8
r^-^.^.u,...^,,.l.-y*^^ M m.lMH<WHWPW-Wr l-âl M IIJUII.gMUH EKplv*ca-se eu t-azãb OJcvá/Xr eu cl r cbeia.] p 1 ;_sm-mm-.¦iMBPMáMrw^' , " mmmwçmmm.-. ¦'' Armo- HT- N..773.... Rio, 28-6-928f"-"-1"1. .- ' •¦!. ,1 Lu-,'¦' ..' _/ æ«,——# ¦ L« i s> ^ £ ^ Aniin/l ^ ¦ ¦¦ WTm P& zr «•!-"'*''*-í»*/Va 'Bi'1HB JF I ^-^^^1 ¦ I H B39 B I t I ^¦^¦H>J*"^v já'**' *.m.Q. ¦ 'vJ" æ19 Em ' " 'B^^V^*>fciUí--W^CTl ¦ ?11 # liLDIRECTOR— MARIO RODRIGUESc-^V-lt-J tll \ La.ili«iJb^JLa>, ld.niii.iM +ig iJPROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AMANHA'1'' ;'ftr^jg_________________[ Chegou a vez da espeluncade ouro... 0 Supremo liai:'É^M-iiÉMiik. f) üíMÊmpl^~~ do v"4 i rsssa 0t/mmmpmmt'¦""¦¦ '¦¦% E a policia terá que agir contra o perigoso antro dos Guinle {Ministro Oodofredo Cunha, pre- sidente do Supremo Tribunal Conforme affirniâ-mos em pri- Imeira mão, ò Supremo Tribunal Federal' julgará definitivamente o caso do Casino de Copacabana, mos -primclroe -dias do mez que entra. Desta feita, podemos in- íormar que o ministro Pedro Mi- bioMl, Io revlsor, com, quqm se encontravam os respectivos au- tos, acaba de paasal-os ao se- gundo revlsor do (processo, mi- «listro Edmundo Lins, para cori- clusâo do estudo. Assim, pois, dentro de breves dias, o Supre- imo dará a ultima palavra nessa momentosa questão, em quo a argúcia de advogados inesorupu- losos tudo tem -feito no ¦ sentido de protelar o pronunciamento da mais alta Corto. Dontropdc poucos dias, porém, elle vir.'i. Não nós cumpriria ¦prever decisões do Supremo Tri- bunal, so essas versassem sobro (matéria nova. A jurisprudência do áupromo, porém, no concer- nonto ao jogo, se torna 'pácl- fica' e:6 absolutamente contraria; á pratica dessa'.miserável -íaíía.-' cgâó do •' Código Penal, Sâo 'esses os -motivos ,quo- nós levam a affirmar', que -o illégal mandado do riianutefiQtto, Conce- dido por, um supplente de juiz, será.' revogado. ;Aj' Justiça ''brasileira,. do tràdl-, ções gloriosas" na.vida publica do paiz, não poderia, de - fôrma àl- guma, contribuir para que .so institua, entro nós, -'a.. pr*atica .'dai jogatina; ... Com esse julgamento,' terá o Tribunal: resolvido, de vez, todos ,os casos de manutenções . e en- tre-gud, pois, á Policia a intoira ,e. absoluta ' responsabilidade no combate, aos 'jogadores. Demais, a: própria' ,pplicia1 o' Supremo o jogo, ,s<jni, desrospeitar o .inan- dado, eiubprá illcgãl. \ *Bm íbróvò,' porôm, 'dósaippare- cera. a desculpa das 'manuten- ções o alil, então, queremos vèr a' siriceridàdo dos apregoados proposltc-3 dos encarregados da; Segurança Publica, no sentido do extinguir ó jogo.'.-_..¦ ¦" O. que não 6 possivòl 6 que o itorrlvcl mal'cointinúe a alastrar- se ipela cidade," prejudicando pro- fundamente ¦¦ ¦ a. população, do mesmp: pJDJeo. quo-.a. attitude das autoridades' determina 'desigual .situação entre,'os- contraventores dp, j.ogo: ;uhs. gozando Ao . plena impunidade,' emquanto, quo- ou- tros/ são presos, perseguidos -o dstíordoados. E' mister quo a campanha ' seja «ystematica e honesta,', para-dar cp-bo, vez, escândalo da demissão Broaírador Criminal da Republica l Uma licção grandiosa que parte do\§ \m_\ __ UMIUM ÜO Bil'--,3,.. ¦'"¦9.v-. monroe coração de tMa mulher anonyma indicou' os- melos-'de acabar- com oom; a jogatina. USIIMÉ SmeSÍ'ffláBa^flfrtigàjJta&fl*^^"-^ -^i'"-; j "¦¦'¦ ¦< ^ -'~- ^Y^ypivTy""\, * ™^^V-' ¦ iftli''']'•:'''''' •''' •'¦'' ^ •'* ^nnrniT^r m_____*_K_w!fW™*?^^.^Á ^^X^i^S^S^^mS^fM bB^HBHBI^^BHHI^HB^^W^'™^'*^*?'' %i •'*"i-^fí.V;,¦•"¦';-«Sif;.' ;'.'.,¦ Em nosso numero de lifentem noticiámos o ácontecimento|escan- dalosó do desapparecimentp eni- gmatico do Dr. Sobral Pi|ito, o procurador criminal da R|publi- O que escrevemos, hoje, ins- pirados no amor á verdade e no profundo respeito que nos mere- ce a senhora que o Dr. Sobral Pinto quiz macular, alegra-nos e ca que se viu obrigado a demitlir-1 revolta-nos ao mesmo tempo. Ale Ò antro até agdra, abertoánumerosa 'mdtía de jogadores.' dc . .'¦ bordo*' ¦ .-" æ'. ¦¦ alto CJOObOÕOáaCXBGC!;^^^OOpOOCrOQOOQQ: & emocionante Iragedla do "Itália" no Polo Norte !|'.|»»<l»«<t«»"t»«»l ítíBrSí^^iSÍ ,»*t"t,^i*'»".^«"«"t**,í^""í*»*»»>ff* ¦¦ A narrativa I lie sabre I tle sna aventura ás reâioes se do alto cargo qué exerçiál, A^o ra, esclaréce-se ainda maisjo fa- cto, com o i apparecimehto de cir- Cümstancias que muito dfpõem contra aquelle magistrado e fazem meditar sobre a angustia por que passou uma senhora distinetissi- ma, justámente aquella em* torno de quem se levantou o terrível es- candalo. Dizia-se que uma dama, espo- sa de um ex-esteio do governo Bernardes, havia sido seduzida e arrebatada pelo Dr. Sobral Pinto. Nós divulgámos a 'noticia» não com o intuito de apontar ao publico a mulher que teria fraquejado, mas para que. ficasse bem clara a inca- pacidad^pdò áccusadp para exercer o nobre cargo de procurador; cri- niinal f. Sabemos com segurança .quem é a senhora tão tristemente envolvida na vergonhosa trama, :^ías/0 seu nome, muito embora o facto tenha mudado.de feição ago- ra, nunca apparecerá no feio epi- sódio provocado pelo ex-procura- dor. mmmssJC-stmmWmm—mm—WmX-l^mmlmmmmmmmm—mmWÊmm^ BiI ''^^^P1'vBbÊ * ¦ mÊÈr$®i IS mm'*'ÈMmÊÈÊÈlt-<X ÁW^SkWm ¦¦¦ J ... gra-hos porque, agox^a, podemos assegurar que não se desfez um lar. Revolta-nos porque,- mais do que nunca, ficou patenteado cjue um homem, valendo-se da amiza- de de um outro, a quem devia o seíi rápido accesso na vida, tudo fez pára enxovalharia honra do amigo, daquelle que, talvez com sacrifiçio, se collocára ao lado dp futuro traidor, dando-lhe a mão no momento em que elle a mendi- gára: O escândalo da attitude do Sr. Sobral Pinto ha de custar a apa- gar-se da memória dos que o co- nheceram. Em torno do lamaçal porém, uma. luz ha de brilhar in- definidamente: a dos olhos cheios; de jlgrimás (JaquelJa, que elle ten- tou'desgraçar/ *Não são;lagrimas de (Juem errou. Não é o pranto da arrependida. E' o.desespero da mulher que viu deante de um homem eivado de desejos máos, quando este mesmo homem era o amigo, quasi o irmão daquelle a (Continua-nò) T* pagina) mandaram o Sr. MM Amado representar o Senado e agora se viram contra elle, norque esta ausente! ___—;,, , » —. Uma fclonia indigna daquella assembléa '. Bllea estão aproveitando a ,au-) sencia do, companheiro para, exertetem vingança, cevando os odloa que a sua intelligencia lhe" desperta. O Senado mandou O Sr. Gil-; berto Amado rep csental-o na Cohferoncla Internacional Par- * lamentar, fira reunida em Pa- ris. B, agora, sob o fundamon- to de que elle eatâ ausente, vae deapojal-o da - presidência da > commissão de Diplomacia! B' uma capoeiràgem á manei-' ra da antiga Saúde, ou da Gam-; boa, mas um tanto forçada pa- ra uma assembléa que se presa. Como poderia o Sr. Gilberto Amado, estar aqui, so o Senado designou para ir á Europa ro- presontal-o "v Não ha loglcá nonhuma na, -razão que se allega contra «i rpandatario sergipano, mas o fa- cto ê que, com ou sem lógica, 'a idéa dos eeus desaffectos , vao andando para a fronte. A coisa foi folta do maneira .Bubtll, cheia;- de wn maçhlavclls*, mo injustlflcavòl, Ò' Sr.'. Pedrc» "Lago apresentou, üma emouda ao Keglmento, augméntajido de cinco para sote os membros da commissão referida. Com o pr«* enchimento dos dois novos logá* res, agora creados, a commissão podo frmar maioria, o eleger im* médiatámonte o sou presidente. (Continua na 7* pagina) Miguel ¦ Clevelanãiã O que a maioria do Sonado, guiada pelo Sr. -Pedro Lago, quer fazor com o Sr. Gilberto Amado, 6 uma capoeiràgem por- foitamente abaixo daquellàvçasa; Aó. Congresso. ' v ' ';'''¦-'' ja hontem foi approvada ali a reforma "do;.,Regimento .Inter- no üa casa,"'féforma .quèjõbjo- ctiva, principalmente, a retira- da daqucllo illustre senador da presidência da commissão de Dl- plomacia. A maneira pela qual os seu9 inimigos disfarçados - querem . le- vai- a effeito essa deslealdade ó perfeitamente condemnavel e en- cerra uma fclonia clamorosa. Arca de Noe„ LVH Víriato Correia O dlrigívcl "Itália", quando sa hia do hangar No medalhão o , general Xobile ItOMA, 27 (A. A.) Um com- "municado offieial -anuuucià: , '. génôríil NobilD fonicoou de- talhes o particularidades sobre a; queda dodii-igivnl "Itália,,, qunn- do a grunde niivc acrcíi voltava da fícguudii'viagem ao Polo. O conimaiulante da expedição polar conta quç a "barquiiilin,, do motor de popa, onde ?e achava o suotorista-eliefe Vincénzo Pomclla, /foi a primeira a. esbarrar contra a montimlm dn gelo, pi'odir/,mdo-«c . então a culasitrophc (pie teve como resultado a interrupção das via- gens seieiitifieas de exploração á região polar. O niotorista-chefe pereceu, nessa oceasião, era con- eequencia da coinnioção cerebral Boffrida, e teve 'sepultura condi- gna acompanhado pela saudade c pelo amor dc todos os seus com- pcuhciros do aventura. Embora o ifacto contristiiJor, o íininio doB exploradores nãò sof- Ircra tibiezii- o tortos, apezar de iso verem separados pela desgraça, manifestaram eutão, como o ti- nham feito scrupre, toda a força ida sua vontade c todo o calor do 'eeu patriotismo, tio meio dos ares e dos golos do.Polo. Com o choauc, a barquinha fora destacada do dirigivel, que come- Cou immediatamente a derivar, sem governo. Os exploradores que tinham fi- cado, notaram então, á distancia de dez kilometros mais ou menos, ¦elevar-se uma coluthuu de fumo, mão grande, devida talvez ao in- cendio do reservatório dc óleo ou benziiiü, caindo nrewi oceasião o cnvolucro dirigivel. .Continuando as suas declara- ções, o general Nobile sustenta quc as pesquizás para o encontro dos seus iualfôgrados compnnliei- rog devein ser feitns num raio do cincoentii kilometros do grupo Vi- , glicri, ex-grupò Nobile". •Segundo a narração do general, ; o grupo do comniaiidout.c Mariano ; partira levando comsigo viveres sufficicntcs para 40 dias, além de instrumentos de. precisão c cartas gcograiphicas; mio levaram, porém, os do grupo Marinuo nem armas de fogo nem qualquer tenda pura se abrigarem. Mariano c os que o acompanham estariam marchou- do cinco kilometros por dia. NENHUM RESULTADO SUR- TIRAM AINDA AS .PESQUIZÁS OSLO, 27 (A. B.) Não de- ram ainda nenhum resultado as buscas quo se têm feito para a descoberta tle Gullbaud e Amund- sen, UM APPELLO DOS JORNAES DE OSLO A POPULAÇÃO j OSLO. 27 (A. B.) Os jor- naes publicam um appello á po- pulação afim de contribuir com au- xilios em vista da remessa do uma expedição cm busca do Amundsen. está promptà para partir uma embarcação, inteiramente equi- pada. MAIS DOIS AVIÕES PARTI- RAM EM BUSCA DO "ITÁLIA,, STOKOUIO, - 27 . (A. U) —. Acabam de partir, para o Spitzberg | dois aviões, que vão servir nas i buscas para a descoberta dos tri- pulautea do "Italia,,. ¦ A NEVE E A NEBLINA IMPE- DEM A SAIDA TROMSOE, 27 (A. B.) Os aviadores finlandezes, que se en- contraiu a bordo do "Cittá di Mi- lano,,, não podaram deixar osso navio afim ilo prosepuirem nas suas explorações, devido á neve o á neblina, qüe impedem qualquer tentativa de vôo. A U. R. E. E. INTERESSA-SE PELA SORTE DE AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l O go- remo soviético deu ordens ao na- vio" da marinha russa "AVíilynhiir' para transportar o aviador Babu- kin ilh ade Foyn com o fim de teutar. tomar a seuL bordo doi« ho- nic.ns do 'grupo Vigliéri c ir em busca de Amuntlscn. OUTRO AVIADOR ITALIANO VAE PROCURAR O GRANDE EXPLORADOR POLAR TUOMSOB, 27 (Al B.) O'ca- pitão Caravazzini, a bordo de um avião dii marinha italiana, está •sendo esperado aqui, òndé^ficnril á' espera* um apparelho francez com o qual devecollnborar, na pro- cura de Amimdscn e 0.uilbaud._ Essa-collaboração será auxilia- da pêlo navio de guerra francez "Quiutiu, Roosevclt.,. ! NADA SE SABE SOBRE O ' GRUPO MARIANO OSLO, 27 (A. Bi) Cohti- nuam a faltar noticias do grupo Mariano, quo tomou a direcção da ilha do Foyn, equipado 6 munido de viveres sufficientes para cerca de quarenta dias. \ ASSIM QUE O TEMPO O PER- MITTA, O "CITTÁ Dl MILANO,, SAIRÁ EM BUSCA DOS NÁUFRAGOS OSLO, 27 (A. B.) Commu- niçam de bordo do navio "Cittá di Milano,, que se encontram a bordo, promptos todos os meiso necesserios para n busca e o sal- vamento dos uaufragos, esperan- do-se apenas que o tempo se tor- ne favorável. O MECANICO-CHEFE PO- MELLA TERIA SUC- CUMBIDO? ROMA, 27 (A. B.) Um,com- municado da Agencia Stefani an- nuncia que, sogundo o relatório do general Nobile, foi morto durante o ' acçidcnte ,do "Itália,, o moca- nico-chefe Pomella, que se encon- trava na barquiaba di põpac ^.MH.|.M<*l*)OCP-W*H,W,W*,W''< ¦m divertida Eis quanto custa a nossa delegação á Gonferencia Parla- ..— mentar de Commercio —-- Um pouco da vida e da acção do sr. Celso'\ Bayma e seus companheiros, em Paris M 1 Desse "quinhentas-fframmas", a existência Vem confirmar o adagio alto e sereno De que é tajhado o frasco mais pequeno Para guarida da maior essência... E a gente, ao vel-o tão brilhante, pensa Que esse talento de grandeza rara Seja a maneira com que Deus compensa, Toda a feiúra que lhe pôz na cara!... Porque o "Pequeno-Pollegar", em tudo, Mesmo nas coisas mais subtis e finas, Parece esses macacos de velludo Que os "camelots." agitam nas esquinas!... Ary Pavão O deputado Baptlsta Luzardo acaba do fazer algumas declara- ções Importantes sobre as despe- zas da delegação braelleira á Conferência Parlamentar ! de Commercio, ora reunida cm Pa- ris.-Dos duzentos contos ouro, in- forma o -brilhante parlamentar gaúcho, a maior ipàrte -coube ao senador "Antônio Azeredo: vinte contos. Os. demaie senadores, em numero do sete, '"tiveram dez contos cada iirh, áo passo que noa deputados, seis, coube a quota parte do quinze contos ou- ro, noventa contos -papel, a cada,- c aos delegados auixliares, do Se- nado e da Câmara, dez contos a cada. um. Essa pittoresca delegação 6 a maior da America do Sul. Che- fia-a o Sr. Celso Bayma, que se tornou agora um especialista, na organisaçáo de assembléas inter- nacionaes, ondo o Brasil se tem Vovelado um contribuinte tão platônico e generoso, que .ainda Via pouco, fingindo sentir *a nossa retirada, a I<iga das Na- ções déâpejou lagrimas de croco- drllo, capazes de enternecer os corações mais duros... A delegação"' rbrasileira, com- posta, na sua maioria, de men- talidàdes 'retrogradasse enferru- jádas, como o velho Bueno Bran- dao, o obelisco Mendonça Mar- ti-ns,' o tantso 'outros pretensos representantes da nossa conven- cional- 'democracia.- esta desem- penhando uma figura positiva- mente ridícula OS BANQUETES OFFERECI- DOS PELO SR. BATMA Dispondo de recursos amplos, nesta' época de transes economl- cos toda a ordem e de incer- tezas financeiras, a delegação do Brasil ee expande' através o francez suepeitissimO do seu chefe, o- Sr. Celso Bayma cm suecessivos . banquetes, onde a arte de Brillat-Savárln toma proporções de requinte- e bom gosto ¦ verdadeiramente surpro- hondentes.| Atfi ahi, .porém, vae tudo mui- .to bem. Os regabofee correm üa ] mil maravilhas, sob o olhar at- tes das malprea naçõe? 'do inundo¦" O curioso, entretanto, ê quo o Sr-. Celso' Bayma, falando em nome dos seus ¦ companheiros, Senador Celso Bayma mente com um cynismo descon- certàrite. Ha poucos dias o. se- nador catliarinenso affirmou que os delegados brasileiros á Confe- rencia Parlamentar de Commer- cio são representantes directos da nossa democracia o que pos- suem ^grandes .responsabilidades na hora presente! O lyrismo. passadista do Sr. Bayma o ar- rastou a outras, affirmações ou- fiadas, como, por exemplo, aquel- Ia do sopro de liberdade que anima o nosso paiz.,. O "sopro de liberdade" trouxe- nos, entre outras calamidades, o sitio longo em que se cevou a família do ex-presidente Bernar- des, a lei contra a imprensa, as olygarchias criminosas quo per- turbam a vida dos Estados 6 tantas" outras desgraças. ÜMA EXPRESSÃO DE RI- DICULO Numa festa realizada ii£ Tria- non Palace, em Paris, o Sr. Cel- so Baynia oh! a rhotorica in- connequèntc! disso qu* rounl" ílt t». delígWUw aJll ')«y\<\\\\::-\ para quo elles so recordassem do Brasil o para agradecer-lhes a estima quo têm todos demonstra- do pelo nosso paiz. Mas, íiteratò Incorrigi.vel, decorador das os- trophes dos bardoe saudosistas, o Sr. Bayma não ee conteve o rea- lizou uma fastidiosa conferência sobro a palavra saudade. Com- prehende-se o ridículo dessa at- titude. Homoiis austeros © pra- ticos, cheios de problemas, eco- nomicos a resolver, intelligencias solidificadas no trato graves questões utilitárias, a ouvir pa- cientemente o Sr. Bayma decla- mar. versos ha tanto tempo ro- pudlados pelo bom senso. o Sr. Adolpho Gordo suipportou com resignação o espectaculo: porque o seu apparelho auditivo é, como se sabe, intenso a toda a sorte de recitativos QUEM OS INCUMBIU DESSA TAREFA INÚTIL? Falando aos delegados &, Con- ferencia Parlamentar do Com- ¦mercio, declarou o Sr. Bayma: "A tarefa a qu© devemos consa- grar todos esses esforços nos í imposta pelas circumstancia» da hora presente. E gerações fu- turas não nos perdoariam nunca se nos esquecêssemos dessa-res- ponsalbilidade, afastando ,os liar- lamentares da funçç-ão ' que lhes é, imposta pela fatalidade do» acontecimentos." , Vamos' por partes. Confesse- mos a verdade. Em primeiro lor gaç, ninguém delegou poderes ao Sr. Bueno Brandão e seus com- panheiros para irem dizer ao mundo ,que somos profissionae» do ridículo. Essa embaixada ne- rihuma influencia exercerá no espirito da Conferência. Não houve uma reunião ¦ pré- via, nesta cajpital, em que os de- legados, trocassem idéas, definiu- sem os seus pontos de vista. traçassem a orientação a seguir, em harmonia cum os nossos In- teresses, Ninguém conheço as dlrectrizes desse conjuneto M- zarro e irrisório, cada qual me- nos versado em questões do com- m«Wo interiini;ional, menos en- ¦tendido nos òb.eiitlyo' da tZon" ¦! t 1 ;-:Ví l,t{ú/.vtezkâ&&tàl!tl&'"***?',' :m

Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

r^-^.^.u,...^,,.l.-y*^^M m.lMH<WHWPW-Wr

l-âl

M

IIJUII.gMUH

EKplv*ca-seeu t-azãb

OJcvá/Xr eu cl r

cbeia.] p

1 _sm-mm-. ¦iMBPMáMrw^' , "

mmmwçmmm.-. ¦'' Armo- HT- N..773... . Rio, 28-6-928 f"-"-1"1 . .- ' •¦!.,1 Lu -,' ¦' ..' _/ «, ——# — ¦

« i s> ^ £ ^ nii n/l ^ ¦ ¦¦ WTm & zr«•!-" '*''* -í»* a» /V a 'Bi'1 HB JF *¦ I ^-^^^1 ¦ I H B39 B I t I ^¦^¦H >J*"^v já'**'

*. m. . ¦ 'vJ" 19 Em ' " 'B ^^V^*>fciUí--W^CTl ¦

11 # li DIRECTOR— MARIO RODRIGUES c-^V-l t-J tll \La.il i«iJb^JLa>, ld.niii.iM ig iJ PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AMANHA'1' ' ;' ftr^jg _________________[

Chegou a vez da espelunca de ouro...0 Supremo liai:'É^M-iiÉMiik. f) üíMÊmpl ^~~

do

•' ¦

.'¦.,¦v"4

irsssa

0t/mmmpmmt '¦""¦¦ '¦¦%

E a policia terá que agir contrao perigoso antro dos Guinle

{Ministro Oodofredo Cunha, pre-sidente do Supremo Tribunal

Conforme affirniâ-mos em pri-Imeira mão, ò Supremo TribunalFederal' julgará definitivamenteo caso do Casino de Copacabana,mos -primclroe -dias do mez queentra. Desta feita, podemos in-íormar que o ministro Pedro Mi-bioMl, Io revlsor, com, quqm seencontravam os respectivos au-tos, acaba de paasal-os ao se-gundo revlsor do (processo, mi-«listro Edmundo Lins, para cori-clusâo do estudo. Assim, pois,dentro de breves dias, o Supre-imo dará a ultima palavra nessamomentosa questão, em quo aargúcia de advogados inesorupu-losos tudo tem -feito no ¦ sentidode protelar o pronunciamento damais alta Corto.

Dontropdc poucos dias, porém,elle vir.'i. Não nós cumpriria¦prever decisões do Supremo Tri-bunal, so essas versassem sobro(matéria nova. A jurisprudênciado áupromo, porém, • no concer-nonto ao jogo, Já se torna 'pácl-

fica' e:6 absolutamente contraria;á pratica dessa'.miserável -íaíía.-'cgâó do •' Código Penal,

Sâo 'esses os -motivos ,quo- nóslevam a affirmar', que -o illégalmandado do riianutefiQtto, Conce-dido por, um supplente de juiz,será.' revogado.

;Aj' Justiça ''brasileira,. do tràdl-,ções gloriosas" na.vida publica dopaiz, não poderia, de - fôrma àl-guma, contribuir para que .soinstitua, entro nós, -'a.. pr*atica .'daijogatina; ...

Com esse julgamento,' terá oTribunal: resolvido, de vez, todos,os casos de manutenções . e en-tre-gud, pois, á Policia a intoira

,e. absoluta ' responsabilidade nocombate, aos 'jogadores. Demais,a: própria' ,pplicia1 já o' Supremo

o jogo, ,s<jni, desrospeitar o .inan-dado, eiubprá illcgãl.\

*Bm íbróvò,' porôm, 'dósaippare-

cera. a desculpa das 'manuten-ções o alil, então, queremos vèra' siriceridàdo dos apregoadosproposltc-3 dos encarregados da;Segurança Publica, no • sentidodo extinguir ó jogo.'.-_..¦¦" O. que não 6 possivòl 6 que oitorrlvcl mal'cointinúe a alastrar-se ipela cidade," prejudicando pro-fundamente ¦¦ ¦ a. população, domesmp: pJDJeo. quo-.a. attitude dasautoridades' determina

'desigual

.situação entre,'os- contraventoresdp, j.ogo: ;uhs. gozando Ao . plenaimpunidade,' emquanto, quo- ou-tros/ são presos, perseguidos -odstíordoados. E' mister quo acampanha

' seja «ystematica ehonesta,', para-dar cp-bo, dó vez,

escândalo da demissãoBroaírador Criminal da Republica l

Uma licção grandiosa que parte do\§ \m_\ __ UMIUM ÜOil' -- 3,.. ¦'"¦ 9. v-.

monroecoração de tMa mulher anonyma

indicou' os- melos-'de acabar- com oom; a jogatina.

USIIMÉ

SmeSÍ'ffláBa^flfrtigàjJta&fl*^^ "-^ -^i'"-; j "¦¦'¦ ¦< • ^ -'~- ^Y^ypivTy""\, * ™^^V-' &¦ ¦ iftli''']'•:'''''' •''' •'¦'' ^ •'* ^nnrniT^rm_____*_K_w!fW™*?^^ .^Á ^^X^i^S^S^^mS^fM

bB^HBHBI^^BHHI^HB^^W^'™^'*^*?'' %i •'*"i-^fí.V;,¦•"¦';-«Sif;.' ;'.'.,¦

Em nosso numero de lifentemnoticiámos o ácontecimento|escan-dalosó do desapparecimentp eni-gmatico do Dr. Sobral Pi|ito, oprocurador criminal da R|publi-

O que escrevemos, hoje, ins-pirados no amor á verdade e noprofundo respeito que nos mere-ce a senhora que o Dr. SobralPinto quiz macular, alegra-nos e

ca que se viu obrigado a demitlir-1 revolta-nos ao mesmo tempo. Ale

Ò antro até agdra, abertoánumerosa 'mdtía de jogadores.' dc. • .'¦ bordo*' ¦ .-" '. ¦¦

alto

CJOObOÕOáaCXBGC!;^^^ OOpOOCrOQOOQQ:

& emocionante Iragedla do "Itália" no Polo Norte!|'.|»»<l»«<t«»"t»«»l ítíBrSí^^iSÍ ,»*t"t,^i*'»".^«"«"t**,í^""í*»*»»>ff* ¦¦

A narrativa I lie sabre Itle sna aventura ás reâioes

se do alto cargo qué exerçiál, A^ora, esclaréce-se ainda maisjo fa-cto, com o i apparecimehto de cir-Cümstancias que muito dfpõemcontra aquelle magistrado e fazemmeditar sobre a angustia por quepassou uma senhora distinetissi-ma, justámente aquella em* tornode quem se levantou o terrível es-candalo.

Dizia-se que uma dama, espo-sa de um ex-esteio do governoBernardes, havia sido seduzida earrebatada pelo Dr. Sobral Pinto.Nós divulgámos a

'noticia» não como intuito de apontar ao publico amulher que teria fraquejado, maspara que. ficasse bem clara a inca-pacidad^pdò áccusadp para exercero nobre cargo de procurador; cri-niinal f. Sabemos com segurança.quem é a senhora tão tristementeenvolvida na vergonhosa trama,

:^ías/0 seu nome, muito embora ofacto tenha mudado.de feição ago-ra, nunca apparecerá no feio epi-sódio provocado pelo ex-procura-dor.

mmmssJC-stmmWmm—mm—WmX-l^mmlmmmmmmmm—mmWÊmm^

Bi I ''^^^P1' vBbÊ * ¦ mÊÈr$®i ISmm '*'ÈMmÊÈÊÈlt- <X ÁW^SkWm ¦¦¦

J ...

gra-hos porque, já agox^a, podemosassegurar que não se desfez umlar. Revolta-nos porque,- mais doque nunca, ficou patenteado cjueum homem, valendo-se da amiza-de de um outro, a quem devia oseíi rápido accesso na vida, tudofez pára enxovalharia honra doamigo, daquelle que, talvez comsacrifiçio, se collocára ao lado dpfuturo traidor, dando-lhe a mão nomomento em que elle a mendi-gára:

O escândalo da attitude do Sr.Sobral Pinto ha de custar a apa-gar-se da memória dos que o co-nheceram. Em torno do lamaçalporém, uma. luz ha de brilhar in-definidamente: a dos olhos cheios;de jlgrimás (JaquelJa, que elle ten-tou'desgraçar/ *Não são;lagrimasde (Juem errou. Não é o prantoda arrependida. E' o.desespero damulher que sé viu deante de umhomem eivado de desejos máos,quando este mesmo homem era oamigo, quasi o irmão daquelle a

(Continua-nò) T* pagina)

mandaram o Sr. MM Amado representar o Senado eagora se viram contra elle, norque esta ausente!

___—;,, , » —.

Uma fclonia indigna daquella assembléa '.

Bllea estão aproveitando a ,au-)sencia do, companheiro para,exertetem vingança, cevando osodloa que a sua intelligencia lhe"desperta.

O Senado mandou O Sr. Gil-;berto Amado rep csental-o naCohferoncla Internacional Par- *lamentar, fira reunida em Pa-ris. B, agora, sob o fundamon-to de que elle eatâ ausente, vaedeapojal-o da - presidência da >commissão de Diplomacia!

B' uma capoeiràgem á manei-'ra da antiga Saúde, ou da Gam-;boa, mas um tanto forçada pa-ra uma assembléa que se presa.

Como poderia o Sr. GilbertoAmado, estar aqui, so o Senado

designou para ir á Europa ro-presontal-o v

Não ha loglcá nonhuma na,-razão que se allega contra «irpandatario sergipano, mas o fa-cto ê que, com ou sem lógica,

'a idéa dos eeus desaffectos , vaoandando para a fronte.

A coisa foi folta do maneira.Bubtll, cheia;- de wn maçhlavclls*,mo injustlflcavòl, Ò' Sr.'. Pedrc»"Lago apresentou, üma emouda

ao Keglmento, augméntajido decinco para sote os membros dacommissão referida. Com o pr«*enchimento dos dois novos logá*

res, agora creados, a commissãopodo frmar maioria, o eleger im*médiatámonte o sou presidente.

(Continua na 7* pagina)

Miguel ¦ Clevelanãiã

O que a maioria do Sonado,guiada pelo Sr. -Pedro Lago,quer fazor com o Sr. GilbertoAmado, 6 uma capoeiràgem por-foitamente abaixo daquellàvçasa;Aó. Congresso. ' v ' ';'''¦-''

ja hontem foi approvada alia reforma

"do;.,Regimento .Inter-

no üa casa,"'féforma .quèjõbjo-ctiva, principalmente, a retira-da daqucllo illustre senador dapresidência da commissão de Dl-plomacia.

A maneira pela qual os seu9inimigos disfarçados - querem . le-vai- a effeito essa deslealdade óperfeitamente condemnavel e en-cerra uma fclonia clamorosa.

Arca de Noe„LVH

Víriato Correia

O dlrigívcl "Itália", quando sa hia do hangar — No medalhão o , general Xobile

ItOMA, 27 (A. A.) — Um com-"municado offieial -anuuucià: , '."Ò génôríil NobilD fonicoou de-

talhes o particularidades sobre a;queda dodii-igivnl "Itália,,, qunn-do a grunde niivc acrcíi voltavada fícguudii'viagem ao Polo.

O conimaiulante da expediçãopolar conta quç a "barquiiilin,, domotor de popa, onde ?e achava osuotorista-eliefe Vincénzo Pomclla,

/foi a primeira a. esbarrar contraa montimlm dn gelo, pi'odir/,mdo-«c

. então a culasitrophc (pie teve comoresultado a interrupção das via-gens seieiitifieas de exploração áregião polar. O niotorista-chefepereceu, nessa oceasião, era con-eequencia da coinnioção cerebralBoffrida, e teve 'sepultura condi-gna acompanhado pela saudade cpelo amor dc todos os seus com-pcuhciros do aventura.

Embora o ifacto contristiiJor, oíininio doB exploradores nãò sof-Ircra tibiezii- o • tortos, apezar deiso verem separados pela desgraça,manifestaram eutão, como o ti-nham feito scrupre, toda a força

ida sua vontade c todo o calor do'eeu patriotismo, tio meio dos arese dos golos do.Polo.

Com o choauc, a barquinha foradestacada do dirigivel, que come-Cou immediatamente a derivar, semgoverno.

Os exploradores que tinham fi-cado, notaram então, á distanciade dez kilometros mais ou menos,¦elevar-se uma coluthuu de fumo,mão grande, devida talvez ao in-cendio do reservatório dc óleo oubenziiiü, caindo nrewi oceasião ocnvolucro dò dirigivel.

.Continuando as suas declara-ções, o general Nobile sustentaquc as pesquizás para o encontrodos seus iualfôgrados compnnliei-rog devein ser feitns num raio docincoentii kilometros do grupo Vi-

, glicri, ex-grupò Nobile".•Segundo a narração do general,

; o grupo do comniaiidout.c Mariano; partira levando comsigo viveres

sufficicntcs para 40 dias, além deinstrumentos de. precisão c cartasgcograiphicas; mio levaram, porém,os do grupo Marinuo nem armasde fogo nem qualquer tenda purase abrigarem. Mariano c os queo acompanham estariam marchou-do cinco kilometros por dia. „

NENHUM RESULTADO SUR-TIRAM AINDA AS

.PESQUIZÁSOSLO, 27 (A. B.) — Não de-

ram ainda nenhum resultado asbuscas quo se têm feito para adescoberta tle Gullbaud e Amund-sen,UM APPELLO DOS JORNAES

DE OSLO A POPULAÇÃO

j OSLO. 27 (A. B.) — Os jor-naes publicam um appello á po-pulação afim de contribuir com au-xilios em vista da remessa do umaexpedição cm busca do Amundsen.Já está promptà para partir umaembarcação, inteiramente equi-pada.

MAIS DOIS AVIÕES PARTI-RAM EM BUSCA DO"ITÁLIA,,

STOKOUIO, - 27 . (A. U) —.Acabam de partir, para o Spitzberg

| dois aviões, que vão servir nasi buscas para a descoberta dos tri-

pulautea do "Italia,,. ¦ •

A NEVE E A NEBLINA IMPE-DEM A SAIDA

TROMSOE, 27 (A. B.) — Osaviadores finlandezes, que se en-contraiu a bordo do "Cittá di Mi-lano,,, não podaram deixar ossonavio afim ilo prosepuirem nassuas explorações, devido á neve oá neblina, qüe impedem qualquertentativa de vôo.A U. R. E. E. INTERESSA-SE

PELA SORTE DEAMUNDSEN

MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao na-

vio" da marinha russa "AVíilynhiir'para transportar o aviador Babu-kin .á ilh ade Foyn com o fim deteutar. tomar a seuL bordo doi« ho-nic.ns do 'grupo Vigliéri c ir embusca de Amuntlscn.

OUTRO AVIADOR ITALIANOVAE PROCURAR

O GRANDE EXPLORADORPOLAR

TUOMSOB, 27 (Al B.) — O'ca-pitão Caravazzini, a bordo de umavião dii marinha italiana, está•sendo esperado aqui, òndé^ficnrilá' espera* dé um apparelho francezcom o qual devecollnborar, na pro-cura de Amimdscn e 0.uilbaud._

Essa-collaboração será auxilia-da pêlo navio de guerra francez"Quiutiu, Roosevclt.,. !

NADA SE SABE SOBRE O' GRUPO MARIANOOSLO, 27 (A. Bi) — Cohti-

nuam a faltar noticias do grupoMariano, quo tomou a direcção dailha do Foyn, equipado 6 munidode viveres sufficientes para cercade quarenta dias. \

ASSIM QUE O TEMPO O PER-MITTA, O "CITTÁ Dl

MILANO,, SAIRÁ EM BUSCADOS NÁUFRAGOS

OSLO, 27 (A. B.) — Commu-niçam de bordo do navio "Cittádi Milano,, que se encontram abordo, promptos todos os meisonecesserios para n busca e o sal-vamento dos uaufragos, esperan-do-se apenas que o tempo se tor-ne favorável.

O MECANICO-CHEFE PO-MELLA TERIA SUC-

CUMBIDO?ROMA, 27 (A. B.) — Um,com-

municado da Agencia Stefani an-nuncia que, sogundo o relatório dogeneral Nobile, foi morto duranteo ' acçidcnte ,do "Itália,, o moca-nico-chefe Pomella, que se encon-trava na barquiaba di põpac

^.MH.|.M<*l*)OCP-W*H,W,W*,W''< ¦m

divertidaEis quanto custa a nossadelegação á Gonferencia Parla-..— mentar de Commercio —--

Um pouco da vida e da acção do sr. Celso'\Bayma e seus companheiros, em Paris

M

1

Desse "quinhentas-fframmas", a existênciaVem confirmar o adagio alto e serenoDe que é tajhado o frasco mais pequenoPara guarida da maior essência...

E a gente, ao vel-o tão brilhante, pensaQue esse talento de grandeza raraSeja a maneira com que Deus compensa,

*» Toda a feiúra que lhe pôz na cara!...

Porque o "Pequeno-Pollegar", em tudo,Mesmo nas coisas mais subtis e finas,Parece esses macacos de velludoQue os "camelots." agitam nas esquinas!... •

Ary Pavão

O deputado Baptlsta Luzardoacaba do fazer algumas declara-ções Importantes sobre as despe-zas da delegação braelleira áConferência Parlamentar ! deCommercio, ora reunida cm Pa-ris.-Dos duzentos contos ouro, in-forma o -brilhante parlamentargaúcho, a maior ipàrte -coube aosenador

"Antônio Azeredo: vintecontos. Os. demaie senadores, emnumero do sete, '"tiveram dezcontos cada iirh, áo passo quenoa deputados, seis, coube aquota parte do quinze contos ou-ro, noventa contos -papel, a cada,-c aos delegados auixliares, do Se-nado e da Câmara, dez contos acada. um.

Essa pittoresca delegação 6 amaior da America do Sul. Che-fia-a o Sr. Celso Bayma, que setornou agora um especialista, naorganisaçáo de assembléas inter-nacionaes, ondo o Brasil se temVovelado um contribuinte tãoplatônico e generoso, que .aindaVia pouco, fingindo sentir *a

nossa retirada, a I<iga das Na-ções déâpejou lagrimas de croco-drllo, capazes de enternecer oscorações mais duros...

A delegação"' rbrasileira, com-posta, na sua maioria, de men-talidàdes

'retrogradasse enferru-jádas, como o velho Bueno Bran-dao, o obelisco Mendonça Mar-ti-ns,' o tantso 'outros pretensosrepresentantes da nossa conven-cional- 'democracia.- esta desem-penhando uma figura positiva-mente ridículaOS BANQUETES OFFERECI-

DOS PELO SR. BATMADispondo de recursos amplos,

nesta' época de transes economl-cos dò toda a ordem e de incer-tezas financeiras, a delegação doBrasil ee expande' — através ofrancez suepeitissimO do seuchefe, o- Sr. Celso Bayma — cmsuecessivos . banquetes, onde aarte de Brillat-Savárln tomaproporções de requinte- e bomgosto ¦ verdadeiramente surpro-hondentes. |

Atfi ahi, .porém, vae tudo mui-.to bem. Os regabofee correm üa

] mil maravilhas, sob o olhar at-

tes das malprea naçõe? 'do

inundo ¦" •O curioso, entretanto, ê quo o

Sr-. Celso' Bayma, falando emnome dos seus ¦ companheiros,

Senador Celso Bayma

mente com um cynismo descon-certàrite. Ha poucos dias o. se-nador catliarinenso affirmou queos delegados brasileiros á Confe-rencia Parlamentar de Commer-cio são representantes directosda nossa democracia o que pos-suem ^grandes .responsabilidadesna hora presente! O lyrismo.passadista do Sr. Bayma o ar-rastou a outras, affirmações ou-fiadas, como, por exemplo, aquel-Ia do sopro de liberdade queanima o nosso paiz.,.

O "sopro de liberdade" trouxe-nos, entre outras calamidades, ositio longo em que se cevou afamília do ex-presidente Bernar-des, a lei contra a imprensa, asolygarchias criminosas quo per-turbam a vida dos Estados 6tantas" outras desgraças.

ÜMA EXPRESSÃO DE RI-DICULO

Numa festa realizada ii£ Tria-non Palace, em Paris, o Sr. Cel-so Baynia — oh! a rhotorica in-connequèntc! — disso qu* rounl"ílt t». delígWUw aJll

')«y\<\\\\::-\

para quo elles so recordassem doBrasil o para agradecer-lhes aestima quo têm todos demonstra-do pelo nosso paiz. Mas, íiteratòIncorrigi.vel, decorador das os-trophes dos bardoe saudosistas, oSr. Bayma não ee conteve o rea-lizou uma fastidiosa conferênciasobro a palavra saudade. Com-prehende-se o ridículo dessa at-titude. Homoiis austeros © pra-ticos, cheios de problemas, eco-nomicos a resolver, intelligenciassolidificadas no trato d© gravesquestões utilitárias, a ouvir pa-cientemente o Sr. Bayma decla-mar. versos ha tanto tempo ro-pudlados pelo bom senso. Sô oSr. Adolpho Gordo suipportoucom resignação o espectaculo:porque o seu apparelho auditivoé, como se sabe, intenso a todaa sorte de recitativosQUEM OS INCUMBIU DESSA

TAREFA INÚTIL?Falando aos delegados &, Con-

ferencia Parlamentar do Com-¦mercio, declarou o Sr. Bayma:"A tarefa a qu© devemos consa-grar todos esses esforços nos íimposta pelas circumstancia» dahora presente. E a» gerações fu-turas não nos perdoariam nuncase nos esquecêssemos dessa-res-ponsalbilidade, afastando ,os liar-lamentares da funçç-ão ' que lhesé, imposta pela fatalidade do»acontecimentos."

, Vamos' por partes. Confesse-mos a verdade. Em primeiro lorgaç, ninguém delegou poderes aoSr. Bueno Brandão e seus com-panheiros para irem dizer aomundo ,que somos profissionae»do ridículo. Essa embaixada ne-rihuma influencia exercerá noespirito da Conferência.

Não houve uma reunião ¦ pré-via, nesta cajpital, em que os de-legados, trocassem idéas, definiu-sem os seus pontos de vista.traçassem a orientação a seguir,em harmonia cum os nossos In-teresses, Ninguém conheço asdlrectrizes desse conjuneto M-zarro e irrisório, cada qual me-nos versado em questões do com-m«Wo interiini;ional, menos en-¦tendido nos òb.eiitlyo' da tZon"

¦!

t

1 ;-:Ví l,t{ú/.vtezkâ&&tàl!tl&'"***?',':m

Page 2: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

»¦¦.-.•«««£-««*«* yf.-y^maftmjmr^-it -.

V

'« A MANHA -r- ftuuitn-foira., 28 <Rs'_rtinlib dc 1928 .

"A Manhã"(Director — MARIO RODRIGUES

¦ Director Niilixiiliilo —' Milton' Itlllll-Ikiii-s.I ll<-,li|c((ir-clicfe r— Mario fto.'llriiriii-H Flllt»,'.. Superintendente — Mor.nrt'iíuisó

, Gerente — Mnrln Itlierlni;

Toiln ii corrcM.omlencln, com-\ tuereiitl deverá "er dirigida A'(rerciicili.

V- AdnilniNtriioun c rcdneçflo —»Mv. Rio Hruu-o, nn

(ISflltlçlo d'A MANHA)

\ AsNÍ;;iia(iir:is: ,-".- fl*1»AKA 0 UUASIjt/t

.... .. useuoo. ....... -0900*

V PAKA O ESTItArvGlSIHO:1 Anno .. .... .."

' .. 00$000

«cmeNiru .. .'.'; .. ... .. 359000'J'i'Íeii!iiiiii'M — Direcção, Cen-

' «ra! 020,7. — Kedacção, Central, ÍB94 —. Gerencia, Central G2G5 e; $.71 —. Oííícinas, Central 5500.

. Anui),.Semestre

Endoreçio teleg.rap)ilço AiunniiO

* Aos nossos ;\f O nosso unlc

annunciantesleo cobrador é o

^Sr. 3. T. do Carvalho, quo temÍJin-ocuração pura esto fim. Outro.$_l.m, só Hürão validos os recibos[SJássados no !.:U_o "Formula nu-' nero 0".

«t<«n*»u»|ii«o|<i|H|»»»^-««|i<|»t»|iif.i.»|HO>ilN*

Uma Caixa de Amortisa-ção ferroviária?..;

"' ? .—————-—-.

Koias revelações sensacionaes sobre a Esfraide Perro Tberesopolís

•i",'- _, i ,—*«—~^7

Hoier, e renolite ministerial, tomará coÉGciüieiilo dos fados ?Volta novamente á baila, offc- mazoim, annoyos á citada estação,

recendo novidades escandalosas, ajá famosa Estrada de Ferro The-rczopoJjs.

A MANHA, registando revela-ções contidos om missivas que. re-

A MANHÃSueeurKiil <le S. 1'aulo

Publicações e A»-ÍBi)aturaHAvenida S. Jofio, 1(1 —

Io andar8. Pai;Io

Teleuu. 4 — Ul-lü

']_ EDIÇÃO DE HOJE;

*. 8 PAGINASCapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR, 200 RE'ISM"i»a"."»"«"»',»"«"«"*,,*,'»"»",,,,"»",",","w

; Uma decisão interes-sante do juiz crimi-

nal de NictheroyO Dr. Oldemar Pacheco, juiz

criminal dc Nictheroy, u respeito<lo pedido tle livramento condido-nal requerido pelo réo TIioiuuísGojnés dos .Santos, proferiu a se-guiute sentença*

" Vistos, etc.. t'imhea-mlo do off-icio de golhas__*.',, b,

Attendendo si que o réo Thomaz' GqníÒB dos Santos, pediu "dire-ctirmentc" o livramento condido-aial áò Conselho Penitenciário doEstado, quando, cui face do Dec.ii. 16.(565, de 6 de novembro deli>24, devia dirigir o seu pedido a

) este Juizo; autailidado judiciaria/ competente, como já decidiu o' Kup. 'J.'rib. Federal ein Acc. una-' niine de Í7 de outubro de 11*27; ,(Arch. Jud. Vol. 4,", pag. 185) j

Attendendo. u que o requeri-. ifnento paru a concessão do livra-

, oriento condicional ha dc ser en-' doreçauo ao juiz -ou presidente do; Tribunal perante o qual tiver sido

', s-ealiziido o julgamento, em pri-'flucira instância, ou ao juiz das

I* execuções criininaes, onde houver,/ pois, o dispositivo do paragrupho

. fl" do artigo 8°-do Dec. n. 16.605,, só se appfiea quando o' Conselho'Penitenciário tiver "iniciativa pro-("pria": no livramento condicional'ííaiU 3°, n. Io);* 'Attendendo a quo, como tam-'abem já declarou o Sup. Tribunali 'Federal, em Acc. dc 16 de maio

I de 1927, arch. ,Tud., vol. 2°, pag.if&iO, — o "Conselho Penitenda-Í-Jrio é, apenas, órgão consultivo,,jle, portanto, a ollo não fica neces-

!: -sariaixiento subordinada como au-'.tomato, a autoridade judiciaria'.' V.-ompetcnte, tanto mais quanto ai «decisão do juiz e susceptível de re-i íonna. cia gráo do recurso pelosi tribunues;

I Attendendo a que, como fez sen-tir o Sup. Trih. Federal, cm

!_Vcc. de 28 de dezembro de 1927,«treh. Jud., vol. V, pag.'296, —

''em o nosso reglmen politico, 6incompatível com a missão julga-jlora do Poder Judiciário, órgão_á autoridade soberana, a subor--inação dos' «eus mandamentos ao(parecer de pessoas estranhas &

. judieaturu", especificando a Const.•Federal quando e como o Con-igresso c o Executivo, podem ob-«star a aci/io daquelle poder ouíiiinullar ou restringir os effoitos- Mus suas decisões;

.' Attendendo a que si o Dec. nu-.' miero 16.665, de 6 de novembro

«de 1924, -sujeitasse. o julgador áopinião do Cotuselhoi Penitenda-rio ou fizesse depender de s-uainiciativa a ucÇão do juiz, ecine-llrantc dÍ3]>ositivo seria iconside-irado inexistente, pór inconstitu-«iouiil:'j

Attendendo n que, nestas condi-_ões, o juiz unu tem elementos nossaltos para saber cm que termos

j tfoi Eejtp ò pedido do livramento, icoudicional do réo;

Attendendo a que verifica-se doprocesso que o ex-presidente do>C-ouseiho Penitenciário, Dr. JoãoFrancisco Bttrcellòá; jurista desaudosa memória, foi voto vencido«obre o pedido do livramento con-1 «lidonal dp réo, pois, nesse voto,que lambem está assignado pelo¦ k Dr. promotor publico da cornar-

/ ca, s-ft declara, como consta da co-' pia <le folhas lílt, que "por acasoj'-ou por "prptecfiãò.'.', o réo tem vi-

; (vido no presidio em eircumstaai-was çxcbpòiònaes, como "conti-

' xmo'', do gabinete do director, de. uiodó n não .se poder conjecturar

qual seria o seu procedimento nascondições nonnacs da vida do pre-' sidio":

', Attendendo ã què este factoalfim de reyieiar um abuso injnsti-ficavel por parte do funecionarioencarregado da administraijão (iopresidio, importa eni desrespeitoajílccisào do Tribunal do ,Tury, quenão coutlomnou o i-éo a servir decontinuo, mas, a cumprir pena doprisão eellular;

Attèihlc-utlo ti que as ¦ informa-ções prestadas ás folhas 12_, cs-tão incompletas, pelo Vicio, talvezda proteeção dispensada ao réo,lios (ermos do voto vencido . doex-presiilenío dò Coiisellip, voto-este subscripto pelo Dr, promo-tor jmlilieo, lamlieiii membro dpdito Cnnsellio Peuiteaciurin;

¦I'or taes niotivós:Cpnvérfp b julgamento em di-

ligencia, afim de requisitar, com.urgência, copia authentica doproniptuario do réo e das obser-¦vai.-ões. a que se refere o art. 5odn Dec. n: 16,665, de 1024, bemcomo, cópia do reiiiierimenta doréo, pedindo o livramento condi-ciònál. ¦

Nicfliçròyi 22 de junho dc 1028(A) Oldemar de M Pacheco."

Kqnder, o ministro doa charutos0 das thcatraéts.,.

cebeu, guppoz quo o Ministério daViação, cioso do seu nome adminis-trativo chpraasae á prdom o pes-•soai da njcBma fcrrpyia, abrindoinquérito a respeito. Não seriademasiada essa -medida, cm virtu-de da natureza dos factos apon-tadps. Lucrariam com a evitlen-cia do resultado apurado os altosEunccionarios daquella estrada, eu-so o resultado, alliaudo-sc á ver-dude, fosse favorável a todoselles.

Mas o inquérito deixou de. setaberto. O «llencio peaou sobre 6assumpto. A estrada coutinuoucomo dantes-...NOVAS REVELAÇÕES ESCANV

DALOSASConitudo, novas revelações es-

caudalosae são feitas ao nossojornal, em outras missiva» mere-cedoi',19 de apreço. Kegistando-as,mais uma vez; para edificação pu-blica, não resistimos á tentação dereproduzirmos' desde logo o se*guitite concerto expendido, ti pro-posito:— "A Therezopolk fi uma nov,\Caixa de Amortização... „ ,UMA CONTA POLPUDA, PAGA

DUAS VEZESVejamos a gravidade dessa rc-

velação que nos foi feita; ."A estrada construiu, ha tem-

pos, na estação do Alto, dois ar.

devidamente autorizada _i)elo mi-nistro, c -cuja importância orçouchi 123:615?300, que foi paga noThesouro, conforme * documentonqtiiero B 1345, de _ dc julho dc1925. Pois bçru, a importânciaacima foi paga de novo (dec. 34TN, dc 7-6-27) -do Thesouro Na-dopal, somente porque a Adminis-tração da Estrada solicitou ao ml-nistro, isto é, a outro ministro dáViação, a refofida quantia dc1_SKJ45$3Q0, dizendo ;io olficio(n. 25, de 1-2-27) dn Estrada, queera para pagamento dos dois. ar-maaeiis coiistruidos ná estação doAlto.»FUNCCIONARIOS QUE NÃO

EXISTEM, MAS... GANHAM!i.

Vejamos esta outra revolução;"Na mesma Estrada existemtambém folhas dc pagamento, con-forme documentos eiíviiujgs aoThesouro Nacional, 8ob«-o~„ nume-ros 146 T, 358 T « 167 -T, ondeconstam nomes imaginários, laescomo: Antônio Pedro; • Salustianodos Anjos e muitos- outros, quenunca trabalharam o nem tão pomeo existem. Pois bem, esses no-mes tranham mensalmente de 200.$u 450$ o máximo da diária, que.Foinmaiido dá 3:">43$000 conformedocumentos acima, e essa elevadaquantia mensal, ê retirada do The-souro por meio de adcnnfumentn,e reembolsada' criminosamente pe-Ia administração da Estrada. Man-de o Sr.' ministro confrontar asfolhas dc pagamento com o livrode ponto e verá, como se lc_a aUnião em uma porção de contosde réis, por mez."

MARAVILHAS NOS LIVROSDE "PONTO"

11 mais isto:"Na Estrada embora, contra o

•regulamento ç a lei respectiva,existem diversos "pontos", ondeos funecionarios nssigiwm -diária-mente seus nomes. Para uns, o"ponto" é encerrado á hora rc-jrtilnmcntar; para outros, õ --uma!'canja". Assignam ás 13 ou 14horas, e se retiram \ meia horadepois, afim dé irem trabalhar emfirmas commerciaes. Porque o Sr.ministro nãp ordena (jue o "pon-to'' sejti 'Um unlco pi'U'a' todos, csem excepção seja obfervuda ahora regulamentar.»

Pelo exposto, veilifjtla-se estefacto: ou d Sr. Konder mandaabrir rigoroso inquérito, entre opessoal da reíerida Estrada, paraapurar as denuncias feitas a res-peito, ou o repolhmlo ministro .padrinho dos aceusados...

A sereia de Copacaba-na completa hoje/

100 horas dedansa!...

Vae decorrendo com todo'o bri-lho a prova dc resisteuci^ queSliss Margaret NEd\vards -«"estátentando no salto Indiano do' Hei-ra Mar Casiuo e acompanhada

««|M|M|U|„f4»|M|..|<>|..|..|.4..|.l|.l|„*H|.4.,|„|,.f,.|..f..#„| «•.|.,«.|,.|..|,.«..|.,|l.|ll|..|i.|..|l,t..(.,|„«t

Na Recebedoria doDistricto Federal

0 desfalque e a acção da Policia

Ha, no caso, uma nova feição

nmuTifiA presteza na liquidação deseus seguros é um doa pon-tos básicos da sua organi-

zação(liS6__reiiiiii.«l8H88«ie„m mi _epol8 Ia lanetlaeBí.

_ese__rflâ9O RECIBO DO PRUCUHA-DOR OOâ BENEFICIÁRIOS

Na qualidade do procuradorbastante dos Srs. X>. BliVIRA LO-PÊS BAUCliLLOS, DK. BUOBJNIO1.0PES BARCBIJ-OS, D. DULiOlflBARCt-LLOS LOWB, JORG13 LO-PKS BARCELLOS, CARLOS LO-PES BARCEIjLOS, PR. JOaE'MARIA GOMES RIBEIRO e D.ÁUREA BARCELLOS DA SILVA,recebi d'A Equitativa dos EstudosUnidos do Brasil, Sociedade doSeguros sobro a Vida, a quantiasupra de Rs, .l:0.0f000. (Quaren-ta e um contos de réis), valor dasapólices ns. 193.780-32, , 113.872,127.550 e 148.003, omlttldos nobrea vida do DR. JOXO FRANCISCO

.BARCELLOS o ora Vencidas, pprfallccimclito (festo. E, peto pra-sente, que vao sellado com Rs,

,]*)0üu dc estampllha federal, doui A Equitativa quitação plena o ge-i rai quanto A» mencionadas apo-{ llocs, as quaes cm virtude destei pagamento,, ficam nullas e de.I nenhum of feito.I Rio de Janeiro, 20 do Junho de: 1928. —-.. (a) Dr. Selinutiflo Cééar

da Silva.Firma reconhecida pelo tábel-

liao Francisco Antônio Machado.

A IIIITITII-Avenida Rio Branco, 125

EDIFÍCIO rilOFHIO

0 novo presidente doAero-Club

t Foi eleito o jâ tomou posse docargo de presidente cio Aero ClubBrasileiro, o senador Carlos Ca-valcanti, representante do .Pa-ran&.

Figura de notável independeu-cia de attltudos, o Sr. Carlos Ca-vjUcanti 6 hoje um dos poucoshomens de bom que a políticaabriga om seu soio. \ . .-.

Ello poderá prestar servigosreaes & instituição que o temagora como presidente, mesmo

_t "Sereia de Copacabana'.

sempre por numeroso publico queassiste com curiosidade ao decot1-rer das movimentadas dansas. "Asereia de Copacabana" soffreu uniligeiro résfrludú devido á baixa datemperatura c por, estando atranspirar, ter-se retirado paraexame medico. Entretanto, dese-jando concluir a sua proja de 225

] p0rqao é um c"idadao -ue ,eva ahoras, Miss Jíargaret não kc sen-tiu deprimida por isso e continuoudansaudo üiiiinadanieiite procuraii-do a reacgão. A's 10 bovas foialvo dc umn imponente manifesta-Çãò; pois se contajam as pritnoí-ras 73 horas de -dansa.. Dansouum "charleston" muito movido edeclarou aos jornalistas que geencontrava perfeitamente bem oque foi confirmado pelo attestudomedico íorne^ido pelo Dr. Phylc-mon Cordeiro, da Assistência Mu-niclpal e Prompto Soet?orro. A's20 horas de hoje completa 100 ho-ras d. dansa. O campeão lluenoMachado dansará com a bailari-na Lilly Weygffnd um maxixe cmhomenagem á "Sereia de Copacn-bana" e. a essa gentileza não serãooxtranhas as artistas do "SalãoIleimsceii(:a"J'OKiiulmento do "liei-ra Mar Casino" e que ali irão, pois

serio as funeções que desem-ponha.

A sua eleição foi, portanto, sobo ponto de vista do interesse doAero Club, acerta dlsslma.

A questão é começar!..Na distribuição de sortes

grandes, a Casa Riogran-denso não pára mais!

Ha coisas assim: quando come-çam, não aoabam maltrtQ..

A bemquista Casa Kiôgranden-so, popular agencia de loterias,

Gente Je boa íé, pacovios e íoleírôes...-ooooooo-

Volta í -CtiviüüiJe o exercite das Gariomauies, das advíattes,• • - dos. fabricantes da leltcfi

ija aue ensina 9 acertar tm 9 ssrte iraede.í --: - íarí letó e rauuflo ietéira - : --

mm®-Âs policias cjo Rio, de S. Paulo e de Nictheroy precisam agir í

m/ú_?*__2^_^3____.íí'\_ ____BB_____Í_____r I____K_j]«^« itt^í ^D__^_n ' "í "^í* *J_»:^^__È3_£S_-----_-Bm_» Jffltt! W^W___^Sutí R^_H rWP^9^^,'W,í_S_?_____l flM ttff&xSà

m\ _F^_3_tí^t^^j_'_^_j_M í._______L_!-Í_S-o^AJHíf^'¦-* m__

MJtfJl l^_f _Et__l_tt __________&_._--- %: K«_J_^_fl_nD IÍS ü

^kjdn^S2__/^' ^SB_M-_É_f ^^9w_^JWP?^nk^í WSÊI

Curiosos slgnacs cabalisticos no ohâo, multo- communs nosdom VUs"

'can-

que também tomam parte na festa pertencente k firma "V. Fernan-da "Cerimonia das chaves dn fíãoPedro" que

"hoje, ali se realiza.

O Io delegado auxiliar enviou,hontem, a juizo, os autos rolutl-vos ao inquérito quo abriu paraapurar a responsabilidade dc JoséGraça e seus prepostos no alcan-ce verificado na Becebedoria doDistricto Federal.

A autoridade pediu, noa autos,a prisão preventiva dos aceusa-dos, que aio apontados como osautores ão desfalque de 453:000$,verificaelp nos oofres da Recebo-dorla do Districto Federal.

Recebendo os autos do inque-rito, o juiz, Dr. Victor Freitas,fez baixar os mesmos com vista

•ao procurador criminal interino,Dr. Rubens de Figueiredo, queos devolveu, aceusando suspeiçâo,por ter sido testemunha da con-fissão de um dos indiciados.

Na mesma oceasião, entrou emjuizo uma petição do Dr. MarioLossa, advogado dos aceusadosJosé Graça, Arlsteu Carneiro eWaldemiro' Bernardes, na qualaquelle advogado pedia ao juizoffloiasse ao chefe de policia parao fim de ser cessada a inoommu-nicabllidade dos seus constituin-tes e lhe fosse permittido con-versar com os mesmos, no seulntoíesse.

NO INQUÉRITO ADMINISTRA-TIVO, JOSÉ' GRAÇA CON-

FESSOU O DELICTOPerante o Dr. Abreu Gomes,

presidente do inquérito adminis-trativo, foi relnquirido o thesou-rolro José Graça, que compareceuacompanhado por investigadorespoliciaes.

O thesouroiro assumiu a res-ponsabilidade do delicto, apon-tando ao presidente os seus au-xiliares culpados.

Depois das declaraçSos do the-soureiro Graça, o Dr. Abreu Go-mes resolveu ouvir o presidenteda commissão de balanço, Dr.Elfus Souto, e os lieis indiciados.

O CASO DOS CHEQUES. FALSOS

Como ê do dominio publico,nesse caso da Recebodoria, houveemissão de cheques falsos. Puraa apuração desso grave facto foieonstituida uma commissão, com-posta dos escripturariós Abelar-do Alvares de Araújo, Godofredodo Mello Barreto Amorim, Gil-berto Monte e Mario Alves daSilva, sob a chefia do escriptu-rario Cruz Ribeiro.-

A commissão examina, presen-temente', a demonstração da des-peza, depois do que o presidenteouvirá o aceusado José MoreiraFilho.NOVA ORIENTAÇÃO NO CASO

Esse eccandalo da Recebedoriado Districto Federal tem forne-cido margem aos mais desencon-trados commentarios.

Agora, acaba de surgh' um, quobem merece ser registado pelanovidade.

E' o caso que dizem ser o the-soureiro José Graça o único res-ponsavel polo alcance verificadona referida Recebedoria e queseus subalternos, movidos porum gesto de solidariedade, se te-riam unido, dividindo entre si aresponsabilidade do alcance dothesoureiro.

E' esse um caso de solidarie-dado que não sabemos comoclassiflcal-o, tanto que pó o re-gistamos devido ao acatamentoque noa mereço o nosso infor-mante.

«—

¦ Loteria da1 BahiaI

'AMANHÃ'

Por 15$000I jogam 13 milharesI Divididos em décimos |Í_ABIL1TÃE-V0S!|

iiíiiiidos roubos

Aggredido a garrafaO carvoeiro Raymundo -Salles,

de 24 annos, residente á rua Se-nador Pompou n. 125, foi aggre-dido a garrafa, na rua Carmo Net-to, recebendo ferimentos no fron-tal.

A Assistência medicou-o.

\ mais sensacional prova deia inresiei

-*-T r rt < nmiMit o«•file-.-!/. l'r«ço

imiilicii. Di-, ¦'•""'• Afíin<nier«iue «*

.lua Cariuctii S-. Uc 1 '** 8»

Vae ser disputada no Belra-Mar-íasiooPela conquista io titulo de campeão Ae 1928Conforme noticiámos- na nossa

edição de domingo, realizar-so-á,nos primeiros dias do próximomez tle julho, a' prova mais sen-snplónal de resistência desportivadestes últimos tenipos.

A novidade ô tanto mais aus-piciosa, quanto ê sabido que ooactuaes jjrellos dessa espécie, ostorneios de dansa-hora, vão, aospoucos, caindo no descrédito po-pular.

O campeonato que a cidade in-tolra vao assistir nos primeirosdias do mez vindouro, 6 o maisemocionante do quantos so reali-zam na Europa o nos EstadasUnidos.

B', ò "campeonato dé resisten-cia sobre bicycletas fixas", cha-mttda cm Paris a corrida dos oito

dias e oito noites, que- reúne osmais afamados corredoros eathlotas do toda a França. Amultidão parisiense accorre emmassa ao local onde ella. se reali-za, e freme de enthusiasmo pelosseus favoritos.

Pois bem, essa mesma prova,inédita e empolgante, quo e ver-dadeiramente sportiva, tem porfim a conquista do honroso titu-Io do "campeão do resistênciaphysica do 1928", e realizar-se-ã,pela primeira vez na America doSul, na "Caverna do Casino Bei-ra Mar", na esplanada do Pas-seio.

Para este empolgante prélio,que tem suscitado o mais vivointeresse, vão abrir-se, jã na se-mana sntrnnte, a» inscripções, nolocal acima,

À firma Bevilacqua, deS. Paulo, victima deum furto por parte de

um seu empregadoS. PAULO, 2T (A. A.) — A

Policia couliecedora do furto dcque fora victima a firma Bevlla-cqua, facto já hontem por nós no-ticiado, entrou cm diligencias, apu-rando que o empregado João San-tamaria vinba furtando, ha maisdo quatro annos, instigado peloprofessor de musica' João LopesMartins exemplares de musica da-quella firma.

Este confessou o seu papel nocrime, dizendo que, como o seucúmplice José Pinai abrira umacasa de musica sol) a firma Gui-Uicrmé Nuci & C, tendo Nucientrado com ns musicas e Piasicom o dinheiro.

Mais tarde, dissolvida a sócio-dade, Piasi escondeu as musicasna casa de seu avô.

A policia dando uma busca aliaippreliendeu Í2 pacotes de peças,no valor dc 4:000$. Os prejuízosdit firma Bevilacqua são avaliadosem 17-0O0SO0O.

O inquérito prosegue. -

A POLICIA BAHIANA DESÇO-BRIU UM GRANDE

ROUBO ~BAETA, 27 (A. A.) — X po-

licia descobriu grande roubo de-fazendas no éscriptorio do. Sr.Araújo Castro. Deante da queixadeste, foi preso Juvenal Torres,que oecupava o prédio visinlio aoéscriptorio d^ referida firma, ten-do sido então descoberta toda aroubalheira.

A CASA BANCARIA MATTA-RAZZO, DE S. PAULO. SOF-

FREU UM DESFALQUEAVALIADO EM 196:000$

S. PAULO, 27 (A. A.) — Odelegado dc Furtos enviou aojuiz criminal o processo movidocontra Orestés Peregrini o 1-Ien-rique de Carvalho, autores do des-falque verificado na Casa Banca-ria Mattamzzo, no valor dc réis196:0009000.

Contra os indiciatJos, requereua autoridade ordem de prisão pre-

des & Conip., o' situada ú. traves-sa do Ouvidor, n.' 26, desde queapparoceu, n5o deixou nunca dovender, sortes grandes aos seusnumerosos froguezes!

Quasi todos os dias ê ossa can-io.ll

Ainda ante-hontem, na extra-cção da loteria de Mil Contos, oprêmio maior, que coube ao bl-lhete numero 4.258, foi vendidoria quorida agenda da travessado Ouvidor, n. 26. bem como to-da a dezena de 4.250 a 4.259,

Essa demonstração _ positiva eparece-nos sufflclente para des-pertar nos leitores o desejo mui-to justo de também Se enrique-cerem rapidamente.

A coisa ê fácil! Basta que cadaum va á agencia dos Srs. V.Fernandes & Comp., e so previ-na com bilhetes inteiros corres-pendentes aos sorteios do hoje,Um de. Duzentos Contos, ao pre-ço de G0$000, o outros de DoisMU Contos, ao preço de 600$000.

Afora esses dois sorteios de ho-jo, haverá ' um outro, sabbadoproxiíno, no valor de Cem Con-tos, pertencente A, Loteria daCapital Federal, com bilhetes a9$000.

Mostradas as possibilidades, oresto 6 íacilimo...

Depondo de uma visita ã CasaRlograndcnse. dos Srs. V. Fer-nandes & Comp.. ali â travessado Ouvidor, n. 20. .

Dr. Castro AraújoClrurfe-iao. Director do H. _3van«

gelico. Telephone Villa 23-1.

Retornam á actividadé os \ ox-ploradoi-s da crendice popular,sorrindo ngs bochechas da paço-vice humana e fazendo caretas ao,Coiliso Penal.

Quando a polida, por displicen-cia ou divêrtímçntil), resolveu en-frontal-os, houve tremendo rnboli-ço em toda parte, restrinaindo-sea ignomlniosa industria, Mulheresespertas e cavalheiros super-cs-pertos tiveram de mudar de offi-cio, aguardando a bonança. Ou-tros, porém, limitaram-so a reti-rar o.s annunoios • audaciosos quepublicavam em vários jornaes doRio e do interior," "trabalhando,comtudo, cm Keus escrjptorios"...

Veiü a bonança.:Rcsurgiu a multidão dos pasca-

cios, das criaturas de boa fé, dospobres de espirito, uma vêz queresnrglom as cartomantes, os adi-vinhos, os transmissores de "pas-ses,,, os Tldentcs.

A cidade está cheia dessa gen-te. No centro urbnno, raras sãons ruas onde não haja csscb ge-nios espertíssimos, vorazes, insa-ciaveis.

Concorrendo com o elemento na-cional, chegam "summidadcs" déBAra, cada. qual muis' importante,mais notável.

Umji mina, os negócios! ,Dia.a dia, apparecem novos "es-,

criptorios". ;.

Ainda receiosos da -policia, osexploradores preferem a propagai)-dn'pessoal á da imprensa. Impri-mem. portanto, enorme quantidadede cartões e fazem farta distribui-«üo pela cidade.

Ila dias, ein uma localidade nocentro urbano uma senhora chora-va amargamente, pedindo,aos san-tos remédio urgente puni as suasnfflicções. Súbito, foi despertadapor uniu dama estrangeira.

Esta ultima, falando péssima-monte nosso idioma, deu-lhe umcartão, dizendo-lhe:

— Ahi tem o meu endereço.Procure-me. A senhora,' com pou-co dinheiro, terá tudo quanto de-seja... ' .

Quer ficar rico?...A policia do Rio não tem tem-

po para combater o numeroso exer-cito dc exploradores da crcndiclepopular. Fez-lhe uma campanhaçoin resultado exccllente.

Abandonoy-a, a seguir, \prc-occupaiido-sc com outras coisas.

' Comtudo, não lhe faltada tempopara pedir á sua collega de SãoPaulo uma visita a um Sr. "J.Sheldon... u:n espertalhão que sepropõe n revelar aos incautos osmysterios de todos o« arcano». in-clusivo o de acertar na loteria.

lOIle annuncia em vários .jornaesdc ltió, pedintjo cartas para a Cai-

xa Postal n. 2.353, da referidíi .capital sulina.

Segundo informa.See frajismit-tidtíê ao nosso jornal, "J. Slíel-don„, tem obtido bom dinheiro acusta da pacovice 'humana. Hlle 6o unlco que não confia na suaarte... A's sortes grandes prefereo cobre da sua clientela Incauta.

Knsinn a acertar, mns so n>|>**Nicom o resultado da sua marot«l«ra...

•Não é, entretanto, o único. Ou-í 'tros, de igual nnturezu. aorriem da

policia b dos boboa que acreditamem suas fantasias. i

Outro, que trabalha forado Rio...

A policia fluminense também,terá opportunidade para agir, com-,batendo o» piratas. Nictíteror pos- ,sue advinhot», cartomantes, vlden-tes, fazedores de milagres,- eto;

A policia fluminínse, caso qnci--,ra, poderá ajustar contas eom <»!Sr. F. P. Silva. Locali<sat}o «uMesquita, o pândego procura id>o- •tas no Rio dc J_neiro, di*erwte-lhe •

o seguinte em annuncio diaric*:"Ser feliz nos nerode^ e amo-

res, ter saude e realizar tudo quedesejar: cartas com sellos par*resposta, a F. P. Silva. Eet-cí»de Mesquita, E. do Rio".

Em Mesquita, o homem vire.tranquíllauicnte. na certeza de quenão ha negocio mate rendoso qneo eeu...

LIVROS NOVOS

A Ronda Sinistra daFebre Amarella

-——-—-—^—'? -"—¦—-

Nenhum caso novo e doisconfirmados no Rio

Em Nictheroy tambem não foiregistado nenhum caso novo

, . ventiva.

" PAGINAS AVULSAS" ,*DE CAVALCANTIE

SILVAAutor: Cavalcanti e Silva.

Editor: Comipanhta Nacional deArtes Graphicas. "Paginas avul-sas" C um livrú que so lê pra-zelrosamante, por quo não sereveste do .preçioaismo d»s refor-madores de ultima hora, eem es-tylo, som grammatica, som idéas.Seu autor sabe transimittir eme-ções, com elegância e brilho, vi-vactdtOde o belleza. Todo ellefreme diante da vida intensa. Eescreve o que sente como s'e esti-vesse palestrando ou -dtecursan-do; palestrando como "gentle-man" ou di_mirsan_o como oautor do "II Fuoco". Pelo in-dice daS "Paginas j â^aijsas" seconstata a natureza- dos ^cena-rios que palpitaram no espiritoirrequteto do escriptor: "Alvora-da da vida", "Verão da vida"."Inverno da vida"; "Elogia daehoras". "Conceito das palavras".Vêm, depois, a "Saudade" "6orgulho , "O dia dos mortos","Cegos" o outros tantos tra,ba-lhos, cada qual mais íulgldo.

Cavalcanti e Silva 6 um tem-paramento avesso ao cabótinls-mo. Trouxe do norte a poesia,a emoção, a tristeza. Não ire-quenta as "rodlnhas" dos mán-cebos faladores, desses cardumesde pialbas de água, doce ou ban-dos de "tico-ticos" invejosos dosjjardaea galhofeiroa. Não fala deei próprio, como os paranóicosque visitam as redacções dpsjornaes. Vive com sulieriori-dade. Escrevo com »uperiori-dado. Dahi b suecesso do seuultimo livre.

A. C.

Melhora do dia para dia a st-tuacao Banltarla desta capital.«

Hontem não foi registado nçn-hum úaso novo pelo serviço uovigilância sanitária do Doparta-mento Nacional da Snüdo Publi-ca e ôs pouoos doentes cxlstoh-tos nô Hospital de S. SebastiãoCstãò cm via de restabeleclmoiito.

O boletim offlcial do Doparta-monto da Saude Publica, dos onzôcasos registados, dá tiomo posi-tlvos somente quatro, Sondo dosrestantes dois süBpeltos c cincoainda ôm obsòrvaqão, o que et-feetivamontc, evidencia a éffi.ciência doa serviços do prophyla.xia que Vem sendo realizadosnesta capital. i

No Estado do Rio a situação 6Igualmente llsongelra, oontínuan-do, porém, o Dr. Alcides Lintzdirector da Saudo Publica do lis.tado dò Rio, a manter iníntér.ruptos 03 serviços' do prophy.laxla e vigilância sahilatia.

NO HOSPITAL BB MANGUI.JíHOS .'

No hospital do moléstias lnfe-ctuosas do Instituto Oswaldo

ros para auxiliarem, como lhesfosso Indloado, os trabalhos deprophylaxla contra a febre ama.rolla, respondeu o Dr. Clomeutl.no Praga nos seguintes tormos,om oflloio dc 25 do corrente:"Exmo. Sr. presidente da Pe.doração de Escoteiros do Brasil.— Tenho a honra do aceusar orecebimento do tologramma do 21do corrente e agradecer o inte-resse manifestado sinceramentepor essa Federação, cujos ser-vlqos oste Departamento não dei-xará de aproveitar caso se fa-cam elles necessários. QueiraV. Ex. aceitar as seguranças domeu maior apreço — (a) Cie.montino Praga, director geral."

IÍM CASO FATALPoi sabbado passado eiue a

Saudo Publica recebeu notifica-ção dc que á rua .Azevedo Cou-tlnho n. 32. havia um caso dofebre amarella.

A notificação foi . feita peloDr. Collares Moreira, medico doSr. Memlol Goldman, o doentesuspeito.

Mau grado a gravidade do ca-

"A celebre e a primeirano.Brasil e Portugal..." -

e em Nictheroy!E ali, em Nictheroy. Chama-^e

D. Maria Emilia. Seu annuncio>êo seguinte: , "

"Cartomante — D. Maria Eini-lia, a celebre e primeira do Brasilc Portugal, consagrada pelo povoa mais perita, a ultima palavra dacartomancia c em «ciências oecul-;ta: As pessoas do interior, con-sultsg por carta, seriedade e riso-roso sigillo: residência á rua Vis-coude do Uruguay. 157. em Ni-ctheroy, e caixa postal, 1.688, Bio.dc Janeiro". ,

Celebre e 1* no Brasil c em'Portugal, Maria Emilia gosa tle nãomenor trummillidnde.-n.acerteza de ,que em Nictheroy fará o seu p_fde meia...

Impõe-se, como se vê. a mnis_for-mal reacção contra os embustei ros.A SawU Publica combate a febreamarella.

Iniitc-a, a policia, combatendoos exploradores da ingenuidadepopular.

0 Vesuvio eierupção

Cruz existem olnco doentes do SOi tl„e „-10 ae restringia a umafebre amarella, pois alem dos | simples denuncia, a Saudo Pu-tres já Internados juntam-se, bllca, só hontem mandou para omais dois cásoS positivados, nas ioca! uma turma do mata-mos-pessoas de Slmtto Ivansk, mora- (|UItos, quando o- aiharollonto jádor á ladeira do Viilongo, 3õ e1João Theòdoro Slmas, moradorno morro S. Carlos, & rua De-frcltaü p. 9.

ÜM CASO SVSPRITO B)l OA*TUMI1V

Sob â rotípOnsabllldado da Sáu-de Publica, está cm tratamentona rua Dr. Agra, em Catumby,um casal ali residente, conside.rado suspeito.

O SERVIÇO HE EXPURGO

A inspeotórla dos Serviços doProphylax|a além dos prédiosondo oeòorroram casos positivos,tinha niais a fazer expurgo nosseguintes, onde eBcohtrou tloen.tos suspeitos: rua Senador Pom-pou, 156 o 1S8, Inválidos, 61; Aze-vedo Còutlnho 32, e Livramento,193 e líiG.

TJM CASO DE CiRIPPBO caso suspeito da rua Mauri-

ty n. 90, foi dado como negati-vo, pelo Dr. Arnarilio de A*Hscon-collos, medico da Saude Publica,por so tratar de uni simples casodc gtlppo.

A COOPE11A0AO DOS ESCO-TEIROS1

Om «ervlçoo dou CNCotelroN offc.rccIdON a Snmlc Pulillvn paru

n |>ro|ili>litxlii (Ia fchrrnntnrelln

AO tclcgramma que o Sr. ÇÚI-lherme Azambuja Moves, presi-dento da Federação de P.scotci-ros do Brasil, dirigiu ao iliroctordo Departamento Nacional doSaudo Publica, pondo á sua Uls.posição os serviços doa cscote.i-

havia fallecido.E o que é mais do exlranhar

o que ha Snlide Publica a con-vicção era de que o pobre onfer.mo já havia fallecido ante-hon-tem. tanto que o suppunham en-torrado.

EM MCTHEllOVO serviço ilc \ip,Huiii-iii siiiilinvla— Contiim'aiii Intemiptos hn me-

dídiix do Hr. Alcitlep Lintz

O director da S.-uule Publicado Estado do Rio, Dr. AlcidesLintz, ainda hontem, Inspoccio-nou os crvlços de vigilância sa-nitarla e prophylaxia da febreamarella. serviços esses que con-llntiam sendo feitos com a mes-nia Intensidade.

NA AVENIDA PAIVA HOUVE UMOIHTO SUSPEITO

O Dr. Alcides Lintz. directorda Saude Publica do Estado, foinotificado de um obtito suspel-to na Avenida Paiva; nas Neves.

O enfermo, segundo a commu-nlçaçãò feita, teve muitos voml-tos antes de morrer.

Como medida proventlva, oDr. Alcides Lintz mandou re-mover o cadáver para o necro-terio do Hospital de Sfio Sebas-tlfio, nesta capital, para ser au-toiislailci.

VO HOSPITAL PAULA CAN»DIDO

A Directoria de Saudo Publicado Estado do Rio mandou remo-ver para o Hospital Paula Can-dido tres operários quo ali on-formaram, trazendo suspeitas às

I •BOMA, 27 (A. A.) — Com»

nmnIcam dn Nápoles:"Desde domingo, o Vesuvio cn_

trou em grande phase eruptiva.O espectaculo offcrccido uelo

phcnomeiio fi maravilhoso. ,A erupção, todavia, não apre-

senta nenhum perigo."—-' -*

Ecos do "crack" doBanco de Credito

S. PAULO, 27 (A. B.) — ACruz Azul, que tinha por presi-dente o coronel Pedro Dias doCampos, sofíreli, como é sabido,um prejuízo, acarretado pela fal-lonòia do Banco de Credito do Es-tado de S. Paulo, avaliado cm173:000$000.

Com a' demissão do cx-comman-dante da Força Publica, da gercn-cia da sociedade, está se organi-sando uma nova directoria, afimdc tratar do reorguimento da CruzAzul, que perdeu na fallcncia aci-ma roferida a maior parte do seupatrimônio.

autoridades sanitárias o diagnos,tico da moléstia.

A remoção foi feita em laneliada Companhia Nacional de Na- 'vegação Costeira.

Do HospUal São João . Baptls- •ta foi removido para o HospitalPaula Cândido Uma mulher en-ferma, sendo posta em obsor-vação.UM NOVO SYSTEMA DE ES-

PURGOA Saudo Publica esti empre-

gando nos seus serviços dc pro-phylaxia da febre amarella umnovo systema e que tem

' dado

optlmos .resultados. •'Trata-se do empr.ego de um

novo liquido insectioida — O"Stegol" do effelto rápido o fui-minante, sondo' o sou empregofácil e pratico,^Preparado na própria Reparti-

çuo de Prophylaxla oom grandevuntagem para os cofres publi-cos. pois com o seu uso a SaudePublica dlspende menos 70 0|«que côm qualquer outro Insoctl.elda existente na praça, o "Ste-gol" veiu dar aos serviços deprophylaxia. um» cooperação for-te e efficlente, podendo ser aindaempregado em casas de família,-com os mesmos resultados.T_}RIA HAVIDO PRECIPITA.

CAO DA S. P.tDo Sr. José Pinto Cortêz So-

brinho, sócio da firma JoaquimC de Souza & Cia. Limitada,recebemos uma reclamação quebem merece a attenção do sonhordirector da Saudo Publica.

Diz o Sr. José Pinto Corta»Sobrinho que o seu empregadoJosfi Ferreira do Mattos, real-dente ú rua Barão do S. Pelixn. 12, foi no dia 25, ás 21 horas,retirado do casa pela Saude Pu.blicá e removido para o Insti-tuto de Manguinhos, ondo aindase encontra.

Afflrnia o reclamante quo oreferido operário não está doen-te, pois no dia da sua remoçãotrabalhou regularmente, sem umsymptoma siciuer da terrível mo-iestla.

Acredita ainda o Sr. Josí Pin-to Cortêz Sobrinho tor sido oseu operário victima de um en-Kano. pois o único doente' quehavia ha casa já havia sido re-movido para o iiu.piui dc- SãoSebasilãã.

I

l

J

\

I!

-a-n—_.Jt- ^^'U^J.,_IJ*»fa«».'W ií-^'"<ír! •r"-\r, -»¦,-."}

Page 3: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

A MANHA — flüínfa-fcft*», 28 flc Junho _c 1928-«sa

I iii» u

'<!

J

\M

Ribeiro do Couto, ura dosferandes nomes da nova ge-ração literária, escreveu hapoucos dias um curioso arti-go sobre Coelho Netto.

Realmente é um caso in-tcressante o desse escritor,proclamado, com toda a jus-tiça, príncipe dos prosadoresbrazileiros. Em qualquergrande paiz, o homem quechegasse a merecer esse titu-Io seria ipso facto um ho-mem rico. Podia mesmo serum homem muito rico.*

No emtanto, o nosso prin-cipe é, no fim dc contas, umpobre diabo, que, ao sair damaior apoteose, tem de mar-char para casa, tomar dapena e fazer o seu trabalhodo dia seguinte, como qual-quer modesto operário.

Livros — já produziu tan-tos que, postos uns sobre osoutros, fazem uma pilha maisalta do que eile mesmo. Querégios direitos autoraes deve-ria receber por tudo isso !

Mas, na pratica, entre nós,a profissão, literária é dasmais estúpidas que se conhe-cem. Os que a exercem e que:cm teoria pelo menos, deviam

. ser dos mais inteligentes, dei-'_am-se roubar tolamente.Todos sabem, de fato, que

os homens de letras são emgeral prejudicados de doismodos: pelos editores e pe-los transcritores.

Os transcritores constituemessa inúmera legião de jor-naes pelo Brazil a fora, quecopiam sem cerimonia o quese publica ou em livros ouem jornaes. Não têm a me-nor noção do que sejam direi-tos autoraes.

Os editores (ha poucas ehonrosissimas exceções) nãoíêm o menor escrúpulo de pa-'jar uma edição de mil exem-plares e tirar o dobro e otriplo.

Ha, para provar isto, amenção de vários fatos. As-sim, por, exemplo quandoBilac publicou o seu livro depoesias, viu com espanto que,embora todos o conhecessem,o livro não saia nunca daprimeira edição. E foi assimaté que, um dia, cerlo homemde letras o felicitou porquepublicara a segunda edição,liilac lhe respondeu que is-so era inexato. Mas o colle-«a lhe disse que acabara defolhear o volume c nclle acha-ra corrigido um erro de im-prensa, que estava na pri-

meira.Tinha acontecido esta cou-

sa cômica: o editor fizera im-priniir clandestinamente umanova edição. Sucedeu, po-rém, que um revisor mais ze-loso do que devia ser emen-dou uma • palavra que sairáerrada na edição primitiva.Esse erro providencial reve-lou a Bilac que estava sendoroubado e o fez mudar deeditor.

Com Aluisio dc Azevedoocorreu coisa diversa, mastambém interessante.

Em certa ocasião, eile foio nosso romancista da moda.Todos liam os seus livros.Estes, no emtanto, não pas-savam da primeira edição.

Pediu vista _ da escritura-ção do editor. E' uma medi-da corrente na Europa, ondeos homens de letras fazem ge-ralmcnte isso ao menos umavez por ano. Os editores ho-nestos nunca se negam aisso. Mas aqui o editor ne-gou'Aluisio reqüercu judicial-mente esse exame, a que oseu editor continuava a opor-se. O juiz concedeu. Ime-dialamente, antes que tal exa-me fosse feito, o editor pro-poz-lhe um acordo e pagou-lhe uma soma equivalente aoque lhe daria por cerca dc 20edições novas!

Ora, para isso tudo.ha tal-vez um remédio. Ou pelo me-nos um encaminhamento pa-ra o remédio. ,

Tão caiporas como os ro-maucistas, contistas e jorna-listas eram d'antes os auto-res teatraes. Desde que umapeça tinha sucesso na Capi-tal, os emprezarios do inte-' rior não faziam cerimonia:mpntavam-n'a c explora-vam-n'a sem dar nem umvintém ao autor. •

Fundou-se, porém, a Socie-dade dos Autores Teatraes epôde bem dizer-se que, gra-ças a ella, Alvarenga Fonse-ca creou no Brazil a profissãodc autor teatral.

Já ha quem viva delia —não, é claro, com tanta lar-gueza como um alto funcio-nario da Caixa de Amortiza-ção, com o direito de passare repassar notas recolhidas;mas podendo bastar-se.

Para isso o que a Socièda-dc fez foi instituir um apa-relho fiscal, que se estendepelo Brazil inteiro.

Quando Júlio Dantas poraqui esteve e visitou- a So-ciedade, teve a surpresa dc.ser convidado a assinar um

uf

recibo de direitos, com osquaes não contava.

Ora, o que fez a Sociedadedos Autores Teatraes poderiaser estendido, ampliado paraos autores não teatraes. E' oque faz em França a So.cieda-de dos Homens de Letras.

. Aqui, pensou-se ein crearsociedade idêntica. Ella che-gou mesmo a constituir-se.Aconteceu, porém, que nas-eeu errada, porque, segundoparece, foi creada, sobretudo,com o fim de ser uma espe-cie de Academia de Letras...de segunda zona. Pelo menos,um degrau para aquella.

Ora, isso era desvirtuar in-teiramente os fins de umatal creação, que deve antes detudo ser um aparelho comer-ciai, pura e. simplesmentecomercial. A Sociedade dosHomens de Letras, não dáconsagrações literárias, nãocultiva o renome de seus con-sócios. Deve ser apenas acobradôra dos seus honora-rios, a sua procuradora di-ante dé todos os editores ejornaes do interior, que vi-vem em grande parte da pi-ratagém dos jornaes das ca*pitaes.

,Como, porém, os escrito-res que pódein ter o que co-brar não são talvez tão nu-merosos como ;os autores tèa-traes e os direitos que têm areceber* são menores, talvezfosse possível, em vez de crearuma sociedade nova, alar-gar-se a dos Autores Teatraes,de modo a aproveitar-se òaparelho fiscal instituido nes-ta por Alvarenga Fonseca.

Só assim se creará a pro-fissão de escritor entre nós enão teremos príncipes comoos que temos, cheios de mé-rito, mas que nada lucramcom isso. Si ao menos as co-rôas que lhes dão, em vez defolhas de louro, tivessem fo-lhas dc alface, elles as pode-riam regar a azeite c vinagree comê-las como salada...MEDEIROS E A-BUQUKttQlIE

um apenas. O Brasil, dezesotorepresentantes.

Mas onde não estamos deaccôrdo com o sympathlco "loa-

dor" gaúcho é em quo o rumo-roso ajuntamento internacionalseja, na realidade, platônico.

— Sabo o Sr. Flores da Cunhaquanto nos custou a Ida ãesteadezesete felizardos á Europa?— Duzentos contos de réis ou-rol Ou, so S. Ex. quizer aconversão, cerca de ottòcentos esessenta contos papel!

E' multo dinheiro, havemos deconvir, para uma simples plato-nice... O Sr. Flores da Cunhateria, dito melholr chamandoaquillo do esbanjamento, loucu-ra, desperdício. Platônico é quenão ! ííão' ê platônico um rorn-bo desso tamanho na arca doThesouro... .' ,

A Conferência de. Havana, dequo resultará, sem duvida, largobeneficio para a America Intel-ra, custou-nos menos do que Is-eo o os delegados brasileiros pér-maneceram naqueila cidade, que6 d de vida mais cara'do mundo,cerca do mez e meio. Os delega-doa do Senado o da Câmara, queforam a Paris, permaneceram, enão era necessário queporma-necesem mais, lá, seis dias !

Platonice, js.to ?. Não, gatuni-

Sim & MoLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, quo nasceu cora umprogramma de absoluto, radicalliberalismo, atflrmo. aos souscollaboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para se ma-nitestarom em suas columnas.Assim, uniformo de orientação nasua parte editorial, é uma tribunaonde todas as opiniões encontramacolhida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém rei .'arar esta declaração,afim de quo não so doem malontendidos.

Pulhas! .Quando fez a sua notável con-

ferencia sobre a necessidade daeducação cívica, em nosso paiz, oanno passado, o professor MiguelCouto, por certo estava longe dnsuppôr que acontecimentos detanta repercussão viessem, bemcedo, confirmar o acerto, a pro»cedenoia absoluta do seu gritopatriótico.

Na verdade, uma serie do sue-oossos lastimáveis, oceorridos deha um anno a esta parte, con-vence-nos do que precisamos in-outlr-no eBplrlto dos gerações no»vas doses do rosistencla moralquasl Inesgotáveis. O noticiáriodos jornaes está chold do narra-tivas e factos cruéis, cm que asociedade é affrontâda e cuspidano rosto, por indivíduos ató damais alta camada.

Já não nos quoremos referiraos escândalos da Caixa deAmortização e da Recebedoria doThesouro, cujos comparsas vêmde classes superiores e algunsretêm, mesmo, o gráo de bucha-reis. "Vamos, simplesmente, aosdo natureza menos publica, comoesses do raptos do senhoras denossa melhor sociedade, por su-jeitos atê então considerados emesphera elevada e até detentoresdo cargos offlcias do maior ro-levo.

Os casos do ex-procurador cri-minai da Republica o o do umdeputado por S. Paulo, fugidospara a Europa, com senhoras ca-sadas, e lançando nos respectivoslares o luto e a commiseração,são aymptomas tristíssimos . dadissolução moral om quo afun-damos. Onde vamos parar comesto desrespeito pelos sentimen-tos muis nobres, so não lhes op-pozertnos, pela lei c pelo trato,cm sociedade, um veto profundoo definitivo?, Não ê possível quo tão despre-zivets indlviduos continuem íro-quontando, Impunemente, a faml-lia brasileira.

Pobre dc nOti!...O que se pensa lá por fora so-

bre o Brasil é cada. vez mais de-prlmento para nós. .Para' pro-val-o ahi está o caso desse con-sul Ludovleo Cenzi, expulso, por•bem dizer, pela chancellaria ar-gentina, como Incapaz de convl-ver honesta e dignamente corauma sociedade clvlllsada, o re-cambiado para cá, como se istoaqui fosso a Cafraria da Ameri-ca do Sul.

Esse homem, que conquistou ofardão de cônsul perseguindo eassassinando, em Bolonha, os ad-versai-los do fascismo invaspr,veiu para a America do Sul ar-rastando om p6s de si a desgra-ça de um lar, derrubado por eile,com as armas hediondas da se-ducção o do adultério.

Em Buenos Aires sua condu-cta foi de tal ordem que a im-prensa argentina lhe noticiou aretirada felicitando a chancella-ria italiana pelo serviço que prós-tara á policia buonairense, evi-tando-lhe o trabalho de mais umprocesso do expulsão:

Á historia das jóias'da aman-te «3o cônsul Cenzi, desappareci-das todas ellas, uma '*¦ uma, pelofundo das caixas do penhores dacapital platina, 6 um capítuloque nos autorisaria a não conce-'der e_e«2UB.*ur á sua nomeação,

Mas o, eterno, sentlmentallsmodo nossa bondade abriu o seio dasociedade brasileira a< esse ho-mem, que, logo de entrada, com-pelliu a amante, pelo asco dassuggestões quo lhe fazia, a- aca-bar com a vida, em um suicídioescandaloso e quo abalou de doo espirito publico.

A escolha do Rio de Janeiro

utlllzavol, evidentemente, paracasos oxcepclonaes.

E noa tres primeiros annos dosua vigência, ninguém o com-prehendou'de maneira diffcrente.Cremos, mesmo, «-.uo poucas vo-zes foi Invocado e multo menosvezes posto om pratica. As re-uniões dos órgãos technlcos daCâmara sempre so fizeram, ouquasl sempre, pois, de portasabortas, a ellas podendo assistiros jornalistas e o publico.

Agora, a comi-lsaão do Finan-ças resolveu valer-se dessa clau-sula e trabalha, todas as terçaso sextas-feiras, a portas fecha-das. Os jornalistas somente seinteiram do que nella oceorre, oupela lndíscreção de um ou outrodeputado, ou pela espécie de actaque um funcclonario da Casa rc-dlgei em língua obscura e maisobscura informação.

Mas o peor ê que este anno seabriu uma excepção e ha umjornalista profissional quê assls-te aos trabalhos, merecendo,des3'orte, a preferencia, quandoos seus collegas são systematlea-monto prohlbldoa de entrar nasala" da commissao e do lho pre-sencearem os actos. Não nos pa-rece absolutamente justo estetratamento, o privilegio que secrea em favor de um e em do-trlmonto de todos ós demais or-gãos da imprensa.

Estamos certos 'de

que o Sr.Manoel Viliaboim, digno presi-dento da commissao, ignora o fa-cto.'"E porque assim pensamos,é que nos atrevemos a lhe dlrl-gir um appello: abra S. Ex.rasportas da commissao de Finan-ças a todos os jornalistas, egual-mente; ou,, se entender fechal-as,feche-as, mas feche-as, egual-monte, a todos...

' A excepçâo 6 que não!

EsDlenilor e imimm UFundação 6afíré.-Gui-le

França já cm peeslmo (Mudo, coutros tantos aviões escola, dotypo absoleto o condeninodo jápela experiência. O quo existemais nos "hangars" são restosdo apparolhos, motores desmon-tados o ferro volho em abun-dnncia. Nd- corredores do Ml-nleterlo da Guerra * não saoIgnoradas, do reato, as dlfücul-dados quo têm encontrado, naAvlaçlo Militar, os profeiriosalirmnos vindos da Escola doRealengo e quo, por. terem pedi-do Incorporação na nova arma,stto obrigados a ali tirar o cursoregular do pilotagem para obton-ção do gahlo do official.

Tal propaganda se explicaria oseria sem duvida louvável se aAviação Militar dispuzesse • dosrecursos necessários para a

para sede da actividade desse ln-dividuo o de sua reconhecida íal-ta de moral, um e ouíro defeca-dos de Buenos Aires para os es-gotos do mundo, prova a má con-ta em que nos têm o Sr. Musso-Uni e a sua clmncellarla. ;

Pobres de nós!...

Isto 6 plnlonlcofO Sr. Flores da Cunha cias-

sifleou, hontem, na Câmara, deplatônica a Conferência Inter-parlamentar do Commetcio, queacaba do reunir-so em Paris, eá qual as nossas Câmaras com-pareceram representadas por oi-to senadores, seto deputados omais dois "nUachés".

Os demais paizes sul-americanostambém estiveram presentes,mas nenhum, absolutamentenenhum, com o luxo do Brasil.A Argontina onviou-lho um se-nador c um deputado; o Uru-guay, doia deputados; o Chile,

O abuso do bronze

Acaba do ser apresentado aonosso incrível Conselho Munici-pai um projecto no sentido deregulamentar o levantamento' demonumentos nos logradourospúblicos da cidade, figurando en-tre os;,seus dispositivos o queprohibo a glorificação esculptu-ral do pessoas vivas. Desde queos povos convencionaram glori-ficar, no bronze ou no mármore,os espíritos que se elevaram acl-ma do nivol commum da numa-nidade, a estatua em vida pas-sou a constituir um privilegio ra-ro. Em todos os paizes civiltsa-dos, a norma tem sido esta. Maso sabujismo, a ânsia do agra-dar quo varre o' nosso paiz, estáameaçando esso nobre culto, ovae, com o auxilio da massaplástica, fixando a torto e a dl-relto as efígies dos transitóriosdonos do poder.

Os nossos monumentos publi-cos, que tanto deixam a desejardo ponto de vista esthetico, bemmerecem uma revisão integral.Porquo o valor dos homenagea-dos o a miscria da concepçãoartística attentam contra o maiselementar bom senso. A's maisdoz vezes, os políticos se entro-mettem abusivamente nesses as-sumptos, cmittinrto opiniõesmonstruosas, suggestões dispara-tadas, o o resultado é o fracassoda " ostatuaria urbana, com osseus fantasmas o aleijõos indi-gnos de um logar entre as nos-sas bellezas natui-aes.

O Conselho é cretino e immo-ral.. Mas, vedando a •glorificaçãode pessoas vivas, eile realizaráuma coisa útil. Porque, só as-sim, ficaremos livres do vèr.qualquer dia desses, o Sr. Lo-pes Gonçalves perpetuado embronze, no becco dos Carmelitas,como autor da lei de fallencias...

Uma obra a renluiurUma dás mais brilhantes acqui

siçõés do governo do Estado doRio, para a' regularização de seusserviços sanitários, foi a do Dr.Castro .Araújo', actuai director daAssistência Municipal de Ni-ctheroy.

A nomeação desse cirurgiãoiílustre para aquelle cargo, dábem a1 idéa .dè que o governofluminense «iuer elevar o serviço,óra entregue â competência doDr. Castro Araújo, á altura dosméritos de seu director, nome dosmais eminentes em nossos metoa^cientificou.

Tal como está, sob o ponto devista material, aquelle departa-mento da Saúde Publica, no vi-zinho Estádio, é pequeno., demais para o valor do nome queo dirige.

Assim é ponto de fé para todagente que aquelle serviço ostejaem vésperas de grandes melho-ramentos, e, executados estes sobas suggestões do Dr. CastroAraújo, terá Nictheroy um. appa-relhamento do assistência dignode figurar entre òs mais perfel--tos do Brasil.

O Dr. Castro rAaujò temidéas o planos modcrnlssimos so-bre essa organização, e ninguémmelhor que S. S. poderá leval-aa bom termo.

. Deve, pois, o governo do Es-tado do Rio tratar quanto an-tes de aproveitar a superior com-petencia desse seu iílustre colla-borador, 0 que lhe não será dlf-fiel], visto sor possível levantaro novo edifício do posto de As-slstencia no terreno em queexiste o actuai, Esse terreno já6 propriedade do Estado, o quetorna de custo módico a constru-cçâo de uma nova casa para arepartição do Dr. Castro Arau-jo, do presente installada, semconforto, sem os elementos indls-pensaveis' aos fins a que so des-tina, numa casa velha o" acanha-dissima.

O Casino de Copacabana está em véspera* defechar-se. Já os autos do interdicto que o garantia(ah! despudbrado supplente de juiz!) se acham nasmãos do eminente ministro Edmundo Lins, ultimoa revel-os, e assim, dentro de poucos dias, o SupremoTribunal vibrará o golpe de morte contra áredoiradacaverna dè larápios, cuja existência importa na maioraffronta, jamais conhecida, aos nossos pretensosforos de nação policiada. Todos esses tristes factosque o noticiário assignala diariamente, como o Índicede tremenda bancarrota moral, devemos füial-os, em aprendizagem perfeita de turmas

grande parte, á torpeza daqueíle antro. Tudo —

desfalques, roubos, adultérios — tudo que extravasapor ahi numa onda de lama, empestando o ar, cor-rompendo a atmosphera, tudo encontra ali um campopropicio, horrivel necropole de caracter, apezar detodo o fragor e de todo o fausto de vida. Nunca hou-ve pestilencia egual nesta terra. Começou pelo des-caramento de um supplente de juiz federal que levouo cynismo da encommenda ao ponto de manutenirna posse de Jogadores de uma quadrilha internado-nal, associada aos beneméritos Guinlés do Copaca-bana-Palace, as próprias roletas, as próprias mesasde bacarat,, os próprios dados, as próprias fichas, ospróprios pés-de-cabra, declaradamente inventariados.E perante o inverosimil escândalo, a Justiça teveque se curvar, até agora, dos seus cimos au-reólados, porque não encontrara em si mesmasaneção efficiente para fulminar a miséria. Atéque um dia... Ali, no entanto, abrolliou umavasta sementeira de suicídios. Senhoras de so-ciedade, que mereceram sempre o respeito e o apreçodevidos á virtude, passaram a inscrever-se num róide creaturas postas em duvida. Perdiam no pannoverde o dinheiro dos maridos, que também perdiam ádistancia, e quando o vicio as espicaçava, perdiam osupremo dom de corar, que só não lhes carmina aface, ao se perderem, ainda á vista dos esposos com-placentes. Romances dolorosos, tragédias de des-venturas sem fim, se foram desenrolando, a cadapasso, sob o .esplendor dos alampadarios faiscantese sobre os tapetes maravilhosos, em que pompeouo fastigio nacional da riqueza dos Guinles, empre-gada, a um tempo, nas fundações que visam curaràs avarias do corpo e no fulgente prostíbulo que aco-roçôa a syphilis da alma. A crápula attingiu ao cumu-Io do ineditismo. Cada anno, os exploradores da ba-tota jactavam-se de lucros líquidos fantásticos, quemuitas vezes chegaram á cifra de vinte mil contosde réis. Furtos nos bancos, os caixas de firmas con-fiantes broqueándo os cofres dos patrões, a ratazanaem actividade nas arcas dos departamentos públicos,o deputado vendendo emendas, o senador venden-do-se, o juiz vendendo sentenças, e as balas pipoca»do na cabeça dos apanhados em flagrante, sem re»missão, e mulheres bonitas cobrindo-se dos prejuízosda campista, sabe Deus como, e os argentinos e osuruguayos exportando ouro, depois de satisfeitas as"despesas indispensáveis" da casa, preço do nossovillipendio... Isto vae acabar.. Acaba, porém, aotermo de um estendal de luto e de uma podridãoinaudita, apenas conceblvel no Brasil. Acaba, tal-vez, porque os ladrões já não acham o que roubar,para o "barato" dos beneméritos phyloxeras dasDocas de Santos, tão beneméritos qüe redimem apraga dos seus negócios, com o "914" de sua cari-dade de judeus...

MARIO RODRIGUES^•«•*'^l--*»Íl.il.«M«IIÉ.I#M|l,i..#.'«..|..»l.»^

numerosas de candidatos ao"brovet" de aviador. Com osrecursos de que de facto dispõepresentemente, porém, é arrls-coda e leviana.

Antes de ipossulr alumnos, ne-cotAlta aquella arma de apparo-Ibagom sufflclente. j

A fvag-nbnndngem parlamentarNo expedlento da sessão de

hontem, da Cornara, foi lida umamensagem do Executivo, sollcitando a abertura do um creditoespecial do 1.045"OOO$0Ó0 para occorrer a despesas effectuadas emvirtude da prorogação da ultimasessão legislativa. Foi quantocustou aos cofroo da Nação a' nogllgenclaj parlamenUir, agora,depois da reforma constitucional,menos explicável, uma vez quoa autonomia e o ralo do acção doCongresso quasl que ficou cir-cumscripto apenas tt elaboraçãoorçamentaria. B este anno, soos trabalhos proseguirem com amesma morosidade, nova proro-gação será' necessária, o queeqüivale a dizer-se quo mnis mile tantos conl>s serão dispensa-dos com a vagabundagem dosdeputudos o senadores. Antiga-mente eram .culpados os gover-nos, que retardavam sempre aremesso, dás propostas do orça-mento; e essa Irregularidade, quoobrigava a prorogação da sessãolegislativa, ainda facilitava oenxorto, no atropollo dos derra-deli-os dias, das emendas do fa-vores .péssoaes. A situação mu-dou, porém, o este anno, poroxomplo, ar-uollag propostas fo-ram remettldtis á Câmara dentrodo prazo legal. Entretanto, atéagora — e estamos oxactamenteno melo do anno — o que estáfeito não autorísa suppôr-se queos orçamentos venham a. ficarpromptoe a tempoi E por que?Porque os deputados continuama preferir a ociosidade eleganteaos labores parlamentares...

ra nun

foi visitado por um senador ar-gentino que "ninguem não ^abci"quem é.

Esplendido!...'

Egunlilmlc

A reforma regimental feita, naCnmnra, quando presidento o Sr.Arnolfo Azevedo, dotou as com-missões permanentes dessa casalegislativa da faculdade do se,poderem reunir secretamente^Esto dispositivo não apparece naloi interna do palácio Tiradentos,como regra, mas como excepçâo,

Uma "grnff«s" notávelEsta 6 si-ntplesmonte formi-

davol, como "gaffe"! Demonstraipor ei sõ o gráo a que des-coram na escala do avaccalha-mento parlamentar, as nossasduas casas do ongresso Nacional.

Apenas isto:Encbntrando-eo presentemente

nesta capital um senador argen-tino, o tendo ido esso parlamen-tar assistir a uma sessão donosso Senado,' quiz, a mesadeste, após o encerramento d6srespectivos trabalhos, receber ocongretseista estrangeiro com umcerto luxo do cordialidade.

E o senador argentino foi rc-cebido com todas as honras, naeala da vice-preeidencia, incum-bindo-sc o Sr. Nory dos gastosde uma ligeira palestra no seumavloso castelhano, oprendidocm Manáos, no tempo da bor-raoha cara o das muehachas bo-nitas. -

O Sr. Pereira Lobo deliciou-so com o purismo da lingua deCervantes falada polo Sr. Nery,o, não contendo a inveja, despe-diu-se do iílustre hospede comuma phrase, uma só, monos malcollocada:

— Servidor de usted!Náo era protocollar, mas es-

tava certa.O bonito foi, porém, quando o

homem saiu: ninguem lhe sabiao nome, nem os títulos, nem osappellidos.

Nada.Quem mais sabia era o Sr.

Nery, que afflrmava ser o. homem"senador" de facto e secretarioda "Câmara dos Deputados" daArgentina.

Até fazem de um "senador"

secretario da "Carcara 'dos"Depu-

tados"!...E assim o Senado _ra_ik>iro

"Funcrncs do Siii.ailo"...Ao ser votada, liontem, no

Senado, a reforma do Regimen-to Interno dessa casa do

' Con-

gresso, o Sr. Antônio Moniz de-clarou que não tomava parto navotação, limitando-se a assiatlii,do sua poltrona, aos "funcraesdo Senado".

Apezar. de íião vivermos maisnuma época de phrases; tão pia-tico 6, no momento, o senso,bom ou ímáu, do todo o mundo,a declaração do senador AntônioMoniz não pôde passar desper-cebida a quem, como nós, vimosacompanhando, passo a passo, adecadência moral daquella casado Congresso..' ,

E não podo passar desperce-bída porquo a phrase do senadorAntônio Munlss não deixa de ser,na sua essência, tanto ou quau-to extemporânea.

O quo so vem assistindo na-quelle luxuoso palácio não ipódeser mais funeral.

O Senado já morreu lia muitotempo. O que; se vem assisfWoali é a missa, a missa do todosos annos, sem coros, som ban-queta e sem candelabros...

E paremos por aqui, para nãogastar mais cera com um defun-to já em adiantado estado dedecomposição... moral. -

a renda de sua primeira vindaao Brasil \é bastante compensa-dora. _•-;

A iniciativa do governo chile»no, subencionando esse serviço,não visa, porém, lucros immedia-to, o sim a propaganda do seusproduetos exportáveis, o capazesdc estabelecer o intercâmbio com-nicrclal dos mesmos com os d£»mais paizes dò continente, prin-cipalmente com a Argentina ocom o Brasil.

E' somear para colhor om tem-po opportuno, theoria intolligen-tó o sensata, que só o Brasil nãoquer ver, deixando quo o/ nossaenorme frota mercante envelhe-ça o apodreça, inútil c até gra-vosa para os cofres do Estado.

Agora, que tanto ae fala emimpulsionar a exportação de nos-sos produetos para os demais pai-zes da America do Sul, seria op-portuno crearmos linhas marlti-mas para esses paizes, dando as-sim ao Lloyd Brasileiro um apro-veltomento útil o patriótico.

Mas não cremos que o exemplodo Chilo íructlfique, porque ébom de mais... No Brasil asIdéas de importação sô medramquando não prestam. •

O REGIMENTO DO SE-NADO

Foi approvada, hontem. final-mente, a reforma do Regimentodo Senado. Votaram contra amordaça apenas os Srs. CarlosCavalcanti, Soares dos Santos,Lauro Sodrê, Thomaz Rodrigueso Antônio Moniz, tendo os outrostodos suffragado favoravelmentea medida.

Pela. reforma, a commissao dePolicia fica com os seus pode»res restrlctos, não podendo maisfazer coisa alguma, até mesmoconceder licença a fünccionariosda secretaria, sem audiência pre-via do Senado.

Fez-se tudo isso na ausênciado Sr. Azeredo e ainda se diz quea reforma não altera em nada oprestigio do vice-presidente, emvillegiatura....

A PRIVADAEstá creada uma nova com-

missão no Senado, destinada aoestudo dos assumptos privados dacasa. Chama-se commissao privada, ou, simplesmente, "a pri-vada".

Para quo mais esse apparelho,se no Monroe já existem tan-tos?...

DIABO-

Chilc-tíriisllDeixou hontem nosso porto o

paquete "Valparaiso", com que oChile inaugurou sua nova linhade navegação para o Brasil. Issoprova que ha por lá uma visãomuito mais nitlda do que poraqui, nesses assumptos de ma-rinha mercante.

O "Valparaiso", que fez a via-gem inaugural dessa linha comitinerário irregularissimo, e comuma escala de retorno que o pri-va de maior receita, não terá,ainda assim, prejuízos, visto que anti-diluvianos,

A _)roira(-mida du A\irt«jao Mi.HthrO general Marianto, comman-

«Janto da Aviação Militar, anda,agora, desenvolvendo larga pro-paganda dessa arma para obter,para ella, o concurso da moci-dade. Circulares e officlos appa-ratosos tem feito espalhar porahi, visando de preferencia asassociações do clatese.

E' muito opportuno indagar-se, portanto,' com que elementosmateriaes conta a Aviação Mi-litar para assim escancarar assuas portas a todos. Ninguémignora que a Escola do Campodos Affon60s dtepõe apenas demeia dúzia do apparelhos remen-dados e quasi imprestáveis, noaquaes é verdadeira temeridadevoar. São dois ou tres Breguets

adquiridos na

«7_r SORRISOLICO

O Sr. Pedro Lago, hontem, aoser approvada a reforma do Re-gimento do Senado, na qual eileencartara tantas emendas curiósas, esboçou um sorriso perfeita-monte diabólico.

Aquelle sorriso queria dizermulta coisa e o Sr. Miguel Cie-velandia, que estava junto aosenador , bahiano, certamentecomprehcndeu a sua significação,porque sorriu também, assim co.mo quem quizesse dizer que ti-nha ganho uma batalha e quo ahora da révanohe estava che-gando...

UMA DUPLA PESADA

Quem passasse, hontem, & tar-de, pela confeitaria do largo .daCarioca, veria, sentada a umamesa, esta dupla pesada: MiguelCalmon e Simões Filho.

Conversando baixinho aos ouvi-doa um do outro, os dois, do vezem quando, soltavam risadinhassignificativas.

Estavam falando do ministroMangabeii-, ná certa...

«7ifA ESCOLHA ERRADAOs políticos que vãò offerecer

um almoço ao Sr. Mattos Peixoto, sob pretexto de ter sido eilepremiado com a cadeira de go-vernador de uma terra que pos

Pulgas & liKProsegulndo ' no meu inuucrlto

COMO PIlODIiiíKM OS \OSSOSAUTISTAS? — visitei «> Sr. l_i«-dellno Freire, O e.ul.fenlc snlll-clda acabara' »lc tomnr o »cubanho dc cbuvelro e fazia '_¦>'•mnu-KIen «liceu tem íiortujvuc'/.!HubNtHulndo os «lou* neinienoiilialtiTCH pnlus «Ineoiçrapliins «li»••Dlcclonnxlo' dc Motuie»". Seu»blee.i.N «laiiNi.viim iioh braços hcc-cos, enconloadOH «le velas isro*-sa-.. A ilemii-ito do Heu vounitorOxo, H(int iiiiiiií-iih, meu licnsil-mento rnilloncopico teliiiavn emver nn «nn nnde» o Mnrnt vivoqne Dnvld pintou n morrer ..«.proNiiIsmo «ln bnnhclrn. Vit umbrove hymno A euffcnlu, tcmlo aprudência «le contrabiiliinçar onrrojo dc nina Ininiçcn. com o'•menu nana"... das tnbolcla»dou KrcmloN gj-.naHtlcoN.

Tem rur.no — «llsse-mc eile, (pousando, na mesa, o peso «Iovernáculo — o segredo da mlnliasaúde mental é o exercício phy»Rico. Nflo me limitei u ler, pa-lavra por pnlhvra, o Dlcclonnrlode Moraes. Eduquei com eile o*raeiiM músculos. Apalpe aqui ¦dureza castiça desta perna.

Puxou pura forn do rotipAuuma perna descarnada c pelludaquo cn 'conheclu apenas comopretexto de impcccavels cnlçnslondrinas.

Posso dizer com viiiilailoque pertenço.de corpo c alma âlUiKi". portiiKiieza./ Sentamos na varanda, def rim.

te do mar. O. famoso caçador doealUcIsmoM offcrcccti.mc um enff 'e começou a cobrir dc ii.nntclivnlimitas fatias dc pilo. Uo seupeito sabia um cMcnpularlo com>'. S. do Carmo e o retrafo, so-bre panno, do Padre Vieira. Mo-lliou na luru.„ chiciirit a primeirafatia que deixou boiando, no cati-com leite, mis círculos appetllo-SOS dc Korilnru.

Tenho sido ifuerreailo «ln-ramente pelos Inimigos dn grani-íuutlcn. Alguns, na Impotênciadu investida, trazem « minharoupa ao terreno dn luta. Pnraelles meus colletes sim «le papelpintado, uii.iluiK eulyas «lc pannode colchilo, meus fraiiues «le fei-tro dc bilhar. O que tinlin nliinlcii ile Jesus com o apóstola-«Io «le Jesus' Acaso eu disputon llrtuiiel a gloria «le bem vestir'terei eser!p<«. regras «le bom tom,ao Invés «lc regras «le bem es-«rever f...

Ouruule essas perguntas, fei-tas com iiiflfxi.es dolorosas, ol)r. Iaunlellno Freire agitavameio pilo cnoêtc com» um clavadc guerra n estilhaçar eriineiisinvisíveis. Mordeu o bico torrn-«Io eimi .a . ferocidade «lc <|.iemtrincasse uniu carótida lltlvcr-sarln. .

Olicr, pois, saber eo.no pro-«luzof Ac»iiipniihc-mc no meu ga-blnete de trabalho, por obséquio.

Passamos pelo corredor liecujas paredes pendiam grandespainéis reprezentamlo a "IltHto-ria do liliigun P«.rtugu«-/.n". Ile-eordo.mc dc ("umiics, com i.k"Lusíadas" abertos sob o olho,fecKndo, c do Sr. Osório OiiijiiR1'striulji, com o "Jornal «Io lírií-sil" sobre os joelhos. Ilntraiii. ino "«tuilio". Pela grossurn dosvolumes notei- «iiici a sala ei adestlnadn aos vocabulários. Uniempregado da S. A. Mata C.n.iinicalnfetnva ns folhas dc uni 11-vro, com certeza preciosíssimo.

Eis.a minha mesa de tra-balbo. AH tem a Zciss com fliiêcscrovl o "Dlcclonurio «lt1 riu-raes". Com esta gomuin nrniii..ca Sfcvenson csctcv! os "Cc.uMelhores Sonetos dn Nossa l.ln-_un". Veja o papel du Kodakde que me utillso. E* lustroso.O papel lustroso presta-se me-lhor no clichê. Escrevo das oil odà mnnhfi ao melo «Ua,, sem 'les-canso, com luz artificial. I)i>-ponho de duns lnn.padas dc milc «ininheiitns velas. Dc tarde, nacâmara negra, passo n limpo osmeus Invores, lingüísticos oupoéticos. Ahi se fosse possíveldescrever a emoçã», que me n«-salta quando entro no período_• creacSot Nunca esquecerei iiprimeira chapa que bati do livrode Moraes.... Sfl quem nasceupara a arte po_e «lizcc desse •gozo Ineffavcl que è arrancar donada um mundo imprevisto!...,H a tortura da fOrmat Quanta»vezes escrevo e. risco «j meu nomeantes dc que se perpetue musmeus escriptosí A. collcctiuicndos sonetos me roubou hcIn me-¦es, Mas creio quo o _audelinoFreire da capa ficara como uiundas mata perfeitas jolns «1<_ nos-so Parnaso...

Ao snhlr, «esbarrei nn corredorcom O Sr. Coelho Netto. Comoeile estivesse de capote, íi pri.mclrn vista pensei que fosse..,,;Carlottn Corday.

HENRIQ.-E P0NGETTI

ll4.l|»|Ht<>*M|l.|..|..|..|„|..|H

sue tantos homens de bem, es-'colheram erradamente o oradorda solennidode. Deram essa in-oumbencia ao Sr. Francisco Sft,que é um tribuno' notável, quan-do q deviam ter dado ao Sr.Nelson Katunda, por exemplo,que é egual, na oratória, ao ho-menageado. .

Em fronte de um penedo, outropenedo... ,,

O 8R. MONIZ E O JOOOO Sr. Antônio Moniz, num lon-

go voto om separado ao projectoque instituo o inquérito policial,explicou a origem da emenda quehavia apresentado ao mesmo pro-jecto, mandando supprimir umdos seus artigos.

Allegou o.Sr. Aristides Rochaque o senador bahiano queriaproteger jogadores e o Sr. Mo-niz demonstrou que a sua idéafora ha tempos pleiteada pelacommissao de Finanças da Ca-mara, da qual" fazia parto até oSr. Antônio Carlos, presidento deMinas.

Quo dirá, agora, o Sr. Aris-tides?...

1 .¦ _ --. .¦:¦. i-.-..-.-. .>„.!-:¦¦:-- asm' -<v&M»txMÍl;-Í'dZt* ^Í_-aMjí*«__SBI*-í*'Ka!Tli

---Ji_r>íí!*£.-tií!'iS

Page 4: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

in niiiimiuiiii <iHnitiwiiiiiiniimi«iiaiiiiiiii'iii)i|iiinii mm".

CONTRA l FEBRE AMARELLAUZEM NOS RALOS, SARGETAS

E ÁGUAS ESTAGNADAS A ACREDITADA

C8I1ZWALDINAs .. '. . '

liiá\iiÉii>jl>É.ira:riailÉU#H>'iÉI'#;»B»É"a1

CINEMATOGRAPHICASCINCO MILHÕES DE PERSO-

NAGENS NUM MESMOFILM

Um prodígio da technica moderna

Quo progresso vertiginoso o docinema !

O publico quo necorro diária-monto aos cinemas, quo. cònsa-era os íllms, uns pelo seu enre-do, outros pólos, artistas qüo nel-

py't'.^.-' <y ,.

Carlilo cm unia scena da su-per-comedia "O Circo", daUnited Artists, que o Capi-tollo apresenta segunda-feira

les tomam parto, sabo quo oCinonia <lo hoje nfio 6. o mesmodo annos atroz, mas não faz umaidea do quanto tem avançado atechnica oincmatographica.

Dá-se com elle o que se dácomnosco na Vida quotidiana:não notamos quasi as differen-ços quo vamos) fazendo nem asdaqucllos com quem convivemos.Mas haja uma separação — demezes quo soja. — o na volta co-mo parecem outros, nos primei-ros instantes, os quo a distanciaseparara. . '"•

So víssemos hoje os films de20 annos atraz ó quo poderia-mos sentir a formidável diffe-íehça quo vao entre, o cinema denossos dius 6 o da infância dabihoihátographiu.

Essa visão do contraste violen-to o chócántò fi o quo nos dá ogoniat director alleniãò WalterIluttnian ao principiar o seu su-per-film "Berlim — A Sympho-nia <ta Metrópole"-, Para issoreedita ello algumas sceriás doíilm» tirados om 1008. Vaó. sorum sucçésso quando vermos to-dos, ás gargalhadas, esses episo-dios pitorescos, a mimica rudi-montar, bs trajes o modos ridi-culos do então... B não nos lem-braromos quo já gostamos daquil-lo tudo... quo já athnlrumos oapplàudlmos o que agora nos fazrir. '

E o progresso do cinema, incessante, continuo, iinpercepti-vel, mas seguro, não' pára, crêsco, a vulto, agigunta-se, " '¦

"Berlim — A Symphonia daMotropolo" — fia maior demons.trágãò dò progresso da technicaclnematographica. Ello nos dáuma visão nova, original, nun-ca vista do cinema. E' uma revelagãp do horizontes ainda nãoimaginadps para a cinomatogra-phia.

Mais do quo isso: fi uma ver-dadeira revolução nqs processoscinematograpliicos. Bosta dizer-so quo em suas acenas figuramcinco milhões do pessoas. — pro-digio acerca <10 ft}jual falaremosamanhã nesta secção.

HOJE, ULTIMO DIA DE'AVENTURAS NA ABYSSI-NIA", NO LYRICO

Infelizmente termina hoje, noLyrico, a exhibição do excellentefilm dai Ufa', <le Berlim, é quofaz parto <3o,, "Programma Ura-nia'", intitulado "Aventuras na

, Abyssinia'-'. ,Esto íilm, quo formava um

. ¦verdadeiro goso a todos.os e-spe-, ctadorea o quo tovo uma con-

currencia fura do commum, emse tratando do úm film que nosmostrava apenas tudo quanto se

. passa na terra quo tem por reilias Tafari, o suecessor de Me-', nelick, o tradicional monarcha¦ do continente negro, era, no on-tanto, um verdadeiro suecesso debilheteria.

i Ello são do cartaz para darlogar a uma obra de real valore do que tratamos em outra lo-cal.

ÉflIfEriois

ande

"AZAS" E O "TIMES*DRINO

LON-

Apus umà permanência do on-ze mezes na tola, do um dosgrandes cinemas do Nova York,ondo continua a conquistar to-das as noites, casas cheias o ap-plausos og mais estrondosos,"Azas", a magnífica supqr-pro-ducção da Paramount, vaó ago-ra começar a correr todos osgrandes paizos ondo se cultua ocinema. O Rio do Janeiro a yorátambém brevemente, o caberá aoCapitólio a honra do rcvelal-a aos"íaiiá" do Rio do Janeiro.

As ultimas noticias recebidasdão noticia do exito retumbantequo alcançou cm Londres ossofllm aviatorio, o mais especta-culoso que jamais foi produzido.As resenhas dos jornáes "unavoco" o classificaram um traba-lho magistral, valendo poremàpena destacar a opinião do- pon-derâdo "Times", cm geral tãocomedido nos seus elogios aosfilms do producção estrangeira;

"E' difficil, quiçá, impossível,tradúzir-se em palavras o quonos òfferSce o super-film "Azas".Ha quem tendo visto a pellicula,tonto fazer discripções do quevao pela tela; do nossa parte con-fossámos <lúe não sabemos por«udo havemos do começar, tal a

grandeza surpreendente dessefilm. Ás manobras nos ares, osaviadores em vôo, a' luta, entrevarias, esquadrilhas, os vôos pia-nados, as qufidas dos aRparelhosferidos de morte, tudo,, emfinr,partilha do que fi immensáment©grandioso o foge á nossa raiado percepção descrlptlva. Em re-sumo: "Azas", 6 um fllm. paraser visto q não contado". — "TheTimes", Londres".

A interpretação da acção dra-matica de "Azas" está confiadaa Charles Rogers e Richard Ár-lon, os dois mais novos galãs daParamount, a Clara Bow © Àr-leite Marchai, duas artistas queo publico tem annotadas entreas suas predilectus.MAIS UMA APRECIAÇÃO SO-

BRE A INTERPRETE DE "ACARNE E 0 DIABO?...Guilherme do Almeida, o bri-

lhunto poeta, que fi, como Q. —;o finíssimo chronista clnemato-graphlco do "Estado de S. Pau-lo", com aquella elegância deobservação que o seu estylo sua-v© o encantador redoura mara-vilhosamenté, assim se exprimiusobre "A Carne e o Diabo", ,.oumelhor, sobre a "alma" do gran-de fllm que o Odeon © ò Rialtoainda estão exhiblndó, para ale-gria do publico, da cidade intel-ra:"Hontem, á tardo, dia. de SaoJoão, na penumbra" inquietantodo Odeon, conheci Grota Garbo.Conheci? E' .sempre necessáriauma forte doso do ingenuidadeou de pretensão — ingenuidadedo "jouvonecau" do Lyceu, dobuço o bycicleta polo macadamdo Bois; pretensão dé roman-cista-psychologo espiando "boii-doirs" pelo buraco da fechadura— para um homem chegar a dlzer com convicção, que "conhe-cou" uma mulher! O primeirodever, o aristotfilico dever de to-dos os grogos e de todos os ho-mens 6 ainda o do conhecer-se a.si mesmos. E 6 preciso que umhomem não se conheça absolu-tamento, para affirmar que co-nheco alguém... uma mulher...Vi, pela primeira vez,- GretaGarbo. E vi como ella devia servl9ta: em "A Carne © o Diabo".Não vi o film: via a mulher.Não falarei, por omquanto, dofilm: falarei da mulher. Quando,ao sair do grande cinema, olheipara as luzes recém-nasèidas daAvenida, ainda inefficazes na pri-meira penumbra da noite quo vi-nha vindo, tive vontade do en-contrar a uma mesa do "bar!1 doPalace, diante do seu absynthodecadente,' om quo bolasse aindaum decadente paradoxo, OsparWildo. Tive vontade de encon-trar o "dandy" fim-de-seculo; le-val-o áquelle, cinema, mostrar-lho aquella mulher © pedir-lheque me affirmasse mais uma vez,si fosse capaz, quo "a mulher £a Esphlngo S6m o segredo"...Mas não encontrei Oscar Wildo.E, só, no meu quarto, o primei-ro desejo quo brilhou na pontsde platina da minha Parker, aopoisar sobre a alva virgindadedesta tira de papel, foi o máo de-sejo do escrever uma porção docoisas... Por exemplo: — o ci-nema norte-americano precisavada Garbo, como um vestido pre-cisa de um corpo, um corpo.pvo-ciss dc uma alma, uma alma pre-cisa do um amor, um amor pre-cisa de um mysterio... ou on-tão: — Mulher fatal... Sereiafunesta... Leoa amorosa... "Tem»,peramental woman"... Espectroestilisado da Bertinl ou da Bo-relli... o outras poesias. Paraque ? Para que

' também estar

escrevendo coisas sobre a suatesta ihtelligontissima, de umabrancura parada, calma e puracomo devo par o máo' pensnmen-to; ou sobro cs seus olhos .fin-gido9, estirados para oima o pa-ra traz, fixos, imperturbáveis, esem bondado como devo ser afascinação; ou sobro a sua boc-ca- indecisa, quasi tristo, quenunca sorri, fácil © sem remor-sos como deve ser o pecendo: ousobre o seu corpo abandonado,de lyrio, sinuoso, attraento ebom como deve ser 'o mal ?... pa-ra quo ? A respeito de GretaGarbo, estou satisfeito o nadaarrependido do quo já disse ©repito, fechando um pouco osclhos, como quem gosta, ou temsaudades: — ella não me deixouver o fllm..."

Ahi, palavra por palavra,mas sem a divisão dos períodosa transcrlpgão do que "G." es-creveu... — manifestação õoencantamento de todos os que jáassistiram "A Carne © o Dia-bo»..."EMBRIAGUEZ DA MOCIDA-

DE,,,, A PARTIR DE AMA-NHÃ, NO LYRICO

E' afinal amanhã que se rea-liza, no Lyrico, a primeira exhi-bicão do film que traz o titulodo. "Embriaguez da Mocidade".calcado da inogualaveT fábula deLa Fontaine "A Cigarra o aFormiga".

O autor desis ljndo soneto, co-rthecido do qualquer menino decotlegio, nasceu em 1621 emChateau Thlerry, na Chaimipa-gno, e foi .o sueco e o verdordesta boa torra ond© nasce omaisfrancez d© todos os vinhos,o vinho crepitant© do espuma,que deu ao seu gênio a seiva es-sencialmente gauleza o o borbu-lhar scintillanto de seu estro.

Imitador de Marot e Voiture,La Fontaine conquistou com assuas fábulas a cadeira da imimor-talidade na Academia de Letrasde França, sentando-se ao ladode Racine, Moliére e Boiieau.

Guerreado por Luiz XIV, mes-mo atssim conseguiu ser eleito,e foi cognominado o poeta maispessoa! e scismador do séculodezesete.

E' a obra deste poeta qu© ve-remos agora humanisada na telado Lyrico com o titulo acima oque estamos certos levara ágrande casa do espectaculos asua sempre elegante o selectaplatfia."FALSO PUDOR" OU A GRAN-

DE LIÇÃO DO DIA...Quamdo, na vida reaí, os factos

são demonstrados positivamente,pódc-so dizer que oe carece do

Por 50$000

FRACÇÕES.......

HABIUTAE-VQS

<mfp*t thWHhé» ¦ ¦'*»W«H«.^»«-.«-««»#-..N.».H..«ilg»»fc

argumentação. Palavras e pala-vras, lova-as o vento, ao passoquo a realização v dos ocontecj-montos é coisa fora d© dis-cüssfto. Esto phenomeno está sopassando, actualmenté, no Lyri-co, com a' exhibição diária © emvarias sessões da notável produ-cção allema da UFA do Berlim,a quo o "Programma Tirania"denominou, com grande folicida-de,~d© "Falso Pudor". ' E' devêr-se com desvanecido conten-taimento a affluencia do um pu-blico numeroso o intelligent© queali vae apreciar uma das gran-des conquistas da moderna cine-matògraphla européa. Na verda-de essa * pellicula fi uma obraprima no profundo significadoque lho empresta todo o enredo.Não se trata, ipois, de' um filmcommum ou' mesmo attrahontena parte descrlptlva ou technica.Ello ,é, antes de tudo, um altoensinamento de'-biologia, do ano-tomia e de clinica medica, teci-do numa roupagem ideal e do-iiciosa que arrancou do Dr.Austregesllo o do DepartamentoNacional d© Saúde Publica osmais francos elogios. Em syn-these, póde-se affirmar,' sem re-ceio do contestação, qu© "FalsoPudor" 6 um aprendizado iprati-co e instruetivo para todas ascreaturas do todos as idades, oesse : facto está, por. isso mesmo,demonstrado com a acolhida go-nerosa quo o publico carioca lhetem reservado.

HOJE, NO PATHE'- Conrad Weidt C bem um artis-

ta notuvel. Os seus trabalhos sãosempre perfeitos e impregnadosde sinceridade,

' dando- a illusiioperfeita do verdadeiro.

Neste drama, "O passado de umhomciii", elle tom um papel im-portanto, o dc um medico, exiladopela sociedade, pulo crime dc ou-thnnasia. Condeinnado ha dez an-nos de prisão, num cárcere im-mundo, verdudeiro túmulo de vi-vos, elle não tem muis a uppnren-cia do joven robusto, insinuante,quando para alli entrara. Verga-do ao-peso do soffriincnto, a bar-ba o o cabello crescidos, o olharfixo, aquelíe medico quo outr'oraassombrara o mundo . com. o. seusaber, não 6 hoje' mais que

"'-úmvencido, um descrente de tudo. Asua caractcrisuçüo 15 impressio-nante, c a sua maneira dc repre-sentar também.' No entretanto elle consegue fu-gir, e sob outro nome seguir u suaprofissão, assombrando novumcn-te o mundo como cirurgião.

. No sou caminho elle encontrauma üindu creaturinha, irmã doum grande amigp. Apaixona-seextremamente; tendo logar o maisdoce e amoroso idyllio.'Mas, haviaalguém que conhecia o seu segre-do, o sou trágico passado. E essealguém também apaixonou-se lou-camente pel a mesma mulher.D'ahi originam-se scenas do grandedramaticidade emotiva e o druinaadquire o máximo interesso.

Para auxiliar Conrad Veidt, fo-ram escolhidos os famosos: Ar-thur Edmundo Carew e BarbaraBedford."A FORCA'' COM H. B. WAR-

NER, NO PARISIENSE, SE-RA' O GRANDE SUCCESSODA PRÓXIMA SEMANAEstó definitivamente mareada

para a próxima segunda-feira aexhibição do film, " A forca,,, quetraz como figura de destaque H.B. Warner, o artista das lagri-mas, essa individualidade nova do"ficran", que através duma sim-pilicidade proíundaiwente humanado seu todo, offcrece-nos a tem-perri do uni verdadeiro artista.

Ha bem pouco ainda o seu no-me ecoava fortemente nos ouvi-dos da nossa população pelas ma-gistraes interpretações dadas aosseus dois últimos trabalhos c essemesmo fico não desapparecia c jáse sentia novamente convulciona-do por mais uma obra forte deemoção que linretorqiíivdlmentevirá consagrar o novo idolo.

Essa consagração elle beiri amerece c s,orá com o film "A for-ca", em que novamente dirigidopelo grande mestre Ceeil B. DeMille, veremos o insigne artistanum dos seus inesquecíveis pa-peis.

O novo film, cuja distribuiçãopertence ao Programma Mataraz-zo, será mais um marco consagra-dor do alto grúo já attingido pelaarte-muda.

"FOME DE AMOR,,"Fome de amor, segundo dra-

ma-comedia, que dirige VictorHeerman para a Pox-Èihn e queprincipia a Ser exhibido na proxi-ma segunda-feira, dia 2 de julho,rio cinema Bathé, tem Lois Morane Lawrence Gray mos principaespapeis.

B| a historia moderna de umapequena neworkina, que tem suaspróprias idéas a respeito do amore suas responsabilidades. Seu en-contro com Thomas nnrvey, rc-presentado por Lawrence Gray,primeiro, muito a diverte e a se-guir, lhe torn» muito interessantea ,sua amizade, tomando por ellegrande interesse. Resulta desseencontro n opplicação do rifão:quem desdenha quer comprar! Eassim foi! Lois Moran e Lawren-ce Gray não resistiram â fome deamor e, eis, a razão do titulo des-ta comedia dramática da Fox-Film.

Dr. Giovanni InfanteEx-medico dos Hospitaes de

Napoli, Bologna, Paris — Trata-mento da Tuberculose. (MethodoMaragliano), Syphilis, moléstiasvenereas (gonorrhéa aguda echroniea e suas complicações),moléstias das senhoras, da poll.e,Impotência.

Travessa Sfio Francisco, 8 (t°and., sala Ia) — Ph. C. SOO — DasD li» 11 e vos 4 ás 7 da noite.

SPQRTS

A MANHA — Quinta-fciiMi, 'iS fio Junho dc 1928

Dinheiro s lonio prazoEMPRESTAMOS A JUROS MÓDICOS, PRAZO. DE 31 AN-

NOS, OU MENOR, A' VOSSA ESCOLHA, ATE' SESSENTA EQUATRO POR CENTO DO VALOR DO PRÉDIO; PARÁ:

Compra ou construcoão da casa própria, ampliação ou recons-trucção do edifício? situados no centro commercial do Rio de Janel-ro, S. Paulo e Santos, om quantias.de dez a dois mil contos de réis.

Nosso systema de" pequenas prestações mensaos não maioresque o aluguel da casa, e antecipações extraordinárias desde cem milréis, em diante, sem pagamento de multa, opera o cancellamento dahypotheoa oom segurança e faclli dade.

Com a nossa ajuda vos será tão facll comprar como alugaruma casa.

EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS..VALOR DAS GARANTIAS .. ...NUMERO DE DEPOSITANTES

58.930:755$00098.5I9:857$890

/12.451

'«LAR BRASILEIRO"ASSOCIAÇÃO DE CREDITO HYPOTHECARtO

RUA DO OUVIDOR, 80 E 82 — Edíficio da "SUL AMERICA"1 RIO DE JANEIRO 'V';-

FOOTBALL*—

0 mal irremediávelVem de ser larígada a sêmen-

to do uma iniciativa • digna doapoio. E' a solução (?) do pro-bleina — o eterno pomo de dis-cordia o de paixões,— o proble-ma dos juizes de football.

Mas, decerto, aquellés que vêmde lançar a boa semente sãoas creaturas mais bem intencio-nadas deste mundo. A intençãoê, digamos -Bem rebuços, boa olouvável.

, Pormltta-se-nos, entretanto,quo, acceltando o aippello doenossos acatados collegas d'" OGlobo". façamos apressadassuggestôes â, sua louvável idéa.

A funeção do juiz do football éárdua o das mais perigosas nostempos quo corrom,..

E' 'humano, é racional, porfei-tamonte admissivcl que o

' juiz

de football, por melhor quo soja,não podo agradar' a gregos etroyanos. B' este o ponto prin-cipal do 'problema. Assim,' diga-mos "que a creação do uma Es-cola de Juizes não solucionaraessa ©terna pendência eportiva,

Agita-se a questão^ agora co-mo das outras vezes,. com osmelhores intuitos. Mos necessa-riamente o quo ô -preciso, é in-adiavel fazer-se, ê seleccionar-soentro gente idônea e capaz ojuiz do football.

Não pretendemos, cnlrotanlo,ser mais "realistas que o pro-prio- roi". A idéa é acçeitavol.Acceitavéí pelo- que ella' contenido -bom. Não se va pensar que

divergimos integralmente da ini-clatlva dos nossos collegas d'"OGlobo". Não. Aéhamos, aindaque não so conheça detalhes,que a Escola do Juizes de Fbot-bali não virá, resolver satisfato-riamento o assumpto. O mal temas suas raízes bem fundas...

Nem de tudo é culpado o. po-bre juiz de football.

Multas vezes um erro de opti-ca é a. causa de accusações tre-mendas á honorabllidade do juiz,invasões du campo, distúrbios,desaforos da imprensa, o diaboafinal. O juiz soffro todas asaggressões com a passividade deJob.

Por que, no entanto, não sefunda uma associação para aeducação 3o uma parte do pnbli-co que assiste as contendas dofootbu.ll?

¦ Por que nfio so educa !ósso pu-blico?

Por quo não so affixam, naspraças do sports, grandes carta-zes com ensinamentos úteis

' aos"torcedores"? ,

Sim, senhores! Ahi é que resi-do o mal. Para ahi 6 que devoa futura. Escola convergir asstias attenções. ANTÔNIO VEI--TjOSO. . ''

Campeonato da cidade0 INICIO DO RETURNO

DA AMEASão estos os jogos que se an-

nunciam para o próximo domingo,do campeonato da divisão priuci-pai da Amea:

São Çhristovão x Vasco— Se-guudos quadros, ás Ki.SÔfSfiSprimei-ros quadros, án 15.15 lioTas.

- Campo' do: Sãu Ohri.stoyão A. 0;,á • rim.. Figueira, dc Mello..- ..

Juizes sorteados: do S. 0. Bra-sil.

:Convaíeseentes 'M

ãa GrippeA"influenza"

ou grippe sempre deixa em seu rastroum organismo depauperado. Para que a saúde

volte de todo será preciso apagar-se completa e eff-caz-mente o menor vestígio de infecção ou debilidade queexista. ' .

Graves doenças do peito e dos pulmões 'atacam

pessoas que se descuidam durante a convalescença domoléstia anterior, causando custosos ehorríveis soffrimentos por causa da igno-rancia ou de descuidos imperdoáveis.

A Emulsão de Scott, de puro óleo defígado de bacalháo é um fortificante pode-roso, não só para as vias. respiratórias,como também para o organismo emgeral. 'Não se pode recommendar nadamelhor do que este valioso reconstituíntepara uma certa temporada. O preciosoóleo emulsionado, tal como se encontraneste remédio, é fácil de ser digerido éabsorvido pelo organismo, accumulando aos poucos arobustez n'um fundo de reserva que ..é essencial, parauma convalescença completa.

. ' '' ' .

'\ 'V ! ¦-' ''¦'¦¦ '

;..¦'¦ . '* ¦.Seja prudente:

Tome nEMÜLSÂO de SCOTT

Rica em Vitaminas e outros elementos nutritivos para robusto-cer a saúde e dar-lhe resistência contra germens infecciosos.

¦

m

(t

¦ »"-^^'--»->^ -»«M--*'

Representante: Juvonalino César,do Fluminense F. 0.

Brasil x America — Segundosquadros, óa 13.30, e primeirosquadros;" ás' 15.15 horas.

Campo do S. C. Brasil, á praiada Saudado.

Juizes: de commum accôrdo,Fernando Gonçalves da Silva oCarlos I-Iasselmann, ambos do 0,R. Flamengo.

Representante: Antônio C. daMotta Júnior, do Botafogo F'. C.

Villa ísabel x Botafogo — Sc-girado^ quadnros, ás 13.30, e pri-meiros quadros, ús 15.15 horas.

tj_asJ5»5iüs^7 a&gEBXgj

1 FILM IMPiPIlIO PÂBA...OS QUE NÃO GOSTAM

DE RIR!

1

mmmNA ULTIMA, NA MA'SENSACIONAL, NA MiENGRAÇADA DE SU.SUPERPRODUCÇÕESCÔMICAS í

i/£CU/füAFILM V f£/fil\

UNITED ARTISTS/

Juizes sorteados: do C. R., Vus-co da Gama.

Representante: Carlos da VeigaCabral, do Andarahy A. C.

Fluminense x Andarahy — Se-gundos quadros, ág 13.30, e pri-meiros, ás 15.15 horas.

Campo do Fluminenso F. C, árua Álvaro Chaves.

Juizes. sorteados: do BangúA. C.

Representante: Bsaú Braga La-rangeira, do America F; C.

Banoú x Flamengo — Segundosquadros, ús 13.30, c primeiros, ás15.15 liora-8.

Campo do Bangú A. C, á ruaFerrer.

Juizes sorteados: do AndarahyA. C.

Representante: Raul dc Men-donça, do São Çhristovão A. C.

2" DivisãoMackenzie x River — Segundos

quadros, ás 13.30, o primeiros, úe15.15 horas.

Campo do Bomsuccesso F. C,á Estrada do Norte.

Juizes sorteados: do Engenhode Dentro A. O.

Reprcsnetante: Júlio Garcia, doBomsuccesso F. C.

Olaria x Engenho de Dentro —Segundo» quadros, ás 13.30, o pri-meiros, ás 15.15 horae.

Campo do Andarahy A. C, árua Prefeito Serzedello. .

Juizes • sorteados: do RiverF. C.

Representante: Arthur Victorde Araújo, do S. O. Mackenzie.

Evorest x Carioca — Segundosquadros, ús 13.30, e primeiros, ás15.15 hora-s.

Campo do S. C. Evereet, no,caminho dos Pilares.

Juizes sorteados: do -S. C. Ma-ckenzie.

Representante: José da CostaMachado, do River F. O.

Confiança x São Paulo-Rio —Segundos quadrso, 'ás 13.30, e pri-meiros, ús 15.15 horas.

Campo do Confiança A. C, úruà General Silva Telles.

Juizes sorteados: do Olaria A. C.Representante: Ary Koerner

Casaes Ribeiro, do Engenho, deDentro A. C.

O VICTORIA F. C. E O S. C.PROVIDENCIA

EMPENHARAM-SE. DOMINGO,EM> LINDA PARTIDA,

EM DISPUTA DO CAMPEONATODA LIGA GRAPHICA

Em sua praça de sports A ruadá Alegria, o Victoria F. C, a glo-riosa aggremiação alvi-rubra dcJayme de Azevedo, enfrentou, do-mingo ultimo, o valoroso S. C.Providencia, o campeão da LigaGraphica.

Nos segundos quadros, o Victo-ria venceu W. O.

A partida dos quadros principaesfoi magnificamente disputada, ape-zar de se aoharem, os'quadroscontendores bastante desfalcados.O Victoria apreeentou-se sem Se-bastião, seu magnífico keeper, malsubstituído por Agostinho, semDodonga c José Moysés. O Pro-videncia estava sem Brum, Bar-thO c Ferreira.

O juiz da partida foi infeliz, ,per-mittiu o jogo violento e prejudi-cou sensivelmente o Victoria.

_A partida foi vencida pelo Pro-videncia por 5 goalg a 2.Tth-t--t--t'<r.tiia..»..«,,>,,»..>,,«„B,,t,,B,,t,,<|1>||t||i <t

"Jornal do Crime"Os grandes crimes quo tanto

emocionaram a população cario-ca, oceorridos nesta Capital, doha 30 annos a esta parte, vão soragora rememorados em todos osseus detalhes."Jornal do Crime" 6 quo sevae incumbir dessa ©xhumagão,descrevendo aa mais importantestrugedlos minuciosamente, o comamplas illustrações.

Sob a direcção do um antigorepórter policial, quo cpnhoeeprofundamente u assumpto, "Jor-.-nal do Grimo" apparocer.1 nosprimeiros dias do próximo mez dojulho, tendo a sua primeira pa-gina a duas cores, o contendo,nas suas oito paginas, a narrati-va empolgante de um monstruo-so crime, que abalou, vivamente,o espirito publico nesta cidade,ha quinze annos passados. .

"Jornal do Crime" será quin-zonal, c, em cada numero, pu-blicará uma nova tragédia sen-sacional, todas ellas com innu-meras gravuras do local, onde se-desenrolou a scena de sangue, eretratos das victimas o dos ac-ousados, i

Surgindo ém moldes inteira-monto novos na imprensa brasl-leira, "Jornal do CrlmeB, narran-do a historia vermelha dos gran-des crimes e dos grandes criml-ncwos, terd, com certeza, umavenda formidável nesta Capital enos Estados.

LOTERIA DE

Sai uiaiia

50 CONTOSPor15SOOO

A Rainha dos Loterias500:200$000

foi o qnnntiim iio)bilhete Inteiron. S.S21, sorteado com o maiorprêmio da loteria Ide 'S. Joãoextmhlda qninta-feira ultima, eque hontem foi pago a nm dis-tineto freguez do «AO MUNDOUOTEUICO» _ rua do Ouvidor.130 — onde se acha exposto jun-tamente ao bilhete n.'4.2S7, pre-mindo com a approxlmaeao don. 4.258 sorteado com os Milcontos de réis ante-hontem, qne

'foram vendidos nesta Capital. Obilhete referido foi pago ao.se- -nhor Lcopold Schoma, residente 'A Rua dMfandega, 211, Tambciu 'ja- foi pago o bilhete n. 4.865premiado com 5:000?O00, que alifoi igualmente vendido ante-hon»,tem na mesma loteria. Para o*,'2.000 Contos qne correm hoje, éJqnasl certo o «Ao Mnndo lote-,rico» —. rua do Ouvidor, 13» —lvender, bem como os 20rD6«p00<Mpor 2?, meios 1», dezenas a 2«8da Federais 200:0009000 par 60fJfracçOes 5* c GOsOOOÇOOO por lSüJfrncçõc» 1$500. Depois denha, grande e popular plano é*loteria Federal^— 100:000300» Boc10$, meios 59 c fraccftes a IS icom 15 finaes reclame.

SrlNHnDAQ Para vossos IncommodOs, dOrcs mens»**c,'™™'--''»'>»3 truaes, irregrulnrldndes, tomemCÁPSULAS SBVENKRAUT (Apiol-Sübina-Arroitii)

Pep. Drog. Wcrneck — Rnn dos Ourives, 5 — Tuho. Jfooo

"t"l ->i1'iiimiaQiiiLij

Ir ' ' I

|. s. â![¦¦'¦-'.',¦• I IIB-m^lHiHW-'! -l»'-»wtwaaaTOBrtfflJ|W|jJitee»aaaM»Bi»»«qffiw

Quer ganhar sempre na loteria ?1a RI. Icouae- H

A ASTROLOGIA offerecc»Ihc hojeOyUE/A. Aproveite-» sem demora e couse» Igufrfl FORTUNA e FELICIDADE.

orlentando-me pela data de nascimento jde cada pessoa, descobrirei o modo seguro Inne, com minhas experiencina, todos podem Iganhar na LOTERIA c JOGO EO BICHO,sem perder ama sO vez. Milhares dc attes»todos provam as minhas pníivras. Mandüseu endereço e 300 réis cm sei los »nra cn-vlur-lhes GRÁTIS "O SEGIIEDO DA FOR-TUNA" — Remcttn este annuncio no Prf. I".TONG — Colle Fozos. 1.300 — BUENOS M-RES — (Rèp, Argentina).

Page 5: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

i ....-;.¦-.

A MANHA — Qu.nta-f>.ra, 28 do .Tunlio de 1928 $

I

A prémicre de hoje,illlii TrianònPR0CQPI0, LOGO MAIS A NOI-

; „TE, "DESMANDIBÜLARAr, . 'A CIDADE, REPRESENTANDO, A NOVA PEÇA DE PAU-

LO DE MAGALHÃES:-A MULHER É UM PERIGO,,.-«'.¦."-Boje, ,á noite, fatalmente, Pré-

«ópio c Paulo de•• Magalhães vãoobter uma victoria theatral de' ex-í»'fessuo desusada. " •

"A mulher ó um perigo,, .visaapenas conseguir, o que alia» con-seguirá, o eacancarítinento^ístavelda gargalhada na platéa.

;De antemão o seu autor .pro-ciirou aviaar o publico o intuitodo seu novo trabalho, urdido, com-potíto e penando na intenção sym-patliica de motivar o máximo doriso, numa delirante1 loucura deécenas Wiva-s e áttràentcs de in-tereese impagável."

E' um original absolutamente decfíeitos cômicos. El uma peça in-tegralmente preoecupada com orytlimo theatral que cause a con-etant-e alegria da risada, que ca-• racterise nas suas 'situações agraça violentada de -vlvaeida.de,muito longe do espirito subtiT e,ás vezes, monótono das comédiasapenas de egoísmo csthcticoi

'Procopio areará um typo de in-comparável movimentação cômica,como é o "Macario Serafico", per-sonagem que centralizará o . eixodas gargalhadas, de reato tão des-perdiçadaa cm "A mulher é üm pe-rigo,,, disparate cômico de Paulo" de Magalhães.',A'distribuição da peça, pela or-dèm de entradas, é a seguinte: —lia, Hortencia Santos; creado, LéoÒzbrio; Aldo. Palmeirim Silva;

. Macario Serafico, Procopio; Mario,Enrico Silva; Lindinha, Luiza- Na-zareth; • Micas. Albertina Pereira;Sarnih, Nina Castro; Lopes, Abei

:Pêra; Jorge, Darcy CaZarré; Elza;Elza Gomca.

, Á "FESTA DAS CHAVES,,,HOJE, NO CASINO

BEIRA-MARO Casino -Beira-Mar vae vibrar

de alegria, hoje, á. noite.E! que, eommcinornntié a tra-

dicional noite de São Pedro, o ele-ganic dancing realiza mais umaelegantissinia "soirée,, da série,chamada dos "Grands Soirs,,, em' boa hora instituída por Albano c' Dumanéir.¦ • A festa desta noite chama-se "Afesta dné chaves,,, e constituirá,sem dnvida, um acontecimento ine-' dito nas rotina elegante da nossabohemia dourada.

O Beira-Mar vae, logo á noite,sér pequeno para os seus "habi-tués„.LUIZ BARREIRA E AS FAMI-

LIAS DO BAIRRO DE«. HADDOCK LOBO

' Luiz Barreira, o querido artistaque está deliciando u<i Cine-Veloo publico do elegante bairro de'. llatldock Lobo, of ferece. amanhã,ò espectaculo do "Theatro Ligei-vo„, cora a primeira representaçãodn interessante revuétte "Lábiospintados,,, ás famílias dali, "habi-•tués,, da sympathica companhia.

O elegante chansonnier.canta-rá a "Bella Sevilhana,, ç "Quandopenso cm ti,„ duas canções qúe«maior - exito tem obtido nesta- ca-pitai. !¦ • i

Domingo, haverá grandiosa "má-tinée,, no Cine. Velo. ; .

VIAJANTES. Djalma Nunes, nosso colléga_ de

;*imprensa e co-autor da revista"Oiiro ú beesa,,,' seguiu, hontem,pelo nocturno de luxo, para SãoPaulo, afim de assistir á "pre-uiierc,, dessa revista, no Casino An-taretica, pela Companhia Marga-rida Max, que .se encontra actual-ínpnte.naqnellla capital. ,ÀS

PRIMEIRAS DE "CADÊ AS;::'. . NOTAS?...,,

•Dehtro de tres ou quatro d'as,vamos ter, i no Theatro Recreio,

, ,as primeiras representações daapparatosa revista-satyra "Cadêas notas?.'..",' o novo original"da parceria Marquea Porto-LuizPeixoto, com musica dos feste-jados compositores Assis Pache-co, Mario Sylva e B. Vivas, pè-ca esta que .vae proporcionar aopublico do Recreio, o grande at-". tractivo, que consiate, na estréa,

analogamente esperada, da' prl-".neira aetriz typica brasileira.Al-

: da Garrido, cuja intervenção-nes-'tes'dois grandiosos actos -será,

•WS*"

1hi<-:'V

não sô pelo yalar. da artista, n*)astambém pela excelléhcla dps pa-péls qúe lhe eatão confiados, degrande, incomparavel relevo.-"Cadê as notas?..", vae su-blr ã scena com o maior explen-dor de montagem e de enscenu-ção.

."FLOR DE SEVILHA,,A linda e¦ alegre- operéta "Flor

de Sevllha", tão , admirada. e ap-plaudlda pela numerosa platéado Recreio,. está em suas ultl-mas ."representações. Domingopróximo, encerrará os seus . es-poçtaculos. em vesperal,' e estanoticia visa especialmente aquel-les que ainda não tiveram op-portunidade de apreciar tão bel-Ia quão alegre o espirltuosa ppe-,reta. • ¦ ¦>SALÃO THEATRO RESISTEN-

CIA ,Domingo, 1, será o grandioso

festival do electrlclsta Pqrtella,em homenagem a Albino Sarai-va e dedicado a Judex Souza' eHeitor Silveira.

¦ Na primeira parte, representa-se a comedia "O,Cão o o Gato",polo conjunto Arte e Instrucção.Na 2*, 'grande acto variado comPinto Filho o consagrado actorcômico,. Edith Falcão, distlnctaaetriz cantora; José Loureiro,popular actor; -Silva Aranha,Zulmlra Araújo, do conjunto in-fantil; Carlos Fonseca e Deade-mona Pinto, no sketch "Mulhe-rea"... Haverá uma 3* partecom um grandioso'baile familiarcom a ."jozz" de Nestor Bran-dão.A ÉSTRE'A DE UMA COMPA-

NHIA, A INAUGURAÇÃO,DE UM THEATRO A 10 DE

JULHO. O MOULIN ROUGE, EO PALÁCIO THEATRO

Poucoa dias faltam — depoisde tanto esperar, pouco é já —menos de uma-quinzena, para, quedois grandes acontecimentostheátjaea, se realizem no Rio doJaneiro, simultaneamente: a os-tréa da Grando Companhia deRevistas do Moulin Rougo, doParis e a inauguração do novoPalácio Theatro, a mais linda ca-'aa de especíaculos do Brasil e amais moderna pelo seu syatomade construcção, requintada ele-gancia e ao mesmo' tempo demuita"commodidade para ò publi-co: Essa obra estupenda e" quese deve ao esforço doa Srs. V.Fernandes & Cia., vae ter o senmarco de ouro com a temporadaInicial e que será levada a effel-to pela Companhia do MoulinRouge, a celebrada - companhiaque se mantém no Theatro daPlace Blanche, de Paris, desaíian-do a curiosidade de milhares depessoas que ali vão para asais-tir aos mais encantadores espe-ctaculos que.no gênero a cidade-luz of ferece.

, ..A peça de .estréa do elencoserá "Paris aux otolles", um doscxito8 molorea do repertório' ena qual tomam - parto todo3 oaartistas da companhia. E' umoriginal.brilhante do Si\ JacquesCharles, d'rector artístico da.companhia e um'dos mais popu-lares autores da França.UMA "CASTA SUZANA", EM

RE'CITA DE ASSIGNATURAHOJE, NO REPUBLICAEm 11' recita de assignatura.

ou seja a penúltima da presen-to temporada, a Companhia Ar-mando de Vasconcellos, repre-senta hoje, no Thentro Repu-blica, a engraqadissima operetn"Casta Suzana", daa mais queri-das do repertório o dos que me-lhor desempenho tem por «todas"as principaes figuras do elenco.Auzenda de. Oliveira tem umacreaçâo soberba na protagonistaverdadeiramente & altura dosseus méritos de distlncta artistade opereta; Célia Mendes, SofiaSantos, Izllda de VasconcellosFernando Pereira, Vasco SantaAnna, Carlos Vianna, SalvadorBraga. Aurélio Ribeiro e Sebas-tião Ribeiro; nos principaes pa-peis«, garantçm â "Casta Suzana"uma interpretação das melho-res«

O PROGRAMMA COMPLETODO ULTIMO CONCERTO DE

ZECCHIE' amanhã, emítm, que eo rea-'

liza no Theatro Municipal o ul-

,v.vIHl»™ é<STMOPI A PI WJ IBHBH iiMoKIAIj ULZ. -1

~ *ÍAH pJBl*"M

BREVE NO

NACAMARA Ao atravessar a rua!

timo concerto do notável virluo-se italiano Cario •'Zécc-hi, artistade uma technica e um poderemotivo taes que o tornam umdos maiores pianistas que noatêm visitado nestes últimostempos

Para esse recital do despedidao interprete inogualavel dosmestres do teclado organizou' um ,programma, quo anaior attracçãoainda veiu dar ao sou recital deadeus ao Rio, cuja platéa não secansa de o applaudir o admirar.

O programma dosse recital 6 oseguinte: I — Schumann, Fan-taaia op. 17 (Phantastlco appas-sionato, Moderato energioo, An-danto poço lento). II — Gasco,La Danzatrlci di Jodkpeur; Tio-Mati, Tocata; Strawinski, Tres¦novímentoa. de Petrouchk (Dan-se russe, Chez Petrouchk, Lasemaine grasse). III — Liszt,Rapsódia XIV.

Eate concerto, para o qual hadois dias a procura de localida-:les : tem sido . verdadeiramenteextraordinária, terá começo ás 21horas, impreterivelmento, deven-lo-'Ser de todos os brilhantes ré-•Itaes de Zecchl o mais trium-lhal e o -mais concorrido

"FORROBODÓ',,,:Pelos nossos primeiros artis-

as, sendo alguns delles conie-liantes do primeiro plano, comojejam Leopoldo l^róeo e Proco-

pio Ferreira, além do outrostambém de reconhecidos meri-tos, será levada á scena a popu-lar burleta de Carlos Bitten-court-Lulz í,eixetp,' musicadapela applaudida musicista Sra.Francisca Gonzaga, no próximosabbado, 7 de julho, depois dameia . noite, no Theatro Lyrlco,'quo foi genti-lmonto cedido paraesse fim pelas . emprezãs "Ura-nia Fita" o N. Viggiani.' A Fróes e Procopio foramconfiados, respectivamente, ospapeis de "Escandánhas" o"Maestro", que certamente pro-vocarilo innumeras gargalhadasda selecta platéa quo af fluiránesso dia ao velho o tradicionaltheatro da rua 13 de Maio.

"NAO QUERO SABER DA. ORGIA", SEGUNDA-FEIRA,

NO S. JOSÉ'. Segunda-feira próxima, quan-do sobe á Ècena, em primeirasrepresentações, "Náo quero sa-ber da orgia..." vae ser um diade grandes alegrias para o pu-tolico que se acostumou aos espe-ctaculos da companhia Zig-Zag.E' que muito vae rir com osbizarros aipropositos cômicos pre-¦parados para Pinto Filho, Pai-myra Silva e Arnaldo Coutinho,que atravessam toda a represen-tação em typòs cürioslsslmos,envolvidos na miais iconXpIicadatrama vaudevillesca, " iniciadanuma festa elesante, onde I a fi-

lha do dono da casa é sensacio-nalmento raptada.

A NOVA REVISTA DA TRO-LO'-LO\ NA SEMANA

PRÓXIMA"Eu quero G nota!" terá suas

primeiras representações na pro-xima semana, constituindo umnovo e attrahentissimo cartaz daCompanhia Tró-lõ-Iõ. A novaproducção da trinca consagrada;— Nelson Abreu — Luiz Iglo-sias — Geysa Boscoli, sobe áscena sob os melhores auspícios,devendo registar mais um bri--lhante triumpho para o queridoelenco que vem dando excellon-tes es?.pectaculos de revista noTheatro Carlos Gomes. NelsonAbreu — Luiz Iglesias — GeysaBoscoli capricharam na confe-cção dessa sua nova peça, queapresenta novidades nos "sket-ches" o na comperngem, queterá caracter internacional, sen-do conduzida por tres "compé-res", um hespanhol, um portu-guez e um brasileiro.

Os tres apparecom na revistado maneira ¦ interessiintissiina,surgindo de um mapipa-mundipraticavel para atravessaremtoda a revista em commentariosjocosos ás criticas, que são nu-morosas om "Eu quero é no-ta!... ", revista cheia do qua-dros de "charge" nos aconteci-mentos do momento, havendo

também a predominância da no-ta política.

A musica é de A. Paraguassne J. B. Silva, o "Sirihô" popu-jarissimo, sendo que este apre-senta as suas ultimas produ-cções, que, como sempre, sãointeiramente nacionaes, comcanções, sambas, etc.

A Companhia Tró-lô-16 apro-sentará novos artistas no-seu jáhomogêneo elenco, como, entreoutros, Paulo Ferraz, o artistado qualidades tão proclamadas,que já fez parto da Trõ-lõ-ló emsua temporada da Avenida; Vio-leta Ferraz, a aetriz cantorasempre vista com synipathia;Norberto Teixeira, que é excol-lente em papeis do composição;Jardel Jercolis também contra-tou as Hermanas Cryisalidas,bailarinas fantasistas, que de-vem dar realce ás cortinas quelhes foram distribuídas em "Euquero ê nota!..." Os ensaiosproseguem animadamente, cui-dando Jardel Jercolis igualmen-te da montagem, que será lu-xuosa, sendo os ricos scenariosa cargo de Jayine Silva o outrosscenographos do fama consagra-da. Continua em scena, com sue-cesso, a peça hiloriantissima deGastão Tojelro — "Onde é ofogo, mulata?"

A sessão, hontem, foi presididapelo Sr. Plinio Marques. Lida eapprovadn sem debates a acta dasessão anterior, passou-se ao ex-pediente, ocçupando a tribuna,nessn oceasiâo, o Sr. BaptistaLuzardo, que , respondeu u diver-sos tópicos ao ultimo discurso do"leader" da maioria.

Esse deputado gaúcho exgotoutoda a- hora, pelo que, terminadaa sua oração, passou-se -á ordemdo dia.

Foram julgados então objectosde deliberação dois projeetos —um do Sr. Mario Piragibe, asse-gorando direitos, para fina de pro-moção ou preenchimento de vugiis,aos serventuários da Justiça daCapital, e outro do Sr. HenriqueDndsworth, iacntando do impostoaobre a renda os pagamentos porserviços prestados por pessoasphysicas.

A requerimento do Sr. Bnptis-te Bittencourt, são dispensadas deimpressão o approvadtis as rednc-ções finaes doa seguintes proje-ctos:' Wi-A, de 1928, autorizandoo credito de 3:430$. pnra pagar aManoel Carlos de Medeiros Ca-bral; fiíl-A, approvaudo o paga-mento de 377:Oll!$500, ás praçasdo 26" B. O., do Pinuhy; 80,•dispondo sobre o montepio mil!-tar e meio soldo ás netas solteirasc netos menores; e 82, approvanT

do o accordo critre o Brasil c de-mais paizes signatários, para serfindada e mantida em Paria a Re-parTnjão Internacional de Epi-zootiae,

Em seguida, encerradas sem de-bate as respectivas discussões, sãoapprovados:

projecto xi 77, de 1928, auto ri-zando a abrir, pelo Ministério daGuerra"; o crpdito especial de reis58:130$400, para pagar a Jerony-mo Braz das Trinas, e outros, sub-directores da Directoria Geral dstContabilidade da Guerra (3* dis-cussão);

parecer, com substitutivo daComniissão deJJustiça e d» de Fi-nauças, favorável 'no substitutivoao projecto n. 78, de 1928, deter-minando quaes as terras cedidas'á Associação Aracajuana d'e Be-ncficencia,\ pelo decreto n. 2.995,de 29 de setembro de 1925; (2*discussão);

projecto n. 8G,. de 1928, suppri-mindo as férias do foro na Justi-ça local do Districto Federal (2*discussão);

•projecto n. 90, de 1928, auto-rizando a abrir, pelo Ministérioda Viação, o credito especial de100:000$, para pagar a lirmaPei-xoto & O., pelo serviço de nnvc-gnção do Baixo São Francisco (2*discussão); e

emenda do Senado ao projecton. 92, de 1928, autorizando a pro-mover homenagens á memória domarechal Dcodoro da Fonseca,por oceasiâo da passagem do cen-tenario de seu nascimento; comparecer da Commissao de Finsin-ças, favorável á emenda do Sena-do.

Ainda a requerimento do Sr.Baptista Bittencourt, é dispensa-da a impressão da redacção finaldo projecto u. 77, a qual, submetti-da a votos, ê approvadá.

O Sr. Caiado de Castro pedee obtém dispensa de interstícioregimental pana o projecto n. S6 e90, acima referidos.

Em seguida, levanta-se a sessão.

Foi colhido por um autoAo atravessar, hontom, a rua

Sonador Eitzobio, esquina deMesquita Júnior, o servente dope.drelro Antônio da Costa Arau-jo, do II annos, casado, moradorá rua TÍieodoro da Silva n. 151,foi atropelado por uni auto, reco-bendo em conseqüência, contu-soes no thorax,

A victima foi soecorrida polaAsslstoncla o rotlrou-so, após obcurativos.

•£,

Inanição ou febre ama-rella?

Um caso suspeitoO coshihciro João Thoniaz, bra-

sileiro, de 25 nunos, presumiveiss,ao passar, hontem, pela rttu doaInválidos, ao defrontar com a Ceu-trai de Policia, caiu por terra.

Commúhicado o facto á Assis-teiicin, Tbomaz foi dado t-omostisípcito dn estar atacado de fe-bre amarella.

O enfermo foi removido, pelnSaúde Publica, p,-iru o Hospital doS. Sebastião.

0 auto colheu-o ao saltarde um bonde

ffUm conduetor da Light

contundidoAo saltar, hontem, de um bon-de, na Ponte dos Marinheiros, oconduetor tia Light, EduardoMarques Júnior, do 27 annos ocasaiTo, foi colhido por um auto-movei, que o lançou si distancia.Marques recebeu, no dqsdstro,contusões geheraliaadaa; tendosido pensado uo posto eentrul doAsslstoncla.Dopois dos curativos, retirou-se a victima pura a sua resldoif-cio, á rua S. Luiz Gonzaga, 432'v

Sempre a imprudência!

Com a mão varada poruma bala

Quando examinava uma pistola,na sua residência, á rua GomesFMho n. 90, Antônio de Almeidatão imprudentemente se houve nuon arma disparou, indo um proje-ctil atravessar-lhe a mão esquer-da.

PÉROLA ORIENTALJÓIAS, RELÓGIOS V. ARTIGO*

PARA PRESENTESPregos corrunteN de alguns nr«

tlgostHcIiikIos pnrcile desde.. H5¥(MI0RcIocIom nlckcl 09IEGA «.-."fOtlOItclogltm 1'ollieiiilos, Ônus.

Sa llO$000Relógios ouro pulseira 70.$000Cignrrcira iiietnl desfie S*S0IM1>Correntes íilnquet tlcsilc ;!?II(1UCliutclcnes nlaquct, des»

üe RfJOIlORelógios ile nickel desde l^ono

E muitos outros artigos queveiiflemos por preços jamais vis»tos. Vcntlns por ntnchilo c n va.ri-lo. Grnnilcs descontos aos Srs.,'-REVENDEDORES. ,'

RICARDO A. BIATO )Rua Marechal Florinno, S4 — Te«*icp. n. noa». /

¦'-' »'#'"' *Ri

-' H "• ..'«V¦¦'' '¦;' • ¦. ;'.-'-....'': - Vá ¦•' ' I

'-,¦¦¦'¦:.-¦'¦ ,»-¦-, «*»"- — —- -yj.iS'»™*^'-——-»—•'¦-'-¦-- iJi-^Síii.íiaí^íJft1'"'^wzMU^.-^-í"'-" ":í!"'""'' -""^*-—--:-"¦¦ ' - ----- .

''" -..*¦ "'- ' L'-':'^''"'^"1S,'Ltí,-:^:-^.r. ¦-'. -:™~^:-^-^-«aV£Si2^i^»!t*í*

BMPEKB0,„hWV.-« Jf;,--wiV'««»*^«*«*S*^

Page 6: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

•s

'-.'.¦•¦'-•»-'í ;'•".' '*•

.' A ' ""'

' '. ..'

A MANHA i-i .Quinta-fcirai, 28 «o Junho de 1928'

..,.-..''.

&»"v.

GRÁTISPode oblcr u snn Felicidade e bem estar

pedindú-mc o livro: Aiv.'—iA FORTUNA AO ALCANCE

DE TODOSpois elle contem conselhos para resolver todasas contrariedades da vida humana, o lh'o envio¦mediante o franqueio do Í300 om sollos; — Dl-rlja-so ao Frof. D. O. Llcurzl. Uspallatan. 3824 — Buenos Alces — (Republica. Ar-gontina).

¦au i iiisii» si mi ii*a'miiaiiiii. min' i i ¦ i - i —————————''—"tlw>,^M>"w**>

:M S CAF E' CAM AR A «> 'U

•O mâls puro e saboroso «Io mundor*^-*^—**iM^i«r»iiir«w.j:-iJ»^^*-ir^"-tni-in^ ¦¦ ¦ at\mm^Êm^aaÊM^^mÊ*MMtMiá_MttNM-____»»«p»*»«—«MpÉMIM« MMMMMiH—-1 *i Pj_iill_im

Theatro São joséjEmpreza Fnschoal Segrcto Ç

MATINE'ES DIÁRIAS A PARTIR DE 2 HORAS

HOJE NA TELAEm matinée é soirée

HOJE

EIIMUI PI UMAS |) A «ova maravilha do Século! — O assombro da Universal Jewel! S

J Enredo nrrebatador! Montagem como nnnca se presenciou» jjjjjO FILM aUE ARRjVSTÀ MUIiTIDOESlãj »íj—¦«¦ ¦¦¦! ¦ '"¦ . '""" ' "". s»

NO PALCO-A's 4,20 e 8,20-NO PALCO |0- Frosególmcito do retnmbnnte suecesso da nova bnrlcta-vaudcvll- ffi

lesen, de FREIRE JÚNIOR

Os Malandrõcs...f§ Exito do Flnto Filho, Falmyra Silva o de toda a COMPANHIA j

z I G - ií A ¦

Na Feira das Vaidades iecos

O...*»i.o-uen7tor J/oseíto, wmícíoapostoHco, offerece, depois deamanhã, das 17 ás 19 horas,

unto^ recepção para com/memorara festa do Santo Padre Pio XI

Vão ser. um acontecimento osespectaculos que as cscrlptorasSras. Maria Eugenia Celso cAnna Amélia Carneiro de Men-donça estão organizando em be-neftolo da Pró-Matre.

'?

No Hotel G-lorta teremos, Jdo-mingo próximo, vm outro chã-dansànte,_que começará ás 17horas

*.'.'.'.»' *

ReaWea-se no próximo sabba-do, na sede das Escolas Profis-sionaes da Armada, á Uhá doMocanguê, um, chd-dansante, queterá inicio ás 17 1|2 horas.ANNIVERSARIOS

• Á ephoineride dc liojo «ssigna-Ia o primeiro, anniversario nata-licio do travesso Antonico, primo-geuito do Sr. 'Aiitohto NieolnuFaria e sua Exma. esposa D. An-nn Um*!*** Fíirin.

iIthii ii mm ii in iiiiK ii m"in^""

.Extracções feitas em globos de ciystal e bolas numeradas por inteiro> A Distribue 75 °|° em premios

Extracções do mez de JULHO de 1928

AVISO —- Devido <i grandiosidade do fllm "'A OABANA, DO ;* PAE THOIWA'/,", as sessões do PAI/CO, nestn semana, serilb da-

grefida» as 4.20 c 8.S0. -

(

I —I

I* |NUMERO PLANO DATA PRÊMIO PREÇO• j

90 Ij 200:0001000 60I00Q,,81 10 100:000)000 80*00002 17

200:0001000 B0$000

93 24 100:000j000 30?00094 31 200:000*000 , 60*000

I. - ¦

Bilhc.tcs divididos em décimos — O plano li íoffit leom 1(1

milhares. — O plane 3 Joga com 18 milhares.

>. - PLANO B ,

PREMIOSPrêmio de .. .'.-¦„' 100:000$000»* 10:0005000

• • • ¦

KSEGUNDA-FEIRA, na tela: f

1BEAU SABREÜR -rt<l ™^T^.rB£™'™ |Ia mulher panthera-ctô™vií^ér°1|—,—_ —-úja NO PALCO — Prlmelrns representações da burleta-fantasin cn- (*"¦'•': grnçudlsslmu

de GAMA DA SILVA |

NAO QUERO SABER DA ORGIA £I

iii2 Prêmios

14 *'21 •" "

120 " . "

24Ò 110 "900 2IT. A. 6 prim. prem A

2400 prêmios e finaes

2:000$1:000$

600$200$100$00$00$

• • ê t # •

4:000*0004:000$000

14:000500010:500$00024:000$00024:000$0000«:000$00054:000$000

310:500$000

PLANO L

PREMIOS

Prêmio de

i » "'.'. V. '.'.

.'. .. ..i "

Prêmios '*........ 2:000$10 » 1:000$21 " "-. 60?$82 " 200$

231 "........ 100$1580 70$320 2 U. A. dos 22 l»s prs. a ' 70$

2250 Iiromios. o finaes

200:000500020:000500010:0005000

5:00050004:000$000'

10:000500010:500500010:400500023:1005000

110:600500022:4005000

432:0005000

EM 8 DE AGOSTONOVO PLANO DE 500:000$000

JOGANDO APENAS 9 MILHARESBILHETE INTEIRO, 180SS00O VIGÉSIMO, 18?000

CASA RIO-GRANDENSEAgencia Geral de Loterias

Todos os pedidos do iatcrlor suo attendldos com a máxima presteaa, otfercccndo-se•rrandes vantagens aos Srs. Auentes.

V. FERNANDES & C\\RUA SACHET, 20 — RIO DE JANEIRO

— Caixa 1735

V. S. já conhece aRússia?

Se não, tome partena'Viagem de exçur-são do

CAPPOLÔNIOvia os f.iords da Nome-ga, Suécia e Dinamarca, Ja melhor oceasião para

'"

conhecer os bellos pai-zes do norte da Europa.

Saida do Rio de Ja-neiro em 20 de Julho

l;í^ra navalhas GILLETu I

I ELainlnas MERGEDü-S11 Dúzia. 5$000| fl | não é\¦ I (dezena; •

IhmírbfI RÚA SACHET 19%ÊHmmmmmmiÊmmKm

Peçam prospectos eitinerários aos AgentesGeraes

THEODOR WILLÈ&G0MP.

AVENJÕA RIO BRAN-CO, 79

11

HORÁRIO!

8, 3.40, B.30. 7, S,l(>, l».*^*

A abrir programma:. PARAMOUNT JORNAL

N. SI'Actualfuades' Unlvcrsaes

Gloria Swansoh,i Erando prodilecta daa

senhoras cariocas, óm

A SEDUCÇÃODO PECCADO

(SADDlft THOMSON)

Um supcr-filni dc "Uni-ted Artists Corp/|_

A seguir:CHARLIE CHAPLIN- O

*oi Jos cômicos, cm

O CIRCOed Ar-a Uni film da "United

fl Üfilà Coru.""—""—¦¦* ¦' '-'¦ BC

HORÁRIO;8, 8.40, 5.20, 7, 8.-IO, IOmÚ

A abrir prosrnmma:PARAMOUNT JORNAL

N. 8», '(O PETISCO DA SALSICHA !

Comedia om 2 actos

Wallace Beerye Raymond Hatton

a insuperável dupla co-lllica da Paramount cm

Dois parceirosna malandragem

(Pnrtincr'.N incrime)A seguir:CLilRA^OAV, a sapequl-

nha petulante, em

Cabellos de FogoETC

?®siía®®í;jíiiaek(g!KavrM!'C'a>ife^THEATRO REPUBLICA 1

Grande Cniiiiinnhia PórtuKÜefcu de Opcrctns "ARMANDO 1>E tisVASCONCELLOS", dé «me fn* **arte a netriz p<|

All/.E.MIV lllí OLIVEIRA

HOJE A's 8 ;i|'l HOJE

11" RECITA DE ASSIGNATURAlá reprc-sentaijíio (Ta opereta em ','• actos

CASTA SUZANAPROTAGONISTA: AUZENDÃ UE OLlViElRA

|! Os principaes papeis pelos [dlstlriotoa artistas: Fernando Pereira, IPI Vasco SànvAnnai Salvador llrai^a, Carlos Vianna, ScliastlOo RI-CJ üclro, Aurélio Ribeiro, Sofia Santos, Célia Mendes c It-llda de'"' VllHCOllCCllON.

k Amanhã,i idbbádo e domingo (matlnêo o noite): -'"CASTA SÜZANA»

__i^8ía^__i^Ki^^

EMPREZÁ l'ASCHOAL SEGKETO jb

I HOJE A'S 7 ?,\i e 10 HORAS HOJE |Pela COMPANHIA TRO'-LO'-LO' &

| Ultimas noites da hilariante peca de Gastão Tojeiro, hcom musica de A. PARAGUASSU' I

w

%isMa ?...!

*7& Na próxima semana! — Na próxima semana!(•t Aprcseiilaeão da nova revista de gargalhada da con- |j^ sagrada ífinca Nelson Abreu ~- Luiz Iglesias e |È Gevsa Bocsòli — com musica de A. Paraguassú e %p .' J. B. Silva (Sinhô)

1^ * í\ P X I ^'% Vr/ 1 ^1 \J \k t4* ¦ I ¦ ¦ |1

Toninho

Por tão auspicioso motivo a in-tercssante creanga, cujo rotratocstanipartio-s', receberá muitos bei-jos- dos seus amiguinhos.

A <lata de lioje vegista a pas-sagem do natalicio ó*o major doCorpo dc Bombeiros, -José Anto-nio Pinheiro.

Official distiucto, gozando dogrande prestigio uo seio de suaclasse, é o major Pinheiro um dosmelhores elementos com que con-ta o nosso Corpo de Bombeiros,sendo isso motivo para Que o an-niversariante dc, hoje receba as-unais justas demonstrações de ca-rinho .

Faz annos hoje a meninaRuth Conceição Pinto, filha do Sr.Manoel Henrique Pinto e de Donalimilia Conceição Pinto.

CASAMENTOSRealiza-se hojo o enlace ma-

trmionial "da

senhorinha Ànna CéoCruz, filha do professor AntônioCruz e de D. Conceição Cruz,com o Sr. Cesnrio Araripe, da fir-ma Agostinho & C. Os actos civilc religioso serão na futura resi-dència dos noivos, á rua Senhorde Mattoziuhos u. 109, sendo pa-drinhos, no religioso, o Sr. Or-laudo Costa e Kxina. senhora, eno civil,'o Sr. Roberto do Olivei-ra e Exma. senhora e o Sr. An-tonio Cruz e senhora.

Na residência do conhecidopediatra Dr. Ernesto Bandeira deMello e Exma. senhora, realiza-se hoje, o casamento de sua gra-ciosa filha Murilia, com o Dr.,ZeyBucuo, descedente de uma das maisconceituadas fàmilias de S. Paulo.São parnnymphos <la noiva, no actocivil, o Dr. Alcides Lintz, dire-ctor dc Hygiene do Estado do Rioc Exma. senhora, e no religioso ooijpitalista e commercüautc Ma-noel Ferreira Júnior c Exma. se-nhora, c do noivo, no civil, o Dr.E. Bandeira de Mello e Exma.senhora, e no religioso ¦ o indus-trial Bento Costa e Exma. se-nhora. • ' '

Ambas as cerimonias serão naresidência dos paes dn noiva, árua Mariz c Barros n. 408.

NOIVADOSContratou casamento com a se-

nliorinha Amélia Duarte de Al-incida Cardoso, filha do pharma-ecutico «Tose Pinto Duarte, o Sr.Raul Crespo, negociante nesta ca-pitai.BANQUETES

O Sr. embaixador da RepublicaArgentina c a Sra. Mora y Arau-jo offcrcceram hontem. no paln-cio dn embaixada, um banquete aoembaixador Dr. Rodrigues Alvese a sua Exma. csposri.

ALMOÇOSOs amigos e admiradores do Dr.

Pinto Guedes, «m regosijo pelasua transferencia para a Estradade Ferro Goyaz, onde vae exercerimi cargo de conliança em Ara-guary, vão offerecer-lhe ura ai-moço no Rcstauraut Reis, nopro-ximo domingo.

Ag listas dc ndhesão estão como Sr. Mario Niemeycr,' na Inspe-ctoria das Estradas.

Offerncerá a festa o Dr. Rólun-do Duelos. Uma orchestra doCentro Musical sob a direcção domaestro Luiz Costa tocará duran-te a solcnnidade.

Decretos assignadosForam hontem assignados pelo

Sr. presidente da Republica, osseguintes decretos:

Na pasta da Fazenda — Abrin-do o credito especial do101:781$817 para pagamento aoDr. Virgílio César de Carvalho,om virtude de sentença judicia-

Nomeando: 2o escripturario daDelegacia Fiscal no Estado doEspirito Santo, e 2" oftlcial adua-neiro extlncto, da Alfândega doRio de Janeiro, Deodoro SimõesPenna;

Nomeando: Marciliano AcastroReberge para guarda aduaneiroda Alfândega de Florianópolis olio Schimiclt para, guarda doPosto Fiscal de Sambaquy, noEstado de Santa Catharina;

Removendo o agente fiscal doimposto de consumo' no interiorde Santa Catharina, Cândido deFreitas Chaves para idêntico lo-gar no interior do Estado deAlagOas o o agonte fiscal do re.ferido imposto no interior de Ala.gOas, Dil-ermando Duarte Cox,para idêntico logar no interiorde Santa Catharina; .

Nomeando: Antenor Lopes Gui-marfi.es e Francisco Tavares deAlmeida, respectivamente, colle-

ctor federal e escrivão da Alie-ctoria federal em Monte Aprazi-vel, no Estado de Sfto Paulo;Joáo Olympio Machado, para es-crivilo da collectoria federal emCorerrtandel, Minas Geraes; oCarmelita Moreira Ribeiro,, es-crlvã da collectoria federal emAraguary, mo referido Estado;o o operário extraordinário dasecç&o do obras ,e reparos daCasa da Moeda Mamede JoséLindo, para offibial do terceiraclasse da mesma officina o re-partição.

No Palácio Guanabara estevehontem, om conferência o despa-cho com o chefe dè Estado, oSr. Dr, Oliveira Botolho, minis-tro da Fazenda.

Estiveram Hontem, no Pa-lacio do Cattete, os Sfs. Dr. MaxFleuiss, para convidar o Sr. pre.sidento da Republica parv, assis-tlr no Instituto Hii irico, no dia4 de julho próximo, a comme.moração do Varnhagom; o gene-ral' Malan d'Angregno afim doagradecer a S. Ex, as felicita-ções que lhe dirigiu por motivodo seu annivorsarlo natalicio.

Em visita ao Sr. prosiden-te da Republica, esteve no Gua-nabarâ D. Sebastião Lome, ar-cebispo coadjuetor, acompanhadodo ' seu secretario, monsenhorCintra.

IJk TODAS

AS SENHORAS DE-

_9PM_ VEM USAR ••ASTRn-A'- — *

___Wl___ MEDICAMENTO ANTISEP-

___BP®^«_i'__. TIC0, PRESERVATIVO —

i_^^'5_^i-'^^™_ ACONSELHADO EM LAVA-

__f^^> f <^^^^ÜÜ__ GEN'S VAGINAES ~ PAKAÜ^^^ÍbI^P^^P^^^ A HYGIENE INTIMA DAS^^^•t^^Hf^-g^F^I SENHORAS D NOS CASOS

WAvNi ia * J ^JrAw DE cormtMENTO E 'CA-

I___5jAjffl_fâ_M_^áíZ_J THARRO UTERINO.fcíS^^K-'* *$-y ¦' *:'•!-/,>:_g« TeI*

C(;,*«r•',, 1088

NOVAS ESTRE'AS — MONTAGEM LUXUOSA•J* i*i«*?_¦' 'iM-Kí"* v;4__>i'-' '¦¦&&*"¦&>*' -;«i_v **&»' '¦'¦íws- '%*4ie+s ';*'¦(£%•'¦' "-xw ¦ .*_ir*i-'~ va\ '' .«w;--- '&ãf& v*_«_?..'.'.*«*> ¦-\^<n%,W,;.*i»V;..¦*•&£¦>.Jmt*...'%!*>%<.-:_•»••,.*¦•:_*>%.-•¦íwr-i.-*"_»*'•..»!<»>%>*Z&XwWKjbi;•>*

NA ALFÂNDEGAPassa

DO MÉXICO

CRIMINOSO ATTENTADO »CON.

TRA UM TREM DB PASSA-

GEIROS

MÉXICO 2G — No Ullometro231, próximo a estação Viboril-Ias, no Estado do Queretaro,mão» criminosas fizeram doscar-rillar o trem directo entre Lare-1do e México. Em conseqüência idesse descarrilamento tombaram ja locomotiva e vários carrosmorrendo o fnachinista e íican- iuo feridos o foguista e tres eni-1pregados do trem. Os passa-geiros sairam ilesos. Um pelo-tão do soldados saiu em persè-guiçâo dos bandidos que mio seatreveram a assaltar o trem des-carrilado, «uppondo-se por Issoquo se trata de uni reduzido nu-mero do indivíduos que se liajainternado" nos morros próximosao local do desastre. (B. I. E.)

O ".NINO AKTIIiliERO"

MÉXICO, 26 — A Secretariade Educação Publica lançou aIniciativa de glorlficar a momo-ria do Narciso Mendoza, heroomexicano conhecido na historiac'om o nome de "Nino Artlllcro".Duzent.as mil creanças mcxlca-nas de todas as escolas coopera,rão na erooção do um monttmen-to do pequeno patriota reunidosdez mil pesos mexicanos (cincomil dollars). iEsso inonumenthserá. levantado em Cusutla. Es-tado do Morelos, recordando oepisódio histórico do "menino ar-tilhelro" que quando os hespa-nhoes sitiavam ao padro Morelosem Cusutla, desalojando aos de-fensores do fortin do Sam Dicgoo precipltando-so pela brocha, omenino Narciso Mondoza do 12annos cie idade tomou da mechae incendiou a pólvora d'um ca-nhão abandonado pelos sitiados;ao fazel-o feriu-o num braço ochefie dja coluinna de asfalto,

mas assim mesmo, logrou o jo-ven disparar ò canhão varrendoa brecha e dando logar a" queos defensores da praça reforças-sem o posto. (B. I. E.)

a servir no arma-zem 16

Por portaria de hontem, o Dr..Souza Varges, inspector da Al-fandega do'Rio de Janeiro, deter-minou que volte a servir em umadas portas de saida do armazém16 do caes do Porto, o confereuteEugênio Augusto PourcJhetV quese achava a disposição djj Thesou-ro Nacional.

THEATRO MUNICIPAL Concessionário: OTTAVM) SCOTTOTcmporadu offlcial dc IMS

AMANHA, 20 — A's ai liornsAMANHA

ULTIMO RECITAL DE

SCHUMMANX — GASCO —TICCIATI — STRAWISKY—

IiISKT

Bilhetes aos preços d» cos-liinicBMHfl

Tendo terminado o prazo da preferencia pnra o» i-nmIkiisiiiIc.s iloanno passndo, continuam nbertns iin duas a.ssiiíiiaturjiK, iudepcn-

——— dente uma du outrn —————

Grande Companhia PavlovaS BiECITAS

Surprclicndcntes espectn-culos com poemas choreo-gràpIiicoMi lmile.s, dansas, ¦

bailados c pantomlmns,em niendog,' dc julho

Para a assignatura Pavlovanão se exige inscripçilo na.

secretaria do theatroTermina, liojc, ús 17 hH., o pruieo dos inscrlptos, cimilidiitos fis

vasas e-clstentcs nn nHstlsrnnturn ifn lyrlien.

Temporada Lyrico-SymphonicaIS RECITAS

Dois concertos syiiiphoiiicos,mi Ia Ncmmin dc julho c ariixflo de l|:t do preço dos

espectaculos lyrlcosIG oiifrns illfferentes, em

meados dc ligoslo. peloselencos itiilinno c allcniiio,

da tilt/VNHE COMPANHIALYRICA

iSgaRTIGOÍ PÁHA PHOTOGRAPHIA E PHOTOGWVUFÁ ,'", \Sp'NA.;'V-iS^íV-;.

IMPORTADORA j\ :. "EXPORTADORA" A/AvA'E INDUSTRIÁC^C:'

Rua 7 de Sètètnbro.203• GAiitA PÒSTAt4*41 * í,

PREÇOS. 9BH ÇOMPETÍNCiÁ ;

dUVE MilpJiá|$XANBR£

Eliminando a caspa ao terceirodia de uso, preserva da calvlcle,dando vida o vigor aos cabellos.

Seu uso faz voltar á côr natu-ral os cabellos brancos sem ostingir, sendo assim o mais dis-creto rostaurarior dos cabollos,

(Não* contém sees do prata)Attestados a longa existência

aftlrmam ser indispensável á bel-leza dos cabellos.

30 annos do -racerssos

Vidro. .. 41000 Pelo Correio C$400"Casa Alciandre"- Ouvidor. 148-Klo

PREFIRA E EXIJA SEMPRE:

vlUÍEÍITEDEÍ_âfii_|iElixir CastilhoPodleroso especifico ein moles*"

tias syphilitlcas, rheumatlsmo,feridas, gonorrhéa, emplngens,darthros, ulceras o todas as Im-,purezas do sangue. Receitado pe-\Ias summidades médicas e appvpelo D. N. S. P., sob o n. 230.JA' venda om todas as pliarmacias*o drogarias do Rio dó Janeiro -••*•Praça dos Governadores, 3. *¦»•-.',Telcph. Central 2600. !

TOSSEBroDchile

Sports em NictheroyA INTERESSANTE, FESTA,

HOJE, A' NOITE, NO CAMPODO FLUMINENSE A. C.

Está destinada a ohtei* interes-sante transcurso a, attracntc festaque o querido Fluminense A. C.promove hoje, cm sua praça dosports, á noite, festejando -o diade S. Pedro. ,

Orgauisudu' carinhosamente, teráo local .caprichosa illumiuação,alíni dc farta ornamentação.

Em um tablado •especialmentearmado, serão us dansas impulsio-nadas por infernal jnzz-baud.AS PARTIDAS DE DOMINGO

NA A. N. E. A.Canto do Rio x Fluminense —

Campo da rua Di*. Paulo Cezar.Ypiranga x NicMieroycuse —

Campo da rua de São Lourcnço.São Bento x. Gragoatú — Cam-

po da avenida 7 dc Setembro.

MOliS FINOS? !CASAS BELLA:

AURORAGattele, 78*88-108

^i *2* _^3

ELECTRO-BALLRUA VISCONDE DO RIO ERANCO, ClHOJE li HORAS HOJE

ao —- "PONTOS — IJm èxcellêiitç torneio esportivo.-.OOTE — ÍTUARTE fAzues) Versns

BRÜNÒ — ERDOZA (Vermelhos)

*_>0 PONTOS

NO GIXK3IA:"UM NAMORO ACCIDENTADO"Sc-is actos interessantes filmados por MAURICE ETjGIM

Attralientcs jiroarriimnins XQ — Attralientes progrnmmns

ELECTRO - BALLRUA ¦VISCONDE DO RTO BRANCO, üt

"CAFÉ' GLOBO"i

Devido a continuação da altacfo café em grão, o cafó "Globo"

passará a ror vendido no varejopor mais 100 réis cm kilo a par-tir do sabbado, SO do corrente in-clusive.

Rio, 27 de Junho de 1928.niu-ntiNG & cia.

"¦ HIMl——mtÈJg"

Theatro Recreio EmprezaA. NEVES & Cia.

Grande Companhia de Operetas, Burle tas e Revistas, da qual fazem parte aprimeira aetriz typica brasileira ALDA GARRIDO, e o primeiro

tenor VICENTE CELESTINOÚltimos dias de exhibição da opereta de maior espi-

rito, de mais intensa alegria, que se tem — representado no Rio

HOJEás 7314

HOJEás 9 314

S Flor de Sevilh.aO grande acontecimento theatral do momento, com bellissima partitura

RIR! RIR! RIR! RIR! RIR! RIR!do começo ao final da representação

Notáveis creações de Vicente Celestino, Olympio Bastos (Mesquilinha), Manoel• Pêra, Lais Arêda, Lili Brennier, Ádele Negri e de toda a Companhia

Formidável revista da consagrada parceria MarquesPorto-Luiz Peixoto

CADÊ AS NOTAS?...Para ESTRÉA ele ALDA GARRIDO

%Mf_______p-_-_a_--a

AINDAESTEMEZ

AINDAESTEMEZ

AJoalheria Vnlentim vendo,

compra, troca, faz o concertajóias com seriedade; á rua Gon-«alves Dias, 37. Phono 994 C.

SI faz frio o GOAL aqueceSI faz calor — refílgera,<iucm toma GOAL, e.sln é vera,\unon, jnmnís aniollecc.

Mmm Braíontinao mais offlcaz romodio no irat.v

monto da GonorrhéaPHARMACIA BRAQANTINA

tini/GUAYAIVA-N. 10Biiiiinminnininii»,—1 !¦•».¦

PROVADO r^Z&m&\\

S >^\t Y*lSp^ mnis IyyC^^~^^ iiifnllivel>J1ÍA\^^?^ conlni jíonor-ÇlSfj^:; rliíiis. V.? W. Run

|V^^-' Gcncrnl Pedra, 8S.

A GÜÁRDADORAGuarda, conserva, onerada o

despacha moveis. Rua Moncnr-vo Filho n. 11. Tel. Norlo 5001.

LIVRARIAFRANCISCO ALVES

I.lvro» eicolnrcu e ncnileiiilcnsOuvidor, JC,(i — Tel. N. 0-188

DR. EGAS DUARTEConsultório, rua Ramallio Or-

tigão, -26, 2o andar — Consultasdiárias, das 14 ás 18 horas.

Segunda-feira-NO-

PARISIENSE

Escola para "Chauffeurs"DIRECTOU PÍHLÒPRIÍETAUÍo^

EM*.. 13. S. PINTOAv. Sulvmloi' dc SA lOIl. Tel. V. G300

Curso para Amadores e Profis.sionaes, com reducçúos nos pra-r,t>u. PagàmontO em prestações;Única quo confere diplomas. Car-ros diversos para prallcagem.

DeilaxoiDíluenza ,EonslipaçõesiDesapparecem rapidamente-com o uso do xarope dc An**;0ico Composto, preparado ná'

Pharmacia BrayantinaRua Uruguayana n. 105 ,

Vende-se em todas as Phar--macias e Drogarias

HEMORRHOIDAS VCura radical garantida, se*i»v

operacilo e som dôr. Dla"gnostii)oie tratamento moderno das dosa,--cas dos Intestinos, Rectum ,";_*Ânus. J ""ji

Dr. Raul Pitanga SantosPasseio, GO, soli., de 1 ás 5 lis.

BALSÀMOAPPARECIDAí

Intcrnniiicnte para Tosse, Btoi"chllc c Asthma (

Kxieriiiiiiicntc para cortes e dAreM!Pedidos, Phnriuncla Torre»,

Rua dos Inválidos, 46

GONORRHÉACURA RADICAL , .

Cancros duros e molles '

ESTREITAMENTOS DA OREUATrat. rap. 'e mod. da Impotenc—tBuenos Aires, 77 - -I" - S As 10 h».

»R. ÁLVARO MOUTINHO**¦ — ¦¦ ¦ .1. ¦¦¦¦¦ ¦ i ¦ Al i Si i i ¦__> li i »¦¦»,

Dr. Pedro MagalhãesVia» Vrlnarlas — Sypnlllii —> Se»-,nhorns — Av. Alm. Barroso, 1 —•'-.

2» andar —¦ De P áai TO hora* '¦ i o

Para Anomia o Opilacão, •Anemil o Anetnlol Tostes, semi,urgante-, l

Prol. Renato Souza LopesDOENÇAS INTERNAS RAIOS*X \

Trat. cnecial das doenças Mbestomaiíc- intestinos, fígado tinervosas. Trat. mod. pelos ralo»?•¦ltcn-vlolcins, dlatliermla à eli->clrleid.-iflc — S. .To«e/. 39. .

',4,Não lave o.ro.v<

to com sa-ibpnetu. Pcçaí

n PASTA 'D»AMBN- {

DOAS BAINHA DA HUNGRIA*/6$, e; o Pó d'ArrOz Ilorul a 5$' è a\3$000. No Kio vondo-so sô nsiyAcademia SctentUIcn dc Bellezar-rAv. K. Branco, 134, Io and. —*,Elov. o rua 7 de Setembro, 166 *—¦('Rio. Catalogo grátis. •

'•

GONORRHÉASYPHILIS

IMPOTÊNCIATrnliiii-cnto rit&Ido c laoilet-no, por processo dc resulta»dou garantidos. Dr. BUPUIITPEltEjlUAí lloilrigo Silva, 4S,4" andar (elevador) — 7 As 11e " iin

TUASPASSA-SE o contrato do

uma casa sita A rua 20 do'•Marejo n. 12, Lins de Vasconcel-los, com ou sem moveis, todo oconforto o gaz, toda .encerada..Urgente.

iw.igpypiiííiiÜllhléa de irplfcstÚs dos olhos -•

Cou-i. Sete de Setembro, 911

Dr. Brandino CorrêaMoléstias do apparelho Cienito

Urinario no liornem c na mulher.OP101ÍAÇÕRS. Utero, iiiipeudice,òvarios; próstata, rins, bexiga, etc.Oura rápida por processos niudcr-nos, sem dor, da ¦_

GONORRHÉAsuas complicações; Pròstatitcsj or-cliites, cystiteB, estreitamento»,etc. Diatherniia, Darsonvalifiação.R. Assemblea; 23, sob. Tel. C. 2C54Das 7 ús \> o das 14 ás 1'J.hs.ÍJoin. e feriudos: du» 7 As 10 lis,

!

,- _ i.,y.:,A'£,±~r-i:i,x:v;:.: ... 'H: .¦„',.í*rs*ÁBiW.w<*«- UUntí^r&FZprSSHZ^^i. .¦S-vy.^««nMi_-_

- » ^—S^ií-i^SA-¦': 5SK2feS2SS£SSAS^*?-v*3,= '»^^

Page 7: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

MI|^»-«;wrytr\*Wj«^ r-ir-TTHii' '' r f fr"iiT"'^*^-f*T"rT"i v i- i|i~irr**'WMfro<MHIfffiy'iA^'*'^^

^ YYf';'..7.;.-v;,'?Ví;:'.t ;.;:": V?í;'.HrY:Yl"'A'; •" * • ^

.-¦¦.¦''.•"• l

.¦¦'¦¦¦¦ ¦ /'

' ¦'"' i

iPJEÍS«^»->^WW**'i^»«--

\

12 NOVA YORK, 127 (A. A.) — Noticia-se que o go-

ifenvo da Bélgica approvou o Pacto de Paz Perpetuai»«j í1.- ¦ ' ¦

«roposto pelo secretario Kellog.W -'

&

'¦¦¦ ." ¦ I I1".,!.' .. "-!!¦ - Jl-''^—l»~i — u- —-i ¦ .

I dura uerdade, pe ihp potó contestar em sitateia, i pe q respeito n minorias, tem sido, até

ftoii, letra morta em muitos estados Drasiros".-'¦' ¦¦ "-'- :— -CXI500000 '

DIRECTOR — MARIO RODRIGUESPROPRIEDADE PA SOCIEDADE ANONYMA 'AMANHÃ'

NOVA YORK, 27 (A. A.)' — »cu-se, hontem, sério

desastre ferroviário perto de Durand, no Kansas, sa-

indo feridas 63 pessoas, das quaes 6 se acham em es-

tado grave.

0 formidável eliiiSi i lislo do Procurador Criminal i leilca

O discurso hontem pronunciado na Câmarapelo deputado Baptista Luzardo

i

;ÇStt; deputado Baptista LuzardofrfíjiupDU a tribuna, hontem, na Ca-mara, paru rbspondcr a topico6 do«ilBmo discurso dn "leadcüv daÜiajpria. U , reprcsentontc gaúcho,«'u.è foi ouvido com toda uttenção,eciere-fic, de inicio; á certa de-jelnração de um jornal paulista, ne-ijiíndo b. quiü o Sr. Manoel Villa-¦Çcíni' "esmagara definitivamente n;optposição„. A minoria não Mes-'inugada —¦ respondo o Sr. Luznr-lUo — pois a verdade 6 que as euasJfBrniações continuam dc pe e asflmas criticas não fórum ainda sa-!'ílsfactorianieutc destruídas. Pas-ganido, cm seguida, a nnulysnr osraçtos dc intolerância da muioria,i« orador deteve-se na apreciaçãolio' critério inconstitucional queinspirou a exclusão doa deputados

S' Ia "esquerda,, du» eoimnissõescchnicae. O "leader,, .dá maioria

!flijssera; ha dias . que os membros'.tfb$ minoria se tinham queixado

dessa exclusão. ¦¦ iri»-. Kiio liouvo queixa — «par-!tâa o Sr. Assis Brasil.

— Nós cstrauliuinos — inter-,j«áo o Sr. Fruncisco Morato.

A minoria do facto não «o quci-Scou dc coi*a alguma — proReguc«Br. Baptista Luzardo — apenasestranhou que a excluíssem dascoinmissõcs, quando o «ou direitode representação é estatuído pela•constituição e não pôde, nesta c"«in nenhum outro caso, ficar _ á«mercê de interpretações da maio-ria. B accrcsçcntou:" *:»'A minoria' não -se queixou, a.minoria não vciu .pedir, benavo-Jenria, nã» reiu pedir misericor-dia d maioria desta Casa, quando«stranhou qno se lbc não tivessem

'i-eservado, nas comiuissõe» penua-«entes, nas oouimiSjaõcs tccbuieaspor exccllencia, que é costume or-

:ganizar, de accordo com o Regi-¦uiento, nas primeiras sessões dalegislatura, os logares que lhecompetiam. E pof que o estra-nhou? Por que reclamou esso di-eeito? Preliminarmente, porque a'praxe seguida, em todos os pur-

. íanicntoti do mundo, ó a dc ,qua';ás minoria», como parcellas que

«ão do todo, da nacionalidade, te-nham sua representação nas com-

. missões das câmaras legislativas''dos-diversos imizes.

A par diso, quando não nos ba-soássemos

'nessa' praxe, quandotal não fosso suffiicnte para aminoria ostribar um direito sou,ainda 6 certo — e sobretudo ms-io fundámos nossa reclamação —«ne o próprio texto da Constitui-cio, no seu art. 28, declara que a

"ítoraara será eleita pelo pocor e:n, numero determinado, picos Esta-''dos e pelo Districto Federal, "com

a representação da minoria,,. i'i (Estos "minorias", a que se re-

fere o art. 28, parece que por um j,'laoso, segundo diz Barbajho; fi-

earàram no texto dcíiniUvo daConstituição, no singular: "mino.-

'aias,, foi o que transitou cm todocurso da discussão. na_Gonsti-

Wote, «embora na redaçcao Anal.'¦«««nas se 16sse "minoria,,.' Esto"*tto foi corrigido na reforma ac

,1026, a qual, no artigo _ 6", consn-^arou, entre os princípios cousti-"tocionaes, a representação das

«minorias,,. E por que das mi-, norias,,? Porque ninguém concebe,

a existência de tima nação cujoshabitantes estejam divididos apç-an» em duas correntes — maioria« minoria; ninguemu p6de_ndmit-tir que as diversoa opiniões, as¦Snodalidadca de apreciar os pro-

-Memas políticos e sociaes que in-' teressam o paiz, possam apenas-icestringir-so a dua, de_ modo que

, existo uma única minoria, cm con-/'' traiposição á maioria...- Porque, senhores, verificamos,'

«ntre nós, o que suecede em to-«os os paizes civilizados: em re-o-a, existem não dois partiaoapolíticos, um era maioria e ou-tro cm minoria, mas, sim, tres,

f quatro, cinco o mais matizes emqüe se divide a nação.

Assim, a expressão "minorias ,qne hoje se acha consignada em

' nossa Carta Constitucional, 6 a'

verdadeira, é a que reproduz -o".pensamento da Constituinte do

"•Onda está, porem, essa repiç-1 'iéntação das minorias? Onde

i «lia foi attendida e executada,«...jícate longo periodo republicano,| «m todos os Estados do Brasil.'iY^Havcra, porventura, espiritoí desprevenldo, capaz de. acceltor

que, nedscs vinte Estados da lc-'' üeração, apenas dois ou tres pos-

,"«am tor aqui represontantea que"¦não commungucm com ns laflaflv dos governadores ou dos presi-"dentes ? Seria possível, se o pro-

coito constitucional fosse obedeci-' «Jo, que víssemos todas essas ban-

. cadas unanimes, deliberando por.' uma unlca cabeça, agindo por

nma unlca vontade, como ,so pro-'-. Bencia, nctualmente, na Cama-ra ? Será crivei que alguém, con-sclontenaonte, de bOa f<5, conhece-

. dor do que oceorre nas unidadesL federativas, possa aqUl aSsegu-

1 rar que no» Estados esteja todaa população de accordo com ospropósitos da política situado-nista, aqui representada pelasrespectivas bancadas ?"

,'- O Sr, Baptista Luzardo recor-r,da então, que ainda não liam!-'•"te-tempo o seu colle,?a Sa Ftino%i& «jseloso vigilante das preroga-;.-'-ttvas parlamentares" -^ npresen-:tou um projecto determinando

iw taxatfvãmente qu» "a represen-afegão das minorias na constitui-

ção de todas as commlssões daGamara seja asseg-«rada", 13 cl-

, tou, a propósito, diversas autorl-dades mundlaes, como Jefferson,

v gtuart "Wíll e Leonis Blanc, Emseguida, tratando do caracter"accentuadamente político" quea maioria quer emprestar aseommleBões, disse o orador:•-'¦ «j{«' precisamente este um dos«ontos em que acho não ter ra-zão o nobre "leader" da maio-ria, porque essas commlssees, emtodos os parlamentos do mundo.

¦v-inclusive no nosso, são commis-¦Oca technicas, Ispeclalisadn»,eujo fim 6 eetuday, suggerir aguiar, om plentu-iO', us meilidas-reclamadas pela necessidade pu-

- .bllca ou pedidas i'"elo governo.1 -• Quantó a essas commissoes a<ruc não deve, pre*k»nento, pre-

.. Ivalescer o caracter político a'¦¦¦¦ nue se referiu o digno "Icador ,

S Ex imprimindo esse caractera* eücolha fio taes commissoes,tem iB&QSÇà-jm velha praxe \

seguida aqui ato bom pouco tem-1)0. Sobretudo relatiyamcnto acommissão »de Finanças, o nobre"leader" não se deveria guiar,pura a escolha de seus membros,pelo critério politico, contem-plando com maior'ou menor iiu-mero as grandes bancadas; se-ria mais conveniente clnglr-se .aocritério da ' competilncia, .prefe-rindo os versados em Ayios oüqúaes assumptos.

O quo se verifica hoje 6 justa-mente o contrario: o critério deso premiar com maior numero derepresentantes ou grandes ban-cadns cm detrimento das peque-nas.

Perguntaria: qual a razão por•quo bancadas, como as do SãoPaulo, Minas Geraes o Pcrnam-buco, contum na commissão deFinanças dois o tres represen-tantes, cm detrimento do outrasqüe ali não, possuem nem um '.'Verdadeiras capacidades, eapecia-.Usadas em vários assumptos,dentro da próprio, muioria, nãotôm a fortuha de figurar nellas.Por quo essa desigualdade ?"

• O Sr. Baptlsta Luzardo expll-ca, a seguir, porque a minoria éobrigada multas vozes a lançarmão do recurso da,obstrução. .

Por que, pois, criticar a ncçüoda minoria, quando cila, no des-empenho honesto do seu man-dato, procura livrar á Nação,multas vezes dc actos indignos,como, por exemplo, fez o Sr,-Azevedo Lima, relativamente aocaso da "Revista do SupremoTribunal"? Apezar da denuncia,em tempo, do nosso digno collpga,do quo o -projecto referente' a es-so caso constituía uni verdadeiroônus para o Thesouro Publico.nada Impediu que a Nação fossesacrificada'.

Ainda 0 <inno passado tivemosdo lançar mão do recurso . daobslrucção pura o projecto quoapparoccu na Camnru. a podidodo urgência de V. Ej&>, relativoao famoso, credito do 100 mil con-tos destinados ao pagamento dadivida fluctuanto,

O Sr. Manoel Villaboim: —• Es-so foi o recurso do que se serviua minoria. .'

O Sr. Baptista Luzardo: — Aminoria chegou aqui o ficou sur-prohendido. com o requerimentodo urgência do V. Ex. para quoentrasse immodiatamento em dis-cussão o projecto. Não conhecia-mos do quo se tratava; aiíónassabíamos que o governo pediu noParlamento um credito vultoso,o maior que Já se votou na- Vi-da republicana. lr.u c meu com-panhoiro do bancada da.minoria,Sr. Adolpho Bergaminl, tivcinnsdo discutil-o (-xhaustlvamonte,durante quatro .horas, para que?Para que a discussão não fosso

encerrada naquello mesmo dia opudéssemos estudar aquellecalhamaço, toda aquella dor

.cumentação • na qual figuravauma curiosa parcella de Wncomil contos para pagamento deinstrumentos musicaes da Marl-nha, e outras coisas deste jaez.

Somente assim nos foi.' possl-vel, no dia Immediato, vir de-nunclar da tribuna o expOr aprópria Câmara do quo so trata-va, rospigar o assumptó, ihoa-trar o que Ia no bojo daquelieenorme credito de 400 mil con-tos!»

Referindo-se a exclusão daminoria da delegação da Camadaa Conferência Inter-Parlamentar,o- orador explica a situação doconstrangimento cm que ficou,no anno passado, o Sr. AssisBrasil, cujos amigos da Argen-tina e do Uruguay não podiamcomprehender a sua não parti-cipação naquclla assomblêa. Elembra quo dns delegaqOps dotodos os paizes participam repre-sontantes das minorias, não fa-y.endo excopção o próprio Para-guay.A essa altura o Sr. Lu-zardo so refere a ühí; tclegram-ma agora divulgado c segundo oqual 15 dos 26 delegados sul-americanos fi Conferência Intor-Purlamóntar quo se reuno omParis são brasileiros. Serfi. quo OBrasil estará em condtçSos fi-nanoelras superiores fts dos pai-zes contlnentaes?

(Oojiílrtitacõo da Ia pagina)

quem ella dedicava todo o seuamor.: Um dia, num gesto de incri-vel atrevimento, o gaíanteador eii:via-lhe uma carta cheia de cupidez.Èrà um grande ultraje á sua digni-dade. Confiou a senhora o seu se-gredo a um parente muito intimo.No mesmo dia, este, com a cartanas mãos, dizia ao seduetor, no seugabinete:— O senhor nem é digno deuma bala na cabeça! O melhor

obrigal-o desde já a renunciar aocargo que exerce. Um homem quetem tal attitude não pôde conti-íuuir a dispor da sorte de creaturashumanas! .

Eis ahi; pois, as duas actua^ções: a do Dr. Sobral Pinto e adaquella que soube resistir ás suasinsinuações. Para gloria dos prm-cipios sobre os quaes repousam osverdadeiros lares, aqui ficam es-tas linhas commovidas, que encer-ram a lição grandiosa de um cora-

Os sulrarUos entregues a saohais malandros e assassinos!

A brutal scena de sangueem Madureira •

¦ ..•• • -—-?—*-

É uma coosequeiicia da falta de policia-mento nos subúrbios

castigo que se lhe pode applicar é I ção de mulher anonyma. "^õxqooçooooo

EIRO!...BA-se a Cortas us vcMoas con.o «arai, tia

^.^«'flítaM'i-TVTi-T.viilA M^I.IANCA. d rua da I.apa. 40, o nas suas iiitaesMa-nUla Oo no I'r - Ire. S. Larffó Oo Machado, 11, o Rua Bene-

I-diclo Hynpo to 228. Nestas c-asas o fretfUOa ntto pôde tor du-v ua noSalhô ã executar, pois offoreoemos garantia absoluta.

AttendonioR chamados a domicilio, basta tolephonar paraCcnt. 4840, 65D1 ou B. Mar 3726.

As nossas offlclnas silo as mais bem montadas o. de maiormovimento desta capital. Em casos urgentes, lavamos e tingi-mos eni cinco horas o limpamos a secco om ™e'B.M0.";« _' „„

Temos Bablnotes de espera. Vendemos quasi de graça, rou-pna com pouco uso para homens e senhoras.

O Sr. Flores du, Cunha apav-(tela:

— O nobre deputado tem todaa razão, máximo cm so trntandodo um congresso platônico, cujautilidade, até agora, não ficoudemonstrada.

Estava, porém, esgotada a horado expediente o o ür. BaptistaLuzardo, advertido pela Mesa,tovo dc interromper o sou dis-curso, quo será provavelmenteconcluído na sessão' dc bojo.

A morte repentina de um

carteiroNa 2' secção do trafego pos-

tal foi, hófiterrij pela manha,-accoiumcttldo dc um mal súbito.

0 carteiro de 1" dasso BalthazarFerreira do Castro, brasileiro,com '10 nnnos do edade.

Chamada imniediatamentc a-Assistência, os médicos voritlca-ram tratai-se tio um fortíssimoataquo do uromia, tendo, de fa-cto, poucas horas depois, falieel-d0 o indltoso funcclonario na, se-de da repartição.

DUZENTOS CONTOSOURO!

.{Continuação da 1* pagina)ferencia. A' proporção quo fo-ram- recebendo o dinheiro, dos-appareceram... Republica admi-ravel!COMO SE DIVERTEM, BM PA-

R18. OS NÓ8808 DELE-QAVoa

Os nossos delegados se dlver-tem conformo a idade e- ne pro-ferenclas esplrltuaos. O Sr. Buo-no Brandão'ronda ns portas doCafllno. do "Moulin llougc" o dosmil e um ba-ta-clans da grandemetrònole da graça e do luxo.O Sr. Mendonça Martins proferecelár com a soncgalesca .Tosoplil-na, e se esconde em caiarei.? in-nocesslve'» fi. bolsai do commumdos mortncs. O Sr. Vespucio deAbreu gsustii a maior parte dotemno em louças palcstiaa comrn.pazo-5 olegaiites e amáveis. • OPr. Adnlpho Gordo riuer. A for-çs,

'desde a.up chegou a Paris.obter uma entrevista com o Sr.T'oinearé. politico de larga evi-dencia, muito assediado c ciuepor Isso" mesmo ainda, não o at-tendeu, deixando o senador pau-lista seriamente opprcbcnslvo oncabrunlmdo. O Sr. Pessoa doQueiroz exalta, pelos .boulPiwUls,os "-merlToV do sou tio Epitacioo conta o seu suecesso na Con-ferencia. dos Direitos Autojacs,cm Roma.

E o rpstantc so entrega a dl-vortlmentos mais .ou menos in-genuos, a reclamar contra a as-consão do franco, o serviço dosboteis, os criados n.ue não falam"a lingua portugueza, o, sobretu-do. a ninharia quo 'receberampara ropresontar o Brasil numaconferência de tanta iniportan-cia...

MINADO PELA TU-BERCULOSE

Limpava a pistola...A Assistência «oceorreu o om-

preendo no coinmcreio Antônio (lçAlmeidn Cíiniara. de

'2." nnnos eresidente ii rmi-I?iino« Filho n. -SO,que lórà ferido nu nulo esquerdaquando, limpando uma pistola emsua residonein, esta detonou.

O triste calvário de um

pedreiro em plena viapublica

O infeliz pedreiro Manoel OU-veira, de 42 annos, casado, portu-giiez. morador á run do Paraíson. '12, está com o organismo nu-nado ao extremo pela tuberculose.

Com grande dificuldade, lpjiOrmoveiKse elic, hontem, até o con-«ülndò do seu paiz. '-\ .

Ao sair da sede do Consuladode Portugal, ali na rnn Bctte.n-court da Silva, o pourti e infeliz.operário mal podia -se wiguofltarnns pernas. , .

Assim mesmo, epnsoguni. nuiun,obegdt até á Imprensa Nacional,onde, iir,i[i:::-"iido-sc ns parede»,procurou refa/.cr as suas mingua-dus forças

'• . .

Fez-Kii nm piedoso njunlnnien-to dc curiosos em tomo do iufe-1* Illz-i , , i, .

Aluuein. condoído «Io estado deManoel Üliveirn, chamou a Assis--leiicia. , ,

Comparecendo uma ambulancm,lovou-o pura o postn contra], dou-dc, pouco depois, em vi:>ta dn na-turez.-i" crave da enCe-nmdtule doili-svenlui-arlo, fui eile mandado in-tornar no ílospiUü de São Sebas-tião. j

Uma explosão numausina de asphalto

Duas pessoas queimadasI>.u-sc hontem. pela manhã,

nu Ut-ina dc.AsphaMb da firma•Antônio Ckl Loureiro, á rua Car-doso Marinho n. 9tí, um t'«cto de-veras lumcntavnl. Quando o .tra-bnlho ia, nhi. mais netivo, expio-diil um tubo de uma caldeira, ^pro;-duzindo um grnmle alarme entreo pessoal.

Passado o primeiro momentoverificou-se terem sido victimasda explosão o- foguisto HomeroLúcio de Castro, dc 33 nnnos deidade o residente A rua Maria Josén. 89, casa 3, com queimadurasdc Io grão no pé direito, c o vigiaJoão José Martins, de 4S annos,morador ú ma Viciai de Negrcirosn. 73, que ficou queimado cm dl-versas partes do corno.

Depois dn soecorrido no postocentral de Assistência, 'foi o vigia,cujo estudo inspirava maiores em-dados, internado, ú custa de seupatrão, na casa de saúde t>r. Po-tiro Frncsto.

=^S^3Sk« u--^ .-..> - •-- ,-.,«¦»

Victima de queda violentaO operário Manoel Ferreira, dc

nacionalidade portugueza, com 40nnnos dc idade, casado, levou,hontem, na sua residência, u ruaAlves Moiltcs n. 2fi, uraa quéilcihorrível, ém conseqüência da qual«offreu irnetura exposta do ocw-

. pitai. . '',

Fm estado gravíssimo, foi o des-ditosò operário soecorrido pelaAssistência o internado -no Dos-pitai de Prompto Soccorro.

O ex-ftscal aa Light, José daSilva, cujo estado c gra-

-uissiliioA brutal scena de sangue, des-

enrolada, hontem, no botequim darua Dezenove n. 15, em MarechalHermes, vem pOr, mais uma vez,ciu evidencia o completo abandonodc policiamento em que juzein ossoburblo« da eapifM.

Hordas de desoecupudos, malan-dros è delinqüentes de (ioda «spe-dò infestam os runs das locnhda-des qne marginam o leite- da Cen-trai do Brasil.

A scenn de sangue, de hontem Anoite, foi provocada por indivi-duos estranhos aquella localidade,saindo;'feridos, a punhal, o pro-prietario daquelie cstubeleeimcuto.e um seu amigo e fregiu», quecasualumente ali se encontrava nnoceasião.

Um motivo futilissimo levou osindividuati a provocarem a scena.

Passemos a relatar os factos,conforme noa foi contado. •

O Sr. Eduardo Augusto C<irdei-ro, dc 42 annos, casado, portuguozc moriidor nos fundos <lo predio, éestabelecido com botequim na-quella rua o numero.

Xa noite de hontem, o Sr. l.or-deiro uchava-se conversundo.. Ivan-quillumonte, com diversos fregue-zes c amiííos. entre o« quues senelniva oex-fseal da Ligllt; José<ln Silva, de 43 annos-, casado, por-tugiu-z e morador ii rua Dez iu '44,também em Marechal Hermes.

Kease meio lempo entram nobotequim uni ereutilo mal encara-do c dois mulatos corpulentos.

O crconlo, coni ™Aos hicmIos, pe-diu quo lhe servissem paroly, noque foi. satisfeito. I

Bebeu-o dc um trago, limpou osbeiços-e preparou-se para sair.

Ao scr-lhe, então, exigido ç pa-gameuto da bebida, reçusouu-seterminan temente, a satisfazcl-o.

Fez mais. Provocudoraraente, ãU'rigiu-se paru uma vitrino do e»«tabeleeimento, de- lá tirando uni*posta de peixe.

O cominereiuntc, então, dirigiu-so no creoiilo. arrebatnndo-lUednfi mãos a posta.

Enraivecido, o perigoso raalau-dro, num movimento rápido, nppti-cou uma tremenda cabeçada emCordeiro, que rolou por tecra. Lc-vautiuido-se, este. atracou-se uocreoulo, cmqunnto José Silva, ftex-fiscal da Light, corria em aihxilio do seu patrício.

Foi nessa oceasião que interveiu,na luta um doa companheiros; docreoulo, que, sacando de afiado pu-ídutl, vibrou, profundo golpe. no>ventre de José da Silva, ferindo,ainda, nas costa e nu região glu-toa o couimereianto Cordeiro.

Feito isto, os crimniosoé fugi- ,ram, deixando no selo, a esvaírem- '¦se ein sangue, as suas duua victi- ¦mas.

Refeitos do susto e pavor do»primeiros momentos, os frcgiieze*e euixeiros qui; haviam debandado,coni â~"torrivel luta, chamaram aAssistência do Alcyer, que. co»-

O com.mcrcianta ^Eduardo Cor'deiro, lambem glavcmcntc

Jerido

parecondo, levou os dois feridospara o iposto.

Bin vista, porém, do estado gra-vissiino d« José da Silva, foi eileremovido o internado no Hospitaldo Prompto Soccorro.

O cominerciantc Cordeiro, cujoestado também é grave, não quiz,entretanto, ser hospitalizado.

O Sr. Cordeiro 6 presidente doCentro politico União c Progrcs-so Boa Esperança, da localidadeonde habita.

As nossas cojadiçáes libürâcs ctndhodo^correctes no^iêm feito j[f»c a eonfi- \ánça do pabHco de tal mooo qne 0 nossa»iransacções e$tôo aVidtaildpide mBWBka.^^d^dekameiiie^aarmlhíísa.

iS'

^suavtoãaeç^açaanm de novosSeguros acceito

, "epagos

...sua carteiradeisetiftrosç ta

V-suaBeceitaAiurnal

SwlAntevicáAUCMPNTOÜ

arnipOrtanúaDeSI.182:000* d^^Miaosfri.

Í58.1&00*. toíf#ánr«#seDe

mjtmiwmPaia .

DMMrvapar

De '

12.115:000*1

darantta t~ »¦>-¦* contwdos¦"v.

f^«gBMwiM*y^iiaBs;^^

L- !SmJSjSS££Bu'

C- —¦ —a"'^;aK^

L-; ;r^^'- ' • ———«ang

Ct450iS004rrara

& 'dS8«S8:000#

ParatS5.M1t000$

De43^8.000 *

TSfooo*

0 regimen da capoeira-gem no Monroe

• {Continuação da 1" pagina)

O Sr. Lago reservava um des-ses logares para o Sr. Calmon.

que iria ser o presidente. Mas,dada a ruptura de relações po-litlcas do Sr. Calmon com o ml-nistro Mangabelra, não foi pos-slvel ao Sr. Lago levar por de-ante o seu intuito.

Então, Sempra com a mira as-sestada sobro o Sr. GilbertoAiinulo, o embaixador bahiano

passou do Sr. Miguel Clevelan-dia para o Sr. Francisco Sã eagora é esto que vao ser o pre-sidonto, graças á. tramóia ar-chitectada a favor do.outro.Prevendo a possibilidade

'de umfracasso, o Sr. Lago encartououtra emenda no Regimento, di-zendo quo 09 presidentes dascommlssões sorão eleitos até cin-co dias depois de constituídascasas mesmas commiseões c ac-crescentando que, findo esso pra-so, caso não se tenha feita aeleição, ficarão mechanicumentecomo presidentes os niais ve-lhos dos sous membros.

Ora, o que so vao dar agora é

precisamente isso. O Senado no-meia o Sr. Francisco Sá para acommissão de Diplomacia. Cliico dias depois, como não se te-nha reunido o órgão referido, oSr. Sá, na qualidade do menosmoço dos seus membros, natural-mente attlnge á- sua presiden-bia.

E, assim, feiamente, o Senadotem conseguido satisfazer aosinimigos do Sr.. . Gilberto Ama-dp, eliminando-o de um cargoque o não honrava, porém, queera honrado pela sua cultura epelo seu talento.

No começo da presente sessãolegislativa, o Senado adoptou ocritério das reeleições integraesdas suas commissoes. Seguiuesse critério até mesmo em re-lação aos opposiclonistos, masvae quebral-o a respeito do Sr.Gilberto Amado, tão somenteporque esso digno representanteestá ausente, exercendo umacommissão do próprio Senado !

Mas, que falta de lealdade!O Sr. Bueno dó Paiva, que

se bateu até pela reeleição do .Sr.Fernandes Lima, quo dirá a isso?

Em politica. tudo é possível;porém, uma felonia, so.1a prati-cada por' quem fOr, ê sempreuma indignidade.

Nos feres/!Moslcaíes;rí/fás esóufnãs.)

irn iodos OS canlos dal

rv cidade Â^_

Sdama preóccup^çig.i Sd ama /de/a/

\ M M moV•:*«.»>!*

Confi nix&1ÂBO

"^^==^

f Üm LiliTv

. xiinfS '

HORÁRIOS '

Odeon. 2-lHO5,20.7.8^0.10^0Rialto J.2,45-•4-.30.6,2o.8,10.

e IO horas *f^ H ,J*T

;JüüSS'í&*'*

Page 8: Q æ 19 Em ' 11 # liL La.il ftr^jg Chegou +a de [ouro rsssamemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00779.pdf · AMUNDSEN MOSCOU. 27 (A. B.l — O go-remo soviético deu ordens ao

A MANItt'-, ftulnta-reiwi', 28 do Junho de 1928

A — "Prometteque nunca mais has de ver essa mulherI"fi .-"Prometto coisa alguma 1..."

'S'-;':';ms

5 milhões de íiessotjs num mesmo

—— iion.utio —-m.vr.TO — 1.-13, _.:t<», c.ir>, 7. s.4.-» e in.rtnODEON — -.(Ml, 3.40, 5.30, 7, 8.40 4 -0.20

|0|E simult-neameüte QDEOM O RIALTO

__R_»IIM/Jt jskI H íAI JphIkÍ il»__RKIU-_____WIMH___B__rlHHI

i

teclinica

Original tGigantesco t

m*imm?%

SS!SlS5íSSS^^^.^^^^^r'' |j i _-^1^^i/*'*_f,w'__^\plQfw-C' -^C -Xii.'i-^* ^t__JAi__^si-^^-»^^--'i-^*«-j | « li_^^_-Aw__%__*'V_^V-- X ' ii

film AmmWÍl_ax9

!'•.! ! __Vf j8r*v I 1 H

_S_l)| JM-Í-_-P VI

J___r_HjS_R-J-ra -.'i' bésF fl t'i|

;:'_i_^^v::''¥x;'! _Kíí'-vií" •"-''' -011

^^^y Mm' —Bwôero? Qs^w mKw' ¦'¦ ~m ^ÈÈÊÈW' Verdade!

MÊMW Venha ver assi._a |F lindo o maior•___al__r assombro da

J do Cinema!1 f Novo!

MW. ___Bc/

«S»^

METRÓPOLE

U«l*tl|t.t»f««..»MtM«<>«.lt<l*«.|llt»|l.|ll|»l»>|l ••••••••»• •••»<.tll«H|K-*"tH»«a «»»»•'• t"l>"«l-«*-«»<1

CASANOVA

Exclusividadedo

ProgranunaSerradòr JL

,^„»»^»».^-^-•-•»•-•»«»*•^»••••»•"•-••*••-?-•"•^-?^•••*?•

HQJENQ cINEMA SMART

ODEQN...»•>< ~«...->.^.^...»•.,.,,,,,.(.....¦.(..•..,..>..• «..«..t..i..t..«..»»t..«..i..i..i..• •-«••t t..i. .,..,..• ,..,..¦...-......¦,. .»> t.^-i-t-«..i"«..t..». ,,.^..*.*»«»*»t»M.*»t»*'»-»«i»«»*,»"«"«"»«»"»"«"i

HM»t<.|-4»t«*"M"M«l-|-<t*l-f«|-< #..#..»..i«i. ¦•»»<« !•••-• l"»-»t< ••"•"¦ •••••• >¦•¦•'->••.-•,».,»..¦,¦•,.•., *.. i,, |., i,. • t>•••••¦•••¦-'• •••#•*••*"•

k«iH_-___H_______l___B_H--_-_B _H_____B___________n__________-n

i-_M -_fi _-TP ^»^____r ' OBÜI -*— _!____¦

¦ '

^MMMMMWBMMI^___^_iMB_B_-_Ml*rnlli*IWIWW>llll MIIM11-11 IluTIHM

***********************************M*****************W*******M mwbw______-_________--------m

16.745 pessoas asslsliram aK hontem no LYRICO

FALSO PUDORe, attendendo aos consecutivos pedidos, a Empreza da "URANIA FILM" fará passar aindahoje, em matinée, ás 2 horas, 3.40 c 4.55 «ja tarde e ás 10.40 da noite, este formidável filmque, além de instrucüvo, nos faz conhecer 0s meios de evitarmos os perigos das moléstias ve-nereas, elucidando-nos dos perigos advindos do seu contagio para conservação da raçahumana. '

O Departamento Nacional de Saúde Publica que cm palavras eloqüentes, dirigidas á Em-preza da "URANIA FILM", secuuda a exhibieão desta pelliçula de ellueidação ao povo em ge-ral, pede recommeiidal-a a todos, para que saibam se defender dos perigos que podem advirdos contágios sexuacs quando não são obedecidos os preceitos da bygiene, eíu beneficio daconservação da raça humana. s

¦¦'¦I'1111" m\» —¦¦ ¦—!¦¦¦.. ii— m— „.¦¦!¦., ,¦ . ¦¦¦n.i.i.n.á. i i ¦ ¦ i in i i mime—mm ¦¦.¦¦¦-..— ¦ ¦¦— ¦¦¦¦ n ...-¦¦¦¦... -— iiiii ¦ ..¦¦...

Attendendo aos innumeros pedidos, a "URANIA FILM" manterá, em exhibição, mesmo apartir de amanhã, o film "FALSO PUDOR", sendo, então, a sua apresentação exclusivamenteás 11 horas da manhã e ás 23 horas.

HOJE

MINHA MAE!BELLE BENNETT PATH^-PALACE

noTRIANONEstréa Sensacional l

Um actor famoso: —

PAULO DE MAGALHÃESUm cômico Insuperável: —

PROCOPIONO TYPO DB "HACARIO SERUFIGO,

caçador de tigres"Uma peça formidável: —

!

Disparate comlço ou 300 gargalhadas.!

SERÁ' PRECISO DIZER MAIS?Estréa de PALME1R1M SILVA

HOJE — —- Drama humano, lancinante, — - HOJEque attinge as raias da sublimidade

INICIO DO FILM A 1 HORA

INICIO DA SE3SAO A

^XIX3CXZXZXDOCXIXDOC>OOCXZ3C

PARISIENSEHoje, um triumpho em toda linha, o film que é a

grande attracção do diaJOSEPHINE BAK;ER

. EM

Minha MãeObra prima da FOX FILM, com a tocante e dulcissimainterpretação da grande artista

BELLE BENNETMater dolorosa, immolada ao altar do sacrificio, sob aaureola do mais tocante amor maternal.

MINHA MÃE!Grito sublime de amor, brado de um coração dc filho,no momento angustioso da partida para a guerra.MINHA MAE! Emocionante conjilnclo.de harmonias,entoado maviosamenle pela incomparavel

BELLE BENNETTao lado deNEIL HAMILTON e VICTOR MC LAGLEN

A esfusiante super-comedia da FOX

A VER NAVIOSESTENDIDA ÍNTE11PBETAÇA0 CÔMICA DE TED

MQ NAMARÁ E SAMMV COHENOs dois gaiatos soldados de'"SANGUE POR GLORIA" — Uma viagem do mípcias original. - As. susprnsas' «le dois marinheiros

numa ilha desconhecida. — Impagáveis aventuras cômicas para cobrawja do uma divida, mas, só ficaram — A VER "VAVIOS.

A VER NAVIOS S|Q **FOX FILM ||0"

' 1 HORA IJO

COPACABANA CASINO THEATRo|TOURNÍM': DES A'UDETTES ',< $

4*5 UOJIi

ft Sereia

COMl'AMIIA PAUISIENSB UH COMÉDIAS Em rêcllu dc asslgunturn ¦'

Paul Bernard cin '-

CHERYíi

n o j mif<mLife

NeqpaDos Iroiiirus n PnrlM. — Nu-irni.Kli' iiiuuilo «Ins npiikiuiOcn 'ituiximus. — l,iivi-, fluri-s, .ehnujimViic. ..nilhcrcs HiiiIun.— Na vorHíÇciu «Je prazeres

— liiileserlplivels, —Um primoi-, do "l'rograminaV. ii:- Castro" — Exelusivi-

dado para todo o BrasilPura rir,' HOMEM Ilis I.E- |rilÀS, 1! actos impagáveis, o> ii. 3 da super-interossante

1'arislensc-HévÍHln.

•\ seguir: Outro portento danòderriã cinoihatosrafihla: '

A V O 11 ,C Anterjiretc principal," b gfan-

le ereadoi- do "Christo", em-O rei «los r«-is - H. B. Warner

Obra prima de Colclc, com I*nul Anilrnl u Itctly DiiiissiihhiiI '.

Billietes — No Palaco Hotel c, á noite, no theatro. •

- ULTIMO DIA NO

;": AA'lS0 — Não so rdsòrvam locações pelo telephone. i&

'jféàisfàeiim!^^

de||

il "RVERTÜRAS II RBYSSIHIA" ,j j^ 0 Cllm mais interessante apresentado nesta ultima «locada rfcissjj!

?'; tòlaS cariocas, pois nos dá a saber a procedência da "JAZZrlIpj

[ áj BAND", <iue hoje atormenta nossOs ouvidos om toda parte! —'áj5^ Do "BLACK-BOTTON", a dansa iiiais moderna doa nossos salões]».

I •';* e d'a alta estirpe do mundo! &:j § Dos verdadeiros modelos, dos prhieipues costureiros do mundo $' .-'; inteiro, <iuo, para o bello sexo, descobriram... o grande Í-SR|^ '• ou o somi-hú!... ':-fe

*>-; Nota «Ia Eiuprc/.a Urm.iai — Afim «le voüep atleniler nos Iniiu»'??te ¦ iiutii.s [11'lliilns ífl.-iliviis, :n> film "FAl.SO I*UU0ll", «. ímí-^ífi \si'illc fiIin só jíJide ser çxliibtilo mis «r.ssõi,n| «le Nolríé, iiue.j^ij eiimeçn.u ãs li.üU «ln ínrilc «5 lerinliiaiii ãs ill.ltfl «Ia noite. iSsív;''Y«_|K'':'/A\'VAV'-/tfí:;'.^^^^^^ -v j*JKr. v\.-V«»T-vv*fSK»T-, i**-f>% ;A&t% ?•%!*>7->. .<íV».<t,«.VRi>.- ^Vn»^»*olV-.. J.^Kê*.,^^9li% ,>%S!»T(v.-*,&£ .J.*?^

... .i;*5.

i

j'

COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPHIÇA|-t-itm'iit"t' t"I ~tf f-t"T"1"*--^¦«¦¦'"'-'i'"»- J.....^.......^.â....,....M«..â..»..»Mi„.Mh.fc..u»..«.,«..iwi.^^.^l^M«iiêm..Éi.t.^ii«.,i.»ti>i

Hoje -:)-C- THETRO GLORIA -:)-(:-A-S 8 E 10 HORAS

Grande Suecesso Artístico de LEOPOLDO FRO'ES c Seus Comediantesna celebre comcdia-salvra-bolcbcvisla,* dc JACQUES DEVAL, tràdücçãò

dc JOÃO LUSO.

O GRANDE DIA(Ven tose) ^_

Í^RÊÇOS •— Po^ltrõniiíTe Balcões, (jijiOOü — Camarotes, 40$ÕÕO

HOMOEOPATHIACONSULTAS DÍAIUAMENTK

DR. SOARES DIASPHAI11ÍIACLV

"CRUZEIRO DO SUL"SO, RIA DA CONSTITUIÇÃO, 20

SOi;iIlll.Vl-lV- liE CONGKK-- TOS SVMrilOMCOSSA1IUAUO,

' :«>, ás Kl ííilras

3^ CONCERTO 0,."KIC1ALDl'" 1.ÍI1I8'

lirn.ulc ór'élM"Sffh — llcueu-te: MncslTi, Fraiieisci, lli-.-i;;;i

' KMETANA —r A-'nolva ven-dada — Oiivjjrtlirfe,*

R^.St_áívYjKORffiVKOFJ? • —ticliehoi-,-iz!idi. (a podido).

R. .WAGNER — Marchafúnebre — Crepúsculo dosDeuses._H1_OSAVALD_— .Festa. _

ilOMINGO.T» Ul' JULHO}¦1» Concerto popular

— A's 13 lioriis —

NOVIDAUHS INTERNACIONAES .

PATHE*CONOAT) VEIDT

vNtveitsAi,|RICTVn&

Divorcio no UruguayDivorcio obsoluto. Também

conversão de desquite eiri divor-elo. Novo casamento. Informa-Coes grátis ao Dr. "•'. Gioea —Culle Rlricoii,' 191, Mõritévjdòò,ou ao seu correspondente — Vol-ney Gicca, Av. Iiio Branco, LÍ3,sala 17, 1» andar. — ítío, d.

ÜÜWIOCRATA CIRCO **? 'lOmpreza Osei.r llibeiro

Itua Corunel - Figueira doMello, 11 - Tel. Villa 51111

HOJE 11 O .1 E— A's S.-O uni ponto —

<•> Espectaculo a, preços popu- &y lares, dando ingresso os ©

Coupons '.'«íiilcnario <&t Nn 1" parte.: "?% J""! - Vuíneret! «Ir circo - 1-! x

|'I Na 3" parte: %

UNIVERSAL 1'ICTUnESr

,H O J É|O doloroso «lra.i.a c o

¦H-Krcdo Irngico «Io

BARBAf^A BEDFORO

t© Representação da linda bur-Ç leia cm S actos, original du <«•X João Scinsal 4

% A RODA GRANDE fà, Toma parte toda a compa- X|> iihin. QSCÀR R1BEÍRO %

Fiimpiia UNIVERSAL JEWEL, interpretada brilhantemente por ;C 0 N R A DNuma impressionante caíaoterísaçCo, ao lado de IlAltliAltA UKUi-oiii) «¦

AIITlIlll EOMINUO CAltEWO crb.il: ile um uii-illeu — nediencüó de auiiKo —A !*JACPAí1iA TxT* ITBB T*/-vnsr<iia

Snerilklo sublime U FAbàADO DE UM HOMEMFui redimido por um grande amor, que o restituiu de novo ao seio da sociedade

1.I1MI — EiihkííIo — Technica IrrepreliensivclNoticias dc geral interesse pelas

1

NOVIDADES INTERNACIONAES N. 20t

\

-ílrtlislitíwiiepàíi^^ ?'.?rK-^í- '«-&a/lX«fS[- ^ftV.y-

'¦-" «»••*!• ^^»*i^-A*»jiíi,a$Wff-iliyá.-»'dtjfijç/èa^jmfi-k

Íp nin

veidt'J

mA:.t

1