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ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO
Cursos EFA – NSCultura, Língua e Comunicação
Formadora
Lurdes Melo
Proposta de Trabalho nº3-Módulo 6/dr3
As migrações
Trabalho Individual:
Elabore um trabalho (PowerPoint ou monografia) sobre o tema Mobilidades Locais e Globais. Neste trabalho deve:
Identificar diferentes comunidades imigrantes em Portugal e as causas
principais da imigração;
As comunidades imigrantes em Portugal até aos anos 90 do século XX, a maioria da
imigração em Portugal era oriunda de países lusófonos. No entanto, a partir de1999,
começou-se a moldar um tipo de imigração diferente e em massa proveniente da Europa
de Leste Este grande fluxo migratório deveu-se à abertura das fronteiras da União
Europeia por parte daalemanha, em1999. No entanto, devido à escassez de empregos
indiferenciados nesse país, fez com que estes migrassem para sul, para apenínsula Ibérica,
onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a construção civil e agricultura
nos dois países ibéricos. A maioria desses imigrantes estava dividida em dois grupos, os
eslavos:ucranianos, russose búlgaros, e os latinos de leste: romenose moldavos. Um dos
maiores grupos, que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto são os
ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. O número de imigrantes legais é
de cerca de 70 000, sendo que este número é muitas vezes inferior à realidade. O grupo é
de tal forma numeroso que fez com que aucrânia, de país distante e desconhecido,
Núcleo Gerador 6– Urbanismos e Mobilidades (UM)Domínio de Referência – Estabilidade e Mudança: da Sociedade ao Universo (DR3)Tema – Mobilidades Locais e GlobaisCompetência – Relacionar mobilidades e fluxos migratórios com a disseminação de patrimónios linguísticos e culturais e seus impactos.
passasse a familiar. A imigração de leste tornou-se de difícil controlo. Em 2003, a
imigração em massa proveniente do leste europeu estacou, surgindo assim a imigração
mais significativa debrasil eiros easiáticos de várias origens (nomeadamente indianose
chineses).
Principais comunidades estrangeiras em Portugal
1989 1999 2002
Cabo-Verde Cabo-Verde Ucrânia
Brasil Brasil Cabo-Verde
Reino Unido Angola Brasil
Espanha Guiné-Bissau Angola
EUA Reino Unido Guiné-Bissau
No século XXI, a política de imigração será uma das questões que
Definirá quem somos e para onde queremos ir. E precisamos de ter
Atenção para não nos deixarmos ir para onde não queremos,
Nem, um dia, nos envergonharmos de quem somos
Relacionar a presença de comunidades imigrantes com novas tendências em
termos de expressão cultural e artística;
As novas tendências em termos de expressão cultural e artística destas
comunidades de imigrantes em Portugal são muitas e bastante diversificadas; assim temos
como exemplos a música brasileira:
Samba
* Choro
* Bossa-nova
* Música Popular Brasileira
* Música do Pará
* Baião (música)
* Música sertaneja
* Pagode (música)
* Maracatu
* Frevo
* Forró
* Ciranda
* Gêneros gaúchos
* Lambada
* Funk carioca
* Gospel
* Polca-Rock (Mato Grosso do Sul)
* milonga [rio grande do sul}
* chamamé [rio grande do sul]
* xote [ rio grande do sul]
* vanerão [rio grande do sul]
* chamarrita [rio grande do sul]
* terno-de reis [folclore brasileiro açoriano])
Temos também a sua gastronomia:
Picanha
» Arroz de Carreteiro
» Baba de Moça
» Bobó de Camarão
» Bolo Cuca de Banana
» Bolo de Fubá (1)
» Bolo de Fubá (2)
» Bolo Formigueiro
» Bracciola
» Brigadeiros
» Cabrito do Compadre (Pirão de Bode)
» Canjica
» Carne de Panela
» Creme de Abacate
» Doce de Genipapo
» Feijoada à Brasileira
Para além destes exemplos, temos as telenovelas brasileiras que são retiradas de
escritores desse país (Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis,
Cecilia Meireles, Paulo Coelho, e muitos outros).
Para além da comunidade brasileira há ainda muitas outras comunidades
imigrantes cuja a presença influenciam artisticamente e culturalmente o nosso país (cabo-
verdianos, angolanos, guineenses e de países de Leste)
Evidenciar a expansão e a importância da língua portuguesa no mundo;
O Português é a quinta Língua mais falada no mundo graças aos descobrimentos
dos países da CPLP por este motivo, é necessário manter e conservar o Português
sobretudo nas ex-colónias. O instituto de Camões faz um belíssimo trabalho neste campo
porque encontra-se espalhado pelo estrangeiro ajudando a promover a nossa língua pelo
mundo fora.
Dar a conhecer a Língua Portuguesa no Mundo é importante porque pode atrair
mais pessoas para cá e o nosso turismo a crescer. Se assim acontecer não estaremos
isolados do resto do mundo.
Os emigrantes que escolhem o nosso país para viverem, se souberem falar a nossa
Língua é muito mais fácil para a sua integração.
Já somos mais de 200 milhões de falantes no planeta, o que faz desse idioma o
terceiro mais falado no universo lingüístico ocidental, ficando atrás apenas do Inglês e do
Espanhol. É importante ressaltar que a Língua Portuguesa é importante não apenas para
Portugal, mas também para todos os demais povos que integram a Comunidade dos Paises
de Língua Portuguesa, dentre os quais o Brasil aparece como a nação mais importante, na
sua ascensão, considerando o elevado número de falantes e sua projeção a nível mundial.
Ao contrário dos que muitos pensam, o mundo do novo milênio não será bilíngüe -
língua nacional mais o Inglês, mas trilíngüe ou quem sabe até multilíngüe. A famosa
globalização não ocorrerá somente em torno dos Estados Unidos, que se intitula a
superpotência do planeta, mas ainda de forma diversa, em torno de grupos econômicos
diferentes, sejam regionais ou continentais, como é o caso do Bloco Econômico da América
do Sul e a União dos Países Europeus e até mesmo os blocos culturais e lingüísticos como o
da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o da Comunidade dos Países de Língua
Francesa.
É importante então que busquemos cada vez mais valorizar e defender a nossa
língua materna. Afinal preservá-la denota muito mais do que somente zelar pelo falar de
um povo, significa defender o que há de mais precioso em nossa nação: nossa identidade,
nossos costumes, nossa história e até mesmo nosso futuro.
Refletirmos sobre este tema é, portanto, de extrema importância, haja vista que
nosso idioma é o traço principal da união entre Brasil, Portugal e outros países falantes da
Língua Portuguesa. A língua de Camões se tornou de forma intensa, um elemento
característico da nação brasileira e veículo de comunicação de uma das mais ferventes e
genuínas culturas do mundo atual.
Não devemos deixar que o moderno Mundo Virtual nos iluda com a imagem de um
suposto império da Língua Inglesa. O seu uso no mundo de hoje não substitui de forma
nenhuma a função essencial e primordial de fortes línguas nacionais, como é o caso da
nossa rica e maravilhosa Língua Portuguesa.
Identificar no mapa os países onde se fala português;
O português no mundo
O português considerado padrão é baseado no dialeto de Lisboa, Portugal. Naquele país, a variação de dialetos não é muito grande, mas o Português brasileiro varia do Europeu em vários pontos, incluindo muitas diferenças nos sons, sutaques, e, além disso, uma grande diferença na conjugação de alguns verbos e também na sintaxe. Exemplo disso é a aplicação de pronomes objeto, que podem ocorrer antes do verbo no português brasileiro (como no espanhol) e no português padrão, só acontece depois do verbo.
O mundo lusófono é avaliado hoje entre 170 e 210 milhões de pessoas. O português, oitava língua mais falada do planeta (terceira entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano), é a língua oficial em sete países: Angola (10 milhões de habitantes), Brasil (152 milhões), Cabo Verde (346 mil), Guiné Bissau (1 milhão), Moçambique (15,3 milhões), Portugal (9,9 milhões) e São Tomé e Príncipe (126 mil).
EuropaAméric
a do Sul
África
O português é uma das línguas oficiais da União Europeia (ex-CEE) desde 1986, quando da admissão de Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), do qual o Brasil faz parte, o português é ensinado como língua estrangeira nos demais países que dele participam. Em 1996, foi criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que reune os países de língua oficial portuguesa com o propósito de aumentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre os países membros e uniformizar e difundir a língua portuguesa.
Na área vasta e descontínua em que é falado, o português apresenta-se, como qualquer língua viva, internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à pronúncia, a gramática e ao vocabulário. Tal diferenciação, entretanto, não compromete a unidade do idioma: apesar da acidentada história da sua expansão na Europa e, principalmente, fora dela, a língua portuguesa conseguiu manter até hoje apreciável coesão entre as suas variedades.
No estudo das formas que veio a assumir a língua portuguesa na África, na Ásia e na Oceania, é necessário distinguir dois tipos de variedades: as crioulas e as não crioulas. As variedades crioulas resultam do contato que o sistema linguístico português estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. 0 grau de afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialetos, os crioulos devem ser considerados como línguas derivadas do português.
O português na Europa
Veja o mapa dos dialetos em Portugal e
Galiza
Na faixa ocidental da Península Ibérica, onde o galego-português era falado, atualmente utiliza-se o galego e o português. Esta região apresenta um conjunto de falares que, de acordo com certas características fonéticas (principalmente a pronúncia das sibilantes: utilização ou não do mesmo fonema em rosa e em passo, diferenciação fonética ou não entre Cinco e Seis, etc.), podem ser classificados em três grandes grupos:
1. Dialetos galegos;2. Dialetos portugueses setentrionais; e3. Dialetos portugueses centro-meridionais.
A fronteira entre os dialetos portugueses setentrionais e centro-meridionais atravessa Portugal de noroeste a sudeste. Merecem atenção especial algumas regiões do país que apresentam características fonéticas peculiares: a região setentrional que abrange parte do Minho e do Douro Litoral, uma extensa área da Beira-Baixa e do Alto-Alentejo, principalmente centro-meridional, e o ocidente do Algarve, também centro-meridional.
Os quatro maiores grupos de dialetos portugueses são: o Português do Norte, ou galego, Português Central, Português do Sul (incluindo o dialeto de Lisboa) e o Português Insular (o brasileiro e o da ilha de Madeira). O portugues geralmente é análogo ao espanhol, mesmo com diferencas na fonologia, gramática e vocabulário.
Os dialetos falados nos arquipélagos dos Açores e da Madeira representam um prolongamento dos dialetos portugueses continentais, podendo ser incluídos no grupo centro-meridional. Constituem casos excepcionais a ilha de São Miguel e da Madeira: independentemente uma da outra, ambas se afastam do que se pode chamar a norma centro-meridional por acrescentar-lhe um certo número de traços muito peculiares (alguns dos quais igualmente encontrados em dialetos continentais).
O galego
A maioria dos linguistas e intelectuais defende a unidade linguística do galego-português até a atualidade. Segundo esse ponto de vista, o galego e o português modernos seriam parte de um mesmo sistema linguístico, com diferentes normas escritas (situação similar à existente entre o Brasil e Portugal, ou entre os Estados Unidos e a Inglaterra, onde algumas palavras têm ortografias distintas). A posição oficial na Galiza, entretanto, é considerar o português e o galego como línguas autônomas, embora compartilhando algumas características.
O português na África
Em Angola e Moçambique, onde o português se implantou mais fortemente como língua falada, ao lado de numerosas línguas indígenas, fala-se um português bastante puro, embora com alguns traços próprios, em geral arcaísmos ou dialetalismos lusitanos semelhantes aos encontrados no Brasil. A influência das línguas negras sobre o português de Angola e Moçambique foi muito leve, podendo dizer-se que abrange somente o léxico local.
Nos demais países africanos de língua oficial portuguesa, o português é utilizado na administração, no ensino, na imprensa e nas relações internacionais. Nas situações da vida
cotidiana são utilizadas também línguas nacionais ou crioulos de origem portuguesa. Em alguns países verificou-se o surgimento de mais de um crioulo, sendo eles entretanto compreensíveis entre si.
Essa convivência com línguas locais vem causando um distanciamento entre o português regional desses países e a língua portuguesa falada na Europa, aproximando-se em muitos casos do português falado no Brasil.
Angola
Em 1983, 60% dos moradores declararam que o português era sua língua materna. A língua oficial convive com várias outras línguas nacionais, como o quicongo, o quimbundo, o umbundu, o chocue, o mbundo (ou ovimbundo) e o oxikuanyama.
Cabo Verde
Falam-se crioulos que mesclam o português arcaico a línguas africanas. Os crioulos dividem-se en dois grandes grupos: os das ilhas de Barlavento, ao norte, e os das ilhas de Sotavento, ao sul.
Guiné Bissau
Em 1983, 44% da população falava crioulos de base portuguesa, 11% falava o português e o restante, inúmeras línguas africanas. O crioulo da Guiné-Bissau possui dois dialetos, o de Bissau e o de Cacheu, no norte do país.
Moçambique
O português é a língua oficial falada por 25% da população, mas apenas 1,2% a considera como língua materna. A maioria da população fala línguas do grupo banto.
São Tomé e Príncipe
Em São Tomé fala-se o forro e o moncó (línguas locais), além do português. O forro era a língua falada pela população mestiça e livre das cidades. No século XVI, naufragou perto da ilha um barco de escravos angolanos, muitos dos quais conseguiram nadar até a ilha e formar um grupo étnico a parte. Este grupo fala o moncó, um outro crioulo de base portuguesa mas com mais termos de origem banta. Há cerca 78% de semelhanças entre o forro (ou são-tomense) e o moncó (ou angolar).
Existe também o português de São Tomé, que guarda muitos traços do português arcaico na pronúncia, no léxico e até na construção sintática. Era a língua falada pela população culta, pela classe média e pelos donos de propriedades. Atualmente, é o português falado pela população em geral, enquanto que a classe política e a alta sociedade utilizam o português europeu padrão, muitas vezes aprendido durante os estudos feitos em Portugal.
A ilha do Príncipe fala o principense, um outro crioulo de base portuguesa, que se pode considerar como um dialeto do crioulo são-tomense
Outras regiões
A influência portuguesa na África deu-se também em algumas outras regiões isoladas, muitas vezes levando à aparição de crioulos de base portuguesa: Ano Bom, na Guiné Equatorial.
Em Ano Bom, uma ilha a 400 km ao sul de São Tomé, fala-se o ano-bonense, bastante similar ao são-tomense. Tal fato explica-se por haver sido a ilha povoada por escravos vindos de São Tomé.
Casamança, no Senegal.
O crioulo de Casamança só se fala na capital, Ziguinchor, uma cidade fundada por portugueses (seu nome deriva da expressão portuguesa cheguei e chorei). Está na órbita lexical do crioulo de Cacheu, na Guiné-Bissau.
O português na Ásia e Oceania
Embora nos séculos XVI e XVII o português tenha sido largamente utilizado nos portos da Índia e sudeste da Ásia, atualmente ele só sobrevive na sua forma padrão em alguns pontos isolados:
Em Macau, território chinês sob administração portuguesa até 1999. O português é uma das línguas oficiais, ao lado do chinês, mas só é utilizado pela administração e falado por uma parte minoritária da população;
No estado indiano de Goa, possessão portuguesa até 1961, onde vem sendo substituído pelo konkani (língua oficial) e pelo inglês.
No Timor leste, território sob administração portuguesa até 1975, quando foi invadido e anexado ilegalmente pela Indonésia. A língua local é o tetum, mas uma parcela da população domina o português.
Dos crioulos da Ásia e Oceania, outrora bastante numerosos, subsistem apenas os
de Damão, Jaipur e Diu, na Índia; de Málaca, na Malásia; do Timor; de Macau; do Sri-Lanka;
e de Java, na Indonésia (em algumas dessas cidades ou regiões há também grupos que
utilizam o português).
Compreender a importância da língua portuguesa como fator de união entre os
povos que a falam.
Bom trabalho!!!!!!