RELATÓRIO E CONTAS 2014 - Sindicato dos Bancários do Sul ... · RELATÓRIO E CONTAS 2014 Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. 2 RELATÓRIO E CONTAS 2014 ... População Beneficiária

RELATÓRIO E CONTAS 2014

Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

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SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL

INTRODUÇÃO

I PARTE – RELATÓRIO DE ATIVIDADES

1. População Beneficiária

2. Prestação de Serviços2.1. Plano de Benefícios2.2. Prestação Interna de Serviços

2.2.1. Análise Global2.2.2. SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde2.2.3. SAMS Apoio Social2.2.4. Protocolos (Prestação interna de serviços)

2.3. Atribuição de Comparticipações e Subsídios2.3.1. Análise Global2.3.2. Por Regime de Assistência2.3.3. Por Modalidade de Acesso2.3.4. Por Natureza de Comparticipação2.3.5. Taxa de Comparticipação2.3.6. Protocolos (Prestação externa de serviços)

2.4. Benefícios Atribuídos

3. Organização e Recursos3.1. Gestão3.2. Recursos Humanos

3.2.1. Análise Global3.2.2. SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde3.2.3. SAMS Apoio Social

3.3. Recursos Tecnológicos3.4. Recursos Financeiros3.5. Instalações3.6. Comunicação

4. Situação Económica e Financeira4.1. Enquadramento4.2. Análise Económica Global

4.2.1. Valores Totais4.2.2. Gastos4.2.3. Rendimentos

4.3. Análise Económica – SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde4.4. Análise Económica – SAMS Apoio Social4.5. Análise Financeira4.6. Indicadores Económico-Financeiros

II PARTE – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1. Balanços

2. Demonstrações dos Resultados por Naturezas

3. Demonstrações dos Fluxos de Caixa

4. Demonstrações das Alterações nos Fundos Próprios

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE FUNDOS

ÍNDICE

3

5

6

9

28

38

53

54

55

56

57

58

93

3



O ano de 2014 fica marcado pela continuada transformação que se tem vindo a verificar no sector financeiro,

em particular na banca. A diminuição dos quadros de pessoal tem como consequência direta o surgimento

de excedentes de serviços clínicos pelo que se tornou determinante a criação de condições para reforçar a

procura interna por parte de outros utentes mas e sobretudo por parte dos nossos beneficiários.

As alterações previstas para este mandato introduzidas no modelo de gestão durante o ano de 2013,

continuaram o percurso de consolidação tendo em vista garantir, a médio prazo, a sustentabilidade do SAMS

do SBSI quer enquanto prestador quer enquanto financiador.

A renovação das unidades prestadoras bem como o seu reequipamento têm como objetivo a internalização

de cuidados com o objetivo de reduzir as comparticipações no exterior e consequentemente a despesa

externa.

Essas medidas traduziram-se:

– Diminuição da despesa em cerca de 3,5 milhões de euros, por redução das tabelas nos serviços

prestados internamente na área da Prestação Integrada de Cuidados de Saúde, com redução de

encargos para os beneficiários;

– Redução da despesa para com entidades externas em cerca de 3,8 milhões de euros em parte

resultante da internalização de cuidados;

– Aumento da receita do SAMS, provenientes de outras entidades financeiras externas, que em 2014 se

traduziu num aumento de 4,1 milhões de euros, ou seja, mais 45% que em 2013;

– Melhoria dos custos unitários por doente tratado, em 5%, o que se traduz numa poupança muito

significativa tendo em conta o número de doentes tratados nas nossas unidades com destaque para

as da área do SAMS PICS.

Ao nível da atividade desenvolvida, destacam-se:

– Mais de 430.000 consultas realizadas por ano, nas diferentes unidades prestadoras de cuidados;

– Cerca de 9.700 cirurgias realizadas no ano de 2014;

– Mais de 150.000 exames de imagiologia.

O ano de 2014, caracterizou-se ainda por um conjunto de parcerias estratégicas, tais como:

– Parceria com o CENES – fundamental para a esterilização dos dispositivos médicos com garantia de

qualidade certificada;

– Parceria SIEMENS – indispensável para nos mantermos na vanguarda das tecnologias de diagnóstico

de imagem;

– Ao mesmo tempo, aprofundou-se o modelo de organização interna, através da criação do Conselho

Clínico e do Gabinete da qualidade do risco clínico e da segurança do doente;

– Estabeleceram-se protocolos com as entidades oficiais, como a Direção Geral de Saúde, no âmbito do

plano nacional de vacinação, com a ERS no âmbito do projeto SINAS e implementou-se o Protocolo

de Manchester para a triagem de prioridades no acesso à urgência.

INTRODUÇÃO

4



Paralelamente, o SAMS PICS, com o objetivo de otimizar a sua capacidade instalada e de garantir o

aumento da sua rentabilidade e sustentabilidade a médio e longo prazo tem vindo a diversificar a sua oferta

de serviços. Nesse sentido, foi desenvolvido internamente o SAMS AT, que pretende dar uma resposta

integrada e otimizada às necessidades de várias companhias de seguros para a gestão integrada de

acidentes de trabalho. A criação desta unidade específica para a gestão integrada de acidentes de trabalho,

tem como objetivo a prestação e a gestão de cuidados de saúde aos sinistrados.

Estas parcerias, conseguidas através da Comissão Executiva do SAMS PICS, eram um dos objetivos que

nos propúnhamos alcançar no presente mandato bem assim como o reequipamento, em grande parte

concluído.

De destacar também que a utilização do regime livre tem vindo a diminuir o que claramente indicia uma

deslocação sobretudo para os serviços internos e a utilização das redes convencionadas evidencia resposta

adequada às necessidades dos nossos beneficiários.

INTRODUÇÃO

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1. População Beneficiária

2. Prestação de Serviços

2.1. Plano de Benefícios

2.2. Prestação Interna de Serviços

2.3. Atribuição de Comparticipações e Subsídios

2.4. Benefícios Atribuídos

3. Organização e Recursos

3.1. Gestão

3.2. Recursos Humanos

3.3. Recursos Tecnológicos

3.4. Recursos Financeiros

3.5. Instalações

3.6. Comunicação

4. Situação Económica e Financeira

4.1. Enquadramento

4.2. Análise Económica Global

4.3. Análise Económica – SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde

4.4. Análise Económica – SAMS Apoio Social

4.5. Análise Financeira

4.6. Indicadores Económico-Financeiros

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1.2. Por Género

Em termos globais, verificou-se um decréscimo de 2.937 beneficiários, devido à redução de beneficiários-

titulares (-1.023) e de familiares (-1.914). Destaque para:

– Em beneficiários-titulares:

o Aumento dos reformados (+244), pensionistas (+145) e eventuais (+41);

o Redução dos efetivos (-1.435) e outros (-18);

– Em beneficiários-familiares:

o Redução em todos os grupos: descendentes (-1.108), cônjuges/companheiros (-764) e

ascendentes (-42).

Mantém-se estável a repartição por género, com 47% de homens e 53% de mulheres.

O número de beneficiários abrangidos pela complementaridade atingiu, no final de 2014, um total de 8.205beneficiários, 82% dos quais são beneficiários-titulares da ADSE.

1.1. Por Tipo de Beneficiário

1. POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA


(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

TITULARES 49.768 49% 50.791 51.754 -2% -2%Efetivos 21.130 21% 22.565 23.673 -6% -5%Eventuais 467 0% 426 470 10% -9%Reformados 23.296 23% 23.052 22.971 1% 0%Pensionistas 4.765 5% 4.620 4.498 3% 3%Outros 110 0% 128 142 -14% -10%FAMILIARES 52.077 51% 53.991 55.460 -4% -3%Cônjuges/Companheiros 28.750 28% 29.514 30.090 -3% -2%Descendentes 23.094 23% 24.202 25.050 -5% -3%Ascendentes 233 0% 275 320 -15% -14%TOTAL 101.845 100% 104.782 107.214 -3% -2%

2014 VariaçãoTIPO DE BENEFICIÁRIO

(unidades)

2012 Var. (%)

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Total Homens Mulheres Total 11/10

TITULARES 28.204 21.564 49.768 29.027 21.764 50.791 51.754 -3% -1% -2% -2%

Efectivos 11.276 9.854 21.130 12.168 10.397 22.565 23.673 -7% -5% -6% -5%

Eventuais 179 288 467 174 252 426 470 3% 14% 10% -9%

Reformados 16.255 7.041 23.296 16.192 6.860 23.052 22.971 0% 3% 1% 0%

Pensionistas 419 4.346 4.765 409 4.211 4.620 4.498 2% 3% 3% 3%

Outros 75 35 110 84 44 128 142 -11% -20% -14% -10%

FAMILIARES 20.167 31.910 52.077 20.843 33.148 53.991 55.46 0 -3% -4% -4% -3%

Cônjuges/Comp. 8.160 20.590 28.750 8.299 21.215 29.514 30.090 -2% -3% -3% -2%

Descendentes 11.980 11.114 23.094 12.507 11.695 24.202 25.050 -4% -5% -5% -3%

Ascendentes 27 206 233 37 238 275 320 -27% -13% -15% -14%

TOTAL 48.371 53.474 101.845 49.870 54.912 104.782 107.214 -3% -3% -3% -2%

2014 2013 Variação 12/11 (%)TIPO DE BENEFICIÁRIO

Masculino47%

Feminino53%

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1.4. Por Secção Sindical

Acentuando a tendência de envelhecimento da população beneficiária, continua-se a observar uma

transferência especialmente expressiva de beneficiários para o grupo etário mais elevado

(+1.323 beneficiários).

De referir, o decréscimo de beneficiários nas Secções de Empresa (-1.759) e nas Secções Regionais do

Continente (-868), com especial relevância para Beja (-151) e Setúbal (-136), na Região Autónoma da

Madeira (-141) e na Região Autónoma dos Açores (-140).

1.3. Por Escalão Etário



(unidades)

2013 2012

Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12GÉNERO 101.845 100% 104.782 107.214 -3% -2%Homens 48.371 47% 54.912 51.108 -12% 7%Mulheres 53.474 53% 49.870 56.106 7% -11%ESCALÃO ETÁRIO 101.845 100% 104.782 107.214 -3% -2%< 19 Anos 17.582 17% 18.346 19.198 -4% -4%19 - 35 Anos 11.625 11% 12.849 14.234 -10% -10%36 - 50 Anos 19.996 20% 20.826 21.292 -4% -2%51 - 65 Anos 23.610 23% 25.052 26.621 -6% -6%> 65 Anos 29.032 29% 27.709 25.869 5% 7%

2014 VariaçãoESCALÃO ETÁRIO

Menos de 19 anos17%

De 19 a 35 anos11%

De 36 a 50 anos20%

De 51 a 65 anos23%

Mais de 65 anos29%

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

SECÇÕES EMPRESA/SEC. REFORMADOS 65.727 65% 67.515 69.032 -3% -2%Secções de Empresa 39.352 60% 41.111 42.858 -4% -4%Secção de Reformados 26.375 40% 26.404 26.174 0% 1%

SECÇÕES REGIONAIS 36.118 35% 37.267 38.182 -3% -2%SEC. REG. (CONTINENTE) 31.189 31% 32.057 32.868 -3% -2%

Beja 1.269 4% 1.420 1.585 -11% -10%C. Branco 1.165 4% 1.196 1.245 -3% -4%Covilhã 935 3% 981 981 -5% 0%Évora 2.279 7% 2.373 2.381 -4% 0%Faro 2.844 9% 2.944 3.089 -3% -5%Portalegre 1.298 4% 1.334 1.498 -3% -11%Portimão 1.829 6% 1.954 2.055 -6% -5%Santarém 2.933 9% 3.021 3.149 -3% -4%Setúbal 11.074 36% 11.210 11.202 -1% 0%Tomar 2.497 8% 2.530 2.591 -1% -2%Torres Vedras 3.066 10% 3.094 3.092 -1% 0%

SEC. REG (R. A. AÇORES) 3.453 3% 3.593 3.637 -4% -1%Angra do Heroísmo 892 26% 929 919 -4% 1%Horta 459 13% 465 477 -1% -3%P. Delgada 2.102 61% 2.199 2.241 -4% -2%

SEC. REG (R. A. MADEIRA) 1.476 1% 1.617 1.677 -9% -4%Funchal 1.476 100% 1.617 1.677 -9% -4%

TOTAL 101.845 100% 104.782 107.214 -3% -2%

SECÇÃO SINDICAL2014 Variação

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O quadro apresentado regista uma série de indicadores relacionados com a população beneficiária.

1.5. Indicadores



14/13 13/12

Nºde Beneficiários - Total 101.845 104.782 107.214 -2,8% -2,3%

Tipo de Beneficiário

%Benef iciários Titulares 48,9% 48,5% 48,3% 0,4 p.% 0,2 p.%

%Benef iciários Familiares 51,1% 51,5% 51,7% -0,4 p.% -0,2 p.%

Nº Benef. Familiares por Benef. Titular (coef. Agreg. Fam.) 1,0 1,1 1,1 0,0 0,0

%Benef iciários Activos (Efectivos e Eventuais) 21,2% 21,9% 22,5% -0,7 p.% -0,6 p.%

%Benef. Activos / Benef. Titulares 43,4% 45,3% 46,6% -1,9 p.% -1,4 p.%

%Benef. Reformados e Pensionistas 27,6% 26,4% 25,6% 1,1 p.% 0,8 p.%

%Benef. Refor.e Pens./ Benef. Titulares 56,4% 54,5% 53,1% 1,9 p.% 1,4 p.%

Sexo e Grupo Etário

%Homens 47,5% 52,4% 47,7% -4,9 p.% 4,7 p.%

%Mulheres 52,5% 47,6% 52,3% 4,9 p.% -4,7 p.%

%Benef iciários. >50 anos 51,7% 50,4% 49,0% 1,3 p.% 1,4 p.%

Índice de Envelhecimento (65+anos/<19anos) 165,1% 151,0% 134,7% 14,1 p.% 16,3 p.%

Índice de Dependência (0-18, filhos+18 e 65+anos/19-64anos) 105,3% 97,8% 90,2% 7,5 p.% 7,6 p.%

Índice de Dependência Jovens (0-18anos/19-64anos) 31,8% 31,2% 30,9% 0,6 p.% 0,3 p.%

Índice de Dependência Idosos (65+anos/19-64anos) 52,6% 47,2% 41,6% 5,4 p.% 5,6 p.%

Secção Regional

%Benef iciários Secções de Empresas e Secção Reformados 64,5% 64,4% 64,4% 0,1 p.% 0,0 p.%


%Benef iciários Restantes Secções Regionais - Continente 30,6% 30,6% 30,7% 0,0 p.% -0,1 p.%


%Benef iciários Secções Regionais Açores 3,4% 3,4% 3,4% -0,0 p.% 0,0 p.%


%Benef iciários Secção Regional Funchal - Madeira 1,4% 1,5% 1,6% -0,1 p.% -0,0 p.%

Nº Benef. Familiares por Benef. Titular (coef. Agreg. Fam.) 1,0 1,1 1,1 -0,1 0,0

INDICADORES - POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA 2014 2013 2012Variação (%)

9



Os SAMS concretizam os seus objectivos nos termos definidos nos Regulamentos (de Gestão, do Regime

Geral, do Regime Especial) aprovados em 2003.11.19 nos Conselhos Gerais dos Sindicatos dos Bancários

do Centro, do Norte e do Sul e Ilhas, bem como nas respectivas Normas Complementares e Normas de

Prestação Interna de Serviços. O Regulamento de gestão do SAMS foi, entretanto, revisto e aprovado no

conselho Geral do SBSI, em dezembro de 2013, passando a autonomizar as áreas de:

− Prestação Integrada de Cuidados de Saúde;

− Apoio Social.

Nos termos dos Regulamentos e Normas, o SAMS asseguram aos seus beneficiários a protecção na saúde

quer através da prestação interna de cuidados de saúde quer da atribuição de comparticipações e subsídios

por despesas realizadas fora dos seus serviços (entidades convencionadas e no âmbito do regime livre).

A necessidade de articular, complementando e alargando, a prestação interna de serviços e a assistência

externa prestada por entidades convencionadas, determinaram a definição de um novo Plano de Benefícios

que, se traduz, em particular, em:

− Redefinição e melhoria global das condições financeiras na prestação interna de serviços clínicos,

prestados nas Unidades de Saúde do SAMS, reduzindo, global e significativamente, o encargo dos

beneficiários;

− Possibilidade de acesso a uma mais ampla e diversificada rede convencionada de entidades externas,

a nível nacional;

− Melhoria da acessibilidade aos actos clínicos, com efectiva redução global dos gastos;

− Adoção de medidas que favoreçam o recurso à prestação interna de serviços e protejam as Unidades

de Saúde do SAMS, contribuindo para a sua sustentabilidade económico-financeira.

Implementado com efeitos a 2010.03.01, o Plano de Benefícios define a tabela de pagamentos e

co-pagamentos a aplicar aos utilizadores pelo recurso a actos prestados quer internamente, nas unidades de

saúde do SAMS, quer no âmbito das entidades convencionadas.


2.1. Plano de Benefícios

2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

10



A actividade de prestação directa de cuidados de saúde é desenvolvida através de uma rede constituída por:

– Serviços de Ambulatório:

o Centro Clínico de Lisboa (Rua Fialho de Almeida);

o 10 Clínicas SAMS (Almada, Amadora, Barreiro, Odivelas, Parede, Setúbal, Santarém, TorresVedras, SAMS ISCTE e Marquês de Pombal);

o 9 Clínicas SAMS em Secções Regionais (Angra do Heroísmo, Castelo Branco, Covilhã, Évora,Faro, Funchal, Horta, Ponta Delgada e Tomar);

– Hospital SAMS (Lisboa);

– Lar de Idosos (Brejos de Azeitão).

Têm acesso aos serviços prestados internamente pelas Unidades de Saúde (Centro Clínico, Clínicas SAMSe Hospital):

– Os beneficiários do SAMS;

– Os sócios do SBSI;

– Os utentes-familiares (dos beneficiários e dos sócios do SBSI);

– Os utentes abrangidos por protocolos celebrados pela Direção do SBSI;

– Beneficiários do SAMS do Centro e do Norte;

– Utentes abrangidos por Acordos, Parcerias e Seguradoras, celebrados pelo SAMS;

– Utentes privados.

O acesso ao Lar de Idosos é, em principio limitado a beneficiários do F.S.A., sendo na ausência decandidatos, extensível a beneficiários do regime geral e a utentes privados.

Em 2014, a actividade nas Unidades de Saúde do SAMS, registou:

− Aumento ao nível dos tratamentos (+118.007), dos MCDT´s (+143.935), das consultas (+57.454), dasintervenções (+4.196) e das diárias (+1.809);

− Redução ao nível das próteses (-1.223), devido à introdução das pré-autorizações.




2.2.1. Análise Global

Nota prévia:

A análise apresentada tem subjacente novos critérios de apuramento da atividade, apresentando o ano de 2012,reexpresso por forma a permitir a comparação com o ano de 2013 e 2014.

(unidades)

2012 Var.Benef. SAMS

Outros Utentes Total

Benef. SAMS

Outros Utentes Total Total

Benef. SAMS

Outros Utentes Total 13/12

CONSULTAS 377.116 69.008 446.124 354.214 34.456 388.670 372.394 6% 100% 15% 4%

MCDT 1.120.178 194.972 1.315.150 1.063.302 107.913 1.171.215 1.159.550 5% 81% 12% 1%

TRATAMENTOS 556.466 67.095 623.561 476.106 29.448 505.554 473.588 17% 128% 23% 7%

INTERVENÇÕES 36.666 6.015 42.681 35.643 2.842 38.485 36.394 3% 112% 11% 6%

PRÓTESES 57.663 3.628 61.291 59.405 3.109 62.514 60.787 -3% 17% -2% 3%

DIÁRIAS 23.256 6.279 29.535 23.490 4.237 27.727 28.541 -1% 48% 7% -3%

NATUREZA2014 2013 Variação 14/13

11



No âmbito da prestação interna de serviços, as consultas continuam a revelar-se o domínio que suscita

maior procura por parte dos beneficiários, apresentando uma média global de cerca de 1.750 / dia se

considerarmos os dias úteis (+15% em relação a 2013).

Em termos de dimensão, a Clínica Geral / Medicina Interna continua a ter o maior peso, constituindo 27% da

procura total.

Nas especialidades de Clínica Geral / Medicina Interna e de Pediatria, 32.939 (28%) e 11.504 (42%),

respectivamente, ocorreram no âmbito do atendimento permanente / urgência.

O aumento em 57.554 consultas (+15%), resultou, em grande parte, do crescimento verificado nas consultas

de Clínica Geral / Medicina Interna, 10.854 (+10%), Pediatria, 6.501 (+31%), Oftalmologia, 4.384 (+12%)

Ortopedia, 4.062 (+20%), Dermatologia, 3.934 (+24%), e Ginecologia / Obstetrícia, 2.171 (+9%).

Para o acréscimo verificado nas consultas, contribuiu:

– Marcações de consultas na Hora;

– Marcações de consulta à hora certa;

– Marcações de consultas sem limite temporal.





Consultas Médicas

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

CLÍNICA GERAL/MED. INTER. 118.520 27% 107.666 107.247 10% 0%OFTALMOLOGIA 40.666 9% 36.282 34.603 12% 5%GINEC./OBSTETRÍCIA 26.609 6% 24.438 23.854 9% 2%ESTOMATOLOGIA 27.440 6% 33.645 32.506 -18% 4%PEDIATRIA 27.305 6% 20.804 20.259 31% 3%ORTOPEDIA 24.404 5% 20.342 18.194 20% 12%OTORRINOLARINGOLOGIA 19.446 4% 17.909 17.156 9% 4%DERMATOLOGIA 20.552 5% 16.618 14.897 24% 12%UROLOGIA 12.095 3% 10.996 10.196 10% 8%CARDIOLOGIA 12.744 3% 10.858 9.981 17% 9%OUTRAS 116.343 26% 89.112 83.501 31% 7%TOTAL 446.124 100% 388.670 372.394 15% 4%

Variação2014ESPECIALIDADE

12



Estrutura de consultas por especialidades de maior dimensão




Em relação ao número de consultas, o Centro Clínico e as Clínicas SAMS apresentam um aumento de 18%

e 28%, respetivamente.

Nas restantes unidades prestadoras de cuidados verificou-se uma evolução do número de consultas como

se indica:

– Hospital SAMS: -34%, essencialmente, por transferência para o Centro Clínico de Lisboa;

– Clínicas SAMS em Secções Regionais: +5%;

– Lar de Idosos: +91%.


Consultas Médicas

CLÍNICA GERAL/MED. INTER.

27%

OFTALMOLOGIA9%

GINEC./OBSTETRÍCIA6%

ESTOMATOLOGIA6%

PEDIATRIA6%

ORTOPEDIA5%

OTORRINO4%

DERMATOLOGIA5%

UROLOGIA3%

CARDIOLOGIA3%

OUTRAS26%

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

CENTRO CLÍNICO LISBOA 308.303 69% 262.325 246.406 18% 6%HOSPITAL SAMS 20.421 5% 31.052 30.129 -34% 3%CLÍNICAS SAMS 93.383 21% 72.780 73.619 28% -1%

Almada 21.150 23% 15.123 16.530 40% -9%Amadora 13.918 15% 12.233 12.077 14% 1%Barreiro 13.526 14% 8.354 7.528 62% 11%Odivelas 10.462 11% 8.864 9.233 18% -4%Parede 16.178 17% 15.185 14.868 7% 2%Setúbal 6.908 7% 5.973 6.165 16% -3%Santarém 4.670 5% 4.078 4.258 15% -4%Torres Vedras 3.245 3% 2.970 2.960 9% 0%ISCTE 2.840 3% 0 0 - -Marquês de Pombal 486 1% 0 0 - -

LAR 797 0% 418 518 91% -19%CL. SAMS REGIONAIS (CONTIN.) 16.622 4% 15.451 15.139 8% 2 %

Covilhã 1.240 7% 1.128 1.077 10% 5%Castelo Branco 2.563 15% 2.347 2.047 9% 15%Évora 2.827 17% 2.700 2.857 5% -5%Faro 6.053 36% 5.850 5.909 3% -1%Tomar 3.939 24% 3.426 3.249 15% 5%

CL. SAMS REGIONAIS (AÇORES) 3.930 1% 3.853 3.712 2% 4%Angra do Heroísmo 390 10% 341 302 14% 13%Horta 443 11% 439 476 1% -8%P. Delgada 3.097 79% 3.073 2.934 1% 5%

CL. SAMS REGIONAIS (MADEIRA) 2.668 1% 2.791 2.871 -4% -3%Funchal 2.668 100% 2.791 2.871 -4% -3%

TOTAL 446.124 100% 388.670 372.394 15% 4%

LOCAL2014 Variação

13



Os Meios Complementares de Diagnóstico apresentam um aumento (+12%).

Da análise do quadro apresentado, saliente-se:

– Os exames de Patologia Clínica tiveram um aumento de 104.304 (+11%);

– A Anatomia Patológica regista um aumento de 1.761 (+7%);

– O conjunto das valências praticadas em Imagiologia apresentam um crescimento de 23.182 (+18%);

– Os exames de Cardiologia aumentaram (+17%);

– O aumento dos exames específicos, associados às diferentes especialidades (+22%), corresponde a

um total de 54.070 exames. Esta evolução é, em grande medida, resultante do aumento dos exames

de Oftalmologia (+33%), Otorrinolaringologia (+55%) e Gastroenterologia (+18%).

A generalidade dos tratamentos apresenta um aumento (23%), nomeadamente em Fisiatria, com 91.568

(29%) e Estomatologia, com 8.871 (7%).





Meios Complementares de Diagnóstico

Tratamentos

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

PATOLOGIA CLÍNICA 1.046.877 80% 942.573 950.153 11% -1%ANATOMIA PATOLÓGICA 27.202 2% 25.441 23.686 7% 7%IMAGIOLOGIA 152.984 12% 129.802 120.233 18% 8%CARDIOLOGIA 34.017 3% 29.192 26.225 17% 11%OUTROS EXAMES 54.070 4% 44.207 39.253 22% 13%TOTAL 1.315.150 100% 1.171.215 1.159.550 12% 1%

ESPECIALIDADE2014 Variação

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

FISIATRIA 410.044 66% 318.476 292.394 29% 9%ESTOMATOLOGIA 134.466 22% 125.595 117.019 7% 7%ENFERMAGEM 59.207 9% 48.422 51.799 22% -7%IMUNOHEMOTERAPIA 2.397 0% 2.782 2.553 -14% 9%DERMATOLOGIA 5.397 1% 2.582 1.570 109% 64%OUTRAS 12.050 2% 7.697 8.251 57% -7%TOTAL 623.561 100% 505.554 473.586 23% 7%


14



9.1392.347

7.1871.335

1.43453

1.8260

1.922 295

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Cirurgia Ginec./Obst. Medicina Neonatologia

2013

10.2782.668

7.0291.691

1.389

29

2.1920

1.783 387

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Cirurgia Ginec./Obst. Medicina Neonatologia

2014

As intervenções cirúrgicas apresentam na generalidade uma variação positiva (+11%), em resultado,

essencialmente, dos aumentos verificados em Cirurgia Máxilo-Facial / Estomatologia (20%) e Oftalmologia

(+23%).


Em 2014, verificou-se um aumento do número de diárias em 7%, influenciada globalmente pelas diversas

áreas: Cirurgia, 1.095 (+10%), Neonatologia, 448 (+27%), Ginecologia/Obstetrícia, 298 (+12%), e Medicina,

69 (+1%).

O aumento das diárias por tipo de internamento, situa-se ao nível do internamento geral (1.659) e dos

cuidados intermédios (298). Salienta-se que o peso do internamento geral no total das diárias atinge os 79%.

Diárias por Tipo de Internamento

InternamentoGeral

CuidadosIntermédios

CuidadosIntensivos




Intervenções Cirúrgicas

Assistência Hospitalar

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

CIR. MAX.-FACIAL / ESTOMAT. 26.684 63% 22.252 19.631 20% 13%CIRURGIA GERAL 5.924 14% 6.786 7.244 -13% -6%ORTOPEDIA 3.105 7% 3.032 2.921 2% 4%OFTALMOLOGIA 2.282 5% 1.856 1.706 23% 9%OTORRINOLARINGOLOGIA 664 2% 1.057 1.061 -37% 0%OUTRAS 4.022 9% 3.502 3.831 15% -9%TOTAL 42.681 100% 38.485 36.394 11% 6%

ESPECIALIDADE2014 Variação

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

MEDICINA 11.004 40% 10.935 10.563 1% 4%CIRURGIA 11.667 43% 10.572 10.816 10% -2%GINEC./OBSTETRÍCIA 2.697 10% 2.400 2.547 12% -6%NEONATOLOGIA 2.078 8% 1.630 1.872 27% -13%TOTAL 27.445 100% 25.536 25.798 7% -1%

NATUREZA2014 Variação

15



Analisando o índice de ocupação - relação entre a capacidade de internamento disponível e a utilizada –

conclui-se que o mesmo atingiu, em 2014, 67%, valor superior ao verificado em 2012 (63%).


A neonatologia é uma das especialidades que integram a assistência prestada no Hospital do SAMS. O

quadro apresentado corresponde ao número de recém-nascidos ao longo do triénio em análise,

verificando-se um aumento dos mesmos em 2014 (+37%). O número de diárias de recém-nascidos foi de

2.078, aumentando a relação número de diárias / recém-nascidos verificada em anos anteriores.

Registou-se, em 2014, uma diminuição geral do número total de próteses (-2%), por efeito, essencialmente,

da diminuição das Próteses Dentárias (-12%) e Ortodôncia (-47%).




Assistência Hospitalar

Próteses

58,7 55,5 52,2

87,5

120,1

61,1 66,8

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

Internamento - Índices de Ocupação(Capacidade Disponível / Utilizada*100)

Cirurgia Ginec./ Obst. Medicina Total

Int.

Ger

al Int.

Ger

al

C. I

nter

méd

ios

Int.

Ger

al

C. I

nter

méd

ios

C. I

nten

sivo

s

Tot

al(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

Masculinos 303 55% 210 256 44% -18%Femininos 252 45% 196 235 29% -17%TOTAL 555 100% 406 491 37% -17%

RECÉM-NASCIDOS2014 Variação

(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

PRÓTESES DENTÁRIAS 21.080 34% 23.930 20.905 -12% 14%ORTODÔNCIA 1.897 3% 3.558 3.571 -47% 0%PRÓTESES OCULARES 35.362 58% 32.766 34.248 8% -4%PRÓTESES AUDITIVAS 396 1% 220 398 80% -45%PRÓTESES INTRAOCULARES 1.607 3% 1.222 1.119 32% 9%PRÓTESES ORTOPÉDICAS 625 1% 460 379 36% 21%PRÓTESES CARDIACAS 256 0% 292 87 -12% 236%PRÓTESES MAMÁRIAS 68 0% 66 80 3% -18%TOTAL 61.291 100% 62.514 60.787 -2% 3%


16



No âmbito da prestação interna de serviços, o Hospital SAMS apresenta por um lado um aumento da sua

atividade, nomeadamente, dos tratamentos de 47.187 (+>100%), diárias de 1.908 (+7%) e das próteses de

515 (+25%).

Por outro lado, destaca-se a diminuição dos MCDT´s de 25.210 (-8%), das intervenções de 1.092 (-8%) e

das consultas de 10.631 (-34%), devido sobretudo à sua transferência para o Centro Clínico de Lisboa.

No Centro Clínico de Lisboa, verifica-se um aumento global da sua actividade. Regista-se um crescimento

dos MCDT´s de 144.462 (+24%), das consultas de 45.978 (+18%) e dos tratamentos de 37.244 (+10%).

Nota para um aumento significativo da atividade relacionada com os utentes em todas as valências.




2.2.2. SAMS PICS – Prestação Integrada de Cuidados de Saúde

Centro Clínico de Lisboa

Hospital SAMS

(unidades)



Benef. SAMS


Benef. SAMS


CONSULTAS 259.301 49.002 308.303 238.478 23.847 262.325 246.406 9% 105% 18% 6%

MCDT 642.751 112.640 755.391 557.010 53.919 610.929 546.286 15% 109% 24% 12%

TRATAMENTOS 390.465 37.532 427.997 370.265 20.488 390.753 362.156 5% 83% 10% 8%

INTERVENÇÕES 23.357 1.970 25.327 21.869 758 22.627 20.927 7% 160% 12% 8%

PRÓTESES 42.939 2.324 45.263 45.623 2.132 47.755 46.142 -6% 9% -5% 3%


(unidades)



Benef. SAMS


Benef. SAMS


CONSULTAS 16.094 4.327 20.421 26.953 4.099 31.052 30.129 -40% 6% -34% 3%

MCDT 238.370 64.635 303.005 280.392 47.823 328.215 351.915 -15% 35% -8% -7%

TRATAMENTOS 57.090 19.243 76.333 25.877 3.269 29.146 28.481 121% 489% 162% 2%

INTERVENÇÕES 8.584 3.317 11.901 11.067 1.926 12.993 12.945 -22% 72% -8% 0%

PRÓTESES 2.161 394 2.555 1.774 266 2.040 1.665 22% 48% 25% 23%

DIÁRIAS 21.541 5.903 27.444 21.421 4.116 25.536 25.798 1% 43% 7% -1%


17



A actividade apresentada em 2014 nas Clínicas SAMS teve um aumento generalizado, nomeadamente, em

consultas de 20.603 (+28%), MCDT´s de 20.067 (+9%), tratamentos de 14.680 (+32%) e intervenções de

2.066 (+>100%), com um impacto muito grande ao nível dos beneficiários do SAMS.




2.2.2. SAMS PICS – Prestação Integrada de Cuidados de Saúde

A atividade do SAMS Optical apresenta um aumento da sua atividade, nomeadamente, de lentes em

1.576 (+7%), e aros em 797 (10%), designadamente em resultado da renovação das instalações do centro

Clínico de Lisboa e Clínicas SAMS de Almada e Barreiro.

Com o objetivo de prestar um serviço de diferenciado no apoio à Prestação Cuidados de Saúde, o SAMS

PICS oferece aos seus beneficiários e utentes o serviço de Parafarmácia, disponibilizando o acesso a

medicamentos não sujeitos a receita médica bem como a uma vasta gama de produtos de higiene e saúde.

Clínicas SAMS

SAMS Optical

SAMS Pharma – Parafarmácia do SAMS PICS

(unidades)



Benef. SAMS


Benef. SAMS


CONSULTAS 80.477 12.906 93.383 68.308 4.472 72.780 73.619 18% 189% 28% -1%

MCDT 221.992 16.736 238.728 213.201 5.460 218.661 248.054 4% 206% 9% -12%

TRATAMENTOS 54.191 6.527 60.718 42.967 3.071 46.038 46.613 26% 113% 32% -1%

INTERVENÇÕES 3.168 493 3.661 1.525 70 1.595 1.318 108% 602% 130% 21%

PRÓTESES 9.619 620 10.239 8.894 442 9.336 10.179 8% 40% 10% -8%


(unidades)

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

Aros 8.709 25% 7.912 8.074 10% -2%Lentes 24.086 68% 22.510 23.747 7% -5%Oculos de Sol 1.031 3% 717 745 44% -4%Diversos 1.536 4% 1.628 1.682 -6% -3%TOTAL 35.362 100% 32.766 34.248 8% -4%

ACTIVIDADE GLOBAL2014 Variação

18



No Lar de Idosos, a atividade registada apresenta um aumento dos tratamentos de 21.188 (>+100%), dos

MCDT´s de 900 (+91%) e das consultas em 379 (+91%). As diárias em regime de enfermaria de

beneficiários não residentes, para efeitos de reabilitação e convalescença, diminuíram, em 99 (-5%).




2.2.3. SAMS Apoio Social

Em 2014, a atividade das Clínicas SAMS em Secções Regionais registou um aumento, nomeadamente, em

MCDT´s de 3.716 (+30%), consultas em 1.125 (+5%) e de intervenções em 522 (+41%). Destaque, no

entanto, para a diminuição verificada em tratamentos de 2.292 (-10%) e de próteses em 149 (-4%).

Clínicas SAMS em Secções Regionais

Lar de Idosos

(unidades)



Benef. SAMS


Benef. SAMS


CONSULTAS 20.464 2.756 23.220 20.066 2.029 22.095 21.722 2% 36% 5% 2%

MCDT 15.228 904 16.132 11.767 649 12.416 12.495 29% 39% 30% -1%

TRATAMENTOS 18.359 2.759 21.118 21.002 2.408 23.410 20.512 -13% 15% -10% 14%

INTERVENÇÕES 1.557 235 1.792 1.182 88 1.270 1.204 32% 167% 41% 5%

PRÓTESES 2.944 290 3.234 3.114 269 3.383 2.801 -5% 8% -4% 21%


(unidades)



Benef. SAMS


Benef. SAMS


CONSULTAS 780 17 797 409 9 418 518 91% 89% 91% -19%

MCDT 1.837 57 1.894 933 61 994 800 97% -7% 91% 24%

TRATAMENTOS 36.361 1.034 37.395 15.995 212 16.207 15.826 127% 388% 131% 2%

DIÁRIAS 1.715 377 2.092 2.069 122 2.191 2.743 -17% 210% -5% -20%


19



O Lar de Idosos, com uma capacidade instalada de internamento de 100 residentes, encerrou o ano de

2014, com 93% de ocupação.

Maioritariamente feminina (66%), a população do Lar mantém uma elevada média etária.

A enfermaria do Lar registou um total de 2.109 diárias, correspondendo a uma taxa média de ocupação de

89%.

O escalão com maior frequência, quanto ao valor das mensalidades, situa-se entre 1000 e 1.499 Euros. A

mensalidade média em 2014 foi cerca de 1.083€, mantendo-se estável em relação à registada em 2013.





Lar de Idosos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

<= 65 anos 65 - 74 anos 75 - 79 anos 80 - 84 anos 85 - 89 anos >= 90 anos TOTAL

-1-3

+30

-1+2

0Movimento de Residentes por Grupo Etário

(Nº de residentes)

Dez-13 Dez-14

(valores em Euros)

Escalões de HOM ENS M ULHERES TOTAL

M ensal idade Nº % Nº % Nº %

< 505 0 0,0 0 0,0 0 0,0

505 - 999 4 12,5 21 34,4 25 26,9

1000 - 1.499 25 78,1 38 62,3 63 67,7

1.500 - 1.999 3 9,4 2 3,3 5 5,4

2.000-2.418 0 0,0 0 0,0 0 0,0

TOTAL 32 100,0 61 100,0 93 100,0

20



Prestação de Serviços

Decorrente dos protocolos subscritos em anos anteriores e alguns já em 2013, acederam aos serviços

clínicos do SAMS utentes das seguintes entidades externas:

– Médis, Multicare, AdvanceCare, Grupo Integrado de Gestão de Acidentes, Rede Nacional de Assistência, Medicare e Allianz Global Assistance;

– SAMS Centro, SAMS Norte, Serviços Sociais da C.G.D., Sindicatos dos Palop´s, Sindicato dos Técnicos do Estado e UGT;

– PT-ACS, Bancos dos Palop’s, Imprensa Nacional – Casa da Moeda e ARESP.




2.2.4. Protocolos (Prestação interna de serviços)

Contrato de cessão de exploração da Unidade de Diálise

A exploração da Unidade de Diálise, a funcionar no Hospital, está desde Março de 2004 cedida à NMC

primeiramente ao abrigo de contrato celebrado em março de 2004 e de adendas de julho de 2005 e maio

de 2008 e a partir de 01.01.2009 decorrente de novo contrato para um período de 5 anos.

Protocolo com o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa

O SAMS e o HCVP mantém em vigor desde 2007.02.01 um protocolo de colaboração técnica assegurada

pelo HCVP para realização, no Hospital SAMS, de intervenções de cirurgia cárdio-torácica.

Protocolo com a ADSE

O acordo com a ADSE, é um acordo global para todas as unidades prestadores de cuidados dos SAMS,

nas suas diferentes dimensões de prestação, desde consulta, urgência, cirurgia e meios complementares

de diagnóstico e terapêutica.

Este acordo veio possibilitar a otimização da capacidade instalada nas diferentes unidades prestadoras

de cuidados de saúde do SAMS e desta forma permitir uma contribuição positiva para a sustentabilidade

das diferentes unidades.

21



A atribuição de Comparticipações e Subsídios, por despesas efectuadas externamente (fora dos serviços

clínicos internos) rege-se pelo disposto nos Regulamentos, do Regime Geral e do Regime Especial, e nas

respectivas Normas Complementares, bem como pelo disposto nos acordos celebrados e no correspondente

Plano de Benefícios.

Os princípios e critérios consagrados naqueles instrumentos normativos e as alterações decorrentes da

vigência / termo de protocolos celebrados para operacionalizar o cumprimento dos objetivos

regulamentares repercutem-se, naturalmente, nos montantes das comparticipações e subsídios atribuídos,

com destaque para os protocolos celebrados com:

− Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Serviço Regional de Saúde (SRS) da Região Autónoma da

Madeira, extintos em 2008.12.31 e 2010.03.01, respectivamente;

− AdvanceCare, em vigor desde 2010.03.01;

− Associação Nacional de Farmácias (ANF) e Associação Nacional de Farmácias de Portugal (AFP),

reformulados em 2009.01.01;

− Companhia de Seguros de Saúde/Médis, em vigor desde 2000.12.19.

Em 2014, o total das Comparticipações e Subsídios atribuídos totalizaram 29,8 milhões de euros o que

corresponde a uma redução global de 3,8 milhões de euros (-11%) relativamente ao exercício anterior,

resultado das variações ocorridas, em particular, em:

− Assistência hospitalar: - 915 mil euros;

− Intervenções clínicas: - 680 mil euros.

− Exames Auxiliares Diagnóstico: - 598 mil euros;

− Assistência medicamentosa: - 595 mil euros;

− Tratamentos: - 574 mil euros;

− Consultas: - 346 mil euros;

− Próteses: -101 mil euros.

A nível da estrutura das comparticipações e subsídios, verificam-se algumas alterações no peso dos

diversos domínios, continuando, todavia, a assistência medicamentosa a assumir o maior peso, superior ao

ano anterior (26%).

De referir a inclusão com o sinal negativo de um montante de 1.024.095,00€, a título de saldo entre

acréscimo de gastos por conta de pagamentos efectuados / a efectuar em 2015 por serviços prestados em

2014 e acréscimo de gastos registados em 2014 por serviços prestados em 2013, distribuídos por diversos

domínios de assistência de acordo com a natureza da despesa, nos termos indicados na pág. 22 deste

relatório de actividades, assegurando a comparabilidade com os anos anteriores.





22



Analisando os valores comparticipados segundo as rotinas que lhes deram origem, verifica-se a seguinte

distribuição:




2.3.2. Por Regime de Assistência

A revisão do Regulamento do SAMS, aprovada em 2003 e em vigor a partir de 2004.01.01, apontou para a

autonomização dos dois regimes de assistência, deixando o regime especial (F.S.A.) de ser complementar

ao regime geral em determinados domínios.

Na sequência dessa alteração, em 2014, o peso do regime geral foi de 94,9% e o do regime especial foi de

5,1% dos gastos totais com comparticipações e subsídios.

Repartindo as despesas de comparticipações por regimes (Geral e Especial), o resultado é o que de seguida

se apresenta:

A diminuição das comparticipações (-11%), resulta do decréscimo das despesas do âmbito do regime geral

(-12%), sendo que o regime especial apresenta igualmente uma diminuição (-1%).

2.3.3. Por Modalidade de Acesso

(valores em Euros)

Reg. Geral Reg. Especial Total Reg. Geral Reg. Especial Total Reg. Geral Reg. Especial Total

ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA 7.741.350 - 7.741.350 8.336.447 - 8.336.447 9.148.010 - 9.148.010 MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO 5.840.060 - 5.840.060 6.437.815 - 6.437.815 6.697.194 - 6.697.194 TRATAMENTOS 3.831.816 190.901 4.022.718 4.424.104 172.904 4.597.008 4.760.771 199.920 4.960.691 CONSULTAS 3.744.944 - 3.744.944 4.090.522 - 4.090.522 4.198.938 - 4.198.938 PRÓTESES 2.026.694 - 2.026.694 2.128.193 - 2.128.193 2.320.967 - 2.320.967 INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS 2.352.398 - 2.352.398 3.032.070 - 3.032.070 2.889.790 - 2.889.790 ASSISTÊNCIA HOSPITALAR 2.550.160 - 2.550.160 2.042.295 - 2.042.295 1.712.323 - 1.712.323 MAT. INTERNº/ORTOP/DIVERSO 207.790 - 207.790 1.581.075 - 1.581.075 1.527.796 - 1.527.796 ASSISTÊNCIA A IDOSOS - 675.462 675.462 - 736.391 736.391 - 745.186 745.186 SUBSÍDIOS - 267.286 267.286 - 249.742 249.742 - 251.937 251.937 ASS.DESC.>24 ANOS - 150.705 150.705 - 153.380 153.380 - 162.501 162.501 OUTRAS 6.715 230.246 236.961 61.579 216.739 278.318 31.673 116.478 148.151

TOTAL 28.301.927 1.514.599 29.816.526 32.134.099 1.529.156 33.663.255 33.287.462 1.476.021 34.763.483

RUBRICAS 2014 2013 2012

(valores em Euros)

2013 2012

Valor (%) Valor Valor 14/13 13/12

REGIME LIVRE 7.322.384 25% 7.635.991 8.439.264 -4% -10%

SNS / SRS 0 0% 0 635 - -100%

FARMÁCIAS 6.578.433 22% 6.804.507 7.535.515 -3% -10%

ENT. CONVENCIONADAS 15.593.756 52% 18.780.596 18.316.340 -17% 3%

MÉDIS 5.041.380 17% 7.874.825 8.256.721 -36% -5%

ADVANCECARE 10.552.376 35% 10.905.771 10.059.619 -3% 8%

OUTROS 321.953 1% 442.160 471.730 -27% -6%

29.816.526 100% 33.663.255 34.763.483 -11% -3%

2014

TOTAL

ROTINASVariação

23






2.3.3. Por Modalidade de Acesso

Os gastos foram reduzidos, em todas as rotinas de Comparticipações, detendo a AdvanceCare, 35% de

peso. Os valores comparticipados por acesso à rede AdvanceCare totalizam 10,6 milhões de euros.

As rotinas da ANF/AFP e do regime livre mantiveram a redução apresentada no exercício anterior, deixando,

assim, de serem as rotinas de maior peso.

Os gastos decorrentes do protocolo com a Médis foram os que apresentam uma diminuição superior de

36%, perfazendo em 2014 os 5,0 milhões de euros.

2.3.4. Por Natureza de Comparticipação

Em 2014 o valor global das comparticipações e subsídios foi inferior em cerca de 3,8 milhões de euros e

distribuiu-se pelos seguintes domínios de assistência:

REGIME LIVRE, 25%

FARMÁCIAS, 22%

MÉDIS, 17%

ADVANCECARE, 35%

OUTROS, 1%

(valores em Euros)

Estrutura 2013 2012

Pag.Saldo

Acrésc. (1)Total (%) Total Total 14/13 13/12

ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA 7.857.569 -116.219 7.741.350 26% 8.336.447 9.148.645 -7% -9%MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO 6.045.858 -205.798 5.840.060 20% 6.437.815 6.697.194 -9% -4%TRATAMENTOS 4.150.452 -127.735 4.022.718 13% 4.597.008 4.960.691 -12% -7%CONSULTAS 3.867.429 -122.485 3.744.944 13% 4.090.522 4.198.938 -8% -3%PRÓTESES 2.052.664 -25.970 2.026.694 7% 2.128.193 2.332.761 -5% -9%INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS 2.526.531 -174.133 2.352.398 8% 3.032.070 2.889.636 -22% 5%ASSISTÊNCIA HOSPITALAR 2.795.656 -245.496 2.550.160 9% 3.465.039 3.008.928 -26% 15%MAT. INTERNº/ORTOP/DIVERSO 204.852 2.938 207.790 1% 158.331 185.344 31% -15%ASSISTÊNCIA A IDOSOS 675.462 0 675.462 2% 736.391 745.185 -8% -1%SUBSÍDIOS 267.286 0 267.286 1% 249.742 251.937 7% -1%ASS.DESC.>24 ANOS 151.009 -304 150.705 1% 153.380 162.501 -2% -6%OUTRAS 245.854 -8.893 236.960 1% 278.318 181.724 -15% 53%

30.840.621 -1.024.095 29.816.526 100% 33.663.255 34.763.483 -11% -3%

(1) Saldo entre acréscimo de gastos por conta de pagamentos efectuados / a efectuar em 2014 por serviços prestados em 2013 e acréscimo de

gastos registados em 2013 por serviços prestados em 2012.

2014DOMÍNIOS

Variação

TOTAL

24






2.3.5. Taxa de Comparticipação (Relação Despesa/Comparticipação)

Em 2014, o valor global da taxa de cobertura diminuiu, apresentando valores de comparticipação na ordem

dos 59,6% da despesa apresentada, com a inclusão de subsídios, e para 59,9% sem a inclusão de

subsídios.

Comparticipação Despesa

20132012

Com subsídios

2014

59,9%

59,6%60,8%

60,5%

Protocolo de Acordo entre o SAMS e a ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde (ex-IGIF)

Protocolo de Acordo entre o SAMS e o Serviço Regional de Saúde, E.P.E. da Região Autónoma da Madeira

Entre Janeiro de 2000 e 31 de Dezembro de 2008 vigorou o Acordo entre os SAMS e o Ministério da

Saúde.

Celebrado em 2006, o protocolo com o Serviço Regional de Saúde (SRS) da Região Autónoma da

Madeira caducou em 2010.03.01, por iniciativa do Serviço Regional de Saúde.

Não obstante o termo dos protocolos, o SAMS continuaram a relacionar-se com as instituições do SNS e

do Serviço Regional de Saúde (SRS) da Região Autónoma da Madeira no que respeita a facturação

entretanto por estas emitida ao SAMS, referente a serviços prestados na vigência dos protocolos. Em

todo o caso, em 2014, não foram registados valores relacionados com os referidos protocolos.

O desenvolvimento e implementação de Protocolos de Acordo com instituições de diversa natureza

representam um volume significativo de iniciativas, com o inerente acréscimo de facturação. Em 2014,

salientam-se as seguintes situações no âmbito da Prestação Externa de Serviços:

2.3.6. Protocolos de Acordo de Prestação de Serviços

60,5%

60,2%

25






2.3.6. Protocolos de Acordo de Prestação de Serviços

Acordos com a Associação Nacional de Farmácias (ANF) e Associação de Farmácias de Portugal (AFP)

Após a cessação do Acordo com o SNS e com o SRS da R.A.M., a comparticipação em medicamentos

passou a exercer-se apenas em complementaridade.

Tal facto determinou a necessidade de renegociação dos Acordos com a ANF e a AFP para os

beneficiários do SAMS procederam ao aviamento de medicamentos comparticipáveis, beneficiando de

duplo desconto, através do SNS, do SRS ou da ADSE, como primeiros financiadores, e do SAMS como

segundos financiadores e em regime de complementaridade até aos valores da comparticipação

previstos no Regulamento e Normas Complementares.

Acordo com a Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde / Médis

Mantém-se válido o protocolo celebrado em 2000.12.19 entre os Sindicatos dos Bancários do Centro, do

Norte e do Sul e Ilhas e a Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde / Médis, para produzir efeitos a

partir de 2001.01.01, prevendo o pagamento pelo SAMS à Médis de despesas de colaboradores do

Grupo BCP, pela assistência a estes prestada no âmbito da rede Médis e aviamento de medicamentos

com recurso ao cartão Médis.

Protocolo de Acordo entre os SAMS e a AdvanceCare

Protocolo do Acordo com a AdvanceCare, com efeitos a 2010.03.01 e que se traduz em:

– Possibilidade de os beneficiários dos SAMS acederem à rede global e à rede essencial de

prestadores da AdvanceCare, a nível nacional;

– Possibilidade de acesso dos beneficiários do Fundo Sindical de Assistência (FSA) à rede de Bem-

Estar da AdvanceCare, usufruindo de condições vantajosas nas seguintes áreas: Medicinas

complementares, bem-estar físico e psicológico, genética, maternidade, para-farmácias e ópticas e

assistência domiciliária;

– Transferência da gestão dos protocolos celebrados pelo SAMS com prestadores que integravam a

respectiva rede de entidades convencionadas;

Nos termos acordados, a AdvanceCare passou, em nome do SAMS, a ser responsável por:

– Pagamento dos serviços prestados às entidades, de acordo com o plano de benefícios definido;

– Contactos com os prestadores e tratamento das reclamações dos beneficiários;

– Emissão de pré-autorização (termos de responsabilidade).

O contrato era válido até 31 de Dezembro de 2012, renovando-se automaticamente por períodos de um

ano.

Acordos com entidades protocoladas com o SAMS

Não obstante a transferência gradual dos acordos com entidade convencionadas para a gestão da

AdvanceCare, o SAMS manteve relação directa com algumas entidades, processando, como era

habitual, a respectiva facturação, bem como a respeitante a serviços prestados a beneficiários por

entidades protocoladas com o SAMS dos Sindicatos dos Bancários do Centro e do Norte e ainda a

resultante de emissão de termos de responsabilidade.

26




2.4. Benefícios atribuídos


Em 2014 o valor global dos benefícios atribuídos aos beneficiários e correspondentes quer à atribuição de

comparticipações e subsídios pelo recurso a entidades externas (entidades convencionadas e regime livre),

quer aos descontos efectuados pelo recurso à prestação interna, nas unidades de saúde do SAMS,

totalizaram 82,0 milhões de euros e distribuiu-se pelas seguintes naturezas :

Analisando os benefícios atribuídos segundo o tipo de prestação, o grande volume advém da prestação

interna de serviços com 52,1 milhões de euros (64%), nomeadamente em meios auxiliares de diagnóstico e

assistência hospitalar. No âmbito das comparticipações, no valor de 29,8 milhões de euros (36%), o maior

benefício é efectuado em termos de assistência medicamentosa.

VALOR GLOBAL

POR TIPO DE PRESTAÇÃO

(valores em Euros)

2013 2012Valor (%) Valor Valor 14/13 13/12

Ass. Medicamentosa 14.017.109 17% 14.902.175 15.145.539 -6% -2%

Meios Aux. Diagnóstico 17.237.616 21% 17.575.317 17.066.166 -2% 3%

Tratamentos 8.454.465 10% 9.693.028 9.585.993 -13% 1%

Consultas 12.476.803 15% 12.941.474 12.614.284 -4% 3%

Próteses 5.902.687 7% 6.397.581 6.046.637 -8% 6%

Intervenções Clínicas 5.886.793 7% 8.341.448 8.091.410 -29% 3%

Ass. Hospitalar 11.666.458 14% 10.418.506 9.731.993 12% 7%

Outras 6.308.242 8% 6.837.540 5.704.159 -8% 20%

TOTAL 81.950.173 100% 87.107.068 83.986.182 -6% 4%

VALOR GLOBAL DOS BENEFÍCIOS2014 Variação

(valores em Euros)

2013 2012

Valor (%) Valor Valor 14/13 13/12

Comparticipações 29.816.526 36% 33.663.255 34.763.483 -11% -3%

Ass. Medicamentosa 7.741.350 9% 8.336.447 9.148.645 -7% -9%

Meios Aux. Diagnóstico 5.840.060 7% 6.437.815 6.697.194 -9% -4%

Tratamentos 4.022.718 5% 4.597.008 4.960.691 -12% -7%

Consultas 3.744.944 5% 4.090.522 4.198.938 -8% -3%

Próteses 2.026.694 2% 2.128.193 2.332.761 -5% -9%


Ass. Hospitalar 2.550.160 3% 3.465.039 3.008.928 -26% 15%

Outras 1.538.203 2% 1.576.161 1.526.691 -2% 3%- -

Descontos na prestação interna de serviços 52.133.6 46 64% 53.443.814 49.222.698 -2% 9%

Ass. Medicamentosa 6.275.759 8% 6.565.729 5.996.895 -4% 9%

Meios Aux. Diagnóstico 11.397.556 14% 11.137.501 10.368.971 2% 7%

Tratamentos 4.431.748 5% 5.096.020 4.625.302 -13% 10%

Consultas 8.731.859 11% 8.850.952 8.415.347 -1% 5%

Próteses 3.875.993 5% 4.269.388 3.713.876 -9% 15%


Ass. Hospitalar 9.116.298 11% 6.953.467 6.723.065 31% 3%

Outras 4.770.039 6% 5.261.379 4.177.468 -9% 26%

TOTAL 81.950.173 100% 87.107.068 83.986.182 -6% 4%

VALOR DOS BENEFÍCIOS2014 Variação

27




2.4. Benefícios atribuídos


Analisando o quadro dos indicadores globais, verifica-se que o benefício médio por beneficiário e a taxa de

desconto na prestação interna de serviços aumentaram em relação ao ano transacto.

VALOR MÉDIO POR BENEFICIÁRIO

(valores em Euros)


Benefício médio por Beneficiário/ano 805 100% 831 783 -3 % 6%

Ass. Medicamentosa 138 17% 142 141 -3% 1%

Meios Aux. Diagnóstico 169 21% 168 159 1% 5%

Tratamentos 83 10% 93 89 -10% 3%

Consultas 123 15% 124 118 -1% 5%

Próteses 58 7% 61 56 -5% 8%

Intervenções Clínicas 58 7% 80 75 -27% 5%

Ass. Hospitalar 115 14% 99 91 15% 10%

Outras 62 8% 65 53 -5% 23%- -

Benefício médio por Beneficiário-Titular/ano 1.647 10 0% 1.715 1.623 -4% 6%

Ass. Medicamentosa 282 17% 293 293 -4% 0%

Meios Aux. Diagnóstico 346 21% 346 330 0% 5%

Tratamentos 170 10% 191 185 -11% 3%

Consultas 251 15% 255 244 -2% 5%

Próteses 119 7% 126 117 -6% 8%

Intervenções Clínicas 118 7% 164 156 -28% 5%

Ass. Hospitalar 234 14% 205 188 14% 9%

Outras 127 8% 135 110 -6% 22%

VALORES MÉDIOS2014 Variação

28



O Conselho de Gerência é nomeado pela Direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, conforme os respectivos Estatutos.

Constituição do Conselho de GerênciaPresidenteRui Fernando da Cunha Mendes RisoVice-PresidentePalmira dos Anjos Castro Magalhães de Carvalho VogaisAntónio Manuel Jesus GouveiaNuno Alexandre Camacho Cabral FerrãoVítor José Martinho Ferreira

O Presidente, nas suas ausências e impedimentos, é substituído pela Vice-Presidente.

CONSELHO DE GERÊNCIA

3.1. Gestão


3. ORGANIZAÇÃO E RECURSOS

O SAMS PICS – Prestação Integrada de Cuidados de Saúde – representa uma nova solução organizativa, visando a gestão profissional das Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde do SAMS.A Comissão Executiva é nomeada pela Direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.

Constituição da Comissão de GestãoPresidenteAdalberto Campos FernandesVogal e Diretor ClínicoFaustino FerreiraVogalJosé Carlos Caiado

Integram o SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde as seguintes Unidades:− Hospital SAMS;− Centro Clínico de Lisboa;− Clínicas SAMS – Almada, Amadora, Barreiro, Odivelas, Parede, Setúbal, Santarém, Torres Vedras,

ISCTE e Marquês de Pombal;− SAMS Optical – Loja Central no Centro Clínico de Lisboa com atendimento nas Clínicas SAMS

Almada, Amadora, Barreiro, Odivelas e Parede, no Hospital Garcia de Orta em Almada, bem comonas clínicas regionais de Faro, Santarém, Setúbal e Tomar;

− SAMS Pharma – Centro Clínico de Lisboa e nas Clínicas SAMS de Almada, Barreiro e Odivelas.

COMISSÃO EXECUTIVA SAMS PICS

Organização por Pelouros Efectivos SubstitutosRelações Externas Rui Riso Palmira Carvalho

Lar de Idosos Palmira Carvalho Vítor Ferreira

Sistemas de Informação Vítor Ferreira Palmira Carvalho

Clínicas SAMS em Secções Regionais Nuno Ferrão António Gouveia

Atribuição de Comparticipações António Gouveia Nuno Ferrão

29




O quadro de pessoal do SAMS, em 2014, registou um aumento correspondente a 54 unidades.

Esta evolução assenta sobretudo no aumento de auxiliares, com uma variação de +27 unidades (+6%), nos

enfermeiros com +20 unidades (+8%) e na contratação de 15 assistentes clínicos.




O Hospital, com 531 pessoas, representa cerca de 39% do pessoal ao serviço do SAMS.

Os maiores acréscimos de pessoal verificaram-se nos Serviços Centrais e de Apoio (em 41 pessoas) e nas

Clínicas SAMS (em 36 pessoas).

Distribuição por Funções

Distribuição por Empresa

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

MÉDICOS 371 27% 383 402 -3% -5%FARMACÊUTICOS 5 0% 5 3 0% 67%ENFERM. / TDT 397 29% 377 369 5% 2% Enfermeiros 277 20% 257 248 8% 4% Técn. Diagn. Terap. 120 9% 120 121 0% -1%ADMINISTRATIVOS 92 7% 88 80 5% 10%A. CLÍNICOS 32 2% 17 0 88% -AUXILIARES 456 34% 429 397 6% 8% Aux. Prest. Interna Serviços 424 31% 412 379 3% 9%

Outros Auxiliares 32 2% 17 18 88% -6%TOTAL 1.353 100% 1.299 1251 4% 4%

NATUREZA DE FUNÇÕES2014 Variação

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

ADMINISTRATIVAS 111 8% 108 94 3% 15%F. Enquadramento 21 2% 18 16 17% 13%Funções Especif icas 9 1% 8 5 13% 60%Funções Administrativas 67 5% 64 62 5% 3%Funções Auxiliares 14 1% 18 11 -22% 64%

CLÍNICAS 1.242 92% 1.191 1.157 4% 3%F. Enquadramento 28 2% 37 46 -24% -20%Funções Especif icas 746 55% 733 729 2% 1%Funções Auxiliares 468 35% 421 382 11% 10%

TOTAL 1.353 100% 1.299 1.251 4% 4%

NATUREZA DE FUNÇÕES2014 Variação

2013 2012Nº (%) Nº Nº 14/13 13/12

HOSPITAL SAMS 531 39% 524 507 1% 3%CENTRO CLÍNICO DE LISBOA 495 37% 488 447 1% 9%CLÍNICAS SAMS 143 11% 107 109 34% -2%CL. SAMS EM SECÇÕES REGIONAIS 73 5% 111 112 -34% -1%LAR 37 3% 36 37 3% -3%S.CENTRAIS E APOIO 74 5% 33 39 124% -15%TOTAL 1.353 100% 1.299 1.251 4% 4%

EMPRESA2014 Variação

30



Dos 371 médicos referidos:

– 89 exercem a sua actividade a tempo completo ou tempo completo prolongado, à qual

correspondem 173.680 horas anuais; e

– 282 exercem a sua actividade a tempo parcial, à qual correspondem 185.484 horas anuais.

Daqui se infere que o total de horas atribuídas corresponderia a 197 médicos em regime de tempo completo.

Em relação aos 277 enfermeiros referidos:

– 247 exercem a sua actividade a tempo completo ou tempo completo prolongado, à qual

correspondem 462.020 horas anuais; e

– 30 exercem a sua actividade a tempo parcial, à qual correspondem 26.741 horas anuais.

Assim, o total de horas atribuídas a pessoal de enfermagem corresponderia a 269 unidades de trabalho em

regime de tempo completo.






Indicadores

2014 2013 2012Nº Nº Nº 14/13 13/12

Efectivos (%) 88 93 99 -5% -5%A Tempo Completo (%) 75 73 71 2% 3%Género (%)

Masculino 51 52 27 -1% 90%Feminino 46 46 73 -1% -36%

Média (anos)Idade 48,4 49,1 47,6 -1% 3%Antiguidade 16,6 16,5 15,0 0% 10%

Movimentação (Nº)Entradas 134 90 37 49% 143%Saídas 80 48 56 67% -14%

IRCT aplicável (Nº)ACT Sector Bancário 125 130 127 -4% 2%Normas Reguladoras / CIT 194 170 156 14% 9%AE 1034 999 968 4% 3%

Medicos 283 292 302 -3% -3%Enfermeiros 267 246 238 9% 3%Téc. Diag. Terap. 105 107 105 -2% 2%Adm./Aux. 379 354 323 7% 10%

INDICADORESVariação

31






O Hospital do SAMS, com 531 pessoas, representa cerca de 44% do pessoal ao serviço do SAMS PICS.

3.2.2. SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde

O quadro de pessoal do SAMS PICS, em 2014, registou 1.209 unidades, das quais 34% são auxiliares, 27%

médicos e 22% enfermeiros.



2013Nº (%) Nº 14/13

MÉDICOS 327 27% 316 3,5FARMACÊUTICOS 5 0% 5 0,0ENFERM. / TDT 381 32% 354 7,6 Enfermeiros 263 22% 236 11,4 Técn. Diagn. Terap. 118 10% 118 0,0ADMINISTRATIVOS 58 5% 55 5,5A. CLÍNICOS 32 3% 17 -AUXILIARES 406 34% 372 9,1 Aux. Prest. Interna Serviços 380 31% 362 5,0

Outros Auxiliares 26 2% 10 160,0TOTAL 1.209 100% 1.119 8,0

NATUREZA DE FUNÇÕES2014 Variação (%)

2013Nº (%) Nº 14/13

ADMINISTRATIVAS 73 6% 72 1,4F. Enquadramento 17 1% 14 21,4Funções Especificas 6 0% 6 0,0Funções Administrativas 40 3% 37 8,1Funções Auxiliares 10 1% 15 -33,3

CLÍNICAS 1.136 94% 1.047 8,5F. Enquadramento 27 2% 36 -25,0 Funções Especificas 687 57% 644 6,7Funções Auxiliares 422 35% 367 15,0

TOTAL 1.209 100% 1.119 8,0


2013Nº (%) Nº 14/13

HOSPITAL SAMS 531 44% 524 1,3CENTRO CLÍNICO DE LISBOA 495 41% 488 1,4CLÍNICAS SAMS 143 12% 107 33,6S.CENTRAIS E APOIO 40 3% 0 -TOTAL 1.209 100% 1.119 8,0

EMPRESA2014 Variação (%)

32






As Clínicas SAMS em Secções Regionais, com 73 pessoas, representam 51% do pessoal ao serviço dos

SAMS Apoio Social.


O quadro de pessoal do SAMS PICS, em 2014, registou 144 unidades, das quais 35% são auxiliares, 31%

médicos e 10% enfermeiros.



2013Nº (%) Nº 14/13

MÉDICOS 44 31% 67 -34,3 ENFERM. / TDT 16 11% 23 -30,4 Enfermeiros 14 10% 21 -33,3 Técn. Diagn. Terap. 2 1% 2 0,0ADMINISTRATIVOS 34 24% 33 3,0AUXILIARES 50 35% 57 -12,3 Aux. Prest. Interna Serviços 44 31% 50 -12,0

Outros Auxiliares 6 4% 7 -14,3 TOTAL 144 100% 180 -20,0


2013Nº (%) Nº 14/13

ADMINISTRATIVAS 38 26% 36 5,6F. Enquadramento 4 3% 4 0,0Funções Especificas 3 2% 2 50,0Funções Administrativas 27 19% 27 0,0Funções Auxiliares 4 3% 3 33,3

CLÍNICAS 106 74% 144 -26,4 F. Enquadramento 1 1% 1 0,0Funções Especificas 59 41% 89 -33,7 Funções Auxiliares 46 32% 54 -14,8

TOTAL 144 100% 180 -20,0


2013Nº (%) Nº 14/13

CL. SAMS EM SECÇÕES REGIONAIS 73 51% 111 -34,2 LAR 37 26% 36 2,8S.CENTRAIS E APOIO 34 24% 33 3,0TOTAL 144 100% 180 -20,0

EMPRESA2014 Variação (%)

33



O considerável aumento de atividade na área da saúde tem exigido uma resposta em linha por parte dos

Sistemas e Tecnologias de Informação e de Projetos Organizativos de diversa natureza e impacto.

No contexto da atividade desenvolvida em 2014, os projetos de índole tecnológica permitiram manter uma

vez mais a aposta no reforço qualitativo das condições de suporte ao Negócio, dando continuidade à

mudança estratégica em curso e com vista à otimização de processos, redução de custos, melhorando,

sempre que possível, os níveis de serviço prestados, a segurança, a robustez e a disponibilidade das

soluções.

Entre os projetos em desenvolvimento, salienta-se o denominado “Programa de Reformulação do Sistema

de Informação” e, desde 2013, o novo ‘Plano Diretor de Sistemas’, incidindo, no caso do SAMS,

particularmente em:

– Projeto de Prestação de Cuidados de Saúde, com recurso à solução TrakCare, a qual, em 2014,

evoluiu principalmente ao nível de:

o Instalação no Centro Clínico de Lisboa, nas Clínicas Regionais e nas novas clínicas SAMS;

o Implementação de novos processos / funcionalidades, como a elaboração de relatórios

estatísticas, o agendamento de serviços e o processo cirúrgico;

− Implementação do MedTV, incluindo solução de Gestão de Filas de Espera, Check-in e Check-out;

− Renovação da Gestão de Marcações Online, designadamente através dos Portais SBSI / SAMS;

− Entrada em produção, em 2014, do Site SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde;

− Projetos, em grau diverso de desenvolvimento, de soluções visando Gestão Ativa de Prestadores

(GAP), Faturação, Processamento de Honorários e Atribuição de Comparticipações.

Embora com horizontes transversais aos diversos organismos do SBSI, terão significativo impacto no SAMS

iniciativas como:

– Aplicação de Recursos Humanos (em Navision 2009), com relevo, em 2014, para os módulos de

Gestão de Assiduidade, Horários e Escalas;

– Implementação do projeto de Gestão de Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship

Management, CRM);

– Início do projeto de Indicadores de Gestão (Business Intelligence, BI);

– Desenvolvimentos nos Portais SBSI / SAMS, em produção desde 2013, com acessos diretos a

funcionalidades internas (ex: atualização de dados pessoais, consulta de declarações e extratos), bem

como aos Portais SAMS PICS e Marcações Online.



3.3. Recursos Tecnológicos

34



Conforme explicitado na Demonstração de Fluxos de Caixa, os recursos financeiros do SAMS provêm de

três tipos de atividade:

– Atividade Operacional: recebimentos relacionados com a prestação de serviços do SAMS e de

contribuições e subsídios;

– Atividade de Investimento: composta por ganhos em imobilizado (abates ou alienações) e ganhos

financeiros (juros obtidos);

– Atividade de Financiamento: que proveem da obtenção de financiamento externo (empréstimos).

Em 2014, os recebimentos efetivos apresentam um aumento de 0,8 milhões de euros (+1%), principalmente,

ao nível das Atividades Operacionais que detêm maior peso na estrutura de Recursos Financeiros (99,6%).

Neste tipo de recursos, as contribuições representam 71% do total, tendo tido, uma diminuição de

1,2 milhões de euros (-1%). Nota, ainda, para os recebimentos provenientes da Prestação de Serviços, que

apresentam um aumento de 2,5 milhões de euros (+8%).



3.4. Recursos Financeiros

(Valores em Euros)


Actividades Operacionais 127.291.736 99,6% 126.351.642 131.742.313 1% -4%Beneficiários, Utentes e Organismos 34.559.240 27,1% 32.024.447 31.906.373 8% 0%

Contribuições 90.790.685 71,3% 92.009.062 97.957.013 -1% -6%

Recebimentos Rel. Act. Operacionais 1.941.811 1,5% 2.318.133 1.878.927 -16% 23%

Actividades de Investimento 496.780 0,4% 674.895 1.022. 069 -26% -34%Imobilizações Corpóreas 31.260 6,3% 77.304 144.785 -60% -47%

Juros e Proveitos Similares 465.520 93,7% 597.591 877.284 -22% -32%

TOTAL DE RECEBIMENTOS 127.788.516 100% 127.026.537 132. 764.382 1% -4%

Recebimentos Variação2014

35



Para a realização dos objectivos da sua actividade, o SAMS utiliza as seguintes instalações :



3.5. Instalações

Em algumas das referidas instalações, foram efectuados, em 2014, obras de construção ou beneficiaçãocom algum significado, de que salientamos as seguintes:

– Hospital SAMS:

o Conclusão da renovação dos quartos de internamento;

o Remodelação de salas de espera;

o Nova unidade de endoscopia;

o Renovação/Ampliação de áreas clínicas (urgência, bloco operatório e enfermagem).

– Centro Clínico de Lisboa:

o Remodelação de salas de espera;

o Remodelação de áreas clínicas (atendimento permanente, cardiologia, dermo-estética,médicos assistentes, médico-cirúrgicas e estomatologia);

– Clínicas SAMS: remodelação das Clínicas de Odivelas e instalação da Clínica do ISCTE.

– Lar de Idosos: renovação dos quartos e das áreas comuns.

36



O SAMS informa os seus beneficiários, de forma generalizada, nomeadamente através de meios de

comunicação comuns ao SBSI, a saber:

– Imprensa: Jornal “O Bancário”, órgão oficial do SBSI, e revista da FEBASE, de periodicidade mensal,

onde os SAMS inserem temas, informações e notícias que considerem pertinentes;

– Internet: “Site SAMS”, integrado no Portal SBSI, com acesso através de www.sbsi.pt ou www.sams.pt,

onde os SAMS desenvolvem, autonomamente, a divulgação de documentos e notícias com particular

incidência sobre os Serviços disponibilizados.

O Portal SBSI, renovado em 2013, dispõe das seguintes áreas:

– “Atividade Sindical”;

– “SAMS”, em que se destaca:

o SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde, com link para Site próprio;

o SAMS Apoio Social, com saliência para Comparticipações, Lar de Idosos e Clínicas SAMS em

Secções Regionais;

o Informação Institucional.

– “Ligue-se@Nós”, área comum à Atividade Sindical e ao SAMS, especialmente destinada a atualização

de dados pessoais e acesso a outros serviços online.

Em 2014, o Portal SBSI, num total de 1.200 mil visualizações, registou os seguintes acessos:

– 42.201: Página principal de “SAMS”;

– 122.942: Página principal “Ligue-se@Nós”.

Relativamente ao SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde, no domínio das ações estratégicas

previstas pela Comissão Executiva, o desenvolvimento do vetor comunicação revelou-se preponderante,

quer no plano da criação e manutenção de uma imagem institucional consolidada, quer nos meios de apoio

direto à atividade, quer através da intervenção na produção de diversos conteúdos e respetivos suportes,

com o intuito de divulgar a prestação dos serviços clínicos.

Assim, é possível identificar as seguintes ações de comunicação realizadas:

– Identidade: Construção de elementos gráficos e de identidade visual:

o Marca/logotipo;

o Uniformização dos elementos de estacionário.

– Materiais de suporte à divulgação de serviços:

o Plano de Saúde SAMS – Semanas temáticas;

o Seguro SAMS + Saúde;

o Marcação na hora;

o Atendimento 65+;

o Atividade ao sábado;



3.6. Comunicação

37



– Conteúdos Media, Web e Audiovisual:

o Revista iSAMS;

o Difusão de Newsletter SAMS Info;

o Difusão de SMS;

o Gestão de conteúdos web – Site SAMS PICS;

o Gestão de conteúdos audiovisual – Videowall | TVs | Quiosques.

– Atendimento e Relações Públicas:

o Controlo do atendimento presencial – balcões;

o Controlo do atendimento à distância – parceria SAMS SBSI | PT Contact.

– Instalações:

o Apoio a remodelação e decoração de espaços uniformizando com identidade visual;

o Manutenção dos meios de conforto em áreas públicas;

o Gestão de elementos de sinalética;

o Decoração de equipamentos – quiosques, elevadores e paredes;

o Instalação de reclamos, telas e MUPIs.

– Apoio na organização de eventos:

o Jornadas SAMS (medicina, ortopedia, dermatologia, enfermagem);

o Aniversário Hospital.

– Campanhas:

o Apoio a campanhas promocionais sazonais em SAMS Pharma e SAMS Optical.



3.6. Comunicação

38



A análise à situação económica e financeira apresentada neste capítulo tem subjacente os princípios e

requisitos enformadores do Sistema de Normalização Contabilística, expressos na II Parte do Relatório e

Contas.

Da análise dos indicadores que traduzem a evolução da dimensão do SAMS do Sindicato dos Bancários do

Sul e Ilhas, constata-se que:

– O imobilizado líquido aumentou em resultado, na sua maioria, do aumento do investimento;

– As vendas e prestação de serviços registaram uma subida significativa de 3,8 milhões de euros;

– Os fundos próprios diminuíram;

– A gestão dos recursos humanos pautou-se por um aumento do quadro de pessoal em 4%.


4.2.1. Valores Totais

O quadro que se segue resume a atividade do SAMS, em 2014.


4.1. Enquadramento

4. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

(Valores em Euros)


GASTOS 139.446.383 100% 132.528.226 129.779.688 5% 2%Custo Merc. Vend. Mat. Cons. 14.738.997 11% 13.875.401 12.828.819 6% 8%Fornec. e Serv. Externos 38.239.327 27% 33.808.626 32.556.922 13% 4%Gastos com o Pessoal 40.700.985 29% 39.594.615 38.785.422 3% 2%Gastos de Deprec. e Amort. 3.349.968 2% 3.523.260 3.537.785 -5% 0%Perdas por Imparidade 6.122.348 4% 1.114.858 823.538 >100% 35%Provisões do Período 1.319.890 1% 1.291.580 1.852.907 2% -30%Outros Gastos e Perdas 34.532.983 25% 38.798.522 38.879.095 -11% 0%Gastos e Perdas de Financ. 441.885 0% 521.363 515.202 -15% 1%

RENDIM ENTOS 139.514.268 100% 131.062.845 129.552.716 6% 1%Vendas 5.921.579 4% 4.808.715 4.990.282 23% -4%Prestações de Serviços 30.249.175 22% 27.593.489 25.703.925 10% 7%Quotiz./Contrib./Subs. Explor. 91.345.872 65% 91.801.255 93.391.144 0% -2%Reversões 9.189.816 7% 1.868.208 281.974 >100% >100%Outros Rendimentos e Ganhos 2.342.306 2% 4.393.587 4.308.108 -47% 2%Juros e Outros Rend. Similares 465.520 0% 597.591 877.284 -22% -32%

Resultado Antes de Impostos 67.885 - (1.465.381 ) (226. 973 ) >100% >-100%

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 285.355 381.455 161.379 -25% >100%

Resultado Líquido do Exercício (217.470 ) - (1.846.836 ) (388.352 ) -88% >100%

VariaçãoCONTAS 2014

Realizado Realizado RealizadoINDICADORES UNIDADES 2014 2013 2012 14/13 13/12

Imobilizado Líquido EUROS 30.243.966 26.010.963 26.948.803 16% -3%

Fundos Próprios EUROS 24.692.865 24.910.336 26.757.170 -1% -7%

Vendas e Prestação de Serviços EUROS 36.170.754 32.402.204 30.694.207 12% 6%

Nº de Colaboradores - 1.353 1.299 1.251 4% 4%

Variação

39



O resultado líquido do exercício é negativo, em 217 mil euros, traduzindo em termos globais e relativamentea 2013, um aumento do volume de gastos em 5%, sendo que os rendimentos tiveram uma evolução positivade 6%.

No que respeita aos gastos em 2014, no total de 139,4 milhões de euros, salienta-se:

– O valor referente a outros gastos e perdas no montante de 34,5 milhões de euros, representando 25%da estrutura de gastos do SAMS, apresenta uma diminuição de 4,3 milhões de euros;

– Do valor total dos outros gastos e perdas, 29,9 milhões de euros respeitam a atribuição decomparticipações e subsídios, representando uma diminuição de 3,8 milhões de euros;

– Os gastos com pessoal, no montante de 40,7 milhões de euros, que registam um aumento de 1,1milhões de euros e representam 29% da estrutura de gastos do SAMS;

– Os fornecimentos e serviços, no montante de 38,2 milhões de euros, com um crescimento de4,4 milhões de euros, representam 27% da estrutura de gastos do SAMS.

Em relação aos rendimentos, no total de 139,5 milhões de euros, destacam-se:

– Os provenientes das contribuições para o SAMS no montante de 91,3 milhões de euros,correspondendo a 65% do total dos rendimentos e a uma redução da ordem de 500 mil euros, sendo87,0 milhões de euros de contribuições obrigatórias e 4,3 milhões de euros de contribuiçõesfacultativas;

– Os referentes à prestação interna de serviços, a beneficiários e outros utentes, no valor global de36,2 milhões de euros, que constituem 28% do total dos rendimentos, traduzindo um aumento decerca de 3,8 milhões de euros, mesmo com redução das tabelas de preços para os beneficiários epara o financiador.

O resultado de 2014 corresponde a uma diminuição, em cerca de 1,6 milhões de euros, em relação ao anoanterior.

Em 2014, analisando o gráfico apresentado, observa-se um aumento dos gastos inferior ao dos rendimentosdos rendimentos, originando um aumento do Resultado do Exercício.





129.552.716 131.062.845 139.514.268129.779.688 132.528.226139.446.383

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

2012 2013 2014

Rendimentos Gastos

Evolução dos Gastos e Rendimentos(Valores em Euros)

+5%+6%

40



O próximo quadro resume a estrutura e evolução de gastos do SAMS em 2014.

ANÁLISE GLOBAL

MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

A rubrica de custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas tem, no total dos gastos do SAMS,

um peso de 11%.

Esta classe de gastos apresenta, para 2014, um aumento de 6%, como se pode analisar no quadro.




4.2.2. Gastos

Pela análise dos valores globais, os gastos totais realizados em 2014 apresentaram um aumento de

6,9 milhões de euros (+5%), face aos valores do ano anterior.

O acréscimo do custo das mercadorias resulta do aumento verificado em mercadorias, em 12%,

nomeadamente nos medicamentos e nos produtos de parafarmácia.

(Valores em Euros)


GASTOS 139.446.383 100% 132.528.226 129.779.688 5% 2%Custo Merc. Vend. Mat. Cons. 14.738.997 11% 13.875.401 12.828.819 6% 8%Fornec. e Serv. Externos 38.239.327 27% 33.808.626 32.556.922 13% 4%Gastos com o Pessoal 40.700.985 29% 39.594.615 38.785.422 3% 2%Gastos de Deprec. e Amort. 3.349.968 2% 3.523.260 3.537.785 -5% 0%Perdas por Imparidade 6.122.348 4% 1.114.858 823.538 449% 35%Provisões do Período 1.319.890 1% 1.291.580 1.852.907 2% -30%Outros Gastos e Perdas 34.532.983 25% 38.798.522 38.879.095 -11% 0%Gastos e Perdas de Financ. 441.885 0% 521.363 515.202 -15% 1%

2014 VariaçãoCONTAS

(Valores em Euros)


CUSTO M ERC. VEND. M AT. CONS. 14.738.997 100% 13.875.401 12.828.819 6% 8%Mercadorias 6.949.280 47% 6.228.972 6.523.832 12% -5%Matérias Primas Subs. e Cons. 7.789.716 53% 7.646.429 6.304.987 2% 21%

2014CONTAS

Variação

CMVMC11%

F. S. Externos

28%

Gastos com Pessoal

29%

Compart.21%

Outros Gastos

11%

Estrutura dos Gastos 2014

129.779.688 132.528.226 139.446.383

-2% 2% 5%

-150%

-130%

-110%

-90%

-70%

-50%

-30%

-10%

10%

30%

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

2012 2013 2014

Evolução dos Gastos(Valores em Euros)

41



Destacam-se, pelo seu peso relativo (60%), os serviços especializados, cujos valores realizados em 2014

apontam para uma evolução positiva, face a 2013, de 20%, com particular destaque, no seu conjunto, para

os honorários clínicos e trabalhos especializados clínicos e para a diminuição das comissões de gestão de

protocolos (AdvanceCare e Médis).

Para os subcontratos, regista-se um acréscimo de 1%. Este aumento é influenciado, essencialmente, pela

variação registada nos subcontratos de software. De realçar, a diminuição dos subcontratos de próteses

dentárias.

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

O valor realizado em 2014 para esta rubrica compreende um aumento geral de 13% face ao ano anterior.




4.2.2. Gastos

(Valores em Euros)


FORNEC. E SERVIÇOS EXTERNOS 38.239.327 100% 33.808.626 32.556.922 13% 4%Subcontratos 12.157.414 32% 12.006.464 13.036.837 1% -8%

Restauração 1.056.380 3% 965.398 1.012.235 9% -5%Limpeza Higiene e Conforto 943.111 2% 836.785 826.083 13% 1%Manutenção Inst. Equip. 1.336.642 3% 1.277.511 1.574.792 5% -19%Próteses Dentárias 636.526 2% 1.195.158 1.575.831 -47% -24%PTIs - USP 5.968.176 16% 6.469.676 6.683.010 -8% -3%Softw are 874.540 2% 415.095 332.254 111% 25%Outros 1.342.040 4% 1.261.936 1.364.886 6% -8%

Serviços Especializados 22.756.937 60% 19.028.369 17.079.148 20% 11%Trabalhos Especializados Clínicos 15.522.491 41% 12.752.382 8.165.650 22% 56%Honorários Clínicos 2.206.991 6% 2.192.471 5.124.104 1% -57%Trabalhos Especializ/Informat. 400.677 1% 511.687 817.314 -22% >100%Conservação - Instalações e Equip. 1.156.510 3% 835.715 632.066 38% 32%Comissões de Gestão 1.442.122 4% 1.621.840 1.810.534 -11% -10%Outros 2.028.145 5% 1.114.275 529.478 >100% 110%

Energia e Fluidos 1.355.993 4% 1.502.699 1.394.905 -10% 8%Electricidade 963.977 3% 998.722 857.073 -3% 17%Outros 392.016 1% 503.977 537.832 -22% -6%

Serviços Diversos 1.791.931 5% 1.156.571 947.649 55% 22%Comunicação 711.009 2% 421.572 439.554 69% -4%Outros 1.080.922 3% 735.000 508.095 47% 45%

Despesas com Órgãos Sociais 7.270 0% 10.996 21.712 -34% -49%Outros 169.782 0% 103.526 76.670 64% 35%

CONTASVariação2014

42



ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÕES E SUBSÍDIOS

Atingiu-se, nesta rúbrica, um total de 29,9 milhões de euros em comparticipações para 2014.

PESSOAL

Os gastos com pessoal apresentam um aumento de 3%, em relação ao ano anterior.

Esta situação resulta da conjugação, por um lado, de progressão automática nas carreiras, decorrente daaplicação dos instrumentos de regulamentação do trabalho em vigor no SAMS (Acordos de Empresa e ACTdo Sector Bancário) e, por outro, da contratação de assistentes clínicos para o Centro Clínico de Lisboa eHospital SAMS.

É importante referir que esta classe de gastos é bastante significativa em termos de peso relativo (atinge30% do respectivo total), exercendo, consequentemente, uma forte influência na evolução dos gastos defuncionamento do SAMS.

Avaliando o pessoal segundo a natureza da respectiva actividade, sobressai a diminuição das remuneraçõesdo Pessoal Médico (-3%), em resultado, nomeadamente de alterações de regime contratual (para regimesde prestação de serviços, com o consequente impacto em FSE).

A atribuição de comparticipações apresenta uma diminuição de 11%, em relação ao ano anterior.

A diminuição das comparticipações resulta, essencialmente, de:

– Redução do número de beneficiários;

– Redução de custos no protocolo Médis;

– Fixação de limites no plano de benefícios Advance Care; e

– Aumento da internalização de cuidados.




4.2.2. Gastos

(Valores em Euros)


GASTOS COM O PESSOAL 40.700.985 100% 39.594.615 38.785. 422 3% 2%Remuner. Órgãos Sociais 4.483 0% 0 2.817 - -100%

Remuner. Pessoal Adm. e Aux. 9.106.255 22% 8.600.990 7.812.955 6% 10%

Remuner. Pessoal Param. Enfer. 10.878.374 27% 10.421.824 10.553.738 4% -1%

Remuner. Pessoal Médico 11.497.166 28% 11.802.025 12.002.738 -3% -2%

Rem. do Pessoal - Prest. Serv.Ent. Contratantes 0 0% 2.519 0 -100% -

Encargos s/ Remunerações 8.645.510 21% 8.258.503 7.998.941 5% 3%

Seguros 243.106 1% 206.356 157.955 18% 31%

Gastos da Acção Social 183.715 0% 199.580 172.677 -8% 16%

Outros Gastos com Pessoal 142.377 0% 102.818 83.601 38% 23%


(Valores em Euros)


GASTOS C/ A ATRIB. DE BENEF. 29.866.875 100% 33.706.48 7 34.783.339 -11% -3%Regime Geral 28.327.582 95% 32.154.629 33.286.828 -12% -3%Regime Especial 1.539.293 5% 1.551.858 1.495.877 -1% 4%Entidades Públicas - SNS 0 0% 0 634 - -100%

2014CONTAS

Variação

43



OUTROS GASTOS

Em 2014, o conjunto destes gastos representou, 11% dos gastos totais do SAMS, registando um aumento de

38%, devido, essencialmente, ao aumento das perdas por imparidade em 5 milhões de euros (vd. nota 13,

do Anexo às Demonstrações Financeiras, pág.77). De salientar que os outros gastos e perdas incluem os

gastos com a prestação interna de serviços dos beneficiários (com complementaridade).

4.2.3. Rendimentos

Em 2014, os rendimentos atingem um montante de 139,5 milhões de euros, correspondendo a um aumento

de 8,5 milhões de euros, relativamente ao ano anterior.

ANÁLISE GLOBAL




4.2.2. Gastos

(Valores em Euros)


RENDIM ENTOS 139.514.268 100% 131.062.845 129.552.716 6% 1%Vendas 5.921.579 4% 4.808.715 4.990.282 23% -4%Prestações de Serviços 30.249.175 22% 27.593.489 25.703.925 10% 7%Quotiz./Contrib./Subs. Explor. 91.345.872 65% 91.801.255 93.391.144 0% -2%Reversões 9.189.816 7% 1.868.208 281.974 >100% >100%Outros Rend. e Ganhos 2.342.306 2% 4.393.587 4.308.108 -47% 2%Juros e Outros Rend. Similares 465.520 0% 597.591 877.284 -22% -32%

VariaçãoCONTAS

2014

(Valores em Euros)


OUTROS GASTOS 15.900.200 100% 11.543.096 10.825.187 38% 7%Gastos de Deprec. e Amort. 3.349.968 21% 3.523.260 3.537.785 -5% 0%Perdas por Imparidade 6.122.348 39% 1.114.858 823.538 >100% 35%Provisões do Exercício 1.319.890 8% 1.291.580 1.852.907 2% -30%Impostos 368.614 2% 173.832 340.239 >100% -49%Outros Gastos e Perdas 4.297.494 27% 4.918.203 3.755.517 -13% 31%Gastos e Perdas de Financ. 441.885 3% 521.363 515.202 -15% 1%

2014CONTAS

Variação

Vendas4%

Prestações de Serviços

22%

Contrib. -Inst. e Trab.

65%

Outros Rend.9%

Estrutura dos Rendimentos 2014

129.552.716 131.062.845 139.514.268

-3% 1% 6%

-150%

-130%

-110%

-90%

-70%

-50%

-30%

-10%

10%

30%

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

2012 2013 2014

Evolução dos Rendimentos(Valores em Euros)

44



VENDA DE MERCADORIAS

O montante realizado em 2014, representa um acréscimo de 23%, em relação ao realizado em 2013, na

sequência do aumento das vendas da SAMS Optical e da SAMS Pharma.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS

Em 2014, registou-se um aumento global de 10% em relação a 2013.

Em termos de estrutura, destacam-se, por ordem de importância, os encargos dos beneficiários do SAMS(42%), que diminuem 1,2 milhões de euros, resultado, em parte da redução das tabelas, dos outros utentes eutentes-familiares (44%) e dos beneficiários em regime de complementaridade (14%). Salienta-se o aumentoverificado nos outros utentes em cerca de 4,2 milhões de euros (+45%).

Quanto à sua evolução e avaliando por natureza a prestação de serviços, destaca-se, por um lado, oaumento verificada em: assistência hospitalar (1,3 milhões de euros, +22%), exames auxiliares dediagnóstico (1,1 milhões de euros, +22%), consultas (0,5 milhões de euros, +10%) e material clínico (0,5milhões de euros, +23%).

Por outro lado, salienta-se as diminuições verificadas em: próteses dentárias (400 mil euros, -16%),intervenções (251 mil euros, -10%) e tratamentos (-200 mil euros, -8%), em resultado das medidasimplementadas pelo SAMS, nomeadamente as pré-autorizações.




4.2.3. Rendimentos

(Valores em Euros)


VENDAS 5.921.579 100% 4.808.715 4.990.282 23% -4%Serviço Farmacêutico 1.865.530 32% 1.810.673 2.076.130 3% -13%Serviço de Ótica 3.444.673 58% 2.941.772 2.914.152 17% 1%Serviço de Parafarmácia 611.376 10% 56.271 0 >100% -


(Valores em Euros)


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 30.249.175 100% 27.593.489 25.703.925 10% 7%Encargo Beneficiário - SAMS 12.727.554 42% 13.907.989 13.204.216 -8% 5%Encargo Beneficiário - Complement. 4.241.230 14% 4.677.761 5.655.382 -9% -17%Encargo Utentes 13.327.067 44% 9.174.288 7.041.610 45% 30%Descontos e Abat. -46.677 0% 0 0 - -Actualização Divida Creben 0 0% -166.550 -197.283 -100% -16%


(Valores em Euros)


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 30.249.175 100% 27.593.489 25.703.925 10% 7%Consultas 5.905.686 20% 5.362.083 5.114.954 10% 5%Intervenções Cirúrgicas 2.301.208 8% 2.552.766 2.694.146 -10% -5%Tratamentos 2.505.892 8% 2.715.380 2.461.346 -8% 10%Ex. Aux. de Diagnóstico 5.907.538 20% 4.855.487 4.207.735 22% 15%Assistência Hospitalar 6.912.254 23% 5.643.593 5.746.051 22% -2%Próteses Dentárias 2.083.878 7% 2.476.580 1.864.203 -16% 33%Ortodôncia 370.626 1% 359.568 371.600 3% -3%Assistência a Idosos 1.031.232 3% 1.056.088 997.734 -2% 6%Material Clínico 2.828.807 9% 2.299.984 2.090.643 23% 10%Outros 421.856 1% 413.434 331.581 2% 25%Adiantamento Medicamentos Lar 26.877 0% 25.075 21.214 7% 18%Descontos e Abat. -46.677 0% 0 0 - -Actualização Divida Creben 0 0% -166.550 -197.283 -100% -16%


45



CONTRIBUIÇÕES E SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

O valor realizado 2014 compreende um volume global de 91,3 milhões de euros, projetando uma diminuição

que reflete o não crescimento dos valores globais de incidência das taxas de contribuição, pelo facto da sua

eventual actualização não compensar os efeitos da redução dos beneficiários titulares e da alteração da sua

composição (menos efectivos e eventuais e mais pensionistas).

OUTROS RENDIMENTOS

O conjunto destes rendimentos regista um aumento global de 75%, derivado, essencialmente, de:

− Aumento das reversões, no montante de 7,3 milhões de euros, referentes a provisões reconhecidas

noutros exercícios (vd. nota 13, do Anexo às Demonstrações Financeiras, pág.77);

− Diminuição dos rendimentos suplementares, em 1,8 milhões de euros, como consequência do fim do

acordo com o Hospital Santa Maria para a Radioterapia.

No conjunto destes rendimentos do SAMS, destacam-se os outros rendimentos e ganhos, correspondendo a

20% destes rendimentos.




4.2.3. Rendimentos

O quadro seguinte apresenta as contribuições médias totais por beneficiário titular.

(Valores em Euros)


QUOTIZ./CONTRIB./SUBS. EXPLOR. 91.345.872 100% 91.801. 255 93.391.144 0% -2%Instituições - Regime Geral 71.087.065 78% 71.292.114 72.489.000 0% -2%Trabalhadores - Regime Geral 15.872.299 17% 16.738.777 16.376.510 -5% 2%Outras - Regime Geral 10.579 0% 10.622 0 0% -Trabalhadores - Regime Especial 4.375.929 5% 3.759.742 4.525.634 16% -17%

VariaçãoCONTAS

2014

(Valores em Euros)

2014 2013 2012Valor Valor Valor 14/13 13/12

Cont. média mensal por Benef. Titular- Total 131 129 129 2% 0%Cont. média mensal por Benef. Titular - Instituições 102 100 100 2% 0%Cont. média mensal por Benef. Titular- Trabalhador 29 29 29 1% 0%

CONTRIBUIÇÕES MÉDIASVariação

(Valores em Euros)


OUTROS RENDIM ENTOS 11.997.642 100% 6.859.387 5.467.365 75% 25%Reversões 9.189.816 77% 1.868.208 281.974 >100% >100%Outros Rendimentos e Ganhos 2.342.306 20% 4.393.587 4.308.108 -47% 2%

Rendimentos Suplementares 2.077.520 17% 3.874.155 3.471.850 -46% 12%Ganhos em Inventários 86.433 1% 91.303 277.507 -5% -67%Descontos de Pronto Pagamento 55.412 0% 71.735 87.722 -23% -18%Outros 122.941 1% 356.394 471.028 -66% -24%

Juros e Outros Rend. Similares 465.520 4% 597.591 877.284 -22% -32%


46



Com o objetivo de garantir a sustentabilidade do SAMS/SBSI a médio e longo prazo, a Comissão Executiva

do SAMS PICS assumiu uma estratégia que visou a redução das tabelas de preços para os beneficiários e

para o financiador, aumentando a internalização de cuidados por forma a reduzir as comparticipações no

exterior e aumentando o financiamento de entidades externas.

Essas medidas traduziram-se em:

– Redução da despesa para o financiador com os serviços prestados pelo SAMS PICS, que se traduz

em cerca de 3,5 milhões de euros.

– Redução da despesa do financiador com comparticipações no exterior, em cerca de 3,8 milhões de

euros, parte da qual se deve à internalização de cuidados.

– Aumento da receita do SAMS, provenientes de outras entidades financeiras externas, que em 2014 se

traduziu num aumento de 4,1 milhões de euros, ou seja, mais 45% que em 2013.

– Melhoria dos custos unitários por doente tratado, em 5%, o que se traduz numa poupança muito

significativa tendo em conta o número de doentes tratados no universo das unidades SAMS PICS.

Em resultado da estratégia seguida o resultado líquido do exercício (antes de imposto) é negativo, com 4,2

milhões de euros, traduzindo, em termos globais e relativamente a 2013, um aumento do volume de gastos

em 12%, sendo que os rendimentos tiveram uma evolução igualmente positiva de 9%.





O quadro que se segue resume a atividade do SAMS PICS, em 2014.

(Valores em Euros)


GASTOS 101.182.761 100% 90.422.562 86.162.989 12% 5%Custo Merc. Vend. Mat. Cons. 14.537.703 14% 13.671.458 12.739.833 6% 7%Fornec. e Serv. Externos 33.408.683 33% 28.756.847 27.493.601 16% 5%Gastos com o Pessoal 37.878.581 37% 36.812.231 35.787.069 3% 3%Gastos de Deprec. e Amort. 3.264.344 3% 3.464.408 3.243.368 -6% 7%Perdas por Imparidade 6.122.348 6% 1.114.858 823.538 449% 35%Provisões do Período 1.222.822 1% 1.195.539 1.758.386 2% -32%Outros Gastos e Perdas 4.308.815 4% 4.888.927 3.805.846 -12% 28%Gastos e Perdas de Financ. 439.466 0% 518.293 511.348 -15% 1%

RENDIM ENTOS 96.947.556 100% 88.797.979 82.259.339 9% 8%Vendas 5.917.136 6% 4.806.099 4.981.390 23% -4%Prestações de Serviços 28.429.636 29% 25.691.242 23.801.714 11% 8%Quotiz./Contrib./Subs. Explor. 50.730.308 52% 51.611.343 48.510.730 -2% 6%Reversões 9.189.816 9% 1.868.208 281.974 >100% >100%Outros Rendimentos e Ganhos 2.215.141 2% 4.223.495 3.806.251 -48% 11%Juros e Outros Rend. Similares 465.520 0% 597.591 877.280 -22% -32%

Resultado Antes de Impostos (4.235.205 ) - (1.624.583 ) (3.903.651 ) >-100% 58%

CONTAS2014 Variação

47








– Os gastos com pessoal, no montante de 37,9 milhões de euros, que registam um aumento de

1,0 milhões de euros e representam 33% da estrutura de gastos do SAMS PICS;

– Os fornecimentos e serviços, no montante de 33,4 milhões de euros, com um crescimento de

4,7 milhões de euros e representam 33% da estrutura de gastos do SAMS PICS;

– Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas, no montante de 14,5 milhões de euros,

com um aumento de 0,9 milhões de euros e representando 14% do total dos gastos;

– As perdas por Imparidade, no montante de 6,1 milhões de euros, com um acréscimo de 5 milhões de

euros (vd. nota 13, do Anexo às Demonstrações Financeiras, pág.76) e representando, 6% do total

dos gastos.


– Os referentes à prestação interna de serviços, a beneficiários e outros utentes, no valor global de

85,1 milhões de euros, que constituem 97% do total dos rendimentos, traduzindo um aumento de

cerca de 3,0 milhões de euros;

– As reversões, que apresentam um aumento de 7,3 milhões de euros (vd. nota 13, do Anexo às

Demonstrações Financeiras, pág.77).

O resultado de 2014 corresponde a uma diminuição, em cerca de 2,6 milhões de euros, em relação ao ano

anterior.



O quadro que se segue resume a actividade dos SAMS Apoio Social, em 2014.(Valores em Euros)


GASTOS 38.263.622 100% 42.105.664 43.616.699 -9% -3%Custo Merc. Vend. Mat. Cons. 201.294 1% 203.943 88.986 -1% >100%Fornec. e Serv. Externos 4.830.644 13% 5.051.779 5.063.320 -4% 0%Gastos com o Pessoal 2.822.404 7% 2.782.384 2.998.352 1% -7%Gastos de Deprec. e Amort. 85.624 0% 58.852 294.417 45% -80%Provisões do Período 97.068 0% 96.040 94.521 1% 2%Outros Gastos e Perdas 30.224.169 79% 33.909.595 35.073.249 -11% -3%Gastos e Perdas de Financ. 2.419 0% 3.069 3.854 -21% -20%

RENDIM ENTOS 42.566.712 100% 42.264.866 47.293.377 1% -11%Vendas 4.443 0% 2.616 8.893 70% -71%Prestações de Serviços 1.819.539 4% 1.902.246 1.902.211 -4% 0%Quotiz./Contrib./Subs. Explor. 40.615.565 95% 40.189.912 44.880.413 1% -10%Outros Rendimentos e Ganhos 127.165 0% 170.092 501.857 -25% -66%Juros e Outros Rend. Similares 0 0% 0 3 - -100%

Resultado Antes de Impostos 4.303.090 - 159.202 3.676.6 78 >100% -96%

CONTAS2014 Variação

48







O resultado líquido do exercício (antes de imposto) é positivo, em 4,3 milhões de euros, traduzindo em

termos globais e relativamente a 2013, uma diminuição do volume de gastos em 9%, sendo que os

rendimentos tiveram uma evolução positiva de 1%.


– O valor referente a outros gastos e perdas, no montante de 30,2 milhões de euros, representa 79% da

estrutura de gastos do SAMS Apoio Social e apresenta uma diminuição de 3,7 milhões de euros;

– Do valor total dos outros gastos e perdas, 29,9 milhões de euros respeitam à atribuição de

comparticipações e subsídios representando uma diminuição de 3,8 milhões de euros;

– Os fornecimentos e serviços, no montante de 4,8 milhões de euros, registam uma diminuição de 220

mil euros em relação ao ano anterior e representam 13% da estrutura de gastos do SAMS Apoio

Social.

– Os gastos com pessoal, no montante de 2,8 milhões de euros, traduzem um valor idêntico ao do ano

anterior e representam 7% da estrutura de gastos do SAMS Apoio Social.


– Os provenientes das contribuições para o SAMS Apoio Social, no montante de 40,6 milhões de euros,

correspondendo a 95% do total dos rendimentos e a um aumento da ordem de 400 mil euros;

– Os referentes à prestação interna de serviços, a beneficiários e outros utentes, no valor global de

1,8 milhões de euros, que constituem 4% do total dos rendimentos, traduzindo uma diminuição de

83 mil euros.

O resultado de 2014 corresponde a um aumento, em cerca de 4,1 milhões de euros, em relação ao ano

anterior.

49



Em 2014, o valor do Ativo do SAMS ascendia a cerca de 73,7 milhões de euros, tendo-se verificado um

decréscimo (9%), em relação ao ano anterior. Esta posição resulta, essencialmente, da diminuição da Caixa

e depósitos bancários (-46%) e das outras contas a receber (-30%), que detêm, no seu conjunto, um peso

significativo no Ativo (27%).

Em relação ao Passivo, que em 2014 ascendia a 49,0 milhões de euros (-13%), destaque para:

– A diminuição das Provisões (-26%);

– O aumento dos Financiamentos Obtidos (>100%) e dos Fornecedores (40%).

Salienta-se, ainda, a diminuição dos Fundos Próprios (-1%), embora inferior à registada no ano anterior.



4.5. Análise Financeira

(Valores em Euros)


ATIVO 73.670.400 100% 81.102.222 88.174.780 -9% -8%

Ativo Não Corrente 31.246.983 42% 28.583.036 29.893.168 9% -4%

Activos f ixos tangíveis 30.089.023 41% 25.347.508 25.947.152 19% -2%

Activos intangíveis 154.943 0% 663.455 1.001.651 -77% -34%

Participações f inanceiras 6.073 0% 370 0 >100% -

Clientes 996.944 1% 2.571.703 2.944.365 -61% -13%

Ativo Corrente 42.423.417 58% 52.519.186 58.281.612 -19% -10%

Inventários 4.209.553 6% 4.371.838 4.358.457 -4% 0%

Clientes 17.673.396 24% 16.310.543 15.446.500 8% 6%

Estado e outros entes publicos 434.886 1% 499.255 462.603 -13% 8%

Outras contas a receber 13.344.332 18% 19.016.224 19.322.762 -30% -2%

Diferimentos 114.539 0% 0 0 - -

Caixa e depósitos bancários 6.646.711 9% 12.321.326 18.691.290 -46% -34%

VariaçãoCONTAS 2014

(Valores em Euros)


FUNDO PRÓPRIO E PASSIVO 73.670.400 100% 81.102.222 88.174.780 -9% -8%

FUNDO PRÓPRIO 24.692.865 34% 24.910.336 26.757.170 -1% -7%

PASSIVO 48.977.535 66% 56.191.886 61.417.610 -13% -9%

Passivo Não Corrente 25.945.010 35% 33.195.630 39.067.995 -22% -15%

Provisões 24.075.447 33% 32.577.980 38.269.795 -26% -15%

Financiamentos obtidos 1.869.563 3% 617.650 798.200 >100% -23%

Passivo Corrente 23.032.525 31% 22.996.256 22.349.615 0% 3%

Fornecedores 4.420.965 6% 3.065.584 2.996.131 44% 2%

Estado e outros entes publicos 1.826.402 2% 1.844.038 1.453.379 -1% 27%

Financiamentos obtidos 477.232 1% 753.935 1.336.405 -37% -44%

Outras contas a pagar 16.307.926 22% 17.332.699 16.437.012 -6% 5%

Diferimentos 0 0% 0 126.688 - -100%


50



Através dos indicadores de atividade apresentados, constata-se o seguinte:

– Decréscimo dos benefícios atribuídos aos beneficiários em 6,3 milhões de euros (-7%), devido à

diminuição das comparticipações e da alteração das tabelas;

– Decréscimo das contribuições em 1,2 milhões de euros (-1%);

– Diminuição dos encargos dos beneficiários na prestação interna de serviços em 0,7 milhões de euros

(-3%).

Em 2014, o activo líquido diminuiu 7,4 milhões de euros, especialmente devido ao decréscimo dos valores

em caixa.

O EBITDA positivo, apesar da diminuição verificada, permite confirmar a capacidade satisfatória que o

SAMS detêm na geração de excedentes.

Destaque ainda para o aumento das vendas e prestação de serviços (12%).

PRINCIPAIS AGREGADOS

INDICADORES DE ACTIVIDADE




(Valores em Euros)

Realizado Realizado Realizado2014 2013 2012 14/13 13/12

Vendas e Prestação de Serviços 36.170.754 32.402.204 30.694.207 12% 6%

Custo das Vendas 14.738.997 13.875.401 12.828.819 6% 8%

Fornecimento e Serviço Externo 38.239.327 33.808.626 32.556.922 13% 4%

Gastos com o Pessoal 40.700.985 39.594.615 38.785.422 3% 2%

Activo Líquido 73.670.400 81.102.222 88.174.780 -9% -8%

Imobilizado Líquido 30.243.966 26.010.963 26.948.803 16% -3%

EBITDA 1.646.640 2.519.881 5.343.201 -35% -53%

PRINCIPAIS AGREGADOSVariação

Realizado Realizado Realizado2014 2013 2012 14/13 13/12

SAMS - GLOBAL

Resultado do Exercício - Financeiro (antes de impostos) 67.885 € -1.465.381 € -226.973 € >100% >-100%

Rácio Exploração - Financeiro (Prov. Exp/Cust. Expl) 88,8% 91,0% 94,8% -2 p.% -4 p.%

Cash-Flow do Exercício 1.646.640 € 2.519.881 € 5.343.201 € -35% -53%

A - Benefícios atribuídos aos beneficiários 81.885.899 € 88.206.159 € 85.538.224 € -7% 3%

[1] Gastos com a Atribuição de Benef. 29.866.875 € 33.706.487 € 34.783.339 € -11% -3%

[2] Descontos na prestação interna de serviços 52.019.024 € 54.499.673 € 50.754.885 € -5% 7%

Benefício médio por Beneficiário-Titular/ano 1.645 € 1.737 € 1.653 € -91 € 84 €

Benefício médio por Beneficiário/ano 804 € 842 € 798 € -38 € 44 €

B - Contribuições e encargos dos Beneficiários 113.016.796 € 114.180.776 € 116.180.055 € -1% -2%

[3] Contribuições e subsídios 91.345.872 € 91.801.255 € 93.391.144 € 0% -2%

Contribuições 91.345.872 € 91.801.255 € 93.391.144 € 0% -2%

[4] Encargo dos Beneficiários na prestação interna serviços 21.670.924 € 22.379.521 € 22.788.911 € -3% -2%

Contrib. e encargo médio por Beneficiário-Titular/ano 2.271 € 2.248 € 2.245 € 23 € 3 €

Contrib. e encargo médio por Beneficiário/ano 1.110 € 1.090 € 1.084 € 20 € 6 €

C - Encargos de Outros Utentes 14.661.478 € 10.099.725 € 7.974.831 € 45% 27%

Rácio Assistencial - SAMS (A / B) 72,5% 77,3% 73,6% -5 p.% 4 p.%

INDICADORES DE ACTIVIDADEVar. (%)

51



Destaque para o aumento da rotação do activo e para a discrepância existente entre os Prazo Médio de

Recebimento e o Prazo Médio de Pagamento.

Em 2014, verificou-se uma melhoria dos indicadores de rendibilidade, espelhando, essencialmente, a

evolução positiva dos resultados.

A análise aos gráficos permite verificar que a variação da Rendibilidade acompanha a melhoria do Resultado

Líquido do Exercício de 2014.

INDICADORES DE FUNCIONAMENTO

INDICADORES DE RENDIBILIDADE

Através da análise dos Indicadores de Estrutura, verifica-se, em 2014, um decréscimo da cobertura do

imobilizado pelos capitais permanentes.

INDICADORES DE ESTRUTURA




INDICADORES DE FUNCIONAMENTO 2014 2013 2012

Rotação do Activo 1,8 1,6 1,5

Rotação do Imobilizado 4,3 4,9 4,8

Rotação Act. Corrente 3,1 2,4 2,2

Prazo Médio de Recebimento (Dias) 137 138 138

Prazo Médio de Pagamento (Dias) 25 19 20

INDICADORES DE RENDIBILIDADE 2014 2013 2012

Rendibilidade dos Fundos Próprios -0,9 -7,4 -1,5

Rendibilidade do Activo -0,3 -2,3 -0,4

-1,5

-7,4

-0,9

-0,4

-2,3

-0,3

2012 2013 2014

Rend. do Cap. Próprio

Rend. do ActivoRendibilidade

(388.352 )

(1.846.836 )

(217.470 )

-633% -714% 88%

-30000%

-25000%

-20000%

-15000%

-10000%

-5000%

0%

5000%

(3.000.000 )

(2.000.000 )

(1.000.000 )

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

2012 2013 2014

Resultado Var.(%)

Evolução do Resultado(Valores em Euros)

INDICADORES DE ESTRUTURA 2014 2013 2012

Política de Investimento

Cob. Imob. Cap. Permanentes 1,7 2,2 2,4

Envelhecimento Imobilizado 0,7 0,7 0,7

52



Em 2014, os indicadores de exploração permitem constatar um aumento do EBIT da instituição, em virtude

do aumento, mais acentuado, dos rendimentos operacionais, em relação ao aumento verificado nos gastos

operacionais.

Os indicadores financeiros, apresentados, sobretudo os de liquidez, representam a capacidade da instituição

para fazer face aos seus compromissos de curto prazo, denotando um equilíbrio financeiro razoável.

O indicador da solvabilidade melhorou, como resultado do empenhamento do SAMS na diminuição do seu

passivo.

Ao nível do exigível a médio e longo prazos, os indicadores traduzem um estabilização da autonomia

financeira e do endividamento.

Os indicadores apresentados demonstram uma estrutura financeira estável.

INDICADORES DE EXPLORAÇÃO

INDICADORES FINANCEIROS




INDICADORES DE EXPLORAÇÃO UNIDADES 2014 2013 2012

Proveitos Operacionais EUROS 129.803.520 128.525.311 128.305.736

EBITDA EUROS 1.646.640 2.519.881 5.343.201

Res. Operacionais (EBIT) EUROS 44.250 -1.541.609 -589.054

Tx. Crescimento Prov. Operacionais % 1,0 0,2 -3,0

EBIT / Prov. Operacionais % 0,0 -1,2 -0,5

Tx. Crescimento Res. Operacionais % >100 >-100 >-100

INDICADORES FINANCEIROS 2014 2013 2012

Liquidez Geral 1,8 2,3 2,6

Liquidez Imediata 0,3 0,5 0,8

Solvabilidade 0,5 0,4 0,4

Autonomia Financeira 0,3 0,3 0,3

Endividamento 0,7 0,7 0,7

Estrutura do Endividamento 0,5 0,4 0,4

SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL53



EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014(valores expressos em euros)

1. Balanços2. Demonstrações de Resultados por Naturezas3. Demonstrações de Fluxos de Caixa4. Demonstrações das Alterações nos Fundos Próprios Anexo às Demonstrações Financeiras




1. BALANÇOS

ATIVO Notas 2014 2013

ATIVO NÃO CORRENTE:Ativos fixos tangiveis 5 30.089.023 25.347.508Ativos intangíveis 6 154.943 663.455Participações financeiras 7 6.073 370Clientes 9 996.944 2.571.703

Total do ativo não corrente 31.246.983 28.583.036

ATIVO CORRENTE:Inventários 8 4.209.553 4.371.838Clientes 9 17.673.396 16.310.543Estado e outros entes publicos 10 e 15 434.886 499.255Outras contas a receber 11 13.344.332 19.016.224Diferimentos 18 114.539 -Caixa e depósitos bancários 4 6.646.711 12.321.326

Total do ativo corrente 42.423.417 52.519.186

Total do Ativo 73.670.400 81.102.222

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

FUNDOS PATRIMONIAIS:Fundos estatutários 12 28.037.948 29.884.785Resultados transitados 12 (3.127.613) (3.127.613)

24.910.335 26.757.172Resultado líquido do exercício 12 (217.470) (1.846.836)

Total dos Fundos Patrimoniais 24.692.865 24.910.336

PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:Provisões 13 24.075.447 32.577.980Financiamentos obtidos 16 1.869.563 617.650

Total do passivo não corrente 25.945.010 33.195.630

PASSIVO CORRENTE:Fornecedores 14 4.420.965 3.065.584Estado e outros entes publicos 15 1.826.402 1.844.038Financiamentos obtidos 16 477.232 753.935Outras contas a pagar 17 16.307.926 17.332.699

Total do passivo corrente 23.032.525 22.996.256

Total do Passivo 48.977.535 56.191.886

Total dos Fundo Próprios e do Passivo 73.670.400 81.102.222

O Conselho de Gerência dos SAMS

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2014.

Serviços de Assistência Médico Social do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em euros)




2. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013


RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2014 2013

Vendas e prestações de serviços 19 127.516.626 124.203.459Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 8 (14.738.997) (13.875.402)Gastos com a prestação de benefícios e comparticipações 20 (33.806.987) (38.297.226)Fornecimentos e serviços externos 21 (38.239.327) (33.808.626)Gastos com o pessoal 22 (40.700.985) (39.594.615)Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) 13 (6.122.348) (1.114.858)Provisões ((aumentos)/reduções) 13 (1.319.890) (1.291.580)Reversões de outras provisões ((aumentos)/reduções) 13 9.189.816 1.868.208Outros rendimentos e ganhos 23 2.342.306 4.393.587Outros gastos e perdas 24 (725.996) (501.296)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e i mpostos 3.394.218 1.981.651

(Gastos) / reversões de depreciação e de amortização 5 e 6 (3.349.968) (3.523.260)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impo stos) 44.250 (1.541.609)

Juros e rendimentos similares obtidos 25 465.520 597.591Juros e gastos similares suportados 26 (441.885) (521.363)

Resultado antes de impostos 67.885 (1.465.381)

Imposto sobre o rendimento do exercício 10 (285.355) (381.455)Resultado líquido do exercício (217.470) (1.846.836)

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas



do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.




4. DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA

Descrição Notas 2014 2013

Atividades Operacionais

Recebimentos de Beneficiários, Utentes e Organismos 34.559.240 32.024.447

Recebimentos de Contribuições e Subsídios de Exploração 90.790.685 92.009.062

Pagamentos a Fornecedores (50.419.384 ) (47.710.519 )

Pagamentos de Comparticipações (33.194.256 ) (35.288.482 )

Pagamentos ao Pessoal (41.248.688 ) (39.773.004 )

Fluxo gerado pelas operações 487.597 1.261.504

Outros Pagamentos / Recebimentos Rel. At. Operacionais 53.600 (199.237 )

Fluxo gerado antes de rubricas extraordinárias 541.197 1.062.267

Pagamentos / Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 92.717 (4.283.917 )

Fluxo de Atividades Operacionais [1] 633.914 (3.221.650 )

Atividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Ativos Fixos Tangíveis 31.260 77.304

Juros e Rendimentos Similares 465.520 597.591

Sub-total - Recebimentos 496.780 674.895

Pagamentos respeitantes a:

Ativos Fixos (5.774.326 ) (2.434.164 )

Ativos Fixos Intangíveis 0 (176.027 )

participações Financeiras (5.703 ) (370 )

Sub-total - Pagamentos (5.780.029 ) (2.610.561 )

Fluxo de Atividades de Investimento [2] (5.283.249 ) (1.935.666 )

Atividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Descontos Financeiros Obtidos 55.412 71.735

Sub-total - Recebimentos 55.412 71.735

Pagamentos respeitantes a:

Amortização de contratos locação financeira (638.807 ) (763.020 )

Juros e Gastos Similares (441.885 ) (521.363 )

Sub-total - Pagamentos (1.080.692 ) (1.284.383 )

Fluxo de Atividades de Financiamento [3] (1.025.280 ) (1.212.648 )

Variações de caixa e seus equivalentes [4] (5.674.615 ) (6.369.964 )

Caixa e seus equivalentes - Início do período 4 12.321.326 18.691.290

Caixa e seus equivalentes - Fim do período 4 6.646.711 12.321.326

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixado exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.



DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013





3. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS

Resultado Total dosReservas Reservas Resultados líquido do fundos

estatutárias especiais Total transitados exercício próprios

Posição no início do exercício de 2013 35.904.250 (5.631.116) 30.273.134 (3.127.613) (388.352) 26.757.169

Aplicação de resultados (688.155) 299.805 (388.350) - 388.352Resultado líquido do exercício de 2013 - - - - (1.846.836) (1.846.836)

Posição no fim do exercício de 2013 35.216.095 (5.331.311) 29.884.784 (3.127.613) (1.846.836) 24.910.335-Aplicação de resultados (1.164.713) (682.123) (1.846.836) - 1.846.836Resultado líquido do exercício de 2014 - - - - (217.470) (217.470)

Posição no fim do exercício de 2014 34.051.382 (6.013.434) 28.037.948 (3.127.613) (217.470) 24.692.865



Fundos estatutários

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NOS EXERCÍCIOS DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em Euros)

As notas anexas fazem parte integrante das demonstrações das alterações de fundos próprios em 31 de Dezembro de 2014.



A N E XO ÀS D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014(valores expressos em euros)




1. NOTA INTRODUTÓRIA

Os SAMS - Serviços de Assistência Médico - Social do SBSI (adiante igualmente designados por“SAMS do SBSI” ou Entidade) constituem uma entidade dotada de autonomia administrativa e financeira,gerida pelo Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (adiante igualmente designado por “SBSI”),não dispondo de personalidade jurídica própria, pelo que, para todos os efeitos legais, é considerado oSBSI.

A atividade dos SAMS do SBSI, predominantemente financiada pelas contribuições das instituiçõesde crédito e dos bancários, é desenvolvida no âmbito da saúde, consistindo na prestação de cuidados desaúde, em regime de ambulatório e de hospitalização, assistência à terceira idade, bem como naatribuição de comparticipações e subsídios, através da prestação interna de cuidados de saúde e dacomparticipação de despesas realizados fora dos seus serviços.

Os SAMS do SBSI destinam-se a todos os bancários (e respetivo agregado familiar) abrangidospelos diferentes instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho outorgados pelo SBSI e aoutros utentes que pretendam usufruir dos serviços disponibilizados pelos SAMS do SBSI, sendo-lhesaplicada uma tabela de preços específica.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho eGerência dos SAMS do SBSI, na reunião de 09.03.2015. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas aaprovação pela Direção do SBSI.

O Conselho de Gerência entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira eapropriada as operações dos SAMS do SBSI, bem como a sua posição e desempenho financeiros efluxos de caixa.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor emPortugal, efetivas para os exercícios iniciados em 1 de Janeiro de 2012, vertidos no Decreto – Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março, que aprova o regime de normalização contabilística para as entidades do setornão lucrativo (“SNC – ESNL”), incluindo a norma contabilística e de relato financeiro prevista no Aviso n.º6726-B/2011 de 14 de março e dos modelos de demonstrações financeiras e plano de contas, definidosnas portaria n.º 105/2011 e n.º 106/2011 de 14 de março, respetivamente. De ora em diante, o conjuntodaquelas normas e interpretações será designado, genericamente, por “NCRF – ESNL”.

O SNC – ESNL são parte integrante do Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, incluindo a estruturaconceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro (“NCRF”) e normas interpretativas (“NI”)consignadas, respetivamente, nos avisos nº 15652/2009, nº15655/2009 e nº15653/2009, de 27 de Agostode 2009, as quais, no seu conjunto, constituem o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). O SNCfoi adotado na preparação das demonstrações financeiras desde 1 de janeiro de 2010.

Atendendo ao fato de os SAMS do SBSI se encontrarem inseridos no âmbito do SBSI a àsespecificidades da sua organização, existem algumas particularidades que devem ser destacadas:

- Propriedade, Direitos e Obrigações

Sendo os SAMS do SBSI uma entidade integrada no SBSI, não dispõe de personalidade jurídica própria.Deste modo, o SBSI responde por todos os direitos e obrigações decorrentes da atividade dos SAMS doSBSI. Consequentemente, o título de propriedade dos bens, adquiridos e utilizados pelos SAMS do SBSI,encontra-se registado no nome do SBSI.




b) Ativos intangíveis

Conforme evidenciado na Nota 6, os ativos intangíveis correspondem, essencialmente, a umaaplicação informática de gestão de cuidados de saúde que entrou em produtivo a 27 de abril de 2012.Este ativo é registado ao custo, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Asamortizações são reconhecidas linearmente, por quotas constantes, durante a vida útil estimada dosativos intangíveis.

Em 31 de dezembro de 2014, as amortizações deste ativo intangível são calculadas durante umperíodo de 3 anos.

O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultadosprospectivamente.

c) Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual incluio custo de compra e quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocaros ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzidos deamortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas, quando aplicável (Nota 5).

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de serutilizado, de acordo com o método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útilestimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos devida útil

Edifícios e outras construções 20Equipamento básico 2 a 12Equipamento de transporte 5 a 7Ferramentas e utensílios 4 a 8Equipamento administrativo 6 a 12Outras ativos fixos tangíveis 3 a 4

3. PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS

As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexassão as seguintes:

a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade dasoperações, a partir dos livros e registos contabilísticos dos SAMS do SBSI, mantidas de acordocom as NCRF - ESNL em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras.

- Fundos Patrimoniais

O Capital Próprio dos SAMS do SBSI é representado pelos denominados Fundos Patrimoniais que, porsua vez, são divididos entre Reserva do Regime Geral e Reservas do Regime Especial. Estas Reservascompreendem os resultados transitados e acumulados ao longo dos anos, de acordo com os proveitos eos custos que os constituem (Notas 3.e) e 12).



As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito daalteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis degerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado comoa diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo e é reconhecidoem resultados no período em que ocorre a alienação

d) Inventários

Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. O valorlíquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custosestimados necessários para a concluir os inventários e para efetuar a venda.

O método de custeio dos inventários adotado pelos SAMS dos SBSI consiste no custo médioponderado.

e) Fundos Patrimoniais

Os Fundos Patrimoniais englobam as Reservas, que incluem os resultados transitados e oResultado líquido do exercício, sendo ambos repartidos por dois regimes, de acordo com asseguintes características:

- Regime Geral – abrange todos os beneficiários dos SAMS do SBSI e respetivo agregadofamiliar, provindo os recursos financeiros essencialmente das contribuições previstas nosinstrumentos de regulamentação coletiva de trabalho outorgadas pelo SBSI, das compensaçõesfinanceiras previstas nos Protocolos negociados entre o SBSI e o Ministério da Saúde (ACSS) etambém com o Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SRS Madeira),bem como das receitas da prestação direta de serviços. As despesas deste regime englobamessencialmente as despesas de administração, as decorrentes da prestação direta de serviços,as comparticipações e os subsídios atribuídos.

- Regime Especial - também denominado por Fundo Sindical de Assistência (FSA) – abrangeos beneficiários que sejam associados ou trabalhadores do SBSI, sócios do SBSI nãobeneficiários dos SAMS e respetivos agregados familiares, e que para o efeito se tenham inscritofacultativamente. O FSA confere benefícios acrescidos aos do Regime Geral e outros adicionais,pelo que as suas receitas contemplam as contribuições específicas, enquanto as suas despesasincluem as comparticipações e despesas diversas no âmbito da assistência deste Fundo e asamortizações dos bens imobilizados.


f) Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis

Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis eintangíveis, com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade.Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos a fim de determinara extensão da perda por imparidade. Quando não é possível determinar a quantiarecuperável de um ativo individual, é estimada a quantia recuperável da unidade geradora de caixa aque esse ativo pertence.




A quantia recuperável do ativo ou da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre o justovalor deduzido de custos para vender e o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxosde caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto antes de impostos quereflita as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscosespecíficos do ativo ou da unidade geradora de caixa relativamente aos quais as estimativas defluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Sempre que a quantia escriturada do ativo ou da unidade geradora de caixa for superior à suaquantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registadade imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se talperda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, talperda será tratada como um decréscimo de revalorização.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando háevidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Areversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de“Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limiteda quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sidoregistada.

g) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

São reconhecidas provisões apenas quando a entidade tem uma obrigação presente (legal ouimplícita) resultante dum acontecimento passado, se estima que para a liquidação dessa obrigaçãoocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data derelato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo emconsideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas comoprovisões. Existe um contrato oneroso quando a entidade é parte integrante das disposições de umcontrato de acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar queexcedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhorestimativa a essa data.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgadossempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicosnão seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras,sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

h) Ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a entidade se torna partedas correspondentes disposições contratuais.

Os ativos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: (i) ao custo oucusto amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dosresultados.




Ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado. Os ativos financeiros e os passivosfinanceiros são mensurados ao custo ou ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas deimparidade acumuladas, quando:

- Sejam à vista ou tenham maturidade definida; e- Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e- Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado corresponde à quantia pela qual um ativo financeiro ou passivo financeiro émensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortizaçãocumulativa, usando o método da taxa de juro efetiva, de qualquer diferença entre essa quantia inicial e aquantia na maturidade. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ourecebimentos futuros estimados na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro.

Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:- Caixa e depósitos bancários;- Clientes;- Outras contas a receber;- Fornecedores;- Outras contas a pagar;- Financiamentos obtidos

A rubrica de “Clientes” inclui as dívidas dos Beneficiários, cujos saldos são liquidados de acordo com oprotocolo existente com todos os beneficiários e que consiste essencialmente, na dedução nos saláriosque estes auferem, de um montante que é entregue aos SAMS do SBSI pelas entidades empregadorasrespetivas. O montante a deduzir é calculado tendo em conta os limites mínimos e máximos definidosanualmente pelos SAMS do SBSI.

Atendendo a que estes saldos têm maturidade definida, e que os mesmos não são sujeitos a nenhumaremuneração no decorrer do período até à liquidação da dívida, os SAMS do SBSI efetuam um cálculoespecífico para refletir o justo valor destas dívidas no momento do seu registo inicial.

O apuramento do justo valor é efetuado considerando os prazos previstos para liquidação da dívida, quetêm em conta o saldo em aberto e as prestações mínimas e máximas previstas nos acordosestabelecidos com os Bancos. A taxa de atualização é definida pelo custo de financiamento em práticapara os empregados bancários e revista anualmente. Conforme o impacto apurado do ajustamento, éreconhecida uma dedução à rubrica de “Vendas e serviços prestados” ou um acréscimo à rubrica “Jurose rendimentos similares obtidos”. A partir do exercício de 2014, o modelo de atualização do justo valornão considera a atualização da dívida com maturidade inferior a 12 meses.

Ativos e passivos financeiros ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração deresultados

Todos os ativos e passivos financeiros não classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado”são classificados na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dosresultados”. Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações nomesmo registadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos poraumentos de justo valor”. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 os SAMS do SBSI não detinham ativos epassivos registados nesta categoria.




Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,depósitos à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e quepossam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Imparidade de ativos financeiros

Os ativos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testesde imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quandoexiste uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após oseu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados negativamente.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecercorresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente dos novos fluxos decaixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde àdiferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” noperíodo em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode serobjetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda,esta deve ser revertida por resultados.

A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado)caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade éregistada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida areversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio(mensurado ao custo).

Foi registada uma imparidade para as dívidas a receber de beneficiários e utentes, tendo emconsideração a respetiva idade e o período esperado de recuperação das dívidas. Para as restantesdívidas a receber foram analisadas as diferentes situações de acordo com a perspetiva económicade recuperação da dívida. Adicionalmente, para todas as contas a receber que se encontravam emcontencioso, foram registadas imparidades pela totalidade da dívida.

Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros

Os SAMS do SBSI desreconhecem ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seusfluxos de caixa expiram, ou quando transferem para outra entidade os ativos financeiros e todos osriscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativosfinanceiros transferidos relativamente aos quais a Entidade reteve alguns riscos e benefíciossignificativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A Entidade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação sejaliquidada, cancelada ou expire.




i) Fundo de pensões

Os SAMS do SBSI assumiram a responsabilidade pelo pagamento de pensões de reforma einvalidez, bem como pensões de pré-reforma, em regime complementar ao da Segurança Social eem conformidade com os instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho outorgados peloSBSI. Para fazer face a essa responsabilidade os SAMS do SBSI dispõem de uma provisão, cujoreforço anual é determinado pelo Conselho de Gerência e corresponde a uma percentagem sobre asremunerações anuais dos seus empregados (Nota 13).

j) Vendas e prestações de serviços

As vendas e prestações de serviços são registadas em proveitos nas rubricas “Vendas e serviçosprestados” (Nota 19), pelo montante não comparticipado pelos SAMS do SBSI, no que respeita aosbeneficiários, e de acordo com a tabela de preços aplicável no caso dos demais utentes, no período aque dizem respeito.

k) Contribuições e compensações

Nas receitas provenientes de contribuições distinguem-se: (i) as obrigatórias que resultam dasdisposições sobre assistência médica estabelecidas nos instrumentos de regulamentação coletiva detrabalho outorgados pelo SBSI; e (ii) as facultativas decorrentes do Fundo Sindical de Assistência(FSA), sendo ambas calculadas sobre a remuneração efetiva dos trabalhadores bancários (incluindoo Subsídio de Férias e o de Natal).

As contribuições obrigatórias, compreendem a verba correspondente a 6,5% a cargo das Instituiçõesde Crédito e a de 1,5% a cargo dos trabalhadores. As contribuições do FSA correspondem a umencargo de 0,5% para todos os trabalhadores que, preenchendo os requisitos necessários,facultativamente se inscrevam nele.

As contribuições e compensações são reconhecidas e registadas em proveitos no período a querespeitam (Nota 19).

l) Custos com a prestação de benefícios e comparticipações

Esta rubrica engloba a atribuição por parte dos SAMS do SBSI de comparticipações e subsídios abeneficiários por despesas efetuadas em instituições de saúde externas, processadas de acordo comas disposições estabelecidas no regulamento interno. Este define como regra geral de cálculo dovalor das comparticipações, a verba correspondente a 80% do valor da despesa efetuada pelobeneficiário, tendo como valor máximo de incidência o previsto nas tabelas dos SAMS do SBSI, comexceção da assistência medicamentosa cuja comparticipação corresponde a 90% do preço dereferência.

As despesas decorrentes da atribuição de comparticipações e subsídios repartem-se igualmentepelos fundos especiais previstos nos estatutos do SAMS do SBSI de acordo com a sua natureza.



Nesta rubrica são registados os débitos efetuados pela rede de prestadores da Advancecare –Gestão de Serviços de Saúde, SA, pelos serviços prestados aos beneficiários dos SAMS do SBSI, deacordo com o Contrato de Prestação de Serviços celebrado.

Adicionalmente, são aqui registados os débitos efetuados pela Associação Nacional das Farmácias eAssociação de Farmácias de Portugal, no âmbito dos acordos efetuados com os SAMS do SBSI.

Nesta rubrica são ainda registados os débitos dos prestadores de saúde estabelecimentos do ServiçoNacional de Saúde e dos Serviços Regionais de Saúde da Região Autónoma da Madeira, pelosserviços prestados aos beneficiários dos SAMS do SBSI, nos termos e período de vigência dosprotocolos celebrados com estas entidades.

Os custos com a prestação de benefícios e comparticipações são registados na demonstração dosresultados do período a que respeitam (Nota 20).

m) Entidades relacionadas

Atividade sindical

Os saldos devedores e/ou credores relacionados com a atividade sindical, resultam dos diversosmovimentos contabilísticos efetuados entre o SBSI e os SAMS do SBSI. Por parte do SBSI sãoprocessadas rendas e gastos gerais de funcionamento dos Postos Clínicos das Secções Regionaisutilizados pelos SAMS do SBSI no desenvolvimento da sua atividade, custos com o pessoal dosserviços de contencioso, despesas incorridas com a realização de Conselhos Gerais e custos com ojornal “O Bancário”. Estes custos são registados na rubrica “Fornecimentos e serviços externos” noperíodo a que respeitam.

Serviços de Assistência Médico - Social

Os SAMS do SBSI debitam ao SBSI as contribuições respeitantes aos seus trabalhadores e oscustos com o pessoal incorridos com a prestação do serviço de medicina no trabalho. Os proveitosdaqui resultantes são registados no período a que respeitam nas rubricas “Contribuições ecompensações” e “Outros rendimentos e ganhos”, respetivamente.

Unidade de serviços partilhados

Os saldos devedores e/ou credores relacionados com a Unidade de Serviços Partilhados do SBSI(USP do SBSI), resultam das diversas transações efetuadas entre a USP do SBSI e os SAMS doSBSI.

Essas transações referem-se essencialmente aos serviços de suporte realizados pela USP do SBSI,os quais são distribuídos de acordo com uma grelha de alocação e critérios estabelecidos numestudo efetuado por uma entidade independente. Com a transferência dos Serviços deAprovisionamento Geral da USP do SBSI para os SAMS do SBSI, a partir do exercício de 2013, osSAMS do SBSI passaram a debitar estes serviços ao SBSI e à USP do SBSI.

Estes custos são registados na rubrica “Fornecimentos e serviços externos” no período a querespeitam. Os proveitos são registados na rubrica de “Prestações de serviços – Outras”, no período aque respeitam.





n) Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativase utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assimcomo as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhorconhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos etransações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo,poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data deaprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. Asalterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serãocorrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultadosreais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 as estimativas com maior impacto nas demonstraçõesfinanceiras foram a seguintes:

- Imparidade para contas receber: os SAMS do SBSI definiram consoante a natureza dascontas a receber, a metodologia de calculo de imparidade, que visa estimar com a maiorfiabilidade possível o risco de incobrabilidade associado a cada conta a receber;

- Provisões para contingências fiscais: os SAMS do SBSI estimaram qual a possívelcontingência para processos judiciais em curso, com base na informação disponível sobre asliquidações adicionais e a estimativa de encargos adicionais com as mesmas;

- Provisões para pensões de reforma: os SAMS do SBSI assumiram a responsabilidadepelo pagamento de pensões de reforma e invalidez, bem como pensões de pré-reforma, emregime complementar ao da Segurança Social e em conformidade com osinstrumentos de regulamentação coletiva de trabalho outorgados pelo SBSI. Para fazer face aessa responsabilidade os SAMS do SBSI constituíram uma provisão, cujo reforço anual édeterminado pelo Conselho de Gerência e corresponde a uma percentagem sobre asremunerações anuais dos seus empregados.

o) Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condiçõesque existiam à data do balanço (“eventos ajustáveis”) são refletidos nas demonstrações financeiras.Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram apósa data do balanço (“eventos não ajustáveis”) são divulgados nas demonstrações financeiras, seforem considerados materiais.

p) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento emque são faturadas. As diferenças entre os montantes faturados os correspondentes rendimentos egastos gerados são registadas nas rubricas de diferimentos.




4. FLUXOS DE CAIXA

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitosbancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações detesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos decurto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2014 e 2013 detalha-seconforme se segue:

Em 31 de dezembro de 2014, os “Depósitos a prazo”, no montante global de 5.000.000 Euros, têmvencimento a 30 de março de 2014.

A rubrica de “Caixa”, no exercício findo a 31.12.2014 inclui 72.510 Euros (51.573 Euros em 2013) decauções prestadas por utentes, no âmbito da prestação de serviços clínicos cuja contrapartida seencontra refletida a crédito na rubrica de “Clientes”.

5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido nos ativosfixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade, foi oseguinte:

As obras de remodelação realizadas no Hospital dos SAMS, no Centro Clínico, na Clínica de Odivelas e naClínica do ISCTE - IUL justificam, em grande medida, o montante de 3.940.045 Euros registados na rubrica“Edifícios e outras construções”.

Na rubrica de “Equipamento básico” salienta-se a aquisição, durante o exercício de 2014, de equipamentode imagiologia, no valor de 1.296.200 Euros, para o Hospital e Centro Clínico, cujo equipamento anterior foiretomado pelo fornecedor o que justifica o abate no montante de 1.647.291 Euros.

Da rubrica “Ativos tangíveis em curso” foram transferidos para “Edifícios e outras construções” as obras deremodelação das instalações sitas na Rua Defensor de Chaves, destinadas ao funcionamento dos serviçosadministrativos dos SAMS, no valor de 33.024 Euros.

2014Saldo Inicial Adições Abates Regularizações Saldo Final

Ativo bruto Terrenos e outros recursos naturais 8.576.903 - - - 8.576.903 Edifícios e outras construções 41.511.660 3.940.045 - - 45.451.705 Equipamento básico 32.459.038 2.934.530 ( 1.647.291) 33.024 33.779.301 Equipamento de transporte 11.277 375 - - 11.652 Equipamento administrativo 4.125.046 693.496 - - 4.818.542 Outros 1.466.652 45.785 - - 1.512.437 Ativos tangíveis em curso 33.024 - - ( 33.024) -

88.183.600 7.614.231 ( 1.647.291) - 94.150.540

Depreciações acumuladas Edifícios e outras construções 30.331.000 1.345.721 - 31.676.721 Equipamento básico 27.640.145 1.225.805 ( 1.616.031) 27.249.919 Equipamento de transporte 11.104 157 - 11.261 Equipamento administrativo 3.555.689 181.916 - 3.737.605 Outros 1.298.154 87.857 - 1.386.011

62.836.092 2.841.456 ( 1.616.031) - 64.061.51725.347.508 4.772.775 ( 31.260) - 30.089.023

2014 2013

Caixa 106.730 104.068Depósitos à ordem 1.539.981 2.717.258Depósitos a prazo 5.000.000 9.500.000

6.646.711 12.321.326




6. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido nos ativosintangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi oseguinte:

2013Saldo Inicial Adições Abates Alienações Saldo Final

Ativo bruto Terrenos e outros recursos naturais 8.576.903 - - - 8.576.903 Edifícios e outras construções 40.513.286 998.374 - - 41.511.660 Equipamento básico 31.719.312 1.057.901 ( 311.606) ( 6.569) 32.459.038 Equipamento de transporte 11.849 - ( 572) - 11.277 Equipamento administrativo 4.045.605 311.358 ( 231.917) - 4.125.046 Outros 1.434.572 32.110 ( 30) - 1.466.652 Ativos tangíveis em curso - 33.024 - - 33.024

86.301.527 2.432.767 ( 544.125) ( 6.569) 88.183.600Depreciações acumuladas Edifícios e outras construções 28.608.350 1.722.650 - - 30.331.000 Equipamento básico 26.861.260 1.073.696 ( 288.242) ( 6.569) 27.640.145 Equipamento de transporte 11.581 95 ( 572) - 11.104 Equipamento administrativo 3.678.279 109.317 ( 231.907) - 3.555.689 Outros 1.194.905 103.279 ( 30) - 1.298.154

60.354.375 3.009.037 ( 520.751) ( 6.569) 62.836.092

25.947.152 ( 576.270) ( 23.374) - 25.347.508

Na rubrica de “Equipamento básico” salienta-se a aquisição de equipamento clínico durante o exercício de2013, no valor de 1.057.901 Euros, destacando-se a aquisição de equipamento de RX e de equipas deestomatologia para a renovação dos equipamentos existentes no Centro Clinico e nas Clínicas dos SAMS.

As obras de remodelação das Clinicas dos SAMS e do Hospital dos SAMS justificam, em grande medida, omontante de 998.374 Euros registados na rubrica “Edifícios e outras construções”.

Na rubrica “Ativos tangíveis em curso” constam 33.024 Euros que respeitam às obras de remodelação dasinstalações sitas na Rua Defensor de Chaves, tendo em vista a sua afetação principalmente aos serviçosadministrativos dos SAMS.

2014Saldo Inicial Adições Saldo Final

Ativo BrutoProjetos de desenvolvimento 2.070.550 - 2.070.550

2.070.550 - 2.070.550Amortizações

Projetos de desenvolvimento 1.407.095 508.512 1.915.6071.407.095 508.512 1.915.607

663.455 ( 508.512) 154.943




Durante o exercício de 2013, a aplicação de Gestão de Stocks foi reclassificada da USP do SBSI paraos SAMS do SBSI na sequência da decisão de centralização das funções de aprovisionamento geralnos SAMS do SBSI que passou a disponibilizar estes serviços quer ao SBSI, quer à USP do SBSI. Estasituação justifica a adição no montante de 176.027 Euros.

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas reconhecido nos exercícios findos em 31de dezembro de 2014 e em 2013 é detalhado conforme:

8. INVENTÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Inventários” apresenta a seguinte composição:

7. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Instituído pela Lei 70/2013 de 30 de agosto, o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) é um fundode capitalização individual destinado ao pagamento parcial (até 50%) da compensação por cessação docontrato de trabalho dos trabalhadores. O FCT é gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos deCapitalização da Segurança Social, IP e financiado pelas entidades empregadoras através de entregascorrespondentes a 0,925% da retribuição base e diuturnidades por cada trabalhador abrangido, a partirde 1 de outubro de 2013. Estas verbas encontram-se registadas na rubrica de “Outros AtivosFinanceiros – Fundos de Compensação do Trabalho”, tendo sido efetuada no exercício de 2014 adotação correspondente a 5.703 Euros (370 Euros. em 2013).

Em 28 de outubro de 2013, os SAMS promoveram a abertura de nova loja de produtos de parafarmácia,denominada SAMS PHARMA, nas instalações do Centro Clínico .

2013Saldo Inicial Adições Saldo Final

Ativo BrutoProjetos de desenvolvimento 1.894.523 176.027 2.070.550

1.894.523 176.027 2.070.550Amortizações

Projetos de desenvolvimento 892.872 514.223 1.407.095892.872 514.223 1.407.095

1.001.651 ( 338.196) 663.455

2014 2013

Produtos farmacêuticos 869.088 957.019Loja de óptica 935.947 1.065.138Parafarmácia 183.982 88.762Materiais diversos 2.220.536 2.260.919

4.209.553 4.371.838

2014 2013Existência Inicial 4.371.838 4.358.457Compras 14.735.386 13.968.865Regularizações ( 158.674) ( 80.082)Existência Final ( 4.209.553) ( 4.371.838)Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 14.738.997 13.875.402




9. CLIENTES

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

DívidaImparidade(Nota 13)

Total

Não correnteBeneficiários 4.764.388 (1.906.119) 2.858.269Beneficiários de Cobrança Duvidosa 1.089.649 (1.089.649) -Diferimento do registo inicial (Nota 3 h)) (453.116) 166.550 (286.566)

5.400.921 (2.829.218) 2.571.703Corrente

Beneficiários 9.146.374 - 9.146.374Diferimento do registo inicial (Nota 3 h)) (159.202) - (159.202)Utentes 654.200 (161.453) 492.747Utentes de Cobrança Duvidosa 935.790 (935.790) -Organismos 8.340.148 (1.509.524) 6.830.624Organismos de Cobrança Duvidosa 387 (387) -

18.917.697 (2.607.154) 16.310.54324.318.618 (5.436.372) 18.882.246

2013

DívidaImparidade(Nota 13)

Total

Não correnteBeneficiários 3.263.124 (1.940.346) 1.322.778Beneficiários de Cobrança Duvidosa 1.123.082 (1.123.082) -

Actualização da Dívida de Creben (Nota 3 h)) (325.834) - (325.834)

4.060.372 (3.063.428) 996.944Corrente

Beneficiários 8.749.802 - 8.749.802Utentes 1.118.362 (320.310) 798.052Utentes de Cobrança Duvidosa 850.413 (850.413) -Organismos 9.867.128 (1.741.586) 8.125.542Organismos de Cobrança Duvidosa 387 (387) -

20.586.092 (2.912.696) 17.673.396

24.646.464 (5.976.124) 18.670.340

2014




10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Uma vez que não são dotados de personalidade jurídica própria, os SAMS do SBSI não entregamindividualmente uma declaração para efeitos da determinação do Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Coletivas (“IRC”) à Administração Tributária. A entidade que apresenta essa declaração é oSBSI e corresponde à integração das declarações fiscais individuais das atividades desenvolvidas que,para além dos SAMS do SBSI, englobam a USP do SBSI. A taxa de IRC aplicável, de acordo com o n.º4 do art. 80º do Código do IRC, é de 21,5%.

Em exercícios anteriores, decorreu uma inspeção fiscal em sede de Imposto sobre o ValorAcrescentado (“IVA”) relativa ao exercício de 2002, da qual resultaram liquidações adicionais nomontante aproximado de 2.000.000 Euros. Para fazer face a esta situação, os SAMS do SBSIapresentaram uma garantia bancária no montante de 3.093.094 Euros, tendo constituído igualmenteuma provisão para processos fiscais em curso no montante de 530.395 Euros e de 1.500.000 Euros, nodecorrer do exercício de 2010 e 2009, respetivamente.

Em 25 de fevereiro de 2009, o SBSI foi notificado pela Administração Tributária do deferimento parcialdo processo relativo ao ano de 2002, na parte contestada de 590.647 Euros e inerentes juroscompensatórios, por ter ocorrido o prazo de caducidade na data de liquidação adicional do imposto.

Em outubro de 2007, por Despacho da Direção Geral de Contribuições e Impostos (“DGCI”), é dadoconhecimento ao SBSI de que os SAMS do SBSI não poderão manter a renúncia à isenção do IVA,requerida e autorizada em 1991, em virtude da celebração, em 6 de outubro de 1999, do Protocolo como Ministério da Saúde, no âmbito do qual os SAMS do SBSI assumiram a responsabilidade relativa àprestação de cuidados de saúde dos seus beneficiários, com efeito a partir de janeiro de 2000.Segundo entendimento da Administração Tributária, desde da data de eficácia do referido Protocolo aatividade clínica dos SAMS do SBSI fica abrangida no Sistema Nacional de Saúde.

Considerando, contudo, que esta comunicação da Administração Tributária só foi feita em 2007, nodecurso da fiscalização tributária então em curso, solicitou-se informação acerca da data que deveriaaplicar-se a dita opção de renúncia, sendo, por Despacho do Senhor Secretário de Estado dosAssuntos Fiscais, determinado a sua aplicação a partir do início do exercício de 2008.

Em 27 de dezembro de 2007 foi apresentado ao SAMS do SBSI o relatório final da inspeção fiscalrelativa ao exercício de 2003, da qual resultaram liquidações adicionais de IVA no valor de 2.230.574Euros e uma correção na matéria tributável em sede de Imposto sobre o Rendimento das PessoasColetivas (“IRC”), no valor de 3.938.636 Euros.

Para fazer face a estas contingências fiscais (acrescidas de juros e coimas até 31.12.07) foi reforçada aprovisão para Processos Fiscais em 3.082.499 Euros e constituídas garantias bancárias no valor de3.306.761 Euros e de 593.213 Euros, no que respeita ao IVA e IRC, respetivamente. Em 23 de maio de2008 foi apresentada reclamação graciosa em sede de IVA, tendo o SAMS do SBSI sido notificado, em17 de Novembro de 2009, da decisão de indeferimento da mesma pelo que foi apresentada impugnaçãojudicial, junto do Tribunal Tributário de Lisboa.




Por Ofício de 5 de dezembro de 2012, do Tribunal Tributário de Lisboa, o SBSI foi notificado daSentença proferida em 30 de novembro de 2012 e que julgou totalmente procedente a impugnaçãojudicial deduzida respeitante ao ano de 2003, considerando válido o entendimento sustentado peloSBSI.

Em consequência foram anulados os atos de liquidação de IVA e de juros compensatórios referentesao ano de 2003, no valor de 2.279.670 Euros, e a Administração Tributária condenada no pagamento deindemnização pela prestação de garantia indevida. A Fazenda Pública recorreu da decisão, tendo, emnovembro de 2014, o SBSI sido notificado do Acórdão proferido na sequência desse recurso quemantém a sentença proferida nos seus exatos termos. O imposto deste processo foi liquidado no âmbitodo Regime Especial de Regularização de Dividas (Decreto-Lei n.º 151 – A/2013, de 31 de outubro). OSBSI aguarda decisão.

Na sequência das notificações da DGCI para a realização das inspeções aos exercícios de 2004,2005, 2006 e 2007, foi apresentado relatório de inspeção tributária, datado de 19 de novembro de2008, mantendo a Administração Tributária o entendimento relativamente aos procedimentos a seremseguidos, em sede de IVA e IRC.

Por conseguinte, em 26 de junho de 2009, os SAMS do SBSI apresentaram Reclamações Graciosascontar os atos de liquidação adicional de imposto e de juros compensatórios relativamente aosprocessos relativos ao IVA (2004, 2005, 2006 e 2007), apresentando, neste âmbito e em 10 de Julho de2009, garantia bancária no valor de 13.762.015 Euros.

Por despacho, datado de 23 de outubro de 2009, os SAMS do SBSI foram notificados do indeferimentodas Reclamações Graciosas apresentadas. Em 6 de novembro de 2009 foi apresentada pelo SBSIimpugnação judicial, junto do Tribunal Tributário de Lisboa.

Por Ofício de 5 de dezembro de 2012, do Tribunal Tributário de Lisboa, o SBSI foi notificado daSentença proferida em 30 de novembro de 2012 e que julgou totalmente procedente a impugnaçãojudicial deduzida respeitante ao ano de 2005 e 2007, considerando válido o entendimento sustentadopelo SBSI.

Em consequência foram anulados os atos de liquidação de IVA e de juros compensatórios referentesao ano de 2005 e 2007, no valor de 2.678.589 Euros e 2.778.770 Euros, respetivamente, e aAdministração Tributária condenada no pagamento de indemnização pela prestação de garantiaindevida. Na medida em que a Fazenda Pública recorreu, aguarda-se decisão.

Em fevereiro de 2015, o SBSI foi notificado pelo Tribunal Central Administrativo da confirmação dasentença proferida, nos seus exatos termos, relativamente ao processo de IVA do ano de 2005. AAutoridade Tributaria recorreu das custas e na medida em que o processo não é passível de recurso eminstância superior, promoveu-se a reversão da provisão existente, exceto no respeitante às custas.O SBSI aguarda decisão quanto ao recurso de custas e transito em julgado do presente processo.

Por Ofício, datado de 1 de outubro de 2013, do Tribunal Tributário de Lisboa, foi o SBSI notificado dasentença proferida, em 27 de setembro de 2013, que julgou totalmente procedente a impugnaçãojudicial deduzida respeitante ao ano de 2004 e, consequentemente, determinou a anulação dosatos de liquidação adicional de IVA e de Juros Compensatórios referentes a esse exercício. Em 16 deoutubro de 2013, foi o SBSI notificado da interposição de recurso pelo Representante da FazendaPública. Em março de 2015, o SBSI foi notificado pelo Tribunal Central Administrativo da confirmaçãoda sentença proferida, nos seus exatos termos, relativamente ao processo de IVA do ano de 2004. AAutoridade Tributaria recorreu das custas e na medida em que o processo não é passível de recurso eminstância superior, promoveu-se a reversão da provisão existente, exceto no respeitante às custas.O SBSI aguarda decisão quanto ao recurso de custas e transito em julgado do presente processo.




Também em 1 de outubro de 2013, foi o SBSI notificado da Sentença proferida, em 27 de setembro de 2013,nos termos da qual é julgada parcialmente procedente a impugnação judicial deduzida respeitante ao ano de2002 – IVA correções aritméticas. O SBSI recorreu desta decisão na parte considerada improcedente. Tendosido notificado da interposição de recurso pela Fazenda Pública, o SBSI aguarda decisão. O imposto doprocesso de 2002 – IVA métodos indiretos foi liquidado no âmbito do Regime Especial de Regularização deDividas (Decreto-Lei n.º 151 – A/2013, de 31 de outubro). Por ofício de 7 de novembro de 2014, o SBSI foinotificado do cancelamento da garantia bancária deste processo.

Em 26 de dezembro de 2013, do Tribunal Tributário de Lisboa, foi o SBSI notificado da Sentença proferidaem 20 de dezembro de 2013, que julgou a impugnação judicial totalmente procedente, anulando, porconseguinte, os atos de liquidação de IVA, referentes ao exercício de 2006. Em janeiro de 2014 foi interpostorecurso pela Fazenda Pública. Em março de 2015, o SBSI foi notificado pelo Tribunal Central Administrativoda confirmação da sentença proferida, nos seus exatos termos, relativamente ao processo de IVA do ano de2006. A Autoridade Tributaria recorreu das custas e na medida em que o processo não é passível de recursoem instância superior, promoveu-se a reversão da provisão existente, exceto no respeitante às custas. OSBSI aguarda decisão quanto ao recurso de custas e transito em julgado do presente processo.

No que respeita ao IRC (2004, 2005 e 2006) foi apresentada em 17 de abril de 2009, garantia bancária, nomontante global de 1.693.228 Euros. Em 7 de maio de 2009 o SAMS do SBSI apresentou ReclamaçõesGraciosas, tendo sido notificado do seu indeferimento em despacho datado de 16 de outubro de 2009. Foiapresentada impugnação judicial em 6 de novembro de 2009, aguardando-se decisão.

Em 20 de dezembro de 2013, o SBSI liquidou no âmbito do Regime Especial de Regularização de Dividas(Decreto-Lei n.º 151 – A/2013, de 31 de outubro), o imposto dos processo de IRC (2004, 2005 e 2006).

Face ao descrito e para fazer face a esta contingência fiscal, à data de 31 de dezembro de 2014, foramefetuados os seguintes movimentos na estimativa da Provisão para Processos Fiscais, cujo montante sedetalha por ano, conforme indicado no quadro seguinte (Nota 13):

Em suma, as Sentenças do Tribunal Tributário de Lisboa consideraram procedentes as impugnaçõesjudiciais respeitantes aos processo de IVA 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007 e, consequentemente,determinaram a anulação dos atos de liquidação adicional de IVA e de juros compensatórios referentes aesses anos. No respeitante ao processo de IVA – correções aritméticas – a Sentença do Tribunal Tributárioconsiderou parcialmente procedente (em cerca de 80%) a impugnação judicial desse exercício

No âmbito do Regime Especial de Regularização de Dividas (Decreto-Lei n.º 151 – A/2013, de 31 deoutubro), em 20 de dezembro de 2013, o SBSI liquidou o imposto respeitante aos seguintes processosfiscais: IVA 2002 – métodos indiretos – IVA 2003 e IRC 2004, 2005 e 2006, no valor total de 4.452.826Euros.

Saldos em Saldos em Saldos em

Processo Fiscal Natureza 31-12-2012 Utilização 31-12-2013 31-12-2014

2002 IVA 2.033.981 5.569 (641.203) (262.078) 1.136.269 5.044 0 1.141.313

2003 IVA + IRC 3.690.253 0 (2.631.668) (1.058.585) 0 0 0 0

2004 IVA + IRC 3.768.520 0 (533.559) (258.279) 2.976.682 0 (2.946.182) 30.500

2005 IVA + IRC 3.573.449 0 (317.623) (135.776) 3.120.050 0 (3.089.550) 30.500

2006 IVA + IRC 3.666.847 0 (328.773) (153.490) 3.184.584 0 (3.154.084) 30.500

2007 IVA 3.234.307 0 0 0 3.234.307 0 0 3.234.307

19.967.357 5.569 (4.452.826) (1.868.208) 13.651.892 5.044 (9.189.816) 4.467.120

Dívida do Estado Outros Entes Pub. 387.161 0 0 0 387.161 0 0 387.161

20.354.518 5.569 (4.452.826) (1.868.208) 14.039.053 5.044 (9.189.816) 4.854.281

Reforço Provisão Reversão

Reforço Provisão Reversão




No que respeita à Provisão para Processos Fiscais, foi efetuada a sua utilização pelo valor do impostoliquidado e foi revertido o montante de 1.868.208 Euros, do qual 1.808.208 Euros correspondente aosbenefícios atribuídos pelo Regime Especial de Regularização de Dívidas, ao nível da dispensa de juros demora, juros compensatórios, custas e redução de coimas. Para os processos não liquidados, com exceçãodo processo do IVA 2002 – correções aritméticas, a decisão do Tribunal Tributário foi favorável ao SBSIpelo que não se procedeu ao reforço da estimativa da Provisão para Processos Fiscais e se reverteu aprovisão anteriormente constituída no respeitante às coimas, no valor de 60.000 Euros (Nota 15).

Por conseguinte, a Provisão para Processos Fiscais, em 31 de dezembro de 2014, foi reforçada pelo valorcorrespondente ao processo do IVA – correções aritméticas, na parte da decisão não favorável ao SBSI(em cerca de 20%) e afeta aos SAMS, no valor de 5.044 Euros (5.569 Euros em 2013). Neste âmbito éainda de referir que em 31 de dezembro de 2012 foi considerado no reforço da provisão para contingênciasfiscais o valor de 387.161 Euros de pedidos de reembolsos não garantidos no ano de 2007 e cujacompensação foi efetuada no processo do IVA respeitante a 2004 (Nota 15).

Na sequência de Despacho do Senhor Secretário do Estado dos Assuntos Fiscais em funções emdezembro de 2007, a partir de 1 de janeiro de 2008, aplicou-se à atividade de prestação de serviços desaúde e aos serviços prestados no Lar de Idosos o regime de isenção, mantendo-se sujeita a atividaderealizada na Loja de Ótica.

A partir de 2008, relativamente à Declaração de Atividades dos SAMS do SBSI de 2007, o SAMS doSBSI adotou o entendimento indicado pela Administração Fiscal de isenção das atividades clínicas noâmbito da saúde. Seguindo idênticos princípios e relativamente à Declaração de Atividades dos SAMSdo SBSI de 2013 foi efetuada estimativa de Imposto sobre o Rendimento da Atividade (IRC) de 381.455Euros, tendo sido liquidado o montante correspondente a 271.236 Euros. A 31 de dezembro de 2014 foiefetuada estimativa de IRC, no valor de 285.355 Euros.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção porparte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até2001, inclusive, e cinco anos a partir de 2002), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenhamsido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações,casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Destemodo, as declarações fiscais do SBSI (onde se reflete a atividade dos SAMS do SBSI) dos anos de 2011 a2014 ainda poderão vir a ser sujeitas a revisão.




11. OUTRAS CONTAS A RECEBER

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Outras contas a receber” apresenta a seguintecomposição:

2013Dívida Imparidade Líquido

Ministério da Saúde (ACSS) 11.357.443 (5.919.556) 5.437.887Serviço Regional de Saúde Madeira 3.410.812 - 3.410.812Outras dívidas 459.217 (100.000) 359.217

15.227.472 (6.019.556) 9.207.916Saldos e Transações Inter Organismos

Com o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI): Débitos a curto prazo - Outros 177.385 - 177.385

Com a Unidade de Serviços Partilhados (USP): Débitos a curto prazo - Adiantamento - Edifício Rua Elias Garcia 3.837.337 - 3.837.337

4.014.722 - 4.014.722Contribuições a receber

Das Instituições de Crédito 5.624.426 - 5.624.426De Individuais 267 - 267

Acréscimo de Rendimentos 168.893 - 168.893

25.035.780 (6.019.556) 19.016.224

Em 31 de dezembro de 2014, a rubrica Ministério da Saúde (ACSS) respeita ao montante a receber doMinistério da Saúde no âmbito do protocolo que vigorou até 31.12.2008, estando pendentes 11.357.443Euros respeitantes ao diferencial entre os valores debitados e os recebidos da ACSS, desde 2007,inclusive.

Relativamente aos valores pendentes à data de 31 de dezembro de 2014, os SAMS do SBSIreforçaram o valor do ajustamento no montante de 5.437.887 Euros de forma a cobrir integralmente o riscode eventual não recebimento das divergências descritas anteriormente (Nota 13).

2014Dívida Imparidade Líquido

Ministério da Saúde (ACSS) 11.357.443 (11.357.443) -Serviço Regional de Saúde Madeira 1.728.291 - 1.728.291Outras dívidas 554.070 (100.000) 454.070

13.639.804 (11.457.443) 2.182.361

Com a Unidade de Serviços Partilhados (USP): Débitos a curto prazo - Adiantamento - Edifício Rua Elias Garcia 3.837.337 - 3.837.337

3.837.337 - 3.837.337Contribuições a receber

Das Instituições de Crédito 6.179.613 - 6.179.613De Individuais 267 - 267

Acréscimo de Rendimentos 1.144.754 - 1.144.754

24.801.775 (11.457.443) 13.344.332




Com efeitos à data de 1 de março de 2010, foi denunciado, por iniciativa do Governo Regional daMadeira, o Protocolo celebrado em 2006 entre o Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma daMadeira (SRSM) e os SAMS do SBSI.

A 31 de dezembro de 2013, o montante a receber da SRSM ascende a 3.410.812 Euros, tendo sidoliquidada a verba correspondente a 928.200 Euros, em julho de 2012, respeitantes aos débitos doexercício de 2006.

A 31 de dezembro de 2014, o montante a receber da SRSM ascende a 1.728.291 Euros, tendo sidoliquidados, em novembro de 2014, os débitos respeitantes a 2007 e ao 2.º semestre de 2008, nomontante global de 1.682.520 Euros, deduzidos dos valores em dívida pelo SAMS do SBSI no montantede 1.062.851 Euros.

Na rubrica de “Acréscimos de rendimentos” encontram-se reconhecidos os rendimentos provenientesda atividade clinica realizada no exercício findo em 2014 mas cuja faturação ocorreu no exercício de2015.

12. INSTRUMENTOS DE FUNDOS PATRIMONIAIS

De acordo com o Regulamento de Gestão dos SAMS do SBSI, os excedentes apurados pelo RegimeGeral deverão apenas ser aplicados para os fins previstos no Regulamento da prestação de serviços desaúde a Beneficiários e deverão transitar para o exercício seguinte. Para os fundos do Regime Especial,bem com os resultantes da prestação direta dos serviços e cuidados de saúde, estes terão a aplicaçãoque for decidida pelos órgãos próprios do SBSI.

13. IMPARIDADE E PROVISÕES

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, ocorreram os seguintes movimentosnas rubricas de imparidades e provisões:

Saldos em 31-12-2013 Reforços Utilizações Reversões

Saldos em 31-12-2014

Imparidade de dívidas a receber de clientes (Nota 9):Dívidas de Beneficiários 2.829.218 244.461 ( 10.251) - 3.063.428Dívidas de Utentes 1.097.243 145.000 ( 71.520) - 1.170.723Dívidas de Organismos 1.509.911 295.000 ( 62.938) 1.741.973

5.436.372 684.461 (144.709) - 5.976.124Imparidade de dívidas a receber de terceiros (Nota 11):

Ministério da Saúde (ACSS) 5.919.556 5.437.887 - - 11.357.443Outras Dívidas 100.000 - - - 100.000

6.019.556 5.437.887 - - 11.457.443

ProvisõesPensões de Reforma (Nota 3 i)) 17.542.009 1.314.846 ( 632.607) - 18.224.248Processos Fiscais em Curso (Nota 10) 14.039.053 5.044 - ( 9.189.816) 4.854.281Complementaridade 627.798 - - - 627.798Outros Riscos e Encargos 369.120 - - - 369.120

32.577.980 1.319.890 (632.607) (9.189.816) 24.075.447

Total de Imparidades e Provisões 44.033.908 7.442.238 (777.316) (9.189.816) 41.509.014




No exercício findo a 31 de dezembro de 2014, na rubrica “Imparidade de dívidas a receber de clientes”foi registada um reforço de 684.461 Euros (1.114.858 Euros em 2013).

Para fazer face à responsabilidade de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a títulode complemento de pensões de reforma assumidas pela Segurança Social, os SAMS do SBSIconstituíram uma provisão, registada no passivo no âmbito da rubrica “Pensões de reforma”, cujo saldo a31 de dezembro de 2014 e 2013 ascendia a 18.224.248 Euros e 17.542.009 Euros, respetivamente. Noexercício económico de 2014 a provisão de “Pensões de Reforma” foi reforçada em 1.314.846 Euros.

Tem estado a ser efetuado estudo atuarial por entidade especializada com vista à determinação dasresponsabilidades assumidas mostrando-se a provisão constituída, à partida, insuficiente para fazerface a essas responsabilidades em montante ainda não definitivamente estimado pelo facto do estudoainda não ter sido concluído.

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a provisão para contingências fiscais relativa a processos fiscaisem curso (Nota 10) apresenta o valor de 4.854.281 Euros e 14.039.053 Euros, respetivamente. Noexercício findo de 2014, esta provisão foi revertida pelos processos do IVA 2004, 2005 e 2006 (Nota 10).

No exercício findo de 2014, a imparidade da divida da ACSS foi reforçada no valor de 5.437.887 Eurosde modo a cobrir integralmente o risco de cobrança desta dívida (Nota 11).

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a provisão constituída para a Complementaridade, no montantede 627.798 Euros, tem por objetivo fazer face aos custos decorrentes de pedidos de comparticipaçãode beneficiários que utilizam simultaneamente outros sistemas de saúde.

14. FORNECEDORES

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Fornecedores” apresenta a seguinte composição:2014 2013

Fornecedores correntes 4.372.571 2.949.550Facturas em conferência 48.394 116.034

4.420.965 3.065.584

Saldos em 31-12-2012 Reforços Utilizações Reversões

Saldos em 31-12-2013

Imparidade de dívidas a receber de clientes (Nota 9):Dívidas de Beneficiários 2.674.469 169.220 ( 14.471) - 2.829.218Dívidas de Utentes 952.665 145.638 ( 1.060) - 1.097.243Dívidas de Organismos 758.038 800.000 ( 48.127) 1.509.911

4.385.172 1.114.858 (63.658) - 5.436.372Imparidade de dívidas a receber de terceiros (Nota 11):

Ministério da Saúde (ACSS) 5.919.556 - - - 5.919.556Outras Dívidas 100.000 - - - 100.000

6.019.556 - - - 6.019.556Provisões

Pensões de Reforma (Nota 3 i)) 16.918.359 1.286.011 ( 662.361) - 17.542.009Processos Fiscais em Curso (Nota 10) 20.354.518 5.569 ( 4.452.826) ( 1.868.208) 14.039.053Complementaridade 627.798 - - - 627.798Outros Riscos e Encargos 369.120 369.120

38.269.795 1.291.580 (5.115.187) (1.868.208) 32.577.980Total de Imparidades e Provisões 48.674.523 2.406.438 (5.178.845) (1.868.208) 44.033.908




15. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o saldo da rubrica “Estado e outros entes públicos” apresenta aseguinte composição:

Para além dos valores relativos a Dezembro de 2014 de Segurança Social, IRS – Imposto sobre orendimento das Pessoas Singulares e IVA nos montantes de 739.721 Euros, 637.077 Euros e 154.006Euros respetivamente, esta conta inclui a estimativa de 285.355 Euros de IRC – Imposto sobre oRendimento da Atividade 2014.

Nos saldos devedores, a rubrica “IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado” inclui verba de 387.161Euros respeitante a pedidos de reembolsos não garantidos no exercício de 2007 e que foramcompensados no processo do IVA relativo ao exercício de 2004. Para fazer face à incerteza norecebimento desta verba a provisão para contingências fiscais foi reforçada neste montante. Igualmentenos saldos devedores, o valor de 45.314 Euros respeita a retenções na fonte de IRC.

16. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

O saldo da rubrica “Locações Financeiras” refere-se a valores em dívida ao Crédito EspecializadoSantander Totta, no âmbito de contratos de locação financeira celebrados com esta entidade. Do valortotal em dívida a 31.12.2014, ou seja 2.346.795 Euros, 1.869.563 Euros (617.650 Euros, em 2013)respeita a prestações de capital que se vencem a mais de um ano.

2014 2013Locações Financeiras

Leasing de Equipamento 2.346.795 1.371.5852.346.795 1.371.585

2014 2013Saldos devedores

IRC - Retenções na fonte 45.314 99.884IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado 389.572 399.371

434.886 499.255

Saldos credoresSegurança Social 739.721 701.279Contribuição extraordinária de solidariedade 10.243 -IRS - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 637.077 558.003IRC - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 285.355 381.820IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado 154.006 202.936

1.826.402 1.844.038




17. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Outras contas a pagar” apresenta a seguintecomposição:

Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica de “Acréscimos de gastos”, engloba o seguinte:

- O montante de 5.150.503 Euros respeitante ao reconhecimento da responsabilidade com férias esubsídio de férias dos seus trabalhadores.

- O montante de 1.520.479 Euros correspondente aos serviços prestados em 2014 (1.547.372 Euros,em 2013) pela Rede de Prestadores Convencionados da Advancecare que ainda não foram apresentadosao SAMS do SBSI, no contexto do Contrato de Prestação de Serviços celebrado (Nota 29 a));

- O montante de 623.614 Euros (1.605.593 Euros, em 2013) correspondente aos serviços prestados 2014pela Rede de Prestadores Convencionados da Médis que ainda não foram apresentados ao SAMS doSBSI.

- O montante de 522.711 Euros (526.352 Euros, em 2013) que corresponde à fatura do mês de Dezembroda Associação Nacional de Farmácias, no âmbito do protocolo estabelecido (Nota 29 b));

- O valor de 343.676 Euros acrescido de 1.332.693 Euros respeitantes a serviços prestados pelos médicosdo Hospital e Centro Clínico em 2014.

2014 2013

Entidades públicas 8.001 1.064.769Entidades privadas 4.460.312 5.147.333Farmácias 540.975 592.689

5.009.288 6.804.791Acréscimo de Gastos

Remunerações a liquidar 5.150.503 5.065.600Associação Nacional das Farmácias (Nota 20) 522.711 526.353Advancecare (Nota 20) 1.520.479 1.547.372Médis (Nota 20) 623.614 1.605.593Honorários Clínicos (Nota 21) 343.676 476.420Trabalhos Clinicos Especializados 1.332.693 -Outros (Nota 21) 316.996 328.534

9.810.672 9.549.872

Saldos e Transações Inter Organismos

Com a Unidade de Serviços Patilhados (USP): 439.604 146.250

Com o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI): 253.267 -

Fornecedores de Investimento 525.878 331.250

Outras operações com o pessoal - Subsídio de doença - 135.764Outros 269.217 364.772

269.217 500.536

16.307.926 17.332.699




18. DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2014, a conta de “Diferimentos” apresenta o saldo de 114.539 Euros respeitantea despesas com apólices de seguros pelo período de cobertura correspondente ao exercício económicode 2015.

19. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, rubrica “Vendas e Prestações de Serviços” apresenta a seguintecomposição:

A rubrica “Vendas de mercadorias” inclui as vendas provenientes da exploração da nova loja deartigos de parafarmácia. Com efeitos a 26 de agosto de 2014 foi rescindido o contrato de cessão deexploração celebrado com o Hospital Garcia de Orta (Nota 29. f)).

A rubrica da “Prestação de Serviços” inclui os rendimentos provenientes da nova Convençãocelebrada com a ADSE (Nota 29. j)).

No exercício de 2014 e na sequência da transferência dos Serviços de Aprovisionamento Geral daUSP para os SAMS, os SAMS debitaram à Atividade Sindical pelos serviços prestados neste domínio,o montante total de 10.579 Euros (10.622 Euros em 2013) que se encontra registado na rubrica de“Outras prestações de serviços”.

2014 2013Vendas de mercadorias

Beneficiários Regime Geral 3.853.008 3.101.368Benefiários Regime de Complementaridade 734.161 787.016Outros Utentes 1.334.749 920.331

5.921.918 4.808.715Prestações de Serviços

Beneficiários Regime Geral 12.727.554 13.907.989Beneficiários Regime de Complementaridade 4.241.230 4.677.761Outros Utentes 13.280.052 9.174.289

30.248.836 27.760.039

Outras Prestações Serviços 10.579 10.622Actualização da Dívida de Creben (Nota 3 h)) - ( 166.550)

36.181.333 32.412.826Contribuições Instituições de Crédito 71.087.065 71.292.114 Trabalhadores - Regime Geral 15.872.299 16.738.776 Trabalhadores - Regime Especial 4.375.929 3.759.743

91.335.293 91.790.633

127.516.626 124.203.459




20. CUSTOS COM PRESTAÇÃO DE BENEFÍCIOS E COMPARTICIPAÇÕES

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Custos com prestação de benefícios ecomparticipações” apresenta o seguinte detalhe:

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a rubrica de “Custos com a prestação de benefícios ecomparticipações” inclui o montantes de 2.983.800 Euros (4.007.896 Euros, em 2013) de acréscimos degastos (Nota 17).

2014 2013Comparticipações do regime geral- Assistência medicamentosa - ANF 6.784.371 6.976.043- Exames auxiliares de diagnóstico 5.864.243 6.456.919- Tratamentos médicos 3.831.537 4.423.360- Consultas médicas - entidades privadas 3.732.518 4.078.554- Intervenções clínicas 2.352.248 3.032.070- Próteses oculares 1.114.981 1.176.862- Assistência hospitalar 1.267.458 1.999.724- Próteses dentárias 720.539 751.400- Material diverso em internamento 1.282.703 1.422.745- Assistência medicamentosa - estabelecimentos hospitalares 956.979 1.100.256- Outras 443.179 760.943

28.350.756 32.178.876Comparticipações do regime especial- Assistência de idosos/inválidos em lares 643.410 705.802- Assistência descendentes com mais de 24 anos 151.009 151.985- Subsídio materno-infantil 256.680 242.095- Termalismo 190.901 172.904- Outros 274.119 254.825

1.516.119 1.527.611

Complementaridade 3.940.112 4.590.73933.806.987 38.297.226




21. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica de “Trabalhos especializados” respeita, essencialmente, a despesas com tratamentos clínicosespecializados, bem como custos com entidades prestadoras de serviços médicos, incluindo o montantede 1.332.693 Euros de acréscimo de gastos (Nota 17).

A rubrica de “Honorários” inclui acréscimo de gastos no montante de 343.676 Euros (476.420 Euros em2013) de custos com serviços médicos prestados por profissionais de saúde subcontratados (Nota 17).

As despesas de deslocações e estadas e de ajudas de custos com os Orgãos Sociais e trabalhadores, apartir do inicio do exercício de 2013, passaram a ser registadas na rubrica de “Outros gastos com opessoal”. Estas despesas ascendem a 8.188 Euros (Nota 22).

Na rubrica “Rendas e alugueres” encontram-se incluídos os seguintes valores relativos a contratos dealuguer operacional, em 2014 e 2013:

Viaturas 54.823 56.149

Fotocopiadoras / Impressoras 37.310 37.310

2013Estimativa de valor

da renda anualRendas

Vincendas

Viaturas 58.833 58.792

Fotocopiadoras / Impressoras 32.176 31.640

2014Estimativa de valor

da renda anualRendas

vincendas

2014 2013Subcontratos:

Unidade de Serviços Partilhados 5.968.176 6.469.676Manutenção de instalações e equipamento 1.336.642 1.275.691Proteses dentárias 636.526 1.195.158Oncologia 313.575 -Gestão de Atendimento 364.282 -Serviços de limpeza 943.111 837.005Serviços de restauração 1.056.380 965.398Serviços informáticos 874.540 415.095Serviços de lavandaria 213.534 185.355Outros 450.648 663.086

12.157.414 12.006.464

Trabalhos especializados 16.710.212 13.820.931Honorários 3.295.379 2.631.948Gestão entidades conv. AdvanceCare (Nota 29 a)) 1.022.322 1.045.532Electricidade 963.977 998.722Conservação e reparação 1.172.825 851.694Gestão entidades conv. Médis 419.800 575.357Comunicação 711.009 421.572Outros fluídos 261.945 352.827Rendas e alugueres 595.163 323.782Publiciade e Propaganda 109.419 94.321Outros 812.592 674.480

26.074.643 21.791.166

Despesas com orgãos sociais 7.270 10.996

38.239.327 33.808.626




Durante os exercícios de 2014 e 2013, a Entidade manteve ao seu serviço, em média, 1.353 e 1.296empregados, respetivamente. A distribuição dos empregados por categoria profissional era a seguinte:

23. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Outros rendimentos e ganhos”tem a seguinte composição:

22. GASTOS COM O PESSOAL

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais e os custos com o pessoal nos exercíciosde 2014 e 2013 foram os seguintes:

2014 2013

Rendimentos suplementares 131.416 137.146Aluguer de equipamento 81.799 1.418.877

Complementaridade 1.864.305 2.253.473

Descontos pronto pagamento 55.412 71.735

Ganhos em inventários 86.433 91.303

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros - 42.226Correcções de exercícios anteriores. Regime Geral 110.338 292.574Outros 12.603 86.253

2.342.306 4.393.587

2014 2013Remunerações:- Pessoal médico 11.497.166 11.802.025- Pessoal paramédico e enfermeiro 10.878.373 10.421.825- Pessoal administrativo e auxiliar 9.106.255 8.600.990- Orgãos sociais 4.483 2.519

31.486.277 30.827.359

Encargos com remunerações 8.645.510 8.258.502Outros Gastos com o pessoal 569.198 508.754

40.700.985 39.594.615

2014 2013

Médicos 371 382

Auxiliares 456 428

Enfermeiros 277 256

Técnicos de diagnóstico e terapêutica 129 128

Administrativos 83 80

Assistêntes Clínicos 32 17

Farmacêuticos 5 5

1.353 1.296




24. OUTROS GASTOS E PERDAS

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Outros gastos e perdas” apresenta a seguintecomposição:

25. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Juros e rendimentos similares obtidos” apresenta aseguinte composição:

26. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

A rubrica “Juros e gastos similares suportados” apresenta a seguinte composição:

Na rubrica “Diferimento da dívida de creben” encontra-se registado o decréscimo do justo valor dadívida de Creben (Nota 3 h)).

Conforme descrito na Nota 29 c) a parceria de cedência de espaço ao Serviço de Radioterapia do Hospitalde Santa Maria, EPE foi denunciado em 01.07.2013 o que justifica a redução na rubrica “Aluguer deequipamento”.

No exercício de 2013, na rubrica de “Correções de exercícios anteriores” encontra-se registada nota decrédito de fornecedor, respeitante ao exercício de 2012, no valor de 210.316 Euros.

2014 2013

Juros suportados 64.586 58.154Serviços bancários 376.991 460.522Outros 308 2.687

441.885 521.363

2014 2013

Impostos indiretos 368.614 173.807Impostos diretos - 25

368.614 173.832

Perdas em inventário 245.107 173.866Dividas incobráveis 3 98Perdas em investimentos não financeiros 31.260 11.705Correcções de exercícios anteriores Regime Geral 17.621 123.665Outros 63.391 18.130

357.382 327.464

725.996 501.296

2014 2013

Juros obtidos 170.634 400.295Diferimento da dívida de Creben 286.484 190.698Outros 8.402 6.598

465.520 597.591



27. PARTES RELACIONADAS

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os saldos mantidos com entidades relacionadas são os seguintes:

No decurso do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o SBSI efetuou os seguintesdébitos:

Durante o exercício de 2014, a USP do SBSI debitou o montante de 5.968.176 Euros (6.469.676 Eurosno exercício de 2013) relativo às atividades de suporte desempenhadas no exercício, nos termos damatriz de partilha de custos predefinida). Este montante é registado na rubrica “Fornecimentos eserviços externos” (Nota 21).

Com a transferência dos Serviços de Aprovisionamento Geral da USP do SBSI para os SAMS do SBSI,a partir do exercício de 2013, os SAMS do SBSI registaram na rubrica de “Prestações de serviços –Outras” o valor de 10.597 Euros (10.622 Euros, em 2013) (Nota 19).

28. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2014, o SBSI tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, asquais na sua generalidade decorrem da atividade dos SAMS do SBSI, com o seguinte detalhe:

2014 2013

Com o Sindicato dos Bancário do Sul e Ilhas (SBSI):. Débitos a curto prazo - Outros - 177.385. Créditos a curto prazo - Outros 253.267 -

Com a Unidade de Serviços Partilhados (USP):. Débitos a curto prazo - Adiantamento - Edíf icios 3.837.337 3.837.337. Débitos a curto prazo - Outros - -. Créditos a curto prazo - Operações correntes 439.604 146.250

2013 2013

Rendas de prédios urbanos 87.869 87.869Reuniões do Conselho Geral e outras 37.221 37.582Serviços de contencioso 47.589 48.955Revista "O Bancário" 28.048 35.352

200.727 209.758

Entidade Entidade Beneficiária Descrição Montante

Millenium BCP DGCI Processo Fiscal IVA 2004/5/6/7 (Nota 10) 13.762.015

Banco Santander Totta Diversas Garantias 26.332

13.788.347




29. PRINCIPAIS PROTOCOLOS E CONTRATOS

a) Contrato de Prestação de Serviços com a Advancecare

Em 30 de dezembro de 2009, foi celebrado Contrato de Prestação de Serviços entre os SAMS do SBSIe a Advancecare – Gestão de serviços de Saúde, SA (Advancecare), com início de vigência em 29 dejaneiro de 2010 e término a 31 de dezembro de 2012. O efetivo início de funcionamento ocorreu em01.03.2010, conforme amplamente divulgado. Em 31 de dezembro de 2012 foi celebrado novo Contratode Prestação de Serviços, com início de vigência em 1 de janeiro de 2013 e termino em 31 dedezembro de 2015, renovando-se automaticamente por períodos de 1 ano.

No âmbito do referido Contrato, a Advancecare compromete-se a gerir por conta e em nome dos SAMSdo SBSI as despesas de saúde emergentes do Plano de Benefícios e a Rede de PrestadoresConvencionados da Advancecare.

Por conseguinte, os beneficiários dos SAMS do SBSI e seu agregado familiar, passam a ter apossibilidade de acesso à Rede de Prestadores Convencionados da Advancecare cuja cobertura emtermos geográficos assume uma dimensão nacional (incluindo Ilhas) e a usufruir de um diferenciadoPlano de Benefícios.

Como contrapartida dos serviços prestados, os SAMS do SBSI liquidam à Advancecare uma comissão(ou fee) de gestão mensal determinada em função de um número previsível de utilizações a queacresce uma parte variável que poderá ser objeto de acerto anual.

O Contrato de Prestação de Serviços, datado de 31.12.2012, define como valor anual per capita do feede gestão o montante correspondente a 8,00 Euros, tendo como indexantes de carga o número de atose o de utilizadores e efeitos retroativos.

Durante o ano de 2013, os principais movimentos ocorridos no âmbito deste Contrato foram osseguintes:

- O registo em comparticipações do valor de 12.842.579 Euros correspondente aos serviços prestadospela Rede de Prestadores Convencionados, no ano de 2013, e no qual está considerado o acréscimo decustos de 2.258.861 Euros pelos serviços ainda não faturados.- O pagamento de 10.581.218 Euros à Advancecare pelos serviços prestados pela Rede de PrestadoresConvencionados.- A liquidação do valor de 1.045.533 Euros (incluindo IVA à taxa legal) de fee de gestão (Nota 21).

Durante o exercício de 2014, os principais movimentos ocorridos no âmbito deste Contrato foram osseguintes:

- O registo em comparticipações do valor de 12.084.409 Euros correspondente aos serviços prestadospela Rede de Prestadores Convencionados, no ano de 2014, e no qual está considerado o acréscimo decustos de 1.520.479 Euros pelos serviços ainda não faturados (Nota 17).- O pagamento de 10.444.763 Euros à Advancecare pelos serviços prestados pela Rede de PrestadoresConvencionados.- A liquidação do valor de 1.022.322 Euros (incluindo IVA à taxa legal) de fee de gestão (Nota 21).




b) Acordos com a Associação Nacional das Farmácias e Associação de Farmácias de Portugal

Em 2004 foram celebrados acordos entre os SAMS do SBSI e a Associação Nacional das Farmácias(ANF) e a Associação de Farmácias de Portugal (AFP), com o objetivo de assegurar o fornecimento deespecialidades farmacêuticas aos beneficiários dos SAMS do SBSI por parte das farmácias associadasna ANF e na AFP, em condições semelhantes ao sistema de comparticipação em vigor para o SNS.Todos os meses a ANF e a AFP faturam os SAMS do SBSI, relativamente às transações efetuadasnas farmácias no mês anterior, e enviam um detalhe com todas as faturas recebidas das farmácias.

Desde 1 de janeiro de 2009, com o termino do Protocolo com o Ministério da Saúde que o fornecimentomedicamentoso aos beneficiários do SBSI / SAMS passou a ser faturado em regime decomplementaridade face aos valores comparticipados e em vigor no SNS.

c) Parceria de cedência de espaço ao serviço de radioterapia do Hospital de Santa Maria, EPE

Em fevereiro de 2008, foi celebrado contrato entre o SBSI e o Hospital de Santa Maria com o objetivode cedência de espaço, equipamento de radioterapia e meios humanos do Serviço de Radioterapialocalizado no Centro Clínico dos SAMS do SBSI ao Serviço de Radioterapia do Hospital de Santa Maria.

Decorrente da parceria estabelecida, o Hospital de Santa Maria:- Paga aos SAMS uma renda mensal em função do número de horas contratadas;- Realiza nos SAMS do SBSI tratamentos de radioterapia, incluindo tomografia computorizada deplaneamento, estudo dosimétrico e consultas de acompanhamento, dos doentes encaminhadospelo Hospital de Santa Maria.

O contrato foi objeto de adenda subscrita em dezembro de 2008. Em setembro de 2009 foi celebradonovo contrato neste âmbito, pelo período de um ano e retroagindo a 1 de janeiro de 2009. Durante oexercício de 2012 foi efetuada renovação contratual respeitante ao 3.º trimestre de 2012.

Por iniciativa do Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria, o presente Contrato foidenunciado em 01.07.2013, com efeitos a partir de 01.10.13.

Durante o ano de 2013, foi faturado o montante correspondente a 1.511.150 Euros (incluindo IVA àtaxa legal) (Nota 23), encontrando-se em dívida, à data de final de ano, o valor de 3.165.420 Euros.

No exercício findo em 2014, encontrava-se em dívida o valor correspondente a 3.185.730 Euros, tendosido liquidado no inicio de 2015 o valor de 1.945.325 Euros.

d) Contrato de cessão de exploração da unidade de diálise

Em março de 2004, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas celebraram um contrato de cessão deexploração com a NMC – Centro Médico Nacional S.A, atualmente denominada de Nephrocare PortugalS.A., ao abrigo do qual os SAMS do SBSI cedem à referida empresa a exploração da unidade dediálise, a funcionar no seu hospital.

O contrato foi celebrado pelo prazo de 5 (cinco anos), retroagindo os seus efeitos a 2 de janeiro de2004.




Nos termos do contrato, incluem-se no âmbito da exploração cedida à NMC:

- A prestação, a beneficiários dos SAMS do SBSI e a outros utentes, de todos os tratamentos dehemodiálise de baixo fluxo e hemodia-filtração, na unidade de diálise dos SAMS do SBSI;- A prestação, mediante solicitação expressa dos SAMS do SBSI, de tratamentos de hemodiálise adoentes internados na unidade hospitalar dos SAMS do SBSI que, ocasionalmente, deles possamnecessitar;- A gestão administrativa, do pessoal e financeira da referida unidade; e- O financiamento, instalação, manutenção e substituição dos equipamentos na unidade de diálise,sempre que tal seja necessário ou tecnicamente recomendável.

O contrato foi objeto de adendas em julho de 2005 e maio de 2008 e renegociado em fevereiro de 2009,com efeitos a 1 de janeiro de 2009, vigência de 5 anos e pagamento (a titulo de renda) de 744.000Euros (Nota 18). Este contrato foi denunciado, com efeitos a 31 de dezembro de 2013, mas atendendo ànecessidade de manutenção dos tratamentos de hemodiálise aos pacientes, no âmbito da convençãocom a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, os SAMS do SBSI e a Nephrocareacordaram na prorrogação do Contrato e consequentemente na data de produção de efeitos dadenuncia por um período não inferior 30 de abril de 2014.

e) Protocolo com o Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira

Com efeitos à data de 1 de março de 2010, foi denunciado, por iniciativa do Governo Regional daMadeira, o Protocolo celebrado em 2006 entre o Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma daMadeira (SRSM) e os SAMS do SBSI.

No final do exercício de 2013, encontrava-se em dívida o valor correspondente a 3.410.811 Euros,sendo o valor a liquidar pelo SAMS do SBSI o montante de 1.100.832 Euros.

Em novembro de 2014, o SRSM liquidou a verba de 619.669 Euros. Esta verba correspondeaos valores debitados pelo SAMS do SBSI em 2007 e 2.º semestre de 2008, no total de 1.682.520,deduzida do valor a liquidar pelos SAMS do SBSI. Em 31 de dezembro de 2014, a divida do SRSMascende a 1.728.291 Euros (Nota 11).

f) Contrato de Cessão de Exploração com o Hospital Garcia de Orta

Em 8 de outubro de 2012 foi celebrado Contrato de Cessão de Exploração entre os SAMS do SBSI e oHospital Garcia de Orta (HGO) para a exploração de espaço comercial destinado à comercialização deprodutos de ótica. Esta “loja de ótica” está aberta a todos os utentes do HGO, sendo aplicada tabela depreços especifica, exceto aqueles que beneficiem de isenção de pagamento de taxas moderadoras, pormotivos de insuficiência económica.

Como contrapartida desta cessão de exploração o SAMS do SBSI liquida ao HGO uma renda mensal de3.000 Euros e uma percentagem e quantia anual estipulada em função do valor da faturação anual.

Com efeitos a 26 de agosto de 2014, este Contrato foi denunciado.




g) Contrato de Prestação de Serviços Técnicos de Radioterapia

No final do ano de 2013, foi celebrado Contrato de Prestação de Serviços entre o SBSI e a MercuriusHealth,S.A, com inicio de vigência em 16 de dezembro de 2013 e término a 31 de dezembro de 2017.No âmbito do referido contrato a Mercurius Health compromete-se a prestar serviços técnicos deradioterapia na Unidade de Radioterapia dos SAMS do SBSI, localizada no Centro Clínico, emcontrapartida, os SAMS do SBSI liquidarão os serviços prestados de acordo com os preços acordados.

A Unidade Radioterapia devidamente equipada e licenciada é propriedade dos SAMS do SBSI, sendoos recursos humanos especializados e necessários à realização dos tratamentos técnicos deradioterapia disponibilizados pela Mercurius Health.

Durante o exercício findo de 2014, estas despesas (cerca de 330.000 Euros) foram registadas narubrica de “trabalhos especializados” clínicos (Nota 21).

h) Contrato de Fornecimento de Serviços de Reprocessamento de Dispositivos Médicos

Em 30 de dezembro de 2013, foi celebrado Contrato para o Fornecimento de Serviços deReprocessamento de Dispositivos Médicos com CENES – Centro de Reprocessamento de dispositivosMédicos, Lda, pelo período de 10 anos. Este contrato tem por objeto o fornecimento de serviços deesterilização completa e integral de dispositivos médicos em regime de aquisição de serviços.

Durante o exercício findo de 2014, estas despesas (cerca de 610.000 Euros) foram registadas narubrica de “trabalhos especializados” clínicos (Nota 21).

i) Contrato de Prestação de Serviços da Patologia Clínica

Com vigência a partir de 1 de janeiro de 2014 e duração de 3 anos, foi assinado Contrato de Prestaçãode Serviços com o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, SA para a realização deanálises de patologia clínica.

Durante o exercício findo de 2014, estas despesas (cerca de 1.050.000 Euros) foram registadas narubrica de “trabalhos especializados” clínicos (Nota 21).

j) Convenção com a Direção–Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE)

Em agosto de 2014, foi assinada Convenção, pelo período de um ano, renovável por igual período,entre o SBSI e a ADSE com o objetivo de serem prestados pelos SAMS do SBSI serviços de saúdeaos beneficiários da ADSE.

Decorrente desta Convenção foi estabelecido o seguinte:- Os serviços de saúde, nas nomenclaturas e tabelas de preços autorizadas, abrangidos pelapresente Convenção, quer em regime de ambulatório, quer de internamento, são prestados nasinstalações do Hospital dos SAMS.- A faturação emitida pelo SAMS do SBSI tem periodicidade mensal e será liquidada pela ADSE,após conferência, no prazo de 120 dias a contar da data de entrada na ADSE.

Durante o exercício findo de 2014, foi faturado pelos SAMS do SBSI à ADSE o montantecorrespondente a 558.550 Euros que se encontra em divida (Nota 19).




30. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram aprovadas peloConselho de Gerência dos SAMS do SBSI em 9 de março de 2015.

Lisboa, 9 de Março de 2015


Rui Fernando da Cunha Mendes Riso – PresidentePalmira dos Anjos Castro Magalhães de Carvalho – Vice-PresidenteAntónio Manuel Jesus GouveiaNuno Alexandre Camacho Cabral FerrãoVítor José Martinho Ferreira

A Diretora FinanceiraAna Mafalda da Cruz Guerra

A Chefe da ContabilidadeMaria Fernanda Freire Ferreira



P R O P O S T A D E A P L I C A Ç Ã O D E F U N D O S



PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS SALDOS DO EXERCÍCIO DE 2014

De harmonia com o disposto no Regulamento dos SAMS, a Direção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas propõe que o Saldo do Exercício de 2014, seja levado a Reservas dos Regimes a que respeita, ou seja:

- A Reserva do Regime Geral ........................... 125.169,71 Euros- A Reserva do Regime Especial ....................... (342.640,13) Euros

Lisboa, 9 de Março de 2015

A DIRECÇÃO

Rui Fernando da Cunha Mendes Riso – PresidenteFernando Horácio de Jesus Oliveira – Vice -PresidentePaulo de Amaral Alexandre – SecretárioJoão Nunes de Carvalho – TesoureiroManuel Joaquim Frasquilho CamachoRui Miguel Pinto Mouzinho António José Real da FonsecaJoão Gonçalo Barros FerreiraAna Paula Silva ViseuJosé Maria Pastor de OliveiraHumberto Miguel Lopes da Cruz de Jesus CabralAna Catarina Soares de Albergaria Moreira e LopesRui Manuel Ribeiro dos Santos Alves

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