85
PROVA A R R E E D D A A Ç Ç Ã Ã O O Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo. Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o que é apresentado nos textos da coletânea. Texto I Imagem em http://www.amazon.com/13x19-Selfie-Portrait-Humor- Poster/dp/B00I44B5HQ Texto II As reproduções de nós mesmos nos celulares e câmeras digitais – os chamados selfies – parecem querer nos iludir de uma só coisa: somos brilhantes, bonitos e perfeitos. Exatamente por isso é que nos reproduzimos incessante- mente nas redes sociais, como se estivéssemos em plena função de trabalho, já que nos divulgar parece ser o ponto principal do momento empobrecedor em que vivemos, no qual as experiências humanas estão limitadas a nossa própria imagem em nosso esplendor. Egon Vieira, antropólogo M M A A C C K K E E N N Z Z I I E E ( ( G G R R U U P P O O S S I I , , I I I I E E V V I I ) ) - - D D E E Z Z E E M M B B R R O O / / 2 2 0 0 1 1 4 4

PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

PROVA A

RREEDDAAÇÇÃÃOO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um temacomum aos textos abaixo.

Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre oque é apresentado nos textos da coletânea.

Texto I

Imagem em http://www.amazon.com/13x19-Selfie-Portrait-Humor-

Poster/dp/B00I44B5HQ

Texto II

As reproduções de nós mesmos nos celulares e câmerasdigitais – os chamados selfies – parecem querer nos iludirde uma só coisa: somos brilhantes, bonitos e perfeitos.Exatamente por isso é que nos reproduzimos incessante -mente nas redes sociais, como se estivéssemos em plenafunção de trabalho, já que nos divulgar parece ser oponto principal do momento empobrecedor em quevivemos, no qual as experiências humanas estãolimitadas a nossa própria imagem em nosso esplendor.

Egon Vieira, antropólogo

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 2: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Texto III

Não vejo como negativas as estratégias deautopromoção, pois embutido naquilo que parece sermero exercício de vaidade pode estar a consciência deque somos capazes de ter elevada autoestima esentimento de pertencimento a um grupo que, porexemplo, curte nossas fotos nas redes sociais. Negativossão atos de vandalismo, negativo é o preconceito, aexclusão social. Deveríamos estar mais preocupados emnão atacar o outro. Enquanto o mal da civilização fortirar fotos de nós mesmos e nos exibir, a humanidadeestará a salvo.

Joana Cruso de Alencar, psicóloga

Texto IV

O que a Fotografia reproduz ao infinito só ocorreu umavez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderárepetir-se existencialmente. [...] Seja o que for o que eladê a ver e qualquer que seja a maneira, uma foto ésempre invisível: não é ela que vemos.

Roland Barthes, filósofo

Comentário à Proposta de Redação

O candidato deveria redigir uma dissertação queestabelecesse relação entre quatro textos oferecidospela Banca Examinadora. O primeiro tratava de umamontagem: até a famosa Monalisa, de Da Vinci,estaria fazendo um selfie, ou seja, estaria fotografandoa si mesma. No segundo texto, o antropólogo EgonVieira advertia contra as incessantes “reproduções denós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduziras experiências humanas à “nossa própria imagem”.Já o terceiro texto, da psicóloga Joana Alencar,contrapunha-se ao anterior, uma vez que defendia osselfies como “estratégias de autopromoção” inofensi -vas, capazes de possibilitar a percepção de uma“eleva da autoestima”. Concluindo a coletânea, ofragmento de Roland Barthes analisava a fotografiacomo algo “invisível”, uma vez que “não é ela quevemos”, ou seja, o que vemos seria uma imagem, quenão nos reproduziria verazmente.

Com base nas ideias e opiniões dos textos apresen -tados, o candidato deveria proceder à própria análisedo significado dos selfies na sociedade contemporânea.Caberia, primeiramente, constatar a disseminaçãodessa prática, observada tanto entre adultos quantoentre jovens e crianças, os quais, sempre de posse deseus celulares, não hesitam em transformar momentostriviais em ocasiões especiais, dignas de registro eexibição. Seria apropriado refletir sobre as possíveis

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 3: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

causas desse fenômeno, entre as quais se destacaria asupervalorização da imagem, que, com o auxílio datecnologia, permitiria a pessoas comuns, “anônimas”,experimentarem, em um exercício incessante devaidade e narcisismo, a condição de celebridades.Insegurança e necessidade de reconhecimentotambém poderiam ser lembradas como responsáveispela profusão de selfies. As consequências dessecomportamento iriam desde a banalização da imagematé o desaparecimento dos já obsoletos álbunsfotográficos, substituídos por cartões de memória.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 4: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

PPOORRTTUUGGUUÊÊSS

Texto para as questões de 01 a 05

Seres humanos dividem o mundo entre“nós” e “eles”.

Criadas por razões religiosas, étnicas,preferências sexuais, futebolísticas ou de outranatureza, as tensões e suspeições intergrupais sãoas grandes responsáveis pela violência no mundo.

O preconceito que resulta dessas divisõesnão é consciente, está arraigado nas profundezasdo passado evolutivo, na tendência universal deformarmos coalizões que nos ajudem a enfrentaros desafios que a vida impõe.

Experimentos conduzidos nos últimos 30anos mostram que nos reunimos em grupos,mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube deuma cantora, um time ou um piloto de corrida. Eque, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,passamos a acreditar que nossos companheirossão mais inteligentes, espertos, generosos edotados de valores morais superiores aos dosmembros de outros grupos.

As pesquisas hoje estão dirigidas para asrazões que nos levam a enxergar o mundo sobessa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatoresem nosso passado evolutivo forjaram a extremafacilidade com que formamos coalizões ereagimos de forma preconceituosa contra osestranhos a elas?

Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a“eles” tem origem na generosidade manifestadaem relação a “nós” mesmos. [...]

Como consequência, esperamos encontraracolhimento e solidariedade quando estamosentre “nós”, porque somos mais amigáveis,altruístas e pacíficos do que os de fora. Valoresmorais dessa magnitude nos autorizam a agir comviolência contra inimigos que julgamos nãopossui-los, em caso de disputas por territórios,prestígio social, empregos ou acesso a bensmateriais. [...]

Embora o preconceito esteja alojado emáreas arcaicas do sistema nervoso central, suaexpressão não é inevitável. Nosso córtex cerebraljá evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo aabandonarmos a bestialidade do passado eadotarmos condutas racionais centradas natolerância e na aceitação da diversidade humana.

Adaptado de Drauzio Varella

01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 5: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

1Conclui-se do texto que:

a) O preconceito está fundamentado em rigorosas leisreligiosas e civis que subsidiam os valores morais quecom magnitude provocam a diferença e a exclusão.

b) A evolução humana ao longo dos tempos demonstrouque o homem estabelece em todas as situações deinteração a predisposição para a compreensão dodiferente, sendo prioritariamente pacífico.

c) A manifestação preconceituosa diante do diverso estáarraigada não só nas condutas humanas em sociedade,mas também no nosso sistema nervoso, o que legitimapara o autor a prática da segregação racial.

d) Ainda que haja evidências de natureza neurológicapara nosso comportamento social, é fundamental que aconvivência humana se baseie em valores morais quecombatam a discriminação, que está na raiz de atospreconceituosos.

e) O hábito de se reunir em grupo, arraigado em nossodesenvolvimento como espécie, possibilitou, ao longodos tempos, a formação de uma prática que nega aoextremo modos de exclusão social do diferente.

ResoluçãoNo último parágrafo do texto, o autor deixa claro quese podem reprimir comportamentos preconcei tuosospor meio de “condutas racionais centradas na tole -rância e na aceitação da diversidade humana”.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 6: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Seres humanos dividem o mundo entre“nós” e “eles”.

Criadas por razões religiosas, étnicas,preferências sexuais, futebolísticas ou de outranatureza, as tensões e suspeições intergrupais sãoas grandes responsáveis pela violência no mundo.

O preconceito que resulta dessas divisõesnão é consciente, está arraigado nas profundezasdo passado evolutivo, na tendência universal deformarmos coalizões que nos ajudem a enfrentaros desafios que a vida impõe.

Experimentos conduzidos nos últimos 30anos mostram que nos reunimos em grupos,mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube deuma cantora, um time ou um piloto de corrida. Eque, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,passamos a acreditar que nossos companheirossão mais inteligentes, espertos, generosos edotados de valores morais superiores aos dosmembros de outros grupos.

As pesquisas hoje estão dirigidas para asrazões que nos levam a enxergar o mundo sobessa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatoresem nosso passado evolutivo forjaram a extremafacilidade com que formamos coalizões ereagimos de forma preconceituosa contra osestranhos a elas?

Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a“eles” tem origem na generosidade manifestadaem relação a “nós” mesmos. [...]

Como consequência, esperamos encontraracolhimento e solidariedade quando estamosentre “nós”, porque somos mais amigáveis,altruístas e pacíficos do que os de fora. Valoresmorais dessa magnitude nos autorizam a agir comviolência contra inimigos que julgamos nãopossui-los, em caso de disputas por territórios,prestígio social, empregos ou acesso a bensmateriais. [...]

Embora o preconceito esteja alojado emáreas arcaicas do sistema nervoso central, suaexpressão não é inevitável. Nosso córtex cerebraljá evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo aabandonarmos a bestialidade do passado eadotarmos condutas racionais centradas natolerância e na aceitação da diversidade humana.

Adaptado de Drauzio Varella

01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 7: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

2Pela leitura, afirma-se corretamente que o objetivoprincipal do texto é:

a) informar dados percentuais indicativos do aumento daviolência gerada em atos de intolerância.

b) demonstrar a inevitável falta de conciliação entrepesquisas científicas e valores morais determinadospela religião.

c) iniciar reflexão sobre como descobertas científicas esua relação com os hábitos sociais podem nos auxiliarpara rever o que nos conduz a atos que reafirmam opreconceito e a intolerância.

d) denunciar a violência contra jogadores de futebol nosestádios nacionais e internacionais, onde a práticapreconceituosa da segregação racial está cada vez maisevidente.

e) demarcar a inevitabilidade do comportamento precon -ceituoso dos homens em sociedade, já que a ciênciademonstrou que o preconceito está alocado em nossosistema nervoso central.

ResoluçãoA resposta encontra-se no 3.º parágrafo do texto emque o autor se refere a experimentos que confirmam atese: “seres humanos dividem o mundo entre ‘nós’ e‘eles’ ”.

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 8: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Seres humanos dividem o mundo entre“nós” e “eles”.

Criadas por razões religiosas, étnicas,preferências sexuais, futebolísticas ou de outranatureza, as tensões e suspeições intergrupais sãoas grandes responsáveis pela violência no mundo.

O preconceito que resulta dessas divisõesnão é consciente, está arraigado nas profundezasdo passado evolutivo, na tendência universal deformarmos coalizões que nos ajudem a enfrentaros desafios que a vida impõe.

Experimentos conduzidos nos últimos 30anos mostram que nos reunimos em grupos,mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube deuma cantora, um time ou um piloto de corrida. Eque, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,passamos a acreditar que nossos companheirossão mais inteligentes, espertos, generosos edotados de valores morais superiores aos dosmembros de outros grupos.

As pesquisas hoje estão dirigidas para asrazões que nos levam a enxergar o mundo sobessa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatoresem nosso passado evolutivo forjaram a extremafacilidade com que formamos coalizões ereagimos de forma preconceituosa contra osestranhos a elas?

Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a“eles” tem origem na generosidade manifestadaem relação a “nós” mesmos. [...]

Como consequência, esperamos encontraracolhimento e solidariedade quando estamosentre “nós”, porque somos mais amigáveis,altruístas e pacíficos do que os de fora. Valoresmorais dessa magnitude nos autorizam a agir comviolência contra inimigos que julgamos nãopossui-los, em caso de disputas por territórios,prestígio social, empregos ou acesso a bensmateriais. [...]

Embora o preconceito esteja alojado emáreas arcaicas do sistema nervoso central, suaexpressão não é inevitável. Nosso córtex cerebraljá evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo aabandonarmos a bestialidade do passado eadotarmos condutas racionais centradas natolerância e na aceitação da diversidade humana.

Adaptado de Drauzio Varella

01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 9: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

3Considere os tópicos seguintes.

I. Uso de argumentos de autoridade em citaçõesapresentadas por meio de discurso direto.

II. Raciocínio que contrapõe dados científicos ànecessidade de reflexão sobre o comportamentohumano em sociedade.

III. Introdução de tema principal feita de formagenérica e contundente.

Assinale a alternativa que indica corretamente os tópicosque apresentam recursos empregados na construção dotexto.

a) Tópicos I e II.

b) Tópicos II e III.

c) Tópicos I e III.

d) Tópicos I, II e III.

e) Nenhum dos tópicos apresenta recurso empregado notexto.

ResoluçãoNo tópico I, os argumentos de autoridade sãorelatados pelo autor sem uso de citações em discursodireto.

Resposta: BB

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 10: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Seres humanos dividem o mundo entre“nós” e “eles”.

Criadas por razões religiosas, étnicas,preferências sexuais, futebolísticas ou de outranatureza, as tensões e suspeições intergrupais sãoas grandes responsáveis pela violência no mundo.

O preconceito que resulta dessas divisõesnão é consciente, está arraigado nas profundezasdo passado evolutivo, na tendência universal deformarmos coalizões que nos ajudem a enfrentaros desafios que a vida impõe.

Experimentos conduzidos nos últimos 30anos mostram que nos reunimos em grupos,mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube deuma cantora, um time ou um piloto de corrida. Eque, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,passamos a acreditar que nossos companheirossão mais inteligentes, espertos, generosos edotados de valores morais superiores aos dosmembros de outros grupos.

As pesquisas hoje estão dirigidas para asrazões que nos levam a enxergar o mundo sobessa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatoresem nosso passado evolutivo forjaram a extremafacilidade com que formamos coalizões ereagimos de forma preconceituosa contra osestranhos a elas?

Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a“eles” tem origem na generosidade manifestadaem relação a “nós” mesmos. [...]

Como consequência, esperamos encontraracolhimento e solidariedade quando estamosentre “nós”, porque somos mais amigáveis,altruístas e pacíficos do que os de fora. Valoresmorais dessa magnitude nos autorizam a agir comviolência contra inimigos que julgamos nãopossui-los, em caso de disputas por territórios,prestígio social, empregos ou acesso a bensmateriais. [...]

Embora o preconceito esteja alojado emáreas arcaicas do sistema nervoso central, suaexpressão não é inevitável. Nosso córtex cerebraljá evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo aabandonarmos a bestialidade do passado eadotarmos condutas racionais centradas natolerância e na aceitação da diversidade humana.

Adaptado de Drauzio Varella

01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 11: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

4Assinale a alternativa que NÃO APRESENTA relaçãode equivalência de significado entre as palavras indicadas,considerando seu emprego no texto.

a) suspeições (linha 05) = desconfianças

b) arraigado (linha 08) = radicado

c) forjaram (linha 24) = engendraram

d) altruístas (linha 34) = calculistas

e) magnitude (linha 35) = grandeza

ResoluçãoAltruísmo significa “amor desinteressado ao próximo,filantropia, abnegação”.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 12: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Seres humanos dividem o mundo entre“nós” e “eles”.

Criadas por razões religiosas, étnicas,preferências sexuais, futebolísticas ou de outranatureza, as tensões e suspeições intergrupais sãoas grandes responsáveis pela violência no mundo.

O preconceito que resulta dessas divisõesnão é consciente, está arraigado nas profundezasdo passado evolutivo, na tendência universal deformarmos coalizões que nos ajudem a enfrentaros desafios que a vida impõe.

Experimentos conduzidos nos últimos 30anos mostram que nos reunimos em grupos,mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube deuma cantora, um time ou um piloto de corrida. Eque, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,passamos a acreditar que nossos companheirossão mais inteligentes, espertos, generosos edotados de valores morais superiores aos dosmembros de outros grupos.

As pesquisas hoje estão dirigidas para asrazões que nos levam a enxergar o mundo sobessa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatoresem nosso passado evolutivo forjaram a extremafacilidade com que formamos coalizões ereagimos de forma preconceituosa contra osestranhos a elas?

Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a“eles” tem origem na generosidade manifestadaem relação a “nós” mesmos. [...]

Como consequência, esperamos encontraracolhimento e solidariedade quando estamosentre “nós”, porque somos mais amigáveis,altruístas e pacíficos do que os de fora. Valoresmorais dessa magnitude nos autorizam a agir comviolência contra inimigos que julgamos nãopossui-los, em caso de disputas por territórios,prestígio social, empregos ou acesso a bensmateriais. [...]

Embora o preconceito esteja alojado emáreas arcaicas do sistema nervoso central, suaexpressão não é inevitável. Nosso córtex cerebraljá evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo aabandonarmos a bestialidade do passado eadotarmos condutas racionais centradas natolerância e na aceitação da diversidade humana.

Adaptado de Drauzio Varella

01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 13: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

5Assinale a alternativa correta.

a) Em na tendência universal de formarmos coalizõesque nos ajudem (linhas 09 e 10), a palavra coalizõespode ser substituída pelo seu sinônimo “colisões”, semprejuízo para o sentido original do trecho em que estáempregada.

b) Os dois pontos na linha 14 introduzem sequência deelementos com o objetivo de contradizer, com valoradversativo, o que está exposto anteriormente nomesmo período.

c) É indiferente o emprego das formas “sob” ou “sobre”em a enxergar o mundo sob essa perspectiva (linhas22 e 23), uma vez que usar uma forma ou outra nãoaltera o sentido original do trecho apresentado.

d) A expressão a elas (linha 27) retoma antecedenteexpresso no mesmo período.

e) Embora (linha 40) introduz período que estabelecerelação semântica de explicação em relação ao períodosubsequente àquele em que está empregado.

ResoluçãoA expressão a elas refere-se ao termo coalizões,mencionado no mesmo período.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 14: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Texto para as questões de 06 a 08

Euclides da Cunha, Os Sertões.

O planalto central do Brasil desce, noslitorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas eabruptas. Assoberba os mares; e desata-se emchapadões nivelados pelos visos das cordilheirasmarítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Masao derivar para as terras setentrionais diminuigradualmente de altitude, ao mesmo tempo quedescamba para a costa oriental em andares, ourepetidos socalcos, que o despem da primitivagrandeza afastando-o consideravelmente para ointerior.

De sorte que quem o contorna, seguindopara o norte, observa notáveis mudanças de relevos:a princípio o traço contínuo e dominante dasmontanhas, precintando-o, com destaque saliente,sobre a linha projetante das praias, depois, nosegmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro eo Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feitoda envergadura desarticulada das serras, riçado decumeadas e corroído de angras, e escancelando-seem baías, e repartindo-se em ilhas, e desagregando-se em recifes desnudos, à maneira de escombros doconflito secular que ali se trava entre os mares e aterra; em seguida, transposto o 15º paralelo, aatenuação de todos os acidentes — serranias que searredondam e suavizam as linhas dos taludes,fracionadas em morros de encostas indistintas nohorizonte que se amplia; até que em plena faixacosteira da Bahia, o olhar, livre dos anteparos deserras que até lá o repulsam e abreviam, se dilataem cheio para o ocidente, mergulhando no âmagoda terra amplíssima lentamente emergindo numondear longínquo de chapadas...

Este facies geográfico resume a morfogeniado grande maciço continental.

0102030405060708091011121314151617181920212223242526272829303132333435

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 15: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

6A partir do fragmento de Os Sertões, pode-se afirmar quetodas as afirmações estão corretas, EXCETO:

a) o autor compõe seu texto com traços tanto de umaprosa científica quanto de uma prosa literária.

b) a constante utilização de termos científicos, comocumeadas, taludes e morfogenia, compromete o valorliterário da obra.

c) destacam-se contrastes geográficos do Brasil, comoevidenciado no fragmento: Mas ao derivar para asterras setentrionais diminui gradualmente de altitude(linhas 05 a 07)

d) há uma detalhada descrição da região embasada peloconhecimento das Ciências Naturais.

e) a opção pela utilização de mais de um adjetivo paracaracterizar o substantivo, como em escarpasinteiriças, altas e abruptas (linhas 02 e 03), estávinculada à ideia da objetividade científica.

ResoluçãoOs Sertões é uma obra em que Euclides da Cunha fazuso de termos tanto eruditos, quanto científicos, alémde regionalismos e neologismos que em nada compro -metem o “valor literário” do romance, considerado,por muitos, como uma epopeia da Língua Portuguesa.Além disso, o livro segue o esquema do Determinismode Taine, associado a teses e princípios científicos emdestaque à época da escritura da obra.

Resposta: BB

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 16: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

O planalto central do Brasil desce, noslitorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas eabruptas. Assoberba os mares; e desata-se emchapadões nivelados pelos visos das cordilheirasmarítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Masao derivar para as terras setentrionais diminuigradualmente de altitude, ao mesmo tempo quedescamba para a costa oriental em andares, ourepetidos socalcos, que o despem da primitivagrandeza afastando-o consideravelmente para ointerior.

De sorte que quem o contorna, seguindopara o norte, observa notáveis mudanças de relevos:a princípio o traço contínuo e dominante dasmontanhas, precintando-o, com destaque saliente,sobre a linha projetante das praias, depois, nosegmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro eo Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feitoda envergadura desarticulada das serras, riçado decumeadas e corroído de angras, e escancelando-seem baías, e repartindo-se em ilhas, e desagregando-se em recifes desnudos, à maneira de escombros doconflito secular que ali se trava entre os mares e aterra; em seguida, transposto o 15º paralelo, aatenuação de todos os acidentes — serranias que searredondam e suavizam as linhas dos taludes,fracionadas em morros de encostas indistintas nohorizonte que se amplia; até que em plena faixacosteira da Bahia, o olhar, livre dos anteparos deserras que até lá o repulsam e abreviam, se dilataem cheio para o ocidente, mergulhando no âmagoda terra amplíssima lentamente emergindo numondear longínquo de chapadas...

Este facies geográfico resume a morfogeniado grande maciço continental.

0102030405060708091011121314151617181920212223242526272829303132333435

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 17: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

7Assinale a alternativa INCORRETA sobre o contextohistórico e literário da prosa pré-modernista a quepertence o fragmento de Os Sertões.

a) Os prosadores pré-modernistas produziram umaliteratura problematizadora da realidade brasileira desua época.

b) Entre os temas pré-modernistas, está o subdesenvolvi -mento do sertão nordestino.

c) A investigação social presente na prosa pré-modernistacolabora para o aprofundamento do sentimentoufanista nacional.

d) A prosa da época é marcada por obras de análise einterpretação social significativas para a literaturabrasileira.

e) O pré-modernismo antecipou formal ou tematicamentepráticas e ideias que foram desenvolvidas pelosmodernistas.

ResoluçãoO Pré-Modernismo, termo criado por Tristão deAthayde, é uma fase de transição do Simbolismo parao Modernismo, período de grandes acontecimentoshistóricos no Brasil como a Guerra de Canudos, aRevolta da Vacina e da Chibata, a Guerra doContestado, além da industrialização e chegada deimigrantes europeus ao país. Houve no período,portanto, uma forte preocupação com os problemasnacionais (seca, fome, miséria, greves) e com anecessidade de conscientização das tensões políticas,sociais e econômicas, o que distancia o movimento do“sentimento ufanista nacional”.

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 18: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

O planalto central do Brasil desce, noslitorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas eabruptas. Assoberba os mares; e desata-se emchapadões nivelados pelos visos das cordilheirasmarítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Masao derivar para as terras setentrionais diminuigradualmente de altitude, ao mesmo tempo quedescamba para a costa oriental em andares, ourepetidos socalcos, que o despem da primitivagrandeza afastando-o consideravelmente para ointerior.

De sorte que quem o contorna, seguindopara o norte, observa notáveis mudanças de relevos:a princípio o traço contínuo e dominante dasmontanhas, precintando-o, com destaque saliente,sobre a linha projetante das praias, depois, nosegmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro eo Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feitoda envergadura desarticulada das serras, riçado decumeadas e corroído de angras, e escancelando-seem baías, e repartindo-se em ilhas, e desagregando-se em recifes desnudos, à maneira de escombros doconflito secular que ali se trava entre os mares e aterra; em seguida, transposto o 15º paralelo, aatenuação de todos os acidentes — serranias que searredondam e suavizam as linhas dos taludes,fracionadas em morros de encostas indistintas nohorizonte que se amplia; até que em plena faixacosteira da Bahia, o olhar, livre dos anteparos deserras que até lá o repulsam e abreviam, se dilataem cheio para o ocidente, mergulhando no âmagoda terra amplíssima lentamente emergindo numondear longínquo de chapadas...

Este facies geográfico resume a morfogeniado grande maciço continental.

0102030405060708091011121314151617181920212223242526272829303132333435

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 19: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

8A partir do fragmento selecionado, considere as seguintesafirmações sobre as características da prosa de Euclidesda Cunha.

I. Tendência à intensificação dos fragmentos descri -tivos.

II. Presença de vocabulário farto e raro.

III. Uso de tom subjetivo e linguagem simbólica.

Assinale a alternativa correta.

a) Estão corretas apenas as alternativas I e II.

b) Estão corretas apenas as alternativas I e III.

c) Estão corretas apenas as alternativas II e III.

d) Todas as alternativas estão corretas.

e) Nenhuma das alternativas está correta.

ResoluçãoOs Sertões divide-se em três partes: a Terra, o Homeme a Luta, sendo as duas primeiras essencialmentedescritivas. A riqueza vocabular, as metáforas ousadase a fluência verbal registram de maneira clara omassacre de Canudos.

Resposta: AA

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 20: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Textos para as questões de 09 a 11

Soneto VI

01 Brandas ribeiras, quanto estou contente02 De ver-vos outra vez, se isto é verdade!03 Quanto me alegra ouvir a suavidade,04 Com que Fílis entoa a voz cadente!

05 Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,06 Tudo me está causando novidade:07 Oh! como é certo que a cruel saudade08 Faz tudo, do que foi, mui diferente!

09 Recebi (eu vos peço) um desgraçado,10 Que andou até agora por incerto giro,11 Correndo sempre atrás do seu cuidado:

12 Este pranto, estes ais com que respiro,13 Podendo comover o vosso agrado,14 Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manoel da Costa

Soneto

01 Estes os olhos são da minha amada,02 Que belos, que gentis e que formosos!03 Não são para os mortais tão preciosos04 Os doces frutos da estação dourada.

05 Por eles a alegria derramada06 Tornam-se os campos de prazer gostosos.07 Em zéfiros suaves e mimosos08 Toda esta região se vê banhada.

09 Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo10 Do rosto do meu bem as prendas belas,11 Dai alívio ao mal que estou gemendo.

12 Mas ah! delírio meu que me atropelas!13 Os olhos que eu cuidei que estava vendo,14 Eram (quem crera tal!) duas estrelas.

Cláudio Manoel da Costa

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 21: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

9É traço relevante na caracterização do estilo de época aque pertencem os poemas de Cláudio Manoel da Costa,EXCETO:

a) a valorização do locus amoenus.

b) a poesia bucólica.

c) a utilização de pseudônimos pastoris.

d) a busca da aurea mediocritas.

e) a repulsa à tradição clássica da poesia.

ResoluçãoCláudio Manuel da Costa enquadra-se no Arcadismobrasileiro, período que se caracteriza pela retomadados valores clássicos, o que permite também a nomea -ção de Neoclassismo para o movimento literário.

Resposta: EE

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 22: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Soneto VI

01 Brandas ribeiras, quanto estou contente02 De ver-vos outra vez, se isto é verdade!03 Quanto me alegra ouvir a suavidade,04 Com que Fílis entoa a voz cadente!

05 Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,06 Tudo me está causando novidade:07 Oh! como é certo que a cruel saudade08 Faz tudo, do que foi, mui diferente!

09 Recebi (eu vos peço) um desgraçado,10 Que andou até agora por incerto giro,11 Correndo sempre atrás do seu cuidado:

12 Este pranto, estes ais com que respiro,13 Podendo comover o vosso agrado,14 Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manoel da Costa

Soneto

01 Estes os olhos são da minha amada,02 Que belos, que gentis e que formosos!03 Não são para os mortais tão preciosos04 Os doces frutos da estação dourada.

05 Por eles a alegria derramada06 Tornam-se os campos de prazer gostosos.07 Em zéfiros suaves e mimosos08 Toda esta região se vê banhada.

09 Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo10 Do rosto do meu bem as prendas belas,11 Dai alívio ao mal que estou gemendo.

12 Mas ah! delírio meu que me atropelas!13 Os olhos que eu cuidei que estava vendo,14 Eram (quem crera tal!) duas estrelas.

Cláudio Manoel da Costa

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 23: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

10Na composição poética árcade, a natureza é tratada:

a) como uma lembrança da pátria da qual foram exilados.

b) como um refúgio da vida atribulada das metrópoles doséculo XIX.

c) como um prolongamento do estado emocional dopoeta.

d) como um local em que se busca a vida simples, pastorile bucólica.

e) como uma fonte para o retrato crítico às desigualdadessociais.

ResoluçãoO Arcadismo resgata os temas clássicos do locusamoenus, inutilia truncat e fugere urbem, que estabe -lecem com a vida campesina o ideal de harmonia,simplicidade e tranquilidade possíveis longe doscentros urbanos.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 24: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Soneto VI

01 Brandas ribeiras, quanto estou contente02 De ver-vos outra vez, se isto é verdade!03 Quanto me alegra ouvir a suavidade,04 Com que Fílis entoa a voz cadente!

05 Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,06 Tudo me está causando novidade:07 Oh! como é certo que a cruel saudade08 Faz tudo, do que foi, mui diferente!

09 Recebi (eu vos peço) um desgraçado,10 Que andou até agora por incerto giro,11 Correndo sempre atrás do seu cuidado:

12 Este pranto, estes ais com que respiro,13 Podendo comover o vosso agrado,14 Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manoel da Costa

Soneto

01 Estes os olhos são da minha amada,02 Que belos, que gentis e que formosos!03 Não são para os mortais tão preciosos04 Os doces frutos da estação dourada.

05 Por eles a alegria derramada06 Tornam-se os campos de prazer gostosos.07 Em zéfiros suaves e mimosos08 Toda esta região se vê banhada.

09 Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo10 Do rosto do meu bem as prendas belas,11 Dai alívio ao mal que estou gemendo.

12 Mas ah! delírio meu que me atropelas!13 Os olhos que eu cuidei que estava vendo,14 Eram (quem crera tal!) duas estrelas.

Cláudio Manoel da Costa

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 25: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

11A respeito do momento histórico-literário brasileiro, àépoca do Arcadismo, pode-se afirmar que:

a) ocorre a transferência do centro econômico doNordeste para a região Sudeste, com destaque paraMinas Gerais, onde os poetas mantêm uma relaçãocom sua geografia, sua política e sua história.

b) as invasões holandesas foram o maior conflito político-militar ocorrido no período, que estimularam oengajamento político-literário e a confecção das CartasChilenas.

c) a utilização do ouro, do aço e do petróleo impulsio -naram o avanço científico da colônia, possibilitando acriação da Arcádia acadêmica, fonte de cultura paratoda uma geração de poetas.

d) o nacionalismo ufanista e o irracionalismoalimentaram os primeiros momentos da InconfidênciaMineira, estabelecendo a permanência de umaliteratura liber tária no aspecto formal.

e) o lucro obtido com a extração do ouro e com aeconomia cafeeira estimularam as manifestações deindependência, representada literariamente pelautilização constante dos versos livres.

ResoluçãoO movimento da Conjuração Mineira coincide com oArcadismo brasileiro, período em que a exploraçãodas minas desloca o centro econômico, político eartístico do Nordeste para o Sudeste brasileiro.

Resposta: AA

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 26: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

IINNGGLLÊÊSS

The following text refers to questions 12 to 14

Why It’s Okay to Mourn Robin Williams

Robin Williams is to be celebrated, as his wife has asked, as his talents demand.

Robin Williams made art that changed my generation.His humor, his storytelling, and his thousand and onedifferent impressions is what I watched growing up.

He was no celebrity. He was an artist.

The man taught the world lessons.

In Aladdin, we learned to believe in things that seemimpossible. In Jumanji, we learned to finish what westarted with dignity, even when it sucks, even if we getdirty, even if it’s been haunting us since childhood. InMrs. Doubtfire, we learned that a father’s love is fierce,and humility is of the essence when trying to keep a familytogether.

The list goes on with Hook, and Patch Adams, and TheBirdcage – all movies where we learn that humor heals.All proof that laughter really is the best medicine.

See, Robin Williams was not just a “celebrity”. He wasa representation of dozens of different characters inhumanity, and more. Besides being a creepy photodeveloper, and a doctor, and the bicentennial man, he wasthere to be the lost boy, and the genie, and the scientistthat made green Flubber.

FLUBBER, YOU GUYS. DID YOU FORGET ABOUTFLUBBER TIL I JUST SAID IT?

See, exactly. Childhood memories, eh? A little chuckleover the flubbski? I bet.

Not just any celebrity can bring about epic feelings ofchildhood. Robin Williams is one of the few artists in ourtime that has that gift.

Robin Williams is to be celebrated, as his wife hasasked, as his talents demand.

But it’s also okay to mourn our loss.

We, as a people, have lost something really huge. Butit’s also okay to mourn our loss. We, as a people, have

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 27: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

lost something really huge. We lost the man who wasn’tafraid of letting us in. We lost the man who brought usalong on his journey even though we couldn’t possiblybelieve someone would be crazy enough to take it in thefirst place.

And most devastating, we lost another battle withdepression.

Robin Williams signifies the real struggles that aretaking our friends, our family, our artists away from us.We can no longer ignore the mental health issues thattorture even the happiest “seeming” of souls.

So this loss is a wakeup call and perhaps, one finallesson that we can take away from Robin Williams’brilliant and colorful life.

No matter how inspired or creative one may be, wenever know the dark forces that haunt an individualbehind closed doors. And it’s not for us to judge - ordetect – or prescribe.

There’s only one thing we can learn from this.

Compassion is key. Art is essential. Laughter ismedicine.

That’s what I learned in my 27 years on this planet withRobin Williams’ movies. As an actress, I admire his abilityto think on his feet, and to step into any character, and toblow my mind with creativity. But as a human –from agefive and up - he taught me that compassion is key. Art isessential. And laughter is medicine.

Robin Williams made me laugh so hard that I know hewas put on this planet for a reason. He entertained us andmoved us and made us feel things we needed to feel. Heinspired me, and I’m sure countless others, to want toperform and share myself with the world as he did –authentically and unapologetically.

And so it’s okay to mourn someone who could do all ofthose things. It’s okay – necessary even - to grieve for theloss of a talented artist who represented so many thingsyou and I might never get to experience. It’s okay. It’sokay to be sad.

And then, as hard as we grieve, we must equallycelebrate what Mr. Williams did leave behind. Start thefilms rolling. Celebrate what we do have on film - thosethousand and one impressions he did so fearlessly andconsistently.

After all, we can never take films for granted. There isalways something new to see. I’m sure we have plenty ofnew lessons to learn that we’ve forgotten about sinceAladdin first graced our living rooms as kids. I thinkRobin Williams had a lot to say, and I’m willing to bet,that we can spend the rest of our lives trying to figure outall the things he had to share and still not discovereverything he had to offer. And I don’t even know if that’swhat he would have wanted, but I do know that artiststake great pleasure in having their art outlive them. To

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 28: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

have their art influence future generations. To make thisworld a more beautiful, more compassionate, more aliveplace. That’s why most of us get caught up in the arts tobegin with – because we’ve seen it outlast centuries andwe know that it’s timeless.

And you and I both know, that Robin Williams’ art ismore than timeless – it’s the gift that keeps on giving. SoI loudly declare, that there’s no need to feel guilty forrealizing and mourning our loss.

Because as Mr. Williams said in his unforgettableportrayal of Hunter “Patch” Adams: “You treat adisease, you win, you lose. You treat a person, I guaranteeyou, you’ll win, no matter what the outcome.”

I think that Mr. Williams treated us – as a whole, as apeople – and we are all better off because of it.

www.huffingtonpost.com

12Robin Williams

a) has only portrayed intellectual parts in his career.

b) has been killed by an audience filled with hatred andregret.

c) has left behind his artistic talent and his skillful mindin order to turn into an unforgettable mind inmoviemaking.

d) has been another victim of depression.

e) would have wanted to see the future of his willingnessto change the world into a much more peaceful placeto live.

ResoluçãoRobin Williams foi outra vítima da depressão.Lê-se no texto:“And most devastating, we lost another battle withdepression”.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 29: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Why It’s Okay to Mourn Robin Williams

Robin Williams is to be celebrated, as his wife has asked, as his talents demand.

Robin Williams made art that changed my generation.His humor, his storytelling, and his thousand and onedifferent impressions is what I watched growing up.

He was no celebrity. He was an artist.

The man taught the world lessons.

In Aladdin, we learned to believe in things that seemimpossible. In Jumanji, we learned to finish what westarted with dignity, even when it sucks, even if we getdirty, even if it’s been haunting us since childhood. InMrs. Doubtfire, we learned that a father’s love is fierce,and humility is of the essence when trying to keep a familytogether.

The list goes on with Hook, and Patch Adams, and TheBirdcage – all movies where we learn that humor heals.All proof that laughter really is the best medicine.

See, Robin Williams was not just a “celebrity”. He wasa representation of dozens of different characters inhumanity, and more. Besides being a creepy photodeveloper, and a doctor, and the bicentennial man, he wasthere to be the lost boy, and the genie, and the scientistthat made green Flubber.

FLUBBER, YOU GUYS. DID YOU FORGET ABOUTFLUBBER TIL I JUST SAID IT?

See, exactly. Childhood memories, eh? A little chuckleover the flubbski? I bet.

Not just any celebrity can bring about epic feelings ofchildhood. Robin Williams is one of the few artists in ourtime that has that gift.

Robin Williams is to be celebrated, as his wife hasasked, as his talents demand.

But it’s also okay to mourn our loss.

We, as a people, have lost something really huge. Butit’s also okay to mourn our loss. We, as a people, havelost something really huge. We lost the man who wasn’tafraid of letting us in. We lost the man who brought usalong on his journey even though we couldn’t possiblybelieve someone would be crazy enough to take it in thefirst place.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 30: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

And most devastating, we lost another battle withdepression.

Robin Williams signifies the real struggles that aretaking our friends, our family, our artists away from us.We can no longer ignore the mental health issues thattorture even the happiest “seeming” of souls.

So this loss is a wakeup call and perhaps, one finallesson that we can take away from Robin Williams’brilliant and colorful life.

No matter how inspired or creative one may be, wenever know the dark forces that haunt an individualbehind closed doors. And it’s not for us to judge - ordetect – or prescribe.

There’s only one thing we can learn from this.

Compassion is key. Art is essential. Laughter ismedicine.

That’s what I learned in my 27 years on this planet withRobin Williams’ movies. As an actress, I admire his abilityto think on his feet, and to step into any character, and toblow my mind with creativity. But as a human –from agefive and up - he taught me that compassion is key. Art isessential. And laughter is medicine.

Robin Williams made me laugh so hard that I know hewas put on this planet for a reason. He entertained us andmoved us and made us feel things we needed to feel. Heinspired me, and I’m sure countless others, to want toperform and share myself with the world as he did –authentically and unapologetically.

And so it’s okay to mourn someone who could do all ofthose things. It’s okay – necessary even - to grieve for theloss of a talented artist who represented so many thingsyou and I might never get to experience. It’s okay. It’sokay to be sad.

And then, as hard as we grieve, we must equallycelebrate what Mr. Williams did leave behind. Start thefilms rolling. Celebrate what we do have on film - thosethousand and one impressions he did so fearlessly andconsistently.

After all, we can never take films for granted. There isalways something new to see. I’m sure we have plenty ofnew lessons to learn that we’ve forgotten about sinceAladdin first graced our living rooms as kids. I thinkRobin Williams had a lot to say, and I’m willing to bet,that we can spend the rest of our lives trying to figure outall the things he had to share and still not discovereverything he had to offer. And I don’t even know if that’swhat he would have wanted, but I do know that artiststake great pleasure in having their art outlive them. Tohave their art influence future generations. To make thisworld a more beautiful, more compassionate, more aliveplace. That’s why most of us get caught up in the arts tobegin with – because we’ve seen it outlast centuries andwe know that it’s timeless.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 31: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

And you and I both know, that Robin Williams’ art ismore than timeless – it’s the gift that keeps on giving. SoI loudly declare, that there’s no need to feel guilty forrealizing and mourning our loss.

Because as Mr. Williams said in his unforgettableportrayal of Hunter “Patch” Adams: “You treat adisease, you win, you lose. You treat a person, I guaranteeyou, you’ll win, no matter what the outcome.”

I think that Mr. Williams treated us – as a whole, as apeople – and we are all better off because of it.

www.huffingtonpost.com

13One of the reasons why it’s ok to mourn Robin Williamsis that

a) he still had a lot up his sleeve to show and share withall of us.

b) he has been a great physician all of his life, taking careof as many people as he could.

c) he has been a talented artist who has come to thisplanet to live a colorful life beside Flubber.

d) the number of movies he has made has taught us tobelieve in keeping the family together.

e) future generations can be influenced by hisfearlessness and his dark forces.

ResoluçãoLê-se no texto:“And so it’s okay to mourn someone who could do allof those things. It’s okay – necessary even – to grievefor the loss of a talented artist who represented somany things you and I might never get to experience.It’s okay. It’s okay to be sad.”*to mourn = lamentar

Resposta: AA

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 32: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Why It’s Okay to Mourn Robin Williams

Robin Williams is to be celebrated, as his wife has asked, as his talents demand.

Robin Williams made art that changed my generation.His humor, his storytelling, and his thousand and onedifferent impressions is what I watched growing up.

He was no celebrity. He was an artist.

The man taught the world lessons.

In Aladdin, we learned to believe in things that seemimpossible. In Jumanji, we learned to finish what westarted with dignity, even when it sucks, even if we getdirty, even if it’s been haunting us since childhood. InMrs. Doubtfire, we learned that a father’s love is fierce,and humility is of the essence when trying to keep a familytogether.

The list goes on with Hook, and Patch Adams, and TheBirdcage – all movies where we learn that humor heals.All proof that laughter really is the best medicine.

See, Robin Williams was not just a “celebrity”. He wasa representation of dozens of different characters inhumanity, and more. Besides being a creepy photodeveloper, and a doctor, and the bicentennial man, he wasthere to be the lost boy, and the genie, and the scientistthat made green Flubber.

FLUBBER, YOU GUYS. DID YOU FORGET ABOUTFLUBBER TIL I JUST SAID IT?

See, exactly. Childhood memories, eh? A little chuckleover the flubbski? I bet.

Not just any celebrity can bring about epic feelings ofchildhood. Robin Williams is one of the few artists in ourtime that has that gift.

Robin Williams is to be celebrated, as his wife hasasked, as his talents demand.

But it’s also okay to mourn our loss.

We, as a people, have lost something really huge. Butit’s also okay to mourn our loss. We, as a people, havelost something really huge. We lost the man who wasn’tafraid of letting us in. We lost the man who brought usalong on his journey even though we couldn’t possiblybelieve someone would be crazy enough to take it in thefirst place.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 33: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

And most devastating, we lost another battle withdepression.

Robin Williams signifies the real struggles that aretaking our friends, our family, our artists away from us.We can no longer ignore the mental health issues thattorture even the happiest “seeming” of souls.

So this loss is a wakeup call and perhaps, one finallesson that we can take away from Robin Williams’brilliant and colorful life.

No matter how inspired or creative one may be, wenever know the dark forces that haunt an individualbehind closed doors. And it’s not for us to judge - ordetect – or prescribe.

There’s only one thing we can learn from this.

Compassion is key. Art is essential. Laughter ismedicine.

That’s what I learned in my 27 years on this planet withRobin Williams’ movies. As an actress, I admire his abilityto think on his feet, and to step into any character, and toblow my mind with creativity. But as a human –from agefive and up - he taught me that compassion is key. Art isessential. And laughter is medicine.

Robin Williams made me laugh so hard that I know hewas put on this planet for a reason. He entertained us andmoved us and made us feel things we needed to feel. Heinspired me, and I’m sure countless others, to want toperform and share myself with the world as he did –authentically and unapologetically.

And so it’s okay to mourn someone who could do all ofthose things. It’s okay – necessary even - to grieve for theloss of a talented artist who represented so many thingsyou and I might never get to experience. It’s okay. It’sokay to be sad.

And then, as hard as we grieve, we must equallycelebrate what Mr. Williams did leave behind. Start thefilms rolling. Celebrate what we do have on film - thosethousand and one impressions he did so fearlessly andconsistently.

After all, we can never take films for granted. There isalways something new to see. I’m sure we have plenty ofnew lessons to learn that we’ve forgotten about sinceAladdin first graced our living rooms as kids. I thinkRobin Williams had a lot to say, and I’m willing to bet,that we can spend the rest of our lives trying to figure outall the things he had to share and still not discovereverything he had to offer. And I don’t even know if that’swhat he would have wanted, but I do know that artiststake great pleasure in having their art outlive them. Tohave their art influence future generations. To make thisworld a more beautiful, more compassionate, more aliveplace. That’s why most of us get caught up in the arts tobegin with – because we’ve seen it outlast centuries andwe know that it’s timeless.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 34: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

And you and I both know, that Robin Williams’ art ismore than timeless – it’s the gift that keeps on giving. SoI loudly declare, that there’s no need to feel guilty forrealizing and mourning our loss.

Because as Mr. Williams said in his unforgettableportrayal of Hunter “Patch” Adams: “You treat adisease, you win, you lose. You treat a person, I guaranteeyou, you’ll win, no matter what the outcome.”

I think that Mr. Williams treated us – as a whole, as apeople – and we are all better off because of it.

www.huffingtonpost.com

14Some adjectives used to describe Robin Williams are

a) timeless, judgmental, countless, and guilty.

b) guilty, compassionate, experienced, and consistent.

c) hatred, grieveful, admiring, and beautiful.

d) unforgettable, inspiring, creative, and fearless.

e) able, haunted, artistic, and humble.

ResoluçãoAlguns adjetivos usados para descrever RobinWilliams são:*unforgettable = inesquecível*inspiring = inspirador*creative = criativo*fearless = destemido

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 35: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

The following text refers to questions 15 to 17.

Whale Watching Season Starts Off Brazil’s

North-East Coast

Folha went to the southern coast off the state of Bahia to take part ina whale watching tour

GUSTAVO SIMON

SPECIAL ENVOY TO CARAVELAS (STATE OFBAHIA)

With cameras in their hands and their sights set on thesea, 14 tourists crowd the stern of a catamaran, anxiouslylooking for a dark spot in the seawater.

The sound similar to a bored sigh is enough to change themood aboard: cameras start snapping, eyes scan thehorizon, bodies move around, shouts of “How beautiful!”and “Over there!” can be heard – even from the tour guides.

The “sigh” that can be heard is actually a water spraythat is expelled by humpback whales as they reach thesurface to breathe.

Humpback whales can be spotted off the Brazilian coast –especially off Bahia state – between July and Novemberevery year, when they reproduce.

At this time tourists will almost definitely spot humpbackwhales during tours. Conservation programs and ahunting ban have had such an impact on the growth inthe humpback population that, last May, this species wastaken off the endangered species list in Brazil.

The month of August marks the beginning of the highseason for whale watching off Bahia coast, which lastsuntil September.

ABROLHOS

In addition to whale watching, tourists can visit Abrolhos,a cluster of islands 70km from the mainland. It is one ofthe highlights among the tours that leave from Caravelas,around 880km from Salvador, the capital of the state ofBahia.

The five islands are home to every single species of coralsthat exist in Brazil, and they also are at the heart of thefirst national marine park, created in 1983, the only oneof its kind in Brazil – and one that stretchesout toTimbebas coral reef off Alcobaça.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 36: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

To reach the park tourists must pay a fee of US$ 15 inaddition to the boat trip there. Once they reach the clusterof islands, the clear waters soon reveal the localbiodiversity, considered one of the richest in the southernpart of the Atlantic Ocean.

From the boat it is possible to spot fish, sea-turtles, jellyfish, starfish and countless birds.

They dominate each part of the cluster of islands: Suesteis where brown boobies can be spotted; yellowed-browedwoodpeckers crowd around Guarita; frigatebirds stay atRedonda; Siriba, the only place where tourists candisembark, is home to masked boobies.

Birds are less common at Santa Bárbara, where there isa lighthouse and marine life centers as well as the ChicoMendes Institute for Biodiversity Conservation (ICM Bioin the Portuguese acronym).

On the tracks, at Siriba and Santa Bárbara – a specialauthorization concedes powers to visit the latter – it isimportant to protect oneself from the sun: there are veryfew trees.

Closer to the islands diving (with an oxygen tank or snorkel)is another sought after activity. This is another way ofwitnessing the local biodiversity from a new perspective.

If you have the time, an overnight tour on the waters ofAbrolhos can be booked. Instead of returning to thecontinent, the tour allows more time for diving (whichincludes a nighttime dive) and a visit to Santa Bárbara.

www1.folha.uol.com.br/internacional/

15The text states that

a) special authorization is needed to visit Siriba due torisks of bad burns produced by the boiling sun.

b) in Abrolhos, overnight tours can be arranged as longas you buy the book about the tour.

c) humpback whales are not an endangered species inBrazil anymore.

d) a hunting ban has been imposed in the state of Bahiaand, for this reason, now whales can be watchedthroughout the year there.

e) rare birds can be seen in Santa Barbara, mainly in thelighthouse.

ResoluçãoO texto afirma que baleias jubarte (humpback) nãosão mais espécies ameaçadas de extinção no Brasil.Lê-se no texto:“Humpback whales can be spotted off the Braziliancoast – especially off Bahia state – between July andNovember every year, when they reproduce.”

Resposta: CCMMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 37: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Whale Watching Season Starts Off Brazil’s

North-East Coast

Folha went to the southern coast off the state of Bahia to take part ina whale watching tour

GUSTAVO SIMON

SPECIAL ENVOY TO CARAVELAS (STATE OFBAHIA)

With cameras in their hands and their sights set on thesea, 14 tourists crowd the stern of a catamaran, anxiouslylooking for a dark spot in the seawater.

The sound similar to a bored sigh is enough to change themood aboard: cameras start snapping, eyes scan thehorizon, bodies move around, shouts of “How beautiful!”and “Over there!” can be heard – even from the tour guides.

The “sigh” that can be heard is actually a water spraythat is expelled by humpback whales as they reach thesurface to breathe.

Humpback whales can be spotted off the Brazilian coast –especially off Bahia state – between July and Novemberevery year, when they reproduce.

At this time tourists will almost definitely spot humpbackwhales during tours. Conservation programs and ahunting ban have had such an impact on the growth inthe humpback population that, last May, this species wastaken off the endangered species list in Brazil.

The month of August marks the beginning of the highseason for whale watching off Bahia coast, which lastsuntil September.

ABROLHOS

In addition to whale watching, tourists can visit Abrolhos,a cluster of islands 70km from the mainland. It is one ofthe highlights among the tours that leave from Caravelas,around 880km from Salvador, the capital of the state ofBahia.

The five islands are home to every single species of coralsthat exist in Brazil, and they also are at the heart of thefirst national marine park, created in 1983, the only oneof its kind in Brazil – and one that stretchesout toTimbebas coral reef off Alcobaça.

To reach the park tourists must pay a fee of US$ 15 inaddition to the boat trip there. Once they reach the cluster

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 38: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

of islands, the clear waters soon reveal the localbiodiversity, considered one of the richest in the southernpart of the Atlantic Ocean.

From the boat it is possible to spot fish, sea-turtles, jellyfish, starfish and countless birds.

They dominate each part of the cluster of islands: Suesteis where brown boobies can be spotted; yellowed-browedwoodpeckers crowd around Guarita; frigatebirds stay atRedonda; Siriba, the only place where tourists candisembark, is home to masked boobies.

Birds are less common at Santa Bárbara, where there isa lighthouse and marine life centers as well as the ChicoMendes Institute for Biodiversity Conservation (ICM Bioin the Portuguese acronym).

On the tracks, at Siriba and Santa Bárbara – a specialauthorization concedes powers to visit the latter – it isimportant to protect oneself from the sun: there are veryfew trees.

Closer to the islands diving (with an oxygen tank or snorkel)is another sought after activity. This is another way ofwitnessing the local biodiversity from a new perspective.

If you have the time, an overnight tour on the waters ofAbrolhos can be booked. Instead of returning to thecontinent, the tour allows more time for diving (whichincludes a nighttime dive) and a visit to Santa Bárbara.

www1.folha.uol.com.br/internacional/

16The INCORRECT statement according to the text is

a) Whale watching off Bahia state can only be done in50% of the year.

b) A special boat is used by tourists to be able to seewhales in the seawater.

c) Tickets must be bought to see the islands in Abrolhos.

d) Tourists look forward to watching humpback whalesswimming to the surface of the sea to breathe.

e) Diving with an oxygen tank or snorkel is not regardedas a “must-do” attraction in Abrolhos.

ResoluçãoA afirmação incorreta, de acordo com o texto é:“Mergulhar com um tanque de oxigênio ou um tuborespiratório não é considerado uma atraçãoimperdível (must-do) em Abrolhos.

Resposta: EE

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 39: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

Whale Watching Season Starts Off Brazil’s

North-East Coast

Folha went to the southern coast off the state of Bahia to take part ina whale watching tour

GUSTAVO SIMON

SPECIAL ENVOY TO CARAVELAS (STATE OFBAHIA)

With cameras in their hands and their sights set on thesea, 14 tourists crowd the stern of a catamaran, anxiouslylooking for a dark spot in the seawater.

The sound similar to a bored sigh is enough to change themood aboard: cameras start snapping, eyes scan thehorizon, bodies move around, shouts of “How beautiful!”and “Over there!” can be heard – even from the tour guides.

The “sigh” that can be heard is actually a water spraythat is expelled by humpback whales as they reach thesurface to breathe.

Humpback whales can be spotted off the Brazilian coast –especially off Bahia state – between July and Novemberevery year, when they reproduce.

At this time tourists will almost definitely spot humpbackwhales during tours. Conservation programs and ahunting ban have had such an impact on the growth inthe humpback population that, last May, this species wastaken off the endangered species list in Brazil.

The month of August marks the beginning of the highseason for whale watching off Bahia coast, which lastsuntil September.

ABROLHOS

In addition to whale watching, tourists can visit Abrolhos,a cluster of islands 70km from the mainland. It is one ofthe highlights among the tours that leave from Caravelas,around 880km from Salvador, the capital of the state ofBahia.

The five islands are home to every single species of coralsthat exist in Brazil, and they also are at the heart of thefirst national marine park, created in 1983, the only oneof its kind in Brazil – and one that stretchesout toTimbebas coral reef off Alcobaça.

To reach the park tourists must pay a fee of US$ 15 inaddition to the boat trip there. Once they reach the cluster

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 40: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

of islands, the clear waters soon reveal the localbiodiversity, considered one of the richest in the southernpart of the Atlantic Ocean.

From the boat it is possible to spot fish, sea-turtles, jellyfish, starfish and countless birds.

They dominate each part of the cluster of islands: Suesteis where brown boobies can be spotted; yellowed-browedwoodpeckers crowd around Guarita; frigatebirds stay atRedonda; Siriba, the only place where tourists candisembark, is home to masked boobies.

Birds are less common at Santa Bárbara, where there isa lighthouse and marine life centers as well as the ChicoMendes Institute for Biodiversity Conservation (ICM Bioin the Portuguese acronym).

On the tracks, at Siriba and Santa Bárbara – a specialauthorization concedes powers to visit the latter – it isimportant to protect oneself from the sun: there are veryfew trees.

Closer to the islands diving (with an oxygen tank or snorkel)is another sought after activity. This is another way ofwitnessing the local biodiversity from a new perspective.

If you have the time, an overnight tour on the waters ofAbrolhos can be booked. Instead of returning to thecontinent, the tour allows more time for diving (whichincludes a nighttime dive) and a visit to Santa Bárbara.

www1.folha.uol.com.br/internacional/

17The meaning of sigh in the text is

a) an attempt; an effort.

b) the audible exhaling sound in a long deep breath, as inweariness or relief.

c) a confrontation between opposing groups in whicheach attempts to harm or gain power over the other, aswith bodily force or weapons.

d) an abrupt, emphatic, or excited cry or utterance;interjection.

e) an expression of inquiry that invites or calls for a reply.

ResoluçãoO significado de “sigh” no texto é o som exalado deforma audível em uma respiração longa e profundacomo em cansaço ou alívio.*sigh = suspiro

Resposta: BB

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 41: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

18

Copyright © 1999 Mauricio de Sousa Produções Ltda. Redistribution in wholeor in part prohibited.

According to the comic strip,

a) the male turtle wishes they had gotten married longago.

b) if the turtles lived in the same house, they wouldn’thave gotten married.

c) were the turtles to live together, they wouldn’t haveany problem.

d) were the turtles single, they wouldn’t have had aproblem then.

e) the female turtle wishes they had bought a new house.

ResoluçãoDe acordo com a história em quadrinhos se astartarugas tivessem que viver juntas, elas não teriamnenhum problema.Conditional Clause:Second Conditional com inversão:Past Tense ⇔ Simple Conditionalomissão do “if”.

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 42: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA

19Seja P (x) = 2x3 – 11x2 + 17x – 6 um polinômio do 3ºgrau e 2x – 1 um de seus fatores. A média aritmética dasraízes de P (x) é

a) b) c) d) e)

ResoluçãoSejam r1, r2 e r3 as raízes de P(x) e M a médiaaritmética dessas raízes.

I) Pela relação de Girard, r1 + r2 + r3 = – =

II) M = = =

Resposta: EE

20

O valor da área sombreada na figura acima é

a) b) c)

d) e)

ResoluçãoA área sombreada corresponde à diferença entre

da área do círculo maior (de raio x) e

da área do círculo menor (de raio ). Assim, a

área pedida é dada por:

7–––2

8–––2

9–––2

10–––2

11–––6

–11–––2

11–––2

r1 + r2 + r3–––––––––––

3

11–––2

––––––3

11––––

6

πx2

––––4

πx2

––––2

πx2

––––8

πx2

––––12

πx2

––––6

1–––4

1–––2

x–––2

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 43: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

S = . π . x2 – . π . 2

=

= – =

Resposta: CC

21Se os números 3, A e B, nessa ordem, estão em progressãoaritmética e os números 3, A – 6 e B, nessa ordem, estãoem progressão geométrica, então o valor de A é

a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24

ResoluçãoI) Como (3, A, B) estão em progressão aritmética,

temos:

A = ⇔ 2A – 3 = B

II) Se (3, A – 6, B) estão em progressão geométrica,então:(A – 6)2 = 3 . B

De (I) e (II), vem:

(A2 – 12 . A + 36) = 3 . (2A – 3) ⇔⇔ A2 – 18 . A + 45 = 0 ⇔ A = 15 ou A = 3

O valor de A pode ser 15.

Observação:

Para A = 3, resulta B = 3, que também é solução, pois

(3, 3, 3) é uma progressão aritmética constante e

(3, – 3, 3) é uma progressão geométrica alternante.

Resposta: BB

1–––4

1–––2 � x

–––2 �

πx2––––

4

πx2––––

8

πx2––––

8

3 + B––––––

2

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 44: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

22Um teste de matemática tem questões valendo 1 ponto, 2pontos e 3 pontos. Se um estudante obteve 55 pontos em30 questões desse teste e acertou 5 questões de 2 pontosa mais do que o número de questões de 1 ponto que eleacertou, o número de questões de 3 pontos, respondidascorretamente por ele, foi

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

ResoluçãoAdmitindo-se que todas as 30 questões tenham sidorespondidas corretamente e sendo u, d e t, respec tiva -mente, o número de questões de 1 ponto, 2 pontos e 3 pontos que o aluno respondeu, temos:

⇔ ⇔

⇔ d = 15, u = 10 e t = 5Assim, o número de questões de 3 pontos, respondidacorretamente pelo aluno é 5.

Obs.: A questão não deixa claro que o aluno acertou as30 questões. Se considerarmos que o aluno possa tererrado algumas questões das 30 respondidas, teremos:

A tabela a seguir apresenta alguns possíveis valores deu, d e t, com um total de 55 pontos.

Resposta: AA

�1 . u + 2 . d + 3 . t = 55d = u + 5u + d + t = 30 �

u + t = 15d = u + 5u + d + t = 30

�1 . u + 2 . d + 3 . t = 55d = u + 5u + d + t ≤ 30 �

u + t = 15d = u + 5d ≤ 15

u d t Acertos

0 5 15 20

1 6 14 21

2 7 13 22

� � � �

10 15 5 30

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 45: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

23Há duas circunferências secantes λ1 e λ2, de equações (x – 1)2 + y2 = 5 e (x – 3)2 + (y – 2)2 = 1, respectivamente.A equação da reta que passa pelos pontos de interseção deλ1 e λ2 é

a) x + y – 4 = 0 b) x + y + 4 = 0

c) x – y – 6 = 0 d) x + y + 8 = 0

e) x – y – 8 = 0

ResoluçãoAs intersecções das circunferências são as soluções dosistema a seguir:

⇔ ⇔

⇔ ⇔ ⇒

⇒ x + y – 4 = 0 é a equação da reta que contém os

pontos de intersecção das duas circunferências.

Obs.: Os pontos podem ser obtidos resolvendo-se o

sistema. A saber, as soluções são (3; 1) e (2; 2) e a reta

que contém esses pontos tem equação

= 0 ⇔ x + y – 4 = 0

Resposta: AA

� (x – 1)2 + y2 = 5(x – 3)2 + (y – 2)2 = 1

� x2 + y2 – 2x – 4 = 0x2 + y2 – 6x – 4y + 12 = 0

� x2 + y2 – 2x – 4 = 0– 4x – 4y + 16 = 0 � x2 + y2 – 2x – 4 = 0

x + y – 4 = 0

32x

12y

111

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 46: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

24Se A = {x ∈ � / x é divisor de 60} e

B = {x ∈ � / 1≤ x ≤ 5} , então o número de elementos doconjunto das partes de A ∩ B é um número

a) múltiplo de 4, menor que 48.

b) primo, entre 27 e 33.

c) divisor de 16.

d) par, múltiplo de 6.

e) pertencente ao conjunto {x ∈ � / 32 < x ≤ 40} .

Resolução

I) A = {x ∈ � / x é divisor de 60} ⇔⇔ A = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 10; 12; 15; 20; 30; 60}

II) B = {x ∈ � / 1 ≤ x ≤ 5} ⇔ B = {1; 2; 3; 4; 5}

III) A � B = {1; 2; 3; 4; 5}

Logo, o número de elementos do conjunto das partes

de A � B será 25 = 32, que é um número múltiplo de

4, menor que 48.

Resposta: AA

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 47: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

25

Se A = , B =

e C = e os inteiros x e y são tais que

A2 + x.A + y.B = C , então

a) x = 0 b) x = 1 c) x = – 2

d) x = – 1 e) x = 2

Resolução

I) A2 = A . A = . =

=

II) A2 + x . A + y . B = C ⇒

⇒ + +

+ = ⇔

⇔ =

= ⇔

⇔ ⇔

Resposta: CC

�1

0

0

1

1

0

0

0

1� �

1

0

0

0

1

0

0

0

1�

�0

0

0

0

0

0

0

0

0�

�100

110

001 � �

100

110

001 �

�100

210

001 �

�100

210

001 � �

x00

xx0

00x �

�y00

0y0

00y � �

000

000

000 �

�1 + x + y

00

2 + x 1 + x + y

0

00

1 + x + y�

�000

000

000 �

� 1 + x + y = 02 + x = 0 �y = 1

x = – 2

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 48: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

GGEEOOGGRRAAFFIIAA

26No mundo contemporâneo, tem sido comum a classifi -cação de alguns grandes centros urbanos como “cidadesglobais” e “megacidades”. De acordo com seus conheci -mentos a respeito do tema, assinale a alternativa queaponte corretamente o uso desses termos.

Cidades Globais Megacidades

a)

Destacam-se pelaintensidade dos fluxos

de capital e informação.Apresentam reduzidaconexão com outras

cidades do gênero fora de seus continentes, aexemplo da Cidade doMéxico e da cidade do

Rio de Janeiro.

Possuem populações apartir de 1 milhão de

habitantes, com intensaconexão de informações e

negócios com out rassimilares, estando

presentes em todos oscontinentes, a exemplo de

Calcutá e Lagos.

b)

Apresentam populações a partir de 10 milhões de habitantes, sendo

mais importantes pelo seu peso demográfico do que econômico, a

exemplo de São Paulo e Dacca.

Caracterizam-se pela sua conexão aos maisimpor tantes centros

econômicos do mundo,embora tenham

populações inferiores a 10milhões de habitantes,

como as cidades de Xangaie Cidade do México.

c)

São muito importantes pela presença da sede de

grandes corporaçõesempresariais, com forte

conexão a outras similaresem outros países, como

Paris e Xangai.

Diferenciam-se pelovolume demográfico e

nem sempre apresentamimportância econômica

proporcional, situando-setanto em países do Nortequanto do Sul, a exemplo

de Lagos e Delhi.

d)

Possuem maiorimportância histórica e

cultural do que econômica,sendo por isso referênciasmundiais, como Londres e

Nova Iorque.

Apresentam fluxoseconômicos que as tornam

as mais importantes noscontinentes onde estãosituadas, a exemplo da

Cidade do México e Paris.

e)

Tornaram-se alvo deestudos comparativos em razão dos fluxos

emigratórios que partemdelas para outras cidades,como no caso de Paris e

Los Angeles.

São referênciasinternacionais para asolução de problemas

urbanos de grandemagnitude, sobretudo naquestão da moradia e da

mobilidade urbana, comoLagos e Delhi.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 49: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

ResoluçãoCidade global é toda cidade projetada na economiamundializada, com a presença de sedes de corporaçõesempresariais, e megacidade é a cidade que apresentamais de 10 milhões de habitantes, conceito que nãodepende da projeção econômica dela.

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 50: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

27Observe o mapa abaixo e relacione as afirmativas aosnúmeros indicados.

A. Terrenos planálticos; solos ácidos; clima tropicalsemiúmido; vegetação de cerrado.

B. Depressões interplanálticas; solos pedegrosos; riosintermitentes; clima tropical semiárido.

C. Extensas áreas com depressões e planícies; solosarenosos; clima quente e úmido o ano todo; floresta detipo equatorial.

D. Terrenos marcados pela presença de morros deestrutura cristalina; climas variados, desde o tropical,tropical de altitude e subtropical; ocorrência de florestatropical.

E. Extensas áreas de planícies; ocorrência de solos deorigem basáltica; clima subtropical; vegetaçãopredominante de campos.

a) 1A; 2B; 3C; 4D; 5Eb) 1B; 2A; 3C; 4E; 5Dc) 1C; 2B; 3D; 4E; 5Ad) 1D; 2C; 3A; 4B; 5Ee) 1E; 2D; 3B; 4C; 5A

ResoluçãoNo mapa, 1 identifica-se o domínio amazônico, cujascaracterísticas estão corretamente arroladas na afir -ma tiva C; o domínio 2 é a Caatinga, explicitada naafirmativa B; o domínio 3 identifica os Mares deMorros, corretamente caracterizados na afirmativaD; o 4 é o domínio das pradarias e coxilhas, cujascaracterísticas constam na afirmativa E e o 5 é odomínio do Cerrado, correspondente à afirmativa A.

Resposta: CCMMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 51: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

28Analise a figura abaixo.

Retirado de: http://www.areaseg.com/eco/ema-pedia.html

A chuva ácida é um fenômeno ambiental que atingediferentes lugares em todo o mundo, com as maisvariadas consequências negativas. A esse respeito,considere as afirmativas a seguir:I. Os lugares com maior queima de combustíveis

fósseis são mais propensos à sua ocorrência. NosEstados Unidos, destacam-se as regiões dos GrandesLagos e Nordeste, onde muitas atividadeseconômicas ainda consomem carvão mineral ederivados de petróleo.

II. Na Europa, a sua incidência está mais concentrada aolongo dos vales fluviais que contam com muitasatividades urbanas e industriais. Desse modo,proporcionalmente, os vales dos rios Tejo e Don,tendem a apresentar maior ocorrência de chuvasácidas do que os vales dos rios Reno e Tâmisa.

III. Na China, o problema da chuva ácida tem seagravado com o crescimento industrial do país,concentrado principalmente na sua porção Ocidental.Apesar dos esforços para o uso de fontes de energiamenos poluentes.

IV. No Brasil, o polo industrial de Cubatão é umimportante emissor de gases liberados da queima deatividades petroquímicas e siderúrgicas. Neste caso,o problema se estende a trechos da Serra do Mar, emrazão da ocorrência de chuvas orográficas.

Estão corretas as afirmativasa) I e II apenas.b) I e III apenas.c) II e III apenas.d) II e IV apenas.e) I e IV apenas.

ResoluçãoA chuva ácida se forma em áreas industrializadas,sobretudo nas que emitem grandes quantidades dedióxido de enxofre. É o caso do parque industrial donordeste estadunidense e de Cubatão, onde se produzaço. Os vales industrializados europeus são o Tâmisa(Inglaterra), o Sena (França), o Reno (Alemanha) e oPó (Itália). Na China, o parque industrial se concentrana sua porção oriental.

Resposta: EEMMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 52: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

29Observe o mapa a seguir.

As letras A, B e C identificam três diferentes territóriosonde foram observadas manifestações separatistas aolongo do ano de 2014. Em dois desses territórios aquestão separatista foi discutida politicamente, segundoas leis de seus Estados. Em um deles foram registradosconflitos e a influência de outros países. A esse respeito,assinale a alternativa correta.a) As letras A e C correspondem à Escócia e a Flandres,

onde os Estados do Reino Unido e da Holandapermitem a discussão política do separatismo. A letra Bcorresponde à porção oriental da Ucrânia, onde oEstado enfrenta separatistas apoiados pela Rússia.

b) As letras A e B correspondem à Valônia e ao País deGales, onde a negociação política da Holanda e doReino Unido discutem o separatismo. A letra Cidentifica a Crimeia, território ucraniano que foiincorporado pela Rússia após o uso de forças militares.

c) As letras B e C identificam os territórios do país Bascoe a Crimeia, onde os Estados da Espanha e da Rússiapermitem as manifestações separatistas. A letra Acorresponde à Irlanda do Norte, onde o Reino Unidosufocou separatistas católicos no conflito conhecidocomo “Domingo Sangrento”.

d) As letras A e C identificam Escócia e Catalunha, com acondução política das discussões separatistas pelosEstados do Reino Unido e da Espanha. A letra Bcorresponde ao leste da Ucrânia, onde as forças armadasdo país reprimem os separatistas apoiados pela Rússia.

e) As letras A e C correspondem a região dos separatistasda Irlanda do Norte e Flandres, que negociam com osEstados do Reino Unido e da Bélgica. A letra B indica aChechênia, território onde o separatismo éviolentamente reprimido pelas forças armadas da Rússia.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 53: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

ResoluçãoA identifica o separatismo da Escócia no Reino Unido;B identifica a região da Ucrânia Oriental, em quepredomina a presença de russos, e C identifica aCatalunha, região separatista na Espanha.

Resposta: DD

30A respeito da crescente onda terrorista verificada nomundo após os atentados de 11 de setembro de 2001 nosEUA, julgue as afirmações que se seguem:I. A Al-Qaeda ( “a base”, em árabe) foi criada por

Osama bin Laden na década de 1980. É formada,principalmente, por fundamentalistas islâmicos eárabes. Ao grupo são atribuídos os atentadosterroristas nas embaixadas norte-americanas noQuênia e na Tanzânia em 1998.

II. Hezbollah representa o movimento libanês que surgiuna década de 1980. Luta contra a influência ocidentalno mundo islâmico e se baseia na doutrina do aiatoláKhomeine, que liderou a revolução islâmica no Irã. Ogrupo se notabilizou por meio de atentados a bombae combates a Israel.

III. O grupo Hamas foi criado em 1987 depois dasegunda intifada (resistência israelense à ocupaçãodo território palestino). Contrário à existência doEstado Palestino, usa suicidas para promover ataquesterroristas aos assentamentos de seus rivais.

IV. Jihad Islâmica, organização formada no Egito, em1980, por jovens palestinos. Atacar alvos israelensesé uma forma de estancar o processo de paz entreIsrael e a Organização para a Libertação da Palestina(OLP). O grupo assumiu a autoria de um atentadosuicida em 12 de agosto de 2001 em um restauranteno norte de Israel.

Estão corretasa) I e II, apenas.b) I, II e III, apenas.c) II e III, apenas.d) I, II e IV, apenas.e) I, II, III e IV.

ResoluçãoI, II e IV explicitam corretamente a origem e a atuaçãodos grupos de extremistas islâmicos. A afirmativa IIIé falsa, pois o Hamas é um partido político palestinode oposição ao Estado de Israel. Além disso, Intifadafoi a participação popular palestina em guerra contrao Estado de Israel.

Resposta: DDMMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 54: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

31Em relação à distribuição dos recursos naturais daFederação Russa, considere as afirmativas:I. É considerado um dos países mais ricos em recursos

minerais, devido a sua imensa extensão territorial epor possuir uma estrutura geológica diversificada.

II. É o maior exportador de gás natural do mundo.Atualmente atravessa uma crise geopolítica com suavizinha Ucrânia, antiga república soviética,culminando com a independência da península daCriméia.

III. Nas extensas bacias sedimentares dos Montes Uraiso país dispõe de grandes reservas minerais das quaissão exploradas, principalmente, jazidas de ferro,bauxita, cobre, potássio e amianto.

IV. Há importantes usinas hidrelétricas localizadas nosrios da Bacia do Volga e nos rios Ienissei e Angaraque cortam os planaltos da Sibéria Ocidental.

Estão corretas, apenas,a) I e II.b) II e III.c) III e IV.d) I, II e III.e) I, II e IV.

ResoluçãoA Rússia é um país rico em recursos naturais. Encon -tra mos petróleo no Mar Cáspio, gás natural na Sibé -ria, ferro nos Montes Urais e grandes usinashi droe létricas, sobretudo nos rios siberianos. A afir -ma ti va III é a única falsa, pois os Montes Urais nãoconstituem bacias sedimentares, mas maciços cris -talinos antigos.

Resposta: EE

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 55: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

32Considere o seguinte conceito de Cartografia.

“A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudose operações científicas, técnicas e artísticas que, tendopor base os resultados de observações diretas ou daanálise de documentação, se voltam para a elaboraçãode mapas, cartas e outras formas de expressão ourepresentação de objetos, elementos, fenômenos eambientes físicos e socioeconômicos, bem como a suautilização.” (grifos nossos)

Fonte:http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoe

s/introducao.html

Em relação aos mapas e cartas, analise as assertivasabaixo.I. Os mapas são representações detalhadas da superfície

terrestre, normalmente em escala grande e, por istomesmo, apresentam evidente e acentuado carátertécnico-científico especializado;

II. As cartas são representações detalhadas da superfícieterrestre e, por isto mesmo, são apresentadas empequenas escalas;

III. Os mapas são representações planas, geralmente emescala pequena e são destinados a fins temáticos,culturais ou ilustrativos;

IV. As cartas são representações planas, geralmente deescala média e grande e são destinadas,principalmente, à avaliação precisa de direções,distâncias e localização de pontos, áreas e detalhes.

Assinalea) se apenas as assertivas I, II e III estão corretas.b) se apenas as assertivas I e IV estão corretas.c) se apenas as assertivas III e IV estão corretas.d) se apenas a assertiva II está correta.e) se apenas a assertiva IV está correta.

ResoluçãoAs cartas são representações da superfície da Terraelaboradas em escalas médias e grandes, objetivandoexpor maior detalhamento, enquanto os mapas sãoelaborados em escalas pequenas que abrangemgrandes áreas, porém com reduzido detalhamento.

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 56: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

QQUUÍÍMMIICCAA

33São dadas as distribuições eletrônicas da camada devalência de alguns elementos químicos, representadospelas letras abaixo:

A → 1 s1 C → 3s2 3p5 E → 2s2 2p4

B → 3 s1 D → 2s2 2p2 F → 3s2

De acordo com essas distribuições eletrônicas, são feitasas seguintes afirmações:

I. O elemento A ao se ligar ao elemento C, forma umcomposto iônico.

II. A substância química A2E possui geometria angular.

III. Dos elementos acima representados, B é o quepossui o maior raio atômico.

IV. A substância química DE2 apresenta ligaçõescovalentes apolares.

V. O elemento F representa um metal do terceiroperíodo do grupo 2.

São corretas as afirmações.

a) I, II e IV, apenas.

b) II, III e V, apenas.

c) I, IV e V, apenas.

d) I, II e V, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

ResoluçãoIdentificando os elementos:A – 1s1 – hidrogênioB – 3s1 – metal alcalinoC – 3s2 3p5 – não metal halogênioD – 2s2 2p2 – não metal (carbono)E – 2s2 2p4 – não metal calcogênioF – 3s2 – metal alcalinoterrosoI. Incorreta – hidrogênio com não metal: ligação

covalente (Exemplo: H — Cl)

II. Correta – molécula angular

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 57: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

III. Correta.

IV. Incorreta.

As ligações são covalentes polares e a molécula éapolar (momento dipolar resultante nulo).

V. Correta – F tem 3 camadas eletrônicas (3.o

período) e 2 elétrons na camada de valência(grupo 2).

Resposta: BB

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 58: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

34Determinado composto orgânico apresenta as seguintescaracterísticas:

I. Cadeia carbônica alifática, saturada, ramificada ehomogênea.

II. Possui carbono carbonílico.

III. Possui enantiômeros.

IV. É capaz de formar ligações de hidrogênio.

O composto orgânico que apresenta todas ascaracterísticas citadas acima está representado em

Resoluçãoa) Incorreta. A cadeia carbônica é heterogênea e não

forma ligações de hidrogênio.b) Incorreta. A cadeia carbônica não é ramificada.c) Incorreta. Não apresenta enantiômeros (não tem

carbono assimétrico ou quiral).d) Incorreta. Não apresenta enantiômeros.

(O carbono 3 não é assimétrico, pois tem 2 gruposiguais).

e) Correta. Obedece às quatro condições.

Resposta: EE

O

a)

H C3O

H C3

CH3

CH3

O

b)

H C3

CH3

OH

c)

H C3OH

CH3 O d)

HO OH

O OCH3

e)

O

CH3

H

CH3

OH

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 59: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

35Os gases do efeito estufa envolvem a Terra e fazem parteda atmosfera. Estes gases absorvem parte da radiaçãoinfravermelha refletida pela superfície terrestre, impe -dindo que a radiação escape para o espaço e aquecendoa superfície da Terra. Atualmente são seis os gasesconsiderados como causadores do efeito estufa: dióxidode carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O),clorofluorcarbonetos (CFCs), hidrofluorcarbonetos(HFCs), e hexafluoreto de enxofre (SF6). Segundo oPainel Intergovernamental de mudanças do Clima, o CO2é o principal “culpado” pelo aquecimento global, sendoo gás mais emitido (aproximadamente 77%) pelasatividades humanas.

No Brasil, cerca de 75% das emissões de gases do efeitoestufa são causadas pelo desmatamento, sendo oprincipal alvo a ser mitigado pelas políticas públicas. Nomundo, as emissões de CO2 provenientes do desmata -mento equivalem a 17% do total. O hexafluoreto deenxofre (SF6) é o gás com maior poder de aquecimentoglobal, sendo 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa doque o CO2. Em conjunto, os gases fluoretados sãoresponsáveis por 1,1% das emissões totais de gases doefeito estufa.

http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mudancas_climaticas/gases

_do_efeito_estufa

A respeito dos gases citados no texto, de acordo com ateoria da repulsão dos pares eletrônicos da camada devalência (VSEPR), é correto afirmar que as moléculas

a) do metano e do gás carbônico apresentam geometriatetraédrica.

b) do óxido nitroso e do gás carbônico apresentamgeometria angular.

c) do hexafluoreto de enxofre apresentam geometrialinear.

d) do metano apresentam geometria tetraédrica e as dogás carbônico são lineares.

e) do óxido nitroso têm geometria angular e as do metanosão lineares.

ResoluçãoAs ligações covalentes correspondem a regiõesnegativas que se repelem.

2 “regiões negativas”: geometria linear.

CO :2 O = C = O O C O

Dados: números atômicos (Z): H = 1, C = 6, N = 7,

O = 8, F = 9 e S = 16.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 60: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

4 “regiões negativas”: geometria tetraédrica

2 “regiões negativas”: geometria linear

6 “regiões negativas”: geometria octaédrica

Resposta: DD

CH :4 H C

H

H

H H C

H

H

H

N O:2 N N O N N O

SF :6 S

F

FF

F

F

F

S

F

FF

F

F

F

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 61: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

36Os peptídeos são biomoléculas formadas pela união dedois ou mais aminoácidos por meio de ligaçõespeptídicas, estabelecidas entre um grupo amina de umaminoácido, e um grupo carboxila de outro aminoácidocom a liberação de uma molécula de água. Essas ligaçõespertencem ao grupo funcional amida.

A estrutura química acima representa um peptídeoformado exclusivamente por aminoácidos. Assim,assinale a alternativa que corresponde, respectivamente,à quantidade de aminoácidos presentes nessa estrutura eà quantidade de moléculas de água que foram liberadas naformação desse peptídeo.

a) 4 e 5. b) 5 e 5. c) 4 e 4.

d) 5 e 4. e) 4 e 3.

ResoluçãoEsta estrutura é formada por 5 aminoácidos:

Como temos 4 ligações amídicas nessa estrutura

significa que houve liberação de

4 moléculas de água.

Resposta: DD

HO

N

HSH

O

HO

O

NH2

NH2

O

OHH C3

H C3 N

H H

H

CH3

CH3

OH

N

HO

H

HO

OH

N H

O||�— N — C —�|

H

O

OHH C3

H C3 N

H

N

HSH

OCH3

CH3

OH

N

OH

N

O

NH2

NH2

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 62: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

37A solubilidade do cloreto de potássio (KCl) em 100 g deágua, em função da temperatura é mostrada na tabelaabaixo:

Ao preparar-se uma solução saturada de KCl em 500 gde água, a 40ºC e, posteriormente, ao resfriá-la, sobagitação, até 20ºC, é correto afirmar que

a) nada precipitará.

b) precipitarão 6 g de KCl.

c) precipitarão 9 g de KCl.

d) precipitarão 30 g de KCl.

e) precipitarão 45 g de KCl.

ResoluçãoA 40°C temos dissolvidos 200,0g de KCl em 500 g deágua e a 20°C temos dissolvidos 170,0 g de KCl em500 g de água, isto é, cinco vezes a tabela fornecida.Concluímos que haverá precipitação de 30,0 g de KClquando a solução saturada é resfriada de 40°C a 20°C.

Resposta: DD

Temperatura (°C)Solubilidade (g KCl em 100 g

de água)

0 27,6

10 31,0

20 34,0

30 37,0

40 40,0

50 42,6

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 63: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

38A reação de ustulação da pirita (FeS2) pode serrepresentada pela equação a seguir:

4 FeS2(s) + 11 O2 (g) → 2 Fe2O3 (s) + 8 SO2 (g)

Considerando que o processo de ustulação ocorra nasCNTP, é correto afirmar que o volume de SO2 produzidona reação de 600 g de pirita que apresente 50% de purezaé de

a) 56,0 L.

b) 112,0 L.

c) 168,0 L.

d) 224,0 L.

e) 280,0 L.

Resolução

O volume molar de um gás ideal nas CNTP vale22,4 L.4 FeS2 8 SO24 . 120 g ––––––––––– 8 . 22,4 L

300 g ––––––––––– xx = 112,0 L

Resposta: BB

Dado: massa molar (g . mol–1) FeS2 = 120

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 64: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

39A destilação fracionada é um processo de separação noqual se utiliza uma coluna de fracionamento, separando-se diversos componentes de uma mistura homogênea, queapresentam diferentes pontos de ebulição. Nesseprocesso, a mistura é aquecida e os componentes commenor ponto de ebulição são separados primeiramentepelo topo da coluna. Tal procedimento é muito utilizadopara a separação dos hidrocarbonetos presentes nopetróleo bruto, como está representado na figura abaixo.

Assim, ao se realizar o fracionamento de uma amostra depetróleo bruto os produtos recolhidos em I, II, III e IVsão, respectivamente,

a) gás de cozinha, asfalto, gasolina e óleo diesel.

b) gás de cozinha, gasolina, óleo diesel e asfalto.

c) asfalto, gás de cozinha, gasolina e óleo diesel.

d) asfalto, gasolina, gás de cozinha e óleo diesel.

e) gasolina, gás de cozinha, óleo diesel e asfalto.

ResoluçãoQuanto maior a cadeia carbônica, maior a massamolecular e mais elevado será o ponto de ebulição.Cadeia do gás de cozinha (C3H8 e C4H10) < cadeia dagasolina (C6 a C12) < cadeia do óleo diesel (maior queC18) < cadeia do asfalto (maior que C30).Em I: recolhe-se o asfalto (maior ponto de ebulição).Em II: gás de cozinha (menor ponto de ebulição).Em III: gasolinaEm IV: óleo diesel

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 65: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

BBIIOOLLOOGGIIAA

40A presença de liquens em uma região é um testemunho daboa qualidade do ar.

Sua ausência pode indicar que o ar está poluído. Eles sãosensíveis aos poluentes porque não são capazes deexcretar as substâncias tóxicas absorvidas.

A respeito dos liquens, é correto afirmar que sãoformados por dois tipos de indivíduos:

a) autótrofos.

b) heterótrofos.

c) um autótrofo e outro heterótrofo.

d) procariontes.

e) decompositores.

ResoluçãoO líquen é uma associação de um ser autótrofo (alga)e um heterótrofo (fungo).

Resposta: CC

41Há espécies de insetos, como por exemplo, o Aedesaegypti em que machos e fêmeas vivem no mesmoesconderijo, porém na hora de se alimentar, a fêmea buscao sangue de outros animais, enquanto que o macho sealimenta de frutas ou outros vegetais adocicados. Assim,podemos afirmar que o macho e a fêmea

a) ocupam nichos ecológicos diferentes, porém o mesmohabitat.

b) ocupam o mesmo nicho ecológico, porém com habitatsdiferentes.

c) ambos ocupam o mesmo nicho ecológico e o mesmohabitat.

d) são consumidores de primeira ordem.

e) são consumidores de segunda ordem.

ResoluçãoO macho e a fêmea possuem o mesmo hábitat, porquevivem no mesmo esconderijo. Possuem nichosecológicos (modos de vida) diferentes porque a fêmease alimenta de sangue, enquanto o macho se alimentade frutas ou outros vegetais.

Resposta: AA

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 66: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

42Um homem daltônico e destro, filho de pai canhoto, casa-secom uma mulher de visão normal e canhota. O casal temuma criança do sexo masculino daltônica e destra.Considerando que o daltonismo é condicionado por umgene recessivo ligado ao X e o uso da mão esquerda édeterminado por um gene autossômico recessivo, écorreto afirmar que

a) a criança herdou o gene para o daltonismo do pai.

b) a mulher é heterozigota para ambas as características.

c) todos os filhos do sexo masculino desse casal serãodaltônicos.

d) esse casal pode ter filhas daltônicas.

e) todas as crianças desse casal serão destras.

ResoluçãoO casal pode ter filhas daltônicas, pois estas podemherdar Xd do pai (que é XdY) e Xd da mãe (que éXDXd).

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 67: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

43

Com relação ao gráfico acima, é correto afirmar que

a) a curva A representa uma epidemia, como por exemplo,a malária.

b) a curva B representa uma epidemia, como porexemplo, a doença Ebola.

c) a curva A representa uma endemia, como por exemploa AIDS.

d) a curva B representa uma pandemia, como porexemplo, a gripe.

e) A e B representam, respectivamente, uma epidemiacomo a doença Ebola e uma endemia como aesquistossomose.

ResoluçãoA representa uma epidemia (aumento rápido esignificativo do número de casos), enquanto Brepresenta uma endemia (número relativamenteconstante e baixo do número de casos, restritos a umacerta região).

Resposta: EE

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 68: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

44

Assinale a alternativa correta a respeito da organelarepresentada acima.

a) É exclusiva de células animais.

b) É responsável pelos processos que sintetizamcarboidratos.

c) Todas as células apresentam a mesma quantidade dessaorganela.

d) Apresenta duas membranas e ribossomos próprios.

e) Seu funcionamento independe da presença de oxigênio.

ResoluçãoA figura representa uma mitocôndria, organela quepossui duas membranas e seus próprios ribossomos.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 69: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

45A respeito do coração, assinale a alternativa correta.

a) Os nódulos atrioventricular e sinoatrial são responsá -veis pelo controle do ritmo cardíaco.

b) As valvas são responsáveis por estimular a contraçãodo miocárdio.

c) A contração do miocárdio é completamente indepen -dente da ação do sistema nervoso.

d) A oxigenação desse órgão é feita pelo sangue quecircula em seu interior.

e) Todo sangue que sai do coração é arterial.

ResoluçãoO nódulo sinoatrial origina impulsos elétricos quepassam pelo nódulo atrioventricular e controlam oritmo cardíaco.

Resposta: AA

46A respeito da membrana plasmática, é correto afirmar que

a) as moléculas de fosfolipídios são completamenteapolares.

b) a fluidez da membrana permite a movimentação dasproteínas que fazem parte dessa membrana.

c) os canais de transporte permanecem abertos o tempotodo.

d) a difusão facilitada é um processo que independe daparticipação de proteínas.

e) a organização da membrana plasmática é diferente damembrana que forma as organelas celulares.

ResoluçãoSegundo o modelo do mosaico fluido, a membranaplasmática é constituída por uma bicamada defosfolipídios, na qual se movimentam moléculas deproteína.

Resposta: BB

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 70: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

HHIISSTTÓÓRRIIAA

47Como resultado desse mecanismo, houve, em um governode cinquenta anos, a sucessão de 36 gabinetes, com amédia de um ano e três meses de duração cada um. (...)Tratava-se de um sistema flexível que permitia o rodíziodos dois principais partidos no governo, sem maiorestraumas. Para quem estivesse na oposição, havia semprea esperança de ser chamado a governar. Assim, o recursoàs armas se tornou desnecessário”.

Boris Fausto. História do Brasil. 13ª ed. São Paulo: EDUSP, 2008,

pp.179-180

O texto refere-se

a) à República Oligárquica, cujo revezamento políticodas oligarquias paulista e mineira, no plano federal,con so lidou os interesses da elite agroexportadora.

b) ao sistema político vigente no Segundo Reinado, quefortaleceu a figura do monarca e consolidou a ordemaristocrática-latifundiária-escravista imperial.

c) ao sistema bipartidário do Regime Militar no Brasil,que criou mecanismos fraudulentos de eleições esuprimiu as liberdades individuais dos cidadãos.

d) às divisões políticas e partidárias da República Po pu -lista, com os embates entre os conservadores e osentreguistas, no tocante à condução da políticaeconômica.

e) aos mecanismos de poder existentes na Era Vargas, quepermitiu o fortalecimento do presidente ao alternar nopoder os grupos políticos aliados a ele.

ResoluçãoNo plano político, o Segundo Reinado caracterizou-sepelo papel decisivo do imperador (detentor do PoderModerador, situado constitucionalmente acima doLegislativo, Executivo e Judiciário) na formação doMinistério (ou Conselho de Ministros) responsávelpelo governo do País. A criação do cargo de presidentedo Conselho de Ministros (primeiro-ministro), em1847, significou uma tentativa frustrada de reduzir ainfluência do monarca no processo político. Noentanto, o que se viu foi a consolidação dessainfluência por meio do “parlamentarismo às avessas”:o imperador nomeava o primeiro-ministro, que orga -ni zava seu Ministério e, por meio de eleições ma ni pu -ladas, obtinha na Câmara dos Deputados umamaioria que o confirmava no cargo. Esse mecanismosatisfazia os políticos da época porque permitia aalternância de liberais e conservadores no poder.

Resposta: BBMMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 71: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

48“Havia a afinidade entre os dois regimes autoritários [doBrasil e da Argentina] que ganhou conteúdo prático naperseguição dos opositores por todo o continente. Suaexpressão mais tenebrosa foi o Plano Condor, concebidoe posto em prática, a partir de 1975, pelo regime dePinochet, com o conhecimento da CIA (...)”

Boris Fausto e Fernando Devoto. Brasil e Argentina: Um ensaio dehistória comparada (1850-2002). São Paulo: Editora 34, 2004,

pp.502-503

O Plano Condor consistiu

a) na prisão e eliminação da oposição a governosmilitares da América Latina, no contexto de aberturademocrática e consolidação dos direitos individuais namaior parte dos países da região.

b) em um programa de ajuda econômica e financeira dosEstados Unidos a países da América Latina, obje ti van -do a eliminação dos “bolsões de miséria” e o avançosocialista na região.

c) no projeto estadunidense de implantação de regimesmilitares em países latino-americanos, como forma dese evitar a influência da Revolução Cubana sobre osdemais países da região.

d) na perseguição e eliminação de acusados de subversãoem regimes militares implantados em países da Amé -rica Latina, contando com conhecimento e apoio dosEstados Unidos.

e) na perseguição a comunistas em países da AméricaLatina, imposta pelo governo dos Estados Unidos como intuito de impedir a presença socialista em países desua área de influência.

ResoluçãoDeu-se o nome de “Operação Condor” (pre fe ren cia l -men te a “Plano Condor”) a um conjunto, ainda nãototalmente estudado, de ações e troca de informaçõespraticadas pelas ditaduras militares do Cone Sul,relacionadas com opositores políticos que estivessemem território dos países vizinhos. Estruturada em umareunião ocorrida no Chile em 1975, a OperaçãoCondor resultou em diversas prisões (eventualmenteseguidas de “desaparecimentos”) desses opositores,com a colaboração dos órgãos de segurança locais. OsEstados Unidos, por meio de suas agências deinteligência, colaboraram com esse mecanismo, nocontexto da Guerra Fria e da “Doutrina daContrainsurgência ou da Segurança do Hemisfério”,direcionada contra a possível “cubanização” dospaíses envolvidos.

Resposta: DDMMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 72: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

49Acerca dos primeiros anos da República no Brasil, leiaos versos a seguir e assinale a alternativa correta.

“(...) Queriam a aboliçãoTiveramE pioraram a sorte dos negros.Queriam a RepúblicaTiveramDerrubaram a MonarquiaInstituíram a anarquiaMandaram embora o imperadorQue morreu, coitado, no exílio (...)Foram mexer com o exércitoQue no tempo do Império vivia quieto no seu cantoCorremos agora o perigo de uma ditadura militarE daqui por diante ninguém vai fazer mais nadaSem primeiro ouvir e cheirar os generais

Érico Veríssimo. O Tempo e o Vento: o continente. São Paulo:Companhia das Letras, 2004, v.2, pp.280-281

a) Desejada durante o Império como uma saída para osproblemas do país, a República recém-proclamadaprovocou descontentamentos. Um dos motivos foi oautoritarismo dos dois primeiros presidentes.

b) Realizada pela união de forças civis e militares, aproclamação da República não realizou profundasmudanças sociais. O direito de voto às mulheres foi,na prática, sua inovação constitucional.

c) A Primeira República passou a ser criticada por antigosapoiadores. De um lado, as insatisfações populares, emfunção da censura imposta pelos presidentes. Poroutro, a crise econômica, deixando a eliteagroexportadora descontente.

d) A defesa da volta da Monarquia foi, nos primeiros anosda República, uma ameaça constante e real. Daí a forterepressão do presidente Floriano Peixoto à Revolta daChibata, já que essa possuía uma forte conotaçãomonarquista.

e) Realizada a proclamação, os antigos apoiadores daRepública percebem que as mudanças idealizadas nãoseriam concretizadas. Daí entende-se a tentativa,frustrada, da Revolução Federalista exigir o retorno daMonarquia.

ResoluçãoA questão aborda, pela óptica do romancista, aposição dos federalistas gaúchos, responsáveis pelarevolução que, somada à Revolta da Armada no Riode Janeiro, tentou derrubar o governo autoritário domarechal Floriano Peixoto, cognominado o“Consolidador da República”. As palavras transcritasexpressam não apenas a desilusão de muitos quehaviam considerado a República uma saída para osproblemas do País, mas também a visão dos

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 73: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

monarquistas, que associavam o governo republicanoà ideia de anarquia e de ingratidão para com D. PedroII.

Resposta: AA

50A partir do século VII a.C., a cidade de Atenas passou porconsideráveis transformações, culminando com odesenvolvimento do regime democrático. Nesse sentido,governantes atenienses foram de fundamentalimportância para o desenvolvimento político daquelacidade. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

I. Drácon iniciou as reformas, estabelecendo umalegislação escrita para a cidade. Apesar de extre ma -men te severas, essas leis retiraram o poder políticodas mãos dos eupátridas, concedendo maior par ti ci -pação às camadas populares.

II. Sólon propôs reformas em três sentidos. Na eco no -mia, estimulou o comércio e a indústria. Em termossociais, aboliu a escravidão por dívidas. Na política,estabeleceu o regime censitário, eliminando, portanto,critério de nascimento para a participação política.

III. Clístenes deu início a um processo de reformas queimplantavam a democracia. Dentre suas medidaspolíticas, estabeleceu o princípio da isonomia – igual -dade – dos cidadãos e a participação direta deles pormeioda Assembleia (Eclesia).

Assinale

a) se apenas o item III está correto.

b) se apenas os itens II e III estão corretos.

c) se apenas os itens I e III estão corretos.

d) se os itens I, II e III estão corretos.

e) se apenas os itens I e II estão corretos.

ResoluçãoO item I é incorreto porque Drácon, embora tenhaelaborado as primeiras leis escritas de Atenas,caracterizadas por extrema severidade, manteve aoligarquia dos eupátridas, barrando a participaçãopolítica de outros setores da sociedade.

Resposta: BB

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 74: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

51Como a maioria dos estudiosos rigorosos, não consideroa ‘nação’ como uma entidade social originária ou imu -tável. A ‘nação’ pertence exclusivamente a um períodoparticular e historicamente recente. (...) Por essa razãoas nações são, do meu ponto de vista, fenômenos duais,construídos essencialmente pelo alto, mas que, no entanto,não podem ser compreendidas sem ser analisadas debaixo, ou seja, em termos de suposições, esperanças,necessidades, aspirações e interesses das pessoas comuns,as quais não são necessariamente nacionais e menosainda nacionalistas.

Eric J. Hobsbawm. Nações e nacionalismo desde 1780. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002, pp.19-20

Na visão do autor, o conceito de “nação”

a) é o resultado da interação entre economia e culturasem, no entanto, significar que anseios populares serãolevados em consideração na elaboração deprojetosnacionais, elaborados e impostos pelas elites.

b) relaciona-se à política engendrada por governantes,que impõem ao resto da população a noção de per ten -ci men to e o sentimento de lealdade ao país, mesmoque, para isso, guerras sejam realizadas.

c) surge em um determinado estágio de desenvolvimentodos povos e dá-se, necessariamente, por meio de con -fli tos armados contra os inimigos ou aqueles que po -ten cialmente possam se tornar empecilho ao projetopolítico então imposto.

d) ultrapassa o discurso político e, para ser compreendido,é necessário que se vejam as relações sociais, tec no ló -gicas e culturais que permitem a criação de aspectoslegitimadores de uma unidade política, social ecultural.

e) só pode ser compreendido e analisado a partir daperspectiva política, pois essa permite forjar uma uni -da de entre os povos e institui todos os outros aspectosnecessários para o desenvolvimento do país.

ResoluçãoO autor acrescenta novos elementos, surgidos com aevolução da historiografia e com abordagens maisrecentes do conceito de nação – entendida tradicio -nalmente como uma comunidade histórica,geográfica, étnica, cultural e linguística, dotada deinteresses e aspirações comuns, independentemente deeventuais divisões internas.

Resposta: DD

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 75: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

52

(Konstantin Maler)

A ilustração acima remete à atual crise na região daCrimeia. Em fevereiro de 2014, essa região passou a serdestaque nos noticiários internacionais, quando oParlamento da Crimeia declarou formalmente que aregião se separou da Ucrânia pedindo ao Kremlin para seranexada à Rússia. Desde o século XVIII, essa região éimportante para a Rússia. A respeito deste assunto,considere as afirmações abaixo.

I. A Guerra da Crimeia (1854-1856) foi resultado dapolítica expansionista russa para os mares quentes erumo a Constantinopla, mas que foi frustrada pelaintervenção de uma aliança entre a França, Inglaterrae o Reino da Sardenha.

II. Existe uma maioria étnica russa na região da atualrepública autônoma da Crimeia. A frota russa no MarNegro está em Sevastopol, que fica em uma áreaestratégica do Mar Negro, muito próxima do sudoesteda Rússia.

III. A Crimeia foi integrada ao Império Russo em 1783por Catarina, a Grande, permitindo aos russos oacesso ao Mar Negro e tendo a cidade de Sebastopolcomo base da frota russa na região.

Assinale

a) se somente a afirmação I estiver correta.

b) se somente a afirmação II estiver correta.

c) se somente a afirmação III estiver correta.

d) se somente as afirmações II e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmações estiverem corretas.

ResoluçãoA questão aborda alguns aspectos da história daPenínsula da Crimeia, que ocupa uma importanteposição no litoral norte do Mar Negro. Incorporadaao Império Russo no século XVIII, a região erahabitada por diversos grupos étnicos, dos quais ostártaros de ascendência asiática eram os maisnumerosos (os russos só se tornaram majoritários ao

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 76: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

longo do século XX). A Guerra da Crimeia, no séculoXIX, foi um conflito localizado no qual Grã-Bretanhae França – potências dominantes no Mediterrâneo –,com participação do Reino da Sardenha, ajudaram aTurquia a conter as pretensões da Rússia em relaçãoaos Estreitos do Bósforo e dos Dardanelos,pertencentes ao Império Otomano. A notícia maisrecente sobre a península é sua incorporação àRepública Federativa Russa, desmembrando-se daUcrânia, à qual fora anexada desde a criação daURSS, em 1922.

Resposta: EE

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 77: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

53O governo de José Sarney (1985-1990) caracterizou-secomo um governo de transição democrática, que foiresponsável, entre outros, pelo estabelecimento de elei -ções diretas em todos os níveis. Na esfera econômica esseperíodo foi marcado por

a) altas taxas de inflação e vários planos econômicoscomo o Plano Cruzado. Além da moeda nacionalperder três zeros e passar de cruzeiro para cruzado, to -dos os preços ficaram congelados por um ano, o queocasionou falta de mercadorias e produtos que só eramoferecidos mediante o pagamento de “ágio”.

b) a transição pacífica para um governo com carac te -rísticas democráticas refletiu positivamente na nossaeconomia. O Brasil conseguiu junto ao FMI a mo ra tó -ria da dívida brasileira e o aumento do crédito nacionaldiante de banqueiros estrangeiros.

c) com o Plano Bresser, em julho de 1987, o poderaquisitivo das camadas populares aumentou e osíndices de desemprego diminuíram. Com isso ocorreuum aumento no consumo o que aqueceu a economianacional e também atraiu investidores estrangeirospara o país.

d) o Plano Verão, em janeiro de 1989, precedeu a umanova troca de moeda. O cruzado foi substituído pelocruzado novo pelo ministro da Fazenda Dílson Funaro,o que acarretou prejuízos para a economia, poisnovamente nossa moeda foi desvalorizada.

e) o resultado de todos os planos editados desde fevereirode 1986 até janeiro de 1989 foi positivo para a eco no -mia brasileira. A extinção da correção monetáriarealocou parte do capital que se encontrava aplicadonos setores financeiros para o produtivo, gerandoempregos que dinamizaram nossa economia.

ResoluçãoO quinquênio presidencial de Sarney (1985-90),apesar de sua grande importância para a redemocra -tização do País, compõe no plano econômico, com ogoverno do general Figueiredo (1979-85), o que seconvencionou chamar de “década perdida”. A inflaçãoresistiu a quatro planos sucessivos, dos quais somenteo “Plano Cruzado” (1986) foi descrito adequadamentena questão – inclusive com relação aodesabastecimento de mercadorias. No final do governoSarney, a inflação alcançara o espantoso índice de85% ao mês. Além disso, o Brasil chegou a serconsiderado “quebrado”, ao declarar unilateralmentea moratória de sua dívida externa.

Resposta: AA

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 78: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

FFÍÍSSIICCAA

54Uma esfera metálica A, eletrizada com carga elétrica iguala –20,0 μC, é colocada em contato com outra esferaidêntica B, eletricamente neutra. Em seguida, encosta-sea esfera B em outra C, também idêntica eletrizada comcarga elétrica igual a 50,0 μC. Após esse procedimento, asesferas B e C são separadas.

A carga elétrica armazenada na esfera B, no final desseprocesso, é igual a

a) 20,0 μC

b) 30,0 μC

c) 40,0 μC

d) 50,0 μC

e) 60,0 μC

Resolução1)

Após o contato: QA’ = QB

’ = = – 10,0μC

2)

QB” = QC

’ = = 20,0μC

Resposta: AA

QA––––2

QB’ + QC

–––––––––2

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 79: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

55

O gráfico acima representa uma onda que se propaga comvelocidade constante de 200 m/s.

A amplitude (A), o comprimento de onda (λ) e a frequên -cia (f) da onda são, respectivamente,

a) 2,4 cm; 1,0 cm; 40 kHz

b) 2,4 cm; 4,0 cm; 20 kHz

c) 1,2 cm; 2,0cm; 40 kHz

d) 1,2 cm; 2,0 cm; 10 kHz

e) 1,2 cm; 4,0 cm; 10 kHz

Resolução1) A amplitude A é o afastamento máximo da posição

de equilíbrio.

2) O comprimento de onda é a distância entre pontossucessivos em concordância de fase:

3) V = λf

200 = 2,0 . 10– 2 f

f = 1,0 . 104 Hz

Resposta: DD

A = 1,2cm

λ = 2,0cm

f = 10 k Hz

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 80: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

56

Um bloco de massa 5,00 kg é lançado sobre um planoinclinado do ponto A, com velocidade inicial de 8,00 m/s,como indicado na figura acima.

Considerando a aceleração da gravidade g = 10,0 m/s2,após percorrer 4,00 m, ele atinge o repouso no ponto B.A energia dissipada pela força de atrito é

a) 80,0 J

b) 60,0 J

c) 90,0 J

d) 40,0 J

e) 30,0 J

ResoluçãoA energia mecânica dissipada é dada pelo valorabsoluto do trabalho do atrito

1)

sen 30° = =

2) TEC: τtotal = ΔEcin

τP + τat = ΔEcin

– mg h + τat = 0 –

τat = mg h –

h––––4,00

1––2

h = 2,00m

m V02

––––––2

m V02

––––––2

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 81: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

τat = 5,00 . 10,0 . 2,0 – . 64,0 (J)

τat = 100 – 160 (J)

τat = – 60,0J

Resposta: BB

57Dois corpos A e B de massas mA = 1,0 kg e mB = 1,0.103 kg, respectivamente, são abandonados deuma mesma altura h, no interior de um tubo vertical ondeexiste o vácuo. Para percorrer a altura h,

a) o tempo de queda do corpo A é igual que o do corpo B.

b) o tempo de queda do corpo A é maior que o do corpoB.

c) o tempo de queda do corpo A é menor que o do corpoB.

d) o tempo de queda depende do volume dos corpos A eB.

e) o tempo de queda depende da forma geométrica doscorpos A e B.

Resolução

Δ s = V0 t + t2

h = 0 + T2

O tempo de queda, no vácuo, independe da massa, do

volume ou da forma do corpo.

Resposta: AA

5,00––––––

2

Ed = �τat� = 60,0j

γ–––2

g–––2

2hT = –––

g

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 82: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

58Uma garota encontra-se diante de um espelho esféricocôncavo e observa que a imagem direita de seu rosto éampliada duas vezes. O rosto da garota só pode estar

a) entre o centro de curvatura e o foco do espelhocôncavo.

b) sobre o centro de curvatura do espelho côncavo.

c) entre o foco e o vértice do espelho côncavo.

d) sobre o foco do espelho côncavo.

e) antes do centro de curvatura do espelho côncavo.

Resolução

Para um objeto (rosto da garota) no ponto médio entreo foco principal F e o vértice V do espelho, a imagemresulta virtual, direita e com tamanho do dobro dotamanho do objeto.

Resposta: CC

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 83: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

59

O diagrama acima mostra as transformações sofridas porum gás ideal do estado A ao estado B. Se a temperatura noestado inicial A vale TA = 300 K, então a temperatura noestado B vale

a) 600 K

b) 800 K

c) 750 K

d) 650 K

e) 700 K

Resolução

ResoluçãoEquação de Clapeyron:

=

=

Resposta: CC

pAVA––––––TA

pBVB––––––TB

8,00 . 1,00––––––––––

300

4,00 . 5,00––––––––––

TB

TB = 750 K

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 84: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

60Um zagueiro chuta uma bola na direção do atacante deseu time, descrevendo uma trajetória parabólica.Desprezando-se a resistência do ar, um torcedor afirmouque

I. a aceleração da bola é constante no decorrer de todomovimento.

II. a velocidade da bola na direção horizontal é constanteno decorrer de todo movimento.

III. a velocidade escalar da bola no ponto de alturamáxima é nula.

Assinale

a) se somente a afirmação I estiver correta.

b) se somente as afirmações I e III estiverem corretas.

c) se somente as afirmações II e III estiverem corretas.

d) se as afirmações I, II e III estiverem corretas.

e) se somente as afirmações I e II estiverem corretas.

ResoluçãoI (V) A aceleração vetorial da bola é a aceleração da

gravidade g→.II (V) O movimento horizontal é uniforme porque a

aceleração horizontal é nula.III (F) No ponto mais alto, a velocidade é mínima e

igual à componente horizontal da velocidade :V0x = V0 cos θApenas a componente vertical de velocidade énula no ponto mais alto da trajetória.

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144

Page 85: PROVA A RREDAÇÃO€¦ · nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir as experiências humanas à “nossa própria imagem”. Já o terceiro texto, da psicóloga Joana

MMAACCKKEENNZZIIEE ((GGRRUUPPOOSS II ,, II II EE VVII )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001144