Proposta de Plano Estratégico Vitória Da Conquista

8/14/2019 Proposta de Plano Estratgico Vitria Da Conquista

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PROPOSTA DE PLANO ESTRATGICOPARA A CIDADE DE VITRIA DACONQUISTA BA - ETAPA: 2009/2013

Vitria da Conquista - BA

Dezembro 2008.


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EQUIPE EXECUTORA

Armnio Santos.Patrcia Gondim.


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APRESENTAO

A Proposta de Plano Estratgico para a cidade de Vitria da Conquista

BA, Brasil visa nortear o Governo Municipal e propor aes e medidas que

minimizem os pontos fracos e as ameaas e potencializem os pontos fortes e

as oportunidades existentes na cidade, atravs de uma metodologia que

envolve a organizao da Proposta de Plano e a identificao dos temas

crticos, a realizao do diagnostico interno e externo, atravs do mtodo

DELFHI e do mtodo DAFO que prevem a participao de consultores

internos e externos; bem como dos agentes envolvidos no processo e

principalmente a participao cidad, a definio de metas, objetivos e

estratgias; como tambm a definio dos objetivos para cada linha estratgica

e a identificao das aes e medidas que devero ser desenvolvidas; a fim de

que a viso e as vocaes futuras definidas para a cidade possam ser

alcanadas.


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SUMRIO

TTULO 1 A CIDADE VITRIA DA CONQUISTA................................................ 101.1 Histrico.......................................................................................................... 111.1.1 Os ndios e os Colonizadores....................................................................... 131.2 Desenvolvimento Parcial da Cidade............................................................. 151.3 Infra - estrutura Parcial da Cidade................................................................ 161.4 Turismo........................................................................................................... 171.5 Aspectos Naturais.......................................................................................... 181.5.1 Clima................................................................................................................ 181.5.2 Vegetao........................................................................................................ 191.5.3 Relevo.............................................................................................................. 201.5.4 Populao....................................................................................................... 20

1.5.5 Altitude............................................................................................................ 211.5.6 rea.................................................................................................................. 211.5.7 Principais Bairros........................................................................................... 21TTULO 2 - ORGANIZAO DA PROPOSTA DE PLANO E IDENTIFICAODOS TEMAS CRTICOS..............................................................................................

22

2.1 Organizao do Plano................................................................................... 222.1.1 Equipe Tcnica.............................................................................................. 222.1.2 Necessidades de Informao....................................................................... 222.1.3 Estrutura Organizativa.................................................................................. 232.1.4 Previso de participao cidad nas diversas fases da Proposta de

Plano Estratgico..........................................................................................

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2.1.5 Metodologia................................................................................................... 252.1.6 Participantes chaves.................................................................................. 302.1.7 Plano de Trabalho......................................................................................... 302.1.8 Objetivos........................................................................................................ 322.2 Identificao dos temas e aspectos crticos.............................................. 33TTULO 3 DIAGNSTICO INTERNO E DIAGNSTICO EXTERNO....................... 37

3.1 Diagnstico Interno....................................................................................... 373.2 Diagnstico Externo..................................................................................... 523.3 Integrao dos Diagnsticos Interno e Externo......................................... 54TTULO 4 - DEFINIO DO OBJETIVO ESTRATGICO E DAS LINHASESTRATRGIAS.......................................................................................................... 56

TTULO 5 - DEFINIO DOS OBJETIVOS PARA CADA LINHA ESTRATGICA EA IDENTIFICAO DAS AES QUE SERO DESENVOLVIDAS......................... 58CONCLUSES............................................................................................................ 64REFERNCIAS............................................................................................................ANEXOS SITES VISITADOS................................................................

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LISTA DE SIGLAS

BB Banco do Brasil

BNB Banco do Nordeste

CDL Cmara de Dirigentes Lojistas

CRA Centro de Recursos Ambientais

CEFET Centro Federal e Tecnolgico

COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia

EBDA Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrcola

EMBASA Empresa de guas e Saneamento

FADCT Fundao de Apoio ao Desenvolvimento Cientfico e TecnolgicoFAINOR Faculdade Independente do Nordeste

FTC Faculdade de Tecnologia e Cincia

FUNAI Fundao Nacional de Apoio ao ndio

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

IDH ndice de Desenvolvimento Humano

IES Instituies de Ensino Superior

ISO International Organization for StandardizationIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

IPEA Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada

JTS Faculdade Juvncio Terra

MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

MPA Movimento dos Pequenos Agricultores

ONGs Organizaes No Governamentais

PDU Plano Diretor UrbanoPMVC Prefeitura Municipal de Vitria da Conquista

PNE Portadores de Necessidades Especiais

SEAD Fundao de Sistema e Anlise de Dados

SEBRAE Servio Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa

SENAR Servio Nacional de Aprendizagem Rural

SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

UESC Universidade de Santa Cruz


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UFBA Universidade Federal da Bahia

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Mapa do Estado da Bahia

Figura 2 Modelo de estrutura organizativa da proposta de Plano Estratgicopara Vitria da Conquista BA, Brasil

Figura 3 Metodologia da Proposta Plano estratgico da cidade de Vitria daConquista - BA.

Figura 4 Arranque da Proposta de Plano Estratgico da cidade de Vitria daConquista - BA.

Figura 5 Tipos e Caracterizao de Modelos de Desenvolvimento para aProposta de Plano Estratgico da cidade de Vitria da Conquista -BA.

Figura 6 Participantes chaves da proposta de Plano Estratgico paraVitria da Conquista BA, Brasil.

Figura 7 Aspectos relacionados Formulao da Cidade para a elaboraodo Plano de Trabalho.

Figura 8 Diagnstico Interno da Proposta de Plano Estratgico para acidade de Vitria da Conquista BA, Brasil.

Figura 9 Diagnstico Externo da Proposta de Plano da Cidade de Vitria daConquista BA, Brasil.


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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Plano de Trabalho simplificado para a Proposta de PlanoEstratgico para a cidade de Vitria da Conquista BA.

Tabela 2 Objetivos da Proposta de Plano Estratgico para Vitria daConquista BA.

Tabela 3 Pontos Fortes da Cidade de Vitria da Conquista - BA

Tabela 4 Pontos Fracos da cidade de Vitria da Conquista - BA

Tabela 5 Oportunidades

Tabela 6 Ameaas

Tabela 7 Matriz DAFOTabela 8

Tabela 9

Tabela 10

Tabela 11

Tabela 12

Tabela 13

Tabela 14

Tabela 15

Tabela 16

Tabela 17

Tabela 18

Tabela 19

Objetivo Estratgico

Linhas Estratgicas

Viso Estratgica

Vocaes Futuras da Cidade

Linha Estratgia 1

Linha Estratgia 2

Linha Estratgia 3

Linha Estratgia 4

Linha Estratgia 5

Linha Estratgia 6

Linha Estratgia 7

Linha Estratgia 8


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LISTA DE FOTOS

Foto 1 Anel Virio de Vitria da Conquista BA

Foto 2 Pista do aeroporto de Vitria da Conquista, na zona urbana dacidade

Foto 3 Vista da Zona Leste da Cidade Bairro Candeias

Foto 4 Cristo do Periperi

Foto 5 Lagoa das Bateias, Parque Municipal

Foto 6 Mata do Poo Escuro

Foto 7Serra do Periperi degradada


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TTULO 1 A CIDADE VITRIA DA CONQUISTA

Este ttulo realiza um breve relato dos antecedentes histricos e

apresenta algumas informaes parciais relacionadas ao desenvolvimento,

infra estrutura e ao turismo, bem como informaes reativas ao clima,

vegetao e ao relevo; bem como os principais bairros da cidade de Vitria da

Conquista BA, Brasil, localizada no Sudoeste Baiano.

Figura 1: Mapa do Estado da Bahia

Fonte: Governo do Estado da Bahia(2008).


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1.1 Histrico

O Arraial da Conquista foi fundado em 1783 pelo sertanista portugus

Joo Gonalves da Costa, nascido em Chaves em 1720, no Alto Tmega, naregio de Trs-os-Montes que com dezesseis anos de idade, foi para o Brasil

ao servio de D. Jos I, Rei de Portugal, com a misso de conquistar as terra

ao oeste da costa da Bahia.

Anteriormente j havia lutado ao lado do Mestre-de-Campo Joo da

Silva Guimares, lder da Bandeira responsvel pela ocupao territorial do

Serto, iniciada em 1752. A origem do ncleo populacional est relacionada

busca de ouro, introduo da atividade pecuria e ao prprio interesse dametrpole portuguesa em criar um aglomerado urbano entre a regio litornea

e o interior do Serto. Portanto, integra-se expanso do ciclo de colonizao

dos fins do sculo XVIII.

Atravs da Lei Provincial N. 124, de 19 de maio de 1840, o Arraial da

Conquista foi elevado Vila e Freguesia, passando a se denominar Imperial

Vila da Vitria, com territrio desmembrado do municpio de Caetit,

verificando-se sua instalao em 9 de Novembro do mesmo ano. Em ato de 1de Julho de 1891, a Imperial Vila da Vitria, passou categoria de cidade,

recebendo, simplesmente, o nome de Conquista. Finalmente, em dezembro de

1943, atravs da Lei Estadual N. 141, o nome do Municpio modificando

para Vitria da Conquista.

Juridicamente, o Municpio de Vitria da Conquista esteve ligado a

Minas do Rio Pardo, depois, em 1842, ficou sob a jurisdio da Comarca de

Nazar. Por Decreto N. 1.392, de 26 de Abril de 1854, passou a termo anexo

Comarca de Maracs e, posteriormente, Comarca de Santo Antnio da

Barra (atual Condeba), at 1882, quando se transformou em Comarca.

At a dcada de 1940, a base econmica do municpio se fundava na

pecuria extensiva. A partir dai, a estrutura econmica e social entraria em um

novo estgio, com o comrcio ocupando um lugar de grande destaque na

economia local. Em funo de sua privilegiada localizao geogrfica, com a

abertura da estrada Rio - Bahia (atual BR-116) e da estrada Ilhus - Lapa, o

municpio pode integrar-se s outras regies do estado e ao restante do pas; e


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logo passou a polarizar quase uma centena de municpios do sudoeste da

Bahia e norte de Minas.

O territrio onde hoje est localizado o Municpio de Vitria da Conquista

foi habitado pelos povos indgenas Mongois, subgrupo Camacs, Ymbors

(ou Aimors) e em menor escala os Pataxs. Os aldeamentos se espalhavam

por uma extensa faixa, conhecida como Serto da Ressaca, que vai das

margens do alto Rio Pardo at o mdio Rio das Contas.

Os ndios mongois (ou Kamakan), aimors e pataxs pertenciam ao

mesmo tronco: Macro-J. Cada um deles tinha sua lngua e seus ritos

religiosos. Os mongois costumavam fixar-se numa determinada rea,

enquanto os outros dois povos circulavam mais ao longo do ano.

Os aimors, tambm conhecidos como Botocudos, tinham pele morena

e o hbito de usarem um botoque de madeira nas orelhas e lbios - da o nome

Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo.

Eram guerreiros temidos, viviam da caa e da pesca e dividiam o trabalho de

acordo com o gnero, cabendo s mulheres o cuidado com os alimentos. Os

homens ficavam responsveis pela caa, pesca e a fabricao dos utenslios a

serem utilizados nas guerras.

J os pataxs no apresentavam grande porte fsico. Fala-se de suas

caras largas e feies grosseiras. No pintavam os corpos. A caa era uma de

suas principais atividades. Tambm praticavam a agricultura. H pouca

informao a respeito dos Pataxs.

Os relatos afirmam que os Mongois ou Kamakan era donos de uma

beleza fsica e uma elegncia nos gestos que os distinguiam dos demais.

Tinham o hbito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas,

como os cocares. Praticavam o artesanato, a caa e a agricultura. O trabalhotambm era divido de acordo com os gneros. As mulheres mongois eram

tecels. A arte, com carter utilitrio, tinha importncia para esse povo. Eles

faziam cermicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam

pela qualidade. Os mongois eram festivos, tinham grande respeito pelos mais

velhos e pelos mortos.

Aimors, Pataxs e Mongois travaram vrias lutas entre si pela

ocupao do territrio. O sentido dessas lutas, porm, no estava ligado


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questo da propriedade da terra, mas sobrevivncia, j que a rea dominada

era garantia de alimento para a comunidade.

1.1.1 Os ndios e os Colonizadores

A ocupao do Serto da Ressaca foi realizada com a conquista dos

povos indgenas.

Primeiro Joo Gonalves da Costa enfrentou o povo Ymbor. Valentes,

resistiram ocupao do territrio. Por causa da fama de selvagens, foram

escravizados pelos colonizadores. Os Mongoy tinham primitivamente

naqueles ndios os seus principais inimigos por serem eles ferozes e cruis eque impediam a circulao na regio quando saiam em busca de caas por isto

se aliaram aos portugueses para derrot-los.

Depois dos Ymbor, foi a vez dos Pataxs. Eles tambm resistiram

ocupao estrangeira, mas acabaram se refugiando para o sul da Bahia, onde,

em nmero reduzido, permanecem at hoje, lutando para preservar sua

identidade e seus costumes, com o apoio da Fundao Nacional de Apoio ao

ndio (FUNAI).Os Kamakan - Mongoy conseguiram estabelecer relaes mais

estreitas com os colonizadores a fim de garantir sua manuteno como povo.

Ajudaram os portugueses na luta contra os Ymbor.

Em 1782, ocorreu a batalha que entrou para a histria de Vitria da

Conquista como uma das mais importantes. Sabe-se que naquele ano,

aconteceu uma fatdica luta entre os soldados de Joo Gonalves da Costa e

os ndios. Os soldados, j fatigados, buscavam foras para continuar oconfronto. Na madrugada posterior a uma dia intenso de luta, diante da

fraqueza de seus homens, Joo Gonalves da Costa teria prometido Nossa

Senhora das Vitrias construir uma igreja naquele local, caso sassem dali

vencedores.

Essa promessa foi um estimulante aos soldados que, revigorados,

conseguiram cercar e aniquilar o grupo indgena que caiu, no alto da colina,

onde foi erguida a antiga igreja, demolida em 1932. No se sabe ao certo se


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essa promessa foi realmente feita, mas essa histria tem passado de gerao

em gerao.

A Histria nos relata que no perodo de 1803 e 1806, os colonizadores e

os ndios nativos viviam momentos de paz e animosidade. Os Mongoy,

sempre valentes guerreiros, continuavam a sofrer e no esqueciam as derrotas

passadas perante os colonizadores e preparavam vinganas, mesmo depois de

firmar acordo de paz. Passaram ento a usar de um artifcio para emboscar e

matar os colonizadores estabelecidos no povoado. A estratgia consistia em

convidar os colonizadores a conhecerem pssaros e animais selvagens nas

matas prximas atual Igreja Matriz provavelmente as matas do Poo Escuro,

atualmente uma reserva florestal. Ao embrenhar na mata o ndio ento com

ajuda de outros, j dentro da mata emboscava e matava o homem branco,

desaparecendo com o corpo. Isto de modo sucessivo, at que um colono, aps

luta corporal, conseguiu fugir e avisar s autoridades estabelecidas e demais

colonos qual foi o destino de tantos homens desaparecidos. Do mesmo modo

se estabeleceu uma vingana por parte dos colonos contra tamanha ousadia.

Foram ento os ndios chamados a participar de uma festa e quando se

entregavam alegria foram cercados de todos os lados e quase todos mortos.

Depois disto os ndios embrenharam-se nas matas e o arraial conseguiu

repouso e segurana. Este episdio passou a se chamar de o "banquete da

morte".

Anbal Lopes Viana escreveu na Revista Histrica de Conquista, " bem

verdade que nas Amricas os procedimentos eram os mesmos, porm foram

muitos mais brbaros os procedimentos dos espanhis com os Incas no Peru e

com os Astecas no Mxico", assim como o extermnio deliberado dos ndios

pelos ingleses e americanos nos Estados Unidos.Os relatos mais precisos sobre os ndios, os colonizadores, a botnica e

os animais que aqui viviam no perodo da colonizao, foi feito pelo Prncipe

Maximiliano de Wied Neuwied ou Prinz Maximilian Alexander Philipp von Wied-

Neuwied, naturalista e botnico alemo, no livro "Viagem ao Brasil", no trecho

"Viagem das Fronteiras de Minas Gerais ao Arraial de Conquista", quando aqui

passou em maro de 1817.


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1.2 Desenvolvimento Parcial da Cidade

A regio de Vitria da Conquista, compreendendo os municpios de

Barra do Choa, Planalto e Poes, devido localizao em uma altitudeprxima de 1.000 acima do nvel do mar e por no ter geadas, sempre foi um

produtor de caf.

Entretanto a partir do ano de 1975 esta cultura agrcola foi incrementada

com financiamentos subsidiados pelos bancos oficiais, passando a regio a ser

a maior produtora do norte e nordeste do Brasil.

A partir do final dos anos 1980, o municpio reala sua caracterstica de

plo de servios. A educao, a rede de sade e o comrcio se expandem,tornando a cidade, a terceira economia do interior baiano. Essa plo variado de

servios atrai a populao dos municpios vizinhos.

Paralelamente expanso da lavoura cafeeira, um plo industrial

passou a se formar em Vitria da Conquista, com a criao do Centro Industrial

dos Ymbors. Nos anos 90, os setores de cermica, mrmore, leo vegetal,

produtos de limpeza, calados e estofados entram em plena expanso.

O ano de 2007 foi considerado o marco inicial de um novo ciclo naagricultura regional, ciclo este fundamentado no plantio de cana - de - acar,

para produo, sobretudo de etanol e no plantio de eucalipto destinado a

produo de carvo para a indstria siderrgica do norte de Minas Gerais,

essncias e madeira serrada que substituir a madeira de lei nativa cada vez

mais escassa. J foram plantados neste ano, mais de vinte milhes de ps de

eucalipto.

As micro-indstrias, instaladas por todo o Municpio, geram trabalho e

renda. Estas indstrias produzem de alimentos a cofres de segurana,

passando por velas, embalagens e movelaria, alm de um pequeno setor de

confeces.

A educao um dos principais eixos de desenvolvimento deste setor. A

abertura do Ginsio do Padre Palmeira formou os professores que

consolidaram a Escola Normal, o Centro Integrado Navarro de Brito, alm das

primeiras escolas privadas criadas no Municpio.


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A abertura da Faculdade de Formao de Professores, em 1969,

respondeu demanda regional por profissionais melhor formados para o

exerccio do magistrio. A partir da dcada de 90, a Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia multiplicou o nmero de cursos oferecidos. Tambm nessa

dcada, surgiram trs instituies privadas de ensino superior.

O setor de sade ganhou novas dimenses. Antigos hospitais foram

aperfeioados, clnicas especializadas foram abertas e a Rede Municipal de

Sade se tornou, a partir de 1997, referncia para todo o Pas. Esse fato criou

condies para que toda a regio pudesse se servir de atendimento mdico-

hospitalar compatvel com o oferecido em grandes cidades.

Hoteleiros, empresrios, comerciantes atacadistas e profissionais

liberais formam os segmentos que, junto com a Educao e a Sade, fizeram a

infra-estrutura da cidade abarcar, alm de migrantes, a populao flutuante que

circula na cidade diariamente.

Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta regio e

considerada a Capital regional de uma rea que abrange aproximadamente 70

municpios na Bahia, alm de 16 cidades do norte de Minas Gerais.

O desenvolvimento da cidade tambm atestado pelos ndices

econmicos e sociais. O ndice de Desenvolvimento Econmico subiu do 11

lugar no ranking baiano, em 1996, para 9, em 2000. O ndice de

Desenvolvimento Social deu um salto: subiu do 24 para o 6 lugar. O IDH -

ndice de Desenvolvimento Humano tambm saltou do 30 lugar em 1991 para

18 em 2000. Dos 20 melhores IDHs baianos, Vitria da Conquista foi o que

mais melhorou.

1.3 Infra - estrutura Parcial da Cidade

Vitria da Conquista possui uma estrutura compatvel com sua

populao, a terceira maior da Bahia.

Possui um comrcio forte e muito dinmico contando com grande

nmero de empresas alm de um shopping center e vrios centros comerciais.

Esse pujante comrcio abrange toda a regio sudoeste do estado, alm do

norte de Minas Gerais, influenciando uma populao estimada em 2 milhes de


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pessoas, o que coloca a cidade entre os cem maiores centros mesmo para

outros pases.

Conquista tambm se destaca por possuir um setor educacional

privilegiado, formado por excelentes escolas conveniadas com as melhores

redes de ensino do pas, alm de contar com vrias faculdades, tais como:

Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), Faculdade de Tecnologia e

Cincia (FTC), JTS (Faculdade Juvncio Terra) (particulares), Universidade

Federal da Bahia (UFBA), Centro Federal Tecnolgico (CEFET), Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) (pblicas), o que a consagra como um

importante plo de educao superior com cerca de 12 mil universitrios, no

s para o estado da Bahia, como para todo o Brasil.

Destacam-se ainda setores da economia como o moveleiro considerado

o maior plo desta natureza no estado; a cidade grande produtora e

exportadora de caf e, atualmente, a construo civil tem sido o grande

destaque na economia da cidade, na indstria destacam-se o Grupo Marinho

de Andrade (Tei e Revani), Coca-Cola, Dilly Calados, Umbro, Kappa,

BahiaFarma, Caf Marat, dentre outras.

1.4 Turismo

A cidade oferece como atraes tursticas o Cristo Crucificado da Serra

do Periperi, de Mrio Cravo, executada entre os anos de 1980 e 1983, medindo

15 metros de altura e 12 metros de largura, a Reserva Florestal do Poo

Escuro, o Parque da Serra do Periperi, alm de eventos como a Miconquista

(micareta) e o recente Festival de Inverno da Bahia, evento de inverno oficial

da Rede Bahia afiliada da Rede Globo de Televiso na Bahia.

O Museu da Histria Poltica, Casa de Rgis Pacheco, contem um

acervo de quadros com todos os polticos que governaram a cidade desde a

sua emancipao, alm de mostrar a arquitetura da metade do sculo XX,

muito bem preservada.

A cidade possui vrios monumentos onde se destacam, o Monumento

ao ndio, o Monumento da Bblia, o Monumento s guas, o Monumento aos

Mortos e Desaparecidos Polticos da Bahia, no perodo do regime militar


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instalado em 1964, localizado no Jardim das Borboletas e o Monumento a Jaci

Flores.

Este ltimo monumento, alm da vida da homenageada, a primeira

mulher comerciante legalmente estabelecida em Vitria da Conquista,

descendente do casal fundador do Arraial da Conquista, Josefa e Joo

Gonalves da Costa, relata tambm a ligao histrica entre Vitria da

Conquista, na Bahia e Chaves em Trs os Montes, com trabalhos em faiana

portuguesa, representando o braso de cada uma destas duas cidades. Faz

parte ainda deste conjunto, mais de vinte rvores de Pau Brasil plantados em

10 de fevereiro de 2004, data da inaugurao, representando os ndios

(moradores primitivos), os colonos, os que aqui hoje vivem, estando estas

rvores aguardando os futuros habitantes de Vitria da Conquista.

A cidade tem mostrado uma grande vocao para o turismo de

negcios, devido ao contnuo crescimento econmico que tem experimentado.

Possui rodoviria, com linhas dirias para todas as cidades da regio e

principais cidades do pas, alm de um aeroporto para aeronaves de mdio

porte com vos dirios pelas empresas OceanAir e Passaredo para diversas

cidades brasileiras.

1.5 Aspectos Naturais

Este subttulo apresenta os aspectos naturais da cidade.

1.5.1 Clima

Vitria da Conquista tem um clima tropical, amenizado pela relativa

altitude do lugar, tem umas das temperaturas mais amenas no estado Bahia

chegando a registrar 6,2C em 2006, perdendo apenas para as cidades mais

altas da Chapada Diamantina, como Piat. "As chuvas de neblina", como so

chamadas, se concentram no perodo de Abril a Agosto, j "as chuvas das

guas" (mais intensas e fortes) ficam concentradas de Outubro a Maro


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1.5.2 Vegetao

O engenheiro agrnomo ngelo Paes de Camargo distribui a vegetao

da regio de Vitria da Conquista, seguindo-se do interior para o litoral, emfaixas:

Faixa A - Caatinga ou cobertura acatingada - Vegetao tpica de reas com

deficincias hdricas acentuadas, incompatveis com a cafeicultura. Seus solos

so em geral rasos, pedregosos e acidentados.

Faixa B - Carrasco, tambm conhecido como "campos gerais" ou cerrado -

uma vegetao baixa, mais aberta, tpica de terra muito pobre e seca.Encontra-se geralmente no espigo divisor das vertentes martimas

continentais a altitudes da ordem de 1.000m ou mais, em solos arenosos. Essa

faixa considerada inapta cafeicultura. Ela pode ser encontrada tambm a

sudeste da estrada Rio - Bahia.

Faixa C - Mata de Cip - Esta cobertura parece ser a predominante no plat.

Vem em geral logo abaixo do carrasco. uma vegetao alta, fechada com

muitas lianas, ou cips, epfitas (orqudeas) e musgos (barba de mono).Encontram-se muitas madeiras de lei, como pau de - leite, jacarand, angico,

etc. Tambm farinha-seca, ip (pau-d'arco) so freqentes. Como vegetao

secundria abundante: corona, cip de anta, piti, caiara, avelone, bem

como capim corrente ou barra do - choa, alm dos amargoso e tricoline.

Faixa D Mata de - Larga. a vegetao que predomina logo abaixo da

Mata de - Cip. Muitas vezes aparece em transio com essa. A Mata de -

Larga mais baixa e mais aberta que a de Cip. Apresenta muita samambaia,sap, capim Andrequic e muitas leguminosas. So tambm encontradas

muitas palmeiras, planta que falta na Mata de - Cip. As reas de Mata de

Larga so mais midas. A vegetao secundria e a relva resultante mais

verde na estao seca que na Mata de - Cip. A cafeicultura deve encontrar

condies climticas satisfatrias em terras de Mata de - Larga. A maior

disponibilidade hdrica deve reduzir os problemas com incidncia de ferrugem.

Praticamente esta vegetao encontra-se toda a sudeste da Rio - Bahia.


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Faixas E e F - Mata Fria e Mata Fluvial mida - So as vegetaes que

aparecem nas bordas e nas escarpas sudeste do plat, logo depois da Mata -

de- Larga. So reas midas que esto sob influncia das correntes areas

frias e midas vindas do oceano. Os invernos so muito sujeitos a freqentes e

prolongados nevoeiros. Em plena estao seca a vegetao herbcea se

mantm inteiramente verde. A mata no apresenta praticamente nenhuma

madeira de lei. Predomina a madeira branca.

1.5.3 Relevo

"Seu relevo geralmente pouco acidentado na parte mais elevada,suavemente ondulado, com pequenas elevaes de topos arredondados. Seus

vales so largos, desproporcionais aos finos cursos d'gua que a correm, de

fundo chato e com cabeceiras em forma de anfiteatro. Ocorrem no plat

elevaes geralmente de encostas suaves (embora existam aquelas com

encostas ngremes), que podem atingir 1.000m ou mais. A Serra do Periperi,

por exemplo, localizada a Norte/Noroeste do ncleo urbano de Vitria da

Conquista, tem cota mxima de cerca de 1.109m e mnima de 1.000m,enquanto que seu entorno prximo apresenta altitudes que variam de 857 a

950 metros.

Outros exemplos de altitudes acima de 1.000 metros so verificveis em

"Duas Vendas" (Municpio de Planalto) adiante da "Fazenda Salitre" (em

Poes), em terrenos ngremes, e a "Serra da Ouricana" (uma das serras

localmente conhecida como "Serra Geral"), em Poes e Planalto. medida

que as altitudes caem e que se aproxima das encostas, o relevo torna-se

fortemente ondulado."

1.5.4 Populao

A populao do Municpio de Vitria da Conquista, conforme o IBGE, em

1 de abril de 2007, era de 308.204 habitantes. considerada a 3 maior

cidade do interior (excetuando-se regies metropolitanas) do Nordeste e

tambm 3 de toda Bahia.


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1.5.5 Altitude

Vitria da Conquista tem a altitude, nas escadarias da Igreja Matriz, de

923 metros podendo atingir mais de 1.000 metros nos bairros mais altos.

1.5.6 rea

Possui uma rea de 3.743 Km.

1.5.7 Principais Bairros

Entre os vrios bairros que compem a cidade de Vitria da Conquista,

destacam-se o Centro, Candeias, Itamarati, Recreio, Santa Ceclia, Alto Maron,

Brasil, Patagnia, Kadija, Ibirapuera, Guarani, Morada do Pssaros de I a III,

Senhorinha Cairo, Miro Cairo, Heriqueta Prates, Bruno Bacelar, Urbis de I a VI,

Inocoop I e II, Alegria, Morada Real, Alto da Colina, Remanso, Recanto dasguas, Conveima, Vila Amrica, Ipanema, Santa Helena, Santa Cruz, Jurema,

Bela Vista, Jardim Guanabara, Jardim Valria, Cruzeiro, Panorama, Morada do

Bem Querer, Vila Serrana de I a IV, So Vicente, Alvorada, N. Sra. Aparecida e

vrios outros. Ao todo so mais de 70 bairros alm de inmeros loteamentos

recentes.


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TTULO 2 - ORGANIZAO DA PROPOSTA DE PLANO EIDENTIFICAO DOS TEMAS CRTICOS

Este ttulo apresenta a estrutura organizativa da proposta de planoestratgico para a cidade de Vitria da Conquista BA, Brasil; bem como os

temas e aspectos crticos que justificaram a sua elaborao.

2.1 Organizao do Plano

Este subttulo apresenta a estrutura organizativa da proposta de plano

estratgico para a cidade de Vitria da Conquista BA, Brasil; a equipe

tcnica, as necessidades de informao sobre a cidade, os participantes chave,

o plano de trabalho; bem como os objetivos estratgicos.

2.1.1 Equipe Tcnica

A Equipe Tcnica ser composta por Armnio Santos graduado em

Cincias Agronmicas, mestre em Desenvolvimento Sustentvel pela

Universidade de Braslia, Patrcia Santos Cardoso Gondim, graduada em

Administrao pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB),

doutorandos em Planificao Territorial e Gesto Ambiental pela Universidade

de Barcelona em convnio com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

(UESB).

2.1.2 Necessidades de Informao

A coleta de dados inicial sobre a cidade ser realizada atravs de fontes

secundrias, como o Banco de Dados da Prefeitura Municipal de Vitria da

Conquista, bem como de rgos oficiais tais como Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatstica (IBGE), Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada

(IPEA), Fundao de Sistema e Anlise de Dados (SEADE), grupos

profissionais, fundaes e institutos de pesquisa estaduais e municipais, alm


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de dados e informaes de posse dos diversos agentes envolvidos e pesquisas

na internet.

Para a coleta de dados primrios sero realizadas entrevistas e

aplicao de questionrios aos atores chave do processo, como tambm aos

cidados conquistenses.

Ser necessrio tambm verificar aspectos recorrentes, com relevncia

estratgica que aparecem na imprensa e nas revistas especialidades.

2.1.3 Estrutura Organizativa

A estrutura organizativa ser participativa e multivariada com uma boa

qualificao e parmetros de consenso comum, onde possam participar todas

as entidades da cidade, a populao e a sociedade em geral. O diagrama

esquemtico da estrutura organizativa mostrado abaixo.

Estrutura organizativa da Proposta de Plano Estratgico

para a cidade de Vitria da Conquista BA, Brasil.

Estado

Governos

regionais e locais

Grupos

Polticos

Empresas

Multinacionais,

nacionais e locais

Privadas e

do Estado

Universidades ONGs

Fundaes

Sindicato dos

trabalhadores

Associao de

moradores

Entidades e

rgos

de governo

Cidados

Grupos vicinais

Comunidade

em geral

Compartilhar da mesma viso e possuir objetivos definidos.

Grupos culturais

Fonte: Elaborao prpria.

Figura 2:Modelo de estrutura organizativa da proposta de Plano Estratgico

para Vitria da Conquista BA, Brasil.

A Administrao Dirigente representada pela Prefeitura Municipal de

Vitria da Conquista (PMVC), pelos partidos polticos, agentes e instituies


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privadas tais como: Cmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Banco do Nordeste,

(BNB), Servio Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (SEBRAE); por

outras Administraes Pblicas como as Secretarias Municipais; pelas

Instituies de Ensino Superior (IES), tais como Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia (UESB), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Centro

Federal e Tecnolgico (CEFET), Faculdade de Tecnologia e Cincia (FTC),

Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) e pelo Instituto Juvncio

Terra, por Organizaes Sociais sem fins lucrativos (ONGs), Sindicatos,

cooperativas, associao de moradores, organizaes sociais como o

Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) Movimento dos Pequenos

Agricultores (MPA) que participaro de aes no entorno da zona rural e zona

urbana. Organizaes Sociais das mais diversas matizes como a Organizao

Ambiental Fundao Mata e Cip e a Organizao Movimento contra a Morte

Prematura. Grupos culturais diversos, na rea musical, teatro e tradies da

cidade; bem como associaes de moradores dos bairros da cidade que so

fundamentais para diagnsticos mais precisos dos problemas e solues para

o planejamento da cidade. A participao das empresas multinacionais e

nacionais presentes como a Bayer, Syngenta, Empresa Baiana de

Desenvolvimento Agrcola (EBDA), dentre outras, que a princpio esto

interessadas num desenvolvimento econmico-social harmnico da cidade. As

Fundaes existentes na cidade, tipo Fundao de Apoio ao Desenvolvimento

Cientfico e Tecnolgico (FADCT), cidados e comunidade em geral; assim

como grupos vicinais.

Acrescentam-se, ainda, empresas de formao de mo-de-obra como o

Servio Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), e o Servio Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI), alm da Companhia de Eletricidade doEstado da Bahia (COELBA), Empresa Baiana de guas e Saneamento

(EMBASA) e Entidades de fiscalizao ambiental como o Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Governo do Estado da

Bahia, Assemblia Legislativa do Estado, Centro de Recursos Ambientais

(CRA).

2.1.4 Previso de participao cidad nas diversas fases da Proposta dePlano Estratgico


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Na primeira fase da Proposta de Plano Estratgico para a cidade de

Vitria da Conquista BA, Brasil, a participao cidad ser de suma

importncia para auxiliar na identificao dos temas crticos e dos problemas

sociais que afetam a cidade. Esta participao poder se d atravs de

reunies, enquetes e aplicao de entrevistas e questionrios aos diversos

atores sociais envolvidos no processo que representam a sociedade como as

associaes de moradores, as organizaes no governamentais, os

sindicatos dos trabalhadores, os grupos culturais, os grupos vicinais; bem como

atravs de consultas a populao dos diversos bairros.

Na fase de diagnstico interno que compreende a identificao dos

pontos fortes e pontos fracos da cidade a comunidade tambm dever ser

ouvida e consultada.

Nas fases de definio do objetivo estratgico e das linhas estratgicas;

bem como na fase de definio dos objetivos para cada linha estratgica e a

identificao das aes que sero desenvolvidas poder se trabalhar com

grupos focais com representantes das organizaes j citadas na primeira e na

segunda fase.

2.1.5 Metodologia

A metodologia utilizada na Proposta de Plano Estratgico da cidade de

Vitria da Conquista seguiu as idias sugeridas por Guel (1997), apresentadas

na figura abaixo. Este autor define estratgia como cursos de ao, cujosobjetivos so incentivar os pontos fortes, superar os pontos fracos, explorar

oportunidades e neutralizar as ameaas, sendo compostas por:

A. Objetivos Estratgicos declaraes conceituais e genricas sobre as

condies desejadas;

B. Metas Estratgicas declaraes que definem e quantificam os

objetivos a serem alcanados;


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C. Projetos Estratgicos aes necessrias para dar resposta adequada

s metas estratgicas.

O modelo Guel (1997), foi considerado como o mais adequado para

pensar o planejamento estratgico da cidade de Vitria da Conquista e por este

motivo foi o escolhido.

Fonte: Elaborao prpria a partir do modelo de Guel (1997).

Figura 3: Metodologia da Proposta Plano estratgico da cidade de

Vitria da Conquista - BA.

Este modelo procura compatibilizar a Proposta de Plano Estratgico com

os seguintes princpios do Plano Diretor Urbano de Vitria da Conquista:

I. Promoo da justia social e a reduo das desigualdades

sociais;

II. Incluso social, compreendida como garantia de acesso a

bens, servios e polticas sociais a todos os muncipes, particularmente

s crianas, aos idosos e aos portadores de necessidades especiais;

III. Estmulo ao desenvolvimento socioeconmico em basessustentveis, contemplando a eqidade social e a melhoria da qualidade


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de vida da populao, bem como a valorizao dos recursos naturais e

culturais;

IV. Direito Cidade para todos, compreendendo o direito terra

urbana, moradia, ao saneamento ambiental, infra-estrutura urbana,

ao transporte, aos servios pblicos, ao trabalho e ao lazer;

V. Respeito s funes sociais da Cidade e funo social da

propriedade;

VI. Prioridade ao transporte coletivo pblico, adaptando-o para

utilizao pelos portadores de necessidades especiais;

VII. Fortalecimento do papel regulador do setor pblico e

valorizao das suas funes de planejamento, articulao e controle;

VIII. Participao da populao nos processos de deciso,

planejamento e gesto;

IX. Compreenso do Plano Diretor Urbano como parte de um

processo de planejamento municipal permanente e contnuo, de carter

tcnico e poltico, baseado na participao, negociao e cooperao;

X. Viso estratgica de planejamento, respaldada num projeto de

cidade, construdo pela sociedade e caracterizada pela viabilidade e

oportunidade das propostas.

Este modelo busca ainda ser compatvel com os objetivos do Plano

Diretor Urbano de Vitria da Conquista BA, Brasil, que so: consolidar e

projetar a cidade comoplo comercial e prestador de servios, potencializando

o desenvolvimento do setor industrial e do agronegcio; centro universitrio,

educacional e de cincia e tecnologia; centro regional de servios de sade,

projetando-a como centro de referncia estadual; orientar a poltica urbanapara o atendimento das funes sociais da Cidade, promovendo o

adensamento da ocupao do solo na malha urbana da Sede; o combate

degradao ambiental e a recuperao de reas degradadas; a implantao de

infra-estrutura, em acordo com diretrizes de proteo ambiental, e a

racionalizao do uso da infra-estrutura, em particular, a do sistema virio e de

transportes, evitando sua sobrecarga ou ociosidade; a extenso dos servios

bsicos de saneamento e a implantao de drenagem urbana, na Sede; asoluo do problema da destinao final de resduos slidos; e a incluso


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social das reas segregadas no meio urbano. Alm depromover a adequao

dos instrumentos de poltica econmica, tributria e financeira aos objetivos do

desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos pblicos e

privados geradores de bem-estar geral e a fruio dos bens pelos diferentes

segmentos sociais; combater as distores e abusos do mercado imobilirio

urbano e o uso especulativo da terra como reserva de valor, de modo a

assegurar o cumprimento da funo social da propriedade; recuperar os

investimentos do Poder Pblico que resultem na valorizao de imveis

urbanos; buscar equilbrio entre a situao social do meio urbano e a do meio

rural e eficcia na ao governamental, promovendo a integrao e a

cooperao com os Governos federal e estadual e com os demais Municpios

da regio Sudoeste; e por fim promover o desenvolvimento de atividades de

auto - gerao de trabalho e renda.

Esta metodologia alm de ser compatvel com os princpios do plano

diretor urbano, prev, o arranque do plano, a organizao, o modelo de

metodologia usado, as anlises interna e externa, as propostas de solues e a

execuo.

O arranque do plano entendido como o incio da execuo e esta fase

relaciona-se diretamente com o Desenho do Modelo Organizativo, a Poltica de

Comunicao e o Tipo de Modelo de Desenvolvimento.



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Figura 4: Arranque da Proposta de Plano Estratgico da cidade de

Vitria da Conquista - BA.

A caracterizao dos modelos de desenvolvimento adotado abrange as

dimenses social, fsica e econmica e tambm as anlises internas e

externas, conforme mostrado na figura 5. O incio do plano deve contar com o

apoio pblico, considerando as atividades produtivas dentro de um modelo

organizativo respaldado por uma poltica de comunicao.

Fonte: Elaborao prpria a partir de Guel (1997).

Figura 5: Tipos e Caracterizao de Modelos de Desenvolvimento para a

Proposta de Plano Estratgico da cidade de Vitria da Conquista - BA.

Observa-se que o tipo de Modelo de Desenvolvimento relaciona-se

diretamente com os fatores fsicos, econmicos, sociais, as anlises externas e

internas que se somam para desencadear o Arranque do Plano.

2.1.6 Participantes chaves


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Os participantes chaves da proposta de Plano Estratgico para Vitria

da Conquista BA, Brasil j foram apresentados no modelo de estrutura

organizativa da figura 2 e podem ser sintetizados na figura 6. Podem ser

representados pelos cidados, pelas entidades e rgos de governo, com

destaque para a Prefeitura Municipal e para o Governo do Estado da Bahia,

pelos consultores, pelas fundaes e pelas Instituies de Ensino Superior

(IES).


Figura 6:Participantes chaves da proposta de Plano Estratgico para

Vitria da Conquista BA, Brasil.

2.1.7 Plano de Trabalho

O Plano de Trabalho define quais atores realizaro, executaro e ou

participaro das aes, das medidas, dos programas e dos projetos propostos

na fase de definio dos objetivos e metas de cada Linha Estratgica; bem

como o que ser feito, como ser feito, quando ser feito, onde, porque e


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quanto custar para cada ator, no caso de recursos prprios ou como sero

distribudos os recursos, se os mesmos forem captados de terceiros.

O Plano de Trabalho para a Proposta de Plano Estratgico para a cidade

de Vitria da Conquista BA poder prever quais atores sero capazes de

executar as medidas e as aes propostas; bem como relacion-los com cada

linha Estratgica.

Para a sua elaborao deve-se considerar a definio de metas e

projetos estratgicos, assim como o seu desenvolvimento, a elaborao de um

plano de ao, identificao de temas crticos, implantao do plano e

finalmente a reviso do plano estratgico, conforme figura 7.


Figura 7: Aspectos relacionados Formulao da Cidade para a elaborao

do Plano de Trabalho


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Tabela 1 - Plano de Trabalho simplificado para a Proposta de Plano

Estratgico para a cidade de Vitria da Conquista BA.

LINHA ESTRATGICA ATOR (ES)

Fortalecer e promover o ploEducacional.

UESB, CFET, UFBA, FAINOR, FTC,PMVC e Governo do Estado.

Revitalizar o setor de meio ambiente. PMVC, Secretaria do MeioAmbiente, UESB, IBAMA, ONGsambientais, Promotoria Pblica.

Promover o Zoneamento Agrcola. PMVC, Cmara de Vereadores,Promotoria Pblica, IBAMA, ONGsambientais, Assemblia Legislativa

do Estado, Governo do Estado daBahia.

Promover a organizao e alegalizao dos loteamentos urbanos.

PMVC, Cmara de Vereadores ePromotoria Pblica.

Fortalecer os setores industrial,comercial e de servios.

PMVC, Universidades e CentrosTecnolgicos, Governo do Estado,SENAI, SEBRAE, CDL.

Fortalecer as atividades culturais eartsticas envolvendo a comunidade eincentivando os talentos locais e

regionais.

PMVC, Secretaria de Cultura;ONGs culturais, Universidades.

Melhorar a infra - estrutura das zonasurbana e rural.

PMVC, UESB, UFBA, CEFET,Universidades Privadas, Cmara deVereadores, Governo do Estado.

Projetar Vitria da Conquista comouma das melhores cidades mdias doBrasil para se viver e investir, comqualidade de vida e competitividade.

Secretaria da Cultura da PMVC,Universidades, ONGs culturais dacidade, Academia Conquistense deLetras.


2.1.8 Objetivos

A proposta de plano estratgico para a cidade de Vitria da Conquista

BA, Brasil possui os seguintes objetivos:


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Tabela 2 - Objetivos da Proposta de Plano Estratgico para Vitria da

Conquista BA.

OBJETIVOS

Nortear o Governo Municipal e propor aes e medidas que minimizem os

pontos fracos e as ameaas e potencializem os pontos fortes e as

oportunidades;

Identificar os atores com poder de influncia sobre o processo;

Realizar os diagnsticos interno e externo da cidade identificando os pontos

fortes e os pontos fracos e as oportunidades e as ameaas;

Definir dentro de um espectro previsveis de cenrios a misso, a viso, os

objetivos, as linhas estratgicas e as vocaes futuras da cidade;

Orientar, coordenar, monitorar e avaliar o andamento das aes, dos

programas e dos projetos propostos.

2.2 Identificao dos temas e aspectos crticos

Na Proposta de Plano Estratgico para a cidade de Vitria da Conquista-

BA, Brasil, para a identificao dos temas e dos aspectos crticos todos os

atores chave devero ser envolvidos e consultados; bem como consultores

externos que devero ser contratados para filtrar as informaes e compil-las.

Ser necessrio tambm utilizar o Mtodo Delfhi que consiste na contribuio

de diversos especialistas em diversas reas do conhecimento para auxiliarnesta identificao.

A priori podem ser levantados temas relacionados violncia, ao meio

ambiente, ao turismo empresarial, promoo urbana; a qualidade de vida,

infra-estrutura urbana, aos setores de comrcio, servios, indstria,

agricultura e ao agronegcio.

A estes temas esto relacionados aspectos crticos como o crescimentos

dos ndices de violncia na cidade, principalmente nos bairros perifricos, odesmatamento da Serra do Periperi, a Lagoa de Decantao a cu aberto em


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rea residencial, falta de a proteo integral e/ou sustentvel s Unidades de

Conservao existentes no municpio e de conscientizao e educao da

populao; a necessidade de investimentos, a fim de potencializar o turismo

empresarial na cidade e os setores do comrcio, servios e indstria, a

melhoria da infra-estrutura urbana para atender a demanda de uma populao

em expanso e a construo de um Plano de Ordenamento Territorial que

venha a complementar o Plano Diretor Urbano.

Destacam-se ainda algumas tendncias econmicas locais de Vitria da

Conquista - BA, tais como: "sub-urbanizao econmica", ou seja, maior

concentrao das indstrias distante do centro da cidade. Ex: distritos

industriais instalados na zona norte da cidade; Consolidao de Vitria da

Conquista como centro urbano intermedirio, funcionando satisfatoriamente

como Centro de Trnsito (comrcio, agropecuria, servios educacionais);

surgimento de novas centralidades, deslocando as atividades econmicas e de

lazer do centro da cidade para a zona sul (Shopping Center) e outros bairros

distantes do centro como a avenida Olvia Flores; reduo do nmero de

empregos da indstria e maior empregabilidade nos setores de servios: comrcio,

agropecuria e educao; perda da competitividade da indstria local

(txtil/sabes, detergentes) frente ao modelo de desenvolvimento econmico

adotado, bem como, devido a obsolescncia de maquinrios, equipamentos e

formas de gerenciamento; consolidao de Vitria da Conquista como plo

regional na rea de comrcio e servios, com destaque para as reas de

educao, sade e cultura; crescente complexidade e tecnificao das

atividades, no que se refere ao sistema de informaes e telecomunicaes;

busca dos procedimentos de qualidade total.

Podem-se observar tambm alguns aspectos relacionadas qualidadedo espao urbano como: o fato de Vitria da Conquista sofrer um forte impacto

das chuvas sobres as avenidas e ruas com alto efeito destrutivo (j houve

morte de seis pessoas por afogamento dentro de um carro devido s chuvas

torrenciais na cidade), uma vez que a Serra do Periperi, que circunda a cidade,

tem sofrido graves depredaes. Este fato pode representar uma ameaa para a

Qualidade de Vida de sua populao, devido principalmente aos efeitos destrutivos

na infra-estrutura existente; outra ameaa a ser considerada consiste na falta deuma fiscalizao municipal eficiente e de integrao entre os diversos agentes


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responsveis pela gesto do espao urbano e da Serra do Periperi; atualmente

a cidade no dispe de instrumentos de planejamento devidamente efetivados

e/ou implementados; a cidade ressente da implementao mais concreta do

seu Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDU), instrumento maior com o

qual devem estar afinados todos os demais planos especficos (Transporte

Urbano, Limpeza Urbana, Saneamento Bsico, etc.). Caso os referidos planos

venham a ser implementados com mais eficincia, o cenrio pode se alterar

positivamente e as tendncias, pontos fortes e pontos fracos podero ser revistos.

J no que se refere estrutura urbana podem ser consideradas as

seguintes tendncias: expanso urbana desordenada; novas centralidades, em

locais favorveis ou no; periferizao e proliferao de loteamentos

clandestinos, sem infra-estrutura, em reas na Serra do Periperi, e ainda de

construes irregulares; ocupao de reas de proteo/preservao ambiental

e de seus entornos, a exemplo da Unidade de Conservao Municipal da Serra

do Periperi; adensamento em reas no favorveis, encarecendo e

comprometendo o fornecimento de infra-estrutura (gua, esgoto, transporte,

etc.), contrariando as tendncias globais; nvel de investimentos em infra-

estruturas no atendendo a esta expanso urbana desordenada e conseqente

queda da qualidade do espao urbano aes pontuais de revitalizao e

expanso da rea central.

No que diz respeito moradia podem ser identificadas as seguintes

tendncias locais: as aes em andamento, das iniciativas pblica e privada,

no so suficientes para reverter a tendncia de crescimento do dficit

habitacional, dos loteamentos irregulares, da progressiva informalidade das

novas construes e da habitao sub-normal, observa-se a construo de

moradias populares em reas com dificuldade de implantao de infra-estruturae equipamentos, e ainda distantes dos locais de trabalho e/ou gerao de

renda, devido ausncia de uma poltica global de habitao.

J em se tratando da paisagem urbana pode-se verificar as seguintes

tendncias: modelos construtivos atualmente permitidos induzem a edificaes

com grande volumetria, favorecendo o adensamento excessivo e prejudicando o

visual da cidade, e tambm as condies de insolao e ventilao, como ocorre

atualmente nas construes de edifcios nas reas prximas avenida OlviaFlores, os bairros, particularmente os mais afastados, devem continuar carentes


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de investimentos em arborizao, praas e outros elementos paisagsticos e de

aes de proteo de seu patrimnio, exceo: Lagoa das Bateias, as

referncias paisagsticas (Museu de Cajaba, na Serra do Periperi, o Cristo de

Mrio Cravo), a prpria Serra do Periperi e as reas verdes na cidade e no

entorno encontram-se sob ameaa de degradao, salvo excees (caso se

concretizem os projetos para o Parque da Lajinha, por exemplo), carecendo de

urgentes iniciativas para sua recuperao e preservao, sob pena de

comprometimento definitivo da paisagem urbana, a tendncia ao

comprometimento da paisagem urbana agravada pelos loteamentos irregulares

na Serra do Periperi, pela degradao nas reas de extrao de pedras e areia e

pelas formas inadequadas de ocupao das encostas, na Serra do Periperi e a

existncia do Centro de Recepcionamento de animais silvestres na Serra do

Periperi aponta para uma perspectiva de aes positivas nesta Serra, a mdio

prazo.

No que diz respeito s tendncias para o meio ambiente verifica-se:

crescente grau de conscientizao e organizao da sociedade em relao ao Meio

Ambiente e implantao de uma poltica de Desenvolvimento Sustentvel e de uma

concreta Agenda 21 local; falta de integrao entre os setores da Administrao

Municipal competentes para tratar das questes ambientais, e inexistncia de

um rgo gestor municipal, causando sobreposio de atribuies e

responsabilidades e conseqentemente pouca eficincia dos servios,

ausncia de zoneamento agrcola com ocupao massiva de reas de

eucalipto em solos frteis e com potencial uso na produo de alimentos e os

rgos ambientais como o IBAMA que fiscalizam pouco as infraes

ambientais.

J em se tratando de educao observam-se as seguintes tendnciaslocais: Vitria da Conquista vem se consolidando como plo regional na rea de

educao, com forte tendncia de ampliao da oferta de cursos superiores, de

ps-graduao e de formao profissional; aumento da demanda pela educao

pblica bsica e pr-escola e aumento da demanda de atendimento a

Portadores de Necessidades Especiais (PNE) em escolas pblicas.


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TTULO 3 DIAGNSTICO INTERNO E DIAGNSTICOEXTERNO

Este ttulo apresenta os diagnsticos interno e externo da cidade comoinstrumento de reflexo sobre os pontos fortes e pontos fracos da cidade que

podem ser potencializados ou minimizados atravs da identificao das

oportunidades e das ameaas externas oferecidas pelas foras culturais,

demogrficas, econmicas, naturais, polticas e tecnolgicas.

3.1 Diagnstico Interno

Na Proposta de Plano Estratgico para a cidade de Vitria da Conquista- BA, Brasil, o diagnstico interno consiste na identificao dos pontos fortes e

pontos fracos da Cidade, considerando questes e variveis intrnsecas a

cidade como infra-estrutura urbana, vertebrao fsica e social, recursos

humanos conscincia cidad, governabilidade, identidade de imagem, bem

como aspectos relacionados promoo urbana e ao meio ambiente. Os

pontos fortes potencializam as oportunidades e minimizam as ameaas e os

pontos fracos por sua vez potencializam as ameaas e minimizam asoportunidades.

Fonte: Elaborao prpria


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Figura 8:Diagnstico Interno da Proposta de Plano Estratgico para a

cidade de Vitria da Conquista BA, Brasil.

Para realizar a anlise interna foi aplicada a anlise DAFO ao

diagnstico da Proposta de Plano Estratgico da Cidade de Vitria da

Conquista - BA, Brasil, identificando os pontos fortes e os pontos fracos.

A anlise foi realizada considerando-se os seguintes sub-temas:

recursos humanos, emprego e renda, economia, atratividade regional/nacional,

base tecnolgica, qualidade do espao urbano, estrutura urbana, moradia,

paisagem urbana e meio ambiente.

A. RECURSOS HUMANOS

ANLISE INTERNA

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

Infra - estrutura educacional dacidade, representada porgrande nmero de escolasabrangendo do ensinofundamental ao superior,pblicas e privadas,destacando-se a presena deuma Universidade Federal UFBA, uma universidadeestadual (UESB), alm dediversas universidades

particulares, tais como:FAINOR, JUVNCIO Terra,FTC; como tambm um centrofederal tecnolgico (CEFET),com cursos tcnicos de nvelmdio e superior.

Presena de Cursos deFormao Gerencial,oferecidos pelo SEBRAE.

Cursos de Formao Agrcola,

oferecidos pelo SENAR. Estrutura de formao

Baixos investimentos dasempresas em qualificao etreinamento de recursos humanos.

Dificuldades para o acesso dos jovens de baixa renda ao sistemaeducacional profissionalizante esuperior; perda de qualidade doensino fundamental.

Inexistncia de espaos decomunicao/negociaoadequados para estabelecimento ecoordenao de polticas na reade recursos humanos,congregando as diferentesinstituies de formao/requalificao profissional einterlocutores dos segmentosinteressados.

Inexistncia de mecanismos deidentificao das demandasefetivas da cidade e regio para o

oferecimento de novoscursos/atualizao dos existentes,


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profissionalizante ligada avrios empresas paraestatais(SEBRAE, SENAI e SENAR).

tanto por parte da UESB e daUFBA como das Escolas deEnsino Superior privadas.Exemplo: o curso de engenhariaflorestal da UESB originou-se de

uma iniciativa interna de algunsprofessores sem nenhumaconsulta sociedade local.

B. EMPREGO E RENDA

ANLISE INTERNA


Presena de um Fundo deApoio ao EmpreendimentoPopular representado peloBanco do Povo de Vitria daConquista

Existncia de uma ComissoMunicipal de Emprego, tripartite,paritria, com carterdeliberativo.

Presena de Centro de IntegraoEscola Empresa (CIEE). Custo da mo-de-obra

relativamente barata. Movimento sindical maduro,

consistente e atuante com apresena do MST, MPA eoutros sindicatos.

Estrutura de formaoprofissionalizante ligada avrios setores empresariais(SEBRAE, SENAI, e SENAR)

Baixa capacidade de emprego erenda.

Ausncia de uma poltica municipalconsistente e efetiva de incentivo gerao de emprego e renda.


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C. ECONOMIA

ANLISE INTERNA


A cidade possui certo equilbrioentre os setores de servios,indstria e comrcio,agropecuria e diversificaode atividades dentro destes

setores, tornando-a menossujeita s crises resultantes demudanas conjunturais.Quando se compara economia da cidade com aeconomia das cidades do suldo Estado baseado namonocultura do cacau, estasvantagens se tornam maisevidentes, uma vez que acidade de Vitria da Conquista

tem uma economia muito maiordo que a soma das duasmaiores cidades do sul doEstado: Itabuna e Ilhus.

Aes por parte dos setorespblico e privado, quepossibilitam a insero da cidadecomo prestadora de servioseducacionais.

Forte plo de comrciodiversificado e que atraicompradores de diversascidades do Estado da Bahia emesmo do estado de MinasGerais.

rgos de fomento compossibilidade de impulsionar aeconomia local e regional, comoConselho Municipal de Turismo,CDL, PMVC, Fundao BB,BNB.

Existncia de estrutura deapoio formao

Ausncia ou inadequao depolticas de Turismo, Agropecuria/Agrobusiness e Indstria.

Carncia de infra-estrutura para asatividades agropecurias: telefonia,

eletrificao e estradas vicinais. Inexistncia de uma cultura da

qualidade na cidade, com poucasempresas com certificao ISO.

Limitaes regulatrias legais deentrave s atividades econmicassetoriais (horrio de funcionamentodo comrcio, p. ex.).

Falta de uma poltica consistentede incentivos paraempreendimentos locais.

Cultura Empresarial defasada emrelao s necessidades atuais.

Fiscalizao ineficiente daprocedncia e situao legal demercadorias comercializadas emfeiras realizadas na cidade,prejudicando o comrcio formal;

Ausncia de uma polticatecnolgica moderna voltada paras atividades agropecurias;


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profissionalizante ligada avrios setores empresariais(SEBRAE SENAI e SENAR).

D. ATRATIVIDADE REGIOAL/NACIONAL

ANLISE INTERNA


Localizao geogrfica. Acidade de Vitria da Conquista cortada pela BR-324 que liga cidade aos principais centrosdo pas.

Nvel de qualidade de vida:sade, educao.

Dimenso do mercadolocal/regional. Vitria daConquista tem um mercado

interno muito forte ediversificado conseguindo atraircompradores de mais de cemcidades do prprio Estado daBahia e tambm de MinasGerais.

Estrutura de apoio do setorpblico.

Bons servios financeiros:todos os principais bancos dopas operam na cidade.

Disponibilidade de infra-estruturade energia eltrica,telecomunicaes, fibra tica,gua.

Instituies de Ensino Superior,destacando a UESB, UFBA,CEFET, FJT, FAINOR E FTC ede vrios cursosprofissionalizantes de nvelmdio (CEFET), cursos

preparatrios para o vestibulare escolas de ensino

Infra - estrutura inadequada pararealizao de feiras, eventos econvenes.

Infra - estrutura aeroviriainsuficiente.

Paisagem urbana pouco atrativa. Acidade de Vitria da Conquista notem paisagens naturaisexuberantes com forte potencialturstico. A nica atividade turstica

a ser explorada, poderia servender a cidade como um centrode festival de inverno.

Disponibilidade e custo do solo queesto entre os mais elevados doEstado da Bahia.

Falta de uma poltica deatratividade Marketing da cidade.

Limitaes do horrio defuncionamento do comrcio.

Planta de valores imobiliriosdesatualizada, com valores venaisconsiderados elevados.


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fundamental e mdio. Conexo rodoviria com BR-

324 que liga cidade aosprincipais centros do pas eaeroviria ligando cidade

Capital (Salvador) e a BeloHorizonte - MG.

Infra - estrutura rodoviria paratransporte de cargas.

Presena de um anel rodovirio(ver foto1 abaixo).

Fonte: Google Earth Pro.

Foto 1: Anel Virio de Vitria da Conquista - BA

E. BASE TECNOLGICA

ANLISE INTERNA


Existncia da UESB, UFBA edas demais entidades ligadas formao superior e tcnica.

Inexistncia de uma polticauniversitria consistente paraformao de pessoal de altaqualificao em reas


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Estrutura de apoio formaoprofissionalizante ligada avrios setores empresariais(SEBRAE, SENAI e SENAR)

Existncia de indstrias no

setor produtivo de leite (regiode Lagoa das Flores) e naformao profissional para area de agronomia (Curso deagronomia da UESB).

Potencial representado pelapresena de empresas compadres gerenciais modernos ecompetitivos, a exemplo deempresas prestadoras deservios na rea decomputao.

tecnolgicas, resultando naausncia de cursos de graduao,mestrado e doutorado queatendam s demandas atuais, enuma Universidade com

defasagem em relao stecnologias de ponta. Inexistncia de laboratrios

especializados na prestao deservios metrolgicos.

Inexistncia de parcerias entre asinstituies da cidade paraestabelecimento de uma polticaconsistente para odesenvolvimento tecnolgico.

Fraca interao entre os setoresprodutivos e o meio acadmico. Falta de um frum permanente

para debater a Base Tecnolgica eestabelecer estratgias gerais paraatender aos segmentos carentes.

Inexistncia de base tecnolgica deuso do gs natural nas indstrias,em usinas termoeltricas e nosveculos.

Ausncia de uma Poltica em

consolidao de fomento incubao de empreendimentos dealta densidade tecnolgica e demaior aproximao com o setorprodutivo por parte dasUniversidades e CentrosTecnolgicos com as empresasexistentes ou em vias deimplantao na cidade.

F. ESTRUTURA URBANA

ANLISE INTERNA


Avenida Olvia Flores e Lagoadas bateias como potencial Carncia de equipamentos urbanos qualidade e quantidade,


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eixo estruturador urbano(trfego, adensamento e lazer).

Desconcentrao de moradiasna rea Central da cidade,destinada ao comrcio.

Atratividade local e regionalexercida pela rea central(galeria, concentrao deservios e comrcio) e peloShopping Center ConquistaSul;

Proposta de Plano Diretor deDesenvolvimento Urbanocontendo: zoneamento da reaUrbana (inclusive da zona de

expanso urbana); novaconcepo do parcelamento,uso e ocupao do solo;instrumentos de planejamentoe gesto urbana.

principalmente nos bairrosperifricos.

Excessiva concentrao urbana deautomveis (coches) causandoproblemas diversos, sobretudo de

mobilidade. Falta de fiscalizao rigorosa por

parte do poder pblicopossibilitando a proliferao deloteamentos clandestinos seminfra-estrutura e de construesirregulares.

Falta de planejamento de longoprazo para as questes daurbanizao e do uso do solo

devido a deficincias na efetivaodo Plano Diretor deDesenvolvimento Urbano.

Falta de poltica para enfrentarchuvas torrenciais com efeitodestrutivo na infra-estruturaurbana.

Inao do poder pblico para aocoordenada na Serra do Peripericom vistas suaconservao/fiscalizao.

Ausncia de Sistema deinformao geogrfica.

Aeroporto adjacente zona urbana(vide foto 2 abaixo).


Foto 2: Pista do aeroporto de Vitria da Conquista, na zona urbana dacidade


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G. MORADIA

ANLISE INTERNA


Programas de urbanizao dereas de habitao precria,como as moradias no sop daSerra do Periperi.

Boa qualidade das moradiaspara as classes alta e mdia.

Construes de novos edifciosem ritmo acelerado (Vide foto 3abaixo).

Programa de Habitaovinculado PMVC, atravs doqual se vendem casaspopulares a baixo custo e comamplas condies de

pagamentos.

Inexistncia de poltica global deloteamento e moradia popular,considerando a habitaopropriamente dita, transporte,

equipamentos e distncia de locaisde trabalho e/ou gerao de renda.

Falta de fiscalizaorigorosa/diretrizes tcnicasadequadas por parte do poderpblico permitindo a proliferaode loteamentos clandestinos seminfra-estrutura, construesirregulares e loteamentos noadequados em encostas com altas

declividades, como ocorre na Serrado Periperi e em outras reas dacidade.

Falta de divulgao do programa ede apoio tcnico efetivo paraconstruo de moradias populares,aliado a sistema deficiente deinformaes, principalmente paraas populaes de baixa renda.

Inexistncia de uma poltica deregularizao das moradias sub-

normais. Problemas graves de segurana

nas reas de construespopulares.


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Foto 3: Vista da Zona Leste da Cidade Bairro Candeias

H. PAISAGEM URBANA

ANLISE INTERNA


Existncia de rea de lazer naAvenida Olvia Flores e naLagoa das Bateias (Vide foto 4 ).

Praa Tancredo Neves e anelRodovirio como elementos dereferencial paisagstico.

Temperaturas baixas compotencial de uso paraexplorao de turismo deinverno, baseado em atraesculturais, uma vez que a cidadecarece de belezas naturais.

Esttua do Cristo na Serra do

Periperi, visvel em diversospontos da cidade, como

Carncia de praas e reas delazer nas rea pobres da cidade.

Ineficincia da fiscalizao quanto depredao da Serra do Periperi.

Falta de saneamento do Rio SantaRita que nasce nas proximidadesdo bairro dos Campinhos e Simoe que poludo pelo resduolquido oriundo do processamentoda mandioca, conhecido comomanipueira.

Ausncia de tratamentopaisagstico das margens da bacia

do rio Santa Rita. Pouca participao da iniciativa


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referencial paisagstico. (Videfoto 5).

privada como co-responsvel naproduo do espao urbano

Inexistncia de uma poltica dereconhecimento, aproveitamento,preservao, manuteno e

mapeamento para as refernciaspaisagsticas e para as reas compotencial de uso na cidade e no seuentorno.

Degradao nas reas de extraode areia e minrio de slica, nobairro da Lagoa das Flores.

Ausncia de policiamento no Cristodo Periperi. Este local um dosmais perigosos da cidade e turistas

tm sido assaltados sendo vtimasde violncia nesta rea.


Foto 4: Cristo do Periperi


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Foto 5: Lagoa das Bateias, Parque Municipal

I. MEIO AMBIENTE

ANLISE INTERNA


Presena, na cidade, doIBAMA.

Plano Diretor Urbano com

propostas para o meioambiente.

Bons ndices de serviosprestados populao: coletade esgoto; distribuio degua,coleta de lixo.

Projetos e campanhasambientais desenvolvidas emvrios setores damunicipalidade.

Reserva Florestal urbana,conhecida como Mata do Poo

Aes na rea ambiental na cidadedesestruturadas pela inexistnciade um rgo Executivo da Gesto

Ambiental na cidade, que possacoordenar as aes ambientais. Fiscalizao pouco efetiva do

IBAMA. Ausncia de legislao para

gerenciamento ambiental domunicpio.

Ausncia completa de participaopopular na Agenda 21 local, umavez que a mesma foi feita com

interesse poltico especfico. Destino final do lixo: falta de aterro


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Escuro (Vide foto 6). sanitrio; lixo hospitalar e industrialno tratado adequadamente;ineficincia da usina de reciclagem ecompostagem; pouca abrangnciada coleta seletiva.

Ausncia de Planos Diretores deAbastecimento de gua e deEsgotamento Sanitrio eimplementao ineficiente doPlano Diretor de DesenvolvimentoUrbano.

Presso imobiliria (industrial ouresidencial) e deficincia defiscalizao nas reas de proteoambiental, como a Serra do Periperi,e preservao permanente e seusentornos.

Insuficincia do sistema deabastecimento de gua, no que serefere captao e tratamento,ocasionando fornecimentointermitente em diversos setoresda cidade.

Comprometimento progressivo daqualidade das guas doreservatrio de gua fria II,

margeada por cultivos de cafeeiro,devido a ausncia de anlise dossedimentos desta barragem paradeteco de nveis de agrotxicosusados na lavoura de caf e quepossam estar contaminando agua do reservatrio.

Ausncia de Proposta do PlanoDiretor de DesenvolvimentoUrbano, contendo: zoneamentoambiental abrangendo reasflorestadas, mananciais, reas deexplorao mineral e paraimplantao de aterro sanitrio;gesto ambiental do municpio emapa de qualidade ambiental.

Ausncia de Proposta de CdigoAmbiental para gerenciamento dasatividades no municpio.

Projetos de educao ambientaldispersos, espordicos e

insuficientes. Falta de fiscalizao das indstrias


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no que se refere s atividadespoluidoras.

Falta de exigncia do poder pblicoem relao ao controle da emissode gases pela frota de transporte

coletivo urbano. Falta de dados, obtidos atravs de

medies sistemticas da poluioatmosfrica, que permitam avaliara qualidade do ar.

Carncia de reas verdes earborizao das vias urbanas.

Inexistncia de uma poltica depreservao de encostas,permitindo a inadequao da

ocupao atravs de loteamentosincompatveis, invases eexplorao da Serra do Periperi,gerando desmatamento,degradao ambiental, eroso ecarreamento de sedimentos juntocom as guas pluviais para cidade gerando toda a sorte dedestruio.As conseqncias dadegradao da Serra aumentarenormemente o volume de guas

pluviais e de sedimentos para acidade com danos sua infra-estrutura (Vide foto 7).


Foto 6:Mata do Poo Escuro


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Foto 7: Serra do Periperi degradada

No mbito geral podem-se levantar os seguintes pontos fortes e fracos

da cidade de Vitria da Conquista BA, representados nas tabelas abaixo.

Tabela 3-

Pontos Fortes da Cidade de Vitria da Conquista - BA

Pontos Fortes

Localizao da cidade, tendo em vista que a mesma cortada por uma rodoviafederal.Desenvolvimento acelerado do comrcio, dos servios educacionais e dosservios de sade.

Presena de diversas universidades, centros tecnolgicos e Instituies deEnsino Superior (IES) com potencial de atrair pessoas das cidadescircunvizinhas e de transformar a realidade social da cidade e do entorno.Comrcio diversificado e amplo.reas disponveis para a expanso da cidade.Presena de atores sociais que promovem aes culturais, sociais e de lazer.Promoo da cidade atravs dos meios de comunicao de massa locais.Malha rodoviria no entorno da cidade em boas condies de tamanho econservao.Potencial para se tornar um centro de convergncia empresarial.Presena de aeroporto.

O fato da cidade possuir um centro rodovirio de irradiao para todas asregies do pas.


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Sociedade civil participativa.Governo democrtico.Fonte: Elaborao prpria.

Tabela 4 -Pontos Fracos da cidade de Vitria da Conquista - BA

Pontos Fracos

Crescimento dos ndices de violncia.Desmatamento da Serra do Peiperi, ocasionando enchentes no centro dacidade.

Crescimento urbano desordenado.Ausncia de regulao da expanso dos loteamentos urbanos privadosdesvinculados do Plano Diretor Urbano.Lagoa de decantao em rea residencial, impactando a paisagem e aqualidade de vida da populao.Infra - estrutura urbana inadequada, tendo em vista o crescimento que a cidadevem apresentando.Malha urbana inadequada a quantidade de veculos automotivos existentes.Falta de recursos e vontade poltica para intervir na administrao dos recursosnaturais.Fonte: Elaborao prpria.

3.2 Diagnstico externo

O diagnstico externo identifica as oportunidades e as ameaas

representadas pelas foras e tendncias polticas, naturais econmicas,

demogrficas, culturais e tecnolgicas que incidem sobre a cidade.

Fonte: Elaborao prpria


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Figura 9: Diagnstico Externo da Proposta de Plano da Cidade deVitria da Conquista BA, Brasil.

Tabela 5 -Oportunidades

Oportunidades

Identificao de novas fontes de captao de recursos.Aumento no nvel de instruo da populao.Estabelecimento de novas parcerias com as organizaes e movimentos

sociais.Sociedade mais informada e mais exigente.Formao de capital humano qualificado e a permanncia desse capital nacidade.Surgimento de novas centralidades, deslocando as atividades econmicas e delazer do centro da cidade para a zona sulConsolidao de Vitria da Conquista como plo regional na rea de comrcioe servios, com destaque para as reas de educao, sade e culturaBusca dos procedimentos de qualidade totalCrescente grau de conscientizao e organizao da sociedade em relao aoMeio Ambiente e implantao de uma poltica de Desenvolvimento SustentvelAumento da demanda da populao pelo consumo de alimentos produzidos pelaagricultura orgnica


Tabela 6 -Ameaas

Ameaas

Crise financeira internacional.Desaquecimento da economia e conseqente prejuzo para o setor produtivo.Aumento da taxa de juros.Aumento da especulao imobiliria.Crescimento populacional acelerado que poder acarretar aumento da pressosobre a infra-estrutura urbana.Mudana na estrutura etria da populao, verificado pelo seu envelhecimentoque acarretar a demanda por recursos a serem investidos na rea de sade,cultura e lazer.Escassez de matrias-primas.


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Aumento da poluio.Mudanas desfavorveis no cumprimento das leis dos rgos governamentais.Fonte: Elaborao prpria3.3 Integrao dos Diagnsticos Interno e Externo

A integrao dos diagnsticos interno e externo pode ser representado

pela Matriz DAFO, na qual so apresentados os pontos fortes e os pontos

fracos, as oportunidades e as ameaas, onde verifica-se que os pontos fortes

so potencializados pelas oportunidades e os pontos fracos maximizados pelas

ameaas.

Tabela 7 -Matriz DAFO

MATRIZ DAFO DA PROPOSTA DE PLANO ESTRATGICO PARA A

CIDADE DE VITRIA DA CONQUISTA BA, BRASIL

FORAS (+) OPORTUNIDADES (+)

Localizao da cidade, tendo emvista que a mesma cortada poruma rodovia federal.Desenvolvimento acelerado docomrcio, dos servioseducacionais e dos servios de

sade.

Identificao de novas fontes decaptao de recursos.Aumento no nvel de instruo dapopulao.Estabelecimento de parcerias comorganizaes e movimentos

sociais.Presena de diversasuniversidades, centrostecnolgicos e Instituies deEnsino Superior (IES) compotencial de atrair pessoas dascidades circunvizinhas e detransformar a realidade social dacidade e do entorno.

Sociedade mais informada e maisexigente.Existncia de capital humanoqualificado.Surgimento de novascentralidades, deslocando asatividades econmicas e de lazerdo centro da cidade para a zonasul.Consolidao de Vitria da

Conquista como plo regional narea de comrcio e servios, com


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destaque para as reas deeducao, sade e cultura

Comrcio diversificado e amplo.reas disponveis para a expansoda cidade.

Presena de atores sociais quepromovem aes culturais, sociaise de lazer.Promoo da cidade atravs dosmeios de comunicao de massalocais.Malha rodovirio no entorno dacidade em boas condies detamanho e conservao.Potencial para se tornar um centrode convergncia empresarial.Presena de aeroporto.O fato da cidade possuir um centrorodovirio de irradiao para todasas regies do pas.Sociedade civil participativa.Governo democrtico.

Busca dos procedimentos dequalidade totalCrescente grau de conscientizao e

organizao da sociedade em relaoao Meio Ambiente e implantao deuma poltica de DesenvolvimentoSustentvel

Forte tendncia de ampliao daoferta de cursos superiores, de ps-graduao e de formaoprofissional

Aumento da demanda da populaopelo consumo de alimentos produzidospela agricultura orgnica

FRAQUEZAS (-)

Crescimento dos ndices deviolncia.Desmatamento da Serra do Peripiri,ocasionando enchente no centroda cidade.Crescimento urbano desordenado.Ausncia de regulao daexpanso dos loteamentos urbanosprivados desvinculados do PlanoDiretor Urbano.Lagoa de decantao em rearesidencial, impactando a

paisagem e a qualidade de vida dapopulao.Infra - estrutura urbanainadequada, tendo em vista ocrescimento que a cidade vemapresentando.Malha urbana inadequada aquantidade de veculosautomotivos existentes.Falta de recursos e vontade polticapara intervir na administrao dos

recursos naturais.

AMEAAS (-)

Crise financeira internacional.Desaquecimento da economia econseqente prejuzo para o setorprodutivo.Aumento da taxa de juros.Aumento da especulaoimobiliria.Crescimento populacionalacelerado que poder acarretaraumento da presso sobre a infra-estrutura urbana.Mudana na estrutura etria da

populao, verificado pelo seuenvelhecimento que acarretar ademanda por recursos a sereminvestidos na rea de sade,cultura e lazer.Escassez de matrias-primas.Aumento da poluio.Mudanas desfavorveis nocumprimento das leis dos rgosgovernamentais.



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TTULO 4 - DEFINIO DO OBJETIVO ESTRATGICO E DASLINHAS ESTRATRGIAS

Este ttulo aborda o Objetivo Central e/ou estratgico da Proposta de

Plano Estratgico para a cidade de Vitria da Conquista BA, Brasil; bem

como as Linhas Estratgicas norteadoras que permitiro obter os resultados

desejados em determinadas reas, no processo de transformao da cidade.

Elas apontam os caminhos a serem percorridos para que se alcance o Objetivo

Central da Proposta Plano. Para cada Linha Estratgica foram definidos no

ttulo 5 os objetivos especficos, cada um deles abrangendo certo nmero de

aes e/ou medidas.O titulo aborda ainda a viso estratgica da cidade, como tambm suas

vocaes futuras.

Tabela 8 - Objetivo Estratgico

Objetivo Estratgico

Desenvolver o territrio, a economia e a sociedade de forma equilibrada,harmnica e sustentvel, promovendo a qualidade de vida dos seuscidados e ampliando a oferta de servios bsicos, buscando se fortalecercomo plo de convergncia regional, a fim de atrair pessoas e investimentose se tronar mais competitiva.

Tabela 9 - Linhas Estratgicas

Linhas Estratgicas

1 Fortalecer e promover o plo educacional2 Revitalizar o setor de meio ambiente3 Promover o zoneamento agrcola4 Promover a organizao e a legalizao dos loteamentos urbanos5 Fortalecer os setores industrial, comercial e de servios6 Fortalecer as atividades culturais e de servios7 Melhorar a infra - estrutura das zonas urbana e rural


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8 Promoo urbana

Tabela 10 - Viso Estratgica

Viso Estratgica

Ser referencia em educao, turismo empresarial, comrcio e servios desade, a fim de atrair pessoas e investimentos e se tornar mais competitiva;bem como melhorar o seu ndice de desenvolvimento humano e promover amelhoria da qualidade de vida de sua populao de forma sustentvel paragarantir um meio ambiente equilibrado para as futuras geraes.

Tabela 11 - Vocaes Futuras da Cidade

Vocaes Futuras da Cidade

Ser centro universitrio, plo educacional, de cincia e tecnologiaSer plo do turismo empresarial na regioSer plo comercial e prestador de servios

Ser centro de referncia estadual em servios de sadeSer plo atrativo de pessoas e investimentos


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TTULO 5 - DEFINIO DOS OBJETIVOS PARA CADA LINHAESTRATGICA E A IDENTIFICAO DAS AES QUE SERODESENVOLVIDAS

Este ttulo define os objetivos especficos para cada linha estratgica e

identifica as aes e as medidas que sero desenvolvidas, a fim de que os

mesmos sejam alcanados.

Tabela 12 Linha Estratgica 1

Fortalecer e promover o plo educacional

Objetivos Especficos e Aes

1.1Transformar Vitria da Conquista em centro universitrio,educacional e de cincia e tecnologia

1.1.1Implantao de outdors nas cidades satlites de Vitria da Conquista compropaganda sobre servios educacionais.

1.1.2Implantao de projetos de educao, de recuperao, preservao e

defesa do ambie

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Proposta de Plano Estratégico Vitória Da Conquista