Prova-FGV-DPE-RO- Analista Da Defensoria Pública - Analista Em Engenharia Civil

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Prova-FGV-DPE-RO- Analista Da Defensoria Pública - Analista Em Engenharia Civil

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  • DEFENSORIA PBLICA DO ESTADO DE RONDNIA 40 Concurso Pblico 2015 MANH

    Prova Escrita objetiva Nvel Superior

    ANALISTA DA DEFENSORIA PBLICA - ESPECIALIDADE - ANALISTA EM ENGENHARIA CIVIL

    Tipo 1 BRANCA

    Alm deste caderno de prova, contendo setenta

    questes objetivas, voc receber do fiscal de sala:

    uma folha destinada s respostas das questes

    objetivas

    As questes objetivas tm cinco alternativas de

    resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas est

    correta

    Verifique se seu caderno est completo, sem

    repetio de questes ou falhas. Caso contrrio,

    notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

    sejam tomadas as devidas providncias

    Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

    nmero de inscrio e documento de identidade e

    leia atentamente as instrues para preencher a

    folha de respostas

    Use somente caneta esferogrfica, em material

    transparente, com tinta preta ou azul

    Assine seu nome apenas nos espaos reservados

    Marque na folha de respostas o campo relativo

    confirmao do tipo/cor de prova, conforme o

    caderno recebido

    O preenchimento das respostas da prova objetiva

    de sua responsabilidade e no ser permitida a

    troca da folha de respostas em caso de erro

    Reserve tempo suficiente para o preenchimento

    de suas respostas. Para fins de avaliao, sero

    levadas em considerao apenas as marcaes

    realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

    no sendo permitido anotar informaes relativas

    s respostas em qualquer outro meio que no seja

    o caderno de prova

    A FGV coletar as impresses digitais dos

    candidatos na folha de respostas

    Os candidatos sero submetidos ao sistema de

    deteco de metais quando do ingresso e da sada

    de sanitrios durante a realizao das provas

    4 horas o tempo disponvel para a realizao

    da prova, j includo o tempo para a marcao da

    folha de respostas da prova objetiva

    2 horas aps o incio da prova possvel retirar-

    se da sala, sem levar o caderno de prova

    1 hora antes do trmino do perodo de prova

    possvel retirar-se da sala levando o caderno de

    prova

    Qualquer tipo de comunicao entre os

    candidatos durante a aplicao da prova

    Levantar da cadeira sem autorizao do fiscal de

    sala

    Usar o sanitrio ao trmino da prova, aps

    deixar a sala

    SUA PROVA

    TEMPO

    NO SER PERMITIDO

    INFORMAES GERAIS

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    Lngua Portuguesa

    TEXTO 1 O mito da maioridade penal

    Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

    Quando falo sobre reduo da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos rus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opo. A Comisso de Constituio e Justia da Cmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.

    1

    Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do texto:

    (A) apoia a deciso da Comisso de Constituio e Justia da Cmara;

    (B) critica o sistema educacional, incapaz de manter as crianas na escola;

    (C) desaprova a reduo da maioridade penal de 18 para 16 anos;

    (D) lamenta afetivamente o encaminhamento de menores para a priso;

    (E) aplaude a aprovao da constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal.

    2

    O autor do texto 1 apela para algumas estratgias argumentativas; a estratgia identificada de forma correta e adequada ao texto :

    (A) a criao de autoridade para os seus argumentos ao citar a Comisso de Constituio e Justia da Cmara dos Deputados;

    (B) o aumento da fora de seus argumentos ao colocar as opinies em primeira pessoa do singular;

    (C) o apelo intimidao do leitor, antecipando os perigos sociais de uma parte delinquente de nossa juventude;

    (D) a utilizao de um falso argumento ou um ou outro, ao dizer no banco da escola ou no banco dos rus;

    (E) o uso de argumento apoiado em pblica autoridade ao indicar a preferncia do Congresso Nacional pela reduo da maioridade penal.

    3

    Se no banco da escola ou no banco dos rus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opo.

    A forma correta dos demonstrativos na substituio do termo sublinhado :

    (A) esse/quele;

    (B) este/quele;

    (C) aquele a esse;

    (D) aquele a este;

    (E) esse a este.

    4

    A charge abaixo, publicada no jornal O Dia (PI) em 1 de abril de 2015, produz humor apoiada numa figura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:

    (A) metfora;

    (B) metonmia;

    (C) hiprbole;

    (D) pleonasmo;

    (E) catacrese.

    5

    A charge acima, do caricaturista Samuca, publicada no Dirio de Pernambuco em 1 de abril de 2015, expe um dos pontos de vista sobre a reduo da maioridade penal, que pode ser expresso na seguinte frase:

    (A) A infncia abandonada pelos pais, que passam todo o dia fora de casa, acaba por cometer delitos que a levam para a cadeia;

    (B) O fato de muitas crianas trocarem a sala de aula pelo campo de futebol pode ser o incio de uma vida na ilegalidade;

    (C) Crianas devem ser tratadas como tais e no serem passveis de penas que atingem os adultos;

    (D) O futebol, como outros esportes, pode servir de caminho para que as crianas no ingressem no mundo do crime;

    (E) A reduo da maioridade penal no deve atingir as crianas muito pequenas, que devem ocupar seu tempo em estudo e divertimento.

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    6

    Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um jornal sobre a maioridade penal; a opo cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmao do texto 1 :

    (A) Ser a favor ou contra a reduo da maioridade penal um direito inalienvel de cada cidado, mas, alegar que a reduo de 18 para 16 anos colocar a nossa juventude no sistema prisional o mesmo que confundir alhos com bugalhos.

    (B) O discurso contrrio reduo da maioridade penal o mesmo, assim como as justificativas para no adot-la no pas. Uma delas a questo da precariedade do sistema penitencirio no Brasil.

    (C) Preocupante que a CCJ tenha dado aval para que a proposta de reduo da menoridade penal seja discutida e at votada no Congresso Nacional.

    (D) Mandar adolescentes para a cadeia s ir piorar as coisas e aumentar ainda mais a violncia e o crime na j conturbada sociedade brasileira.

    (E) Ningum acredita que essa reduo da maioridade penal ir resolver a questo da segurana pblica. Apenas acreditamos que homicidas sero, realmente, punidos.

    7

    Ao intitular o texto 1 como O mito da maioridade penal o autor do texto:

    (A) antecipa um posicionamento sobre o tema abordado;

    (B) mostra o tema como algo fora de poca;

    (C) destaca o tema como algo importante;

    (D) considera o tema do ponto de vista literrio;

    (E) condena a discusso do tema.

    8

    A UOL Cotidiano lista uma srie de razes contra e a favor da reduo da maioridade penal; a razo abaixo que NO est adequadamente expressa contra a reduo :

    (A) a reduo da maioridade penal fere uma das clusulas ptreas (aquelas que no podem ser modificadas por congressistas) da Constituio de 1988;

    (B) a incluso de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro no iria contribuir para a sua reinsero na sociedade;

    (C) a presso para a reduo da maioridade penal est baseada em dados estatsticos e no em casos isolados;

    (D) em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em educao e em polticas pblicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao crime;

    (E) a reduo da maioridade penal iria afetar, preferencialmente, jovens negros, pobres e moradores de reas perifricas do Brasil, na medida em que este o perfil de boa parte da populao carcerria brasileira.

    9

    O Brasil precisa alinhar a sua legislao de pases desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos.

    Sobre esse argumento, a afirmao correta :

    (A) mostra opinio contrria reduo da maioridade penal;

    (B) indica a legislao de todos os estados americanos como parmetro a ser seguido no Brasil;

    (C) destaca os pases desenvolvidos como exemplos onde a reduo da maioridade penal no foi adotada;

    (D) apela a um absurdo a fim de que a fora de seu argumento seja intensificada;

    (E) aponta um pas considerado superior ao Brasil onde j se aplica a reduo da maioridade penal para que sirva de exemplo.

    10

    Em documento que circula pela Internet esto apontadas 18 razes para que no haja reduo da maioridade penal; entre elas, a razo que se apoia em fator sem referncia a valor ou desvalor intrnseco da reduo :

    (A) a reduo em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro no suportar mais pessoas;

    (B) a reduo da maioridade penal trata o efeito, mas no a causa;

    (C) a reduo da maioridade penal no afasta os adolescentes do crime;

    (D) a reduo pretendida afronta leis brasileiras e internacionais;

    (E) a reduo almejada no respeita os direitos de crianas e adolescentes.

    TEXTO 2 - O Estatuto da Criana e do Adolescente, o ECA, uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e promoo. Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, mesmo em casos em que isso no se justifica. Os poderes pblicos, inclusive o Judicirio, esto em dvida com a sociedade por conta da inobservncia do estatuto em sua integralidade.

    Reconheo que a punio no o nico remdio para a violncia cometida pelos jovens. Evidentemente, polticas sociais, educao, preveno, assistncia social so medidas que, se aplicadas no universo da populao jovem, tero o condo, efetivamente, de reduzir a violncia. Mas, em determinados casos, preciso uma punio mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, poca).

    11

    Argumentativamente falando, as palavras do enunciador do texto 2:

    (A) condenam o ECA por seu excesso de benevolncia;

    (B) aplaudem o Governo por suas medidas educativas;

    (C) criticam os poderes pblicos por s aplicarem as leis estabelecidas pelo ECA;

    (D) apoiam o ECA, mas reconhecem limitaes em alguns casos;

    (E) defendem incondicionalmente a reduo da maioridade penal.

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    O Estatuto da Criana e do Adolescente, o ECA, uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e promoo.

    A incluso de uma vrgula entre os dois segmentos (texto 2) faz supor a implcita existncia de um conector entre eles; tal conector deveria representar:

    (A) uma concesso, como ainda que;

    (B) uma adversidade, como porm;

    (C) uma concluso, como logo;

    (D) uma explicao , como pois;

    (E) uma proporcionalidade, como medida que.

    13

    Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, mesmo em casos em que isso no se justifica.

    Nesse segmento do texto 2 h duas ocorrncias sublinhadas do vocbulo mesmo; sobre essas ocorrncias, correto afirmar que:

    (A) ambas equivalem ao sentido de incluso;

    (B) s a primeira ocorrncia indica concesso;

    (C) s a segunda ocorrncia indica concesso;

    (D) s a primeira ocorrncia indica incluso;

    (E) s a segunda ocorrncia indica incluso.

    14

    Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que (1) so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, mesmo em casos em que (2) isso no se justifica.

    Nesse segmento do texto 2, o elemento que NO estabelece coeso formal com nenhum termo anterior :

    (A) outras;

    (B) advertncia;

    (C) que (1);

    (D) que (2);

    (E) isso.

    15

    O Estatuto da Criana e do Adolescente, o ECA, uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e promoo. Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, mesmo em casos em que isso no se justifica.

    O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos demais :

    (A) ignorada;

    (B) previstas;

    (C) severas;

    (D) justa;

    (E) generosa.

    16

    A frase abaixo em que est ausente qualquer processo de intensificao de adjetivos :

    (A) O Estatuto da Criana e do Adolescente, o ECA, uma lei bem justa e generosa;

    (B) ...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e promoo;

    (C) Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia...;

    (D) ...a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas;

    (E) ... preciso uma punio mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente.

    17

    Observe o grfico a seguir e destaque a afirmao que se coaduna com os dados apresentados.

    (A) Pases desenvolvidos apoiam a reduo da maioridade penal;

    (B) A segurana se consegue com a retirada de elementos perigosos das ruas;

    (C) A lei brasileira mais rgida que a de muitos outros pases desenvolvidos;

    (D) As dvidas sobre a idade ideal de responsabilidade penal visvel;

    (E) Pases subdesenvolvidos pretendem ressocializar os delinquentes.

    18

    No texto 2 aparece o seguinte segmento: Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, mesmo em casos em que isso no se justifica.

    Sobre as sanes previstas, a afirmao correta :

    (A) as sanes esto dispostas, no texto, em ordem crescente de penalizao;

    (B) a internao aparece como menos grave do que a privao de liberdade;

    (C) as sanes menos severas incluem a internao;

    (D) as sanes aparecem citadas em ordem decrescente de rigor;

    (E) as sanes citadas aparecem citadas aleatoriamente.

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    19

    Reconheo que a punio no o nico remdio para a violncia cometida pelos jovens. Evidentemente, polticas sociais, educao, preveno, assistncia social so medidas que, se aplicadas no universo da populao jovem, tero o condo, efetivamente, de reduzir a violncia. Mas, em determinados casos, preciso uma punio mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente.

    Os termos que, se trocados de posio, acarretam modificao de sentido, so:

    (A) o nico remdio / o remdio nico;

    (B) populao jovem / jovem populao;

    (C) determinados casos / casos determinados;

    (D) punio mais eficaz / mais eficaz punio;

    (E) Estatuto da Criana e do Adolescente / Estatuto do Adolescente e da Criana.

    20

    Entre as palavras abaixo, aquela que mostra uma formao distinta das demais :

    (A) promoo;

    (B) proteo;

    (C) internao;

    (D) populao;

    (E) preveno.

    21

    Reconheo que a punio no o nico remdio para a violncia cometida pelos jovens. Evidentemente, polticas sociais, educao, preveno, assistncia social so medidas que, se aplicadas no universo da populao jovem, tero o condo, efetivamente, de reduzir a violncia. Mas, em determinados casos, preciso uma punio mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente.

    Nesse segmento do texto 2, o termo empregado em sentido conotativo (ou figurado) :

    (A) punio;

    (B) remdio;

    (C) violncia;

    (D) populao;

    (E) Estatuto.

    Conhecimentos Especficos

    22

    Uma viga de concreto armado de 150 mm x 450 mm de dimenses (base x altura) foi dimensionada flexo, com base no diagrama simplificado retangular da distribuio de tenses de compresso do concreto. A altura da linha neutra na seo de ruptura foi avaliada em 80 mm. A resistncia caracterstica do concreto compresso e o coeficiente de minorao da resistncia do concreto so iguais a 35 MPa e 1,4. A resultante das foras de compresso no concreto na seo de ruptura, em kN, :

    (A) 336,0;

    (B) 285,6;

    (C) 255,0;

    (D) 240,0;

    (E) 204,0.

    23

    A presso da gua corrente sobre um pilar de uma ponte, em kgf/m

    2, diretamente proporcional ao produto entre um

    coeficiente adimensional, que depende da forma da seo transversal do pilar, e o quadrado da velocidade da gua corrente em m/s. Sabendo que a presso da gua corrente sobre um pilar circular, o coeficiente adimensional de uma seo circular e a acelerao da gravidade so 1,4 kN/m

    2, 35 e 10 m/s

    2, a

    velocidade da gua corrente, em km/h, :

    (A) 7,20;

    (B) 3,60;

    (C) 2,00;

    (D) 0,72;

    (E) 0,36.

    24

    Uma barra de ao de seo quadrada de 10 mm x 1000 mm de dimenses (lado x comprimento) est confinada entre dois apoios rgidos quando a temperatura 25

    oC. Considerando o

    coeficiente de dilatao trmica e o mdulo de elasticidade longitudinal do ao iguais a 10

    -5 /

    oC e 200 GPa, a tenso trmica

    normal mdia desenvolvida na barra quando a temperatura sobe para 50

    oC, em MPa, :

    (A) 100;

    (B) 50;

    (C) 25;

    (D) 10;

    (E) 5.

    25

    O coeficiente de no uniformidade de um solo arenoso igual a 2. Sabendo que esse solo possui 60% em peso das partculas com dimetro abaixo de 0,24 mm, o seu dimetro efetivo, em mm, :

    (A) 2,00;

    (B) 0,42;

    (C) 0,24;

    (D) 0,12;

    (E) 0,06.

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    26

    A tenso na vertical abaixo do ponto de uma carga concentrada em um ponto no interior da massa elstica, homognea e isotrpica de um solo aproximadamente igual metade da razo entre o valor da carga concentrada e o quadrado da profundidade. Dessa forma, a profundidade abaixo do ponto de uma carga concentrada de 100 kN, cuja tenso de 12,5 kPa, igual a:

    (A) 300 cm;

    (B) 250 cm;

    (C) 200 cm;

    (D) 150 cm;

    (E) 100 cm.

    27

    Um bloco de concreto armado de 1500 mm x 2000 mm x 800 mm (largura x profundidade x altura) de dimenses est enterrado em um solo e apia um pilar, cuja carga concentrada em servio 150 kN. Desprezando o peso do aterro sobre o bloco e sabendo que o peso especfico do concreto armado, o coeficiente de majorao de carga concentrada, e a acelerao da gravidade so 25 kN/m

    3, 1,4 e 10 m/s

    2, a presso de projeto sobre o solo, em

    kgf/cm2, :

    (A) 0,09;

    (B) 0,90;

    (C) 9,00;

    (D) 90,00;

    (E) 900,00.

    28

    Uma tora de madeira verde de 650 kgf de peso apresenta, no ponto de saturao, uma umidade de 30%. Considerando a acelerao da gravidade igual a 10 m/s

    2, o seu peso seco em

    estufa, em kN, :

    (A) 4,55;

    (B) 45,50;

    (C) 455,00;

    (D) 50,00;

    (E) 5,00.

    29

    Com relao ao vidro na construo, analise as afirmativas a seguir:

    I. O assentamento dos vidros em esquadrias feito com auxlio de massa chamada "massa de vidraceiro".

    II. O vidro translcido um tipo de vidro classificado quanto ao seu acabamento.

    III. O vidro laminado consiste em duas ou mais lminas de vidro fortemente interligadas, sob calor e presso, por uma ou mais camadas de polivinil butiral ou outra resina plstica.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) I;

    (B) II;

    (C) I e II;

    (D) I e III;

    (E) III .

    30

    Com relao aos tipos de cimento Portland, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).

    ( ) O CP I produzido sem quaisquer adies alm do gesso, que utilizado para regularizar a pega.

    ( ) O CP V-ARI tem como propriedade atingir altas resistncias somente nos ltimos dias aps a aplicao.

    ( ) O CP III obtido pela adio de escria granulada de alto-forno.

    A sequncia correta :

    (A) V - F V;

    (B) V - V V;

    (C) V - V F;

    (D) F - V V;

    (E) F - F F.

    31

    A curva tenso de compresso - deformao longitudinal do concreto de 30 MPa de resistncia pode ser obtida por meio do ensaio de compresso uniaxial centrada em um cilindro padro 150 mm x 300 mm (dimetro x altura) de dimenses at sua ruptura. Sabendo que para as tenses de 0,5 MPa e 9 MPa, as deformaes longitudinais do concreto foram 19 x 10

    -6 e 346 x

    10-6

    respectivamente, o mdulo de elasticidade longitudinal secante desse concreto, em GPa, :

    (A) 20,8;

    (B) 23,5;

    (C) 26,0;

    (D) 27,8;

    (E) 38,5.

    32

    Uma barra de ao de 8 mm de dimetro foi ensaiada at a sua ruptura. Na ruptura, o seu dimetro diminuiu, passando para 6 mm de dimetro. A percentagem de reduo de rea dessa barra, em %, :

    (A) 25,0;

    (B) 43,8;

    (C) 60,8;

    (D) 77,8;

    (E) 94,8.

    33

    Uma bacia hidrogrfica recebeu uma precipitao crtica de 85mm/h. A rea da bacia de 5 km

    2. Sabendo que dessa rea

    2,2 km2 so de pastagens com coeficiente de runoff (CR) de

    0,4; 1,8 km2

    so de solo sem vegetao, com CR de 0,2 e 1,0 km2

    de pavimentao intertravada com CR de 0,61. A vazo, em m

    3/s,

    devido a essa precipitao crtica :

    (A) 8,22;

    (B) 18,04;

    (C) 32,25;

    (D) 43,68;

    (E) 64,26.

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    34

    Considere as seguintes informaes sobre dois tipos de construo com uso de alvenaria, X e Y:

    X: as paredes servem apenas como fechamento e separao de ambientes e todo o peso absorvido pelo sistema pilares, lajes e vigas;

    Y: as paredes tm a funo de suportar o peso da laje ou da cobertura e a estrutura formada pelas paredes e lajes.

    Analisando as informaes de cada uma, conclui-se que:

    (A) Y uma alvenaria convencional;

    (B) X e Y so uma alvenaria convencional;

    (C) X uma alvenaria estrutural;

    (D) X uma alvenaria estrutural e Y uma alvenaria convencional;

    (E) X uma alvenaria convencional e Y, uma alvenaria estrutural.

    35

    A ordem correta, da esquerda para direita, para a execuo de subcoberturas em telhados a instalao de:

    (A) caibros testeira calha do beiral manta de alumnio contracaibros;

    (B) testeira caibros manta de alumnio calha do beiral contracaibros;

    (C) testeira caibros contracaibros calha do beiral manta de alumnio;

    (D) manta de alumnio testeira contracaibros caibros calha do beiral;

    (E) contracaibros caibros testeira manta de alumnio calha do beiral.

    36

    A garagem do prdio do tribunal foi construda em um anexo, e parte do seu telhado est apoiado em uma viga engastada-apoiada, com seo transversal constante e vo de 4m de comprimento, gerando sobre essa uma carga uniformemente distribuda de 16 kN/m ao longo de todo o seu vo. Sabendo que a viga est em equilbrio, o valor do seu momento fletor mximo positivo, em kNm, :

    (A) 16;

    (B) 18;

    (C) 20;

    (D) 32;

    (E) 36.

    37

    Em aquferos granulares a porosidade um parmetro muito importante. Porosidade de um solo a relao entre o volume de vazios e o volume total do solo, expressa em porcentagem.

    A sequncia com aumento na porosidade dos solos :

    (A) arenito areia mdia silte argila;

    (B) areia mdia silte argila arenito;

    (C) argila arenito areia mdia silte;

    (D) silte argila arenito areia mdioa;

    (E) areia mdia arenito argila silte.

    38

    Em um bloco de concreto de dimenses 1,5m x 1,5m x 2,0m assentado sobre um solo aplicada atravs de um pilar uma carga de 243kN. Sabendo que acima desse bloco existe uma camada de solo com 4,5m

    3, com peso especfico de 20kN/m

    3, que

    tambm gera carga sobre o bloco, e que o prprio bloco de

    concreto, em funo de seu peso especfico de 26kN/m3

    , tambm contribui de forma adicional, a presso de contacto do bloco sobre o solo :

    (A) 0,10 Mpa;

    (B) 0,15 Mpa;

    (C) 0,20 Mpa;

    (D) 0,25 Mpa;

    (E) 0,30 Mpa;

    39

    A tabela a seguir apresenta uma srie histrica de precipitaes dirias mximas anuais, expressas em mm.

    Ano Precipitao Ano Precipitao

    1945 49,3 1960 44,3

    1946 68,5 1961 75,6

    1947 85,4 1962 66,8

    1948 62 1963 57,2

    1949 87,4 1964 58,5

    1950 66,5 1965 83,9

    1951 75,6 1966 59,1

    1952 96,2 1967 98,2

    1953 60,2 1968 136

    1954 45 1969 53,4

    1955 80,2 1970 89,1

    1956 116,4 1971 60,6

    1957 54,6 1972 68,9

    1958 72,1 1973 90

    1959 55,6

    Se o clculo da frequncia de ocorrncia de um dado m da srie for calculada pelo Mtodo Kimbal (f = m/(N+1)), onde N o nmero total de inferncias da srie de dados em anlise, o Tempo de Recorrncia da precipitao de 89,1mm :

    (A) 7,5 anos;

    (B) 6,0 anos;

    (C) 5,0 anos;

    (D) 4,0 anos;

    (E) 2,5 anos.

    40

    Se o tempo de retorno de uma vazo crtica de projeto de 2,5 anos, o risco de ocorrer uma vazo superior a essa vazo crtica nos prximos 5 anos de:

    (A) 4,45 %;

    (B) 7,78 %;

    (C) 43,33 %;

    (D) 92,22 %;

    (E) 95,55 %.

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    Analista da Defensoria Pblica - Especialidade - Analista em Engenharia Civil Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 9

    41

    Um engenheiro foi chamado para realizar os clculos hidrulicos de um canal de seo transversal trapezoidal simtrica com largura de fundo de 6,0 metros, largura na superfcie da gua de 12m e altura do fundo linha dgua de 4,0 metros. Com base nesses dados, o raio hidrulico desse canal :

    (A) 0,35 m;

    (B) 0,65 m;

    (C) 1,29 m;

    (D) 1,75 m;

    (E) 2,25 m.

    42

    Relacione as modalidades de licitao previstas na Lei n 8.666/93 com suas respectivas definies:

    1. Concorrncia;

    2. Tomada de preos;

    3. Concurso.

    ( ) a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao;

    ( ) a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias;

    ( ) a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.

    A sequncia correta :

    (A) 1, 3, 2;

    (B) 2, 1, 3;

    (C) 2, 3, 1;

    (D) 3, 2, 1;

    (E) 3, 1, 2.

    43

    Um rgo federal da administrao pblica brasileira pretende contratar o Joo Jos, cantor sertanejo consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica, atravs de seu empresrio exclusivo, para a festa de inaugurao da milsima unidade habitacional construda em um estado no presente ano. No que diz respeito ao previsto na Lei 8.666/93, a contratao:

    (A) depende de licitao na modalidade concurso;

    (B) depende de licitao na modalidade concorrncia;

    (C) depende de licitao na modalidade tomada de preos;

    (D) no depende de licitao, pelo caso ser uma hiptese de dispensa;

    (E) no depende de licitao, pelo caso ser uma hiptese de inexigibilidade.

    44

    Na produo de concretos existe uma recomendao de utilizao de agregados grados de rochas que possuam uma compresso simples de 2,5 a 3 vezes a resistncia compresso do concreto a ser produzido. Assim importante diferenciar as rochas quanto a essa propriedade.

    A sequncia que apresenta as rochas em ordem decrescente de resistncia mdia compresso simples :

    (A) basalto diabsio granito gnaisse calcrio duro;

    (B) granito gnaisse basalto diabsio calcrio duro;

    (C) gnaisse basalto diabsio calcrio duro granito;

    (D) calcrio duro granito gnaisse basalto diabsio;

    (E) gnaisse granito calcrio duro diabsio basalto.

    45

    Uma barra metlica submetida a um esforo crescente de trao axial sofre uma deformao progressiva descrita pelo grfico de tenso-deformao da figura abaixo.

    O encruamento do metal ocorre no trecho:

    (A) I;

    (B) II;

    (C) III;

    (D) IV;

    (E) V.

    46

    Uma estao de tratamento de esgoto (ETE) que trata uma vazo de 1.500 m

    3/dia recebe uma concentrao de DBO de 300 mg/L.

    Se a carga efluente da estao de 45 kg/dia, a eficincia de remoo de DBO da ETE de:

    (A) 10 %;

    (B) 30 %;

    (C) 40 %;

    (D) 80 %;

    (E) 90 %.

    Tenso

    Deformao

    I

    II

    III V

    IV

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    47

    Um sistema de esgotamento sanitrio com 30 km foi projetado para atender uma populao de 18.000 habitantes, que possui consumo de gua mdio por pessoa de 240 l/(hab.dia). Sabendo que s existem contribuies de esgoto domstico ligadas a essa rede, que a relao esgoto/gua de 0,80, que a taxa de infiltrao da rede de 0,0005 l/(s.m), que o coeficiente do dia de maior consumo K1 de 1,25 e que o coeficiente da hora de maior consumo K2 de 1,40, a vazo final de projeto que sai a jusante dessa rede :

    (A) 55 l/s;

    (B) 65 l/s;

    (C) 70 l/s;

    (D) 75 l/s;

    (E) 85 l/s.

    48

    Para o dimensionamento de um sistema de captao de guas de chuva do telhado de um galpo de uma gua, um engenheiro verificou que a precipitao crtica de projeto de 180mm/h. Se a rea de captao do telhado de 2100m

    2, segundo a NBR

    10.844/89 a vazo de dimensionamento da calha para atender a precipitao crtica de:

    (A) 105,0 l/s;

    (B) 94,5 l/s;

    (C) 84,0 l/s;

    (D) 78,8 l/s;

    (E) 73,5 l/s.

    49

    Os comandos de preciso OSNAP do AutoCAD so aqueles que reconhecem pontos importantes de entidades, quaisquer que elas sejam. Quando duas entidades esto prximas de se cruzar em um ponto, mas no chegam a se tocar, pode ser usado um comando de preciso para definir o virtual ponto de cruzamento, como na figura abaixo.

    Esse comando de preciso do OSNAP o:

    (A) Quadrant;

    (B) Apparent Intersection;

    (C) Perpendicular;

    (D) Nearest;

    (E) Trim.

    50

    A figura abaixo mostra uma rede PERT-COM:

    As atividades, nomeadas pelas letras, esto representadas por setas. Cada atividade possui durao em dias corridos expressa pelo nmero acima da seta. Os crculos mostram as incidncias de incio e trmino das atividades e o projeto se inicia em 0 e termina em 70. O caminho crtico da rede :

    (A) 0 - 10 - 30 - 60 70;

    (B) 0 - 40 - 30 - 60 70;

    (C) 0 - 40 70;

    (D) 0 - 40 - 50 70;

    (E) 0 - 20 - 50 70.

    51

    Considerando a mesma rede PERT-COM:

    A folga da atividade G do projeto :

    (A) 0;

    (B) 1;

    (C) 2;

    (D) 4;

    (E) 19.

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    52

    Um engenheiro observou que para executar 1 m2 de parede de

    19 cm de alvenaria estrutural de bloco de concreto (19x19x39)cm c/argamassa mista de cal hidratada so consumidos: 0,8 h de pedreiro, 1,00 h de servente, 13 blocos e 0,018 m

    3 de argamassa pronta.

    Os custos desses insumos, includos os encargos sociais de mo de obra, so:

    Item Custo

    Bloco R$ 3,20 / un

    Argamassa pronta R$ 350,00 / m3

    Servente R$ 6,00 / h

    Pedreiro R$ 14,00 / h

    Se o BDI por deciso do empreiteiro ser nulo, o custo unitrio total desse servio, incluindo materiais e mo de obra, :

    (A) R$ 6,00;

    (B) R$ 11,20;

    (C) R$ 41,60;

    (D) R$ 54,80;

    (E) R$ 65,10.

    53

    No servio de remoo mecanizada de revestimento betuminoso executado em uma BR, foram levantados a equipe de mquinas e as utilizaes por equipamento mostradas na tabela abaixo. Os equipamentos de um mesmo tipo possuem mesma produtividade.

    Equipamento Quantidade Utilizao produtiva

    Utilizao improdutiva

    Motoniveladora 1 0,64 0,36

    Carregadeira de Pneus 1,7 m

    3

    1 1 0

    Caminho basculante 10 m

    3

    0,5 1 0

    Sabendo que a produtividade da carregadeira de pneus foi de 72 m

    3/hora, a produtividade mxima de uma motoniveladora :

    (A) 100,0 m3/hora;

    (B) 112,5 m3/hora;

    (C) 150,0 m3/hora;

    (D) 174,4 m3/hora;

    (E) 288,0 m3/hora.

    Legislao Institucional

    54

    Consoante dispe a Constituio do Estado de Rondnia, exemplo de garantia dos membros da Defensoria Pblica a:

    (A) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do Conselho Superior da Defensoria Pblica, por voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;

    (B) vitaliciedade, que ser adquirida aps dois anos de exerccio, somente podendo ocorrer a perda do cargo mediante sentena judicial transitada em julgado, assegurada ampla defesa;

    (C) promoo voluntria de categoria para categoria, sempre por antiguidade, por meio de lista trplice no tero mais antigo da carreira elaborada pelo Conselho Superior da Defensoria Pblica;

    (D) estabilidade, aps dois anos de exerccio, no podendo ser os Defensores Pblicos demitidos do cargo seno por sentena judicial em processo em que lhes seja assegurada ampla defesa;

    (E) possibilidade de exerccio de advocacia privada (exceto contra os interesses do ente federativo a que estiverem vinculados) e de participao em sociedade empresarial, na condio de scio administrador.

    55

    De acordo com a Lei Complementar Federal n 80/94, que organiza a Defensoria Pblica da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios e prescreve normas gerais para sua organizao nos Estados, funo institucional da Defensoria Pblica, dentre outras:

    (A) exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditrio em favor de pessoas naturais (vedado o patrocnio de pessoas jurdicas), em processos administrativos e judiciais, perante todos os rgos e em todas as instncias;

    (B) promover, prioritariamente, a soluo extrajudicial dos litgios, visando composio entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediao, conciliao, arbitragem e demais tcnicas de composio e administrao de conflitos;

    (C) prestar orientao jurdica e exercer a defesa dos necessitados, em processos judiciais (vedada a atuao em processos administrativos), perante todos os rgos e em todas as instncias, ordinrias ou extraordinrias;

    (D) prestar orientao jurdica e promover a defesa dos direitos individuais e coletivos da pessoa jurdica de direito pblico interno a que estiver vinculada, nos processos judiciais, em todos os graus, de forma integral e gratuita;

    (E) promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos na Constituio, na defesa dos direitos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.

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    56

    prerrogativa dos membros da Defensoria Pblica do Estado prevista na Lei Complementar Federal n 80/94:

    (A) no ser preso, inclusive na hiptese de flagrante delito, seno por ordem judicial escrita e devidamente fundamentada, no bojo de processo judicial em que lhes tenham sido assegurados o contraditrio e a ampla defesa;

    (B) comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, exceto quando estes se acharem presos e incomunicveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais e prisionais, independentemente de prvio agendamento;

    (C) receber, inclusive quando necessrio, mediante entrega dos autos com vista, intimao pessoal em qualquer processo e grau de jurisdio ou instncia administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;

    (D) representar a parte assistida, em feito administrativo ou judicial, necessariamente mediante instrumento de mandato outorgando-lhes poderes especficos para tal, independentemente de a lei exigir poderes especiais para o caso;

    (E) ser investigado pela prtica de crime comum exclusivamente pelo Defensor Pblico-Geral e, quando, no curso de investigao policial, houver indcio de prtica de crime por Defensor Pblico, a autoridade policial encaminhar a investigao imediatamente ao chefe institucional.

    57

    Ao dispor sobre normas gerais para a organizao da Defensoria Pblica dos Estados, a Lei Complementar Federal n 80/94 estabelece que a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Defensoria Pblica do Estado, quanto legalidade, legitimidade, aplicao de dotaes e recursos prprios e renncia de receitas, ser exercida pelo:

    (A) Poder Executivo, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Tribunal de Contas;

    (B) Tribunal de Contas, mediante controle externo feito pelo Poder Judicirio, e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei;

    (C) Tribunal de Contas, mediante controle interno, e pelo sistema de controle interno do Poder Judicirio;

    (D) Poder Legislativo, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei;

    (E) Poder Judicirio, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Tribunal de Contas.

    58

    O Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Rondnia dispe que o servio extraordinrio tem carter eventual e s ser admitido em situaes excepcionais e temporrias, sendo remunerado com acrscimo de cinquenta por cento em relao hora normal de trabalho. Nesse contexto, aponte as consequncias das condutas dos seguintes servidores estaduais ocupantes de cargo efetivo:

    Caso 1: Alberto atestou falsamente a prestao de servio extraordinrio.

    Caso 2: Joo se recusou, sem justo motivo, prestao de servio extraordinrio.

    (A) Alberto ser punido com pena de demisso e Joo com pena de suspenso;

    (B) Alberto ser punido com pena de suspenso e Joo com pena de repreenso;

    (C) Alberto ser punido com pena de demisso e Joo com pena de exonerao;

    (D) ambos sero punidos com pena de repreenso e, no caso de reincidncia, com a suspenso;

    (E) ambos sero punidos com pena de suspenso e, no caso de reincidncia, com a demisso.

    59

    Marcela, servidora pblica civil estvel estadual de Rondnia ocupante de cargo efetivo, pretende obter licena por motivo de doena em pessoa da famlia para dar assistncia a seu irmo, acometido de grave enfermidade. Com base no regime jurdico que disciplina a matria previsto na Lei Complementar Estadual n 68/1992, correto afirmar que a licena pretendida por Marcela ser concedida:

    (A) sem remunerao, at noventa dias, podendo ser prorrogada por at doze meses, mediante parecer da Junta Mdica, incidindo necessariamente sobre a jornada integral de trabalho da servidora;

    (B) sem remunerao, at trinta dias, podendo ser prorrogada por at cento e oitenta dias, mediante parecer da Junta Mdica, incidindo necessariamente sobre a jornada integral de trabalho da servidora;

    (C) sem prejuzo da remunerao, at noventa dias, podendo ser prorrogada sem remunerao pelo perodo mximo de at trinta e seis meses, mediante parecer da Junta Mdica;

    (D) sem prejuzo da remunerao, at noventa dias, podendo ser prorrogada por at noventa dias, mediante parecer da Junta Mdica e, excedendo estes prazos, sem remunerao, at o mximo de vinte e quatro meses;

    (E) sem prejuzo da remunerao, at trinta dias, podendo ser prorrogada sem remunerao por at seis meses, mediante parecer da Junta Mdica, e a servidora tem prazo de quinze dias aps a cessao da causa da doena para se apresentar ao servio.

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    60

    Consoante dispe o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Rondnia (Lei Complementar Estadual n 68/1992), dever do servidor:

    (A) conceder dirias com o objetivo de remunerar outros servios ou encargos, bem como receb-las pela mesma razo ou fundamento;

    (B) aliciar, de acordo com sua liberdade de manifestao, subordinados no sentido de filiarem-se a associao profissional ou sindical;

    (C) promover manifestaes de apreo ou desapreo no recinto da repartio, de acordo com sua liberdade de opinio;

    (D) manter conduta compatvel com a moralidade e a improbidade administrativas;

    (E) atender prontamente s requisies para defesa da Fazenda Pblica e expedio de certides.

    61

    O Conselho Superior da Defensoria Pblica do Estado rgo normativo, consultivo e deliberativo, incumbido de superintender a atuao da Defensoria Pblica, bem como zelar pela observncia dos princpios institucionais do rgo. Nesse contexto, de acordo com a Lei Orgnica da Defensoria Pblica do Estado de Rondnia (Lei Complementar Estadual n 117/94), compete ao Conselho Superior da Defensoria Pblica:

    (A) organizar e realizar concursos pblicos, elaborar listas de antiguidade, aprovar o funcionamento de estgio probatrio, aprovar ou impugnar procedimentos relativos ao estgio probatrio e homologar resultados dos concursos de ingresso;

    (B) promover os registros estatsticos da produo dos membros da Defensoria Pblica e de pastas de assentamentos e pronturios referentes a cada um, para os devidos fins, inclusive para efeito de aferio de merecimento;

    (C) estabelecer o horrio de funcionamento, a lotao e a distribuio dos membros e dos servidores da Defensoria Pblica e autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pblica do Estado;

    (D) designar membro da Defensoria Pblica do Estado para exerccio de suas atribuies em rgo de atuao diverso de sua lotao ou, em carter excepcional, perante Juzos, Tribunais ou ofcios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;

    (E) elaborar, anualmente, a lista de antiguidade dos membros da Defensoria Pblica, fazendo-a publicar no Dirio Oficial e encaminhar ao Poder Executivo os expedientes, atos e estudos do interesse da Defensoria Pblica.

    62

    Em matria criminal, consoante dispe a Lei Complementar Estadual de Rondnia n 117/94, compete aos Defensores Pblicos:

    (A) defender, nos processos criminais, os rus que no tenham defensor constitudo, inclusive os revis, independentemente da declarao de hipossuficincia econmica;

    (B) exercer a defesa, nos processos criminais, dos rus com hipossuficincia econmica, exceto os policiais militares junto Auditoria Militar;

    (C) defender, nos processos criminais, todos os rus com hipossuficincia econmica, e exercer o controle externo da atividade policial;

    (D) requerer a transferncia de presos para local adequado e propor ao penal pblica condicionada representao, nos casos em que a parte for juridicamente necessitada;

    (E) atuar junto aos estabelecimentos policiais e penitencirios, e propor ao penal pblica incondicionada, nos casos em que a parte for juridicamente necessitada.

    63

    Edson, Defensor Pblico Estadual de Rondnia, foi condenado em processo criminal transitado em julgado, a seis anos de recluso pela prtica de peculato. Considerando que se trata de crime contra a administrao pblica, de acordo com a Lei Complementar Estadual n 117/94, tal fato:

    (A) no constitui causa para sua demisso, nem que haja processo prprio para tal, pela independncia das instncias civil, penal e administrativa;

    (B) no constitui causa para sua demisso, para evitar o bis in idem, ou seja, para impedir que o ru seja punido mais de uma vez pelos mesmos fatos;

    (C) constitui causa para sua demisso, cuja pretenso punitiva disciplinar prescreve juntamente com a ao penal, na forma da lei;

    (D) constitui causa para sua demisso, cuja pretenso punitiva disciplinar prescreve no prazo de 03 (trs) anos, na forma da lei;

    (E) constitui causa para sua suspenso durante o perodo de cumprimento da pena, sem direito remunerao, na forma da lei.

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    64

    A Lei Ordinria Federal n 1.060/50 dispe que a assistncia judiciria aos necessitados:

    (A) engloba as taxas judicirias, os selos, os emolumentos e custas devidos aos Juzes e serventurios da justia, excludos os devidos a rgos do Ministrio Pblico;

    (B) compreende as despesas com a realizao do exame de cdigo gentico DNA que for requisitado pela autoridade judiciria nas aes de investigao de paternidade ou maternidade;

    (C) abrange os depsitos previstos em lei para interposio de recurso, ajuizamento de ao e demais atos processuais inerentes ao exerccio da ampla defesa, excludos os honorrios dos peritos;

    (D) inclui os honorrios advocatcios e as custas processuais, excludas as despesas com as publicaes indispensveis no jornal encarregado da divulgao dos atos oficiais;

    (E) abarca os honorrios advocatcios, as custas processuais, as taxas e selos judicirios e, quando o beneficirio da assistncia for vencedor na causa, metade de tais valores ser paga pelo vencido.

    Geografia e Histria de Rondnia

    65

    H sinais desse movimento desde a poca do descobrimento, mas foi no governo de Getlio Vargas (1930/1945) que a colonizao da floresta passou a ser vista como estratgica para os interesses nacionais. Era a poca da Marcha para o Oeste.

    (...) Durante a ditadura militar, a poltica para a Amaznia ficou conhecida pelo lema Integrar para no Entregar.

    (Peixoto, Fabrcia. Linha do tempo: Entenda como ocorreu a ocupao da Amaznia. Disponvel em www.bbc.co.uk)

    A ocupao da Amaznia ganhou flego no sculo XX, como mostra o trecho da reportagem acima. Sobre as consequncias dessa ocupao, pode-se destacar:

    (A) o desenvolvimento econmico baseado nos princpios da sustentabilidade, que garantiu a preservao da floresta;

    (B) a demarcao das terras dos grupos indgenas que viviam na regio, evitando conflitos por terras;

    (C) a forte deteriorao do bioma da regio norte, como consequncia da explorao desenfreada da regio;

    (D) a adoo de um padro de transportes ferrovirio, distinto do restante do pas;

    (E) a abertura das fronteiras penetrao de pases vizinhos que exploravam a regio.

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    Em 2012, foi comemorado o centenrio de inaugurao da ferrovia Madeira-Mamor. Tal construo, vista como difcil e complexa, com tentativas fracassadas no sculo XIX, custou a vida de inmeros operrios, e, durante o perodo da ditadura militar no pas, acabou desativada, no governo do presidente Castelo Branco, em 1966. A justificativa para tal medida foi:

    (A) a preservao ambiental local atravs do fim das atividades econmicas na regio;

    (B) o incremento do transporte fluvial, aproveitando o potencial dos rios da regio;

    (C) o redirecionamento dos investimentos para o transporte areo com a construo de vrios aeroportos;

    (D) o incentivo ao transporte rodovirio com a construo de estradas na regio;

    (E) o afastamento do capital estrangeiro da estrutura de transporte da regio norte.

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    A regio Norte, em especial o Vale do Madeira, teve a sua economia baseada no extrativismo e, como decorrncia da sua formao social, o trabalho indgena, escravo ou no, foi largamente utilizado. No entanto, no incio do sculo XX, ocorreu uma alterao nesse quadro relativo mo de obra, com a no utilizao de indgenas.

    O fator que justificou tal alterao foi:

    (A) o fim da escravido no Brasil no final do sculo XIX, atraindo a mo de obra imigrante para a regio;

    (B) a poltica oficial dos governos republicanos de forar a migrao do sul para o norte do pas;

    (C) a seca prolongada no nordeste, que forou a migrao deste contingente populacional para a regio norte;

    (D) a decadncia do caf do Vale do Paraba levando a populao camponesa dessa rea para o norte do pas;

    (E) os investimentos do capital japons na borracha da regio norte, trazendo a mo de obra oriental para o Brasil.

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    A permanncia do Presidente da Repblica em Porto Velho serviu para assentar as bases da criao de um Territrio Federal nas reas dos municpios de Porto Velho e Guajar-Mirim...

    (PINTO, Emanuel Pontes. Territrio Federal do Guapor. Viaman, 2003)

    A criao do Territrio do Guapor foi motivada pela:

    (A) poltica industrializante voltada regio amaznica;

    (B) presso poltica das oligarquias rurais de Porto Velho;

    (C) possibilidade de aumento da produo de borracha;

    (D) necessidade de proteo das fronteiras brasileiras;

    (E) descentralizao do poder poltico nacional.

  • DEFENSORIA PBLICA DO ESTADO DE RONDNIA FGV Projetos

    Analista da Defensoria Pblica - Especialidade - Analista em Engenharia Civil Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 15

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    Rondnia passou (...) a representar novamente uma fronteira de expanso da produo de soja, e os atores econmicos devem dar o devido destaque para esse espao juntamente com o Estado do Mato Grosso.

    (EG ER, Claudio. A Pr-Amaznia Mato-Grossense no Contexto Nacional e Sul Americano. In: Expanso da Soja na Pr-Amaznia Mato-Grossense: Impactos Socioambientais. Cuiab-MT: Entrelinhas: EdUFMT, p. 15-34, 2007)

    A expanso da produo de soja no Estado de Rondnia ocorreu, principalmente:

    (A) na poro norte do territrio, em razo da presena da hidrovia do Madeira;

    (B) na poro oeste do territrio, pela facilidade de escoamento da produo pela Bolvia;

    (C) na poro central do territrio, onde houve fixao de muitos migrantes nordestinos;

    (D) na poro sudeste do estado, em razo da poltica territorial dos Eixos Nacionais de Integrao;

    (E) na poro sul do estado, pela proximidade com a capital, que polarizou o poder poltico do estado.

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    A respeito da geodiversidade do relevo do Estado de Rondnia, considere as seguintes afirmativas:

    I - No Estado de Rondnia, destacam-se os principais padres geomorfolgicos: plan cies de inundao, baixadas fluviolacustres e terraos fluviais das vrzeas dos rios Madeira-Mamor-Guapor; superf cies aplainadas sobre o embasamento pr-cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos.

    II - As maiores elevaes encontram-se nas Serras dos Pacas Novos e Parecis, atingindo altitudes superiores a 1000 metros acima do nvel do mar.

    III - Na faixa sudoeste do estado, na fronteira com a Bolvia, ocorre uma vasta bacia sedimentar quaternria que se espraia pelo territrio boliviano, denominada Depresso do Guapor.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente I;

    (B) somente II;

    (C) somente III;

    (D) somente II e III;

    (E) I, II e III.

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