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PROVIMENTO N 001 - 1964
O Doutor JOS ALVES FERREIRA, Juiz de Direito em exerccio na Vara de Registros Pblicos e
Corregedor Permanente dos Cartrios do Fro Extra Judicial desta Capital , havendo procedido a uma
correio ordinria no Cartrio Civil das Pessoas Naturais do Subdistrito de Cerqueira Cesar, no que
foi proeficientemente auxiliado pelo Digno Curador, Doutor NICOLAU ZARIF, resolve, vista do
que se verificou, baixar o seguinte Provimento.
OBSERVAES:
1. A ltima correio data de 19.05.1948. O cartrio se encontra mal instalado: prdio velho, com falta
de espao bastante para o arquivo e conforto normal dos funcionrios e das partes interessadas,
mobilirio igualmente inadequado e j velho. Prestam servios ao cartrio trs escreventes habilitados e
um auxiliar, este sem contrato devidamente formalizado.O Regimento de Custas, alm de impresso em
caracteres diminutos, no se acha vista do pblico.
2 Nascimentos, no se cobra a multa de Cr$ 10,00 inutilizada em selo federal margem do assento,
nos casos de registros retardatrios no abrigados pelas isenes da Lei N 765.
3. Casamentos. No consta dos processos de habilitao de casamento a certido da data em que se
afixou o edital, nem quando se expediu a certido de habilitao. Por igual, os termos s so assinados
pelo Oficial aps expedir-se esta certido.A conta de custas figura em lugar inadequado, e no ao final,
sendo que a selagem s feita ao fim de cada ms. No consta margem dos assentos de casamentos
terem sido feitas as comunicaes de Lei.
4. Livros de bitos. Nota-se que no se tomam as necessrias cautelas na obteno dos dados relativos
ao falecido, sobretudo com relao ao local do casamento para efeito da comunicao a que se refere o
artigo 114 do Decreto N 4.857, como, por exemplo, os bitos de nmeros 5.595 e 5.588, figurando
neste ltimo, como declarante, o prprio marido da finada. H por outro lado, em vrios assentos, falta
de ano taes remissivas. O talo se encontra com sua escriturao em atraso, sendo que o ltimo
lanamento trs a data de 07.11.1963.As certides de bitos fornecidas, atravs de modelo impresso,
so falhas, omitindo-se inclusive quem fora o declarante do bito.
5. Processos de retificao (Lei 3.764). H irregularidades na abertura de termos, de vista e de
concluses, sendo que retificaes procedidas no so certificadas nos respectivos processos, como,
por exemplo, no caso de Roberto Wingert (Livro 3 , folhas 10 , N 388 ).
6. Anotaes. As averbaes das comunicaes recebidas, esto em atraso desde 1.959, embora
devidamente arquivada em pasta prpria.
DETERMINAO:- Em conseqncia, dever o senhor Oficial:
A) Providenciar melhores instalaes para o Cartrio, bem como a substituio do mobilirio j velho e
inadequado.
B) Fixar, vista do pblico, em caracteres maiores, o Regimento de Custas.
C) Regularizar a situao do auxiliar que mantm sem contrato devidamente formalizado. Prazo de dez
(10) dias.
D) Formalizar melhor o processamento dos processos de habilitao de casamento, certificando a data
da fixao do edital e da expedio da habilitao, substituindo, de conseqncia, o impresso de que se
serve; lanar a conta de custas ao final de cada processo, que igualmente devero ser imediatamente
selados.
E) Anotar, margem dos respectivos assentos, as comunicaes feitas devendo, por igual, fazer no
prazo de 30 dias as anotaes das comunicaes recebidas, assim como as anotaes remissivas,
sobretudo no livro de bitos.
F) Atualizar a escriturao do talo de bito, que no poder atrasar-se.
G) Substituir o impresso das certides de bito, para que possam especificar todos os dados essenciais
constantes do assento.
H) Apresentar esta Corregedoria Permanente , ao final de 60 dias, relatrio circunstanciado das
providncias tomadas e da situao dos servios da serventia.
Publique-se e Cumpra-se, remetendo-se cpia Egrgia Corregedoria Geral da Justia .
So Paulo, 20 de fevereiro de 1964.
VARA DE REGISTROS PBLICOS
PROVIMENTO
O Doutor RAUL DA ROCHA MEDEIROS JUNIOR, Juiz de Direito da Vara de Registros Pblicos e
Corregedor Permanente dos Cartrios de Registros de Imveis da Comarca de So Paulo, no uso da
atribuio que lhe confere o artigo 14 do Decreto N 4.786 , de 03 de dezembro de 1.930, tendo em
vista as observaes feitas durante as visitas em correio procedidas nos cartrios de Registros de
Imveis desta Comarca, a necessidade de corrigir erros e a convenincia de padronizar quanto possvel,
os servios de cartrios do mesmo gnero resolve baixar, em complementao s observaes e
instrues deixadas em cada termo de visita , o presente Provimento, com instrues gerais a serem
observadas pelos Oficiais de Registros de Imveis desta Comarca.
1 Todos os cartrios devem ser instalados em cmodos dos suficientemente amplos, bem iluminados e
arejados, que ofeream aos funcionrios e s partes prefeitas condies de higiene, salubridade,
comodidade e segurana. Por igual, os seus arquivos ho de ser bem resguardados (Decreto N 4.786
de 03.12.1930 artigo 11 , ns. V e VI ). Os serventurios que receberam observaes sobre este item,
nos seus termos de visita, devem providenciar suas mudanas at o dia 31 de janeiro de 1962,
impreterivelmente.
2 Nenhum serventurio, escrevente ou oficial maior pode entrar no exerccio de suas funes sem
haver assinado o compromisso legal. (Lei N 819 de 31.10.1950 , artigos 41 e 42; Decreto N 123 de
10.01.1892,artigo 100; Decreto N 12.273 de 28.10.1941 artigos 30 e 32, com c/o art. 1 pargrafo
nico; decreto N 26.544, de 05.10.1956, artigos 200 e 202, com. c/ o artigo 2 pargrafo nico;
Portaria 6 A, de 30.05. 1949, da Corregedoria Geral da Justia ) .
3 Nenhum escrevente ou serventurio pode deixar o cargo sem obter frias, licena ou exonerao
concedida pela autoridade competente sob pena de demisso por abandono e incidncia no crime
definido pelo artigo 323 do Cdigo Penal.
4 A admisso de auxiliares e praticantes deve obedecer as normas do artigo 21 do Decreto N 5.129,
de 23 de Julho de 1931, e o Provimento N 018 - 1953 da Corregedoria Geral da Justia. Dentro do
prazo de trs meses, a contar da data deste Provimento, todos os serventurios devem comprovar
perante este Juzo o cumprimento desse preceito.
5 Todos os serventurios so obrigados a possuir e a trazer atualizada a sua coleo de Leis,
regulamentos, regimentos, instrues e ordens de servios atinentes funes de seus cargos ( Decreto
N 26.544, de 05.10.1956 , artigo 597, N XII ). Entre as mencionadas instrues, incluem-se as
decises de dvidas que tem efeito normativo.
6 Os livros e papis findos ou em andamento ho de ser bem conservados, encadernados, classificados
e catalogados. (Decreto 4.786 , de 30.12.30, artigo 11 N II e III ) . A reencadernao h de ser
feita em cartrio mesmo, de onde os livros no devem sair.
7 Na escriturao h que se evitar as emendas, rasuras, borres e entrelinhas. Quando ocorram, devem
ser ressalvadas. No se admitem espaos em branco intercalados, seno os que devem ser deixados
entre um e outro assento. (Cd. Proc . Civ . art. 15 Lei de Registro Pblicos artigo 45) .
8 De todos os papeis entrados em cartrio, daro os Oficiais recibo aos apresentantes, pelos quais se
comprove a data do recebimento, anda que a apresentao tenha sido apenas para exame e calculo de
emolumentos. Com o recibo a parte poder exigir a devoluo do documento ou reclamar contra a
eventual curiosidade de seu andamento. Por outro lado, os prprios cartrios ficaro livres da
importunao daqueles que tendo deixado seus ttulos em mos de interpostas pessoas, vo procur-los
no cartrio, obrigando seus funcionrios a demoradas e improficuas bocas. Esta recomendao
encontra apoio legal no artigo 14 da Lei de
Registros Pblicos, onde diz que os oficiais adotaro o melhor regime interno de modo a assegurar as
partes e procedncia na apresentao dos seus ttulos , estabelecendo-se sempre o nmero de ordem
geral. Como nos Cartrios de grande movimento imprticavel a prenotao imediata dos ttulos
apresentados, tanto mais em Comarca como esta em que a competncia para o registro se divide entre
dezesseis Cartrios, cumpre adotar o mencionado recibo ou talo de exame que eventualmente
servir de prova precedncia da apresentao. Se at quanto aos pedidos de certido, a lei assegura aos
interessados a possibilidade de reclamar contra a demora de sua expedio ( artigo 24), quanto mais
no se h de assegurar quanto a pronta efetuao dos registros, que so atos de mais relevantes
conseqncias.
9 No arquivo, os Cartrios se obstero de reter quaisquer papis, desde que o arquivamento no seja
expressamente determinado por Lei. Observe-se neste particular a deciso proferida no processo de
dvida N 430 61, publicada no Dirio Oficial de 13 deste ms e ano.
10 A prtica de compor o extrato do ttulo, antes de efetuar o seu registro, adotada pela maior parte dos
Cartrios, ainda que no seja obrigatria muito louvvel, pois que d certa segurana ao Servio. No
extrato se registram todas as buscas efetuadas para a execuo do registro, como se anotam todas as
referncias aos registros, averbaes e indicaes concernentes ao ttulo extratado. Recomenda-se que
se faa extrato pelo menos dos ttulos que forem prenotados e devolvidos s partes para a satisfao de
exigncias ou encaminhados a juzo para soluo de dvida. Junto ao extrato ficar cpia da exigncia
feita ou da dvida suscitada. Em qualquer margem do ttulo, far-se- referncia sua apresentao em
cartrio, por onde na sua volta, o Oficial localize o extrato e verifique-se a exigncia foi satisfeita.
11 Quanto a escriturao de cada um dos livros em particular, cumpre observar na do Protocolo, o
seguinte:
a ) O Provimento N 001 1950 da Corregedoria Geral da Justia ,parte em que diz: a escriturao
do Protocolo consoante determina a Lei dos Registros Pblicos, privativa do Oficial, e somente em
seus impedimentos legais poder ser feita pelo seu substituto ou Oficial Maior De h muito vem esta
Corregedoria recomendando a observao desse preceito legal, sendo visceralmente errada a pratica em
uso, consistente em ser o Protocolo escriturado, comitentemente pelo Oficial e pelo Oficial Maior ou
somente por este , sem que se verifique impedimento ou afastamento do Oficial.
b ) No se admitem aspas nem abreviaturas nos nomes dos apresentantes. Quando muito se dispensa a
repetio da data ms e dia uma vez lanada na primeira prenotao do dia e no termo de
encerramento dirio.
c ) Na coluna referente qualidade do ttulo h que se mencionar se o documento pblico ou
particular , obedecendo-se a nomenclatura do artigo 237 . Sendo pblico,o oficial mencionar a sua
espcie : escritura, formal, carta de sentena, etc .
d ) Como apresentante no figurar o mero portador do ttulo, mais sim a parte a quem o ttulo
pertencer outorgante ou outorgado , etc.
e ) A qualidade do lanamento ser uma das trs: inscrio, transcrio ou averbao. No caso de
transmisso e hipoteca simultnea, sob a mesma prenotao far-se-o os dois lanamentos : transcrio
e inscrio.
f ) Efetuado o registro mencionar-se- na coluna das anotaes nmero com que foi lanado , o livro e
folhas do lanamento, seguindo-se a data abreviada e a rubrica do Oficial. O regulamento dos Registros
Pblicos sistemtico; por isso, deve-se procurar na parte referente ao Registro de Ttulos e
Documentos aquelas regras necessrias de escriturao, que forem omitidas na parte do Registro de
Imveis. Observe-se pois, o preceituado no artigo 157 . Entretanto a exigncia da data, linha por linha,
anotao por anotao, pode ser dispensada desde que, no termo de encerramento dirio, se declare que
foram registrados, no mesmo dia os ttulos protocolados sob nmeros tais e tais.
g ) O encerramento dirio do protocolo deve ser feito por termo no por certido. TERMO DE
ENCERRAMENTO DIRIO DE PROTOCOLO so expresses usadas pela Lei, nomeadamente nos
artigos 163 , 21 pargrafo 2 e 224 . Encerramento, como foram encontrados com estes dizeres
Certifico as Prenotaes nmeros tal a tal . Dou F . ( Data e assinatura ) so absolutamente
inexpressivos e satisfazem exigncia legal. A Lei no estipula uma formula, por assim dizer
sacramental. Nesse caso, deve ser observada a regra geral do artigo 15 do Cod. Proc. Civil Quando a
Lei no prescrever forma determinada, os termos e atos processuais contero somente o indispensvel
realizao de sua finalidade , no sendo admissveis espaos em branco nem entrelinhas , rasuras ou
emendas no ressalvadas. No se usaro abreviaturas e sero escritos por extenso os nmeros e as
datas . Pode-se pois , adotar a formula seguinte , como termo de encerramento : Aos .... de ...... de
mil novecentos e sessenta e um , hora regulamentar , encerrei o expediente , havendo registrado ....
(mencionar o nmero) ttulos prenotados do nmero tal a tal. (assinatura).
h ) Havendo adiamento de algum registro, para preenchimento de exigncia fiscal, por duvida ou outro
qualquer motivo , deixando algumas linhas em branco , na coluna das anotaes, ao lado da prenotao,
e declara-se no termo de encerramento dirio do protocolo mais o seguinte: Adiei o registro do ttulo
prenotado sob N ..... por (declarar o motivo).Devolvi-o ao apresentante e cedi-lhe o prazo de ..... dias
para o suprimento da falta. Deixei ..... linhas em branco , na coluna das anotaes , para ulterior
lanamento . Ou , ainda : Adiei o registro do ttulo prenotado sob N .... por .... Suscitei dvida , que
encaminhei ao juzo , por haver intimado o apresentante ,na pessoa do portador.
i ) Decorrido o prazo concedido ao apresentante para o suprimir da exigncia legal , sem que dentro
dele , o ttulo seja reapresentado , a prenotao ser cancelada. No cancelamento declarar esse motivo.
j ) Todavia se houver sido suscitada dvida , a prenotao no cancela enquanto o Oficial no receber
comunicao de sua deciso pelo Juiz . Se a deciso for proferida aps o prazo de trinta dias ao receber
sua comunicao o Oficial cancela a primitiva prenotao e , sendo caso abre outra.
k ) Enquanto a prenotao estiver em aberto , todas as certides que digam respeito ao imvel a que
ela se refere , devem menciona-la. Para isso , preciso que seja anotada no Indicador Real ou Pessoal
l ) vedado mencionar fatos estranhos aos objetivos do registro em qualquer de seus Livros ,
nomeadamente no Protocolo , como , por exemplo , homenagens a pessoas vivas ou falecidas , por
mais respeitveis que tenham sido.
m ) O encerramento do Protocolo h que fazer-se diariamente todos os dias teis , ainda que no tenha
havido prenotao alguma . O Oficial deve colecionar os decretos de pontos facultativos e feriados
espordicos , podendo mesmo mencion-los no termo de encerramento do dia til subsequente.
n ) Os nmeros de ordem dos lanamentos no protocolo ho de ser seguidos , um para cada ttulo e
objeto. As excees vem mencionadas na Lei : I - na permuta haver duas trasncries com
referencias recprocas e nmeros de ordem seguidos no protocolo ( artigo 203 ; II ) Havendo
transmisso e hipoteca simultnea , de um imvel , como mesmo
nmero de ordem , se far duplo registro com referencias recprocas ( artigo 204 ; III ) se os ttulos se
referirem ao mesmo objeto tero o mesmo nmero de ordem , seguido de letras ( artigo 202 ). Exemplo
escrituras que se completam , como a originaria e a de retificao e ratificao apresentadas
concomitantemente ; IV ) um mesmo instrumento pode conter vrios contratos , como a compra e
vendas de vrios imveis ou vrias compras e vendas de imveis. Ou , pode conter uma compra e
venda , com anuncia anterior compromissrio comprador e promessa de venda subseqente a este
mesmo anuente como sucede com freqncia nos negcios Institutos de Providncia . Neste caso , o
mesmo instrumento d entrada no protocolo duas ou trs vezes , uma para averbao da cesso ( se no
se trata de mera indicao ) , outra para a transcrio e a terceira para a inscrio de novo
compromisso, sob nmero de ordem diferentes.
12 As condies dos contratos ho de ser registradas na coluna prpria , com detalhes , no obstante
se trate de registro por extrato , sendo inaceitvel a prtica de mencionar simplesmente As do
Contrato . O registro h de ser completo, que no significa que seja integral. Para o registro integral o
Livro Auxiliar. Mas, que o consultar precisa ter idia segura e completa do direito do adquirente ou do
credor, consignado registro.
13 As remisses de uns a outros lanamentos do mesmo cartrio so atos obrigatrios, exigidos por
Lei para maior segurana e facilidade das informaes e certides que o Oficial est obrigado a
fornecer. Mas no do direito das custas. A renda do cartrio ser auferida apenas das transcries,
inscries, averbaes, prenotaes, em casos de adiamento do registro de intimaes, certides e
informaes verbais que exigirem buscas.
14 A subscrio dos registros pelo Oficial ser feita na linha imediata a ultima escriturada da coluna
mais avanada ( artigo 225 ) .Recomenda-se o fechamento de todas as colunas por um trao em seguida
ao ponto.
15 Na escriturao por extrato livros 2 , 3 , 4 E 5 cada requisito deve ser lanado na sua prpria
coluna , no se permitindo o aproveitamento de espaos em branco de outras colunas seno na
transposio da pgina como preceitua o artigo 184 , alnea d . Se todos , ou alguns dos
requisitos ,tiverem de ocupar mais de uma pgina sero transportados para a seguinte ; quando porm ,
somente um dos requisitos da inscrio tiver de continuar no verso da folha seguinte , prosseguir o
respectivo lanamento , ocupando toda a largura disponvel da mesma folha , at completar , deixando-
se , em todo o caso , livre a coluna destinada s averbaes.
16 No se admitem remisses a lpis. Toda escriturao h de ser feita com tinta escura e indelvel.
(observe-se a propsito, o Provimento 015 1960 da Corregedoria Geral da Justia ).
17 A escriturao dos livros no se deve fazer por certido. Trata-se de registrar, to s, os ttulos ou
documentos apresentados , e que se comportarem nas atribuies do cartrio.
18 Quatro ao Livro Auxiliar , sua transformao no livro de registro de documentos constitui falta
grave , reveladora de ignorncia do oficio. Como o seu prprio nome indica , este livro auxiliar dos
demais livros do cartrio ( 2 , 3 , 4 , 5 etc ) Nele s podero ser registrados , verbo ad verbun , os
ttulos registrados por extrato nos outros livros , pois no um livro autnomo , mas auxiliar. O que
no puder ser registrado por extrato nos demais livros , no poder , conseqentemente , ser registrado
verbo ad verbun no Livro Auxiliar. Da dizerem , o artigo 213 SEM PREJUIZO DAQUELAS , e o
artigo 197 , independentemente do que couber em outros livros . assim , se a escritura , cujo registro
integral foi solicitando , no se referir a nenhum ato cujo registro por extrato caiba em outros livros ,
quer por no ser objeto pertinente ao Registro de Imveis ( como a venda de um caminho ,
transferncia de uma posse ,etc) , quer por faltar ao ttulo requisito essencial ao registro por extrato
(como a individuao do imvel , a qualificao do outorgante , ausncia de outorgaria ou do seu
suprimento , etc ) , tambm o registro integral desse ttulo no poder ser feito . Tanto certo, que a Lei
elege a referencia do registro integral ao registro por extrato e vice versa ( artigo 197 e 213 ).
19 Os pactos ante - nupciais sero registrados cartrios dos domiclios conjugais . Esse registro s se
efetua aps a realizao do casamento, comprovada pela respectiva certido. E depende de
requerimento escrito uma vez que ser nesse requerimento que as partes indicaro o domicilio do casal
e as transcries ou inscries a cujas margens devem ser averbadas.
20 Quanto inscrio de bem de famlia, observa se o seguinte :
A-) apresentada, ser a escritura prenotada e a ada ;
B-) no termo de encerramento dirio do protocolo , mencionar-se- o nmero de linhas deixadas em
branco , ao lado da prenotao a alterior anotao do registro;
C-) no processo , expedir-se- edital , como observncia do preceituado no artigo 649 Cdigo do
Processo Civil , ficando cpia nos autos ;
D-) sendo de trinta dias o prazo do edital obvio que a vigncia da prenotao ser maior que esse
prazo. O preceituado no artigo 231 da R.P. quanto nova prenotao , no ter lugar se no for
mpudo o registro ;
E-) nos autos , certificar o Oficial a data da petio e da publicao do edital , o transcurso do seu
prazo , ocorrncia ou no de reclamao ;
F-) anexar aos autos a folha jornal que houver publicado o edital ;
G-) decorrido o prazo se reclamao , efetuar o registro ,anotar no protocolo , certificar no processo
que o registro foi feito e devolver ao apresentante a escritura , com as devidas anotaes ;
H-) ocorrendo reclamao , anexa-la- ao processo e devolver o ttulo ao apresentante com uma cpia
da reclamao , far a devida anotao da ocorrncia no protocolo , e arquivar o processo ;
I-) a inscrio do bem de famlia faz-se no Livro 4 , como manda o artigo 27 do Regulamento de
Registros Pblicos o , em seguida , ser a mesma escritura transcrita verbo ad verbun no LIVRO
AUXILIAR , em obedincia ao artigo 650 do C.P.C. combinado com a alnea do artigo daquele
Regulamento , onde diz que o Registro no Livro Auxiliar , s se far em casos expressos em Lei , ou
a requerimento , etc.
21 Quanto ao processo de inscrio de loteamento a escriturao do Livro 8 , cumpre observar o
seguinte :
A-) o processo obedecer as normalidades do processo judicial , com autuao , prenotao no
protocolo , termos e certides de andamento a numerao e rubrica de suas folhas , como determina o
artigo 2 Decreto N 3.079 de 15.09.1938 ;
B-) as notificaes dos prestamis em atraso devem ser autuadas em apartado ;
C-) as inscries entre outros requisitos ,mencionaro as datas dos respectivos notariais , que so
justamente os ttulos que se inscrevem . A meno dessa data requisito essencial , pois que a
escriturao do Livro
8 idntica do Livro Auxiliar . Observe-se , pois , o preceituado no artigo 198 ;
D-) As vendas a vista , de imvel loteado no esto sujeitos a averbao. As averbaes que a Lei
determina so dos contratos de compromisso , de financiamento , suas transferncias e recises (
Decreto Lei N 58 artigo 4 ).
E-) Entretanto , como essa transcrio importa em desmembramento do imvel originrio , como
desmembramento averbar-se- no Livro 8 e anotar-se- no respectivo ndice , em observncia ao
preceituado no artigo 285 ;
F-) transcrito o contrato definitivo de compra e venda de terreno loteado , cancela-se a averbao do
contrato de compromisso ( Decreto Lei N 58 , artigo 7 item c ). Tal cancelamento obrigatrio ;
G-) Os nomes dos compromissrios compradores de terreno loteados tambm esto sujeitos a
lanamentos no Livro 7 ; para cada loteamento , organizaro os cartrios um esquema de quadros a
lotes , guiza de indicador real , onde anotem os nmeros das averbaes de compromissos , cesses e
transmisses definitivas quaisquer outras averbaes referentes a cada lote.
22 Os indicadores real e pessoal so livros obrigatrios que no podem ser substitudos por fichrios .
Os fichrios entretanto , so realmente teis , facilitam e abreviam sobremaneira as buscas , desde que
convenientemente escriturados e manejados.
23 Na escriturao do Indicador Real foram encontrados inmeros erros . Para que se atenda
inteno da Lei e se obtenha desse livro o mximo de utilidade a que destinado a dar preciso que se
observe o seguinte:
O Indicador Real , como diz o artigo 188 , ser o repertrio de todos os imveis. Dividido em partos ,
tantas quantas forem as divises administrativas da circunscrio , subdstritos , distritos , municpios
reservar-se- espao ( um sexto de pgina ) para ca imvel. Pelo desmembramento tem nascimento
outros imveis , que ,no livro , iro ocupar outros espaos sob nmeros diversos. Sob o nmero
primitivo permanece apenas o remanescente do imvel que sofreu o desmembramento. Sendo
transmitido esse remanescente , lana-se o nome do novo proprietrio na primeira linha inteiramente
em branco , abaixo do primeiro ou anterior proprietrio. O desmembramento pelo contrrio,
consignado na coluna das anotaes , pela remisso ao nmero de ordem que tomar o imvel
desmembrado. Se o remanescente mesmo , o imvel originrio , aglutinado a outro do mesmo dono
transferido conjuntamente a novo adquirente , surge um imvel novo , com outras caractersticas , que
ser lanado sob novo nmero de ordem no Indicador Real , fazendo-se as devidas remisses aos
nmeros procedentes e cessando da para a frente a escriturao referente aos dois imveis , anteriores ,
que deixaram de existir.
24 O Indicador Real sem o ndice determinado pelo artigo 189 , a bom dizer , intil . O mencionado
ndice obrigatrio . Os cartrios que ainda no o possuam devem faz lo e complet-lo at a
correio do incio do prximo ano. Para esse ndice ,o melhor mtodo , por ser o mais simples, mais
econmico , quer na sua feitura , quer na sua guarda , quer na quantidade de material que exige , e o
mais eficaz ,porque apresenta todos os imveis da circunscrio numa posio esquemtica , o de
folhas destacaveis reunidas em pastas grampeadas ou parafusadas. Para cada rua destina-se uma folha
ou mais , com tantas linhas numeradas quantos forem os metros lineares de seu comprimento. Sendo
mtrica a numerao adotada na cidade , o imvel ser procurado na linha correspondente ao seu
nmero ; se se tratar de terreno , a indicao ser colocada em qualquer dos nmeros correspondentes
ao seu afastamento do ponto inicial da rua , o que ser fcil de verificar , atravs dos mapas com
indicao de escala ; se o prdio mudar de numerao , ou , na reconstruo , receber duas numeraes
, s acrescentar mais uma indicao na linha correspondente. A indicao ser apenas para o nmero
de ordem do Indicador Real.
As ruas designadas por nmeros ou letras sero melhor determinadas pela meno daquelas outras de
onde partem ou pela adjuno do nome do loteamento a que pertenam. Quando a rua mudar de
denominao , s mencionar o fato no alto da pgina , indicando tambm o Decreto que determinou a
mudana. No ndice geral de ruas , entretanto , figuraro os. Nomes todos , com remisso dos mais
antigos ao atual . Quanto aos imveis rurais , sero agrupados por bairros com seus respectivos nomes ,
ou , no tendo nomes , pelos do seus proprietrios , da melhor forma que surgir inteligncia e
imaginao de cada serventurio.
Registre-se, publique-se e cumpra-se
So Paulo, 19 de maio de 1.961.
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c '~ . . ..: '. -: '. ~ " h(:;;: ,,;,~" ' .. .. ,'~ ,. .: .... '~fi~~:..~ f(.:::~.: ,:'~:=:_..'~:;t: 10,00 inutilizada em selo federal a margem .do e.ssentoj~'.nos .: casos :,. de..... . ,# ' . . . 'i " .', : .}:::." :, ~; " data em que ~ se'd'tio:u o edita1."":: :
~ ~, ::~ . ~, . :. ~ ' ~~" ' _ ' ; ': "~ .:~ , ', ' ,:_ . r : \\~.!. ' .' ,, ~ .~ ~ ,:-' ;..~~ : ~ ~~:;'l~~1~~~;'':;:4~~~- ~-:1.. ...( ,;~j:t.~t.: nem qU..ndo se 'expediu a cert1o. : de _habtl i tao : ' Por ig"Jai, ~:~~~ os ~t~r,:. ; .' '.', ;- . _. :' .' '.' .::-- '.' . . . '1. ': :"-:>:) ~:;t, ~::~: ..,~ 9.~.:: ~- ' ~ {::~~~.;. rros s ~ sao ass~nado9 pelo Of'icial ap c:.~ :.~xpe .;r-se:. ,es :ta ~. ertida? .. ~~i~'.:
;;;,~~~&2~~I;;,,:l~t:" .,. ','" ' :,> ': ':.': 'H " ' :' "~~~~~~1~~~r*~t-
certido. A conta de custes flgur~ em lugar inadequado, e no &0 ri-j
l ' , ~ 1.1- .r. ., ~ " Y.L8. 1 , senno que a se agem so e .1.C va ao ... ln cc C8.o.a me~ ..
N~o consta ~ m~rgem dos assentos de casa~
--:~ J_ C"" I "l~p.r ""'" Q i rl r.... &:l t ...... ~, ~, ~ ~ - ~ d ' lo {..._nvo~ -ce_ ~.'" u ~,O _ ~ 1 G.., as co.,_~m_c,-,-oes e v ~.
' 4o Livros de cbitos. l':ots.-se qUE: nao se tc, ,
mam as necessarias c~utelas na obtenso dos dados relativos ~o fale
cimento, digo, falecido J sobretudo com relao ao local do cE.se.mento.
para efeito da. comunicao a qu~se ref~re o art1go1l4 -1do Decreto) n Q 4.857, como, por exemplo, osbitos ' denmeros 5.595 e 5-588" 1'1.
, II, ,. ,I gurandoneste ultimo, como declarante, o proprio marido da finada.E~ , . ,
por outro lado, em varios assentos, falta de anotaoes re~issivas.
o talo se encontra com sua escritur~o
em atraso, sendo que o ltimo lanamento trs a data de 7-11-1963.
As -,
cert1does de obitos fornecidas, .
atra-,
vez de modlo impresso, r
so falhas, omitindo-se inclusive ~uem I
.... ITerai
,odeclerante do 'oblto.
5Q Processos de retificEo (Lei 3.764). H, I
1rregtuaridades na abertura de termos, de vista e. de concl~ses, se~!
do que retificaes procedidas no so ~ertificadas TIO'S respecttvos ! , , I
, ' I processos, como, por exemplo, no caso de Roberto v!tngert (L.3 - fls.
' ..10 :" 'nQ 388).
6. Anotae s : ,As s.verbae s das comun1c~,e~d
receb1das~ esto , em'atraso desde 1959; embora devida~~nte arq~1Vadasl ,- I. t . . -. . !~ ,. ", ,.. . , : . em-pa.sta. propria ." '.: ... --. " -~ ,.' . . .,'
' .' : > \>~. : ' " '." .. ' ,' DETEFJlIN~CO,
' . ' ~, - }_. ~ . _, ..: ;,.i.\ .~ . _ .
-I- ~ - " pura. o car ... orl0, bem como a substttuiao do mobiliari0 ja velbo e J.. nG.eQuado.
, , b) Fixs.r, a vista do publico, em c~r~cteres
Ilaa1ores, o flegimento d Custas.
c) Regularizr e. situao do-.auxiI1ar, que -:. ., . ~ : ~ . " , :". ":"... '- ::~_'r",~. '':' .' _."
' mantem sem contrato devldamente formalizado. Prazo de : d'z- (10) . d1aso
_ ~ .:.'" . . \ . ,:' . . ~ ~_ - .~ ... ~':.~ ;';:1 ' _ '-~ . ~ I- ... f. . ~ " :.~;~.~~~~~~;~~' ':. - ~> ( .~:~~~?/ :.:_.
" -.; < ~ : ~ . d) Formal1zar:' melhor o'processamento . dos:~ .}. ':'
. " '
'I t. " ,: :~ ,,: ;:.~,l ":' . " .,'.. - ~, ~1~~r/~:: ;~~~{-;C~~-'i~''-':" :.~i~~k/-;:o do ed1 tal e da expedi o da ha?il1.taoJ ' substlt~1n.d6) de ' c' orise'~
' ~ ' - . o" . " " ':I.I.;/..~.._::: .~ ., ",, "-'_ ..:. -... .. . :f::.~~~ . -: ...:.)~~ ,, -: .' ~ . _ .... ~ ;. : t _. ~ - 't:-~:
qunc1a, o imp~esso de que ' se serve; lan'ar'~ conta ae ?cu~t2.sa :c:fi:: . ... ::,.!. .. : -' ':'. ':" . . '- ~ ~-" :-1',_"-:.:~-;:.~(:;:= ~~ . -: , !:: :--... .-- . .J ... ="...: .r.;t:~ ~e.-dos. / ..'.:..:~?J;\ .',:. ,, ; "" -:~~~~' .,,' : ~/: . ~~ - ',o . : : , ,-~ ~:!;\?~: : ~ .....i . , :- :~~~~t :
" e} Anotar, a ' margem dos respec.t i vos ,'-"ass en~" . ' " ... . . .. . ...... . - - , I'''' . . ... ... _ . ~.. ....
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