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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDCUAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROJETO PEDAGÓGICO Atendimento ao Edital de Seleção da UAB 01/2006 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS IFETES VITÓRIA – ES MARÇO 2009

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDCUAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

PROJETO PEDAGÓGICO

Atendimento ao Edital de Seleção da UAB 01/2006

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

IFETES

VITÓRIA – ES MARÇO 2009

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4 2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO...........................................................................7

2.1. Denominação do Curso ..............................................................................................7 2.2. Área de Conhecimento e Concentração......................................................................7

2.3. Justificativa.................................................................................................................7 2.4. Histórico da Instituição...............................................................................................8 2.5. Objetivos...................................................................................................................10

2.5.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................... 10 2.5.2. Objetivos Específicos .................................................................................................................... 10

2.6. Público Alvo.............................................................................................................11 2.6.1. Contribuições que pretende dar em termos de competências e habilidades aos egressos.............. 11

2.7. Concepção do Programa...........................................................................................11 2.8. Coordenação do Curso .............................................................................................12 2.9. Carga Horária ...........................................................................................................12 2.10. Período e Periodicidade............................................................................................12 2.11. Conteúdo Programático ............................................................................................12

2.11.1. Eixos Curriculares..................................................................................................................... 13 2.11.2. Distribuição por Módulos ......................................................................................................... 16 2.11.3. Ementas..................................................................................................................................... 18 2.11.4. Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 20

2.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ..................................................................29

2.13. Corpo Docente..........................................................................................................31 2.14. Metodologia..............................................................................................................33

3. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .....................................................................................35 3.1. Papel do Coordenador do Curso...............................................................................36 3.2. Papel do Coordenador de orientação acadêmica ......................................................37

3.3. Papel do Coordenador de Tutoria.............................................................................38 3.4. Papel do Pedagogo ...................................................................................................38 3.5. Papel do Professor conteudista.................................................................................40 3.6. Papel do Professor especialista.................................................................................40 3.7. Papel do Tutor a distância ........................................................................................41 3.8. Papel do Tutor presencial .........................................................................................41 3.9. Papel do Coordenador de produção de materiais .....................................................42

3.10. Papel do Coordenador de Pólo: ................................................................................43 4. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS PARTICIPANTES.............................44

4.1. Interação entre Alunos e Tutores Presenciais...........................................................44

4.2. Interação Tutor Presencial e Coordenador de Curso................................................44

4.3. Interação Professor Especialista e Tutor a Distância................................................45

4.4. Interação Tutor Presencial e Tutor a Distância ........................................................46

4.5. Acessibilidade às pessoas com necessidades especiais ............................................47

5. MATERIAIS EDUCACIONAIS .....................................................................................47 5.1. Material impresso .....................................................................................................48 5.2. Material audiovisual .................................................................................................48 5.3. Material virtual .........................................................................................................48

6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...........................................................................49

7. ORIENTAÇÃO E CONTROLE DE FREQUÊNCIA......................................................49

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8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO..........................................................................................50 8.1. Avaliação Institucional .............................................................................................50 8.2. Avaliação Externa.....................................................................................................51 8.3. Avaliação do curso ...................................................................................................52 8.4. Avaliação da Aprendizagem.....................................................................................53 8.5. Avaliação da orientação docente e da tutoria ...........................................................54

8.6. Avaliação da infra-estrutura de suporte tecnológico e científico .............................55

8.7. Avaliação do material didático.................................................................................55 9. PLANO DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS.......................56

9.1. Proposta de Programa para Capacitação dos Profissionais ......................................57 9.1.1. Fundamentos de EaD..................................................................................................................... 57 9.1.2. Ambientes de Aprendizagem......................................................................................................... 57 9.1.3. Tutoria, Didática e Avaliação em EAD......................................................................................... 57

10. AMBIENTE COLABORATIVO DE APOIO À APRENDIZAGEM.........................58 11. INSCRIÇÕES, PROCESSO SELETIVO E INGRESSO. ...........................................59

11.1. Da inscrição ..............................................................................................................59 11.2. Da seleção.................................................................................................................59

12. INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS LOCALIZAÇÕES........60 13. DESCRIÇÃO DAS NECESSIDADES PARA ATENDIMENTO NO PÓLO DE APOIO PRESENCIAL.............................................................................................................61

13.1. Biblioteca..................................................................................................................61 13.2. Laboratório de acesso ao aluno ................................................................................61 13.3. Recursos Tecnológicos .............................................................................................62 13.4. Sala para tutoria de atendimento presencial .............................................................62

13.5. Sala de aula típica presencial....................................................................................62 14. CERTIFICAÇÃO.........................................................................................................62 15. INDICADORES DE DESEMPENHO.........................................................................63

16. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO.......................................................63

17. ORÇAMENTO ESTIMADO E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO....................65 18. PROPOSTAS DE CONTRAPARTIDA ......................................................................65

19. REFERÊNCIAS ...........................................................................................................66

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1. INTRODUÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – Ifes1 – foi

oficializado em 23 de setembro de 1909, estando, portanto, próximo de completar 100 anos.

Inicialmente denominado como Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo, tinha como

propósito formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual. Segundo Pinto2

(2006, p. 17), dentro do Ifes foi constituída uma cultura escolar voltada à formação de

profissionais para atender ao ramo industrial, o que marca sua história como uma instituição

formadora para o trabalho.

Uma instituição criada originalmente para atender aos “pobres e desvalidos da sorte”

mas que, durante muito tempo permaneceu “elitizada” e, na prática, fechada a esse alunado

oriundo de classes populares, começa a fazer um resgate desta característica a partir do ano de

2001 com a criação do EMJAT – Ensino Médio para Jovens e Adultos Trabalhadores –

nascido de uma

experiência voluntária de um grupo de professores, com o objetivo de formar

cidadãos conscientes do seu papel social, capazes de promover melhorias nas

próprias vidas e de contribuírem para o crescimento da sociedade em que vive.

(FERREIRA et al, 2007)3.

O período da criação do EMJAT ainda era regido pelo Decreto nº 2.208/97 e apenas

com a edição dos Decretos nº 5.478/2005 e 5.840/2006 se reconfigura e ganha força com a

criação do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao

Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica

na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Proeja, instituído originalmente, em junho

de 2005, somente no âmbito das instituições federais de educação profissional e tecnológica e

abrangendo apenas a educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio

EJA, passou por uma reestruturação cujas diretrizes encontram-se organizadas pelo Decreto

no 5.840, de 13 de julho de 2006.

Nessa nova fase, o Programa passou a abranger também cursos de formação inicial e

continuada, ampliando-se para a educação básica EJA e possibilitando a participação dos

1 O Instituto Federal do Espírito Santo – IFES, foi criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei nº 11.892. Anteriormente a instituição era um Centro Federal de Educação Tecnológica, o CEFETES. 2 PINTO, Antônio Henrique. Educação Matemática e Formação para o trabalho: Práticas Escolares da Escola Técnica

de Vitória de 1960 a 1990. 2006. 175 f. Tese (Doutorado) - Unicamp, Campinas-sp, 2006.

3 FERREIRA, Eliza Bartolozzi, RAGGI, Désirré, RESENDE, Maria José. A Eja integrada a educação profissional no

CEFET: avanços e contradições. Trabalho aprovado pelo GT 9, para a 30ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu/MG, 7 a 10 de outubro de 2007.

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sistemas estaduais, distrital e municipais de educação, bem como de entidades nacionais para-

estatais que atuam com a aprendizagem. Outra alteração encontra-se na possibilidade de

operar com a forma de oferta concomitante, além da integrada, conforme diretrizes

estabelecidas no Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004.

A ampliação para os ciclos iniciais da educação básica EJA cria novas formas de

oferta ainda não regulamentadas na legislação brasileira, ou seja, o ensino fundamental EJA

integrado ou concomitante à formação inicial (ou qualificação profissional). Todas essas

alterações trazem novos desafios para execução do Programa e sua consolidação como

Política Pública.

Em especial, a formação de profissionais para atuação nessa proposta educacional

precisará preocupar-se em encontrar caminhos em meio às contradições existentes em uma

organização social, cuja superestrutura legal e institucional encontra-se moldada pelos valores

e interesses do modo de produção capitalista, e uma opção de formação de um ser humano

emancipado, baseada e derivada de questões e movimentos gestados como forma de reação a

essa organização.

Nesse sentido, qualquer proposta de formação para os profissionais da educação que

trabalhem ou venham a trabalhar com o Proeja, deverá ocupar-se não somente dos aspectos

relativos à diversidade e às identidades dos sujeitos jovens e adultos, mas também do como

nesse universo – considerando a baixa maleabilidade e precariedade das estruturas

educacionais existentes nos sistemas de ensino, além de campos de disputas políticas –

organizar processos de ensino-aprendizagem com base nos princípios da formação integral,

politécnica, na perspectiva da escola unitária.

Nesse processo, é preciso não perder de vista o horizonte de que a formação humana

cidadã precede à qualificação para o exercício da laboralidade e a educação profissional de

jovens e adultos deve pautar-se no compromisso de assegurar aos profissionais formados a

capacidade de manter-se em permanente desenvolvimento.

Assumindo sua responsabilidade na implantação de políticas sistemáticas de formação

de formadores, produção de conhecimentos e infra-estrutura técnica para o Proeja, o

Ministério da Educação iniciou, em 2006, o fomento à oferta de cursos de especialização, em

nível de pós-graduação lato sensu, com a finalidade de construir um quadro de referência e

sistematizar concepções e práticas político-pedagógicas e metodológicas que orientem a

implantação, implementação e monitoramento do Programa, garantindo a elaboração do

planejamento das atividades do curso, a avaliação permanente do processo pedagógico e a

socialização das experiências vivenciadas pelas turmas.

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Em 2006, foram organizadas 15 unidades-pólo, inicialmente com ofertas de cursos

presenciais, com as seguintes áreas de cobertura: Amazonas e Roraima (CEFET AM); Bahia

(CEFET BA); Ceará (CEFET CE); Espírito Santo (CEFET ES); Minas Gerais e Goiás

(CEFET MG); Mato Grosso (CEFET MT); Pará, Amapá e Tocantins (CEFET PA); Paraná

(UTFPR); Paraíba (Colégio Agrícola Vidal de Negreiros da UFPB); Pernambuco, Alagoas e

Sergipe (CEFET PE); Rio Grande do Norte (CEFET RN); Rio Grande do Sul (CEFET`s do

RS e UFRGS); Rio de Janeiro (CEFET Campos dos Goytacazes); Santa Catarina (CEFET

SC) e São Paulo (CEFET SP), com uma média de 100 alunos por pólo.

No ano seguinte foram organizadas mais 7 unidades-pólo nos estados de Goiás

(CEFET GO); Maranhão (CEFET MA); Piauí (CEFET PI); Roraima (CEFET RR); Tocantins

(ETF Palmas) e Acre (Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr –

IDM em parceria com o CEFET AM) e Rio de Janeiro (CEFET Química) com um expressivo

aumento no número de turmas no interior de alguns estados.

Em uma terceira fase de ampliação, pretendeu-se a implantação de unidades-pólo da

Especialização Proeja em todas as meso-regiões cobertas pelos recém-criados Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Assim, foram convidados a compor essa rede de

formação junto aos atuais pólos os Institutos Federais de Alagoas; Goiano; de Minas Gerais;

do Sudeste de Minas; do Norte de Minas; do Triângulo Mineiro; do Sertão Pernambucano;

Federal Fluminense; de Sergipe e de Brasília; as Secretarias Estaduais de Educação do

Amapá; do Mato Grosso do Sul; Rondônia e Paraná e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do

Distrito Federal, por meio da parceria com instituições de ensino superior. Ao mesmo tempo,

as atuais unidades-pólo são convidadas a interiorizar suas turmas, principalmente nos campi

dos Institutos Federais e nas escolas técnicas vinculadas às universidades federais, seja na

modalidade presencial ou à distância.

Além dos cursos de Especialização, fazem parte dos esforços para a formação

continuada de profissionais para atuar no Proeja as Chamadas Públicas para apresentação de

projeto de cursos com carga-horária de 120h a 240h que visem abordar temas específicos do

Programa (2007 e 2008), os núcleos de pesquisa resultantes do Edital Proeja Capes/Setec

(2006) e o fomento a oferta de ao menos 2 mestrados interinstitucionais entre universidades e

instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de edital para

apresentação de projetos à Capes e à Setec. O Ifes conta atualmente com quatro turmas com

cursos de extensão para estudar o Proeja, duas em Vitória, capital do estado, e duas em São

Mateus, norte do estado.

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Sendo o Proeja uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a

formação de profissionais para esse Programa deverá estar em consonância com os

diagnósticos estaduais e municipais identificados no Plano de Ações Articuladas (PAR) e no

sistema do Programa Brasil Profissionalizado que compõem o Plano de Metas (Compromisso

Todos pela Educação) do Ministério da Educação. Essas ações de formação deverão

igualmente ser coerentes com as políticas do Ministério da Educação para a Educação de

Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena; Educação Ambiental e

Educação para a Diversidade e Inclusão, bem como com os princípios que orientam

politicamente os Institutos Federais.

2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.1. Denominação do Curso

Especialização em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade

de Educação de Jovens e Adultos e nível de Pós-Graduação “Lato Sensu".

2.2. Área de Conhecimento e Concentração

Área de Conhecimento: 7.08.00.00-6 Educação

Área de Concentração: 7.08.07.01-9 Educação de Adultos

Modalidade do Curso: Educação a Distância ofertado em 480 horas distribuídas ao

longo de 18 meses.

2.3. Justificativa

Tendo em vista as inúmeras novidades e desafios políticos, didático-pedagógicos e

metodológicos constantes no Proeja – entendido como política pública voltada para a

formação de jovens e adultos vítimas de processos históricos que os cercearam do direito à

conclusão da educação básica e de uma formação profissional de qualidade – é imprescindível

a consolidação de uma política de formação continuada de profissionais – docentes, técnicos

administrativos e gestores educacionais – como uma das maneiras fundamentais para se

mergulhar no universo das questões que compõem a realidade desse público, de investigar

seus modos de aprender de forma geral, tendo em vista compreender e favorecer lógicas e

processos de sua aprendizagem no ambiente escolar.

Tal exigência fundamenta-se na escassez, na formação superior, em especial naquela

voltada para o magistério, da abordagem de temas que contemplem as questões que permeiam

o Proeja tais como a relação trabalho-educação; a gestão democrática participativa; os

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currículos integrados na direção da formação unitária; as especificidades da educação do

campo; direitos humanos, diversidade e inclusão.

A educação profissional integrada ao ensino médio na modalidade EJA, como é o caso

do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Jovens e Adultos - PROEJA,

é um campo de conhecimento da Educação que tem muitas especificidades. Por isso, na

medida em que os governos e outras agências de educação buscam a expansão da sua oferta,

exige-se a adoção de uma política dirigida à formação de professores para nele atuar. O Curso

proposto neste projeto traduz a consecução dessa política, conforme promovida pelo

Ministério de Educação e Cultura - MEC para as Instituições federais de Educação, Ciência e

Tecnologia e vem complementar a oferta desse mesmo curso que tem funcionado de forma

presencial em três dos Campi do Ifes, sejam eles Vitória, Colatina e São Mateus.

A modalidade de oferta apresentada neste projeto de curso tem como finalidade

atender aos objetivos da Universidade Aberta do Brasil – UAB em proporcionar a oferta de

cursos de formação continuada de educadores da educação básica e dos demais níveis e

modalidades de ensino. A proposta pedagógica de um curso de Especialização a distância em

Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA

complementará a formação dos profissionais, em especial de professores, técnicos em

assuntos educacionais e gestores, já iniciada com a Especialização presencial e possibilitará

uma maior interiorização desse tipo de formação, podendo atingir, inclusive, municípios onde

não há campus do Ifes.

O Programa de Interiorização da EAD é uma importante estratégia da educação

pública do Brasil, em que a população de educadores distante dos centros de ensino superior

terá acesso ao ensino de pós-graduação com a qualidade oferecida pelas instituições públicas

federais.

Este projeto do Governo Federal, por meio da UAB, sinaliza para a iniciativa do Ifes

no sentido de ampliar seu atendimento de formação profissional de nível superior,

contribuindo para reverter o quadro de carência apresentado pela população de educadores do

interior do Estado do Espírito Santo.

2.4. Histórico da Instituição

O Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes - foi oficializado em 23 de setembro e

1909, no governo de Nilo Peçanha, denominando-se Escola de Aprendizes Artífices do

Espírito Santo. A Escola foi regulamentada pelo Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910,

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com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual - um fator

de efetivo valor social e econômico - com ensino para a vida.

A partir de 1937, a Instituição - então denominada Liceu Industrial de Vitória - passou

a formar profissionais voltados para a produção em série, porém com características

artesanais.

Em 25 de fevereiro de 1942, o Liceu Industrial foi transformado em Escola Técnica de

Vitória e, em 11 de dezembro de 1942, foi inaugurado o prédio onde funciona até hoje, sendo

que à época contava com internato e externato, oficinas e salas de aula para atender aos cursos

de artes de couro, alfaiataria, marcenaria, serralheria, mecânica de máquinas, tipografia e

encadernação.

Em 3 de setembro de 1965, passou a ser denominada Escola Técnica Federal do

Estado do Espírito Santo, Etfes, baseada num modelo empresarial.

Em 13 de março de 1993, foi inaugurada a primeira Unidade de Ensino

Descentralizada, localizada em Colatina, norte do estado.

A Escola Técnica passou a ser um Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefet, a

partir de março de 1999, o que possibilitou novas formas de atuação e um novo paradigma de

instituição pública profissionalizante.

Em 12 de março de 2001, foram iniciadas as atividades letivas na Unidade de Ensino

Descentralizada de Serra, oferecendo Cursos Técnicos em Automação Industrial e em

Informática.

Em 2004, o Cefetes passou a ser uma Instituição de Ensino Superior, com os decretos

5.224 e 5.225, hoje substituído pelo 5.773.

Em 2005, a Unidade de Ensino Descentralizada de Cachoeiro de Itapemirim entrou em

funcionamento, oferecendo o Curso Técnico em Eletromecânica e o Curso Técnico em

Rochas Ornamentais, inédito no Brasil.

Em 2006, duas novas Unidades iniciaram suas atividades: a Unidade de Ensino

Descentralizada de São Mateus, oferecendo o Curso Técnico em Mecânica, e a Unidade de

Ensino Descentralizada de Cariacica, oferecendo o Curso Técnico em Ferrovias, inédito no

Brasil e fruto de uma parceria do Cefetes com a Companhia Vale do Rio Doce.

Em 2008, foram inauguradas mais três Unidades de Ensino: Aracruz, Linhares e Nova

Venécia.

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Em dezembro do mesmo ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,

sancionou a Lei nº 11.892, que criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia

no país. No Espírito Santo, o Cefetes e as Escolas Agrotécnicas de Alegre, de Colatina e de

Santa Teresa se integraram em uma estrutura única: o Instituto Federal do Espírito Santo.

Dessa forma, as Unidades de Ensino do Cefetes (Vitória, Colatina, Serra, Cachoeiro de

Itapemirim, São Mateus, Cariacica, Aracruz, Linhares e Nova Venécia) e as Escolas

Agrotécnicas de Alegre, Santa Teresa e Colatina são agora campi do Instituto.

É importante salientar que em atenção à chamada do Ministério da Educação por meio

do Programa de Capacitação de Profissionais do Ensino Público para Atuar na Educação

Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA, o Ifes,

então CEFET-ES, candidatou-se a ser Pólo para a oferta de Curso de Especialização em

Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio na Modalidade EJA. Tendo sido

selecionado, iniciou o curso em 2006, com três turmas, sendo duas em Vitória e uma em

Colatina, com um total de 110 estudantes. Após essa oferta o Ifes ofereceu o curso novamente

atendendo mais três turmas: Vitória, Colatina e Serra e mais uma terceira oferta com outras

três turmas: Vitória, Serra e São Mateus, totalizando, portanto, 9 turmas e mais de 300 alunos

atendidos.

2.5. Objetivos

2.5.1. Objetivo Geral

Formar profissionais com capacidade para atuar na elaboração de estratégias no

estabelecimento de formas criativas das atividades de ensino-aprendizagem e de prever pro-

ativamente as condições necessárias e as alternativas possíveis para o desenvolvimento

adequado da educação profissional integrada a educação básica na modalidade de Educação

de Jovens e Adultos, considerando as peculiaridades, as circunstâncias particulares e as

situações contextuais concretas em que programas e projetos deste campo são implementados.

2.5.2. Objetivos Específicos

Formar profissionais especialistas em educação por meio do desenvolvimento de

conhecimentos, habilidades, atitudes e valores pertinentes à atividade da docência no

Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na

Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

Contribuir para a implementação democrática, participativa e socialmente responsável

de programas e projetos educacionais, bem como identificar na gestão democrática

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ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de estratégias, controle e organização do

Proeja.

Produzir conhecimentos como síntese da formulação e implementação teórico-prática

da proposta integrada de educação profissional e de educação de jovens e adultos.

Projetar a Educação Profissional Técnica Integrada ao EJA, presencial e a distância

(EAD), considerando as peculiaridades do seu público, as particularidades da instituição

ofertante e os contextos concretos em que programas e projetos deste campo sejam

implementados.

Proporcionar o conhecimento técnico e prático das ferramentas de EAD.

2.6. Público Alvo

Profissionais detentores de diploma de licenciatura ou de outro curso superior que

atuem o pretendem atuar em escolas de Redes Públicas de Ensino e atuem ou pretendam atuar

na Educação Profissional e/ou na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, bem como nas

suas formas articuladas e integradas, tais como o PROEJA.

2.6.1. Contribuições que pretende dar em termos de competências e habilidades aos

egressos

Capacitar profissionais com conhecimentos teórico-práticos na elaboração, execução,

acompanhamento e avaliação de programas e projetos educacionais, políticas educacionais e

gestão democrática, tendo em vista a sua atuação na educação profissional integrada a

educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

2.7. Concepção do Programa

Este curso de especialização é fundamental para a implantação do Proeja com

qualidade que este Programa requer, uma vez que ao se tratar de uma nova forma de atuar na

educação profissional e na EJA, não existe formação sistemática de profissionais para esse

campo. De tal sorte, o Programa fundamenta-se nos seguintes pressupostos:

• A necessidade de formação de um novo profissional que possa atuar na educação

profissional integrada a educação básica na modalidade EJA como docente-

pesquisador; gestor educacional de programas e projetos; e formulador e executor de

políticas públicas;

• A integração entre trabalho, ciência, técnica, tecnologia, humanismo e cultura geral, a

qual contribui para o enriquecimento científico, cultural, político e profissional dos

sujeitos que atuam nessa esfera educativa, sustentando-se nos princípios da

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interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade como exigência historicamente

construída pela sociedade;

• Espaço para que os cursistas possam compreender e aprender uns com os outros, em

fértil atividade cognitiva, emocional, contribuindo para a problematização e produção

do ato educativo com uma perspectiva sensível, com a qual a formação continuada de

professores nesse campo precisa lidar.

A natureza do curso exige metodologias participativas, laboratoriais, oficinas que

permitam vivenciar e atuar de modo teórico-prático, fazendo interagir as concepções da

experiência pedagógica de cada professor cursista, que emergem e são ressignificadas no

diálogo com o campo conceitual e prático.

2.8. Coordenação do Curso

Coordenador do Curso: Rony Cláudio de Oliveira Freitas

Coordenadora de Orientação: Maria Auxiliadora Vilela Paiva

Coordenador de Tutoria: Alex Jordane

2.9. Carga Horária

A carga horária total em sala de aula será de 360 horas em atividades teóricas e

práticas, individuais ou em grupos. São acrescidas outras 120 horas de estudos, destinadas à

elaboração e apresentação de um Artigo Científico de Conclusão de Curso. Assim, o Curso

soma ao todo 480 horas.

2.10. Período e Periodicidade

O período de realização será de no máximo 18 meses, contados a partir da data da matrícula,

admitindo-se uma tolerância de 6 meses, para ajustar imprevistos.

Início do curso: Fevereiro de 2010

Término do Curso: Julho de 2011

2.11. Conteúdo Programático

Num curso desta natureza parte-se do princípio de que os professores cursistas são

profissionais em atividade laboral, cuja ação pedagógica produz, continuadamente,

conhecimentos sobre a realidade escolar, os alunos e seus modos de aprenderem, sobre as

formas de ser professor em cada nível/modalidade de ensino e sobre como essa identidade

profissional constitui o sujeito do professor. Desse modo, o trabalho emerge como princípio

educativo, por ser ele delineador de sujeitos – professores e alunos – que ao se formarem,

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transformam a si e ao mundo. Os conhecimentos adquiridos na prática do trabalho pedagógico

precisam, portanto, emergir para serem valorizados, dialogando com as abordagens dos

componentes curriculares do curso, para poderem ser ressignificados e apreendidos

novamente pelos sujeitos cursistas, subsidiando mudanças na continuidade da ação

pedagógica. Desta forma, o conteúdo programático proposto contempla tanto as dimensões

teórico-conceituais quanto os métodos de pesquisa próprio de cada campo da ciência, criando

a possibilidade de realização de exercícios de investigação, que possibilitem a aplicação de

aspectos conceituais nas práticas pedagógicas a serem desenvolvidas.

O desenho escolhido para organizar os fundamentos do curso está proposto em eixos

curriculares, que possibilitam uma macro visão sobre a temas que se pretendem discutir além

de facilitar as discussões disciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares das abordagens

que podem surgir no diálogo entre os diversos eixos contemplados e dentro de cada um deles.

Outro aspecto básico à construção do currículo do curso diz respeito à diversidade de

modos de vida e de identidade dos sujeitos e dos objetos de conhecimento dessa educação,

quanto às especificidades locais e regionais; às diferenças de classe, geracionais e de gênero;

às matrizes étnicas e culturais; às diferentes éticas religiosas; à educação inclusiva.

A organização do curso está prevendo o desenvolvimento de conteúdos, com suporte

das tecnologias da informação e da comunicação, abordando teoria e prática de pesquisa em

programas e projetos de educação profissional integrada à educação básica na modalidade de

educação de jovens e adultos, com vista a produzir, ao longo do curso, de forma coletiva,

propostas de pesquisa-intervenção que traduzam a exigência da construção de relatos de

experiência e artigos científicos.

2.11.1. Eixos Curriculares

Eixo curricular 1 : Ambientação da EAD.

Esse eixo tem por finalidade apresentar o ambiente que será utilizado como mediador

das interações que ocorrerão durante o curso, bem como suas ferramentas e as metodologias e

estratégias didáticas que permeiam o ensino a distância.

Eixo curricular 2 : Concepções e princípios da educação profissional e da educação

básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

Função social da educação, da escola, da educação básica e da educação profissional e

da educação de jovens e adultos; sentidos e concepções históricas para a educação básica,

educação profissional e educação de jovens e adultos, sistematizadas nos marcos legais

nacionais e internacionais; o princípio do desenvolvimento integral e harmônico da

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personalidade do educando; o princípio da importância socioeconômica da educação; o

princípio da importância sociopolítica da educação; o princípio da importância sociocultural

da educação; pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da escola nova, do

tecnicismo, do construtivismo, da pedagogia crítica sociohistórica, do sociointeracionismo,

entre outras tendências pedagógicas.

Eixo curricular 3: Gestão democrática e economia solidária.

Relação entre gestão e qualidade da educação; pressupostos e princípios da gestão

democrática da educação; gestão de programas e projetos educacionais; projeto político-

pedagógico como instrumento de gestão democrática; processos de construção de projetos

político-pedagógicos; gestão e organização de tempos e espaços escolares; mecanismos de

consulta e de controle social da educação; articulação da gestão da educação com outras

políticas setoriais; articulação da gestão da educação com movimentos sociais; avaliação

institucional da educação e da escola; pressupostos, princípios, métodos e diretrizes;

cooperativismo e economia solidária.

Eixo curricular 4: Políticas e legislação educacional.

Produção histórica dos marcos políticos e legais das áreas envolvidas: processos de

luta e conquista social; quadro político e legal da educação profissional técnica de nível médio

e da formação inicial e continuada (qualificação profissional); quadro político e legal da

educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos; o marco da educação

inclusiva como referência para repensar as construções políticas e legais nessas áreas, marco

regulatório da educação escolar indígena, referenciais para a educação do campo, referenciais

para a educação em direitos humanos, para a diversidade e inclusão social.

Eixo curricular 5: Concepções curriculares na educação profissional e na educação

básica na modalidade de educação de jovens e adultos.

Diferenças entre teoria e fato curricular; conceitos de currículo; concepções de

currículo como micro-experiências centradas na vida escolar; concepções de currículo como

experiências macrossociais nas quais a vida escolar se insere e se produz; sujeitos de

diferentes aprendizagens como produtores de currículo no cotidiano da prática pedagógica;

currículo: resultados e processos, realidades interativas e normas, projetos e realidades,

exigências sociais e condições sociais; produção curricular; produção curricular: emergência

de currículos e resgate da realidade social e cultural dos educandos; modelos disciplinares,

modulares e integradores de currículos; objetivos do processo ensino-aprendizagem como

orientadores da seleção ordenamento e estruturação de conteúdos; lógicas de estruturação de

conteúdos; determinação de nexos, relações e concatenações dos conhecimentos em

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correspondência com as particularidades do desenvolvimento dos educandos e com as

necessidades de conhecer os objetos de conhecimento; problemas epistemológicos na

concepção dos currículos da educação profissional técnica e da educação básica na

modalidade educação de jovens e adultos; desenhos curriculares na educação profissional

técnica e na educação básica na modalidade educação de jovens e adultos e alternativas de

interação.

Eixo curricular 6: Didáticas na educação profissional e na educação de jovens e

adultos.

Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização, carga horária,

meios didático-pedagógicos e avaliação no processo de ensino-aprendizagem; princípios

didático-pedagógicos que fomentam a unidade e os nexos entre educação profissional e

educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos; tempos de aprendizagem e

conteúdos na educação de jovens e adultos; implicações para a relação entre conteúdo-

método-forma de organização-meio e para a relação entre conteúdo-princípios didáticos;

estratégias didáticas integradoras; o modelo de unidades de ensino integradas, o método de

projetos, eixos temáticos, temas geradores e transversais, investigação interdisciplinares etc.;

estratégias metodológicas focalizadas: na dinamização da atividade congnoscitiva dos alunos,

na estimulação da autonomia discente, que exercitem a criatividade e a capacidade de aplicar

e transferir conhecimentos adquiridos a novas situações de resolução de problemas, de fixação

de aprendizagens e que trabalhem sentimentos e emoções.

Eixo Curricular 7- Pesquisa e Produção

Este eixo é dedicado à pesquisa educacional relacionada ao trabalho de produção de

relatos de experiências e do artigo científico de conclusão de curso. Além de servir como base

para as atividades de investigação e pesquisa que permeiam todo o trabalho acadêmico do

curso em suas diferentes vertentes, deve-se ter um espaço apropriado para a discussão e

estudos relacionados com a pesquisa científica. Esses momentos têm por intuito discutir a

evolução das ciências, as ciências sociais, fazer as discussões necessárias à elaboração de

projetos de pesquisas, com o intuito que os alunos elaborem e executem projetos individuais

de pesquisa que culminarão na produção de um relato de experiência e de um artigo

científico. Esse eixo não será estudado em bloco único já que é importante que a discussão e

elaboração de pesquisas permeiem todo o curso, além de subsidiar o trabalho individual e

integrado de outras disciplinas.

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Tabela I – Distribuição de disciplinas/atividades4 por eixo

Eixos Disciplinas/Atividades Carga horária

1. Ambientação da EAD • Metodologia de aprendizagem em EAD 30h 2. Concepções e Princípios da EP e da EB na EJA

• Fundamentos Filosóficos e Sociológicos d a EJA • Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da

Educação Profissional;

30h

30h 3. Gestão Democrática e Economia Solidária

• Gestão da Escola • Economia Solidária e Cooperativismo

20h 20h

4.Políticas e Legislação Educacional

• Legislação e Políticas Públicas; • Diversidade e Inclusão social

20h 20h

5. Concepções curriculares na E P e na EJA

• Concepções curriculares na educação profissional e na EJA

40h

6. Didáticas na EP e na EJA

• Organização do Trabalho Pedagógico no Proeja • Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no

Proeja • Tecnologias Educacionais

40h

20h

30h 7. Pesquisa e Produção • Tendências Educacionais e de Pesquisa em EP e

na EJA. • Metodologia da Pesquisa Educacional • Produção de relatos de experiência • Pesquisa e produção de Artigo Científico de

conclusão de curso

20h

30h 10h 120h

2.11.2. Distribuição por Módulos

É de se esperar que um curso que se propõe a discutir do PROEJA o faça de acordo

com as orientações formuladas para o seu funcionamento que podem ser encontradas no

Documento Base do programa5. Sem dúvida, a integração curricular aparece como o maior

desafio a ser superado. O documento aponta para uma integração epistemológica, de

conteúdos, de metodologias e de práticas educativas, que possa integrar teoria e prática, saber

e fazer e formação humana, formação para educação básica e formação profissional. Dessa

forma, apesar de estarmos estruturando as disciplinas em eixos curriculares, não podemos

enxergar esses eixos fechados em si, mas articulados com os demais na busca de uma

formação que possa ajudar os estudantes a compreenderem a parte no seu todo. Pensando

nisso a ordenação das disciplinas não seguirá necessariamente os eixos cronologicamente, ao

contrário, as disciplinas serão estudadas em módulos de modo que se possam articular os

4 A atividade Pesquisa e Produção de Artigo Científico trata-se de atividade não-disciplinar. 5 BRASIL. MEC/SETEC/Proeja. Documento Base. Programa nacional de integração da educação profissional

com a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos. Brasília: SETEC/MEC, 2007

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diversos eixos visando uma formação integral dos sujeitos, como forma de compreender e se

compreender dentro dessa nova modalidade de ensino que é o PROEJA.

Cada um dos módulos será orientado pelo coordenador de orientação acadêmica que,

juntamente com o coordenador do curso, terá como papel principal promover a integração,

não somente de conteúdos, mas também de metodologias e práticas educativas conforme já

foi dito. Cada um dos módulos culminará com um projeto interdisciplinar orientado pelo

coordenador de orientação acadêmica e pelos professores especialistas e tutores envolvidos no

módulo. Esse projeto deverá trabalhar com abordagens embasadas na perspectiva de

complexos temáticos: Concentricidade de temas gerais, ligados entre si; temas integradores,

transversais e permanentes; Temas que:

� Possam ser abordados sob enfoque de cada área do conhecimento;

� Permitam o exercício de uma pedagogia problematizadora;

� Privilegiem o aprofundamento e a ampliação do conhecimento do aluno.

� Possuam abordagem centrada em resoluções de problemas:

� A partir de sua disciplina, cada professor junto com seus alunos fornece

dados e fatos para interpretação visando à solução dos problemas

propostos.

Os módulos serão agrupados de acordo com a tabela II a seguir:

Tabela II – Distribuição de disciplinas ou atividades6 por módulo

Módulo Disciplina/Atividade Eixo

1 Metodologia de aprendizagem em EAD 1. Ambientação da EAD

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da EJA

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional 2. Concepções e Princípios da EP e da EB na EJA

Tendências Educacionais e de Pesquisa. 2

Metodologia da Pesquisa Educacional 7. Pesquisa e Produção

Gestão da Escola

Economia Solidária e Cooperativismo 3. Gestão Democrática e Economia Solidária

Organização do Trabalho Pedagógico no Proeja 6. Didáticas na EP e na EJA 3

Produção de relatos de experiência 7. Pesquisa e Produção

Legislação e Políticas Públicas;

Diversidade e Inclusão social 4.Políticas e Legislação Educacional

Concepções curriculares na educação profissional e na EJA 5. Concepções curriculares na E P e na EJA

Tecnologias educacionais

4

Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no Proeja 6. Didáticas na EP e na EJA

5 Pesquisa e produção de Artigo científico de conclusão de curso 8. Pesquisa e Produção

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2.11.3. Ementas

Metodologia de Aprendizagem em EAD

O ensino e a aprendizagem na modalidade EAD; estilos de aprendizagem; ambiente de

aprendizagem a distância – moodle; internet; ferramentas de aprendizagem no ambiente web;

utilização de materiais didáticos impresso, virtual e audiovisual.

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação de Jovens e Adultos

A configuração do campo da EJA: a diversidade dos sujeitos, entre a afirmação do

direito à educação, história e memórias. Paulo Freire: Contribuições para pensar a pratica de

EJA no Brasil. Relações entre exclusão social, educação e as políticas de inclusão nas ultimas

décadas. Implicações das diferentes concepções de EJA como modalidade da educação

básica, na organização do trabalho pedagógico e na especificidade da formação dos

educadores. Educação popular EJA e as ênfases do trabalho e da cultura como dimensões da

formação humana. Questões recorrentes no campo, avanços e desafios na consolidação das

políticas.

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional Tecnológica

As Formas Históricas de Trabalho nas Sociedades. Processos de coletivização de

produção. O Trabalho como processo de auto – produção humana. As relações existentes

entre tecnologia e ontologia. Novas e velhas relações entre ser, fazer e saber. A história da

Educação Profissional. A TCH e a ideologia da relação educação e trabalho

Tendências Educacionais e de Pesquisa.

Pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da escola nova, do tecnicismo, do

construtivismo, da pedagogia crítica sócio histórica, do sócio interacionismo e outras

tendências pedagógicas.

Temáticas atuais e emergentes na EJA e no PROEJA; Grupos de Pesquisa, trabalhos

desenvolvidos. Grupos interdisciplinares Educação Básica, Trabalho e EJA.

Gestão da Escola

Gestão de programas e projetos educacionais; projeto político-pedagógico como

instrumento de gestão democrática; processos de construção de projetos políticos-

pedagógicos; gestão e organização de tempos e espaços escolares; mecanismos de consulta e

de controle social da educação; articulação da gestão da educação com outras políticas

setoriais; articulação da gestão da educação com movimentos sociais; avaliação institucional

da educação e da escola.

6 A atividade Pesquisa e Produção de Artigo Científico trata-se de atividade não-disciplinar.

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Economia Solidária e Cooperativismo

Os princípios que norteiam a economia solidária. O desenvolvimento da economia

solidária no Brasil, perspectivas e dificuldades. Educação popular e economia solidária.

Economia solidária e educação de jovens e adultos. Cooperativismo.

Legislação e Políticas Públicas

A LDB e suas regulamentações da Educação Básica, da EPT e da EJA. O papel das

Políticas Educacionais do Estado no contexto da globalização da economia. Políticas públicas

para a educação e formação do trabalhador. A reforma da educação profissional no Brasil:

evolução histórica e impactos. A proposta do Estado brasileiro para a EJA e a EPT: histórico.

Parâmetros curriculares da educação do campo, da educação indígena e da educação de

direitos humanos.

Diversidade e Inclusão Social

A construção histórica, cultural e social das diferenças. Diferentes aportes teóricos

para pensar a matriz inclusão/exclusão. Inclusão e Diversidade na Ed. Profissional integrada à

Educação Básica na modalidade de EJA. As políticas e a legislação educacional na área da

Educação Especial/inclusão escolar. O cotidiano educacional, o contexto escolar, a

diversidade e a escola inclusiva.

Concepções Curriculares na Educação Profissional e na EJA.

Análise crítica dos paradigmas contemporâneos de Currículo e da Trajetória do

Currículo na educação brasileira. Politecnia e Modelo de Competências no PROEJA. O

currículo integrado na Educação Profissional e Educação Básica na modalidade EJA.

Currículo, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e organização dos processos de ensino.

O estado da investigação na área de currículos integrados, especialmente no Brasil e na

América Latina.

Organização do Trabalho Pedagógico no PROEJA

Análise dos fundamentos da organização dos trabalhos pedagógicos no Ensino Médio,

na EPT e na EJA, em suas diferentes modalidades de ensino; Tendências do ensino e

aprendizagem no PROEJA; A gestão de sala de aula; O projeto pedagógico no PROEJA;

Métodos de Planejamento e execução no PROEJA; A avaliação da aprendizagem: concepções

e instrumentos. Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no PROEJA

A avaliação como mecanismo de formação e aprendizagem Concepção, pressupostos

e princípios da avaliação; função da avaliação; relação da avaliação com o projeto pedagógico

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escolar/processo ensino-aprendizagem; avaliação como indicador de novos itinerários de

aprendizagem. Procedimentos e instrumentos: métodos de avaliação; construção de

instrumentos de avaliação; análise de métodos e instrumentos de avaliação. Construção e

execução de um projeto de avaliação a partir de uma temática do contexto.

Tecnologias Educacionais

Visão ampliada da utilização das tecnologias educacionais (TE) existentes.

Relacionamento da TE com a formação de professores, enfocando suas aplicações no

processo de ensino e aprendizagem. Compreensão, utilização e gerenciamento de Tecnologias

de Informação e Comunicação (TIC) nos processos de ensino e de aprendizagem. Aplicação

das competências básicas no uso do computador e de outras tecnologias no

ensino/aprendizagem e em atividades profissionais.

Metodologia da Pesquisa Educacional

A construção do conhecimento científico em Educação. Tendências metodológicas na

pesquisa educacional. Metodologia de Pesquisa aplicada ao PROEJA. Técnica de Pesquisa

Bibliográfica: elaboração da proposta e do TCC. Formulação de questões problema. A

construção do objeto e considerações metodológicas. Observação, experimentação e

proposição de hipóteses. Análises qualitativas e quantitativas. Elaboração instrumentos de

pesquisa. Representação e interpretação de relações gráficas. Normas técnicas (ABNT).

Produção de relatos de experiência

Teorias que embasam a produção de relatos de experiência. O relato de experiência

como recurso à formação docente. Relatos de experiência construídos a partir da observação

da própria prática e da prática de outros docentes. Apresentação dos relatos de experiências

elaborados durante o curso.

2.11.4. Referências Bibliográficas

Eixo 1: Ambientação em EAD.

ANTUNES, Celso. Como transformar informações em conhecimento. 4ª edi, v: 2, Petrópolis, R.J.: Vozes, 2003. (coleção: na sala de aula). BORDENAVE, J. v. & Pereira, A.M. Estratégias de ensino-aprendizagem. d P olis: vozes, 1977. EDDINGS, Joshua. Como funciona a internet. São Paulo: Quark, 1994. GOMES, Fábio Lúcio S. Videoconferência: sistemas e aplicações. Florianópolis. Visual Books, 2003 MOODLE – Modular Objecti Oriented Dynamic Learning Envirionnent: www. Moodle.org. SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2002,

Eixo 2: Concepções e Princípios da Educação Profissional e da Educação Básica na EJA.

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ARROYO, Miguel G. Da Escola Carente à Escola Possível. São Paulo: Loyola, 1997. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº. 11/2001 e Resolução CNE/CEB nº. 1/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, maio 2000. BRAVERMAM, Harry. Trabalho e Capital Monopolista : A degradação do Trabalho no século XX. Rio de Janeiro : Guanabara, 1987. CARRANO, Paulo. Educação de jovens e adultos e juventude: compreender os sentidos da presença dos jovens na escola. In: II Seminário Nacional de Formação de educadores de EJA. Goiânia, 30/05 02/06/2007. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CEB n° 11/2000 – Diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos. Publicado no Diário Oficial da União de 09/06/2000. CUNHA, L. A O ensino de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil escravocrata. São Paulo: UNESP/FLACSO, 2000. FAVERO, Osmar. Lições da História: os avanços de sessenta anos e a relação com as políticas de negação de direitos que alimentam as condições de analfabetismo no Brasil. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de, Paiva, Jane (orgs.) Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004 (p. 14-28) (Coleção o Sentido da Escola). FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. Petrópolis: Vozes, 1984. FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise Nogueira. (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. HADDAD, S. (Coord.) Educação de Jovens e Adultos no Brasil (1986-1998). Brasília: MEC/Inep, 2002. HADDAD, S. Novos caminhos em Educação de Jovens e Adultos – EJA: um estudo de ações do poder público em cidade de regiões metropolitanas e brasileiras. São Paulo: Global, 2007. IRELAND, Timothy D., MACHADO, Maria Margarida, IRELAND, Vera Esther J. da Costa. Os desafios da educação de jovens e adultos: vencer as barreiras da exclusão e da inclusão tutelada. In:KRUPPA, Sonia M. Portela (org). Economia solidária e educação de jovens adultos. Brasília: INEP, 2005 (p. 91 a 101). LIBÂNEO, José Carlos. A democratização da Escola Pública. São Paulo, d. Loyola, 1993. LIMA, Marcelo. O desenvolvimento histórico do tempo socialmente necessário para formação profissional. 2004, Niterói: -Universidade Federal Fluminanse.2004. MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. PAIVA, J.; MACHADO, M. M.; IRELAND, T. (ORGs.) Educação de Jovens e Adultos: uma memória contemporânea, 1996 a 2004. Brasília: UNESCO/MEC, 2004. PAIVA, Jane. Educação de Jovens e Adultos: direito, concepções e sentidos. Tese de Doutoramento em Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense. Niterói: UFF, 2005. _________. Educação de jovens e adultos: questões atuais em cenário de mudanças. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de, PAIVA, Jane (orgs.) Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004 (p. 14-28) (Coleção o Sentido da escola). SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas,SP:Autores Associados, 9ª edição, 2005. VÁSQUEZ, Adolpho Sánches. Filosofia das práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

Eixo 3: Gestão Democrática e Economia Solidária

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ARRUDA, Marcos. Humanizar o infra-humano: a formação do ser humano integral: homo evolutivo, práxis e Economia Solidária. Petrópolis: Vozes, 2003; ______. Trabalho emancipado. In: CATTANI, Antônio D. (Org). A outra economia. Porto Alegre: Veraz, 2003; BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário oficial da República Federativa do Brasil.Brasília. DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão Escolar Democrática. Ed. Alternativa. 1ª d. 2003 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. Ed. Paz e Terra. 37ª Ed. 2008. FRIGOTTO, Gaudêncio. Sujeitos e conhecimento: os sentidos do ensino médio. In: FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Org). Ensino médio, ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, Unesco, 2004. LEBOUTTE, Paulo. Economia popular solidária e políticas públicas: a experiência do RGS. Rio de Janeiro: ITCP, Coppe/UFRJ, 2003; LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Ed. Alternativa. 5ª Ed. 2004. MANCE, Euclides. Redes de colaboração solidária. In: CATTANI, Antônio D. (Org). A outra economia. Porto Alegre: Veraz, 2003; MARTINS, Fernando José. Gestão Democrática e Ocupação da Escola – MST e a Educação. Ed. EST. 1ª Ed. 2004. PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática na Escola Pública. Ed. Ática, 1ª Edição 1998 PLACCO, Vera Maria Nigro. O Coordenador Pedagógico e o Cotidiano da Escola. Ed. Loyola. 1ª Ed. 2003 POCHMANN, Márcio (Org). Outra cidade é possível:alternativas de inclusão social em São Paulo. São Paulo: Cortez, 2003; SINGER, Paul. Aprender Economia. 20. Ed. São Paulo: Contexto, 2001. _________. Desenvolvimento às comunidades pobres. Teoria e Debate, n.59, ago./set. 2004; _________. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002; _________. O que é Economia. 6. Ed. São Paulo: Contexto, 2005; _________. Uma utopia militante: repensando o socialismo. Petrópolis: Vozes, 1998; TIRIBA, Lia. Pedagogia da produção associada. In: TIRIBA, Lia; PICANÇO, Iracy. Trabalho e educação: arquitetos, abelhas e outros tecelões da economia popular solidária. São Paulo: Santuário, 2004. VASCONCELLOS, Celso dos santos. Planejamento – Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico, 13ª d.São Paulo: Editora: Libertad, 2006.

Eixo 4: Políticas e Legislação Educacional

BRASIL. Decreto nº 5154, de 23 de julho de 2004.Regualmenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,DF: 23 de julho de 2004. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm. Acesso 10 de abril de 2008.

BRASIL. Decreto nº 5840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito Federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, e dá outras providências. Brasília, DF: 13 de julho de 2006. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5840.htm. Acesso 10 de abril de 2008.

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BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,DF: 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso 10 de abril de 2008.

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COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998. 218 p.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1989. 287 p.

FILHO, Geraldo Inácio. Monografia sem complicações: métodos e normas. Campinas, SP: Papirus, 2007. P. 236 p.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1993.

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LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p.

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LÜDKE, M. (org.). O Professor e a Pesquisa. São Paulo: Ed. Papirus, 2001.

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2.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O trabalho de Conclusão de curso – TCC constitui-se numa atividade científica de

sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo, cuja exigência é um requisito

obrigatório para integralização curricular do estudante de Pós-graduação. Deverá focalizar

um tema ligado à área de concentração do curso, em consonância com os objetivos do

mesmo, obedecendo ainda aos seguintes critérios:

• O TCC será um artigo científico que poderá ser de natureza:

o Teórica, em que o estudante discute um tema relevante com o objetivo de rever a

bibliografia produzida até então, devendo analisar conceitos de vários autores e

propor ou apontar novas formulações que elucidem melhor o tema em questão;

o Teórica-empírica, em que o estudante elabora, juntamente com a pesquisa teórica,

uma pesquisa de campo, entrando em contato direto com o universo do seu objeto

de estudo e fundamentando assim a discussão teórica a partir da análise do

material coletado.

• O trabalho será individual.

• Cada estudante terá um professor orientador que acompanhará o desenvolvimento do

projeto. O orientador será, preferencialmente, um professor da Coordenadoria do

Curso;

• Cada professor poderá orientar até 15 estudantes do curso de especialização;

• O tema do TCC, assim como o orientador, devem ser definidos após a conclusão do

Módulo 2.

• Após o segundo módulo, ou no decorrer do mesmo, o estudante deverá entregar a sua

proposta de TCC;

• Para o desenvolvimento do artigo, deverão ser respeitadas as normas de publicação da

Revista Capixaba de Ciência e Tecnologia – RECITEC;

• O estudante poderá submeter seu artigo à avaliação da Comissão Examinadora após

integralizar a carga horária mínima exigida pelo curso, devendo estar em dia com suas

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obrigações acadêmicas (notas e faltas) bem como não ter pendências com o Registro

Escolar (documentos);

• A apresentação do artigo deverá ocorrer presencialmente, preferencialmente no

seminário final do curso, em forma de pôster e mais três cópias impressas do artigo

completo, uma para cada componente da banca examinadora;

• A banca examinadora será composta por 3 (três) integrantes, sendo um deles o

orientador;

• Os membros da banca deverão ser sugeridos pelo orientador e aprovados pela

coordenação do curso;

• Cada membro da banca dará uma nota de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, sendo que o

estudante só terá a sua monografia aprovada se obtiver, no mínimo, setenta (70)

pontos de média aritmética na avaliação dos três membros da banca examinadora;

• O candidato deverá ser avaliado dentro dos seguintes aspectos:

o Temática (originalidade e atualidade);

o Capacidade e organização, abordagem com domínio do tema, familiaridade e

postura crítica;

o Trabalho escrito (coerência, interpretação e sistematização);

o Apresentação (clareza e fluência, coerência com o trabalho escrito, desempenho e

desenvoltura);

o Referencial Teórico (pertinente ao tema);

o Qualidade na implementação do Trabalho;

o Metodologia desenvolvida (instrumento que dê resposta ao objetivo).

• O estudante que não obtiver aprovação poderá submeter-se a outra defesa, em um

prazo máximo de um mês;

• Nenhum artigo irá para a defesa sem a concordância do orientador;

• Uma vez aprovado, o artigo deverá ser entregue à coordenação do pólo em 1 via

impressa, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Neste mesmo prazo, um arquivo

eletrônico contendo o artigo em formato PDF deverá ser entregue à coordenação do

pólo;

Compete ao Orientador:

• Estabelecer com o orientando o plano de estudo, o respectivo programa, os horários e

formas de atendimento e outras providências necessárias;

• Formular com o orientando, o problema a ser investigado como objeto do TCC;

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• Orientar o estudante, acompanhado-o na escolha e seleção do tema de estudo e o

planejamento a partir da proposta de Trabalho;

• Analisar e avaliar as etapas produzidas, apresentando sugestões de leituras, estudos ou

experimentos complementares, contribuindo na busca de soluções de problemas

surgidos no decorrer dos trabalhos;

• Indicar bibliografia básica para o(s) tema(s) de sua especialidade;

• Informar o orientando sobre o cumprimento das normas, procedimentos e critérios de

avaliação do TCC;

• Definir ao final do processo de elaboração do TCC, se o mesmo está em condições de

ser apresentado;

• Oficializar à Coordenação do Curso e à coordenação de orientação acadêmica os casos

passíveis de avaliação e aprovação de TCC, para agendarem data e hora de

apresentação da defesa pública do TCC (seminário final);

Compete ao Orientando:

• Escolher o Professor Orientador de acordo com as linhas de pesquisa de cada curso e

em comum acordo com o mesmo;

• Definir, junto com o orientador, um tema para TCC e a problemática;

• Concretizar o TCC;

• Conhecer as Normas em vigor e cumpri-las.

2.13. Corpo Docente

O corpo docente do curso é 100% constituído de mestres e doutores. O coordenador

orientador terá a tarefa integrar as disciplinas dentro de cada módulo, promovendo o diálogo e

ajudando no planejamento e execução das ações conjuntas dos professores especialistas e

monitores das diversas disciplinas (Tabela III), intra e inter-módulos, dando ao curso um

sentido de unidade.

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Tabela III – O corpo docente, vínculo, carga horária da disciplina e grade de disciplinas.

Nome do Docente Titulação Área de

conhecimento da Titulação

Instituição Regime

de Trab

Disciplina(s) sob sua responsab.

C. H. da disciplina

Helaine Barroso dos Reis

Mestre Astronomia Ifes DE Metodologia de

Aprendizagem em EAD 30

Carlos Fabian de Carvalho

Mestre Educação PMV _ Fundamentos Filosóficos e

Sociológicos da EJA 30

Antônio Henrique Pinto

Doutor Educação Ifes DE

Fundamentos Filosóficos e

Sociológicos da Educação Profissional

30

Ligia Arantes Sad Doutora Educação UFES _ Tendências

Educacionais e de Pesquisa

20

Maria Angela Dutra Machado

Mestre Educação Ifes Integral Gestão da Escola 20

Eliezer Toreta Zen Mestre Educação Ifes DE Economia Solidária e

Cooperativismo 20

Ricardo Paiva Mestre Educação/Eng. de produção

Ifes DE Legislação e Políticas

Públicas 20

Gustavo Henrique Araújo Forde

Mestre Educação Ifes Integral Diversidade e Inclusão

social 20

Antônio Henrique Pinto

Doutor Educação Ifes DE Concepções curriculares na educação profissional

e na EJA 40

Maria José de Resende Ferreira

Mestre Educação Ifes DE Organização do

Trabalho Pedagógico no Proeja

40

Desirée Gonçalves Raggi

Mestre Educação Ifes DE

Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no

Proeja 20

Marcelo Queiroz Shimidt

Mestre Educação Ifes DE Tecnologias Educacionais

30

Sidnei Quezada Meireles Leite

Doutor Educação Ifes DE Metodologia da

Pesquisa Educacional 30

Maria José de Resende Ferreira

Mestre Educação Ifes DE Produção de relatos de

experiência 10

Tabela IV - Técnico/Administrativo de apoio à gestão do curso

Nome do Técnico/ Administrativo Titulação

Área de Conhecimento da

Titulação

Regime de Trab.

Serviço sob sua responsabilidade

Período letivo

A contratar Especialista Internet e Multimídia 20h Designer Instrucional todos A contratar Graduado Internet e Multimídia 20h Revisor de texto todos A contratar Graduado Pedagogia 20h Pedagogo todos

A contratar Técnico ou estudante de graduação

Pedagogia com conhecimentos em

informática 20h

Secretária de apoio do curso

todos

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Tabela V - Gestores do curso

Gestores Titulação Área de

Conhecimento da Titulação

Regime de trabalho

Serviço sob sua responsabilidade

Período letivo

Yvina Pavan Baldo Mestre Informática DE Coordenação do Ifes junto à UAB

todos

Maria das Graças Zamborlini

Mestre Pedagogia

profissional

Coordenadora suplente

do Ifes junto à UAB

todos

Rony Cláudio de Oliveira Freitas

Mestre

Mestrado: Informática-UFES

Em doutorado: Educação-UFES

DE Coordenação do

Curso todos

Maria Auxiliadora Vilela Paiva

Doutora Educação

Matemática 40h

(Voluntária)

Coordenadora de Orientação Acadêmica

todos

2.14. Metodologia

A consolidação dos princípios educativos será garantida por meio de uma equipe

multidisciplinar, composta de professores especialistas-conteudistas, tutores a distância,

tutores presenciais (orientadores acadêmicos) e pedagogo. O trabalho da equipe

multidisciplinar é o planejamento, a organização, a execução, a assessoria e a orientação do

processo de aprendizagem. A ênfase da equipe é a construção do conhecimento segundo uma

metodologia dialética, na qual se propicie a passagem do senso comum – o que o estudante-

educador já sabe com base em suas experiências de vida e exercício docente pregresso – à

formação de conceitos apoiados em bases científicas. Tudo isso mediante o desenvolvimento

de práticas pedagógicas que levem à mobilização do estudante para o conhecimento.

Aspectos como interatividade e cooperação, em geral pouco contemplados pelas

ferramentas convencionais de comunicação, passam a compor o arco de estratégias de ensino

e aprendizagem pela utilização de um ambiente virtual no apoio ao curso. Esse ambiente,

proporcionado pela plataforma Moodle, utiliza recursos da informática, tais como Técnicas de

Recuperação de Informações e Metodologias de Trabalho Cooperativo. Busca-se, dessa

forma, contribuir para agilizar o processo de interação, individualizar o atendimento ao

estudante, intensificar a cooperação e facilitar o acesso à informação através da sua integração

didática pela via de ferramentas conceituais.

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No contexto de uma condução não diretiva do processo pedagógico, o estudante

construirá sua própria aprendizagem. O tutor, aqui, será um mediador que fornece os

instrumentos e os conteúdos necessários à construção dos conceitos científicos que selam os

conhecimentos.

Os estudantes deverão ser capazes de sair de uma postura passiva, assumindo um

papel ativo no processo, tornando-se agentes de sua própria aprendizagem. Na busca da

construção dos seus conhecimentos, serão disponibilizados meios para que o estudante

desenvolva sua capacidade de julgamento. A auto-avaliação, de forma suficiente e assistida, é

para que ele próprio esteja apto a buscar, selecionar e interpretar informações relevantes ao

aprendizado.

Um dos pontos chaves para o sucesso na formação do especialista em Educação de

Profissional Técnica integrada ao EJA é a motivação do estudante-educador. Para resolver

essa questão, os professores especialistas, junto com os tutores, devem comprometer-se com

uma orientação efetiva dos estudantes. Assim configurado, o currículo a ser cumprido

associará a dinâmica propiciada pela metodologia EAD à complexidade dos processos que

envolvem o exercício dos profissionais que atuam e atuarão na área de Educação Profissional

integrada ao EJA.

O uso de métodos de ensino pode ser indicado, especialmente, por meio da

metodologia de projetos; de resolução de problemas; de projetos interdisciplinares.

A integração teoria-prática é proposta a partir de problemas em situações reais;

reflexão-ação-reflexão da prática vivenciada; estudos de caso; realização de debates

utilizando recursos de comunicação síncronos e assíncronos.

O processo de aprendizagem em formato EAD será produzido, executado e avaliado

sob responsabilidade do Ifes, com acompanhamento presencial e não presencial de tutores a

distância e presenciais.

Momentos presenciais:

Serão realizados nos pólos municipais com a mediação de um tutor presencial. Os

pólos municipais deverão garantir espaços que permitam a interação, a constante reflexão,

atividades práticas, debates, a avaliação dos conteúdos e o encaminhamento aos estudos

independentes.

A metodologia adotada é participativa, o que permite o desenvolvimento do estudante

por métodos socializantes, sócio-individualizantes e individuais para poder atingir todos os

participantes, abrangendo suas diversidades.

Momentos não presenciais:

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Os momentos não presenciais ocorrerão por meio do auto-estudo, através da Internet,

por meio do ambiente de aprendizagem – plataforma Moodle. Para algumas disciplinas

haverá fascículos impressos, relacionados aos conteúdos. Também será utilizada a

videoconferência com os professores especialistas e tutor a distância, ou conforme a

necessidade percebida pelos orientadores acadêmicos e estudantes.

O material didático produzido para o desenvolvimento de cada um dos conteúdos

propostos buscará estimular o estudo e produção individual e coletiva de cada estudante, não

só na realização das atividades propostas, mas também na experimentação de práticas

centradas na compreensão e experimentações.

Cada disciplina utilizará material em diversas mídias, conforme seu planejamento

pedagógico, onde constará o conteúdo que o estudante precisa estudar, além de exercícios.

Esse material será colocado ao dispor dos estudantes nos pólos ou por meio da web.

3. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A equipe multidisciplinar será composta de profissionais pertencentes ao sistema Ifes,

como efetivos ou contratados, e também profissionais selecionados através de chamada

pública.

Coordenador de Curso – profissional do quadro efetivo do Ifes, com formação

mínima de mestrado na área de Informática ou educação. Responsável pelo gerenciamento do

curso.

Coordenador de orientação acadêmica – Profissional do quadro do Ifes, com

formação mínima de mestrado. Responsável pela integração disciplinar intra e inter módulos,

pelas ações conjuntas dos professores de cada módulo e acompanhamento das orientações dos

trabalhos de conclusão de curso.

Coordenador de tutoria – Profissional do quadro do Ifes, com formação mínima de

mestrado. Responsável pela formação e homogeneização das ações dos tutores. Juntamente

com o coordenador do curso e professor especialista é responsável pela atuação dos tutores de

modo a garantir o bom andamento das ações previstas para cada disciplina.

Pedagogo – profissional do Ifes, formado em Pedagogia com conhecimentos em

informática. Fará o acompanhamento sistemático do desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem, no que se refere ao desempenho do aluno e do professor/tutor.

Professor conteudista - professor do Ifes, com mestrado ou doutorado em área

específica ou em Educação. Esse professor é responsável pela elaboração do material

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impresso e pela disponibilização dos mais variados recursos no ambiente virtual de

aprendizagem.

Professor especialista – professor do Ifes, com mestrado ou doutorado em área

específica ou em Educação. Esse professor planeja e gerencia todo o processo de

desenvolvimento da aprendizagem na disciplina de sua responsabilidade.

Tutor a distância – profissional graduado na área de educação ou com graduação em

qualquer área com pós-graduação em Proeja e com experiência mínima de um ano de

magistério. O tutor a distância fará orientação e acompanhamento das atividades dos alunos

on-line através do ambiente colaborativo de aprendizagem, tirando dúvidas e corrigindo

tarefas.

Tutor Presencial – profissional graduado na área de Educação ou com graduação em

qualquer área com pós-graduação em Proeja, com experiência mínima de um ano de

magistério. Será o mediador da aprendizagem, que irá acompanhar os alunos presencialmente,

orientando seus estudos.

Coordenador de produção de materiais (Designer Instrucional) - profissional do

Ifes, formado em Informática. Tem a função de garantir que o material didático tenha uma

interface de comunicação adequada ao projeto pedagógico do curso.

Coordenador de Pólo – Profissional da prefeitura. Responsável por apoiar a

implantação e gestão acadêmica do curso no pólo municipal.

A responsabilidade de cada profissional diretamente envolvido com a aprendizagem

do aluno está em pesquisar, planejar e aperfeiçoar as metodologias mais adequadas para os

temas desenvolvidos com os estudantes.

A atuação dos profissionais em EAD apresenta características diferenciadas e claras

quanto a seu papel, pois cada um em sua especificidade será um incentivador dos alunos na

busca pelo conhecimento.

3.1. Papel do Coordenador do Curso

• Gerenciar a implantação e execução do Curso, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico do Curso.

• Selecionar o quadro dos conteudistas responsáveis pela elaboração do material

didático.

• Gerenciar a implantação e execução do Curso.

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• Acompanhar a elaboração do material educacional, junto ao designer instrucional, a

fim de garantir que os mesmos se inter-relacionem com os demais trabalhos

produzidos, de modo a promover a interdisciplinaridade

• Produzir material de orientação ao trabalho acadêmico, Guia Geral do Curso, em

conjunto com o Coordenado de Orientação e do Pedagogo.

• Definir o calendário do curso.

• Fazer o acompanhamento do calendário do curso.

• Promover reuniões periódicas com toda a equipe do curso.

• Auxiliar na organização e operacionalização dos cursos.

• Aplicar os princípios da organização didática e do regulamento de ensino.

• Acompanhar a execução do projeto pedagógico do curso, procurando solucionar

problemas que por ventura surjam e encaminhando-os a órgãos superiores, quando se

fizer necessário.

• Incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos.

• Fortalecer junto ao grupo o desenvolvimento de políticas de extensão.

• Projetar e organizar o cronograma financeiro de suporte ao desenvolvimento do curso.

• Fazer circular entre os interessados, informações oficiais e de eventos relativos ao

curso.

• Acompanhar o preenchimento, recolhimento e atualização dos diários de classe.

• Elaborar relatório estatístico, de atividades do curso, de acordo com a periodicidade da

instituição.

• Encaminhar e acompanhar a avaliação do curso.

• Envolver-se no projeto de capacitação dos profissionais envolvidos no curso.

• Auxiliar o Departamento Acadêmico na elaboração de processos de autorização e

reconhecimento do curso.

• Participar de todas as solenidades oficiais ligadas ao curso, tais como formaturas.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.

3.2. Papel do Coordenador de orientação acadêmica

• Promover a integração curricular intra e inter módulos.

• Elaborar e coordenar ações conjuntas entre as disciplinas de cada módulo.

• Promover reuniões com os professores envolvidos em cada módulo.

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• Avaliar, juntamente com os professores especialistas de cada módulo os trabalhos

interdisciplinares feitos pelos estudantes.

• Coordenar as orientações dos trabalhos de conclusão de curso.

• Participar das reuniões convocadas pelo coordenador do curso.

• Colaborar com a produção do material didático produzido para cada disciplina.

• Elaborar relatórios sobre a articulação integrada e os trabalhos interdisciplinares feitos

em cada módulo.

• Envolver-se nos projetos de formação dos profissionais envolvidos no curso.

• Colaborar com a seleção dos professores conteudistas e especialistas.

• Organizar cronograma de entrega e apresentação dos trabalhos.

• Organizar os seminários.

3.3. Papel do Coordenador de Tutoria

• Colaborar com o coordenador de orientação acadêmica na integração curricular intra e

inter módulos.

• Orientar as equipes de tutores a distância das diversas disciplinas quanto às suas

atividades e à utilização do material didático e dos recursos virtuais de aprendizagem.

• Colaborar com o coordenador de orientação acadêmica na avaliação dos trabalhos

interdisciplinares feitos em cada módulo.

• Participar de reuniões periódicas com o coordenador do curso e professores

envolvidos com as disciplinas, durante o período em que a mesma estiver sendo

ofertada;

• Elaborar relatórios sobre a atuação dos tutores nos trabalhos feitos em cada módulo.

• Envolver-se nos projetos de formação dos profissionais envolvidos no curso.

• Colaborar com a seleção dos tutores.

• Auxiliar na avaliação do material didático e do ambiente de aprendizagem do curso,

sugerindo eventuais alterações;

• Manter atualizado o cadastro dos tutores da área de competência.

3.4. Papel do Pedagogo

• Participar da concepção e elaboração do projeto do curso.

• Desenvolver projetos de capacitação juntamente com o coordenador do curso para os

envolvidos nos cursos de EAD.

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• Apoiar as discussões e a elaboração dos documentos necessários à implantação e

desenvolvimento dos cursos da UAB.

• Auxiliar na criação de metodologias que promovam o processo de ensino-

aprendizagem de acordo com as peculiaridades de cada curso.

• Assessorar o professor conteudista e especialista no planejamento e organização das

atividades de sua disciplina.

• Acompanhar a produção do material educacional, junto ao designer instrucional, a fim

de garantir que os mesmos se inter-relacionem com os demais trabalhos produzidos,

de modo a promover a interdisciplinaridade.

• Elaborar o "Guia Geral do aluno", impresso ou em formato digital, contendo

orientações gerais que garantam a adaptação e realização das atividades acadêmicas

em conjunto com o Coordenador do curso e designer instrucional.

• Avaliar o processo de aprendizagem dos alunos.

• Elaborar formulários de avaliação dos profissionais envolvidos diretamente com os

alunos.

• Acompanhar e analisar o processo de avaliação dos profissionais envolvidos

diretamente com os alunos, juntamente com o coordenador de curso.

• Desenvolver relatório semestral de desempenho acadêmico dos alunos.

• Desenvolver projetos e programas de capacitação para os envolvidos nos cursos, que

contribuam para a integração das equipes e fundamentos da EAD.

• Auxiliar os especialistas e tutores em ações que possibilite melhor atendimento aos

alunos com dificuldade de aprendizagem.

• Registrar sistematicamente e divulgar experiências do cotidiano pedagógico para os

Diretores Acadêmicos, Administrativos, Coordenadores dos Cursos e professores

especialistas.

• Participar da avaliação do curso.

• Estar atento às inovações tecnológicas e buscar sua auto-superação.

• Auxiliar a coordenação do curso e CEAD na seleção de tutores presenciais e a

distância.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.

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3.5. Papel do Professor conteudista

• Elaborar e disponibilizar o material didático, procurando aperfeiçoá-lo

constantemente.

• Trabalhar na perspectiva da Concepção do Curso e de seu Projeto Político

Pedagógico.

• Decidir sobre a seleção dos conteúdos das disciplinas e módulos.

• Produzir atividades para facilitar o processo de ensino-aprendizagem.

• Criar dinâmicas que favoreçam trabalhos realizados em grupos.

• Diversificar as mídias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem.

• Participar das reuniões pedagógicas do Curso.

• Realizar atividades de extensão e pesquisa em EaD.

• Apoiar a coordenação do curso e CEAD na seleção de tutores presenciais e a distância.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado

3.6. Papel do Professor especialista

• Gerenciar o processo de ensino e aprendizagem de sua disciplina.

• Trabalhar na perspectiva da Concepção do Curso e de seu Projeto Político

Pedagógico.

• Gerenciar o trabalho dos tutores a distância responsáveis pela sua disciplina.

• Disponibilizar os conteúdos e atividades no ambiente web.

• Garantir a interação dos tutores a distância entre si e destes com os tutores presenciais.

• Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem do aluno.

• Corrigir, junto com o turor a distância, as atividade avaliativas dos alunos enviadas

pelos pólos, indicando leituras e/ou atividades para facilitar a aprendizagem.

• Participar das reuniões pedagógicas do Curso.

• Acompanhar as interações dos alunos por meio da lista de discussões, fóruns e sala de

bate-papo da disciplina.

• Registrar sistematicamente e divulgar experiências do cotidiano pedagógico para os

Diretores Acadêmicos, Administrativos e Coordenadores dos Cursos.

• Dispor de horário específico de permanência para atendimento as tutores a distância.

• Elaborar o planejamento das atividades de tutoria.

• Realizar atividades de extensão e pesquisa em EaD.

• Apoiar o CEAD na seleção de tutores presenciais e a distância.

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3.7. Papel do Tutor a distância

• Realizar as funções de mediação e avaliação no processo de aprendizagem do aluno,

esclarecendo as suas dúvidas quanto aos conteúdos.

• Conhecer os objetivos, os conteúdos, os critérios da avaliação e outros aspectos

significativos do Projeto Político Pedagógico do Curso.

• Realizar as atividades previstas no planejamento da tutoria.

• Estimular, motivar e orientar os alunos a desenvolverem suas atividades acadêmicas e

de auto-aprendizagem.

• Manter o professor especialista informado sobre o nível de preparação e

desenvolvimento dos alunos.

• Garantir a interação dos alunos entre si e destes com os responsáveis pelo curso.

• Acompanhar a participação dos alunos às atividades do curso, mantendo contato com

aqueles que não estiverem desenvolvendo as atividades propostas.

• Suscitar interesse pela investigação e uso de bibliotecas e laboratórios.

• Estar atento a estímulos para motivar os alunos no desenvolvimento das atividades

propostas.

• Realizar sistematicamente exercícios de auto-avaliação e discussão de resultados de

avaliações propostas nas Unidades Didáticas.

• Participar das reuniões com o professor especialista e o coordenador do curso para

acompanhamento e avaliação dos resultados da disciplina.

• Participar das atividades de capacitação e de avaliação.

• Estabelecer os horários de atendimento a distância, junto à coordenação do curso e

professores especialistas, e cumpri-los com pontualidade e assiduidade.

• Participar da correção das Avaliações de aprendizagem.

• Acompanhar o processo de orientação e aprendizagem do aluno.

• Elaborar um relatório semanal, cujo modelo será fornecido pelo professor formador da

disciplina, e encaminhá-lo ao mesmo no prazo estabelecido.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.

3.8. Papel do Tutor presencial

• Contribuir com o aluno no planejamento e na administração do tempo acadêmico,

visando a sua autonomia intelectual.

• Participar das atividades de capacitação e de avaliação, promovidas pela Coordenação.

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• Estabelecer os horários de atendimento presencial, em conjunto com a coordenação do

pólo, e cumpri-los com pontualidade e assiduidade.

• Realizar as atividades previstas no planejamento da tutoria.

• Acompanhar a freqüência dos alunos às atividades de tutoria desenvolvidas, mantendo

contato com os alunos que não procurarem a tutoria.

• Estimular, incentivar e orientar os alunos a desenvolverem suas atividades acadêmicas

e de auto-aprendizagem.

• Orientar os alunos no desenvolvimento das atividades teórico – práticas e trabalhos em

grupo.

• Estimular o aluno a lançar mão de diversas fontes de informação, como as bibliotecas

e laboratórios dos pólos, bibliotecas virtuais, etc.

• Elaborar um relatório mensal, cujo modelo será fornecido pelo professor formador da

disciplina, e encaminhá-lo ao mesmo no prazo estabelecido.

• Responsável pela interação dos alunos entre si.

• Participar da aplicação das avaliações presenciais.

• Participar da correção das Avaliações a Distância, quando solicitado.

• Responsável pelo registro e acompanhamento do aluno.

• Colaborar para o bom funcionamento do curso ofertado.

• Manter o coordenador do curso informado sobre o desenvolvimento do curso.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.

3.9. Papel do Coordenador de produção de materiais

• Conhecer o projeto pedagógico do curso e outros aspectos significativos da

organização do Curso.

• Trabalhar na perspectiva da Concepção do Curso e de seu Projeto Pedagógico.

• Apoiar os professores conteudistas no planejamento da disciplina a distância e na

produção do material didático.

• Garantir que o material didático tenha uma interface de comunicação adequada ao

projeto pedagógico do curso.

• Assegurar a utilização das melhores tecnologias interativas.

• Apoiar a definição de instrumentos de acompanhamento e avaliação da aprendizagem

junto aos professores conteudistas.

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• Orientar a diversificação das mídias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem.

• Incentivar os professores conteudistas à pesquisa constante sobre colaboração e

cooperação através da Internet.

• Colaborar na elaboração do "Guia Geral do aluno” juntamente com o pedagogo e

coordenador do curso.

• Elaborar um guia de orientação de produção de material para os conteudistas, em

conjunto com o pedagogo.

• Gerenciar a equipe de produção de material didático.

• Envolver-se no projeto de capacitação dos profissionais envolvidos no curso.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado.

3.10. Papel do Coordenador de Pólo:

• Gerenciar toda a infra-estrutura física e humana (limpeza, biblioteca, laboratórios,

secretaria, segurança) para o funcionamento eficiente do Pólo.

• Acompanhar o processo seletivo para os cursos do UAB, desde a inscrição até a

realização do mesmo.

• Colaborar na seleção dos tutores presenciais e de laboratório.

• Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos no pólo.

• Acompanhar a assiduidade dos tutores presenciais e laboratório.

• Realizar reuniões periódicas com toda a equipe do pólo para acompanhamento de suas

atividades.

• Prover equipamentos e materiais necessários ao desenvolvimento das disciplinas.

• Planejar juntamente com o tutor presencial os horários de atendimento de orientação

acadêmica.

• Conciliar o funcionamento dos diversos cursos ofertados.

• Definir horário de funcionamento do pólo.

• Divulgar os cursos oferecidos pelo Pólo.

• Outras atividades da mesma natureza, inerentes ao cargo ocupado .

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4. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS

PARTICIPANTES

Com a ascensão do ensino a distância, a dimensão comunicacional da educação vem

se destacando como ação integradora e transformadora. Freire (2005) afirma que é

indispensável que, para o ato comunicativo ser eficiente, haja um acordo entre os sujeitos

comunicantes, de forma que a linguagem de um seja percebida dentro de um quadro

significativo comum ao outro.

Vemos claramente que a EAD exige o pensar sobre o papel da comunicação no

contexto de trabalho das equipes multifuncionais e multidisciplinares, sobre a utilização de

meios de comunicação e a eficácia da comunicação entre os atores, sejam eles estudantes,

professores, tutores ou coordenadores. Somos levados ao campo da gestão da comunicação.

Na implantação da EAD no Ifes temos a preocupação com o planejamento e controle

dos atos comunicativos, gestão da comunicação, entre tais equipes, que consideramos como

os atores de gestão da EAD.

4.1. Interação entre Alunos e Tutores Presenciais

A interatividade entre Estudantes e entre estudantes e Tutores presenciais dar-se-á por

meio de momentos presenciais nos pólos municipais. Nos momentos presenciais serão

utilizadas metodologias que promovam a discussão e reflexão sobre o percurso do estudante

bem como, ações práticas de aplicação através dos laboratórios equipados com computadores

utilizando-se de softwares específicos conforme necessidade. Os tutores presenciais terão

carga horária semanal de 20 horas de atuação nos Pólos Municipais, distribuídas em

atendimento presencial semanal, reuniões com a equipe do pólo.

A interatividade entre estudantes e estudantes e tutores a distância, dar-se-á por meio

de ferramentas voltadas para comunicação assíncrona (e-mail, fórum) ou síncrona (softwares

de comunicação – p.ex.: Skype -, vídeo-conferência, webconferência), conforme plano

pedagógico da disciplina, e, ou necessidade apresentada.

4.2. Interação Tutor Presencial e Coordenador de Curso

Segundo a proposta do Ifes, o coordenador de curso é o responsável pelo

gerenciamento das tutorias presenciais e do acompanhamento das disciplinas quanto à

adequação ao projeto pedagógico do curso (acompanhamento do professor especialista).

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Sendo assim, cabe ao coordenador de curso juntamente com os professores especialistas

gerenciar o trabalho de tutoria realizado pelo tutor presencial.

A interação entre coordenador de curso e tutor presencial ocorre em vários momentos

e de formas diferentes. Através de reuniões presenciais para relato de problemas e soluções,

assim como compartilhamento de experiências entre tutores de diversos pólos. Obviamente

que apesar de ser uma solução bem efetiva ela apenas pode ser realizada esporadicamente

devido a necessidade de grandes deslocamentos por parte dos tutores dos pólos.

Há ainda na forma síncrona, o meio de reuniões através de um software de

comunicação. No caso do Ifes é utilizado o Skype para comunicação on-line. Também é

utilizado esporadicamente por limitações de horários entre os envolvidos.

Além dessas formas apresentadas, será utilizada também uma sala no Ambiente de

Virtual de Aprendizagem Moodle chamada “Sala de Coordenação”. Nesta sala serão inseridos

tanto o coordenador do curso, como professores especialistas, tutores presenciais e de

laboratório.

Na sala de coordenação serão disponibilizados alguns recursos, como arquivos para

download e fóruns de discussão para problemas e soluções encontrados no dia-a-dia. Por ser

um local de compartilhamento de experiências, uma pessoa de certo pólo pode conseguir

resolver seu problema através do relato de algum colega ou do próprio coordenador.

.

4.3. Interação Professor Especialista e Tutor a Distância

Por ser o gestor do processo de aprendizagem (Gestor do conhecimento), o professor

especialista é o responsável pela realização e pela qualidade da mediação do processo de

aprendizagem entre tutor a distância e estudante em uma determinada disciplina. É ele quem

define as atividades que serão realizadas, as avaliações, os critérios.

Por outro lado, cabe ao tutor a distância ser o mediador do processo, uma vez que é ele

quem interage com os estudantes, corrige suas avaliações e esclarece suas dúvidas. Assim,

para que o processo de aprendizagem ocorra adequadamente, o CEFETES adota uma forte

interação entre professor especialista e tutor a distância.

Uma maneira de interação é através de reuniões periódicas entre o professor

especialista com os tutores a distância da sua disciplina. Da mesma forma que ocorre na sala

de coordenação, é interessante que o professor especialista possua um local de

compartilhamento de idéias com seus tutores a distância. No IFES, o local para isso são as

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chamadas “Salas de Desenvolvimento”, uma para cada disciplina, disponibilizadas no

ambiente virtual de aprendizagem.

Em cada sala de desenvolvimento estão o professor especialista da disciplina e seus

tutores a distância. Esta é a sala em que o professor monta todo o conteúdo que futuramente

será replicado no Ambiente Virtual de Aprendizagem para cada pólo. Nesta sala, os tutores

ficam a par de tudo que está sendo elaborado pelo professor e assim se preparam para a

disciplina. Mas sua utilização não se limita a isso. Nela os tutores trocam idéias para a

correção de questões, citam problemas encontrados, compartilham experiências, entre outros.

As reuniões ocorridas presencialmente também são marcadas através de enquetes na sala.

O professor especialista acompanha o andamento dos estudantes nos pólos através de

relatórios semanais entregues pelo tutor a distância sobre o grupo de estudantes de sua

responsabilidade. É possível também acompanhar o trabalho do tutor através de relatórios de

acesso dos mesmos ao ambiente Moodle, uma vez que o acesso deve ser diário. O professor

faz amostragens nas salas de cada tutor para verificar, por exemplo, o tempo de resposta do

mesmo aos questionamentos dos estudantes, a qualidade das respostas e seu o grau de acerto,

a forma de expressão, o português utilizado etc.

4.4. Interação Tutor Presencial e Tutor a Distância

O Tutor a distância é um gestor da aprendizagem para uma dada disciplina, de um ou

mais pólos. O tutor presencial, por sua vez, é de determinado pólo, mas não de uma disciplina

específica. Assim, é o tutor a distância que possui o conhecimento necessário na disciplina

para atendimento aos alunos, mas é o tutor presencial que está no pólo e fica à disposição para

tirar dúvidas e fazer encaminhamentos para os alunos. Assim, é grande também a necessidade

de interação entre estes dois atores.

No Ifes, os tutores presenciais estão em todas as salas, de todas as disciplinas, do seu

pólo. O tutor a distância está apenas na sala da sua disciplina do(s) pólo(s) em que atua.

Assim, nesta sala de interseção, tutor a distância e tutor presencial podem interagir para tentar

evitar ou solucionar os problemas que venham ocorrer. Em cada sala existe um fórum

disponível apenas aos tutores com esta finalidade.

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4.5. Acessibilidade às pessoas com necessidades especiais

O Ifes está atento ao atendimento da Portaria n.º 1.679 de 2 de dezembro de 1999,

quanto a assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial condições básicas de acesso

ao curso.

Todos os pólos municipais foram projetados para atender a demanda de estudantes

com necessidades especiais.

O Ifes junto com as Prefeituras Municipais viabilizarão o atendimento especial, caso

necessário, por meio de contratação de profissionais especializados para a inclusão de

estudantes portadores de necessidades especiais.

As avaliações terão suas correções tratadas com flexibilidade, valorizando o conteúdo

semântico. Os tutores receberão material com esclarecimentos quanto à forma de tratamento,

vocabulário e outras informações relacionadas ao estudante que estiver matriculado.

5. MATERIAIS EDUCACIONAIS

Cabe ao Ifes, por meio do fomento da UAB, a elaboração do material didático

específico para a modalidade EAD. Os professores especialistas são os conteudistas. A

reprodução e distribuição do material produzido para os pólos municipais e para os estudantes

são também de responsabilidades do Ifes.

A videoconferência, mecanismo de interação entre professores, tutores e estudantes,

será ministrada por especialistas e tutores a distância. A videoconferência é gerada a partir de

um estúdio e transmitida para os pólos, ligados ao circuito de forma simultânea,

possibilitando a interação síncrona entre os grupos e, principalmente, entre o conferencista e

os grupos. A dinâmica da videoconferência traz uma aproximação exclusiva com os

municípios capixabas, possibilitando a disseminação do conhecimento para um público que

ainda não alcançado.

Na jornada de formação dos estudantes, será disponibilizado um conjunto de

ferramentas de aprendizagem no ambiente web (Moodle), material impresso e audiovisual.

Todo o material didático constitui-se como elementos dinamizadores da construção

curricular e também como balizadores metodológicos do Curso.

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5.1. Material impresso

O material impresso é constituído de Guia do Estudante que informará sobre o curso e

as disciplinas, Caderno/Fascículo didático da disciplina e Caderno de Exercícios.

O Guia do Estudante será apresentado aos estudantes em forma de manual impresso e

também estará disponível por meio digital no ambiente de aprendizagem. Constará de

informações tais como:

• Como realizar o estudo a distância

• Como realizar os estudos presenciais

• Funcionamento do Pólo

• Tempo de percurso

• Equipe de tutores e administrativos

• Organização e estrutura curricular

• Metodologias utilizadas no desenvolvimento do curso

• Materiais didáticos

• Formas de comunicação entre tutor presencial, tutor a distância e estudantes

• Avaliação da aprendizagem

5.2. Material audiovisual

O material audiovisual é constituído de programas para transmissão por

videoconferência , vídeos e DVD.

As salas de videoconferência são equipadas com transmissão síncrona de imagem

e voz. A metodologia empregada no Programa de Interiorização da EAD envolve as mais

avançadas TIC, cujo domínio se torna indispensável na sociedade contemporânea.

A videoconferência será ministrada por professores especialistas e tutores a distância. A

videoconferência é gerada a partir de um estúdio e transmitida para os pólos/ salas, ligadas ao

circuito de forma simultânea, possibilitando a interação síncrona entre os grupos e,

principalmente, entre o conferencista e os grupos. A dinâmica da videoconferência traz uma

aproximação exclusiva com os municípios capixabas possibilitando a disseminação do

conhecimento para um público que ainda não se havia atingido.

5.3. Material virtual

Os aplicativos computacionais de função educativa são oferecidos via CD-ROM e

para baixar do Moodle, além da consulta livre em outras fontes (páginas e portais na Internet).

Os recursos oferecidos pelo ambiente de aprendizagem Moodle são: sala de bate-papo, fórum,

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biblioteca virtual, espaço de atividades e exercícios, ambiente de produção de textos,

glossário, oficinas e pesquisa de opinião.

Estará disponível, como recurso de apoio à aprendizagem, o telefone e e-mail dos

professores e tutores.

6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O Curso terá as seguintes atividades complementares para enriquecimento curricular:

• Eventos específicos de intercâmbio regional e nacional que reúnam os docentes e

cursistas locais e dos outros cursos de especialização do Programa;

• Eventos científicos de Educação em que haja discussão das temáticas de educação

profissional e tecnológica, ensino médio e EJA;

• Produção de subsídios de caráter informativo e científico para a atualização

permanente do Portal PROEJA, a ser inserido na rede mundial de computadores;

• Listas de discussão pela Internet, destinadas a fomentar trocas de experiências e

conhecimentos entre cursistas e professores do Curso, bem como destes com os

seus pares nos demais pólos de especialização do Programa;

• Visitas de observação no PROEJA-Ifes e em outras experiências similares que

integrem educação profissional à educação básica na modalidade de EJA, bem

como experiências específicas em educação profissional e tecnológica, ensino

médio e EJA potencializadoras de análises e estudos de caso.

• Extensão universitária correlata ao Proeja;

• Fóruns regionais e estaduais de EJA etc.

7. ORIENTAÇÃO E CONTROLE DE FREQUÊNCIA

Os estudantes serão orientados e acompanhados por tutores presenciais / orientadores

acadêmicos em todas as suas atividades.

Cada tutor presencial / orientador acadêmico se responsabilizará por um grupo de até

10 estudantes, para que possa acompanhá-los individualmente, orientando seus estudos e

atividades.

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O acompanhamento será realizado através da orientação acadêmica nos encontros

semanais, em grupos de no máximo cinco estudantes por grupo. Contará com instrumentos de

acompanhamento próprios, tais como fichas individuais que contenham critérios para análise

do comprometimento do estudante no processo de aprendizagem.

Caso o estudante não apresente um desempenho satisfatório em termos de

compreensão e aplicação dos conteúdos trabalhados, ele será aconselhado a refazer seu

percurso, aprofundando e ampliando suas leituras e práticas.

O percurso de estudo do estudante terá acompanhamento por meio de diálogos e

entrevistas. A freqüência e o acompanhamento do processo de aprendizagem de cada

estudante serão efetivados por meio dos seguintes procedimentos:

• Registro regular apresentado de forma impressa ou na web, onde constarão as

atividades e as experiências vivenciadas pelo cursista.

• Produção de projetos que possibilitem sínteses dos conhecimentos trabalhados.

• Apresentação de resultados de trabalhos, estudos e pesquisas realizadas a cada término

de disciplina, em um encontro de discussão e avaliação, que reiteram a avaliação

presencial da disciplina.

• Os estudantes deverão freqüentar o mínimo de 75% dos encontros com tutores

presenciais.

O tutor a distância fará a orientação e o acompanhamento dos estudantes observando a

sua participação e comprometimento nas atividades desenvolvidas. Também serão

consideradas as informações fornecidas pelo tutor presencial para efeito de controle do

compromisso do estudante com as atividades on line sob sua responsabilidade direta.

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

8.1. Avaliação Institucional

A avaliação será realizada conforme o que preconiza a proposta de avaliação

Institucional do Ifes.

A avaliação institucional, processo desenvolvido pela comunidade acadêmica do Ifes,

ocorrerá com o intuito de promover a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.

Neste processo será considerado o ambiente externo, partindo do contexto no setor

educacional, tendências, riscos e oportunidades para a organização e o ambiente interno,

incluindo a análise de todas as estruturas da oferta e da demanda que serão analisadas. O

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resultado da avaliação na Instituição balizará a determinação dos rumos institucionais de

médio prazo.

As orientações e instrumentos propostos nesta avaliação institucional apóiam-se na Lei

de Diretrizes e Bases 9.394 de 20.12.96, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido

pelo Ifes, no Decreto 3.860 e na Lei 10.861, que institui o Sistema de Avaliação.

Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o auto-conhecimento e sua

relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que o Ifes oferece para a

sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação à oferta de educação

superior.

São objetivos da Avaliação institucional:

• Promover o desenvolvimento de uma cultura de avaliação no Ifes;

• Implantar um processo contínuo de avaliação institucional;

• Planejar e redirecionar as ações do Ifes a partir da avaliação institucional;

• Garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão;

• Construir um planejamento institucional norteado pela gestão democrática e

autonomia;

• Consolidar o compromisso social do Ifes;

• Consolidar o compromisso científico-cultural do Ifes.

As técnicas e instrumentos utilizados serão seminários, painéis de discussão, reuniões

técnicas e sessões de trabalho, questionários objetivos dentre outros. A avaliação abrirá

espaço para sugestões e avaliações espontâneas.

Todos os profissionais envolvidos no trabalho junto ao Ifes e estudantes participarão

da avaliação institucional.

8.2. Avaliação Externa

Será desenvolvida conforme a 4ª Dimensão Avaliada: Comunicação interna e externa,

que consta na proposta da avaliação institucional.

O objetivo dessa dimensão é avaliar a comunicação da IES com a comunidade, sua

efetividade, identificando as formas de aproximação utilizadas, bem como a sua imagem

pública, buscando fazer com que a atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das

condições de vida da comunidade.

Estão previstas as seguintes ações:

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• Reuniões, seminários e fóruns e questionário diagnóstico para identificação das

políticas e ferramentas de comunicação existentes e utilizadas e das ações de

comunicação desenvolvidas;

• Criação de instrumentos de avaliação que serão respondidos pela comunidade,

incluindo os egressos dos cursos da IES;

• Definição de propostas que desenvolvam a comunicação da IES com a comunidade.

• Levantamento das estratégias e canais utilizados para comunicação

• Reunião com núcleo de assessoria de comunicação, marketing e informática.

• Reuniões com a comunidade externa organizada

• Avaliação das publicações (revistas, boletins).

8.3. Avaliação do curso

O curso de Especialização em Informática na Educação será avaliado em todo

percurso de sua execução, de acordo com a proposta de avaliação Institucional do Ifes, que

visa avaliar e acompanhar a proposta educacional dos cursos oferecidos na modalidade

presencial e com pequenas adaptações para a modalidade à distância.

A avaliação do curso inclui os processos internos e externos, pois a combinação dessas

duas possibilidades permite identificar diferentes dimensões daquilo que é avaliado,

diferentes pontos de vista, particularidades e limitações.

Diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme necessidades

e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria dinâmica de atuação

do Ifes.

As dimensões a serem avaliadas são:

• Analisar e avaliar o Plano do Curso, sua execução e aplicabilidade e definir propostas

de redirecionamento.

• Analisar a produção Acadêmica visando possíveis mudanças, atualizações e

adequações.

• Avaliar a relação do curso com a comunidade através da avaliação Institucional,

buscando fazer com que a atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das

condições de vida da comunidade.

• Avaliar os Recursos Humanos envolvidos no curso, buscando aprimorar o

desenvolvimento profissional de forma permanente.

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• Avaliar o grau de independência e autonomia da gestão acadêmica, os mecanismos de

gestão, buscando coerência entre os meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e

planejamento institucional.

• Infra-Estrutura Física e Tecnológica - sua adequabilidade para atendimento das

atividades de ensino, pesquisa e extensão à satisfação dos usuários dos serviços

prestados, com vistas à definição de propostas de redimensionamento.

• Adequação do projeto do curso ao Plano de Desenvolvimento Institucional.

• Avaliar as formas de atendimento ao Corpo Discente e integração deste à vida

acadêmica, identificando os programas de ingresso, acompanhamento pedagógico,

permanência do estudante, participação em programas de ensino, pesquisa e extensão,

a representação nos órgãos estudantis, buscando propostas de adequação e melhoria

desta prática no Ifes para a qualidade da vida estudantil e a integração do estudante à

comunidade.

Será adotará uma metodologia participativa, conforme orientação da avaliação

Institucional. Os métodos adotados partem do individual para o coletivo, favorecendo a

convergência dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de

soluções para os problemas apresentados.

8.4. Avaliação da Aprendizagem

Em conformidade com os objetivos do Curso, com o perfil de egresso almejado e com

a metodologia adotada, as atividades de avaliação devem permitir avaliar os avanços do

aprendiz no desenvolvimento das competências / habilidades de interesse. A avaliação

implica, portanto, confrontar “dados de fato” com o “desejado”, que é composto por critérios,

objetivos, normas, os quais permitem atribuir um valor ou uma significação aos dados

concretos. Nesse sentido, a avaliação deve prever:

• Clareza e explicitação de critérios,

• Critérios compatíveis com os objetivos,

• Clareza e explicitação de parâmetros,

• Instrumentos compatíveis com os objetivos, critérios e parâmetros.

Entretanto, a avaliação só terá sentido no Curso se servir para reorientar o aprendiz no

desenvolvimento das aprendizagens e aos professores, no replanejamento de suas atividades.

Não pode ser, pois, meramente classificatória, mas uma ferramenta construtiva, que promova

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melhorias e inovações, com vistas ao aperfeiçoamento da aprendizagem dos estudantes. O

processo de avaliação deve garantir aos estudantes meios que lhes permitam sanar

dificuldades evidenciadas e realizar as aprendizagens em níveis crescentes de

desenvolvimento.

Na educação a distância, o modelo de avaliação da aprendizagem do estudante deve

considerar seu ritmo e ajudá-lo a desenvolver graus ascendentes de competências cognitivas,

habilidades e atitudes, possibilitando-lhe alcançar os objetivos propostos.

Mais que uma formalidade legal, a avaliação deve permitir ao estudante sentir-se

seguro quanto aos resultados que vai alcançando no processo de ensino-aprendizagem. A

avaliação do estudante feita pelo professor deve somar-se à auto-avaliação, que auxilia o

estudante a tornar-se mais autônomo, responsável, crítico, capaz de desenvolver sua

independência intelectual. (CEFETES, Projeto de Ensino a Distância para o Ifes, disponível

em: http://www.cefetes.br).

Os métodos e instrumentos de avaliação se diferenciam conforme a natureza do

componente curricular bem como do momento da realização da avaliação, se presencial ou a

distância. Porém, qualquer que seja o método ou instrumento, estes devem contribuir com o

aprendizado dos estudantes.

No momento à distância serão utilizados principalmente métodos e instrumentos

como: solução de problemas, participação nos fóruns de discussão, atividades dirigidas à

distância, estudo de caso e relatórios que são considerados essenciais para verificar e

diagnosticar as necessidades dos estudantes e redirecionar seus estudos, e, assim poder

resultar em uma avaliação qualitativa e quantitativa.

No momento presencial serão utilizados principalmente métodos e instrumentos como:

observação prova/testes individuais, realização de exercícios dirigidos, desenvolvimento de

projetos, apresentação de trabalhos e atuação prática no laboratório.

Os resultados quantitativos serão traduzidos em notas em uma escala de 0 a 100

estando aprovado o estudante que obtiver uma média final de 60 pontos.

8.5. Avaliação da orientação docente e da tutoria

A avaliação dos professores especialistas, professores conteudistas e tutores será

desenvolvida por meio de reuniões acadêmicas organizadas semestralmente ou

extraordinariamente quando necessário pela equipe gestora do curso, e, adotará a proposta da

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avaliação institucional na 9ª Dimensão Avaliada (anexo 1) que trata do atendimento aos

discentes – Política de atendimento aos estudantes e verifica por meio de questionário

objetivo, as formas de atendimento ao Corpo Discente, integração deste a vida acadêmica, o

apoio pedagógico oferecido aos estudantes, a metodologia empregada, planejamento dentre

outros.

A avaliação dos tutores também será realizada pelo professor especialista da disciplina

a que o tutor atender e pelo coordenador de tutoria. Ao contrário da avaliação citada

anteriormente, as avaliações aqui serão periódicas e visam não apenas a ter um resultado da

atuação dos tutores, mas principalmente a fornecer retorno significativo a eles, para que os

problemas detectados sejam corrigidos a tempo hábil para que o processo de ensino-

aprendizagem não seja prejudicado.

8.6. Avaliação da infra-estrutura de suporte tecnológico e científico

O quesito de infra-estrutura e suporte tecnológico e científico será avaliado por meio

de questionário aplicado a estudantes e questionário aplicado a professor/servidores e seguirá

as orientações emanadas da 7ª dimensão da avaliação institucional que tem como objetivo:

Avaliar a infra-estrutura física e tecnológica existentes e sua adequabilidade para atendimento

das atividades de ensino, pesquisa e extensão; a consonância destas informações e o grau de

satisfação dos usuários pelos serviços prestados, com vistas à definição de propostas de

redimensionamento.

8.7. Avaliação do material didático

Trata-se da avaliação do material didático quanto aos aspectos científico, cultural,

ético e estético, didático-pedagógico, motivacional, sua adequação ergonômica aos estudantes

e às TICs utilizadas.

Todo o material didático constitui-se como dinamizadores da construção curricular e

também como um elemento balizador metodológico do Curso. Na avaliação do material

didático será considerado:

Quanto ao material impresso:

• Se estão disponíveis aos estudantes;

• Se são motivadores da aprendizagem;

• Se funcionam como um guia para os estudantes;

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• Se possuem boa qualidade;

• Se o material utilizado facilita a aprendizagem;

• Se são corretamente utilizados;

• Se estão adequados aos objetivos e atendem ao método;

• Se os recursos privilegia uma tecnologia mais avançada;

• Se os recursos possibilita o desenvolvimento da prática;

• Se os recursos/meios foram planejados.

Quanto ao material virtual e visual será observado se permite:

• Maior flexibilidade de tempo e espaço para a aprendizagem;

• Maior acesso a informações, conhecimentos e trocas de experiências e idéias;

• Maior interação entre estudantes e professores;

• Maior participação e exploração;

• Maior feedback e cooperação;

• Maior autonomia e iniciativa

• Aprendizagem auto-dirigida (o estudante procura o conhecimento, explora e direciona

a aprendizagem);

• Aprendizagem auto-planejada (agendas ajustáveis às conveniências, necessidades e

ritmos de cada estudante)

• A apresentação de conteúdo sob a forma de hipertexto torna a sua natureza dinâmica

se comparado com material estático de livros ou bibliografias utilizadas.

• Estudantes têm a escolha de uma variedade de mídias para expressar suas

compreensões e podem adicionar ou enriquecer o material didático oferecido através

dos recursos disponibilizados para interação.

• Se a videoconferência e/ou webconferência tem contribuído para aprendizagem e

interação com os tutores a distância e/ou especialistas.

9. PLANO DE CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

ENVOLVIDOS

O avanço contínuo da ciência e da tecnologia leva a uma imperiosa necessidade de

atualização permanente dos equipamentos e dos conteúdos didáticos. Não se pode falar em

mudanças se os mediadores desse processo, o professor conteudista, professor especialista, o

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tutor à distância e o tutor presencial, não estiverem adequadamente preparados para o

desenvolvimento de qualquer ação educativa. Este fato merece especial atenção no caso

específico do trabalho com a EAD, cuja metodologia apresenta-se diferenciada da presencial e

em que a falta de preparação de um profissional pode ser gerar maior impacto para o

desenvolvimento e formação dos estudantes.

Dessa forma propõe-se um plano de capacitação para todos os participantes da equipe

multidisciplinar cujo conteúdo contemple a fundamentação da educação a distância, a

metodologia aplicada à educação a distância e o uso do ambiente de aprendizagem - Moodle.

9.1. Proposta de Programa para Capacitação dos Profissionais

DISCIPLINAS CH Fundamentos de EAD 16h Ambientes de Aprendizagem 40h Tutoria, Didática e Avaliação em EAD 14h Total da Carga Horária 70h

9.1.1. Fundamentos de EaD

Definição da EaD. Vantagens, desvantagens e metas. Aspectos históricos e estatísticos

da EaD no Brasil e no mundo. Regulamentação da EaD no Brasil. Universidade Aberta e a

distância. Os papéis: escola, professor e aluno. Metodologia de EAD do CEFETES: equipe

multidisciplinar – papéis, comunicação e interação, material instrucional, tutoria.

9.1.2. Ambientes de Aprendizagem

Conhecendo o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - Moodle. Uso de caixas

adesivas. Ferramentas de Comunicação: email e mensagens, chat e fórum. Recursos para

leituras e atividades: tarefa, lição, grupos, wiki e questionário. Outros recursos: escolha e

glossário. Sistema de notas do Moodle. Relatórios de atividades. Calendário e agendamento

de eventos.

9.1.3. Tutoria, Didática e Avaliação em EAD

A importância da Tutoria na EAD. Competências necessárias aos tutores (presenciais,

a distância e de laboratório). Atribuições dos Tutores. Principais semelhanças e diferenças

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entre a Didática da Educação Presencial e da Educação à Distância. Processo de comunicação

e relações humanas. Monitoramento e acompanhamento. Avaliação em EaD.

10. AMBIENTE COLABORATIVO DE APOIO À

APRENDIZAGEM

O ambiente de aprendizagem deve facilitar o cotidiano de coordenadores, professores

especialistas, Tutores a Distância, Tutores Presenciais e estudantes, dando ênfase a ambientes

cooperativos porque eles permitem a implantação de várias estratégias pedagógicas utilizadas

na construção de competências tais como a resolução de desafios, problemas e projetos

propostos para um estudante ou para um grupo. Bem como facilitar a comunicação entre os

agentes do processo.

Deve possuir capacidade para gerenciar recursos baseadas em processadores de texto;

hipertextos (textos, dados e ilustrações), permitindo navegação no ambiente; multimídia,

(além de textos, dados, ilustrações, áudio e vídeo). Todos estes recursos com muita

interatividade, via comunicação síncrona e/ou assíncrona, estabelecendo o chamado ambiente

de aprendizagem (“learningware”).

O ambiente deverá ter capacidade para armazenar informações produzidas durante o

curso pelos estudantes e grupos de trabalho para que possam ser avaliados e possibilitar a

avaliação do curso, e, ainda possibilitar ao estudante:

• Apresentar suas soluções e remetê-las para o orientador acadêmico ou tutor a

distância;

• Tecer comentários sobre uma solução apresentada;

• Interagir através da formação de grupos para desenvolvimento de projetos, ou até

mesmo, para simples troca de informações entre colegas;

• Contribuir com os esclarecimentos e exposições do professor.

Ao professor especialista e tutores, o ambiente deve possibilitar:

• Visualizar o estudante como indivíduo, um ser com sua referência própria de

aprendizagem, com estruturas cognitivas que lhe imporão limites e possibilidades;

• Acompanhar o processo de aprendizagem do estudante através: das avaliações, das

dúvidas expostas por ele, da taxa de aprendizagem apresentada, dos desafios

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propostos, da assiduidade do mesmo na execução de atividades no ambiente entre

outros. Ssuporte no monitoramento das atividades educacionais;

• Disponibilização de material didático e o acesso à informação;

• Que o professor especialista ou tutores façam considerações sobre as soluções obtidas

e as remetam aos estudantes.

O ambiente colaborativo de aprendizagem a ser utilizado no curso de Especialização

em Informática na Educação é o MOODLE, com acesso no seguinte endereço:

http://www.moodle.org. Trata-se de um software livre de apoio à aprendizagem colaborativa,

executado num ambiente virtual .

11. INSCRIÇÕES, PROCESSO SELETIVO E INGRESSO.

11.1. Da inscrição

Segundo a resolução CNE/CES Nº 1, de 3 de abril de 2001, Art. 6º, e § 2º, os cursos

de pós-graduação lato sensu são oferecidos para matrícula de portadores de diploma de curso

superior.

Para inscrição, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

• Cópia autenticada do diploma do curso superior ou documento equivalente;

• Formulário de inscrição preenchido e acompanhado de 1 (uma) fotografia 3x4

cm;

• Histórico escolar do curso de graduação;

• Curriculum Vitae devidamente comprovado quanto aos títulos acadêmicos;

• Cópia do documento de identidade e do CPF;

• Cópia do certificado do serviço militar; e

• Comprovante de pagamento de taxa de inscrição.

11.2. Da seleção

Para o preenchimento das vagas oferecidas, a seleção será realizada por meio de

análise de Currículo e histórico escolar ou mediante prova para avaliação de conhecimentos

específicos;

Uma vez homologadas as inscrições dos candidatos aptos a concorrer às vagas

oferecidas, a seleção ficará a cargo de uma Banca examinadora constituída pelos professores

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pertencentes ao quadro do curso de Especialização e sob a presidência do coordenador do

curso.

A chamada dos candidatos será de acordo com a classificação obtida e o coordenador

do curso submeterá o resultado da seleção à apreciação do Conselho de Pós-Graduação. A

seleção será válida para matrícula somente no período letivo para o qual for realizada.

12. INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS

LOCALIZAÇÕES

O Ifes utilizará os pólos municipais selecionados para participar do projeto UAB.

Nos pólos, os estudantes contam com facilidades como: salas de estudo, computadores

conectados à Internet, supervisão acadêmica, laboratórios didáticos, recursos audiovisuais,

serviço de distribuição de material didático, entre outros.

O pólo é o espaço para as atividades presenciais tais como: avaliações, atividades

grupais, eventos culturais e científicos, mas é, sobretudo, o local onde o estudante encontra de

forma presencial seu tutor, para orientação e esclarecimento de dúvidas.

Os critérios utilizados para priorizar os pólos regionais são:

Quantidade de escolas municipais, estaduais, federais e particulares nos níveis

fundamental, médio e técnico profissionalizante;

A importância econômica do município;

As regiões que possuem SRE (Superintendência Regional de Educação) visto que

estas superintendências foram distribuídas de forma estratégica no mapa do Espírito Santo.

Após análise desses critérios os seguintes pólos foram selecionados como prioritários,

entretanto isso não impede que outros municípios possam ser atendidos, conforme mostra a

Tabela VI:

Tabela VI – Quantitativo de vagas

Pólos Municipais – UAB Vagas

Cachoeiro de Itapemirim 30 Nova Venécia 30 Santa Tereza 30 Venda Nova do Imigrante 30

TOTAL 120

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13. DESCRIÇÃO DAS NECESSIDADES PARA ATENDIMENTO

NO PÓLO DE APOIO PRESENCIAL

13.1. Biblioteca

Os estudantes contarão com um acervo bibliográfico que estará disponível em cada

Pólo Municipal em que o curso estiver acontecendo. A coordenadoria deverá indicar 3 títulos

básicos por disciplina para compor o acervo da biblioteca, além de outras bibliografias

complementares. A quantidade recomendada quanto a bibliografia básica, por estudante,

deverá ser de 1(um) exemplar para cada 10(dez). A Biblioteca deverá ter mesa redonda para

estudo, com cadeiras e um computador com acesso à Internet.

Os estudantes, também, terão acesso à biblioteca virtual por meio do ambiente de

aprendizagem à distância - Moodle.

13.2. Laboratório de acesso ao aluno

Quanto a laboratórios de informática e recursos tecnológicos, os pólos municipais

deverão prover a seguinte infra-estrutura:

Mobiliário 20 cadeiras estofadas 01 cadeira estofada para professor 20 mesas para computador (ou bancada) 01 quadro brando 01 mesa para projetor 02 armários de segurança para equipamentos 01 mesa para impressora 01 mesa para scanner 01 suporte para TV

Equipamentos 20 webcam 01 impressora 01 scanner 01 projetor multimídia 01 Aparelho de TV 29” e DVD 01 servidor Switch e Roteador 02 Aparelhos de Ar Condicionado

Sala de vídeo conferência Com capacidade para 20 estudantes, contendo:

1 (uma) tela de projeção.

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1 (uma) mesa de computador. 1 (uma) mesa de projetor. 1 (um) suporte para TV. 1 (uma) TV 35 polegadas ou superior. 1 (um) aparelho leitor de DVD. 1 (um) projetor multimídia. 1 (um) aparelho de vídeo conferência. 1 (um) computador. 1 (um) nobreak. 1 (um) aparelho de ar-condicionado.

13.3. Recursos Tecnológicos

Projetor Multimídia Resolução Max: 800x600 SVGA Luminosidade: 1600 ANSI Lumens Lâmpada: 200W SHP (3000 horas de Vida Útil aproximada) Conexões: S-Video, Video Componente Voltagem: 110V Compatibilidade no computador para SVGA, VGA, XGA, Macintosh. Compatibilidade de Video para os sistemas NTSC, PAL, SECAM, EDTV, HDTV ( 1080i, 720p e 480p RGBHTV ). -Taxa de Contraste de 2000: 1. Numero de Cores de 16,7 milhões. Suporta formato de tela normal de 4:3 ou Widescreen de 16:9.

13.4. Sala para tutoria de atendimento presencial

Mobiliário 01 mesas de reunião (8 pessoas) 08 cadeiras com braço 01 armário com duas portas 01 quadro branco

13.5. Sala de aula típica presencial

Mobiliário 20 carteiras estofadas 1 quadro branco ou de giz 1 mural 01 mesa para professor 01 cadeira estofada

14. CERTIFICAÇÃO

O certificado será expedido pelo Ifes, conforme estabelecido na Resolução CNE/CES

n0 01/2007, de 08 de junho de 2007.

Uma vez atendidas todas as exigências constantes na seção “Trabalho de Conclusão de

Curso”, o estudante fará jus ao certificado do curso. A qualificação nele constante é

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“Especialista em Educação Profissional e Técnica Integrada ao Ensino Médio na Modalidade

de Jovens e Adultos”.

15. INDICADORES DE DESEMPENHO

• Número de estudantes a serem formados: 120, distribuídos em 4 turmas (pólos), que

se desenvolverão simultaneamente.

• Índice máximo de evasão admitido: 25%.

• Produção científica: todos os estudantes concludentes do curso de Especialização

devem elaborar um trabalho de conclusão de curso na forma de artigo e apresentá-lo a

uma banca examinadora.

16. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO

Como o projeto prevê recursos para o exercício do ano 2009, foram previstas ações

que viabilizem a implantação do curso de Especialização em Informática na Educação, a

partir de fevereiro de 2010, e implementação nos anos posteriores, priorizando as seguintes

linhas de ação:

• Formação de recursos humanos;

• Preparação e desenvolvimento do curso;

• Bolsistas.

Para esse projeto, os recursos necessários para viabilizar a implantação dos cursos nos

Pólos Municipais terão a contrapartida dos municípios quanto à cessão de espaço físico

adequado a necessidade do Curso e de pessoal de apoio.

Desta forma para a formação de recursos humanos estão previstas as seguintes ações:

• Seleção e Capacitação de Tutores a Distância, Tutores presenciais;

• Capacitação de professores conteudistas/especialistas;

• Capacitação do pessoal de apoio que atuarão nos Pólos Municipais.

A Tabela VII descreve todas as etapas de aprovação bem como os prazos e demais

ações para implantação do curso.

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Tabela VII – Cronograma de Execução do Curso

ATIVIDADES 2009 2010 2011

Aprovação na Subcâmara de Ensino Superior

Aprovação na Câmara de Ensino Homologação pelo Conselho Diretor Seleção de Tutores presenciais Seleção de Tutores a distância Capacitação de Professores Especialistas em EAD Capacitação de Tutores a distância em EAD Capacitação de Tutores presenciais em EAD Elaboração e reprodução do Guia do Estudante Produção do material didático Projeto Integrado de Pesquisa – Programa de Avaliação Institucional

Aquisição do acervo bibliográfico Processo Seletivo Matrículas dos aprovados Definição do orientador e do tema de TCC Entrega da proposta de TCC Apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso Avaliação da aprendizagem presencial dos estudantes Distribuição de material didático Conclusão do curso e diplomação dos estudantes Elaboração de Relatórios

As disciplinas serão distribuídas de acordo com o cronograma a seguir:

Módulo Eixo Disciplina

1 1. Ambientação da EAD Metodologia de aprendizagem em EAD 1 1

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da EJA 1 1 1 1

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Profissional 1 1 1 1

Tendências Educacionais e de Pesquisa. 1 1 1 1

Metodologia da Pesquisa Educacional 1 1 1 1

1

Gestão da Escola 1 1 1

Economia Solidária e Cooperativismo 1 1 1

6. Didáticas na EP e na EJA Organização do Trabalho Pedagógico no Proeja 1 1 1 1 1

7. Pesquisa e Produção Produção de relatos de experiência 1 1 1 1 1

1 1

i 1

Legislação e Políticas Públicas; 1 1

Diversidade e Inclusão social 1 1

5. Concepções curriculares na E P e na EJA

Concepções curriculares na educação profissional e na EJA 1 1 1

Tecnologias educacionais 1 1 1

Avaliação do Ensino e da Aprendizagem no Proeja 1 1

1

7. Pesquisa e Produção Pesquisa e produção de Artigo científico de conclusão de curso 1 1 1 1 1 1 1 1 1

1

3

2

jan/

11

set/1

0

out/1

0

nov/

10

mar

/10

a br/1

0

mai/

10

5

Seminário intermediário

Preparação e término de atividades das disciplinas estudadas

Seminário f inal e apresentação de artigos

dez/

10

jun/1

0jul

/10

ago/

10

fev/1

0

fev/

11

mar

/11

abr/1

1

mai

/11

jun/

11

jul/1

1

4.Políticas e Legislação Educacional

7. Pesquisa e Produção

6. Didáticas na EP e na EJA

4

2. Concepções e Princípios da EP e da EB na EJA

Preparação e término de atividades das disciplinas estudadas

Preparação e término de atividades das disciplinas estudadas

3. Gestão Democrática e Economia Solidária

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17. ORÇAMENTO ESTIMADO E CRONOGRAMA DE

DESEMBOLSO

O orçamento e o respectivo cronograma de desembolso se encontram descritos nas

planilhas financeiras encaminhadas para aprovação junto à UAB.

18. PROPOSTAS DE CONTRAPARTIDA

O Ifes conta com uma estrutura física de alta qualidade, a qual possibilita o

funcionamento do curso de Especialização em Informática na Educação fornecendo um

ambiente propício para a coordenação do curso e o trabalho dos professores e tutores a

distância.

A instituição conta com estrutura física adequada ao funcionamento do CEAD – Centro

de Educação a Distância do Ifes, contando inclusive com prédio próprio, localizado no

campus Serra.

Está equipada com vários laboratórios, nas mais diversas áreas da informática, o que

possibilita prover uma capacitação adequada de todo corpo docente envolvido no curso.

Conta também com todo o pessoal técnico-administrativo responsável pelo andamento dos

cursos regulares oferecidos pela instituição. Além de recursos como: gráfica, reprografia,

auditório, veículos, suprimentos, acesso a Internet (infra-estrutura e suporte), infra-estrutura

de telefonia, infra-estrutura de processos administrativos, incentivos financeiros para

participação em congressos e eventos na área e outros.

• Como contrapartida do Ifes nos municípios pretende-se:

• Apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa na área de informática na educação;

• Estimular o comprometimento do Coordenador de pólo no uso de suas atribuições;

• Estimular o desenvolvimento nos municípios de projetos educacionais que envolvam o

uso de tecnologia na educação;

• Estimular a fixação de recursos humanos altamente qualificados nos pólos;

• Fomentar a troca de experiências entre as secretarias de educação dos vários

municípios envolvidos quanto ao uso da informática na educação.

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19. REFERÊNCIAS

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abril de 2001. Disponível em: http://www.cefetes.br/ [acesso em 22/11/05].

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aprovado pelo GT 9, para a 30ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu/MG, 7 a 10

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Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003.

_________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31ª

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LEI Nº 9.394, DE 1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

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