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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E POLITICAS PÚBLICAS ÁREA BÁSICA: INTERDISCIPLINAR: SOCIAL E HUMANIDADE Macapá/AP 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E POLITICAS PÚBLICAS

ÁREA BÁSICA: INTERDISCIPLINAR: SOCIAL E HUMANIDADE

Macapá/AP 2012

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO. ............................................................................................... 4

2 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................. 5

3 PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................ 6

3.1 HISTÓRICO ............................................................................................. 6

3.2.1 INSERÇÃO REGIONAL ......................................................................... 9

3.3.2 INSERÇÃO INTERNACIONAL ............................................................ 10

3.3 MISSÃO .................................................................................................. 10

3.4 FINALIDADES......................................................................................... 11

3.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS .............................................................. 12

3.6 ÁREA(S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA NA PÓS-GRADUAÇÃO ............ 13

3.8 POLÍTICAS DE ENSINO ......................................................................... 15

3.9 POLÍTICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA ............................................ 16

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DO CURSO............................. 17

4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO. ..................................................... 17

4.2 MISSÃO CURSO .................................................................................... 20

4.3 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................. 20

4.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 20

4.5 PERFIL DO EGRESSO .......................................................................... 20

4.6 LINHAS DE PESQUISA .......................................................................... 21

4.7 CURRÍCULO ........................................................................................... 24

4.9 MATRIZ CURRICULAR. ......................................................................... 25

4.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................................................... 27

4.11 PROJETO DE PESQUISA E DISSERTAÇÃO ...................................... 27

4.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................... 29

4.17 EMENTÁRIO e BIBLIOGRAFIA ............................................................ 30

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5 INFRAESTRUTURA E CORPO DOCENTE .................................................. 67

5.1 ACERVO BIBLIOGRÁFICO .................................................................... 67

5.2 INFRAESTRUTURA LABORATORIAL...................................................69

5.3 CORPO DOCENTE. ............................................................................... 69

6 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 73

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1 INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico de Curso (PPC) é um conjunto de diretrizes

e estratégias que expressam e orientam a prática pedagógica. Trata-se da própria

concepção do Curso que descreve um conjunto de habilidades e competências a

serem desenvolvidas no corpo discente, os referenciais que norteiam a

construção e implementação do curso e a metodologia a ser adotada. Assim, o

PPC não é a mera organização curricular, mas um posicionamento institucional

diante da realidade e do desenvolvimento da área de conhecimento, discutido

pelos órgãos colegiados a que o curso está submetido e que direciona a prática

pedagógica do programa de pós-graduação.

O objetivo do Projeto Político Pedagógico do Curso de Mestrado em Direito

Ambiental e Politicas Públicas da Universidade Federal do Amapá é possibilitar a

reflexão crítica sobre a prática pedagógica, com vistas à melhoria da qualidade do

ensino e pesquisa de pós-graduação no nível de mestrado. Além disso, tem como

objetivos específicos definir a identidade, a diferenciação e a originalidade do

curso, trazendo-lhe novas perspectivas.

O PPC exprime, assim, a articulação existente entre o compromisso

institucional, a educação no nível de pós-graduação e a pesquisa. Ele articula e

integra todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso, evitando a

fragmentação de disciplinas. Integra professores e cria conteúdos mais

consistentes. O Projeto permite também, avançar na questão da

interdisciplinaridade, pois os conteúdos disciplinares passam a refletir não a

compartimentalização, mas sim o ensino integrado e sistêmico.

Por fim, o projeto pedagógico do curso de mestrado em Direito Ambiental e

Políticas Públicas integra-se ao projeto educacional global da Instituição. Ele está,

também, organizado de forma atender a legislação específica e as normativas

institucionais e permitir formação de qualidade.

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2 IDENTIFICAÇÃO

2.1 UNIDADE Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental e Políticas Públicas -

PPGDAP.

2.2 CURSO Mestrado Acadêmico em Direito Ambiental e Políticas Públicas.

2.3 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO. Interdisciplinar – Direito Ambiental e Políticas Públicas

2.4 LINHAS DE PESQUISA.

Politicas Públicas, Desenvolvimento e Meio Ambiente na Amazônia.

Direito Ambiental, Competências e Efetividade.

2.5 INGRESSO Processo seletivo anual.

2.6 TITULAÇÃO CONFERIDA Mestre em Direito Ambiental e Políticas Públicas

2.7 SITUAÇÃO LEGAL DO CURSO

O curso de Mestrado em Direito Ambiental e Politicas Públicas foi

recomendado em 2006, com homologação pelo Conselho Nacional de Educação

através da Portaria nº 73 publicada no Diário Oficial da União, no dia 19.01.2007,

com conceito 3, obtendo a seguinte avaliação trienal 2007-2009, permanecendo

com conceito 3.

2.8 DURAÇÃO

O curso tem duração de vinte quatro meses, podendo, em situação

extraordinária, ser prorrogado por mais seis meses.

2.9 CARGA HORÁRIA DO CURSO

O curso será integralizado com o cumprimento mínimo de 33 créditos. Essa

carga horária subdivide-se em:

2.9.1 Disciplinas Obrigatórias: 05 disciplinas, distribuídas da seguinte forma: 03

disciplinas com 04 créditos e 02 disciplinas com 02 créditos, totalizando 16

créditos;

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2.9.1.1 Disciplinas Optativas: 12 créditos obrigatórios;

Elas serão oferecidas ao longo curso, de acordo com a demanda, sendo

necessário no mínimo 05 alunos para formar uma turma. As disciplinas optativas

serão de livre escolha dos acadêmicos e estarão vinculadas as linhas de pesquisa

do curso.

2.9.1.2 Atividades Complementares: 02 obrigatórios

O aluno deverá cumprir 2(dois) créditos ou 30(trinta) horas em atividades

complementares durante o curso. Serão consideradas atividades complementares

participação em eventos científicos institucionais ou externos de relevância para a

pesquisa.

2.9.1.3 DEFESA DA DISSERTAÇÃO: 03 CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS

A dissertação estará vinculada a uma das linhas de pesquisa do curso, sob

a orientação de professor do programa e sua defesa contabilizará 03 créditos

para a integralização do curso. O acadêmico obrigatoriamente defenderá sua

dissertação até o 24º (vigésimo quarto) mês do curso, podendo ser prorrogado,

sob autorização do colegiado e com a concordância do orientador, em até 6(seis)

meses.

3 PERFIL INSTITUCIONAL1

3.1 HISTÓRICO

O Estado do Amapá localiza-se no extremo norte do Brasil, fazendo

fronteira setentrional com a Guiana Francesa, a oeste, sul e sudeste com o

Estado do Pará e Suriname e a leste com o Oceano Atlântico. Em 1943 foi

elevado à categoria de Território Federal e, com a promulgação da constituição

em 1988, transformado em Estado membro da União.

Historicamente estas terras foram objeto de projetos concebidos

exogenamente e implantados sem a existência de um processo de envolvimento

e participação da sociedade local. Assim foi com a instalação de uma grande

empresa de mineração na década de 1940, a qual já se retirou do Estado

1 O texto desse título em suas várias subdivisões foi extraído e adaptado do PDI 2010-2014, ver;

UNIFAP. Plano de Desenvolvimento Institucional. Macapá/AP 2012. Disponível em www.unifap.br

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deixando um passivo sócio-ambiental ainda não dimensionado em sua totalidade.

Também com a criação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana -

ALCMS, projeto que fazia parte da política neoliberal do início da década de 1990,

mas foi sepultado com a criação do Plano Real e uma política de restrição de

importações acrescida de uma forte desvalorização cambial ocorrida em janeiro

de 1999. A criação da ALCMS é responsável, em parte, por um importante

movimento migratório ocorrido no Amapá na década passada. E mais

recentemente em 2002, a constituição da maior unidade de conservação de

proteção integral do planeta, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque,

criado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, às vésperas da realização da

3ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, ocorrida em

Johanesburgo/ África do Sul.

O Amapá possui uma população estimada em 668.689 habitantes,

distribuída em 16 municípios, sendo os mais populosos Macapá (397.913 hab),

Santana (101.203 hab) e Laranjal do Jarí (39.805 hab), de acordo com dados do

IBGE-2010.

A Universidade Federal do Amapá - UNIFAP iniciou suas atividades como

Núcleo Avançado de Ensino (NEM), vinculado à Universidade Federal do Pará/

UFPA. Foi autorizada pela Lei Federal nº 7.530, de 29 de agosto de 1986 e criada

pelo Decreto n.º 98.997-90, de 02 de março de 1990, concretizando uma

importante demanda da sociedade amapaense. Sua implantação também veio na

tentativa de contribuir para o desenvolvimento econômico, cultural e social do

recém-criado Estado do Amapá. Começou a funcionar efetivamente em 1991,

com a nomeação de uma Reitoria prótempore e com a realização de exames

vestibulares, inicialmente para nove cursos de graduação. Atualmente a UNIFAP

conta com 21 cursos de graduação, são esses: Arquitetura e

Urbanismo(Bacharelado); Artes Visuais(Licenciatura); Ciências

Ambientais(Bacharelado); Ciências Biológicas(Bacharelado e Licenciatura);

Ciências Farmacêuticas(Bacharelado); Ciências Sociais(Licenciatura e

Bacharelado); Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo(Bacharelado);

Direito(Licenciatura); Educação Física(Licenciatura); Enfermagem(Licenciatura e

Bacharelado); Engenharia Elétrica(Bacharelado); Física(Licenciatura);

Geografia(Licenciatura e Bacharelado); História(Licenciatura e Bacharelado);

Língua Portuguesa e Língua Francesa (Licenciatura); Língua Portuguesa e Língua

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Inglesa(Licenciatura); Matemática(Licenciatura); Medicina(Bacharelado);

Pedagogia(Licenciatura); Relações Internacionais(Bacharelado); Secretariado

Executivo (Bacharelado).

A UNIFAP desenvolve suas atividades em quatro campi: a sede localizada

na cidade de Macapá, capital do Estado, denominada campus Marco Zero, o qual

dispõe de uma área com 906.722,45 m2, dos quais 38.000,00m2 de área

construída, distribuídos em blocos de salas de aulas, laboratórios, prédios

administrativos, ginásio de esportes, biblioteca central, unidade de saúde, espaço

de múltiplo uso e almoxarifado; o campus Santana, onde funciona o curso de

Arquitetura e Urbanismo, localizado no município de Santana; o campus Norte

localizado no município de Oiapoque, e o campus Sul, localizado no município de

Laranjal do Jarí, estes dois últimos campi funcionam em regime modular. Possui

também um núcleo de extensão em Serra do Navio onde são desenvolvidos

cursos de qualificação para professores do Ensino Médio nas áreas de Biologia,

Química, Física e Matemática.

A estrutura organizacional está regida pela Lei nº 8.626, de 17 de fevereiro

de 1993, que criou o quadro de pessoal da Universidade, a qual determinou a

existência de uma estrutura pequena. Os órgãos executivos da UNIFAP são:

Reitoria, Vice-Reitoria, Pró-Reitoria de Administração e Planejamento, Pró-

Reitoria de Ensino da Graduação, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação,

Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias, Procuradoria Geral, Auditoria,

Assessoria Especial de Reitoria, Assessoria de Engenharia e Departamentos. O

Conselho Superior Universitário é o órgão deliberativo máximo. Possui outras

instâncias em nível acadêmico como os Departamentos e Colegiados de Cursos.

A instituição organiza-se e estrutura-se com base nos seguintes princípios:

I – Unidade de patrimônio e administração;

II – Indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão, vedada a duplicação de

meios para fins idênticos ou equivalentes;

III – Universalidade de campo, pelo cultivo das áreas do conhecimento humano e

das áreas técnico-profissionais;

IV – Pluralismo de ideias e de concepções; e

V – Racionalidade de organização com utilização plena de recursos humanos e

materiais.

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3.2 INSERÇÃO REGIONAL

A Universidade Federal do Amapá se insere nas questões regionais

intrínsecas à sua realidade amazônica o que exige ter como foco as

preocupações socioambientais. A localização geográfica e organização

populacional (negros, índios e caboclos) impõe à UNIFAP um olhar para as

possibilidades de diminuir as desigualdades sociais, regionais e econômicas. No

âmbito dos cursos de Graduação, entre as atividades desenvolvidas merecem

destaque, as que são frutos de parcerias com as instituições estaduais e

municipais, responsáveis pelas políticas públicas de educação e saúde, como:

Programas pedagógicos voltados para o desenvolvimento das

comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas;

Ação comunitária do curso de enfermagem na prevenção da hipertensão,

diabetes, verminoses;

Programa de saúde comunitária da Unidade Básica de Saúde – UBS;

Programa de prevenção de saúde bucal à comunidade na UBS;

Programa de saúde da mulher da UBS;

Programa de Alfabetização Solidária;

Coleta, sistematização e tabulação de material arqueológico dos sítios

arqueológicos do estado do Amapá;

Projetos de intervenção na realidade escolar;

Oficinas pedagógicas e de capacitação aos docentes do ensino

fundamental, sobretudo os que atuam no interior do estado;

Olimpíadas de Matemática e Química;

Seminários com temáticas inerentes ao desenvolvimento regional;

Eventos dos cursos de graduação;

Projetos de capacitação em diversas áreas, por exemplo, a Universidade

da Maturidade – UMAP, Curso Pré-Vestibular CPV – Negros, NUSA,

Univercinema, OBMEP e o Ciclo de Seminários em Tópicos da Matemática,

dentre outros.

Criação de grupo inter-setorial de estudo para avaliação e

acompanhamento da evasão.

Em termos de Pesquisa e Pós-Graduação, a UNIFAP tem buscado o

aprimoramento institucional, por meio de parceiras com várias Instituições, na

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execução de programas de Pós-Graduação, de projetos de pesquisa e estimulado

a iniciação científica. Tem participado com êxito também, na aprovação de

projetos em editais nacionais, podendo dessa forma, formar e fortalecer grupos de

pesquisa interinstitucionais em várias áreas do conhecimento.

A Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC, por

intermédio do Departamento de Ações Comunitárias e Estudantis – DACE e do

Departamento de Extensão - DEX, assume também a tarefa de gerir a política de

ações e projetos de assistência estudantil na Universidade Federal do Amapá –

UNIFAP. Além disso, vem construindo uma política de extensão universitária de

acordo com as novas demandas sociais. O escopo dessa tarefa concretiza-se na

oferta de um conjunto de ações voltadas à emancipação e promoção dos

universitários em situação de hipossuficiência financeira, com dificuldades de

acesso, permanência e êxito em sua graduação.

Em que pese esse dado positivo, para se constituir em uma dimensão

importante no âmbito da UNIFAP, a Política de Assistência Estudantil deverá

converter-se em um conjunto de ações que tenham em vista a integração

acadêmica, científica e social do estudante, incentivando-o ao exercício pleno da

cidadania e promovendo seu êxito acadêmico.

O contexto ora apresentado evidencia que a UNIFAP vislumbra a inserção

regional, quando se propõe a implantar projetos e programas que visam estender

e ampliar benefícios à sociedade amapaense e a produzir conhecimentos sobre

questões inerentes ao desenvolvimento do Estado do Amapá, enquanto estado

da Amazônia.

3.3 INSERÇÃO INTERNACIONAL

Partindo da localização geográfica do estado do Amapá surge a

necessidade de se projetar parcerias, intercâmbios, cooperações, mobilidades

acadêmicas, com diversas instituições de outros países. Desse modo, contribuído

para ampliação e qualidade do ensino, pesquisa e extensão.

3.4 MISSÃO

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Ser uma fonte geradora de saberes e práticas nas diversas áreas do

conhecimento por meio da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da

extensão, contribuindo para o desenvolvimento regional amapaense e amazônico.

3.5 FINALIDADES

Conforme disposto em seu Estatuto, artigo 3o, a Universidade Federal do

Amapá tem as seguintes finalidades:

I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da

sociedade amapaense e brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência, tecnologia, criação e difusão da cultura, e, desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino,

de publicações ou de outras formas de comunicação;

V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente caracterização, integrando os conhecimentos que

vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento

de cada geração;

VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular

os do Estado, da região e da nação, prestar serviços especializados à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão

das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa

científica e tecnológica geradas na Universidade;

VIII – incentivar, promover e estimular o intercâmbio com outras instituições e

organizações científicas e técnicas, nacionais e estrangeiras, visando ao

desenvolvimento das ciências e das artes, preservando a natureza e interagindo

com o ecossistema amazônico;

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IX – colaborar com entidades públicas e privadas através de estudos, projetos,

pesquisas e serviços com vistas à solução de problemas regionais e nacionais

sem perder de vista os valores étnicos, ecológicos, em consonância com os

anseios e tradições dos povos da região;

X – contribuir para a formação da consciência cívica nacional, com base em

princípios da ética e do respeito à dignidade da pessoa humana, considerando o

caráter universal do saber.

3.6 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Pautada na perspectiva da busca constante de um trabalho no campo de

ensino pesquisa e extensão com qualidade a UNIFAP lançou-se com a

(re)estruturação universitária ratificando seus objetivos conforme seguem:

Implantar programa institucional de qualificação/capacitação docente,

sobretudo através dos programas de mestrado e doutorado Interinstitucionais

(MINTER e DINTER) para acelerar a titulação docente;

Elaborar plano de qualificação do corpo técnico-administrativo;

Participar institucionalmente em sociedades nacionais e internacionais de

pesquisa com organização de eventos;

Estimular a atuação e produção científica em grupos de pesquisa;

Organizar institucionalmente projetos de extensão vinculados às atividades

de ensino;

Ampliar a infraestrutura para atividades acadêmicas de pesquisa, ensino e

extensão;

Realizar contratos, convênios, nos termos do inciso XII do art. 24 da Lei

8.666/93 com fundação ou empresas congêneres com a finalidade de dar apoio a

projetos de ensino, pesquisa e extensão e de desenvolvimento institucional,

cientifico e tecnológico, inclusive na gestão administrativa e financeira.

Criar novos cursos de graduação e pós-graduação para atendimento da

sociedade, sobretudo a amapaense e expansão do número de vagas nos cursos

existentes.

Os cursos de Graduação da UNIFAP, tacitamente alinhados à missão e

aos objetivos institucionais que formam profissionais nas mais diversas áreas do

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conhecimento, devem estar atentos às demandas sociais e econômicas da região

pautados nas seguintes diretrizes:

Possibilitar o suporte ao desenvolvimento das atividades acadêmico-

científicas;

Promover ações científicas articuladas, que contenham relevância social,

artística ou tecnológica para o desenvolvimento sustentável da Região;

Promover Pesquisa e extensão como elementos constitutivos e essenciais

do desenvolvimento profissional do graduando;

Promover formação teórico-metodológica interdisciplinar, transdisciplinar e

multicultural: o processo desenvolvido na graduação não pode estar restrito à

dimensão instrumental e técnico. Como processo plural, a formação do aluno

deve envolver análise de fenômenos complexos e suas implicações,

proporcionando condições para crítica e intervenção no campo de atuação

profissional.

3.7 ÁREA(S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA NA PÓS-GRADUAÇÃO

A universidade visa à consolidação e ampliação da pós-graduação. Desse

modo, a UNIFAP se estruturou no sentido de atender a crescente demanda de

formação de profissionais qualificados para tratar da institucionalização e

implementação de novas alternativas de desenvolvimento regional, com ênfase

na discussão das condicionantes ambientais gerais, e particularmente na gestão,

proteção e utilização sustentável da biodiversidade amazônica. Por outro lado, a

demanda amapaense por cursos de Pós-graduação cresceu abruptamente,

devido também à expansão do ensino privado e a criação da Universidade

Estadual do Amapá, que ampliou a formação superior nas diversas áreas do

conhecimento.

O Estado do Amapá, parte integrante da Amazônia Legal, retrata um déficit

histórico de programas de Pós-graduação. Quando se observam os dados deste

Estado referentes à Pós-graduação, fica evidente a imensa lacuna existente dos

índices do Amapá no contexto regional. Em grande parte, isto se deve à falta de

investimentos na infraestrutura institucional; o reduzido número de professores

doutores; à pulverização das suas formações acadêmicas e ao excessivo

envolvimento daqueles titulados somente na graduação.

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Assim, como alternativas para atingir um nivelamento, destacam-se as

seguintes atividades com seus respectivos resultados:

STRICTO SENSU

Curso Ano de

Instalação

Conceito

CAPES

Alunos

Matriculados/12

Dissertações/

Teses

Defendidas

Doutorado em

Biodiversidade

Tropical

2006 4 17 2

Mestrado em

Ciências da saúde 2009 3 36

24(Dados

atualizados

até dez/12

Mestrado em

Biodiversidade

Tropical

2006 4 29 26

Mestrado em Direito

Ambiental e

Políticas Públicas

2006 3 77

80(Dados

atualizados

até dez/2012.

Mestrado Integrado

em

Desenvolvimento

Regional

2005 3 41 35

Além dos citados programas, esta Instituição, por meio do Ministério da

Educação (CAPES), firmou convênios com outras universidades proporcionando

ampliação da qualificação de seu quadro docente, através de doutorado

interinstitucional(DINTER). Atualmente, estão em vigência na Unifap, os seguintes

Programas: Doutorado em Educação em parceria com a Universidade Federal de

Uberlândia, Doutorado em Sociologia com a Universidade Federal do Ceará, e o

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Doutorado Interinstitucional em Direito com a Universidade Federal de Minas

Gerais. Tais programas tendem a repercutir no fortalecimento do PPGDAPP.

3.8 POLÍTICAS DE ENSINO

A política educativa norteadora das diversas atividades acadêmicas da

UNIFAP pauta-se nos eixos da transdisciplinaridade: integração, autonomia,

trabalho coletivo, cooperação, solidariedade e democracia, com base de

sustentação de seu currículo pleno, reduzindo o isolamento entre os diferentes

componentes curriculares, a fim de enriquecer a formação dos alunos.

A proposta acadêmica traduz a missão da instituição, comprometida com a

democratização do acesso ao ensino superior, no contexto sócio/

econômico/cultural dinâmico, plural complexo, e em constante transformação,

concebida para além das atividades isoladas de ensino. A aprendizagem dialógica

organiza-se e estrutura-se nos seguintes princípios:

I- Inteligência Cultural, conceito amplo que envolve não só a inteligência

acadêmica, mas também a prática e as demais capacidades de linguagem e

códigos diversos;

II- Transformação, prima pela transformação entre as pessoas e seu objetivo visa

superação criativa e igualitária;

III- Dimensão instrumental, capacidade de abranger os aspectos e dimensões que

construam habilidades de aprender a aprender;

IV- Criação dos sentidos supera a lógica utilitarista que reafirma a si mesma sem

considerar as identidades e as individualidades;

V- Solidariedade, relação de responsabilidades de um grupo social, de uma nação

e da própria humanidade.

Em relação à pós-graduação, considerando que a UNIFAP é a única

instituição federal de ensino superior no Amapá que oferece a formação de

mestres e doutores, os programas institucionais anteriormente elencados têm

reforçado não só a qualificação de docentes e técnicos desta Universidade, bem

como tem atendido à demanda existente nos quadros técnicos do Estado.

Desta forma, as novas ações na área da pós-graduação e da pesquisa

destinam-se a atender a crescente demanda e superar as assimetrias de

conhecimento, em consonância com a previsão de expansão da graduação nesta

Universidade.

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3.9 POLÍTICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA

A Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias vem gerenciando no

decorrer dos anos projetos de extensão desenvolvidos pelos diversos cursos

desta IFES, com vista ao cumprimento de uma de suas atribuições.

Quanto às atividades de pesquisa, a UNIFAP possui 43 grupos de

pesquisa cadastrados no Diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico - CNPq, nas áreas de Ciências Exatas, Biológicas,

Humanas, Sociais, Saúde, Letras e Artes. Estes grupos atuam nas mais diversas

linhas de conhecimento, perfazendo um total de 93 linhas de pesquisa.

Parte considerável dos grupos encontra-se nas áreas de Ciências

Biológicas e Ciências Humanas, o que se justifica em função dos cursos de pós-

graduação ofertados pela Instituição estarem concentrados nestas áreas

(Biodiversidade, Desenvolvimento Regional e Direito Ambiental e Políticas

Públicas).

Apesar dos grupos não possuírem um status de consolidados junto ao

CNPq, este quadro tende a mudar nos próximos anos, em virtude da criação da

Rede de Pesquisa do Estado do Amapá, que tem como um dos principais

objetivos integrar as instituições de C&T do Estado. A integração por meio da

rede subsidiará o aumento na produção científica e consequentemente fortalecerá

os grupos de pesquisa da Instituição.

As novas ações na área da pesquisa se darão em consonância com a

contratação de docentes titulados e a implantação de novos cursos de pós-

graduação, gerando a ampliação das linhas de pesquisa, favorecendo a captação

de recursos externos para execução dos projetos.

A construção de espaço destinado aos pesquisadores, como o Centro de

Estudos da Amazônia que abriga os laboratórios de tratamentos de dados e

geoprocessamento, além do Centro de Pesquisa que acolhe os grupos de

pesquisa da Instituição são fundamentais para o fortalecimento e a consolidação

da pesquisa na UNIFAP.

No contexto do Programa de Apoio à Pós-Graduação das Instituições

Federais de Ensino Superior (PAPG-IFES), pretende-se criar uma nova linha de

pesquisa. Tal linha terá como título “Cidadania Ambiental e Direito às Tecnologias

Alternativas para a Amazônia”, que possibilitará a consolidação do curso de

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Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas, o fortalecimento para

implantação do Doutorado e ainda propiciará o intercâmbio de pesquisadores da

região com pesquisadores de outros estados e países.

Na área da pesquisa destaca-se ainda, a criação do Centro Franco-

Brasileiro para a Biodiversidade da Amazônia, visto que a UNIFAP, enquanto a

única IFES localizada no Amapá, que é o Estado fronteiriço com a Guiana

Francesa, deverá ter um papel importante na viabilização da cooperação

acadêmica proposta com a criação desse Centro. Para tanto, será necessário

investimentos do Governo Federal para o fortalecimento acadêmico,

principalmente dos Campi localizados nas áreas estratégicas para o projeto, que

são o Campus Norte, localizado no município de Oiapoque, e o Campus Sul, no

município de Laranjal do Jari.

O fortalecimento da pós-graduação da UNIFAP no âmbito dos objetivos

diretos do Centro Franco-Brasileiro dar-se-á no sentido do fortalecimento da

infraestrutura de pesquisa, através da construção de novos laboratórios e

ampliação dos laboratórios existentes, e na contratação de professores e

servidores técnico-administrativos para atender tanto as necessidades da

graduação como da pós-graduação e pesquisa. Com essas ações, espera-se

instituir uma competência local em melhores condições para receber e cooperar

com pesquisadores das instituições nacionais e francesas interessadas no avanço

do desenvolvimento de pesquisas sobre a biodiversidade amazônica, gerando os

conhecimentos necessários para o uso sustentável e conservação desse

importante recurso.

Quanto à infraestrutura laboratorial, pretende-se implantá-la com a seguinte

característica: os laboratórios para pesquisas de grande complexidade, que

estarão vinculados diretamente aos cursos de pós-graduação, que atenderão as

atividades de cooperação local, nacional e internacional, localizar-se-ão no

Campus Universitário Marco Zero em Macapá, enquanto os laboratórios básicos

localizado nos Campus Norte e Sul servirão para atender tanto aos cursos de

graduação quanto as pesquisas de menor complexidade da cooperação.

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DO CURSO

4.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

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Previsto no PDI (2010/2014) da Unifap, o curso de Mestrado em Direito

Ambiental e Politicas Públicas está em consonância com os objetivos da

universidade e tem papel importante no enfrentamento do desafio colocado à

sociedade amapaense para seu desenvolvimento. Esse desafio vincula-se, entre

outros elementos, a condição amazônica e de proteção ambiental do Estado do

Amapá, destacado no PDI/Unifap e que reforça o compromisso socioambiental

desta IFES.

Considerando a inserção local e regional da instituição, esse desafio

assume papel norteador de sua atuação no ensino de pós- graduação. O curso de

mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas é uma de suas dimensões que

tem grandes contribuições a oferecer na formação de recursos humanos de alto

nível, capazes, de maneira contextualizada, da produção de conhecimentos e

tecnologias inovadoras para o enfrentamento da questão ambiental e de

formulação e avaliação de políticas públicas.

Com o Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Publicas, as pesquisas

que reúnam as dimensões do direito ambiental, do desenvolvimento sustentável e

das políticas públicas ganham impulso relevante e consolidam a atuação do corpo

de pesquisadores e docentes, bem como estimula a sua ampliação, com a

formação de novos profissionais qualificados através do programa.

Essa questão é estratégica para a região e para o Estado do Amapá.

Primeiro porque o estado é novo, já que alçado a essa condição através da

Constituição de 1988, e por isso tem condição de possibilidade de formular leis e

políticas públicas ambientais e de desenvolvimento sustentável mais progressivas

em razão da estruturação de suas instituições. Segundo, mas nem por isso

menos importante, o Estado conta com 55% de seu território constituído de

reservas florestais e indígenas, sendo o Estado com o maior índice de proteção

ambiental do país com 72% de sua área com alguma restrição de uso.

Associado a isso, a proposta de desenvolvimento do Amapá como

província mineral, suscita, simultaneamente, uma aparente contradição entre

direito ambiental e direito ao desenvolvimento, que torna mais urgente ainda,

dentro de uma ótica de sustentabilidade ambiental, integrar essas duas

dimensões nos planos jurídicos e das políticas públicas.

Outro elemento importante dessa questão estratégia é a proliferação de

organizações ambientais não governamentais, e instituições governamentais de

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caráter ambiental (secretarias, conselhos etc.). Juntamente com uma progressiva

legislação protecionista ambiental que pode ser evidenciada através da lei de

preservação e conservação ambiental das florestas - Lei Estadual n. 702/2002; a

dos recursos hídricos - Lei Estadual n. 686/2002; e a de acesso à biodiversidade

com a repartição de benefícios à população local – Lei 388/97, o que a par de uma

legislação protetora exige a contrapartida de implementação de políticas públicas

ambientalmente contextualizada e o recente acordo com uma empresa britânica,

assinado em 2012 pelo governo do Estado para pagamento de serviços ambientais.

A qualificação de profissionais, nesse contexto, com dupla habilidade

político-formulativa e legislativa-elaborativa, somado a produção científica e

tecnológica interdisciplinar na área do direito ambiental e das políticas públicas é

de vital significado para o Estado.

O Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas vincula-se a esta

questão estratégica, porém, sua proposta não é reducionista. Pelo contrário,

busca conexão com a múltipla conjugação de outros saberes e metodologias

investigativas: educação, planejamento, economia, saúde, biologia, geografia,

engenharia etc. Daí sua perspectiva interdisciplinar que pressupõe uma nova

forma de produção do conhecimento, porque ela implica trocas teóricas e

metodológicas, geração de novos conceitos e metodologias com o objetivo de

abordar a natureza múltipla dos fenômenos a ser investigados.

Entende-se por Interdisciplinaridade a convergência de duas ou mais áreas do conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para o avanço das fronteiras da ciência e tecnologia, transfira métodos de uma área para outra, gerando novos conhecimentos ou disciplinas e faça surgir um novo profissional com um perfil distinto dos existentes, com formação básica sólida e integradora (CAPES, 2009).

Os diversos saberes dão a sua contribuição, no campo de seu respectivo

conhecimento, ao saber jurídico e político, tanto no âmbito da normatividade

ambiental como na formulação de políticas públicas. Por sua vez, direito e

política, se voltam também aos demais saberes, tanto na previsão normativa,

quanto na efetividade e eficácia das normas ambientais e das decisões políticas

fundamentais. Dessa forma, a interdisciplinaridade entre direito ambiental e

políticas públicas é adensada e enriquecida com o influxo dos demais saberes.

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4.2 MISSÃO CURSO

O curso de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas da

Universidade Federal do Amapá tem como missão formar recursos humanos de

alto nível de qualificação para a pesquisa e docência no ensino superior na área

multidisciplinar do direito ambiental e das políticas publicas.

4.3 OBJETIVOS GERAIS

Condizente com sua missão, o curso de mestrado em Direito Ambiental e

Políticas Públicas, objetiva qualificar recursos humanos com conhecimentos

teóricos/práticos sólidos e interdisciplinares sobre o meio ambiente por meio de

discussão em sua área de concentração.

A formação se dará de forma a atender as necessidades da realidade

amazônica em sua expressiva diversidade, sem abandonar o contexto nacional e

internacional. A identidade do curso, vinculada à realidade amazônica, tem por

intenção promover um maior conhecimento das necessidades locais e regionais,

além de uma formação humanística, cultural e crítico-valorativo com a finalidade

de permitir ao egresso contribuir para a melhoria da qualidade da vida, do

desenvolvimento humano com o uso racional dos recursos naturais sob a ótica da

sustentabilidade da relação do homem com a natureza.

4.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Qualificar profissionais com capacidade investigativa na área do Direito

Ambiental e de Políticas Públicas, na sua recíproca relação dialética: tensão-

conexão-complementaridade.

Formar docentes com conhecimentos consistentes sobre o meio ambiente

e sobre os principais desafios de sustentabilidade e desenvolvimento vinculados à

realidade amazônica.

Contribuir para a solidificação e ampliação dos valores ambientais e para a

reflexão do modelo de desenvolvimento e da sustentabilidade.

4.5 PERFIL DO EGRESSO

O egresso do Programa de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas

tem como perfil a competência técnica investigativa e de ensino sobre meio

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ambiente e a problemática ambiental, considerando de forma integrada o direito

ambiental, os desafios do desenvolvimento sob a lógica da sustentabilidade e o

embate político que envolvem a proposição, formulação e implementação das

políticas públicas. Associado a conhecimentos sistemáticos de conteúdo e de

técnica legislativa ambiental.

4.6 LINHAS DE PESQUISA

Para atender ao perfil do egresso ensejado, o curso conta com duas linhas

de pesquisa que se divide em sublinhas, representando as temáticas trabalhadas

pelos docentes/pesquisadores.

Linha de

Pesquisa Direito

Ambiental,

Competências e

Efetividade

Descrição

Definição - Essa linha de pesquisa analisa a dogmática do direito ambiental e também de que forma se distribui as atribuições, poder e competências ambientais entre os entes públicos e privados e de que forma o sistema judicial opera e garante/não garante a efetividade do direito ambiental. Eixos Estruturadores – Conceitos e vertentes teóricas do Direito Ambiental; Competências e efetividade; Sistema jurídico de garantia ao meio ambiente; princípios ambientais; Estado de direito ambiental; Direito ambiental urbano; Direitos humanos e meio ambiente; Direito e sociedade. Objetivo - qualificar profissionais com capacidade de pesquisa em Direito Ambiental e Políticas Públicas, a fim de que possa contribuir para a efetividade do sistema jurídico de garantia ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como entender os princípios ambientais cristalizados no Direito, os quais servem de orientação às decisões no estabelecimento das políticas públicas.

Sublinhas Descrição

Meio Ambiente

nas Cidades

Analisar os obstáculos e as possibilidades de efetivação das funções sociais da cidade e do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Investigar as técnicas de operacionalização do princípio da função social da propriedade.

Direito

Socioambiental

Analisar a proteção do patrimônio cultural e dos demais espaços protegidos a partir dos direitos coletivos socioambientais e dos fundamentos da alteridade.

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Responsabilidade

Civil e

Administrativa

Ambiental

Analisar as diversas teorias da responsabilidade civil ambiental. Estudar a configuração do dano ambiental, investigando os instrumentos jurídicos adequados para a sua reparação. Pesquisar soluções legítimas para a obtenção de uma melhor qualidade de vida global, com ênfase na região amazônica e na realidade amapaense.

Direito Ambiental Realizar uma análise crítica dos princípios ambientais na realidade brasileira. Discutir os limites e os obstáculos referentes à concretização do dever estatal de proteção ao meio ambiente.

Linha de Pesquisa.

Políticas Públicas,

Desenvolvimento e

Meio Ambiente na

Amazônia

Descrição

Definição - Essa linha de pesquisa tem como foco investigativo o contexto político, econômico e social e as especificidades da construção e consolidação de fenômenos relativos à políticas públicas, desenvolvimento e meio ambiente, vinculados à realidade amazônica.

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Eixos Estruturadores- Políticas Públicas: Conceitos e vertentes teóricas de analise das políticas públicas; políticas públicas no contexto do desenvolvimento e suas relações com o meio ambiente. Análise de benefícios-custo de programas e projetos para o desenvolvimento da Amazônia. Avaliação de políticas públicas voltadas para a inclusão, desigualdade social e economia solidária. Análise de políticas para o terceiro setor. Análise dos processos de tomada de decisão para a formação de políticas públicas. Modelos e políticas de educação ambiental. Desenvolvimento: Origem e desdobramentos históricos do desenvolvimento Econômico; Conceitos (Crescimento econômico, Desenvolvimento econômico Sustentado; Teorias do crescimento e do desenvolvimento econômico). Meio Ambiente: conceitos e definições multidisciplinares, relação sociedade e meio ambiente, relação homem – natureza, educação ambiental. Desenvolvimento e Meio Ambiente: Os problemas sociais e ambientais; O conceito de Desenvolvimento sustentável; O dilema desenvolvimento versus meio ambiente; O desafio para conciliar desenvolvimento econômico e meio ambiente; Políticas Públicas e Estratégias de desenvolvimento: Obstáculos às ações e aplicações das políticas públicas; Prioridades ambientais para o desenvolvimento; Mercado, governos e boas políticas e práticas de desenvolvimento; As relações entre Estado e território. Evolução e renovação das teorias e formas de intervenção do Estado: do planejamento regional a gestão local. As categorias e conceitos fundamentais do planejamento territorial. O planejamento territorial espacial: grandes projetos hidrelétricos, mineiros e industriais, hidrovias, o gerenciamento costeiro etc. Novas Teorias e Estratégias de desenvolvimento para a Amazônia: Os novos paradigmas teóricos para o desenvolvimento da Amazônia; Os grandes problemas, seus limites e possibilidades para o desenvolvimento sustentável na Amazônia; As políticas ambientais para a Amazônia. A Amazônia como uma fronteira de “commodities”. Os grandes problemas e entraves ao desenvolvimento. As novas possibilidades para o estado e os municípios.

Objetivos - Elaboração de trabalhos integrados de natureza socioeconômica e político cultural visando a compreensão de processos de organização dos espaços urbano e rural locais e regionais; estudos de casos de experiências empíricas de sustentabilidade, ações e políticas de preservação e proteção ambiental; a dialética das relações sociedade x natureza e seus reflexos na política ambiental, nas tipologias de organização do espaço e da formação de comunidades amazônicas; análise das questões

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ambientais, socioeconômicas, político-institucionais e culturais a níveis local, regional, nacional e global; avaliação do processo de globalização nas políticas de organização do espaço e nas práticas de desenvolvimento na Amazônia; identificação de conflitos de uso dos recursos naturais e das políticas ambientais; análise das políticas públicas de desenvolvimento e do meio ambiente.

Sublinhas Descrição

Meio Ambiente,

linguagem/discursos

e educação

A partir do viés trans/multi/inter/disciplinar a linguagem dialoga com teorias que atravessam o campo das ciências das humanidades numa perspectiva que poderá contribuir para reflexão e estudos de “políticas publicas e ambientais” concebidas como espaço discursivo (a partir da análise crítica de leis, decretos, cartas, relatórios de conferências, processos julgados , artigos científicos, material didático, informativo publicitário sobre meio ambiente etc.). Trabalha-se princípios básicos para a compreensão da língua (gem) em seu funcionamento, ou seja, a língua nos seus usos, concretizados nos discursos sobre/do meio ambiente e políticas publicas.

Energia e

Sustentabilidade

Voltada ao estudo dos impactos e conflitos ocasionados pelo aproveitamento das diferentes fontes de energia e suas implicações econômicas, políticas, sociais e culturais assim como o estudo de políticas públicas direcionadas ao aproveitamento fontes renováveis de energia (não convencional) para desenvolvimento de localidades remotas na Amazônia e incorporação dessas fontes à matriz energética.

Patrimônio Cultural,

Políticas Públicas e

Meio Ambiente

Aborda a história da legislação de proteção do patrimônio cultural. Analisa a relação da legislação de proteção do patrimônio cultural e ambiental no Brasil com os impactos provocados pelos projetos econômicos. Destaca a importância das instituições de proteção ao patrimônio cultural e ambiental e a situação dos projetos arqueológicos no estado do Amapá.

Políticas Públicas e

estratégias de

desenvolvimento na

Amazônia

Discute os conceitos e vertentes teóricas de analise das políticas públicas. Investiga as políticas públicas no contexto do desenvolvimento amazônico e suas conexões com o meio ambiente.

Análise ambiental e

Políticas Públicas

Avaliação ecológica dos potenciais impactos ambientais em áreas do estado do Amapá, objetivando contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas voltadas às questões de preservação e/ou manejo ambiental sustentável e minimização das atividades impactantes já instaladas, envolvendo estudos de estruturas, processos, funções e formas, bem como consequências e efeitos advindos da reorganização dos espaços naturais, rurais e urbanos.

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Áreas Protegidas,

Conflitos, e Meio

Ambiente

Discutir as principais características e teorias sobre conservação e preservação da natureza e seus conflitos. Destacar as principais legislações sobre a proteção de áreas naturais no território brasileiro. Apresentar as principais tipologias de áreas legalmente protegidas no espaço brasileiro e identificar as categorias e manejo de unidades de conservação no Brasil.

Análises do

Discurso Ambiental

e Educação

Ambiental

Análises de discursos acerca do meio ambiente – silenciamentos, vozes em conflito, discursos hegemônicos; percepções dos sujeitos acerca da educação ambiental; práticas educativas ambientais.

Políticas de Saúde

e Meio Ambiente

Políticas de saúde no Brasil e na Amazônia. O Sistema Único de Saúde – suas transformações e conquistas. As Políticas Públicas e sua aplicação no desenvolvimento local. Processo Saúde – Doença. Saúde e Desenvolvimento. A situação ambiental e sua interface com a saúde. A saúde e o processo de migração. As repercussões das políticas de saúde num contexto regional. Indicadores globais de saúde e sua aplicabilidade. A situação ambiental e a sua interface com a saúde humana.

Políticas Públicas e

Meio Ambiente em

Terras Indígenas

Discutir as relações dos povos indígenas com o meio ambiente, a legislação e as políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente, educação ambiental e desenvolvimento de projetos econômicos em Tis.

4.7 CURRÍCULO

A estrutura curricular do Curso de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas

Publicas reflete em sua matriz o cumprimento dos objetivos propostos pelo curso

e o perfil do egresso requerido. A ênfase na realidade amazônica está presente

na organização das ementas permitindo a identificação dos egressos com a

realidade local e regional, sem abandonar a necessária contextualização e

discussão nacional e global. As disciplinas e conteúdos curriculares se distribuem

pelas grandes áreas do conhecimento que enfocam a questão ambiental

ampliando as lentes conceituais de analise do direito ambiental e das politicas

públicas e estão organizadas em três núcleos, são eles:

I - Núcleo Obrigatório - composto 05 disciplinas que oferecem ao mestrando

embasamento teórico no campo do direito ambiental e das políticas públicas,

além da orientação metodológica e acompanhamento do projeto de pesquisa.

II - Núcleo Optativo - formado por disciplinas que representam

multidisciplinarmente campos do saber sobre o meio ambiente e a problemática

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ambiental e permitem ao aluno aprofundar questões de interesse para sua

pesquisa e formação docente.

III – Núcleo Complementar – neste núcleo o mestrando completa sua formação

com o cumprimento de atividades fundamentais para o aprendizado científico e

com a defesa da dissertação.

4.9 MATRIZ CURRICULAR

DISCIPLINA CRÉDITOS C/H

NÚCLEO OBRIGATÓRIO

DIREITO AMBIENTAL 4 60

ESTADO, SOCIEDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS 4 60

METODOLOGIA DA PESQUISA 4 60

SEMINÁRIO DE PESQUISA 1 2 30

SEMINÁRIO DE PESQUISA 2 2 30

NÚCLEO OPTATIVO

DIREITO À SAUDE, POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO

AMBIENTE

3 45

DIREITO PENAL AMBIENTAL 3 45

DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE 3 45

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

3 45

PLANEJAMENTO AMBIENTAL 3 45

POLÍTICA E MEIO AMBIENTE 3 45

RESPONSABILIDADE CIVIL E ADMINISTRATIVA

AMBIENTAL

3 45

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POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE EM

TERRAS INDÍGENAS.

3 45

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA 3 45

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO 3 45

POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EM ÁREAS PROTEGIDAS 3 45

MEIO AMBIENTE NAS CIDADES. 3 45

DIREITO AMBIENTAL CULTURAL 3 45

MEIO AMBIENTE, LINGUAGEM/DISCURSOS E

EDUCAÇÃO.

3 45

GEOTECNOLOGIA APLICADA AO MEIO AMBIENTE. 3 45

DIREITO SOCIOAMBIENTAL. 3 45

TÓPICOS ESPECIAIS 3 45

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3 45

NÚCLEO COMPLEMENTAR

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 2 30

DEFESA DA DISSERTAÇÃO 3 *

4.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios

com carga horária de 30h/a e 02 créditos. Devem ser realizadas durante o curso.

Caberá ao professor orientador decidir em conjunto com o orientado quais as

melhores opções para o cumprimento da carga horária que poderá ser:

Organização e participação nos eventos científicos do PPGDAPP;

Apresentação de trabalho em eventos científicos;

Publicação em periódicos científicos

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Publicação de capítulo de livros

Cursos ou Minicursos que tratam das temáticas relevantes á pesquisa

Outros, que por critério do orientador possam ser pertinentes à formação

docente ou pesquisa.

A carga horária e os créditos das atividades cumpridas serão atribuídos de

acordo com a avaliação do orientador, que encaminhará cópia dos certificados a

secretaria do Programa com parecer.

4.11 PROJETO DE PESQUISA E DISSERTAÇÃO

O primeiro ano do curso, o acadêmico deverá cursar todas as disciplinas

obrigatórias e produzir a versão final de seu projeto de pesquisa acompanhado do

sumário pormenorizado da dissertação. O projeto de pesquisa deverá no mínio ter

a seguinte estrutura:

I - Introdução

Apresentação do assunto.

Contextualização do tema com relação ao assunto e apresentação, em

destaque na redação, do tema.

Problematização do tema com apresentação da(s) pergunta(s) de

pesquisa em destaque na redação, com ponto de interrogação no final.

De acordo com pesquisa exploratória inicial apresentar hipótese do

trabalho. A hipótese é a resposta preliminar, hipotética para o problema

levantado no bojo do tema e deve ser explicada.

Correlacionando tema, problema e hipótese construir o objetivo geral do

trabalho e os específicos se houver.

II – Justificativa

Construída em dois momentos, a justificativa serve para contextualizar de

maneira específica a realidade a ser investigada ou o sujeito do tema e a

relevância acadêmica do objeto de estudo do trabalho.

No primeiro momento da justificativa se deve caracterizar de forma

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profunda a realidade sobre a qual se fará a pesquisa ressaltando a importância

de se pesquisa-la.

No segundo momento, que deve ser correlacionado ao primeiro, é

preciso justificar de maneira clara a relevância do objeto de pesquisa presente

no tema. Pode-se também apresentar uma justificativa prática de intervenção

na realidade, mas ela é secundária com relação à justificativa

acadêmico/teórica.

III – Referencial Teórico

Apresentar e discutir as teorias/autores que constroem o referencial

teórico do trabalho permitindo sua abordagem investigativa.

Tanto a realidade a ser investigada quanto o objeto de estudo, de

maneira ainda mais aprofundada, precisam de referencial teórico consistente.

Não se trata de mera revisão de bibliografia, mas da construção de

matizes teóricos que orientaram a pesquisa.

IV – Metodologia

Explicar qual método a pesquisa se liga. Trata-se de situar a pesquisa no

contexto metodológico que se pretende trabalhar.

Retomar o objetivo geral do trabalho e descrever cuidadosamente que

métodos serão utilizados para atingir esse objetivo.

Trata-se da apresentação dos métodos que serão usados para abordar o

objeto da pesquisa considerando a realidade a ser investigada.

Lembrar que todo trabalho implica em investigação bibliográfica além de

pesquisa em material primário, observação de campo e outras.

V – Cronograma

Organizar por mês e tarefas a serem executadas para realizar a

pesquisa, observando o tempo que ainda se tem para finalizar o curso.

Nas tarefas, listar todos os recursos metodológicos apresentados no item

metodologia, demonstrando quando eles serão executados.

Lembrar que a cada coleta de dados primários será preciso tabulados e

sistematiza-los.

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Lembrar que será preciso prever tempo para redação inicial, parcial e

final. Sendo que a final deve terminar com um mês de antecedência do depósito

para a banca, para ser possível fazer revisão e adequação as regras da ABNT.

VI – Referencial Bibliográfico

Organizar as referencia bibliográficas citadas no corpo do texto.

VII – Sumário da Dissertação

Sumarizar os capítulos a serem construídos com a execução da pesquisa

e pormenorizar os temas tratados em cada parte do trabalho.

Ao completar doze meses de matrícula, o mestrando fará a qualificação de

seu projeto conforme regimento do PPGDAPP, podendo em casos excepcionais

solicitar prorrogação de prazo por no máximo 06 meses com o aval do orientador.

A execução da pesquisa ocorrerá sob a orientação docente e seu resultado

final será a elaboração da dissertação de mestrado. A dissertação deverá ser

defendida no prazo máximo de 24 meses contados da data da matrícula conforme

regimento interno. A defesa da dissertação obrigatoriamente representará à

integralização dos créditos necessários a obtenção do título de mestre em Direito

Ambiental e Políticas Públicas.

4.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO Atendendo as diretrizes do MEC, a UNIFAP instituiu a Comissão Própria de

Avaliação - CPA, que está encarregada de coordenar o processo de avaliação

institucional.

4.12.1 Sistema de Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem

Quanto aos critérios de avaliação adotados no Curso, a nota de cada

semestre é composta pela avaliação contínua, onde todas as atividades

realizadas em classe e extraclasse, compõem a média final dos alunos. Os

professores estão orientados a aplicar ao menos dois instrumentos avaliativos.

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As atividades sugeridas e aplicadas pelos docentes têm como objetivo

desenvolver a prática da pesquisa, de modo a aprimorar o raciocínio lógico, crítico

e analítico, devendo o aluno estabelecer relações causais entre fenômenos e

ainda, desenvolver a habilidade de expressar-se de modo crítico e criativo frente

aos diferentes contextos e problemas. Tais atividades podem ser: pesquisas,

exercícios, arguições, seminários, preleções, trabalhos práticos, provas parciais

escritas e orais previstas os respectivos programas das disciplinas, que são

computadas na nota do semestre.

Todas essas práticas formais estão inseridas numa filosofia que entende a

avaliação como um processo continuado, cujo objetivo principal é o

aprimoramento e o crescimento do aluno como agente principal do processo

ensino-aprendizagem.

4.12.2 Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem

A avaliação do desempenho é feita por disciplina, incidindo sobre a

frequência e o aproveitamento. Independentemente dos demais resultados

obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha

frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais

atividades programadas.

A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do

professor. Cabe ao professor também a elaboração, aplicação e julgamento das

verificações de rendimento concernentes à disciplina de sua responsabilidade.

A avaliação do rendimento será expressa em grau numérico de zero a 10

(dez) pontos, permitindo-se o fracionamento em décimos.

O aluno obterá aprovação nas disciplinas mediante a obtenção de:

I - mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas

previstas;

II – média igual ou superior a 7 (sete) nas avaliações parciais, computando-

se a mesma como grau final;

Considerar-se-á reprovado o aluno que:

I - Não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas da disciplina;

II - Não obtiver, na disciplina, média final de verificação da aprendizagem

igual ou superior a 7 (sete).

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32

4.12.3 Sistema de Auto-Avaliação do Curso

O curso integrará a Avaliação Institucional coordenado pela CPA. Além

disso, o colegiado promoverá ao final de cada ano letivo a avaliação parcial de

seu desenvolvimento e desdobramentos do curso através de instrumentos a ser

desenvolvidos pelo colegiado, apoiados pela CPA. A avaliação anual terá por

base o presente projeto e suas possíveis alterações. O processo de auto-

avaliação do curso deverá compreender os aspectos curriculares, metodológicos,

considerando o cumprimento de sua missão, da concepção, dos objetivos e do

perfil profissional delineado.

4.13 EMENTÁRIO e BIBLIOGRAFIA

DIREITO À SAUDE, POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE

Professores: Rosemary Ferreira de Andrade

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Políticas Públicas de saúde no Brasil. O Sistema Único de Saúde -suas

transformações e conquistas. As políticas públicas e sua aplicação ao

desenvolvimento local. Processo saúde - doença. Saúde e desenvolvimento. A

situação ambiental e sua interface com a saúde.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ANDRADE, Rosemary Ferreira. Malária e migração no Amapá: projeção espacial num contexto de crescimento populacional. Belém, 2005. 418 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido PDTU/NAEA)-Universidade Federal do Pará.

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ARAGÓN, L. E. Spatial distribution changes of population in the brazilian Amazon: implications for environment and development. Stockholm: University, Institute of Latin American Studies, 1994. ______. Expansión de la frontera, expansión de la enfermedad: movilidad geográfica y salud em la Amazônia. In: ______. Enfoque Integral de la salud humana em la Amazônia. Caracas: UCV; UNAMAZ, 1992. 560 p. AKERMAN, M. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica. HUCITEC, 2005. 160 p. CARVALHO, G. I.; SANTOS, L. Comentários à Lei Orgânica da Saúde (Leis 8.080/90 e 8.142/90) : Sistema Único de Saúde. 2 .ed. São Paulo: HUCITEC, 1995. 389 p. COHN, A et al. A saúde como direito e como serviço. São Paulo: CORTEZ, 1991. 164 p. FERREIRA, M. O. Políticas de saúde no Brasil: análise de valores investidos de 1994 a 2002. [s.l.: s.n.], 2002. GOULET, D. Desenvolvimento autêntico: fazendo-o sustentável. In: CAVALCANTI, C. (Org.). Meio ambiente desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1999. p. 72-82. LANDES, D. S. Riqueza e a pobreza das Nações: por que algumas são tão ricas e outras são tão pobres. 7. ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1998. 760 p. MINAYO, M. C. S. A saúde em estado de choque. 3. ed. Rio de Janeiro: FASE, 1992.128 p. NEGRI, B. ; VIANA, A L. O Sistema Único de Saúde em dez anos de desafio: O passo a passo de uma reforma que alarga o desenvolvimento e estreita a desiguladade social. SOBRAVIME, 2002.630 p. REDCLIFT, M. Sustainable development. London: Routledge, 1987. SEMINÁRIO DE PESQUISA I Professores: Adalberto Ribeiro e Cláudia Chelala

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 30

Créditos: 2.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

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EMENTA

A disciplina destaca o aprofundamento de questões de metodologia da

pesquisa relacionadas ao projeto de dissertação. A elaboração do problema e a

construção do objeto de pesquisa. As categorias de análise. A instrumentalização

da pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia aberta, a ser definida em função do curso e dos objetivos que vierem

a ser expostos.

SEMINÁRIO DE PESQUISA II

Professores: Adalberto Ribeiro e Cláudia Chelala

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 30

Créditos: 2.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Discussão sobre os encaminhamentos das pesquisas e elaboração da

dissertação, por meio da apresentação das intenções dos mestrandos e

realização de palestras de conteúdos afins.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia aberta, a ser definida em função das necessidades que se

apresentarem e de modo a alcançar os objetivos da disciplina.

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DIREITO PENAL AMBIENTAL

Professor: Carmo Antonio de Souza

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Conceito de direito penal ambiental. Problemas fundamentais do direito

penal ambiental. A tutela penal do direito ambiental e o surgimento da lei dos

crimes contra o meio ambiente. Objetos e sujeitos do crime. Concurso de

pessoas. Crime de perigo e de dano. Elementos objetivo, subjetivo e normativo do

tipo. Dolo e culpa. Iter criminis. Aplicação da pena. Delitos contra a fauna.

Delitos contra a flora. Poluição e outros crimes ambientais. Delitos contra o

patrimônio cultural. Delitos contra a ordenação do território. Delitos contra a

administração ambiental.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CASTRO, João Marcos Adede Y. Crimes Ambientais: Comentários à Lei nº 9.605/98. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editora, 2004. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco; CONTE, Christiany Pegorari. Crimes ambientais. São Paulo: Saraiva, 2012. GOMES, Luiz Flávio; MACIEL, Silvio. Crimes Ambientais. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011 LANFREDI, Geraldo Ferreira et al. Direito Ambiental na Área Ambiental. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2004 . MARCÃO, Renato. Crimes ambientais. São Paulo: Saraiva, 2011. MILARÉ, Édis; COSTA JR, Paulo José da. Direito Penal Ambiental: Comentários a Lei nº 9.605/98. Campinas: Millenium, 2002.

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PRADO, Luiz Régis. Direito Penal do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. SALVADOR NETTO, Alamiro Velludo; SOUZA, Luciano Anderson de. Comentários à Lei de Crimes Ambientais: Lei nº 9.605/98. São Paulo: Quartier Latin, 2009. SIVINSKAS, Luís Paulo. Tutela penal do meio ambiente: breves considerações atinentes à Lei nº 9.605/98. São Paulo: Saraiva, 2004.

COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2006. BELTRÃO, Antônio F. G. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Método, 2008. DESTEFENNI, Marcos. A Responsabilidade Civil Ambiental e as formas de Reparação do Dano Ambiental. Campinas: Bookseller, 2005. FONTENELLE, Mirian e AMENDOLA, Cynthia Marques. Legislação Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003. GUERRA, Sidney; GUERRA, Sérgio. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2005. KRELL, Andreas J. Discricionariedade Administrativa e Proteção Ambiental. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores, 2006. MARCHESAN, Ana Moreira; STEIGLEDER, Annelise Monteiro; CAPPELLI, Sílvia. Direito Ambiental. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2006. MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. MORAES, Luís Carlos Silva de. Curso de Direito Ambiental. São Paulo: Atlas S.A., 2006. PHILIPPI JUNIOR, Arlindo e ALVES, Alaor Caffé. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental. São Paulo: Manole Ltda., 2005. PRADO, Luiz Régis. Crimes Contra o Ambiente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.

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37

RIOS, Aurélio Virgílio Veiga e IRIGARAY, Carlos Teodoro Hugueney. O Direito e o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Peirópolis, 2005. RODRIGUES, Marcelo Abelha. Elementos de Direito Ambiental. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2005. SILVA, Américo Luis Martins da. Direito do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2005. SILVA, Américo Luis Martins da. Direito do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2006. SILVA, Danny Monteiro. Dano Ambiental e sua Reparação. Curitiba: Juruá Editora, 2006. SIVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2006. VAZ, Paulo Afonso Brum. O Direito Ambiental e os Agrotóxicos. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.

DIREITO AMBIENTAL

Professores: Raul Galaad e Daniel Gaio

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60

Créditos: 4.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Ordem Constitucional de Valores. Configuração Constitucional do Meio

Ambiente. Meio Ambiente como Direito Fundamental. Dever Estatal de Proteção

Ambiental. Competências Materiais e Legislativas Ambientais. Função Social da

Propriedade e os Espaços Ambientais Protegidos. Princípios Constitucionais.

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BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BENJAMIN, Antônio Herman. Constitucionalização do ambiente e ecologização da Constituição brasileira. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (Org.). Direito constitucional ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 57-130. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional ambiental português: tentativa de compreensão de 30 anos das gerações ambientais no direito constitucional português. In: ______; LEITE, José Rubens Morato (Org.). Direito constitucional ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 01-11. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 18ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010. SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 6ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007.

COMPLEMENTAR

BENJAMIN, Antônio Herman. Função ambiental. In: ______ (Org.). Dano ambiental: prevenção, reparação e repressão. São Paulo: RT, 1993, p. 09-82. CANOTILHO, José Joaquim Gomes; MOREIRA, Vital. Constituição da República Portuguesa anotada. 4ª ed. Coimbra: Coimbra, 2007. ESCRIBANO COLLADO, Pedro. La propiedad privada urbana - Encuadramiento y regimen. Madrid: Montecorvo, 1979. GAIO, Daniel. A busca pela concordância prática e os limites ao “Método da Ponderação de Bens Constitucionais”. Direitos Fundamentais & Justiça. Porto Alegre: HS, nº 18, p. 120-128, jan.-mar. 2012. GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988 (interpretação e crítica). São Paulo: RT, 1990. LEITE, José Rubens Morato. Sociedade de risco e Estado. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes; ______ (Org.). Direito constitucional ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 130-204. LEITE, José Rubens Morato; AYALA, Patryck de Araújo. Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. 3ª ed. São Paulo: RT, 2010. NOVAIS, Jorge Reis. As restrições aos direitos fundamentais não expressamente autorizadas pela Constituição. Coimbra: Coimbra, 2003.

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PRIEUR, Michel. Droit de l´environnement. 6ª ed. Paris: Dalloz, 2011. SARLET, Ingo Wolfang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental: estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do meio ambiente. São Paulo: RT, 2011.

DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE

Professor: Edson Ferreira de Carvalho

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Gaia e a humanidade. A progressiva degradação da atmosfera, hidrosfera,

pedosfera e biosfera. Princípios ou leis naturais que regulam os mecanismos

ecossistêmicos. Relação meio ambiente e direitos humanos. O direito humano ao

meio ambiente ecologicamente equilibrado. Objeções ao direito humano ao meio

ambiente ecologicamente equilibrado. Mobilização dos direitos humanos

existentes e proteção ambiental. Direitos ao acesso à informação, à participação

pública e ao acesso à justiça. Direitos dos animais, direitos da natureza e a ética

ambiental holística, nãoantropocentrismo como novo ideal no direito ambiental. O

direito internacional e as futuras gerações. As esferas em que participa a

humanidade e as forças motrizes da degradação ambiental. direitos humanos.

Limitações ecológicas ao exercício dos direitos humanos no contexto do

desenvolvimento sustentável .

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ACEVEDO, Mariana T. The intersection of human rights and environmental protection in the european court of human rights. N. Y. U. Envtl. L. J., v. 8, 2000. Disponível no Lexis.

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AGIUS, Emmanuel. From individual to collective righst, to the rights of mankind: the historical evolution of the subject of human rights. In: SALVINO, Busuttil (ed.). Our responsabilities towards future generations: a programme of UNESCO and the Internacional Environment Institute. Malta: Foundation for International Studies/UNESCO, 1990, p. 27-48. ALFREDSSON, Gudmundur; OVSIOUK, Alexander. Human rights and the environment. Nordic Journal of Int. Law, v.60, p.19-27, 1991. ALSTON, P. A third generation of solidarity rights: progressive development or obfuscation of international human rights law? Netherlands Int. L. R., v.29, p.307-322, 1982. ANAYA, James S. Petition and preliminary declaration oh the mayagna community of awas tingni on reparations and costs. Ariz. J. Int?l & Comp. L., v. 10/05/2006. 377, 2002. Disponível no WestLaw. ANAYA, James S. The case awas tingni v. Nicaragua: a new step in the international law of indigenous peoples. Ariz. J. Int?l & Comp. L., v.1, 2002. Disponível no WestLaw. ANDERSON, Michael R. Human rights approaches to environmental protection: an overview. In: In: BOYLE, Alan E.; ANDERSON, Michael R. (eds.).Human rights approaches to environment protection. New York: Oxford University, 1996b. p. 1-23. BABADJI, Ramdane. L? animal et le droit: a propor de la déclaration unverselle des droits de l?animal. Revue Juridique de l?Environnement, v. 1, p. 922, 1999. BABOR, Diana. D. M. Population growth and reproductive rights in international human rights. Conn. J. Int´l L., v. 14, 1999. Disponível no West Law. BÉLANGER, Michel. La reconnaissance d´un droit à un environnement sain: pourquoi? Pour qui? Comment? In: A healthy environment is a human right: conference proceedings. Québec: Canadian Huma Rights Foundation & International Development Research Center, 1996. p.39-56. BENOÎT, Jadot. Lês procédures garantissant lê droit à l?environnement. In: KROMAREK, Pascale (ed.) Environment et droits de l´homme. Paris: UNESCO, 1987. p. 51-63. BOIS, François. Social justice and the judicial enforcement of environmental rights and duties. In: In: BOYLE, Alan E.; ANDERSON, Michael R. (eds.). Human rights approaches to environment protection. New York: Oxford University, 1996. p. 153-175. BOUCHET, Philippe.L?insaisissable inventaire des espèces. La Recherche, v.333, p.40-47, 2000.

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BOLSSELMAN, Klaus. Human rights and the environment: redefining fundamental principles? In: GLEESON, Brendan & LOW (eds.), Nicholas. New York: Palgrave, 2001. BOYLE, Alan E. The role of international human rights law in the protection of the environment. In: In: BOYLE, Alan E.; ANDERSON, Michael R. (eds.). Human rights approaches to environment protection. New York: Oxford University, 1996. p. 43-65. BRUCE, M. Institutional aspects of a charter of the rights of future generations. In: SALVINO, Busuttil (ed.). Our responsabilities towards future generations: a programme of UNESCO and the Internacional Environment Institute. Malta: Foundation for International Studies/UNESCO, 1990. p. 95-104. CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Human rights and the environment. In: SYMONIDES, Januz (ed.). Human rights: new dimensions and challenges. Aldershot: Ashgate/UNESCO, 1998. ____________. Environment and development: formulation and implementation of the right to development as a human right. Asian Yearb. It. Law., v. 3, p. 15-45, 1994. __________. Direitos humanos e meio-ambiente: paralelo dos sistemas de proteção internacional. Porto Alegre: Sergio Fabris Ed., 1993. __________. The contribution of international human rights law to environmental protection, with special reference to global enviornmental change. In: CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. The parallel evolutions of international human rights protection and of environmental protection and the absence of restrictions upon the exercise of recognized human rights. Rev. Interamericana de Derechos Humanos, v.13, p. 35-76,1991. CHARPENTIER, Jean. L?humanité: un patriomoine, mais pas de personnalité juridique. In: Les hommes et l?environnement: quels droits pour le vingt-et-unième siècle? Étuds en hommage à Alexandre Kiss. Paris: Éditons Frison-Roche, 1998. p. 17-21. CHURCHILL, R. R. Environmental rights in existing human rights treaties. In: BOYLE, Alan E.; ANDERSON, Michael R. (eds.). Human rights approaches to environment protection. New York: Oxford University, 1996. p. 89-108. COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO DA ONU. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1988. 430 p. CULLET, Philippe. Definition of an environment right in a human rights context. Neth. Q. Hum. Rights, v. 13, p. 25-40, 1995. DÉJEANT-PONS, Maguelonne. Human rights to environment procedural rights.In: DÉJEANT-PONS, Maguelonne e PALLEMAERTS, Marc (eds.);

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FIORAVANTI, Sara (colab.). Human rights and the environment: compendium of instrumentss and other international texts on individual and collective rights relating to the environment in the international and european framework. Strasbourg: Éd. du Conseil de l?Éurope, 2002. p. 23-46. DEL POZO, El derecho humano a un medio ambiente adecuado. Bilbao: Universidad de Deusto, 2000. Serie Derechos humanos, v. 8. Cuadernos Deusto de Derechos Humanos, v. 8, 2000. DOMMEN, Caroline. Claiming environment rights: some possibilities offered by the United Nations? human rights. The Georgetown Int?l Envtl. Law Review, v.11, p. 278- 325,1998. DOUGLAS-SCOTT, Sionaidh. Environmental rights: taking the environment seriously. In: GEARTY, Conor; TOMKINS, Adam (eds.). Understanding human rights. New York: Mansell Publishing Limeted, 1996. p. 423-451. DOWNS, Jennifer A. A healthy and ecologically balanced environment: an argument for a third generation right. Duke J. Comp. & Int?l L., v. 3, 1993. DUBÉ, Yvon. The right to a healthy environment. Ottawa: Unesco Canada/MAB Committee. 1986. 19 p. DUPUY, René-Jean. Humanité et environnement. In: Études en hommage au professeur Mirea Matcesco-Matte. Ann. de Droit Maritime et Aéro-Spactial, v. XII, 1993. p. 493-496. FEINBERG, Joel. The rights of animals and unborn generations. In: BLAKSTONE (ed.). Philosophy and environmental crisis. Athens: University of Georgia Papers, 1974. FERIANI FILHO, Luiz Arlindo. John Rawls. Revista Jurídica, v. 17, p.196- 200, 2001. HANDL, Gunter. Human rights and protection of the environment. In: ASBJORN, Eide; KRAUSE, Catarina, ROSAS, Allan (Eds.) Economic, social and cultural rights. Dordrecht: Martinus Nijhoff Publishers, 2001. p. 303-328. TAYLOR, Prue. An ecological approach to international law: responding to challegens of climate change. New York: Routledge, 1998. TAYLOR, Prudence E. From environmental to ecological human rights: a new dynamic in international law? Geo. Int´l Envtl. L. Rev. v.10, 1998 (b). Disponível no Lexis. THORME, Melissa. Establishing environment as a human right. Denver J. Int. L. & Policy, v.19, p.301-342, 1991.

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VAN DYKE, Brennan. A proposal to introduce the right to a healthy environment into the european convention regime. Va. Envtl. L. J., 13, 1994. Disponível no Westlaw. VASAK, Karel. Pour um troisième génération dês droit de l? homme. In: AA. VV. Studies and essays on international humanitarian law and red cross principles. C. Swinarski, 1984, p. 837-850. VICUÑA, Francisco Orrego. State responsability, liability, and remedial measures under international law: new criteria for environmental protection. In: WEISS, Edith Brown (Ed.). Environmental change and international law: new challenges and dimensions. Tokyo: United Nations University Press, 1992. WEISS, Edith Brown. Intergerational equity and rights of future generations. In: CANÇADO TRINDADE, A. et al. (ed.) Human rights, sustanaible development and environment. San José: IIDH-BID, 1995, p. 71-81.

ESTADO, DIREITO E SOCIEDADE

Professor: Eliane Superti

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga horária: 60

Créditos: 4.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Conceito de Sociedade Civil e a relação entre Estado, Direito e Sociedade.

Construção do Estado Moderno no Brasil. Políticas Públicas. Políticas Públicas na

Amazônia. Políticas Públicas Ambientais.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

SAES, Décio. Teoria: o conceito de Estado burguês. In: A Formação do Estado Burguês no Brasil (1888-1891). 2ª. Ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de O. Estado no Brasil Contemporâneo. Um passeio pela História. In MELO, Carlos Ranulfo; SÁEZ, Manuel Alcantara. A Democracia Brasileira. Balanço e perspectivas para o século 21. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

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CINTRA, Antônio Octavio. O Sistema de Governo no Brasil. In AVELAR, Lúcia; CINTRA Antônio Octávio. Sistema Politico Brasileiro: uma introdução. 2ª ed, São Paulo: Unesp, 2007. HEIDEMANN, Francisco G. Do sonho do progresso às Políticas de Desenvolvimento. In HEIDEMANN, F. G; SALM, José Francisco. Politicas Públicas e Desenvolvimento. 2ª ed, Brasília: UNB, 2010. CUNHA, Edite da Penha; CUNHA Eleonora Schettini. Políticas Públicas Sociais. In CARVALHO, Alysson; SALLES, Fátima; Guimarães; UDE, Walter. Políticas Públicas. Belo Horizonte: UFMG, 2008. SOUZA, Celina. Estado da Arte da Pesquisa em Políticas Públicas. In: HOCHMAN, G. ARRTDHE, M. MARQUES, E. Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2007. BONETI, Wesley Lindomar. Políticas Públicas por dentro. Ijuí/RS: Unijuí, 2006. SECCHI, Leonardo. Politicas Públicas. Conceitos, Esquemas de Análise, Casos Práticos. São Paulo: Cenage Lerning, 2010. SUPERTI, E. Políticas Públicas e Integração Sul Americana das Fronteiras Internacionais da Amazônia Brasileira. In Novos Cadernos NAEA, no 14, vol. 2, Belém, 2011. CASTRO Edna. A Amazônia e seu Lugar Central na Integração Sul-Americana. In: NASCINENTO, Durbens Marins. Relações Internacionais e Defesa na Amazônia. Belém: NAEA/UFPA, 2007. NASCIMENTO, Durbens Martins. Geopolítica e Forças Armadas na Amazônia: Desafios Políticos e Institucionais para a Defesa no Século XXI. In: Amazônia e Defesa. Dos fortes às Novas Conflitualidades. Belém: NAEA/UFPA, 2010. FERREIRA, Aurilene dos Santos. Programa Calha Norte (PCN): Política Pública de Segurança, Defesa e de Desenvolvimento Regional no Norte do Brasil. In: NASCIMENTO, Durbens Martins. Amazônia e Defesa. Dos fortes ás Novas Conflitualidades. Belém: NAEA/UFPA, 2010. FREITAS, Aimberê. Transporte e Desenvolvimento Regional na Amazônia Ocidental: Amazonas e Roraima. In: SIMOES, R.B.A. FERNANDES, E. MACHADO, W.V. Reflexões sobre desenvolvimento, transporte e logística na Amazônia Brasileira. Manaus: Edua, 2011. SANTOS, Emmanuel Raimundo Costa. Grandes Projetos Amazônicos e configuração Geográfica do Amapá. In PORTO, J. L. R; NASCIMENTO. Durbens Martins. Interações Fronteiriças no Platô das Guianas. Novas construções, novas territorialidades. Macapá: Editora, 2010.

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PORTO, Jadson Luís Rabelo. A Condição Periférico-Estratégica da Amazônia Setentrional: A Inserção do Amapá no Platô das Guianas. In PORTO, J. L. R; NASCIMENTO. Durbens Martins. Interações Fronteiriças no Platô das Guianas. Novas construções, novas territorialidades. Macapá: Editora, 2010. SILVA, Gutemberg de Vilhena. Interações Espaciais Amapá (BR) – Guiana Francesa (FR): Uso Político do território e Cooperação Transfronteiriça. In PORTO, J. L. R; NASCIMENTO. Durbens Martins. Interações Fronteiriças no Platô das Guianas. Novas construções, novas territorialidades. Macapá: Editora, 2010. BANERJEE, Subhabrta Bobby. Quem sustenta o desenvolvimento de quem? O Desenvolvimento Sustentável e a Reinvenção da Natureza. In FERNANDES, Marciolina; GUERRA, Lemuel. O Contra discurso do desenvolvimento sustentável. 2ª ed, Belém: NAEA, 2006. FERNANDES, Marciolina. Desenvolvimento Sustentável: antinomias de um conceito. In FERNANDES, Marciolina; GUERRA, Lemuel. O Contra discurso do desenvolvimento sustentável. 2ª ed, Belém: NAEA, 2006 . DUTRA, Manuel. Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável: considerações sobre um discurso de inferiorização dos povos da Floresta. In FERNANDES, Marciolina; GUERRA, Lemuel. O Contra discurso do desenvolvimento sustentável. 2ª ed, Belém: NAEA, 2006. CARVALHO, David Ferreira. Desenvolvimento Sustentável e seus limites teóricos metodológicos. In FERNANDES, Marciolina; GUERRA, Lemuel. O Contra discurso do desenvolvimento sustentável. 2ª ed, Belém: NAEA, 2006. ARAÚJO, Francisco Ubiracy. Política Nacional do Meio Ambiente. In NASCIMENTO, E. P; VIANA, J. N. S. Economia, meio ambiente e comunicação. Rio de Janeiro: Garamond, 2006. DONALD Sawyer. Unidades de conservação, uso sustentável e funções socioecossistêmicas na Amazônia e no Brasil. In SAUER, Sérgio, ALMEIDA, Wellington. Terra e Territórios na Amazônia: Demandas e Desafios e Perspectivas. Brasília: UNB, 2011. RECH, Adir Ubaldo. O valor econômico e a natureza jurídica dos serviços ambientais. In Direito e Economia Verde. Natureza jurídica e aplicações práticas de pagamento por serviços ambientais, como instrumento de ocupações sustentáveis. Caxias do Sul: Educs, 2011. ALTMANN, Alexandre. Pagamento por serviços ambientais como mecanismo econômico para mitigação das mudanças climáticas no Brasil. In RECH, Adir Ubaldo. Direito e Economia Verde. Natureza jurídica e aplicações práticas de pagamentos por serviços ambientais, como instrumento de ocupações sustentáveis. Caxias do Sul: Educs, 2011.

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TONI, Fabiano; FERREIRA, Isadora A. R. De quem é o carbono? Descentralização, recentralização e a implementação do REDD+ no Brasil. In SAUER, Sérgio, ALMEIDA, Wellington. Terra e Territórios na Amazônia: Demandas e Desafios e Perspectivas. Brasília: UNB, 2011. SANTOS, Jander Cardenes, SCHERER, Elenise Faria. Programa Bolsa-Floresta: recompensa financeira aos guardiões das florestas na unidade de conservação do estado do Amazonas. In FRAXE, Therezinha de Jesus Pinto, WITKOSKI, Antônio Carlos, CASTRO, Albejamare Pereira. Amazônia. Cultura material e imaterial. São Paulo: Annablume: Manaus: UFAM, 2012.

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Professor: Adalberto Carvalho Ribeiro

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

O modelo de desenvolvimento vigente e suas implicações para a Natureza.

A relação entre o Homem e o Ambiente. Consequências da ação humana sobre o

ambiente. Desenvolvimento sustentável na Amazônia.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BOSERUP, Ester. Evolução agrária e pressão demográfica. Editora Hucitec. Editora Polis. São Paulo. SP. 1987. BRUSEKE, Franz Josef. O problema do desenvolvimento sustentável. In: CAVALCANTI, Clovis (Org.). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 2ª ed. Cortez Editora. São Paulo. SP. DIEGUES, Antonio Carlos. O mito do paraíso desabitado: as áreas naturais protegidas. In: FERREIRA, Leila; VIOLA, Eduardo (Orgs). Incertezas de Sustentabilidade na Globalização. Editora da UNICAMP. 1996. DIEGUES, Antonio Carlos (org). Etnoconservacao. Novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. Editora Hucitec. São Paulo. SP. 2000.

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DRUMMOND, José Augusto. Investimentos privados, bens públicos e qualidade de vida numa frente de mineração tropical: o caso da mina de manganês de Serra do Navio (AP). 1998. ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 6ª ed. Paz e Terra. Rio de Janeiro. RJ. 2000. FEARNSIDE, Philip M. A Floresta Amazônica nas mudanças globais. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. 2003. FEARNSIDE, Philip M. Migração, Colonização e Meio Ambiente: o potencial dos ecossistemas amazônicos. In: FERREIRA et al. Bases Cientificas para Estratégias de Preservação e Desenvolvimento da Amazônia. Vol 02. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Manaus. AM. 1993. FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Coleção Leitura. Paz e Terra. Rio de Janeiro. RJ. 1998. HARDIN, Garret. La Tragédia de los bienes comunes. In: SMITH, R. C.; PINEDO, Danny. El cuidado de los bienes communes. Gobierno y Manejo de los lagos y bosques en la Amazonia. Instituto Del Bien Comum. Lima. Peru. 2002 . LOUREIRO, Violeta R. A Amazônia no século XXI. Novas formas de desenvolvimento. Empório do Livro. São Paulo. SP. 2009. MORÁN, Emilio. A Ecologia Humana das populações da Amazônia. Vozes. Petrópolis. 1990. MORAN, Emilio et al. Trajetória de desmatamentos e uso da terra na Amazônia brasileira: uma analise multiescalar. Edusp. São Paulo. SP. 2008. NEPSTAD, Daniel et al. Governando a indústria madeireira na Amazônia. In: ZARIN. Daniel J. et al. As florestas produtivas nos neotrópicos. Conservação por meio de manejo sustentável? IEB. São Paulo. SP. 2005. PRIMACK, Richard B; RODRIGUES, Efraim. Biologia da Conservação. Conservação e Desenvolvimento Sustentável. Londrina. 2001. RIBEIRO, Adalberto C. Os Bancos do Povo como alternativa de desenvolvimento local. Dissertação de Mestrado. Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS/UnB). 2003. ROOSEVELT, Anna. Determinismo ecológico a interpretação do desenvolvimento social indígena da Amazônia. Editora. W. A. Neves. Belém. PA. 1991. SIOLI, Harald. Amazônia. Fundamentos da Ecologia da maior região de florestas tropicais. Vozes. 3ª ed. Petrópolis. RJ. 1991. VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável. O desafio do século XXI. Editora Garamond. Petrópolis. Rio de Janeiro. 2008.

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VERISSIMO, Adalberto; BARRETO, Paulo. Florestas nacionais na Amazônia brasileira: oportunidades e desafios. In: ZARIN. Daniel J. et al. As florestas produtivas nos neotrópicos. Conservação por meio de manejo sustentável? IEB. São Paulo. SP. 2005. WILKINSON, Richard. Pobreza e Progresso. Um modelo ecológico de desenvolvimento econômico. Editora Zahar. São Paulo. SP. 1974.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Professores: Rosemary Andrade, Alaan Ubaiara e Martha Zoni

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60

Créditos: 4.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Método Cientifico, Processo de Pesquisa, Construção de um projeto de

Pesquisa com base nos diversos tipos de métodos e técnicas de pesquisa

necessários à coleta de dados e ao suporte do estudo. Normalização de acordo

com a ABNT. Introdução aos métodos quantitativos. Organização dos dados.

Medidas de tendência central. Medidas de Variabilidade. Probabilidade e a Curva

Normal. Amostras e População. Teste de diferença entre médias. Análise de

variância: Teste de significância não paramétricos. Correlação. Análise de

regressão. Pesquisa Qualitativa: conceito; tipos; dados em pesquisa qualitativa;

papel e ética do pesquisador; os sujeitos da pesquisa; técnicas mais frequentes;

análise de dados; técnica de triangulação.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

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ANDRÉ, M. Etnografia da prática escolar. 3 ed. Campinas: Papirus, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de citações em documentos: NBR 10520 Rio de Janeiro: jul. 2001. 4 p. _____. Referências – elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro: ago. 2000. 22 p. _____. Trabalhos acadêmicos – apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: jul. 2001. 6 p. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. SP: Martins Fontes, 1992. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1976. 158 p. CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 10 ed. SP: Cortez, 2009. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. 173 p. CÉSAR, Cibele Comini; SOARES, José Francisco. Introdução a Estatística, São Paulo, Editora LTC, 2. ed , 2003. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo:Atlas, 2006. LAKATOS, Eva Marina; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1982. 231 p. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. 340 p. LEVI, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 9ª Edição, Editora Person, 2004. LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 232 p. MINAYO, M. C. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. COMPLEMENTAR ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. 223 p. BARROS, Severino Antônio; AMARAL, Emília. Escrever é desvendar o mundo. 3. ed. Campinas: Papirus, 1988. 180 p.

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BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988. 59 p. CARVALHO, Maria Cecília (Org.). Construindo o saber: técnicas de Metodologia Científica. Campinas: Papirus, 1988. 180 p. DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1989. 287 p. DUSILEK, Darci. A Arte da investigação criadora. Rio de Janeiro: JUERP, 1982. 197 p. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1997. 155 p. INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia na universidade. 2. ed. Campinas: Papirus, 1995. 200 p. LEITE, José Alfredo Américo. Metodologia de elaboração de teses. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1978. 122 p. PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Futura, 1998. 277 p. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1975. REY, Luis. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar Blucher, 1997. 247 p. SOUZA, Neuza Araújo; SILVA, Lázaro F. Leitura dinâmica: teoria e prática. Belo Horizonte: Vega, 1969. 147 p. PLANEJAMENTO AMBIENTAL

Professor: Claudia Chelala

Nível: MESTRADO ACADÊMICO

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

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EMENTA

Noções teóricas sobre modernidade, desenvolvimento e sustentabilidade.

Noções e tipos de planejamento. Histórico e a evolução do planejamento no

mundo. Crise do planejamento. O planejamento público no Brasil. A inserção da

variável ambiental no processo de planejamento. Etapas, estruturas, dimensões e

instrumentos do planejamento ambiental. Temas de planejamento ambiental.

Gestão ambiental empresarial.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BANERJEE, Subhabrata Bobby. Quem sustenta o desenvolvimento de quem? O desenvolvimento sustentável e a reinvenção da natureza. In. Contra-discurso do desenvolvimento sustentável / Organizado por Marcionila Fernandes e Lemuel Guerra. – 2. Ed. ver. – Belém: Associação de Universidades Amazônicas, Universidade Federal do Pará. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos. BELLEN, Hans Michael van. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa/ 2ed. – Rio de Janeiro: Editora FGC, 2006. BRÜSEKE, Franz Josef; A modernidade técnica. Revista brasileira de Ciências Sociais – Vol. 17 – Nº 49. JUNIOR, Alcir Vilela; DEMAJOROVIC, Jacques (Orgs). Modelos e ferramentas de Gestão Ambiental: desafios e perspectivas para as organizações. – São Paulo: Editora Senac, 2006. LINS, Luiz dos Santos... [et al]; A integração entre o planejamento estratégico e gestão ambiental no segmento de petróleo e gás. IX Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente. Paper – Curitiba, 2007. MOREIRA, Maria Suely. Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão Ambiental Modelo ISO 14000. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2006. REZENDE, Fernando. Planejamento no Brasil: auge, declínio e caminhos para a reconstrução. Brasília: CEPAL, 2009. Disponível em: HTTP://www.eclac.org/brasil. SANTOS, Rozely ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, 2004.

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COMPLEMENTAR ALMEIDA, Josimar Rideiro de... [et al]; Política e Planejamento Ambiental. 3 ed. – Rio de Janeiro: Thex, 2009. DOUGLAS, Mary. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo; tradução Plínio Dentzien. 1 ed. 2 reimpr. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory; LOVINS, L. Hunter. O Capitalismo Natural – Criando a próxima Revolução Industrial. São Paulo: Editora Cultrix, 1999. HUERTAS, F. Entrevista com Matus. São Paulo: FUNDAP, 1996. LEIS, Héctor Ricardo. A modernidade insustentável – as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea. Montevideo: Ed. Coscoroba, 2004.

POLÍTICA E MEIO AMBIENTE

Professor: Ricardo Ângelo Pereira

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Meio Ambiente: uma abordagem conceitual. O contexto da geo-política

ambiental mundial/global (comércio, tratados, cooperação e soberania). Algumas

definições de Políticas Ambientais. O arcabouço institucional da Política Nacional

do Meio Ambiente do Brasil (federal, estaduais e municipais). Instrumentos de

ação e controle ambientais. Vetores de ocupação territorial do Amapá (migração,

mineração, urbanização silvicultura e agronegocio). Estudos de caso aplicados ao

Amapá (Política Nacional de Floresta; Sistema Nacional de Unidades de

Conservação e Gestão de Recursos Hídricos).

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BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BECK, Ulrick. Políticas ecológicas en la edad del riesgo ? antídotos la irresposabilidad organizada. Barcelona: El Roure, 1998. BOFF, Leonardo. Saber cuidar ? ética do humano ? compaixão pela terra. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1982. -----------. O Tao da Física. São Paulo: Cultrix, 1983. -----------. Sabedoria Incomum. São Paulo: Cultrix, 1988. CONFERENCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO(1997). Agenda 21. Brasília: Senado Federal. CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico. Barcelona: Crítica, 1999. DUPUY, Jean-Pierre. Introdução a critica da Ecologia Política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas: Papirus. LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, 2002. LEIS, Héctor R. (org). Ecologia e Política mundial. Rio de Janeiro: FASE/VOZES/AIRI/PUC, 1991. LIMA, Ricardo A. P. Antropizacion, dinámicas de ocupación del territorio y desarrollo en la amazonía brasileña: el caso del estado de Amapá. Barcelona: Universitat Autòónoma de Barcelona, 2004. v. 01. ----------. Política e Meio Ambiente. Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. 1o. ed. Macapá -Amapá - Brasil, 1998, v. I, p. LLEBOT, Enric Josep. El cambio climatico. Barcelona: Rubes, 1998. MIRANDA, Evaristo Eduardo. O descobrimento da biodiversidade ? a ecologia dos índios, jesuítas e leigos no século XVI. São Paulo: Loyola, 2004. MOREIRA, Adriana G. & SCHWARTZMAN. As mudanças climáticas globais e os ecossistemas brasileiros. Brasília: IPAA/TWHRC/ED. PÁDUA, José Augusto de (org). Ecologia e política no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e tampo/IUPERJ, 1987.

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REZENDE, Divaldo. Seqüestro de carbono ? uma experiência concreta. Goiânia: E. G. Terra, 2000. RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. São Paulo: Contexto, 2005. SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente ? perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia. SMOUTS, Marie-Claude. Forêts tropicales ? jungle internationale: les revers d?une écopolitique mondiale. Paris: Presses de Sciences Politiques(Collection académique),2001.

RESPONSABILIDADE CIVIL E ADMINISTRATIVA AMBIENTAL

Professor: Nicolau Eládio Bassalo Crispino

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de Concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Responsabilidade civil, conceito, fundamentos e critérios para sua

caracterização. Diversas teorias da responsabilidade civil. Risco e dano

ambiental. Conceito. Critérios para a caracterização do dano ambiental e

identificação do responsável. Dano Patrimonial e Extrapatrimonial. Medidas

judiciais e extrajudiciais para reparação do dano ambiental. Legitimidade.

Prescrição. A responsabilidade administrativa ambiental. O Estado e a

responsabilidade de seus agentes no dano ambiental. O seguro por danos

ambientais. Novas tendências da reparação pelo dano ambiental.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

AMORIM, Anadil Abujabra. Sanções Administrativas Ambientais. São Paulo, 2002.

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AZEVEDO, Álvaro Villaça. Responsabilidade civil em sede de poluição. Culpa do Poder Público. Ausência de nexo causal, na atividade das poluidoras, e de solidariedade. São Paulo: Revista dos Tribunais, v.84. n.722. p.84-98. dez., 1995. DESTEFENNI, Marcos. Responsabilidade Civil Ambiental e as Formas de Reparação do Dano Ambiental. São Paulo: Bookseller, 1ª ed., 2005. DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade Civil. Rio de Janeiro: Forense, 12ª ed., 2011. KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Algumas objeções a teoria do risco integral. Revista de Informação Legislativa. Brasília. v.35. n.139. p.23-37. jul./set. 1998. LEITE, José Rubens Morato e AYALA, Patryck de Araújo. Dano Ambiental: do Individual ao Coletivo Extrapatrimonial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 5ª ed., 2012. MIRRA, Álvaro Luiz Valery. Ação Civil Pública e a Reparação do Dano ao Meio Ambiente. São Paulo: Juarez de Oliveira Ltda, 2004. RODRIGUES, Marcelo Abelha. Ação Civil Pública e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. STEIGLEDER, Annelise Monteiro. Responsabilidade Civil Ambiental – As Dimensões do Dano Ambiental no Direito Brasileiro. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2ª ed., 2011. VITTA, Heraldo Garcia. Responsabilidade Civil e Administrativa por Dano Ambiental. Malheiros, 1ª ed., 2008. COMPLEMENTAR AKAOUI, Fernando Reverendo Vidal. Compromisso de Ajustamento de Conduta Ambiental. São Paulo: Revista dos Tribunais, 3ª ed., 2010. ALBERGARIA, Bruno. Direito Ambiental e a Responsabilidade das Empresas. São Paulo: Fórum, 2ª ed., 2009. ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 13ª ed., 2011. ARAÚJO, Lílian Alves de. Ação Civil Pública Ambiental. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2ª ed., 2004. ASSIS, Fátima Rangel dos S. de. Responsabilidade Civil no Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Destaque, 1ª ed., 2000.

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BENJAMIN, Antonio Herman de Vasconcellos e. Responsabilidade civil pelo dano ambiental. São Paulo: Revista de Direito Ambiental, v.3. n. 9. p.5-52. jan./mar., 1998. COAGUILA, Carlos Alberto Soto. El derecho frente a los depredadores del medio ambiente: reflexiones en torno al daño ambiental. São Paulo: Revista de Direito Ambiental, v. 9. n.33. p.199-229. jan./mar., 2004. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil, vol. 7, São Paulo: Saraiva, 25ª ed., 2011. FINK, Daniel Roberto; JUNIOR, Hamilton Alonso; DAWALIBI, Marcelo. Aspectos Jurídicos do Licenciamento Ambiental. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 3ªed., 2004. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 12ª. ed., 2011. GOMES, Manuel Tome Soares. A responsabilidade civil na tutela do ambiente - Panorâmica do direito português. São Paulo: Revista de Direito Ambiental, v.1. n.4. p.5-16. out./dez., 1996. GRILI, Evandro Alves da Silva. Responsabilidade civil e administrativa em matéria ambiental. Porto Alegre: Revista Síntese de Direito Civil e Processual Civil, v.5. n.29. p.59-72. maio/jun, 2004. IBRAHIN, Francini Imene Dias. Danos Morais Ambientais Coletivos. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, vol. 58, p. 134, Abr. 2010. JUCOVSKY, Vera Lucia Rocha Souza. Responsabilidade civil do Estado por danos ambientais no Brasil e em Portugal. São Paulo: Revista de Direito Ambiental, v.3. n.12. p.26-67. out./dez., 1998. KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Objeções à teoria do "risco integral". Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 25, 24 jun. 1998. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/1720>. Acesso em: 2 out. 2012. LEITE, José Rubens Morato. Direito Ambiental na Sociedade de Risco. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2ª ed., 2004. LEITE, José Rubens Morato e CARVALHO, Délton Winter de. O nexo de causalidade na responsabilidade civil por danos ambientais. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, vol. 47, p. 76, jul. 2007. LEITE, José Rubens Morato; FERREIRA, Heline Sivini. Estado de Direito Ambiental: Tendências. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2ª ed., 2010.

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LEMOS, Patrícia Faga Iglecias. "Resíduos sólidos e responsabilidade civil pós-consumo: Lei da política nacional de resíduos sólidos (Lei 12,305/2010), Decreto regulamentador (Dec. 7,404/2010), Responsabilidade compartilhada, logística reversa", São Paulo, RT, 2011. MACHADO, Jeanne da Silva. A Solidariedade na Responsabilidade Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 20ª ed., 20012. MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 29ª. ed. 2012. MOITA, Ladilson Costa e CRISPINO, Nicolau Eládio Bassalo. Responsabilidade Civil Ambiental das Montadoras Brasileiras de Veículos Automotivos Terrestres e o Princípio do Desenvolvimento Sustentável. Anais do 13º Congresso Internacional de Direito Ambiental. Vol. 02, São Paulo, 2009 . MUKAI, Toshio. A administração pública em face da responsabilidade ambiental. Rio de Janeiro: Revista de Direito Administrativo, n.220. p.143-63. abr./jun., 2000. ______________. Responsabilidade civil objetiva por dano ambiental com base no risco criado. Rio de Janeiro: Revista de Direito Administrativo, n.229. p.253-7. jul./set., 2002. PORFÍRIO JÚNIOR, Nelson de Freitas. Responsabilidade do Estado em face do Dano Ambiental. São Paulo: Malheiros, 2002. SANTILLI, Juliana. A co-responsabilidade das instituições financeiras por danos ambientais e o licenciamento ambiental. São Paulo: Revista de Direito Ambiental, v.6. n.21. p.132-73. jan./mar., 2001. SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. Rio de Janeiro: Malheiros, 9ªed., 2011. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Responsabilidade Civil, vol. 4, São Paulo: Átlas, 10ª ed., 2010. WOLKMER, Antônio Carlos; LEITE, José Rubens Morato Org. Os “Novos” Direitos no Brasil. Natureza e Perspectivas – uma visão básica das novas conflituosidades jurídicas. São Paulo: Saraiva, 1ª ed., 2012. ZUBIRI DE SALINAS, Mercedes. El Seguro de responsabilidad civil por daños al medio ambiente. Pamplona: Editorial Arazandi, 2005.

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POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE EM TERRAS INDÍGENAS

Professora: Simone Pereira Garcia

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Os índios e o meio ambiente; política ambiental brasileira; projetos para

sustentabilidade das terras indígenas; terras indígenas e unidades de

conservação; usufruto das riquezas naturais em terras indígenas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

AHRENS, Sergio. O “novo” código florestal brasileiro: conceitos jurídicos fundamentais. VIII Congresso Florestal Brasileiro. São Paulo, 2003. (7p.) ALMEIDA, Julia C. M. de. Filosofia Política ambiental: propostas liberais, libertárias e socialistas. Ethic@, Florianópolis. V. 5, no.03, jul 2006, p. 95-103. (7p.) ASSIS, Eneida. Questões ambientais na fronteira do Oiapoque/Guiana Francesa e sua influência sobre os grupos tribais: os Galibi, Karipuna e Paliku. In: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Sociedades indígenas e transformações ambientais. Belém: Editora Universitária, 1996, p. 47-60 (13p.). CURI, Melissa V. Aspectos legais da mineração em terras indígenas. Revista de Estudos e pesquisas. Funai, Brasiília, vol. 4, no. 2, dez 2007, p. 221-252 (25p). GALLOIS, Dominique T. “Jane Karakury”, o ouro dos Waiãpi: a experiência de um garimpo indígena. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Sociedades indígenas e transformações ambientais. Belém: Editora Universitária, 1996, p. 25-46 (21p.). GARCIA, Simone; BASTOS, Cecília Maria C.B. Direitos indígenas, meio ambiente e projetos econômicos na história recente dos povos indígenas do Oipoque/AP. Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas -Universidade Federal do Amapá, Pró-Reitoria Pesquisa e Pós-

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Graduação, Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental e Políticas Públicas. V. 1, n. 1,dez. 2009, (18p.). GIANNINI, Isabela Vidal. Sociedade e meio ambiente: um estudo de caso. In: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Sociedades indígenas e transformações ambientais. Belém: Editora Universitária, 1996, p. 61-78 (17p.). LOPES, Maria Helena. Política ambiental e usufruto indígena. Considerações sobre o aparente conflito de interesses decorrente da sobreposição entre terras indígenas e unidades de conservação da natureza. On line.(15p.) LOUREIRO, Violeta R. Desenvolvimento, meio ambiente e direito dos índios: da necessidade de um novo Ethos Jurídico. Revista Direito GV. São Paulo, jul-dez 2010, p. 503-526 (22p). MULLER, Regina Polo. Duas décadas de projetos de desenvolvimento entre os povos indígenas: da resistência às frentes de expansão do capitalismo nacional à globalização e ambientalismo dos anos 90. Revista de Estudos e Pesquisas. Funai, Brasília, v.1, no.1 jul. 2004, p. 181-203 (22p.). SANTOS, Silvio Coelho dos. Lideranças indígenas, indigenismo oficial e destruição florestal: o caso de Ibirama. In: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Sociedades indígenas e transformações ambientais. Belém: Editora Universitária, 1996, p. 185-203 (18p). SMITH, Maria; GUIMARÃES, Marco Aurélio. Gestão ambiental e territorial de terras indígenas: reflexões sobre a construção de uma nova política indigenista. On line (19p.). COMPLEMENTAR GARCIA, Simone Pereira. A política indigenista no Município do Oiapoque no Estado do Amapá – BR e os problemas atuais enfrentados pelos indígenas no município: Um estudo no campo da História do Presente e da História Oral. Tese de Pós-doutora. Universidade Livre de Amsterdã.

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA

Professor: Júlio César Sá de Oliveira

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

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EMENTA

Conceitos gerais em ecologia; Noções de ecologia e dinâmica de

populações, comunidades e ecossistemas. Fundamentos de transferências de

matéria e energia nos ecossistemas. Biomas globais e Brasileiros. Noções de

Ecologia aplicada; Noções de estabilidade do ecossistema e interferência humana

(degradação ambiental).

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BERGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a Ecossistemas. 4 ed. São Paulo : Artmed, 2007. 740p. DAJOZ, R. Princípios de Ecologia Geral. 7 ed. Rio de Janeiro : Artmed, 2005. 519p. ODUM, EUGENE. Fundamentos em Ecologia. São Paulo: CENGAGE. Learning, 2008. 612 p. RICKLEFS, R. E. 2007. A Economia da Natureza. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. TOWNSEND, C. R., M. BEGON E J. L. HARPER. 2006. Fundamentos em Ecologia. 2ªed. Artmed, Porto Alegre. COMPLEMENTAR AMARAL, W. A. N. Políticas Públicas em Biodiversidade: Conservação e uso Sustentado no País da Megadiversidade. Disponível em: http://www.hottopos.com/harvard1/politicas_publicas_em_biodiversi.htm BROWN, J. E M. LOMOLINO. Biogeografia. 2a ed. FUNPEC, Ribeirão Preto (original inglês: 3a ed c. B. Riddle, 2005 – Sinauer, Sunderland). GOTELLI, N. J. & ELLISON, A. M. Princípios de estatística em ecologia. Porto Alegre: Artmed; 2011. 528 p. HOFFMANN R. & S. VIEIRA. 2003. Elementos de Estatística. 4a ed. Atlas, S. Paulo. JATOBÁ, S. U.S; CIDADE, L. C. F; VARGAS, G. M. Ecologismo, ambientalismo e ecologia política: diferentes visões da sustentabilidade e do território.

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Sociedade e Estado. Brasília, v. 24, n. 1, p. 47-87, jan./abr. 2009. http://www.scielo.br/pdf/se/v24n1/a04v24n1.pdf LITLE, P. E. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horiz. antropol. vol.12 no.25 Porto Alegre Jan./June 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832006000100005&script=sci_arttext&tlng=pt MUNIZ, L. M. Ecologia Política: o campo dos conflitos sócio-ambientais. Revista Pós Ciências Sociais. V.6 n.12. São Luiz /MA.2011. Disponível em: http://www.ppgcsoc.ufma.br/index.php?option=com_content&view=article&id=380&catid=74&Itemid=114 PRIMACK, R. B. e E. RODRIGUES 2001. Biologia da Conservação. Ed. Planta, Londrina. RIBEIRO. M. A. Ecologizar. 4ª Ed. Trilogia. Volumes I, II e III. Editora Universa: Brasília, 2009. ROCHA, C. F. D. Biologia da Conservação – Essências. Rima, Ribeirão Preto.2006. SBPC. O Código Florestal e a ciência: contribuições para o diálogo. Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência/Academia Brasileira de Ciências. São Paulo: SBPC, 2011. 124 p. Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

Professor: Augusto de Baraúna

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Uma visão sistêmica do meio ambiente do trabalho. Meio ambiente do

trabalho e o Direito Comparado. As convenções internacionais e a atuação das

organizações sindicais. Princípios do meio ambiente relacionados ao Direito do

Trabalho. Prevenção contra acidente do trabalho no Brasil. Normas pertinentes à

segurança e medicina do trabalho e doenças ocupacionais. O Estresse e doenças

mentais decorrentes do meio ambiente do trabalho. Acidente do trabalho:

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doenças ocupacionais, nexo epidemiológico e consequências previdenciárias.

Acidente do trabalho e a responsabilidade civil.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CATALDI, Maria José Giannella Cataldi. Stresse no meio ambiente de trabalho. 2 ed., São Paulo: LTr, 2011. FERNANDES, Fábio. Meio ambiente geral e meio ambiente do trabalho: uma visão sistêmica. São Paulo, LTr, 2009. GLINA, Débora Miriam Raab, Lys Esther (Organizadoras). Saúde mental do trabalho: da teoria à prática. São Paulo: Roca, 2010. MORAES, Márcia Vilma Gonçalves de. Doenças ocupacionais – agentes: físico, químico, biológico, ergonômico. 1 ed., São Paulo: Érica, 2010. ZIMMERMANN, Cirlene Luiza. A ação regressiva acidentária como instrumento de tutela do meio ambiente do trabalho. São Paulo: LTr, 2012. COMPLEMENTAR GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidente do trabalho: doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. Rio de Janeiro: Ed. Forense; São Paulo: Método, 2011. ____. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 3. Ed., Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 2011. JACQUES, Maria da Graça, Wanderley Codo (Organizadores). Saúde mental e trabalho. Petrópolis, Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2011. POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EM ÁREAS PROTEGIDAS

Professora: Daguinete Maria Chaves Brito Brito

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

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EMENTA

Conceitos sobre política, gestão e proteção da natureza: conservação e

preservação dos recursos naturais. Marcos legais brasileiros de proteção

ambiental: Código das Águas, Código Florestal, Política Nacional do Meio

Ambiente, Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, Constituição

Federal de 1988, Lei das Águas, Lei de Crimes Ambientais, Sistema Nacional de

Unidades de Conservação, Plano Nacional de Áreas Protegidas e Política

Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais. Tipologias de áreas protegidas

no Brasil. Categorias, planejamento (criação e manejo), zoneamento zonas de

amortecimento em unidades de conservação.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BRESSAN, Delmar. Gestão Racional da Natureza. São Paulo: HUNCITEC, 1996. BRITO, Maria Cecília W. Unidades de Conservação: interações e resultados. São Paulo: FAPESP, 2000. CMMAD – Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1991. CONVENÇÃO DE DIVERSIDADE BIOLÓGICA. Ministério das Relações Exteriores/ Ministério do Meio Ambiente do Brasil. Disponível em < http://www.cdb.gov.br/CDB> Acesso em 10/06/2007. DIEGUES, Antonio Carlos S. O Mito Moderno da Natureza Intocada. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 1998. DIEGUES, Antonio Carlos S.& NOGARA, Paulo José Navajas. O nosso lugar virou Parque: Estudo sócio-ambiental do Saco do Mamanguá. Parati – Rio de Janeiro. São Paulo: NUPAUB/USP, 1994. DRUMMOND, José Augusto, DIAS, Teresa Cristina Albuquerque de Castro & BRITO, Daguinete Maria Chaves. Atlas das Unidades de Conservação do Estado do Amapá. Macapá: MMA/IBAMA-AP; GEA/SEMA, 2008. DRUMMOND, José Augusto; FRANCO, José Luiz de Andrade e NINIS, Alessandra Bortoni. O Estado das Áreas Protegidas do Brasil -2005. Brasília, 2006. GOLDMAN, Michael. Privatizing Nature. Pluto Press; 1998; London.

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KENGEN, Sebastião. A Política Florestal Brasileira: Uma Perspectiva Histórica. In: (I SIAGEF) I Simpósio Ibero-Americano de Gestão e Economia Florestal. Bahia. (IPEF) Instituto de Pesquisa e Estudo Florestais, 2001. MEDEIROS, Rodrigo. Evolução das tipologias e categorias de áreas protegidas no Brasil. Revista Sociedade & Ambiente. Vol. IX, no1 jan/jun, Campinas. 2006. MILANO, Miguel. S. Mitos no manejo de unidades de conservação no Brasil, ou a verdadeira ameaça. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 2, 2000. Campo Grande. Anais. Campo Grande: Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2000. MITTERMEIER, Russell A.; FONSECA, Gustavo A. B. da; RYLANDS, Anthony B. & BRANDON, Katrina. Uma breve história da conservação da biodiversidade no Brasil. Megadiversidade, Volume 1, No 1, Julho 2005. WONDOLLECK, Julia M. The controversy over collaboration; Community Based Resource Management Partnership proposal. http:/www.umich.edu/ crpgroup. Michighan, 1999. COMPLEMENTAR BECKER, Bertha K. Amazônia: geopolítica na virada do III milênio. 2ª ed., Rio de Janeiro: Garamond, 2006. CARVALHO, Izabel Cristina de Moura & SCOTTO, Gabriela. IV Fórum de Educação Ambiental. I Encontro da Rede Brasileira de Educação Ambiental. Projeto Roda-Viva (org.). Instituto Ecoar para a Cidadania. Rio de Janeiro: INESC, 1997. p. 129-132. DIEGUES, Antonio Carlos S. As várzeas ameaçadas um estudo preliminar das entre as comunidades humanas e os recursos naturais da várzea de Marituba no rio São Francisco. Aracaju/São Paulo: PPCAUB-USP/UICN/FORD, 1990. MILANO, M. S. Planejamento de Unidade de Conservação: um meio e não um fim. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1997, Curitiba. Anais. Curitiba: Unilivre, 1997. MILANO, Miguel. S. Manejo de Áreas Silvestre. In: Anais do 6o Congresso Florestal Brasileiro. Campos do Jordão. SBS, v 1, 199. PÁDUA, Maria Tereza J. Categorias de Unidades de Conservação. Boletim Fundação Brasileira para Conservação da Natureza. Rio de Janeiro, 13 (I): 78-84, 1978.

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MEIO AMBIENTE NAS CIDADES

Professor: Daniel Gaio

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Configuração constitucional do direito de propriedade urbana e do meio

ambiente. A qualificação urbanística da propriedade urbana e a proteção de

valores ambientais. Os espaços ambientais protegidos em áreas urbanas.

Estatuto da Cidade. Patrimônio cultural. Código Florestal. Conflitos ambientais.

Qualidade de vida nas cidades.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 18ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010. SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 5ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008. COMPLEMENTAR

BENJAMIN, Antônio Herman. Constitucionalização do ambiente e ecologização da Constituição brasileira. In: CANOTILHO, J. J. G. e LEITE, J. R. M. (Org.). Direito constitucional ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 57-130. CÂMARA DOS DEPUTADOS et al. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Câmara dos Deputados – Coordenação de Publicações, 2001. CANOTILHO, José Joaquim Gomes; MOREIRA, Vital. Constituição da República Portuguesa anotada. 4ª ed. Coimbra: Coimbra, 2007. CORREIA, Fernando Alves. Manual de direito do urbanismo. vol I. 4ª ed. Coimbra: Almedina, 2008.

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DESIDERI, Carlo. I paesaggi nell’esperienza giuridica francese. Rivista Giuridica dell’Ambiente, Milano, n° 02, p. 299-333, 2009. ESCRIBANO COLLADO, Pedro. La propiedad privada urbana - Encuadramiento y regimen. Madrid: Montecorvo, 1979. FABEIRO MOSQUERA, Antonio. La creciente importância del paisaje en el âmbito europeo: su reconocimiento como interés colectivo por el Tribunal Europeo de Derechos Humanos y la promoción de su tutela por el Convenio Europeo del Paisaje. In: BENJAMIN, Antonio Herman (Org.). Paisagem, natureza e direito = Landscape, nature and law: 9° Congresso Internacional de Direito Ambiental. Vol. 1. São Paulo: Instituto o Direito por um Planeta Verde, 2005, p. 403-415. GAIO, Daniel. Breves considerações acerca da proteção da paisagem urbana no Brasil e na Itália. In: CAVALLAZZI, R. L.; RIBEIRO, C. R. (Org.). Paisagem urbana e direito à cidade. Rio de Janeiro: PROURB, 2010, p. 199-212. GAIO, Daniel. O conteúdo essencial da propriedade urbana e a proteção do meio ambiente: a experiência do direito italiano. Revista de Direito Ambiental. São Paulo: RT, nº 66, p. 337-358, abr.-jun. 2012. GRAU, Eros Roberto. A Ordem econômica na constituição de 1988 (interpretação e crítica). São Paulo: RT, 1990. LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. 5ª ed. São Paulo: Centauro, 2008. MOLINARO, Carlos Alberto. Direito à cidade e proibição de retrocesso. Revista da Procuradoria-Geral do Município de Porto Alegre. Porto Alegre, nº 23, dez. 2009, p. 51-67. MORAND-DEVILLER, Jacqueline. A cidade sustentável, sujeito de direito e de deveres. In: D’ISEP, Clarissa Ferreira Macedo [et. all.](Org.). Políticas públicas ambientais: estudos em homenagem ao Professor Michel Prieur. São Paulo: RT, 2009, p. 346-356. PREDIERI, Alberto. Paesaggio. In: Enciclopedia del diritto. Vol. XXXI, Milano: Giuffrè, 1981, p. 503-531. PRIEUR, Michel. Droit de l´environnement. 6ª ed. Paris: Dalloz, 2011. RODRIGUES, José Eduardo Ramos; MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Estudos de direito do patrimônio cultural. Belo Horizonte: Fórum, 2012. SARLET, Ingo Wolfang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental: estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do meio ambiente. São Paulo: RT, 2011. SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 6ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007.

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DIREITO AMBIENTAL CULTURAL

Professor: Edinaldo Pinheiro Nunes Filho

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Aborda a história da legislação de proteção do patrimônio cultural. Analisa

a relação da legislação de proteção do patrimônio cultural e ambiental no Brasil

com os impactos provocados pelos projetos econômicos. Destaca a importância

das instituições de proteção ao patrimônio cultural e ambiental e a situação dos

projetos arqueológicos no estado do Amapá.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BARRETO, Mauro Viana. História da pesquisa arqueológica no Museu Paraense Emílio Goeldi. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Antropológica, v. 8, n. 2, p. 203-294, 1992. LEMOS, Carlos A. C. O que é patrimônio histórico. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. LIMA, Tânia Andrade. Patrimônio Arqueológico: o desafio da preservação. Brasília: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº33, 2007. MORLEY, Edna June. Como preservar os sítios arqueológicos brasileiros. In: TENÓRIO, Maria Cristina. Pré-história da Terra brasilis. – Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000. pp. 371-376. SOARES, André Luis R. (org.). Educação patrimonial: relatos e experiências. – Santa Catarina: Ed. UFSM, 2003. COMPLEMENTAR ASKERUD, Pernille e CLEMENT, Etienne. A prevenção do tráfico ilícito de bens culturais: manual da UNESCO para implementação da Convenção de 1970. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1999.

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NUNES FILHO, Edinaldo Pinheiro. Túmulos pré-históricos no Amapá: Sepultamento em poço. Macapá: Editora Centro Genildo Batista, 2010. ___________.Formação histórica, econômica, social, política e cultural do Amapá: descrição e análise do processo de formação histórica do Amapá. In: OLIVEIRA, Augusto, et al. Amazônia, Amapá: escritos de história. Belém: Paka-Tatu, 2009. pp.211-234. ___________. Pesquisa Arqueológica no Amapá. 2. ed. ver. e ampl. Macapá: B-A-BÁ, 2005. 76 p. il. MEIO AMBIENTE, LINGUAGEM/DISCURSOS E EDUCAÇÃO

Professoras: Adelma Barros e Martha Zoni

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Noções de discursos e gêneros de discursos; língua e linguagem; retórica;

dialogia, condições de produção discursiva/ historicidade/historia; interdiscurso;

significado e sentido; ideologia; sujeitos-locutores; alteridade; polifonia; silencio e

implícito; paráfrase e polissemia, palavra; cronotopia e exotopia, entre outras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAKHTIN, M. (1952-53/1979). Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BAKHTIN, M. (1927). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRAIT, Beth. Bakhtin: outros conceitos-chaves. São Paulo: Contexto, 2008. CORACINI, M. J. R. F. (1991). Análise de discurso: em busca de uma metodologia. Delta. Vol.7

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HABERMAS Jugen. Teoria da Racionalidade e Teoria da Linguagem. Coleção: Obras Escolhidas de Jürgen Haberma.Edições 70. 2010. ORLANDI, E (1997). As formas do silêncio. No movimento dos sentidos. 4. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp. _____.(1999). Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas, SP: Pontes. PÊCHEUX, Michel, Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Orlandi, E. (et alli). 3. ed. Campinas, SP. Ed. Unicamp, 1997. SIGNORINI, I (2008) re-discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo. Parábola.2008. SUDATTI Ariani. Dogmática Jurídica E Ideologia. São Paulo: Quartier Latin.2007. SUDATTI Ariani. Raciocínio Jurídico e Nova Retórica. São Paulo: Quartier Latin.2003. COMPLEMENTAR BRONCKART, J-P. (1997) Activité langagière, textes et dicours : Pour un interactionisme socio-discursif. Neuchâtel et Paris : Delachaux e Niestlé. GEOTECNOLOGIA APLICADA AO MEIO AMBIENTE

Professor: SÁVIO CARMONA

NÍVEL: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Noções de cartografia e do uso de GPS. Uso do Sensoriamento remoto e

interpretação de imagens de satélites para o monitoramento ambiental.

Geoprocessamento e SIG. Aplicações de geotecnologias para perícia ambiental.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURROUGH, S. Principles of geographical information systems for land resources assessment. Oxford: Oxford University Press, 1989, 200p. JOLY, F. 2007. A Cartografia. 10ª Edição. Editora Papirus. 136p. FITZ, P. R. 2008. Cartografia básica. Editora Oficina de Textos, São Paulo. 143 p. FLORENZANO, T. G. 2007. Iniciação em sensoriamento remoto. Oficina de Textos, São Paulo. LILLESAND, T.M.; Kiefer, R.M. Remote sensing and image interpretation. New York, NY: Wiley, 2000. 770pp. NOVO, E.M.L.M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. 358p. MASCARENHAS, N.D.A.; Velasco, F.R.D. Processamento Digital de Imagens. 2a. ed. EBAI. IV Escola de Computação.1989. MATTER, P.M. Computer Processing of Remotely-Sensed Images: An Introduction. New York, NY, John Wiley & Sons, 1999. MOREIRA, M. A. 2005. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 3º Ed. Editora UFV, Viçosa/MG. 320 p. SZEKIELDA, K. Satellite monitoring of the Earth. New York, NY: Wiley, 1988. 326p. ULABY, F.T., Moore, R.K.; Fung, A Microwave remote sensing: active and passive. Boston, MA: Artech House, 1981. v.1/3. WOLF, P.R. Elements of photogrammetry. New York, NY: McGraw-Hill, 1983. COMPLEMENTAR FLORENZANO, T. G. (org.) 2008. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. Oficina de Textos, São Paulo. 317p. MOREIRA, R.C. Influência do posicionamento e da largura de bandas de sensores remotos e dos efeitos atmosféricos na determinação de índices de vegetação. São José dos Campos. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Dissertação de Mestrado. (INPE-7528-TPI/735). 2000. (2º Ed de Imagens de satélites para estudos ambientais).

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PEREIRA, M.N.; Kurkdjian, M.L.N.O.; Foresti, C. Cobertura e uso da terra através de sensoriamento remoto. São José dos Campos, INPE, novembro, 1989 (INPE-5032-MD/042. CAMARA, G.; CASANOVA, M. A.; HEMERLY, A.; MEDEIROS, C. B. M; MAGALHÃES, G. C. Anatomia de sistemas de informação geográfica. Campinas: SBC/ Escola de Computação, 1996. PONZONI, F. J.; SHIMABUKURO, Y.E. 2007. Sensoriamento remoto no estudo da vegetação. São José dos Campos, SP. Editora Parêntese. 127p. DIREITO SOCIOAMBIENTAL

Professor: Edson Damas da Silveira

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Crise do estado e do direito da modernidade. Princípios de direito

ambiental. Direitos coletivos socioambientais. Sociedade de risco e os

fundamentos da alteridade. Proteção do patrimônio cultural e ambiental.

Biodiversidade, sociodiversidade e jusdiversidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECK, Ulrich. Risc society toward a new modernity. Londres: Sage, 1992. BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 2004. GARRARD, Greg. Ecocrítica. Tradução de Vera Ribeiro. Brasília: UNB, 2006. LAS CASAS, Frei Bartolomé. Brevíssima relação da destruição das índias: o paraíso perdido. 4. ed. Porto Alegre: L&PM, 1985.

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LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. Tradução de Sandra Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2001. ____. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 2001. LEITE; José Rubens Morato; AYALA, Patrick de Araújo. Direito ambiental na sociedade de risco. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002. LÉVINAS, Emmanuel. Entre nós – ensaios sobre a alteridade. Tradução de Pergentino Stefano Pivatto. Petrópolis: Vozes, 2004. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental. 14. ed. São Paulo: Malheiros, 2010. ROUANET, Sergio Paulo. Mal-estar na modernidade. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003. SILVEIRA, Edson Damas da. Meio ambiente, terras indígenas e defesa nacional: direito fundamentais em tensão nas fronteiras da Amazônia Brasileira. Curitiba: Juruá, 2011. ____. Socioambientalismo amazônico. Curitiba: Juruá, 2010. SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O renascer dos povos indígenas para o direito. Curitiba: Juruá, 1998. TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Tradução de Fátima Gaspar e Carlos Gaspar. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Professor: Daguinete Brito e Martha Zoni

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

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EMENTA

Discutir indicativos internacionais, nacionais e locais para a Educação

Ambiental (EA); os marcos legais e teóricos da Educação Ambiental ética,

interdisciplinar e transversal; a biodiversidade socioambiental; a Educação

Patrimonial Ambiental no contexto dos saberes, cultura e patrimônios naturais e

imateriais; a transversalidade e o lugar do educador ambiental no contexto de

uma educação pós-moderna; prática docente e a Educação Ambiental; atividades

e materiais didáticos em Educação Ambiental; Educação ambiental e formação de

profissionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACOT, P. História da Ecologia. Rio de Janeiro-RJ: Campus, 1990. BARCELOS, V. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. Petrópolis: Vozes, 2008. BEZERRA, Aldenice et al. Educação ambiental: estudos numa perspectiva para uma sociedade sustentável no município de Manaus. Manaus: EDUA, 2004. BRASIL. Lei ordinária n. 9795/99. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Meio Ambiente. Brasília: CNE, 1997. BRÜGGER, P. Educação ou adestramento ambiental? 3a ed. Chapecó: Argos; Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004. CARNEIRO, S. M. M. Fundamentos epistemo-metodológicos da educação ambiental Educar, Curitiba, n. 27, p. 17-35, Editora UFPR 35. 2006. CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. CARVALHO, I. M. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9ª ed. São Paulo: Gaia, 2004.

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FLORIANI, D. KNECHTEL, M. do R. Educação ambiental: epistemologia e metodologias. Curitiba: Vicentina, 2003. GUIMARÃES, M. Educação Ambiental: no consenso um embate? 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. LAYRARGUES, P. P. Educação para a gestão ambiental: a cidadania no enfrentamento político dos conflitos socioambientais. In: LOUREIRO, C. F. B. (Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2000. LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetórias e fundamentos da educação ambiental. São Paulo:Cortez, 2004. REIGOTA Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo Ed. Cortez. 2002. REIGOTA, Marcos. Educação ambiental: fragmentos de sua história no Brasil, Comunicação e Mobilização Social, 1997. _____________ O que é Educação Ambiental. São Paulo Ed. Brasiliense, 1994. ________________. A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós- moderna. SP: Cortez, 1999. TOMAZELLO, M. G. C.; FERREIRA, T. R. das C. Educação ambiental: que critérios adotar para avaliar a adequação pedagógica de seus projetos? Ciência & Educação, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 199-207, 2001. TOMAZELLO, M.G.C. Educação Ambiental: abordagem pedagógica de trabalho por projeto. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Vol. 05. jan/fev/mar 2001. p. 1-6. Disponível em http://www.remea.furg.br Acesso em Jun 2007. TOZONI-REIS, Marília Freitas Campos. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados, 2004. TREVISOL, J. V. A educação ambiental em uma sociedade de risco: tarefas e desafios na construção da sustentabilidade. Joaçaba: Unoesc, 2003. VILLAVERDE, M. N. Educação Ambiental. Madri: Editora Anaya, 1985. COMPLEMENTAR BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e Meio Ambiente. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.

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BONOTTO, D.M.B. Contribuições para o trabalho com valores em Educação Ambiental. Revista Ciência e Educação. Bauru, v.14, n.2, p.295-306, 2008. DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental: práticas inovadoras de educação ambiental. 2a ed. São Paulo: Gaia, 2006. GRÜN, Mauro. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 1996. LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. Tradução: S. Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2001. LEFF, Enrique. Pensar a complexidade ambiental. In: A complexidade ambiental. Tradução Eliete Wolff . São Paulo: Cortez, 2003. p. 15-64. LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. PEREIRA, A. B. Aprendendo Ecologia através da Educação Ambiental. Porto Alegre-RS: Sagra DC Luzzato, 1993. TÓPICOS ESPECIAIS

Professor: Professores convidados de projetos de pesquisa e convênios e

docentes do programa

Nível: Mestrado Acadêmico

Obrigatória: Não

Carga horária: 45

Créditos: 3.0

Área(s) de concentração: DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA

Debate sobre as diversas áreas com propostas de interesse do programa.

BIBLIOGRAFIA Bibliografia aberta, a ser definida pelo docente responsável da disciplina.

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5. INFRAESTRUTURA E CORPO DOCENTE

O curso de Mestrado em Direito Ambiental e Politicas Públicas conta com

22 professores sendo 19 permanentes e 03 colaboradores. Sua estrutura física é

composta de 02 salas de aula climatizadas, sala de coordenação e secretaria da

pós-graduação. Os professores organizados em grupos de pesquisa possuem

salas para atendimento no Centro Integrado de Pesquisa. O curso conta também

com estrutura de laboratório de informática. Os recursos audiovisuais a

disposição dos professores são computadores, datashow e lousa interativa.

5.1. ACERVO BIBLIOGRÁFICO

A UNIFAP possui uma Biblioteca com 911 m2, com Internet Wi-Fi em toda

sua dimensão. Há 34 computadores ligados em rede; 11 terminais são de

consulta. O acervo contém aproximadamente 61.626 livros e disponibiliza acesso

pleno ao Portal de Periódico da Capes. A Biblioteca recebe dezenas de títulos de

periódicos pelo sistema de permuta e doação. Ainda como fonte de consulta

bibliográfica os mestrandos podem consultar o acervo do Ministério Público do

Estado do Amapá, que conta com uma Biblioteca que possui aproximadamente

3.000 (três mil) livros, dependências confortáveis e instalações para consulta. O

apoio é o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, que tem sua Biblioteca com

5.000 (cinco mil) livros, amplas salas de estudo e terminais de consulta.

5.2. INFRAESTRUTURA LABORATORIAL O Departamento de Pós-graduação disponibiliza aos docentes e discentes, dos

cursos de mestrado:

- Um laboratório de informática equipado com 15 (quinze) computadores

ligados a internet, rede wireless;

- Três impressoras, 3 projetores multimídia, 2 note books, televisor 29',

nobreaks,

- Licença permanente para 3 software utilizados em disciplinas: CFX, Idrisi,

ArcView;

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- Máquina fotográfica digital, filmadora, impressora multifuncional, Biblioteca

da Pós-Graduação com terminais de consulta de teses e dissertações

concluídas.

Laboratórios da UNIFAP

A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) dispõe dos seguintes Laboratórios:

a) Curso de Ciências Biológicas

Laboratório de Anatomia

Laboratório de Histologia

Laboratório de Zoologia de Vertebrados

Laboratório de Zoologia de Invertebrados

Laboratório de Botânica

Laboratório de Limnologia/Físico-química

Laboratório Biologia Molecular

Laboratório de Parasitologia

Laboratório de Prática de Ensino

Laboratório de Pesquisa em Fármacos

Coleções Biológicas

b) Curso de Ciências Ambientais

Laboratório de Geoprocessamento

Laboratório de Saneamento Ambiental

Laboratório de Química Ambiental

c) Outros Laboratórios:

Laboratório de Matemática

Laboratório de Física

Laboratório de Geologia

Laboratório Análises Clínicas

d) Curso de Farmácia

Laboratório de Farmacognosia

Laboratório de Toxicologia

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Laboratório de Química Analítica e Orgânica

Laboratório de Modelagem Molecular

Laboratório de Farmacotécnica

Laboratório de Bromatologia

Laboratório de Fármacos

Laboratório de Experimentação Animal

e) Os seguintes laboratórios se encontram em fase de implantação:

Laboratório de Genética

Laboratório Química e Bioquímica

Laboratório Microbiologia

Laboratório de Paleontologia

Laboratório Fisiologia/Biofísica

Laboratório de Ecologia

5.3 CORPO DOCENTE

NOME TEMÁTICA CURRICULO LATTES

Adalberto Carvalho Ribeiro

Capital Social, Educação e Meio Ambiente

Doutor em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos da Amazônia - NAEA/UFPA (2008). http://lattes.cnpq.br/9093782969901989

Adelma das Neves Nunes Barros.

Meio Ambiente, linguagem/ discursos e educação

Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC de São Paulo (2005) com estágio de Doutorado. na Universidade de Genebra/Suíça. http://lattes.cnpq.br/9888614392602464

Alaan Ubaiara Brito Energia e Sustentabilidade

Doutor em Energia pela Universidade de São Paulo (2006). http://lattes.cnpq.br/9194391143997588

Augusto Cezar Ferreira de Baraúna

Direito Criminal Público e Meio Ambiente

Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;

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Pós-Doutorando pela Universidade Nacional de La Matanza; Professor da Graduação e do Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas da UNIFAP. http://lattes.cnpq.br/8791237897665499

Carmo Antônio de Souza

Direito Agrário e Políticas Públicas

Doutorado em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000/2003). http://lattes.cnpq.br/0335909332516971

Cláudia Maria do Socorro Cruz Fernandes Chelala.

Economia, Políticas Públicas e Meio Ambiente

Doutora em Desenvolvimento Socioambiental pela Universidade Federal do Pará (2009). http://lattes.cnpq.br/2609614137392991

Daguinete Maria Chaves Brito

Áreas Protegidas, Conflitos, e Meio Ambiente

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (2010). http://lattes.cnpq.br/8253405830178022

Daniel Gaio Direito e Meio Ambiente nas Cidades

Doutor em Direito pela PUC do Rio de Janeiro (2010), com estágio de doutoramento na Università di Bologna. Líder do Grupo de Pesquisa Direito e Meio Ambiente nas Cidades , do CNPq. http://lattes.cnpq.br/3860243568106899

Edinaldo Pinheiro Nunes Filho

Patrimônio Cultural, Políticas Públicas e Meio Ambiente

Doutor em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental pelo NAEA/UFPA (2010). http://lattes.cnpq.br/1729175406790321

Edson Ferreira de Carvalho

Direitos Humanos e Meio Ambiente

Doutor em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1989). Pós-doutorado em Direitos Especiais (Direitos Humanos e Direito Ambiental) pela Notre Dame University (USA). http://lattes.cnpq.br/4886213877075945

Edson Damas da Silveira

Direito Socioambiental Doutor em Direito Econômico e Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

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http://lattes.cnpq.br/7594316798005183

Eliane Superti

Políticas Públicas, Fronteiras Internacionais, Direitos Sociais, Cidadania, Participação Política e Meio Ambiente

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos Pós-Doutora pela Universidade Federal Fluminense. http://lattes.cnpq.br/7806022855554472

Eugênia da Luz Silva Foster

Educação, Gênero e Meio Ambiente

Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense. Pós-Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. http://lattes.cnpq.br/4609696110268688

Júlio César Sá de Oliveira

Análise ambiental e

Políticas Públicas

Doutor em Ecologia Aquática e Pesca pela Universidade Federal do Pará (2012). http://lattes.cnpq.br/4239001732722008

Martha Christina Ferreira Zoni do Nascimento.

Gêneros Acadêmicos- Metodologia Qualitativa

Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense. http://lattes.cnpq.br/6080220601150647

Nicolau Eládio Bassalo Crispino

Responsabilidade Civil e Administrativa Ambiental

Doutor em Direito Civil pela Faculdade de Direito da USP (2005). http://lattes.cnpq.br/6256091195247638

Raul José de Galaad Oliveira

Direito Ambiental

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. http://lattes.cnpq.br/8135930822421169

Ricardo Ângelo Pereira de Lima

Política e Meio Ambiente

Doutor em Geografia Humana - Universidad Autónoma de Barcelona (2004) e doutorado em Géographie et Aménagement - Université de Toulouse II (Le Mirail) (2004). http://lattes.cnpq.br/1993748824383678

Rosemary Ferreira de Andrade

Direito a Saúde, Políticas Públicas e Meio Ambiente

Doutora em Ciência: Desenvolvimento Socioambiental pelo Programa em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido -

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NAEA/UFPA. http://lattes.cnpq.br/9551442492893319

Sávio Luis Carmona

Geoprocessamento e meio ambiente

Doutor em Oceanografia. http://lattes.cnpq.br/4120393378913333

Simone Pereira Garcia

Políticas Públicas e Meio Ambiente em Terras Indígenas

Doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2001). Pós-doutora em Línguística com ênfase em História e política indigenista pela Universidade Livre de Amsterdã (2008). http://lattes.cnpq.br/7778887161285186

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6 REFERÊNCIAS

CAPES. Documento de Área Interdisciplinar - Triênio 2007-2009. Disponível

em http://www.ufjf.br/mmc/files/2010/01/documento_area_2006_2009.pdf acesso

em 23/11/2012.

PPGDAPP . Regimento Interno. Macapá: Unifap, 2007.

PPGDAPP. Minuta de Regimento. Macapá: Unifap, 2012.