Prova Oficial (22.04)

UNIME - ITABUNAFaculdade do Sul – FACSUL mantida pelo UNIC Educacional Ltda

Campus II – Av. José Soares Pinheiro, nº 1.191, Bairro Lomanto. CEP: 45.600-297. Fone: (73) 2102-3006Campus I - Av. José Soares Pinheiro, nº 1600, Bairro Lomanto. CEP: 45.600-297. Fone: (73) 3215-1704

Curso: Semestre: Turma: Turno:

Disciplina:

Docente:

Data: Prova: A X Páginas

Discente:

Peso: 70% Valor: 0 a 10 Nota:

Avaliação do 1º Bimestre de 2015-1

Instruções

1. Leia atentamente cada uma das questões.2. A interpretação das questões é parte do processo de avaliação, não sendo permitidas perguntas.3. Não serão permitidas consultas, empréstimos e comunicação, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos eletrônicos, sem a expressa autorização do professor da disciplina a ser avaliada, sob pena de arcar com as penalidades previstas no regimento interno da Faculdade do Sul UNIME Itabuna.4. Não é permitido o uso de corretivo e não serão consideradas as questões rasuradas e que forem respondidas a lápis. Portanto, deve ser preenchida totalmente com caneta (azul ou preta). 5. O discente fica responsável pela guarda deste documento para eventual inconsistência em registros acadêmicos e futuras comprovações de notas. Ficando o discente inteiramente responsável pela apresentação dos documentos (prova e trabalhos desenvolvidos).6. Para que a prova sirva como documento de comprovação, em caso de alterações de notas, não deve haver rasuras ou borrões na mesma. 7. É expressamente proibido ao estudante não matriculado regularmente na Faculdade do Sul UNIME Itabuna, realizar qualquer tipo de avaliação seja individual ou em grupo.

Declaro ter ciência das informações acima:

________________________ _______________________ Assinatura do discente Vista de Prova (Professor)

1 – No livro Domingo é dia de ciência, Bernardo Esteves analisa o suplemento dominical Ciência Para Todos (CpT), publicado entre 1948 e 1953, no jornal impresso A Manhã. “Naquele momento, começava a se consolidar no país uma cultura de investigação científica em vários campos e estavam sendo criadas agências federais para o financiamento de pesquisas. A criação de CpT foi motivada, em parte, pelo clima de mobilização em torno de interesses comuns vivido pela comunidade científica brasileira e esse engajamento refletiu-se em suas páginas. Alguns cientistas encontraram na prática regular da divulgação científica em CpT um meio de dar visibilidade a pesquisas feitas no Brasil e angariar, assim, a simpatia de outros setores da sociedade, o que poderia mais tarde traduzir-se em apoio governamental, alocação de novos recursos para as pesquisas e melhoria das condições de trabalho”.

De acordo com as afirmações do autor, analise as afirmativas a seguir.



I. Dar visibilidade à produção científica em meios de comunicação de longo alcance público não tem mais a importância de há quase 60 anos, devido à alternativa descentralizada e autônoma possível para os pesquisadores através da internet.

II. II. Dar visibilidade à produção científica em meios de comunicação de longo e pequeno alcance público, centralizado ou não, pode contribuir não só para o conhecimento do leigo sobre o assunto como também para o fortalecimento da importância social que aquela pesquisa pode despertar, com retorno efetivo para seus pesquisadores.

III. III. Dar visibilidade à produção científica brasileira de todas as regiões do país em quaisquer meios de comunicação fortalece a pesquisa nacional, à medida que predominam até hoje, mesmo nas novas mídias, noticiários sobre pesquisa hegemônica internacional.

Assinale:

(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(C) se apenas a afirmativa III estiver correta.

(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se apenas a afirmativa II estiver correta.

2 – O Jornalismo Científico – que tantas vezes versa temas ligados a saúde pública – constitui uma modalidade jornalística destinada a:

(A) Reduzir a incerteza dos leitores quanto aos avanços da ciência(B) Estipular modos e formas pelos quais leigos podem abordar temas científicos(C) Despertar o interesse dos leitores por jornais e revistas que veiculem noticiário cultural(D) Tornar inteligíveis a leitores comuns conquistas recentes da ciência e tecnologia(E) Ampliar o cabedal de conhecimentos tecnológicos de que dispõe o leitor especializado

3 – Na editoração do texto científico, a revisão do texto deve procurar preservar o/a:

(A) Tamanho do texto e sua autenticidade;(B) Mensagem e as características do autor;(C) Grafia do texto e falhas de concordância;(D) Autenticidade e fidedignidade do original;(E) Normalização e originalidade do texto

4 - Repórter de um veículo jornalístico foi credenciado para cobrir congresso científico, promovido por uma universidade, sobre equipamentos de altíssima complexidade eletrônica. A assessoria de imprensa lhe orientou previamente a contatar o presidente do evento ao longo do primeiro dia o qual, comprovadamente, havia se oferecido para orientar o repórter quanto às suas dúvidas. Não houve êxito na cobertura: o assunto do evento era incompreensível para o jornalista; o pesquisador, por telefone celular (fornecido pela assessoria), se recusou a prestar informação em qualquer momento ao longo do evento e, mais tarde, no final do dia, novamente contatado por telefone, agora da redação, sugeriu ao



repórter que retornasse ao evento no segundo dia (o que era impossível para a agenda do jornalista já previamente avisado à assessoria), negando-se a fornecer entrevista por telefone ou e-mail.

A partir do texto, analise as afirmativas a seguir.

I. O acontecido evidencia uma dificuldade de comunicação entre a assessoria de imprensa e pesquisadores de uma instituição científica, o que, por vezes, inviabiliza duas ações de comunicação: a cobertura na área de jornalismo científico de interesse público e a divulgação científica por parte da própria instituição produtora de ciência.

II. II. O repórter deveria obrigatoriamente conhecer o assunto do evento com profundidade e não ter necessidade de esclarecer dúvidas a partir de entrevistas ou orientação com os pesquisadores.

III. III. O pesquisador é uma pessoa arrogante e inacessível e não tem interesse em divulgar os resultados de pesquisa de sua própria área de atuação.

Assinale:

(A) se apenas a afirmativa II estiver correta.

(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se apenas a afirmativa I estiver correta.

(E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

5 - O jornalismo científico

A) Procura tratar de mudanças sociais na contemporaneidade.B) Baseia-se na informação de fatos sobre acontecimentos mundiais.C) Fundamenta-se no uso de uma linguagem técnica.D) Refere-se a processos, estratégias, técnicas para veiculação de fatos científicos e

tecnológicos.E) Refere-se ao uso do conhecimento científico e tecnológico no aprimoramento das técnicas

jornalísticas.

6 - Pode-se afirmar CORRETAMENTE que a divulgação científica

a) tem o direito de realizar-se apenas nos meios universitários.b) limita-se ao direito de realizar-se apenas por meio da palavra escrita.c) tem liberdade de realizar-se em sala de aula, em conferências, palestras, filmes, debates, e na mídia, em geral.d) tem autorização de realizar-se apenas nas instituições de pesquisa.e) tem restrições a realizar-se nas escolas de ensino fundamental e médio.

Marque a alternativa que responde adequadamente à questão.

7 - O jornalista científico deve ter como fontes

a) cientistas, pesquisadores e bibliografia especializada.



b) cientista de reconhecido saber.c) obras científicas que tratam de fatores ambientais e tecnológicos.d) os que frequentam escolas técnicas.e) professores e pesquisadores de centros universitários, apenas.

8 – O jornalista especializado possui objetivos específicos no seu texto. Marque a alternativa que NÃO apresenta um dos objetivos do jornalista especializado.

A) Aprofundar a explicação de fenômenos atuais e novos.B) Melhorar a qualidade da informação jornalística.C) Promover o interesse jornalístico como forma de acrescentar a curiosidade pelo

conhecimento.D) Possibilitar o aumento de conhecimentos sobre a complexidade crescente do mundo.E) Moralizar a sociedade da qual faz parte.

9 – Em relação ao processo de transformação de informação em informação especializada julgue as alternativas a seguir e marque a opção correspondente.

I – A informação especializada demanda coerência temática e tratamento específico da informação.

II – O jornalista especializado deve buscar as fontes comuns do dia a dia.

III – O jornalismo especializado se beneficia pelo uso de termos específicos e da sistematização da informação.

(A) se apenas a afirmativa II estiver correta.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se apenas a afirmativa I estiver correta.

(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

10 – Qual das atitudes a seguir NÃO ajuda o jornalista científico a evitar distorções?

A) Compreender e relatar inteiramente qualquer história que abordam.B) Atitude aberta e tolerante em relação a crítica.C) Preocupação com o furo jornalístico.D) Cuidado com o excesso de importância dado a novas descobertas.E) Cuidado com fraudes.

Questões subjetivas

11 – “Os jornais e revistas ingleses gostam de " descobrir" fatos científicos no dia 1º de abril. A maior revista brasileira " comeu barriga" e entrou na deles. Conheça a história do ‘boimate’, "uma nova



fronteira científica" O "fruto da carne", derivado da fusão da carne do boi e do tomate, batizado com o sugestino nome de boimate, constituiu-se, sem dúvida, no mais sensacional " fato científico" de 1.983, pelo menos para a revista Veja, em sua edição de 27 de abril. Na verdade, trata-se da maior " barriga" (notícia inverídica) da divulgação científica brasileira.

Tudo começou com uma brincadeira – já tradicional – da revista inglesa New Science que, a propósito do dia 1º de abril, dia da mentira, inventou e fez circular esta matéria.

A fusão de células vegetais e animais entusiasmou o responsável pela editoria de ciência da Veja que não titubeou em destacar o fato. E fez mais: ilustrou-o com um diagrama e entrevistou um biólogo da UPS, para dar a devida repercussão da descoberta.

Para a revista, " a experiência dos pesquisadores alemães, porém, permite sonhar com um tomate do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. E abre uma nova fronteira científica".

O ridículo foi maior porque a revista inglesa deu inúmeras pistas: os biólogos Barry McDonald e William Wimpey tinham esses nomes para lembrar as cadeias internacionais de alimentação McDonald´s e Wimpy´s. A Universidade de Hamburgo, palco do "grande fato", foi citada para que pudesse ser cotejada com " hamburguer" e assim por diante. Mas nada adiantou. A descoberta do engano foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo que, após esperar inutilmente pelo desmentido, resolveu " botar a boca no mundo" no dia 26 de junho.(O CASO BOIMATE, disponível em: http://www.humornaciencia.com.br/noticias/boimate.htm)

Discuta com suas próprias palavras como os jornalistas e editores de ciência da revista Veja deveriam ter agido para evitar o erro na reportagem:

12 – O jornalismo científico, e o jornalismo em geral, possuem diversos critérios para auxiliar os jornalistas na criação de pautas, são os critérios de noticiabilidade. Esses critérios podem variar em cada especialidade. Cite e explique 5 critérios de noticiabilidade do jornalismo científico.

http://www.humornaciencia.com.br/noticias/boimate.htm



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