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1 Pós graduação em direito penal e processo penal “latu sensu” Faculdade integrada à vez do mestre. Candido Mendes. Tema: artigo 28 da lei 11.343.06, pena e conseqüências sociais. Por: Mario dos Santos Rocha Filho Orientador: Francis Rajazman. Rio de janeiro 26 de janeiro de 2012.

Pós graduação em direito penal e processo penal “latu sensu” … · 2012-02-07 · O uso de entorpecentes, sempre ocorreu, o combate as drogas sempre ocorreu, porém com as

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Pós graduação em direito penal e processo penal “latu sensu” Faculdade integrada à vez do mestre.

Candido Mendes.

Tema: artigo 28 da lei 11.343.06, pena e conseqüências sociais. Por: Mario dos Santos Rocha Filho Orientador: Francis Rajazman. Rio de janeiro 26 de janeiro de 2012.

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Agradecimentos: Agradeço a deus o criador de todo universo por deixar eu fazer esse trabalho aos seus olhares.

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Dedicatória: Dedido esse trabalho a toda minha família que sempre esteve ao meu lado me ajudando, e meus amigos que sempre acreditaram em mim.

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Metodologia:

A metodologia utilizada será todas as fontes do direito, a jurisprudência, a doutrina, os jornais, e todas as informações capazes de fazer com que esse trabalho possa transmitir, todo conteúdo.

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Sumário:

Folha de rosto página nº 1. Agradecimento página nº 2 Dedicatória página nº3. Metodologia página nº 4. Sumario página nº5. Capitulo I página nº6. Capitulo II os Efeitos da macinha nº 11. Capitulo III a sanção e o artigo 28 da lei 11.343/06. pagina nº24. Capitulo IV Conclusão. Página nº31. Bibliografia página nº36.

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Capítulo I.

Introdução:

O tema em questão envolve muitas polêmicas, tem um lado da sociedade que luta pela legalização das drogas, propriamente a maconha tendo o nome ciêntifico como “canabis ativa”.

Todavia, ocorre até mesmo movimentos nos estados da federação, que são as chamadas de “marcha para liberação da maconha” que quando ocorre há sempre cometários por parte de especialistas.

Tanto da área de segurança pública como da área da medicina, inclusive dando pareceres, sempre contra, fato esse com fim de desistimular, que outras pessoas venham a usar drogas, e com isso fiquem viciadas.

Uma vez que toda droga, seja ela litica ou ilícita possui um grau muito grande de nocividade a saúde do ser humano, porém com o advento da lei 11.343/06, ocorreu a chamada, despenalização para os usuários de entorpecentes.

No artigo 28 da lei 11.343/06, inciso I, traz como primeira consequência a advertência, ou seja com fim único de fazer que o usuário não perca sua liberdade é uma medida totalmente voltada para o lado social.

De uma aplicação de uma sansão que não deixa de ser essa advertência a luz do inciso I do artigo 28 da lei 11.343/06, porém não enclausura, o usuário que muitas vezes são meros dependentes.

E dependência é uma doença, doença essa que dever combatida de forma eficaz como no caso envolve uso de entorpecente, e aplicação do artigo 28 da lei 11.343/06.

Isso faz com que esse usuário (dependente) não fique jogado nas masmorras do século XXI, como se denominam as cadeias públicas do Brasil, causando apenas ociosidade para quem ingressam nessas cadeias.

Porém olhando de forma, legalista, de forma humanitária, o artigo 28 da lei 11.343/06, é eficaz, para diminuir a “criminalidade”, veja olhando dessa forma, vista que uma vez esse usuário não preso não se promiscuirá com outros presos que cometeram crimes bem pior.

Até mesmo de natureza hedionda, que comporta maior repudio por parte da sociedade, a marcha da liberação da maconha, se baseia muito na aplicabilidade de advertência para usuário.

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Posto que, é um plus para a legalização, todavia o artigo 28 da lei 11.343/06, possui também o lado critico, uma vez que há posicionamentos de estudiosos no que concerne de que a falta de penalização estimularia o crescimento de traficantes.

Olhando por este contexto, é um grau de verdade, haveria uma estado abandonado, sob a alegação de que todos podem “fumar maconha” em qual quer lugar e nada aconteceria.

O uso de entorpecentes, sempre ocorreu, o combate as drogas sempre ocorreu, porém com as mutações na sociedade, vieram aparecendo mais e mais tipos de drogas (entorpecentes) que como colocarão a “maconha” no grau minimo das drogas.

Por isso é que a marcha para legalização da maconha criou força, o que não deveria, pois à uma contradição na sociedade, de um lado há a lei seca, que surgiu com o fim de fazer diminuir motoristas embreagados.

Punindo esses motoristas com penas severas, tanto é que é severa que o índice de acidentes cometidos por motoristas embreagados diminuir de forma considerada, em contrapartida a lei 11.343/06, despenaliza o usuário.

Uma questão meramente política, que só serve para estimular o uso do entorpecente, que na verdade traz uma dependência e prejudica de forma taxativa a saúde.

Tanto é que o bem violado nos crimes de drogas é a saúde pública, o que faz com que toda sociedade venha a tentar impedir a proliferação de usuários que virão no final verdadeiros “zumbis”.

Como já foi dito, o tem é polêmico, isso faz com que nos estudiosos possamos passar os comentários tanto na esfera crítica, como na esfera ante-crítica, que visa apenas demonstrar o fim social que a dispenalização dos usuários de drogas.

Agora quando vimos, os fatores como esse não podemos deixar de mostrar os movimentos que se acolhem em prol da liberação da maconha.

“CURITIBA, CAPITAL, Brazil Somos uma campanha formada e organizada por uma sociedade que ama a vida e acredita no País, para nos posicionarmos contra as tentativas legalização da maconha, ainda que em forma disfarçada de descriminalização e ou regulamentação exceto para fins medicinais devidamente reconhecidos e legalizado, Deixamos claro que somos contra a

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criminalização do usuário, porém não podemos cometer o mesmo erro que foi a legalização do álcool e cigarro , que hoje representam os maiores problemas de saúde pública do nosso Brasil . errar uma vez podemos aprender , errar duas neste caso é burrice.Marisa Lobo” Fonte: Internet, Movimento Maconha Não. Em 3 de dezembro de 211.

Neste contexto já podemos observar uma das polêmicas, quando é demonstrado também que uma gama da sociedade que é contra de forma taxativa em face da liberação da maconha.

Chegando ao ponte de interagir seus posicionamentos em sies, como é caso acima, demonstrando que na verdade vimemos em um estado democrático de direitos.

Mostrando total liberdade de expressão, que é uma de fazer valer o Estado democrático de direito, inclusive o supremo tribunal federal, concedeu liminar autorizando a marcha para liberação da maconha.

Como podemos analisar abaixo, buscado na pesquisa junto também ao site, ou seja fazendo valer o máximo a liberdade de expressão, mesmo indo contra um Estado em que sempre vem fazendo cometários sobre o problema da saúde pública.

Hoje, em pleno século XXI, não pode ser ao contrário, uma vez que a sociedade anda para frente, e não concessão da liminar pelo Supremo Tribunal Federal, violaria vários princípios de cunho constitucional, o que nos levaria a fazer voltar um estado ditatorial.

STF decide que ato por legalização de drogas é liberdade de expressão e libera Marcha da Maconha“Os oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que participaram do julgamento desta quarta-feira (15) foram unânimes em liberar as manifestações pela legalização das drogas, como a Marcha da Maconha, no Brasil. Eles consideraram que as manifestações são um exercício da liberdade de expressão e não apologia ao crime, como argumentavam juízes que já proibiram a marcha anteriormente O relator do caso, ministro Celso de Mello, afirmou que a manifestação pública não pode ser confundida com crime previsto no Código Penal. “Marcha da Maconha é expressão concreta do exercício legítimo da liberdade de reunião”, afirmou.

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Estava em debate uma ação em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedia a liberação das manifestações. Votaram junto com o relator os ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, AyresBritto, Ellen Gracie, Marco Aurélio eu presidente do tribunal, Cezar Peluso. Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes faltaram à sessão. Dias Toffolli se declarou impedido de votar. para se definir a favor da Marcha da Maconha, o ministro Celso de Mello considerou que a Constituição "assegura a todos o direito de livremente externar suas posições, ainda que em franca oposição à vontade de grupos majoritários”. Mello também classificou como “insuprimível” o direito dos cidadãos de protestarem, de se reunirem e de emitirem opinião em público, desde que pacificamente. Ele culpou decisões desencontradas adotadas pela Justiça em diferentes cidades do país pela violência usada pela polícia contra manifestantes. “O Estado deve proteger os participantes [de reuniões garantidas pela Constituição] de tentativas de agressão por parte oficial ou não.” Segundo o relator, é livre a todos a associação e a manifestação de pensamento sem uso de armas, seja qual for o assunto. Ele citou o caso do grupo musical Planet Hemp, que chegou a ser preso por causa de letras de músicas que citavam a maconha. “[A atuação policial neste caso] é uma intromissão brutal na produção intelectual e artística”, declarou o ministro. Em seu voto, Luiz Fux observou que a organização deve avisar as autoridades públicas da data e hora de realização da marcha com antecedência. Além disso, Fux disse que, para estar dentro da lei, o ato deve ser pacífico e sem armas, não pode incentivar o uso de entorpecentes e, de modo algum, deve ter participantes consumindo drogas durante sua realização. o defender seu voto, Cármem Lúcia se disse integralmente de acordo com o voto do relator. Ela lembrou do período da ditadura militar (1964-1985) em que reuniões públicas eram proibidas e reprimidas e afirmou que a democracia “é

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generosa exatamente porque [nela] há liberdade de pensamentos”. O ministro

Ricardo Lewandowiski, que também seguiu o relator, afirmou: "Entendo que não é lícito coibir qualquer manifestação a respeito de

uma droga lícita ou ilícita".Para o ministro Ayres Britto, nenhuma lei, nem penal, “pode se blindar quanto à discussão de seu conteúdo. Não está livre da discussão sobre seus defeitos e suas virtudes”. O ministro ainda brincou, dirigindo-se ao relator: “Se me permite o trocadilho, a liberdade de expressão é a maior expressão da liberdade”.O ministro Marco Aurélio subscreveu o voto do relator, ressaltando que o fez “sem manifestação jocosa alguma”. Para ele, a opinião só é relacionada a crime em situações como incitação do ódio racial ou da guerra. “Os brasileiros não suportam mais falsos protecionismos, cujo único resultado é o atraso”, afirmou.A discussão sobre a Marcha da Maconha chegou ao STF em junho de 2009, quando a vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat ajuizou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 187. Na ação, a procuradora indica que a proibição judicial das marchas a favor da maconha e de outros entorpecentes têm sido baseada em interpretação errada do Código Penal. Segundo ela é “equivocado” dizer que a realização das manifestações constitui “apologia ao crime”.A Marcha da Maconha já foi proibida pela Justiça em diversas capitais com este argumento. Somente no mês passado, a marcha foi vetada em Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), além da cidade de Campinas (SP).Em algumas localidades, após a proibição, a marcha foi transformada em ato pela liberdade de expressão. Em São Paulo, Fonte Internet do UOL notícia escrito por Fabio Brandt Brasília

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Capitulo II

Os Efeitos da Droga

O capitulo a seguir é forma de tentar alertar quanto é nocivo o uso da maconha, vista que o tem em questão versa sobre um artigo, que tem como esboço, tentar impedir a segregação de usuário ao cárcere.

Todavia, a sociedade cada vez vem crescendo mais, e com isso faz-se com que

haja um aumento de usuários de drogas, conseqüentemente obrigando a inovações de drogas, tanto é que ao passar do tempo vimos quanto cresceu o uso de “CRACK”.

Todas as drogas possuem efeitos devastadores, sejam as drogas licitas como

as ilícitas, e ainda os remédios que também são drogas, tanto é que muitos dependem de prescrições médicas para serem usados.

No vertente caso, o tema nos leva a mostrar a conveniência social, uma vez a

maiorias dos usuários de drogas, possuem uma economia considerada elevada perante a sociedade, massante, que são na verdade meros assalariados.

Portanto os efeitos das drogas não tinge só a saúde pública mais também a

questão do empobrecimento de uma sociedade que fica viciada nessa droga, e acabam dilapidando seus vencimentos.

Agora os efeitos da droga no que tange a saúde é muito mais devassadora,

podemos observar que o todo usuário de droga, diga-se propriamente a maconha, fica sem raciocínio.

Demoram a pensar, tanto é que várias campanhas demonstram que a um

desgaste dos neoronios, fazendo com esses usuários não tenham concentração, portanto a questão da dispenalização na forma do artigo 28 da lei 11.343/06, é muito perigoso, no olhar crítico mais uma vez podemos observar só incentiva o crescimento de dependente químicos.

Agora a um rol muito grande de drogas, vejamos o álcool que é uma droga

lícita segunda legislação brasileira, possui um grau efetivo de efeito devassador do ser humano, atinge taxativamente toda sociedade, uma vez que os alcoólatras muitas das vezes são agressivos com seus pares.

O pior é que nesse caso há uma violência voltada na maioria das vezes para

seus familiares que tentam impedir o uso continuo na bêbeda alcoólica, que na Verdade é uma droga, muito perigo porém licita, no vertente caso podemos analisar que o capitulo fala sobre efeitos das drogas.

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Assim sendo segue uma informação trazida pela internet que pode muito efentazar o estudo, vista que foi editada pelo plantão médico, que pode muito mais do que ninguém demonstrar um dos efeitos do álcool.

Efeitos Os principais efeitos do álcool ocorrem no sistema nervoso central (SNC), onde suas ações depressoras assemelham-se às dos anestésicos voláteis. Os efeitos da intoxicação aguda pelo etanol no homem são bem conhecidos e incluem: uma fala arrastada, incoordenação motora, aumento da autoconfiança e euforia. O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais ruidosa e desembaraçada. Alguns, contudo, ficam mais morosos e contidos. Em níveis elevados de intoxicação (vide Tabela abaixo), o humor tende a ficar instável, com euforia e melancolia, agressão e submissão. O desempenho intelectual e motor e a discriminação sensitiva são também prejudicados. O álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica. (FONTE: Farmacologia, 3a.ed., Ed. Guanabara Koogan, 1997, p.520. FIGURA: capa da Revista Plantão Médico - Drogas, Alcoolismo e Tabagismo, Ed. Biologia e Saúde, RJ, 1998

Com as informações acima mencionadas podemos visualizar que o álcool, é uma droga forte, porém lícita por uma questão de política, que vem de longas datas, inclusive sendo utilizado na época antes de cristo.

Onde eram festejados situações e eram utilizados vinhos na comemoração, fato esse que comprova que a política possui um interesse muito grande em deixar liberdade a droga no que diz respeito o álcool.

Analisando pelo sistema capitação de tributos, é um dos produtos que mais é cobrado os respectivos impostos que haverá necessidade nesse momento de demonstrar quais são os impostos.

Ao sairmos da questão do álcool, não podemos esquecer que ainda há o tabagismo, uma droga que também é licita e possui um efeito drástico na saúde do ser humano, tanto é que nas rotulagens de maço de cigarros, aparecem fotografias que mostram o verdadeiro dano.

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Dessa droga que é o tabagismo, porém em épocas passadas, uma elite da sociedade tinha fator social, o uso de cigarros, inclusive havendo propagandas induzindo seus consumidores a erro.

Aparecia em certas propagandas, pessoas voando até mesmo asa delta, dando a informação de que quem viesse a fumar estaria livre de seus problemas, não esquecendo que a maioria dos fumantes sofrem de algum transtorno.

Mais demonstrado a ansiedade que não deixa de ser uma doença, portanto, o efeito do cigarro, (tabagismo) serve para essas pessoas como calmante, porém trazendo malefícios gravíssimos.

Agora vejamos os efeitos do tabagismo nas lições abaixo, em informação trazida pela internet.

In verbis: “O fumo é um importante fator de adoecimento, sendo uma das principais causas de morte evitável no mundo. O Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional do Câncer/INCA, tem diversas estratégias para reduzir o tabagismo em nosso país.Uma delas é estimular, através dos profissionais de saúde e da formação de agentes multiplicadores, a conscientização da população em geral sobre os danos causados pelo tabaco. A proporção de fumantes em nosso país é de aproximadamente 24%, sendo que os indivíduos de nível sócio-econômico mais baixo fumam mais. Paralelamente ao aumento no consumo de cigarros observado nos últimos anos, detecta-se também uma elevação da mortalidade por doenças crônico-degenerativas (câncer, hipertensão e diabetes). Torna-se, portanto, fundamental o trabalho de educação em saúde junto à população, para que haja uma mudança de comportamento no sentido de uma vida mais saudável. O tabagismo é uma doença.Assim sendo, perguntas como: quanto se fuma no Brasil, quem fuma, qual o tipo de cigarro mais fumado pelos brasileiros são fundamentais para se dimensionar nosso problema, dando informações aos programas de saúde pública no país.

Grande parte dos brasileiros fuma, principalmente os homens. Cerca de 32,6% da população adulta fuma, sendo 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de

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homens. Cerca de 90% dos fumantes ficam dependentes da nicotina entre os cinco e os 19 anos de idade. Atualmente, temos 2,4 milhões de fumantes nessa faixa etária.A grande concentração de fumantes encontra-se entre 20 e 49 anos de idade. Em todas as faixas etárias, os homens fumam em maior proporção que as mulheres. No entanto, nas faixas etárias mais jovens, a mulher vem fumando mais, diminuindo-se a relação homem/mulher. Esta tendência é grave, pois as mulheres, além da responsabilidade biológica de gerar filhos, convivem com eles intensamente até a adolescência, transformando-os em fumantes passivos e levando-os a encarar o ato de fumar como um comportamento social normal. Sabe-se que nos adolescentes e adultos jovens filhos de pais fumantes há maior prevalência de tabagistas. O início do tabagismo, nesses casos, seria conseqüência do exemplo apresentado pelos pais ou da necessidade orgânica criada por anos de inalação involuntária da nicotina? Por outro lado, a mulher vem ocupando espaço crescente no mercado de trabalho, o que a torna, em alguns casos, modelo de comportamento almejado por crianças, adolescentes e adultos do mesmo sexo. Uma área dominada pelas mulheres há muito tempo é a da educação, principalmente primária e secundária. A professora, de maneira geral, abre as portas do mundo para crianças e adolescentes. É fundamental, portanto, que transmita um modelo de vida saudável, livre do uso de drogas.

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SUBSTÂNCIAS DA FUMAÇA DO CIGARRO

Quando cigarros industrializados e de fumo-de-rolo, cachimbos e charutos são acesos, algumas substâncias são inaladas pelo fumante e outras se difundem pelo ambiente. Essas substâncias são nocivas à saúde.

Todas as formas de uso do tabaco, inclusive os cigarros com mentol, filtros especiais, com baixos teores (light, extra-light) etc., têm uma composição semelhante, não havendo, portanto, cigarros “saudáveis” ou cachimbos e charutos que façam menos mal. Isso ocorre porque, mesmo escolhendo produtos com menores teores de alcatrão e nicotina, os fumantes acabam compensando essa redução, fumando mais cigarros por dia e tragando mais freqüente ou profundamente, ou seja, fazendo outras modificações compensatórias em conseqüência da dependência à nicotina Vale ressaltar que a ação das substâncias do cigarro ocorrem não só sobre o fumante, mas também no não-fumante exposto à poluição ambiental causada pelo cigarro.

DOENÇAS ASSOCIADAS AO USO DO CIGARRO Doença coronariana

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(25%) - Angina e infarto do miocárdio Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - D.P.O.C. (85%) - Bronquite e enfisema Câncer (30%) - Pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero, estômago e fígado Doença cerebrovascular (25%) - Derrame cerebral – AVC Outras doenças associadas ao tabagismo Aterosclerose Tromboangeíte obliterante Hipertensão arterial Infecções respiratórias Leucemia Catarata Menopausa precoce Disfunção erétil (impotência sexual) Úlcera péptica. UM MUNDO LIVRE DE TABACO É necessário que todos os grupos sociais mobilizem-se, de forma esclarecida, contra o tabagismo, para que as gerações futuras possam desfrutar de um mundo menos poluído pelo tabaco. Muito importante nessa luta, são as crianças e os adolescentes, que atuam como fortes agentes de mudança comportamental e social. Para isto é fundamental que todos participem, informando, protegendo crianças e gestantes da fumaça do cigarro, criando ambientes livres do fumo, incentivando e apoiando o trabalho dos órgãos de saúde e de lideranças do governo na busca de soluções para o plantio alternativo de tabaco, na elaboração de legislações específicas, no desenvolvimento de atividades nas escolas que abordem o tema, etc. Enfim, todos devem contribuir para que se alcance uma sociedade livre de tabaco. Fonte: www.sespa.pa.gov.br

Dependência a Nicotina

A dependência e abstinência a nicotina podem desenvolver-se com todas as formas de uso do tabaco (cigarros, cachimbos, charutos, e fumo mascado). A capacidade de estes produtos induzirem ou manterem a dependência e abstinência aumenta com a rapidez de absorção, a dose e a disponibilidade da nicotina. A severidade da dependência a nicotina pode ser ilustrada com o fato de que apenas 33% das pessoas que deixam de fumar sozinhas permanecem

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abstinentes por um período superior a 2 dias., e menos de 5% mantém-se abstinentes por mais de 1 ano. 50% dos fumantes com aproximadamente 20 anos de idade preenchem os critérios da DSM-IV para dependência a nicotina, e 84% dos fumantes mais velhos.

A nicotina após ser inalada atravessa a barreira hemato-encefálica em 10 segundos, produzindo efeito quase que instantaneamente. Liga-se a receptores pré-sinapticos, neurônios periféricos e sinapses neuro-musculares,. É captada por receptores específicos, levando a um aumento da função dopaminérgica mesolimbica. Há interação dos efeitos hormonais, substâncias psicoativas e neuropeptídeos (dopamina, adrenalina, acetilcolina e vasopressina, catecolaminas, serotonina, prolactina e hormônios hipofisarios) eleva os níveis de ACTH e aumenta a liberação de hormônios pituitários.

Diversos são os fatores envolvidos no estabelecimento da dependência: a nicotina produz efeitos que reforçam o seu uso, como melhora da performance cognitiva e do humor, diminui a ansiedade e ajuda a controlar o peso; a dose de nicotina pode ser controlada pela maneira como se fuma, com um maço o fumante administra nicotina aproximadamente 200 vezes ao dia. Os sintomas de abstinência a nicotina começam em poucas horas, com pico em 24-48 horas, com duração media de 4 semanas.

A severidade dos sintomas varia de paciente para paciente. Sintomas: fissura (craving), humor disfórico, insônia ou hipersonia, irritabilidade, ansiedade, dificuldade em se concentrar, inquietação, bradicardia, cefaléia, obstipação intestinal, aumento de apetite. A fissura e a irritabilidade podem perdurar por 6 meses ou mais.

Fatores socioculturais, ambientais comportamentais e psicológicos também estão associados ao fumo.

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Epidemiologia

O fumo é a causa mais importante de morte e doença previsíveis. É responsável por 20% de todas as mortes nos EUA sendo que 45% dos fumantes morrerão de uma causa induzida pelo fumo. O percentual de fumantes no Brasil é considerado alto quando comparado com outros países da América Latina. Fuma-se mais na região sul, 42% dos habitantes.

(fonte: Ministério da Saúde - Pesquisa Nacional sobre estilo de vida 1988 Falando sobre Tabagismo - 2 edição, 1996 - INCA - Câncer no Brasil dados dos registros de base populacional Rio de Janeiro, 1991.)

Fumar cigarro causa câncer de pulmão, cavidade oral, laringe, bexiga, rins, colo de útero, doença cardiovascular, doença pulmonar crônica obstrutiva, ulcera péptica, distúrbios gastrointestinais e complicações materno-fetais, entre outras. É responsável por 90% dos canceres de pulmão. Fumo passivo causa a morte de milhares de não fumantes e maior morbidade nos filhos e cônjuges de fumantes.

Estudos com gêmeos mostraram que a hereditariedade no hábito de fumar é tão grande quanto a do alcoolismo.

As intervenções para cessar o fumo trazem para a população ganhos com a saúde com gastos relativamente modestos. A longo prazo essas medidas irão reduzir os gastos com a saúde relacionados ao cigarro, liberando recursos econômicos para outras áreas.

O que fazer

Pergunte se o seu paciente está fumando em todas as oportunidades que tiver.

Advirta sempre da necessidade de parar.

De assistência aqueles que querem parar.

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Reavalie o que aconteceu com o doente em tentativas anteriores.

Combine uma data para que o paciente pare de fumar.

Identifique os problemas e planeje uma estratégia para lidar com eles.

Estimule o paciente a pensar em pessoas que possam ajudá-lo.

Planeje o que fazer quando houver consumo concomitante de álcool.

Estimule o uso de terapia de reposição de nicotina através dos adesivos ou goma de mascar, fornecendo orientação adequada. Agende um retorno em uma semana. A bupropiona ou nortryptilina podem ser utilizadas no tratamento de determinados pacientes.Encaminhe a um serviço especializado se houver necessidade.

Métodos Disponíveis

Orientação realizada pelo médico: os profissionais da saúde orientam seus pacientes para que deixem de fumar, o que pode ser feito de uma forma breve ou de uma forma mais intensiva. As formas mais intensivas apresentam melhores resultados.

Aconselhamento comportamental individual e em grupo: ajuda os fumantes a deixar o cigarro, não havendo diferenças entre o aconselhamento individual e em grupo.

Material de auto ajuda: muitos fumantes deixam de fumar sozinhos, sendo que material com instruções e informações sobre os efeitos do fumo, e de como deixar de fumar são importantes, mas não apresentam melhor resultado do que a intervenção de um profissional da saúde.Reposição de nicotina: o objetivo das terapias de reposição e repor a nicotina do cigarro, o que reduz os sintomas de abstinência associados a cessação do fumo.

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Todas as formas disponíveis no mercado (adesivos, goma de mascar, e em alguns países, os inaladores de nicotina, spray nasal e tabletes sublinguais de nicotina) são efetivas como parte de uma estratégia para cessação do fumo. A reposição de nicotina aumenta em 2 vezes a probabilidade de abandono do fumo. Exceto por motivos de ordem médica, todos os fumantes podem usar a reposição de nicotina. A gravidez e a doença cardiovascular são contra indicações para o seu uso, e o seu emprego nestas situações deve ser avaliado pelo médico.Ansiolíticos e anti-depressores: o hábito de fumar parece em parte se dever a um déficit de dopamina, serotonina e norepinefrina, e que são aumentadas com o uso de ansiolíticos e anti-depressores. Ansiedade e depressão são sintomas de abstinência a nicotina, e algumas vezes, parar de fumar pode desencadear um quadro depressivo. Há pouco na literatura sobre o emprego dos ansiolíticos. Os anti-depressores, bupropiona e nortriptilina podem ajudar a cessar o fumo. Há evidencias promissoras de que a bupropiona seja mais eficaz do que a reposição simples da nicotina.Clonidina: foi originalmente utilizada como hipotensor. Atua no sistema nervoso central e pode reduzir os sintomas de abstinência em vários comportamentos de adição, incluindo a nicotina. Apesar do número pequeno de trabalhos, a clonidina parece ser eficaz em promover a cessação do uso do fumo, porém os efeitos colaterais proeminentes limitam seu uso.

Mecamylamina: é um antagonista da nicotina (bloqueia o efeito da nicotina). O seu emprego se deve ao fato de ela bloquear os efeitos recompensadores do uso da nicotina, reduzindo então a necessidade de fumar. Há poucos estudos sobre seu emprego, havendo necessidade de mais estudos para que seu uso possa ser indicado.

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Acetato de prata: produz um gosto desagradável quando combinado com cigarros, produzindo um efeito aversivo. O efeito deste agente parece ser menor do que o obtido com a reposição de nicotina. A falta de efeito parece dever-se a dificuldade de adesão ao tratamento por parte dos fumantes.Lobeline: é um agonista parcial da nicotina, que vem sendo empregada em inúmeros produtos comerciais. Não há evidência a longo prazo de que a Lobeline seja eficaz para a cessação do fumo.Hipnose: vem sendo difundida como método auxiliar para a cessação do fumo. A hipnose atua nos impulsos enfraquecendo o desejo de fumar e reforçando a vontade de permanecer abstinente. Há falta de estudos bem controlados, porém parece que a hipnose não produz efeito maior do que outras intervenções em 6 meses.Acupuntura: acredita-se que ela reduza os sintomas de abstinência. Não há evidência clara de que a acupuntura seja eficaz para a cessação do fumo.

Grupos Especiais

Gestantes: o uso de reposição de nicotina está contra indicado, e nos casos em que houver necessidade do seu emprego, deve ser supervisionada pelo médico. A gestante deve receber informação precisa sobre os malefícios do fumo durante a gravidez, assim como acompanhamento intenso para que se mantenha abstinente. Pacientes internados: intervenção específica para o doente internado aumenta em 5% as chances de o doente deixar de fumar. Ao paciente internado deve ser oferecida ajuda para que ele se mantenha abstinente, inclusive com a reposição de nicotina. Fonte: www.hcanc.org.br

O efeito nocivo do tabaco é tão grande que destrói, toda a saúde do ser humano, causa dependência química, e no aludido assunto acima demonstrado a composição do cigarro, não fica para traz das outras drogas, é uma mistura perigosa. Que visa como todas as drogas deixar o paciente realmente dependente de dando lucros para as empresas de tabagismos.

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Agora podemos analisar o problema do uso da maconha, vista que acima já foi tido há vários movimentos, contras e a favor da liberação da droga dita como maconha, porém não podemos deixar de mencionar os efeitos dessa droga.

O tema do trabalho versa digo mais uma vez sobre o artigo 28 da lei 11.343/06, e as conseqüências sociais, porém não podemos deixar de mostrar os efeitos de todas as drogas afim de demonstrar na conclusão o que seria realmente as conseqüências.

Tanto na esfera da saúde como na esfera de traficância e como no caso de recolhimento de tributos ligados as drogas lícitas, que são a princípio o álcool e o tabaco.

Vista que a conseqüência é drástica, olhando assim o trabalho imaginamos só posições negativas, há na verdade varias formas de crítica, porém todo trabalho deve ser ater a questões críticas.

A fim de evitar o fazer evitar que pessoas possam esquivar-se para o mundo das drogas e com isso ser mais uma vítima, ser mais doente mental, ser mais abandonado pela sociedade.

Como temos por exemplos as pessoas que fazem uso indiscriminadamente do “crack”, onde o poder público chega a invadir o direito de ir e vir e permanecer de usuários menores conduzindo para abrigos.

O que não restou outra alternativa, caso contrário haveria a mais longo tempo crianças jogadas nas ruas como lixos, é por isso que não podemos esquecer de mencionar nesse trabalho os efeitos das drogas.

E hoje a algumas pessoas que levantam a bandeira da liberação da maconha sem sequer saber o mal que vai fazer na vida de uma pessoa, e na maioria das vezes são pessoas ligadas a política.

Que visam apenas garantir seus votos em épocas de eleições, mesmo se for necessário destruir toda humanidade, abaixo veremos o que realmente faz a maconha.

Vejamos, se há alguma forma de ajuda, se há alguma forma de trazer benefícios para os usuários, pois bem a resposta com certeza só será a negativa, uma vez que qualquer droga só causa prejuízos, e em analise ao tema as conseqüências sociais são destruidoras.

Isto posto, o artigo 28 da lei 11.343/06, pode ter sido um avanço, na legislação Brasileira, em virtude de não enclausurar os usuários de drogas em prisões, em contrapartida há uma forma de induzir os maus educados a se alinhar-se a usar drogas.

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Aí é o ponto critico na questão é o ponto perigo que pode trazer uma catástrofe na sociedade, como nós podemos ver na pesquisa abaixo.

In verbis: “Muitas organizações e pessoas tem defendido a liberação do uso e tráfico da maconha no Brasil, afirmando que a droga não causa sérios danos à saúde do usuário, o que não é verdade. Aproveito a onda de manifestações em prol da legalização da maconha para divulgar cinco malefícios causados pela droga: Primeiro: A maconha reduz a defesa das pessoas às doenças.Segundo: Mesmo consumida em doses mínimas, pode prejudicar a capacidade de dirigir, pois ataca a concentração, atenção e juízo dos motoristas, diminuindo as faculdades de percepção e movimento.Terceiro: Maconha pode causar câncer de pulmão: Alguns estudos sustentam que a maconha mais do que a nicotina pode iniciar alterações cancerígenas em células do pulmão.Quarto: 80% dos usuários que tentam largar o vício sofrem com problemas para dormir, com insônia e pesadelos. “Quando essas pessoas tentam dormir têm pesadelos. Acordadas, apresentam nervosismo, ansiedade, perdem o apetite e emagrecem”, diz uma cientista.Quinto: Consumidores de maconha têm performance até 30% inferior à de pessoas que não usam a droga em testes relacionados à capacidade de atenção, processamento de informações, abstração, organização de idéias, tomada de decisões e memória” fonte frente ocidental.Com escrito por Rodrigo Fialho.

Neste contexto podemos observar no mínimo cinco malefícios que o uso da maconha faz, é um estudo trazido para as conseqüências sociais, portanto espero que seja bem transparente o perigo de despenalizar como já encontra-se despenalizado o usuário na forma do artigo 28 da lei 11.343/06.

Somente em virtude de proliferação de usuários de drogas que sequer sabem o mal que faz utilizar qualquer tipo de drogas, sejam licitas ou ilícitas, fato é que não poderíamos deixar de mostrar esse capítulo para enfatizar cada vez mais o trabalho.

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Capítulo III.

A sanção e o artigo 28 da lei 11.343/06.

Neste capítulo, tentaremos buscar o máximo do significado sobre a sanção, uma vez a nova lei 11343/06 em artigo 28 trouxe três incisos e seis parágrafos, onde demonstra o acontece com que seja qualificado na figura do artigo 28 da lei 11.343/06.

A lei 11.343/06, revogou a lei 6368/76, em que trouxe modificações significantes mencionado no texto a despenalização do usuário de drogas, todavia vejamos o que diz o artigo 28 da lei 11.343/06.

In verbis: “art 28. quem adquirir, guardar, tiver em depósito transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido as seguintes penas: inciso I Advertência verbal. Inciso II Prestação de serviço à comunidade. Inciso III medida educativa de comparecimento a programa ou curso.

Ao analisarmos o artigo 28 da lei 11.343/06 e seus incisos devemos destacar a seguinte palavra na ultima parte do dispositivo, que versa sobre pena, e pena é sanção na linguagem jurídica vem de penalizar alguém que violou alguma norma.

Isto posto, o critério utilizado pelo legislador é controvertido, vista que houve uma despenalização, porém o termo pena advêm de uma sanção, para aquele que uma vez violou uma norma não volte a violar norma alguma.

Porém no caso concreto, quando há um usuário de drogas preso em flagrante, o mesmo é conduzido para uma delegacia faz-se um termo circunstanciado, daí é marcada uma audiência.

E nessa audiência, é em princípio uma advertência que sofre o usuário de drogas, e nada mais, não surtindo efeito nenhum para impedir que o usuário de drogas venha a não reincidir na conduta do artigo 28 da lei 11.343/06.

O pior é que na prática esse usuário que foi preso em flagrante, espalha que foi preso e nada aconteceu, portanto a terminologia pena utilizada na ultima parte do artigo 28 da lei 11.343/06 não possui o fim que deveria.

Que seria o fim de impedir a reiteração de condutas da lei 11.343/06, precisamente o artigo 28, na lei antiga que era a lei 6368/76, as sanções eram mais severas os usuários respeitavam mais a respectiva lei.

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Agora com a chegada da lei 11.343/06, causou uma sensação de impunidade para os usuários que faz com que houvesse o aumento de usuários de drogas podemos vem neste contexto o que diz a jurisprudência do tribunal de justiça do Estado do Rio de Janeiro.

In verbis: “TRIBUNAL DE JUSTIÇAQUINTA CÂMARA CRIMINALAPELAÇÃO Nº 0067931-86.2009.8.19.0038(7ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu)APELANTE: LEANDRO FERREIRA DOS SANTOSAPELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO Indivíduo preso em flagrante e denunciado pelo delito detráfico de drogas, capitulado no artigo 33, caput, da Lei11.343/2006. Sentença que acolheu em parte a pretensão punitiva, reputando incidente o § 4º;condenando o réu nas penas de 01 ano e 08 meses de reclusão, sob regime fechado, e pagamento de 166 dias multa,no valor unitário mínimo. Hábeas Corpus concedido por este Órgão Fracionário, garantindo odireito ao recurso sob liberdade; expedido o Alvará de Soltura. Apelação da defesa técnica, visando desclassificação para o tipo do artigo 28, ou substituição da prisional por restritiva de direitos. Opinar ministerial de 2º grau por seu desabono.Discordância espeitosa. Materialidade provada pela perícia, nos 152 gramas da erva denominada maconha. Admissão pelo réu de ser usuário de tal entorpecente. Depoimentos dos policiais militares que participaram da diligência, de solidez,destruindo a negativa quanto ao comércio. Palavras dos mesmos, que devem ser cridas de princípio, consoante entender pretoriano cediço, referenciado neste Tribunal pelo Verbete 70 da Súmula. Decisório guerreado, apenas merecendo pequena reforma no que vai adiante.Possibilidade da dita substituição, no cotejo de diversos recentes arestos do Excelso Pretório, declarando a inconstitucionalidade da vedação estatuída no artigo 44do Diploma Específico. Réu, como inúmeros, em outros feitos, vivendo em extrema pobreza, em uma comunidade sofrida; primário e de bons antecedentes presumidos;seduzido pelo “canto de sereia” da atividade degradante,na vã ilusão de aumentar seus apoucados dinheiros.Penas que foram estatuídas, com acerto, nos

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mínimosnormativos. Regime inicial fechado, por igual.Substituição da prisional, que se faz, por prestação de serviço comunitário, no observar da detração; de ser detalhado pelo Juízo Executório. Sentença que de pouco se reforma. Recurso que se provê. VISTOS, relatados e discutidos estes autos da APELAÇÃO Nº 0067931-86.2009.8.19.0038, em que é Apelante LEANDRO FERREIRA DOS SANTOS, e Apelado o MINISTÉRIO PÚBLICO. ACORDAM os Desembargadores que integram a Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, na Sessão hoje realizada, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso. VOTO: Nos termos do espaço recursal defensivo, cuida-se em tese do delito de tráfico de entorpecentes, tipificado no artigo 33, caput, da Lei 11.343 de 2006. Cuja desclassificação para o capitulado no artigo 28; uso pessoal do entorpecente; também é postulada pela zelosa Defensoria Pública. Em síntese de relevo; sendo certa a materialidade do delito em berlinda, pelos laudos, prévio e definitivo, realizados pelo ICCE nos 36 pequenos sacos plásticos transparentes, contendo quase 152 gramas da erva maconha; tem-se que em hora vespertina do dia 17 de novembro de 2009, em uma artéria da localidade de Banco de Areia, no Município de Mesquita, os policiais militares ANTÔNIO CARLOS PESSOA e BRUNO DORESTE PINHEIRO, em patrulhamento de rotina, observaram o réu, que teria fugido ao ver a viatura, machucando-se. Detido, foi achado com ele um saco de cor branca, do “Supermarket”, contendo os ditos sacolés, com a droga, e com a expressão “COMPLEXO DO ALEMÃO –PURO VENENO – R$ 5,00”. Isto, no procedimento policial. Sendo que os citados agentes de segurança pública, na instrução, corroboraram tal versão, aduzindo que o réu, no momento em que foi detido, estava em frente a uma casa, sem camisa, se molhando com uma caneca; que ali se achavam uma mulher e uma criança; que o saco plástico fora visto no momento anterior; que a quantia monetária era cerca de R$ 20,00; que o réu admitiu que vendesse o entorpecente por estar desempregado. Prosseguindo-se, tem-se que no interrogatório, o ora recorrente

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admitiu que parte da droga estivesse com ele, mas para uso pessoal. Disse que comprou dois papelotes de maconha, de um rapaz, e que os policiais exigiram de cada um; para não prendê-los; a quantia de R$ 2.000,00; que o tal rapaz entregou sua “cota” e foi liberado, o que não ocorreu com o depoente; e que o rapaz telefonou para alguém, talvez para conseguir o importe. Aqui, como em muitos outros casos assemelhados, a palavra dos agentes de segurança pública merece crédito, por não destruída no contexto. Seria uma incoerência que o Estado, na esfera administrativa, investisse pessoas treinadas, na árdua e perigosa tarefa, e depois fizesse pouco, na esfera jurisdicional, dos relatos das mesmas. Mazelas, apesar de notórias, na estrutura pertinente, se constituem em exceção; não estorvando o repute da regra. Veja-se o VERBETE 70 DA SÚMULA DESTA CORTE. Em suma, a Sentença de condenação, obrada pela ínclita Juíza VIVIANE ALONSO ALKIMIM, merece ser mantida na quase integralidade. O ilícito comércio, de fato, era praticado pelo réu. O tipo do caput, do artigo 33, do Diploma Específico, abriga o porte para tal fim, e diversas condutas na correlação. Por outro tanto, diante da primariedade, bons antecedentes presumidos, residência fixa, e outros fatores positivos, deu pela incidência, na fração máxima, do redutor do citado § 4º. Acertado o regime inicial fechado, por força de lei. Contudo, tem razão o dedicado Defensor, no postular da substituição da reprimenda corporal por restritiva de direitos. O Supremo Tribunal Federal, por recentes e vários arestos; bem colacionado o prolatado aos 18/03/2010, em sede de hábeas corpus, sob relatoria do Ministro AYRES DE BRITTO; considera ser inconstitucional a vedação pertinente, contida no artigo 44 da Lei de Drogas. O que se vê de justeza, pelo fato de o enquadramento no redutor trazer mitigação ao desvalor da conduta. O crime é hediondo; mas é praticado, muitas vezes, por homens e mulheres que vivem em condição de extrema pobreza, em comunidades sofridas; assim, se deixando seduzir pelo CANTO DE SEREIA DA MERCANCIA NEFANDA, na ilusão de melhorar e

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vida. O Poder Judiciário não pode e não deve se alienar da realidade social deletéria que ainda existe em nossas terras. Concede-se a almejada substituição, por prestação de serviço comunitário, durante o tempo da citada pena, mas se observando a detração, entre a data do flagrante e a do cumprimento do alvará de soltura. O que será detalhado pelo Juízo Executório. Assim considerando; em se divergindo respeitosamente do zeloso Procurador de Justiça GUILHERME EUGÊNIO DE VASCONCELLOS; dá-se provimento ao recurso. Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2011. Des. LUIZ FELIPE HADDAD

O julgado acima, descreve taxativamente o que quis o legislador, não deixar encarcerado o usuário de drogas que pode ser nessa concepção de não aplicar-lhe a pena uma mero doente.

Um dependente químico, no verte caso, a quinta câmara criminal do tribunal de justiça do Estado do Rio de Janeiro, julgou procedente o recurso de apelação, pelo qual havia ocorrido um a condenação.

Na forma do artigo 33 da lei 11.343/06, porém em sede de recurso houve a desclassificação, para o artigo 28 da lei 11.343/06 vindo com isso expedi o alvará de soltura.

Sem qualquer conseqüência para o usuário que passou a ser usuário quando foi provido o recurso, não obstantes aos fatos podemos ver que a própria Procuradoria manifestou-se no sentido de não dar provimento ao recurso.

Hoje se formos analisar todas as formas de sanção a sanção menos eficaz para prevenir a proliferação de crimes é o a do artigo 28 da lei 11.343/06, posto que como já foi dito o inciso I do respectivo artigo 28 da lei 11.343/06 é uma advertência.

Com as devidas vênias e respeito ao legislador infraconstitucional, a medida de advertência nada adiante, pois a maiorias dos usuários, são na verdade pessoas que na infância não tiveram limites.

Por isso engajaram na perpetuidade de usar drogas e uma medida de advertência nada adianta, no século passado, havia penas severas isso podemos observar na história do direito.

Na era da santa inquisição, eram tomadas medidas drásticas e da adiantava só servia para intimidar aqueles que viviam naquela época, isso faz parte da história do direito.

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Se não vejamos o que diz a era da santa inquisição no livro do doutrinador Bruno Albergaria Histórias do direito, evolução das leis, fatos e pensamentos, página 112, tópico 5.6.

In verbis: “com crescimento da igreja católica apostólica romana a sua organização ficou cada vez mais, complexa e hierarquizada. Com isso, aos poucos, forma-se criando regras de conduta e para todo o clero. Como a igreja tornou o único lugar do saber inquestionável, detentora da palavra de deus, as pessoas começaram a procurá-la para obterem a salvação eterna. Assim, o clero dominou toda população, inclusive os senhores feudais, em que quase sua totalidade converteram para o cristianismo.

Porque que menciono neste capitulo essa passagem, é para mostrar que uma grande parte da sociedade faça com que haja normas e regras de seus próprios interesses.

E hoje nada mudou, pois a sociedade se alinha taxativamente a lei 11.343/06 na forma da aplicação da advertência do inciso I do artigo 28 da lei 11.343/06, pois é mais cômodo.

Vista que muitas das vezes os usuários de drogas fazem parte do grande escalão da sociedade, e isso faz com que haja uma interferência na sociedade como um todo, formam melhor as opiniões.

Uma vez que a maioria da sociedade é analfabeta e ou semi-analfabeta, e por isso trouxe o ensinamento do ilustre doutrinador Bruno Albergaria em que mostra como a ápice da sociedade tem influencia em ditar as normas que devem ser incutida na legislação.

No capitulo que fala sobre a sanção, o contexto que demonstra como as regras foram criadas desde as épocas medievais serve para demonstrar e enfatizar o trabalho.

No contexto veja que o ilustre doutrinador fala que “foram criadas aos poucos regras de conduta para o todo clero” fazendo uma comparação, o artigo 28 da lei 11.343/06, quando não aplica uma sanção eficaz.

Acaba interferindo na criação de condutas, em que divide seguidores, seguidores esses que acham que o artigo 28 da lei 11.343/06, é um estimulo para o aumento de uso de drogas, e outros se esquivando para fomentar que vivemos em um estado democrático de direito.

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Isto posto, as conseqüências sociais são indubitavelmente relevante, pois as conseqüenciais sociais serão apresentadas em cadeia, uma vez que falta de uma sanção para usuários de drogas.

Atinge todos, a saúde do usuário de drogas fica debilitada, atinge a família, depois os amigos que ali estão presente que poderia fazer com que aquele usuário não se alinhasse as diretrizes de usar drogas.

O perigo de uma sanção ineficaz, faz co que haja uma aumento de enfermos nos hospitais, sejam os hospitais psiquiátrico, com também os hospitais comuns que acolhem enfermos de outras doenças.

Depois na mesma cadeia destruidora, há a interferência na família, uma que toda a família fica presa a droga, essa prisão imprópria para a família não deixa de ser uma sanção, que interfere nas questões sociais.

Primeiro, porque muitas das vezes familiares de usuários de drogas deixam de viver socioalmente, excluindo-se de todo o grupo que poderia ajudar aqueles de alguma forma.

Isso é uma das conseqüências sociais que são demonstradas na aplicação do artigo 28 da lei 11.343/06, a falta de punição rígida interfere muito, nesta questão para o aumento de usuário de drogas.

Em contrapartida, temos que ver a questão da dão inserir no mundo carcerário um mero usuário que poderia sair de cadeia, um mega-traficante.

Isso também faz com que haja uma interferência na conseqüência social, uma que faz com que não fique preso um mero usuário de drogas que também não passa de ser um doente.

Portanto, não podemos deixar de observar que tudo que se relaciona com drogas é polêmico em todos os aspectos, pois não envolve só uma questão e sim várias questão em vários campos.

Na saúde, na questão da família, na questão social, na questão criminal e ainda econômica, uma vez que há uma dilapidação de dinheiro, onde há um gasto incontestável.

Por parte daquele que usa drogas, uma vez que toda droga tem seu custo e nenhum custo é barato, são drogas que muitas vezes são caras, há um valor altíssimo, sejam as drogas licitas e ilícitas.

Portanto, todas essas questões são uma forma de sanção olhando pelo lado social, a conseqüência como quer o teme mencionar, não é uma Mara questão somente de punição corpórea, onde há a privação da liberdade.

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Capitulo IV.

Conclusão.

No vertente trabalho observamos todos os pontos necessários que aufere o tema, que é na verdade uma forma vincular a aplicação do artigo 28 da lei 11.343/06, com a pena e as conseqüenciais sociais.

Porém ao observarmos tiramos do trabalho, os pontos negativos e pontos positivos uma vez a sociedade manifesta-se todos os dias de forma veementemente balanciada.

Uma parte da sociedade, quer de forma taxativa a liberação da “maconha” e outra parte luta pela não liberação, sob o argumento de que haverá na verdade uma catástrofe na saúde de que usa.

E sem uma lei que possa frear essas pessoas haveria na verdade um descontrole podendo chegar ao ponto de haver a posterior a liberação de outras drogas, isso faz com que haja um estado democrático de direito.

Por outro lado, no presente trabalho foram trazidos questionamento, sobre o prejuízo que causam as drogas lícitas, que são o álcool, e o tabaco, todavia, há uma interferência também na sociedade como um todo.

Posto que a segunda parte do tema, versa sobre conseqüências sociais, e essa conseqüência não pode ser apenas demonstrado de fria no tema, ou seja demonstrado que o artigo 28 da lei 11.343/06.

Possa ser o único vilão da história, há sim uma grande culpa porém não pode ser trazido como o único culpado, pois a educação também tem a sua parcela de culpa, quando não é trazido nos ensinamentos básicos que as drogas são prejudicial a saúde.

E sendo prejudicial a saúde, as conseqüenciais sociais são de tamanha relevância, pois há na verdade uma forma de causar prejuízos para a sociedade que pagam seus imposto.

E pagando seus impostos, esperam que sejam bem aplicados, e havendo vastos usuários de drogas sejam elas lícitas ou ilícitas essa verba paga por meio de impostos, fará falta em outros setores.

Ou seja imaginemos, uma Estrada em que poderia ser aplicado uma carga de imposto para consertar essa estrada, todavia, havendo um caos na saúde publica e a proliferação de drogados, esses valores arrecadados teriam que ser divididos.

Isso faz com que haja também uma conseqüência social, na verdade quando a sociedade paga seus imposto e são maus aplicados, também uma forma de penalização, para aqueles que tentam fazer com que o país ande.

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Ande e ande sempre para frente, pois devemos sempre agir para evolução, e não para o regresso da sociedade como um todo que sempre ocorre quando uma lei é elabora com o fim político.

O que parece na lei 11.343/06 em seu artigo 28 e incisos é uma forma querendo ou não de fragilizar a cobrança para os crimes que envolve o uso de drogas, entorpecentes.

No trabalho, foi ventilado vários pontos que encaixa-se no plano de pesquisa, podemos observar o problema, onde foi mostrado de forma taxativa, o papel do Estado e da Família.

Ventilado, na forma de mostar quanto a família sofre com o aumento de uso de drogas, e quanto o Estado na qualidade de um fiscal perde quando há esse aumento de usuário de drogas.

Na forma de aplicação de tributos, na forma de crescimento de dependentes químicos e ainda a foram quanto a família sofre com o uso das drogas licitas, quando o álcool e o tabaco.

Quando falamos sobre a questão de tributos, devemos sempre olhar de forma critica, e nesse diapasão, o Estado quando autoriza o uso das drogas lícitas tem interesse continuo.

Pois, há uma foram de arrecadamento muito auto das verbas por meio de tributos, vista que a carga tributária, alta e isso faz com que o Estado interfira sempre com um esboço político.

Já em relação a carga tributaria jogada fora se assim podemos dizer que é em relação como seria melhor deixar de investir na saúde publica para cuidar de dependentes químicos e aplicando melhor a verba e outra área necessitada.

Isto posto, o problema é de total tamanho que só serve para mostrar realmente o quanto a falta de uma norma que possa atribuir uma sanção mais severa prejudica a família, e o próprio Estado.

Que deveria volto a dizer, aplicar as verbas em outros setores sem ser o da saúde pública para cuidar de dependentes que cresceram por causa de uma norma que nada faz.

Para com aquele na verdade é um verdadeiro, protagonista da história em que vários traficantes ficam cada vez mais ricos com a proliferação de usuários de drogas por culpa de um Estado que se omite em não fazer uma lei que pelo menos intimide aqueles que queiram enveredar para o uso dessas drogas.

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Agora adentrando na questão da justificativa, observamos que há na verdade um aumento da criminalidade, pois hoje vimos todos os dias passando na mídia o quanto as pessoas que se envolvem com drogas acabam cometendo crimes, para ter verbas e adquirir mais drogas.

Hoje vimos que o crack, é uma droga muito perigosa, chegando ao ponde de alguns usuários matarem seus parente ou amigos para terem verbas e com isso conseguir a referida droga.

Nesse contexto, justificando o trabalho junto a conclusão como foi dito no plano de pesquisa, podemos sim observar o aumento da criminalidade, portanto esse tema só nos leva ver como forma crítica.

Confirmando o que foi dito nesse passo podemos comprovar por meio da seguinte noticia trazida no Site JCNET escrito Por tisa Moraes em 15/052011 as 3:00.

Um dos entorpecentes mais devastadores de que se tem conhecimento, o crack, mais uma vez foi responsável por uma tragédia familiar. Na tarde de ontem, Marcelo Luciano de Oliveira, 37 anos, tentou matar a própria mãe e o irmão mais novo com uma faca, após um acesso de fúria dentro de sua casa, no Jardim Progresso, em Bauru. O drama só não foi maior porque o caçula conseguiu imobilizar o agressor e impedir que alguém se ferisse com gravidade. Oliveira foi preso em flagrante por dupla tentativa de homicídio e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e, ainda na noite de ontem, seria transferido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. Embora abalados, o irmão M.D.O., 33 anos e a mãe A.T.B., 57 anos - que terão apenas as iniciais dos nomes reveladas a pedido da família - passam bem. Segundo o irmão, Oliveira é alcoólatra e, desde os 13 anos, tornou-se usuário de entorpecentes. Quando começou a fazer uso de crack, passou a sair periodicamente de casa para viver dias nas ruas. Ontem, por volta das 14h, mais uma vez ele cumpriu o ‘ritual’ e retornou para a residência, localizada na avenida Venício Gandolfi. Ao entrar no imóvel, exigiu que a mãe lhe servisse outra comida que não a preparada no horário do almoço. Como a mulher negou-se a cozinhar novamente, Oliveira então pediu para que ela lhe desse dinheiro.

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Após nova negativa, pegou uma faca e começou a ameaçá-la de morte. “Ele pediu R$ 10,00 para comprar crack e ela não deu. Ele disse que ia ‘tocar o terror’ na casa, como sempre fala, nessa linguagem de bandido”, comenta o irmão, que não mora com a mãe e não estava no imóvel quando a discussão teve início. “Minha mãe conseguiu ligar para mim na hora em que ele disse que iria pegar uma faca na cozinha. Ele estava drogado. Eu fui para a casa dela correndo”, relembra. Quando chegou, M.D.O. tentou conversar com Oliveira, mas ele também passou a ameaçá-lo de morte, dizendo que iria aproveitar para “acertar contas passadas”. O caçula, entretanto, conseguiu imobilizá-lo e tomar a faca de suas mãos. Posto para fora do imóvel, o agressor passou a esmurrar insistentemente o portão, quando a família acionou a Polícia Militar (PM). “Antes da polícia chegar, eu abri o portão para evitar o tumulto que ele estava causando lá fora. Foi quando ele veio para cima de mim com uma garrafa de vidro quebrada na mão, me chamando para a briga e dizendo que ia me matar”, conta M.D.O. Ficha extensa A PM chegou e também teve alguma dificuldade para conter Oliveira, que avisou aos policiais que eles morreriam contaminados por seu sangue, numa referência de que seria soropositivo. O agressor foi levado à DDM, onde sua ficha criminal é extensa. “Ainda que não tenha nenhuma condenação, ele está respondendo por uma série de crimes, entre agressão, ameaça, descumprimento de medida protetiva pedida pela ex-companheira, dano, invasão e furto”, enumera a delegada Priscila Bianchini de Assunção Alferes. Os boletins de ocorrência, entretanto, não registram as inúmeras agressões já sofridas pela mãe, que nunca teve coragem de denunciar o próprio filho. De acordo com o irmão, ela nem mesmo queria que Oliveira fosse preso ontem, após quase tê-la matado a facadas.

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“Acho que, se ela pudesse escolher, ia preferir morrer a ver ele na cadeia. Ela nunca prestou queixa nenhuma, mas apanhava muito, tentava esconder os ferimentos de mim. Não dava mais para continuar do jeito que estava”, observa o caçula. Oliveira responderá inquérito por dupla tentativa de homicídio e, se condenado, poderá permanecer preso de 6 a 20 anos por cada um dos crimes cometidos. Pelo fato do assassinato não ter sido consumado, a pena, no entanto, poderá ser reduzida de um a dois terços do total.

Isto posto, o plano de pesquisa encontra-se nos seus moldes, pois troxe de forma veemente todas as questões nesta parte, parte da justificativa onde ficou demonstrado o aumento da criminalidade.

Já em relação ao objetivo Geral, a questão do não encarceramento de usuários de drogas, fica evidenciado, uma melhora no sistema penal e social, uma vez que sabemos que o sistema penal carcerário é falido.

Com isso a não inclusão de um usuário ao cárcere há na verdade uma forma de ajudar da sociedade, e sim auferir uma conseqüência social bem positiva, pois seria menos um ao cárcere falido, do País.

Agora adentrando na questão da hipótese as causas como acima foi dito a educação a saúde o desemprego, desagregação familiar ausência política, focou bem claro, pois no trabalho foi mencionado tudo isso.

De forma ampla que podemos observar sem qualquer dificuldade, onde foi mencionado o prejuízo que causa para a família, onde foi ventilado a ausência de políticas que posam fazer com que não haja um aumento de usuário de drogas, sejam elas licitas ou ilícitas.

Fechando o trabalho, toda o procedimento metodológico foi mostrado em sede da bibliografia, em sua pagina 36 desse trabalho, que visa mostrar o quanto há que fazermos criticas para a lei 11.343/06, e seu artigo 28 e seus incisos que despenalizou o usuário de drogas.

A doutrina foi trazida pelos melhores doutrinadores no assunto, inclusive mencionado a questão da história do direito, fazendo um comparativo com as sanções de épocas diferentes. Épocas ligadas inclusive a séculos diferentes, demonstrando os séculos diferentes.

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Capítulo V

Bibliografia:

Internet: LOBO Mariza movimento maconha não.

Internet: farmacologia revista plantão médico, editora Guanabara KOOGAN.

Internet: UOL noticia BRANDIT Fábio.

Internet: WWW.hcan.org.br.

Lei 11.343/06 artigo 28 inciso I.

Internet: fonte frente ocidental.com Autor FIALHO Rodrigo.

Nova lei de Drogas Comentários á lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006, editora lúmen Júris Autores BIZZOTTO Alexandre RODRIGUES Andréia de Brito.

Jurisprudência do tribunal de justiça do Estado do Rio de Janeiro 5ª câmara criminal apelação numero 0067931-86.2009.8.19.0038, desembargador relator Luiz Felipe Haddad.

Doutrina histórias do direito autor: ALBERGARIA Bruno editora Atlas.

Site JCNET, MORAES tina em 15/05/2011 as 3:00.