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PROSPECTO RESUMIDO REFERENTE À OFERTA PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTRATOS DE INVESTIMENTO COLETIVO EM SUÍTES DO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO DENOMINADO "CIDADE MATARAZZO” (“PROSPECTO”) Ofertado por BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A. CNPJ/MF nº 12.051.345/0001-53 (“Incorporadora”) ISM GERENCIADORA DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 24.649.197/0001-52 (“Operadora das Suítes”) Este Prospecto foi elaborado exclusivamente para fins da oferta pública de distribuição (“Oferta”) relacionada à comercialização de até 87 (oitenta e sete) unidades autônomas (“Suítes”) situadas no Bloco H (designado “Torre Mata Atlântica”) do Subcondomínio Hotel” do empreendimento imobiliário de natureza comercial, nos moldes da Lei 4.591/64, conforme projeto aprovado pela Municipalidade de São Paulo, em 23 de janeiro de 2015, denominado “CIDADE MATARAZZO” (“Empreendimento”), a serem comercializadas ao preço unitário mínimo de 39.000,00 por m² (trinta e nove mil reais por metro quadrado) mais valor para decoração da unidade R$ 9.000,00 por m² (nove mil reais por metro quadrado) (“Preço Mínimo”). Montante Total da Oferta: R$734.016.387,00 (setecentos e trinta e quatro milhões e dezesseis mil e trezentos e oitenta e sete reais) equivalente à área total das 87 (oitenta e sete) de Suítes ofertadas multiplicado pelo Preço Mínimo, acrescidos de R$162.351.630,00 (cento e sessenta e dois milhões e trezentos e cinquenta e um mil e seiscentos e trinta reais) pelos móveis, equipamentos e decorações. Para maiores informações sobre o valor das Suítes objeto da Oferta, vide tabela constante da Seção “Descrição do Empreendimento” (pág. 23), Subseção “Construção do Empreendimento” (pág. 34 deste Prospecto). A Oferta está sendo realizada com dispensa de registro de oferta pública e dispensa de requisitos de oferta pública nos termos do artigo 19, § 5º, inciso I da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro 1976, conforme alterada (“Lei 6.385/76”) em conjunto com o artigo 4º da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400/03”); no artigo 21, § 6º, inciso I da Lei 6.385/76; no artigo 2º, § 3º inciso III da Lei 6.385/76, em conjunto com o artigo 3º, §2º da Instrução CVM 400/03 e nos termos da Deliberação CVM nº 734, de 17 de março de 2015 (“Deliberação CVM 734/15”) e é destinada exclusivamente a investidores que: (i) possuam ao menos R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) de patrimônio; ou (ii) invistam ao menos R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) na Oferta (“Público Alvo”). A presente Oferta foi dispensada de registro pela CVM. A CVM não garante a veracidade das informações prestadas pela Incorporadora e Operadora das Suítes (conjuntamente, as “Ofertantes”), nem julga a sua qualidade ou a dos valores mobiliários ofertados. Este Prospecto não deve ser considerado uma recomendação de investimento nos Contratos de Investimento Coletivo relacionados às Suítes. Antes de aceitar a Oferta e adquirir as Suítes, os potenciais investidores devem ler com atenção o Estudo de Viabilidade do Empreendimento e este Prospecto, em especial os fatores de risco, nas páginas 78 a 88 deste Prospecto, para discussão de certos fatores de risco que devem ser considerados para o investimento, e deverão realizar sua própria análise e avaliação sobre os mesmos. A LEITURA DESTE PROSPECTO NÃO SUBSTITUI A LEITURA CUIDADOSA E ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DA OFERTA. A data deste Prospecto é 30 de junho de 2016.

PROSPECTO RESUMIDO REFERENTE À OFERTA PÚBLICA … · BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A. ... Compromisso de Compra e Venda ANEXO II – Contrato da Operação das Suítes

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PROSPECTO RESUMIDO REFERENTE À OFERTA PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTRATOS DE INVESTIMENTO

COLETIVO EM SUÍTES DO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO DENOMINADO "CIDADE MATARAZZO” (“PROSPECTO”)

Ofertado por

BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A.

CNPJ/MF nº 12.051.345/0001-53

(“Incorporadora”)

ISM GERENCIADORA DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

CNPJ/MF nº 24.649.197/0001-52

(“Operadora das Suítes”)

Este Prospecto foi elaborado exclusivamente para fins da oferta pública de distribuição (“Oferta”) relacionada à comercialização de

até 87 (oitenta e sete) unidades autônomas (“Suítes”) situadas no Bloco H (designado “Torre Mata Atlântica”) do

“Subcondomínio Hotel” do empreendimento imobiliário de natureza comercial, nos moldes da Lei 4.591/64, conforme projeto

aprovado pela Municipalidade de São Paulo, em 23 de janeiro de 2015, denominado “CIDADE MATARAZZO” (“Empreendimento”),

a serem comercializadas ao preço unitário mínimo de 39.000,00 por m² (trinta e nove mil reais por metro quadrado) mais valor para

decoração da unidade R$ 9.000,00 por m² (nove mil reais por metro quadrado) (“Preço Mínimo”).

Montante Total da Oferta: R$734.016.387,00 (setecentos e trinta e quatro milhões e dezesseis mil e trezentos e

oitenta e sete reais) equivalente à área total das 87 (oitenta e sete) de Suítes ofertadas multiplicado pelo Preço Mínimo,

acrescidos de R$162.351.630,00 (cento e sessenta e dois milhões e trezentos e cinquenta e um mil e seiscentos e

trinta reais) pelos móveis, equipamentos e decorações. Para maiores informações sobre o valor das Suítes objeto da Oferta, vide

tabela constante da Seção “Descrição do Empreendimento” (pág. 23), Subseção “Construção do Empreendimento” (pág. 34 deste

Prospecto).

A Oferta está sendo realizada com dispensa de registro de oferta pública e dispensa de requisitos de oferta pública nos termos do

artigo 19, § 5º, inciso I da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro 1976, conforme alterada (“Lei 6.385/76”) em conjunto com o artigo 4º

da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução

CVM 400/03”); no artigo 21, § 6º, inciso I da Lei 6.385/76; no artigo 2º, § 3º inciso III da Lei 6.385/76, em conjunto com o artigo

3º, §2º da Instrução CVM 400/03 e nos termos da Deliberação CVM nº 734, de 17 de março de 2015 (“Deliberação CVM

734/15”) e é destinada exclusivamente a investidores que: (i) possuam ao menos R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) de

patrimônio; ou (ii) invistam ao menos R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) na Oferta (“Público Alvo”).

A presente Oferta foi dispensada de registro pela CVM. A CVM não garante a veracidade das informações prestadas pela

Incorporadora e Operadora das Suítes (conjuntamente, as “Ofertantes”), nem julga a sua qualidade ou a dos valores mobiliários

ofertados.

Este Prospecto não deve ser considerado uma recomendação de investimento nos Contratos de Investimento

Coletivo relacionados às Suítes. Antes de aceitar a Oferta e adquirir as Suítes, os potenciais investidores devem ler

com atenção o Estudo de Viabilidade do Empreendimento e este Prospecto, em especial os fatores de risco, nas

páginas 78 a 88 deste Prospecto, para discussão de certos fatores de risco que devem ser considerados para o

investimento, e deverão realizar sua própria análise e avaliação sobre os mesmos. A LEITURA DESTE PROSPECTO

NÃO SUBSTITUI A LEITURA CUIDADOSA E ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DA OFERTA.

A data deste Prospecto é 30 de junho de 2016.

2

ÍNDICE

ÍNDICE ................................................................................................................................................ 2

DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................... 3

IDENTIFICAÇÃO DA INCORPORADORA, DA OPERADORA DAS SUÍTES E DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS

DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................................................... 21

DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................................................... 23

Localização ............................................................................................................................ 23

O Empreendimento ................................................................................................................ 24

Projeto Modificativo ................................................................................................................ 26

As Suítes ............................................................................................................................... 28

Exploração Econômica das Suítes (SCPs) .................................................................................. 29

Incorporadora ........................................................................................................................ 30

Incorporação do Imóvel .......................................................................................................... 31

Titularidade do Imóvel e Alienação Fiduciária ............................................................................ 32

Termo de Ajustamento de Conduta e Termo de Compromisso Ambiental .................................... 32

Construção do Empreendimento .............................................................................................. 34

Informações Financeiras do Empreendimento ........................................................................... 44

Estudo de Viabilidade ............................................................................................................. 44

FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DO EMPREENDIMENTO ........................................................................... 46

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA OFERTA ......................................................................................... 47

RESUMO DAS DISPOSIÇÕES DOS DOCUMENTOS DA OFERTA ................................................................. 52

Compromisso de Compra e Venda ........................................................................................... 52

Contrato de SCP ..................................................................................................................... 57

Contrato de Operação de Suítes .............................................................................................. 61

Convenção de Condomínio ...................................................................................................... 65

Contrato de Prestação de Serviços ........................................................................................... 68

Contrato de Locação de Imóvel Não Residencial ........................................................................ 71

REMUNERAÇÃO DOS INVESTIDORES E DA OPERADORA DAS SUÍTES ..................................................... 74

CUSTAS, DESPESAS E CONTRIBUIÇÕES QUE PODERÃO SER COBRADAS DOS INVESTIDORES .................. 76

FATORES DE RISCO ............................................................................................................................ 78

Riscos relacionados ao Brasil, ao segmento imobiliário e à Indústria Hoteleira ............................. 78

Riscos relacionados à incorporação imobiliária e à construção do Empreendimento. ..................... 82

Riscos relacionados com a operação do Empreendimento .......................................................... 85

ANEXO I – Compromisso de Compra e Venda

ANEXO II – Contrato da Operação das Suítes

ANEXO III – Contrato de SCP

ANEXO IV – Convenção de Condomínio

ANEXO V – Declaração do Investidor

ANEXO VI – Declaração das Ofertantes

ANEXO VII – Estudo de Viabilidade

ANEXO VIII – Memorial de Incorporação

ANEXO IX – Quadro Resumo

ANEXO X – Contrato de Locação

ANEXO XI – Contrato de Prestação de Serviços

3

DEFINIÇÕES

Os termos indicados abaixo terão o significado a eles atribuídos neste Prospecto, salvo referência diversa.

Alta Temporada Períodos que incluem feriados nacionais, estaduais e

locais, bem como os períodos determinados pela

Operadora das Suítes em que há um grande pedido para

ocupação das Suítes, que serão previamente informados

pela Operadora das Suítes para o Investidor.

Baixa Temporada Todos os demais períodos não incluídos na Alta

Temporada

BM Administradora BM Administradora de Hotéis Ltda. (atual denominação

da BM Operadora Hoteleira Ltda.), sociedade empresária

limitada com sede na Alameda Rio Claro, nº. 111-parte,

Bela Vista, CEP 01332-010, na Cidade de São Paulo,

Estado de São Paulo, devidamente inscrita no CNPJ/MF

sob o nº. 24.658.538/0001-56.

A BM Administradora será a operadora do Hotel e

administradora das áreas comuns de uso exclusivo do

Subcondomínio Hotel, exceto pelas áreas comuns de uso

exclusivo do Hotel, e prestadora de certos serviços

hoteleiros aos usuários das Suítes, na forma do Contrato

de Prestação de Serviços a ser celebrado com a

Operadora das Suítes.

A BM Administradora também fornecerá alguns serviços

hoteleiros previstos no Contrato de Operação de Suíte,

nos termos do Contrato de Prestação de Serviços

firmado com a Operadora das Suítes.

Brasil República Federativa do Brasil com todos seus estados,

cidades, municípios e territórios.

Centro de Criatividade Um centro de criatividade destinado ao uso comercial e

de prestação de serviços, localizado no 1º, 2º e 3º

pavimentos dos Blocos D (parte) e E (parte) do

4

Condomínio Geral, constituindo uma única unidade

autônoma

Chamada de Capital A realização de novos aportes de capital na SCP diante:

(i) da necessidade de manutenção, reparo ou troca de

algum equipamento/utensílio se não houver saldo

suficiente (a) no Fundo de Reserva de Decoração e

Mobiliário (o qual receberá fundos mensalmente

equivalente a 4% (quatro por cento) da Receita Bruta da

Suíte, conforme definido no Contrato de Operação de

Suítes, ou (b) nos dividendos devidos ao Investidor nos

termos do Contrato de SCP, os quais poderão ser

utilizados pela Sócia Ostensiva conforme lhe couber; (ii)

de resultado negativo nos lucros a serem distribuídos

como dividendos para o Investidor, após as devidas

deduções de despesas, tributos, Despesas Condominiais,

e Serviços, sendo que a Chamada de Capital deverá ser

equivalente ao montante do resultado negativo; ou (iii)

da necessidade de capital na SCP a fim de cumprir com

as operações, à critério da Sócia Ostensiva.

Código Civil Lei Federal Brasileira n°. 10.406, de 10 de janeiro de

2002, conforme alterada.

Condomínio Geral O Condomínio Cidade Matarazzo é formado por 04

(quatro) Subcondomínios denominados (i)

Subcondomínio Mall; (ii) Subcondomínio Hotel; (iii)

Subcondomínio Office; e (iv) Subcondomínio

Estacionamento.

Conta Bancária Única Conta corrente em banco de primeira linha, destinada

exclusivamente às movimentações financeiras da SCP.

Contrato de Locação Contrato de Locação firmado na data de 3 de junho de

2016, entre a Incorporadora e a BM Administradora,

para alugar as seguintes propriedades para a operação

de um hotel de luxo pela Locatária:

(a) as Unidades Hoteleiras da Torre Hotel Palácio;

(b) as 100 (cem) Unidades Hoteleiras da Torre Mata

5

Atlântica;

(c) todas as áreas comuns de uso exclusivo de quaisquer

Unidades Hoteleiras descritas nos itens “a” e “b”;

(d) os Escritórios Mata Atlântica nº. 101, localizado no

2º subsolo, e nº. 201, localizado no 1º subsolo, ambos

na Bloco H, conjuntamente com suas áreas comuns de

uso exclusivo; e

(e) todas as vagas de garagem delimitadas na

Convenção de Condomínio relativas à quaisquer

Unidades Hoteleiras descritas nos itens “a” e “b” e

quaisquer Escritórios descritos no item “d”, constante no

Anexo X.

O Contrato de Locação poderá ser encontrada no

endereço eletrônico: www.cidadematarazzo.com.br.

Contrato de Prestação de Serviços Contrato de Prestação de Serviços entre a Operadora

das Suítes e a BM Administradora, por meio do qual a

Operadora das Suítes delegará alguns serviços

decorrentes do Contrato de Operação de Suítes à BM

Administradora, na forma do Anexo XI.

Contratos de Investimento Coletivo Contratos de investimento constantes do Anexo I a III,

IX a XI deste Prospecto, quais sejam: (i) o

Compromisso de Compra e Venda; (ii) o Quadro

Resumo; (iii) o Contrato de SCP; (iv) o Contrato de

Operação de Suítes; (v) Convenção de Condomínio; (vi)

Contrato de Locação; e (vii) Contrato de Prestação de

Serviços.

Compromisso de Compra e Venda

Instrumento Particular de Compromisso de Compra e

Venda e Outras Avenças, cuja minuta consta do

Anexo I, deste Prospecto.

A Minuta do Compromisso de Compra e Venda poderá

ser encontrada no endereço eletrônico:

www.cidadematarazzo.com.br.

6

Contrato de Operação de Suítes Contrato de Operação de Suítes a ser celebrado por

cada Investidor com a Operadora das Suítes, cuja

minuta consta do Anexo II deste Prospecto.

Contrato de SCP

Cada “Instrumento Particular de Constituição de

Sociedade em Conta de Participação” a ser celebrado

individualmente por cada Investidor com a Operadora

das Suítes, cuja minuta consta do Anexo III deste

Prospecto.

Minuta do Contrato de SCP poderá ser encontrado no

endereço eletrônico: www.cidadematarazzo.com.br.

Convenção de Condomínio Convenção de Condomínio que instruiu o Memorial de

Incorporação, prenotado junto ao 4º Registro de

Imóveis de São Paulo sob o No. 517.169, registrada na

Matrícula nº 190.798, cuja minuta consta do Anexo IV.

Credor Fiduciário Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A.

Custo de Manutenção da SCP Remuneração mensal da Sócia Ostensiva no valor

equivalente a R$1.200,00 (um mil e duzentos reais),

reajustados anualmente pelo IGP-M, que deverão ser

pagos pelo Investidor.

CVM Comissão de Valores Mobiliários.

Declaração do Investidor

Declaração a ser assinada pelo Investidor que esteja

dentro do Público Alvo e venha a participar da Oferta,

conforme previsto no inciso V, alínea b, da Deliberação

CVM 734/15 e do Anexo I da Deliberação CVM 734/15,

cuja minuta consta do Anexo V deste Prospecto, na

qual o Investidor deverá declarar que: (i) tem

conhecimento e experiência em finanças, negócios e no

mercado imobiliário suficientes para avaliar os riscos que

envolvem a participação na Oferta e capacidade de

assumir tais riscos; (ii) tem pleno acesso a todas as

informações necessárias e suficientes para a decisão de

7

investimento na Oferta, notadamente as constantes do

Prospecto, do Estudo de Viabilidade e dos demais

Documentos da Oferta; (iii) tem conhecimento de que se

trata de Oferta cujo registro e/ou outros requisitos do

registro foram dispensados pela CVM; (iv) tem

conhecimento dos principais Fatores de Risco

relacionados à Oferta e à operação hoteleira; (v) que

possui ao menos R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)

de patrimônio ou investirá ao menos R$ 300.000,00

(trezentos mil reais) na Oferta.

O modelo da Declaração do Investidor poderá ser

encontrado no endereço eletrônico:

www.cidadematarazzo.com.br.

Declaração das Ofertantes

Declaração, assinada por no mínimo 1 (um) sócio e 1

(um) diretor estatutário, ou 2 (dois) diretores

estatutários de cada uma das Ofertantes, devidamente

qualificados, de que as informações fornecidas ao

público investidor durante a Oferta são verdadeiras,

consistentes, completas e suficientes, permitindo aos

Investidores uma tomada de decisão fundamentada a

respeito da Oferta, nos termos do item IV, (a) 5 da

Deliberação CVM 734/15, cuja cópia consta do Anexo

VI deste Prospecto.

O modelo da Declaração das Ofertantes poderá ser

encontrado no endereço eletrônico:

www.cidadematarazzo.com.br.

Deliberação CVM 734/15

Deliberação CVM nº 734, de 17 de março de 2015.

Despesas Condominiais Despesas ordinárias e extraordinárias de Condomínio e

taxas que afetem a Suíte, e outros encargos, nos termos

da Convenção de Condomínio.

8

Despesas de Propriedade da Suíte (a) Tributos Incidentes Sobre a Propriedade; (b)

Despesas Condominiais, (c) Taxa de Acesso e Serviços

de Hotel; (d) Serviços Públicos; (e) Seguro; (f) Outras

Despesas de Manutenção; (g) Encargos de Ocupação da

Suíte; (h) Financiamento; e (i) Outros Tributos.

Documentos da Oferta Contratos de Investimento Coletivo e demais

documentos envolvidos na presente Oferta, tais como:

(i) o presente Prospecto; (ii) o Estudo de Viabilidade;

(iii) o Memorial de Incorporação; (iv) a Declaração do

Investidor; e (v) a Declaração das Ofertantes.

Empreendimento Empreendimento imobiliário de natureza comercial, nos

moldes da Lei 4.591/64, conforme projeto aprovado pela

Municipalidade de São Paulo, em 23 de janeiro de 2015,

denominado “CIDADE MATARAZZO”.

O Empreendimento se subdividirá em 4 (quatro)

subcondomínios: (i) o Subcondomínio Mall; (ii) o

Subcondomínio Estacionamento; (iii) o Subcondomínio

Offices; e (iv) o Subcondomínio Hotel; sendo este último

composto por: (i) 46 (quarenta e seis) Unidades

Hoteleiras situadas no Bloco G, que representam a

totalidade das unidades autônomas da Torre Hotel

Palácio; (ii) 100 (cem) Unidades Hoteleiras situadas na

Torre Mata Atlântica; (iii) 04 (quatro) unidades

autônomas designadas Escritórios Mata Atlântica,

situadas na Torre Mata Atlântica; e (iv) 87 (oitenta e

sete) Suítes situadas na Torre Mata Atlântica.

Conforme previsto na Convenção de Condomínio, a

Incorporadora apresentou o Projeto Modificativo,

protocolando-o junto à Prefeitura de São Paulo-SP no dia

7 de abril de 2016, para obter os respectivos alvarás. O

referido Projeto Modificativo, caso aprovado, altera o

número de Suítes de 87 (oitenta e sete) para 126 (cento

e vinte e seis) unidades, as quais serão objeto da

presente Oferta.

Encargos de Ocupação da Suíte pelo Investidor Despesas incorridas pelo Investidor durante a sua

9

estadia ou de seus convidados na Suíte.

Escritórios Os 34 (trinta e quatro) escritórios de uso comercial

localizados na Torre Rio Claro Offices e integrantes do

Subcondomínio Office, cada um constituindo uma

unidade autônoma.

Escritórios Mata Atlântica Cada uma das 04 (quatro) unidades autônomas de uso

não residencial, localizadas na Torre Mata Atlântica e

integrantes do Subcondomínio Hotel.

Estudo de Viabilidade

Estudo de viabilidade para o Empreendimento,

elaborado por CAIO CALFAT REAL ESTATE

CONSULTING, localizada na Av. Angélica, 2100 – cjs 51

e 52, São Paulo, SP, inscrita no CNPJ sob o nº

01.498.265/0001-24, cuja cópia consta do Anexo VII

deste Prospecto.

O Estudo de Viabilidade poderá ser encontrado no

endereço eletrônico: www.cidadematarazzo.com.br.

Fatores de Risco Determinados fatores de risco que devem ser

considerados para o investimento nos Contratos de

Investimento Coletivo relativos às Suítes, que constam

das págs. 78 a 88 deste Prospecto.

Financiamento Serviço da dívida em relação a qualquer hipoteca e / ou

outro financiamento da Suíte.

Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário Reserva para financiar a manutenção, a reparação e/ou

a renovação periódica e obrigatória das instalações da

Suíte e seu mobiliário e decoração para preservar o

Padrão, que será deduzido da Parcela do Proprietário da

Suíte (e na medida de insuficiência de fundos a partir

Parcela do Proprietário da Suíte, o Proprietário da Suíte

deverá pagar à Operadora das Suítes) um montante

igual a quatro por cento (4%) da Receita Bruta da Suíte

observada no mês anterior.

Garagem 1 Uma unidade autônoma situada do 8º ao 4º subsolo do

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Bloco H do Condomínio Geral, contendo 553 (quinhentas

e cinquenta e três) vagas para automóveis, 8 (oito)

vagas PNE, 132 (cento e trinta e duas) vagas para

motocicletas e 48 (quarenta e oito) vagas para bicicletas

Garagem 2 Uma unidade autônoma situada do 8º ao 2º subsolo dos

Blocos E e I e parte central entre os Blocos E e G do

Condomínio Geral, contendo 937 (novecentas e trinta e

sete) vagas para automóveis, 38 (trinta e oito) vagas

PNE, 1(uma) vaga para utilitário, 171 (cento e setenta e

uma) vagas para motocicletas

Habite-se Ato administrativo emanado de autoridade competente

que autoriza o início da utilização efetiva de construções

ou edificações.

Hotel Hotel integrante do Subcondomínio Hotel, formado por

146 (cento e quarenta e seis) Unidades Hoteleiras,

compreendendo 46 (quarenta e seis) Unidades

Hoteleiras localizadas na Torre Hotel Palácio e 100 (cem)

Unidades Hoteleiras localizadas na Torre Mata Atlântica,

bem como suas respectivas áreas comuns de uso

exclusivo definidas na Convenção de Condomínio. As

Suítes ora ofertadas não fazem parte do Hotel.

IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado, divulgado pela

Fundação Getúlio Vargas.

Imóvel Imóvel destinado ao Empreendimento que se localiza na

Alameda Rio Claro, nºs 20, 28 e 190, no 17º Subdistrito

Bela Vista, 4ª Circunscrição Imobiliária, no Município e

Comarca de São Paulo-SP, objeto da Matrícula nº

190.798, de 30 de julho de 2015, cadastrado perante a

Prefeitura Municipal de São Paulo sob contribuintes n.

009.015.0032-1, 009.015.0031-3, 009.015.0021-6 e

009.015.0022-4.

INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado -

11

Disponibilidade Interna, divulgado pela Fundação Getúlio

Vargas.

Incorporadora BM Empreendimentos e Participações SPE S.A.

Instrução CVM 400/03 Instrução CVM nº 400 de 29 de dezembro de 2003,

conforme alterada.

Investidor Pessoa natural ou jurídica que adquira as Suítes e que

celebre os Contratos de Investimento Coletivo objeto

desta Oferta, e que deverá se enquadrar no Público

Alvo.

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor, divulgado

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Lei 4.591/64

Lei Federal Brasileira nº 4.591, de 16 de dezembro de

1964, conforme alterada.

Lei 4.864/65 Lei Federal Brasileira nº 4.864, de 29 de novembro de

1965, conforme alterada.

Lei 6.385/76

Lei Federal Brasileira nº 6.385, de 7 de dezembro de

1976, conforme alterada.

Lei 6.404/76

Lei Federal Brasileira nº 6.404, de 15 de dezembro de

1976, conforme alterada.

Limites da Ocupação Períodos de uso da Suíte pelo Investidor de no máximo

89 (oitenta e nove) dias consecutivos

Mall A unidade autônoma do Subcondomínio Mall destinada

ao uso comercial e de prestação de serviços, conforme

delimitado no item 17.1 da Convenção de Condomínio,

situada no 1º e 2º subsolos dos Blocos A, B, C, D, E e L,

pavimento térreo dos Blocos A, B, C, D, E e L, 1º e 2º

pavimento dos Blocos A, B, C, D (parte), E (parte) e L do

Condomínio Geral.

Memorial de Incorporação Memorial de incorporação do Empreendimento,

12

arquivado no 4º Registro de Imóveis de São Paulo-SP, e

registrado na Matrícula de nº 90.798 do mesmo Registro

de Imóveis sob o registro nº 517.169, cuja cópia consta

no Anexo VIII do presente Prospecto.

Memorial de Decoração Modelo Básico Memorial com a descrição e as referências dos móveis,

equipamentos e decorações básicos que serão

adquiridos juntamente com a Suíte de acordo com o

Padrão.

Memorial Descritivo de Acabamento Memorial de materiais e acabamentos de fit-out, tais

como pisos, acabamentos de parede, metais, louças,

entre outros, que serão entregues junto com a Suíte.

Ocupação pelo Investidor Regras para ocupação da Suíte pelo Investidor,

conforme estabelecido no Anexo II do Contrato de

Operação de Suíte.

Oferta

A presente oferta pública de distribuição de Suítes, com

dispensa de registro de oferta pública e dispensa de

requisitos de oferta pública nos termos do artigo 19, §

5º, inciso I da Lei nº 6.385/76, em conjunto com o

artigo 4º Instrução CVM 400/03 e nos termos da

Deliberação CVM 734/15.

Ofertantes BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇOES SPE S.A.,

com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,

na Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela Vista, CEP

01332-010, inscrita no CNPJ/MF sob nº

12.051.345/0001-53.

ISM Gerenciadora de Empreendimentos Imobiliários

Ltda., com sede na cidade de São Paulo, Estado de São

Paulo, na Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela Vista,

CEP 01332-010, inscrita no CNPJ/MF sob nº

24.649.197/0001-52.

Operadora das Suítes ISM Gerenciadora de Empreendimentos Imobiliários

13

Ltda.

Outras Despesas de Manutenção Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário e quaisquer

outros custos e despesas adicionais relativas à

manutenção da Suíte de acordo com o Padrão, tudo em

conformidade com a Cláusula 5 do Contrato de

Operação de Suíte

Outros Tributos 8,65% das Receitas Brutas coletadas pela operação da

Suíte para o pagamento de PIS, COFINS e ISS pela

Operadora de Suíte

Padrão Padrão descrito no Memorial de Decoração Modelo

Básico, constante no Anexo IV do Quadro Resumo.

Pagamento do Investidor Parcela do Investidor após todas as deduções permitidas

ou exigidas no Contrato de Operação de Suítes e no

Contrato de SCP, tais como: (i) Custo de Manutenção da

SCP; (ii) Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário;

(iii) determinadas Despesas de Propriedade da Suíte,

incluindo: (iii.a) os Tributos Incidentes Sobre a

Propriedade, (iii.b) as Despesas Condominiais, (iii.c) a

Taxa de Acesso e Serviços de Hotel, (iii.d) as despesas

relacionadas à prestação dos Serviços Públicos e à

cobertura de Seguros, (iii.e) Outras Despesas de

Manutenção, (iii.f) os Encargos de Ocupação da Suíte

pelo Investidor (caso não sejam pagos no check-out), e

(iii.g) Outros Tributos; e (vi) 0,5% (meio por cento) da

distribuição de dividendos (se houver) à Sócia Ostensiva

da SCP.

Parcela do Investidor 50% da Receita Líquida da Suíte

Parcela da Operadora das Suítes 50% da Receita Líquida da Suíte

Passivos Reclamações, perdas, danos, custos, gastos, penalidades

e outros encargos, incluindo, mas sem limitar a,

quaisquer remunerações de advogados, peritos, custas

judiciais e outros gastos incorridos na investigação,

14

defesa ou acusação de qualquer processo ou litígio, de

qualquer natureza, tipo ou denominação, quer seja

conhecido ou não, anterior ao Contrato de Operação de

Suítes ou não, quer advindo do Contrato de Operação de

Suítes ou não, delito, responsabilidade, distorção ou

violação de leis aplicáveis e/ou de regras da Convenção

de Condomínio

Patrimônio Especial da SCP Contribuição do Investidor e da Sócia Ostensiva para o

patrimônio da SCP.

Período Anual Máximo de Ocupação Período total anual de ocupação da Suíte pelo Investidor

que não poderá ultrapassar 240 dias por ano

Período de Ocupação pelo Investidor Período relativo à ocupação da Suíte pelo próprio

Investidor ou por seus convidados, respeitados os

seguintes requisitos: (i) a necessidade de confirmação

de reserva, de acordo com o Anexo II do Contrato de

Operação de Suíte; (ii) os Limites da Ocupação; e (iii) o

Período Anual Máximo de Ocupação.

Preço Preço de aquisição das Suítes a ser acordado entre a

Incorporadora e o Investidor, respeitado o Preço

Mínimo.

Preço Mínimo

Valor de R$39.000,00/m² acrescido de R$9.000,00/m²

pelos móveis, equipamentos e decorações de cada Suíte.

Projeto Modificativo Projeto Modificativo nº. 2016-0.082.904-6, protocolado

em 07 de abril de 2016, a ser aprovado perante a

Prefeitura de São Paulo

Prospecto

Este Prospecto Resumido Referente à Oferta Pública de

Distribuição de Contratos de Investimento Coletivo em

Suítes do Empreendimento Imobiliário denominado

"Cidade Matarazzo”.

O Prospecto poderá ser encontrado no endereço

eletrônico: www.cidadematarazzo.com.br.

15

Público Alvo

Esta Oferta é destinada exclusivamente a investidores:

que: (i) possuam ao menos R$ 1.000.000,00 (um milhão

de reais) de patrimônio; ou (ii) invistam ao menos R$

300.000,00 (trezentos mil reais) na Oferta.

Os Investidores que não detenham patrimônio de, ao

menos, R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), deverão

investir na Oferta valor igual ou superior a R$300.000,00

(trezentos mil reais).

Quadro Resumo Quadro Resumo do Compromisso de Compra e Venda,

que constitui o Anexo IX deste Prospecto.

Receita Bruta da Suíte Todas as receitas auferidas em decorrência da operação

da Suíte pela Operadora das Suítes nos termos do

Contrato de Operação de Suítes, mas em todos os casos

com exclusão de toda e qualquer receita e montantes

cobrados pela Operadora das Suítes relativamente aos

Serviços Obrigatórios e Extraordinários ou com relação

às Taxas de Ocupação do Investidor.

Receita Líquida da Suíte A totalidade das Receitas Brutas após dedução das: (i)

Taxas de Gestão, Marketing e Reservas; (ii) Taxas de

Cartão de Crédito; (iii) Taxa Administrativa e (iv) Outros

Tributos.

Remuneração da Operadora das Suítes É composta por (i) Taxas de Gestão, Marketing e

Reservas, equivalente a 7,5% da Receita Bruta da Suíte;

(ii) Mínimo de 3% da Receita Bruta da Suíte, a título de

Taxas de Cartão de Crédito; (iii) 2% da Receita Bruta da

Suíte, a título de Taxa Administrativa; e (iv) Parcela da

Operadora das Suítes, equivalente a 50% (cinquenta por

cento) da Receita Líquida da Suíte.

SCP

Cada uma das Sociedades em Conta de Participação,

que serão responsáveis, individualmente, pela

exploração econômica de uma Suíte, nas quais a

Operadora das Suítes será a Sócia Ostensiva e o

16

Investidor será o Sócio Participante. Para cada Suíte será

celebrado um Contrato de SCP.

SCPC Serviço Central de Proteção ao Crédito.

Seguros Todos os custos de seguros relacionados à apólice de

seguro necessária e obtida para cobertura da Suíte de

acordo com Contrato de Operação de Suítes

Serviços Corresponde aos Serviços de Administração, Serviços

Obrigatórios e Serviços Extraordinários.

Serviços de Administração (i) Contabilidade de cada Suíte;

(ii) Recebimento e contabilidade da Receita Bruta da

Suíte;

(iii) Realização de pagamentos nos termos deste

Contrato.

Serviços Extraordinários (i) Serviços adicionais de arrumação da Suíte;

(ii) Serviços de mordomo particular;

(iii) Serviços de transporte;

(iv) Serviços de babá;

(v) Serviços de pet care para animais abaixo de 23 kg

(vinte e três kilos);

(vi) Serviços de buffet; e

(vii) Serviços adicionais de lavanderia fornecidos

pelo Hotel.

Serviços Obrigatórios (i) Services rotineiros de limpeza e organização das

instalações e pertences na Suite;

(ii) Manutenção e avaliação periódica do Suite;

reparação, renovação e substituição da Suíte e seus

acessórios;

(iii) Serviços de reserva;

(iv) Serviços de marketing; e

(v) Serviços de arrumação diária da Suíte, incluindo

troca de roupa de cama, reabastecimento das

amenidades disponibilizadas na Suíte para os

hóspedes e provimento dos turn-down services

17

durante o período de operação (não incluído

serviços de limpeza e arrumação diária durante o

período de Ocupação pelo Proprietário).

Serviços Públicos Todas as contas de serviços públicos relacionados à

Suíte incluindo (mas não se limitando) a eletricidade,

gás, água, TV a cabo ou por satélite, internet de alta

velocidade, esgoto e serviço de lixo.

Sinal Valor pago no ato da assinatura do Compromisso de

Compra e Venda a título de sinal e princípio de

pagamento

Sistema de Reservas das Suítes Sistema de Reservas das Suítes baseado num sistema

rotativo para todas as Suítes, para ofertar e alugar de

maneira equilibrada e uniforme as Suítes aos usuários,

conforme solicitações dos usuários e fatores que

diferenciam as Suítes, tais como tamanho, localização,

vista, tipo e outros fatores relevantes

Sócia Ostensiva

Sócia ostensiva da SCP, que será a Operadora das

Suítes.

Sócio Participante Sócio participante da SCP, que será o Investidor.

Subcondomínio Estacionamento Significa o Subcondomínio formado pelas Garagem 1 e

Garagem 2.

Subcondomínio Hotel Subcondomínio composto por (a) 46 (quarenta e seis)

Unidades Hoteleiras e suas respectivas áreas comuns de

uso exclusivo, situadas no Bloco G, que representam a

totalidade das unidades autônomas da Torre Hotel, e (b)

100 (cem) Unidades Hoteleiras, 87 (oitenta e sete)

Suítes e 04 (quatro) Escritórios Mata Atlântica e suas

respectivas áreas comuns de uso exclusivo, que

representam a totalidade das unidades autônomas da

Torre Mata Atlântica.

Subcondomínio Mall Composto pelas unidades autônomas Mall e Centro de

18

Criatividade

Subcondomínio Office Composto pelos 34 (trinta e quatro) Escritórios situados

na Torre Rio Claro Offices

Subcondomínios Corresponde aos 04 (quatro) Subcondomínios do

Condomínio Geral, quais sejam: (i) Subcondomínio

Estacionamento, (ii) Subcondomínio Hotel. (iii)

Subcondomínio Mall, (iv) Subcondomínio Office.

Suítes Até 87 (oitenta e sete) unidades autônomas de natureza

comercial situadas no Bloco H do Subcondomínio Hotel

do Empreendimento. As Suítes não são parte do Hotel.

As Suítes são objeto do Contrato de Investimento de

Coletivo.

Tabela de Preços dos Serviços da Suíte Tabela de Preços dos Serviços da Suíte aplicável na

ocasião da prestação dos Serviços Obrigatórios e

Serviços Extraordinários.

Taxa Administrativa Corresponde a 2% (dois por cento) da Receita Bruta da

Suíte.

Taxa de Acesso e Serviços de Hotel Significa o valor mensal equivalente a: (i) US$120,00

(cento e vinte dólares) por Suíte de 01 (um) quarto; (ii)

US$168,00 (cento e sessenta e oito dólares) por Suíte de

02 (dois) quartos; (iii) US$216,00 (duzentos e dezesseis

dólares) por Suíte de 03 (três) quartos. Estes valores

serão aplicados no primeiro ano de operação do

Subcondomínio Hotel e reajustados anualmente pelo

IPCA.

O pagamento desta taxa permite o uso e acesso, por no

máximo 02 (duas) pessoas por quarto, das seguintes

instalações e serviços: (i) piscina; (ii) fitness center; (iii)

lobby; (iv) serviços de concierge; (v) serviços de

recepção; e (vi) serviços de carregador/mensageiro.

19

Taxa de Cessão Taxa devida pelo Investidor na hipótese de cessão de

direitos do Compromisso de Compra e Venda

equivalente a 3% (três por cento), caso a cessão se

verifique no prazo de 90 (noventa) dias, contados data

em que tiver adquirido a Suíte, e de 2% (dois por

cento), caso a cessão se dê após o citado prazo, taxa

esta calculada sobre o valor total do instrumento de

cessão de direitos ou sobre o Preço da Suíte, reajustado

monetariamente, apurado na data da cessão,

prevalecendo sempre o maior dos 2 (dois) valores.

Taxas de Cartão de Crédito As tarifas variáveis estimadas em no mínimo 3% (três

por cento) da Receita Bruta aplicadas pelas bandeiras

dos cartões de crédito em relação ao recebimento de

Receita Bruta, sendo certo que tal percentual poderá ser

majorado oportunamente para levar em consideração

eventuais aumentos das taxas praticadas pelas

bandeiras de cartão de crédito.

Taxas de Gestão, Marketing e Reservas Correspondente a 7,5% (sete vírgula cinco por cento) da

Receita Bruta

Termo de Ajustamento de Conduta Termo de Ajustamento de Conduta (o “TAC”) firmado

em 02 de abril de 2012, nos autos do processo 9068058-

92.2006.8.26.000 (antigo 994.06.054.335-0) entre a

Incorporadora, a PREVI – Caixa de Previdência dos

Funcionários do Banco do Brasil, a Associação de Amigos

e Moradores em Defesa da Qualidade de Vida da Bela

Vista, o Comitê “Vem pro Bexiga”, o Estado e o

Município de São Paulo, com a intervenção do Ministério

Público do Estado de São Paulo, a Incorporadora se

obrigou a observar os critérios de preservação integral

dos valores históricos, culturais e paisagísticos do Imóvel

na concepção do projeto arquitetônico do Condomínio

Geral.

Termo de Compromisso Ambiental Termo de Compromisso Ambiental n.º 412/2014 firmado

em 06 de novembro de 2014 e em razão da necessidade

de se proceder ao manejo arbóreo para a implantação

20

do Condomínio Geral, pela VENDEDORA com a

Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, em

decorrência do processo n.º 2012-0.355.904-2, visando

estabelecer contrapartidas para a emissão de

autorização prévia (o “TCA”).

Torre Hotel Palácio Uma torre não residencial formada pelo Bloco G do

Condomínio Geral, composta por 46 (quarenta e seis)

unidades autônomas destinadas à hotelaria.

Torre Mata Atlântica Torre não residencial localizada no Bloco H do

Condomínio Geral, composta por 100 (cem) unidades

autônomas Hoteleiras; 87 (oitenta e sete) Suítes e 04

(quatro) unidades autônomas Escritórios Mata Atlântica.

Torre Rio Claro Offices Uma torre não residencial formada pelo Bloco I do

Condomínio Geral, composta por 34 (trinta e quatro)

unidades autônomas Escritórios.

Tributos Incidentes Sobre a Propriedade Tributos incidentes e cobrados por uma autoridade

governamental em relação à Suíte.

Unidades Hoteleiras As 146 (cento e quarenta e seis) unidades autônomas

destinadas à utilização como meio de hospedagem,

sendo 100 (cem) localizadas na Torre Mata Atlântica e

46 (quarenta e seis) Torre Hotel Palácio, localizadas no

Subcondomínio Hotel e integrantes do Hotel

21

IDENTIFICAÇÃO DA INCORPORADORA, DA OPERADORA DAS SUÍTES E DOS

PRESTADORES DE SERVIÇOS DO EMPREENDIMENTO

Incorporadora

BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇOES SPE S.A.

CNPJ/MF 12.051.345/0001-53

Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela Vista, CEP 01332-010

São Paulo - SP

At.: Tama Tanzilli

Tel.: (11) 3504-7600

E-mail: [email protected]

Operadora das Suítes

ISM GERENCIADORA DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

CNPJ/MF 24.649.197/0001-52

Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela Vista, CEP 01332-010

São Paulo - SP

At.: Tama Tanzilli

Tel.: (11) 3504-7600

E-mail: [email protected]

BM Administradora

BM ADMINISTRADORA DE HOTÉIS LTDA. (atual denominação da BM OPERADORA HOTELEIRA LTDA.).

CNPJ/MF 24.658.538/0001-56

Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela Vista, CEP 01332-010

São Paulo - SP

At.: Tama Tanzilli

Tel.: (11) 3504-7600

E-mail: [email protected]

Consultores Legais

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

Praia do Flamengo, 200 - 11º andar, CEP 22210-901

Rio de Janeiro – RJ

At.: Kevin Altit / Marcelo Tourinho

Tel.: (21) 3231-8230

E-mail: [email protected] / [email protected]

22

GT Lawyers

Rua Bandeira Paulista, nº. 275 – 1º Andar, CEP 04532-010

São Paulo – SP

At.: Tama Tanzilli

Tel.: (11) 3504-7600

E-mail: [email protected]

23

DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Localização

O Empreendimento será desenvolvido em terreno de 28.000 m2, localizado a uma quadra da Avenida Paulista e a 150

(cento e cinquenta) metros de distância do Museu de Arte de São Paulo – MASP.

Com aproximadamente 1.500.000 m2 de escritórios, a Avenida Paulista vem recuperando sua importância histórica,

recebendo novas sedes de empresas e aluguéis crescentes. Mais de 650.000 (seiscentas e cinquenta mil) pessoas

trabalham na Avenida Paulista.

Trata-se de local com grande importância histórica, onde foram desenvolvidos importantes projetos culturais que vem

transformando a região, tais como: Itaú Cultural, SESC, Reserva Cultural, Espaço Cultural Citi, Instituto Moreira Salles

e o MASP. Mais de 200.000 (duzentos mil) pessoas moram nas redondezas da Avenida Paulista, que é uma das áreas

mais nobres do estado de São Paulo, com a maior renda anual familiar do Brasil (R$122.000,00).

A 1000 metros dos Jardins e da Oscar Freire, vizinho de 12 museus.

O Imóvel destinado ao Empreendimento se localiza na Alameda Rio Claro, nºs 20, 28 e 190, no 17º Subdistrito Bela

Vista, 4ª Circunscrição Imobiliária, no Município e Comarca de São Paulo-SP, objeto da Matrícula nº 190.798, de 30

de julho de 2015.

24

O Empreendimento

Sobre o Imóvel, a Incorporadora está desenvolvendo o Empreendimento, que constituirá um condomínio edilício

(referido neste Prospecto como “Condomínio Geral”), nos moldes da Lei 4.591/64, conforme projeto aprovado pela

Municipalidade de São Paulo, em 23 de janeiro de 2015, denominado “CIDADE MATARAZZO”, composto por:

a) 1 (um) centro de compras, destinado ao uso comercial e de prestação de serviços, designado unidade

autônoma “MALL”, situada no 1º e 2º subsolos dos Blocos A, B, C, D, E e L, pavimento térreo dos Blocos A,

B, C, D, E e L, 1º e 2º pavimento dos Blocos A, B, C, D (parte), E (parte) e L, que compõe o Subcondomínio

Mall, conforme abaixo referido;

b) 1 (uma) torre não residencial, formada pelo Bloco G, designada “Torre Hotel Palácio”, composta por 46

(quarenta e seis) Unidades Hoteleiras destinadas a hotelaria, que compõe o Subcondomínio Hotel, conforme

abaixo referido;

c) 1 (uma) torre não residencial, formada pelo Bloco H, designada Torre Mata Atlântica, composta por 100

(cem) Unidades Hoteleiras; 87 (oitenta e sete) Suítes e 04 (quatro) unidades autônomas Escritórios Mata

Atlântica, que compõe o Subcondomínio Hotel, conforme abaixo referido;

d) 1 (uma) torre não residencial, formada pelo Bloco I, designada “Torre Rio Claro Offices”, composta por

34 (trinta e quatro) unidades autônomas “Escritórios”, que compõe o Subcondomínio Office, conforme

abaixo referido; e

25

e) 8 (oito) subsolos destinados à guarda de veículos, subdivido em 02 (duas) unidades autônomas

designadas respectivamente, “GARAGEM 1”, situada do 8º ao 4º subsolo do Bloco H, contendo 741

(setecentas e quarenta e uma) vagas; e “GARAGEM 2”, situada do 8º ao 2º subsolo dos Blocos E e I e

parte central entre os Blocos E e G, contendo 1.147 (um mil, cento e quarenta e sete) vagas, que compõe o

Subcondomínio Estacionamento, conforme abaixo referido; e

f) 1 (um) um centro de criatividade destinado ao uso comercial e de prestação de serviços, constituindo uma

única unidade autônoma denominada “Centro de Criatividade”, localizada no 1º, 2º e 3º pavimentos dos

Blocos D (parte) e E (parte), que compõe o Subcondomínio Mall, conforme abaixo referido.

Para um adequado desenvolvimento das atividades que o compõem, o Condomínio Geral será subdividido em 4

(quatro) “Subcondomínios”): (i) o Subcondomínio Mall; (ii) o Subcondomínio Estacionamento; (iii) o Subcondomínio

Offices; e (iv) o Subcondomínio Hotel.

Cada um dos Subcondomínios representa a seguinte fração ideal de terreno em relação ao Empreendimento:

a) - Subcondomínio Mall: 23,4051%;

b) - Subcondomínio Hotel: 59,7680%;

c) - Subcondomínio Office: 4,5789%; e

26

d) - Subcondomínio Estacionamento: 12,2480%.

As frações ideais identificadas acima representam a soma daquelas de cada unidade autônoma integrante de cada

um dos Subcondomínios, sendo certo que tais frações ideais não serão modificadas pelo Projeto Modificativo nº.

2016-0.082.904-6, protocolado em 07/04/2016, a ser aprovado perante a Prefeitura de São Paulo (o “Projeto

Modificativo”), descrito adiante.

Os Subcondomínios possuirão ampla autonomia e independência funcional, jurídica, administrativa e operacional,

terão contabilidades separadas, contas correntes e administração de forma autônoma entre si, tendo, porém, uma

única contabilidade e conta corrente apenas em relação aos assuntos comuns a todos os Subcondomínios, conforme

detalhado na Convenção de Condomínio.

O Subcondomínio Hotel, para fins gerenciais, administrativos e de operação, está subdividido entre o Hotel (composto

por Unidades Hoteleiras, que não serão objeto desta Oferta), as Suítes (objeto desta Oferta) e Escritórios Mata

Atlântica (que não serão objeto desta Oferta).

Projeto Modificativo

As áreas e frações ideais das Suítes poderão ser alteradas na forma do Projeto Modificativo, protocolizado na

Prefeitura de São Paulo/SP em 7 de abril de 2016. Caso o Projeto Modificativo não seja aprovado, as áreas e frações

ideais permanecerão inalteradas. De qualquer forma, o Investidor será notificado em ambos os casos: (i) aprovação

do Projeto Modificativo com a confirmação da alteração das áreas e frações ideais; ou (ii) não aprovação do projeto

com a manutenção das áreas e frações ideais conforme o projeto atual.

Estima-se que o Projeto Modificativo será aprovado em prazo de seis a nove meses a contar da data deste Prospecto

(sendo possível que o referido prazo seja diverso, a depender da análise da Prefeitura de São Paulo/SP).

As principais alterações objeto do Projeto Modificativo são as abaixo explicitadas:

a) alteração da área construída das Garagens 1 e 2, contanto que o número de vagas de garagem

reservadas nos termos do item 25.2, não seja reduzido;

b) readequação das vagas de garagem, contanto que o número de vagas de garagem reservadas nos

termos do item 25.2, não seja reduzido;

c) revisão da numeração de todas das unidades autônomas, incluindo das Suítes;

d) planta tipo das unidades autônomas;

27

e) alteração do projeto do Mall;

f) alteração de acessos;

g) alteração do projeto de restauro;

h) alteração de rotas de fuga, escadas, elevadores entre outros equipamentos;

i) alteração de áreas técnicas;

j) alteração de uso de alguns espaços das áreas comuns;

k) alteração de rampas;

l) conversão do Escritório Mata Atlântica designada por 101, com 1.136,680 m² de área privativa,

localizada no 2º subsolo do Bloco H, em área comum de uso exclusivo do Hotel;

m) alteração da quantidade de Suites:

m.1.) Suítes: passará de 87 (oitenta e sete) para 126 (cento e vinte e seis) unidades;

m.2.) Unidades Escritórios (Torre I): passará de 34 (trinta e quatro) para 15 (quinze) unidades;

m.3.) Unidades Escritórios Mata Atlântica (Torre H): passará de 4 (quatro) para 2 (duas)

unidades;

m.4.) Unidades Hoteleiras: passará 146 (cento e quarenta e seis) para 150 (cento e cinquenta)

unidades; e

m.5.) Unidades Garagens: individualização das vagas.

28

As Suítes

Imagem ilustrativa das Suíte (duplex)

OS CONTRATOS DE INVESTIMENTO COLETIVO A SEREM DISTRIBUÍDOS NO ÂMBITO DA PRESENTE

OFERTA SÃO RELATIVOS UNICAMENTE ÀS SUÍTES DO EMPREENDIMENTO HOTELEIRO INSERIDO NA

“TORRE MATA ATLÂNTICA”, (SUÍTES).

As Suítes objeto da Oferta são de uso comercial, razão pela qual não poderão ser utilizadas para fins de moradia

permanente, conforme descrito na Convenção de Condomínio (Cláusula 16.30) e no Contrato de Operação de Suítes

(Cláusula 2.1.), e deverão ser mantidas pelos Investidores disponíveis para locação em conformidade com o Contrato

de Operação de Suítes e o Contrato de SCP ambos obrigatoriamente firmados pelos Investidores, que vedam sua

utilização por (i) período superior a 89 (oitenta e nove) dias consecutivos, devendo o Investidor, por consequência,

no 90º (nonagésimo) dia, realizar o “check-out”; (ii) um período total anual de ocupação das Suítes que não poderá

ultrapassar 240 (duzentos e quarenta) dias por ano.

Cada um dos Investidores assinará, necessariamente, juntamente com o Compromisso de Compra e Venda, o

Contrato de SCP e o Contrato de Operação de Suítes, adiante resumidos neste Prospecto, que terão por escopo a

locação, operação e administração das Suítes como meio de hospedagem e a distribuição das receitas aos

Investidores.

Os Investidores, nos termos do Contrato de Operação de Suítes e do Contrato de SCP, permitirão que a Operadora

das Suítes opere comercialmente e administre suas Suítes, mediante a oferta de diárias, sendo que nenhuma receita

ou despesa relativa à locação da Suíte será agrupada com as receitas e despesas das demais Suítes, de modo que o

Investidor receberá as receitas auferidas com a locação de suas Suítes (após as deduções das despesas aplicáveis),

mas não receberá qualquer receita gerada de qualquer outra Suíte ou de qualquer instalação no Empreendimento.

Assim, diferentemente de outros empreendimentos de condo-hotel, os Investidores que adquirirem as

Suítes e aderirem aos Contratos de Investimento Coletivo objeto da presente Oferta farão jus a

remuneração individualizada (se houver resultado positivo) baseada exclusivamente nas receitas de

29

locação de sua própria Suíte, e não integrarão pool hoteleiro. O resultado a ser distribuído para cada

Investidor (se houver resultado positivo) será diretamente relacionado com a quantidade de dias (e as

respectivas datas) que o Investidor disponibilizar sua Suíte à Operadora das Suítes, não havendo

relação entre o resultado da exploração conjunta das Suítes e o resultado a ser distribuído para cada

Investidor.

A relação contratual individualizada proporciona ao Investidor adequar o uso da Suíte às suas necessidades,

privilegiando o uso próprio (limitado) ou a exploração econômica de sua propriedade da forma e nos períodos que lhe

forem mais convenientes, mas em todos os casos sujeito às limitações e requisitos da Ocupação pelo Investidor

estabelecidos no Contrato de Operação de Suítes.

Para informações sobre os diferentes tipos de Suítes (a quantidade existente em cada tipo, a área privativa em m2,

fração ideal em relação ao terreno, bem como o valor a ser pago pelo investidor para aquisição de cada tipo

apresentado), vide subseção “Construção do Empreendimento”, constante desta Seção, na pág. 34 deste Prospecto.

Exploração Econômica das Suítes (SCPs)

A aquisição de uma Suíte vinculará o Investidor à sua participação em uma SCP, por meio da qual compartilhará com

a Sócia Ostensiva as receitas líquidas decorrentes da exploração comercial da respectiva Suíte após as deduções

aplicáveis às despesas entre a Operadora das Suítes e cada um dos Investidores, ou seja, cada Investidor

celebrará um Contrato de SCP (na qualidade de Sócio Participante), com relação à exploração de sua

própria Suíte, tendo a Operadora das Suítes como Sócia Ostensiva.

As receitas líquidas (se houver) de cada uma das SCPs deverão variar, tendo em vista que são relativas à exploração

da respectiva Suíte, de forma que haverá distinção na remuneração dos Investidores de acordo com o valor das

diárias, a ocupação das Suítes e as despesas. Assim, os dividendos distribuídos aos Investidores (se houver resultado

positivo) não guardará relação com o conjunto das demais Suítes ou com a performance das outras Suítes. Caso o

montante das despesas seja maior que as receitas recebidas por uma Suíte específica, a diferença negativa será paga

pelo Investidor por meio de Chamada de Capital, nos termos do Contrato de SCP (vide Seção “Resumo das

Disposições dos Documentos da Oferta” (pág. 52; Subseção “Contrato de SCP”, pág. 57).

A Operadora das Suítes utilizará (ou fará com que seja utilizado) um “Sistema de Reserva das Suítes” baseado

num sistema rotativo para todas as Suítes, para ofertar e alugar de maneira equilibrada e uniforme as Suítes aos

usuários, conforme solicitações dos usuários e fatores que diferenciam as Suítes, tais como tamanho, localização,

vista, tipo e outros fatores relevantes.

A SCP será constituída na forma de sociedade em conta de participação, conforme artigo 991 e seguintes do Código

Civil. Esse tipo de sociedade não tem personalidade jurídica própria, não aparecendo perante terceiros. A sua atuação

30

perante terceiros é feita por meio da Sócia Ostensiva, que no caso do das Suítes será a Operadora das Suítes, ao

passo que cada Investidor será Sócio Participante de uma SCP.

A SCP se estabelece contratualmente e sua constituição não está sujeita ao registro na Junta Comercial ou no

Cartório de Títulos e Documentos. Ademais, o Contrato de SCP e suas disposições produzem efeito somente entre os

sócios, já que a sociedade em conta de participação não possui personalidade jurídica própria. Isso significa que o

Investidor não pode intervir nas relações da Sócia Ostensiva com terceiros, caso contrário se tornará solidariamente

responsável com a Sócia Ostensiva pelas obrigações em que intervir, conforme estabelecido no art. 993, parágrafo

único, do Código Civil.

No Contrato de SCP estão previstas as relações jurídicas entre a Sócia Ostensiva e o Investidor, como Sócio

Participante. Por ser uma relação contratual individualizada, a constituição de diferentes SCPs proporcionará ao

Investidor uma relação contratual com regras predefinidas, que não estarão sujeitas à interferência de terceiros ou

escrutínio da maioria dos Investidores em assembleia geral.

Não obstante sua constituição imediata no momento da aquisição da Suíte, as SCPs somente iniciarão suas atividades

quando do início da exploração comercial das Suítes, que coincidirá com o início das operações do Subcondomínio

Hotel.

A exploração das Suítes será realizada sem a interferência direta dos Investidores. Conforme o disposto no

Compromisso de Compra e Venda, Cláusula 5.6.7.2, a Suíte será obrigatoriamente decorada e equipada, às expensas

do Investidor, de acordo com o padrão, conforme descrito no Memorial de Decoração Modelo Básico (Anexo IV ao

Quadro Resumo) (o “Padrão”), não sendo admitidas alterações internas, mudanças do layout e decoração sem a

prévia autorização da Operadora das Suítes, conforme o Contrato de Operação de Suítes e a Convenção de

Condomínio.

Incorporadora

Responsável por identificar a área do Imóvel, elaborar e promover a aprovação dos projetos e a comercialização

imobiliária, bem como por executar, por si ou por terceiros que contratar, a obra e a montagem hoteleira das áreas

comuns e das Suítes. Cabe à Incorporadora registrar no Cartório de Registro de Imóveis competente o Memorial de

Incorporação e a minuta da Convenção de Condomínio, nos termos da Lei 4.591/64, ressaltando que uma das

funções desse registro é dar publicidade a terceiros, especialmente os Investidores, dos documentos relacionados ao

Empreendimento e às suas Suítes.

Ademais, a Incorporadora e a(s) construtora(s) por ela contratada(s) são as principais responsáveis pela

construção/reforma e entrega do Empreendimento, podendo ser responsabilizadas civil e criminalmente por quaisquer

danos causados, inclusive por contingências fiscais, trabalhistas e previdenciárias, dentre outras. Isto porque esta

fase de construção é regida pela Lei federal nº 4.591/64 – Lei de Incorporações. Em decorrência disto, a lei garante

31

que os Investidores não poderão ser responsabilizados por danos ocorridos nesta fase de construção e conclusão do

Empreendimento.

Incorporação do Imóvel

A incorporação do Empreendimento é realizada pela Incorporadora nos termos da Lei 4.591/64. O Imóvel resultou da

unificação de imóveis matriculados sob os nºs 75.419, 75.418 e 189.908, esta última decorrente da unificação dos

matriculados sob nºs 187.262 e 22.643, todas do 4º Registro de Imóveis de São Paulo-SP.

As Suítes objeto da Oferta receberão matrículas próprias e individualizadas no referido Registro de Imóveis, após a

concessão do Habite-se, pela autoridade administrativa, e a averbação da construção/reforma das edificações.

A incorporação imobiliária é disciplinada no Brasil pela Lei 4.591/64, e define-se como uma atividade empresarial

exercida com o objetivo de produzir e alienar, durante o período de construção, unidades autônomas em edificações

coletivas – condomínios edilícios – podendo ter fins residenciais ou não. A alienação de unidades autônomas durante

o período de construção viabiliza justamente a captação dos recursos necessários ao desenvolvimento da

incorporação.

As unidades autônomas são parcelas da edificação vinculadas a uma fração ideal de terreno e às respectivas áreas

comuns, constituídas de dependência e instalações de uso privativo, e parte de dependências e instalações de uso

comum da edificação em condomínio. Por sua vez, cada unidade autônoma fruto de uma incorporação imobiliária

passa a ter uma designação especial numérica ou alfabética, para fins de identificação e discriminação perante o

Registro de Imóveis competente.

Para alienar as unidades autônomas, o incorporador deve elaborar um memorial de incorporação e o levar a registro

no Cartório de Registro Imóveis competente. O memorial de incorporação se trata de espécie de dossiê para a

incorporação e reúne peças e informações de natureza jurídica, técnica e financeira a respeito da incorporação a ser

realizada, inclusive com a previsão da destinação a ser dada ao imóvel, o projeto de construção aprovado, e a minuta

da convenção de condomínio a ser futuramente utilizada. Ademais, o registro do memorial de incorporação assegura

que o incorporador se enquadra nas figuras legais que o autorizam a realizar a incorporação.

O Memorial de Incorporação do Empreendimento, cuja cópia acompanha este Prospecto na forma de seu Anexo

VIII, contém as especificações da incorporação do Empreendimento assim como das Suítes e respectivas áreas

comuns do Condomínio Geral e dos Subcondomínios. A Convenção de Condomínio, cuja cópia acompanha este

Prospecto na forma de seu Anexo IV, define as regras aplicáveis à administração ordinária do condomínio edilício

instituído no âmbito do Empreendimento.

A Lei 4.591/64 impõe ao incorporador e ao construtor a responsabilidade civil e criminal pela consecução do

empreendimento imobiliário desenvolvido, como forma de proteger os adquirentes de imóveis contra os riscos

32

inerentes ao negócio. Diante disso, a lei garante que os riscos civis e criminais decorrentes de danos causados,

contingências fiscais, trabalhistas e previdenciárias, dentre outras, sejam imputadas ao incorporador, de modo que os

Investidores de imóveis não poderão ser responsabilizados por danos ocorridos nesta fase de construção e conclusão

do empreendimento.

Titularidade do Imóvel e Alienação Fiduciária

Conforme descrito detalhadamente no Memorial de Incorporação constante do Anexo VIII (Cláusulas 1.3 a 1.5), a

Incorporadora adquiriu inicialmente, e antes de sua unificação, a propriedade plena do Imóvel por força do

R.14/M.75.419, R.63/M.75.418, ambos de 3 de agosto de 2011, Av.16/M.187.262 e Av.14/M.22.643, ambas de 5 de

maio de 2015, todos do 4º Registro de Imóveis de São Paulo - SP, sendo que os imóveis objeto das M.187.262 e

M.22.643 foram unificados, com encerramento das respectivas matrizes e abertura da M.189.908.

Em 10 de julho de 2014, a Incorporadora, por força do R.72/M.75.418 e do R.25/M.75.419, alienou fiduciariamente

os respectivos imóveis ao Credor Fiduciário para garantia das obrigações assumidas pela Incorporadora em

decorrência do Instrumento Particular de Escritura de 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em

Ações, da Espécie como Garantia Real e Fidejussória, em Sete Séries para Distribuição Pública, com Esforços Restritos

de Colocação. Referido contrato foi rerratificado e aditado para inclusão na garantia de alienação fiduciária também o

imóvel objeto da M.189.908, conforme R.02M/189.908, de 30 de julho de 2015 e Av.76/M.75.418 e Av. 28/M.75.419,

de 30 de julho de 2015.

Conforme instrumento de rerratificação e aditamento de constituição da alienação fiduciária, objeto da averbação

AV.06/M.190.798, o Credor Fiduciário anuiu expressamente ao registro da incorporação imobiliária, inclusive com a

identificação individualizada do valor de cada Suíte, para fins de cumprimento do disposto nos arts. 24, VI e 29 da Lei

Federal nº 9.514/97.

Por ocasião da alienação de cada Suíte e como condição essencial ao aperfeiçoamento da compra e venda, a

Incorporadora se compromete a obter junto ao Credor Fiduciário o respectivo termo de anuência para baixa e

cancelamento do gravame que recai sobre a fração ideal correspondente à Suíte comercializada.

Termo de Ajustamento de Conduta e Termo de Compromisso Ambiental

Em 02 de abril de 2012, a Incorporadora, a PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a

Associação de Amigos e Moradores em Defesa da Qualidade de Vida da Bela Vista, o Comitê “Vem pro Bexiga”, o

Estado e o Município de São Paulo, com a intervenção do Ministério Público do Estado de São Paulo, celebraram um

Termo de Ajustamento de Conduta, nos autos do processo 9068058-92.2006.8.26.000 (antigo 994.06.054.335-0)

entre, a Incorporadora se obrigou a observar os critérios de preservação integral dos valores históricos, culturais e

paisagísticos do Imóvel na concepção do projeto arquitetônico do Empreendimento.

33

A Incorporadora se comprometeu ademais a, independentemente da aprovação do projeto arquitetônico pela

Prefeitura Municipal de São Paulo e expedição dos respectivos alvarás, somente executar qualquer intervenção no

Imóvel após a prévia análise e aprovação do projeto arquitetônico pelos órgãos de preservação competentes, de

forma a garantir a integral preservação dos valores históricos, culturais e paisagísticos do Imóvel.

Adicionalmente, de acordo com os termos do Termo de Ajustamento de Conduta, a Incorporadora se obrigou a

adotar as melhores técnicas construtivas durante toda a fase de obras do Empreendimento, com o objetivo de

preservar a integridade das edificações existentes no Imóvel, sempre de acordo com as diretrizes determinadas pelos

órgãos de preservação correspondentes.

Em razão do Termo de Ajustamento de Conduta, a Incorporadora e/ou eventuais sucessores a qualquer título se

responsabilizarão, inclusive por terceiros, pelo cumprimento das obrigações assumidas, assim como das normas

estabelecidas pelo Departamento de Patrimônio Histórico – DPH, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio

Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - CONPRESP, bem como da Unidade de Preservação do

Patrimônio Histórico - UPPH, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico -

CONDEPHAAT e Prefeitura Municipal de São Paulo, relativamente a imóveis tombados.

Em 6 de novembro de 2014, em razão da necessidade de se proceder ao manejo arbóreo para a implantação do

Empreendimento, a Incorporadora firmou com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente o Termo de

Compromisso Ambiental nº 412/2014, processo nº 2012-0.355.904-2 (o “Termo de Compromisso Ambiental”), a

fim de estabelecer contrapartidas para a emissão de autorização prévia.

De acordo com o Termo de Compromisso Ambiental, deverão ser preservados todos os exemplares arbóreos

existentes no local, cuja supressão não tenha sido autorizada pelo órgão ambiental competente, efetuando a devida

substituição, em hipótese de morte ou ocorrência de qualquer fato que comprometa a sua sobrevivência, mediante

orientação do Departamento de Parques e Áreas Verdes - DEPAVE e de acordo com as especificações para plantio.

A Incorporadora será a responsável pela solicitação do recebimento definitivo, após o prazo de manutenção

estabelecido no Termo de Compromisso Ambiental, apresentando relatórios de conclusão dos cortes, plantios, e

transplantes e respectivas conservações previstas no Termo de Compromisso Ambiental, devidamente documentado

com fotos, por meio de trabalho realizado por profissional competente com recolhimento da respectiva anotação de

responsável técnico (ART).

O descumprimento das obrigações estabelecidas no Termo de Compromisso Ambiental após a expedição do Habite-se

e a instalação do Condomínio Geral do Empreendimento será de responsabilidade do próprio Condomínio Geral.

Para maiores informações, vide Capítulo V da Convenção de Condomínio (Anexo IV deste Prospecto).

34

Construção do Empreendimento

O Empreendimento está localizado em uma área de aproximadamente 28.000m² com alvará de aprovação de

reforma e alvará de construção revalidados com aumento de área e alteração da finalidade do prédio para shopping

center, capela, centro cultural, teatro, hotel, hotel (Suítes) e escritórios e serviços.

Com relação ao tombamento, há vários estágios de preservação, de modo que o Empreendimento focou em prédios

que representem elementos de interesse cultural renomado, tanto histórico, quanto estético. Do mesmo modo, cada

bloco recebe um tratamento que seja peculiar às condições originais verificadas e às mudanças incorporadas através

das décadas, mas que se tornaram parte da identidade arquitetônica e que frequentemente ressaltam a sensação de

unidade do antigo complexo hospitalar.

A construção deste complexo iniciou-se em fevereiro de 2015 com os pré-trabalhos (demolições dos edifícios não

caídos, corte e manipulação de árvores e implantação do site); posteriormente em outubro de 2015 iniciaram-se as

obras de contenção e escavação da Torre Mata Atlântica, por ser o maior prazo de obras. A sequência dos trabalhos

será realizada por etapas de vários níveis de complexidade e conhecimento e deverá ter um único prazo de término,

em abril de 2019.

A construção do Empreendimento é de responsabilidade exclusiva da Incorporadora, que poderá realizá-la por si ou

por terceiro.

Estima-se que a construção do Empreendimento seguirá o seguinte cronograma:

CRONOGRAMA FISICO - TORRE MATA ATLÂNTICA (BLOCO H)

TORRE INICIO TÉRMINO

PREPARO DO TERRENO Fevereiro/2015 Dezembro/2015

CONTENÇÕES Outubro/2015 Agosto/2016

FUNDAÇÕES Agosto/2016 Dezembro/2016

ESTRUTURA Dezembro/2016 Fevereiro/2018

ALVENARIA Maio/2017 Junho/2018

FACHADA Setembro/2017 Setembro/2018

INSTALAÇÕES Maio/2017 Fevereiro/2019

ACABAMENTO Janeiro/2018 Março/2019

ENTREGA Janeiro/2019 Abril/2019

35

Apresentamos abaixo quadro contendo os diferentes tipos de Suítes, informando a quantidade existente em cada

tipo, a área privativa em m2, a fração ideal em relação ao terreno, bem como o valor a ser pago pelo Investidor para

aquisição de cada tipo apresentado e outras informações relevantes:

Numeração das 87 Suítes

(Oferta) na Torre H (Mata

Atlântica)

Numeração no

Projeto

Modificativo

para as futuras

126 Suítes

TIPOLOGIA

ÁREA

PRIVATIVA

TOTAL

FRAÇÃO

IDEAL*

QUANTIDADE

(Nº de

Unidades

Idênticas)

PREÇO DA

UNIDADE

PREÇO DA

DECORAÇÃO,

MÓVEIS,

EQUIPAMENTOS

(FF&E)

4º Pav.

701 855

Simplex 1

Bed 147,13 0,0020140 1

R$

5.738.070,00 R$ 1.324.170,00

702 835 Duplex 1 Bed 125,74 0,0017990 1

R$

5.639.439,00 R$ 1.131.660,00

703 833 Duplex 1 Bed 135,26 0,0019360 1

R$

6.066.411,00 R$ 1.217.340,00

704 831 Duplex 1 Bed 157,88 0,0022590 1

R$

7.080.918,00 R$ 1.420.920,00

705 832 Duplex 1 Bed 162,29 0,0023220 1

R$

7.278.706,50 R$ 1.460.610,00

706 834 Duplex 1 Bed 151,6 0,0021690 1

R$

6.799.260,00 R$ 1.364.400,00

707 836 Duplex 1 Bed 136,01 0,0019460 1

R$

6.100.048,50 R$ 1.224.090,00

708 840 Duplex 1 Bed 254,84 0,0035010 1 R$

11.429.574,0

R$ 2.293.560,00

36

0

709 842 Duplex 1 Bed 209,75 0,0028620 1

R$

9.407.287,50 R$ 1.887.750,00

710 843 Duplex 1 Bed 130,82 0,0018350 1

R$

5.867.277,00 R$ 1.177.380,00

711 845 Duplex 1 Bed 241,82 0,0032170 1

R$

10.845.627,0

0 R$ 2.176.380,00

712 846 Duplex 1 Bed 230,25 0,0032950 1

R$

10.326.712,5

0 R$ 2.072.250,00

713 848 Duplex 1 Bed 201,34 0,0028810 1

R$

9.030.099,00 R$ 1.812.060,00

714 850 Duplex 1 Bed 203,52 0,0027600 1

R$

9.127.872,00 R$ 1.831.680,00

5º Pav

804 955 Simplex 1Bed 139,03 0,0019500 1

R$

5.422.170,00 R$ 1.251.270,00

6º Pav.

901 1055 +1038 Duplex 2 Bed 413,6 0,0052860 1

R$

18.549.960,0

0 R$ 3.722.400,00

902 1040 Duplex 2 Bed 352,13 0,0043980 1

R$

15.793.030,5

0 R$ 3.169.170,00

37

903 1043

Simplex 2

Bed 205,85 0,0028310 1

R$

8.028.150,00 R$ 1.852.650,00

904 1045

Simplex 2

Bed 248,87 0,0031670 1

R$

9.705.930,00 R$ 2.239.830,00

905 1048+1050

Simplex 2

Bed 285,28 0,0035160 1

R$

11.125.920,0

0 R$ 2.567.520,00

906 1053

Simplex 2

Bed 205,97 0,0028580 1

R$

8.032.830,00 R$ 1.853.730,00

7º Pav.

1001 1143

Simplex 2

Bed 195,98 0,0027270 1

R$

7.643.220,00 R$ 1.763.820,00

1002 1145

Simplex 2

Bed 216,62 0,0029800 1

R$

8.448.180,00 R$ 1.949.580,00

1003 1148+1150

Simplex 2

Bed 228,13 0,0031440 1

R$

8.897.070,00 R$ 2.053.170,00

1004 1153

Simplex 2

Bed 215,12 0,0028990 1

R$

8.389.680,00 R$ 1.936.080,00

8º Pav.

1101 parte do 1238

Simplex 1

Bed 155,07 0,0021760 1

R$

6.047.730,00 R$ 1.395.630,00

1102

parte do 1240 e

1238

Simplex 1

Bed 159,73 0,0022860 1

R$

6.229.470,00 R$ 1.437.570,00

38

1103 parte 1240

Simplex 1

Bed 160,18 0,0022090 1

R$

6.247.020,00 R$ 1.441.620,00

1104 1241

Simplex 1

Bed 180,94 0,0023730 1

R$

7.056.660,00 R$ 1.628.460,00

1105 1245

Simplex 2

Bed 234,28 0,0032020 1

R$

9.136.920,00 R$ 2.108.520,00

1106 1250

Simplex 2

Bed 213,44 0,0029970 1

R$

8.324.160,00 R$ 1.920.960,00

1107 1253

Simplex 1

Bed 118,33 0,0016520 1

R$

4.614.870,00 R$ 1.064.970,00

9º Pav.

1201 parte do 1338

Simplex 1

Bed 163,95 0,0022090 1

R$

6.394.050,00 R$ 1.475.550,00

1202

parte do 1340 e

1338

Simplex 1

Bed 159,73 0,0022860 1

R$

6.229.470,00 R$ 1.437.570,00

1203 parte 1340

Simplex 1

Bed 150,11 0,0020660 1

R$

5.854.290,00 R$ 1.350.990,00

1204 1341

Simplex 1

Bed 169,14 0,0022930 1

R$

6.596.460,00 R$ 1.522.260,00

1205 1345

Simplex 2

Bed 241,16 0,0032520 1

R$

9.405.240,00 R$ 2.170.440,00

1206 1350

Simplex 2

Bed 247,6 0,0032850 1

R$

9.656.400,00 R$ 2.228.400,00

39

1207 1353

Simplex 1

Bed 107,54 0,0015390 1

R$

4.194.060,00 R$ 967.860,00

10º Pav.

1301 1455 Duplex 3 Bed 343,99 0,0049230 1

R$

15.427.951,5

0 R$ 3.095.910,00

1302 1440 Duplex 2 Bed 267,76 0,0036020 1

R$

12.009.036,0

0 R$ 2.409.840,00

1303 1443

Simplex 2

Bed 205,41 0,0027850 1

R$

8.010.990,00 R$ 1.848.690,00

1304 1445

Simplex 2

Bed 232,18 0,0030420 1

R$

9.055.020,00 R$ 2.089.620,00

1305 1448+1450

Simplex 2

Bed 220,3 0,0030650 1

R$

8.591.700,00 R$ 1.982.700,00

1306 1453

Simplex 2

Bed 195,17 0,0027010 1

R$

7.611.630,00 R$ 1.756.530,00

11º Pav

1401 1543

Simplex 2

Bed 205,91 0,0026070 1

R$

8.030.490,00 R$ 1.853.190,00

1402 1545

Simplex 2

Bed 196,9 0,0027190 1

R$

7.679.100,00 R$ 1.772.100,00

1403 1548+1550

Simplex 2

237,63 0,0031530 1

R$

R$ 2.138.670,00

40

Bed 9.267.570,00

1404 1553

Simplex 2

Bed 217,17 0,0027780 1

R$

8.469.630,00 R$ 1.954.530,00

12º Pav.

1501 1655

Simplex 1

Bed 201,69 0,0025510 1

R$

7.865.910,00 R$ 1.815.210,00

1502 1640

Simplex 2

Bed 234,3 0,0030090 1

R$

9.137.700,00 R$ 2.108.700,00

1503 1645

Simplex 1

Bed 187,03 0,0025070 1

R$

7.294.170,00 R$ 1.683.270,00

1504 1648

Simplex 1

Bed 163,04 0,0021400 1

R$

6.358.560,00 R$ 1.467.360,00

1505 1652

Simplex 2

Bed 207,76 0,0027800 1

R$

8.102.640,00 R$ 1.869.840,00

13º Pav.

1601 1755

Simplex 1

Bed 170,44 0,0023910 1

R$

6.647.160,00 R$ 1.533.960,00

1602 1740

Simplex 2

Bed 219,9 0,0030600 1

R$

8.576.100,00 R$ 1.979.100,00

1603 1745

Simplex 1

Bed 182,44 0,0025200 1

R$

7.115.160,00 R$ 1.641.960,00

1604 1748

Simplex 1

148,37 0,0020380 1

R$

R$ 1.335.330,00

41

Bed 5.786.430,00

1605 1752

Simplex 1

Bed 193,79 0,0026440 1

R$

7.557.810,00 R$ 1.744.110,00

14º Pav.

1701 1855

Simplex 1

Bed 182,15 0,0024590 1

R$

7.103.850,00 R$ 1.639.350,00

1702 1840

Simplex 2

Bed 197,35 0,0028240 1

R$

7.696.650,00 R$ 1.776.150,00

1703 1845

Simplex 1

Bed 207,69 0,0026580 1

R$

8.099.910,00 R$ 1.869.210,00

1704 1848

Simplex 1

Bed 153,2 0,0020480 1

R$

5.974.800,00 R$ 1.378.800,00

1705 1852

Simplex 2

Bed 198,07 0,0027040 1

R$

7.724.730,00 R$ 1.782.630,00

15º Pav

1801 1955 Duplex 2 Bed 280,65 0,0038690 1

R$

12.587.152,5

0 R$ 2.525.850,00

1802 1938 Duplex 2 Bed 170,23 0,0024366 1

R$

7.634.815,50 R$ 1.532.070,00

1803 1941 Duplex 2 Bed 222,95 0,0030180 1

R$

9.999.307,50 R$ 2.006.550,00

42

1804 1945

Simplex 1

Bed 159,85 0,0021100 1

R$

6.234.150,00 R$ 1.438.650,00

1805 1948

Simplex 1

Bed 145,69 0,0019810 1

R$

5.681.910,00 R$ 1.311.210,00

1806 1950+1952 Duplex 2 Bed 330,84 0,0043070 1

R$

14.838.174,0

0 R$ 2.977.560,00

16º Pav

1901 2045

Simplex 1

Bed 141,63 0,0019420 1

R$

5.523.570,00 R$ 1.274.670,00

1902 2048

Simplex 1

Bed 128,59 0,0018400 1

R$

5.015.010,00 R$ 1.157.310,00

17º Pav.

2001 2155

Simplex 1

Bed 173,54 0,0020890 1

R$

6.768.060,00 R$ 1.561.860,00

2002 2138+2141

Simplex 1

Bed 193,6 0,0023260 1

R$

7.550.400,00 R$ 1.742.400,00

2003 2145

Simplex 2

Bed 185,12 0,0022810 1

R$

7.219.680,00 R$ 1.666.080,00

2004 2148+2153

Simplex 2

Bed 213,85 0,0027650 1

R$

8.340.150,00 R$ 1.924.650,00

18º Pav.

43

2101 2155

Simplex 1

Bed 131,12 0,0018760 1

R$

5.113.680,00 R$ 1.180.080,00

2102 2138+2241

Simplex 1

Bed 154,59 0,0021190 1

R$

6.029.010,00 R$ 1.391.310,00

2103 2245

Simplex 2

Bed 148,53 0,0020310 1

R$

5.792.670,00 R$ 1.336.770,00

2104 2248+2253

Simplex 2

Bed 192,14 0,0026180 1

R$

7.493.460,00 R$ 1.729.260,00

19º Pav

2201 2338 Duplex 2 Bed 265,43 0,0035910 1

R$

11.904.535,5

0 R$ 2.388.870,00

2202 2341 Duplex 2 Bed 223,72 0,0029200 1

R$

10.033.842,0

0 R$ 2.013.480,00

2203 2345

Simplex 2

Bed 159,86 0,0021440 1

R$

6.234.540,00 R$ 1.438.740,00

2204 2348+2353

Simplex 2

Bed 194,53 0,0025680 1

R$

7.586.670,00 R$ 1.750.770,00

20º Pav.

2301 2445

Simplex 2

Bed 142,7 0,0019150 1

R$

5.565.300,00 R$ 1.284.300,00

2302 2448+2453

Simplex 2

Bed 187,65 0,0025240 1

R$

7.318.350,00 R$ 1.688.850,00

44

21º/22º e

cobertura 2501

2401

Penthouse 4

Bed 1066,59 0,0117680 1

R$

41.597.010,0

0 R$ 9.599.310,00

TOTAIS 18039,07 87

R$

734.016.387,

00 R$ 162.351.630,00

* Com relação a cada Suíte acima, esclarecemos que suas respectivas frações ideias , poderão ser alteradas de acordo com o Projeto Modificativo a ser aprovado pela Prefeitura de São Paulo.

Informações Financeiras do Empreendimento

A Sócia Ostensiva será responsável pela elaboração e divulgação das informações financeiras trimestrais e das

demonstrações financeiras anuais das SCPs a partir do início de suas operações. As informações financeiras

trimestrais das SCPs deverão ser revisadas por auditor independente registrado na CVM assim como divulgadas na

página eletrônica www.cidadematarazzo.com.br, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados do encerramento

de cada trimestre do exercício social.

As demonstrações financeiras anuais deverão ser auditadas por auditor independente registrado na CVM assim como

divulgadas na página eletrônica www.cidadematarazzo.com.br, no prazo de 60 (sessenta) dias contados do

encerramento de cada exercício social. A elaboração das demonstrações financeiras anuais e das informações

financeiras trimestrais mencionadas deverá seguir, conforme aplicável, a Lei 6.404/76 e os princípios contábeis

geralmente aceitos no Brasil.

A Sócia Ostensiva permitirá ao Investidor o acesso razoável (mediante notificação prévia em prazo razoável e no local

determinado pela Sócia Ostensiva e em horário comercial) aos balanços patrimoniais, balancetes, demonstrações de

resultado e demais peças contábeis da SCP.

Estudo de Viabilidade

Foi elaborado Estudo de Viabilidade do Empreendimento, datado de abril de 2016, que compreende a análise de

potencial técnico e financeiro do Empreendimento, do mercado e das possibilidades de rendimento. O estudo foi

elaborado por CAIO CALFAT REAL ESTATE CONSULTING, localizada na Av. Angélica, 2100 – cjs. 51 e 52, São Paulo,

SP, inscrita no CNPJ sob o nº 01.498.265/0001-24.

45

O Estudo de Viabilidade não deve ser interpretado, em nenhuma circunstância, como uma recomendação de

investimento no Empreendimento.

O investimento no Empreendimento apresenta riscos para o Investidor. Ao decidir por adquirir as Suítes e celebrar os

Contratos de Investimento Coletivo objeto da Oferta, o Investidor deverá realizar sua própria análise.

46

FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DO EMPREENDIMENTO

BM ADMINISTRADORA DE

HOTÉIS LTDA

Spa, valet, concierge, serviço de limpeza e arrumação, serviços de quarto,

segurança, eventos e restaurante e serviços de comercialização

(distribuição e comunicação)

Operadora das Suítes :

ISM GERENCIADORA DE E

EMPREEND. IMOBILIÁRIOS

LTDA Reservas e relacionamento com os Proprietários. Declarações das Suítes. Pagamentos de todos os

custos (IPTU, taxas condominiais, etc.). Contabilidade das 87 SCP’s.

Taxas Operacionais e Partilha das

Receitas

Prestação de Serviços ao

Hotel e Operação do

Hotel

SCP 1 a SCP 87 Cada Suíte, seja detida por uma

pessoa física (se residente no Brasil) ou uma Sociedade de

Propósito Específico local

87 Proprietários das Suítes

Partilha das Receitas dos Proprietários

As simulações dos resultados da exploração comercial da Suíte estão dispostas nos Demonstrativos

de Resultados (DRE), constantes nas págs. 41 a 62 do Estudo de Viabilidade.

47

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA OFERTA

Oferta Oferta pública de distribuição de Contratos de Investimento Coletivo em Suítes,

com dispensa de registro de oferta pública e dispensa de requisitos de oferta

pública nos termos do artigo 19, § 5º, inciso I da Lei nº 6.385/76, em conjunto

com o artigo 4º Instrução CVM 400/03 e nos termos da Deliberação CVM

734/15.

Ofertantes BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇOES SPE S.A., com sede na cidade de

São Paulo, Estado de São Paulo, na Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela

Vista, CEP 01332-010, inscrita no CNPJ/MF sob nº 12.051.345/0001-53.

ISM Gerenciadora de Empreendimentos Imobiliários Ltda., com sede na cidade

de São Paulo, Estado de São Paulo, na Alameda Rio Claro nº 111 - parte, Bela

Vista, CEP 01332-010, inscrita no CNPJ/MF sob nº 24.649.197/0001-52.

Instituição Intermediária da

Oferta

A contratação de instituição intermediária integrante do sistema de distribuição

de valores mobiliários foi dispensada pela CVM nos termos do artigo 2º, § 3º,

inciso III da Lei 6.385/76, do artigo 3º, § 2º da Instrução CVM 400/03 em

conjunto com o artigo 4º Instrução CVM 400/03 e nos termos da Deliberação

CVM 734/15.

Empreendimento Empreendimento imobiliário de natureza comercial, nos moldes da Lei

4.591/64, conforme projeto aprovado pela Municipalidade de São Paulo, em 23

de janeiro de 2015, denominado “CIDADE MATARAZZO”. Serão comercializadas

no âmbito desta Oferta até 87 (oitenta e sete) Suítes situadas no Bloco H (Torre

Mata Atlântica) do Subcondomínio Hotel do Empreendimento.

Para maiores informações, os Investidores deverão consultar a Seção

“Descrição do Empreendimento” deste Prospecto (pág. 23).

Incorporadora BM Empreendimentos e Participações SPE S.A.

Operadora das Suítes ISM Gerenciadora de Empreendimentos Imobiliários Ltda.

BM Administradora BM Administradora de Hotéis Ltda. (atual denominação da BM Operadora

Hoteleira Ltda.), sociedade empresária limitada com sede na Alameda Rio Claro,

nº. 111-parte, Bela Vista, CEP 01332-010, na Cidade de São Paulo, Estado de

São Paulo, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 24.658.538/0001-56.

48

A BM Administradora será a operadora do Hotel e administradora das áreas

comuns de uso exclusivo do Subcondomínio Hotel, exceto pelas áreas comuns

de uso exclusivo do Hotel. A BM Administradora será contratada para a

prestação de certos serviços hoteleiros para os usuários das Suítes, nos termos

do Contrato de Prestação de Serviços.

A BM Administradora também fornecerá alguns serviços hoteleiros previstos no

Contrato de Operação de Suíte, nos termos do Contrato de Prestação de

Serviços firmado com a Operadora das Suítes.

SCPs Cada uma das sociedades em conta de participação, que serão responsáveis,

individualmente, pela exploração econômica de uma Suíte, nas quais a

Operadora das Suítes será a Sócia Ostensiva e o Investidor será o Sócio

Participante.

Para cada Suíte será celebrado um Contrato de SCP.

Quantidade de Suítes

Até 87 (oitenta e sete) Suítes.

Preço Mínimo

Valor de R$39.000,00/m² acrescido de R$9.000,00/m² pelos móveis,

equipamentos e decorações de cada Suíte.

Valor Total da Oferta R$734.016.387,00 (setecentos e trinta e quatro milhões e dezesseis mil e

trezentos e oitenta e sete reais) acrescidos de R$162.351.630,00 (cento e

sessenta e dois milhões e trezentos e cinquenta e um mil e seiscentos e trinta

reais) pelos móveis, equipamentos e decorações, equivalente à área total das

87 (oitenta e sete) de Suítes ofertadas multiplicado pelo Preço Mínimo.

Data de Início da Oferta

30 de junho de 2016, data estimada para o início da Oferta, que se iniciará com

o deferimento da dispensa de registro da Oferta pela CVM.

Prazo de Duração da Oferta

O prazo de duração da Oferta será indeterminado, finalizando-se a Oferta com

a venda da totalidade das 87 (oitenta e sete) Suítes.

O cumprimento dos prazos de duração da oferta estabelecidos nos artigos 17 e

18 da Instrução CVM 400/03 foi dispensada pela CVM nos termos do artigo 4º

Instrução CVM 400/03 e nos termos da Deliberação CVM 734/15.

Contratos de Investimento As Suítes encontram-se vinculadas aos Contratos de Investimento Coletivo

49

Coletivo objeto da Oferta constantes do Anexo I a III, IX e X deste Prospecto, quais sejam: (i)

Compromisso de Compra e Venda; (ii) Quadro Resumo; (iii); Contrato de SCP; e

(iv) Contrato de Operação de Suítes.

Os Investidores, ao realizarem o investimento nos Contratos de Investimento

Coletivo e adquirirem Suítes, deverão aderir aos termos e condições

estabelecidos nos Documentos da Oferta.

Remuneração dos

Investidores

Os Investidores que adquirirem as Suítes e aderirem aos Contratos de

Investimento Coletivo objeto da presente Oferta farão jus a remuneração

individualizada (se houver resultado positivo).

Os dividendos (se houver) a serem distribuídos para cada Investidor, e

prejuízos a serem arcados por cada Investidor (se houver), serão diretamente

relacionados com a quantidade de dias (e as respectivas datas) e as taxas de

diárias coletadas das respectivas Suítes pela Operadora das Suítes,

sem qualquer relação com as outras Suítes ou outras instalações do

Empreendimento e/ou da receita a ser distribuída a cada outro

Investidor ou ao Hotel.

Para maiores informações, os Investidores deverão consultar a Seção

“Remuneração dos Investidores e da Operadora das Suítes” deste Prospecto

(pág. 74).

Compromisso de Compra e

Venda

Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda e Outras Avenças,

cuja minuta consta do Anexo I, deste Prospecto.

Para maiores informações, os Investidores deverão consultar a Seção “Resumo

das Disposições dos Contratos da Oferta” deste Prospecto (pág. 52).

Contrato de Locação Contrato de Locação firmado na data de 3 de junho de 2016, entre a

Incorporadora e a BM Administradora, para alugar as seguintes propriedades

para a operação de um hotel de luxo pela Locatária:

(a) as Unidades Hoteleiras da Torre Hotel Palácio;

(b) as 100 (cem) Unidades Hoteleiras da Torre Mata Atlântica;

(c) todas as áreas comuns de uso exclusivo de quaisquer Unidades Hoteleiras

descritas nos itens “a” e “b”;

(d) os Escritórios Mata Atlântica nº. 101, localizado no 2º subsolo, e nº. 201,

localizado no 1º subsolo, ambos na Bloco H, conjuntamente com suas áreas

comuns de uso exclusivo; e

50

(e) todas as vagas de garagem delimitadas na Convenção de Condomínio

relativas à quaisquer Unidades Hoteleiras descritas nos itens “a” e “b” e

quaisquer Escritórios descritos no item “d”, constante no Anexo X.

Contrato de Operação de

Suítes

Contrato de Operação de Suítes a ser celebrado por cada Investidor com a

Operadora das Suítes, cuja minuta consta do Anexo II deste Prospecto.

Contrato de Prestação de

Serviços

Contrato de Prestação de Serviços entre a Operadora das Suítes e a BM

Administradora, por meio do qual a Operadora das Suítes delegará alguns

serviços decorrentes do Contrato de Operação de Suítes à BM Administradora

Contrato de SCP

Cada um dos Instrumentos Particulares de Constituição de Sociedade em Conta

de Participação a serem celebrados individualmente por cada Investidor com a

Operadora das Suítes, cuja minuta consta do Anexo III deste Prospecto.

Para maiores informações, os Investidores deverão consultar a Seção “Resumo

das Disposições dos Contratos de Investimento Coletivo” deste Prospecto (pág.

52).

Público Alvo

Oferta é destinada exclusivamente a investidores: que: (i) possuam ao menos

R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) de patrimônio; ou (ii) invistam ao menos

R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) na Oferta.

Os Investidores que não detenham patrimônio de, ao menos, R$ 1.000.000,00

(um milhão de reais), deverão investir na Oferta valor igual ou superior a

R$300.000,00 (trezentos mil reais).

Investidor Pessoa natural ou jurídica que adquira as Suítes e que celebre os Contratos de

Investimento Coletivo objeto desta Oferta, e que deverá se enquadrar no

Público Alvo.

Inadequação da Oferta a

certos Investidores

A Oferta não é adequada a investidores que: (i) não tenham conhecimento dos

riscos envolvidos no investimento em imóveis; (ii) necessitem de liquidez com

relação às Suítes a serem adquiridas, tendo em vista a natureza das

negociações no setor imobiliário em geral, que podem demandar um longo

prazo para a concretização das transações e/ou (iii) não estejam dispostos a

correr os riscos inerentes às atividades do setor imobiliário ou hoteleiro. A

aquisição das Suítes vinculadas aos Contratos de Investimento Coletivo da

Oferta apresenta certos riscos e possibilidade de desvalorizações patrimoniais

51

que devem ser cuidadosamente considerados antes da tomada de decisão de

investimento.

Para maiores informações, os Investidores deverão consultar a Seção “Fatores

de Risco” deste Prospecto (pág. 78).

Declaração do Investidor Declaração a ser assinada pelo Investidor que esteja dentro do Público Alvo e

venha a participar da Oferta, conforme previsto no inciso V, alínea b, da

Deliberação CVM 734/15 e do Anexo I da Deliberação CVM 734/15, cuja minuta

consta do Anexo V deste Prospecto, na qual o Investidor deverá declarar que:

(i) tem conhecimento e experiência em finanças, negócios e no mercado

imobiliário suficientes para avaliar os riscos que envolvem a participação na

oferta e capacidade de assumir tais riscos; (ii) tem pleno acesso a todas as

informações necessárias e suficientes para a decisão de investimento na Oferta,

notadamente as constantes do Prospecto, do Estudo de Viabilidade, da

Convenção de Condomínio e dos demais Contratos de Investimento Coletivo

objeto da Oferta; (iii) tem conhecimento de que se trata de Oferta cujo registro

e/ou outros requisitos do registro foram dispensados pela CVM; (iv) tem

conhecimento dos principais Fatores de Risco relacionados à Oferta e à

operação hoteleira; (v) que possui ao menos R$ 1.000.000,00 (um milhão de

reais) de patrimônio ou investirá ao menos R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)

na Oferta.

Fatores de Risco Antes da tomada de decisão de investimento nos Contratos de Investimento

Coletivo em Suítes os Investidores deverão consultar a Seção “Fatores de Risco”

deste Prospecto (pág. 78).

Informações Adicionais

Quaisquer informações adicionais complementares ou esclarecimentos sobre a

Oferta e o Empreendimento poderão ser obtidos com a Incorporadora e/ou

Operadora das Suítes, nos endereços constantes da seção “Identificação da

Incorporadora, da Operadora das Suítes e dos Prestadores de Serviços do

Empreendimento” deste Prospecto (pág. 23), ou ainda por meio do website:

www.cidadematarazzo.com.br.

52

RESUMO DAS DISPOSIÇÕES DOS DOCUMENTOS DA OFERTA

São apresentadas a seguir informações resumidas sobre as disposições contratuais que regulam as relações entre os

Investidores, a Incorporadora, a Operadora das Suítes, a BM Administradora e as SCPs.

É recomendada aos Investidores a análise integral dos Contratos de Investimento Coletivo e dos demais Documentos

da Oferta, que se encontram disponíveis para consulta nos Anexo I a IX deste Prospecto.

Compromisso de Compra e Venda

Objeto. Por meio do Compromisso de Compra e Venda, a Incorporadora se compromete com a venda e entrega das

Suítes, situadas na Torre Mata Atlântica integrante do Subcondomínio Hotel do Empreendimento, bem como com a

venda e entrega dos móveis e equipamentos descritos no Memorial de Decoração Modelo Básico (vide Cláusula 10 do

Compromisso de Compra e Venda).

Preço. Preço de aquisição das Suítes a ser acordado entre a Incorporadora e o Investidor, respeitado o Preço Mínimo

previsto no Compromisso de Compra e Venda, a ser pago pelo Investidor para a aquisição da propriedade da Suíte

será de R$39.000,00 (trinta e nove mil reais) por metro quadrado (valor por extenso), sendo este preço Mínimo

subdividido, face ao que determina o artigo 41 da Lei nº. 4.591/64, em: (i) preço da fração ideal do terreno: 30%

(trinta por cento) do preço total acima referido; (ii) preço das acessões: 70% (setenta por cento) do preço total

acima referido; e (iii) preço das decorações, móveis e equipamentos: R$9.000,00 (nove mil reais) por metro

quadrado. O Preço da Suíte foi originariamente estabelecido para pagamento à vista, no dia da assinatura do

Compromisso de Compra e Venda, mas o pagamento a prazo também é permitido, desde que previamente acordado

com a Incorporadora e devidamente atualizado mediante o seu reajuste monetário incidente nas parcelas em que ele

se divide, a contar da data de assinatura do Compromisso de Compra e Venda. Exceto para a parcela fixa

correspondente ao Sinal, as demais parcelas e prestações vincendas do saldo do Preço terão o seu poder de compra

reajustado monetariamente: (i) a partir da data de assinatura do Compromisso de Compra e Venda, o valor de cada

parcela será calculado mensalmente pela variação ocorrida entre o índice dos 02 (dois) meses anteriores à assinatura

do Compromisso de Compra e Venda e do índice dos 02 (dois) meses anteriores à data do efetivo pagamento. O

Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado - Disponibilidade Interna (“INCC-DI”), o qual é divulgado pela

Fundação Getúlio Vargas em aproximadamente 60 (sessenta) dias após o mês avaliado, é o índice que deverá ser

atualizado para o reajuste monetário de que trata este item; (ii) após a expedição do Habite-se da Torre Mata

Atlântica, todas as parcelas/prestações remanescentes do saldo do Preço, com os valores até então reajustados pelo

INCC-DI, serão reajustadas pelo Índice Geral de Preços de Mercado (“IGP-M”), divulgado pela Fundação Getúlio

Vargas, pela variação ocorrida entre o índice de 02 (dois) meses anteriores ao mês de expedição do Habite-se e o

índice de 02 (dois) meses anteriores à data do efetivo pagamento; ou (iii) as parcelas cujo vencimento e pagamento

ocorram após a disponibilidade da Suíte ou da data da primeira assembleia geral do Subcondomínio Hotel, o que

ocorrer primeiro, estarão sujeitas, além da atualização monetária, à incidência de juros remuneratórios na proporção

53

de 12% (doze por cento) ao ano, calculados pelo Sistema Francês de Amortização, também denominado “Tabela

Price”, tomando por base o mês da disponibilidade da Suíte ou da primeira assembleia geral do Subcondomínio Hotel,

o que ocorrer primeiro (vide Cláusulas 10.2 e 12 do Compromisso de Compra e Venda e do Quadro Resumo,

respectivamente).

Alienação Fiduciária. Conforme descrito na cláusula 2.2 do Compromisso de Compra e Venda e indicado no item 6 do

Quadro Resumo, o Imóvel está alienado fiduciariamente, sendo certo que, como condição essencial ao

aperfeiçoamento da compra e venda de Suítes, a Incorporadora se compromete a obter junto ao Credor Fiduciário o

competente termo de anuência para baixa e cancelamento do gravame que recai sobre a fração ideal correspondente

à Suíte comercializada, até o momento de sua transferência definitiva em favor do Investidor.

Tombamento. Em função das disposições especiais relativas ao tombamento de parcela do Empreendimento,

descritas na cláusula 4ª do Compromisso de Compra e Venda, toda e qualquer intervenção, inclusive pequenos

reparos e/ou pinturas nas edificações tombadas que compõem o “Conjunto Edificado do Antigo Hospital Umberto I”

(antigo Hospital Matarazzo), assentado sobre o Imóvel, deverá ser aprovada pelos órgãos de preservação

competentes.

Termo de Ajustamento de Conduta e Termo de Compromisso Ambiental. Na forma das Cláusulas 4.2. e 4.3 do

Compromisso de Compra e Venda, a Incorporadora declaram, por si e seus eventuais sucessores, a qualquer título,

adesão e concordância às cláusulas e obrigações presentes no Termo de Ajustamento de Conduta e Termo de

Compromisso Ambiental (descritos na Seção “Descrição do Empreendimento” deste Prospecto – pág. 23).

Decoração e Manutenção das Suítes. A Suíte será obrigatoriamente decorada e equipada de acordo com o Padrão

determinado no Memorial de Decoração Modelo Básico que consta do Anexo IV ao Compromisso de Compra e Venda,

a ser observado pelo Investidor, não sendo admitidas alterações internas, mudanças do lay out e decoração sem a

prévia autorização da Operadora das Suítes conforme a Convenção de Condomínio (vide Cláusula 5.6.1). A Suíte

deverá ser permanentemente mantida pelo Investidor em perfeitas condições de manutenção, conservação e

funcionamento. Havendo necessidade de reparação ou substituição de mobiliário e/ou equipamentos e/ou objetos, a

Operadora das Suítes procederá ao reparo ou substituição por itens de mesma qualidade e padrão, e a Operadora

das Suítes apresentará ao Investidor a demonstração das despesas no relatório mensal ao Investidor com a indicação

dos valores gastos e deduzidos do Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário (vide Cláusula 5.6.1.2). Caso não

exista saldo ou o saldo seja insuficiente no Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário, o Investidor deverá fornecer

esses fundos para a Operadora das Suítes ou a Operadora das Suítes poderá optar, a seu exclusivo critério, por

adiantar o valor desse fundo, caso em que o Investidor deverá reembolsar os valores gastos pela Operadora das

Suítes ou, ainda, a Operadora das Suítes poderá reter parte ou a totalidade das receitas obtidas com a

disponibilização da Suíte para hospedagem para se reembolsar de tais valores, tudo em conformidade com o disposto

no Contrato de Operação de Suítes e no Contrato de SCP.

54

Utilização das Suítes. A ocupação da Suíte pelo Investidor é limitada (i) a períodos de uso de no máximo 89 dias

consecutivos (“Limites da Ocupação”), de acordo com o disposto no Compromisso de Compra e Venda e no

Contrato de Operação de Suítes, e (ii) a um período total anual de ocupação da Suíte que não poderá ultrapassar 240

dias por ano (“Período Anual Máximo de Ocupação”).

Conforme previsto na Cláusula 5.6.2 do Compromisso de Compra e Venda, todas as solicitações de reserva do

Período de Ocupação pelo Investidor para ocupação (i) não deverão exceder os Limites da Ocupação ou o Período

Anual Máximo de Ocupação, e (ii) deverão ser realizadas através do Sistema de Reservas da Operadora das Suítes:

(a) para reservas em Baixa Temporada, com pleno menos 10 (dez) dias de antecedência de cada Período de

Ocupação pelo Investidor requerido; e (b) para reservas em Alta Temporada, com pelo menos 4 (quatro) meses de

antecedência de cada Período de Ocupação pelo Investidor requerido.

Fica desde já estabelecido que não haverá garantia de disponibilidade da Suíte para o Período de Ocupação pelo

Investidor por este solicitado. Todo pedido do Período de Ocupação pelo Investidor estará sujeito à disponibilidade da

Suíte no momento da solicitação da reserva. A Operadora das Suítes emitirá a confirmação de reservas para o

Período de Ocupação pelo Investidor se os requisitos acima referidos forem devidamente atendidos, e se a Suíte

estiver disponível para o período solicitado.

O PERÍODO ANUAL MÁXIMO DE OCUPAÇÃO É UM PRAZO ESTIMADO PELA OPERADORA DAS SUÍTES QUE NO

ENTENDIMENTO DA OPERADORA DAS SUÍTES PODERÁ SATISFAZER O USO COMERCIAL DA SUÍTE. DESTA FORMA,

A OPERADORA DAS SUÍTES SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR TAL DEFINIÇÃO BASEADA NOS REQUISITOS OU

ENTENDIMENTOS DAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS COMPETENTES OU NAS RECOMENDAÇÕES DE PERITOS

CONTRATADOS PELA OPERADORA DAS SUÍTES.

Sistema de reserva; e Receitas do Investidor. A Operadora das Suítes manterá um sistema de reservas das Suítes que

servirá para fornecer um sistema rotativo para todas as Suítes a fim de garantir que tais Suítes sejam justa e

equitativamente oferecidas aos usuários, conforme seus pedidos e os fatores que diferenciam cada Suíte, tais como

tamanho, localização, vista, tipo e outros relevantes fatores As receitas derivadas das Suítes não são e não serão

agrupadas, de tal forma que cada Investidor receberá lucro ou prejuízo (conforme aplicável) atribuível à ocupação de

fato de sua Suíte, conforme estabelecido no Contrato de Operação de Suítes(vide Cláusula 23.1.(v) e (viii) do Quadro

Resumo).

Empréstimo ou Alienação da Suíte. O Investidor poderá emprestar, e/ou alienar sua Suíte desde que: (i) a Operadora

das Suítes seja comunicada previamente; (ii) o adquirente seja cientificado do teor das disposições aqui estabelecidas

que lhes sejam aplicáveis e observem todos os procedimentos e regras internas do Subcondomínio Hotel; (iii) o

adquirente assuma o Contrato de SCP e o Contrato de Operação de Suítes (vide Cláusula 5.6.7). Em caso de rescisão

do Compromisso de Compra e Venda e/ou alienação da Suíte, os acabamentos originais constantes do Memorial

Descritivo de Acabamento deverão permanecer na Suíte e encontrar-se em perfeito estado de conservação conforme

será atestado pelo laudo de vistoria a ser firmado pelo Investidor quando da desocupação definitiva da Suíte e o

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Investidor não será reembolsado. Em caso de rescisão do Compromisso de Compra e Venda e/ou alienação da Suíte,

o mobiliário e os equipamentos adquiridos, conforme Memorial de Decoração Modelo Básico, ainda serão de

propriedade do Investidor. Em outras palavras, a rescisão apenas tem efeito quanto à aquisição da Suíte, sendo certo

que o Investidor deverá remover o mobiliário e os equipamentos às suas próprias expensas e as obrigações relativas

ao pagamento dos móveis e equipamentos adquiridos permanecerão em vigor, conforme acordado no Quadro

Resumo.

Financiamento e Securitização. A Incorporadora poderá obter financiamento à produção de qualquer etapa das obras de

implantação do Empreendimento ou securitizar os créditos decorrentes do Compromisso de Compra e Venda, na forma

das cláusulas 6ª e 7ª.

Amortização e Pagamento Antecipado. A Cláusula 12 do Compromisso de Compra e Venda estabelece as condições para a

realização de amortização e pagamento antecipado.

Atraso e Inadimplemento. Conforme previsto na Cláusula 13.1 do Compromisso de Compra e Venda, o atraso do

Investidor no pagamento de qualquer uma das parcelas ou prestações do Preço ou de quaisquer encargos, tributos,

tarifas, contribuições, seguros ou reembolso a seu cargo, se houver, importará na inclusão do nome do Investidor nos

órgãos de proteção ao crédito, tais como, SERASA, Serviço Central de Proteção ao Crédito (“SCPC”), bem como

imediata incidência de uma multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, ou percentual maior que vier a ser

permitido por lei e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, ambos incidentes sobre o valor

reajustado monetariamente, na forma prevista no Compromisso de Compra e Venda, das parcelas, encargos, tributos,

tarifas, contribuições, seguros ou reembolsos supracitados. Caso o pagamento com atraso se dê entre o dia 1º do

mês e o dia de vencimento da parcela ou prestação, o reajuste será calculado considerando como termo inicial a

última revisão ocorrida. Se, por outro lado, o pagamento com atraso for efetuado entre o dia imediatamente posterior

ao vencimento da parcela ou prestação e o último dia do mês do efetivo pagamento, além do reajuste antes

mencionado, incidirá ainda o reajuste monetário pro rata die, à razão de 1/30 (um/trinta avos) por dia, com base no

índice contratual competente do mês imediatamente anterior, entre os dias de vencimento da parcela ou prestação e

o do efetivo pagamento. Deixando o Investidor de efetuar, nos respectivos vencimentos, o pagamento de qualquer

uma das obrigações pecuniárias previstas, promoverá a Incorporadora a sua prévia interpelação, na forma prevista

no Decreto Lei n.º 745/69, para que o Investidor venha a purgar a mora, no prazo de 15 (quinze) dias contados da

data de sua interpelação, efetuando o pagamento do valor em aberto, acrescido de juros, multa e custas, tudo

reajustado monetariamente, sendo que o não atendimento do Investidor à medida premonitória determinará, de

pleno direito e a juízo exclusivo da Incorporadora: (i) a rescisão imediata do Compromisso de Compra e Venda,

revertendo à Incorporadora a posse da Suíte, com todas as suas acessões e benfeitorias úteis e necessárias, bem

como as voluptuárias que não possam ser retiradas do local sem danificar ou descaracterizar a Suíte, sem que possa

o Investidor invocar o direito de indenização ou retenção, a qualquer título ou pretexto; (ii) o imediato vencimento de

toda a dívida, caso em que o Investidor pagará o débito, reajustado monetariamente, acrescido dos correspondentes

encargos, sujeitando-se à execução judicial; (iii) a promoção do leilão dos direitos decorrentes do Compromisso

Compra e Venda, o qual será realizado dentro do prazo anunciado em jornal de grande circulação de São Paulo, na

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forma prevista no referido instrumento, ficando reservado à Incorporadora o direito de preferência de acordo com o

parágrafo 3º do artigo 63 da Lei n.º 4.591/64. No caso de aplicação do disposto no item (iii) acima, a Incorporadora

poderá, nos termos dos incisos VI e VII, do artigo 1º da Lei n.º 4.864/65, promover a transferência para terceiros dos

direitos decorrentes do Compromisso de Compra e Venda, observadas, no que forem aplicáveis, as disposições dos

parágrafos 1º a 7º do artigo 63 da Lei n.º 4.591/64.

Obras. A Incorporadora está incumbida da execução das obras envolvidas no Empreendimento, podendo a

Incorporadora a qualquer tempo contratar construtora de igual porte, em substituição, a seu livre critério, na medida

em que se atenda ao projeto arquitetônico e especificações técnicas e de acabamento que estão reportadas no

Memorial de Incorporação e documentação técnica a ele apensa, salvo as modificações que venham a ser

introduzidas nas partes comuns em virtude de normas técnicas ou por determinação ou exigência de normas

administrativas editadas pela Municipalidade, Corpo de Bombeiros, empresas concessionárias de serviços públicos,

supervenientes à data da aprovação do projeto, ou pela própria execução das obras e/ou para melhor

aproveitamento de áreas, as quais não darão às partes o direito de pleitear qualquer compensação (vide Cláusula

14.2.).

Prazo de Entrega. A Suíte será entregue pela Incorporadora ao Investidor no prazo estimado no item 18 do Quadro

Resumo, totalmente concluída e executada conforme Memorial Descritivo de Acabamento objeto do Anexo III do

Quadro Resumo. Aos prazos estabelecidos no item 18 do Quadro Resumo serão acrescentados os dias de paralisação

das obras, em decorrência de caso fortuito e/ou de força maior, considerados como tais todos e quaisquer motivos,

previsíveis ou imprevisíveis, que impeçam, diminuam ou dificultem o ritmo normal das obras, ou determinem sua

paralisação parcial ou total, principalmente os seguintes: guerras, revoluções, epidemias, calamidade pública,

enchentes, dias de chuvas comprovadas pelos boletins do Instituto de Meteorologia, falta ou racionamento de água,

luz e força, álcool, gasolina, óleo diesel, falta de mão de obra especializada e/ou de materiais necessários à

construção, embargos da obra por terceiros ou autoridades públicas, dentre outros, e na demora do poder público na

concessão de alvarás e licenças de execução e/ou de conclusão e/ou de operação, por motivos independentes da

vontade da Incorporadora (vide na Cláusula 15 do Compromisso de Compra e Venda).

Cessão de Direitos do Compromisso de Compra e Venda. Na forma da Cláusula 17.1 do Compromisso de Compra e

Venda, o Investidor poderá ceder de forma direta ou indireta os direitos decorrentes do Compromisso de Compra e

Venda, desde que: a) esteja em dia com todos os seus pagamentos e demais obrigações nele previstas, e, ainda,

desde que pague à Incorporadora, no mesmo ato da cessão, uma taxa de cessão (“Taxa de Cessão”) de 3% (três

por cento), caso a cessão se verifique no prazo de 90 (noventa) dias, contados data em que tiver adquirido a Suíte, e

de 2% (dois por cento), caso a cessão se dê após o citado prazo, taxa esta calculada sobre o valor total do

instrumento de cessão de direitos ou sobre o Preço da Suíte, reajustado monetariamente, apurado na data da cessão,

prevalecendo sempre o maior dos 2 (dois) valores, ficando perfeitamente esclarecido que essa Taxa de Cessão será

devida à Incorporadora, seja qual for a forma ou a natureza do ato pelo qual se processou a transferência dos

direitos decorrentes do Compromisso Compra e Venda; b) o(s) cessionário(s) apresente(m): (i) certidões dos

distribuidores de feitos cíveis, criminais, falimentares, de protesto e fiscais, bem como do SCPC, em que não conste

57

qualquer ação ou interpelação, protesto ou apontamento que prejudique, a critério exclusivo da Incorporadora, a

cessão de direitos ou o recebimento das parcelas vincendas do Preço; e (ii) a prova de recolhimento do Imposto de

Transmissão (ITBI) se incidente sobre a cessão de direitos; e c) o(s) cessionário(s) se sub-rogue(m) nos direitos e

deveres a seu cargo relativamente ao Contrato de Operação de Suítes e ao Contrato de SCP, independentemente da

formalização de termo de adesão. O(s) cessionário(s) se obrigue(m) a cientificar os futuros adquirentes, de maneira

expressa e inequívoca, tanto acerca das características do Subcondomínio Hotel e do Condomínio Geral, quanto ao

conteúdo do presente instrumento e de seus anexos, fazendo constar dos respectivos instrumentos jurídicos a

obrigação irrevogável e irretratável de que ele (novo adquirente) assumirá todos os direitos e obrigações necessários

à aquisição, manutenção e gerenciamento e Exploração Comercial da Suíte, incluindo, mas não se limitando, ao

disposto no Contrato de Operação de Suíte e do Contrato de SCP. Caso o comprador não cumpra as regras aqui

previstas, tornar-se-á, automaticamente, o principal responsável por todo e qualquer prejuízo causado à vendedora e

a terceiros em decorrência de sua omissão e pelo inadimplemento do adquirente.

Interveniência da Incorporadora. A Incorporadora deverá, obrigatoriamente, e como condição essencial do

Compromisso de Compra e Venda, intervir no instrumento de cessão ou em qualquer outro instrumento através do

qual, a qualquer título, se transfiram os direitos e obrigações decorrentes do Compromisso de Compra e Venda, sob

pena de sua imediata rescisão, de pleno direito, e da absoluta ineficácia da pretendida cessão ou transferência de

direitos, vedada a promessa de cessão de direitos (vide Cláusula 17.2).

Condições Suspensivas relativas à Incorporação do Empreendimento. Conforme dispõe o Memorial de Incorporação, o

Empreendimento está subordinado a prazos e condições de carência distintos, nos termos do artigo 6º da Lei

4.864/65, o Investidor está totalmente ciente que não há prazo para o início da construção de cada fase de

construção, bem como a Incorporadora deverá modificar a seu exclusivo critério a destinação e o projeto

arquitetônico da Torre Hotel Palácio, Torre Rio Claro Offices, do Mall, do Centro de Criatividade e da Garagem 2 sem

a interferência ou participação do Investidor.

Pelas razões previstas acima, o Investidor declarará que a sua decisão sobre a compra da Suíte, objeto do Compromisso

de Compra e Venda, é exclusivamente pela sua própria característica, e pelas características da torre onde ela está

localizada, logo a mudança dos outros prédios e/ou destinação em nada prejudica o negócio jurídico objeto da presente

Oferta.

Contrato de SCP

Objeto. Cada Investidor deverá firmar um Contrato de SCP com a Operadora das Suítes, por meio do qual compartilhará

os resultados da exploração comercial de sua Suíte como meio de hospedagem.

Prazo. Na forma da Cláusula 2.2, o Contrato de SCP entra em vigor na data de sua celebração e assim permanecerá pelo

prazo de 25 (vinte e cinco) anos contados da data de inauguração do Hotel, sendo automaticamente renovado se os

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sócios não se manifestarem de forma diversa. Não obstante sua constituição imediata, a SCP somente iniciará suas

atividades quando da instalação do Subcondomínio Hotel.

Personalidade Jurídica e atuação da SCP. A SCP não terá personalidade jurídica (vide Cláusula 2.3). Todos e

quaisquer atos decorrentes do Contrato de SCP serão realizadas em benefício dos sócios, mas sempre sob o nome da

Sócia Ostensiva, a qual se obrigará pelos atos praticados perante terceiros em seu nome individual. O Investidor

obrigar-se-á perante a Sócia Ostensiva, de acordo com os termos e condições previstos no Contrato de SCP. O

Investidor não pode interferir na relação entre a Sócia Ostensiva e terceiros, e o Investidor será solidariamente

responsável junto à Sócia Ostensiva pelas obrigações em que intervier, nos termos no Parágrafo Único do artigo 993

do Código Civil Brasileiro (vide Cláusula 2.3.2).

Finalidade. A finalidade da SCP, durante seu período de vigência, é a conjugação de esforços da Sócia Ostensiva e do

Investidor para a exploração comercial das Suítes como meio de hospedagem aos usuários, conforme determinado no

Contrato de SCP e no Contrato de Operação de Suítes (vide Cláusula 2.4).

Patrimônio Especial da SCP. Na forma da Cláusula 3 do Contrato de SCP, o Investidor cederá os direitos de uso e

gozo de sua Suíte, como meio de hospedagem, bem como as benfeitorias, móveis, utensílios e equipamentos que a

guarnecem, pelo tempo de vigência desta SCP, respeitado o disposto no Contrato de SCP. Ademais, a Sócia Ostensiva

contribuirá para o Patrimônio Especial da SCP com a administração da exploração comercial da Suíte. Sem prejuízo da

contribuição do Investidor para o Patrimônio Especial da SCP, ele pode ser chamado a realizar novos aportes de

capital diante (“Chamada de Capital”): (i) da necessidade de manutenção, reparo ou troca de algum

equipamento/utensílio se não houver saldo suficiente (a) no Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário (o qual

receberá fundos mensalmente equivalente a 4% (quatro por cento) da Receita Bruta da Suíte, conforme definido no

Contrato de Operação de Suítes, ou (b) nos dividendos devidos ao Investidor nos termos do Contrato de SCP, os

quais poderão ser utilizados pela Sócia Ostensiva conforme lhe couber; (ii) de resultado negativo nos lucros a serem

distribuídos como dividendos para o Investidor, após as devidas deduções de despesas, tributos, Despesas

Condominiais, e Serviços, sendo que a Chamada de Capital deverá ser equivalente ao montante do resultado

negativo; ou (iii) da necessidade de capital na SCP a fim de cumprir com as operações, à critério da Sócia Ostensiva.

Atraso na realização de Aporte. Conforme previsto na Cláusula 3.2.2, o atraso na realização do aporte de capital

sujeitará o Investidor ao pagamento de 10% (dez por cento) do valor, a título de multa, acrescido de 1% (um por

cento) de juros ao mês, corrigidos pela variação positiva do IGP-M, calculado da data em que era devido até a data

efetiva do pagamento, ou por qualquer índice que vier a substitui-lo. Caso o Investidor não realize o aporte de

capital, a Sócia Ostensiva poderá, a seu exclusivo critério, reter e se creditar dos dividendos a que teria direito o

Investidor, nos termos da Cláusula VI do Contrato de SCP, até o limite do valor constante na Chamada de Capital,

acrescido da multa, juros e correções incidentes.

Obrigações dos Sócios. A clausula 4ª do Contrato de SCP detalha as obrigações da Sócia Ostensiva, que

compreendem, de forma resumida, (i) a exploração comercial da Suíte; (ii) a seleção, contratação, demissão e

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alocação de todos os empregados que exercerão as atividades inerentes ao objeto social da SCP; (iii) a elaboração de

balancetes e demonstrativos de resultados mensais da SCP; (iv) a elaboração e publicação de suas próprias

demonstrações financeiras anuais; (v) a elaboração e publicação de suas próprias demonstrações financeiras

trimestrais referentes aos 03 (três) primeiros trimestres de cada exercício; (vi) a outorga de acesso satisfatório do

Investidor às demonstrações financeiras da SCP; (vii) a assunção de todas as obrigações perante terceiros; (viii) o

cumprimento com todas as leis e dispositivos legais; (ix) o recolhimento de tributos, pagamento de taxas, encargos e

outras despesas da SCP; (x) a distribuição dos dividendos ao Investidor; (xi) o pagamento, em nome do Investidor:

(a) dos impostos e taxas incidentes e cobrados por uma autoridade governamental em relação à Suíte ("Tributos

Incidentes Sobre a Propriedade"); (b) todas as contas de serviços públicos relacionados à Suíte incluindo (mas não se

limitando) a eletricidade, gás, água, TV a cabo ou por satélite, internet de alta velocidade, esgoto e serviço de lixo

("Serviços Públicos"); e (c) todos os custos de seguros relacionados à apólice de seguro necessária e obtida para

cobertura da Suíte de acordo com Contrato de Operação de Suítes ("Seguro"); e (xii) a subcontratação, no todo ou em

parte, de prestação de serviços sempre que necessário e/ou recomendável, a seu próprio critério. Por sua vez,

Investidor, em resumo, deverá: (i) transferir à Sócia Ostensiva de modo irrevogável e irretratável a posse e o direito

de explorar comercialmente a Suíte, como meio de hospedagem; (ii) arcar com as despesas, custas, taxas e seguros

relativas à Suíte; (iii) pagar as Chamadas de Capital nas datas devidas; (iv) efetuar o reembolso de toda e qualquer

importância à Sócia Ostensiva; (v) cientificar o novo adquirente, quando da alienação da Suítes, acerca das

características do Subcondomínio Hotel e do Empreendimento; e (vi) ceder ao adquirente, quando da alienação da

Suíte, simultaneamente à transmissão da propriedade da Suíte, todos os seus direitos e obrigações decorrentes da

SCP e do Contrato de Operação de Suítes.

Distribuição de Resultados. A Sócia Ostensiva deverá elaborar e apresentar mensalmente ao Investidor, até o 25º

(vigésimo quinto) dia do mês, o balancete referente ao mês anterior, balanço especial da SCP, contabilizando a

receita obtida pela Suíte, considerando a sua exploração comercial, e as despesas atribuíveis à SCP, tais como

impostos e taxas, bem como as despesas incorridas pelo Investidor decorrentes da prestação dos Serviços pela

Operadora das Suítes, que será deduzida dessa receita, e mostrando todas as outras deduções permitidas ou que

devam ser realizadas pela Sócia Ostensiva em conformidade com o Contrato de Operação de Suítes e com o Contrato

de SCP (vide Cláusula 5.1).

Se o balancete demonstrar que o montante da receita obtida excede o montante das despesas, ou seja, se o saldo do

balancete for positivo, então a SCP distribuirá 99,5% (noventa e nove vírgula cinco por cento) deste saldo para o

Investidor e 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por cento para a Sócia Ostensiva, sob a forma de dividendos. A

distribuição de dividendos deverá ocorrer trimestralmente, sempre no 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente

ao término do trimestre, sendo certo que o valor distribuído corresponderá ao saldo positivo acumulado, sem prejuízo

dos aportes no Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário (vide Cláusula 5.1.1).

Se o balancete demonstrar que o montante das despesas excede a quantidade de receita obtida, ou seja, se o saldo

do balancete for negativo, então o saldo negativo será suportado por uma Chamada de Capital, a ser paga pelo

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Investidor. A Chamada de Capital deve ser paga dentro de 15 (quinze) dias contados da notificação enviada pela

Sócia Ostensiva (vide Cláusula 5.1.2).

Se o balancete demonstrar que a quantidade de receita obtida é igual ao montante de despesas incorridas, não

haverá distribuição de dividendos ou Chamada de Capital.

Administração da SCP. A SCP será gerida e administrada pela Sócia Ostensiva, no endereço da sua sede social, com a

fiscalização do Investidor, por meio de seus representantes legais ou de terceiros por ela indicados, conforme disposto no

Contrato de SCP (vide Cláusula 2.5).

Mandato. O Investidor constitui por meio da cláusula mandato como seu legítimo procurador a Sócia Ostensiva,

outorgando-lhe poderes especiais para representar o Investidor nas assembleias gerais do Subcondomínio Hotel nas quais

não comparecer o Investidor, podendo, para tanto, votar todos os itens da ordem do dia, consignar declarações e votos,

presidir ou secretariar os trabalhos, bem como ser votado como síndico e, enfim, praticar todos os atos que se façam

necessários ao bom desempenho do mandato (vide Cláusula 6.1).

Custos e despesas da SCP. Na forma da Cláusula 10.1 do Contrato de SCP, serão debitados como encargos da SCP

todos os tributos incidentes sobre as operações da SCP, os honorários de empresas e profissionais contratados no

interesse da SCP e despesas decorrentes da manutenção dos seus registros contábeis, bem como custos e despesas

diretos e indiretos que a SCP tenha com relação ao gerenciamento e exploração comercial da Suíte e todas as demais

despesas inerentes e necessárias ao desenvolvimento da SCP. Os custos e despesas acima referidos são citados a

título meramente exemplificativo e não exaustivo. As despesas deverão ser custeadas por recursos próprios da SCP

constituintes do Patrimônio Especial da SCP e disponibilizados pelo Investidor na Conta Bancária Única da SCP. Caso

ele se revele insuficiente para cumprir com as obrigações da SCP, deverá o Investidor, em conformidade com os

mecanismos de Chamada de Capital, aportar os recursos necessários para honrar as obrigações da SCP.

Conforme previsto na Cláusula 10.3, como custo de manutenção da SCP, a Sócia Ostensiva fará jus a remuneração

mensal de R$1.200,00 (mil e duzentos reais), a título de “Custo de Manutenção da SCP”, que deverá ser paga

pelo Investidor, podendo ainda ser deduzida do Pagamento do Investidor (se houver resultado positivo).

Inadimplemento. O inadimplemento, por qualquer dos sócios da SCP, de quaisquer das obrigações pecuniárias

caracterizará, de pleno direito, independentemente de qualquer aviso ou notificação, a mora da sócia inadimplente,

sujeitando-o ao pagamento dos seguintes encargos pelo atraso: (i) juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,

calculados pro rata temporis desde a data em que o pagamento era devido até o seu integral recebimento pela parte

credora; e (ii) multa moratória de 10% (dez por cento), calculada sobre o valor devido, sem prejuízo da atualização

monetária pelo IGP-M/FGV. Salvo se houver penalidade específica, o inadimplemento, por quaisquer das partes, de

quaisquer das obrigações não pecuniárias previstas no Contrato de SCP, desde que o referido inadimplemento não

seja sanado dentro do prazo de até 30 (trinta) dias, contados do recebimento de notificação neste sentido,

caracterizará a mora da parte inadimplente, sujeitando-a ao pagamento de todas as perdas e danos

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comprovadamente incorridos pela parte inocente. As partes renunciam, nos termos do Contrato de SCP, a todos e

quaisquer outros tipos de danos, tais como punitivo, consequencial, exemplar, legal, triplo e quaisquer lucros

cessantes (vide Cláusula 11).

Contrato de Operação de Suítes

Objeto. O Contrato de Operação de Suítes tem por objeto, em sua Cláusula 3, a prestação dos Serviços de

Administração, dos "Serviços Obrigatórios" e dos “Serviços Extraordinários” listados no Anexo I do Contrato de

Operação de Suítes, pela Operadora das Suítes (diretamente, ou através de subcontratados ou credenciados) ao

Investidor, em conexão com a Suíte.

Preço dos Serviços. Os Serviços de Administração e os Serviços Obrigatórios serão pagos à Operadora das Suítes

mensalmente, nos termos da Cláusula 5.1 do Contrato de Operação de Suítes, por meio de: (i) Dedução e compensação

de quaisquer Receitas Líquidas das Suíte, arrecadada pela Operadora das Suítes, ou de qualquer Parcela do Investidor ou

Pagamento do Investidor, conforme previsto no Contrato de Operação de Suítes; e/ou (ii) fatura mensal ou depósito

mensal na conta corrente da Operadora das Suítes e/ou no check-out. Os pagamentos deverão ser realizados em 15

(quinze) dias úteis da notificação enviada pela Operadora das Suítes. Os Serviços Extraordinários serão pagos à Operadora

das Suítes, de acordo com a Tabela de Preços dos Serviços da Suíte vigente à época da prestação dos referidos serviços,

nos termos da Cláusula 5.2 do Contrato de Operação de Suítes, no check-out, após um Período de Ocupação pelo

Investidor; caso contrário, os valores devidos serão deduzidos da Parcela do Investidor.

Correção Monetária. Periodicidade: a menor permitida pela lei aplicável, que atualmente é anual. Índice de Correção: IGP-

M.

Juros Moratórios, Multa e Perdas e Danos. O não pagamento ou o atraso no pagamento pelo Investidor de quaisquer

valores devidos à Operadora das Suítes, ou de outra forma nos termos do Contrato de Operação de Suítes, autoriza esta

última a aplicar uma multa de dez por cento (10%) do valor em aberto e juros de mora de um por cento (1%) ao mês pro

rata die, entendendo-se que a multa e os juros devem ser calculados sobre a dívida corrigida monetariamente pelo IGP-M,

conforme disposto na Cláusula 10.10 do Contrato de Operação de Suítes, sem prejuízo do direito da Operadora das Suítes

de suspender temporariamente a prestação dos Serviços, a partir do primeiro dia de atraso, sendo as penalidades

mencionadas aplicadas até que o referido inadimplemento seja resolvido pelo Investidor. Na hipótese da inadimplência do

Investidor perdurar por mais de 30 (trinta) dias contados do envio da notificação, fica facultado à Operadora das Suítes,

ao seu exclusivo critério, adiantar tais recursos e reter parte ou a totalidade da receita de locação da Suíte até o completo

reembolso dos valores devidos pelo Investidor majorados de 20% (vinte por cento) da dívida total a título de multa não

compensatória.

Prestação de Contas. A Operadora das Suítes enviará mensalmente à Sócia Ostensiva, tal como previsto no respectivo

Contrato de SCP, até o 25º (vigésimo quinto) dia útil do mês seguinte ao mês vencido, relatório de prestação de contas,

demonstrando todas as Receitas Brutas da Suíte e todas as deduções e compensações realizadas de referida Receita

62

Bruta nos termos do Contrato de Operação de Suítes, demonstrando ainda o pagamento ao Investidor, bem como o saldo

no Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário e as deduções feitas do Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário. Se

esse relatório contábil refletir um saldo negativo, o Investidor deverá pagar esse saldo para a Operadora das Suítes no

prazo de quinze (15) dias úteis a contar do recebimento da notificação neste sentido.

Constituição de Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário. Conforme dispõe a Cláusula 5.1 do Contrato de Operação de

Suíte, a Operadora das Suítes deve, em nome do Investidor, manter uma reserva para financiar a manutenção, a

reparação e / ou renovação periódica e obrigatória das instalações da Suíte e seu mobiliário e decoração para preservar o

Padrão (a "Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário"). Para esse fim, fica estabelecido que, mensalmente, a

Operadora das Suítes deve deduzir da Parcela do Investidor (e na medida de insuficiência de fundos a partir Parcela do

Investidor, o Investidor deverá pagar à Operadora das Suítes) um montante igual a quatro por cento (4%) da Receita

Bruta da Suíte observada no mês anterior. Na medida em que os montantes no Fundo de Reserva de Decoração e

Mobiliário forem, a qualquer momento, insuficientes para manter a Suíte em conformidade com o Padrão, o Investidor

deverá pagar tais valores adicionais para a Operadora das Suítes mediante notificação por esta enviada.

Remuneração da Operadora das Suítes. Valor equivalente a: (a) 7,5% da Receita Bruta da Suíte, a título de “Taxas de

Gestão, Marketing e Reservas”; (b) Receita Bruta mínima de 3%, a título de “Taxas de Cartão de Crédito”; (c) 2%

da Receita Bruta da Suíte, a título de “Taxa Administrativa”; e (d) 50% da Receita Líquida da Suíte, a título de

“Parcela da Operadora das Suítes”) (vide Cláusula 5.1).

Parcela do Investidor, Pagamento do Investidor e Receita Líquida da Suíte. O Investidor terá direito a receber cinquenta

por cento (50%) da Receita Líquida da Suíte (“Parcela do Investidor”) após todas as deduções permitidas ou exigidas

no Contrato de Operação de Suítes e no Contrato de SCP, tais como: (i) R$1.200,00 (um mil e duzentos reais) devidos à a

Sócia Ostensiva, a título de Custo de Manutenção da SCP, reajustados pelo IGP-M na forma prevista no Contrato de SCP;

(ii) 4% (quatro por cento) da Receita Bruta da Suíte para o Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário, pagos no âmbito

do Contrato de Operação de Suítes, para casos de reforma ou troca dos móveis e equipamentos; (iii) determinadas

Despesas de Propriedade da Suíte, incluindo: (iii.a) os Tributos Incidentes Sobre a Propriedade, (iii.b) as Despesas

Condominiais devidas nos termos da Convenção de Condomínio, (iii.c) a Taxa de Acesso e Serviços de Hotel, (iii.d) as

despesas relacionadas à prestação dos Serviços Públicos e à cobertura de Seguros, (iii.e) quaisquer custas e despesas

adicionais (que excederem o montante do Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário), com relação à manutenção da

Suíte em conformidade com os Padrões estabelecidos, pagas no âmbito do Contrato de Operação de Suítes (“Outras

Despesas de Manutenção”), (iii.f) os Encargos de Ocupação da Suíte pelo Investidor (caso não sejam pagos no check-

out), e (iii.g) Outros Tributos ; e (vi) 0,5% (meio por cento) da distribuição de dividendos (se houver) à Sócia Ostensiva

da SCP, pagos em decorrência do Contrato de SCP ("Pagamento do Investidor"). “Receita Líquida da Suíte”:

significa a totalidade das Receitas Brutas após dedução das: (i) Taxas de Gestão, Marketing e Reservas; (ii) Taxas de

Cartão de Crédito; (iii) Taxa Administrativa; (iv) Outros Tributos (vide Cláusula 5.2).

Obrigações e Responsabilidades da Operadora das Suítes. A Operadora das Suítes se obriga a realizar os Serviços de

forma profissional e de acordo com o Padrão, a Convenção de Condomínio e observando as normas internas para o

63

Subcondomínio Hotel e o Condomínio Geral, no que for aplicável. A Operadora das Suítes é e permanecerá uma

contratada independente do Investidor e conduzirá suas atividades sem qualquer interferência do Investidor. A Operadora

das Suítes deverá providenciar a regularização dos Serviços que forem comprovadamente realizados em desconformidade

com o padrão de luxo do Subcondomínio Hotel. Todos e quaisquer custos e despesas relativos à reparação de não

conformidades serão suportados pela Operadora das Suítes, exceto quando derivados de culpa do Investidor (vide

Cláusula 3.3).

Obrigações e Responsabilidades do Investidor. O Investidor obriga-se a: (a) não interferir no uso e na posse da Suíte pela

Operadora das Suítes, se abstendo em todas as horas de alterar a disposição interna da Suíte, de qualquer forma; (b)

remover todos os seus pertences pessoais da Suíte no vencimento de cada Período de Ocupação pelo Investidor, e não

realizar nenhuma alteração ou modificação na Suíte ou a qualquer item dela constante; (c) não interferir no acesso na

Suíte pela equipe por ela responsável, conforme definido pela Operadora das Suítes, para executar os Serviços; (d) pagar

a remuneração devida à Operadora das Suítes na forma, termos e condições estabelecidos no Contrato de Operação de

Suítes e no Contrato de SCP, bem como todos e quaisquer valores devidos a terceiros, e de acordo com os anexos ao

Contrato de Operação de Suítes; (e) Depositar os recursos financeiros necessários para liquidar as obrigações de

pagamento; (f) informar imediatamente a Operadora das Suítes de qualquer ocorrência ou irregularidade que possa afetar

a conclusão ou os progressos dos Serviços, de modo que a Operadora das Suítes possa aplicar as medidas necessárias

para sanar o problema; (g) abster-se de dar instruções diretas ou indiretas para o pessoal da Operadora das Suítes

encarregado da realização dos Serviços relativos ao Contrato de Operação de Suítes, e não interferir no desempenho

desse pessoal; e (h) pagar os custos e despesas que são de sua responsabilidade nos termos do Contrato de Operação de

Suítes. Os pagamentos efetuados ao Investidor podem sofrer retenções de impostos na fonte de acordo com a legislação

tributária vigente. O Investidor concorda em fornecer à Operadora das Suítes as informações, certificações, formulários de

impostos, relatórios e outros documentos que possam ser solicitados a ao longo do tempo pela Operadora das Suítes para

fins de cumprimento de toda a legislação fiscal pela Operadora das Suítes (vide Cláusula 4).

Manutenção, Conservação, Reparação e Renovação da Suíte. Conforme o disposto na Cláusula 5.1, o Investidor se obriga

a permanentemente financiar a quantia necessária para manter a Suíte, suas instalações, mobiliário e decoração, em

perfeitas condições de utilização, de acordo com o Padrão do Subcondomínio Hotel, desde o início de vigência do Contrato

de Operação de Suítes por todo o seu prazo de vigência, para que a Suíte seja elegível, a qualquer tempo, a ser

comercialmente operada. Em caso de violação pelo Investidor, a Operadora das Suítes poderá se recusar a prestar os

Serviços, não cabendo ao Investidor qualquer indenização. O Investidor será responsável, também, por quaisquer

impostos, ônus e custos relacionados às Suítes. Caberá ao Investidor suportar, em sua totalidade, os custos de reparação

de não conformidades e também aqueles relacionados à renovação periódica e obrigatória das instalações da Suíte e de

seu mobiliário e decoração de forma que esta atenda ao Padrão exigido para às Suítes enquanto parte do Subcondomínio

Hotel e estabelecido pela Operadora das Suítes. A Operadora das Suítes utilizará os valores alocados no Fundo de Reserva

de Decoração e Mobiliário para cumprimento da previsão acima. O Investidor deverá capitalizar o Fundo de Reserva de

Decoração e Mobiliário e fornecer recursos adicionais mediante solicitação.

64

Prazo de Vigência e Rescisão Antecipada Motivada por Força Maior. O Contrato de Operação de Suítes é irrevogável e

irretratável entre as partes durante o prazo mencionada no item 8 do Quadro Resumo e somente poderá ser

antecipadamente rescindido na superveniência de evento de caso fortuito ou força maior, tal como definido no artigo 393

do Código Civil Brasileiro, que impeça a execução de serviços materiais pela Operadora das Suítes por um período superior

a 60 (sessenta) dias. Na hipótese de rescisão antecipada do Contrato de Operação de Suítes por qualquer motivo,

incluindo caso fortuito ou força maior, a Operadora das Suítes fará jus, na data da rescisão, ao recebimento de sua

remuneração pelo Serviços executados, bem como quaisquer outros valores comprovadamente desembolsados em favor

do Investidor e dos valores relativos à Remuneração da Operadora das Suítes, sendo certo que o valor remanescente

após a compensação, se houver, será transferido ao Investidor.

Indenização da Operadora das Suítes. O Investidor deverá defender, indenizar e manter a Operadora das Suítes, bem

como suas subcontratadas, suas afiliadas, subsidiárias, seus respectivos sócios, diretores, administradores e/ou

empregados, isentos de todos e quaisquer Passivos, direta ou indiretamente oriundos de, causados por, em conexão com

ou resultantes de, no todo ou em parte: (i) quaisquer renovações, reparações, reparos, arrendamentos mercantis,

alugueis, manutenções, administração ou operação da Suíte, e de todos os ativos presentes na Suíte e dos Serviços

definidos no Contrato de Operação de Suítes; ou (ii) do Contrato de Operação de Suítes, exceto pelos danos causados

pela negligência ou culpa da Operadora das Suítes durante o Prazo. “Passivos” significa reclamações, perdas, danos,

custos, gastos, penalidades e outros encargos, incluindo, mas sem limitar a, quaisquer remunerações de advogados,

peritos, custas judiciais e outros gastos incorridos na investigação, defesa ou acusação de qualquer processo ou litígio, de

qualquer natureza, tipo ou denominação, quer seja conhecido ou não, anterior ao Contrato de Operação de Suítes ou não,

quer advindo do Contrato de Operação de Suítes ou não, delito, responsabilidade, distorção ou violação de leis aplicáveis

e/ou de regras da Convenção de Condomínio (vide Cláusula 7).

Seguros. Conforme disposto na Cláusula 8 do Contrato de Operação das Suítes, o Investidor deverá contratar e manter

vigentes os Seguros, junto a seguradoras aprovadas e de acordo com os valores e franquias aprovados pela Operadora

das Suítes, com relação a: (a) seguro de responsabilidade civil de empregador (ferimentos e morte) e perdas e danos à

propriedade; e (b) seguro patrimonial de bens móveis, móveis, utensílios e equipamentos da Suíte. Salvo na medida em

que razoavelmente disponível, tais seguros deverão nomear a Operadora das Suítes e suas coligadas ou agentes e

designados como segurados adicionais e deverão conter um endosso de dispensa de quaisquer direitos de sub-rogação

contra a mesma. Antes do início do prazo de vigência do Contrato de Operação de Suítes e, posteriormente, mas antes da

expiração de qualquer de suas apólices, o Investidor deverá entregar à Operadora das Suítes evidências do cumprimento

das políticas securitárias acima referidas. A Operadora das Suítes poderá decidir, a seu critério, se irá obter e manter tal

seguro, em seu nome e às custas do Investidor, no momento da entrega da notificação por escrito ao Investidor. Cada

apólice de seguro que deve ser contratada nos termos da Seção 8 do Contrato de Operação de Suítes deverá estabelecer

que tais apólices não poderão ser canceladas ou alteradas sem pelo menos 30 (trinta) dias de aviso prévio e por escrito a

Operadora das Suítes. Não obstante o anteriormente exposto, se a Operadora das Suítes oferecer pacotes de seguros às

Suítes, o Investidor deverá obter tal cobertura através da Operadora das Suítes às expensas do Investidor. O valor dos

Seguros contidos em quaisquer das coberturas de seguros acima mencionados não dever ser interpretada como uma

limitação de responsabilidade por parte do Investidor.

65

Convenção de Condomínio

Organização do Empreendimento. O Empreendimento se subdividirá, para efeitos gerenciais, administrativos, funcionais,

de manutenção e de controle e para um adequado desenvolvimento das atividades que o compõem, em quatro (04)

subcondomínios: (a) Subcondomínio Mall, (b) Subcondominio Hotel, (c) Subcondomínio Office, e (d) Subcondomínio

Estacionamento. Cada um dos Subcondomínios representa a seguinte fração ideal de terreno em relação ao todo do

Empreendimento: (a) Subcondomínio Mall: 23,4051%; (b) Subcondomínio Hotel: 59,7680%; (c) Subcondomínio Office:

4,5789%; e (d) Subcondomínio Estacionamento: 12,2480% (vide Cláusula 6.4).

Subcondomínio Hotel. Conforme o disposto na Cláusula 16.1 da Convenção de Condomínio, o Subcondomínio Hotel é

composto por (a) 46 (quarenta e seis) Unidades Hoteleiras e suas respectivas áreas comuns de uso exclusivo, situadas no

Bloco G, que representam a totalidade das unidades autônomas da Torre Hotel Palácio, e (b) 100 (cem) Unidades

Hoteleiras, 87 (oitenta e sete) Suítes e 04 (quatro) Escritórios Mata Atlântica e suas respectivas áreas comuns de uso

exclusivo, que representam a totalidade das unidades autônomas da Torre Mata Atlântica.

Projeto Modificativo. A Incorporadora poderá, a seu exclusivo critério, desenvolver novo projeto modificativo daquele já

aprovado e em curso dentre outras mudanças nas unidades autônomas do Empreendimento. Foi apresentado, pela

Incorporadora, Projeto Modificativo nos termos previstos na Convenção de Condomínio. Para maiores informações vide

Seção “Descrição do Empreendimento” deste Prospecto (pág. 23).

Assembleia Geral do Condomínio Geral. As resoluções conjuntas do Condomínio Geral serão tomadas em assembleia geral

realizada no próprio Empreendimento, ou no local especificado na Convocação. As assembleias gerais do Condomínio

Geral serão convocadas e instaladas conforme estabelecido na lei e na Convenção de Condomínio com o propósito de

resolver assuntos de interesse do Condomínio Geral, conforme cláusula 15.26 a 15.40 da Convenção de Condomínio.

Assembleia Geral de Cada Subcondomínio. As resoluções conjuntas de cada Subcondomínio serão tomadas em assembleia

geral realizada no próprio Empreendimento, ou no local especificado na convocação. As assembleias gerais dos

Subcondomínios serão convocadas e instaladas conforme estabelecido na lei e na Convenção de Condomínio com o

propósito de resolver assuntos de interesse condominial, conforme cláusula 15.41 a 15.56 da Convenção de Condomínio.

Assembleia Geral do Subcondomínio Hotel. As resoluções conjuntas do Subcondomínio Hotel serão tomadas em

assembleia geral realizada no próprio Empreendimento, ou no local especificado na convocação. As assembleias gerais do

Subcondomínio Hotel serão convocadas e instaladas conforme estabelecido na lei e na Convenção de Condomínio com o

propósito de resolver assuntos de interesse condominial, conforme cláusula 16.18 a 16.18.4 da Convenção de Condomínio

Administração do Subcondomínio Hotel. Em razão da destinação, atividades e serviços a ele vinculados, o Subcondomínio

Hotel terá tratamento específico, de sorte que sua administração deverá ser realizada de forma setorizada, sendo que (a)

a operação do Hotel será conduzida pela BM Administradora, na forma prevista na Convenção de Condomínio, e (b) de

forma a preservar a harmonia e integração do Subcondomínio Hotel, a Operação do Subcondomínio Hotel deverá sempre

ser realizada pela BM Administradora.

66

A BM Administradora terá pleno poderes de administração das Unidades Hoteleiras e respectivas áreas comuns de uso

exclusivo destas, de sorte a manter um hotel de alto padrão e na forma em que foi concebido, podendo, para tanto,

independentemente de qualquer anuência dos Condôminos do Condomínio Geral ou dos Investidores ou dos Escritórios

Mata Atlântica, ou do síndico do Subcondomínio Hotel ou assembleias gerais do Subcondomínio Hotel, realizar obras não-

estruturais para alterar as disposições internas das áreas do Hotel, incluídas as áreas privativas das Unidades Hoteleiras e

respectivas áreas comuns de uso exclusivo destas, visando uma melhor operação da Hotel, na forma que vier a ser

estabelecida no contrato de operação aplicável.

Instalações do Subcondomínio Hotel. As instalações do Hotel, das Unidades Hoteleiras, das Suítes e dos Escritórios Mata

Atlântica, bem como a totalidade das áreas comuns do Subcondomínio Hotel, serão decoradas e conservadas conforme os

Padrões estabelecidos pela BM Administradora ou pela Operadora das Suítes, na forma do contrato de operação aplicável

vigente à época, e deverão ainda estar de acordo com os padrões mínimos de segurança estabelecidos pela BM

Administradora (vide Cláusula 16.2).

A fim de manter o padrão para o qual o Subcondomínio Hotel foi concebido e em vista das atividades nele desenvolvidas,

fica estipulado que o Subcondomínio Hotel deverá, a todo tempo, ser administrado de forma harmônica, uniforme e sob

um padrão único e consistente, nos termos do Contrato de Operação do Subcondomínio Hotel a ser celebrado com o

síndico do Subcondomínio Hotel, representando os Condôminos deste Subcondomínio, incluindo os Investidores (vide

Cláusula 16.2.1).

Funcionamento do Subcondomínio Hotel. As regras de utilização e normas de convivência e funcionamento das áreas

internas e externas, de utilização privativa e comum no interior do Subcondomínio Hotel, serão objeto do Regimento

Interno do Subcondomínio Hotel, a ser preparado pela BM Administradora e Operadora das Suítes, conforme aplicável. O

primeiro Regimento Interno do Subcondomínio Hotel será preparado pela BM Administradora e pela Operadora das Suítes

(conforme aplicável) e deverá ser aprovado pela Incorporadora, enquanto eventuais alterações ao Regimento Interno

serão preparadas pela BM Administradora e pela Operadora das Suítes e votados no âmbito do Subcondomínio Hotel,

ressalvado (i) que para a validade do Regimento Interno no que tange à Operação Privada Hoteleira, não será necessária

a aprovação em assembleia geral, sendo o Regimento Interno considerado válido imediatamente quando publicado pela

BM Administradora e (b) o que for estabelecido nos contratos de operação aplicáveis às unidades autônomas do

Subcondomínio Hotel (vide Cláusula 16.5).

Orçamentos Operacionais do Subcondomínio Hotel. A BM Administradora elaborará orçamentos em separado envolvendo

(i) a Operação do Pool Hoteleiro, se houver; e (ii) a Operação do Subcondomínio Hotel (se aplicável). Os orçamentos

referidos em (i) e (ii), caso aplicável, serão enviados separadamente para análise e aprovação de cada um dos

Condôminos relacionados, observados as condições e os prazos estabelecidos no contrato de operação aplicável (vide

Cláusula 16.10).

67

A aprovação dos orçamentos operacionais submetidos à aprovação pela BM Administradora não deverá ser indevidamente

retida ou adiada pelos condôminos do Subcondomínio Hotel interessados, permitindo-se, inclusive, a sua aprovação

parcial, na hipótese de dúvida ou questionamento com relação a algum ponto específico.

A Operadora Hoteleira deverá elaborar, ainda, anualmente, proposta orçamentária anual envolvendo a administração

condominial do Subcondomínio Hotel (a “Previsão Orçamentária Condominial”). A Previsão Orçamentária Condominial

deverá ser justificada e encaminhada ao Conselho Consultivo do Subcondomínio Hotel para apreciação, e, em seguida,

submetida à aprovação dos condôminos reunidos em assembleia geral do Subcondomínio Hotel, observado o quórum

estabelecido no item 15.46 (d) e no item 16.19 do contrato de Operação de Suítes. A aprovação da Previsão Orçamentária

Condominial não deverá ser indevidamente retida ou adiada pelos conselheiros e/ou pelos condôminos do Subcondomínio

Hotel, permitindo-se, inclusive, a sua aprovação parcial, na hipótese de dúvida ou questionamento com relação a algum

ponto relevante.

Fundo de Reserva do Subcondomínio Hotel. Sem prejuízo do fundo de reserva condominial criado nos termos do Capítulo

XXII da Convenção de Condomínio, serão criadas reservas operacionais e de capital em separado, nos termos previstos no

Contrato de Operação de Suítes (vide Cláusula 16.16).

Garagens destinadas ao uso das Suítes. Fica estipulado que o direito de estacionar previsto no item 25.2 da Convenção de

Condomínio tem caráter gratuito, de modo que o uso das vagas reservadas para os Investidores e usuários das Suítes não

será cobrado, podendo a Operadora das Suítes determinar, contudo, a cobrança dos usuários das Suítes, no que tange à

operação comercial das mesmas, caso em que qualquer receita de tal exploração deverá ser revertida para as Suítes, na

forma determinada no Contrato de Operação de Suítes.

Multas. Na forma da Cláusula 23.1, a falta de cumprimento ou inobservância de qualquer das estipulações da Convenção

de Condomínio após advertência por escrito formulada pelo síndico do Condomínio Geral, ou do Subcondomínio Hotel, se

não atendida no prazo de 3 (três) dias úteis, ensejará multa aplicável ao condômino relevante no valor equivalente a 3

(três) vezes as Despesas Condominiais ordinárias do mês anterior, referente à Suíte em questão, conforme item 23.1 da

Convenção de Condomínio. Na hipótese de reincidência em infração à Convenção de Condomínio, seja ela genérica ou

específica, a multa acima referida será acrescida de 50% (cinquenta por cento).

O condômino ou possuidor que reiteradamente não cumprir com seus deveres perante o Condomínio Geral e o

Subcondomínio Hotel estará sujeito por deliberação da assembleia geral do Condomínio Geral ou do Subcondomínio Hotel,

conforme o caso, tomada na forma prevista na Convenção de Condomínio, a imposição de multa especial no valor de até

o quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as Despesas Condominiais, conforme a gravidade das faltas e a

reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurarem. O atraso no pagamento de qualquer quantia

acarretará a imediata incidência de correção monetária, de acordo com a variação percentual acumulada do IGP-M,

tomando-se como índice-base o divulgado no mês anterior ao previsto para o pagamento e como índice reajuste o

divulgado no mês anterior ao da efetiva purgação da mora, sempre calculado pro rata die, acrescido de juros de mora de

1% (um por cento) ao mês, contados dia a dia, e da multa moratória prevista em lei, sendo que as penalidades

68

moratórias incidirão sobre o valor do principal, corrigido monetariamente, além das perdas e danos e dos honorários de

advogado, estes estabelecidos desde já em 10% (dez por cento) do montante da dívida (vide Cláusulas 23.2 e 23.3).

Atualmente, por força do disposto no art. 1.336, parágrafo 1º, do Código Civil, a multa moratória no pagamento de

contribuições condominiais é de 2% (dois por cento). Se e enquanto não aumentada por lei, a multa moratória será

cobrada na alíquota de 2% (dois por cento). Mas, se e quando aumentada por lei, a nova multa moratória será aplicada

em todas as parcelas vencidas e não pagas após a entrada em vigor da nova lei, imediatamente e de pleno direito,

independentemente de autorização assemblear ou de rerratificação da Convenção de Condomínio. O Condomínio Geral

poderá cadastrar os condôminos inadimplentes no SCPC, e informar o débito aos demais Condôminos do Subcondomínio

Hotel, identificando a Suíte em seus relatórios mensais e outros.

Contrato de Prestação de Serviços

Objeto. O Contrato de Prestação de Serviços tem por objeto a prestação dos (a) Serviços Obrigatórios: (i) Services

rotineiros de limpeza e organização das instalações e pertences na Suite; (ii) Manutenção e avaliação periódica do Suite;

reparação, renovação e substituição da Suíte e seus acessórios; (iii) Serviços de reserva; (iv) Serviços de marketing; e (v)

Serviços de arrumação diária da Suíte, incluindo troca de roupa de cama, reabastecimento das amenidades

disponibilizadas na Suíte para os hóspedes e provimento dos turn-down services durante o período de operação (não

incluído serviços de limpeza e arrumação diária durante o período de Ocupação pelo Proprietário); (b) Serviços

Extraordinários: (i) Serviços adicionais de arrumação da Suíte; (ii) Serviços de mordomo particular; (iii) Serviços de

transporte; (iv) Serviços de babá; (v) Serviços de pet care para animais abaixo de 23 kg (vinte e três kilos); (vi) Serviços

de buffet; e (vii) Serviços adicionais de lavanderia fornecidos pelo Hotel; e (c) Outros Serviços (todos os outros serviços a

serem fornecidos pela Operadora das Suítes ao abrigo do Contrato de Operação de Suítes, ressalvadas as exceções

previstas no Contrato de Prestação de Serviços (vide Cláusulas 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4)

Preço Mensal dos Serviços e Condições de Pagamento. O Preço Mensal dos Serviços representa a plena e total

compensação da BM Administradora pelos trabalhos efetuados nos termos do Contrato de Prestação de Serviços (limitado

aos Serviços de Limpeza e Arrumação durante o período da locação, não sendo incluídos os Serviços de Limpeza e

Arrumação no Período de Ocupação do Investidor), incluindo todos os materiais, equipamentos, mão de obra e demais

custos necessários à consecução dos serviços objeto do Contrato de Prestação de Serviços, tais como encargos

trabalhistas, previdenciários e fiscais, dentre outros.

Pela execução dos Serviços Obrigatório (relativos ao Período de Ocupação do Investidor), a Operadora das Suítes pagará

à BM Administradora o montante mensal equivalente a: (a) 7,5% da Receita Bruta de cada Suíte, como definida no Anexo

III do Contrato de Operação das Suítes (“Taxas de Gerenciamento, Marketing e Reservas”); (b) Mínimo de 3% da Receita

Bruta de cada Suíte, como Taxas de Cartão de Crédito, sendo entendido que significam as tarifas variáveis estimadas no

mínimo em 3% (três por cento) da Receita Bruta aplicadas pelas bandeiras dos cartões de crédito em relação à coleta de

Receita Bruta de cada Suíte, sendo certo que tal percentual poderá ser majorado oportunamente para levar em

consideração eventuais aumentos da remuneração das bandeiras de cartão de crédito; (c) 2% da Receita Bruta de cada

69

Suíte (“Taxa Administrativa”); e (d) 50% da Receita Líquida de cada Suíte, como definida no Anexo III do Contrato de

Operação das Suítes (“Remuneração da Operadora das Suítes”).

Os Serviços Extraordinários e os serviços de limpeza e de arrumação (relativos ao Período de Ocupação do Investidor)

serão objeto de remuneração a ser paga pelo Proprietário da Suíte ou pelo seu usuário, conforme o caso, conforme tabela

de preços vigente à época da prestação de serviços e disponibilizada na respectiva Suíte. (vide Cláusulas 2.1, 2.2 e 2.5).

A BM Administradora terá o direito de deduzir as taxas e pagamentos acima relativos ao Preço Mensal dos Serviços das

receitas das Suítes, conforme previsto no âmbito do Contrato de Operação das Suítes, como se a BM Administradora fosse

a Operadora das Suítes no âmbito do Contrato de Operação das Suítes. Em caso de inadimplemento nas receitas das

Suítes, BM Administradora notificará a Operadora das Suítes, que deverá pagar referida quantia à BM Administradora no

prazo máximo de 20 dias a partir da notificação da BM Administradora à Operação das Suítes. A BM Administradora

poderá compensar qualquer valor devido pela Operação das Suítes no âmbito do Contrato de Prestação de Serviços com

qualquer valor devido pela BM Administradora à Operação das Suítes.

Forma de Pagamento. Os pagamentos do Preço Mensal dos Serviços serão realizados mediante transferência eletrônica

disponível (TED) à conta corrente indicada pela BM Administradora (vide Cláusula 2.3).

Atraso nos Pagamentos. Atrasos nos pagamentos devidos pela Operadora das Suítes à BM Administradora leira, por culpa

exclusiva da Operadora das Suítes e, desde já, excetuada a hipótese prevista no item 2.2. do Contrato de Prestação de

Serviços, sujeitarão aquela ao pagamento dos valores devidos acrescidos de multa moratória de 2% (dois por cento) e

juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, calculado pro rata die (vide Cláusula 2.4).

Obrigações e Responsabilidades da BM Administradora. A BM Administradora se obriga a utilizar mão de obra qualificada,

adequada e suficiente à perfeita execução dos serviços objeto do Contrato de Prestação de Serviços, o mesmo ocorrendo

quanto ao fornecimento de materiais e equipamentos necessários à sua consecução. A BM Administradora será a única e

exclusiva responsável pelo cumprimento de todas as obrigações legais em relação a seus empregados prestando serviços

no Contrato de Prestação de Serviços, exceto em relação aquelas cuja responsabilidade seja atribuída por lei à Operadora

das Suítes, não cabendo a Operadora das Suítes, qualquer responsabilidade nesse sentido. A BM Administradora deverá

prestar os serviços objeto do Contrato de Prestação de Serviços em conformidade com o padrão de luxo do

empreendimento. Todos e quaisquer custos e despesas relativos à reparação de não conformidades serão suportadas pela

BM Administradora, exceto quando derivados de culpa da Operadora das Suítes (vide Cláusulas 3.1, 3.2 e 3.3).

Obrigações e Responsabilidades da Operadora de Suítes. A Operadora de Suítes obriga-se a (i) efetuar o pagamento da

remuneração da BM Administradora, na forma, prazo e condições estabelecidas no Contrato de Prestação de Serviços; (ii)

informar imediatamente à BM Administradora sobre qualquer ocorrência ou irregularidade que venha a afetar a perfeição

ou o andamento dos serviços objeto do Contrato de Prestação de Serviços, de forma que a BM Administradora possa

implementar as providências que sejam de sua competência para sanar a pendência relatada; e (iii) custear os gastos e

despesas que sejam de sua responsabilidade (vide Cláusula 4.1).

70

Prazo. O Contrato de Prestação de Serviços é vinculante entre as Partes a partir da data de sua assinatura e permanecerá

em vigor pelo prazo de 25 (vinte e cinco) anos a partir da data de abertura do Hotel (vide Cláusula 5.1).

Rescisão Antecipada. O Contrato de Prestação de Serviços é irrevogável e irretratável entre as partes durante o Prazo e

somente poderá ser antecipadamente rescindido na superveniência de evento de caso fortuito ou força maior, que impeça

a prestação dos Serviços estabelecidos no Contrato de Prestação de Serviços pela BM Administradora às Suítes por

período superior a 60 (sessenta) dias, tal como definido no artigo 393 do Código Civil Brasileiro (vide Cláusulas 6.1, 6.2 e

6.3).

Confidencialidade. O Contrato de Prestação de Serviços é confidencial e sigiloso, devendo as partes manter sigilo absoluto

sobre toda e qualquer Informação Confidencial conhecida por meio do Contrato de Prestação de Serviços (vide Cláusulas

7.1, 7.2, 7.3, 7.4, 7.5 e 7.6).

Multas. A violação substancial do contrato por qualquer das Partes, de qualquer obrigação não pecuniária descrita no

Contrato de Prestação de Serviços, se não curado no prazo de até 30 (trinta) dias contados do recebimento de notificação

neste sentido, submeterá a parte inadimplente ao pagamento dos danos efetivamente incorridos pela parte inocente,

renunciando as partes a qualquer outro tipo de danos, tais como punitivos, indiretos, morais e lucros cessantes (vide

Cláusula 9.10).

Delegação pela BM Administradora. A BM Administradora terá o direto de subcontratar ou delegar parte ou todos os

Serviços, por sua conta e risco, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, sem prejuízo, no entanto, das obrigações e

responsabilidades assumidas no Contrato de Prestação de Serviços (vide Cláusula 9.11).

Cessão. A Operadora das Suítes pode ceder este contrato concomitantemente ao Contrato de Operação de Suítes e para a

mesma parte. A BM Administradora poderá ceder o Contrato de Prestação de Serviços a qualquer proprietário

subsequente do Hotel (vide Cláusula 9.12).

Indenização. A Operadora das Suítes defenderá, indenizará e manterá a salvo e indene a BM Administradora, bem como

seus subcontratados, afiliadas, subsidiárias e seus respectivos acionistas, administradores e/ou empregados em relação a

qualquer obrigação resultante, direta ou indiretamente, ou causada por (no todo ou em parte) (i) qualquer renovação,

substituição, reparo, condição, aluguel, arrendamento, manutenção, gerenciamento ou operação das Suítes (e os bens lá

contidos), (ii) os Serviços, ou (iii) no Contrato de Prestação de Serviços e no Contrato de Operação das Suítes, exceto

quando tais obrigações tenham sido causadas por culpa grave ou dolo da BM Administradora no período contratual.

“Obrigações” significam demandas, perdas, danos, custos, despesas, penalidades e outras obrigações (incluindo, sem

limitação, todos os honorários advocatícios ou de peitos razoavelmente incidentes, custas judiciais e outras despesas

incorridas na investigação, defesa ou processamento de qualquer litigio ou procedimento), de qualquer natureza, tipo ou

descrição, conhecido ou não, prevista ou não no Contrato de Prestação de Serviços, e resultante de responsabilidade

71

contratual ou extracontratual, quebra de declaração ou violação de lei ou das regras da Convenção de Condomínio (vide

Cláusula 11.1).

Contrato de Locação de Imóvel Não Residencial

Objeto. Por meio do Contrato de Locação de Imóvel Não Residencial, a Locadora aluga as seguintes propriedades

para a operação de um hotel de luxo pela Locatária: (a) as Unidades Hoteleiras da Torre Hotel Palácio; (b) as 100

(cem) Unidades Hoteleiras da Torre Mata Atlântica; (c) todas as áreas comuns de uso exclusivo de quaisquer

Unidades Hoteleiras descritas nos itens “a” e “b”; (d) os Escritórios Mata Atlântica nº. 101, localizado no 2º subsolo, e

nº. 201, localizado no 1º subsolo, ambos na Bloco H, conjuntamente com suas áreas comuns de uso exclusivo; e (e)

todas as vagas de garagem delimitadas na Convenção de Condomínio relativas à quaisquer Unidades Hoteleiras

descritas nos itens “a” e “b” e quaisquer Escritórios descritos no item “d” (vide Cláusula 1.1).

Prazo. O Contrato de Locação entrará em vigor a partir da data da abertura do Hotel e permanecerá em vigor pelo

prazo de vinte e cinco (25) anos a partir da data da abertura do Hotel (vide Cláusula 2.1).

Condição Suspensiva. O Contrato de Locação será considerado válido e eficaz a partir da data de abertura do Hotel (vide

Cláusula 3.1).

Preço. Será definido pelas em conjunto pela Locadora e pela Locatária considerando, entre outros critérios, o valor de

mercado da Área Locada à época do início da vigência do Contrato de Locação (vide Cláusula 4.1).

Impostos e Encargos. Além do preço, a Locatária deverá arcar também com os seguintes impostos e encargos: (i)

Imposto Predial e Territorial Urbano (“IPTU”); (ii) Taxas Municipais e Estaduais, incluindo sem limitar, as taxas de

melhorias, conservação e limpeza; e (iii) Contas de eletricidade, gás, água, TV a cabo ou por satélite, internet de alta

velocidade, esgoto, serviço de lixo, e seguro (vide Cláusula 5.1).

Uso e Conservação. A Locatária se compromete a somente utilizar a área locada para fins não residenciais relacionados à

operação do Hotel. Toda e qualquer reforma deverá ser previamente aprovada pela Locadora. Até a data da abertura do

Hotel a Locatária deverá obter todas as licenças e autorizações necessárias para a operação do Hotel, devendo mantê-las

válidas e em perfeita regularidade com as legislações aplicáveis durante a vigência do Contrato de Locação. A Locatária

fica obrigada a responsabilizar-se pelas intimações dos poderes públicas, assumindo toda responsabilidade por quaisquer

penalidades em que incorra em razão da atividade exercida no Hotel (vide Cláusulas 6.1, 6.2, 6.3 e 6.4).

Rescisão Antecipada. O Contrato de Locação é irrevogável e irrevogável entre a Locadora e Locatária durante o Prazo. A

rescisão poderá ocorrer (i) caso a outra parte faça qualquer acordo voluntário com seus credores ou se torne insolvente;

(ii) caso a outra parte entre em processo de liquidação (exceto para fins de fusão ou reestruturação societária e de tal

forma que a companhia resultante dessas operações efetivamente concorde em assumir as obrigações impostas pela

parte em questão, nos termos do Contrato de Locação); e (iii) qualquer fato análogo aos acima descritos, sob as leis de

72

qualquer jurisdição em relação à outra parte. Em quaisquer hipóteses de Rescisão Antecipada, a Locadora fará jus a uma

remuneração pro rata temporis na data da rescisão (vide Cláusulas 7.1 e 7.2).

Direito de Preferência e Cláusula de Vigência. Constitui uma faculdade do Locador a transferência da propriedade da

área locada, a qualquer tempo, hipótese em que, não exercendo a Locatária o seu direito de preferência dentro do

prazo legal, esta se obrigará a permitir a visitas de pretendentes à compra da área locada, mediante aviso prévio, em

horário comercial, até a efetiva concretização da venda, sendo que referidas visitas não poderão, em nenhuma

hipótese, prejudicar ou impedir as atividades exercidas pela Locatária na área locada. Na hipótese de transferência da

área locada objeto do presente Contrato, sujeitar-se-á, o adquirente, a todos os termos e condições deste Contrato,

sendo, inclusive, inserida cláusula nesse sentido no instrumento correspondente. O Locador concorda e autoriza,

desde já, que o presente Contrato seja registrado na respectiva matrícula do Cartório de Registro de Imóveis

competente, correndo essas despesas por conta da Locatária, inclusive com relação à baixa quando finda ou

rescindida a locação (vide Cláusulas 8.1. e 8.2.).

Seguro. A Locatária, às suas expensas deverá contratar seguro para a Área Locada contra incêndio, danos elétricos e

responsabilidade civil perante terceiros, em companhia seguradora de reconhecida idoneidade, por importância que

garanta a reconstrução integral da Área Locada em caso de sinistro, além do pagamento dos alugueis cessantes

durante o período de reconstrução da Área Locada, e qualquer dano causado a terceiros, com período de indenização

de 12 (doze) meses e valor mínimo correspondente a 12 (doze) vezes a soma de: (i) o valor do aluguel objeto do

Contrato de Locação, (ii) IPTU e (iii) condomínio mensal, emitindo-se a apólice e designando-se o Locador como

beneficiário (vide Cláusula 9.1. e 9.2).

Penalidades. O não pagamento do aluguel em seus respectivos vencimentos, obrigará a Locatária, independente de

notificação ou interpelação, ao pagamento de multa de 10% (dez por cento) e juros de mora de 1% (um por cento)

ao mês, incidentes sobre o valor corrigido monetariamente na forma do Contrato de Locação, “pro rata”, desde o dia

do vencimento do aluguel e/ou encargos até seu efetivo pagamento, sem prejuízo de quaisquer outros direitos do

Locador. Todas as obrigações decorrentes do Contrato de Locação serão exigíveis nos prazos e formas ora

convencionados, independentemente de qualquer aviso ou notificação judicial ou extrajudicial, podendo importar sua

infração na rescisão de pleno direito do Contrato de Locação, ocasião em que a Parte infratora sujeitar-se-á, além das

penalidades previstas em lei, à multa equivalente a 3 (três) aluguéis vigentes na época da infração. O pagamento da

multa contratual não prejudicará o direito da parte inocente de pleitear as perdas e danos, eventualmente cabíveis,

os alugueis e encargos em atraso, independentemente da rescisão do Contrato de Locação.

Devolução da Área Locada: Por ocasião da devolução da Área Locada, as partes procederão a uma vistoria preliminar

para verificarem as eventuais providências a serem tomadas pela Locatária e na entrega, uma vistoria final, fazendo

constar do respectivo termo danos a serem reparados pela Locatária, ou a quitação de sua obrigação, exclusivamente

quanto ao bom estado de conservação da Área Locada (vide Cláusulas 11.1., 11.2 e 11.3).

73

Cessão e Sublocação. A Locatária poderá sublocar, ceder ou transferir o Contrato de Locação a terceiros, mediante a

prévia e expressa autorização por escrito da Locadora, e o Imóvel deverá ser utilizado nas mesmas condições ora

pactuadas. (vide Cláusula 12.1).

74

REMUNERAÇÃO DOS INVESTIDORES E DA OPERADORA DAS SUÍTES

Para fins desta seção, Receita Líquida da Suíte deverá ser entendida como a Receita Bruta decorrente da locação das

Suítes, conforme os valores das diárias recebidos à época de utilização das Suítes, excluídas as receitas decorrentes dos

Serviços Extraordinários, menos (i) as Taxas de Gestão, Marketing e Reservas, equivalentes a 7,5% da Receita Bruta da

Suíte; (ii) as Taxas de Cartão de Crédito, equivalentes a no mínimo 3% da Receita Bruta da Suíte; (iii) a Taxa

Administrativa, equivalente a 2,0% da Receita Bruta da Suíte; e (iv) Outros Tributos, especialmente PIS/COFINS/ISS,

equivalente a 8,65% da Receita Bruta da Suíte (vide Cláusula 5.1 do Contrato de Operação das Suítes).

A remuneração dos Investidores, referida neste Prospecto como Pagamento do Investidor, será transferida aos

Investidores por meio de distribuição de dividendos da SCP, nos termos estabelecidos no Contrato de SCP, e deverá ser

equivalente à Parcela do Investidor (50% (cinquenta por cento) da Receita Líquida da Suíte) após a dedução dos

seguintes valores: (i) R$1.200,00 (um mil e duzentos reais) devidos à a Sócia Ostensiva, a título de Custo de Manutenção

da SCP, reajustados pelo IGP-M na forma prevista no Contrato de SCP; (ii) 4% (quatro por cento) da Receita Bruta da

Suíte para o Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário, pagos no âmbito do Contrato de Operação de Suítes, para

casos de reforma ou troca dos móveis e equipamentos; (iii) determinadas Despesas de Propriedade da Suíte, incluindo:

(iii.a) os Tributos Incidentes Sobre a Propriedade, (iii.b) as Despesas Condominiais devidas nos termos da Convenção de

Condomínio, (iii.c) a Taxa de Acesso e Serviços de Hotel, pagas no âmbito do Contrato de Operação do Subcondomínio

Hotel, (iii.d) as despesas relacionadas à prestação dos Serviços Públicos e à cobertura de Seguros, (iii.e) quaisquer custas

e despesas adicionais (que excederem o montante do Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário), com relação à

manutenção da Suíte em conformidade com os Padrões estabelecidos, pagas no âmbito do Contrato de Operação de

Suítes (“Outras Despesas de Manutenção”), (iii.f) os Encargos de Ocupação da Suíte pelo Investidor (caso não sejam

pagos no check-out), e (iii.g) Outros Tributos; e (iv) 0,5% (meio por cento) da distribuição de dividendos (se houver) à

Sócia Ostensiva da SCP, pagos em decorrência do Contrato de SCP (Cláusula 5.1.1).

A Remuneração da Sócia Ostensiva, em decorrência da SCP, será equivalente a: (a) 0,5% (meio por cento) da distribuição

de dividendos da SCP (se houver resultado positivo); e (b) um Custo de Manutenção da SCP, equivalente a R$1.200,00

(um mil e duzentos reais), reajustado pelo IGP-M.

A Operadora das Suítes fará jus aos seguintes valores, em decorrência do Contrato de Operação de Suítes: (i) pelos

Serviços de Administração, serão devidos (i.a) Taxas de Gestão, Marketing e Reservas, equivalente a 7,5% da Receita

Bruta da Suíte; (i.b) Taxas de Cartão de Crédito, equivalente a no mínimo 3% da Receita Bruta da Suíte; (i.c) Taxa

Administrativa, equivalente a 2,0% da Receita Bruta da Suíte; (i.d) Parcela da Operadora das Suítes, equivalente a 50%

(cinquenta por cento) da Receita Líquida da Suíte (conjuntamente referidos como “Remuneração da Operadora das

Suítes”); e (ii) pela prestação dos Serviços Obrigatórios e Serviços Extraordinários, as tarifas estabelecidas conforme a

Tabela de Preços dos Serviços da Suíte vigente à época, que serão ajustados e modificados pela Operadora das Suítes, de

tempos em tempos, e a seu exclusivo critério (vide Cláusula 5.1 do Contrato de Operação das Suítes).

75

Diferentemente da Operadora das Suítes, a BM Administradora não fará jus a qualquer remuneração relacionada à

distribuição de dividendos pelas SCPs.

76

CUSTAS, DESPESAS E CONTRIBUIÇÕES QUE PODERÃO SER COBRADAS

DOS INVESTIDORES

Os Investidores serão responsáveis pelo pagamento da Remuneração da Operadora das Suítes e dos Serviços

Obrigatórios e Serviços Extraordinários à Operadora das Suítes, conforme o Contrato de Operação de Suítes e segundo a

Tabela de Preços dos Serviços da Suíte aplicável na ocasião da prestação dos Serviços Obrigatórios e Serviços

Extraordinários. A Remuneração da Operadora das Suítes é composta por (i) Taxas de Gestão, Marketing e Reservas,

equivalente a 7,5% da Receita Bruta da Suíte; (ii) Mínimo de 3% da Receita Bruta da Suíte, a título de Taxas de Cartão de

Crédito; (iii) 2% da Receita Bruta da Suíte, a título de Taxa Administrativa; e (iv) Parcela da Operadora das Suítes,

equivalente a 50% (cinquenta por cento) da Receita Líquida da Suíte.

Adicionalmente, a Sócia Ostensiva receberá, pelo Contrato de SCP, (i) um pagamento no valor equivalente a R$1.200,00

(um mil e duzentos reais) mensais, reajustada pelo IGP-M como Custo de Manutenção da SCP; e (ii) 0,5% (meio por

cento) da distribuição de dividendos da SCP (se houver resultado positivo).

Nos termos do Contrato de Operação de Suítes e do Contrato de SCP, o Investidor também deverá arcar, através da

dedução de sua Parcela do Investidor, com (a) 4% (quatro por cento) da Receita Bruta da Suíte a ser destinada para o

Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário; (b) os Tributos Incidentes Sobre a Propriedade; (c) as Despesas

Condominiais, conforme previsto na Convenção de Condomínio; (d) as Taxa de Acesso e Serviços de Hotel; (e) os

Serviços Públicos; (f) o Seguro; (g) Outras Despesas de Manutenção; e (h) os Encargos de Ocupação da Suíte pelo

Investidor. Adicionalmente, nos termos do Contrato de Operação de Suítes, os Investidores deverão arcar, também, com

as Outros Tributos, que serão deduzidos da Receita Bruta da Suíte.

Ademais, os Investidores deverão arcar, integralmente, com os custos de reparação dos itens sem conformidade com os

Padrões estabelecidos, bem como com os custos relacionados às manutenções, renovações periódicas e obrigatórias das

instalações da Suíte e seus móveis e decoração a fim de que estejam em conformidade com as especificações do

Memorial de Decoração Modelo Básico objeto do Anexo IV do Quadro Resumo do Compromisso de Compra e Venda e os

Padrões requeridos pela Operadora das Suítes. A Operadora das Suítes deverá utilizar os montantes alocados no Fundo de

Reserva de Decoração e Mobiliário para pagamento das despesas com a substituição das decorações, sendo certo que a

Operadora das Suítes poderá realizar, às suas próprias expensas, as reposições necessárias e deverá, subsequentemente,

cobrar dos Investidores tal quantia. Neste caso, a Operadora das Suítes poderá, a seu próprio critério, reter e creditar,

uma parte ou a totalidade do Pagamento do Investidor, conforme previsto no Contrato de Operação de Suítes e no

Contrato de SCP.

Sem prejuízo da contribuição do Investidor para o Patrimônio Especial da SCP, ele pode ser chamado a realizar novos

aporte de capital diante: (i) da necessidade de manutenção, reparo ou troca de algum equipamento/utensílio, se não

houver saldo suficiente no Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário ou nos dividendos devidos ao Investidor nos

termos do Contrato de SCP, os quais poderão ser utilizados pela Operadora das Suítes conforme lhe couber (Chamada de

Capital); (ii) de resultado negativo nos lucros a serem distribuídos como dividendos para o Investidor, após as devidas

77

deduções de despesas, tributos, Despesas Condominiais, e Serviços, hipótese em que a Chamada de Capital deverá ser

equivalente ao montante do resultado negativo; ou (iii) da necessidade de capital na SCP a fim de cumprir com as

operações, à critério da Operadora das Suítes.

A Chamada de Capital de que trata o item acima deverá ser acompanhada da justificativa comprovada de insuficiência de

recursos no Fundo de Reserva de Decoração e Mobiliário e/ ou de dividendos que seriam distribuídos, devendo ser

endereçada e encaminhada à Operadora das Suítes.

Eventuais novos aportes de capital deverão ser realizados em espécie pelo Investidor, mediante transferência para a

Conta Bancária Única, em até 15 (quinze) dias contados do recebimento da Chamada de Capital. O atraso na realização

do aporte de capital sujeitará o Investidor ao pagamento de 10% (dez por cento) a título de multa, acrescido de 1% (um

por cento) de juros ao mês, corrigidos pela variação positiva do IGP-M, calculado da data em que era devido até a data

efetiva do pagamento, ou por qualquer índice que vier a substitui-lo.

Sem prejuízo do disposto acima, caso o Investidor não realize o aporte de capital em conformidade com o disposto na

Chamada de Capital, a Operadora das Suítes poderá, a seu exclusivo critério, reter e creditar para si os dividendos a que

teria direito o Investidor, até o limite do valor constante na Chamada de Capital, acrescido da multa, juros e correções

incidentes.

A Operadora das Suítes deverá realizar a regularização dos Serviços que sejam comprovadamente conduzidos em

desacordo com os padrões de luxo do Empreendimento. Todo e qualquer custo e despesa relacionado ao pagamento de

não-conformidades deverá ser suportado pela Operadora das Suítes, exceto se derivado de culpa do Investidores.

Também estarão a cargo do Investidor os reparos e modificações necessários para manutenção de requerimentos legais,

bem como qualquer outro trabalho para manter a Suíte e seus pertences em perfeito estado de conservação.

A Sócia Ostensiva deverá pagar, em nome do Investidor, as seguintes despesas, a ser deduzidas do Pagamento do

Investidor: (a) os Tributos Incidentes Sobre a Propriedade; (b) todas as contas de Serviços Públicos; e (c) todos os custos

de Seguro. O Investidor poderá pagar diretamente aos credores por dívidas em relação a qualquer hipoteca e / ou outro

financiamento da Suíte ("Financiamento").

Encargos de Ocupação da Suíte pelo Investidor (despesas incorridas pelo Investidor durante a sua estadia ou dos

convidados do Investidor na Suíte), serão pagos no “check out” e, caso não sejam pagos, serão deduzidos da próxima

Parcela do Investidor, no primeiro mês em que se verificar resultado positivo. Os Encargos de Ocupação da Suíte pelo

Investidor incluem os Serviços Extraordinários contratados pelo Investidor e a taxa diária obrigatória de limpeza e

manutenção durante o Período de Ocupação pelo Investidor.

78

FATORES DE RISCO

Antes de decidir pelo investimento na Oferta de Contratos de Investimento Coletivo e aquisição das Suítes, os

Investidores deverão considerar todas as informações contidas no Estudo de Viabilidade, neste Prospecto, nos

Contratos de Investimento Coletivo e demais Documentos da Oferta ora anexos, em especial, os Fatores de Risco

descritos abaixo. A leitura deste Prospecto não substitui a leitura do Estudo de Viabilidade, dos Contratos de

Investimento Coletivo da Oferta e dos demais Documentos da Oferta.

As condições financeiras e comerciais e os resultados das operações das Suítes, bem como o valor contábil da Suíte

adquirida poderão ser materialmente e adversamente afetados por qualquer dos riscos apontados, que poderão

impactar o Empreendimento e, consequentemente, o investimento.

A decisão de investimento implica avaliação complexa de sua estrutura, bem como os riscos inerentes. Recomenda-se

que os potenciais Investidores avaliem com sua assessoria jurídica e consultoria financeira os riscos associados a este

tipo de investimento.

RISCOS RELACIONADOS AO BRASIL, AO SEGMENTO IMOBILIÁRIO E À INDÚSTRIA HOTELEIRA

Recessões econômicas podem reduzir, interromper ou levar à substituição de alguns serviços por

outros de concorrentes com menor preço.

Estes fatores podem reduzir a ocupação das Suítes e afetar negativamente seus resultados. A utilização dos serviços

por parte dos consumidores está diretamente relacionada às condições econômicas locais, nacionais e internacionais,

bem como a renda do Público Alvo do Empreendimento, o crescimento do PIB e o aumento do poder de compra que

resulta de mudanças na política monetária, sobre as taxas de juros e controle da inflação. Em períodos de

instabilidade ou recessão econômica, os consumidores podem reduzir significativamente a demanda pelos serviços

oferecidos ou escolher outros de preço mais baixo. Mudanças nas políticas monetárias do governo que envolvam

aumento da taxa de juros, taxa de câmbio e redução do poder de compra dos clientes podem afetar negativamente

as empresas Ofertantes. Eles também podem afetar adversamente o Empreendimento, os aspectos sociais e políticos

locais, nacionais e internacionais.

O Governo Brasileiro exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira.

Este envolvimento, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras podem afetar

adversamente o Empreendimento e/ou a operação das Suítes.

O Governo Brasileiro frequentemente intervém na economia brasileira e, de tempos em tempos, introduz alterações

significativas na política e regulamentações. As ações do governo brasileiro para controlar a inflação e outras políticas

e regulamentos muitas vezes envolveram, entre outras medidas, aumentos nas taxas de juros, mudanças nas

79

políticas fiscais e monetárias, controles de preços, desvalorizações da moeda, controles de capital e limites nas

importações. As atividades da SCP e das Suítes, suas condições financeiras e resultados operacionais podem ser

adversamente afetados por mudanças de políticas e regulamentos nos níveis federal, estadual e municipal que

envolvam ou afetem fatores, tais como:

(a) taxas de juros;

(b) políticas monetárias;

(c) flutuações cambiais;

(d) inflação;

(e) liquidez de capital nacional e empréstimos de mercado;

(f) políticas fiscais;

(g) alterações nas leis trabalhistas;

(h) regulamentações ambientais;

(i) taxas de câmbio e controles e restrições sobre remessas ao exterior, como aquelas que foram

brevemente impostas em 1989 e início de 1990; e

(j) outros acontecimentos políticos, sociais ou econômicas que afetem o Brasil.

Não é possível assegurar que o Governo Brasileiro manterá as políticas econômicas atuais, ou que quaisquer

mudanças implementadas pelo Governo Brasileiro afetarão, direta ou indiretamente, os negócios inerentes ao

Empreendimento e os resultados operacionais dos Investidores e/ou das Suítes.

O setor imobiliário é afetado por circunstâncias econômicas do país como um todo e do próprio

segmento da indústria.

A demanda por novas unidades de natureza hoteleira é influenciada por vários fatores, incluindo o crescimento das

taxas de emprego, taxas de juros de longo e de curto prazo, programas de financiamento, a confiança do

consumidor, políticas governamentais, fatores demográficos e, em menor medida, as alterações nos impostos

imobiliários, os custos de energia e os regulamentos sobre o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. O lançamento de

novas unidades, por outro lado, é influenciado pelo estoque de unidades existentes, as restrições sobre a legislação

de zoneamento, políticas governamentais, o custo e disponibilidade de terrenos, custos diversos de construção e

vendas, disponibilidade de financiamento, entre outros fatores. Existem incertezas econômicas e políticas

consideráveis que podem afetar o comportamento de compra do Investidor, os custos de construção, a

disponibilidade de mão-de-obra e matérias-primas e outros fatores que afetam o setor imobiliário em geral. As taxas

de juro mais elevadas podem afetar a capacidade dos Investidores para obter financiamento e, assim, pode reduzir a

demanda por unidades autônomas, além de se tornarem menos atraentes essas condições de investimento em

Suítes. A inflação também teve e poderá continuar a ter um efeito sobre o setor imobiliário.

As Suítes estão sujeitas a depreciação, tendo em conta, entre outros fatores, o seu propósito específico.

80

As vendas de Suítes estão sujeitas às volatilidades do mercado imobiliário, de modo que não se pode afirmar que a

Suíte comprada terá seu valor de mercado aumentado ou mesmo que seu valor de mercado atual será mantido no

longo prazo, especialmente porque é uma Suíte com uso voltado para a exploração hoteleira. Além disso, a

valorização dos imóveis nos últimos anos pode não ser mantida em períodos futuros, pois pode haver uma diminuição

nos valores dos imóveis. O valor de mercado dos imóveis pode não se manter com o crescimento observado nos

últimos anos, o que pode afetar negativamente o valor de cada Suíte. Se a economia enfrenta uma recessão, pode-se

observar uma diminuição ou estagnação no valor do Imóvel, que pode afetar negativamente o valor das Suítes.

O recente crescimento nos setores do turismo e hotelaria no Brasil poderão não ser mantidos após os

Jogos Olímpicos, em 2016, o que pode impactar os resultados do Empreendimento.

A indústria hoteleira no Brasil vem experimentando um impulso nos últimos anos, aumentando para além do produto

interno bruto para mais de 10 anos. Não há garantia de que, após os eventos olímpicos de 2016 o crescimento do

número de turistas vai aumentar, como em outros países que sediaram os Jogos Olímpicos. A queda de potencial de

números de turistas visitando pode diminuir a taxa de ocupação e/ou o valor cobrado para o uso das Suítes, portanto,

impactando negativamente o resultado da operação das Suítes.

A consolidação crescente da indústria hoteleira no Brasil pode causar pressão sobre as margens e os

resultados operacionais das Suítes.

Os principais riscos inerentes ao desenvolvimento da operação hoteleira das Suítes são: (i) mudanças relevantes na

situação macroeconômica brasileira ou em todo o mundo, incluindo no que diz respeito à ocorrência, duração e

intensidade das recessões; (ii) aumento significativo nos custos operacionais, incluindo os causados em virtude de

eventos da natureza; (iii) a indisponibilidade de crédito ou disponibilidade de crédito em condições menos favoráveis

do que as atuais; e (iv) o crescimento do número de concorrentes, aumentando a oferta e reduzindo as margens de

lucro.

A profissionalização e consolidação no segmento da indústria pode resultar em concorrentes cada vez mais

estruturados e com um aumento do poder de barganha com clientes e fornecedores, o que pode levar a uma queda

dos preços das diárias e aumento dos gastos com a divulgação das Suítes e com programas para aumentar as vendas

de diárias. Assim, a ocupação das Suítes e o preço cobrado pelas diárias pode diminuir, afetando negativamente os

seus resultados financeiros e operacionais.

Receitas e lucros do investimento em Suítes não será igual entre os Investidores e estará sujeito a

sazonalidade, razão pela qual poderão variar significativamente.

Receitas e lucros do investimento em Suítes não serão iguais entre os Investidores e estarão sujeitos à sazonalidade,

razão pela qual eles podem variar significativamente.

81

Considerando que o investimento nas Suítes depende do desempenho da indústria hoteleira, o Investidor está sujeito

às consequências da sazonalidade, e as receitas decorrentes da exploração comercial do hotel podem concentrar-se

em certos períodos do ano. Consequentemente, os resultados operacionais de cada uma das SCPs podem variar

significativamente de um período para outro devido a fatores sazonais, e estas variações podem ter um efeito

materialmente adverso sobre a remuneração (se houver) a ser auferida pela respectiva Suíte.

Considerando que os Investidores poderão usar suas respectivas Suítes para uso pessoal por um período não superior

a 89 (oitenta e nove) dias consecutivos e a 240 (duzentos e quarenta) dias por ano, o uso em períodos de taxas de

ocupação mais elevadas, quando os preços da diária são mais elevadas, pode causar a remuneração da respectiva

Suíte a ser negativamente afetada em relação às remunerações de outros Investidores que optarem por não usar as

suas Suítes ou utilizá-las em períodos de taxas de ocupação mais baixas.

Limitações na infraestrutura de transporte aéreo e terrestre podem afetar a atratividade/apelo do

Empreendimento.

As infraestruturas de transportes aéreo e terrestre são fatores importantes para a expansão do negócio hoteleiro no

Brasil. Neste sentido, as taxas de ocupação das Suítes podem variar significativamente dependendo das condições de

transporte aéreo e terrestre que servem a Cidade de São Paulo.

Alterações climáticas e outras circunstâncias podem atrasar a entrega das Suítes.

Possíveis mudanças adversas e imprevistas do clima, guerras, revoluções, epidemias, estado de emergência,

inundações/enchentes, falta ou racionamento de água, eletricidade e energia, etanol, gasolina, diesel, combustível,

falta de mão-de-obra qualificada e/ou materiais para a construção, embargos nas obras por terceiros ou pelas

autoridades públicas e outras circunstâncias são susceptíveis de causar atrasos em relação à entrega das obras do

Empreendimento e da construção pela Incorporadora e pode exigir investimentos adicionais e não previstos em

relação aos empreendimentos imobiliários, o que pode afetar adversamente os negócios da Incorporadora. Além

disso, condições climáticas adversas, guerras, revoluções, epidemias, estado de emergência, inundações/enchentes,

falta ou racionamento de água, eletricidade e energia, etanol, gasolina, diesel, combustível, falta de mão-de-obra

qualificada e/ou materiais para a construção, embargos nas obras por terceiros ou pelas autoridades públicas e outras

circunstâncias podem interferir com o cronograma de implementação do Empreendimento, o que pode levar ao

atraso no cronogramas do Empreendimento e dos investimentos da Incorporadora, impactando negativamente no

resultado dos Investidores da Oferta.

As Suítes que são parte do Empreendimento poderão ficar vagas e não gerar nenhuma receita

decorrente de seu uso.

82

Poderá ocorrer uma baixa demanda pelas Suítes causada por diversos fatores, incluindo circunstâncias que podem

reduzir o interesse de visitantes na Cidade de São Paulo ou na área do Empreendimento, ou no próprio

Empreendimento, resultando em uma redução na taxa de ocupação e, consequentemente, na renda gerada.

A rentabilidade das Suítes poderá sofrer uma variação significante no caso de vacância, sendo certo que o baixo uso

das Suítes, com a consequente falta de renda, poderá inclusive levar a efeitos negativos, com impacto direto na

remuneração dos Investidores.

As Suítes podem não ter liquidez suficiente para possibilitar suas vendas a terceiros pelos Investidores.

Na realização do investimento por meio da aquisição das Suítes, o Investidor será obrigado a assumir as obrigações

contratuais no âmbito dos Contratos de Investimento Coletivo da Oferta, bem como observar as restrições sobre o

uso das Suítes, que serão destinadas apenas às operações hoteleiras.

Estas características, obrigações e restrições podem afetar negativamente a liquidez das Suítes e limitar

substancialmente a capacidade dos Investidores de vender suas Suítes pelos preços, condições e prazos previstos.

RISCOS RELACIONADOS À INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA E À CONSTRUÇÃO DO

EMPREENDIMENTO.

A Incorporadora pode não ser capaz de concluir a construção e implementação do Empreendimento ou

do Hotel nas mesmas condições originalmente estabelecidas nas estratégias comerciais, o que poderá

causar um efeito negativo nos resultados das Suítes.

Na construção e implementação das etapas do Empreendimento, a Incorporadora pode não ser capaz de completar o

Empreendimento dentro do cronograma ou do orçamento inicialmente previsto devido a uma série de fatores,

incluindo, mas não se limitando a: (i) fenômenos naturais, condições ambientais e condições geológicas adversas; (ii)

falta e demora na obtenção de licenças e aprovações imobiliárias; (iii) atrasos na obtenção e renovação de licenças

ambientais ou quaisquer outras autorizações e aprovações exigidas pelas agências reguladoras, incluindo devido à

falha em cumprir todas as condições impostas pelos órgãos de licenciamento ambiental, o que pode causar um

impacto no cronograma do Empreendimento, aumentando significativamente o prazo e montante inicialmente

estimado para a construção do Empreendimento; (iv) falhas nos serviços requeridos, incluindo acontecimentos

imprevistos de engenharia, que podem levar a riscos de acidentes e impor custos adicionais para a adequação da

construção; (v) possível desacordo entre os empreiteiros e subempreiteiros que podem ser responsáveis pela

construção ou entre a empresa de construção civil e empreiteiros e subcontratados, possivelmente, responsáveis pela

construção, bem como atrasos na aquisição de equipamentos; (vi) falha na fabricação, montagem e/ou entrega de

equipamentos pelos fornecedores contratados, inclusive dentro dos prazos inicialmente previstos; (vii) conflitos

laborais; (viii) incapacidade de obtenção e/ou atraso do desembolso dos fundos fornecidos nos usos e fontes gráficos

do Empreendimento; (ix) a necessidade de uso da terra pelo governo, promulgação de decreto que estabelece a

83

utilidade pública de bens ou eventos similares; e (x) a ocorrência de qualquer caso fortuito ou força maior que afete

de alguma forma a construção e implementação do Empreendimento ou do Hotel no Imóvel.

Possibilidade de existência de passivos ambientais não conhecidos pelas Ofertantes ou advindos do

processo de construção do Empreendimento.

É possível que, conforme a construção do empreendimento avance, ou ainda por motivos de força maior, surjam

passivos ambientais que possam afetar o Empreendimento de forma negativa. Dessa forma, passivos ambientais

ocultos podem vir a alterar substancialmente o fluxo de retorno previsto no Estudo de Viabilidade diminuir a taxa de

retorno esperada pelo Investidor.

Os interesses da Incorporadora podem conflitar com os interesses dos Investidores das Suítes.

A Incorporadora e seus sócios poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações de bens e parcerias, bem

como buscar financiamento ou transações similares que possam conflitar com os interesses dos Investidores das

Suítes e ter um efeito negativo no negócio, nas condições financeiras e nos resultados operacionais a serem

recebidos pelos Investidores.

As atividades da Incorporadora, inclusive para fins da incorporação imobiliária do Empreendimento,

estão sujeitas a extensa regulamentação, o que pode aumentar o seu custo e limitar o seu

desenvolvimento ou de outra forma afetar adversamente as suas atividades.

As atividades do segmento imobiliário estão sujeitas a leis, regulamentos, autorizações e licenças, emitidas por

autoridades governamentais federais, estaduais e locais relativas à construção, zoneamento, uso do solo, proteção do

meio ambiente e tombamento de imóveis como patrimônio cultural ou locais históricos, entre outros. A fim de realizar

suas atividades de incorporação imobiliária e de construção, incluindo o Empreendimento, a Incorporadora deverá

obter, manter e renovar autorizações, licenças e autorizações de diversas autoridades governamentais. A

Incorporadora envidará seus melhores esforços para respeitar essas leis, regulamentos, autorizações e licenças, mas,

se tal não for possível, estará sujeita a multas, paralisação das obras, cancelamento e revogação das licenças, entre

outras sanções e restrições à sua atividade, o que poderia prejudicar suas atividades e a conclusão do

Empreendimento e/ou das Suítes. Não é possível para garantir (i) que novas regras e leis não serão aprovadas ou, se

aprovadas, não serão aplicáveis à Incorporadora; (ii) que não haverá alterações ou interpretações mais rigorosas das

leis e regulamentos em vigor; ou (iii) que a Incorporadora irá oportunamente obter, para o Empreendimento ou para

o Hotel, todas as autorizações e licenças, o que poderá causar atrasos na incorporação do Empreendimento.

A Incorporadora poderá não ter cobertura de seguro suficiente para proteger-se contra perdas

materiais, que podem afetar adversamente o negócio ou a situação financeira da Incorporadora.

84

A Incorporadora tem apólices de seguro com cobertura de riscos possíveis específicos, tais como (i) o seguro de

responsabilidade civil do empregador e/ou seguro de compensação para o empregado; (ii) seguro para cobrir perdas

de propriedade e danos resultantes de atos praticados pelos funcionários das partes contra os ativos do Hotel; (iii)

seguro contra incêndio; (iv) seguro contra furto e roubo; (v) seguro contra greves, para cobrir danos de greves ou

quaisquer perturbações de ordem pública, incluindo a título de cláusula ou danos causados por atos intencionais; (vi)

um seguro contra riscos diversos para equipamentos fixos (caldeiras, ar condicionado, troca de telefone etc.); e (vii)

o seguro de responsabilidade dos visitantes. No entanto, a Incorporadora não pode garantir que a sua cobertura

estará sempre disponível ou será sempre suficiente para cobrir eventuais danos decorrentes de tais alegações. Além

disso, existem certos tipos de riscos que não podem ser cobertos por suas políticas, tais como, mas sem limitar a,

guerra, caso fortuito, força maior ou interrupção de certas atividades. Além disso, a Incorporadora pode ser obrigada

a pagar multas e outras penalidades por atraso na entrega das unidades vendidas, penalidades que não são cobertas

por apólices de seguro da Incorporadora. Além disso, a Incorporadora não é capaz de garantir que, por ocasião do

término de suas apólices de seguro em vigor, deve ser capaz de renová-las em termos suficientes e satisfatórios.

Finalmente, as reivindicações que não são abrangidas pelas políticas da Incorporadora ou a impossibilidade de

renovação das apólices de seguros podem afetar adversamente o negócio ou a situação financeira da Incorporadora.

O inadimplemento da Incorporadora em financiamento à construção do Empreendimento, com garantia

real, poderá alcançar o Imóvel onde se localiza o Empreendimento.

Conforme descrito detalhadamente no Memorial de Incorporação constante do Anexo VIII, em 10 de julho de 2014,

a Incorporadora, por força do R.72/M.75.418 e do R.25/M.75.419, alienou fiduciariamente imóveis que compõem o

Empreendimento para garantia das obrigações assumidas pela Incorporadora em decorrência do Instrumento

Particular de Escritura de 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie como Garantia

Real e Fidejussória, em Sete Séries para Distribuição Pública, com Esforços Restritos de Colocação. O inadimplemento

por parte da Incorporadora em honrar com os pagamentos decorrentes das Debêntures poderá ensejar a excussão

da garantia real.

A não constituição de patrimônio de afetação de que trata o artigo 31-A da Lei de Incorporações pode

fazer com que os ativos envolvidos no Empreendimento sejam afetados por dívidas da Incorporadora

até a transferência das Suítes aos Investidores.

Conforme consta do Capítulo XII do Memorial de Incorporação, a Incorporadora, a seu critério, poderá submeter o

Empreendimento, total ou parcialmente, de uma só vez e parceladamente, ao regime de afetação, conforme previsto

nos arts. 31-A e seguintes da Lei Federal nº 10.931/04. Para tanto, a Incorporadora, de forma a constituir o

patrimônio de afetação de cada uma das etapas previstas para o empreendimento, tudo nos termos do §9º, do Art.

31-A, da Lei Federal nº 4.591/64, requererá a respectiva averbação ao pé da matrícula 190.798.

Caso não seja adotado patrimônio de afetação, os ativos envolvidos no empreendimento poderão ser afetados por

dívidas da Incorporadora até a transferência de propriedade das Suítes para os Investidores. Os ativos envolvidos no

85

empreendimento podem responder pelas dívidas contraídas pelo Incorporador. A constituição de patrimônio de

afetação é meio adotado para proteger os adquirentes das Suítes, pois diminuem o risco de que os ativos envolvidos

no Empreendimento sejam afetados por dívidas do Incorporador. Caso tal estrutura não seja usada, a consecução do

Empreendimento pode ser prejudicada e, consequentemente, a aquisição da propriedade das Suítes pelos

Investidores, caso o Incorporador não honre os compromissos financeiros assumidos durante a realização do projeto.

A elaboração do Estudo de Viabilidade foi com base em informações específicas fornecidas pela

Incorporadora, subentendendo-se que a Operadora das Suítes, uma empresa associada às

Incorporadora, receberá uma remuneração como Sócia Ostensiva da SCP.

A fim de elaborar o Estudo de Viabilidade, a consultoria independente usou como base uma determinada informação

fornecida pela Incorporadora, sendo certo que a Operadora das Suítes, uma empresa associada à Incorporadora, e

receberá uma remuneração como Sócia Ostensiva da SCP. Assim, a elaboração do Estudo de Viabilidade pode ter sido

realizada em um contexto de eventual conflito de interesses pela Incorporadora, que tem um interesse direto na

obtenção de Investidores para a oferta.

Incorreções das premissas e estimativas do Estudo de Viabilidade

Existe a possibilidade de que o Estudo de Viabilidade preparado para o Empreendimento não seja confiável, em razão

da ausência de empreendimentos comparáveis em operação no mercado. Os Investidores poderão ser adversa e

materialmente afetados caso as premissas ou estimativas adotadas para a realização do Estudo de Viabilidade

venham a não ocorrer ou não se mostrem condizentes com a realidade de empreendimentos dessa natureza.

O Estudo de Viabilidade prevê cenários em que é estimada Taxa Interna de Retorno negativa para o

investimento nas Suítes

O Estudo de Viabilidade prevê Taxa Interna de Retorno negativa para o investimento nas Suítes. Isso significa que,

caso se mostrem verdadeiras as estimativas feitas no Estudo de Viabilidade, o Investidor terá que realizar novos

aportes para arcar com as despesas das Suítes.

A Taxa Interna de Retorno do investimento pode ser inferior à taxa de correção do saldo devedor de

Suítes adquiridas através de financiamento.

No caso de compra financiada de Suítes, a taxa interna de retorno do investimento (TIR) pode ser inferior à projetada

no Estudo de Viabilidade, tendo em vista a possibilidade de a taxa de correção do saldo devedor ser atualizada por

uma variação superior à referida TIR. Em vista disso, a capacidade de pagamento de financiamento, por parte do

Investidor, poderá ser afetada caso o retorno do investimento seja inferior ao esperado.

RISCOS RELACIONADOS COM A OPERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

86

A Incorporadora não terá responsabilidade pela avaliação das receitas do Empreendimento após a

entrega do Empreendimento.

Nos termos da legislação atual, as incorporadoras imobiliárias e seus sócios não terão responsabilidade pela avaliação

das receitas de empreendimentos imobiliários construídos e entregues por estas empresas neste regime (tais como,

mas não se limitando a, receitas das diárias, refeições, utilizações das vagas de garagens, entre outras). Assim, a

Incorporadora ou qualquer de seus acionistas diretos ou indiretos não serão considerados responsáveis se a receitas

do Empreendimento forem menores que as esperadas, ou mesmo se não houver ganho de receita. A

responsabilidade das incorporadoras imobiliárias com relação aos prédios construídos neste regime é restrita aos

casos previstos na legislação específica.

Investidores podem não obter lucro ou ainda sofrer prejuízos decorrentes da falha do Empreendimento.

Os Investidores deverão se tornar sócios de uma SCP cuja renda decorrerá exclusivamente da operação/exploração

de sua respectiva Suíte. Caso o Empreendimento não tenha sucesso, os Investidores poderão não obter lucro ou

mesmo ter que realizar um investimento na SCP caso as receitas das respectivas operações representem um prejuízo.

Existe a possibilidade de cobrança de multas sobre valores devidos pelos Investidores em caso de mora

ou inadimplemento

O atraso do Investidor no pagamento de qualquer uma das parcelas ou prestações do Preço do Compromisso de

Compra e Venda em relação a quaisquer encargos, tributos, tarifas, contribuições, seguros ou reembolso a seu cargo,

se houver, importará na inclusão do nome do Investidor nos órgãos de proteção ao crédito, tais como, mas não

limitado a, SERASA, SCPC, bem como imediata incidência de uma multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do

débito, ou percentual maior que vier a ser permitido por lei e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração

de mês, ambos incidentes sobre o valor reajustado monetariamente, na forma prevista no Compromisso de Compra e

Venda, das parcelas, encargos, tributos, tarifas, contribuições, seguros ou reembolsos supracitados.

O inadimplemento do Investidor, na qualidade de Sócio da SCP, de quaisquer das obrigações pecuniárias

caracterizará, de pleno direito, independentemente de qualquer aviso ou notificação, a mora da sócia inadimplente,

sujeitando-o ao pagamento dos seguintes encargos pelo atraso: (i) juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,

calculados pro rata temporis desde a data em que o pagamento era devido até o seu integral recebimento pela parte

credora; e (ii) multa moratória de 10% (dez por cento), calculada sobre o valor devido, sem prejuízo da atualização

monetária pelo IGP-M/FGV. Salvo se houver penalidade específica, o inadimplemento, por quaisquer das partes, de

quaisquer das obrigações não pecuniárias previstas no Contrato de SCP, desde que o referido inadimplemento não

seja sanado dentro do prazo de até 30 (trinta) dias, contados do recebimento de notificação neste sentido,

caracterizará a mora da parte inadimplente, sujeitando-a ao pagamento de todas as perdas e danos

comprovadamente incorridos pela parte inocente.

87

Além disso, o não pagamento ou o atraso no pagamento pelo Investidor de quaisquer valores devidos à Operadora das

Suítes, ou de outra forma nos termos do Contrato de Operação de Suítes, autoriza esta última a aplicar uma multa de dez

por cento (10%) do valor em aberto e juros de mora de um por cento (1%) ao mês pro rata die, entendendo-se que a

multa e os juros devem ser calculados sobre a dívida corrigida monetariamente pelo IGP-M, conforme disposto na

Cláusula 10.10 do Contrato de Operação de Suítes, sem prejuízo do direito da Operadora das Suítes de suspender

temporariamente a prestação dos Serviços, a partir do primeiro dia de atraso, sendo as penalidades mencionadas

aplicadas até que o referido inadimplemento seja resolvido pelo Investidor. Na hipótese de a inadimplência do Investidor

perdurar por mais de 30 (trinta) dias contados do envio da notificação, fica facultado à Operadora das Suítes, ao seu

exclusivo critério, adiantar tais recursos e reter parte ou a totalidade da receita de locação da Suíte até o completo

reembolso dos valores devidos pelo Investidor majorados de 20% (vinte por cento) da dívida total a título de multa não

compensatória.

Como Sócio Participante da SCP, o Investidor poderá ser responsabilizado por gravames desta SCP,

cuja responsabilidade ora estabelecida será sempre proporcional a seus ativos investidos, incluindo

decorrente de responsabilidade civil, fiscal e trabalhista e de contingências previdenciárias, entre

outras.

A SCP será responsável pela administração e operação/exploração da Suíte. Nos termos do artigo 993 do Código Civil,

em uma SCP, o contrato social somente possui efeitos para e entre os sócios e o arquivamento de seus atos de

constituição ou qualquer outro documento não cria personalidade jurídica para a sociedade. Consequentemente, o

Investidor, proporcionalmente a seus ativos investidos, poderá ser considerado responsável perante a Sócia Ostensiva

por contingências de tal SCP, incluindo contingências decorrentes de responsabilidade civil, fiscal e trabalhista e de

contingências previdenciárias, entre outras.

A Sócia Ostensiva e a Operadora das Suítes podem não ser capazes de operar as Suítes nas mesmas

condições originalmente estabelecidas na estratégia comercial, o que poderá causar um efeito adverso

nos resultados dos Investidores.

A Sócia Ostensiva e a Operadora das Suítes poderão ter dificuldades para operar as Suítes e diversos fatores poderão

prevenir o funcionamento e a operação corretos.

As Suítes também estão expostas a riscos inerentes do Empreendimento/incorporação, tais como: (i) a realização dos

serviços abaixo dos níveis esperados de eficiência; (ii) a demanda abaixo do esperado; (iii) a manutenção ineficiente;

(iv) o aumento dos custos das operações, incluindo os custos relacionados a disputas trabalhistas, custos

relacionados à operação e manutenção de equipamentos, seguros e impostos; (v) a não obtenção da licença de

operação e/ou a não renovação da licença de operação atual; (vi) os riscos de danos ambientais, que poderiam levar

a processos movidos por agências reguladoras, agências de proteção ambiental e promotores, que exigiriam o

pagamento de indenização em caso de eventuais danos; (vii) incêndios, explosões, catástrofes naturais, como

furacões ou terremotos ou outros casos fortuitos, atos de terrorismo ou eventos similares que podem resultar em

88

danos pessoais, perda de vida, etc.; (viii) erros de operação; (ix) conflitos com os proprietários de imóveis

adjacentes, incluindo reclamações de barulho; e (x) a necessidade de uso do governo, a criação de ativos de utilidade

pública ou eventos similares. Se a Operadora das Suítes, o síndico do Condomínio Geral ou do Subcondomínio tiver

dificuldade em operar o Empreendimento/incorporação e/ou as Suítes, ou houver qualquer fator que impeça o bom

funcionamento das Suítes, a respectiva SCP será incapaz de gerar as receitas originalmente esperadas.

Decisão judicial em danos materiais em dinheiro contra a Incorporadora, a Operadora das Suítes e o

síndico do Condomínio Geral ou do Subcondomínio Hotel ou a SCP em processo administrativo ou

judicial que possa impactar material e negativamente na construção do Empreendimento/incorporação,

do Hotel e/ou nas receitas das Suítes.

Quaisquer processos/procedimentos administrativos e judiciais envolvendo reclamações monetárias significantes,

incluindo, sem limitar a, processos civis, reclamações trabalhistas, ações ambientais, fiscais, ações de classe e

coletivas, processos de desapropriação e outros processos contra a Incorporadora, a Operadora das Suítes e o síndico

do Condomínio Geral ou o do Subcondomínio Hotel ou a SCP em processo administrativo ou judicial que possa

impactar material e negativamente na construção do Empreendimento/incorporação, do Hotel e/ou nas receitas das

Suítes.

As Suítes serão operadas pela Operadora das Suítes e pelo síndico. Má administração das Suítes poderá

afetar negativamente a sua situação financeira e a sua imagem.

As Suítes serão operadas/administradas pela Operadora das Suítes e pelo síndico. Não há garantia de que os serviços

fornecidos terão a qualidade esperada ou as Suítes serão administradas satisfatoriamente. A baixa qualidade na

prestação dos serviços ou a má administração poderão afetar negativamente a imagem do Empreendimento e,

consequentemente, seus resultados.

Poderá ser caracterizado conflito de interesses em razão de parcela da remuneração da Operadora das

Suítes estar vinculada à Receita Bruta das Suítes.

Parte da remuneração da Operadora das Suítes está vinculada à Receita Bruta das Suítes, de forma que a Operadora

das Suítes poderá auferir essa parcela sua remuneração independentemente da obtenção de lucro pela SCP. Por

outro lado, a remuneração do Investidor, na qualidade de Sócio Participante, é vinculada à apuração de lucro pela

SCP, podendo se verificar conflito com os interesses da Operadora das Suítes no que diz respeito à gestão dos custos

da operação. Assim, como parte da remuneração da Operadora das Suítes, na qualidade de Sócia Ostensiva, será

deduzida do lucro da SCP antes da parte dos Investidores, o recebimento de remuneração por parte dos Investidores

poderá ser prejudicado.

A Incorporadora e/ou a Operadora das Suítes poderão exercer influência nas assembleias de

condomínio, caso venham a manter em sua propriedade algumas das Suítes objeto da Oferta.

89

É possível que, até o início da operação Suítes, algumas delas não tenham sido alienadas e, portanto, permaneçam

em propriedade da Incorporadora ou eventualmente sejam adquiridas pela Operadora das Suítes ou por pessoas a

elas ligadas. Caso isto ocorra, e dependendo do número de Suítes em estoque, a Incorporadora e/ou a Operadora

das Suítes poderão exercer influência, ou preponderar, em eventual assembleia de condôminos realizada neste

período.

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ANEXO I – Compromisso de Compra e Venda

91

ANEXO II – Contrato da Operação das Suítes

92

ANEXO III – Contrato de SCP

93

ANEXO IV – Convenção de Condomínio

94

ANEXO V – Declaração do Investidor

95

ANEXO VI – Declaração das Ofertantes

96

ANEXO VII – Estudo de Viabilidade

97

ANEXO VIII – Memorial de Incorporação

98

ANEXO IX – Quadro Resumo

99

ANEXO X – Contrato de Locação

100

ANEXO XI – Contrato de Prestação de Serviços