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Federação Nacional de Voluntariado em Saúde
Rua Mártires da Liberdade, 192, 3.º andar, Sala 32, 4050-359 PORTO - Telefone: +351220999897 Fax: +351220400897 Telemóvel: +351966859736 Site: www.voluntariadoemsaude.org E-mail: [email protected]
Proposta
Plano da Atividade e Orçamento para 2016
Em cumprimento do preceituado na alínea d) do número 2 do artigo 12.º dos Estatutos da Federação
Nacional de Voluntariado em Saúde - FNVS, compete à Direção, na qualidade de Órgão de
Administração, “elaborar (…) o Orçamento e o Plano de Atividades e submete-los ao parecer do Conselho
Fiscal e à aprovação da Assembleia-geral”.
O Plano da Atividade e Orçamento da Federação Nacional de Voluntariado em Saúde - FNVS, para 2016,
elaborado pela Direção e aprovado em sede de reunião do mesmo Órgão a 1 de outubro de 2015,
contemplam os recursos financeiros e as estratégias julgadas pertinentes e exequíveis para a
concretização da missão, da finalidade, dos objetivos e dos princípios da Organização, que de acordo
com o artigo 3.º dos Estatutos, são: “a defesa e a promoção do quadro de valores comuns às
Organizações aderentes, prosseguindo os objetivos da preservação da identidade das Organizações e do
respetivo voluntariado”, assim como da “representação das Organizações aderentes e assunção da
defesa dos seus interesses,” (…) e do “desenvolvimento e alargamento da base de apoio social, quer
quanto a mobilizações para o Voluntariado em Saúde, quer quanto à melhoria dos Serviços Sociais aos
utentes, envolvendo a Comunidade.”
A Direção da Federação Nacional de Voluntariado em Saúde – FNVS submete ao Conselho Fiscal para
emissão de parecer, e à Assembleia-geral para aprovação, a sua proposta de Plano de Atividades e
Orçamento da Federação para o exercício de 2016.
Porto, 1 de outubro de 2015
A Direção da FNVS
João António Pereira, presidente
PLANO DA ATIVIDADE E ORÇAMENTO
2016
Integrar * Representar * Atualizar
Federação Nacional de Voluntariado em Saúde
26 DE NOVEMBRO DE 2015
Federação Nacional de Voluntariado em Saúde
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Índice
1. Introdução
2. Finalidades
3. Objetivos
4. Atividades
Promoção, Comunicação e Apoio às Organizações
8.º Encontro Nacional de Voluntariado em Saúde
Atividade Estatutária
Infraestruturas, recursos e outros
5. Notas finais
6. Cronograma 2016
7. Orçamento 2016
8. Parecer do Conselho Fiscal
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1. Introdução
Este documento é o “Plano da Atividade e Orçamento para 2016” da Federação
Nacional de Voluntariado em Saúde, aprovado na reunião da Assembleia-geral
realizada a 26 de novembro de 2015 na sede da associada Associação do Hospital de
Crianças Maria Pia, Rua da Boavista, 863, Porto.
A Federação Nacional de Voluntariado em Saúde – FNVS, pessoa coletiva de direito
privado sem fins lucrativos na forma de associação, constituída a 21 de maio de 2007
e com sede na Rua Mártires da Liberdade, 192, 3.º andar, Sala 32, Porto, tem a missão
de integrar, representar, promover o quadro de valores comuns, preservar a
identidade e o voluntariado, e defender os interesses das Organizações Promotoras
de Voluntariado e das Organizações Representativas de Voluntários, do Campo da
Saúde, suas associadas, bem como desenvolver e alargar a base de apoio social no que
concerne à mobilização para o Voluntariado em Saúde e à melhoria dos serviços que
se prestam aos beneficiários, com envolvência da comunidade.
A FNVS “reconhece o valor social do voluntariado como expressão do exercício livre de
uma cidadania ativa e solidária” em contexto de cooperação, de democracia e de
pluralidade.
Confirma que o “voluntariado é o conjunto de ações de interesse social e comunitário,
realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos, programas e
outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade
desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas” e que no campo
da saúde se pode traduzir na realização de “tarefas de comunicação, de acolhimento,
de companhia, de encaminhamento e de oferta de refeições ligeiras ou pequenos
serviços aos utentes e seus familiares, em Equipamentos onde se prestam cuidados de
saúde. Também na visita a pessoas que temporariamente ou em situação mais
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prolongada, se encontram nos Serviços dos referidos Equipamentos, cujo acesso se
encontre autorizado, bem como a ajuda na realização de pequenas tarefas da vida
diária, no acompanhamento a consultas e a serviços públicos, na realização de algumas
compras e similares, promovendo assim a facilitação do acesso aos serviços destinados
aos cidadãos, e contribuindo para o bem-estar geral e a inclusão social das pessoas
beneficiárias da ajuda voluntária, nos domicílios dos utentes dos Equipamentos e fora
daqueles, em situação de pós-alta ou não”.
Comunga dos conceitos que enquadram o voluntariado organizado em Portugal, e dos
princípios, da “solidariedade, da participação, da cooperação, da complementaridade,
da gratuitidade, da responsabilidade e da convergência” que lhes são subjacentes.
Acredita que a prática do voluntariado é um modo possível para a vivência ativa da
cidadania, e que no campo da saúde, aquela tem papel insubstituível na humanização
das pessoas e dos Equipamentos, complementarmente à prestação de serviços e
cuidados por estes. Só de forma organizada, estruturada e capacitada, se atingem os
objetivos do voluntariado, com eficiência, eficácia e satisfação das partes envolvidas.
A FNVS reconhece que o valor do voluntariado também está em “assegurar a
participação e o empoderamento” enquanto ação coletiva desenvolvida por cidadãos
participantes em espaços privilegiados de decisões, de consciência social dos direitos
sociais, entendendo que os decisores políticos devem encorajar-se a “envolver as
organizações de voluntários em processos de tomada de decisões”, aos mais
diferentes níveis e graus, como aliás prevê, por exemplo, a Lei 71/98 – Bases Jurídicas
do Enquadramento do Voluntariado; e a Lei 44/2005 – Lei das Associações dos
Utentes da Saúde.
O voluntariado também é contributo inestimável na promoção do desenvolvimento
pessoal, social e comunitário a vários níveis e a sua prática passa muito por posturas
de cooperação interpessoal, interinstitucional e entre povos. Também o é, no fomento
à participação direta, ao pensamento crítico e ao interesse ativo dos cidadãos
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motivados para ações de desenvolvimento, trabalhando na sensibilização para os
benefícios decorrentes da cooperação, não apenas para os beneficiários diretos mas
para todos os cidadãos, e promovendo sentimento comum de responsabilidade, de
solidariedade e de oportunidade num mundo em mutação e cada vez mais
interdependente e competitivo.
As Organizações associadas da Federação e esta, ontem, hoje e sempre, são essa
forma e esse caminho, para a melhoria da qualidade de vida, do bem-estar e da
felicidade das pessoas, e para o incremento e aumento do nível da qualidade das
prestações na saúde, nomeadamente no Serviço Nacional de Saúde.
Na atualidade, a Federação integra 49 Organizações de Voluntariado e de Voluntários
do Campo da Saúde e similar, (estimando-se que corresponda a cerca de 54.427
membros dos quais 10.553 serão voluntários de ação direta). Encontra-se em todos
os distritos de Portugal continental, menos um, e na Região Autónoma dos Açores,
crendo-se que esteja presente em 18 Centros Hospitalares, 5 Unidades Locais de
Saúde, em 7 Hospitais e em 3 Agrupamentos de Centros de Saúde, totalizando 44
Unidades de Saúde do Serviço Nacional de Saúde; e outras do setor privado não
lucrativo, todos eles referentes a Cuidados Hospitalares, Cuidados Primários,
Cuidados na Comunidade, de apoio e defesa de utentes e de educação e promoção da
saúde e do bem-estar.
É este o contexto e são estes os propósitos que norteiam a Federação Nacional de
Voluntariado em Saúde, na sua atividade de congregação da cultura e dos interesses
do voluntariado que em Portugal se realiza no campo da saúde, nomeadamente das
Organizações que aceitam nela filiar-se.
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2. Finalidades
Contribuir para o cumprimento dos fins do voluntariado, particularmente dos que se
relacionam com o voluntariado no campo saúde.
Cumprir o disposto na alínea d) do N.º 2 do Artigo 12.º dos Estatutos.
Desenvolver opinião favorável ao voluntariado em saúde, e alargar a base de apoio
social que vise o seu reforço bem como da Federação.
Promover o quadro de valores comuns às associadas.
3. Objetivos
Representar e defender a identidade e os interesses das associadas, respetivo
voluntariado e voluntários, e desenvolver estratégias nesse sentido.
Dar continuidade ao processo de revisão e atualização dos Estatutos, do Regulamento
Geral Interno e à produção de outros documentos orientadores da atividade e da
organização interna.
Atuar no sentido do contributo para a integração de Organizações de Voluntariado do
campo da Saúde, na Federação.
4. Atividades
Promoção, Comunicação e Apoio às Organizações
Promover a Federação junto das Organizações de Voluntariado do campo da Saúde,
visando a sua filiação e o reforço da Federação.
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Atualizar sítio na internet e o blogue, e produzir e publicar peças noticiosas ou de
opinião da Federação.
Acompanhar e comunicar com as associadas, visando a manutenção e o reforço dos
laços de filiação na Federação.
Melhorar e inovar as respostas de ajuda às associadas.
Oitavo Encontro Nacional de Voluntariado em Saúde
Realizar o 8.º Encontro Nacional de Voluntariado em Saúde, a 8 de outubro em local a
anunciar, com temáticas próximas dos enunciados no Plano Nacional do Voluntariado
ou com outras que vierem a ser consideradas mais pertinentes e atuais.
Atividade Interna e Estatutária
Realizar as reuniões de Direção, da Assembleia-geral e do Conselho Fiscal, articulando
as necessidades com o cronograma, no respeito pelas competências próprias de cada
Órgão Social, continuar a revisão dos Estatutos, proceder à revisão do Regulamento
Geral Interno, e realizar Ato Eleitoral para o triénio 2017 / 2019.
5. Notas finais:
Como qualquer Plano, também no caso do presente, a sua aplicação deve considerar a
análise detalhada das condições objetivas pontuais, no sentido da promoção do seu
sucesso.
6. Cronograma
Anexo 1.
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7. Orçamento
Anexo 2.
8. Parecer do Conselho Fiscal
Anexo 3.
Porto, 26 de novembro de 2015
O Presidente
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