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 PSICOLOGIA DE TRÂNSITO CONTEXTO HISTÓRICO DA PSICOLOGIA DO TRÂNSITO: Adriane Pichetto Machado - CRP 08/2571 Márcia de Fátima Plonka - CRP 08/3560 HISTÓRICO Iniciando as nossas reflexões sobre esta "nova" e pouco conhecida área de atuação da Psicologia, precisamos conceitua-la: "É o estudo científico do comportamento do conjunto dos usuários da via pública e os respectivos processos psicológicos envolvidos nesse comportamento, em sua criação, desenvolvimento, educação, manutenção, bem como em sua alteração." (Appsitran) A psicologia do Trânsito tem por objetivo o estudo do comportamento de todos os  participa ntes do tr ânsito: usu ários, pede stres, constr utores de vi as e veícu los, legi sladores, etc.; suas causas e também a busca da resolução dos conflitos inerentes a este fenômeno social, que é o nosso trânsito. Pelo objetivo de estudo, logo nos deparamos com a amplitude de atuação e de pesquisa do Psicólogo de Trânsito, já que todos nós (sem exceção) somos usuários do sistema a partir do momento em que nascemos e, no nosso dia-a-àia, colocamos o "pé para fora" dos portões de nossas casas. Com o desenvolvimento dos meios de transportes neste século, ampliaram-se os conflitos e dificuldades relativos à ocupação do espaço público, crescimento populacional e da frota e,  principal mente, no que tang e às morte s e perdas econômicas por disfunções no funcionamento do sistema de tráfego. Cada vez mais se mostrou necessária a seleção de pessoas capacitadas para a circulação, com o intuito de evitar o acesso ao sistema de pessoas "problemáticas", que poderiam apresentar um mau desempenho como condutor. A partir desta necessidade que se estabelece o trabalho mais antigo da Psicologia de Trânsito: a Avaliação Psicológica dos motoristas, avaliação esta que pressupõe, teoricamente, que existem pessoas que não podem dirigir e outras que  possuem ha bilidade s e condiçõe s para assum ir o papel de motorista. O primeiro registro deste tipo de atividades se deu em Nova York (EUA), em 1910, quando o então professor da Universidade de Harvard, Hugo Munsterberg, foi convidado pela associação Americana de Legislação do Trabalho, pressionada por empresas de ônibus e companhias de seguro a "Selecionar só motoristas prudentes e aptos, e instruir a população de como andar nas ruas". Assim, entrou em cena o primeiro Psicólogo de Trânsito, que tinha difícil tarefa de criar "métodos psicotécnicos para seleção de condutores. Sem referencial e nem pesquisas sobre o perfil do motorista, Munsterberg estabeleceu como aptidão fundamental ao” Chauffer “, a capacidade de decisão rápida para desviar-se dos transeuntes e de outros veículos.

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PSICOLOGIA DE TRÂNSITO

CONTEXTO HISTÓRICO DA PSICOLOGIA DO TRÂNSITO:

Adriane Pichetto Machado - CRP 08/2571

Márcia de Fátima Plonka - CRP 08/3560HISTÓRICO

Iniciando as nossas reflexões sobre esta "nova" e pouco conhecida área de atuação daPsicologia, precisamos conceitua-la:

"É o estudo científico do comportamento do conjunto dos usuários da via pública e osrespectivos processos psicológicos envolvidos nesse comportamento, em sua criação,desenvolvimento, educação, manutenção, bem como em sua alteração." (Appsitran)

A psicologia do Trânsito tem por objetivo o estudo do comportamento de todos os participantes do trânsito: usuários, pedestres, construtores de vias e veículos, legisladores,etc.; suas causas e também a busca da resolução dos conflitos inerentes a este fenômenosocial, que é o nosso trânsito. Pelo objetivo de estudo, logo nos deparamos com a amplitudede atuação e de pesquisa do Psicólogo de Trânsito, já que todos nós (sem exceção) somosusuários do sistema a partir do momento em que nascemos e, no nosso dia-a-àia, colocamos o"pé para fora" dos portões de nossas casas.

Com o desenvolvimento dos meios de transportes neste século, ampliaram-se os conflitos edificuldades relativos à ocupação do espaço público, crescimento populacional e da frota e, principalmente, no que tange às mortes e perdas econômicas por disfunções no

funcionamento do sistema de tráfego.Cada vez mais se mostrou necessária a seleção de pessoas capacitadas para a circulação, como intuito de evitar o acesso ao sistema de pessoas "problemáticas", que poderiam apresentar um mau desempenho como condutor. A partir desta necessidade que se estabelece o trabalhomais antigo da Psicologia de Trânsito: a Avaliação Psicológica dos motoristas, avaliação estaque pressupõe, teoricamente, que existem pessoas que não podem dirigir e outras que possuem habilidades e condições para assumir o papel de motorista.

O primeiro registro deste tipo de atividades se deu em Nova York (EUA), em 1910, quando oentão professor da Universidade de Harvard, Hugo Munsterberg, foi convidado pelaassociação Americana de Legislação do Trabalho, pressionada por empresas de ônibus ecompanhias de seguro a "Selecionar só motoristas prudentes e aptos, e instruir a população decomo andar nas ruas". Assim, entrou em cena o primeiro Psicólogo de Trânsito, que tinhadifícil tarefa de criar "métodos psicotécnicos para seleção de condutores. Sem referencial enem pesquisas sobre o perfil do motorista, Munsterberg estabeleceu como aptidãofundamental ao” Chauffer “, a capacidade de decisão rápida para desviar-se dos transeuntes ede outros veículos.

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A introdução do Psicólogo de Trânsito, portanto, foi como "Profissional de testes"; durantemuitos anos, em vários países, este erra o único referencial atribuído ao psicólogo quetrabalhava em trânsito. Ainda hoje é muito forte a marca de aplicador de testes, inclusive

entre os profissional da área.O desenvolvimento da Psicologia de Trânsito, tal como a vemos atualmente iniciou-se nadécada de 50. Foi neste período que surgiram os primeiros centros de pesquisa destecomportamento em universidades e órgãos governamentais em países como EUA, Japão eCanadá.

A PSICOLOGIA DE TRÂNSITO NO BRASIL

Sabemos que o Brasil foi o primeiro país latino-americano, e um dos primeiros em todo omundo, a reconhecer a profissão de Psicólogo, em 1962. Neste mesmo ano, a resolução N°

353/62 do Código Nacional de Trânsito regulamentava o Exame Psicológico para a obtençãoda CNH (Carteira Nacional de Habilitação) para todas as categorias, o que tomou a avaliação psicológica para condutores (o antigo psicotécnico), uma das atividades desenvolvidas pelos psicólogos brasileiros.

Após 36 anos de atuação dos psicólogos em Detrans, os profissionais da área vivenciam umagrande satisfação, mas também um grande susto. Em 1998 foi implantado o novo Código deTrânsito Brasileiro, nascido de um clamor social por maior segurança viária.Alguns dos avanços deste Código são obrigatoriamente do Ensino sobre Trânsito nas escolas,do Ensina Fundamental ao Superior (reconhecimento da educação como fundamental no processo) e multas mais pesadas, visando à punição de infratores contumazes. Muitos dos

 psicólogos de trânsito incentivaram e apoiaram a criação deste novo código, o que fez comque levasse um susto quando souberam da instituição do Veto Presidencial à AvaliaçãoPsicológica para Condutores.

A partir desse ato, os psicólogos se mobilizaram, uniram esforços e conseguiram convencer os parlamentares a derrubar o veto, pois o serviço é importante como um processo preventivofrente ao trânsito, indicando, na avaliação, as pessoas mais capacitadas como condutores.Hoje, a Avaliação Psicológica para a obtenção da CNH voltou a ser obrigatória eeliminatória.

Além da Avaliação Psicológica em Detrans e Ciretrans, há atualmente a presença efetiva dosPsicólogos de Trânsito em:

1. Empresas de Transporte

Principalmente em Empresas de médio e grande porte, nas modalidades do transporterodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário. Alguns Sindicatos também tem em seu quadroeste profissional, geralmente atendendo à seleção e treinamento dos motoristas de empresasassociadas.

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2. Departamentos ou Companhias de Engenharia de Tráfego

Um exemplo importante é o da CET (Companhia de Estudos de Tráfego) de São Paulo. A

CET conta com um núcleo de Estudos e Pesquisas do comportamento. Exemplos de pesquisas no núcleo:

* Nível de compreensão da sinalização "Dê a preferência"* Antecipação de Semáforo

3. Departamento de Psicologia nas Universidades

O Psicólogo de Trânsito aparece aqui geralmente como o coordenador de Cursos deEspecializações em Trânsito ou de Cursos de Capacitação para Psicólogo Examinador deTrânsito.

O grande desafio nestas instituições, além de formar profissionais preparados para o trabalhocom o trânsito, é o demonstrar que esta "nova" área de atuação da Psicologia tem estritaligação com todas as demais áreas.

4. Psicologia Clínica

Além do trabalho de prevenção à violência no trânsito, realizada por muitos profissionaisatravés dos veículos de comunicação de massa, existem hoje profissionais especializados notratam1ento de Fobias de trânsito e atendimento a pessoas que tiveram envolvimento emacidentes. Pesquisa clínica vem sendo realizada em Curitib2, tanto no que diz respeito às

fobias relacionadas diretamente ao trânsito, como aos medos a ele interligados.5. Outras Atividades

Há também Psicólogos de Trânsito atuando em Cursos de Formação para Professores deEnsino Fundamental e Médio, nomeados como "Formação de Multiplicadores em Trânsito" ena Recic1agem para Motoristas Infratores.

6. Processos Depressivos da Psicologia

1. Antes de adentrarmos a questão é necessário se fazer um perfeito entendimento dosconceitos1 de Depressão, Insônia e Stress:

Depressão é um estado emocional caracterizado por sentimentos de extrema tristeza edesanimo. Pode ser provocado por algum tipo de perda ou desgraça, mas a sua extensão vaialém do razoável. Os médicos geralmente diagnosticam depressão quando uma tristezasignificativa tem uma extensão superior a duas semanas,afeta relacionamentos interpessoais eas atividades e acomete junto com quatro dos seguintes sintomas: Alteração do sono,

1 http://cabugi.globo.com/saude/guias/guiadoencas_interno.asp?codigo_doenca=146

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alterações do apetite, falta de interesse pelas atividades cotidianas,diminuição da capacidadede sentir prazer, dificuldade de concentração, fadiga manifesta, desinteresse sexual, perda daconfiança, sentimento de culpa, falta de esperança, crises de choro, angustia e impaciência,irritabilidade, enxaqueca ou perturbações digestivas e vontade de morrer e idéias de suicídio.

Estresse não é uma doença, e sim a tensão física, mental e emocional, habitual na vida detodas as pessoas. As reações individuais diante de situações de estresse podem mudar consideravelmente, e algumas dessas reações não são desejadas. A reação não desejada maisfreqüente é a ansiedade. A ansiedade é um modo de responder ao estresse e é uma reação perante uma ameaça real ou imaginária, ou diante de um sentimento generalizado deintranqüilidade. Além das situações realmente perigosas, os motivos de profunda dor sãocausa de estresse.

Insônia é a impossibilidade crônica de entrar no sono, de dormir uma quantidade adequadade horas durante a noite ou acordar sentindo-se descansado. Os elementos envolvidos naalteração do sono estão relacionados com: doenças médicas (hipertireoidismo), eventos

 produtores de estresse (especialmente os crônicos e aqueles relacionados com o trabalho, aansiedade e o consumo de álcool). Os lutos e perdas significativas diminuem a eficiência dosono, do mesmo modo que o consumo de alimentos ou de bebidas estimulantes. A quantidadede horas de sono e a sua qualidade diminuem com o passar dos anos.

Dirigir um veículo automotor é uma atividade complexa, que requer integração rápida econtinua de habilidades cognitivas, sensório-perceptivas e motoras de alto nível. O condutor sob o efeito de depressão, insônia ou estresse, obviamente perde a habilidade para dirigir,comprometendo a segurança própria e de outrem.

Em que pese a possibilidade de episódios isolados de insônia, p.ex, uma noite mal dormida

ou o estresse passageiro, v,g, uma longa jornada de trabalho, no nosso entendimento não possuem o condão de agravar perigosamente o ato de dirigir, já que as manifestações citadas,analisadas separadamente e em casos pontuais não alteram significativamente as habilidadesde direção.

Caso assaz comprometedor, entretanto, é o condutor vítima de depressão, já que a mesma possui como características, a insônia e o estresse, causando um circulo vicioso e perigoso.O condutor de um veículo deprimido apresenta uma diminuição da habilidade motora pelocansaço físico, perde a função cognitiva que influencia a memória e a atenção, diminuindo aavaliação sistemática do ambiente e outras habilidades visuoespaciais, verbais e de processamento de informações, tomada de decisões e resolução de problemas, causando umsério risco para si e para outrem, já que tais habilidades devem ser processadas de mododinâmico.

Como visto, as patologias apresentadas nos conceitos afetam a direção veicular pela evidentemodificação do nível de consciência e de controle corporal, sendo, portanto, um grave risco anormalidade do transito.

Tal síntese apresenta apenas uma estreita visão do todo, tendo em vista que os efeitos dadepressão, do estresse e da insônia sob o condutor do veículo, para uma visão global,

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necessitariam levar outros fatores em consideração, tais como, o uso de medicamentos, idade,deficiências físicas, existência de outras patologias,a consciência do transito, a dirigibilidade,a sociabilidade, etc. 

2. Com a globalização a competitividade se tornou muito acirrada onde o tempo é

imprescindível e vale tudo para se estar à frente dos negócios, desta forma somos obrigados anos interagir com essa realidade, pois dentro de um veículo precisamos estar a par de tudo eutilizar o tempo a nosso favor incluindo o que gastamos com o deslocamento, pois em muitoscasos pessoas em circulação se alimentam ou fecham negócios a caminho do local ondeconcretizam através de formalidades, isto é assinam contratos já preparados anteriormente por contato telefônico (era moderna com a condição do celular) etc..., também preparam seusdeslocamentos pensando os frutos com a economia do tempo dentro de seus veículos fazemviagens com famílias sem se preocupar com locais onde ficam pois o próprio veículo proporciona esta segurança de que não ficarão ao relento é o caso dos ditos farofeiros, ondedesfrutam do veículo inclusive para eventuais descansos (forma de economizar hotéis).Também se deve levar em conta que muitas vezes até mesmo no lazer, utilizamos o veículo

 para desfrutar de prazeres pessoais onde utilizamos todas as formas imagináveis, para seduzir  pessoas, para a prática de esportes.Desta forma somos favoráveis, desde que a utilização do veículo não venha a prejudicar osdemais usuários da via, ou a sua própria integridade física, porque uma vez o usuário sesentindo seguro com essa condição, ele passará automaticamente a segurança as demais pessoas, e se acaso for reprimida essa condição para os motoristas, eles passarão a interagir só que de forma agressiva no trânsito, pois não teriam espaços (tempo), e tentariam tirar essetempo perdido acelerando seus veículos para poder efetuar suas tarefas.

3. São muitos os problemas em que os pedestres portadores de necessidades especiaisenfrentam, mais o que mais prejudica são os obstáculos encontrados ao longo dos locais onde

eles passam, tais como telefones públicos, calçadas desniveladas, estreitamento de calçadasobrigando o pedestre portador de necessidade especial a transitar pela via de circulação dosveículos, postes de iluminação pública, bueiros abertos em calçadas, etc..., além derepartições públicas e até mesmo comerciais sem um local adequado para recepcionar essas pessoas especiais.Deve ser trabalhado o Clube de Diretores Lojistas para que conscientizem todas as lojasconveniadas para efetuar uma mudança em frente a seus estabelecimentos, também devemser trabalhadas as empresas de telefonia e eletrificação para que padronizem principalmenteos locais de risco (postes e telefone público) que venha a interromper a passagem dessesdeficientes, quanto aos órgãos públicos ter uma efetiva fiscalização para coibir o desrespeitodas normas já estabelecida no estado e no município, e trabalhar de forma consciente juntoaos munícipes para que através de incentivos possam fazer calçadas niveladas e com subelevação (rampas) no caso dos cruzamentos, também modificar as calçadas já existentes parase adequar à nova realidade.

4. Deve-se buscar as associações para que elas dinamizem e passam a informar através de trabalho comunitário em cada região nos clube de mães, clube de idosos, etc..., omaior número de informações possíveis, de tal forma que esclareça a esses idosos que suashabilidades sofreram transformações com o amadurecimento onde se deve deixar claro queeles já não têm mais o vigor físico que tinha quando eram mais novos, e com isso acaba

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gerando conflito com o atual mundo moderno onde os condutores pelo seu conforto ignoramo público externo a seu veículo. Neste caso o poder público pode buscar uma harmonia para que não haja esse tipo deconflito, incentivando essas associações, bem como contrapartida, punir com mais rigor osmotoristas que desrespeitarem os idosos, pois tendo uma legislação forte principalmente a

essa condição, diminuiria muito o número de conflitos envolvendo os mesmos.5. AS CAUSAS DA VONTADE CONSTANTE DE VIOLAÇÃO POR PARTE DOS

JOVENSa) Ansiedade: Por não compreender bem sua própria vida interior; pelas decisões que

 precisam ser tomadas, como por exemplo que profissão seguir; por problemas naescola.

 b) A Procura de Novas Sensações: O jovem dessa fase tem ânsia de conhecimento eliberdade, gosta de novidades e quer testar seus limites.

c) Pressão dos amigos: É característica dessa fase a necessidade de viver em grupo. O jovem sente-se mais seguro entre seus amigos, sofrendo portanto a sua influencia.

d) Mimetismo: O adolescente não tem coragem de assumir suas diferenças e tende aimitar os outros que, para ele, aparentemente, são mais espertos, alegres eextrovertidos. Para se integrar, ele passa a fazer parte de gangues, beber ou se drogar.

e) Contrariar os pais: o adolescente necessita demais da atenção dos pais. Fazendo detudo para ser notado e querendo ser o centro do mundo. Às vezes, quando se têmirmãos, o jovem deseja concentrar a preocupação da mãe e do pai nele, para se sentir mais seguro e forte.

f) Auto-afirmação: é a fase da contestação, da imposição da vontade, revolta-se contraos costumes e as leis da sociedade, ele se acha o dono da verdade. Todos estãoerrados.

As Causas mais comuns de acidentes com jovens:

Velocidade em excesso: refletindo a inexperiência de lidar com veículos automotoresConsumo de álcool: É um fator preponderante nos acidentes com vitimas fatais entre osadolescentesFalha no controle da situação: Devida freqüentemente a falta de familiaridade com as leisde transitoTomada de decisão: dirigir um veículo automotor é fácil, mas para adquirir habilidade para tomar decisões adequadamente durante a direção veicular são necessários algunsanos de experiência.Pressão de amigos: freqüentemente quando adolescentes sofrem acidentes fatais, há 03 oumais adolescentes no carro, levando os pesquisadores a concluir que existe a necessidadedo motorista exibir-se perante o grupo.Procurando desafios: 2/3 dos estudantes pesquisados em 1993, admitiram umcomportamento de risco quando dirigiam, a procura de emoções.

As estatísticas de mortes de adolescentes, através de acidentes de transito, mostram queos adultos, sejam eles pais, professores, psicólogos, médicos ou profissionais da saúdemental estão poucos preparados para lidar com o fenômeno da adolescência. Pós-conflitoo jovem que se envolveu em acidente com morte ou com ferido, onde alguém saiumutilado cujas conseqüências sociais são devastadoras e de cunho pessoal à sociabilidadecom as demais pessoas. É muito difícil para essas pessoas, pois na maioria das vezes são

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deixadas de lado pela própria sociedade, onde perde seu espaço, nesse caso tornam-se pessoas estranhas e sem vontade de viver.

Dr. Marcos Antonio PiritoPresidente do Laboratório de acidentes e segurança viária

6. O comportamento do condutor agressivo é fácil de detectar, pois ele dirige de forma perturbadora, cortando a frente dos demais usuários da via, ignorando a regra de trânsitoimposta, dirige embriagado, com excesso de velocidade, nos cruzamentos semafóricos nãoadotam quesitos mínimos de segurança no tocante a redução de velocidade na troca de sinais(amarelo ou verde para vermelho) sendo muito descuidado quando o sinal abre pois já estáem ponto de partida, só faltando acelerar e daí geram grandes conflitos, transita colado atrásde outros veículos e não se importa com a opinião das pessoas.Faz jus ao próprio conceito de agressão2 que é: Ação ou efeito de agredir, investida, ataque,ato violento, provocação, hostilidade e ofensa.É por causa desses condutores que o índice de acidentes tende a aumentar, onde se deve

coibir com maior rigor pois o número crescente desse tipo de motorista se dá pelo fator daimpunidade hora estabelecida em algumas cidades, por falta de padronização de serviços defiscalização e também sem o apoio do ministério público. Quanto aos Centros de Formaçãode Condutores (CFC) deve haver uma maior fiscalização por parte dos órgãos de trânsitoEstaduais (DETRAN) para que não se crie essa mentalidade de impunidade, que horaacontece no cotidiano.

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2 FERREIRA , Aurélio Buarque de Holanda, Mini Dicionário da Língua Portuguesa. Rio deJaneiro, Editora Nova Fronteira, 5ª edição, pg 31