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UNIVERSIDADE DO MINHO PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR A CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR DOSSIÊ INTERNO Escola Proponente: Instituto de Educação e Psicologia (IEP) Março de 2008

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UNIVERSIDADE DO MINHO

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

A

CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM EDUCAÇÃO,

ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

DOSSIÊ INTERNO

Escola Proponente: Instituto de Educação e Psicologia (IEP)

Março de 2008

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ÍNDICE Dossier Interno

1. Enquadramento e justificação do Curso …………………………………………………………………………………….

2. Objectivos do Curso ………………………………………………………………………………………………………………

3. Perfil de Formação ……………………………………………………………………………………………………………….

4. Resultados de Aprendizagem …………………………………………………………………………………………………

5. Estrutura do Curso e Plano de Estudos ……………………………………………………………………………………..

6. Recursos Humanos e Materiais ………………………………………………………………………………………………..

7. Encargos ……………………………………………………………………………………………………………………………

8. Programas das Unidades Curriculares ……………………………………………………………………………………….

Anexos

Anexo 1 – Minuta da Resolução do Senado Universitário ……………………………………………………………....

Anexo 2 – Mapa de docentes afectos ao Ciclo de Estudo …………………………………………………………

Anexo 3 – Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES …………………………………..

Anexo 4 – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção ……………………………………………………………

Pareceres Internos ………………………………………………………….……………………………………………………

Deliberação do Conselho Académico ………………………………………………………….…………………………

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2

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4

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41

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1. Enquadramento e justificação do Ciclo de Estudos

Para além de um interesse manifestamente académico, as questões curriculares representam um conjunto de preocupações sociais, económicas e políticas que traduzem visões diferentes para resolver as necessidades e os problemas de formação. Se a educação é de natureza prática, no âmbito de uma pluralidade de análises conceptuais, o currículo, enquanto instrumento de escolarização e formação que existe em função de um sistema educativo, expressa tanto os quadros teóricos da sua construção, quanto as decisões relativas a sistemas organizacionais escolares e/ou não escolares. Dentro do campo epistemológico mais referenciado por Desenvolvimento Curricular, ou por Estudos Curriculares, o currículo apresenta uma dupla abordagem em termos de área do conhecimento educativo: por um lado, a discussão dos saberes de análise curricular, exigido aos formadores e conceptualizadores, gestores e avaliadores dos curricula; por outro, a tomada de decisões curriculares em contextos formais, não formais e informais de educação e formação. Na sociedade da informação e do conhecimento, a construção de projectos de acção pedagógica coloca aos formadores desafios complexos de planificação, realização e avaliação de práticas curriculares, intersectadas pela aprendizagem ao longo da vida, pelos itinerários de educação escolares, pelos percursos de formação não escolares e pelas vivências informais de aprendizagem. O Ciclo de Estudos (adiante designado por Ciclo) faz parte do leque de cursos de pós-graduação em Educação, de natureza académica, conducentes ao grau de mestre, e cuja estrutura integra um curso de especialização, constituído por um conjunto de unidades curriculares, e uma dissertação de natureza científica.

2. Objectivos do Ciclo

O Ciclo Conducente ao Grau de Mestre em Educação, área de especialização em Desenvolvimento Curricular, é um mestrado de natureza académica, com os seguintes objectivos:

a) Promover o aprofundamento de conhecimentos e competências na área de especialização em Desenvolvimento Curricular.

b) Contribuir para o desenvolvimento de capacidades para a investigação e inovação no domínio do Desenvolvimento Curricular.

c) Formar professores e formadores com conhecimentos especializados em Desenvolvimento Curricular.

d) Formar especialistas e quadros técnicos para as estruturas formativas responsáveis pela construção, desenvolvimento e avaliação dos curricula.

3. Perfil de Formação

Tendo como finalidade o aprofundamento conceptual e metodológico de questões curriculares, o Ciclo de Estudos está orientado para investigadores, educadores, professores de instituições de ensino superior e dos ensinos básico e secundário, formadores dos mais diversos contextos profissionais e organizacionais, consultores, conceptores, gestores e/ou avaliadores de projectos educativos, autores de materiais pedagógicos, entre outros profissionais, com interesses na área do Desenvolvimento Curricular, permitindo-lhes responder aos desafios colocados pelos seus contextos profissionais através do desenvolvimento de instrumentos teóricos e metodológicos. Neste sentido, o Ciclo tem como propósito fundamental formar especialistas no processo dinâmico e contínuo da construção, desenvolvimento e avaliação de projectos curriculares, existentes em qualquer organização formativa pelo recurso constante a processos e práticas de investigação. Ao abordar-se a formação de formadores pretende-se preparar quadros técnicos especializados, sobretudo aos níveis profissionais e ocupacionais, pertencentes aos mais variados sistemas de educação e formação. A realização deste Ciclo representa, ainda, uma mais valia na aquisição e consolidação de valências científicas e metodológicas

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indispensáveis no domínio da intervenção profissional em contextos escolares e não escolares, nomeadamente face aos actuais apelos ao “sujeito aprendente” ao longo da vida. No contexto escolar, o Ciclo permite o aprofundamento de questões que configuram o cenário educativo actual, tanto ao nível da docência como ao nível da concepção, realização e avaliação de projectos educativos e curriculares em contextos de formação presencial e não presencial. No contexto não escolar, o Ciclo contribui para a problematização do Desenvolvimento Curricular em ambientes de aprendizagem e formação não formais e para uma análise crítica da intervenção profissional e das dinâmicas de inovação e identitárias de formadores e educadores pertencentes, por exemplo, a associações profissionais, empresas, autarquias e sindicatos. O percurso de formação na área de especialização em Desenvolvimento Curricular permite ao mestrando não só problematizar políticas, modelos, processos e práticas de decisão no campo curricular, bem como construir dispositivos de concepção, gestão e avaliação de projectos enquadrados nas exigências inovação educativa e curricular.

4. Resultados de Aprendizagem

Os resultados esperados da aprendizagem têm em consideração quer documentos de orientação das políticas de educação e formação em contextos curriculares, no âmbito da União Europeia e de organismos nacionais, quer a regulamentação legal existente para os ensinos básico e secundário e superior, nomeadamente o Estatuo dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (Decreto-Lei n. 15/2007, de 19 de Janeiro), a Lei de Bases do Sistema Educativo, (com as alterações introduzidas pela Lei n. 49/2005, de 30 de Agosto) e o Processo de Bolonha ( Decreto-lei n. 42/2005, de 22 de Fevereiro). Mais concretamente, espera-se que, no final do Ciclo, o Mestre em Educação, área de especialização em Desenvolvimento Curricular, seja capaz de:

a) Conhecer criticamente quadros conceptuais na área de especialização em Desenvolvimento Curricular. b) Dominar um conhecimento curricular relevante para o exercício de funções em contextos

organizacionais formais e não formais. c) Realizar criticamente a elaboração, gestão e avaliação de projectos curriculares em contextos

profissionais. d) Investigar situações curriculares em contextos de acção no sentido da sua compreensão e

transformação. e) Articular políticas curriculares com processos e práticas de educação e formação em diversos contextos

de acção pedagógica.

5. Estrutura do Ciclo de Estudos e Plano Curricular

O Ciclo integra um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, a que corresponde 50% do total dos créditos, bem como uma dissertação de natureza científica, a que correspondem aos restantes créditos.

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SEMESTRE ÁREA CENTÍFICA DEPARTAMENTO UNIDADES CURRICULARES

HORAS (TOTAL)

HORAS (CONTACTO)

CRÉDITOS

S1

Desenvolvimento Curricular DCTE

Teoria e Desenvolvimento Curricular

252 40 9

Metodologia de Investigação DCTE

Metodologia da Investigação em Educação

252 40 9

Desenvolvimento Curricular DCTE Opção I 196 40 7

Educação DSEAE/DME

Opção II 196 40 5

Subtotal 896 160 30

S2

Desenvolvimento Curricular DCTE

Seminário de Investigação em Desenvolvimento Curricular

224 40 8

Desenvolvimento Curricular DCTE

Organização e Inovação Curricular

224 40 8

Educação DCTE Opção III 196 40 7

Desenvolvimento Curricular

DCTE

Opção IV 196 40 7

Subtotal 840 160 30

S3/S4 Desenvolvimento Curricular

DCTE

Dissertação 1680 90

60

Subtotal 1680 90 60

TOTAL 3416 410 120

Opção I: - Identidade(s),Formação e Aprendizagens não Formais (DCTE) - Projecto e Mudança Educacional (DCTE)

Opção II: - Sociologia do Currículo e da Avaliação (DSEAE) - Supervisão da Formação (DME)

Opção III: - Tecnologias da Informação e Comunicação (DCTE) - Ideologia, Cultura e Currículo: Teorias Críticas e Pós-estruturais (DCTE)

Opção IV: - Formação e Desenvolvimento Profissional (DCTE) - Avaliação Curricular (DCTE)

6. Recursos Humanos e Materiais

A Universidade do Minho dispõe, nesta área de especialidade, de um corpo docente próprio (sete em Desenvolvimento Curricular, devidamente qualificado, reconhecido nacional e internacionalmente e inserido em projectos de investigação do Centro de Investigação em Educação. Participam também no Ciclo outros docentes doutorados (Anexo 1).

7. Encargos

O desenvolvimento do Curso não acarretará encargos adicionais para a Universidade.

8. Programas das Unidades Curriculares [Ver páginas seguintes]

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Unidade Curricular Teoria e Desenvolvimento Curricular 1.Apresentação A Unidade Curricular Teoria e Desenvolvimento Curricular corresponde, de forma substantiva, ao enquadramento conceptual da área de especialização do Curso de Mestrado quer na exploração dos conceitos de Currículo e Desenvolvimento Curricular, quer na estruturação de temáticas em torno das teorias curriculares, dos fundamentos curriculares e dos processos de decisão curricular. Para além da discussão da designação Teoria e Desenvolvimento Curricular, sobretudo quando se colocam em confronto as terminologias conceptuais Desenvolvimento Curricular e Estudos Curriculares, a Unidade Curricular contextualiza o campo curricular nas ciências da educação e integra a noção de currículo em dimensões muito diversas. Uma outra vertente conceptual diz respeito à busca de um quadro teórico curricular que é reconfigurado em função de contextos e de intervenientes. 2. Resultados Esperados da Aprendizagem

a) Dominar conhecimentos teóricos consistentes no campo de Estudos Curriculares. b) Articular os diferentes conceitos de currículo com processos e práticas do seu desenvolvimento. c) Problematizar a teoria curricular na diversidade de conceitos e práticas sobre a educação e a formação. d) Integrar as políticas curriculares nos espaços de decisão escolar.

3. Conteúdos 1. Teoria e Desenvolvimento Curricular: objecto e metodologia 2.O que se entende por Currículo? 3. O que se entende por Desenvolvimento Curricular? 4. O currículo como construção cultural, social e ideológica 5. A teoria da prática curricular 6. Teorias curriculares: quadros conceptuais 7. Teorias curriculares: análises empíricas 8. Abordagem estruturalista curricular 9. Abordagens pós-estruturalistas curriculares 10. Reconceptualização curricular11. A construção de uma teoria curricular crítica 2. Análise das políticas curriculares 13. O currículo como processo político: a (re) construção das políticas curriculares 14. Referentes e lógicas das políticas curriculares 15. Investigação curricular. 4. Metodologia A metodologia a desenvolver para a realização da Unidade Curricular apresenta-se na forma de princípios globais de orientação estratégica: relações entre teoria e prática e entre acção, reflexão e acção; diversificação metodológica, com o recurso a materiais e recursos disponibilizados on-line; participação activa e crítica do aluno na análise sistemática das questões curriculares.

5. Avaliação Realização de um trabalho individual, no máximo de 15 páginas, e num mínimo de 10, no âmbito das questões programáticas, tendo como referentes avaliativos os seguintes parâmetros: a) articulação e coerência de ideias; b) pesquisa bibliográfica; c) análise crítica. 6. Bibliografia FERNANDES, Margarida (2000). Mudança e Inovação na pós-modernidade. Perspectivas curriculares. Porto: Porto

Editora. GIMENO, José (1995). El curriculum: una reflexíon sobre la práctica (5ª ed.). Madrid: Morata. KEMMIS, Stephen (1988). El curriculum: más allá de la teoria de la reprodución. Madrid: Morata. MOREIRA, António Flávio (org.) (1999). Currículo: políticas e práticas. Campinas: Papirus editora. MORGADO, José Carlos (2000). A (des) construção da autonomia curricular. Porto: Edições Asa. PACHECO, José (2001). Currículo: teoria e práxis (2ª ed.) Porto: Porto Editora. PACHECO, José (2005). Estudos Curriculares. Para a compreensão crítica da educação. Porto: Porto Editora. PINAR, William (2007). O que é a teoria do currículo? Porto: Porto Editora. RIBEIRO, António (1990). Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Texto Editora. TADEU DA SILVA, Tomaz (2000). Teorias do currículo. Uma introdução crítica. Porto: Porto Editora.

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CURSO: Mestrado em Educação, área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Teoria e Desenvolvimento Curricular ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Dominar conhecimentos teóricos consistentes no campo de Estudos Curriculares.

4 2 0 0 0 2 0 47 5 0 1 61

Articular os diferentes conceitos de currículo com processos e práticas do seu desenvolvimento.

4 2 0 0 0 2 0 47 5 0 1 61

Problematizar a teoria curricular na diversidade de conceitos e práticas sobre a educação e a formação.

6 3 0 0 0 3 0 46 5 0 2 65

Integrar as políticas curriculares nos espaços de decisão escolar.

6 3 0 0 0 3 0 46 5 0 2 65

TOTAL 20 10 0 0 0 10 0 186 20 0 6 252

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Unidade Curricular Metodologia da Investigação em Educação

1. Apresentação

Esta unidade curricular assume-se como central no processo de formação dos alunos de pós-graduação. Assim, pretende-se criar espaços para que os alunos conheçam e compreendam a natureza e enquadramento da investigação em educação e contactem com diferentes designs de investigação à luz dos distintos paradigmas. A análise das abordagens quantitativa e qualitativa tendo como ponto de partida os seus pressupostos e respectivas implicações será também uma das vertentes essenciais desta unidade curricular através da qual se pretende desenvolver nos estudantes de pós-graduação conhecimentos e competências no sentido de fundamentar opções metodológicas, fomentando ainda uma atitude crítica face a propostas de investigação. Pretende-se também que os alunos tomem consciência dos princípios éticos inerentes ao processo de fazer investigação em educação no sentido de os aplicarem no design e concretização dos seus próprios projectos.

2. Resultados de aprendizagem

a) compreender os pressupostos epistemológicos, filosóficos e metodológicos subjacentes aos paradigmas de investigação.

b) Analisar diferentes designs de investigação.

c) Comparar métodos e técnicas de recolha e análise de dados de acordo com diferentes abordagens metodológicas (e respectivos processos de validação e fiabilidade).

d) Fundamentar propostas de investigação tendo em atenção princípios éticos inerentes à investigação em educação.

3. Tópicos programáticos

As temáticas que integram esta unidade curricular incluem o enquadramento conceptual da investigação em educação, os paradigmas de investigação e respectivos pressupostos epistemológicos, filosóficos e metodológicos, designs de investigação, a natureza da investigação quantitativa e qualitativa, métodos e técnicas de recolha e análise de dados de acordo com diferentes abordagens metodológicas, processos de validação e fiabilidade, ética de investigação.

4. Organização do processo ensino e aprendizagem Situando-se no contexto de um curso de pós-graduação, as estratégias a desenvolver para a concretização deste programa norteiam-se por um conjunto de princípios metodológicos que visam fomentar a participação activa dos alunos, incentivar a discussão crítica das temáticas, articular teoria e prática e promover um processo de questionamento sobre percursos de investigação, sua fundamentação e implicações. 5. Avaliação das aprendizagens

Trabalho individual sobre um tema do programa.

6. Bibliografia

ALMEIDA, L: S. e FREIRE, T. (2003). Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. 3ª ed. Braga: Psiquilibrios.

BRYMAN, A. (2001). Social Research Methods. Nova Iorque: Oxford University Press DENSCOMBE, M. (1998) The Good Research Guide. Buckingham: Open University Press Jaeger, R. (ed) (1997)

Methods for research in education.2ª ed. Washington: American Educational Research Association MILES, M., & HUBERMAN, M. (1994). Qualitative data analysis. An expanded sourcebook (2nd ed.). Thousand Oaks,

CA: Sage. PACHECO, J. A.;LIMA, J. A. (orgs.) (2006). Fazer investigação. Contributos para a elaboração de dissertação e teses.

Porto: Porto Editora QUIVY, R., CAMPENHOUDT, L. (2003). Manual de Investigação em Ciências Sociais. (3ª ed.) Lisboa. Gradiva STAKE, R. (2007) A arte de investigação com estudos de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian TUCKMAN, B. W. (2000). Manual de Investigação em Educação. Como Conceber e Realizar o Processo de

Investigação em Educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. VALLES, M. (1997). Técnicas cualitativas de investigación social. Refléxion metodológica y práctica profesional.

Madrid: Editorial Sintesis.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Metodologia da Investigação em Educação ÁREA CIENTÍFICA: Metodologia da Investigação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Compreender os pressupostos epistemológicos, filosóficos e metodológicos subjacentes aos paradigmas de investigação

4 2 0 0 0 2 0 47 5 0 1 61

Analisar diferentes designs de investigação

4 2 0 0 0 2 0 47 5 0 1 61

Comparar métodos e técnicas de recolha e análise de dados de acordo com diferentes abordagens metodológicas (e respectivos processos de validação e fiabilidade)

3 6 0 0 3 0 46 5 0 2 65

Fundamentar propostas de investigação em função de princípios éticos inerentes à investigação em educação

3 6 0 0 0 3 0 46 5 0 2 65

TOTAL 14 16 0 0 0 10 0 186 20 0 6 252

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Unidade Curricular Sociologia do Currículo e da Avaliação 1.Apresentação A Unidade Curricular Sociologia do Currículo e da Avaliação é uma opção (2º Semestre) do Mestrado em Educação, na área de especialização de Desenvolvimento Curricular. Trata-se de uma unidade curricular que pretende privilegiar a análise sociológica da educação, dando maior visibilidade à problemática do currículo e da avaliação, bem como à análise de outras dimensões e contextualizações mais amplas referenciáveis às políticas educativas contemporâneas.

2.Resultados de aprendizagem

-a) Conhecer conceitos básicos em sociologia do currículo e da avaliação; -b) Relacionar autores e problemáticas teóricas e de investigação; c) Identificar percursos e linhas de desenvolvimento em sociologia do currículo e da avaliação; d) Caracterizar a evolução recente das políticas educativas contemporâneas.

3. Tópicos programáticos

Sociologia, sociologia da educação, sociologia do currículo e da avaliação. Conhecimento social, conhecimento educacional e currículo escolar. O currículo como arbitrário cultural e violência simbólica. Autonomia profissional e modalidades de avaliação pedagógica. Microssociologia da sala de aula e práticas educativas. Democratização da educação, gestão das diversidades, excelência escolar e pluralidade de excelências. (In)sucesso, selectividade e meritocracia. Políticas educativas contemporâneas e centralidade da avaliação educacional. Redefinição do papel do Estado, currículo e avaliação. Globalização, sociedade do conhecimento e da aprendizagem, currículo e avaliação.

4. Organização do processo ensino e aprendizagem As sessões lectivas serão inicialmente dinamizadas pelo docente, expondo conteúdos essenciais e incentivando ao diálogo e participação críticos; posteriormente, serão distribuídos ou indicados textos para análise e discussão a cargo de pequenos grupos e com a participação de todos (professor e estudantes). 5. Avaliação das aprendizagens A avaliação será predominantemente contínua, valorizando a participação activa e crítica dos estudantes, nomeadamente nas sessões de exposição e discussão de textos e documentos; será também solicitado um trabalho final individual, de síntese crítica, que integre, de forma idiossincrática, os conteúdos leccionados e as reflexões desenvolvidas nas diferentes sessões. 6. Bibliografia AFONSO, A. J. (1998). Políticas Educativas e Avaliação Educacional. Braga: Universidade do Minho. AFONSO, A. J. (2005a). Avaliação Educacional: Regulação e Emancipação. São Paulo: Cortez, 3ª ed. AFONSO, A. J. (2005b). “Ainda há lugar para a avaliação emancipatória?”, in Regina Garcia et al. (orgs). Cotidiano:

Diálogos sobre Diálogos. Rio de Janeiro: DP&A, pp. 11-27. AFONSO, A. J. (2007a). “Estado, políticas educacionais e obsessão avaliativa”. Contrapontos, vol. 7, nº 1, pp. 11-

22. AFONSO, A. J. (2007b). “Avaliação em educação: perspectivas de emancipação social ou regulação gestionária?”, in

AAVV, Avaliação na Educação. Pinhais: Ed. Melo, pp. 9-14. APPLE, M. (1999). Poder, Significado e Identidade. Porto: Porto Editora. APPLE, M. (2003). Educando à Direita. São Paulo: Cortez. POPKEWITZ, T. (1994). História do currículo, regulação social e poder", in T. Tadeu da Silva (org.). O Sujeito da

Educação. Porto Alegre: Artmédicas, pp. 173-210. YOUNG, M. (2000). "Rescuing the Sociology of Educational knowledge from the extremes of voice discourse:

towards a new theoretical basis for the sociology of the curriculum". British Journal of Sociology of Education, vol. 21 (4), 523-536.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Sociologia do Currículo e da Avaliação ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Conhecer conceitos básicos em sociologia do currículo e da avaliação.

4 3 0 0 0 2 0 20 5 0 1 35

Relacionar autores e problemáticas teóricas e de investigação.

4 3 0 0 0 2 0 20 5 0 1 35

Identificar percursos e linhas de desenvolvimento recente da sociologia do currículo e da avaliação.

4 4 0 0 0 3 0 18 5 0 1 34

Caracterizar a evolução recente das políticas educativas contemporâneas.

4 4 0 0 0 3 0 17 5 0 2 36

TOTAL 16 14 0 0 0 10 0 75 20 0 5 140

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Unidade Curricular Supervisão da Formação 1. Apresentação

A unidade curricular Supervisão da Formação tem por finalidade criar condições para que os futuros Mestres desta área de especialização adquiram e desenvolvam saberes supervisivos relevantes no quadro de processos de formação. Enquanto área de construção de conhecimento profissional que incide na teoria e prática de regulação (planificação, monitoração e avaliação) dos processos de formação e de desenvolvimento profissional, esta unidade curricular toma como objecto de análise e intervenção as teorias e práticas de formação/ desenvolvimento profissional. Entende-se que os processos supervisivos são essenciais à construção e aferição do grau de qualidade (dos processos e produtos) da formação e do desenvolvimento profissional, à luz da visão de educação que lhe subjaz e que visa a transformação e emancipação dos sujeitos em formação. Ela encontra-se ajustada ao perfil de competências do mestre em educação, nomeadamente no que diz respeito ao desempenho de funções de supervisão da formação no âmbito de programas e projectos, cursos e acções de formação nos contextos de intervenção.No alinhamento do enquadramento esboçado, a unidade curricular de Supervisão da Formação tem por objectivos prioritários: a) Promover a construção de abordagens supervisivas dos processos de formação, numa perspectiva analítica e praxeológica; ) fornecer princípios orientadores, metodologias e instrumentos adequados ao diagnóstico de necessidades/ problemas de formação em contextos profissionais e à avaliação da qualidade dos processos formativos desenvolvidos e a desenvolver.

2. Resultados de aprendizagem

No termo do processo de formação na unidade curricular Supervisão da Formação, os alunos devem:

a) Conhecer princípios orientadores, metodologias e instrumentação orientados para a melhoria da qualidade do desempenho profissional e relacional dos sujeitos nos seus contextos de trabalho.

b) Diagnosticar, no plano supervisivo, as necessidades (institucionais, de grupo e/ou individuais) de formação em contextos profissionais.

c) Desenvolver estratégias de intervenção supervisiva enquadradas em visões actuais da formação e ajustadas aos contextos profissionais.

d) Analisar criticamente teorias e práticas de formação e de supervisão da formação. e) Conceptualizar intervenções supervisivas no âmbito dos processos de formação.

3. Tópicos programáticos

1. Pressupostos, princípios, conceitos e modelos de formação/ supervisão: educação para a transformação e autonomia profissional; dimensões éticas, morais e políticas da supervisão; perspectiva desenvolvimentalista (a supervisão como processo de desenvolvimento pessoal e profissional) e perspectiva situacional da supervisão (a supervisão como processo de socialização numa cultura profissional); supervisão clínica e supervisão crítica 2. Metodologias de supervisão dos processos de formação: liderança, dinâmica de grupos e colaboração; abordagem interpessoal, estilos de supervisão e papéis na formação; estratégias de observação em contextos profissionais; comunicação na supervisão: o discurso oral e as narrativas escritas; instrumentação da supervisão 3. Supervisão, qualidade e inovação na formação: problemas e dilemas da avaliação em supervisão; princípios, agentes e estratégias de avaliação em supervisão; (auto)regulação e avaliação em supervisão; a investigação como estratégia de (auto)formação e (auto-)supervisão e condição de emancipação profissional.

4. Organização do processo ensino e aprendizagem

Em função da natureza analítica e praxeológica da disciplina, decorrente da sua inserção num curso com manifesta dimensão profissionalizante, e por isso mesmo, obrigatoriamente centrada em contextos profissionais nos quais se desenrolam os processos de supervisão da formação, a metodologia de formação dos alunos pressupõe uma abordagem construtivista, reflexiva e experiencial, a desenvolver em duas vertentes: 1) a aquisição de um saber declarativo (saber sobre) e 2) a construção de um saber processual (saber como fazer e ser/ estar). Na primeira vertente, a metodologia de formação recorrerá, sobretudo, a actividades de análise crítica/ discussão de materiais/ textos relacionados com os conteúdos programáticos a serem desenvolvidas em sessões de natureza teórico-prática e seminário, mas também em trabalho de grupo e estudo autónomo. Na segunda vertente, a metodologia incidirá

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na análise crítica/ discussão de situações decorrentes da observação (indirecta) de situações da prática profissional, desenvolvida através de trabalho de projecto e estudo autónomo. Aqui valorizar-se-á sobretudo o trabalho de projecto, criando-se oportunidades para os alunos diagnosticarem necessidades de formação, equacionar problemáticas de supervisão e desenhar estratégias de intervenção.

5. Avaliação das aprendizagens

A avaliação das aprendizagens dos alunos envolverá práticas de auto, co- e hetero-avaliação. Os processos e produtos das actividades desenvolvidas para avaliação da aprendizagem assumirão o formato oral e escrito e serão partilhados em aula. O trabalho de projecto será apresentado em suporte escrito sob a forma de relatório ou portefólio e em suporte oral, sob a forma de apresentação à turma. A ponderação dos elementos de avaliação e os critérios de avaliação das aprendizagens serão objecto de negociação entre professor e alunos. Prevê-se ainda actividades de avaliação do ensino.

6. Bibliografia

ALARCÃO, Isabel e TAVARES, José (2003). Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Almedina.

AUSTIN, M. & HOPKINS, K. (eds.) (2004). Supervision as collaboration in human services. London: Sage. BENSON, A.P.; HINN, D. M. & LLOYD, C., (eds.) (2003). Visions of quality: how evaluators define, understand and

represent program quality (1ST reimp.). Amsterdam: JAI, Elsevier Science Ltd. BRAY, J. N.; LEE, J.; SMITH, L. & YORKS, L. (2000). Collaborative inquiry in practice: action, reflection, and making

meaning. Thousand Oaks: Sage. GLICKMAN, C.; GORDON, S. & ROSS-GORDON, J. (2004). SuperVision and instructional leadership - a

developmental approach (6ª Ed.). Boston: Pearson Education. MOREIRA, A.; SÁ-CHAVES, I.; ARAÚJO e SÁ, M. H.; PEDROSA de JESUS, M.H. & NEVES, R. (1999) (Coords.),

Supervisão na formação: contributos inovadores (Actas do I Encontro Nacional de Supervisão na Formação). Aveiro: Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro (CD ROM).

SÁ-CHAVES, I. (2000). Formação, conhecimento e supervisão: contributos nas áreas de formação de professores e de outros profissionais. Aveiro: Universidade de Aveiro, U.I.D.T.F.F.

SÁ-CHAVES, I. (2000). Portfolios reflexivos: estratégia de formação e de supervisão. Aveiro: Universidade de Aveiro, U.I.D.T.F.F.

SCHÖN, D. (1987). Educating the reflective practitioner. San Francisco: Jossey-Bass. VIEIRA, F.; MOREIRA, M. A.; BARBOSA, I.; PAIVA, M. & FERNANDES, I.S. (2006). No caleidoscópio da supervisão:

imagens da formação e da pedagogia. Mangualde: Pedago.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Supervisão da Formação ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas

Laboratoriai

s

T. de campo

Seminário

Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Conhecer princípios orientadores, metodologias e instrumentação orientados para a melhoria da qualidade do desempenho profissional e relacional dos sujeitos nos seus contextos de trabalhos

3

2

0

0

0

2

0

7

4

0

1

19

Diagnosticar, no plano supervisivo, as necessidades (institucionais, de grupo e/ou individuais) de formação em contextos profissionais

3

3

0

0

0

2

0

8

4

8

1

29

Desenvolver estratégias de intervenção supervisiva enquadradas em visões actuais da formação e ajustadas aos contextos profissionais

3

3

0

0

0

2

0

8

4

8

1

29

Analisar criticamente teorias e práticas de formação e de supervisão da formação

3

3

0

0

0

2

0

8

5

9

1

31

Conceptualizar intervenções supervisivas no âmbito dos processos de formação

4 3 0 0 0 2 0 8 5 9 1 32

TOTAL 16 14 0 0 0 10 0 39 22 34 5 140

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Unidade Curricular Identidades (s), Formação e Aprendizagens não Formais 1. Apresentação

A disciplina de Identidade(s), Formação e Aprendizagens Não Formais toma a formação-aprendizagem ao longo da vida como campo de discussão e análise crítica privilegiado, nomeadamente as aprendizagens não formais. Este campo será, não apenas um objecto de estudo exterior aos actores implicados no processo de formação pós-graduada, mas traduzir-se-á também num sistema de auto-análise dos próprios processos de formação-aprendizagem e de (re)construção de identidade(s). Privilegiar-se-á a perspectiva analítica e crítica dos conteúdos e uma dinâmica fundamentalmente participativa no sentido de desenvolver e potenciar a dimensão auto-analítica e autocrítica que promova a identificação de trajectórias de formação e situações de aprendizagem importantes na definição de políticas e práticas de formação ao longo da vida.

2. Resultados de aprendizagem

Pretende-se que a disciplina possibilite ao formando: a) Problematizar as políticas e as práticas de formação. b) Identificar trajectórias profissionais, contextos e situações de aprendizagem. c) Articular dinâmicas profissionais e identitárias e processos de produção de saberes. d) Produzir um trabalho escrito e reflexivo incidindo em situações não formais de aprendizagem.

3. Tópicos programáticos

A Unidade Curricular incidirá sobre os seguintes conteúdos: a) Os conceitos de: Currículo; Formação; Aprendizagem; Identidade e Trajectória b) As experiências de: formação e de aprendizagem; de sujeito aprendente; de produção de saberes e do seu reconhecimento social c) Espaços e modos de aprendizagem: como e onde se aprende; saberes sábios e saberes profanos; trajectórias, mundos vividos e expectativas; identidade(s) vivida(s) e identidade(s) atribuída(s) d) Formação, aprendizagens e dinâmicas profissionais e identitárias: da formação e da aprendizagem; trajectórias de formação e trajectórias profissionais; mundos vividos, dinâmicas sócio-profissionais e (re)construção de identidade(s). 4. Organização do processo ensino e aprendizagem

As sessões serão desenvolvidas com base em métodos de trabalho activos, analítico-reflexivos, privilegiando a participação e o contributo experiencial dos formandos, nomeadamente através do método autobiográfico de formação. Neste sentido, será particularmente valorizado o trabalho autónomo e tutório.

5. Avaliação das aprendizagens

Participação na problematização e discussão oral dos conteúdos da Unidade Curricular ao longo das sessões. Portefólio individual ou em grupo a construir ao longo do semestre e apresentar no final do mesmo.

6. Bibliografia

BARBIER, Jean-Marie (org.) (1996b). Savoirs Théoriques et Savoirs d’Action. Paris : PUF. DAVEZIES, Philippe (1993). Élements de psychodynamique du travail, Education Permanente, 116/3, p. 33-46. DEJOURS, Christophe (1993). Intelligence pratique et sagesse pratique: deux dimensions méconnues du travail

réel, Education Permanente nº116/3, p. 47-70. DUBAR, Claude (2000). La crise des identités. Paris: PUF; GONÇALVES, Óscar (2000). Viver narrativamente. A Psicoterapia como Adjectivação da Experiência. Coimbra:

Quarteto Editora. HALL, Stuart (1997). Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora. HONORÉ, Bernard (1990). Sens de la Formation, Sens de l’Être. Un chemin avec Heidegger. Paris : l’Harmattan. SILVA, Ana Maria Costa (2007). Formação : espaço-tempo de mediação na construção de identidade(s). Coimbra:

ARIADNE Editora.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Identidade(s), Formação e Aprendizagens não Formais ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Problematizar as políticas e as práticas de formação

2 4 0 0 0 2 0 32 5 0 1 46

Identificar trajectórias profissionais, contextos e situações de aprendizagem

2 4 0 0 0 2 0 22 15 0 1 46

Articular dinâmicas profissionais e identitárias e processos de produção de saberes

3 6 0 0 0 3 0 23 15 0 2 52

Produzir um trabalho escrito e reflexivo incidindo em situações não formais de aprendizagem

3 6 0 0 0 3 0 30 8 0 2 52

TOTAL 10 20 0 0 0 10 0 107 43 0 6 196

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Unidade Curricular Projecto e Mudança Educacional 1.Apresentação Hoje em dia, estamos constantemente a ser solicitados para um papel de autoformação, de autodesenvolvimento e a ser confrontados com a necessidade de resolver problemas de forma criativa. O contexto de mudança continuada que se vive nos espaços educativos, desencadeado, essencialmente, pelo conflito que existe entre as orientações curriculares actuais e as práticas habituais nas escolas, provoca desconforto e gera uma certa angústia, sobretudo no seio da classe docente. A obrigatoriedade legislativa de construir Projectos Curriculares, com vários graus de abrangência e a valorização de um currículo estruturado no desenvolvimento de competências, trouxe às escolas uma viva discussão em torno dos conceitos e das formas de tornar reais as orientações educativas nacionais. Passar da lógica de ensinar conteúdos devidamente desenhados em programas e apoiados por manuais, para uma lógica de aprendizagem, em que cada aluno desenvolve um leque de competências, de acordo com as suas potencialidades e dificuldades, numa perspectiva de integração complexa dos saberes e dos intervenientes na acção pedagógica, não é tarefa fácil, em particular, porque implica a construção de um Projecto Curricular real, através de um trabalho colaborativo onde têm voz todas as dimensões escolares . Do nosso ponto de vista, é através do trabalho por Projecto que podemos conseguir a uma maior sistematização dos saberes e capitalização mais significativa das experiências vividas pelos diferentes indivíduos, em contextos vários. Trata-se de contextos que reclamam profissionais reflexivos, capazes de conferir outro(s) sentido(s) aos processos educativos. Profissionais com um papel activo e criativo na concepção e na gestão dos processos de desenvolvimento do currículo e no desenvolvimento da profissão. Em consonância com este entendimento da profissionalidade docente e em articulação com os desafios que se colocam à investigação educacional, a dinâmica de construção de Projectos implica, por parte dos profissionais de educação, uma postura profissional mobilizadora de conhecimentos especializados, implícitos numa gestão curricular e investigativa participada e sustentada em valores e atitudes próprias do trabalho colaborativo. Desta forma, com esta unidade curricular procura-se que os aprendentes, através de metodologias investigação-reflexão-acção-formação centradas em contextos profissionais reais, se confrontem com os processos de resolução de problemas e as dinâmicas inerentes à construção de Projectos, fomentando um real trabalho colaborativo e criativo, na interface pluri e interdisciplinar, tendo em conta os vários intervenientes que, directa ou indirectamente, contribuem e participam na organização dos processos de ensino e de aprendizagem. Pretende-se, ainda, que os aprendentes valorizem processos de reflexão, análise e decisão que permitam quer a identificação de situações problemáticas, quer a descoberta de percursos viáveis e partilhados para a sua resolução. Procura-se, assim, responder a interesses grupais e pessoais, no sentido de potenciar as dinâmicas profissionais em contextos reais. 2.Resultados de aprendizagem No final das sessões que integram a unidade curricular, o aprendente poderá ser capaz de:

a) Promover a autenticidade dos processos de construção e avaliação dos Projectos Curriculares – no plano da gestão do currículo com que actua.

b) Promover a elaboração de organizadores que apoiem a construção de Projectos, considerando a participação efectiva de todos os intervenientes, nomeadamente na avaliação dos contextos, dos processos e das acções realizadas.

c) Aprofundar a perspectiva de integração curricular nas suas múltiplas vertentes: das áreas curriculares (disciplinares e não disciplinares), da pluralidade dos alunos, das características do meio e do conhecimento profissional.

d) Desenvolver a sua criatividade e implicar outros no processo criativo – autonomia e responsabilidade motivadora, valorizando condições para a troca e a reflexão conjunta de experiências.

3. Tópicos programáticos A Reorganização Curricular na mudança da escola: princípios, desenho e implicações. Inovação e Mudança Educacional: perspectivas e condições – a gestão de conflitos nos processos de mudança. Projecto e espaços de criatividade: percursos individuais e profissionais – o que fomos, o que somos. A criatividade como expressão de autonomia e como meio de integração de saberes – perspectiva construtivista crítica e ecológica do currículo. Projecto Curricular: conceito e gestão – níveis e contextos de intervenção. Projecto Curricular: intervenientes e

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processo de construção – envolver todos nas decisões. Projecto Curricular: avaliar processos e resultados, a eficiência e a eficácia dos Projectos. 4. Orientação do processo ensino e aprendizagem As sessões serão de natureza teórico-prática, com particular incidência prática, desenhada com base numa dinâmica interactiva dialógica entre os intervenientes (docente/aprendentes), numa perspectiva integrada de investigação-reflexão-acção-formação. As estratégias a desenvolver procurarão fomentar o trabalho colaborativo, crítico e criativo (facilitador do questionamento continuado de saberes profissionais), em favor dos interesses pessoais e grupais. 5. Avaliação das aprendizagens Privilegiar-se-á uma avaliação contínua e formativa. A avaliação dos processos focalizar-se-á no acompanhamento continuado e formativo do trabalho desenvolvido pelos diferentes grupos de trabalho e na auto-avaliação de cada aprendente em cada sessão de trabalho. A avaliação sumativa basear-se-á na análise dos materiais desenhados de acordo com determinados critérios de qualidade e respectivos registos, a negociar conjuntamente. 6. Bibliografia

ALONSO, Luísa (2002). “Contributos para a fundamentação de um currículo integrado”. In Actas do 5.º Congresso

da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação – O particular e o global no virar do milénio. LisboaColibri/SPCE, pp.109-120.

BEANE, James (2002). Integração Curricular: A Concepção do Núcleo da Educação Democrática. Lisboa: Didáctica Editora.

BOUTINET, Jean-Pierre (1990). Antropologia do Projecto. Lisboa: Instituto Piaget. CANDEIAS, Isabel; PALHA, Jorge; RIBEIRO, Aurora; VIANA, Isabel (2006). “O que é ser Coordenador dos Directores

de Turma em tempo de construção de Projectos/Globalização – sentimentos e percepções de um percurso”. In actas do VII Colóquio sobre Questões Curriculares – II Colóquio Luso-Brasileiro sobre Questões Curriculares – Globalização e (Des)Igualdaes: os desafios curriculares.

CUBERO, Rosario (2005). Perspectivas Construtivistas. La intersección entre el significado, la interacción y el discurso. Barcelona: Graó.

DAY, Christopher (2004). A Paixão pelo Ensino. Porto: Porto Editora. FULLAN, Michael (2003). Liderar numa cultura de mudança. Porto: Edições Asa. MARTINS, Vítor Manuel Tavares (2000). Para uma pedagogia da criatividade. Propostas de trabalho. Cadernos do

CRIAP, nº. 12. Porto: Edições Asa. PACHECO, José Augusto; MORGADO, José Carlos (2003). Construção e Avaliação do Projecto Curricular de Escola.

Porto: Porto Editora. ROLDÃO, Maria do Céu (1999). Os professores e a gestão do currículo. Perspectivas e práticas em análise. Porto:

Porto Editora.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Projecto e Mudança Educacional ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem

(RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Promover a autenticidade dos processos de construção e avaliação dos Projectos Curriculares – no plano da gestão do currículo com que actua

2 4 0 0 0 5 0 5 32 0 1 46

Promover a elaboração de organizadores que apoiem a construção de Projectos, considerando a participação efectiva de todos os intervenientes, nomeadamente na avaliação dos contextos, dos processos e das acções realizadas

2 4 0 0 0 5 0 5 32 0 1 46

Aprofundar a perspectiva de integração curricular nas suas múltiplas vertentes: das áreas curriculares (disciplinares e não disciplinares), da pluralidade dos alunos, das características do meio e do conhecimento profissional

3 6 0 0 0 5 0 5 33 0 2 52

Desenvolver a sua criatividade e implicar outros no processo criativo – autonomia e responsabilidade motivadora, valorizando condições para a troca e a reflexão conjunta de experiências.

3 6 0 0 0 5 0 5 33 0 2 52

TOTAL 10 20 0 0 0 10 0 20 130 0 6 196

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Unidade Curricular Organização e Inovação Curricular

1. Apresentação O programa desta unidade curricular estrutura-se em torno de dois eixos fundamentais: (i) o processo de desenvolvimento curricular e (ii) os processos e práticas de inovação curricular. No primeiro caso, serão abordados os diferentes contextos e níveis de decisão curricular, bem como as competências e os actores adstritos a cada um deles, culminando numa análise da estrutura do processo curricular português. No segundo caso, proceder-se-á à clarificação e problematização dos conceitos de mudança, projecto e inovação, quer como pólos geradores de dinâmicas de participação e decisão dos distintos agentes educativos, quer como elementos facilitadores da visualização da Escola e de construção da sua identidade, quer ainda como meios de resolução de problemas e de gestão de recursos. No final, espera-se que os mestrandos desenvolvam uma opinião crítica e fundamentada sobre as recentes mudanças curriculares em Portugal, se apropriem de conhecimentos, atitudes e comportamentos que concorram para transformar as suas práticas curriculares e mobilizem competências que permitam conceber e operacionalizar projectos inovadores ao nível da escola. 2. Resultados de aprendizagem

a) Compreender os conceitos de desenvolvimento curricular, mudança, inovação e projecto. b) Analisar processos e práticas de decisão curricular. c) Relacionar projectos de escola e autonomia curricular. d) Conceber, operacionalizar e avaliar projectos de inovação educativa.

3. Tópicos programáticos

Desenvolvimento curricular: noção de desenvolvimento curricular; contextos e níveis de decisão curricular; actores e competências curriculares; modelos de organização e de desenvolvimento curricular; estrutura curricular do sistema educativo português. Natureza e sentido(s) dos processos de mudança: perspectivas gerais sobre mudança; dimensões e dinâmicas da mudança educativa; estruturas e estratégias de mudança; factores que influenciam a mudança em educação. Mudança e inovação curricular: conceito de inovação; processos e práticas de inovação curricular; factores que dificultam e/ou facilitam a introdução de inovações nas escolas. Projecto, liderança e autonomia curricular: o projecto como instrumento estratégico de decisão curricular; o projecto como meio de inovação curricular; lógicas de construção dos projectos de escola; liderança escolar e mudança educativa; projectos de escola e autonomia curricular; a importância da organização curricular por projectos.

4. Organização do processo ensino e aprendizagem

As estratégias a desenvolver para a concretização do programa norteiam-se pelos seguintes princípios globais de orientação metodológica: (i) Prioridade na clarificação de conceitos e suas relações; (ii) Recurso a uma constante interligação teoria-prática; (iii) Recurso a uma diversidade metodológica que permita colocar os formandos perante diferentes modelos de abordagem; (iv) Criação de condições que propiciem a participação activa dos mestrandos; (v) Permitir aos formandos uma análise crítica e sistemática.

5. Avaliação das aprendizagens

Realização de um trabalho individual acerca de um tema que se enquadre no âmbito da unidade curricular ou, em alternativa, construção de um portefólio.

6. Bibliografia ALTET, M. (2000). Análise das Práticas dos Professores e das Situações Pedagógicas. Porto: Porto Editora. CANÁRIO, R. (1992). Inovação e Projecto Educativo de Escola. Lisboa: Educa. FERNANDES, M. (2000). Mudança e Inovação na Pós-Modernidade. Porto: Porto Editora. FULLAN, M. (2002). Los nuevos significados del cambio en la educación. Barcelona: Octaedro. GIMENO, J. (1988). El Curriculum: una reflexión sobre la práctica. Madrid: Morata. GONZÁLEZ, M. T. e; ESCUDERO MUÑOZ, J. (1987). Innovación educativa; teorías y procesos de desarrollo.

Barcelona: Editorial Humanitas. MORGADO, J. (2005). Currículo e profissionalidade docente. Porto: Porto Editora. PACHECO, J. (2007). Currículo: Teoria e Praxis (3ª ed.). Porto: Porto Editora. SERGIOVANNI, T. (2004). O mundo da liderança. Porto: Edições ASA. STENHOUSE, L. (1987). Investigación y desarrollo del curriculum (2ª Ed.). Madrid: Morata

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Organização e Inovação Curricular ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Compreender os conceitos de desenvolvimento curricular, mudança, inovação e projecto

4 2 0 0 0 2 0 30 15 0 1 54

Analisar processos e práticas de decisão curricular

2 4 0 0 0 2 0 30 15 0 1 54

Relacionar projectos de escola e autonomia curricular

2 7 0 0 0 3 0 20 24 0 2 58

Conceber, operacionalizar e avaliar projectos de inovação educativa.

2 7 0 0 0 3 0 20 24 0 2 58

TOTAL 10 20 0 0 0 10 0 100 78 0 6 224

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Unidade Curricular Seminário de Investigação em Desenvolvimento Curricular 1.Apresentação Seminário de Investigação Curricular em Desenvolvimento Curricular é uma Unidade Curricular que tem como propósito enquadrar o aluno nos contextos de investigação curricular e na necessidade de elaborar um pré-projecto de investigação, com vista à realização da dissertação. Mais do que a exploração de conteúdos programáticos, é fundamental que o aluno analise criticamente os estudos de investigação existentes no âmbito de dissertações de mestrado e de outros estudos. Pretende-se colocar o aluno perante diversas temáticas de pesquisa de modo que comece a fazer uma escolha de possíveis problemas e objectivos. A consolidação desta escolha será realizada no seminário de orientação, no 2º ano do Ciclo de estudos. 2.Resultados de aprendizagem a) Situar-se criticamente perante estudos de investigação curricular. b) Conhecer a produção bibliográfica em Estudos Curriculares a níveis nacional e internacional. c) Discutir criticamente modelos de dissertação d) Elaborar um pré-projecto de investigação com vista á realização da dissertação. 3.Tópicos programáticos Produção bibliográfica em Estudos Curriculares. Dissertações de mestrado em temáticas do currículo. Problemática de investigação. Contacto com investigadores. Estrutura de uma dissertação de mestrado. Análise crítica de dissertações de mestrado. Discussão de um pré-projecto de investigação. Normas para a elaboração de uma dissertação de mestrado. 4.Organização do processo de ensino e aprendizagem Tratando-se de um Seminário, as sessões são organizadas a partir da recolha de bibliografia, incluindo dissertações e outros estudos, que permite confrontar os alunos com as suas próprias opções no que diz respeito à elaboração de um pré-projecto de investigação. A participação do aluno e a confrontação crítica de ideias são aspectos cruciais no desenvolvimento de processos de aprendizagem. 5. Avaliação das aprendizagens Para além dos parâmetros da ASSIDUIDADE e participação nas sessões de discussão, a avaliação é realizada através da elaboração de um pré-projecto de pesquisa, com vista à elaboração de uma dissertação. 6. Bibliografia BARBETTA, Pedro (2002). Estatística aplicada às Ciências Sociais (5ª ed.). Florianópolis: UFSC. BOGDAN, R. e BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora. DE KETELE, Jean-Marie e ROEGIERS, Xavier (1999). Metodologia da recolha de dados. Lisboa: Instituto Piaget.. DE LANDSHEERE, Gilbert (1986). A investigação experimental em Pedagogia. Lisboa: Publicações D. Quixote. ESTRELA, Albano (1984). Teoria e prática de observação de classes. Lisboa: INIC. ESTRELA, Albano (2007). Investigação em educação. Teorias e práticas (1960-2005). Lisboa: Educa. GHIGLIONE, Rodolphe; MATALON, Benjamin (1997). O inquérito. Teoria e prática (3ª ed.). Oeiras: Celta. GOODSON, Ivor (1994). Studying curriculum. Buckimgham: Open University Press. LIMA, Jorge Ávila; PACHECO, José (2006). Fazer investigação. Contributo para a elaboração de dissertações e

teses. Porto: Porto Editora. PACHECO, José (2002). Notas para uma síntese de uma década de consolidação dos estudos curriculares.

Investigar em Educação, 1(1), 227-273. PACHECO, José (2007). Currículo, Investigação e Mudança. In L. Lima; J. Pacheco; M. Esteves; R. Canário. A

Educação em Portugal (1986-2006). Alguns contributos de investigação. Lisboa: Conselho Nacional de Educação.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Seminário de Investigação em Desenvolvimento Curricular ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Situar-se criticamente perante estudos de investigação curricular

0 0 0 0 6 2 0 40 5 0 1 54

Conhecer a produção bibliográfica em Estudos Curriculares a níveis nacional e internacional

0 0 0 0 12 2 0 40 5 0 1 60

Discutir criticamente modelos de dissertação

0 0 0 0 4 3 0 39 5 0 2 53

Elaborar um pré-projecto de investigação com vista á realização da dissertação

0 0 0 0 8 3 0 39 5 0 2 57

TOTAL 0 0 0 0 30 10 0 158 20 0 6 224

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Unidade Curricular Tecnologias da Informação e Comunicação 1. Apresentação Esta Unidade Curricular revê-se no paradigma sócio-construtivista que lhe fornece as pistas para a acção: em conformidade, a) o saber não é um conjunto acumulado de conhecimentos a transmitir e b) o saber é um processo de pesquisa constante e contínua. Situa-se no contexto da Sociedade do Conhecimento e assume a existência de uma "Geração Net", sempre online (em rede), em multi-tarefa, engenhosa, inquisitiva, independente e interdependente (do grupo virtual/real de pares); e cujas expectativas são que as tecnologias de comunicação e de informação que usam no seu dia-a-dia existam na sala de aula, que os espaços de aprendizagem sejam flexíveis, que o acesso a materiais de estudo seja digital e integral. Estes processos de e-learning implicam novas literacias suportadas em interacções comunicativas e em conteúdos que exigem uma Alfabetização Informacional. Assim, os objectivos da unidade curricular declinam-se em três dimensões: a) de análise crítica, sensibilização para as questões colocadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação aos sistemas educativos; b) dimensão pragmática, movimentação fluída na Internet para acesso a informação e gestão criativa da mesma (pesquisa, selecção e organização), participação (em comunidades) e integração curricular (no contexto profissional); c) dimensão utilitária, uso de nível médio de ferramentas informáticas utilitárias e de uma ferramenta de edição na Internet. 2. Resultados de aprendizagem No final da frequência da Unidade Curricular, o estudante deve ser capaz de:

a) Discutir as questões colocadas pela globalização na educação. b) Identificar as principais implicações da integração curricular das TIC. c) Equacionar e analisar a adequação das TIC em situação curricular. d) Participar em comunidades virtuais e utilizar adequadamente um processador de texto, um editor de

apresentações e uma ferramenta de edição na web. 3. Tópicos programáticos 1.Dimensão de análise crítica: implicações da integração curricular das TIC (níveis macro, meso e micro); currículo e aprendizagem no mundo globalizado; ensino a distância e e-Learning 2. Dimensão pragmática: pesquisa na Internet (motores e bases de dados);comunidades virtuais de aprendizagem e comunidades de prática; transdisciplinaridade ou interdisciplinaridade? 3. Dimensão utilitária: tratamento de texto e imagem; apresentações; edição na web. 4. Organização do processo ensino e aprendizagem Métodos activos. Estudo de casos. Trabalho de projecto. Exposições participadas. Todas as actividades implicam o uso da Internet. 5. Avaliação das aprendizagens A avaliação é negociada com os alunos em função das suas necessidades e perfil tecnológico. Prevê trabalho de projecto de equipa a entregar sob a forma de portefólio (electrónico e em papel). 6. Bibliografia CASTELLS, Manuel (2003). O Fim do Milénio. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. CLOUTIER, Jean (2001). Petit traité de communication: EMEREC à l’heure des Technologies Numériques. Montréal: Les Editions Carte Blanche. FRIEDMAN, Thomas L. (2006). O Mundo é Plano: uma breve história do sécuo XXI. Lisboa: Actual Editora. GEE, James Paul (2003). What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy. New York: Palgrave Macmillan; KAKU, M. (2001). Visões. Como a Ciência Irá Revolucionar o Século XXI. 3ª Edição. Lisboa: Bisâncio. MORIN, Edgar (2000). O Desafio do Século XXI: Religar os Conhecimentos. Lisboa: Instituto Piaget. OLIVEIRA, Lia Raquel (2004). A Comunicação Educativa em Ambientes Virtuais. Braga: CIEd/Universidade do Minho. PARASKEVA, João; OLIVEIRA, Lia (2006). Currículo e Tecnologia Educativa, Volume 1. Mangualde: Edições Pedago. POUT-LAJUS, Serge; RICHÉ-MAGNIER, Marielle (1999). A Escola na Era da Internet. Os desafios do multimédia na educação. Lisboa: Instituto Piaget.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Tecnologias da Informação e Comunicação ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Discutir as questões colocadas pela globalização na educação

0 5 0 0 0 2 0 30 8 0 1 46

Identificar as principais implicações da integração curricular das TIC

0 5 0 0 0 2 0 30 8 0 1 46

Equacionar e analisar a adequação das TIC em situação curricular

0 4 0 0 0 3 0 33 11 0 1 52

Participar em comunidades virtuais e utilizar um processador de texto , um editor de apresentações e uma ferramenta de edição na Web

0 0 16 0 0 3 0 21 11 0 1 53

TOTAL 0 14 16 0 0 10 0 114 38 0 4 196

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Unidade Curricular

Ideologia, Cultura e Currículo: Teorias críticas e pós-estruturais.

1.Apresentação Inserida no âmbito do Curso de Mestrado em Educação – área de especialização em Desenvolvimento Curricular – e a ser ministrada no segundo semestre, a unidade curricular Ideologia, Cultura e Currículo. Abordagens Críticas E Pós-Estruturais tem por finalidade providenciar um espaço e tempo de interpretação e questionamento em torno das dinâmicas ideológicas e culturais do campo do currículo, com base em enfoques críticos e pós-estruturais, incluindo ainda as contribuições das abordagens feministas e dos Estudos Culturais. Nesta perspectiva, esta unidade curricular visa, em última instância, desenvolver nos alunos e alunas, não só uma consciência crítica em torno do campo, como também contribuir para o complexificar de uma análise relacional das questões curriculares, tentando-se perceber a forma como as abordagens críticas e pós-estruturais se complementam e se reforçam mutuamente. 2.Resultados da aprendizagem No final da unidade curricular, os alunos deverão ser capazes de:

a) Compreender perspectivas, princípios e categorias analíticas relacionadas com teorização curricular crítica. b) Interpretar o emergir, potencialidades e limites da(s) abordagen(s) pós-estruturais. c) Dissecar o contributo das abordagens críticas e pós-estruturais para a análise relacional do campo do currículo. d) Apreender a evolução do currículo nas tensões dos argumentos críticos e pós-estruturais.

3.Conteúdos programáticos 1. As noções /ausência de noções de currículo. 2. A noção de hegemonia como categoria estruturante para a compreensão do campo curricular. 3. Análise relacional da educação. 4. O currículo como produção cultural. 5. Dinâmicas de agência e de identidade. 6. A problemática dos conteúdos da escolarização. 4. Organização do processo ensino e aprendizagem O programa será concretizado em sessões de cariz teórico-prático. Em qualquer dos casos, procurar-se-á suscitar uma efectiva participação dos alunos, seja pela instituição de textos teóricos como objecto de análise colectiva, seja pelo desenvolvimento de práticas de análise com base no quotidiano das escolas. 5. Avaliação das aprendizagens A avaliação será de tipo contínuo e terá como elementos a participação dos alunos nas sessões e um trabalho escrito. Este trabalho, cuja extensão se deverá situar entre as 12 e as 15 páginas, envolverá a análise em torno de um dos conteúdos programáticos sugeridos na unidade curricular. 6. Bibliografia APPLE, Michael (1997). Os Professores e o Currículo. Abordagens Sociológicas. Lisboa: Educa. DEI, George (2008). Metodologias de Investigação Anti-Racistas. Lisboa: Edições Pedago. FAIRCLOUG, Norman (2006). Capitalismo Global e Consciência Crítica da Linguagem. Discursos – Cadernos de

Política Educativa e Curricular. Viseu: Livraria Pretexto Editora. FOUCAULT, Michel (2001). História da Sexualidade. Lisboa: Relógio D’Água. FREIRE, Paulo (2003). Teachers as Cultural Workers. Letters to Those Who Dare Teach. Boulder. Westview Press. GEE, James Paul (2005). An Introduction to Discourse Analysis: Theory and Method. New York. Routledge. McLAREN, Peter (2008). Pedagogia Crítica contra o Império. Lisboa: Edições Pedago. PARASKEVA, João (2007). Ideologia, Cultura e Currículo. Porto: Didáctica. TORRES SANTOMÉ, Jurjo (1995). O Currículo Oculto. Porto: Porto Editora. ZINN, Howard; MACEDO, Donaldo (2007). Poder, Democracia e Educação. Lisboa: Edições Pedago.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Ideologia, Cultura e Currículo: Teorias críticas e pós-estruturais ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Compreender perspectivas, princípios e categorias analíticas relacionadas com

teorização curricular crítica

4 2 0 0 0 2 0 32 5 0 1 46

Interpretar o emergir, potencialidades e limites das abordagens pós-estruturais

4 2 0 0 0 2 0 32 5 0 1 46

Dissecar o contributo das abordagens críticas e pós-estruturais para a análise relacional do campo do currículo

6 3 0 0 0 3 0 33 5 0 2 52

Apreender a evolução da sociologia do currículo nas tensões dos argumentos críticos e pós-estruturais

6 3 0 0 0 3 0 33 5 0 2 52

TOTAL 20 10 0 0 0 10 0 130 20 0 6 196

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Unidade Curricular Formação e Desenvolvimento Profissional 1. Apresentação No âmbito desta unidade curricular pretende-se proporcionar aos participantes no Curso de Mestrado a problematização da formação e do desenvolvimento profissional à luz de diferentes modelos e orientações conceptuais. Procura-se, assim, questionar os propósitos e lógicas subjacentes à construção e avaliação da oferta formativa, quer inicial, quer contínua, articulando-a com as questões de profissionalismo, profissionalidade e profissionalização. Neste sentido, procura-se promover espaços de reflexão e discussão crítica de diferentes modelos e práticas de formação, quer no contexto português, quer numa perspectiva internacional, a partir sobretudo na análise da produção científica neste âmbito. 2. Resultados de aprendizagem

a) Problematizar os conceitos de formação, desenvolvimento profissional, profissionalismo, profissionalidade e profissionalização.

b) Confrontar modelos e paradigmas de formação. c) Analisar modelos e contextos de desenvolvimento profissional, suas variáveis e implicações. d) Caracterizar a natureza do conhecimento profissional do professor/formador em função de processos e

práticas de formação de formadores/professores 3. Tópicos programáticos 1.Enquadramento conceptual (Clarificação de conceitos: profissionalismo, profissionalidade, profissionalização, formação, desenvolvimento profissional, desenvolvimento organizacional; natureza e âmbito da formação/educação de professores/formadores 2. A Formação de Formadores/Professores (Princípios e Racionalidades; modelos e Paradigmas de Formação; formação e(m) contexto de trabalho) 3.Etapas de Formação (O processo de aprender a ensinar; formação Inicial; período de Indução; formação Contínua) 4. Modelos e perspectivas de desenvolvimento profissional 4. Modelos de desenvolvimento psicológico, de expertise e de ciclo da carreira ( Fases de desenvolvimento profissional; condições e processos de desenvolvimento profissional). 5. O saber do Professor/Formador (O conhecimento profissional; o papel do formador/professor em contexto de formação).

4. Estratégias Situando-se no contexto de um curso de pós-graduação, as estratégias a desenvolver para a concretização deste programa norteiam-se por um conjunto de princípios metodológicos que visam fomentar a participação activa dos alunos, incentivar a discussão crítica das temáticas, proporcionar espaços de reflexão e análise (individual e em grupo) sobre textos e trabalhos relacionados com os conteúdos da unidade curricular, articular teoria e prática e promover um processo de questionamento sobre os percursos formativos e de desenvolvimento profissional dos alunos.

5. Avaliação Portfólio ou ensaio individual sobre tema do programa. 6. Bibliografia DAY, C. (2001). Desenvolvimento Profissional de Professores. Os Desafios da Aprendizagem Permanente. Porto:

Porto Editora. DAY, C.; SACHS, J. (eds) (2004). International Handbook on the Continuing Professional Development of Teachers.

Open University Press. FLORES, M. A. (2000). A Indução no Ensino: Desafios e Constrangimentos. Lisboa: Instituto de Inovação

Educacional. FLORES, M. A. (2004). The Early Years of Teaching: Issues of Learning, Development and Change. Porto: Rés-

Editora. HARGREAVES, A. (1998). Os Professores em tempos de Mudança. Lisboa: McGraw-Hill. MARCELO, C. (1999). Formação de Professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora. PACHECO, J. A.; FLORES, M. A. (1999) Formação e Avaliação de Professores. Porto: Porto Editora. RIBEIRO, A. C. (1993). Formar professores. Elementos para uma teoria e prática da formação (4ª ed). Lisboa: Texto

Editora. SÁ-CHAVES, I. (org.) (1997). Percursos de formação e desenvolvimento profissional. Porto: Porto Editora. ZEICHNER, K. (1993). A Formação Reflexiva de Professores: Ideias e Práticas. Lisboa: Educa.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Formação e Desenvolvimento Profissional ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Problematizar os conceitos de formação, desenvolvimento profissional, profissionalismo, profissionalidade e profissionalização.

3 3 0 0 0 2 0 27 10 0 1 46

Confrontar modelos e paradigmas de formação

4 2 0 0 0 2 0 22 15 0 1 46

Analisar modelos e contextos de desenvolvimento profissional, suas variáveis e implicações

3 6 0 0 0 3 0 20 18 0 2 52

Caracterizar a natureza do conhecimento profissional do professor/formador em função de processos e práticas de formação de formadores/professores

3 6 0 0 0 3 0 20 18 0 2 52

TOTAL 13 17 0 0 0 10 0 89 61 0 6 196

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Unidade Curricular Avaliação Curricular

1. Apresentação Esta unidade curricular problematiza as teorias, os modelos, os paradigmas e as práticas de avaliação do currículo, em contextos formais e não formais, com incidência nos contextos formais. Assumindo-se como um espaço de debate e (des)construção de concepções, pretende-se que os formandos construam e (des)construam dispositivos de avaliação, tendo como elemento norteador a adopção de processos de avaliação que promovam o desenvolvimento pessoal e profissional , quer do formador, quer do formando. A adopção da referencialização, enquanto modelização da avaliação, conduzirá à construção de referenciais, que sustentarão práticas de avaliação inscritas num paradigma crítico. 2. Resultados de aprendizagem a) Problematizar teorias, tendências modelos e paradigmas de avaliação. b) Compreender os desafios e problemas da avaliação curricular. c) Reconhecer o estatuto epistemológico e metodológico da avaliação: as metanarrativas da avaliação. d) Construir referenciais de avaliação; 3. Tópicos programáticos Lógicas, contextos e práticas de avaliação local, nacional e transnacional: o estado da arte. Políticas educativas e curriculares da avaliação. Teorias, modelos e paradigmas da avaliação. Questões epistemológicas, axiológicas e pragmáticas da avaliação. As lógicas da avaliação dos dispositivos de formação. A referencialização como modelização da avaliação. Os discriminantes da avaliação. 4. Organização do processo ensino e aprendizagem A organização do processo de ensino-aprendizagem assenta nos princípios de articulação entre teoria e prática e de "aprender fazendo", pelo que recorre a espaços de exposição, de debate e de reflexão, quer com base nos contributos teóricos, quer com base na experiência pessoal, bem como ao trabalho de projecto que requer a recolha de dados em situações reais e faz apelo à mobilização teórica na sua análise. 5. Avaliação das aprendizagens Trabalho de grupo: elaboração de um dispositivo de avaliação com base em um dos modelos abordados (com peso de 45% da nota final) -Trabalho individual (com peso de 40% da nota final): desenvolvimento de um tema ou relatório do percurso individual, produto directo da participação nas actividades da aula, identificando os conhecimentos adquiridos em cada fase desse percurso, seleccionando os aspectos mais marcantes na sua perspectiva pessoal, descrevendo as competências desenvolvidas, destacando aquelas que releva mais pertinentes para aplicar na sua prática profissional, referenciando criticamente a bibliografia consultada. Participação no processo desenvolvido (com peso de 15% da nota final). 6. Bibliografia ALVES, M. P. (2004). Currículo e avaliação – uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora. ARDOINO, Jacques; BERGER Guy (1989) D’une évaluation en miettes à une évaluation en actes. Le cas des

Universités. Paris: ANDSHA/Matrice. CARDINET, J. (1993). Avaliar é medir?. Rio Tinto: Edições Asa. CHERLINSKY, E. (1997). Evaluation for the 21st century: a handbook. Thousand Oaks: Sage.. DEPOVER, C.; NOEL, B. (eds.) (1999). L´Évaluation des compétences et des processus cognitifs: Modéles,

pratiques, contextes. Bruxelas: De Boeck Université. ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (1992). Avaliações em educação: novas perspectivas. Lisboa: Educa. FIGARI, G.(1996) Avaliar: que referencial?. Porto: Porto Editora. FIGARI, G. (2007). A avaliação: História e perspectivas de uma dispersão epistemológica. In A. Estrela (org.),

Investigação em educação – Teorias e práticas (1960-2005). Lisboa: Educa/ FPCE da Universidade de Lisboa, pp. 227-260.

KELLAGHAN, T.; STUFFLEBEAM (eds.) (2003). International handbook of educational evaluation. Boston: Kluwer. SHAW, I. F. (1999). Qualitative evaluation. London: Sage.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Avaliação Curricular ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Problematizar teorias, tendências modelos e paradigmas de avaliação

4 2 0 0 0 2 0 32 5 0 1 46

Compreender os desafios e problemas da avaliação curricular

4 2 0 0 0 2 0 32 5 0 1 46

Reconhecer o estatuto epistemológico e metodológico da avaliação: as metanarrativas da avaliação

6 3 0 0 0 3 0 33 5 0 2 52

Construir referenciais de avaliação

6 3 0 0 0 3 0 33 5 0 2 52

TOTAL 20 10 0 0 0 10 0 130 20 0 6 196

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Unidade Curricular Dissertação 1. Apresentação A Unidade Curricular Dissertação mobiliza e aprofunda conhecimentos adquiridos no 1º ano do ciclo de estudos e tem como finalidade promover o desenvolvimento de competências de investigação supervisionada na área da Tecnologia Educativa e gerar conhecimento nessa mesma área. Concretiza-se na concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto de investigação. 2. Resultados de aprendizagem a) Dominar uma temática de investigação no campo específico dos Estudos Curriculares. b) Usar adequadamente um quadro teórico no âmbito dos Estudos Curriculares. c) Aplicar técnicas de recolha e análise de dados. d) Elaborar uma dissertação de mestrado. 3. Tópicos programáticos Desenvolvimento de projectos de investigação.

4. Organização do processo de ensino e aprendizagem A Unidade Curricular inclui trabalho independente e sessões de orientação tutória que visam a supervisão do desenvolvimento do projecto de investigação. Este projecto tem como ponto de partida a proposta de investigação previamente elaborada na UC Seminário de Investigação em Desenvolvimento Curricular.

5. Avaliação A avaliação será feita com base na análise e discussão da dissertação, em provas públicas. 6. Bibliografia Dependente do tema a investigar.

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CURSO: Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular UNIDADE CURRICULAR: Dissertação ÁREA CIENTÍFICA: Desenvolvimento Curricular UC – ANUAL X SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA

OBRIGATÓRIA X OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 60 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

Colectivas Laboratoriais

T. de campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto T

TP

PL

TC

S

OT

E

Dominar uma temática de investigação no campo específico dos Estudos Curriculares.

0 0 0 0 0 14 0 160 0

0 0 174

Usar adequadamente um quadro teórico no âmbito dos Estudos Curriculares.

0

0

0

0

0

6

0

20

0

0

3

29

Aplicar técnicas de recolha e análise de dados.

0

0

0

0

0

35

0

250

0

350

0

635

Elaborar uma dissertação de mestrado.

0

0

0

0

0

35

0

600

0

207

0

842

TOTAL 0 0 0 0 0 90 0 1030 0 557 3 1680

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ANEXOS

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ANEXO 1

Minuta da Resolução do Senado Universitário

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RESOLUÇÃO SU-XX/2008

Sob proposta do Instituto de Educação e Psicologia;

Ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g) do nº 2 do artigo 24º dos Estatutos da Universidade do Minho;

Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho:

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de xxx de xxx de 2008, determina:

1º (Adequação de Curso e mudança de designação)

O Curso de Mestrado em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular, reestruturado pela resolução SU-19/2005 de 2 Maio, é adequado de acordo com a presente resolução, passando a designar-se Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular.

(Organização do curso) O Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular, adiante simplesmente designado por Ciclo de Estudos, organiza-se pelo sistema europeu de unidades de crédito (ECTS).

3º (Estrutura curricular)

A estrutura curricular do Ciclo de Estudos consta em anexo à presente Resolução.

4º (Plano de estudos)

O plano de estudos do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicar na II série do Diário da República.

5º (Habilitações de acesso)

1 — Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular:

a) Os titulares de licenciatura em Ensino, ou habilitação equivalente, com habilitações profissionais para a docência na educação de infância, no ensino básico e no ensino secundário;

b) Os titulares de mestrado em Ensino, com habilitações profissionais para a docência na educação de infância, ensino básico e ensino secundário;

c) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Educação, Ciências da Educação ou áreas afins;

d) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, reconhecido pelo conselho científico do Instituto de Educação e Psicologia, como adequado para a docência na educação de infância, no ensino básico e no ensino secundário;

e) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos em Educação, Ciências da Educação ou áreas afins, organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

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f) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado em Educação, Ciências da Educação ou áreas afins;

g) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos, nomeadamente formadores dos mais diversos contextos profissionais e organizacionais, consultores, conceptores, gestores e/ou avaliadores de projectos educativos, autores de materiais pedagógicos, entre outros profissionais com interesses nas áreas da Educação/Formação e Desenvolvimento Curricular.

(Condições de acesso) 1 - A matrícula e inscrição no Ciclo de Estudos estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente

por Despacho Reitoral. 2 - O despacho a que se refere o nº 2 deste artigo estabelecerá o número mínimo de inscrições

indispensável ao funcionamento do Ciclo de Estudos.

7º (Certificado do curso)

1 - Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o Plano de Estudos do Curso de Mestrado têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre.

2 – Têm direito a um diploma de especialização os alunos que terminem com aproveitamento o Curso de Mestrado.

8º (Início do funcionamento)

O início do funcionamento do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor depois de verificada a existência de recursos humanos e materiais à sua concretização. Universidade do Minho, em xx de xxxxxxxx de 2008 O Presidente do Senado Universitário,

António Guimarães Rodrigues

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ANEXO

RESOLUÇÃO SU-XX/2008 1. Área científica do Curso

Desenvolvimento Curricular 2. Duração normal do Curso 4 semestres 3. Número de unidades de crédito necessários para a obtenção do grau 120 créditos (ECTS) 4. Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito Áreas científicas obrigatórias Desenvolvimento Curricular 85 créditos (ECTS) Metodologia de Investigação em Educação 9 créditos (ECTS) Áreas Científicas Opcionais Desenvolvimento Curricular 14 créditos (ECTS) Educação 12 créditos (ECTS) 5. Taxa de matrícula e propinas Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho.

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ANEXO 2

Mapa de Docentes Afectos ao Ciclo de Estudos

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Área de Exercício Duração

Teoria e Desenvolvimento CurricularDoutor Desenvolvimento Curricular 15 anos Seminário de Investigação em Desenvolvimento Curricular

Dissertação

Avaliação CurricularDoutor Desenvolvimento Curricular 7 anos Dissertação

Formação e Desenvolvimento ProfissionalDoutor Desenvolvimento Curricular 6 anos Metodologia da Investigação em Educação

Dissertação

Organização e Inovação CurricularDoutor Desenvolvimento Curricular 5 anos Dissertação

Doutor Desenvolvimento Curricular 3 anosDissertação

Identidade(s) Formação e Aprendizagens não FormaisDoutor Desenvolvimento Curricular 3 anos Dissertação

Projecto e Mudança EducacionalDoutor Desenvolvimento Curricular 1 ano Dissertação

Doutor Metodologias da Educação 4 anos Supervisão da Formação

Doutor Sociologia da Educação 11 anos Sociologia do Currículo e da Avaliação

Doutor Tecnologia Educativa 4 anos Tecnologias da Informação e Comunicação

Mapa do corpo docente afecto ao ciclo de estudos

Prática ProfissionalDocente Área de EspecializaçãoGrau Regime de

Serviço

Ciclo de Estudos 2º Ciclo

Unidade Curricular

Isabel Maria Torre Carvalho Viana ExclusividadeCiências de Educação

Maria Alfredo Ferreira Freitas Lopes Moreira ExclusividadeCiências da Educação

Ana Maria Carneiro Costa Silva ExclusividadeCiências de Educação

João Menelau Paraskeva ExclusividadeCiências de Educação

Exclusividade

ExclusividadeCiências de Educação

Ciências de Educação

Exclusividade

Instituição

Curso

Estabelecimento

MESTRADO EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

UNIVERSIDADE DO MINHO

José Augusto Brito Pacheco

Lia Raquel Moreira Oliveira

Ciências da Educação

Ciências de Educação

Almerindo Janela Gonçalves Afonso

ExclusividadeCiências da Educação

Maria Palmira Carlos Alves

José Carlos Bernardino Carvalho Morgado Ciências de Educação

Maria Assunção Flores Fernandes

Ideologia, Cultura e Currículo. Teorias Criticas e Pós-estruturais

Exclusividade

Exclusividade

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40

Instituição

Unidade Orgânica

Denominação

N.º D.Exclusiva Integral Parcial10 10 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 0

0

10

142 - Ciências da Educação

Grau

Doutor

UNIVERSIDADE DO MINHO

Áreas de Especialização dos Docentes (*) TotalRegime de Serviço

142 - Ciências da Educação

MESTRADO EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

MESTRECiclo de Estudos conducente ao grau de

Áreas Científicas Predominantes do Ciclo de Estudos

Licenciado

Especialista

Mestre

0

0

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ANEXO 3

Plano de estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES

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UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

QUADRO N.º 2 UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES TOTAL CONTACTO (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Teoria e Desenvolvimento Curricular DC S1 252 T:20; TP:10; OT:10; Total: 40 9 Metodologia da Investigação em Educação MIE S1 252 T:14; TP:16; OT:10; Total: 40 9 Sociologia do Currículo e da Avaliação EDU S1 140 T:16; TP:14; OT:10; Total: 40 5 Opcional Supervisão da Formação EDU S1 140 T:16; TP:14; OT:10; Total: 40 5 Opcional Identidades(s), Formação e Aprendizagens não Formais DC S1 196 T:10; TP:20; OT:10; Total: 40 7 Opcional Projecto e Mudança Educacional EDU S1 196 T:10; TP:20; OT:10; Total: 40 7 Opcional Seminário de Investigação em Desenvolvimento Curricular DC S2 224 S:30; OT:10; Total: 40 8 Organização e Inovação Curricular DC S2 224 T:10; TP:20; OT:10; Total: 40 8 Ideologia, Cultura e Currículo: Teorias Críticas e Pós-estruturais EDU S2 196 T:20; TP:10; OT:10; Total: 40 7 Opcional Formação e Desenvolvimento Profissional DC S2 196 T:13; TP:17; OT:10; Total: 40 7 Opcional Avaliação Curricular DC S2 196 T:20; TP:10; OT:10; Total: 40 7 Opcional Tecnologias da Informação e Comunicação EDU S2 196 TP:14;PL:16; OT:10; Total: 40 7 Opcional

Dissertação DC S3 e S4 1680 OT:90 Total: 90

60

Notas: DC - Desenvolvimento Curricular; EDU = Educação; MIE – Metodologia de Investigação da Educação. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais (Ex: T: 15; PL: 30).

(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.

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ANEXO 4

Condições de Candidatura e Critérios de Selecção

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CONDIÇÕES DE CANDIDATURA

1 - São admitidos à candidatura à matrícula no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular:

a) Os titulares de licenciatura em Ensino, ou habilitação equivalente, com habilitações profissionais para a docência na educação de infância, no ensino básico e no ensino secundário;

b) Os titulares de mestrado em Ensino, com habilitações profissionais para a docência na educação de infância, ensino básico e ensino secundário;

c) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Educação, Ciências da Educação ou áreas afins;

d) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, reconhecido pelo conselho científico do Instituto de Educação e Psicologia, como adequado para a docência na educação de infância, no ensino básico e no ensino secundário;

e) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos em Educação, Ciências da Educação ou áreas afins, organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

f) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado em Educação, Ciências da Educação ou áreas afins;

g) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos, nomeadamente formadores dos mais diversos contextos profissionais e organizacionais, consultores, conceptores, gestores e/ou avaliadores de projectos educativos, autores de materiais pedagógicos, entre outros profissionais com interesses nas áreas da Educação/Formação e Desenvolvimento Curricular.

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

A selecção dos candidatos à frequência do Ciclo de Estudos terá em consideração os elementos seguintes:

1 – Habilitações literárias

2 - Currículo científico e técnico

3 – Currículo profissional

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PARECERES INTERNOS

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DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO

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DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO

O plenário do Conselho Académico da Universidade do Minho, no âmbito da competência que lhe é conferida pela alínea f) do artigo nº 24º dos Estatutos, reunido extraordinariamente no dia xxx de xxx de dois mil e oito, tendo apreciado a proposta de criação do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Educação, Área de especialização em Desenvolvimento Curricular (2º ciclo), deu parecer favorável, por xxxxxxxxxxxxxxx, à proposta apresentada, a qual vai ser presente ao Senado Universitário.

O Vice-Presidente do Conselho Académico

Rui Manuel Costa Vieira de Castro (Professor Catedrático)

Conselho Académico

Campus de Gualtar 4710-229 Braga – P