Projeto Wireless Lan

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  • 8/6/2019 Projeto Wireless Lan

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    Bento Pereira da Silva Filho

    Flavio Rogrio Duarte dos Santos

    Flavio Viana Bueno

    WIRELESS LAN

    Funcionalidades e Instalao

    So Paulo, SP

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    2008

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    BENTO PEREIRA DA SILVA FILHO

    FLAVIO ROGERIO DUARTE DOS SANTOS

    FLAVIO VIANA BUENO

    WIRELESS LAN

    Funcionalidades e Instalao

    Trabalho de graduao apresentado como parte

    dos requisitos para concluso do curso de

    Sistemas de Informao da Faculdade Mrio de

    Andrade.

    Orientador: Professor Mestre Alexandre Freitas

    So Paulo, SP

    2008

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    BENTO PEREIRA DA SILVA FILHO

    FLAVIO ROGERIO DUARTE DOS SANTOS

    FLAVIO VIANA BUENO

    WIRELESS LAN

    Funcionalidades e Instalao

    Trabalho de graduao apresentado como parte dos requisitos para concluso do curso

    de Sistemas de Informao da Faculdade Mario de Andrade.

    Aprovado em .......................................................................................................................

    BANCA EXAMINADORA

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    DEDICATRIA

    Dedicamos este trabalho a todos que contriburam

    diretamente ou no, com nosso aprendizado e ideais

    na rea de Redes, em especial, aos Professores, que

    alm de nos respeitarem, nos contagiaram com o

    amor e a dedicao para EDUCAR.

    Dedicamos tambm aos nossos pais, familiares e

    amigos, que compreenderam nossas ausncias,

    devido dedicao elaborao deste trabalho.No podemos esquecer-nos de nossos companheiros

    de trabalho, Marcelo Antonio Martins ( MBA USP em

    Redes ) e Ccero Irlandio ( Certified 3com Wireless

    Expert ) que nos auxiliaram e muito em sanar nossas

    dvidas.

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    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente a Deus, pela ddiva da vida.

    Aos educadores desta Faculdade, que nos

    acompanharam durante o curso, contribuindo com

    seus conhecimentos e seus ideais, sempre motivados

    a nos guiar pelo melhor caminho.

    Em especial agradecemos ao nosso Professor Mestre

    Alexandre Freitas e o Professor Mestre Antonio

    Roberto da Silva, que nos orientaram e auxiliaram na

    elaborao deste trabalho.E no podamos deixar de agradecer aos nossos

    colegas de classe, que alm das diversidades de

    caractersticas individuais, compartilharam suas

    vivncias, inseguranas e acertos, contribuindo com

    nosso desenvolvimento reflexivo e social.

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    A mente que se abre a uma nova idia jamais voltar ao seu tamanho original

    (Albert Einstein)

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    RESUMO

    O trabalho tem como objetivo esclarecer, conscientizar e popularizar a utilizao de

    equipamentos, mtodos, recursos tecnolgicos em redes de computadores e

    dispositivos Wireless Lan para uma parcela da sociedade que desconhece essa

    tecnologia.

    Devido nossa constante evoluo e atualizao tecnolgica, temos que orientar as

    pessoas que no conhecem ou que nem sabem que existe, e muitas dessas, tem anecessidade de utilizar esse recurso para sanar um problema criado por essa evoluo

    desordenada.

    Obstculos ou distncia s vezes impossibilitam a comunicao entre empresas,

    matrizes e filiais e por esses motivos que o Wireless LAN propagou-se no mercado.

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    ABSTRACT

    The work aims to clarify, awareness and popularize the use of equipment, methods,

    technological resources of the network of computers and wireless devices for a share of

    the company that ignores this technology.

    Because our constantly changing and updating technology, we must guide the people

    who do not know or do not know they exist, and many of those, is the need to use this

    feature to remedy a problem created by these developments disorderly.

    Obstacles or sometimes impossible distance communication between businesses,

    parent and subsidiaries and for these reasons that the wireless LAN spread in the

    market.

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Estaes de rede..............................................................................................11Figura 2: Servidor de rede, modelo para rack..................................................................12Figura 3: Modelo de cabo par tranado...........................................................................15Figura 4: Modelo de cabo de fibra ptica.........................................................................16Figura 5: Redes sem Infra-Estrutura (Ad-Hoc)................................................................25Figura 6: Redes com Infra-Estrutura................................................................................27Figura 7: Access Point Wireless Cisco Modelo: Airronet 1100 AP1121G......................38Figura 8: PCMCIA Wireless Cisco Modelo: AIR-CB21AG-W-KP....................................39Figura 9: Adaptador PCI Wireless Modelo: WMP54G-LA...............................................39

    Figura 10: Adaptador USB Wireless Modelo: WUSB54GC-LA.......................................40Figura 11: Antena Omni Direcional Linksys Modelo: HGA9N..........................................40Figura 12: Antena Direcional............................................................................................41Figura 13: Cabo para ambiente externo..........................................................................41Figura 14: Cabo Pigtail.....................................................................................................42Figura 15: Cabo RGC-213................................................................................................42Figura 16: Conectores......................................................................................................43Figura 17: Ambiente Trreo.............................................................................................45Figura 18: Ambiente 1 Piso.............................................................................................46Figura 19: Ambiente 2 Piso.............................................................................................47Figura 20: Tipos de Segurana........................................................................................48

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    SUMRIO

    1 Rede de computadores...................................................................................................31.1 Definio...................................................................................................................41.2 OSI/ISO.....................................................................................................................41.3 Camadas...................................................................................................................5

    1.3.1 Camada 1 Fsica:............................................................................................51.3.2 Camada 2 Enlace:...........................................................................................51.3.3 Camada 3 Rede:.............................................................................................61.3.4 Camada 4 Transporte:....................................................................................61.3.5 Camada 6 Apresentao:...............................................................................6

    1.3.6 Camada 7 Aplicao:......................................................................................61.4 Protocolos.................................................................................................................61.4.1 Protocolos de Aplicativos...................................................................................71.4.2 Protocolos de Transporte...................................................................................71.4.3 Protocolos de Rede............................................................................................8

    1.5 Modelo utilizado antes do OSI................................................................................101.6 Equipamentos e Softwares.....................................................................................11

    1.6.1 Sistema Operacional........................................................................................121.6.2 Hub...................................................................................................................121.6.3 Repetidor..........................................................................................................131.6.4 Bridge (Ponte)..................................................................................................131.6.5 Roteador...........................................................................................................131.6.6 Switch...............................................................................................................131.6.7 Gateway...........................................................................................................13

    1.7 Meios Fsicos..........................................................................................................131.7.1 Principais meios fsicos....................................................................................14

    2 Histricos das redes Wireless.......................................................................................182.1 O que WLAN........................................................................................................182.2 Vantagens e desvantagens da tecnologia..............................................................192.3 Nmeros de usurios suportados...........................................................................202.4 Interferncia em redes Wireless.............................................................................20

    3 Situaes prticas de utilizao de redes wireless ......................................................214 Padres de arquitetura IEEE 802.11.............................................................................22

    4.1 Camada MAC (Media Access Control)...................................................................224.2 BSA (Basic Service Area).......................................................................................234.3 BSS (Basic Service Set) ........................................................................................234.4 DS (Distribution System)........................................................................................234.5 AP (Access Point)...................................................................................................234.6 ESA (Extend Service Area) ...................................................................................244.7 ESS (Extend Service Set) ......................................................................................244.8 Redes sem infra-estrutura (Ad-Hoc) ......................................................................244.9 Redes com infra-estrutura......................................................................................26

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    GLOSSRIO

    Access List- Lista de Acesso;

    ADSL- Tecnologia de banda larga para utilizar a rede de telefonia de voz para

    trafegar dados simultaneamente;

    AES (Advance Encryption Standard)- Padro de Criptografia Avanada;

    AP(Access Point)- Ponto de acesso a Wlan;

    AppleShare- Compartilhamento de arquivos na rede Macintosh;

    APPC (Advance Program to Program Communication)- Comunicao Avanadado programa;

    ATM- Rede de comutao de pacotes;

    Backup- Cpia de segurana;

    BSA (Basic Service Set)- rea de Servio Bsico;

    BSS (Basic Service Set)- Grupo de Servio Bsico;

    BSS - ID (Basic Service Identification)- Identificao do Grupo de Servio bsico;

    Cable modem- Tecnologia de banda larga para utilizar os cabos da TV porassinatura para trafegar dados;

    Closed Network Access Control- Controle de Acesso de Rede Fechada;

    CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance)- Sensor de

    Portadora de Mltiplo Acesso com deteco de coliso;

    DCF (Distributed Coordination Function)- Funo de Coordenao Distribuda;

    DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)- Protocolo de configurao

    dinmica de mquinas;DS (Distribution System)- Sistema de Distribuio;

    DV (Distance Vector)- Vetor distncia;

    ESA (Extend Service Area)- rea estendido de Servio;

    ESS (Extend Service SET)- Grupo estendido de Servio;

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    FIPS (Federal Information Processing Standard) - Padro de Processamento de

    informaes Federais;

    Frame-Relay- Oferece um desempenho maior que o L25;

    FTP (File Transfer Protocol, FTAM File Transfer, Access and Management)

    Protocolos de transferncia de dados;

    GPS (Global Positioning System)- um sistema de posicionamento por satlite

    americano, por vezes incorrectamente designado de sistema de navegao, utilizado

    para determinao da posio de um receptor na superfcie da Terra ou em rbita;

    Handhelds- Dispositivos portteis sem fio;

    IBSS (Independent Basic Service SET)- Grupo de Servio bsico independente;

    IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers)- Instituto criado pararegulamentao da comunicao de dispositivos sem fio;

    IP (Internet Protocol) Protocolo de Internet

    ISDN- Rede de telefonia digital, permitindo o trfego de voz;

    LAN (Local Area Network)- Rede local de computadores;

    LS (Link State)- Estado do Link;

    MAC (Media Access Control)- Controle de Acesso ao meio;

    MAN (Metropolitan Area Network)- Rede Metropolitana de Computadores;MIMO (Multiple-Input, Multiple Output)- Mltiplas entradas e mltiplas sadas;

    MRD (Markenting Requirements Document)- Documento de Requisitos de

    Marketing;

    Nwlink- Protocolo que realiza a comunicao entre os ambientes Windows e

    Netware;

    OSA (Open System Authentication)- Sistema de autenticao aberta;

    OSI/ISO (Open Systems Interconnection) - Esta arquitetura um modelo quedivide as redes de computadores em sete camadas, de forma a se obter camadas

    de abstrao;

    PC (Pessoal computer) Um computador pessoal um computador de pequeno

    porte e baixo custo, que se destina ao uso pessoal ou para uso de um pequeno

    grupo de indivduos;

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9litehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Terrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Computadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9litehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Terrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Computador
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    PCF (Pont Coordination Function)- Funo de Coordenao Pontual;

    PHY/MAC (Physical Layer and Mdium Access Control Layer) Camada Fsica

    e Camada de controle de Acesso ao meio;

    QOS (Quality of Service)- Qualidade de Servio;

    RSN (Robust Security Network) Redes de Segurana Robusta;

    ROI Retorno de Investimento;

    SAP (Service Access Point)- Ponto de Acesso do Servio;

    Shared Key Authentication- Autenticao de chave compartilhada;

    SPX (Seqencial Packet Exchange) Protocolo que faz parte do grupo dos

    protocolos IPX/SPX;

    Smartphones Smartphone um telefone celularcom funcionalidades estendidas pormeio de programas executados no seu Sistema Operacional;

    SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Protocolo de acesso ao correio

    eletrnico;

    SNMP (Simple Network Management Protocol)- Protocolo para uso de

    monitorao e gerenciamento de redes;

    SNMP (Simple Network Management Protocol)- Protocolo de Gerenciamento

    Simples de Rede;SSID (Service Set Identifier)- Identificao de Grupo de Servio;

    StandyBy- Em modo de espera;

    TCP (Transmission Control Protocolo) Protocolo integrante do TCP/IP que

    realiza a entrega garantida dos pacotes;

    Telnet (Protocol Virtual Terminal)- Para conectar um computador remoto a outro

    local sendo que o remoto pode executar os mesmos servios que o local;

    TKIP (Temporal Key Integraty Protocol)- Protocolo de integridade de ChaveTemporal;

    TGn (Task Group N)- Grupo de tarefa N;

    UDP (User Datagram Protocol)- Protocolo integrante do TCP/IP que realiza (sem ser

    garantida) dos dados;

    X400- Protocolo de transmisso de correio eletrnico;

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Celularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacionalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Celularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacional
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    X 500- Protocolo padro OSI de servio de diretrio global;

    X 25- Rede de comutao de pacotes;

    Zigbee- Comunicao sem fio em at 10 metros.

    Wan (Wide Area Network)- uma rede fisicamente distante;

    WEP (Wired Equivalent Privacy)- Privacidade equivalente s redes com fios;

    Wi-fi (Wireless Fidelity)- marca licenciada originalmente pela Wi-Fi Alliance para

    descrever a tecnologia de redes sem fios embarcadas;

    Wlan (Wireless lan wireless local rea network) Rede local sem fio;

    WiMax- Conexo de redes sem fio para longas distncias;

    WPA (Wi-fi Protected acess)- Proteo de aceso para wifi;

    WWW (Internet) Rede de alcance mundial de computadores;

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    APRESENTAO

    Este trabalho acadmico tem como tema central, esclarecer sobre o uso da tecnologia

    da comunicao sem fio, por ser um tema crescente em nosso cotidiano.

    Para iniciarmos importante e fundamental entendemos rapidamente o elo da evoluo

    humana com a comunicao durante os sculos. A comunicao definida como:

    A palavra comunicar vem do latim comunicare e significa pr em comum, tornar

    comum. Em sentido prtico, comunicar transmitir idias e informaes com o principal

    objetivo de promover o entendimento entre os indivduos. Para que ela se realize, necessria utilizao de um cdigo comum previamente estabelecido. Para existir a

    comunicao necessrio haver um emissor e receptor e no haver meios de

    interferncia.

    Destacam-se duas formas de comunicao: Verbais (quando so pronunciadas

    palavras para haver a comunicao) e as no verbais (no so utilizadas palavras para

    a comunicao. Ex: linguagem gestual, linguagem escrita, linguagem simblica, etc.).

    [Marcos Tuler, 2005]

    A comunicao passou por um grande avano tecnolgico durante os tempos. Um

    desses avanos foi a inveno de um dispositivo de telecomunicaes que transmite e

    recebe som por meios de sinais eltricos, permitindo assim a troca de informaes

    entre dois ou mais usurios. Essa inveno, o telefone, foi criado por Alexander

    Graham Bell por volta de 1860, com o nico intuito de reduzir as distncias e o tempo

    que se demorava a se comunicar de um ponto a outro.

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    Outro passo importante do avano tecnolgico que a humanidade realizou foi a

    inveno do rdio. A radiocomunicao um meio de comunicao por transcepo de

    informao, podendo ser transmitida por Radiao eletromagntica que se propaga

    atravs do espao.No caso de emisso comercial, sem transcepo de sinais, somente transmisso, esta

    modalidade definida como radiodifuso, utilizado para fazer a comunicao com

    vrios usurios na mesma regio. Isso pode ser bem exemplificado quando falamos da

    forma de comunicao utilizada na primeira guerra mundial. [wikipedia, 2008]

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    INTRODUO

    Com o crescimento e o avano tecnolgico dirio em nosso mundo corporativo, ns

    como meros mortais, precisamos acompanhar essa tendncia ou ficamos para trs.

    Este trabalho voltado para a rea de tecnologia, mais o que vem a ser tecnologia?

    Tecnologia o termo utilizado que envolve o conhecimento tcnico e cientfico, suas

    ferramentas, processos e materiais criados e ou utilizados a partir de tal conhecimento.

    Com essa base criamos um trabalho acadmico com foco na rea da comunicao sem

    fio, pois um tema que est sofrendo uma constante evoluo e cada vez mais

    utilizado. Mais o que comunicao sem fio? o ato de transmitir dados de um ponto

    para outro sem utilizar nenhum meio fsico para esse trfego.

    Devido a alguns locais serem fisicamente limitados, impedindo a utilizao de

    tecnologias de transmisso de dados fsicas (cabo), com a utilizao da comunicao

    sem fio isso no existe mais, pois essa tecnologia utiliza ondas de rdio para se

    comunicar. So utilizadas em: Grandes Indstrias - no possvel utilizar cabos, devido a grande

    interferncia eltrica;

    Prdios e apartamentos - espao fsico disponvel limitado;

    Escritrios - mobilidade de conexo a internet a qualquer lugar e instante;

    Celulares e outros dispositivos mveis.

    No Brasil essa tecnologia est em desenvolvimento e possui suas limitaes. Nosdemais pases desenvolvidos ela no novidade. Atualmente, no Brasil, a utilizamos

    em diversos ramos, sendo os que mais se destacam so:

    CET (com a utilizao de smartphones),

    Bombeiros (utilizando comunicadores e GPS),

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    Polcia (utilizao de rdio-comunicador),

    Bancos (comunicao via-satlite) e outros. A maior rea de cobertura nacional

    existente Campinas, possuindo um raio de conexo de 40 km quadrados,

    utilizando a tecnologia WiMax que ser mais detalhada no decorrer do trabalho.

    A comunicao sem fio traz diversos benefcios. Mas seu maior vilo o seu melhor

    benefcio a mobilidade. Com a possibilidade de trafegar dados por meios no fsicos,

    ainda no possvel rastrear ataques no sistema, fato que no ocorre com a utilizao

    do transporte de dados por meios fsicos (cabo). Existem muitas barreiras na tecnologia

    sem fio e o preconceito ainda grande. Boa parte dos mitos existentes esto sendo

    desfeitos e logo essa tecnologia passar a fazer parte do dia-a-dia da sociedade.

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    1 Rede de computadores

    No incio dos anos 70, somente existiam os grandes computadores que ficavam em

    salas isoladas. A rede consistia apenas de terminais (teclado e vdeo) que eramcompartilhados por vrios usurios que podiam apenas consultar os dados de forma

    restrita por programas executados no computador. Alm do acesso restrito, somente as

    grandes empresas tinham esse tipo de rede.

    Por volta de 1974, disseminaram-se os computadores menores denominados de

    minicomputadores, possibilitando a descentralizao do processo de alimentao de

    dados e impresso das informaes.

    Com o tempo perceberam que este processo no era mais eficaz para atender as

    necessidades da empresa. Resultava em duplicao de informaes, recursos e no

    favorecia a padronizao no gerenciamento da rede.

    Nos anos 80, surgiram os microcomputadores PC (Personal Computer) com a

    especificao aberta, permitindo a quem quisesse a fabricao de microcomputadores

    compatveis de tal forma que o preo tornou-se acessvel at as pessoas fsicas.

    O PC era um equipamento de uso individual, porm utilizavam diferentes

    especificaes de hardware e software. Essas diferenas causaram diversas

    incompatibilidades, redundncia de informaes e tornou difcil a comunicao entre

    redes. Surgiram ento as redes locais (LANS- Local Area Network), conectando os PC's

    uns aos outros e compartilhando os perifricos utilizando uma tecnologia comum.

    Para conectar as LANS surgiram as redes metropolitanas (MAN- Metropolitan rea

    Network). Atualmente temos a Internet (www - World Wide Web) que a rede que mais

    se aproxima da viso de uma rede global, crescendo dia-a-dia tanto em termos de

    usurios como de servios.

    [Tenenbaum, 2003]

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    1.3 Camadas

    1.3.1 Camada 1 Fsica:

    a camada de mais baixo nvel. Definem as especificaes eltricas, mecnicas, e

    funcionais para ativar, manter e desativar a ligao fsica entre dois computadores em

    rede. Especificam as caractersticas fsicas como o tipo de cabo, a codificao dos

    sinais, conectores e limitaes de distncia e velocidade.

    responsvel pela transmisso de bits de um computador para outro atravs de um

    meio fsico. Transformando os bits em impulsos eltricos ou pticos para que possam

    trafegar no cabo de rede.

    1.3.2 Camada 2 Enlace:

    Providencia maneiras funcionais, interfaces, e procedimentos para interligar e realizar a

    comunicao entre as camadas Um protocolo da camada de enlace usado para

    transportar um datagrama da camada de rede sobre um enlace individual. Entre suas

    caractersticas podemos citar:

    Conexo dos enlaces, ativao e desativao. Estas funes incluem o uso defacilidades multiponto fsico para suportar conexes entre funes da camada derede;

    Mapeamento de unidades de dados para a camada de rede dentro das unidadesdo protocolo de enlace para transmisso;

    Multiplexao de um enlace de comunicao para vrias conexes fsicas;

    Delimitao de unidades de transmisso para protocolos de comunicao;

    Deteco, notificao e recuperao de erros identificao e troca de parmetrosentre duas partes do enlace;

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    1.3.3 Camada 3 Rede:

    Executa o roteamento, determinando qual o melhor caminho do computador de origem

    ao computador de destino. Baseado nas condies da rede, prioridade do servio eoutros fatores. Gerencia o trafego da rede, controlando os congestionamentos,

    transferncia de pacotes e problemas de roteamento.

    1.3.4 Camada 4 Transporte:

    A funo bsica da camada de transporte aceitar dados da camada de sesso, dividi-

    los em unidades menores em caso de necessidade, pass-los para a camada de rede e

    garantir que todas essas unidades cheguem corretamente outra extremidade.

    1.3.5 Camada 6 Apresentao:

    Fornece as funes de formato dos dados como o tipo de codificao e converso de

    dados, incluindo compresso /descompresso e criptografia/descriptografia.

    1.3.6 Camada 7 Aplicao:

    a camada mais alta e atua como uma janela para processos do aplicativo que

    acessam os servios da rede. Representa os servios de suporte direto ao aplicativo do

    usurio, como os servios de transferncia de arquivo (FTP File Transfer Protocol,

    FTAM File Transfer, Access and Management), acesso ao correio eletrnico (SMTP

    Simple Mail Transfer Protocol), e demais servios de rede. [Tenenbaum, 2003]

    1.4 Protocolos

    Protocolo a definio de procedimentos e normas para a comunicao entre dois

    computadores. Quando um computador vai enviar dados, eles so passados para o

    protocolo ou pilha de protocolos que o converter no formato mais adequado para a

    transmisso dependendo das caractersticas da rede. No formato mais adequado para

    a transmisso dependendo das caractersticas da rede. Existem protocolos em cada

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    camada do Modelo OSI realizando as funes de comunicao da rede. So

    classificados em trs nveis. [Tenenbaum, 2003]

    Aplicativo: Camadas 7- Aplicao, 6 - Apresentao, 5 Sesso; Transporte: Camada 4 -Transporte;

    Rede: Camadas 3 - Rede, 2 - Enlace

    1.4.1 Protocolos de Aplicativos

    Os protocolos de Aplicativo so os que trabalham nas 3 camadas mais altas do modelo

    OSI (Aplicao, Apresentao e Sesso). Eles proporcionam interao de aplicativo

    para aplicativo e a troca de dados. Os protocolos mais populares so:

    APPC (Advanced Program to Program Communication): para a comunicao par

    a par no IBM AS/400;

    FTP (File Transfer Protocol): para a transferncia de arquivos, muito utilizado na

    Internet e Unix;

    SNMP (Simple Network Management Protocol): para monitorao e

    gerenciamento de redes;

    Telnet (Protocol Virtual Terminal): para conectar um computador remoto a outro

    local sendo que o remoto pode executar os mesmos servios que o local;

    SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): para a transferncia de correio eletrnico;

    X.400: protocolo padro OSI de transmisso de correio eletrnico;

    X.500: protocolo padro OSI de servio de diretrio global;

    AppleShare: para compartilhamento de arquivo nas redes Macintosh.

    1.4.2 Protocolos de Transporte

    Os protocolos de Transporte asseguram o empacotamento e a entrega segura dos

    dados. Os protocolos mais populares

    so:

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    SPX (Sequential Packet Exchange): constitui uma parte do grupo de protocolos

    para dados seqncias IPX/SPX desenvolvido pela Novell para o seu sistema

    operacional Netware;

    TCP (Transmission Control Protocol): da pilha TCP/IP que realiza a entrega

    garantida de dados;

    UDP (User Datagram Protocol): da pilha TCP/IP que realiza a entrega de dados,

    mas sem a garantia de entrega dos dados por no executar a correo de erros

    e controle de fluxo;

    Nwlink: para a comunicao de dados entre os ambientes Windows e o Netware;

    NetBEUI NetBIOS (NET-Network Basic/EUI-Extended User Interface/IOS-Input/Output System): para proporcionar servio de transporte de dados em

    computadores utilizando a interface NetBIOS (interface para estabelecer nomes

    lgicos na rede, estabelecer sesses entre dois nomes lgicos, entre dois

    computadores na rede e suportar a transferncia de dados entre os

    computadores).

    1.4.3 Protocolos de Rede

    Os protocolos de Rede transportam os pacotes de uma origem para um destino. Estes

    protocolos realizam as funes de determinao de melhor caminho e comutao nas

    interfaces. O protocolo mais popular o IP. Atualmente utilizamos o IP verso 4 (IPv4).

    Futuramente teremos IPv6 que, por exemplo, ter 128 bits de endereo.

    A LAN uma rede com alta velocidade de transmisso e baixa taxa de erros que cobre

    uma pequena rea geogrfica.

    O padro IEEE 802 (Institute of Electrical and Electronics Engineers) foi criado para

    regulamentar a comunicao entre os computadores, mas era apenas um modelo de

    referncia para definir a arquitetura e as interfaces. [IEEE, 2008]

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    A principio foram criados 12 comits para definir os padres e regulamentar as

    evolues necessrias para incorporar as novas tecnologias.

    IEEE 802.1 - Interconexo de redes;

    IEEE 802.2 - Controle de vnculo lgico;

    IEEE 802.3 - LAN CSMA/CD (Ethernet);

    IEEE 802.4 - LAN barramento token;

    IEEE 802.5 - LAN token ring;

    IEEE 802.6 - Redes Metropolitanas;

    IEEE 802.7 - Grupo consultivo tcnico de Banda Larga;

    IEEE 802.8 - Grupo consultivo tcnico de fibra tica;

    IEEE 802.9 - Redes integradas de voz e dados;

    IEEE 802.10 - Segurana da rede;

    IEEE 802.11- Redes sem fio;

    IEEE 802.12 - Rede de acesso de prioridade de demanda.

    Wan (Wide rea Network) uma rede fisicamente distante, conectadas atravs de

    ligaes fornecidas por empresas de comunicao. Podemos utilizar linhas comutadas,

    linhas privadas, T1, rede de pacotes ou rede de comutao de circuitos.

    Os servios disponibilizados pelas empresas so baseados nas principais tecnologias:

    X.25 - rede de comutao de pacotes, trabalhando ao nvel de camada 3 - Rede.

    Frame-relay - oferece um desempenho melhor que o L25. Trabalha na camada 2

    do Modelo OSI. ISDN - uma rede de telefonia digital permitindo o trfego de voz, dados e

    vdeo.

    ATM - uma rede de comutao de pacotes, mas que trabalha com pacotes de

    tamanho fixo de 53 bytes denominado de clula. Permite o trfego de voz,

    dados, vdeo com priorizao de trfego.

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    ADSL - uma tecnologia de banda larga para utilizar a rede de telefonia de voz

    para trafegar dados simultaneamente, sem a necessidade de discagem. O

    download velocidade de at 8 Mbps e upload at 640Kbps. Mas os servios

    so oferecidos em velocidades menores devido a qualidade do cabo e dadistncia.

    Cable modem - uma tecnologia de banda larga para utilizar os cabos da TV por

    assinatura para trafegar dados. O download em velocidade de at 36 Mbps e o

    upload at 2 Mbps. Mas os servios so oferecidos em velocidades menores

    porque trabalha com a tecnologia de compartilhamento entre vrios assinantes.

    1.5 Modelo utilizado antes do OSI

    O protocolo TCP/IP a pilha de protocolos padro para a comunicao entre

    computadores inclusive na Internet.

    Possui apenas 4 camadas:

    Camada de Interface de Rede;

    Internet;

    Transporte;

    Aplicao.

    Define um sistema de endereamento de 4 bytes que so divididos em endereo de

    rede (Net ID) e endereo de host (Host ID). Comercialmente temos 3 classes:

    Classe A com o bit mais a esquerda igual a 0 com 7 bits para Net ID e 24 bits

    para Host ID. (10.0.0.0 a 10.255.255.255)

    Classe B com os dois bits mais a esquerda igual a 10 com 14 bits para Net ID e16 bits para Host ID. (172.16.0.0 a 172.31.255.255)

    Classe C com os trs bits mais a esquerda igual a 110 com 21 bits para Net ID e

    8 bits para Host ID. (192.168.0.0 a 192.168.255.255)

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    A sub-rede foi definida para melhorar a alocao dos endereos IP. Divide o Host ID em

    dois campos: Sub-rede e Host. De tal forma que uma empresa com apenas um

    endereo IP consegue definir vrias sub-redes internas cuja estrutura no visvel fora

    da empresa.

    1.6 Equipamentos e Softwares

    Estao de rede: Atualmente, quase todos os computadores podem ser conectados a

    uma rede. A maioria das estaes de rede so PCs, desktop ou notebooks na sua

    configurao mais comum.

    Figura 1: Estaes de redeFonte: http://www.hp.com.br (2008)

    Servidor de rede: Os servidores de redes so computadores dedicados a fornecer

    recursos para as estaes. Para ambientes de grande concentrao de servidores

    como Data Center e de servidores WEB onde o espao e a escalabilidade so muito

    importantes, podemos utilizar a tecnologia de servidores em 1U (aproximadamente 4cm) para montagem em rack padro.

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    Figura 2: Servidor de rede, modelo para rack.Fonte: http://www.dell.com (2008)

    1.6.1 Sistema Operacional

    O sistema operacional foi desenvolvido para facilitar a comunicao entre o ser humano

    e o computador e para padronizar a interface entre os softwares, aplicativos e os

    dispositivos. Permitindo assim que a troca de uma impressora no afetasse os

    softwares, ou seja, o software aplicativo emite o comando de impresso e passa osdados para o sistema operacional. Ele possui o driver (software que interpreta os

    comandos e converte os dados para o dispositivo) que manda o comando e os dados

    que so reconhecidos pela impressora.

    1.6.2 Hub

    Nas redes que utilizam o cabo UTP necessrio adotar um equipamento central

    denominado Hub, que concentra todos os cabos UTPs. O hub tem diversas portas

    onde so conectados os cabos vindos das estaes e ao verificar que h algum

    problema na conexo de uma porta, esta isolada de tal forma que no afeta as

    demais. A estao envia o sinal para o hub que o amplifica e propaga por todas as

    outras portas. A largura de banda compartilhada por todas as portas.

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    1.6.3 Repetidor

    O repetidor que amplifica e retransmite os sinais para estender o alcance dos cabos.

    Existe tambm em formato wireless, que ser melhor explicado no decorrer desdetrabalho.

    1.6.4 Bridge (Ponte)

    As Bridges que alm de estender o alcance dos cabos, isola os trfegos internos do

    segmento, trabalhando ao nvel da camada 2 - enlace.

    1.6.5 Roteador

    Para evitar a difuso dos pacotes de controle, utilizamos os roteadores, que interligam

    duas ou mais redes lgicas, que podem ser de diferentes tipos e tecnologias.

    1.6.6 Switch

    um equipamento similar ao hub mas possui a caracterstica de dedicar a largura de

    banda para cada porta, ou seja, numa rede com largura de banda de 10 Mbps, o hubcompartilha estes 10 Mbps para todas as estaes.

    1.6.7 Gateway

    So servidores dedicados que realizam a comunicao entre dois sistemas de

    computao distintos, com diferentes protocolos de comunicao, diferentes

    arquiteturas de rede, diferentes estruturas para pacotes de dados etc.

    1.7 Meios Fsicos

    Existem vrios meios fsicos que podem ser utilizados para ligar os computadores em

    rede. Conforme as caractersticas do material e do tipo de cabo, o sinal pode ser

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    transportado por uma distncia maior ou menor e determina o comprimento mximo do

    cabo.

    O meio fsico por si s no determina a velocidade de transmisso, que determinadopelo mtodo de acesso especificado na camada 2 do modelo ISO/OSI.

    O meio fsico pode no suportar a velocidade exigida e deve ser trocado por outro que

    suporte a velocidade.

    1.7.1 Principais meios fsicos

    Cabo Coaxial - um cabo com ncleo de cobre coberto por um isolante de PVC

    ou teflon e uma camada de blindagem de malha de cobre ou alumnio e por

    ltimo um plstico protetor externo. Os sinais trafegam pelo ncleo do cabo. O

    PVC ou teflon protege o cabo evitando que se quebre. A blindagem de malha

    protege os sinais absorvendo os rudos, para que no cheguem ao ncleo e

    distoram os sinais que esto sendo propagados. O cabo coaxial tambm

    utilizado na TV por assinatura e em vrias conexes de antena de TV e tambm

    para conectar a TV ao videocassete.

    Cabo coaxial fino - flexvel com cerca de 0,63 cm de espessura, e podetransportar um sinal por 185 metros. A conexo atravs de um conector BNC

    tipo T, um conector BNC fmea em cada extremidade do T ligado ao cabo

    coaxial e um conector BNC macho na placa de rede local.

    Cabo Par Tranado - formado por dois filamentos isolados de cobre torcidos e

    podem ser blindados (STP) ou no blindados (UTP). Sendo este ltimo mais

    utilizado. Um cabo formado por 2 ou 4 pares de fios agrupados e fechados em

    um revestimento protetor. Transporta o sinal at 100 metros. A conexo

    atravs de um conector RJ45 macho no cabo e um conector RJ45 fmea na

    placa de rede. So divididos em categorias dependendo de sua aplicao:

    Categorias:

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    Categoria 1 - refere-se ao cabo UTP para telefonia. Transporta apenas voz.

    Categoria 2 - certificado para transmitir at 4 Mbps. Contm 2 pares.

    Categoria 3 - certificado para transmitir at 10 Mbps. Contm 2 pares.Categoria 4 - certificado para transmitir at 16 Mbps. Contm 4 pares.

    Categoria 5 - certificado para transmitir at 100 Mbps. Contm 4 pares.

    Categoria 5e - certificado para transmitir at 100 Mbps. Contm 4 pares.

    Categoria 6e - certificado para transmitir at 10 Gbps. Contm 4 pares.

    Figura 3: Modelo de cabo par tranado.Fonte: www.store-suprinform.locasite.com.br/loja/images(2008)

    Fibra ptica - um filamento de vidro recoberto com uma substncia com ndice

    menor de refrao, que fazem com que os raios sejam refletidos internamente,

    minimizando as perdas de transmisso. Sendo recoberto por uma camada de

    plstico de reforo. Cada filamento de vidro pode transportar o sinal somente em

    um sentido, portanto um cabo formado por duas fibras ticas que so

    revestidas com plstico e com fibras de Kevlar entre elas para dar firmeza ao

    cabo.

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    Figura 4: Modelo de cabo de fibra ptica.Fonte: www.connectlan.com.br(2008)

    A transmisso de dados em uma fibra tica possvel por causa da caracterstica do

    vidro em conduzir a luz. Esta caracterstica tambm utilizada para produzir um efeito

    de luz e cores em abajures e rvores de natal. Em um abajur coloca-se uma lmpada

    de luz branca na base, na qual se prende um feixe com centenas de bastes de vidro

    com aproximadamente meio milmetro de dimetro e flexveis. A outra ponta fica livre

    formando uma esfera. Ao se acender a lmpada, cada basto conduzir a luz da base

    para a outra ponta. Devido refrao cada ponta emite a luz de uma cor. Na rvore de

    natal, coloca-se a lmpada na base e estende-se um feixe de alguns bastes de vidrosimilar ao do abajur at a ponta de cada galho. A luz ser conduzida da base at as

    pontas dos galhos, visualizando-se vrios pontos de luz com cores diferentes.

    Existem dois tipos de fibra tica:

    Multmodo - utiliza um LED como fonte de luz que de menor custo. O filamento

    tem 62,5 mcron ou 50 mcron de dimetro. Transporta o sinal por 2 km

    velocidade de 100Mbps e por 550metros velocidade de 1Gbps.

    Monomodo - utiliza o laser como fonte de luz. O filamento mais fino com cerca

    de 10 microns de dimetro.

    Transporta o sinal por 5 km at na velocidade de 1Gbps. Atualmente a fibra tica mais

    utilizada tem a espessura de 62,5 ou 50 microns. O mcron igual a um milsimo de

    http://www.connectlan.com.br/http://www.connectlan.com.br/
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    milmetro, ou seja, em um tubo com 1 milmetro de dimetro conseguimos colocar 20

    fibras ticas de 50 microns. Comparando com um fio de cabelo isso representa de 3 a 4

    vezes a espessura de um fio de cabelo.

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    2 Histricos das redes Wireless

    A primeira rede a utilizar a comunicao sem fio foi desenvolvida no Hava, no incio da

    dcada de 70, mais precisamente em 1971. O objetivo era interligar os campos que sesituavam em quatro ilhas com o computador central que ficava na ilha de Oahu. Apesar

    daquele projeto no ter sido utilizado em massa, devido a fatores como a baixa taxa de

    transmisso e de seu elevado preo, o mesmo despertou o interesse em se aperfeioar

    tal tecnologia para ento torn-la vivel. As redes Wireless utilizavam transmisso

    spread spectrum ou infravermelha difusa uma vez que a falta de padronizao atrasava

    o desenvolvimento e, sobretudo, sua popularizao. [ROSHAN, 2004]

    Em maio de 1991 foi submetido ao IEEE (Institute of Electrical and Electronics

    Engineers - Instituto dos Engenheiros Eltricos e Eletrnicos) a elaborao de um grupo

    de pesquisa para criar um padro nico para as redes Wireless. Esse padro

    denominado de Padro 802.11, medida que era elaborado, foi sendo adotado pelos

    fabricantes de redes Wireless, que ento passaram a elaborar seus produtos

    baseando-se nas normas do 802.11, pois a padronizao oferece interoperabilidade,

    confiabilidade e diminuio nos custos, provendo assim uma boa aceitao do mercado

    [LEITE, 2008].

    2.1 O que WLAN

    Uma WLAN (Wireless Local Area Network Rede Local Sem Fio) uma rede que

    atende a uma rea menor LAN (Local Area Network Rede Local), com o objetivo de

    manter conectados todos os equipamentos de informtica que se encontram no local.

    Uma rede Wireless um sistema de transmisso de dados que pode ser utilizado para

    substituir ou complementar as redes cabeadas, pois a mesma no utiliza fios. Os dados

    so transmitidos atravs da propagao de ondas eletromagnticas. [ROSHAN, 2004]

    O IEEE criou um padro com o nome de 802.11, aonde tal padro oferecia taxa de

    transmisso de dados de at 2 Mbps (Megabit Per Seconds - Megabits Por Segundos).

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    Apesar da significante elevao da taxa de transmisso de poucos Kbps para 2 Mbps,

    esse valor j no atendia satisfatoriamente a necessidade das empresas. Era preciso

    melhorar o padro. Foi ento que surgiu o 802.11b, que possua a mesma tecnologia e

    arquitetura, mas com taxa de transmisso aumentada para at 11 Mbps, o que permitiaalcanar valores aproximados aos da rede cabeada (Ethernet 10 Mbps). Esse padro

    impulsionou de vez a indstria a investir em tecnologia e produtos para as redes

    Wireless [LEITE, 2008].

    Ao mesmo tempo em que estava sendo criado o padro IEEE 802.11b, tambm se

    trabalhava em cima do padro 802.11a, que permitia uma taxa de dados de at 54

    Mbps, no entanto, utilizando a freqncia de 5 Ghz (Gigahertz). Esse padro que

    oferecia uma boa taxa de dados, no conquistou o seu espao no mercado devido sua incompatibilidade com o padro 802.11b, seu alcance reduzido e tambm por ter

    sido lanado no mercado seis meses aps o lanamento de seu concorrente, o

    802.11b, que ento j estava se consagrando nas grandes empresas. [ROSHAN, 2004]

    Apesar de j existir no mercado um padro com uma boa taxa de transmisso havia a

    necessidade de se criar um padro para aumentar a taxa de dados do padro 802.11b,

    no entanto, mantendo a compatibilidade com o mesmo. Em 2003 foi aprovado o padro

    IEEE 802.11g, que possibilita uma taxa de dados de at 54 Mbps na freqncia de 2.4

    Ghz, a mesma utilizada no padro 802.11b, mantendo assim, a compatibilidade.

    2.2 Vantagens e desvantagens da tecnologia

    Destacam-se as vantagens [MATHIAS, 2008]:

    A estao de trabalho estando dentro da rea de cobertura, pode ser alterada de

    lugar sem se preocupar com cabos;

    O custo da implementao de uma rede Wireless baixo comparando-se com a

    rede cabeada;

    Flexibilidade para configurar e alterar dentro de qualquer tipo de topologia.

    Destacam-se as desvantagens [MATHIAS, 2008]:

    Qualidade de servio baixa;

    Os equipamentos tm um custo alto;

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    As empresas no tm total confiana na segurana da rede Wireless,

    prejudicando assim sua expanso;

    Dependendo do sistema a ser utilizado em uma rede Wireless a taxa de

    transferncia de dados baixa.

    2.3 Nmeros de usurios suportados

    Uma vez que a largura de banda de uma rede Wireless limitada, o limite mximo de

    usurios simultneos suportados por um AP (Access Point Ponto de Acesso) varia

    dependendo da quantidade de trfego utilizada. Tecnicamente no existe um valor

    exato do nmero mximo de usurios que um Access Point suporta.

    Vale lembrar, portanto, que quanto maior o volume de dados em uma rede Wireless,

    menor ser a quantidade de usurios suportada pelo Access Point.

    2.4 Interferncia em redes Wireless

    Ao optar por uma rede Wireless devemos ter os seguintes cuidados em questo de

    interferncia, por exemplo:

    Um telefone sem fio que utiliza a freqncia de 2.4Ghz, pode derrubar uma rede

    Wireless;

    Bluetooth gera interferncia em uma rede Wireless, pois o meio de transferncia

    em curta distncia, aproximadamente 10 metros utilizados por celulares para

    transmisso de dados usa a freqncia de 2.4Ghz;

    Outros aparelhos como, forno de microondas e controle remoto de portes

    eletrnico tambm podem gerar interferncia. [ZANNETI, 2008]

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    3 Situaes prticas de utilizao de redes wireless

    A seguir vrias situaes na qual esta tecnologia pode ser utilizada:

    Hospitais, onde relatrios e exames podem ser transferidos em tempo real eobter assim um atendimento em tempo hbil, diminuir riscos de erros na

    operao do paciente, pois a informao tratada no momento em que

    transmitida atravs dos handhelds;

    Em auditorias e consultorias a produtividade aumentada significativamente,

    pois as informaes so acessadas constantemente e em diversos ambientes

    dentro da companhia;

    Em ambientes onde no existem meios de implantaes de rede com fios, pois

    so antigos e no possuem calhas e pisos falsos;

    Sites remotos onde so realizados backups de dados on-line, de forma que se

    houver um problema no ambiente em produo, poder ser contingenciado por

    este site remoto;

    No podemos esquecer os restaurantes, na qual a prtica vem sendo bastante

    utilizada, pois o cliente solicita ao garom seu pedido e a cozinha imediatamente

    j o faz e ainda a despesa do cliente j se encontra processada no caixa;

    Em vdeo conferncias podemos contar bastante com esta tecnologia, j quereunies hoje em dia podem significar muito ganho para as empresas.

    Conclui-se, ento, que as redes Wireless podem ser utilizadas em todo tipo de lugar e

    atender de uma forma mais abrangente a visualizao da informao.

    [ZANNETI, 2008]

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    4 Padres de arquitetura IEEE 802.11

    4.1 Camada MAC (Media Access Control)

    O padro IEEE 802.11 cobre a camada fsica e MAC (Media Access Control Controle

    de Acesso ao Meio), sendo que a camada MAC interage com a fsica. Ela

    responsvel por uma srie de tarefas, como controlar o acesso ao meio de transmisso,

    prover a interao com a rede cabeada, prover a compatibilidade entre os diversos

    meios de transmisso que possuem taxas de transmisso diferentes. A camada oferece

    ainda o suporte ao gerenciamento de energia e suporte a roaming (estaes que se

    deslocam de uma clula para outra) [LEITE, 2008].

    A camada MAC suporta dois mtodos para o acesso, chamados de DCF (Distributed

    Coordination Function - Funo de Coordenao Distribuda) e PCF (Point Coordination

    Function - Funo de Coordenao Pontual) [LEITE, 2008]:

    DCF: Nesse caso, a deciso de quando uma estao pode acessar o meio

    realizada individualmente pelas estaes de rede, ou seja, existe a possibilidade

    de ocorrerem colises. O DCF a base do mecanismo de acesso do CSMA/CA

    (Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance Sensor de Portadora

    de Mltiplo Acesso com Impedimento de Coliso). Tal mecanismo semelhante

    ao CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detect Sensor de

    Portadora de Mltiplo Acesso com Deteco de Coliso) usado nas redes

    Ethernet cabeadas, ou seja, escuta o canal antes de enviar. A diferena entre o

    CSMA/CA e o CSMA/CD que o segundo controla as colises quando elas

    ocorrem, e o primeiro apenas tenta evit-las;

    PCF: Essa funo construda sobre o DCF e tem a finalidade de transmitir

    quadros assncronos, sendo que para integrar o PCF e o DCF utilizado o

    conceito de super-quadro, fazendo com que o protocolo possa trabalhar de uma

    forma em que a funo pontual situado no Access Point assuma o controle da

    transmisso para evitar a ocorrncia de colises.

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    4.2 BSA (Basic Service Area)

    Uma rede Wireless IEEE 802.11 tem sua rea coberta dividida em clulas. Essas

    clulas, chamadas de BSA (Basic Service rea - rea de Servio Bsica), tm tamanhovariado, dependendo de fatores como a potncia dos transmissores e receptores, sem

    falar nas caractersticas do ambiente, como por exemplo, a disposio fsica dos

    mveis [SOARES, 1997].

    4.3 BSS (Basic Service Set)O BSS (Basic Service Set - Grupo de Servio Bsico) um grupo de estaes que se

    comunicam via rdio difuso ou infravermelho em uma clula [SOARES, 1997].

    4.4 DS (Distribution System)

    Apesar de ser possvel a existncia de uma rede Wireless com apenas 1 clula

    conhecida como Ad-Hoc, normalmente as redes Wireless so formadas por vrias

    clulas. Nesse caso, mltiplas BSAs so interligadas atravs de um DS (Distribution

    System Sistema de Distribuio). Tal sistema pode ser uma rede que possui um meio

    de transmisso Wireless ou mesmo outro meio como UTP/STP (Unshield Twisted Pair /

    Shield Twisted Pair Par Tranado No Blindado e Par Tranado Blindado), BNC

    (Bayonet Neill-Concelman - Nome do Criador do Cabo Coaxial), mais conhecido como

    cabo Coaxial e Fibra tica, utilizando um Access Point para fazer a interligao entre o

    DS e o BSA [SOARES, 1997].

    4.5 AP (Access Point)

    O Access Point um equipamento especial que captura as transmisses realizadas

    pelas estaes de sua BSA e retransmite ao destino, localizado em outra BSA,

    utilizando o DS. Um Access Point comparado a um HUB das redes cabeadas que tem

    vrias funes [SOARES, 1997].

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    4.6 ESA (Extend Service Area)

    Um ESA (Extend Service Area rea Estendido de Servio) so os diversos BSAs

    interligados pelo DS, via Access Point, sendo considerado o maior nvel de abstraopara redes 802.11 [SOARES, 1997].

    4.7 ESS (Extend Service Set)

    O ESS (Extend Service Set Grupo Estendido de Servio) definido pela unio de

    vrios BSSs, conectados pelo DS. A identificao da rede feita da seguinte forma:

    como cada ESS recebe uma identificao (ESS-ID - Extend Service Set Identification -

    Identificao do Grupo de Servio Estendido), e cada BSS dentro dessa ESS tambmrecebe uma identificao (BSS-ID - Basic Service Set Identification - Identificao do

    Grupo de Servio Bsico), o Network-ID de uma rede sem fio obtido pelo ESS-ID e o

    BSS-ID [SOARES, 1997].

    4.8 Redes sem infra-estrutura (Ad-Hoc)

    Uma rede Ad-Hoc, tambm conhecida como IBSS (Independent Basic Service Set -

    Grupo de Servio Bsico Independente) uma rede sem infra-estrutura. Nesse modelo

    de rede, as estaes no precisam de um Access Point para se comunicar, pois

    comunicam-se diretamente umas com as outras, ao contrrio de uma rede estruturada,

    onde os equipamentos devem enviar a informao ao Access Point, para ento esse

    transmitir at o destino. A rede Ad-Hoc geralmente uma rede sem infra-estrutura

    composta de poucas estaes e por um perodo temporrio, como por exemplo, em

    uma conferncia, troca de informaes em batalhas, em congressos, etc. Quando uma

    estao quiser transmitir uma informao para uma estao que no est ao seualcance, outras estaes sero utilizadas como ponte, at a informao chegar ao

    destino [CMARA, 2008].

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    Operaes baseadas em demanda de trafego: O mtodo deve ter a capacidade

    de se adaptar a diferentes condies de trfego, o que proporcionar uma

    melhor utilizao dos recursos de rede e energia da bateria;

    Segurana: Sem a ajuda de outros nveis do modelo TCP/IP, o protocolo deroteamento vulnervel as mais variadas formas de ataque;

    Perodos de sonolncia: O protocolo deve ter a capacidade de adaptar-se, sem

    muitas conseqncias, a perodos de inatividade dos hosts mveis;

    Suporte a links unidirecionais: Tipicamente algoritmos de roteamento para redes

    ad-hoc assumem links bidirecionais, sendo que muitas propostas no funcionam

    sobre links unidirecionais. [CMARA, 2008]

    Existem trs tipos de algoritmos mais utilizados, so eles:

    Flooding: Nesse mtodo, todo pacote que chega ao nodo enviado a todos os

    outros hosts, menos ao host de origem. Esse mtodo simples, e por isso

    oferece problemas como loop de roteamento e utilizao demasiada de largura

    de banda;

    Link State (Estado do Link): Nessa abordagem, quando o nodo percebe uma

    mudana no estado de seus vizinhos, ele faz um flooding dessa mudana pela

    rede, fazendo assim com que no momento em que os outros nodos souberem da

    mudana, os mesmos atualizem sua topologia;

    Distance Vector (Vetor Distncia): Esse mtodo mantm uma tabela, cuja

    atualizao ocorre periodicamente, com o menor caminho at todos os outros

    nodos.

    4.9 Redes com infra-estrutura

    Em uma rede com infra-estrutura necessrio obter Access Point como um

    centralizador formando ento uma ESS com diversas BSSs. Sendo assim, o processo

    de comunicao relizar 2 Hops. Inicialmente a estao de origem envia as

    informaes para o Access Point e conseqentemente transferido at o destino

    [SOARES, 1997].

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    Figura 6: Redes com Infra-EstruturaFonte: http://www.dc.ufscar.br (2006)

    Vantagens de utilizao de uma rede com Infra-Estrutura em relao em uma rede Ad-

    Hoc:

    O custo no to elevado ao ser comparado a uma rede Ad-Hoc, pois no hnecessidade de complexidade em sua camada fsica;

    Com a utilizao de um Access Point obtm-se uma economia de energia, afinal

    quando no so transmitidos sinais as estaes ficam em StandBy.

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    5 Roaming

    O roaming uma importante caracterstica de comunicao Wireless. Permite que

    estaes mudem de clula e continuem enviando e recebendo informaes. Sistemasde roaming empregam arquiteturas de microclulas que usam Access Point

    estrategicamente localizado. O handoff entre os Access Point totalmente transparente

    para o usurio [MATHIAS, 2008].

    Redes Wireless tpicas dentro de prdios requerem mais que um Access Point para

    cobrir todos os ambientes. Dependendo do material de que feito as paredes dos

    prdios, um Access Point tem um raio transmisso que varia de 10 a 20 metros, se a

    transmisso for de boa qualidade. Se um usurio passeia com uma estao conectada

    a uma rede Wireless, a estao tem que se mover de uma clula para outra. A funo

    do roaming funciona da seguinte forma [MATHIAS, 2008]:

    A estao, ao perceber que a qualidade da conexo atual ao seu Access Point

    est muito pobre, comea a buscar por um outro Access Point;

    A estao escolhe ento um novo ponto de acesso baseada, por exemplo, na

    potncia do sinal, e envia um pedido de adeso clula deste novo Access

    Point; Na clula visitada o Access Point desta, ir verificar se a estao mvel visitante

    no havia se registrado anteriormente. Caso esse procedimento no tenha sido

    efetuado, o referido Access Point ir informar ao Access Point da clula origem

    sobre a nova posio. O novo Access Point envia uma resposta de adeso, e a

    estao passa a pertencer a essa nova BSS;

    Com isso, o Access Point da clula origem fica sabendo da nova posio da

    estao mvel, e envia a informao a ela destinada, como se a referida estao

    estivesse em sua prpria clula.

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    6 Estaes (Hidden Node)

    Um dos grandes problemas em redes Wireless ocorre quando uma estao fica

    incomunicvel por um perodo de tempo com o Access Point. So vrios os motivosporque isto ocorre. O desligamento da estao mvel, a sada da estao mvel da

    rea de atuao do Access Point ou entrada da estao mvel em uma rea onde as

    ondas de rdio proveniente de outro lugar no se propagam ou local com grande

    degradao de sinal, que pode ser por motivos geogrficos ou ambientais (rea de

    sombra) [MATHIAS, 2008].

    O protocolo MAC trata o problema de estaes perdidas da seguinte forma:

    Ao tentar comunicar-se com a estao mvel, inmeras vezes sem obter resposta, o

    Access Point envia um pedido de comunicao para todas as outras estaes mveis

    sob sua rea de cobertura. Cada uma destas envia um pedido de comunicao para a

    estao perdida, esta por sua vez, envia uma notificao de resposta para todos

    avisando que esta ativa;

    As estaes que ouvirem esta comunicao enviam um bridge request, diretamente

    para o Access Point, podendo assim encontrar a melhor opo de comunicao entre o

    Access Point e a estao perdida.

    A comunicao do Access Point com a estao perdida ser via ponte. O Access Point

    deve enviar dados para a ponte, como diretamente para a estao perdida. Assim se

    esta receber a comunicao, no h mais a necessidade da ponte.

    Se o Access Point perder a comunicao com a ponte ou a ponte perder a

    comunicao com a estao perdida, o Access Point escolhe outra ponte entre as

    estaes que respondera inicialmente.

    Com este mtodo o Access Point tem a chance de recuperar uma estao que por

    algum motivo tornou-se incomunicvel com a rede.

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    7 Segurana em redes wireless

    O fator principal que impede a popularizao total do Wireless a questo da

    segurana comparando-se com as redes cabeadas, mas com o crescimento foramdesenvolvidas diversas formas para atender essas necessidades.

    7.1 WEP (Wired Equivalent Privacy)

    A WEP (Wired Equivalent Privacy - Privacidade Equivalente s Redes com Fios) foi um

    dos primeiros mtodos utilizado para proteger o fluxo de dados e baseiam-se em

    criptografar os dados transferidos entre os equipamentos, utilizando chaves de

    criptografia, que pode ser de 64 ou 128 bits. Tais chaves so criadas utilizando oalgoritmo de criptografia RC4. Vale lembrar que uma chave de 128 bits muito mais

    eficiente do que uma chave de 64 bits [PERES, 2008].

    7.2 Open System Authentication

    No mtodo, Open System Authentication (Sistema de Autenticao Aberta) sistema de

    autenticao padro do IEEE 802.11. Qualquer estao ser aceita na rede, sendo

    necessrio somente requisitar a autenticao. Com esse mtodo, caso o mecanismo de

    criptografia estiver desabilitado, qualquer estao ter acesso rede, mas caso esteja

    habilitado, somente os equipamentos que tiverem uma chave secreta que tero o

    acesso rede [PERES, 2008].

    7.3 Shared Key Authentication

    No mtodo, Shared Key Authentication (Autenticao de Chave Compartilhada), tanto

    as estaes requisitantes como as autenticadoras devem compartilhar uma chave

    secreta. O processo o seguinte [PERES, 2008]:

    1. Inicialmente, a estao que quer se autenticar envia um frame de

    gerenciamento REQUEST, para a estao que prove a autenticao,

    indicando sua necessidade de autenticar-se via chave compartilhada;

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    2. Ela obtm ento uma resposta atravs de um frame de gerenciamento

    AUTHENTICATION contendo 128 bytes, que formado, utilizando-se o

    gerador de nmeros aleatrios do WEP, com a chave secreta e um vetor de

    inicializao;3. Tendo recebido, a estao requisitora extrai o texto do desafio em um novo

    quadro de gerenciamento, que encriptado com o WEP, utilizando-se a

    chave secreta compartilhada junto com um novo vetor de inicializao

    selecionado por ele. Tal quadro ento enviado estao autenticadora;

    4. Quando tal estao recebe o quadro, ela o decripta e verifica se o texto

    corresponde aquele enviado anteriormente. Caso positivo, a autenticao foi

    realizada com sucesso e os envolvidos no processo trocam de funo.

    7.4 Closed Network Access Control

    No mtodo, Closed Network Access Control (Controle de Acesso de Rede Fechada), foi

    definido um mecanismo de controle de acesso proprietrio, onde o Administrador de

    rede pode utilizar tanto uma rede aberta como fechada, sendo que na rede aberta,

    qualquer usurio pode se conectar, mas na rede fechada, somente o usurio que

    souber o nome da rede ou seu SSID, pode-se conectar mesma [PERES, 2008].

    7.5 Listas de Controle de Acesso

    Esse mtodo utiliza listas de controle de acesso baseadas no endereo MAC. Uma vez

    que cada equipamento possui seu endereo MAC (e o mesmo nunca poder ser

    alterado), o Access Point pode, opcionalmente, conter uma lista com o MAC que tero

    permisso de acesso rede. Assim, se uns equipamentos com um MAC diferente aos

    que constam na lista do Access Point tentar acessar a rede, o mesmo ser impedido.

    Esse mtodo no padronizado pelo IEEE 802.11 [BARREIROS, 2008].

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    7.6 RSN (Robust Security Network)

    O RSN (Robust Security Network - Redes de Segurana Robusta) elaborado pelo

    IEEE,substituiu o WEP em [PERES, 2008]: Maiores Vetores de Inicializao;

    Controle de acesso muito rgido atravs do 802.1x;

    EAP (Extensible Authentication Protocol - Protocolo de Autenticao Extensivo)

    permite o uso de diversos protocolos de autenticao escolha do

    implementador;

    Distribuio de chaves per-session;

    Mais versatilidade, apesar de maior complexidade;

    Gerenciamento seguro de chaves.

    7.7 WPA2 (Wi-Fi Protected Access 2)

    Depois de ter sofrido vrias acusaes no mundo de no ter segurana, indiferenas de

    vrios CIOs das Corporaes e Bancos principalmente o IEEE ratificou o padro IEEE

    802.11i, que traz as primitivas de segurana intrnseca aos protocolos IEEE 802.11b,

    802.11a e 802.11g de WLAN. Os trs protocolos de WLAN existentes utilizam o

    esquema WEP para proteger o link de dados das conexes Wireless entre o Cliente e o

    Access Point. O WEP utiliza o conceito de Shared key (Chave Compartilhada) que

    utiliza o algoritmo RC4 de criptografia desenvolvido por Ron Rivest do MIT. aqui que

    reside o problema. Com aproximadamente 10 horas de escuta maliciosa a chave pode

    ser quebrada. Tipicamente os Access Point atuais que utilizam WEP possuem poucas

    configuraes de criptografia.

    O novo padro 802.11i ou WPA 2 (Wi-Fi Protected Access 2 - Proteo de Acesso 2

    para Wi-Fi), utiliza o padro de Criptografia Avanada (AES - Advanced Encryption

    Standard - Padro de Criptografia Avanada) e suporta chaves de 128, 192 e 256 bits.

    O AES um padro aprovado para utilizao do governo americano utilizando o

    programa de validao criptogrfico FIPS 140-2 (FIPS = Federal Information Processing

    Standard - Padro de Processamento de Informaes Federais), ele pode fornecer para

    o Mercado Corporativo uma criptografia robusta e sofisticados codificadores que

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    podero exigir novos cartes de acesso e, em muitos casos, novos Access Point. O

    NIST (a ABNT americana) tem designado o AES como um padro de segurana para

    redes Wireless aonde trafeguem informaes do Governo Americano.

    O caminho para chegar-se ao padro 802.11i foi longo. A indstria passou antes doWEP para o WPA (Wi-Fi Protected Access - Proteo de Acesso para Wi-Fi), um

    subconjunto do 802.11i, reparou muitos dos problemas do WEP mas no teve grande

    aceitao da indstria como proposta intermediria de segurana para redes Wireless,

    depois que as vulnerabilidades do WEP tornaram-se aparentes. O WEP era facilmente

    quebrado por hackers. [BARREIROS, 2008]

    Atualmente o WPA2 o nome escolhido pela Aliana de Wi-Fi para identificar o novo

    padro IEEE 802.11i. No caso do WPA2 com a criptografia de 128 bits, infelizmentenovos hardwares podem ser necessrios.

    Os processadores atuais nos cartes de Wi-Fi e em muitos Access Point no so

    poderosos o bastante para criptografar e decriptografar codificadores de 128 bits.

    Apesar de muitos anncios afirmarem o contrrio, a maioria dos chips de Wi-Fi

    poderoso o bastante para manipular a nova especificao de segurana em ambientes

    Wi-Fi de WPA2, e precisaro simplesmente de atualizao de firmware dos respectivos

    fabricantes, contudo uma quantidade significativa de hardware mais antigo dever ser

    trocada. [BARREIROS, 2008]

    O WPA inclui mecanismos de TKIP (Temporal Key Integrity Protocol - Protocolo de

    Integridade de Chave Temporal) e 802.1x. A combinao destes dois mecanismos

    proporciona criptografia dinmica de chaves. O mecanismo 802.1x utiliza um servidor

    Radius para autenticao.

    O padro 802.11i compatvel com o padro intermedirio WPA, contudo o 802.11i

    pode necessitar incluir uma criptografia adicional AES, que pode necessitar de co-

    processadores no encontrados no hardware de 802.11i mais antigos.[BARREIROS, 2008]

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    7.8 Importantes observaes de segurana em redes Wireless

    H aspectos principais para a construo de uma rede Wireless de maneira segura.

    So eles [PLANETARIUM, 2008]: Planejar o local ideal da antena: No recomendvel colocar a antena que

    oferece o sinal aos pontos de acesso prximo a janelas, e sim no centro da rea

    a ser coberta;

    Mudar o SSID (Service Set Identifier - Identificao de Grupo de Servio) e

    desabilitar o broadcast: O SSID uma string de identificao utilizada pelos APs.

    Esse identificador fixado pelos fabricantes, mas como muitos crackers

    conhecem esses identificadores, recomendado alterar o seu cdigo;

    Desabilitar o DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol - Protocolo de

    Configurao Dinmica de Mquinas): Desabilitando o DHCP, os crackers

    seriam forados a decifrar o IP da mquina que querem invadir, alm da

    mscara de rede e outros parmetros exigidos pelo TCP/IP;

    Desabilitar ou modificar os parmetros SNMP (Simple Network Management

    Protocol - Protocolo de Gerenciamento Simples de Rede): Deixando essa opo

    ativada s vai facilitar a vida dos crackers;

    Utilizar Access List (Lista de Acesso): Deve-se utilizar listas de acesso paraespecificar quais mquinas podero se conectar ao ponto de acesso da rede.

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    A caracterizao de QoS pode ser feita de diversas formas. QoS pode ser considerada

    para definir o desempenho de uma rede em funo das necessidades das aplicaes,

    ou como o conjunto de tecnologias que possibilita s redes oferecer garantias de

    desempenho. De acordo com o nvel de garantia oferecido podemos considerar QoSbaseada em reserva de recursos (as garantias so oferecidas para cada fluxo

    individualmente) ou baseada em prioridades (as garantias so para grupos ou classes

    de servio).

    As propostas efetuadas para implementar QoS nas WLAN 802.11 incluem vrios

    mecanismos que podem ser usados para atribuir prioridade s diversas classes de

    servio. Estes mecanismos envolvem o que est designado na norma 802.11designados por DCF e PCF, respectivamente, e correspondentes aos dois modos de

    operao do MAC.

    As especificaes de qualidade de servio 802.11e foram desenvolvidas para garantir a

    qualidade do trfego de voz e vdeo e, particularmente, ser importante para empresas

    interessadas em usar telefones Wi-Fi.

    Apresentou-se ainda o mecanismo de escalonamento ELF para redes onde se utiliza

    PCF e DCF onde o trfego com limites temporais considerado no perodo PCF, e o

    restante trfego no perodo DCF, mas em que existe uma adaptao do peso dos fluxos

    em funo de um fator de potncia. Por ltimo, apresentaram-se os conceitos base do

    EDCF e HCF mecanismos de acesso da norma 802.11e ainda em estudo.

    Como forma de suavizar a transio para os cenrios 802.11 de prxima gerao e

    tendo em conta a grande base instalada de WLANs 802.11b, apresentaram-se novas

    solues que permitem adicionar alguma qualidade de servio a estas redes. Utilizam-se solues que acarretam apenas a modificao dos gestores de dispositivos das

    interfaces 802.11 disponveis no mercado.

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    Considerando os aspectos tcnicos associados s solues apresentadas e

    mecanismo de quotas/prioridades suportado no modo de gesto de energia, conclui-se

    que no tem as limitaes do PCF, uma vez que aplicado no perodo de conteno.

    concretizvel no hardware existente redes 802.11, 802.11b e prev a compensao doserros para alm da diferenciao dos servios. Neste caso, a diviso do perodo de

    conteno em diversos perodos, um para cada classe de prioridade, permite uma

    maior garantia de QoS uma vez que a disputa pelo acesso ao meio se faz apenas entre

    as estaes com a mesma classe de prioridade.

    Deve-se registrar que as solues apresentadas no consideram a interoperabilidade

    entre as classes de servio aqui definidas e as definidas na norma 802.11e. No entanto,verifica-se a interoperabilidade bsica prevista na norma 802.11e.

    O trabalho a realizar futuramente consiste na concluso da implementao da

    funcionalidade de Host Access Point, na realizao de testes de desempenho da

    soluo implementada (avaliao do dbito, utilizao mdia, taxa de colises, atraso

    mdio no acesso e distribuio de atraso em funo da carga) e, por ltimo, na

    transposio da soluo para uma rede Ad-hoc (IBSS).

    O WME (Wireless Multimedia Extensions - Extenso Multimdia para Wi-Fi) tambm

    conhecido como WMM (Wi-Fi Multimedia - Multimdia para Wi-Fi), trata-se de um

    conjunto de recursos baseados no rascunho do padro IEEE 802.11e que oferece

    recursos bsicos de QoS nas redes IEEE 802.11. Priorizam o trfego de certas

    aplicaes como voz, udio e vdeo dentro de certas condies e ambientes. A

    prioridade de trfego baseada em quatro categorias de acesso citadas aqui na sua

    ordem de importncia:

    Voz; Vdeo;

    Melhor esforo (navegao web e e-mail, por exemplo);

    Background (aplicaes que no dependem de latncia, como impresso).

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    9 Materiais e equipamentos

    Segue abaixo alguns modelos de equipamentos e materiais para implementar uma rede

    Wireless compatvel com o padro 802.11g e b, basicamente utiliza-se um Access Pointou um Broadband Router para servir de ponte entre a rede Wired e a rede Wireless.

    Deve-se observar principalmente a questo da segurana, ou seja, quais tecnologias de

    segurana de rede o dispositivo oferece.

    Outro cuidado a se tomar a questo da compatibilidade. Apesar dos dispositivos

    terem informaes de que seguem os padres IEEE, podem ocorrer conflitos entre

    dispositivos de fabricantes diferentes. Do ponto de vista do usurio, ser necessrio um

    carto Wireless PCMCIA, placa PCI ou USB para se conectar a rede Wireless.

    Figura 7: Access Point Wireless Cisco Modelo: Airronet 1100 AP1121GFonte: www.dcsplc.co.uk/product/21186 (2008)

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    Figura 8: PCMCIA Wireless Cisco Modelo: AIR-CB21AG-W-KPFonte: http://www.5ti.com.br/?busca=air (2008)

    Figura 9: Adaptador PCI Wireless Modelo: WMP54G-LAFonte: http://www.lojacisco.com.br (2008)

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    Figura 10: Adaptador USB Wireless Modelo: WUSB54GC-LAFonte: http://www.lojacisco.com.br (2008)

    Para o caso de Hot Spots, a antena a ser utilizada dever ser Omni-direcional. Estas

    antenas permitem que se cubra uma rea muito maior do que quando se utiliza as

    antenas vindas de fbrica com os Access Point.

    Figura 11: Antena Omni Direcional Linksys Modelo: HGA9NFonte: http://www.projetec.com.br/wireless.htm (2008)

    Para o caso de se ter um acesso externo (outdoor), a antena utilizada seria direcional

    como mostrado abaixo. Uma boa antena direcional pode permitir que se conectem

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    pontos distantes em alguns km, mesmo utilizando tecnologia de redes locais como o

    IEEE 802.11g ou b.

    Figura 12: Antena DirecionalFonte: http://www.projetec.com.br/wireless.htm (2008)

    Alm do Access Point e das antenas, sero necessrios tambm cabos, centelhadores

    e conectores:

    Figura 13: Cabo para ambiente externoFonte: http://www.wavelan.com.br (2007)

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    Figura 14: Cabo PigtailFonte: http://www.wavelan.com.br (2007)

    Figura 15: Cabo RGC-213Fonte: http://www.wavelan.com.br (2007)

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    Figura 16: ConectoresFonte: http://www.wavelan.com.br (2007)

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    10 Estudo de Caso

    10.1 Implantao de rede Wireless em uma Rdio via Internet

    Este um projeto de implantao de rede Wireless realizado no decorrer do ano de

    2007 dentro de uma Rdio via internet, envolvendo um imvel com trs ambientes,

    sendo um o trreo e mais dois andares superiores, vrios dispositivos mvies, estaes

    de trabalho com placa interna wireless, notebooks e Smartphones.

    O CPD fica no trreo, hospedando todos os equipamentos, sendo eles: um roteador

    wireless (TEW-432BRP da Trendnet), um roteador cabo com duas portas WAN (DI-LB

    604 da Dlink) e um Switch com 8 portas Dlink e trs formas de acesso a internet (doislinks Virtua e 1 link Speedy) todos organizados dentro de um rack.

    Ainda no trreo, o roteador DI-LB 604 recebe dois canais de (um link virtua e um link

    speedy) internet, realiza o balanceamento, administrando e alimentando cinco

    estaes, inclusive a de transmisso da rdio. O roteador wireless TEW-432BRP

    recebe o sinal do segundo link Virtua e envia via cabo para o primeiro e segundo piso.

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    Figura 17: Ambiente Trreo

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    No primeiro piso existe um Access Point que recebe o sinal via cabo e distribui para

    todo o andar, alimentando e administrando mais cinco estaes e uma impressora

    wireless HP C6180. Esse piso independente (em termos de rede) dos demais, pois

    encontra-se a rea administrativa da rdio.

    Figura 18: Ambiente 1 Piso

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    No segundo piso existe um segundo Access Point que recebe o sinal via cabo do

    roteador e distribui para quatro estaes, um servidor e uma impressora, sendo todos

    wireless. Nesse piso encontra-se a rea de desenvolvimento da rdio, possuindo amaior banda de navegao do link Virtua (8mbps).

    Figura 19: Ambiente 2 Piso

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    10.2 Opes de Segurana Wireless

    Figura 20: Tipos de Segurana

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    Na figura 20 representa os tipos de segurana em redes Wireless:

    Sem Segurana Utilizado para acesso pblico, sem WEP e Broadcast Mode,

    ou seja, fica totalmente vulnervel;

    Segurana Bsica Utilizado em pequenas empresas, escritrios e residncias.

    configurado Wi-Fi 40-bit ou 128-bit e WEP esttica, ou seja, sem autenticao

    mutua;

    Segurana Estendida Utilizado em empresas de mdio e grande porte. Toda a

    parte de autenticao segura utiliza o protocolo EAP-TLS para os clientes e

    montada toda uma estrutura de servidores para validar o processo de

    autenticao: Authority Certificate e Radius.

    10.3 Wireless LAN ROI (Return on Investment)

    Numa recente pesquisa pela Wireless LAN Association, 92% das grandes empresas

    que implementaram WLANs obtiveram benefcios econmicos e comerciais aps a

    instalao e planejam continuar com implementaes WLAN no futuro.

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    11 As prximas geraes de wireless

    11.1 O padro 802.11n

    Em resposta demanda cada vez maior do mercado por redes Wireless com

    desempenho superior, o IEEE aprovou a criao do IEEE 802.11 TGn (Task Group N

    Grupo de Tarefa N). O escopo do objetivo do TGn definir modificaes para a

    PHY/MAC (Physical Layer and Medium Access Control Layer Camada Fsica e

    Camada de Controle de Acesso ao Meio) que ofeream uma throughput mnima de 100

    Mbps no SAP (Service Access Point Ponto de Acesso do Servio) da MAC.

    Essa exigncia de throughput mnima representa um salto de aproximadamente oqudruplo do desempenho da throughput da WLAN, quando comparado s redes atuais

    do padro 802.11a/g. O objetivo nessa prxima etapa do desempenho da WLAN

    aprimorar a experincia do usurio com os atuais aplicativos de WLAN e ainda habilitar

    novos aplicativos e segmentos do mercado. Ao mesmo tempo, o TGn prev uma

    transio suave da adoo, exigindo a compatibilidade com verses anteriores nas

    solues da tecnologia prvia existente da WLAN do IEEE (802.11a/b/g). A Wi-Fi

    Alliance tambm demonstrou interesse no trabalho do TGn relacionado ao 802.11n.

    Representantes do setor industrial se uniram sob o Grupo de Tarefa Marketing de Alto

    Throughput da Wi-Fi Alliance para definir e publicar um MRD (Marketing Requirements

    Document Documento de Requisitos de Marketing). O MRD da Wi-Fi Alliance

    especifica as expectativas de desempenho que aperfeioaro a experincia do usurio

    final em relao ao aumento da throughput, aumento da faixa, mais robustez

    interferncia e uma experincia do usurio mais confivel, no BSS inteiro.

    [ROSS, 2003]

    Atualmente, a WLAN dos padres 802.11a/b/g proporcionam um desempenho

    adequado aos aplicativos de operao em rede de hoje em dia, enquanto a praticidade

    de uma conexo sem fio pode propiciar.

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    Com o surgimento dos aplicativos sem fio da prxima gerao, ser necessria uma

    throughput de dados mais alta na WLAN. Para atender a essa necessidade, o IEEE

    TGn e a Wi-Fi Alliance definiram expectativas para o desempenho da prxima gerao

    de WLANs.

    A perspectiva do padro IEEE 802.11n alcanar e exceder a expectativa do IEEE de

    100 Mbps no MAC SAP (Topo da MAC). A tecnologia 802.11n dever suportar todas as

    principais plataformas, inclusive equipamentos eletro-eletrnicos, tecnologia pessoal e

    plataformas portteis nos principais ambientes de hotspots empresariais, residenciais e

    pblicos. O mbito abrangente dessa perspectiva defende implementaes prticas que

    funcionem de modo robusto, com abordagens tcnicas que possam ser desenvolvidase implementadas dentro dos perodos especificados pelo TGn do IEEE. [ROSS, 2003]

    Os principais aspectos ao arquitetar a prxima gerao de WLAN so os custos e o

    desempenho robusto. A tecnologia MIMO (Multiple-Input Multiple-Output - Mltiplas

    Entradas e Mltiplas Sadas) e os canais com mais largura de banda sero necessrios

    para atender de modo confivel s demandas por throughput mais alta dos aplicativos

    da prxima gerao. Ao mesmo tempo, a throughput global no SAP da camada MAC

    ser possvel com os novos recursos MAC que maximizam a eficincia da throughput.

    11.2 WI-MESH

    O WI-Mesh uma Rede baseada no padro IEEE 802.11x, ou seja, Wi-Fi em que

    cada n e cada ponto de acesso possam se comunicar entre si, sem a necessidade de

    encaminhar o trfego pelo ponto central.

    Assim a rede possui mltiplos caminhos redundantes. Se um link que interliga dois ns

    falha por qualquer razo, a rede automaticamente encaminha as mensagens por outro

    caminho.

    Por outro lado, a banda total do Wi-Fi compartilhada entre todos os ns da rede, ou

    seja, a rede possui 11 Mbps (padro b) ou 54 Mbps (padres a e g) e esta taxa

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    dividida por entre todos os pontos da rede. Desta forma, no podemos imaginar

    grandes redes Mesh, pois elas no seriam capazes de fornecer grandes taxas.

    Podemos dizer que os principais drivers das redes Mesh so:

    Mobilidade

    Custo

    Tolerncia a falhas

    Desta forma, elas so um excelente complemento de soluo WiMAX (World Wide

    Interoperability of Microwave - Interoperabilidade Mundial para Acesso Microondas)

    cujos principais drivers das redes so:

    Qualidade de Servio

    Cobertura

    A Tecnologia Mesh tem sido muito utilizada em projetos de Cidades Digitais. Apesar

    desta fama da Tecnologia Mesh no segmento de Cidades Digitais ela pode ser

    explorada em outros pontos como veremos a seguir:

    1. Acesso a Internet com mobilidade: Principalmente em reas abertas

    permitindo acesso a Internet a dispositivos padres Wi-Fi em reas de

    lazer/parques, eventos, (condomnios horizontais).2. Aplicaes Corporativas Privadas (campus networking): Principalmente,

    em reas de grandes indstrias e universidades permitindo acesso a Internet a

    dispositivos padro Wi-Fi.

    Segurana Pblica/Surveillance: Principalmente, em reas abertas permitindo acessos

    de dispositivos como cmeras com Wi-Fi para segurana pblica.

    A Tecnologia Mesh ainda no um padro do IEEE como o Wi-Fi (802.11 a, b e

    g), como o WiMAX (802.16 d e e) e como o ZigBee (803.15.4), mas esto em vias

    de se tornar o padro IEEE 802.11s. [HOCHMAN, 2008]

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    CONCLUSO

    Atravs deste trabalho, conclumos que as redes Wireless podem ser uma alternativa

    interessante em vrias aplicaes, j que no so em todas as situaes que uma

    ligao por fios vivel. Com o estudo de uma Rdio via internet, podemos ver

    claramente a eficincia desta tecnologia, pois se trata de uma tecnologia nova no

    mercado e que prova que a transferncia de dados via wireless to eficiente quanto

    via cabo.

    Com este nosso desafio podemos concluir que as redes Wireless alm de muito segura

    e eficiente tambm tem uma das principais vantagens que seu custo baixo

    comparado h uma rede baseada por fios.

    Este projeto serviu para implantao da primeira rdio via internet monitorada via

    wireless, onde nenhuma outra instituio havia implantado antes. Foi utilizado o padro

    IEEE 820.11g, segurana WEP com chave dinmica de 128bits e acesso de

    administrao segura aos Access Point (SSh) atravs de rede cabeada.

    Podemos informar tambm que alm da implementao em redes locais (LANs) e

    pontes (bridges) entre dois ou mais prdios, novas tecnologias Wireless nos do a

    possibilidade de conectar todo o tipo de equipamento perifrico de maneira quase

    instantnea e simples.

    Com o aumento da utilizao desta tecnologia no mercado, o IEEE desenvolveu umnovo padro chamado de IEEE 802.11n, onde oferece um throughput mnimo de 100

    Mbps no Service Access Point da MAC. Tambm temos o WI-Mesh onde no

    necessrio enviar o trfego de dados pelo ponto central, sendo assim podemos ter

    redundncia de link automaticamente. O WI-Mesh ainda no um padro IEEE, mas j

    est prestes de se tornar o padro IEEE 802.11s.

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    REFERNCIAS

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    CMARA, Daniel. Roteamento em Redes Ad-Hoc.

    Disponvel em: http://www.dcc.ufmg.br/~danielc/redes/roteamento.html.

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    DELL, Servidores e estaes.

    Disponvel em:

    http://www1.la.dell.com/content/products/category.aspx/enterprise?

    c=br&cs=brbsdt1&l=pt&s=bsd

    Acessado em: 10/05/2008

    HOCHMAN, Ktia. WIMESH: TELES ENCONTRAM OPO AO WIMAX.

    Disponvel em: http://www.malima.com.br/blog/blog_commento.asp?blog_id=53Acessado em: 12/05/2008

    HP, Notebooks e estaes.

    Disponvel em: http://www.hp.com/latam/br/lar/produtos/notebooks.html

    Acessado em: 10/05/2008

    IEEE. O que o IEEE.

    Disponvel em: http://www.ieee.org.br/conselho/organiza.htm.

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    Disponvel em: http://sites.uol.com.br/helyr/drangel1.html.

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