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UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Câmpus de São José do Rio Preto IBILCE – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de Graduação em Matemática do Ibilce Modalidades e ênfases: Licenciatura em Matemática – diurno Licenciatura em Matemática – noturno Bacharelado em Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada - diurno Bacharelado em Matemática, com ênfase em Matemática Pura – diurno CONSELHO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Maio de 2018 1

Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de Graduação em ... · 2. Evolução dos cursos: um breve histórico O curso de Matemática (modalidade Licenciatura) teve sua instalação

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UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”Câmpus de São José do Rio Preto

IBILCE – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas

Projeto Político-Pedagógico

dos Cursos de Graduação em

Matemática do Ibilce

Modalidades e ênfases: Licenciatura em Matemática – diurnoLicenciatura em Matemática – noturnoBacharelado em Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada - diurnoBacharelado em Matemática, com ênfase em Matemática Pura – diurno

CONSELHO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

Maio de 2018

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHA”REITOR

Prof. Dr. Sandro Roberto Valentini

PRO-REITORA DE GRADUAÇÃOProfa. Dra. Gladis Massini-Cagliari

DIRETORA DO IBILCEProfa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira

CONSELHO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICAProfa. Dra. Luciana de Fátima Martins: Coordenadora

Prof. Dr. Maurílio Boaventura : Vice-Coordenador Profa. Dra. Flávia Souza Machado da Silva

Prof. Dr. Leandro Alves NevesProf. Dr. Parham Salehyan

Prof. Dr. Raul Aragão Martins

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SumárioLISTA DE QUADROS............................................................................................................................................51. Apresentação........................................................................................................................................................62. Evolução dos cursos: um breve histórico.............................................................................................................73. Bases legais........................................................................................................................................................104. Objetivos gerais dos cursos................................................................................................................................11

4.1. Objetivos da licenciatura...........................................................................................................................114.2. Objetivos do bacharelado...........................................................................................................................12

5. Perfil do profissional..........................................................................................................................................136. Dados gerais.......................................................................................................................................................157. Período de funcionamento, número de vagas e opção pela modalidade/ênfase.................................................16

7.1. Período noturno..........................................................................................................................................167.2. Período diurno............................................................................................................................................16

8. Formas de ingresso.............................................................................................................................................179. Carga horária, duração e integralização curricular.............................................................................................18

9.1. Licenciatura em Matemática......................................................................................................................189.2. Bacharelado em Matemática......................................................................................................................20

10. Estrutura dos cursos..........................................................................................................................................2210.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura.............22

10.1.1. Licenciatura.....................................................................................................................................2210.1.2. Bacharelado.....................................................................................................................................24

10.2. Diretrizes Curriculares Nacionais e Complementares para a formação de docentes..............................2710.2.2. Práticas como Componentes Curriculares – PCC...........................................................................3110.2.3. Estágio Curricular Supervisionado.................................................................................................34

10.3. Matriz curricular, seriação ideal aconselhada, pré-requisitos e co-requisitos das disciplinas.................3810.3.1. Núcleo Comum e Licenciatura noturno..........................................................................................3810.3.2. Licenciatura (diurno e noturno)......................................................................................................3810.3.3. Bacharelado.....................................................................................................................................4110.3.4. Bacharelado com ênfase em Matemática Pura................................................................................4110.3.5. Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada........................................................................42

10.4 Disciplinas optativas.................................................................................................................................4411. Grade horária diária e semanal.........................................................................................................................4812. Distribuição das disciplinas por Departamento de Ensino...............................................................................5213. Planos de Ensino...............................................................................................................................................5614. Articulação com a pesquisa, pós-graduação e extensão...................................................................................5715. Outras atividades..............................................................................................................................................58

15.1. Trabalho junto ao primeiro ano...............................................................................................................5815.2. Bolsas de estudo e auxílios......................................................................................................................61

15.2.1. Auxílios de permanência estudantil................................................................................................6115.2.2. Auxílio acadêmico..........................................................................................................................6215.2.3. Bolsas de iniciação científica..........................................................................................................6215.2.4. Bolsas de extensão universitária.....................................................................................................6315.2.5. Bolsas de monitoria.........................................................................................................................6315.2.6. Núcleos de Ensino...........................................................................................................................6415.2.7. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Pibid..................................................6415.2.8. Programa de Educação Tutorial – PET...........................................................................................65

15.3. Iniciação Científica sem bolsa.................................................................................................................6615.4. Empresa Júnior........................................................................................................................................6715.5. Palestras e Seminários.............................................................................................................................6715.6. Congresso de Iniciação Científica da Unesp - CIC.................................................................................6815.7. Semana da Matemática - SEMAT...........................................................................................................6815.8. Excursões Didáticas.................................................................................................................................6815.9. Laboratório de Matemática......................................................................................................................69

16. Infraestrutura....................................................................................................................................................7016.1. Recursos humanos...................................................................................................................................70

16.1.1. Corpo docente.................................................................................................................................7016.1.2. Corpo técnico-administrativo..........................................................................................................75

16.2. Recursos físicos.......................................................................................................................................7516.2.1. Salas de aula....................................................................................................................................7516.2.2. Laboratórios didáticos.....................................................................................................................7516.2.3. Biblioteca........................................................................................................................................76

17. Da necessidade de contratação.........................................................................................................................78

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18. Avaliação..........................................................................................................................................................8319. Implantação curricular......................................................................................................................................85

19.1. Transição das estruturas curriculares atuais para as propostas................................................................8519.2. Cronograma de implantação das novas estruturas curriculares...............................................................8519.3. Disciplinas com carga horária ou seriação alterados nas estruturas propostas........................................8619.4. Alunos que queiram concluir segunda modalidade ou mudar de modalidade........................................8619.5. Equivalência entre as disciplinas da estrutura vigente e da proposta......................................................86

ANEXO A..............................................................................................................................................................89Planos de Ensino das Disciplinas Obrigatórias......................................................................................................89

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Integralização curricular. Modalidade: Licenciatura em Matemática………… 19

Quadro 2 Integralização curricular: Modalidade: Bacharelado. Ênfases em ……………Matemática.

21

Quadro 3 Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o currículo proposto para a ….Licenciatura em Matemática.

23

Quadro 4 Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o currículo proposto para …...o Bacharelado com ênfase em Matemática Pura.

25

Quadro 5 Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o currículo proposto para o…. Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada.

26

Quadro 6 Carga horária das disciplinas de Formação Didático-Pedagógica……………. 27

Quadro 7 Carga horária das disciplinas de Formação Específica………………………. 28

Quadro 8 Carga horária total do curso de Licenciatura em Matemática………………… 29

Quadro 9 Disciplinas optativas para os cursos de graduação em Matemática do………..Ibilce/Unesp.

45

Quadro 10 Proposta de horário para a Licenciatura………………………………………. 49

Quadro 11 Proposta de horário para o Bacharelado com ênfase em Matemática Pura…... 50

Quadro 12 Proposta de horário para o Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada. 51

Quadro 13 Distribuição das disciplinas por Departamento de Ensino……………………. 52

Quadro 14 Resumo da carga horária dos cursos de Licenciatura em Matemática, por……Departamento de Ensino.

54

Quadro 15 Resumo da carga horária do curso de Bacharelado em Matemática, por……...Departamento de Ensino, a partir do 2o ano.

54

Quadro 16 Resumo da carga horária dos cursos de Matemática, por Departamento de Ensino.

55

Quadro 17 Número de alunos matriculados nas disciplinas anuais do 1o ano, nos últimosquatro anos.

58

Quadro 18 Corpo docente que atua nos cursos de Matemática…………………………... 70

Quadro 19 Comparação da carga horária em disciplinas obrigatórias, por Departamento..de Ensino e por ano, entre as estruturas atuais e propostas.

81

Quadro 20 Cronograma de extinção das estruturas curriculares atuais e da implantação…das estruturas propostas.

86

Quadro 21 Equivalência entre disciplinas do Núcleo Comum e do 1oano da Licenciatura noturno.

87

Quadro 22 Equivalência entre disciplinas da Licenciatura, a partir do 2o ano, diurno e…. noturno.

87

Quadro 23 Equivalência entre disciplinas do Bacharelado………………………………. 88

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1. Apresentação

Este é o Projeto Político Pedagógico (PPP, daqui em diante) dos Cursos de Graduação em

Matemática do Ibilce-Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, da Unesp-Universidade

Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, câmpus de São José do Rio Preto, formulado de acordo

com o que estabelece a Resolução CNE/CP 3/2003 que, em seu Artigo 1o preconiza que o PPP deve

explicitar: o perfil dos formandos; as competências e habilidades de caráter geral e comum e aquelas

de caráter específico; os conteúdos curriculares de formação geral e os conteúdos de formação

específica; o formato dos estágios; as características das atividades complementares; a estrutura do

curso e as formas de avaliação.

Localização: Rua Cristóvão Colombo, 2265

Bairro: Jardim Nazareth

CEP: 15.054-000 São José do Rio Preto – SP

Modalidades e ênfases:

Licenciatura em Matemática – diurno

Licenciatura em Matemática – noturno

Bacharelado em Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada - diurno

Bacharelado em Matemática, com ênfase em Matemática Pura – diurno

Visando atender à Deliberação CEE 111/2012 do Conselho Estadual de Educação, e suas

alterações, em 2015 o curso de Licenciatura em Matemática do Ibilce passou por uma alteração

curricular. Em vista da necessidade de adequação às disposições contidas na Resolução CNE/CP

2/2015, de 01 de julho de 2015, que “define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação

inicial em nível superior e para a formação continuada” e na Deliberação CEE 154/2017, de 01 de

junho de 2017, que altera Deliberação CEE 111/2012, ocasionando assim uma nova reestruturação

curricular do curso, apresentamos este PPP, o qual é uma versão atualizada e completa do anterior,

contemplando as estruturas curriculares dos Cursos de Matemática do Ibilce, em suas duas

modalidades, Bacharelado e Licenciatura diurno, e Licenciatura noturno, devendo estar em vigência a

partir de 2019.

As alterações propostas para a reestruturação curricular que convergiram neste PPP

encontram-se detalhadas e justificadas na “Proposta de Reestruturação Curricular do Curso de

Graduação em Matemática” apresentada pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática do

Ibilce/Unesp, anexa a este PPP.

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2. Evolução dos cursos: um breve histórico

O curso de Matemática (modalidade Licenciatura) teve sua instalação autorizada pelo Parecer

CEE no 7746/67, aprovado em 18/09/1967, sendo autorizado a funcionar a partir de janeiro de 1968,

pelo Decreto no 68856/71, conforme Parecer CEE no 328 de 14/12/1970, na antiga Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras – FAFI, um dos Institutos Isolados do Sistema Estadual de Ensino

Superior de São Paulo. Em 1976, foi implantada a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

Filho”- UNESP (Lei Estadual 952/76) e a FAFI passou a fazer parte dela, alterando assim seu nome

para Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce).

O início do curso deu-se com a modalidade Licenciatura, no período diurno e, em 1974, foi

implantado o Curso de Licenciatura em Matemática, período noturno. No ano de 1977 foi criada a

modalidade Bacharelado, no período diurno, com duas ênfases: Matemática Pura e Matemática

Aplicada, autorizado pelo Conselho Universitário da UNESP, de acordo com o parágrafo 1º da

Deliberação CEE nº 09, de 02/04/1975, ambos reconhecidos pelo Decreto Federal nº 70.760, de

23/06/72, conforme Parecer nº 44/1972.

Desde sua implantação, foram várias as alterações/reestruturações curriculares, sendo as

principais resumidas no que segue:

Até 1974: Carga horária total de 2310 horas. Para as disciplinas da então chamada “formação

pedagógica” havia uma carga horária total de 360 horas.

1975-1976: Carga horária total de 3225 horas – Curso de Licenciatura em Ciências com Habilitação

em Matemática. Da carga horária total, 2265 horas correspondiam à formação do licenciado em

Matemática, e as demais eram dedicadas à formação geral, ou núcleo comum, e incluíam disciplinas dos

cursos de ciências como Biologia Geral I, II e III, Biologia Animal I e II, Química, Introdução à

Geologia, entre outras.

1977: Carga horária total de 3390 horas. Embora tenha sido implantado o curso de Bacharelado,

para a Licenciatura manteve-se uma estrutura equivalente mas diminuindo-se a carga horária de algumas

disciplinas. A carga horária em disciplinas específicas para a formação do licenciado em Matemática foi

alterada de 2265 para 1950 horas.

1978-1979: Algumas alterações quanto a conteúdo e distribuição de carga horária de disciplinas,

mas sem alteração na carga horária total do curso.

1980-1983: Resolução Unesp 30 de 11/07/1980. A estrutura do curso de Licenciatura em

Matemática voltou a ter uma carga horária total de 2310 horas, distribuídas entre disciplinas de conteúdo

matemático e disciplinas de conteúdo pedagógico.

1984-1991: Resolução Unesp 17 de 09/02/1984. Estabelece nova estrutura curricular onde ocorre

alteração na distribuição de carga horária por disciplinas, seriação aconselhada, conteúdos em

disciplinas e a carga horária total, que passa a ser de 2560 horas.

1991-1996: Resolução UNESP 39 de 02/05/1991. Mantém a carga horária total, mas há

redistribuição de carga horária pelas disciplinas, além de inclusão e exclusão de disciplinas.

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1997-2005: Resolução UNESP 56 de 12/11/1996. Prevê uma carga horária total de 2280 horas,

permitindo a obtenção de registro em Física para os licenciandos. Foi alterada para adequação de carga

horária da disciplina Prática de Ensino de Matemática, passando a totalizar 2400 horas. Os cursos de

Bacharelado e Licenciatura, período diurno, são integrados a partir de um vestibular único e de um ciclo

básico comum. A opção pela modalidade Licenciatura ou Bacharelado se dá no início do 5o semestre da

sequência ideal aconselhada, sendo permitido ao aluno integralizar as duas modalidades, observando o

prazo máximo de integralização.

2006-2013: Resolução Unesp 28 de 31/03/2006. Prevê que o Curso de Bacharelado com ênfase em

Matemática Pura tenha uma carga horária total de 2580 horas (sendo 2460 obrigatórias e 120 optativas);

que o Curso de Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada tenha uma carga horária total de 2460

horas (sendo 2340 obrigatórias e 120 optativas) e que o Curso de Licenciatura em Matemática tenha

uma carga horária total de 2805 horas (sendo 400 horas dedicadas às Práticas como Componentes

Curriculares; 405 horas de Estágio Curricular Supervisionado; 210 horas de Atividades Acadêmico-

Científico-Culturais e 90 horas em disciplinas optativas). A opção pela modalidade passa a ser feita no

início do 3o semestre da sequência ideal aconselhada. O curso de Licenciatura em Matemática noturno

passa a ter duração de quatro anos e meio, podendo ser integralizado em quatro anos caso o aluno tenha

disponibilidade para cursar algumas disciplinas no período diurno. A reestruturação com início em 2006

surgiu da necessidade de adequação às disposições contidas na Resolução CNE/CES 3 de 18/02/2003,

que estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Matemática, e na Resolução CNE/CP

2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, graduação plena e de

formação de professores da Educação Básica em nível superior.

2014: Resolução Unesp 8 de 17/01/2014. Visando atender à proposta de currículo comum mínimo

apresentada pelos coordenadores dos cursos de graduação em Matemática da Unesp, em atendimento à

solicitação da Pró-Reitoria de Graduação. Mantém praticamente toda a estrutura anterior, havendo

apenas adequações nos programas e pré-requisitos de disciplinas, além de inclusões e exclusões de

disciplinas.

2015-2018: Resolução Unesp 55 de 13/07/2016. Altera a resolução anterior, devido alteração

curricular no curso de Licenciatura em Matemática visando atender às Deliberações CEE-SP 111/2012

(que fixa diretrizes curriculares complementares para a formação de docentes para a educação básica

nos cursos de graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas, oferecidos pelos

estabelecimentos de ensino superiores vinculadas ao sistema estadual) e CEE 126/2014 (altera

dispositivos da Deliberação 111/2012). O Conselho Estadual de Educação, no Parecer 347/15 da

Câmara de Educação Superior, deliberou que o Curso de Licenciatura em Matemática do Ibilce, em

vigência a partir de 2015, atende as normas daquele Conselho. O Curso de Licenciatura em Matemática

passa a ter carga horária total de 2865 horas e as principais alterações foram: criação e extinção de

disciplinas obrigatórias e optativas; ajustes nos programas das disciplinas; reordenação da seriação ideal

e descrição das Práticas como Componentes Curriculares nos programas das disciplinas. Para atender a

legislação no que se refere à carga horária total do curso, 860 horas são dedicadas à formação didático-

pedagógica. Não houve alteração curricular para a modalidade Bacharelado.

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A partir de 2019: Proposta de reestruturação curricular para a Licenciatura e o Bacharelado presente

neste Projeto Político Pedagógico-PPP. A estrutura proposta para o curso de Licenciatura em

Matemática, diurno e noturno, apresentada neste PPP foi considerada, pela Portaria CEE/GP 79, de

05/03/2018, como atendendo à Deliberação CEE 111/2012, alterada pela Deliberação CEE 154/2017,

entrando em vigor na data de sua publicação, dia 06/03/2018.

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3. Bases legais

Este PPP apresenta uma estrutura curricular para os cursos de Matemática do Ibilce/Unesp que

atende a legislação brasileira e também as normas exigidas pela Unesp, seguindo os preceitos da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-Lei no 9394 de 20/12/1996) e também as seguintes

resoluções, pareceres e deliberações:

a) Parecer CNE/CP 1302/2001 e Resolução CNE/CP 3/2003 com “Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura”.

b) Parecer CNE/CES 8/2007 e Resolução CNE 2/2007 que dispõem sobre carga horária mínima e

procedimentos relativos à integralização curricular e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na

modalidade presencial.

c) Deliberação CEE 111/2012 e suas alterações, com “Diretrizes Curriculares Complementares para a

formação de docentes para a educação básica nos cursos de graduação de Pedagogia, Normal Superior e

Licenciaturas, oferecidos pelos estabelecimentos de ensinos superiores vinculados ao sistema estadual”.

d) Resolução CNE 2/2001, com “Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica”.

e) Resolução CNE 2/2015 com “Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível

superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda

licenciatura) e para a formação continuada”.

f) Decreto no 5626/2005, que regulamenta a Lei no 10436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a

Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o artigo 18 da Lei no 10098, de 19 de dezembro de 2000.

g) Resolução CNE/CP 1/2004 com “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana”.

h) Resolução CNE/CP 2/2012 com “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”.

i) Resolução CNE/CP 1/2012 com “Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos”.

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4. Objetivos gerais dos cursos

O inciso II do artigo 43 da LDB estabelece que uma das finalidades da educação superior é

“formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e

colaborar na sua formação contínua”, além de “suscitar o desejo permanente de

aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização,

integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração”.

De modo geral, qualquer curso de graduação deve ter como objetivo a formação de um

profissional competente e comprometido com a transformação da realidade brasileira.

Mais geralmente, independentemente da modalidade, o trabalho junto aos Cursos de

Matemática deverá ser desenvolvido de modo que o profissional formado venha a atuar de forma

autônoma, comunicando-se matematicamente com clareza, precisão e objetividade, quer seu trabalho

seja realizado em grupo ou individualmente.

Levando-se em conta a área de atuação dos egressos dos cursos, podemos assim descrever os

objetivos de cada uma das modalidades:

4.1. Objetivos da licenciatura

Os cursos de Licenciatura em Matemática do Ibilce/Unesp têm por objetivo geral a formação

do professor de Matemática para que este possa atuar nos anos finais do Ensino Fundamental, no

Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos, de forma independente, competente e

comprometida: independência vista como a possibilidade de opção de temas e metodologias;

competência vista como condição que lhe permita liberdade de escolha; e comprometimento visto

como a busca por respostas aos desafios e problemas existentes em nossas escolas. Mais

especificamente, formar um profissional com uma formação sólida nos conteúdos essenciais da

Matemática universitária, nas metodologias de ensino e nas implicações de sua utilização, com

conhecimento da realidade do ensino nos níveis fundamental e médio, com capacidade de trabalhar

em equipe, de aquirir novas ideias e tecnologias e de comunicar-se de maneira clara, precisa e

objetiva, utilizando o conhecimento matemático para a compreensão do mundo que o cerca. Capaz de

propor e executar projetos que possam colaborar para a melhoria do ensino de Matemática em todos

os níveis e para a formação de cidadãos conscientes. Enfim, um profissional capaz para enfrentar os

desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de

exercício profissional.

Além dos já descritos, os cursos de Licenciatura em Matemática deverão motivar e preparar o

aluno para a carreira acadêmica superior, continuando seus estudos na pós-graduação em Educação ou

Educação Matemática, importantes áreas do conhecimento para o desenvolvimento da Educação

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Brasileira. Os licenciados também têm a possibilidade de complementar sua formação matemática em

disciplinas optativas que são obrigatórias na formação dos bacharéis, podendo assim também obter

sucesso em seus estudos na pós-graduação em Matemática, Matemática Aplicada, Computação,

Física ou Engenharias.

4.2. Objetivos do bacharelado

O curso de Bacharelado em Matemática tem por finalidade iniciar o estudante em atividades

de pesquisa na área, quer esta ocorra no ensino superior, quer em empresas públicas ou privadas,

desenvolvendo ao longo do curso habilidades e competências para se tornar um profissional capaz de

ocupar posições no mercado de trabalho dentro e fora do meio acadêmico.

O bacharel em Matemática tem uma sólida formação nas áreas centrais de Álgebra, Análise,

Geometria e Topologia. Assim, o profissional formado pelo curso deverá ter sólido conhecimento de

Matemática, capacidade de aprendizagem continuada, de aquisição de novas idéias e tecnologias, de

estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, sempre com clareza, precisão

e objetividade, além de uma visão histórica e crítica da Matemática tanto no seu estado atual como

nas várias fases de sua evolução. Nossos alunos têm posição vantajosa para pleitear seletivos

programas de pós-graduação em Matemática, Matemática Aplicada, Computação, Física, Engenharias

e áreas afins, como também ingressar no mercado de trabalho.

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5. Perfil do profissional

O aluno formado nos cursos de Matemática, em qualquer de suas modalidades, deverá ser um

profissional com o seguinte perfil:

Ter domínio do conhecimento matemático e seus significados em diferentes contextos.

Ser capaz de expressar-se escrita e oralmente com clareza, precisão e objetividade.

Ser capaz de construir modelos matemáticos para representar problemas e suas soluções.

Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares.

Ser capaz de estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, tais

como Física, Estatística, Biologia, Administração, Economia e Engenharia, entre outras, nas

quais o pensamento matemático se faz presente.

Ter capacidade para aprendizagem continuada e utilização de novas ideias e tecnologias para

a resolução de problemas, acompanhando as mudanças tecnológicas que influenciam o

desempenho profissional.

Ter capacidade de utilizar a Matemática para a compreensão do mundo que o cerca.

Ter capacidade para realizar estudos de pós-graduação.

Ter independência em relação a modelos pré-estabelecidos para a pesquisa e atuação

profissional de modo geral.

Ter capacidade de realizar pesquisa em sua área de atuação.

Além disso, o licenciado deverá:

Apresentar visão abrangente do papel social do educador, comprometido com os valores

inspiradores da sociedade democrática, com uma cultura abrangente sobre a realidade escolar,

que inclua conhecimentos sobre as diferentes etnias e regionalidades, que valorize a escola

como espaço democrático e de inclusão social e, portanto, com compreensão do papel social

da escola.

Ter uma visão crítica da Matemática que o capacite a avaliar livros-texto, estruturação de

cursos e tópicos de ensino.

Ter capacidade de despertar o hábito de estudo independente e a criatividade dos alunos,

estimulando-os para que busquem alcançar uma ampla e diversificada compreensão do

conhecimento matemático e para vincular a Matemática com outras áreas do conhecimento

humano.

Ter capacidade de criação e adaptação de metodologias de ensino ao seu ambiente de

trabalho, relacionando a Matemática com a realidade, a fim de ajudar seus alunos na tarefa de

compreender como essa ciência permeia nossa vida e como os seus diferentes ramos estão

interconectados.

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Estimular seus alunos para o uso natural e rotineiro da tecnologia nos processos de ensinar,

aprender e fazer Matemática.

Possuir domínio de práticas de leitura e de escrita, além de apropriar-se de práticas

pedagógicas com relação à integração dos recursos tecnológicos advindos das tecnologias

digitais de informação e comunicação, como recurso para seu desenvolvimento pessoal e

profissional, bem como elaborar práticas inclusivas em seu trabalho.

Ter conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática

pedagógica.

Ter capacidade de analisar aspectos psicológicos, históricos e sociológicos relativos ao

aprendizado de crianças, adolescentes, jovens e adultos, a fim de capacitar-se a formular

situações adequadas de ensino e aprendizagem e identificar momentos de intervenção.

Ter capacidade de elaborar e reelaborar sequências didáticas ao planejar o ensino de

Matemática, considerando a análise da realidade sociocultural e escolar na qual se insere com

seus alunos.

Considerando ainda que o bacharel muitas vezes atuará nos cursos de formação de

professores, é importante que o mesmo se interesse pelos temas de ensino em todos os seus níveis,

podendo complementar sua formação em disciplinas optativas que são obrigatórias na formação dos

licenciados.

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6. Dados gerais

Com o objetivo de promover o desenvolvimento das competências desejadas para o

profissional da área em formação, os cursos de Matemática do Ibilce/Unesp organizam-se em

disciplinas semestrais e anuais.

A Licenciatura em Matemática é oferecida no período diurno, como modalidade do curso de

Matemática, e no período noturno, como curso de entrada exclusiva, sendo as disciplinas comuns em

ambos os períodos. O Bacharelado em Matemática é oferecido no período diurno, como modalidade

do curso de Matemática, possuindo duas ênfases, em Matemática Pura e em Matemática Aplicada,

que têm tronco comum nos dois primeiros anos do curso.

Os dados sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização curricular e

duração dos cursos de graduação em Matemática seguem o estabelecido pela Resolução CNE 2/2007

e Parecer CNE/CES 8/2007, que dispõem para os cursos de bacharelado, e pelas Resolução CNE/CP

2/2015 e Deliberação CEE 154/2017, que altera Deliberação CEE 111/2012, para os cursos de

licenciatura.

O regime de matrícula é por disciplina, seguindo seriação aconselhada pelo Conselho de

Curso, a qual tem por objetivo orientar a sequência ideal de frequência em diferentes disciplinas, bem

como o encadeamento entre elas, mesmo quando não haja a exigência de pré-requisito.

No último ano do curso, o currículo do Bacharelado com ênfase em Matemática Pura tem um

número reduzido de disciplinas, o que permite ao aluno que tiver interesse em prosseguir seus estudos

em nível de pós-graduação, ter oportunidade de cursar, simultaneamente ao seu curso de graduação,

disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce/Unesp, como aluno especial, e

ainda aproveitar os créditos obtidos para integralizar carga horária em disciplinas obrigatórias e

optativas do curso de graduação.

O aluno do Bacharelado em Matemática pode ainda optar por realizar ênfase em Matemática

Aplicada, obtendo assim uma formação sólida em ambas as áreas, tendo também a oportunidade de

cursar disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce/Unesp.

Apresentamos nas próximas seções mais informações sobre as estruturas curriculares dos

cursos de Matemática do Ibilce/Unesp.

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7. Período de funcionamento, número de vagas e opção pelamodalidade/ênfase

7.1. Período noturno

Compreende o período das 19 às 23 horas, quando é oferecido o curso de Licenciatura em

Matemática, com proposta de oferta de 45 vagas.

7.2. Período diurno

Compreende os períodos matutino (08 às 12 horas) e vespertino (14 às 18 horas), sendo que

o ingresso no ano par possui as disciplinas predominantemente no período vespertino e no ano ímpar

no período matutino, sendo oferecidas 55 vagas para ingresso no Curso de Matemática.

Os alunos permanecem por dois semestres cursando disciplinas no que chamamos de Ciclo

Básico, enquanto têm contato com disciplinas básicas que tratam dos fundamentos da Matemática. A

opção pela modalidade Licenciatura ou Bacharelado a ser seguida é livre, não envolvendo qualquer

processo de avaliação e é feita antes do período de matrícula para o terceiro semestre letivo, devendo

constar no calendário escolar da Instituição. O aluno que fizer a opção pelo curso de Bacharelado,

deverá optar no final do quarto semestre letivo por uma de suas ênfases, Matemática Pura ou

Matemática Aplicada. A opção pela modalidade ou ênfase pode ser alterada em qualquer semestre

letivo, fazendo-se a necessária adaptação e desde que haja tempo hábil para integralização. Vale

ressaltar que a mudança da opção não altera o prazo de integralização.

Observamos ainda que, com as sucessivas reestruturações da licenciatura para atender a

legislações federais e estaduais, os currículos dos cursos de licenciatura e bacharelado ficaram mais

distantes e, como consequência, o aluno que concluir um deles e desejar concluir o outro, levará mais

tempo para tal. A orientação para os alunos que não estão completamente certos sobre o curso que

desejam seguir é de cursarem primeiramente a licenciatura, deixando o bacharelado para uma segunda

etapa. Esta sugestão parte do princípio de que um dos principais perfis profissionais do bacharel é o

de pesquisador e docente universitário e, portanto, para fazer opção por bacharelado é importante que

o aluno demonstre suficiente aptidão e interesse por Matemática, em particular por pesquisa.

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8. Formas de ingresso

Atualmente o ingresso ocorre por meio de vestibular da Unesp, que oferece vagas para os

cursos de Matemática nos períodos diurno (Licenciatura e Bacharelado) e noturno (Licenciatura),

sendo que a opção pelo período é feita no momento da inscrição do vestibular. Ressaltamos que o

curso de Licenciatura tem a mesma estrutura curricular nos dois períodos.

Há ainda a possibilidade de ingresso através de processos seletivos, de responsabilidade do

Conselho de Curso, destinado a portadores de diploma de curso superior, transferência interna e

externa.

E permitido ao aluno ingressante no diurno, num único ingresso, finalizar mais de uma

modalidade, respeitado o prazo máximo estabelecido para integralização curricular e desde que não

tenha perdido o vínculo.

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9. Carga horária, duração e integralização curricular

9.1. Licenciatura em Matemática

A carga horária e a duração dos cursos de formação inicial do magistério da Educação Básica

em nível superior são fixadas no Artigo 13 do Capítulo V da Resolução CNE/CP 2/2015, da seguinte

forma:

Parágrafo 1o. Os cursos de que trata o caput terão, no mínimo, 3200 (três mil eduzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, nomínimo, 8 (oito) semestres ou 4 (quatro) anos, compreendendo:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,distribuídas ao longo do processo formativo;

II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, naárea de formação e atuação na educação básica, contemplando também outrasáreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição;

III - 2200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativasestruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 destaResolução, conforme o projeto de curso da instituição;

IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas deaprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, conformenúcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução, por meio de iniciaçãocientífica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras,consoante o projeto de curso da instituição.

A Deliberação CEE 111/2012, com dispositivos alterados pela Deliberação CEE 154/2017,

fixa no parágrafo único de seu Artigo 1o que a carga horária mínima seja de 3200 (três mil e duzentas)

horas de efetivo trabalho acadêmico, em curso de duração de, no mínimo, 8 semestres ou 4 anos.

Estabelece ainda que a carga horária total deve ser distribuída da seguinte forma:

Artigo 8o. A carga total dos cursos de formação de que trata este capítulo terá no mínimo 3200 (três mil e duzentas) horas, assim distribuídas:I – 200 (duzentas) horas dedicadas a revisão de conteúdos curriculares, Língua Portuguesa e Tecnologia da Informação e Comunicação (TOCs).II – 2400 (duas mil e quatrocentas) horas dedicadas ao estudo dos conteúdos específicos e dos conhecimentos pedagógicos que garantam a transposição didática ou outras mediações didáticas e a apropriação crítica desses conteúdos pelos alunos, compreendendo: a) 960 (novecentas e sessenta) horas de conhecimentos didáticos pedagógicos, fundamentais da educação e metodologias ou práticas de ensino; b) 1040 (um mil e quarenta) horas de conhecimentos específicos da licenciatura ou área correspondente. c) 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular a serem articuladas aos conhecimentos específicos e pedagógicos, e distribuídas ao longo do percurso formativo do futuro professor, em conformidade com o item 2 da Indicação CEE no 160/2017, referente a esta Deliberação.III - 400 (quatrocentas) horas para estágio supervisionado.IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento, dedicadas preferencialmente à problemática da inclusão e ao estudo dos direitos humanos, diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras.

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A carga horária do curso de Licenciatura, diurno e noturno, que na estrutura vigente até o ano

de 2018 é de 2865 (duas mil, oitocentos e sessenta e cinco) horas passa a ser de 3225 (três mil,

duzentos e vinte e cinco) horas a partir de 2019, havendo portanto um aumento de 360 horas em cada

período, conforme quadro de integralização curricular apresentado a seguir. Observamos que as

Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA de agora em diante) substituem as

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC de agora em diante) da estrutura vigente até

2018.

QUADRO 1 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Modalidade: Licenciatura em Matemática (diurno e noturno).

Currículo vigente até 2018

1. Etapas Curriculares Créditos Carga horária (horas-aula)

Disciplinas obrigatóriasDisciplinas optativasEstágio curricular supervisionadoAtividades acadêmico-científico-culturais (AACC)

144062714

216090 405 210

Carga Total do Curso 191 2865

2. Duração:

Diurno: 4 anos (8 semestres)

Noturno: 4 anos e meio (9 semestres)

Currículo vigente a partir de 2019

1. Etapas Curriculares Créditos Carga horária (horas-aula)

Disciplinas obrigatóriasDisciplinas optativasEstágio curricular supervisionadoAtividades teórico-práticas de aprofundamento1 (ATPA)

170042714

2550 60 405 210

Carga Total do Curso 215 3225

2. Duração: 4 anos (8 semestres) – Diurno e noturno

Prazo mínimo para integralização curricular: 4 anos (8 semestres)

Prazo máximo para integralização curricular: 7 anos (14 semestres)

3. Limite máximo de carga horária:

Semestral: 480 horas

Semanal: 32 horas

Diário: 8 horas-aula

Considerando que o jovem que chega hoje na Universidade tem um novo perfil, integrado às

novas tecnologias, o curso de Licenciatura contemplará atividades fora de sala de aula (Ead) dentro

de algumas disciplinas obrigatórias, em um total de 240 horas, monitoradas pelo professor, podendo

ser mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação, onde serão compartilhadas vídeo-aulas,

fóruns de discussões, entre outros, assim como podem ser destinadas à implementação computacional

e análise dos métodos abordados. Além disso, as 405 horas do Estágio Curricular Supervisionado

1 As ATPA não serão desenvolvidas a partir de disciplinas e, portanto, não estarão previstas na grade horária.

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também serão desenvolvidos fora de sala de aula, totalizando 645 horas das quais, 30 horas relativas à

disciplina “Libras, Educação Especial e Inclusiva” constarão na grade horária do curso, para a

realização de trabalhos e avaliações por alunos matriculados naquela disciplina.

O aluno do curso de Licenciatura do noturno que desejar concluir o curso dentro do prazo de

4 anos, deverá disponibilizar horário no diurno para realização do Estágio Curricular Obrigatório e

das 210 horas de ATPA. As atividades fora de sala de aula serão livres para o aluno desenvolver no

momento que escolher, desde que dentro dos prazos estabelecidos pelo professor da disciplina.

A carga horária destinada ao cumprimento de cada um dos incisos da Resolução CNE/CP

2/2015 e da Deliberação CEE 1542017 anteriormente citados constam neste projeto em seção própria

a respeito.

9.2. Bacharelado em Matemática

A duração, carga horária mínima e os procedimentos relativos à integralização dos cursos de

graduação, bacharelados, na modalidade presencial, são fixados pela Resolução CNE/CES 2, de 18 de

junho de 2007, que estipula carga horária mínima de 2400 horas, com limite mínimo para

integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.

O curso de Bacharelado em Matemática do Ibilce/Unesp se divide em duas ênfases,

Matemática Pura e Matemática Aplicada, que têm tronco comum nos dois primeiros anos do curso.

Nesta atualização do Projeto Político Pedagógico, há somente alteração na carga horária da ênfase em

Matemática Aplicada, havendo um acréscimo 150 horas, referentes à necessária adequação às

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Bacharelado em Matemática (Parecer CNE/CES

1302/2001), com a inclusão de disciplina com conteúdo de Geometria Diferencial, e à inclusão de

carga horária em ATPA. O Quadro 2 apresenta os dados de integralização curricular para esta

modalidade.

Destacamos que o prazo mínimo para integralização de 3 anos visa contemplar a

possibilidade de rendimentos especiais de alunos.

Considerando que o jovem que chega hoje na Universidade tem um novo perfil, integrado às

novas tecnologias, o Bacharelado também contemplará atividades fora de sala de aula (Ead) dentro de

algumas disciplinas obrigatórias, em um total de 150 e 120 horas para as ênfases em Matemática Pura

e Aplicada, respectivamente. Estas atividades serão monitoradas pelo professor, podendo ser

mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação, onde serão compartilhadas vídeo-aulas,

fóruns de discussões, entre outros, como também podem ser destinadas à implementação

computacional e análise dos métodos abordados.

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QUADRO 2INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Modalidade: Bacharelado em Matemática Ênfases em Matemática Pura (BMP) e Matemática Aplicada (BMA).

Currículos vigentes até 2018

1. Etapas Curriculares CréditosBMP/BMA

Carga horária (horas-aula)BMP/BMA

Disciplinas obrigatóriasDisciplinas optativasAtividades teórico-práticas de aprofundamento2 (ATPA)

150/15608/0814/0

2250/2340120/120210/0

Carga Total do Curso 172/164 2580/2460

2. Duração: 4 anos (8 semestres)

Currículo vigente a partir de 2019

1. Etapas Curriculares CréditosBMP/BMA

Carga horária (horas-aula)BMP/BMA

Disciplinas obrigatóriasDisciplinas optativasAtividades teórico-práticas de aprofundamento2 (ATPA)

146/15612/4

14/14

2190/2340180/60

210 /210

Carga Total do Curso 172/174 2580/2610

2. Duração: 4 anos (8 semestres)

Prazo mínimo para integralização curricular: 3 anos (6 semestres)

Prazo máximo para integralização curricular: 7 anos (14 semestres)

3. Limite máximo de carga horária:

Semestral: 480 horas

Semanal: 32 horas

Diário: 8 horas-aula

2 As ATPA não serão desenvolvidas a partir de disciplinas e, portanto, não estarão previstas na grade horária.

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10. Estrutura dos cursos

10.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática,Bacharelado e Licenciatura

As diretrizes curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Matemática,

integrantes no Parecer CNE/CES 1302/2001 orientam a formulação deste PPP. Segundo o Parecer,

além dos conteúdos específicos para o bacharelado e a licenciatura, algumas ações devem ser

desenvolvidas como atividades complementares à formação do matemático, que venham a propiciar

uma complementação de sua postura de estudioso e pesquisador, integralizando o currículo, tais como

a produção de monografias e a participação em programas de iniciação científica e iniciação à

docência. As atividades complementares estão descritas neste PPP na seção que trata das ATPA e na

seção “Outras Atividades”. Descrevemos a seguir os conteúdos curriculares exigidos pelo Parecer

para cada modalidade, apresentando quadros comparativos entre estes conteúdos e as disciplinas

propostas para cada modalidade/ênfase, com carga horária (CH) em cada disciplina em horas.

Conforme poderá ser visto nos quadros a seguir, as disciplinas agrupam-se naturalmente por

áreas. No entanto, considerando-se o perfil do profissional a ser formado, para além da discussão e/ou

apresentação dos conteúdos programáticos, caberá ao docente articular e/ou propor discussões sobre

as inter-relações entre as diferentes disciplinas que compõem o curso, especialmente a partir do

segundo ano.

10.1.1. Licenciatura

Segundo o Parecer, os conteúdos, comuns a todos os cursos de Licenciatura, são:

• Cálculo Diferencial e Integral

• Álgebra Linear

• Fundamentos de Análise

• Fundamentos de Álgebra

• Fundamentos de Geometria

• Geometria Analítica

O Parecer ainda estabelece que a parte comum deve incluir:

a) conteúdos matemáticos presentes na educação básica nas áreas de Álgebra, Geometria e

Análise;

b) conteúdos de áreas afins à Matemática, que são fontes originadoras de problemas e campos de

aplicação de suas teorias;

c) conteúdos da Ciência da Educação, da História e Filosofia das Ciências e da Matemática.

As Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio devem ser

consideradas no conjunto dos conteúdos profissionais envolvendo os conteúdos da Educação Básica.

O licenciando deve ainda adquirir familiaridade com o uso do computador como instrumento de

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trabalho, incentivando-se sua utilização para o ensino de Matemática. E importante também a

familiarização com outras tecnologias que possam contribuir para o ensino de Matemática. Destaca-se

ainda que o estágio é essencial nos cursos de formação de professores.

QUADRO 3 Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o currículo proposto para o curso:

Licenciatura em Matemática – diurno e noturno.(CH: carga horária em horas)

Parecer CNE/CES 1302/2001Conteúdos

Proposta Curricular Disciplinas

CHtotal

1.Cálculo Diferencial e Integral 1.1. Cálculo Diferencial e Integral I1.2. Cálculo Diferencial e Integral II

120120

2. Álgebra Linear 2.1 Álgebra Linear L 90

3. Fundamentos de Análise 3.1. Introdução à Análise Matemática3.2. Análise na Reta

6060

4. Fundamentos de Álgebra 4.1. Estruturas Algébricas 120

5. Fundamentos de Geometria 5.1. Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico

120

6. Geometria Analítica 6.1. Geometria Analítica 120

6. Conteúdos matemáticos presentes na educação básica nas áreas de Álgebra, Geometria e Análise

6.1. Trigonometria e Números Complexos6.2. Aritmética e Álgebra Elementares6.3. Geometria no Ensino Básico6.4. Matemática do Ensino Fundamental e Médio

601206090

7. Conteúdos de áreas afins à Matemática, que são fontes originadoras de problemas e campos de aplicação de suas teorias

7.1. Introdução ao Cálculo Numérico7.2. Física Geral I7.3. Física Geral II7.4. Equações Diferenciais Ordinárias L7.5. Introdução à Probabilidade e Estatística7.6. Resolução de Problemas em Matemática 7.7. Otimização Linear L7.8. Introdução à Matemática Financeira7.9. Informática e Jogos no Ensino da Matemática7.10. Combinatória e Grafos

606060606060606030

60

8. Conteúdos da Ciência da Educação, da História e Filosofia das Ciências e da Matemática

8.1. Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação8.2. Política Educacional Brasileira8.3. Psicologia da Educação8.4. Didática da Matemática8.5. Educação Matemática em Sala de Aula8.6. Educação das Relações Etnico-Raciais8.7. Libras, Educação Especial e Inclusiva8.8. Teoria e Prática em Educação Matemática I8.9. Teoria e Prática em Educação Matemática II

60

60606090306060

60

9. Conteúdos relativos às Tecnologias de 9.1. Introdução à Ciência da Computação9.2. Informática e Jogos no Ensino da

6060

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Informação e Comunicação e familiaridade no uso do computador

Matemática9.3. Resolução de Problemas em Matemática9.4. Introdução ao Cálculo Numérico9.5. Combinatória e Grafos9.6. Matemática do Ensino Fundamental e Médio9.7. Geometria no Ensino Básico

30303030

30

10. Disciplinas de complementação da formação

10.1. Prática de Leitura e Produção de Textos10.2. Optativa

3060

11. Estágio Curricular 10.1. Estágio Curricular Supervisionado I10.2. Estágio Curricular Supervisionado II

180225

CARGA HORÁRIA 3015

Atividades Complementares - ATPA 210

CARGA HORÁRIA TOTAL 3225

A disciplina “Libras, Educação Especial e Inclusiva” atende ao Decreto 5626/2005. A

disciplina “Educação das Relações Etnico-Raciais” atende a Resolução CNE/CP 1/2004. A disciplina

“Equações Diferenciais Ordinárias L” atende à Resolução CNE/CP 2/2012.

10.1.2. Bacharelado

Segundo o Parecer, os conteúdos, comuns a todos os cursos de Bacharelado, distribuídos ao

longo do curso, são:

• Cálculo Diferencial e Integral

• Álgebra Linear

• Topologia

• Análise Matemática

• Álgebra

• Análise Complexa

• Geometria Diferencial

• Probabilidade e Estatística

• Física Geral e noções de Física Moderna

O Parecer estabelece ainda que desde o início do curso, o bacharelando deve adquirir

familiaridade com o uso do computador como instrumento de trabalho e que, para complementar sua

formação, podem ser oferecidas disciplinas consistindo em estudos mais avançados de Matemática ou

estudo das áreas de aplicação. No caso da formação em área de aplicação, como é o caso da ênfase em

Matemática Aplicada, o curso deve organizar seu currículo de forma a garantir que a parte

diversificada seja constituída de disciplinas de formação matemática e da área de aplicação formando

um todo coerente.

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QUADRO 4 Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o currículo proposto para o curso:

Bacharelado com ênfase em Matemática Pura. (CH: carga horária em horas)

Parecer CNE/CES 1302/2001 Conteúdos

Proposta Curricular Disciplinas

CHtotal

1.Cálculo Diferencial e Integral1.1. Cálculo Diferencial e Integral I1.2. Cálculo Diferencial e Integral II

120120

2. Álgebra Linear 2.1 Álgebra Linear 120

3. Análise Matemática

3.1. Introdução à Análise Matemática3.2. Análise Matemática 3.3. Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias3.4. Equações Diferenciais Parciais3.5. Análise no Rn

6012060

60120

4. Álgebra4.1. Álgebra I4.2. Álgebra II4.3. Introdução à Teoria de Galois

1206060

5. Topologia5.1. Topologia dos Espaços Métricos5.2. Topologia Geral

60120

6. Análise Complexa 6.1. Funções de Variável Complexa 90

7. Geometria Diferencial 7.1. Introdução à Geometria Diferencial 60

8. Probabilidade e Estatística 8.1. Probabilidade e Estatística 90

9. Física Geral e Física Moderna9.1. Física Geral I9.2. Física Geral II9.3. Física Geral III

606060

10. Disciplinas de complementação da formação

10.1. Introdução à Ciência da Computação10.2. Cálculo Numérico10.3. Optativas

6090180

11. Disciplinas de formação geral básica

11.1. Aritmética e Álgebra Elementares11.2. Geometria Analítica e Vetores113. Trigonometria e Números Complexos11.4. Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico

12012060120

CARGA HORÁRIA 2370

Atividades Complementares-ATPA 210

CARGA HORÁRIA TOTAL 2580

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QUADRO 5 Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o currículo proposto para o curso:

Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada(CH: carga horária em horas)

Parecer CNE/CES 1302/2001 Conteúdos

Proposta Curricular Disciplinas

CHtotal

1. Cálculo Diferencial e Integral 1.1. Cálculo Diferencial e Integral I1.2. Cálculo Diferencial e Integral II

120120

2. Álgebra Linear 2.1. Álgebra Linear 120

3. Análise Matemática 3.1. Introdução à Análise Matemática3.2. Análise Matemática 3.3. Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias3.4. Análise no Rn

6012060

120

4. Álgebra 4.1. Álgebra I 120

5. Topologia 5.1. Topologia dos Espaços Métricos 60

6. Análise Complexa 6.1. Funções de Variável Complexa 90

7. Geometria Diferencial 7.1. Introdução à Geometria Diferencial 60

8. Probabilidade e Estatística 8.1. Probabilidade e Estatística 90

9. Física Geral e Física Moderna 9.1. Física Geral I9.2. Física Geral II9.3. Física Geral III

606060

10. Disciplinas de complementação da formação e de formação da área de aplicação

10.1. Introdução à Ciência da Computação10.2. Cálculo Numérico 10.3. Análise Numérica10.5. Programação Estruturada10.6. Teoria dos Grafos10.7. Otimização Linear10.8. Matemática Aplicada 10.9. Otimização Não-Linear10.10. Métodos Numéricos para Equações Diferenciais10.11. Optativas

609090606060606060

60

11. Disciplinas de formação geral básica 11.1. Aritmética e Álgebra Elementares11.2. Geometria Analítica e Vetores113. Trigonometria e Números Complexos11.4. Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico

12012060120

CARGA HORÁRIA 2400

Atividades Complementares-ATPA 210

CARGA HORÁRIA TOTAL 2610

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10.2. Diretrizes Curriculares Nacionais e Complementares para a formação dedocentes

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura estão fixadas pela Resolução

CNE/CP 2/2015 e as Diretrizes Curriculares Complementares para os cursos de licenciatura oferecidos

pelos estabelecimentos de ensino superiores vinculadas ao sistema estadual estão fixadas pela

Deliberação CEE 111/2012, com dispositivos alterados pela Deliberação CEE 154/2017.

Apresentamos a seguir quadros que sintetizam a distribuição da carga horária conforme

estabelecido pelos incisos daquelas diretrizes. Conforme pode ser observado no Quadro 6, a carga

horária em disciplinas de formação didático-pedagógica atinge o total de 1040 horas, acima do mínimo

de 960 horas preconizadas pela Deliberação CEE 154/2017, e compreendem um corpo de

conhecimentos e conteúdos educacionais (pedagógicos, didáticos e de fundamentos da educação) com o

objetivo de garantir aos futuros professores dos anos finais do ensino fundamental e médio, as

competências especificamente voltadas para a prática da docência e da gestão do ensino, em

conformidade com o Artigo 10o da Deliberação CEE 154.

A carga horária de Práticas como Componentes Curriculares (PCC de agora em diante), está

articulada aos conhecimentos específicos e pedagógicos, conforme pode ser observado nos dois quadros

a seguir, e são distribuídas ao longo do percurso formativo do futuro professor, em conformidade com o

item 2 da Indicação CEE no. 160/2017, referente à Deliberação CEE 154. A carga horária total proposta

de PCC atinge 470 horas, sendo superior, portanto, às 400 horas exigidas em ambas diretrizes.

QUADRO 6Carga horária (CH) das disciplinas de Formação Didático-Pedagógica, em horas.

Estrutura CurricularCH das disciplinas de Formação

Didático-Pedagógica

DisciplinasAno /

semestreletivo

CH Total

Carga horáriatotal inclui:

CHEad

CH PCC

Aritmética e Álgebra Elementares 1/anual 30 - 30

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico 1/anual 30 - 30

Geometria Analítica e Vetores 1/anual 30 - 30

Trigonometria e Números Complexos 1/ 1o.sem. 20 - 20

Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação 2/1o sem. 60 - -

Política Educacional Brasileira 2/2o sem. 60 - -

Estruturas Algébricas 3/anual 30 - 30

Educação Matemática em Sala de Aula 3/anual 90 - 30

Teoria e Prática em Educação Matemática I 3/anual 60 - 20

Didática da Matemática 3/1o sem. 60 - -

Psicologia da Educação 3/1o sem. 60 - -

Matemática do Ensino Fundamental e Médio 3/2o sem. 120 30 -

Teoria e Prática em Educação Matemática II 4/anual 60 - 30

Geometria no Ensino Básico 4/1o sem. 90 30 20

Resolução de Problemas em Matemática 4/1o sem. 90 30 -

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Educação das Relações Etnico-Raciais 4/1o sem. 30 - -

Libras, Educação Especial e Inclusiva 4/2o sem. 60 60 -

Informática e Jogos no Ensino de Matemática 4/2o sem. 60 10 -

Subtotal da carga horária de PCC e Ead 160 240

Carga horária total 1040

No quadro a seguir detalhamos a carga horária em disciplinas de formação específica

(devendo ter um mínimo de 1040 horas) e incluímos a carga horária de 200 horas dedicadas a revisão

de conteúdos curriculares, Língua Portuguesa (LP) e Tecnologia da Informação e Comunicação

(TICs).

QUADRO 7Carga horária (CH) das disciplinas de Formação Específica, em horas.

Estrutura Curricular CH das disciplinas de Formação Específica

DisciplinasAno /

semestreletivo

CHTotal

Carga Horária Total inclui:

Ead PCC RevisãoConteúdosEspecíficos

LP TICs

Aritmética e Álgebra Elementares 1/anual 90 - - 50 - -

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico 1/anual 90 - - 20 - -

Geometria Analítica e Vetores 1/anual 90 - - - - -

Cálculo Diferencial e Integral I 1/anual 120 - 20 - - -

Trigonometria e Números Complexos 1/1o sem. 40 - - 20 - -

Introdução à Ciência da Computação 1/2o sem. 60 - 20 - - 20

Cálculo Diferencial e Integral II 2/anual 120 - - - - -

Introdução ao Cálculo Numérico 2/1o sem. 90 30 15 - - -

Física Geral I 2/1o sem. 60 - 20 - - -

Combinatória e Grafos 2/1o sem. 90 30 20 - - -

Álgebra Linear L 2/2o sem. 90 - 20 - - -

Física Geral II 2/2o sem. 60 - 20 - - -

Prática de Leitura e Produção de Textos 2/2o sem. 30 - 15 - 30 -

Estruturas Algébricas 3/anual 90 - - 20 - -

Introdução à Análise Matemática 3/2o sem. 60 - - - - -

Análise na Reta 3/2o sem. 60 - - - - -

Introdução à Probabilidade e Estatística 4/1o sem. 60 - 20 - - -

Otimização Linear L 4/1o sem. 60 - 20 - - -

Equações Diferenciais Ordinárias 4/2o sem. 60 - 20 - - -

Informática e Jogos no Ensino de Matemática 4/2o sem. 30 20 - - - 30

Introdução à Matemática Financeira 4/2o sem. 60 - 20 - - 10

Optativa 4/2o sem. 60 - - - - -

Subtotal da carga horária de:

PCC, Revisão, LP, TICs, Ead80 230 110 30 60

Carga horária total 1570

Apresentamos a seguir quadro resumo da carga horária proposta para o curso de Licenciatura

em Matemática, diurno e noturno, atendendo a Deliberação CEE 154/2017 e a Resolução CNE/CP

2/2015.

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QUADRO 8Carga horária total do curso de Licenciatura em Matemática, em cada turno, diurno e noturno.

TOTALCH

(horas)Inclui a carga horária de

Disciplinas de Formação Didático-Pedagógica1040

PCC = 240 h (ver Anexo 1)Fora de sala de aula = 160 h

Disciplinas de Formação Específica da licenciatura ou áreas correspondentes

1570

PCC = 230 h (Ver Anexo 1)Revisão / LP / TIC = 200 hFora de sala de aula = 80 h

Estágio Curricular Supervisionado 405

Estágio Curricular Supervisionado I = 180 hEstágio Curricular Supervisionado II = 225 h

Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento (ATPA)

210

Carga horária total 3225

A estrutura proposta para o curso de Licenciatura em Matemática, diurno e noturno,

discriminada nos quadros acima foi considerada, pela Portaria CEE/GP 79, de 05/03/2018, como

atendendo à Deliberação CEE 111/2012, alterada pela Deliberação CEE 154/2017, entrando em vigor na

data de sua publicação, dia 06/03/2018.

Apresentamos nas subseções seguintes maiores detalhes sobre o desenvolvimento das ATPA,

das PCC e do Estágio Curricular Supervisionado.

10.2.1. Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento – ATPA

As Atividades Teórico-Práticas de Aprofundamento, ATPA, são atividades obrigatórias para

o curso de Licenciatura em Matemática e devem vigorar em conformidade com o Artigo 13 o do

Capítulo V da Resolução CNE 2/2015, e também com o Artigo 8o do Capítulo II da Deliberação CEE

111/2012, alterada pela Deliberação CEE 154/2017.

O inciso IV do Artigo 13 da Resolução CNE 2/2015 estabelece que o curso de Licenciatura

deve compreender, em suas 3200 horas:

IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, conforme núcleo definido no inciso III do Artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição.

O inciso III do Artigo 12 acima citado compreende o seguinte texto:

III – núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular, compreendendo a participação em: a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, iniciação àdocência, residência docente, monitoria e extensão, entre outros, definidos no projeto institucional da instituição de educação superior e diretamente orientados pelo corpo docenteda mesma instituição;b) atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando

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aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos;c) mobilidade estudantil, intercâmbio e outras atividades previstas no PPC;d) atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à apropriação de recursos delinguagem capazes de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social.

O Artigo 8 da Deliberação CEE 111/2012, alterada pela Deliberação CEE 154/2017,

estabelece que nas 3.200 horas da carga horária dos cursos de formação, devem ser contempladas:

IV – 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento, dedicadaspreferencialmente à problemática da inclusão e ao estudo dos direitos humanos, diversidadeétnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras.

Considerando a necessidade de atender às legislações vigentes, a regulamentação das ATPA

está sob a responsabilidade do Conselho de Curso. No atual currículo do curso, vigente até 2018, as

ATPA constam como AACC (atividades acadêmico-científico-culturais) e têm sido desenvolvidas

desde 2006 como atividades obrigatórias do curso de Licenciatura e para o de Bacharelado com

ênfase em Matemática Pura, com carga horária de 210 horas. Esta presente proposta mantém a carga

horária de 210 horas, porém estende a exigência do cumprimento das ATPA também ao Bacharelado

com ênfase em Matemática Aplicada. Desta maneira, todos os alunos ingressantes nos cursos de

Matemática têm oportunidade de creditar atividades extras que desenvolvem no decorrer de seu curso,

como, por exemplo, projetos de iniciação científica, participação em projetos de extensão, disciplinas

optativas além do mínimo exigido na estrutura curricular em que está matriculado, dentre outras.

De modo geral, as ATPA destinam-se à formação complementar do aluno, ampliando seu

universo científico e cultural, e têm por finalidade oferecer aos estudantes oportunidades de

enriquecimento curricular como, por exemplo, em projetos de iniciação científica e em participação

no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), nos quais o aluno

desenvolverá sua capacidade de argumentação, sistematização, observação, reflexão e produção de

conhecimento, ou em atividades de extensão, que promovem a aproximação entre docentes, discentes

e a comunidade externa, como também através da participação em eventos científicos, monitorias,

estágios não obrigatórios, seminários, dentre outros. O aluno é orientado logo ao ingressar na

instituição, na Semana do Calouro, sobre a necessidade de sua participação em atividades visando

completar o total de 210 horas, e que é livre para cumpri-las, sem nenhuma tutela, passando a ser o

responsável por essa parte de sua formação. No entanto, ciente de sua responsabilidade em

disponibilizar para os alunos meios de cumprir o exigido neste projeto, apresentamos na seção

“Outras Atividades” uma descrição de programas e atividades em desenvolvimento nas quais os

alunos poderão cumprir parte de sua formação, além, de formas de participação em programas de

bolsas e outros.

As atividades para realização das ATPA devem ser cumpridas pelo aluno e não figuram na

grade horária dos cursos de Matemática. O aluno, atendendo aos prazos a serem fixados no calendário

escolar da Unidade, deve apresentar a partir do semestre letivo anterior ao que for possível formando ,

a ficha de ATPA e os comprovantes necessários para a integralização dos créditos em ATPA, os quais

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serão analisados e validados em seu número de horas e adequação pelo Conselho de Curso. Somente

serão aceitas atividades realizadas a partir do ingresso do discente no curso, com exceção dos alunos

transferidos e/ou reingressantes, sendo que para estes as atividades realizadas na universidade de

origem que atendam ao caráter das ATPA poderão ser solicitadas, com a devida comprovação. As

atividades consideradas para integralização de carga horária bem como a ficha de ATPA são

disponibilizadas na página web do curso.

10.2.2. Práticas como Componentes Curriculares – PCC

As Práticas como Componentes Curriculares, PCC, são recursos para estimular os programas

de formação a tentarem superar a dicotomia entre teoria e prática na formação inicial. As PCC são,

portanto, o encontro do conhecimento sobre um determinado objeto de ensino, com o conhecimento

pedagógico sobre como se aprende e como se ensina esse conteúdo.

As PCC no curso de Licenciatura em Matemática devem vigorar em conformidade com o

Artigo 13 da Resolução CNE/CP 2/2015 e com o Artigo 8 da Deliberação CEE 154/2017, ambos

dispondo que a carga horária total dos cursos de formação de docentes para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio devem conter 400 (quatrocentas) horas de PCC, a serem articuladas aos

conhecimentos específicos e pedagógicos, e distribuídas ao longo do percurso formativo do futuro

professor. Em nossa proposta curricular, é contemplado o total de 470 horas de PCC.

A Resolução CNE/CP 2/2002 e o Parecer CNE/CP 28/2001 estabelecem uma distinção entre a

“prática como componente curricular” e o “estágio supervisionado”:

“A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbitodo ensino. Sendo a prática um trabalho consciente cujas diretrizes se nutrem do Parecer9/2001, ela terá de ser uma atividade tão flexível quanto a outros pontos de apoio doprocesso formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividadeacadêmico-científica. Assim, ela deve ser planejada quando da elaboração do projetopedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início da duração do processo formativoe se estender ao longo de todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o estágiosupervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamentepara a formação da identidade do professor como educador”. (...)

“A prática como componente curricular, que terá necessariamente a marca dos projetospedagógicos das instituições formadoras, ao transcender a sala de aula para o conjuntodo ambiente escolar e da própria educação escolar, pode envolver uma articulação comos órgãos normativos e com os órgãos executivos dos sistemas. Com isto se pode ver naspolíticas educacionais não escolares e na normatização das leis uma concepção degoverno ou de Estado em ação. Pode-se assinalar também, uma presença junto aagências educacionais não escolares tal como está definida no Art. 1o. da LDB.Professores são ligados a entidades de representação profissional cuja existência elegislação eles devem conhecer previamente. ”(...).

Acrescenta-se a isso, que nossa visão é que as PCC devem incorporar ações próprias do fazer

do professor de forma abrangente, procurando compreender atividades que colaborem para a

formação do profissional em concordância com o perfil do licenciando apresentado anteriormente.

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Para permitir uma adequada incorporação desse conceito durante todo o curso, essas práticas não

figuram no presente projeto na forma de disciplina específica de caráter prático, mas em uma

distribuição de suas 470 horas por entre disciplinas do curso, incluindo as de formação específica,

visando à articulação dos conhecimentos específicos e pedagógicos, medida que exime as disciplinas

da área de formação metodológica e prática da total responsabilidade pela formação pedagógica do

aluno, ao mesmo tempo em que coloca os professores das áreas específicas (Matemática, Ciência da

Computação, Estatística e Física) como co-responsáveis pelo processo. Com este intuito, a carga

horária de PCC está distribuída ao longo do curso desde seu início, permeando toda a formação do

professor, e está de acordo com o perfil do profissional que se quer formar e as competências que

precisam ser desenvolvidas por ele.

Deve-se ter claro, por outro lado, que na atual estrutura curricular, com um ano em comum

para o bacharelado e licenciatura, não se distingue num primeiro momento a formação do bacharel

daquela do licenciado, até por que, na maioria das vezes, o bacharel após concluir seu curso de pós-

graduação passa a atuar em cursos de formação de professores para todos os níveis de ensino, o que,

por si só, justifica plenamente atividades voltadas para a formação do professor também para os

egressos desses cursos.

De modo geral, no tocante aos Cursos de Matemática, destacamos a seguir as principais

atividades que compõem as PCC nas disciplinas, enfatizando sempre que o ensino necessariamente

começa com o professor entendendo o que deve ser aprendido e incorporando conteúdos e tendências

para o ensino preconizados nos parâmetros curriculares e documentos oficiais. Desta forma, as PCC

devem contemplar:

• Articulação entre o conhecimento que se aprende e o conhecimento que se ensina.

• Apresentação de seminários sobre tópicos da disciplina que estejam diretamente relacionados com

conteúdos que são abordados no Ensino Fundamental e Médio, contemplando a necessária discussão

de habilidades e competências que são desenvolvidas na educação básica a respeito do tópico

abordado.

• Discussão do conhecimento matemático abordado em diferentes contextos sócio-culturais e

interdisciplinar, relacionado com os conteúdos básicos de outras disciplinas, na forma de projetos de

estudo e investigação, projetos de intervenção ou de produção.

• Elaboração e aplicação de projetos que visem a contextualizção de conteúdos programáticos

abordados nas disciplinas e são comuns aos conteúdos curriculares do ensino básico.

• Utilização e discussão das novas tecnologias no ensino e na aprendizagem da Matemática, incluindo

discussão de propostas governamentais para a área de Informática Educativa. A Matemática, embora

tenha a marca da ciência exata por excelência, nas suas aplicações frequentemente temos que lidar

com a questão das aproximações fazendo uso, ou não, de calculadora ou programas de computador.

• Elaboração de projetos de ensino, voltados para a escola básica, envolvendo o estudo do conteúdo

específico, aspectos históricos, uso de recursos tecnológicos e desenvolvimento de habilidades e

competências presentes no ensino básico.

• Levantamento e análise de livros didáticos sob uma perspectiva que contemple a espiralidade do

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ensino, preconizada nos PCN-Parâmetros Curriculares Nacionais e pela BNCC-Base Nacional

Comum Curricular, e que aborde para além da precisão dos conceitos, o desenvolvimento de

habilidadades e conteúdos.

• Familiarização com o futuro ambiente de trabalho por meio de visitas a escolas, conversas com

professores, observações em sala de aula, presencialmente ou de gravações de momentos de aula,

análise do planejamento das atividades didáticas, análise de casos ou situações pelas quais o professor

adquire compreensão do conteúdo a ser ensinado bem como habilidades para selecionar, organizar,

representar e adaptar às características dos alunos.

• Atividades de projetos de ensino e resolução de problemas. O estudo da Matemática pode gerar o

mesmo entusiamo que praticar um esporte com um time, sem ser, necessariamente, competitivo. A

escolha de problemas que motivam o ensino e o gosto pela Matemática torna-se fundamental. E

papel do professor selecionar problemas motivadores para trabalhar em sala de aula com seus alunos.

Uma sugestão aqui são problemas oriundos de competições das várias olimpíadas de Matemática que

temos no Brasil.

• Familiaridade, elaboração e adaptação de material didático para o ensino da Matemática, com

destaque para sua importância e adequação nas diferentes fases do ensino. Todo trabalho deve

contemplar a crítica sobre restrições e ampliações possíveis.

• Elaboração de procedimentos de avaliação e compreensão dos diferentes meios de avaliação

externas existentes, seus significados e indicadores.

• Análise de vídeos e sua utilização em sala de aula.

• Associação dos conteúdos do currículo de formação com as competências que se deve constituir,

tanto as relativas ao domínio dos conteúdos a serem ensinados como aquelas relativas aos

fundamentos da educação e aos conteúdos pedagógicos.

• Destaque e análise das bases conceituais do caráter contextual da ação docente e da importância de

competências tais como sensibilidade para as necessidades e características dos alunos, flexibilidade e

capacidade para adaptar o planejamento às situações imprevisíveis, entre outras.

• Reflexão com o professor em formação dos processos vividos na sua própria aprendizagem em

contexto, para que ele reflita sobre como propiciar experiências semelhantes a seus alunos.

• Análise da estrutura de um componente ou disciplina para que os professores em formação possam

refletir como se aprende e como se organizam atividades para que se dê a aprendizagem em diferentes

níveis de ensino.

Pretende-se que as atividades de PCC se constituam em subsídios para as atividades a serem

desenvolvidas nas disciplinas Estágio Curricular Supervisionado I e II, transcendendo assim a sala de

aula da universidade. Logo, no interior das disciplinas de formação geral e especializada, além, é

claro, das de formação metodológica e prática, dar-se-á a reflexão do aluno sobre sua futura prática

docente. Em outras palavras, as PCC garantirão espaço para a discussão de experiências e

dificuldades, que serão compartilhadas não apenas com os professores de estágio supervisionado, mas

também com todos os alunos e professores das diferentes disciplinas nas quais estão previstas PCC,

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sendo estas, portanto, facilitadoras para a interdisciplinaridade.

Para garantir a execução e o envolvimento dos docentes responsáveis pelas disciplinas com

carga horária de PCC, os Planos de Ensino das disciplinas detalham a parcela de sua carga horária

que cabe às PCC e as atividades são destacadas no conteúdo programático, de modo a contextualizar o

que deve ser aprendido pelo futuro professor. Deste modo, as PCC serão desenvolvidas no transcorrer

do curso, configurando-se como componentes curriculares distribuídas nos oito semestres, conforme

detalhado nos Quadros 6 e 7.

Os docentes das disciplinas, em diferentes anos, devem manter constante diálogo sobre o

desenvolvimento das PCC, buscando a interdisciplinaridade e o trabalho conjunto. As disciplinas do

1o ano com carga horária de PCC (“Aritmética e Álgebra Elementares”, “Geometria Analítica e

Vetores”, “Cálculo Diferencial e Integral I”, “Trigonometria e Números Complexos”, “Geometria

Euclidiana e Desenho Geométrico” e “Introdução à Ciência da Computação”, em um total de 150

horas de PCC) contarão com um professor articulador, escolhido entre os professores responsáveis

pelas mesmas e que promoverá a articulção das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar,

envolvendo os conceitos e habilidades trabalhados em cada disciplina. Nos demais anos, os docentes

das disciplinas devem desenvolver atividades articuladas propiciando aprendizagem colaborativa,

através de projetos interdisciplinares e o trabalho com situações contextualizadas.

10.2.3. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Supervisionado para o curso de Licenciatura está previsto no inciso IV do Artigo 8 o

da Deliberação CEE 154/2017 e no inciso II do Artigo 13o da Resolução CNE 2/2015, que

estabelecem que, em suas 3200 horas, deve compreender 400 (quatrocentas) horas para estágio

supervisionado.

O Artigo 11o da Deliberação CEE 154 estabelece que o estágio supervisionado deve ter

projeto próprio e deve incluir:

I - 200 (duzentas) horas de estágio na escola, em sala de aula, compreendendo o acompanhamento do efetivo exercício da docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, bem como vivenciando experiências de ensino, na presença e sob supervisão do professor responsável pela classe na qual o estágio está sendo cumprido e sob orientação do professor da Instituição de Ensino Superior;

II – 200 (duzentas) horas dedicadas ao acompanhamento das atividades da gestão da escola dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, nelas incluídas, entre outras, as relativas ao trabalho pedagógico coletivo, conselhos da escola, reuniões de pais e mestres, reforço e recuperação escolar, sob orientação do professor da Instituição de Ensino Superior e supervisão do profissional da educação responsável pelo estágio na escola, e, em outras áreas especificas, se for o caso, de acordo com o projeto de curso de formação docente da instituição.

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O estágio curricular supervisionado dos cursos de Licenciatura em Matemática dos períodos

diurno e noturno contempla carga horária de 405 horas e parte do princípio que o estágio

supervisionado nos cursos de licenciatura é um campo de conhecimento, ou seja, ele também é de

natureza epistemológica, fato que supera sua tradicional redução à atividade prática instrumental.

Desse modo, tem como principais objetivos formar um professor capaz de utilizar diferentes

metodologias para os processos de ensino e aprendizagem da Matemática, além de compreender a

instituição escolar e suas especificidades. Assim, o estágio curricular supervisionado engloba o

reconhecimento e a vivência das possibilidades didáticas para o trabalho docente com a Matemática

nos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Ao todo, as 405 horas de estágio estão

contempladas nas disciplinas Estágio Curricular Supervisionado I, com 180 horas, e Estágio

Curricular Supervisionado II, com 225 horas.

O estágio supervisionado prevê inicialmente o acompanhamento efetivo da docência por meio

de observação, além de ações para identificar as metodologias que melhor se adaptam ao ensino dos

conteúdos nos diferentes anos escolares. Em paralelo, é realizado o acompanhamento de diferentes

momentos e espaços escolares, como reuniões de pais, conselhos de classe, o trabalho dos gestores da

escola, tanto nos anos finais do Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, além do estudo do

Projeto Político Pedagógico da escola. Tais ações têm como objetivo o reconhecimento da realidade

escolar e são também embasadas teoricamente, para que o futuro professor possa compreender, de

forma fundamentada, a realidade que o cerca. Ainda nesta etapa é feita a análise e, também, a

produção de materiais e recursos didáticos.

Essa primeira etapa do estágio acontece no processo de integração da disciplina Estágio

Curricular Supervisionado I, com carga horária contemplando:

20 horas de observação de atividades escolares nos Anos Finais do Ensino Fundamental;

20 horas de observação de atividades escolares no Ensino Médio;

20 horas de projetos (aulas de reforço escolar, monitoria em sala de aula, oficinas, outras);

90 horas de orientação (reflexão sobre a prática, preparação de atividades, etc.);

30 horas para elaboração de um Projeto de Intervenção escolar para ser implementado na

disciplina Estágio Curricular Supervisionado II.

Esta disciplina deverá ser cursada concomitantemente com outras duas, a saber: Teoria e

Prática em Educação Matemática I, com carga horária de 60 horas, que dará subsídios teórico-

práticos para o desenvolvimento das atividades de estágio, e a disciplina Educação Matemática em

Sala de Aula, com carga horária de 90 horas, que dará subsídios acerca das abordagens teórico-

metodológicas para a elaboração de aulas para os anos finais do Ensino Fundamental e Médio e para a

Educação de Jovens e Adultos.

Na sequência, a partir das observações realizadas e das experiências vivenciadas no conjunto

de disciplinas mencionadas anteriormente, além dos conhecimentos produzidos acerca das

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metodologias e materiais didáticos, os futuros professores elaboram, individualmente, Planos de

Estágio para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Esses Planos são feitos a

partir de uma parceria entre os professores responsáveis pelas salas de aula nas quais o estágio está

sendo cumprido, o professor da Instituição de Ensino Superior da disciplina de Estágio Curricular

Supervisionado I, onde será elaborado o Plano, e o aluno. No Plano de Estágio é descrita como será a

participação do aluno/estagiário no cotidiano escolar por meio de ações como regências de aulas,

monitorias, participação de reuniões voltadas a planejamento e gestão, dentre outras. A partir das

observações realizadas nas escolas, são elaboradas e conduzidas aulas de reforço, recuperação e

oficinas, de acordo com a realidade e necessidades da comunidade escolar. Ainda, o futuro professor

elege, em conjunto com o supervisor de estágio, um conteúdo para os anos finais do Ensino

Fundamental e outro para o Ensino Médio e elabora suas aulas usando uma das tendências em

Educação Matemática para que sejam feitas as atividades de regência.

A carga horaria de tais ações, a serem desenvolvidas na disciplina Estágio Supervisionado II está

assim dividida:

* Carga horária a ser cumprida na escola:

• 10 horas de observação de atividades escolares nos anos finais do Ensino Fundamentale Ensino Médio, para adequação das atividades a serem desenvolvidas ao longo da regênciaescolar;

• 60 horas de regência de aulas pelo estagiário, sendo:

→ 15 horas de preparação de aulas a serem ministradas nos anos finais do Ensino Fundamental;

→ 15 horas de regência de aulas a serem ministradas nos anos finais do Ensino Fundamental;

→ 15 horas de preparação de aulas a serem ministradas no Ensino Médio;

→ 15 horas de regência de aulas a serem ministradas no Ensino Médio;

• 20 horas para adaptação ou elaboração de material didático a ser utilizado na escola(confecção de jogos, atividades com o uso de Tecnologia, etc.).

• 25 horas de escrita reflexiva, considerando as diferentes experiências realizadas nestaetapa do estágio.

* Carga horária referente às atividades de gestão:

• 10 horas de contato com as escolas dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e elaboração dos Termos de Compromisso entre as escolas e a Unesp;

• 10 horas de adequação do Projeto de Intervenção, considerando as possíveis mudanças narealidade escolar;

• 20 horas de análise do Projeto Político Pedagógico de uma das escolas onde o estágio deregência foi realizado;

36

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• 10 horas de participação em reuniões: ATPCs, Reuniões de pais, outras;

• 20 horas de aulas de reforço escolar, monitoria em sala de aula, oficinas, outras;

• 20 horas de entrevista com coordenador, diretor e vice-diretor, sendo que o roteiro serárealizado a partir da análise do Projeto Político Pedagógico;

• 20 horas de escrita reflexiva, considerando as diferentes experiências realizadas nestaetapa do estágio.

Para que tudo isso seja possível, o acompanhamento, orientação e supervisão das atividades

acontecem em dois momentos: na escola e também na Instituição de Ensino Superior, na disciplina

Teoria e Prática em Educação Matemática II, com carga horária de 60 horas, que deve ser cursada

em paralelo com a disciplina Estágio Curricular Supervisionado II, sendo um trabalho colaborativo

entre os professores responsáveis pelas classes nas quais o estágio está sendo cumprido – supervisor

da unidade concedente – e também do professor da Instituição de Ensino Superior. Sendo assim, a

carga horária das disciplinas Estágio Curricular Supervisionado I e II não constará na grade horária do

curso.

Conforme Artigo 5o da Resolução Unesp-57 de 30 de junho de 2014, a coordenação do

estágio curricular ficará a carga de uma Comissão de Estágios, composta por no mínimo 3 docentes,

indicados pelo Conselho de Curso. Maiores especificidades sobre o estágio supervisionado estão

descritas no Regulamento de Estágio Obrigatório, proposto pelo Conselho de Curso, ouvida a

Comissão de Estágio, disponibilizado na homepage do curso.

Compete à Comissão de Estágio:

I – Oferecer subsídios ao Conselho de Curso para elaboração do regulamento do estágio.

II – Divulgar as instituições que oferecem estágios.

III – Operacionalizar a avaliação geral dos estágios.

IV - Organização, efetivação, acompanhamento e a avaliação das atividades de estágio nas

instituições concedentes e referendar a indicação do professor-orientador.

As atividades de iniciação científica, iniciação à docência, núcleo de ensino, monitorias de

extensão, treinamento técnico, experiência profissional, prática supervisionada e assemelhadas,

desenvolvidas na graduação, somente poderão ser equivalentes a estágio, quando previstas no

Regulamento de Estágio. As atividades consideradas equivalentes ao estágio e utilizadas para

equivalência deverão ser excluídas do conjunto de atividades desenvolvidas para contagem de créditos

em ATPA.

A responsabilidade pelas cinco disciplinas: Estágio Curricular Supervisionado I, Estágio

Curricular Supervisionado II, Teoria e Prática em Educação Matemática I, Teoria e Prática em

Educação Matemática II e Educação Matemática em Sala de Aula, é de docentes do Departamento de

Educação, com graduação em Matemática e pós-graduação em Educação ou Educação Matemática.

37

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10.3. Matriz curricular, seriação ideal aconselhada, pré-requisitos e co-requisitos das disciplinas

Apresentamos nesta seção a matriz curricular dos cursos de Matemática do Ibilce/Unesp para

alunos que ingressarem no curso a partir de 2019, juntamente com a seriação ideal aconselhada, onde

constam também os pré-requisitos e co-requisitos para cada disciplina proposta, assim como sua carga

horária, em horas, e o Departamento de Ensino responsável pela disciplina. A distribuição na grade

horária deverá ser proposta pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática, a cada ano,

permitindo equilíbrio na distribuição da carga horária. As disciplinas que são co-requisitos estão

indicadas com o símbolo *. Algumas disciplinas possuem carga horária fora da sala de aula, conforme

pode ser verificado nos quadros. Os Departamentos de Ensino responsáveis por disciplinas dos cursos

de Matemática são: Departamento de Matemática (DMAT), Departamento de Matemática Aplicada

(DMAP), Departamento de Educação (DEDU), Departamento de Física (DFIS), Departamento de

Ciência da Computação e Estatística (DCCE) e Departamento de Estudos Linguísticos e Literários

(DELL).

Observamos que a carga horária de 210 horas em ATPA não consta na seriação recomendada

uma vez que o aluno é livre para cumprí-las no decorrer de seu curso.

10.3.1. Núcleo Comum e Licenciatura noturno

Núcleo comum é composto pelas disciplinas do 1o ano do curso de Matemática diurno, sendo a

grade curricular deste Núcleo a mesma para o 1o ano do curso de Licenciatura em Matemática do

noturno. A carga horária total de 600 horas estarão previstas na grade horária do curso.

1o. ANO (Núcleo Comum-diurno e Licenciatura noturno): 40 créditos

DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOSSEMESTRE

(horas) CHTOTAL

1O 2O

DMAT Cálculo Diferencial e Integral I - 60 60 120

DMAT Aritmética e Álgebra Elementares - 60 60 120

DMAT Geometria Analítica e Vetores - 60 60 120

DMATGeometria Euclidiana e Desenho Geomético

- 60 60 120

DMAT Trigonometria e Números Complexos - 60 -

DCCE Introdução à Ciência da Computação - - 60 60

TOTAL 300 300 600

10.3.2. Licenciatura (diurno e noturno)

A seriação aconselhada para a Licenciatura é a mesma para os dois períodos, diurno e

noturno. No 2o ano do curso, das 660 horas da carga horária total, 60 horas serão desenvolvidas fora

de sala de aula e não estarão previstas na grade horária do curso.

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2o ANO (Licenciatura: diurno e noturno): 44 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral I, Geometria Analítica e Vetores

60 60 120

DMAP Introdução ao Cálculo NuméricoCálculo Diferencial e Integral I, Introdução à Ciência da Computação

90 - 903

DMAP Combinatória e Grafos Aritmética e Álgebra Elementares 90 - 903

DFIS Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral I 60 - 60

DEDUFundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação

- 60 - 60

DMAT Álgebra Linear L Geometria Analítica e Vetores - 90 90

DEDU Política Educacional Brasileira - - 60 60

DFIS Física Geral II Cálculo Diferencial e Integral II* - 60 60

DELLPrática de Leitura e Produção de Textos

- - 30 30

TOTAL 360 300 660

No 3o ano do curso de Licenciatura em Matemática, das 810 horas, 30 horas serão

desenvolvidas for a de sala de aula e 180 horas correspondem ao Estágio Supervisionado. Estas 210

horas não estarão previstas na grade horária do curso.

3o ANO (Licenciatura: diurno e noturno): 54 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Estruturas Algébricas Aritmética e Álgebra Elementares 60 60 120

DEDUTeoria e Prática em Educação Matemática I

Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação; Política Educacional Brasileira; Educação Matemática em Sala de Aula*; Estágio Curricular Supervisionado I*

30 30 60

DEDU Estágio Curricular Supervisionado I

Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação; Política Educacional Brasileira; Educação Matemática em Sala de Aula*; Teoria e Prática em EducaçãoMatemática I*

90 90 180

DEDUEducação Matemática em Sala de Aula

Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação

30 60 90

DMAT Introdução à Análise Matemática Cálculo Diferencial e Integral I 60 - 60

DEDU Psicologia de Educação - 60 - 60

3 A carga horária total contempla 30 horas fora de sala de aula.

39

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DEDU Didática de Matemática - 60 - 60

DMAT Análise na Reta Introdução à Análise Matemática - 60 60

DMATMatemática do Ensino Fundamental eMédio

Aritmética e Álgebra Elementares - 120 1204

TOTAL 390 420 810

No 4o ano do curso de Licenciatura, das 945 horas, 90 horas serão desenvolvidas fora de sala

de aula e 225 horas correspondem ao Estágio Supervisionado. Além disso, a disciplina Libras,

Educação Especial e Inclusiva está prevista para ser ofertada na modalidade semipresencial,

coordenada pela Pró-reitoria de Graduação. Assim, das 60 horas previstas para esta disciplina, 30

horas estarão previstas na grade horária para as horas presenciais. Portanto, um total de 345 horas não

estarão previstas na grade horária do 4o ano do curso.

4o ANO (Licenciatura: diurno e noturno): 63 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DEDUTeoria e Prática em Educação Matemática II

Educação Matemática em Sala de Aula; Teoria e Prática em Educação Matemática I; Estágio Curricular Supervisionado I;Estágio Curricular Supervisionado II*

30 30 60

DEDU Estágio Curricular Supervisionado II

Teoria e Prática em Educação Matemática I; Estágio Curricular Supervisionado I; Educação Matemática em Sala de Aula; Teoria e Prática em Educação Matemática II*

115 110 225

DMAT Geometria no Ensino BásicoGeometria Euclidiana e Desenho Geométrico

90 - 904

DMATResolução de Problemas em Matemática

- 90 - 904

DMAP Otimização Linear L Álgebra Linear L 60 - 60

DCCE Introdução à Probabilidade e Estatística

Aritmética e Álgebra Elementares;Cálculo Diferencial e Integral I 60 - 60

DEDUEducação das Relações Etnico-Raciais

- 30 - 30

DMAT Equações Diferenciais Ordinárias Cálculo Diferencial e Integral II*; Álgebra Linear L*

- 60 60

DMATInformática e Jogos no Ensino da Matemática

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico; Geometria Analítica e Vetores

- 90 904

DMAP Introdução à Matemática Financeira - - 60 60

Prograd Libras, Educação Especial e Inclusiva-

- 60 60

* Optativa - - 60 60

4 A carga horária total contempla 30 horas fora de sala de aula.

40

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TOTAL 475 470 945

Somando-se as cargas horárias totais em cada ano obtém-se 3015 horas que, acrescidas às 210horas de ATPA, integralizam as 3225 horas, ou 215 créditos, para o curso de Licenciatura emMatemática, períodos diurno e noturno.

10.3.3. Bacharelado

A matriz curricular e seriação recomendada para o bacharelado sugere o encadeamento entre

os conceitos, os quais, sempre que possível, devem ser introduzidos a partir de problemas geradores

da teoria a ser abordada e/ou a partir de referências históricas, para que o aluno desenvolva o senso

crítico e perceba como se dá a pesquisa em Matemática.

Os alunos que optarem pelo bacharelado deverão cumprir, além das disciplinas do Núcleo

Comum, as seguintes disciplinas:

2o ANO (Bacharelado): 42 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Cálculo Diferencial e Integral IICálculo Diferencial e Integral I Geometria Analítica e Vetores

60 60 120

DMAT Álgebra I Aritmética e Álgebra Elementares 60 60 120

DMAT Álgebra Linear Geometria Analítica e Vetores 60 60 120

DMAT Introdução à Análise Matemática Cálculo Diferencial e Integral I 60 - 60

DFIS Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral I 60 - 60

DMAP Cálculo Numérico Cálculo Diferencial e Integral I;Introdução à Ciência da Computação

- 90 905

DFIS Física Geral II Cálculo Diferencial e Integral II* - 60 60

TOTAL 300 330 630

10.3.4. Bacharelado com ênfase em Matemática Pura

Os alunos que no final do 2o ano optarem pela ênfase em Matemática Pura do

Bacharelado deverão cumprir também as disciplinas descritas a seguir.

No último ano do curso, o currículo do Bacharelado com ênfase em Matemática Pura

tem um número reduzido de disciplinas, sendo que duas destas são equivalentes a disciplinas de

Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce/Unesp (Análise no Rn e Topologia

Geral). O aluno pode ainda cursar um número maior de disciplinas equivalentes àquelas do

Mestrado, uma vez que várias das disciplinas de Mestrado são equivalentes a algumas propostas no

rol das disciplinas optativas do bacharelado.

5 A carga horária total contempla 30 horas fora da sala de aula.

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3o ANO (Bacharelado ênfase em Matemática Pura): 40 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Análise Matemática Introdução à Análise Matemática 60 60 120

DMAT Álgebra II Álgebra I 60 - 60

DCCE Probabilidade e Estatística Cálculo Diferencial e Integral II 90 - 90

DFIS Física Geral III Cálculo Diferencial e Integral II* 60 - 60

DMAT Topologia dos Espaços MétricosCálculo Diferencial e Integral II; Introdução à Análise Matemática - 60 60

DMATIntrodução às Equações Diferenciais Ordinárias

Cálculo Diferencial e Integral II*; Álgebra Linear* - 60 60

DMAT Funções de Variável ComplexaCálculo Diferencial e Integral II; Introdução à Análise Matemática - 90 906

- Optativa - - 60 60

TOTAL 270 330 600

4o ANO (Bacharelado ênfase em Matemática Pura) : 36 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Análise no Rn Cálculo Diferencial e Integral II; Álgebra Linear

120 - 1207

DMAT Topologia Geral Topologia dos Espaços Métricos 120 - 1208

DMAT Introdução à Geometria DiferencialCálculo Diferencial e Integral II; Álgebra Linear

60 - 60

DMAT Introdução à Teoria de Galois Álgebra II - 60 60

DMAT Equações Diferenciais ParciaisIntrodução às Equações Diferenciais Ordinárias

- 60 60

- Optativas - - 120 120

TOTAL 300 240 540

Somando-se as cargas horárias totais em cada ano obtém-se 2370 horas que, acrescidas às 210

horas de ATPA, integralizam as 2580 horas, ou 172 créditos, para a modalidade Bacharelado com

ênfase em Matemática Pura.

10.3.5. Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada

Os alunos que no final do 2o ano optarem pela ênfase em Matemática Aplicada do

Bacharelado deverão cumprir também as seguintes disciplinas:

6 A carga horária total contempla 30 horas fora da sala de aula.7 Disciplina equivalente a de mesmo nome do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce, com 30

horas da carga horária total sendo composta por atividades orientadas e não estarão na grade horária. 8 Disciplina quivalente a de mesmo nome do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce, com 60

horas da carga horária total sendo composta por atividades orientadas e não estarão na grade horária.

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3oANO (Bacharelado ênfase em Matemática Aplicada) : 40 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Análise Matemática Introdução à Análise Matemática 60 60 120

DMAP Programação EstruturadaIntrodução à Ciência da Computação

60 - 60

DCCE Probabilidade e Estatística Cálculo Diferencial e Integral II 90 - 90

DFIS Física Geral III Cálculo Diferencial e Integral II* 60 - 60

DMAT Topologia dos Espaços MétricosCálculo Diferencial e Integral II; Introdução à Análise Matemática - 60 60

DMATIntrodução às Equações DiferenciaisOrdinárias

Cálculo Diferencial e Integral II*; Álgebra Linear*

- 60 60

DMAT Funções de Variável ComplexaCálculo Diferencial e Integral II; Introdução à Análise Matemática - 90 909

DMAP Otimização Linear Álgebra Linear - 60 60

TOTAL 270 330 600

4o ANO (Bacharelado ênfase em Matemática Aplicada) : 38 créditos

DEPTO DISCIPLINAPRÉ-REQUISITOS e CO-REQUISITOS (*)

SEMESTRE(horas) CH

TOTAL1O 2O

DMAT Análise no Rn Cálculo Diferencial e Integral II; Álgebra Linear

120 - 12010

DMAT Introdução à Geometria DiferencialCálculo Diferencial e Integral II; Álgebra Linear

60 - 60

DMAP Análise Numérica Cálculo Numérico 90 - 909

DMAP Teoria dos Grafos - 60 - 60

DMAP Matemática AplicadaAnálise Matemática; Introdução à Equações Diferenciais Ordinárias - 60 60

DMAP Otimização não Linear Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

DMAPMétodos Numéricos para EquaçõesDiferenciais

Introdução à Equações Diferenciais Ordinárias

- 60 60

Optativa - - 60 60

TOTAL 330 240 570

Somando-se as cargas horárias totais em cada ano obtém-se 2400 horas que, acrescidas às 210

horas de ATPA, integralizam as 2610 horas, ou 174 créditos, para a modalidade Bacharelado com

ênfase em Matemática Aplicada.

Ressaltamos que a disciplina Análise no Rn do 4o ano é equivalente à disciplina de mesmo

nome Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce/Unesp. O aluno pode ainda

9 A carga horária total contempla 30 horas fora de sala de aula.10 Disciplina equivalente a de mesmo nome do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce, com 30

horas da carga horária total sendo composta por atividades orientadas e não estarão na grade horária.

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cursar um número maior de disciplinas equivalentes àquelas do Mestrado, uma vez que várias das

disciplinas de Mestrado são equivalentes a algumas propostas no rol das disciplinas optativas do

bacharelado.

10.4 Disciplinas optativas

Visando complementar a formação do aluno, é proposto um conjunto de disciplinas optativas

e extracurriculares abrangendo conteúdos variados, das áreas de Matemática Pura, Aplicada, Física,

Ciência da Computação, Educação e Português.

Nas modalidades Licenciatura e Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada o aluno

deve integralizar no mínimo 04 créditos (60 horas) em disciplinas optativas, e na ênfase em

Matemática Pura são 12 créditos (180 horas). Contudo, o aluno pode cursar um número maior de

créditos em optativas e aproveitá-los para integralização das 210 horas em ATPA.

O aluno tem também a possibilidade de se matricular em disciplinas extracurriculares, dentro

de um rol a ser estabelecido pelo Conselho de Curso, podendo ser de outros cursos de graduação do

Ibilce ou mesmo de outros Câmpus/Universidades, e nas quais tenha interesse, a fim de ampliar seus

conhecimentos e aprimorar sua formação acadêmica, mesmo que elas não sejam exigidas para a

integralização do seu currículo. Esclarecemos que as disciplinas cursadas como “extracurricular”,

apesar de constarem no histórico escolar do aluno, não integralizam carga horária/créditos para ele, a

menos que sejam inseridas na ficha das ATPA para contabilizar no montante das 210 horas que o

aluno deve integralizar, o que deve ser validado a critério do Conselho de Curso.

Como a área de Matemática tem um tamanho muito aquém das necessidades do país, a

maioria dos profissionais bacharéis em Matemática são absorvidos no meio acadêmico, com reais

possibilidades de atuar nos cursos de formação de professores. Assim, é importante que os alunos da

modalidade Bacharelado em Matemática se interessem por temas de ensino, complementando sua

formação em disciplinas optativas que são obrigatórias na formação dos licenciados.

Além disso, o aluno que tiver interesse em prosseguir seus estudos em nível de pós-

graduação, tem a oporturnidade de cursar disciplinas no Programa de Pós-Graduação em Matemática

do Ibilce/Unesp, como aluno especial, e ainda aproveitar os créditos obtidos para integralizar carga

horária em disciplinas optativas. Essa opção promove uma integração maior entre graduação e pós-

graduação, ampliando as possibilidades acadêmicas do aluno.

Apresentamos a seguir quadro com o rol das disciplinas optativas, em ordem alfabética, para

os cursos de Matemática: Licenciatura em Matemática (L), diurno e noturno, Bacharelado ccom

ênfase em Matemática Pura (P) e Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada (A), onde

também discriminamos o Departamento de Ensino responsável por cada disciplina: Departamento de

Matemática (DMAT), Departamento de Matemática Aplicada (DMAP), Departamento de Educação

(DEDU), Departamento de Física (DFIS), Departamento de Letras Modernas (DLEM) e

Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (DELL).

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Observamos nas estruturas curriculares atuais que apesar de haver um extenso rol em

disciplinas optativas, devido a alta carga horária dos Departamentos de Ensino em disciplinas

obrigatórias, o número de oferta anual de optativas tem sido muito reduzido, não oportunizando ao

aluno maiores opções de escolha. Na presente proposta, incluímos boa parte das disciplinas que são

obrigatórias para uma modalidade/ênfase como optativas para a outra. Esta medida, além de

aumentar as possibilidades de escolha por optativa pelo aluno, facilita a integralização curricular em

menor tempo daquele que esteja concluindo uma modalidade e tenha a intenção de cursar a outra

modalidade. Além disso, também incluímos disciplinas obrigatórias de outros cursos de graduação

do Ibilce/Unesp que possam ser de interesse para os alunos dos cursos de Matemática, podendo assim

tanto ampliar sua formação como também dar ao aluno uma maior autonomia em suas escolhas.

QUADRO 9Disciplinas optativas para os cursos de graduação em Matemática do Ibilce/Unesp.

Disciplinas CursoCarga

Horária(horas)

CargaHorária

(créditos)

Departa-mento

Álgebra II1 L/A 60 4 DMAT

Álgebra Comutativa4 P/A 120 8 DMAT

Altas Habilidades ou Superdotação L 60 4 DEDU

Análise e Simulação de Sistemas Dinâmicos P/A 60 4 DMAP

Análise no Rn 1,2 L 120 8 DMAT

Análise Numérica2 L/P 60 4 DMAP

Anéis e Módulos4 L/P/A 120 8 DMAT

Aplicações do Cálculo Diferencial e Integral I L/P/A 60 4 DMAT

Cálculo em Espaços de Banach P/A 60 4 DMAT

Combinatória e Grafos3 P/A 60 4 DMAP

Conteúdo e Metodologia do Ensino de História e Culturas Africanas e Afrodescendentes

L 60 4 DEDU

Desenho Técnico5 L/P/A 45 3 DMAT

Educação em Direitos Humanos5 L/P/A 30 4 DEDU

Educação Inclusiva: Fundamentos, Políticas e Práticas5 L 60 4 DEDU

Equações Diferenciais Ordinárias4 P/A 120 8 DMAT

Equações Diferenciais Parciais1 L 60 4 DMAT

Física Geral III1,2 L 60 4 DFIS

Funções de Variável Complexa1,2 L 90 6 DMAT

Funções de Uma Variável Complexa5 L 60 4 DMAT

Gêneros Acadêmico-Científicos I L/P/A 30 2 DELL

Gêneros Acadêmico-Científicos II L/P/A 30 2 DELL

Geometria Diferencial4 L/A/P 120 8 DMAT

Geometria no Ensino Básico3 P/A 60 4 DMAT

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Page 46: Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de Graduação em ... · 2. Evolução dos cursos: um breve histórico O curso de Matemática (modalidade Licenciatura) teve sua instalação

História da Matemática L/P/A 60 4 DMAT

Informática e Jogos no Ensino da Matemática3 P/A 60 4 DMAT

Introdução à Análise Funcional L/P/A 60 4 DMAT

Introdução à Geometria Diferencial I1,2 L 60 4 DMAT

Introdução à Integral de Lebesgue P/A 60 4 DMAT

Introdução à Matemática Financeira3 P/A 60 4 DMAP

Introdução à Teoria de Galois1 L/A 60 4 DMAT

Introdução à Teoria dos Conjuntos L/P/A 60 4 DMAT

Introdução à Topologia Algébrica P/A 60 4 DMAT

Introdução às Curvas Algébricas P/A 60 4 DMAT

Introdução aos Sistemas Dinâmicos4 P/A 120 8 DMAT

Matemática Aplicada2 L 60 4 DMAP

Matemática e Meio Ambiente L/P/A 30 2 DMAT

Métodos Numéricos para Equações Diferenciais2 L/P 60 4 DMAP

Oficina de Combinatória L/P/A 30 2 DMAP

Oficina de Computação Simbólica L/P/A 30 2 DMAP

Oficina de Frações Contínuas L/P/A 30 2 DMAP

Oficina de Geometria Euclidiana L 30 2 DMAT

Organização da Educação Brasileira: Perspectiva Histórica5 L 60 4 DEDU

Otimização Combinatória5 L/P/A 60 4 DMAP

Otimização Linear2 P 60 4 DMAP

Otimização Não Linear2 L/P 60 4 DMAP

Política Educacional Brasileira3 P/A 60 4 DEDU

Prática de Leitura e Produção de Textos3 P/A 30 2 DELL

Princípios de Análise Moderna4 P/A 120 8 DMAT

Programação Estruturada2 L/P 60 4 DMAP

Psicologia da Educação3 P/A 60 4 DEDU

Recursos Computacionais no Ensino da Matemática L/P/A 60 4 DMAP

Resolução de Problemas em Matemática3 P/A 60 4 DMAT

Resolução Numérica de Sistemas Lineares de Grande Porte P/A 60 4 DMAP

Telecolaboração e Competência Intercultural na Formação do Professor

L 30 2 DLEM

Teletandem: Aprendizagem Autônoma e Colaborativa de LínguaInglesa

L/P/A 15 1 DLEM

Teoria da Médida e Integração P/A 120 8 DMAT

Teoria dos Grafos2 L/P 60 4 DMAP

Teoria e Métodos para o Ensino de Física L/P/A 60 4 DEDU

Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais Ordinárias L/P/A 60 4 DMAT

Tópicos de Computação Científica L/P/A 60 4 DMAP

Tópicos de Geometria e Topologia4 L/P/A 120 8 DMAT

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Topologia dos Espaços Métricos1,2 L 60 4 DMAT

Topologia Geral1,4 L/A 120 8 DMAT

1: Disciplinas obrigatórias para o Bacharelado com ênfase em Matemática Pura.

2: Disciplinas obrigatórias para o Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada.

3: Disciplinas obrigatórias para a Licenciatura em Matemática.

4: Disciplinas equivalentes a disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce.

5: Disciplinas obrigatórias para outros cursos de graduaçao do Ibilce.

O Quadro 9 deverá anualmente ser avaliado, considerando possibilidades de incluir novas

disciplinas optativas no rol apresentado, a critério do Conselho de Curso, ouvidos os Departamentos

de Ensino.

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11. Grade horária diária e semanal

Visando a elaboração da grade horária anual dos cursos de Matemática, as aulas do período

diurno serão oferecidas nos seguintes horários: no período da manhã, das 08 às 12 horas, e no período

da tarde, das 14 às 18 horas. Por outro lado, para permitir o equilíbrio entre os cursos de Licenciatura

diurno e noturno, as aulas no curso noturno serão das 19 às 23 horas.

Um outro ponto que diz respeito à carga horária semanal é que as disciplinas Estágio

Curricular Supervisionado I e Estágio Curricular Supervisionado II não estarão na grade horária.

Portanto, no curso noturno, o aluno que quiser integralizar o curso em quatro anos deve disponibilizar

de tempo no terceiro ano, para integralizar a carga horária de Estágio Curricular Supervisionado I e

também no quarto ano de seu curso, para integralização dos créditos de Estágio Curricular

Supervisionado II, além da carga horária que será desenvolvida fora da sala de aula nas disciplinas e

das ATPA.

Considerando que a estrutura curricular proposta para os cursos de Licenciatura diurno e

noturno, conforme descrito anteriormente, é a mesma, aos alunos serão permitidas matrículas em

disciplinas do período diferente do de ingresso, se isto se fizer necessário para integralização

curricular em menor tempo, ouvido o Conselho de Curso.

No que segue apresentamos uma proposta de horário que contempla os seguintes pontos:

disciplinas que são pré-requisito com mesmo horário da subsequente; distribuição das aulas de todas

disciplinas igualmente durante toda a semana, com sobrecarga apenas quando necessário; no período

diurno, os ingressantes em ano par têm as aulas prioritariamente concentradas no período vespertino

(das 14 às 18 horas) e, aqueles ingressantes em ano ímpar, no período matutino (das 08 às 12 horas),

de modo a facilitar a integralização curricular dos alunos que no decorrer de seu curso fiquem

atrasados em alguma disciplina.

Para facilidade, nas grades apresentadas a seguir serão utilizadas as seguintes abreviações:

* Núcleo Comum e 1 o ano Licenciatura noturno: AAE: Aritmética e Álgebra ElementaresCDI I: Cálculo Diferencial e Integral IGAV: Geometria Analítica e VetoresGEDG: Geometria Euclidiana e Desenho GeométricoICC: Introdução à Ciência da ComputaçãoTNC: Trigonometria e Números Complexos

* Licenciatura:AL L: Álgebra Linear LAR: Análise na RetaCDI II: Cálculo Diferencial e Integral IICG: Combinatória e GrafosDM: Didática da MatemáticaERER: Educação das Relações Etnico-RaciaisEMSL: Educação Matemática em Sala de AulaEDO: Equações Diferenciais OrdináriasEA: Estruturas AlgébricasFG I: Física Geral IFG II: Física Geral II

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FHSFE: Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da EducaçãoGEB: Geometria no Ensino BásicoIJEM: Informática e Jogos no Ensino da MatemáticaIAM: Introdução à Análise MatemáticaIMF: Introdução à Matemática FinanceiraIPE: Introdução à Probabilidade e EstatísticaICN: Introdução ao Cálculo NuméricoLEEI: Libras, Educação Especial e InclusivaMEFM: Matemática do Ensino Fundamental e MédioOPT: OptativaOL L: Otimização Linear LPEB: Política Educacional BrasileiraPLPT: Prática de Leitura e Produção de TextosPE: Psicologia da EducaçãoRPM: Resolução de Problemas em MatemáticaTPEM I: Teoria e Prática em Educação Matemática I TPEM II: Teoria e Prática em Educação Matemática II

* Bacharelado:Alg I: Álgebra IAlg II: Álgebra IIAL: Álgebra LinearAM: Análise MatemáticaAN: Análise NuméricaARn: Análise no Rn

CN: Cálculo NuméricoCDI II: Cálculo Diferencial e Integral IIEDP: Equações Diferenciais OrdináriasFG I: Física Geral IFG II: Física Geral IIFG III: Física Geral IIIFVC: Funções de Variável ComplexaIGD: Introdução à Geometria DiferencialITG: Introdução à Teoria de GaloisIEDO: Introdução às Equações Diferenciais OrdináriasMA: Matemática Aplicada MNED: Métodos Numéricos para Equações DiferenciaisOPT: OptativaOL: Otimização LinearOnL: Otimização não LinearPE: Probabilidade e EstatísticaPE: Programação EstruturadaTEM: Topologia dos Espaços MétricosTGr: Teoria dos GrafosTopG: Topologia Geral

Na coluna de "Horário", 1º significa das 8h00 às 10h00 (ano ímpar), ou 14h00 às 16h00 (ano

par), ou das 19h00 às 21h00, 2º significa das 10h00 às 12h00 (ano ímpar), ou das 16h00 às 18h00

(ano par), ou das 21h00 às 23h00.

QUADRO 10 Proposta de horário para a Licenciatura (diurno e noturno).

1o semestre do 1o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1o CDI I AAE TNC GE GAV

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2o GE GAV CDI I AAE TNC2o semestre do 1o ano

Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira1º CDI I AAE ICC GE GAV2º GE GAV CDI I AAE ICC

1o semestre do 2o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º ICN CG FHSFE FG I CDI II2º FG I CDI II ICN CG FHSFE

2o semestre do 2o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º FG II AL L PEB AL L CDI II2º PLPT CDI II FG II AL L PEB

1o semestre do 3o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º IAM EA PE TPEM I DM2º EMSA DM IAM EA PE

2o semestre do 3o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º AR EA EMSA TPEM I MEFM2º EMSA MEFM AR EA MEFM

1o semestre do 4o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º RPM OL L TPEM II GEB IPE2º GEB IPE RPM OL L ERER

2o semestre do 4o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º IJEM EDO IMF OPT TPEM II2º IMF OPT IJEM EDO LEEI

QUADRO 11Proposta de horário para o Bacharelado com ênfase em Matemática Pura.

1o semestre do 1o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1o CDI I AAE TNC GE GAV2o GE GAV CDI I AAE TNC

2o semestre do 1o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º CDI I AAE ICC GE GAV2º GE GAV CDI I AAE ICC

1o semestre do 2o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º IAM Alg I AL FG I CDI II2º FG I CDI II IAM Alg I AL

2o semestre do 2o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º FG II Alg I AL CN CDI II2º CN CDI II FG II Alg I AL

1o semestre do 3o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º AM Alg II PE FG III PE

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2º FG III PE AM Alg II -2o semestre do 3o ano

Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira1º AM IEDO OPT TEM FVC2º TEM FVC AM IEDO OPT

1o semestre do 4o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º ARn TopG IGD ARn -2º - - ARn TopG IGD

2o semestre do 4o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º ITG EDP OPT OPT OPT2º - OPT ITG EDP -

QUADRO 12Proposta de horário para o Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada.

1o semestre do 1o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1o CDI I AAE TNC GE GAV2o GE GAV CDI I AAE TNC

2o semestre do 1o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º CDI I AAE ICC GE GAV2º GE GAV CDI I AAE ICC

1o semestre do 2o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º IAM Alg I AL FG I CDI II2º FG I CDI II IAM Alg I AL

2o semestre do 2o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º FG II Alg I AL CN CDI II2º CN CDI II FG II Alg I AL

1o semestre do 3o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º AM PE PE FG III PeE2º FG III PE AM PE -

2o semestre do 3o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º AM IEDO OL TEM FVC2º TEM FVC AM IEDO OL

1o semestre do 4o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º ARn AN IGD ARn TGr2º - TGr ARn AN IGD

2o semestre do 4o ano Horário 2a- feira 3a- feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira

1º MA OnL MNED - OPT2º MNED OPT MA OnL -

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12. Distribuição das disciplinas por Departamento de Ensino

O Quadro 13 apresenta a distribuição das disciplinas pelos vários Departamentos de Ensino

do Ibilce que atuam nos cursos de Matemática. A maioria das disciplinas do curso está sob

responsabilidade do Departamento de Matemática, conforme pode ser verificado no quadro.

Na especificação das cargas horárias em horas, distinguimos aquelas a serem desenvolvidas em sala

de aula e fora dela, na forma de estudos orientados ou em ambientes virtuais de aprendizagem, da

seguinte maneira: por exemplo, na disciplina Resolução de Problemas em Matemática, que possui

carga horária total de 90 horas, anotamos 90 (30), significando que 30 horas da carga total serão

desenvolvidas fora da sala de aula.

QUADRO 13Distribuição das disciplinas por Departamento de Ensino.

Departamento Disciplina Cr11 No.turmas

Cargahorária (hs)

Curso: Matemática diurno - Núcleo Comum e Licenciatura noturno – 1o ano

MatemáticaDMAT

Aritmética e Álgebras Elementares 8 2 120

Cálculo Diferencial e Integral I 8 2 120

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico 8 2 120

Geometria Analítica e Vetores 8 2 120

Trigonometria e Números Complexos 4 2 60

Ciência da Computaçãoe Estatística - DCCE

Introdução à Ciência da Computação 4 2 60

Curso: Licenciatura – diurno e noturno, a partir do 2o ano

MatemáticaDMAT

Cálculo Diferencial e Integral II 8 1 120

Álgebra Linear L 6 1 90

Estruturas Algébricas 8 1 120

Introdução à Análise Matemática 4 1 60

Análise na Reta 4 1 60

Matemática do Ensino Fundamental e Médio 8 1 120 (30)

Equações Diferenciais Ordinárias 4 1 60

Resolução de Problemas em Matemática 6 1 90 (30)

Informática e Jogos no Ensino da Matemática 6 1 90 (30)

Geometria no Ensino Básico 6 1 90 (30)

Ciência da Computaçãoe Estatística - DCCE

Introdução à Probabilidade e Estatística 4 1 60

Matemática AplicadaDMAP

Introdução ao Cálculo Numérico 6 1 90 (30)

Combinatória e Grafos 6 1 90 (30)

Otimização Linear L 4 1 60

Introdução à Matemática Financeira 4 1 60

Física - DFISFísica Geral I 4 1 60

Física Geral II 4 1 60

11 Cr. denota o número de créditos de cada disciplina.

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Educação - DEDU

Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação

4 1 60

Política Educacional Brasileira 4 1 60

Psicologia da Educação 4 1 60

Didática da Matemática 4 1 60

Educação Matemática em Sala de Aula 6 1 90

Teoria e Prática em Educação Matemática I 4 1 60

Teoria e Prática em Educação Matemática II 4 1 60

Educação das Relações Etnico-Raciais 2 1 30

Estágio Curricular Supervisionado I 12 1 180

Estágio Curricular Supervisionado II 15 1 225

Estudos Linguísticos eLiterários - DELL

Prática de Leitura e Produção de Textos 2 1 30

Curso: Bacharelado em Matemática – ambas ênfases

MatemáticaDMAT

Cálculo Diferencial e Integral II 8 1 120

Álgebra I 8 1 120

Introdução à Análise Matemática 4 1 60

Álgebra Linear 8 1 120

Análise Matemática 8 1 120

Álgebra II 4 1 60

Topologia dos Espaços Métricos 4 1 60

Funções de Variável Complexa 6 1 90 (30)

Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias 4 1 60

Análise no Rn 8 1 120 (30)

Topologia Geral 8 1 120 (60)

Introdução à Geometria Diferencial 4 1 60

Introdução à Teoria de Galois 4 1 60

Equações Diferenciais Parciais 4 1 60

Matemática AplicadaDMAP

Cálculo Numérico 6 1 90 (30)

Programação Estruturada 4 1 60

Otimização Linear 4 1 60

Otimização Não Linear 4 1 60

Teoria dos Grafos 4 1 60

Análise Numérica 6 1 90 (30)

Métodos Numéricos para Equações Diferenciais 4 1 60

Matemática Aplicada 4 1 60

Ciência da Computaçãoe Estatística - DCCE

Probabilidade e Estatística6 1 90

Física - DFIS

Física Geral I 4 1 60

Física Geral II 4 1 60

Física Geral III 4 1 60

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Os Quadros 14 e 15 apresentam um resumo das cargas horárias das estruturas curriculares dos

Cursos de Matemática por Departamento de Ensino e por modalidade de formação, com as disciplinas

do Núcleo Comum (1o ano do diurno) sendo computadas com a carga da Licenciatura, apesar dos

alunos ainda não terem feito opção pela modalidade. O Quadro 16 apresenta o total da carga horária

para cada Departamento que atua nos cursos.

QUADRO 14Resumo da carga horária do curso de Licenciatura em Matemática,

por Departamento de Ensino,diurno e noturno.

DEPARTAMENTO

CARGA HORÁRIA

Em sala de aula Fora da sala de aula Total(horas)Créditos Carga horária Créditos Carga horária

Matemática 248 3720 16 240 3960

Ciência da Computação e Estatística

24 360 - - 360

Matemática Aplicada 32 480 8 120 600

Física 16 240 - - 240

Educação 64 960 54 81012 1770

Estudos Linguísticos e Literários

4 60 - - 60

Total 388 5820 78 1170 699013

Ressaltamos que, como a disciplina Libras, Educação Especial e Inclusiva, com carga horáriade 60 horas, será desenvolvida na modaliade semi-presencial, com responsabilidade da Prograd, estanão consta no Quadro 14.

QUADRO 15Resumo da carga horária do curso de Bacharelado em Matemática,

por Departamento de Ensino, a partir do 2o ano.

DEPARTAMENTO

CARGA HORÁRIA

Em sala de aula Fora da sala de aula Total(horas)Créditos Carga horária Créditos Carga horária

Matemática 74 1110 8 120 1230

Ciência da Computação e Estatística

6 90- - 90

Matemática Aplicada 32 480 4 60 540

Física 12 180 - - 180

Total 124 1860 12 180 204014

12 Referente ao Estágio Curricular Obrigatório.13 Deve-se acrescentar 210 horas (14 créditos) em ATPA, 60 horas (4 créditos) referentes à disciplina Libras,

Educação Especial e Inclusiva (de responsabilidade da Prograd) e 60 horas (4 créditos) referentes à cargahorária em disciplinas optativas, em cada turno, diurno e noturno, que não são de responsabilidade denenhum Departamento de Ensino do Ibilce.

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QUADRO 16Resumo da carga horária dos cursos de Matemática,

por Departamento de Ensino.

DEPARTAMENTO

CARGA HORÁRIA

Em sala de aula Fora da sala de aula Total(horas)Créditos Carga horária Créditos Carga horária

Matemática - DMAT 322 4830 (62,9%) 24 360 5190 (57,5%)

Ciência da Computação e Estatística - DCCE

30 450 (5,8%) - - 450 (5,%)

Matemática Aplicada -DMAP 64 960 (12,5%) 16 180 1140 (12,6%)

Física - DFIS 28 420 (5,5%) - - 420 (4,6%)

Educação - DFIS 64 960 (12,5%) 54 810 1770 (19,6%)

Estudos Linguísticos e Literários - DELL

4 60 (0,8%) - - 60 (0,7%)

Total 512 7680 (100%) 94 1350 9030 (100%)

14 Deve-se acrescentar 210 horas (14 créditos) em ATPA, 60h (4 créditos) e 180 horas (12 créditos),respectivamente, referentes à carga horária em disciplinas optativas para a ênfase em Aplicada e em Pura,respectivamente, que não são de responsabilidade de nenhum Departamento de Ensino do Ibilce.

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13. Planos de Ensino

No Anexo A encontram-se os Planos de Ensino de todas as disciplinas obrigatórias que

compõem as estruturas curriculares propostas para os Cursos de Matemática, diurno e noturno,

separados da seguinte forma:

1. Disciplinas do 1o ano, diurno (Núcleo Comum) e noturno (Licenciatura).

2. Disciplinas da Licenciatura (diurno e noturno) a partir do 2o ano.

3. Disciplinas comuns às duas ênfases do Bacharelado.

4. Disciplinas exclusivas do Bacharelado com ênfase em Matemática Pura.

5. Disciplinas exclusivas do Bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada.

De modo a facilitar a localização, ordenamos os planos de ensino seguindo a seriação ideal

aconselhada e, dentro desta, inicia-se com as disciplinas anuais, passando para as semestrais, em

ordem alfabética.

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14. Articulação com a pesquisa, pós-graduação e extensão

Desde o início do curso os alunos são incentivados pelo Conselho de Curso e pelos docentes

das disciplinas a se envolverem em atividades de pesquisa e extensão. Todas as atividades

desenvolvidas pelos alunos podem ser creditadas dentro das 210 horas de ATPA necessárias para a

integralização das duas modalidades (licenciatura e bacharelado, ambas ênfases). Além disso, o

currículo do Bacharelado possui disciplinas com conteúdos equivalentes a disciplinas do programa de

Mestrado em Matemática do Ibilce; são elas: Análise no Rn e Topologia Geral, além de várias outras

do Mestrado que estão no rol das disciplinas optativas do Bacharelado. Assim, o aluno do

Bacharelado quando se forma, caso tenha se matriculado como aluno especial nas disciplinas que são

equivalentes pelo Programa de Pós-Graduação em Matemática do Ibilce (PPGM), podem concluir o

mestrado em um prazo menor do que o usual. Essa opção promove uma integração maior entre

graduação e pós-graduação, ampliando as possibilidades acadêmicas do aluno.

Ainda mais, as disciplinas dos cursos de Matemática contam com monitores que são alunos

regulares do PPGM e que se inscreveram para realizar Estágio Docência nas disciplinas dos cursos,

sendo um contato bastante enriquecedor tanto para os alunos da graduação com os da pós-graduação.

Recentemente, pós-doutorandos vinculados ao PPGM também têm participado ativamente nas aulas

de alguma disciplina, com anuência do Conselho de Curso, e supervisionados por um docente do

Departamento responsável pela disciplina.

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15. Outras atividades

15.1. Trabalho junto ao primeiro ano

Este PPP mantém o trabalho que tem sido realizado nas estruturas atuais e que consta no PPP

em vigência, ou seja, para permitir uma passagem o mais natural possível do Ensino Médio para o

Universitário e visando uniformizar a base matemática dos alunos ingressantes, além dos conteúdos

programáticos que fazem parte do Ensino Médio serem incorporados nos das disciplinas do primeiro

ano do curso, a forma de abordagem deverá ser “dosada” a partir de informações dos alunos sobre seu

conhecimento prévio dos conceitos. Assim, desde o primeiro ano de ingresso do aluno, deve haver

um trabalho que permita a exploração de sua capacidade de reflexão, com a abordagem dos assuntos,

tanto quanto possível, devendo ser feita partindo do intuitivo, levando-se em consideração aspectos

históricos e práticos até se chegar ao formalismo da matemática que uniformiza especialmente a

linguagem adotada.

Observamos que certos conteúdos que, em princípio foram propostos nas disciplinas a título

de revisão, com uma mudança na abordagem se constituem no primeiro contato dos alunos com os

mesmos. Isto segue do fato de que a relação candidato/vaga no vestibular para os cursos de

Matemática do Ibilce/Unesp que, em 2003 atingiu a marca de 8,2 candidatos/vaga no diurno e 9,9 no

noturno, nos últimos cinco anos têm obtido uma média de 2,64 e 2,36 nos dois cursos,

respectivamente, acarretando o ingresso de alunos pouco preparados, advindos do Ensino Médio com

conteúdos insuficientes para a manutenção da qualidade dos cursos, o que tem elevado seus índices de

retenção e evasão. O Quadro 17, onde apresentamos o número de alunos matriculados nas disciplinas

anuais do 1o ano dos cursos nos últimos quatro anos, evidencia bem esta situação, uma vez que a

entrada anual em nossos cursos é de 55 alunos no diurno e 45 no noturno.

QUADRO 17Número de alunos matriculados nas disciplinas anuais do 1o ano ,

nos últimos quatro anos.

DISCIPLINASNo de alunos matriculados

2015 2016 2017 2018

1o ano diurno

Aritmética e Álgebra Elementares 78 70 68 76

Cálculo Diferencial e Integral I 79 84 73 76

Geometria Analítica e Vetores 78 77 67 74

Geometria Euclidiana 69 74 71 88

1o ano noturno

Aritmética e Álgebra Elementares 74 70 84 79

Cálculo Diferencial e Integral I 80 83 87 88

Geometria Analítica e Vetores 79 86 90 77

Geometria Euclidiana 63 81 86 86

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Com estas considerações, este PPP mantém as disciplinas do 1o ano divididas em duas turmas,

o que acontece desde a reestruturação curricular que houve em 2006, permitindo que o docente tenha

maior proximidade com os alunos e possa diagnosticar suas dificuldades para trabalhar em prol de um

melhor aprendizado. Entendemos que disciplinas com número acima de 50 alunos podem não ser

problema caso os alunos sejam bem preparados em termos de conteúdos básicos, como também com

relação a seus hábitos de estudos. Porém, trabalhar com alunos despreparados e sem rotina de estudos

exige muito mais atenção do docente, aumentando seu desafio de manter a qualidade das aulas e

procurar novas formas de transmitir o conhecimento. Acreditamos que a manutenção da divisão das

disciplinas do 1o ano em duas turmas, possa ajudar tanto a manter a qualidade dos cursos de graduação

em Matemática do Ibilce/Unesp, como também na identificação dos problemas que contribuem para a

evasão e a retenção, que ocorrem em maior número nas disciplinas do 1o ano dos cursos. Desta

maneira, os docentes das disciplinas do primeiro ano podem ser agentes aliados do Conselho de Curso

na luta contra estes graves problemas que atingem os cursos de exatas em geral.

Observamos que, em geral, os alunos chegam do Ensino Médio vendo a Matemática como

uma disciplina em que serão desenvolvidas habilidades de fazer cálculos numéricos e aplicações

imediatas de fórmulas. Porém, esta não é a realidade dos cursos de Matemática, que deve permitir o

necessário salto de qualidade, de uma abordagem mecanicista da Matemática para uma mais reflexiva,

com entendimento dos porquês e não apenas como fazer, pois é clara a necessidade de se preparar o

aluno para essa diferente maneira de olhar para a Matemática, muito diferente de ser bom nos cálculos

numéricos e aplicações imediatas de fórmulas. Assuntos como técnicas de contagem, princípio de

indução e técnicas de demonstração, também comporão os conteúdos de disciplinas do primeiro ano,

para que o aluno possa repensar (aprender) a utilizar a dedução matemática para chegar a conclusões e

possa aprender a gostar de questionar e descobrir por que determinadas coisas acontecem e quais são

as bases de uma “boa” previsão. Além disso, desde as primeiras disciplinas, os alunos deverão

apresentar seminários, resolver exercícios explicando para os colegas, exercícios propostos, para que

possam, desde o primeiro momento, exercitar a comunicação em linguagem adequada e com a postura

desejável.

Em particular, dois princípios fundamentais para o sucesso da aprendizagem da Matemática

são: a) Valorizar todo o conhecimento que o estudante traz de suas práticas sociais cotidianas . Como

identificar isto em turmas com 80 alunos? E muito importante em sala de aula provocar o estudante

para que ele explicite esses conhecimentos. b) Fazer o estudante atribuir sentido para os conceitos

aprendidos. Este processo demanda, muitas vezes, recorrer à contextualização dos problemas, sendo

estes sociais e científicos. E preciso que a situação apresentada demande que o estudante elabore

hipótese de resolução, teste a validade dessas hipóteses, modifique-as, e assim em diante, ou seja, o

estudante deve desenvolver um tipo de raciocínio próprio da atividade matemática, permitindo

compreender como os conceitos se relacionam entre si.

Para que todo este trabalho seja realizado, é imprescindível que as aposentadorias sejam

imediatamente repostas, ainda mais, considerando que da carga horária total de 2400 horas em

disciplinas do primeiro ano (diurno e noturno), 2160 horas são de responsabilidade do Departamento

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de Matemática que, com a criação do Programa de Doutorado em Matemática do Ibilce e do Profmat

(Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional) nos últimos dez anos, teve sua carga

horária consideravelmente aumentada, pois não houve contratação para o atendimento destas novas

demandas, apesar de terem sido solicitadas.

Além do que já citamos, as principais ações desenvolvidas junto ao primeiro ano serão:

• Recepção dos alunos ingressantes por meio de palestras e atividades que visam a orientação

sobre a estrutura e funcionamento do curso, do Ibilce e da Unesp como um todo, e a

integração dos alunos com os professores responsáveis pelas disciplinas do primeiro ano.

• Orientação quanto ao uso dos recursos didáticos disponíveis, especialmente quanto à

Biblioteca e acesso à internet.

• Integração entre os professores responsáveis pelas disciplinas de primeiro ano com reuniões

periódicas para avaliação do trabalho e discussão das metodologias de ensino.

• Monitoria para todas as disciplinas, desenvolvidas por alunos de pós-graduação matriculados

em Estágio Docência, bolsistas BAAE III e por alunos do programa PET – Matemática, como

atividade voluntária, sendo estas atividades acompanhadas pelos respectivos docentes

responsáveis pela disciplina.

• Promoção de palestras proferidas por especialistas em diferentes áreas da Matemática,

inclusive ex-alunos, em atividades tais como A Hora da Matemática, Eurekca, Mostra de

Projetos e Semana da Matemática com intuito de permitir ao aluno um contato com as

diferentes áreas da Matemática e com as modalidades (Licenciatura ou Bacharelado) e ênfases

(Pura ou Aplicada) do curso, auxiliando-os na escolha da modalidade e/ou ênfase e na escolha

da área para uma possível iniciação científica.

• Incentivo à participação em atividades formadoras complementares tais como Eureka, Projeto

Euler, minicursos (sobre assuntos de Matemática Básica), seminários do grupo PET, Semana

da Matemática-SEMAT, etc.

Ressaltamos que a manutenção do trabalho com o primeiro ano neste PPP se deve a

experiências positivas que foram feitas pelo Departamento de Matemática nos últimos anos, sendo

aperfeiçoadas ano-a-ano, e cada vez mais com o envolvimento direto do Conselho de Curso de

Matemática. Tais experiências mostraram-se produtivas e nosso objetivo nesse PPP é organizá-las,

elencando-as e tornando-as atividades regulares para os alunos do primeiro ano, de modo a oferecer

uma melhor transição do Ensino Médio ao ensino universitário para nossos alunos.

Caberá ao Conselho de Curso de Graduação, ao final de cada ano, promover uma avaliação

anual junto aos alunos e docentes para verificar se os objetivos propostos foram ou não alcançados e

se há necessidade de algum ajuste no que diz respeito ao desenvolvimento do primeiro ano.

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15.2. Bolsas de estudo e auxílios

Os alunos regularmente matriculados nos cursos de Matemática do Ibilce/Unesp dispõem de

várias modalidades de financiamento estudantil, tais como auxílios de permanência, auxílio

acadêmico e bolsas de estudos. O acesso a qualquer um desses tipos de financiamento se dá através de

processos seletivos.

Já no primeiro ano, na Semana do Calouro, em reunião com o Conselho de Curso e também

através dos docentes que atuam junto às disciplinas e, mais especificamente, em reunião promovida

no final do ano pelo Conselho de Curso, os alunos recebem esclarecimentos sobre os diferentes tipos

de bolsas e auxílios existentes, sobre o que é um trabalho de Iniciação Científica, das formas de se

trabalhar em uma Iniciação Científica, os possíveis temas e relação de professores orientadores.

Caberá à Coordenação de Curso manter banco de estágios, divulgá-lo e orientar os alunos que não

apresentam condições de desenvolver a contento um trabalho desse tipo, para que possam sanar as

deficiências de sua formação e se preparar para tanto. A maioria das bolsas exige um bom

desempenho acadêmico, mas existem bolsas de caráter social que contemplam os candidatos mais

carentes.

A seguir encontram-se brevemente descritos os objetivos dos diferentes tipos de auxílio.

15.2.1. Auxílios de permanência estudantil

A concessão dos Auxílios de Permanência Estudantil é destinada aos estudantes que se

encontram em condições de vulnerabilidade socioeconômica com renda per capita familiar de até 1,5

salário-mínimo nacional e visa, prioritariamente, contribuir para a redução de índices de retenção e

evasão. As modalidades vigentes atualmente na Unesp são:

• Auxílio Socioeconômico: auxílio financeiro com a finalidade de apoiar o estudante de

graduação a se manter no local de realização do curso em que está matriculado.

• Moradia Estudantil: moradia destinada à permanência do estudante, de acordo com

Regimento e Regulamento próprios da Universidade.

• Auxílio Aluguel: auxílio financeiro concedido ao estudante quando as vagas oferecidas na

Moradia Estudantil não forem suficientes para atender a demanda existente.

• Auxílio Especial: auxílio financeiro concedido ao estudante com deficiência ou mobilidade

reduzida e/ou doenças graves.

• Auxílio Provisório: auxílio financeiro concedido ao estudante ingressante, em situação de

extrema vulnerabilidade socioeconômica, no período compreendido entre a matrícula e o

resultado final do Processo Seletivo de algum outro auxílio de Permanência Estudantil.

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• Subsídio Alimentação: auxílio financeiro concedido ao estudante contemplado com Auxílio

Socioeconômico, ou Moradia Estudantil, ou Auxílio Aluguel, ou Auxílio Especial.

• Auxílio Estágio: auxílio financeiro concedido ao estudante que desenvolve Estágio

Curricular Obrigatório não remunerado, quando o estágio não puder ser realizado no

município sede desta Unidade Universitária.

• Auxílio Transporte: auxílio financeiro concedido ao estudante, em casos especiais,

contemplado com Auxílio Aluguel.

Todos esses tipos de auxílios são apoios que a Unesp oferece aos alunos em condições

financeiras menos favorecida. Os alunos podem pleiteá-los já no início do primeiro ano, submetendo-

se a uma seleção realizada por uma comissão composta por docentes, discentes e servidores de cada

unidade universitária.

15.2.2. Auxílio acadêmico

O Auxílio Acadêmico destina-se a cobertura parcial ou integral de despesas relacionadas a taxas

de inscrição, alimentação, hospedagem, transporte do participante e seguro de vida, se couber. A

solicitação desse auxílio deve ser feita diretamente pelo aluno interessado e pode ser concedido nas

seguintes situações:

• Apresentação de trabalhos em eventos científicos, pedagógicos ou extensionistas.

• Realização de cursos de curta duração vinculados a projetos científicos, pedagógicos ou

extensionistas que estejam correlacionados com a área de formação.

• Execução de atividades de campo ou em instituições públicas e/ou privadas, relacionadas a

projetos científicos, pedagógicos ou extensionistas que estejam correlacionados com a área de

formação.

15.2.3. Bolsas de iniciação científica

Os estágios de Iniciação Científica também podem ser desenvolvidos com auxílio financeiro

através de bolsas de estudos financiadas por agências de fomento à pesquisa como o CNPq (Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de São Paulo). Estes estágios permitem ao aluno aprofundar e ampliar a formação básica

por meio de seu engajamento em projetos de pesquisa.

A Unesp participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, o PIBIC, do

CNPq, organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa, desde sua implantação.

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O estímulo à realização de iniciação científica sempre foi grande e os alunos com bom

desempenho acadêmico têm sido contemplados com bolsas da Fapesp ou do PIBIC-CNPq. Nos

últimos anos nossos cursos também têm recebido alunos que foram medalhistas olímpicos tanto da

OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) ou da OBM (Olimpíada

Brasileira de Matemática), sendo estes participantes do PICME, um programa que concede bolsas de

Iniciação Científica e de Mestrado para os alunos medalhistas que estejam cursando graduação em

instituições públicas ou privadas. De 2009 a 2018, os cursos de Matemática do Ibilce/Unesp contaram

com 13 alunos bolsistas do programa PICME.

Nos últimos anos a Pró-Reitoria de Pesquisa da Unesp também tem oferecido o Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas, que visa possibilitar aos alunos

que tenham ingressado no vestibular da Unesp pelo Sistema de Reserva de Vagas da Educação Básica

Pública (SRVEBP) a participção em atividades acadêmicas de iniciação científica com bolsa mensal e

mais subsídio alimentação, contribuindo para a permanência destes na Universidade e estimulando os

docentes a incorporar estes estudantes de graduação em seus trabalhos e projetos de pesquisa.

O aluno que participar de algum desses programas de iniciação científica pode creditar as

horas de desenvolvimento na ficha das ATPA, respeitando a regulamentação para isto.

15.2.4. Bolsas de extensão universitária

A concessão de bolsas de extensão universitária é coordenada pela Pró-Reitoria de Extensão

Universitária da Unesp e é destinada a estudantes de graduação da Unesp que atuam em ações de

extensão universitária.

O trabalho de extensão desenvolvido por docentes dos departamentos responsáveis por

disciplinas dos cursos de Matemática, tem aumentado muito nos últimos anos. Particularmente, os

projeto de extensão “Laboratório de Matemática” e “Olimpíada de Matemática de Rio Preto”

(OMRP), têm contado com a participação de alunos bolsistas no desenvolvimento de várias

atividades, especialmente as voltadas para a melhoria dos níveis do Ensino Fundamental, Médio e

mesmo de graduação.

As horas de participação em projetos de extensão podem ser creditadas como ATPA,

respeitando regulamentação própria disponibilizada pelo Conselho de Curso.

15.2.5. Bolsas de monitoria

O exercício da monitoria deverá propiciar condições que favoreçam o desenvolvimento

acadêmico e pessoal dos alunos dos cursos de graduação, por meio de colaboração nas atividades de

ensino das disciplinas ou conjunto de disciplinas objeto da monitoria.

Cada Departamento de Ensino conta com uma bolsa de monitoria. Destinada a alunos de

graduação, a concessão da bolsa é vinculada ao desenvolvimento de um programa de estudos e

atividades relacionadas a uma disciplina de responsabilidade do Departamento, sendo supervisionado

pelo docente responsável pela disciplina. Para usufruir esse tipo bolsa, o aluno é selecionado por meio

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de prova e análise de seu Histórico Escolar. A validade da bolsa é de doze meses. A seleção da

disciplina e do bolsista é de responsabilidade dos Departamentos de Ensino.

Os alunos monitores também podem requerer a creditação da atividade desenvolvida como

ATPA.

15.2.6. Núcleos de Ensino

Para alunos dos cursos de licenciatura, diurno e noturno, além das bolsas já citadas, há

possibilidade de bolsas em projetos dos Núcleos de Ensino, que é um programa criado pela Pró-

Reitoria de Graduação – Prograd em 1987, com a finalidade de defender e contribuir com o ensino

público. Os Núcleos de Ensino têm por metas prioritárias a produção de conhecimento na área

educacional, a formação inicial de nossos alunos e a formação continuada dos docentes em exercício,

pautadas pela articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Anualmente a Prograd, por meio de

edital, torna público e convida os professores da Unesp, interessados em Educação, a apresentarem

propostas para obtenção de financiamento de projetos no Programa dos Núcleos de Ensino.

Como os projetos dos Núcleos de Ensino têm como objetivo abordar questões de ensino, o

contato do aluno com escolas e docentes do Ensino Fundamental e Médio permite o aprofundamento

das relações entre os diferentes níveis de ensino. Além disso, os alunos bolsistas aprendem a elaborar

textos, material didático pertinente e organizar os resultados para apresentação dos trabalhos

desenvolvidos em eventos.

Vale destacar que o envolvimento de docentes dos Departamentos de Matemática e Educação

em projetos do Núcleo de Ensino tem crescido nos últimos anos, porém o número de projetos e

bolsistas tem alterado em função da disponibilidade de recurso financeiro para o Programa. Em 2017,

dois projetos foram aprovados com um bolsista em cada um, além de contar com alunos voluntários:

“Funções na 1ª série do Ensino Médio: uma abordagem através da Metodologia Resolução de

Problemas, associada à Informática e Jogos, e aplicações” e “O uso de materiais concretos para o

ensino da Geometria e Aritmética”.

Os alunos participantes nos projetos dos Núcleos de Ensino podem creditar esta atividade

como ATPA.

15.2.7. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Pibid

O Pibid é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) que tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o

aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria da qualidade da

educação básica pública brasileira. O programa oferece bolsas aos alunos de cursos presenciais que se

dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício

do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de

aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por

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meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. Os projetos apoiados no âmbito

do Pibid são propostos por instituições de ensino superior (IES) e desenvolvidos por grupos de

licenciandos sob supervisão de professores de educação básica e coordenação e orientação de

professores das IES.

Desde 2009 o Departamento de Matemática do Ibilce/Unesp oferece essa oportunidade de

bolsa para os alunos de Licenciatura em Matemática, por meio do Subprojeto – Licenciatura em

Matemática. Contou inicialmente, de 2009 a 2010, com oito bolsistas, com 13 bolsistas de 2011 a

2013, e com 15 bolsistas a partir de 2014. Os bolsistas PIBID vivenciam o cotidiano das escolas

parceiras e participam de experiências metodológicas e tecnológicas, as quais envolvem

principalmente, a Metodologia de Resolução de Problemas, Jogos Matemáticos, Materiais

Manipulativos, Informática e Modelagem no Ensino de Matemática, as quais contribuem para a

superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem na disciplina de

Matemática no ensino fundamental, sob a orientação de docentes doDepartamento de Matemática e de

Educação do Ibilce.

Os alunos bolsistas do Pibid também podem requerer a creditação da atividade desenvolvida

como ATPA.

15.2.8. Programa de Educação Tutorial – PET

O Programa de Educação Tutorial-PET, foi criado em 1979 pela Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, com o nome Programa Especial de

Treinamento. No final de 1999, o programa foi transferido para a Secretaria de Educação Superior,

SESu, do Ministério da Educação, e em 2004 o PET passou a ser identificado com o atual nome. O

PET é um programa destinado a grupos de alunos que demonstrem potencial, interesse e habilidades

destacadas em cursos de graduação e visa propiciar aos alunos condições para a realização de

atividades extracurriculares que favoreçam e complementem sua formação cultural e acadêmica, tanto

para integração no mercado profissional como para o desenvolvimento de estudos em programas de

pós-graduação. Assim, neste programa os alunos participam ativamente de atividades de pesquisa,

ensino e extensão, que envolvem temas abrangentes.

O grupo PET é integrado por alunos bolsistas e voluntários de diferentes etapas do curso de

graduação que são selecionados ao final de cada ano, dentre aqueles que concluíram o segundo

semestre do curso com bom desempenho e que cumprem com os requisitos do Programa. O aluno

selecionado pode permanecer no grupo como bolsista até o final de seu curso de graduação, desde que

cumpra as normas para tal.

No Ibilce/Unesp, o PET/Matemática foi implantado em maio de 1988 e tem trabalhado com

grupos de alunos das Licenciaturas (diurno e noturno) e do Bacharelado, os quais tem logrado grande

êxito em sua atuação profissional. Desde então, mais de 170 alunos já fizeram parte do

PET/Matemática, sendo que boa parte desses encontram-se lotados em instituições de ensino superior

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dos mais diversos estados do Brasil. O número de alunos bolsistas do PET/Matemática é em torno de

13, mas o grupo conta também com alunos voluntários.

As atividades extracurriculares que compõem o planejamento do grupo têm como proposta

garantir aos alunos integrantes e aos demais alunos do curso, a oportunidade de vivenciar experiências

não presentes em estruturas curriculares tradicionais. Para isso, o grupo desenvolve ciclos de

seminários culturais, palestras, sessões de cinema, leituras de textos, debates sobre os mais diversos

assuntos, dentre outras atividades. Uma preocupação e também um dos objetivos do PET é a de

atender plenamente as necessidades do curso de graduação o qual está inserido, com o foco de

diminuir a evasão e a reprovação, proporcionando uma melhoria na qualidade acadêmica dos cursos.

Para isso, o PET oferece um trabalho de nivelamento com os alunos ingressantes, monitorias, aulas de

exercícios, mostra de projetos para ajudar os alunos na decisão pela modalidade e ênfase, dentre

outras atividades.

Por fim, o PET constitui-se de uma modalidade de investimento acadêmico em cursos de

graduação com compromissos epistemológicos, pedagógicos, éticos e sociais, tanto que o Programa já

foi classificado por avaliadores externos como o “melhor programa de formação para a graduação”

tendo, inclusive, inspirado a recente proposta para as licenciaturas, segundo palavras de conselheiro

do CNE.

As diversas atividades desenvolvidas pelos bolsistas do grupo PET podem ser creditadas

como ATPA.

15.3. Iniciação Científica sem bolsa

Os alunos dos cursos de Matemática têm a oportunidade de realizar estágios de iniciação

científica sem bolsa, nas seguintes modalidades: Estágios de Iniciação Científica I e II. O Estágio de

Iniciação Científica I destina-se à aprendizagem de técnicas e/ou conhecimentos básicos, para o

exercício de atividades de pesquisa ou ao aprofundamento de estudos realizados na graduação. O

estágio de Iniciação Científica II destina-se à formação do pesquisador e deverá necessariamente

incluir processos de investigação resultantes da problematização de um tema ou da formulação de

hipóteses. Estes estágios são não obrigatórios e são realizados, geralmente, a partir do segundo ano do

curso, sob orientação de um professor e podem ser solicitados diretamente nos departamentos, pelo

interessado, a qualquer época do período letivo. Ao final o aluno elabora relatório que é submetido à

aprovação do Conselho do Departamento ao qual o orientador está subordinado. Em sendo aprovado o

relatório o aluno recebe certificado para fins curriculares, expedido pelo Departamento.

Para a realização destes estágios o aluno deve entrar em contato com um docente que irá

propor um Plano de Trabalho, no caso de Iniciação Científica I, e um Projeto de Pesquisa que

compreenda também o Plano de Trabalho, no caso de Iniciação Científica II, devendo ter a duração

mínima de 60 horas no primeiro caso e 120 horas no segundo. Os projetos de pesquisa e áreas de

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atuação dos docentes podem ser consultados nos Bancos de Projetos disponibilizados pelos

departamentos envolvidos no curso.

A participação nestes projetos de iniciação científica gera um certificado ao aluno, o qual

pode ser usado para creditar a atividade como ATPA.

15.4. Empresa Júnior

O Projeto Empresas Juniores da Unesp tem como objetivo favorecer o empreendedorismo e a

formação profissional diferenciada para inserir os alunos no mercado de trabalho. O projeto reúne

alunos e professores em atividades específicas, para oferecer conhecimentos e serviços à comunidade

em geral. A Unesp conta hoje com Empresas Juniores localizadas em suas diferentes Unidades. Cada

Empresa Junior trata-se d uma associação civil com fins educacionais e não lucrativos, constituída

exclusivamente por estudantes matriculados em cursos de graduação da Unesp, com o propósito de

realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos

associados, capacitando-os para o mercado de trabalho. Em 2009, foi criada a MathJr, empresa junior

formada por alunos de graduação dos cursos de Matemática do Ibilce, com a finalidade de orientar e

acompanhar os alunos interessados no desenvolvimento de atividades, estudos e projetos que

possibilitem uma interação com o mercado de trabalho, estimulando assim o espírito empreendedor e

promovendo o desenvolvimento técnico, acadêmico, pessoal e profissional de seus membros.

A participação do aluno como membro da MathJr pode contabilizar carga horária para

creditar como ATPA.

15.5. Palestras e Seminários

Os Departamentos de Ensino, o PET/Matemática e os cursos de pós-graduação do Ibilce em

Matemática, Biofísica e em Ensino e Processos Formativos mantêm ciclos de palestras e seminários

cujos objetivos são:

• divulgar a pesquisa realizada por docentes;

• divulgar trabalhos desenvolvidos pelos alunos de graduação e pós-graduação;

• abordar temas que complementem a formação acadêmica e que, em geral, não são abordados

nos cursos de graduação;

• abordar temas que facilitem a reflexão sobre a Universidade e a Sociedade.

Esses ciclos de palestras são amplamente divulgados junto aos alunos de graduação e,

especialmente no diurno, têm servido para orientar a opção dos alunos ao final do primeiro ano por

uma das modalidades do curso e, no final do segundo ano, por uma das ênfases do bacharelado.

Alguns ciclos de palestras que destacamos são: “A Hora da Matemática”, que está mais detalhada na

Seção 15.9, uma vez que é uma atividade desenvolvida no Laboratório de Matemática pelo

Departamento de Matemática; “Mostra de Projetos da Área de Matemática”, organizado pelo grupo

PET/Matemática, que em 2017 esteve em sua 8a edição e visa a divulgação de pesquisas, de áreas de

estudo na Matemática, de metodologias de trabalho, objetivos e resultados esperados, sendo um

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evento constituído por apresentações via comunicações e pôsteres de alunos dos cursos de Matemática

que desenvolvem projetos de iniciação científica e alunos de pós-graduação em Matemática, sendo

aberta para que todos os alunos participem como membros inscritos; Ciclo de Seminários do

Programa de Pós-Graduação em Matemática, dentre outros.

15.6. Congresso de Iniciação Científica da Unesp - CIC

Dentre os principais eventos científicos da Unesp voltados a alunos da graduação destaca-se o

CIC – Congresso de Iniciação Científica, que em 2017 esteve em sua 29o edição. Esse evento é

realizado anualmente em duas fases e tem como objetivo reunir projetos de pesquisa desenvolvidos

por alunos de graduação em apresentações orais e de pôster dentro das três grandes áreas do

conhecimento: biológicas, exatas e humanas. A primeira fase é realizada em cada unidade

universitária da Unesp, onde são selecionados os trabalhos para a segunda fase, que ocorre em algum

câmpus da Unesp.

Os alunos dos cursos de Matemática do Ibilce/Unesp que realizam estágio de iniciação

científica têm sido incentivados, por seus orientadores e pela Coordenação de Curso, a participar do

CIC apresentando seus trabalhos. Na edição de 2017, dos 8 trabalhos da área de exatas do Ibilce

classificados para a 2a fase do CIC, 4 deles foram de alunos do curso de Bacharelado em Matemática.

A participação do aluno no CIC contabiliza para ele créditos para ATPA uma vez que se trata de

participação em evento científico.

15.7. Semana da Matemática - SEMAT

A Semana da Matemática – SEMAT, é um evento anual promovido pelo Centro Acadêmico

de Matemática Evarist Galois – CAMEG, com o apoio do Conselho de Curso de Graduação em

Matemática e dos Departamentos de Ensino que atuam nos cursos de Matemática, estando em 2018

em sua 30a edição. Este evento tem como foco principal os alunos de graduação, mas conta também

com participação da comunidade acadêmica da região tais como professores da educação básica.

Constam de sua programação palestras, mini-cursos e mesas redondas de interesse de cada uma das

modalidades e ênfases e também sessões de comunicação científica onde os alunos têm oportunidade

de apresentar os resultados dos trabalhos que desenvolvem em projetos de pesquisa ou extensão. Estas

atividades são uma excelente oportunidade para complementar a formação acadêmica, seja de quem

está cursando a graduação, ou de quem já a concluiu.

Tanto os alunos que participam da Comissão Organizadora como do evento podem requerer

créditos para ATPA.

15.8. Excursões Didáticas

Considerando a carência econômica e cultural dos alunos dos cursos de Matemática, que é

inaceitável que professores de todos os níveis de ensino possam completar seus estudos universitários

sem nunca terem visitado um museu ou uma exposição de arte, e para viabilizar a participação de

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alunos em eventos científicos, o Conselho de Curso de Graduação em Matemática tem promovido

excursões de caráter científico e/ou cultural para visita programada a museus e exposições em São

Paulo e/ou outras cidades da região. A última excursão ocorrida foi em 2018, onde alunos do curso

tiveram a oportunidade de visitar a Pinacoteca de São de Paulo, o MASP-Museu de Arte de São Paulo

Assim Chateoubriand e o Parque Ibirapuera.

Compreendendo a função educativa dos cursos de Matemática para além dos limites do

ensino da Matemática, mas como uma atuação permanente no processo de aprimoramento das

habilidades de cada indivídio, buscando seu desenvolvimento e o da sociedade e o respeito aos

princípios éticos de conduta, é desejável que o Conselho de Curso de Graduação em Matemática, com

o apoio da Direção do Ibilce organize pelo menos uma excursão científico-cultural por ano. O aluno

que participar destas excursões receberá certificado que poderá ser usado no cômputo da carga horária

em ATPA.

15.9. Laboratório de Matemática

O Laboratório de Matemática é de responsabilidade do Departamento de Matemática e desde

sua inauguração, em 1988, tem sido muito importante para os cursos de Matemática, principalmente

para a Licenciatura. Além das atividades práticas dentro das disciplinas, algumas outras que são

desenvolvidas neste laboratório tendo como público-alvo os alunos dos cursos de Matemática são:

• A Hora da Matemática: é um ciclo de palestras e apresentação de filmes com o objetivo de

divulgar assuntos de interesse geral. Alguns exemplos de palestras que foram proferidas: “A

Matemática é arte ou ciência?”; “Fatoração de Expressões de Grau 2 e Teorema de

Pitágoras”; “Materiais Concretos no Ensino de Geometria”; “Dos Naturais aos Racionais”;

“Geometrias não euclidianas”; dentre outras, proferidas por docentes do Ibilce, alunos do

curso e professores visitantes.

• Oficinas de Matemática: alunos do curso ligados a projetos de extensão colaboram com as

oficinas que são desenvolvidas por docentes do Departamento de Matemática e direcionadas a

escolas da rede pública ou particular do Ensino Básico.

• Eureka: é uma seção de discussão e resolução de problemas interessantes de Matemática.

A participação nas atividades promovidas pelo Laboratório de Matemática podem ser

creditadas nas ATPA.

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16. Infraestrutura

16.1. Recursos humanos

16.1.1. Corpo docente

O corpo docente que atua nas disciplinas obrigatórias dos cursos de Matemática do Ibilce é

composto por docentes dos seguintes departamentos de ensino: Departamento de Matemática,

Departamento de Matemática Aplicada, Departamento de Educação, Departamento de Ciências da

Computação e Estatística, Departamento de Física e Departamento de Estudos Linguísticos e

Literários.

O quadro abaixo, com base nos últimos dois anos letivos ou nas disciplinas dos

concursos públicos em que cada docente ingressou no Ibilce, apresenta os docentes que ministram

disciplinas para os cursos de graduação em Matemática, juntamente com sua titulação, cargo/função e

regime de trabalho. As disciplinas novas estão discriminadas no quadro, com base na área do docente.

Esclaremos que esse quadro poderá ser alterado anualmente, a critério dos departamentos de ensino,

tendo em vista a necessidade de atendimento a outros cursos do Ibilce/Unesp e a mobilidade do

quadro docente.

Cabe aqui destacar que a totalidade do quadro docente é composta por docentes com

titulação mínima de Doutor e contratados em Regime de Dedicação Integral a Docência e Pesquisa

(RDIDP), com exceção quando da contratação de professor temporário para cobrir o quadro nos casos

de afastamento de docente do quadro efetivo para, por exemplo, atender convocação da Reitoria,

realizar pós-doutoramento ou em caso de aposentadoria de docentes, dentre outras situações que

possam surgir. Reforçamos a necessidade de que as aposentadorias sejam repostas para atender aos

cursos de graduação em Matemática do Ibilce e, assim, manter sua qualidade.

QUADRO 18Corpo docente que atua nos cursos de Matemática.

DOCENTE TITULA-ÇÃO

CARGO/FUNÇÃO

REGIME DETRABALHO

DISCIPLINASNC:Núcleo Comum

L:LicenciaturaB: Bacharelado

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Ali MessoudiLivre-

docente Adjunto RDIDPCálculo Diferencial e Integral I (NC)Cálculo Diferencial e Integral II (L e B)Estruturas Algébricas (L)

Andréa Cristina Prokopczyk Arita

DoutorAssistente RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Análise Matemática (B)Matemática do Ensino Fundamental e Médio (L)Análise na Reta (L)

Antonio Aparecido de Andrade

Livre-docente

Adjunto RDIDP

Geometria Analítica e Vetores (NC)Álgebra I (B)Álgebra II (B)Introdução à Teoria de Galois (B)Estruturas Algébricas (L)

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Claudio Aguinaldo Buzzi

Livre-docente

Titular RDIDP

Geometria Analítica e Vetores (NC)Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Introdução à Análise Matemática (L e B)Análise no Rn (B)Cálculo Diferencial e Integral II (L e B)

Claudio Gomes Pessoa Livre-docente

Adjunto RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias (B)Equações Diferenciais Ordinárias (L)Cálculo Diferencial e Integral II (L e B)Funções de Variável Complexa (B)

Ermínia de Lourdes Campello Fanti

Doutor Assistente RDIDP

Trigonometria e Números Complexos (NC)Topologia Geral (B)Topologia dos Espaços Métricos (B)Estruturas Algébricas (L)Informática e Jogos no Ensino da Matemática (L)Estruturas Algébricas (L)Álgebra II (B)

Evelin Meneguesso Barbaresco

Doutor Assistente RDIDP

Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Trigonometria e Números Complexos (NC)Topologia dos Espaços Métricos (B)Matemática do Ensino Fundamental e Médio (L)

Flávia Souza Machado da Silva

Doutor Assistente RDIDP

Geometria Analítica e Vetores (NC)Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico(NC)Geometria no Ensino Básico (L)Informática e Jogos no Ensino da Matemática (L)Álgebra I (B)

German Jesus Lozada Cruz

Livre-docente

Adjunto RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Equações Diferenciais Ordinárias (L)Introdução às Equações Diferenciais (B)Análise na Reta (L)Funções de Variável Complexa (B)

Jéfferson Luiz Rocha Bastos

Doutor Assistente RDIDP

Geometria Analítica e Vetores (NC)Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Álgebra Linear (L e B)Estruturas Algébricas (L)

João Carlos Ferreira Costa

Livre-docente

Adjunto RDIDP

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Matemática do Ensino Fundamental e Médio (L)Introdução à Geometria Diferencial (B)

Juliana Conceição Precioso Pereira

Doutor Assistente RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Geometria Analítica e Vetores (NC)Análise no Rn (B)Introdução à Análise Matemática (L e B)Análise na Reta (L)

Luci Any Francisco Roberto

Doutor Assistente RDIDP Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Trigonometria e Números Complexos (NC)Álgebra Linear L (L)

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Análise no Rn (B)

Luciana de Fátima Martins

Doutor Assistente RDIDP

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico ((NC)Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Geometria no Ensino Básico (L)Introdução à Geometria Diferencial (B)

Márcio Ricardo Alves Gouveia

Doutor Assistente RDIDP

Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Geometria Analítica e Vetores (NC)Funções de Variável Complexa (B)Introdução à Análise Matemática (L e B)

Maria Gorete Carreira Andrade

Livre-docente

ProfessorAdjunto RDIDP

Trigonometria e Números Complexos (NC)Álgebra Linear (L e B)Introdução à Geometria Diferencial (B)Topologia dos Espaços Métricos (B)Topologia Geral (B)

Michelle Ferreira Zanchetta Morgado

Doutor Assistente RDIDP

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Geometria no Ensino Básico (L)Topologia dos Espaços Métricos (B)Topologia Geral (B)Estruturas Algébricas (L)

Nguyen Thi Bich Thuy Doutor Assistente RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Geometria Analítica e Vetores (NC)Álgebra Linear L (L)Álgebra Linear (B)

Parham Salehyan Doutor Assistente RDIDP

Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Estruturas Algébricas (L)Álgebra I (B)Álgebra II (B)Introdução à Teoria de Galois (B)Cálculo Diferencial e Integral II (L e B)

Paulo Ricardo da SilvaLivre-

docenteAdjunto RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Trigonometria e Números Complexos (NC)Cálculo Diferencial e Integral II (L e B)Funções de Variável Complexa (B)Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias (B)

Rita de Cássia Pavan Lamas

Doutor Assistente RDIDP

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Equações Diferenciais Ordinárias (L)Resolução de Problemas em Matemática(L)Informática e Jogos no Ensino da Matemática (L)Geometria no Ensino Básico (L)

Sérgio Leandro Nascimento Neves

Doutor Assistente RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Equações Diferenciais Ordinárias (L)Introdução às Equações Diferenciais (B)Equações Diferenciais Parciais (B)

Serguei AgafonovLivre-

docenteAdjunto RDIDP

Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Estruturas Algébricas (L)Álgebra Linear (B)

Trajano Pires da Nóbrega Neto

Livre-docente

Adjunto RDIDP

Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Álgebra I (B)Álgebra II (B)Estruturas Algébricas (L)

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Vanderlei Minori HoritaLivre-

docenteAdjunto RDIDP

Aritmética e Álgebra Elementares (NC)Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Cálculo Diferencial e Integral II (L)

Waldemar Donizete Bastos

Livre-docente

Adjunto RDIDP

Cálculo Diferencial e Integral I (NC)Análise Matemática (B)Introdução à Análise Matemática (L e B)Inrodução às Equações Diferenciais Ordinárias (L)Equações Diferenciais Parciais (B)

Weber Flávio Pereira Doutor Assistente RDIDP

Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico (NC)Geometria Analítica e Vetores (NC)Geometria no Ensino Básico (L)Cálculo Diferencial e Integral II (L e B)

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA

Alagone Sri RangaLivre-

DocenteTitular RDIDP

Cálculo Numérico (B)Introdução ao Cálculo Numérico (L)

Cleonice Fátima Bracciali

Livre-Docente

Adjunto RDIDPProgramação Estruturada (B) Cálculo Numérico (B)Introdução ao Cálculo Numérico (L)

Dimitar Kolev DimitrovLivre-

DocenteTitular RDIDP

Cálculo Numérico (B)Introdução ao Cálculo Numérico (L)

Geraldo Nunes SilvaLivre-

DocenteTitular RDIDP

Introdução à Matemática Financeira (L)Matemática Aplicada (B)

Heloisa Helena Marino Silva

Doutor Doutor RDIDP

Métodos Numéricos para Equações Diferenciais (B)Cálculo Numérico (B)Introdução ao Cálculo Numérico (L)Análise Numérica (B)

Maria do Socorro Nogueira Rangel

Livre-Docente

Adjunto RDIDP

Combinatória e Grafos (L)Otimização Linear L (L)Otimização Linear (B)Introdução ao Cálculo Numérico (L)Teoria dos Grafos (B)

Maurílio BoaventuraLivre-

Docente Adjunto RDIDP

Otimização Linear (B)Introdução ao Cálculo Numérico (L)Cálculo Numérico (B)Programação Estruturada (B)Matemática Aplicada (B)

Silvio Alexandre de Araujo

Livre-Docent

e Adjunto RDIDP

Introdução à Matemática Financeira (L)Teoria dos Grafos (B)Combinatória e Grafos (L)Otimização Linear (B)

Valeriano Antunes de Oliveira

Doutor Doutor RDIDP

Otimização Não Linear (B)Otimização Linear (B)Teoria dos Grafos (B)Otimização Linear L (L)Combinatória e Grafos (L)Introdução à Matemática Financeira (L)

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO (Licenciatura)

Ana Paula dos Santos Malheiros

Doutor Assistente RDIDPEstágio Curricular Supervisionado I e II;Teoria e Prática em Educação Matemática Ie II; Educação Matemática em Sala de Aula

Fernanda Motta de Paula Resende

Doutor Assistente RDIDP Política Educacional Brasileira

Humberto Perinelli Neto DoutorAssistente

Doutor RDIDPEducação das Relações Etnico-Raciais, Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da Educação

Julio Cesar Torres Doutor Assistente RDIDP Política Educacional Brasileira

Luciana Aparecida Nogueira da Cruz

Doutor Assistente RDIDP Psicologia da Educação

Marcos Serzedello Doutor Assistente RDIDP Didática da Matemática

Silvana Fernandes Lopes

Doutor Assistente RDIDPDidática da Matemática,Fundamentos Históricos, Sociológicos eFilosóficos da Educação

Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva

Doutor Assistente RDIDPEstágio Curricular Supervisionado I e II;Teoria e Prática em Educação Matemática Ie II; Educação Matemática em Sala de Aula

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO E ESTATÍSTICA

Adriana Barbosa Santos Doutor Assistente RDIDPIntrodução à Probabilidade e Estatística (L)Probabilidade e Estatística (B)

Carina Alexandra Rondini

Doutor Assistente RDIDPIntrodução à Probabilidade e Estatística (L)Probabilidade e Estatística (B)

Luiz Carlos Baida Doutor Assistente RDIDPIntrodução à Probabilidade e Estatística (L)Probabilidade e Estatística (B)

Rodrigo Capobianco Guido

Doutor Assistente RDIDP Introdução à Ciência da Computação (NB)

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Eloi da Silva FeitosaLivre

docenteAdjunto RDIDP

Física Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

Fernando Alves de Melo Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

João Ruggiero NetoLivre

docenteTitular RDIDP

Física Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

José Geraldo Nery Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

José Ramon Beltran Abrego

Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

Lucas Fugikawa Santos Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

Sidney Jurado de Carvalho

Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

Valmir Fadel Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

Vitor Barbanti Pereira Leite

Doutor Assistente RDIDPFísica Geral I e II (L e B)Física Geral III (B)

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS

Anna Flora Brunelli Doutor Assistente RDIDP Prática de Leitura e Produção de Textos

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Fabiana Cristina Komesu Doutor Assistente RDIDP Prática de Leitura e Produção de Textos

Lilia Santos Abreu Tardelli

Doutor Assistente RDIDP Prática de Leitura e Produção de Textos

Gisele Cássia de Sousa Doutor Assistente RDIDP Prática de Leitura e Produção de Textos

Um ponto importante a ser observado é que os docentes que atuam no curso

desenvolveram seus programas de doutorado em importantes universidades e institutos de pesquisa

brasileiros, como por exemplo IME/USP, ICMC/USP, IMECC/Unicamp, UnB e IMPA, além dos que

cursaram seus doutorados no exterior. Isto faz com que tenhamos um corpo docente altamente

qualificado, o que contribui de forma bastante positiva na formação dos alunos.

16.1.2. Corpo técnico-administrativo

Os cursos de Matemática contam com o apoio do corpo técnico-administrativo do Ibilce. Mais

diretamente com aqueles lotados na Seção Técnica de Graduação e nos Departamentos de Ensino que

atuam no curso, vinculados aos seus laboratórios didáticos.

Com a obrigatoriedade de desenvolvimento de atividades extracurriculares para completar a

carga horária em ATPA, bem como a necessidade de suporte técnico para o desenvolvimento das

atividades práticas (como as PCC, por exemplo), os cursos de Matemática têm contado com o auxílio

dos assistentes de suporte acadêmico lotados no Departamento de Matemática. A descrição das

atividades já foi apresentada, mas lembramos que seu pleno desenvolvimento depende, sobremaneira,

do suporte técnico ao professor e aos alunos.

16.2. Recursos físicos

Além das salas de aula, dos laboratórios didáticos e da biblioteca que destacamos a seguir, os

alunos contam ainda com moradia estudantil, restaurante universitário, ambulatório médico e parque

esportivo, com piscina, quadras e ginásio de esportes. Além disso, considerando a articulação entre os

cursos de graduação e pós-graduação do Ibilce, os alunos de graduação usufruem dos recursos obtidos

com financiamento de projetos de pesquisa dos docentes vinculados aos programas de pós-graduação.

16.2.1. Salas de aula

Os cursos de Matemática utilizam as sala de aula do Ibilce, com prioridade para algumas

delas, sendo todas climatizadas e equipadas com projetor multimídia e sistema de som. Além disso, há

salas de aula equipadas com carteiras apropriadas para as aulas de Geometria e Desenho

Geométrico.Também fazem uso dos laboratórios didáticos, descritos na próxima subseção.

16.2.2. Laboratórios didáticos

Os cursos de Matemática contam com diversos laboratórios didáticos para suporte de suas

atividades. Além dos Laboratórios de Física, detalhamos a seguir aqueles mais usados pelos cursos.

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De responsabilidade do Departamento de Matemática há três laboratórios didáticos:

Laboratório de Matemática, Laboratório Epsylon e Laboratório Delta. Estes laboratórios são

utilizados para projetos de extensão e aqueles desenvolvidos nas disciplinas sob responsabilidade do

Departamento de Matemática. Para plena utilização destes laboratórios, é necessário o apoio de pelo

menos 2 assistentes de suporte acadêmico, sendo que o ideal seria contar com o suporte de 3

assistentes.

O Laboratório de Matemática, que teve suas atividades iniciais inauguradas em maio de 1998,

é equipado com carteiras individuais, mesas redondas para trabalhos e reuniões em grupo, projetor

multimídia, notebook, quadro branco, microcomputadores, impressora, câmeras fotográficas e

filmadoras, e um amplo material didático de apoio para o ensino da Matemática, o que inclui jogos e

livros. Este laboratório serve de subsídio para projetos de extensão que são desenvolvidos pelo

Departamento de Matemática e de suporte para a parte prática das disciplinas dos cursos de

Matemática, especialmente para a Licenciatura. Nele ocorrem diversas atividades didáticas e de

ensino desenvolvidas diretamente para alunos dos Cursos de Matemática, como por exemplo “A Hora

da Matemática” e “Eureka”, dentre outras, detalhadas na Seção “Outras Atividades”.

Os Laboratórios Epsylon e Delta, inaugurados em agosto de 2012, são equipados, cada um,

com 24 microcomputadores com softwares específicos de Matemática, projetor multimídia e lousas

branca e digital. Há ainda duas salas anexas para suporte acadêmico. Nestes laboratórios, além de

aulas, ocorrem oficinas de informática e outras atividades relacionadas.

Nos últimos anos, com a elaboração de uma proposta pedagógica voltada para a melhoria da

formação teórico-prática dos alunos e a consequente ampliação do número de disciplinas com

horas/aula em laboratório, os cursos de Matemática têm utilizado cada vez mais ferramentas de

informática para a realização de pesquisa, ensino de conceitos matemáticos através de softwares

específicos sobre os programas abordados no ensino fundamental e médio, ensino de conceitos de

matemática através de vídeos, jogos e materiais concretos, elaboração de textos matemáticos em

formato utilizado pelos conselhos editoriais de revistas e publicação de artigos, congressos, etc. Este

trabalho têm sido desenvolvido pelos docentes do Departamento de Matemática junto a seus alunos

dos cursos de Matemática nos três laboratórios didáticos e são possibilitadas em virtude do trabalho

dos assistentes de suporte acadêmicos.

De responsabilidade do Departamento de Matemática Aplicada há dois laboratórios:

Laboratório Científico e Laboratório de Matemática Aplicada. O Laboratório Científico é destinado

aos alunos de graduação envolvidos em estágios ou projetos de pesquisa e extensão, possuindo 16

micro-computadores e impressoras. O Laboratório de Matemática Aplicada possui 20 micro-

computadores e é usado para aulas das disciplinas.

16.2.3. Biblioteca

Para o funcionamento nos moldes previstos estamos admitindo a política anunciada de

complementação da bibliografia básica dos cursos, com a expectativa de pelo menos um exemplar

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para cada dez alunos matriculados na disciplina. Como estes dados têm sido administrados pela

biblioteca em conjunto com os conselhos de curso, apenas reforçamos sua necessidade, especialmente

considerando-se os níveis sócio-econômico dos ingressantes no curso.

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17. Da necessidade de contratação

A completa implantação das estruturas curriculares dos cursos de graduação em Matemática

propostas neste PPP, mantendo a qualidade dos cursos, com um trabalho direcionado ao aluno e sua

formação, se dará com o envolvimento atento do Conselho de Curso no acompanhamento da

implantação desta proposta, com colaboração direta das chefias dos Departamentos de Ensino

responsáveis pelas disciplinas, do Conselho de Curso de Pós-Graduação em Matemática, dos docentes

que ministram as disciplinas e do corpo técnico administrativo do Ibilce/Unesp que auxiliam o

Conselho de Curso de Graduação.

No Quadro 19 apresentamos a carga horária por ano em disciplinas obrigatórias das

estruturas curriculares atuais e das propostas para as duas modalidades (licenciatura e bacharelado)

sob responsabilidade de cada um dos Departamentos de Ensino do Ibilce/Unesp. A carga horária do

Núcleo Comum do diurno, que refere-se ao 1o ano do diurno, estão contadas como carga horária da

licenciatura. Explicitamos a carga horária dentro das disciplinas obrigatórias a ser desenvolvida fora

da sala de aula, com a seguinte notação: 300 (60) denota que do total de 300 horas, 60 serão fora de

sala de aula e não constarão na grade horária do curso. Na coluna correspondente às estruturas atuais é

apresentada a carga horária ministrada em 2018 pelos Departamentos em disciplinas obrigatórias, ou

seja, não contabilizamos disciplinas optativas que estão fora do rol das obrigatórias. Observa-se que,

na somatória das cargas horárias em disciplinas obrigatórias das estruturas propostas, há um aumento

de 330 horas (9030 - 8700) no total com relação às estruturas atuais, o que era de se esperar uma vez

que a Licenciatura passa das atuais 2865 horas para 3225 horas, em cada período (diurno e noturno).

Para não aumentar o tempo do estudante em sala de aula, tornando as aulas por demais

cansativas, inserimos carga horária em metodologias ativas no processo ensino-aprendizagem,

estabelecendo assim uma dinâmica mais atrativa aos estudantes, o que está contabilizado como carga

horária fora de sala de aula. Tais atividades, que nas estruturas atuais se limitam a realização do

Estágio Curricular Supervisionado pelos alunos da Licenciatura, passam das 390 horas atuais, para

1350 horas, envolvendo inclusive o curso de Bacharelado.

Apesar das atividades fora de sala aula, como por exemplo, aquelas desenvolvidas em

ambientes virtuais de aprendizagem, exigirem também dedicação do docente responsável pela

disciplina em seu preparo, acompanhamento e avaliação, entendemos a atual situação orçamentária da

Universidade e não incluímos neste PPP demanda por novas contratações docentes. Ressaltamos,

porém, que na alteração curricular na Licenciatura em Matemática, diurno e noturno, que foi

implantada em 2015 para atender a Deliberação CEE 111/2012, houve um aumento na carga horária

em sala de aula em disciplinas obrigatórias para três dos Departamentos de Ensino e, embora tenham

sido solicitadas contratações para dois deles, estas não ocorreram até o momento. Mais precisamente,

na estrutura curricular atual da licenciatura (iniciada em 2015 e com última turma prevista para

concluir em 2021, no diurno, e julho de 2022, no noturno) houve a seguinte alteração nas cargas

horárias, já considerando as duas turmas, diurno e noturno:

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- Departamento de Matemática (DMAT): aumento de 120 horas (não houve solicitação de

contratação);

- Departamento de Educação (DEDU): aumento de 240 horas (houve solicitação de uma contratação

docente);

- Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (DELL): aumento de 60 horas (houve solicitação

de uma contratação docente, tendo em vista que o DELL atenderia também outros cursos de

licenciatura do Ibilce/Unesp);

- Departamento de Ciência da Computação e Estatística (DCCE): redução de 120 horas;

- Departamento de Física (DFIS): redução 240 horas.

Porém, destacamos as seguintes necessidades:

• Reposição imediata das aposentadorias de docentes ocorridas desde 2017. As reposições são

fundamentais para que a média de 8 horas/aula por docente em sala de aula possa voltar a ser

atingida e, assim, seja mantida a qualidade de nossos cursos, considerando também que toda

inovação que é feita demanda de tempo para preparo e assimilação das novas técnicas.

Destacamos as aposentadorias ocorridas no Departamento de Matemática-DMAT, onde

consideramos: a) o fundamental trabalho que é desenvolvido junto ao 1o ano dos cursos,

sendo o DMAT responsável por 90% da carga horária em disciplinas (todas em sala de aula)

para aquele ano e por 63% da carga horária total dos cursos de Matemática em sala de aula; b)

a criação do Programa de Doutorado em Matemática do Ibilce e do Profmat (Mestrado

Profissional em Matemática em Rede Nacional) nos últimos dez anos que elevou

consideravelmente a carga horária do DMAT uma vez que não houve contratação para o

atendimento destas novas demandas, apesar de terem sido solicitadas.

• Reposição do subquadro de assistentes de suporte acadêmico lotados no Departamento de

Matemática para oferecer suporte aos Laboratórios Didáticos: Como já dito anteriormente

(ver Seções 15.9 e 16.2.2), boa parte das atividades práticas realizadas nas disciplinas dos

cursos de Matemática são desenvolvidas no Laboratório de Matemática e nos Laboratórios

Epsylon e Delta, que contavam até o mês de abril deste ano de 2018 com apenas 2 assistentes

de suporte acadêmico. Para permitir o pleno funcionamento daqueles laboratórios, incluindo

os três turnos nos dias da semana, totalizando uma carga horária semanal de 75 horas, para

funcionamento de segunda a sexta, das 8 às 23 horas, faz-se necessário ampliar o subquadro

de dois para três assistentes. No entanto, um dos assistentes de suporte acadêmico que estava

alocado no Departamento de Matemática, dando suporte técnico para a realização das

atividades nestes laboratórios, pediu exoneração do cargo no final de abril deste ano de 2018.

Assim, no momento, há apenas 1 servidor para atender aos três laboratórios didáticos.

Considerando a demanda pelo uso de diferentes metodologias de ensino de Matemática

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aliadas às práticas como componentes curriculares, é imprescindível e urgente que seja feita,

pelo menos, a reposição daquele servidor.

• Atendimento ao subquadro de servidores técnico-administrativos lotados na Seção Técnica

de Graduação - STG: A STG do Ibilce/Unesp tem como objetivo dar suporte às atividades de

Ensino de Graduação, o que inclui suporte aos Conselhos de Curso. A STG conta,

atualmente, com 5 servidores e deverá, em breve, ter a equipe reduzida pois um dos

servidores já conta com tempo para aposentadoria (além das reduções anuais devido a férias e

licenças-prêmio). Além de todas as demais atribuições, este grupo precisa atender aos 11

cursos de graduação do Ibilce, que são em todas as áreas de ensino (humanas, exatas e

biológicas) e períodos (diurno, integral e noturno). Este número está muito aquém do mínimo

necessário uma vez que o subquadro é de 11 servidores além do Supervisor. Para que os

Conselhos de Curso possam contar com um suporte acadêmico adequado, um apoio maior por

parte da STG refletirá em mais tempo para o Conselho de Curso agir em ações de melhoria do

ensino.

O curso de Matemática do diurno oferta duas modalidades, Licenciatura e Bacharelado, sendo

este último em duas ênfases, Pura e Aplicada. Há ainda o curso de Licenciatura em

Matemática do noturno. Essas modalidades e ênfases, que possuem demandas específicas, são

geridas por uma única Coordenação de Curso, responsável por coordenar as atividades de

cursos que possuem no total 100 ingressantes anuais, cotando atualmente com 373 estudantes

regularmente matriculados. As incumbências do Conselho de Curso são enormes. Para, por

exemplo, citar uma delas, mencionamos uma parte do conteúdo da Resolução Unesp 22/2014

que estabelece normas para dilação de prazo de integralização curricular dos cursos de

graduação:

“Art 3º. – O Conselho de Curso deverá anualmente realizar levantamento da situaçãoacadêmica de todos os alunos.

§1º. – Este levantamento será feito a partir do 2º. ano do curso, visando identificar aquelesque apresentam dificuldades que venham a comprometer suas vidas acadêmicas,possibilitando que ações preventivas sejam tomadas para evitar a necessidade de dilação deprazo.”

Fazer o levantamento que a Resolução acima menciona, apesar de ser uma tarefa fácil, é

trabalhosa e demorada. Sendo assim, o suporte da STG se torna fundamental para o bom

andamento de nossos cursos de graduação.

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QUADRO 19: Comparação da carga horária (em disciplinas obrigatórias) em horas, por Departamento de Ensino e por ano, entre as estruturas atual e proposta, modalidadesLicenciatura e Bacharelado . A carga horária em parênteses explicita quanto da carga horária total será desenvolvida fora da sala de aula.

Departamento

ESTRUTURA ATUAL ESTRUTURA PROPOSTA

Licenciatura15 Bacharelado16 TOTAL Licenciatura1 Bacharelado2 TOTAL

1o sem. 2º sem. 1o sem. 2º sem. 1o sem. 2º sem. ANO 1o sem. 2º sem. 1o sem. 2º sem. 1o sem. 2º sem. ANO

DMAT

1o ano 1200 960 - - 1200 960 2160 1200 960 - - 1200 960 2160

2o ano 420 240 300 180 720 420 1200 120 300 240 180 360 480 840

3o ano 120 360 180 210 300 570 870 240 480 (60) 120 270 (30) 360 750 (90) 1110 (90)

4o ano 240 360 210 150 450 510 960 360 (120) 300 (60) 300 (90) 120 660 (210) 420 (60) 1080 (270)

Total 1980 1920 690 540 2670 2460 5130 1920 (120) 2040 (120) 660 (90) 570 (30) 2580 (210) 2610 (150) 5190 (360)

3900 1230 5130 3960 (240) 1230 (120) 5190 (360)

DMAP

1o ano - - - - - - - - - - - - - -

2o ano - 180 60 120 60 300 360 360 (120) - - 90 (30) 360 (120) 90 (30) 450 (150)

3o ano 120 120 120 - 240 120 360 - - 60 60 60 60 120

4o ano - 120 180 120 180 240 420 120 120 150 (30) 180 270 (30) 300 570 (30)

Total 120 420 360 240 480 660 1140 480 (120) 120 210 (30) 330 (30) 690 (150) 450 (30) 1140 (180)

540 600 1140 600 (120) 540 (60) 1140 (180)

DEDU

1o ano - - - - - - - - - - - - - -

2o ano 180 180 - - 180 180 360 120 120 - - 120 120 240

3o ano 480 (60) 240 (120) - - 480 (60) 240 (120) 720 (180) 540 (180) 360 (180) - - 540 (180) 360 (180) 900 (360)

4o ano 170 (110) 160 (100) - - 170 (110) 160 (100) 330 (210) 350 (230) 280 (220) - - 350 (230) 280 (220) 630 (450)

Total 830 (170) 580 (220) - - 830 (170) 580 (220) 1410(390) 1010 (410) 760 (400) - - 1010 (410) 760 (400) 1770 (810)

15 Carga horária total considerando-se as disciplinas nos cursos de Licenciatura diurno e noturno, e no primeiro ano (Núcleo Comum) do diurno.16 Carga horária complementar a da Licenciatura.

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1410 (390) - 1410 (390) 1770 (810) - 1770 (810)

DCCE

1o ano - 240 - - - 240 240 - 240 - - - 240 240

2o ano - - - - - - - - - - - - - -

3o ano - - - 60 - 60 60 - - 90 - 90 - 90

4o ano 120 - 60 - 120 60 180 120 - - - 120 - 120

Total 120 240 60 60 120 360 480 120 240 90 - 210 240 450

360 120 480 360 90 450

DFIS

1o ano - - - - - - - - - - - - - -

2o ano - - - 60 - 60 60 120 120 60 60 180 180 360

3o ano - 120 60 60 60 180 240 - - 60 - 60 - 60

4o ano 120 - - - 120 - 120 - - - - - - -

Total 120 120 60 120 180 240 420 120 120 120 60 240 180 420

240 180 420 240 180 420

DELL

1o ano - - - - - - - - - - - - - -

2o ano - 60 - - - - - - 60 - - - - -

3o ano - - - - - - - - - - - - - -

4o ano - - - - - - - - - - - - - -

Total - 60 - - - 60 60 - 60 - - - 60 60

60 - 60 - - 60

TOTAL3170(170)

3340(220) 1170 960 4280 4360

8640(390)

3650 (650) 3340 (520)1080(120) 960 (60) 4730 (770)

4300(580)

9030(1350)

6510 (390) 2130 8640 (390) 6990 (1170) 2040 (180) 9030 (1350)

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18. Avaliação

As avaliações de conteúdos em disciplinas serão feitas pelos docentes responsáveis por

ministrá-las, por meio de provas escritas e/ou orais, resolução de exercícios, apresentação de

seminários, relatórios de experiências e trabalhos, pois é desejável que durante o desenvolvimento de

todo o curso os alunos tenham oportunidade de contato com as mais variadas formas de avaliação e

reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem, incluindo aí a avaliação.

Para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos docentes em cada disciplina, os alunos

deverão preencher semestralmente questionário disponibilizado na internet pelo Sistema Avalia, cujo

período de avaliação consta no calendário escolar do Ibilce. Nele, os alunos qualificam o

cumprimento do plano de ensino e o desenvolvimento do conteúdo pelo docente responsável de cada

disciplina. Este sistema é desenvolvido pelo Ibilce, que cataloga os dados e os envia para discussão

ao Conselho de Curso de Graduação. Seu preenchimento não é obrigatório, mas o Conselho de Curso

deve incentivar os alunos a participarem deste processo.

Ainda para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos docentes nas disciplinas, a Pró-Reitoria

de Graduação realiza a avaliação de disciplinas através do Sistema de Avaliação Institucional de

Graduação. Esta avaliação é realizada pelos discentes e docentes ao final de cada semestre letivo. O

objetivo desta avaliação é de geral subsídios para o aperfeiçoamento da gestão local e central do

ensino de graduação e captar a percepção dos discentes sobre a dinâmica do ensino de graduação, seus

êxitos e diferenciais, bom como aspectos que necessitam ser aprimorados ou modificados. O

questionário a ser preenchido pelo aluno contém avaliação de disciplina e avaliação de docente em

disciplina. Os docentes também participam deste processo, respondendo a um questionário onde é

possível apresentar problemas, dificuldades e opinião sobre a disciplina ministrada. Cabe ao

Conselho de Curso e aos Departamentos de Ensino definir estratégias e implementar os

procedimentos para divulgação e análise dos resultados desta avaliação, os quais devem subsidiar as

ações para melhoria da qualidade de oferta das disciplinas, no que couber.

O Conselho de Curso também acompanhará o desempenho dos alunos nas avaliações

externas, especialmente no ENADE-Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que faz parte

integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e tem por objetivo

geral avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas

diretrizes curriculares de cada área, às habilidades e competências para a atualização permanente e aos

conhecimentos sobre a realidade brasileira e mundial, bem como sobre outras áreas do conhecimento.

Os cursos de Matemática do Ibilce/Unesp participam do ENADE desde sua primeira edição, em 2005.

Para verificar possíveis problemas na estrutura a ser implantada, quer seja de ordem didática

ou operacional, o Conselho de Curso deverá proceder ao acompanhamento da implantação, apoiando-

se em todos os meios possíveis para detectá-los e reunindo condições e os instrumentos para uma

avaliação mais global, possivelmente incorporando alguns resultados de avaliações externas. Ainda

mais, para que haja uma discussão sistemática de como as disciplinas estão interligadas, no início de

cada ano letivo, o conselho promoverá reunião com os docentes dos cursos para: discussão dos

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trabalhos que foram realizados no ano anterior; análise da adequação da bibliografia; análise do

desempenho dos alunos em avaliações internas e externas. Nessas reuniões poderão ser utilizados

dados coletados em avaliações de alunos e docentes.

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19. Implantação curricular

A seguir apresentaremos a sistemática a ser adotada para a completa implantação das

estruturas curriculares propostas neste PPP. As medidas aqui expostas visam a orientar procedimentos

de matrículas de alunos remanescentes da estrutura curricular atual a partir da implantação da nova

estrutura.

19.1. Transição das estruturas curriculares atuais para as propostas

Espera-se que as estruturas propostas neste PPP comecem a ser implantadas em 2019, ou seja,

os alunos ingressantes em 2018 formarão as últimas turmas nas atuais estruturas curriculares e têm a

formatura prevista para 2021, ou julho de 2022, no caso do noturno. Assim, considerando a

equivalência entre as estruturas curriculares como descrito nos quadros apresentados nas páginas

seguintes, a proposta é que as estruturas curriculares atuais vão sendo substituídas gradualmente

(extinção gradual das disciplinas das estruturas atuais) pelas novas estruturas a partir de 2019. Mais

especificamente: em 2019 se algum aluno ingressante nas estruturas atuais estiver devendo alguma

disciplina do primeiro ano, deverá cursar a disciplina da nova estrutura equivalente a ela, e assim por

diante.

A todo discente que ingressou até 2018 será permitida a migração para as novas estruturas,

em qualquer momento, observando equivalências oriundas de alterações e reestruturações anteriores,

acrescidas das equivalências descritas nos quadros que seguem. No caso de migração para as novas

estruturas, caso o aluno tenha obtido créditos de alguma das disciplinas que foram excluídas, estes

podem ser usados para as optativas (dentro da carga horária obrigatória para a modalidade), ou dentro

das ATPA, caso exceder o mínimo exigido, uma vez que todas elas constam no rol das disciplinas op-

tativas das novas estruturas.

Todo aluno ingressante até 2018 que, no período de matrícula para o ano letivo de 2019, tiver

sido aprovado no máximo em 40% da carga horária proposta para o primeiro ano, isto é, em 240 horas

(16 créditos) do total de 600 horas (40 créditos) em disciplinas que devem ser cursadas no primeiro

ano, será migrado para a nova estrutura curricular. Essa migração automática de estrutura garantirá

que o aluno possa concluir o curso dentro dos prazos previstos neste PPP, uma vez que todas as disci-

plinas do primeiro ano são pré-requisitos para as disciplinas obrigatórias dos anos seguintes.

19.2. Cronograma de implantação das novas estruturas curriculares

Seguindo sistemática descrita anteriormente, as novas estruturas curriculares dos cursos de

Matemática deverão estar totalmente implantadas no ano de 2022. A substituição gradual das atuais

estruturas curriculares e a implantação das estruturas curriculares propostas pode ser resumida no

seguinte quadro:

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QUADRO 20Cronograma de extinção das estruturas curriculares atuais e da implantação das estruturas

curriculares propostas para os cursos de Matemática em suas modalidades, ênfases e períodos.

AnoÚltimo ano de oferta das disciplinasdas estruturas curriculares atuais

Ano de implantação das disciplinasdas estruturas curriculares propostas

2018 Disciplinas do 1º ano -

2019 Disciplinas do 2o ano Disciplinas do 1o ano

2020 Disciplinas do 3o ano Disciplinas do 2o ano

2021 Disciplinas do 4o ano Disciplinas do 3o ano

2022 Disciplinas do noturno do 5o ano Disciplinas do 4o ano

19.3. Disciplinas com carga horária ou seriação alterados nas estruturas

propostas

Disciplinas das estruturas atuais com mesmo nome mas seriação e/ou carga horária alterados

nas estruturas curriculares propostas serão consideradas equivalentes. Findo o prazo de oferecimento

dessas disciplinas nas estruturas curriculares atuais, conforme descrito no quadro anterior, alunos que

ingressaram antes de 2019 e que necessitem cursá-las deverão fazê-las nos moldes das novas

estruturas curriculares.

19.4. Alunos que queiram concluir segunda modalidade ou mudar de

modalidade

Alunos das estruturas atuais que após o início da implantação das novas estruturas,

concluirem uma modalidade e desejem continuar seus estudos cursando a segunda modalidade

mantendo o vínculo, ou que solicitem mudança de modalidade 1 (um) ano após o início das novas

estruturas curriculares (e, portanto, já no segundo ano de implantação das estruturas propostas) serão

migrados para a nova estrutura da modalidade desejada. Desta forma, o aluno que optou por uma

modalidade em 2019, ainda terá aquele ano para mudar de opção, mantendo a estrutura atual da

modalidade.

19.5. Equivalência entre as disciplinas da estrutura vigente e da proposta

Para melhor esclarecer os procedimentos arrolados nesta seção, apresentamos nos quadros a

seguir as equivalências entre as disciplinas das estruturas curriculares atuais e as propostas para as

diferentes modalidades. Ressaltamos que as disciplinas das estruturas que não aparecem nos quadros é

porque elas têm o mesmo nome e são equivalentes, mesmo havendo mudança na seriação, ou na carga

horária.

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QUADRO 21Equivalência entre disciplinas do Núcleo Comum, diurno,

e 1º ano da Licenciatura, noturno.

Estrutura Curricular Atual Estrutura Curricular Proposta

Disciplina (créditos) Seriação ideal Disciplina (créditos) Seriação ideal

Aritmética e ÁlgebraElementares (10)

1o ano / anual

Aritmética e ÁlgebraElementares (8)

+ Trigonometria e Números

Complexos (4)

1o ano / anual +

1o ano/1o semestre

Geometria Euclidiana (8) 1o ano / anualGeometria Euclidiana eDesenho Geométrico (8)

1o ano / anual

QUADRO 22Equivalência entre disciplinas da Licenciatura em Matemática,

a partir do 2º ano, diurno e noturno.

Estrutura Curricular Atual Estrutura Curricular Proposta

Disciplina (créditos) Seriação ideal Disciplina (créditos) Seriação ideal

Desenho Geométrico eGeometria Descritiva (4)

2º ano / 1º semestreGeometria Euclidiana eDesenho Geométrico (8)

1o ano / anual

Metodologias de Ensino de Matemática e

Estágio Curricular Supervisionado I (16)

3º Ano / Anual

Educação Matemática em Sala deAula (6)

+Teoria e Prática em Educação

Matemática I (4)+

Estágio Curricular Supersionado I(12)

3º Ano/ Anual

Libras e a EducaçãoInclusiva (2)

3º ano / 1º semestreLibras, Educação Especial e In-

clusiva (4)4° ano / 2°semestre

Metodologias de Ensino de Matemática e

Estágio Curricular Supervisionado II (11)

4º Ano / Anual

Teoria e Prática em EducaçãoMatemática II (4)

+Estágio Curricular Supersionado

II (15)

4º Ano / Anual

Informática no Ensino deMatemática (4)

4°ano / 1° semestreInformática e Jogos no Ensino

da Matemática (06)4º ano / 2° semestre

Matemática do EnsinoFundamental (4)

+ Matemática do Ensino

Médio (4)

4°ano / 1° semestre+

4°ano / 2° semestre

Matemática do Ensino Funda-mental e Médio (8)

3º ano / 2° semestre

Equações DiferenciaisOrdinárias L (4)

4°ano / 2° semestreEquações Diferenciais

Ordinárias (4)4°ano / 1° semestre

Observamos que enquanto houver alunos da Licenciatura devendo as disciplinas Organizaçãoda Educação Brasileira: Perspectiva Histórica e Recursos Computacionais no Ensino da

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Matemática, as mesmas deverão ser oferecidas pelos Departamentos de Ensino responsáveis pelasmesmas.

QUADRO 23 Equivalência de disciplinas do Bacharelado em Matemática.

Estrutura Curricular Atual Estrutura Curricular Proposta

Disciplina (créditos) Seriação ideal Disciplina (créditos) Seriação ideal

Teoria dos Números* 2o ano / 2º semestre Álgebra I* 2o ano / anual

Cálculo Numérico I (4) +

Cálculo Numérico II (4)

2o ano / 2º semestre+

3o ano / 1º semestreCálculo Numérico (6) 2o ano / 2º semestre

Equações DiferenciaisOrdinárias

3o ano / 1º semestreIntrodução às EquaçõesDiferenciais Ordinárias 3o ano/ 2o semestre

Programação Linear (4) 3o ano / 1º semestre Otimização Linear (4) 3o ano/ 2o semestre

Funções Analíticas (6) 3o ano / 2º semestreFunções de Variável

Complexa (6) 3o ano/ 2o semestre

Topologia I (4) 3o ano / 2º semestreTopologia dos Espaços

Métricos (4)3o ano / 2º semestre

Cálculo de Probabilidades (4)+

Introdução à InferênciaEstatística (4)

3o ano / 2º semestre+

4o ano / 1º semestreProbabilidade e Estatística (6) 3o ano / 1º semestre

Topologia II (4) 4o ano / 1o semestre Topologia Geral (8) 4o ano / 1º semestre

Matemática Aplicada I (4) 4o ano / 1o semestre Matemática Aplicada (4) 4o ano / 2o semestre

Cálculo Numérico III (4) 4o ano / 1o semestre Análise Numérica (4) 4o ano / 1o semestre

Geometria Diferencial (6)

4o ano / 2o semestreIntrodução à Geometria

Diferencial (4) 4o ano / 1o semestre

* A disciplina Álgebra I dará equivalência para Teoria dos Números somente se cursada a partir de2020. A disciplina Teoria dos Números não dá equivalência para Álgebra I.

Ressaltamos que enquanto houver alunos do Bacharelado devendo a disciplina Análise e

Simulação de Sistemas Dinâmicos, esta deverá ser ofertada pelo Departamento de Matemática

Aplicada.

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ANEXO APlanos de Ensino das Disciplinas Obrigatórias

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