PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA · Deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos os estimados Clientes, Fornecedores e Amigos ... Autor desconhecido retratou assim, no Jornal

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Em Sintra as criançassão o centro do Natal

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4007 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 13 DE DEZEMBRO DE 2013

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

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OpiniãoMandelalivre e eterno

pág. 7

Boas Festas

SociedadeDançascom Históriacelebra13.º aniversário

pág. 3

Desporto / Futebol femininoArsenal 72e Sintrense no 1.ºderbi da história

pág. 13

Nesta quadra natalícia desenvolve-se em todo o concelho festas e actividades dedicadas ao Natal, época comemorativado nascimento de Jesus e da sua mensagem de solidariedade a que os tempos alargaram também para uma época deconsumo de que o Pai Natal é o símbolo. A actividade mais relevante no concelho de Sintra desenvolve-se na BibliotecaMunicipal – Casa Mantero com o evento “O Reino de Natal 2013” em que se reproduz um ambiente de fantasia e deespírito natalício alegrado pelas crianças que diariamente o visitam.

foto: ventura saraiva

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Deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novoa todos os estimados Clientes, Fornecedores e Amigos

Há 80 anos a fazer a História de Sintra,em Portugal e no Mundo

7 de Janeiro de 2014 arranque das comemorações

págs. 5, 6, 8, 9

Vila AldaPresépios inéditosem concursode Natal

pág. 9

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE DEZEMBRO DE 2013

HISTÓRIA LOCAL / RECORDAÇÕES DA VILA VELHA

O “Peixe Frito” (I)F. Hermínio Santos

O

Entrada para o pátio do Paço Real, onde actuava a banda regimentalnas noites do «peixe frito». Actual «Terreiro Rainha D. Amélia»

Banda regimental que abrilhantou as noitesdo «peixe frito» do ano de 1902. Na foto, a banda no Campos dos Seteais

durante as festas de N.ª S.ª do Cabo Espichel realizadas em 1902

Programa do “PeixeFrito” do dia 7/8/1898

Jornal Saloio


Jornal Saloio


Jornal Saloio


Jornal Saloio

(Continua em próxima edição)

«peixe frito» foi a expressão popularencontrada para designar os con-certos musicais oferecidos pelaCasa Real aos moradores de Sintra.Realizavam-se na estação do Verão,

quando o Rei e a sua corte passavam fériasem Sintra, no Paço Real. Tinham lugar no pátiodo mesmo, actualmente denominado TerreiroRainha D. Amélia. No tempo da realeza o pátiotinha uma superfície menor dado que parteestava ocupado pelo edifício que servia paraa «casa da guarda» e alojamento para osempregados da corte(1).Os concertos eram proporcionados por umabanda regimental, que acompanhava a corte,designadamente de Infantaria 1, Caçadores 2e 3 e Guarda Municipal(2).Desconhece-se quando os concertos ofere-cidos aos sintrenses pela Casa Real tiveraminício. No entanto, pode afirmar-se que já em1844 eram uma realidade. Na verdade, o Jornalda Sociedade Juventude dá-nos conta nosseus n.ºs 3 e 4, respectivamente de 19 e 26 deOutubro de 1844, num artigo sob o título «OPeixe frito em Cintra», da vivência de umanoite passada no pátio do Paço Real. EnalteceF.S.F., autor da «reportagem», que os na-moricos se sobrepunham à audição da bandaregimental, que as senhoras se apresentavamcom os seus elegantes chapéus e que os«cavalheiros andão sempre passeado com oseu groço charuto nos lábios». Deste jornal,que era manuscrito, foram publicados, entre1844 e 1846, trinta e cinco números.De 1844 a 1893 certamente que o tradicional«peixe frito» se realizou inúmeras vezes.Porém, não encontrámos qualquer documen-to que nos permita confirmar a sua realizaçãonos anos subsequentes a 1844.Depois de 18 93, e certamente em anos an-teriores, o «Peixe Frito», em Sintra, foi umarealidade. O jornal Aurora de Cintra, de 23

de Julho da-quele ano, ap r o p ó s i t odas activida-des do «ClubEstephania»,que torna-vam a suas«salas um re-fugio paraaquelles queo ‘spleen’ataca e a mo-notonia e in-sipidez da vi-da aqui ánoite mor-tifica», refe-

ria «que o Peixe-frito enjoa já, e ´soirées’particulares não se effectuam».Alípio Alves, certamente um poeta popular,numa quadra, publicada em 9 de Outubro de1898 no jornal Progresso de Cintra, fez umareferência ao «peixe frito» nos seguintestermos:

«Cintra! bella Cintra!Eis do forasteiro o grito.Tenho recordações infindas…De Cintra, no peixe frito»

Autor desconhecido retratou assim, no JornalSaloio, de 10 de Março de 1898, sob o título«Coplas do Peixe Frito», aquele popular

evento, anualmente realizado em Sintra:

O Peixe frito é estimadoAi !Por todo o aperaltadoSeja rico ou seja pobreSeja rico ou seja pobreE seja plebeu ou nobre.

O Peixe frito é bom,Ai!Para as damas do bom tomÉ bom para todas ellas,Quer casadas… quer donzellas.

O Peixe frito de Cintra,Ai!Não é não nenhum pelintra,Sempre com todo o decoro,Lá se arranja namoro.

O Peixe frito, no Paço,Ai!É uma armadilha, um laço,Onde a todo o momentoSe arranja um casamento.

Alberto Pimentel(3) escrevendo sobre a vidaem Sintra no período do Verãodiz-nos que «Se ha ‘peixefrito’ no pateo do Paço Real,isto é, se toca uma bandaregimental, entretem-se anoute até ás dez horas; senão, conversa-se n’ algumgrupo ou n’ alguma botica».De salientar que, conformerefere aquele autor, o «peixefrito» não se prolongava muitopara além das vinte e duashoras. A corte assistia aosconcertos das janelas do PaçoReal, os quais terminavamcom os primeiros compassosdo hino da Rainha D. MariaPia.Augusto Krusse Afflalo naspáginas do Jornal de Sintra,de 4 de Novembro de 1977,recordando as noites do «pei-xe frito» diz-nos, numa bonitadescrição, que era «assim

conhecida a noite musical e de passeio paralá e para cá, com alguns ruídos produzidos

pelo ‘frou-frou’ das saias das elegantes –tafetás e damascos – usadas especialmente

por certas aristocratas que se davam‘rendez-vous’, assim se passavam as noitesna época calmosa».Com a im-plantação daRepública,em 5 de Outu-bro de 1910 o«peixe frito»c a m i n h o upara a extin-ção.C o n t u d o ,houve quemse interes-sasse pelasua continui-dade. Foi ocaso de A.Cardoso que,no semanáriorepublicanoO Concelhode Cintra, escreveu em 30 de Março de 1911:«Cintra, durante o verão, nos anos findos,teria noites deveras insípidas se não fosse o

tradicional peixe frito, portanto seria de todaa conveniencia e mesmo urgência, que doillustre ministro da guerra, um dos amigosde Cintra, e habitual veraneante, fossesolicitada a permanencia aqui, de meadosde Julho a fins de Setembro, d’uma bandaregimental, que daria concertos ás terças,quintas e domingos, pois achamos desne-cessários os concertos diarios, que setornariam pesados para os artistas, e quen’algumas noites teriam uma diminutaconcorrencia».

Notas ao texto(1) – As transcrições respeitam a ortografiada época(2) – Actual Guarda Nacional Republicana(3) – PIMENTEL, Alberto - «A ExtremaduraPortugueza», segunda parte – I Região dossaloios e suas zonas. Lisboa, 1908, pág. 108

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE DEZEMBRO DE 2013

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DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

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GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

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JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

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REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

onforme o “Jornalde Sintra” tinhaanunciado na suaedição anterior, tive-ram lugar no pas-

Danças com História – Dançam e encantamno seu 13.º aniversário

Csado Sábado, dia 7, na Salada Nau do Palácio de Valen-ças – Sintra, as comemora-ções do 13.º Aniversário daAssociação Danças comHistória, grupo sintrense queanima com as suas dançasmedievais, renascentistas epré-barrocas, lugares e mo-numentos nobres do nossopatrimónio. E esta Associa-ção conta já com mais de 580espetáculos apresentados emPortugal e no estrangeiro, amaioria em palácios, castelos,igrejas e outros monumen-tos.Após a entrada do cortejo quetrajava a rigor, o Arauto anun-ciou a apresentação dohistorial do Foral Manuelinode Sintra e logo a Dra. AnaPereira, do Arquivo Muni-cipal de Sintra explanou ascuriosas vicissitudes ocorri-das com o precioso perga-minho, objeto de minuciosarecuperação nos últimos 10anos, na Torre do Tombo; se-

guiu-se a projeção de nume-rosos diapositivos alusivosao “antes” e “depois” da re-cuperação desta joia outor-gada a Sintra pelo VenturosoD. Manuel I e elaborado em1514.Seguiu-se o discurso da di-nâmica Presidente da Asso-

ciação, Dra. Maria dos AnjosLobato, que na sequência dascomemorações de 2012, nacatedral visigótica de Idanha-a-Velha, voltou a falar do temado companheirismo reinanteno grupo e na sua missão dereviver a história, em parti-cular a da era de quinhentosque fez de Lisboa a capital doMundo de então. Realçou os174 espetáculos apresenta-dos em Sintra, sendo 41 delesjá no presente ano de 2013 eno esforço para conseguiremjá uns 160 trajes que espelhama corte e o ritual de galanteriados séculos XV a XVII.Naturalmente, para guardar econservar condignamenteeste património de trajes,tornava-se muito importantea Associação conseguir umasede digna, o que tem vindoa ser solicitado ao Municípioe até já foi prometida algumasvezes,… mas que teima emnão ser concretizada. Masessa esperança continuaviva.A Dra. Maria Lobato, referiuainda que a galanteria destegrupo não se limita às apa-rências do traje, mas é uma

verdadeira emanação da almae até uma filosofia de vida! Eterminou a sua alocução agra-decendo a todos os amigosque têm colaborado com aAssociação Danças com His-tória, e em particular à Asso-ciação dos Professores deSintra, ao Município, à Socie-dade Histórica da Indepen-dência de Portugal e àEGEAC da CMLx.Foram depois entregues me-dalhas aos sócios que com-pletaram 5 anos de atividadeno grupo de dança e diplomasaos que completaram 10 anose ainda a sócios beneméritose honorários.E sendo a comemoração daDança, a festa acabou com 7recriações históricas de dan-ças medievo-renascentistas,representativas do repertóriodo grupo, algumas delas re-criadas em anteriores eventosorganizados pela Associa-ção, com a superior orientaçãode grandes Mestres interna-cionais desta nobre arte,como Bárbara Spartti, CecíliaGrácio Moura, Lieven Baert,etc.Antecedidas por uma curta

explanação ao numerosopúblico que enchia a Sala daNau, foram exibidas 7 dançasde épocas históricas marcan-tes, começando-se pela “LaPortingaloise”, dança dedica-da à Infanta D. Isabel dePortugal, filha de D. João I ede D. Filipe de Lencastre eque casou com Filipe O Bom,Duque da Borgonha, a cortemais importante do seutempo. Esta dança foi recriadapela Associação nas “1ª.sJornadas de Dança AntigaPortuguesa”, realizadas emSintra em 2009, com a cola-boração da “Academia dosSingulares” e da professoraCecília Grácio Moura, doConservatório de Paris.Seguiram-se duas “La Folia”,danças também recriadas nas“2.ªs Jornadas de Estudo daDança Antiga”, em 2011, emSintra, e que eram muito po-pulares na corte do Duque deParma e Piacenza, neto doImperador Carlos V, e quedesposou a nossa Infanta D.Maria de Portugal, neta deManuel I.Foi depois a vez de dançaremas “Cascardas” – ChiaraStella e Allegrezza D`Amoree depois a “Pavana” e“Galharda”.E a Associação Danças comHistória, terminou a sua atua-ção com o tradicional “Baileda Flor”, em que, no final dadança e interagindo com opúblico, convida-o a dançare as bailadoras oferecem rosasaos cavalheiros e os bailado-res oferecem rosas às damas.O público aplaudiu de pé eera notória a sua satisfaçãocom estas recriações efetua-das com cuidadosa pesquisahistórica e com o rigor dacoreografia, música e trajes,recordando e celebrando anossa história pátria, ali, bempertinho do Palácio da Vila,esplendor da corte de D.Manuel I.

A.Martins Borrego

Danças dom História – cerca de 600 actuações em Portugal e no estrangeiro

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Nuno Matias – director da Loja Rostos simpáticos na distribuição de cabazes de Natalfotos: ventura saraiva

Agualva-Cacém/Rio de Mouro

Continente Modelo foi apresentadona Casa de Cultura de Mira Sintra

om mais de uma cen-tena de postos detrabalho, directos, eumas largas cen-tenas indirectos, a

Abre ao público esta sexta-feira, dia 13, a nova loja Continente Modelo, instalada na cidade de Agualva-Cacém, mais propriamente junto ao campo defutebol do Atlético, na fronteira com a vila de Rio de Mouro. A apresentação do projecto decorreu no dia 6, na Casa da Cultura, em Mira Sintra, coma empresa promotora – SONAE – a presentear as famílias que marcaram presença em Mira Sintra, com 600 cabazes de Natal. A inauguração oficialestá marcada para a véspera, quinta-feira, com a presença confirmada do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

nova loja Continente Mo-delo passa a ser a 5.ª ins-talada no concelho de Sintrapelo Grupo SONAE, inves-tindo assim na Cidade deAgualva-Cacém, e criandomais opções de compra nasfamílias residentes não só dacidade, mas também da Vilade Rio de Mouro, uma vezque a nova superfície co-mercial ocupa uma área de2.700 m2, fa-zendo fronteiraem termos de acessibilidadescom os dois grandes centrosurbanos do concelho deSintra. O horário de fun-cionamento é das 09h00 às 23,

tenas de famílias pela ordemde chegada, em sessões deuma centena cada, uma for-malidade que começou pelas10 horas da manhã, terminan-do no final da tarde. O cabazera composto por oito pro-dutos de primeira necessi-dade e surpreendeu os resi-dentes de Mira Sintra que semobilizaram para tão inespe-rada prenda. Para o directorda Loja Continente Modelono Cacém, Nuno Matias«trata-se de mais uma grandeaposta no concelho de Sintra,privilegiando a qualidade dosprodutos, com preços maiscompetitivos. Sabemos dasdificuldades que o país atra-vessa, mas queremos darsempre um passo em frente»sublinha entusiasmado. VS

C

embora a direcção da lojaesteja disponível a correcçõesse essa for a vontade dosconsumidores.

Distribuídos seiscentosde cabazes de NatalNa apresentação que decor-

reu na Casa da Cultura deMira Sintra e que contou coma presença do director da loja,Nuno Matias, assim como co-

ordenadores de sector, paraalém de responsáveis doMarketing do Grupo Sonae,foram presenteadas seis cen-


SOCIEDADE

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Chove. É Diade NatalChove. É dia de Natal.Lá para o Norte é melhor:Há a neve que faz mal,E o frio que ainda é pior.

E toda a gente é contentePorque é dia de o ficar.Chove no Natal presente.Antes isso que nevar.

Pois apesar de ser esseO Natal da convenção,Quando o corpo me arrefeceTenho o frio e Natal não.

Deixo sentir a quem quadraE o Natal a quem o fez,Pois se escrevo ainda outraquadraFico gelado dos pés.

Fernando Pessoa,in "Cancioneiro"

esta semana

Melhorar as acessibilidades para os clientesdo comércio tradicionalMarta Fernandes*

entrevistada desta semana foi AnaMateus. Residente em Sintra há noveanos, foi apenas há dois que abriupela primeira vez as portas da sua loja“Antiga Drogaria”, agora retrosaria.A

Esta semana, que noticia a marcou mais nomundo?A morte de Nelson Mandela. Foi uma pessoaemblemática que teve um forte impacto noprocesso de Paz no mundo. Na minha opiniãoele deixa uma mensagem de continuidade.E em Sintra?Marcou-me o inicio do evento o “Reino deNatal” na Biblioteca de Sintra. Mantém viva afantasia, o espírito Natalício de uma formamágica para pequenos e graúdos. Estão deparabéns novamente.O que desenvolveria em Sintra?Devia-se fomentar e incentivar o comérciotradicional. Deveria existir um maior cuidadoestético nas lojas e uma maior variedade nasofertas de comércio. Outra medida bastanteimportante poderia ser o melhoramento daacessibilidade para os clientes. Na minhaopinião era importante a existência de umaisenção, num período inicial, do parqueamentopúblico para que as pessoas voltem a preferir ocomércio tradicional como primeira escolha.

lizasse, e um outro facto constatado: a carênciade uma retrosaria com a oferta dos artigos quehoje a Antiga Drogaria disponibiliza. Tudo istoconjugado com o gosto por crafts e arte confluinuma loja que, para além da venda de artigos,também tem a oferta de oficinas de aprendizageme uma relação particularizada com o cliente.O que pensa do comércio em Sintra?Acredito o que o comércio em Sintra está arenascer ou a recriar-se com uma alma maisdinâmica e que aposta no diferente comqualidade.Que medidas gostaria que, fossem imple-mentadas ou desenvolvidas, para melhorar ocomércio em Sintra?Era essencial estimular o comércio local.Poderiam existir mais eventos comunitários,animações nas ruas, feiras para os artesõespoderem vender os seus produtos. O Mercadode Sintra poderia ser mais atractivo edesenvolvido. Vejo o potencial do Museu deArte Moderna em ser palco de projectos CoWor-king, projectos dinamizadores não a nívelindependente mas com a ajuda da Câmara parapotenciar as capacidades e projectos indivi-duais ou de micro empresas válidos. Tambémera importante integrar e valorizar a zonapedonal (Estefânia) ao nível dos RoteirosTurísticos.

*Estudante

Como surgiu a ideia de transformar a antigadrogaria numa nova retrosaria?Nasceu da confluência de duas realidades: umapessoal que se prende com a necessidade deconstruir um projecto profissional que me rea-

Tapada das Mercês em SintraCampanha “20 Roupas, 20 Sorrisos”do Ponto de Troca este NatalVimos por este meio informarda campanha solidária de Natalque irá iniciar amanhã na lojado Ponto de Troca na Tapadadas Mercês em Sintra, semcustos obrigatórios, de ofertade roupa para quem precisa oupara quem pretenda oferecer.Este Natal, oferecemos gra-tuitamente sem custos e semtrocas 20 peças de roupa à escolha por pessoa que visite a loja doPonto de Troca - Loja Solidária de Roupa. Para si, Para a sua família,Para os seus filhos, Para os amigos, Para quem quiser oferecer esteNatal. O projecto PONTO DE TROCA depende das contribuiçõesdos clientes, simpatizantes, e dos que acreditam que esta causa é asua causa também: do bem comum, da igualdade, do direito a bensessenciais para a existência digna. Contribua em numerário com oque achar justo (não obrigatório). As centenas de famílias em Sintraque recebem este serviço agradecem. Desejamos a todas as famíliasum Natal Feliz.”

A União de Reformados Pens-ionistas Idosos da Freguesia deBelas comemorou no dia 7 deDezembro o seu 25.º Aniversário.O Concerto de Aniversário contoucom a presença dos GruposCorais GB 22 de Maio e URPIB deBelas.Uma pequena cerimónia deu lugarà entrega de três emblemas aossócios mais antigos. Sócio n.º 2,João António Rodrigues, Sócion.º 15 Armando de Almeida Flores,Sócio n.º 72 Luís Pedro Simões.Para colmatar as comemorações,irá realizar-se no dia 15 de De-zembro um Almoço de Confra-ternização, bastando proceder àinscrição para poder participar.

Elsa Silva

BelasURPIB – Comemorações do 25.º Aniversário


SOCIEDADE

No ano em que comemora oseu trigésimo aniversário aEscola Secundária de MemMartins leva a cabo um vastoconjunto de eventos cultu-rais que partilha com toda acomunidade.Entre esses eventos é de des-tacar a exposição de fotogra-fia artística Detalhes (1983-2013) que até fim de janeiroestá patente na Biblioteca daEscola. A exposição é daautoria do reputado fotógrafo sintrense Francisco Manueldos Santos e exibe trinta e uma fotos, cada uma cor-respondendo a um ano entre 1983 e 2013, os mesmos anosque a escola, relembre-se, leva já de existência.

Com a mestria que se lhe reconhece, as fotografias deFrancisco Manuel dos Santos levam-nos numa viagemencantatória pelos confins da nossa terra e da nossa memória,fazendo-nos saborear detalhes dos campos, das cidades e dapaisagem. Pormenores e momentos que por vezes escapamao olhar dos nossos dias, mas que não escapam à objetivaexperiente e experimentada do fotógrafo.A escola faz questão de partilhar com toda a comunidadeestas trinta e uma fotografias, que estão cronologicamenteassociadas à sua existência enquanto estabelecimento deensino por onde passaram já milhares de jovens do concelho.A exposição conta com o apoio de Design D’vino.

Sérgio Luís de Carvalho

Escola Secundária de Mem MartinsDatalhes (1983-2013) – Exposiçãode Fotografia artística

ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA

Em conformidade com os Estatutos da “ASSOCIAÇÃO DE SOLI-DARIEDADE SOCIAL – INFANTÁRIO POPULAR DE SINTRA”, sãopela presente convocados os sócios para uma ASSEMBLEIA GERAL, nopróximo dia 19 de Dezembro de 2013, pelas 20.00 horas, nas Instalações sitasna Rua Dr. Félix Alves Pereira na Portela de Sintra, com a seguinte Ordem deTrabalhos:1 – APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO ORÇAMENTOPARA 2014.2 – PROPOSTA E VOTAÇÃO DO ARTIGO 41.º DO REGULAMENTO DOINFANTÁRIO.3 – OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIÇÃO.A Assembleia Geral, inicia os seus trabalhos às 21.00 horas, com qualquernúmero de sócios, caso às 20.00 horas não esteja presente a maioria dosAssociados.Sintra, 17 de Novembro de 2013.

O Presidente da Mesa,(a) Francisco Luís Ramalho do Nascimento

PUB. JORNAL DE SINTRA, 13-12-2013

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Contribuinte N.º 501 395 091R. Dr. Félix Alves Pereira - Portela de Sintra

2710-716 Sintra • Telef. 21 924 29 21

Eleições na AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários de Agualva-CacémNeste sábado, dia 14, entre as 14 e as 19 horas vai realizar-sea eleição para os órgãos sociais desta prestigiada associação.As mesas de voto estarão ao dispor dos associados na sededo quartel.

Festa de Natal da União das Freguesiasde Massamá e Monte AbraãoA União de Freguesias Mas-samá/Monte Abrão vai reali-zar pela primeira vez na suahistória autárquica as festasde Natal em comum, mas comfestas distintas em cadafreguesia.Assim em Massamá, no dia14 o Shopping Center seráalegrado desde as 11h30 às18h30 com grupos corais,Estórias com histórias eatelier de clarinetes.

Também no Centro Comercialde Massamá (Japão) teráanimação pela UniversidadeSénior de Queluz, desde as11h30 até às 17h.As actividades de rua estãocircunscritas à arruada doMotoclube de Massamáentre as 10 e as 12 horas e noParque Salgueiro Maia entreas 11 e as 17h30 com activi-dades para crianças.Também em Monte Abraão

frente ao Continente Bom Diaentre as 11 e as 11h30 actua-rão o Grupo Sementinhas eCoral dos Reformados deMonte Abraão.O Clube Motard Foge comElas estará presente tambémem arruada em todas asactividades desde as 11 ás16h30.Na Igreja N.ª Sra. da Férealizar-se-á pelas 12h uumconcerto pela Banda Filar-

mónica local e pelas 16h30actuará o grupo Musicalheróis da Música.No Bairro 1.º de Maio ocontador de histórias VitorSezinando estará presente noespaço projecto Raízes paraas suas estórias com história.Também no Parque 25 deAbril entre as 11h e as 17h30haverá actividades paracrianças e demonstração deCapoeira.

Movimento de Marco Almeida comemorao seu primeiro aniversário

No dia 1 de Dezembro, noSalão de Festas da Terrugemcomemorou-se o primeiroaniversário da apresentaçãodo Movimento Independente“Sintrenses com Marco Al-meida” e do lançamento dasua candidatura às autárqui-

cas de 2013.A comemoração reuniu cercade quinhentos apoiantes, en-tre eles António Capucho eCarmona Rodrigues, ex-presidente da Câmara Mu-nicipal de Lisboa.O Movimento Sintrenses com

O Movimento Sintrenses com Marco Almeida reuniu cerca de 500 apoiantes no seu primeiro aniversário

Marco Almeida preside aquatro freguesias/uniões –Colares, Casal de Cambra,Sintra e São João das Lampas/Terrugem.No Executivo da CMS estãoquatro vereadores sem pelou-ros atribuídos.

Centro Shotokai Queluz1.ª Feira Saúde, Desporto e Bem Estar15 dezembro, das 10h às 13h.Aulas abertas, Massagens, Demonstrações, Espaço Nutrição,

2.ª Caminhada Solidária de Natal em MonteAbraão/Massamá“Faz um sorrisono rosto de uma criança”À semelhança do ano passado, o Real Sport Clube, realizaneste Domingo pelas 10h30m,no seu complexo desportivo a“2.ª Caminhada Solidária de Natal 2013”. A iniciativa,partiudo sector do futebol sénior, sempre solidário com quem maisprecisa,não deixando de parte a vertente do exercício físico.Basta,comparecer e levar um brinquedo que posteriormenteserá entregue nas Paróquias locais e ajudará algumas criançasa terem um sorriso neste NATAL. A organização tem paratodos os participantes uma T-Shirt,alusiva ao evento,e outrassurpresas no final da caminhada.

António José


Feira material desportivo usado, Espaço Artesanato.Entrada livre.

Quanto à Assembleia Muni-cipal o Movimento Sintrensescom Marco Almeida contacom os quatro presidentes deJunta a que acresce novedeputados municipais.

COOPERCOOPERCOOPERCOOPERCOOPERAAAAATIVTIVTIVTIVTIVAAAAAAAAAAGRÍCOLGRÍCOLGRÍCOLGRÍCOLGRÍCOLA DE SINTRA DE SINTRA DE SINTRA DE SINTRA DE SINTRAAAAA

SEDE: RUA DO ALECRIM, 3 - 2710-348 SINTRA - TELEF. 21 910 58 00 - FAX: 21 910 58 05http://coopagricolasintra.cidadevirtual.pt • e-mail: [email protected]

Contribuinte N.º 500 075 514CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL

SESSÃO ORDINÁRIANos termos dos Estatutos desta Cooperativa, convoco a Assembleia Geral a reunirno próximo dia 27 de Dezembro de 2013, pelas 16 horas, na Sede Social, com aseguinte:

ORDEM DE TRABALHOS1. Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para oExercício do ano de 2014 e Parecer do Conselho Fiscal.2. Outros assuntos de interesse para os Associados.De acordo com o parágrafo 1.º do Artigo 24.º dos Estatutos, se na 1.ª Convocatórianão estiverem reunidos os Cooperadores em número suficiente, a mesma funcionaráuma hora depois, sem segunda convocatória, no mesmo local e com a mesma Ordemde Trabalhos, qualquer que seja o número de Cooperadores presente.Sintra, 10 de Dezembro de 2013.

O Presidente da Assembleia Geral

(Eng.º José Manuel Alvares da Costa e Oliveira)


OPINIÃO

Sintra, Barto no Casino

CJoão Cachado MANDELA LIVRE E ETERNO

José Jorge Letria

Não me recordo, em décadas de vida, de ter vistoalguém gerar um tão amplo e comovido consensona hora da partida como aconteceu nestes diascom Nelson Mandela, um herói da liberdade, dosvalores do humanismo, da tolerância e da

reconciliação que, com o seu exemplo, deu um decisivocontributo para a derrota do racismo em vários continentese para que a humanidade percebesse que ainda há espaçopara nos deixarmos render a quem, mesmo à margem decrenças e credos, é capaz de representar uma forma detranscendência e uma grandeza ímpar.Nelson Mandela, nascido em Mvezo em 1918, morreu agoraaos 95 anos, depois de ter passado 27 anos encarcerado,de ter sofrido a violência repressiva do “apartheid”, de tersido Presidente da República de uma África do Suldemocrática e de se ter afastado do poder depois deentender que a sua missão estava cumprida.Foi um combatente e um líder de excepção que, em tempos,ouvi alguém que muito prezo comparar a Cristo pelacapacidade de, recusando a violência, ter conseguido impora paz entre os homens, a força da reconciliação e do diálogo,sem recorrer aos mecanismos da vingança que o Estadopunha amplamente ao seu alcance.Mandela, era um príncipe africano, um aristocrata de imensaforça espiritual que se agigantou, mesmo estando retiradoda cena política, no meio de um cena internacional minguadade estadistas credíveis e fortes e num tempo esvaziado devalores tão fundamentais como a seriedade, o respeito pelapalavra dada e a solidariedade activa com os maisdesfavorecidos. Tudo isto fazia parte da prática e do códigode honra e de ética de um homem que o “apartheid”criminoso não conseguiu eliminar fisicamente, emboravárias vezes o tivesse tentado, nomeadamente através deuma condenação a prisão perpétua.E é impressionante ver e ouvir hoje políticos que estiveramcontra a sua libertação a manifestarem o seu pesar, vertendoaquilo a que a tradição oral africana chamou, desde sempre,lágrimas de crocodilo.Nelson Mandela, já o disse, foi um gigante e um homempara a eternidade. Nenhum outro, nem mesmo Rosseveltou Churchill, John Fitzgerald Kennedy, o Mahatma Gandhiou o próprio João Paulo II, conseguiram gerar um tãodilatado consenso assente na admiração, no respeito, nopróprio amor. Na verdade, a humanidade rendeu-se, à escalaglobal, à grandeza deste homem que não pertencia aomundo da religião e que estava afastado dos palcos e doscorredores da política. Foi, também nesse aspecto, um casode amor retribuído.Nelson Mandela, cuja morte era há muito esperada, tendo-se em conta o seu muito precário estado de saúde, foi doslíderes políticos e espirituais mais amados pelos artistasde todo o mundo, designadamente os da música, que ocelebraram em grandes e inesquecíveis concertos. Foitambém dos líderes sobre os quais mais grandes figurasintelectuais escreveram. Foi o caso do ex-ministro da Culturade França, Jack Lang, que publicou sobre ele um livro deleitura obrigatória, em que analisa o seu percurso comopolítico, estadista e homem de pensamento e acção.Conseguiu Nelson Mandela demonstrar que o perdão nãoé rendição e que a reconciliação não é sinal de fraqueza oude capitulação. Muito mais do que um grande políticoforjado nos combates pela liberdade e no sofrimento deuma longuíssima reclusão, Nelson Mandela foi um grandelíder espiritual e de civilização. Por isso será lembradodepois da morte como já foi celebrado em vida, como umhomem livre e capaz de vencer o esquecimento e acontrovérsia, rumo à eternidade. Assim aqueles que seopuseram nos anos oitenta do século XX à sua libertaçãoconseguissem deixar um rasto de admiração e saudade quefosse para além das portas do cemitério no dia dasdespedidas oficais. Mas, Mandela houve só um e asgerações vindouras hão-de lembrá-lo sempre e para sempre.

omo sabem, sempreque algum indícioassim dá o ensejo,não me tenho roga-do ao maior desta-que das notícias que

nos alimentam e animam aexpectativa de, tão rapida-mente quanto possível, ver-mos concretizada a instala-ção da Colecção BartolomeuCid dos Santos no Casino deSintra.É neste contexto que, datadode 4 do passado mês de ou-tubro, o Jornal de Sintra aco-lheu o meu artigo subordi-nado a o título Colecção Bar-tolomeu Cid dos Santos, Ca-sino prepara acolhimento,cujo texto foi suscitado pelofornecimento ao edifício, nosúltimos dias de Setembro, doequipamento de ar condicio-nado indispensável à atmos-fera controlada, em que qual-quer museu deve operar.Estando ao corrente dos ter-mos do Protocolo de cedên-cia da Colecção que, muitonaturalmente, determinaminequívocas exigências deambiente para que as obrasali possam ser disponibili-zadas, foi com evidente satis-fação que, no referido artigo,dei conta dos bons ares quea vinda da maquinaria indi-ciava:“(…) se for permitido concluirque a Câmara Municipal deSintra está em vias de concre-tizar as tais condições que oProtocolo exige, então só res-ta o natural regozijo. Na reali-dade, ar condicionado, aque-cimento, arrefecimento, desu-midificação, ou seja, ambienterigorosamente controlado,bem como todas as outrascondições de estrutura e in-fraestrutura que tenho tidoocasião de referir em ante-riores artigos, são indispensá-veis ao acolhimento das pe-ças de um espólio artístico,extremamente cobiçado porentidades nacionais e estran-geiras, que já é o novo orgu-lho de Sintra. (…)”

Estupenda mais-valiaNão me canso de enaltecer ainequívoca mais-valia que,para a concretização destaformidável iniciativa cultural,é o próprio edifício cuja con-cepção, com base num pro-jecto do Arquitecto NorteJúnior, num local invejável,onde em evidente harmonia,convive com outra peça domesmo mestre, ou seja, oCentro Cultural Olga Cadaval,numa intimidade tão pertinen-te que até goza de ligaçãodirecta entre os dois espaços.Como já tive oportunidade desalientar em diferentes opor-tunidades, a Colecção Barto-lomeu Cid dos Santos integraum espólio do maior interesse– atenção, o interesse decor-

rente da concentração, nummesmo espaço museológico,da obra de um grande cultorda gravura dos tempos mo-dernos – um dos nomescimeiros a nível mundial, talcomo a pintora Paula Rego oqualifica, num testemunhoque transcrevi no artigo men-cionado e do qual me permitocitar:“(…) O conhecimento “co-mo ninguém” de gravura,técnica “subtil e difícil”,levou a que Bartolomeu Cidfosse convidado a ensinar naSlade. (…) “Ele levava osalunos a ver as gravuras noMuseu Britânico, onde sepode pedir para tirar asgravuras para fora e estudar,e dava-lhes oportunidadepara ver e tocar nos originaisde Rembrandt, Goya eoutros”, relatou Rego. “Issoé algo que é raro os profes-sores fazerem”, elogiou.Sobre a obra de BartolomeuCid, Paula Rego afirmou: “Otrabalho gráfico dele é úni-co e ficará para sempre, te-nho a certeza”. (…) Quali-ficando a globalidade do tra-balho como “excepcional”, apintora destaca alguns obje-ctos de gravura mais recen-tes, nomeadamente “umascaixas muito engraçadascom espírito e uma certanostalgia”. (…)”

De que falamos?E não esqueçamos que a de-signada Coleção Bartolo-meu Cid dos Santos, avaliadaem quase cinco milhões deeuros, a instalar no Casino,também integra obras de ar-tistas contemporâneos domaior interesse. Mas volte-mos à obra de Barto. De facto,fala por si mas, com a chan-cela de Paula Rego que, sin-tomaticamente, se considera-va uma sua humilde aprendi-za, apresenta-se, para os nãoiniciados, na justa dimensãode caso cimeiro da Arte mun-dial.É de uma qualidade reconhe-cida como única em termosglobais. As peças, o currículoinexcedível de BartolomeuCid dos Santos, o seu magis-tério de décadas, numa dasmais famosas escolas de Artedo mundo, tornam-no abso-lutamente incomparável nopanorama da Arte em Por-tugal.Portanto, nada de confusões.A possibilidade de o Casinoacolher o espólio de Bartolo-meu corresponde, não a umaqualquer afirmação bairristade uma Sintra com a qual oartista tinha fortes ligaçõespessoais e geracionais mas,isso sim, ao orgulhosoreconhecimento de poderexibir a obra ímpar, de umgrande artista, que merece amaior atenção de estudiososde todas as latitudes.Permitam que, do meu artigopublicado na edição do

Jornal de Sintra de 30 deMaio de 2008, uns dias depoisda morte de Bartolomeu Ciddos Santos (1931-2008), pas-se a citar umas brevíssimaspassagens de um percursobiográfico interessantíssimo:“(…) Era um grande senhorda Cultura Portuguesa dosnossos dias. Há mais decinquenta anos, fundara aGravura, sociedade coopera-tiva de artistas gráficos que,em termos concretos e prá-ticos, constituía uma entidadecujos objectivos eram afinsda sua postura e filiação po-lítica. Como lembrava JoséCutileiro, no Expresso dosábado passado, pelos seusdezassete anos, Bartolomeuera já um jovem comunista,capaz de pôr a tocar A Inter-nacional, no ‘pick up’ aosberros, em manobra provo-catória…Mesmo em termos internacio-nais, Barto – como era conhe-cido lá por fora – é um nomeincontornável da gravura, tãogrande e significativo que osingleses lhe souberam reco-nhecer o enorme mérito,admitindo-o como professorda célebre Slade School ofFine Arts de Londres, já noprincípio dos anos sessenta,ali se mantendo até noventae seis, altura em que se apo-sentou. Altamente honrosa, asua nomeação como profes-sor emérito de Arte da Uni-versidade de Londres e mem-bro da Real Sociedade Bri-tânica de Pintores e Gráficos.Detentor de um currículo es-pantoso, foi professor convi-dado e consultor de váriasuniversidades europeias, fezinúmeras exposições poresse mundo. A Fundação Gul-benkian que, como é sabido,não dá ponto sem nó, e sómesmo aos muito grandes dáa honra da promoção deexposições retrospectivas,concretizou uma sobre a obrade Bartolomeu Cid dos San-tos cuja concepção era extre-mamente interessante, tendoconstituído assinalávelsucesso. (…)”

A memóriade um edifícioA possibilidade de ter con-nosco esta Colecção concre-tizará um projecto cultural domaior alcance que, ao fim eao cabo e com toda a inteli-gência, acabará por capitalizaro crédito alcançado no pas-sado recente de quase décadae meia, período durante oqual, no edifício do Casino,funcionou o Sintra Museu deArte Moderna.Não esqueçamos que se tratade um espaço cultural queentrou no circuito mundial daArte Moderna ao qual acor-riam, expressamente, visitan-tes de todos os continentes.Ali, sob a batuta de uma

grande senhora da CulturaPortuguesa que é a Dra. Ma-ria Nobre Franco, sucederam-se exposições temporárias deexcepcional gabarito, com umsucesso inusitado, onde aprópria Colecção Berardo,ganhou estatuto de famamundial.Dentre uma interminável ga-leria dos melhores e maioresartistas de todo o mundo,aqueles corredores, salas eparedes do Casino respi-raram Picasso, Bacon, Pol-lock, Man Ray, Vieira da Silva,Vasarely, Paula Rego, JúlioPomar, Dali, Miró, Balthus,Warhol, Lichenstein e Du-champ, etc. Pois bem, é comeste empurrão da memóriadaquele passado recente queainda urge saber actuar,continuando a lembrar, porexemplo, a opinião de umfamoso jornalista que, emartigo intitulado “Beyond theGuggenheim” no jornal TheIndependentde de 11 deAgosto de 1998, não hesitavaem considerar ter vindo en-contrar no Casino de Sintrauma das melhores colecçõesprivadas da Europa.É, portanto, neste espaço tãovocacionado para a exibiçãodas mais recentes expressõesda Arte Moderna, que oCasino se prepara paraacolher um espólio que, nãosó respeita aquela memóriamas também aproveita estavocação. E, neste contexto,como não poderia deixar deacontecer, está previsto quefuncione uma significativaárea para a promoção deexposições temporárias que aCâmara Municipal de Sintra,pretenda organizar, por exem-plo, no sentido de mostrar aprodução de artistas locais.Além disso, nos termos doProtocolo de Cedência cele-brado entre a cedente, MariaFernanda dos Santos, viúvade Bartolomeu Cid dos santose a autarquia, percebe-se opropósito de fazer deste umlugar de investigação, onde,nomeadamente, no âmbito daArte da Gravura, os estudio-sos encontrem o prestigiadolugar geométrico que oCasino proporcionará. Enfim,Sintra no seu melhor.Concedamos o tempo neces-sário a que tudo se processesem quaisquer precipitações.Estão em jogo valores cultu-rais de toda a ordem. Por parteda Colecção, valores únicos,materiais e artísticos e, dolado da Câmara, um edifíciode grande interesse, que emarticulação com o CentroCultural Olga Cadaval, cons-titui um dispositivo culturalímpar no todo nacional. Paracúmulo de tão positiva alian-ça, ainda o património da me-mória, perante a qual todostemos de estar à altura.

[João Cachado escrevede acordo com a antiga

ortografia]


SOCIEDADE

Sintra Natal 2013 começou no dia 7 e prolonga-se até ao dia 23

A magia nos jardins da Biblioteca Municipalde Sintra-Casa Mantero

foto: vs

Actuação do Grupo Coral “Os Passarinhos” da Terrugem foto: vs

Visitantes recebidos com músicas alusivas à quadra natalícia

o dia da abertura,sábado, dia 7, o vi-ce-presidente daCâmara Municipalde Sintra, Rui Perei-

Centenas, e centenas de pessoas, de todas as idades marcaram presença nos primeiros dias do evento organizado pela autarquia, o Reino de Natal2013 que tem lugar nos jardins da Biblioteca Municipal-Casa Mantero, com um conjunto de iniciativas abrangendo as mais diversas áreas de actividade.

ra, acompanhado por técni-cos da Divisão de Educação,Cultura, Juventude e Despor-to, para além de alguns elei-tos locais da União de Fre-guesias de Sintra, visitoudemoradamente o certame,mostrando-se entusiasmadocom a quantidade de visi-tantes e com o entusiasmovivido no recinto. O progra-ma começou com dança coma classe do Ginásio SPALD,seguindo-se a actuação da“Escola de Artes” do Agru-pamento de Escolas ViscondeJuromenha, tendo encerradocom o Centro Comunitário daTerrugem e o Grupo Coral “OsPassarinhos”. Na 2.ª feira, dia9, um dos pontos altos dainiciativa foi a participação doConservatório de Música deSintra, com o “Duo de Gui-tarra Clássica e Trombone”.Ao longo de todo o espaço,as ofertas são variadas prin-cipalmente para os maisjovens, como o Jardim dos

N

tural Bica Teatro e “KaringanaJazz”.Integrado na iniciativa reali-zam-se nas Igrejas da Uni-dade Pastoral de Sintra, osConcertos de Natal. No pas-sado dia 8, a Igreja de S. Pedrode Penaferrim recebeu o CoralAllegro/Grupo Coral Rio deMel, e no próximo domingo,dia 15, a Igreja de S. Mar-tinho, na Vila Velha abre asportas ao Grupo Coral da Lidados Amigos de Queluz LAQuitos, e ao Grupo Coral In-fanto-Juvenil “Sementinhas”.No dia 22, a Igreja de SãoMiguel, junto ao CentroCultural Olga Cadaval, recebeo Ardecoro/Grupo CoralGerações. Todos os con-certos têm início pelas 16h00.

VS

Doces, Oficina dos Duendes,ou a Casa do Pai Natal.Também a “Feira Solidária”,das IPSS do Concelho mereceuma visita, já que ao comprarestá também a ajudar quemmais precisa.

Projecto KCidade com“Kids e Ladies Power”no domingo, dia 15Com espectáculos todos osdias, durante a tarde, o fim-de-semana que se aproximapromete grande animaçãocom o teatro dos SMAS (sá-bado às 16h00), e no domingo(dia 15) com a actuação doProjecto KCidade na área dadança (16h30), seguindo-se aCompanhia de Dança Con-temporânea de Sintra: Ai aDança!”.Na 3.ª feira (dia 17), o Grupode Cavaquinhos da Associa-ção de Reformados de VilaVerde entra no palco pelas16h30 para encerrar o dia,enquanto para 4.ª feira, estãoprogramados três excelentesespectáculos: pelas 15h00-Voando em Cintya, com Dan-

ça Contemporânea, às 16h00,com Valdevinos Teatro deMarionetas, uma hora maistarde, dança com a “Creche

Sempre em Flôr”, e às 17h30,o Grupo Coral da Associaçãode Reformados de Lourel.Na 5.ª feira (dia 19) de Mira

Sintra vem a “Casa Seis” comuma actuação na área da dan-ça (16h30), antecedida pelapresença da Associação Cul-

A CMS fez-se representar por Rui Pereira na actividadefoto: vs

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SOCIEDADE

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UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SINTRA(SANTA MARIA E SÃO MIGUEL, SÃO MARTINHO, SÃO PEDRO DE PENAFERRIM)

Rua Câmara Pestana, n.º 29 - A e B • 2710-546 Sintra • Telef. 21 910 03 90 • Fax: 21 910 03 99E-mail: [email protected] • Website: http://www.jfsantamaria.pt

Concurso de presépios de Natal na Vila Alda-Casa do Eléctrico de Sintra

Mostra de artesãos até ao dia 12 de Janeiro de 2014

Deseja a todos os munícipes do Concelho,

em particular aos residentes

da União de Freguesias de Sintra

um Santo Natal e um Próspero Ano Novo

o todo, são 76obras de artesãosde vários pontosdo país, que o pú-blico e um júri no-

Foi inaugurada no dia 6, a Exposição/Concurso de Presépios “O NATAL”iniciativa do GAVE- Grupo de Artistas do Vale de Eureka (Agualva-Cacém) eque estará em concurso até ao dia 10 de Janeiro do próximo ano.

meado pela organização apre-ciará, votando nos melhores,presencialmente através deimpresso próprio, ou pelainternet, num blogue criadopara o efeito. Os melhorestrabalhos serão premiados,numa cerimónia a realizar noúltimo dia da Exposição,precisamente na Vila Alda,também conhecida pela Casado Eléctrico de Sintra, juntoao antigo Casino.Apesar da abertura ao públi-co ter sido efectuada no dia6, a inauguração oficial deu-se no dia seguinte (sábado),e contou com a presença dopresidente da direcção doGAVE- Grupo de Artistas doVale de Eureka, Victor Amaro.Esta associação de artistasligados sobretudo ao artesa-nato celebrou na passada

A

Victor Amaro presidente do GAVE foto: ventura saraiva

76 presépios dão colorido na data natalícia à Vila Alda

segunda-feira, dia 9, o seu10.º aniversário, e conta comcentena e meia de associadosque um pouco por todo opaís, divulga o que de melhorse faz no concelho de Sintra

nesta área de actividade.«Concurso tem superadoexpectativasem cada ano»Para Victor Amaro, «o obje-

ctivo do concurso é promovero intercâmbio entre os artis-tas, trazendo a Sintra outrosartesãos, aproveitando assimpara divulgar o nosso arte-sanato. Recordo que esta é a

12.ª exposição de presépiosorganizada pelo GAVE, e temem cada ano superado todasas expectativas apesar daedição deste ano contar comum número menor-ainda queligeiro – de concorrentesrelativamente ao ano pas-sado. A quadra natalícia e onúmero crescente de feiras eexposições, acaba por dis-persar os nossos artesãos,mas ainda assim vale a pena

passar por aqui (Vila Alda),conhecer os trabalhos e votarnos melhores. Cada pessoatem direito a três votos, epode fazê-lo até ao dia 10 deJaneiro. No dia 12 teremos acerimónia final com a entregade prémios aos melhores, edesde já fica o convite àparticipação» acrescentou odirigente do GAVE


SOCIEDADE

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra,anunciou que a proposta de Orçamento da autarquia para2014 prevê que a verba dedicada à acção social seja reforçadacomo forma de apoiar quem mais necessita no concelho. Oanúncio foi feito durante o aniversário da AssociaçãoReformados, Pensionistas e Idosos de Dona Maria, ondeparticiparam mais de 170 idosos.Basílio Horta lembrou, neste encontro que decorreu no dia 1,que “apesar da diminuição substancial dos valores doorçamento, vamos em 2014 aumentar o orçamento da acçãosocial”.O orçamento em 2013 para acção social foi de 1 milhão e 248mil euros enquanto a proposta para 2014 prevê uma verbasuperior a 2 milhões euros.A cerimónia contou com a presente de Eduardo Quinta Nova,vereador da Acção Social da Câmara de Sintra, e RuiMaximiano, presidente da Junta de Freguesia da União dasfreguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar.

Sintra

Notícias do Poder Local

CÂMARA MUNICIPAL REFORÇA ORÇAMENTODA ACÇÃO SOCIAL

A actividade camarária prossegue.

Hélio Cristóvão Inês Cerejo

PrimaverArte

DIA INTERNACIONAL DA PESSOACOM DEFICIÊNCIA ASSINALADO EM SINTRA

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIANA VILA DE SINTRA

Foi assinalado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiênciacom a inauguração de uma exposição de esculturas de madeirano Parque da Liberdade, no centro da vila histórica, no âmbitodo projeto “PrimaverArte”.A iniciativa, que decorreu no dia 3 de dezembro, contou comas presenças de Rui Pereira, Vice-presidente da autarquia ede Eduardo Quinta Nova, vereador com o pelouro da acçãosocial.O Projeto “PrimaverArte” existe desde 1998 numa parceriaentre a Câmara de Municipal de Sintra e o Centro de Educaçãopara o Cidadão Deficiente (CECD) de Mira Sintra com o apoiodo Instituto Nacional de Reabilitação.Este ano o projeto centrou-se na reciclagem aliada à pintura e

à escultura. Os materiais utilizados foram cedidos pela Parquesde Sintra-Monte da Lua e têm origem no temporal de janeiroúltimo que derrubou cerca de duas mil árvores no Parque daPena.As esculturas, trabalhadas com a participação da artistaplástica Margarida Guerra, estão em exposição num espaçoque está a ser renovado e ajardinado pelos utentes do CECD.O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituídopelas Nações Unidas em 1998, chamando a atenção para anecessidade da construção de uma sociedade mais inclusiva.

A Galeria Municipal de Sintra acolhe até 31 de dezembro aexposição coletiva de fotografia de Hélio Cristóvão e InêsCerejo.O projeto de Hélio Cristóvão consiste na apresentação de umconjunto de fotografias que representam narrativas da vida,sentimentos e emoções de pessoas comuns em lugarescomuns, na vivência do dia-a-dia do quotidiano.Tendo como ponto de partida uma frase de WilliamShakespeare: “ Há pessoas que não abraçam senão sombras;essas têm somente a sombra da felicidade”, Inês Cerejo,através da representação de “sombras”, desenvolve a imagemde um ser em parte indefinida, fala-nos da fragilidade, daconsciência de um corpo, levado ao extremo do não ser.A exposição está patente desde 1 de dezembro na GaleriaMunicipal de Sintra na Praça da República, nº 23, Edifício doTurismo, na vila histórica de Sintra.

NATAL NA CASA DE CULTURA DE MIRA SINTRAA partir de 7 dezembro, a Casade Cultura de Mira Sintrapromove um conjunto deatividades que incluem o ciclode coros e um ciclo de cinema,ambos dedicados ao Natal.A programação começa estesábado com a atuação doGrupo Coral da Associaçãode Reformados, Pensionistase Idosos de Mira Sintra –ARPIMS, Grupo CoralArdecoro e Grupo Coral deQueluz.Este espaço municipal situa-se na Av. 25 de Abril - Largo da Igreja, Mira Sintra. O contatoda Casa de Cultura de Mira Sintra é 21 912 82 70.Programa:7 sábado Ciclo de Coros de Natal15h30- Grupo Coral da Associação de Reformados,Pensionistas e Idosos de Mira Sintra – ARPIMS; Grupo CoralArdecoro; Grupo Coral de Queluz.

14 sábado Ciclo de Coros de Natal15h30 Grupo Coral da Paróquia de S. Francisco de Assis deMira Sintra;Grupo Coral da Grupo Coral Encontro de Queluz;Coral Allegro – 17 a 20 dezembroCiclo de Cinema de NatalCom os filmes “Um Conto de Natal, de Jim Carry, ano 2009” e“O Estranho Mundo de Jack, de Tim Burton, ano 2006”

Basílio Horta, pre-sidente da CâmaraMunicipal de Sinta,irá negociar umhorário de 35 horas,em vez das 40 horasque o Governo querestabelecer para afunção pública.O autarca recebeuesta segunda-feira, 9de dezembro, os re-presentantes do Sin-dicato dos Trabalha-dores da Adminis-tração Pública (SIN-TAP) e admitiu nego-ciar um horário de 35horas.O presidente da Câmara Municipal de Sintra defende que as40 horas não significam mais produtividade. Basílio Hortaconsidera que “em alguns serviços não é aplicável [horáriode 40 horas] e dá prejuízo”.A autarquia sintrense volta a reunir com o sindicato aindaesta semana e têm agendada uma reunião com o SindicatoNacional dos Trabalhadores da Administração Local eRegional (STAL).

CÂMARA DE SINTRAIRÁ NEGOCIAR HORÁRIO DE 35 HORAS

O presidente da Câ-mara Municipal deSintra, definiu comoprioritário o desen-volvimento das in-fraestruturas de águae saneamento nasáreas urbanas degénese ilegal (AU-GIS), criando umaequipa de trabalhopara apresentar umaproposta global que dê soluções para o problema.No concelho de Sintra há cerca de 100 AUGIS, onde 1540pessoas não têm acesso a água e 2460 pessoas sem acesso arede de esgotos.O grupo de trabalho, coordenado pelo vereador Pedro Ventura,inclui os vários departamentos da autarquia, contribuindoassim para acelerar este processo e contribuir para o fim defamílias sem abastecimento de água e drenagem de águasresiduais domésticas nas AUGIS.

SINTRA AVANÇA COM SANEAMENTO BÁSICOEM BAIRROS ILEGAIS


DESPORTO

Hockey Club de Sintra vence (3-1) Académica de Coimbra e segura 2.º lugar na 2.ª Divisão Nacional

Rui Carvalho o gigante que encolheu a baliza

Rui Carvalho com excelente exibição na baliza do HC Sintra foto: ventura saraiva

Hóquei – 3.ª Divisão nacional – Zona CentroNafarros perdeem Oliveira HospitalNão correu bem a deslocação da União União Desportiva deNafarros a Oliveira do Hospital para defrontar a equipa localem jogo da 5.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão-Zona Centro, e realizado no dia 8 (domingo). A turma concelhiasaiu derrotada por 6-5 (golos de André Lima (2), Bruno Santos(2), e Bruno Delgado), somando o segundo desaire na provae caindo para o 4.º lugar, com 9 nove pontos, os mesmos queo Marítimo, equipa que recebe na próxima jornada a realizarno dia 22, às 18h00.Lidera o SC Marinhense com 13 pontos, seguido do FCOliveira do Hospital, com 12.

visita da formaçãodos estudantesnão gerou a expe-ctativa que se es-perava já que não

Hóquei feminino – Zona SulStuart-Massamáperde liderançaCom a derrota no pavilhão da Luz por 4-1, frente ao Benfica,em jogo da 4.ª jornada realizada no dia 8 (domingo), a equipada Stuart Carvalhais- Hóquei Clube de Massamá saiu daliderança do Campeonato Nacional feminino de Hóquei emPatins-Zona Sul, agora dividida entre as encarnadas e o HCTurquel, ambas com 10 pontos. A “Stuart” baixou para o 3.ºlugar (7 pontos) e foi apanhada pelo FC Alverca que contacom a mesma pontuação. Estas duas equipas encontram-sena próxima jornada a realizar no dia 5 de Janeiro de 2014, aencerrar a primeira volta da competição.

Realiza-se amanhã (sábado),dia 14, a jornada número 15,do Campeonato Nacional deFutsal da 1.ª Divisão/Liga

Na jornada número 10 do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins da 2.ª Divisão-Zona Sul, realizada no dia 7 (sábado), o Hockey Club de Sintrarecebeu no pavilhão de Monte Santos, a Associação Académica de Coimbra e venceu por 3-1. Um resultado que mantém a equipa orientada por RuiVieira no 2.º lugar da tabela classificativa, a um ponto da liderança.

chegou a uma centena o nú-mero de espectadores presen-tes nas bancadas do gélidopavilhão desportivo de Mon-te Santos. A equipa de Coim-bra, 3.ª classificada, e comcinco pontos a menos que ade Sintra, prometia um exce-lente espectáculo de hóqueiem patins e confirmou-se,embora na segunda metadedo encontro, o jogo tenhadecaído de qualidade, muitopor culpa da Académica quea perder ao intervalo por 3-1,remeteu-se a uma acção maisdefensiva, e também pelaqualidade da arbitragem quenão teve a mesma bitola daprimeira parte do encontro.

Paulo Dias bisacom golos deexcelente técnicaA turma da Associação Aca-

aproveita para empatar (1-1),mas no minuto seguinte, Pau-lo Dias marca (2-1), fazendopassar a bola por trás doguarda-redes João Duarte. Aquatro minutos do final, ocapitão do Sintra, remata demeia distância, levando a bolaa embater no ferro superior dabaliza, para se anichar nofundo das redes. Um goloespectáculo!No segundo tempo, a forma-ção da Académica fechou-sebastante, utilizando mais ocontra-ataque. O jogo decaiubastante de qualidade, compoucas oportunidades para aequipa de Rui Vieira que tevena actuação de Rui Carvalhoo seu grande pilar para se-gurar a vitória, com os ferrosda baliza a darem também umaajuda.

Ficha do jogoPavilhão de Monte Santos10.ª Jornada-Zona SulÁrbitros: Orlando Panza eDomingos Carvalho (CRAHPPorto)

Ao intervalo: 3-1Marcadores: Paulo Dias (2),e João Beja (HCS); GonçaloOliveira (AAC)H.C. Sintra: Rui Carvalho;Fábio Quintino, Nélson Cho-rincas, Paulo Dias (cap.), eJoão Beja (cinco inicial);Diogo Dias, Mauro Teixeira,Gonçalo Ferrão, DiogoCarrilho, e Hugo Garcia.Treinador: Rui Vieira.A.A. Coimbra: João Duarte;Gonçalo Oliveira, DiogoLobo, Filipe Duarte (cap.), eNuno Monteiro (cinco ini-cial); Pedro Campos, VictorVieira, Ricardo Barros,Alexandre Marques, e DiogoRodrigues.Treinador: Carlos Fernandes.Classificação: 1.º “Os Ti-gres” de Almeirim, 28 pontos,2.º HC Sintra, 27, 3.º Alenquere Bf., 22, 4.º Salesiana, 19, 5.ºAcadémica, 19, 6.º Campo deOurique, 19 (…), Juv. Azei-tonense, 0.Próxima jornada (dia 14):Juventude Azeitonense- HCSintra, às 19h00.

Ventura Saraiva

A

démica de Coimbra começouo jogo com forte pressãoofensiva, a obrigar o HockeyClub de Sintra a redobradoscuidados sempre que tinhanecessidade em recuar. Oguardião Rui Carvalho come-çava a ser posto à prova, ecom duas excelentes defesasfoi evitando que a sua baliza

viesse a ser violada, dandoindicações para uma grandeexibição ao longo dos 50minutos da partida. Aos 9 mi-nutos, uma jogada de ataqueentre Fábio Quintino e PauloDias leva a bola a beijar oposte da baliza adversária,para aos 12’, João Beja inau-gurar o marcador para os

sintrenses, com um toquesubtil, enganando o guardiãoacademista.O treinador da Académica,Carlos Fernandes mexe porduas vezes na equipa, e aos17 minutos de jogo, FábioQuintino vê o cartão azul porprotestos. Na marcação dolivre directo, Gonçalo Oliveira

Futsal – 1.ª Divisão nacionalVila Verde recebe Cascais

SportZone, com o SportingVila Verde a receber pelas18h00 no seu pavilhão, oDramático de Cascais.

A equipa dos leões somaapenas uma vitória na provae ocupa o incómodo lugar delanterna-vermelha, com

apenas 6 pontos. Lidera oBenfica, com 34 e menos 1jogo.

Na reportagem do Jornal deSintra, edição n.º 4.005 do dia29 de Novembro, sobre a apo-teose final da Taça Barnabé,no pavilhão de Vale de Lobos,

Taça Barnabé – Escalão femininoAruilense conquista 4.º título

escrevemos que a equipa doAruilense ao vencer na final,o Rancho D. Maria, haviasomado o terceiro triunfo nacompetição, quando na

verdade se tratou do 4.ºconsecutivo, conferindo àequipa de Aruil, o “tetra” nosector feminino, uma vez quevenceu em 2009, 2010, 2011,

2012, e 2013. Pela incorrecçãovoluntária as nossas descul-pas aos leitores, dirigentes, eatletas do clube aruilense.

VS

Cumpriu-se no passadodomingo, a 10.ª jornada doCampeonato Distrital daDivisão de Honra da AFL,com o Clube de Futebol “OsMontelavarenses” a vencerno terreno a União Vilafran-quense por 3-1, mantendo

Futebol – Divisão de Honra da AFL“Os Montelavarenses” isolado

assim o comando isolado natabela classificativa. O em-blema de Montelavar somaagora 23 pontos, seguidopela AD da Coutada (22), eAtlético do Tojal (20).Nesta ronda, destaque aindapara os empates do Muci-

falense (1-1) na recepção aoSanjoanense, e do SintraFootball pelo mesmo resulta-do em casa do Santo Antóniode Lisboa.Na jornada do próximodomingo (dia 15), há dérbi noMonte Abraão, com o con-

fronto entre o Sintra Footballe Mucifalense. No campo doVimal, “Os Montelavarenses”recebe a UD Recreio (Azam-buja). Jogos com início pelas15h00.


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streia auspiciosa deRui Sousa, no co-mando da equipasénior, com umagoleada que já não

Campeonato Distrital “Pró-Nacional” – 10.ª Jornada – Real SC, 6-Bucelenses1

Chuva de golos em MassamáAntónio José

Djaló isolou-se mas Filipe Vale rouba-lhe a bola A nova equipa técnica do Realfotos: josé antónio

Ese usa no desporto-rei, pe-rante um adversário que nun-ca se encontrou e só no se-gundo tempo criou poucassituações de golo, derivadoàs alterações introduzidaspela formação da cidade deQueluz. Erros e falta de con-centração da defesa forastei-ra marcaram a história destagoleada que poderia ser maisvolumosa. O primeiro avisode perigo surgiu ao minuto 4´Miguel Cardoso, descaídopela ala esquerda entra naárea, remata forte, com FilipeVale a desviar a bola paracanto. Quatro minutos de-pois, o Real abre o marcadorpor Rui Janota, que apro-veitou da melhor maneira ummau atraso de Fábio Rosapara o seu guardião, o n.º 28,da casa mais rápido rematou

rasteiro para a baliza deserta.Os comandados de VitorPeseiro, a jogar numa formapouco vista 2+6+2,era canjapara os locais que surgirammuitas vezes isolados a criarocasiões soberbas de dilataro “score”, isso veio a acon-tecer por volta dos 11´ comDjaló, a tirar três adversáriosdo caminho e a oferecer a bolaa Miguel Cardoso, que nãoperdoou. Numa jogada indi-

vidual protagonizada porSérgio, que à entrada com umportentoso remate de péesquerdo, aumenta a van-tagem para 3-0. Aos 29´maisuma grande perdida doslocais com Djaló a isolar-se,mas embrulhou-se com F.Vale, que lhe roubou a bola.A cinco minutos da primeirametade do encontro MiguelCardoso, ultrapassa a defesacontrária e com um chapéu

faz um golo de belo efeito. Nosegundo período, e com asalterações introduzidas porRui Sousa, a equipa a jogarmais descontraída, permitiuque o adversário chegassemais perto de Marcos, queteve uma tarde bastantetranquila. O 5-0,teve a assi-natura de Marcelo. Todavia,aos 70 Fábio Rosa, derrubaSérgio, na área, João Martins,assinala a marca de grande

penalidade a qual foi desper-diçada por Luís Mota. Omesmo jogador tudo fez parase redimir do falhanço atrásao apontar um golaço noperiodo de descontos. O“tento” solitário dos visi-tantes foi apontado por Ed.Estiveram a presenciar aoencontro três ex-jogadoresdo Real, que rumaram, naépoca transacta até Singa-pura, num contrato de seis

meses, são eles: André Mar-tin (guarda-redes), Carameloe Ladeiras.Jogo no complexo desportivodo Real, em Monte Abraão/Massamá. Árbitro: João Mar-tins, coadjuvado por MarcoMatos e Daniel Vargas(Lisboa).Real SC: Marcos; Rúben (Pé-lé, 37'), Marcelo (Luís Mota,66´), Djaló e Sousa; Netinho,Sérgio, Zé Paulo (Pires,74´) ePaulinho; Miguel Cardoso(Faty,74´); e Rui Janota(Morgado,66´). Treinador:Rui SousaBucelenses: Filipe Vale;Ricardo Carvalho, FábioRosa, Rochinha e RicardoSilva; Bruno, Macky,Marco(Ed,int.) e Cortezão (Lupe-ta,int.-Ângelo,54´); Bitó eVitor Hugo (Chiquinho,67´).Treinador: Vitor Peseiro. Aointervalo: 4-0.Marcadores:RuiJanota (8´),Miguel Cardoso(11´e 40´), Sérgio (22´),Marcelo (59´), Ed (86´) e LuísMota (90+3´).


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Luta constante pela posse bola entre ambas as equipas. No final,os de Sintra levaram a melhor sobre os açorianos

foto: ventura saraiva

em perder há oitojornadas (5 v e 3 e), oSport União Sintren-se continua a suaascensão na tabela

Na 12.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores- Série G, realizada no domingo, dia 8, os dois representantes concelhios na prova jogaramambos perante o seu público. Na Portela de Sintra, o Sintrense bateu os açorianos do Operário por 2-1, e em S. Pedro de Sintra, o 1.º Dezembro foisurpreendido pelo Casa Pia, pelo mesmo resultado.

classificativa, ocupando ago-ra o 5.º lugar com o total de 21pontos, menos um que ogrupo que segue nos lugaresde acesso ao “play-off” dadiscussão da subida à Ligade Honra, e onde se encontraa equipa do Operário, derro-tada na jornada do passadodomingo, na Portela de Sintrapor 2-1. O avançado Yorubavoltou a estar em destaque aomarcar os dois golos do Sin-trense ainda no decorrer daprimeira parte. No segundotempo, os açorianos reduzi-ram no recomeço da partida,empurrando a equipa orien-

tada por “Tuck” para o seumeio-campo, sempre em gran-de pressão ofensiva. Apesardos intentos de chegar pelomenos ao empate, a verdadeé que o resultado não sofreriaalteração, terminando com avitória do emblema de Sintra.Nuno Almeida marcaem S. Pedro e ditaderrota da equipado 1.º DezembroNo campo Conde Sucena, oCasa Pia inaugurou o marca-dor aos 5 minutos, pelo ex-jogador do Pero Pinheiro, LuísVaz, tendo chegado ao empateantes do intervalo. No segun-do tempo, o Casa Pia chega àvantagem aos 77’ por inter-médio de Nuno Almeida na

conversão de uma grandepenalidade. Como curiosida-de refira-se que este jogadorjá militou na equipa de S.Pedro nas épocas de 2009 e2010, mudou para o Pero Pi-nheiro em 2011. Dois ex-peropinheirenses a contribuir paraa vitória dos “gansos” em S.Pedro de Sintra, e a manter aequipa lisboeta no topo daclassificação (22 pontos). Jáo 1.º Dezembro baixou para o6.º lugar com 19 pontos.Na próxima jornada a realizarno domingo, dia 15, o 1.ºDezembro desloca-se ao casado líder- Sportivo de Loures-que soma 26 pontos, en-quanto o Sintrense viaja atéao Alentejo para defrontar “OElvas” CAD.

VS

S

Joga-se no próximo domingo, dia 15, a jornada 9, doCampeonato Nacional de Promoção do Futebol Feminino.Na Série D, o Arsenal 72 recebe pelas 15h00, no campo RaúlNeves, no Algueirão, o Sport União Sintrense naquele que

Campeonato Nacional de Promoção do Futebol Feminino- Série DArsenal 72 recebe o Sintrense no primeiro dérbi da história dos dois clubes

será o primeiro dérbi concelhio e que ficará na história dosdois clubes.Saliente-se que na ronda do passado domingo (dia 8), oArsenal 72 empatou (1-1) no Lumiar frente ao Alta de Lisboa,

e o Sintrense perdeu na Portela por 0-4, com o Cultural daPontinha, líder da classificação com 22 pontos. O Sintrense, é9.º (5), e o Arsenal 72, 10.º, com 4.

ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 13 DE DEZEMBRO DE 2013

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

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21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

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Sexta-feira, 13 de Dezembro – Patrícia Alexandra da Silva L.F. Jordão, do Cacém, AnaRaquel da Graça Duarte, da Cabrela, Helena Isabel Dias França, de Almoçageme, Maria daGraça da Silva Veloso, do Mucifal, Zulmira Simões Medina, da Figueira da Foz, Maria AliceFerreira de Oliveira, Carmelina Sarmento Simplício, Zulmira Ramos Francisco, Maria daAssunção Martins Jorge, de Torres Vedras, Maria Leonor Rosa da Fonseca Manata, de Sintra,Maria Cristina dos Santos Vicente, de Manique de Cima, Maria Amélia Castanheira Ferreira,Beatriz Maria Miranda Marques, das Lameiras; Fernando António dos Santos Ramos, HenriqueAntónio B.S. Pinto, do Porto, Mário Rosa Gonçalves, de Sintra, João Alexandre Cardador, deSintra, António Cândido de Queirós, de Carenque, José Móra d’Oliveira, das Lameiras,ArturGuilherme de Carvalho Casinhas, de Encarnação (Mafra), António Jorge, do Mucifal, JoaquimJosé Vicente Costa.

Sábado, 14 – Raquel Martins Alexandre, Ana Sofia Correia Pais Cabeleira, do Cacém, AnaCatarina Romaneiro Costa Santos, Maria Margarida Faria, Clotilde Rosa Jerónimo, de PeroPinheiro, Alice Ascenção Duarte Apolo, Maria Margarida Alves Gomes, Anabela TorresCardoso Homem, da Abrunheira, Júlia Santos Patrício Reis, Ana Cristina Pinheiro Anastácio,Ana Margarida Gomes Almeida, de Vila Verde; João José Rodrigues Baptista,Joaquim PedroFerreira, de Rio de Mouro, Alfredo Pires Carolo, de Vila Verde, Luís Augusto Ferreira Costa.

Domingo, 15 – Maria Elisa Lopes da Silva, de Lourel, Maria de Jesus Castelo Martins Jorge,do Vimeiro, Maria Leonor Silvestre Monteiro, de Lourel, Hortense Couto Meira Chora, deMem Martins, Lucilia Portela Martins Costa, de Mucifal; Álvaro Ramiro da Cruz Barros Rosa,Pedro Nuno Amaral Monteiro, Jorge Henrique Silvestre Monteiro, de Lourel, Joaquim JorgePinto Silva Moreira, Aníbal Machado Sebastião, de Olelas e José António de Almeida Abreu,do Algueirão.

Segunda-feira, 16 – Madalena da Conceição Pereira, Ana Paula dos Santos Marques, MariaCarolina Antunes Carvalho; Eduardo Lopes, João Manuel da Conceição, João MoreiraLourenço, de Nafarros, David Miguel Tomás, do Mucifal, Joaquim Jorge Pinto S. Moreira,capitão Luís Augusto de Noronha Krug, de Queluz, Richard Francis Morais Soares.

Terça-feira, 17– Maria de Lurdes Ferreira Tavares, Maria da Graça Moreira Dias, deAlmoçageme, Maria Manuela Gabriel de Oliveira Martins, Rosa Silvéria Cabriz Sebastião,Maria Helena Teresa Pereira da Costa Reis, de Mafra, Célia Monteiro Polido, de Odrinhas;.JoséTavares Martins,Henrique Andrade Lopes, Manuel José Pires Jorge, de Pero Pinheiro,AntónioManuel dos Santos Capote, António Teodoro dos Santos, do Vimeiro,João Henrique deCastro Matias, de Nafarros, Laurentino dos Santos Vicente, Carlos Bernardo LourençoRebelo Freire Afonso, Cristian Chiarrela, da Suiça.

Quarta-feira, 18 – Ana Lúcia Simões Polido, de Odrinhas, Maria Noémia dos SantosCastro, Alice das Neves Martins Nunes, de Morelena, Rosa Flores, de Galamares, Maria JoséFreitas dos Santos, da Amoreira; Maximino José Custódio, de Gouveia, Fernando RobertoFerreira de Melo, Carlos Augusto Vieira da Conceição Pereira, Pedro Manuel de Jesus Gomes,Carlos Alberto Coimbra Lopes, de Cascais, Márcio José dos Santos Caldas, da Abrunheira.

Quinta-feira, 19 – América Miranda Mouro Justino, de S. João das Lampas, Fausta de BritoMaldonado Vieira, Maria Carolina Garcia, de Pero Pinheiro, Maria Fernanda Pinto DuarteCosta Marques da Cunha, Clementina Maria de Carvalho Casinhas, da Encarnação, MariaAmélia Caetano Rosa, Maria Rosário Jesus Lopes Barbosa; José Manuel Tavares Dias da CostaGonçalves, José Domingos da Silva Duarte, das Lameiras, Rogério Vieira, de Montelavar,Marco António Guerreiro de Oliveira, da Várzea de Sintra, Etienne Sebastian Antunes Amaral,de Paris.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 13: O’Neil Pedrosa(Massamá); Rio Mouro (Rio de Mouro); Ouressa(Mem Martins); Central (Agualva-Cacém).Sábado, dia 14: Correia (Queluz); Serra dasMinas (Rio de Mouro); Rodrigues Rato (Algueirão);Clotilde Dias (São Marcos).Domingo, dia 15: Baião Santos (MonteAbraão); Marques Rodrigues (Mem Martins);Marrazes (Estefânia); Garcia (Cacém).Segunda-feira, dia 16: Simões Lopes

(Queluz); Fitares (Rio de Mouro); Químia (MemMartins); Araújo e Sá (Agualva-Cacém).Terça-feira, dia 17: Pinto Leal (Massamá);Medeiros (Mem Martins); Simões (Estefânia);Guerra R ico (Cacém).Quarta-feira, dia 18: Vasconcelos (MonteAbraão); Cargaleiro Lourenço (Rinchoa); Fidalgo(Mem Martins); Rodrigues Garcia (Cacém).Quinta-feira, dia 19: Quinta das Flores(Massamá); Claro Russo (Mercês); Tereza Garcia(Portela Sintra); Campos (Cacém).

O teatromosca estreará, naCasa de Teatro de Sintra nopróximo dia 19 de dezembro,às 21.30h, o espetáculo «Mo-by-Dick», a partir do roman-ce homónimo do norte-ame-ricano Herman Melville, comdireção artística de Pedro Al-ves. Depois de participaçõesrecentes em festivais de teatroem França, na Polónia e naLituânia, e após o reconheci-mento por parte da críticateatral nacional do rigorosotrabalho da companhia, aoeleger três dos seus espetá-culos como os melhores de2010 e 2011, o teatromosca dáagora início a um novo e am-bicioso projeto de adaptaçãode três grandes romancesnorte-americanos.

SinopseNarrativa de aventuras paraalguns, epopeia metafísicapara outros, «Moby-Dick»pode ser resumida como ahistória de uma viagem de

caça à baleia, um estudo sobrea obsessão e a vingança e co-mo estes traços dominantesse tornam a ruína do homem.Uma obra canónica da litera-tura norte-americana, quemarca o início de uma trilogiaque o teatromosca dedicaráà literatura norte-americana eque se prolongará até ao finalde 2015, com a adaptação deoutros dois textos («O Som ea Fúria», de William Faulkner;

e «Meridiano de Sangue», deCormac McCarthy).

FICHA ARTÍSTICAE TÉCNICATexto – Herman Melville.Direção artística – Pedro Al-ves. Adaptação – Tiago Pa-trício. Interpretação – PedroMendes (ator) e RubenJacinto (músico). Assistênciade direção – Mário Trigo.Cenografia – Pedro Silva. De-

sign gráfico – Alex Gozblau.Direção técnica – CarlosArroja. Vídeo – Raul Talukder.Assessoria de imprensa –Joaquim René. Produção –teatromosca. Parcerias –Chão de Oliva, Biblioteca daFaculdade de Letras daUniversidade de Lisboa, Em-baixada dos Estados Unidosda América, Teatro Meridio-nal e Teatro Experimental deCascais. Apoios – CâmaraMunicipal de Sintra, 5àSEC,Quorum Ballet, Publim-pressão, Actual Sintra, Juntade Freguesia de Agualva –Mira Sintra, Câmara dosOfícios e Valter Mergulhão.Agradecimentos – RubenChama e Mestrinho.ESTREIA: 19 a 22 de dezem-bro de 2013; De 9 a 12 de janei-ro de 2014, de quinta a domin-go, às 21.30h, na Casa de Tea-tro de Sintra (Sintra).Informações e reservas: 21923 37 19 - 91 461 69 49

«Moby-Dick» na Casa de Teatro de Sintra

notas de música

este fim de ano, o Jornal de Sintra oferece aosseus leitores um novo espaço editorial quinzenalassinado pelo Conservatório de Música deSintra, numa salutar parceria entre duasinstituições históricas do concelho. A

Notas de Música | coluna quinzenal do Conservatório de Música de Sintra

Missão 2017 em marcha

Ncomemorar 80 anos em 2014, o Jornal de Sintra continua aser marca de referência nos meios de comunicação local,resistindo à voragem do tempo que tem extinguido tantosoutros projectos similares. Um pouco mais jovem, masquase a chegar ao “clube dos entas”, também o Conserva-tório de Música de Sintra, que muitos conhecerão aindapela anterior designação de Escola de Música Leal daCâmara, abraça hoje um dos maiores desafios desde a suafundação em 1975: a construção de um edifício de raiz, juntoao mercado de Rio de Mouro, num terreno cedido porprotocolo pela Câmara Municipal de Sintra. Aspiraçãoantiga de todos os órgãos sociais que têm passado peladirecção do Conservatório, associação sem fins lucrativoscom sede na Rinchoa, este audacioso projecto conta com aassinatura segura do prestigiado atelier ARX PortugalArquitectos, de quem os sintrenses conhecem bem o FórumSintra, uma das suas mais complexas obras, e terá que estarconcluído em 2017. E deste prazo limite, que se tornou umaluz a iluminar o nosso caminho desde Setembro de 2012,surgiu o nome para esta aventura de pés bem firmes naterra: Missão 2017. Como em qualquer missão haveráobstáculos e adversidades inesperadas, mas também novosamigos se juntarão para ajudar a superá-los. E é dessa forma

Maquete

que em Setembro de 2017 abriremos as portas não só de umnovo equipamento de educação e cultura no concelho deSintra, mas sobretudo de um pólo catalisador da requalificaçãode uma área urbana que sofre de alguma estigmatização edesinvestimento na oferta disponibilizada às suascomunidades. Melhores infraestruturas para o ensino damúsica, diversificação e alargamento da oferta educativa ecultural para todas as idades, um espaço de diálogo,integração, conhecimento e criatividade, é o que pretendemospara o futuro Conservatório de Música de Sintra. Contamosconsigo!www.conservatoriodemusicadesintra.orghttp://missao2017.weebly.comwww.facebook.com/conservatoriomusicasintra

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]


CINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

TEATRO

Sintra Natal, nos jardins da Biblioteca de Sintra – Casa Mantero. Até 23 dezembro. A entrada é livre, estando apenas condicionada pela entrega de um bem.

televisão

Bernardode Brito e Cunha

V

Contact: 21 924 77 30

Sintra – “O Natal”XII exposição e concurso de artesanatoorganizado pelo GAVEQuando: Até 12 janeiro 2014Onde: Vila AldaContacto: 21 923 87 66

Sintra – “Diálogo de Formas”Exposição de pintura de DorindoCarvalhoQuando: Até 27 dez.Onde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

Sintra – "Eu vejo Sintra assim"Exposição de Aguarelasde Catarina FigueiredoQuando: Até 6 de JaneiroOnde: Café SaudadeContacto: 212 428 804

Telhal – “70 Anos de Missionação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Temporárias daCasa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

“Pai por Acaso”, na sala 6, às 13.40h.00h.“Khumba” VP 3D, na sala 4, às11.55h, 13.50h.“Khumba” VP, na sala 5K, às 11.20h,15.40h.“Khumba” VP, na sala 6, às 17.45h.“O Conselheiro”, na sala 4, às 21.55h,00.15h.“Malavita”, na sala 7, às 21.30h.

SINTRA – CENTRO CULTURALOLGA CADAVAL - XII Mostra de Do-cumentários sobre Direitos HumanosAmnistia Internacional Portugal - Grupo19 - SintraQuando: 13 dez. 10.30h, 15.30h, 21.30h;14 Dez. 21.30h; 15 Dez. 16h.Onde: Auditório Acácio Barreiros

MIRA SINTRA – CICLO DE CINE-MA DE NATAL, Casa de Cultura de MiraSintraQuando: 17 a 20 dezembroCom os filmes “Um Conto de Natal, deJim Carry, ano 2009” e “O Estranho Mun-do de Jack, de Tim Burton, ano 2006”Contacto: 21 912 82 70.

Sintra – “ Segredo do Rio”Pelo Fio d’Azeite / Grupo de Marionetasdo Chão de OlivaQuando: Até 15 dez.Onde: Casa de Teatro de SintraReservas: 21 923 37 19

Sintra – “Moby-Dick”Pelo teatromoscaQuando: 19 a 22 dez. quinta a dom, 21h30.Onde: Casa de Teatro de SintraInformações: 21 923 37 19

Sintra – “Ulisses”A partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficena das ArtesReservas: 938 509 247

Sintra – “Pinóquio: O Primeiro Natal”Quando: 14 e 21 dez, 15hOnde: Parque de Sintra - Monte da LuaContacto: 21 923 73 00

Queluz-Monte Abraão – “Eu, a mulhermacaco”, pelos ValdevinosOnde: Espaço Teatroesfera (Junto àestação da CP)Quando: 13, 14, 20 e 21 dezembro, 6ª feirae Sábado às 21:30Informações: 933280258 / 963207325

D

Sintra – Espectáculos pelo Coro Lealda Câmara13 Dez. – Igreja de São Martinho 21h

Sintra – “Concerto de Natal”Conservatório de Música de SintraQuando: Até 15 dez., 12h.Onde: Vila AldaContacto: 21 923 87 66

Sintra – Concerto para Bebés

DANÇASintra – “O Quebra-Nozes”De Piotr Illitch TchaikovskyPela Companhia Russian Classical BalletQuando: 20 dez. 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio, CentroCultural Olga Cadaval

São quase só desgraças, meu Deus!

P

Sintra Natal – Até 23 de dezembro nosjardins da Biblioteca Municipal de Sintra- Casa Mantero, com cariz solidário. De14 a 23 dez, 14h-19h.

Sintra – Bazar de NatalQuando: Até 23 de Dezembro, de terça adomingo e segunda dia 23 de Dezembro,14h/20h (Entrada Livre)Onde: Espaço Cultural Voando emCynthia – Estefânia de Sintra - RuaPedonal. Contacto: 912321476.

DIVERSOS

Sintra – “Vitrais e Vidros”, Colecção de

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“A Revolta dos Perús” VP, na sala 1,às 11.40h, 13.40h, 15.45h.“A Revolta dos Perús”VP, na sala 5-K, às 17.35h, 19.35h.Curta “Get a Horse” + Frozen - O

Meninos Cantores do NatalQuando: 22dez. 10h. - 11.30hOnde: Palco Auditório Jorge Sampaio doCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Conserto para Bebés - Manhãde Natal”Quando: 15, 22 dez, 10h30Onde: Palácio de MonserrateContacto: 21 923 73 00

Montelavar – Concerto de NatalOrquestra Ligeira da SociedadeFilarmónica Boa União MontelavarenseQuando: 19 dez, 21h30.

Mira Sintra – Coros de NatalOnde: Casa da Cultura de Mira SintraQuando: 14 dez, 15h30Contacto: 21 912 82 70

vidros do Rei D. Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monteda Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindes pro-mocionais do início do séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “1, 2, 3, 4, 5 Oceanos...”Quando: Até 30 dez.Onde: Museu de História Natural deSintraContacto: 21 923 85 63

Sintra – “Peças Soltas II”Quando: Até 31 dez.Onde: Galeria da Coleção Municipal deArteContacto: 21 923 88 28

Sintra – Colectiva de fotografia deHélio Cristóvão e Inês CerejoQuando: Até 31 dezembroOnde: Galeria Municipal de Sintra - CasaManteroContacto: 21 923 69 32

Sintra – Exposição documental “OEléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio ValençasContacto: 219236909

Sintra – “Exposição sobre os recursoshídricos”Quando: Até 30 dez.Onde: Centro de Ciência Viva de Sintra

Reino do Gelo VP, na sala 1, às 17.50h.Curta “Get a Horse” + Frozen - OReino do Gelo VP, na sala 5K, às13.20h, 21.35h, 23.55h.Curta “Get a Horse” + Frozen - OReino do Gelo VP, na sala VIP 8, às11.25h, 15.35h.Curta “Get a Horse” + Frozen - OReino do Gelo VP 3D, na sala 3, às11.35h, 13.55h, 16.15h, 18.35h.Curta “Get a Horse” + Frozen - OReino do Gelo VO 3D, na sala 6, às11.20h.Curta “Get a Horse” + Frozen - O Reinodo Gelo VO 3D, na sala 7, às 19.10h.“The Hunger Games: Em Chamas”,na sala 1, às 21.25h.“The Hunger Games: Em Chamas”,na sala 3, às 23.50h.“The Hunger Games: Em Chamas”,na sala 4, às 19h.“The Hunger Games: Em Chamas”,na sala 7, às 16.10h.“7 Pecados Rurais”, na sala 1, às00.20h.“Niko e o Pequeno Traquinas”, VP, nasala 2, às 11.30h.“Niko e o Pequeno Traquinas”, VP, nasala VIP8, às 13.45h.“Homefront - A Última Defesa”, nasala 2, às 13.20h.“Homefront - A Última Defesa”, nasala 6, às 15.45h, 19.40h, 21.50h.“Homefront - A Última Defesa”, nasala VIP 8, às 00.30h.“Hobbit: A Desolação de Smaug”, nasala 2, às 15.20h.“Hobbit: A Desolação de Smaug”, nasala 7, às 13.00h, 23.45h.“Hobbit: A Desolação de Smaug”, nasala VIP 8, às 17.55h, 21.20h.“Hobbit: A Desolação de Smaug” 3D,na sala 2, às 18.30h, 21.40h.“Hobbit: A Desolação de Smaug” 3D,na sala 4, às 15.50h.“Pai por Acaso”, na sala 3, às 21.45h.

«A verdade é que já não há paciência para as grelhas-tipo:ao fim de 15 dias sabemos de cor e salteado o que vaipassar nas quatro estações e nem sequer vale a penaprocurar o nome do filme da noite, porque o mais natural éque o alterem cinco minutos antes de começar – que odiga esse meu amigo de que vos costumo falar e que gravouum filme de que gosta muito completamente por engano...E, infelizmente, sabemos que mais de metade dessasgrelhas são preenchidas com novelas. A SIC acaba deestrear mais uma, no horário da noite – espaço onde játinha duas. Pensava eu, na minha ingenuidade, queacabava aquela história de ir às lágrimas que dá pelo nomede “Mulheres Apaixonadas” e começava a nova,“Celebridade”. Engano meu: esta última começou, de facto,mas a outra não terminou ainda... de onde resulta estelimbo (espero que rápido) de três novelas por noite nocanal de Carnaxide.»

ELA CALADA da noite, para quem tiver paciênciade seguir a programação ou sofra de insónias, éprovável que de vez em quando se depare, na SIC,com a reposição de uma série que dá pelo nome de“Aqui Não Há Quem Viva”. Na altura da sua passa-

TENHO SEGUIDO, com alguma surpresa, o factode “O Preço Certo” nas últimas semanas teraparecido no Top 5 dos programas mais vistos.Esse Top é elaborado pela Marktest e não pela“oficial” GfK, pelo que podem ocorrer algumas

OU FALAR da série que a RTP estreou no últimodomingo, “Os Filhos do Rock” que pretende fazera história do boom do rock (não do Roque, paraquem me entender…) português na década de80. Convém explicar que, nessa altura da minha

XCLUINDO a parecença física do jovem queinterpreta o papel de Rui Veloso, tudo o resto mepareceu estranho, alienígena e mesmo de um outroplaneta. Confesso que um primeiro episódio quearranca com uma legenda onde se lê “Três Anos

vida trabalhava numa editora discográfica portuguesa,talvez a mais retrógrada editora discográfica de sempre edurante muitos anos, e que paralelamente, escrevia para osjornais e revistas que o movimento ditou que aparecessem.Falo de publicações como “Disco – Música & Moda” (umtítulo curioso), para o “Se7e”, para a “Música & Som” e decolaborações assíduas com a Rádio Comercial. Haveráoutros, estes foram os mais importantes. Servem estes doisvectores profissionais para dizer que acompanhei de muitoperto – tão perto que às vezes até por dentro – o movimentodo rock português: e não me senti nem dentro nem ao ladodo que o primeiro episódio nos mostrou.

EDepois” me deixa boquiaberto: mas três anos depois dequê? Não percebi e a legenda não nos deixa situar no tempo.Podemos estar num ponto qualquer da história – só quenão sabemos qual. Parecia ter sido realizado por QuentinTarantino, com um fio de história que avança e recua a bel-prazer do realizador. O único problema é que Tarantino fazobras de ficção que permitem esses avanços e recuos e“Os Filhos do Rock” pretende, julgo eu, ser umareconstituição daquele movimento. Pode ser que a coisaencarrile, daqui para a frente mas, para arranque, não podiater sido mais confuso. Não que acredite muito: porque

falando com Lena d’Água sobre este episódio, ela me disse“Espera até eu aparecer – e vais ver o que eles me fizeram.” Eainda acrescentou: “Sabes que ninguém falou comigo, a nãoser a miúda que faz de mim?” Ora bolas: se não falaram comela, será que falaram com os outros?

diferenças. O problema é que “O Preço Certo” é um formatoque não muda e, para além disso, está no ar há um ror detempo. A única coisa que o mantém rejuvenescido, por assimdizer, é o talento e a capacidade de improvisação de FernandoMendes. Mas, mesmo assim, como se explica que o programaatinja índices da ordem dos quase 10 por cento e, pelo menosuma vez, os 12? É um fenómeno quase inexplicável que sóconsigo justificar pelo facto de, sempre que lá dou uma saltadaà procura de explicação, verificar que os programas emitidossão novos, transmitidos em directo, ao contrário do que foihábito durante muito tempo, com repetições atrás derepetições. Mas isto chega para explicar este súbito renascerdas cinzas?

gem inicial, 2006, já não foi um êxito e nem sequer tinha agraça que os seus autores certamente tinham pretendido.Estes sete anos que passaram não funcionaram como o tempogeralmente actua sobre o vinho do Porto. Aquela história do

dia-a-dia dos inquilinos eproprietários de um prédio http://p t . w i k i p e d i a . o r g / w i k i /Pr%C3%A9dioem Campo deOurique, que têm histórias de vidaverdadeiramente confusas, nãoconsegue convencer ninguém. Edá pena ver gente de talento metidanuma coisa destas. É no que dá aspessoas terem esse terrível hábitode comer – e todos os dias, de preferência.

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