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ANNO XXII PUBLICA-SE QUARTA5 FEIRAS RIO DE JANEIRO, 13 DE JULHO DE 1927 UM DIA DE FOM E NUM. 1.036 5EMANAR OAS CREAM (7$) Nunca mais vendo-lhe pão ! Dizia o padeiro a Carrapicho que na- quelle dia estava aborrecido. Depois, eram oito horas da noite H,.,-, .„_ Carrapicho ainda não tinha almoçado.o «roío^i h "^ L - 1Um'n°Sa- Jujuba pensava...Z,g T f°' buSCar ° chapeo e ° ca" Upote do pae. J hO pa.leiro attendeu-o com especialK_J~^^ \.~yattenção e vendeu pão fresquinho em- Mais tarde entrava na padaria um «ornem muito alto e todo embuçado. attenção e vendeu pão fresquinho, em- brulhado em papel limpo. Jujuba tinha L salvo a... ... situação. O homem alto era Car- rapich com o filho ás costas. D PUBLICA»RETRATOS EIT0RE5 NUMERO AVULSO300 REI5 NUMERO ATRAZAOO .500 .REIS

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ANNO XXII

PUBLICA-SE AíQUARTA5 FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 13 DE JULHO DE 1927UM DIA DE FOM E

NUM. 1.036

5EMANAROAS CREAM

(7$)

— Nunca mais vendo-lhe pão ! —Dizia o padeiro a Carrapicho que na-quelle dia estava aborrecido.

Depois, eram oito horas da noite ,.,-, .„_Carrapicho ainda não tinha almoçado. o «roío^i h

"^ L - 1Um'n°Sa-

Jujuba pensava... Z,g T f°' buSCar ° chapeo e ° ca"pote do pae.

J O pa.leiro attendeu-o com especial K_J~^^\.~y attenção e vendeu pão fresquinho em-

Mais tarde entrava na padaria um«ornem muito alto e todo embuçado.

attenção e vendeu pão fresquinho, em-brulhado em papel limpo. Jujuba tinha Lsalvo a...

... situação. O homem alto era Car-rapich com o filho ás costas.

D PUBLICA»RETRATOSEIT0RE5 NUMERO AVULSO 300 REI5

NUMERO ATRAZAOO .500 .REIS

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ser

OS TRES IRMÃOSRES macacos irmãos brincavam num ga-

lho com um coco.Faziam do coco peteca.Qualquer acrobata ou malabarista se

admiraria de ver aquelles simios nos dif-ficeis jogos.

Mas a calma e a paz daquelles tres irmãos havia deperturbada por um inimigo qualquer.

E o foi.De repente um dos

macacos olhou para baixoe deu um grito, assus-tado.

E' que vira no chão,junto do tronco da arvoreonde estava, uma onça queo espreitava, bem como aseus irmãos com olhos decobiça e de ameaça.

A onça, ouvindo o grito do macaco, começou a rir,antegozando, talvez, o prazer que teria em breve comen-do carne de macaco.

Mas os macacos, como todo mundo sabe, são esper-tos e com facilidade se defendem do inimigo.

Assim é que um delles, que tinha um coco na mãonão se assustou.

Emquanto os seus companheiros medrosos su-biam mais ainda pelos galhos do arvoredo, elle "matu-tava". E tanto pensou no caso, que acertou. Olhou o cocoque sopesava, grande e pesado, e viu, immediàtamente,nessa frueta a salvação própria e a de seus irmãos.

E atirou-o no focinhoda onça, que fugiu louca dedores, deixando os macacosem paz.

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TICO6àJD TICO -ílMbâíi

Sede: Ouvidos. 164Offici.nas: Visconde de Itauna, 419

Redactor-Chefe: Carlos Man h..esDirector-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva.

ANNO XXII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 13 DE JULHO DE 1927 1.136

CiCOQfí1 >^í^rf|f

-*

ÜUO

FAUNA MARINHA

Meus netinhos:

Alguns de vocês perguntam sempre,cm cartas e em recados, se são conhecidosdo homem todos os animaes que povoam ofundo mysterioso dos mares. Eis uma per-gurrta, meus netinhos, a que não se pôderesponder afirmativamente, não obstan-te já ter o engenho humano e o trabalhodos estudiosos inventado as mais aperfei-coadas machinas de mergulhar.

ES isso porque, meus netinhos, pormais formidáveis que sejam as roupas dosescaphandròs, ellas nunca supportarão,sem prejuízo da vida dos que as vestirem,(» peso formidável da massa dágua dosoceanos. Mas também já não c precisodescer ás profundezas dos oceanos parasabermos o que lá existe. Podemos fazeruma idéa do que deve ser o fundo recon-dito dos mares. Já se conhecem as espe-cies animaes que ali vivem e, ainda, ascondições em que a vida se desenvolve emmeio tão inacessível á pesquiza directa doolhar humano. As sondagens feitas porestudiosos pesquisadores trouxeram ao co-

nhecimento do mundo interessantes revê-lações. Assim, sabe-se que desde quatrokilometros abaixo do nivel do mar nãodeve haver muita luz. Os animaes que vi-vem nessas escuras regiões extranhos sê-res, emittem luz própria e alimentam-sesem duvida dos restos de outro animaes eplantas que descem das superfícies e ca-madas anteriores dos mares. A vida des-ses seres, meus netinhos, num ambientepaupérrimo de oxygenio, deve se desen-volver muito lentamente e ser differenteda vida dos seres que dispõem do ar pararespirar..

Assim sendo, o homem conhece quasitoda a fauna marinha, pelos traços daexistência desses animaes. Se lá existemoutros seres, como é natural, no fundo dosmares, o homem ha de acabar por conhe-cel-os. As conquistas do saber humano,meus netinhos, não têm limites; cami-nham, sem parar, para a descoberta de to-das as maravilhas da terra, do céo, do mar— almas da grande sabedoria do Creador.

/ <vi)n.

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O TICO-TICO 4 — 13 — J u 1 h o — 1927

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v/\aN__ * i

[lEofiÕDN A S C I.M E N T O S

. . . . •;¦ *• Nasceu a 1 do mez corrente a menina Lúcia, fi-lhinha do Sr. Amaury Carvalho e de Mia esposa D. OlgaPimenta de Carvalho.

.* ? Chama-se Carlos o gorducho petiz que acaba d»augmentar o lar do Sr. Olavo Barreiros e de sua espos»1). Constança de Almeida Barreiros.

ANNIVERSARIO S

- Faz annos hoje o menino Jayme, filhinho dcDr. Albcrico Correia. •

¦<- ? Passou sabbado ultimo a data natalicia da gra-ciosa Irmã, nossa prezada amiguinha, filha doSr. Ari-teu dc Mello.

:¦ \'iu passar, a S do corrente mez, adata de seu anniversario natalicio o intelligenteMauro Lúcio, filhinho do Sr. Antenor deAlmeida.

- - Regina Coelho, nossa graciosa ami-guinha, festejou ante-hontem a passagem do seuanniversario natalicio.

• Completou ante-hontem seis annos otravesso Lauro, filhinho do Sr. Lauro de Avellar.

? Fez annos hontem a gentil Maria da Penha,lilha do Sr. capitão Eduardo Moreira.

N A B E R L I N DA..

' - F-tão na berlinda as alu-n.nas do 3" anno primarie do Col-

da Immacjlada Conceição:*.Edith, por ser graciosa; Odette. ponirar o concurso de belleza; Liba-

iiia, por ser elegante; Maria do Ro-sario, por ter uma linda voz; Ly-gia, por ser gentil; Bolívia, por sermeiga; Jessy, por ser a bonequinha;Julieta, por ser querida; Adi. p r.

ser prendada; Aladyr, por ser delicada; Jandyra, por sera mais levada do collegio.

• • Estão na berlinda as seguinte» senhoritas e ra-pazes da rua Dr. Bfllhoe.: Edith Gloria, por ter uns bo-nitos modo-; Djanira, por gostar dc pintura; Cccy. por serdelicada; Nizia, por ser meiga; Cymar, por ter o andarelegante; Jayme, por ser amável: Euclydes, por ser gt;Eudyr, por ser engraçadinha; Eulina, por ser estudio-sa; Edyr,por ser loura; Carlos Lucas, por ser espirituoso; OrlandoLucas, por ter olhos fascinâ-Oreí ; Maria de Lourdeser risonha: Waldemar Pinho, por ser lindo: Zuleika, porser elegante; Maria Pereira. socegada; Alceu Cordei-ro, de dansa; Nininha, por ser apreciador., dopiano; Roque, por ser forte; Alzira, por -er gorda; Edith,por ser meiga; Guiomar, po dc brincar; Clelia, porser sincera; Zulmira, por rena; Arlette, po:querida; Judith, por ser gentil; Kuth, por -er viva: Beatriz,por ser carinhosa, c eu vigia.—li. F. K. d,, Japão.

¦ i na berlinda os seguiu-tes rap.t/t s e senhorinhas da rua Theo-doro da Silva, Villa Isabel: Maneco,ser bonitinho; Freitas, porme, por ter um gênio agradável; Anton

bomzinho; Deolinda, por ser medro . n.por ser amável; Nenen, por -er amiguinha do Ary;l.ulú, por ser comportado; Americano, por ser trabalha

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*§_______$!

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dor; Chiquinho, por ser querido; Mocinha, por ser sym-pathica; Villela, por ser o rei dos sambas; Isabel, por gostarde dansar; Merim, por ser levado; Nair, por ser boa ami-guinha; Pedro, por ser muito engraçado.

EM LEILÃO...

- • Leilão das alumnas «.u. coniirço na 3" cian. 1 do Instituto La-Fayette: Quanto dão pela delicadezade Carmen Alvarenga? pelo ri.-o de Isolina Magalhães?pela bondade de Juracy M. César? pelo sapatinho dc NivaRocha? pelo orgulho dc Marina P. Neves? pela applicaçãode Creusa G. Leitão? pelo vestido de Elza M. Pecego?ne'o enthusiasmo dç Zuleika Rodrigues? pelo andar de

Bertha Burliek? pelo cabello de Diva H. Ridel?pela fala de Nadir L. Pacheco? pela "pose" deDu-e A. Maíra? pelas corridas de Fausta? epor mim, quanto dão? — Lygia R. Mello.

• - Estão em leilão ás seguintes senhort-tas e rapazes de Sampaio: Quanto dão pelalinda dentadura de Cioconda? pela calma deManoelito? pelos cabello-; dc Clelia? pela serie-dade de Dubico? pela sinceridade de Yvonne?pelo sorriso de Rubim? pelas meias curtas dada Vedda? pela delicadeza de Dalve? pela côr

morena de Vara? pelas dansa. de Chico? pelas corteziasda Gnilhermina? pelo corpo perfeito de Lincoln?

NO JARDIM...

• Querendo organi-ar um ra-malhete. escolhi os seguinte, ahi-mnos da Escola N. S. Apparccida:Lourdes F., uma violeta: Diva. umaangélica; Nair, uma dalila: AuroraC, uma. perpetua; Esmeralda, umarosa; Lourdes Silva, uma margari-da; Ary, um lirio; Arlindo, um mal-me-quer; Álvaro, uni gira-sol; Ame-rico, um monsenhor; Hilda, umasaudade; Avelino, um amor-perfeito; Flonnda, uma cravina;rMcydes, um crysanthemo; Newton, nm bogary; Fratostene-,um cravo; Djalma, um myosotis; Ze/é, nm jasmin, e .u

-er a jardineira

NO Cl N E M A . . .

• Querendo organisar um film intitulado O filh >do Zorro, coniraciei os -cguintes rapazes e senhorinhaconheço: Maria da Conceição Feijó. a meiga Ruth Kland-; Maria de Lourdes Feijó, a graciosa Lilian Gish; M.dc Lourdes Ferreira da Silva, a insinuante Grcta Nissen;

na F., a irrequieta Laura La Plante; Nadir I.., a sin-cera Shirley Ma-on; Elza. a linda Yilma Banky; DulceLeitão, a elegante Po'a Negri; Leonor da Silveira, aattrahente Madge Belíaray; Lúcia da Silveira, a queridaNorma Shearer; Ilka, a leva.Ia Coolecn Moore; Vera a ta-

Dana; Maria José, a interessante Bebe Da-niels; Mario, o lindo Buster Collier;

Raymond Gnf-Ferdinando, o bello Ramon Novarro;

Ro-aldo, 0 attrahente Thoma- Meighan;Arnaldo, o ->:. -ijíla

HaroldoFlori svaldo,

ei; Cario , u H.rold Lloyd

^^LYa | ",

¦~j7)rV---i

%WyFairbanks;

o extraordinário William Farnum;uipathico Ronald Cohnan; Milton,

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13 — J u I h o — 1927O TICO-TIC

Unia dôr constante, ora nos rins, oranas pernas, atormentava o bondoso rei Te-rencio. Os médicos mais notáveis do paiz,chamados á consulta, mão souberam atinarcom a mysteriosa doença do soberano.

Chegou um dia aos ouvidos do mo-narcha a noticia de que havia ria cidadeum joven medico, chamado Rink, muitohábil e modesto, que gozava de grandelama no bairro em que morava.

Convidado a ir ao palácio, teve o Dr.Rink oceasião de examinar cuidadosamen-te o doente, e, com surpreza de todos, de-clarou que o Rei poderia ficar completa-mente curado em poucos dias.

Devo fazer operação? Devo tomarinjecções? — indagava, pallido, o Rei Te-rencio.

Absolutamente — respondeu o jo-ven doutor. — Vossa Majestade ficarácompletamente livre dessas dores, se apo-sentar o secretario e reformar o general!

Essa declaração causou entre os cir-cnmstantes um espanto indescriptivel. Jul-garam. a principio, que o pobre medico,modesto c simples, ao ver-se diante de umcaso de tanta responsabilidade, houvesseenlouquecido e estivesse a proferir um dis-Darate.

UM CASO DE MEDICINACONTO DE MALBA TAHAN

Mas o intelligente medico assim seexplicou:

— Como Vossa Majestade é muitoalto, vê-se obrigado a passar varias horasdo dia curvado, em má posição, sempre

que está a conferenciar com o seu secreta-rio, homem de pequena estatura. Dahi pro-vem essa dor nos rins, que desapparecerálogo que vier um funecionario mais altoexercer as funeções de secretario geral.

E antes que os ouvintes despertassemdo pasmo em que se achavam elle conti-nuóu:

— Quanto á outra parte do meu con-selho, a explicação ainda é mais simples.O General tem a mania de fazer diária-mente uma parada das forças. De accôr-do com as praxes protocollares da Corte,Y. M. é obrigado a assistir a essas para-das de pé, perfilado, na varanda do pala-cio. A esse exercicio exaggerado devemosattribuir essas dores que V. M. sente nosmúsculos da perna.

Xesse mesmo dia o Rei Terencio as-signou dous decretos: um aposentava osecretario com todos os vencimentos e gra-tificações, o outro reformava o general noposto de marechal,, com soldo de ministro.

-— K que recom-pensa teve tal medi-co? — perguntará, decerto, o leitor.

— Eu vou con-tar:

O Rei Terenciotinha uma filha, a lin-da princeza Yolanda. . . -.

Ah! Mas isto já é outra historia!

Cé___m

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O TICO-TICO — 6 - 13 — J u 1 li o — 1927

M A'Não chores, filho meu. Quão maus

devem ser esses que ralham, sem razão,

comtigo! Que és um sujo, porque, a escre-

ver, manchaste a cara e os dedos todos, de

tinta... E não lhes dá vergonha! Atre-

ver-se-iam a chamar "suja" a lua cheia,se se tisnasse de tinta?

Por qualquer cousa te culpam, meufilho. Tudo que fazes, lhes parece mal.

Rasgaste a roupa hrincando. E cha-mani-te, por isto, relaxado? Enão lhes dá

F A M Avergonha! Que diriam de uma outonalmanhã que sorrisse, por trás de nuvens

esfarrapadas?

Não faças caso, meu filho. Deixa-os

que contem longamente os teus descuidos!E chamam-te glutão por gostares de do-ces? E não lhes dá vergonha! Qual o ap-

pellido então (pie elles em nós poriam, emnós, a devorar-te, assim, de beijos?

Rabindranat Tagore.

CARTA ENIGMÁTICA AO BORBOLETA JOÀOS.NKO

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Joãosi-ho é um meninoNos estudos applicada.]•"., ]x>r isso, em toda parteMuito bem considerado.

Seus pães desejam fazerDe Joãosinho um soldado.Mas elle deseja serl_'m verboso advogado...

Tem entanto uni defeitoEsse nosso cidadão: —E' de bolir no armárioP_ra roubar seu quinhão!...

Aconteceu, certo dia,Que 0 nos» camaradaFoi entrar bem esconNa despensa abarrotada...

Comeu tantas iguariasQue ficou empaiizin:. 1". . .K, muito casualmenteMa despensa foi pilhado l-,

Nas mãos dc sua mãeFoi forcado a confessar......E, depois levou uma surra,Uma .-urra de... dançar...

tretanto, não perdeu( ) vicio de comilão,Nunca perde elle o tempoQuando é bôa oceasião....

Joaquim Kelly de l.itua t Moura.

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13 — J u 1 h o — 1927 7 - O TICO-TICO

COMUEfPONDENCi^k

RODRIGUES (Santos) — Chama-va-se feudo a unia concessão de terras,que um vassalo nobre obtinha de unisenhor egualmente nobre, mediantecertas obrigações. E fcudalismo é oconjuneto das leis e costumes, que rc-giam a ordem politica e social numaparte da Europa, desde o século IX atéo fim da Idade Media.

VIOLA DANA (Leme, S. Paulo) —1* — Uni pequenino cartão de visitanão serve para campo de estado gra-phologico. Submette a letra ao marty-rio do espaço. 2° — O horóscopo de31 de Maio diz isto: A mulher nasci-da nesse dia será bella, meiga, sim;e amante da natureza. Só encontraráfelicidade no casamento com um ho-mem da mesma edade c do mesmo c?-racter. Será excellente esposa maspouco cuidadosa da ordem e do arran-jo doméstico. 3° — No anuo de 1913esse dia foi um sabbado.

CLARA MARV (Rio) — Não, se-nliora. Na sua letra não ha traçosque forcem juizos muito máos... Opeor é o do egoísmo. E' vibrante dcsentimentos, por vezes arrebatada. E'pouco idealista. Tem muito amor aodinheiro.

Sua vontade e so extensa: nau mi;firmeza. Entretanto, avassála tudo como seu egoísmo. Avassála o próprio co-ração, impedindo-o de «ter impulsos debondade sincera.

Só a terá por mera pos\.PATRIOTA (Campos) — Os Esta-

dos que constituem o chamado Nor-deste são — Pernambuco, Ceará, Pa-rahvha e Rio Grande do Norte.

POLA (Rio) — Io — G. 2' — Al-ta. Morena. 3° — Revela um caracterum tanto rebelde á harmonia. Gostade contrariar e contradizer c o fazsempre com estardalhaço. Não tem ta-cto diplomático: não é discreta, nemamável, sua vontade é teimosa, massem habilidade. K' colérica e muitomaterialista. Comtudo ha indícios degrande modificação com a edade.

MONTEIRO (Rio) — yuem medisse que o marquez de Pombal mor-reu enforcado, errou. O que se sabee está escripto é que o famoso estadis-ta terminou suis dias, consumido dedesgostos, na villa de Pombal, cm 1782.

RI SOL (Parahyba) — O homemnascido a 18 de Junho tem uni coraçãoexcellente, será generoso e bondoso,mas á própria excellencia de suas qua-lidades o tornará presumpçoso.

Será esperto e astuto cm negócios ea sua natural largueza de animo não;xcluirá uma certa malícia. A sua ten-jencia é para as affeições constantes.E se se ligar a eutro homem nascidosob o mesmo signo, essa amizade seráíidelissin-.a e para toda a existência.

RUBI (S. Paulo) — A perguntaem questão faz-se assim: Qucl est au-jourdliui le jour du móis?

PRETENDENTE (Barra do Pirahy)— Para se matricular no Curso dcPharmacia precisa apresentar os seguin-tes certificados de exame:

Portuguez (com exclusão da grani-matica histórica, o que deve ser men-cionado no requerimento dc Ínscripção).

Prancez, Amhmetiea, Geographia(Comprehendendo Chorographia dcBrasil, e Cosmoçrar.hia) Physica eChimica e Historia Natural.

ORECA (Leme) — 1* — A mulhernascida em 8 dc Março terá muitassuperioridades pHysicas e moraes, gran-geando na sociedade cm que viver asmais fianças sympathias. Os seus uni-cos desgostos provirão talvez, na mo-oidtule, dos seus próprios paes, quea contrariarão, ou. nas suas af feições

ák:

ou na sua vocação. Mas está escriptoque — será amada fielmente pelo ho-mem que desposar. 2° — Esse tal po-dera ter uma destas iniciacs: B. ou J.3" — Quanto á graphologia do "rapaz",

poderemos devolver-lhe a carta se nosmandar o envelloppe sellado e sobre-scriptado.

FAUSTINA (Rio) — O dia 29 deJunho de 1835 foi uma quinta-feira.

CINEMA (S. Paulo) — Quando astropas de Luis XIV invadiram a Hol-landa houve uma revolta provocadapelo partido de Orange, sendo assassi-nados os dois irmãos Cornelio e JoãoWitt. Serão estes os "patriotas hol-landezes" a que se refere, uni dos quaes"era um grande estadista"? A pergun-ta do amiguinho é assim incompleta enós não podemos adivinha*...

MAX (Capella) — Ninguém nos deuindicação do numero da casa em quereside essa senhora. Continuaremos aindagar mas é preciso que nos forneçainformações mais detalhadas. Porexemplo: o nome todo e a profissãoda pessoa que procura.

ZÊZÉ (S. Paulo) — Sua graphia rc-\ela uni temperamento compenetrado,melancólico, um tanto desilludido, e, porisso, materialista. Diíficilmentc se deixalevar por qualquer enthusiasmo Temuma vontade pertinaz, mas sem inicia-ti vas Seu coração é frio. Horóscopodc 23 de Agosto: A mulher será altiva," de gênio indomável mas muito volúvel.Terá grande numero de apaixonados,apezar de seus caprichos autoritários.Só casará muito tarde e isso mesmocom difficuldade. Gostará de coresgarridas. Não será das mais longas asua existência

A MORENINHA (S. Paulo) — 1.*— Ou R. ou J 2." — Se fôr R , muitocarinho. Se fôr J. é bom mostrar ai-(ruma indiffercnça — Mínima edade 17annos; máxima. 23 ou mais 3." — Amulher nascida a 23 de Setembro serácasta, diligente e muito devota Seráamiga do asseio e bastante eleganteSua physionomia será alegre. Não farágrande questão de casar, mas não rc-geitará proposta de vantagem para as-segurar o futuro. Viverá muito.

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O TICO-TICO — 8 — 13 — J u 1 li o — 1927

JmmmVimma. *\ A _,

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Uma viuva, chamada Victonai, tinlia d.ras ninas: Clctilde eLeonor.

A mais velha parccLa-s_ tanto no gênio e na cara com amãi, que, quem via uma, via a outra.

Ambas eram tão orgulliosns e tão desagradáveis, que se nãopodia viver com cilas.

Leonor — o retrato dc seu pai pela bondade — era ao mes-mo tempo uma linda rapariga.

Como naurralny.nte se ama o seu semelhante, Victoria Ciadouda por Clotild., terno ao mesmo tempo grande rai\a da se-gunda, a quem mandava comer na -ozinha. c trabalhar continua-mente.

Entre outras cousas -ra preciso que L/eonor tosse duas vezespor dia buscar, a uma meia Ugua de sua casa, um grande potecheio de água.

Um dia em qu. a infeliz criança estava na fonte, chegou-sea ella uma pobre mumer, e lhe pediu que a deixasse beber.

— "Pois não! minha senhora", diss. a bella menina. Falan-do assim, apr-sentou o cântaro, para que cila pudesse beber maisfacilmente.

A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: — "A menina é tãcbonita, tão boa, . tão be_n criada, que não posso deixar de lhe

er um dom ".

(Era uma Fada, que tinha tomado a figura de uma pobre,para vêr até onde iria a boa educação d- Lenor). — Tu dou-lhe por dom", continuou a Pada, " que, a .rida palavra que dis-ser, lhe ha dc sahir da bocea uma flor e uma pedra preciosa".

Quando a boa menina chegou á casa, Victoria ralhou-lhe porhaver tardado tanto tempo.

_- " Perdòc-me, minha mãi, por ter taraado".E dizendo estas palavra*, deitou pela bocea duas rosas, duas

pérolas e tres diamantes."Que é isto?" disse a mãi, admirada. "Quem te deu isto,

minha filha?"Era a prim-ira vez qte a trata\a por sua filha.Leonor contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, deitando

uma infinidade de diamantes. "Realmente", disse a mãi, "vou mandar lá tua irmã.

V<m cá, Clotilde, vem vêr o que sabe da bocea de Leonor, quan-do fala; queres tu ter o __-*_0O dom? vai buscar água á fonte,e quando uma pobre mulher te pedir de beber. Há-1h'a com mui-ta civilidade*

" fots não!" responda _ a malcriada: "ei ir á fonte?*"Quero que lá vás'', disse a mãi, "e já".

Clotild-- foi, mas resmungando.Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e

enegou á fonte.Viu loco sahir da florxsta uma- senhora magniUcamentc ves-

que lhe pediu água para b.lier.Era a mesma Fada que tinha appar.cido a sua irmã. mas que

tinha tomado a figura e os vestidos de uma Prin:cza, para vêr»até onde iria a má criação dc Clotilde.

"Porventura cu vim cá para ili ¦ dar de beber?" diss- amalcriada orgulhosa. " Era o que me faltava, trazer cu um jarrodc prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, si

quizer ".

.Você é bem pouco delicada!" rc;>.icou a Fzdrt, s m recncolerisar". Pois bem, já que é tão malcriada dou lhe por dom,que a cada palavra qu? disser, sahir-lhc-á da bocea uma serpentee um sapo ".

Voltou á casa. c sua mãi gritou: " — Minha filha! minhafilha! então que ha?"

"Nada, minha mãi!" respondeu <l!a. deitando duas l r-pentes e um sapo.

"Oh céos!" cxclannu a mãi; "que v.jo! E' tua irmã

que tem a culpa; lia de pagar-m'o". £ d:zendo e-tas pa!avras.correu para Urc bater.

Leonor fugiu para a floresta visinlia.O filho do rei, que- voltava da caça. encontrou-a e vendo-»

tão linda, perguntou-me o que ella fazia ^ali .ósinha, c por quechorava.

"Ch! meu senher. d porque minha mãi pòz-me fora decasa ".

O filho do rei, que viu saliir-Uie da bocea seis pcrolas e seisdiamantes, pediu-ihe que lhe dissesse d'onde isto vinha-

Ella contou toda a sua historia.O principe considerando que tal dom valia mais que, tudo

quanto se podia dar em dott a uma princeza. levou-a para o pa-lack), onde casou com ella.

Sua irmã, Clotilde, fez-se aborrecer tanto, que sua própriamu a poz íóra de ca_a; c a desgraçada, depois de ter corridobastante s.m achar quem quizesse rccollic.-a, morreu no meio. deum bosque, para castisro do seu máo genio e das sua: más cria-ções

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^— -i'MAXBARBOSACASTRO

Fan-Fan,(Rio Grande do

Norte)

SVLVIO e MAGDA,filhinhos do Sr. José Ayres de Figuei-

redo Júnior. Lisboa — Portugal.

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Á** N I - * i BaflasHaf » /_¦ <WH ííí \w**^*^'

\^*--»l \^^y Leopoldina, Minas ^^s***aP**^ y//

CÉLIA,filhinha do Sr Alceu Machado, Itararé.

E de S PauloSYLVIO,

filhinho do Sr. Alceu Machado, Itararé,E. de S Paulo.

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' SERÁ; POSSIVIEL QUE O MEU AUTO Fl^? "? rTÃ "1FAmowto cwterue ^MPRE. C^_ i] &> LEST^OAUTOULTIMO? A*ORA SOU ELÜ QUE J^S /^T DO

PATRÃO A*^9

v/OU fo-RREÍ 55: ^^AO^y ESTAMOS B&M J^XlíMÍ

E! MUITO COMPRIDO \ A GAZOLlNA TEM ]/-v ASSIM NUNCA. CHE- ^— 1 POUCA FCfRÇA., l

c-^ví g))&ara'. vou corta l-c i /á) ^ oLlOVJ BOTA_fe w~ i

/ L? í vvêâfvy' 1"^ ME-'U v^ / ^n /\nv^.ip^^ '—

. CHEÔOU! ESTAMOS PERDIDOS] .

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0 0 DAS C TAS FLORIDAS

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9 7 I 50 2 31

EXPLICAÇÃO — Collem todas as cartas em papelão fino e recortem.O jogo é para tres pessoas, ficando cada uma com oito cartas. As cartas têm ovalor correspondente aos algarismos. Joga-se como na bisca e a carta marcadacom uma pasta (a ultima da pagina) tem o valor maior que todas as demais. E' omaior trunfo. Ganha ò jogador que fizer maior numero de pontos.

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"tLir?-^?"- LUCY R DA COSTA

ERNANI ARZUA PEREIRA ALBERTINA . ACCINDINO.í VEKA AWUA, K (ilhinhoi do Sr Francisco Paiva Andra-Palmara - Paraná W* de .^^

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filhinho do senhor fej^b^MAbbud. W7L __ " ^3

Amparo, S Paulo ^T^mW^ • "^^m\

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— 13 —

ScotÉlRis^y.

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TICO-TICO

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REVELAÇÕES SOBRE B. P.

Badcn Powell, o nos^o querido che-f<_ o crcador desse movimento que nosinche <le tanta alegria, que nos permitteessa vida intensa de ar livre nos acam-p.-iiiento-, como nunca imaginaram asgerações que nos antecederam, é uni ve-lliinho admirável. Nos seus setentaannos, porta-se como um jovem, traba-lhando com intensidade, sempre joviale amável, tendo para todos, em todos(>¦; momentos, aquelle sorriso bom queelle tanto aconselha aos Escoteiros.

Guerni Desjardins, illustre chefefrancez, dá-nos, nas linhas abaixo, ai-

..uns traços característicos desse bom eenérgico velhinho a quem devemos mui-to amar:

"A casa de Baden Powell cliama-se"Pax Hill", a Coluna da Paz. E' um1 ndo e bem merecido nome porque avilla de B. P. isolada, em pleno cam-po, coberta dc trepadeiras; é bem umasylo, de calmo e harmonioso silencio.

Xosso chefe é, realmente, um homemoriginal. Tem 70 annos. Acorda, to-dos os dia?, as cinco e meia. Escrevi.livros. Passa uma boa parte do seutempo a esculpir, a pintar e a desenhar.Ainda recentemente modelou lindos

1 ti-tos de sf-us filhos. Quando-desenha,titilisa-se, indistinctanientc. de uma enutra mão (dizem que quando tem prc>-

:az, ao mesmo tempo, um desenhocom a mão direita e outro com a es-querda

Ha pouco quiz atigmentar a ca. a c

construir uma sede para a tropa visi-nha; como cs architectos se fazem pa-gar caros, improvisou-se architecto etraçou os planos, sem nunca haveraprendido nada disso. Todos os diasdá um pequeno passeio a pé; cria cãese abelhas; monta a cavallo; pesca compaixão; e conduz, elle ine.-mo, o seuauto. Cuida do jardim, como um jar-dineiro, aparando as arvores e revolven-do os canteiros. Todas as noites pu-xa a cama para um terraço e dorme as-sim, ao ar livre, durante o anno todo:inverno ou verão. Responde a montesde cartas, escreve uma inmensidade deartigos. Um grande jornal de Londrespediu-lhe que escreve-se" um artigo porsemana sobre "a arte de se conduzir navida", Canta e já representou n'un_film cinematograpiiico. E ainda temtempo para ler c meditar, pois a suabibliotheca tem milhares dc livros.

Recentemente for acclamado doutor"honoris cansa", pela Universidade deLondres; envergou a beca sobre os cal-cões curtos, com grande escândalo paraa faculdade. Usa sempre esses calções,i .esmo quando vae as recepções dóRei. E' muito humorístico: procuraolhar tudo pelo lado cômico, nuncatragicamente; sorri sempre; faz todosos dias a sua boa acção de escoteiro.No anno passado, sentindo-se fadigado,íoi passar um mez na America e par-tin logo depois para a Africa do Sul,por seis mezes.

Tal é o homem que fundou o nossoMovimento".

fDo "íamboreé)

FLUMINENSE F. C.

O movimento do mez pas-aclo natropa de Escoteiros do FluminenseF. C. foi bastante expressivo, como de-

tração de actividade do mais nu-meroso dos nossos Grupos:

Escoteiros inscriptos — 27GProvas para noviço — 10Provas para 2* classe — 5Especialidades — 13 ("astrônomo

pioneiro, gymna^.., avicultor. cartogra-D**°- :1::i ta, nadador", cvcüsta.

cavalleiro, amigo dos animaes e fur.i-leiro.

GRUPO BRASILDe 25 para 2ó de Junho, esse Gru-

po, um dos que tem melhor actividadeescoteira, fez uma excellente demonstra-ção do "Systema de patrulhas."

Cada patrulha, sob • úi.ecção exclu-siva do respectivo moniíor acampou, empontos isolados: as patrulhas do Gatoe Cavallo, no morro tte Misericórdia, apatrulha do cão, no morro do Bom-suecesso, a patrulha do Touro, nomorro do Itararé.

Depois de passarem a noite nos seusbivaes, suspenderam de manhã e, to-dos reunidos no campo de instrucção,cumpriram um bem organizado pro-gramnia.

GRUPO DO TIJUCA TENNISSob a direcção do Sr. Moacvr Va-lença, distineto chefe, com o curso deInstructores pela Escola da U. E. B.,foi organizado um excellente Grupo nóTijuca Tennis Club.E' um grupo de elite e também dir.-

gido por um chefe de elite, pelo que éde esperar uma vida de rápidos progres-sos no novel agrupamento.O MOVIMENTO EM JUIZ DE

FORAOs seis grupos existentes em Juiz deFora reuniram-se n'unia Associação querecebeu o nome de F. de Escoteiros de

Juiz de Fora. Assim o movimento nalinda cidade mineira nasce cheio depromessas. Tendo a frente, como tem,"elementos do mais alto valor da so-ie-iade local, a vida da nova organisa-çao escoteira ha de reflectir sobre ascidades próximas, irradiando essa Es-cola de moral que tanto tarda a sefirmar n0 grande Estado central.ACAMPAMENTO DOS GRUPOS

B. CELLINI E PEDRO IISob a direcção do chefe Abdon cie

Oliveira Dias, acamparam de 22 a 26no Campo Escola da Federação do*-Mar. em Paquetá, os Grupos acimamencionados.

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O TICO-TICO — u — 13-Julho- 1927

CLINICA MEDICAô,ilO TICO-TICO"

CACHEXIA FLUORICA

A therapeutica evolue, como todos osTamos da sabedoria humana, dia a dia,surgem medicamentos novos e rejeita-mos, hoje, o .que anteriormente nosparecia adequado a combater umas tan-tas espécies de niorbus; mas nem todasas novidades podem ser recomrr.cndadasa priori — o que seria a derrocada dosenso medico.

Nos últimos tempos, os compostosíluoricos obtiveram grande fama, em-Lora os perigos do seu ingresso natherapeutica sobrepujassem inteiramenteos problemáticos benefícios resultantes,de seu emprego.

Um bom numero de escriptores e demédicos práticos ainda insiste no pre-conceito de utilisar, continuamente edurante longo tempo, o fluoreto decálcio, contra a tuberculose; no entre-tanto, as recentes observações deChristiani e de Ciiauvin, com rela-ção á cachexia íluorica de animaes,acabam de provar — e de uma formairrefragavel — que diminutas doses decompostos íluoricos, ministradas quoti-dianamente, vão se accumulando no or-ganismo que as absorve e, dentro deum espaço de tempo variável, produzemum niorbus oarticularissimo, — a fluo-rose

A enganadora ausência de perigoimmediato não deve, em absoluto, des-viar a attenção clinica, porquanto as

Desenho pai*a colorir

Compareceram do B. Cellini as pa-trulhas do gallo, andorinha e esquilos,e a Greenhalgh, de escoteiros do mar;tio Grupo Pedro II duas patrulhas,entre as quaes a dos "pombos cor-reios", que muito se notabilisou re-centemente por um memorável raid áTherezopolis.

O campo foi bem installado, tendosido armadas sete barracas, cerca,ri/inha, mastro, cobertura para o re-

rio, etc.Do programma constaram vanos jo-

gos escoteiros, instrucção para classe eespecialidade. Obtiveram diplomas daespecialidade de cozinheiros os escotei-ros: Henrique Ferro e Samuel Mills.

Os escoteiros apanharam quatro diasde máo tempo, continuamente chuvoso,não obstante a jovialidade nem um mo-mento declinou; tampouco o tempo pre-judicou a execução do programnia.

O estado sanitário foi o melhor pos-1, não se havendo registrado siquer

um simples resfri;Os escoteiros tiveram opportunidade

de prestar varias "boas acções" col-leclivas, silenciosos e modestos, comobons escoteiros.

d_—3—

DESENHO PARA COLORIR

D .-pois de colorido a lápis de côr ouaquarella, enviem o desenho junto á re-dacção d'0 Tico-Tico. Serão publicadosos nomes dos amiguinhos qu; enviarem

res trabalhos.Na semana finda destacamos do grande

numero de -ks_nhos recebidos cs dos Se-guintes leitores: Alberto Vieira Lopes,Candinha Leal da Silva, Carioi Yi ra Lo-pes, Armando M. CoíHio, Jeannette D<1-

py, Abelardo Milanez, Odette GuimarãesSá, Cândida do Rego Chaves, José Jan-nuzzi, Maria Julieta, Eduardo da SilvaAraujo, Paulo Neves da Rocha, JacyraSilveira, Olivia Ma..lia, Luiz Mnella,Iedda Regai Possolo, Paulo Vieira daCruz, Hélio Campos Stlbach, Paulo Rodri->nics AJvcS) Lúcia Cavalcante, Rínato daVeiga,.Herminia Mônaco, Delphim PereiraSampao, José Albrrto P. Eiuza, AntônioVieira H;nriqucs c Clara Rodrígu

manifestações da cachexia íluorica são,quasi sempre muito retardatarias, vin-do, algumas vezes, após a realisação deum longo tratamento, apparcntvincnteinoffensivo durante dois ou tres annos.

CONSULTAS DA SEMANA

O. M. A. (Rio) — Use Urascptinc,de Rogier — uma colher (das de sopa),em meio copo d'agua assucarada, 3vezes por dia 1'ac.a, de 4 em 4 dia-,uma injecção iutra-imiscular, com a

oproteina Mixta. Externamente em-pregue: Cuprargam 2 nmpolas de 10centímetros cúbicos, água fervida aindaquente 5.000 centímetros cúbicos, — to-dos os dias. em lavagens tirethro-vesicaes.

U. L. (St Rita) — Deve u,ar:chlorhydrato de pereirina 20 centigrs.tintura de aconito 25 gottas, acetatode ammonio 4 _r<., tintura de eu-

calipto 5 grs-, extracto alcoólico dequina 5 grs., 'xarope de flores delaranjeira 30 grs., infuso de serpen-taria d* Virgina 300 grs., — umacolher (das de sopa) de 3 em 3 horas.Use também, pela manhã e á noite, u:ncomprimido de Plasuioidcina.

Al-oim (Belém) — O rapaz evitarátoda a espécie de contrariedades e emo-ções violentas. Usará pela manhã e ánoite 2 comprimidos de A':uro-Orchi-tina, do Laboratório Paulista de Bio-Iogia. A's Tefeições, usará o Dynamo-genol. No momento de se recolher aoleito, usará u:ra colher idas de chá.de Saccrol, num pouco d'agua assucara-da. Fará, por semana, 2 injecçõesintra-nniscularcs, com as ampolas deRpigal.

DR. DURVAL DE BRITO

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13 — _ u lho— 1927 — lõ — O TICO-TICO

GRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃORelação dos valiosos e interessantes prêmios que serão

distribuídos no Grande Concurso de São João d'0 TicoTico,cujo sorteio, conforme annunciámos no nosso numero an-terior, se realisará no dia 25 do corrente ás 2 horas datarde, nesta redacção.

i° Premio — UMA ESTRADA DE FERRO ELE-CTRIÇA — Adquirida pelo O TICO-TICO especialmentepara este grande certamen e constituída de uma grandemachina, 4 wagons, motor electrico para movinientnl-a cuma longa linha de trilhos.

2° Premio — UM GRUPO DE VI.MH — Compostode cinco peças, sendo duas poltronas, uma cadeira de ba-lanço, um sofá e unia mesa de centro. Ofíerece-o a Pabricadc Artigos de Vim; á rua da Gloria, 96.

3o Premio — UM ABAT-JOUR DE NANCY — Lindoabat-jour de crysta! de Nancy, do celebre fabricante Richard,offerecido pela Joalheria Cosenza, Largo da Carioca n. ('>.

4o Premio — UM RELOGIO-PULSEIRA — De ouro,com fita preta, para menino ou menina, offerecido pelaToalheria Dias, Leonidas & Cia., á rua Republica doPeru n. 123

5* Premio — UM CHRONOMETRO LEVÍS — Fo-Iheado a ouro_ garantido por dez annos e offerecido pe'opróprio fabricante.

6 Premio — LM GRANDE CARROLSSEL, COMMUSICA — Original e bello premio este, com cerca dc20 bonecos, que gyram em torno do carroussel. Este es-tupendo premio é offerta da Casa Pinheiro, á rua da Al-fandega, 117.

7- Premio — UM AUTOMÓVEL — Grandioso e belloautomóvel, typo moderno, cores vivas, rodas blindadas, con-strucção impeccavel. Offerece este premio O Tico-Tico, be ncouio os 21 seguintes.

8o Premio — UM AUTOMÓVEL — Nas mesmas con-dições do premio anterior, sendo, entretanto, de coresdifferentes.

9" Premio — UM CARRO COM MACACO — Interes-sante carro, tendo ao alto um engraçadissimo macaco, commusica.

10° Premio — UMA ESTRADA DE FERRO — Comgrand* machina e wagons, typo francez; não é electrica,mas muito original e interessante.

11° Premio — UM JAZZ-BAND, COM CERCA DE12 PEÇAS.

1-' e 13o Prêmios — DOIS VELOCÍPEDES.14" Premio — UM PALHAÇO SOBRE UM CAR-

RO, COM MUSICA.15* e 16° Prêmios — DUAS LINDAS E GRANDES

BONECAS.17" e 18° Prêmios — DUAS INTERESSANTES BO-

NECAS.19°, 20° e 21° Prêmios — TRES ORIGINAES E

GRANDES ORGAOS.22°, 23° e 24" Prêmios — TRES LINDOS E GRAN-

DES ORGAOS.25" Premio — UMA CLARINETE HARMONIO.26" Premio — UM ESTOJO COM ESPINGARDA E

REVÓLVER27" e 28° Prêmios — DUAS MACHINAS PHOTO-

GRAPHICAS KODAK — Estas machinas photographicasKodaks, com dimensão de 6 x 9 centímetros, são dois opti-mos prêmios que a Casa Bertéa, á rua 7 de Setembro, 126,offerece.

29", 30", 31", 32" e 33" Prêmios — CINCO ASSIGNA-TURAS ANNUAES D'"0 TICO-TICO".

34", 35", 36", 37", 38°, 39" e 40" Prêmios — SETEASSIGNATURAS SEMESTRAES_ D*"0 TICO-TICO".

a v i \ <; \ n < \ do r i:n cO peralta do Julinho tinha o niáo costume de

enfezar as aves do gallinheiro. Não havia gallinhanem peru que não tivesse soffrido as impertinen-tias e máos tratos do travesso menino.

Um dia Julinho tantas pancadas deu numperu que b ave, enraivecendo-se, alacou-o a Lira-«Ias, obrigando-o a fugir bastante ferido. Bemfrito! 0 menino mio sempre é castigado.

JSmWSMf _____&_(

* v * Os hotentotes nunca tiram a vida a um cro-codilo porque acreditam que os parentes do anima' ve-nham a vingal-o.

"* * * Por mais joven que seja um cordeiriahsempre reconhecerá a ovelha que lhe deu o ser, emboi;seja esta tosquiada.

* * A profundidade média do Oceano Atlânticoé dc quatro mil metros.

* * O inventor dos enveloppes foi um papeieirade Brijditon chamado Brewer.

* * O coração humano pesa, mais ou menos,3oo grammas. O do homem pesa sempre mais do queo da mulher.

UMA PUBLICAÇÃO LUXUOSÍSSIMA. COMIENAS DE RETRATOS A CORES DOS

ARTISTAS MAIS NOTÁVEIS DA TELA, SERÁO CINEARÍE-ALBUM PARA 1928, TA EMORGANISAÇÃO E QUE SERÁ POSTO A VEN-

DA NAS PROXIMIDADES DO NATAL.

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O TICO-TICO — 16 — 13 — J u I li o — iy'27

4ÊBÊSmi xMònrunms<,v

RESULTADO DO CONCURSO N. 3135

Solucionutas: — Mannuzzi de Souza,Marina de Souza, Maria dc Lourdes Mon-tt.ro, Edvard Monteiro, Glaphyra Dias,Marilza Dias, Antonietta Gonçalves Bote-lho, Jorge Maxnvno Ferreira, Ed.ardoD'AngeIo, Alfredo Alv.s de Faria;, RuthGuerra Borges, Henrique Rovito, AntônioJosé da Rocha, Arlindo José Alves, MariaIzabel Cavalcanti Cardoso. Moacyr GarcezPereira, Aurélio da Silva, Darcy Lima Ru-baclc. Antônio Alves da Silva, Wilson Fi-guciredo. Branca Aguiar de Lima, Palmv-ra Guedes da Silva, Alberto Falcão, Wil-son Gioso, Paulo Rodrigues Alves, MariaDias Leal, Nancy Esteves, Ernesto Marra,Edith de Cerqucira Lima, Yolanda Patri-ma, Orlando Duarte, Maurício Caminhade Lacerda, Zelia Pereira da Siha, FclippeMonzillo, Cyro Cardoso, Newton Liss, Eu-gerria Rocha, Ruth Pazito, Carmen BragaLeão, Jorge Carvalho Silva, Durval PenhaMoura, Iracema Guimarães. José Maria SáPeixoto, Antônio Rosat, Yedda Emilss deAtliayde Pinto, Yvonnette Ravier, JoséMaria Gomes, Rubem Tardim Cretton,Jorge Camillo, Mariette Nogueira, VivianFerreira, Dib Lien Zogaib, Sebastião Ca-macho, Roberto Noronha Vasconcellos, El-za Pinto dos Santos, Newton RodriguesCardoso,

'Walter Almeirick, Roberto Gon-

çalves, Coralia da Silva Fernandes, Petro-lina Baião de Aragão, Yole Nunes Faria,Waklir Augusto de Andrade, Romanda deGouvêa Gonçalves, Maria de LourdesUchôa, Marcos Pernambuco, Jorge Mar-t_ar.no Andrade, Nelson Lemos, OscarVentura, José Serpa, Alfredo Simões Cor-rêa, Mario Erbolato, Renato Ribas, Moa-cyr Brandão Lopes, Leopoldo Costa, LisiaEsberard. Irene Brum da Silveira. Mariacio Monle Ures, Alb rto P'n. eiro, Amazo-ninhas, Edith Motta, Aldo Falcão, Zuleika,Lygia de Macedo Munhoz, Decio Moircl-les de Miranla. Guili erme S. Ávila, Regi-na Celeste dc Souza Corimhaba, Astor Sei-J.crdi. Helena Rodrigues, Haydée Costa deMeira Gusmão, Lindomar Bastos da Silva,

Homero Cruz Men tes, Emilia IVres Leal,Arnaldo Botelho dos Santos, João VeigaFilho, Antônio José de Oliveira, Elvira X.Mello, Yolanda Hersting, João Baf.Pereira, Arnalflo Gallina, João GondimJosé Gondim, Carlos Gondim, DagmarSilveira, Olga Hassab, Zenaide Marques,Jorge Gomes, Hamilton Rocha Pires, Ma-ria Helena Coulomb Duarte, José Graça

[IslAíTTvTcl

A solução exacta do concurso

I._:tc, Sylvio Moraes Lemos, Gustavo Mon-tenegro, Diva Marinho, Moacyr L/mpre,.Vermes Brezaiüm, Yolanda Barane, Car-ru -íi Eugênio Rodrigues. Lygia Ramo.Mello, Zenith Santos, Eurico da Costa Ma-iedo. Walter Chaves, Gill>er.o Santos, Er-nvlinda Ferreira, Joaquim R. Noronha.José Branco Oves, Helena Giaoomo, Elba

Pavagcau, Use B;ndix, Maria da Concei-ção, Lucy Ribeiro Sobral, Sylvio Sá, Wal-dyr da Fonseca e Silva, Octavio Martim,Diva Boteiho Pcrroni, Milton Silveira,Elza Frazão, Aristóteles de Carvalho,Bujú de Mello, Leonilho Sapa Veiga, L*.ii-za da Silva, Aristkles Gomes, WaldemarPereira, Delio Pereira ds Souza, Maria daConceição Horta, Annita Gulernvan, Ru-I>cns da Costa Vianna, José Aracaty Ta-vares, Luiz Prado, Marina Grancr, Serg:oGraner, Octaviano Gahão, Domingos deCarvallio, Ney Corrêa, Lia Pinto, Arman-do Bragaglia, Francisco Dutra Goloy, Joséda Silva Mangualde, Affonso Sachetto,lirailio Gonçakes, Ada Bittencourt, Linol.ucrtnio da Cunha Branda), ElvirinhaMello Paiva, Ruth Martins de Assumpção,José Tavares Filho, Francisco Soares, José1'rcnticc, Dinah da Cunha Maria da LuzBarreto Sarmento, Annita Ambra, NadyrMartiivlli, Nilo Almeida Fonseca, OndinaLucas de Azevedo, Maria de Lourdes Ro-cha, Plinio de Lacerda, Yhlmar Corrêa,Haroldo Tibau, Nair Lopes Muniz, Hum-l*rto Zacooni, Lusia Martirs, Joffre Ma-rinho. Ary Barbosa de Andrade, Am liaRodia, Rachel Pellegrino, Renato Mendes.Francisco Fontinelli. Idalia Ferreira Maio,Aduardo Sodré da Rosa, Rob-rto Malara-gna, Geraldo Moreira Santos, Carlos Mo-reira Santos, Hugo Barroso Mangueira.Bencgracy Lima Ccsar, Nelson Cruz doRosário,. Luiza Araujo, Haydée Barbosa,Daniel Simões de Almeida, IVdro Pieroni-

C m, Nicolino Hugo Padeço, José Domin-frues Filho. Cordclia Reis Horta, AlmiroYi.-iani Fialho, Moacyr Brandão Lopes,Olga Vicente Furtado, Raymundo Salles,Cleto Antunes, Ary dc Oliveira Rios. Al-varo de Oliveira Sobrinho, Alfredo SimõesCorreia, Ilza Pereira. Alice Ro^a, João Ja-cob Tescli Furtado, Bernardino SinCélia Vaz Guimarães, José Babo de Car-valho. Oswaldo José de Souza, Hélio Vini-cius Pires, De_amario ds Almeida, OdetteBarros, Zaira Scattolin, Sônia Studart.Manoel Sanches, Maria Amcly Leão Sil-va. Paulo dc Carvalho Armando, Carlos

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13 — J u 1 li o- 1927 — 17 — O TICO-TICO

Alb-Tto ás C. Armando, Marilia Braulina1'alliano, Elconpra Leitão de Carvalho, Fa-ria Guerra, Cli^vis Br;to Feio, Jos«i Theo-[•hão do Amaral, Newton Theophilo C'-nçalves, Lázaro Oliviira, Magdalena Tava-r.s, Ooria C. Del Yecchio, Francisco Ra-malho, Eduardo da Silva Araujo, José daSilva Mangueira, Arnaldo Cavinato, Olym-pio de Oliveira Pinto, Meiralvino Meira,OplieKa da Rocha Leite, Arthur LemeJlardy Cunha, Celina de Oliveira Santos.Cydéa Pau. Amaü.i Telles Azevedo, João1'edro de Andrade, Cassiano Santos, IvítteConceição, Joaquim Corrêa, Heitor Lina,Eduardo Rcnaudim de Ranville, Yedda Rc-irai Pessolo, José Árias d'01rv.:ra. Fernan-do Teixeira Pinto, Joaquim Dantas de Mi-randa, Alzira Maria da Conceição. Fernan.-do «i • Freitas Lins, Danilo dc Freitas Lins.Domingos Arhayde, Célia dc Freitas Lins.Dirc u J. Mattos, Joié Machado, BrenoSoares de Ourara, Iracema Lima, Ar-mando Rodrigues Alves Filho, AnnaSilva. Aloysio Lobo das Mercês, Ravtnun-do Felix Xavier da Rosa. Maria de Lour-

Reis, (. nanni Pcrtello, Cândido doChaws. Lamartini Gomes dc Almci-

<in. Manoel Soares dos Santo?. Edgard Sá.Célia Sá. Oljra Carvalho dos Santos. Maria<lí Lourdes Alliz. Carlos G. D. Sim<"> »,Diroea Augusto, Victorio Clevc Franklin,Izaura Alvc . Rosa, Zadir Martins. N n nMontcnegro Chaves, Nejyta Lopes Pereira,Zulmira Affonso Rchello, Eunice de Castroc Silva, Creusa de Castro e Silva, Roo se-valt Barroso Seccadio. Carlos Valle, Deo-mar SUva, Cleomar Silva, Fernando Fer-r. ira de Carvalho, José Rizzo, AntônioAmorim. Eduardo Pir. s, Manoel AyresPinto, Antônio Ribeiro, Carmen CadaviRuiz, Dezinho Rabello, Alfredo Gomís.

Oíiette Russo, Zilma Pessoa, R«nato Pi-tanga Maia, Juduh Guedes Marques, IdaBrito Freire, Amynthas Machado, HervalDantas da Silva, Raymundo Freire, Jan-dyra, Mauro Luna, Layttte Alcântara, Ma-rio Luiz dc Freitas .

J-oi o setjiiintc o resultjdo final do con-curso \

i° Premio:

CARLOS G. D. SIMÕES

de io annçis de idade e residente á rua daMatriz n. io, cidade do Bonfim, Estadoda Bahia.

2° Premio:

IRACEMA LIMAdc o annos de idade e moradora á ruaMarechal Thfodoro n. io, em Rio Preto,Estado de São Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3138

Respostas certas:

1» — Bolo — Bola._ — Licor.

3» — Ata —- Manga.

4* — Aniliua.

5a — Cigarra — Cigarro.

Sulucionislos: — Lydia Santos, Ruy daCosta Mesquita, Lourival Libanio Rodri-gues, Walter Ventura. Sylvia da Fonsecae Silva. Aricth Ferreira, Eunice Massiereda Silva, Tabajara M. de Oliveira, Sérgio

Grancr, Marina Graner, Alfredo Calbcto,Alljerto Falcão, Nadyr Martinelli, Fernan-do de F*reitas Lins, Cclia dc Freitas Lins,Danilo de Freitas Lins, Euclydes MoraesSilva, Margot Duque Ccta, Antônio BahiaSerraz, Rubem Tardim Cretíon, Steiia Ma-ria Silveira, Durval Penha Moura, NairLyra, Yolanda Domingus, - Use Bendix,Elba Pavageau, Magdalena Franco, Ra-òcns Silva, Coralia Fernandes, Geraldo <!eAlmeida, Cordília Reis Horta, ÁlvaroPaulo Vianna, Lucy Ribeiro Sobral, Geor-ge Ventura, Zenith Santos, João Machado,Sérgio Andrade, Marina Graner, PauloGraner, José Cidade da Rocha, José da Sil-va ManguaM ¦. Margarida Ribeiro Sobral.Ubirajara Falcão, Olmar Pi.ro Rangel,Iracema Guimarães, Ottilia Ferreira da.Oota, Arth.-.r Leme Walter, Dezinho Ra-

,S lio, Lúcia de Armando Baltar, SylvioSá, Romanda de Gouvêa Gonçalves, Mariada Conceição Sá, Alfredo Alves de Farias,Inah Thereza de Carvalho, Aurélio da Sil-va Ferreira, Mariiutte Oliveira, Gilda Borge; da Silva, Helena Rcdrigues, João Ja-cob Tesch F'urtado, Zaira Scattolin, Con-ccição Horta. Newton Rodrigues Cardoso,Rubem Dias Leal, Marilia Dias Leal, Ho-mero Dias I,:al, Lamartini Gomes de Al-meida, Hélio Carvalho Lima, Risokt.Freira Borges, Eleonora Leitão de Carva-lho, Dirceu de Araujo Espinheira, BeatrizPacheco Fernandes.

Foi premiada a concorrente

GILDA BORGES DA SILVA

<le 10 annos de idade e moradora á ruaVisconde Silva n. 92, Botafogo, nesta Ca-pitai.

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O TICO-TICO — 18 13 — J u 1 h o — 1927

CONCURSO K. 3-148

Para os leitores desta capitai, e dosEstados próximos

in — Qual é o rio do Brasil, compostc<lc tres syllabas, das quaes a primeira nãaé boa, a segunda é p?dra c a terceira cri-•ninosa?

(3 syllabas)Haydée Pinto

2* — Qual a fruta cujo nome é forma-ilo pela vogai e pelo k-miKi de verbo?

(2 syllabas)Antonietta Salles

3a — Ella dá passagem.Klle dá abrigo.

Que é?(2 syllabas)

Carlos Vieira

4a — Qual a bebida cujo nome é fer-ni--'.do pelo advérbio e pela virtude?

(2 syllabas)Hcnriqu; Mendonça

5» — Qual é o animal que ma:s Se pa-«vee com uin gato?

(2 syllabas)Antônio Medeiros

As soluções devidamente a dignadas eacompanhadas das decIaraçO. s de i-Jadf eresidência do concorrente, devem ser envia-das até o dia 12 de Agosto proxim

Duremos como prêmio, por sorte, umrico livro de historias infantis.

CONCURSO3.148

DEFINIÇÕES

Tesoura — Instrumento para escre-\,r tem caneta e som tinta.

Cadáver — Komem*morto que nospersegue com uma bolsa irritante...

Praça — Trecho de unia cidade queanda fardado

Pintura — Mistura de cores outr'orafigurando cm tela e hoje empastada

1 epiderme de lindas facesAmor-perfeito — Flor que precede os

mentus.Bengala — Região asiática que os

rapazes usam no braço.

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L__JJ

CONCURSO X. 3140"PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS EsTATOS

rr salve i

I Cja te, Mr i><ntí

m d ]\ ¦ M

OS PRIMEIROSBONSMOMENTOSDAVIDA

Foi no dia deste mez, quando todo o 3149, as declarações de idade e residenci*

povo deita Capital se agitava em delírio do solucionista.• glorioso du- tripulantes do Jahú.

linho pintou no muro do quintal umasi.uJaçío a cíi.cd heróe*. Benjamim, [-o-rém, tapou com pedaços d: papel algumasletras dos nomes dos cinco festejadosheróes.

is vão dizer que nomes Chiquinhohavia escripto c terão resolvido c concurso.

As soluções devem ser enviadas a esta

ção até o <l;a 21 de Agosto vindoura.-¦nadas pelo próprio punho

do concorrente e trazerem, além do >ale

IB1BITf^iMACTEAi,^

VALEl>U> V OCONCI/RfO

W* 3.149

* fer-V*Kli Ü*T

«*^V«44

HATiilTOTIHPQ QUE ELLE ESTA-VA ESPERAflDQ 0 BOM MIN5AUDtfaTÍÉa[acfea^est]é!«mkto csMfurg m luuoutu iimuh *

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13 — J u 1 h o — 1927 — 19 — O TICO-TICO

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O XAROPE SAO -10AO

E' o melhor para lossee doenças do peito —com o seu uso rerjular: !

XI!

!.• _ A tosse cessa rápida»mente.

2.* — As grippes, constipa-ções ou defluxos, ce-drm e com ellas asdores do peito e dascostas.

3,« _ Al!iviam-se prompta-mente as crises (af-f.icções) dos asthma- jlicos e os accessos >di coqueluche, tor»

Jo-se mais amplae suave a respiração.

4.* — As bronchites ced;msuavemente, assimcomo as inftamma-ções da garganta.

5.* — A insomnia, a febreos suores nocturnosdesapparecem.

fl.* — Accentuam-se as for-ças e normaWsam-sias funeções dos or»gãos respiratórios.

Todas as roles eonaelenclosas devem dar aos s#a»fllMnhoa o saboroso XArtOPB SAO JOÃO. E' uma K?ue faz bcin aos pulmões, prevenindo os de graves molestlaa.

W pr^v **?% W<«& ^1 y^\ Ç_> s^^l a^»a Aa

X. — »r X. m M

As mulheies envelhecem rapicamente se teemo í gado e o estômago em mau estado.

As Pequenas Pílulas de Reutertemacas regularmente combatem as doençasd'estes órgãos tão importantes e o pacient;recuperará as forças e a saúde.

"MIL E UM DIAS"IM rilESENTE LINDO PARA AS CREANÇAS

CONTOS OUIENTAES, TRADUZIDOS TOR

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RUA SACIIEX, 31 — RIO

(Este numero conlém 24 paginas)

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O TICO-TICO — 20 — 13 — J u 1 h o — 1927

LITERATURA - POESIA - ARTE - SCIENCIAI

O ANNEL DAS A1ARAV1LHAS, tex-to e figuras de João do Norte

CASTELLOS NA AREIA, versos deOlegario Mariartncr* 5J000 H

rLEVIANA, novella do escriptor portu-

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ALMA BARBARA, contos gaúcho» deAlcides Maya

INTRODUCÇÃO A' SOCIOLOGIA GERAL, 1* prcniio da Academia Brasileira, dc Pontes de Mi-randa, broch. 16?, ene 20ÇOOO

TRATADO DE ANATOMIA PATHOLOÜICA de Raul Leitão da Cunha (Dr.). Prof Cathcdra-tico de Anatomia Pathologica na Universidade do Rio de Janeiro, broch. 35$. enc 40$000

TRATADO DE OPHTHALMOLOGIA, de Abreu Fialho (Dr.), Professor Cathedratico de ClinicaOphthalmolopica na Universidade do Rio de Janeiro, 1* tomo do 1* vol , broch 25$000

( Ul ZA1JA SA NI TA-IMA, discurso deAmaury de Medeiros(Dr.) IIUOO

VM ANNO DB Cl II Ml-CIA XO SERTÃO, deRoberto Freire 'Dr. > lt»000 H LIÇÕES CÍVICAS,

de Heitor Pereira S?000

HUMORISMOS IN-NOCENTES, deAreimor 5J000

rBOBLB—I u 111: GBO-HK1IUA, de Ferrei-ra, de Abrou 1)000

CADHUTO DB CON-STItl<«.'ÍH> GEO-METRICA9. de MariaI.yra da Silva 2JS00

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PROA1PTUARIO DO IMPOSTO DE CONSUMO EM 1925, de Vicente Piragibe.

ÍNDICE DOS IMPOSTOS EM 1926, de Vicente Piragibe.

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l/^à:

QUEM SEMEIA VENTOSÜ.M dia, caro amigo urso!

— Bom dia, tigre amigo!Embora trocassem esses cumpri-

mentos de camaradas, cheios de gentile-zas, era tudo fingimento, tudo falso. Ourso, como todos os ursos, era um falso

amigo do tigre a quem chamava (pelas costas já se vê)de assassino cruel, sem coração, sanguinário, mal filho,

quando pequeno, péssimopae quando grande. E o ur-so tinha razão de tudo quedizia, porquanto o tigre que,á sua frente, dava as maio-res expressões de amizade,longe das suas vistas "cor-tava-lhe a casaca" sem dónem piedade.

Tudo se vem a sabernesta vida. Assim, o ursoveio a saber da felonia dosupposto amigo, das suasintrigas surdas e sabia, também, que elle andava commás e oceultas intenções: passava perto do urso, comoquem não queria nada, deitava-lhe um olhar pesado esinistro, como que esperando uma oceasião asadapara atacal-o. O urso, então, tratou de tomar provi-dencias.

Um dia, em que o tigre vinha encaminhando-se emdirecção, todo garboso, pois fazia annos, o urso correu-lhe ao encontro e disse-lhe:

- Olá, amigo tigre, meus parabéns pelo dia de hoje,dá cá um abraço... O tigrenão desconfiou. O urso, en-tão, deu um abraço como osursos o sabem dar, longo, for-te e mortal. O tigre nem tem-po" teve para saber que ia m*Sr-rer. Elle ainda não sabia que"quem semeia ventos colhetempestade. . . "

^^^-^^^^^

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AS AVENTURAS DO marradaCHIQUINHO = A

Chiquinho preparou uin carro para pôr "Jagunço" nos tirantes. Este deu a perce-ber por um virado de olhos, que não seria burro em ser burro de carro, já conheciamuito bem como Chiquinho tratava os animaes de tiro.

Os pequenos, á vista da má vontade de "Jagunço", resolveram pegarque por ah pastava no momento, e pòl-a no carro. O trabalho não foi pequeno. Acabra entezava, não queria caminhar, e, com o máo exemplo do "Jagunço", tambem...

"***?*..- '-- '**~-**^~ ' ^,.. .oppoz-se a puxar o carro. Póz-se a principio a fazer finca-bi e em dado moSe' ^T" ?¦? * "í™^ nUma marrad* crivei, aSndoBnlaml PeUfrente> atirando-o a distancia e. num salto, passando... P

, ••-sobre elle fugiu. Chiquinho, que segurava o rabo da cabra, tambem foi atiradoao chio. Felizmente tudo se passou sem que os pães de Chiquinho soubessem, embora osgarotos tivessem alguns arranhões pelo corpo.