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FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Análise de um Projecto de Investimento Trabalho 3 Helder Joaquim Gomes Correia e Cunha Azevedo José Miguel Torres Correia Cardoso Ferreira 2002

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Projeto de Investimento

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FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Economia e Gestão

Análise de um Projecto de Investimento

Trabalho 3

Helder Joaquim Gomes Correia e Cunha Azevedo

José Miguel Torres Correia Cardoso Ferreira

2002

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Introdução Na perspectiva de um financeiro ou economista, um projecto é um conjunto sistematizado de informação destinado a fundamentar uma decisão de investimento. Ao ser realizado um investimento o investidor abdica da possibilidade de satisfação imediata e segura de um certo consumo, limitado pelo capital que investe, aplicando esses recursos, em meios humanos e materiais num momento próximo, tendo em vista a obtenção de determinados benefícios num período mais ou menos longo. Há diversos tipos de investimento, sendo classificados mediante diversas perspetivas. Comum a todos será a necessidade da tomada de decisão de o realizar ou não. Para a tomada desta decisão impõe-se considerar e analisar diversos elementos que servirão de bas e ao estudo da viabilidade do projecto: - Elementos de Organização (tipo de organização, estrutura orgância, etc...); - Elementos Comerciais ( vendibilidade do produto ou serviço); - Elementos Económicos (desenvolvimento económico global e do sector, etc...); - Elementos Financeiros (Origem e aplicação dos recursos financeiros necessários). Previamente à tomada de decisão de rejeitar ou aceitar o projecto é necessário percorrer etapas de elaboração do projecto de investimento: - Identificação das interacções entre o projecto e o meio envolvente; - Preparação de estudos sobre múltiplos aspectos, comerciais, técncicos económicos, financeiros, jurídicos, políticos e institucionais; - Análise da rentabilidade. A etapa seguinte é a tomada de decisão, seguindo-se ainda a execução do projecto e o seu controlo para garantir que se desenvolve como planeado.

Preparação(Estudos técnicos, económicos

e financeiros)Identificação

Identificação de Variantes

Análise(Económica/Financeira)

Decisão

Execução

Funcionamento e Controlo

Não Fazer Fazer

Fluxograma 1 – Processo da análise de um projecto de investimento

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Este trabalho foca a análise financeira de um projecto de investimento num parque eólico. A identificação, preparação foram já realizadas e são disponibilizados os dados. A decisão será um passo posterior, a ser tomado pelo investidor ao qual se destina o estudo elaborado. Para a realização da análise financeira diversos critérios de rendibilidade são usados na análise previsional do investimento. 1- Sistematização da Informação do Processo de Investimento Dado que este investimento não possui retorno imediato, pretende-se aferir se os activos reais que o investidor pretende obter valem mais do que o seu custo, tem-se em conta a inflação. Actualizando os valores é possível referir ao momento presente os custos e proveitos que se verificarão no futuro. Desta forma procede-se à comparação das receitas e despesas previsionais geradas por um projecto de investimento referindo todos os valores futuros ao momento de decisão, o ano zero. Sendo efectuada tal actualização estamos perante uma análise a preços correntes. Esta actualização é efectuada em todos os mapas. 1.1 – Mapa de Investimento O Mapa de Investimento inclui a descrição e o escalonamento dos investimentos ao longo do horizonte temporal considerado. Neste mapa é listado de forma discriminada o investimento em capital ou activo fixo realizar. O capital fixo comporta terrenos, construções, máquinas, utensílios, etc. Inclui também o investimento inicial em capital ou activo circulante, ou seja, a despesa a efectuar na aquisição dos meios de qua a empresa necessita em permanência para funcionar nos níveis para os quais está a ser dimensionada. Também os capitais ou activos incorpóreos são incluídos, nos quais se podem incluir as despesas iniciais de constituição, formação e treino de pessoal e outras. Após dez anos do ínicio do investimento1 é necessário realizar a substituição dos transformadores e compensadores, já que a vida física destes equipamentos termina, o mesmo ocorrendo com os restantes equipamentos a cada vinte anos. 1.2 – Mapa de Financiamento do Investimento O mapa de financiamento elaborado pretende evidenciar o finaciamento necessáeio a longo prazo assim como a sua origem. O projecto de investimento em questão será financiado não só com capitais próprios do investidor, mas também com capitais alheios. O capital alheio é aplicado na aquisição de activos imobilizados juntamene com o capital próprio. O mapa utilizado regista os capitais próprios da empresa e as contas que o representam: capital social, prestações suplementares e outros. Neste último item se incluíu o capital próprio aplicado por não haver sido discriminado o seu destino, assim como 1 Considerou-se a contagem de vida útil do equipamento logo a partir da aquisição, que se supõe a 1 de Janeiro de 2001. Reconhecemos, no entanto, que a contagem da vida útil do equipamento apenas a partir da sua entrada em funcionamento é mais usual.

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investimentos posteriores a realizar, para substituir equipamento produtivo cuja vida útil seja ultrapassada. Quanto ao capital alheio pode subdividir-se em empréstimo bancário, crédito de fornecedores, que é inexistente, ou não discriminado, e outros onde se alocou o subsídio concedido. 1.3 – Mapa de Serviço de Dívida O mapa do serviço de dívida discrimina como serão devolvidos os capitais alheios incorporados. Neste caso esse retorno será realizado mediante o pagamento de um número acordado de prestações, e a uma dada taxa de juro. Quer o empréstimo bancário quer o subsídio prevêm períodos de carência. No caso do subsídio, o pagamento é realizado em prestações semestrais, com taxa de juro nula, razão pela qual as prestações são sempre iguais. Quanto ao empréstimo bancário a taxa de juro anual é de 15%, no entanto as prestações são trimestrais pelo que foi realizada a conversão da taxa de juro anual para trimestral para cálculo dos pagamentos a realizar. Os pagamentos, encargos financeiros, incluem a prestação base, o reembolso, acrescida do juro. A soma dos reembolsos de todas as prestações anulará o montante em dívida. Como os períodos considerados na análise do investimento são anuais, agregaram-se os encargos financeiros, juros e reembolsos mas quantidades relativas ao ano a que dizem respeito. 1.4 – Mapa de Amortizações A amortização corresponde ao deperecimento que um dado activo imobilizado sofre a cada ano, mercê da sua desvalorização inerente não só ao uso, como ao desfasamento tecnológico face a equipamentos disponíveis mais eficazes que possam surgir no mercado. O cálculo das amortizações é realizado em tabelas separadas, uma para cada ano em que é adquirido activo imobilizado. As quotas de depreciação são calculadas tendo por base o método das quotas constantes2. Tal como se pretendia, não foi tida em conta taxa de actualização. As amortizações são consideradas custos não desembolsáveis. Permitem uma economia fiscal por via da redução da matéria colectável. O valor residual de um investimento corresponde ao valor de aquisição de um capital fixo subtraído das sucessivas amortizações que sofreu ao longo da sua vida útil. O valor residual pretende quantificar o valor de um dado bem do imobilizado, como por exemplo uma máquina, no fim do período de vida desse bem. Findo esse período de vida a empresa fica na posse de resíduos desses bens, que pode vender ou usar para outros fins. Este valor representa uma variação de capital, pois o bem pode ser vendido, ou reutilizado para outros fins. Refira-se que o valor residual pode ser negativo, caso em que é custoso para a empresa desfazer-se desse bem, por exemplo se for necessário incorrer no custo de desmontar uma máquina que não terá mais utilidade.

2 Nas tabelas incluíram-se as taxas de amortização segundo o teor do Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12/1 e posteriores alterações.

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Ainda que não sejam usados foram cálculados os valores residuais para todos os anos do período de vida económica em estudo. Finalmente todas as amortizações e valores residuais, referentes a cada ano são somadas para se obter o total. 1.5 – Plano de Exploração Previsional A vida económica de um investimento representa o período de tempo ao longo do qual decorre a exploração de um investimento realizado. Será sobre esse período de vida que se realizará a a previsão dos cash-flows. O cash flow corresponde aos fluxos anuais de capital resultantes da exploração, os quais devem ser comparados com as despesas decorrentes do funcionamento. Estes fluxos de capital obtêm-se anualmente pelo somatório dos resultados líquidos, das amortizações, dos encargos financeiros e das provisões não utilizadas.3 Os proveitos de exploração e os custos de exploração, representam as operações geradas pelo ciclo de exploração. Os resultados operacionais representam os custos e proveitos registados nas contas de custos e perdas (classe 6) 61 a 67, e proveitos e ganhos (classe 7) 71 a 76. Os encargos financeiros traduzem os custos e perdas financeiras do projecto de investimento, designadamente os juros suportados nos empréstimos bancários e outros empréstimos obtidos. Os resultados antes dos impostos englobam o saldo dos resultados operacionais e encargos financeiros. Sobre este saldo incide a taxa de IRC (36%). O resultado líquido do exercício recolhe os saldos das contas anteriores e permite apurar o resultado líquido do exercício, depois de deduzidos os impostos estimados sobre os resultados. Posteriormente é calculado o cash flow líquido da exploração. Para isso adiciona-se ao resultado líquido do exercício o valor das amortizações, dos encargos financeiros e das provisões. Em anexo estão apenas dois planos de exploração previsional, um para o caso esperado e outro para o cenário pessimista da energia.

X ProveitosResultados

Operacionais

EncargosFinanceiros

Resultadosantes dosImpostos

Impostos

ResultadoLíquido

Exercício

Amortizações

EncargosFinaceiros

Provisões

+ + +Cash

Flow Líquidoda ExploraçãoProdução (GW)

Custos de Exploração

Amortizações

+

-

+

+-

+-

Preço deVenda (GW)

Fluxograma 2 – Processo de cálculo do Cash Flow

3 Dado que o valor residual origina, normalemente, a libertação de fundos monetários, deve ser adicionado ao último cash-flow previsional no caso de se verificar a libertação de fundos.

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2 – Análise de Rentabilidade A avaliação de um projecto de investimento, assenta no exame das receitas geradas num período de tempo mais ou menos longo, comparando-as com as despesas de investimento incorridas para as realizar. 2.1 – Relação Custo Benefício A relação custo/benefício calcula-se para o ano cruzeiro do projecto de investimento, ou seja o ano em que cessa o investimento e apenas se incorre em custos rsultantes das despesas de exploração. Considerou-se como ano cruzeiro 2015, ano em que cessa o pagamento do empréstimo bancário4 (o pagamento do subsídio termina antes). Para esse ano tem-se:

Custos de Exploração = 317464,47 € Proveitos de Exploração= 3257400,00 €

Sendo os Proveitos de Exploração superiores aos Custos de Exploração o projecto de investimento uma vez estabilizado dará lucro. No entanto, há que verificar se o investimento a realizar é compensado pelos lucros dos anos de exploração. 2.2 – Valor Actual Líquido (VAL) A forma de calculo do VAL considera o valor temporal do dinheiro, ou seja, há que actualizar os cash flows com um factor de actualização. Esse factor de actualização é determinado pela taxa de actualização.

ãoActualizaçdeTaxaãoActualizaçdeFactor +=1 A taxa de actualização5, também conhecida pelo custo de oportunidade, ou taxa de rendibilidade do projecto, corresponde à rendibilidade que o investidor exige para implementar um projecto de investimento. No caso do investidor para o qual se destina a o projecto de investimento em causa, esta taxa é de 12%.

N

N

tt

tFt

TAsidualValor

TAINVC

TAtoInvestimenVAL

)1(Re

)1()1( 10 +

++−

++

−= ∑

=

O projecto de investimento é constituído por três momentos: Ano de Investimento – ano em que se incorre nos investimentos necessários para a implementação do projecto

4 Ainda que os encargos financeiros resultantes do pagamento do empréstimo bancário e do subsídio não tenham reflexo nos proveitos de exploração e nos custos de exploração. 5 A Taxa de Actualização é calculada pela seguinte fórmula: TA = [ ( 1+T1 ) x ( 1+T2 ) x ( 1+T3 ) ] - 1 T1 é o rendimento real, trata-se da remuneração real pretendida para os capitais próprios T2 é o prémio de risco, corresponde ao prémio anual de risco T3 é a inflação. Apenas a considerar quando a análise é a preços correntes.

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Anos de Exploração – período em que a empresa funciona, ao longo do qual se recupera o investimento mediante a diferença entre os proveitos e custos de exploração Ano de Desinvestimento – ano em que a empresa cessa laboração e é desmantelada ou vendida O ano de investimento e o ano de desinvestimento são representados, respectivamente, pela primeira e última parcelas da fórmula do VAL. Quanto aos anos de exploração são representados pela somatório. VAL>0 No caso do cálculo do VAL retornar um valor superior a zero, os dados recolhidos relativos ao projecto de investimento indicam que é economicamente viável. Isto é, o retorno resultante da exploração permite cobrir o investimento inicial assim como a remuneração mínima exigida pelo investidor, quantificada na taxa de actualização, obtendo-se ainda excedente financeiro. VAL=0 No caso de VAL nulo, o projecto de investimento é economicamente viável, permite a recuperação da totalidade do investimento inicial, assim como a remuneração exigida pelos investidores, no entanto sendo a margem de ganho estreita pode tornar-se inviável no caso de alterações menores de conjuntura do mercado, por exemplo. VAL<0 O projecto de investimento é economicamente inviável. Quanto maior for o VAL, maior será a probabilidade de o projecto ser economicamente viável, já que maiores serão as receitas face às despesas. Relativamente ao projecto de investimento em questão, sendo o VAL = 1 249 753,81 >0, deve ser aceite dado que permite recuperar o investimento realizado, cobrir a remuneração mínima exigida, e ainda gerar um excedente de 1 249 753,81 €. 2.3 – Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) A Taxa Interna de Rendibilidade representa a taxa máxima de rendibilidade do projecto. É da taxa de actualização que no final do período de vida do projecto iguala o VAL a zero.

0: =⇒ VALTATIR A taxa TIR, é a taxa mais elevada a que o investidor pode contrair um empréstimo para financiar o projecto de investimento, sem perder dinheiro. TIR>TA Implica que o VAL>0. Neste caso o projecto permite gerar uma taxa de rendibilidade maior do que a taxa de actualização, pelo que o projecto é economicamente viável.

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TIR<TA Implica que o VAL<0. O projecto não possibilita gerar uma taxa de rendibilidade superior à taxa de actualização, pelo que o projecto é economicamente inviável. Relativamente ao projecto de investimento em questão, sendo o TIR = 13.65 % > 12%, deve ser aceite dado que a TIR é maior do que a taxa de actualização mínima exigida. 2.4 – Tempo de Recuperação do Capital (TRC) Este critério pretende aferir o Tempo de Recuperação do Capital. É calculado o instante do período do projecto de investimento, para o qual as receitas geradas e acumuladas recuperam as despesas de investiemnto realizadas e acumuladas no mesmo período.

0: == VALNTRC

É um critério de avaliação de risco. Obviamente serão preferíveis projectos com um TRC menor, pois o investimento será recuperado mais rapidamente. Este método apresenta a desvantagem de não contar com os cash flows gerados após a recuperação dos capitais investidos, pelo que o seu uso não é adequado a projecto de investimento de longa duração. No entanto é adequado à avaliação de projectos de alto risco. Relativamente ao projecto de investimento em questão, dado que o TRC = 16 < 20, deve ser aceite, visto que o TRC é inferior à duração mínima do projecto (a vida útil). 2.5 – Comparação entre os Critérios de Avaliação de Rentabilidade VAL, TIR e TRC Poder dispôr de diversos critérios não significa que seja indiferente a utilização de um qualquer em relação ao restantes. Perante várias alternativas de projecto é aconselhável a sua utilização simultânea para clarificar as possibilidades. O uso de cada um dos três critérios apresentados fica dependente da avaliação a realizar: Critério VAL – Preferível quando são comparados diversos projectos exigindo investimentos e vidas úteis semelhantes, quando é conhecida a taxa de actualização, ou a sua escolha não é controversa. Critério TIR – Preferível quando a escolha da taxa de actualização não é óbvia, e quando estão em comparação projectos com vidas úteis e níveis de investimento díspares. Complementarmente deve ser calculado o VAL. Critério TRC – Preferível quando se conhece o limite temporal de exploração que o projecto permite.

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3 – Análise de Sensibilidade e Risco do Investimento A incerteza que caracteriza um investimento nas fases de tomada de decisão pode ter origens diversas como por exemplo: nos custos de investimento, nos custos de exploração, na procura, nas receitas, etc. A análise de sensibilidade pretendida é relativa a dois parâmetros: a energia produzida e a vida útil do projecto. Sabe-se que estes parâmetros poderão variar entre valores limite conhecidos. Para avaliar se a influência que exercem sobre o projecto pode inviabilizá-lo, cada um destes parâmetros é variado enquanto todos os outros se mantêm fixos. Novamente a partir da observação dos critérios de rentabilidade associados a cada cenário é verificado se a rentabilidade é posta em causa. A partir da observação do VAL, para cada cenário, verifica-se que para o caso pessimista da produção de energia (14 000 GW) o VAL é negativo, pelo que o projecto é inviável nesta situação. O parâmetro vida útil influência igualmente a viabilidade do projecto, já que para uma vida útil de 15 anos o valor do VAL passa a ser negativo. Relativamente à possibilidade de variação dos dois parâmetros em simultâneo, tal pode ocorrer. 3.1 – Outras Fontes de Incerteza e Risco Diversos factores podem impôr risco e introduzir incerteza nos resultados das análises de investimento. Para além das decisões mais elementares como as quantidades de produção previstas e da variação da vida útil, também a capacidade produtiva incial, o volume posterior da produção, as instalações, a tecnologia, a taxa de actualização entre outros factores poderão ser fonte de incerteza. Cada uma dessas decisões pode derivar de diversos cenários de acontecimentos futuros, como a previsão dos preços, das matérias-primas, a conjuntura do comércio internacional, o surgimento de novos concorrentes, etc. O risco está pois associado a situações de incerteza sendo uma quantificação sob a forma de uma distribuição probabílistica dos acontecimentos em questão. Há dois tipos principais de risco: Origem económica – resultante da variabilidade dos resultados operacionais previstos Origem financeira – ligado ao financiamento de curto prazo da empresa (liquidez) ou à deterioração da sua estrutura financeira a médio e longo prazo (solvabilidade) Algumas formas de analisar o risco são a o coeficiente de variação, a análise probabilística, o recurso a árvores de decisão, etc Conclusão Para o cenário esperado o projecto de investimento é viável. De acordo com a informação disponível a rendibilidade pretendida é superada. No entanto, não será de excluir a ocorrência de cenários pessimistas, ainda que sendo menos prováveis, a verificarem-se originariam perdas.

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Aconselhável será proceder à realização de estudos adicionais, a fim de mediante a recolha de dados mais fiáveis ser possível garantir que o projecto de investimento não envolve risco. A realização desses estudos deve ser ponderada mediante os custos que acarretam.

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Anexos

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Bibliografia Abecassis, Fernando; Cabral, Nuno “Análise Económica e Financeira de Projectos”,1991, Fundação Calouste Gulbenkien Barros, Hélio “Análise de Projectos de Investimento”, 1998, Edições Sílabo Soares, João Oliveira; Fernandes, Artur Viana; Março, Américo André; Marques, João Pedro Pires “Avaliação de Projectos de Investimento na Óptica Empresarial”,1999, Edições Sílabo

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