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http://www.mariana.mg.gov.br/imprimir-diario-oficial/1196 DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO MUNICÍPIO DE MARIANA Instituído pela Lei 2.972 de 17 de Junho de 2015 Edição nº 1196 de 12 de Dezembro de 2019 Autor da publicação: Eliene da Conceição Santos Publicações Prefeitura de Mariana Legislação: Leis Complementares Legislação: Leis Complementares LEI COMPLEMENTAR Nº 194, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2019. “Dispõe sobre o Estatuto e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos profissionais da EDUCAÇÃO do Município de Mariana e dá outras providências”. O Povo do Município de Mariana por seus representantes legais aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º.. Esta lei dispõe sobre o Estatuto, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Magistério e do Quadro de Apoio ao Magistério do Município de Mariana, com os seguintes objetivos e princípios: I – estruturar as carreiras do Quadro do Magistério e estabelecer o seu regime jurídico; 1

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO MUNICÍPIO DE MARIANAInstituído pela Lei 2.972 de 17 de Junho de 2015Edição nº 1196 de 12 de Dezembro de 2019Autor da publicação: Eliene da Conceição Santos

Publicações Prefeitura de MarianaLegislação: Leis ComplementaresLegislação: Leis Complementares

LEI COMPLEMENTAR Nº 194, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2019.

“Dispõe sobre o Estatuto e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos profissionais da EDUCAÇÃO doMunicípio de Mariana e dá outras providências”.

O Povo do Município de Mariana por seus representantes legais aprovou e eu, PrefeitoMunicipal, sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Art. 1º.. Esta lei dispõe sobre o Estatuto, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Magistério e doQuadro de Apoio ao Magistério do Município de Mariana, com os seguintes objetivos e princípios:

I – estruturar as carreiras do Quadro do Magistério e estabelecer o seu regime jurídico;

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II – estruturar as carreiras do Quadro de Apoio ao Magistério e estabelecer o seu regime jurídico;

III – incentivar a profissionalização, atualização e formação continuada mediante a criação de condiçõesque amparem e permitam o auto-aperfeiçoamento como forma de realização profissional e comoinstrumento de melhoria contínua da qualidade do ensino em todas as suas etapas, além de proporcionaro auto-aperfeiçoamento como forma de realização pessoal e profissional do servidor;

IV – a valorização dos profissionais da educação, com a promoção por titulação e progressão instituídapor meio de avaliação de desempenho periódica;

V – promover a gestão democrática da Educação Municipal;

VI – garantir o aprimoramento da qualidade do Ensino Municipal;

VII – garantir a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e osaber;

VIII – garantir uma educação para diversidade;

IX – valorização do profissional da Educação, que pressupõe:

a) unicidade do regime estatutário;

b) manutenção de um sistema permanente de formação continuada acessível a todo servidor, nos termosdesta lei, com vista a seu aperfeiçoamento profissional e promoção na carreira;

c) estabelecimento de normas e critérios que privilegiam, para fins de promoção e progressão nacarreira, o mérito funcional e a formação continuada do servidor;

d) remuneração compatível com a complexidade das tarefas atribuídas ao servidor e o nível deresponsabilidade dele exigida para desempenhar, com eficiência, as atribuições de seu cargo.

X – humanização do serviço público, que pressupõe a garantia:

a) de gestão democrática;

b) de oferecimento de condições de trabalho adequadas para participação do servidor em atividadescoletivas;

c) observância do plano de desenvolvimento da Educação Pública Municipal e dos projetos políticos-

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pedagógicos das escolas.

§ 1º. O Ensino Público Municipal garantirá à criança, ao jovem, ao aluno trabalhador e ao adulto:

I – aprendizagem integrada e abrangente;

II – garantia de igualdade de tratamento, sem discriminação de qualquer espécie;

III – atendimento especializado aos educandos com necessidades especiais em classes da rede regular deensino e centros públicos de apoio e projetos;

IV – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

V – pluralismo das ideias e de concepções filosóficas, políticas, estéticas, religiosas e pedagógicas, queconduzam o educando à formação de uma postura ética e social próprias;

VI – respeito à liberdade e aos ideais democráticos, valorização da vida e compromisso com a efetivaçãodo Estado Democrático de Direito, visando à formação de cidadãos comprometidos com a sociedade;

VII – valorização das identidades regionais e locais nos processos educacionais.

§ 2°. A valorização dos profissionais da educação será assegurada por meio de:

I – capacitação do profissional do magistério, promovida pelo Município ou realizada por meio deconvênios;

II – condições dignas de trabalho;

III – perspectiva de progressão e promoção na carreira;

IV – ingresso na carreira após aprovação em estágio probatório, devidamente precedido de concursopúblico, de prova ou de prova e títulos;

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V – exercício de todos os direitos e vantagens compatíveis com as atribuições do magistério;

VI – observância do piso nacional do magistério para os Professores da Educação Básica;

VII – na composição da jornada de trabalho dos Professores da Educação Básica será assegurado nomínimo 1/3 da carga horária total será destinado às atividades extraclasses (Módulo 2).

Art. 2º. Para os efeitos desta lei, entende-se por:

I – Sistema Municipal de Ensino: o conjunto de instituições e órgãos que realizam atividades de educaçãosob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação, que definirá as normas da gestão democráticado ensino público na Educação Básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintesprincípios:

a) participação dos profissionais do magistério na elaboração do projeto pedagógico daescola;

b) participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares e equivalentes.

II – Magistério Público Municipal: o conjunto de profissionais da educação, titulares dos cargos deProfessor da Educação Básica e Especialista em Educação Básica, do ensino público municipal.

III – Professor da Educação Básica: o ocupante de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal,com função de regência de turmas e de aulas, na orientação de aprendizagem, na substituição eventualde docente, no ensino do uso da biblioteca, na docência em laboratório de ensino, na sala de recursosmultifuncionais ou oficina pedagógica, na recuperação de aluno com dificuldade de aprendizagem, naEducação Infantil, no Ensino Fundamental – anos iniciais e finais e na Modalidade de Educação de Jovense Adultos.

IV – Especialista em Educação Básica (EEB): o ocupante de cargo da Carreira do Magistério PúblicoMunicipal, com formação em curso superior de Pedagogia e habilitação específica em administraçãoescolar e/ou inspeção e/ou supervisão e/ou orientação educacional, conforme Resolução 01/2006 doConselho Nacional de Educação.

V – Funções de magistério: as atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência, aí

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incluídas as de administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional.

VI – Lotação: a indicação do estabelecimento de ensino ou outro órgão do Sistema em que o servidorpúblico deva ter exercício.

VII – Turno: o período correspondente a cada uma das divisões do horário diário de funcionamento daescola ou da unidade de ensino.

VIII – Turma: o conjunto de alunos sob a regência de um ou mais professores, que assiste às mesmasaulas e em um mesmo espaço físico;

IX – Regência de Atividades: a exercida em CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil, emestabelecimentos de Ensino Fundamental – anos iniciais e anos finais, bem como na Modalidade deEducação de Jovens e Adultos, no conjunto de atividades exercidas pelo professor no desenvolvimentodos conteúdos curriculares.

X – Regência de Conteúdos Específicos: a exercida no Ensino Fundamental – anos iniciais e anos finais,bem como na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, nas matérias do núcleo comum ou nasatividades especializadas de arte, língua estrangeira, educação física, dentre outras.

XI – Servidor Público: pessoa legalmente investida em cargo público municipal, em caráter efetivo ou emcomissão, ou detentora de função pública.

XII – Funcionário Público: pessoa contratada por tempo determinado, para atendimento de necessidadetemporária de excepcional interesse público conforme estabelecido em lei, submetida ao regime jurídicoadministrativo especial previsto na lei que autoriza a contratação, bem como ao regime geral deprevidência social.

XIII – Cargo Público: o conjunto orgânico de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor,criado por Lei, com denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres do Município, paraprovimento de caráter efetivo e em comissão.

XIV – Cargo efetivo: são cargos integrantes de carreira ou isolados, a serem providos em caráterpermanente após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

XV – Cargo em comissão: é o cargo público em caráter provisório, com atribuições de direção, chefia ouassessoramento, de livre nomeação e exoneração.

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a) Cargo comissionado de recrutamento amplo: são cargos de livre nomeação eexoneração cujo recrutamento será realizada por livre escolha do Prefeito dentre pessoasidôneas que possuam qualificação e experiência compatível com o cargo;

b) Cargo comissionado de recrutamento restrito ou limitado: são cargos de livrenomeação e exoneração cujo recrutamento será realizada por livre escolha do Prefeitodentre os servidores ocupantes de cargo efetivo, cuja qualificação e experiência sejamcompatível com o cargo;

XVI – Função Pública: é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração confere a cadacategoria profissional ou comete individualmente a determinados servidores.

XVII – Função de Confiança: é a atribuição ou conjunto de atribuições, prevista em lei, exercidaunicamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e que se destinam às atribuições de direção,chefia e assessoramento.

XVIII – Classe: o agrupamento de cargos efetivos com a mesma denominação e iguais responsabilidades evencimentos, identificados pela natureza de suas atribuições e pelo grau de conhecimento exigível paraseu desempenho;

XIX – Interstício: lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor efetivo sehabilite ao recebimento de benefícios que preveem um tempo mínimo de serviço para sua concessão.

XX – Carreira: é o agrupamento de classes da mesma profissão, ou atividade, escalonadas segundo ahierarquia do serviço, para acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram, medianteprovimento originário.

XXI – Vencimento básico: retribuição pecuniária do servidor público na escala de vencimento da carreiraem função do cargo ocupado, nível de promoção e grau de progressão.

XXII – Remuneração: somatório do vencimento com os adicionais e gratificações a que o servidor fizerjus.

XXIII – Grau: posição de um servidor público no escalonamento horizontal de um mesmo nível dacarreira.

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XXIV – Progressão: desenvolvimento horizontal do servidor na carreira. Vinculada ao desempenhosatisfatório do servidor na carreira e ao tempo de serviço.

XXV – Avaliação de Desempenho: instrumento que visa acompanhar e analisar o desempenho do servidorpúblico durante o exercício das atribuições do cargo.

XXVI – Ponto Facultativo: dia em que é decretado pelo Prefeito Municipal a dispensa do funcionamentode órgãos e serviços públicos não essenciais.

XXVII – Vantagem Pessoal: É a diferença a maior entre o vencimento básico do servidor na data deentrada em vigor desta lei e o vencimento básico do cargo previsto nesta lei, resguardando-se o direito àirredutibilidade de vencimentos dos atuais ocupantes de cargo efetivo. O valor da Vantagem Pessoal é ofixado nesta lei. A Vantagem Pessoal (VP) possui natureza remuneratória, permanente, e sobre elaincidem os reajustes gerais anuais, os reajustes de vencimentos da classe, o adicional por tempo deserviço e os percentuais de progressão horizontal e promoção vertical. A Vantagem Pessoal incorpora-seà remuneração para fins de aposentadoria e sobre ela incide o desconto previdenciário.

CAPÍTULO II

Das Carreiras dos Profissionais da Educação

Seção I - Dos Princípios Básicos

Art. 3°. O exercício do magistério, inspirado no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana,visa a promoção dos seguintes valores:

I – amor à liberdade;

II – crença no poder da educação como instrumento necessário para a formação do homem;

III – reconhecimento do significado social e econômico da educação para o desenvolvimento do cidadão,do Município e do País;

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IV – participação no desenvolvimento da comunidade através do cumprimento de seus deveresprofissionais;

V – constante auto-aperfeiçoamento como forma de realização pessoal e de serviço ao próximo;

VI – empenho pessoal pelo desenvolvimento do educando;

VII – respeito à personalidade do educando;

VIII – participação efetiva na vida da escola e zelo por seu aprimoramento;

IX – mentalidade comunitária para que o estabelecimento de ensino seja o agente de integração eprogresso do ambiente social;

X – consciência cívica e respeito às tradições e ao patrimônio cultural do Município e do País;

XI – ética.

Art. 4°. Integra a Educação Pública Municipal os titulares de cargos efetivos, agrupados em classes,regidos pelo presente Estatuto, de provimento através de concurso público, pertencentes às seguintescarreiras:

I – carreiras do magistério público municipal – composta pelas classes de Professor da Educação Básica ede Especialista em Educação.

II – carreiras de apoio ao magistério público municipal – composta pelas classes de Inspetor de Alunos,Monitor de Creche, Monitor de Ensino Especial e Secretário Escolar.

TÍTULO II

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DO REGIME FUNCIONAL

CAPÍTULO I

Do Ingresso no Quadro do Magistério

Seção I – Disposição Preliminar

Art. 5º. A nomeação de profissionais para cargos do Quadro do Magistério Público Municipal depende dehabilitação legal, além da aprovação e classificação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

Seção II – Do Concurso Público

Art. 6º. O concurso público é geral, no âmbito do Município, destinando-se ao preenchimento de vagas,tanto em escolas localizadas na sede do Município quanto na área de campo e em órgão da administraçãode ensino.

Art. 7°. O edital de concurso público indicará o número de vagas a serem preenchidas.

§ 1°. Configura-se vaga quando o número de profissionais, nos estabelecimentos de ensino e nos órgãosdo sistema, for menor do que a quantidade de cargos prevista em lei.

§ 2°. Existindo o cargo vago correspondente, a vaga será colocada em concurso público de acordo com anecessidade do Sistema Municipal de Ensino.

Art. 8°. O concurso público para o cargo de Professor da Educação Básica será realizado parapreenchimento de vagas de regência de turma em CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil eEnsino Fundamental - anos iniciais e regência de conteúdos específicos nos Ensino Fundamental - anosfinais.

Art. 9°. As provas escritas do concurso público para os cargos de profissionais da Educação versarãoconforme o caso, sobre:

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I – conhecimentos específicos;

II – conhecimentos gerais;

III – legislação específica.

Parágrafo único. O edital do concurso público indicará a formação específica como requisito mínimopara provimento do cargo.

Art. 10. Além de outros documentos que o edital possa exigir para inscrição em concurso, o candidatoapresentará os que comprovem:

I – ser brasileiro nato ou naturalizado;

II – estar em dia com as obrigações eleitorais e militares.

Parágrafo único. Para a posse no cargo o candidato aprovado, obedecido o prazo da convocação, deveráapresentar:

I – documentos que comprovem a habilitação exigida no edital para o exercício do cargo;

II – declaração de não acumulação ou de acumulação lícita de cargos públicos nos termos do art. 37,inciso XVI da Constituição da República;

III – declaração de bens.

Art. 11. No julgamento de títulos dar-se-á valor à experiência, aos graus e conclusões de cursospromovidos ou reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação, respeitando o limite de cursosestipulado no edital.

Art. 12. O resultado do concurso público, em ordem crescente de classificação, será homologado peloPrefeito Municipal, publicado e divulgado no âmbito do Município.

Art. 13. A homologação do concurso público deverá ocorrer dentro do prazo máximo de 120 (cento evinte) dias a contar da publicação da classificação final definitiva, salvo motivo de relevante interesse

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público, justificado em despacho do Prefeito Municipal.

Art. 14. O prazo de validade do concurso público será de até 2 (dois) anos contados do ato dehomologação, prorrogável uma única vez, por igual período.

Seção III – Da Nomeação

Art. 15. A aprovação em concurso público não gera, por si só, o direito à nomeação, a qual obedecerá,rigorosamente, a ordem de classificação no concurso público, conforme as condições estabelecidas noedital, e dependerá da necessidade do preenchimento da vaga correspondente.

Art. 16. Nenhum concurso público terá o efeito de vinculação permanente do servidor à unidade deensino ou órgão.

Art. 17. A nomeação far-se-á para o cargo a que se referir o edital do concurso, no primeiro grau dacarreira (A), no nível que corresponda à habilitação mínima exigida no edital.

Art. 18. A nomeação será feita em caráter efetivo, sujeitando-se o servidor ao estágio probatório.

Art. 19. Durante o estágio probatório, o servidor, no exercício das atribuições específicas do cargo, seráavaliado quanto às suas competências técnicas, competências comportamentais, resultado ecomplexidade do cargo e ainda os seguintes requisitos:

I – assiduidade;

II – pontualidade;

III – disciplina;

IV – capacidade técnica;

V – capacidade de iniciativa;

VI – responsabilidade;

VII – eficiência;

VIII – ética no exercício da profissão e no serviço público.

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§ 1º. A verificação do cumprimento dos requisitos previstos neste artigo será procedida segundo normasestabelecidas em avaliação de desempenho e concluída no prazo de até 36 (trinta e seis) meses de efetivoexercício.

§ 2°. Será exonerado o servidor que não atingir durante o estágio probatório pontuação média de 60% dototal dos pontos das avaliações de desempenho realizadas no período, ou pontuação mínima de 50% emuma delas.

§ 3º. O servidor que não atingir a pontuação mínima exigida no parágrafo anterior será notificado para,querendo, apresentar defesa por escrito no prazo de 07 (sete) dias úteis, a contar da notificação.

§ 4º. Caso seja apresentada defesa, conforme previsto no parágrafo anterior, a comissão de avaliação dedesempenho fará relatório circunstanciado e a submeterá ao Prefeito para análise e julgamento, no prazode 15 (quinze) dias.

Art. 20. Será considerado estável após 3 (três) anos de efetivo exercício, o servidor aprovado no estágioprobatório, conforme processo de avaliação de desempenho previsto no artigo anterior.

§ 1º. O estágio probatório ficará suspenso caso o servidor seja nomeado para exercício de cargo emcomissão ou função de confiança e mandato classista, continuando a contagem do prazo remanescenteapós cessado o comissionamento.

§ 2º. O servidor somente ingressará na carreira, com todos os benefícios nela previstos, inclusivepromoção vertical e progressão horizontal, após a aprovação em estágio probatório.

TÍTULO III

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

CAPÍTULO I

Da Posse

Art. 21. Haverá posse, em cargos do magistério, nos casos de:

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I – nomeação para o exercício de cargo de provimento efetivo após aprovação em concurso público,observada a ordem de classificação;

II – nomeação para o exercício dos cargos em comissão.

Art. 22. A posse deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do ato denomeação.

§ 1º. Antes de esgotado o prazo de que trata este artigo, o interessado poderá requerer sua prorrogaçãopor mais 15 (quinze) dias.

§ 2º. O candidato aprovado e convocado para tomar posse poderá renunciar definitivamente ao direito deposse por meio de assinatura de termo próprio.

§ 3º. O candidato aprovado e convocado para tomar posse poderá renunciar, por escrito, à suaclassificação no concurso público, passando a se posicionar em último lugar na lista de aprovados, casoem que aguardará nova convocação no período de validade do concurso, que poderá ou não ocorrer.

Art. 23. Se, por omissão do interessado, a posse não se der em tempo hábil, o ato de provimento ficaráautomaticamente sem efeito, decaindo o direito a nova nomeação.

Parágrafo único. Os prazos previstos no artigo anterior não correrão quando a posse depender deprovidência da Administração.

Art. 24. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo e preenchimento dos requisitos exigidospara o provimento do cargo a ser ocupado.

Art. 25. É permitida a posse e a renúncia ao direito à posse por meio de procuração.

Art. 26. A posse dependerá de prévia inspeção médica oficial e do cumprimento, pelo interessado, dasexigências legais e regulamentares para investidura no cargo, e ainda da apresentação dos documentosexigidos no Estatuto dos Servidores Públicos.

Art. 27. A posse é ato de competência do Prefeito Municipal.

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CAPÍTULO II

Do Exercício

Art. 28. O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

Parágrafo único. A fixação do local onde os profissionais da Educação exercerão as atribuiçõesespecíficas de seu cargo será feita por ato de lotação.

Art. 29. O profissional da Educação deverá entrar em exercício no prazo máximo de 15 (quinze) dias,contados da data da posse, quando:

I – nomeado para o exercício do cargo de provimento efetivo;

II – nomeado para o exercício do cargo de provimento em comissão;

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado, por igual período, a pedido doservidor e a juízo da Administração.

Art. 30. Será competente para dar o exercício o Secretário Municipal de Educação, ou quem ele delegar.

Art. 31. Dar-se-á a vinculação ao Quadro da Educação nas seguintes hipóteses:

I – lotação;

II – provimento em cargo em comissão da Rede Municipal de Educação;

III – cessão.

Parágrafo único. Cessão é o ato pelo qual, o Município recebe servidor de outra entidade pública, comremuneração paga pela entidade cedente para que exerça suas funções na rede municipal de ensino.

Art. 32. Não é permitido ao ocupante de cargo de magistério o desvio de suas atribuições específicas.

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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às hipóteses de exercício de cargo em comissãoou de readaptação prevista nesta lei.

Art. 33. A autoridade escolar comunicará imediatamente ao órgão da Secretaria Municipal deAdministração responsável pela Gestão de Pessoas o início, a interrupção e o reinício do exercício doocupante de cargo do magistério.

Art. 34. É proibido o abono de faltas sem justificativa, sob pena de responsabilização da chefia imediata.

TÍTULO IV

DA MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 35. A movimentação dos servidores é feita mediante lotação, justificado o interesse público.

Parágrafo único. O profissional dos Quadros da Educação será lotado em Unidade Escolar ou ÓrgãoMunicipal, observados os respectivos quadros de lotação de acordo com as definições, dos projetos emandamento e os critérios abaixo:

I – não havendo carga horária completa em uma Unidade, o profissional da Educação exercerá suasfunções em mais de uma Unidade Escolar, priorizando-se as Unidades onde houver vaga;

II – a Unidade Escolar da lotação do servidor será responsável pelo registro e controle de sua situaçãofuncional.

Art. 36. O ato de mudança de lotação, quando a pedido, será processado e efetivado no início do anoletivo.

Art. 37. É vedada a movimentação e a disposição de profissionais da Educação:

I – a pedido, quando solicitada por ocupante de cargo dos Quadros da Educação que, nos últimos 2 (dois)

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anos, houver faltado, injustificadamente, por mais de 5 (cinco) dias;

II – ex officio, no período de 6 (seis) meses anteriores e no de 3 (três) meses posteriores às eleições.

III – a pedido, quando solicitada por servidor que estiver em gozo de licença.

IV – que responda a processo administrativo, até a sua conclusão.

CAPÍTULO II

Da Lotação

Art. 38. Os profissionais da Educação serão lotados:

I – o Professor da Educação Básica - em estabelecimento de ensino, CMEI - Centro Municipal deEducação Infantil e órgãos municipais;

II – o Especialista em Educação Básica - em órgão municipal e/ou estabelecimento de ensino;

III – o Secretário Escolar e o Inspetor de Alunos - em estabelecimento de ensino;

IV – o Monitor de Creche e Monitor de Ensino Especial - em estabelecimento de ensino.

Parágrafo único. Os profissionais da Educação poderão ser lotados em outra Secretaria em que houverdemanda dos serviços pertinentes às atribuições específicas dos cargos previstos nesta lei.

Art. 39. Quando o profissional da Educação tiver exercício em mais de um estabelecimento de ensino,sua lotação será no estabelecimento em que exercer carga horária maior.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor ocupar licitamente mais de um cargo, poderá haver lotaçãoem mais de um estabelecimento.

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Art. 40. A remoção pode ser feita:

I – a pedido do servidor;

II – ex officio, por conveniência do sistema municipal de ensino, sendo o interesse púbico devidamentejustificado;

§ 1°. A remoção por interesse do profissional, caracterizada a vaga para a nova lotação específica, podese dar com ou sem permuta.

§ 2°. A remoção por interesse do profissional só se dará:

I – com servidores efetivos estáveis;

II – com servidores em pleno exercício;

§ 3°. Quando da remoção, será respeitada a seguinte ordem de prioridade:

I – Maior nível de titulação;

II – Maior pontuação na avaliação de desempenho;

III – Maior tempo na rede;

IV – Maior idade.

§ 4°. A remoção ex-ofício se dará por decisão fundamentada do Secretário Municipal de Educação.

§ 5°. O servidor que for removido, ao ingressar em outro estabelecimento de ensino, deverá observar asregras de precedência da escola da sua nova lotação para escolha de turmas.

Art. 41. Para o efeito de mudança de lotação, a Secretaria Municipal de Educação divulgará no mês deoutubro de cada ano as vagas existentes nas unidades de ensino.

Parágrafo único. Os pedidos de mudança de lotação devem ser protocolizados no órgão próprio daSecretaria, no mês de novembro de cada ano, e deferidos ou indeferidos até o dia 15 de janeirosubsequente, entrando em vigor no primeiro dia do ano letivo.

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Art. 42. O atendimento dos pedidos de mudança de lotação está condicionado à existência de vaga e àconveniência do ensino, devidamente justificada.

§ 1°. Ocorrendo a vaga no decorrer o ano letivo ou após a publicação das vagas previstas no artigoanterior, serão respeitados os requerimentos de mudança de lotação pré-existentes.

§ 2°. A equipe pedagógica, com parecer da Secretaria Municipal de Educação, poderá proceder àredistribuição de série/turmas para os professores lotados na unidade de ensino, levando-se emconsideração a conveniência pedagógica, garantindo a eficiência e eficácia do aprendizado.

Art. 43. Após o atendimento dos pedidos de que trata o artigo anterior, será efetivada a lotação dosrecém-nomeados, quando as nomeações coincidirem com a época de lotação.

Parágrafo único. Ao profissional recém-nomeado para vaga apurada fica assegurado o direito deescolher o estabelecimento de ensino para sua lotação, respeitada a ordem de classificação em concursopúblico.

Art. 44. Para efeito de lotação em estabelecimento de ensino ou em outro órgão do Sistema considera-se:

I – mantida a lotação, nos casos de licença especial para capacitação, exercício de cargo em comissão, ouem virtude de qualquer afastamento legal com remuneração;

II – cancelada a lotação, nos casos de mudança de lotação, cessão, licença para tratar de interesseparticular, e para acompanhar o cônjuge servidor público, ou em virtude de qualquer afastamento legalsem a remuneração do cargo.

Art. 45. Nenhuma lotação pode ser efetuada em prejuízo do regime especial de trabalho já atribuído aoutro ocupante de cargo dos Quadros da Educação.

Art. 46. Quando o número de profissionais na unidade escolar for superior às necessidades do ensino, aSecretaria Municipal de Educação fará remanejamento dos excedentes, considerando como excedente:

I – o(s) último(s) servidor(es) lotado(s) na unidade de ensino;

II – o servidor com menor tempo de serviço na rede municipal de ensino;

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III – o servidor com menor idade.

Parágrafo único. É garantido ao Profissional da Educação, com maior tempo de serviço no cargoefetivo, que se encontra na situação de excedente, a escolha dentre as vagas existentes quando damudança de lotação.

Art. 47. O remanejamento interno para escolha de turma e turno dentro de uma mesma Unidade Escolarocorrerá somente no mês de dezembro de cada ano, prevalecendo para o ano seguinte.

Parágrafo único. A escolha para a vaga observará a seguinte ordem de precedência:

I – maior tempo no cargo efetivo, ininterrupto na escola;

II – maior tempo no cargo efetivo no Município;

III – maior qualificação com o nível de ensino;

IV – maior idade.

CAPÍTULO III

Da Substituição

Art. 48. Substituição é o cometimento a um ocupante de cargo efetivo dos Quadros da Educação deatribuições que competiam a outro servidor da mesma classe que se encontre ausente, sem perda de sualotação no estabelecimento de ensino.

Art. 49. Nos casos de regência, a substituição será exercida por Professor da Educação Básica:

I – obrigatoriamente e sem remuneração adicional, por Professor da Educação Básica da mesmadisciplina, área de ensino ou atividade especializada, para completar carga de horas/aulas até o limite doregime a que estiver sujeito, tratando-se do exercício na mesma escola ou em escolas próximas, sehouver a vaga no mesmo turno;

II – facultativamente, com remuneração correspondente ao regime especial de trabalho, e na ordem depreferência prevista para este regime.

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TÍTULO V

DOS QUADROS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

CAPÍTULO I

Do Quadro do Magistério

Art. 50. Integram o Magistério Público Municipal os titulares de cargos públicos, regidos por esteEstatuto, de provimento através de concurso público, de Professor da Educação Básica e Especialista emEducação Básica.

Art. 51. A Carreira do Magistério Público Municipal abrange as seguintes classes:

I – Classe de Professor da Educação Básica – composta pelos cargos de Professor da Educação Básica.

II – Classe de Especialistas em Educação Básica – composta pelos cargos de Especialista em EducaçãoBásica.

Art. 52. Constitui requisito mínimo para ingresso na Carreira, a formação:

I – para o Professor da Educação Básica do CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil e EnsinoFundamental - anos iniciais, em nível superior, em curso de licenciatura plena em pedagogia ou cursonormal superior.

II – para o Professor da Educação Básica do Ensino Fundamental - anos finais, em nível superior, emcurso de licenciatura plena correspondente a áreas específicas do currículo, nos termos da legislaçãovigente.

III – para o Especialista em Educação Básica - em nível superior, em curso de graduação em Pedagogiacom habilitação e/ou especialização em Supervisão e/ou Orientação e/ou Inspeção e/ou AdministraçãoEscolar, nos termos da Resolução CNE/CP 01/2006 do Conselho Nacional de Educação.

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Parágrafo único. O ingresso na Carreira dar-se-á no grau inicial de cada nível da Carreira.

Art. 53. Os níveis referentes à habilitação do ocupante de cargo da Carreira são:

I – Classe de Professor da Educação Básica:

a) Nível I – formação em nível médio, na modalidade de magistério (em extinção);

b) Nível II – formação em curso superior, em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou curso NormalSuperior para a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental e em curso de licenciaturaplena específica para os anos finais do ensino fundamental. Admitida a formação mínima em curso delicenciatura curta para os atuais ocupantes de cargo público que possuem este nível de formação;

c) Nível III – formação em pós-graduação lato sensu;

d) Nível IV – formação em pós-graduação stricto sensu, na modalidade Mestrado;

e) Nível V – formação em pós-graduação stricto sensu na modalidade Doutorado.

II – Classe de Especialista em Educação Básica:

a) Nível I – formação em nível superior, em curso de graduação em licenciatura plena em Pedagogia.

b) Nível II – formação em pós-graduação lato sensu;

c) Nível III – formação em pós-graduação stricto sensu, na modalidade Mestrado;

d) Nível III – formação em pós-graduação stricto sensu, na modalidade Doutorado.

§ 1º. O nível I da Classe de Professor da Educação Básica está em extinção, ou seja, após a publicaçãodesta lei é vedado a realização de concurso público com a habilitação prevista neste nível.

§ 2º. Os concursos públicos realizados após a vigência desta lei para provimento do cargo de Professorda Educação Básica deverão exigir como habilitação mínima, o nível superior em curso de licenciaturaplena em Pedagogia ou Normal Superior e/ou Licenciatura Plena Específica.

§ 3º. A promoção decorrente da conclusão de pós-graduação somente será concedida se comprovada arealização de cursos em instituições autorizadas ou reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação, com carga horária minima de 360 (trezentos e sessenta) horas/aula, que tenham pertinência com asatribuições do cargo.

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CAPÍTULO II

Do Quadro de Apoio ao Magistério

Art. 54. Integram o Quadro de Apoio ao Magistério Público Municipal os titulares de cargos públicos,regidos por este Estatuto, de provimento através de concurso público, de Inspetor de Alunos, Monitor deCreche, Monitor de Ensino Especial e Secretário Escolar.

§ 1°. Constitui requisito mínimo para ingresso na Carreira, a formação:

I – em nível médio para a classe de Inspetor de Alunos;

II – em curso de magistério completo, de nível médio, para as classes de Secretário Escolar, Monitor deCreche e Monitor de Ensino Especial.

§ 2°. Os concursos públicos realizados após a aprovação desta lei deverão observar o nível mínimo deformação exigido neste artigo.

Art. 55. Os níveis referentes à habilitação do ocupante de cargo efetivo do Quadro de Apoio aoMagistério são:

I – Classe de Inspetor de Alunos:

a) Nível I – formação em nível médio;

b) Nível II – formação em curso superior;

c) Nível III – formação em pós-graduação.

II – Classe de Secretário Escolar:

a) Nível I – formação em Magistério de nível médio;

b) Nível II – formação em curso superior;

c) Nível III – formação em pós-graduação.

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III – Classe de Monitor de Creche:

a) Nível I – formação em Magistério de nível médio;

b) Nível II – formação em curso superior;

c) Nível III – formação em pós-graduação.

IV – Classe de Monitor de Ensino Especial:

a) Nível I – formação em Magistério de nível médio;

b) Nível II – formação em curso superior;

c) Nível III – formação em pós-graduação.

Parágrafo único. A promoção decorrente da conclusão de pós-graduação somente será concedida secomprovada a realização de cursos em instituições autorizadas ou reconhecidos pelo MEC – Ministério daEducação, com carga horária minima de 360 (trezentos e sessenta) horas/aula, que tenham pertinênciacom as atribuições do cargo.

TÍTULO VI

DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I

Do Regime Básico e do Regime Especial

Seção I – Do Regime Básico

Art. 56. As atribuições dos Professores da Educação Básica em regime básico serão cumpridas de acordocom a carga horária básica de 24 (vinte e quatro) horas, por cargo, incluídos os módulos 1 e 2 detrabalho, na seguinte proporção:

I – módulo 1 – destinado à regência efetiva em sala de aula, conforme o nível de ensino:

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a) para o Ensino Fundamental – anos iniciais, compreendendo 16 (dezesseis) horas de trabalho semanaisna turma;

b) para o Ensino Fundamental – anos finais, compreendendo 18 (dezoito) horas/aula de trabalhosemanais na turma;

II – módulo 2 – no mínimo 1/3 (um terço) da carga horária do cargo, compreendendo:

a) 01 (uma) hora semanal destinada às atividades individuais de planejamento, entrevistas com acoordenação pedagógica e orientação pedagógica a serem realizadas na escola;

b) 02 (duas) horas quinzenais destinadas às atividades coletivas de planejamento e elaboração deprojetos, cooperação no âmbito do estabelecimento de ensino visando o aprimoramento do processo deensino-aprendizagem e participação em reuniões administrativas/pedagógicas a serem realizadas naescola e 02 (duas) horas quinzenais destinadas às atividades formativas propostas pela SecretariaMunicipal de Educação, a serem cumpridas dentro do ano letivo vigente;

c) a carga horária restante destinada ao planejamento individual, elaboração de plano de aula, controle eavaliação do rendimento escolar, pesquisa, estudo e elaboração pessoal a serem realizadas no local depreferência do docente.

§ 1º.. Os Professores da Educação Básica em diferentes funções como professor eventual, apoio,recuperador, uso da biblioteca e readaptados deverão cumprir a carga horária total do cargo na unidadeescolar ou em órgão da administração, incluindo as horas previstas para módulo 1 e 2.

§ 2º. O servidor efetivo Professor da Educação Básica do Ensino Fundamental - anos finais que, emdecorrência do quadro curricular, tiver carga horária inferior às 18 (dezoito) horas-aula semanais, deverácomplementar a carga horária com atividades complementares determinadas pelo Município, tais como:reforço escolar, substituição de professor da mesma formação, atividades afins, ensino do uso daBiblioteca, laboratório de informática, apoio e programas do sistema municipal de ensino.

§ 3o. A hora-aula para os profissionais do magistério do Ensino Fundamental - anos finais é de 50(cinquenta) minutos.

§ 4º. O Professor da Educação Básica detentor de dois cargos públicos municipais, que se enquadrar no §1º. deverá cumprir a soma das jornadas dos cargos em unidade de ensino que funcione em três turnos.

§ 5º. O servidor efetivo ocupante do cargo de Professor da Educação Básica no Ensino Fundamental -anos finais que, em decorrência do quadro curricular, tiver carga horária superior às 18 (dezoito) horas-

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aula semanais, terá as aulas que excederem a 18 (dezoito), até o limite de 25 (vinte e cinco) horas-aula,remuneradas proporcionalmente à carga horária extra, acrescidas de 1/3 da carga horária excedentecomo módulo 2.

§ 6º. É obrigatório o cumprimento das atividades extraclasses do módulo 2 por todos os Professores daEducação Básica em dia e hora determinados pela direção escolar, sendo tais atividades coordenadaspelo Especialista da Educação Básica.

§ 7º. O Professor da Educação Básica que estiver exercendo atividades no Ensino Infantil terá as aulasque excederam a 16 (dezesseis) horas semanais, remuneradas proporcionalmente à carga horária extra,acrescidas de 1/3 da carga horária excedente como módulo 2.

Art. 57. O Município implantará a jornada de trabalho estabelecida no artigo anterior a partir dapublicação desta Lei.

Art. 58. As atribuições da Classe de Especialista em Educação Básica observará a carga horária básicade 25 (vinte e cinco) horas semanais, na escola ou órgão municipal de ensino.

Parágrafo único. O Especialista da Educação Básica deverá realizar as atividades pedagógicas noperíodo da carga horária de 25 (vinte e cinco) horas prevista para seu cargo, não sendo cabível arealização de hora-extraordinária ou banco de horas para realização das Atividades Coletivas previstas noArt. 56.

Art. 59. Os profissionais do Quadro de Apoio do Magistério, cujos cargos pertençam às Classes deInspetor de Alunos, Monitor de Creche e Monitor de Ensino Especial observarão a carga horária de 40(quarenta) horas semanais, de observância obrigatória.

Parágrafo único. Os servidores ocupantes de cargo da Classe de Secretário Escolar observarão a cargahorária de 30 (trinta) horas semanais.

Art. 60. Os servidores públicos lotados na Secretaria de Educação com jornada de trabalho de 40(quarenta) horas semanais, seja em regime básico seja em regime especial, deverão realizar um intervalointrajornada de no mínimo de 01 (uma) hora para refeição ou descanso.

Seção II – Do Regime Especial

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Art. 61. Regime Especial é o regime de trabalho facultativo em que os profissionais da Educaçãoexercem suas atividades com jornada de trabalho diferenciada.

Parágrafo único. O Regime Especial será adotado de acordo com a necessidade e se for consideradoconveniente pela Secretaria de Educação.

Art. 62. As atribuições específicas das Classes dos Profissionais do Magistério serão desempenhadasfacultativamente, em regime especial, conforme abaixo:

I – para o Professor da Educação Básica, o regime especial será de 48 (quarenta e oito) horas semanais,sendo:

a) 32 (trinta e duas) horas ou 36 (trinta e seis) horas-aula referentes ao módulo 1;

b) 02 (duas) horas e 30 (trinta) minutos destinadas às atividades coletivas de planejamento e elaboraçãode projetos, cooperação no âmbito do estabelecimento de ensino visando o aprimoramento do processode ensino-aprendizagem e participação em reuniões administrativas/pedagógicas convocadas peladireção da escola;

c) 02 (duas) horas destinadas às atividades individuais de planejamento, entrevistas com a coordenaçãopedagógica e orientação pedagógica a serem realizadas na escolar;

d) carga horária restante destinada a planejamento individual, elaboração de plano de aula, controle eavaliação do rendimento escolar, pesquisa, estudo e elaboração pessoal a serem realizadas no local depreferência do docente.

II – para o Especialista em Educação Básica, o regime especial de trabalho será de 40 (quarenta) horassemanais, sendo:

a) 37 (trinta e sete) horas de trabalho na escola ou órgão municipal de ensino;

b) 03 (três) horas de trabalho, na escola, em casa ou em local de sua preferência destinadas ao estudo e àpesquisa, elaboração ou revisão do planejamento semanal, avaliação e registros sobre a aprendizagem doaluno.

Art. 63. O regime especial de trabalho poderá ser adotado nos seguintes casos:

I – constatada a vacância de profissional do Quadro do Magistério, até a realização de concurso público;

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II – substituição temporária de Profissionais da Educação em função docente, nos seus impedimentoslegais;

III – abertura de novas turmas durante o ano letivo;

IV – para coordenação de programas especiais oferecidos pela Rede Municipal de Ensino, com ou semconvênio com a União e o Estado.

Art. 64. O regime especial de trabalho deverá ser realizado somente durante o período necessário para asubstituição ou vacância.

Art. 65. Em cada estabelecimento de ensino a carga de horas/aula será distribuída equitativamente entreos professores da mesma área de ensino, disciplina ou atividade especializada.

Art. 66. Não é permitida ao ocupante de dois cargos públicos a adoção do regime especial de trabalho.

Art. 67. O regime especial de trabalho poderá ser proposto ao ocupante de cargo efetivo dos Quadros daEducação.

§ 1°. O ocupante de cargo efetivo dos Quadros da Educação é livre para aceitar ou não o regime especialde trabalho.

§ 2°. O regime especial será oferecido a todos os servidores ocupantes de cargo da mesma classe. Sevários profissionais aceitarem o regime de trabalho de que trata este artigo, a escolha será realizada pelaequipe gestora da escola, observado o desempenho satisfatório do profissional, utilizando os critériosabaixo:

I – maior tempo de exercício na unidade, no cargo;

II – maior assiduidade durante os três últimos anos letivos na rede municipal;

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III – avaliação de desempenho satisfatória;

IV – perfil adequado à turma/ano de escolaridade que necessita de substituição, considerando aexperiência pedagógica do professor;

V – sua participação efetiva nos planejamentos e reuniões de formação continuada da rede municipal deensino;

VI – idade maior.

Art. 68. Quando, no mesmo estabelecimento de ensino, não houver candidato habilitado para prestarserviço na área carente, poderá ser oferecido o regime especial de trabalho a profissional de outroestabelecimento, observada a ordem de preferência do artigo anterior.

Art. 69. O regime especial de trabalho deverá ser aprovado anualmente, mediante análise dos quadrospróprios das escolas e dos órgãos do Sistema.

Art. 70. O regime especial de trabalho será cancelado em caso de qualquer afastamento do servidor,inclusive pelas licenças previstas no Estatuto dos Servidores Públicos, ofertado o regime especial paraoutro servidor.

TÍTULO VII

DA ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO

CAPÍTULO I

Da Educação Infantil

Art. 71. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimentointegral da criança até 5 (cinco) anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,complementando a ação da família e da comunidade.

Art. 72. A educação infantil será oferecida em:

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I – Centros Municipal de Educação Infantil ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 (três) anosde idade;

II – Centros Municipal de Educação Infantil ou Unidades Escolares, para as crianças de 4 (quatro) a 5(cinco) anos de idade;

Art. 73. O atendimento na educação infantil será realizado por Monitor de Creche e Professor daEducação Básica para as turmas de até 3 (três) anos de idade, com apoio e coordenação de umEspecialista em Educação Básica para a realização de atividades pedagógicas.

Art. 74. O atendimento na educação infantil será realizado por Professor da Educação Básica para asturmas de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade, e coordenação de um Especialista em Educação Básica.

CAPÍTULO II

Do Ensino Fundamental

Art. 75. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública,iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura,da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dosvalores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos ehabilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíprocaem que se assenta a vida social.

Art. 76. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivoem sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

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§ 1º. São ressalvados os casos do ensino noturno.

§ 2º. O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, na forma estabelecidapelo sistema municipal de ensino.

§ 3º. As turmas multisseriadas existentes na data da publicação desta lei serão progressivamente extintasna forma estabelecida pelo sistema municipal de ensino.

CAPÍTULO III

Da Educação de Jovens e Adultos

Art. 77. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidadede estudos no ensino fundamental.

§ 1º. O sistema municipal de ensino assegurará gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderamefetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas ascaracterísticas do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º. O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola,mediante ações integradas e complementares entre si.

§ 3º. A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional,na forma estabelecida pelo sistema municipal de ensino.

CAPÍTULO IV

Da Educação Especial

Art. 78. A educação especial será oferecida, preferencialmente, em turmas regulares, buscando apromoção da educação inclusiva, fundamentada no princípio da universalização do acesso à educação ena atenção à diversidade.

Parágrafo único. A educação especial poderá ser oferecida através de convênio firmado entre o Municípioe entidades e instituições especializadas.

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Art. 79. O Sistema Educacional deverá identificar as barreiras que alguns grupos de pessoas comdeficiência encontram no acesso à educação e buscar os recursos necessários para ultrapassá-las,consolidando um novo paradigma de construção de uma escola aberta às diferenças.

CAPÍTULO V

Dos Programas Especiais

Art. 80. Os programas especiais serão oferecidos pelos Sistemas Federal, Estadual e Municipal paraserem desenvolvidos de forma a atender o aluno da Educação Básica.

§ 1º. Os profissionais do Magistério detentores de cargos efetivos designados para coordenar osprogramas especiais farão jus ao regime especial de trabalho.

§ 2º. A organização dos programas especiais será definido por legislação própria do Ente que o instituiu eregulamentado, no âmbito do Município, por Decreto, fixando critérios objetivos para a seleção dosprofissionais que atuarão no programa.

TÍTULO VIII

DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E DA

VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

CAPÍTULO I

Da Capacitação Profissional

Art. 81. Fica instituída como atividade permanente a capacitação dos servidores, através da formaçãocontinuada, tendo como objetivos:

I – criar e desenvolver hábitos, valores e comportamentos adequados ao digno exercício do cargo;

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II – capacitar o servidor para o desempenho de suas atribuições específicas, orientando-o no sentido deobter os resultados desejados pelos princípios de uma educação de qualidade;

III – estimular o desenvolvimento funcional, criando condições propícias ao constante aperfeiçoamentodos servidores.

§ 1º. As ações de capacitação dos servidores serão consolidadas no Programa de CapacitaçãoProfissional.

§ 2º. O Programa de Capacitação Profissional será definido anualmente com a participação dosprofissionais da educação.

§ 3º. A participação do Professor da Educação Básica no programa de formação continuada realizadacomo atividade complementar, na carga horária do Módulo 2, é obrigatória.

Art. 82. A capacitação profissional, objetivando o aprimoramento permanente do ensino, seráassegurada através de cursos de formação, aperfeiçoamento ou especialização, realizados em Escola deGoverno ou instituições credenciadas, de programas de aperfeiçoamento em serviço e de outrasatividades de atualização profissional, observados os programas prioritários estabelecidos pela Secretariade Educação.

CAPÍTULO II

Da Avaliação Especial Institucional

Art. 83. Será realizada anualmente Avaliação Especial Institucional a ser elaborada e aplicada pelo corpoadministrativo e pedagógico da Secretaria Municipal de Educação.

Parágrafo único. Serão avaliados:

I – o cumprimento das metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação para cadaestabelecimento de ensino;

II – a qualidade do ensino e a aprendizagem dos alunos.

Art. 84. A Avaliação Especial Institucional será regulamentada por norma da Secretaria Municipal deEducação.

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CAPÍTULO III

Da Licença Especial para Capacitação

Art. 85. A licença especial remunerada para capacitação poderá ser concedida:

I – ao servidor efetivo para participar de congresso, seminário, simpósio ou atividade congênere;

II – ao servidor efetivo e estável da carreira do Quadro do Magistério para participar, como discente, decurso de pós-graduação stricto sensu nas modalidades mestrado e doutorado;

III – ao servidor efetivo das carreiras da Educação para frequentar curso de aperfeiçoamento promovidopelo Sistema de Educação Municipal, devendo repor as aulas no mesmo semestre letivo.

§ 1°. A licença especial para capacitação deverá observar os seguintes requisitos obrigatórios ecumulativos para a sua concessão:

I – deverá ser comprovada a pertinência do curso com às atribuições do cargo efetivo;

II – o horário do curso deverá ser incompatível com o horário de trabalho do servidor, e desde que nãoseja possível o cumprimento da carga horária de trabalho, ainda que parcialmente, em outro turno ouhorário;

III – a concessão da licença especial não poderá comprometer o serviço;

IV – deverá ser justificado o interesse público na realização do curso pelo Secretário de Educação.

§ 2° A licença especial será concedida observados os seguintes prazos:

I – nos casos previstos no inciso I do caput deste artigo, por até 7 (sete) dias em cada exercíciofinanceiro;

II – nos casos previstos no inciso II do caput deste artigo, por até 02 anos em caso de mestrado e de até04 anos em caso de doutorado, comprovada a frequência semestralmente;

III – nos casos previstos no inciso III do caput deste artigo, pelo tempo suficiente para o término do curso,devendo o servidor repor as aulas no mesmo semestre letivo;

§ 3° O servidor beneficiado com a licença especial prevista no inciso II do caput deste artigo deveráprestar serviços ao Município por, pelo menos, o dobro do período de duração da licença especial, a

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contar do seu retorno às atividades regulares de seu cargo.

§ 4° No caso de não cumprimento do parágrafo anterior, o valor correspondente à remuneração referenteao período de afastamento deverá ser ressarcido aos cofres públicos e será lançado, para fins decobrança, em Dívida Ativa.

§ 5º. Durante o período em que o servidor estiver afastado em decorrência da licença especial previstano inciso II do caput deste artigo, não progredirá na carreira, começando a contagem do temporemanescente para progressão horizontal após o retorno às atividades de seu cargo efetivo.

§ 6º. O Requerimento com a solicitação da licença especial deverá ser protocolizado, com apresentaçãoda respectiva documentação que a fundamente, devendo ser aguardado o deferimento do pedido emexercício.

§ 7º. O período em que o servidor estiver afastado em decorrência da licença especial prevista no incisoII do caput deste artigo não será computado para fins de adicionais de tempo de serviço e de licença-prêmio.

§ 8º. O servidor em licença especial não poderá exercer outra atividade remunerada, sob pena decancelamento da licença e, ainda responder processo administrativo por falta grave.

Art. 86. O ato de concessão de licença especial para capacitação é da competência do SecretárioMunicipal de Educação, observados os seguintes requisitos:

I – incompatibilidade de desenvolvimento conjunto das atividades normais do servidor e daquelasrelacionadas no artigo anterior.

II – disponibilidade financeira e orçamentária para contratação de profissional substituto se for o caso.

III – interesse administrativo.

IV – pertinência do curso realizado com as atribuições do cargo efetivo.

V – número máximo de licenças aprovadas por ano letivo.

Art. 87. O servidor da Educação em regime de licença especial prevista neste capítulo tem direito aovencimento básico do seu cargo efetivo e vantagens permanentes já adquiridas, vedado o pagamento debenefício pecuniário de caráter transitório.

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Art. 88. O Município concederá autorização especial para o servidor estudante de curso da educaçãobásica, de curso superior ou em curso de capacitação, nos seguintes casos:

I – o estudante de curso da educação básica ou de curso superior poderá ter o seu horário de trabalhoalterado para compatibilizar com a formação realizada, cumprida a carga horária total do cargo.

§ 1º. A autorização especial de que trata esta lei somente será concedida se o serviço não forcomprometido.

§ 2º. Deverá ser justificado o interesse público na realização do curso pelo Secretário Municipalcorrespondente.

§ 3º. As autorizações especiais serão publicadas no Diário Oficial do Município.

TÍTULO IX

DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

CAPÍTULO I

Da Progressão Horizontal

Art. 89. Progressão é a passagem do servidor ocupante de cargo efetivo de um grau ao imediatamentesubsequente do mesmo nível em que se encontra, mediante avaliação de desempenho.

§ 1º. Entre uma progressão e outra deve ser respeitado o interstício de 02 (dois) anos de efetivoexercício, após aprovação em estágio probatório, com aprovação em avaliação de desempenho noperíodo.

§ 2º. O servidor aprovado em concurso público ingressará na carreira no grau A, no nível da titulaçãomínima exigida para o cargo.

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§ 3º. A primeira progressão horizontal somente será concedida após o cumprimento e aprovação noestágio probatório.

§ 4º. A progressão horizontal será no percentual de 2,0% (dois por cento) incidente sobre o grauimediatamente anterior, conforme tabela constante do Anexo II desta lei.

§ 5º. Os graus de progressão horizontal serão designados por letras maiúsculas de “A” a “O”compreendendo 15 graus.

§ 6º. Os atuais ocupantes de cargo público enquadrados nos termos desta lei serão enquadrados no grauA da tabela constante do anexo I.

§ 7º. A progressão salarial concedida com base no art. 30 e seguintes da Lei Complementar 003/2001,nos artigos 64 e 65 da Lei Complementar 005/2001 e na Lei Complementar 006/2001, tambémdenominada como “biênio”, fica extinta a partir da data da publicação desta lei. As progressões salariaisconcedidas até a data da publicação desta lei, para os atuais ocupantes de cargo público efetivo, serãomantidas no percentual previsto na Lei Complementar 003/2001, sob a rubrica “progressão salarial LC003/2001”.

§ 8º Para fins de progressão horizontal do grau A para o grau B dos atuais ocupantes de cargo público, ointerstício será considerado a partir da concessão da última progressão salarial.

Art. 90. Para concessão da progressão horizontal o servidor deve preencher os seguintes requisitosobrigatórios e cumulativos:

I – ter cumprido o Estágio Probatório;

II – encontrar-se em efetivo exercício das atribuições do cargo, vedada a sua concessão para o servidorque não estiver em exercício das atribuições de seu cargo.

III – ter cumprido o interstício mínimo de 02 (dois) anos, entre uma progressão e outra;

IV – não ter sofrido penalidade de advertência, suspensão ou mais grave no exercício de suas atividades,no período aquisitivo.

V – obter, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos distribuídos, em no mínimo 02 (duas)avaliações de desempenho sucessivas;

VI – não tenha faltado ao serviço, sem justificativa, por mais de 05 (cinco) dias consecutivos oualternados, durante o período de 02 (dois) anos.

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Art. 91. A contagem de tempo para fins de progressão será suspensa nos casos seguintes, dandocontinuidade da contagem no dia subsequente à reapresentação do servidor:

I – licença para concorrer a cargo eletivo e desempenhar o respectivo mandato, quando for o caso.

II – afastamento superior a 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias alternados, no período de02 (dois) anos, por motivo de licença para tratamento de saúde.

III – em caso de sanção de suspensão cominada em Processo Administrativo Disciplinar ou em caso deafastamento do servidor durante o Processo Administrativo Disciplinar.

IV – o afastamento para servir em outro órgão ou entidade da administração pública federal, estadual oumunicipal, sem ônus para o Município;

V – licença, sem remuneração, para tratar de interesses particulares ou para acompanhar o cônjugeservidor público;

Art. 92. O exercício de cargo comissionado não prejudica a concessão de progressão ao cargo efetivo,desde que o servidor cumpra todos os requisitos para a sua concessão.

Art. 93. O servidor efetivo ocupante de cargo comissionado deverá ser avaliado pelo exercício do cargocomissionado para a concessão da progressão.

Art. 94. A avaliação de desempenho, para fins de progressão horizontal, será regulamentada por leiespecífica.

CAPÍTULO II

Da Promoção Vertical

Art. 95. A Promoção Vertical é o desenvolvimento na carreira passando o servidor a nível superior aoque ele se encontra, mediante titulação.

Parágrafo único. O servidor promovido a outro nível será enquadrado no mesmo grau de progressãohorizontal que se encontrava antes da promoção.

Art. 96. A Promoção Vertical é ato de competência do Secretário Municipal de Educação e seráconcedida mediante requerimento do servidor devidamente instruído com prova de formação ou titulaçãoprópria do nível a que pretende ser elevado.

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§ 1º. O pedido deverá ser analisado no prazo máximo de 30 dias a contar do protocolo do requerimento.

§ 2º. A Promoção Vertical será objeto de análise e parecer pela Comissão de Gestão do PCCV, quesubmeterá seu parecer à análise do Secretário Municipal.

§ 3º. A Promoção Vertical será realizada no mês subsequente a sua concessão.

Art. 97. Para a concessão da Promoção Vertical deverão ser observados os seguintes requisitosobrigatórios e cumulativos:

I – somente será concedido se comprovado a realização de cursos em instituições autorizadas oureconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação.

II – a promoção entre um nível e outro deverá ser observado o interstício mínimo de 03 anos.

III – somente será concedida para cursos que possuam pertinência com as atribuições do cargo efetivoexercido pelo servidor, nos termos previstos em Decreto.

IV – o servidor deverá estar em exercício das atribuições do cargo efetivo.

V – não ter sofrido penalidade de suspensão no exercício de suas atividades, no período aquisitivo.

VI – não tenha faltado ao serviço, sem justificativa, por mais de 05 (cinco) dias, durante o período de 04(quatro) anos;

VII – ter cumprido o estágio probatório.

§ 1º. Os servidores, ao tomar posse no cargo, serão enquadrados no nível I, grau A da classe para o qualforam aprovados em concurso público.

§ 2º. A Promoção Vertical somente será realizada após cumprido o interstício mínimo de 03 anos,previsto no inciso II, ainda que o servidor possua o título na data da posse.

§ 3º. Não será computado para fins de Promoção Vertical o tempo anterior à data da posse no cargo, sejaeste tempo proveniente de outro cargo, de contrato ou à qualquer outro título.

§ 4º. O nível correspondente à pós graduação lato sensu não é pré-requisito para o nível de pós-graduação stricto sensu.

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§ 5º. Os atuais ocupantes de cargo público serão enquadrados no nível I da carreira, devendo observar ointerstício mínimo de 01 ano a contar da publicação desta lei para a concessão da primeira promoção.

§ 6º. Os atuais ocupantes dos cargos de Professor da Educação Básica serão enquadrados no grau A donível I (nível médio completo) - em extinção, ou no grau A do nível II (nível superior completo), conformecomprovação de escolaridade apresentada no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta lei.Os servidores que não apresentarem comprovante de escolaridade no prazo previsto neste parágrafoserão enquadrados no nível I.

§ 7º. O adicional por formação acadêmica previsto no art. 62B da Lei Complementar 006/2001, com aredação dada pela Lei Complementar 034/2006, não é acumulável com a Promoção Vertical, vedado o bisin idem.

§ 8º Os atuais ocupantes de cargos de professor que percebem ou fazem jus ao adicional por formaçãoacadêmica previsto no art. 62B da Lei Complementar 006/2001, com a redação dada pela LeiComplementar 034/2006, ao requererem a Promoção Vertical prevista nesta lei terão o seu adicionalabsorvido pelo valor previsto para a Promoção Vertical.

§ 9º Fica revogado o art. 62B da Lei Complementar 006/2001, resguardado o direito adquirido dosservidores que percebem ou fazem jus ao adicional por formação acadêmica, que poderá ser absorvidopela Promoção Vertical, se houver requerimento de promoção nos termos do § 8º.

Art. 98. A contagem de tempo para fins de Promoção Vertical será suspensa nos casos seguintes, dandocontinuidade da contagem no dia subsequente à reapresentação do servidor:

I – licença para concorrer a cargo eletivo e desempenhar o respectivo mandato, quando for o caso.

II – afastamento superior a 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias alternados, no período de02 (dois) anos, por motivo de licença para tratamento de saúde.

III – em caso de sanção de suspensão cominada em Processo Administrativo Disciplinar ou em caso deafastamento do servidor durante o Processo Administrativo Disciplinar.

IV – o afastamento para servir em outro órgão ou entidade da administração pública federal, estadual oumunicipal, sem ônus para o Município;

V – licença, sem remuneração, para tratar de interesses particulares ou para acompanhar o cônjugeservidor público;

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Art. 99. O exercício de cargo comissionado não prejudica a concessão de Promoção Vertical no cargoefetivo, desde que o servidor cumpra todos os requisitos para a sua concessão.

Art. 100. A Promoção Vertical observará os níveis constantes do Anexo I escalonados de acordo com osseguintes percentuais:

I – diferença entre os níveis médio e superior – 10% (dez por cento);

II – diferença entre os níveis superior e pós-graduação lato sensu – 10% (dez por cento);

III – diferença entre os níveis pós-graduação lato sensu e pós graduação stricto sensu na modalidademestrado – 20% (vinte por cento).

IV – diferença entre os níveis pós-graduação stricto sensu na modalidade Mestrado e pós graduaçãostricto sensu na modalidade Doutorado – 5% (cinco por cento).

Art. 101. O nível I dos cargos de Professor do Ensino Básico referente a nível médio completo está emextinção. Os concurso públicos realizados na vigência desta lei deverão exigir como requisito mínimo onível superior completo.

TÍTULO X

DOS DIREITOS

CAPÍTULO I

Das Férias

Art. 102. O período de férias anuais do ocupante de cargo lotado em estabelecimento de ensino daSecretaria Municipal de Educação será de 30 (trinta) dias, no mês de janeiro.

§ 1º. O servidor ocupante de cargo efetivo do Quadro do Magistério, em exercício de suas funções, alémdas férias, gozará recesso em julho e dezembro, conforme calendário escolar.

§ 2° As faltas do servidor, sem amparo legal, durante o período aquisitivo, serão descontadas das fériasaté o limite de 10 (dez) dias.

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§ 3° O adicional de 1/3 (um terço) de férias será pago, no mês de janeiro, com base na remuneração domês de férias, e proporcional se inferior a um ano.

§ 4° O servidor que for convocado a trabalhar durante as férias ou recesso escolar fará jus a adicional de50% (cinquenta por cento) incidente sobre o salário básico, proporcional ao período trabalhado.

§ 5º. suprimido.

§ 6º. O período de férias anuais será contado como de efetivo exercício, para todos os efeitos.

Art. 103. O servidor ocupante de cargo efetivo do Quadro de Apoio ao Magistério gozará de 30 (trinta)dias de férias por ano, conforme escala a ser elaborada pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 1º. O servidor ocupante de cargo efetivo do Quadro de Apoio ao Magistério trabalharão nos recessosescolares de acordo com escala previamente definida pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 2° As faltas do servidor, sem amparo legal, durante o período aquisitivo, serão descontadas das fériasaté o limite de 10 (dez) dias.

§ 3° O adicional de 1/3 (um terço) de férias será pago, no mês anterior ao gozo, com base naremuneração do mês de férias, e proporcional se inferior a um ano.

§ 4° O servidor que for convocado a trabalhar durante as férias fará jus a adicional de 50% (cinquentapor cento) incidente sobre o salário básico, proporcional ao período trabalhado.

§ 5º. O servidor ocupante de cargo efetivo do Quadro de Apoio ao Magistério, lotado em outra secretaria,observará o calendário do respectivo órgão.

§ 6º. O período de férias anuais será contado como de efetivo exercício, para todos os efeitos.

§ 7º. As férias dos Inspetores de Alunos, Monitor de Creche e Monitor de Ensino Especial serão gozadaspreferencialmente no mês de janeiro.

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§ 8º As férias dos Secretários Escolares não serão gozadas em janeiro e observarão escala a serelaborada pela Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO II

Da Acumulação de Cargos e Funções

Art. 104. É vedada ao servidor a acumulação remunerada de cargos ou funções públicas, exceto:

I – a de dois cargos de professor;

II – a de um cargo de professor com outro técnico ou científico.

§ 1°. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade dehorários.

§ 2°. Os cargos em comissão de Diretor e Vice-Diretor não são acumuláveis com nenhum outro cargo.

Art. 105. A proibição de acumular estende-se a cargos, funções ou empregos da Administração Direta eIndireta da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios.

CAPÍTULO III

Da Remuneração

Art. 106. A remuneração do servidor ocupante de cargo efetivo dos Quadros da Educação correspondeao vencimento básico relativo à classe, ao nível de promoção e ao grau de progressão em que seencontre, acrescido das vantagens pecuniárias a que fizer jus, conforme estabelecido nesta lei.

CAPÍTULO IV

Das Gratificações

Art. 107. Além das gratificações previstas no Estatuto dos Servidores Públicos, o ocupante de cargo

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efetivo dos Quadros da Educação fará jus às seguintes gratificações de função:

I – gratificação de regime especial de trabalho;

II – gratificação pelo exercício em escola na zona rural;

§ 1º. As gratificações previstas neste artigo possuem caráter transitório e somente serão pagas enquantodurar o exercício nas condições especiais.

§ 2º. As gratificações previstas neste artigo não serão computadas ou acumuladas para fins de concessãode outros benefícios pecuniários.

§ 3º. As gratificações previstas neste artigo não se incorporam a remuneração do servidor para nenhumefeito.

§ 4º. As gratificações previstas neste artigo deverão ser pagas durante o gozo de férias regulamentares epara fins de décimo-terceiro salário, proporcionalmente ao tempo em que o servidor exerceu suasatividades em condições especiais no período aquisitivo dos benefícios.

§ 5º. As gratificações previstas neste artigo deverão ser calculadas sobre o vencimento básico do cargoefetivo do servidor.

Art. 108. Os servidores ocupantes de cargo efetivo do Quadro do Magistério sujeito ao regime especialde trabalho perceberá o vencimento básico previsto para a carga horária básica de trabalho do seu cargoefetivo acrescido de gratificação no seguinte percentual:

I – para o Professor da Educação Básica, o regime especial será de 48 horas com gratificação nopercentual de 100% do seu vencimento básico.

II – para o Especialista em Educação, o regime especial será de 40 horas semanais com gratificação nopercentual de 60% do seu vencimento básico.

§ 1º. A gratificação será paga apenas durante o período de afastamento do titular, se for o caso desubstituição.

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§ 2o A gratificação prevista neste artigo será paga proporcionalmente aos dias efetivamente trabalhadosno regime especial.

Art. 109. A gratificação pelo exercício em escola da zona rural corresponderá a 5% (cinco por cento) dovencimento básico do servidor ocupante de cargo dos Quadros da Educação que permanecer fora da sededo Município por mais de 5 (cinco) horas consecutivas, retornando diariamente;

§1º. A gratificação prevista neste artigo será devida relativamente aos dias trabalhados, ao repousosemanal remunerado e feriados.

§ 2º. A gratificação prevista neste artigo não se aplica ao servidor residente no mesmo distrito doestabelecimento de ensino.

CAPÍTULO V

Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 110. O servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a adicional de 3% (três por cento) incidente sobreo vencimento básico do cargo efetivo, a cada 05 (cinco) anos de exercício em cargo efetivo do Município,observado o limite máximo de 06 (seis) quinquênios.

§ 1º. É vedado o cômputo de tempo anterior em função pública, ou contratação a qualquer título, e otempo de serviço anterior à publicação desta lei, respeitado o direito adquirido pelos servidores que, nadata de publicação desta lei, perceberam o adicional com base em legislação anterior.

§ 2º. O adicional de tempo de serviço previsto neste artigo incorpora-se a remuneração do servidor parafins de aposentadoria, gozo de licença-prêmio, licenças e afastamentos remunerados previstos noEstatuto dos Servidores Públicos, férias regulamentares e décimo-terceiro salário.

§ 3º. As licenças, afastamentos ou disponibilidade não remunerados pelo Município suspendem acontagem de tempo para fins do adicional por tempo de serviço previsto neste artigo.

§ 4º. Os atuais ocupantes de cargo público que percebem quinquênio à razão de 2% sobre o vencimentoinicial da classe, permanecerão percebendo tal adicional com a rubrica “quinquênio Lei Complementar003/2001”. Os quinquênio concedidos a partir da publicação desta lei serão pagos à razão de 3% sobre ovencimento básico do servidor sob a rubrica “quinquênio”, computado o lapso temporal a partir daconcessão do último quinquênio.

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TÍTULO XII

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 111. O servidor dos quadros da Educação está sujeito ao regime disciplinar previsto no Estatuto dosServidores Públicos do Município de Mariana.

Art. 112. O regime disciplinar do servidor dos quadros da Educação compreende, ainda, as disposiçõesdos regimentos escolares aprovados pelo órgão próprio do Sistema e outras de que trata este Título.

Art. 113. Além do disposto no Estatuto dos Servidores Públicos de Mariana constituem deveres doservidor dos quadros da Educação:

I – elaborar e executar integralmente os programas, planos e atividades do estabelecimento de ensino, deacordo com sua competência;

II – cumprir e fazer cumprir os horários de regência, as atividades complementares do módulo 2 e diasescolares;

III – ocupar-se com zelo, durante o horário de trabalho, no desempenho das atribuições de seu cargo;

IV – manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora dela;

V – comparecer às reuniões para as quais for convocado;

VI – participar das atividades escolares;

VII – zelar pelo bom nome da unidade de ensino;

VIII – respeitar os alunos, colegas, autoridades do ensino e servidores administrativos, de formacompatível com a missão de educador;

IX – zelar pela segurança do aluno;

X – participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico das Unidades Escolares;

XI – elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo o Projeto Político-Pedagógico;

XII – respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a sua formaçãointegral;

XIII – estabelecer estratégias de avaliação formativa e valorização das diversas competências ehabilidades desenvolvidas pelo educando;

XIV – participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimentoprofissional;

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XV – participar das atividades de articulação e de integração da escola com as famílias do educando ecom a comunidade escolar;

XVI – assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando;

XVII – comprometer-se com o aprimoramento profissional por meio de atualização e aperfeiçoamento dosconhecimentos, assim como, da observância dos princípios morais e éticos;

XVIII – preservar os princípios democráticos da participação, da cooperação, do diálogo, dasolidariedade, do respeito à liberdade e da justiça social;

XIX – guardar sigilo profissional;

XX – manter em dia registros, escriturações e documentos inerentes à função desenvolvida e vidaprofissional;

XXI – ter assiduidade e pontualidade;

XXII – cumprir o calendário escolar;

XXIII – cumprir tempestivamente o cronograma de entrega dos documentos da escola, tais como diários,avaliações e resultados.

Art. 114. Constituem, ainda, infrações disciplinares passíveis de suspensão, além das previstas noEstatuto dos Servidores Públicos de Mariana, as seguintes condutas:

I – o não cumprimento dos deveres enumerados no artigo anterior;

II – a ação ou omissão que traga prejuízo moral ou intelectual ao aluno;

III – a imposição de castigo físico ou humilhante ao aluno;

IV – a prática de discriminação por motivo de raça, condição social, nível intelectual, sexo, credo ouconvicção política;

V – a prática de posições ou posturas político-partidárias dentro do estabelecimento de ensino ou no atopedagógico, que venham a influenciar ou até mesmo aliciar alunos e profissionais da escola;

VI – deixar de elaborar e executar integralmente os programas, planos e atividades do estabelecimentode ensino de acordo com as competências estabelecidas para o seu cargo;

VII – deixar de cumprir e fazer cumprir os horários de regência, as atividades complementares do módulo2 e dias escolares;

VIII – deixar de participar do programa de formação continuada;

IX – exercer outra atividade remunerada durante o gozo de licença remunerada.

TÍTULO XIII

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DA LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E SINDICALIZAÇÃO

Art. 115. É garantido aos profissionais da Educação a liberdade de associação profissional ou sindical,nos termos do art. 8o da Constituição da República.

§ 1º. É assegurado o direito de greve, devendo haver reposição dos dias paralisados.

§ 2º. Caso não haja reposição das aulas dentro do ano letivo, será realizado o desconto dos dias faltososno pagamento.

Art. 116. É assegurado ao servidor o direito à licença para o exercício de mandato eletivo em diretoriaou representação de entidade sindical ou associação profissional da categoria do servidor público deâmbito municipal, sem prejuízo da remuneração de seu cargo e de sua carreira.

§ 1º. Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção nas referidas entidades,até o máximo previsto no Estatuto dos Servidores.

§ 2º. A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição.

§ 3º. A licença para o exercício de mandato eletivo, será computada para fins de contagem de tempo,progressão horizontal, promoção vertical e adicional por tempo de serviço.

TÍTULO XIV

DAS UNIDADES ESCOLARES

CAPÍTULO I

Das Atribuições das Unidades Escolares

Art. 117. As Unidades Escolares organizarão a gestão dos serviço educacional de forma colegiada.

Art. 118. Compete às Unidades Escolares, observada a legislação pertinente:

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I – elaborar e executar o Projeto Político-Pedagógico em constante articulação com a SecretariaMunicipal de Educação, com as famílias e a comunidade;

II – realizar a gestão de seu pessoal e de seus recursos materiais e financeiros, observada a competênciado Conselho Escolar;

III – assegurar o cumprimento do projeto político-pedagógico;

IV – prover meios que sustentem estratégias de avaliação formativa e valorização das diversascompetências e habilidades desenvolvidas pelo educando;

V – envolver os pais, mães e responsáveis e a comunidade no processo de formação dos educandos.

CAPÍTULO II

Da Gestão Democrática

Art. 119. A escola é o espaço de formação e convívio da família e da comunidade, garantida sua gestãodemocrática, observado o disposto nesta lei e na regulamentação pertinente.

Art. 120. A escola participará de forma efetiva das demandas inseridas no processo educacional dacomunidade.

§ 1º. A escola deverá manter vínculo permanente com as instituições comunitárias.

§ 2º. A escola deverá contemplar em seu currículo a discussão e o equacionamento dos problemasdetectados na Comunidade Escolar.

§ 3º. A escola promoverá, em parceria com a comunidade atividades de extensão e de seu mútuointeresse.

§ 4º. A escola destinará seu espaço físico ao desenvolvimento de atividades comunitárias, nos termos deseu regimento.

CAPÍTULO III

Do Conselho Escolar

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Art. 121. O Conselho da unidade escolar será eleito por seus pares, de acordo com o regulamentopróprio.

Art. 122. A escola representada por seu Conselho Escolar tem autonomia administrativa e pedagógica,respeitadas a competência e as atribuições da unidade executora da Caixa Escolar e as orientações daSecretaria Municipal de Educação, garantida a participação da comunidade escolar, na forma da lei.

Parágrafo único. As decisões do Conselho Escolar têm natureza deliberativa, nos limites de suacompetência.

TÍTULO XV

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I

Da Implantação do Plano de Carreira

Art. 123. O número de cargos das Carreiras da Educação Pública Municipal é o fixado por esta lei naforma de seu anexo I.

CAPÍTULO II

Das Disposições Transitórias

Art. 124. Serão enquadrados nos termos desta lei:

I – os candidatos aprovados em concurso público realizado para cargo previsto nesta lei, nomeados apartir de sua publicação;

II – os servidores não optantes pelo regime estabelecido pela Lei Complementar 139/2014.

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III – suprimido

Parágrafo único. O plano de cargos, carreiras e vencimentos, bem como a carga horária e demaisbenefícios previstos nesta lei não se aplicam aos servidores optantes pelo regime estabelecido na LeiComplementar 139/2014 que não fizerem requerimento de enquadramento nos termos do inciso III desteartigo.

Art. 125. O enquadramento do atual ocupante de cargo, concursado, na sistemática instituída nesta lei,dar-se-á em cargo de atribuições correspondentes, de denominação igual ou equivalente.

§ 1º. Para efeito do enquadramento de que trata este artigo, somente é exigível habilitação para oscargos correspondentes a profissões regulamentadas, ficando dispensada esta exigência para os demaiscargos.

§ 2º. O edital do concurso público poderá exigir a comprovação de experiência para o provimento doscargos previstos no Anexo I desta lei.

§ 3º. Os atuais ocupantes de cargo efetivo serão enquadrados no nível I, grau A do seu cargo.

Art. 126. A remuneração do servidor é irredutível, mesmo que superior ao vencimento previsto nesta lei.

§ 1º. Caso o atual vencimento do servidor ultrapasse o valor estabelecido, perceberá ele a diferença atítulo de vantagem pessoal – VP.

§ 2º. Sobre a vantagem pessoal de que trata o parágrafo anterior, incidirão os mesmos índices dosreajustes gerais anuais, os reajustes de vencimentos da classe, o adicional por tempo de serviço e ospercentuais de progressão horizontal e promoção vertical.

Art. 127. Os atuais ocupantes de cargo efetivo da Classe de Professor da Educação Básica (PEB II),regidos pela Lei Complementar 003/2001, não optante pelo regime institutído pela Lei Complementar139/2014, que atue no Ensino Fundamental e ensino fundamental na modalidade Jovens e Adultos (EJA),farão jus a Vantagem Pessoal – VP, no valor de R$2.307,26 (dois mil, trezentos e sete reais e vinte e seiscentavos).

Parágrafo único. A vantagem pessoal que se refere este artigo é oriundo da incorporação do Descanso

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Semanal Remunerado (DSR), do aumento da carga horária e diferença de vencimento básico,constituindo, portanto, base de cálculo para os benefícios incidentes sobre o vencimento básico.

Art. 128. Os atuais ocupantes de cargo efetivo da Classe de Professor da Educação Básica (PEB I),regidos pela Lei Complementar 003/2001, não optante pelo regime institutído pela Lei Complementar139/2014, que atue no Ensino Fundamental serão enquadrados da seguinte forma:

I – se o servidor possuir nível médio, será enquadrado no Nível I (em extinção) e fará jus a VantagemPessoal (VP) no valor de R$468,64 (quatrocentos e sessenta e oito reais e sessenta e quatro centavos).

II - Se o servidor possuir nível superior completo, será enquadrado no Nível II e fará jus a VantagemPessoal no valor de R$268,64 (duzentos e sessenta e oito reais e sessenta e quatro centavos).

Parágrafo único. A vantagem pessoal que se refere este artigo é oriundo da incorporação do DescansoSemanal Remunerado (DSR), do aumento da carga horária e diferença de vencimento básico,constituindo, portanto, base de cálculo para os benefícios incidentes sobre o vencimento básico.

Art. 129. O servidor ocupante de cargo da Classe de Professor da Educação Básica, optante pelo regimeda Lei Complementar 139/2014, que fizer requerimento será enquadrado da seguinte forma:

a) se o servidor possuir nível médio, será enquadrado no Nível I (em extinção), grau A efará jus a Vantagem Pessoal no valor de R$557,74 (quinhentos e cinquenta e sete reais esetenta e quatro centavos).

b) Se o servidor possuir nível superior completo, será enquadrado no Nível II, grau A efará jus a Vantagem Pessoal no valor de R$1.013,20 (hum mil e treze reais e vintecentavos).

§ 1º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Professor da Educação Básica, optante peloregime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus àprogressão vertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, en decorrência de pós-graduaçãolato sensu será automaticamente enquadrado no nível II de promoção vertical previsto nesta lei.

§ 2º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Professor da Educação Básica, optante peloregime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus àprogressão vertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, en decorrência de pós-graduaçãona modalidade mestrado será automaticamente enquadrado no nível III de promoção vertical previsto

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nesta lei.

§ 3º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Professor da Educação Básica, optante peloregime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus a aprogressão vertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, en decorrência de pós-graduaçãona modalidade doutorado será automaticamente enquadrado no nível IV de promoção vertical previstonesta lei.

§ 4º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Professor da Educação Básica, optante peloregime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus a aprogressão horizontal prevista no art. 19 e seguintes da Lei Complementar 139/2014, terá a suaprogressão horizontal transformada em Vantagem Pessoal III.

Art. 130. O servidor ocupante de cargo da Classe de Especialista da Educação Básica, tambémdenominados de Pedagogo, Orientador de Aprendizagem, Orientador Educacional I e II e SupervisorEducacional, que não fez opção pelo regime da Lei Complementar 139/2014, bem como o servidorenquadrado na Lei Complementar 139/2014 que fizer requerimento de enquadramento nesta lei, fará jusa Vantagem Pessoal no valor de R$968,40 (novecentos e sessenta e oito reais e quarenta centavos).

§ 1º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Especialista da Educação Básica, tambémdenominados de Pedagogo, Orientador de Aprendizagem, Orientador Educacional I e II e SupervisorEducacional, optante pelo regime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei,perceber ou fizer jus à progressão vertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, endecorrência de pós-graduação lato sensu será automaticamente enquadrado no nível II de promoçãovertical previsto nesta lei.

§ 2º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Especialista da Educação Básica, tambémdenominados de Pedagogo, Orientador de Aprendizagem, Orientador Educacional I e II e SupervisorEducacional, optante pelo regime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei,perceber ou fizer jus à progressão vertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, endecorrência de pós-graduação na modalidade mestrado será automaticamente enquadrado no nível III depromoção vertical previsto nesta lei.

§ 3º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Especialista da Educação Básica, tambémdenominados de Pedagogo, Orientador de Aprendizagem, Orientador Educacional I e II e SupervisorEducacional, optante pelo regime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei,perceber ou fizer jus a a progressão vertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, endecorrência de pós-graduação na modalidade doutorado será automaticamente enquadrado no nível IVde promoção vertical previsto nesta lei.

§ 4º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Especialista da Educação Básica, também

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denominados de Pedagogo, Orientador de Aprendizagem, Orientador Educacional I e II e SupervisorEducacional, optante pelo regime da Lei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei,perceber ou fizer jus a a progressão horizontal prevista no art. 19 e seguintes da Lei Complementar139/2014, terá a sua progressão horizontal transformada em Vantagem Pessoal III.

Art. 131. O servidor ocupante de cargo da Classe de Secretário Escolar, que fez opção pelo regime daLei Complementar 139/2014, que fizer requerimento de enquadramento nesta lei, fará jus a VantagemPessoal no valor de R$288,28 (duzentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos centavos).

§ 1º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Secretário Escolar, optante pelo regime da LeiComplementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus a a progressãovertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, será automaticamente enquadrado no nível IIde promoção vertical previsto nesta lei.

§ 2º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Secretário Escolar, optante pelo regime da LeiComplementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus a a progressãohorizontal prevista no art. 19 e seguintes da Lei Complementar 139/2014, terá a sua progressãohorizontal transformada em Vantagem Pessoal II.

Art. 132. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Inspetor de Alunos, optante pelo regime daLei Complementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus a a progressãovertical prevista no art. 18 da Lei Complementar 139/2014, será automaticamente enquadrado no nível IIde promoção vertical previsto nesta lei.

§ 2º. O servidor efetivo ocupante de cargo da Classe de Inspetor de Alunos, optante pelo regime da LeiComplementar 139/2014 que, na data da publicação desta lei, perceber ou fizer jus a a progressãohorizontal prevista no art. 19 e seguintes da Lei Complementar 139/2014, terá a sua progressãohorizontal transformada em Vantagem Pessoal II.

CAPÍTULO III

Das Disposições Finais

Art. 133. Fica extinto o abono previsto na Lei 2.707, de 26 de abril de 2013.

Art. 134. O adicional de 15% (quinze por cento) previsto no art. 62 da Lei Complementar 006/2001 foiabsorvido no aumento da carga horária e fica, portanto, extinto para os servidores enquadrados nesta lei.

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Art. 135. Ficam extintas as gratificações, adicionais, abonos e benefícios pecuniários não previstos nestalei, ressalvados os previstos no Art. 61, incisos II, IV, V, VI, VII e VIII da Lei Complementar 005/2001.

Art. 136. Não se aplicam aos ocupantes de cargos e classes previstos nesta lei, os artigos 64 e 65 da LeiComplementar 005/2001 e os artigos 30 a 34 da Lei Complementar 003/2001.

Art. 137. A remuneração dos funcionários contratados com base na Lei Complementar 175, de 16 demarço de 2018, não será superior ao valor do vencimento básico constante deste plano de cargos,carreiras e vencimentos no nível I, grau A, proporcionalmente à carga horária estabelecida no contrato,para função semelhante.

Parágrafo único. Os contratos temporários em vigor que estiverem em desacordo com o caput desteartigo deverão ser reduzidos no prazo máximo de 15 dias a contar da publicação desta lei.

Art. 138. Aplica-se à carreira do Magistério supletivamente as normas previstas no Estatuto dosServidores Públicos Municipais de Mariana que não sejam contrárias à esta lei, principalmente asdisposições referentes aos deveres, obrigações, processo disciplinar e licenças e afastamentos.

Art. 139. Os cargos de Pedagogo, Orientador de Aprendizagem, Orientador Educacional I e II eSupervisor Educacional passam a denominar-se Especialista em Educação Básica.

Art. 140. Os cargos de Monitor de Creche Municipal e de Cuidador de Creche passam a denominar-seMonitor de Creche.

Art. 141. Os cargos de Professor, Professor da Educação Básica I, Professor da Educação Básica II eProfessor da Educação Básica III passam a denominar-se de Professor da Educação Básica.

Art. 142. O cargo de Inspetor de Alunos está em extinção.

Parágrafo único. A vacância do cargo de Inspetor de Alunos gerará automaticamente a extinção do cargo,vedado a realização de concurso público para provimento do cargo após a publicação desta lei.

Art. 143. Os atuais ocupantes de cargo público efetivo enquadrado nesta lei poderão fazer opção peloregime previsto na Lei Complementar 139/2014 nas condições previstas naquele plano de cargos, desdeque o requerimento de opção seja realizado no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicaçãodessa lei.

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Art. 144. Os atuais ocupantes de cargo público efetivo optantes pelo regime estabelecido na LeiComplementar 139/2014 poderão fazer opção pela regime estabelecido nesta lei, com todas as suascondições, a qualquer tempo, mediante requerimento ao Secretário de Educação.

Art. 145. Após a publicação desta lei, os servidores que vierem a ingressar em cargo público nelaprevisto serão regidos exclusivamente por esta lei, vedada a opção pelo regime previsto na LeiComplementar 139/2014.

Art. 146. Os valores dos vencimentos referentes às classes das Carreiras da Educação são os constantesdo Anexo I.

Parágrafo único. Integram a presente lei os seguintes anexos:

I – Anexo I: Quadro de Cargos com provimento efetivo;

III – Anexo II: Tabela de Vencimentos e Progressão Funcional das Carreiras da Educação;

IV – Anexo III: Descrição das Atribuições;

V – Anexo IV: Quadro de Correlação de Cargos.

Art. 147. As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão à conta dos recursos consignados noorçamento anual vigente.

Art. 148. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 149. Para os optantes deste Lei, revogam-se as disposições em contrário, em especial as LeisComplementares Municipais 003/2001, 006/2001, 0024/2005, 033/2006, 034/2006, 035/2006, 044/2007,045/2007, 055/2008, 060/2008, 068/2009, 070/2009, 075/2010, 087/2011 e 136/2014.

MANDO, portanto, a todos a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer, que acumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.

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Mariana, 06 de dezembro de 2019.

Duarte Eustáquio Gonçalves Junior

Prefeito Municipal de Mariana

Anexo I - Quadro de cargos de provimento efetivo

CARGOS EFETIVOS DO MAGISTÉRIO

CARGO CÓDIGOCARGO QUANT.

CARGAHORÁRIASEMANAL

HABILITAÇÃO

PROFESSOR DAEDUCAÇÃOBÁSICA

PEB 671 24 horas

Nível Superior - em curso delicenciatura plena em NormalSuperior ou Pedagogia, ou NívelSuperior - em curso de licenciaturaplena, nas áreas específicas docurrículo

ESPECIALISTAEM EDUCAÇÃO EEB 49 25 horas Nível Superior - em curso de

graduação plena em Pedagogia

CARGOS EFETIVOS DE APOIO AO MAGISTÉRIO - EA

CARGO CÓDIGOCARGO QUANT.

CARGAHORÁRIA SEMANAL

HABILITAÇÃO

INSPETOR DE ALUNOS(em extinção) AM 01 29 40 horas Nível médio completo

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MONITOR DE CRECHE AM 02 55 40 horas Magistério completo de Nível Médio

MONITOR DE ENSINOESPECIAL AM 03 20 40 horas Magistério completo de Nível Médio

SECRETÁRIOESCOLAR AM 04 48 30 horas Magistério completo de Nível Médio

Anexo II - Tabela de Vencimentos e Progressão Funcional das Carreiras da Educação

PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I -MédioCompleto (emextinção)

2.000,00 2.040,00 2.080,80 2.122,42 2.164,86 2.208,16 2.252,32 2.297,37 2.343,32 2.390,19 2.437,99 2.486,75 2.536,48 2.587,21 2.638,96

NÍVEL II -Graduação 2.200,00 2.244,00 2.288,88 2.334,66 2.381,35 2.428,98 2.477,56 2.527,11 2.577,65 2.629,20 2.681,79 2.735,42 2.790,13 2.845,93 2.902,85

NÍVEL III - Pósgraduação latosensu

2.420,00 2.468,40 2.517,77 2.568,12 2.619,49 2.671,88 2.725,31 2.779,82 2.835,42 2.892,12 2.949,97 3.008,97 3.069,15 3.130,53 3.193,14

NÍVEL IV - Pósstricto sensu -Mestrado

2.904,00 2.962,08 3.021,32 3.081,75 3.143,38 3.206,25 3.270,38 3.335,78 3.402,50 3.470,55 3.539,96 3.610,76 3.682,97 3.756,63 3.831,77

NÍVEL V - Pósstricto sensu -Doutorado

3.049,20 3.110,18 3.172,39 3.235,84 3.300,55 3.366,56 3.433,89 3.502,57 3.572,62 3.644,08 3.716,96 3.791,30 3.867,12 3.944,47 4.023,35

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

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NÍVEL I -Graduação 2.244,80 2.289,70 2.335,49 2.382,20 2.429,84 2.478,44 2.528,01 2.578,57 2.630,14 2.682,74 2.736,40 2.791,13 2.846,95 2.903,89 2.961,97

NÍVEL II - Pósgraduação latosensu

2.469,28 2.518,67 2.569,04 2.620,42 2.672,83 2.726,28 2.780,81 2.836,43 2.893,16 2.951,02 3.010,04 3.070,24 3.131,64 3.194,28 3.258,16

NÍVEL III - Pósstricto sensu -Mestrado

2.963,14 3.022,40 3.082,85 3.144,50 3.207,39 3.271,54 3.336,97 3.403,71 3.471,79 3.541,22 3.612,05 3.684,29 3.757,97 3.833,13 3.909,80

NÍVEL IV - Pósstricto sensu -Doutorado

3.111,29 3.173,52 3.236,99 3.301,73 3.367,76 3.435,12 3.503,82 3.573,90 3.645,38 3.718,28 3.792,65 3.868,50 3.945,87 4.024,79 4.105,28

INSPETOR DE ALUNOS

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - MÉDIO 1.650,00 1.683,00 1.716,66 1.750,99 1.786,01 1.821,73 1.858,17 1.895,33 1.933,24 1.971,90 2.011,34 2.051,57 2.092,60 2.134,45 2.177,14

NÍVEL II - GRADUAÇÃO 1.815,00 1.851,30 1.888,33 1.926,09 1.964,61 2.003,91 2.043,98 2.084,86 2.126,56 2.169,09 2.212,47 2.256,72 2.301,86 2.347,90 2.394,85

NÍVEL III - PÓS-GRADUAÇÃO 1.996,50 2.036,43 2.077,16 2.118,70 2.161,08 2.204,30 2.248,38 2.293,35 2.339,22 2.386,00 2.433,72 2.482,40 2.532,04 2.582,69 2.634,34

MONITOR DE CRECHE

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - MÉDIO 1.650,00 1.683,00 1.716,66 1.750,99 1.786,01 1.821,73 1.858,17 1.895,33 1.933,24 1.971,90 2.011,34 2.051,57 2.092,60 2.134,45 2.177,14

NÍVEL II - GRADUAÇÃO 1.815,00 1.851,30 1.888,33 1.926,09 1.964,61 2.003,91 2.043,98 2.084,86 2.126,56 2.169,09 2.212,47 2.256,72 2.301,86 2.347,90 2.394,85

NÍVEL III - PÓS-GRADUAÇÃO 1.996,50 2.036,43 2.077,16 2.118,70 2.161,08 2.204,30 2.248,38 2.293,35 2.339,22 2.386,00 2.433,72 2.482,40 2.532,04 2.582,69 2.634,34

MONITOR DE ENSINO ESPECIAL

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - MÉDIO 1.650,00 1.683,00 1.716,66 1.750,99 1.786,01 1.821,73 1.858,17 1.895,33 1.933,24 1.971,90 2.011,34 2.051,57 2.092,60 2.134,45 2.177,14

NÍVEL II - GRADUAÇÃO 1.815,00 1.851,30 1.888,33 1.926,09 1.964,61 2.003,91 2.043,98 2.084,86 2.126,56 2.169,09 2.212,47 2.256,72 2.301,86 2.347,90 2.394,85

NÍVEL III - PÓS-GRADUAÇÃO 1.996,50 2.036,43 2.077,16 2.118,70 2.161,08 2.204,30 2.248,38 2.293,35 2.339,22 2.386,00 2.433,72 2.482,40 2.532,04 2.582,69 2.634,34

SECRETÁRIO ESCOLAR

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - MÉDIO 1.800,00 1.836,00 1.872,72 1.910,17 1.948,38 1.987,35 2.027,09 2.067,63 2.108,99 2.151,17 2.194,19 2.238,07 2.282,84 2.328,49 2.375,06

NÍVEL II - GRADUAÇÃO 1.980,00 2.019,60 2.059,99 2.101,19 2.143,22 2.186,08 2.229,80 2.274,40 2.319,89 2.366,28 2.413,61 2.461,88 2.511,12 2.561,34 2.612,57

NÍVEL III - PÓS-GRADUAÇÃO 2.178,00 2.221,56 2.265,99 2.311,31 2.357,54 2.404,69 2.452,78 2.501,84 2.551,87 2.602,91 2.654,97 2.708,07 2.762,23 2.817,48 2.873,82

Anexo III - Descrição das Atribuições

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CARGO: PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação de licenciatura plena em pedagogia ou normalsuperior ou licenciatura plena específica ATRIBUIÇÕES- Participar do processo que envolve o planejamento, construção, execução, controle eavaliação do Projeto Político-Pedagógico da EscolaInclui, entre outras, as seguintes atribuições:a) Exercer a docência na Educação Básica, em unidade escolar, responsabilizando-se pelaregência de turmas, pela orientação de aprendizagem na educação de jovens e adultos, pelasubstituição eventual de docente, pelo ensino do uso da biblioteca, pela docência emlaboratório de ensino, em sala de recursos didáticos e em oficina pedagógica, pelarecuperação de aluno com deficiência de aprendizagem.b) Participar do processo que envolve planejamento, elaboração, execução, controle eavaliação do projeto político-pedagógico e do plano de desenvolvimento pedagógico einstitucional da escola.c) Participar da elaboração do calendário escolar.d) Atuar na elaboração e na implementação de projetos educativos ou, como docente, emprojeto de formação continuada, na forma do regulamento.e) Participar da elaboração e da implementação de projetos e atividades de articulação eintegração da escola com as famílias dos educandos e com a comunidade escolar.f) Participar de cursos, atividades e programas de capacitação profissional, formaçãocontinuada quando convocado ou convidado além de realizar as atividades previstasarticuladas na prática.g) Participar nos horários em que os alunos estão com outro professor de área específica,como por exemplo Educação Física, de reunião com o supervisor para discussão denecessidades da rotina.h) Organizar sua rotina semanal a cada bimestre com articulação dos conteúdos e aplicaçãodas aprendizagens adquiridas nos encontros de supervisão proporcionados através daformação continuada.i) Planejar, avaliar e organizar as atividades diárias a serem aplicadas nas salas de aula deacordo com a rotina semanal e as orientações da formação no tempo destinado ao módulo 2.j) Elaborar programas e planos de aula, selecionando assunto e determinando a metodologia,relacionando e confeccionando material didático a ser utilizado, em articulação com a equipede orientação pedagógica;k) Acompanhar e avaliar sistematicamente seus alunos durante o processo de ensino-aprendizagem.l) Elaborar as avaliações bimestrais de acordo com os conteúdos ensinados e entregar para osupervisor antecipadamente para análise, de acordo com o cronograma estabelecido por ele.m) Realizar avaliações periódicas dos cursos ministrados e das atividades realizadas.n) Promover e participar de atividades complementares ao processo da sua formaçãoprofissional.o) Cumprir as atividades complementares do módulo 2 conforme orientação da SecretariaMunicipal de Educação ou da Secretaria em que o servidor estiver lotado.p) Exercer outras atribuições integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico einstitucional da escola, previstas nesta lei e no regimento escolar.

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HABILIDADES NECESSÁRIASRaciocínio verbal, uso da linguagem correta, memória, criatividade, sociabilidade, saberutilizar adequadamente o material, saber empregar a didática adequada ao conteúdoprogramático, dominar o conteúdo, saber utilizar dinâmicas e atividades práticas, sabermanter o equilíbrio e a disciplina, saber motivar os alunos. ATITUDESAssiduidade, disciplina, produtividade, responsabilidade, cooperação, autodesenvolvimento,iniciativa, organização, percepção, ética profissional, compromisso com o desenvolvimento doaluno, tempestividade na entrega de documentos do aluno.

CARGO: ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em pedagogia com habilitação emAdministração, Inspeção, Supervisão e/ou Orientação Escolar

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ATRIBUIÇÕES- Participar do processo que envolve o planejamento, construção, execução, controle eavaliação do Projeto Político-Pedagógico da EscolaAtividades de suporte pedagógico direto à docência na educação básica, voltadaspara a administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional,incluindo, entre outras, as seguintes atribuições:I – Coordenar o planejamento e implementação do projeto pedagógico no estabelecimentode ensino, tendo em vista as diretrizes definidas no plano de desenvolvimento do ensino.a) participar da elaboração do plano de desenvolvimento de ensino;b) articular as ações pedagógicas exercidas pelos profissionais para atendimentoeducacional especializado (sala de recursos, monitores de AEE, intérpretes de libras) eprofessores do ensino regular;c) elaborar, com os professores, o projeto pedagógico do estabelecimento de ensino,explicitando seus componentes de acordo com a realidade da escola;d) coordenar a elaboração do currículo pleno do estabelecimento de ensino, envolvendo acomunidade escolar;e) assessorar os professores na escolha e utilização dos procedimentos e recursos didáticosmais adequados ao atingimento dos objetivos curriculares;f) promover o desenvolvimento curricular, redefinindo, conforme as necessidades, osmétodos e materiais de ensino;g) participar da elaboração do calendário escolar;h) articular os docentes de cada área para o desenvolvimento do trabalho técnico-pedagógico do estabelecimento de ensino, definindo suas atribuições específicas;i) identificar as manifestações culturais, características da região e incluí-las nodesenvolvimento do trabalho do estabelecimento de ensino. II – Coordenar o programa de capacitação do pessoal do estabelecimento de ensino:a) acompanhar o desempenho dos professores, identificando as necessidades individuaisde aperfeiçoamento da prática e estudos específicos.b) efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dos docentes noestabelecimento de ensino;c) manter intercâmbio com instituições educacionais e/ou pessoas, visando suaparticipação nas atividades de capacitação da escola;d) Articular e acompanhar na rotina do professor, a aplicação em sala das atividadestematizadas na formação continuada, analisar os resultados obtidos com as atividades decapacitação docente buscando a melhoria do processo de ensino e de aprendizageme) Realizar supervisões semanais com o professor regente, nos horários em que seusalunos estão em aula especifica (como por exemplo Educação Física) com outro professorde acordo com as necessidades da rotina.f) Elaborar pautas de reuniões pedagógicas de formação continuada de acordo com aprojeção de aprendizagem dos professores no semestre e realizar essas reuniões de acordocom o módulo 3. III – Realizar a orientação dos alunos, articulando o envolvimento da família no processoeducativo:a) identificar, junto com os professores, as dificuldades de aprendizagem dos alunos;b) orientar os professores sobre as estratégias mediante as quais as dificuldadesidentificadas possam ser trabalhadas, em nível pedagógico;c) encaminhar a instituições especializadas os alunos com dificuldades que requeiram umatendimento terapêutico;d) promover a integração do aluno no mundo do trabalho, através da informaçãoprofissional e da discussão de questões relativas aos interesses profissionais do alunos e àconfiguração do trabalho na realidade social;e) envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações nos estabelecimentosde ensino;f) proceder, com auxílio dos professores, ao levantamento das característicassocioeconômicas e de linguística do aluno e sua família;g) utilizar os resultados do levantamento como diretriz para as diversas atividades deplanejamento do trabalho escolar;h) analisar com a família os resultados do aproveitamento do aluno, orientando-o, senecessário, para a obtenção de melhores resultados;i) oferecer apoio às instituições escolares discentes, estimulando a vivência da práticademocrática dentro da escola. IV - Exercer as atividades de supervisão do processo pedagógico em seu tríplice aspecto deplanejamento, controle e avaliação.a) Coordenar e monitorar a elaboração, avaliar e selecionar material didático a serutilizado nas unidades escolares, verificando se está de acordo com as discussões noâmbito da formação continuada.b) avaliar o trabalho pedagógico das unidades educacionais, a fim de aferir a validade dosmétodos de ensino empregados e propor soluções que visem tornar o ensino mais eficiente;c) orientar e supervisionar a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos didáticos,bem como a execução dos planos e programas estabelecidos de acordo com a formaçãocontinuada existente na rede de ensino.d) elaborar programas de habilitação e aperfeiçoamento dos recursos humanos na áreade ensino e, uma vez aprovados, orientar, coordenar e controlar sua implantação;e) participar de reuniões com pais, professores e demais profissionais de ensino;f) colaborar na busca e seleção de materiais didáticos indispensáveis à realização dosplanos de ensino, juntamente com a direção das escolas;g) promover conferências, debates e sessões sobre temas pedagógicos, visando oaperfeiçoamento e a reformulação das técnicas aplicadas;h) estimular o professor quanto à utilização da Biblioteca, propiciando a realização, nela,de encontros para estudo e pesquisa;i) avaliar o processo ensino-aprendizagem, examinando relatórios ou participando deconselhos de classe para aferir a eficácia dos métodos de ensino empregados eprovidenciar as reformulações adequadas;j) orientar e aconselhar os educandos, individualmente ou em grupo, tendo em vista odesenvolvimento integral e harmônico de sua personalidade;k) implantar sistemas de sondagem de interesses, aptidões e habilidades dos educandos;l) participar do processo de composição, caracterização e acompanhamento das classes,buscando o desenvolvimento do currículo adequado às necessidades e às possibilidades doeducando;m) participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;n) Organizar e orientar grupos de apoio aos alunos com necessidades de aprendizagensde acordo com seu rendimento em relação à turma.o) Realizar intercâmbios entre o professor de apoio e o professor regente da turma.p) planejar e supervisionar a execução de projetos que promovam a educação de criançase adolescentes portadores de deficiências, explicando técnicas especiais e adaptandométodos regulares de ensino para levá-los a uma integração social satisfatória e àrealização profissional com ocupações compatíveis com suas possibilidades e aptidões;q) proporcionar às escolas os recursos técnicos de orientação educacional, possibilitandoaos alunos a melhor utilização possível de seus recursos individuais;r) estudar e orientar o acompanhamento individual dos casos críticos identificados noprocesso de orientação, mantendo informados os pais e atualizados os respectivosregistros;s) promover a integração escola-família-comunidade, organizando reuniões com pais,professores e demais profissionais de ensino;t) proceder à avaliação e ao diagnóstico da criança, valendo-se de jogos, exercíciospedagógicos, conversas informais e outros recursos específicos, a fim de descobrirpotencialidades e detectar áreas defasadas do aluno para definir e desenvolver oatendimento adequado;u) participar de discussão e estudos de caso, debatendo com outros profissionaisproblemas e situações apresentados, trocando informações técnicas, visando a prestaçãode um atendimento amplo e consistente ao aluno;v) manter contato com os pais, orientando-os e explicando os objetivos do trabalhodesenvolvido junto à criança, para que colaborem e participem adequadamente do seudesenvolvimento;w) elaborar relatórios sobre o aluno e o atendimento prestado, relacionando todos osdados e informações, resultados e conclusões, a fim de registrar as etapas do trabalhodesenvolvido e o resultado obtido;x) participar das atividades administrativas de controle e de apoio referentes à sua áreade atuação;

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HABILIDADES NECESSÁRIASRaciocínio verbal, uso da linguagem correta, memória, criatividade, sociabilidade, saberutilizar adequadamente do material, dominar o conteúdo, saber coordenar as atividades deorientação pedagógica, saber planejar e instituir o plano político pedagógico doestabelecimento de ensino, saber orientar os professores, saber orientar os alunos efamílias, saber identificar as deficiências do sistema e propor soluções para a melhoriacontinua e o desenvolvimento do sistema de ensino. ATITUDESAssiduidade, disciplina, produtividade, responsabilidade, cooperação,autodesenvolvimento, iniciativa, organização, percepção, ética profissional, compromissocom o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de ensino, dos professores e dosalunos.

CARGO: INSPETOR DE ALUNOS FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTONível Fundamental CompletoConhecimentos Básicos de Informática

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ATRIBUIÇÕES:- Participar do processo que envolve o planejamento, construção, execução, controle eavaliação do Projeto Político-Pedagógico da Escola.- Recepciona alunos durante a entrada e saída no portão da escola, visando zelar pelasegurança do próprio aluno.- Percorrer as dependência da escola diariamente e manter a ordem e a disciplina domovimento escolar;- Elaborar registros de ocorrências eventuais envolvendo alunos;- Acompanhar e organizar os períodos de alimentação e recreação dos alunos e promoverbons hábitos de higiene;- Verificar diariamente a entrada e saída dos alunos, garantindo a ordem e a disciplina;- Promover o entendimento entre os alunos quando houver conflitos;- Dar ciência a direção da escola a respeito de atos de indisciplina;- Atentar para os alunos que apresentarem mudança de comportamento e ou apresentarmarcas de agressão física;- Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias.- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, comalunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;- Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado;- Controlar a freqüência de alunos, informando-se com o professor sobre a quantidade deausentes em cada classe, para que a merenda seja preparada e servida na quantidadeapropriada e para detectar irregularidades de freqüência e evasão.- Acompanhar os alunos em leituras, brincadeiras e jogos, realizados durante o recreio.- Controlar a retirada de materiais escolares, solicitados pelo professor para consulta eapoio na preparação das aulas.- Responsabiliza-se e controlar a classe na saída momentânea do professor, quando da suaausência para tratar de assuntos diversos junto à direção/coordenação.- Realizar atividades de reprodução de material solicitado pelo professor.- Circular constantemente pelo pátio, observando e orientando, visando manter a ordem esegurança dos alunos.- Conferir e organizar livros da biblioteca, materiais de recreação, uniforme e materialdidático, facilitando sua localização posterior.- Acompanhar professores e alunos em atividades cívicas, passeios e visitas, zelando pelacondução dos alunos durante o trajeto.- Efetuar a conferência, organização e controle de materiais (uniformes, materiais didáticose de recreação).- Informar a direção da escola sobre a conduta dos alunos sempre que necessário ecomunicar qualquer anormalidade ocorrida com os alunos.- Auxiliar na divulgação de avisos e instruções de interesse da administração da escola.- Responsabiliza-se pelo controle do sinal, tocando a campainha nos horários estabelecidos,para sinalizar os horários aos professores e alunos.- Executar outras tarefas correlatas de apoio a atividade docente determinadas pelosuperior imediato;- Prestar informações, pessoalmente e por telefone;- Participar de programas de capacitação.- Realizar tarefas afins.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, disciplina, produtividade, responsabilidade, qualidade de trabalho, cooperação,sociabilidade, autodesenvolvimento, iniciativa, organização, percepção, ética profissional

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CARGO: MONITOR DE CRECHE FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTOCusto completo de Magistério de nível médioConhecimentos Básicos de Informática ATRIBUIÇÕES:- Participar do processo que envolve o planejamento, construção, execução, controle eavaliação do Projeto Político-Pedagógico da Escola- Apoiar o educador nas ações de cuidar e educar, procurando se espelhar em sua maneirade agir, falar e gesticular;- auxiliar as crianças na higiene pessoal, sempre que necessário e nos horáriosestabelecidos pela coordenação do CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil;- Organizar os colchonetes, lençóis, travesseiros e fronhas, na hora do repouso, para maiorconforto das crianças;- Responsabilizar-se pelas crianças que aguardam os pais após o horário de saída do CMEI -Centro Municipal de Educação Infantil, zelando pela sua segurança e bem-estar;- Fazer a limpeza e desinfecção dos brinquedos e demais equipamentos de recreação;- Oferecer e/ou administrar alimentação as crianças nos horários pré-estabelecidos, deacordo com o cardápio estipulado por faixa etária;- Cuidar da higienização das crianças visando à saúde e bem estar;- Estimular a participação das crianças nas atividades de grupo como jogos e brincadeiras,visando o desenvolvimento das mesmas;- Fazer anotações nas agendas das crianças relatando os acontecimentos do dia paramanter as mães informadas;- Auxiliar nas atividades pedagógicas de acordo com a orientação da professora;- Zelar e controlar os objetos e roupas individuais das crianças e do CMEI - CentroMunicipal de Educação Infantil;- Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua guarda;- Observar as condições de funcionamento dos equipamentos, instrumentos e benspatrimoniais, solicitando os reparos necessários, para evitar riscos e prejuízos;- Utilizar com racionalidade e economicidade e conservar os equipamentos, materiais deconsumo e pedagógicos pertinentes ao trabalho;- Observar regras de segurança no atendimento às crianças e na utilização de materiais,equipamentos e instrumentos durante o desenvolvimento das rotinas diárias;- Acompanhar e participar sistematicamente dos cuidados essenciais referentes àalimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer das crianças;- Participar de programas de capacitação.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, disciplina, produtividade, responsabilidade, qualidade de trabalho,cooperação, sociabilidade, autodesenvolvimento, iniciativa, organização

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CARGO: MONITOR DE ENSINO ESPECIAL FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTOCusto completo de Magistério de nível médioConhecimentos Básicos de Informática

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ATRIBUIÇÕES:- Participar do processo que envolve o planejamento, construção, execução, controle eavaliação do Projeto Político-Pedagógico da Escola- Apoiar o educador nas ações de cuidar e educar os alunos com necessidades especiais;- Contribuir para o desenvolvimento de ativides e projetos pedagógicios, oficinas de artes,trabalhos manuais e atividades físicias promovendo o processo de ensino/aprendizagem,autoconhecimento, coordenação motora, relações humanas e socais e inclusão do aluno comnecessidades especiais;- Auxiliar as crianças e adolescentes com necessidades especiais na higiene pessoal, sempreque necessário e nos horários estabelecidos pela coordenação;- Organizar os colchonetes, lençóis, travesseiros e fronhas, na hora do repouso, para maiorconforto das crianças;- Responsabilizar-se pelas crianças e adolescentes com necessidades especiais queaguardam os pais após o horário de saída do CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil,zelando pela sua segurança e bem-estar;- Fazer a limpeza e desinfecção dos brinquedos e demais equipamentos de recreação;- Oferecer e/ou administrar alimentação as crianças e adolescentes com necessidadesespeciais nos horários pré-estabelecidos, de acordo com o cardápio estipulado por faixaetária;- Cuidar da higienização das crianças e adolescentes com necessidades especiais visando àsaúde e bem estar;- Estimular a participação das crianças e adolescentes com necessidades especiais nasatividades de grupo como jogos e brincadeiras, visando o desenvolvimento das mesmas;- Fazer anotações nas agendas das crianças e adolescentes com necessidades especiaisrelatando os acontecimentos do dia para manter as mães informadas;- Auxiliar nas atividades pedagógicas de acordo com a orientação da professora;- Zelar e controlar os objetos e roupas individuais das crianças e adolescentes comnecessidades especiais;- Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua guarda;- Observar as condições de funcionamento dos equipamentos, instrumentos e benspatrimoniais, solicitando os reparos necessários, para evitar riscos e prejuízos;- Utilizar com racionalidade e economicidade e conservar os equipamentos, materiais deconsumo e pedagógicos pertinentes ao trabalho;- Observar regras de segurança no atendimento às crianças e na utilização de materiais,equipamentos e instrumentos durante o desenvolvimento das rotinas diárias;- Acompanhar e participar sistematicamente dos cuidados essenciais referentes àalimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer das crianças eadolescentes com necessidades especiais;- Auxiliar na promoção de atividades que visem à participação dos pais e responsáveis pelosalunos sobre o processo de aprendizagem, desenvolvimento humano e social;- Acompanhar e assistir a elaboração e execução de projetos de pesquisa sobre o ensinomunicipal para os alunos com necessidades especiais;- Participar de programas de avaliação escolar ou institucional: acompanhar visitasexternas, excursões e exposições de trabalho, apresentações artísticas e outras atividadesrealizadas pelos alunos fora do ambiente escolar;- Participar de reuniões pedagógicas e reuniões de pais e professores;- Participar de atividades escolares que envolvam a comunidade;- Participar de programas de capacitação.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, disciplina, produtividade, responsabilidade, qualidade de trabalho,cooperação, sociabilidade, autodesenvolvimento, iniciativa, organização

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CARGO: SECRETÁRIO ESCOLAR FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulos REQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso completo de magistério, de nível médioConhecimentos de Informática

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ATRIBUIÇÕES:- Participar do processo que envolve o planejamento, construção, execução, controle eavaliação do Projeto Político-Pedagógico da Escolaa) Manter-se atualizado no tocante a legislação escolar;b) Realizar o registro da vida escolar dos alunos da rede municipal;c) Manter sobre controle todo o material de secretaria usado;d) Secretariar reuniõese) Atender a fiscalização dos órgãos oficiais;f) Atender ao Especialista em Educação Básica, ao Coordenador e ao Diretor;g) Orientar o preenchimento de formulários anuais;h) Fazer o controle de correspondência;j) Zelar pelo cumprimento do Regimento escolar;l) Fazer o registro da frequência dos funcionários;k) Assinar os documentos escolares referentes a vida escolar do aluno;o) Expedir transferências e declarações;p) Preparar material para matrícula e registro da vida escolar;q) Fazer o controle da vida escolar do aluno;r) Manter em dia a documentação legal das escolas municipais;s) Responder, perante o Secretário Municipal, pelo expediente, pelos serviços gerais dasecretaria, executando ou fazendo executar suas determinações;- Executar no âmbito de sua competência o processo que envolve o planejamento,construção, execução, controle e avaliação do Projeto Político-Pedagógico;- Assinar a documentação da escola;- Realizar cadastro na Delegacia Regional de Ensino ou equivalente para assinatura dedocumentação da escola, quando solicitado pela Secretaria Municipal de Educação.- Emitir e assinar certidões, históricos e outros documentos escolares- Recolher, selecionar, classificar, codificar e catalogar todos os documentos que circulamou que já devam ser arquivados definitivamente;- Organizar os arquivos de modo racional e simples, mantendo-os sob sua guarda com omáximo sigilo;- Redigir ofícios, exposição de motivos, atas e outros expedientes;Preparar e assinar conjuntamente com autoridade superior, certidões, atestados, históricosescolares e outros documentos;- Expedir e assinar documentos relacionados ao aluno, como transferência, histórico,currículo, pastas de alunos e outros documentos;- Garantir a perfeita conservação e restauração dos documentos recolhidos;- Organizar as fontes de pesquisa ou as pastas de procura de modo que qualquer documentoexigido seja, rapidamente, localizado;- Manter em dia a escrituração da Escola com o máximo de qualidade;- Manter atualizada a documentação escolar, zelando pela sua fidedignidade, de modo apoder ser utilizada por ocasião de coleta de dados ou para subsidiar os trabalhos deinspeção, supervisão e orientação;- Trazer em dia a coleção de leis, regulamentos, instruções, circulares e despachos quedizem respeito às atividades do estabelecimento;- Identificar, interpretar e aplicar a legislação em vigor pertinente à organização da unidadeescolar;- Divulgar todas as normas procedentes de órgãos superiores, estimulando o pessoal emexercício na escola a respeitá-las, valorizá-las e agir, corretamente, de acordo com asmesmas;- Planejar seu trabalho, de acordo com as necessidades da escola, estabelecendo objetivosclaramente definidos;- Elaborar cronograma de atividades de Secretaria, tendo em vista a racionalização dotrabalho e sua execução em tempo hábil;- Participar de programas de capacitação.- Exercer outras atribuições, previstas no regulamento desta Lei e no Regimento Escolar,que integram a administração da Escola.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, disciplina, produtividade, responsabilidade, qualidade de trabalho,cooperação, sociabilidade, autodesenvolvimento, iniciativa, organização, percepção, éticaprofissional

Anexo IV - Quadro de Correlação de Cargos

CORRELAÇÃO DOS CARGOSNOMENCLATURA DAS LEISCOMPLEMENTARES 139/2014 E006/2001

NOMENCLATURA NOVA DOSCARGOS

CUIDADOR DE CRECHE MONITOR DE CRECHEINSPETOR DE ALUNOS INSPETOR DE ALUNOS

MONITOR DE CRECHE MUNICIPAL MONITOR DE CRECHE

ORIENTADOR DE APRENDIZAGEM ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

ORIENTADOR EDUCACIONAL I ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

ORIENTADOR EDUCACIONAL II ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

PEDAGOGO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA I PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA II PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA III PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

PROFESSOR DA EDUCAÇÃOINFANTIL – PEI PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

PAEB – PROFESSOR ASSISTENTE DEEDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SECRETÁRIO ESCOLAR SECRETÁRIO ESCOLAR

SUPERVISOR EDUCACIONAL DE 1º.GRAU ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

Legislação: Leis ComplementaresLegislação: Leis Complementares

LEI COMPLEMENTAR Nº 195, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2019

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Institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dosprofissionais de Saúde do Município de Mariana – MG e dáoutras providências.

O Povo do Município de Mariana por seus representantes legais aprovou e eu, PrefeitoMunicipal, sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Profissionais da Saúde doMunicípio de Mariana, visando a valorização do profissional da saúde e a garantia de acesso universal eigualitário dos cidadãos do Município às políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco dedoença e de outros agravos, e às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

§ 1º. Por essa lei, objetiva-se:

I – estimular a profissionalização, atualização e aperfeiçoamento técnico profissional dos servidorespúblicos municipais de Mariana;

II – garantir a isonomia remuneratória entre cargos e funções iguais ou assemelhadas e a remuneraçãocompatível com a complexidade e responsabilidade das tarefas, observado o disposto na ConstituiçãoFederal;

III – criar condições para a realização pessoal do servidor público e para a melhoria das condições dotrabalho, com vistas ao reconhecimento da iniciativa e capacidade individuais na busca de resultados, avalorização do esforço de equipe, como fontes permanentes de crescimento e desenvolvimento domunicípio;

IV – instituir a progressão por antiguidade, mediante avaliação de desempenho, tendo em vista o tempo

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de serviço efetivo do servidor, através de progressão salarial, extensiva a todos os servidores ocupantesde cargo efetivo;

V–promover o desenvolvimento do servidor na respectiva carreira, com base na igualdade deoportunidade, na qualificação profissional e no esforço pessoal.

§ 2º. Para os efeitos desta lei, conceitua-se:

I – Servidor Público: pessoa legalmente investida em cargo público, de provimento efetivo, decorrente daaprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, ou de provimento em comissão, comresponsabilidades previstas na Lei de Estrutura Organizacional e com o vínculo estatutário.

II – Funcionário Público: pessoa contratada por tempo determinado, para atendimento de necessidadetemporária de excepcional interesse público conforme estabelecido em lei, submetida ao regime jurídicoadministrativo especial previsto na lei que autoriza a contratação, bem como ao regime geral deprevidência social.

III – Nomeação: ato inicial do procedimento de investidura do servidor, o qual designa a pessoa paraprover o cargo público.

IV – Cargo: é o conjunto de atribuições assemelhadas quanto à natureza das ações e às qualificaçõesexigidas de seus ocupantes, com responsabilidades previstas na estrutura organizacional e com o vínculode trabalho estatutário.

V– Cargo Público: é o lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria,atribuições, responsabilidades específicas e estipêndio correspondente fixados por lei, para ser provido eexercido por um titular, regido pelo Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

VI – Cargo Público de provimento efetivo: são cargos integrantes de carreira ou isolados, a seremprovidos em caráter permanente após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

VII– Cargo Público de provimento em comissão: são cargos de livre nomeação e exoneração, providos emcaráter provisório, destinados às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

a) Cargo comissionado de recrutamento amplo: são cargos de livre nomeação e exoneração cujo

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recrutamento será realizado por livre escolha do Prefeito dentre pessoas idôneas que possuamqualificação e experiência compatível com o cargo;

b) Cargo comissionado de recrutamento restrito ou limitado: são cargos de livre nomeação e exoneraçãocujo recrutamento será realizado por livre escolha do Prefeito dentre os servidores ocupantes de cargoefetivo, cuja qualificação e experiência sejam compatíveis com o cargo.

VIII – Função Pública: é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração confere a cadacategoria profissional ou comete individualmente a determinados servidores.

IX – Função de Confiança: é a atribuição ou conjunto de atribuições, prevista em lei, exercida unicamentepor servidores ocupantes de cargo efetivo, e que se destina às atribuições de direção, chefia eassessoramento.

X – Cargo de carreira: é o que se escalona em classes, para acesso de seus titulares.

XI – Cargo isolado: é o que não se escalona por classes, por ser o único na sua categoria.

XII – Classe: é o conjunto de cargos com igual denominação e as mesmas atribuições, para cujo exercícioexige-se o mesmo nível de escolaridade.

XIII – Carreira: escalonamento de cargos de provimento efetivo em graus, dentro da mesma classe, paraserem alcançados por servidores que se habilitarem pelo tempo de serviço e desempenho funcional e emníveis segundo a formação profissional e a titulação, conforme determinar a lei.

XIV – Descrição do cargo: conjunto dos conhecimentos e habilidades, responsabilidades e condições detrabalho exigidos dos ocupantes do cargo.

XV – Formação: conjunto de conhecimentos formais adquiridos pela formação profissional/nível deescolaridade exigido para o provimento do cargo.

XVI – Qualificação: conjunto de aptidões, profissionais ou não, advindas da formação profissional, daescolaridade, experiência profissional ou pela vivência.

XVII – Grau: cada um dos padrões de vencimento do escalonamento horizontal do cargo de provimento

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efetivo.

XVIII–Progressão: passagem do servidor, titular de cargo em caráter efetivo, ao grau subsequente nacarreira mediante aprovação em avaliação de desempenho e cumprimento dos demais requisitos legais.

XIX – Promoção: é a evolução funcional do profissional na carreira conquistada pelo servidor, de formavertical, de acordo com a escolaridade, a capacitação e os demais requisitos exigidos para o nívelsubsequente.

XX – Nível: agrupamento de cargos com os mesmos requisitos de capacitação e mesma natureza,complexidade, atribuições e responsabilidades. Os níveis são escalonados de forma vertical e crescentepara cada classe de cargos.

XXI – Interstício: lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor efetivo sehabilite ao recebimento de benefícios que preveem um tempo mínimo de serviço para sua concessão.

XXII– Vencimento: retribuição pecuniária pelo exercício das funções relativas ao cargo público, com valorfixado em lei.

XXIII– Remuneração: somatório do vencimento com as vantagens pecuniárias permanentes ou não,vantagem pessoal, os adicionais e as gratificações a que o servidor fizer jus.

XXIV – Regime especial de trabalho: é aquele em que os servidores ocupantes de cargos com jornada de10, 20 ou 30 horas semanais exercem suas atividades em jornada de 40 horas semanais.

XXV – Lotação: a indicação do órgão em que o servidor público deva ter exercício.

XXVI – Avaliação de Desempenho: instrumento que visa acompanhar e analisar o desempenho do servidorpúblico durante o exercício das atribuições do cargo.

XXVII– Ponto Facultativo: dia em que é decretado pelo Prefeito Municipal a dispensa do funcionamentode órgãos e serviços públicos não essenciais.

XXVIII– Vantagem Pessoal: É a diferença a maior entre o vencimento básico do servidor na data deentrada em vigor desta lei e o vencimento básico do cargo previsto nesta lei, resguardando-se o direito à

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irredutibilidade de vencimentos dos atuais ocupantes de cargo efetivo. O valor da Vantagem Pessoal é ofixado nesta lei. A Vantagem Pessoal (VP) possui natureza remuneratória, de caráter permanente, e sobreela incidem os reajustes gerais anuais, os reajustes de vencimentos da classe, o adicional por tempo deserviço, os percentuais de progressão horizontal e promoção vertical, a gratificação de plantão, agratificação de zona rural e o adicional por serviço extraordinário. A Vantagem Pessoal incorpora-se àremuneração para fins de aposentadoria. A contribuição previdenciária incide sobre a Vantagem Pessoal.

TÍTULO II

DA SAÚDE DA FAMÍLIA

CAPÍTULO I

Da Estratégia de Saúde da Família

Art. 2º. A Saúde da Família é a principal estratégia organizativa da Atenção Primária no âmbito doSistema Único de Saúde – SUS do Município de Mariana.

§ 1º. Entende-se por Saúde da Família a estratégia de reorientação do modelo assistencial da atençãobásica, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades de saúde,responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias localizadas em determinada áreageográfica, com atuação nas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação dedoenças e agravos mais frequentes, bem como na manutenção da saúde desta comunidade.

§ 2º. A Saúde da Família é baseada nos princípios da universalidade e integralidade do atendimento eresponsabilidade clínica e territorial das equipes.

Art. 3º. A Atenção Primária de Saúde tem como fundamentos e diretrizes:

I – ter território definido, de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e odesenvolvimento de ações que tenham impacto na saúde das coletividades que constituem aqueleterritório;

II – possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos,caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de atenção, acolhendo os usuários

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e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde;

III – assumir sua função central de acolher, escutar e oferecer uma resposta positiva, capaz de resolver agrande maioria dos problemas de saúde da população e/ou de minorar danos e sofrimentos desta, ouainda se responsabilizar pela resposta, ainda que esta seja ofertada em outros pontos de atenção da rede;

IV – adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e apopulação adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado;

V – coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas edemanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância àsaúde, tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias aestes fins e à ampliação da autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de formamultiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário ecoordenando-o no conjunto da rede de atenção; e

VI – estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade naconstrução do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território, no enfrentamento dosdeterminantes e condicionantes de saúde, na organização e orientação dos serviços de saúde a partir delógicas mais centradas no usuário e no exercício do controle social.

Art. 4º. São características do processo de trabalho das equipes de Atenção Primária da Saúde:

I – definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS (Unidades Básicas deSaúde) e das equipes;

II – programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades desaúde da população, com a priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúdesegundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência;

III – desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais,alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças edanos evitáveis;

IV – realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade desaúde e análise de vulnerabilidade tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demandaespontânea e o primeiro atendimento às urgências;

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V – prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita;

VI – realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salõescomunitários, escolas, creches, praças, etc.) e outros espaços que comportem a ação planejada;

VII – desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da população, nodesenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por qualidade de vida pelos usuários;

VIII – implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão tais como a participaçãocoletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento a autonomia e protagonismo dos diferentessujeitos implicados na produção de saúde, o compromisso com a ambiência e com as condições detrabalho e cuidado, a constituição de vínculos solidários, a identificação das necessidades sociais eorganização do serviço em função delas, entre outras;

IX – participar do planejamento local de saúde assim como do monitoramento e a avaliação das ações nasua equipe, unidade e município, visando à readequação do processo de trabalho e do planejamentofrente às necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas;

X – desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social, voltados para odesenvolvimento de uma atenção integral;

XI – apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e

XII – realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúdecontrolados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade desaúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursos de saúde erealizar o cuidado compartilhado com as equipes de atenção domiciliar nos demais casos.

Art. 5º. Decreto definirá a área de abrangência de cada equipe de Saúde da Família, considerando osaspectos geográficos, sociodemográficos, de transporte e acesso do usuário e epidemiológicos.

§ 1º. Poderão ser fixadas áreas de especial interesse da Saúde da Família que exibam maior frequênciade eventos de morbimortalidade ou a presença de fatores determinantes desses eventos, ou riscosambientais.

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§ 2º. A Estratégia de Saúde da Família deverá cadastrar e atender toda a população residente noterritório do Município.

§ 3º. Para as áreas de especial interesse da Saúde da Família e para atendimento da Zona Rural asequipes multidisciplinares serão dimensionadas de acordo com as características e necessidade dapopulação, observada a equipe mínima preconizada pelo Ministério da Saúde.

Art. 6º. O número de Equipes de Saúde da Família e a área de sua abrangência serão definidos porDecreto.

Art. 7º. Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF são constituídos por equipes compostas porprofissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando osprofissionais das Equipes Saúde da Família, compartilhando as práticas e saberes em saúde nosterritórios sob responsabilidade destas equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s)unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está vinculado e no território destas equipes.

Parágrafo único. Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários doSUS principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade deanálise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quantosanitários.

Art. 8º. Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com unidadesfísicas independentes ou especiais, já que os atendimentos devem ser regulados pelas equipes de atençãobásica.

§ 1º. Os profissionais que compõem o NASF devem, a partir das demandas identificadas no trabalhoconjunto com as equipes de Saúde da Família, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde.

§ 2º. Os NASF devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o das equipes de Saúde daFamília que apoiam.

Art. 9º. As equipes dos NASF poderão ser compostas pelos seguintes profissionais: MédicoAcupunturista, Assistente Social, Professor de Saúde Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta,Fonoaudiólogo, Médico Ginecologista/Obstetra, Médico Homeopata, Nutricionista, Médico Pediatra,Psicólogo, Médico Psiquiatra, Terapeuta Ocupacional, Médico Geriatra, Médico Internista (clinicamédica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e Saúde (arteeducador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-

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graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas.

§ 1º. A composição de cada um dos NASF será definida pela Secretaria Municipal de Saúde, observada aprioridade identificada a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes desaúde que serão apoiadas.

§ 2º. Os profissionais das equipes dos NASF poderão ser contratados mediante processo seletivosimplificado, nos termos de lei específica.

Art. 10. Quanto ao NASF, compete à Secretaria Municipal de Saúde:

I – definir o território de atuação de cada NASF de acordo com as equipes de Saúde da Família às quaisestes NASF estiverem vinculados;

II – selecionar, contratar e remunerar os profissionais dos NASF; e

III – disponibilizar espaço físico adequado nas Unidades Básicas de Saúde, e garantir os recursos decusteio necessários ao desenvolvimento das atividades mínimas descritas no escopo de ações dosdiferentes profissionais que comporão os NASF.

CAPÍTULO II

Das Equipes de Saúde da Família

Art. 11. As equipes da Estratégia de Saúde da Família terão a seguinte composição mínima:

I – um médico;

II – um enfermeiro;

III – um auxiliar ou técnico de enfermagem;

IV – agentes comunitários de saúde (ACS) em número suficiente para cobrir a população cadastrada.

Art. 12. A equipe de saúde bucal, na modalidade 1 possuirá a seguinte composição mínima:

I – um cirurgião-dentista;

II – um auxiliar de saúde bucal (antigo ACD).

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Art. 13. A equipe de saúde bucal, na modalidade 2 possuirá a seguinte composição mínima:

I – um cirurgião-dentista;

II – um auxiliar de saúde bucal (antigo ACD);

II – um técnico de saúde bucal (antigo THD).

Art. 14. Cada equipe de saúde bucal será responsável pela população de uma ou no máximo duasequipes de Saúde da Família.

Art. 15. São atribuições comuns a todos os integrantes da equipe de Saúde da Família:

I – participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificandogrupos, famílias e indivíduos expostos, inclusive aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínuadessas informações, priorizando situações a serem acompanhadas no planejamento local;

II – realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde,no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros), quando necessário;

III – realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem comoas previstas nas prioridades e protocolos de gestão local;

IV – garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção de saúde,prevenção de agravos e curativas e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realizaçãodas ações programáticas e de vigilância à saúde;

V – realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outrosagravos e situações de importância local;

VI – realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionandoatendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento de vínculo;

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VII – responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando estanecessita de atenção em outros serviços do sistema único de saúde;

VIII – participar das atividades de planejamento e avaliação da equipe, a partir da utilização de dadosdisponíveis;

IX – promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social;

X – identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com aequipe, sob coordenação da Secretaria Municipal de Saúde;

XI – garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na AtençãoBásica;

XII – participar das atividades de Saúde permanente;

XIII – realizar outras atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.

Art. 16. Para o desempenho de atividades em equipe de Saúde da Família, poderá haver a designação deservidor municipal ocupante de cargo de provimento efetivo correspondente às funções discriminadasneste Título.

§ 1º. Os servidores efetivos designados para o exercício de atividades junto às equipes de Saúde daFamília deverão concluir, com aproveitamento, curso introdutório de formação inicial e continuada, cujosconteúdos mínimos são os estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

§ 2º. Os servidores efetivos designados para o exercício de atividades junto às equipes de Saúde daFamília ficam sujeitos à jornada de 40 (quarenta) horas semanais, com jornada em regime especial detrabalho se for o caso.

TÍTULO III

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DAS CARREIRAS DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

CAPÍTULO I

Do Sistema de Carreiras

Art. 17. O quadro permanente da área da saúde é formado pelo conjunto de classes previstas no Anexo I.

§1º. O sistema de carreira visa valorizar o servidor público, mediante progressão continuada, cumpridosos requisitos meritocráticos.

§2º. A movimentação do servidor na carreira é condicionada à comprovação de desenvolvimento pessoale de desempenho favorável no cargo, segundo fatores pré-estabelecidos, conjugados com o tempo deserviço, com o objetivo de profissionalização do serviço público.

Art. 18. O Anexo I contém:

I – denominação do cargo;

II – código do cargo;

III – número de cargos existentes;

IV – carga horária;

V – habilitação referente ao cargo.

Art. 19. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Profissionais da Saúde é composto pelosseguintes quadros de cargos de provimento efetivo:

I – Quadro dos Profissionais de Nível Superior composto pelas classes: Biólogo, Biomédico, Cirurgião-Dentista, Enfermeiro, Farmacêutico, Farmacêutico Bioquímico, Fiscal em Saúde, Fisioterapeuta,Fonoaudiólogo, Médico de Atenção Primária II (em extinção), Médico Especialista, Médico ESF, MédicoVeterinário, Nutricionista, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional.

II – Quadro dos Profissionais de Nível Médio composto pelas classes de: Agente Comunitário de Saúde –ACS (em extinção), Agente de Combate a Endemias (em extinção), Agente de Investigação

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Epidemiológica, Agente de Fiscalização Sanitária, Atendente de Farmácia, Auxiliar de Enfermagem (emextinção), Auxiliar de Laboratório, Auxiliar de Saúde Bucal, Técnico em Enfermagem, Técnico emPatologia Clínica, Técnico em Radiologia e Técnico em Saúde Bucal.

Art. 20. A investidura em cargo de carreira dos quadros da saúde e seu efetivo exercício dar-se-á porconcurso público de provas ou de provas e títulos, sempre no grau A, do primeiro nível de respectivacarreira e, obedecerá aos termos do Estatuto do Servidor Público da Prefeitura de Mariana – MG.

Art. 21. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á através de promoção e progressão por suamovimentação ascendente de um grau para outro, quando se tratar de progressão, e de um nível paraoutro, quando se tratar de promoção.

Parágrafo único. A progressão e a promoção sempre ocorrem dentro de uma mesma classe.

Art. 22. A movimentação do servidor na carreira é condicionada à comprovação de desenvolvimentopessoal e de desempenho favorável das funções do cargo, avaliado segundo critérios objetivos e fatorespré-estabelecidos, conjugados com o tempo de serviço, visando o incentivo à qualificação no exercício dafunção pública.

Parágrafo único. O requisito mínimo de escolaridade previsto nesta lei será exigido para as nomeaçõesrealizadas após a publicação desta lei, sendo garantida a permanência no cargo aos atuais servidoresefetivos concursados e aos estáveis, nos termos do Art. 19 do ADCT da Constituição da República de1988.

CAPÍTULO II

Da Lotação

Art. 23. A movimentação dos servidores é feita mediante lotação, justificado o interesse público.

§1º. Os profissionais da Saúde serão lotados:

I – em unidade básica de saúde;

II – em outro estabelecimento de saúde pertencente ao Município de Mariana ou de entidade conveniada;

III – na Secretaria Municipal de Saúde.

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§2º. Os profissionais da Saúde poderão ser lotados em outra Secretaria em que houver demanda dosserviços pertinentes às atribuições específicas dos cargos previstos nesta lei.

Art. 24. Quando o profissional da Saúde tiver exercício em mais de um órgão, sua lotação será naqueleem que prestar maior número de horas de trabalho.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor ocupar licitamente mais de um cargo, poderá haver lotaçãoem mais de um órgão.

Art. 25. É vedada a movimentação e a disposição de servidores:

I – a pedido, quando solicitada por servidor que, nos últimos 2 (dois) anos, houver faltado,injustificadamente, por mais de 10 (dez) dias;

II – exofficio, no período de 6 (seis) meses anteriores e no de 3 (três) meses posteriores às eleições.

III – a pedido, quando solicitada por servidor que estiver em gozo de licença para qualificaçãoprofissional ou de licença para tratar de assuntos particulares.

IV – que responda a processo administrativo, até a sua conclusão.

Art. 26. O atendimento dos pedidos de mudança de lotação dos servidores efetivos e estáveis estácondicionado à existência de vaga e à conveniência do Município, devidamente justificada, observada aseguinte ordem de prioridade:

I – ao servidor com maior tempo de serviço no cargo efetivo;

II – ao servidor que seja detentor de dois cargos e que pleiteia exercê-los numa só unidade, nos casos deacumulação lícita;

III – ao servidor com maior grau de escolaridade;

IV – ao servidor segundo classificação no concurso público;

V – ao servidor mais idoso.

Parágrafo único. O servidor em estágio probatório tem preferência de lotação em relação ao servidorcontratado.

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Art. 27. O Município, em ato motivado pela qualidade da prestação de serviço à população, poderáproceder à redistribuição dos profissionais lotados nas unidades de saúde, garantindo a eficiência eeficácia do atendimento.

Parágrafo único. Sendo dada prioridade de escolha em permanecer na atual lotação, ou não, aosservidores que:

I – tenham maior tempo de serviço no cargo efetivo;

II – obtiveram maior classificação no concurso público;

III – sejam efetivos em cumprimento de estágio probatório;

Art. 28. Após o atendimento dos pedidos de que trata o artigo anterior, será efetivada a lotação dosrecém-nomeados, quando as nomeações coincidirem com a época de lotação.

Parágrafo único. Ao profissional recém-nomeado fica assegurado o direito de escolher o órgão, quetenha vaga, para sua lotação, respeitada a ordem de classificação em concurso público.

Art. 29. Para efeito de lotação em estabelecimento de saúde ou em outro órgão público municipalconsidera-se:

I – mantida a lotação, nos casos de licença especial para capacitação, exercício de cargo em comissão, ouem virtude de qualquer afastamento legal com remuneração;

II – cancelada a lotação, nos casos de mudança de lotação, disposição, cessão, licença para tratar deinteresse particular, e para acompanhar o cônjuge servidor público, ou em virtude de qualquerafastamento legal sem a remuneração do cargo.

TÍTULO IV

DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I

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Do Regime Básico e do Regime Especial

Seção I – Do Regime Básico

Art. 30. A duração do trabalho normal do servidor público, estabelecida em lei ou regulamento, nãopoderá exceder a 8 (oito) horas diárias, salvo se realizada em regime de plantão ou de acordo com afuncionamento da unidade.

Parágrafo único. O horário de expediente e de atendimento ao público de cada estabelecimento desaúde será estabelecido por Decreto do Prefeito Municipal que determinará o horário de funcionamentode cada unidade.

Art. 31. O plantão dos profissionais da saúde e dos servidores lotados na Secretaria de Saúde serárealizado em um dos seguintes regimes abaixo, de acordo com escala realizada:

I – para os servidores com jornada de 40 horas semanais:

a) Plantão de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso;

b) 14 plantões mensais de 12 horas de trabalho, observado interstício mínimo de 12 horas de descansoentre os plantões.

II – para os servidores com jornada de 30 horas semanais:

a) 10 plantões mensais de 12 horas de trabalho;

§1º. É obrigatório o cumprimento da carga horária básica semanal de trabalho, sob pena deresponsabilização do servidor por falta grave.

§2º.Os servidores públicos com jornada de trabalho de 40 horas semanais deverão realizar um intervalointrajornada de no mínimo de 01 (uma) hora diária para refeição e/ou descanso.

§3º. É assegurado ao servidor em regime de plantão, pausa de 60 (sessenta) minutos para realizar

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refeições e descanso.

Art. 32. Os plantões serão realizados segundo escala fixada pela Secretaria Municipal de Saúde, atravésdo Responsável Técnico do Serviço, com antecedência mínima de 30 dias.

§1º. A alteração da escala e/ou a troca de plantões deverão ser autorizadas previamente peloResponsável Técnico do Serviço, de acordo com formulário próprio, devendo ser compensadospreferencialmente na mesma escala ou no prazo de 30 dias.

§2º. O servidor que efetuar a troca de plantão e não comparecer na data agendada, excetuando-se ascondições de força maior, além de receber falta pela ausência, responderá processo administrativodisciplinar.

Art. 33. A carga horária dos profissionais da saúde é a prevista no Anexo I.

Seção II – Do Regime Especial

Art. 34. Regime Especial é o regime de trabalho, facultativo, em que os servidores públicos, exercemsuas atividades com a seguinte jornada de trabalho:

I – servidores, que possuem carga horária básica de 10 horas semanais: em regime especial de trabalhoexercem suas atividades com jornada de 15 (quinze) ou de 20 (vinte) horas semanais, com gratificaçãoproporcional correspondente;

II – servidores que possuem carga horária básica de 20 horas semanais: em regime especial de trabalhoexercem suas atividades com jornada de trabalho de 25 (vinte e cinco), de 30 (trinta), de 35 (trinta ecinco) ou de 40 (quarenta) horas semanais, com gratificação proporcional correspondente;

III - servidores que possuem carga horária básica de 25 horas semanais: em regime especial de trabalhoexercem suas atividades com jornada de trabalho de 30 (trinta), de 35 (trinta e cinco) ou de 40 (quarenta)horas semanais, com gratificação proporcional correspondente

IV – servidores que possuem carga horária básica de 30 horas semanais: em regime especial de trabalhoexercem suas atividades com jornada de trabalho de 35 (trinta e cinco) ou de 40 (quarenta) horassemanais, com gratificação correspondente.

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Art. 35. O regime especial de trabalho para os servidores efetivos do Quadro da Saúde poderá seradotado:

I – constatada a vacância de cargo, até a realização de concurso público;

II – substituição temporária de servidor efetivo, nos seus impedimentos legais;

III – constatada a necessidade dos serviços;

§1º. O regime especial de trabalho, nos casos previstos nos incisos I e II deverá ser realizado somentedurante o período necessário.

§2º. O regime de que trata o artigo poderá ser cancelado, de acordo com o interesse público,devidamente justificado, comunicado formalmente ao servidor com antecedência mínima de 30 dias.

§ 3º. O servidor poderá requerer o cancelamento do regime especial a que está submetido, retornando àcarga horária básica de seu cargo, mediante comunicação com 30 (trinta) dias de antecedência ao seusuperior imediato.

§ 4º. Constatada a necessidade do serviço, é vedada a contratação de funcionário público temporário sehouver servidor efetivo interessado em adotar o regime especial de trabalho.

§ 5º. Excluído

§ 6º. Excluído

Art. 36. Somente é permitida, ao ocupante de dois cargos públicos acumulados nos termos do art. 37,XVI da Constituição da República, a adoção do regime especial de trabalho se comprovada acompatibilidade de horários.

Parágrafo único. A carga horária dos dois cargos públicos, incluído o regime especial de trabalho, nãopoderá ultrapassar 60 (sessenta) horas semanais.

Art. 37. O regime especial de trabalho pode ser proposto ao ocupante de cargo efetivo dos Quadros daSaúde, que possui carga horária de 10, 20, 25 ou de 30horas semanais.

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Parágrafo único. O regime especial será oferecido a todos os servidores ocupantes de cargo da mesmaclasse. Se vários profissionais aceitarem o regime de trabalho de que trata este artigo, a escolha serárealizada pelo Secretário Municipal da pasta, observado o desempenho do profissional, a assiduidade e apontualidade, utilizando os critérios abaixo:

I – disponibilidade para a carga horária do horário especial de trabalho;

II – perfil adequado às atribuições, considerando a experiência do profissional;

III – assiduidade e pontualidade durante os três últimos anos;

IV – melhor nota na última avaliação de desempenho;

V – participação efetiva no planejamento e reuniões realizada pela Secretaria Municipal em que estálotado;

VI – o mais idoso.

Art. 38. Quando, no mesmo estabelecimento de saúde, não houver candidato habilitado para prestarserviço na área carente, poderá ser oferecido o regime especial de trabalho a profissional de outroestabelecimento, observada a ordem de preferência do artigo anterior.

Art. 39. O servidor é livre para aceitar ou não o regime especial de trabalho.

TÍTULO V

DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

CAPÍTULO I

Da Progressão Horizontal

Art. 40. Progressão é a passagem do servidor de um grau de vencimento para outro imediatamentesuperior, na mesma classe, no mesmo nível de promoção vertical, obtido mediante resultado satisfatórioem avaliação de desempenho periódica, segundo o disposto no programa de avaliação instituído evinculado ao plano de carreiras, e mediante o cumprimento de requisito de tempo de efetivo exercício nocargo.

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§1º. Entre uma progressão e outra deve ser respeitado o interstício de 02 (dois) anos de efetivo exercício,após aprovação em estágio probatório, com aprovação em avaliação de desempenho no período.

§2º. O servidor aprovado em concurso público ingressará na carreira no grau A, no nível da titulaçãomínima exigida para o cargo.

§3º. A primeira progressão horizontal somente será concedida após o cumprimento e aprovação noestágio probatório.

§4º. A progressão horizontal será no percentual de 2,0% (dois porcento) incidente sobre o grauimediatamente anterior, conforme tabela constante do Anexo II desta lei.

§5º. Os graus de progressão horizontal serão designados por letras maiúsculas de “A” a “O”compreendendo 15 graus.

§ 6º. Os atuais ocupantes de cargo público serão enquadrados no grau A da tabela constante do anexo I.

§ 7º. A progressão salarial concedida com base no art. 30 e seguintes da Lei Complementar 003/2001 enos artigos 64 e 65 da Lei Complementar 005/2001, fica extinta a partir da data da publicação desta lei.As progressões salariais concedidas até a data da publicação desta lei, para os atuais ocupantes de cargopúblico efetivo, serão mantidas no percentual previsto na Lei Complementar 003/2001, sob a rubrica“progressão salarial LC 003/2001”.

§ 8º. Para fins de progressão horizontal do grau A para o grau B dos atuais ocupantes de cargo público, ointerstício será considerado a partir da concessão da última progressão salarial.

Art. 41. Para concessão da progressão horizontal o servidor deve preencher os seguintes requisitosobrigatórios e cumulativos:

I – ter cumprido o Estágio Probatório;

II – encontrar-se em efetivo exercício das atribuições do cargo, sendo vedada a sua concessão para oservidor que não estiver em exercício das atribuições de seu cargo.

III – ter cumprido o interstício mínimo de 02 (dois) anos, entre uma progressão e outra;

IV – não ter sofrido penalidade de advertência, suspensão ou mais grave no exercício de suas atividades,

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no período aquisitivo.

V – obter, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos pontos distribuídos, em no mínimo 02 (duas)avaliações de desempenho sucessivas;

VI – não tenha faltado ao serviço, sem justificativa, por mais de 05 (cinco) dias consecutivos oualternados, durante o período de 02 (dois) anos.

Art. 42. A contagem de tempo para fins de progressão será suspensa nos casos seguintes, dandocontinuidade da contagem no dia subsequente à reapresentação do servidor:

I – licença para concorrer a cargo eletivo e desempenhar o respectivo mandato, quando for o caso.

II – afastamento superior a 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias alternados, no período de02 (dois) anos, por motivo de licença para tratamento de saúde, salvo em caso de acidente de trabalho oudoença ocupacional decorrente da atividade laborativa.

III – em caso de sanção de suspensão cominada em Processo Administrativo Disciplinar ou em caso deafastamento do servidor durante o Processo Administrativo Disciplinar.

IV – o afastamento para servir em outro órgão ou entidade da administração pública federal, estadual oumunicipal, sem ônus para o Município;

V – licença, sem remuneração, para tratar de interesses particulares ou para acompanhar o cônjugeservidor público.

Art. 43. O exercício de cargo comissionado não prejudica a concessão de progressão no cargo efetivo,desde que o servidor cumpra todos os requisitos para a sua concessão.

Parágrafo único. O servidor efetivo ocupante de cargo comissionado deverá ser avaliado pelo exercíciodo cargo comissionado para a concessão da progressão.

CAPÍTULO II

Da Promoção Vertical

Art. 44. A Promoção Vertical é o desenvolvimento na carreira passando o servidor a nível superior aoque ele se encontra, mediante titulação.

Parágrafo único. O servidor promovido a outro nível será enquadrado no mesmo grau de progressãohorizontal que se encontrava antes da promoção.

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Art. 45. A Promoção Vertical é ato de competência do Secretário Municipal de Administração e seráconcedida mediante requerimento do servidor devidamente instruído com prova de formação ou titulaçãoprópria do nível a que pretende ser elevado.

§ 1º. O pedido deverá ser analisado no prazo máximo de 30 dias a contar do protocolo do requerimento.

§ 2º. A Promoção Vertical será objeto de análise e parecer pela Comissão de Gestão do PCCV, quesubmeterá seu parecer à análise do Secretário Municipal de Administração.

§ 3º. A Promoção Vertical será realizada no mês subsequente a sua concessão.

Art. 46. Para a concessão da Promoção Vertical deverão ser observados os seguintes requisitosobrigatórios e cumulativos:

I – somente será concedido se comprovado a realização de cursos em instituições autorizadas oureconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação.

II – a promoção entre um nível e outro deverá ser observado o interstício mínimo de 03 anos.

III – somente será concedida para cursos que possuam pertinência com as atribuições do cargo efetivoexercido pelo servidor, nos termos previstos em Decreto.

IV – o servidor deverá estar em exercício das atribuições do cargo efetivo.

V – não ter sofrido penalidade de suspensão no exercício de suas atividades, no período aquisitivo.

VI – não tenha faltado ao serviço, sem justificativa, por mais de 05 (cinco) dias, durante o período de 04(quatro) anos;

VII – ter cumprido o estágio probatório.

§ 1º. Os servidores, ao tomar posse no cargo, serão enquadrados no nível I, grau A da classe para o qualforam aprovados em concurso público.

§ 2º. A Promoção Vertical somente será realizada após cumprido o interstício mínimo de 03 anos,previsto no inciso II, ainda que o servidor possua o título na data da posse.

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§ 3º. Não será computado para fins de Promoção Vertical o tempo anterior à data da posse no cargo, sejaeste tempo proveniente de outro cargo, de contrato ou à qualquer outro título.

§ 4º. O nível correspondente à pós-graduação lato sensu não é pré-requisito para os níveis de pós-graduação stricto sensu. E a pós-graduação lato sensu modalidade mestrado não é pré-requisito para amodalidade doutorado.

§ 5º. Os atuais ocupantes de cargo público serão enquadrados no nível I da carreira, devendo observar ointerstício mínimo de 01 ano a contar da publicação desta lei para a concessão da primeira promoção.

§ 6º. O Decreto previsto no inciso III regulamentará a promoção vertical, indicando quais os cursospossuem pertinência com os cargos. O Decreto será elaborado após relatório de Comissão de Gestão doPlano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.

Art. 47. A contagem de tempo para fins de Promoção Vertical será suspensa nos casos seguintes, dandocontinuidade da contagem no dia subsequente à reapresentação do servidor:

I – licença para concorrer a cargo eletivo e desempenhar o respectivo mandato, quando for o caso.

II – afastamento superior a 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias alternados, no período de02 (dois) anos, por motivo de licença para tratamento de saúde, salvo em caso de acidente de trabalho oudoença ocupacional decorrente da atividade laborativa.

III – em caso de sanção de suspensão cominada em Processo Administrativo Disciplinar ou em caso deafastamento do servidor durante o Processo Administrativo Disciplinar.

IV – o afastamento para servir em outro órgão ou entidade da administração pública federal, estadual oumunicipal, sem ônus para o Município;

V – licença, sem remuneração, para tratar de interesses particulares ou para acompanhar o cônjugeservidor público.

Art. 48. O exercício de cargo comissionado não prejudica a concessão de Promoção Vertical no cargoefetivo, desde que o servidor cumpra todos os requisitos para a sua concessão.

Art. 49. A Promoção Vertical observará os níveis constantes do Anexo I escalonados de acordo com osseguintes percentuais:

I – diferença entre os níveis médio e superior – 10%;

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II – diferença entre os níveis superior e pós-graduação lato sensu – 10%;

III – diferença entre os níveis pós-graduação lato sensu e pós-graduação stricto sensu na modalidademestrado – 20%

IV - diferença entre os níveis pós-graduação stricto sensu na modalidade mestrado e pós-graduaçãostricto sensu na modalidade doutorado – 5%.

TÍTULO VI

DA REMUNERAÇÃO

CAPÍTULO I

Conceito

Art. 50. A remuneração do ocupante de cargo dos Quadros da Saúde corresponde ao vencimento básicorelativo à classe, ao grau de progressão horizontal em que se encontra, acrescido das vantagenspecuniárias a que fizer jus, conforme estabelecido nesta lei.

Parágrafo único. O vencimento básico definido no Anexo II desta lei refere-se à jornada normal detrabalho prevista para a Classe.

CAPÍTULO II

Dos Adicionais e Gratificações

Art. 51. Serão deferidos aos servidores efetivos em exercício em órgão ou estabelecimento de saúde,além das gratificações e adicionais previstos no Estatuto dos Servidores Públicos, os seguintes:

I– gratificação de plantão;

II – gratificação de regime especial de trabalho;

III – gratificação de zona rural;

IV – gratificação de responsabilidade técnica;

V – adicionais de insalubridade, periculosidade e penosidade na forma prevista no Estatuto dos

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Servidores Públicos.

§1º. As gratificações e adicionais previstos neste artigo possuem caráter transitório e somente serãopagos enquanto durar o exercício nas condições especiais.

§2º. Os benefícios previstos neste artigo não serão computados ou acumulados para fins de concessão deoutros benefícios pecuniários.

§3º. As gratificações e adicionais previstos nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo não se incorporam aremuneração do servidor para nenhum efeito.

§4º As gratificações previstas nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo deverão ser pagas durante o gozode férias regulamentares, afastamentos decorrente de casamento, luto, doação de sangue e alistamentoeleitoral e serão computadas para fins de décimo-terceiro salário, proporcionalmente ao tempo em que oservidor exerceu suas atividades em condições especiais no período aquisitivo dos benefícios.

§ 5º. As funções de Responsabilidade Técnica (RT) e a gratificação correspondente são as previstas naLei Complementar 177, de 13 de julho de 2018.

Art. 52. O servidor efetivo em exercício em órgão ou estabelecimento de saúde, que realizar plantão nasescalas previstas nesta lei, fará jus a adicional de plantão no percentual de 10% (dez por cento) incidentesobre o vencimento básico do seu cargo efetivo.

§1º. A gratificação prevista neste artigo somente será devida referente ao período em que o servidortrabalhar em regime de plantão, devendo ser paga proporcionalmente se for o caso.

§2º. Os servidores ocupantes de cargo previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos Geral doMunicípio, que estiverem lotados em órgão ou estabelecimento de saúde, farão jus à gratificação previstaneste artigo, quando exercerem suas funções em regime de plantão.

§3º. O servidor faltoso ou afastado por qualquer licença, inclusive por licença saúde, por prazo superior a03 (três) dias no mês não fará jus ao recebimento da gratificação prevista neste artigo no referidoperíodo de sua aquisição.

Art. 53. O servidor ocupante de cargo efetivo com carga horária de 10, 20, 25 ou de 30 horas semanais

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quando sujeito a regime especial, perceberá o vencimento previsto para a carga horária básica de seucargo, acrescido de gratificação correspondente a:

I – servidores efetivos ocupantes de cargo que tenha carga horária de 10 horas semanais:

a) em regime especial de trabalho de 15 horas semanais: gratificação de 50% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

b) em regime especial de trabalho de 20 horas semanais: gratificação de 100% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei

II – servidores efetivos ocupantes de cargo que tenha carga horária de 20 horas semanais:

a) em regime especial de trabalho de 25 horas semanais: gratificação de 25% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

b) em regime especial de trabalho de 30 horas semanais: gratificação de 50% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

c) em regime especial de trabalho de 35 horas semanais: gratificação de 75% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

d) em regime especial de trabalho de 40 horas semanais: gratificação de 100% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

III - servidores efetivos ocupantes de cargo que tenha carga horária de 25 horas semanais:

a) em regime especial de trabalho de 30 horas semanais: gratificação de 20% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

b) em regime especial de trabalho de 35 horas semanais: gratificação de 40% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

c) em regime especial de trabalho de 40 horas semanais: gratificação de 60% do vencimento básico docargo efetivo previsto nesta lei;

IV – servidores efetivos ocupantes de cargo que tenha carga horária de 30 horas semanais:

a) em regime especial de trabalho de 35 horas semanais: gratificação de16,67% do vencimento básico do

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cargo efetivo previsto nesta lei.

b) em regime especial de trabalho de 40 horas semanais: gratificação de ou 33,34% do vencimentobásico do cargo efetivo previsto nesta lei.

§1º. Para o pagamento da gratificação que trata este artigo deverá ser comprovado o cumprimento dohorário integral de trabalho em regime especial.

§2º. O descumprimento de horário em regime especial de trabalho é considerado falta disciplinar grave.

§ 3º. A gratificação prevista neste artigo incidirá somente sobre o vencimento básico do cargo efetivo,não incidindo sobre eventual Vantagem Pessoal – VP a que o servidor fizer jus.

Art. 54. A gratificação pelo exercício em zona rural corresponderá a 10% (dez por cento) do menorvencimento básico pago pelo Município, e será paga ao servidor que permanecer fora da sede doMunicípio por mais de 5 (cinco) horas consecutivas, retornando diariamente, durante o mês.

§1º. A gratificação prevista neste artigo será devida proporcionalmente aos dias trabalhados, ao repousosemanal remunerado e feriados.

§2º. A gratificação prevista neste artigo não se aplica ao servidor residente no mesmo distrito do local deexercício das funções.

§ 3º. A gratificação prevista neste artigo não se aplica aos cargos cujo concurso público contenha vagasespecíficas para localidade em zona rural.

CAPÍTULO III

Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 55. O servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a adicional de 3% (três por cento) incidente sobreo vencimento básico do cargo efetivo, a cada 05 (cinco) anos de exercício em cargo efetivo do Município,observado o limite máximo de 06 (seis) quinquênios.

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§1º. É vedado o cômputo de tempo anterior em função pública, ou contratação a qualquer título, e otempo de serviço anterior à publicação desta lei, respeitado o direito adquirido pelos servidores que, nadata de publicação desta lei, perceberam o adicional com base em legislação anterior.

§2º. O adicional de tempo de serviço previsto neste artigo incorpora-se a remuneração do servidor parafins de aposentadoria, licenças e afastamentos remunerados previstos no Estatuto dos ServidoresPúblicos, férias regulamentares e décimo-terceiro salário.

§3º. As licenças, afastamentos ou disponibilidade não remunerados pelo Município suspendem acontagem de tempo para fins do adicional por tempo de serviço previsto neste artigo.

§ 4º Os atuais ocupantes de cargo público que percebem quinquênio à razão de 2% sobre o vencimentoinicial da classe, permanecerão percebendo tal adicional com a rubrica “quinquênio Lei Complementar003/2001”. Os quinquênios concedidos a partir da publicação desta lei serão pagos à razão de 3% sobre ovencimento básico do servidor sob a rubrica “quinquênio”, computado o lapso temporal a partir daconcessão do último quinquênio.

§ 5º. O adicional por tempo de serviço – quinquênio - incide sobre eventual Vantagem Pessoal (VP) que oservidor fizer jus, nos termos desta lei.

TÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 56. A avaliação de desempenho visa fundamentalmente, à apuração da eficiência do servidor e aqualidade de seu trabalho, em função dos objetivos específicos de seu cargo, bem como analisar seupotencial.

§ 1º. O servidor terá seu desempenho permanentemente avaliado com objetivo de se apurar os seguintesfatores:

I – Assiduidade: Verificar a frequência do servidor ao local de trabalho;

II – Disciplina e Responsabilidade: objetiva observar a capacidade de obediência às normas legais eordens hierárquicas, a capacidade de relacionamento e de comportamento além de analisar o cuidadoque o servidor dispensa aos recursos financeiros materiais sob sua responsabilidade, da observância daética e do sigilo profissional com relação à natureza do cargo;

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III – Produtividade e Pontualidade: objetiva analisar a capacidade produtiva de trabalho em determinadoespaço de tempo; observância do horário de trabalho e cumprimento da carga horária definida para ocargo;

IV – Qualidade do trabalho e Capacidade de trabalho em equipe: grau de exatidão, correção e clareza dostrabalhos executados, incluindo ainda a cordialidade no trato com o cidadão; capacidade de desenvolveras atividades de tarefas em equipe, valorizando o trabalho em conjunto na busca de resultados comuns;

V – Aproveitamento em programa de capacitação, aplicação dos conhecimentos adquiridos em atividadesde capacitação na realização dos trabalhos;

VI – Ética: objetiva analisar o comportamento do servidor quanto ao cumprimento das normas ético-profissionais;

VII – Motivação e Interesse: objetiva analisar o entusiasmo pelo trabalho, a capacidade de iniciativa e deresolução de problemas.

§ 2º. O sistema de avaliação de desempenho será objeto de lei específica.

TÍTULO VIII

DAS REGRAS DE ENQUADRAMENTO

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 57. A remuneração do servidor é irredutível, mesmo que superior ao vencimento previsto nesta lei.

§ 1º. Caso o atual vencimento do servidor ultrapasse o valor estabelecido, perceberá ele a diferença atítulo de vantagem pessoal – VP nos valores fixados neste artigo.

§ 2º. A Vantagem Pessoal (VP) de que trata o parágrafo anterior, incorporar-se-á a remuneração doservidor para fins de aposentadoria, licenças e afastamentos remunerados previstos no Estatuto dosServidores Públicos, férias regulamentares e décimo-terceiro salário. E sobre ela incidirão os mesmosíndices dos reajustes gerais anuais e reajustes setoriais que forem concedidos.

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§ 3º. Incidirão sobre a vantagem pessoal, nos mesmos percentuais previstos nos arts. 57, 40, 51, 54 e 56desta lei, respectivamente, o adicional por tempo de serviço, a progressão horizontal, a promoçãovertical, a gratificação de plantão e a gratificação de zona rural, bem como o adicional pela prestação deserviço extraordinário.

§ 4º. Os atuais ocupantes do cargo de Enfermeiro farão jus a VP no valor de R$2.301,83 (dois mil,trezentos e um reais e oitenta e três centavos).

§ 5º.Os autais ocupantes dos cargos de Cirurgião-dentista, Odontólogo PSF e Odontólogo do ServiçoMóvel, doravante denominados Cirurgião-Dentista, farão jus a uma VP no valor de no valor deR$1.998,25 (hum mil, novecentos e noventa e oito reais e vinte e cinco centavos).

§ 6º.Os atuais ocupantes dos cargos de Médico PSF e de Médico de Atenção Primária I, doravantedenominados Médicos ESF, farão jus a uma VP no valor de R$3.833,98 (três mil, oitocentos e trinta e trêsreais e noventa e oito centavos).

§ 7º.Os atuais ocupantes dos cargos de Médico Diversas Áreas, doravante denominados MédicosEspecialistas, farão jus a uma VP no valor de R$2.366,40 (dois mil, trezentos e sessenta e seis reais equarenta centavos).

§ 8º. Os atuais ocupantes dos cargos de Médico de Atenção Primária II farão jus a uma VP no valor deR$4.625,93 (quatro mil, seiscentos e vinte e cinco reais e noventa e três centavos).

Art. 58. Observada a correlação dos cargos, no confronto do quadro atual com o proposto, proceder-se-áao enquadramento dos servidores no primeiro grau do primeiro nível de sua classe de cargos (nível I,grau A).

§ 1º. Para fazer jus à movimentação na carreira, com vistas à primeira progressão e à primeirapromoção, o servidor deve observar todos os requisitos previstos nas regras de transição desta LeiComplementar.

§ 2º. O servidor afastado do exercício do seu cargo em razão de licença para tratar de interesseparticular somente será enquadrado quando do retorno às atividades.

Art. 59. Efetivado o enquadramento na classe de cargos, no nível I, grau A, prosseguirá a contagem doperíodo aquisitivo para o efeito de progressão e promoção, conforme regras previstas nesta LeiComplementar.

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Art. 60. O servidor em desvio de função deverá retornar ao cargo efetivo de origem e será enquadradoem relação a este.

Art. 61. O enquadramento do atual ocupante de cargo, concursado, na sistemática instituída nesta lei,dar-se-á em cargo de atribuições correspondentes, de denominação igual ou equivalente.

Parágrafo único. Para efeito do enquadramento de que trata este artigo, somente é exigível habilitaçãopara os cargos correspondentes a profissões regulamentadas, ficando dispensada esta exigência para osdemais cargos.

Art. 62. O abono concedido pela Lei Complementar 137, de 08 de abril de 2014, para os ocupantes doscargos de Biólogo, Bioquímico, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicólogo eTerapeuta Ocupacional será incorporado, em parte, no vencimento básico, que passa a ser deR$3.600,00.

Parágrafo único. Os atuais ocupantes dos cargos mencionados no caput deste artigo, que na data dapublicação desta lei percebem o abono da Lei Complementar 137/2014, farão jus a Vantagem Pessoal –VP no valor de R$ 491,50.

TÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 63. Ficam extintos as classes de Higienista e de Médico Plantonista.

Art. 64. O cargo de Fiscal Sanitário, de habilitação em nível médio, passa a denominar-se Agente deFiscalização Sanitária.

Art. 65. Fica criado o cargo de Fiscal em Saúde, com exigência de habilitação em nível superior.

Art. 66. Fica criado o cargo de Técnico de Saúde Bucal, com exigência de habilitação com curso técnicoem Saúde Bucal e registro no Conselho Regional de Odontologia.

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Art. 67. Fica criado o cargo de Biomédico, com exigência de curso superior em Biomedicina e registro noConselho Regional de Biomedicina.

Art. 68. Os cargos de Médico PSF e Médico de Atenção Primária I ficam transformados no cargo deMédico ESF.

Art. 69. Os cargos de Odontólogo Serviço Móvel e de Odontólogo PSF ficam transformados no cargo deCirurgião-Dentista.

Art. 70. Os cargos de Assistente Odontológico passam a serem denominados de Auxiliar de Saúde Bucal.

Art. 71. Os cargos de Bioquímico passam a serem denominados de Farmacêutico Bioquímico.

Art. 72. Os cargos de Auxiliar de Serviços de Saúde ficam transformados em Atendente.

Art. 73. Os Cargos de Médico de Atenção Primária II, Agente Comunitário de Saúde (PSF), Agente deEndemias e Auxiliar de Enfermagem estão em extinção.

§1º. A vacância do cargo gerará automaticamente a sua extinção.

§2º. A partir da publicação desta lei é vedado a realização de concurso público para os cargos previstosno caput deste artigo.

§ 3º. Os cargos de Agente Comunitário de Saúde (PSF) e Agente de Endemias serão objeto decontratação para exercício de função pública por prazo indeterminado, nos termos do art. 198, § 4º daConstituição da República de 1988.

Art. 74. Os cargos de Servente de Saúde ficam transformados em Auxiliar de Serviços, que será previstono Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos Geral.

Art. 75. Não se aplicam aos ocupantes de cargos e classes previstos nesta lei, os artigos 64 e 65 da LeiComplementar 005/2001 e os artigos 30 a 34 da Lei Complementar 003/2001.

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Art. 76. Fica extinto o abono concedido aos Fisioterapeutas pelo art. 6º, parágrafo único da Lei 2.707, de26 de abril de 2013.

Art.77. Ficam extintas as gratificações, adicionais, abonos e benefícios pecuniários não previstos nestalei, ressalvados os previstos no Art. 61, incisos II, IV, V, VI, VII e VIII da Lei Complementar 005/2001.

Art. 78. A remuneração dos funcionários contratados com base na Lei Complementar 175, de 16 demarço de 2018, não será superior ao valor do vencimento básico constante deste plano de cargos,carreiras e vencimentos no nível I, grau A, proporcionalmente à carga horária estabelecida no contrato,para função semelhante.

Parágrafo único. Os contratos temporários em vigor que estiverem em desacordo com o caput desteartigo deverão ser reduzidos após 90 (noventa) dias a contar da publicação desta lei, podendo serprorrogável por mais 90 dias.

Art. 79. Os atuais ocupantes do cargo de Médico Diversas Áreas que, no mês de outubro de 2019exercerem atividades com jornada de trabalho de 20 (vinte) horas semanais, poderão optar, no prazo de120 (cento e vinte) dias em permanecer no regime previsto pela Lei Complementar 003/2001, com cargahorária básica obrigatória de 20 (vinte) horas semanais.

Parágrafo único. Caso não seja realizada a opção no prazo previsto no caput deste artigo, os atuaisocupantes do cargo de Médico Diversas Áreas serão automaticamente enquadrados no regime previstonesta Lei.

Art. 80. Integram a presente lei e seus Anexos.

I – Anexo I: Quadro de Cargos de Provimento Efetivo;

II – Anexo II: Tabela de Vencimento Básico e Progressão Funcional da Carreira de cada cargo;

III – Anexo III: Descrição dos Cargos;

IV – Anexo IV: Quadro de Correlação de Cargos Efetivos da Saúde.

Art. 81. As despesas decorrentes do cumprimento da presente lei correrão à conta de dotações própriasdo orçamento anual vigente.

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Art. 82. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 83. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial as Leis Complementares 024/2005,087/2011, 121/2013 e 136/2014.

MANDO, portanto, a todos a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer, que acumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.

Mariana, 06 de dezembro de 2019.

Duarte Eustáquio Gonçalves Junior

Prefeito Municipal de Mariana

ANEXO I - QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

CARGO QUANT.CARGAHORÁRIASEMANAL

HABILITAÇÃO

BIÓLOGO 02 30 horasCurso Superior Completo em CiênciasBiológicas, com registro no CRBio –Conselho Regional de Biologia.

BIOMÉDICO 02 30 horasCurso Superior Completo emBiomedicina, com registro no CRBM -Conselho Regional de Biomedicina.

CIRURGIÃO-DENTISTA 40 20 horas

Curso Superior Completo emOdontologia, com registro no CRO –Conselho Regional de Odontologia.

ENFERMEIRO 40 40 horasCurso Superior Completo emEnfermagem, com registro no COREN –Conselho Regional de Enfermagem.

FARMACÊUTICO 16 30 horasCurso Superior completo em Farmácia eregistro no CRF – Conselho Regional deFarmácia.

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FARMACÊUTICOBIOQUÍMICO 08 30 horas

Curso Superior Completo em Farmácia,formação Generalista (ResoluçãoCNE/CES nº 02/2002) ou Curso SuperiorCompleto em FarmáciaBioquímica/Análises Clínicas (ResoluçãoCFF nº 04/69) ou Curso Superior emFarmácia com especializaçãoprofissional em Análises Clínicas ou comtítulo de especialista em AnálisesClínicas, reconhecido pelo Conselhoprofissional.Registro no CRF – Conselho Regional deFarmácia.

FISCAL EM SAÚDE 08 40 horas

Curso Superior Completo emEnfermagem, Farmácia, Medicina,Medicina Veterinária, Biomedicina,Odontologia, Fisioterapia, Psicologia ouNutrição, com registro no ConselhoRegional competente.

FISIOTERAPEUTA 25 30 horasCurso Superior Completo emFisioterapia, com registro no CREFITO –Conselho Regional de Fisioterapia eTerapia Ocupacional.

FONOAUDIÓLOGO 10 30 horasCurso Superior Completo emFonoaudiologia, com registro noCREFONO – Conselho Regional deFonoaudiologia.

MÉDICO DEATENÇÃOPRIMÁRIA II(em extinção)

07 25 horas

Curso Superior Completo em Medicina,com registro no CRM – ConselhoRegional de Medicina e ResidênciaMédica em Ginecologia/Obstetrícia ouPediatria.

MÉDICOESPECIALISTA 49 10 horas

Curso Superior Completo em Medicina,Especialização/Residência Médica naárea exigida no edital de concursopúblico e Registro no CRM - ConselhoRegional de Medicina.

MÉDICO ESF 32 40 horasCurso Superior Completo em Medicina,com registro no CRM - ConselhoRegional de Medicina.

MÉDICOVETERINÁRIO 05 40 horas

Curso Superior Completo em MedicinaVeterinária, com registro no CRMV –Conselho Regional de MedicinaVeterinária.

NUTRICIONISTA 30 30 horasCurso Superior Completo em Nutrição,com registro no CRN – ConselhoRegional de Nutrição.

PSICÓLOGO 24 30 horasCurso Superior Completo em Psicologia,com registro no CRP – ConselhoRegional de Psicologia.

TERAPEUTAOCUPACIONAL 12 30 horas

Curso Superior Completo em TerapiaOcupacional, com registro no CREFITO– Conselho Regional de Fisioterapia eTerapia Ocupacional.

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CARGO QUANT.CARGAHORÁRIASEMANAL

HABILITAÇÃO

AGENTE COMUNITÁRIO DESAÚDE – ACS (em extinção) 26 40 horas Ensino Médio Completo

AGENTE DE COMBATE AENDEMIAS (em extinção) 04 40 horas Ensino Médio Completo

AGENTE DEINVESTIGAÇÃOEPIDEMIOLÓGICA

04 40 horas Ensino Médio Completo eConhecimentos de Informática

AGENTE DE FISCALIZAÇÃOSANITÁRIA 10 40 horas Ensino Médio Completo e

Conhecimentos de Informática

ATENDENTE DE FARMÁCIA 16 40 horas Ensino Médio Completo eConhecimentos de Informática

AUXILIAR DEENFERMAGEM (emextinção)

01 40 horas

Curso de Auxiliar deEnfermagem de nível Médio ouPós-médio. Registro no COREN– Conselho Regional deEnfermagem.

AUXILIAR DE SAÚDEBUCAL 40 40 horas

Curso de Auxiliar de SaúdeBucal de nível médio completoe registro no CRO - ConselhoRegional de Odontologia.

AUXILIAR DELABORATÓRIO 06 40 horas Ensino Médio Completo

TÉCNICO EMENFERMAGEM 120 40 horas

Curso Técnico em Enfermagem,de nível médio, com registro noCOREN – Conselho Regional deEnfermagem.

TÉCNICO EM PATOLOGIACLÍNICA 05 30 horas

Curso Técnico em PatologiaClínica, de nível médio, comregistro no CRF - ConselhoRegional de Farmácia.

TÉCNICO EM RADIOLOGIA 12 20 horasCurso Técnico em Radiologia,em nível médio, registro noCRTR - Conselho Regional deTécnicos em Radiologia.

TÉCNICO EM SAÚDEBUCAL 10 40 horas

Curso de Técnico em SaúdeBucal de nível médio ou pós-médio e registro no CRO -Conselho Regional deOdontologia.

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ANEXO II - TABELAS DE PROGRESSÃO FUNCIONAL

BIÓLOGO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

BIOMÉDICO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

CIRURGIÃO DENTISTA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

ENFERMEIRO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 4.800,00 4.896,00 4.993,92 5.093,80 5.195,67 5.299,59 5.405,58 5.513,69 5.623,97 5.736,44 5.851,17 5.968,20 6.087,56 6.209,31 6.333,50

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 5.280,00 5.385,60 5.493,31 5.603,18 5.715,24 5.829,55 5.946,14 6.065,06 6.186,36 6.310,09 6.436,29 6.565,02 6.696,32 6.830,24 6.966,85

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 6.336,00 6.462,72 6.591,97 6.723,81 6.858,29 6.995,46 7.135,37 7.278,07 7.423,63 7.572,11 7.723,55 7.878,02 8.035,58 8.196,29 8.360,22

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 6.652,80 6.785,86 6.921,57 7.060,00 7.201,20 7.345,23 7.492,13 7.641,98 7.794,82 7.950,71 8.109,73 8.271,92 8.437,36 8.606,11 8.778,23

FARMACÊUTICO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

FARMACÊUTICO/BIOQUÍMICO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

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http://www.mariana.mg.gov.br/imprimir-diario-oficial/1196

FISCAL EM SAÚDE

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

FISIOTERAPEUTA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

FONOAUDIOLOGO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

MÉDICO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA II

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação e Residência Médica 13.877,44 14.154,99 14.438,09 14.726,85 15.021,39 15.321,82 15.628,25 15.940,82 16.259,63 16.584,83 16.916,52 17.254,85 17.599,95 17.951,95 18.310,99

NÍVEL II - Pós stricto sensu - Mestrado 16.652,93 16.985,99 17.325,71 17.672,22 18.025,66 18.386,18 18.753,90 19.128,98 19.511,56 19.901,79 20.299,83 20.705,82 21.119,94 21.542,34 21.973,18

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Doutorado 17.485,57 17.835,29 18.191,99 18.555,83 18.926,95 19.305,49 19.691,60 20.085,43 20.487,14 20.896,88 21.314,82 21.741,11 22.175,94 22.619,45 23.071,84

MÉDICO ESPECIALISTA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação e Residência Médica 6.000,00 6.120,00 6.242,40 6.367,25 6.494,59 6.624,48 6.756,97 6.892,11 7.029,96 7.170,56 7.313,97 7.460,25 7.609,45 7.761,64 7.916,87

NÍVEL II - Pós stricto sensu - Mestrado 7.200,00 7.344,00 7.490,88 7.640,70 7.793,51 7.949,38 8.108,37 8.270,54 8.435,95 8.604,67 8.776,76 8.952,30 9.131,34 9.313,97 9.500,25

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Doutorado 7.560,00 7.711,20 7.865,42 8.022,73 8.183,19 8.346,85 8.513,79 8.684,06 8.857,74 9.034,90 9.215,60 9.399,91 9.587,91 9.779,67 9.975,26

MÉDICO ESF

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 12.000,00 12.240,00 12.484,80 12.734,50 12.989,19 13.248,97 13.513,95 13.784,23 14.059,91 14.341,11 14.627,93 14.920,49 15.218,90 15.523,28 15.833,75

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 13.200,00 13.464,00 13.733,28 14.007,95 14.288,10 14.573,87 14.865,34 15.162,65 15.465,90 15.775,22 16.090,73 16.412,54 16.740,79 17.075,61 17.417,12

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 15.840,00 16.156,80 16.479,94 16.809,53 17.145,73 17.488,64 17.838,41 18.195,18 18.559,08 18.930,27 19.308,87 19.695,05 20.088,95 20.490,73 20.900,54

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 16.632,00 16.964,64 17.303,93 17.650,01 18.003,01 18.363,07 18.730,33 19.104,94 19.487,04 19.876,78 20.274,32 20.679,80 21.093,40 21.515,27 21.945,57

MÉDICO VETERINÁRIO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 4.800,00 4.896,00 4.993,92 5.093,80 5.195,67 5.299,59 5.405,58 5.513,69 5.623,97 5.736,44 5.851,17 5.968,20 6.087,56 6.209,31 6.333,50

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 5.280,00 5.385,60 5.493,31 5.603,18 5.715,24 5.829,55 5.946,14 6.065,06 6.186,36 6.310,09 6.436,29 6.565,02 6.696,32 6.830,24 6.966,85

107

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NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 6.336,00 6.462,72 6.591,97 6.723,81 6.858,29 6.995,46 7.135,37 7.278,07 7.423,63 7.572,11 7.723,55 7.878,02 8.035,58 8.196,29 8.360,22

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 6.652,80 6.785,86 6.921,57 7.060,00 7.201,20 7.345,23 7.492,13 7.641,98 7.794,82 7.950,71 8.109,73 8.271,92 8.437,36 8.606,11 8.778,23

NUTRICIONISTA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

PSICÓLOGO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

TERAPEUTA OCUPACIONAL

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

NÍVEL I - Graduação 3.600,00 3.672,00 3.745,44 3.820,35 3.896,76 3.974,69 4.054,18 4.135,27 4.217,97 4.302,33 4.388,38 4.476,15 4.565,67 4.656,98 4.750,12

NÍVEL II - Pós graduação lato sensu 3.960,00 4.039,20 4.119,98 4.202,38 4.286,43 4.372,16 4.459,60 4.548,80 4.639,77 4.732,57 4.827,22 4.923,76 5.022,24 5.122,68 5.225,14

NÍVEL III - Pós stricto sensu - Mestrado 4.752,00 4.847,04 4.943,98 5.042,86 5.143,72 5.246,59 5.351,52 5.458,55 5.567,73 5.679,08 5.792,66 5.908,51 6.026,69 6.147,22 6.270,16

NÍVEL IV - Pós stricto sensu - Doutorado 4.989,60 5.089,39 5.191,18 5.295,00 5.400,90 5.508,92 5.619,10 5.731,48 5.846,11 5.963,03 6.082,29 6.203,94 6.328,02 6.454,58 6.583,67

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - ACS

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.300,00 1.326,00 1.352,52 1.379,57 1.407,16 1.435,31 1.464,01 1.493,29 1.523,16 1.553,62 1.584,69 1.616,39 1.648,71 1.681,69 1.715,32

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.430,00 1.458,60 1.487,77 1.517,53 1.547,88 1.578,84 1.610,41 1.642,62 1.675,47 1.708,98 1.743,16 1.778,03 1.813,59 1.849,86 1.886,85

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 1.573,00 1.604,46 1.636,55 1.669,28 1.702,67 1.736,72 1.771,45 1.806,88 1.843,02 1.879,88 1.917,48 1.955,83 1.994,94 2.034,84 2.075,54

AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.300,00 1.326,00 1.352,52 1.379,57 1.407,16 1.435,31 1.464,01 1.493,29 1.523,16 1.553,62 1.584,69 1.616,39 1.648,71 1.681,69 1.715,32

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.430,00 1.458,60 1.487,77 1.517,53 1.547,88 1.578,84 1.610,41 1.642,62 1.675,47 1.708,98 1.743,16 1.778,03 1.813,59 1.849,86 1.886,85

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 1.573,00 1.604,46 1.636,55 1.669,28 1.702,67 1.736,72 1.771,45 1.806,88 1.843,02 1.879,88 1.917,48 1.955,83 1.994,94 2.034,84 2.075,54

AGENTE DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGIGA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N O

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NÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.713,59 1.747,86 1.782,82 1.818,48 1.854,84 1.891,94 1.929,78 1.968,38 2.007,74 2.047,90 2.088,86 2.130,63 2.173,25 2.216,71 2.261,05

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.884,95 1.922,65 1.961,10 2.000,32 2.040,33 2.081,14 2.122,76 2.165,21 2.208,52 2.252,69 2.297,74 2.343,70 2.390,57 2.438,38 2.487,15

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 2.073,44 2.114,91 2.157,21 2.200,36 2.244,36 2.289,25 2.335,03 2.381,74 2.429,37 2.477,96 2.527,52 2.578,07 2.629,63 2.682,22 2.735,87

AGENTE DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.713,59 1.747,86 1.782,82 1.818,48 1.854,84 1.891,94 1.929,78 1.968,38 2.007,74 2.047,90 2.088,86 2.130,63 2.173,25 2.216,71 2.261,05

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.884,95 1.922,65 1.961,10 2.000,32 2.040,33 2.081,14 2.122,76 2.165,21 2.208,52 2.252,69 2.297,74 2.343,70 2.390,57 2.438,38 2.487,15

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 2.073,44 2.114,91 2.157,21 2.200,36 2.244,36 2.289,25 2.335,03 2.381,74 2.429,37 2.477,96 2.527,52 2.578,07 2.629,63 2.682,22 2.735,87

ATENDENTE DE FARMÁCIA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.543,55 1.574,42 1.605,91 1.638,03 1.670,79 1.704,20 1.738,29 1.773,05 1.808,51 1.844,69 1.881,58 1.919,21 1.957,59 1.996,75 2.036,68

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.697,91 1.731,86 1.766,50 1.801,83 1.837,87 1.874,62 1.912,12 1.950,36 1.989,37 2.029,15 2.069,74 2.111,13 2.153,35 2.196,42 2.240,35

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 1.867,70 1.905,05 1.943,15 1.982,01 2.021,65 2.062,09 2.103,33 2.145,40 2.188,30 2.232,07 2.276,71 2.322,24 2.368,69 2.416,06 2.464,38

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.543,55 1.574,42 1.605,91 1.638,03 1.670,79 1.704,20 1.738,29 1.773,05 1.808,51 1.844,69 1.881,58 1.919,21 1.957,59 1.996,75 2.036,68

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.697,91 1.731,86 1.766,50 1.801,83 1.837,87 1.874,62 1.912,12 1.950,36 1.989,37 2.029,15 2.069,74 2.111,13 2.153,35 2.196,42 2.240,35

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 1.867,70 1.905,05 1.943,15 1.982,01 2.021,65 2.062,09 2.103,33 2.145,40 2.188,30 2.232,07 2.276,71 2.322,24 2.368,69 2.416,06 2.464,38

AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.543,55 1.574,42 1.605,91 1.638,03 1.670,79 1.704,20 1.738,29 1.773,05 1.808,51 1.844,69 1.881,58 1.919,21 1.957,59 1.996,75 2.036,68

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.697,91 1.731,86 1.766,50 1.801,83 1.837,87 1.874,62 1.912,12 1.950,36 1.989,37 2.029,15 2.069,74 2.111,13 2.153,35 2.196,42 2.240,35

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 1.867,70 1.905,05 1.943,15 1.982,01 2.021,65 2.062,09 2.103,33 2.145,40 2.188,30 2.232,07 2.276,71 2.322,24 2.368,69 2.416,06 2.464,38

AUXILIAR DE LABORATÓRIO

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 1.543,55 1.574,42 1.605,91 1.638,03 1.670,79 1.704,20 1.738,29 1.773,05 1.808,51 1.844,69 1.881,58 1.919,21 1.957,59 1.996,75 2.036,68

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

1.697,91 1.731,86 1.766,50 1.801,83 1.837,87 1.874,62 1.912,12 1.950,36 1.989,37 2.029,15 2.069,74 2.111,13 2.153,35 2.196,42 2.240,35

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 1.867,70 1.905,05 1.943,15 1.982,01 2.021,65 2.062,09 2.103,33 2.145,40 2.188,30 2.232,07 2.276,71 2.322,24 2.368,69 2.416,06 2.464,38

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 2.420,70 2.469,11 2.518,50 2.568,87 2.620,24 2.672,65 2.726,10 2.780,62 2.836,24 2.892,96 2.950,82 3.009,84 3.070,03 3.131,43 3.194,06

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

2.662,77 2.716,03 2.770,35 2.825,75 2.882,27 2.939,91 2.998,71 3.058,69 3.119,86 3.182,26 3.245,90 3.310,82 3.377,04 3.444,58 3.513,47

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 2.929,05 2.987,63 3.047,38 3.108,33 3.170,49 3.233,90 3.298,58 3.364,55 3.431,85 3.500,48 3.570,49 3.641,90 3.714,74 3.789,03 3.864,82

TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 2.420,70 2.469,11 2.518,50 2.568,87 2.620,24 2.672,65 2.726,10 2.780,62 2.836,24 2.892,96 2.950,82 3.009,84 3.070,03 3.131,43 3.194,06

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

2.662,77 2.716,03 2.770,35 2.825,75 2.882,27 2.939,91 2.998,71 3.058,69 3.119,86 3.182,26 3.245,90 3.310,82 3.377,04 3.444,58 3.513,47

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 2.929,05 2.987,63 3.047,38 3.108,33 3.170,49 3.233,90 3.298,58 3.364,55 3.431,85 3.500,48 3.570,49 3.641,90 3.714,74 3.789,03 3.864,82

TÉCNICO EM RADIOLOGIA

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 2.420,70 2.469,11 2.518,50 2.568,87 2.620,24 2.672,65 2.726,10 2.780,62 2.836,24 2.892,96 2.950,82 3.009,84 3.070,03 3.131,43 3.194,06

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

2.662,77 2.716,03 2.770,35 2.825,75 2.882,27 2.939,91 2.998,71 3.058,69 3.119,86 3.182,26 3.245,90 3.310,82 3.377,04 3.444,58 3.513,47

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 2.929,05 2.987,63 3.047,38 3.108,33 3.170,49 3.233,90 3.298,58 3.364,55 3.431,85 3.500,48 3.570,49 3.641,90 3.714,74 3.789,03 3.864,82

TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL

NÍVEIS/GRAUS A B C D E F G H I J K L M N ONÍVEL I - MÉDIOCOMPLETO 2.420,70 2.469,11 2.518,50 2.568,87 2.620,24 2.672,65 2.726,10 2.780,62 2.836,24 2.892,96 2.950,82 3.009,84 3.070,03 3.131,43 3.194,06

NÍVEL II -GRADUAÇÃOSUPERIOR

2.662,77 2.716,03 2.770,35 2.825,75 2.882,27 2.939,91 2.998,71 3.058,69 3.119,86 3.182,26 3.245,90 3.310,82 3.377,04 3.444,58 3.513,47

NÍVEL III - PÓSGRADUAÇÃO 2.929,05 2.987,63 3.047,38 3.108,33 3.170,49 3.233,90 3.298,58 3.364,55 3.431,85 3.500,48 3.570,49 3.641,90 3.714,74 3.789,03 3.864,82

ANEXO III - DESCRIÇÃO DOS CARGOS

CARGO: BIÓLOGOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em Ciências BiológicasRegistro no CRBio – Conselho Regional de Biologia

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ATRIBUIÇÕES:- formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos váriossetores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionem à preservação,saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando direta ou indiretamente asatividades resultantes desses trabalhos;- orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades eassociações de classe, entidades autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito desua especialidade;- realizar perícias e emitir e assinar laudos técnicos e pareceres de acordo com o currículoefetivamente realizado;- elaborar, coordenar e executar projetos, trabalhos, análises e experimentações oupesquisas científicas nos variados ecossistemas, considerando seus componentes florísticos,faunísticos e seus aspectos ecológicos;- estudar a origem, evolução, funcionamento, estrutura, distribuição, ecologia, taxonomia,filogenia e outros aspectos das diferentes formas de vida, para conhecer suascaracterísticas, comportamento e outros dados relevantes sobre vivos e o ambiente;- efetuar produção especializada, manejo, multiplicação e controle qualitativo e quantitativodos seres vivos;- desenvolver pesquisas de biologia, comportamento e métodos de controle biólogo deorganismos vetores ou pragas;- realizar experiências com hidrobiologia e propor soluções que visem à proteção doecossistema aquático e dos recursos aquáticos em geral;- estudar e pesquisar dados que se relacionam com a preservação, saneamento emelhoramento do meio ambiente e dos seres vivos;- assessorar órgãos e laboratórios que pratiquem análises de caráter bromatológico,biológico, microbiológico, fito químico e sanitário;- realizar análise de água para consumo humano;- formular e elaborar estudos, projetos e pesquisas, além de emitir laudos técnicos epareceres sobre a composição faunática e florística dos diversos ambientes e sobre osefeitos dos agentes poluentes em geral, no equilíbrio do ambiente natural;- realizar as demais atividades inerentes à profissão, em consonância com a Vigilância emSaúde, Política Nacional de Atenção Básica - PNAB e demais normativas do SUS.O Biólogo que atuará na Secretaria de Meio Ambiente, além das atividades indicadas acimaque sejam aplicáveis, deverá:- formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos váriossetores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionem à preservação,saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando direta ou indiretamente asatividades resultantes desses trabalhos;- orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria à Secretaria de Meio Ambiente, no âmbitode sua especialidade;- realizar perícias e emitir e assinar laudos técnicos e pareceres;- elaborar, coordenar e executar projetos, trabalhos, análises e experimentações oupesquisas científicas nos variados ecossistemas, considerando seus componentes florísticos,faunísticos e seus aspectos ecológicos;- efetuar produção especializada, manejo, multiplicação e controle quantitativo dos seresvivos;- desenvolver pesquisas de biologia, comportamento e métodos de controle biólogo deorganismos vetores ou pragas;- estudar e pesquisar dados que se relacionam com a preservação, saneamento emelhoramento do meio ambiente e dos seres vivos;- realizar controle e monitoramento de qualidade da água para consumo humano, assessorarórgãos que pratiquem análises de caráter bromatológico, biológico, microbiológico, fitoquímico e sanitário;- formular e elaborar estudos, projetos e pesquisas, além de emitir laudos técnicos epareceres sobre a composição faunática e florística dos diversos ambientes e sobre osefeitos dos agentes poluentes em geral, no equilíbrio do ambiente natural;- assessorar, analisar, coordenar e monitorar o atendimento das condicionantes ambientais,manejo integrado das podas, arborização e destinação dos resíduos gerados;- conhecer instrumentos ambientais diversos e planejar políticas ambientais;- lidar com órgãos fiscalizadores;- participar da elaboração de avaliação de impactos ambientais (EIA/RIMA);- coordenar a desinsetização, desratização, higienização de reservatórios de água, entreoutros;- estabelecer procedimentos de segurança a serem seguidos pelos servidores que trabalhamnas atividades de controle de vetores e manejo integrado de pragas;- realizar monitoramento biológico da exposição a inseticidas, etc.;- monitorar a aplicação de processos biodegradáveis no tratamento de resíduos pararecuperar e regenerar ambientes (principalmente água e solo) que sofreram impactosnegativos, mantendo o equilíbrio biológico em ecossistemas;- atuar na equipe de licenciamento, fiscalização e educação ambiental;- aplicar e fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas no Código Ambiental.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: BIOMÉDICOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior completo em Biomedicina, com Habilitação em PatologiaClínica (Análises Clínicas)Registro no CRBM - Conselho Regional de Biomedicina ATRIBUIÇÕES:- interpretar e desenvolver exames laboratoriais clínicos, bem como planejá-los e gerenciá-los;- exercer assessoramento ou responsabilidade técnica no âmbito de sua competência;- realizar coletas e análises de amostras biológicas, análises físico-químicas emicrobiológicas, análise de água;- vistoriar, auditar, peritar, avaliar e elaborar laudos ou pareceres relativos ao âmbito de suacompetência;- preparar amostras biológicas e de água;- realizar atividades e exames dentro de padrões de qualidade e normas de segurança;- comunicar-se com usuários, equipes de saúde e comunidade;- participar de equipes multidisciplinares e de Comissões da Secretaria Municipal de Saúde;- planejar e elaborar programas de controle no âmbito de sua competência em AnálisesClínicas;- atuar, sob supervisão profissional habilitada, em serviços de hemoterapia (banco desangue) e de outros para os quais esteja legalmente habilitado;- realizar exames de Biologia Molecular, Citogenética Humana e Genética HumanaMolecular (DNA), podendo para tanto realizar as análises, assumir a responsabilidadetécnica, firmar os respectivos laudos e transmitir os resultados dos exames laboratoriais aoutros profissionais, como consultor, ou diretamente aos pacientes, como aconselhadorgenético;- realizar toda e qualquer coleta de amostras biológicas para realização dos mais diversosexames;- supervisionar setores de coleta de material biológicos de qualquer estabelecimento a queisso se destine;- assumir Responsabilidade Técnica e executar operações do sistema de tratamento d’água,- realizar preparo de materiais, vidrarias e organização de materiais em laboratório deanálise clinicas e afins;- emitir de laudos, pareceres e exames no âmbito de sua competência profissional.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: CIRURGIÃO DENTISTAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em OdontologiaRegistro no CRO – Conselho Regional de Odontologia

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ATRIBUIÇÕES:- Exercer as atividades privativas de Cirurgião Dentista, conforme regulamentação daprofissão;- prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas emOdontologia;- aplicar anestesia local e truncular;- coordenar as atividades de laboratório de prótese, aparelhagem e instalação adequadaspara pesquisas e análises clínicas, relacionadas com os casos específicos de suaespecialidade, bem como aparelhos de Raios X, para diagnóstico, e aparelhagem deodontologia, se houver;- realizar palestras e ministrar cursos de saúde bucal e prevenção de doenças relacionadas àsua área quando solicitado pela Secretaria de Saúde ou pela Secretaria de Educação;- quando integrante de equipe da Estratégia de Saúde da Família, tem as atribuiçõesdefinidas pela Portaria GM/MS nº 2.488/2011;- realizar pareceres sobre casos atendidos, quando solicitado.- realizar exames clínicos e prestar atendimento odontológico a adultos e crianças, conformeprotocolo;- conhecer a realidade epidemiológica de saúde bucal da comunidade;- encaminhar e orientar os usuários, que apresentarem problemas mais complexos, a outrosníveis de especialização, assegurando o seu retorno e acompanhamento, inclusive para finsde complementação do tratamento;- realizar atendimentos de rotinas e urgências odontológicas;- realizar cirurgias ambulatoriais e extrações dentárias;- prescrever medicamentos conforme legislação vigente, normas da Instituição e outrasorientações na conformidade dos diagnósticos efetuados;- emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência;- executar as ações de assistência integral, aliando a atuação clínica à de saúde coletiva,assistindo as famílias, indivíduos ou grupos específicos, de acordo com plano de prioridadeslocais;- coordenar ações coletivas voltadas à promoção e prevenção em saúde bucal;- programar e supervisionar o fornecimento de insumos para as ações coletivas;- supervisionar o trabalho desenvolvido no setor de saúde bucal, se for o ResponsávelTécnico;- capacitar às equipes de saúde da família no que se refere às ações educativas e preventivasem saúde bucal;- registrar no prontuário todos os procedimentos realizados;- realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB;- encaminhar e orientar os usuários, que apresentarem problemas mais complexos, a outrosníveis de especialização, assegurando o seu retorno e acompanhamento, inclusive para finsde complementação do tratamento;- fazer perícias; prescrever medicamentos e outras orientações na conformidade dosdiagnósticos efetuados;- planejar ações em saúde, auxiliar na descrição técnica para aquisição de produtos do setorde saúde bucal, bem como manutenção e aquisição de equipamentos da área, participar dereuniões quando convocado pela Secretaria Municipal de Saúde e chefia imediata;- o cirurgião-dentista poderá exercer suas atividades na Estratégia de Saúde da Família, emregime especial de trabalho.- Realizar as demais atividades inerentes à profissão.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: ENFERMEIROFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em EnfermagemRegistro no COREN – Conselho Regional de Enfermagem

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ATRIBUIÇÕES:I – Privativamente:- Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúdepública, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;- organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas eauxiliares;- planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistênciade enfermagem;- consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;- consulta de enfermagem;- prescrição da assistência de enfermagem;- cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;- cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentoscientíficos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;II - Como integrante de equipe de saúde da família:- participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;- participação na elaboração, execução e avaliação dos programas assistenciais de saúde;- prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública eem rotina aprovada pela instituição de saúde;- participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;- participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos quepossam ser causados aos pacientes durante a assistência de enfermagem;- participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programasde vigilância epidemiológica;- prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido;- participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e degrupos específicos, particularmente daqueles prioritários;- acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;- execução e assistência obstétrica em situação de emergência;- participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria desaúde do indivíduo, da família e da população em geral;- participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde,particularmente nos programas de educação continuada;- participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contrareferência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde;- participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos aotrabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a seremacompanhadas no planejamento local.- realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidadede saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações entreoutros), quando necessário.- realizar ações de atenção integral conforme a necessidade da saúde da população local,bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local.- garantir a integridade da atenção por meio da realização de ações de promoção à saúde,prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, darealização das ações programáticas e de vigilância à saúde.- garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação naAtenção Básica.- planejar, gerenciar, coordenar e avaliar ações desenvolvidas pelos ACS (AgenteComunitário de Saúde).- realizar palestras e ministrar cursos de prevenção às doenças quando solicitado pelaSecretaria de Saúde ou pela Secretaria de Educação.- organizar e realizar grupos de apoio e orientação (Diabetes Mellitus, HipertensãoArterial, gestantes, idosos, etc.) de acordo com a necessidade.- realizar visitas domiciliares.- prestar acolhimento e assistência humanizados aos pacientes e familiares.- realizar a coleta do exame citopatológico de colo uterino.- supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos AgentesComunitários de Saúde, equipe de enfermagem e limpeza.- realizar as demais atividades inerentes à profissão.- planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar as ações de assistência integral deenfermagem em todas as fases do ciclo de vida do cidadão e coletividade, considerando ocontexto sociocultural e familiar;- supervisionar as ações de imunização, administração de medicamentos, curativos, bemcomo avaliar o procedimento de coleta de material para exame;- realizar consulta de enfermagem, de acordo com as disposições legais da profissãoprevistas pela Resolução Cofen nº. 159/1993 e outras normativas correlacionadas;- realizar acolhimento com Classificação de Risco dos usuários utilizando o protocolo deManchester;- realizar atendimento domiciliares programadas;- solicitar exames complementares, mediante consulta de enfermagem e medidas deconforto, em conformidade com os protocolos assistenciais e notas técnicas e com asdisposições legais da profissão previstas;- prestar assistência de Enfermagem em situações de urgências e emergências clínicas,fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada, através do referenciamentonecessário e adequado, para outros pontos da rede, conforme fluxos e normas institucionais;- capacitar e participar das reuniões periódicas juntamente com a gerência local, visando oentrosamento e também o enfrentamento dos problemas identificados;- registrar as ações de enfermagem no prontuário do paciente, nos sistemas de informaçõesutilizados, outros formulários e documentos da instituição;- acolher o usuário de forma humanizada, respeitando seus valores étnicos e sociais;- participar de ações vigilância em saúde;- participar da elaboração e atualização de protocolos, notas técnicas e diretrizes para osserviços de enfermagem, quando solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde;- participar da elaboração do diagnóstico epidemiológico local do território sob suaresponsabilidade;- realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB;- planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência deenfermagem;- prestar consultoria, auditoria e emitir parecer sobre matéria de enfermagem;- prevenir e controlar sistematicamente a infecção hospitalar, inclusive como membro dasrespectivas comissões;- participar na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos quepossam ser causados aos pacientes, durante a assistência de enfermagem;- participar na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programasde vigilância epidemiológica;- participar de programas e atividades de educação em saúde visando à melhoria de saúdedo indivíduo, da família e da população em geral;- participar dos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde,particularmente dos programas de educação continuada;- participar dos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentese de doenças profissionais de trabalho;- participar no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;- registrar todo atendimento em prontuário;- Realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: FARMACÊUTICOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em FármaciaRegistro no CRF – Conselho Regional de Farmácia

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http://www.mariana.mg.gov.br/imprimir-diario-oficial/1196ATRIBUIÇÕES:Para a atuação do profissional farmacêutico no cargo Farmacêutico, estabelecem-se asseguintes linhas, agrupadas por lotações/áreas específicas descritas a seguir:ÁREA 1 – FARMACÊUTICO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMÁCIA HOSPITALARAtribuições:⁻ Realizar Assistência Farmacêutica que consiste no conjunto de ações e de serviços quevisem assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperaçãoda saúde nos estabelecimentos que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo omedicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional;⁻ Gerenciar, assessorar, responder técnica e legalmente pelas atividades relacionadas àassistência farmacêutica, entre elas, seleção, programação, aquisição, armazenamento,distribuição e dispensação de insumos farmacêuticos;⁻ Desempenhar funções de manipulação de fórmulas magistrais e farmacopeicas;⁻ Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de medicamentos empacientes;⁻ Realizar atividades inerentes à profissão e ser responsável técnico em: depósitos deprodutos farmacêuticos de qualquer natureza; Farmácia Municipal, Hospitalar, FarmáciasSatélites e Farmácia Itinerante;⁻ Realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica -PNAB (ESF, eAB, NASF e outras equipes correlacionadas) e normativas do Sistema Único deSaúde;⁻ Realizar verificação técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos,processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica com o objetivo de qualificarfornecedores, realizando inspeção em suas dependências se necessário;⁻ Executar ações de direção, assessoramento, responsabilidade técnica e o desempenho defunções especializadas exercidas em Farmácias do Município;⁻ Executar tarefas diversas relacionadas com a composição e fornecimento demedicamentos e outros preparados semelhantes, valendo-se de técnicas e aparelhosespeciais e baseando-se em fórmulas estabelecidas, para atender as prescrições;⁻ Fazer a manipulação dos insumos farmacêuticos, como medição, pesagem e mistura,utilizando instrumentos especiais e fórmulas químicas, para atender à produção de remédiose outros preparados, inclusive administrar medicamentos no âmbito de sua competência;⁻ Controlar entorpecentes, produtos equiparados e receituários, anotando em mapas, guiase livros, segundo os receituários devidamente preenchidos, para atender aos dispositivoslegais vigentes;⁻ Participar do processo de implantação do serviço de fitoterapia e demais PráticasIntegrativas Complementares (PICS);⁻ Responder técnica e legalmente pela produção de fitoterápicos;⁻ Organizar, estruturar e atuar na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e a(s)farmácia(s) do município, de acordo com as normas vigentes;⁻ Participar da elaboração da Política de Saúde e de Assistência Farmacêutica doMunicípio;⁻ Coordenar a elaboração de normas e procedimentos na sua área de atuação;⁻ Coordenar e atuar em todos setores e nos componentes Básico, Estratégico eEspecializado da Assistência Farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS);⁻ Coordenar e/ou atuar no “Serviço de Apoio ao Paciente do Componente Especializado daAssistência Farmacêutica (CEAF) de Mariana-MG";⁻ Coordenar e participar dos processos de seleção e padronização de medicamentos combase em protocolos clínicos reconhecidos pelo Ministério da Saúde, sociedades científicas einstituições congêneres;⁻ Coordenar, monitorar e responsabilizar-se pelo fracionamento de medicamentos, quandonecessário;⁻ Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Município (CFT);⁻ Participar de ações na área de judicialização da saúde, especialmente no âmbito dasdemandas de saúde envolvendo medicamentos;⁻ Emitir Parecer Técnico-Científico (PTC) pautado em evidências científicas, em Ciênciasda Saúde e Farmacêuticas, como ferramenta de suporte à gestão e à decisão, balizando namesma racionalidade que envolve uma avaliação de tecnologia de saúde;⁻ Participar com outros profissionais da saúde, de atividades de planejamento, execução,acompanhamento e avaliação, de atividades relacionadas às ações de saúde e a programasmunicipais;⁻ Analisar custos relacionados aos medicamentos e insumos promovendo a racionalizaçãodos recursos financeiros disponíveis;⁻ Organizar e estruturar farmácia hospitalar, de acordo com as normas vigentes;⁻ Responder técnica e legalmente pela farmácia hospitalar, desempenhando,supervisionando e coordenando as atividades que lhe são inerentes, tais como: seleção,programação, aquisição, armazenamento, distribuição, manipulação e dispensação deinsumos farmacêuticos;⁻ Realizar e/ou supervisionar o preparo de soluções de nutrição enteral e parenteral;⁻ Realizar e/ou supervisionar o preparo de soluções quimioterápicas;⁻ Participar da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);⁻ Promover, no seu âmbito de atuação, o uso racional de medicamentos e oacompanhamento farmacoterapêutico;⁻ Identificar a necessidade e promover a educação permanente dos profissionais que seencontrem sob sua responsabilidade de atuação;⁻ Atuar na análise e aplicação das normativas específicas editadas para atender aspeculiaridades do cotidiano das atividades farmacêuticas;⁻ Buscar informações em fontes confiáveis e a revisão crítica, baseando-se na melhorevidência disponível, com pressuposto em ações multiprofissionais em Saúde Pública eemitir relatórios;⁻ Promover e participar de debates e atividades informativas com a população e comprofissionais e entidades representativas, acerca dos temas relacionados à sua atividade;⁻ Participar da organização de eventos, simpósios, cursos, treinamentos e congressosrelacionados à sua área de atuação;⁻ Atuar, em conjunto com a Vigilância em Saúde, nas ações de educação em saúde e nas deinvestigações epidemiológica e sanitária;⁻ Promover e divulgar as atividades de farmacovigilância aos profissionais de saúde,notificando aos órgãos competentes;⁻ Prestar consultoria, auditoria e emitir parecer sobre matéria de sua competência;⁻ Participar de comissão municipal de controle de infecção em serviços de saúde;⁻ Acolher, orientar e prestar informações aos usuários e aos outros profissionais acerca dosmedicamentos e demais assuntos pertinentes à área Farmacêutica. ÁREA 2 – FARMACÊUTICO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMÁCIA CLÍNICAAs atribuições de prescrição farmacêutica, acupuntura, floralterapia e homeopatia exigemcapacitação/especialização pelo Conselho Federal de Farmácia, conforme as Resoluções nº586, 516, 611 e 576, respectivamente, bem como suas atualizações, quando houver.Atribuições:⁻ Realizar Assistência Farmacêutica que consiste no conjunto de ações e de serviços quevisem assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperaçãoda saúde nos estabelecimentos que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo omedicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional;⁻ Gerenciar, assessorar, responder técnica e legalmente pelas atividades relacionadas àassistência farmacêutica, entre elas, seleção, programação, aquisição, armazenamento,distribuição e dispensação de insumos farmacêuticos;- Proporcionar cuidado ao paciente, família e comunidade, de forma a promover o usoracional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia, com o propósito de alcançarresultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente;⁻ Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente e desenvolver, emcolaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteçãoe recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde;⁻ Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros daequipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ouinterrupção da farmacoterapia do paciente;⁻ Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambienteadequado, que garanta a privacidade do atendimento;⁻ Fazer anamnese farmacêutica, com propósito de prover cuidado ao paciente;⁻ Solicitar exames laboratoriais no âmbito de sua competência profissional;⁻ Elaborar plano de cuidado farmacêutico do paciente;⁻ Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de medicamentos empacientes;⁻ Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos;⁻ Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e aoutros problemas relacionados à farmacoterapia;⁻ Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família, cuidadorese sociedade;⁻ Dar suporte ao paciente, aos cuidadores, à família e à comunidade com vistas ao processode autocuidado, incluindo o manejo de problemas de saúde autolimitados;⁻ Desempenhar funções de manipulação de fórmulas magistrais e farmacopeicas;⁻ Realizar atividades inerentes à profissão e ser responsável técnico em: depósitos deprodutos farmacêuticos de qualquer natureza; Farmácia Municipal, Hospitalar, FarmáciasSatélites e Farmácia Itinerante;⁻ Realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica -PNAB (ESF, eAB, NASF e outras equipes correlacionadas) e normativas do Sistema Único deSaúde;⁻ Realizar verificação técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos,processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica com o objetivo de qualificarfornecedores, realizando inspeção em suas dependências se necessário;⁻ Executar ações de direção, assessoramento, responsabilidade técnica e o desempenho defunções especializadas exercidas em Farmácias do Município;⁻ Executar tarefas diversas relacionadas com a composição e fornecimento demedicamentos e outros preparados semelhantes, valendo-se de técnicas e aparelhosespeciais e baseando-se em fórmulas estabelecidas, para atender as prescrições;⁻ Fazer a manipulação dos insumos farmacêuticos, como medição, pesagem e mistura,utilizando instrumentos especiais e fórmulas químicas, para atender à produção de remédiose outros preparados, inclusive administrar medicamentos no âmbito de sua competência;⁻ Controlar entorpecentes, produtos equiparados e receituários, anotando em mapas, guiase livros, segundo os receituários devidamente preenchidos, para atender aos dispositivoslegais vigentes;⁻ Participar do processo de implantação do serviço de fitoterapia e demais PráticasIntegrativas Complementares (PICS);⁻ Participar da elaboração da Política de Saúde e da Assistência Farmacêutica doMunicípio;⁻ Coordenar a elaboração de normas e procedimentos na sua área de atuação;⁻ Coordenar e participar dos processos de seleção e padronização de medicamentos combase em protocolos clínicos reconhecidos pelo Ministério da Saúde, sociedades científicas einstituições congêneres;⁻ Coordenar, monitorar e responsabilizar-se pelo fracionamento de medicamentos, quandonecessário;⁻ Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Município (CFT);⁻ Participar de ações na área de judicialização da saúde, especialmente no âmbito dasdemandas de saúde envolvendo medicamentos;⁻ Emitir Parecer Técnico-Científico (PTC) pautado em evidências científicas, em Ciênciasda Saúde e Farmacêuticas, como ferramenta de suporte à gestão e à decisão, balizando namesma racionalidade que envolve uma avaliação de tecnologia de saúde;⁻ Coordenar e/ou atuar em serviços de apoio ao paciente nos Componentes Básico eEstratégico da Assistência Farmacêutica;⁻ Coordenar e/ou atuar no "Serviço de Apoio ao Paciente do Componente Especializado daAssistência Farmacêutica (CEAF) de Mariana-MG";⁻ Participar com outros profissionais da saúde, de atividades de planejamento, execução,acompanhamento e avaliação, de atividades relacionadas às ações de saúde e a programasmunicipais;⁻ Analisar custos relacionados aos medicamentos e insumos promovendo a racionalizaçãodos recursos financeiros disponíveis;⁻ Identificar a necessidade e promover a educação permanente dos profissionais que seencontrem sob sua responsabilidade de atuação;⁻ Promover e participar de debates e atividades informativas com a população e comprofissionais e entidades representativas, acerca dos temas relacionados à sua atividade;⁻ Participar da organização de eventos, simpósios, cursos, treinamentos e congressosrelacionados à sua área de atuação;⁻ Promover e divulgar as atividades de farmacovigilância aos profissionais de saúde,notificando aos órgãos competentes;⁻ Participar de comissão municipal de controle de infecção em serviços de saúde;⁻ Acolher, orientar e prestar informações aos usuários e aos outros profissionais acerca dosmedicamentos e demais assuntos pertinentes à área Farmacêutica.⁻ Prestar consultoria, auditoria e emitir parecer sobre matéria de sua competência. ÁREA 3 – FARMACÊUTICO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDEAtribuições:⁻ Realizar Assistência Farmacêutica que consiste no conjunto de ações e de serviços quevisem assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperaçãoda saúde nos estabelecimentos que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo omedicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional;⁻ Participar da elaboração da Política de Saúde e de Assistência Farmacêutica doMunicípio;⁻ Participar no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações na áreade Vigilância Sanitária;⁻ Desenvolver ações de apoio técnico em fiscalização e de orientação aosestabelecimentos de interesse à saúde inerentes às atividades de Vigilância Sanitária deserviços de saúde, de produtos de interesse à saúde, higiene, alimentos e saneamento;⁻ Colaborar, instruir, julgar e dar ciência de processo administrativo sanitário aestabelecimentos autuados por infringir os dispositivos da legislação sanitária vigente;⁻ Emitir parecer técnico farmacêutico sobre questões da legislação sanitária em vigor;⁻ Realizar atividades inerentes à profissão, no âmbito da vigilância sanitária, em:depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza; Farmácia Municipal, Hospitalar,Farmácias Satélites e Farmácia Itinerante;⁻ Realizar verificação sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores,fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica com oobjetivo de qualificar fornecedores, realizando inspeção em suas dependências senecessário;⁻ Controlar entorpecentes, produtos equiparados e receituários, anotando sua liberação,dispensação em mapas, guias e livros, segundo os receituários devidamente preenchidos,para atender aos dispositivos legais vigentes;⁻ Participar do processo de implantação do serviço de fitoterapia e demais PráticasIntegrativas Complementares (PICS);⁻ Participar da coleta e da análise de dados na geração da informação para tomada dedecisão em farmácia e vigilância sanitária;⁻ Identificar, estabelecer, implantar e monitorar procedimentos de operações queestejam associadas com aspectos sanitários;⁻ Analisar projetos arquitetônicos de estabelecimentos de interesse na saúde, emcooperação com engenheiro ou arquiteto;⁻ Coordenar a elaboração de normas e procedimentos na sua área de atuação;⁻ Coordenar e participar dos processos de seleção e padronização de medicamentos einsumos correlatos com base na regulação existente, na Agência Nacional de VigilânciaSanitária, manifestações de sociedades científicas e instituições congêneres;⁻ Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Município (CFT);⁻ Participar de ações na área de judicialização da saúde, especialmente no âmbito dasdemandas de saúde envolvendo medicamentos;⁻ Emitir Parecer Técnico-Científico (PTC) pautado em evidências científicas, emCiências da Saúde e Farmacêuticas, como ferramenta de suporte à gestão e à decisão,balizando na mesma racionalidade que envolve uma avaliação de tecnologia de saúde;⁻ Participar com outros profissionais da saúde, de atividades de planejamento,execução, acompanhamento e avaliação, de atividades relacionadas às ações de saúde e aprogramas municipais;⁻ Identificar a necessidade e promover a educação permanente dos profissionais que seencontrem sob sua responsabilidade de atuação;⁻ Promover e participar de debates e atividades informativas com a população e comprofissionais e entidades representativas, acerca dos temas relacionados à sua atividade;⁻ Participar da organização de eventos, simpósios, cursos, treinamentos e congressosrelacionados à sua área de atuação;⁻ Participar e realizar ações de monitoramento e controle de qualidade da água paraconsumo humano;⁻ Atuar, em conjunto com a Vigilância em Saúde, nas ações de educação em saúde e deinvestigações e controle de doenças e agravos à Saúde Pública;⁻ Prestar consultoria, auditoria e emitir parecer sobre matéria de sua competência;⁻ Atuar, em conjunto com a vigilância sanitária, nas ações de educação em saúde e nasde investigações;⁻ Promover e divulgar as atividades de farmacovigilância aos profissionais de saúde,notificando aos órgãos competentes. - realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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http://www.mariana.mg.gov.br/imprimir-diario-oficial/1196COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: FARMACÊUTICO/BIOQUÍMICOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso Superior Completo em Farmácia, formação Generalista (Resolução CNE/CES nº02/2002) ou Curso Superior Completo em Farmácia Bioquímica/Análises Clínicas (ResoluçãoCFF nº 04/69) ou Curso Superior Completo em Farmácia, com especialização profissionalem Análises Clínicas ou com título de especialista em Análises Clínicas, reconhecido peloConselho profissional.Registro no CRF – Conselho Regional de Farmácia.

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ATRIBUIÇÕES: para a atuação do profissional farmacêutico no cargo FarmacêuticoBioquímico estabelecem-se as seguintes linhas, agrupadas por lotações (áreas) específicasdescritas a seguir: ÁREA 1 – FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO EM ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICASAtribuições:- Realizar atividades inerentes à profissão farmacêutica em laboratório públicoe deapoio, além de postos de coleta relacionados;⁻ Programar, executar, acompanhar e avaliar as atividades laboratoriais em análisesclínicas e toxicológicas;⁻ Responder tecnicamente pelo desempenho das atividades laboratoriais nas áreas deanálises clínicas, toxicológica e na realização de controle de qualidade de insumos decaráter biológico, físico, químico e outros, elaborando pareceres técnicos, laudos e atestadosde acordo com as normas;⁻ Realizar verificação técnica de empresas, estabelecimentos, setores, processos emétodos farmacêuticos bioquímicos com o objetivo de qualificar fornecedores, realizandoinspeção em suas dependências se necessário;⁻ Promover o controle de qualidade dos exames laboratoriais realizados;⁻ Realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica -PNAB (ESF, eAB, NASF e outras equipes correlacionadas) e normativas do Sistema Único deSaúde;⁻ Participar no desenvolvimento de ações de investigação epidemiológica, organizando eorientando a coleta, o acondicionamento e o envio de amostras para análise laboratorial;⁻ Participar do processo de implantação do serviço de fitoterapia e demais PráticasIntegrativas Complementares (PICS);⁻ Programar, executar, acompanhar e avaliar, respondendo tecnicamente pelodesempenho de atividades laboratoriais na área de hemoterapia, exames sorológicos,imunológicos, imunohematológicos, exames pré-transfusionais de doadores e receptores desangue, processamento, armazenamento, liberação e transporte de hemocomponentes eoutros correlacionados às análises clínicas e toxicológicas;⁻ Participar e realizar análises nas ações de monitoramento e controle de qualidade daágua para consumo humano;⁻ Participar da elaboração das Políticas de Saúde do Município, no âmbito das CiênciasFarmacêuticas e Saúde Pública;⁻ Coordenar a elaboração de normas e procedimentos na sua área de atuação;⁻ Coordenar e participar dos processos de seleção e padronização de medicamentos e deoferta de exames laboratoriais, bem como insumos correlacionados, com base em protocolosclínicos reconhecidos pelo Ministério da Saúde, sociedades científicas e instituiçõescongêneres;⁻ Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Município (CFT);⁻ Participar de ações na área de judicialização da saúde, especialmente no âmbito dasdemandas de saúde envolvendo medicamentos;⁻ Emitir Parecer Técnico-Científico (PTC) pautado em evidências científicas, em Ciênciasda Saúde e Farmacêuticas, como ferramenta de suporte à gestão e à decisão, balizando namesma racionalidade que envolve uma avaliação de tecnologia de saúde;⁻ Participar com outros profissionais da saúde, de atividades de planejamento, execução,acompanhamento e avaliação, de atividades relacionadas às ações de saúde e a programasmunicipais;⁻ Analisar custos relacionados aos medicamentos, insumos e exames laboratoriaispromovendo a racionalização dos recursos financeiros disponíveis e promover o seu usoracional;⁻ Identificar a necessidade e promover a educação permanente dos profissionais que seencontrem sob sua responsabilidade de atuação;⁻ Promover e participar de debates e atividades informativas com a população e comprofissionais e entidades representativas, acerca dos temas relacionados à sua atividade;⁻ Prevenir, identificar e avaliar as interferências relacionadas aos medicamentos eoutrosproblemas relacionados à farmacoterapia e nos exames laboratoriais;⁻ Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família,cuidadores e sociedade;⁻ Dar suporte ao paciente, aos cuidadores, à família e à comunidade com vistas aoprocesso de autocuidado, incluindo o manejo de problemas de saúde autolimitados;⁻ Participar de comissão municipal de controle de infecção em serviços de saúde;⁻ Acolher, orientar e prestar informações aos usuários e aos outros profissionais acercados medicamentose exames laboratoriais e demais assuntos pertinentes à áreaFarmacêutica;⁻ Proporcionar cuidado ao paciente, família e comunidade, de forma a promover o usoracional de medicamentos, otimizar a farmacoterapia e utilização de exames laboratoriais,com o propósito de otimizar recursos e de alcançar resultados definidos que melhorem aqualidade de vida do paciente;⁻ Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente e desenvolver,em colaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção,proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas desaúde;⁻ Participar da organização de eventos, simpósios, cursos, treinamentos e congressosrelacionados à sua área de atuação;⁻ Prestar consultoria, auditoria e emitir parecer farmacêutico sobre matéria de suacompetência;⁻ Atuar, em conjunto com a Vigilância em Saúde, nas ações de educação em saúde e nasde investigações correlacionadas;⁻ Divulgar as atividades de farmacovigilância aos profissionais de saúde, notificando aosórgãos competentes. AREA 2 – FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO EM SAÚDE PÚBLICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDEAtribuições:⁻ Participar da elaboração das Políticas Públicas de Saúde do Município, especialmenteno âmbito das Ciências Farmacêuticas;⁻ Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Município;⁻ Participar com outros profissionais da saúde, de atividades de planejamento, execução,acompanhamento e avaliação, de atividades relacionadas às ações de saúde e a programasmunicipais;⁻ Avaliar resultados de análises clínicas e toxicológicas, em conjunto com a Vigilância emSaúde, organizando e orientando a coleta e análise de dados, objetivando gerar informaçõestécnicas sobre a Saúde Pública local para auxiliar tomadas de decisões em gestão;⁻ Participar e promover discussões e ações que envolvam a integração das CiênciasFarmacêuticas e Vigilância Ambiental e Epidemiológica, como parte assistencial e gerencialpara políticas públicas de saúde;⁻ Avaliar ações de monitoramento e controle de qualidade da água para consumohumano;⁻ Atuar, em conjunto com a Vigilância em Saúde, nas ações de educação em saúde e deinvestigações e controle de doenças e agravos à saúde pública;⁻ Participar do processo de implantação de Práticas Integrativas Complementares (PICS);⁻ Elaborar normas e procedimentos na sua área de atuação e no âmbito de suascompetências;⁻ Identificar a necessidade e promover a educação permanente em saúde dosprofissionais que se encontrem sob sua responsabilidade de atuação;⁻ Promover e participar de debates e atividades informativas com a população e comprofissionais e entidades representativas, acerca dos temas relacionados à sua atividade;⁻ Participar da organização de eventos, simpósios, cursos, treinamentos e congressosrelacionados à sua área de atuação;⁻ Sugerir, coordenar, executar, acompanhar e avaliar das ações na área de judicializaçãoda saúde, no âmbito das demandas de saúde envolvendo medicamentos, exameslaboratoriais e correlatos farmacêuticos;⁻ Coordenar e atuar direta e tecnicamente em ações objetivando ampliar o diálogoinstitucional junto ao Sistema de Justiça, como na Defensoria Pública, no Ministério Público,na Procuradoria Municipal, em Núcleos de Conciliação, em Centros de Informações sobremedicamentos, exames laboratoriais, correlatos farmacêuticos e outras demandas de saúde,e em outros órgãos relacionados ao tema judicialização da saúde, especialmente dedemandas de saúde envolvendo o Direito Farmacêutico, no âmbito de sua formação ecompetência;⁻ Auxiliar na identificação dos medicamentos, insumos e exames laboratoriais solicitados,orientando sobre o seu acesso na rede do Sistema Único de Saúde, de acordo com a gestãodas políticas públicas de saúde previstas legalmente;⁻ Prestar consultoria, auditoria e emitir parecer sobre matéria de sua competência;⁻ Emitir Parecer Técnico-Científico (PTC) pautado em evidências científicas, em Ciênciasda Saúde e Farmacêuticas, como ferramenta de suporte à gestão e à decisão, balizando namesma racionalidade que envolve uma avaliação de tecnologia de saúde;⁻ Atuar na análise e aplicação das normativas específicas editadas para atender aspeculiaridades do cotidiano das atividades farmacêuticas;⁻ Buscar informações em fontes confiáveis e a revisão crítica, baseando-se na melhorevidência disponível, com pressuposto em ações multiprofissionais em Saúde Pública eemitir relatórios;⁻ Prevenir, identificar e avaliar as interferências relacionadas aos medicamentos e outros problemas relacionados à farmacoterapia e nos exames laboratoriais;⁻ Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família,cuidadores e sociedade;⁻ Participar de comissão municipal de controle de infecção em serviços de saúde;⁻ Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente e desenvolver, emcolaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteçãoe recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde. ÁREA 3 – FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO EM ANÁLISES E FARMÁCIA CLÍNICAAs atribuições de prescrição farmacêutica, acupuntura, floralterapia e homeopatia exigemcapacitação/especialização pelo Conselho Federal de Farmácia, conforme as Resoluções nº586, 516, 611 e 576, respectivamente, bem como suas atualizações, quando houver.Atribuições:⁻ Proporcionar cuidado ao paciente, família e comunidade, de forma a promover o usoracional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia, com o propósito de alcançarresultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente;⁻ Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente e desenvolver, emcolaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteçãoe recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde;⁻ Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros daequipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ouinterrupção da farmacoterapia do paciente;⁻ Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambienteadequado, que garanta a privacidade do atendimento;⁻ Fazer anamnese farmacêutica, com propósito de prover cuidado ao paciente;⁻ Programar, executar, acompanhar e avaliar as atividades laboratoriais em análisesclínicas e toxicológicas;⁻ Solicitar exames laboratoriais no âmbito de sua competência profissional;⁻ Elaborar plano de cuidado farmacêutico do paciente;⁻ Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de medicamentos empacientes;⁻ Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos;⁻ Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e aoutros problemas relacionados à farmacoterapia;⁻ Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família, cuidadores esociedade;⁻ Dar suporte ao paciente, aos cuidadores, à família e à comunidade com vistas ao processode autocuidado, incluindo o manejo de problemas de saúde autolimitados;⁻ Desempenhar funções de manipulação de fórmulas magistrais e farmacopeicas;⁻ Participar no desenvolvimento de ações de investigação epidemiológica, organizando eorientando a coleta, o acondicionamento e o envio de amostras para análise laboratorial;⁻ Realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB(ESF, eAB, NASF e outras equipes correlacionadas) e normativas do Sistema Único deSaúde;⁻ Participar do processo de implantação do serviço de fitoterapia e demais PráticasIntegrativas Complementares (PICS);⁻ Participar da elaboração da Política de Saúde e da Assistência Farmacêutica e daAssistência Laboratorial do Município;⁻ Coordenar a elaboração de normas e procedimentos na sua área de atuação;⁻ Coordenar e participar dos processos de seleção e padronização de medicamentos combase em protocolos clínicos reconhecidos pelo Ministério da Saúde, sociedades científicas einstituições congêneres;⁻ Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Município (CFT);⁻ Participar de ações na área de judicialização da saúde, especialmente no âmbito dasdemandas de saúde envolvendo medicamentos;⁻ Emitir Parecer Técnico-Científico (PTC) pautado em evidências científicas, em Ciências daSaúde e Farmacêuticas, como ferramenta de suporte à gestão e à decisão, balizando namesma racionalidade que envolve uma avaliação de tecnologia de saúde;⁻ Participar com outros profissionais da saúde, de atividades de planejamento, execução,acompanhamento e avaliação, de atividades relacionadas às ações de saúde e a programasmunicipais;⁻ Analisar custos relacionados aos medicamentos, exames laboratoriais e insumoscorrelacionados promovendo a racionalização dos recursos financeiros disponíveis;⁻ Identificar a necessidade e promover a educação permanente dos profissionais que seencontrem sob sua responsabilidade de atuação;⁻ Promover e participar de debates e atividades informativas com a população e comprofissionais e entidades representativas, acerca dos temas relacionados à sua atividade;⁻ Participar da organização de eventos, simpósios, cursos, treinamentos e congressosrelacionados à sua área de atuação;⁻ Promover e divulgar as atividades de farmacovigilância aos profissionais de saúde,notificando aos órgãos competentes;⁻ Participar de comissão municipal de controle de infecção em serviços de saúde;⁻ Acolher, orientar e prestar informações aos usuários e aos outros profissionais acerca dosmedicamentos e demais assuntos pertinentes à área Farmacêutica.⁻ Prestar consultoria, auditoria e emitir parecer sobre matéria de sua competência.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: FISCAL EM SAÚDEFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em Enfermagem, Farmácia, Medicina, MedicinaVeterinária, Biomedicina, Odontologia, Fisioterapia, Psicologia ou Nutrição, a ser indicadono edital do Concurso PúblicoRegistro no Conselho Regional de Competente

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ATRIBUIÇÕES:- Exercer o poder de polícia administrativa na área de vigilância sanitária;- realizar inspeção de estabelecimentos de baixa, média e alta complexidade conformelegislação vigente;- elaborar relatórios de inspeção;- identificar situações de risco sanitário relacionados à sua área de atuação e adotar asmedidas previstas na legislação vigente;- identificar as opiniões, necessidades e problemas da população relacionadas à sua área deatuação, atuando para minimizar os riscos identificados;- realizar e/ou atualizar o cadastro de estabelecimentos e profissionais dentro da sua área deatuação;- classificar os estabelecimentos e produtos segundo o critério de risco sanitário;- promover a participação de grupos da população (associação de bairros, entidadesrepresentantes e outros) no planejamento, controle e avaliação das atividades de vigilânciasanitária;- participar de programação de atividades de inspeção sanitária paraestabelecimentos,produtos e serviços de interesse da vigilância sanitária, segundo asprioridades definidas e dentro da sua área de atuação, inclusive em eventos realizados,promovidos, apoiados pela Secretaria Municipal de Saúde; - participar na programação das atividades de colheita de amostras de produtos deinteresse da vigilância sanitária (alimentos, água, medicamentos, cosméticos, saneastes,domissanitários e correlatos);- realizar levantamento de produtos alimentares disponíveis e de maior consumo, bem comoo comportamento das doenças veiculadas por alimentos, condições sanitárias dosestabelecimentos e o perfil da contaminação dos alimentos;- realizar e/ou acompanhar inspeções de rotinas (programadas) e emergenciais (surtos,reclamações, eventos, registros e outros) em estabelecimentos alimentares e outros deinteresse da vigilância Sanitária dentro da sua área de atuação;- realizar colheita de amostras de produtos de interesse da vigilância sanitária, com fins deanálise fiscal, surto e controle de rotina;- participar da criação de mecanismos de notificação de casos e/ou surtos de doençasveiculadas por alimento e zoonoses;- participar da investigação epidemiológica de doenças veiculadas por alimentos e zoonoses;- aplicar, quando necessárias medidas previstas em legislação sanitária vigente(notificações, intimações, infrações e apreensões);- orientar responsáveis e manipuladores de estabelecimentos quando da emissão dosautos/termos;- validar a licença sanitária de estabelecimentos de menor risco sanitário, medianteaprovação das condições sanitárias encontradas por ocasião da inspeção;- participar da avaliação dos resultados das atividades desenvolvidas e do seuredirecionamento;- participar na promoção de atividades de informações de debates com a população,profissionais e entidades representantes de classe sobre temas da vigilância sanitária;- executar atividades internas administrativas relacionadas com execução decadastro/arquivos e atendimento ao público;- emitir relatórios técnicos e/ou pareceres relativos à sua área de atuação;- efetuar vistoria e fiscalização em estabelecimentos da sua área de atuação de acordo com alegislação sanitária vigente;- inspecionar imóveis para fins de emissão de Laudo para subsidiar a emissão do Alvará delocalização;- coletar para análises laboratoriais medicamentos, alimentos e outras amostrasrelacionadas à saúde;- entregar quando solicitadas notificações e correspondências diversas;- Exercer atividades correlatas.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: FISIOTERAPEUTAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em FisioterapiaRegistro no CREFITO – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

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ATRIBUIÇÕES:Atribuições gerais:- Prestar assistência fisioterapêutica ambulatorial;- elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, prescrever, planejar, ordenar, analisar,supervisionar e avaliar os projetos fisioterapêuticos, a sua eficácia, a sua resolutividade e ascondições de alta do cliente submetido a estas práticas de saúde.- executar tarefas que se destinam a aplicar métodos e técnicas fisioterápicos em pacientespara obter o máximo da recuperação funcional dos órgãos e de tecidos lesados;- realizar testes musculares, funcionais, de amplitude articular, de verificação cinética emovimentação, de pesquisa de reflexos, para identificar o nível de capacidade funcional dosórgãos afetados;- ensinar aos pacientes exercícios corretivos para a coluna, pés, as afecções dos aparelhosrespiratório e cardiovascular, orientando-os e treinando-os em exercícios ginásticosespeciais a fim de promover correções de desvios posturais e estimular a expansãorespiratória e a circulação sanguínea;- aplicar massagens terapêuticas, utilizando fricção, compressão e movimentação comaparelhos adequados ou com as mãos;- estudar, prevenir e recuperar funcionalmente os portadores de doenças, principalmente asmotoras e dos aparelhos respiratório e neurológico;- avaliar e construir um plano de hidroterapia, por meio de consultas individuais;- coordenar e desenvolver grupos específicos de tratamento terapêutico aquático quandoviável, onde os pacientes são cadastrados em consulta individual e direcionados para gruposespeciais;- analisar o ambiente que o usuário da se encontra propondo adequações possíveis quandonecessário;- promover a melhoria da qualidade de vida do paciente realizando mudanças dentro daspossibilidades no seu ambiente;- esclarecer dúvidas do tratamento buscando fazer-se entender de forma clara e objetiva;- elaborar planos de cuidado a curto, médio e longo prazos adequando situações ambientaise as necessidades de cada individuo;- orientar sobre as necessidades da adesão ao tratamento de fisioterapia, em todasassubáreas, mostrando os benefícios e as melhorias na qualidade de vida do usuário;- elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios, realizando pesquisas, fazendoobservações e sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento ou aperfeiçoamentode atividades em sua área de atuação;- participar das atividades administrativas, de controle e de apoio referentes à sua área deatuação;- participar de grupos de trabalho e/ou reuniões, realizando estudos, emitindo pareceres oufazendo exposições sobre situações e/ou problemas identificados, opinando, oferecendosugestões, revisando e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação dediretrizes, planos e programas de trabalho afetos ao município;- observar e cumprir as normas de higiene e segurança do trabalho;- registrar todo atendimento em prontuário;- realizar as demais atividades inerentes à profissão. Atribuições específicas em Ambulatórios:- Avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da patologia clínicaintercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e exame dacinesia, funcionalidade e sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas;- elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, planejar, organizar, supervisionar,prescrever e avaliar os projetos terapêuticos desenvolvidos nos clientes;- estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica, fazendo sempre as adequaçõesnecessárias;-solicitar exames complementares para acompanhamento da evolução do quadro funcionaldo cliente, sempre que necessário e justificado;- recorrer a outros profissionais de saúde e/ou solicitar pareceres técnicos especializados,quando necessário;- reformular o programa terapêutico sempre que necessário;- registrar no prontuário do cliente, as prescrições fisioterapêuticas, sua evolução, asintercorrências e as condições de alta da assistência fisioterapêutica;- integrar a equipe multiprofissional de saúde, sempre que necessário, com participaçãoplena na atenção prestada ao cliente;- desenvolver estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação;- colaborar na formação e no aprimoramento de outros profissionais de saúde, orientandoestágios e participando de programas de treinamento em serviço;- efetuar controle periódico da qualidade e da resolutividade do seu trabalho;- elaborar pareceres técnicos especializados sempre que solicitados. Atribuições de Centros de Recuperação Bio-Psico-Social (Reabilitação):- Avaliar o estado funcional do cliente, através da elaboração do Diagnóstico CinesiológicoFuncional partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exames laboratoriais ede imagens, da anamnese funcional e do exame da cinesia, funcionalidade e sinergismo dasestruturas anatômicas envolvidas;- desenvolver atividades de forma harmônica na equipe multiprofissional de saúde;- zelar pela autonomia científica de cada um dos membros da equipe, não abdicando daindependência científico-profissional e da isonomia nas suas relações profissionais;- participação plena na atenção de saúde prestada a cada cliente, na integração das açõesmultiprofissionalizadas, na sua resolutividade e na deliberação da alta do cliente;- participar das reuniões de estudos e discussões de casos, de forma ativa e contributiva aosobjetivos pretendidos;- registrar no prontuário do cliente, as prescrições e ações nele desenvolvidas. Atribuições na Saúde Coletiva:- Educação, prevenção e assistência fisioterapêutica coletiva, na atenção primária em saúde.- participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar eexecutar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos em Saúde Pública.- contribuir no planejamento, investigação e estudos epidemiológicos.- promover e participar de estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação.- integrar os órgãos colegiados de controle social.- participar de câmaras técnicas de padronização de procedimentos em saúde coletiva.- avaliar a qualidade, a eficácia e os riscos a saúde decorrentes de equipamentoseletroeletrônicos de uso em Fisioterapia. Atribuições nas Ações Básicas de Saúde:- Participar de equipes multiprofissionais destinadas ao planejamento, a implementação, aocontrole e a execução de projetos e programas de ações básicas de saúde.- promover e participar de estudos e pesquisas voltados a inserção de protocolos da sua áreade atuação, nas ações básicas de saúde.- participar do planejamento e execução de treinamentos e reciclagens de recursos humanosem saúde.- participar de órgãos colegiados de controle social.Atribuições em Fisioterapia do Trabalho:- promover ações terapêuticas preventivas a instalações de processos que levam aincapacidade funcional laborativa.- analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionaislaborativos.- desenvolver programas coletivos, contributivos à diminuição dos riscos de acidente detrabalho.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: FONOAUDIOLOGOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em FonouaudiologiaRegistro no CREFONO – Conselho Regional de Fonoaudiologia

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ATRIBUIÇÕES:- Desenvolver trabalho de prevenção no que se refere à área da comunicação escrita e oral,voz e audição;- participar de equipes de diagnóstico, realizando a avaliação da comunicação oral e escrita,voz e audição;- realizar terapia fonoaudiológica dos problemas de comunicação oral e escrita, voz eaudição;- realizar o aperfeiçoamento dos padrões da voz e fala;- colaborar em assuntos fonoaudiológicos ligados a outras ciências;- projetar, dirigir ou efetuar pesquisas fonoaudiológicas promovidas por entidades públicas,privadas, autárquicas e mistas;- dirigir serviços de fonoaudiologia em estabelecimentos públicos;- assessorar a Administração Pública no campo da Fonoaudiologia;- participar da Equipe de Orientação e Planejamento Escolar, inserindo aspectos preventivosligados a assuntos fonoaudiológicos;- dar parecer fonoaudiológico, na área da comunicação oral e escrita, voz e audição;- realizar outras atividades inerentes à sua formação universitária pelo currículo- identificar problemas ou deficiências ligadas à comunicação oral, empregando técnicaspróprias de avaliação e fazendo o treinamento fonético, auditivo, de dicção, empostação davoz e outros, para possibilitar o aperfeiçoamento e/ou reabilitação da fala;- avaliar deficiências do cliente, realizando exames fonéticos, da linguagem, audiometria,gravação e outras técnicas próprias, para estabelecer o plano de treinamento outerapêutico;- encaminhar o cliente ao especialista, orientando este e fornecendo-lhe indicações, parasolicitar parecer quanto ao melhoramento ou possibilidade de reabilitação;- emitir parecer quanto ao aperfeiçoamento ou à praticabilidade de reabilitaçãofonoaudiológica, elaborando relatórios, para complementar o diagnóstico; programar,desenvolver e supervisionar o treinamento de voz, fala, linguagem, expressão dopensamento verbalizado, compreensão do pensamento verbalizado e outros, orientando efazendo demonstrações de respiração funcional, empostação de voz, treinamento fonético,auditivo, de dicção e organização do pensamento em palavras, para reeducar e/ou reabilitaro cliente;- opinar quanto às possibilidades fonatórias e auditivas do indivíduo, fazendo exames eempregando técnicas de avaliação específicas, para possibilitar a seleção profissional ouescolar;- participar de equipes multiprofissionais para identificação de distúrbios de linguagem emsuas formas de expressão e audição, emitindo parecer de sua especialidade, paraestabelecer o diagnóstico e tratamento;- assessorar autoridades superiores, preparando informes e documentos em assuntos defonoaudiologia, a fim de possibilitar subsídios para elaboração de ordens de serviço,portarias, pareceres e outros.- desenvolver ações com o diagnóstico de saúde auditiva e vocal, hábitos orais,amamentação, controle de ruídos;- realizar de visitas domiciliares para pacientes acamados;- realizar grupos de educação em saúde, reuniões de equipe para discussão de casos clínicoscom as equipes de saúde da família;- realizar promoção, prevenção, diagnóstico e reabilitação da função auditiva e vestibular;- orientar a equipe de saúde para a identificação de indivíduos com risco de disfagia eencaminhamento para avaliação fonoaudiológica;- avaliar, classificar e fazer o diagnóstico funcional da deglutição e do processo dealimentação, através da avaliação clínica fonoaudiológica da disfagia;- analisar o processo de deglutição observando a presença dos aspectos funcionaisesperados para cada uma de suas etapas;- realizar o tratamento - habilitação/ reabilitação/ compensação/adaptação/ gerenciamentodos distúrbios da deglutição;- prescrever a consistência alimentar, o volume, o ritmo de oferta, os utensílios, as manobrase posturas necessárias para a administração da dieta por via oral de forma segura;- realizar as intervenções necessárias junto ao indivíduo com disfagia, mensurando a eficáciados procedimentos, para que o mesmo possa minimizar, compensar ou adaptar asdificuldades de deglutição- realizar as intervenções necessárias, no âmbito de sua competência, junto a criançasespeciais;- conhecer as políticas de educação definidas em âmbito federal, estadual e municipal, bemcomo os programas, projetos e ações relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem;- atuar em parceria com os educadores visando contribuir para a promoção dodesenvolvimento e da aprendizagem do escolar; melhoria da qualidade de ensino;- desenvolver ações educativas, formativas e informativas com vistas à disseminação doconhecimento sobre a interface entre comunicação e aprendizagem para os diferentesatores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem: gestores, equipes técnicas,professores, familiares e educandos, inclusive intermediando campanhas públicas ouprogramas intersetoriais que envolvam a otimização da comunicação e da aprendizagem noâmbito educacional;- desenvolver ações institucionais, que busquem a promoção, a prevenção, o diagnóstico e aintervenção de forma integrada ao planejamento educacional.- registrar todo atendimento em prontuário;- Realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: MÉDICO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA IIFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em Medicina.Residência Médica, em programa credenciado pela Comissão Nacional de ResidênciaMédica, em Ginecologia/Obstetrícia ou em Pediatria.Registro no CRM – Conselho Regional de Medicina.

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ATRIBUIÇÕES:- Exercer atividades profissionais da área da Saúde correspondentes à sua especialidade,tais como diagnósticos, prescrição de medicamentos, tratamentos clínicos preventivos ouprofiláticos, perícias para fins de concessão de licenças e aposentadorias, observadas asnormas de segurança e higiene do trabalho;- participar do planejamento, coordenação e execução de programas, estudos, pesquisas eoutras atividades de saúde;- participar do planejamento da assistência à saúde, articulando-se com as diversasinstituições para implementação das ações integradas;- participar do planejamento, elaboração e execução de programas de treinamentos emserviço e de capacitação de recursos humanos;- participar e realizar reuniões e práticas educativas junto à comunidade;- integrar equipe multiprofissional, promovendo a operacionalização dos serviços, paraassegurar o efetivo atendimento às necessidades da população;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.- realizar consultas clínicas aos usuários;- participar das atividades de grupos de controle de patologias;- executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida;- realizar consultas e procedimentos e, quando necessário, no domicílio;- realizar busca ativa das doenças infectocontagiosas;- prescrever medicamentos conforme legislação vigente e de acordo com os protocolosestabelecidos pela Secretaria de Saúde, indicando dosagens e respectiva via deadministração, bem como, cuidados a serem observados, para conservar ou restabelecer asaúde dos pacientes;- aliar a atuação clínica à pratica da saúde coletiva;- realizar cuidados nas urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação para acontinuidade da assistência prestada, acionando o serviço destinado para este fim;- garantir acesso à continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contrareferência para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar;- verificar e atestar óbito;- emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência;- realizar ações educativas de prevenção; realizar outras ações e atividades a seremdefinidas de acordo com prioridades locais;- registrar todo atendimento em prontuário;- acompanhar pacientes em seus exames interna e externamente;- buscar solucionar os problemas dos pacientes existentes durante seu atendimento;- passar plantão, quando necessário, mediante relatório escrito ou informatizado de seuspacientes;- examinar os pacientes, auscultando, apalpando ou fazendo uso de instrumentos especiais,no sentido de determinar diagnósticos ou, se necessário, receitar exames complementares;- analisar e interpretar resultados de exames de raios-X, bioquímicos, hematológicos eoutros, comparando-os com padrões normais, para confirmar doenças e proceder adiagnósticos;- manter ficha médica dos pacientes examinados, anotando a conclusão diagnóstica,evolução das doenças, para efetuar orientação adequada e acompanhamento médiconecessário;- emitir atestados médicos, de saúde, sanidade, aptidão física e mental, óbito, visandoatender determinações legais; atender às urgências, urgências cirúrgicas outraumatológicas;- aplicar métodos da medicina aceitos e reconhecidos cientificamente, seguindo planoterapêutico e protocolos definidos;- participar dos processos envolvidos em vigilância em saúde e outras atividades correlatasdentro de sua especialidade.- realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: MÉDICO ESPECIALISTAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em Medicina.Residência Médica, em programa credenciado pela Comissão Nacional de ResidênciaMédica, de acordo com a especialidade exigida no Edital do Concurso Público.Registro no CRM – Conselho Regional de Medicina.

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ATRIBUIÇÕES:- Exercer atividades profissionais da área da Saúde correspondentes à sua especialidade,tais como diagnósticos, prescrição de medicamentos, tratamentos clínicos preventivos ouprofiláticos, exames preadmissionais de candidatos nomeados para cargos públicos naAdministração Municipal, perícias para fins de concessão de licenças e aposentadorias,observadas as normas de segurança e higiene do trabalho;- executar atividades de vigilância à Saúde;- participar do planejamento, coordenação e execução de programas, estudos, pesquisas eoutras atividades de saúde;- participar do planejamento da assistência à saúde, articulando-se com as diversasinstituições para implementação das ações integradas;- participar do planejamento, elaboração e execução de programas de treinamentos emserviço e de capacitação de recursos humanos;- participar e realizar reuniões e práticas educativas junto à comunidade;- integrar equipe multiprofissional, promovendo a operacionalização dos serviços, paraassegurar o efetivo atendimento às necessidades da população;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.- realizar consultas clínicas aos usuários;- participar das atividades de grupos de controle de patologias;- executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida;- realizar consultas e procedimentos e, quando necessário, no domicílio;- realizar busca ativa das doenças infectocontagiosas;- prescrever medicamentos conforme legislação vigente e de acordo com as normasestabelecidas pela instituição;- aliar a atuação clínica à pratica da saúde coletiva;- realizar cuidados nas urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação para acontinuidade da assistência prestada, acionando o serviço destinado para este fim;- garantir acesso à continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contrareferência para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar;- verificar e atestar óbito;- emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência;- realizar ações educativas de prevenção; realizar outras ações e atividades a seremdefinidas de acordo com prioridades locais;- registrar todo atendimento em prontuário;- acompanhar pacientes em seus exames interna e externamente;- buscar solucionar os problemas dos pacientes existentes durante seu atendimento;- passar plantão, quando necessário, mediante relatório escrito ou informatizado de seuspacientes;- garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contrareferência;- emitir laudos, pareceres, realizar auditorias e emitir atestados sobre assuntos de suacompetência;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.- examinar os pacientes, auscultando, apalpando ou fazendo uso de instrumentos especiais,no sentido de determinar diagnósticos ou, se necessário, receitar exames complementares;- analisar e interpretar resultados de exames de raios-X, bioquímicos, hematológicos eoutros, comparando-os com padrões normais, para confirmar doenças e proceder adiagnósticos;- prescrever medicamentos conforme legislação vigente e de acordo com as normasestabelecidas pela instituição, indicando dosagens e respectiva via de administração, bemcomo, cuidados a serem observados, para conservar ou restabelecer a saúde dos pacientes;- manter ficha médica dos pacientes examinados, anotando a conclusão diagnóstica,evolução das doenças, para efetuar orientação adequada e acompanhamento médiconecessário;- emitir atestados médicos, de saúde, sanidade, aptidão física e mental, óbito, visandoatender determinações legais; atender às urgências, urgências cirúrgicas outraumatológicas;- aplicar métodos da medicina aceitos e reconhecidos cientificamente, seguindo planoterapêutico e protocolos definidos;- participar dos processos envolvidos em vigilância em saúde e outras atividades correlatasdentro de sua especialidade.- registrar todo atendimento em prontuário;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: MÉDICO ESFFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em MedicinaRegistro no CRM – Conselho Regional de Medicina

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ATRIBUIÇÕES:- Exercer atividades profissionais da área da Saúde correspondentes à sua especialidade,tais como diagnósticos, prescrição de medicamentos, tratamentos clínicos preventivos ouprofiláticos, exames preadmissionais de candidatos nomeados para cargos públicos naAdministração Municipal, perícias para fins de concessão de licenças e aposentadorias,observadas as normas de segurança e higiene do trabalho;- participar do planejamento, coordenação e execução de programas, estudos, pesquisas eoutras atividades de saúde;- participar do planejamento da assistência à saúde, articulando-se com as diversasinstituições para implementação das ações integradas;- participar do planejamento, elaboração e execução de programas de treinamentos emserviço e de capacitação de recursos humanos;- participar e realizar reuniões e práticas educativas junto à comunidade;- integrar equipe multiprofissional, promovendo a operacionalização dos serviços, paraassegurar o efetivo atendimento às necessidades da população;- o integrante de equipe da Estratégia de Saúde da Família, tem as atribuições definidaspela Portaria GM/MS nº 2.488/2011 e deverá observar os protocolos clínicos de atençãobásica.- realizar consultas clínicas aos usuários;- participar das atividades de grupos de controle de patologias como hipertensos, diabéticos,de saúde mental, e outros;- executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida: criança,adolescente, mulher, adulto e idoso;- realizar consultas e procedimentos e, quando necessário, no domicílio;- realizar busca ativa das doenças infectocontagiosas;- prescrever medicamentos conforme legislação vigente e de acordo com as normasestabelecidas pela instituição;- aliar a atuação clínica à pratica da saúde coletiva;- realizar primeiros cuidados nas urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação paraa continuidade da assistência prestada, acionando o serviço destinado para este fim;- garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contrareferência para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar;- promover a imunização de rotina, das crianças e gestantes encaminhando-as ao serviço dereferência;- verificar e atestar óbito;- emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência;- supervisionar os eventuais componentes da família em tratamento domiciliar e dospacientes com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas;- acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças, especialmente criançasmenores de 01 (um) ano, consideradas em situação de risco;- acompanhar gestantes para o serviço de pré-natal e encaminhar para o alto risco quandonecessário;- realizar ações educativas de prevenção; realizar outras ações e atividades a seremdefinidas de acordo com prioridades locais;- registrar todo atendimento em prontuário;- realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB;- emitir laudos, pareceres, realizar auditorias e emitir atestados sobre assuntos de suacompetência;- registrar todo atendimento em prontuário;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: MÉDICO VETERINÁRIOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em Medicina VeterináriaRegistro no CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária

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ATRIBUIÇÕES: · ATUAÇÃO NA ÁREA AGRICULTURA/PECUÁRIA E ABASTECIMENTO- Responsável pelo desenvolvimento da produção animal, envolvido nos problemas de saúdepública;- saúde animal, assistência técnica e extensão rural, visando a sustentabilidade do processoprodutivo e a segurança alimentar;- atuação no Serviço de Inspeção Municipal, responsável pela fiscalização deestabelecimentos que manipulam alimentos de origem animal, assegurando a qualidadenecessária para comercialização e consumo, contribuindo para a segurança alimentar;- elaborar e desenvolver modelos de planilhas para cadastro dos produtores rurais, suaspropriedades, equipamentos e bens semoventes, nos diferentes programas relacionados àMedicina Veterinária;- realizar inspeção industrial e sanitária de Produtos de Origem Animal comestíveis e nãocomestíveis (SIM), assim como dos estabelecimentos instalados no Município que produzammatéria-prima, abatam, manipulem, beneficiem, transformem, industrializem, fracionem,preparem, transportem, acondicionem ou embale produtos de origem animal, adicionados ounão de produtos vegetais, suscetíveis de comercialização exclusiva no município;- participar da equipe multiprofissional de investigação epidemiológica de surtos de doençastransmitidas por alimentos, controlando focos epidêmicos e orientando os serviços quemanipulam produtos alimentícios, com vistas à redução da morbimortalidade/mortalidade,causada por tais doenças;- participar das comissões de controle sanitário dos alimentos, zoonoses, pragas e vetores,infecção hospitalar, saúde do trabalhador, vigilância ambiental, vigilância sanitária evigilância epidemiológica;- participar de equipe multiprofissional na investigação de Saúde do Trabalhador nas áreasafins de sua profissão (abatedouros, frigoríficos, biotérios, zoológicos, entre outras);- participar de equipe de fiscalização e orientação de empresas alimentícias quanto asegurança alimentar, conforme a legislação vigente;- instaurar processo administrativo sanitário relacionado ao comércio e distribuição dealimentos, produção e indústria de produtos, zoonoses, animais peçonhentos esinantrópicos;- participar de equipe de promoção da educação em saúde à população em geral e a gruposespecíficos, quanto à industrialização, comercialização e consumo de alimentos, bem comocontrole e profilaxia de zoonoses para prevenir doenças.- analisar, registrar, cadastrar (comunicar início de fabricação) de estabelecimentos eprodutos alimentícios no âmbito do município;- proceder a coleta para análise laboratorial de espécimes e amostras de alimentos, bebidase embalagens, apoiando os programas de zoonoses, higiene e controle de alimentos;- participar do planejamento e execução de campanhas e serviços de fomento e assistênciatécnica à criação de animais e à saúde pública, em âmbito municipal, valendo-se delevantamentos de necessidades e do aproveitamento dos recursos existentes;- auxiliar na elaboração de projetos de leis, decretos, resoluções, instruções normativas eregulamentações, e demais legislações, no âmbito de sua competência;- desenvolver investigação epidemiológica e implementação de medidas de combate/controlede doenças de notificação epidemiológica obrigatória e compulsória relacionadas azoonoses, antropozoonoses, animais sinantrópicos e vetores;- elaborar, coordenar, assessorar e executar programas para o combate e controle devetores e fauna sinantrópica; controlar e combater pragas e vetores em áreas urbanas, peri-urbanas e rurais;- avaliar e dar parecer de projetos técnicos, memorial descritivo e fluxogramas relacionadosà produção e manipulação de alimentos;- realizar eutanásia nos casos de risco à saúde humana e/ ou investigação epidemiológica dezoonoses e antropozoonoses;- avaliar condições de bem-estar animal;- atuar na direção dos segmentos da administração pública relacionados às ciênciasveterinárias;- participar na formulação de políticas públicas;- elaborar, desenvolver e participar na promoção de eventos, material didático e técnico,ministrando cursos e palestras com a finalidade de informar o munícipe sobre as medidas decontrole sanitário/epidemiológico/ambiental, bem como representação de órgãos públicos eentidades privadas, junto aos mesmos;- proceder a vigilância de zoonoses, organizando e executando campanhas de vacinação (dosprogramas federais, estaduais e municipais), coleta de material biológico para diagnósticode doenças de interesse em saúde e para controle de programas federais, estaduais emunicipais; notificar doenças de interesse animal, efetuando levantamento de dados,avaliação sanitária/epidemiológica e pesquisas, para possibilitar o controle sanitário dapopulação animal. · ATUAÇÃO NA ÁREA DE MEIO AMBIENTE- Atuação em conjunto com equipe multidisciplinar em trabalhos relacionados à preservaçãoambiental, avaliação de áreas degradadas, redução dos índices de contaminação do ar, águae solo, minimização e mitigação de danos ambientais, avaliação de plano de manejoambiental entre outros, em área urbana e rural;- responsável pelos serviços de castração de animais abandonados;- colaborar na defesa da fauna, especialmente o controle da exploração das espéciessilvestres, bem como de seus produtos;- participar de processo administrativo ambiental.- coordenar e prestar assistência técnica, sanitária e nutricional a animais; supervisionar erealizar inspeção, sob o ponto de vista sanitário, tecnológico e de segurança, nas Unidadesde Vigilância em Zoonoses - UVZ, nos Centros de Acolhimento e Abrigo para Animais (deprodução, domésticos e silvestres) e zoológicos de responsabilidade municipal;- auxiliar na elaboração de projetos de leis, decretos, resoluções, instruções normativas eregulamentações, e demais legislações, no âmbito de sua competência;- desenvolver investigação epidemiológica e implementação de medidas de combate/controlede doenças de notificação epidemiológica obrigatória e compulsória relacionadas azoonoses, antropozoonoses, animais sinantrópicos e vetores;- elaborar, coordenar, assessorar e executar programas para o combate e controle devetores e fauna sinantrópica; controlar e combater pragas e vetores em áreas urbanas, peri-urbanas e rurais;- avaliar e dar parecer de projetos técnicos, memorial descritivo e fluxogramas relacionadosà produção e manipulação de alimentos;- realizar eutanásia nos casos de risco à saúde humana e/ ou investigação epidemiológica dezoonoses e antropozoonoses;- promover a educação ambiental;- avaliar condições de bem-estar animal;- atuar na direção dos segmentos da administração pública relacionados às ciênciasveterinárias;- participar de análises e avaliação de riscos ambientais;- participar na formulação de políticas públicas;- elaborar, desenvolver e participar na promoção de eventos, material didático e técnico,ministrando cursos e palestras com a finalidade de informar o munícipe sobre as medidas decontrole sanitário/epidemiológico/ambiental, bem como representação de órgãos públicos eentidades privadas, junto aos mesmos;- proceder a vigilância de zoonoses, organizando e executando campanhas de vacinação (dosprogramas federais, estaduais e municipais), coleta de material biológico para diagnósticode doenças de interesse em saúde e para controle de programas federais, estaduais emunicipais; notificar doenças de interesse animal, efetuando levantamento de dados,avaliação sanitária/epidemiológica e pesquisas, para possibilitar o controle sanitário dapopulação animal.· ATUAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE- Ações de prevenção e proteção da saúde;- atuação na vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária, ambiental e saúde animal);- participar de equipe multiprofissional constituintes dos Núcleos de Apoio à Saúde daFamília (NASF);- conduzir investigação epidemiológica e implementação de medidas de combate/controle deacidentes com animais peçonhentos;- participar da equipe multiprofissional de investigação epidemiológica de surtos de doençastransmitidas por alimentos, controlando focos epidêmicos e orientando os serviços quemanipulam produtos alimentícios, com vistas à redução da morbimortalidade/mortalidade,causada por tais doenças;- participar das comissões de controle sanitário dos alimentos, zoonoses, pragas e vetores,infecção hospitalar, saúde do trabalhador, vigilância ambiental, vigilância sanitária evigilância epidemiológica;- participar de equipe multiprofissional na investigação de Saúde do Trabalhador nas áreasafins de sua profissão (abatedouros, frigoríficos, biotérios, zoológicos, entre outras);- participar de equipe de fiscalização e orientação de empresas alimentícias quanto asegurança alimentar, conforme a legislação vigente;- instaurar processo administrativo sanitário relacionado ao comércio e distribuição dealimentos, produção e indústria de produtos, zoonoses, animais peçonhentos esinantrópicos;- participar de equipe de promoção da educação em saúde à população em geral e a gruposespecíficos, quanto à industrialização, comercialização e consumo de alimentos, bem comocontrole e profilaxia de zoonoses para prevenir doenças;- analisar, registrar, cadastrar (comunicar início de fabricação) de estabelecimentos eprodutos alimentícios no âmbito do município;- proceder a coleta para análise laboratorial de espécimes e amostras de alimentos, bebidase embalagens, apoiando os programas de zoonoses, higiene e controle de alimentos;- participar do planejamento e execução de campanhas e serviços de fomento e assistênciatécnica à criação de animais e à saúde pública, em âmbito municipal, valendo-se delevantamentos de necessidades e do aproveitamento dos recursos existentes;- coordenar e prestar assistência técnica, sanitária e nutricional a animais; supervisionar erealizar inspeção, sob o ponto de vista sanitário, tecnológico e de segurança, nas Unidadesde Vigilância em Zoonoses - UVZ, nos Centros de Acolhimento e Abrigo para Animais (deprodução, domésticos e silvestres) e zoológicos de responsabilidade municipal;- auxiliar na elaboração de projetos de leis, decretos, resoluções, instruções normativas eregulamentações, e demais legislações, no âmbito de sua competência;- desenvolver investigação epidemiológica e implementação de medidas de combate/controlede doenças de notificação epidemiológica obrigatória e compulsória relacionadas azoonoses, antropozoonoses, animais sinantrópicos e vetores;- elaborar, coordenar, assessorar e executar programas para o combate e controle devetores e fauna sinantrópica; controlar e combater pragas e vetores em áreas urbanas, peri-urbanas e rurais;- avaliar e dar parecer de projetos técnicos, memorial descritivo e fluxogramas relacionadosà produção e manipulação de alimentos;- realizar eutanásia nos casos de risco à saúde humana e/ ou investigação epidemiológica dezoonoses e antropozoonoses;- avaliar condições de bem-estar animal;- atuar na direção dos segmentos da administração pública relacionados às ciênciasveterinárias;- elaborar, desenvolver e executar estratégias, de controle populacional e bem-estar animal,visando reduzir a incidência e a prevalência de zoonoses, agravo à saúde e ao meioambiente; promover ações com outras secretarias municipais;- participar na formulação de políticas públicas;- elaborar, desenvolver e participar na promoção de eventos, material didático e técnico,ministrando cursos e palestras com a finalidade de informar o munícipe sobre as medidas decontrole sanitário/epidemiológico/ambiental, bem como representação de órgãos públicos eentidades privadas, junto aos mesmos;- proceder a vigilância de zoonoses, organizando e executando campanhas de vacinação (dosprogramas federais, estaduais e municipais), coleta de material biológico para diagnósticode doenças de interesse em saúde e para controle de programas federais, estaduais emunicipais; notificar doenças de interesse animal, efetuando levantamento de dados,avaliação sanitária/epidemiológica e pesquisas, para possibilitar o controle sanitário dapopulação animal.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: NUTRICIONISTAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em NutriçãoRegistro no CRN – Conselho Regional de Nutrição

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ATRIBUIÇÕES:- Planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação enutrição;- planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos;- auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética;- assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, eminstituições públicas e em consultório de nutrição e dietética;- assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em consultórios de nutrição e dietética,prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos.- elaboração de informes técnico-científicos;- assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição;- controle de qualidade de gêneros e produtos alimentícios;- prescrição de suplementos nutricionais, necessários à complementação da dieta;- solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico;- participação em inspeções sanitárias relativas a alimentos;- planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação da merenda escolar e daalimentação de pacientes internados;- planejar, coordenar e supervisionar serviços ou programas de nutrição e alimentação dacoletividade no âmbito da saúde pública, desenvolvendo campanhas educativas e outrasatividades correlatas, a fim de contribuir para a criação de hábitos e regimes alimentaresadequados entre a população e consequente melhoria da saúde coletiva:- examinar o estado de nutrição do indivíduo ou do grupo, avaliando os diversos fatoresrelacionados com problemas de alimentação, como classe social, meio de vida e outros, paraaconselhar e instruir a população;- proceder ao planejamento e elaboração de cardápios e dietas especiais, baseando-se naobservação da aceitação dos alimentos pelos comensais e no estudo dos meios e técnicas deintrodução gradativa de produtos naturais mais nutritivos e econômicos, para oferecerrefeições balanceadas;- programar e desenvolver o treinamento, em serviço, do pessoal auxiliar de nutrição,realizando entrevistas e reuniões e observando o nível de rendimento, de habilidade, dehigiene e de aceitação dos alimentos pelos comensais, para racionalizar e melhorar o padrãotécnico dos serviços;- orientar o trabalho do pessoal auxiliar, supervisionando o preparo, distribuição dasrefeições, recebimento dos gêneros alimentícios, sua armazenagem e distribuição, parapossibilitar um melhor rendimento do serviço;- atuar no setor de nutrição dos programas de saúde, planejando e auxiliando suapreparação, para atender às necessidades de grupos particulares ou da coletividade;- preparar programas de educação e de readaptação em matéria de nutrição, avaliando aalimentação de coletividades sadias e enfermas, para atender às necessidades individuais dogrupo e incutir bons hábitos alimentares;- zelar pela ordem e manutenção de boas condições higiênicas, inclusive a extinção demoscas e insetos em todas as áreas e instalações relacionadas com o serviço de alimentação,orientando e supervisionando os funcionários e providenciando recursos adequados, paraassegurar a confecção de alimentação sadia;- promover o conforto e a segurança do ambiente de trabalho, dando orientações a respeito,para prevenir acidentes;- participar de comissões e grupos de trabalho encarregados da compra de gênerosalimentícios, alimentos semipreparados e refeições preparadas, aquisição de equipamentos,maquinaria e material específico, emitindo opiniões de acordo com seus conhecimentosteóricos e práticos, para garantir regularidade no serviço;- elaborar mapa dietético, verificando, no prontuário dos doentes, a prescrição da dieta,dados pessoais e o resultado de exames de laboratório, para estabelecer tipo de dieta edistribuição e horário da alimentação de cada enfermo;- realizar outras atividades referentes à profissão;- planejar cardápios de acordo com as necessidades;- planejar, coordenar e supervisionar as atividades de seleção, compra e armazenamento dealimentos e outros produtos relacionados;- coordenar e executar os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custo das refeições/preparações alimentares/culinárias;- planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo,distribuição e transporte de refeições e/ou preparações alimentares/culinárias;- avaliar tecnicamente preparações alimentares/culinárias;- desenvolver manuais técnicos, rotinas de trabalho e receituários, cartilhas;- planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes,equipamentos e utensílios relacionados com alimentação;- estabelecer e implantar formas e métodos de controle de qualidade de alimentos, deacordo com a legislação vigente;- participar do planejamento, implantação e execução de projetos;- planejar e executar a adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios, deacordo com avanço tecnológico;- promover práticas nutricionais saudáveis, participar em ações vinculadas aos programasde controle e prevenção dos distúrbios nutricionais;- identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para orientação eacompanhamento nutricional,visita domiciliar e fortalecimento das ações voltadas para aprevenção e promoção em saúde;- planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição;- realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos;- realizar e promover a educação nutricional e alimentar ao trabalhador, por meio de ações,programas e eventos, visando a prevenção de doenças e promoção e manutenção de saúde;- prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos, sadios ouenfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição edietética, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde;- incentivar o aleitamento materno; participar da promoção de campanhas de incentivo àdoação de leite humano;- elaborar cardápio escolar e orientar a elaboração de merenda escolar;- Realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: PSICÓLOGOFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em PsicologiaRegistro no CRP – Conselho Regional de Psicologia

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ATRIBUIÇÕES:- Utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos:a) diagnóstico psicológico;b) orientação e seleção profissional;c) orientação psicopedagógica;d) solução de problemas de ajustamento.- colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências;- proceder ao exame de pessoas que apresentam problemas intra e interpessoais, decomportamento familiar ou social ou distúrbios psíquicos, e ao respectivo diagnóstico eterapêutica, empregando enfoque preventivo ou curativo e técnicas psicológicas adequadasa cada caso, a fim de contribuir para a possibilidade de o indivíduo elaborar sua inserção navida comunitária;- atender à gestante, acompanhando a gravidez, parto e puerpério para integrar suasvivências emocionais e corporais;- preparar pacientes para a entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive pacientesterminais, participando das decisões com relação à conduta a ser adotada pela equipe, paraoferecer maior apoio, equilíbrio e proteção aos pacientes e seus familiares;- acompanhar programas de saúde mental, elaborando, coordenando e supervisionando-os,para garantir a qualidade de tratamento em nível de macro e microssistemas;- atuar junto a equipes multiprofissionais, identificando e compreendendo os fatoresemocionais, para intervir na saúde geral do indivíduo em unidades básicas, ambulatórios,hospitais e demais instituições;- planejar e realizar atividades culturais, terapêuticas, esportivas e de lazer, integrando eadaptando os indivíduos, a fim de propiciar a elaboração das questões concernentes à suainserção social;- participar de programas de atenção primária em centros e postos de saúde na comunidade,organizando grupos específicos, para prevenir doenças ou agravamento de fatoresemocionais que comprometem o bem-estar psicológico;- estudo, prognóstico e diagnóstico de problemas na área de psicomotricidadeepsicopedagogia, problemas emocionais, num grande espectro, procedendo a terapêuticas,através de técnicas psicológicas a cada caso, como atendimento psicoterapêutico individual,de casal, familiar ou em grupo, ludoterapia, arteterapia, psicomotricidade e outras,avaliando através de entrevistas e testes de dinâmica de grupo, a fim de contribuir paraprevenção, tratamento e elaboração pelo indivíduo à sua inserção na sociedade.- realizar atendimento a alunos que apresentem distúrbios ou dificuldades de aprendizado esocialização, realizando diagnóstico, prognóstico e terapêutica.- realizar as demais atividades inerentes à profissão.- proceder ao estudo e análise dos processos intrapessoais e das relações interpessoais,possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbitodas instituições de várias naturezas, onde quer que se deem estas relações;- aplicar conhecimento teórico e técnico da psicologia, com o objetivo de identificar eintervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em sua história pessoal, familiare social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais;- executar atividades profissionais típicas, correspondentes à sua respectiva habilitaçãosuperior, de acordo com as competências da Secretaria ou órgão onde atua;- planejar, coordenar e executar programas, projetos e atividades relativas à sua área decompetência;- prestar assessoramento técnico em sua área de conhecimento;- elaborar estudos, pesquisas e análises relativas às atividades da unidade onde atua;- orientar e supervisionar trabalhos executados por seus auxiliares.- O Psicólogo poderá atuar no âmbito da saúde, educação, assistência social, trabalho,segurança, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, orespeito à dignidade e integridade do ser humano.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: TERAPEUTA OCUPACIONALFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOFormação em curso superior de graduação em Terapia OcupacionalRegistro no CREFITO – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

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ATRIBUIÇÕES:- Dedicar-se a tratamento, desenvolvimento e reabilitação de pacientes portadores dedeficiências físicas e/ou psíquicas, promovendo atividades com fins específicos, para ajudá-los na sua recuperação e integração social:-preparar os programas ocupacionais destinados a pacientes confinados em hospitais ououtras instituições, baseando-se nos casos a serem tratados, para propiciar a esses pacientesuma terapêutica que possa desenvolver e aproveitar seu interesse por determinadostrabalhos;- planejar trabalhos individuais ou em pequenos grupos, como trabalhos criativos, manuais,de mecanografia, horticultura e outros, estabelecendo as tarefas de acordo com asprescrições médicas, para possibilitar a redução ou cura das deficiências do paciente,desenvolver as capacidades remanescentes e melhorar seu estado psicológico;- dirigir os trabalhos, supervisionando os pacientes na execução das tarefas prescritas, paraajudar o desenvolvimento dos programas e apressar a reabilitação;-conduzir também programas recreativos;- realizar as demais atividades inerentes à profissão;- selecionar, analisar e adaptar a atividade de cada indivíduo, dividindo-a em fases,observando e determinando os aspectos motores, psíquicos, sensório-perceptivos,socioculturais, cognitivos e funcionais necessários à realização da mesma;- promover a autonomia de pessoas que apresentam, por razões ligadas a problemáticasespecíficas (físicas, sensoriais, psicológicas, mentais ou sociais), temporariamente oudefinitivamente, dificuldades na inserção à participação na vida social;- intervir no processo de integração social do indivíduo através do dimensionamento e usode atividades como elemento centralizador e orientador na construção do processoterapêutico;- analisar o movimento como um todo, e suas partes componentes, identificando operaçõesmotoras realizadas e suas estruturas morfofisiológicas;- analisar todos os aspectos da vida cotidiana do indivíduo, ou autocuidados, trabalho, lazer,bem como a gama de movimentos que se referem à complexidade das atividades e suasespecificidades;- analisar as atividades, sua divisão, tipo de desempenho, operacionalização e formasequencial de desenvolvimento, avaliando, ainda, o enfoque cognitivo, motor, afetivo eperceptivo necessários à realização da atividade;- definir o grau de complexidade envolvido por cada atividade do ponto de vista instrumental– materiais permanentes e de consumo utilizados, ambiente e aspectos de segurança deforma a determinar os fatores de risco;- auxiliar o paciente no desenvolvimento de atividades da vida diária como alimentação,higiene, cuidado pessoal, vestuário, comunicação escrita, verbal, gestual e locomotiva;- auxiliar o paciente no desenvolvimento das atividades da vida prática – atividadesdomiciliares, do cotidiano;- auxiliar o paciente no desenvolvimento das atividades da vida do trabalho, do lazer, do usode órteses e próteses;- planejar e apoiar ações destinadas ao suporte de crianças e adolescentes infratores queestejam em cumprimento de medidas socioeducativas;- elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios, realizando pesquisas, entrevistas,fazendo observações e sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento ouaperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação;- participar das atividades administrativas, de controle e de apoio referentes à sua área deatuação;- participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar,realizando-as em serviço ou ministrando aulas e palestras, a fim de contribuir para odesenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área de atuação;- registrar todo atendimento em prontuário;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - ACSFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de nível médio completo.ATRIBUIÇÕES:- exercício de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dosreferenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias,individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS quenormatizam a saúde preventiva e a atenção básica em saúde, com objetivo de ampliar oacesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de informação, de saúde, depromoção social e de proteção da cidadania, sob supervisão do gestor municipal. - atividades previstas nas normas que regulam a Estratégia de Saúde da Família;- realizar mapeamento de sua área;- cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;- identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;- identificar área de risco à saúde humana;- orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, encaminhando-as e atéagendando consultas e exames, quando necessário;- realizar ações e atividades, no nível de suas competências, nas áreas prioritárias daAtenção Básicas; realizar, por meio de visita domiciliar, acompanhamento mensal de todasas famílias sob sua responsabilidade;- estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situaçãodas famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;- desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde ena prevenção de doenças;- promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações coletivas desaneamento e melhoria do meio ambiente, entre outras;- traduzir para a Estratégia de Saúde da Família (ESF) a dinâmica social da comunidade,suas necessidades, potencialidades e limites;- identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possa ser potencializadospela equipe;- registrar todo o cadastramento e acompanhamento no e-SUS e outros sistemas deinformação;- Realizar as atribuições em consonância com a legislação vigente, bem como com a PolíticaNacional de Atenção Básica - PNAB e ações de Vigilância em Saúde.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS - ACEFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de nível médio completo.ATRIBUIÇÕES:- exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção dasaúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão dasecretaria de saúde;- atividades previstas nas normas que regulam a Estratégia de Saúde da Família.- desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas ao controle dasdoenças/agravos;- executar ações de controle de doenças/agravos interagindo com os Agentes Comunitáriosde Saúde e equipe de Atenção Básica;- realizar confecção de mapas de endemias;- identificar casos suspeitos dos agravos/doenças e encaminhar os pacientes para a Unidadede Saúde de referência e comunicar o fato ao responsável pela unidade de saúde;- orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agente transmissor de doenças e medidasde prevenção individual e coletiva;- executar ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e/ou coleta dereservatórios de doenças;- realizar cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição deestratégias de intervenção;- executar ações de controle de doenças utilizando as medidas de controle químico,biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores;- executar ações de campo em projetos que visem avaliar novas metodologias de intervençãopara prevenção e controle de doenças;- registrar as informações referentes às atividades executadas;- realizar identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso das doenças ouque tenham importância epidemiológica relacionada, principalmente aos fatores ambientais;- mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outrasformas de intervenção no ambiente para o controle de vetores;- realizar as atribuições em consonância com a legislação vigente, bem como com a PolíticaNacional de Atenção Básica - PNAB e ações de Vigilância em Saúde.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: AGENTE DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

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FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de nível médio completo.Conhecimento comprovado de InformáticaATRIBUIÇÕES:- Fazer as investigações necessárias junto à comunidade da sede e dos distritos, nas áreasurbana e rural, para a detecção e o combate à dengue, à esquistossomose e outras doençasinfectocontagiosas ou parasitárias.- desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas ao controle dasdoenças/agravos;- executar ações de controle de doenças/agravos interagindo com os Agentes Comunitáriosde Saúde, Agentes de Combate a Endemias e equipe de Atenção Básica;- realizar confecção de mapas de endemias e notificações;- identificar casos suspeitos dos agravos/doenças e encaminhar os pacientes para a Unidadede Saúde de referência e comunicar o fato ao responsável pela unidade de saúde;- orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agente transmissor de doenças e medidasde prevenção individual e coletiva;- registrar as informações referentes às atividades executadas;- realizar as atribuições em consonância com a legislação vigente, bem como ações daAssistência Laboratorial correlacionadas com Vigilância em Saúde.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: AGENTE DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de nível médio completo.Conhecimento comprovado de informática.ATRIBUIÇÕES:- orientar, fazer cumprir, fiscalizar o cumprimento e aplicar as normas da legislaçãosanitária vigente;- orientar os serviços de profilaxia e policiamento sanitário na área do Municípiocoordenando ou executando os trabalhos de inspeção aos estabelecimentos de baixa, médiae alta complexidade sob regulamentação sanitária, no Município.- fazer comunicações, intimações e interdições decorrentes do exercício do Poder de Políciaque envolva a área de saúde pública;- exercer o poder de polícia sanitária;- instruir processos administrativos, emitir laudos dentro de sua área de competência,notificações, realizar interdições e atos administrativos de fiscalização.- realizar palestras e reuniões de orientação para a população, servidores, comerciantes,industriais e prestadores de serviços sob regulamentação sanitária.- Exercer atividades correlatas ao exercício do cargo.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: ATENDENTE DE FARMÁCIAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de nível médio completo.Conhecimento comprovado de informática.ATRIBUIÇÕES:- Realizar leitura e interpretação de prescrições;- controle e gestão de estoques;- trabalhar e estar sob supervisão do farmacêutico-bioquímico/farmacêutico generalista;- organização e controle do armazenamento de medicamentos e correlatos;- atendimento ao público;- preenchimento de questionários, cadastro de usuários e planilhas;- utilizar de sistemas informatizados e ter conhecimentos de informática;- realizar outras atividades correlatas.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: AUXILIAR DE ENFERMAGEMFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de Auxiliar de Enfermagem, de nível Médio ou pós-médio.Ensino médio completo.Registro no COREN - Conselho Regional de Enfermagem

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ATRIBUIÇÕES:- Participar da prestação de assistência de enfermagem segura, humanizada eindividualizada aos usuários dos serviços, assim como colaborar nas atividades de ensino epesquisa desenvolvidas na Instituição, sob a supervisão do Enfermeiro;- preparar os pacientes para consultas e exames, orientando-os sobre as condições derealização dos mesmos;- colher e ou auxiliar os pacientes na coleta de material para exames de laboratório, segundoorientação;- realizar exames de eletrodiagnósticos e registrar os eletrocardiogramas efetuados,segundo instruções médicas ou de enfermagem;- orientar e auxiliar pacientes, prestando informações relativas a higiene, alimentação,utilização de medicamentos e cuidados específicos em tratamento de saúde;- verificar os sinais vitais e as condições gerais dos pacientes, segundo prescrição médica ede enfermagem;- cumprir prescrições de assistência médica e de enfermagem;- realizar a movimentação e o transporte de clientes de maneira segura;- realizar registros da assistência de enfermagem prestada aos pacientes e outrasocorrências a ele relacionadas;- circular e instrumentar em salas cirúrgicas e obstétricas, preparando-as conforme onecessário;- efetuar o controle diário do material utilizado, bem como requisitar, conforme as normasda Instituição, o material necessário à prestação da assistência à saúde dospacientes;- executar atividades de limpeza, desinfecção, esterilização do material e equipamento, bemcomo sua conservação, preparo, armazenamento e distribuição, comunicando ao superioreventuais problemas;- propor a aquisição de novos instrumentos para reposição daqueles que estão avariados oudesgastados;- coletar leite materno no lactário ou no domicílio;- realizar controles e registros das atividades do setor e outros que se fizerem necessáriospara a realização de relatórios e controle estatístico;- auxiliar na preparação do corpo após o óbito;- cumprir as medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar;- participar de programa de treinamento, quando convocado;- executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e programasde informática;- exercer atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares deenfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, emprocessos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;b) executar ações de tratamento simples;c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;d) participar da equipe de saúde.- Realizar outras atividades correlatas.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: AUXILIAR DE LABORATÓRIO

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FORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de auxiliar de laboratório, de nível Médio ou pós-médio.Ensino médio completo.

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ATRIBUIÇÕES:- Manipular soluções químicas, reagentes, meios de cultura e outros.- manipular e manter os animais de experimentos;- supervisionar as prestações de serviços executadas pelos auxiliares organizando edistribuindo tarefas;- dar assistência técnica aos usuários do laboratório;- analisar e interpretar informações obtidas de medições, determinações, identificações,definindo procedimentos técnicos a serem adotados, sob supervisão;- interpretar resultados dos exames, ensaios e testes, sob orientação, encaminhando- os paraa elaboração de laudos, quando necessário;- proceder a realização de exames laboratoriais sob supervisão;- realizar experiências e testes em laboratório, executando o controle de qualidade ecaracterização do material;- separar soros, plasmas, glóbulos, plaquetas e outros;- elaborar e ou auxiliar na confecção de laudos, relatórios técnicos e estatísticos;- preparar os equipamentos e aparelhos do laboratório para utilização;- preparar material, matéria prima e amostras, testes, análise e outros para subsidiardiagnósticos etc.- auxiliar na realização de exames anatomopatológicos, preparando amostras, lâminasmicroscópicas, meios de cultura, soluções, testes químicos e reativos;- controlar e supervisionar a utilização de materiais, instrumentos e equipamentos dolaboratório;- zelar pela manutenção, limpeza, assepsia e conservação de equipamentos e utensílios dolaboratório em conformidade com as normas de qualidade, de biossegurança e controle domeio-ambiente;- participar de programa de treinamento, quando convocado;- executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e programasde informática;- executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício do cargo.- realizar assepsia de materiais, como provetas, pipetas, tubos, seringas e outros recipientes,lavando-os, esterilizando-os e secando-os, para garantir o seu uso dentro do que impõe asnormas;- limpar instrumentos e aparelhos, como microscópio, centrífugas autoclaves ou estufasutilizando panos, escovas ou outros expedientes, para conservá-los e possibilitar o seu usoimediato;- realizar o enchimento, embalagem e rotulação de vidros, ampolas e similares, valendo-sede procedimentos aconselháveis, para acondicioná-los conforme determina a ordem deserviço;- fazer coleta de amostras, utilizando técnica especial, instrumentos e recipientesapropriados, para possibilitar exames de substâncias;- auxiliar na realização de várias tarefas de laboratório, preparando meios de cultura,fazendo semeaduras e outros, para aumentar o rendimento dos trabalhos realizados;- trabalhar junto ao farmacêutico-bioquímico/farmacêutico generalista, atuando no processode recepção dos pacientes, explicação sobre exames, identificação dos tipos de requisição,auxílio na realização de exames, entrega de resultados, até a preparação e esterilização dosequipamentos;- aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte deprodutos e resíduos biológicos;- desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários;- participar de reuniões quando convocado e realizar em equipe levantamento denecessidades em saúde;- Realizar outras atividades correlatas.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: AUXILIAR EM SAÚDE BUCALFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso de auxiliar em saúde bucal, de nível Médio ou pós-médio (ou o antigo Auxiliar deConsultório Dentário – ACD).Registro no CRO – Conselho Regional de OdontologiaATRIBUIÇÕES:- Compete ao Auxiliar em Saúde Bucal, sempre sob a supervisão do odontólogo ou doTécnico em Saúde Bucal:- organizar e executar atividades de higiene bucal;- processar filme radiográfico;- preparar o paciente para o atendimento;- auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em ambienteshospitalares;- manipular materiais de uso odontológico;- selecionar moldeiras;- preparar modelos em gesso;- registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao controleadministrativo em saúde bucal;- executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, equipamentosodontológicos e do ambiente de trabalho;- realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal;- aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte deprodutos e resíduos odontológicos;- desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários;- realizar em equipe levantamento de necessidades em saúde bucal;- adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção.- acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal;- participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento doestabelecimento de saúde;- proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados;- preparar e organizar instrumental e materiais necessários;- zelar pela conservação e limpeza dos utensílios e das dependências do local de trabalho;- quando integrante de equipe da Estratégia de Saúde da Família, tem as atribuiçõesdefinidas pela Portaria GM/MS nº 2.488/2011;- adotar medidas de biossegurança no intuito de controlar possíveis infecções;- realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB elegislação vigente;- realizar outras atividades inerentes à profissão e à formação.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: TÉCNICO EM ENFERMAGEMFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOEnsino Médio Completo. Curso Técnico em EnfermagemRegistro no COREN – Conselho Regional de Enfermagem

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ATRIBUIÇÕES:- Assistir ao Enfermeiro:a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência deenfermagem;b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave;c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilânciaepidemiológica;d) na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar;e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientesdurante a assistência de saúde;f) na execução dos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual ede grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;g) na execução dos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção deacidentes e de doenças profissionais e do trabalho - executar atividades de assistência de enfermagem, excetuadas as privativas doenfermeiro; - integrar a equipe de saúde;- executar e supervisionar serviços de enfermagem, empregando processos de rotina e/ouespecíficos, para possibilitar a proteção e recuperação da saúde do paciente;- executar diversas tarefas de enfermagem, como administração de sangue e plasma,controle de pressão venosa, monitorização e aplicação de respiradores artificiais, prestaçãode cuidados de conforto, movimentação ativa e passiva e de higiene pessoal, aplicação dediálise peritonial, gasoterapia, cateterismo, instilações, lavagens de estômago, vesicais eoutros tratamentos, valendo-se dos seus conhecimentos técnicos, para proporcionar o maiorgrau possível de bem-estar físico, mental e social aos pacientes; executar tarefascomplementares ao tratamento médico especializado, em casos de cateterismos cardíacos,transplante de órgãos, hemodiálise e outros, preparando o paciente, o material e oambiente, para assegurar maior eficiência na realização dos exames e tratamentos;- efetuar testes de sensibilidade, aplicando substâncias alergênicas e fazendo leituras dasreações, para obter subsídios e diagnósticos;- fazer curativos, imobilizações especiais e tratamento em situações de emergência,empregando técnicas usuais ou específicas, para atenuar as consequências dessas situações;- adaptar o paciente ao ambiente hospitalar e aos métodos terapêuticos que lhe sãoaplicados, realizando entrevistas de admissão, visitas diárias e orientando-o, para reduzirsua sensação de insegurança e sofrimento e obter sua colaboração no tratamento;- prestar cuidados post mortem como enfaixamentos e tamponamentos, utilizando algodão,gaze e outros materiais, para evitar eliminação de secreções e melhorar a aparência docadáver;- proceder à elaboração, execução ou supervisão e avaliação de planos de assistência apacientes geriátricos, observando-os sistematicamente, realizando entrevistas e prestandocuidados diretos aos mesmos, para auxiliá-los nos processos de adaptação e reabilitação;- requisitar e controlar entorpecentes e psicotrópicos, apresentando a receita médicadevidamente preenchida e dando saída no "livro de controle", para evitar desvios dosmesmos e atender às disposições legais;- registrar as observações, tratamentos executados e ocorrências verificadas em relação aopaciente, anotando-as no prontuário hospitalar, ficha de ambulatório, relatório deenfermagem da unidade ou relatório geral, para documentar a evolução da doença epossibilitar o controle da saúde;- colaborar em estudos de controle e previsão de pessoal e material necessários àsatividades;- planejar e administrar serviços em unidade de enfermagem ou instituições de saúde.- quando integrante de equipe da Estratégia de Saúde da Família, tem as atribuiçõesdefinidas pela Portaria GM/MS nº 2.488/2011;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.- prestar assistência de enfermagem em serviços de proteção, de recuperação e dereabilitação da saúde;- prestar cuidados de conforto e de higiene a pacientes em estado grave, sob supervisão eorientação da enfermeira;- ministrar medicamentos e observar e registrar sinais e sintomas apresentados pelopaciente;- realizar tratamentos conforme atribuições técnicas e em acordo com a legislação vigente;- colher material para exames de laboratórios;- fazer registro das atividades executadas;- aplicar imunizantes;- realizar orientação individual e a grupos da comunidade sobre assuntos de saúde;- executar atividades de apoio, tais como: preparo de ambiente e disposição do material paraexames, tratamentos,- registrar em prontuário todos os procedimentos realizados;- registrar informações no e-SUS e outros sistemas de informação;- realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB;- auxiliar médicos e enfermeiros em suas atividades específicas;- participar nas ações de vigilância em saúde, coletando notificações, orientando equipesauxiliares na investigação de surtos.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso, de nível médio, Técnico em Patologia Clínica.Registro no Conselho Regional de Farmácia.

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ATRIBUIÇÕES:- Coletar, receber e distribuir material biológico de pacientes.- preparar amostras do material biológico e realizar exames conforme protocolo;- operar equipamentos analíticos e de suporte;- executar, checar, calibrar e fazer manutenção corretiva dos equipamentos;- administrar e organizar o local de trabalho;- trabalhar conforme normas e procedimentos técnicos de boas práticas, qualidade ebiossegurança;- mobilizar capacidades de comunicação oral e escrita para efetuar registros, dialogar com aequipe de trabalho e orientar os pacientes quanto à coleta do material biológico;- trabalhar conforme normas e procedimentos técnicos de boas práticas, qualidade ebiossegurança;- manter sigilo a respeito de dados e informações de pacientes;- executar atividades compatíveis com a formação técnica;- coletar o material biológico empregando técnicas e instrumentações adequadas para testese exames de Laboratório de Análises Clínicas;- atender e cadastrar pacientes;- proceder ao registro, identificação, separação, distribuição, acondicionamento,conservação, transporte e descarte de amostra ou de material biológico;- preparar as amostras do material biológico para a realização dos exames conformeprotocolos;- auxiliar no preparo de soluções e reagentes;- executar tarefas técnicas para garantir a integridade física, química e biológica do materialbiológico coletado;- proceder à higienização, limpeza, lavagem, desinfecção, secagem e esterilização deinstrumental, vidraria, bancada e superfícies;- auxiliar na manutenção preventiva e corretiva dos instrumentos e equipamentos doLaboratório de Análises Clínicas;- organizar arquivos e registrar as cópias dos resultados, preparando os dados para finsestatísticos;- organizar o estoque e proceder ao levantamento de material de consumo para os diversossetores, revisando a provisão e a requisição necessária;- seguir os procedimentos técnicos de boas práticas e as normas de segurança biológica,química e física, de qualidade, ocupacional e ambiental;- guardar sigilo e confidencialidade de dados e informações conhecidas em decorrência dotrabalho;- coletar, receber e distribuir material biológico de pacientes;- preparar amostras do material biológico e realizar exames conforme protocolo ecapacitação técnica;- auxiliar o farmacêutico-bioquímico/farmacêutico generalista a operar equipamentosanalíticos e de suporte;- auxiliar o farmacêutico-bioquímico/farmacêutico generalista a executar, checar, calibrar efazer manutenção corretiva dos equipamentos;- administrar e organizar o local de trabalho;- trabalhar conforme normas e procedimentos técnicos de boas práticas, qualidade ebiossegurança;- orientar a equipe de trabalho e os pacientes quanto à coleta do material biológico;- executar trabalhos técnicos de laboratório;- manipular substâncias químicas, como ácidos, base, sais e outras, dosando-as de acordocom as especificações, utilizando tubos de ensaio, provetas e outros utensílios apropriados esubmetendo-as a fontes de calor, para obter os reativos necessários à realização dos testes,análises e provas de laboratório;- orientar e controlar as atividades de equipe auxiliar, indicando as melhores técnicas eacompanhando o desenvolvimento dos trabalhos, para garantir a integridade física efisiológica do material coletado e a exatidão dos exames e testes laboratoriais;- auxiliar na elaboração de relatórios técnicos e na computação de dados estatísticos,anotando e reunindo os resultados dos exames e informações, para possibilitar consultas poroutros órgãos;- supervisionar as tarefas realizadas pelo pessoal sob sua responsabilidade, orientando-as efiscalizando a execução das mesmas, para conseguir rendimento e eficácia dos trabalhos;- controlar o estoque do material para evitar interrupções abruptas do trabalho.

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COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

CARGO: TÉCNICO EM RADIOLOGIAFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso, de nível médio, Técnico em Radiologia.Registro no CRTR - Conselho Regional de Técnicos em Radiologia.ATRIBUIÇÕES:- Execução das técnicas:a) radiológica, no setor de diagnóstico;b) radioterápica, no setor de terapia;c) radioisotópica, no setor de radioisótopos;d) industrial, no setor industrial;e) de medicina nuclear.- executar exames radiológicos, sob a supervisão do médico radiologista, posicionandoadequadamente o paciente e acionando o aparelho de raios-X, para atender a requisiçõesmédicas;- selecionar os filmes a serem utilizados, atendendo ao tipo de radiografia requisitada pelomédico, para facilitar a execução do trabalho;- colocar os filmes no chassi, posicionando-os e fixando letras e números radiopacos nofilme, para bater as chapas radiográficas; preparar o paciente, fazendo-o vestir roupasadequadas e livrando-o de qualquer jóia ou objeto de metal, para assegurar a validade doexame;- colocar o paciente nas posições corretas, medindo as distâncias para focalização da área aser radiografada, para obter chapas mais nítidas;- acionar o aparelho de raios X, observando as instruções de funcionamento, para provocar adescarga de radioatividade sobre a área a ser radiografada;- encaminhar o chassi com o filme à câmara escura, utilizando passa-chassi ou outro meio,para ser feita a revelação do filme;- registrar o número de radiografias realizadas, discriminando tipos, regiões e requisitantes,para possibilitar a elaboração de boletim estatístico;- controlar o estoque de filmes, contrastes e outros materiais de uso no setor, verificando eregistrando gastos, para assegurar a continuidade dos serviços;- manter a ordem e a higiene no ambiente de trabalho, seguindo normas e instruções, paraevitar acidentes;- operar máquinas reveladoras automáticas para revelação, fixação e secagem de chapasradiográficas;- realizar as demais atividades inerentes à profissão.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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CARGO: TÉCNICO EM SAÚDE BUCALFORMA DE PROVIMENTOIngresso por concurso público de provas ou provas e títulosREQUISITOS PARA PROVIMENTOCurso, de nível médio, Técnico em Saúde BucalRegistro no CRO – Conselho Regional de OdontologiaATRIBUIÇÕES:Competem ao Técnico em Saúde Bucal, sob a supervisão do cirurgião-dentista, as seguintesatividades, além das estabelecidas para os auxiliares em saúde bucal: - participar do treinamento e capacitação de Auxiliar em Saúde Bucal e de agentesmultiplicadores das ações de promoção à saúde; - participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção dasdoenças bucais; - participar na realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoriade examinador; - ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a prevenção das doenças bucais por meio daaplicação tópica do flúor, conforme orientação do cirurgião-dentista; - fazer a remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-dentista; - supervisionar, sob delegação do cirurgião-dentista, o trabalho dos auxiliares de saúdebucal;- realizar fotografias e tomadas de uso odontológicos exclusivamente em consultórios ouclínicas odontológicas; - inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentáriadireta, vedado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião-dentista; - proceder à limpeza e à anti-sepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos,inclusive em ambientes hospitalares; - remover suturas; - aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos eresíduos odontológicos; - realizar isolamento do campo operatório; - compor a equipe de saúde, desenvolver atividades auxiliares em Odontologia e colaborarem pesquisas. - instrumentar e auxiliar o cirurgião dentista;- realizar, sob a supervisão do odontólogo/cirurgião-dentista, procedimentos preventivos nosusuários para o atendimento clínico, como escovação, evidenciação de placa bacteriana,aplicação tópica de flúor, selantes, raspagem, alisamento e polimento;- realizar procedimentos reversíveis em atividades restauradoras;- cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;- acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos trabalhos das equipes de Saúde no tocante àsaúde bucal;- registrar informações dos usuários e em sistemas de informação todos os procedimentos desua competência;- realizar as atribuições em consonância com a Política Nacional de Atenção Básica – PNAB;- realizar demais atividades inerentes à profissão e à formação.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS:Assiduidade, Aptidão, Autodesenvolvimento, Capacidade de Iniciativa, Cooperação,Dedicação ao Serviço, Disciplina, Eficiência, Ética Profissional, Organização, Percepção,Produtividade, Qualidade do Trabalho, Responsabilidade e Sociabilidade.

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ANEXO IV - QUADRO DE CORRELAÇÃO DE CARGOS EFETIVOS DA SAÚDE

CORRELAÇÃO DOS CARGOSNOMECLATURA ATUAL DOS CARGOS NOMECLATURA NOVA DOS CARGOSAGENTE INVESTIGAÇÃO SANITÁRIA AGENTE INVESTIGAÇÃO SANITÁRIAAGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - PSF AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - ACSAGENTE DE ENDEMIAS AGENTE DE COMBATE AS ENDEMIAS (ACE)ASSISTENTE ODONTOLÓGICO AUXILIAR DE SAÚDE BUCALATENDENTE DE FARMÁCIA ATENDENTE DE FARMÁCIAAUXILIAR DE ENFERMAGEM PSF AUXILIAR DE ENFERMAGEM ESFBIÓLOGO BIÓLOGONão existe BIOMÉDICOCIRUGIÃO DENTISTA CIRUGIÃO DENTISTAENFERMEIRO ENFERMEIROFARMACÊUTICO FARMACÊUTICOBIOQUÍMICO FARMACÊUTICO BIOQUÍMICONÃO EXISTE FISCAL EM SAÚDEFISIOTERAPEUTA FISIOTERAPEUTAFONOAUDIOLOGO FONOAUDIOLOGOMÉDICO DIVERSAS ÁREAS MÉDICO ESPECIALISTAMÉDICO VETERINÁRIO MÉDICO VETERINÁRIOMÉDICO PSF MÉDICO ESFMÉDICO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA I MÉDICO ESFMÉDICO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA II MÉDICO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA IINUTRICIONISTA NUTRICIONISTAODONTÓLOGO PSF CIRUGIÃO DENTISTAODONTÓLOGO SERVIÇO MÓVEL CIRUGIÃO DENTISTAPSICÓLOGO PSICÓLOGOTERAPEUTA OCUPACIONAL TERAPEUTA OCUPACIONALFISCAL SANITÁRIO AGENTE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIAAGENTE DE INVESTIGAÇÃOEPIDEMIOLÓGICA

AGENTE DE INVESTIGAÇÃOEPIDEMIOLÓGICA

ATENDENTE DE FARMÁCIA ATENDENTE DE FARMÁCIAASSISTENTE ODONTOLÓGICO AUXILIAR DE SAÚDE BUCALAUXILIAR DE LABORATÓRIO AUXILIAR DE LABORATÓRIOTÉCNICO EM ENFERMAGEM TÉCNICO EM ENFERMAGEMTÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICA TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICATÉCNICO EM RADIOLOGIA TÉCNICO EM RADIOLOGIANão existe TÉCNICO EM SAÚDE BUCALAUXILIAR DE SERVIÇOS DE SAÚDE ATENDENTESERVENTE DE SAÚDE AUXILIAR DE SERVIÇOS

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