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FONTES DE APRENDIZADO • Eficiência no trabalho (repetição atividade ou tarefa, melhoria desempenho e modos mais eficientes. Ex.: Japoneses); • Especialização e melhoria dos métodos (Ex.: Adam Smith e a Fábrica de Alfinetes); • Novos Processos de Produção (Ex.: Intel);

Projetos de Investimento

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Page 1: Projetos de Investimento

FONTES DE APRENDIZADO

• Eficiência no trabalho (repetição atividade ou tarefa, melhoria desempenho e modos mais eficientes. Ex.: Japoneses);

• Especialização e melhoria dos métodos (Ex.: Adam Smith e a Fábrica de Alfinetes);

• Novos Processos de Produção (Ex.: Intel);

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FONTES DE APRENDIZADO• Obtenção de Desempenho melhor dos

equipamentos de produção (Ex.: Baixo rendimento esperado no início, prazo definido curva aprendizagem e teste de limites);

• Mudanças no Mix de Insumos (Substituir recursos mais caros por outros mais baratos);

• Padronização do Produto (Simplifica operação e facilita o aprendizado ao longo da cadeia);

• Redesign do Produto (Compreensão do uso e “redesenho funcional”).

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TAXA DE APRENDIZADO-QUEIMA

• Situação estressante: aprender depressa;• Taxa de aprendizado em relação ao

investimento em ativos ou custeioSUBMARINO

(Brasil, Argentina, México, Portugal e Espanha)2000 – Queima de caixa de 5,6 mi dólares/mês

Fev/2001 – Queda de 1,9 mi dólaresNov/2001 – Queda de 0,6 mi dólares

Page 4: Projetos de Investimento

TAMANHO E MERCADO

3 Hipóteses: Mercado é igual ao Tamanho Mínimo do Processo (TMP), mercado é pequeno ou grande.

•Dinamismo da demanda: depende do estágio do ciclo de vida do produto e existência ou não de demanda reprimida,etc.;

•Distribuição Geográfica do mercado:a maior ou menor dispersão do mercado influência no custo de distribuição e consequentemente no preço final para o consumidor.

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TAMANHO E LOCALIZAÇÃO

A localização será dependente da distribuição geográfica do mercado e, por outro lado, da existência de economias de escala. Estes fatores afetam nos custos de aquisição e de distribuição do produto, podendo inclusive comprometer a capacidade de competição da empresa ao longo prazo.Tamanho e localização: determinados conjuntamente e de forma interativa.

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TAMANHO E RECURSOS

A empresa deve verificar se tem os recursos necessários para atender a implementação de uma fábrica com tamanho mínimo. Isto porque o custo de entrada pode ser muito elevado, de modo que a empresa poderá ter dificuldades futuras.Exemplo: Indústria de Cerveja Americana.

Page 7: Projetos de Investimento

TAMANHO E ASPECTOS TÉCNICOS

Os aspectos técnicos podem ser responsáveis por economias de escala, em termos de custo menor para equipamentos com maiores capacidades , rendimentos, etc..

Page 8: Projetos de Investimento

A ESCOLHA DO TAMANHO ÓTIMO EM TERMOS DE PROJETO

Entende-se por tamanho ótimo aquela escala de produção que conduz à mais alta rentabilidade para a empresa em um dado intervalo de tempo. Ou, como sendo a escala de produção que encaminha à maior razão benefícios/custos para o empresário e/ou para a sociedade.Ou, leva ao máximo valor atual do fluxo futuro de caixa descontado a uma dada taxa de juros.

Page 9: Projetos de Investimento

ESCOLHA DO TAMANHO ÓTIMO

Dependerá basicamente dos custos:• Custo de Construção do Processo;• Custo de Oportunidade do Capital Investido na

Capacidade Instalada;• Custo Associado ao Tamanho (Economias de

Escala);• Custo de Oportunidade Associado ao Tempo de

Construção de uma Fábrica Nova ou Ampliação;

Page 10: Projetos de Investimento

ESCOLHA DO TAMANHO ÓTIMO

• Os Custos de Oportunidade Associados à Falta de Capacidade para Atender à Demanda;

• Os Custos Associados à Estrutura Fiscal e Tributária (Taxas ou Incentivos).

Além da Vida Útil do Processo, associada à taxa de mudança tecnológica: grau de obsolescência previsível.

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FINANCIAMENTOS PARA O PROJETO

A execução de um projeto dependerá fundamentalmente dos recursos disponíveis interna e externamente à empresa. O capital próprio que a empresa colocará no projeto é um elemento importante para a determinação do investimento total que pode ser feito.Outro aspecto importante é o custo de capital para a empresa.

Page 12: Projetos de Investimento

FONTES DE RECURSOS

Pré-condições para que o projeto obtenha crédito:

• a empresa deve ter garantias reais;• aportar uma parcela pré-estabelecida de

recursos próprios;• demonstrar que o projeto é rentável e que

está em condições de atender aos compromissos assumidos.

Page 13: Projetos de Investimento

CARACTERÍSTICAS QUE DIFERENCIAM O APORTE PRÓPRIO DOS RECURSOS DE TERCEIROS

A grande vantagem do empréstimo, em termos de projeto, é que os juros apresentam o efeito fiscal de poderem ser considerados como custos, isto é, diminuem o imposto de renda a pagar.

Page 14: Projetos de Investimento

FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA SELEÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTOS

Ponto de partida: determinar volume total de investimentos a ser feito e o cronograma de desembolsos durante implantação do projeto.

FATORES RELEVANTES:•Compatibilidade: a empresa deve procurar

adequar os fundos às aplicações previstas.

Page 15: Projetos de Investimento

FATORES RELEVANTES

• Risco: Risco primário quando o fluxo de caixa não é suficiente para pagar os juros e as amortizações das dívidas e risco secundário quando há possibilidade de que os acionistas (ON) não sejam remunerados.

• Rendimentos: a necessidade de remunerar os diferentes riscos implica que a rentabilidade do projeto deve ser adequada.

Page 16: Projetos de Investimento

FATORES RELEVANTES

• Controle: a prioridade (acionistas e/ou empreendedores) em manter o controle do projeto limita à capacidade da empresa para obter recursos adicionais (interferência credores).

• Flexibilidade: possibilidade de alteração na composição dos fundos.

• Época: o tempo certo para tomar a decisão de investir no projeto(mercado, dimensionamento do projeto e obtenção de recursos).

Page 17: Projetos de Investimento

CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS

• Prazo: curto, médio e longo prazos• Origem: interna(lucros retidos, reservas) ou

externa (ações e empréstimos).

• No curto prazo: destinam-se basicamente ao financiamento do ativo circulante.

• No longo prazo: a implantação do projeto vai depender dos créditos de médio e longo prazo que a empresa pode levantar(BNDES).

Page 18: Projetos de Investimento

Quadros financeiros dos projetos

• Quadro de investimentos• Quadro de fontes e aplicações de recursos• Quadro de projeção de resultados• Fluxo de caixa• Quadro de projeção do balanço.

Page 19: Projetos de Investimento

QUADRO DE INVESTIMENTOS

Avaliar o investimento total é das tarefas mais importantes, porque isto é relevante em termos de viabilidade.Fontes de informações para o levantamento:

• Experiência passada (se a empresa opera com o projeto ou semelhante);

• Valores informados pelos fornecedores;•Uso de firmas de consultorias e/ou consultores

especializados.

Page 20: Projetos de Investimento

QUADRO DE FONTES E DE APLICAÇÕES DE RECURSOS

Tendo o cronograma financeiro e as fontes de financiamento ,é possível elaborar o quadro.Preenchendo os períodos de implantação do projeto e, os itens compostos a eles , por exemplo: as fontes (recursos próprios ou de terceiros) e as aplicações (terreno, construção, equipamentos, etc.).

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QUADRO DE PROJEÇÕES DE RESULTADOS• Análise de Receitas: a projeção das receitas

decorre do estudo de mercado. Se o produto já existe o preço praticado no mercado pode dar uma boa indicação para o projeto.

• Análise dos custosa) Classificação dos custos: custeio por absorção

(rateio), custeio direto ou por custos fixos e variáveis.

b)Depreciação: pode ser maior ou menor em função dos seguintes fatores (risco mercadológico,obsolescência,economia instável).

Page 22: Projetos de Investimento

QUADRO DE PROJEÇÕES DE RESULTADOS

• Horizonte do projeto: não pode ser longo (inconveniente, questão de confiabilidade nos dados) e não pode ser curto (pode prejudicar a análise).

• Itens mais frequentes na projeção de resultados: vendas; vendas líquidas;custos diretos de produção;custo pessoal;custo de manutenção;despesas diversas;despesas financeiras;depreciações, lucro tributável;imposto de renda;lucro líquido do ano.

Page 23: Projetos de Investimento

QUADRO DE PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Nas análises de viabilidade de projetos, as técnicas mais utilizadas são aplicadas ao fluxo de caixa.Métodos: a)receitas e desembolsos

b)fluxo líquido de caixa (ou lucro líquido ajustado).Itens: Total de entradas(lucro antes do IR, depreciação, valor residual) + Total de saídas(recursos próprios,amortizações financeiras, IR no ano anterior) = Fluxo de Caixa

Page 24: Projetos de Investimento

QUADRO DE PROJEÇÃO DO BALANÇO

Tem por objetivo básico verificar se as projeções fecham em termos contábeis, ou seja, se não esquecemos de alguma coisa.Outra razão para que se projete o balanço é a análise do grau de endividamento associado ao projeto.

GE=(Financiamento bancário + fornecedores) / Total do passivo

Page 25: Projetos de Investimento

CRITÉRIOS QUANTITATIVOS DE SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS

As análises quantitativas referentes à decisão de investir são feitas a partir das projeções.

- Órgãos financeiros: analisam a viabilidade financeira

- Empresas: analisam a viabilidade financeira e econômica do investimento.

Page 26: Projetos de Investimento

CRITÉRIOS QUANTITATIVOS DE SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS

Os critérios considerados são aqueles que se baseiam no fluxo de caixa e no valor do dinheiro no tempo. A exceção é o tempo de recuperação do capital investido, porque é um critério com grande aceitação prática.

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DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ANÁLISE

• Payback: é o prazo de tempo necessário para que os desembolsos sejam integralmente recuperados.

•Valor Atual Líquido(VAL):é a soma algébrica dos saldos dos fluxos de caixa descontados àquela taxa(taxa de desconto) para determinada data.Se o VAL for positivo o projeto deve ser aceito, quanto maior o VAL a uma dada taxa de desconto, mais desejável é o projeto.

Page 28: Projetos de Investimento

DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ANÁLISE

• Indíce do Valor Atual (IVA): semelhante ao VAL, é quociente entre o valor atual de entradas e o valor atual das saídas, descontados ambos a uma dada taxa de desconto.

• Taxa Interna de Retorno(TIR): é a taxa de desconto que torna nulo o valor atual líquido do investimento.Quanto maior a TIR, mais desejável é o investimento.

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CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES• Projetos não convencionais: Para os projetos

não convencionais (aqueles em que há mais do que uma mudança de sinal no fluxo de caixa) pode ocorrer mais de uma taxa de retorno ou mesmo nenhuma.

Ex: ANO FLUXO DE CAIXA

0 100

1 -200

2 200

Page 30: Projetos de Investimento

Para calcular a TIR[100/(1+i)0 ] +[-200/ (1+i)1 ] +[200/ (1+i)2 ] = 0 Substituindo 1/(1+i) por X, temos:

200X2 – 200X + 100 = 0 → 2X2 – 2X + 1 = 0 → x= (2 +-√-4)/4

Nesta equação não existe solução real, o que corresponde a não existência de TIR. Este projeto não pode ser selecionado com base na TIR , pois ela não existe.

Page 31: Projetos de Investimento

ExemploSupondo uma empresa que não sabe se reforma uma máquina velha ou se compra uma máquina nova. Os dois equipamentos irão operar por dois anos e os fluxos de caixa para cada opção são apresentados:

ANO MÁQUINA NOVA

MÁQUINA VELHA

DIFERENÇA

0 - 177,88 - 100,00 - 77,88

1 276,79 100,00 176,79

2 100,00 200,00 - 100,00

Page 32: Projetos de Investimento

Como estas duas alternativas são mutuamente exclusivas,calcula-se diretamente a Taxa de Fischer sobre o fluxo incremental indicado pela diferença.

[-77,88/(1+i)0] +[176,79/(1+i)1] +[-100/(1+i)2] = 0 Substituindo 1/(1+i) por X, temos:-100X2 + 176,79X – 77,88 = 0

Aplicando a Fórmula de Bhaskara, encontraremos:

X1 = 0,833 e X2 = 0,934, onde:

X1 = 0,833 – 1 x 100 =~ 20% a.a.

X2 = 0,934 – 1 x 100 =~7% a.a.

Page 33: Projetos de Investimento

Calculando-se o valor atual das duas alternativas a diferentes taxas de desconto:Máquina Nova: [-177,88/(1+0,07)0 ] +[276,79/ (1+0,07)1 ] +[100/

(1+0,07)2 ] = 0 → -177,88 + 258,68 + 87,34 =0 → 168,14 = 0Máquina Nova:[-100,00/(1+0,07)0 ] +[100,00/ (1+0,07)1 ] +[200/

(1+0,07)2 ] = 0 → -100,00 + 93,46 + 174,69 =0 → 168,14 = 0

Page 34: Projetos de Investimento

Valor atual das duas alternativas a diferentes taxas de desconto

TAXA MÁQUINA NOVA ($) MÁQUINA VELHA ($)

0 198,91 200,00

2 189,60 190,27

4 180,72 181,07

6 172,24 172,34

7 168,15 168,15

10 156,39 156,20

15 138,42 138,19

20 122,22 122,22

25 107,55 108,00

30 94,21 95,27

Page 35: Projetos de Investimento

ConclusãoConstata-se que, para taxas de desconto menores do que 7% aa ou maiores do que 20% aa, é preferível ficar com a máquina velha porque tem maior valor atual. Já no intervalo que vai de 7%aa até 20%aa, será preferível comprar a máquina nova.Esta é uma situação que decorre do fato de o fluxo de caixa incremental ser não convencional e apresentar, neste caso, duas taxas de Fischer.

Page 36: Projetos de Investimento

Cálculo do Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilibrio corresponde ao nível de produção em que as receitas se igualam ao custo total.

O cálculo pode ser:- Pelo volume de vendas , ou- Pela margem de contribuição.

Page 37: Projetos de Investimento

Cálculo do Ponto de Equilibrio, pelo volume de vendas

% nível de produção

CF $ CV $ CT $ $ VENDAS (RECEITAS)

0 10 0 10 0

25 10 2 12 7

50 10 4 14 14

75 10 6 16 21

100 10 8 18 28

Page 38: Projetos de Investimento

Cálculo do volume de vendas

VE= CF/ [1- (CV/V)] , onde: VE - vendas do equilibrio ; CF - custo fixo ; CV – custo variável e V - total de vendas.

VE= 10/[1-(8/28)] → VE= 10/0,714285 VE= 14PE= VE/V →14/28 →PE=0,5 ,ou seja, 50% das vendas.

Page 39: Projetos de Investimento

Cálculo pela margem de contribuição

MC = PVunit – CvunitPE = CFT / MC

Ex: PV $20,00 ; CVunit $15,00 ; CFT $1500,00

MC = 20 – 15 = 5PE = 1500,00 / 5,00 = 300 unidades

Page 40: Projetos de Investimento

ANÁLISE DE RISCO

O risco é parte integrante do processo de investimento. É comum as pessoas esperarem um retorno maior em uma atividade mais arriscada.O risco faz parte da própria vida, é impossível eliminá-lo, quer porque não é possível coletar todas as informações relevantes, quer porque não é possível prever o futuro.

Page 41: Projetos de Investimento

O risco em termos de investimento

Diz-se que há risco quando existe a possibilidade de que ocorram variações no retorno associado a determinada alternativa.A hipótese de que os fluxos são conhecidos com certeza, tem grande importância como ponto de partida. Além da certeza, nosso conhecimento acerca do futuro pode ser especificado de dois modos: risco e incerteza.

Page 42: Projetos de Investimento

Risco x Incerteza

Há risco quando são conhecidos os estados futuros que possam ocorrer e suas respectivas probabilidades de ocorrência.

A incerteza é caracterizada pelo fato de que não são conhecidos os estados futuros que possam ocorrer e/ou suas probabilidades de ocorrência.

Page 43: Projetos de Investimento

Análise de Investimento

Com a introdução do risco na análise de investimento , já não pode dizer que duas alternativas com mesmo VAL quando descontadas a mesma taxa de juros, sejam economicamente equivalentes. Será melhor a alternativa que apresentar uma menor possibilidade de variação.

Page 44: Projetos de Investimento

Análise de Investimento

As situações de incerteza absoluta, ou seja, quando há desconhecimento completo sobre os futuros cursos de ação e/ou ocorrência, são de reduzido interesse na análise de projetos.