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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCIÊNCIAS CONTÁBEIS
MILLENA KAREN CONCEIÇÃO CERQUEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL“GESTÃO INDUSTRIAL – 4º SEMESTRE”
Feira de Santana-BA2015
MILLENA KAREN CONCEIÇÃO CERQUEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL“GESTÃO INDUSTRIAL – 4º SEMESTRE”
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Produção Textual Individual.
Orientador: Valdeci da Silva AraujoFábio GarciaAlessandra Petrechi de OliveiraMarcelo Caldeira Viegas
Feira de Santana-Ba2015
Sumário
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
A Contabilidade na atualidade e a Indústria...........................................................5
Setor Industrial na atualidade.........................................................................5
A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias... .6
Demonstrativos Contábeis Obrigatórios.........................................................6
Contabilidade de Custos Industriais........................................................................8
Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial. .8
Formação do Preço de Venda com base nos custos...................................11
Formação do Preço de Venda com base no mercado.................................12
O Mercado Financeiro.............................................................................................13
O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu
negócio? O que exatamente deve ser analisado?.................................................13
Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)?..........13
Capital Terceiros...............................................................................................14
A Importância da Gestão de Custos na Indústria.................................................15
Escreva sobre a análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na
Contabilidade.........................................................................................................15
2. Discorra sobre o quanto a Gestão de Custos...............................................16
CONCLUSÃO............................................................................................................17
REFERÊNCIAS.........................................................................................................18
4
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade explicar a importância que a
Contabilidade e do Mercado Financeiro para a Gestão Industrial exerce na
formação de um produto fabricado. A contabilidade de custo trouxe inovações
na área contábil, buscando o conhecimento dessas novas estruturas de
produção. O objetivo do estudo é examinar como ocorre a estrutura de custos
de uma empresa industrial, microempresa de uniformes profissionais, que atua
sobre encomenda. Como também, se essa estrutura de custos é utilizada como
subsídio na formação do preço de venda, tornando-se, então, uma vantagem
competitiva ou uma estratégia.
A Contabilidade das empresas tem observado a importância de detalhar
as suas contas para poder promover seu crescimento, e antenado a esta
mudança, o profissional da contabilidade deverá saber fazer a apresentação de
relatórios financeiros que incluem: balanço, resultados de lucros e perdas,
fontes de usos de fundos, balancete de ganhos extras, certificados de
controladores e anotações de relatórios financeiros.
Para entender sobre a nova contabilidade serão elaboradas algumas
pesquisas envolvendo os seguintes tópicos: A Contabilidade na atualidade e a
Indústria; Contabilidade de Custos Industriais; O Mercado Financeiro e A
Importância da Gestão de Custos na Indústria.
Este Trabalho demonstra a importância da Contabilidade de Custo nas
Indústrias, ajudando na tomada de decisão, pois através desta metodologia de
evidenciar todo o custo de uma produção industrial torna possível ter um
controle mais restrito de toda a demanda que a indústria precisará para
alcançar seus objetivos finais.
5
A Contabilidade na atualidade e a Indústria
A Contabilidade na atualidade tem acarretado em grandes mudanças,
onde têm apresentado uma forma que é praticada internacionalmente,
buscando uma melhor demonstração no ramo industrial, assim ela é entendida
como um instrumento fundamental para a administração, sendo reconhecida
como uma importante ferramenta que oferece suporte para a tomada de
decisão pelos gestores industriais e demais usuários. Quando os estudos dos
fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-
se denominar tal particularidade de contabilidade industrial, poderíamos
conceituar a contabilidade industrial como sendo a parte da contabilidade que
se preocupa com os fenômenos patrimoniais das empresas industriais.
Através de suas informações a contabilidade na atualidade pode contar
com a tecnologia, onde a informatização torna as demonstrações e
lançamentos contábeis de forma mais rápida, trazendo um retorno em tempo
real aos seus usuários, e desta forma torna-se uma ferramenta eficaz na forma
de transmitir as informações necessárias para as tomadas de decisões do
gestor empresarial. Diante de tantas exigências, o profissional se sentiu
motivado a buscar meios de capacitação especializada, de acordo com novas
responsabilidades de está sempre a frente demonstrando uma constante
atualização ao que o mercado cobra.
1. Setor Industrial na atualidade. A Indústria tem buscado meios
de controlar melhor suas formas de gerenciamento de custos de produção de
bens e serviços a ser ofertada, desta forma a preocupação de todo gestor
empresarial é controlar toda movimentação necessária para a execução de
suas produções. Assim na atualidade as indústrias vêm contando com
instrumentos que seja capaz de dar essas informações em tempo hábil,
dando ênfase a Contabilidade Industrial que tem por objetivo envolver a
contabilidade de custos demonstrando todos os gastos incorridos na
produção de bens e produtos industriais.
6
Nas Industrias segundo Costa (2009, p.27) os custos correspondem aos
gastos relativos à fabricação dos produtos, como os custos em uma industria
envolvem diversas variáveis a definição correta desses custos depende de um
eficiente controle.
2. A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias. É uma ferramenta destinada exclusivamente ao departamento de
produção de uma indústria. Os gastos incorridos na fabricação dos produtos
são contabilizados de forma rigorosa. Sendo assim, podemos citar como
exemplos de alguns custos, os salários do departamento de produção, quanto
aos salários do pessoal do departamento administrativo são despesas
operacionais.
A transformação de recursos intermediários em produtos e serviços
finais só é possível pelo emprego dos fatores de produção (trabalho, capital,
governo, empresa). A contabilidade tem como objetivo demonstrar passo a
passo todos os custos de uma produção. Podendo através de suas análises
discorrerem sobre as formas de criação de valor que pode ser realizada pela
adoção de práticas racionais, ao fazer uso das ferramentas contábeis, as quais
possibilitam a mensuração de toda movimentação financeira, compreendendo
todas as etapas de planejamento de produção a etapa final que são os clientes
finais.
3. Demonstrativos Contábeis Obrigatórios. As demonstrações
contábeis de uma empresa têm como objetivo refletir sua situação financeira.
Com o advento da lei 11.638/07 e 11.941/09 a contabilidade brasileira vem
passando pelo processo de convergência as Normas Internacionais de
Contabilidade (IFRS), neste sentido, acompanhando a evolução do sistema
contábil brasileiro o Conselho Federal de Contabilidade editou inúmeras
normativas técnicas que tratam de assuntos eminentemente contábeis. Com
relação às demonstrações contábeis que obrigatoriamente deverão ser
incluídas no livro diário, como regra geral, destacamos o conjunto completo
das demonstrações contábeis que está previsto no item 10 da NBC TG 26
(Res. CFC 1.185/09):
balanço patrimonial ao final do período;
7
demonstração do resultado do período;
demonstração do resultado abrangente do período;
demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
demonstração dos fluxos de caixa do período;
demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG
09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente
ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada
voluntariamente;
notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas
contábeis significativas e outras informações explanatórias;
balanço patrimonial no início do período mais antigo
comparativamente apresentado quando a entidade aplica uma
política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda
quando procede à reclassificação de itens de suas
demonstrações contábeis. (Redação alterada pela Resolução
CFC n.º 1.376/11)
A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em
quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido.
(para as Demonstrações Contábeis dos exercícios iniciados a partir de 01 de
janeiro de 2015 atentar para as alterações introduzidas pela NBTG 26 (R2) Apresentação das Demonstrações Contábeis).
As Pequenas e Médias Empresas (PME´s) podem, por opção, adotar
a NBCT G 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. A citada
norma, no que se refere as Demonstrações Contábeis, apresenta como
conjunto completo das demonstrações contábeis.
Apesar de não serem obrigatórias, para as Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, a elaboração da Demonstração dos Fluxos de
Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido é estimulada pelo Conselho Federal de
Contabilidade.
8
Destaca-se que “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”
tratam-se da sociedade empresária; da sociedade simples; da empresa
individual de responsabilidade limitada ou do empresário a que se refere o Art.
966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido, no ano calendário anterior.
De modo geral podemos sintetizar no quadro a seguir o conjunto
completo das demonstrações contábeis por situação e natureza empresarial:
Contabilidade de Custos Industriais
O conceito de contabilidade é uma ciência que trata do estudo dos
fenômenos patrimoniais sob a ótica empresarial. O Campo de aplicação da
Contabilidade de Custos abrange o Patrimônio das empresas industriais O
custo relacionado às Indústrias está relacionado ao conceito de “consumo de
bens e serviços para a fabricação de produtos, representados por matérias-
primas, mão de obra e despesas gerais de produção efetivamente utilizadas ou
consumidas.
1. Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial
9
• Gasto – Sacrifício financeiro pela entidade para obter um produto
ou serviço qualquer, representado pela entrega ou promessa de entrega de
algum ativo (dinheiro, bens).
EX: gasto com compra de matéria prima, gasto com mão de obra, gasto
com honorários da diretoria, gasto na compra de imobilizado etc..
Só existe gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do
bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o reconhecimento
contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento.
• Investimento – São todos os sacrifícios havidos pela aquisição
de bens ou serviços (gasto). Os ativos são estocados na empresa em função
de sua vida útil ou do benefício atribuíveis a período futuro.
EX: matéria prima: gasto que se torna investimento, Maquina: gasto que
se torna investimento, As ações adquiridas de outras empresas.
• Custo – é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado
na produção de outros bens ou serviços ou revendido com lucro.
Ex.: Matéria-prima de um produto, energia elétrica na produção de bens
e serviços etc. Gastos relativo a bem ou serviço utilizado na produção de
outros bens e serviços.
• Despesa – Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente
para a obtenção de receitas. São considerados despesas gastos que se
destinam ás fases de administração, esforço de venda e financiamento
Ex.: comissões sobre vendas, despesas financeiras, a comissão de
vendedores: gasto que depois se tona despesa, a máquina de escrever Da
secretária foi um gasto que se tornou investimento, porém apresenta uma
parcela de despesa (depreciação).
10
Desembolso – é o pagamento efetuado ao se adquirir um bem ou
serviço. Podendo ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade
comprada, portanto defasada ou não do gasto
• Perda – é o bem ou serviço que se consome de modo involuntário
e anormal. Diferencia-se por não ser um sacrifício feito com a obtenção de ter
receita.
• DESPERDICIOS – "custos e despesas utilizados de forma não
eficiente. São consideradas todas as atividades que não agregam valor e que
resultam em gastos de tempo, dinheiro, recursos sem lucro". (WERNKE R.,
2001, p.11). São gastos incorridos no processo produtivo ou de geração de
receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou
quantidade dos bens, serviços ou receitas geradas. A identificação e
eliminação do desperdício é fator determinante do sucesso ou fracasso de um
negócio. Manter desperdício é sinônimo de prejuízo, pois não poderão ser
repassados para os preços.
• As empresas devem constantemente reduzir seus desperdício a
fim de permanecerem competitivas no mercado moderno onde a concorrência
é cada vez mais acirrada. Para se reduzir os desperdícios, primeiramente é
necessário conhecê-los. A mensuração dos desperdícios indica quanto pode
potencialmente ser reduzido e onde agir corretivamente.
EX: desperdício, Perez Jr, Oliveira e Costa, (2010, p.24), classifica:
retrabalho decorrentes de defeitos de fabricação;
estocagem e movimentação desnecessária de materiais e produtos;
relatórios financeiros, administrativos e contábeis sem qualquer utilidade;
cargos intermediários de chefia e supervisão desnecessárias.
Observações:
· As despesas reduzem o patrimônio líquido da entidade;
11
· O custo de um produto vendido representado pelo seu valor de compra ou
valor de produção não é uma despesa, e sim, um custo de vendas ou custo de
produção. O custo se refere ao gasto na compra ou na produção;
· Todas as despesas são gastos. Porém, nem todos os gastos incorridos pela
empresa são despesas. Um terreno comprado, por exemplo, é gasto mas não
é despesa;
· O desembolso pode ser antes, durante ou após a compra do bem ou
serviço;
· A perda não pode ser confundida com despesa ou custo para a
empresa. Ela não é previsível.
Ex.: perdas por incêndios, deterioração de produtos perecíveis etc.
2. Formação do Preço de Venda com base nos custos.
Considerando que o objetivo de todo empreendimento é auferir lucro
(Sanches, 1998), surge à necessidade de se obter uma medida que indique
se um empreendimento está realmente sendo eficaz. A partir do
conhecimento do preço de venda adequado, baseado nos custos, a
organização pode definir suas metas, visando o retorno financeiro almejado
pelos acionistas. Utilizando os métodos de custeio, pode-se identificar qual o
produto ou serviço que traz maior retorno e menor custo. Esses métodos
servem como ferramenta auxiliar no processo de tomada de decisão, tanto de
investimentos ou aumento de produtividade, buscando adequação e
fortalecimento no mercado. No intuito de gerar lucro, algumas empresas
adotam estratégias eficazes e são bem sucedidas, enquanto outras não
conseguem compartilhar do mesmo sucesso, podendo ser pela forma que a
empresa se utiliza para formar os seus preços praticados de acordo com os
custos de produção. Quando se fixa o preço de venda de um determinado
produto, a empresa estará prevendo na receita de cada unidade a
recuperação dos custos e despesas necessários à fabricação e, além disso,
fragmentar uma parcela que possa contribuir para pagar parte dos custos e
12
despesas fixos e também que gere um percentual de lucro. Ribeiro (2009, p.
504).
3. Formação do Preço de Venda com base no mercado. Para (Peterson & Peterson 1996); eles acreditam que para se formar o
preço de venda faz-se necessário um conhecimento de fatores internos,
produção, fatores externos e aceitação de mercado, com base no mercado a
ser atendido, pode-se justificar o fato de que as medidas de valor de mercado
adicionado ao produto, quando aplicados de forma rígida, sem planejamento
podem ser influenciadas por tamanho, peso, medida, qualidade, excesso de
produção, custos desnecessários. As medidas de valor de mercado
adicionado não são ajustáveis para eventos que estejam fora do controle da
administração, desta forma o controle na formação desses preços de venda
com base no mercado onde se deseja investir, deve ser analisado com base
nas informações gerenciais macroeconômicas e microeconômicas. A correta
formação de preços é de suma importância para a sobrevivência e
crescimento de qualquer empresa ou empreendimento seja qual for o
tamanho ou área de atuação. A formação de preços necessita de eficiência a
fim de maximizar os resultados e garantir a continuidade e prosperidade dos
negócios. Essa formação importa na decisão da empresa de uma
metodologia a ser adotada que fica na dependência do tipo de decisão que a
empresa precisa tomar. É importante analisar todos os dados que formam o
preço de vendas estão nos documentos e/ ou nas demonstrações contábeis.
O preço está situado entre dois extremos o custo e o valor, sendo que o
mercado deseja benefícios extras e a empresa o lucro. Entre estes fatores
que podem influenciar nos preços de vendas são a capacidade e
disponibilidade de pagar do consumidor, qualidade/tecnologia do produto,
existência de produtos substitutos, Níveis de produção/vendas planejadas e
conhecer a fundo os custos e despesas.
O Mercado Financeiro
1. O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que exatamente deve ser analisado?
13
Para entender o campo de atuação de uma empresa e a partir daí poder
compreender qual a riqueza desta empresa, o gestor industrial deve fazer a
mensuração dessa empresa pela qualidade de seus investimentos, fazer
analise de mercado financeiro, que deve ser obtida pela relação de equilíbrio
entre retorno e risco esperados, pois toda operação pode ter relação
risco/retorno, conhecer o mercado em seus ambientes internos e externos,
analisar o mercado financeiro onde se está inserido através de pesquisas
mercadológicas, fazer estudo macro e microeconômico, entender sobre as
margens de negociações financeiras, compreenderem o público alvo e seus
concorrentes. Segundo Assaf Neto (1997), destaca que “todo o
arcabouço conceitual das decisões financeiras tem
sua avaliação fundamentada pelos resultados
operacionais”
O mercado financeiro pode ser dividido em quatro segmentos: mercado
monetário, mercado de câmbio, mercado de capitais e mercado de crédito. O
setor financeiro abrange a custódia, intermediação e compensação de ativos e
passivos financeiros. O mercado financeiro pode ser definido como o conjunto
de instituições e instrumentos destinados a oferecer alternativas de aplicação
captação de recursos financeiros. Basicamente, é o mercado destinado ao
fluxo financeiro entre poupadores e tomadores. Dessa forma, otimiza a
utilização de recursos financeiros e cria condições de liquidez e administrações
de riscos.
2. Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)?
Quando uma empresa apresenta lucros excedentes, ela poderá investir
em expansão de seus negócios como: Expansão das máquinas, contratação
de mão de obra qualificada e aumento de produção. Conforme artigo
“Administração Financeira”; A existência de um saldo substancial de caixa em
relação às necessidades financeiras programadas, constitui experiência
bastante comum para uma firma, especialmente em se tratando de empresa
de grande porte. Tal situação surge periodicamente por influências de caráter
14
sazonal; em outras palavras, registra-se no período de ritmo mais lento de
produção e/ou volume de vendas mais reduzido.
3. Capital Terceiros O crescimento vindo do capital terceiros é atingido de diversas formas. Até
mesmo, o empréstimo bancário, por exemplo, é considerado capital de
terceiros, pois basicamente são recursos externos. O capital de terceiros é o
dinheiro que é vindo de fora da sociedade empresarial, isso é não é capital
próprio dos sócios, mas sim são financeiro vindo através de empréstimos de
instituições bancárias , como a ofertas de ações por exemplo. As empresas
podem fazer uso de capital de terceiro para a aquisição de materiais, produtos,
ou até mesma a criação de uma rede online. Exemplo de capital de terceiro:
Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e
representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo:
compra de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a
pagar) ou compra de mercadorias (estoque) com pagamento a prazo
(Fornecedores).
mediante as condições de juros altos para financiamentos para pequenas e
médias empresas, muitos empreendedores estão optando por outro tipo
de capital terceiros.
Dentre esse outro tipo de capital terceiros, estão inseridas as agências de
fomento, investidores internacionais e etc. Os fundos de investimentos
normalmente fazem o crescimento de uma empresa ser mais acessível e
rápido, pois têm mais recursos e estrutura, além de fazer com que a sua
empresa abra portas para novas oportunidades.
Veja alguns exemplos a seguir de fundos que investem em uma ou mais
modalidades de empresas, e que estão crescendo muito nos últimos anos no
Brasil:
Seed Capital: investem em empresas que estão iniciando. Investem recursos
para fazer as empresas se estruturarem e ter um impulso a mais.
Venture Capital: investem em empresas que possuem bom desempenho,
mas que ainda estão em processo de iniciação e desenvolvimento.
15
Private Equity: investem em empresas que já estão em processos de
consolidação mas que precisam de ajuda para se fundirem com outras
empresas.
Não existe uma regra sobre qual método é mais eficaz: capital próprio ou de
terceiros. Mas, existem necessidades que precisam ser preenchidas pela sua
empresa.
A Importância da Gestão de Custos na Indústria 1. Escreva sobre a análise da margem de contribuição e ponto
de equilíbrio na Contabilidade.
Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo. ”
As indústrias buscam encontrar o ponto de equilíbrio para que possa controlar seus custos e lucros e assim alcançar seus objetivos que é o equilíbrio dos negócios da empresa.
“É o valor, ou percentual, que sobra das vendas, menos o custo direto variável e as despesas variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido.”
Uma forma de obter a Margem de Contribuição é pela dedução dos
custos diretos (ou variáveis) do valor de venda. Assim pode-se dizer que é
uma ferramentas que disponibilizam informações gerenciais importantes é a
Margem de Contribuição. Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que
sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o
valor do custo variável unitário. Esta quantia é que irá garantir a cobertura do
custo fixo e o lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou
ponto crítico de vendas.
A margem de contribuição é calculada da seguinte forma:
Margem de contribuição(MC) =
Preço de Venda(PV) – Custo da Mercadoria Vendida(CMV) – Despesas Variáveis(DV).
16
(MC= PV-CMV-DV)
Exemplo:
Uma loja de shorts que venda um short por R$ 50,00 pode apresentar a seguinte situação:
– Preço de Venda = R$ 50,00 (100%)
(-) Custo da Mercadoria Vendida = R$ 30,00 (60%)
(- )Despesas Variáveis = R$ 5,00 (10%)
(=) Margem de Contribuição = R$ 15,00 (30%)
(50-30-5=15)
2. Discorra sobre o quanto a Gestão de Custos, quando bem aplicada, pode interferir nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo.
No intuito de gerar lucro, algumas empresas adotam estratégias
eficazes e são bem sucedidas, enquanto outras não conseguem compartilhar
do mesmo sucesso, uma das formas de garantir bons resultados e as
ferramentas de gestão empresarial que são utilizadas, o planejamento de
produção e custo de produção.
A Gestão de Custo é um instrumento essencial para a eficiência da
organização, principalmente em ambientes competitivos. Conhecer melhor
esses custos, é uma condição para a sobrevivência e o crescimento da
empresa.
O gerenciamento do produto desde sua matéria prima até a execução
final deve ser bem planejado, pois os custos de produção podem interferir no
lucro final, quando se tem uma boa gestão, alguns custos podem ser
minimizados, aumentando o retorno final na forma de menos custos, mais
lucros.
17
CONCLUSÃO O presente trabalho teve como objetivo identificar os conceitos e a
importância da contabilidade principalmente na indústria, onde existe a
grande preocupação em fazer uso de ferramentas que possam auxiliar na
tomada de decisões, desta forma para auxiliarem os administradores a tomar
a melhor decisão ou podendo dizer menos arriscada, desta forma a
contabilidade aplicada nas indústrias, permite o acesso aos relatórios com
informações mais detalhadas e atualizadas, podendo ser fundamental para o
controle de produção de uma indústria. A contabilidade por atividades vem ao
encontro dos novos conceitos de administração que enfocam qualidade,
competitividade e custos. Ela procura identificar a contribuição de cada
unidade ao resultado da empresa. Assim, ficam evidenciados quais as
atividades que contribuem positivamente para o resultado total da em presa,
garantindo a sua eficácia.
A empresa, seja qual for seu campo de atuação (produto, bens,
serviços, social), que não souber gerenciar bem o seu custo, está correndo
grande risco de fracasso. Por isso deve ter pleno conhecimento de seus
custos. O gestor tem que conhecer e adotar o melhor método de custeio para
a sua empresa. Com a grande competitividade do mercado, a gestão dos
custos se torna fator preponderante para o sucesso.
18
REFERÊNCIAS
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2013_06_17_informativoFiscalizacao.html
Administração Financeira. Disponível em
http://www.eee.ufg.br/~meof/documentos/UNIDADE07.doc. Acesso em Março
de 2015 ASSAF NETO, A. A contabilidade e a gestão baseada no valor;
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Contabilidade).
Capital de Terceiro. Disponível em;
http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/patrimonio2.php. Acesso em
março de 2015;
Fundação Instituto de Pesquisa Econômica - FIPE, 1998.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 8.ed. - 3. reimpr. São Paulo:
Atlas, 2008;
PETERSON, P. P.; PETERSON, D. R. Performance de empresas e medidas
de valor adicionado;
Demonstração contábil do valor adicionado - DVA - Um instrumento para
medição da geração e distribuição de riqueza das empresas. 1999;
SANCHES, A. C. “Valor adicionado” como medida de desempenho de
empresas. Belo Horizonte: Faculdade de Ciências Econômicas/UFMG, 1998.
41 p. (Monografia).;
Tarifa, Marcelo Resquetti, Contabilidade Gerencial: ciências contábeis/ Marcelo
Resquetti Tariffa, Luiz Fernando Soares da Silva. – São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2009;
19
Acesso em Maio de 2015 em ABC do financiamento https://intoo.com.br
disponível em https://intoo.com.br/blog/capital-terceiros-como-crescer/.
PEREZ JR. , J.H; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão estratégica de custos. 6. ed., 2. Reimpr. São paulo: Atlas, 2010.
Acesso em Maio de 2015 em Administração e Negócios disponível em http://www.webartigos.com/artigos/formacao-do-preco-de-venda-com-base-nos-custos/88933/#ixzz3ZZKWVHep