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COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR HEITORROCHA KRAMER ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
“VOANDO SEM LIMITES NAS ASAS DO SABER”Rua Luis P. Cleve, 163 - Colibri -Fone-Fax:3627-1283 – CEP 85031-030 Guarapuava – Pr
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUIMICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o
que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza
e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar
o seu equilíbrio. Para tanto a Química e a Tecnologia Química devem colocar-se
dentro de um contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los
como um todo, para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da
qualidade de vida.
Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportuniza-se o
desenvolvimento de sua capacidade de investigação crítica, posicionando-se junto,
os problemas que são advindos da Química, em seus aspectos econômicos,
industriais, sanitários e ambientais. O desenvolvimento da disciplina de Química
proporcionará a discussão da função da Química na sociedade e despertará o
espírito crítico e o pensamento científico.
A atual proposta curricular é totalmente inovadora. Ela permite que o
professor deixe de lado uma metodologia de transmissão de conteúdos para adotar
um maior envolvimento no ato de ensinar, que parta do conhecimento prévio dos
alunos, onde se incluem idéias pré-concebidas ou concepções espontâneas a partir
das quais o aluno elabora um conceito científico.
A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento
científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos chegam a escola
eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, pois no seu dia-a-dia e na
interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, muitas
concepções são elaboradas.
Numa sala de aula, o processo ensino-aprendizagem ocorre com a
reunião de pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que
dependem da sua vivencia cotidiana. Isso torna impossível a utilização de um único
tipo de encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a
aprendizagem.
Desta forma considerando os conhecimentos que o aluno traz, é necessário
proporcionar condições para a construção de conhecimentos científicos, através de
uma linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos químicos.
É importante salientar que a Química possui um caráter experimental e
interdisciplinar. A experimentação desempenha uma função essencial na
consolidação e compreensão de conceitos, propiciando uma reflexão sobre a teoria
e a prática. Muitas vezes, para a assimilação destes conceitos é necessário que ela
atue em conjunto com outras ciências.
Estas ações pedem maior engajamento do professor com a abordagem de
temas relevantes, primando sempre pelo rigor conceitual. Estes temas abordados
corretamente devem intervir positivamente na qualidade de vida das pessoas e da
sociedade.
Não se pode negar que a Química tem um papel fundamental na vida das
pessoas, na verdade esta só pode evoluir apoiando-se as outras ciências. Estas
ciências fazem parte do dia-a-dia das pessoas e é importante para o equilíbrio da
vida no planeta. Portanto, ao observar o mundo à sua volta os participantes do
processo educativo devem compreender como é freqüente, intensa e contínua, a
aplicação do conhecimento químico na sociedade atual. E perceber ainda como
esse conhecimento tem sido constantemente reformulado ao longo da história da
humanidade.
“Conhecer química significa compreender as transformações químicas que
ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada, e assim poder julgar de
forma mais fundamentada as informações advindas da tradição cultural, da mídia e
da escola, e tomar suas próprias decisões enquanto indivíduo e cidadão, de acordo
com sua faixa etária e grupo social. (...)
Para tanto, a Química no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno uma
compreensão dos processos químicos em si, conhecimento científico, em estrita
relação com as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais,
políticas e econômicas.”
Secretaria de Educação Média e Tecnologia do MEC, SEMTEC-MEC
Em primeiro momento, utilizando-se a vivência dos alunos e os fatos do dia-
a-dia, a tradição cultural, a mídia, a vida escolar, busca-se reconstruir os
conhecimentos químicos que permitiriam refazer essas leituras de mundo, agora
com fundamentação na Ciência.
Nesta etapa estabelece-se o assunto a ser estudado e também se verificam
os saberes prévios dos alunos, provenientes de fatos culturais (“saber comum”) ou
individuais. Ainda neste momento são estabelecidos os pré-requisitos conceituais e
técnicos para correta análise do assunto-tema.
Ao tentarmos contextualizar o tema a ser estudado, surgem, de maneira
espontânea, diversas implicações interdisciplinares. Por exemplo, se o assunto for
chuva ácida, surgirão discussões que envolvem Biologia (ecologia), Geografia
(produção agrícola), Matemática (estatísticas), entre outros. É importante perceber
que a contextualização passa necessariamente pela interdisciplinaridade. O estudo
da separação de mistura, por exemplo, ficará muito rico quando associado ao
tratamento das águas municipais e analisados, simultaneamente, os aspectos de
saúde pública em todas as camadas sociais.
As competências e habilidades cognitivas e afetivas desenvolvidas no
ensino da Química deverão capacitar os alunos a tomar suas decisões em situações
problemáticas, contribuindo para o desenvolvimento do educando como pessoa
humana e cidadão.
Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para
representação do real, as transformações químicas, através de símbolos, fórmulas,
convenções e códigos. Assim, é necessário que o aluno desenvolva competências
adequadas para reconhecer e saber utilizar tal linguagem, sendo capaz de entender
e empregar, a partir das informações, a representação simbólica das transformações
químicas. A memorização indiscriminada de símbolos, fórmulas, nomes de
substâncias não contribui para competências e habilidades desejáveis no Ensino
Médio.
2. CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Segundo as Diretrizes Curriculares (2006), entende-se por conteúdos
estruturantes, “os conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino”, os quais
se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos estruturantes são:
• Matéria e sua Natureza: estuda os aspectos macroscópicos e microscópi-
cos da matéria, a essência da matéria e caracteriza-se pelo “trabalho”
com modelos e representações.
• Biogeoquímica: caracterizado pelas interações existentes entre a hidros-
fera, litosfera e atmosfera.
• Química Sintética: caracteriza-se pela síntese de novos materiais: produ-
tos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aro-
matizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos. Avanços tecnológi-
cos, obtenção e produção de materiais artificiais que podem substituir os
naturais.
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DE ACORDO COM AS DCE
Matéria e Energia
Substâncias
Modelos Atômicos
O Átomo
Tabela Periódica
Ligações Químicas
Funções Inorgânicas
Cálculos Químicos
Estudo dos Gases
Soluções;
Termoquímica:
Cinética Química;
Equilíbrio Químico;
Eletroquímica;
Radioatividade.
Características dos Compostos Orgânicos;
Funções Orgânicas;
Isomeria;
Reações Orgânicas;
Polímeros;
Bioquímica.
2.3 CONTEÚDOS QUE ATENDAM AOS OBJETIVOS OU JUSTIFICATIVAS
PROPOSTA
Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos
relacionados com a natureza, realizando discussão constante numa troca de
informações e saberes onde o conhecimento de um enriquece o conhecimento do
outro. Perceber que a Ciência está em constante evolução e entender os passos da
metodologia científica.
Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o
conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as misturas bem
como os métodos de separação de cada uma delas.
Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.
Caracterizar um átomo por meio do número atômico, do número de massa e
do número de nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um íon. Reconhecer
a semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons dos átomos e dos íons de um
determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.
Entender a importância do estudo da Tabela Periódica dentro da disciplina
de Química reconhecendo-a como um ponto de partida para a resolução dos
problemas propostos e realçar a importância dos elementos químicos presentes em
nosso cotidiano.
Saber interpretar a polaridade das ligações e moléculas e relacionar o tema
com os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou
seja, no preparo do nosso popular “cafezinho”.
Definir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções
inorgânicas e entender a importância dessas substâncias em nosso dia-a-dia.
Identificar e diferenciar uma reação de neutralização total e parcial.
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de
alguns indicadores químicos e escalas de pH.
Compreender a importância de alguns óxidos em nosso dia-a-dia, como por
exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuva-ácida
e do efeito estufa.
Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade
compatível com a grandeza a ser medida para pesar átomos e moléculas. Efetuar
cálculos envolvendo massas atômicas, massas moleculares, mol e massas molares.
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas
ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico.
Perceber que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no
ar e, em vários casos um dos reagentes. Aplicar o cálculo estequiométrico na
resolução de problemas.
Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a
diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na
resolução de problemas.
Conceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões.
Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na
utilização delas na prática.
Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de
solubilidade de uma substância em função da temperatura.
Compreender o significado de concentração e aplicá-la na prática,
conhecendo e exercitando as diferentes formas de expressá-la.
Relacionar situações do dia-a-dia na aplicação de conceitos como diluição,
mistura e análise quantitativa de soluções.
Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido
durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-
a-dia.
Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de
calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores
influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular
a quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de
ligação, lei de Hess ou diagrama de entalpia.
Compreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência
de uma reação química por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre
os reagentes.
Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados
em gráficos ou tabelas.
Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir
gráficos de energia em função do tempo (ou caminho da reação) de reações
químicas com e sem catalisador.
Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade
direta e inversa de uma reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e
heterogêneo. Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para
medir a extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a
reação alcança equilíbrio. Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece
sempre ao princípio de Le Chatelier.
Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química
transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica
transformada em energia química).
Compreender que a oxidação, a redução e, conseqüentemente, a reação de
oxi-redução envolvem transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e
redutores. Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma
fórmula.
Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de
definições de meias-células e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber
representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como:
bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas,
pilha de mercúrio, pilha de níquel-cádmio, etc.
Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a
necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão,
de alguns materiais.
Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das
emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações
sobre estrutura atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um
elemento e definir reação nuclear ou transmutação radioativa.
Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os
maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.
Perceber a evolução da Química Orgânica por meio dos dois procedimentos
que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas
substâncias ou criando caminhos mais fáceis, mais rápidos e econômicos para obter
substâncias conhecidas) a as análises (para entender a estrutura das substâncias e,
com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais” ou até
mesmo extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam
dos demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de
formar cadeias, etc.)
Classificar as cadeias carbônicas e descobrir a existência de um grande
número de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e
suas variações.
Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas
subclasses e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por
meio da observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as
funções oxigenadas.
Saber definir e identificar as diferentes funções orgânicas relacionando-as
com as substâncias comuns utilizadas diariamente. Ter discernimento ao se usar
substâncias como remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira
que essas substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que
também não agrida o meio ambiente.
Definir isomeria plana e espacial e entender quando ocorre a isomeria plana.
Saber fazer a classificação de cada uma delas segundo alguns critérios como:
isomeria de cadeia, de posição de compensação, de função e de tautomeria.
Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.
Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua
aplicabilidade no dia-a-dia.
Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua
aplicação no cotidiano.
2.4 CONTEÚDOS ESPECÍDFICOS POR SÉRIE
1ª Série
Matéria e Energia
Propriedades
Fases de Agregação
Sistemas
Fenômenos Físicos e Químicos
Substância
Pura e Composta
Sistemas homogêneos e heterogêneos
Processos de separação de misturas
Modelos Atômicos
Modelo Atômico de Dalton
Modelo Atômico de Thomson
Modelo Atômico de Rutherford
Modelo Atômico de Bohr
O Átomo
Íons Cátions e Ânions
Semelhança Atômica
Distribuição Eletrônica por Linus Pauling
Tabela Periódica
Histórico
Grupos e Família
Propriedades Periódicas e Aperiódicas
Ligações Químicas
Ligação Iônica
Ligação Covalente
Ligação Metálica
Geometria Molecular
Estrutura Espacial das Moléculas
Polaridade das Ligações
Polaridade das Moléculas
Forças Intermoleculares
Funções Inorgânicas
Ácidos – nomenclatura, classificação e propriedades
Bases – nomenclatura, classificação e propriedades
Sais – nomenclatura, classificação e propriedades
Óxidos – nomenclatura, classificação e propriedades
Cálculos Químicos
Massa Atômica e Massa Molecular
Fórmula Química
Fórmula Centesimal
Fórmula Mínima
Fórmula Molécula
Cálculo Estequiométrico
Estudos dos Gases
Características do Estado Gasoso
Volume dos Gases
Pressão dos Gases
Temperatura dos Gases
Leis dos Gases
Equação de Clapeyron
2ª Série
Soluções
Dispersões
Classificação das soluções
Coeficiente de solubilidade
Concentração das soluções: concentração comum, densidade,
concentração em mol/L, fração molar, e concentração molal a análise
volumétrica. Diluição e Misturas das Soluções.
Termoquímica
A energia e as transformações da matéria
Reações Endotérmicas e Exotérmicas
Fatores que influem nas entalpias
Equação termoquímica
Entalpia de Ligações
Lei de Hess
Cinética Química
Velocidade das reações químicas
Conceito de velocidade
Como as reações ocorrem
Fatores que interferem na velocidade das reações
Equilíbrio Químico
Estudo geral dos equilíbrios químicos
Deslocamento do equilíbrio
Equilíbrios Iônicos em geral
Cálculo do pH e pOH
Eletroquímica
Reações de oxi-redução
Pilha de Daniell
Eletrodo-padrão de hidrogênio
As pilhas em nosso cotidiano
Corrosão
Radioatividade
Histórico da descoberta da radioatividade
Emissões radioativas
A natureza das radiações e suas leis
Reações artificiais de transmutação
Fissão e Fusão Nuclear
Aplicações das reações nucleares
Perigos e acidentes nucleares.
3ª Série
Características dos Compostos Orgânicos
Histórico da Química Orgânica
Carbono – ligações e hibridação
Características dos átomos de Carbono
Classificação das Cadeias Carbônicas
Classificação dos átomos de Carbono na Cadeia Carbônica
Classificação das Cadeias Carbônicas
Funções Orgânicas
Noções de Nomenclatura Oficial (IUPAC)
Função Hidrocarboneto: classificação, petróleo e gás natural
Funções Oxigenadas: Álcoois, Enóis, Fenóis, Éteres, Ésteres, Aldeídos,
Cetonas e Ácidos Carboxílicos.
Funções Orgânicas (continuação)
Compostos Halogenados – Haletos
Compostos Nitrogenados – Aminas, Amidas, Nitrilos e Nitrocompostos
Composto Organometálicos
Compostos Sulfurados
Composto de Função Mista
Isomeria
Isomeria Plana
Isomeria Espacial
Reações Orgânicas
Reações de Adição
Reações de Substituição
Reações de Eliminação
Reações de Oxidação
Reações de Redução
Polímeros
Classificação
Principais Polímeros
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Enquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos
alunos compreendam o valor científico da Química, fazendo relação entre teoria e
prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar
aos educandos a construção de conceitos químicos que lhes proporcionem uma
melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.
O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus
conceitos, favorecendo o processo ensino-aprendizagem. A resolução de problemas
deve estar presente em todos os momentos, devendo-se fazer uso também das
demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o
uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.
A resolução de situações problemas, permite que o professor desafie e
resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a
pensar quimicamente.
Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação
dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Um
problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo,
desequilíbrio, enfim, deve configurar-se em um obstáculo a ser ultrapassado” e
sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o
estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos químicos, oportunidade
para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros,
ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser
exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que
está errado, e porquê” .
Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os
níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor,
conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática.
É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas
soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.
São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a
calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a tv Paulo
Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos
curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação,
a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas.
Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito
importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou
conteúdo, e que apenas aprender manipulá-lo enquanto ferramenta, não é o foco
desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o
trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico.
É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História
da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os
estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos
alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para
resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do
conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua
utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir
razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que
essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de
problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras
científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre
em constante construção.
3.1 RECURSOS DIDÁTICOS
Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel e internet;
Calculadora;
TV Pendrive;
Aulas práticas
Livros paradidáticos, jornais e revistas;
Livro didático;
3.2 DESAFIOS CONTEPORÂNEOS
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Cultura Indígena e História do Paraná serão
contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes
gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático,
procurando-se sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão paranaense.
Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de atividades de Tratamento de
Informações e Resoluções de Situações Problemas.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Temos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando-os com os
melhores, quando na verdade deveríamos compará-los como eles próprios; ignora-
mos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.
A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que
por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação.
Devem ser elaborados com antecedência, levando-se em conta o que queremos do
estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser toma-
da após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudan-
ça de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação devemos
ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentati-
vas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de
suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em
estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades
advindas desse erro, corrigi-lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que er-
rou, valorizando as tentativas feitas.
4.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Matéria, Energia e Substâncias
Perceber que a Química está presente em seu cotidiano;
Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os
processos pelos quais eles são retirados da natureza e/ou são obtidos
pelos seres humanos;
Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada;
Diferenciar os estados físicos da matéria;
Perceber a relatividade que existe nos conceitos de homogêneo e
heterogêneo, já que eles dependem de instrumentos de observação;
Entender a importância do conceito de fases para se caracterizar o
sistema em estudo;
Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia
a dia;
Compreender como separar os componentes constituintes de uma
mistura.
Modelos Atômicos;
Perceber que a ciência está em constante evolução, pois as pesquisas
se entrelaçam, tendo como consequência novas teorias e modelos;
Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor
a cada um deles na constituição atômica;
O Átomo;
Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico,
número de massa e número de nêutrons;
Interpretar e escrever a notação geral de um átomo (símbolo, A e Z);
Reconhecer semelhança entre átomos (isótopos, isóbaros, isótonos e
isoeletrônicos), tendo como base os conceitos de A, Z e n;
Perceber a diferença na estrutura de um átomo e de um íon;
Perceber que novas observaões e novas ideias produzem um outro
modelo para o átomo, que, por sua vez,explicará melhor os fenômenos
da natureza (níveis e subníveis de energia explicam melhor o
aparecimento dos espectros descontínuos).
Tabela Periódica
Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que
levaram à determinação das propriedades químicas dos elementos, o
que possibilitou a organização desses elementos em uma sequência
lógica, a Tabela Periódica;
Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos
ao longo da Tabela Periódica;
Diferenciar propriedades periódicas de aperiódicas;
Definir e comparar o comportamento dos elementos por meio das
propriedades periódicas.
Ligações Químicas e Geometria Molecular
Entender o que é uma ligação química;
Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônica, covalente e
metálica;
Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a
geometria molecular e a polaridade da ligação;
Prever o tipo de interação existente entre as moléculas, por meio da
polaridade delas.
Funções Inorgânicas;
Definir eletrólito e classificá-lo como forte ou fraco, por meio do grau de
dissociação ou do grau de ionização, dependendo do tipo de substância;
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores
de alguns indicadores químicos e de escalas de pH;
Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no
cotidiano.
Cálculos Químicos
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são
utilizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo
estequiométrico;
Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas envolvendo
quantidade de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação
química.
Estudo dos Gases
Diferencie gás e vapor;
Espera-se que o aluno construa o conceito de gases;
Faça a relação dos estados de agregação com os estados físicos;
Estabeleça relações entre temperatura, pressão e volume com as leis
dos gases;
Compreenda a importância da aplicação de gases em termos industriais;
Soluções
Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de
utilização delas na prática;
Conceituar e entender o processo de saturação, construindo e
interpretando curvas de solubilidade de uma substância em função da
temperatura;
Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar e a aplicar
esses conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.
Termoquímica
Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas ou absorvidas
durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos
observados no cotidiano;
Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de
calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo
quais fatores influenciam nas entalpias das reações;
Entender, escrever e interpretar uma reação química.
Cinética Química
Entender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;
Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma
reação química por meio dos conceitos de contanto e afinidade química
entre os reagentes;
Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação
química.
Equilíbrio Químico
Conceituar e entender o que é uma reação reversível;
Entender o que é equilíbrio química, por meio dos conceitos de
velocidade direta e inversa de uma reação química;
Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;
Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de
equilíbrio em função das concentrações e pressões.
Eletroquímica
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química
transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica
transformada em energia química);
Entender a montagem , o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas
comuns (bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de
mercúrio, entre outras);
Entender a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell.
Radioatividade
Perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a
evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura
atômica;
Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas
emissões radioativas;
Identificar o três tipos de emissões (alfa, beta e gama);
Entender como a velocidade com que um elemento radioativo se
desintegra pode ser determinada e calcular a sua meia-vida;
Compreender o que é que ocorre nos processos de fissão nuclear e
fusão nuclear;
Perceber os maiores e os menores perigos das emissões radioativas
para os seres vivos.
Características dos Compostos Orgânicos
Perceber a evolução da Química Orgânica por meio de dois
procedimentos que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as
sínteses (criando novas substâncias ou criando caminhos mais fáceis,
rápidos e econômicos para obter substâncias conhecidas) e as análises
(para entender a estrutura das substâncias e, com esse conhecimento,
“imitar” a natureza, produzindo compostos naturais ou até mesmo
extrapolar as possibilidades de substâncias da natureza);
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o
destacam dos demais elementos (valência, números de possíveis
ligações, possibilidades de formas cadeias, etc.);
Perceber a existência de um grande número de diferentes compostos
orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias carbônicas e suas
variações.
Funções Orgânicas
Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas
subclasses;
Perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por
meio da observação de seu uso e aplicações;
Identificar e definir a função orgânica dos compostos orgânicos
oxigenados e nitrogenados, e nomeá-los;
Conhecer as aplicações e algumas obtenções de alcoóis, fenóis, éteres,
aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e seus derivados mais presentes
na vida diária;
Conhecer as características e aplicações de algumas aminas e amidas.
Isomeria
Diferenciar isomeria plana de isomeria espacial;
Identificar e diferenciar os casos mais comuns de isomeria de cadeia, de
posição, de compensação, de função e a tautomeria;
Identificar e diferenciar os casos mais comuns de isomeria geométrica e
óptica;
Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na
Bioquímica.
Reações Orgânicas
Entender como e quando as reações químicas orgânicas ocorrem;
Perceber a importância das reações químicas na vida diária.
Polímeros
Definir e identificar e classificar um polímero;
Reconhecer a importância dos polímeros na vida diária.
4.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná
(2006), é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a ob-
servação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, in-
clusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis,
computador e calculadora.
Desta forma, entende-se que o professor deve problematizar:
Por que o aluno foi por este caminho e não por outro?
Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira
equivocada?
Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de
conceitos?
Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?
Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma
tentativa mecânica de resolução?
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados
dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valoriza-se, assim, uma ação
pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno,
para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por
meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos
conceitos químicos. (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as
avaliações poderão ser por meio de:
observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a
interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);
trabalhos em grupo (interatividade e compreensão do conteúdo para
realizar a atividade proposta);
trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo);
teste simulado durante as aula (colocar em prova a apropriação do
conteúdo);
provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se
apropriando ou não do conteúdo, caso não ocorra essa apropriação o
conteúdo será retomado e novamente avaliado);
participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos
científicos);
relatório da aula (saber elaboração textos e relatos do conhecimento
científico apropriado em sala de aula).
O plano de avaliação será flexível e irá depender da necessidade da
realização de cada uma das atividades acima, contudo, necessariamente serão
realizadas duas provas no valor de 3,0 cada uma delas e o restante da nota (4,0)
serão designados paras as demais atividades.
4.3 RECUPERAÇÃO
A recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou
seja, ela ocorrerá no decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho
realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por
meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência,
construir, o conceito ou conteúdo científico em questão.
Como serão realizadas em cada bimestre, duas provas no valor 3,0 pontos
cada uma, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade
de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e
ficará a critério de cada aluno fazê-la ou não, na qual será considerada a nota que
ele obtiver o melhor resultado. Como os 4,0 pontos restantes serão avaliados em
forma de trabalhos, participação, resolução de problemas e em toda situação que
mereça um reconhecimento do sistema produtivo do educando, a sua recuperação
será de forma contínua e imediata.
5. REFERÊNCIAS
ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba.
SEED. 2006.
BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília
CEE. Deliberação no 04/06. Curitiba
COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.
FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.
MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo:
Scipione, 2002.
PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. Curitiba
PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão
preliminar, SEED: 2006.
PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico.
SEED. 2007.
PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.
PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São
Paulo. Moderna, 2002.
SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.
SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo:
ÁTICA, 1992.
FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.