Na úl�ma segunda-feira, (12) os Diretores do Sindicato e Empregados da C A I X A , M a u ro S e rg i o M o re i ra e Humberto Luiz Mar�nelli, es�veram reunidos com Demerval Prado Junior, Superintendente da CAIXA de Ribeirão Preto e região, para tratar dos assuntos que foram tema na úl�ma reunião da CEE - Comissão Execu�va dos Empregados da C A I X A , e m 2 5 / 0 5 , t a i s c o m o a Ver�calização, RH 184, Reestruturação, Desconto do dia da Greve, FUNCEF, e o possível fechamento de agências defici-tárias, dentre outros.

O assunto de maior relevância na reunião, foi a possibilidade de fechamen-to de 100 agências deficitárias em todo o país. Conforme reiteradas declarações do Presidente da ins�tuição, Gilberto Magalhães Occhi; onde afirmou que será feito um minucioso estudo sobre a sustentabilidade de várias agências; visando o encerramento das a�vidades d a s m e s m a s . D e a c o r d o c o m o Superintendente; até o presente momento, não há nenhuma indicação nesse sen�do na base de sua superinten-dência.

Ao final do encontro, Demerval declarou estar sempre de portas abertas às reivindicações do sindicato e reiterou sua disposição para quaisquer esclareci-mentos que se fizerem necessários, no sen�do de manter os empregados sempre bem informados.

Em pauta assuntos tratados na úl�ma CEE

Superintendente regional recebe diretores do Sindicato, em audiência.

Publicação do Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região - Junho de 2017 - nº 305

Encontro de bancos privados contribui comorganização da luta dos bancários

Trabalhadores refle�ram sobre questões nacionais que a�ngemtoda a categoria, até as específicas de cada banco

Bancárias e bancários do Itaú, Santander, Bradesco, Mercan�l do Brasil e do CCB (an�go BIC Banco), real izaram seus encontros no Encontro Nacional dos Funcionários de Bancos Privados que aconteceu nos dias 6, 7 e 8 deste mês.

Repleto de debates em nível muito elevado, o evento reuniu grandes lideranças para refle�r sobre o futuro, enquanto classe trabalhadora brasileira e também sobre questões específicas de cada banco—Vale ressaltar a importância do encontro para a organização dos trabalhadores de cada um dos bancos.

As contribuições do Departa-mento Intersindical de Esta�s�ca e Estudos Socioeconômicos - Dieese e da academia, forneceram subsídios para a percepção de que a atual conjuntura é muito di�cil, porém o grande trunfo da categoria é a histórica unidade, a famosa força de mobilização e a grande capacidade de luta.

O Encontro Nac iona l de Funcionários dos Bancos Privados começou na noite de terça-feira (6),

com bancários de todos os bancos. Na manhã do dia seguinte, novamen-te todos juntos, apreciaram as apresentações do Dieese, sobre os impactos que a reforma trabalhista poderá causar à classe trabalhadora e, especificamente, à categoria.

O Dieese, juntamente com a Faculdade 28 de Agosto, também apresentaram dados sobre o uso da tecnologia pelos bancos e as conse-quências desta prá�ca sobre o emprego e as relações de trabalho.

Em seguida, os coordenadores do Comando Nacional dos Bancários destacaram as estratégias da Campanha Nacional dos Bancários para este ano.

Os encontros dessa natureza são importantes para a preparação de pautas de reivindicações, com a iden�ficação e análise de quais os problemas mais afetam os bancários e como mobilizar a categoria para a realização de negociações de igual para igual com os bancos, através do apoio de todos os funcionários.

Fonte: Contaf-Cut

ENCONTROS NACIONAIS DE FUNCIONÁRIOS

DE BANCOS PRIVADOS 6, 7 e 8 de junho de 2017 | São Paulo

Funcionários do Banco Itaú debateram assuntos que envolvem a classe trabalhadora diante da conjun-tura polí�ca e econômica atual. Os trabalhadores se dividiram em três grupos para definir estratégias sobre emprego, saúde e condição de trabalho e impactos das novas tecno-logias.

O grupo de trabalho aproveitou a carta enviada pelo banco a todos os trabalhadores, em 19 de abril, para apresentar novas propostas a serem u�lizadas nas próximas negociações. Na carta, o banco manifesta interesse na discussão sobre jornada de traba-lho, bem como finais de semana, escalas de folga, intervalo de descan-so e refeição, intervalo mulher e jornada flexível, foram citadas ainda, questões sobre condições de trabalho como ambiente e readaptação, e o perfil do bancário de acordo com as novas tecnologias.

Com os avanços tecnológicos, muitas agências se tornaram digitais e isso dificulta o acesso dos sindicatos aos locais de trabalho. Discu�r a jornada de trabalho dos profissionais das agencias digitais e as condições de trabalho, é necessário e urgente, uma vez que os sindicatos recebem relatos desses setores de que há excesso de jornada e adoecimento dos trabalha-dores.

O grupo de trabalho de Saúde do Itaú foi criado há 9 meses e discu�u pontos importantes que interferem na vida do trabalhador como: retorno ao trabalho e abertura de CAT

O GT de Saúde e Condições de Trabalho se reuniu com o Banco Itaú Unibanco CEIC, no úl�mo dia 08, para mais uma negociação sobre o Programa de Retorno ao Trabalho, porém, mesmo com a entrega das reivindicações pelo sindicato na úl�ma reunião, o banco não apresen-tou nenhuma contraproposta.

O banco já tem um programa que, segundo eles, tem como princi-pal intuito acolher os trabalhadores que retornam de afastamentos pelo INSS ou que estão entrando num quadro de adoecimento in�tulado: Programa de Readaptação. Porém, na forma que está, o programa se mostra insuficiente e inadequado para resolver os problemas que os traba-lhadores apresentam ao retornar para o banco, ou mesmo para amenizar os que já estão com sua saúde abalada.

N a ú l � m a r e u n i ã o , o G T entregou um documento no qual além de apresentar 12 propostas para melhorar o programa, jus�fica a necessidade urgente dessas mudan-ças.

Outros itens de suma importân-cia dizem respeito a uma ampla campanha de conscien�zação dentro do banco, como a campanha contra a discriminação e Assédio Moral em cima dos funcionários adoecidos e ou com capacidades reduzidas, para que os mesmos não sejam subme�dos a nenhum �po de avaliação ou meta, isso inclui o Programa "Trilhas" e que seja respeitado a recomendação do médico assistente, e o direito dos trabalhadores que se afastarem pela Previdência Social, e somente no retorno, se necessário serem enqua-drados no Programa de Readaptação.

O Banco ficou de avaliar o documento e responder o mais breve possível aos itens mencionados.

Em plenária do Encontro Nacional de Bancos Privados, que reuniu bancários de todo o país em São Paulo, os funcionários do Bradesco definiram emprego e saúde, como prioridades de luta para o próximo período.

Dirigentes sindicais representantes do banco, afirmam que os bancários enfrentam atualmente uma conjuntura polí�ca adversa, de re�rada de direitos e precariza-ção das relações de trabalho. Em comunica-do interno, o Bradesco já defendeu as reformas trabalhista e da Previdência. Diante desse fato, cabe aos empregados estarem unidos e mobilizados para lutar no campo oposto, em defesa de seus empre-gos, direitos e da aposentadoria pública, destacam os dirigentes.

Empregos – No dia anterior à plenária, os funcionários do Bradesco assis�ram a uma apresentação do Dieese sobre o emprego no banco e no setor como um todo. “O emprego é o desafio da vez, temos de criar soluções para mantê-lo”, disse Bárbara Vallejos Vazquez, economista da subseção do Dieese da Contraf-CUT, que também falou sobre o aumento nos pedidos de demissões e nas homologações de demissões sem justa causa, desde a compra do HSBC.

Conquistas – Também foi apresentada no encontro uma retrospec�va das principa-is conquistas da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco no úl�mo ano.

Demissões em massa e jornada de trabalho são pauta de grupos de trabalho do Itaú

Banco frustra negociação sobre o Programa de Retorno ao Trabalho

Emprego e Saúde são as prioridades para os funcionários do Bradesco

Banco envia carta aos trabalhadores com interesse em discutir tópicos da Reforma Trabalhista

A decisão foi tomada na plenária final do encontro nacional dos trabalhadores do banco

CONTRAF-CUTFEDERAÇÕESE SINDICATOS

A defesa do emprego frente ao processo de reestruturação foi a tônica do encontro dos trabalhadores do Mercan�l do Brasil durante o Encontro.

Desde 2013, o banco tem realizado demissões em massa e fechado agências em todo o Brasil com o argumento de reestruturação. Hoje o banco conta com 194 agências e 2.600 empregados. O processo de reestruturação do Mercan�l do Brasil a�nge vários cargos, principalmente os ligados à retaguarda operacional das agências, como por exemplo, gerentes administra�vos, superviso-res e também os Tis (tecnologia da informação).

Os Sindicatos exigem que a empresa crie mecanismos para a realocação dos funcionarios a�ngidos pelo processo de transformação das agências em PAs, para tanto entrará com ações na jus�ça ques�onando o processo de demissões sumárias, ocorridas por conta da reestrutura-ção.

Entre os principais temas, o grupo debateu o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, PLR, Saúde e Segurança. Para Marco Aurélio, o encontro é de suma importância para que os sindicatos tracem estratégias de lutas e mobilizações com o obje�vo de garan�r a valorização e melhoria na qualidade de vida dos trabalhado-res do banco.

A minuta de reivindicações será encaminhada à direção do Mercan�l

COE elabora minuta de reivindicações com destaque para defesa do emprego e valorização dos trabalhadores

Os trabalhadores do Banco CCB Brasil (an�go BIC) elaboraram uma minuta de reivindicações que será encaminhada ao banco. A reunião fez parte do Encontro Nacional dos Funcionários dos Bancos Privados, realizado para elaborar estratégias da Campanha Nacional dos Bancários 2017.

Na minuta consta reivindica-ções sobre melhorias nas áreas de saúde, segurança, condições de trabalho, como o fim das metas abusivas, e abordaram o uso das novas tecnologias no intuito de o banco se adequar às exigências do mercado e, desta forma, ampliar os postos de trabalho.

A criação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) foi considerada a principal delibera-ção da reunião do CCB Brasil.

“No Brasil, o Santander, assim como os demais bancos privados, teve um re-sultado bastante posi�vo apesar da re-cessão econômica. No primeiro trimestre de 2017, obteve o melhor resultado des-de 2013, no entanto, con�nuou reduzin-do postos de trabalho”, afirmou a econo-mista.

Segundo dados do balanço do pri-meiro trimestre de 2017 do Santander, divulgado no final de abril, o banco lu-crou R$ 2,280 bilhões nos três primeiros meses do ano, o que representa um cres-cimento de 37,3% em relação ao mesmo período de 2016 e de 14,7% em relação ao trimestre anterior. Já nos postos de trabalho, houve uma redução de 3.245 vagas nos 12 meses entre março de 2016 e março de 2017.

O COE do Santander elaborou um plano de lutas contra as reformas trabalhista e da Previdência, para minimizar os impactos da terceiriza-ção e da reestruturação do banco e uso de novas tecnologias sobre o emprego e as relações de trabalho, também foram levantadas questões específicas a serem tratadas com o banco no próximo CRT (Comitê de Relações Trabalhistas).

Entre as ações que constam no plano de lutas aprovado pelos bancá-rios do Santander foram definidas reuniões nos locais de trabalho para esclarecer sobre os principais impac-tos da reforma trabalhista. O relatório do encontro, com o plano de lutas específico será enviado para a Contraf-CUT e para a COE Santander posteriormente.

Mudanças na legislação e nas relações de trabalho já a�ngem bancários do Santander.

As novas tecnologias, a Lei da Terceirização e a reforma trabalhista, se aprovada, vão impactar no empre-go e nas relações de trabalho no banco e como o movimento sindical pode reduzir os prejuízos para a classe trabalhadora.

Para subsidiar a discussão, a e c o n o m i sta C a � a U e h a ra , d o Departamento Intersindical de Esta�s�ca e Estudos Sociais - Dieese fez uma apresentação sobre o balanço do Santander do primeiro trimestre de 2017, e a presidente da Uni-Finanças Mundial, Rita Berlofa, trouxe informações sobre o “futuro do mundo do trabalho”.

Trabalhadores do CCB Brasil concluem minuta de reivindicações e defendem criação da COE

Encontro Nacional aprova plano de lutas específico

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Audiência de mediação sobre reestruturaçãodo BB termina sem avanços

O banco reafirma que não prorrogará VCP e se nega a fornecerdados detalhados dos descomissionamentos

(VCP), que mantém o salário dos funcionários que perderam seus cargos ou foram realocados em cargos com salário inferior.

Na audiência o BB reafirmou o que já �nha anunciado em mesa de negociação sobre a VCP: Não manterá os salários de 2085 bancárias e bancários descomissionados que não foram realocados até a presente data. Acrescenta-se ainda mais 1.043 que �veram redução salarial por estarem em cargos inferiores após a reestruturação.

Os representantes sindicais reafirmaram ao Ministério Público que desde a primeira audiência a reivindica-ção era sempre de VCP permanente. Ou seja, que o banco assumisse a responsa-bilidade pela reestruturação ainda em andamento e man�vesse os salários dos funcionários não realocados até que a situação fosse completamente resolvi-da.

Descomissionamentos:As en�dades sindicais e o MPT

cobraram do BB o fornecimento de dados detalhados com o número de descomissionados por cargos e por Estado. O Banco se nega a entregar os dados e foi aventado pelo MPT que as en�dades ingressem com ação para pleitear essas informações.

Brasília – No úl�mo dia 9, aconteceu a sexta audiên-cia de mediação entre as en�dades sindicais e Banco do Brasi l , no Ministério Público do Trabalho, sobre os problemas causados pela reestruturação. Na oportuni-dade o MPT fez um histórico dos temas deba�dos até o momento, os avanços e os problemas ainda sem solu-ção, como a prorrogação da Vantagem em Caráter Pessoal

trabalhadores. O BB anunci-ou que fará visitas em várias agências com uma equipe envolvendo as Superinten-dências e Gerências de Gestão de Pessoas para ava-liar a necessidade de revisão da dotação de funcionários e medidas no sen�do de melhorar o atendimento.

Os sindicatos cobra-ram a rea�vação da função de gerentes de negócio por não ter consenso quanto às

Os sindicatos também apresenta-ram a questão caixas subs�tutos que con�nuam sem nomeação mesmo atuando diariamente há meses, chegan-do a mais de ano na função. Houve crí�ca em relação a essa situação uma vez que o BB não cria a vaga de caixa e afirma que não nomeia porque não tem vaga, sendo que o banco é que tem a prerroga�va de criar a respec�va vaga.

Adiantamento para endividados:Novamente os sindicatos alerta-

ram que a medida anunciada pelo banco de adiantamento salarial para os endividados não tem sido acessada pelos funcionários prejudicados pela reestruturação, uma vez que as regras são complexas, já que era um programa existente há tempos e anunciado como medida de amparo à reestruturação, mas con�nua sem atender aos funcioná-rios. Foi apresentado o pedido de revisão e adequação das prestações dos consórcios do BB dos funcionários que �veram salários reduzidos na reestrutu-ração.

Os sindicatos cobraram do BB atenção às agências que recebem funcionários das agências que foram fechadas, uma vez que as condições de trabalho pioraram, prejudicando o a�ngimento das metas e avaliação dos

explicações do BB acerca das funções dos gerentes de serviço. Os sindicatos insistem na tese de desvio de função em cadeia, onde as funções dos gerentes de negócio foram migradas para os geren-tes de serviço e destes para os supervi-sores de atendimento.

Para os dirigentes sindicais, o resultado das audiências de mediação até o momento, mostram que o banco sempre pregava que tudo ia dar certo no final, e não deu, uma vez que mais de 2 mil descomissionados e mais de mil realocados com perda salarial, demons-tra o número cruel de redução de renda que chaga até 70% em centenas de casos. “É uma grande irresponsabilida-de com a vida das pessoas e nosso papel é lutar para proteger os funcionários e suas famílias. Insis�remos no processo de negociação e sensibilização do banco. Mas, no que não for possível negociar, buscaremos a defesa dos funcionários inclusive na esfera judicial”, declararam.

O Ministério Público designou uma nova audiência para o dia 20 de julho sobre os temas pendentes.

Ata da Reunião pode ser vista no site do Sindicato: www.bancariosribei-raopreto.com.br/no�cias/banco-do-brasil

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Cheque Mate - Publicação do Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região. Presidente: Hélio Luis da Silva. Diretor de Imprensa: Augusto José Alves. Rua Prudente de Morais, 1214 - Centro - CEP: 14.015-100 - Ribeirão Preto / SP - Telefone: 16 2111-7070 E-MAIL: secretaria@bancariosribeiraopreto.com.br - Site: www.bancariosribeiraopreto.com.br - facebook/bancariosribeiraopreto.com.br Jornalista Responsável: Rogério Novaes - MTB: 80.757-SP. - Diagramação: Impresso Mix. - Gráfica: Impresso Mix (www.impressomix.com.br) - Tiragem: 5.000 Exemplares. Filiado à Federação dos Bancários de SP E MS, Contraf-CUT - União Geral dos Trabalhadores.

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