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PRÓ VIDA Convivendo com Segurança Wagner Sousa Gomes e colaboradores

Projeto pró vida

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Nosso Plano de Segurança contém 38 propostas que objetivam uma verdadeira mudança na gestão. Um projeto aberto a sugestões e elaborado ouvindo especialistas, sociedade civil e os profissionais da segurança.

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PRÓ VIDA Convivendo com Segurança

                                               

   

Wagner Sousa Gomes e colaboradores

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PRÓ  VIDA  Convivendo  com  Segurança  

(2015-2018)  

INTRODUÇÃO

O Estudo Global sobre Homicídios 2013, realizado pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) e divulgado no mês de abril de 2014 coloca a América Latina como a região mais sangrenta do mundo, com 86% do total de mortes. Segundo os dados do Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça AC, San Pedro Sula (Honduras) é a cidade mais violenta do planeta, com 187 assassinatos para cada 100 mil pessoas. Das 50 primeiras cidades que mais matam pessoas no mundo, o Brasil tem 16 no ranking de assassinatos mundial, com taxas que variam de 33 mortes por 100 mil habitantes a inacreditáveis 79 mortes por 100 mil habitantes. A taxa epidêmica reconhecida pela ONU é 10 homicídios por 100 mil habitantes.

Esse mesmo conselho aponta a cidade de Fortaleza como a sétima mais violenta do mundo. Os números em si já são bastante reveladores. No entanto, se os analisarmos de forma absoluta, Fortaleza salta para a segunda cidade que mais se mata pessoas na Terra, com 2.754 mortes em 2012, ficando atrás apenas de Caracas, capital da Venezuela. Nesse período, em Fortaleza, se matou em média 230 pessoas por mês. Isso é semelhante a termos todo mês a queda de um grande avião de passageiros na nossa cidade.

No meio desse rubro mar de assassinatos que invade a nossa cidade, encontramos em capitais como São Paulo, Rio Branco, Campo Grande e Recife taxas de homicídios regredindo ano após ano. Afinal, o que eles fizeram para diminuir o número de mortes?

Entendemos que a violência tem causas múltiplas: a impunidade, a ineficácia das instituições de segurança pública, as desigualdades social e econômica, o uso abusivo de drogas, a falta de controle no consumo de drogas lícitas, a desagregação familiar, a banalização da violência por setores da mídia etc. Todos esses fatores também aparecem nas citadas capitais. No entanto, temos absoluta certeza de que nunca alcançaremos resultados diferentes agindo da mesma forma. Cremos que a ousadia em fazer diferente foi a fórmula de sucesso encontrada nessas cidades, por isso temos que ter coragem para mudar o que não vem dando certo. Chega de placebos de marqueteiros como solução para resolver o epidêmico problema da violência em nossa cidade. Precisamos mudar! E mudar significa ter coragem para fazer diferente.

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LINHAS DE AÇÃO A nossa proposta é apresentar inovadoras políticas públicas1 de segurança adequadas a realidade local, a fim de equilibrar os pontos que levam ao cometimento de um crime, identificando os fatores de fixação que detonam a epidemia da violência. Com isso, iremos desenvolver programas multifocais de policiamento, juntamente com outros setores que compõem a sociedade, visando proporcionar o ponto da virada epidêmica nos elevados índices de criminalidade e violência que aterrorizam a todos que habitam no Estado do Ceará.

O Plano Estadual de Segurança utilizará como marco conceitual a Segurança Cidadã2, tendo como base sociológica a Teoria da Janela Quebrada3, direcionando as ações dos eixos estruturais conforme o princípio tático da Visão Local 4 , proporcionando o desenvolvimento de modalidades de policiamento de acordo com o Diagnóstico Local de Segurança5.

As ações deste plano serão distribuídas metodologicamente em 06 (seis) eixos estruturantes: Gestão Administrativa; Gestão Estratégica; Gestão Tática; Gestão Compartilhada; Gestão Institucional e; Gestão Democrática. Esses eixos subdividem-se em 04 (quatro) programas e 38 (trinta e oito) projetos.

O objetivo deste plano é atingir as 06 (seis) metas propostas e, consequentemente, diminuir de forma gradativa os crimes violentos letais intencionais, os furtos e os roubos, até alcançarmos a média nacional.

A atualização deste plano, com novos eixos, programas e projetos, ocorrerá com a realização da I Conferência Estadual de Segurança Cidadã, que acontecerá em 2015 e deverá ser precedida pelas Conferências Municipais e Regionais em todo o Estado. Neste momento, será possível o aprofundamento da integração entre Estado e Municípios, a incorporação das respostas específicas e regionalizadas à diversidade de contextos locais de produção da violência dentro do território cearense, além do

                                                                                                               1 Entendemos por políticas públicas a formulação de um conjunto de disposições que regem o ato institucional do Estado. No entanto, uma política pública pode servir como um acordo entre Estado e a sociedade civil para por em marcha uma série de ações para um fim, de modo que pode ser desenvolvido através do mecanismo de consulta e participação, e pode ser implementado a partir de responsabilidades claramente deduzidas.  2A Segurança Cidadã trata da situação de tranquilidade social que permite a todas as pessoas ter uma expectativa razoável de que podem exercer livremente seus direitos individuais e coletivos, sem temer fatos de violência originados de ações individuais ou sociais. Busca preservar os direitos e liberdades cidadãs, oferecer segurança (objetiva e subjetiva) e melhorar a qualidade de vida. 3Essa teoria defende que pequenos problemas não-solucionados acabam por se tornar problemas grandes, ou seja, se alguém quebra uma janela e vê que a mesma não é logo consertada, quem passa por ali conclui que ninguém se importa com aquilo e que não há ninguém no controle. A mensagem é que as demais janelas também podem ser quebradas e, quem sabe, mesmo o prédio todo, e a sensação de anarquia se espalha do prédio para a rua, enviando a mensagem de que ali vale tudo. Ainda segundo Wilson e Kelling, em uma cidade, problemas relativamente insignificantes, como pichação, desordem em locais públicos e mendicância agressiva são o equivalente a janelas quebradas. 4 Agir localmente (por área de policiamento da viatura) orientado para atingir as metas especificadas pelo grupo de análise de inteligência, conforme a leitura dos índices de criminalidade e violência local. 5  Processo de análise inclusivo, participativo e evolutivo com estratégias de atuação periodicamente adaptados e refeitos, uma vez que, nas comunidades locais, as problemáticas e as prioridades se encontram em constante transformação. O objetivo do DLS é fazer uma análise sistêmica dos locais geradores de violência e criminalidade, as suas causas, os seus fatores de risco e as respectivas consequências, numa escala local e será orientado pelo Grupo de Análise de Inteligência (GAI).

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detalhamento, da especificação e do aperfeiçoamento das ações e dos projetos estabelecidos inicialmente.

Finalmente, uma política pública de segurança eficaz deve ser o resultado de uma análise detalhada da situação. As propostas iniciais aqui apresentadas visa construir um conjunto de ações sistêmicas de curto, médio e longo prazos, que, definindo e monitorando responsabilidades, inicie um processo de redução contínua e progressiva da violência e criminalidade no Estado do Ceará.

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1. GESTÃO ADMINISTRATIVA

A Gestão Administrativa visa modificar o processo de atuação das instituições que lidam com as questões de violência e criminalidade no Estado, para a obtenção de melhores resultados. Com isso, desejamos repensar e reprojetar de forma radical os processos administrativos e operacionais dessas instituições para obter grandes progressos em indicadores críticos de desempenho como qualidade, serviços e agilidade. META 1: INSTITUIR O SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA CIDADÃ

Visa uma maior eficácia nas ações de combate a criminalidade e a violência com ações integradas e troca de informações entre as Secretarias: Segurança Cidadã; Juventude e Políticas Públicas sobre drogas; Administração Penitenciária e; Direitos Humanos e Cidadania.

A. Projeto: Criação da Secretaria Estadual de Segurança Cidadã

Esta nova secretaria de segurança parte da natureza multicausal da violência e, nesse sentido, defende a atuação tanto no espectro do controle como na esfera da prevenção, por meio de políticas públicas integradas no âmbito local. Dessa forma, uma política pública de segurança cidadã envolve várias dimensões, reconhecendo a multicausalidade da violência e a heterogeneidade de suas manifestações.

Objetivo: Implementar políticas setoriais articuladas com foco no âmbito local. Nesse novo modelo de segurança, além das instituições policiais, as instituições responsáveis pelas políticas sociais também participam da política de segurança Órgão Governamental Gestor: Secretaria Estadual de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Promoção de convivência e cidadania prevenindo e controlando a violência • Melhoria da eficácia policia e das autoridades executivas ou judiciais e da confiança dos

cidadãos • Fortalecimento da participação social e da atuação da sociedade civil. • Prevenir e controlar a violência • Fomentar a atuação dos cidadãos e o desenvolvimento de ações voltadas a comunidade

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Poder Judiciário 1. Planejamento integrado e execução 2. Ministério Público 2. Planejamento integrado e execução 3. Defensoria Pública 3. Planejamento integrado e execução 4. Assembleia Legislativa 4. Apoio Técnico 5. ONG e Iniciativa Privada 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual e Ministério da Justiça (MJ).

B. Projeto: Criação da Secretaria de Administração Penitenciária

Esta secretaria ficará responsável exclusivamente pelo sistema penal (presídios, penitenciárias, cadeias públicas, albergues, hospitais penitenciário e centro de triagem) e trabalhará em parceria com a Secretaria de Segurança Cidadã.

Objetivo: Executar da política penitenciária no Estado do Ceará e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Administração Penitenciária Principais Resultados Esperados:

• Controle e administração da fiel aplicação das normas de execução penal em todo Estado • Retirada de todo efetivo policial das unidades penitenciárias do estado e encarregar aos

agentes penitenciários a função de guarda de todas as unidades penitenciárias do Estado • Assistir o preso com o objetivo de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em

sociedade

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• Celebrar convênios com a iniciativa privada para implantação de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio ao presídios

• Utilizar presos em regime fechado em serviços ou obras públicas realizadas por órgão da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas

• Diminuir a reincidência Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Poder Judiciário 1. Planejamento integrado e execução 2. Ministério Público 2. Planejamento integrado e execução 3. Defensoria Pública 3. Planejamento integrado e execução 4. Assembleia Legislativa 4. Apoio Técnico 5. ONG e Iniciativa Privada 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e Ministério da Justiça (MJ).   C. Projeto: Criação da Secretaria da Juventude e Políticas Públicas sobre drogas Esta secretaria ficará responsável pelas políticas públicas de juventude e pela proteção integral à criança e o adolescente, com foco na prevenção, atenção e reinserção dos jovens em conflito com a lei. Nela também ficarão todas as ações de políticas públicas sobre drogas no Estado do Ceará.

Objetivo: Integrar ações de prevenção, atenção e ressocialização para a juventude Órgão Governamental Gestor: Secretaria da Juventude e Políticas Públicas sobre drogas Principais Resultados Esperados:

• Assegurar a criança e adolescente todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana • Garantir o direito da inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do

adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças

• Velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor

• Garantir o direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento

• Celebrar convênios com a iniciativa privada para implantação de oficinas de trabalho aprendiz

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Poder Judiciário 1. Planejamento integrado e execução 2. Ministério Público 2. Planejamento integrado e execução 3. Defensoria Pública 3. Planejamento integrado e execução 4. Assembleia Legislativa 4. Apoio Técnico 5. ONG 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Governo Federal, Instituições Privadas.

D. Projeto: Criação da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania Esta Secretaria ficará responsável pela política integrada de Direitos Humanos tendo como estratégias a promoção, defesa e difusão dos direitos e a construção de políticas públicas para o segmento populacional historicamente discriminado. Esta secretaria também será responsável por todos os projetos de cidadania do Estado, antes de responsabilidade da Secretaria da Justiça e Cidadania.

Objetivo: Formulação, assessoramento e planejamento de programas estaduais de Direitos Humanos e Cidadania. Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania Principais Resultados Esperados:

• Implementar, promover e assegurar os direitos humanos e de cidadania • Transversalidade da política estadual de direitos humanos • Defesa e difusão de direitos • Acompanhar e orientar as ações das instituições de segurança

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Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Poder Judiciário 1. Planejamento integrado e execução 2. Ministério Público 2. Planejamento integrado e execução 3. Defensoria Pública 3. Planejamento integrado e execução 4. Assembleia Legislativa 4. Apoio Técnico 5. ONG 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Governo Federal, Instituições Privadas.

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2. GESTÃO ESTRATÉGICA A Gestão Estratégica significa a mobilização de todos os recursos da Secretaria de Segurança Cidadã, em âmbito global, visando atingir objetivos a médio e longo prazos.

Serão criados grupos tanto para apontar as metas de redução da violência e da criminalidade que o policiamento deve atingir, bem como, grupos de acompanhamento, avaliação e evolução dos impactos das estratégias utilizadas e resultados alcançados.

META 2: ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Visa dinamizar a grande e lenta burocracia a fim de atingir objetivos simples e claros, por meio da avaliação e compartilhamento das estratégias bem-sucedidas de policiamento.

A. Projeto: Grupo de Análise de Inteligência (GAI)

Visa a sistematização das informações para selecionar as metas de diminuição da violência e criminalidade em determinado local. Para cada localidade (raio de policiamento, bairro, cidade e Estado) será desenvolvido o Diagnóstico Local de Segurança (DLS), observando o princípio da Visão Local.

Um importante componente desse sistema racional para analisar crimes é seguir os seguintes passos: a) acurada e oportuna inteligência (informação tratada) comunicada a todos; b) rápida distribuição das forças policiais; c) táticas eficazes; d) incansável acompanhamento e avaliação do desempenho.

O GAI será composto por estatísticos e especialistas em segurança que analisarão todas as informações de ocorrências policiais para auferir as metas de policiamento.

Objetivo: Apontar as metas da segurança pública no Estado Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Desenvolver metas locais e gerais para a diminuição da criminalidade e violência • Apoiar as áreas operacional e administrativa no planejamento e distribuição de recursos para

a prevenção e supressão de atividades criminais • Auxiliar o processo investigativo e aumentar o número de esclarecimento de casos • Auxiliar na distribuição do patrulhamento • Auxiliar na prevenção criminal • Fortalecer a investigação criminal de tal maneira que seja possível a redução da impunidade

e se possa detectar e deter os homicidas Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado e execução 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado e execução 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Ministério Público 4. Parceria e apoio 5. ABIN 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

B. Projeto: Grupo Multisetorial de Segurança Cidadã (GTSC)

Este grupo será responsável pela avaliação dos resultados propostos nas metas de redução da violência e criminalidade e terá o acompanhamento do governador do Estado, por meio de reuniões mensais.

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Irão compor esse grupo toda a cúpula da segurança do Estado, além dos secretários de Planejamento, Administração Penitenciária, Juventude, Ação Social, Educação, Cultura, Esportes e Saúde.

Objetivo: Acompanhar a execução do planejamento estratégico central, seguindo a filosofia do marco conceitual, assegurando a realização de operações coordenadas entre as diversas secretarias Órgão Governamental Gestor: Gabinete do Governador e Secretaria de Planejamento e Gestão. Principais Resultados Esperados:

• Elaboração e implantação das metas de redução a criminalidade e violência por meio da delegação administrativa de poderes6

• Redução da violência e criminalidade com a participação de várias secretárias de estado • Reuniões mensais de avaliação e evolução dos resultados propostos nas metas de redução da

criminalidade e violência Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Poder Judiciário 1. Planejamento integrado e execução 2. Universidades e Faculdades públicas e privadas do Ceará

2. Articulação

3. Ministério Público 3. Planejamento integrado e execução 4. Meios de comunicação, ONG e Fundações 4. Acompanhamento de resultados

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Fundo Nacional de Segurança Pública, Municípios e SENASP.

C. Projeto: Grupo de Trabalho de Segurança Estadual (GTSE)

Cabe ao GTSE estabelecer as metas de redução da criminalidade e da violência em nível estadual, conforme indicado pelo Grupo de Análise de Inteligência, além de avaliar e acompanhar o desempenho das ações policiais, os seus processos (implementação) e impactos (resultados). O GTSE será composto pelos Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o Chefe da Polícia Civil e o Diretor da Perícia Forense. Este grupo terá reuniões quinzenais com o secretário de segurança para planejamento e avaliação dos resultados.

Objetivo: Avaliar e acompanhar o desempenho das ações policiais, os seus processos (implementação) e impactos (resultados) em todo o Estado Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• A Secretaria de Segurança Cidadã fará em cada município do Estado o Diagnóstico Local de Segurança (DLS), observando o princípio da Visão Local

• Estabelecer os lugares, dias e horários de maior ocorrência com o propósito de direcionar os planos operativos da polícia

• Orientar os esforços da polícia onde haja maior concentração de homicídios • Em cidade com mais de 100 mil habitantes esse DLS será realizado por bairro

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado e execução 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado e execução 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Ministério Público 4. Parceria e apoio 5. ABIN 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

                                                                                                               6 A delegação administrativa de poderes pressupõe compreensão e comprometimento mútuo com referencia a cinco áreas: RESULTADOS DESEJADOS, ORIENTAÇÃO, RECURSOS, ACOMPANHAMENTO E CONSEQUÊNCIAS.  

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D. Projeto: Grupo de Trabalho de Segurança da Comunidade (GTSC)

Grupo de Trabalho para a Segurança da Comunidade (GTSC) será responsável pela análise sistêmica dos locais geradores de violência e criminalidade, as suas causas, os seus fatores de riscos e as respectivas consequências em escala local.

O GTSC fará o diagnóstico local de segurança, conforme os dados locais encaminhados pelo GAI e também fará a avaliação da atuação local do policiamento.

O GTSC será uma instância mais localizada do GTSE e funcionará com múltiplos atores sob a coordenação dos comandantes da Unidade Local de Proteção, Subunidade Local de Proteção e Grupamento Policial Local. Esse grupo se reunirá semanalmente para avaliar a evolução dos resultados.

Objetivo: Avaliar e acompanhar o desempenho das ações policiais, os seus processos (implementação) e impactos (resultados) em um bairro Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Cada Unidade Local de Segurança fará o seu Diagnóstico Local de Segurança (DLS), observando o princípio da Visão Local conforme as metas do apontadas pelo GAI

• Estabelecer os lugares, dias e horários de maior ocorrência com o propósito de direcionar os planos operativos da polícia em um bairro

• Orientar os esforços da polícia onde haja maior concentração de homicídios em um bairro • Cada bairro terá a sua análise de inteligência por quadrante e por turno, com o objetivo de

orientar as metas a serem alcançadas pelos policiais

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado e execução 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado e execução 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Ministério Público 4. Parceria e apoio 5. ABIN 5. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

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3. GESTÃO TÁTICA

A Gestão Tática é um conjunto de operações que definirão as ações policiais para a diminuição dos altos índices de criminalidade e violência no Estado do Ceará. Na operacionalização deste eixo serão mobilizados recursos específicos, visando atingir os objetivos a curto e médio prazos.

Tomando como referência o crime de homicídio, observa-se sua concentração em alguns bairros da cidade. Os economistas costumam mencionar o princípio 80/20, em que qualquer situação cerca de 80% do "trabalho" é feito por 20% dos participantes. Por exemplo: Vinte por cento dos motoristas causam 80% de todos os acidentes. Vinte por cento dos bebedores de cerveja tomam 80% de toda cerveja. No caso da violência no Ceará ela se concentra com maior percentual em Fortaleza e na sua área metropolitana.

Particularmente em Fortaleza, onde temos o maior índice de crimes no estado, 80% dos homicídios ocorrem em cerca de 20% da área da cidade, ou seja, tem mais frequência em determinados bairros. Quando analisamos as distribuições dos homicídios pelos bairros de Fortaleza (Figura 1) verificamos que alguns regionais concentram grande parte das mortes (Regional I, V e VI), enquanto em outros os homicídios são raros.

Figura 1 - Distribuição de homicídios segundo bairros de Fortaleza

Assim, ao se pensar em uma política de estado para segurança pública com o intuito de tratar adequadamente a segurança de uma localidade, deve-se analisar as peculiaridades dos conflitos existentes e quais medidas se tornam satisfatórias para a solução desses problemas por meio do princípio da Visão Local7.

                                                                                                               7 Este princípio aponta para a solução da violência e criminalidade respeitando as peculiaridades locais e desenvolvendo soluções conforme a demanda de cada local.  

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META 3: REDUÇÃO DE HOMICÍDIOS E CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

Essa meta será atingida por meio de planos locais desenvolvidos por cada comandante. Qual o seu plano? Essa pergunta norteará todas as ações locais de policiamento. Esses planos e operações devem ser legais, morais e eficazes. A participação da população é imprescindível para alçarmos os resultados desejados e as instituições envolvidas trabalharão de forma integrada, seguindo as orientações estratégicas da Secretaria de Segurança Cidadã. Portanto, utilizaremos programas de policiamento orientado para solução de problemas e de policiamento comunitário buscando uma solução mais localizadas para ocorrências específicas.

PROGRAMA: POLICIAMENTO ORIENTADO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (POSP) 8

Dirige a atenção da polícia mais para os problemas que estão causando os incidentes, do que para os incidentes em si.

A. Projeto: Patrulha Policial Local (PATROL)

A PATROL é unidade de Ronda Policial responsável pela diminuição dos processos e impactos da violência e criminalidade em uma área de um quadrante de bairro9. Os policias da PATROL atuarão por meio da delegação administrativa10. A PATROL ficará subordinada ao Grupamento Policial Local (GPOL).

Objetivo: Diminuir os índices de violência e criminalidade em um quadrante de bairro Órgão Governamental Gestor: Polícia Militar do Ceará Principais Resultados Esperados:

• Estabelecer a PATROL aproveitando a divisão já existente das viaturas do programa Ronda do Quarteirão

• Utilizar o modelo de policiamento orientado para solução de problemas • Focar em resultados e não nos métodos • Agir localmente para diminuir os índices gerais • Identificar os fatores de conflito que podem provocar feridos ou mortos por rixas, conflitos

interpessoais e violência intrafamiliar, solucionando o que for possível e/ou encaminhando o demais casos para as instituições parceiras especializadas na resolução pacífica de conflitos

• Realizar batidas policiais e colocar postos de controle fixos e móveis nas áreas mais conflitantes

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Polícia Militar 4. Execução 5. ONG e Conselhos Comunitários 5. Planejamento Integrado e acompanhamento das

ações Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

                                                                                                               8 O Policiamento Orientado para Solução de Problemas é um modo totalmente novo de pensar o policiamento que tem implicação para cada aspecto da organização policial, seu pessoal e sua administração. 9 Raio de policiamento das viaturas do Ronda do Quarteirão, aproximadamente 03 (três) quilômetros. 10 A delegação administrativa está focalizada nos resultados e não nos métodos. Ela dá aos policiais uma oportunidade de escolher o método, e os torna responsáveis pelos resultados. Os policias das ULS estão em posição melhor para identificar os problemas de baixo para cima e consequentemente apresentar as melhores soluções (Visão Local).

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B. Projeto: Grupamento Policial Local (GPOL)

O GPOL será uma unidade policial militar responsável pela diminuição da criminalidade e violência de um bairro. A avaliação do GPOL será feita pelo comandante da Subunidade Local de Proteção (SubPro), conforme os critérios de cumprimento das metas estabelecidas pelo GAI, respeitando o princípio da delegação administrativa.   O GPOL será comandado por um Capitão, Tenente ou Subtenente, variando conforme a área territorial de cada bairro.

A distribuição do efetivo policial seguirá o modelo de Policiamento Orientado para Solução de Problemas (POSP). Nas cidades com mais de 70 mil habitantes será criado um Grupamento Policial Local (GPOL) em cada bairro. Caberá também ao comandante do GPOL a implementação e coordenação do GTSC em escala de bairro.

Objetivo: Diminuir os índices de violência e criminalidade em um bairro Órgão Governamental Gestor: Polícia Militar do Ceará Principais Resultados Esperados:

• Utilizar o modelo de policiamento orientado para solução de problemas • Focar em resultados e não nos métodos • Agir localmente para diminuir os índices gerais • Identificar os fatores de conflito que podem provocar feridos ou mortos por rixas, conflitos

interpessoais e violência intrafamiliar • Realizar batidas policiais nas áreas mais conflitantes • Identificar e combater os pontos de venda de drogas

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Polícia Militar 4. Execução 5. ABIN 5. Parceria e apoio 6. ONG e Conselhos Comunitários 6. Planejamento Integrado e acompanhamento das

ações Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ). C. Projeto: Subunidade Local de Proteção (SUBPRO)

A SUBPRO ficará responsável por 06 (seis) GPOL, e será comandada por um oficial Major ou Capitão.

A avaliação da SUBPRO será feita pelo comandante da Unidade Local de Proteção (UNIPRO), conforme os critérios de cumprimento das metas estabelecidas pelo GAI, respeitando o princípio da delegação administrativa. Caberá também ao comandante da SUBPRO a implementação e coordenação do GTSC em escala de seis bairros.

Objetivo: Diminuir os índices de violência e criminalidade nas ULS Órgão Governamental Gestor: Polícia Militar do Ceará Principais Resultados Esperados:

• Utilizar o modelo de policiamento orientado para solução de problemas • Focar em resultados e não nos métodos • Agir localmente para diminuir os índices gerais dos GPOL sob sua responsabilidade • Avaliar os GPOL conforme as metas pré estabelecidas

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente

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Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Polícia Militar 4. Execução 5. ABIN 5. Parceria e apoio 6. ONG e Conselhos Comunitários 6. Planejamento Integrado e acompanhamento das

ações Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).  

D. Projeto: Unidade Local de Proteção (UNIPRO)

A UNIPRO ficará responsável por uma área que conterá 03 (três) SUBPRO (18 bairros) e será comandada por um oficial superior Major ou Ten Coronel. A avaliação da UNIPRO será feita pelo comandante do GTSE, conforme os critérios de cumprimento das metas estabelecidas pelo GAI, respeitando o princípio da delegação administrativa.

Objetivo: Diminuir os índices de violência e criminalidade nas SUBPRO Órgão Governamental Gestor: Polícia Militar do Ceará Principais Resultados Esperados:

• Utilizar o modelo de policiamento orientado para solução de problemas • Focar em resultados e não nos métodos • Agir localmente para diminuir os índices gerais nas SUBPRO sob sua responsabilidade • Avaliar as SUBPRO conforme as metas pré estabelecidas

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado 3. Poder Judiciário 3. Parceria e apoio 4. Polícia Militar 4. Execução 5. ABIN 5. Parceria e apoio 6. ONG e Conselhos Comunitários 6. Planejamento Integrado e acompanhamento das

ações Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

E. Projeto: Central de Flagrantes (CEFLAG)

A CEFLAG será uma grande delegacia que receberá todos os casos de flagrantes em uma determinada área ou região. Após a lavratura do flagrante os presos serão encaminhados por agentes penitenciários aos centros de triagem e observação criminológica do sistema penitenciário. As demais delegacias funcionarão normalmente para o atendimento de outras demandas da população. A proposta é implementar 04 (quatro) Centrais de Flagrantes para atender Fortaleza e Área Metropolitana, e uma Central de Flagrantes em cada um das 09 (nove) macro região do Estado, totalizando 13 (treze) Centrais de Flagrantes funcionando todos os dias, com cinco equipes. Cada equipe será composta por 4 delegados, 12 escrivães, 2 peritos e quatro agentes penitenciários, divididos em dois turnos de 12 horas.

Objetivo: Agilizar a lavratura dos autos de flagrante permitindo mais rapidez no retorno dos policiais militares para o policiamento urbano Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Construir 4 CEFLAG em Fortaleza e Área Metropolitana e outras 9 CEPLAG nas macro regiões do Estado

• Melhorar o atendimento ao público

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• Otimizar o processo de registro de ocorrências • Agilidade e respeito à vitima de eventos de natureza criminosa • Fazer um gradativo esvaziamento das carceragens das delegacias • Dar qualidade nos serviços de atendimentos da polícia civil • Melhorara a qualidade das investigações nas delegacias distritais • Desenvolver uma política de segurança em constante integração com a comunidade • Diminuir a impunidade • Elevar a sensação de segurança • Diminuir os índices de criminalidade e violência

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Execução e Planejamento integrado 2. Polícia Civil 2. Execução e Planejamento integrado 3. Polícia Militar 3 Execução e Planejamento integrado 4. Perícia Forense 4. Execução e Planejamento Integrado 5. Ministério Público 5. Apoio Técnico 6. Defensoria Pública 6. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP, DEPEN e Ministério da Justiça (MJ).   F. Projeto: Implantação de Centros de Triagem e Observação Criminológica

Acolher e classificar os encarcerados oriundos da Secretaria de Segurança Cidadã e da Superintendência da Polícia Federal para que sejam distribuídos nas unidades prisionais da Secretaria de Administração Penitenciária.

Objetivo: Acabar com as carceragens das delegacias Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã/Secretaria de Administração Penitenciária Principais Resultados Esperados:

• Implantação de 03 (três) Centros de Triagem e Observação Criminológica no Estado • Tratar o preso com o devido respeito aos direitos humanos • Melhorar a qualidade no trabalho do policial civil • Elevar o grau de segurança nas delegacias • Melhorar o atendimento ao cidadão que busca o atendimento nas delegacias

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Universidades e Faculdades 2. Apoio, pesquisa e ensino 3. Polícia Civil 3. Planejamento e execução 4. Ministério Público 4. Apoio Técnico 5. Defensoria Pública 5. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e MJ.

PROGRAMA: POLICIAMENTO COMUNITÁRIO11

A Figura 2 apresenta um mapa contendo um raio de abrangência de 100 metros em relação a cada local do homicídio, no intuito de se identificar as áreas de entorno dos locais onde houve os assassinatos, ou seja, se há a presença de aglomerados subnormais, constatando-se que dos 678 raios de abrangência, existe no entorno a presença de favelas em 243 deles (35,84%).                                                                                                                11O conceito do policiamento comunitário cresceu a partir da concepção de que a polícia poderia responder de modo sensível e apropriado aos cidadãos e às comunidades. Tal perspectiva não é totalmente nova. Artur Woods, que foi Comissário de Polícia de Nova Iorque de 1914 a 1919, talvez tenha sido o primeiro americano a propor uma versão comunitária do policiamento. A brilhante ideia por ele sugerida, expressa em uma série de conferências na Universidade de Yale, era incutir nas camadas rasas de policiamento uma percepção da importância social, da dignidade e do valor público do trabalho do policial. Ele estava convencido de que um público esclarecido beneficiaria a polícia de duas maneiras: O público ganharia um respeito maior pelo trabalho policial se os cidadãos entendessem as complexidades, as dificuldades e o significado dos deveres do policial; e, através dessa compreensão, o público estaria disposto a promover recompensas pelo desempenho policial consciente e eficaz (SKOLNICK, 2006, pag.57).

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Se for considerado um raio de 500 metros, tem-se uma proporção de 77,29%, ou 524 raios de abrangência, reforçando a hipótese de que a maior parte dos homicídios ocorreu em áreas de favelas ou próxima às mesmas. Empregando um raio de abrangência de 1 km a partir do local do assassinato, verifica-se que 94,84% dos homicídios, contidos na base de dados estudada, ocorreram em áreas próximas a favelas.

Figura 2 - Mapa com a distribuição de homicídios segundo bairros e aglomerados subnormais de Fortaleza

Observa-se que existe uma correlação entre os homicídios e as áreas de baixa infraestrutura domiciliar, os chamados aglomerados subnormais ou favelas. Dessa forma, justifica-se a utilização do policiamento comunitário nessas áreas.

A. Projeto: Criação do Centro de Segurança Cidadã (CSC)

O CSC implementará ações de policiamento comunitário nas áreas com maior carência dos serviços públicos básicos (Favela). Estas ações pedem a participação integrada da comunidade, sociedade civil organizada, outras Secretarias de Estado e do Município em conjunto com a Polícia Militar.

Em cada aglomerado subnormal ou favela que compõem um bairro será criado um Centro de Segurança Cidadã (CSC), composto pelos seguintes serviços: núcleo de policiamento comunitário; sala de mediação comunitária; sala para realização de reuniões com grupos de ajuda-mútua (tratar usuários de drogas); e sala de encaminhamento para emprego dos egressos do sistema penal residentes na comunidade (parceria com o setor privado).

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O Batalhão de Policiamento Comunitário ficará responsável pela gestão dos Centros de Segurança Cidadã.

Objetivo: Implementar ações de policiamento comunitário nas áreas com maior carência dos serviços públicos básicos (Favelas) Órgão Governamental Gestor: Polícia Militar do Ceará Principais Resultados Esperados:

• Implantar 20 CSC em Fortaleza até 2016 • Implantar o modelo de policiamento comunitário nas comunidades mais carentes das cidades

com mais de 100 mil habitantes • Focar em resultados e não nos métodos • Agir localmente para diminuir os índices gerais • Identificar os fatores de conflitos interpessoais e violência intrafamiliar e promover a

resolução pacífica de conflitos, trabalhando estratégias para a implantação de soluções integrais dos conflitos identificados

• Mobilizar os recursos de controle social, motivando os jovens e promovendo o bem estar social

• Formar grupos locais procurando combater a violência através de ações de valorização ambiental

• Desenvolver uma política de segurança em constante integração com a comunidade • Desenvolver sentimentos de territorialidade entre residentes de uma mesma área através do

auto policiamento • Mapear focos de macro-violência na comunidade para uma ação policial eficaz e precisa • Ampliar as CSC para as cidades com mais de 100 mil habitantes

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado e Apoio Técnico 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado e Apoio Técnico 3. Polícia Militar 3 Execução 4. ONG e Conselhos Comunitários 4. Planejamento Integrado e acompanhamento das

ações 5. Ministério Público 5. Apoio Técnico 6. Defensoria Pública 6. Apoio Técnico 7. Secretaria da Saúde 7. Apoio Técnico 8. Fundações 8. Parceria 9. Igrejas 9. Participação Cidadã

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

PROGRAMA: POLICIAMENTO CONTENSIVO

Demanda identificar as distintas formas/expressões do conflito, inclusive aquele tipificado como delito para desenvolver uma estratégia sustentável de redução da violência e medo dos cidadãos. A. Projeto: Unidade de Gestão de Risco

Visa distribuir ambulâncias, equipadas com aparelhos de emergência e compostas por equipe de bombeiros paramédicos, em áreas com maiores índices de violência, para a prevenção e o atendimento de emergências, principalmente às vitimas de violência criminal.

Objetivo: Diminuir o número de mortes causadas pela violência urbana Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Criar a Unidade de Gestão de Riscos junto ao Corpo de Bombeiros Militares dotada de 30 ambulâncias

• Diminuir o número de vítimas fatais da violência • Aumentar a frota de ambulâncias nas cidades com mais de 100 mil habitantes • Melhorara a prestação de serviço de pronto socorrista • Ampliar a atuação do Corpo de Bombeiros

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Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria da Saúde 2. Apoio Técnico 3. Corpo de Bombeiros Militares 3. Planejamento e Execução 4. Academia Estadual de Segurança Pública 4. Apoio Técnico 5. Universidades 5. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Saúde.

B. Projeto: Implantação de núcleos de mediação nas delegacias de polícia

A mediação de conflitos é um excelente instrumento de inclusão e pacificação social. Por sua vez, a delegacia de polícia é um referencial da população para busca de soluções de conflitos interpessoais vividos na comunidade. Portanto, a implantação de núcleos de mediação nas delegacias vai ao encontro dessa demanda, podendo evitar que esses conflitos se tornem violentos, além de aliviar o trabalho policial melhorando a sua eficácia para investigar outros casos de violência.

Objetivo: Extinguir os xadrezes das delegacias e substituir por salas de mediação de conflitos Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Implantação de 35 salas de mediação nas delegacias distritais e 19 nas delegacias regionais • Estabelecimento de parcerias com universidades públicas para fins de troca de informações,

capacitação e uso de pessoal especializado • Aproximar a polícia da comunidade • Melhorar a investigação criminal

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Universidades e Faculdades 2. Apoio, pesquisa e ensino 3. Polícia Civil 3. Planejamento e execução 4. Ministério Público 4. Apoio Técnico 5. Defensoria Pública 5. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e MJ.

C. Projeto: Implantação de núcleos de mediação escolar

Visa contribuir para o alcance da paz dentro das instituições de ensino, bem como auxiliar no processo de educação das crianças pautada em valores como a tolerância, a solidariedade, o respeito ao próximo e às diferenças.

Objetivo: Desenvolver no aluno a capacidade de pensar criativamente sobre problemas e começar a prevenir e solucionar conflitos Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã/Secretaria de Educação Principais Resultados Esperados:

• Implantação de salas de mediação nas escolas públicas do Estado • Estabelecimento de parcerias com universidades públicas para fins de troca de informações,

capacitação e uso de pessoal especializado • Aproximar a polícia da comunidade

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Educação 1. Planejamento e Execução 2. Universidades e Faculdades 2. Apoio, pesquisa e ensino 3. Polícia Civil 3. Planejamento e execução 4. Ministério Público 4. Apoio Técnico 5. Defensoria Pública 5. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e MJ.

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D. Projeto: Visão Coletiva Visa compartilhar as imagens das câmeras instaladas nos ônibus urbanos com a central de controle da Secretaria de Segurança Cidadã, proporcionando uma reação mais eficaz das forças de segurança do Estado.

Esse compartilhamento de imagem permitirá uma vigilância constante da parte interna dos coletivos, elevando a sensação de segurança dos usuários dos transportes público. Em caso de alguma ação criminosa, os policiais agirão de forma mais eficaz no combate a violência aos profissionais (motoristas e cobradores) e usuários delito do transporte público.

Objetivo: Diminuir a violência nos ônibus urbanos que fazem transporte de passageiros Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Trabalhar com as empresas de transporte público para investir em sistema de câmeras compatíveis ao compartilhamento de imagens com a central da Polícia

• Elevar a participação cidadã no combate a violência • Melhorar a eficácia preventiva da polícia • Diminuir o número de trotes no CIOPS • Elevar a sensação de segurança

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Planejamento 2. Apoio Técnico 3. CIOPS 3. Apoio Técnico 4. Empresas de ônibus urbanos 4. Convênio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual e Iniciativa Privada.

E. Projeto: Visualização Local Criar centrais de videomonitoramento nas Subunidades Locais de Proteção (SUBPRO), para fazer um melhor monitoramento de imagens geradas por câmeras estrategicamente distribuídas em vias públicas com altos registros de ocorrências.

Objetivo: Diminuir a violência nos bairros Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Descentralizar o monitoramento por câmeras • Melhorar a eficácia preventiva da polícia • Diminuir o número de trotes no CIOPS • Elevar a sensação de segurança

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Planejamento 2. Apoio Técnico 3. CIOPS 3. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

F. Projeto: Canal Denúncia 144

Visa criar uma linha direta com a população para denúncias de pessoas envolvidas com atos criminosos. Essa linha será gratuita e assegurado o anonimato do denunciante

Objetivo: Diminuir a violência urbana Órgão Governamental Gestor: Ouvidoria dos Órgãos de Segurança Principais Resultados Esperados:

• Aumentar a vigilância nos espaços públicos • Elevar a participação cidadã no combate a violência

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• Melhorar a eficácia preventiva da polícia • Aproximar a polícia da comunidade • Elevar a sensação de segurança

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Planejamento 2. Apoio Técnico 3. Ouvidoria 3. Apoio Técnico 4. Sociedade em geral 4. Apoio e participação

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual. G. Projeto: Prevenção Compartilhada Visa integrar o sistema de rádio taxi ao da segurança pública. Essa parceria já foi feita na cidade de Bogotá e se mostrou bastante eficaz no combate ao crime. Neste projeto as cooperativas de rádio taxi atuarão como uma extensão do olhar policial nas ruas, onde terão um canal exclusivo de comunicação com a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (CIOPS) para passar informações de situações ou pessoas suspeitas. Infelizmente, hoje no CIOPS o maior número de chamada são trotes.

Objetivo: Diminuir a violência urbana por meio da integração do serviço de rádio taxi com a prestação de serviço público Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Aumentar a vigilância nos espaços públicos • Elevar a participação cidadã no combate a violência • Melhorar a eficácia preventiva da polícia • Diminuir o número de trotes no CIOPS • Elevar a sensação de segurança

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Planejamento 2. Apoio Técnico 3. CIOPS 3. Apoio Técnico 4. Cooperativas de rádio taxi 4. Firmar convênio e participação

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual. H. Projeto: Hora da Saideira Consiste em fechar à uma hora da manhã os estabelecimentos que vedem bebidas alcoólicas. Essa medida, segundo o estudo realizado pela Universidade dos Andes/Colômbia, contribuí para a redução de 8% nos homicídios comuns.

Objetivo: Diminuição do número de homicídios, por meio da limitação de horário de funcionamento dos estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Limitar os horários de funcionamento dos estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, que são potencializadores de violência

• Diminuir a quantidade de acidentes de trânsito • Diminuir a violência doméstica • Diminuir o número de homicídios • Elevar a sensação de segurança

Prazo para implementação: 4 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Polícia Civil 2. Apoio Técnico 3. Corpo de Bombeiros 3. Fiscalização

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

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4. GESTÃO COMPARTILHADA

Desenvolver ações de antecipação e prevenção a violência com a participação direta da população em parceria com os órgãos de segurança. META 4: ELEVAR A SENSAÇÃO DE SEGURANÇA

Não basta os órgãos de segurança prestarem um serviço de diminuição da criminalidade se a população não se sentir segura. Portanto, a sensação de segurança vai muito além da simples distribuição de policiamento nas ruas, ela trata da subjetividade da segurança, onde a percepção de se sentir seguro é muito mais importante do que a segurança objetiva, impulsionando às pessoas a retomarem o espaço público.

Em termos gerais, considera-se que os espaços urbanos bem planejados, desenhados e mantidos podem dissuadir comportamentos violentos por aumentarem o risco de sanção ou por induzirem condutas adequadas para sua conservação. Os espaços públicos ordenados promovem o que se denominou vigilância natural por parte da comunidade, o que gera maior segurança subjetiva, incrementa o uso do espaço por parte das pessoas e diminui as probabilidades de se cometerem delitos.

4.1 PROGRAMA: ESPAÇOS URBANOS SEGUROS

A. Projeto: Passeios Ciclísticos Seguros

A ocupação do espaço público por parte da população transmite uma percepção de segurança e tranquilidade ao cidadão. Diante disso, cabe a instituição Polícia Militar promover ações de cidadania que estimulem a ocupação desse espaço, sendo essa uma das vertentes da segurança cidadã.

Nesses passeios a Polícia Militar dará todo apoio na estrutura de segurança, utilizando dois policias motociclistas, que farão o batedouro das bicicletas e controlarão o trânsito para a passagem dos ciclistas. Os passeios ciclísticos, que ora são desenvolvidos espontaneamente pela população de Fortaleza, é uma grande oportunidade para a Polícia Militar, através do apoio e o estímulo dessa atividade esportiva estimular a ocupação dos espaços urbanos12.

Objetivo: Elevar a sensação de segurança dos moradores da cidade Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Aumentar a confiança e credibilidade da Polícia • Aproximar os moradores da cidade aos seus espaços públicos • Aproximar a polícia da comunidade • Reorientar as ações de polícia de modo a privilegiar ações preventivas e estimular a

participação cidadã Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Esportes 2. Apoio Técnico 3. Federação cearense de ciclismo 3. Apoio Técnico 4. Comunidade 4. Apoio e participação

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

                                                                                                               12A ocupação dos espaços urbanos eleva a sensação de segurança dos moradores de uma cidade.

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B. Projeto: Espaço público - Espaço de encontro e segurança

Este projeto visa melhorar a iluminação pública de responsabilidade estadual, porque combater a insegurança também esta relacionado às mudanças estruturais que promovem a violência.

O uso do espaço público é um dos principais temas de conflito urbano. Na medida em que os atores sociais não são "proprietários" do espaço público que usam se constrói um clima de ansiedade e um sentimento de insegurança.

Objetivo: Elevar a sensação de segurança dos moradores da cidade Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Melhorar a iluminação pública nos locais onde existe maior incidência de crimes • Aproximar os moradores da cidade aos seus espaços públicos • Aproximar a polícia da comunidade • Estimular a presença das pessoas nos espaços púbicos • Elevar a sensação de segurança

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Planejamento 2. Apoio Técnico 3. COELCE 3. Apoio Técnico 4. Comunidade 4. Apoio e participação

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

C. Projeto: Corredores Seguros

Visa distribuir as patrulhas de policiamento em motocicletas nas principais vias de circulação das grande cidades do Estado.

Objetivo: Elevar a sensação de segurança Órgão Governamental Gestor: Polícia Militar do Ceará Principais Resultados Esperados:

• Utilizar o modelo de policiamento orientado para solução de problemas • Focar em resultados e não nos métodos • Inibir a ação de marginais nos locais de grande circulação de veículos • Apoiar as ações de policiamento nos bairros e de videomonitoramento

Prazo para implementação: Imediato Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Administração Penitenciária 1. Planejamento integrado 2. Secretaria da Juventude 2. Planejamento integrado 3. Polícia Civil 3. Parceria e apoio

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e Ministério da Justiça (MJ).

4.2 PROGRAMA: PROTEÇÃO AO CIDADÃO

A. Projeto: Criação do serviço de desvitimização

Devido aos índices epidêmicos da violência no Estado do Ceará, surgiu no meio da população casos de pessoas que desenvolveram o Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT). A desvitimização trabalha no campo da reparação, tanto física, psicológica, moral e social.

O objetivo geral é prevenir a estigmatização da vítima, o qual demanda um trabalho conjunto da polícia, do sistema penal, dos serviços de profissionais de saúde mental, da família e da comunidade.

Objetivo: Elevar a sensação de segurança Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Saúde Principais Resultados Esperados:

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• Analisar as consequências da violência interpessoal ocorridas em agressões físicas, psicológicas e emocionais

• Diminuir sintomas do TEPT • Melhorara os relacionamentos sociais e familiares • Prevenir a estigmatização da vítima

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Segurança Cidadã 2. Apoio Técnico 3. Universidades e Faculdades 3. Apoio, pesquisa e ensino 4. Ministério Público 4. Apoio Técnico 5. Defensoria Pública 5. Apoio Técnico 6. Comunidade 6. Apoio e Participação 7. Associações e Sindicatos dos policiais e profissionais de segurança pública

7. Apoio e encaminhamento

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, SENASP e MJ. B. Projeto: Conectores da Paz Este projeto consiste em implantar um Sistema Estadual de Segurança Cidadã13, baseado na “Cultura de Paz e Não Violência”, nas escolas da rede pública de ensino do Estado, com o objetivo de criar Conectores14 da Paz.

Objetivo: Criar uma cultura de paz e não violência nas escolas Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Elevar a sensação de segurança • Evitar ações destrutivas e/ou violentas • Diminuir os conflitos no ambiente escolar • Promover a cultura de paz • Criação de um programa de Capacitação de toda a Comunidade Escolar em Mediação de

Conflitos utilizando, preferencialmente, tecnologias menos custosas, a exemplo da Formação à Distância via internet

• Diminuição dos índices de violência nas escolas Prazo para implementação: 4 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Polícia Militar 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria da Educação 2. Apoio Técnico 3. Secretaria da Juventude 3. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

                                                                                                               13Esse sistema estadual de educação sobre Segurança Cidadã supõe distintos níveis, (in)formando crianças e adolescentes sobre valores de uma Cultura de Paz, assim como treinando os jovens nas técnicas de resolução de conflitos de forma não violenta. 14Conectores se referem as pessoas ou situações vinculadas com uma cultura da paz que as integram.

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5. GESTÃO INSTITUCIONAL Visa melhorar as estruturas das instituições de segurança, bem como, implementar ações ressocializadoras para as pessoas que se encontram nas unidades prisionais e nas unidades sócio educativas do Estado. META 5: VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

Não adianta planejar ações de segurança sem contar com a efetiva e motivada participação dos profissionais de segurança pública. A. Projeto: Aumento do efetivo de pessoal das instituições que compõem o sistema estadual de segurança pública Projeto que visa solucionar o problema do déficit operacional, atingindo a quantidade ideal do efetivo das instituições de segurança do Estado, através do aproveitamento do cadastro de reserva dos últimos concursos, bem como, da realização de novos concursos públicos.

Objetivo: Atingir o número ideal de profissionais de segurança pública no Estado Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Realizar concursos públicos • Elaborar cronograma de ingresso de policiais nas instituições de segurança pública • Adoção de outros mecanismos gerenciais que possibilitem o aumento do efetivo • Priorizar a atuação do policial na área operacional em detrimento a área administrativa

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento 2. Secretaria Estadual de Segurança Cidadã 2. Planejamento e Execução 3. Secretaria de Administração Penitenciária 3. Planejamento e Execução 4. Secretaria da Juventude e Políticas Pública sobre drogas

4. Planejamento e Execução

5. Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania 5. Planejamento e Execução Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

B. Projeto: Regulamentação da carga horária de trabalho do policial militar O excesso da carga-horária dos policiais militares vem trazendo uma serie de prejuízos profissionais e pessoal. No interior do Estado um policial militar chega a atingir 96 horas semanais de trabalho. Somente no ano de 2012, 7.342 policiais militares apresentaram licenças médicas e se afastaram de suas atividades. Isso resultou em um menor número de policiais nas ruas, além de colocar em dúvida a eficácia daqueles que ainda se mantém no serviço policial.

Objetivo: Cumprir a lei estadual 14.113/08, que regulamenta a carga horária dos policiais militares Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Melhorar a prestação de serviço dos policiais militares para a população • Valorização profissional • Diminuir o absentismo no trabalho

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Polícia Militar 2. Planejamento e Execução 3. Associação de policiais militares 3. Apoio Técnico 4. Ministério Público 4. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

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C. Projeto: Reativar a Mesa Permanente de Negociação (MENP)   A MENP é um espaço democrático para discussão de temas de interesse das categorias com os gestores das instituições de segurança ou seus representantes.

Objetivo: Reabrir a MENP Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Abrir um canal de negociação para ouvir as demandas dos sindicatos ou associações de policiais

• Apresentar um modelo de gestão democrática • Diminuir as tensões e discutir os anseios da categoria de trabalhadores da segurança pública

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Segurança Cidadã 2. Apoio Técnico 3. Polícia Militar 3. Apoio Técnico 4. Polícia Civil 4. Apoio Técnico 5. Corpo de Bombeiros 5. Apoio Técnico 6. Perícia Forense 6. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

D. Projeto: Revitalização dos planos de cargos, carreiras e salários dos profissionais de segurança pública Projeto visa a construção de planos de cargos, carreiras e salários para os profissionais da segurança pública.

Objetivo: Criar o plano de cargos e careira ou similares Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã Principais Resultados Esperados:

• Valorização profissional • Aumentar a motivação do profissional de segurança pública • Melhorara o serviço ao cidadão

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria de Segurança Cidadã 2. Apoio Técnico 3. Polícia Militar 3. Apoio Técnico 4. Polícia Civil 4. Apoio Técnico 5. Corpo de Bombeiros 5. Apoio Técnico 6. Perícia Forense 6. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

E. Projeto: Programa habitacional Projeto visa estudar um plano habitacional para os profissionais da segurança pública do Estado.

Objetivo: Elevar a qualidade de vida dos profissionais da segurança pública Órgão Governamental Gestor: Gabinete do Governador e Secretaria de Planejamento Principais Resultados Esperados:

• Aumentar a motivação dos policiais • Diminuição do estresse • Maior desempenho funcional

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria Estadual de Segurança Cidadã 2. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

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F. Projeto: Criação do hospital da segurança pública

Objetivo: Elevar a qualidade de vida dos profissionais da segurança pública Órgão Governamental Gestor: Gabinete do Governador e Secretaria de Planejamento Principais Resultados Esperados:

• Aumentar a motivação dos policiais • Diminuição do estresse • Maior desempenho funcional

Prazo para implementação: 6 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Secretaria Estadual de Segurança Cidadã 2. Apoio Técnico 3. Secretaria Estadual de Saúde 3. Planejamento e Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

G. Projeto: Criação do cargo pública de Agente Sócioeducador

Projeto cria o cargo público de Agente Ressocializador. Esse profissional ficará responsável por todas as atividades nas unidades sócio educativas, com exceção da parte de segurança externa, que continuará sob a responsabilidade da Polícia Militar.

A capacitação desse profissional primará pela ressocialização da criança e adolescente ingressa nas unidades sócio educativas e pelo respeito aos direitos humanos.

Objetivo: Criar o cargo público de Agente Sócioeducador Órgão Governamental Gestor: Secretaria da Juventude Principais Resultados Esperados:

• Realização de concursos para contratação de Agentes Ressocializadores • Adoção de mecanismos gerenciais que possibilitem o aumento do efetivo • Melhorara a prestação do serviço dentro das unidades sócio educativas • Maior comprometimento com as questões da criança e adolescente • Aumentar os índices de ressocialização

Prazo para implementação: 1 ano Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Secretaria de Planejamento 1. Planejamento e Execução 2. Assembleia Legislativa 2. Aprovação legal 3. Academia Estadual de Segurança Pública 3. Apoio Técnico 4. ONG's e Fundações 4. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual.

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6. GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão Democrática visa aproximar mais o gestor estadual das decisões na área da segurança pública, além de ouvir a população por meio da participação cidadã. Analisando a importância do tema da segurança, compreendemos melhor a dimensão do papel que a polícia desempenha na vida política de qualquer sociedade. A forma de atuação da polícia pode até mesmo definir o caráter do governo, ou seja, se a polícia age de forma repressora esse governo fica reconhecido como autoritário, mas se os governantes conseguem controlar a ação policial, respeitando os direitos fundamentais e os limites legais, o governo recebe o selo de democrático. Isso justifica o fato de que alguns regimes autoritários são chamados de “estados policiais”. Por outro lado, o trabalho policial pode influenciar diretamente a política atuando sobre o comportamento e a liberdade das pessoas, através de prisões e detenções, como indiretamente através da legitimação do governo e da participação no desenvolvimento. A participação e controle social na formulação das Políticas Públicas de Segurança é um valor fundamental na construção e efetivação do Plano Estadual de Segurança Pública. Para isso, conclamamos um amplo diálogo com a sociedade civil, por meio da participação cidadã, nas políticas de convivência cidadã do Estado.

META 6: ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES

Um espaço de discussão e participação dos movimentos da sociedade civil, com o objetivo de monitorar todas as ações deste plano.

A. Projeto: Criação do Conselho Estadual de Segurança Cidadã e incentivo à formação dos Conselhos Municipais e Comunitários de Segurança Cidadã.

Projeto que tem como objetivo a criação do Conselho Estadual de Segurança Cidadã, enquanto um canal de participação e controle sobre as políticas de Segurança Cidadã nos níveis estadual e regional, assim como o incentivo à formação dos Conselhos Municipais e Comunitários, promovendo uma ampla rede de mobilização, articulação e participação popular em torno da Segurança Pública. Vale salientar, que para esta ação é fundamental a participação não só dos governos, mas dos demais poderes e instâncias.

Objetivo: Criar canais de participação e controle nas políticas de segurança pública. Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã/Gabinete do Governador Principais Resultados Esperados:

• Atingir os 184 municípios do Estado até 2015, com os Conselhos Municipais de Segurança Cidadã instalados, capacitados e equipados

• Elaboração e Implantação dos Planos Municipais de Segurança Cidadã • Controle e participação social na formulação e execução das políticas de segurança cidadã • Redução da violência e criminalidade • Elaboração de uma metodologia para o funcionamento dos Conselhos

Prazo para implementação: 03 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Municípios e consórcios municipais do Ceará 1. Articulação, planejamento integrado e

execução 2. Universidades e Faculdades públicas e privadas do Ceará

2. Articulação, planejamento e execução da agenda de trabalho

3. ONG'S 3. Articulação, planejamento e execução da

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agenda de trabalho 4. Movimentos Sociais 4. Articulação, planejamento e execução da

agenda de trabalho 5. Ministério Público 5. Articulação, planejamento e execução da

agenda de trabalho Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Fundo Nacional de Segurança Pública, Municípios e SENASP.

B. Projeto: I Conferência Estadual de Segurança Cidadã

Projeto que tem como objetivo criar um espaço de diálogo entre o estado e a sociedade, mobilizando estado e municípios para aperfeiçoarem e estruturarem a Política Estadual de Segurança. Isto se dará através da realização da I Conferência Estadual de Segurança Cidadã e do apoio aos municípios para execução das Conferencias Municipais. Neste sentido, as Conferencias deverão construir condições para a implementação do Sistema Único de Segurança Pública, visando a articulação entre os vários agentes e esferas que atuam nesta área, oferecendo à sociedade serviços de qualidade e a garantia do direito a segurança.

Objetivo: Criar canais de participação e controle nas políticas de segurança pública. Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã/Gabinete do Governador Principais Resultados Esperados:

• Realização da I Conferência Estadual de Segurança Pública Cidadã • Incentivo à realização das Conferências Municipais de Segurança Cidadã • Mecanismos permanentes de controle social sobre as Políticas Públicas de Segurança no

Ceará • Projeto de Lei tornando permanente a realização da Conferência Estadual enquanto política

publica de estado • Socialização dos resultados através de mecanismos de divulgação a sociedade • Captação de recursos

Prazo para implementação: 03 meses Tempo de vigência: Até o fim de 2015 Parceiros: Atividade Principal: 1. SENASP 1. Apoio Técnico 2. Municípios 2. Apoio Técnico

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Municípios e Fundo Nacional de Segurança Pública.

C. Projeto: Fóruns Locais de Segurança Cidadã

Projeto que busca subsidiar a realização das conferências estaduais e a ação dos Conselhos, mantendo diálogo permanente entre os vários agentes envolvidos na política de segurança. Esses Fóruns ocorrerão nos bairros ou regiões das cidades.

Objetivo: Criar canais de participação e controle nas políticas de segurança pública. Órgão Governamental Gestor: Secretaria de Segurança Cidadã/Gabinete do Governador Principais Resultados Esperados:

• Implantação de dois fóruns locais de segurança cidadã • Ampliação da participação popular em torno do tema da segurança cidadã • Redução da violência e criminalidade • Promoção do Controle Social pelas organizações representativas da sociedade civil

Prazo para implementação: 02 meses Tempo de vigência: Permanente Parceiros: Atividade Principal: 1. Municípios e Consórcios Municipais no Ceará 1. Articulação e divulgação 2. ONG's 2. Articulação e divulgação 3. Universidades e Faculdades públicas e privadas do Ceará

3. Articulação e divulgação

4. Movimentos Sociais 4. Articulação e divulgação 5. Ministério Público 5. Articulação e divulgação

Fontes possíveis de recursos ou financiamento: Governo Estadual, Municípios e Fundo Nacional de Segurança Pública.

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PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA CIDADÃ 1. GESTÃO ADMINISTRATIVA META 1: INSTITUIR O SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA CIDADÃ A. Projeto: Secretaria Estadual de Segurança Cidadã B. Projeto: Secretaria de Administração Penitenciária C. Projeto: Secretaria da Juventude e Políticas Públicas sobre drogas D. Projeto: Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania

2. GESTÃO ESTRATÉGICA META 2: ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO A. Projeto: Grupo de Análise de Inteligência (GAI) B. Projeto: Grupo Multisetorial de Segurança Cidadã (GMSC) C. Projeto: Grupo de Trabalho de Segurança Estadual (GTSE) D. Projeto: Grupo de Trabalho de Segurança da Comunidade (GTSC)

3. GESTÃO TÁTICA META 3:REDUÇÃO DE HOMICÍDIOS E CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO PROGRAMA: POLICIAMENTO ORIENTADO PARA SOLUÇÃO DE

PROBLEMAS (POSP) A. Projeto: Patrulha Policial Local (PATROL) B. Projeto: Grupamento Policial Local (GPOL) C. Projeto: Subunidade Local de Proteção (SUBPRO) D. Projeto: Unidade Local de Proteção (UNIPRO) E. Projeto: Central de Flagrantes (CEFLAG) F. Projeto: Centros de Triagem e Observação Criminológica PROGRAMA: POLICIAMENTO COMUNITÁRIO A. Projeto: Centro de Segurança Cidadã (CSC) PROGRAMA: POLICIAMENTO CONTENSIVO A. Projeto: Unidade de Gestão de Risco B. Projeto: Núcleos de mediação de conflitos nas delegacias de polícia C. Projeto: Mediação Escolar D. Projeto: Visão Coletiva E. Projeto: Visualização Local F. Projeto: Canal Denúncia144 G. Projeto: Prevenção Compartilhada H. Projeto: Hora da Saideira

4. GESTÃO COMPARTILHADA META 4: ELEVAR A SENSAÇÃO DE SEGURANÇA 4.1 PROGRAMA: ESPAÇOS URBANOS SEGUROS A. Projeto: Passeios Ciclísticos Seguros B. Projeto: Espaço Público - Espaço de encontro e segurança C. Projeto: Corredores Seguros

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4.2 PROGRAMA: PROTEÇÃO AO CIDADÃO A. Projeto: Criação do serviço de desvitimização B. Projeto: Conectores da Paz 5. GESTÃO INSTITUCIONAL META 5: VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

A. Projeto: Aumento do efetivo dos profissionais de segurança pública B. Projeto: Regulamentação da carga horária de trabalho do policial militar C. Projeto: Reativação da Mesa Permanente de Negociação (MENP) D. Projeto: Revitalização do plano de cargos, carreiras e salários E. Projeto: Programa Habitacional F. Projeto: Criação do hospital da segurança pública G. Projeto: Criação do cargo de Agente Sócioeducador

6. GESTÃO DEMOCRÁTICA META 6: ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES A. Projeto: Criação do Conselho Estadual de Segurança Cidadã e incentivo

à formação dos Conselhos Municipais e Comunitários de Segurança Cidadã

B. Projeto: I Conferência Estadual de Segurança Cidadã C. Projeto: Fóruns Locais de Segurança Cidadã