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COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR HEITOR ROCHA KRAMER ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO               “VOANDO SEM LIMITES NAS ASAS DO SABER” Rua Luis P. Cleve, 163 - Colibri -Fone-Fax:3627-1283 – CEP 85031-030 Guarapuava – Pr PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUIMICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu equilíbrio. Para tanto a Química e a Tecnologia Química devem colocar-se dentro de um contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los como um todo, para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da qualidade de vida. Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportuniza-se o desenvolvimento de sua capacidade de investigação crítica, posicionando-se junto, os problemas que são advindos da Química, em seus aspectos econômicos, industriais, sanitários e ambientais. O desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a discussão da função da Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico. A atual proposta curricular é totalmente inovadora. Ela permite que o professor deixe de lado uma metodologia de transmissão de conteúdos para adotar um maior envolvimento no ato de ensinar, que parta do conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem idéias pré-concebidas ou concepções espontâneas a partir das quais o aluno elabora um conceito científico. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos chegam a escola eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, pois no seu dia-a-dia e na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, muitas concepções são elaboradas.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUIMICA – … · 2012-02-10 · Numa sala de aula, o processo ensino-aprendizagem ocorre com a reunião de pessoas com diferentes costumes, tradições,

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COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR HEITORROCHA KRAMER ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

                            “VOANDO SEM LIMITES NAS ASAS DO SABER”Rua Luis P. Cleve, 163 - Colibri -Fone-Fax:3627-1283 – CEP 85031-030 Guarapuava – Pr

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUIMICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o

que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza

e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar

o seu equilíbrio. Para tanto a Química e a Tecnologia Química devem colocar-se

dentro de um contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los

como um todo, para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da

qualidade de vida.

Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportuniza-se o

desenvolvimento de sua capacidade de investigação crítica, posicionando-se junto,

os problemas que são advindos da Química, em seus aspectos econômicos,

industriais, sanitários e ambientais. O desenvolvimento da disciplina de Química

proporcionará a discussão da função da Química na sociedade e despertará o

espírito crítico e o pensamento científico.

A atual proposta curricular é totalmente inovadora. Ela permite que o

professor deixe de lado uma metodologia de transmissão de conteúdos para adotar

um maior envolvimento no ato de ensinar, que parta do conhecimento prévio dos

alunos, onde se incluem idéias pré-concebidas ou concepções espontâneas a partir

das quais o aluno elabora um conceito científico.

A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento

científico historicamente produzido. Portanto quando os alunos chegam a escola

eles não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, pois no seu dia-a-dia e na

interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, muitas

concepções são elaboradas.

Numa sala de aula, o processo ensino-aprendizagem ocorre com a

reunião de pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que

dependem da sua vivencia cotidiana. Isso torna impossível a utilização de um único

tipo de encaminhamento metodológico com o objetivo de uniformizar a

aprendizagem.

Desta forma considerando os conhecimentos que o aluno traz, é necessário

proporcionar condições para a construção de conhecimentos científicos, através de

uma linguagem clara e acessível a respeito dos conhecimentos químicos.

É importante salientar que a Química possui um caráter experimental e

interdisciplinar. A experimentação desempenha uma função essencial na

consolidação e compreensão de conceitos, propiciando uma reflexão sobre a teoria

e a prática. Muitas vezes, para a assimilação destes conceitos é necessário que ela

atue em conjunto com outras ciências.

Estas ações pedem maior engajamento do professor com a abordagem de

temas relevantes, primando sempre pelo rigor conceitual. Estes temas abordados

corretamente devem intervir positivamente na qualidade de vida das pessoas e da

sociedade.

Não se pode negar que a Química tem um papel fundamental na vida das

pessoas, na verdade esta só pode evoluir apoiando-se as outras ciências. Estas

ciências fazem parte do dia-a-dia das pessoas e é importante para o equilíbrio da

vida no planeta. Portanto, ao observar o mundo à sua volta os participantes do

processo educativo devem compreender como é freqüente, intensa e contínua, a

aplicação do conhecimento químico na sociedade atual. E perceber ainda como

esse conhecimento tem sido constantemente reformulado ao longo da história da

humanidade.

“Conhecer química significa compreender as transformações químicas que

ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada, e assim poder julgar de

forma mais fundamentada as informações advindas da tradição cultural, da mídia e

da escola, e tomar suas próprias decisões enquanto indivíduo e cidadão, de acordo

com sua faixa etária e grupo social. (...)

Para tanto, a Química no Ensino Médio deve possibilitar ao aluno uma

compreensão dos processos químicos em si, conhecimento científico, em estrita

relação com as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais,

políticas e econômicas.”

Secretaria de Educação Média e Tecnologia do MEC, SEMTEC-MEC

Em primeiro momento, utilizando-se a vivência dos alunos e os fatos do dia-

a-dia, a tradição cultural, a mídia, a vida escolar, busca-se reconstruir os

conhecimentos químicos que permitiriam refazer essas leituras de mundo, agora

com fundamentação na Ciência.

Nesta etapa estabelece-se o assunto a ser estudado e também se verificam

os saberes prévios dos alunos, provenientes de fatos culturais (“saber comum”) ou

individuais. Ainda neste momento são estabelecidos os pré-requisitos conceituais e

técnicos para correta análise do assunto-tema.

Ao tentarmos contextualizar o tema a ser estudado, surgem, de maneira

espontânea, diversas implicações interdisciplinares. Por exemplo, se o assunto for

chuva ácida, surgirão discussões que envolvem Biologia (ecologia), Geografia

(produção agrícola), Matemática (estatísticas), entre outros. É importante perceber

que a contextualização passa necessariamente pela interdisciplinaridade. O estudo

da separação de mistura, por exemplo, ficará muito rico quando associado ao

tratamento das águas municipais e analisados, simultaneamente, os aspectos de

saúde pública em todas as camadas sociais.

As competências e habilidades cognitivas e afetivas desenvolvidas no

ensino da Química deverão capacitar os alunos a tomar suas decisões em situações

problemáticas, contribuindo para o desenvolvimento do educando como pessoa

humana e cidadão.

Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para

representação do real, as transformações químicas, através de símbolos, fórmulas,

convenções e códigos. Assim, é necessário que o aluno desenvolva competências

adequadas para reconhecer e saber utilizar tal linguagem, sendo capaz de entender

e empregar, a partir das informações, a representação simbólica das transformações

químicas. A memorização indiscriminada de símbolos, fórmulas, nomes de

substâncias não contribui para competências e habilidades desejáveis no Ensino

Médio.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Segundo as Diretrizes Curriculares (2006), entende-se por conteúdos

estruturantes, “os conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino”, os quais

se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Os conteúdos estruturantes são:

• Matéria e sua Natureza: estuda os aspectos macroscópicos e microscópi-

cos da matéria, a essência da matéria e caracteriza-se pelo “trabalho”

com modelos e representações.

• Biogeoquímica: caracterizado pelas interações existentes entre a hidros-

fera, litosfera e atmosfera.

• Química Sintética: caracteriza-se pela síntese de novos materiais: produ-

tos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aro-

matizantes, edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos. Avanços tecnológi-

cos, obtenção e produção de materiais artificiais que podem substituir os

naturais.

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DE ACORDO COM AS DCE

Matéria e Energia

Substâncias

Modelos Atômicos

O Átomo

Tabela Periódica

Ligações Químicas

Funções Inorgânicas

Cálculos Químicos

Estudo dos Gases

Soluções;

Termoquímica:

Cinética Química;

Equilíbrio Químico;

Eletroquímica;

Radioatividade.

Características dos Compostos Orgânicos;

Funções Orgânicas;

Isomeria;

Reações Orgânicas;

Polímeros;

Bioquímica.

2.3 CONTEÚDOS QUE ATENDAM AOS OBJETIVOS OU JUSTIFICATIVAS

PROPOSTA

Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos

relacionados com a natureza, realizando discussão constante numa troca de

informações e saberes onde o conhecimento de um enriquece o conhecimento do

outro. Perceber que a Ciência está em constante evolução e entender os passos da

metodologia científica.

Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o

conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as misturas bem

como os métodos de separação de cada uma delas.

Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.

Caracterizar um átomo por meio do número atômico, do número de massa e

do número de nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um íon. Reconhecer

a semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons dos átomos e dos íons de um

determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.

Entender a importância do estudo da Tabela Periódica dentro da disciplina

de Química reconhecendo-a como um ponto de partida para a resolução dos

problemas propostos e realçar a importância dos elementos químicos presentes em

nosso cotidiano.

Saber interpretar a polaridade das ligações e moléculas e relacionar o tema

com os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou

seja, no preparo do nosso popular “cafezinho”.

Definir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções

inorgânicas e entender a importância dessas substâncias em nosso dia-a-dia.

Identificar e diferenciar uma reação de neutralização total e parcial.

Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de

alguns indicadores químicos e escalas de pH.

Compreender a importância de alguns óxidos em nosso dia-a-dia, como por

exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuva-ácida

e do efeito estufa.

Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade

compatível com a grandeza a ser medida para pesar átomos e moléculas. Efetuar

cálculos envolvendo massas atômicas, massas moleculares, mol e massas molares.

Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas

ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico.

Perceber que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no

ar e, em vários casos um dos reagentes. Aplicar o cálculo estequiométrico na

resolução de problemas.

Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a

diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na

resolução de problemas.

Conceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões.

Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na

utilização delas na prática.

Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de

solubilidade de uma substância em função da temperatura.

Compreender o significado de concentração e aplicá-la na prática,

conhecendo e exercitando as diferentes formas de expressá-la.

Relacionar situações do dia-a-dia na aplicação de conceitos como diluição,

mistura e análise quantitativa de soluções.

Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido

durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia-

a-dia.

Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de

calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores

influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular

a quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de

ligação, lei de Hess ou diagrama de entalpia.

Compreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência

de uma reação química por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre

os reagentes.

Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados

em gráficos ou tabelas.

Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir

gráficos de energia em função do tempo (ou caminho da reação) de reações

químicas com e sem catalisador.

Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade

direta e inversa de uma reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e

heterogêneo. Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para

medir a extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a

reação alcança equilíbrio. Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece

sempre ao princípio de Le Chatelier.

Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.

Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química

transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica

transformada em energia química).

Compreender que a oxidação, a redução e, conseqüentemente, a reação de

oxi-redução envolvem transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e

redutores. Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma

fórmula.

Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de

definições de meias-células e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber

representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como:

bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas,

pilha de mercúrio, pilha de níquel-cádmio, etc.

Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a

necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão,

de alguns materiais.

Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das

emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações

sobre estrutura atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um

elemento e definir reação nuclear ou transmutação radioativa.

Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os

maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.

Perceber a evolução da Química Orgânica por meio dos dois procedimentos

que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas

substâncias ou criando caminhos mais fáceis, mais rápidos e econômicos para obter

substâncias conhecidas) a as análises (para entender a estrutura das substâncias e,

com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais” ou até

mesmo extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).

Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam

dos demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de

formar cadeias, etc.)

Classificar as cadeias carbônicas e descobrir a existência de um grande

número de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e

suas variações.

Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas

subclasses e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por

meio da observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as

funções oxigenadas.

Saber definir e identificar as diferentes funções orgânicas relacionando-as

com as substâncias comuns utilizadas diariamente. Ter discernimento ao se usar

substâncias como remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira

que essas substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que

também não agrida o meio ambiente.

Definir isomeria plana e espacial e entender quando ocorre a isomeria plana.

Saber fazer a classificação de cada uma delas segundo alguns critérios como:

isomeria de cadeia, de posição de compensação, de função e de tautomeria.

Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.

Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua

aplicabilidade no dia-a-dia.

Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua

aplicação no cotidiano.

2.4 CONTEÚDOS ESPECÍDFICOS POR SÉRIE

1ª Série

Matéria e Energia

Propriedades

Fases de Agregação

Sistemas

Fenômenos Físicos e Químicos

Substância

Pura e Composta

Sistemas homogêneos e heterogêneos

Processos de separação de misturas

Modelos Atômicos

Modelo Atômico de Dalton

Modelo Atômico de Thomson

Modelo Atômico de Rutherford

Modelo Atômico de Bohr

O Átomo

Íons Cátions e Ânions

Semelhança Atômica

Distribuição Eletrônica por Linus Pauling

Tabela Periódica

Histórico

Grupos e Família

Propriedades Periódicas e Aperiódicas

Ligações Químicas

Ligação Iônica

Ligação Covalente

Ligação Metálica

Geometria Molecular

Estrutura Espacial das Moléculas

Polaridade das Ligações

Polaridade das Moléculas

Forças Intermoleculares

Funções Inorgânicas

Ácidos – nomenclatura, classificação e propriedades

Bases – nomenclatura, classificação e propriedades

Sais – nomenclatura, classificação e propriedades

Óxidos – nomenclatura, classificação e propriedades

Cálculos Químicos

Massa Atômica e Massa Molecular

Fórmula Química

Fórmula Centesimal

Fórmula Mínima

Fórmula Molécula

Cálculo Estequiométrico

Estudos dos Gases

Características do Estado Gasoso

Volume dos Gases

Pressão dos Gases

Temperatura dos Gases

Leis dos Gases

Equação de Clapeyron

2ª Série

Soluções

Dispersões

Classificação das soluções

Coeficiente de solubilidade

Concentração das soluções: concentração comum, densidade,

concentração em mol/L, fração molar, e concentração molal a análise

volumétrica. Diluição e Misturas das Soluções.

Termoquímica

A energia e as transformações da matéria

Reações Endotérmicas e Exotérmicas

Fatores que influem nas entalpias

Equação termoquímica

Entalpia de Ligações

Lei de Hess

Cinética Química

Velocidade das reações químicas

Conceito de velocidade

Como as reações ocorrem

Fatores que interferem na velocidade das reações

Equilíbrio Químico

Estudo geral dos equilíbrios químicos

Deslocamento do equilíbrio

Equilíbrios Iônicos em geral

Cálculo do pH e pOH

Eletroquímica

Reações de oxi-redução

Pilha de Daniell

Eletrodo-padrão de hidrogênio

As pilhas em nosso cotidiano

Corrosão

Radioatividade

Histórico da descoberta da radioatividade

Emissões radioativas

A natureza das radiações e suas leis

Reações artificiais de transmutação

Fissão e Fusão Nuclear

Aplicações das reações nucleares

Perigos e acidentes nucleares.

3ª Série

Características dos Compostos Orgânicos

Histórico da Química Orgânica

Carbono – ligações e hibridação

Características dos átomos de Carbono

Classificação das Cadeias Carbônicas

Classificação dos átomos de Carbono na Cadeia Carbônica

Classificação das Cadeias Carbônicas

Funções Orgânicas

Noções de Nomenclatura Oficial (IUPAC)

Função Hidrocarboneto: classificação, petróleo e gás natural

Funções Oxigenadas: Álcoois, Enóis, Fenóis, Éteres, Ésteres, Aldeídos,

Cetonas e Ácidos Carboxílicos.

Funções Orgânicas (continuação)

Compostos Halogenados – Haletos

Compostos Nitrogenados – Aminas, Amidas, Nitrilos e Nitrocompostos

Composto Organometálicos

Compostos Sulfurados

Composto de Função Mista

Isomeria

Isomeria Plana

Isomeria Espacial

Reações Orgânicas

Reações de Adição

Reações de Substituição

Reações de Eliminação

Reações de Oxidação

Reações de Redução

Polímeros

Classificação

Principais Polímeros

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Enquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos

alunos compreendam o valor científico da Química, fazendo relação entre teoria e

prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar

aos educandos a construção de conceitos químicos que lhes proporcionem uma

melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.

O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus

conceitos, favorecendo o processo ensino-aprendizagem. A resolução de problemas

deve estar presente em todos os momentos, devendo-se fazer uso também das

demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o

uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.

A resolução de situações problemas, permite que o professor desafie e

resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a

pensar quimicamente.

Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação

dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Um

problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo,

desequilíbrio, enfim, deve configurar-se em um obstáculo a ser ultrapassado” e

sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o

estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos químicos, oportunidade

para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros,

ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser

exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que

está errado, e porquê” .

Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os

níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor,

conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática.

É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas

soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.

São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a

calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a tv Paulo

Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos

curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação,

a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas.

Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito

importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou

conteúdo, e que apenas aprender manipulá-lo enquanto ferramenta, não é o foco

desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o

trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico.

É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História

da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os

estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos

alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para

resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do

conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua

utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir

razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que

essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de

problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras

científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre

em constante construção.

3.1 RECURSOS DIDÁTICOS

Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel e internet;

Calculadora;

TV Pendrive;

Aulas práticas

Livros paradidáticos, jornais e revistas;

Livro didático;

3.2 DESAFIOS CONTEPORÂNEOS

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e

Prevenção ao uso indevido de Drogas, Cultura Indígena e História do Paraná serão

contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes

gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático,

procurando-se sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão paranaense.

Procurar-se-á desenvolver esses temas por meio de atividades de Tratamento de

Informações e Resoluções de Situações Problemas.

4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Temos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando-os com os

melhores, quando na verdade deveríamos compará-los como eles próprios; ignora-

mos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.

A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que

por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação.

Devem ser elaborados com antecedência, levando-se em conta o que queremos do

estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser toma-

da após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudan-

ça de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação devemos

ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentati-

vas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de

suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em

estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades

advindas desse erro, corrigi-lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que er-

rou, valorizando as tentativas feitas.

4.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Matéria, Energia e Substâncias

Perceber que a Química está presente em seu cotidiano;

Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os

processos pelos quais eles são retirados da natureza e/ou são obtidos

pelos seres humanos;

Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada;

Diferenciar os estados físicos da matéria;

Perceber a relatividade que existe nos conceitos de homogêneo e

heterogêneo, já que eles dependem de instrumentos de observação;

Entender a importância do conceito de fases para se caracterizar o

sistema em estudo;

Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia

a dia;

Compreender como separar os componentes constituintes de uma

mistura.

Modelos Atômicos;

Perceber que a ciência está em constante evolução, pois as pesquisas

se entrelaçam, tendo como consequência novas teorias e modelos;

Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor

a cada um deles na constituição atômica;

O Átomo;

Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico,

número de massa e número de nêutrons;

Interpretar e escrever a notação geral de um átomo (símbolo, A e Z);

Reconhecer semelhança entre átomos (isótopos, isóbaros, isótonos e

isoeletrônicos), tendo como base os conceitos de A, Z e n;

Perceber a diferença na estrutura de um átomo e de um íon;

Perceber que novas observaões e novas ideias produzem um outro

modelo para o átomo, que, por sua vez,explicará melhor os fenômenos

da natureza (níveis e subníveis de energia explicam melhor o

aparecimento dos espectros descontínuos).

Tabela Periódica

Entender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que

levaram à determinação das propriedades químicas dos elementos, o

que possibilitou a organização desses elementos em uma sequência

lógica, a Tabela Periódica;

Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos

ao longo da Tabela Periódica;

Diferenciar propriedades periódicas de aperiódicas;

Definir e comparar o comportamento dos elementos por meio das

propriedades periódicas.

Ligações Químicas e Geometria Molecular

Entender o que é uma ligação química;

Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônica, covalente e

metálica;

Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a

geometria molecular e a polaridade da ligação;

Prever o tipo de interação existente entre as moléculas, por meio da

polaridade delas.

Funções Inorgânicas;

Definir eletrólito e classificá-lo como forte ou fraco, por meio do grau de

dissociação ou do grau de ionização, dependendo do tipo de substância;

Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores

de alguns indicadores químicos e de escalas de pH;

Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no

cotidiano.

Cálculos Químicos

Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são

utilizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo

estequiométrico;

Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas envolvendo

quantidade de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação

química.

Estudo dos Gases

Diferencie gás e vapor;

Espera-se que o aluno construa o conceito de gases;

Faça a relação dos estados de agregação com os estados físicos;

Estabeleça relações entre temperatura, pressão e volume com as leis

dos gases;

Compreenda a importância da aplicação de gases em termos industriais;

Soluções

Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de

utilização delas na prática;

Conceituar e entender o processo de saturação, construindo e

interpretando curvas de solubilidade de uma substância em função da

temperatura;

Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar e a aplicar

esses conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.

Termoquímica

Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas ou absorvidas

durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos

observados no cotidiano;

Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de

calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo

quais fatores influenciam nas entalpias das reações;

Entender, escrever e interpretar uma reação química.

Cinética Química

Entender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;

Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma

reação química por meio dos conceitos de contanto e afinidade química

entre os reagentes;

Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação

química.

Equilíbrio Químico

Conceituar e entender o que é uma reação reversível;

Entender o que é equilíbrio química, por meio dos conceitos de

velocidade direta e inversa de uma reação química;

Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;

Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de

equilíbrio em função das concentrações e pressões.

Eletroquímica

Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química

transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica

transformada em energia química);

Entender a montagem , o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas

comuns (bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de

mercúrio, entre outras);

Entender a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell.

Radioatividade

Perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a

evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura

atômica;

Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas

emissões radioativas;

Identificar o três tipos de emissões (alfa, beta e gama);

Entender como a velocidade com que um elemento radioativo se

desintegra pode ser determinada e calcular a sua meia-vida;

Compreender o que é que ocorre nos processos de fissão nuclear e

fusão nuclear;

Perceber os maiores e os menores perigos das emissões radioativas

para os seres vivos.

Características dos Compostos Orgânicos

Perceber a evolução da Química Orgânica por meio de dois

procedimentos que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as

sínteses (criando novas substâncias ou criando caminhos mais fáceis,

rápidos e econômicos para obter substâncias conhecidas) e as análises

(para entender a estrutura das substâncias e, com esse conhecimento,

“imitar” a natureza, produzindo compostos naturais ou até mesmo

extrapolar as possibilidades de substâncias da natureza);

Compreender que o átomo de Carbono tem características que o

destacam dos demais elementos (valência, números de possíveis

ligações, possibilidades de formas cadeias, etc.);

Perceber a existência de um grande número de diferentes compostos

orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias carbônicas e suas

variações.

Funções Orgânicas

Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas

subclasses;

Perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por

meio da observação de seu uso e aplicações;

Identificar e definir a função orgânica dos compostos orgânicos

oxigenados e nitrogenados, e nomeá-los;

Conhecer as aplicações e algumas obtenções de alcoóis, fenóis, éteres,

aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e seus derivados mais presentes

na vida diária;

Conhecer as características e aplicações de algumas aminas e amidas.

Isomeria

Diferenciar isomeria plana de isomeria espacial;

Identificar e diferenciar os casos mais comuns de isomeria de cadeia, de

posição, de compensação, de função e a tautomeria;

Identificar e diferenciar os casos mais comuns de isomeria geométrica e

óptica;

Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na

Bioquímica.

Reações Orgânicas

Entender como e quando as reações químicas orgânicas ocorrem;

Perceber a importância das reações químicas na vida diária.

Polímeros

Definir e identificar e classificar um polímero;

Reconhecer a importância dos polímeros na vida diária.

4.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná

(2006), é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a ob-

servação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, in-

clusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis,

computador e calculadora.

Desta forma, entende-se que o professor deve problematizar:

Por que o aluno foi por este caminho e não por outro?

Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira

equivocada?

Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de

conceitos?

Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?

Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma

tentativa mecânica de resolução?

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valoriza-se, assim, uma ação

pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno,

para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por

meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos

conceitos químicos. (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as

avaliações poderão ser por meio de:

observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a

interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);

trabalhos em grupo (interatividade e compreensão do conteúdo para

realizar a atividade proposta);

trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo);

teste simulado durante as aula (colocar em prova a apropriação do

conteúdo);

provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se

apropriando ou não do conteúdo, caso não ocorra essa apropriação o

conteúdo será retomado e novamente avaliado);

participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos

científicos);

relatório da aula (saber elaboração textos e relatos do conhecimento

científico apropriado em sala de aula).

O plano de avaliação será flexível e irá depender da necessidade da

realização de cada uma das atividades acima, contudo, necessariamente serão

realizadas duas provas no valor de 3,0 cada uma delas e o restante da nota (4,0)

serão designados paras as demais atividades.

4.3 RECUPERAÇÃO

A recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou

seja, ela ocorrerá no decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho

realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por

meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência,

construir, o conceito ou conteúdo científico em questão.

Como serão realizadas em cada bimestre, duas provas no valor 3,0 pontos

cada uma, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade

de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e

ficará a critério de cada aluno fazê-la ou não, na qual será considerada a nota que

ele obtiver o melhor resultado. Como os 4,0 pontos restantes serão avaliados em

forma de trabalhos, participação, resolução de problemas e em toda situação que

mereça um reconhecimento do sistema produtivo do educando, a sua recuperação

será de forma contínua e imediata.

5. REFERÊNCIAS

ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba.

SEED. 2006.

BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília

CEE. Deliberação no 04/06. Curitiba

COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.

FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.

MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo:

Scipione, 2002.

PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. Curitiba

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão

preliminar, SEED: 2006.

PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico.

SEED. 2007.

PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.

PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São

Paulo. Moderna, 2002.

SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo:

ÁTICA, 1992.

FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.