto, de forma periódica e 

sistematizada, segundo MORIN (2000)., propiciará a realimentação e atualização de 

todo o seu conteúdo. É o que nos diz o texto: “o conjunto beneficia o ensino porque o 

aluno   busca   relações   para   entender.   Só   quando   sai   da   disciplina   e   consegue 

contextualizar, é que ele vê ligação com a vida”. 

O   plano   de   avaliação   geral   do   desempenho   dos   docentes,   pedagogos   e 

funcionários  estão  imbuídos de um mesmo ideal,  comprometidos com a proposta, 

havendo   compatibilização   entre   eles,   num   clima   cooperativo,   procurando   zelar 

sempre pela aprendizagem dos alunos.

Para a realização da avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos 

e funcionários será feito um questionário.

A   discussão   dos   resultados   obtidos   nos   questionários   será   feita   em   duas 

reuniões estabelecidas no calendário escolar, uma no final do 1º semestre e a outra no 

final do 2º semestre.

Questionário dos Docentes

1) Conseguiu atingir os objetivos do seu planejamento até o fechamento do 1º 

semestre?  (  ) Sim (   ) Não. Justifique.

2) As aulas previstas foram de acordo com as aulas dadas? (    ) Sim    (   )  

Não. Justifique.

3)  Quais   as   dificuldades   enfrentadas   para   o   bom   desempenho   de   seu 

trabalho?

4) Quais os pontos positivos encontrados na realização de seu trabalho neste 

1º semestre? 

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Questionário dos Pedagogos

1) Conseguiu atingir os objetivos do seu planejamento até o fechamento do 1º 

semestre?   (   ) Sim (   ) Não. Justifique.

2)  Quais   as   dificuldades   enfrentadas   para   o   bom   desempenho   de   seu 

trabalho?

3)  Quais os pontos positivos e negativos encontrados na realização de seu 

trabalho neste semestre?

Questionário dos Funcionários

1) É assíduo e pontual.  (   ) Sim (   ) Não.  Justifique.

2) Dê um exemplo de como o funcionário atua como educador na Escola?

3)  Quais   as   dificuldades   enfrentadas   para   o   bom   desempenho   de   seu 

trabalho?

(   ) falta de companheirismo                   (   ) falta de funcionários (demanda)

(     ) desrespeito por parte dos alunos     (   ) falta de reuniões 

(     ) funcionários faltosos (a realização a atividade do companheiro e a sua 

função)

A avaliação sistemática do Projeto deverá ocorrer por proposição de Direção, 

Equipe Pedagógica, APMF e alunos, semestralmente ou quando ficar evidente  que o 

Projeto necessita de realimentação ou de ajuste. 

Caberá  à  Direção do Colégio  organizar  os  procedimentos  de  avaliação  do 

Projeto,   que   poderão   ser   feitos   através   de   questionários,   trabalhos   em   grupos, 

reuniões dos professores, Conselho Escolar, envolvendo não só Direção e professores, 

mas também funcionários, alunos e APMF. É imprescindível que todos os segmentos 

existentes  no colégio participem desse processo  avaliativo,  para que os   resultados 

tenham maior clareza e credibilidade. 

O   Projeto   Político   Pedagógico   desenvolveu   de   acordo   com   as   metas 

estabelecidas desde a parte teórica até a parte prática, com firme propósito de assumir 

o   compromisso   e   responsabilidade   que   compete   a   cada   um   dos   membros   da 

Comunidade Escolar para a consolidação da cidadania.

100

O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será feito como meio de 

julgar a prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para retomar a caminhada com 

novo percurso e a comunicação acontecerá de forma coletiva através da participação e 

reuniões com os membros da comunidade.

Compete ao Conselho Escolar  emitir  a  decisão final  sobre a  aprovação de 

alterações   a   serem   feitas   neste   Projeto   Político   –   Pedagógico,   esta   aprovação   de 

alteração será feita semestralmente.

101

9. REFERÊNCIAS

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______.  LDB 9394/96.1996

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Setembro, 2004.

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______.   HISTÓRICO   DA   CONSTRUÇÃO   CURRICULAR   DO   ENSINO   MÉDIO   DO 

ESTADO DO PARANÁ – 2003/2004.

______.INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO.

______.INSTRUÇÃO Nº 02/2003 – SUED.

_____. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FISCAL.

_____. GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Gestão 1999­2002.

_____. Plano de Carreira do Estado. 2005.

_____. REFORMULAÇÃO CURRICULAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ

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______. TEMPO E MUDANÇAS NA PRÁTICA DOCENTE – Subsídios para a reflexão 

sobre hora­atividade – Profª. Drª. Yvelise Freitas de Souza.

_____. TEMPO ESCOLAR – A mediação pedagógica consciente – Parte II.

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_____. Regulamento – Jogos Oficiais do Paraná/2008 – 55º JOCOPS – Portaria nº 

017/08.

_____. Lei nº 11.788.

_____. Lei nº 13.381 

_____. Lei nº 11.645

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_____.  Texto   organizado  pela  Coordenação   de   Gestão   Escolar   CGE/SEED   para   a 

Semana Pedagógica Descentralizada nas Escolas/julho 2008/fevereiro 2009

GASPARI, Márcia Aparecida de Mello, PESSOA, Mara Peixoto. Texto Recuperação de 

Estudos: Desvelando sua realização no Processo Ensino­Aprendizagem

_____. Cadernos Temáticos – Educando para as relações étnico­raciais.

_____. Cadernos Temáticos – da Diversidade

_____. Instrução nº 017/08 – SUED/SEED.

_____. Resolução nº 3683/2008.