Prova 2 a Colonizacao Brasil

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Historia - Avaliação

Citation preview

2 Ano do Ensino Mdio 2014

ProvaProfessor(a)Horrio de sadaDataBimestreNota

HistriaRobson Victor / /2bim

NomeNmeroTurma

A

INSTRUES

Coloque nome, nmero e srie; Caso no coloque voc perder 0.5 ponto; A durao da avaliao de 90 minutos (duas aulas)

Leia todas as questes antes de respond-las e inicie pelas que considerar mais fceis;

Procure resolver todas as questes;

Antes de escrever as respostas, faa um esquema mental do que elas deveriam conter (rena e organize as informaes);

Preste ateno ao que pedido e prenda-se a isso;

Use plenamente todo o tempo disponvel para a realizao da avaliao;

Faa uma reviso detalhada antes de entreg-la;

Todas as respostas devem ser feitas caneta preta ou azul.

HISTORIA GERAL E DO BRASIL

1. (UEPB 2010) O mulato, em diversas ocasies, foi no Brasil escravocrata o produto de relaes por vezes espontneas entre o colonizador portugus e a escrava vinda da frica. s vezes estas relaes terminavam por envolver afetividade, companheirismo, privilgios para as negras escravas que fossem mes de mulatos filhos do senhor. Outras vezes despertavam cimes doentios e de resultados funestos com vinganas ou hostilidades das esposas brancas. (Jos DAssuno Barros. A construo social da cor. RJ. Vozes. 2009. p. 104)

Assinale a alternativa correta:

a) Mulatos e negros sempre e em todas as situaes ocupavam o mesmo espao na hierarquia social da colnia.

b) A mulher negra raramente sofria a sujeio amorosa ou sexual do branco colonizador.

c) O mulato no podia ser criado na casa do senhor branco nem receber nenhuma instruo.

d) Os mulatos no tinham as suas fraternidades prprias, participavam exclusivamente das irmandades dos negros.

e) O mulato frequentemente expressava o desejo de se afirmar como diferena nova, em separado da diferena negra, vestiam-se de um outro modo, afastavam-se dos marcadores tnicos que poderiam lembrar etnias e naes africanas.________________________________________________________________________________________2. (UEPB 2008) Com o forte declnio do comrcio do acar no sculo XVII, as Entradas e Bandeiras foram estimuladas para a busca de metais preciosos em territrio brasileiro. Sobre estas expedies correto afirmar:a) Podemos afirmar que tanto as entradas quanto as bandeiras foram importantes para que o Brasil tivesse a dimenso territorial que hoje possui, mas jamais pode-se concordar que elas contriburam para a pujana da economia aurfera.

b) As entradas eram expedies organizadas por particulares paulistas que partiam para o serto em busca de aprisionar ndios e encontrar metais preciosos.

c) O sertanismo de contrato tinha o objetivo exclusivo de garantir que os bandeirantes se preocupassem apenas com a descoberta de novas minas de ouro.

d) O armamento bsico destas expedies eram as armas de fogo, por isso sempre saam vitoriosos, j que os indgenas lutavam basicamente com arco e flechas.

e) Os bandeirantes avanaram muito alm da linha imaginria do Tratado de Tordesilhas e aprisionaram os guaranis das misses jesuticas, que j eram convertidos ao cristianismo e acostumados ao trabalho agrcola.

________________________________________________________________________________3 - (UFF) Na dcada de 30, as obras de Gilberto Freyre redirecionaram os estudos sobre negros e cultura africana quanto questo da identidade racial brasileira, pois, contradiziam as afirmativas segundo as quais a miscigenao tinha causado um dano irreparvel nossa sociedade. Gilberto Freyre, em seus estudos:

a) trata da confluncia do cotidiano rural e urbano no Brasil, o que se destaca em sua primeira obra - Sobrados e Mocambos;

b) detm-se na anlise das relaes multirraciais vigentes na sociedade baiana do sculo XVIII;

c) enfatiza o cunho intensamente patriarcal da sociedade brasileira;

d) aprofunda as teorias raciais vigentes no Brasil na segunda metade do sculo XIX;

e) responsabiliza a sociedade derivada da mestiagem pelos vcios sociais do povo brasileiro.

________________________________________________________________________________________4. (PITGORAS) A sociedade do Brasil colonial foi muito complexa, e os modos de viver, de morar, de festejar e de expressar a religiosidade foram muito diversos. Se na sociedade nordestina aucareira, a estrutura familiar e as normas foram mais rgidas, o mesmo no aconteceu nas reas da economia pastoril e nas reas mineradoras.

Sobre a sociedade no perodo colonial CORRETO afirmar que

a) no engenho se desenvolveu uma sociedade rural e democrtica onde as mulheres eram respeitadas e sua autoridade no era questionada por ningum.

b) com o crescimento da minerao surgiu uma sociedade com caracterstica urbana onde desenvolveu uma classe mdia formada, sobretudo, pelos profissionais liberais e comerciantes.

c) o senhor era a autoridade maior dentro do engenho e sua funo era fazer com todos trabalhassem e tivessemseus direitos respeitados.

d) na regio mineradora a presena das autoridades civis e militares inibia qualquer tipo de violncia tornando a sociedade pacfica e ordeira.

e) na minerao desenvolveu uma sociedade patriarcal, sendo o homem o chefe da famlia e dele esperava-se dar-se o respeito e fazer valer sua autoridade.

________________________________________________________________________________________5 (PITGORAS) Leia o texto a seguir.

Mulher, mulheres: como seriam no passado? O que faziam? Como viviam, ou melhor, sobreviviam? [...] [Na Amrica Portuguesa, sua quase invisibilidade as identificava "aos de baixo". Isso porque a maioria das mulheres era analfabeta, subordinada juridicamente aos homens e politicamente inexistente. Sua condio as exclua de qualquer exerccio de funo nas cmaras municipais, na administrao eclesistica, proibindo-as de ocupar cargos de administrao que Ihes garantissem reconhecimento social. O sistema patriarcal instalado no Brasil colonial, sistema que encontrou grande reforo na Igreja Catlica, que via as mulheres como indivduos submissos e inferiores, acabou por deixar-Ihes, aparentemente, pouco espao de ao explcita.

PRIORE, Mary Dei. Mulheres no Brasil Colonial. So Paulo: Contexto, 2000. p. 9-10 ( Repensando a Histria).

Um rpido olhar sobre as ruas e praas das cidades brasileiras logo destaca a crescente e colorida presena das mulheres, marcando fortemente uma diferena em relao ao passado. Os espaos pblicos se tornam menos constrangedores, percebe a observadora recm-chegada, concluindo que houve uma grande mudana nos hbitos ecostumes da populao. Progressivamente tambm nota que nos postos de gasolina, nos restaurantes ebares, nas lojas, bancos, empresas, nas escolas e universidades, ou nas delegacias, seu nmero aumentou consideravelmente, mesmo que, muitas vezes, no nos postos de comando. Ainda assim, uma mulher a atual prefeita da maior cidade do pas e as negras comeam a compor o ministrio do governo de esquerda.

Alvarez, Sonia - Engendering Democracy in Brazil.Princeton University Press, 1990

Aps uma leitura dos textos ESTABELEA as permanncias e as rupturas na condio da mulher no Brasil Colonial e na atualidade.

6 - (ENEM 2010) Pecado nefando era expresso correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que no pode ser dito. A Assemblia de Clrigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia to pssimo e horrendo crime, to contrrio lei da natureza, que era indigno de ser nomeado, e, por isso mesmo, nefando.

NOVAIS, F.; MELLO E SOUZA, L. Histria da vida privada no Brasil. V.1.So Paulo.Companhia das Letras, 1997 (adaptado)

O nmero de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histrico em 2009. De acordo com o Relatrio Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT Lsbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) nesse ano foram registrados 195 mortos por motivao homofbica no Pas.

Disponvel em: www.alemdanoticia.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=3871 .

Acesso em: 29 adr. 2010 (adaptado).

A homofobia a rejeio e menosprezo orientao sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Aps uma leitura dos textos ESTABELEA as permanncias e as rupturas na condio de homossexuais no Brasil Colonial e na atualidade.