$QiOLVH GR 'HVHPSHQKR 7 · 7 – Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8%. 8

Análise do Desempenho 2T20

Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2020

Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.

Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da Administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles, aqui, antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da Administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.

Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.

As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.


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Índice

Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaques .......................................................................................................................................... 8 Acesso on-line .................................................................................................................................... 8 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 9

1 – Demonstrações Financeiras Resumidas .................................................................................... 20 1.1. Balanço Patrimonial ............................................................................................................... 20 1.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 22

1.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................ 24 1.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 26 1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 26

2 – Resultado Financeiro .................................................................................................................... 27 2.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 27 2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 27 2.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 29 2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 29 2.5. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 30 2.6. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 32

2.6.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 32 2.6.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 33 2.6.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 34

2.7. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 36 2.8. Exposição Cambial e a Taxas de Juros ................................................................................. 37

3 – Receitas com Prestação de Serviços .......................................................................................... 40 4 – Despesas Administrativas ............................................................................................................ 42

4.1. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 42 4.2. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................... 42 4.3. Indicadores ............................................................................................................................. 43

5 – Outros Componentes do Resultado ............................................................................................ 45 5.1. Informações de Coligadas e Controladas .............................................................................. 45 5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................... 46

6 – Gestão de Capital .......................................................................................................................... 47 6.1. Estrutura de Capital ............................................................................................................... 47

7 – Crédito ............................................................................................................................................ 53 O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil ............................................................. 53 7.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 53

7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 56 7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 60 7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 62 7.1.4. Concentração ................................................................................................................. 67

7.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 71 7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 77 7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 80 7.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 82 7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 87

7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos ......................................................... 88 7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 88 7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos ................................................ 88 7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos .............. 88 7.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 89 7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 91

8 – Captações ...................................................................................................................................... 93 8.1. Captações Comerciais e Institucionais .................................................................................. 93 8.2. Assessoria em Investimentos ................................................................................................ 95

9 – Serviços Financeiros .................................................................................................................... 98 9.1. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 98

9.1.1. Base de Cartões e Faturamento .................................................................................... 98 9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................ 99 9.1.3. Soluções Digitais ......................................................................................................... 100

9.2. Gestão de Recursos de Terceiros ....................................................................................... 100

Índice

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9.3. Mercado de Capitais ............................................................................................................ 103 9.4. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................. 106 9.5. Consórcios ........................................................................................................................... 106

10 – Outras Informações ................................................................................................................... 108 10.1. Ativo e Passivo Atuarial ....................................................................................................... 108

10.1.1. Previ – Plano 1 ............................................................................................................. 108 10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1) ................................................... 110 10.1.3. Cassi ............................................................................................................................ 111 10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido ................................................. 112

10.2. Atendimento a Clientes ........................................................................................................ 113 10.2.1. Canais de Atendimento ................................................................................................ 113 10.2.2. Canais Automatizados ................................................................................................. 114 10.2.3. Investimentos em Tecnologia ...................................................................................... 116

10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 116 10.3.1. Banco Patagonia .......................................................................................................... 117

Glossário ............................................................................................................................................ 120


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Índice de Tabelas

Tabela 1. Resultado – R$ milhões .......................................................................................................... 9 Tabela 2. Resultado Estrutural – R$ Milhões ....................................................................................... 10 Tabela 3. Margem Financeira Bruta e Spread – R$ milhões ................................................................ 10 Tabela 4. PCLD Ampliada – R$ milhões .............................................................................................. 11 Tabela 5. Receitas com Prestação de Serviços – R$ milhões ............................................................. 12 Tabela 6. Cobertura por Segmento – % ............................................................................................... 16 Tabela 7. Balanço Patrimonial– Ativo ................................................................................................... 20 Tabela 8. Balanço Patrimonial – Passivo ............................................................................................. 21 Tabela 9. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Trimestral ..................................... 22 Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Semestral .................................. 23 Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 25 Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ......................................................... 26 Tabela 13. Principais Indicadores ......................................................................................................... 27 Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 27 Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 27 Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos ........................................................................................ 29 Tabela 17. Resultado de Captação ...................................................................................................... 29 Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 29 Tabela 19. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 30 Tabela 20. Resultado de Tesouraria ..................................................................................................... 30 Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 30 Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ....................................................... 31 Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 31 Tabela 24. Saldo da Liquidez................................................................................................................ 31 Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto ......................................................................... 32 Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria................................................................................... 32 Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual) .............................................. 32 Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral) ....................................... 32 Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Semestral) ....................................... 33 Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual) .......................................... 33 Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................... 33 Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Semestral) ................................... 34 Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................... 34 Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Semestral ................................................... 34 Tabela 35. Margem Global .................................................................................................................... 35 Tabela 36. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................... 35 Tabela 37. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ............................. 36 Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Semestral) ............................. 36 Tabela 39. Margem Gerencial¹ ............................................................................................................. 37 Tabela 40. Taxa por Carteira¹ ............................................................................................................... 37 Tabela 41. Balanço em Moedas Estrangeiras ...................................................................................... 37 Tabela 42. Descasamento por Vencimento .......................................................................................... 39 Tabela 43. Receitas com Prestação de Serviços ................................................................................. 40 Tabela 44. Despesas de Pessoal ......................................................................................................... 42 Tabela 45. Perfil dos Colaboradores .................................................................................................... 42 Tabela 46. Outras Despesas Administrativas ....................................................................................... 43 Tabela 47. Índices de Cobertura – Ajustados ....................................................................................... 43 Tabela 48. Índice de Eficiência – Ajustado ........................................................................................... 43 Tabela 49. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência .............................................................. 44 Tabela 50. Participações Societárias .................................................................................................... 45 Tabela 51. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................ 46 Tabela 52. Índice de Basileia ................................................................................................................ 49 Tabela 53. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ........................................................................... 50 Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ........................................................................... 50 Tabela 55. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD ........................................................................... 51 Tabela 56. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR ........................................ 52 Tabela 57. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 54 Tabela 58. Carteira de Crédito – Negócios Varejo ............................................................................... 54

Índice de Tabelas

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Tabela 59. Carteira de Crédito – Atacado Pessoa Jurídica .................................................................. 54 Tabela 60. Crédito SFN ........................................................................................................................ 55 Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 56 Tabela 62. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 56 Tabela 63. Informações da Carteira de Crédito Consignado ............................................................... 58 Tabela 64. Informações da Carteira de Financiamento Imobiliário ...................................................... 58 Tabela 65. Informações da Carteira de Crédito Pessoal ...................................................................... 59 Tabela 66. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 59 Tabela 67. Informações da Carteira de Financiamentos de Veículos .................................................. 60 Tabela 68. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 60 Tabela 69. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 60 Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes MPME ................................................................ 61 Tabela 71. Carteira de Crédito MPME .................................................................................................. 61 Tabela 72. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 61 Tabela 73. ACC/ACE ............................................................................................................................ 61 Tabela 74. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial ................................................................. 62 Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 63 Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 63 Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 64 Tabela 78. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 64 Tabela 79. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 64 Tabela 80. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 65 Tabela 81. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 65 Tabela 82. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 66 Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios......................................................... 66 Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 66 Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 67 Tabela 86. 100 Maiores Clientes em Relação à Carteira de Crédito Classificada ............................... 68 Tabela 87. 100 Maiores Clientes em Relação ao Patrimônio de Referência ....................................... 68 Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 69 Tabela 89. PCLD Ampliada ................................................................................................................... 71 Tabela 90. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 74 Tabela 91. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 75 Tabela 92. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 75 Tabela 93. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 76 Tabela 94. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 77 Tabela 95. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 77 Tabela 96. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito ............................. 78 Tabela 97. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco ............................................... 80 Tabela 98. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 80 Tabela 99. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito ............................. 81 Tabela 100. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco ............................ 82 Tabela 101. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ............... 83 Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ....................... 84 Tabela 103. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF .......... 84 Tabela 104. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ....................... 85 Tabela 105. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ .......... 85 Tabela 106. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio .......................................... 86 Tabela 107. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ........................................... 86 Tabela 108. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ...................................... 87 Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ ........................................................ 91 Tabela 110. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso ............................. 91 Tabela 111. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ....................................................... 92 Tabela 112. Captações Comerciais ...................................................................................................... 93 Tabela 113. Captações Institucionais ................................................................................................... 94 Tabela 114. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade ............................................................. 94 Tabela 115. Captações Comerciais no Exterior - Produto ................................................................... 94 Tabela 116. Fontes e Usos ................................................................................................................... 95 Tabela 117. Emissões Vigentes no Exterior ......................................................................................... 95 Tabela 118. Base de Cartões – Uso Recorrente1 2 ............................................................................... 99 Tabela 119. Resultado com Negócios de Cartões1 .............................................................................. 99 Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ............................... 101 Tabela 121. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima ....................... 101


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Tabela 122. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ................... 102 Tabela 123. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................. 105 Tabela 124. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo ................................................................................ 107 Tabela 125. Consórcios - Ticket Médio .............................................................................................. 107 Tabela 126. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média .......................................... 107 Tabela 127. Composição dos Ativos .................................................................................................. 110 Tabela 128. Principais Premissas Atuariais ........................................................................................ 110 Tabela 129. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012 ............. 110 Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................. 111 Tabela 131. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012 ........................... 112 Tabela 132. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012 ...................................... 113 Tabela 133. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 113 Tabela 134. Unidades de Atendimento ............................................................................................... 114 Tabela 135. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 114 Tabela 136. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 116 Tabela 137. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 117 Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 117 Tabela 139. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 117 Tabela 140. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 118 Tabela 141. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 118 Tabela 142. Banco Patagonia – Margem Financeira Bruta - Gerencial ............................................. 118 Tabela 143. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 119 Tabela 144. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 119

Índice de Figuras

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Índice de Figuras

Figura 1. Spread Gerencial por Segmento² - % ................................................................................... 11 Figura 2. Despesas Administrativas – R$ milhões ............................................................................... 13 Figura 3. Basileia - % ............................................................................................................................ 14 Figura 4. Carteira de Crédito Ampliada – R$ milhões .......................................................................... 15 Figura 5. Inad +90d – % ....................................................................................................................... 15 Figura 6. Cobertura¹ – % ...................................................................................................................... 16 Figura 7. Saldo da Carteira Prorrogada ............................................................................................... 16 Figura 8. Desembolso de Crédito¹ ........................................................................................................ 16 Figura 9. Clientes Nativos Digitais – Milhões ....................................................................................... 18 Figura 10. Part. Canais Internet + Mobile nas Transações – % ........................................................... 18 Figura 11. Participação dos Canais Digitais nas Operações Bancárias– % ........................................ 19 Figura 12. Distribuição das Receitas de Crédito (%) ........................................................................... 28 Figura 13. Distribuição da Carteira de Crédito Classificada (%) .......................................................... 28 Figura 14. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 31 Figura 15. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%) .............................................................................. 35 Figura 16. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................... 38 Figura 17. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões) ....................................... 39 Figura 18. Evolução do índice de Basileia - % ..................................................................................... 48 Figura 19. Composição do RWA por tipo de risco (%) ......................................................................... 50 Figura 20. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil .................................................... 53 Figura 21. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 55 Figura 22. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - % ......................................... 56 Figura 23. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC - % ................................................... 57 Figura 24. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 57 Figura 25. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado ............................ 58 Figura 26. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos ................ 59 Figura 27. Participação do BB – % ....................................................................................................... 62 Figura 28. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 67 Figura 29. Saldo da Carteira Prorrogada ............................................................................................. 70 Figura 30. Desembolso de Crédito1 ...................................................................................................... 70 Figura 31. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 72 Figura 32. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada¹ ................................................. 72 Figura 33. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada¹..................................................... 73 Figura 34. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 73 Figura 35. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada ............................................................. 74 Figura 36. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 74 Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................... 78 Figura 38. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 78 Figura 39. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 79 Figura 40. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................ 81 Figura 41. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 81 Figura 42. Safra Anual – Carteira MPME ............................................................................................. 82 Figura 43. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio ................................................................ 83 Figura 44. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - % ......................................... 83 Figura 45. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação ......................................................... 89 Figura 46. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 89 Figura 47. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % ............................. 90 Figura 48. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 90 Figura 49. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 90 Figura 50. New NPL – % da Carteira Renegociada ............................................................................. 92 Figura 51. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 93 Figura 52. Quantidade de Atendimentos - Base 100 ........................................................................... 96 Figura 53. Ativos sob Gestão¹ no Segmento Estilo Geinv - Base 100 ................................................. 96 Figura 54. Participação Geinv nos Ativos sob Gestão¹ no Segmento Estilo - % ................................. 97 Figura 55. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 98 Figura 56. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões ......................................................................... 99 Figura 57. Administração Fiduciária e Participação de Mercado – R$ bilhões .................................. 100 Figura 58. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ........... 102


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Figura 59. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................. 104 Figura 60. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................. 105 Figura 61. Ouro – Custódia ................................................................................................................ 106 Figura 62. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas .................................... 107 Figura 63. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%)¹ .................................... 114 Figura 64. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile1 ................................................... 115 Figura 65. Quantidade de Transações (milhões) – Internet1 e Mobile ............................................... 115 Figura 66. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 115 Figura 67. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) ....................................................................... 116 Figura 68. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 118

Apresentação

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Apresentação

O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Ele é destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores e tem periodicidade trimestral. O leitor encontrará tabelas com as séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Ao final do relatório, são apresentadas as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas. Todos os documentos estão disponíveis no site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).

Destaques

No Sumário, apresentamos nossa atuação durante a pandemia do Covid-19 com informações entre 16.03.2020 até 30.06.2020 e, nesse contexto, o saldo da carteira prorrogada e o desembolso de crédito nesse período. Apresentamos também tabela com a PCLD ampliada e nossa atuação em sustentabilidade e meio ambiente.

No Capítulo 2 apresentamos a distribuição da carteira de crédito classificada para comparação com a distribuição das receitas de crédito imediatamente acima naquele capítulo.

No Capítulo 6 apresentamos novo texto sobre Teste de Estresse Integrado.

No Capítulo 7 apresentamos informações sobre o Programa ABC, o saldo da carteira prorrogada e o desembolso de crédito no âmbito da pandemia do Covid-19.

No Capítulo 10 apresentamos a Margem Financeira Bruta Gerencial do Banco Patagonia.

Acesso on-line

O relatório Análise do Desempenho pode ser acessado no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. No site também são disponibilizadas mais informações sobre a Empresa, como: informações estruturais, governança corporativa e sustentabilidade, fatos relevantes e comunicados ao mercado, apresentações, calendários de eventos, entre outros. Você pode consultar todos os documentos referentes às divulgações na Central de Resultados como baixá-las no Kit Investidor.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores e Sustentabilidade bb.com.br/ri

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9

Sumário do Resultado

Lucro Líquido Ajustado de R$ 3,3 bilhões

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,3 bilhões no 2T20, decréscimo de 25,3% em relação ao 2T19. O resultado foi influenciado, principalmente, pela resiliência da margem financeira bruta, pressão nas receitas com prestação de serviços, diminuição das despesas com risco legal e aumento da PCLD ampliada. O RSPL alcançou 11,9%. No comparativo semestral, o lucro líquido ajustado apresentou um decréscimo de 22,7% influenciado principalmente pelo aumento da PCLD ampliada, o RSPL alcançou 12,2%.

Tabela 1. Resultado – R$ milhões

Var. %

2T19 1T20 2T20 s/2T19 s/1T20 1S19 1S20 s/1S19

Margem Financeira Bruta 13.435 14.005 14.541 8,2 3,8 26.179 28.546 9,0

PCLD Ampliada (4.148) (5.539) (5.907) 42,4 6,6 (7.539) (11.445) 51,8

PCLD - Risco de Crédito (5.055) (6.477) (5.943) 17,6 (8,2) (9.907) (12.419) 25,4

PCLD - Recuperação de Crédito 1.494 1.585 1.591 6,4 0,3 3.219 3.176 (1,4)

PCLD - Descontos Concedidos (213) (269) (211) (1,2) (21,6) (474) (480) 1,3

PCLD - Perdas por Imparidade (373) (378) (1.344) - - (378) (1.722) -

Margem Financeira Líquida 9.287 8.466 8.634 (7,0) 2,0 18.640 17.101 (8,3)

Receitas com Prestação de Serviços 7.439 7.067 6.965 (6,4) (1,4) 14.234 14.032 (1,4)

Margem de Contribuição 15.650 14.445 14.395 (8,0) (0,3) 30.627 28.840 (5,8)

Despesas Administrativas (7.649) (7.770) (7.850) 2,6 1,0 (15.215) (15.620) 2,7

Resultado Comercial 7.871 6.561 6.420 (18,4) (2,2) 15.153 12.981 (14,3)

Outros Componentes do Resultado 281 (485) (514) - 5,9 746 (1.000) -

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 6.037 5.339 5.120 (15,2) (4,1) 12.071 10.459 (13,4)

Imposto de Renda e Contribuição Social (571) (1.157) (967) 69,4 (16,5) (1.422) (2.124) 49,4

Participações Estatutárias no Lucro (604) (436) (426) (29,5) (2,3) (1.149) (862) (24,9)

Lucro Líquido Ajustado 4.432 3.395 3.311 (25,3) (2,5) 8.679 6.706 (22,7)

Itens Extraordinários (225) (191) (102) (54,5) (46,3) (467) (293) (37,3)

Lucro Líquido 4.207 3.205 3.209 (23,7) 0,1 8.212 6.413 (21,9)

RSPL Mercado - % 17,6 12,5 11,9 17,4 12,2

RSPL Ajustado - % 15,0 10,5 10,0 14,9 10,2

RSPL Acionista - % 19,1 13,6 12,8 19,0 13,2

Var. %

O cálculo do RSPL anualizado (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) foi realizado utilizando a anualização de forma linear, isto é, a multiplicação do resultado trimestral por quatro e semestral por dois. Esta metodologia passou a ser utilizada a partir da publicação do relatório do 1T19.

Resultado Estrutural cresce 1,2%

A tabela a seguir apresenta o resultado estrutural, composto pelo produto bancário e pelas despesas operacionais totais. Na comparação com o trimestre anterior, o crescimento do resultado estrutural deve-se, principalmente, ao desempenho da MFB. Na comparação 1S20/1S19, a elevação do resultado estrutural é explicada pelo crescimento de 9,0% da MFB e na redução de 57,8% nas despesas com risco legal.

Apresentação

10

Tabela 2. Resultado Estrutural – R$ Milhões

Var. (%)

2T19 1T20 2T20 2T19 1T20 1S19 1S20 1S19

Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 23.600 23.225 23.209 (1,7) (0,1) 46.390 46.435 0,1

Receitas Operacionais 23.322 23.203 23.256 (0,3) 0,2 45.750 46.458 1,5



Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.020 669 720 (29,3) 7,7 2.039 1.389 (31,9)

Outras Receitas Operacionais 1.429 1.461 1.029 (28,0) (29,6) 3.297 2.491 (24,5)

Previ - Plano de Benefícios 1 86 (140) (140) 0,0 (0,0) 172 (280) 0,0

Previ - Atualização de Fundo Utilização 191 163 94 (51,0) (42,6) 467 257 (45,1)

Despesas Operacionais Totais (13.391) (12.395) (12.250) (8,5) (1,2) (26.835) (24.645) (8,2)

Despesas Administrativas (7.649) (7.770) (7.850) 2,6 1,0 (15.215) (15.620) 2,7

Despesas de Pessoal (4.921) (4.919) (5.008) 1,8 1,8 (9.787) (9.927) 1,4

Outras Despesas Administrativas (2.728) (2.851) (2.842) 4,2 (0,3) (5.428) (5.693) 4,9

Risco Legal (2.091) (784) (853) (59,2) 8,9 (3.883) (1.637) (57,8)

Outras Despesas Tributárias (130) (114) (125) (3,8) 9,7 (258) (239) (7,3)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.076) (1.088) (1.204) 11,9 10,6 (2.248) (2.293) 2,0

Outras Despesas Operacionais (2.445) (2.639) (2.217) (9,3) (16,0) (5.231) (4.856) (7,2)

Resultado Estrutural 10.209 10.831 10.959 7,4 1,2 19.555 21.790 11,4

Var. (%)

Margem Financeira Bruta cresce 3,8%

Os principais destaques da MFB no trimestre (2T20/1T20) foram:

I Redução de 1,2% na receita financeira com operações de crédito, influenciada pela queda da TMS, pela alteração do mix na carteira PF e retração do crédito PJ com Grandes Empresas;

II A despesa financeira de captação foi favorecida pelo movimento de redução da TMS (-27,2%), com queda de R$ 725,09 milhões (-16,3%) no período. A variação observada na linha foi parcialmente compensada pela elevação do volume em depósitos de poupança (+9,6%), depósitos judiciais (+8,6%) e depósitos a prazo (+20,1%);

III O resultado de tesouraria ficou estável, reforçado pelo Banco Patagonia e parcialmente compensado pela redução nas receitas com títulos de renda fixa no Brasil.

Tabela 3. Margem Financeira Bruta e Spread – R$ milhões

Var. %

2T19 1T20 2T20 s/2T19 s/1T20 1S19 1S20 s/1S19


Receita Financeira com Operações de Crédito 18.700 17.492 17.289 (7,5) (1,2) 37.084 34.781 (6,2)

Despesa Financeira de Captação (6.582) (4.454) (3.729) (43,3) (16,3) (12.961) (8.183) (36,9)

Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (2.565) (2.384) (2.395) (6,6) 0,4 (4.977) (4.779) (4,0)

Resultado de Tesouraria² 3.882 3.351 3.376 (13,0) 0,7 7.033 6.726 (4,4)

Spread Global - %³ 4,0 4,2 4,0

Spread Ajustado pelo Risco - % 2,8 2,5 2,4

Var. %

(1) Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; (2) Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; (3) Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.


11

Figura 1. Spread Gerencial por Segmento² - %

7,9 7,98,2 8,0 7,9

5,0 4,9 5,1 5,3 5,1

4,6 4,6 4,8 4,8 4,9

16,4 16,3 16,4 15,6 15,4

(2,0)

3,0

8,0

13, 0

18, 0

23, 0

28, 0

3,5

4,5

5,5

6,5

7,5

8,5

9,5

10, 5

11, 5

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios Pessoa Física

(1) Não inclui operações com o Governo; (2) Série histórica revisada no 3T19.

PCLD Ampliada de R$ 5,9 Bilhões

A PCLD Ampliada, composta pela despesa de PCLD líquida da recuperação de crédito, descontos concedidos e a imparidade, cresceram R$ 368,0 milhões (+6,6%) frente ao 1T20. Comparado ao 1S19, houve crescimento de R$ 3,9 bilhões (+51,8%).

I. Risco de Crédito1: Decréscimo de R$ 533,8 milhões (-8,2%) frente ao 1T20. O primeiro trimestre foi impactado pela antecipação prudencial que resultou no reforço de provisões em R$ 2,04 bilhões. No segundo trimestre o reforço prudencial foi de R$ 2,01 bilhões.

II. Recuperação de Crédito2: Comportamento estável em relação ao 1T20 (+0,3%).

III. Descontos Concedidos3: Decréscimo de R$ 58,1 milhões (-21,6%) frente ao 1T20.

IV. Perdas por Imparidade4: Acréscimo de R$ 965,4 milhões (+255,1%) frente ao 1T20, impactado por operações do Large Corporate que já eram classificados como ativos problemáticos.

Tabela 4. PCLD Ampliada – R$ milhões

Var. %

2T19 1T20 2T20 s/2T19 s/1T20 1S19 1S20 s/1S19

PCLD Ampliada (4.148) (5.539) (5.907) 42,4 6,6 (7.539) (11.445) 51,8

PCLD - Risco de Crédito (5.055) (6.477) (5.943) 17,6 (8,2) (9.907) (12.419) 25,4

PCLD - Recuperação de Crédito 1.494 1.585 1.591 6,4 0,3 3.219 3.176 (1,4)

PCLD - Descontos Concedidos (213) (269) (211) (1,2) (21,6) (474) (480) 1,3

PCLD - Perdas por Imparidade (373) (378) (1.344) - - (378) (1.722) -

Var. %

Receitas com Prestação de Serviços

O decréscimo de 1,4% nas receitas com prestação de serviços na comparação semestral é explicado, principalmente, pelos dois fatores listados a seguir:

a) Estrutural – com a redução da Taxa Selic, foi necessária a reprecificação de alguns produtos, em especial os fundos de investimentos; e

b) Pandemia – os efeitos da pandemia sobre o cenário econômico implicaram na redução da demanda por produtos e serviços.

1 Despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res.2.682/99. 2 Recuperação de Operações em Perdas 3 Descontos concedidos em renegociações de operações de crédito ou de outras operações com características de concessão de crédito decorrente de empréstimos. 4 Grupamento de contas que registram as perdas permanentes em títulos e valores mobiliários, as despesas com provisão por imparidade em títulos e valores mobiliários e o resultado negativo apurado em operações de venda ou de transferência de ativos financeiros que foram baixados pela instituição vendedora ou cedente.

Apresentação

12

No médio prazo, as receitas com prestação de serviços apresentam desafios pelos próprios movimentos da indústria financeira, entretanto, a administração do Banco vem buscando desenvolver novo portfólio de produtos e serviços e novas formas de rentabilizar o relacionamento com seus clientes, seja pelo aumento de consumo de produtos e serviços ou pelo desenvolvimento de novos modelos de negócios.

Tabela 5. Receitas com Prestação de Serviços – R$ milhões

Var. %

2T19 1T20 2T20 s/2T19 s/1T20 1S19 1S20 s/1S19


Conta Corrente 1.918 1.917 1.923 0,3 0,3 3.767 3.840 2,0

Administração de Fundos 1.617 1.721 1.675 3,6 (2,7) 3.137 3.396 8,3

Seguros, Previdência e Capitalização 929 970 891 (4,0) (8,1) 1.770 1.861 5,2

Cartão de Crédito/Débito 538 485 519 (3,5) 7,0 1.059 1.005 (5,1)

Operações de Crédito e Garantias Prestadas 496 348 405 (18,4) 16,5 899 753 (16,3)

Cobrança 326 340 310 (5,0) (8,9) 634 650 2,5

Consórcio 312 328 298 (4,5) (9,0) 587 626 6,6

Arrecadações 282 262 224 (20,6) (14,7) 558 486 (12,8)

De subsidiárias/controladas no Exterior 158 162 179 13,9 10,7 331 342 3,3

Processamento de Convênios 192 167 147 (23,4) (11,9) 325 314 (3,5)

Rendas do Mercado de Capitais 311 85 127 (59,2) 49,9 462 212 (54,2)

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 100 100 97 (3,3) (3,0) 203 196 (3,3)

Serviços de Comércio Exterior 97 85 73 (24,4) (13,6) 186 158 (15,1)

Outros 163 98 96 (40,7) (1,6) 317 194 (38,7)

Var. %

Mesmo diante desse cenário, na comparação semestral (1S20/1S19), os segmentos de administração de fundos, seguros, previdência e capitalização e consórcios apresentaram bom desempenho.

Em relação às receitas de administração de fundos, ressalta-se que parte das receitas que eram contabilizadas anteriormente na linha “Rendas de Mercado de Capitais” foram realocadas para esta linha, devido a revisão, no 1º trimestre de 2020, de contrato intragrupo, onde serviços prestados pelo Banco de Investimento passaram a ser efetuados pela BB DTVM. O valor referente ao 1S20 é de R$ 146 milhões, e desconsiderando este efeito, o crescimento na linha de “Administração de Fundos” seria de 3,6%, em linha com a elevação de 3,5% do saldo dos recursos administrados em 12 meses.

O crescimento de 5,2% registrado na linha “Seguros, Previdência e Capitalização” é explicado pelo aumento das vendas de apólices de seguros no 1º semestre de 2020, com destaque para os segmentos rural, vida e prestamista, e também pelo recebimento de bônus de performance, no montante de R$ 231,5 milhões no 1S20 (R$ 166,8 milhões no 1S19).

No segmento de consórcios, o crescimento de 6,6% pode ser explicado pela venda de mais de 188 mil novas cotas de consórcio no 1º semestre de 2020, com volume de negócios de R$ 6,1 bilhões, crescimento de 1,6% em relação ao final de junho de 2019. Entretanto, é válido ressaltar que houve um arrefecimento deste crescimento no segundo trimestre de 2020.

Na comparação trimestral (2T20/1T20), os destaques foram as receitas com operações de crédito e garantia, com aumento de 16,5% e nas operações com mercado de capitais, com crescimento de 49,9%, em função do aumento da quantidade de operações com participação do BB-BI e do acréscimo em volume de emissão de títulos em renda fixa local/securitização.

Índice de Eficiência de 36,7%

Na comparação 2T20/1T20 as despesas de pessoal apresentaram crescimento de 1,8%. Parte deste crescimento deve-se a despesas residuais, no valor de R$ 56,7 milhões no 2T20, contabilizada na linha “Benefícios”, fruto do acordo firmado entre Banco do Brasil e Cassi em 2019 (reforma estatutária). Desconsiderando este efeito, o aumento trimestral seria de 0,6%.

Na comparação semestral, destaque para o crescimento de apenas 1,4%, influenciado pelo Programa de Adequação de Quadros (PAQ) de julho de 2019, que registrou o desligamento de 2.367 funcionários. Como efeito de comparação, é válido destacar que o crescimento semestral está abaixo do reajuste de 4,31% concedido aos bancários no ACT 2019 e da inflação acumulada em 12 meses (2,13%).


13

As outras despesas administrativas se mantiveram praticamente estáveis (-0,3%) na comparação com o 1T20, influenciadas, principalmente, pela redução dos valores pagos nos contratos de manutenção de servidores e suporte de escritórios e ao repasse de R$ 75 milhões à Fundação Banco do Brasil (FBB), efetuado em março de 2020, para projetos de educação com crianças e jovens no contraturno escolar (contabilizado na linha “Demais”).

Na comparação semestral, o crescimento de 4,9% pode ser explicado, principalmente, pelo aumento das despesas com abastecimentos dos TAAs e de transporte de numerários no 1S20.

Figura 2. Despesas Administrativas – R$ milhões

4.921 4.8845.530

4.919 5.008

2.728 2.827 3.081 2.851 2.842

36,4

35,736,1

36,236,736,7²

36,2² 36,1²

36,0¹36,3²

30,0

31,0

32,0

33,0

34,0

35,0

36,0

37,0

38,0

(1. 000)

1.000

3.000

5.000

7.000

9.000

11. 000

13. 000

15. 000

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹

(1) Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações. (2) Considera a despesa relativa à reforma estatutária da Cassi.

O BB vem tomando medidas para ajustar sua estrutura de custos e gerar economia. Uma dessas ações é o Flexy BB que visa otimizar a ocupação dos ambientes corporativos, trazendo um novo modelo de trabalho. Desde o início da pandemia o Banco tem usado extensivamente a forma remota de trabalhar, o programa consolida a prática gerando eficiência imobiliária e transformação cultural. Soma-se a esses movimentos o novo Plano de Cargos e Salários e o novo modelo de remuneração por desempenho (Performa), anunciados em fevereiro/20.

Também estão encaminhadas ações para aumento da ecoeficiência energética. Estão previstas novas fazendas de produção de energia solar e ampliação da participação dessa fonte de energia na matriz usada pelo BB, compra de energia renovável no mercado aberto e uso de tecnologia para redução de consumo.

Índice de Basileia de 18,7%

O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

Em junho de 2020, o índice de Basileia foi de 18,7% e o índice de capital nível I de 14,7%, sendo 10,56% de capital principal. Seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e o Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter no mínimo 11% de Índice de Capital Principal.

Apresentação

14

Figura 3. Basileia - %

10,01 10,24 10,02 9,9810,56

13,4 13,9 13,5 13,914,7

5,2 5,0 5,03,9

4,0

18,6 18,9 18,617,8

18,7

Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20

Índice de Capital Nível I Índice de Capital Nível II Índice de Capital Principal

Carteira de Crédito

Dado o atual cenário da pandemia, algumas linhas de negócios foram impactadas negativamente no trimestre.

Na comparação com o 1T20, a redução de R$3,6 bilhões (0,5%) da carteira ampliada pode ser explicada pela queda da carteira de cartão de crédito para pessoas físicas, fruto do menor consumo com esse meio de pagamento com redução de R$ 3,5 bilhões ou 12,1%. A linha de cheque especial desse segmento também sofreu retração, de 17% ou R$ 291 milhões.

O menor consumo em cartão de crédito pelas famílias impactou também as linhas de recebíveis das empresas, com queda de R$6,2 bilhões (40,9%). Essas foram mais que compensadas pelo aumento de capital de giro (R$ 8,5 bilhões ou 7,5%), sendo que desse movimento, 36,8% foi realizado pelos clientes MPME.

Além disso, os segmentos de grandes empresas e agroindustrial apresentaram queda de R$ 5,8 bilhões (5,6%) e R$ 426 milhões respectivamente na comparação com o 1T20, também fruto do cenário do trimestre.

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 721,6 bilhões, alta de 5,1% na comparação com junho/19 (+R$ 35,0 bilhões), com desempenho positivo em todos os segmentos na mesma comparação. Para pessoas físicas, crescimento de R$ 13,5 bilhões, com destaque para crédito consignado (+R$ 11,0 bilhões) e para pessoas jurídicas elevação de 6,6%, sendo que os negócios com clientes MPME cresceram R$ 6,2 bilhões, especialmente na linha de capital de giro (+R$ 7,1 bilhões).

A carteira de crédito ampliada para o agronegócio cresceu 1,1% em um ano (+R$ 2,0 bilhões) com destaque positivo para a carteira rural, que se elevou em 2,4% na comparação com Jun/19 (+R$ 4,0 bilhões), totalizando R$ 174,4 bilhões. Destaque para crescimento de 5,0% (+R$ 7,5 bilhões) com produtores rurais pessoas físicas, em linha com a estratégia de alteração do mix desta carteira.


15

Figura 4. Carteira de Crédito Ampliada – R$ milhões

257,7 254,5 247,1 273,0 271,4

204,6 209,6 215,0218,4 218,0

184,8 182,5 183,5186,2 186,8

39,5 40,0 35,147,6 45,3

686,6 686,7 680,7725,1 721,6

(0,4) (0,7) (2,6)

5,8 5,1

(20,0)

180, 0

380, 0

580, 0

780, 0

980, 0


Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - %

Qualidade do Crédito

O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) mostrou redução frente a março e alcançou 2,84% em junho/20. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,26%.

A redução da inadimplência no trimestre foi influenciada pelas ações que o BB implementou para apoiar os clientes no atual cenário a partir da readequação de seus compromissos financeiros com a realização de prorrogações. Adicionalmente, houve impacto de operações baixadas para perdas, em linha com o movimento de constituição de provisões prudenciais extraordinárias do 4T19.

Figura 5. Inad +90d – %

2,61¹2,74¹

2,54¹ 2,52¹

2,26¹

3,25

3,47

3,27

3,17

2,84

2,90

3,10

2,90

3,20

2,90


INAD +90d - BB INAD +90d - SFN

(1) Simulação excluindo caso específico.

O Banco mantém cobertura compatível com o perfil de risco de sua carteira. O índice de cobertura foi de 223,5% em junho/20. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 280,8%.

Apresentação

16

Figura 6. Cobertura¹ – %

217,8¹ 213,7¹

252,6² 251,5²

280,8²

174,4168,6

196,1 200,1

223,5217,2

196,8

220,7206,3

237,9

140,0

160,0

180,0

200,0

220,0

240,0

260,0

280,0

300,0


Cobertura + 90d - BB Cobertura + 90d - SFN

(1) Relação entre o saldo total de provisão e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. (2) Simulação excluindo caso específico.

Tabela 6. Cobertura por Segmento – %


Pessoa Física 184,2 177,8 199,4 199,2 209,4

Pessoa Jurídica 202,3 202,3 261,7 283,8 323,0

PJ ex-caso especifico 240,4 259,5 354,1 372,3 397,7

Agronegócio 113,6 109,5 117,2 114,8 141,8

Agro ex-caso especifico 228,0 210,6 215,9 201,9 277,9

Apoio aos clientes em tempos de pandemia

É garantida a prestação de serviços financeiros de qualidade aos clientes e sociedade, dando continuidade ao relacionamento e atendendo as demandas dos mais diversos públicos, possibilitando a adequação financeira dos compromissos destes clientes a partir da repactuação das operações de crédito, com carência para pagamento, a depender da linha de crédito, e alongamento do prazo. O Banco ofertou aos clientes a possibilidade de prorrogar operações por até 120 dias, para empresas, e de até 180 dias, para pessoas físicas, o pagamento de dívidas que vencem nos próximos meses. Grande parte desses serviços são prestados pelo meio digital.

O saldo das operações de crédito prorrogadas totalizou R$ 71,8 bilhões em junho/20 o que representa 11,6% da carteira de crédito interna, em mais de 1,7 milhão de operações. Desse montante, 98,4% das operações possuem rating entre AA e C e 98,8% das transações não tinham histórico de atraso nos últimos 12 meses. Além disso, 69,1% estão atreladas a garantias e mitigadores. O tempo médio de relacionamento dos clientes que prorrogaram operações é de 14,3 anos.

Entre 16/03/2020 e 30/06/2020, foram registrados mais de R$ 171 bilhões em desembolsos de crédito, incluindo operações novas, renovações, prorrogações e renegociações.

Figura 7. Saldo da Carteira Prorrogada

43%

53%

4%

R$ 71,8

bilhões

Figura 8. Desembolso de Crédito¹

30%

49%

21%

R$171,5

bilhões

(1) Inclui operações novas, renovações, prorrogações e renegociações.

Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócio


17

Os potenciais impactos na carteira de crédito são avaliados e monitorados, considerando as peculiaridades dos diversos segmentos e linhas de crédito e temos adotado medidas proativas para a gestão do risco e do capital. É trabalhada a preservação e a continuidade das operações e a sustentabilidade de longo prazo da empresa e do relacionamento com os clientes e com os acionistas.

Sociedade e Meio Ambiente

O Conglomerado Banco do Brasil adotou ações relevantes para contribuir com o combate aos efeitos do Covid-19. Destaque para as ações da Fundação Banco do Brasil, com recursos do BB Seguros, no valor de R$ 40 milhões, e pelo banco BV, no valor de R$ 15 milhões. A doação foi destinada para compra de alimentos, produtos de higiene e limpeza. A Fundação também lançou site (coronavirus.fbb.org.br) para receber doações institucionais e de voluntários que queiram contribuir com as ações. Também foi financiada a importação de EPI e ventiladores para hospitais de base que em mais de US$ 300 milhões.

O BB, por meio de sua Fundação, implementou ação que busca evitar o desperdício de alimentos e ajudar milhares de agricultores familiares e famílias impactadas pela pandemia. A iniciativa contempla a aquisição de alimentos de agricultores familiares e produtores de cinturões verdes que estavam perdendo a produção em razão da quarentena. Além disso, viabiliza o provimento básico de alimentos e material de higiene às pessoas em vulnerabilidade social, impactadas pelo Covid-19. Denominadas cestas agroecológicas, as famílias beneficiadas estão recebendo produtos regionais como açaí, queijo, farinha, e frutas da mata atlântica e cerrado, a partir das características de cada região. Foram 4.286 produtores envolvidos, 64.439 mil famílias beneficiadas, 128.878 mil cestas básicas e R$ 14 milhões de investimento.

A ação também apoia micro e pequenos empreendedores que serão os principais fornecedores dos insumos, promovendo, assim, um ciclo de solidariedade. Os recursos serão disponibilizados à sociedade por meio de entidades assistenciais, sem fins lucrativos, em todas regiões do país.

Foi incentivada a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. Somos pioneiros na operacionalização do Programa Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). O Programa objetiva financiar sistemas sustentáveis de produção agropecuária, com capacidade reconhecida de reduzir/sequestrar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e promover a produção de vegetação/biomassa, a produção de alimentos, o aumento da produtividade e renda e a preservação do meio ambiente. Desde 2011 até junho de 2020, foi alcançado R$ 15,4 bilhões em contratações nessa linha.

No 2T20, o Banco do Brasil foi listado pelo quinto ano consecutivo no FTSE4 Good Index Series - índice da bolsa de valores de Londres, que avalia e classifica as empresas com melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança Corporativa (ASG). O Índice, que é organizado por uma subsidiária integral do London Stock Exchange Group (LSEG), é uma ferramenta útil para investidores que buscam informações não financeiras e dados confiáveis que podem ser integrados ao processo de tomada de decisão de investimentos.

Pela primeira vez, foi recebida a classificação "AA" do Morgan Stanley Capital International (MSCI) ESG Rating, com destaque para os temas relacionados à gestão de talentos, segurança cibernética e gerenciamento de riscos. Houve também o reconhecimento na ALAS20 (Agenda de Líderes Sustentáveis 2020) nas categorias "Empresa líder em governança corporativa" e "Empresa líder em relações com investidores".

Para mais informações sobre a atuação do BB em face a pandemia do Coronavírus, leia o Relatório da Administração disponível nas Demonstrações Financeiras do 1S20.

Estratégia Digital

A era digital mudou hábitos e comportamentos do consumidor, de modo que o seu grau de exigência aumentou. O Cliente agora conta com inúmeras opções, ofertadas por empresas tradicionais e as startups, e por isso mesmo, demanda soluções imediatas e uma usabilidade impecável. Donos de um poder sem precedentes, os consumidores demandam diálogo, compromisso e transparência das empresas.

Os investimentos em tecnologia e o foco na transformação digital nos últimos anos se mostraram fundamentais nesse cenário. Estar presente e interligados em todos canais, físicos e digitais, auxilia o atendimento integral das demandas dos clientes. Por isso, o ominichannel é fundamental na centralidade do cliente, pois melhora a percepção da presença do BB. Foi aprovado para os próximos

Apresentação

18

três anos investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões para tecnologia e Analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.

O número de clientes nativos digitais, que começaram o relacionamento com o Banco, através de canais digitais, apresentou crescimento de 69,1% em doze meses e 13,2% no trimestre. Destes clientes, 81,4% tem até 40 anos.

Este crescimento reforça o compromisso do Banco com a ampliação do volume de negócios, com novos clientes (principalmente o público jovem).

Figura 9. Clientes Nativos Digitais – Milhões

0,8

1,9

3,0

5,1

Jun/17 Jun/18 Jun/19 Jun/20

Em junho/20, as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 88,1% das transações realizadas pelos nossos clientes. O mobile apresentou 18,9 milhões de usuários recorrentes que utilizaram o App nos últimos seis meses. Destes usuários, em média 31,8% acessam o aplicativo diariamente. Importa destacar ainda que isso não afetou a satisfação neste canal, sendo que o App BB permaneceu como um dos mais bem avaliado da indústria financeira com avaliação de 4,6 no Google play (a avaliação já foi feita por mais de 2,4 milhões de usuários) e 4,7 na Apple Store (sendo avaliado por mais de 1,7 milhão de usuários). A pontuação máxima é 5.

Figura 10. Part. Canais Internet + Mobile nas Transações – %

60,9

69,172,0

88,1


Os canais digitais (internet e mobile) representaram 48,0% do desembolso em crédito pessoal, 16,0% no crédito consignado, 38,3% das aplicações e resgates nos fundos de investimento e 62,6% na quantidade de operações em serviços (contas, pacotes de serviços, fundos de investimento, cartão, capitalização, seguros e consórcios).


19

Figura 11. Participação dos Canais Digitais nas Operações Bancárias– %

16,0

38,3

48,0

62,6

Desembolso Crédito Consignado

Aplicação e Resgate Fundos de Investimento

Desembolso Crédito Pessoal

Contratação de Serviços

Projeções Corporativas 2020 estão suspensas

As projeções corporativas para o ano de 2020 foram suspensas em razão do ambiente de alta volatilidade e de incerteza decorrentes da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que tem exigido atualizações frequentes de cenários e de premissas, dificultando a construção de estimativas acuradas.

Capítulo 1 – Demonstrações Financeiras Resumidas

20

1 – Demonstrações Financeiras Resumidas

Em atendimento a resolução CMN nº 4.720/2019, seus normativos complementares e a Circular Bacen nº 3.959/2019, que tratam dos critérios gerais de elaboração e divulgação de demonstrações contábeis, foram realizadas pelo Banco alterações nas Demonstrações Contábeis Societárias vigentes até o 1T20.

Destacamos que as demonstrações financeiras publicadas neste relatório de análise do desempenho são gerenciais, e não sofreram alterações para garantir sua compatibilidade com a série histórica.

1.1. Balanço Patrimonial

Tabela 7. Balanço Patrimonial– Ativo

R$ milhões Jun/19 Mar/20 Jun/20 Jun/19 Mar/20

ATIVO 1.558.587 1.598.273 1.710.234 9,7 7,0

Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.530.245 1.569.038 1.680.056 9,8 7,1

Disponibilidades 13.129 15.177 22.856 74,1 50,6

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 521.262 503.679 524.694 0,7 4,2

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 174.913 193.879 271.592 55,3 40,1

Títulos Disponíveis para Negociação 7.993 10.394 22.101 176,5 112,6

Títulos Disponíveis para Venda 145.728 153.271 218.813 50,2 42,8

Títulos Mantidos até o Vencimento 19.999 24.397 26.039 30,2 6,7

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.193 5.817 4.639 - (20,2)

Relações Interfinanceiras 76.874 71.948 77.256 0,5 7,4

Depósitos Compulsórios no Banco Central 62.558 58.135 67.587 8,0 16,3

Não Remunerados 13.672 13.241 16.259 18,9 22,8

Remunerados 48.886 44.895 51.328 5,0 14,3

Demais 14.315 13.812 9.670 (32,5) (30,0)

Relações Interdependências 28 27 50 82,7 88,9

Empréstimos e Financiamentos 535.855 560.845 565.210 5,5 0,8

(PCLD) (33.947) (39.916) (39.571) 16,6 (0,9)

Operações de Arrendamento Mercantil 220 183 177 (19,7) (3,7)

Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber 226 187 180 (20,5) (4,0)

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (6) (4) (3) (48,4) (16,1)

Outros Créditos 207.225 222.342 217.262 4,8 (2,3)

Créditos por Avais e Fianças Honrados 718 353 390 (45,7) 10,4

Carteira de Câmbio 25.066 26.817 24.776 (1,2) (7,6)

Rendas a Receber 3.319 3.375 3.542 6,7 5,0

Negociação e Intermediação de Valores 971 2.047 2.115 118,0 3,3

Créditos Específicos 393 393 393 0,0 -

Crédito Tributário 45.344 62.119 62.714 38,3 1,0

Ativo Atuarial (Previ Plano 1) (3.167) (8.043) (6.646) 109,9 (17,4)

Fundos de Destinação Superávit - Previ 9.649 9.598 9.522 (1,3) (0,8)

Devedores por Depósitos em Garantia 55.256 52.781 53.167 (3,8) 0,7

Diversos 73.295 77.324 71.836 (2,0) (7,1)

(Provisão para Outros Créditos) (3.619) (4.422) (4.546) 25,6 2,8

(Com Característica de Concessão de Crédito) (1.576) (2.090) (2.103) 33,4 0,6

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (2.043) (2.331) (2.443) 19,6 4,8

Outros Valores e Bens 740 959 959 29,5 (0,1)

Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 633 785 844 33,4 7,5

(Provisão para Desvalorizações) (159) (157) (156) (2,0) (0,7)

Despesas Antecipadas 266 331 270 1,5 (18,4)

Permanente 28.343 29.235 30.178 6,5 3,2

Investimentos 15.294 14.934 15.309 0,1 2,5

Imobilizado de Uso 7.516 7.720 7.972 6,1 3,3

Intangível 5.533 6.581 6.896 24,6 4,8

Var. (%) s/


21

Tabela 8. Balanço Patrimonial – Passivo


PASSIVO 1.558.587 1.598.273 1.710.234 9,7 7,0

Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.456.429 1.485.866 1.595.316 9,5 7,4

Depósitos 505.515 531.136 585.676 15,9 10,3

Depósitos à Vista 67.429 72.142 81.998 21,6 13,7

Depósitos de Poupança 174.480 181.648 199.135 14,1 9,6

Depósitos Interfinanceiros 32.374 34.713 30.511 (5,8) (12,1)

Depósitos a Prazo 231.232 242.634 274.032 18,5 12,9

Captações no Mercado Aberto 496.569 487.398 521.351 5,0 7,0

Operações Compromissadas com Títulos Privados 12.403 11.324 10.649 (14,1) (6,0)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 131.407 125.339 129.580 (1,4) 3,4

Letras de Crédito do Agronegócio 83.657 72.835 74.526 (10,9) 2,3

Letras de Crédito Imobiliário 15.169 14.641 13.296 (12,3) (9,2)

Demais Letras Bancárias 5.725 737 807 (85,9) 9,5

Obrigações por TVM no Exterior 26.857 37.125 40.951 52,5 10,3

Relações Interfinanceiras 2.793 2.257 25.133 - -

Relações Interdependências 2.357 2.465 3.141 33,2 27,4

Obrigações por Empréstimos 16.662 19.080 20.170 21,1 5,7

Obrigações por Repasses 63.976 58.998 58.573 (8,4) (0,7)

Tesouro Nacional 127 175 193 52,0 10,0

BNDES 19.333 17.136 17.112 (11,5) (0,1)

Caixa Econômica Federal 30.358 30.499 30.901 1,8 1,3

Finame 13.885 11.178 10.362 (25,4) (7,3)

Outras Instituições 273 10 6 (97,8) (39,7)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.120 4.809 4.486 - (6,7)

Outras Obrigações 236.028 254.386 247.204 4,7 (2,8)

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 5.568 4.293 4.864 (12,6) 13,3

Carteira de Câmbio 38.913 39.414 51.269 31,8 30,1

Sociais e Estatutárias 2.933 1.409 2.867 (2,2) 103,6

Fiscais e Previdenciárias 11.499 11.612 12.295 6,9 5,9

Negociação e Intermediação de Valores 1.144 1.115 1.255 9,7 12,6

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 15.481 21.656 20.929 35,2 (3,4)

Dívida Subordinada 74.373 84.753 85.958 15,6 1,4

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 4.176 5.978 5.217 24,9 (12,7)

Títulos Subordinados 49.598 50.832 51.307 3,4 0,9

Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 20.598 27.943 29.434 42,9 5,3

Passivo Atuarial (Cassi) 12.126 10.594 11.916 (1,7) 12,5

Diversas 73.992 79.540 55.850 (24,5) (29,8)

Resultados de Exercícios Futuros 228 92 82 (64,2) (11,2)

Patrimônio Líquido 101.930 112.315 114.836 12,7 2,2

Capital 67.000 67.000 67.000 0,0 -

Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -

Reservas de Capital 15 1.390 1.390 - 0,0

Reservas de Reavaliação 2 2 2 (3,2) (0,8)

Reservas de Lucros 47.408 53.291 58.413 23,2 9,6

Ajustes de Avaliação Patrimonial (21.330) (22.672) (21.790) 2,2 (3,9)

Planos de Benefícios (20.386) (20.350) (20.522) 0,7 0,8

Lucros ou Prejuízos Acumulados - 3.189 - - -

(Ações em Tesouraria) (1.789) (305) (305) (82,9) (0,0)

Participações Minoritárias nas Controladas 2.524 2.320 2.026 (19,7) (12,7)

Var. (%) s/


22

1.2. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 9. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Trimestral

R$ milhões 2T19 1T20 2T20 2T19 1T20

Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (11) (12) (16) (17) (24) 13.435 14.005 14.541 8,2 3,8

PCLD Ampliada (4.148) (5.539) (5.907) 42,4 6,6

PCLD - Risco de Crédito (18) (5.055) (6.477) (5.943) 17,6 (8,2)

PCLD - Recuperação de Crédito (8) 1.494 1.585 1.591 6,4 0,3

PCLD - Descontos Concedidos (9) (213) (269) (211) (1,2) (21,6)

PCLD - Imparidade (10) (11) (12) (373) (378) (1.344) - -

Margem Financeira Líquida 9.287 8.466 8.634 (7,0) 2,0

Rendas de Tarifas 7.439 7.067 6.965 (6,4) (1,4)

Receitas de Prestação de Serviços 4.640 4.457 4.309 (7,1) (3,3)

Rendas de Tarifas Bancárias 2.798 2.610 2.656 (5,1) 1,8

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (21) (1.076) (1.088) (1.204) 11,9 10,6

Margem de Contribuição 15.650 14.445 14.395 (8,0) (0,3)

Despesas Administrativas (7.649) (7.770) (7.850) 2,6 1,0

Despesas de Pessoal (23) (4.921) (4.919) (5.008) 1,8 1,8

Outras Despesas Administrativas (19) (20) (2.728) (2.851) (2.842) 4,2 (0,3)

Outras Despesas Tributárias (21) (130) (114) (125) (3,8) 9,7

Resultado Comercial 7.871 6.561 6.420 (18,4) (2,2)

Risco Legal (2.091) (784) (853) (59,2) 8,9

Demandas Cíveis (22) (25) (26) (28) (1.682) (441) (472) (71,9) 7,1

Demandas Trabalhistas (23) (27) (29) (409) (343) (382) (6,7) 11,3

Outros Componentes do Resultado 281 (485) (514) - 5,9

Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto 1.020 669 720 (29,3) 7,7

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (739) (1.154) (1.235) 67,1 7,0

Outras Receitas Operacionais (3) (13) (15) 1.429 1.461 1.029 (28,0) (29,6)

Previ - Plano de Benefícios 1 (13) (14) 86 (140) (140) - (0,0)

Previ - Atualização de Fundo Utilização (15) 191 163 94 (51,0) (42,6)

Outras Despesas Operacionais (2) (9) (14) (16) (17) (18) (19) (20) (22) (2.445) (2.639) (2.217) (9,3) (16,0)

Resultado Operacional 6.061 5.292 5.052 (16,6) (4,5)

Resultado Não Operacional (23) 47 67 - 42,5

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 6.037 5.339 5.120 (15,2) (4,1)

IR e CSLL (6) (30) (31) (571) (1.157) (967) 69,4 (16,5)

Benefício Fiscal de JCP 683 401 - - -

Participações Estatutárias no Lucro (32) (604) (436) (426) (29,5) (2,3)

Participações Minoritárias (430) (350) (416) (3,4) 18,6

Lucro Líquido Ajustado 4.432 3.395 3.311 (25,3) (2,5)

Itens Extraordinários (225) (191) (102)

Planos Econômicos (24) (25) (547) (350) (198)

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (26) (27) 3 1 0

Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (28) (29) (1.579) - -

Crédito Tributário s/ Períodos Anteriores (30) 1.034 - -

Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (31) (32) 864 158 95

Lucro Líquido 4.207 3.205 3.209 (23,7) 0,1

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.


23

Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Semestral

Var. (%) s/

R$ milhões 1S19 1S20 1S19

Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (11) (12) (16) (17) (24) 26.179 28.546 9,0

PCLD Ampliada (7.539) (11.445) 51,8

PCLD - Risco de Crédito (18) (9.907) (12.419) 25,4

PCLD - Recuperação de Crédito (8) 3.219 3.176 (1,4)

PCLD - Descontos Concedidos (9) (474) (480) 1,3

PCLD - Imparidade (10) (11) (12) (378) (1.722) -

Margem Financeira Líquida 18.640 17.101 (8,3)

Rendas de Tarifas 14.234 14.032 (1,4)

Receitas de Prestação de Serviços 8.801 8.766 (0,4)

Rendas de Tarifas Bancárias 5.433 5.266 (3,1)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (21) (2.248) (2.293) 2,0

Margem de Contribuição 30.627 28.840 (5,8)

Despesas Administrativas (15.215) (15.620) 2,7

Despesas de Pessoal (23) (9.787) (9.927) 1,4

Outras Despesas Administrativas (19) (20) (5.428) (5.693) 4,9

Outras Despesas Tributárias (21) (258) (239) (7,3)

Resultado Comercial 15.153 12.981 (14,3)

Risco Legal (3.883) (1.637) (57,8)

Demandas Cíveis (22) (25) (26) (28) (3.093) (912) (70,5)

Demandas Trabalhistas (23) (27) (29) (790) (725) (8,2)

Outros Componentes do Resultado 746 (1.000) -

Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto 2.039 1.389 (31,9)

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.294) (2.389) 84,7

Outras Receitas Operacionais (3) (13) (15) 3.297 2.491 (24,5)

Previ - Plano de Benefícios 1 (13) (14) 172 (280) -

Previ - Atualização de Fundo Utilização (15) 467 257 (45,1)

Outras Despesas Operacionais (2) (9) (14) (16) (17) (18) (19) (20) (22) (5.231) (4.856) (7,2)

Resultado Operacional 12.016 10.344 (13,9)

Resultado Não Operacional 55 115 109,7

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 12.071 10.459 (13,4)

IR e CSLL (6) (30) (31) (1.422) (2.124) 49,4

Benefício Fiscal de JCP 1.319 401 (69,6)

Participações Estatutárias no Lucro (32) (1.149) (862) (24,9)

Participações Minoritárias (821) (766) (6,6)

Lucro Líquido Ajustado 8.679 6.706 (22,7)

Itens Extraordinários (467) (293)

Planos Econômicos (24) (25) (1.011) (548)

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (26) (27) 23 2

Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (28) (29) (1.579) -

Crédito Tributário s/ Períodos Anteriores (30) 1.034 -

Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (31) (32) 1.066 254

Lucro Líquido 8.212 6.413 (21,9)

Fluxo Semestral

Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.


24

1.2.1. Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na DRE Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:

a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;

b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;

c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, na busca de informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal, foi necessário:

I. integrar na MFB as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

II. identificar em item específico na MFB o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;

III. manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram originalmente contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

IV. integrar na MFB todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).

d) destacar os efeitos relacionados ao custo do crédito em PCLD Ampliada. Para tal, foi necessário integrar (em itens específicos dentro da PCLD Ampliada):

I. as despesas contabilizadas em Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;

II. as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, originalmente contabilizadas em Operações de Crédito;

III. as perdas permanentes de ativos financeiros, os ganhos (perdas) na alienação e/ou transferência de ativos financeiros e os ganhos (perdas) na alienação de bens arrendados, originalmente contabilizadas, respectivamente, em Resultado de Operações com TVM, Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros e Operações de arrendamento mercantil; e

IV. as despesas de descontos concedidos em renegociação, originalmente contabilizadas em Outras Despesas Operacionais.

A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.


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Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários

R$ milhões

Item De Para Evento 2T19 1T20 2T20 1S19 1S20

1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Operações de Crédito* Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 134,4 78,4 88,0 269,5 166,5

2 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito* Compensação de Receita de Agente Financeiro (5,5) - - (4,7) -

3 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM* Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,9 0,8 0,9 1,7 1,7

4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior* Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (200,9) 4.049,5 876,2 (143,8) 4.925,6

5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal* Hedge Fiscal (9,8) 197,5 42,7 (7,0) 240,2

6 IR e CSLL Hedge Fiscal* Hedge Fiscal (140,5) 3.227,3 751,8 (100,5) 3.979,2

7 Operações de Captação no Mercado* Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Despesas de Atualização - Fundos e Programas (133,1) (81,2) (63,8) (244,8) (145,0)

8 Operações de Crédito* PCLD - Recuperação de Crédito PCLD Ampliada 1.494,4 1.585,2 1.590,7 3.219,5 3.176,0

9 Outras Despesas Operacionais PCLD - Descontos Concedidos PCLD Ampliada (213,5) (268,9) (210,8) (473,7) (479,8)

10 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* PCLD - Imparidade PCLD Ampliada (45,2) - - (45,2) -

11 Operações de Arrendamento Mercantil* PCLD - Imparidade PCLD Ampliada (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0)

12 Resultado de Operações com TVM* PCLD - Imparidade PCLD Ampliada (328,1) (378,5) (1.343,9) (332,6) (1.722,4)

13 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 86,2 - - 172,5 -

14 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - (140,1) (140,1) - (280,2)

15 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 191,2 163,1 93,6 467,5 256,7

16 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Outras Despesas Operacionais Desconto concedido na Alienação de Ativo Financeiro (270,8) - - (270,8) -

17 Resultado de Operações com TVM* Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisões Operacionais 4,8 0,5 0,9 8,8 1,3

18 PCLD - Risco de Crédito Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira 487,1 (123,7) (118,5) 373,0 (242,2)

19 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (20,0) (7,0) (7,5) (74,3) (14,5)

20 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (339,6) (355,2) (335,4) (672,8) (690,6)

21 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.085,7) (890,9) (1.161,4) (2.255,0) (2.052,3)

22 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (2.312,9) (456,3) (390,0) (3.690,7) (846,3)

23 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (1.146,1) (342,9) (381,3) (1.524,7) (724,3)

24 Operações de Captação no Mercado* Planos Econômicos Planos Econômicos (754,6) (333,4) (279,7) (1.234,0) (613,1)

25 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos 207,2 (16,7) 81,6 222,9 64,9

26 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 2,4 1,0 0,1 20,4 1,1

27 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 0,7 0,1 0,3 2,9 0,4

28 Demandas Cíveis Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (840,8) - - (840,8) -

29 Demandas Trabalhistas Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (737,9) - - (737,9) -

30 IR e CSLL Crédito Tributário s/ Períodos Anteriores Crédito Tributário s/ Períodos Anteriores 1.033,5 - - 1.033,5 -

31 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 795,5 136,9 83,8 968,7 220,6

32 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 68,9 21,5 11,5 96,9 33,0

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

* - Contas que compõem a Margem Financeira Bruta (MFB). Informações adicionais no Capítulo 2.


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1.2.2. Glossário das Realocações

(1) Receitas (despesas) geradas em operações de cessão de ativos financeiros com coobrigação.

(2) Compensação parcial de receita de agente financeiro em operações de crédito cuja liquidação ocorra antes do prazo contratado.

(3) Receitas de aplicações financeiras de empresas não financeiras.

(4) Receitas (despesas) das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.

(5) e (6) Efeitos de impostos incidentes sobre hedge para investimentos no exterior.

(7) Despesas de captação em fundos e programas.

(8), (9), (10), (11) e (12) Receitas (despesas) relacionadas ao custo do crédito contabilizadas em recuperação de créditos baixados como prejuízo, descontos concedidos em renegociação, perdas permanentes de ativos financeiros, alienação e/ou transferência de ativos financeiros e alienação de bens arrendados.

(13) e (14) Receitas (despesas) financeiras da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.

(15) Receitas financeiras de atualização do Fundo Utilização da Previ.

(16) Reversão de provisão para perdas em participações societárias.

(17) Reavaliação de cessão de direitos creditórios do BNC.

(18) Reversão ou despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.

(19) Despesas de amortização de ágio de investimentos e intangível.

(20) Amortização de aquisição de folha de pagamento.

(21) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.

(22) Reversão ou despesas provenientes de demandas cíveis.

(23) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.

(24) e (25) Despesas com provisão oriundas de ações judiciais referentes aos planos econômicos.

(26), (27), (28) e (29) Provisão extraordinária com demandas contingentes.

(30) Ativação de crédito tributário em decorrência da majoração da alíquota de CSLL, de 15% para 20%, conforme Emenda Constitucional n° 103 de novembro de 2019.

(31) Reforço prudencial extraordinário de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD).

(32) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre a apuração de participações nos lucros e resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.

Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

R$ milhões 2T19 1T20 2T20 1S19 1S20

Planos Econômicos 240 159 95 450 254

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1) (0) (0) (10) (1)

Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros 691 - - 691 -

Crédito Tributário s/ Períodos Anteriores (65) - - (65) -

Total 864 158 95 1.066 254

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral


27

2 – Resultado Financeiro

Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.

2.1. Margem Financeira Bruta

A seguir apresentamos os principais indicadores econômicos que influenciam a performance da Margem Financeira Bruta (MFB).

Tabela 13. Principais Indicadores

% 2T19 1T20 2T20 1S19 1S20 2T19 1T20 1S19

CDI 1,54 1,01 0,73 3,07 1,75 (52,2) (27,4) (42,9)

TMS 1,54 1,01 0,73 3,07 1,75 (52,2) (27,4) (42,9)

TJLP 1,57 1,28 1,24 3,37 2,53 (21,2) (3,0) (24,8)

Câmbio (US$) 3,83 5,20 5,48 - - 42,9 5,3 -

Dias úteis 62 62 61

Dias corridos 91 91 91

Taxa Var. (%)

A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta

Var. (%)

R$ milhões 2T19 1T20 2T20 2T19 1T20 1S19 1S20 1S19


Receita Financeira c/ Operações de Crédito 18.700 17.492 17.289 (7,5) (1,2) 37.084 34.781 (6,2)

Despesa Financeira de Captação (6.582) (4.454) (3.729) (43,3) (16,3) (12.961) (8.183) (36,9)

Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (2.565) (2.384) (2.395) (6,6) 0,4 (4.977) (4.779) (4,0)

Resultado de Tesouraria² 3.882 3.351 3.376 (13,0) 0,7 7.033 6.726 (4,4)

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

1 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Os principais destaques da MFB no trimestre (2T20/1T20) foram:

I Redução de 1,2% na receita financeira com operações de crédito, influenciada pela queda da TMS, pela alteração do mix na carteira PF e retração do crédito PJ com Grandes Empresas;

II A despesa financeira de captação foi favorecida pelo movimento de redução da TMS (-27,2%), com queda de R$ 725,09 milhões (-16,3%) no período. A variação observada na linha foi parcialmente compensada pela elevação do volume em depósitos de poupança (+9,6%), depósitos judiciais (+8,6%) e depósitos a prazo (+20,1%);

III O resultado de tesouraria ficou estável, reforçado pelo Banco Patagonia e parcialmente compensado pela redução nas receitas com títulos de renda fixa no Brasil.

2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito

Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito

Var. (%)


Receita Financeira c/ Operações de Crédito 18.700 17.492 17.289 (7,5) (1,2) 37.084 34.781 (6,2)

Operações de Crédito - PF 9.628 9.549 9.475 (1,6) (0,8) 19.004 19.024 0,1

Operações de Crédito - PJ 4.215 3.787 3.580 (15,1) (5,5) 8.401 7.367 (12,3)

Operações de Crédito - Agronegócio 3.698 3.226 3.205 (13,3) (0,7) 7.427 6.431 (13,4)

Receita de Equalização 764 512 452 (40,9) (11,7) 1.597 963 (39,7)

Operações de Crédito - Rede Externa 782 659 731 (6,5) 11,0 1.545 1.390 (10,0)

Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 134 78 88 (34,5) 12,2 269 166 (38,2)

Demais Operações de Crédito 232 185 203 (12,8) 9,4 413 388 (6,2)

Operações de Arrendamento Mercantil 11 8 7 (33,3) (6,2) 23 15 (35,5)


A receita financeira de operação de crédito é negativamente impactada pela redução do CDI/TMS à medida que novos desembolsos, além de renovações/renegociações, vão se tornando mais relevantes em relação ao volume total da carteira. Nesse sentido, 22,7% da carteira de crédito (sem exterior) já contemplam novas taxas pactuadas em 2020, sendo 12,3% apenas no 2T20, período em que se intensificou a redução da taxa básica de juros.

Capítulo 2 – Resultado Financeiro

28

As receitas de operações de crédito PF apresentaram queda no trimestre (2T20/1T20), afetadas principalmente pela redução da taxa básica de juros, parcialmente compensadas pelo crescimento no volume de operações consignadas (+R$ 1,54 bilhão). No comparativo anual (2T20/2T19), a linha também foi negativamente influenciada pela diminuição nas receitas com cheque especial – em decorrência do início da vigência da Resolução nº 4.765/19, e pelos menores gastos das famílias durante o atual cenário de pandemia, com efeito sobre o volume de crédito rotativo no cartão de crédito. Além disso, contribuíram para a manutenção das receitas de operações de crédito PF o aumento da carteira de crédito consignado (+14,4%) e empréstimo pessoal (+15,9%).

A redução no saldo de carteira com Grandes Empresas (-R$ 5,78 bilhões), somado a queda do CDI no período (-27,2%), a qual parte das operações do segmento estão indexadas, contribuíram com maior peso para a redução de 5,5% nas receitas de operações de Crédito PJ no trimestre. A redução da carteira PJ, concentrada na carteira de recebíveis e ACC/ACE, foram parcialmente compensadas pelo crescimento da carteira de capital de giro, com maior volume de novas contratações do produto no segmento Atacado.

As receitas financeiras das operações de crédito do agronegócio permaneceram no mesmo patamar do trimestre anterior, a queda da TMS, que reduz a diferença em comparação as taxas equalizáveis que formam o resultado da linha, foram parcialmente compensadas pelo aumento da carteira. Na comparação anual (2T20/2T19), o mesmo efeito contribuiu para uma redução de R$ 312,0 milhões nas receitas de equalização, o que representa 63,21% da variação observada na linha.

A seguir é apresentada a distribuição das receitas de crédito por segmento.

Figura 12. Distribuição das Receitas de Crédito (%)

Figura 13. Distribuição da Carteira de Crédito Classificada (%)


29

Os ativos de liquidez cresceram no trimestre, impulsionados pelo crescimento da carteira de Títulos e Valores Mobiliários (+R$ 78,9 milhões), aumentando ainda sua participação nos ativos totais, de 44,2% em Mar/20 para 47,6% em Jun/20.

A seguir é apresentada a composição sintética dos ativos.

Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos

R$ milhões Jun/19 Part. % Mar/20 Part. % Jun/20 Part. % Jun/19 Mar/20

Carteira de Crédito Classificada 626.322 40,2 662.106 41,4 657.212 38,4 4,9 (0,7)

Ativos de Liquidez 708.111 45,4 706.918 44,2 814.503 47,6 15,0 15,2

Demais 224.154 14,4 229.249 14,3 238.518 13,9 6,4 4,0

Ativo Total 1.558.587 1.598.273 1.710.234 9,7 7,0

Saldos Var. (%)

2.3. Despesa Financeira de Captação

As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados realizadas com clientes PJ. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.

Tabela 17. Resultado de Captação

Var. (%)


Resultado de Captação (6.582) (4.454) (3.729) (43,3) (16,3) (12.961) (8.183) (36,9)

Despesas de Captação com Depósitos (5.735) (4.021) (3.393) (40,8) (15,6) (11.227) (7.414) (34,0)

Depósitos Judiciais (2.616) (1.613) (1.227) (53,1) (23,9) (5.098) (2.841) (44,3)

Depósitos de Poupança (1.986) (1.538) (1.373) (30,9) (10,7) (3.962) (2.910) (26,5)

Depósitos a Prazo (1.133) (870) (793) (30,1) (8,9) (2.167) (1.663) (23,3)

Emissão de Títulos (1.322) (818) (593) (55,1) (27,5) (2.616) (1.411) (46,1)

Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (1.130) (680) (502) (55,6) (26,2) (2.223) (1.182) (46,8)

Letra de Crédito Imobiliário - LCI (192) (138) (91) (52,4) (33,8) (393) (229) (41,7)

Resultado das Aplicações Compulsórias 589 500 379 (35,7) (24,2) 1.108 879 (20,7)

Fundo Garantidor Créditos - FGC (113) (115) (122) 7,9 5,9 (225) (237) 5,2


Na comparação com o trimestre anterior, as despesas com captação recuaram principalmente pela redução na TMS, com impacto em todas as linhas. Os saldos médios de depósitos de poupança e de depósitos a prazo tiveram elevação de 7,7% e 24,3% respectivamente, o que reduziu o efeito da redução da TMS sobre estas linhas.

A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.

Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic

R$ milhões

Saldo

Médio Custo % Selic

Saldo


Saldo


Depósitos de Poupança 174.473 (1.986) 74,0 179.542 (1.538) 84,6 193.399 (1.373) 96,6

Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 160.505 (2.616) 106,0 151.152 (1.613) 105,5 154.899 (1.227) 107,8

Letras de Crédito do Agronegócio 83.189 (1.130) 88,3 73.477 (680) 91,4 74.059 (502) 92,2

Depósitos a Prazo 70.552 (1.133) 104,4 82.903 (870) 103,7 103.078 (793) 104,6

Depósitos à Vista 65.691 - - 67.250 - - 78.575 - -

Depósitos Interfinanceiros 33.536 (281) 54,5 31.533 (202) 63,2 32.151 (180) 76,0

Letras de Crédito Imobiliário 15.387 (192) 81,1 15.324 (138) 88,9 13.713 (91) 90,6

Depósitos Totais 603.333 (7.339) 79,1 601.182 (5.041) 82,8 649.873 (4.165) 87,2

2T19 1T20 2T20

Apesar da queda na despesa absoluta com depósitos, o custo destas captações como percentual da Selic se elevou novamente em função da queda da TMS, uma vez que parte dos depósitos não está indexado à Selic.

2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional

A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional, que são títulos corporativos emitidos pelo BB no Brasil e no exterior, cujos subscritores são investidores institucionais.


30

Tabela 19. Despesa de Captação Institucional

Var. (%)


Despesa Financ. de Captação Institucional (2.565) (2.384) (2.395) (6,6) 0,4 (4.977) (4.779) (4,0)

Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.299) (1.098) (911) (29,9) (17,1) (2.502) (2.009) (19,7)

Despesas com IHCD (509) (579) (687) 34,9 18,6 (998) (1.266) 26,9

Letras Financeiras (266) (150) (87) (67,4) (42,2) (552) (237) (57,0)

TVM no Exterior (323) (366) (481) 49,0 31,5 (596) (847) 42,1

Desp. com Divida Subord. no Exterior (168) (191) (230) 36,9 20,5 (329) (420) 27,8


As despesas financeiras de captação institucional ficaram estáveis no trimestre, positivamente impactadas pelas reduções das despesas com letras financeiras, com efeito da TMS e redução no volume, e despesas com op. de empréstimo, cessões e rapasses, parcialmente impactada pela TMS somado a redução no volume. O aumento no volume (patrimonial) nas demais linhas reduziu parcialmente o efeito das quedas.

2.5. Resultado de Tesouraria

O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado do hedge estrutural, da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.

Tabela 20. Resultado de Tesouraria

Var. (%)


Resultado de Tesouraria 3.882 3.351 3.376 (13,0) 0,7 7.033 6.726 (4,4)

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.717 3.386 3.353 (9,8) (1,0) 6.484 6.739 3,9

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 8.219 4.695 3.756 (54,3) (20,0) 15.143 8.450 (44,2)

Despesas de Captação no Mercado Aberto (7.986) (4.737) (3.957) (50,5) (16,5) (15.154) (8.694) (42,6)

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (267) (337) 55 - - (145) (282) 94,3

Outros Componentes de Tesouraria¹ 199 344 169 (15,2) (50,9) 705 513 (27,3)


1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.

Resultado com TVM

Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários, conforme a classificação do Banco Central.

Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Var. (%)


Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.717 3.386 3.353 (9,8) (1,0) 6.484 6.739 3,9

Res. Títulos de Renda Fixa 3.640 3.236 3.143 (13,7) (2,9) 6.395 6.379 (0,2)

Reavaliação - Curva 3.292 2.673 2.891 (12,2) 8,1 5.946 5.564 (6,4)

Resultado das Negociações 328 605 109 (66,8) (82,0) 437 714 63,6

Marcação a Mercado 20 (42) 143 631,9 - 12 100 765,1

Renda Variável 77 150 210 174,4 39,9 90 360 301,8

Var. (%) Fluxo SemestralFluxo Trimestral

O resultado com títulos de renda fixa caiu na comparação trimestral, principalmente em decorrência da redução no resultado das negociações dos títulos (-82,0%). O efeito foi compensado pelo resultado de marcação a mercado (+R$ 185,2 milhões) e pelo aumento do resultado de títulos de renda fixa no Banco Patagonia (+R$ 335,2 milhões). No Brasil, a redução da TMS teve como efeito menor resultado na carteira pós-fixada.


31

Figura 14. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.

Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado


Títulos e Valores Mobiliários 172.614 100,0 186.734 100,0 265.223 100,0 53,7 42,0

Títulos para Negociação 7.993 4,6 10.394 5,6 22.101 8,3 176,5 112,6

Títulos Disponíveis p/ Venda 145.728 84,4 153.271 82,1 218.813 82,5 50,2 42,8

Títulos Mantidos até o Vencimento 18.893 10,9 23.069 12,4 24.309 9,2 28,7 5,4

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.193 - 5.817 - 4.639 - 289,0 (20,2)

Saldos Var. (%)

Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %

Set/18 13.770 8,1% 114.952 67,4% 29.173 17,1% 12.751 7,5% 170.647

Dez/18 17.075 11,4% 91.761 61,1% 29.213 19,5% 12.073 8,0% 150.122

Mar/19 25.201 16,9% 81.891 54,8% 30.979 20,7% 11.296 7,6% 149.367

Jun/19 26.827 15,5% 83.019 48,1% 52.201 30,2% 10.568 6,1% 172.614

Set/19 38.145 20,5% 76.066 40,9% 59.865 32,2% 11.862 6,4% 185.938

Dez/19 35.098 17,4% 86.972 43,2% 65.055 32,3% 14.206 7,1% 201.332

Mar/20 39.020 20,9% 83.684 44,8% 50.815 27,2% 13.214 7,1% 186.734

Jun/20 40.754 15,4% 134.274 50,6% 76.124 28,7% 14.072 5,3% 265.223

Até 1 anoTotal

Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos

Captação no Mercado Aberto

A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.

Tabela 24. Saldo da Liquidez


Ativos de Liquidez (A) 708.111 100,0 706.918 100,0 814.503 100,0 15,0 15,2

Aplicações Interfinanceiras 521.262 73,6 503.679 71,2 524.694 64,4 0,7 4,2

TVM (exceto vincul. ao Bacen) 173.720 24,5 188.062 26,6 266.953 32,8 53,7 41,9

Disponibilidades 13.129 1,9 15.177 2,1 22.856 2,8 74,1 50,6

Passivos de Liquidez (B) 528.942 100,0 522.111 100,0 551.862 100,0 4,3 5,7

Captações no Mercado Aberto 496.569 93,9 487.398 93,4 521.351 94,5 5,0 7,0

Depósitos Interfinanceiros 32.374 6,1 34.713 6,6 30.511 5,5 (5,8) (12,1)

Saldo da Liquidez (A-B) 179.169 184.807 262.641 46,6 42,1

Saldos Var. (%)

As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. No trimestre, as


32

despesas de captação no mercado aberto caíram novamente em consequência da queda na TMS, parcialmente desacelerado pelo aumento no volume da carteira de terceiros (+11,5%).

Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto

Var. (%)


Despesas de Captação no Mercado Aberto (7.986) (4.737) (3.957) (50,5) (16,5) (15.154) (8.694) (42,6)

Carteira de Terceiros (6.993) (3.991) (3.356) (52,0) (15,9) (13.184) (7.347) (44,3)

Carteira Própria (707) (537) (423) (40,1) (21,2) (1.390) (961) (30,9)

Depósitos Interfinanceiros (281) (202) (180) (36,1) (11,0) (565) (381) (32,5)

Outras Operações de Captação no Mercado (5) (7) 3 - - (14) (4) (69,8)

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

Outros Componentes de Tesouraria

O grupamento outros componentes de tesouraria contêm, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.

Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria

Var. (%)


Outros Componentes de Tesouraria 199 344 169 (15,2) (50,9) 705 513 (27,3)

Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. (201) 4.049 876 - (78,4) (144) 4.926 -

Hedge Fiscal (150) 3.425 795 - (76,8) (108) 4.219 -

Resultado de Operações de Câmbio 154 95 180 17,2 90,4 304 275 (9,5)

Demais 396 (7.225) (1.682) - (76,7) 652 (8.907) -


2.6. Análise dos Ativos e Passivos

2.6.1. Análise dos Ativos

Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual)

R$ milhõesSaldo

Médio¹Receitas²

Taxa Anual

(%)³

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa Anual

(%)³

Ativos Rentáveis 1.363.052 31.285 9,7 1.461.495 24.812 7,2

Operações de Crédito + Leasing⁴ 621.230 18.700 12,8 653.331 17.289 11,4

TVM 685.319 11.936 7,3 748.029 7.108 4,0

Depósito Compulsório Rentável 48.873 589 5,0 49.583 379 3,2

Demais 7.631 60 3,2 10.553 36 1,4

2T19 2T20

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹ Receitas²

Taxa Anual

(%)³

Saldo

Médio¹ Receitas²

Taxa Anual

(%)³



TVM 652.247 8.081 5,1 748.029 7.108 4,0

Depósito Compulsório Rentável 49.636 500 4,2 49.583 379 3,2

Demais 8.151 121 6,2 10.553 36 1,4

1T20 2T20



33

Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Semestral)

R$ milhõesSaldo

Médio¹Receitas²

Taxa Anual

(%)³

Saldo

Médio¹Receitas²

Taxa Anual

(%)³



TVM 652.949 21.627 6,9 700.138 15.189 4,5

Depósito Compulsório Rentável 48.903 1.108 4,7 49.610 879 3,7

Demais 8.168 111 2,8 9.352 157 3,5

1S19 1S20


2.6.2. Análise dos Passivos

Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa Anual

(%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.240.688 (17.787) 6,0 1.305.294 (10.402) 3,3

Captações no Mercado Aberto 488.171 (7.705) 6,6 506.691 (3.777) 3,1

Depósitos a Prazo 231.057 (3.749) 6,8 257.977 (2.020) 3,3

Depósitos de Poupança 174.473 (1.986) 4,7 193.399 (1.373) 3,0

Obrig. por Emprest. e Repasses 82.124 (1.299) 6,6 78.344 (911) 4,9

Dívida Subordinada 83.282 (943) 4,7 86.022 (1.003) 4,9

Letras de Crédito do Agronegócio 83.189 (1.130) 5,6 74.059 (502) 2,8

Obrigações com T.V.M. no Exterior 28.261 (323) 4,7 41.055 (481) 4,9

Depósitos Interfinanceiros 33.536 (281) 3,5 32.151 (180) 2,3

Demais Letras Bancárias³ 21.093 (192) 3,8 14.421 (91) 2,6

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 15.502 (178) 4,8 21.177 (65) 1,3

2T19 2T20

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do período dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa Anual

(%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa Anual

(%)²





Obrig. por Emprest. e Repasses 77.054 (1.098) 5,9 78.344 (911) 4,9

Dívida Subordinada 79.694 (920) 4,8 86.022 (1.003) 4,9

Letras de Crédito do Agronegócio 73.477 (680) 3,8 74.059 (502) 2,8





1T20 2T20

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.


34

Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Semestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa Anual

(%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²





Letras de Crédito do Agronegócio 82.127 (2.223) 5,6 73.768 (1.182) 3,3

Obrig. por Emprest. e Repasses 83.232 (2.502) 6,3 77.699 (2.009) 5,4

Dívida Subordinada 82.759 (1.878) 4,7 82.858 (1.923) 4,8





1S19 1S20

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

2.6.3. Análise Volume e Taxa

O saldo médio de Ativos Rentáveis cresceu R$ 120,1 bilhões (+8,95%) no comparativo 2T20/1T20, influenciado principalmente pelo crescimento da carteira de Títulos e Valores Mobiliários. No mesmo período, a Margem Financeira Bruta cresceu R$ 536 milhões (+3,82%).

Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral

R$ milhões 1T20 2T20 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.341.420 1.461.495 120.075

Margem Financeira Bruta (b) 14.005 14.541 536

Spread - % (b/a) 1,044 0,995 (0,049)

Ganho/(Perda) com Volume² 1.254

Ganho/(Perda) com Taxa³ (659)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (59)

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.

Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Semestral

R$ milhões 1S19 1S20 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.332.467 1.401.458 68.991

Margem Financeira Bruta (b) 26.179 28.546 2.367

Spread - % (a/b) 1,965 2,037 0,072

Ganho/(Perda) com Volume² 1.355

Ganho/(Perda) com Taxa³ 962

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 50

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.


35

No trimestre, o spread global foi influenciado pela diferença entre as dinâmicas de crescimento do saldo médio dos ativos rentáveis (+9,0%) e a margem financeira bruta (+3,8%). O crescimento dos ativos rentáveis foi majoritariamente nos ativos de liquidez (+15,2%), enquanto a redução de margem financeira bruta se deu nas receitas financeiras com operações de crédito (-1,2%).

Figura 15. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%)

Tabela 35. Margem Global

% 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Spread Global¹ 4,0 4,1 4,0 4,0 4,0 4,4 4,2 4,0

Spread Ajustado pelo risco² 2,9 2,9 2,9 2,8 2,9 3,3 2,5 2,4

1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB – PCLD Ampliada)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.

Tabela 36. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 2T19 1T20 2T20 1S19 1S20

Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.363.052 1.341.420 1.461.495 1.332.467 1.401.458

Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.240.688 1.198.874 1.305.294 1.215.196 1.252.084

Margem Financeira Bruta (c) 13.435 14.005 14.541 26.179 28.546

Receita Líquida de Juros (d) 13.498 14.064 14.410 25.602 28.474

Receitas de Juros (1.d) 31.285 26.194 24.812 59.929 51.006

Despesas de Juros (2.d) (17.787) (12.130) (10.402) (34.327) (22.532)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) (63) (59) 131 577 72

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 91,0 89,4 89,3 91,2 89,3

Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 9,5 8,0 7,0 9,2 7,4

Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 5,9 4,1 3,2 5,7 3,6

Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,6 3,9 3,7 3,5 3,8

Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,0 4,3 4,0 3,9 4,1

Spread Global ² - % (c/a) 4,0 4,2 4,0 4,0 4,1

1 - Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.


36

Tabela 37. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)

R$ milhões

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ 2.039 (3.421) (1.382) 1.671 (8.144) (6.473)

TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 910 (1.883) (972) 596 (5.423) (4.827)

Operações de Crédito + Leasing 581 (784) (204) 849 (2.261) (1.411)

Depósito Compulsório Rentável (0) (121) (121) 5 (215) (210)

Demais 8 (93) (85) 10 (34) (24)

Passivos Onerosos ⁴ (848) 2.576 1.728 (515) 7.900 7.385

Depósitos de Poupança (98) 263 165 (134) 748 613

Depósitos Interfinanceiros (3) 26 22 8 94 102

Depósitos a Prazo (187) 651 463 (211) 1.940 1.729

Captações no Mercado Aberto (413) 1.171 758 (138) 4.066 3.928

Obrig. por Emprest. e Repasses (15) 203 188 44 345 389

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (1) 107 106 (17) 131 114

Dívida Subordinada (74) (9) (83) (32) (28) (60)

Obrigações com T.V.M. no Exterior (72) (43) (115) (150) (8) (158)

Letras de Crédito do Agronegócio (4) 182 178 62 566 628

Demais Letras Bancárias⁵ 12 34 47 42 58 101

2T20 / 1T20 2T20 / 2T19

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Semestral)

R$ milhões

Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ 2.511 (11.434) (8.923)

TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 1.024 (7.461) (6.438)

Operações de Crédito + Leasing 1.078 (3.380) (2.302)

Depósito Compulsório Rentável 13 (242) (229)

Demais 20 26 46

Passivos Onerosos ⁴ (664) 12.459 11.795

Depósitos de Poupança (193) 1.245 1.052

Depósitos Interfinanceiros 22 162 184

Depósitos a Prazo (395) 3.157 2.762

Captações no Mercado Aberto (129) 6.405 6.276

Obrig. por Emprest. e Repasses no País 143 350 493

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (63) 181 118

Dívida Subordinada (2) (43) (45)

Obrigações com T.V.M. no Exterior (256) 5 (251)

Letras de Crédito do Agronegócio 134 907 1.041

Demais Letras Bancárias⁵ 90 74 164

1S20 / 1S19

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

2.7. Margem Gerencial de Crédito

A apuração da margem financeira gerencial é realizada considerando:

a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;

b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.

No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.

Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS (Taxa Média Selic) e/ou ETTJ (Estrutura a Termo de Taxa de Juros). No caso da carteira agrícola e


37

outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Tabela 39. Margem Gerencial¹

Var. (%)


Operações de Crédito 10.651 10.897 11.187 5,0 2,7 21.158 22.083 4,4

Pessoa Física 6.221 6.383 6.385 2,6 0,0 12.267 12.768 4,1

Pessoa Jurídica 2.357 2.398 2.612 10,8 8,9 4.694 5.010 6,7

Agronegócios 2.074 2.116 2.189 5,6 3,5 4.197 4.305 2,6


1 - Série revisada no 3T19.

Taxa Gerencial

O spread gerencial das operações de crédito – que não é impactado pela movimentação de ativos de liquidez – manteve-se estável no ano (2T20/2T19), mesmo em um cenário de queda da taxa Selic, e pode ser compreendido pela alteração no mix das carteiras, conforme:

› Pessoa Física: o spread gerencial PF apresentou queda de 95 bps no ano, impactado principalmente pelo início da vigência da Resolução nº 4.765/19, que definiu teto para a taxa do cheque especial.

› Pessoa Jurídica: o spread gerencial PJ apresentou alta de 11 bps no ano e queda de 17 bps no trimestre. A queda no indicador reflete o efeito do mix, com maior participação do crédito atacado. Ainda, o spread gerencial PJ no varejo apresentou redução em decorrência da diminuição da carteira de recebíveis.

› Agronegócios: o spread gerencial Agronegócios apresentou elevação, com crescimento de 31 bps no ano, explicado pela melhoria do mix em razão da maior exposição ao segmento PF.

A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.

Tabela 40. Taxa por Carteira¹

% 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Operações de Crédito 7,6 7,6 7,7 7,9 7,9 8,2 8,0 7,9

Pessoa Física 15,9 16,3 16,4 16,4 16,3 16,4 15,6 15,4

Pessoa Jurídica² 4,9 4,7 4,9 5,0 4,9 5,1 5,3 5,1

Agronegócios 4,7 4,6 4,7 4,6 4,6 4,8 4,8 4,9

1 - Série revisada no 3T19. 2 - Não inclui operações com o Governo.

2.8. Exposição Cambial e a Taxas de Juros

Balanço em Moedas Estrangeiras

O Banco do Brasil gerencia a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/06/2020, é passiva no valor de US$ 1.905 milhão.

Tabela 41. Balanço em Moedas Estrangeiras

R$ milhões

Moeda Ativo Passivo

Dólar dos EUA 217.038 248.503

Euro 23.102 18.222

Iene 3.618 1.881

Libra Esterlina 196 608

Franco Suíço 59 24

Ouro 27 -

Dólar Canadense 11 13

Demais 16.354 15.792

Total 260.405 285.043

Posição Líquida - Patrimoniais 24.638

Contas Patrimoniais


38

R$ milhões

Moeda Comprado Vendido

Dólar dos EUA 55.936 35.250

Euro 3.174 8.488

Iene - 2.361

Libra Esterlina 645 1.242

Franco Suíço 92 -

Dólar Canadense 8 -

Demais 1.804 113

Total 61.659 47.454

Posição Líquida - Derivativos 14.205

Derivativos

Totais Patrimoniais e Derivativos 322.064 332.497

Posição Líquida Total (10.433)

Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.905)

O Banco do Brasil utiliza a estratégia de hedge fiscal que tem como objetivo reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde Set/18.

Figura 16. Evolução da Exposição Cambial em % do PR

2,49 2,342,01

1,171,58

1,201,69

1,02

0,95 1,351,34

1,31

1,29

1,33

1,71

1,57

Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20

Outras Moedas Cesta de Moedas

Balanço por Indexador

O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 30/06/2020 e a posição líquida.


39

Figura 17. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões)

958,5

297,6

12,9 4,2

378,1

12,1

148,0104,0

(551,9)

(325,3)

(27,0) -

(387,1)

(1,4)

(397,3)

(225,5)

406,6

(27,7)

(14,1)

4,2

(9,0)

10,7

(249,3)

(121,4)

Ativo Passivo Posição Líquida

Perfil de Descasamento por Vencimento

Apresenta-se, a seguir, a tabela que contém o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por prazo de vencimento do BB Consolidado.

Tabela 42. Descasamento por Vencimento

R$ mil < 1 Mês 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total

Ativos 274.076 487.311 100.185 122.770 308.258 518.853 1.811.453

Prefixado 137.027 462.716 50.549 34.297 125.731 148.134 958.455

CDI / TMS 36.797 (11.043) 10.313 38.541 105.409 117.619 297.637

TR/TBF/IRP 9.947 4.680 2.075 14.769 25.124 91.355 147.951

Índice de Preço 26 50 66 3.061 8.140 803 12.147

TJLP 192 332 444 709 2.277 8.967 12.920

TLP 47 165 232 408 1.011 2.381 4.244

US$/ME 90.040 30.410 36.505 30.984 40.565 149.593 378.098

Passivos 569.909 189.534 69.394 141.796 294.784 424.607 1.690.025

Prefixado¹ 405.023 28.139 11.072 15.157 51.385 41.128 551.904

CDI / TMS 37.550 127.683 16.192 38.845 97.511 7.555 325.336

TR/TBF/IRP 52.835 10.433 13.520 26.972 81.183 212.311 397.254

Índice de Preço 31 307 0 0 1.033 47 1.419

TJLP 139 259 505 786 2.802 22.551 27.042

TLP - - - - - - -

US$/ME 74.331 22.713 28.105 60.035 60.871 141.014 387.070

Gap (295.833) 297.777 30.790 (19.026) 13.474 94.246 121.427

Gap Acumulado (295.833) 1.943 32.734 13.707 27.181 121.427 -

Gap Acum. como % Ativos (107,9) 0,4 32,7 11,2 8,8 23,4 -

1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 58,3 bilhões) em passivos prefixados.

Capítulo 3 – Receitas com Prestação de Serviços

40

3 – Receitas com Prestação de Serviços

A tabela a seguir apresenta a composição das receitas com prestação de serviços, e deve ser avaliada considerando os efeitos de sazonalidade (volume de produtos e serviços comercializados e quantidade de dias úteis). Mais informações sobre os principais serviços financeiros prestados pelo Banco do Brasil estão disponíveis no Capítulo 9 deste relatório.

O decréscimo de 1,4% nas receitas com prestação de serviços na comparação semestral é explicado, principalmente, pelos dois fatores listados a seguir:

a) Estrutural – com a redução da taxa Selic, houve reprecificação de alguns produtos, em especial os fundos de investimentos; e

b) Pandemia – os efeitos da pandemia sobre o cenário econômico implicaram na redução da demanda por produtos e serviços.

No médio prazo, as receitas com prestação de serviços apresentam desafios pelos próprios movimentos da indústria financeira, entretanto, a administração do Banco vem buscando constantemente aprimorar seu portfólio de produtos e serviços e novas formas de rentabilizar o relacionamento com seus clientes, seja pelo aumento de consumo de produtos e serviços ou pelo desenvolvimento de novos modelos de negócios.

Tabela 43. Receitas com Prestação de Serviços

Var. (%)



Conta-corrente 1.918 1.917 1.923 0,3 0,3 3.767 3.840 2,0

Administração de Fundos 1.617 1.721 1.675 3,6 (2,7) 3.137 3.396 8,3

Seguros, Previdência e Capitalização 929 970 891 (4,0) (8,1) 1.770 1.861 5,2

Cartão de Crédito/Débito 538 485 519 (3,5) 7,0 1.059 1.005 (5,1)

Operações de Crédito e Garantias 496 348 405 (18,4) 16,5 899 753 (16,3)

Cobrança 326 340 310 (5,0) (8,9) 634 650 2,5

Consórcios 312 328 298 (4,5) (9,0) 587 626 6,6

Arrecadações 282 262 224 (20,6) (14,7) 558 486 (12,8)

Processamento de Convênios 192 167 147 (23,4) (11,9) 325 314 (3,5)

Subsidiárias/controladas no Exterior 158 162 179 13,9 10,7 331 342 3,3

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 100 100 97 (3,3) (3,0) 203 196 (3,3)

Rendas do Mercado de Capitais 311 85 127 (59,2) 49,9 462 212 (54,2)

Serviços de Comércio Exterior 97 85 73 (24,4) (13,6) 186 158 (15,1)

Outros 163 98 96 (40,7) (1,6) 317 194 (38,7)

Dias Úteis 62 62 61 123 123


Mesmo diante desse cenário, na comparação semestral (1S20/1S19), os segmentos de administração de fundos, seguros, previdência e capitalização e consórcios apresentaram bom desempenho. A seguir são apresentadas as principais razões para tais desempenhos.

Em relação às receitas com administração de fundos, ressalta-se que parte das receitas que eram contabilizadas anteriormente na linha “Rendas de Mercado de Capitais” foram realocadas para esta linha, devido a revisão, no 1º trimestre de 2020, de contrato intragrupo, onde serviços prestados pelo Banco de Investimento passaram a ser efetuados pela BB DTVM. O valor referente ao 1S20 é de R$ 146 milhões, e desconsiderando este efeito, o crescimento na linha de “Administração de Fundos” seria de 3,6%, em linha com a elevação de 3,5% do saldo dos recursos administrados em 12 meses.

O crescimento de 5,2% registrado na linha “Seguros, Previdência e Capitalização” é explicado pelo aumento das vendas de apólices de seguros no 1º semestre de 2020, com destaque para os segmentos rural, vida e prestamista, e também pelo recebimento de bônus de performance, no montante de R$ 231,5 milhões no 1S20 (R$ 166,8 milhões no 1S19).

No segmento de consórcios, o crescimento de 6,6% pode ser explicado pela venda de mais de 188 mil novas cotas de consórcio no 1º semestre de 2020, com volume de negócios de R$ 6,1 bilhões, crescimento de 1,6% em relação ao final de junho de 2019. Entretanto, é válido ressaltar que houve um arrefecimento deste crescimento no segundo trimestre de 2020.

Na comparação trimestral (2T20/1T20), os destaques foram as receitas com operações de crédito e garantia, com aumento de 16,5%, e nas operações com mercado de capitais, com crescimento de


41

49,9%, em função do aumento da quantidade de operações com participação do BB-BI e do acréscimo em volume de emissão de títulos em renda fixa local/securitização.

Capítulo 4 – Despesas Administrativas

42

4 – Despesas Administrativas

Neste capítulo, além do desempenho das despesas administrativas do BB, são apresentados os indicadores utilizados para análise da produtividade e de eficiência.

4.1. Despesas de Pessoal

Na comparação 2T20/1T20 as despesas de pessoal apresentaram crescimento de 1,8%. Parte deste crescimento deve-se a despesas residuais, no valor de R$ 56,7 milhões no 2T20, contabilizada na linha “Benefícios”, fruto do acordo firmado entre Banco do Brasil e Cassi em 2019 (reforma estatutária). Desconsiderando este efeito, o aumento trimestral seria de 0,6%.

Na comparação semestral, destaque para o crescimento de apenas 1,4%, influenciado pelo Programa de Adequação de Quadros (PAQ) de julho de 2019, que registrou o desligamento de 2.367 funcionários. Como efeito de comparação, é válido destacar que o crescimento semestral está abaixo do reajuste de 4,31% concedido aos bancários no ACT 2019 e da inflação acumulada em 12 meses (2,13%).

Tabela 44. Despesas de Pessoal

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)


Despesas de Pessoal (4.921) (4.919) (5.008) 1,8 1,8 (9.787) (9.927) 1,4

Proventos (2.719) (2.262) (2.663) (2,0) 17,8 (5.021) (4.925) (1,9)

Benefícios (777) (814) (890) 14,6 9,4 (1.550) (1.704) 9,9

Encargos Sociais (807) (750) (775) (3,9) 3,4 (1.555) (1.525) (2,0)

Provisões Administrativas de Pessoal (382) (855) (449) 17,5 (47,5) (1.209) (1.304) 7,8

Previdência Complementar (203) (216) (210) 3,2 (3,2) (399) (426) 6,7

Honorários de Diretores e Conselheiros¹ (12) (13) (12) 5,3 (4,1) (22) (25) 11,4

Treinamento (21) (10) (8) (61,0) (19,4) (30) (19) (37,7)

1 - O aumento registrado na comparação 1S20/1S19 deve-se a maior quantidade de cargos ocupados.

Tabela 45. Perfil dos Colaboradores


Gênero 96.168 93.872 93.190 92.757 92.474

Feminino 40.054 39.273 39.122 38.969 38.881

Masculino 56.114 54.599 54.068 53.788 53.593

Escolaridade

Ensino Médio 13.928 13.165 12.779 12.400 12.207

Graduação 37.288 35.600 34.606 33.955 33.381

Especialização, Mestrado e Doutorado 44.760 44.934 45.639 46.240 46.726

Demais 192 173 166 162 160

Cargo

Gerencial 32.565 31.913 32.046 32.073 32.153

Técnico¹ 4.219 4.145 4.113 1.259 1.231

Assessoria¹ 7.668 7.499 7.510 10.394 10.388

Operacional 51.716 50.315 49.521 49.031 48.702

Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,5 2,4 1,0 0,5 0,3

Estagiários 2.231 2.195 2.041 2.008 1.876

1 - Os funcionários lotados como analistas de tecnologia, classificados como cargo técnico até o 4T19, foram reclassificados, a partir do 1T20, para cargos de assessoria, em função das novas dinâmicas de trabalho e da maior integração da tecnologia com as áreas de negócios.

4.2. Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas se mantiveram praticamente estáveis (-0,3%) na comparação com o 1T20, influenciadas, principalmente, pela redução dos valores pagos nos contratos de manutenção de servidores e suporte de escritórios e ao repasse de R$ 75 milhões à Fundação Banco do Brasil (FBB), efetuado em março de 2020, para projetos de educação com crianças e jovens no contraturno escolar (contabilizado na linha “Demais”).

Na comparação semestral, o crescimento de 4,9% pode ser explicado, principalmente, pelo aumento das despesas com abastecimentos dos TAAs e de transporte de numerários no 1S20.


43

Tabela 46. Outras Despesas Administrativas



Outras Despesas Administrativas (2.728) (2.851) (2.842) 4,2 (0,3) (5.428) (5.693) 4,9

Imóveis e Bens de Uso¹ (676) (669) (663) (1,9) (0,9) (1.340) (1.333) (0,5)

Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (485) (466) (576) 18,8 23,8 (968) (1.042) 7,7

Amortização e Depreciação (397) (409) (416) 4,7 1,6 (787) (825) 4,9

Serviços de Terceiros (321) (326) (317) (1,3) (2,9) (622) (643) 3,3

Comunicação e Processamento de Dados (285) (319) (273) (4,2) (14,5) (589) (592) 0,5

Publicidade e Relações Públicas (108) (126) (133) 23,1 5,4 (224) (259) 15,6

Demais Despesas Administrativas (457) (535) (465) 1,7 (13,2) (899) (1.000) 11,3

1- Inclui despesas com seguro patrimonial.

4.3. Indicadores

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os índices de cobertura acumulados em 12 meses decresceram, principalmente, em função da retração de 6,4% nas receitas com prestação de serviços.

Tabela 47. Índices de Cobertura – Ajustados

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Receitas com Prestação de Serviços (A) 7.439 7.466 7.508 7.067 6.965

Despesas Administrativas (B) = (C) + (D) 7.649 7.710 8.611 7.770 7.850

Despesas de Pessoal (C) 4.921 4.884 5.530 4.919 5.008

Outras Despesas Administrativas (D) 2.728 2.827 3.081 2.851 2.842

Cobertura das Despesas de Pessoal (A/C) - % 151,2 152,9 135,8 143,7 139,1

Cobertura das Despesas de Pessoal 12 meses - % 145,2 147,3 144,6 145,6 142,6

Cobertura das Desp. Pessoal 12 m (ajustado Cassi)¹ - % 143,3 144,5 144,6 146,5 144,8

Cobertura das Despesas Administrativas (A/B) - % 97,2 96,8 87,2 91,0 88,7

Cobertura das Despesas Administrativas 12 meses - % 92,2 93,8 92,6 92,9 90,8

Cobertura das Desp. Adm.12 m (ajustado Cassi)¹ - % 91,5 92,6 92,6 93,3 91,7

1 - Considera a despesa relativa à reforma estatutária da Cassi.

Tabela 48. Índice de Eficiência – Ajustado

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Despesas Administrativas (A) 7.649 7.710 8.611 7.770 7.850

Despesas de Pessoal 4.921 4.884 5.530 4.919 5.008

Outras Despesas Administrativas 2.728 2.827 3.081 2.851 2.842

Receitas Operacionais (B) 21.785 22.034 22.446 21.502 21.074

Margem Financeira Bruta 13.435 13.557 14.263 14.005 14.541

Recuperação de Crédito 1.494 1.721 1.805 1.585 1.591

Descontos Concedidos (213) (307) (287) (269) (211)

Imparidade (373) (296) (239) (378) (1.344)

Receitas com Prestação de Serviços 7.439 7.466 7.508 7.067 6.965

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.020 1.028 982 669 720

Outras Receitas Operacionais 1.429 1.670 1.588 1.461 1.029

Outras Despesas Operacionais (2.445) (2.803) (3.175) (2.639) (2.217)

Índice de Eficiência (A/B) - % 35,1 35,0 38,4 36,1 37,2

Índice de Eficiência 12 meses - % 36,4 35,7 36,1 36,2 36,7

Índice de Eficiência 12 meses (ajustado Cassi)¹ - % 36,7 36,2 36,1 36,0 36,3

1 - Considera a despesa relativa à reforma estatutária da Cassi.

Capítulo 4 – Despesas Administrativas

44

A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.

Tabela 49. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência


Contas Correntes/Rede Própria 2.714 2.774 2.836 2.885 2.902

Contas Correntes/Funcionários em Agências 608 633 647 662 666

Receitas com Prestação de Serviços/Rede Própria - R$ mil 546 555 566 534 528

Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 50,4 51,0 51,3 54,8 54,7

Captação Comercial/Funcionários em Agências - R$ milhões 10,2 10,5 10,7 10,9 11,9

Captação Fundos/Funcionários em Agências - R$ milhões 17,3 17,8 18,2 18,3 18,9

Despesas de Pessoal por Funcionário (média trimestral) - R$ mil 51,1 51,4 59,1 52,9 54,1

Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 9,3 9,2 9,3 9,3 9,3


45

5 – Outros Componentes do Resultado

5.1. Informações de Coligadas e Controladas

A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.

Tabela 50. Participações Societárias

Participações Societárias Atividade Part. (%)Result. de

Particip.

R$ mil Jun/20 Jun/19 Jun/20 2T20

Banco do Brasil - AG. Viena Holding (I) 100,00 886.354 1.217.231 (15.134)

Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 80,39 1.443.092 1.834.536 381.413

Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 4.872.518 5.070.850 107.716

BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100,00 36.651 37.354 6.425

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100,00 280.583 510.597 148.427

BB Americas Banco Múltiplo (I) 100,00 208.464 331.802 1.993

BB Banco de Investimento S.A.⁵ Banco de Invest. (I) 100,00 456.142 540.941 89.150

Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ.¹ Aquisição de Créd. (I) 100,00 984.473 1.017.896 50.408

Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 77.078 82.695 -

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban² Serviços (II) 12,52 57.520 67.053 2.452

BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100,00 132.588 717.566 381.605

BB Elo Cartões Participações S.A.⁶ Holding (I) 100,00 8.883.167 9.330.361 128.070

Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 1.312.700 1.342.620 1.264.867

CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 368.881 340.521 311.607

Elo Serviços Serviços (II) 28,48 138.910 219.538 194.705

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.³⁴ Serviços (II) 50,08 3.656.276 3.648.198 3.613.086

Cielo S.A. Serviços (II) 28,69 3.001.662 3.222.157 15.277

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100,00 4.728.016 4.760.852 18.288

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora (I) 100,00 293.449 445.103 3.960

BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.284.836 3.114.760 636.652

BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66,36 47.074 47.074 430.694

BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 5.220.104 4.305.135 525.624

BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,76 1.275.858 1.174.700 282.047

Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 303.435 368.784 30.193

Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 17.762 16.856 5.344

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 2.240.287 2.445.967 208.696

BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 281.848 316.926 10.197

BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100,00 716 1.001 -

Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 6.637 6.180 (139)

BB Cayman Islands Holding Holding (I) 100,00 1.678.427 1.541.489 45.629

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100,00 30.569 46.977 634

BB Securities Ltd. Corretora (I) 100,00 262.561 380.403 33.496

Saldo de Investimento

(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Participação indireta na Ativos S.A. de 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo BB Cayman Islands Holding. 2 - Participação indireta na Tecban de 8,01% pelo BB-BI e direta de 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%. 3 - Participação direta na Cateno de 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e indireta de 20,8% pelo BB-BI, totalizando 50,08%. 4 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. 5 – Alienação das participações nas empresas: Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE em 05/2019, Neoenergia S.A. em 06/2019 e Companhia Brasileira de Securitização - Cibrasec em 07/2019. 6 – Incorporação da empresa Cielo S.A. em 06/2019.

Capítulo 5 – Outros Componentes do Resultado

46

5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais

A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes individualmente e pulverizados.

Tabela 51. Outras Receitas e Despesas Operacionais



Outras Receitas Operacionais 1.429 1.461 1.029 (28,0) (29,6) 3.297 2.491 (24,5)

Recuperação de Encargos e Despesas 543 493 481 (11,4) (2,4) 1.053 975 (7,4)

Atualização de Depósitos em Garantia 452 326 308 (31,8) (5,6) 1.009 634 (37,1)

Operações com Cartões 81 150 102 26,0 (31,7) 433 252 (41,8)

Receitas das Empresas Ligadas não Financeiras 63 22 14 (78,2) (37,4) 108 36 (66,8)

Rendas de Títulos e Créditos a Receber 44 13 12 (72,5) (8,3) 77 25 (67,3)

Outras Despesas Operacionais (2.445) (2.639) (2.217) (9,3) (16,0) (5.231) (4.856) (7,2)

Atualização das Obrigações Atuariais (303) (435) (435) 43,6 (0,0) (606) (871) 43,6

Operações com Cartões (410) (479) (340) (17,2) (29,0) (825) (818) (0,8)

Verba de Relacionamento Negocial (340) (355) (335) (1,2) (5,6) (673) (691) 2,7

Bônus de Relacionamento Negocial (520) (302) (300) (42,3) (0,7) (849) (602) (29,1)

Autoatendimento (51) (90) (142) 179,8 57,7 (99) (233) 136,0

Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (103) (144) (73) (29,1) (49,5) (212) (217) 2,6

Convênio INSS (57) (64) (62) 8,8 (4,0) (113) (126) 12,1

Atualização da provisão para depósito judicial (231) (79) (57) (75,3) (27,7) (461) (136) (70,5)

Prêmio de Seguro de Vida - CDC (37) (41) (49) 33,3 21,2 (72) (90) 24,4

Falhas/Fraudes e Outras Perdas (28) (37) (24) (13,9) (33,6) (66) (61) (6,6)

Amortização de Ágio em Investimentos (20) (7) (7) (62,6) 6,5 (74) (14) (80,5)

Bônus de Adimplência (37) (10) (3) (92,5) (73,3) (84) (13) (84,6)

Remuneração pelas Transações do Banco Postal (39) (15) (3) (93,5) (83,2) (74) (18) (76,3)

Demais¹ (24) (123) (274) - 123,9 (405) (397) (1,9)

1- Inclui despesas de recompra de IHCD efetuadas em abril/18


47

6 – Gestão de Capital

A gestão de riscos e de capital são fundamentais para a sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e proporcionam suporte à geração de resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo.

O gerenciamento de riscos no Banco do Brasil contempla os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.

Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri, publicado trimestralmente.

6.1. Estrutura de Capital

Nesse tópico, serão apresentadas as principais informações referentes à estrutura de capital do Banco do Brasil. Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos o glossário para auxiliar a interpretação das informações desse capítulo:

a) Capital Principal: composto pelo Patrimônio Líquido (PL) e contas de Resultado, sendo deduzidos os Ajustes Prudenciais. Em 28/08/2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) no valor de R$ 8,1 bilhões foi autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial (EP);

b) Ajustes Prudenciais: são deduções do Capital Principal de elementos patrimoniais cuja qualidade pode ser comprometida em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados;

c) Capital Complementar: são os IHCD que atendam aos requisitos definidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Capital Complementar, desde que autorizados pelo Bacen;

d) Nível I: somatório do Capital Principal e Capital Complementar;

e) Nível II: são os Instrumentos de Dívidas Subordinadas (IDS) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Nível II, desde que autorizados pelo Bacen;

f) Patrimônio de Referência (PR): é o somatório do Capital Nível I e II;

g) Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR): é o patrimônio exigido (volume de capital necessário) das instituições e dos conglomerados autorizados a funcionar pelo Bacen, para fazer face aos riscos a que estão expostos, em função das atividades por eles desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN nº 4.193/13;

h) Risk Weighted Asset (RWA): Ativo Ponderado pelo Risco;

RWAOPAD: ponderação relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada;

RWAMPAD: ponderação relativa às exposições ao risco de mercado, sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;

RWACPAD: ponderação relativa às exposições ao risco de crédito, sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.

O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do PR e PRMR em relação ao RWA, respectivamente.

Covid19

Redução do Adicional de Conservação de Capital Principal dos bancos – Resolução CMN nº 4.783/2020

A alíquota do Adicional de Conservação de Capital Principal (ACCP) foi reduzida de 2,5% para 1,25% pelo prazo de um ano, com reversão gradual até março de 2022. Essa medida melhora as condições para realização de eventuais renegociações, além de ajudar as instituições financeiras a manter, ou mesmo ampliar, o fluxo de concessão de crédito. Mais informações podem ser obtidas na Nota 30.c.

Desempenho

Capítulo 6 – Gestão de Capital

48

O índice de Basileia atingiu 18,69% em junho de 2020. O índice de capital nível I chegou a 14,72%, sendo 10,56% de capital principal, e o patrimônio de referência alcançou R$ 142,7 bilhões.

As figuras a seguir apresentam a evolução do índice de Basileia e do capital principal do BB no 2T20.

Figura 18. Evolução do índice de Basileia - %

13,4113,88 13,55 13,85

14,72

5,15 5,04 5,033,95

3,97

10,01 10,24 10,02 9,9810,56

18,57 18,93 18,5817,80

18,69


Índice de Capital Nível I Índice de Capital Nível II Índice de Capital Principal

O Banco do Brasil possui metodologia de Teste de Estresse Integrado (TEI), Programa de Teste de Estresse e Plano de Contingência de Capital, com objetivo de avaliar os impactos sobre os negócios, o resultado e o capital do Banco e fornecer informações relevantes para formulação de sua estratégia corporativa. A metodologia é revisada no mínimo anualmente e aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão de Riscos, Controles Internos, Ativos, Passivos, Liquidez e Capital. O Programa de Teste de Estresse e o Plano de Contingência de Capital são revisados anualmente e aprovados pelo Conselho de Administração.

A metodologia atual do TEI considera os riscos de crédito, concentração, mercado, IRRBB (risco da variação da taxa de juros da carteira bancária), liquidez, operacional, contágio e EFPPS (risco de Entidades Fechadas de Previdência Privada).

O exercício do TEI ocorre a partir dos cenários macroeconômicos produzidos pela área de economia do Banco, com choques prospectivos nas variáveis PIB, IPCA, Câmbio, Selic, Crescimento do Crédito SFN, risco país, dentre outras, em um período de 3 anos.

O Teste de Estresse Integrado permite a mensuração dos efeitos de cenários de estresse na carteira de crédito, margem financeira bruta, despesas de PCLD, tarifas, despesas administrativas, resultado de equivalência patrimonial, lucro líquido e indicadores de capital e liquidez.

Dada a relevância para o processo decisório do Banco, os resultados do TEI são reportados periodicamente nos órgãos colegiados do BB e dão suporte à formulação da estratégia da Instituição e à gestão de capital.


49

A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA e seus principais componentes.

Tabela 52. Índice de Basileia

R$ milhões Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20

Patrimônio de Referência - PR 130.173 134.283 132.150 139.118 142.668

Nível I 94.032 98.498 96.380 108.276 112.354

Capital Principal 70.177 72.645 71.289 78.020 80.608

Patrimônio Líquido 91.659 94.464 98.921 102.386 105.157

Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100

Ajustes prudenciais (29.582) (29.919) (35.732) (32.466) (32.650)

Investimentos e Crédito Tributário (dif. temporárias) excedentes a 15% do Capital Principal (12.817) (13.603) (12.297) (10.463) (8.745)

Ativos intangíveis (5.531) (4.297) (5.914) (6.574) (6.889)

Créd. tributários (dif. temporárias) excedentes a 10% do Capital Principal (7.962) (7.587) (15.473) (13.308) (12.965)

Investimentos excedentes a 10% do Capital Principal ¹ (432) (2.370) - - (1.865)

Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal dif. a eles associados (115) (117) (133) (188) (160)

Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL ² (2.612) (1.824) (1.733) (1.732) (1.733)

Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (24) (48) (43) (50) (47)

Participação de não controladores³ (36) (25) (90) (103) (102)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de depreciação (51) (45) (41) (39) (37)

Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação prevista na Resolução 4.277/2013 (3) (3) (8) (8) (108)

Capital Complementar 23.855 25.853 25.091 30.256 31.746

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 20.598 22.384 21.665 27.943 29.434

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013⁴ 3.257 3.469 3.426 2.313 2.313

Nível II 36.141 35.786 35.770 30.842 30.314

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 36.183 35.805 35.796 30.884 30.314

Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras 2.362 1.729 1.744 1.393 751

Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 33.821 34.076 34.053 29.491 29.563

Recursos captados no FCO⁵ 29.337 29.337 29.337 26.403 26.403

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁶ 4.484 4.739 4.716 3.088 3.160

Dedução do Nível II (42) (19) (26) (42) -

Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (42) (19) (26) (42) -

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 701.124 709.536 711.402 781.507 763.410

Risco de Crédito (RWACPAD) 610.315 613.364 612.630 670.533 663.333

Risco de Mercado (RWAMPAD) 20.704 18.793 21.393 27.060 16.164

Risco Operacional (RWAOPAD) 70.105 77.380 77.380 83.914 83.914

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) ⁷ 56.090 56.763 56.912 62.521 61.073

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR)⁸ 74.083 77.521 75.238 76.598 81.595

Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - (%)⁸ 13,41 13,88 13,55 13,85 14,72

Índice de Capital Principal (CP / RWA) - (%)⁸ 10,01 10,24 10,02 9,98 10,56

Índice de Basileia (PR / RWA) - (%)⁸ 18,57 18,93 18,58 17,80 18,69

Fluxo Trimestral

1 – Refere-se a investimentos superiores em assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e em sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. 2 – Aplica-se o disposto na Resolução CMN n.º 4.680/2018, alterada pela Resolução CMN n.º 4.784/2020, que autorizou a não dedução dos créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2020, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação em investimentos no exterior. 3 – A dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013. 4 – Em 30.06.2020, o Banco do Brasil aplicou o limitador de 20%, conforme estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013, sobre os instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007. 5 – Em cumprimento à Resolução CMN n.º 4.679/2018, os saldos do FCO correspondem à aplicação do limitador de 90% ao montante computado no Nível II em 30.06.2018. 6 – Em 30.06.2020, considerou-se o saldo corrente dos instrumentos de Dívida Subordinada aplicando-se os redutores, conforme determina o art. 29 da Resolução CMN n.º 4.192/2013. 7 – Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8%. 8 – Valores oriundos do DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais).

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013, em vigor desde 1º de janeiro de 2015.

Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcios, instituições de pagamento, sociedades que realizem aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito, sobre as quais tenha controle direto e indireto e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.

A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F”, que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.

O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 142,7 bilhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 61 bilhões, em 30/06/2020.

Aplicação integral das regras de Basileia III

A implementação das regras de Basileia III no Brasil foi concluída em Jan/2019. Com efeito no BB, o cronograma de transição de Basileia III previu o aumento do multiplicador das parcelas de risco de mercado e operacional, que passou de 11,6 para 12,5 em 2019.


50

O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

O foco está na geração orgânica de capital, pelo crescimento do crédito em linhas com menor consumo de capital e mais atrativas sob o critério retorno versus risco. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e o Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter no mínimo 11% de Índice de Capital Principal.

A figura a seguir apresenta a composição do RWA por tipo de risco.

Figura 19. Composição do RWA por tipo de risco (%)

87,0 85,8 86,9

10,0 10,7 11,0

3,0 3,5 2,1

Jun/19 Mar/20 Jun/20

Crédito Operacional Mercado

A seguir, apresentamos o PRMR referente às parcelas de RWA sujeitas aos riscos operacional, de mercado e de crédito, mediante abordagem padronizada. O fator “F” vigente é de 8,0%.

Tabela 53. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD

R$ milhões RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR %

Comercial 30.595 2.448 43,6% 31.220 2.498 37,2% 31.220 2.498 37,2%

Varejo 16.197 1.296 23,1% 16.005 1.280 19,1% 16.005 1.280 19,1%

Negociação e Vendas 4.018 321 5,7% 12.532 1.003 14,9% 12.532 1.003 14,9%

Pagamentos e Liquidações 12.272 982 17,5% 8.185 655 9,8% 8.185 655 9,8%

Administração de Ativos 3.327 266 4,7% 10.499 840 12,5% 10.499 840 12,5%

Serviços de Agente Financeiro 2.164 173 3,1% 2.663 213 3,2% 2.663 213 3,2%

Finanças Corporativas 1.480 118 2,1% 2.756 220 3,3% 2.756 220 3,3%

Corretagem de Varejo 51 4 0,1% 54 4 0,1% 54 4 0,1%

TOTAL 70.105 5.608 83.914 6.713 83.914 6.713

Jun/20Mar/20Jun/19

Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD

R$ milhões RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR %

Câmbio 16.056 1.284 77,6% 22.475 1.798 83,1% 10.479 838 64,8%

Taxa de Juros 4.249 340 20,5% 4.194 336 15,5% 5.375 430 33,3%

Ações - - 0,0% - - 0,0% - - 0,0%

Commodities 399 32 1,9% 391 31 1,4% 310 25 1,9%

TOTAL 20.704 1.656 27.060 2.165 16.164 1.293

Jun/20Mar/20Jun/19


51

Tabela 55. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD

R$ milhões RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR %

Operações de Crédito 383.987 30.719 62,9 396.559 31.725 59,1 394.773 31.582 59,5

Outros Direitos 49.272 3.942 8,1 48.361 3.869 7,2 46.024 3.682 6,9

Créditos Tributários 35.945 2.876 5,9 56.406 4.512 8,4 57.365 4.589 8,6

Permanente 28.076 2.246 4,6 30.447 2.436 4,5 29.383 2.351 4,4

TVM e Derivativos 41.888 3.351 6,9 52.359 4.189 7,8 52.550 4.204 7,9

Limites de Crédito e Créditos a Liberar 19.945 1.596 3,3 19.587 1.567 2,9 19.584 1.567 3,0

Garantias Prestadas 5.060 405 0,8 7.657 613 1,1 7.945 636 1,2

Participações em Fundos de Garantia de Clearings 63 5 0,0 97 8 0,0 149 12 0,0

Demais 46.079 3.686 7,5 59.060 4.725 8,8 55.560 4.445 8,4

TOTAL 610.315 48.825 670.533 53.643 663.333 53.067

Jun/20Mar/20Jun/19


52

A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições:

Tabela 56. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR

R$ milhões FPR (%) RWACPAD1

PRMR²

20 1.023 82

100 2.805 224

150 2.428 194

20 1.600 128

50 4.069 326

85 6.346 508

100 16.068 1.285

2 5 0

50 1.126 90

85 40.816 3.265

100 40.816 3.265

1.250 - -

2 74 6

100 76 6

20 498 40

50 218 17

85 1.284 103

100 45 4

20 6 0

35 15.130 1.210

50 710 57

70 8.820 706

75 175.391 14.031

85 68.813 5.505

100 125.887 10.071

150 17 1

75 22 2

85 20 2

100 123 10

50 8.181 655

75 17.332 1.387

85 473 38

100 20.038 1.603

Outros Valores e Bens 100 1.083 87

100 14.269 1.142

250 15.114 1.209

50 500 40

75 9.945 796

85 3.214 257

100 1.929 154

50 172 14

75 694 56

85 1.315 105

100 1.815 145

75 236 19

85 5.389 431

100 8.066 645

50 1 0

75 167 13

85 4.631 370

100 3.146 252

100 30.241 2.419

250 15.114 1.209

300 12.010 961

50 0 0

100 8 1

20 2 0

50 0 0

85 2 0

100 7 1

Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade

Creditícia da Contraparte (CVA) 4.214 337

Pronampe3 15 - -

Jun/20

Créditos Tributários

Garantias prestadas - avais, f ianças e coobrigações

Adiantamentos concedidos pela Instituição

Créditos a Liberar

Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela

Instituição

Permanente

Disponibilidades

Operações de Arrendamento Mercantil

Participação em Fundos de Garantia de Clearings

Operações de Crédito

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez

Outros Direitos

Relações Interf inanceiras

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos

Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de ouro ou

de títulos e valores mobiliários no mercado à vista

Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de ouro ou de

títulos e valores mobiliários no mercado à vista

1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição ponderada por Fator de Risco multiplicada por 8,0%. 3 – Não houve contratações para o FRP de 15% até 30/06/2020.


53

7 – Crédito

O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil

A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.

O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.

I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;

II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;

III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;

IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.

O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.

As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.

O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.

Figura 20. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil

Portfólio do Limite de Crédito

Cadastro

ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO

Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental

Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias

Limite Crédito

Valor do LimiteRisco

AlçadasCliente

1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.

7.1. Carteira de Crédito

Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.

a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. A carteira interna é originada no Brasil e a carteira externa originada no exterior.

b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada somada às operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e garantias, onde:

Capítulo 7 – Crédito

54

b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

b.2) Garantias: são operações às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.

Tabela 57. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada


Carteira de Crédito Classificada (a) 626.322 100,0 662.106 100,0 657.212 100,0 4,9 (0,7)

Interna 591.750 94,5 621.011 93,8 618.745 94,1 4,6 (0,4)

Pessoa Física 204.046 32,6 217.201 32,8 216.834 33,0 6,3 (0,2)

Crédito Consignado 75.194 12,0 84.520 12,8 86.057 13,1 14,4 1,8

Financiamento Imobiliário 49.318 7,9 48.745 7,4 47.939 7,3 (2,8) (1,7)

Cartão de Crédito 27.610 4,4 29.180 4,4 25.659 3,9 (7,1) (12,1)

CDC Salário 19.918 3,2 19.503 2,9 19.555 3,0 (1,8) 0,3

Crédito Renegociado 9.824 1,6 11.418 1,7 12.160 1,9 23,8 6,5

Pessoa Física 5.918 0,9 7.154 1,1 7.378 1,1 24,7 3,1

Produtor Rural 3.907 0,6 4.264 0,6 4.781 0,7 22,4 12,1

Empréstimo Pessoal 9.717 1,6 11.588 1,8 11.259 1,7 15,9 (2,8)

Financiamento de Veículos 9.764 1,6 9.862 1,5 12.177 1,9 24,7 23,5

Cheque Especial 1.884 0,3 1.713 0,3 1.422 0,2 (24,5) (17,0)

Demais 817 0,1 672 0,1 606 0,1 (25,8) (9,8)

Pessoa Jurídica 206.498 33,0 221.922 33,5 219.518 33,4 6,3 (1,1)

Grandes 102.824 16,4 103.064 15,6 97.285 14,8 (5,4) (5,6)

MPME 60.736 9,7 65.964 10,0 66.977 10,2 10,3 1,5

Governo 42.937 6,9 52.894 8,0 55.256 8,4 28,7 4,5

Agronegócio 181.206 28,9 181.888 27,5 182.393 27,8 0,7 0,3

Pessoa Física 151.675 24,2 157.970 23,9 159.206 24,2 5,0 0,8

Pessoa Jurídica 29.530 4,7 23.918 3,6 23.187 3,5 (21,5) (3,1)

Exterior 34.573 5,5 41.095 6,2 38.467 5,9 11,3 (6,4)

TVM Privados e Garantias (b) 60.242 63.026 64.347 6,8 2,1

Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 686.564 100,0 725.132 100,0 721.559 100,0 5,1 (0,5)

Interna 647.079 94,2 677.548 93,4 676.295 93,7 4,5 (0,2)

Pessoa Física 204.572 29,8 218.402 30,1 218.047 30,2 6,6 (0,2)

Pessoa Jurídica 257.684 37,5 272.958 37,6 271.416 37,6 5,3 (0,6)

Agronegócio 184.822 26,9 186.189 25,7 186.832 25,9 1,1 0,3

Externa 39.486 5,8 47.584 6,6 45.264 6,3 14,6 (4,9)

Saldos Var. % s/

Apresentamos abaixo a Carteira de Crédito Negócios Varejo e Carteira de Crédito Atacado PJ. Estas aberturas têm como objetivo alinhar os novos indicadores à Estratégia Corporativa, bem como destacar o foco do Banco nos negócios de crédito varejo.

Tabela 58. Carteira de Crédito – Negócios Varejo


Carteira de Crédito Negócios Varejo 259.626 278.758 277.052 6,7 (0,6)

Pessoa Física 198.890 212.794 210.075 5,6 (1,3)

MPME 60.736 65.964 66.977 10,3 1,5

Saldos Var. % s/

Corresponde à carteira de crédito pessoa física ampliada orgânica adicionada da carteira de crédito classificada Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME). O segmento MPME é composto por empresas com faturamento anual de até R$ 200 milhões.

Tabela 59. Carteira de Crédito – Atacado Pessoa Jurídica


Atacado Pessoa Jurídica 168.453 166.943 161.601 (4,1) (3,2)

Grandes Empresas 102.824 103.064 97.285 (5,4) (5,6)

Crédito Agroindustrial 14.442 12.843 12.417 (14,0) (3,3)

TVM 51.186 51.036 51.898 1,4 1,7

Saldos Var. % s/


55

Composto pelas grandes empresas, com faturamento anual superior a R$ 200 milhões, adicionadas ao crédito agroindustrial e TVM.

A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.

Tabela 60. Crédito SFN

R$ bilhões Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20 Jun/19 Mar/20

SFN 3.297 3.368 3.478 3.587 3.625 9,9 1,0

Pessoa Física 1.874 1.941 2.018 2.051 2.042 9,0 (0,4)

Pessoa Jurídica 1.423 1.427 1.460 1.536 1.582 11,2 3,0

Participação de Mercado BB - % 17,9 17,6 17,0 17,3 17,1

Saldos Var. % s/

A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito contratado ocorrer de forma parcelada. Nesses casos todas as parcelas são consideradas no período em que foram contratadas.

Considerando a carteira de junho de 2020, 67,1% dos ativos foram contratados a partir de 2017. Os ativos gerados nos anos anteriores a 2014 representam 17,3%.

Figura 21. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões

12,2 12,0 11,4 10,8 10,0

8,1 7,9 7,4 7,6 7,3

7,4 6,7 6,2 5,6 5,3

7,7 7,16,6 5,9 5,5

7,87,1

6,35,7

4,8

10,6 9,38,1

7,06,3

4,13,7

3,32,8

2,6

5,6

4,5

3,8

3,5

3,0

7,6

5,1

4,0

3,4

3,1

8,8

7,3

5,1

4,3

3,8

8,2

6,7

5,6

4,0

3,4

12,0

11,2

9,2

7,8

5,1

11,4

10,6

8,8

7,2

12,7

11,5

9,9

11,3

10,5

12,3


Até 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

621,0 591,0 591,2 591,7

2016

2015

2014

2013

2018 12,5%

2017

Até2012

2019 25,6%

618,7

2020 22,7%

A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna por prazo de vencimento das operações. Destaca-se que 77,3% do portfólio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,6% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.


56

Figura 22. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - %

3,4

2,3 1,9

5,6

9,5

77,3

Jun/20

Vencimento até 30 dias

Vencimento de 31 a 60dias

Vencimento de 61 a 90dias

Vencimento de 91 a180 dias

Vencimento de 181 a360 dias

Vencimento mais de360 dias

7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas.

Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física


Carteira Classificada Orgânica 198.364 97,0 211.593 96,9 208.862 95,8 5,3 (1,3)

CDC 104.723 51,2 115.592 52,9 116.858 53,6 11,6 1,1

Crédito Consignado 75.089 36,7 84.500 38,7 86.043 39,5 14,6 1,8

CDC Salário 19.918 9,7 19.503 8,9 19.555 9,0 (1,8) 0,3

Empréstimo Pessoal 9.717 4,7 11.588 5,3 11.259 5,2 15,9 (2,8)

Financiamento Imobiliário 49.318 24,1 48.745 22,3 47.939 22,0 (2,8) (1,7)



Pessoa Física 5.918 2,9 7.154 3,3 7.378 3,4 24,7 3,1

Produtor Rural 3.907 1,9 4.264 2,0 4.781 2,2 22,4 12,1

Financiamento de Veículos 4.187 2,0 4.274 2,0 4.219 1,9 0,8 (1,3)

Cheque Especial 1.884 0,9 1.713 0,8 1.422 0,7 (24,5) (17,0)

Microcrédito 309 0,2 302 0,1 276 0,1 (10,7) (8,6)

Demais 508 0,2 370 0,2 330 0,2 (35,1) (10,8)

Carteiras Adquiridas 5.683 2,8 5.608 2,6 7.972 3,7 40,3 42,2

Financiamento de Veículos 5.577 2,7 5.588 2,6 7.957 3,6 42,7 42,4

Crédito Consignado 106 0,1 20 0,0 14 0,0 (86,5) (28,5)


TVM Privados e Garantias (b) 526 0,3 1.201 0,5 1.213 0,6 130,6 1,0

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 204.572 100,0 218.402 100,0 218.047 100,0 6,6 (0,2)

Saldos Var. % s/

Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 94,4% possuem conta há pelo menos cinco anos.

Tabela 62. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito

% Jun/19 Mar/20 Jun/20

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 0,6 0,6 0,6

Entre 1 e 2 anos 1,1 1,0 1,0

Entre 2 e 5 anos 5,0 4,1 4,0

Entre 5 e 10 anos 17,1 12,3 12,1

Mais de 10 anos 76,2 81,9 82,3


57

Considerando a carteira orgânica, as operações de CDC (Consignado, Salário e Empréstimo Pessoal), alcançaram R$ 116,9 bilhões em junho de 2020.

Figura 23. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC - %

80,8 80,3 80,5

10,1 9,9 9,8

9,1 9,8 9,6


Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado

A seguir, as principais carteiras para pessoas físicas são apresentadas:

Crédito Consignado

A carteira de crédito consignado orgânica BB, de R$ 86,0 bilhões em junho de 2020 (crescimento de 14,6% em 12 meses), é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e aposentados/pensionistas.

A figura a seguir demonstra a composição da carteira.

Figura 24. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %

86,7 87,0 86,9

11,2 10,8 11,0

2,1 2,2 2,1


Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado

A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 2T20 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse período.


58

Figura 25. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado

0 a 12 meses

0,4%

13 a 24 meses 1,5%

25 a 36 meses

3,1%37 a 48 meses

4,4%

49 a 60 meses

6,1%61 a 72 meses

9,0%

73 a 84 meses

13,8%

85 a 96 meses

61,6%

Parte dos convênios de crédito consignado permitem a cotação, liberação e contratação do produto via aplicativo do BB. Esses possuem a conveniência do “Duplo Sim”, quando a operação é formalizada pelo gerente de contas do cliente, porém é liberado via senha ou biometria pelo cliente diretamente no aplicativo, sem necessidade de comparecer à agência.

Tabela 63. Informações da Carteira de Crédito Consignado


Crédito Consignado

Taxa Média - % a.m.¹ 1,83 1,80 1,77 1,74 1,69 1,61 1,57 1,54

Prazo Médio - meses² 63 63 64 65 66 68 68 69

Participação de Mercado - % 21,2 21,3 20,9 20,9 21,0 21,2 21,3 21,5

1 - Considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor.

Financiamento Imobiliário

O BB tem implementado medidas para elevar a eficiência no processo de concessão de crédito, tais como a possibilidade do cliente contratar a operação de crédito pelo aplicativo, sendo necessário comparecer a agência somente na assinatura do contrato

Tabela 64. Informações da Carteira de Financiamento Imobiliário


Financiamento Imobiliário

Ticket Médio - R$ mil 151,4 147,3 149,0 143,1 153,7 141,3 154,3 191,5

Taxa Média - % a.a.¹ 7,28 7,29 7,29 7,29 7,28 7,25 7,21 7,19


Percentual Financiado 61,2 61,3 61,3 61,4 61,5 61,5 61,7 61,6

Participação de Mercado - % 8,1 8,1 8,1 8,0 7,9 7,7 7,5 7,2

1 - Considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor.

Crédito Pessoal

A carteira de Crédito Pessoal do BB é composta por empréstimos não consignados e que não dependem necessariamente do recebimento de salários no Banco. No 2T20 o percentual médio desembolsado por meio digital foi de 48,3%.

Na comparação anual, a carteira de crédito pessoal cresceu 15,9% e alcançou R$ 11,3 bilhões, incremento de R$ 1,5 bilhão no período.


59

Tabela 65. Informações da Carteira de Crédito Pessoal


Crédito Pessoal

Taxa Média - % a.m.¹ 4,03 4,02 3,96 3,94 3,93 3,87 3,83 3,74


1 - Considera o portfólio. 2 – São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor.

Financiamento de Veículos

A carteira de veículos orgânica do BB é composta por operações realizadas com correntistas do Banco. Em processo de concessão digital do crédito, o cliente tem a possibilidade de contratação do empréstimo por meio do aplicativo, inclusive nos fins de semana e sem a necessidade de ir à agência. No 2T20 aproximadamente 51,0% das operações por esse meio são realizadas fora do expediente bancário, sendo 43,0% desembolsados via aplicativo.

Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.

Tabela 66. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica



Até 5 anos 4,5 3,9 3,9

Entre 5 a 10 anos 16,7 12,9 12,5

Mais de 10 anos 78,8 83,2 83,7

Proventos

Recebem Proventos pelo Banco do Brasil 66,8 67,7 67,7

Recebem Proventos por outros bancos 33,2 32,3 32,3

A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 2T20. Cerca de 69,2% das contratações no trimestre têm prazo de até 48 meses.

Figura 26. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos

0 a 12 meses

3,4%

13 a 24 meses

14,6%

25 a 36 meses

25,9%37 a 48 meses

25,3%

49 a 60 meses

30,8%

A próxima tabela apresenta outras informações sobre a carteira de financiamentos veículos, com destaque para o percentual financiado sendo 66,2% em junho de 2020.


60

Tabela 67. Informações da Carteira de Financiamentos de Veículos


Financiamento de Veículos

Taxa Média - % a.m.¹ 1,77 1,73 1,70 1,68 1,65 1,56 1,49 1,43


Percentual Financiado 66,4 66,8 66,9 67,5 67,1 67,5 67,2 66,2

Participação de Mercado - %³ 6,3 5,6 5,7 4,9 4,6 3,9 4,5 5,6

1 - A taxa média considera o portfólio. 2 - São calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. 3 - Considera apenas recursos livres.

7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Em Jun/20 a Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Ampliada alcançou o volume de R$ 271,4 bilhões, com destaque para as linhas Capital de Giro e Conta Garantida que cresceram respectivamente, 17,9% e 56,2%, se comparado com o mesmo período do ano anterior, tivemos decréscimo na linha de recebíveis de 27,9%, comparado ao 2T19, dado a redução do consumo devido a pandemia.

Tabela 68. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica



Capital de Giro Amplo 116.684 45,3 130.916 48,0 132.516 48,8 13,6 1,2

Capital de Giro 102.131 39,6 111.984 41,0 120.431 44,4 17,9 7,5

Recebíveis 12.390 4,8 15.134 5,5 8.939 3,3 (27,9) (40,9)

Conta Garantida 1.803 0,7 3.367 1,2 2.816 1,0 56,2 (16,4)

Cheque Especial 360 0,1 432 0,2 330 0,1 (8,3) (23,6)

Investimento 49.194 19,1 50.500 18,5 50.598 18,6 2,9 0,2


ACC/ACE 17.658 6,9 18.576 6,8 15.621 5,8 (11,5) (15,9)

Crédito Imobiliário 4.674 1,8 2.781 1,0 2.495 0,9 (46,6) (10,3)

Cartão de Crédito 2.954 1,1 4.413 1,6 2.981 1,1 0,9 (32,4)

Demais 2.520 1,0 1.924 0,7 1.997 0,7 (20,8) 3,8

TVM Privados e Garantias (b) 51.186 19,9 51.036 18,7 51.898 19,1 1,4 1,7


Saldos Var. % s/

A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 69. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica



Grandes Empresas 102.824 39,9 103.064 37,8 97.285 35,8 (5,4) (5,6)

MPME 60.736 23,6 65.964 24,2 66.977 24,7 10,3 1,5

Governo 42.937 16,7 52.894 19,4 55.256 20,4 28,7 4,5

TVM Privados e Garantias (b) 51.186 19,9 51.036 18,7 51.898 19,1 1,4 1,7


Saldos Var. % s/

Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas

Enquadram-se no segmento micro, pequenas e médias empresas aquelas com faturamento bruto anual de até R$ 200 milhões.

A carteira MPME encerrou junho/20 com saldo de R$ 67,0 bilhões, crescimento de 10,3% na comparação com junho/19 e 1,5% na comparação com março/20. Do saldo dessa carteira, 96,3% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.


61

Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes MPME



Até 1 ano 1,0 1,2 1,2

De 1 a 2 anos 1,7 2,3 2,5

De 2 a 5 anos 6,2 6,5 6,6

Entre 5 a 10 anos 22,4 18,9 18,7

Mais de 10 anos 68,7 71,0 71,0

A próxima tabela apresenta os saldos das principais linhas de crédito para o segmento MPME. Destaque para o crescimento de R$ 5,3 bilhões, na comparação anual, nas operações de capital de giro. Também tivemos decréscimo na linha de recebíveis de 28,1%, comparado ao 2T19, dado a redução do consumo devido a pandemia.

Tabela 71. Carteira de Crédito MPME


Carteira de Crédito Classificada MPME 60.736 100,0 65.964 100,0 66.977 100,0 10,3 1,5

Capital de Giro Amplo 32.256 53,1 36.066 54,7 37.598 56,1 16,6 4,2

Capital de Giro 25.644 42,2 29.648 44,9 32.753 48,9 27,7 10,5

Recebíveis 4.612 7,6 4.374 6,6 3.316 5,0 (28,1) (24,2)

Conta Garantida 1.643 2,7 1.614 2,4 1.201 1,8 (26,9) (25,6)

Cheque Especial 358 0,6 430 0,7 328 0,5 (8,3) (23,6)

Investimento 12.825 21,1 13.597 20,6 13.292 19,8 3,6 (2,2)


ACC/ACE 3.405 5,6 3.902 5,9 3.830 5,7 12,5 (1,8)


Crédito Imobiliário 1.750 2,9 1.527 2,3 1.424 2,1 (18,6) (6,8)

Demais 794 1,3 624 0,9 610 0,9 (23,1) (2,2)

Saldos Var. % s/

Crédito para Comércio Exterior

O Banco do Brasil é um dos principais parceiros do comércio exterior brasileiro, encerrando o 2T20 com participação de mercado de 14,9% e 11,4% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. O BB encerrou o 2T20 com 9,8% de participação em ACC/ACE.

Tabela 72. Câmbio de Exportação e Importação

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20 2T19 1T20

Câmbio Exportação

Volume Contratado (US$ mil) 9.241 8.993 8.001 9.399 7.396 (20,0) (21,3)

Participação de Mercado - % 18,7 16,8 15,5 17,4 14,9

Câmbio Importação

Volume Contratado (US$ mil) 7.257 6.119 6.130 4.433 4.284 (41,0) (3,4)

Participação de Mercado - % 17,4 12,6 13,7 11,6 11,4

Saldos Var. % s/

Tabela 73. ACC/ACE

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20 2T19 1T20

Volume Contratado (US$ milhões) 2.312 1.988 1.132 2.405 546 (76,4) (77,3)

Quantidade de Contratos 2.973 3.208 2.723 2.764 1.158 (61,0) (58,1)

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 778 620 416 870 471 (39,4) (45,8)

Saldos Var. % s/

Crédito para Governo

O Banco do Brasil apoia os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, no financiamento de programas de investimento voltados à melhoria da qualidade e transparência da gestão pública, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, gerando benefícios efetivos para a população e contribuindo para o desenvolvimento do país. No 2T20, foram desembolsados R$ 1,5 bilhão, em grande parte com garantia do Tesouro, para os estados e municípios para viabilizar despesas de capital e execução de programas de investimentos constantes do plano plurianual dos entes públicos.


62

Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado o Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital.

7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios

O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira e tem fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.

O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.

Tabela 74. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial

Item Produção Exportação % Exportações Mundiais

Suco de Laranja 1º 1º 72,0%

Complexo de Soja 1º 1º 51,0%

Açúcar 1º 1º 44,0%

Carne de Frango 2º 1º 33,0%

Café 1º 1º 30,0%

Carne Bovina 1º 1º 23,0%

Milho 3º 2º 21,0%

Algodão 4° 2º 21,0%

Fonte: USDA – PSD online.

O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.

Agronegócio no BB

O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. A safra 2019/2020, encerrada neste trimestre, alcançou o maior volume em recursos liberados para produtores rurais, cooperativas e empresas do agronegócio da história do Banco do Brasil em um Plano Safra, com R$ 92,5 bilhões em desembolso.

Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como a construção e ampliação de armazéns, a aquisição e modernização de máquinas e implementos, além do beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários e a adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 55,7% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em junho de 2020.

Figura 27. Participação do BB – %

59,3 58,0 55,4 55,2 55,7

40,7 42,0 44,6 44,8 44,3


Agronegócios

Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado


63

Se forem consideradas somente as operações de crédito rural, a participação do BB é de 64,3%.

66,7 65,1 64,4 64,2 64,3

33,3 34,9 35,6 35,8 35,7


Crédito Rural

Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado

A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.

Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região

Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %

Sudeste 24,6 77,5 28,2

Sul 26,0 11,9 25,1

Centro-Oeste 32,4 8,0 30,8

Nordeste 8,9 2,1 8,5

Norte 8,0 0,5 7,5

A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.

Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito


Carteira de Crédito Classificada 181.206 98,0 181.888 97,7 182.393 97,6 0,7 0,3

Crédito Rural 166.764 90,2 169.045 90,8 169.976 91,0 1,9 0,6

Pronaf 43.582 23,6 44.320 23,8 44.496 23,8 2,1 0,4

Custeio Agropecuário 38.130 20,6 39.508 21,2 41.296 22,1 8,3 4,5

Pronamp 22.877 12,4 22.749 12,2 21.145 11,3 (7,6) (7,1)

FCO Rural 18.613 10,1 20.366 10,9 20.824 11,1 11,9 2,3

Investimento Agropecuário 15.547 8,4 18.584 10,0 19.682 10,5 26,6 5,9

Programa ABC 8.295 4,5 8.241 4,4 7.630 4,1 (8,0) (7,4)

BNDES/Finame Rural 6.621 3,6 6.463 3,5 6.231 3,3 (5,9) (3,6)

Comercialização Agropecuária 9.601 5,2 5.411 2,9 5.065 2,7 (47,2) (6,4)

Demais 3.497 1,9 3.403 1,8 3.607 1,9 3,2 6,0

Crédito Agroindustrial 14.442 7,8 12.843 6,9 12.417 6,6 (14,0) (3,3)

Cédula de Produto Rural e Garantias 3.617 2,0 4.301 2,3 4.438 2,4 22,7 3,2

Carteira Rural Ampliada 170.380 92,2 173.345 93,1 174.415 93,4 2,4 0,6

Carteira de Crédito Ampliada 184.822 100,0 186.189 100,0 186.832 100,0 1,1 0,3

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial, industrialização e demais.


64

Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação



Investimento 93.787 50,7 98.998 53,2 99.597 53,3 6,2 0,6

Custeio 58.617 31,7 59.317 31,9 59.602 31,9 1,7 0,5

Agroindustrial 14.442 7,8 12.843 6,9 12.417 6,6 (14,0) (3,3)

Comercialização 9.867 5,3 5.474 2,9 5.135 2,7 (48,0) (6,2)

Industrialização 1.230 0,7 2.018 1,1 2.181 1,2 77,4 8,1

Demais 3.263 1,8 3.238 1,7 3.461 1,9 6,1 6,9



Saldos Var. % s/

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.

Tabela 78. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado



Bovinocultura 42.215 22,8 44.097 23,7 44.535 23,8 5,5 1,0

Carne 28.254 15,3 30.272 16,3 30.978 16,6 9,6 2,3

Leite 13.960 7,6 13.825 7,4 13.557 7,3 (2,9) (1,9)

Máquinas e Implementos 26.433 14,3 28.404 15,3 28.638 15,3 8,3 0,8

Soja 21.772 11,8 20.258 10,9 19.073 10,2 (12,4) (5,9)

Milho 8.853 4,8 8.208 4,4 8.168 4,4 (7,7) (0,5)

Armazenagem 7.028 3,8 7.430 4,0 7.353 3,9 4,6 (1,0)

Melhoramento do Solo 5.629 3,0 6.407 3,4 6.543 3,5 16,2 2,1

Café 4.974 2,7 5.056 2,7 5.263 2,8 5,8 4,1

Pastagem 4.087 2,2 4.659 2,5 4.760 2,5 16,5 2,2

Cana-de-açúcar 3.295 1,8 3.088 1,7 3.141 1,7 (4,7) 1,7

Avicultura 2.994 1,6 3.091 1,7 3.112 1,7 3,9 0,7

Caminhões/Veículos 3.033 1,6 2.863 1,5 2.730 1,5 (10,0) (4,6)

Suinocultura 1.788 1,0 1.947 1,0 2.033 1,1 13,7 4,4

Arroz 2.389 1,3 1.927 1,0 1.849 1,0 (22,6) (4,0)

Eucalipto/Pinus/Florestas 1.877 1,0 1.743 0,9 1.307 0,7 (30,4) (25,0)

Trigo 924 0,5 901 0,5 1.172 0,6 26,8 30,0

Algodão 948 0,5 1.156 0,6 1.146 0,6 20,9 (0,9)

Demais 28.525 15,4 27.810 14,9 29.154 15,6 2,2 4,8

Crédito Agroindustrial 14.442 7,8 12.843 6,9 12.417 6,6 (14,0) (3,3)



Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.

Tabela 79. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente



Médio e Grande Produtor 104.182 56,4 109.033 58,6 110.175 59,0 5,8 1,0

Pequeno Produtor 47.493 25,7 48.937 26,3 49.031 26,2 3,2 0,2

Empresas 22.732 12,3 17.671 9,5 16.725 9,0 (26,4) (5,3)

Cooperativas Agropecuárias 6.798 3,7 6.247 3,4 6.462 3,5 (4,9) 3,4



Saldos Var. % s/

Na tabela seguinte é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.


65

Tabela 80. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica



Pessoa Física 151.675 82,1 157.970 84,8 159.206 85,2 5,0 0,8

Pessoa Jurídica 29.530 16,0 23.918 12,8 23.187 12,4 (21,5) (3,1)



Saldos Var. % s/

Nos financiamentos rurais e agroindustriais, o BB utiliza 74,8% de recursos direcionados e livres (principalmente poupança rural, letras de crédito do agronegócio – LCA e depósitos à vista). Além desses, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de fundos constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.

Tabela 81. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos

R$ milhões Jun/19 Part. % Mar/20 Part. % Jun/20 Part. %

Poupança Rural 87.597 47,4 81.851 44,0 78.880 42,2

LCA 33.988 18,4 30.026 16,1 27.671 14,8

Depósitos à Vista 19.129 10,4 27.375 14,7 33.246 17,8

FCO 23.497 12,7 24.822 13,3 25.214 13,5

BNDES/FINAME 8.855 4,8 8.056 4,3 7.704 4,1

Demais¹ 11.757 6,4 14.059 7,6 14.117 7,6

Carteira de Crédito Ampliada 184.822 100,0 186.189 100,0 186.832 100,0

Saldos

1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.

Para tornar os financiamentos com taxas de juros diferenciadas viáveis, cobrindo os custos da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:

a) a Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;

b) o Fator de Ponderação: multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, o que possibilita que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com o objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.

O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem de equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.

As receitas financeiras do agronegócio foram afetadas, principalmente, pela queda da TMS, que compõe a taxa de equalização. Considerando-se as receitas financeiras de crédito ao agronegócio, excluídas as receitas de equalização, tem-se um crescimento influenciado pelo crescimento da carteira rural.

A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.


66

Tabela 82. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Receitas de Equalização 764 722 628 512 452

Fator de Ponderação¹ 30 38 24 13 3

Total 794 760 653 525 455

Fluxo Trimestral

1 – Série revisada no 4T19.

A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

R$ milhões Jun/19 Mar/20 Jun/20

Carteira de Crédito Classificada 181.206 181.888 182.393

Recursos Equalizáveis 81.363 78.717 73.051

Investimento 51.953 55.370 53.396

Custeio 26.965 23.299 18.903

Comercialização 796 48 751

Demais 1.649 - -

Recursos Não-Equalizáveis 99.842 103.171 109.343

Cédula de Produto Rural e Garantias 3.617 4.301 4.438

Carteira de Crédito Ampliada 184.822 186.189 186.832

Saldos

Na safra 2019/2020, o Banco do Brasil desembolsou R$ 92,5 bilhões em operações de crédito rural. Para a safra 2020/2021, foram disponibilizados R$ 103 bilhões.

Na busca pela melhoria da eficiência na digitização dos processos e negócios financeiros, o Banco do Brasil oferece soluções que trazem comodidade, velocidade e segurança para o produtor rural. Reafirmando o compromisso de apoio ao setor, o BB disponibilizou nos últimos anos soluções como o Custeio e a CPR Digital, o Gerenciador Financeiro Produtor Rural, o Geo Mapa Rural e o Agrobot.

Na safra 2019/2020, a CPR Digital representou 79,3% das CPRs liberadas pelo Banco, em termos de quantidade de operações, e 70,7% em termos de valor de negócio, totalizando R$ 5,52 bilhões.

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso na safra 2018/2019 com o mesmo período da Safra 2019/2020, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.

Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural

R$ milhões Safra 18/19 Safra 19/20 Var. (%)

Agricultura Familiar - Pronaf 12.478 13.888 11,3

Custeio 7.016 7.119 1,5

Investimento 5.454 6.680 22,5

Industrialização - 81 -

Demais 7 7 -

Médios Produtores - Pronamp 11.476 15.006 30,8

Custeio 10.833 13.602 25,6

Investimento 643 1.404 118,2

Agricultura Empresarial 59.320 60.450 1,9

Custeio/Comercialização 45.055 43.754 (2,9)

Investimento 11.269 12.460 10,6

Industrialização 831 2.232 168,4

Demais 2.165 2.004 (7,4)

Agroindustrial 3.959 3.157 (20,2)

Total 87.233 92.501 6,0

Programa ABC

Incentivamos a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. Somos pioneiros na operacionalização do Programa Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). O Programa objetiva financiar sistemas sustentáveis de produção agropecuária, com capacidade reconhecida de


67

reduzir/sequestrar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e promover a produção de vegetação/biomassa, a produção de alimentos, o aumento da produtividade e renda e a preservação do meio ambiente. Desde 2011 até junho de 2020, alcançamos R$ 15,4 bilhões em contratações nessa linha.

Mitigadores de Risco

O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries (seguro agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o seguro faturamento.

A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/Proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação.

A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola, para as respectivas safras.

Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

R$ milhões Safra 17/18 Part. % Safra 18/19 Part. % Safra 19/20 Part. %

Custeio Agrícola 31.180 100,0 32.783 100,0 38.215 100,0

Total com Mitigador 20.178 64,7 20.629 62,9 22.977 60,1

Proagro 5.276 16,9 5.004 15,3 4.952 13,0

Seguro Agrícola 14.536 46,6 15.365 46,9 17.979 47,0

Proteção de Preço 366 1,2 260 0,8 47 0,1

Sem Mitigador 11.003 35,3 12.154 37,1 15.238 39,9

Contratação

Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola da safra 2019/2020 foram distribuídos conforme a figura a seguir.

Figura 28. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %

IRB Re60,0

BrasilSeg20,0

Mapfre Re20,0

7.1.4. Concentração

As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração dos clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.


68

Tabela 86. 100 Maiores Clientes em Relação à Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Set/18 3,8 23.917 11,7 74.629 9,4 59.613 24,9 158.159

Dez/18 3,4 21.860 11,4 73.442 9,1 58.179 23,9 153.481

Mar/19 2,4 14.828 11,4 71.546 8,9 56.205 22,7 142.579

Jun/19 2,0 12.228 10,9 68.265 8,3 51.965 21,1 132.458

Set/19 1,9 12.178 11,0 68.750 7,8 49.063 20,8 129.990

Dez/19 1,9 12.112 10,3 63.911 7,0 43.374 19,2 119.397

Mar/20 2,0 13.346 11,5 76.177 8,4 55.370 21,9 144.894

Jun/20 2,0 13.297 11,3 74.308 7,8 51.032 21,1 138.636

Tabela 87. 100 Maiores Clientes em Relação ao Patrimônio de Referência

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Set/18 18,1 23.917 56,6 74.629 45,2 59.613 119,9 158.159

Dez/18 16,3 21.860 54,7 73.442 43,4 58.179 114,4 153.481

Mar/19 11,0 14.828 53,0 71.546 41,7 56.205 105,7 142.579

Jun/19 9,4 12.228 52,4 68.265 39,9 51.965 101,8 132.458

Set/19 9,1 12.178 51,2 68.750 36,5 49.063 96,8 129.990

Dez/19 9,2 12.112 48,4 63.911 32,8 43.374 90,3 119.397

Mar/20 9,6 13.346 54,8 76.177 39,8 55.370 104,2 144.894

Jun/20 9,3 13.297 52,1 74.308 35,8 51.032 97,2 138.636

A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.

Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.


69

Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ

R$ milhões

Macrossetor Jun/19 Part. % Mar/20 Part. % Jun/20 Part. % Jun/19 Mar/20

Administração Pública 43.689 13,8 53.886 16,2 56.246 17,1 28,7 4,4

Agronegócio de Origem Vegetal 33.547 10,6 34.274 10,3 32.254 9,8 (3,9) (5,9)

Petroleiro 23.531 7,4 29.375 8,8 28.562 8,7 21,4 (2,8)

Serviços 21.588 6,8 22.870 6,9 23.249 7,1 7,7 1,7

Transportes 22.458 7,1 22.519 6,8 22.481 6,8 0,1 (0,2)

Energia Elétrica 26.389 8,3 19.833 5,9 19.839 6,0 (24,8) 0,0

Mineração e Metalurgia 21.524 6,8 19.138 5,7 19.660 6,0 (8,7) 2,7

Automotivo 14.147 4,5 16.981 5,1 19.185 5,8 35,6 13,0

Comércio Varejista 10.988 3,5 13.545 4,1 13.080 4,0 19,0 (3,4)

Agronegócio de Origem Animal 14.735 4,7 12.187 3,7 12.588 3,8 (14,6) 3,3

Insumos Agrícolas 8.589 2,7 8.497 2,5 7.985 2,4 (7,0) (6,0)

Imobiliário 10.290 3,2 8.186 2,5 7.972 2,4 (22,5) (2,6)

Instituições e Serviços Financeiros 9.231 2,9 14.255 4,3 7.967 2,4 (13,7) (44,1)

Fornecedores da Construção Civil 8.623 2,7 8.472 2,5 8.577 2,6 (0,5) 1,2

Eletroeletrônico 6.448 2,0 7.922 2,4 8.265 2,5 28,2 4,3

Químico 6.565 2,1 6.946 2,1 7.044 2,1 7,3 1,4

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 6.025 1,9 6.339 1,9 6.612 2,0 9,7 4,3

Têxtil e Confecções 6.383 2,0 6.474 1,9 6.524 2,0 2,2 0,8

Telecomunicações 6.425 2,0 6.093 1,8 5.212 1,6 (18,9) (14,5)

Papel e Celulose 4.281 1,4 4.399 1,3 4.313 1,3 0,8 (1,9)

Construção Pesada 3.975 1,3 3.707 1,1 3.945 1,2 (0,8) 6,4

Madeireiro e Moveleiro 4.008 1,3 4.343 1,3 3.891 1,2 (2,9) (10,4)

Couro e Calçados 1.601 0,5 1.599 0,5 1.895 0,6 18,4 18,5

Bebidas 1.524 0,5 1.587 0,5 1.310 0,4 (14,1) (17,5)

Demais Atividades 278 0,1 131 0,0 108 0,0 (61,0) (17,2)

Total 316.840 100,0 333.559 100,0 328.765 100,0 3,8 (1,4)

Carteira de Crédito Interna 236.054 245.829 242.684

Carteira de Crédito Externa 24.706 30.235 27.485

Garantias 14.378 17.840 19.464

TVM 41.701 39.654 39.131

Total 316.840 333.559 328.765

Saldos Var. % s/


70

Apoio aos clientes em tempos de pandemia

Garantimos a prestação de serviços financeiros de qualidade aos clientes e sociedade, dando continuidade ao relacionamento e atendendo as demandas dos nossos mais diversos públicos, possibilitando a adequação financeira dos compromissos destes clientes a partir da repactuação das operações de crédito, com carência para pagamento, a depender da linha de crédito, e alongamento do prazo. O Banco ofertou aos clientes a possibilidade de prorrogar operações por até 120 dias, para empresas, e de até 180 dias, para pessoas físicas, o pagamento de dívidas que vencem nos próximos meses. Grande parte desses serviços são prestados pelo meio digital.

O saldo das operações de crédito prorrogadas totalizou R$ 71,8 bilhões em junho/20 o que representa 11,6% da carteira de crédito interna, em mais de 1,7 milhão de operações. Desse montante, 98,4% das operações possuem rating entre AA e C e 98,8% das transações não tinham histórico de atraso nos últimos 12 meses. Além disso, 69,1% estão atreladas a garantias e mitigadores. O tempo médio de relacionamento dos clientes que prorrogaram operações é de 14,3 anos.

Entre 16/03/2020 e 30/06/2020, foram registrados mais de R$ 171 bilhões em desembolsos de crédito, incluindo operações novas, renovações, prorrogações e renegociações.

Figura 29. Saldo da Carteira Prorrogada

43%

53%

4%

R$ 71,8

bilhões

Figura 30. Desembolso de Crédito1

30%

49%

21%

R$171,5

bilhões

Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócio

(1) Inclui operações novas, renovações, prorrogações e renegociações.

Avaliamos e monitoramos os potenciais impactos na carteira de crédito, considerando as peculiaridades dos diversos segmentos e linhas de crédito e temos adotado medidas proativas para a gestão do risco e do capital. Trabalhamos para preservar a continuidade das nossas operações e a sustentabilidade de longo prazo de nossa empresa e do relacionamento com nossos clientes.


71

7.2. Qualidade do Crédito

Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.

Nos últimos três trimestres o Banco do Brasil realizou reforços e antecipações prudenciais de PCLD.

No 4T19 foi constituída provisão prudencial extraordinária no valor de R$ 2,9 bilhões. Esta foi realizada da seguinte forma: R$ 1,2 bilhão no segmento pessoa física, R$ 1,1 bilhão no segmento pessoa jurídica e R$ 570 milhões no segmento agroindustrial.

No 1T20, considerando o contexto adverso associado aos potenciais impactos negativos na economia decorrentes da pandemia da Covid-19, em uma ação preventiva, o BB realizou, prudencialmente, reforço das provisões em R$ 2,0 bilhões, referente a operações da Carteira Interna. Tal provisionamento foi constituído da seguinte forma: R$ 1,2 bilhão no segmento Pessoa Física, R$ 824 milhões no segmento Pessoa Jurídica e R$ 46 milhões no Agronegócio.

Em continuidade ao processo iniciado no 1T20, o BB realizou reforço prudencial de R$ 2,01 bilhões, sendo R$ 412 milhões para PF, R$ 532 milhões para PJ e R$ 1,061 bilhão para o Agronegócios, sendo a maioria para o segmento de empresas.

PCLD Ampliada de R$ 5,9 Bilhões no 2T20

A PCLD Ampliada, composta pela despesa de PCLD líquida da recuperação de crédito, descontos concedidos e a imparidade, cresceram R$ 366,3 milhões (+6,6%) frente ao 1T20. Comparado ao 1S19, houve crescimento de R$ 3,9 bilhões (+51,8%).

V. Risco de Crédito5: Decréscimo de R$ 535,5 milhões (-8,3%) frente ao 1T20. O primeiro trimestre foi impactado pela antecipação prudencial que resultou no reforço de provisões em R$ 2,04 bilhões. No segundo trimestre o reforço prudencial foi de R$ 2,01 bilhões.

VI. Recuperação de Crédito6: Comportamento estável em relação ao 1T20 (+0,3%).

VII. Descontos Concedidos7: Decréscimo de R$ 58,1 milhões (-21,6%) frente ao 1T20.

VIII. Perdas por Imparidade8: Acréscimo de R$ 965,4 milhões (+255,1%) frente ao 1T20, impactado por operações do Large Corporate que já eram classificados como ativos problemáticos

Tabela 89. PCLD Ampliada

No 2T19, conforme reportado, houve entrada em recuperação judicial de um grupo do segmento Large Corporate. Dessa forma, os índices de cobertura da Carteira de Crédito foram afetados, explicando a oscilação em relação aos períodos anteriores. Com isso, para efeito de comparação, criamos uma base excluindo o caso específico de forma que se possa observar melhor as tendências da carteira. demonstradas nas tabelas e nos gráficos dispostos ao longo da seção.

Para demonstrar como os índices estão se comportando estruturalmente, os gráficos foram ajustados, pela simulação de exclusão desse efeito, sendo representados pela linha tracejada.

O reforço prudencial da provisão, realizado no 2T20, influenciou o risco médio, que foi de 5,68% em Jun/19 para 6,34% em Jun/20.

5 Despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res.2.682/99. 6 Recuperação de Operações em Perdas 7 Descontos concedidos em renegociações de operações de crédito ou de outras operações com características de concessão de crédito decorrente de empréstimos. 8 Grupamento de contas que registram as perdas permanentes em títulos e valores mobiliários, as despesas com provisão por imparidade em títulos e valores mobiliários e o resultado negativo apurado em operações de venda ou de transferência de ativos financeiros que foram baixados pela instituição vendedora ou cedente.


72

O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da Carteira de Crédito do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Figura 31. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada

6,40 6,406,30 6,30

6,10

6,406,60

6,90

5,42 5,35

5,535,68

5,85

6,41 6,34 6,34

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00


Risco Médio - SFN¹ Risco Médio - BB

1 – Fonte: SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil.

A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.

Figura 32. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada¹

217,8¹ 213,7¹

252,6² 251,5²

280,8²

174,4168,6

196,1 200,1

223,5217,2

196,8

220,7206,3

237,9

140,0

160,0

180,0

200,0

220,0

240,0

260,0

280,0

300,0


Cobertura + 90d - BB Cobertura + 90d - SFN

(1) Relação entre o saldo total de provisão e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. (2) Simulação excluindo caso específico.

A próxima figura apresenta o saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), detalhando-se a provisão mínima, que é a provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99, a provisão complementar, que corresponde à provisão dos 30 níveis intermediários estabelecidos pela Administração do BB, e a provisão requerida, que corresponde à soma das anteriores.


73

Figura 33. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada¹

R$ milhões

33.562 34.48537.620

39.754 39.417

1.985 2.136

2.1802.256 2.259

35.54736.621

39.80042.010 41.677


Provisão Mínima Provisão Complementar

1 – Série revisada em Jun/19.

O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) mostrou redução frente a março e alcançou 2,84% em junho/20. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,26%.

A redução da inadimplência no trimestre foi influenciada pelas ações que o BB implementou para apoiar os clientes no atual cenário a partir da readequação de seus compromissos financeiros com a realização de prorrogações. Adicionalmente, houve impacto de operações baixadas para perdas, em linha com o movimento de constituição de provisões prudenciais extraordinárias do 4T19.

Figura 34. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada

2,61¹2,74¹

2,54¹ 2,52¹

2,26¹

3,25

3,47

3,27

3,17

2,84

2,90

3,10

2,90

3,20

2,90


INAD +90d - BB INAD +90d - SFN

1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.

A seguir são apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB.


74

Tabela 90. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna

Inad por Segmento - % Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20

Pessoa Física 3,27 3,08 3,25 3,31 3,52 3,41 3,71 3,43

Pessoa Jurídica 3,68 3,15 3,02 3,84 3,97 3,37 2,83 2,42

Pessoa Jurídica - Sem caso específico - - - 3,23 3,09 2,49 2,16 1,97

Agronegócios 1,62 1,53 1,68 3,08 3,27 3,42 3,57 3,14

Agronegócios - Sem caso específico - - - 1,54 1,70 1,85 2,03 1,60

No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre anterior.

É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.

Figura 35. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada

8,38

5,27

1,72

3,334,44

4,32¹

4,75¹

3,11

5,13

3,97

0,270,52 0,69

1,33

0,840,50

0,820,60

0,69¹ 0,76¹

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1)

1 – Simulação excluindo caso específico

No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.

Figura 36. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) - %

248,67

143,74

109,31

60,31

95,50

154,67

126,36

149,61

116,98¹106,00¹

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

1 – Simulação excluindo caso específico.


75

Tabela 91. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/19 Jun/20

AA 305.770 - - - 48,8 314.381 - - - 47,8

A 71.219 356 43 399 11,4 69.649 348 43 391 10,6

B 141.931 1.419 490 1.909 22,7 150.156 1.502 539 2.040 22,8

C 56.875 1.706 1.239 2.945 9,1 67.737 2.032 1.451 3.483 10,3

D 10.196 1.020 171 1.191 1,6 11.490 1.149 197 1.346 1,7

E 8.078 2.424 7 2.430 1,3 9.322 2.796 23 2.819 1,4

F 9.198 4.599 33 4.632 1,5 3.171 1.586 6 1.592 0,5

G 3.390 2.373 2 2.375 0,5 4.342 3.039 1 3.040 0,7

H 19.665 19.665 0 19.665 3,1 26.965 26.965 - 26.965 4,1

Total 626.322 33.562 1.985 35.547 100,0 657.212 39.417 2.259 41.677 100,0

AA-C 575.795 3.482 1.772 5.254 91,9 601.923 3.882 2.032 5.914 91,6

D-H 50.527 30.080 213 30.293 8,1 55.289 35.536 227 35.763 8,4

Mar/20 Jun/20

AA 328.420 - - - 49,6 314.381 - - - 47,8

A 71.608 358 49 407 10,8 69.649 348 43 391 10,6

B 148.299 1.483 543 2.026 22,4 150.156 1.502 539 2.040 22,8

C 57.523 1.726 1.429 3.155 8,7 67.737 2.032 1.451 3.483 10,3

D 12.555 1.255 206 1.461 1,9 11.490 1.149 197 1.346 1,7

E 7.445 2.233 23 2.256 1,1 9.322 2.796 23 2.819 1,4

F 2.427 1.214 6 1.219 0,4 3.171 1.586 6 1.592 0,5

G 7.815 5.471 1 5.472 1,2 4.342 3.039 1 3.040 0,7

H 26.014 26.014 0 26.014 3,9 26.965 26.965 - 26.965 4,1

Total 662.106 39.754 2.256 42.010 100,0 657.212 39.417 2.259 41.677 100,0

AA-C 605.850 3.567 2.021 5.588 91,5 601.923 3.882 2.032 5.914 91,6

D-H 56.256 36.187 235 36.422 8,5 55.289 35.536 227 35.763 8,4

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão trimestral sem a recuperação de crédito, bem como a carteira classificada média, além dos indicadores de despesa sobre a carteira.

Tabela 92. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20 2T19 1T20

Despesas de PCLD

(A) 12 meses (18.973) (19.732) (19.748) (21.373) (22.260) 17,3 4,2

(B) 3 meses (5.055) (5.037) (4.804) (6.477) (5.943) 17,6 (8,2)

Média da Carteira Classificada

(C) 12 meses 631.918 629.397 626.609 627.294 634.245 0,4 1,1

(D) 3 meses 627.186 624.174 622.687 633.098 658.722 5,0 4,0

Recuperação de Operações em Perdas

(E) 12 meses 6.471 6.560 6.745 6.606 6.901 6,6 4,5

(F) 3 meses 1.494 1.721 1.805 1.585 1.789 19,7 12,9

Índices de PCLD - %

(A/C) 12 meses 3,00 3,14 3,15 3,41 3,51

(B/D) 3 meses 0,81 0,81 0,77 1,02 0,90

Saldo Var. %


76

A seguir, apresentamos o resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns dos quais já mencionados anteriormente.

Tabela 93. Índices de Atraso da Carteira Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Carteira de Crédito Classificada 626.322 626.090 621.345 662.106 657.212

Operações Vencidas + 15 dias 33.387 34.213 33.272 35.620 28.756

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 5,33 5,46 5,35 5,38 4,38

Op. Venc. + 15 dias/Carteira de Crédito - % sem caso específico - - 4,62 4,68 3,80



Op. Venc. + 60 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - 3,02 3,02 2,64

Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,33 1,53 1,61 1,71 1,15

Op. Venc. + 15-59 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - 1,61 1,66 1,15



Op. Venc. + 90 dias/Cart. de Créd. - sem caso específico % - - 2,54 2,52 2,26

Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 2,08 2,00 2,09 2,21 1,54

Op. Venc. + 15-89 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - 2,09 2,16 1,54

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 2,90 3,10 2,90 3,20 2,90

Saldo da Perda 2.751 2.213 2.727 2.834 4.735

Baixa para Prejuízo 4.245 3.935 4.532 4.420 6.326

Recuperação de Operações em Perdas (1.494) (1.721) (1.805) (1.585) (1.591)

Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 35,20 43,74 39,83 35,87 25,15

Saldo da Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,77 1,42 1,77 1,72 2,91

Provisão (Mínima + Complementar + Adicional) 35.547 36.621 39.800 42.010 41.677

Provisão/Carteira de Crédito - % 5,68 5,85 6,41 6,34 6,34

Provisão/Carteira de Crédito - sem caso específico % - - 5,78 5,77 5,73

Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 106,47 107,04 119,62 117,94 144,93

Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % sem caso específico - - 138,52 135,62 167,02






77

7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência há mais de 90 dias são apresentadas.

Tabela 94. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão


Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/19 Jun/20

AA 41.806 - - - 20,5 44.990 - - - 20,7

A 31.022 155 20 175 15,2 31.645 158 22 180 14,6

B 79.248 792 345 1.137 38,8 85.786 858 375 1.232 39,6

C 33.736 1.012 702 1.714 16,5 33.213 996 709 1.705 15,3

D 6.976 698 143 841 3,4 7.630 763 171 934 3,5

E 2.470 741 - 741 1,2 1.912 574 - 574 0,9

F 1.267 633 - 633 0,6 979 490 - 490 0,5

G 1.092 764 - 764 0,5 725 507 - 507 0,3

H 6.430 6.430 - 6.430 3,2 9.955 9.955 - 9.955 4,6

Total 204.046 11.226 1.210 12.436 100,0 216.834 14.301 1.276 15.577 100,0

AA-C 185.812 1.960 1.067 3.026 91,1 195.634 2.012 1.105 3.118 90,2

D-H 18.234 9.266 143 9.409 8,9 21.201 12.288 171 12.459 9,8

Mar/20 Jun/20

AA 43.227 - - - 19,9 44.990 - - - 20,7

A 32.093 160 23 183 14,8 31.645 158 22 180 14,6

B 87.160 872 386 1.258 40,1 85.786 858 375 1.232 39,6

C 33.407 1.002 720 1.722 15,4 33.213 996 709 1.705 15,3

D 7.694 769 178 948 3,5 7.630 763 171 934 3,5

E 1.610 483 - 483 0,7 1.912 574 - 574 0,9

F 763 382 - 382 0,4 979 490 - 490 0,5

G 600 420 - 420 0,3 725 507 - 507 0,3

H 10.647 10.647 - 10.647 4,9 9.955 9.955 - 9.955 4,6

Total 217.201 14.735 1.307 16.043 100,0 216.834 14.301 1.276 15.577 100,0

AA-C 195.887 2.034 1.129 3.163 90,2 195.634 2.012 1.105 3.118 90,2

D-H 21.314 12.701 178 12.879 9,8 21.201 12.288 171 12.459 9,8


Tabela 95. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF


Carteira de Crédito Classificada PF 204.046 208.942 214.070 217.201 216.834

Provisão Inicial 12.104 12.436 13.065 14.565 16.043

1 - Migração de Risco 1.233 1.375 2.563 2.616 1.303

a) Piora de Risco 2.223 2.281 3.491 3.586 2.203

b) Melhora de Risco (991) (907) (927) (971) (900)

2 - Contratações 684 679 724 743 734

3 - Perdas (1.562) (1.374) (1.708) (1.812) (2.341)

Total (1 + 2 + 3) 355 679 1.579 1.547 (303)

Outros Impactos¹ (23) (50) (79) (69) (163)

Provisão Requerida 12.436 13.065 14.565 16.043 15.577

Despesas de Provisão - R$ milhões 1.894 2.003 3.208 3.290 1.875

Provisão/Carteira - % 6,09 6,25 6,80 7,39 7,18

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,93 0,96 1,50 1,51 0,86

Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 6,66 7,29 7,01 7,84 6,55



1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.


78

O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa física nos últimos oito trimestres.

Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física

1,49 1,42

1,93 1,821,97

1,66

2,56

1,73

0,79 0,740,98 0,91 0,97 0,80

1,200,80

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

New NPL PF (R$ bilhões) New NPL PF(t)/Carteira de Crédito PF(t-1)



119,75

145,14

94,43 103,81 101,64

192,87

128,52

108,54

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

1 – Inclui a provisão prudencial extraordinária do 4T19.

A próxima tabela apresenta a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.

Tabela 96. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito


INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Física 3,31 100,0 3,71 100,0 3,43 100,0

Crédito Consignado 1,77 36,9 1,39 38,9 1,34 39,7

Financiamento Imobiliário 3,25 24,2 3,50 22,4 2,38 22,1

Cartão de Crédito 3,22 13,5 3,60 13,4 4,63 11,8

CDC Salário 4,22 9,8 4,37 9,0 4,77 9,0

Financiamento de Veículos 1,20 4,8 1,30 4,5 1,06 5,6


79

Acompanhamento por Safras

No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da Carteira de Crédito de Pessoas Físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, o que permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.

Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 39. Safra Anual – Crédito Pessoa Física


80

7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.

Tabela 97. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Jun/19 Jun/20

AA 131.854 - - - 63,9 136.974 - - - 62,4

A 10.746 54 4 58 5,2 9.209 46 4 50 4,2

B 26.169 262 78 339 12,7 24.978 250 95 345 11,4

C 15.538 466 443 909 7,5 24.825 745 659 1.403 11,3

D 1.916 192 20 211 0,9 2.504 250 20 270 1,1

E 4.415 1.325 6 1.331 2,1 6.033 1.810 23 1.832 2,7

F 4.401 2.201 33 2.234 2,1 1.515 758 6 764 0,7

G 1.714 1.200 2 1.202 0,8 3.264 2.285 1 2.286 1,5

H 9.744 9.744 0 9.744 4,7 10.217 10.217 (0) 10.217 4,7

Total 206.498 15.442 586 16.028 100,0 219.518 16.360 806 17.166 100,0

AA-C 184.307 782 524 1.306 89,3 195.985 1.041 757 1.798 89,3

D-H 22.191 14.661 61 14.722 10,7 23.533 15.319 49 15.369 10,7

Mar/20 Jun/20

AA 147.236 - - - 66,3 136.974 - - - 62,4

A 9.095 45 4 49 4,1 9.209 46 4 50 4,2

B 25.431 254 89 343 11,5 24.978 250 95 345 11,4

C 17.031 511 624 1.135 7,7 24.825 745 659 1.403 11,3

D 2.492 249 21 270 1,1 2.504 250 20 270 1,1

E 4.384 1.315 22 1.338 2,0 6.033 1.810 23 1.832 2,7

F 888 444 6 450 0,4 1.515 758 6 764 0,7

G 3.700 2.590 1 2.591 1,7 3.264 2.285 1 2.286 1,5

H 11.665 11.665 0 11.665 5,3 10.217 10.217 (0) 10.217 4,7

Total 221.922 17.074 766 17.840 100,0 219.518 16.360 806 17.166 100,0

AA-C 198.793 811 716 1.527 89,6 195.985 1.041 757 1.798 89,3

D-H 23.129 16.263 50 16.313 10,4 23.533 15.319 49 15.369 10,7


Tabela 98. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ


Carteira de Crédito Classificada PJ 206.498 203.572 197.523 221.922 219.518


1 - Migração de Risco 1.615 1.601 2.479 1.262 1.054

a) Piora de Risco 2.065 2.085 2.968 1.854 1.457


2 - Contratações 326 248 472 395 386

3 - Perdas (1.786) (1.776) (1.953) (1.701) (2.898)

Total (1 + 2 + 3) 156 74 998 (44) (1.459)

Outros Impactos¹ 256 235 78 471 785


Despesas de Provisão - R$ milhões² 2.198 2.084 3.029 2.128 2.225




Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % - s/caso específico - - 3,72 3,78 2,62


Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % - s/ caso específico - - - 2,52 2,21


Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % - s/caso específico - - 2,49 2,16 1,97

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. 2 - Série reprocessada.

A próxima figura detalha a formação da inadimplência da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica nos últimos oito trimestres. O New NPL do 3T18 foi impactado pela regularização de um caso específico no segmento Large Corporate. Descontado este efeito, o New NPL seria de 0,87%.


81

Figura 40. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

(0,70)

0,911,54

3,39

1,93

0,531,33

1,932,13¹

1,40¹

(0,31)

0,410,70

1,62

0,93

0,260,67 0,87

1,02¹ 0,68¹

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

New NPL PJ (R$ bilhões) New NPL PJ(t)/Carteira de Crédito PJ(t-1)

1 – Simulação excluindo caso específico



(189,55)

219,84

119,15

64,91 108,24

569,35

115,37103,21¹

148,54¹ 159,63

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20


Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.

Tabela 99. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito



Pessoa Jurídica 3,84 100,0 2,83 100,0 2,42 100,0

Capital de Giro 1,57 49,5 1,35 50,5 1,35 54,9

Investimento 2,49 23,8 2,11 22,8 1,17 23,0

ACC/ACE 0,00 8,6 0,09 8,4 0,48 7,1

Recebíveis 1,05 6,0 0,67 6,8 1,01 4,1


82

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPME na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 42. Safra Anual – Carteira MPME

7.2.3. Carteira de Agronegócios

Na tabela a seguir é apresentada a Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por nível de risco.

Tabela 100. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão


Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Jun/19 Jun/20

AA 109.547 - - - 60,5 109.229 - - - 59,9

A 24.620 123 19 142 13,6 23.835 119 17 136 13,1

B 30.400 304 68 372 16,8 33.134 331 68 400 18,2

C 7.232 217 94 311 4,0 6.711 201 83 284 3,7

D 1.266 127 8 135 0,7 1.160 116 7 123 0,6

E 1.178 354 0 354 0,7 1.037 311 0 311 0,6

F 3.515 1.758 - 1.758 1,9 656 328 - 328 0,4

G 569 398 (0) 398 0,3 321 224 - 224 0,2

H 2.878 2.878 - 2.878 1,6 6.309 6.309 - 6.309 3,5

Total 181.206 6.158 189 6.347 100,0 182.393 7.941 175 8.116 100,0

AA-C 171.799 644 181 825 94,8 172.911 652 168 820 94,8

D-H 9.407 5.514 9 5.522 5,2 9.483 7.289 7 7.296 5,2

Mar/20 Jun/20

AA 110.297 - - - 60,6 109.229 - - - 59,9

A 25.322 127 22 149 13,9 23.835 119 17 136 13,1

B 29.424 294 67 361 16,2 33.134 331 68 400 18,2

C 6.864 206 86 291 3,8 6.711 201 83 284 3,7

D 1.241 124 7 131 0,7 1.160 116 7 123 0,6

E 1.124 337 0 337 0,6 1.037 311 0 311 0,6

F 765 383 - 383 0,4 656 328 - 328 0,4

G 3.476 2.434 - 2.434 1,9 321 224 - 224 0,2

H 3.375 3.375 - 3.375 1,9 6.309 6.309 - 6.309 3,5

Total 181.888 7.279 182 7.460 100,0 182.393 7.941 175 8.116 100,0

AA-C 171.908 627 175 802 94,5 172.911 652 168 820 94,8

D-H 9.981 6.652 7 6.659 5,5 9.483 7.289 7 7.296 5,2



83

O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da Carteira de Crédito do Agronegócio nos últimos oito trimestres.

Figura 43. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio

0,85 0,85 0,94

3,36¹

1,00 1,15 1,26

0,29

0,56

0,45 0,45 0,50

1,82

0,55 0,64 0,70

0,16

0,30¹

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

(5,00)

(4,00)

(3,00)

(2,00)

(1,00)

-

1,00

2,00

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

New NPL Agro (R$ bilhões) New NPL Agro (t)/Carteira Agro (t-1)




37,84

594,69

135,18

80,24115,99

226,90¹

79,70

143,20

92,81

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

1 – Simulação excluindo casos específicos.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao total da carteira, sendo possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.

Tabela 101. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito



Agronegócios 3,08 100,0 3,57 100,0 3,14 100,0

Pronaf 3,20 24,1 3,87 24,4 3,35 24,4

Custeio Agropecuário 0,89 21,0 1,26 21,7 0,74 22,6

Pronamp 2,22 12,6 3,31 12,5 2,38 11,6

BNDES/Finame Rural 0,92 3,7 1,72 3,6 1,56 3,4


84

As próximas tabelas apresentam a Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios Pessoa Física por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão


Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Jun/19 Jun/20

AA 86.449 - - - 57,0 91.611 - - - 57,5

A 23.410 117 19 136 15,4 23.364 117 17 134 14,7

B 28.424 284 60 344 18,7 31.245 312 61 374 19,6

C 6.979 209 91 300 4,6 6.419 193 80 273 4,0

D 1.249 125 8 133 0,8 1.137 114 7 121 0,7

E 1.096 329 - 329 0,7 1.028 308 - 308 0,6

F 690 345 - 345 0,5 643 322 - 322 0,4

G 561 392 - 392 0,4 316 221 - 221 0,2

H 2.818 2.818 - 2.818 1,9 3.443 3.443 - 3.443 2,2

Total 151.675 4.620 178 4.798 100,0 159.206 5.029 165 5.194 100,0

AA-C 145.261 611 170 780 95,8 152.639 622 158 780 95,9

D-H 6.414 4.010 8 4.018 4,2 6.567 4.407 7 4.414 4,1

Mar/20 Jun/20

AA 92.088 - - - 58,3 91.611 - - - 57,5

A 24.800 124 22 146 15,7 23.364 117 17 134 14,7

B 27.473 275 59 334 17,4 31.245 312 61 374 19,6

C 6.587 198 82 280 4,2 6.419 193 80 273 4,0

D 1.232 123 7 130 0,8 1.137 114 7 121 0,7

E 1.094 328 - 328 0,7 1.028 308 - 308 0,6

F 758 379 - 379 0,5 643 322 - 322 0,4

G 664 465 - 465 0,4 316 221 - 221 0,2

H 3.276 3.276 - 3.276 2,1 3.443 3.443 - 3.443 2,2

Total 157.970 5.167 171 5.338 100,0 159.206 5.029 165 5.194 100,0

AA-C 150.947 596 164 760 95,6 152.639 622 158 780 95,9

D-H 7.023 4.571 7 4.578 4,4 6.567 4.407 7 4.414 4,1


Tabela 103. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF


Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 151.675 151.119 155.467 157.970 159.206


1 - Migração de Risco 742 855 1.116 1.231 1.046

a) Piora de Risco 1.319 1.363 1.490 1.626 1.492


2 - Contratações 96 103 85 58 100

3 - Perdas (833) (733) (838) (871) (1.028)

Total (1 + 2 + 3) 5 225 363 418 118

Outros Impactos¹ (163) (167) (154) (145) (261)


Despesas de Provisão - R$ milhões 675 791 1.047 1.116 669





85

As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 104. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão


Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/19 Jun/20

AA 23.098 - - - 78,2 17.618 - - - 76,0

A 1.210 6 1 7 4,1 471 2 0 2 2,0

B 1.976 20 7 27 6,7 1.889 19 7 26 8,1

C 254 8 3 11 0,9 293 9 3 12 1,3

D 18 2 0 2 0,1 23 2 0 2 0,1

E 82 25 0 25 0,3 9 3 0 3 0,0

F 2.825 1.412 (0) 1.412 9,6 13 6 - 6 0,1

G 8 6 (0) 6 0,0 5 3 - 3 0,0

H 60 60 - 60 0,2 2.867 2.867 - 2.867 12,4

Total 29.530 1.538 11 1.549 100,0 23.187 2.912 10 2.922 100,0

AA-C 26.538 33 11 44 89,9 20.271 30 10 40 87,4

D-H 2.992 1.504 0 1.504 10,1 2.916 2.882 0 2.882 12,6

Mar/20 Jun/20

AA 18.209 - - - 76,1 17.618 - - - 76,0

A 523 3 0 3 2,2 471 2 0 2 2,0

B 1.952 20 8 27 8,2 1.889 19 7 26 8,1

C 277 8 3 12 1,2 293 9 3 12 1,3

D 9 1 0 1 0,0 23 2 0 2 0,1

E 29 9 0 9 0,1 9 3 0 3 0,0

F 7 4 - 4 0,0 13 6 - 6 0,1

G 2.813 1.969 - 1.969 11,8 5 3 - 3 0,0

H 99 99 - 99 0,4 2.867 2.867 - 2.867 12,4

Total 23.918 2.111 11 2.122 100,0 23.187 2.912 10 2.922 100,0

AA-C 20.960 30 11 41 87,6 20.271 30 10 40 87,4

D-H 2.957 2.081 0 2.081 12,4 2.916 2.882 0 2.882 12,6


Tabela 105. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ


Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 29.530 27.575 23.956 23.918 23.187

Provisão Inicial 991 1.549 1.544 2.118 2.122

1 - Migração de Risco 585 20 593 26 854

a) Piora de Risco 590 24 601 32 863


2 - Contratações 14 8 9 4 4

3 - Perdas (41) (13) (21) (21) (36)

Total (1 + 2 + 3) 559 15 581 10 822

Outros Impactos¹ (1) (20) (7) (5) (23)


Fluxo da Provisão - R$ milhões 598 7 595 25 835




Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas

O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função dessa regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da Carteira de Crédito.


86

Tabela 106. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹

R$ milhões Saldo

Provisão

Requerida Atraso 90 Saldo

Provisão

Requerida Atraso 90

AA 105.546 0 - 2.874 0 -

A 22.485 128 - 1.340 8 -

B 30.815 366 - 2.559 34 -

C 5.317 221 74 1.564 63 10

D 699 63 146 561 60 23

E 640 122 248 633 188 106

F 299 148 190 360 180 75

G 104 73 69 217 152 29

H 2.315 2.244 1.587 4.067 4.066 3.165

Total 168.220 3.365 2.314 14.174 4.751 3.409

AA-C 164.163 714 74 8.336 106 10

D-H 4.057 2.651 2.241 5.837 4.645 3.399

1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.

Na próxima tabela são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

No 1T20, a série histórica da carteira prorrogada foi revisada por determinação do regulador. A partir de agora as operações que possuem subcontratos prorrogados aparecem integralmente compondo o saldo de prorrogação.

Tabela 107. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios

R$ milhões Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20

Carteira de Crédito Classificada 181.206 178.694 179.423 181.888 182.393

Provisão 6.347 6.400 7.182 7.460 8.116



Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - s/ caso específico % - - 3,24 2,88 2,46



Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - s/caso específico % - - 2,23 2,26 1,83



Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - s/caso específico % - - 1,85 2,03 1,60

Provisão/Carteira de Crédito - % 3,50 3,58 4,00 4,10 4,45

Baixa para Prejuízo 880 750 865 898 1.085

Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 167.309 165.543 166.925 169.333 168.220

Provisão 3.009 3.047 3.225 3.379 3.365


Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,42 1,47 1,52 1,56 1,38

Provisão/Operações não Prorrogadas - % 1,80 1,84 1,93 2,00 2,00

Baixa para Prejuízo 675 582 649 634 734

Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 13.896 13.151 12.498 12.555 14.174

Provisão 3.338 3.352 3.957 4.082 4.751


Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 23,08 25,96 28,71 30,76 24,05

Provisão/Operações Prorrogadas - % 24,02 25,49 31,66 32,51 33,52

Baixa para Prejuízo 206 168 216 263 351


87

7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior

A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.

Tabela 108. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão


Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/19 Jun/20

AA 22.563 - - - 65,3 23.188 - - - 60,3

A 4.831 24 - 24 14,0 4.959 25 0 25 12,9

B 6.114 61 0 61 17,7 6.259 63 1 64 16,3

C 368 11 0 11 1,1 2.987 90 0 90 7,8

D 38 4 0 4 0,1 196 20 0 20 0,5

E 15 5 - 5 0,0 340 102 (0) 102 0,9

F 15 8 - 8 0,0 21 10 - 10 0,1

G 15 11 - 11 0,0 32 22 0 22 0,1

H 613 613 - 613 1,8 485 485 - 485 1,3

Total 34.573 736 0 736 100,0 38.467 816 1 818 100,0

AA-C 33.877 96 0 96 98,0 37.393 177 1 178 97,2

D-H 696 639 0 639 2,0 1.073 639 0 639 2,8

Mar/20 Jun/20

AA 27.660 - - - 67,3 23.188 - - - 60,3

A 5.098 25 - 25 12,4 4.959 25 0 25 12,9

B 6.284 63 1 64 15,3 6.259 63 1 64 16,3

C 221 7 0 7 0,5 2.987 90 0 90 7,8

D 1.128 113 0 113 2,7 196 20 0 20 0,5

E 327 98 - 98 0,8 340 102 (0) 102 0,9

F 10 5 - 5 0,0 21 10 - 10 0,1

G 39 27 - 27 0,1 32 22 0 22 0,1

H 328 328 - 328 0,8 485 485 - 485 1,3

Total 41.095 666 1 667 100,0 38.467 816 1 818 100,0

AA-C 39.263 95 1 96 95,5 37.393 177 1 178 97,2

D-H 1.832 571 0 571 4,5 1.073 639 0 639 2,8



88

7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos

7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal

O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e regularização/recuperação.

I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;

II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;

III. A regularização e recuperação têm como finalidade minimizar as perdas e regularizar e recuperar o maior montante possível.

7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos

O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e regularização, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.

Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade alta, intermediária ou baixa de regularização dos créditos em atraso, conforme descrito abaixo:

I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos;

II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos;

III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos.

A partir da análise de informações e variáveis são determinados as ações, canais, política de renegociação e desconto e eventuais cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e regularização de crédito do BB.

O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:

I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;

II. Canais de Atendimento: o processo de regularização e recuperação ocorre em diversos canais de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;

III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido;

IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;

V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.

O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.

A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e regularização, da política de descontos e da cessão de créditos.

O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.

7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos

A utilização dos canais de cobrança, regularização e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.


89

Figura 45. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação

Rede Especializada Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento mais relevante.

7.3.4. Eficiência do Processo

Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e regularização de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores a Jun/20, 88,1% foram regularizados em até 360 dias.

Figura 46. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %

40,6

62,2

74,579,5

82,7 84,1 86,188,8

42,5

63,9

76,981,3 83,8 85,3 86,1 88,1

Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360

Taxa de Regularização 1T20 Taxa de Regularização 2T20

O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses, os créditos em atraso cobrados e recebidos, classificados em risco H, representaram 11,2% do total recebido. Os outros 88,4% foram cobrados e regularizados enquanto estavam em melhores níveis de risco.


90

Figura 47. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %

91,7

8,3

2T19

88,4

11,6

2T20

Demais Riscos

Risco H

1 - Acumulado em 12 meses

A estratégia de atuação preventiva do Banco reduz as perdas em relação à carteira de crédito. O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.

Figura 48. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada

2,952,79 2,74 2,70

2,99

3,93 3,81 3,69 3,60 3,54

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Banco do Brasil Média dos Pares¹

1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros.

Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 6,9 bilhões. Desse total, o montante de R$ 3,0 bilhões foi recebido em caixa, mantendo um percentual de recebimento à vista constante ao longo do tempo.

Figura 49. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %

6,5 6,5 6,66,7 6,6 6,9

41,7 42,2 44,6 44,7 42,3 44,0

2,5

3,1

3,7

4,3

4,9

5,5

6,1

6,7

7,3

7,9

1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Recuperação Acumulada (R$ bilhões) Recuperação à Vista - Acumulada (%)


91

7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada.

As operações prorrogadas mencionadas no capítulo 7.1, no âmbito da atuação em tempo de pandemia, não estão contempladas na linha de Renegociados por Atraso da tabela abaixo. A carteira renegociada também não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio abordadas na seção 7.2.3 deste Relatório.

Já os créditos renovados com operações vincendas podem estar contidos no total de prorrogações mencionado no capítulo 7.1.

A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes na tabela

a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;

a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;

a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.

No 2T20 foram renovados de R$ 21,2 bilhões, aumento de R$ 3,6 bilhões frente ao 2T19. Esse movimento reflete as menores taxas de juros disponíveis nas operações, especialmente no crédito consignado. Cabe destacar que parte dessas operações foram realizadas com novos desembolsos, impulsionando essa carteira.

Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Créditos Renegociados 20.283 21.226 26.505 21.686 26.774

Renovados - Operações Vincendas 17.547 18.470 23.263 17.820 21.171

Renegociados por Atraso 2.736 2.756 3.242 3.866 5.603

Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação

Saldo Inicial 22.727 22.669 23.141 23.657 24.262

Contratações 2.736 2.756 3.242 3.866 5.603

Recebimentos menos Juros Líquidos² (1.439) (1.213) (1.531) (2.350) (2.644)

Baixas para Prejuízo (1.355) (1.071) (1.194) (911) (1.723)

Saldo Final (A) 22.669 23.141 23.657 24.262 25.497

Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 12.165 12.249 12.804 13.348 13.183

Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 3.584 3.554 3.156 3.588 2.489

Indicadores da Carteira Renegociada por Atraso - %

Provisão/Carteira (B/A) 53,7 52,9 54,1 55,0 51,7

Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 15,8 15,4 13,3 14,8 9,8

Índice de Cobertura (B/C) 339,5 344,7 405,6 372,1 529,6

Participação da Carteira Renegociada por Atraso na Classif icada 3,6 3,7 3,8 3,7 3,9

1 - Conforme Nota Explicativa 12.j 2 - Recebimentos de principal e juros menos juros capitalizados, incluindo operações alongadas no período.

O Banco tem atuado de forma preventiva no sentido de readequar o portfólio dos clientes à sua capacidade de pagamento. Do total de operações contratadas no 2T20 na carteira renegociada por atraso, 57,9% estavam em atraso inferior a 15 dias, 18,5% estavam em atraso entre 15 e 90 dias, 13,7 % estavam atrasadas há mais de 90 dias e 9,9% estavam em perdas.

Tabela 110. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Sem atraso (0 a 14 dias) 716 670 808 1.089 3.242

15 a 90 dias 806 705 968 1.146 1.039

Acima de 90 dias 813 857 930 876 766

Em prejuízo 401 524 536 755 556

Total 2.736 2.756 3.242 3.866 5.603


92

Figura 50. New NPL – % da Carteira Renegociada

1,40

0,70

1,43 1,29 1,040,80

1,34

0,62

6,09

3,08

6,275,67

4,59

3,44

5,67

2,57

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados (t - 1)

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.

Tabela 111. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco

R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. %

AA 296 - 1,3 286 - 1,2 266 - 1,0

A 214 1 0,9 153 1 0,6 133 1 0,5

B 2.769 28 12,2 3.274 33 13,5 3.359 34 13,2

C 2.506 75 11,1 2.780 83 11,5 3.306 99 13,0

D 1.401 140 6,2 1.531 153 6,3 1.789 179 7,0

E 3.366 1.010 14,8 3.581 1.074 14,8 3.946 1.184 15,5

F 1.713 857 7,6 941 470 3,9 1.604 802 6,3

G 1.161 813 5,1 825 578 3,4 983 688 3,9

H 9.242 9.242 40,8 10.891 10.891 44,9 10.112 10.112 39,7

Total 22.669 12.165 100,0 24.262 13.283 100,0 25.497 13.098 100,0

AA-C 5.785 104 25,5 6.493 117 26,8 7.063 133 27,7

D-H 16.883 12.061 74,5 17.769 13.166 73,2 18.434 12.965 72,3



93

8 – Captações

8.1. Captações Comerciais e Institucionais

O montante de captações comerciais cresceu 8,6% em relação a Mar/20, influenciado principalmente pelo desempenho dos depósitos de poupança e dos depósitos a prazo. Na comparação em 12 meses, o aumento de 10,9% foi influenciado pelo crescimento dos depósitos de poupança, a prazo e à vista, parcialmente compensados pela queda em Letras de Crédito do Agronegócio.

Tabela 112. Captações Comerciais


Captações Comerciais 616.744 100,0 629.936 100,0 684.147 100,0 10,9 8,6

Depósitos de Poupança 174.480 28,3 181.648 28,8 199.135 29,1 14,1 9,6

Depósitos Judiciais 159.915 25,9 151.721 24,1 164.810 24,1 3,1 8,6

Depósitos a Prazo¹ 71.317 11,6 90.912 14,4 109.222 16,0 53,2 20,1

Letras de Crédito do Agronegócio 83.657 13,6 72.835 11,6 74.526 10,9 (10,9) 2,3

Depósitos à Vista 67.429 10,9 72.142 11,5 81.998 12,0 21,6 13,7

Depósitos Interfinanceiros 32.374 5,2 34.713 5,5 30.511 4,5 (5,8) (12,1)

Letras de Crédito Imobiliário³ 15.169 2,5 14.641 2,3 13.296 1,9 (12,3) (9,2)

Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados² 12.403 2,0 11.324 1,8 10.649 1,6 (14,1) (6,0)

Saldos Var. (%)

1 - Inclui o saldo de Outros Depósitos constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui parte dos saldos de Títulos Privados constante das Notas Explicativas. 3 - Inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

Figura 51. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)

71,4 67,8 66,4 67,4 68,4 71,1 72,182,0

27,5 26,5 27,6 26,9 25,5 23,9

22,0


Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹

172,8 174,9 174,2 174,5 176,7 180,9 181,6199,1

22,0 21,7 21,7 21,5 21,3 21,1 21,0


Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹

210,4 209,5226,0 231,0 230,8 232,7 242,4

273,7

16,015,3

17,0 16,3 15,9 15,714,6


Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹

926,0 888,9983,3 1.002,1

941,7 918,5

1.018,51.107,0

22,2 20,0 21,8 21,5 20,5 20,0 19,6


Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹

1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em < https://www3.bcb.gov.br/ifdata/# >. Posição: março de 2020. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Série histórica atualizada pelo Bacen.

https://www3.bcb.gov.br/ifdata/

Capítulo 8 – Captações

94

A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem, em sua maioria, nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais.

Tabela 113. Captações Institucionais

Saldos Var. (%)


Captações Institucionais 194.546 100,0 211.424 100,0 215.378 100,0 10,7 1,9

Op. de Emp., Cessões e Repasses 108.794 55,9 107.057 50,6 105.905 49,2 (2,7) (1,1)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 32.874 16,9 42.021 19,9 42.751 19,8 30,0 1,7

Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 26.857 13,8 37.125 17,6 40.951 19,0 52,5 10,3

Letras Financeiras 14.619 7,5 10.057 4,8 9.566 4,4 (34,6) (4,9)

Divida Subordinada no Exterior 11.402 5,9 15.164 7,2 16.205 7,5 42,1 6,9

As tabelas a seguir apresentam os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto).

Tabela 114. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade

US$ milhões Jun/19 Part. % Mar/20 Part. % Jun/20 Part. % Jun/19 Mar/20

Captações no Exterior 35.786 100,0 31.924 100,0 31.703 100,0 (11,4) (0,7)

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.352 42,9 15.006 47,0 15.263 48,1 (0,6) 1,7

Depósitos e Empréstimos Interbancários 11.363 31,8 9.024 28,3 8.127 25,6 (28,5) (9,9)

Pessoa Jurídica 4.252 11,9 3.730 11,7 4.794 15,1 12,8 28,5

Pessoa Física 3.618 10,1 3.040 9,5 3.231 10,2 (10,7) 6,3

Compromissadas 1.099 3,1 1.065 3,3 242 0,8 (78,0) (77,3)

Special Account 102 0,3 59 0,2 46 0,1 (55,0) (22,4)

Saldos Var. (%)

As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e de poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.

Tabela 115. Captações Comerciais no Exterior - Produto

US$ milhões Jun/19 Part. % Mar/20 Part. % Jun/20 Part. % Jun/19 Mar/20

Captações no Exterior 35.786 100,0 31.924 100,0 31.703 100,0 (11,4) (0,7)

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.352 42,9 15.006 47,0 15.263 48,1 (0,6) 1,7

Depósitos a Prazo 9.973 27,9 8.527 26,7 8.564 27,0 (14,1) 0,4

Empréstimos 4.173 11,7 3.584 11,2 3.554 11,2 (14,8) (0,9)

Depósitos à Vista 2.240 6,3 2.116 6,6 2.323 7,3 3,7 9,8

Depósitos de Poupança 1.368 3,8 1.074 3,4 1.183 3,7 (13,5) 10,2

Call Account 837 2,3 186 0,6 203 0,6 (75,8) 8,7

Compromissadas 1.099 3,1 1.065 3,3 242 0,8 (78,0) (77,3)

Pledge 352 1,0 20 0,1 61 0,2 (82,7) 197,6

Over 290 0,8 286 0,9 265 0,8 (8,6) (7,3)

Special Account 102 0,3 59 0,2 46 0,1 (55,0) (22,4)

Saldos Var. (%)

Fontes e Usos

Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. O BB busca diversificar suas fontes de captação, oferecendo alternativas atrativas aos clientes e que representem redução dos custos de captação para o Banco.

A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 76,8% do total de usos. A tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.

Mais informações sobre a liquidez do Banco podem ser encontradas no Relatório de Gerenciamento de Riscos do BB (RGR), disponível em bb.com.br/ri.


95

Tabela 116. Fontes e Usos


Fontes 765.360 100,0 802.249 100,0 852.049 100,0 11,3 6,2

Captações Comerciais 616.744 80,6 629.936 78,5 684.147 80,3 10,9 8,6

Depósitos Totais 505.515 66,0 531.136 66,2 585.676 68,7 15,9 10,3

LCA + LCI 98.825 12,9 87.476 10,9 87.822 10,3 (11,1) 0,4

Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 12.403 1,6 11.324 1,4 10.649 1,2 (14,1) (6,0)

Obrigações por Repasses no País 63.976 8,4 58.998 7,4 58.573 6,9 (8,4) (0,7)

Dívida Subordinada 49.598 6,5 50.832 6,3 51.307 6,0 3,4 0,9

Obrigações no Exterior² 43.519 5,7 56.205 7,0 61.122 7,2 40,4 8,7

IHCD 32.874 4,3 42.021 5,2 42.751 5,0 30,0 1,7

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 15.481 2,0 21.656 2,7 20.929 2,5 35,2 (3,4)

Demais Letras Bancárias³ 5.725 0,7 737 0,1 807 0,1 (85,9) 9,5

Depósitos Compulsórios (62.558) (8,2) (58.135) (7,2) (67.587) (7,9) 8,0 16,3

Usos 765.360 100,0 802.249 100,0 852.049 100,0 11,3 6,2

Carteira de Crédito Líquida (a) 632.303 82,6 659.518 82,2 654.498 76,8 3,5 (0,8)

Carteira de Crédito Classificada 626.322 81,8 662.106 82,5 657.212 77,1 4,9 (0,7)

TVM Privados 41.527 5,4 39.422 4,9 38.963 4,6 (6,2) (1,2)

Provisão para Risco de Crédito (35.547) (4,6) (42.010) (5,2) (41.677) (4,9) 17,2 (0,8)

Recursos Disponíveis 133.057 17,4 142.732 17,8 197.551 23,2 48,5 38,4

Linhas de Repasse no País (b) 108.918 14,2 107.078 13,3 105.948 12,4 (2,7) (1,1)

Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 523.385 68,4 552.440 68,9 548.550 64,4 4,8 (0,7)

Indicadores - %

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 125,1 124,2 111,8

Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 102,5 104,7 95,7

Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerciais 84,9 87,7 80,2

Carteira de Crédito Líquida / Fontes 82,6 82,2 76,8

Saldos Var. (%)

1 - Inclui parte dos saldos de títulos privados constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior e obrigações por repasses no exterior. 3 - Inclui letras financeiras e debêntures.

A próxima tabela apresenta os títulos de renda fixa vigentes emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais.

Tabela 117. Emissões Vigentes no Exterior

Data de

Emissão

Data

VencimentoCall Date

Volume Emitido

(US$ mil)

Saldo Atual

(US$ mil)

Cupom (%)

Freq. ¹

Preço de

Emissão

Retorno

Invest. (%)

Spread s/

Treasury

Moeda

Emissão

Rating

S&P/Moody's/Fitch

20/10/2009 PERPÉTUO 20/10/2020 1.500.000 851.012 8,500 S 100,00 8,50 518,8 USD SR / B2 / SR

05/10/2010 15/01/2021 660.000 660.000 5,375 S 99,32 5,46 300 USD SR / Ba3 / SR

26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 1.490.000 5,875 S 98,70 6,04 287,5 USD SR / Ba3 / SR

20/01/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 1.000.000 535.950 9,250 S 100,00 9,25 732,7 USD CCC+ / SR / SR

05/03/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 750.000 750.000 9,250 S 108,50 8,49 - USD CCC+ / SR / SR

19/06/2012 19/01/2023 750.000 741.115 5,875 S 99,02 6,00 434,1 USD B- / Ba3 / SR

10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 1.809.700 3,875 S 98,98 4,00 237,5 USD BB- / Ba2 / BB-

31/01/2013 PERPÉTUO 15/04/2024 2.000.000 1.950.000 6,250 S 100,00 6,25 439,8 USD CCC+ / SR / SR

18/06/2014 PERPÉTUO 18/06/2024 2.500.000 2.150.000 9,000 S 100,00 9,00 636,2 USD CCC+ / B2 / SR

23/10/2017 15/01/2025 1.000.000 1.000.000 4,625 S 99,55 4,70 250.9 USD BB -/ Ba2 / BB-

19/04/2018 19/04/2023 750.000 750.000 4,875 S 100,00 4,88 219,9 USD BB -/ Ba2 / BB-

20/03/2019 20/03/2024 750.000 750.000 4,750 S 100,00 4,75 232,0 USD BB -/ Ba2 / SR

02/07/2019 15/06/2026 200.000 200.000 3,70 T 100,00 3,70 ND USD BBB

02/07/2019 15/06/2024 100.000 100.000 1,20 + 3mL T 100,00 1,20 + 3mL ND USD BBB

02/07/2019 15/06/2024 100.000 100.000 1,20 + 3mL T 100,00 1,20 + 3mL ND USD BBB

1 - A: anual; S: semestral; T: trimestral.

8.2. Assessoria em Investimentos

A Gerência Assessoria em Investimentos (Geinv) foi criada em 2018, com o objetivo de prestar apoio às agências e assessoria aos clientes investidores. As assessorias são prestadas por especialistas em investimentos certificados, e sua atuação tem trazido resultados importantes na captação de recursos, fundos de investimento, previdência e incremento das rendas de prestação de serviços.

A figura a seguir apresenta a evolução no número de atendimentos dos gerentes de investimentos no apoio às agências e diretamente aos clientes. É válido ressaltar, que em função da pandemia, o Banco do Brasil, a partir de março de 2020, priorizou o atendimento direto aos clientes com o aumento do acesso a profissionais especializados, conforme pode ser observado na figura.

Capítulo 8 – Captações

96

Figura 52. Quantidade de Atendimentos - Base 100

58

6.976

100952

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Agências Clientes Total

A atuação dos gerentes especialistas em investimentos tem se traduzido em aumento da captação e retenção de investimentos, conforme demonstrado no gráfico a seguir.

Figura 53. Ativos sob Gestão¹ no Segmento Estilo Geinv - Base 100

100

330


Geinv

1 - Não inclui poupança.

O Banco vem ampliando a estrutura de atendimento especializado a investidores, por meio de seus Gerente de Investimento (Geinv), principalmente aos clientes do segmento Estilo. A cobertura dos ativos sob gestão por um Geinv cresceu de 33,6% em Set/18 para 91,6% em Jun/20. Além do atendimento especializado neste segmento, o BB vem crescendo a oferta de produtos e serviços disponíveis para esse segmento, por meio do seu home broker, operações de ativos no exterior e lançamento de fundos de investimento.

Adicionalmente, o Banco tem assumido posição de protagonismo na oferta de títulos de renda fixa de emissores privados e oferta de ações para seus clientes, assumindo posição relevante no processo de distribuição para o segmento de varejo investidor.


97

Figura 54. Participação Geinv nos Ativos sob Gestão¹ no Segmento Estilo - %

33,6

66,4

Set/18

Geinv

Sem Geinv

91,6

8,4

Jun/20

1 - Não inclui poupança.

Capítulo 9 – Serviços Financeiros

98

9 – Serviços Financeiros

9.1. Meios de Pagamento

O Banco do Brasil é um dos líderes no mercado de meios eletrônicos de pagamento.

Com investimento permanente em tecnologia, o BB entrega aos seus clientes as últimas soluções tecnológicas disponíveis no segmento, objetivando a produtividade, agilidade e, principalmente, a satisfação dos clientes. Destaque para o amplo portfólio de soluções de pagamento para pessoa física, pessoa jurídica, agronegócio e governo.

Com foco em retenção e fidelização, o BB tem investido para tornar a experiência do cliente cada vez mais fluida, segura e digital, por meio da oferta de soluções como o autoatendimento na internet, o App Banco do Brasil, o App Ourocard, atendimento por meio do WhatsApp e o emprego da tecnologia de pagamento por aproximação (NFC – Near Field Communication). Além de otimizar a experiência do cliente, tais canais também proporcionam importante redução no custo de servir.

A figura abaixo apresenta o organograma dos negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.

Figura 55. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹

BB Adm. Cartões

100,0 %

49,99%

28,65%

100,0 %

CARTÕES

BB

Banco do Brasil

40,95%

91,44%

100,0%

100,0%

100,0% 100,0% 100,0%

70,0%

30,0%

100,0%56,97% 100,0%

PROMOTORA

100,0%

1 – Considera a posição de 30/06/2020.

9.1.1. Base de Cartões e Faturamento

A base de cartões com uso recorrente do Banco do Brasil é composta em sua maioria por plásticos com múltiplas funções (débito e crédito).

Em junho/20 a base de cartões com uso recorrente na função crédito apresentou crescimento de 5,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na função débito, o desempenho foi de 3,2%. O crescimento da base de cartões no período é resultado das ações de comercialização e indução ao uso, mesmo sob efeito dos desafios impostos pelo atual ambiente restritivo derivado da Covid-19.

No 1S20 foram mais de um milhão de novos clientes, evolução de 8,4% em relação ao mesmo período de 2019, com destaque para expansão da comercialização em ambiente digital, canal que respondeu por 63,0% das vendas do semestre, ante 24,0% no mesmo período do ano anterior.


99

Destaque também para o aumento do número de clientes que passaram a utilizar a função de crédito do cartão, foram 742 mil no 1S20, incremento de 26,0% em relação ao mesmo período de 2019.

Na tabela a seguir apresentamos a evolução da base de cartões com uso recorrente nas funções crédito e débito.

Tabela 118. Base de Cartões – Uso Recorrente1 2

milhões Jun/19 Set/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20 Jun/19 Mar/20

Crédito 8,88 9,22 9,46 9,48 9,38 5,5 (1,1)

Débito 13,51 14,11 14,70 14,67 13,94 3,2 (0,2)

Var. (%)

1 – Pelo menos uma utilização no trimestre. 2 – Série Histórica revisada no 2T20.

O volume total faturado por meio dos cartões do Banco do Brasil no 2T20 alcançou R$ 61,2 bilhões, resultado 17,2% menor que o mesmo período do ano anterior. Na comparação com o 2T19, o volume faturado na função crédito apresentou redução de 19,3%. No débito, o volume faturado reduziu 14,7%. No 1S20, o volume total faturado por meio dos cartões do Banco do Brasil foi de R$ 137,1 bilhões, 3,8% menor que no 1S19. Nas transações de crédito a redução foi 4,3%, e nas transações de débito, redução de 3,0%.

Embora o faturamento com cartões pessoa física tenha sido impactado pelos efeitos da pandemia do Covid-19, especialmente nos meses de abril e maio, notou-se em junho uma retomada mais robusta no consumo, com a consequente evolução do faturamento.

Figura 56. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões

40,5 43,2 46,8 41,932,7

33,435,7

39,1

34,0

28,5

73,978,9

85,9

75,9

61,2

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Cartões de Débito Cartões de Crédito

9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões

O resultado líquido no segundo trimestre de 2020 reduziu 21,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, impactado principalmente pela redução da receita financeira e pelo aumento das despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD).

O resultado líquido com emissões registrou um crescimento de 25,1% em comparação ao 2T19, e 22,2% em comparação ao 1T20.

Para os demais negócios, a redução observada de 48,8% na comparação com o 2T19, resultou do menor desempenho do mercado de credenciamento, afetado principalmente pelos impactos provocados pela pandemia do Covid-19 e pela forte concorrência.

Tabela 119. Resultado com Negócios de Cartões1

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20 2T19 1T20

Resultado Líquido 681 489 434 474 537 (21,1) 13,3

Resultado Líquido com Emissão no BB 255 210 172 261 319 25,1 22,2

Resultado dos Demais Negócios de Cartão 426 279 262 213 218 (48,8) 2,3

Var. (%)

1 – Série histórica revisada no 2T20.


100

9.1.3. Soluções Digitais

No 2T20, destaque para o incremento de 99,9% nas interações relacionadas a cartões que foram realizadas via WhatsApp em relação ao trimestre anterior. Na comparação semestral, 1S20/1S19, o incremento foi de 2.154,8%. As operações realizadas via WhatsApp visam melhores soluções e experiências para os clientes BB, como a consulta do limite do cartão; consulta, alteração da forma de envio e envio da fatura do cartão; consulta a data de vencimento da fatura; contratação, rastreamento do envio e liberação do plástico; pagamento em conta corrente com recomposição on-line do limite; melhor dia de compra; e, contestação de operações.

O BB é pioneiro do desenvolvimento de soluções digitais, e desde setembro de 2018 vem incrementado as ferramentas disponíveis no atendimento via WhatsApp, com destaque para a intensificação da oferta de serviços desde abril/2020, e que conta agora com 12 operações relacionadas a cartões.

O App Ourocard, aplicativo exclusivo para operações relacionadas aos cartões BB, apresentou crescimento de 47,2% da base de clientes ativos em comparação ao mesmo período de 2019, totalizando 1,3 milhão de usuários ativos.

Entre abril e junho de 2020 foram emitidos 2,1 milhões de cartões com tecnologia NFC, totalizando 8,2 milhões de plásticos. O total de pagamentos efetuados por meio de tecnologias de aproximação (plásticos NFC e carteiras digitas) evoluiu 1.161,2% na comparação 1S20/1S19.

Covid19

Os meios de pagamento têm um papel fundamental no cenário de Covid19, tanto para reduzir a circulação de papel moeda, quanto para viabilizar o consumo, em especial transações por meio da internet e de aplicativos.

O BB tem investido na promoção de soluções de autoatendimento digital, visando a oferta de serviços mais eficientes, ágeis e voltados para o bem-estar dos seus clientes e disponibilizados por meio de canais digitais, como o atendimento WhatsApp e o App Ourocard, além da avaliação emergencial de crédito e intensificação da oferta do cartão virtual Ourocard-e.

Além disso, por meio do uso de analytics, o BB tem identificado clientes cujo comportamento sinalize uma possível dificuldade na capacidade de honrar compromissos, oferecendo, de maneira proativa, uma melhor opção de financiamento para o perfil de consumo, considerando não apenas linhas relacionadas às operações de cartão de crédito, mas todo portfólio de produtos BB.

9.2. Gestão de Recursos de Terceiros

A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., tem como principais atividades a administração, a gestão e a distribuição de fundos e carteiras administradas.

O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros administrados e a participação da BB DTVM no Ranking Global de Administração de Recursos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima.

Figura 57. Administração Fiduciária e Participação de Mercado – R$ bilhões

2.5382.912

3.2413.653 3.547

731

864941

1.056 1.0893.269

3.776

4.1824.709 4.636

22,4 22,9 22,5 22,423,5

2016 2017 2018 2019 1S20

BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima


101

A indústria de fundos de investimento registrou perda líquida de R$ 23,3 bilhões no 2º trimestre de 2020, sendo as classes Renda Fixa (R$ 32,5 bilhões) e FIDC (R$ 10,1 bilhões) as que mais contribuíram para o movimento observado. Por outro lado, Multimercados apresentou entradas líquidas de R$ 12,3 bilhões no período. Mesmo com um saldo negativo de captação líquida, a indústria de fundos observou um incremento de R$ 146,8 bilhões (3,27%) em seu patrimônio líquido quando comparado a março/2020, encerrando o mês de junho/2020 com R$ 4,6 trilhões em recursos administrados.

No 2T20, a BB DTVM registrou captação líquida de R$ 11,4 bilhões, sendo a categoria Renda Fixa (R$ 28,5 bilhões) o segmento que mais influenciou esse movimento. Dentre as 5 maiores instituições do Ranking Global Anbima, a BB DTVM foi a que mais captou recursos no trimestre.

A BB DTVM, encerrou o segundo trimestre de 2020 com patrimônio líquido de R$ 1,09 trilhão, o que representa 23,5% de participação de mercado e manteve a liderança nos segmentos Investidores Institucionais, Poder Público e Varejo.

A partir do 1T20, a BBDTVM adotou um novo processo para gestão e captura de informações sobre o perfil dos cotistas de fundos de investimento, possibilitando maior alinhamento com a segmentação de clientes na visão Ranking ANBIMA. Essa alteração explica parte do crescimento dos fundos para o Setor Público, dado que poderiam estar listados como Pessoa Jurídica no passado.

As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e classe Anbima referentes a junho de 2020.

Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento


Investidor Institucional 448.580 42,6 427.239 40,5 434.763 39,9 (3,1) 1,8

Poder Público 161.053 15,3 208.023 19,7 225.776 20,7 40,2 8,5

Varejo 131.872 12,5 103.718 9,8 117.282 10,8 (11,1) 13,1

Alta Renda 72.069 6,8 97.579 9,2 100.460 9,2 39,4 3,0

Corporate 97.585 9,3 91.633 8,7 77.613 7,1 (20,5) (15,3)

RPPS 60.030 5,7 58.868 5,6 60.753 5,6 1,2 3,2

Private 47.468 4,5 39.196 3,7 40.265 3,7 (15,2) 2,7

Middle Market 25.285 2,4 21.894 2,1 23.873 2,2 (5,6) 9,0

Investidor Estrangeiro 8.624 0,8 6.977 0,7 7.657 0,7 (11,2) 9,7

Fundos de Investimento - - 642 0,1 639 0,1 - (0,5)

Total 1.052.567 100,0 1.055.769 100,0 1.089.082 100,0 3,5 3,2

Saldos Var. (%)

Fonte: Anbima

Tabela 121. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima


Fundos de Investimentos 1.052.747 100,0 1.056.995 100,0 1.089.521 100,0 3,5 3,1

Renda Fixa 622.910 59,2 645.573 61,1 681.704 62,6 9,4 5,6

Renda Variável 54.845 5,2 33.559 3,2 38.764 3,6 (29,3) 15,5

Multimercado 17.483 1,7 22.856 2,2 23.716 2,2 35,7 3,8

Outros¹ 357.509 34,0 355.008 33,6 345.337 31,7 (3,4) (2,7)

Carteiras Administradas 18.939 1,8 19.921 1,9 20.067 1,8 6,0 0,7

Renda Fixa 18.603 1,8 19.638 1,9 19.614 1,8 5,4 (0,1)

Renda Variável 336 0,0 283 0,0 453 0,0 34,9 59,9

Fundos de Terceiros (19.119) (1,8) (21.147) (2,0) (20.507) (1,8) 7,3 (3,0)

Total 1.052.567 100,0 1.055.769 100,0 1.089.082 100,0 3,5 3,2

Saldos Var. (%)

1 - Inclui Previdência, Cambial, FIDC, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e Off Shore.

Fonte: Anbima

Os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros que, em junho de 2020, somaram R$ 20,5 bilhões.

Sustentabilidade

A BB DTVM reafirma seu compromisso com as boas práticas sociais, ambientais e de governança (ASG), e continua avançando na geração de negócios sustentáveis. Em junho de 2020, adotou a


102

Diretriz de Investimento Responsável, que orienta a gestora nos critérios e procedimentos que devem ser utilizados para assegurar as melhores práticas no emprego do investimento responsável, incluindo os processos para avaliar, selecionar e engajar companhias, considerando os aspectos de ASG.

E esse é um caminho que já vem sendo traçado há pelo menos 10 anos:

› Em 2010, se tornou signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI;

› Em 2016, aderiu ao Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship;

› Em 2018, assinou os Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women’s Empowerment Principals – WEPs); e,

› Em 2018, foi a primeira gestora a lançar um fundo com a temática da equidade de gênero no Brasil.

Atualmente a BB DTVM administra oito fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados.

Tabela 122. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais


BB Previdenciário Ações Governança 525,9 598,7 828,4 57,5 38,4

BB Referenciado DI Social 50 519,9 376,9 399,3 (23,2) 5,9

BB Ações Equidade Private FIC 156,2 140,2 174,1 11,5 24,2

BB Multi Global Acqua LP Private FI 181,4 113,9 111,4 (38,6) (2,2)

BB MM LP Global Vita Private FI 124,6 104,8 117,9 (5,4) 12,5

BB Ações Equidade FIC 37,8 32,0 43,6 - 36,1

BB Ações ISE JOVEM 9,4 13,7 23,3 149,0 70,1

BB Ações Carbono Sustent. FIA 4,4 2,8 3,6 (18,3) 25,6

Total 1.559,5 1.383,1 1.701,6 9,1 23,0

Saldos Var. (%)

Fonte: Comissão de Valores Mobiliários - CVM

Custódia

O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia e controladoria de ativos. Em Jun/20, o BB alcançou R$ 1.176 bilhão sob custódia, evolução de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O avanço da indústria de fundos e a diversificação de portfólio têm garantido ao BB a constante expansão do volume de recursos sob custódia.

O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.

Figura 58. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões

931 949 988 1.026 1.043 1.040 1.045 1.102

72 6970

99 89 102 8974

1.003 1.018 1.0591.125 1.132 1.142 1.134

1.176

20,6 20,1 20,3 20,6 20,1 19,620,5 20,4


Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima.


103

9.3. Mercado de Capitais

O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos.

O Banco do Brasil está presente com destaque no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB - Banco de Investimento S.A (BB-BI).

No portfólio do BB-BI estão serviços de excelência que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:

I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações) e colocações privadas para empresas.

II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra, venda e custódia de ouro escritural, em lotes de 25 gramas.

III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 13 fundos e atua como assessor em sete deles, com participação societária em 37 empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, consumo, educação, TI, serviços, agroindústria etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).

IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB-BI são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas promissórias comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de novos papeis e processos de gestão de dívida de empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais.

V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações. Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.

VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua nas principais praças mundiais, com profissionais qualificados, por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).

Em novembro de 2019 o BB publicou Fato Relevante informando a celebração de um acordo de associação de caráter vinculante com o UBS para formação de parceria estratégica para atuação em atividades de banco de investimentos e de corretora de valores no Brasil e em outros países da América do Sul. A parceria estratégica criará uma plataforma de banco de investimentos que combinará a capacidade de relacionamento e a força financeira do BB no País com a experiência e a distribuição global do UBS.

Segundo os termos do acordo, a associação será constituída por meio da criação de uma holding de participações, que contará com a contribuição de ativos do BB e do UBS. Após as contribuições dos dois acionistas, a sociedade terá seu capital social total dividido à proporção de 50,01% para o UBS e 49,99% para o BB.

Desempenho em Mercado de Capitais

No 2T20, foram R$ 127 milhões em receitas derivadas de operações no mercado de capitais, aumento de 50% na comparação com o 1T20.

Renda Fixa – Mercado Doméstico

No 2T20 o BB-BI participou da originação de 17 operações, totalizando R$ 10,5 bilhões em volume de negócios, sendo três operações no curto prazo, 11 operações no longo prazo e outras três em operações de Securitização. No Ranking Anbima de Originação, o BB-BI está na quarta colocação na


104

categoria Renda Fixa Consolidado e na terceira colocação na Renda Fixa Securitização. Já no Ranking Anbima de Distribuição, o BB-BI está na quarta colocação na Securitização e na quinta colocação na Renda Fixa Consolidado.

No 1S20, foram ao todo 29 operações, que totalizaram R$ 16,8 bilhões em volume de negócios.

Renda Fixa – Mercado Externo

No 2T20 o mercado internacional de capitais (bonds) foi acessado por três emissores brasileiros, emitindo um total de US$ 7,3 bilhões. O BB foi mandatado para atuar como Lead-Manager em uma transação. Segundo o Ranking Anbima de Emissões Externas, o BB está na 13ª colocação.

O BB também participou como Co-Manager e Lead-Manager em quatro transações de emissores estrangeiros, com volume total de US$ 2,4 bilhões.

No 1S20, o mercado internacional de capitais (bonds) foi acessado por 10 emissores brasileiros, emitindo um total de US$ 15,3 bilhões. O BB foi mandatado para atuar como Lead-Manager em duas transações e seis como Co-Manager, com volume total de US$ 4,4 bilhões.

O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior.

Figura 59. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional

8.545

13.719

5.452

21.22320.044

10.026

1.507

3.985

43,7 47,2 40,9

160,8

102,9 100,6

14,256,9

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

(350,0)

(250,0)

(150,0)

(50,0)

50, 0

150, 0

Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Renda Fixa Varejo – Mercado Secundário

Em 2019 o BB migrou a custódia dos ativos de renda fixa da BM&FBovespa para a Cetip. No 2T20, o volume movimentado na Cetip foi de R$ 1,3 bilhão, representando um incremento de 639% sobre o mesmo período do ano anterior. Em receitas, o crescimento observado no período foi de 1.323%, passando de R$ 1,54 milhão no 2T19 para R$ 21,9 milhões no 2T20.

Para os investidores de varejo, o BB-BI oferece a negociação dos ativos de renda fixa por meio da rede de agências e escritórios do BB, internet (https://investimentos.bb.com.br) e mobile (App Investimentos BB).

Renda Variável Atacado

No 2T20 o BB-BI participou de duas operações com volume de R$ 4,8 bilhões, sendo uma operação de IPO com volume de R$ 300,3 milhões e uma operação de follow-on, com volume de R$ 4,5 bilhões. De acordo com o Ranking Anbima de Renda Variável, o BB-BI aparece quarta posição por número de operações, primeiro em volume das Ofertas de Varejo, e, segundo por número de operações das Ofertas Subsequentes com Partes Relacionadas.

https://investimentos.bb.com.br/


105

Renda Variável Varejo – Mercado Secundário

No 2T20 o volume movimentado no BB foi de R$ 41,4 bilhões, o que corresponde a um market share de 5,3% para o período.

Para os investidores de varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (https://investimentos.bb.com.br) e mobile (App Investimentos BB).

Figura 60. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário

10.37115.262 16.421 14.312

18.840 19.348

28.120

41.423

5,6

8,5 8,8

7,5

11,110,5

17,6

15,0

Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Private Equity

Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 13 fundos e atua como assessor em sete deles, com 37 participações societárias em empresas localizadas em várias regiões do país. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1,1 bilhão e o capital integralizado até o final do 2T20 foi de R$ 743,1 milhões.

Assessoria em Estruturação de Financiamentos

No 2T20 o BB-BI atuou na assessoria Pré-leilão de quatro projetos de concessão de iluminação pública. Também atuou na estruturação de fianças para garantir financiamentos para três projetos de energia (expansão das usinas eólicas do projeto Serra da Babilônia, Térmicas Azulão Jaguatirica e Eólicas Folha Larga) e um projeto de saneamento (região metropolitana do Recife).

Tabela 123. Private Equity – Participação Indireta

R$ milhões

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8

FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,5 150,0 21,5 150,0 21,5

FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4

FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8

FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1

FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0

FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8

FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3

FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5

FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,1 20,0 15,1 20,0 15,1

FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0

Total 1.094,8 1.094,8 1.094,8


https://investimentos.bb.com.br/


106

A figura a seguir apresenta o saldo e a participação de mercado de custódia no BB-BI no mercado de ouro.

Figura 61. Ouro – Custódia

661 704 714 7491.001 1.097

1.738

2.372

29,9 33,1 31,6 36,428,1 23,1

31,0

15,0

3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Valor em Custódia (R$ milhões) Participação de Mercado%

9.4. Seguros, Previdência e Capitalização

A BB Seguros é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituído em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.

Outras informações sobre a BB Seguros e negócios do segmento de seguros podem ser consultadas no relatório Análise do Desempenho da empresa, disponível no site http://www.bbseguridaderi.com.br/.

9.5. Consórcios

De acordo com os últimos dados divulgados pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios – ABAC, o mercado de consórcios fechou os cinco primeiros meses de 2020 com R$ 48,5 bilhões em volume de negócios, uma contração de 4,3% em relação ao mesmo período de 2019. O número de participantes caiu 2,2% para 7,1 milhões.

A queda de desempenho do mercado reflete os impactos provocados pela pandemia da covid-19 e as medidas econômicas adotadas pelo governo para o enfrentamento da crise. O cenário de incertezas quanto ao rumo da economia arrefeceu o ânimo do consumidor, principalmente em relação à aquisição de bens.

Mesmo diante de um cenário desafiador, as contemplações do mercado de consórcios apresentaram crescimento de 9,9% entre janeiro e maio de 2020. Ao todo foram contempladas 555,9 mil cotas de consórcios, ante 505,9 mil no mesmo período do ano anterior. Até maio de 2020, foram disponibilizados mais de R$ 23,2 bilhões em créditos. O aumento do volume contemplado se deve, em parte, as reservas financeiras mantidas pelas administradoras para a manutenção da entrega de bens, ainda que a quantidade e os valores dos lances ofertados nos meses mais críticos do ano tenham apresentado queda.

O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua subsidiária, a BB Administradora de Consórcios S.A., que em maio de 2020, apresentou 13,6% de participação de mercado, conforme dados disponibilizados pelo Banco Central (maio/2020).

No 1S20, a BB Consórcios registrou a venda de mais de 188 mil novas cotas de consórcio, alcançando um montante de R$ 6,1 bilhões em volume de negócios. O valor é 1,6% maior que o mesmo período de 2019, mesmo sob o significativo impacto da pandemia da covid-19.

Esse resultado é reflexo do foco estratégico e do aproveitamento de oportunidade de vendas, identificados a partir da observação do comportamento de clientes na busca das vantagens do planejamento financeiro que o produto consórcio oferece.

http://www.bbseguridaderi.com.br/


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No 1S20, as vendas em canais alternativos alcançaram R$ 854,5 milhões em contratações nos canais digitais (Mobile, Internet e TAA) e R$ 724,1 milhões no canal parceiros.

Tabela 124. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo

unidades Jun/19 Part. % Mar/20 Part. % Jun/20 Part. % Jun/19 Mar/20

Automóveis 590.915 66,8 603.845 58,4 581.372 57,5 (1,6) (3,7)

Moto 169.408 19,2 211.745 20,5 211.643 20,9 24,9 (0,0)

Imóveis 40.776 4,6 50.599 4,9 50.311 5,0 23,4 (0,6)

Serviços 39.368 4,5 86.634 8,4 86.535 8,6 119,8 (0,1)

Eletrodomésticos 33.691 3,8 60.383 5,8 59.294 5,9 76,0 (1,8)

Trator/Caminhão 10.312 1,2 21.510 2,1 22.081 2,2 114,1 2,7

Total 884.470 100,0 1.034.716 100,0 1.011.236 100,0 14,3 (2,3)

Saldos Var. (%)

Figura 62. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas

884.470 910.237947.037

1.034.716 1.011.236

312,4 307,9327,9 327,7

298,2

-

500. 000

1.000. 000

2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões

As tabelas a seguir apresentam o comparativo entre saldo médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.

Tabela 125. Consórcios - Ticket Médio

R$ 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Trator/Caminhão 144.643 130.536 118.854 126.536 130.925

Imóveis 112.736 118.695 121.286 99.423 146.375

Automóveis 45.805 47.894 45.500 46.314 51.965

Moto 17.708 17.315 16.486 16.472 15.798

Serviços 9.960 10.572 8.820 6.824 9.588

Eletrodomésticos 7.183 5.488 4.805 6.729 9.076

Saldos

Tabela 126. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Serviços 28 20,8 45 11,1 43 20,1

Moto 64 20,8 64 13,9 71 19,8

Eletrodomésticos 32 20,9 44 12,5 43 20,0

Imóveis 174 20,0 129 10,1 185 17,4

Automóveis 74 16,2 80 10,0 89 15,0

Trator/Caminhão 113 15,0 98 8,5 106 13,4

2T19 1T20 2T20

Capítulo 10 – Outras Informações

108

10 – Outras Informações

10.1. Ativo e Passivo Atuarial

10.1.1. Previ – Plano 1

Breve Histórico

O BB contabiliza em seu balanço os ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.

O ativo atuarial mais relevante é o Plano 1 da Previ, enquanto que o passivo atuarial mais representativo é o plano de assistência administrado pela Cassi. Os valores são apurados semestralmente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.

O Plano de Benefícios 1 (Plano) foi criado em 1967 e estruturado na modalidade de benefício definido. Até dezembro de 2000, o Plano, na razão de 2/3, foi custeado pelo patrocinador (Banco do Brasil), e 1/3, pelos participantes (aposentados e pensionistas). A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.

A partir de janeiro de 2001, visando a adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20, o patrocinador e os participantes implementaram a contribuição paritária (50%). Em vista disso, a participação do Banco no superavit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.

No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2013, em função do superavit do plano, a cobrança de contribuições foi suspensa. Nessa ocasião, o Banco firmou Memorando de Entendimentos com a Previ, visando a destinação e utilização parcial do superavit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Em face da aprovação das medidas previstas no memorando houve a destinação parcial do superavit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2013, as contribuições foram cobertas pelo Fundo de Contribuição.

Em janeiro de 2014, com a diminuição do superavit acumulado, a Previ comunicou a retomada da cobrança das contribuições. As contribuições do BB para o Plano, a partir de então, passaram a ser feitas pelo Fundo de Utilização.

No período de julho de 2014 a setembro de 2015, houve aumento das obrigações atuariais devido à redução da taxa de inflação e consequentemente, da taxa de juros de desconto aplicável para mensurar o valor presente destas obrigações, contribuindo para que o ativo atuarial convertesse para passivo atuarial, em dezembro de 2015.

Em dezembro de 2015 a valorização dos ativos de renda variável do Plano foi maior que o crescimento das obrigações atuariais.

Em dezembro de 2017, na mensuração semestral, houve superavit em função da valorização dos ativos em 11,9%, frente ao aumento das obrigações atuariais de 2,3%.

A mensuração do saldo atuarial do Plano é realizada semestralmente pelo Banco (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superavit/deficit para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.

O BB efetua o reconhecimento antecipado mensal com base na estimativa de resultado financeiro do Plano para o final do semestre subsequente. O reconhecimento é feito na razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetadas, no decorrer do semestre ao qual se refere.

Conforme demonstrações financeiras do 1T20, nas notas 26 e 30 respectivamente, o BB informa que em 31.03.2020, foi realizada avaliação intermediária nos valores dos ativos garantidores e passivos atuariais, em face das mudanças significativas nos valores de mercado e nas taxas de juros, decorrentes dos impactos da Covid-19.


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Participantes

Os funcionários que possuíam a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano, são participantes do Plano. Os participantes estão divididos em três grupos:

I. Contrato 97: apenas os funcionários ativos admitidos até 14/04/1967. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento, pelo patrocinador, das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo passaram a ser integralizadas ao Plano 1;

II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; e

III. Grupo Especial: participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.

Análise

Os ativos do Plano são mensurados a valor justo com referência ao valor de mercado ou fluxo de caixa descontado, conforme composição apresentada na tabela a seguir.

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e

premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.

O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.

Análise de Sensibilidade

As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma das premissas, mantendo todas as outras constantes. Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das premissas podem ser correlacionadas.

Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.

Maiores detalhes sobre a Análise de Sensibilidade podem ser consultados na Nota Explicativa 29d e no Relatório de Gerenciamento de Riscos (anual), publicado no website ri.bb.com.br.

Risco de EFPPS

O Risco de EFPPS é definido pela possibilidade de impacto negativo decorrente do descasamento entre passivos atuariais e ativos das entidades fechadas de previdência complementar e de operadoras de planos privados de saúde a funcionários.

O gerenciamento do risco é realizado com base em três dimensões: patrocinador, planos de previdência e planos de saúde. Para garantir a identificação e monitoramento dos aspectos que mais contribuem para o agravamento do risco, ativo e passivo são avaliados de forma segregada e recebem choques, de cenários de normalidade e estresse. No processo de gestão, são utilizados indicadores, para os quais são estabelecidas “faixas críticas”, cujo acompanhamento é reportado periodicamente à Alta Administração.

Ressalte-se que a estrutura de gerenciamento do risco de EFPPS segrega o processo de gestão do risco dos processos corporativos do BB, estabelecendo a responsabilidade das áreas envolvidas, contando com o envolvimento dos Órgãos da Administração e dos Comitês Estratégicos.


110

Tabela 127. Composição dos Ativos


Renda Fixa 45.2 43.5 46.1

Renda Variável 45.6 47.5 43.8

Investimentos Imobiliários 5.5 5.5 6.3

Empréstimos e Financiamentos 3.0 2.9 3.1

Outros 0.7 0.7 0.7

Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano

Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 5.2 4.8 3.6

Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0.0 0.0 0.1

Tabela 128. Principais Premissas Atuariais

% 1S19 2019 1S20

Taxa Real de Desconto (a.a.) 4,0 3,5 4,2

Taxa Nominal de Retorno dos Investimentos (a.a.) 8,6 7,1 7,9

O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.

Em virtude da mensuração semestral do resultado do Plano 1, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo/passivo atuarial.

As contribuições do item “f” (contribuição de fundos) da tabela a seguir são provenientes dos Fundos de Destinação do Superavit, cuja movimentação está detalhada na seção 10.1.2.

Tabela 129. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano¹ 188.992 188.992 194.700 194.700 177.474

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais¹ (195.325) (195.325) (211.165) (211.165) (190.767)

(c) Superavit/(Deficit) BB¹ = [(a) + (b)] x 50% (3.167) (3.167) (8.232) (8.232) (6.646)

(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 3.776 (3.167) (3.137) (8.232) (8.043)

(e) Resultado Financeiro Antecipado 47 (105) (105) (180) (180)

(f) Contribuição de Fundos 186 134 368 137 170

(g) Remensuração Atuarial² (7.175) - (5.358) 232 1.407

(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial³ = (d) + (e) + (f) + (g) (3.167) (3.137) (8.232) (8.043) (6.646)

Ativos/ (pa ssivos) a tua ria is a tua liza dos a pós a s movime nta ç õe s do 1T2 0

(c onforme Nota Explic a tiva 2 6 d.3 )

Valor Justo dos Ativos do Plano 158.840

Valor Presente das Obrigações Atuariais 174.926

Superavit/(Defic it) (16.087)

Ativo/ (Pa ssivo) Atua ria l re gistra do³ (8.043) (1) Os valores de 31/mar de 2020 referem-se aos constantes da avaliação patrimonial de 31/dez de 2019, antes da remensuração intermediária. (2) Em 31/mar de 2020, houve atualização intermediária do valor justo dos ativos garantidores dos planos decorrente de alterações nos valores de mercado, bem como do valor presente das obrigações atuariais decorrentes de alteração nas taxas de desconto utilizadas nos cálculos atuariais. (3) Refere-se à parcela do patrocinador no superavit/deficit.

10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1)

O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos:

I. à Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em maio de 2006, com base no saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;

II. ao Fundo de Destinação: constituído após acordo de destinação de superavit Previ em 2010, e visava suprir os Fundos de Contribuição e Utilização. O saldo do fundo foi esgotado e o processo de transferência foi finalizado em 2013.

III. ao Fundo de Contribuição: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de 2010 a 2013 e foi integralmente utilizado; e

IV. ao Fundo de Utilização: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e utilizado pelo Banco após 1T14, para fazer frente aos aportes periódicos.


111

Fundo Paridade

O fundo foi corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e foi integralmente utilizado em Dez/18.

Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização foi constituído no 2T11 pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superavit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC nº 26/2008).

A partir do 1T14, com a retomada dos aportes periódicos, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas por meio desse fundo.

Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

Saldo Inicial 9.643 9.648 9.648 9.572 9.598

Contribuições ao Plano 1 (186) (134) (368) (137) (170)

Atualização 191 134 292 163 94

Transferência p/ Fundo de Paridade - - - - -

Saldo Final 9.648 9.648 9.572 9.598 9.521

10.1.3. Cassi

O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, cujo principal objetivo é conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde dos associados e seus beneficiários inscritos.

Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:

I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;

II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; e

III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.

Em 1995, devido aos sucessivos descasamentos entre receitas e despesas, ocorreu rateio entre o patrocinador e os associados para cobrir o deficit operacional. Em 1996, a Cassi e o Banco reformularam o Estatuto Social para garantir o equilíbrio financeiro do plano. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e do patrocinador.

Em 2007, o Banco firmou um novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até os dias atuais. As principais modificações foram:

I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;

II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;

III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB na Cassi para investimentos no aprimoramento do modelo de atuação relativo aos serviços próprios; e

IV. assunção, pelo Banco, do deficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.

As medidas de 2007 foram complementadas em 2016, quando o Banco do Brasil e as entidades representativas assinaram Memorando de Entendimentos. Este resultou em proposta que foi aprovada pelos associados e garantiu R$ 40 milhões mensais a mais para o Plano, da seguinte forma:

I. ressarcimento extraordinário de despesas, pelo Banco, de até R$ 23 milhões mensais em favor da Cassi, até dezembro de 2019;

II. contribuição mensal extraordinária adicional de 1% dos participantes, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição pessoal, no valor estimado de R$ 17 milhões mensais; e


112

III. contratação de empresa especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.

Em 2018 houve uma transação de adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a parcela do 13º salário no período de 2018 a 2021, no valor total de R$ 323 milhões. Essa medida foi adotada a fim de recompor as reservas líquidas da Cassi, sendo que o valor adiantado será descontado das obrigações futuras do BB com o Plano de Associados da Cassi.

Em 22 de julho de 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Operacional nº 2.439, que instaura a direção fiscal na Cassi. A ANS esclareceu que o regime de direção fiscal não é uma intervenção. A agência nomeou um diretor fiscal, sem poderes de gestão na operadora, para avaliar presencialmente a situação da Cassi. Cabe ao diretor analisar as medidas saneadoras propostas pela operadora e subsidiar a ANS em suas decisões. A direção fiscal tem duração de até 365 dias, podendo ser renovado o regime.

Em 31 de outubro, o Banco do Brasil S.A. (BB) comunicou que o Conselho Diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada pelo Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A proposta de reforma estatutária da Cassi tinha o propósito de promover modificações no modelo de custeio do Plano de Associados e de realizar melhorias na governança da Cassi.

Em 28 de novembro, a proposta de reforma, submetida aos seus associados, foi aprovada em processo de votação, realizada entre 18/11/2019 e 28/11/2019, com impacto adicional de R$ 514 milhões em 2019. A proposta também previu a liquidação antecipada, pelo BB, de obrigação contratual de R$ 450,9 milhões, referentes ao ressarcimento do déficit do Grupo dos Dependentes Indiretos, valor que não impactou o resultado. O aumento das despesas não impactou o passivo atuarial calculado de acordo com a Deliberação CVM 695.

A próxima tabela demonstra a evolução do passivo atuarial relacionado à Cassi, de acordo com a Deliberação CVM nº 695/2012.

Tabela 131. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões 2T19 3T19 4T19 1T20 2T20

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano¹ 242 242 162 162 162

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais¹ (12.368) (12.368) (13.234) (13.234) (12.078)

(c) Deficit BB¹ = [(a) + (b)] (12.126) (12.126) (13.073) (13.073) (11.916)

(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (9.476) (12.368) (12.468) (13.234) (10.755)

(e) Valores Reconhecidos no Resultado (248) (275) (275) (248) (304)

(f) Contribuição BB 169 176 234 623 (258)

(g) Remensuração Atuarial² (2.813) - (726) 2.103 (1.212)

(h) Reduções/Liquidações³ 451

(g) Saldo do Passivo Atuarial⁴ = [(d) + (e) + (f) + (g) + (h)] (12.368) (12.468) (13.234) (10.755) (12.078)

Va lor c onsta nte na s DFs 2 6 d.3 ) Va lore s re c onhe c idos no ba la nç o

pa trimonia l

Valor Justo dos Ativos do Plano 162

Valor Presente das Obrigações Atuariais (10.755)

Superavit/(Defic it) (10.594)

Ativo/ (Pa ssivo) Atua ria l re gistra do ⁴ (10.594) (1) Os valores de 31/mar de 2020 referem-se aos constantes da avaliação patrimonial de 31/dez de 2019, antes da remensuração intermediária. (2) Em 31/mar de 2020, houve atualização intermediária do valor justo dos ativos garantidores dos planos decorrente de alterações nos valores de mercado, bem como do valor presente das obrigações atuariais decorrentes de alteração nas taxas de desconto utilizadas nos cálculos atuariais. (3) Liquidação da obrigação contratual do Banco para com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), pertencente ao Plano de Associados, administrado pela Cassi. (4) Refere-se à parcela do patrocinador no superavit/deficit.

10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido

A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Líquido (PL) do BB conforme Deliberação CVM nº 695/2012.

Os efeitos no PL ocorrem com a realização dos estudos atuariais.


113

Tabela 132. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões Jun/17 Dez/17 Jun/18 Dez/18 Jun/19 Dez/19 Mar/20 Jun/20

Remensuração Atuarial (a) (813) 5.903 2.802 (5.540) (10.505) (6.316) 3.301 (316)

Plano 1 - Previ (433) 6.876 2.020 (4.154) (7.176) (5.358) 232 1.407

Cassi (175) (325) 488 (823) (2.813) (726) 2.103 (1.212)

Outros Planos (205) (648) 294 (563) (516) (233) 966 (512)

Efeitos Fiscais (b) 325 (2.367) (1.122) 2.217 4.204 4.540 (1.488) 144

Plano 1 - Previ 173 (2.750) (808) 1.662 2.870 3.733 (104) (633)

Cassi 70 130 (195) 329 1.125 582 (946) 545

Outros Planos 82 253 (119) 226 208 225 (438) 232

Efeito no Patrimônio Líquido (a + b) (488) 3.536 1.680 (3.323) (6.301) (1.776) 1.813 (172)

Plano 1 - Previ (260) 4.126 1.212 (2.492) (4.305) (1.625) 127 774

Cassi (105) (195) 293 (494) (1.688) (144) 1.157 (666)

Outros Planos (123) (395) 175 (337) (308) (8) 528 (279)

Saldo de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido (15.979) (12.443) (10.763) (14.086) (20.386) (22.163) (20.350) (20.522)

10.2. Atendimento a Clientes

10.2.1. Canais de Atendimento

O Banco do Brasil encerrou o 2T20 com 61,0 mil pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99% dos municípios brasileiros.

O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas, nos quais é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam a presença nacional da rede do Banco do Brasil.

Tabela 133. Rede de Atendimento

Posição Var. (%)

Jun/19 Mar/20 Jun/20 Jun/19 Mar/20

Rede Própria 13.612 13.233 13.200 (3,0) (0,2)

Agências 4.711 4.368 4.367 (7,3) (0,0)

Postos de Atendimento 1.832 1.843 1.815 (0,9) (1,5)

Postos de Atendimento Eletrônico 7.069 7.022 7.018 (0,7) (0,1)

Rede MaisBB 13.056 11.048 8.915 (31,7) (19,3)

Correspondentes no País 8.623 9.131 8.915 3,4 (2,4)

Banco Postal 4.433 1.917 - - -

Rede Compartilhada 38.204 38.209 38.095 (0,3) (0,3)

Lotéricas 12.989 12.956 12.969 (0,2) 0,1

Banco 24h 22.788 22.903 22.751 (0,2) (0,7)

TAA: Bancos Parceiros 2.427 2.350 2.375 (2,1) 1,1

Total 64.872 62.490 60.210 (7,2) (3,6)

Em 16 de dezembro de 2019 o BB divulgou Fato Relevante, comunicando que em 13 de dezembro de 2019 assinou contrato temporário (por três meses) de prestação de serviço de correspondente no país com os Correios – Banco Postal.

A tabela a seguir apresenta a rede de agências e escritórios do BB distribuídos por segmento de clientes, que oferecem soluções aos clientes de acordo com os produtos e serviços específicos. Destaque para o aumento de 11 novos escritórios Private Banking, fruto do fortalecimento de atuação no segmento.


114

Tabela 134. Unidades de Atendimento

Posição Var. (%)


Agências Tradicionais 4.092 3.695 3.694 (9,7) (0,0)

Agências Digitais e Especializadas 619 673 673 8,7 -

Agências Estilo 247 248 248 0,4 -

Agências Empresa 171 215 215 25,7 -

Agências Governo 30 30 30 - -

Private Banking 11 22 22 100,0 -

Escritórios Exclusivo 139 138 138 (0,7) -

Escritórios Estilo 19 20 20 5,3 -

Escritórios MPE 2 - - - -

Total 4.711 4.368 4.367 (7,3) (0,0)

Tabela 135. Rede de Agências por Região

BB SFN Part. %

Sudeste 1.820 10.264 17,7

Nordeste 923 3.298 28,0

Sul 902 3.805 23,7

Centro-Oeste 431 1.677 25,7

Norte 291 1.111 26,2

Total 4.367 20.155 21,7

10.2.2. Canais Automatizados

Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil disponibilizam uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos de atendimento.

Mobile e Internet Banking

O BB mobile e internet banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de um amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que eles estiverem.

A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Destaque para os canais internet e mobile que representam 88,1% das transações realizadas pelos clientes do Banco do Brasil.

Figura 63. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%)¹

60,9

69,1 72,0

88,1

11,3 9,6 9,4 5,1

27,821,3 18,6

6,8


Internet + MobilePOS + Correspondente no PaísOutros Canais (TAA + CABB + Caixa)

(1) Mudança da forma de apuração no 2t20. Série revisada até mar/16

Os próximos dois gráficos apresentam a evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente.

Observa-se crescimento de 5,0 milhões de clientes utilizando mobile banking na comparação Jun/20 contra Jun/19, resultado do aprofundamento da estratégia digital do BB.


115

Figura 64. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile1

9,511,1

12,9

17,920,6

22,124,4

28,8


Mobile Internet

1-Série revisada no 1T20.

Figura 65. Quantidade de Transações (milhões) – Internet1 e Mobile

984,9 1.008,3 1.088,5 1.133,7

2.002,72.800,7

3.084,1

4.508,32.987,5

3.809,04.172,6

5.642,0

2T17 2T18 2T19 2T20

Internet Mobile

1-Série revisada no 4T19.

Terminais de Autoatendimento

O Banco do Brasil disponibiliza aos seus clientes uma ampla rede de terminais de autoatendimento (TAA) no País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria, das parcerias com outros bancos e da rede Banco 24h.

Figura 66. Terminais de Autoatendimento

37.712 36.438 35.238 34.531

20.340 21.829 22.788 22.751

3.127 2.810 2.427 2.375

61.179 61.077 60.453 59.657


Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: Bancos Parceiros


116

10.2.3. Investimentos em Tecnologia

O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2014 ao 2T20 foi investido o montante de R$ 20,5 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a série anual do total investido.

Figura 67. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)

20,5

3,4

3,0

3,1

3,1

3,1

3,4

1,6

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2T20 Total

Investimentos em Tecnologia

No 2T20, o Banco do Brasil apresentou índice de disponibilidade de 99% para o canal de Terminais de Autoatendimento (TAA), e de 99,9% para o canal Autoatendimento Pessoa Física Web.

10.3. Negócios Internacionais

A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais.

A rede externa do Banco é composta por 23 dependências localizadas em 15 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. No 2T20, havia 679 bancos atuando como correspondentes do BB em 91 países.

Tabela 136. Rede de Atendimento no Exterior

Agências Subagências Unidades de Serviços Compartilhados

Assunção - Paraguai Hamamatsu - Japão BB USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos

Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão BB Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal

Grand Cayman - Ilhas Cayman

Londres - Inglaterra Subsidiárias e Sucursais Securities

Miami - Estados Unidos BB Americas / Miami - Estados Unidos¹ Banco do Brasil Securities LLC - Estados Unidos

Nova Iorque - Estados Unidos Banco Patagonia / Buenos Aires - Argentina² BB Securities Ltd - Inglaterra

Santiago - Chile BB AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria³ BB Securities Asia Pte Ltd - Cingapura

Tóquio - Japão

Xangai - China

1 - O Banco do Brasil Americas possui agências em Miami, Boca Raton, Lighthouse Point, Orlando e Aventura. 2 - O Banco Patagonia possui rede de distribuição física em todas as províncias da Argentina. 3 - A BB AG Viena também possui sucursais localizadas nas cidades de Madri, Paris, Milão e Lisboa.


117

Tabela 137. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais

Fluxo

TrimestrVar. (%) s/


ATIVO 176.369 223.321 238.765 35,4 6,9

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 31.249 32.934 54.848 75,5 66,5

Titulos e Valores Mobiliários 16.766 24.731 28.941 72,6 17,0

Títulos Disponíveis para Negociação 5.016 6.164 6.919 37,9 12,2

Títulos Disponíveis para Venda 9.213 15.094 18.203 97,6 20,6

Títulos Mantidos até o Vencimento 2.537 3.473 3.819 50,5 10,0

Operações de Crédito 34.573 41.095 38.467 11,3 (6,4)

Setor Público 259 318 339 30,9 6,6

Setor Privado 34.314 40.777 38.128 11,1 (6,5)

Outros Ativos 5.184 6.186 10.230 97,3 65,4

Grupo BB 88.597 118.375 106.279 20,0 (10,2)

PASSIVO 176.369 223.321 238.765 35,4 6,9

Depósitos 57.212 64.083 69.323 21,2 8,2

Depósitos à Vista 8.711 11.127 12.799 46,9 15,0

Depósitos a Prazo 27.433 24.900 31.813 16,0 27,8

Depósitos Interf inanceiros 21.068 28.056 24.711 17,3 (11,9)

Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 26.857 37.125 34.259 27,6 (7,7)

Obrigações por Empréstimos 15.848 18.416 19.409 22,5 5,4

Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 36.018 49.008 50.753 40,9 3,6

Demais Passivos 4.816 2.685 5.592 16,1 108,3

Grupo BB 20.523 30.416 41.015 99,8 34,8

Patrimônio Líquido 15.095 21.587 18.414 22,0 (14,7)

Controlador 14.743 21.096 17.967 21,9 (14,8)

Participações Minoritárias¹ 352 491 447 27,0 (9,0)

1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.

Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado

Fluxo Semestral Var. (%) s/


Lucro Após Impostos e Participações Estatutárias 671 908 691 3,0 (23,9) 1.265 1.599 26,4

Participações Minoritárias¹ 77 53 93 20,8 75,5 132 146 10,6

Lucro Líquido 748 961 784 4,9 (18,4) 1.396 1.745 25,1

Var. (%) s/

1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.

10.3.1. Banco Patagonia

Todos os números apresentados neste capítulo refletem a integralidade dos saldos, contas patrimoniais e de resultado. Informações mais detalhadas estão disponíveis no site oficial do Banco Patagonia (https://www.bancopatagonia.com.ar).

Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.

Tabela 139. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

Fluxo Trimestral Var. (%) s/


Ativos 15.960 18.512 19.066 19,5 3,0

Operações de Crédito 7.499 7.297 7.173 (4,3) (1,7)

Depósitos 11.100 12.991 14.113 27,1 8,6

Patrimônio Líquido 1.795 2.504 2.282 27,1 (8,9)


118

Tabela 140. Banco Patagonia – Captações


Pessoa Fisica 1.410 968 1.047 (25,8) 8,2

Pessoa Juridica 1.378 1.466 1.476 7,1 0,7

Interbancário 325 204 97 (70,0) (52,3)

Emissões 33 7 13 (60,8) 90,2

Compromissadas 38 39 1 (98,5) -

Total 3.184 2.683 2.634 (17,3) (1,8)

Var. (%) s/

Tabela 141. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado

Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/


Resultado da Intermediação Financeira 737 470 888 20,4 89,1 1.268 1.357 7,0

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (40) 6 (43) 6,6 - (159) (37) (76,8)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 697 476 845 21,3 77,5 1.109 1.320 19,1

Rendas de Tarifas 190 199 220 16,1 10,4 411 420 2,1

Despesas Administrativas (245) (247) (308) 25,6 24,7 (488) (555) 13,7

Outros (63) (74) (94) 48,7 26,3 (23) (168) -

Resultado Antes da Tributação s/Lucro 578 354 663 14,7 87,3 1.009 1.017 0,8

Imposto de Renda e Contribuição Social (186) (85) (188) 1,3 120,6 (339) (274) (19,3)

Lucro Líquido 392 268 474 21,1 76,7 670 743 10,9

Fluxo Trimestral

Figura 68. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões

700 689 680

1.247

743

2016 2017 2018 2019 1S20

Em relação ao resultado de tesouraria, cabe destacar a existência de um contexto inflacionário na Argentina, que afeta a situação financeira, os resultados e os fluxos de caixa e, portanto, o impacto da inflação deve ser levado em consideração. Para gestão e controle, o Banco Patagonia possui ferramentas de mensuração, que permitem um gerenciamento integrado do risco de taxa de juros junto ao risco de liquidez (estratégia de ALM).

No 2T20, destaque para o crescimento de R$ 421,5 milhões na MFB do Banco Patagonia. O resultado foi influenciado principalmente pelo aumento do resultado de tesouraria em receitas com títulos de renda fixa, fruto do crescimento da carteira de TVM e da alteração do mix de indexadores dos títulos.

Tabela 142. Banco Patagonia – Margem Financeira Bruta - Gerencial

Var. (%)


Margem Financeira Bruta - Banco Patagonia 731 465 886 21,2 90,7 1.251 1.351 8,0

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 472 424 454 (3,8) 7,2 958 878 (8,3)

Despesa Financeira de Captação (510) (335) (295) (42,1) (12,0) (916) (631) (31,1)

Despesa Financeira de Captação Institucional (68) (29) (26) (61,1) (8,0) (117) (55) (52,9)

Resultado de Tesouraria 836 405 753 (9,9) 86,1 1.325 1.158 (12,6)



119

Tabela 143. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

% 2T19 1T20 2T20

Retorno sobre o Patrimônio Líquido¹ 57.5 21.7 38.3

Índice de Basileia 14.8 20.5 18.1

Índice de Cobertura (+90 dias) 177.6 245.4 213.8

Inad+90 3.3 1.9 2.3

1 – O cálculo é anualizado (multiplicação do resultado trimestral por quatro).

Tabela 144. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Var. (%) s/


Clientes (mil) 1.233 1.169 1.200 (2,6) 2,6

Agências 187 186 186 (0,5) -

Agências em Buenos Aires 94 93 93 (1,1) -

Pontos de Atendimento 210 208 208 (1,0) -

Funcionários 3.384 3.335 3.320 (1,9) (0,4)

Glossário

120

Glossário

Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.

Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).

Captações Comerciais: inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.

Captações Institucionais: inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).

Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimos, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.

Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.

Carteira de Crédito Ampliada Interna: carteira de crédito ampliada, considerando-se apenas as operações realizadas no país.

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: carteira de crédito ampliada interna, desconsiderando-se as operações de crédito adquirido.

Carteira de Crédito Atacado Pessoa Jurídica: composta pelas grandes empresas, com faturamento anual superior a R$ 200 milhões, adicionadas ao crédito agroindustrial e TVM.

Carteira de Crédito Negócios Varejo: corresponde à carteira de crédito pessoa física ampliada orgânica adicionada da carteira de crédito classificada Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME).

Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo as carteiras adquiridas.

Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.

Correspondentes no País: são empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.

Custo do crédito: razão entre a despesa de PCLD líquida e a carteira de crédito classificada média do período.

Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).

Despesa de PCLD – Risco de Crédito: despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res. 2.682/99.

Despesa de PCLD líquida: despesa com PCLD, conforme a Res. 2.682/99, líquida de receita com recuperação de crédito.

Garantias: são operações em normalidade às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).

Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.

Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.

Imparidade: grupamento de contas que registra as perdas permanentes em títulos e valores mobiliários, as despesas com provisão por imparidade em títulos e valores mobiliários e o resultado negativo apurado em operações de venda ou de transferência de ativos financeiros que foram baixados pela instituição vendedora ou cedente.


121

Inad +15: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso acima de 15 dias e o saldo da carteira.



Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.

Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa a relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice, mais “eficiente” é a empresa.

Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificadas no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do Banco e/ou se referem a valores contabilizados em exercícios anteriores.

Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.

Margem Financeira Bruta (MFB): é calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.

Margem Financeira Gerencial: é calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade. É definida de acordo com cada tipo de produto.

Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.

Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME): clientes pessoas jurídicas com faturamento bruto anual de até R$ 200 milhões.

MSD: Média de Saldos Diários.

Passivos Onerosos: engloba a soma de todos os passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.

PCLD Ampliada: corresponde à PCLD Líquida (despesas com PCLD, conforme a Res. 2.682/99, líquida da recuperação de crédito), adicionada aos descontos concedidos e a imparidade.

Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.

Receita Líquida de Juros: composta pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.

Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização simples.

Risco Médio: relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada.

RSPL Acionista: mede o retorno para o acionista do BB. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias e o instrumento elegível ao capital principal, que não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros. Os valores são anualizados por capitalização simples.

RSPL Ajustado: é calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias nas controladas e os planos de benefícios. Os valores são anualizados por capitalização simples.

RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzido das participações minoritárias. Os valores são anualizados por capitalização simples.

Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e

Glossário

122

outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.

TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.


123

Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo Gerente Geral de Relações com Investidores e Sustentabilidade Daniel Alves Maria Gerentes Executivos Ana Maria Rodrigues Borro Macedo Janaína Marques Storti Gerentes Debora Stefani Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Gabriel Maceron Santamaria Henrique Leite de Vasconcellos Hilzenar Souza Alves da Cunha Marcio Luiz da Silva Gama Coordenador Marcelo Oliveira Alexandre Assessores Adriano Gonçalves de Souza Alícia Tabata Ana Paula Zago Udenal Arthur Henrique Martins Ferreira Bruno Santos Garcia Caroline Rosa Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Diogo Simas Machado Elizabeth Calixto Abrao Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabrício da Costa Santin Fernanda Vasconcelos de Meneses Gabriel Mirabile Pinheiro Gustavo Correia de Brito Humberto Fernandes de Oliveira Ítala Tonon Jefferson Guarnieri Aquino Jorge Andre Gildi dos Santos Laura Daianna Fernandes Cunha Luiz Fernando de Almeida Marcelo Ottoni Nepomuceno Marco Antonio Datolo Fernandes Maria Angélica de Paiva Rezende Miriam Martins de Souza Caruso Regina Knysak Rodrigo Gomes da Costa Rosana Gehlen Loblein Saulo Suassuna Santos Tatiana Dias Coelho Thiago Paro Presotto Thiago Quiaratti Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa William Barbosa Pontes Junior William Oliveira Camelo

Banco do Brasil S.A. Relatório de Asseguração Limitada do

Auditor Independente sobre o Processo de

Compilação e Apresentação das Informações

Contábeis Suplementares Incluídas no

Relatório de Análise do Desempenho

Referente aos Períodos de Três e Seis Meses

Findos em 30 de Junho de 2020 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 286.200 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter.

© 2020. Para mais informações, contate a Deloitte Touche Tohmatsu Limited.

Deloitte Touche Tohmatsu

Setor Comercial Sul, Quadra 9,

Torre A, Ed. Parque Cidade

Corporate, Sala 1104

70308-200 Brasília - DF

Brasil

Tel.: + 55 (61) 3224-3924

Fax: + 55 (61) 3226-6087

www.deloitte.com.br

RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE O

PROCESSO DE COMPILAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

SUPLEMENTARES INCLUÍDAS NO RELATÓRIO DE ANÁLISE DO DESEMPENHO

REFERENTE AOS PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2020

Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do

Banco do Brasil S.A.

Introdução

Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para apresentar nosso relatório

de asseguração limitada sobre o processo de compilação e apresentação das informações

contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas, incluídas

no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco (“informações contábeis

suplementares”) para os períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2020,

preparadas pela e sob a responsabilidade da Administração do Banco.

As informações contábeis suplementares foram compiladas e apresentadas partindo das

informações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN,

referentes: (a) ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2020, auditada por nós de

acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, sobre as quais emitimos

relatório de auditoria em 5 de agosto de 2020; e (b) aos períodos de três e seis meses findos

em 30 de junho de 2020, revisadas por nós de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de

Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - “Review of

Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”,

respectivamente), sobre as quais emitimos relatório de revisão em 5 de agosto de 2020. As

informações contábeis suplementares compiladas incluem realocações de acordo com as

interpretações e os julgamentos da Administração do Banco, conforme critérios para

elaboração descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de Análise de Desempenho.

Responsabilidades da Administração do Banco pelo processo de compilação e

apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de

Análise do Desempenho

A Administração do Banco é responsável pela elaboração: (a) das demonstrações contábeis

individuais e consolidadas do Banco, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2020; e

(b) das informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, do Banco, contidas

no Formulário de Informações Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo em

30 de junho de 2020, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN, bem como pelo

processo de compilação e apresentação das informações contábeis suplementares

apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas incluídas no item 1 do Relatório de

Análise de Desempenho do Banco, contendo certas realocações efetuadas pela Administração

do Banco para uma análise adicional, as quais estão descritas nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do

Relatório de Análise de Desempenho, cujos valores são obtidos das demonstrações contábeis

individuais e consolidadas do Banco, ou do Formulário de Informações Trimestrais - ITR,

auditadas ou revisadas por nós, respectivamente, ou dos registros contábeis do Banco.

© 2020. Para mais informações, contate a Deloitte Touche Tohmatsu Limited. 2

2020-BSB-0105 VF.docx

Responsabilidades do auditor independente

Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre o processo de compilação das

informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas

incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco para os períodos de três

e seis meses findos em 30 de junho de 2020, com base no trabalho de asseguração limitada

conduzido de acordo com a NBC TO 3000 - Trabalhos de Asseguração Diferente de Auditoria e

Revisão, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, que é equivalente à norma

internacional ISAE 3000, emitida pela Federação Internacional de Contadores (IFAC), aplicável

às informações não históricas. Essa norma requer o cumprimento de exigências éticas,

incluindo requisitos de independência, e que o trabalho seja executado com o objetivo de obter

segurança limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar

que as informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis

resumidas incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco, para os

períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2020, não tenham sido compiladas,

em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critérios para elaboração descritos nos

itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco.

Os referidos procedimentos de asseguração foram considerados suficientes para permitir um

nível de asseguração limitada e não contemplam todos aqueles procedimentos que poderiam

ser requeridos para fornecer um nível de asseguração mais elevado e, consequentemente, não

expressamos opinião.

Conclusão

Com base nos procedimentos de asseguração limitada anteriormente descritos, não temos

conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que o processo de compilação e

apresentação das informações contábeis suplementares, apresentadas nas demonstrações

contábeis resumidas, incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco,

para os períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2020, anteriormente referidas,

não tenha sido seguido pela Administração do Banco, em todos os aspectos relevantes, de

acordo com os critérios para elaboração descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de

Análise de Desempenho do Banco.

Brasília, 5 de agosto de 2020

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Luiz Carlos Oseliero Filho

Auditores Independentes Contador

CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” DF CRC nº 1 SP 234751/O-6

Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2019

0

#Pública


1T20

Relatório da

Administração

Demonstrações Contábeis


1

Carta da Administração

Prezados acionistas, clientes e colaboradores,

Somos protagonistas na vida dos brasileiros. “Cuidar do que é valioso para as pessoas” é mais que o nosso propósito, é um norte para as ações de nossos funcionários e para a tomada de decisões. Este papel do BB ganha ainda mais sentido no cenário de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) que estamos enfrentando.

Para isso, acompanhamos cuidadosamente a evolução da pandemia no Brasil e continuamos adotando e aprimorando diversas medidas preventivas, reafirmando o compromisso com a saúde e com a segurança dos clientes, funcionários, e outros públicos de interesse. Ao mesmo tempo, continuamos trabalhando para garantir a prestação de serviços financeiros de qualidade aos clientes e à sociedade.

Desde o início, algumas constatações nos enchem de admiração. A principal delas é a força e a dedicação dos nossos colaboradores. O compromisso de cada um é manter o atendimento aos clientes, presencialmente ou digitalmente. Além disso, o engajamento de empresas do nosso conglomerado nas doações de R$ 45 milhões por meio da Fundação Banco do Brasil, com objetivo de auxiliar no combate à pandemia, reforça nosso compromisso com a sociedade. Incentivamos nossos clientes e parceiros a realizarem o mesmo, utilizando de canais digitais e apresentações online de artistas para gerar mais engajamento. Doamos ainda, por meio da Elopar, R$ 20 milhões à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção de um milhão de kits de diagnósticos rápidos para o Covid-19, destinados ao Ministério da Saúde.

Avaliamos e monitoramos os potenciais impactos na carteira de crédito, considerando as peculiaridades dos diversos segmentos e linhas de crédito e temos adotado medidas proativas para a gestão do risco e do capital. Trabalhamos para preservar a continuidade das nossas operações e a sustentabilidade de longo prazo de nossa empresa e do relacionamento com nossos clientes e com nossos acionistas. A adaptabilidade de nossa cultura organizacional e a nossa sólida governança corporativa têm sido a pedra angular para que a tomada de decisão compreenda uma abordagem integrada em todas dimensões do nosso negócio.

Garantimos a prestação de serviços financeiros de qualidade aos clientes e sociedade, dando continuidade ao relacionamento e atendendo as demandas dos nossos mais diversos públicos, possibilitando a adequação financeira dos compromissos destes clientes a partir da repactuação das operações de crédito, com carência para pagamento, a depender da linha de crédito, e alongamento do prazo, por exemplo.

Nosso Conselho Diretor se reúne diariamente há mais de cinco meses, avaliando a situação com profundidade e tomando decisões coordenadas. Criamos o Grupo Estratégico de Gestão de Crise, com a participação de vice-presidentes e diretores, que tem como objetivo tratar de forma adequada e veloz nossa atuação durante a pandemia, garantindo unicidade e tempestividade na disseminação de informações para o público interno e externo.

Dentre as demais ações adotadas para superação do momento de adversidade, destacamos:

Colaboradores e Cultura Organizacional

› Comunicação com os funcionários, nos mais diversos meios, com objetivo de constante orientação para o trabalho, atendimento, cuidados com a saúde e bem-estar, por meio dos informes em portal interno específico, detalhando cada passo dado pelo BB nesta jornada. Esse portal teve mais de 193 mil acessos desde seu lançamento no final de março até o dia 30 de junho.

› Promovemos a prática de afastar por 14 dias os funcionários que apresentarem sintomas e/ou que tiverem contato com casos confirmados ou suspeitos e iniciamos o afastamento por sete dias dos funcionários oriundos de qualquer país a contar da data de saída do exterior (isolamento social).

› Priorização do trabalho remoto (home office) de acordo com a criticidade do processo e natureza do trabalho e para funcionários considerados como grupo de risco. O trabalho remoto também foi priorizado, durante o primeiro semestre, para funcionários que coabitam com pessoas do grupo de risco. Antes da pandemia, tínhamos 900 colaboradores com possibilidade de acesso remoto. Com investimentos em tecnologia e em segurança da informação, expandimos rapidamente para 55 mil funcionários trabalhando remotamente, com possibilidade instalada de até 70 mil acessarem simultaneamente. Estão trabalhando em home office 84% dos funcionários da administração geral e 35% dos lotados na rede de agências.

› Juntamente com esse movimento, desenvolvemos cursos e trilhas completas de capacitação em nossa Universidade Corporativa para apoiar e facilitar o desenvolvimento do trabalho remoto.



2

› Flexibilização dos horários de trabalho, escalonamento da jornada e afastamento dos funcionários que são parte dos grupos de risco mesmo sem acesso ao trabalho remoto.

› Ampliamos o público-alvo do uso dos serviços de Telefonia Móvel, na Rede Varejo, para a função Gerente de Relacionamento das carteiras Personalizado e Exclusivo com um total de 5.508 novas linhas e dispositivos móveis.

› Disponibilizamos 2.500 licenças de telefone virtual por IP (softphone) para que funcionários pertencentes ao grupo de risco e que não possuem linha de celular corporativo, pudessem atuar no atendimento aos clientes e na oferta de produtos e serviços, mesmo atuando em trabalho remoto.

› Realização de negociação para ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) com as entidades sindicais – específico para as questões relacionadas à Pandemia – e a publicação da Portaria Conjunta nº 20, de 18/06/2020, do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e Ministério da Saúde com orientações e atualizações sobre as medidas.

› Substituição de reuniões físicas por videoconferências e audioconferências. Desde o início da quarentena foram realizadas mais de 8,8 mil reuniões nas salas de videoconferência além de suspensão de viagens internacionais e nacionais a trabalho.

› Reforço da higienização dos ambientes e espaços.

› Distribuição de 60 mil máscaras de proteção individual, do tipo face shield, para agências de todo o Brasil. Os equipamentos são direcionados para os funcionários que estão em atendimento ao público nas agências.

› Distribuição de 270 mil máscaras de tecido para todos os funcionários. As máscaras são de uso pessoal e cada funcionário recebeu um conjunto contendo 3 unidades.

› Autorizamos a aquisição de termômetros nas dependências localizadas nos Estados/Municípios com Decreto vigente para a obrigatoriedade de aferição de temperatura.

› Disponibilizamos ainda a possibilidade de compra, pelos gestores de cada agência, de protetores de acrílico para os guichês de caixa em funcionamento neste período de contingência.

› Antecipação da campanha de vacinação contra a gripe (Influenza e H1N1).

› Somos 92.474 colaboradores trabalhando com muita dedicação para trazer as melhores soluções para nossos diversos públicos de interesse, especialmente nossos clientes. Entendemos que a particularidade do momento exige respostas rápidas e eficientes e estamos prontos para atuar como ponte no enfrentamento do atual cenário. Temos certeza de que juntos superaremos a crise e sairemos dela fortalecidos.

Clientes e Atendimento

› Mantemos a centralidade no cliente neste período visando atender da melhor maneira suas demandas e necessidades, preservando nossa histórica parceria e apoio às pessoas físicas, jurídicas, ao setor público e ao produtor rural, ao mesmo tempo em que temos enfatizado o uso dos canais digitais como principal forma de atendimento.

› Um dos destaques é o aumento de 3,2 milhões de usuários em nosso App desde o dia 16 de março, totalizando agora 17,9 milhões de clientes no canal. Registramos ainda aumento no número de acessos diários ao App, com crescimento de 15% do número de acessos por dia desde abril.

› Os nossos canais de comunicação estão sendo utilizados de forma prioritária para a divulgação de conteúdos que tragam segurança e comodidade para os clientes. Até o momento já fizemos campanhas relacionais ativando mais de 6,7 milhões de clientes via Push. Entre os temas tratados estão alteração de limites do cartão, orientações para beneficiários do INSS e seus familiares, facilidades do atendimento remoto para Empresas e estímulo ao uso dos canais de autoatendimento, principalmente o App.

› Veiculação de campanhas publicitárias e tutoriais para ensinar o público em geral e, principalmente, o público de risco, a utilizar os Canais Digitais, sem precisar sair de casa.



3

› A fim de garantir a manutenção dos serviços bancários essenciais à população, priorizamos a abertura das salas de autoatendimento, abastecimento e funcionamento dos caixas eletrônicos. Reduzimos os horários de funcionamento presencial nas agências (10:00 às 14:00) para o público geral e estabelecemos horário especial (9:00 às 10:00) exclusivo para atendimento de aposentados do INSS e público de maior risco.

› Moderamos a quantidade de clientes que aguardam atendimento dentro das agências, de acordo com a capacidade de cada dependência, com realização de triagem e organização de filas a fim de evitar aglomerações.

› Expandimos o horário para utilização do App PJ, o Gerenciador Financeiro (7h-22h), de segunda a sexta-feira e criamos a funcionalidade para que nossos clientes PJ possam alterar e desbloquear a senha de oito dígitos por esse canal.

› Aos clientes PF e PJ são oferecidas diversas opções para desbloqueio e cadastramento de senhas pelo App, caixa eletrônico, pelas centrais telefônicas do BB, além do atendimento digital pelos gerentes e de ajustarmos os limites de saques no TAA e Banco24h, assim como os limites para transações de pagamentos e transferências no App de acordo com o perfil do cliente.

› Nosso Bot de inteligência artificial (pelo WhatsApp e pelos canais de mensagem do Twitter e Facebook) responde aos usuários, clientes e funcionários sobre as principais dúvidas e realiza um primeiro atendimento aos usuários e clientes cadastrados. Desde o início da pandemia, a quantidade de atendimentos realizados pelo WhatsApp se multiplicou em mais de quatro vezes com retenção e resolutividade de 76%. Por se tratar de uma tecnologia dinâmica, as respostas a cada dia evoluem em orientações gerais e procedimentos internos.

› Disponibilizamos aos clientes a possibilidade de realização de operações bancárias, inclusive pagamento de tributos, via WhatsApp. No total, foram realizados aproximadamente 83 milhões de interações nos atendimentos remotos por meio deste canal, entre aqueles realizados pelo Bot e pelos colaboradores.

› Nossa conta de pagamentos, a BB Conta Fácil, também registrou aumento da procura nos canais digitais em 234,9% no semestre. A BB Conta Fácil oferece isenção de tarifas e contratação totalmente digital pelo App do BB.

› Ampliamos o atendimento humano qualificado no App BB (“Fale.Com”), atingindo mais de 10,6 milhões de clientes com acesso ao atendimento via chat. Somos pioneiros neste contexto de soluções para clientes. Por conta da pandemia, houve grande expansão do atendimento via chat, com habilitação de mais de 5,4 milhões de novos clientes. Foram habilitados diversos grupos, incluindo os que frequentam agências e/ou utilizam terminais de autoatendimento, produtores rurais e investidores. Esse movimento contribuiu para a redução da movimentação de pessoas em ambientes com aglomerações, entregando uma experiência prática e conveniente. Estes clientes podem tirar dúvidas, solicitar assessoria financeira, adquirir produtos e serviços, solicitar crédito e negociar dívidas diretamente com um funcionário de forma digital e remota.

› Elevamos em mais de 41,5% a quantidade de funcionários alocados para o atendimento através de ferramentas de interação digital com os clientes, no primeiro período da quarentena. A operação foi estruturada em menos de dez dias, com a mobilização de infraestrutura tecnológica e capacitação dos nossos colaboradores para o novo contexto de atendimento. O principal objetivo é garantir a saúde e segurança dos nossos clientes e funcionários ao evitar aglomerações em pontos físicos. Além disso, permitir o acesso integral aos nossos serviços e soluções nos meios digitais.

› O atendimento realizado pela Central de Relacionamento BB pelo telefone também foi mantido e 92% dos funcionários estão atendendo em situação de trabalho remoto. Disponibilizamos atendimento exclusivo para os benefícios emergenciais, realizando 1,3 milhão de atendimentos.

› Como resultado dessas medidas, nossos clientes passaram a realizar mais transações pelos canais digitais. No período, 85,3% das transações foram realizadas por esses canais, com destaque para o aplicativo, responsável por 65,5% do total de transações.

› Ajustamos ainda a estratégia de relacionamento e proximidade com o cliente Corporate, os contatos diários pelos gerentes de contas, o que tem permitido a manutenção da proximidade entre as empresas e o nosso time durante a pandemia, mesmo que de forma remota. Já realizamos mais de 18.864 contatos nesse novo formato desde o início das medidas.

› Com essas informações que auxiliam na tomada de decisão, ajudamos cada cliente na alocação das classes dos ativos, em virtude do aumento de volatilidade. Aprofundamos também o sensoriamento de mercado, permitindo a disponibilização de soluções diferenciadas em ativos no Brasil e no exterior que buscam capturar janelas de



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oportunidades para os investidores durante essa crise. Já para os clientes Private do segmento produtor rural, foram intensificadas ações para identificar, de forma proativa, os grupos que necessitam de maior apoio e soluções em crédito nesse momento. Para isso, criamos um comitê multidisciplinar que monitora, identifica e implementa soluções para a continuidade dos negócios que impactam especialmente clientes desse nicho.

› Alcançamos o menor índice de reclamações no Ranking Bacen. É a menor posição desde que o índice foi consolidado de forma trimestral, o que reforça o compromisso de todos os funcionários para o atendimento de excelência. Mantivemos resultado positivo ao final do segundo trimestre mesmo em um momento tão desafiador.

› Apoiamos o Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania, no pagamento do auxílio emergencial previsto na Lei 13.982, de 02 de abril de 2020. Os créditos se iniciaram em 09 de abril, para nossos clientes correntistas e poupadores. Realizamos mais de 1,2 milhão de pagamentos aos cidadãos que totalizaram somas superiores a R$ 862 milhões.

› Fomos a principal instituição financeira no pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda – BEm - Concedido aos trabalhadores que tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso de forma a preservar seu emprego e sua renda. O BEm está sendo pago aos empregados das empresas que aderirem ao programa, independentemente do cumprimento de qualquer período aquisitivo, tempo de vínculo empregatício ou número de salários recebidos. Até 30/06, foram disponibilizados 7,5 milhões de benefícios em um montante de R$ 6,5 bilhões, sendo R$ 1,0 milhão por meio de crédito automático em contas poupança BB, R$ 5,1 milhões de DOC’s e R$ 1,26 milhão de créditos via carteira bB.

› Também apoiamos em alguns Estados e Municípios o pagamento de auxílio emergencial para atendimento de necessidades básicas e merenda destinado a alunos da rede escolar pública que sejam beneficiários do programa bolsa família. Os créditos foram disponibilizados por meio da carteira Digital BB a mais de 96 mil beneficiários e representantes dos alunos e o valor total foi de R$ 7,3 milhões. Até o momento, foram resgatados mais de 57,8 mil benefícios e R$ 4,7 milhões em créditos.

› Negociamos outros quatro convênios para pagamentos de benefícios oferecidos por diversos órgãos de administração pública federal, que abrangem diversas regiões do país. O total de pessoas beneficiadas nesses convênios supera 1 milhão, com desembolso próximo a R$ 1,11 bilhão no primeiro semestre. Para esses convênios, o BB oferece como solução de pagamento o uso da nova ferramenta de carteira digital.

› Fomos a primeira instituição financeira a disponibilizar aos clientes a utilização dos pontos do Programa Ponto pra Você (PPV) para liquidar contas de convênios como água, luz, telefone, TV por assinatura e impostos. Os clientes também podem utilizar os pontos para solicitar o ressarcimento de contas, produtos e serviços BB já debitados de sua conta corrente nos últimos 30 dias. Essa solução exclusiva favorece a atração e a retenção de clientes, contribuindo significativamente para melhorar a satisfação dos clientes e aumentar o percentual de promotores da marca (NPS).

› Os meios de pagamento viabilizaram o consumo, especialmente em compras online e por aplicativos. Nesse período, ampliamos as ações de comunicação e orientação aos nossos clientes para uso das diversas soluções disponíveis, como cartões NFC, carteiras Xpay, cartão virtual Ourocard-e, APP Ourocard e o compra por aproximação (NFC), que evoluiu mais de 1.161% em comparação ao 1S19.

› Antecipamos a emissão de cartões a vencer nos próximos meses, para garantir que os clientes tenham o meio de pagamento disponível para uso. Por meio do uso de ferramentas de analytics, entramos em contato com mais de um milhão de clientes com sugestões de soluções financeiras que buscam otimizar a capacidade de pagamento e reestabelecer o poder de compra dos clientes.

Crédito

› No início da pandemia, disponibilizamos até R$ 100 bilhões para linhas de crédito voltadas para pessoas físicas (R$ 24 bilhões), empresas (R$ 48 bilhões), agronegócio (R$ 25 bilhões), além de suprimentos na área de saúde por prefeituras e governos (R$ 3 bilhões). Os recursos visam reforçar a linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para crédito pessoal e capital de giro. Esse valor foi superado no decorrer do semestre.

› Em linha com nota emitida pela Febraban, e com o objetivo de minimizar os impactos momentâneos dessa situação, oferecemos aos clientes pessoas física e jurídica a possibilidade de repactuar por 120 dias, para empresas, e por até 180 dias, para pessoas físicas, o pagamento de dívidas que vencem nos próximos meses.

› Disponibilizamos opção para que os clientes MPE possam prorrogar o vencimento das parcelas de suas operações de crédito, inclusive pelo autoatendimento, via Internet e Mobile. Assim, as empresas podem reequilibrar o seu fluxo



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de caixa, liberando recursos para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores. As parcelas prorrogadas migram para o final do cronograma da operação ou são redistribuídas em todo o cronograma de pagamentos, evitando o acúmulo de parcelas e a maior pressão no fluxo de caixa dos clientes. As principais linhas de crédito contempladas são capital de giro, investimentos e comércio exterior, além de linhas com recursos governamentais.

› Disponibilizamos, no período de 20/04/2020 a 30/06/2020, linha de crédito especial voltada ao financiamento de até duas folhas de pagamento para empresas com faturamento bruto anual acima de R$ 360 mil até R$ 10 milhões, limitadas a R$ 2.090 por mês, por empregado, de acordo com as regras previstas na Medida Provisória nº 944, de 03/04/2020.

› Anunciamos condições especiais de apoio e prorrogação das operações rurais de produtores dos segmentos de hortifrúti, flores/plantas ornamentais, pescados, aquicultura, piscicultura, cana de açúcar e bovinocultura de leite que tiveram a comercialização de sua produção prejudicada em decorrência das medidas de distanciamento social adotadas para mitigar os impactos da pandemia provocada pela Covid-19. Essas medidas preveem a adoção de procedimentos simplificados para acolhimento dos pedidos, tratamento, processamento e reprogramação das operações rurais, buscando assegurar, com tempestividade e agilidade, o atendimento aos clientes e oferecer tranquilidade para que os produtores possam continuar desenvolvendo suas atividades.

› Implementamos estratégia negocial preventiva de educação financeira, visando evitar a inadimplência do cliente, em que estes recebem comunicações/mensagens pelos diversos canais do BB, além do contato da rede de agências, orientando a melhor utilização dos produtos bancários para sua organização financeira.

› Para os clientes que estão em inadimplência, anunciamos e provemos uma série de medidas de apoio e orientação. São pessoas físicas, empresas e produtores rurais que passam a contar, dependendo da modalidade, com flexibilização de carências e redução nos percentuais de entrada. As unidades que atuam na recuperação de dívidas estão divulgando essas novas condições e enfatizando o uso de canais remotos para acessar estas soluções e dar mais fôlego àqueles que mais precisam.

› Aos estudantes que contrataram financiamento estudantil – FIES – disponibilizamos a possibilidade de suspensão do pagamento de até quatro parcelas. A manifestação pode ser feita pelo App BB. A medida vale para clientes em situação de adimplência com seus contratos antes do dia 20 de março, data em que foi decretado o estado de calamidade pública no país.

› Por meio de operação BB Giro Corporate no valor de R$ 15 milhões, apoiamos clientes na construção de hospitais de campanha em quatro estados como apoio durante a pandemia.

› Além do apoio na prorrogação e repactuação das linhas de crédito que temos ordinariamente com esses clientes, disponibilizamos soluções tecnológicas em curto período que permitiram a prorrogação nas linhas de repasse, como no FCO, BNDES Finame, BNDES Automático e BNDES Giro. Essas medidas beneficiaram mais de 3.143 clientes do segmento, com mais de R$ 6.541 milhões (parcelas prorrogadas) em apoio de crédito desde o seu início.

› Disponibilizamos em julho a linha de crédito BB Capital de Giro Pronampe Covid-19, desenvolvida com base no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), programa do Governo Federal destinado ao desenvolvimento e ao fortalecimento dos pequenos negócios e tem como finalidade atender às necessidades de capital de giro. O desembolso foi de aproximadamente R$ 5 bilhões nas primeiras semanas do programa sendo que mais de 80 mil clientes contrataram a operação.

Comércio Exterior

› As medidas adotadas visam dar aos clientes importadores e exportadores alternativas para situações não previstas no momento das contratações das operações internacionais. As linhas de ACC/ACE e financiamento à importação foram prorrogadas ou refinanciadas desde o início das medidas, o que reforça o nosso compromisso de ser o principal parceiro dos clientes que atuam no Comércio Exterior.

› Disponibilizamos a renovação, por até 60 dias, das operações de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) em que o prazo exceda ao regulamentar (até 360 dias) e houve atraso no embarque da mercadoria. Já para o Refinanciamento de Importação foi excluída a exigência de amortização de 20% no valor da parcela do capital principal da operação para a realização da operação.

› Ao longo do período onde as interações presenciais ficaram prejudicadas em função do isolamento social, nossos gerentes de relacionamento intensificaram os contatos de forma digital com nossos parceiros, visando dar suporte e



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oferecer as melhores soluções em negócios internacionais. Além disso, para nossos clientes que operam no comércio exterior, temos investido na produção e disseminação diária de conteúdo relevante para seus negócios.

Assessoria Financeira

› Mantivemos nosso compromisso de compartilhar conhecimento e trazer informações relevantes e de credibilidade neste momento que atravessamos. Para complementar as ações do 1T20, quando lançamos a playlist de podcasts diários sobre investimentos e principais fatos do mercado – a “Investimento em Foco”, que complementa a já conhecida “Investalk”, lançamos uma playlist de podcasts no Spotify sobre Investimentos e Educação Financeira e iniciamos uma série de encontros online com os clientes investidores: “InvesTalk - Conversa com Especialistas”.

› Ampliamos o público PF com acesso à assessoria especializada em investimentos, em que os nossos especialistas realizam o atendimento de forma remota. Começamos, também, a oferecer essa assessoria especializada aos clientes do segmento Atacado PJ.

› Realizamos treinamento com a nossa Rede, para que possam prestar o melhor atendimento possível aos clientes, mesmo que diante dos imprevistos impostos pela pandemia. Seguimos com a disponibilização diária de análises e relatórios dos especialistas do BB para auxiliar nossos times de atendimento e clientes.

› Lançamos o Fundo Multimercado Carteira Sugerida BB, que em dois meses captou mais de R$ 190 milhões e acompanha a alocação sugerida pelo BB baseada no perfil moderado, visando simplificar a contratação e gestão dos investimentos para clientes que buscam resultado, mas prezam pela praticidade. Unificamos, também, alguns fundos de características similares, para simplificar e clarificar o portfólio para os clientes, além de reduzir as taxas de administração e valores de aporte inicial de vários fundos.

› No mercado de renda variável, reduzimos a taxa de corretagem nos canais digitais. Esta ação tem como objetivo reforçar nosso posicionamento com os clientes investidores que buscam diversificação, que já tinham como diferenciais a qualidade da assessoria de nossos especialistas e o App Investimentos BB, referência em praticidade e segurança.

Setor Público

› Como parte integrante da estratégia do posicionamento do Banco do Brasil como interlocutor essencial do tema inovação junto ao Governo Federal, mantemos a parceria estabelecida em 2019 com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A referida parceria tem como foco aprimorar e desenvolver soluções que visem à melhoria da experiência do cidadão, estimulando a inovação na gestão pública. Destaca-se, neste momento, o apoio do BB aos desafios públicos, lançados pela ENAP na plataforma de inovação aberta, que buscam soluções para o enfrentamento do Covid-19.

› Ampliamos o volume de recursos disponíveis para estados e municípios em R$ 3 bilhões. Desse total, mais de R$ 1,7 bilhão já foram desembolsados.

› Como apoio aos nossos clientes desse segmento, isentamos a cobrança do ressarcimento pelo uso da plataforma Licitações-e para pregões eletrônicos até dezembro de 2020.

› Foi intensificada a expansão da interligação dos sistemas do Banco com os Tribunais, buscando a melhoria e a continuidade ao atendimento a sociedade, além de acelerar os pagamentos de alvarás por meio eletrônico. Por meio da interligação, somente no primeiro semestre já realizamos mais de 810 mil pagamentos no valor de R$ 13,7 bilhões.

› Além disso, a depender dos acordos com cada ente público, as flexibilizações de tarifas dos serviços de recebimentos e pagamentos podem ser prorrogadas nas mesmas condições vigentes atualmente pelo período de sessenta dias.

› No primeiro semestre de 2020, movimentamos R$ 27,1 bilhões em recursos para o FNS – Ação Estratégica da Saúde. Foram R$ 10 bilhões a mais do que o mesmo período de 2019, o que representa um incremento de 58%.

› Também no primeiro semestre de 2020, o BB distribuiu em nome do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) R$ 84,8 bilhões aos Estados e Municípios contribuindo com a universalização da educação no país.



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Fornecedores

› Estamos em contato constante com nossos fornecedores, que passam de 10.943 por todo país, para entender suas condições financeiras e de seus colaboradores, avaliando seus planos de contingência e capacidade de resposta às demandas do Banco, especialmente com aqueles que nos prestam serviços considerados estratégicos e essenciais.

› Orientamos e compartilhamos com nossos fornecedores medidas de boas práticas, higiene e reforço na prevenção durante a pandemia, em linha com o que realizamos em nossas dependências, solicitando ampla divulgação junto aos seus colaboradores.

› Estamos renegociando os contratos, avaliando os serviços não prestados ou prestados parcialmente e orientando nossos parceiros a seguirem as legislações pertinentes, com intenção de redução do impacto no emprego. Acreditamos que temos que enfrentar esse cenário considerando a continuidade dos serviços contratados e suprimentos.

› Estamos aumentando as compras de fornecedores que sejam pequenas empresas, estimulando o cadastramento e ampliando o uso da nossa solução interna de gestão de fornecedores, o Zápido, que agora pode ser utilizada por todas as dependências do Brasil e contempla mais ramos de atividades. Já são 3,8 mil empresas fornecedoras cadastradas na solução.

Seguros e Previdência

› A BB Seguros intensificou as ações de relacionamento com clientes, com foco na orientação para utilização de canais digitais, além de envio de e-mails com esclarecimentos de como agir neste momento de crise e volatilidade.

› A empresa disponibilizou ainda maior quantidade de consultores para auxiliar na oferta e contratação de soluções de crédito e seguros rurais para atendimento inclusive de forma remota e monitoramento diário.

› Garantia de pagamento integral, em caráter excepcional, das indenizações de Seguros de Vida (individual e em grupo) e de Seguros Prestamista para os casos de morte confirmados por Covid-19, embora as condições gerais de determinadas apólices possam excluir o risco de pandemia.

› A BB Seguros também passou a permitir o uso de imagens de satélite e fotos para acionamento e análise de processos de Seguro Rural.

› Em iniciativa de oferecer serviços e benefícios úteis aos clientes na situação de isolamento social, a BB Seguros disponibilizou acesso a uma Plataforma de Leitura Digital para realização de terapias voltadas à saúde emocional, por meio de vídeo sessões com psicólogos e outros profissionais da área em Plataforma online.

Sociedade e Meio Ambiente

Neste momento tão delicado, reafirmamos nosso compromisso em zelar pela saúde, oferecer soluções adequadas e gerar valor para nossos acionistas, clientes, funcionários e sociedade. Tudo isso sem nos esquecermos do meio ambiente.

› O Conglomerado Banco do Brasil adotou ações relevantes para contribuir com o combate aos efeitos do Covid-19. Destaque para as ações da Fundação Banco do Brasil, com recursos do BB Seguros, no valor de R$ 40 milhões, e pelo banco BV, no valor de R$ 15 milhões. A doação foi destinada para compra de alimentos, produtos de higiene e limpeza. A Fundação também lançou site (coronavirus.fbb.org.br) para receber doações institucionais e de voluntários que queiram contribuir com as ações. Também financiamos a importação de EPI e ventiladores para hospitais de base que totalizaram U$309 milhões.

› O BB por meio de sua Fundação implementou também uma ação que busca evitar o desperdício de alimentos e a ajudar milhares de agricultores familiares e famílias impactadas pela pandemia. A ação contempla a aquisição de alimentos de agricultores familiares e produtores de cinturões verdes que estavam perdendo a produção em razão da quarentena. Além disso, viabiliza o provimento básico de alimentos e material de higiene às pessoas em vulnerabilidade social, impactadas pelo Covid-19. Denominadas cestas agroecológicas, as famílias beneficiadas estão recebendo produtos regionais como açaí, queijo, farinha, e frutas da mata atlântica e cerrado, a partir das características de cada região. Foram 4.286 produtores envolvidos, 64.439 mil famílias beneficiadas, 128.878 mil cestas básicas e R$ 14 milhões de investimento.

https://coronavirus.fbb.org.br/



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› As iniciativas atenderão pessoas em situação de vulnerabilidade social em decorrência da pandemia. A ação também apoia micro e pequenos empreendedores que serão os principais fornecedores dos insumos, promovendo, assim, um ciclo de solidariedade. Os recursos serão disponibilizados à sociedade por meio de entidades assistenciais, sem fins lucrativos, em todas regiões do país.

› O Programa Voluntariado do Banco do Brasil, que consolida os conceitos e pressupostos do voluntariado na cultura organizacional, apoiando e incentivando o envolvimento dos funcionários (da ativa ou aposentados), familiares e amigos para a prestação de serviço voluntário, tem sido fundamental nesse cenário. Já foram arrecadados mais de R$ 105 milhões, de 50 mil pontos de programa de fidelidade, 2,3 mil cestas básicas, 43 mil kg de alimentos, 16 mil litros de alimentos, 54 mil itens de produtos de higiene pessoal e 23 mil unidades de material de limpeza. Desde 2004, apoiamos projetos sociais desenvolvidos por voluntários por meio de aporte de recursos financeiros da Fundação Banco do Brasil. Os projetos devem apoiar ações de geração de trabalho, emprego e renda, e de proteção ao meio ambiente.

› Anunciamos ainda a doação de R$ 20 milhões à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção de um milhão de kits de diagnósticos rápidos para o Covid-19, destinados ao Ministério da Saúde. Todos os kits já contam com tecnologia brasileira desenvolvida pela fundação, reconhecida internacionalmente e com amplo histórico nos campos da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico na área da saúde. A doação ocorre através da holding EloPar, acionista majoritária das empresas Alelo, Livelo, Veloe e Digio, além da Bandeira Elo.

› Doamos cerca de 650 bens móveis usados para a Universidade de Brasília (UnB). Os equipamentos serão utilizados na instalação da Unidade de Inteligência Cooperativa para Enfrentamento da Covid-19, na área do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) daquela instituição de ensino.

› Inauguramos nossa primeira usina de energia solar na modalidade de geração distribuída. O empreendimento tem capacidade instalada de 5 megawatts (MW). Ela vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões ao longo de 12 anos.

› O empreendimento vai possibilitar uma redução de 58% na conta de energia de nossas agências. Com a construção da usina, 1.000 toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano, o que corresponde ao plantio de cerca de sete mil árvores.

› Realizamos ainda nosso primeiro leilão para venda de bens exclusivamente virtual. O certame, realizado na última semana de março, contou com a participação de quase 100 interessados e foi responsável pelo faturamento de R$ 10,5 milhões. Nas edições anteriores, os leilões de imóveis eram realizados tanto presencialmente, como de forma online. Dessa vez o optamos por fazer o certame exclusivamente online. Foram vendidas 19 propriedades em dois estados, dentre imóveis próprios liberados do uso, ou seja, que o Banco não estava mais ocupando, e os vindos de dívidas inadimplidas.

› Lançamos a iniciativa Plástico Zero, tendo o Distrito Federal como ponto de partida, devido à legislação local. Em breve, a campanha será ampliada para todo o Brasil. A distribuição dos copos plásticos descartáveis, tanto para café e lanche de funcionários, como nas máquinas de café dos prédios corporativos será inibida gradativamente, até a sua completa eliminação.

Acionistas e Detentores de instrumentos de dívida

Em momentos de maior volatilidade de mercado é ainda mais fundamental estar muito próximo dos nossos acionistas e dos detentores de instrumentos de dívidas, trazendo esclarecimentos sobre os potenciais impactos nos nossos resultados e atualizações sobre as ações tomadas para a gestão do negócio.

Participamos de 326 atendimentos, atingindo um total de 1.368 investidores, analistas de mercados e agências de rating, com o objetivo de aprofundar nossas expectativas e demonstrar a resiliência da nossa governança. Temos elevado compromisso com a prestação de contas e com as informações compartilhadas com nossos mais de 679 mil acionistas, sendo 97,8% de pessoas físicas, o que representa 11,4% do nosso capital.

Nossas ações (BBAS3) mantiveram presença em todos os pregões da B3 e representaram 2,78% do Ibovespa para o último quadrimestre. Mantivemos também um programa de ADR nível 1 (BDORY) negociado no mercado de balcão nos Estados Unidos.

Nossa composição acionária, ao final de junho, era assim distribuída:



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Tabela 1. Composição Acionária

Jun/20

Total 100,0%

(a) Tesouro Nacional 50,0%

(b) Ações em circulação (Free Float) 49,5%

Previ 4,8%

PF 11,4%

PJ 12,2%

Capital Estrangeiro 21,2%

Demais¹ 0,5%

Free Float Ex-Demais (%) - b/(a+b) 49,8%

(1) Demais é composto por Ações em Tesouraria, ações detidas por Membros do CA, CD e Diretoria Executiva e ações referentes a incorporação do BNC e BESC.

Prêmios e Reconhecimentos

Alcançar impactos positivos sociais e ambientais, associados à rentabilidade na gestão de atividades e negócios, faz parte da nossa atuação, e os reconhecimentos recebidos demonstram que estamos no caminho certo.

› Em 2020, fomos reconhecidos, pelo segundo ano consecutivo, como uma das empresas financeiras mais sustentáveis do mundo pelo Ranking Global 100, da Corporate Knights, em anúncio realizado no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. E, pela primeira vez, recebemos a classificação "AA" do Morgan Stanley Capital International (MSCI) ESG Rating, com destaque para os temas relacionados à gestão de talentos, segurança cibernética e gerenciamento de riscos.

› Recebemos a premiação na Classe Ouro no The Sustainability Yearbook 2020, divulgado pela S&P Global e RobecoSAM AG. O The Sustainability Yearbook é uma das publicações mundiais mais abrangentes sobre sustentabilidade corporativa. O Banco do Brasil foi considerado, ainda, um Industry Mover, por ter apresentado um avanço significativo no seu desempenho, comparativamente ao ano anterior, o que demonstra o forte comprometimento do BB com o tema e a geração de valor para os acionistas no longo prazo.

› Fazemos parte também de índices de sustentabilidade internacionais e nacionais, como o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova Iorque, o FTSE4 Good Index Series da Bolsa de Valores de Londres, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. Em 2019, voltamos a integrar a carteira “World” do DJSI, alcançando a segunda posição no setor “Bancos”. Ressaltamos ainda a manutenção de nosso compromisso com as ações estabelecidas em nosso Plano de Sustentabilidade e com os 10 Princípios do Pacto Global.

› Fomos reconhecidos na ALAS20 (Agenda de Líderes Sustentáveis 2020) nas categorias "Empresa líder em governança corporativa" e "Empresa líder em relações com investidores". A ALAS20 é uma iniciativa organizada pela empresa GovernArt, que busca promover o desenvolvimento sustentável na América Latina a partir da liderança na gestão de negócios e nas decisões de investimento.

› Recebemos, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de “Banco mais inovador da América Latina” da revista Global Finance, com a solução desenvolvida no Google Assistant. A premiação The Innovators 2020, oferecida pela revista, é um reconhecimento das mais inovadoras instituições financeiras mundiais.

› Alcançamos o primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo no Ranking Top 5 Anual-2019, do Banco Central, na categoria “IGP-M Médio Prazo Anual”. E em segundo lugar na categoria “Taxa de Câmbio – Curto Prazo Anual”.

› Recebemos a Certificação Top Employers por estamos entre os melhores empregadores de empresas de 119 países, de acordo com o Top Employers Institute (TEI) que avalia as práticas e políticas de gestão de pessoas.

› Fomos reconhecidos como o Melhor Banco no Brasil em 2020 pela revista Euromoney, uma das mais importantes premiações da indústria financeira internacional.

› Fomos reconhecidos em várias categorias na premiação comemorativa de 50 anos do Top 1000 World Banks ranking - NEW performance ranking, pela revista The Banker (grupo Financial Times).



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1. Sumário do Resultado das Demonstrações Contábeis

Lucro Líquido de R$ 6,4 bilhões no 1S20

Alcançamos lucro líquido de R$ 6,4 bilhões no 1S20, decréscimo de 21,9% em relação ao 1S19. Em virtude do atual cenário desafiador para todo o sistema financeiro, o resultado do semestre foi impactado especialmente pelo aumento das provisões para perdas associadas ao risco de crédito em 32,8%. As despesas administrativas alcançaram R$ 16,3 bilhões, alta de 2,3%.

Apresentamos abaixo os principais números relativos ao nosso desempenho no semestre.

Tabela 2. Destaques Financeiros

Demonstrações Contábeis Individuais

Demonstrações Contábeis Consolidadas

1S20 1S19 1S20 1S19

Resultado (R$ milhões)

Lucro Líquido 6.348 8.120 6.413 8.212

Resultado da Intermediação Financeira 5.439 16.368 12.505 18.101

Receita de Prestação de Serviços 9.561 9.786 14.032 14.234

Despesas Administrativas¹ (15.504) (15.237) (16.326) (15.963)

(1) Composta pela soma de Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas.

Jun/20 Dez/19 Jun/20 Dez/19

Patrimoniais (R$ milhões)

Ativos 1.780.471 1.550.760 1.710.234 1.481.095

Carteira de Crédito 643.728 610.786 657.212 621.345

Recursos de Clientes 536.078 473.726 555.165 485.002

Patrimônio Líquido 105.007 98.896 114.836 108.565

Tabela 3. Indicadores de Mercado

1S20 1S19

Valor Patrimonial - BBAS3 (R$) 36,82 32,90

Cotação de Fechamento - BBAS3 (R$) 32,15 53,94

Lucro por Ação (R$) 2,23 2,91

Retorno sobre Ativos (%) 0,76 1,05

Retorno sobre Ativos (%) - Consolidado 0,80 1,11

Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (%) 12,70 17,68

Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (%) - Consolidado 11,69 16,49

JCP (R$ milhões) 1.774 3.298

Cotação ADR (US$) 5,98 13,97

Índice de Basileia (%) - Prudencial 18,69 18,57

Resultado da Intermediação Financeira

O resultado da intermediação financeira corresponde à soma das receitas da intermediação financeira e das despesas da intermediação financeira e da provisão para perdas associadas ao risco de crédito (PCLD). No 1S20, totalizou R$ 12,5 bilhões, redução de 30,9% na comparação com o 1S19.



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Dentre os componentes das receitas da intermediação financeira, destaque para as operações de crédito com crescimento de 27,7% no semestre, que foram compensadas negativamente pelo aumento da PCLD e das despesas com recursos de instituições financeiras.

A estrutura de ativos do banco influenciou nesse resultado, dado o aumento da participação de títulos em nosso balanço, vis a vis o crescimento a carteira de crédito. Já as despesas de captação comercial vêm apresentando redução nas principais linhas, fruto da queda de 42,9% da TMS no período.

Receita de Prestação de Serviços

As receitas de prestação de serviços reduziram 1,4% em relação ao 1S19, totalizando R$ 14,0 bilhões, fruto do atual momento macro econômico e da dinâmica de negócios em nossa rede.

Nas linhas de administração de fundos, aumento de 8,3% fruto do aumento do saldo médio no período. O resultado foi parcialmente impactado pela redução das taxas de administração que trouxe efeitos negativos no desempenho em alguns fundos. Alcançamos R$ 1,1 trilhão em ativos sob gestão. Além disso, as linhas de rendas de mercado de capitais apresentaram redução de 54,2% por conta das menores comissões de colocação de títulos, fruto do momento do mercado de redução das atividades no mercado de capitais.

Em operações de crédito, o decréscimo de 16,3% decorre principalmente à redução das tarifas de adiantamento a depositantes, parcialmente compensadas pela cobrança nas linhas de comissões por operações estruturadas.

A estratégia continua centrada no relacionamento, no atendimento segmentado e na melhoria constante da experiência do cliente.

Provisões para perdas associadas ao risco de crédito

As Provisões para perdas associadas ao risco de crédito aumentaram 32,8% em relação ao 1S19, alcançando R$ 12,7 bilhões no 1S20. Em virtude do atual cenário desafiador para todo o sistema, o resultado do semestre foi impactado pela antecipação prudencial que resultou no reforço de provisões em mais de R$ 4,0 bilhões.

2. Estratégia Corporativa

No Banco do Brasil, a elaboração de uma estratégia corporativa clara e engajadora, por meio de um processo estruturado, participativo e baseado em metodologias consolidadas, fortalece as decisões sobre a atuação da empresa para os próximos anos.

Entendemos que o cliente deve estar no centro da nossa atuação e temos como objetivo propiciar-lhe a melhor experiência. Para tanto, nosso foco é aprimorar continuamente a experiência dos clientes, retê-los e rentabilizá-los, oferecendo-lhes as melhores soluções e atendendo-os onde e como desejarem. A transformação digital, a consolidação de modelos analíticos e a cultura de inovação, com simplificação de rotinas e melhoria da eficiência, permitirão a oferta de soluções mais adequadas às necessidades de cada um.

Um dos principais componentes dessa Estratégia é o Propósito do Banco do Brasil: “Cuidar do que é valioso para as pessoas”. Isso significa que nosso foco recai sobre as pessoas e o que importa para elas (retorno sobre investimentos, segurança, preservação do patrimônio, realizações, etc.), e não simplesmente sobre nossos produtos e serviços. Pessoas, por sua vez, abrangem nossos stakeholders, ou seja, clientes, acionistas, funcionários e a sociedade como um todo.

Os valores constituem princípios que guiam a organização, enfatizando o foco no cliente, a eficiência, a inovação, o senso de dono, a ética, a confiabilidade e o espírito público.

Para o futuro, nossa Visão é “Ser a empresa que proporciona a melhor experiência para a vida das pessoas e promove o desenvolvimento da sociedade, de forma inovadora, eficiente e sustentável”.

Para nos guiar nessa direção, o Banco do Brasil definiu seus principais objetivos para os próximos cinco anos, os quais estão distribuídos em cinco perspectivas de desempenho, enfatizando:

a) Clientes: colocamos o cliente no centro da estratégia e assumimos o compromisso e o desafio de proporcionar-lhe experiências de valor em todos os canais de relacionamento, bem como priorizamos ações que ampliem negócios e favoreçam o aumento da satisfação, da retenção e da atração de novos clientes.



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b) Financeira: priorizamos o crescimento da rentabilidade de forma sustentável e buscamos otimizar a alocação do capital.

c) Processos: continuamos evoluindo em nossa estratégia digital e investindo na transformação digital e no desenvolvimento de inteligência analítica, bem como mantendo o foco na eficiência operacional e no aperfeiçoamento dos processos, produtos e canais, tornando-os mais simples, ágeis, inovadores e integrados à experiência do cliente.

d) Pessoas: buscamos transformar a cultura organizacional com foco no cliente, inovação, agilidade e resultado, bem como aprimorar práticas de atração, retenção e sucessão de talentos.

e) Sustentabilidade: Procuramos manter a solidez da empresa, com a adoção das melhores práticas de governança corporativa, sustentabilidade empresarial e transparência na relação com nossos stakeholders

Flexy BB

Acreditando no nosso propósito e no nosso compromisso com a transformação digital e cultural da nossa organização, lançamos o Flexy BB, pensado e estruturado para revolucionar a forma como trabalhamos, com colaboradores cada vez mais integrados, engajados e conectados. Acreditamos na criação de valor coletivo, seja trabalhando em espaços físicos ou virtuais. Para isso, a experiência do trabalho deve ser atraente e a melhor possível em qualquer hora, em qualquer lugar. Isso vai acelerar a transformação da nossa cultura organizacional, com cada vez mais foco no cliente, na agilidade, na inovação e no resultado.

O Flexy BB vai otimizar a ocupação dos ambientes corporativos, trazendo um novo modelo de trabalho, além de eficiência imobiliária e redução de custos. Também melhorará a experiência de nosso cliente, pois as soluções serão cada vez mais integradas, inovadoras e totalmente digitais. Além disso, o uso mais racional dos nossos espaços, com menor deslocamento de pessoas, menor consumo de água, papel e energia irá reforçar nosso compromisso com a sustentabilidade do nosso planeta e da perpetuidade de nosso negócio.

Sustentabilidade Empresarial

A sustentabilidade empresarial está presente na dinâmica do Planejamento Estratégico do Banco do Brasil, sendo aspecto transversal à gestão dos negócios e dos processos. Nossa gestão interna permite ações de antecipação e de gerenciamento de riscos e oportunidades, o que, em um cenário de negócios competitivo e de mudanças estruturais, faz com que possamos resguardar nossa capacidade de prosperar, no médio e longo prazo.

Com o objetivo de gerar valor para a sociedade e minimizar eventuais impactos negativos, temos lideranças cada vez mais comprometidas com a incorporação de fatores ambientais, sociais e de governança (ASG) no planejamento e na execução de ações.

Esse compromisso também está expresso em nossa Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), em nosso Plano de Sustentabilidade, nas Diretrizes de Sustentabilidade para o Crédito e nas instruções normativas internas.

Em junho divulgamos a nova versão das Diretrizes Socioambientais BB - Lista Restritiva e Lista de Exclusão, que visam dar publicidade às práticas adotadas pelo Banco do Brasil na análise e concessão de crédito para assuntos considerados controversos devido às suas características específicas, reforçando o atendimento aos normativos internos e à legislação vigente, e em cumprimento aos princípios de responsabilidade socioambiental constantes de nossas políticas gerais e específicas.

Como parte do sistema financeiro, assumimos uma responsabilidade crucial: direcionar a aplicação de recursos e auxiliar na transição de uma economia de alto impacto para uma Economia Verde, de baixo carbono e inclusiva, com correta gestão de riscos e elaboração de modelos inovadores de captação de investimentos. A nossa atuação inclui desde operações de microcrédito até soluções financeiras para grandes corporações empresariais, do mercado de capitais e dos governos, com posição de destaque na concessão de crédito rural.

Incentivamos a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. Somos pioneiros na operacionalização do Programa Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). O Programa objetiva financiar sistemas sustentáveis de produção agropecuária, com capacidade reconhecida de reduzir/sequestrar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e promover a produção de vegetação/biomassa, a produção de alimentos, o aumento da produtividade e renda e a preservação do meio ambiente. Desde 2011 até junho de 2020, alcançamos R$ 15,4 bilhões em contratações nessa linha.

Desde junho, o BB está atuando como escriturador de Certificados de Descarbonização (CBIO), instrumento adotado como ferramenta para o atingimento de metas anuais de descarbonização para o setor de combustíveis. As metas de



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redução da emissão de carbono serão determinadas pela ANP de forma individualizada para cada distribuidor de combustíveis fósseis. Por meio da escrituração, custódia e negociação dos CBIOs, que são uma nova fonte de captação de recursos para os clientes produtores de biocombustível, o Banco apoia seus clientes na melhoria da matriz energética brasileira, contribuindo para o atingimento dos compromissos do País no âmbito do Acordo de Paris.

3. Economia

Mundo

A perspectiva para a economia mundial no início deste ano era relativamente positiva, com as projeções indicando aceleração da atividade em relação a 2019. Entre outros motivos, a assinatura da 1ª fase do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China nos primeiros dias de janeiro reduziu muito a tensão sobre os mercados financeiros globais. Contudo, o surto do novo coronavírus no país asiático e a posterior evolução para uma pandemia alterou completamente a perspectiva para 2020. Com a adoção de medidas de confinamento, em alguns casos, ou restrição de movimentação de pessoas na maior parte dos países, a expectativa passou ser de uma significativa retração da atividade mundial.

Visando reduzir a intensidade do choque, os governos e as autoridades monetárias ao redor do mundo adotaram medidas anticíclicas. Ainda assim, o impacto sobre a atividade econômica será significativo. Mesmo com a ampliação da liquidez global, a aversão ao risco aumentou de forma relevante, prejudicando principalmente o fluxo financeiro para países emergentes. Nesse ambiente, o dólar apresentou valorização ante as principais moedas, com o real sendo uma das que mais perdeu valor desde o início da crise.

Brasil

Ao longo do primeiro semestre o ambiente de incerteza doméstica ganhou força com o impacto das medidas de distanciamento social que foram adotadas para atenuar os efeitos da pandemia do Covid-19. A evolução dos dados econômicos revelou um quadro bastante negativo para a atividade e a redução estimada do PIB durante a quarentena surpreendeu negativamente. Já no primeiro trimestre, o consumo das famílias perdeu força e os setores de serviços e da indústria mostraram uma expressiva deterioração. Nesse mesmo período, o agronegócio mostrou um desempenho favorável, refletindo os efeitos positivos decorrente da safra recorde de grãos, dos preços remuneradores e do incremento das exportações.

O fechamento das plantas industriais e a paralisação de atividades econômicas não essenciais no primeiro semestre provocou uma forte queda da população ocupada, especialmente dos trabalhadores informais. No período, o Governo Federal adotou medidas compensatórias que amenizaram os efeitos mais adversos sobre o mercado de trabalho. O efeito colateral dessa medida foi uma importante deterioração dos indicadores fiscais ao longo do semestre.

Com atividade fraca e inflação sob controle, o Copom reduziu a taxa Selic de 4,50% a.a. para 2,25% a.a., menor patamar histórico. Além da redução nos juros, o Banco Central adotou medidas visando manter a estabilidade do sistema financeiro e dar suporte às empresas via incentivo à expansão do crédito por parte dos bancos.

4. Capital

Solidez e confiabilidade são essenciais para um Banco. Por isso, possuímos Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, considerando (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

Atingimos 10,56% no Índice de Capital Principal (ICP) em junho de 2020, enquanto o Índice de Basileia (IB) chegou a 18,69. O Índice de Capital Nível I alcançou 14,72%.

Mantemos o foco na geração orgânica de capital. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Risco e Plano de Capital, para janeiro de 2022, temos como meta manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal.

5. Negócios do Conglomerado

Buscamos oferecer a solução financeira mais completa para os clientes. Além do crédito, o negócio mais relevante, nossas soluções contemplam operações de captação, investimentos, tesouraria, pagamentos e serviços de forma geral. Em sinergia com esses negócios, atuamos também por meio de empresas em diversos segmentos.

A seguir, trazemos os principais mercados em que atuamos:



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Crédito

Anunciamos R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2020/2021, dos quais R$ 61 bilhões para custeio, R$ 14,2 bilhões para comercialização e outras finalidades, R$ 17,5 bilhões para investimentos e R$ 10,3 bilhões se destinarão a empresas do setor. O valor é 11,3% superior aos R$ 92,5 bilhões desembolsados pelo BB na safra 2019/2020.

Atingimos recorde na Portabilidade de Crédito Pessoa Física com R$ 2,3 bilhões em volume de compra no 1º semestre de 2020, resultado 223% maior que no mesmo período de 2019. O volume desembolsado na portabilidade reforça o apoio à sociedade, disponibilizando condições negociais vantajosas que atendam às necessidades dos clientes.

Seguridade

A BB Seguridade é a empresa do Banco do Brasil que concentra os negócios de seguros, previdência aberta, capitalização, resseguros, planos odontológicos e corretagem.

Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no seu relatório Análise do Desempenho, disponível no sítio de Relações com Investidores da BB Seguridade (bbseguridaderi.com.br).

Meios de Pagamento

No segmento, a holding BB Elo Cartões Participações S.A. concentra a participação no capital da Cielo S.A, além dos negócios da Alelo, Cateno e Livelo. Informações adicionais sobre a Cielo, e a análise do seu resultado, podem ser consultadas no sítio Relações com Investidores (ri.cielo.com.br) da companhia".

Nossa ampla base de clientes, a qualidade e a diversidade dos serviços prestados nos tornam um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, com plásticos de múltiplas funções. Somos pioneiros no uso de tecnologias emergentes que otimizam o desempenho dos meios de pagamentos, aumentam a base de cartões ativos e melhoram a experiência dos nossos clientes, além de reduzirem o custo de servir.

As soluções de comercialização digital e as campanhas realizadas foram responsáveis por um crescimento total nas vendas dos cartões Ourocard de 8,4% no 1S20 em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando mais de um milhão de cartões vendidos. Somente no App BB e Internet, o crescimento foi de 188,2% no comparativo para o mesmo período.

Para apoiar os clientes que enfrentaram dificuldades financeiras nesse momento, oferecemos as melhores opções de financiamento disponíveis para cada perfil de público, de forma a manter o poder de compra dos clientes e garantir também o controle da inadimplência. Ampliamos o prazo do parcelamento do saldo total do cartão de 24 para 36 vezes e incentivamos a adesão à Avaliação Emergencial de Crédito, que permite ao Banco autorizar compras, pagamentos ou saques em valores superiores ao limite único contratado para o cartão. Também isentamos a tarifa para as empresas realizarem pagamentos de contas no cartão de crédito.

No atendimento ao cliente, destaque para o incremento de 2.124% nas transações relacionadas a cartão realizadas no WhatsApp do BB no 1S20 em relação ao semestre anterior. O App Ourocard, por sua vez, apresentou crescimento de 47,2% em sua base de clientes ativos no trimestre e já conta com cerca de 1,3 milhão de usuários.

Oferecemos mais agilidade para solucionar contestação de compras por desacordo comercial. Diretamente no App BB, App Ourocard ou pela internet, o cliente pode fazer o pedido de contestação que será analisada por nossos analistas. Mais praticidade, rapidez e melhor experiência para os clientes no uso dos canais digitais.

Gestão de Recursos

A BB Gestão de Recursos DTVM (BB DTVM) manteve a liderança na indústria de fundos de investimentos, com participação de mercado de 23,5% e um total de R$ 1,1 trilhão em recursos administrados (incluem recursos geridos pela BB DTVM e por outras instituições), crescimento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Iniciamos, no final de março, a distribuição dos fundos BB Asset Ações Equidade e BB Asset Multimercado Multiestratégia em mais uma plataforma de investimentos: a Easynvest. A iniciativa reforça a estratégia de distribuição dos nossos fundos para clientes de plataformas digitais e corretoras, iniciada com o BTG Pactual Digital, em setembro de 2019.

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Mercado de Capitais

Estamos presentes no mercado de capitais doméstico por intermédio do BB-Banco de Investimento S.A. (BB-BI), e no exterior por meio das corretoras BB Securities Ltd (Londres), Banco do Brasil Securities LLC (Estados Unidos) e BB Securities Asia Pte. Ltd. (Cingapura), com foco em investidores de varejo e institucionais. Nossa cobertura é global e atuamos em operações de renda fixa e variável, fusões e aquisições, assessoria em transações de project finance, oferecendo aos clientes diferentes alternativas de financiamento e acesso a investidores no Brasil e no exterior.

A parceria estratégica com o UBS, anunciada em novembro/19, em estágio de aprovação do Banco Central, cria uma plataforma de banco de investimentos completa, ao combinar a rede de relacionamentos do BB no País com a expertise e plataforma de distribuição global do UBS.

Coordenamos em junho/2020 a maior oferta de ações desde o início da pandemia. A operação se destaca como a de melhor receptividade junto ao mercado brasileiro nos últimos 5 anos.

O volume financeiro negociado por nosso home broker no Mercado à Vista da B3 foi de R$ 69,5 bilhões no 1S20 ante R$ 30,7 bilhões no mesmo período do ano anterior, crescimento de 126,4%. Na renda variável, nossos clientes que realizam operações na plataforma de negociação de ações via Internet, a taxa de corretagem é de R$ 4,90 + 0,02% sobre o valor movimentado na operação e não é cobrada a tarifa de custódia.

Consórcios

Comercializamos mais de 188,7 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 6,1 bilhões em volume de negócios, aumento de 4,6% em relação ao 1S19. Desse total, 14% foram realizados via canais digitais. O volume de receita com prestação de serviços foi de R$ 626,0 milhões, mais de seis por cento em relação ao mesmo período do exercício anterior.

Nossos clientes com cota de consórcio contemplada e quitada poderão solicitar a liberação em dinheiro dos recursos disponíveis em sua carta de crédito, sem a necessidade de adquirir um bem. A opção foi flexibilizada por meio da Circular Bacen nº 4.009, de 28/04/2020, em caráter temporário durante a pandemia. A aderência de cada solicitação será avaliada e o crédito ocorrerá em conta-corrente do consorciado.

Adotamos a utilização da biometria como alternativa nas contratações de consórcios. Com a nova funcionalidade, a solução traz maior segurança, tornando o processo de contratação mais simplificado e sustentável.

Demais negócios bancários

Banco BV

Com sede em São Paulo, o Banco BV é uma instituição criada por meio de parceria estratégica entre o Banco do Brasil e o Votorantim S.A., sendo o quinto maior banco privado do País em total de ativos. Notabiliza-se pela consistente liderança no mercado de financiamento de veículos usados no Brasil, além de atuar de forma diversificada em segmentos como financiamento ao consumo, corporate banking, mercado de capitais e gestão de recursos de terceiros.

Mais informações: https://www.bancobv.com.br/web/site/pt/banco/relacoes-com-investidores/

Banco Patagonia

O Banco Patagonia é um banco de varejo com sede na Argentina. Desde abril de 2011, o Banco do Brasil S.A. é o acionista majoritário, com uma participação no capital social de 80,39% em 31 de dezembro de 2019. O Banco Patagonia é uma instituição sólida e atua junto a empresas locais, em especial na administração de folhas de pagamento e no varejo bancário. Além disso, oferece produtos e serviços a instituições educacionais, entidades financeiras bancárias e não bancárias e órgãos públicos de ordem nacional, provincial e municipal. Num quadro de constante evolução e transformação de serviços financeiros, investe em tecnologia e se concentra na inovação contínua de seus processos, sistemas, produtos e serviços. Orientado por sua vocação para com o cliente, desenvolve canais de atendimento eficientes, para que o vínculo com eles seja ágil, diferenciado e eficaz.

Mais informações: https://www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores/portugues/institucional.shtml

6. Consolidação Digital

https://www.bancobv.com.br/web/site/pt/banco/relacoes-com-investidores/

https://www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores/portugues/institucional.shtml



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A era digital mudou hábitos e comportamentos do consumidor, de modo que o seu grau de exigência aumentou. O Cliente agora conta com inúmeras opções, ofertadas por empresas tradicionais e as startups, e por isso mesmo, demanda soluções imediatas e uma usabilidade impecável. Donos de um poder sem precedentes, os consumidores demandam diálogo, compromisso e transparência das empresas.

Nossos investimentos em tecnologia e o foco na transformação digital nos últimos anos se mostraram fundamentais nesse cenário. Aprovamos para os próximos três anos investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões para tecnologia e Analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.

Acreditamos que estar presente e interligados em todos canais, físicos e digitais, auxilia o atendimento integral das demandas de nossos clientes. Por isso, a estratégia de otimização de canais digitais (Opti-channel) é fundamental na centralidade do cliente, levando o Banco ao cliente onde ele estiver, melhorando a nossa percepção de presença e proporcionando uma maior entrega de valor ao cliente.

Para além do atendimento às exigências regulatórias, que determinam o compartilhamento de dados, produtos e serviços, o Open Banking traz oportunidades de distribuição de produtos e serviços próprios em canais de terceiros, com foco na ampliação da capilaridade digital, e, também, de oferta de produtos e serviços de terceiros nos canais próprios, com foco na experiência do cliente. De modo geral, essa abertura amplia as fronteiras de atuação, trazendo mais competitividade, mas também permitindo ofertas de maior valor agregado. Para permitir melhor experiência e eficiência na conexão com o ecossistema digital, o temos ampliado nosso portfólio de APIs e criamos, no Portal do Desenvolvedor, ambiente para teste antes da contratação.

Em junho/20, as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 88,1% das transações realizadas pelos nossos clientes. O mobile apresentou 18,9 milhões de usuários recorrentes que utilizaram o App nos últimos seis meses. Destes usuários, em média 31,8% acessam o aplicativo diariamente. Importa destacar ainda que isso não afetou a satisfação neste canal, sendo que o App BB permaneceu como um dos mais bem avaliado da indústria financeira com avaliação de 4,6 no Google play (a avaliação já foi feita por mais de 2,4 milhões de usuários) e 4,7 na Apple Store (sendo avaliado por mais de 1,7 milhão de usuários). A pontuação máxima é 5.

Implantamos melhorias na Conta Fácil MEI no nosso App para esse segmento. Os clientes agora contam com mais transações, como recebimentos via QR Code ou boletos, pagamentos, débito automático, DDA, pagamento do DAS MEI e recarga de celular. Essas melhorias estão sendo implementadas em conjunto com os clientes, visando atender as suas principais necessidades. Também aumentamos a gama de soluções digitais de Crédito PJ. Estão disponíveis liberações de capital de giro e antecipação de recebíveis, além de contratação de cheque especial, via Internet e Mobile.

Em março, foi anunciado o resultado do CIO 100 Awards 2020, evento de premiação realizado pela revista americana CIO, do IDG-International Data Bank. Fomos premiados como uma das 100 principais organizações mundiais que impulsionam e agregam valor aos seus negócios por meio da inovação tecnológica. O Assistente Bancário BB no Google Assistant foi a solução tecnológica que nos representou e foi responsável pela nossa classificação.

A partir do início do abril, passamos a acelerar quatro startups, que desenvolvem tecnologias com potencial para criar ou transformar o ambiente de negócios nos próximos anos e que atuam em soluções de cartão, empréstimos pessoais, análise de dados e pagamentos instantâneos. Até serem selecionadas, as empresas participaram de um processo que teve 468 concorrentes e quatro fases eliminatórias. O objetivo é fortalecer o nosso posicionamento no ecossistema de startups e prover soluções ajustadas aos nossos objetivos negociais e que acelerem o processo de geração de valor para os clientes. Os desafios selecionados buscam nos impulsionar a melhor atender nossos clientes no futuro.

Outra solução totalmente digital que passamos a oferecer na venda direta de nossos imóveis é a plataforma seuimovelbb.com.br. A inovação surgiu após a parceria com a startup Resale. Oferecemos 1,7 mil imóveis para compra direta por pessoas físicas ou jurídicas.

Participamos de forma virtual, pela primeira vez, da 30ª edição do Ciab, maior evento tecnologia para o setor financeiro da América Latina, nos dias 23, 24 e 25 de junho/2020. O evento contou com a participação de nossos executivos em debates sobre blockchain, inteligência artificial e outras tendências tecnológicas para o mundo pós-pandemia.

Lançamos ainda, em nossa Universidade Corporativa (UniBB) o aprimoramento da Trilha de capacitação em Transformação Digital e realizamos parcerias específicas com a MBA Analytics, Portal Alura (Cursos de Tecnologia e Negócios Digitais) e DSA – Data Science Academy.

7. Pessoas



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As políticas e práticas de gestão de pessoas são norteadas pela meritocracia, compromisso com os valores da empresa, foco na experiência do cliente, transformação digital e inovação. Apresentamos a seguir o perfil dos nossos funcionários:

Tabela 4. Perfil de Funcionários

Jun/20 Jun/19

Perfil de Funcionários

Funcionários 92.474 96.168

Feminino 38.881 40.054

Masculino 53.593 56.114

Escolaridade

Ensino Médio 12.207 13.928

Graduação 33.381 37.288

Especialização, Mestrado e Doutorado 46.726 44.760

Demais 160 192

Distribuição Geográfica

Norte 4.036 4.176

Nordeste 15.237 15.990

Centro-Oeste 16.416 16.836

Sudeste 40.522 42.229

Sul 16.263 16.937

Rotatividade de Funcionários (%) 0,32 0,48

Para impulsionar a estratégia digital e promover o alinhamento entre todos os níveis organizacionais, foram realizadas ações educacionais para desenvolvimento de capacidades críticas para a transformação cultural. Algumas dessas ações foram focadas na liderança, como a atualização da Trilha Alta Administração (dirigentes do Banco), o programa Líder 4.0 (500 gestores de unidades estratégicas) e o Game Líder em Ação (26 mil gestores de diversos segmentos).

Outras ações focaram em todos os funcionários do Banco com diferentes trilhas de aprendizagem compostas por ações educacionais sobre experiência do cliente, hard skills, soft skills, transformação cultural e líder da mudança. Foram criadas ainda trilhas de aprendizagem para discutir o contexto e o cenário de mudanças e que também possibilitaram o desenvolvimento de competências para o trabalho remoto e para o acompanhamento das transformações do mercado e do mundo, como autoconhecimento, cliente-centrismo, técnicas de proposição de valor, negociação e inteligência relacional.

Tabela 5. Remuneração e Benefícios


Individuais


Consolidadas

R$ milhões 1S20 1S19 1S20 1S19

Folha de pagamento ¹ 8.739 8.697 9.457 9.335

Previdência Complementar ² 853 822 853 822

Planos de Saúde ² 1.710 618 1.710 618

Participação nos Lucros e Resultados ³ 826 1.048 829 1.052

Treinamento ⁴ 17 27 19 30

(1) Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas, conforme nota explicativa Despesas de Pessoal. (2) Custeio dos planos de previdência complementar e de saúde, conforme Nota Explicativa de Benefícios a Empregados. (3) Valor destinado à Participação nos Lucros e Resultados, conforme Demonstração do Resultado do Exercício. (4) Conforme Nota Explicativa Despesas de Pessoal.

8. Governança Corporativa

A estrutura de governança corporativa do BB é composta pela Assembleia Geral de Acionistas; pelo Conselho de Administração (CA) e seus comitês de assessoramento - Comitê de Auditoria (Coaud), Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem), Comitê de Riscos e de Capital (Coris) e Comitê de Tecnologia, Estratégia e Inovação (Cotei);



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pela Diretoria Executiva (Direx), formada pelo Conselho Diretor (Presidente e Vice-Presidentes) e demais Diretores estatutários; pelo Conselho Fiscal (CF); e pela Auditoria Interna (Audit).

O Conselho de Administração, órgão independente de decisão colegiada, tem, na forma prevista em Lei e no Estatuto Social do Banco do Brasil, atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, é composto por oito membros eleitos pela Assembleia Geral, com prazo de gestão unificado de dois anos, sendo permitidas até três reconduções consecutivas. No mínimo 30% dos membros do Conselho de Administração são Conselheiros Independentes, assim definidos na legislação e no Regulamento do Novo Mercado da B3 e no Programa Destaque em Governança de Estatais, estando nessa condição os conselheiros eleitos pelos acionistas minoritários.

Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada e a administração se utiliza de comitês que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. No primeiro semestre de 2020 o Conselho de Administração aprovou, dentre outros:

a) o acordo de trabalho da Auditoria Interna para o triênio 2020/2022 (janeiro/2020); b) o Relatório de Avaliação do Sistema de Controles Internos e o Relatório das Atividades Relacionadas à Função

de Conformidade; a criação da Política Específica de Gestão da Razão de Alavancagem; e a revisão das Políticas Específicas de: (i) Risco de Mercado; (ii) Risco de Liquidez; (iii) Utilização de Instrumentos Financeiros Derivativos; (iv) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde; (v) Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária e (vi) Classificação e Reclassificação de Operações na Carteira de Negociação (fevereiro/2020);

c) a revisão da Política de Transações com Partes Relacionadas; a revisão da Política de Segurança Cibernética, do Plano de Prevenção e Resposta a Incidentes Cibernéticos do BB e do Plano de Ação em Segurança Cibernética; a avaliação de desempenho da Diretoria Executiva; o Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna (RAINT 2019) e a proposta de reforma do Estatuto Social do BB, que será submetida para deliberação da Assembleia Geral de Acionistas (março/2020);

d) a revisão das Políticas Específicas de Risco de Contágio; Risco de Reputação; Divulgação das Informações de Gestão de Riscos e de Capital e de Risco de Modelo e o Relatório do Icaap, data base dezembro/2019. Em decorrência da pandemia global causada pelo novo Coronavírus e do consequente estado de calamidade pública em que se encontra o país, o CA decidiu pelo cancelamento da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do Banco do Brasil, prevista inicialmente para 30.04.2020. Com amparo do disposto no art. 1º, caput, da Medida Provisória nº 931/2020, deliberou por sua realização em 30.07.2020, tornando sem efeito o Edital de Convocação publicado em 31.03.2020 (abril/2020);

e) as demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, relativas ao primeiro trimestre de 2020, bem como o Relatório da Administração do Banco do Brasil relativo ao mesmo período e o pagamento de 25% de antecipações de juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas para o exercício de 2020, até que seja definido o percentual utilizado no encerramento do exercício (maio/2020);

f) a revisão extraordinária do Plano Diretor 2020/2024, no que se refere às metas de 2020 dos indicadores mais impactados pelo cenário de crise atual e a manutenção dos demais elementos da Estratégia Corporativa; nova proposta de reforma do Estatuto Social do BB, que, incorporada a já aprovada em março de 2020, será submetida para deliberação da Assembleia Geral de Acionistas; a revisão da Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, da Política de Identificação de Clientes e da Política de Privacidade e Proteção de Dados (junho/2020).

g) Ainda em junho, foram apresentadas, ao Conselho de Administração, as mudanças esperadas e foco de atuação do BB pós Covid-19.

9. Gestão de Riscos, Controles Internos e Segurança Institucional

Atuamos com base nas políticas e processos aprovados pela administração, que se realizam nas atividades associadas à gestão de riscos, aos controles internos e à segurança institucional.

Gestão de Riscos

Por meio da Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos - RAS (Risk Appetite Statement), o BB orienta o planejamento da estratégia, políticas e diretrizes relacionadas às atividades que envolvam assunção de riscos, direcionando orçamento e capital para a alocação sustentável e otimizada.

Esse instrumento é continuamente acompanhado e revisto de forma a colaborar com melhores estimativas para a sustentabilidade do resultado do Banco. Em um ambiente com o impacto da COVID-19, busca aprofundar os desdobramentos capturados de cenários extremos, a partir de ferramenta integrada que testa a resiliência do capital da instituição frente aos novos desafios, resguardando as expectativas de rentabilidade, metas de capital e capacidade operacional do Banco para geração de receitas atuais e futuras.



19

A estrutura de gerenciamento objetiva identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar riscos, além de garantir o aprimoramento contínuo da gestão. Para isso, foram realizados investimentos em plataforma Analytics, inteligência artificial e outros modelos de trabalho, com equipes matriciais e uso de metodologias ágeis.

O Banco gerencia os riscos cibernéticos de forma integrada com participação ativa das áreas de Gestão de Riscos, de Segurança Institucional, de Tecnologia da Informação e de Controles Internos. Nesse contexto, o Banco avalia, permanentemente, a superfície de exposição ao risco e adota medidas proativas e reativas para mitigar os riscos. Ademais, o Banco investe relevantes recursos na segurança de suas infraestruturas, nos seus sistemas de tecnologia da informação, no aprimoramento dos seus processos, bem como adota treinamentos contínuos das equipes para assegurar a proteção das suas operações, dos seus negócios e das informações de seus clientes. Também faz parte da gestão do risco cibernético, a realização de cenários e avaliações de impacto e a revisão periódica do Plano de Prevenção e Resposta a Incidentes Cibernéticos, que fornecem importantes insumos para o aprimoramento contínuo da gestão.

Levando-se em consideração o aumento da superfície de exposição, em decorrência da estratégia de ampliação das ferramentas e dos canais digitais, e tendo em vista o compromisso do Banco do Brasil com o fortalecimento da resiliência cibernética, não somente para cumprimento de requisitos regulatórios previstos pela Resolução CMN 4.658/2018, mas, principalmente, visando a elevação do nível de maturidade, a cooperação internacional, a disseminação da cultura em segurança cibernética, o Banco vem adotando importantes esforços para aprimorar a resiliência e a gestão do risco cibernético da instituição, merecendo destaque:

• Realização perene de testes de resiliência cibernética;

• Estratégia de elevação do nível de maturidade em segurança cibernética;

• Estruturação de política de gestão do risco cibernético;

• Elevação do tema para o nível mais elevado da Estratégia Corporativa;

• Fortalecimento de parcerias e cooperação com outras instituições financeiras, órgãos de governo e empresas nacionais e internacionais do setor cibernético; e

• Implementação de programas de disseminação de cultura e capacitação em segurança e riscos cibernéticos

Controles Internos

Possuímos um Sistema de Controles Internos (SCI) sólido que conta com o Modelo Referencial de Linhas de Defesa para assegurar as competências e responsabilidades de todas as áreas do Banco, por meio de uma estrutura integrada e coordenada, contribuindo para a efetividade dos controles internos mesmo diante de cenários de incertezas, como o atual decorrente da pandemia de Covid-19.

Entre as ações realizadas com foco no atual cenário, podemos destacar o reforço do monitoramento da publicação de normas externas (leis, resoluções, portarias, dentre outros) que, em meio à pandemia, apresentou significativo aumento. Nesse sentido, foi lançada a ferramenta “Radar Regulatório” que realiza prospecção automática de mais de 400 fontes e utiliza solução de inteligência artificial (IA), possibilitando às Unidades Estratégicas maior eficiência e adoção de ações tempestivas para adequar os processos às regras vigentes.

Além disso, foram realizadas avaliações com foco em processos específicos que poderiam ser impactados pelo cenário, tais como serviços terceirizados, processos de compras e contratações, linhas de créditos, pagamento de benefícios e auxílios emergenciais, gestão da continuidade de negócios, dentre outros.

Mantemos nosso compromisso em disseminar e implementar a Política de Relacionamento com Clientes e Usuários de Produtos e Serviços (Resolução CMN 4.539/16) em toda a Instituição, tema aderente à Estratégia Corporativa que prioriza o cliente-centrismo e que permanece em constante acompanhamento pelo Regulador.

Em linha com os objetivos estratégicos da organização, destacamos também a implementação do Programa de Mitigação de Perdas Operacionais e a validação dos modelos para segmentação de clientes, com utilização de ferramentas analíticas e de aprendizado de máquina (machine learning).

Para mais informações sobre o Sistema de Controles Internos, Programas e Políticas, consulte o Formulário de Referência e o Programa de Compliance, disponíveis no sítio de Relações com Investidores (bb.com.br/ri).



20

Segurança Institucional

No 1º Semestre de 2020 o Banco do Brasil continuou o aperfeiçoamento de seu sistema de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e à corrupção com a utilização de ferramentas de analytics e big data contribuindo para ter a melhor avaliação e tempestividade em suas comunicações no Sistema Financeiro Nacional. Foi estabelecido o Comitê Estratégico de Gestão de Crises (GEGC) para decretação da contingência e enfrentamento da pandemia de Covid-19 e o desenvolvimento e aplicação de fluxos e padrões diferenciados de segurança física para viabilização dos negócios sem comprometer o controle de despesas com segurança.

Diversas ações emergenciais foram implementadas com foco na ampliação dos serviços bancários por meio digital para atender às demandas dos clientes como ampliação dos limites transacionais, cadastramento, alteração e desbloqueio de senhas de forma automatizada e liberação de equipamentos remotamente, contribuindo para aumentar satisfação dos clientes, proporcionando melhor experiência e incrementando a base de clientes ativos digitalmente. Em continuidade ao processo de elevação de seu nível de maturidade encontra-se em andamento o Projeto de Transformação em Segurança Cibernética com apoio de consultoria externa especializada que integrará as quatro centrais de operações relacionadas à segurança cibernética, física, prevenção a fraudes e à lavagem de dinheiro.

10. Informações Legais

Conforme critérios definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), 96% de nossos clientes pessoa jurídica do segmento varejo são classificados como micro e pequenas empresas. O volume de recursos utilizado por essas empresas atingiu R$ 26,4 bilhões em junho/2020. O saldo das operações de capital de giro contratadas pelas microempresas totalizou R$ 1,7 bilhão e das pequenas empresas R$ 17,6 bilhões. As operações de investimento destinadas às microempresas atingiram R$ 527,5 milhões e para as pequenas empresas R$ 6,1 bilhões.

Auditoria independente – Instrução CVM nº 381

Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, a fim de evitar a existência de conflito de interesse, perda de independência ou objetividade dos auditores independentes, adotamos procedimentos fundamentados nas legislações e normas aplicáveis e nos melhores princípios internacionalmente aceitos relacionados ao tema. Esses princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (ii) o auditor não deve exercer funções gerenciais em seu cliente e (iii) o auditor não deve promover interesses do cliente. Ademais, no Banco do Brasil, a contratação de serviços relacionados à auditoria externa deve ser precedida por parecer do Comitê de Auditoria.

Contratos de Não-Auditoria com o Auditor Independente

Empresas Contratante Data de

Contratação Duração ¹ Descrição

Banco do Brasil AG (Espanha) 24/11/2019 10 meses Suporte na elaboração de relatórios financeiros (CIRBE)

Banco do Brasil AG (Espanha) 28/02/2020 7 meses Suporte na elaboração de relatórios financeiros (FINREP)

Banco Patagonia S.A. 01/08/2018 24 meses Consultoria tributária (transfer pricing)

Banco Patagonia S.A. 01/08/2019 24 meses Consultoria tributária

1 – Duração estimada em meses com base na data esperada de encerramento dos contratos.

Contratamos a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes para prestação de serviços não relacionados à auditoria externa em valor inferior a 5% do total da remuneração pelos serviços de auditoria externa. Para esta avaliação, foram considerados todos os contratos vigentes entre Jan/2020 e Jun/2020.

Justificativa dos Auditores Independentes

Em cumprimento à Instrução CVM 381/2003, informamos que a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes não prestou serviços que pudessem afetar suas independências, ratificadas por meio da aderência de seus profissionais aos pertinentes padrões éticos e de independência, que cumpram ou excedam os padrões promulgados por IFAC, CFC, CVM, Bacen, Susep, Previc e pelas demais agências reguladoras. Estas políticas e procedimentos que abrangem áreas como a independência pessoal, as relações pós-emprego, rotação de profissionais, bem como a aprovação de serviços de auditoria e outros serviços, estão sujeitos a monitoramento constante.



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Títulos e Valores Mobiliários

Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, afirmamos possuir a intenção e a capacidade financeira de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que não considera a possibilidade de venda desses títulos.

A abertura dos títulos por categoria e a reclassificação de títulos e valores mobiliários podem ser consultadas na nota explicativa 10 – Títulos e Valores Mobiliários. Os valores referentes a ganhos e perdas não realizados no período, relativos a títulos e valores mobiliários, estão divulgados na nota explicativa 30 – Gerenciamento de Riscos e de Capital.

Informações de Coligadas e Controladas

Em cumprimento ao artigo 243 da Lei 6.404/76, informamos que os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas estão relacionados nas notas explicativas 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis e 14 – Investimentos.

Esclarecimentos Adicionais

I. Os investimentos fixos no período somaram o valor de R$ 728 milhões no 1S20, destacando o investimento em novos pontos de atendimento e na melhoria da ambiência das agências (R$ 228,7 milhões) e em tecnologia da informação (R$ 484,8 milhões).

II. Possuímos R$ 1,50 bilhão (individual) e R$ 1,53 bilhão (consolidado) de créditos tributários não ativados apresentados na nota explicativa 22 - Tributos das Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas (subitem “f”) em decorrência dos requisitos estabelecidos pelas Resoluções CMN 3.059/02 e 3.355/06.

III. Mantivemos registrado em contas de compensação, conforme regras dispostas no Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o montante de R$ 11,8 bilhões decorrentes de Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas a clientes e empresas integrantes do Conglomerado Banco do Brasil.

IV. Publicamos anualmente, em nossa Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, disponível em nosso sítio (bb.com.br/ri), os investimentos realizados em decorrência do exercício de políticas públicas.

O Banco do Brasil, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal se comprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da B3, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

Para mais informações, disponibilizamos no sítio de Relações com Investidores (bb.com.br/ri) o Formulário de Referência, Análise do Desempenho e Apresentação Institucional.



22


Demonstrações

Contábeis



23

Índice ......................................................................................................................................................... 23

Demonstrações Contábeis ...................................................................................................................... 24

Balanço Patrimonial ............................................................................................................................... 24

Demonstração do Resultado .................................................................................................................. 26

Demonstração do Resultado Abrangente .............................................................................................. 27

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ............................................................................ 28

Demonstração dos Fluxos de Caixa ...................................................................................................... 30

Demonstração do Valor Adicionado....................................................................................................... 30

Notas Explicativas .................................................................................................................................... 32

- O Banco e suas Operações ......................... 32

- Apresentação das Demonstrações Contábeis

........................................................................... 33

3 - Resumo das Principais Práticas Contábeis . 38

- Principais Julgamentos e Estimativas

Contábeis .......................................................... 44

- Reestruturações Societárias ........................ 47

- Informações por Segmento .......................... 48

- Caixa e Equivalentes de Caixa .................... 52

- Depósitos Compulsórios em Bancos Centrais

........................................................................... 52

- Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ...... 52

- Títulos e Valores Mobiliários ...................... 54

- Instrumentos Financeiros Derivativos ........ 60

12 - Carteira de Crédito ..................................... 67

- Outros Ativos.............................................. 75

- Investimentos ............................................. 77

- Imobilizado de Uso .................................... 84

- Intangível .................................................... 85

- Recursos de Clientes ................................. 86

- Recursos de Instituições Financeiras ........ 88

- Recursos de Emissões de Títulos e Valores

Mobiliários ......................................................... 91

- Outros Passivos ......................................... 94

- Provisões ................................................... 96

- Tributos .................................................... 100

- Patrimônio Líquido ................................... 103

- Receitas de Prestação de Serviços ......... 110

- Despesas de Pessoal .............................. 110

- Outras Despesas Administrativas ............ 111

- Outras Receitas e Outras Despesas ....... 111

- Partes Relacionadas ................................ 112

- Benefícios a Empregados ........................ 118

- Gerenciamento de Riscos e de Capital ... 130

- Outras Informações ................................. 142

- Eventos Subsequentes ............................ 151

Relatório dos Auditores Independentes .............................................................................................. 153

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria..................................................................................... 161

Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre as Demonstrações Financeiras ................. 165

Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre o Relatório dos Auditores Independentes 166

Membros da Administração .................................................................................................................. 167



Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

24

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO Nota BB Banco Múltiplo BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Caixa e Equivalentes de Caixa 7 74.254.017 69.713.238 81.155.389 71.936.023

Ativos Financeiros 1.630.382.239 1.407.555.979 1.566.049.252 1.348.975.603

Depósitos compulsórios em bancos centrais 8 67.586.657 65.124.107 67.586.657 65.124.107

Aplicações interfinanceiras de liquidez 9 558.627.752 445.057.031 466.367.601 367.712.523

Títulos e valores mobiliários 10 253.982.486 192.997.852 266.953.161 202.120.768

Instrumentos financeiros derivativos 11 4.622.133 823.113 4.639.303 820.935

Carteira de crédito 12 643.727.722 610.786.159 657.212.139 621.344.555

Outros ativos financeiros 13 101.835.489 92.767.717 103.290.391 91.852.715

(Provisões para Perdas Associadas ao Risco de Crédito) (43.597.347) (41.558.545) (44.120.051) (41.995.019)

(Carteira de crédito) 12 (41.409.210) (39.592.667) (41.676.660) (39.799.866)

(Outros ativos financeiros) 13 (2.188.137) (1.965.878) (2.443.391) (2.195.153)

Ativos Fiscais 69.445.223 67.223.491 71.455.422 68.835.569

Correntes 7.823.934 8.792.228 8.741.922 9.372.637

Diferidos (créditos tributários) 22 61.621.289 58.431.263 62.713.500 59.462.932

Investimentos 14 30.406.776 28.297.912 15.309.130 14.959.449

Investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto 30.231.410 28.134.582 15.023.068 14.690.382

Outros investimentos 213.845 183.928 354.520 320.560

(Perdas por redução ao valor recuperável) (38.479) (20.598) (68.458) (51.493)

Imobilizado de Uso 15 7.776.192 7.698.876 7.972.408 7.882.695

Imobilizações de uso 18.760.272 18.183.285 19.178.141 18.554.259

(Depreciação acumulada) (10.961.704) (10.462.033) (11.182.666) (10.647.816)

(Perdas por redução ao valor recuperável) (22.376) (22.376) (23.067) (23.748)

Intangível 16 6.820.990 5.784.356 6.896.055 5.920.549

Ativos intangíveis 13.672.085 11.759.011 13.812.402 12.033.513

(Amortização acumulada) (5.841.552) (4.964.994) (5.906.797) (5.103.282)

(Perdas por redução ao valor recuperável) (1.009.543) (1.009.661) (1.009.550) (1.009.682)

Outros Ativos 13 4.983.230 6.044.802 5.516.394 4.580.295

TOTAL DO ATIVO 1.780.471.320 1.550.760.109 1.710.233.999 1.481.095.164

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.




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PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota BB Banco Múltiplo BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Passivos Financeiros 1.595.056.085 1.374.118.210 1.508.893.681 1.286.176.843

Recursos de clientes 17 536.077.606 473.726.182 555.165.049 485.002.305

Recursos de instituições financeiras 18 731.583.516 605.979.736 630.900.605 512.689.942

Recursos de emissões de títulos e valores mobiliários 19 216.984.953 209.499.082 215.538.058 206.330.526

Instrumentos financeiros derivativos 11 6.635.430 3.050.673 4.486.117 961.612

Outros passivos financeiros 20 103.774.580 81.862.537 102.803.852 81.192.458

Provisões 21 29.879.095 30.219.601 30.471.164 30.734.619

Fiscais, cíveis e trabalhistas 25.485.489 25.239.763 25.745.382 25.480.105

Outras provisões 4.393.606 4.979.838 4.725.782 5.254.514

Passivos Fiscais 10.309.219 9.798.845 12.295.366 12.571.121

Correntes 7.618.973 7.877.064 9.489.615 10.501.481

Diferidos 22 2.690.246 1.921.781 2.805.751 2.069.640

Outros Passivos 20 40.220.396 37.727.454 43.737.463 43.047.687

Patrimônio Líquido 23 105.006.525 98.895.999 114.836.325 108.564.894

Capital 23.b 67.000.000 67.000.000 67.000.000 67.000.000

Instrumento elegível ao capital principal 23.c -- -- 8.100.000 8.100.000

Reservas de capital 23.e 1.388.439 1.365.081 1.389.894 1.366.443

Reservas de reavaliação 23.d 2.134 2.169 2.134 2.169

Reservas de lucros 23.e 58.709.519 54.134.135 58.412.873 53.814.656

Outros resultados abrangentes 23.i (21.789.740) (23.280.948) (21.789.740) (23.282.394)

(Ações em tesouraria) 23.m (303.827) (324.438) (305.282) (339.636)

Participação dos não controladores 23.j -- -- 2.026.446 1.903.656

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.780.471.320 1.550.760.109 1.710.233.999 1.481.095.164





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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Nota BB Banco Múltiplo BB Consolidado

1º Semestre/2020 1º Semestre/2019 1º Semestre/2020 1º Semestre/2019

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 77.124.716 62.964.749 77.098.117 62.758.602

Resultado da carteira de crédito 12.b 50.115.623 39.256.851 51.467.455 40.290.202

Resultado de aplicações interfinanceira de liquidez 9.b 11.047.145 17.489.185 8.385.690 15.029.979

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 10.b 11.004.440 5.003.071 12.217.093 6.015.119

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 11.b 3.837.577 (167.027) 3.964.127 (58.565)

Resultado das aplicações compulsórias 8.b 804.465 1.232.360 804.465 1.232.360

Resultado de outros ativos financeiros 13.d 315.466 150.309 259.287 249.507

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (59.081.306) (36.929.795) (51.931.396) (35.123.406)

Recursos de instituições financeiras 18.d (44.831.929) (19.461.418) (36.951.789) (16.732.652)

Recursos de clientes 17.c (7.769.295) (11.768.407) (8.414.950) (12.696.611)

Recursos de emissões de títulos e valores mobiliários 19.e (4.054.098) (5.191.922) (4.181.026) (5.183.636)

Outras despesas de captação 20.c (2.425.984) (508.048) (2.383.631) (510.507)

PROVISÃO PARA PERDAS ASSOCIADAS AO RISCO DE CRÉDITO (12.604.297) (9.666.973) (12.661.412) (9.533.822)

Carteira de crédito 12.f (12.380.626) (10.109.891) (12.418.876) (9.906.807)

Outros ativos financeiros 13.b (223.671) 442.918 (242.536) 372.985

RESULTADO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 5.439.113 16.367.981 12.505.309 18.101.374

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (413.686) (3.764.845) (5.003.408) (2.865.730)

Receitas de prestação de serviços 24 9.560.856 9.786.348 14.032.374 14.234.277

Despesas de pessoal 25 (9.192.983) (9.133.605) (9.927.079) (9.787.098)

Outras despesas administrativas 26 (6.311.075) (6.103.610) (6.398.426) (6.175.521)

Despesas tributárias 22.c (1.632.258) (1.847.494) (2.291.549) (2.512.950)

Resultado de participações em controladas, coligadas e controladas em conjunto 14.a 8.646.002 3.896.276 1.389.242 2.039.337

Outras receitas/despesas 27 (1.484.228) (362.760) (1.807.970) (663.775)

PROVISÕES 21.d (1.641.367) (5.657.885) (1.683.610) (5.685.364)

Fiscais, cíveis e trabalhistas (1.532.105) (5.649.060) (1.570.566) (5.676.711)

Outras (109.262) (8.825) (113.044) (8.653)

RESULTADO OPERACIONAL 3.384.060 6.945.251 5.818.291 9.550.280

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 11.600 37.612 114.570 54.644

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 3.395.660 6.982.863 5.932.861 9.604.924

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 22.a 3.777.722 2.184.851 2.075.765 479.459

PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO (825.524) (1.047.842) (829.182) (1.051.725)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES 23.j -- -- (766.015) (820.565)

LUCRO LÍQUIDO 6.347.858 8.119.872 6.413.429 8.212.093

LUCRO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS

Controladores 6.347.858 8.119.872 6.413.429 8.212.093

Não controladores -- -- 766.015 820.565

LUCRO POR AÇÃO 23.f

Número médio ponderado de ações - básico 2.852.103.067 2.786.507.649

Número médio ponderado de ações - diluído 2.851.860.111 2.786.183.611

Lucro básico e diluído por ação (R$) 2,23 2,91





27

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

BB Banco Múltiplo BB Consolidado


Lucro Líquido atribuível aos acionistas controladores 6.347.858 8.119.872 6.413.429 8.212.093

Participação dos acionistas não controladores -- -- 766.015 820.565

Lucro líquido atribuível aos acionistas 6.347.858 8.119.872 7.179.444 9.032.658

Itens que podem ser reclassificados para a Demonstração do Resultado

Ativos financeiros disponíveis para venda (439.164) 1.325.763 (612.184) 1.314.839

Ganhos/(perdas) não realizados sobre ativos financeiros disponíveis para venda (1.167.315) 1.915.122 (1.500.260) 1.879.296

(Ganhos)/perdas realizados sobre ativos financeiros disponíveis para venda – reclassificados para o resultado

787.725 (99.233) 829.182 (105.294)

Efeito fiscal (59.574) (490.126) 58.894 (459.163)

Participação no resultado abrangente de investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto

(224.186) 37.601 (47.200) 40.118

Ganhos/(perdas) não realizados sobre ativos financeiros disponíveis para venda (380.542) 90.606 (83.409) 117.208

Ganhos/(perdas) não realizados sobre hedge de fluxo de caixa 14.873 (57.762) 14.873 (57.762)

Ganhos/(perdas) não realizados em outros resultados abrangentes 6.787 (2.415) 6.787 (2.415)

Efeito fiscal 134.696 7.172 14.549 (16.913)

Ajustes de conversão de investimentos no exterior 513.770 (238.293) 580.544 (289.590)

Itens que não podem ser reclassificados para a Demonstração do Resultado

Planos de benefício definido 1.640.788 (6.300.688) 1.640.788 (6.300.688)

Ganhos/(perdas) em remensurações relacionadas a planos de benefícios definidos 2.984.695 (10.504.518) 2.984.695 (10.504.518)

Efeito fiscal (1.343.907) 4.203.830 (1.343.907) 4.203.830

Outros resultados abrangentes líquidos de efeitos tributários 1.491.208 (5.175.617) 1.561.948 (5.235.321)

Resultado abrangente do período 7.839.066 2.944.255 8.741.392 3.797.337

Resultado abrangente atribuível aos acionistas controladores 7.839.066 2.944.255 7.906.083 3.036.476

Resultado abrangente atribuível aos acionistas não controladores -- -- 835.309 760.861




28

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB Banco Múltiplo Nota Capital Reservas de

Capital Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros Outros Resultados

Abrangentes

Ações em Tesouraria

Lucros ou Prejuízos

Acumulados Total

Reserva Legal Reservas

Estatutárias

Saldos em 31.12.2018 67.000.000 13.468 2.240 7.738.497 35.221.664 (16.154.116) (1.832.207) -- 91.989.546

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários, líquido de tributos

23.i -- -- -- -- -- 1.399.617 -- -- 1.399.617

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de tributos

23.i -- -- -- -- -- (6.302.282) -- -- (6.302.282)

Variação cambial de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- (238.293) -- -- (238.293)

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- (34.659) -- -- (34.659)

Transações com pagamento baseado em ações -- 580 -- -- -- -- 44.395 -- 44.975

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- 4.743 4.743

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas

23.d -- -- (35) -- -- -- -- 35 --

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- 8.119.872 8.119.872

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- 405.993 7.250.681 -- -- (7.656.674) --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- (2.829.592) -- -- (467.976) (3.297.568)

Saldos em 30.06.2019 67.000.000 14.048 2.205 8.144.490 39.642.753 (21.329.733) (1.787.812) -- 91.685.951

Mutações do período -- 580 (35) 405.993 4.421.089 (5.175.617) 44.395 -- (303.595)

Saldos em 31.12.2019 67.000.000 1.365.081 2.169 8.633.464 45.500.671 (23.280.948) (324.438) -- 98.895.999


23.i -- -- -- -- -- (676.251) -- -- (676.251)

Ajuste de avaliação patrimonial – Plano de Benefícios, líquido de tributos

23.i -- -- -- -- -- 1.645.603 -- -- 1.645.603

Variação cambial de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- 513.770 -- -- 513.770

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- 8.086 -- -- 8.086

Transações com pagamento baseado em ações -- 22.539 -- -- -- -- 20.611 -- 43.150

Oferta subsequente de ações (follow on) -- 819 -- -- -- -- -- -- 819

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- 1.654 1.654


23.d -- -- (35) -- -- -- -- 35 --

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- 6.347.858 6.347.858

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- 317.393 5.862.066 -- -- (6.179.459) --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- (1.604.075) -- -- (170.088) (1.774.163)

Saldos em 30.06.2020 67.000.000 1.388.439 2.134 8.950.857 49.758.662 (21.789.740) (303.827) -- 105.006.525

Mutações do período -- 23.358 (35) 317.393 4.257.991 1.491.208 20.611 -- 6.110.526





29

BB Consolidado Nota Capital Instrumento Elegível ao

Capital Principal

Reservas de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros Outros Resultados

Abrangentes

Ações em Tesouraria

Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Participação dos não

Controladores Total Reserva

Legal Reservas

Estatutárias

Saldos em 31.12.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.240 7.738.497 34.874.085 (16.154.116) (1.833.431) -- 2.510.915 102.252.882


23.i -- -- -- -- -- -- 1.399.617 -- -- -- 1.399.617


23.i -- -- -- -- -- -- (6.302.282) -- -- -- (6.302.282)

Variação cambial de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- (238.293) -- -- -- (238.293)

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- (34.659) -- -- -- (34.659)

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 718 -- -- -- -- 44.257 -- -- 44.975

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 4.743 -- 4.743


23.d -- -- -- (35) -- -- -- -- 35 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- 13.033 13.033

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- 8.212.093 -- 8.212.093

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- (124.049) -- (124.049)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- (31.828) -- -- 31.828 -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 405.993 7.250.681 -- -- (7.656.674) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- (2.829.592) -- -- (467.976) -- (3.297.568)

Saldos em 30.06.2019 67.000.000 8.100.000 15.410 2.205 8.144.490 39.263.346 (21.329.733) (1.789.174) -- 2.523.948 101.930.492

Mutações do período -- -- 718 (35) 405.993 4.389.261 (5.175.617) 44.257 -- 13.033 (322.390)

Saldos em 31.12.2019 67.000.000 8.100.000 1.366.443 2.169 8.633.464 45.181.192 (23.282.394) (339.636) -- 1.903.656 108.564.894


23.i -- -- -- -- -- -- (674.805) -- -- -- (674.805)


23.i -- -- -- -- -- -- 1.645.603 -- -- -- 1.645.603

Variação cambial de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- 513.770 -- -- -- 513.770

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- 8.086 -- -- -- 8.086

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 22.632 -- -- -- -- 20.518 -- -- 43.150

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 1.654 -- 1.654

Alienação de ações em tesouraria (follow on) -- -- 819 -- -- -- -- 13.836 -- -- 14.655


23.d -- -- -- (35) -- -- -- -- 35 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- 122.790 122.790

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- 6.413.429 -- 6.413.429

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- (42.738) -- (42.738)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- 22.833 -- -- (22.833) -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 317.393 5.862.066 -- -- (6.179.459) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- (1.604.075) -- -- (170.088) -- (1.774.163)

Saldos em 30.06.2020 67.000.000 8.100.000 1.389.894 2.134 8.950.857 49.462.016 (21.789.740) (305.282) -- 2.026.446 114.836.325

Mutações do período -- -- 23.451 (35) 317.393 4.280.824 1.492.654 34.354 -- 122.790 6.271.431





30

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA



Fluxos de Caixa Provenientes das Operações

Lucro antes dos Tributos e Participações 3.395.660 6.982.863 5.932.861 9.604.924

Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 21.006.632 11.690.010 23.369.430 13.596.155

Provisão para perdas associadas ao risco de crédito 12 e 13 12.604.297 9.666.973 12.661.412 9.533.822

Depreciações e amortizações 1.488.449 1.423.217 1.515.887 1.419.135

(Ganho) Perda cambial na conversão de ativos e passivos em moeda estrangeira 20.645.903 108.773 21.501.470 5.009

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 17.959 -- 17.292 --

Resultado de participação em controladas, coligadas e controladas em conjunto 14.a (3.709.349) (3.896.276) (1.389.242) (2.039.337)

(Lucro) Prejuízo na alienação de valores e bens (33.659) (46.618) (37.879) (83.158)

(Ganho) Perda de capital 27.710 27.547 (82.601) 46.447

Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 1.289 4.006 1.303 4.043

Amortização de ágios em investimentos 14.d 14.482 20.892 14.482 118.316

Despesas com provisões fiscais, cíveis e trabalhistas 21.d 1.532.105 4.726.235 1.570.566 4.721.651

Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 29.d.4 1.074.567 (395.094) 1.074.567 (395.094)

Comissões de corretagem diferidas -- -- (28.008) (139.598)

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (12.658.337) 288.071 (13.456.602) 767.596

Outros ajustes 1.216 (237.716) 6.783 (362.677)

Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 24.402.292 18.672.873 29.302.291 23.201.079

Variações Patrimoniais 20.503.147 28.253.903 30.775.928 23.696.949

(Aumento) Redução em depósitos compulsórios em bancos centrais (2.462.551) (3.442.903) (2.462.551) (3.442.903)

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (113.570.722) (89.293.387) (98.655.078) (92.742.778)

(Aumento) Redução em títulos para negociação (11.345.770) (400.893) (12.327.646) (3.176.396)

(Aumento) Redução em instrumentos financeiros derivativos (214.264) (1.091.733) (293.863) (198.319)

(Aumento) Redução na carteira de créditos, líquida de provisões (30.173.838) 3.232.283 (33.070.743) 5.205.599

(Aumento) Redução em outros ativos financeiros (1.527.998) (547.165) (3.327.565) (2.438.311)

(Aumento) Redução em outros ativos (3.142.868) 1.182.520 (779.066) 5.497.736

Imposto de renda e contribuição social pagos (20.244) (298.320) (2.576.047) (2.724.475)

(Redução) Aumento em recursos de clientes 62.454.591 21.206.231 70.265.909 20.834.275

(Redução) Aumento em recursos de instituições financeiras 98.432.950 82.100.150 95.976.488 85.255.495

(Redução) Aumento em recursos de emissões de títulos e valores mobiliários (135.618) 6.657.091 1.955.724 6.588.951

(Redução) Aumento em outros passivos financeiros 19.824.337 8.539.347 14.230.348 8.576.967

(Redução) Aumento em outros passivos 2.385.142 410.682 1.840.018 (3.538.892)

CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 44.905.439 46.926.776 60.078.219 46.898.028

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento

Aquisição de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (102.317.540) (73.054.926) (112.615.690) (71.518.006)

Alienação de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 54.856.785 52.336.036 62.742.562 51.530.889

Aquisição de títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (2.957.563) (662.384) (3.571.225) (271.345)

Alienação de títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 340.288 1.438.669 340.288 128.253

Dividendos recebidos de coligadas e controladas 5.434.839 4.939.962 1.188.168 1.379.059

Aquisição de imobilizado de uso (697.453) (612.688) (740.914) (642.265)

Alienação de imobilizado de uso 1.975 38.614 13.930 40.478

Aquisição de investimentos -- (895.000) (12.750) --

Alienação de investimentos -- -- 2.625 --

Aquisição de intangíveis (1.800.624) (585.731) (1.799.602) (591.477)

Caixa recebido na redução de capital da BB Seguridade 1.791.795 -- -- --

CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (45.347.498) (17.057.448) (54.452.608) (19.944.414)

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento

(Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada (3.873.590) (9.233.107) (3.878.259) (9.230.440)

(Redução) Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida (2.041.958) (353.711) (2.048.492) (360.776)

(Aquisição) alienação de ações em tesouraria -- 44.395 15.268 44.257

Dividendos pagos aos acionistas não controladores -- -- (1.283.304) --

Juros sobre o capital próprio pagos (1.759.951) (3.698.552) (1.759.951) (3.698.552)

Caixa pago aos acionistas não controladores na redução de capital da BB Seguridade -- -- (908.109) --

CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.675.499) (13.240.975) (9.862.847) (13.245.511)

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (8.117.558) 16.628.353 (4.237.236) 13.708.103

Início do período 69.713.238 56.063.399 71.936.023 60.335.451

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 12.658.337 (288.071) 13.456.602 (767.596)

Fim do período 74.254.017 72.403.681 81.155.389 73.275.958

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (8.117.558) 16.628.353 (4.237.236) 13.708.103


DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO




31



Receitas 71.209.853 58.193.358 75.266.251 62.243.047

Receitas da intermediação financeira 77.124.716 62.964.749 77.098.117 62.758.602

Receitas de prestação de serviços 9.560.856 9.786.348 14.032.374 14.234.277

Provisão para perdas associadas ao risco de crédito

(12.604.297) (9.666.973) (12.661.412) (9.533.822)

Ganhos de capital 5.221 9.654 116.003 107.261

Outras receitas/(despesas) (2.876.643) (4.900.420) (3.318.831) (5.323.271)

Despesas da Intermediação Financeira (59.081.306) (36.929.795) (51.931.396) (35.123.406)

Insumos Adquiridos de Terceiros (3.694.689) (3.593.382) (3.641.002) (3.520.986)

Materiais, água, energia e gás 26 (280.635) (301.590) (291.769) (315.893)

Serviços de terceiros 26 (409.843) (396.623) (451.419) (430.292)

Comunicações 26 (336.722) (359.611) (367.420) (381.956)

Processamento de dados 26 (391.446) (375.991) (224.599) (207.114)

Transporte 26 (444.113) (369.683) (471.534) (401.618)

Serviços de vigilância e segurança 26 (555.829) (553.955) (570.700) (566.394)

Serviços do sistema financeiro 26 (370.810) (340.121) (417.554) (380.020)

Propaganda e publicidade 26 (177.517) (147.602) (181.934) (161.450)

Manutenção e conservação de bens 26 (478.766) (497.910) (367.731) (379.905)

Outras (249.008) (250.296) (296.342) (296.344)

Valor Adicionado Bruto 8.433.858 17.670.181 19.693.853 23.598.655

Despesas de amortização/depreciação 26 (1.502.931) (1.444.109) (1.530.369) (1.534.035)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade

6.930.927 16.226.072 18.163.484 22.064.620

Valor Adicionado Recebido em Transferência 8.646.002 3.896.276 1.389.242 2.039.337

Resultado de participações em controladas, coligadas e controladas em conjunto

8.646.002 3.896.276 1.389.242 2.039.337

Valor Adicionado a Distribuir 15.576.929 100,00% 20.122.348 100,00% 19.552.726 100,00% 24.103.957 100,00%

Valor Adicionado Distribuído 15.576.929 100,00% 20.122.348 100,00% 19.552.726 100,00% 24.103.957 100,00%

Pessoal 9.631.447 61,83% 10.553.477 52,45% 10.334.432 52,85% 11.179.149 46,38%

Salários e honorários 5.705.681 6.828.661 6.238.713 7.304.662

Participação de empregados e administradores no lucro

825.524 1.047.842 829.182 1.051.725

Benefícios e treinamentos 1.719.136 1.554.230 1.792.709 1.619.662

FGTS 354.004 368.197 367.906 381.627

Outros encargos 1.027.102 754.547 1.105.922 821.473

Impostos, Taxas e Contribuições (1.041.287) (6,68%) 807.470 4,01% 1.361.886 6,97% 3.217.892 13,35%

Federais (1.568.062) 251.834 550.062 2.366.357

Estaduais 438 799 438 799

Municipais 526.337 554.837 811.386 850.736

Remuneração de Capitais de Terceiros 638.911 4,10% 641.529 3,19% 676.964 3,46% 674.258 2,80%

Aluguéis 26 638.911 641.529 676.964 674.258

Remuneração de Capitais Próprios 23.g 6.347.858 40,75% 8.119.872 40,35% 7.179.444 36,72% 9.032.658 37,47%

Juros sobre capital próprio da União 887.082 1.672.704 887.082 1.672.704

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 887.081 1.624.864 887.081 1.624.864

Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União

-- -- 42.739 124.049

Lucro retido 4.573.695 4.822.304 4.596.527 4.790.476

Participação dos não controladores nos lucros retidos

-- -- 766.015 820.565





32

- O BANCO E SUAS OPERAÇÕES

O Banco do Brasil S.A. (“Banco do Brasil” ou “Banco”) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista,

controlada pelo Governo Federal, que explora atividade econômica, na forma do artigo 173 da Constituição Federal,

regida, sobretudo, pela legislação aplicável às sociedades por ações e pelas Leis n.º 4.595/1964, n.º 13.303/2016 e seu

respectivo Decreto regulamentador. Sua matriz tem sede e domicílio localizados no Setor de Autarquias Norte, Quadra 5,

Lote B, Edifício Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

O Banco tem suas ações negociadas no segmento denominado Novo Mercado da B3 S.A. (Brasil, Bolsa, Balcão), sob o

código "BBAS3" e suas ADRs (American Depositary Receipts) no mercado de balcão dos Estados Unidos da América

sob o código "BDORY". Seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal sujeitam-se às disposições do

Regulamento do Novo Mercado da B3. Este regulamento prevalecerá sobre as disposições estatutárias, nas hipóteses

de prejuízo aos direitos dos destinatários das ofertas públicas previstas no Estatuto Social.

O Banco do Brasil é um banco múltiplo com atuação em todo o território nacional, desenvolvendo também atividades em

importantes centros financeiros mundiais. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e

acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas,

inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se seguros, previdência privada,

capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos

de investimentos e carteiras administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do

Sistema Financeiro Nacional.

Como agente de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco, de modo a contribuir

para o interesse público que justifica sua criação, exercer as seguintes funções atribuídas nas leis brasileiras,

especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964: (i) ser o agente financeiro do Tesouro Nacional; (ii) ser o

principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive suas autarquias; (iii) arrecadar

depósitos voluntários, à vista, das instituições financeiras; (iv) executar os serviços de compensação de cheques e outros

papéis; (v) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira por conta própria e, nas condições estabelecidas

pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por conta do Banco Central do Brasil (Bacen); (vi) realizar recebimentos ou

pagamentos e outros serviços de interesse do Banco Central do Brasil; (vii) financiar a aquisição e instalação da pequena

e média propriedade rural; (viii) difundir e orientar o crédito; entre outras atribuições. Com mais de 210 anos, o Banco atua

de forma responsável para promover a inclusão social por meio da geração de emprego e renda.

O Banco financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais

como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e

implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o Banco apoia o agronegócio

brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco oferece às Micro e Pequenas Empresas (MPE) soluções de capital de giro, financiamentos de investimentos e

comércio exterior, além de várias outras opções relacionadas a fluxo de caixa, seguridade, previdência e serviços. Os

vários segmentos de Pessoas Jurídicas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI), encontram desde alternativas

financeiras até modelos de negócios que promovem a transição para uma economia inclusiva.

No financiamento ao comércio exterior, o Banco opera instrumentos de política pública de desenvolvimento produtivo,

empreendedorismo, inclusão social e financeira, entre eles o Programa de Geração e Renda – Exportação (Proger) e o

Programa de Financiamento às Exportações (Proex).

Outras informações a respeito das empresas que compõem o Conglomerado Banco do Brasil e a descrição dos

segmentos de negócio em que o Banco opera estão relacionadas nas Notas 2 e 6, respectivamente.




33

- APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

a) Declaração de conformidade

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), incluindo diretrizes

contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações com observância às normas e instruções da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM), quando aplicável. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis estão

evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração em sua gestão.

Estas demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram aprovadas e autorizadas para emissão pelo Conselho

Diretor do Banco do Brasil em 03.08.2020.

b) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações contábeis individuais e consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de

apresentação do Banco. Exceto quando indicado de outra forma, as informações financeiras quantitativas são

apresentadas em milhares de Reais (R$ mil).

c) Continuidade

A Administração avaliou a capacidade de o Banco continuar operando normalmente e está convencida de que ele possui

recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento sobre

incerteza material que possa gerar dúvidas significativas a respeito de sua capacidade de continuar operando. Dessa

forma, estas demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas com base no pressuposto de

continuidade operacional.

Embora o desaquecimento econômico decorrente da adoção de medidas de isolamento social para conter a pandemia

da Covid-19 tenha atingido diversas empresas no Brasil e no mundo, o Banco possui capital e liquidez suficientes para

suportar eventuais perdas projetadas para os negócios nesse período e nos que se seguem. Entre outros motivos, isso

está fundamentado no fato de que grande parte de suas operações negociais continua a ser conduzida em plataformas

digitais com acesso e atendimento remotos, além de possuir uma assessoria de qualidade e condições especiais para

crédito.

Apesar da gravidade e ineditismo da atual conjuntura na história recente, considerando a experiência do Banco no

gerenciamento e monitoramento de riscos, do capital e da liquidez, bem como as informações existentes no momento

dessa avaliação, não foram identificados indícios de quaisquer eventos que possam interromper suas operações em um

futuro previsível. Cabe acrescentar que as políticas econômicas anticíclicas adotadas por praticamente todos países ao

redor do globo estão contribuindo para reduzir a incerteza, bem como os efeitos adversos sobre as empresas e as famílias.

d) Alterações nas políticas contábeis

As políticas e os métodos contábeis utilizados na preparação destas demonstrações contábeis individuais e consolidadas

equivalem-se àqueles aplicados às demonstrações contábeis individuais e consolidadas referentes ao exercício encerrado

em 31.12.2019.

e) Alterações na apresentação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas

A Resolução CMN n.º 4.720/2019 e seus normativos complementares alteraram, a partir de 01.01.2020, os critérios gerais

de elaboração e divulgação de demonstrações contábeis até então vigentes. Com base na referida Resolução e na

Circular Bacen n.º 3.959/2019, o Banco realizou mudanças na apresentação das Demonstrações Contábeis atendendo à

respectiva Circular, dentre as quais destacamos:

Balanço Patrimonial




34

• Apresentação das contas do ativo e do passivo exclusivamente por ordem de liquidez e exigibilidade. A

abertura de segregação entre circulante e não circulante está sendo divulgada nas respectivas notas

explicativas;

• Adoção de novas nomenclaturas e grupamentos de itens patrimoniais, tais como: caixa e equivalentes de

caixa, ativos financeiros, provisão para perdas associadas ao risco de crédito, passivos financeiros, ativos

e passivos fiscais e provisões.

Demonstração do Resultado

• Utilização de novas nomenclaturas de receitas e despesas de intermediação financeira em linha com os

grupamentos apresentados no balanço patrimonial;

• Apresentação em destaque das provisões para perdas associadas ao risco de crédito e das provisões para

riscos fiscais, cíveis e trabalhistas;

• Evidenciação da participação dos acionistas controladores e não controladores no lucro líquido em linha

específica.

Notas Explicativas

Readequação da estrutura de apresentação das notas explicativas em função da adoção de novas nomenclaturas e

grupamentos de itens patrimoniais e de resultado. Inclusão da Nota Explicativa n.º 04 – Principais julgamentos e

estimativas contábeis.

Outras informações

O Banco não adotou a prerrogativa da Resolução CMN n.º 4.720/2019 de divulgar demonstrações financeiras semestrais

acompanhadas de notas explicativas selecionadas. Também de acordo com a referida Resolução, o Banco está

apresentando como demonstração financeira obrigatória a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA).

Em cumprimento à Circular Bacen n.º 3.959/2019, o Banco está apresentando as operações de arrendamento mercantil

financeiro pelo valor presente dos montantes totais a receber previstos em contrato, incluindo a provisão para perdas

associadas ao risco de crédito. O Banco observou também o requerido pelo CPC 41 para o cálculo do lucro por ação.

f) Demonstrações contábeis consolidadas

As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas agências e

subsidiárias no país e no exterior e as operações de suas controladas. Refletem os ativos, passivos, receitas e despesas

do Banco do Brasil e de suas entidades controladas, elaboradas em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC

36 (R3) – Demonstrações Consolidadas.

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os valores oriundos de transações entre as

empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as

receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As participações dos não

controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações contábeis consolidadas. Os

ganhos e as perdas cambiais das operações das agências estão apresentados nos grupamentos de resultado nos quais

são reconhecidos as rendas e encargos sobre essas operações. Os ganhos e as perdas cambiais incidentes sobre os

investimentos no exterior são apresentados no grupamento de Recursos de instituições financeiras, com o objetivo de

anular o efeito da proteção para as oscilações cambiais desses investimentos.

Nas demonstrações contábeis consolidadas, houve a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD

para o patrimônio líquido. Esse procedimento também é adotado para as demonstrações contábeis do Conglomerado

Prudencial e de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS, com o objetivo de melhorar a

qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.




35

Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de

negócios:

Atividade Moeda

funcional

30.06.2020 31.12.2019

% de Participação

Segmento Bancário

Banco do Brasil AG Bancária Real 100,00% 100,00%

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento Real 100,00% 100,00%

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora Real 100,00% 100,00%

BB Securities Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00%

BB USA Holding Company, Inc. Holding Real 100,00% 100,00%

BB Cayman Islands Holding Holding Real 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Americas Bancária Dólar

Americano 100,00% 100,00%

Banco Patagonia S.A. Bancária Peso

Argentino 80,39% 80,39%

Segmento Investimentos

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento Real 100,00% 100,00%

Segmento Gestão de Recursos

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Administração de Ativos Real 100,00% 100,00%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos Real 99,62% 99,62%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguridade Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) Corretora Real 66,36% 66,36%

BB Seguros Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36%

Segmento Meios de Pagamento

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços Real 100,00% 100,00%

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding Real 100,00% 100,00%

Outros Segmentos

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00%

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00%

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio Real 100,00% 100,00%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) Turismo Real 100,00% 100,00%

BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00%

BB Tecnologia e Serviços (1) Informática Real 99,99% 99,99%

(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a maio/2020.

As demonstrações contábeis consolidadas incluem também os veículos de securitização e o fundo de investimentos

controlados pelo Banco, direta ou indiretamente, descritos a seguir.

Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (EPE Dollar)

A Dollar foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos:

(i) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional;

(ii) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco,

dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela

própria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país

(“Direitos sobre Remessa”); e

(iii) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos

contratos de emissão desses títulos.

As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua

conta. A EPE não possui ativo ou passivo relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão

dos valores mobiliários, não possui subsidiárias e não tem empregados.

Loans Finance Company Limited (EPE Loans)

A Loans foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman, com os seguintes propósitos:




36

(i) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional;

(ii) contratação de operações compromissadas com o Banco, por meio da sua agência nas Ilhas Cayman, para

utilização dos recursos captados; e

(iii) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito denominado

de basis swap, que é acionável somente em caso de default de alguma obrigação do Banco nas operações

compromissadas.

As condições de moedas, valores, prazos, taxas e fluxos financeiros das operações compromissadas são idênticas

àquelas das emissões de valores mobiliários. Portanto, todas as obrigações e despesas decorrentes dos valores

mobiliários emitidos são cobertas totalmente pela EPE com os direitos e receitas provenientes das operações

compromissadas, de modo que a Loans não gera resultados positivos nem negativos. A EPE não possui outros ativos e

passivos que não aqueles provenientes das operações compromissadas e das emissões dos valores mobiliários.

Compesa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Cia. Pernambucana de Saneamento (FI Compesa)

O FI Compesa foi constituído sob a forma de condomínio fechado e com prazo determinado de 96 meses a partir da data

de subscrição inicial, com possibilidade de liquidação antecipada.

Tem por objetivo proporcionar aos seus cotistas, valorização de suas cotas por meio da aquisição de: (i) direitos creditórios

do segmento de serviços de saneamento básico prestados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (cedente); e

(ii) ativos financeiros. Os direitos de crédito adquiridos pelo fundo são oriundos das contas de água e esgoto, arrecadados

de acordo com os contratos de arrecadação do cedente.

Apesar do cenário econômico desafiador oriundo do enfrentamento da pandemia da Covid-19, o Conglomerado Banco

do Brasil não realizou reestruturações societárias ou aumentou transações intragrupo significativas que não estavam

inicialmente previstas pela Administração, de forma que não ocorreram alterações no processo de consolidação do

Conglomerado.

g) Convergência às normas internacionais de contabilidade

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às normas

internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN e Bacen aprovaram os seguintes pronunciamentos,

observados integralmente pelo Banco, quando aplicável:

Pronunciamento CPC

CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro Resolução CMN 4.144/2012

CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos Resolução CMN 3.566/2008

CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa Resolução CMN 4.720/2019

CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas Resolução CMN 4.636/2018

CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações Resolução CMN 3.989/2011

CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Resolução CMN 4.007/2011

CPC 24 - Evento Subsequente Resolução CMN 3.973/2011

CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN 3.823/2009

CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN 4.424/2015

CPC 41 – Resultado por Ação Circular Bacen 3.959/2019

CPC 46 - Mensuração do Valor Justo Resolução CMN 4.748/2019

O CMN também editou normas proprietárias que incorporam parcialmente os pronunciamentos emitidos pelo CPC e são

aplicáveis às demonstrações contábeis individuais e consolidadas:




37

Norma CMN Pronunciamento CPC

Equivalente

Res. CMN n.º 4.524/2016 – reconhecimento dos efeitos das variações cambiais resultantes da

conversão de transações em moeda estrangeira e de demonstrações financeiras de investidas no

exterior e às operações de hedge de variação cambial de investimentos no exterior.

CPC 02 (R2)

Res. CMN n.º 4.534/2016 – reconhecimento contábil e mensuração dos componentes do ativo

intangível. CPC 04 (R1)

Res. CMN n.º 4.535/2016 – reconhecimento e registro contábil dos componentes do ativo

imobilizado de uso. CPC 27

Além disso, foi editada a Resolução CMN n.º 3.533/2008, cuja adoção iniciou-se em janeiro de 2012, a qual estabeleceu

procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme

determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976:

Pronunciamento CPC

CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

CPC 12 - Ajuste a Valor Presente

CPC 22 - Informações por Segmento

CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas

h) Normas recentemente emitidas a serem aplicadas em períodos futuros

Apresentamos abaixo um resumo sobre as novas normas que foram recentemente emitidas pelos órgãos reguladores, a

serem adotadas pelo Banco em data posterior à 30.06.2020:

Resolução CMN 4.817, de 29 de maio de 2020. A norma estabelece os critérios para mensuração e reconhecimento

contábeis, pelas instituições financeiras, de investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto, no Brasil

e no exterior, inclusive operações de aquisição de participações, no caso de investidas no exterior, estabelece critérios

de variação cambial; avaliação pelo método da equivalência patrimonial; investimentos mantidos para venda; e operações

de incorporação, fusão e cisão.

A Resolução CMN 4.817/20 entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.

Resolução CMN 4.818, de 29 de maio de 2020. A norma consolida os critérios gerais para elaboração e divulgação de

demonstrações financeiras individuais e consolidadas pelas instituições financeiras. Define também para 1º de janeiro de

2022 a elaboração de demonstrações financeiras intermediárias consolidadas adotando o padrão contábil internacional

de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), traduzidos para a

língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela International Financial Reporting Standards Foundation (IFRS

Foundation).

A Resolução CMN 4.818/20 entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2021, exceto para o disposto no artigo 10, parágrafo

único, que trata das demonstrações financeiras intermediárias consolidadas adotando o padrão contábil internacional,

que somente produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2022, sendo vedada sua aplicação antecipada.

O Banco iniciou a avaliação dos impactos da adoção dos novos normativos. Eventuais impactos decorrentes da conclusão

da avaliação serão considerados até a data de vigência de cada normativo.




38

3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As práticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos

apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.

) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado

do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou

pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die,

com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados

estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar

correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço

pelo critério de taxas correntes.

) Mensuração a Valor Presente

Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência

no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.

Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações legais,

cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que

são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente.

) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,

aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em

moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento igual ou

inferior a 90 dias.

) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos

auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago,

inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três

categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e

frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas,

respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não

são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de

mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Outros

Resultados Abrangentes no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e

intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira

está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios

consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta




39

desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos

últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando

curvas de risco de crédito, perspectiva interna de perda esperada, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio,

índice de preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados

pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método

exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de

fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham

caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base

de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é

considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e

valores mobiliários.

) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e

balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos

instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios

consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço de fechamento, ou de ajuste, quando for o caso, no dia

da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização,

ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento

e vencimento, a moeda ou indexador, e o risco de crédito associado à contraparte.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das

exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso ou

transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua

natureza em:

Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm

suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e

Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das

valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Outros Resultados Abrangentes no

Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente

relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge,

considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas

diretamente no resultado do período.

) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Perdas Associadas ao Risco de Crédito

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com

características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível

de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à

operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999,

que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo),

bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. Para as

operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro sobre os intervalos de

atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.




40

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco,

são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como de risco nível H são baixadas contra a provisão existente, após decorridos seis meses

de classificação nesse nível de risco, desde que apresente atraso superior a 180 dias.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações

de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da

renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a reclassificação para categoria

de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando houver fatos novos relevantes que

justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

A provisão para perdas associadas ao risco de crédito, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito

mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.

) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1) 20,00%

PIS/Pasep (2) 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2) 4,00%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%

(1) Alíquota aplicada ao Banco do Brasil e ao Banco de Investimentos, de acordo com a Emenda Constitucional n.º 103, de 12.11.2019. As outras empresas financeiras e não financeiras de seguros, previdência e capitalização permanecem sujeitas à alíquota de 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas

vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Diante da majoração da CSLL estabelecida no artigo 32 da Emenda

Constitucional n.° 103, de 12.11.2019, e do disposto na Circular Bacen n.º 3.171/2002, art. 1º, § 2º, foi considerada a

alíquota majorada de 20% para a CSLL, a partir da data-base de dezembro/2019. Para constituição, manutenção e baixa

dos ativos fiscais diferidos, são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados

pelas Resoluções CMN n.os 3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de

realização.

) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco

ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida

que forem sendo realizadas.

) Ativo Permanente

Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de

20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob

controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou

coligada.

Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as empresas

coligadas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor justo dos investimentos adquiridos, decorrentes da

expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o




41

preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos

estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por

desvalorização (imparidade), quando aplicável.

Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido das perdas decorrentes de redução

ao valor recuperável de ativos e da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear pelo prazo

de vida útil do ativo. A depreciação do imobilizado de uso é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

Intangível: o ativo intangível corresponde aos ativos não monetários identificáveis sem substância física, adquiridos ou

desenvolvidos pelo Banco, destinados à manutenção ou exercidos com essa finalidade.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da

empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo

relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,

independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e obrigações.

Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos

para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos

dos contratos; e softwares, amortizados pelo método linear pelo prazo de vida útil a partir da data da sua disponibilidade

para uso. Os ativos intangíveis são ajustados por perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável. A amortização

dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros

Os ativos não financeiros são revisados para verificar se há alguma indicação de que possam ter sofrido desvalorização,

sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

Havendo indicação de desvalorização, o Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior valor entre o seu valor

justo, menos os custos para vendê-lo, e o seu valor em uso.

Se o valor contábil do ativo for maior que o seu valor recuperável, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável

pelo registro de perda por desvalorização (impairment), reconhecida na Demonstração do Resultado.

Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:

Imobilizado de Uso

Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas

em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas

de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor

passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção

dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente

com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.

Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de

uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável

desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados

são baixados na contabilidade.

Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos

A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura

consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse




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resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos

das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna de apuração do custo

do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.

Intangível

Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de

folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das margens

de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que

justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a

performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por redução ao valor recuperável.

Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são

constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos

negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam

o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a

empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade.

As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas

nas respectivas notas explicativas.

) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos

pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de responsabilidade do

Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de acordo com os critérios

estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM n.º 695/2012 e pela

Resolução CMN n.º 4.424/2015. As avaliações são realizadas semestralmente.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a

contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação

do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não

existe ganho ou perda atuarial.

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade

patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a

possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das

obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo quando o montante dos ativos

supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem

evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o cálculo

atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1), sendo que:

• o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são

reconhecidos no resultado do período; e

• as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido decorrentes de mudanças nas

premissas atuariais são reconhecidas em Outros Resultados Abrangentes, no patrimônio líquido, líquido dos

efeitos tributários. E, conforme previsão normativa, esses efeitos reconhecidos diretamente no patrimônio

líquido não devem ser reclassificados para o resultado em períodos subsequentes.

As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a

aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das

contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano.

Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.




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) Depósitos e Captações no Mercado Aberto

Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando

aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.

) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O Banco constitui provisões quando as condições mostram que:

(i) o Banco possui uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de eventos passados;

(i) for provável que uma saída de benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; e

(ii) o valor da obrigação pode ser apurado com segurança.

As provisões são constituídas com base na melhor estimativa de perdas prováveis.

O Banco monitora de forma contínua os processos judiciais em curso para avaliar, entre outras coisas:

(i) sua natureza e complexidade;

(ii) o andamento dos processos;

(iii) a opinião dos advogados do Banco; e

(iv) a experiência do Banco com processos similares.

Ao determinar se uma perda é provável, o Banco considera:

(i) a probabilidade de perda decorrente de reclamações que ocorreram antes ou na data do balanço, mas que foram identificadas após aquela data, porém antes da divulgação das demonstrações contábeis; e

(ii) a necessidade de divulgar as reclamações ou eventos que ocorrem após a data do balanço, porém antes da divulgação das demonstrações contábeis.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Quando há evidências que propiciem a

garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade

de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.

O Banco também reconhece as obrigações tributárias objeto de discussão judicial sobre a constitucionalidade de leis que

as tiverem instituídas, até a efetiva extinção dos créditos tributários correspondentes. Nessas situações, o Banco

considera que existe, de fato, uma obrigação legal a pagar ao governo e reconhece, simultaneamente, uma obrigação e

um depósito judicial pelo mesmo montante. Nenhum pagamento é feito até a decisão final ser proferida pela corte

julgadora.

) Despesas Associadas a Captações de Recursos

Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são

apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do passivo

correspondente.

) Outros Ativos e Passivos

Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as

variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária. Os

demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável, dos

encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.

) Lucro por Ação

O cálculo do lucro por ação é realizado de duas formas: (i) lucro por ação básico e (ii) lucro por ação diluído. O lucro por

ação básico é calculado mediante a divisão do lucro líquido atribuível aos acionistas controladores pela média ponderada

do número de ações ordinárias em circulação em cada um dos períodos apresentados.




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O cálculo do lucro por ação diluído é efetuado mediante divisão do lucro líquido atribuível aos acionistas controladores

pela média ponderada das ações ordinárias em circulação, ajustada para refletir o efeito de todas as potenciais ações

ordinárias diluidoras.

r) Conversão de operações em moeda estrangeira

Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações contábeis individuais e consolidadas são apresentadas em

Reais, que é a moeda funcional e de apresentação do Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico

principal no qual uma entidade opera, é o Real para todas as entidades do Grupo (exceto para o BB Américas e o Banco

Patagonia).

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior seguem os critérios contábeis vigentes no Brasil e

são convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Circular Bacen n.º 2.397/1993

e na Resolução CMN n.º 4.524/2016, e seus efeitos são reconhecidos no resultado, por meio da equivalência patrimonial

para as que possuem moeda funcional igual a moeda nacional, e na conta de Outros Resultados Abrangentes no

Patrimônio Líquido, para as que possuem moeda funcional diferente da moeda nacional.

- PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

A elaboração de demonstrações contábeis exige a aplicação de certas premissas e julgamentos relevantes que envolvem

alto grau de incerteza e que podem produzir impacto material sobre essas demonstrações. Desse modo, requer que a

Administração faça julgamentos e estimativas que afetam os valores reconhecidos de ativos, passivos, receitas e

despesas. As estimativas e pressupostos adotados são analisados em uma base contínua, sendo as revisões realizadas

reconhecidas no período em que a estimativa é reavaliada, com efeitos prospectivos. Ressalta-se que os resultados

realizados podem ser diferentes das estimativas.

Considerando que existem alternativas ao tratamento contábil, os resultados divulgados pelo Banco poderiam ser

distintos, caso um tratamento diferente fosse escolhido. A Administração considera que as escolhas são apropriadas e

que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas apresentam, de forma adequada, a posição financeira do

Banco e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.

Os ativos e os passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas abrangem itens, principalmente, para os

quais é necessária uma avaliação a valor justo. As aplicações mais relevantes do exercício de julgamento e utilização de

estimativas ocorrem em:

a) Valor justo de instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros contabilizados não puder ser derivado de um mercado ativo, ele é

determinado mediante o uso de técnicas de avaliação que incluem o uso de modelos matemáticos. As variáveis desses

modelos são derivadas de dados observáveis no mercado sempre que possível, mas quando os dados de mercado não

estão disponíveis, um julgamento é necessário para estabelecer o valor justo.

Desde o 1º Trimestre/2020, o Banco adequou seus procedimentos para monitoramento diário do mercado financeiro,

realizando simulações e projeções que visam identificar variações significativas no valor justo dos instrumentos financeiros

mantidos ou negociados pelo Banco.

Os modelos de marcação a mercado existentes no Banco foram revisados para que observassem os possíveis impactos

da Covid-19 nos indicadores econômico-financeiros utilizados na projeção de cenários, especialmente no cálculo de valor

justo de instrumentos financeiros classificados no nível 2 e nível 3 na hierarquia de valor justo.

As alterações no valor justo dos instrumentos financeiros, identificadas até o momento em decorrência da pandemia,

impactaram as presentes demonstrações contábeis.




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b) Provisão para perdas associadas ao risco de crédito da carteira de crédito (operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e garantias prestadas)

A carteira de crédito é classificada de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco. Para tanto,

leva-se em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação,

aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer

a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis de risco (rating), sendo AA (risco mínimo) e H (risco

máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal.

Para as operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro sobre os

intervalos de atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.

A provisão para perdas é constituída ou revertida de acordo com os níveis de risco estabelecidos pela Resolução CMN

n.º 2.682/1999, considerando-se os níveis de risco atribuídos às operações.

A pandemia ocasionada pela Covid-19 gerou um agravamento no risco de crédito de clientes localizados nos principais

países afetados, nos quais ocorreu perceptível redução na atividade econômica e, portanto, possivelmente impactando

na capacidade de que esses clientes honrem seus contratos.

A provisão é considerada suficiente pela Administração e atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN

n.º 2.682/1999.

c) Perda permanente de títulos e valores mobiliários

Os títulos e valores mobiliários são objeto de avaliação periódica pelo Fórum de Avaliação de Perda Permanente,

colegiado responsável por identificar ativos problemáticos, nos termos da Resolução CMN n.º 4.557/2017, propor a

marcação de novos ativos problemáticos, avaliar a necessidade do ativo ser submetido à avaliação de redução ao valor

recuperável e o impacto de eventual perda no âmbito do Conglomerado Prudencial.

Caracteriza-se um ativo problemático quando houver pendência de liquidação há mais de noventa dias ou existirem

indicativos de que o ativo não será realizado sem que seja necessário recorrer a garantias e colaterais. Constituem

indicativos de que o ativo não será realizado quando o Banco considera que o devedor já não possui capacidade financeira

para honrar sua obrigação, se o Banco reconhece contabilmente deterioração significativa da qualidade do crédito do

devedor, se a operação é objeto de renegociação que implique concessão de vantagens ao devedor em decorrência da

deterioração da sua qualidade creditícia ou de seus mitigadores (reestruturação de dívida), se o Banco pede a falência

ou outra atitude similar em relação ao devedor, ou se o devedor solicita qualquer tipo de medida judicial que limite, atrase

ou impeça o cumprimento de suas obrigações nas condições pactuadas.

Os ativos problemáticos podem ser revertidos à condição de ativos em curso normal desde que exista evidência de que

o devedor retomou sua capacidade de honrar suas obrigações nas condições pactuadas. Para tanto, é analisado se o

devedor não é responsável por qualquer pendência em atraso há mais de noventa dias, se o ativo já não atende aos

critérios de caracterização de ativos problemáticos, se ocorreram pagamentos contínuos e efetivos em período não inferior

a 3 meses e se a situação financeira do devedor melhorou de tal modo que a realização do ativo seja provável.

d) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma

indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o

Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o

seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda

não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente, sempre na mesma época.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável

pelo registro de perda por desvalorização.




46

A determinação do valor recuperável na avaliação de redução ao valor recuperável de ativos não financeiros requer que

a Administração exerça julgamentos e adote premissas. Essas estimativas são baseadas em preços cotados no mercado,

cálculos de valor presente ou outras técnicas de precificação, ou uma combinação de várias técnicas.

e) Impostos sobre os lucros

As receitas geradas pelo Banco estão sujeitas ao pagamento de impostos nas diversas jurisdições onde são

desenvolvidas suas atividades operacionais. A determinação do montante global de impostos sobre os lucros requer

interpretações e estimativas. Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final de

imposto a pagar é incerta durante o ciclo normal de negócios. Outras interpretações e estimativas podem resultar num

valor diferente de impostos sobre os lucros reconhecidos no período.

As autoridades fiscais podem rever os procedimentos adotados pelo Banco e pelas suas subsidiárias no prazo de cinco

anos, contados a partir da data em que os tributos são considerados devidos. Desta forma, há a possibilidade dessas

autoridades fiscais questionarem procedimentos adotados pelo Banco, principalmente aqueles decorrentes de diferenças

na interpretação da legislação fiscal. No entanto, a Administração acredita que não haverá correções significativas aos

impostos sobre os lucros registrados nestas demonstrações contábeis.

f) Reconhecimento e avaliação de impostos diferidos

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) são calculados sobre diferenças temporárias e prejuízos fiscais a

compensar, sendo reconhecidos contabilmente quando o Banco possuir expectativa de que gerará lucro tributável nos

exercícios subsequentes, em montantes suficientes para compensar referidos valores. A realização esperada do crédito

tributário do Banco é baseada na projeção de receitas futuras e estudos técnicos, em linha com a legislação fiscal atual.

As estimativas consideradas pelo Banco para o reconhecimento e avaliação de impostos diferidos são obtidas em função

das expectativas atuais e das projeções de eventos e tendências futuras. As principais premissas identificadas pelo Banco

que podem afetar essas estimativas estão relacionadas a fatores, como:

(i) variações nos valores depositados, na inadimplência e na base de clientes;

(ii) mudanças na regulamentação governamental que afetem questões fiscais;

(iii) alterações nas taxas de juros;

(iv) mudanças nos índices de inflação;

(v) processos ou disputas judiciais adversas;

(vi) riscos de crédito, de mercado e outros riscos decorrentes das atividades de crédito e de investimento;

(vii) mudanças nos valores de mercado de títulos brasileiros, especialmente títulos do governo brasileiro; e

(viii) mudanças nas condições econômicas internas e externas.

g) Pensões e outros benefícios a empregados

O Banco patrocina planos de previdência na forma de planos de contribuição definida e planos de benefício definido,

contabilizados de acordo com o CPC 33. A avaliação atuarial depende de uma série de premissas, entre as quais se

destacam:

(i) taxas de juros assumidas;

(ii) tábuas de mortalidade;

(iii) índice anual aplicado à revisão de aposentadorias;

(iv) índice de inflação de preços;

(v) índice anual de reajustes salariais; e

(vi) método usado para calcular os compromissos relativos a direitos adquiridos dos funcionários ativos.

Alterações nesses pressupostos podem ter um impacto significativo sobre os valores determinados.

h) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das obrigações

legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25.




47

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Quando há evidências que propiciem a

garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade

de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.

Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião

de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou

administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos

forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados

mensalmente, da seguinte forma:

Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado

relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal ou trabalhista

(exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos classificados como

estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até R$ 1 milhão.

Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante

sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação,

provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados,

decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos

nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem

provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,

independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes

reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

- REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS

Não houve reestruturações societárias no período.




48

- INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo Conselho Diretor na avaliação

de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se

ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços. Essas informações são preparadas com base

em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os quais são revisados regularmente pela Administração.

As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco segmentos:

bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento.

Além desses, o Banco participa de atividades econômicas tais como consórcios e outros serviços, que foram agregadas

em Outros Segmentos.

A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e despesas

bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas controladas (Nota 2). Não há receitas ou despesas nem

ativos ou passivos comuns alocados entre os segmentos por qualquer critério de distribuição.

As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são realizadas em condições e

taxas compatíveis com os praticados com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de

recebimento.

O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.

a) Segmento Bancário

Resultado obtido preponderantemente no Brasil em grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos,

operações de crédito e prestação de serviços, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais

de distribuição situados no país e no exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo, realizados

por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal, realizados por

intermédio de correspondentes bancários.

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e

distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços

financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e

valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias

existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas em conjunto. As receitas de prestação de serviços

financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Composto essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,

administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente

das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.

d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de

previdência complementar e títulos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência,

títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização,

provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.




49

e) Segmento de Meios de Pagamento

Composto pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações em

meio eletrônico.

As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos

comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,

instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente

representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais

como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e

integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de

informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.

g) Informações sobre clientes externos por região geográfica

1º Semestre/2020 1º Semestre/2019

Brasil Exterior Brasil Exterior

RECEITAS COM CLIENTES EXTERNOS 90.986.849 4.464.183 77.620.128 4.342.474

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 73.363.612 3.734.505 59.216.751 3.541.851

Resultado da carteira de crédito 50.059.732 1.407.723 38.998.920 1.291.282

Resultado de aplicações interfinanceira de liquidez 7.932.973 452.717 14.525.954 504.025

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 10.565.756 1.651.337 4.598.155 1.416.964

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 3.801.140 162.987 (228.604) 170.039

Resultado das aplicações compulsórias 804.465 -- 1.232.360 --

Resultado de outros ativos financeiros 199.546 59.741 89.966 159.541

OUTRAS RECEITAS 17.623.237 729.678 18.403.377 800.623

Receitas de prestação de serviços 13.473.027 559.347 13.667.307 566.970

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 1.389.242 -- 2.039.337 --

Demais receitas 2.760.968 170.331 2.696.733 233.653

ATIVO NÃO CIRCULANTE (1) 29.735.662 441.931 27.930.018 412.707

(1) Exceto instrumentos financeiros, impostos diferidos ativos e ativos de benefício pós-emprego.

No primeiro semestre de 2020 e no primeiro semestre de 2019 as receitas auferidas no exterior foram originadas

principalmente em operações realizadas pelas dependências localizadas na América do Sul e América Central.




50

h) Informações Gerenciais por Segmento reconciliadas com o Contábil

1º Semestre/2020

Informações Gerenciais por Segmento

Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros, previdência

e capitalização Meios de Pagamento Outros Segmentos

Eliminações Intersegmentos

BB Consolidado

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 76.934.108 120.947 19.508 7.598 64.696 102.764 (151.504) 77.098.117

Resultado da carteira de crédito 51.468.501 -- -- -- -- -- (1.046) 51.467.455

Resultado de aplicações interfinanceira de liquidez 8.416.885 438 16.982 -- -- 101.825 (150.440) 8.385.690

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 12.020.873 120.509 2.526 7.598 64.696 891 -- 12.217.093

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 3.964.127 -- -- -- -- -- -- 3.964.127

Resultado das aplicações compulsórias 804.465 -- -- -- -- -- -- 804.465

Resultado de outros ativos financeiros 259.257 -- -- -- -- 48 (18) 259.287

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (52.017.563) (31.337) -- -- -- (121.311) 238.815 (51.931.396)

Recursos de instituições financeiras (37.159.247) (31.337) -- -- -- - 238.795 (36.951.789)

Recursos de clientes (8.414.970) -- -- -- -- - 20 (8.414.950)

Recursos de emissão de títulos e valores mobiliários (4.060.080) -- -- -- -- (120.946) -- (4.181.026)

Outras despesas de captação (2.383.266) -- -- -- -- (365) -- (2.383.631)

PROVISÃO PARA PERDAS ASSOCIADAS AO RISCO DE CRÉDITO (12.655.055) (6.173) (7) -- -- (177) -- (12.661.412)

Carteira de crédito (12.418.876) -- -- -- -- -- -- (12.418.876)

Outros Ativos Financeiros (236.179) (6.173) (7) -- -- (177) -- (242.536)

OUTRAS RECEITAS 12.842.701 180.457 1.466.503 2.744.758 391.853 1.582.837 (856.194) 18.352.915

Receitas de prestação de serviços 10.044.187 161.377 1.463.451 1.730.324 18.322 1.123.189 (508.476) 14.032.374

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 219.258 2.173 -- 912.787 255.024 -- -- 1.389.242

Demais receitas 2.579.256 16.907 3.052 101.647 118.507 459.648 (347.718) 2.931.299

OUTRAS DESPESAS (22.379.974) (95.625) (181.653) (427.034) (25.474) (900.876) 768.883 (23.241.753)

Despesas de pessoal (9.627.141) (26.447) (51.855) (31.574) (2.630) (189.840) 2.408 (9.927.079)

Outras despesas administrativas (5.009.511) (39.051) (12.493) (134.576) (774) (196.110) 524.458 (4.868.057)

Amortização (890.832) -- -- -- -- (1.585) -- (892.417)

Depreciação (628.396) -- -- (4) -- (9.552) -- (637.952)

Despesas tributárias (1.788.681) (19.609) (98.611) (203.905) (16.084) (164.659) -- (2.291.549)

Demais despesas (4.435.413) (10.518) (18.694) (56.975) (5.986) (339.130) 242.017 (4.624.699)

PROVISÕES (1.667.722) 369 (1.859) 589 (210) (14.777) -- (1.683.610)

Fiscais, cíveis e trabalhistas (1.555.519) 369 (1.859) 589 (209) (13.937) -- (1.570.566)

Outras (112.203) -- -- -- (1) (840) -- (113.044)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 1.056.495 168.638 1.302.492 2.325.911 430.865 648.460 -- 5.932.861

Imposto de renda e contribuição social 3.456.577 (72.799) (520.950) (481.623) (86.484) (218.956) -- 2.075.765

Participação de empregados e administradores no lucro (825.524) -- (1.116) -- -- (2.542) -- (829.182)

Participação dos não controladores (145.692) -- -- (620.321) -- (2) -- (766.015)

LUCRO LÍQUIDO 3.541.856 95.839 780.426 1.223.967 344.381 426.960 -- 6.413.429

Saldos Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 468.204.145 18.788 1.184.080 2.093.731 383.467 5.258.611 (10.775.221) 466.367.601

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 265.842.920 1.094.413 30.314 1.211.939 3.146.832 421.514 (155.468) 271.592.464

Carteira de crédito líquida de provisões 615.550.479 -- -- -- -- -- (15.000) 615.535.479

Investimentos 20.610.510 896.644 46.252 4.012.861 5.356.223 27 (15.613.387) 15.309.130

Demais ativos 338.329.203 903.687 364.157 1.969.705 603.981 3.748.247 (4.489.655) 341.429.325

TOTAL DO ATIVO 1.708.537.257 2.913.532 1.624.803 9.288.236 9.490.503 9.428.399 (31.048.731) 1.710.233.999

Passivo 1.594.731.344 2.372.591 901.033 4.594.624 122.785 7.496.227 (14.820.930) 1.595.397.674

Recursos de clientes 555.343.897 -- -- -- -- -- (178.848) 555.165.049

Recursos de instituições financeiras 639.824.495 1.851.330 -- -- -- 15.000 (10.790.220) 630.900.605

Recursos de emissões de títulos e valores mobiliários 208.845.889 -- -- -- -- 6.692.169 -- 215.538.058

Provisões 30.318.565 1.293 6.366 18.114 435 145.584 (19.193) 30.471.164

Demais passivos 160.398.498 519.968 894.667 4.576.510 122.350 643.474 (3.832.669) 163.322.798

Patrimônio Líquido 113.805.913 540.941 723.770 4.693.612 9.367.718 1.932.172 (16.227.801) 114.836.325

TOTAL DO PASSIVO 1.708.537.257 2.913.532 1.624.803 9.288.236 9.490.503 9.428.399 (31.048.731) 1.710.233.999




51

1º Semestre/2019

Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos Eliminações

Intersegmentos Consolidado

Gerencial Ajustes de

consolidação BB Consolidado

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 65.574.566 14.632 28.218 2.243.231 216.983 107.246 (175.885) 68.008.991 (5.250.389) 62.758.602

Resultado da carteira de crédito 42.663.655 -- -- -- -- -- (5.035) 42.658.620 (2.368.418) 40.290.202

Resultado de aplicações interfinanceira de liquidez 15.323.962 934 27.211 -- -- 105.947 (239.855) 15.218.199 (188.220) 15.029.979

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6.363.270 13.698 1.007 14.363 244.125 1.301 3.296 6.641.060 (625.941) 6.015.119

Resultado de instrumentos financeiros derivativos (290.289) -- -- -- (27.142) -- -- (317.431) 258.866 (58.565)

Resultado das aplicações compulsórias 1.240.866 -- -- -- -- -- -- 1.240.866 (8.506) 1.232.360

Resultado de outros ativos financeiros 273.102 -- -- -- -- (2) -- 273.100 (23.593) 249.507

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.228.868 -- -- 65.709 2.294.577 (2.294.577) --

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (36.542.592) (106.171) -- (1.726.401) (20.302) (90.544) 339.778 (38.146.232) 3.022.826 (35.123.406)

Recursos de instituições financeiras (17.809.734) (106.171) -- -- (20.302) -- 339.762 (17.596.445) 863.793 (16.732.652)

Recursos de clientes (12.899.585) -- -- -- -- -- 16 (12.899.569) 202.958 (12.696.611)

Recursos de emissão de títulos e valores mobiliários (4.435.220) -- -- -- -- (88.105) -- (4.523.325) (660.311) (5.183.636)

Outras despesas de captação (1.398.053) -- -- -- -- (2.439) -- (1.400.492) 889.985 (510.507)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

-- -- -- (1.726.401) -- -- -- (1.726.401) 1.726.401 --

PROVISÃO PARA PERDAS ASSOCIADAS AO RISCO DE CRÉDITO (10.149.976) (6.574) 10 -- (131) 35 -- (10.156.636) 622.814 (9.533.822)

Carteira de crédito (10.534.371) -- -- -- -- -- -- (10.534.371) 627.564 (9.906.807)

Outros ativos financeiros 384.395 (6.574) 10 -- (131) 35 -- 377.735 (4.750) 372.985

OUTRAS RECEITAS 15.064.323 652.953 1.244.427 3.647.569 2.504.611 1.480.199 (1.089.753) 23.504.329 (4.300.329) 19.204.000

Receitas de prestação de serviços 10.600.019 540.875 1.242.434 1.487.436 2.016.462 1.110.803 (770.364) 16.227.665 (1.993.388) 14.234.277

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 105.868 96.703 -- 51.217 1.069 -- -- 254.857 1.784.480 2.039.337

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.886.571 -- -- 109.706 1.996.277 (1.996.277) -

Demais receitas 4.358.436 15.375 1.993 222.345 487.080 369.396 (429.095) 5.025.530 (2.095.144) 2.930.386

OUTRAS DESPESAS (23.475.193) (280.300) (167.151) (1.163.722) (1.740.678) (794.586) 925.860 (26.695.770) 4.680.684 (22.015.086)

Despesas de pessoal (9.852.376) (28.945) (49.174) (168.141) (109.140) (172.033) 4.177 (10.375.632) 588.534 (9.787.098)

Outras despesas administrativas (5.166.418) (41.478) (13.897) (264.700) (270.659) (195.726) 694.649 (5.258.229) 616.743 (4.641.486)

Amortização (874.430) (40.637) -- (38.594) (12.616) (2.152) -- (968.429) 57.714 (910.715)

Depreciação (621.136) -- -- (5.552) (1.706) (10.673) -- (639.067) 15.747 (623.320)

Despesas tributárias (2.126.296) (42.019) (84.358) (375.276) (232.992) (162.761) -- (3.023.702) 510.752 (2.512.950)

Demais despesas (4.834.537) (127.221) (19.722) (311.459) (1.113.565) (251.241) 227.034 (6.430.711) 2.891.194 (3.539.517)

PROVISÕES (5.772.801) (139) (690) (3.018) (57.139) (45.914) -- (5.879.701) 194.337 (5.685.364)

Fiscais, cíveis e trabalhistas (5.737.941) (139) (690) (3.018) (12.625) (45.357) -- (5.799.770) 123.059 (5.676.711)

Outras (34.860) -- -- -- (44.514) (557) -- (79.931) 71.278 (8.653)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 4.698.327 274.401 1.104.814 2.997.659 903.344 656.436 -- 10.634.981 (1.030.057) 9.604.924

Imposto de renda e contribuição social 1.622.924 (101.081) (441.999) (1.056.913) (288.819) (208.989) -- (474.877) 954.336 479.459

Participação de empregados e administradores no lucro (1.099.059) -- (1.089) (12.586) (11.918) (2.794) -- (1.127.446) 75.721 (1.051.725)

Participação dos não controladores (131.351) -- -- (689.211) -- (3) -- (820.565) -- (820.565)

LUCRO LÍQUIDO 5.090.841 173.320 661.726 1.238.949 602.607 444.650 -- 8.212.093 -- 8.212.093

Saldos Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 467.294.573 7.564 995.803 3.820.516 317.618 3.851.344 (11.668.560) 464.618.858 (3.518.740) 461.100.118

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 182.426.610 1.095.203 48.661 217.782.485 6.780.636 102.812 (79.128) 408.157.279 (233.244.760) 174.912.519

Carteira de crédito líquida de provisões 615.094.494 -- -- -- -- -- (15.000) 615.079.494 (24.225.641) 590.853.853

Investimentos 16.407.672 868.186 39.637 583.967 1.370.149 27 (15.368.409) 3.901.229 11.392.315 15.293.544

Demais ativos 315.750.716 2.321.148 479.772 9.677.172 24.935.525 1.711.558 (7.149.139) 347.726.752 (31.301.764) 316.424.988

TOTAL DO ATIVO 1.596.974.065 4.292.101 1.563.873 231.864.140 33.403.928 5.665.741 (34.280.236) 1.839.483.612 (280.898.590) 1.558.585.022

Passivo 1.496.517.291 3.835.959 1.424.622 225.407.457 24.484.232 4.003.472 (18.119.913) 1.737.553.120 (280.898.590) 1.456.654.530

Recursos de clientes 478.561.889 -- -- -- -- -- (158.536) 478.403.353 (5.261.820) 473.141.533

Recursos de instituições financeiras 630.136.907 2.822.150 -- -- 1.703.584 15.000 (11.683.559) 622.994.082 (13.045.657) 609.948.425

Recursos de emissões de títulos e valores mobiliários 229.152.945 -- -- -- -- 3.161.173 -- 232.314.118 (26.533.991) 205.780.127

Provisões 30.253.339 1.654 6.473 3.516.192 730.348 152.664 (79.760) 34.580.910 (5.151.816) 29.429.094

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 217.640.933 -- -- (293) 217.640.640 (217.640.640) --

Demais passivos 128.412.211 1.012.155 1.418.149 4.250.332 22.050.300 674.635 (6.197.765) 151.620.017 (13.264.666) 138.355.351

Patrimônio Líquido 100.456.774 456.142 139.251 6.456.683 8.919.696 1.662.269 (16.160.323) 101.930.492 -- 101.930.492

TOTAL DO PASSIVO 1.596.974.065 4.292.101 1.563.873 231.864.140 33.403.928 5.665.741 (34.280.236) 1.839.483.612 (280.898.590) 1.558.585.022




52

- CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Disponibilidades 21.049.316 12.800.038 22.828.919 14.171.188

Disponibilidades em moeda nacional 13.287.367 8.004.888 13.288.706 8.006.672

Disponibilidades em moeda estrangeira 7.761.949 4.795.150 9.540.213 6.164.516

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 53.204.701 56.913.200 58.326.470 57.764.835

Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada

7.256.035 23.585.812 13.572.444 29.516.903

Aplicações em depósitos interfinanceiros 45.948.666 33.327.388 44.754.026 28.247.932

Total 74.254.017 69.713.238 81.155.389 71.936.023

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.

- DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS EM BANCOS CENTRAIS

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Depósitos de poupança 39.504.323 35.862.524 39.504.323 35.862.524

Depósitos à vista 16.258.823 12.955.660 16.258.823 12.955.660

Depósitos a prazo 11.331.214 15.870.135 11.331.214 15.870.135

Recursos de microfinanças 193.398 183.424 193.398 183.424

Outros 298.899 252.364 298.899 252.364

Ativo circulante 67.586.657 65.124.107 67.586.657 65.124.107

Ativo não circulante -- -- -- --

Total 67.586.657 65.124.107 67.586.657 65.124.107

b) Resultado das Aplicações Compulsórias



Depósitos de poupança 576.159 818.338 576.159 818.338

Exigibilidade sobre recursos a prazo 228.306 414.022 228.306 414.022

Total 804.465 1.232.360 804.465 1.232.360

- APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Aplicações no Mercado Aberto 464.646.023 367.223.883 459.060.684 361.325.268

Revendas a Liquidar - Posição Bancada (¹) -- -- 13.569 90.588

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 13.144 --

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- --

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- --

Outros títulos -- -- 425 90.588

Revendas a Liquidar - Posição Financiada 464.646.023 367.223.883 459.047.115 361.234.680




53


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Letras Financeiras do Tesouro 446.154.727 339.355.977 440.555.819 333.457.363

Letras do Tesouro Nacional 18.055.896 26.515.023 18.055.896 26.515.023

Notas do Tesouro Nacional -- 1.049.994 -- 1.049.994

Outros títulos 435.400 302.889 435.400 212.300

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros(¹) 93.981.729 77.833.148 7.306.917 6.387.255

Total 558.627.752 445.057.031 466.367.601 367.712.523


Ativo não circulante 76.931.509 61.695.189 3.985.381 3.532.851

(1) O saldo das operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias é reclassificado para o grupamento de Caixa e Equivalentes de Caixa.

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez



Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 7.829.460 14.486.978 7.880.675 14.528.128

Posição financiada 7.540.254 13.490.888 7.540.254 13.490.888

Posição bancada 289.206 996.090 340.421 1.037.240

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 3.217.685 3.002.207 505.015 501.851

Total 11.047.145 17.489.185 8.385.690 15.029.979




54

- TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

a) Composição

a.1) Composição da carteira por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019

Valor de Mercado Total Total

Sem vencimento 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a

mercado Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

1 - Títulos para Negociação 92 845 7.213 1.721 13.820.393 13.662.289 13.830.264 167.975 715.894 718.815 2.921

Títulos Públicos -- 845 5.828 -- 13.788.076 13.627.226 13.794.749 167.523 707.947 710.806 2.859

Letras do Tesouro Nacional -- 845 5.425 -- 13.000.925 12.844.709 13.007.195 162.486 301.959 304.070 2.111

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 472.544 467.831 472.544 4.713 98.730 99.217 487

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 311.884 311.794 311.884 90 306.329 306.607 278

Títulos de Governos Estrangeiros -- -- 403 -- 2.723 2.892 3.126 234 -- -- --

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 929 912 (17)

Títulos Privados 92 -- 1.385 1.721 32.317 35.063 35.515 452 7.947 8.009 62

Debêntures -- -- 383 -- 27.661 27.520 28.044 524 2.283 2.315 32

Certificado de Recebíveis do Agronegócio -- -- 1.002 1.721 4.656 7.538 7.379 (159) 5.063 5.052 (11)

Certificado de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- -- -- -- -- 601 642 41

Outros 92 -- -- -- -- 5 92 87 -- -- --

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.035.743 255.427 12.642.221 16.072.594 182.838.850 213.895.825 213.844.835 (50.990) 167.995.624 168.305.631 310.007

Títulos Públicos -- 49 9.836.423 12.789.575 159.421.796 181.075.022 182.047.843 972.821 134.358.288 135.237.963 879.675

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 9.312.715 12.674.849 124.330.837 146.339.175 146.318.401 (20.774) 97.979.381 98.006.085 26.704

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- 13.848.825 13.293.077 13.848.825 555.748 14.591.045 14.778.431 187.386

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- 114.361 10.079.627 10.117.944 10.193.988 76.044 6.481.559 6.885.471 403.912

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 9.198.134 9.014.460 9.198.134 183.674 12.732.542 12.986.658 254.116

Títulos de Governos Estrangeiros -- -- 523.560 -- 1.874.082 2.225.015 2.397.642 172.627 2.482.061 2.485.863 3.802

Títulos da Dívida Agrária -- 49 148 365 483 1.055 1.045 (10) 1.436 1.414 (22)

Outros -- -- -- -- 89.808 84.296 89.808 5.512 90.264 94.041 3.777

Títulos Privados 2.035.743 255.378 2.805.798 3.283.019 23.417.054 32.820.803 31.796.992 (1.023.811) 33.637.336 33.067.668 (569.668)

Debêntures -- 43.029 13.139 916.687 17.145.879 19.426.378 18.118.734 (1.307.644) 21.065.606 19.810.465 (1.255.141)

Cédulas de Produto Rural - Commodities -- 207.098 1.996.676 2.070.218 129.952 4.303.362 4.403.944 100.582 4.027.011 4.083.073 56.062

Eurobonds -- 5.251 -- 258.716 2.655.080 3.464.705 2.919.047 (545.658) 2.250.560 1.998.693 (251.867)

Cotas de Fundos de Investimentos 2.035.700 -- -- -- 1.299.334 2.648.729 3.335.034 686.305 4.025.005 4.963.532 938.527

Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio -- -- 550 31.222 809.354 857.380 841.126 (16.254) 287.989 287.872 (117)

Notas Promissórias -- -- 521.211 6.176 242.803 781.312 770.190 (11.122) 528.428 520.904 (7.524)

Certificados de Depósito Bancário -- -- 274.222 -- -- 273.912 274.222 310 201.726 202.107 381

Certificados de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 26.618 23.328 26.618 3.290 277.590 128.305 (149.285)

Ações 43 -- -- -- -- 218 43 (175) 218 43 (175)

Outros -- -- -- -- 1.108.034 1.041.479 1.108.034 66.555 973.203 1.072.674 99.471




55

Vencimento em Dias

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019


Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


3 - Mantidos até o Vencimento -- 3.648.702 331.945 90.698 20.449.437 26.307.387 24.520.782 (1.786.605) 23.973.406 23.032.037 (941.369)

Títulos Públicos -- 3.648.702 -- -- 9.556.131 12.875.840 13.204.833 328.993 11.800.618 12.085.918 285.300

Letras do Tesouro Nacional -- 3.648.702 -- -- 6.382.493 10.031.195 10.031.195 -- 9.696.375 9.696.375 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 3.173.638 2.844.645 3.173.638 328.993 2.104.243 2.389.543 285.300

Títulos Privados -- -- 331.945 90.698 10.893.306 13.431.547 11.315.949 (2.115.598) 12.172.788 10.946.119 (1.226.669)

Debêntures -- -- 331.945 90.698 10.685.063 13.054.775 11.107.706 (1.947.069) 11.808.601 10.487.153 (1.321.448)

Certificados de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 208.243 376.772 208.243 (168.529) 364.187 458.966 94.779

Total 2.035.835 3.904.974 12.981.379 16.165.013 217.108.680 253.865.501 252.195.881 (1.669.620) 192.684.924 192.056.483 (628.441)

a.2) Composição da carteira por rubricas de publicação e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019


Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


Por Carteira 2.035.835 3.904.974 12.981.379 16.165.013 217.108.680 253.865.501 252.195.881 (1.669.620) 192.684.924 192.056.483 (628.441)

Carteira própria 2.035.835 3.904.974 4.112.163 3.105.950 155.050.275 169.769.170 168.209.197 (1.559.973) 135.531.376 134.581.124 (950.252)

Vinculados a compromissos de recompra -- -- 7.719.028 12.988.699 51.018.369 71.845.018 71.726.096 (118.922,) 52.390.949 52.687.021 296.072

Vinculados à prestação de garantias -- -- 1.150.188 70.364 11.040.036 12.251.313 12.260.588 9.275 4.762.599 4.788.338 25.739

a.3) Composição da carteira por categoria e prazo de vencimento em anos

Vencimento em Anos

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019


Sem vencimento

A vencer em até um ano

A vencer entre 1 e 5 anos

A vencer entre 5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Por Categoria 2.035.835 33.051.366 133.952.384 72.358.224 10.798.072 253.865.501 252.195.881 192.684.924 192.056.483

1 - Títulos para Negociação 92 9.780 13.334.994 236.922 248.476 13.662.289 13.830.264 715.894 718.815

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.035.743 28.970.239 105.343.839 66.945.418 10.549.596 213.895.825 213.844.835 167.995.624 168.305.631

3 - Mantidos até o Vencimento -- 4.071.347 15.273.551 5.175.884 -- 26.307.387 24.520.782 23.973.406 23.032.037




56

a.4) Resumo da carteira por rubricas de publicação

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019

Valor Contábil Valor Contábil

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Por Carteira 48.907.594 205.074.892 253.982.486 34.428.935 158.568.917 192.997.852

Carteira própria 26.979.316 142.718.249 169.697.565 22.662.464 112.906.332 135.568.796

Vinculados a compromissos de recompra 20.707.725 51.316.607 72.024.332 9.032.982 43.607.735 52.640.717

Vinculados à prestação de garantias 1.220.553 11.040.036 12.260.589 2.733.489 2.054.850 4.788.339

a.5) Resumo da carteira por categoria

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019

Por Categoria

1 - Títulos para Negociação 13.830.264 5% 718.815 1%

2 - Títulos Disponíveis para Venda 213.844.835 85% 168.305.631 87%

3 - Mantidos até o Vencimento 26.307.387 10% 23.973.406 12%

Valor Contábil da Carteira 253.982.486 100% 192.997.852 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (1.786.605) -- (941.369) --

Valor de Mercado da Carteira 252.195.881 -- 192.056.483 --




57

a.6) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019


Sem vencimento 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor

de custo Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


1 - Títulos para Negociação 840.830 4.735.945 1.355.257 125.122 15.043.662 21.811.465 22.100.816 289.351 5.352.023 5.704.898 352.875

Títulos Públicos -- 4.723.959 1.152.748 117.784 14.515.929 20.367.567 20.510.420 142.853 3.945.705 4.161.706 216.001

Letras do Tesouro Nacional -- 845 5.425 -- 13.000.925 12.844.709 13.007.195 162.486 301.959 304.070 2.111

Títulos de Governos Estrangeiros -- 4.723.114 792.035 87.381 505.731 6.132.701 6.108.261 (24.440) 2.756.325 2.970.153 213.828

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 472.544 467.831 472.544 4.713 98.730 99.217 487

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 311.885 311.794 311.885 91 306.329 306.607 278

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- 10.001 132.459 146.372 142.460 (3.912) 116.944 114.625 (2.319)

Outros -- -- 355.288 20.402 92.385 464.160 468.075 3.915 365.418 367.034 1.616

Títulos Privados 840.830 11.986 202.509 7.338 527.733 1.443.898 1.590.396 146.498 1.406.318 1.543.192 136.874

Cotas de Fundos de Investimento 787.378 -- -- -- -- 651.745 787.378 135.633 679.328 809.319 129.991

Debêntures -- -- 201.507 -- 365.336 588.531 566.843 (21.688) 577.185 564.683 (12.502)

Eurobonds -- 11.986 -- 5.617 123.553 144.987 141.156 (3.831) -- -- --

Certificado Recebíveis do Agronegócio -- -- 1.002 1.721 33.194 40.695 35.917 (4.778) 38.232 32.551 (5.681)

Ações 12 -- -- -- -- 6 12 6 6 10 4

Certificado de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- -- -- -- -- 601 642 41

Outros 53.440 -- -- -- 5.650 17.934 59.090 41.156 110.966 135.987 25.021

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.129.587 334.826 13.156.159 16.325.499 186.867.356 219.097.057 218.813.427 (283.630) 172.907.792 173.291.612 383.820

Títulos Públicos -- 48.013 10.142.776 12.971.203 159.872.473 182.036.660 183.034.465 997.805 135.170.320 136.072.642 902.322

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 9.323.369 12.674.849 124.330.838 146.349.445 146.329.056 (20.389) 97.989.651 98.016.555 26.904

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- 13.848.825 13.293.077 13.848.825 555.748 14.591.045 14.778.431 187.386

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- 117.486 10.407.809 10.430.833 10.525.295 94.462 6.711.851 7.131.142 419.291

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 9.198.134 9.014.460 9.198.134 183.674 12.732.542 12.986.658 254.116

Títulos de Governos Estrangeiros -- 47.964 819.259 178.503 1.951.858 2.823.572 2.997.584 174.012 3.025.828 3.033.015 7.187

Títulos da Dívida Agrária -- 49 148 365 483 1.055 1.045 (10) 1.436 1.414 (22)

Outros -- -- -- -- 134.526 124.218 134.526 10.308 117.967 125.427 7.460

Títulos Privados 2.129.587 286.813 3.013.383 3.354.296 26.994.883 37.060.397 35.778.962 (1.281.435) 37.737.472 37.218.970 (518.502)

Debêntures -- 43.029 13.139 916.687 20.318.198 22.832.572 21.291.053 (1.541.519) 24.473.616 23.161.472 (1.312.144)

Cédulas de Produto Rural - Commodities -- 207.098 1.996.676 2.070.218 129.952 4.303.362 4.403.944 100.582 4.027.011 4.083.073 56.062

Eurobonds -- 5.251 -- 273.010 2.826.338 3.647.067 3.104.599 (542.468) 2.250.560 1.998.693 (251.867)

Cotas de Fundos de Investimento 2.101.641 31.435 96.929 56.983 1.519.760 3.138.307 3.806.748 668.441 4.510.611 5.545.218 1.034.607

Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio -- -- 550 31.222 809.354 857.380 841.126 (16.254) 287.989 287.872 (117)

Notas Promissórias -- -- 521.211 6.176 242.803 781.312 770.190 (11.122) 528.428 520.904 (7.524)

Certificados de Depósito Bancário -- -- 276.892 -- -- 276.581 276.892 311 206.124 206.505 381

Ações 27.946 -- -- -- -- 37.267 27.946 (9.321) 2.947 3.155 208

Certificados de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 30.245 26.940 30.245 3.305 281.176 131.976 (149.200)

Outros -- -- 107.986 -- 1.118.233 1.159.609 1.226.219 66.610 1.169.010 1.280.102 111.092




58

Vencimento em Dias

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019





Valor de custo

Valor de mercado


3 - Mantidos até o Vencimento -- 3.648.703 623.666 448.405 19.587.851 26.038.918 24.308.625 (1.730.293) 23.124.258 22.335.706 (788.552)

Títulos Públicos -- 3.648.703 -- 129.955 9.780.145 13.222.436 13.558.803 336.367 12.266.255 12.552.443 286.188

Letras do Tesouro Nacional -- 3.648.703 -- -- 6.382.493 10.031.196 10.031.196 -- 9.696.375 9.696.375 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 3.173.638 2.844.644 3.173.638 328.994 2.104.243 2.389.543 285.300

Títulos de Governos Estrangeiros -- -- -- 129.955 224.014 346.596 353.969 7.373 465.637 466.525 888

Títulos Privados -- -- 623.666 318.450 9.807.706 12.816.482 10.749.822 (2.066.660) 10.858.003 9.783.263 (1.074.740)

Debêntures -- -- 331.945 90.698 8.754.416 11.075.188 9.177.059 (1.898.129) 9.863.313 8.691.508 (1.171.805)

Letras Financeiras -- -- 291.721 147.637 297.190 736.548 736.548 -- -- -- --

Eurobonds -- -- -- 80.115 547.857 627.974 627.972 (2) 105.897 108.183 2.286

Certificados de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 208.243 376.772 208.243 (168.529) 364.187 458.966 94.779

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 524.606 524.606 --

Total 2.970.417 8.719.474 15.135.082 16.899.026 221.498.869 266.947.440 265.222.868 (1.724.572) 201.384.073 201.332.216 (51.857)

a.7) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019





Valor de custo

Valor de mercado


Por Carteira 2.970.417 8.719.474 15.135.082 16.899.026 221.498.869 266.947.440 265.222.868 (1.724.572) 201.384.073 201.332.216 (51.857)

Carteira própria 2.970.417 8.719.474 6.265.444 3.829.901 168.639.569 192.076.640 190.424.805 (1.651.835) 158.063.730 157.528.516 (535.214)

Vinculados a compromissos de recompra -- -- 7.719.450 12.998.760 41.802.058 62.598.879 62.520.268 (78.611) 38.551.617 38.991.785 440.168

Vinculados à prestação de garantias -- -- 1.150.188 70.365 11.057.242 12.271.921 12.277.795 5.874 4.768.726 4.811.915 43.189

a.8) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos

Vencimento em Anos

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019


Sem vencimento A vencer

em até um ano A vencer

entre 1 e 5 anos A vencer

entre 5 e 10 anos A vencer a

pós 10 anos Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado

Por Categoria 2.970.417 40.753.582 134.273.790 76.123.695 11.101.384 266.947.440 265.222.868 201.384.073 201.332.216

1 - Títulos para Negociação 840.830 6.216.324 14.167.046 525.173 351.443 21.811.465 22.100.816 5.352.023 5.704.898

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.129.587 29.816.484 105.926.420 70.190.995 10.749.941 219.097.057 218.813.427 172.907.792 173.291.612




59

Vencimento em Anos

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019


Sem vencimento A vencer

em até um ano A vencer

entre 1 e 5 anos A vencer

entre 5 e 10 anos A vencer a

pós 10 anos Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado

3 - Mantidos até o Vencimento -- 4.720.774 14.180.324 5.407.527 -- 26.038.918 24.308.625 23.124.258 22.335.706




60

a.9) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019

Valor Contábil Valor Contábil

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Por Carteira 58.767.661 208.185.500 266.953.161 40.619.432 161.501.336 202.120.768

Carteira própria 36.828.899 155.068.455 191.897.354 28.787.965 129.719.501 158.507.466

Vinculados a compromissos de recompra

20.718.209 42.059.803 62.778.012 9.074.507 29.726.878 38.801.385

Vinculados à prestação de garantias 1.220.553 11.057.242 12.277.795 2.756.960 2.054.957 4.811.917

a.10) Resumo da carteira consolidada por categoria

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019

Por Categoria

1 - Títulos para Negociação 22.100.816 8% 5.704.898 4%

2 - Títulos Disponíveis para Venda 218.813.427 82% 173.291.612 86%

3 - Mantidos até o Vencimento 26.038.918 10% 23.124.258 10%

Valor Contábil da Carteira 266.953.161 100% 202.120.768 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (1.730.293) -- (788.552) --

Valor de Mercado da Carteira 265.222.868 -- 201.332.216 --

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários



Títulos de renda fixa 3.798.774 4.985.596 4.919.960 6.242.905

Títulos de renda variável 7.205.666 17.475 7.297.133 (227.786)

Total 11.004.440 5.003.071 12.217.093 6.015.119

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

No 2º Trimestre/2020, o Banco realizou uma reclassificação de títulos (debêntures) da categoria “Títulos para Negociação”

para categoria “Títulos Disponíveis para Venda”, no montante R$ 23.315 mil (valor de custo) e R$ 21.438 mil (valor de

mercado). A marcação a mercado negativa de R$ 1.877 mil manteve-se no resultado do 1º Semestre/2020. A

reclassificação ocorreu em virtude do critério de alocação de papéis na categoria “Títulos para Negociação”, que

estabelece prazo máximo para negociação de 270 dias. Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários durante

o exercício de 2019.

- INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições,

administrar risco de crédito e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em

destinadas a hedge (de risco de mercado) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge

das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos compatíveis com os objetivos definidos, observando a

melhor relação risco e retorno e considerando o cenário econômico. São consideradas, na gestão dos riscos dos

instrumentos financeiros derivativos, as diversas categorias de riscos e adotada a visão consolidada dos diferentes fatores

de riscos.




61

O Banco avalia a liquidez dos instrumentos financeiros derivativos e identifica, previamente, meios de reversão das

posições. Utilizam-se sistemas e processos que permitem o registro, o acompanhamento e o controle das operações com

instrumentos financeiros derivativos.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto as posições passivas ou

vendidas têm o Banco como lançador.

Os principais riscos inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas

controladas são os de crédito, mercado, liquidez e operacional, sendo o processo de gestão apresentado na Nota 30.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de

decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários

macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos. A

negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

As estratégias de posicionamento respeitam os limites de alçada e exposição a risco estabelecidos. Os posicionamentos

são reavaliados diariamente e no início de cada dia é realizada uma avaliação das estratégias e desempenhos.

As estratégias são elaboradas com base em:

• análise de cenários econômicos;

• análise técnica (gráfica) e análise fundamentalista;

• simulação de resultados esperados;

• simulação de valor em risco (VaR, EVE, Estresse).

O Banco utiliza derivativos de crédito, na gestão proprietária de suas carteiras, posições e operações, tal como operações

de Credit Linked Notes, com o objetivo de captar recursos e administrar risco de crédito. Para isto as agências externas

fazem uso da modalidade credit default swap em mercado de balcão no exterior. Esta modalidade se refere ao acordo

entre duas partes para compra ou venda de proteção de crédito em troca de pagamento de taxa de juros periódica.

O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos para hedge de posições próprias, para atendimento

às necessidades dos clientes e para tomada de posições intencionais, segundo limites, alçadas e procedimentos

previamente estabelecidos.

Os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge são definidos de forma consolidada, garantida a efetividade

de cada operação e observadas as regulamentações de cada jurisdição. Utilizam-se mecanismos de avaliação e

acompanhamento da efetividade das operações de hedge com vistas a compensar efeitos da variação no valor de

mercado ou no fluxo de caixa do item objeto de hedge.

O Banco documenta a identificação do item objeto de hedge das operações realizadas com a finalidade de compensar

seus riscos desde a sua concepção.

A avaliação do risco das controladas é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,

utilizando modelos de valor em risco (VaR), de sensibilidade e análise de estresse.

O VaR é utilizado para estimar a perda potencial sob condições rotineiras no mercado, dimensionada diariamente em

valores monetários, considerando um intervalo de confiança de 99,21%, horizonte temporal de 10 dias e série histórica

de 252 dias úteis.

Para cálculo do VaR, o Banco utiliza a metodologia de Simulação Histórica, que assume a hipótese de que o

comportamento retrospectivo dos retornos observados (histórico) dos fatores de risco constitui-se em informação

relevante para a mensuração dos riscos de mercado.




62

Dessa forma, o valor em risco calculado para a carteira de derivativos do Banco Múltiplo, em 30.06.2020, foi de R$ 253.880

mil (R$ 165.812 mil em 31.12.2019).

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 313.312 mil em 30.06.2020 (R$ 477.077 mil em 31.12.2019).




63

a) Composição

a.1) Composição da carteira de derivativos por indexador

Por Indexador


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado

Contratos de Futuros

Compromissos de Compra 26.884.416 -- -- 12.958.175 -- -- 26.884.416 -- -- 12.958.174 -- --

DI 8.415.968 -- -- 4.439.418 -- -- 8.415.968 -- -- 4.439.417 -- --

Moedas 12.001.914 -- -- 8.508.366 -- -- 12.001.914 -- -- 8.508.366 -- --

Libor 6.393.884 -- -- -- -- -- 6.393.884 -- -- -- -- --

Commodities 72.650 -- -- 10.391 -- -- 72.650 -- -- 10.391 -- --

Compromissos de Venda 17.821.964 -- -- 6.252.392 -- -- 18.545.965 -- -- 6.263.653 -- --

DI 16.798.013 -- -- 3.523.785 -- -- 16.798.013 -- -- 3.523.785 -- --

Moedas 865.746 -- -- 7.957 -- -- 1.589.747 -- -- 19.218 -- --

Libor -- -- -- 2.521.629 -- -- -- -- -- 2.521.629 -- --

Commodities 158.205 -- -- 199.021 -- -- 158.205 -- -- 199.021 -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 17.086.621 2.782.490 2.880.591 9.945.595 289.348 318.781 17.191.733 2.799.660 2.897.761 10.031.354 294.545 323.981

Termo de título 230.897 230.897 230.897 -- -- -- 230.897 230.897 230.897 -- -- --

Termo de moeda 16.660.130 2.542.138 2.635.695 9.745.577 271.151 239.261 16.765.242 2.559.308 2.652.865 9.831.336 276.348 244.461

Termo de mercadoria 195.594 9.455 13.999 200.018 18.197 79.520 195.594 9.455 13.999 200.018 18.197 79.520

Posição Passiva 11.545.540 (1.604.482) (1.622.095) 12.790.620 (472.916) (388.037) 12.356.755 (1.606.083) (1.623.696) 12.879.633 (489.380) (404.500)

Termo de título 230.897 (230.897) (230.897) -- -- -- 230.897 (230.897) (230.897) -- -- --

Termo de moeda 11.185.087 (1.348.226) (1.339.930) 12.760.071 (470.089) (378.430) 11.996.302 (1.349.827) (1.341.531) 12.849.084 (486.553) (394.893)

Termo de mercadoria 129.556 (25.359) (51.268) 30.549 (2.827) (9.607) 129.556 (25.359) (51.268) 30.549 (2.827) (9.607)

Contrato de Opções

De Compra - Posição Comprada

-- -- -- 4.031 152 209 -- -- -- 4.031 152 209

Moeda estrangeira -- -- -- 4.031 152 209 -- -- -- 4.031 152 209

De Venda - Posição Comprada

565.000 208 208 565.000 183 12.612 565.000 208 208 565.000 183 12.612

Índice DI 565.000 208 208 565.000 183 12.612 565.000 208 208 565.000 183 12.612

De Compra - Posição Vendida 2.177.145 (31.690) (69.194) 2.117.623 (28.814) (23.654) 34.320 (1.818) (11.865) 24.865 (1.219) (1.253)

Moeda estrangeira 15.082 (703) (789) 1.635 (43) (3) 15.082 (703) (789) 1.635 (43) (3)

Pré-fixados 2.142.825 (29.872) (57.329) 2.092.758 (27.621) (22.427) -- -- -- -- (26) (26)

Índice Bovespa 16 (1) 3 58 (3) 1 16 (1) 3 58 (3) 1

Índice IPCA 6.981 (851) (649) 6.913 (851) (895) 6.981 (851) (649) 6.913 (851) (895)

Commodities 12.241 (263) (10.430) 16.259 (296) (330) 12.241 (263) (10.430) 16.259 (296) (330)




64

Por Indexador


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019


Valor de custo

Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado


Valor de custo

Valor de mercado

De Venda - Posição Vendida

2.568.254 (2.104.421) (2.082.595) 3.092.780 (2.084.255) (2.108.253) 425.429 8.532 2.926 1.000.022 (6.736) (25.134)

Moeda estrangeira 187.766 13.569 4.718 31.995 (904) (1.131) 187.766 13.569 4.718 31.995 (904) (1.131)

Pré-fixados 2.142.825 (2.112.953) (2.085.521) 2.092.758 (2.077.519) (2.083.119) -- -- -- -- -- --

Índice DI 9.747 (146) (711) 726.073 (1.069) (15.069) 9.747 (146) (711) 726.073 (1.069) (15.069)

Commodities 227.916 (4.891) (1.081) 241.954 (4.763) (8.934) 227.916 (4.891) (1.081) 241.954 (4.763) (8.934)

Contratos de Swap

Posição Ativa 8.066.666 1.649.724 1.653.648 9.069.205 433.087 466.072 8.066.666 1.649.724 1.653.648 9.069.206 433.088 466.072

DI 1.964.331 77.987 70.402 526.645 8.103 15.166 1.964.331 77.987 70.402 526.645 8.103 15.166

Moeda estrangeira 5.895.929 1.568.442 1.579.022 5.730.890 396.164 352.141 5.895.929 1.568.442 1.579.022 5.730.891 396.165 352.141

Pré-fixado 9.270 270 1.153 2.811.670 28.820 98.765 9.270 270 1.153 2.811.670 28.820 98.765

Outros(1) 197.136 3.025 3.071 -- -- -- 197.136 3.025 3.071 -- -- --

Posição Passiva 15.862.961 (2.566.303) (2.755.141) 14.602.788 (411.212) (439.850) 13.720.136 (2.566.303) (2.755.141) 12.497.674 (411.212) (439.846)

DI 2.425.075 (10.945) (9.434) 6.799.758 (94.932) (203.440) 282.250 (10.945) (9.434) 4.694.644 (94.932) (203.436)

Moeda estrangeira 12.980.616 (2.538.347) (2.717.461) 7.471.831 (119.651) (198.425) 12.980.616 (2.538.347) (2.717.461) 7.471.831 (119.651) (198.425)

Pré-fixado 223.834 (13.686) (21.561) 297.199 (196.607) (35.378) 223.834 (13.686) (21.561) 297.199 (196.607) (35.378)

IPCA 36.300 (300) (3.614) 34.000 (22) (2.607) 36.300 (300) (3.614) 34.000 (22) (2.607)

Outros(1) 197.136 (3.025) (3.071) -- -- -- 197.136 (3.025) (3.071) -- -- --

Outros Derivativos (2)

Posição Ativa

Moeda estrangeira 3.566.299 106.752 87.686 1.743.802 34.241 25.439 3.566.299 106.752 87.686 1.483.075 26.210 18.061

Posição Passiva

Moeda estrangeira 5.977.033 (87.714) (106.405) 6.156.241 (51.396) (90.879) 5.731.323 (78.883) (98.341) 6.167.502 (51.396) (90.879)

(1) Referem-se a derivativos de crédito oriundos de estrutura envolvendo operações de CDS (Credit Default Swap) e CLN (Credit Linked Notes), cujo risco recebido e transferido se compensam. No 1º Semestre/2020, essas operações não geraram impacto no Patrimônio de Referência e não ocorreram eventos de crédito previstos no contrato.

(2) Referem-se, essencialmente, a contratos de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Forward – NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.

a.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor nocional)

Vencimento em Dias BB Banco Múltiplo BB Consolidado

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.06.2020 31.12.2019 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.06.2020 31.12.2019

Contratos de Futuros 3.559.503 15.449.789 7.682.812 18.014.276 44.706.380 19.210.567 4.283.504 15.449.789 7.682.812 18.014.276 45.430.381 19.221.828

Contratos a Termo 3.483.503 7.399.912 14.532.108 3.216.638 28.632.161 22.736.215 4.399.830 7.399.912 14.532.108 3.216.638 29.548.488 22.910.987

Contratos de Opções 691.687 4.428.159 177.599 12.954 5.310.399 5.779.434 691.687 142.509 177.599 12.954 459.749 1.593.918

Contratos de Swap 2.085.585 6.394.195 11.350.359 4.099.488 23.929.627 23.671.993 2.085.585 4.251.370 11.350.359 4.099.488 21.786.802 21.566.880

Outros 3.092.570 5.697.910 456.106 296.746 9.543.332 7.900.043 2.846.860 5.697.910 456.106 296.746 9.297.622 7.650.577




65

a.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor nocional em 30.06.2020)


Futuros Termo Opções Swap Outros Futuros Termo Opções Swap Outros

Bolsa

B3 38.312.496 -- 240.157 -- -- 39.036.497 -- 240.157 -- --

Balcão

Instituições Financeiras 6.393.884 461.794 4.285.650 18.602.065 9.543.332 6.393.884 1.378.121 -- 16.459.240 9.297.622

Clientes -- 28.170.367 784.592 5.327.562 -- -- 28.170.367 784.592 5.327.562 --




66

a.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019


TDA Caucionada 1.301 -- 1.301 --

Total 3.268.505 5.943.578 3.268.505 5.943.578

a.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Hedge de risco de mercado

Instrumentos de Hedge

Passivo (709.936) (41.793) (709.936) (41.793)

Swap (709.936) (41.793) (709.936) (41.793)

Itens Objeto de Hedge

Ativo 3.368.213 2.291.874 3.368.213 2.291.874

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 3.368.213 2.291.874 3.368.213 2.291.874

Passivo (2.613.936) (2.217.511) (2.613.936) (2.217.511)

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior

(2.613.936) (2.217.511) (2.613.936) (2.217.511)

O Banco utiliza swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de captações e aplicações externas como proteção

de eventuais variações no valor justo desses instrumentos financeiros. As operações de hedge citadas foram avaliadas

como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do

hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%.

a.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge



Perdas dos itens objeto de hedge (46.473) (114.209) (46.473) (114.209)

Ganhos dos instrumentos de hedge 46.457 114.209 46.457 114.209

Efeito líquido (16) -- (16) --

Ganhos dos itens objeto de hedge 706.191 102.550 706.191 102.550

Perda dos instrumentos de hedge (703.250) (100.315) (703.250) (100.315)

Efeito líquido 2.941 2.235 2.941 2.235

a.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Ativo

Operações a Termo 2.488.481 392.110 285.502 33.279 2.505.651 392.110 290.702 33.279

Contratos de Opções 208 -- 12.821 -- 208 -- 12.821 --

Contratos de Swap 1.593.251 60.397 88.397 377.675 1.593.251 60.397 88.397 377.675

Outros Derivativos 87.686 -- 25.439 -- 87.686 -- 18.061 --

Total 4.169.626 452.507 412.159 410.954 4.186.796 452.507 409.981 410.954

Passivo

Operações a Termo (1.506.748) (115.347) (324.663) (63.374) (1.508.349) (115.347) (341.126) (63.374)

Contratos de Opções (2.150.697) (1.092) (2.130.728) (1.179) (7.847) (1.092) (25.208) (1.179)

Contratos de Swap (1.877.212) (877.929) (258.478) (181.372) (1.877.212) (877.929) (258.474) (181.372)

Outros Derivativos (95.579) (10.826) (90.879) -- (87.515) (10.826) (90.879) --

Total (5.630.236) (1.005.194) (2.804.748) (245.925) (3.480.923) (1.005.194) (715.687) (245.925)




67

b) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos



Swap (778.752) 261.279 (779.391) 261.187

Termo 2.865.808 (60.546) 2.881.856 (62.128)

Opções (30.883) (119.690) 7.080 (3.161)

Futuro 1.710.284 (445.321) 1.705.709 (445.321)

Outros Derivativos 71.120 197.251 148.873 190.858

Total 3.837.577 (167.027) 3.964.127 (58.565)

12 - CARTEIRA DE CRÉDITO

) Carteira de Crédito por Modalidade


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Operações de Crédito 592.744.272 557.348.266 604.780.422 566.632.869

Empréstimos e direitos creditórios descontados 227.586.854 207.510.278 236.097.206 214.293.911

Financiamentos 141.316.041 127.457.654 142.005.910 127.931.373

Financiamentos rurais 173.400.698 169.651.248 173.400.698 169.651.248

Financiamentos imobiliários 50.145.770 52.398.335 52.981.699 54.425.586

Operações de crédito vinculadas a cessão (1) 294.909 330.751 294.909 330.751

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 50.983.450 53.437.893 52.251.834 54.520.375

Operações com cartão de crédito 22.902.909 29.986.587 24.171.293 31.069.069

Adiantamentos sobre contratos de câmbio (Nota 13.c) 15.649.678 12.205.192 15.649.678 12.205.192

Aquisição de recebíveis 3.599.325 5.737.671 3.599.325 5.737.671

Outros créditos vinculados a operações adquiridas (2) 7.971.486 4.522.612 7.971.486 4.522.612

Avais e fianças honrados 389.944 446.862 389.944 446.862

Diversos 470.108 538.969 470.108 538.969

Operações de Arrendamento Mercantil -- -- 179.883 191.311

Total da Carteira de Crédito 643.727.722 610.786.159 657.212.139 621.344.555



Provisões para Perdas Associadas ao Risco de Crédito (41.409.210) (39.592.667) (41.676.660) (39.799.866)

(Provisão para operações de crédito) (39.325.385) (37.560.369) (39.570.590) (37.751.311)

(Provisão para outros créditos com características de concessão de

crédito) (2.083.825) (2.032.298) (2.102.828) (2.044.773)

(Provisão para arrendamento mercantil) -- -- (3.242) (3.782)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 602.318.512 571.193.492 615.535.479 581.544.689

(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.

(2) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.




68

) Resultado da Carteira de Crédito



Resultado de Operações de Crédito 49.951.103 39.028.210 51.285.914 40.313.415

Empréstimos e direitos creditórios descontados 21.541.926 22.060.161 22.376.394 22.969.889

Financiamentos 15.941.233 3.526.022 15.974.099 3.584.467

Financiamentos rurais 5.475.366 5.328.540 5.475.366 5.328.540

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1) 2.806.627 2.994.390 3.175.970 3.219.460

Financiamentos imobiliários 1.868.690 2.086.780 1.957.411 2.158.694

Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 963.420 1.597.437 963.420 1.597.437

Financiamentos de moedas estrangeiras 579.894 185.885 576.328 184.601

Financiamentos à exportação 515.371 861.787 515.371 861.787

Aquisição de recebíveis 136.450 172.969 136.450 172.969

Adiantamentos a depositantes 80.411 139.514 93.390 160.846

Avais e fianças honrados 23.450 52.687 23.450 52.687

Demais 18.265 22.038 18.265 22.038

Resultado de Arrendamento Mercantil -- -- 15.060 23.335

Resultado de venda ou transferência de ativos financeiros 164.520 228.641 166.481 (46.548)

Total 50.115.623 39.256.851 51.467.455 40.290.202

(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 66.001 mil no 1° semestre de 2020 (com impacto no resultado de R$ 34.613 mil, líquido de tributos) e R$ 117.622 mil no 1° semestre de 2019 (com impacto no resultado de R$ 67.291 mil, líquido de tributos). Os valores contábeis dessas operações eram de R$ 140.194 mil e R$ 129.555 mil, respectivamente.




69

) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica


30.06.2020 % 31.12.2019 % 30.06.2020 % 31.12.2019 %

Setor Público 72.140.930 11,2 62.163.139 10,2 72.431.953 11,0 62.401.684 10,0

Administração pública 55.247.242 8,6 44.612.404 7,3 55.527.904 8,5 44.830.623 7,2

Petroleiro 12.085.112 1,9 11.202.797 1,8 12.085.112 1,8 11.202.797 1,8

Energia elétrica 3.992.978 0,6 4.586.334 0,8 3.992.978 0,6 4.586.334 0,7

Serviços 532.368 0,1 567.709 0,1 532.368 0,1 567.709 0,1

Demais atividades 283.230 -- 1.193.895 0,2 293.591 -- 1.214.221 0,2

Setor Privado 571.586.792 88,8 548.623.020 89,8 584.780.186 89,0 558.942.871 90,0

Pessoa Física 377.000.460 58,6 370.298.322 60,6 380.553.215 57,9 373.080.297 60,0

Pessoa Jurídica 194.586.332 30,2 178.324.698 29,2 204.226.971 31,1 185.862.574 30,0

Agronegócio de origem

vegetal 30.317.908 4,7 28.240.078 4,6 31.096.111 4,7 28.982.816 4,7

Serviços 17.615.861 2,7 15.673.616 2,6 19.022.789 2,9 16.535.921 2,7

Automotivo 17.352.472 2,7 11.066.997 1,8 18.244.843 2,8 11.829.036 1,9

Transportes 16.204.089 2,5 14.377.246 2,3 16.317.214 2,5 14.513.945 2,4

Mineração e metalurgia 15.127.724 2,4 12.586.496 2,1 15.729.036 2,4 13.215.136 2,1

Agronegócio de origem

animal 11.754.898 1,8 9.539.048 1,6 12.108.895 1,8 9.849.103 1,6

Comércio varejista 10.499.067 1,6 9.278.186 1,5 10.672.721 1,6 9.518.827 1,5

Imobiliário 6.543.291 1,0 7.339.434 1,2 7.342.463 1,1 7.923.857 1,3

Insumos agrícolas 7.145.606 1,1 7.524.061 1,2 7.240.961 1,1 7.528.519 1,2

Energia elétrica 7.040.280 1,1 7.093.564 1,2 7.113.677 1,1 7.111.590 1,1

Combustíveis 6.387.920 1,0 6.244.745 1,0 6.915.539 1,1 6.755.371 1,1

Químico 6.052.723 0,9 5.433.130 0,9 6.484.565 1,0 6.051.352 1,0

Comércio atacadista e

indústrias diversas 5.807.379 0,9 5.721.452 0,9 6.408.694 1,0 6.244.586 1,0

Atividades específicas da

construção 6.050.745 0,9 6.450.447 1,1 6.303.326 1,0 6.632.904 1,1

Instituições e serviços

financeiros 4.736.865 0,7 7.069.520 1,2 6.206.645 0,9 7.693.137 1,2

Eletroeletrônico 5.963.769 0,9 5.623.337 0,9 6.020.197 0,9 5.662.511 0,9

Têxtil e confecções 5.518.779 0,9 5.293.135 0,9 5.580.957 0,8 5.344.701 0,9

Madeireiro e moveleiro 3.730.319 0,6 4.026.577 0,7 3.758.555 0,6 4.058.347 0,7

Papel e celulose 3.032.069 0,5 3.072.689 0,5 3.173.643 0,5 3.252.891 0,5

Construção pesada 2.495.517 0,4 2.140.691 0,3 2.758.378 0,4 2.343.976 0,4

Telecomunicações 2.319.028 0,4 1.957.723 0,3 2.529.349 0,4 2.128.727 0,3

Demais atividades 2.890.023 0,5 2.572.526 0,4 3.198.413 0,5 2.685.321 0,4

Total 643.727.722 100,0 610.786.159 100,0 657.212.139 100,0 621.344.555 100,0




70

) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento

BB Banco Múltiplo

AA A B C D E F G H 30.06.2020 31.12.2019

Operações em Curso Normal

Parcelas Vincendas

01 a 30 14.733.977 4.957.063 12.049.681 8.157.640 625.404 150.918 45.306 16.757 569.155 41.305.901 40.554.119

31 a 60 10.220.021 3.776.658 5.555.176 2.918.994 260.456 200.381 33.433 114.023 201.837 23.280.979 19.994.266

61 a 90 10.820.207 2.799.467 4.750.171 2.435.999 240.914 181.015 45.432 24.997 233.605 21.531.807 16.865.861

91 a 180 25.882.377 7.425.259 11.847.521 6.648.144 1.155.369 418.590 112.914 202.207 866.973 54.559.354 55.102.638

181 a 360 41.573.684 7.446.287 21.571.058 9.559.718 1.329.572 1.557.684 102.415 99.276 894.689 84.134.383 86.833.188

Acima de 360 208.110.965 38.386.625 87.747.769 35.009.367 5.442.381 4.757.294 1.345.691 2.937.554 9.314.720 393.052.366 361.452.788

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 46.829 29.769 81.364 96.761 33.376 41.524 3.426 5.871 30.455 369.375 498.423

Subtotal 311.388.060 64.821.128 143.602.740 64.826.623 9.087.472 7.307.406 1.688.617 3.400.685 12.111.434 618.234.165 581.301.283

Operações em Curso Anormal

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 28.138 155.434 111.488 56.640 38.698 29.304 218.059 637.761 645.380

31 a 60 -- -- 17.461 41.534 45.043 24.918 18.180 13.118 150.676 310.930 346.198

61 a 90 -- -- 14.990 40.278 40.736 24.962 18.025 10.980 155.689 305.660 326.433

91 a 180 -- -- 42.082 94.308 111.650 117.104 54.125 24.456 421.676 865.401 969.193

181 a 360 -- -- 108.515 202.959 236.230 150.988 87.333 50.742 924.450 1.761.217 2.031.481

Acima de 360 -- -- 1.143.371 1.745.221 1.215.366 1.035.703 681.550 287.735 8.183.015 14.291.961 18.012.353

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 3.258 9.896 14.970 11.017 10.290 5.296 53.486 108.213 120.030

15 a 30 -- -- 72.417 122.279 67.941 28.229 16.391 11.834 234.184 553.275 487.224

31 a 60 -- -- 21.347 230.142 93.000 50.523 32.389 19.337 207.053 653.791 946.801

61 a 90 -- -- -- 25.021 289.707 56.205 43.441 20.354 256.236 690.964 580.552

91 a 180 -- -- -- 13.859 44.200 276.241 319.160 418.443 902.525 1.974.428 1.551.547

181 a 360 -- -- -- -- -- 110.247 47.816 19.663 1.806.836 1.984.562 2.500.491

Acima de 360 -- -- 378 144 -- 53.302 96.936 1.075 1.203.559 1.355.394 967.193

Subtotal -- -- 1.451.957 2.681.075 2.270.331 1.996.079 1.464.334 912.337 14.717.444 25.493.557 29.484.876

Total 311.388.060 64.821.128 145.054.697 67.507.698 11.357.803 9.303.485 3.152.951 4.313.022 26.828.878 643.727.722 610.786.159




71

BB Consolidado

AA A B C D E F G H 30.06.2020 31.12.2019

Operações em Curso Normal

Parcelas Vincendas

01 a 30 15.087.968 7.190.655 13.543.348 8.296.462 724.789 151.749 45.959 16.959 575.031 45.632.920 42.340.964

31 a 60 10.261.287 3.929.827 5.574.660 2.919.399 260.558 200.456 33.495 114.052 203.158 23.496.892 20.514.037

61 a 90 11.016.720 3.072.888 4.761.042 2.436.419 240.971 181.125 45.517 25.042 234.588 22.014.312 17.272.575

91 a 180 26.273.781 7.883.536 11.984.092 6.674.149 1.155.538 418.956 117.444 202.453 870.569 55.580.518 56.113.551

181 a 360 42.160.112 7.500.601 21.668.779 9.561.564 1.330.015 1.559.440 103.070 99.893 902.590 84.886.064 87.660.025

Acima de 360 209.534.518 40.015.943 90.858.287 35.024.720 5.454.451 4.763.763 1.350.753 2.957.668 9.348.997 399.309.100 365.897.883

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 46.829 55.105 175.947 96.943 33.489 41.641 3.503 5.903 30.553 489.913 1.910.187

Subtotal 314.381.215 69.648.555 148.566.155 65.009.656 9.199.811 7.317.130 1.699.741 3.421.970 12.165.486 631.409.719 591.709.222

Operações em Curso Anormal

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 28.166 155.456 111.492 56.641 38.702 29.304 218.094 637.855 645.474

31 a 60 -- -- 17.487 41.555 45.046 24.918 18.185 13.118 150.698 311.007 346.290

61 a 90 -- -- 15.016 40.296 40.740 24.962 18.029 10.980 155.707 305.730 326.494

91 a 180 -- -- 42.156 94.360 111.661 117.104 54.136 24.456 421.722 865.595 969.350

181 a 360 -- -- 108.539 203.056 236.249 150.988 87.359 50.742 924.516 1.761.449 2.031.623

Acima de 360 -- -- 1.143.371 1.745.482 1.215.403 1.035.703 681.617 287.735 8.183.177 14.292.488 18.012.638

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 3.258 9.896 14.973 11.017 10.294 5.296 53.503 108.237 120.054

15 a 30 -- -- 210.585 122.517 68.346 28.372 16.571 12.018 235.153 693.562 517.892

31 a 60 -- -- 21.347 275.272 93.181 50.575 32.428 19.499 207.811 700.113 976.393

61 a 90 -- -- -- 25.021 308.462 56.411 43.508 20.383 257.030 710.815 601.543

91 a 180 -- -- -- 13.859 44.200 284.221 325.819 421.239 907.168 1.996.506 1.568.735

181 a 360 -- -- -- -- -- 110.247 47.816 23.796 1.807.040 1.988.899 2.524.225

Acima de 360 -- -- 378 144 -- 53.302 96.936 1.075 1.278.329 1.430.164 994.622

Subtotal -- -- 1.590.303 2.726.914 2.289.753 2.004.461 1.471.400 919.641 14.799.948 25.802.420 29.635.333

Total 314.381.215 69.648.555 150.156.458 67.736.570 11.489.564 9.321.591 3.171.141 4.341.611 26.965.434 657.212.139 621.344.555




72

) Constituição da Provisão para Perdas com a Carteira de Crédito por Níveis de Risco

Nível de Risco

% Mínimo de Provisão

BB Banco Múltiplo

30.06.2020 31.12.2019

Valor das operações Provisão mínima

requerida Provisão

complementar (1) Total Valor das operações

Provisão mínima requerida

Provisão complementar (1)

Total

AA 311.388.060 -- -- -- 291.882.829 -- -- --

A 0,5 64.821.128 324.106 42.626 366.732 62.798.880 313.994 41.906 355.900

B 1 145.054.697 1.450.547 537.627 1.988.174 146.204.422 1.462.044 543.035 2.005.079

C 3 67.507.698 2.025.231 1.450.597 3.475.828 58.049.783 1.741.493 1.382.653 3.124.146

D 10 11.357.803 1.135.780 197.422 1.333.202 9.970.630 997.063 196.197 1.193.260

E 30 9.303.485 2.791.046 22.652 2.813.698 6.808.195 2.042.459 8.699 2.051.158

F 50 3.152.951 1.576.476 6.083 1.582.559 3.772.255 1.886.128 5.939 1.892.067

G 70 4.313.022 3.019.115 1.024 3.020.139 7.764.132 5.434.892 1.132 5.436.024

H 100 26.828.878 26.828.878 -- 26.828.878 23.535.033 23.535.033 -- 23.535.033

Total 643.727.722 39.151.179 2.258.031 41.409.210 610.786.159 37.413.106 2.179.561 39.592.667

(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.

Nível de Risco

% Mínimo de Provisão

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019


requerida Provisão

complementar (1) Total Valor das operações

Provisão mínima requerida

Provisão complementar (1)

Total

AA 314.381.215 -- -- -- 294.239.332 -- -- --

A 0,5 69.648.555 348.243 42.685 390.928 66.827.896 334.139 41.956 376.095

B 1 150.156.458 1.501.565 538.629 2.040.194 150.152.446 1.501.524 543.278 2.044.802

C 3 67.736.570 2.032.097 1.450.682 3.482.779 58.086.001 1.742.580 1.382.759 3.125.339

D 10 11.489.564 1.148.956 197.432 1.346.388 9.997.194 999.719 196.216 1.195.935

E 30 9.321.591 2.796.477 22.653 2.819.130 6.819.860 2.045.958 8.699 2.054.657

F 50 3.171.141 1.585.571 6.084 1.591.655 3.780.796 1.890.398 5.939 1.896.337

G 70 4.341.611 3.039.128 1.024 3.040.152 7.784.871 5.449.410 1.132 5.450.542

H 100 26.965.434 26.965.434 -- 26.965.434 23.656.159 23.656.159 -- 23.656.159

Total 657.212.139 39.417.471 2.259.189 41.676.660 621.344.555 37.619.887 2.179.979 39.799.866





73

) Movimentação da Provisão para Perdas Associadas ao Risco de Crédito

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de

crédito.



Saldo Inicial 39.592.667 33.791.305 39.799.866 34.350.503

Constituição/(reversão) 12.380.626 10.109.891 12.418.876 9.906.807

Provisão mínima requerida 12.302.156 10.412.045 12.339.666 10.209.053

Provisão complementar (1) 78.470 (302.154) 79.210 (302.246)

Variação cambial - provisões no exterior 144.777 (8.474) 203.557 (35.406)

Baixas para prejuízo (10.708.860) (8.626.182) (10.745.639) (8.674.983)

Saldo Final 41.409.210 35.266.540 41.676.660 35.546.921


) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Até 1 ano (1) -- -- 93.348 98.526

De 1 a 5 anos -- -- 86.535 92.781

Acima de 5 anos -- -- -- 4

Total a Valor Presente -- -- 179.883 191.311

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

) Concentração das Operações de Crédito

30.06.2020 % da Carteira 31.12.2019 % da Carteira

Maior Devedor 13.296.647 2,0 12.112.454 1,9

10 Maiores devedores 65.769.378 10,0 58.823.503 9,5




) Créditos Renegociados



Créditos Renegociados no Período 48.459.497 37.103.596 48.459.497 37.103.596

Renegociados por atraso (1) 9.468.740 5.072.324 9.468.740 5.072.324

Renovados (2) 38.990.757 32.031.272 38.990.757 32.031.272

Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso

Saldo Inicial 23.657.317 22.874.209 23.657.317 22.874.209

Contratações (1) 9.468.740 5.072.324 9.468.740 5.072.324

(Recebimento) e apropriação de juros (4.994.263) (2.281.142) (4.994.263) (2.281.142)

Baixas para prejuízo (2.634.349) (2.996.598) (2.634.349) (2.996.598)

Saldo Final (3) 25.497.445 22.668.793 25.497.445 22.668.793

Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 13.182.737 12.165.134 13.182.737 12.165.134

(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 51,7% 53,7% 51,7% 53,7%

Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 2.489.010 3.583.776 2.489.010 3.583.776

(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 9,8% 15,8% 9,8% 15,8%

(1) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.

(2) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.

(3) Inclui o valor de R$ 28.143 mil (R$ 40.709 mil em 30.06.2019) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 9.396.679 mil (R$ 10.361.646 mil em 30.06.2019) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.




74

) Informações Complementares


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Créditos contratados a liberar 125.649.344 121.564.344 125.975.621 121.903.680

Garantias prestadas (1) 11.131.994 8.308.383 10.627.821 7.993.661

Créditos de exportação confirmados 368.531 273.383 371.143 275.571

Créditos abertos para importação contratados 710.599 351.064 737.968 375.438

Recursos vinculados 320.534 80.924 336.563 92.698

(1) O Banco mantém provisão para garantias financeiras prestadas registrada em Provisões (Nota 21.c).

) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT

Linhas do FAT TADE (1) 30.06.2020 31.12.2019

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 123.962 397.271

Proger Urbano Capital de Giro 01/2016 123.554 394.530

FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 408 2.741

Financiamentos 1.208.978 1.555.034

Proger Urbano Investimento 18/2005 1.063.102 1.360.858

FAT Taxista 02/2009 136.283 174.361

FAT Turismo - Investimento 01/2012 8.449 15.720

Proger Exportação 27/2005 1.144 4.095

Financiamentos Rurais 4.359 5.619

Pronaf Investimento 05/2005 3.227 4.303

Proger Rural Investimento 13/2005 912 1.029

Pronaf Custeio 04/2005 219 283

Proger Rural Custeio 02/2006 1 4

Total 1.337.299 1.957.924

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

) Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE)

Por meio da Resolução CMN n.º 4.800, de 06.04.2020, o Banco Central permitiu a participação das instituições financeiras

no Programa Emergencial de Suporte a Empregos, nos termos da Medida Provisória n.º 944, de 03.04.2020, e da referida

Resolução.

As instituições financeiras participantes do PESE podem financiar a folha salarial de empresários, sociedades empresárias

e sociedades cooperativas, excetuadas as sociedades de crédito, sendo 15% do valor de cada financiamento custeado

com recursos próprios das instituições financeiras participantes e 85% do valor de cada financiamento custeado com

recursos da União. O risco de inadimplemento das operações de crédito e as eventuais perdas financeiras decorrentes

serão suportados na mesma proporção da participação.

Apresentamos a seguir o saldo das operações de crédito contratadas no âmbito do PESE, assim como a classificação

por nível de risco das operações e o montante de provisão constituída para cada nível.

Nível de Risco % Mínimo de Provisão

30.06.2020


requerida

Provisão

complementar (1) Total

AA 560.034 -- -- --

A 0,5 662 3 -- 3

B 1 26.111 261 255 516

C 3 72.041 2.161 3.133 5.294

D 10 130 13 6 19

E 30 -- -- -- --

F 50 -- -- -- --

G 70 -- -- -- --

H 100 -- -- -- --

Total 658.978 2.438 3.394 5.832





75

- OUTROS ATIVOS

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Financeiros 101.835.489 92.767.717 103.290.391 91.852.715

Devedores por depósitos em garantia 52.497.676 51.950.286 53.167.221 52.630.037

Carteira de câmbio (c) 24.394.552 15.961.855 24.394.555 15.986.126

Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 29.f) 9.521.638 9.572.386 9.521.638 9.572.386

Títulos e créditos a receber (1) 3.379.475 3.604.086 3.940.629 4.109.067

Rendas a receber 4.001.031 6.445.082 3.541.959 3.674.305

Fundo de compensação de variações salariais 2.497.145 2.431.268 2.497.145 2.431.268

Demais 5.543.972 2.802.754 6.227.244 3.449.526



Não Financeiros 4.983.230 6.044.802 5.516.394 4.580.295

Devedores diversos 2.936.728 4.097.239 3.294.035 2.525.747

Bens não de uso próprio e materiais em estoque 762.769 692.110 844.481 760.045

Ativos atuariais 202.505 160.728 202.505 160.728

Créditos específicos (2) 392.414 392.414 392.908 392.908

Despesas antecipadas 233.257 262.769 269.940 308.924

Demais 455.557 439.542 512.525 431.943


Ativo não circulante 671.996 646.614 694.495 665.653

(1) Inclui títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional, no montante de R$ 784.747 mil (R$ 788.948 mil em 31.12.2019), provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de Resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.° 2.960/2002) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDNE e FDCO). O Banco ainda detém créditos a receber da União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei n.° 9.138/1995, cedidos por meio da MP n.° 2.196/2001, no montante de R$ 133.574 mil, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional. O Banco possui obrigações a pagar à União registradas em Outros Passivos – Credores Diversos (Nota 20.a).

(2) Créditos a receber da União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei n.° 9.138/1995, cedidos por meio da MP n.° 2.196/2001, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional. O Banco possui obrigações a pagar à União registradas em Outros Passivos – Credores Diversos (Nota 20.a).

b) Provisão para Perdas Associadas ao Risco de Crédito


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Títulos e créditos a receber (1.123.713) (1.116.641) (1.378.770) (1.345.719)

Devedores diversos (825.568) (609.193) (825.765) (609.390)

Rendas a receber (171.270) (172.298) (171.270) (172.298)

Demais (67.586) (67.746) (67.586) (67.746)

Total (2.188.137) (1.965.878) (2.443.391) (2.195.153)

Movimentação da Provisão para Perdas Associadas ao Risco de Crédito



Saldo Inicial (1.965.878) (2.265.367) (2.195.153) (2.418.364)

(Constituição)/reversão (223.671) 442.918 (242.536) 372.985

Variação cambial – provisões no exterior -- 19 (6.431) 2.437

Baixas para prejuízo/outros ajustes 1.412 627 729 278

Saldo Final (2.188.137) (1.821.803) (2.443.391) (2.042.664)




76

c) Carteira de Câmbio


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Outros Ativos Financeiros

Câmbio comprado a liquidar 22.305.208 15.277.485 22.305.208 15.277.485

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 67.604 49.759 67.604 49.759

Direitos sobre vendas de câmbio 26.263.359 16.058.047 26.263.362 16.082.318

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (24.243.004) (15.424.590) (24.243.004) (15.424.590)

Valores em moedas estrangeiras a receber 1.385 1.154 1.385 1.154

Total 24.394.552 15.961.855 24.394.555 15.986.126


Ativo não circulante 28 5.673 28 5.673

Outras Passivos Financeiros (Nota 20.a)

Câmbio vendido a liquidar 32.412.579 16.612.793 32.412.626 16.628.955

Obrigações por compras de câmbio 18.786.718 15.107.873 18.786.718 15.115.959

(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (Nota 12.a) (15.649.678) (12.205.192) (15.649.678) (12.205.192)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 1.588 1.197 69.759 52.511

Total 35.551.207 19.516.671 35.619.425 19.592.233

Passivo circulante 35.551.207 10.009.003 35.619.425 10.084.565

Passivo não circulante -- 9.507.668 -- 9.507.668

Carteira de Câmbio Líquida (11.156.655) (3.554.816) (11.224.870) (3.606.107)

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 792.113 439.700 819.482 464.074

Créditos de exportação confirmados 368.531 273.383 371.143 275.571

d) Resultado de Outros Ativos Financeiros



Resultado de operações de câmbio 241.253 274.695 185.074 373.894

Demais 74.213 (124.386) 74.213 (124.387)

Total 315.466 150.309 259.287 249.507




77

- INVESTIMENTOS

a) Movimentações nas Participações em Controladas, Coligadas e Controladas em Conjunto

BB Banco Múltiplo

Capital Social Patrimônio

Líquido Ajustado

Lucro/(Prejuízo) líquido

Quantidade de Ações

(em milhares) Participação do Capital Social %

Saldo contábil Movimentações - 1º Semestre/2020 Saldo contábil Resultado de equivalência

1º Semestre/2020 Ordinárias Preferenciais 31.12.2019 Dividendos Outros eventos (1) Resultado de equivalência

30.06.2020 1º Semestre/2019

No País 23.029.635 (1.523.268) (119.019) 3.102.045 24.489.393 3.477.246

BB Elo Cartões Participações S.A. 7.734.513 9.330.361 329.994 10.000 -- 100,00% 9.009.550 -- (10.548) 331.359 9.330.361 332.753

BB Seguridade Participações S.A. (2)(3) 3.396.767 4.693.614 1.844.091 1.325.000 -- 66,36% 3.044.982 (1.159.713) 5.524 1.223.967 3.114.760 1.238.949

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 3.261.860 4.760.852 38.141 3.000 -- 100,00% 4.731.770 (9.059) -- 38.141 4.760.852 82.695

Banco Votorantim S.A. (4) 8.130.372 10.151.227 443.004 26.880.148 25.815.588 50,00% 4.949.987 (45.983) (51.804) 218.650 5.070.850 344.086

BB Banco de Investimento S.A. 376.000 540.941 175.567 3.790 -- 100,00% 468.953 (41.697) (61.062) 174.747 540.941 493.230

BB Tecnologia e Serviços (4) 254.655 327.903 17.604 248.458 248.586 99,99% 298.253 -- -- 18.673 316.926 21.470

BB Administradora de Consórcios S.A. 280.583 510.597 301.658 14 -- 100,00% 280.582 (71.643) -- 301.658 510.597 293.523

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

109.698 717.566 780.694 100.000 -- 100,00% 133.174 (195.173) (1.129) 780.694 717.566 661.908

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 37.354 13.022 398.158 -- 100,00% 24.332 -- -- 13.022 37.354 12.319

Outras Participações 88.052 -- -- 1.134 89.186 (3.687)

No Exterior 5.104.947 (1.489.881) (3.417.006) 5.543.957 5.742.017 419.030

Banco Patagonia S.A. 55.921 2.282.062 742.928 578.117 -- 80,39% 1.476.498 (512.924) 273.726 597.236 1.834.536 538.452

BB Cayman Islands Holding 1.319.842 1.541.489 23.329 241.023 -- 100,00% 1.819.191 (976.957) 675.926 23.329 1.541.489 9.287

Banco do Brasil AG 392.485 1.217.231 (27.295) 638 -- 100,00% 921.264 -- 323.262 (27.295) 1.217.231 5.956

BB Securities LLC 27.380 445.102 7.695 5 -- 100,00% 321.961 -- 115.446 7.695 445.102 3.335

Banco do Brasil Americas (5) 336.774 357.453 6.339 11.086 -- 100,00% 231.576 -- 93.887 6.339 331.802 7.716

BB USA Holding Company -- 1.001 -- -- -- 100,00% 737 -- 264 -- 1.001 --

Ágio na aquisição de investimentos no exterior 333.720 -- 37.136 -- 370.856 --

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- (3.925.811) 3.925.811 -- (108.533)

Ganhos/(perdas) cambiais nas coligadas e controladas

-- -- (981.119) 981.119 -- (36.167)

Ganhos/(perdas) cambiais em outras participações -- -- (29.723) 29.723 -- (1.016)

Total das Participações em Controladas, Coligadas e Controladas em Conjunto

28.134.582 (3.013.149) (3.536.025) 8.646.002 30.231.410 3.896.276

(Provisão para perdas) (228) -- -- -- (228) --

(1) Referem-se basicamente a variação cambial sobre investimentos no exterior e a ajustes de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.

(2) Em 30.06.2020, o valor de mercado da ação da BB Seguridade S.A. foi de R$ 27,27.


(4) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.

(5) Incluída a provisão para perda por redução ao valor recuperável (impairment) sobre o investimento no Banco do Brasil Americas no valor de R$ 25.651 mil, constituída em exercícios anteriores.




78

BB Consolidado

Capital Social

Patrimônio Líquido

Ajustado

Lucro/(Prejuízo) líquido

Quantidade de Ações (em milhares) Participação

do Capital Social %

Saldo contábil Movimentações - 1º Semestre/2020 Saldo contábil Resultado de equivalência

1º Semestre/2020 Ordinárias Preferenciais 31.12.2019 Dividendos Outros

eventos (1) Resultado de equivalência

30.06.2020 1º Semestre/2019

No País 14.356.662 (1.221.629) 127.937 1.389.242 14.652.212 2.039.337

Banco Votorantim S.A. (2) 8.130.372 10.151.227 443.004 26.880.148 25.815.588 50,00% 4.949.987 (45.983) (51.804) 218.650 5.070.850 344.086

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3) 414.000 12.160.660 170.014 2.397.200 1.198.600 30,00% 3.668.271 (71.077) -- 51.004 3.648.198 88.899

Cielo S.A. (2)(4) 5.700.000 11.188.178 91.597 778.320 -- 28,73% 3.121.102 (66.682) 103.979 63.758 3.222.157 241.815

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (2)(5) 1.729.259 3.316.359 443.894 572 1.145 75,00% 2.426.192 (308.652) (130) 328.557 2.445.967 496.900

BB Mapfre Participações S.A. (5) 1.469.848 1.566.475 704.427 925.804 1.851.238 74,99% 1.171.609 (472.587) (52.571) 528.249 1.174.700 520.497

Brasilcap Capitalização S.A. (5) 231.264 553.231 83.168 107.989 107.989 66,66% 321.183 (22.614) 14.775 55.440 368.784 36.705

Neoenergia S.A. (6) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 92.584

Elo Participações S.A. (7) 1.052.000 2.685.380 281.521 525.895 -- 49,99% 1.429.932 (228.034) 263 140.261 1.342.422 148.109

Outras Participações (8) 184.405 (6.000) 55.522 3.323 237.250 69.742

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- (1.561) --

Resultado não realizado (9) (2.914.458) -- 57.903 -- (2.856.555) --

No Exterior 333.720 -- 37.136 -- 370.856 --

Ágio na aquisição de investimentos no exterior 333.720 -- 37.136 -- 370.856 --

Total das Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto

14.690.382 (1.221.629) 165.073 1.389.242 15.023.068 2.039.337

(Provisão para perdas) (22.240) -- 916 -- (21.324) --

(1) Referem-se basicamente a ajustes de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.

(2) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o BB Banco Múltiplo.

(3) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,11%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.


(5) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.

(6) Investimento alienado em junho de 2019.

(7) A equivalência patrimonial da Elo Participações S.A. é calculada na proporção da contribuição mensal da BB Elo Cartões nos negócios da empresa, conforme acordo de 01.11.2017, entre a BB Elo Cartões e a Bradescard.

(8) Inclui a alienação do investimento no IRB Brasil Resseguros, ocorrida em julho de 2019.

(9) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.

b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco


30.06.2020

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco

Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre Participações S.A.

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Ativo Total 296.478.766 122.393.995 12.594.471 14.768.012 75.880.429 16.864.325 538.979.998




79


30.06.2020


Banco

Votorantim S.A.


Pagamento S.A.


Cielo S.A. Demais


Disponibilidades 9.225 480.626 237 11.880 231.194 960.030 1.693.192

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 10.080.816 263.246 -- -- 19.482 10.363.544

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 294.873.740 46.942.040 2.242.874 6.011.068 6.662.191 8.460.794 365.192.707

Operações de Crédito -- 47.747.501 -- -- -- -- 47.747.501

Outros créditos e outros valores e bens 1.363.839 14.821.812 558.156 8.734.923 56.245.958 4.629.422 86.354.110

Permanente 231.962 2.321.200 9.529.958 10.141 12.741.086 2.794.597 27.628.944

Passivo Total 293.162.407 112.242.768 433.811 13.201.537 64.692.251 12.291.647 496.024.421

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 96.479.153 -- -- 54.964.043 15.000 151.458.196

Outras Obrigações 293.162.407 15.763.615 433.811 13.201.537 9.728.208 12.276.647 344.566.225

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 292.748.910 -- -- 10.077.779 -- 7.872.046 310.698.735

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 35.157 -- -- -- -- 35.157

Demais 413.497 15.728.458 433.811 3.123.758 9.728.208 4.404.601 33.832.333

Patrimônio Líquido 3.316.359 10.151.227 12.160.660 1.566.475 11.188.178 4.572.678 42.955.577

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 28,73% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.487.103 5.075.614 3.648.198 1.174.700 3.214.207 2.242.278 17.842.100

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 370.856 369.295

Outros valores (1) (41.136) (4.764) (2.856.555) -- 7.950 (293.822) (3.188.327)

Saldo do investimento 2.444.406 5.070.850 791.643 1.174.700 3.222.157 2.319.312 15.023.068

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.


1º Semestre/2020

Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.


Pagamento S.A.


Cielo S.A. Demais


Resultado bruto da intermediação financeira (64.393) 1.819.201 -- 178.721 247.439 126.295 2.307.263

Receitas de prestação de serviços 1.401.243 265.758 1.289.544 -- 2.438.957 1.786.885 7.182.387

Outras despesas administrativas (108.630) (730.054) (413.989) (127.015) (297.482) (1.346.801) (3.023.971)

Outras receitas/despesas operacionais (485.856) (1.203.268) (616.438) 918.971 (2.152.647) (41.839) (3.581.077)

Resultado não operacional -- (8.954) -- 698 (15.503) (22.535) (46.294)

Resultado antes da tributação 742.364 142.683 259.117 971.375 220.764 502.005 2.838.308

Tributação sobre o lucro e participações (298.471) 300.322 (89.103) (266.949) (127.573) (86.746) (568.520)

Lucro Líquido 443.893 443.005 170.014 704.426 93.191 415.259 2.269.788

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 28,73% -- --




80


1º Semestre/2020


Previdência S.A.



Pagamento S.A.


Cielo S.A. Demais


Lucro Líquido (proporcional à participação) 332.898 221.503 51.004 528.249 26.772 217.386 1.377.812

Outros valores (1) (4.341) (2.853) -- -- 36.986 (18.362) 11.430

Resultado de equivalência patrimonial 328.557 218.650 51.004 528.249 63.758 199.024 1.389.242



31.12.2019




Pagamento S.A.

BB Mapfre Participações S.A. -

Brasilseg Cielo S.A.

Demais Participações

Total

Ativo Total 295.002.727 96.885.219 12.990.633 14.646.376 94.882.641 17.378.609 531.786.205

Disponibilidades 3.474 271.869 623 14.931 93.247 1.060.726 1.444.870

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 3.830.434 125.350 -- -- 28.943 3.984.727

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 292.318.871 29.392.863 2.188.724 7.203.815 8.065.191 8.888.013 348.057.477

Operações de Crédito -- 46.168.114 -- -- -- -- 46.168.114

Outros créditos e outros valores e bens 2.452.332 15.058.340 955.022 7.192.984 75.378.931 5.045.070 106.082.679

Permanente 228.050 2.163.599 9.720.914 234.646 11.345.272 2.355.857 26.048.338

Passivo Total 291.718.527 86.974.296 763.062 13.084.022 84.049.732 12.227.885 488.817.524

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 72.533.804 -- -- 70.311.923 15.000 142.860.727

Outras Obrigações 291.718.527 14.440.492 763.062 13.084.022 13.737.809 12.212.885 345.956.797

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 289.811.313 -- -- 9.654.221 -- 8.587.810 308.053.344

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 3.247.094 -- -- -- -- 3.247.094

Demais 1.907.214 11.193.398 763.062 3.429.801 13.737.809 3.625.075 34.656.359

Patrimônio Líquido 3.284.200 9.910.923 12.227.571 1.562.354 10.832.909 5.150.724 42.968.681

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 28,69% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.462.986 4.955.462 3.668.271 1.171.609 3.108.124 2.347.025 17.713.477

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 333.720 332.159

Outros valores (1) (36.794) (5.475) (2.914.458) -- 12.978 (411.505) (3.355.254)

Saldo do investimento 2.424.631 4.949.987 753.813 1.171.609 3.121.102 2.269.240 14.690.382





81


1º Semestre/2019


Previdência S.A.



Pagamento S.A.

BB Mapfre Participações S.A. -

Brasilseg Cielo S.A.

Demais Participações

Total

Resultado bruto da intermediação financeira 352.321 1.918.255 -- 236.008 325.590 1.049.187 3.881.361

Receitas de prestação de serviços 1.362.100 259.965 1.470.542 -- 3.067.664 1.732.357 7.892.628

Outras despesas administrativas (130.024) (665.605) (431.288) (121.235) (371.629) (1.519.735) (3.239.516)

Outras receitas/despesas operacionais (479.646) (356.668) (586.399) 890.537 (1.721.930) 996.652 (1.257.454)

Resultado não operacional (470) 435 -- (40) (6.653) (8.986) (15.714)

Resultado antes da tributação 1.104.281 1.156.382 452.855 1.005.270 1.293.042 2.249.475 7.261.305

Tributação sobre o lucro e participações (442.697) (468.376) (156.524) (303.984) (320.772) (187.335) (1.879.688)

Lucro Líquido 661.584 688.006 296.331 701.286 972.270 2.062.140 5.381.617

% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,68% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 496.155 344.003 88.899 525.894 278.873 379.310 2.113.134

Outros valores (1) 745 83 -- (5.397) (37.058) (32.170) (73.797)

Resultado de equivalência patrimonial 496.900 344.086 88.899 520.497 241.815 347.140 2.039.337





82

c) Outros Investimentos


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Investimentos por incentivos fiscais 10.821 10.821 63.856 63.856

Títulos patrimoniais 57 57 57 57

Ações e cotas 73.964 73.925 86.876 84.514

Outros investimentos 3.175 3.022 4.047 3.709

Outras participações no exterior 125.828 96.103 199.684 168.424

Total 213.845 183.928 354.520 320.560

(Provisão para perdas) (38.251) (20.370) (47.134) (29.253)

d) Ágios na Aquisição de Investimentos

Movimentação dos ágios BB Banco Múltiplo BB Consolidado


Saldo Inicial 333.720 572.809 333.720 761.060

Amortizações (1) (14.482) (20.892) (14.482) (118.316)

Variação cambial (2) 51.618 (91.655) 51.618 (91.655)

Saldo Final 370.856 460.262 370.856 551.089

(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.

(2) Incidente sobre o ágio do Banco Patagonia.

e) Expectativa de Amortização dos Ágios

2020 2021 2022 Após 2022 Total

Banco Patagonia (1) 14.618 29.236 29.236 253.457 326.547

Efeitos tributários (2) (6.578) (13.156) (13.156) (114.056) (146.946)

Total Líquido 8.040 16.080 16.080 139.401 179.601

(1) O ágio a ser amortizado não considera o montante de R$ 45.870 mil referente ao ativo intangível de vida útil indefinida e outros ativos não passíveis de amortização.

(2) 25% de IRPJ e 20% de CSLL para as empresas financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções

de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área técnica do Banco,

contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos

de caixa esperados.

f) Teste de Valor Recuperável dos Ágios

O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela

metodologia de Fluxo de Caixa Descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa

investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. Para avaliação dos bancos,

foi utilizada a metodologia de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, descontado pelo custo de capital próprio apurado

para cada instituição.

As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de

negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o crescimento

esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.

O fluxo de caixa da empresa relacionada a seguir foi projetado pelo período de 5 anos e 6 meses, perpetuando-se a partir

do último período, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos prazos das

projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha com aquelas




83

adotadas pela empresa. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo Capital Asset Pricing

Model – CAPM ajustado ao mercado e a moeda de cada país.

Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1) Taxa de Desconto a.a. (2)

Banco Patagonia 7,0% 30,2%

(1) Crescimento nominal na perpetuidade.

(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.

De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam fazer o

valor contábil da unidade geradora de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.

Nos semestres apresentados, não houve reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável sobre os ágios na

aquisição dos investimentos.




84

- IMOBILIZADO DE USO

BB Banco Múltiplo

31.12.2019 1º Semestre/2020 30.06.2020

Taxa anual de depreciação

Saldo contábil Movimentações Depreciação Valor de Custo Depreciação acumulada

Perdas por redução ao valor recuperável

Saldo contábil

Edificações 4 a 10% 3.393.051 146.772 (195.579) 8.065.093 (4.698.515) (22.334) 3.344.244

Móveis e equipamentos 10% 1.617.469 50.450 (144.700) 3.568.948 (2.045.687) (42) 1.523.219

Equipamentos de processamento de dados

10 a 20% 1.359.233 472.231 (240.250) 4.473.234 (2.882.020) -- 1.591.214

Imobilizações em curso -- 648.437 14.587 -- 663.024 -- -- 663.024

Terrenos -- 323.083 (388) -- 322.695 -- -- 322.695

Equipamentos de comunicação e segurança

10% 214.883 (1.541) (22.725) 639.274 (448.657) -- 190.617

Instalações 10% 138.943 13.413 (14.525) 1.018.426 (880.595) -- 137.831

Veículos 10% 2.882 (37) (383) 8.692 (6.230) -- 2.462

Imobilizado em estoque -- 895 (9) -- 886 -- -- 886

Total 7.698.876 695.478 (618.162) 18.760.272 (10.961.704) (22.376) 7.776.192

BB Consolidado

31.12.2019 1º Semestre/2020 30.06.2020

Taxa anual de depreciação

Saldo contábil Movimentações Depreciação Reversão de

perdas Valor de Custo

Depreciação acumulada


Saldo contábil

Edificações 4 a 10% 3.428.531 154.301 (199.467) -- 8.154.578 (4.748.554) (22.659) 3.383.365

Móveis e equipamentos 10% 1.719.025 43.274 (156.077) -- 3.735.412 (2.129.023) (167) 1.606.222

Equipamentos de processamento de dados

10 a 20% 1.362.266 523.003 (244.487) 681 4.595.994 (2.954.290) (241) 1.641.463

Imobilizações em curso -- 661.397 14.974 -- -- 676.371 -- -- 676.371

Terrenos -- 331.533 608 -- -- 332.141 -- -- 332.141

Equipamentos de comunicação e segurança

10% 222.354 (13.921) (22.725) -- 644.270 (458.562) -- 185.708

Instalações 10% 152.410 4.611 (14.590) -- 1.027.433 (885.002) -- 142.431

Veículos 10% 4.284 143 (606) -- 11.056 (7.235) -- 3.821

Imobilizado em estoque -- 895 (9) -- -- 886 -- -- 886

Total 7.882.695 726.984 (637.952) 681 19.178.141 (11.182.666) (23.067) 7.972.408




85

- INTANGÍVEL

a) Movimentação e Composição

BB Banco Múltiplo

31.12.2019 1º Semestre/2020 30.06.2020

Taxa anual de amortização

Saldo contábil Aquisições Variação cambial

Baixas Amortização Reversão de

perdas (1) Valor de

custo Amortização acumulada


Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento (2)

Contrato 3.257.872 1.128.323 -- (14.223) (674.813) 118 7.855.095 (3.152.736) (1.005.082) 3.697.277

Softwares 10% 2.496.267 410.170 16.426 (8.893) (179.665) -- 5.403.393 (2.669.088) -- 2.734.305

Outros ativos intangíveis Contrato 30.217 375.000 -- -- (15.809) -- 413.597 (19.728) (4.461) 389.408

Total 5.784.356 1.913.493 16.426 (23.116) (870.287) 118 13.672.085 (5.841.552) (1.009.543) 6.820.990

BB Consolidado

31.12.2019 1º Semestre/2020 30.06.2020

Taxa anual de amortização

Saldo contábil Aquisições Variação Cambial

Baixas Amortização Reversão de

perdas (1) Valor de

custo Amortização acumulada


Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento (2)

Contrato 3.257.872 1.128.323 -- (14.223) (674.813) 118 7.855.095 (3.152.736) (1.005.082) 3.697.277

Softwares 10% 2.632.460 448.738 53.971 (138.500) (187.313) 14 5.543.710 (2.734.333) (7) 2.809.370

Outros ativos intangíveis Contrato 30.217 375.000 -- -- (15.809) -- 413.597 (19.728) (4.461) 389.408

Total 5.920.549 1.952.061 53.971 (152.723) (877.935) 132 13.812.402 (5.906.797) (1.009.550) 6.896.055

(1) Os valores das reversões por perdas são registrados em outras receitas operacionais na demonstração do resultado.

(2) Os valores de Aquisições e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.




86

b) Estimativa de Amortização

BB Banco Múltiplo

2º Semestre/2020 2021 2022 2023 2024 Após 2024 Total

Valores a amortizar 1.095.630 1.603.333 1.044.039 770.790 726.716 1.580.482 6.820.990

BB Consolidado

2º Semestre/2020 2021 2022 2023 2024 Após 2024 Total

Valores a amortizar 1.099.386 1.610.839 1.051.545 778.296 734.222 1.621.767 6.896.055

- RECURSOS DE CLIENTES

a) Depósitos


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Depósitos à Vista 78.195.248 68.570.333 81.998.204 71.066.575

Pessoas físicas 43.575.731 36.473.942 44.532.716 37.199.373

Pessoas jurídicas 20.166.815 20.239.410 23.194.995 22.098.179

Governos 1.815.943 2.020.811 1.815.943 2.020.811

Vinculados 9.272.067 7.454.902 9.289.482 7.500.959

Moedas estrangeiras 880.473 648.824 880.473 648.824

Ligadas 1.265.558 397.592 1.159.063 323.618

Instituições do sistema financeiro 771.754 526.188 682.488 466.974

Especiais do Tesouro Nacional 235.436 170.968 235.436 170.968

Domiciliados no exterior 43.595 87.690 39.720 84.075

Outros 167.876 550.006 167.888 552.794

Depósitos de Poupança 199.135.181 180.942.854 199.135.181 180.942.854

Pessoas físicas 191.979.640 174.201.660 191.979.640 174.201.660

Pessoas jurídicas 6.724.907 6.355.740 6.724.907 6.355.740

Ligadas 413.974 368.622 413.974 368.622

Instituições do sistema financeiro 16.660 16.832 16.660 16.832

Depósitos a Prazo 258.399.187 223.969.826 273.683.674 232.749.707

Judiciais 164.650.934 153.943.823 164.809.816 154.065.246

Moeda nacional 69.506.908 52.257.226 69.506.907 52.257.226

Moedas estrangeiras 16.355.472 9.741.385 31.481.078 18.399.844

Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.d)

2.017.579 2.465.968 2.017.579 2.465.968

Funproger (Nota 17.e) 465.342 456.613 465.342 456.613

Garantias de terceiros (1) 1.813.160 1.650.490 1.813.160 1.650.490

Regime especial (2) 2.424.835 2.219.742 2.424.835 2.219.742

Outros 1.164.957 1.234.579 1.164.957 1.234.578

Outros Depósitos 347.990 243.169 347.990 243.169

Total 536.077.606 473.726.182 555.165.049 485.002.305


Passivo não circulante 63.447.644 46.653.787 64.161.587 47.199.422

(1) Correspondem a acordos de cooperação firmados entre os tribunais ou conselhos para atender às disposições da Resolução n. º 98/2009 do Conselho Nacional de Justiça.

(2) Valores depositados em conta especial dos Tribunais de Justiça, para atender aos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, conforme disposto na Emenda Constitucional n. º 99/2017.




87

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

BB Banco Múltiplo

Sem vencimento

Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 30.06.2020 31.12.2019

Depósitos a prazo (1) 171.837.204 12.062.126 11.052.213 18.733.486 44.714.158 258.399.187 223.969.826

Depósitos de poupança 199.135.181 -- -- -- -- 199.135.181 180.942.854

Depósitos à vista 78.195.248 -- -- -- -- 78.195.248 68.570.333

Outros depósitos 347.990 -- -- -- -- 347.990 243.169

Total 449.515.623 12.062.126 11.052.213 18.733.486 44.714.158 536.077.606 473.726.182

(1) Inclui o valor de R$ 64.668.384 mil (R$ 48.167.226 mil em 31.12.2019), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

BB Consolidado

Sem vencimento

Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 30.06.2020 31.12.2019

Depósitos a prazo (1) 171.837.203 25.691.584 11.993.300 19.277.939 44.883.648 273.683.674 232.749.707

Depósitos de poupança 199.135.181 -- -- -- -- 199.135.181 180.942.854

Depósitos à vista 81.998.204 -- -- -- -- 81.998.204 71.066.575

Outros depósitos 347.990 -- -- -- -- 347.990 243.169

Total 453.318.578 25.691.584 11.993.300 19.277.939 44.883.648 555.165.049 485.002.305

(1) Inclui o valor de R$ 64.668.384 mil (R$ 48.167.226 mil em 31.12.2019), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

c) Despesas com Recursos de Clientes



Depósitos de poupança (3.519.432) (6.118.246) (3.519.432) (6.118.246)

Depósitos a prazo (4.249.863) (5.650.161) (4.895.518) (6.578.365)

Judiciais (2.840.731) (4.359.434) (2.841.835) (4.362.550)

Demais (1.409.132) (1.290.727) (2.053.683) (2.215.815)

Total (7.769.295) (11.768.407) (8.414.950) (12.696.611)

d) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

Programa Resolução/

TADE (1)

Devolução de Recursos 30.06.2020 31.12.2019

Forma(2) Data inicial Disponível

TMS(3) Aplicado

TJLP e TLP(4) Total

Disponível TMS(3)

Aplicado TJLP e TLP(4)

Total

Proger Rural e Pronaf 526 12.591 13.117 1.484 12.974 14.458

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 19 135 154 13 155 168

Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 415 11.500 11.915 1.211 11.790 13.001

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 1 1 2 1 3

Rural Investimento 13/2008 RA 11/2005 92 955 1.047 258 1.028 1.286

Proger Urbano 629.161 1.194.127 1.823.288 484.478 1.731.421 2.215.899

Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 198.270 1.066.254 1.264.524 224.748 1.338.427 1.563.175

Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 132.120 126.034 258.154 259.730 392.994 652.724

Urbano Capital de Giro 2020

01/2020 RA 04/2020 298.771 1.839 300.610 -- -- --

Outros 37.390 143.784 181.174 43.690 191.921 235.611

Exportação 27/2005 RA 11/2005 1.134 787 1.921 4.085 3.019 7.104

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 31.779 135.011 166.790 34.513 173.767 208.280

FAT Turismo Investimento 01/2012 RA 08/2012 4.477 7.986 12.463 5.092 15.135 20.227

Total 667.077 1.350.502 2.017.579 529.652 1.936.316 2.465.968

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

(2) RA - Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo total).

(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(4) Recursos remunerados: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para recursos liberados até 31.12.2017 e Taxa de Longo Prazo (TLP) para aqueles liberados a partir de 01.01.2018.




88

O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n. º

7.998/1990, vinculado ao Ministério da Economia e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao

Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos

trabalhadores, dos empregadores e do governo, que atua como gestor do FAT.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos

programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela

Lei n. º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de

Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro, Empreendedor

Popular, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além das linhas especiais tais como

FAT taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de Giro.

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela Taxa

Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela TLP

(Taxa de Longo Prazo) a partir de 1° de janeiro de 2018 e TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para os recursos liberados

até 31 de dezembro de 2017, durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações sobre os recursos

alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções Codefat n. º 439/2005,

489/2006 e 801/2017.

e) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em

23.11.1999 pela Lei n. º 9.872/1999, alterada pela Lei n. º 10.360/2001 e pela Lei n. º 11.110/2005, regulamentado pela

Resolução Codefat n. º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do Codefat, cujo

saldo em 30.06.2020 é de R$ 465.342 mil (R$ 456.613 mil em 31.12.2019).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para

contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO),

mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram

aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis

de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua

operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

- RECURSOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Captações no mercado aberto (b) 534.566.260 422.258.227 521.351.051 404.355.327

Obrigações por empréstimos e repasses (c) 167.180.855 154.165.316 78.743.582 78.875.614

Depósitos interfinanceiros 29.541.721 29.225.667 30.511.292 29.128.475

Obrigações por operações vinculadas a cessão 294.680 330.526 294.680 330.526

Total 731.583.516 605.979.736 630.900.605 512.689.942



b) Captações no Mercado Aberto


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Carteira Própria 70.334.651 55.292.888 62.753.429 43.366.024

Títulos privados 10.648.864 12.957.635 10.648.865 12.957.635




89


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Letras do Tesouro Nacional -- 23.462 -- 23.462


Títulos no exterior 5.844.813 4.307.999 1.482.630 1.037.703

Carteira de Terceiros 464.231.609 366.965.339 458.597.622 360.989.303


Letras do Tesouro Nacional 18.055.896 26.514.556 17.972.649 26.514.556

Notas do Tesouro Nacional -- 1.049.994 -- 1.049.994

Títulos no exterior 35.077 90.589 -- --

Total 534.566.260 422.258.227 521.351.051 404.355.327



c) Obrigações por Empréstimos e Repasses

Obrigações por Empréstimos

BB Banco Múltiplo

até 90 dias de 91 a 360 dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.06.2020 31.12.2019

No Exterior 6.953.928 13.824.739 48.248.684 -- 69.027.351 62.955.142

Tomados junto ao Grupo BB no exterior -- 3.203.534 46.066.094 -- 49.269.628 45.810.616

Tomados junto a banqueiros no exterior 6.864.810 10.501.789 2.182.590 -- 19.549.189 17.047.390

Importação 89.118 119.416 -- -- 208.534 97.136

Total 6.953.928 13.824.739 48.248.684 -- 69.027.351 62.955.142

Passivo circulante 20.778.667 18.275.893

Passivo não circulante 48.248.684 44.679.249

BB Consolidado

até 90 dias de 91 a 360 dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.06.2020 31.12.2019

No Exterior 7.145.884 10.653.386 2.234.192 136.965 20.170.427 17.966.872

Tomados junto a banqueiros no exterior 7.056.768 10.533.973 2.234.192 136.965 19.961.898 17.869.740

Importação 89.116 119.413 -- -- 208.529 97.132

Total 7.145.884 10.653.386 2.234.192 136.965 20.170.427 17.966.872



Obrigações por Repasses

Do País - Instituições Oficiais

Programas Taxas de Atualização BB Banco Múltiplo BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Tesouro Nacional - Crédito Rural 192.658 167.215 192.658 167.215

Pronaf TMS (se disponível) ou

Pré 0,50% a.a. a 4,60% a.a. (se aplicado) 38.605 16.968 38.605 16.968

Cacau

IGP-M + 8,00% a.a. ou

TJLP + 0,60% a.a. ou

Pré 6,35% a.a.

139.007 136.518 139.007 136.518




90

Programas Taxas de Atualização BB Banco Múltiplo BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Recoop

Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou

IGP-DI + 1,00% a.a. ou

IGP-DI + 2,00% a.a.

10.770 10.770 10.770 10.770

Outros 4.276 2.959 4.276 2.959

BNDES

Pré 0,00% a.a. a 8,00% a.a.

TJLP + 0,00% a.a. a 4,00% a.a.

IPCA + 7,02% a.a. a 9,41% a.a.

Selic + 0,50% a.a. a 2,08% a.a.

Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.

TLP + 1,30% a.a. a 2,10% a.a.

17.111.720 17.838.581 17.111.720 17.838.581

Caixa Econômica Federal Pré 4,90% a.a. (média) 30.900.679 30.936.767 30.900.679 30.936.767

Finame

Pré 0,00% a.a. a 9,80% a.a.

TJLP + 0,90% a.a. a 4,00% a.a.

Var. Camb. + 1,40% a.a. a 3,00% a.a.

Selic + 2,08% a.a. a 2,45% a.a.

TLP + 1,42% a.a. a 2,25% a.a.

10.362.008 11.932.266 10.362.008 11.932.325

Outras Instituições Oficiais 6.090 33.854 6.090 33.854

Funcafé

TMS (se disponível)

Pré 5,5% a.a. a 11,25% a.a. ou

1,28% a.a. a 3,67% a.a. + FAM (se

aplicado)

6.062 33.826 6.062 33.826

Outros 28 28 28 28

Total 58.573.155 60.908.683 58.573.155 60.908.742



Do Exterior


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Recursos livres - Resolução CMN n.º 3.844/2010 39.580.349 30.301.491 -- --

Total 39.580.349 30.301.491 -- --

Passivo circulante 12.356.242 15.428.550 -- --

Passivo não circulante 27.224.107 14.872.941 -- --

d) Despesas com Recursos de Instituições Financeiras



Captações no Mercado Aberto (8.581.222) (14.888.858) (8.308.034) (14.574.425)

Carteira de terceiros (7.523.397) (13.432.002) (7.347.214) (13.184.215)

Carteira própria (1.057.825) (1.456.856) (960.820) (1.390.210)

Depósitos Interfinanceiros (382.133) (573.543) (382.949) (565.460)

Obrigações por Empréstimos (22.532.658) (1.431.616) (20.895.366) 122.218

Obrigações por Repasses (13.335.916) (2.567.401) (12.329.681) (1.860.701)

Do exterior (11.901.838) (836.931) (10.895.603) (130.229)

Caixa Econômica Federal (781.729) (755.630) (781.729) (755.631)

BNDES (498.735) (769.621) (498.735) (769.621)

Finame (130.455) (151.120) (130.455) (151.121)




91



Tesouro Nacional (9.994) (25.893) (9.994) (25.893)

Outras (13.165) (28.206) (13.165) (28.206)

Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no

exterior(1) -- -- 4.964.241 145.716

Total (44.831.929) (19.461.418) (36.951.789) (16.732.652)

(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (desvalorização do Real frente ao Dólar).

- RECURSOS DE EMISSÕES DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Recursos de aceites e emissão de títulos (b) 122.851.399 124.672.862 129.580.297 129.650.920

Dívidas subordinadas (c) 51.367.201 50.527.724 51.307.188 50.487.374

Instrumentos híbridos de capital e dívida (d) 42.766.353 34.298.496 34.650.573 26.192.232

Total 216.984.953 209.499.082 215.538.058 206.330.526



b) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

Captações Moeda Valor

Emitido Remuneração a.a.

Data Captação

Vencimento BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019

Banco Múltiplo 122.851.399 124.672.862

Programa "Global Medium - Term Notes" 16.480.463 14.488.650

USD 500.000 6,00% 2010 2020 -- 2.067.578

USD 1.000.000 4,63% 2017 2025 5.567.536 4.096.037

BRL 293.085 10,15% 2017 2027 366.311 367.073

USD 750.000 4,88% 2018 2023 4.143.365 3.049.310

COP 160.000.000 8,51% 2018 2025 304.067 232.007

USD 750.000 4,75% 2019 2024 4.155.626 3.058.215

BRL 398.000 9,50% 2019 2026 473.174 467.185

MXN 1.900.000 8,50% 2019 2026 550.318 457.127

COP 520.000.000 6,50% 2019 2027 920.066 694.118

"Senior Notes" 9.945.064 7.311.966

USD 1.809.700(1) 3,88% 2012 2022 9.945.064 7.311.966

Notas Estruturadas 316.056 88.145

EUR 18.400 2,11 a 3,55% 2021 113.178 84.097

USD 37.000 2,21 a 4,75% 2020 202.878 4.048

Certificados de Depósitos (2) 7.480.789 4.606.715

Curto prazo 0,30 a 3,80% 6.003.918 4.108.987

Longo prazo 0,25% 2023 1.476.871 497.728

Certificados de Operações Estruturadas 4.247 18.641

Curto prazo 2,85% a 3,59% do DI 2.035 16.411

Longo prazo 3,93 a 10,07% do DI 2023 2.212 2.230

Letras de Crédito Imobiliário 50,00 a 96,00% do DI

TR + 7,7151% 13.296.139 16.992.681

Curto Prazo 2.052.835 3.411.597

Longo Prazo 2026 11.243.304 13.581.084

Letras de Crédito do Agronegócio 70,00 a 101,50% do DI

Pré 1,91 a 5,24% 74.525.745 75.882.064

Curto prazo 17.283.795 34.689.326

Longo prazo 2022 57.241.950 41.192.738

Letras Financeiras

98,25 a 101,00% do DI

4,50% + IPCA

Pré 7,20 a 8,85%

802.896 5.284.000

Curto prazo 773.369 4.872.746

Longo prazo 2021 29.527 411.254

Banco Patagonia Pré 25,77 a 45,00%

299 a 417 pontos + Badlar 72.623 69.733

Curto prazo ARS 72.623 69.733

Longo prazo ARS -- --

Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (3)

6.692.169 4.937.535




92



Data Captação

Vencimento BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (3)

USD 200.000 Libor 3m+1,20% 2019 2024 1.087.505 807.318

USD 200.000 3,70% 2019 2026 1.096.620 807.466

Notas estruturadas (3)

USD 500.000 Libor 6m + 2,50% 2014/2015 2034 2.753.081 2.030.194

USD 320.000 Libor 6m + 3,20% 2015 2030 1.754.963 1.292.557

Valor Eliminado na Consolidação (4) (35.894) (29.210)

Total 129.580.297 129.650.920



(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.

(2) Títulos emitidos no exterior em USD.

(3) Informações sobre as EPEs podem ser obtidas na Nota 2.f.

(4) Referem-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.

c) Dívidas Subordinadas



Data

Captação Vencimento 30.06.2020 31.12.2019

Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-

Oeste 26.403.208 29.336.898

Dívidas Subordinadas no exterior 16.205.417 11.999.497

USD 660.000 5,38% 2010 2021 3.702.218 2.724.052

USD 1.500.000

5,88% 2011 2022 8.348.147 6.181.924

USD 750.000 5,88% 2012 2023 4.155.052 3.093.521

Letras Financeiras Subordinadas 8.758.576 9.191.329

150.500 112,50% do CDI

2012 2020 -- 330.801 5,45% + IPCA

540.623 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 686.201 972.139

3.868.384

113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 7.202.138 7.059.258

400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 870.237 829.131

Total das dívidas subordinadas – Banco Múltiplo 51.367.201 50.527.724

Valores eliminados na consolidação (60.013) (40.350)

Total das dívidas subordinadas – BB Consolidado(1) 51.307.188 50.487.374

Passivo circulante 11.718.702 332.926


(1) O montante de R$ 30.884.339 mil (R$ 35.796.321 mil em 31.12.2019) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR).

d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida


Emitido(1) Remuneração a.a. Data

Captação 30.06.2020 31.12.2019

Bônus Perpétuos

USD 861.912 8,50% 10/09 4.737.513 3.680.805

USD 1.285.950 9,25% 01 e 03/2012 7.300.152 5.428.215

USD 1.950.000 6,25% 01/13 10.798.451 8.101.231

BRL 8.100.000 5,50%(2) 09/12 8.142.738 8.334.618

USD 2.150.000 9,00% 06/14 11.787.499 8.753.627

Total – Banco Múltiplo 42.766.353 34.298.496

Valores eliminados na consolidação (15.780) (6.264)

Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c) (8.100.000) (8.100.000)

Total – BB Consolidado 34.650.573 26.192.232

Passivo circulante 79.189 --


(1) Referem-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.

(2) A partir de 28.08.2014, a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).




93

Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 31.746.498 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR (R$ 25.091.108

mil em 31.12.2019), sendo o montante de R$ 29.433.500 mil (R$ 21.665.013 mil em 31.12.2019) registrado no grupamento

Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 30.b).

Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 861.912 mil), têm opção

de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que

autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro

de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos

Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os juros incidentes sobre os

títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de

dez anos.

Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.750.000 mil (outstanding value USD

1.285.950 mil) e os bônus emitidos em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value USD 1.750.000

mil), tiveram, em 27.09.2013 seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução

CMN n.° 4.192/2013 do Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações entraram em

vigor em 01.10.2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para

integrarem o Capital Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.

Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.150.000 mil), têm opção

de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde

que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em junho de

2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o preço de negociação dos Títulos

do Tesouro Norte-Americano de dez anos.

Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para

os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos será

redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos vigente

na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a autorização

prévia do Bacen:

(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;

(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;

(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;

(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.

Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou

acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:

(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra;

(iv) alguma inadimplência ocorra; ou

(v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.




94

Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco

suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos,

nem acumulados) caso:

(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);

(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra;

(v) alguma inadimplência ocorra.

De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho

de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i) ocorra, o

pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório determinado pela

legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos tenham sido

retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor mínimo correspondente

ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:

(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA);

(ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco, a fim de manter o Banco em situação de viabilidade;

(iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos bônus para viabilizar a continuidade do Banco.

e) Despesas com Emissões de Títulos e Valores Mobiliários



Recursos de aceites e emissões de títulos (2.325.590) (3.741.533) (2.495.256) (3.857.296)

Letras de Crédito do Agronegócio – LCA (1.181.754) (2.223.034) (1.181.754) (2.223.034)

Letras Financeiras (237.395) (552.092) (237.395) (552.092)

Emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (677.114) (569.126) (846.780) (684.889)

Letras de Crédito Imobiliário – LCI (229.146) (393.240) (229.146) (393.240)

Certificados de Operações Estruturadas (181) (4.041) (181) (4.041)

Dívidas subordinadas (420.167) (328.738) (420.167) (328.738)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – IHCD (1.308.341) (1.121.651) (1.265.603) (997.602)

Total (4.054.098) (5.191.922) (4.181.026) (5.183.636)

- OUTROS PASSIVOS

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Financeiros 103.774.580 81.862.537 102.803.852 81.192.458

Carteira de câmbio (Nota 13.c) 51.200.885 31.721.863 51.269.103 31.797.425

Operações com cartão de crédito/débito 22.386.340 28.110.672 22.631.579 28.114.307

Fundos financeiros e de desenvolvimento (b) 20.929.092 17.012.893 20.929.092 17.012.893

Demais 9.258.263 5.017.109 7.974.078 4.267.833



Não Financeiros 40.220.396 37.727.454 43.737.463 43.047.687

Passivos atuariais (Nota 29.e) 22.324.782 25.509.836 22.324.782 25.509.836

Credores diversos (1) 3.793.160 3.824.791 6.473.945 6.543.049




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30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.860.329 444.627 4.863.635 449.068

Obrigações de pagamento em nome de terceiros 2.911.361 2.104.665 2.911.361 2.104.665

Obrigações sociais e estatutárias 2.156.027 2.598.421 2.867.421 4.790.252

Obrigações por convênios oficiais 1.670.762 1.132.122 1.670.762 1.132.122

Demais 2.503.975 2.112.992 2.625.557 2.518.695


Passivo não circulante 73.368 57.750 1.382.078 1.295.848

(1) Inclui o montante de R$ 492.918 mil (R$ 492.918 mil em 31.12.2019) referente a obrigações com a União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei nº 9.138/1995, cedido por meio da MP n.º 2.196/2001, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional.

b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Marinha Mercante 8.581.544 7.663.597 8.581.544 7.663.597

Fundo Constitucional do Centro Oeste - FCO (1) 8.416.769 4.066.726 8.416.769 4.066.726

Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE 1.536.172 1.641.809 1.536.172 1.641.809

Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste - FDCO 1.023.827 1.074.649 1.023.827 1.074.649

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 874.592 879.565 874.592 879.565

Pasep (2) 120.267 1.374.355 120.267 1.374.355

Outros 375.921 312.192 375.921 312.192

Total 20.929.092 17.012.893 20.929.092 17.012.893



(1) A Resolução CMN nº 4.679/2018 passou a limitar a utilização dos recursos do FCO para composição no nível II do Patrimônio de Referência – PR (Nota 19.c). O montante divulgado refere-se ao que excede esse valor, sendo R$ 7.913.214 mil de recursos aplicados (remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989) e R$ 503.555 mil de recursos disponíveis (remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Bacen, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989).

(2) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

c) Outras Despesas de Captação



Obrigações por fundos financeiros e de desenvolvimento (2.142.296) (270.315) (2.142.296) (270.315)

Demais (283.688) (237.733) (241.335) (240.192)

Total (2.425.984) (508.048) (2.383.631) (510.507)




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- PROVISÕES

a) Composição


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Fiscais, cíveis e trabalhistas (b) 25.485.489 25.239.763 25.745.382 25.480.105

Demandas cíveis 8.590.707 8.697.684 8.761.751 8.851.582

Demandas trabalhistas 3.824.105 3.610.333 3.878.798 3.663.769

Demandas fiscais 385.303 382.388 419.459 415.396

Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 12.685.374 12.549.358 12.685.374 12.549.358

Outras Provisões 4.393.606 4.979.838 4.725.782 5.254.514

Pagamentos a efetuar 3.871.894 4.543.424 4.203.599 4.817.378

Garantias financeiras prestadas (c) 521.712 436.414 522.183 437.136

Total 29.879.095 30.219.601 30.471.164 30.734.619

b) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais

Ativos Contingentes

Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos ativos

contingentes nas demonstrações contábeis.

Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados,

sindicatos da categoria ou ex-empregados de empresas prestadoras de serviços (terceirizados). Esses processos contêm

vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de

gratificação de função, responsabilidade subsidiária e outros.

Ações Fiscais

O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais

tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar autuações,

como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de

determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa sobre ISSQN, IRPJ, CSLL,

PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações, quando necessário, existem

penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em

discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem como a não obstar a renovação

semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.

Ações de Natureza Cível

Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando

indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários decorrentes

de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras, depósitos judiciais e crédito rural, devolução de valores pagos em

razão de revisão de cláusulas contratuais de encargos financeiros e ações de exigir contas propostas por clientes para

esclarecer lançamentos havidos em conta corrente.

As indenizações por danos materiais e morais, geralmente, têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor,

na maioria das vezes processadas e julgadas nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta salários

mínimos.

Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança da diferença de correção monetária de cadernetas

de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos




97

Collor I e II), bem como a repetição de indébito correspondente ao índice de correção monetária cobrado em operações

rurais em março de 1990 (Plano Collor I).

Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm

sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas,

consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça

(STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em relação aos litígios que versam sobre os expurgos inflacionários em cadernetas de poupança, o STF suspendeu o

andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte

quanto ao direito discutido. Cumpre ressaltar que, no final de 2017, a Febraban e as entidades representativas dos

poupadores firmaram acordo em relação às demandas envolvendo os planos econômicos em cadernetas de poupança,

que já foi objeto de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. A partir de maio de 2018, os poupadores puderam

aderir ao acordo, por meio de ferramenta disponibilizada pela Febraban. Em 12.03.2020, o acordo foi prorrogado por mais

5 anos, conforme Aditivo firmado pelas entidades representativas das instituições financeiras e dos consumidores, sendo

homologado pelo Plenário do STF em 29.05.2020, acórdão publicado em 18.06.2020.

No que se refere às demandas que versam sobre expurgos inflacionários em depósitos judiciais, o Ministro Edson Fachin,

do Supremo Tribunal Federal, após o reconhecimento da repercussão geral da matéria constitucional versada nos

Recursos Extraordinários interpostos pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, União e Febraban

(RE n.º 1.141.156/RJ), determinou a suspensão dos processos que tratem da matéria e que tramitam no território

nacional, o que restou confirmado pelo Plenário do STF em 11.09.2019.

Em relação ao Plano Collor I incidente sobre o crédito rural, o Banco é parte passiva em ações nas quais os mutuários

cobram a diferença de correção monetária utilizada pelo Banco para corrigir os empréstimos e a que eles consideram

correta. Sobre esse tema, no final de 2015, foi julgado RESP 1.319.232-DF nos autos da ACP 94.008514-1, onde foi

imposta condenação solidária da União, do Banco Central do Brasil e do Banco do Brasil ao pagamento das diferenças

apuradas entre o IPC de março de 1990 (84,32%) e o BTN fixado em idêntico período (41,28%), corrigindo

monetariamente os valores a contar do pagamento a maior, pelos índices aplicáveis aos débitos judiciais, acrescidos de

juros de mora. A ação ainda não transitou em julgado, em razão da interposição de recursos extraordinários pelo Banco

Central, pela União e pelo Banco do Brasil.

Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis

O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco de perda “provável”, quantificada

utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor igual

a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.

As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da

administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,

complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.

A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes de

demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.

Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis



Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 3.610.333 2.467.663 3.663.769 2.520.968

Constituição 891.453 2.111.479 897.718 2.121.638

Reversão da provisão (255.858) (702.247) (261.996) (711.857)

Baixa por pagamento (535.417) (613.716) (537.329) (615.706)

Atualização monetária e variação cambial 113.594 125.601 116.636 126.577

Saldo Final 3.824.105 3.388.780 3.878.798 3.441.620




98



Demandas Fiscais

Saldo Inicial 382.388 227.592 415.396 262.724

Constituição 91.481 259.535 94.017 261.892

Reversão da provisão (70.047) (57.007) (73.412) (62.589)

Baixa por pagamento (22.820) (39.404) (22.820) (40.234)


Saldo Final 385.303 398.672 419.459 428.610

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 8.697.684 6.906.062 8.851.582 6.997.444

Constituição 1.253.163 5.815.576 1.274.392 5.832.057

Reversão da provisão (249.971) (2.972.581) (265.436) (2.988.591)

Baixa por pagamento (1.211.760) (2.387.119) (1.213.673) (2.388.724)


Saldo Final 8.590.707 7.499.861 8.761.751 7.587.893

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 12.800.115 11.287.313 13.060.008 11.458.123

Cronograma esperado de desembolsos


Trabalhistas Fiscais Cíveis Trabalhistas Fiscais Cíveis

Até 5 anos 3.410.118 218.127 8.028.535 3.464.342 235.092 8.162.106

Acima de 5 anos 413.987 167.176 562.172 414.456 184.367 599.645

Total 3.824.105 385.303 8.590.707 3.878.798 419.459 8.761.751

O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na

jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.

Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis quando não há

elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à

provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Demandas Trabalhistas 110.217 162.432 192.630 229.907

Demandas Fiscais (1) 12.927.354 10.679.385 13.679.996 11.426.347

Demandas Cíveis 2.207.277 2.012.078 2.367.737 2.184.916

Total 15.244.848 12.853.895 16.240.363 13.841.170

(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 1.348.987 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 946.336 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 1.226.943 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 1.651.722 mil.

Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências




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30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Demandas Trabalhistas 5.991.732 5.602.024 6.025.636 5.633.273

Demandas Fiscais 8.777.134 8.649.092 9.327.798 9.208.340

Demandas Cíveis 18.455.177 18.565.730 18.498.645 18.624.033

Total 33.224.043 32.816.846 33.852.079 33.465.646

Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Provisões – Fiscais, cíveis e trabalhistas e em Passivos Fiscais – Correntes o montante

de R$ 19.257.047 mil (R$ 19.121.031 mil em 31.12.2019), relativo à seguinte ação:

Em 1998, o Banco pleiteou a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases

de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar

integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social,

realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho judicial,

determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos.

Em 26.06.2019, o STF finalizou o julgamento de recurso extraordinário (RE 591.340-SP) e concluiu que é constitucional

a limitação (30%) do direito de compensação de prejuízos fiscais e da base negativa. Essa conclusão do STF repercutirá

no julgamento do Recurso Extraordinário do Banco.

A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos

tributários ativados, observada a limitação de 30%.

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos

tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, § 2º, da

Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

Após o julgamento do Recurso Extraordinário do Banco, os valores depositados judicialmente serão convertidos em renda

a favor da União Federal e serão reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo IRPJ a compensar e CSLL a

compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar, respectivamente,

que poderiam ter sido utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a limitação de

30%.

Esses tributos a compensar, que decorrerão das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da

Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 6.010.012 mil, em 30.06.2020, e sua atualização pela Taxa Selic a R$ 5.099.490 mil.

Esses valores alcançariam o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.

Valores relacionados à referida ação

30.06.2020 31.12.2019

Depósitos Judiciais 19.257.047 19.121.031

Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011

Atualização monetária 11.440.036 11.304.020

Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 19.257.047 19.121.031

Prejuízos fiscais de IRPJ (Passivos Fiscais – Correntes) 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar (Passivos Fiscais – Correntes) 3.569.640 3.569.640

Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 12.685.374 12.549.358

c) Garantias Financeiras Prestadas


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Valores Garantidos

Provisão Valores

Garantidos Provisão

Valores Garantidos

Provisão Valores


Outras garantias financeiras prestadas (1) 3.115.110 363.053 2.317.173 151.648 2.607.709 363.524 2.032.243 152.370




100


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Valores Garantidos

Provisão Valores


Valores Garantidos

Provisão Valores


Vinculadas a licitações, leilões, prestação de serviços ou execução de obras

1.255.796 110.315 1.286.557 241.828 1.255.796 110.315 1.286.645 241.828

Aval ou fiança em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal

460.396 42.570 458.456 39.246 331.330 42.570 329.390 39.246

Outras fianças bancárias 5.774.369 5.378 3.877.136 3.574 5.904.436 5.378 3.974.682 3.574

Vinculados ao fornecimento de mercadorias 357.487 382 280.689 108 357.487 382 280.689 108

Vinculadas ao comércio internacional de mercadorias 168.836 14 88.372 10 168.836 14 88.372 10

Outros avais -- -- -- -- 2.227 -- 1.640 --

Total 11.131.994 521.712 8.308.383 436.414 10.627.821 522.183 7.993.661 437.136

(1) Referem-se, principalmente, a garantias prestadas em moeda estrangeira.

As operações de garantias financeiras prestadas são avaliadas através dos modelos de classificação de risco de

operações vigentes na instituição, no mesmo formato das operações de crédito, as quais seguem os preceitos das

Resoluções CMN n.º 2.682 e n.º 2.697, divulgadas em 21.12.1999 e 24.02.2000, respectivamente, que estabelecem os

critérios de classificação das operações de crédito e as regras para constituição de provisões para perdas associadas ao

risco de crédito.

A classificação de risco das operações é realizada mediante a aplicação de metodologias desenvolvidas que consideram

as características dos clientes, das operações e garantias. O resultado final da classificação é a atribuição de risco

conforme escala constante na Resolução CMN n.º 2.682, que define o percentual de provisão que deve ser alocada à

operação.

d) Resultado de Provisões



Fiscais, cíveis e trabalhistas (1.532.105) (5.649.060) (1.570.566) (5.676.711)

Fiscais e cíveis (814.990) (4.132.204) (846.294) (4.151.984)

Trabalhistas (717.115) (1.516.856) (724.272) (1.524.727)

Outras (109.262) (8.825) (113.044) (8.653)

Garantias financeiras prestadas (85.866) 3.878 (85.053) 4.606

Demais (23.396) (12.703) (27.991) (13.259)

Total (1.641.367) (5.657.885) (1.683.610) (5.685.364)

- TRIBUTOS

a) Composição da Receita (Despesa) de IR e CSLL



Valores Correntes (39.617) (13.608) (1.676.453) (1.691.254)

IR e CSLL no país (1.851) 12.126 (1.364.555) (1.336.730)

Imposto de Renda no exterior (37.766) (25.734) (311.898) (354.524)

Valores Diferidos 3.817.339 2.198.459 3.752.218 2.170.713

Passivo Fiscal Diferido (694.268) (469.106) (709.541) (478.930)

Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada

-- -- (1.914) 4.689

Marcação a mercado (43.210) (36.091) (56.569) (50.604)

Atualização de depósitos judiciais fiscais (61.207) (94.742) (61.207) (94.742)

Lucros do exterior (582.449) (291.874) (582.449) (291.874)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura

5.835 618 5.835 618




101



Créditos recuperados a prazo (13.237) (47.017) (13.237) (47.017)

Ativo Fiscal Diferido 4.511.607 2.667.565 4.461.759 2.649.643

Diferenças temporárias 1.844.493 791.267 1.781.425 775.619

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 2.643.136 1.948.486 2.643.136 1.948.486

Marcação a mercado (18.861) (115.019) (5.641) (117.293)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura

42.839 42.831 42.839 42.831

Total 3.777.722 2.184.851 2.075.765 479.459

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL



Resultado Antes dos Tributos e Participações 3.395.660 6.982.863 5.932.861 9.604.924

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20%) (1) (1.528.047) (2.793.145) (2.669.788) (3.841.970)

Efeito de exclusão dos juros sobre o capital próprio 798.373 1.319.027 798.373 1.319.027

Resultado de participações em coligadas/controladas 3.890.701 1.558.510 625.159 769.783

Participação de empregados no lucro 366.474 416.699 367.052 417.353

Outros valores (2) 250.221 1.683.760 2.954.969 1.815.266

Imposto de Renda e Contribuição Social do período 3.777.722 2.184.851 2.075.765 479.459

(1) Majoração da alíquota de CSLL de 15% para 20%, conforme Art. 32 da Emenda Constitucional n.º 103/2019.

(2) Inclui, no BB Consolidado, o montante de R$ 2.221.494 mil referente ao ganho cambial sobre investimentos no exterior.

c) Despesas Tributárias



Cofins (951.878) (1.110.194) (1.263.447) (1.418.334)

ISSQN (449.426) (457.891) (572.895) (593.689)

PIS/Pasep (153.605) (181.664) (215.947) (242.951)

Outras (77.349) (97.745) (239.260) (257.976)

Total (1.632.258) (1.847.494) (2.291.549) (2.512.950)

d) Passivo Fiscal Diferido


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Marcação a mercado de instrumentos financeiros 956.159 825.448 971.160 882.228

Atualização de depósitos judiciais fiscais 361.318 361.318 361.318 361.318

Créditos recuperados a prazo 650.871 637.634 650.871 637.634

Dependências no exterior 44.515 10.743 127.749 86.466

Ajuste da carteira de leasing -- -- 17.270 15.356

Lucros do exterior 582.449 -- 582.449 --

Ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 42.395 27.632 42.395 27.632

Operações em mercados de liquidação futura -- 6.467 -- 6.467

Outros 52.539 52.539 52.539 52.539

Total dos Passivos Fiscais Diferidos 2.690.246 1.921.781 2.805.751 2.069.640

Imposto de Renda 1.365.023 1.026.315 1.436.727 1.117.350

Contribuição Social (1) 1.230.316 811.425 1.272.519 862.531

Cofins 81.221 72.293 82.596 77.212

PIS/Pasep 13.686 11.748 13.909 12.547

(1) No período de 31.12.2018 a 30.11.2019, os ativos e passivos diferidos foram reconhecidos à alíquota de 15%. A majoração da alíquota de 15% para 20% ajustou esses ativos e passivos diferidos em 31.12.2019.




102

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

BB Banco Múltiplo

31.12.2019 1º Semestre/2020 30.06.2020

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças temporárias 55.346.702 11.643.122 (11.095.172) 55.894.652

Provisão para perdas associadas ao risco de crédito 28.331.536 6.690.656 (4.856.808) 30.165.384

Provisões passivas – fiscais e previdenciárias 1.072.618 2.172 (126) 1.074.664

Provisões passivas – outras 12.793.023 1.493.828 (2.356.201) 11.930.650

Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 10.136.488 2.373.028 (3.257.106) 9.252.410

Marcação a mercado de instrumentos financeiros 766.020 699.507 (618.689) 846.838

Outras provisões 2.247.017 383.931 (6.242) 2.624.706

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 636.752 - (214) 636.538

Prejuízo fiscal/Base negativa 2.447.809 3.677.228 (1.034.938) 5.090.099

Total dos Ativos Fiscais Diferidos 58.431.263 15.320.350 (12.130.324) 61.621.289

Imposto de Renda 31.718.179 7.627.028 (5.779.313) 33.565.894

Contribuição Social (1) 26.640.077 7.628.258 (6.291.752) 27.976.583

Cofins 62.802 55.969 (50.975) 67.796

PIS/Pasep 10.205 9.095 (8.284) 11.016

(1) No período de 31.12.2018 a 30.11.2019, os ativos e passivos diferidos foram reconhecidos à alíquota de 15%. A majoração da alíquota de 15% para 20% ajustou esses ativos e passivos em 31.12.2019.

BB Consolidado

31.12.2019 1º Semestre/2020 30.06.2020

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças temporárias 56.316.276 11.779.971 (11.164.280) 56.931.967

Provisão para perdas associadas ao risco de crédito

28.403.885 6.697.815 (4.859.795) 30.241.905

Provisões passivas – fiscais e previdenciárias 1.082.639 2.687 (1.631) 1.083.695

Provisões passivas – outras 12.853.046 1.495.347 (2.357.920) 11.990.473

Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios

10.136.488 2.373.028 (3.257.106) 9.252.410

Marcação a mercado de instrumentos financeiros 807.896 820.229 (655.885) 972.240

Outras provisões 3.032.322 390.865 (31.943) 3.391.244

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 636.752 - (214) 636.538

Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 41.012 185 (4.007) 37.190

Prejuízo fiscal/Base negativa 2.468.892 3.677.228 (1.038.315) 5.107.805

Total dos Ativos Fiscais Diferidos 59.462.932 15.457.384 (12.206.816) 62.713.500

Imposto de Renda 32.562.363 7.708.949 (5.832.035) 34.439.277

Contribuição Social (1) 26.822.949 7.669.435 (6.311.681) 28.180.703

Cofins 66.770 67.957 (54.280) 80.447

PIS/Pasep 10.850 11.043 (8.820) 13.073

(1) No período de 31.12.2018 a 30.11.2019, os ativos e passivos diferidos foram reconhecidos à alíquota de 15%. A majoração da alíquota de 15% para 20% ajustou esses ativos e passivos em 31.12.2019.

f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Créditos tributários no exterior 1.504.511 1.092.996 1.504.511 1.092.996

Prejuízo fiscal/Base negativa -- -- 18.385 16.910

Diferenças temporárias -- -- 4.999 7.095

Total dos Ativos Fiscais Diferidos Não Ativados 1.504.511 1.092.996 1.527.895 1.117.001

Imposto de Renda 835.840 683.123 852.991 700.742




103


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Contribuição Social 668.671 409.873 674.904 416.259

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em

30.06.2020, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.


Valor Nominal Valor Presente Valor Nominal Valor Presente

Em 2020 13.470.792 13.427.074 13.621.036 13.450.003

Em 2021 22.279.428 21.874.733 22.532.609 21.915.750

Em 2022 22.211.257 21.507.936 22.522.112 21.600.650

Em 2023 3.227.505 3.056.137 3.288.313 3.081.787

Em 2024 112.382 102.830 124.452 111.390

Em 2025 164.434 145.426 459.984 343.588

Em 2026 113.214 96.776 117.796 99.132

Em 2027 14.018 11.581 16.945 13.327

Em 2028 -- -- 1.257 747

Em 2029 9.447 7.290 9.823 7.458

Em 2030 18.812 13.628 19.173 13.730

Total de Créditos Tributários em 30.06.2020 61.621.289 60.243.411 62.713.500 60.637.562

No 1º semestre de 2020, observou-se a realização de créditos tributários no BB Banco Múltiplo no montante de

R$ 12.130.324 mil, correspondente a 69,61% da respectiva projeção de utilização para o período de 2020, que constava

no estudo técnico elaborado em 31.12.2019.

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados

durante o trâmite da ação judicial (Nota 21.b), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2020, está

projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:


Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1)

Diferenças Temporárias (2)

Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1)

Diferenças Temporárias (2)

Em 2020 52% 19% 51% 19%

Em 2021 19% 38% 20% 37%

Em 2022 18% 38% 18% 38%

Em 2023 10% 3% 10% 4%

Em 2024 1% 1% 1% 1%

A partir de 2025 -- 1% -- 1%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

- PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária

30.06.2020 31.12.2019

Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 105.006.525 98.895.999

Valor patrimonial por ação (R$) (1) 36,82 34,68

Valor de mercado por ação (R$) 32,15 52,82

Patrimônio Líquido Consolidado 114.836.325 108.564.894

(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.




104

b) Capital Social

O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 67.000.000 mil em

31.12.2019) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A

União Federal é a maior acionista, detendo o controle.

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela

Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão de

ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do

número de ações que possuírem.

c) Instrumento Elegível ao Capital Principal

Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de capital

e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário. Em

28.08.2014, através de termo aditivo, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, o instrumento cumpriu os requisitos

de elegibilidade ao capital principal, conforme definido no art. 16 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

Desde a assinatura do termo aditivo, a remuneração do referido instrumento é integralmente variável e os juros são

devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de janeiro e

encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social são pagos em parcela única

anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados após a realização do

pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do exercício social.

O pagamento da remuneração é realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis

de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo. Não haverá

cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos (inclusive sob a

forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos financeiros que não

houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.

Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do Banco

não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do balanço do

exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a título de juros

vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos prejuízos, sendo

considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor compensado.

O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da instituição

emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o pagamento do

principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma hipótese haverá

remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais classificados no

Patrimônio de Referência.

Tendo em vista sua elegibilidade ao capital principal, para fins de divulgação das demonstrações contábeis consolidadas,

o instrumento é reclassificado para o patrimônio líquido.

d) Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.134 mil (R$ 2.169 mil em 31.12.2019), referem-se às reavaliações de

ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.

No 1º Semestre de 2020, foram realizadas reservas no montante de R$ 35 mil (R$ 35 mil no 1º Semestre de 2019)

decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido de impostos. Conforme

a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.




105

e) Reservas de Capital e de Lucros


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Reservas de Capital 1.388.439 1.365.081 1.389.894 1.366.443

Reservas de Lucros 58.709.519 54.134.135 58.412.873 53.814.656

Reserva legal 8.950.857 8.633.464 8.950.857 8.633.464

Reservas Estatutárias 49.758.662 45.500.671 49.462.016 45.181.192

Margem operacional 42.071.422 39.140.389 41.660.042 38.699.369

Equalização de dividendos 7.687.240 6.360.282 7.801.974 6.481.823

A Reserva Legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para

compensar prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de

qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,

inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo

constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20%

do capital social.

A Reserva de Capital destina-se, dentre outros, ao registro dos valores relativos a transações com pagamento baseado

em ações ou outros instrumentos de capital a serem liquidadas com a entrega de instrumentos patrimoniais, bem como

do lucro apurado na venda das ações em tesouraria.

f) Lucro por Ação


Lucro líquido (R$ mil) 6.347.858 8.119.872

Número médio ponderado de ações (básico) 2.852.103.067 2.786.507.649

Número médio ponderado de ações (diluído) 2.851.860.111 2.786.183.611

Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 2,23 2,91

O número médio ponderado de ações diluído considera a distribuição futura de ações aos Administradores do Banco em

função do Programa de Remuneração Variável (Nota 23.n).

g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995, n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo

pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.

Para atendimento da legislação de imposto de renda, bem como da contribuição social, os juros sobre o capital próprio

são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro rata die, da Taxa de Juros de

Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados

e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor, sendo dedutíveis na apuração do lucro

real.

O total dos juros sobre o capital próprio, no 1º Semestre de 2020, foi de R$ 1.774.163 mil (R$ 3.297.568 mil no 1º Semestre

de 2019), proporcionando redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 798.373 mil (R$ 1.319.027 mil

no 1º Semestre de 2019).

Demonstramos a seguir a base de cálculo dos dividendos, bem como a destinação do resultado do período:




106


1) Lucro líquido - BB Banco Múltiplo 6.347.858 8.119.872

No País 4.710.655 6.857.830

No Exterior 1.637.203 1.262.042

2) Juros sobre instrumento elegível ao capital principal 42.738 124.049

3) Base de cálculo dos dividendos (1) 6.032.154 8.243.921

Dividendos - Payout (1) 1.774.163 3.297.568

Dividendo mínimo obrigatório 1.508.039 1.929.664

Dividendo adicional -- 873.269

IRRF sobre JCP imputado aos dividendos (2) 266.124 494.635

4) Destinações

Lucro Líquido 6.347.858 8.119.872

(±) Lucros/Prejuízos acumulados 1.689 4.778

(-) Reserva legal 317.393 405.993

Lucro Líquido Ajustado (1) 6.032.154 7.718.657

Dividendos e juros sobre o capital próprio 1.774.163 3.297.568

Dividendo mínimo obrigatório 1.508.039 1.929.664

Dividendo adicional -- 873.269

IRRF sobre JCP imputado aos dividendos (2) 266.124 494.635

Reservas estatutárias 5.862.066 7.250.681

Utilização de reservas estatutárias para equalização de dividendos (1.604.075) (2.829.592)

(1) Em atendimento à Resolução CMN n.º 4.820/2020, a remuneração do capital no 1º Semestre/2020 foi limitada ao mínimo definido no Estatuto Social (25% do lucro líquido ajustado), sendo a base de cálculo do payout a mesma do dividendo mínimo obrigatório estabelecido pela legislação societária. No 1º Semestre/2019, a base de cálculo do payout considera o lucro líquido do BB Banco Múltiplo acrescido dos juros sobre o instrumento elegível ao capital principal.

(2) Imposto de renda retido na fonte incidente sobre o JCP imputado aos dividendos, com exceção aos acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

Apresentamos os valores e o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:

Valor Valor por ação (R$) Data base da posição

acionária Data de pagamento

1º Trimestre/2020

Juros sobre o capital próprio (1) 517.440 0,181 11.03.2020 31.03.2020

2º Trimestre/2020

Juros sobre o capital próprio (1) 1.256.723 0,441 21.08.2020 31.08.2020

Total destinado aos acionistas 1.774.163 0,622

(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

Valor Valor por ação (R$) Data base da posição

acionária Data de pagamento

1º Trimestre/2019


Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.155.939 0,415 21.05.2019 31.05.2019

2º Trimestre/2019


Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.229.989 0,441 21.08.2019 30.08.2019

Total destinado aos acionistas 3.297.568 1,183

(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido




107

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

1º Semestre/2020 1º Semestre/2019 30.06.2020 31.12.2019

BB Banco Múltiplo 6.347.858 8.119.872 105.006.525 98.895.999

Instrumento elegível a capital principal (1) 42.738 124.049 8.100.000 8.100.000

Resultado não realizado (2) 22.833 (31.828) (296.646) (319.479)

Participação dos não controladores -- -- 2.026.446 1.903.656

Oferta subsequente de ações (follow on) -- -- -- (15.282)

BB Consolidado 6.413.429 8.212.093 114.836.325 108.564.894

(1) Nas demonstrações contábeis individuais, o instrumento elegível a capital principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado. Nas demonstrações contábeis consolidadas, esse instrumento foi reclassificado para o patrimônio líquido (Notas 2.f e 23.c).

(2) Refere-se a resultados não realizados decorrentes de cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.

i) Outros Resultados Abrangentes


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Banco do Brasil

Títulos disponíveis para venda (219.476) 219.688 (219.476) 219.688

Ganhos/(perdas) atuariais - planos de benefícios (20.521.718) (22.162.506) (20.521.718) (22.162.506)

Controladas, coligadas e controladas em conjunto

Títulos disponíveis para venda (81.943) 155.144 (81.943) 153.698

Hedge de fluxo de caixa (55.437) (63.523) (55.437) (63.523)

Variação cambial de investimentos no exterior (911.166) (1.424.936) (911.166) (1.424.936)

Outros -- (4.815) -- (4.815)

Total (21.789.740) (23.280.948) (21.789.740) (23.282.394)

j) Participação dos Não Controladores

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

1º Semestre/2020 1º Semestre/2019 30.06.2020 31.12.2019

Banco Patagonia S.A. 145.693 131.352 447.526 360.184

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (1) 23 24

BB Tecnologia e Serviços 2 4 43 41

BB Seguridade S.A. 620.321 689.210 1.578.854 1.543.407

Participação dos não Controladores 766.015 820.565 2.026.446 1.903.656

k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de

mais de 5% das ações:

Acionistas 30.06.2020 31.12.2019

Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.432.708.542 50,0 1.453.493.742 50,7

Tesouro Nacional 1.432.708.542 50,0 1.432.708.542 50,0

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES - FND -- -- 20.785.200 0,7

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ 136.307.614 4,8 137.257.114 4,8

Ações em Tesouraria (1) 13.247.103 0,5 14.459.169 0,5

Outros acionistas 1.283.153.761 44,7 1.260.206.995 44,0

Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

Residentes no país 2.257.754.076 78,8 2.141.139.495 74,7

Residentes no exterior 607.662.944 21,2 724.277.525 25,3

(1) Inclui, em 30.06.2020, 31.496 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM (32.900 ações em 31.12.2019).

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva




108

e do Comitê de Auditoria:

Ações ON (1)

30.06.2020 31.12.2019

Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva) 3.981 3.581

Diretoria Executiva 160.485 77.674

Comitê de Auditoria 18 18

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,006% do capital do Banco.

l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float

30.06.2020 31.12.2019

Quantidade % Quantidade %

Ações em circulação (free float) no início do período 1.397.382.845 48,8 1.331.861.026 46,5

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES - FND 20.785.200 --

Oferta subsequente de ações (follow on) -- 64.000.000

Outras movimentações (1) 1.128.855 1.521.819

Ações em circulação (free float) no fim do período (2) 1.419.296.900 49,5 1.397.382.845 48,8

Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

(1) Inclui as movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.

(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da B3. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.

m) Ações em Tesouraria

Em 03.10.2019, o Banco do Brasil comunicou que foi disponibilizado Prospecto Preliminar da oferta pública de distribuição

secundária de 64.000.000 ações ordinárias de emissão do Banco mantidas em tesouraria. Em 23.10.2019, foi comunicado

o encerramento da oferta pública de distribuição secundária das ações ordinárias, ao preço de R$ 44,05 por ação.

Demonstramos a seguir a composição das ações em tesouraria:


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Ações % Total Ações % Total Ações % Total Ações % Total

Ações em Tesouraria 13.215.607 100,0 14.112.120 100,0 13.247.103 100,0 14.459.169 100,0

Recebidas em dação de pagamento (Fundo de

Garantia para a Construção Naval – FGCN) 8.075.350 61,1 8.075.350 57,2 8.075.350 61,0 8.075.350 55,8

Programas de Recompra (ocorridos entre 2012 e

2015) (1) 4.836.120 36,6 5.710.078 40,5 4.836.120 36,5 5.710.078 39,5

Programa de Remuneração Variável 304.074 2,3 326.629 2,3 335.570 2,5 359.529 2,5

Oferta subsequente de ações (follow on) -- -- -- -- -- -- 314.149 2,2

Incorporações 63 -- 63 -- 63 -- 63 --

Valor Contábil (303.827) (324.438) (305.282) (339.636)

(1) Redução decorrente da alienação de ações em tesouraria.

n) Pagamento Baseado em Ações

Programa de Remuneração Variável

O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921, de

25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras.

O programa tem periodicidade anual, sendo estabelecido em função dos riscos e da atividade dos administradores e tem

como pré-requisitos: a Ativação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados e o atingimento de lucro contábil

positivo pelo BB.

A apuração da remuneração variável tem como base indicadores que mensuram o atingimento das metas corporativas,




109

da unidade e individuais, baseadas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período. O programa

ainda determina que 50% da remuneração seja paga em espécie (CPC 33) e que os demais 50% sejam pagos em ações.

A quantidade de ações do Banco do Brasil a ser destinada a cada participante é apurada mediante a divisão do valor

líquido equivalente a 50% dos honorários a que fizer jus, a título de remuneração variável, pelo preço médio da ação na

semana anterior à do pagamento. O preço médio é a média aritmética simples dos preços médios diários da semana

anterior à do pagamento. No momento da apuração das parcelas diferidas, caso ocorram frações, estas são acumuladas

na primeira parcela a ser disponibilizada.

A distribuição da remuneração em ações ocorre de forma que 20% é imediatamente transferido para a titularidade do

beneficiário e 80% é diferido pelo prazo de quatro anos, sendo: 20% no prazo de um ano, 20% no prazo de dois anos,

20% no prazo de três anos e 20% no prazo de quatro anos.

A BB DTVM, em decorrência da resolução supracitada, também aprovou política de remuneração variável para sua

diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco. Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo

é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.

Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:

Total de Ações do

Programa Custo Médio Ações Distribuídas Ações a Distribuir

Cronograma

Estimado de

Transferências

Programa 2016

Banco do Brasil 99.348 33,78 79.502 19.846 03/2021

Total de ações a distribuir 19.846

BB DTVM 10.397 32,84 8.319 2.078 03/2021


Programa 2017

Banco do Brasil 193.976 42,65 116.452 38.762 03/2021

38.762 03/2022


BB DTVM 20.270 42,65 12.166 4.052 03/2021

4.052 03/2022


Programa 2018

Banco do Brasil 127.860 53,44 51.192 25.556 03/2021

25.556 03/2022

25.556 03/2023


BB DTVM 14.218 53,44 5.692 2.842 03/2021

2.842 03/2022

2.842 03/2023


Programa 2019

Banco do Brasil 162.641 46,05 32.605 32.509 03/2021

32.509 03/2022

32.509 03/2023

32.509 03/2024


BB DTVM 15.998 46,07 3.210

.210

3.197 03/2021

3.197 03/2022

3.197 03/2023




110

Total de Ações do

Programa Custo Médio Ações Distribuídas Ações a Distribuir

Cronograma

Estimado de

Transferências

3.197 03/2024


Programa de Desempenho Gratificado (PDG):

O Programa de Desempenho Gratificado (PDG) é uma premiação com periodicidade semestral cujo objetivo é fortalecer

a parceria entre o funcionário e o Banco, reconhecimento do esforço dos participantes na construção do resultado e

alinhamento dos resultados às estratégias do Banco.

A qualificação e a classificação dos participantes são realizadas por meio de indicadores que mensuram o atingimento

das metas corporativas e individuais, baseado na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período.

O programa determina que 50% da premiação seja pago por meio de ações do Banco e 50% em cartão Alelo premiação. O

preço médio das ações é a média aritmética simples dos preços médios diários da semana anterior à do pagamento. No

1º Semestre de 2020 foram distribuídas 695.319 ações em tesouraria (709.575 no 1º Semestre de 2019).

- RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS



Conta corrente 3.839.049 3.766.183 3.840.413 3.766.921

Administração de fundos 1.946.632 1.915.326 3.396.328 3.136.883

Comissões de seguros, previdência e capitalização 130.490 163.886 1.860.814 1.769.670

Rendas de cartões 865.437 915.242 1.004.564 1.059.075

Operações de crédito e garantias prestadas 752.965 899.657 752.850 899.321

Cobrança 631.905 609.901 650.019 634.130

Taxas de administração de consórcios -- -- 625.964 587.302

Arrecadações 498.323 558.459 485.984 557.581

Rendas do mercado de capitais 44.217 41.039 211.682 461.881

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 196.112 202.714 196.112 202.714

Interbancária 68.000 73.495 68.000 73.495

Outras 587.726 640.446 939.644 1.085.304

Total 9.560.856 9.786.348 14.032.374 14.234.277

- DESPESAS DE PESSOAL



Proventos (4.402.232) (4.560.345) (4.925.014) (5.020.753)

Benefícios (1.632.005) (1.487.225) (1.703.671) (1.550.092)

Encargos sociais (1.401.244) (1.440.730) (1.524.892) (1.555.270)

Provisões administrativas de pessoal (1.303.742) (1.209.065) (1.303.742) (1.209.065)

Previdência complementar (420.020) (394.091) (426.052) (399.483)

Honorários de diretores e conselheiros (16.975) (14.758) (25.035) (22.479)

Treinamento (16.765) (27.391) (18.673) (29.956)

Total (9.192.983) (9.133.605) (9.927.079) (9.787.098)




111

- OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS



Amortização (884.769) (841.990) (892.417) (910.715)

Aluguéis (638.911) (641.529) (676.964) (674.258)

Depreciação (618.162) (602.119) (637.952) (623.320)

Serviços de vigilância e segurança (555.829) (553.955) (570.700) (566.394)

Transporte (444.113) (369.683) (471.534) (401.618)

Serviços de terceiros (409.843) (396.623) (451.419) (430.292)

Serviços do sistema financeiro (370.810) (340.121) (417.554) (380.020)

Manutenção e conservação de bens (478.766) (497.910) (367.731) (379.905)

Comunicações (336.722) (359.611) (367.420) (381.956)

Água, energia e gás (240.209) (261.111) (247.217) (268.693)

Processamento de dados (391.446) (375.991) (224.599) (207.114)

Serviços técnicos especializados (158.338) (158.681) (191.383) (192.028)

Propaganda e publicidade (177.517) (147.602) (181.934) (161.450)

Promoções e relações públicas (71.919) (60.489) (76.733) (62.232)

Material (40.426) (40.479) (44.552) (47.200)

Viagem no país (18.751) (31.126) (28.226) (42.084)

Outras (474.544) (424.590) (550.091) (446.242)

Total (6.311.075) (6.103.610) (6.398.426) (6.175.521)

- OUTRAS RECEITAS E OUTRAS DESPESAS

a) Outras Receitas Operacionais



Recuperação de encargos e despesas 1.168.552 1.249.868 974.671 1.052.850

Atualização de depósitos em garantia 634.491 1.008.613 634.491 1.008.613

Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 29.f)

256.674 467.480 256.674 467.480

Operações com cartões 242.609 424.292 251.867 432.864

Reversão de provisões - despesas administrativas e de pessoal

89.195 199.531 89.195 199.531

Reversão de provisões - outras 22.671 81.445 51.483 86.246

Receitas das empresas controladas não financeiras -- -- 35.676 107.566

Rendas de títulos e créditos a receber 25.172 76.972 25.172 76.972

Receitas decorrentes de condenações, custas e acordos judiciais

15.108 7.110 15.108 7.110

Atualização de impostos a compensar 13.482 113.272 13.482 113.272

Atualização de ativo atuarial 5.730 181.329 5.729 181.329

Dividendos recebidos 34.836 37.705 4.219 5.810

Outras 202.260 350.230 279.166 155.681

Total 2.710.780 4.197.847 2.636.933 3.895.324

b) Outras Despesas Operacionais



Atualização das obrigações atuariais (870.933) (606.307) (870.933) (606.307)

Operações com cartões (779.484) (776.806) (834.990) (821.107)

Bônus de relacionamento negocial (601.578) (849.024) (601.578) (849.024)




112



Descontos concedidos em renegociação (479.765) (473.693) (479.765) (473.693)

Serviços de terceiros (441.106) (583.898) (408.506) (542.086)

Autoatendimento (232.848) (98.672) (232.848) (98.672)

Despesas das empresas controladas não financeiras -- -- (217.259) (226.149)

Convênio INSS (126.251) (112.573) (126.251) (112.573)

Remuneração pelas transações de correspondentes bancários (114.503) (138.559) (114.503) (138.559)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (89.947) (72.319) (89.947) (72.319)

Falhas/fraudes e outras perdas (56.356) (60.843) (61.313) (65.615)

Remuneração pelas transações do Banco Postal (17.580) (74.300) (17.580) (74.300)

Bônus de adimplência (13.003) (84.211) (13.003) (84.211)

Outras (371.654) (629.402) (376.427) (394.484)

Total (4.195.008) (4.560.607) (4.444.903) (4.559.099)

- PARTES RELACIONADAS

a) Pessoal-chave da administração

Custos com remuneração e outros benefícios atribuídos ao pessoal-chave da administração do Banco do Brasil, formado

pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva:


Benefícios de curto prazo 29.071 29.209

Honorários e encargos sociais 15.818 16.841

Diretoria Executiva 15.635 16.677

Conselho de Administração 183 164

Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais 11.338 10.986

Outros (1) 1.915 1.382

Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 607 521

Remuneração baseada em ações 10.801 15.290

Total 40.479 45.020

(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.

De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a Resolução

CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).

O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao pessoal-chave da administração, com exceção daqueles que fazem

parte do quadro funcional do Banco.

b) Transações com partes relacionadas

O Banco possui política de transações com partes relacionadas aprovada pelo Conselho de Administração e divulgada

ao mercado. A política visa estabelecer regras para assegurar que todas as decisões, especialmente aquelas envolvendo

partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de interesse, sejam tomadas observando os interesses do

Banco e de seus acionistas. A política se aplica a todos os colaboradores e administradores do Banco.

Dentre outras orientações, a política veda a realização de transações com partes relacionadas em condições diversas às

de mercado ou que possam prejudicar os interesses da instituição. Sendo assim, as transações são praticadas em

condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável e não envolvem riscos anormais de

recebimento, conforme informações constantes em outras notas explicativas.




113

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas

Demonstrações Contábeis Consolidadas.

Dentre as transações realizadas pelo Banco com suas partes relacionadas, destacamos:

i. transações bancárias, tais como aplicações em depósitos interfinanceiros, títulos e valores mobiliários, operações de crédito, depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos e repasses, prestação de serviços e de garantias, avais ou fianças;

ii. operações de alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco;

iii. disponibilização dos sistemas internos para a Previ, para votações, processos seletivos e acesso a normas internas de interesse comum, o que gera uma economia de custos para ambas as partes envolvidas;

iv. contratos de comodato, onde o Banco figura basicamente como cessionário, utilizando-se dos espaços, principalmente, para instalação de terminais de autoatendimento, de postos de atendimento bancário e de agências, não representando volume significativo, uma vez que os contratos dessa natureza são realizados na maior parte com terceiros;

v. disponibilização de estrutura para controladas e entidades patrocinadas, para desempenho de atividades operacionais mediante o ressarcimento dos custos e despesas apurados devido à utilização dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos. O compartilhamento de estrutura visa obter ganho de eficiência operacional para o Conglomerado. Informações complementares, com relação à cessão de pessoal, constam da Nota 31.d – Cessão de empregados a órgãos externos;

vi. aluguéis de imóveis de propriedade de entidades patrocinadas para desempenho das atividades do Banco;

vii. aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim;

viii. cessão de créditos oriundos de operações baixadas como prejuízos para a Ativos S.A; e

ix. contratação de serviços especializados da BB Tecnologia S.A. (BBTS) para assistência técnica especializada, digitalização e reprodução de documentos, telemarketing, cobrança extrajudicial, suporte e apoio a processos de negócios financeiros e não financeiros, monitoramento, supervisão e execução de atividades inerentes a equipamentos e ambientes, desenvolvimento, sustentação e teste de software, suporte e operação em data center, gerenciamento de mensagens eletrônicas de telefonia celular, outsourcing e monitoria de sistemas de segurança física e outsourcing de telefonia.

Em 2019, o Banco estabeleceu Teto de Cartão de Crédito PJ para pagamento de contas da Cielo S.A. em condições

financeiras usuais de mercado.

Em 2020, o Banco e a Caixa Econômica Federal (CEF), assinaram Contrato de Abertura de Crédito destinado à

contratação de operações de crédito, no âmbito das áreas de habitação popular e demais operações habitacionais, no

valor de até R$ 4.100.200 mil, relativo ao orçamento de 2020.

As transações acima que envolvam valores são demonstradas adiante no quadro “Sumário das Transações com Partes

Relacionadas”, segregados por natureza e categoria de entidades relacionadas.

Algumas transações constam em outras notas explicativas: os recursos aplicados em títulos públicos federais, estão

relacionados na Nota 10; as informações referentes aos fundos públicos estão relacionadas na Nota 20; e as informações

referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão relacionadas na Nota 29. Informações

adicionais sobre transações com partes relacionadas são divulgadas na seção 16 do Formulário de Referência e nos

Comunicados ao Mercado, constantes no website bb.com.br/ri.

O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar ações

nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e assistência a




114

comunidades urbano-rurais. No 1º Semestre/2020, o Banco e suas subsidiárias realizaram contribuições para a FBB no

valor de R$ 79.099 mil (R$ 47.260 mil no 1º semestre de 2019).

c) Aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim


Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 7.460.671 1.974.436




115

d) Sumário das transações com partes relacionadas

BB Banco Múltiplo

30.06.2020

Controlador (1) Controladas (2) Joint ventures e Coligadas (3)

Pessoal-chave da administração (4)

Outras partes relacionadas (5)

Total

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 92.647.925 1.234.263 -- 503.936 94.386.124

Títulos e valores mobiliários -- 1.979.586 138.449 -- 579.104 2.697.139

Carteira de crédito (6) -- 133.450 7.976.900 3.734 15.474.251 23.588.335

Valores a receber de ligadas -- 51.149 185.631 -- 9.368 246.148

Outros ativos (7) 2.678.124 1.659.469 37.578 -- 266.774 4.641.945

Garantias recebidas (8) -- -- 9.126 -- 1.625.200 1.634.326

Passivos

Depósitos à vista 2.146.841 202.896 237.019 685 245.898 2.833.339

Depósitos de poupança 1.127 -- -- 700 246.186 248.013

Depósitos a prazo 5.378.078 896.722 660.742 198 15.483.153 22.418.893

Captações no mercado aberto 43.084 13.360.650 6.980 -- 19.268.941 32.679.655

Obrigações por empréstimos e repasses 192.658 88.849.982 -- -- 58.380.497 147.423.137

Outros passivos (9) 9.629.234 4.624.523 8.303.480 14.980 1.424.038 23.996.255

Garantias prestadas e outras coobrigações (10) -- 1.151.475 5.008.922 -- 714.429 6.874.826

1º Semestre/2020

Receitas da intermediação financeira 963.465 2.823.934 234.785 195 522.329 4.544.708

Receitas de prestação de serviços 17.662 19.052 220.673 -- 178.101 435.488

Outras receitas (11) 7.276 226.434 268.358 -- 5.097 507.165

Despesas da intermediação financeira (177.673) (3.009.303) (9.753) (255) (1.635.504) (4.832.488)

Outras despesas -- (522.181) (281.854) -- (334.043) (1.138.078)

(1) União (Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal).

(2) Empresas relacionadas na Nota 2.f.

(3) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre Participações, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno e Tecban.

(4) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

(5) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(6) A carteira de crédito possui R$ 83 mil de provisão para perdas associadas ao risco de crédito. Houve reversão de provisão de R$ 1.093 mil no 1º semestre/2020.

(7) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional, equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional.

(8) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, cobrança com registro, direitos creditórios resultantes de contrato, dentre outras.

(9) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Joint ventures e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.

(10) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

(11) Inclui o montante de R$ 366.284 mil no 1º semestre/2020 relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.




116

BB Banco Múltiplo

31.12.2019

Controlador (1) Controladas (2) Joint ventures e Coligadas (3)

Pessoal-chave da administração (4)


Total

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 79.522.814 559.618 -- 652.514 80.734.946

Títulos e valores mobiliários -- 1.952.666 883.865 -- 385.191 3.221.722

Carteira de crédito (6) -- 314.307 4.522.222 4.996 16.080.604 20.922.129

Valores a receber de ligadas -- 55.150 263.634 -- 9.634 328.418

Outros ativos (7) 2.997.540 1.817.557 2.836 -- 231.855 5.049.788

Garantias recebidas (8) -- -- 18.918 -- 2.314.822 2.333.740

Passivos

Depósitos à vista 538.447 139.175 64.653 1.045 269.947 1.013.267

Depósitos de poupança 720 -- -- 323 235.704 236.747

Depósitos a prazo 4.538.116 1.534.675 490.122 112 12.049.321 18.612.346

Captações no mercado aberto 42.337 17.955.353 35.672 -- 8.759.749 26.793.111

Obrigações por empréstimos e repasses 167.215 76.112.113 -- -- 60.741.468 137.020.796

Outros passivos (9) 9.724.112 3.823.678 12.093.992 14.394 1.881.962 27.538.138

Garantias prestadas e outras coobrigações (10) -- 826.654 5.011.026 403 714.055 6.552.138

1º Semestre/2019

Receitas da intermediação financeira 1.598.181 2.686.030 285.461 218 881.400 5.451.290

Receitas de prestação de serviços 20.957 4.018 187.727 -- 152.798 365.500

Outras receitas (11) 34.320 230.566 226.326 -- 8.955 500.167

Despesas da intermediação financeira (224.223) (2.752.445) (16.922) (548) (2.052.419) (5.046.557)

Outras despesas -- (516.365) (299.859) -- (473.451) (1.289.675)


(2) Empresas relacionadas na Nota 2.f.




(6) A carteira de crédito possui R$ 1.244 mil de provisão para perdas associadas ao risco de crédito. Houve reforço de provisão de R$ 128 mil no 1º semestre/2019.


(8) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, navios petroleiros, dentre outras.







117

BB Consolidado

30.06.2020

Controlador (1) Joint ventures e

Coligadas (2) Pessoal-chave da administração (3)


Total

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 1.234.263 -- 503.936 1.738.199

Títulos e valores mobiliários -- 3.285.059 -- 629.425 3.914.484

Carteira de crédito (5) -- 7.976.900 3.734 15.474.251 23.454.885

Valores a receber de ligadas -- 197.730 -- 12.225 209.955

Outros ativos (6) 2.678.124 107.250 -- 289.251 3.074.625

Garantias recebidas (7) -- 9.126 -- 1.625.200 1.634.326

Passivos

Depósitos à vista 2.148.956 237.019 685 245.898 2.632.558

Depósitos de poupança 1.127 -- 700 246.186 248.013

Depósitos a prazo 5.507.825 660.742 198 15.483.153 21.651.918

Captações no mercado aberto 43.084 6.980 -- 19.268.941 19.319.005

Obrigações por empréstimos e repasses 192.658 -- -- 58.380.497 58.573.155

Outros passivos (8) 1.529.234 9.340.684 14.980 1.424.063 12.308.961

Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 5.008.922 -- 714.429 5.723.351

1º Semestre/2020

Receitas da intermediação financeira 963.465 299.487 195 525.949 1.789.096

Receitas de prestação de serviços 17.907 2.221.033 -- 198.764 2.437.704

Outras receitas (10) 7.276 376.300 -- 5.097 388.673

Despesas da intermediação financeira (134.934) (9.753) (255) (1.635.504) (1.780.446)

Outras despesas -- (281.854) -- (335.110) (616.964)





(5) A carteira de crédito possui R$ 83 mil de provisão para perdas associadas ao risco de crédito. Houve reversão de provisão de R$ 1.093 mil no 1º semestre/2020.


(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, cobrança com registro, direitos creditórios resultantes de contrato, dentre outras.







118

BB Consolidado

31.12.2019

Controlador (1) Joint ventures e

Coligadas (2) Pessoal-chave da administração (3)


Total

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 559.618 -- 652.514 1.212.132

Títulos e valores mobiliários -- 4.294.074 -- 397.893 4.691.967

Carteira de crédito (5) -- 4.522.222 4.996 16.080.604 20.607.822

Valores a receber de ligadas -- 271.209 -- 9.637 280.846

Outros ativos (6) 2.997.540 129.948 -- 259.704 3.387.192

Garantias recebidas (7) -- 18.918 -- 2.314.822 2.333.740

Passivos

Depósitos à vista 540.503 64.653 1.045 269.947 876.148

Depósitos de poupança 720 -- 323 235.704 236.747

Depósitos a prazo 4.631.093 490.122 112 12.049.322 17.170.649

Captações no mercado aberto 42.337 35.672 -- 8.759.749 8.837.758

Obrigações por empréstimos e repasses 167.215 -- -- 60.741.527 60.908.742

Outros passivos (8) 1.624.112 13.096.727 14.394 1.881.962 16.617.195

Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 5.011.026 403 714.055 5.725.484

1º Semestre/2019

Receitas da intermediação financeira 1.598.181 398.180 218 884.526 2.881.105

Receitas de prestação de serviços 20.957 2.027.863 -- 156.743 2.205.563

Outras receitas (10) 34.320 438.299 -- 8.955 481.574

Despesas da intermediação financeira (100.174) (16.922) (548) (2.052.422) (2.170.066)

Outras despesas -- (299.880) -- (474.579) (774.459)





(5) A carteira de crédito possui R$ 1.244 mil de provisão para perdas associadas ao risco de crédito. Houve reforço de provisão de R$ 128 mil no 1º semestre/2019.


(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, navios petroleiros, dentre outras.




- BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que

asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:

Planos Benefícios Classificação




119

Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC Assistência médica Benefício definido

Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão 95.028 120.128 215.156 95.971 120.303 216.274 99.303 118.532 217.835

Plano de Benefícios 1 - Previ 7.125 99.907 107.032 7.470 100.057 107.527 9.323 98.761 108.084

Plano Previ Futuro 75.226 2.214 77.440 75.735 2.073 77.808 76.790 1.814 78.604

Plano Informal -- 2.590 2.590 -- 2.661 2.661 -- 2.767 2.767

Outros Planos 12.677 15.417 28.094 12.766 15.512 28.278 13.190 15.190 28.380

Planos de Assistência Médica 95.680 106.421 202.101 96.631 106.837 203.468 100.044 105.401 205.445

Cassi 85.454 100.026 185.480 86.383 100.145 186.528 89.495 98.517 188.012

Outros Planos 10.226 6.395 16.621 10.248 6.692 16.940 10.549 6.884 17.433

Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios


Planos de Aposentadoria e Pensão 853.344 822.341

Plano de Benefícios 1 - Previ (1) 307.422 330.681

Plano Previ Futuro 352.946 324.657

Plano Informal 73.093 76.046

Outros Planos 119.883 90.957

Planos de Assistência Médica 1.710.017 617.526

Cassi (2) 1.622.605 534.502

Outros Planos 87.412 83.024

Total 2.563.361 1.439.867

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade até 2018 e do Fundo de Utilização (Nota 29.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

(2) No 1º Semestre/2020, inclui contribuições retroativas a janeiro/2019, referentes à taxa de administração temporária e contribuição patronal sobre dependentes (Nota 31.h).

As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego) estão estimadas em R$ 956.753 mil para

os próximos 6 meses e R$ 1.789.587 mil para os próximos 12 meses.

Valores Reconhecidos no Resultado




120


Planos de Aposentadoria e Pensão (875.511) (396.874)

Plano de Benefícios 1 - Previ (360.367) 94.063

Plano Previ Futuro (352.946) (324.657)

Plano Informal (60.048) (54.615)

Outros Planos (102.150) (111.665)

Planos de Assistência Médica (1.057.001) (784.697)

Cassi (967.694) (695.548)

Outros Planos (89.307) (89.149)

Total (1.932.512) (1.181.571)

Informações detalhadas em relação aos planos de benefício definido constam na Nota 29.d.4.

a) Planos de Aposentadoria e Pensão

Previ Futuro (Previ)

Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos

contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo

de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui

com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ)

Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos quanto os

aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos complementos de

aposentadoria.

Plano Informal (Previ)

É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem:

(a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até

14.04.1967;

(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou

que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos

de serviço efetivo no Banco do Brasil; e

(c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ,

decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários

e de incentivos criados pelo Banco.

Em 31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com

recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade exclusiva

do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O Grupo Especial

abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da cláusula primeira do

contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões

administrativas e/ou decisões judiciais.

Prevmais (Economus)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009)

inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral

que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos

participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho,




121

invalidez e pensão por morte.

Regulamento Geral (Economus)

Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para

novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença

e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos

assistidos.

Grupo B’ (Economus)

Grupo de funcionários e aposentados oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01 a 13.05.1974 e seus

assistidos. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em

regulamento, é conhecido a priori.

Plano Multifuturo I (Fusesc)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco

do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de

Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33%

e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios I (Fusesc)

Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e

patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep)

Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em

30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

b) Planos de Assistência Médica

Plano de Associados (Cassi)

O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para

cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários

inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor

total do benefício de aposentadoria ou pensão, além de 3% por dependente de funcionário da ativa (até três dependentes),

mais uma taxa de administração temporária, correspondente a 10% sobre o somatório das contribuições patronais e

pessoais (titulares em atividade), até 2021.

A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 4% do valor dos proventos gerais ou do valor total

do benefício de aposentadoria ou pensão, coparticipação em alguns procedimentos, além de contribuição por dependente,

seguindo as regras previstas no Estatuto da Cassi e no regulamento do plano.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)

Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa, inscritos até 31/12/2000. A participação no plano se dá por meio

de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais,

descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de

baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).




122

Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa, inscritos a partir de 01.01.2001. A participação no plano se

dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes

preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta

e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a

inclusão de dependentes não preferenciais.

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)

Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano os

empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida

de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

Plano SIM Saúde (SIM)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc, Codesc,

Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 4,55% do valor da

remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 11,72%, e dos patrocinadores 7,17%. Os

beneficiários também contribuem com 0,99% por dependente. O plano também prevê coparticipação em procedimentos

ambulatoriais.

c) Fatores de Risco

O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e Prevbep, o

que pode afetar negativamente o resultado operacional.

Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades Patrocinadas

incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como aplicação e interpretação

de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de utilização de estimativas e

premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente realizado, resultando em impactos

negativos ao resultado das operações do Banco.




123

d) Avaliações Atuariais

As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2020, 31.12.2019 e

30.06.2019.

d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019 1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019 1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019 1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019

Saldo Inicial (211.164.640) (172.028.674) (172.028.674) (1.100.658) (940.374) (940.374) (13.234.231) (9.394.601) (9.394.601) (11.833.607) (9.719.429) (9.719.429)

Custo de juros (7.172.102) (15.808.281) (7.819.489) (34.205) (80.681) (40.437) (451.379) (954.302) (447.989) (403.900) (901.862) (443.203)

Custo do serviço corrente (160.305) (332.022) (156.869) -- -- -- (43.872) (92.546) (48.698) (5.594) (16.776) (11.666)

Custo do serviço passado -- -- -- (25.843) (26.175) (14.178) (56.700) -- -- -- -- --

Benefícios pagos utilizando os ativos do plano

6.566.434 12.572.211 6.215.852 73.093 157.629 76.046 365.590 745.828 335.642 337.312 701.391 318.825

Reduções/liquidações (1) -- -- -- -- -- -- 450.920 -- -- -- -- --

Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais

21.163.536 (35.567.874) (21.535.533) 32.254 (211.057) (157.240) 891.803 (3.538.610) (2.812.795) 998.453 (1.896.931) (1.306.960)

Ajuste de experiência 3.223.095 (3.586.618) (2.297.045) 8.097 (98.337) (91.565) (273.693) (1.258.362) (1.123.449) 49.194 98.144 (217.989)

Alterações premissas biométricas/demográficas

-- -- -- -- -- -- -- 1.089 -- -- (258.911) --

Alterações premissas financeiras 17.940.441 (31.981.256) (19.238.488) 24.157 (112.720) (65.675) 1.165.496 (2.281.337) (1.689.346) 949.259 (1.736.164) (1.088.971)

Saldo Final (190.767.077) (211.164.640) (195.324.713) (1.055.359) (1.100.658) (1.076.183) (12.077.869) (13.234.231) (12.368.441) (10.907.336) (11.833.607) (11.162.433)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura

(177.474.280) (194.700.370) (188.991.543) -- -- -- (161.500) (161.500) (242.250) (7.212.339) (7.416.701) (6.881.798)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto

(13.292.797) (16.464.270) (6.333.170) (1.055.359) (1.100.658) (1.076.183) (11.916.369) (13.072.731) (12.126.191) (3.694.997) (4.416.906) (4.280.635)

(1) Liquidação da obrigação contratual do Banco para com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), pertencente ao Plano de Associados, administrado pela Cassi.




124

d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos (1)

1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019 1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019 1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019 1º Sem/2020 Exerc/2019 1º Sem/2019

Saldo Inicial 194.700.370 179.197.455 179.197.455 -- -- -- 161.500 242.250 242.250 7.416.701 6.045.154 6.045.154

Receita de juros 6.611.673 15.909.119 8.164.485 -- -- -- -- -- -- 255.661 559.710 275.625

Antecipação de contraprestação (2) -- -- -- -- -- -- -- (80.750) -- -- -- --

Contribuições recebidas 580.994 1.413.748 600.885 73.093 157.629 76.046 365.590 745.828 335.642 190.622 350.595 139.870

Participantes 273.572 580.991 270.204 -- -- -- -- -- -- 70.944 128.259 48.963

Empregador (3) 307.422 832.757 330.681 73.093 157.629 76.046 365.590 745.828 335.642 119.678 222.336 90.907

Benefícios pagos utilizando os ativos do plano

(6.566.434) (12.572.211) (6.215.852) (73.093) (157.629) (76.046) (365.590) (745.828) (335.642) (337.312) (701.391) (318.825)

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano

(17.852.323) 10.752.259 7.244.570 -- -- -- -- -- -- (313.333) 1.162.633 739.974

Saldo Final 177.474.280 194.700.370 188.991.543 -- -- -- 161.500 161.500 242.250 7.212.339 7.416.701 6.881.798

(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).

(2) Refere-se ao adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) correspondente ao período de 2018 a 2021.

(3) No Plano 1 – Previ, inclui o valor de R$ 33.850 mil (R$ 251.766 mil no Exercício/2019 e R$ 60.477 mil no 1º Semestre/2019), referente ao Contrato 97 e Grupo Especial.

d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

1) Valor justo dos ativos do plano 177.474.280 194.700.370 -- -- 161.500 161.500 7.212.339 7.416.701

2) Valor presente das obrigações atuariais (190.767.077) (211.164.640) (1.055.359) (1.100.658) (12.077.869) (13.234.231) (10.907.336) (11.833.607)

3) Superávit/(déficit) (1+2) (13.292.797) (16.464.270) (1.055.359) (1.100.658) (11.916.369) (13.072.731) (3.694.997) (4.416.906)

4) Ativo/(passivo) atuarial líquido registrado (1) (6.646.399) (8.232.135) (1.055.359) (1.100.658) (11.916.369) (13.072.731) (2.504.150) (2.943.584)

(1) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).




125

d.4) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido


1º Semestre/2020 1º Semestre/2019 1º Semestre/2020 1º Semestre/2019 1º Semestre/2020 1º Semestre/2019 1º Semestre/2020 1º Semestre/2019

Custo do serviço corrente (80.153) (78.435) -- -- (43.872) (48.698) (2.797) (5.833)

Custo dos juros (3.586.050) (3.909.744) (34.205) (40.437) (451.379) (447.989) (226.913) (246.552)

Rendimento esperado sobre os ativos do plano 3.305.836 4.082.242 -- -- -- -- 127.509 137.503

Custo do serviço passado não reconhecido -- -- (25.843) (14.178) (56.700) -- -- --

Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (415.743) (198.861) (90.910) (88.803)

Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- 1.654 2.871

(Despesa)/receita reconhecida na DRE (360.367) 94.063 (60.048) (54.615) (967.694) (695.548) (191.457) (200.814)

d.5) Valores reconhecidos no patrimônio líquido


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Saldo Inicial (17.490.891) (11.560.758) (11.560.758) (226.025) (119.938) (119.938) (3.208.963) (1.377.520) (1.377.520) (1.236.626) (1.027.497) (1.027.497)

Ajustes de avaliação patrimonial 1.638.682 (12.533.690) (7.175.720) 32.254 (211.058) (157.241) 891.803 (3.538.612) (2.812.794) 421.956 (537.526) (358.763)

Efeitos fiscais (737.407) 6.603.557 2.870.288 (14.514) 104.971 62.896 (401.311) 1.707.169 1.125.118 (190.676) 328.397 145.528

Saldo Final (16.589.616) (17.490.891) (15.866.190) (208.285) (226.025) (214.283) (2.718.471) (3.208.963) (3.065.196) (1.005.346) (1.236.626) (1.240.732)

d.6) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido

Duration (1) Pagamentos de benefícios esperados (2)

Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total

Plano 1 (Previ) 11,79 13.654.512 13.484.641 13.359.206 290.327.009 330.825.368

Plano Informal (Previ) 6,35 153.123 136.200 120.680 905.322 1.315.325

Plano de Associados (Cassi) 13,03 864.203 854.205 849.634 21.640.515 24.208.557

Regulamento Geral (Economus) 12,06 521.904 524.063 526.242 12.881.962 14.454.171

Regulamento Complementar 1 (Economus) 14,24 2.807 2.943 3.088 133.791 142.629




126

Duration (1) Pagamentos de benefícios esperados (2)

Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total

Plus I e II (Economus) 15,30 44.524 45.563 46.908 1.833.408 1.970.403

Grupo B' (Economus) 10,57 19.235 19.109 18.965 371.378 428.687

Prevmais (Economus) 16,34 13.669 14.635 15.501 748.318 792.123

Multifuturo I (Fusesc) 19,28 6.734 6.873 7.023 476.575 497.205

Plano I (Fusesc) 9,64 44.177 43.450 42.683 691.642 821.952

Plano BEP (Prevbep) 12,05 5.196 5.635 5.836 140.375 157.042

(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.

(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.




127

d.7) Composição dos ativos dos planos

Plano 1 - Previ Outros Planos

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Renda fixa 81.762.401 84.655.721 5.802.399 5.791.610

Renda variável (1) 77.769.229 92.404.796 611.700 821.833

Investimentos imobiliários 11.251.869 10.747.460 318.292 331.681

Empréstimos e financiamentos 5.501.703 5.548.961 169.861 167.758

Outros (2) 1.189.078 1.343.432 471.587 465.319

Total 177.474.280 194.700.370 7.373.839 7.578.201

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 6.461.752 9.371.430 30.605 33.563

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 89.597 90.463 39.119 39.967

(1) No Plano 1 – Previ, inclui o valor de R$ 26.805.347 mil (R$ 42.137.086 mil em 31.12.2019), referente a ativos não cotados em mercado ativo.

(2) Em Outros Planos, inclui o valor de R$ 161.500 mil referente aos ativos da Cassi.

d.8) Principais premissas atuariais adotadas em cada período


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Taxa de inflação (a.a.) 3,55% 3,54% 4,51% 3,55% 3,56% 4,35% 3,56% 3,53% 4,53% 3,53% 3,53% 4,52%

Taxa real de desconto (a.a.) 4,19% 3,48% 3,96% 3,46% 3,17% 3,74% 4,29% 3,50% 3,97% 4,23% 3,49% 3,97%

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.)

7,89% 7,14% 8,65% -- -- -- -- -- -- 7,92% 7,15% 8,66%

Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.)

0,93% 0,93% 0,77% -- -- -- -- -- -- 0,92% 0,92% 0,95%

Tábua de sobrevivência BR-EMSsb-2015 BR-EMSsb-2015 BR-EMSsb-2015 AT-2000 / AT-83

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.

O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a

empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Economia, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência Complementar

- CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.




128

d.9) Diferenças de premissas do Plano 1 – Previ

Banco Previ

Taxa real de desconto (a.a.) 4,19% 4,75%

Avaliação de ativos

Títulos públicos Valor de Mercado Custo Amortizado

Participações acionárias Valor de Mercado Média Ponderada (1)

Regime de capitalização Crédito Unitário

Projetado Método Agregado

(1) A Previ, na metodologia de avaliação para o seu investimento na Litel, utiliza a precificação ao final de cada mês e considera uma média ponderada das cotações dos três meses anteriores.

d.10) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Valor apurado - Previ 153.503.716 167.103.388 (164.253.684) (164.817.351) (10.749.968) 2.286.037

Incorporação dos valores do contrato 97 12.448.128 12.926.132 (12.448.128) (12.926.132) -- --

Incorporação dos valores do Grupo Especial 1.057.434 1.093.684 (1.057.434) (1.093.684) -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano (1) 10.465.002 13.577.166 -- -- 10.465.002 13.577.166

Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização -- -- (13.007.831) (32.327.473) (13.007.831) (32.327.473)

Valor apurado - Banco 177.474.280 194.700.370 (190.767.077) (211.164.640) (13.292.797) (16.464.270)

(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.




129

d.11) Análise de Sensibilidade

As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma das premissas, mantendo todas as outras constantes.

Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das premissas podem ser correlacionadas.

Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo

observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.

A tabela abaixo apresenta a análise de sensibilidade das premissas atuariais mais relevantes, demonstrando o

aumento/(redução) nas obrigações dos benefícios definidos, com as variações razoavelmente possíveis para 30.06.2020.

Taxa de Desconto Expectativa de Vida Crescimento Salarial

+0,25% -0,25% +1 ano -1 ano +0,25% -0,25%

Plano 1 (Previ) (5.017.012) 5.263.187 3.567.025 (3.596.720) 59.058 (58.633)

Plano Informal (Previ) (15.794) 16.303 37.527 (36.608) -- --

Plano de Associados (Cassi) (315.379) 331.602 182.877 (182.937) 1.217 (1.186)

Regulamento Geral (Economus) (219.618) 229.829 170.801 (174.146) -- --

Regulamento Complementar 1 (Economus) (2.426) 2.546 (1.453) 1.475 -- --

Plus I e II (Economus) (31.980) 30.293 43.771 (45.833) -- --

Grupo B' (Economus) (6.386) 6.650 6.798 (6.928) -- --

Prevmais (Economus) (10.611) 11.182 2.152 (2.041) 1.821 (1.791)

Multifuturo I (Fusesc) (6.311) 6.779 1.299 (1.298) 3.001 (2.846)

Plano I (Fusesc) (11.986) 12.471 13.212 (13.263) 1 (1)

Plano BEP (Prevbep) (2.448) 2.567 1.626 (1.649) 51 (51)

e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Plano 1 (Previ) -- -- (6.646.399) (8.232.135)

Plano Informal (Previ) -- -- (1.055.359) (1.100.658)

Plano de Associados (Cassi) -- -- (11.916.369) (13.072.731)

Regulamento Geral (Economus) -- -- (1.515.567) (1.758.159)

Regulamento Complementar 1 (Economus) -- -- (3.860) (7.545)

Plus I e II (Economus) -- -- (917.148) (1.043.226)

Grupo B' (Economus) -- -- (270.080) (295.382)

Prevmais (Economus) 66.698 45.824 -- --

Multifuturo I (Fusesc) 62.266 37.998 -- --

Plano I (Fusesc) 55.525 58.044 -- --

Plano BEP (Prevbep) 18.016 18.862 -- --

Total 202.505 160.728 (22.324.782) (25.509.836)

f) Destinações do Superávit do Plano 1 - Previ


Fundo de Utilização (1)

Saldo Inicial 9.572.386 9.511.761

Contribuição ao Plano 1 (307.422) (330.681)

Atualização 256.674 467.479

Saldo Final 9.521.638 9.648.559

(1) Constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do plano). Pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. É corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).




130

- GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos principais vetores para o processo de

tomada de decisão.

A instituição possui processo para identificação dos riscos que compõem o seu inventário de riscos, realizada a partir da

análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao Banco.

A partir do inventário de riscos e seus respectivos conceitos, é realizada a definição da relevância dos riscos considerando

critérios quantitativos e qualitativos definidos em Manual Corporativo. Os riscos considerados como relevantes são:

a) Risco de Crédito; b) Risco de Mercado; c) Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco Legal; g) Risco Socioambiental; h) Risco Climático; i) Risco de Estratégia; j) Risco de Reputação; k) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários; l) Risco de Modelo; m) Risco Cibernético; n) Risco de TI; o) Risco de Contágio; p) Risco de Conformidade (Compliance); q) Risco de Conduta; e r) Risco de Fornecedor.

Os riscos Residual, de Concentração e de Fronteira constam na Taxonomia de Riscos do BB, porém com definição de

relevância "Muito Baixa".

No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As

políticas de gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração, com o assessoramento do Comitê de Riscos

e de Capital (Coris). O Comitê Executivo de Gestão de Riscos, Controles Internos, Ativos, Passivos, Liquidez e Capital

(CEGRC) é responsável pela implantação e acompanhamento dessas políticas, bem como pela aprovação das diretrizes

a elas relacionadas.

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos e de capital no Banco do Brasil, acesse as informações

disponíveis no Relatório de Gerenciamento de Riscos e no Plano de Recuperação na seção Gerenciamento de Riscos

no website bb.com.br/ri.




131

Instrumentos Financeiros - Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

BB Consolidado

30.06.2020 31.12.2019 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais

Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 81.155.389 81.155.389 71.936.023 71.936.023 -- -- -- --

Depósitos compulsórios em bancos centrais 67.586.657 67.586.657 65.124.107 65.124.107 -- -- -- --

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 466.367.601 466.378.383 367.712.523 367.726.882 10.782 14.359 10.782 14.359

Títulos e valores mobiliários 266.953.161 265.222.868 202.120.768 201.332.216 (2.013.923) (404.733) (1.730.293) (788.552)

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 10.a) (283.630) 383.819 -- --

Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 10.a) (1.730.293) (788.552) (1.730.293) (788.552)

Instrumentos financeiros derivativos 4.639.303 4.639.303 820.935 820.935 -- -- -- --

Carteira de Crédito 657.212.139 668.290.733 621.344.555 613.306.814 11.078.594 (8.037.741) 11.078.594 (8.037.741)

Outros Ativos Financeiros 103.290.391 103.290.391 91.852.715 91.852.715 -- -- -- --

Passivos

Recursos de clientes 555.165.049 555.097.374 485.002.305 484.853.574 67.675 148.731 67.675 148.731

Recursos de instituições financeiras 630.900.605 631.912.351 512.689.942 511.216.031 (1.011.746) 1.473.911 (1.011.746) 1.473.911

Recursos de emissão de títulos e valores mobiliários 215.538.058 215.538.058 206.330.526 206.330.526 -- -- -- --

Instrumentos financeiros derivativos 4.486.117 4.486.117 961.612 961.612 -- -- -- --

Outros passivos financeiros 102.803.852 102.803.852 81.192.458 81.192.458 -- -- -- --

Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais 8.131.382 (6.805.473) 8.415.012 (7.189.292)




132

Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as

taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular

Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos

títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: Para as operações pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil, devido à

equivalência entre os mesmos. As operações remuneradas a taxas prefixadas de juros foram valorizadas à taxa de

contratação, com seus fluxos futuros de caixa descontados a taxas de mercado vigentes na data do balanço. O

aprimoramento da aplicação das metodologias de valor justo teve como consequência a elevação dos patamares de

ganhos em relação aos critérios anteriormente adotados em 31.12.2019.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa

e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos

vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos

interfinanceiros.

Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado

calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em

contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis

foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às

suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e

instrumento similar, o valor justo dessas operações é equivalente ao valor contábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de

juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen

n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de precificação interno,

observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do

exercício.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente

equivalente ao correspondente valor contábil.

Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço

Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as

seguintes:

Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento

financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente

disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em

que não exista relacionamento entre as partes.

Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados

não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis ou que podem

ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.




133

Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para

um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que

considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de

instrumentos financeiros.

Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço Consolidado

Saldo em

30.06.2020 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 248.921.759 206.214.870 38.555.052 4.151.837

Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 3.368.213 -- 3.368.213 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

22.100.816 20.183.513 1.916.757 546

Instrumentos financeiros derivativos 4.639.303 -- 2.985.654 1.653.649

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 218.813.427 186.031.357 30.284.428 2.497.642

Passivos (7.100.053) -- (4.344.912) (2.755.141)

Captação com hedge (2.613.936) -- (2.613.936) --

Instrumentos financeiros derivativos (4.486.117) -- (1.730.976) (2.755.141)

Saldo em


Ativos 182.109.320 143.826.631 29.643.371 8.639.318



5.704.898 3.794.682 1.910.216 --

Instrumentos financeiros derivativos 820.935 -- 354.863 466.072


Passivos (3.179.123) -- (2.739.277) (439.846)


Instrumentos financeiros derivativos (961.612) -- (521.766) (439.846)

Saldo em


Ativos 156.051.512 118.628.385 33.305.548 4.117.579



7.993.188 6.736.388 1.253.160 3.640

Instrumentos financeiros derivativos 1.192.611 -- 849.641 342.970


Passivos (2.172.630) -- (1.986.687) (185.943)


Instrumentos financeiros derivativos (1.120.332) -- (934.389) (185.943)

No segundo trimestre de 2019, foram aprimorados os critérios para classificação de instrumentos financeiros entre os

níveis da hierarquia de valor justo. As mudanças alcançaram principalmente os títulos privados (Certificado de Recebíveis

do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, Notas Promissórias (NP) e Fundo de

Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)), para os quais nem sempre há disponibilidade de informações de mercado

para apuração de seus valores justos.

Assim, instrumentos cuja preponderância de avaliação ocorreu com base em dados e metodologias internas, notadamente

para instrumentos sujeitos ao risco de crédito, inclusive instrumentos financeiros derivativos (swaps), passaram a ser

considerados no Nível 3.

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando

identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar as exposições aos riscos de mercado de suas




134

posições próprias. Para isso, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis

cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.557/2017 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,

visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,

inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção

de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas

antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de

inegociabilidade.

2) Carteira Bancária (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como

característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução

CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não

representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil aos movimentos das variáveis de mercado,

foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o Banco. Os

cenários utilizados estão apresentados como segue:

Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com maior

probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de

mercado (B3, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 5,26 e redução da taxa Selic para

2,00% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2020.

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de

mercado observadas em 30.06.2020, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de

mercado observadas em 30.06.2020, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos

públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas

pré-fixadas de juros Redução 7.467 Manutenção -- Redução 4.312

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons

de taxas de juros Aumento (49) Manutenção -- Redução --

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons

de índices de preços Redução 327 Manutenção -- Redução --

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas

de câmbio Redução (25.770) Redução (2.733) Redução (15.810)


Cenário II

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas


Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado


pré-fixadas de juros Aumento (52.520) Aumento (43.412) Aumento (13.349)




135


Cenário II

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas


Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado


de taxas de juros Aumento (1) Manutenção -- Aumento --


de índices de preços Aumento (808) Aumento (921) Aumento (1.356)




Cenário III

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas


Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado


pré-fixadas de juros Aumento (100.477) Aumento (82.650) Aumento (26.202)


de taxas de juros Aumento (2) Manutenção -- Aumento --


de índices de preços Aumento (1.587) Aumento (1.819) Aumento (2.663)



Para as operações classificadas na Carteira Bancária, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças

nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado

do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (crédito direto ao

consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos

e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das

operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal característica a intenção de

manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos “disponíveis para venda”, não sofrendo,

portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a

outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e da Carteira

Bancária (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:


Cenário I

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas


Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado


pré-fixadas de juros Redução 1.607.204 Manutenção -- Redução 3.389.594

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (869.510) Manutenção -- Redução (3.469.791)

Cupom de TBF Redução (1) Aumento 23 Aumento 190

Cupom de TJLP Redução (172.689) Aumento 475.433 Redução (195.256)

Cupom de TMS e CDI Aumento (813.938) Aumento (887.667) Redução 241.491

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Redução 8.598 Manutenção -- Redução 30.806

Cupom de INPC Redução 32.576 Manutenção -- Redução 82.897

Cupom de IPCA Redução 954 Manutenção -- Redução 7.608

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Aumento 1.345.451 Aumento 943.906 Aumento 999.474

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas





136


Cenário II

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas


Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado


pré-fixadas de juros Aumento (9.718.155) Aumento (11.243.321) Aumento (10.689.531)

Cupom de TR


Redução (5.347.219) Redução (6.365.512) Redução --

Cupom de TBF Redução (165) Redução (238) Redução (1.666)

Cupom de TJLP Redução (126.834) Redução (431.684) Redução (335.201)

Cupom de TMS e CDI Aumento (59.288) Aumento (1.033) Aumento (14.456)

Cupom de IGP-M


Aumento (20.590) Aumento (28.241) Aumento (40.694)

Cupom de INPC Aumento (49.746) Aumento (68.805) Aumento (94.738)

Cupom de IPCA Aumento (7.322) Aumento (4.327) Aumento (12.336)



Redução (644.236) Redução (771.269) Redução (804.383)




Cenário III

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2019

Variação de Taxas


Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado


pré-fixadas de juros Aumento (18.774.645) Aumento (21.742.022) Aumento (20.728.040)

Cupom de TR


Redução (10.889.212) Redução (12.913.290) Redução --

Cupom de TBF Redução (331) Redução (477) Redução (3.350)

Cupom de TJLP Redução (254.606) Redução (882.031) Redução (681.615)

Cupom de TMS e CDI Aumento (118.557) Aumento (2.065) Aumento (28.885)

Cupom de IGP-M


Aumento (40.877) Aumento (55.950) Aumento (80.409)

Cupom de INPC Aumento (99.069) Aumento (136.787) Aumento (187.895)

Cupom de IPCA Aumento (14.279) Aumento (8.393) Aumento (23.033)



Redução (1.302.804) Redução (1.574.660) Redução (1.641.958)


de câmbio Redução (1.895.818) Redução (1.858.457) Redução (1.727.181)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações

de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina a Instrução

CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de

aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.

Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira Bancária, as mesmas não representam

risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para

atender às seguintes situações:

• Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às

necessidades dos clientes;

• Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 11.a.5. Também nessa

operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

Em 30.06.2020, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme descrito

na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.




137

b) Gerenciamento de Capital

Objetivos e políticas:

A Resolução CMN n.º 4.557/2017, define o escopo e os requisitos da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura

de gerenciamento de capital para as instituições financeiras.

Em cumprimento à Resolução, o Conselho de Administração (CA) do Banco instituiu o Comitê de Riscos e de Capital

(Coris) e definiu o Vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos como o Chief Risk Officer (CRO), sendo

responsável pelo gerenciamento de riscos e de capital.

A gestão de capital visa assegurar a solvência futura da Instituição concomitante à implementação das estratégias de

negócios.

O gerenciamento de capital é realizado por meio de estrutura organizacional adequada à natureza das operações, à

complexidade dos negócios e à dimensão da exposição aos riscos relevantes.

São definidas e documentadas estratégias para o gerenciamento de capital que estabelecem mecanismos e

procedimentos destinados a manter o capital compatível a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos (RAS).

Além disso, o Banco conta com políticas específicas, aprovadas pelo CA, que visam orientar o desenvolvimento de

funções ou comportamentos, por meio de direcionadores estratégicos que norteiam as ações de gerenciamento de capital.

Essas políticas específicas aplicam-se a todos os negócios que envolvam riscos e capital no Banco.

Elementos compreendidos pela gestão do capital:

Os planos estratégicos, as metas negociais e os orçamentos respeitam o apetite e tolerância a riscos e os indicadores de

adequação de capital e de retorno ajustado a risco.

O Plano de Capital é elaborado de forma consistente com a estratégia negocial, buscando manter os indicadores de

capital em níveis adequados. Esse Plano evidencia o planejamento de capital do Banco do Brasil e a avaliação prospectiva

de eventual necessidade de aporte de capital.

A elaboração do Plano de Capital é referenciada nos direcionadores e limites constantes da Declaração de Apetite e

Tolerância a Riscos (RAS) e do Orçamento do Conglomerado Banco do Brasil (Orçamento BB), considerando que este

representa a materialização das diretrizes da Estratégia Corporativa do Banco do Brasil (ECBB), do Plano Diretor (PD),

do Plano de Negócios dos Mercados, do Plano de Investimentos Fixos e do Plano Estratégico de Tecnologia da

Informação.

Os valores orçados devem corresponder às metas e objetivos definidos pela Alta Administração para o Conglomerado

Banco do Brasil. Desta forma, premissas como o crescimento dos negócios, o crescimento do crédito em operações de

maior rentabilidade, as restrições da atuação em segmentos de menor rentabilidade, entre outros, estão contidas no

Orçamento BB.

Além disso, o Orçamento BB considera o cenário macroeconômico elaborado pela Diretoria Estratégia e Organização

(Direo) e a legislação aplicada ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).

A revisão da ECBB e do PD resulta da aplicação de um conjunto de metodologias de planejamento estratégico,

observadas as melhores práticas de mercado. Destaca-se que a revisão da ECBB e do PD ocorre de forma integrada ao

processo orçamentário, à RAS e aos demais documentos da arquitetura estratégica, o que garante o alinhamento entre

tais documentos, dando maior consistência interna ao processo de planejamento estratégico.

O Orçamento BB segue as diretrizes definidas na ECBB, respeita a RAS e visa atender aos pisos e tetos definidos nos

indicadores aprovados no PD. O Orçamento possibilita a quantificação em valores financeiros dos objetivos estratégicos

definidos na ECBB.




138

A RAS é o documento estratégico que orienta o planejamento da estratégia de negócios, direcionando orçamento e capital

para uma alocação sustentável e otimizada, de acordo com a capacidade da Instituição de assunção a riscos e de seus

objetivos estratégicos, além de promover o entendimento e disseminação da cultura de riscos.

Esta declaração é aplicada ao Banco e considera potenciais impactos no capital do Conglomerado Prudencial Banco do

Brasil. Espera-se que as Entidades Ligadas ao Banco do Brasil (ELBB) definam seus direcionadores a partir dessas

orientações considerando necessidades específicas e aspectos legais e regulamentares a que estão sujeitas.

De acordo com o definido na RAS, o apetite a riscos é o nível máximo de risco que a Instituição aceita incorrer para atingir

seus objetivos, materializado por indicadores que definam uma visão agregada da exposição a riscos. A tolerância, por

sua vez, induz a gestão de riscos de forma mais granular, considerando o apetite definido.

A RAS define limites mínimos prudenciais que tem o objetivo de perpetuar a estratégia de reforço da estrutura de capital

do Banco. Esses limites são estabelecidos acima do mínimo regulatório, representam o Apetite a Riscos do Banco e tem

vigência a partir de janeiro de cada ano.

A meta de capital é o nível de capital desejado pelo Banco, por isso suas ações de gestão devem nortear-se por esse

direcionador. As metas distinguem-se da tolerância e do apetite a riscos pelo fato de este último definir o nível a partir do

qual a Instituição não aceita operar, devendo tomar medidas tempestivas para readequação, podendo acionar as medidas

de contingência.

Integração:

Adotando postura prospectiva, o Banco avalia o estado de capital, classificado em Crítico, Alerta ou de Vigilância, em

função do horizonte temporal que antecede ao prazo projetado para início do descumprimento dos limites mínimos

prudenciais de capital definidos pela Alta Administração e detalhados na RAS, conforme figura a seguir:

A identificação do estado de capital do Banco é de responsabilidade do Fórum de Capital e ocorre por meio do controle

do Índice de Capital Principal (ICP), do Índice de Capital Nível I (ICN I) e do Índice de Basileia Prudencial (IBP) projetados

para o horizonte temporal de, no mínimo, 36 meses. Quando as projeções indicarem potencial descumprimento dos limites

mínimos prudenciais de capital (Apetite a Riscos), a Instituição terá tempo suficiente para promover alterações

estratégicas que evitem a extrapolação, de acordo com os prazos definidos para cada indicador.

A avaliação da suficiência do capital mantido pelo Banco contempla horizonte temporal de 3 anos e considera i) os tipos

de riscos e respectivos níveis a que a Instituição está exposta e disposta a assumir; ii) a capacidade de a Instituição

gerenciar riscos de forma efetiva e prudente; iii) os objetivos estratégicos da Instituição; e iv) as condições de

competitividade e o ambiente regulatório em que atua.

Em observância ao disposto na Circular Bacen nº 3.846, de 13.09.2017, essa análise também faz parte do Processo

Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap) e deve abranger, no mínimo:

I – a avaliação e a mensuração da necessidade de capital para cobertura dos riscos de crédito (inclui o risco de

concentração e de crédito da contraparte), de mercado, de variação das taxas de juros para os instrumentos classificados

na carteira bancária (IRRBB) e operacional;

0 a 6 7 a 12 13 a 18 19 a 24 25 a 30 acima de 31

Meta¹ ICP

ICP Prudencial VIGILÂNCIA

ICN I Prudencial

IB Prudencial CRÍTICO

¹ nível de capital desejado pela Instituição

² nível máximo de risco que a Instituição aceita incorrer para atingir seus objetivos

Indicadores de

Capital

Quando as projeções indicarem prazo de descumprimento dos limites (em meses)

ALERTA VIGILÂNCIA

Apetite²

CRÍTICO ALERTA

CRÍTICO ALERTA VIGILÂNCIA

ALERTA VIGILÂNCIA




139

II – a avaliação da necessidade de capital para cobertura dos demais riscos relevantes a que a Instituição está exposta,

considerando, no mínimo, os riscos de estratégia, de reputação e socioambiental; e

III - a avaliação da necessidade de capital em função dos resultados do programa de testes de estresse.

O Icaap, implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013, segue o disposto na Resolução CMN n.º 4.557/2017. No

Banco, a responsabilidade pela coordenação do Icaap foi atribuída à Diretoria Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria

de Controles Internos é a responsável institucional pela validação do Icaap. Por fim, a Auditoria Interna detém a

responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de gerenciamento de capital.

Processos:

O gerenciamento de capital é um processo contínuo de planejamento, avaliação, controle e monitoramento do capital.

Subsidia a Alta Administração na tomada de decisões que levam a Instituição a adotar postura capaz de absorver

eventuais perdas decorrentes dos riscos nos negócios ou de alterações no ambiente financeiro.

São realizadas simulações de capital, integrando os resultados dos testes de estresse de riscos e de negócios, baseados

em cenários macroeconômicos e/ou idiossincráticos. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus

impactos são avaliados sob a ótica de capital.

É realizado acompanhamento mensal das variáveis utilizadas na elaboração do Plano de Capital decorrente da revisão

do comportamento projetado na elaboração do Orçamento BB, com base nos números observados, nas expectativas de

mercado e na dinâmica dos negócios. Os desvios relevantes são apresentados e discutidos, pelas Diretorias participantes

do processo, nas reuniões mensais do Fórum de Capital.

Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para as áreas e para os comitês estratégicos

intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de decisão pela Alta Administração do Banco.

A adoção de postura prospectiva, mediante a realização de avaliações contínuas da necessidade de capital, viabiliza a

identificação, de forma proativa, de eventos com probabilidade não nula de ocorrência ou de mudanças nas condições do

mercado que possam exercer efeito adverso sobre a adequação de capital, inclusive em cenários de estresse.

c) Índice de Basileia

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e

n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do PRMR em relação aos Ativos Ponderados

pelo Risco (RWA).

A partir de outubro/2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê

de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III.

As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:

I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I

composto pelo Capital Principal (deduzido dos Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;

II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de

Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.

Seguem os ajustes prudenciais considerados na apuração do Capital Principal:




140

• ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;

• ativos intangíveis;

• ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos

a eles associados;

• investimentos significativos (superiores a 10% do capital social) em: entidades assemelhadas a instituições

financeiras, não consolidadas; sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e

entidades abertas de previdência complementar; e instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen que não

componham o Conglomerado Prudencial;

• participação de não controladores;

• créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas

tributárias futuras para sua realização;

• créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;

• créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro

líquido;

• valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação

prevista na Resolução CMN n.º 4.277/2013.

Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco Central

do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial, conforme descrito na Nota Explicativa 23.c.

De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a apuração do PR e do montante do RWA deve ser

elaborada com base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.

30.06.2020 31.12.2019

PR - Patrimônio de Referência 142.667.975 132.150.432

Nível I 112.354.250 96.380.201

Capital Principal (CP) 80.607.752 71.289.093

Patrimônio Líquido 105.157.429 98.921.447

Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000

Ajustes prudenciais (32.649.677) (35.732.354)

Capital Complementar 31.746.498 25.091.108

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 29.433.500 21.665.013

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 (1) 2.312.998 3.426.095

Nível II 30.313.725 35.770.231

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 30.313.725 35.796.321

Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras

750.996 1.743.504

Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 29.562.729 34.052.817

Recursos captados do FCO (2) 26.403.208 29.336.898

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3) 3.159.521 4.715.919

Dedução do Nível II -- (26.090)

Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira -- (26.090)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 763.410.054 711.401.976

Risco de Crédito (RWACPAD) 663.332.637 612.629.806

Risco de Mercado (RWAMPAD) 16.163.516 21.392.666

Risco Operacional (RWAOPAD) 83.913.901 77.379.504

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (4) 61.072.804 56.912.158

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-PRMR) (5) 81.595.171 75.238.274

Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) (5) 14,72% 13,55%

Índice de Capital Principal (CP/RWA) (5) 10,56% 10,02%

Índice de Basileia (PR/RWA) (5) 18,69% 18,58%

(1) Em 30.06.2020, o Banco do Brasil aplicou o limitador de 20%, conforme estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013, sobre os instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007.

(2) Em cumprimento à Resolução CMN n.º 4.679/2018, os saldos do FCO correspondem à aplicação do limitador de 90% ao montante computado no Nível II em 30.06.2018.




141

(3) Em 30.06.2020, foi considerado o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 20%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(4) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8%.

(5) Valores oriundos do DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais).

Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:

30.06.2020 31.12.2019

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%)

(12.964.620) (15.473.213)

Investimentos significativos e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%)

(8.745.316) (12.297.448)

Ativos intangíveis (6.888.816) (5.913.962)

Investimentos significativos (excesso dos 10%) (1) (1.864.706) --

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (2)

(1.732.503) (1.732.650)

Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados

(160.110) (133.096)

Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação prevista na Resolução CMN n.º 4.277/2013

(107.752) (7.682)

Participação de não controladores (3) (101.787) (90.223)

Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (46.877) (43.068)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (37.190) (41.012)

Total (32.649.677) (35.732.354)

(1) Refere-se a investimentos significativos em assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, em sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas de previdência complementar e em instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, não consolidadas.

(2) Aplica-se o disposto na Resolução CMN n.º 4.680/2018, alterada pela Resolução CMN n.º 4.784/2020, que autorizou a não dedução dos créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2020, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação em investimentos no exterior.

(3) A dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

d) Índice de Imobilização e Capital Excedente

30.06.2020 31.12.2019

Índice de imobilização 14,24% 14,28%

Capital excedente em relação ao índice de imobilização 51.019.138 47.199.718

Conforme definido pelo Bacen, o índice de imobilização indica o percentual de comprometimento do Patrimônio de

Referência com o ativo permanente imobilizado. O índice máximo permitido é de 50%, conforme determina a Resolução

CMN nº 2.669/1999.

O capital excedente se refere à diferença entre o limite de 50% do Patrimônio de Referência e o total de imobilizações.

e) Indicadores Regulatórios versus Indicadores Observados

A Resolução CMN nº 4.783/2020 reduziu, por prazos determinados, percentuais a serem aplicados ao montante RWA,

para fins de apuração da parcela ACP Conservação de que trata a Resolução CMN nº 4.193/2013. Entre 1º de abril de

2020 e 31 de março de 2021, aplica-se 1,25% ao RWA na apuração do ACP Conservação. Essa redução impactou a

exigência mínima regulatória, conforme quadro a seguir:

Regulatório 30.06.2020

Índice de Capital Principal (ICP) (1) 6,75% 10,56%

Índice de Capital Nível 1 (ICN1) (1) 8,25% 14,72%

Índice de Basileia (IB) (1) 10,25% 18,69%

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) 61.072.804 142.667.975

Índice de imobilização Até 50% 14,24%

(1) Inclui os adicionais de capital principal de conservação, contracíclico e sistêmico

Em 30.06.2020, observa-se o cumprimento dos indicadores regulatórios. O Banco, por meio das estratégias de

gerenciamento de capital já elencadas, visa superar os indicadores mínimos regulatórios, mantendo-os em patamares




142

capazes de perpetuar a estratégia de reforço da estrutura de capital do Banco. Dessa forma, o Banco define os limites

mínimos prudenciais de indicadores de capital e a meta de capital principal a serem atingidos em cada período. Seguindo

a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e o Plano de Capital, a meta para 2022 é manter no mínimo 11% de Índice

de Capital Principal.

f) Instrumentos elegíveis a capital

Os instrumentos elegíveis a capital estão descritos nas Nota Explicativas 19.c, 19.d e 23.c.

Para as Letras Financeiras Subordinadas emitidas até a presente data, não há possibilidade de recompra ou resgate,

total ou parcial, pelo detentor do título e os fluxos de caixa esperados ocorrerão apenas no vencimento ou no exercício

da opção de recompra pelo Banco, conforme aplicável.

Para os títulos emitidos no exterior não há, até o momento, possibilidade de o detentor do título solicitar a recompra ou o

resgate, total ou parcial. Os fluxos de caixa esperados ocorrerão quando do pagamento de cupom, no vencimento ou no

exercício da opção de recompra pelo Banco, conforme aplicável.

O Instrumento Elegível ao Capital Principal não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações

de dissolução da instituição emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Os fluxos de caixa

esperados ocorrem apenas pelo pagamento dos juros remuneratórios anuais.

Em relação à dinâmica do FCO, os fluxos mensais contemplam, de um lado, as entradas/origens, como os repasses do

Tesouro Nacional decorrentes da arrecadação de impostos (efetuados a cada decêndio do mês), retornos originários de

pagamentos de operações de crédito e remuneração sobre os recursos disponíveis e, de outro lado, as saídas, como os

ressarcimentos de bônus de adimplência/rebate, as despesas de auditoria, de del credere, de provisão e de remuneração

na operacionalização do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

- OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A.

Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo

30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Patrimônio Administrado 908 876 1.089.081.685 1.055.895.208

Fundos de investimentos 901 865 1.069.014.197 1.037.112.395

Carteiras administradas 7 11 20.067.488 18.782.813

b) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Ativo

Grupo BB 108.003.669 88.782.426 106.278.883 87.026.515

Terceiros 101.845.303 68.132.042 132.485.798 88.956.826

TOTAL DO ATIVO 209.848.972 156.914.468 238.764.681 175.983.341

Passivo

Grupo BB 41.537.401 25.847.085 41.014.640 24.435.879

Terceiros 155.296.417 118.931.850 179.335.652 134.576.828

Patrimônio Líquido 13.015.154 12.135.533 18.414.389 16.970.634

Atribuível à controladora 13.015.154 12.135.533 17.966.863 16.610.450




143


30.06.2020 31.12.2019 30.06.2020 31.12.2019

Participação dos não controladores -- -- 447.526 360.184

TOTAL DO PASSIVO 209.848.972 156.914.468 238.764.681 175.983.341



Lucro 1.000.275 702.919 1.745.576 1.395.683

Atribuível à controladora 1.000.275 702.919 1.599.883 1.264.330

Participações dos não controladores -- -- 145.693 131.353

c) Recursos de Consórcios

30.06.2020 31.12.2019

Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 473.222 453.641

Obrigações do grupo por contribuições 21.092.730 20.443.355

Consorciados - bens a contemplar 19.414.606 18.717.384

(Em Unidades)

Quantidade de grupos administrados 210 194

Quantidade de consorciados ativos 1.009.509 947.037

Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 122.648 132.369


Quantidade de bens (em unidades) entregues no período 64.030 62.479

d) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 9.144/2017.


Quantidade de Empregados Cedidos(1)

Custo no Período Quantidade de

Empregados Cedidos (1) Custo no Período

Com ônus para o Banco

Entidades sindicais 217 21.756 214 20.009

Outros órgãos/entidades 2 441 2 519

Entidades controladas e coligadas 3 1.283 3 1.278

Sem ônus para o Banco (2)

Governos Federal, Estadual e Municipal 171 -- 181 --

Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep)

538 -- 545 --

Entidades dos funcionários 78 -- 76 --

Entidades controladas e coligadas 566 -- 568 --

Total 1.575 23.480 1.589 21.806

(1) Posição no último dia do período.

(2) No 1º Semestre/2020, o Banco foi ressarcido em R$ 245.284 mil (R$ 242.273 mil no 1º Semestre/2019), referente aos custos com empregados cedidos sem ônus.

e) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):

30.06.2020 31.12.2019

Menor salário 2.977,70 2.977,70

Maior salário 49.822,18 49.822,18




144

30.06.2020 31.12.2019

Salário médio 8.254,68 7.796,44

Presidente 68.781,86 68.781,86

Vice-presidente 61.564,83 61.564,83

Diretor 52.177,45 52.177,45

Conselho Fiscal 5.948,54 5.948,54

Conselho de Administração 5.948,54 5.948,54

Comitê de Auditoria - Titular 46.959,71 46.959,71

Comitê de Riscos e de Capital 46.959,71 46.959,71

f) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e

bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Seguros vigentes em 30.06.2020

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio

Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.170.887 4.072

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) 11.310 16

Demais 1.400 1

Total 1.183.597 4.089

(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.

g) Parceria Estratégica com UBS A.G.

Em 23.09.2019, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que firmou Memorando de Entendimentos de caráter não

vinculante com o UBS A.G. (UBS), com vistas ao estabelecimento de parceria estratégica para atuação em atividades de

banco de investimentos e de corretora de valores no segmento institucional no Brasil e em determinados países da

América do Sul. Espera-se que a parceria entregue a seus clientes soluções completas, além de trazer benefícios

adicionais aos stakeholders.

Em 06.11.2019, o Banco publicou Fato Relevante informando a celebração do Acordo de Associação com o UBS de

caráter vinculante para atuação em atividades de banco de investimentos e de corretora de títulos e valores mobiliários

no segmento institucional no Brasil e em determinados países da América do Sul.

Segundo os termos do Acordo, a Associação será constituída por meio da criação de uma sociedade de participações,

que contará com a contribuição de ativos do Banco e do UBS. O UBS integralizará, após reestruturação societária no

Brasil, a sua plataforma operacional de banco de investimento e de corretora de valores no País. O Banco integralizará,

por meio do BB-BI, os direitos de acesso exclusivo aos seus clientes para a originação de negócios típicos de banco de

investimentos. Após as contribuições dos dois acionistas, a Sociedade terá seu capital social total dividido à proporção

de 50,01% para o UBS e 49,99% para o Banco, sendo exclusivamente formado por ações ordinárias nominativas e sem

valor nominal (ON).

Ainda segundo os termos do Acordo, cada acionista indicará três membros para o Conselho de Administração, sendo o

Presidente apontado pelo Banco e o Vice-Presidente pelo UBS. Com relação à diretoria executiva da Associação, o UBS

indicará o Diretor Presidente e o Banco indicará o Diretor Comercial que, dentre outras atribuições, será o responsável

pelo relacionamento entre os clientes do Banco e a Associação. Os quadros da Associação contarão com profissionais

oriundos do Banco e do UBS, bem como contratados no mercado.

O relacionamento comercial do Banco com seus clientes, por meio de sua rede de agências e escritórios de atacado,

continuará sendo um dos principais instrumentos para a originação das operações, cuja estruturação e distribuição ficarão

a cargo da Associação.




145

Esses e os demais termos que irão reger o relacionamento das partes no âmbito da Associação serão estabelecidos por

meio de um acordo de acionistas. Em 27.12.2019, o Banco comunicou ao mercado que o Conselho Administrativo de

Defesa Econômica aprovou, sem restrições, por meio do Ato de Concentração nº 08700.005886/2019-11, a parceria

estratégica entre BB-BI e UBS.

A concretização da parceria está condicionada ao atendimento de condições contratuais precedentes ao fechamento,

assim como à aprovação do Banco Central do Brasil e demais instâncias competentes.

h) Cassi

Em 22.07.2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Operacional n.º 2.439, que

instaura a direção fiscal na Cassi. A ANS esclarece que o regime de direção fiscal não é uma intervenção. A agência

nomeou um diretor fiscal, sem poderes de gestão na operadora, para avaliar presencialmente a situação da Cassi. Cabe

ao diretor analisar as medidas saneadoras propostas pela operadora e subsidiar a ANS em suas decisões. A direção

fiscal tem duração de até 365 dias, podendo ser renovado o regime.

Após 90 dias de auditoria contábil financeira, a ANS emitiu a Instrução Diretiva n.º 12, datada de 23.10.2019, ratificando

que a Caixa de Assistência cumpre os preceitos exigidos pelos normativos de controle contábil e recomendando dois

ajustes pontuais. Além disso, a Diretora Fiscal deu o prazo de 30 dias para que seja apresentado um Programa de

Saneamento, que deve conter ações e metas para reverter todos os indicadores que estão em desconformidade.

Em 31.10.2019, o Banco comunicou que o Conselho Diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada

pelo Conselho Deliberativo da Cassi. Em 28.11.2019, o Banco comunicou que a reforma foi aprovada pelos associados.

Assim, no exercício/2019, houve despesa adicional de R$ 549 milhões, referente ao custeio do novo modelo, sendo

reconhecida em Despesas de Pessoal.

Em 17.01.2020, o Banco divulgou Comunicação sobre Transações entre Partes Relacionadas informando a liquidação

antecipada do Banco para com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), pertencente ao Plano de Associados,

administrado pela Cassi, pelo valor de R$ 451 milhões. A liquidação desta obrigação representa baixa nas provisões do

Banco, decorrentes da Deliberação CVM 695/2012, não gerando, dessa forma, impacto no resultado do Banco.

Em 20.01.2020, o Banco divulgou Comunicação sobre Transações entre Partes Relacionadas informando a realização

dos seguintes pagamentos, retroativos a janeiro de 2019: R$ 124 milhões da Taxa de Administração e R$ 425 milhões

da Contribuição Patronal sobre Dependentes. O aumento destas despesas não impacta o passivo atuarial, calculado de

acordo com a Deliberação CVM 695/2012.

Em 15.06.2020, a ANS publicou a Resolução Operacional n.º 2.556, anunciando o encerramento do regime especial de

direção fiscal na CASSI. A decisão atesta que a CASSI regularizou todos os indicadores econômico-financeiros que

levaram à instauração da direção em julho de 2019 e cumpre as projeções que compõem o Programa de Saneamento,

apresentado à ANS em dezembro do mesmo ano.

i) BB Seguridade - Proposta de redução do capital

Em 25.09.2019, o Conselho de Administração da BB Seguridade Participações S.A. (BB Seguridade), empresa controlada

do Banco do Brasil, aprovou a submissão de proposta à Assembleia Geral Extraordinária de acionistas para redução do

capital social no montante de R$ 2,7 bilhões, sem cancelamento de ações, por considerá-lo excessivo, nos termos do

artigo 173 da Lei n.º 6.404/1976.

Em 30.10.2019, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária da BB Seguridade a proposta submetida para redução

do capital social, que se tornará efetiva 60 (sessenta) dias após a publicação da ata da Assembleia.

Em 30.04.2020, o Banco recebeu, a título de restituição de parte do valor de suas ações, o montante aproximado de

R$ 1,8 bilhão. O referido montante não impactou o resultado do Banco do Brasil.




146

j) Pandemia Coronavirus (Covid-19)

No 1º semestre de 2020, a economia mundial foi impactada negativamente pela propagação da doença respiratória

ocasionada pelo novo Coronavirus (Covid-19), elevada ao nível de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Conglomerado Banco do Brasil adotou diversas medidas preventivas recomendadas por especialistas, pelo Ministério

da Saúde e pelas autoridades dos países onde atua, reafirmando o compromisso com a saúde e segurança dos

funcionários, colaboradores, clientes e a sociedade.

Ao mesmo tempo, o Banco do Brasil tem trabalhado para garantir serviços financeiros de qualidade, estando preparado

para continuar atendendo às demandas, conforme comunicado ao mercado em 24.03.2020.

Entre as ações adotadas, destacam-se:

Funcionários e colaboradores

• Comunicação com os funcionários, visando a constante orientação específica para o trabalho e

atendimento, conforme a evolução da doença no País.

• Criação de Grupo Estratégico de Gestão de Crise para tratar do assunto de forma adequada, garantindo

unicidade e tempestividade na disseminação de informações para o público interno e externo.

• Suspensão de viagens internacionais e nacionais.

• Substituição de reuniões físicas por videoconferências e audioconferências.

• Reforço da higienização dos ambientes e espaços.

• Afastamento por 14 dias de funcionários que tenham sintomas e que tiveram contato com casos

confirmados ou suspeitos (isolamento social).

• Afastamento por sete dias dos funcionários oriundos de qualquer país a contar da data de saída do exterior

(isolamento social).

• Priorização do trabalho remoto (home office) de acordo com a criticidade do processo e natureza do

trabalho e para funcionários considerados como grupo de risco.

• O trabalho remoto também foi priorizado para funcionários que coabitam com pessoas do grupo de risco.

• Flexibilização dos horários de trabalho, de alteração de período de férias e da utilização de licenças.

Clientes e usuários




147

• Manutenção dos serviços bancários essenciais à população, priorizando a abertura das salas de

autoatendimento, abastecimento e funcionamento dos caixas eletrônicos.

• Atendimento presencial para os serviços considerados essenciais, que serão prestados excepcionalmente

nas agências.

• Horário especial (9h00 às 10h00) exclusivo para atendimento de aposentados do INSS e público de maior

risco.

• Estímulo ao uso de ferramentas e canais digitais para serviços e relacionamento pela internet e celular,

com ampliação do acesso para diversos perfis de clientes com atendimento por mensagem, além de

realização de operações bancárias diretamente por aplicativo de mensagens para todos os clientes.

• Disponibilidade de até R$ 100 bilhões para linhas de crédito voltados para pessoas físicas, empresas,

agronegócio, além de suprimentos na área de saúde por prefeituras e governos. Os recursos referem-se a

linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para crédito pessoal e capital de giro.

• Em linha com nota emitida pela Febraban, em 16.03.2020, e com o objetivo de minimizar os impactos

momentâneos dessa situação, o Banco disponibilizou opção para prorrogação das parcelas vincendas nos

próximos 60 dias, mediante manifestação do cliente que poderá ser realizada pelos canais digitais do

Banco. Os clientes também poderão readequar seus compromissos financeiros a partir da repactuação de

operações de crédito, com carência para pagamento da primeira parcela entre 60 e 180 dias, a depender

da linha de crédito, e alongamento do prazo de pagamento. Este processo de repactuação também poderá

ser realizado pelos canais digitais do Banco do Brasil.

Sociedade

• Doação de recursos por empresas do Conglomerado para fomentar as ações de combate à pandemia.

• Atuação da Fundação Banco do Brasil em ações de implementação de projetos assistenciais e de

conscientização junto às comunidades.

O Banco do Brasil continua avaliando e monitorando os potenciais impactos na carteira de crédito, considerando os

diversos segmentos e setores e tem adotado medidas proativas para a gestão do risco.

Adicionalmente, o Banco está trabalhando para preservar a regularidade de suas atividades e a continuidade de suas

operações.

Implicações Contábeis e de Capital Relacionadas aos Efeitos do Covid-19

A pandemia está ocasionando impactos significativos no ambiente econômico dos países afetados pelo vírus. Apesar das

ações mitigadoras adotadas até o presente momento, são esperadas implicações sobre as demonstrações contábeis do

Conglomerado. Os principais reflexos e medidas são apresentados a seguir.

i) Principais julgamentos e incertezas

Como resultado das incertezas ocasionadas pelo cenário de pandemia, alguns julgamentos e estimativas adotados

historicamente pelo Banco do Brasil foram revisados para que as informações contábeis originadas desses julgamentos

e estimativas refletissem com maior nível de confiabilidade a posição patrimonial e o resultado do período divulgados pelo

Banco.

ii) Consolidação

Apesar do cenário econômico desafiador oriundo do enfrentamento da pandemia, o Conglomerado Banco do Brasil não

realizou reestruturações societárias ou aumentou transações intragrupo significativas que não estavam inicialmente

previstas pela Administração do Banco, de forma que não ocorreram alterações no processo de consolidação do

Conglomerado.

iii) Distribuição de Lucros




148

Conforme fato relevante divulgado em 07.04.2020, e em cumprimento ao art. 2º da Resolução CMN n.º 4.820, de 29 de

maio de 2020, a remuneração do capital (juros sobre o capital próprio e dividendos) fica limitada ao mínimo obrigatório

definido no estatuto social, equivalente a 25% do lucro líquido ajustado, conforme o art.48 do Estatuto Social do Banco

do Brasil (Nota 23.g).

iv) Gerenciamento de riscos e capital

• Capitalização - Suficiência para proteção em um evento de estresse.

Redução do Adicional de Conservação de Capital Principal dos Bancos - Resolução CMN n.o 4.783/2020

A alíquota do Adicional de Conservação de Capital Principal (ACCP) caiu de 2,5% para 1,25% pelo prazo de um ano, com

reversão gradual até março de 2022. Essa medida também melhora as condições para realização de eventuais

renegociações, ajudando as instituições financeiras a manter, ou mesmo ampliar, o fluxo de concessão de crédito. A

redução da alíquota amplia a folga de capital do SFN, o que permite uma expansão na concessão de crédito (Nota 30.c).

Overhedge de investimentos em participações no exterior - Resolução CMN n.o 4.784/2020

Os bancos deixam de ser obrigados a deduzir do seu capital os efeitos tributários das operações de hedge de moeda

estrangeira para sua participação em investimentos no exterior, um dos mecanismos usados pelos bancos para se

protegerem das variações cambiais. A medida dará segurança para as instituições financeiras implementarem, ou mesmo

para ampliarem, seus planos de concessão de crédito.

• Liquidez - Suficiência para suportar longos períodos de estresse.

Aperfeiçoamento nas regras do Liquidity Coverage Ratio - Circulares Bacen n.o 3.986/2020 e 3.987/2020

A medida reduziu com segurança os requerimentos de liquidez para as instituições brasileiras. A redução na necessidade

de as instituições financeiras carregarem outros ativos líquidos de alta qualidade permitirá que se amplie a capacidade

de conceder crédito.

• Crédito, Mercado e Negócios - Estratégia para mitigar aumento na volatilidade no resultado (como limites de

concentração e estímulos a diversificação de receitas).

• Risco Operacional - Identificação e mitigação de eventos de riscos operacionais (trabalho remoto, monitoramento de

ocorrências, prevenção de fraudes).

• Reputação - Acompanhamento da assertividade das medidas e de seus impactos de forma a mitigar eventuais

consequências negativas no valor de marca e reputação.

• Risco de crédito - Monitoramento, provisionamento, revisão de políticas e apetite ao risco.

v) Redução ao valor recuperável dos ativos

O Banco do Brasil realizou estudos para identificar se seus ativos não financeiros apresentavam indícios de

desvalorização pela redução do seu valor em uso ou pelos fluxos de caixa descontados, os quais podem indicar redução

no valor recuperável do ativo.

Não foram identificados impactos relevantes nos valores recuperáveis de ativos imobilizados, investimentos e intangíveis.

vi) Valor justo dos instrumentos financeiros

Conforme estabelecido no item de gerenciamento de riscos e capital, o Banco do Brasil adequou seus procedimentos

para monitoramento diário do mercado financeiro, realizando simulações e projeções que visavam identificar variações

significativas no valor justo dos instrumentos financeiros mantidos ou negociados pelo Banco.




149

Os modelos de marcação a mercado existentes no Banco foram revisados para que observassem os possíveis impactos

do Covid-19 nos indicadores econômico-financeiros utilizados na projeção de cenários, especialmente no cálculo de valor

justo de instrumentos financeiros classificados no nível 2 e nível 3 na hierarquia de valor justo.

As alterações no valor justo dos instrumentos financeiros, identificadas até o momento em decorrência da pandemia já

impactaram as presentes demonstrações contábeis.

Não houve alteração na intenção de manter ou negociar títulos e valores mobiliários do Conglomerado que venha a

ensejar mudança na categoria de instrumentos financeiros, conforme definido na Circular Bacen 3.068/2001, que

inicialmente seriam mantidos até o vencimento e contabilizados ao custo amortizado.

O Banco revisou o valor de mercado dos principais papéis registrados no ativo e identificou a necessidade de

contabilização de impairment da ordem de R$ 1.723 milhões para alguns dos instrumentos.

vii) Cálculo da provisão para perdas associadas ao risco de crédito

O modelo interno desenvolvido para cumprimento da Resolução 2.682/99 implica na atribuição de um risco ao cliente, ao

grupo econômico a qual este cliente pertença e o risco país em que o cliente conduz seus principais negócios.

A pandemia ocasionada pelo Covid-19 gerou um agravamento no risco de crédito de clientes localizados nos principais

países afetados, nos quais ocorreu perceptível redução na atividade econômica e, portanto, possivelmente na capacidade

de que esses clientes honrem seus contratos.

No período, foi realizada reforço de provisão prudencial, da ordem de R$ 4.047 milhões, contemplando segmentos

tomadores de crédito, cujos efeitos constam registrados nas respectivas notas explicativas (Nota 12).

viii) Aproveitamento dos créditos tributários ativados

Foram realizados novos estudos para aproveitamento dos créditos tributários ativados, tendo em vista as novas projeções

de resultado do Banco ou de suas subsidiárias pelo período de 10 anos.

O estudo realizado concluiu que não haverá alteração na expectativa de realização dos créditos tributários.

ix) Impactos na taxa de desconto e no valor justo dos ativos garantidores de planos de benefícios

definidos

No período foram identificadas oscilações importantes nas premissas utilizadas nos cálculos atuariais, especialmente no

que diz respeito a alterações na taxa de desconto e no valor justo de certos ativos garantidores dos planos de benefícios.

Tais efeitos geraram em conjunto ajustes nos passivos atuariais, com impacto no patrimônio líquido da ordem de R$ 1,64

bilhão líquido de tributos (Nota 29.d.5). No entanto, dada a situação de incerteza do momento econômico presente,

observamos que essas duas premissas permanecem apresentando volatilidade as quais estarão sendo monitoradas.

x) Provisão para Riscos por Demandas Contingentes

Foram reavaliados os riscos envolvidos, especialmente no que se refere às demandas cíveis e trabalhistas, não tendo

sido identificados impactos relevantes, até o momento, em face das provisões existentes.

xi) Planos de reestruturação

Não há expectativa de que ocorram reestruturações como a venda ou fechamento de parte do negócio ou a redução de

operações em decorrência da crise ocasionada pelo Covid-19.

xii) Outros possíveis efeitos identificados/esperados

Assistência governamental




150

Durante o período de enfrentamento da pandemia, ocorreram medidas governamentais e regulatórias que proporcionaram

apoio aos negócios e melhoria na performance do Banco. Relacionamos algumas dessas medidas e seus impactos no

âmbito do sistema financeiro nacional:

Tributos próprios:

Postergação de recolhimento de tributos, conforme Portaria n.o 139/2020 do Ministério da Economia. O Conglomerado

não adotou a faculdade concedida.

Apoio aos negócios:

Mudanças temporárias na taxa do imposto aplicável à entidade (repassado ao cliente) – IOF (Decreto n.º 10.414 - Zera a

alíquota do IOF para as operações de crédito que específica, quando contratadas entre 03.04.2020 e 02.10.2020).

Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) oferece financiamento emergencial de folha de pagamento

de pequenas e médias empresas - Resolução CMN n.o 4.800/2020

O Programa foi instituído pela Medida Provisória nº 944, de 3 de abril de 2020, que está pendente de sanção pelo

Presidente e sofreu alterações no seu texto inicial. O valor total do crédito passou para R$ 29 bilhões, sendo R$ 12 bilhões

para concessão de garantias a empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno

Porte (Pronampe) e R$ 17 bilhões a ser injetado pelo governo federal no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico

e Social (BNDES) para custeio da linha de crédito em questão (PESE). Os recursos continuam sendo 85% provenientes

do BNDES e o restante das instituições financeiras participantes. A medida prevê devolução, ao Governo Federal, de até

50% dos recursos não repassados pelos bancos a partir de 30 de setembro de 2020 (Nota 12.l).

Redução adicional do compulsório - Circular Bacen n.o 3.993/2020

O BC reduziu a obrigatoriedade de os bancos manterem provisionados R$ 68 bilhões em depósitos compulsórios sobre

recursos a prazo. A alíquota caiu de 25% para 17%. A redução é temporária e disponibiliza mais liquidez para a economia,

pois os bancos podem usar recursos que antes deixavam depositados no Banco Central. A nova liberação se soma ao

montante de R$ 50 bilhões já liberados a partir de 16 de março, decorrentes da redução anterior de 31% para 25%.

Repos de títulos soberanos em dólar - Circular Bacen n.o 3.990/2020

O Banco Central passou a fazer operações de oferta de liquidez em dólares por meio da compra com compromisso de

revenda (repos) de títulos soberanos do Brasil denominados em dólar (global bonds) de posse de instituições financeiras

nacionais. Os títulos serão comprados pelo Banco Central com desconto de 10% em relação aos preços de mercado. A

medida visa garantir o bom funcionamento dos mercados e entrou em vigor em 18 de março.

Novo Depósito a Prazo com Garantias Especiais - Resolução CMN n.o 4.785/2020

O Novo Depósito a Prazo com Garantias Especiais (NDPGE) é uma opção a mais de captação de recursos acessível a

todas as instituições financeiras associadas ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Trata-se da possibilidade de essas

instituições captarem depósitos garantidos pelo FGC, o que também contribui para a continuidade da oferta de crédito

para o setor real. A cobertura do FGC, antes limitada a R$ 20 milhões, foi ampliada para R$ 40 milhões por titular. Essa

garantia não envolve recursos públicos, pois o FGC é uma entidade 100% privada.

Flexibilização nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) - Resolução CMN n.o 4.787/2020

Para permitir que mais instituições possam captar recursos com as LCAs, aumentando sua liquidez, a base de cálculo foi

ajustada. Assim, foram flexibilizadas as regras para aplicação dos recursos provenientes da captação nas atividades do

agronegócio.

Empréstimo com lastro em debêntures - Resolução CMN n.o 4.786/2020

O Banco Central passa a ter a possibilidade de realizar empréstimos para as instituições financeiras com lastro em

debêntures (títulos privados). Essas operações têm também a garantia dos recursos que as instituições financeiras




151

mantêm compulsoriamente em suas contas de reservas no próprio Banco Central, eliminando o risco para a autoridade

monetária. Trata-se de uma Linha Temporária Especial de Liquidez que visa garantir a liquidez e o normal funcionamento

do mercado de crédito coorporativo privado durante a crise.

Maior possibilidade de os bancos recomprarem suas próprias letras financeiras - Resolução CMN n.o 4.788/2020

Os maiores bancos poderão recomprar um volume maior de suas próprias letras financeiras. Com isso, os detentores

desses papéis (em sua maioria, fundos de investimento) terão maior facilidade para resgatar os recursos aplicados, caso

necessário. O percentual de recompra permitido passou de 5% para 20%.

Outras medidas divulgadas na coletiva de imprensa do Bacen no dia 23.03.2020

Empréstimo com lastro em letras financeiras garantidas por operações de crédito

O Banco Central está desenvolvendo o arcabouço legal e operacional para conceder empréstimos às instituições

financeiras tendo como garantia as carteiras de crédito das instituições. A medida dará liquidez e garantirá o normal

funcionamento do mercado de crédito no país.

Injeção de recursos de prazos mais longos pelo BC via operações compromissadas com lastro em Títulos

Públicos Federais (TPFs)

Em momentos de crise, as instituições podem ter dificuldades de acessar recursos líquidos por prazos mais longos. Para

prover liquidez para o SFN, o Banco Central passou a ofertar operações compromissadas mais longas na ponta doadora

de recursos, por meio de suas operações de mercado aberto. Com isso, as instituições podem obter recursos líquidos por

prazos mais longos em contraposição à demanda por liquidez de curtíssimo prazo por parte dos agentes de mercado. A

medida também facilita a gestão da liquidez em seus balanços, pois provê a redução do custo de manter uma carteira de

mais longa duração (custo de duration).

Linha de swap de liquidez em dólares americanos

O Banco Central estabeleceu uma linha de swap de liquidez em dólares americanos no valor de US$ 60 bilhões em

cooperação com o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. A linha amplia a oferta potencial de

dólares no mercado doméstico e não implica condicionalidades de política econômica; caso necessário, poderá ser

utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as atuações no mercado de câmbio pelo Banco Central. O acordo

de swap entre o BC e o FED permanecerá em vigor por pelo menos seis meses.

- EVENTOS SUBSEQUENTES

a) Pandemia Coronavírus (Covid-19)

Adicionalmente às medidas de enfrentamento à pandemia já divulgadas no 1º Trimestre/2020 (Nota 31.j), foram adotadas

outras ações, a saber, principalmente:

Acordo Coletivo de Trabalho

O Banco assinou o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com as Entidades Sindicais no dia 16.07.2020, tendo por finalidade

minimizar os impactos decorrentes da pandemia do Covid-19. As novas regras são específicas para este período e

temporárias e passam a ter validade de 2 (dois) anos a contar da sua assinatura. Principais temas celebrados no presente

Acordo Coletivo:




152

• Home office, teletrabalho ou trabalho à distância: prioriza a utilização para os funcionários pertencentes ao

grupo de risco.

• Férias: passam a ser comunicadas com 5 dias de antecedência, serão preservados 15 dias do período em

aquisição para utilização futura quando houver antecipação; e abono dos dias 7, 8, 9, 28 e 29 de abril para

os funcionários que receberam comunicado de férias por iniciativa da empresa e encontravam-se em

situação diferente de força de trabalho real.

• Banco de horas negativo: aplica-se a todos os funcionários sujeitos a controle de jornada, sem necessidade

de adesão; prazo de 18 meses para compensação das horas negativas realizadas desde o dia 07.04.2020;

para o uso do banco de horas, permanece a necessidade de negociação entre o funcionário e o gestor;

desconto de 10% sobre o saldo das horas negativas acumuladas até julho e, sobre o saldo mês a mês a

partir de agosto até dezembro/2020.

• Demais compromissos decorrentes da negociação: não descomissionamento por desempenho durante a

pandemia; possibilidade de utilização do saldo positivo do banco de horas, juntamente com outras situações

de ausências, para descanso pós pandemia, prioritariamente para os funcionários que se encontram no

atendimento presencial; manutenção da possibilidade, mesmo que em rodízio, de o gestor abonar 1 ou 2

horas para os funcionários que estão em atendimento presencial nas agências.

b) Cessão de carteira de crédito

Em 01.07.2020, o Banco realizou cessão de carteira de créditos, majoritariamente em perdas, a Fundo de Investimentos

em Direitos Creditórios Não-Padronizado e Exclusivo (FIDC-NP), administrado pelo BTG Pactual Serviços Financeiros

S.A. DTVM.

A carteira cedida possui valor contábil de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de R$ 371 milhões,

antes dos impostos, contabilizados no resultado do 3º Trimestre/2020.

c) Aumento de capital

Em 30.07.2020, a Assembleia Geral de Acionistas deliberou sobre o aumento do capital social do Banco, no montante de

R$ 23 bilhões, mediante a incorporação de parte do saldo registrado em reserva estatutária para margem operacional.

Com o referido aumento, o capital social do Banco passou a ser de R$ 90 bilhões.

A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 286.200 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. © 2020 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

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#interna

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

Ao Conselho de Administração, aos Administradores e aos Acionistas do

Banco do Brasil S.A.

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco do Brasil S.A. e de suas controladas

(“Banco do Brasil”), identificadas como BB Banco Múltiplo e BB Consolidado, respectivamente, que compreendem o

balanço patrimonial individual e consolidado em 30 de junho de 2020 e as respectivas demonstrações individuais e

consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o

semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas

contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada do Banco

do Brasil em 30 de junho de 2020, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos

fluxos de caixa individuais e consolidados para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas

responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades

do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação

ao Banco do Brasil, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador

e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e

apropriada para fundamentar nossa opinião.

Principais assuntos de auditoria

Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em

nossa auditoria do semestre corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das

demonstrações contábeis individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas

demonstrações contábeis individuais e consolidadas, e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses

assuntos.

© 2020 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

1. Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa envolve alto nível de julgamento e o uso de estimativas

por parte da Administração do Banco do Brasil. Conforme divulgado nas notas explicativas nº 3.g), 4.b) e nº 12 às

demonstrações contábeis individuais e consolidadas, as operações de crédito e outros créditos com características de

concessão de crédito são classificados pelo nível de risco, de acordo com o julgamento da Administração, levando em

consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação às operações e aos

devedores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99. Para tanto, o Banco do Brasil

utiliza modelos internos para definição da escala interna de classificação de risco de crédito para os devedores e suas

respectivas operações, envolvendo premissas e julgamentos da Administração, com o objetivo de representar sua

melhor estimativa quanto ao risco de crédito de sua carteira. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi

considerada um principal assunto de auditoria devido à complexidade do modelo de provisão para créditos de liquidação

duvidosa, ao uso de estimativas e ao alto nível de julgamento por parte da Administração na determinação das

provisões que são constituídas, o que nos levou a determinarmos procedimentos específicos, com o envolvimento de

membros seniores da nossa equipe.

Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?

Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento do critério de provisionamento adotado

pelo Banco do Brasil para as operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito; (b)

entendimento e testes do desenho, implementação e da efetividade dos controles internos relevantes sobre o processo

de atribuição de “ratings” aos devedores e suas respectivas operações; (c) análise dos critérios de provisionamento

dessas operações e desafio das premissas utilizadas pela Administração e da aderência aos parâmetros estabelecidos

pela Resolução CMN nº 2.682/99, com base em amostragem, com envolvimento de membros seniores da nossa

equipe; (d) análise do nível de provisionamento total das carteiras; e (e) avaliação das divulgações efetuadas nas

demonstrações contábeis individuais e consolidadas.

Consideramos que os critérios e as premissas adotados pela Administração para estimar a provisão para créditos de

liquidação duvidosa são aceitáveis no contexto das demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em

conjunto.

2. Mensuração do valor justo de determinados instrumentos financeiros

O Banco do Brasil aplica modelos internos de precificação para mensuração do valor justo de determinados

instrumentos financeiros, conforme divulgado nas notas explicativas nº 3.e), 3.f) e 4.a) às demonstrações contábeis

individuais e consolidadas, quando não existem preços e parâmetros de mercado disponíveis, incluindo premissas como

curvas de risco de crédito, perspectiva interna de perda esperada, curvas futuras de taxas de juros, de câmbio e índices

de preços. A mensuração do valor justo de determinados instrumentos financeiros foi considerada uma área de foco em

nossa auditoria devido à relevância no contexto das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, ao uso de

julgamento da Administração e à utilização de técnicas de precificação baseadas em modelos internos que levam em

consideração dados observáveis ou referenciais de mercado. Esses instrumentos financeiros são representados

substancialmente por instrumentos financeiros derivativos e por títulos privados.



Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento do desenho e implementação dos

controles internos relevantes que envolvem a mensuração do valor justo de determinados instrumentos financeiros; (b)

entendimento e análise da metodologia de marcação a mercado desenvolvida internamente pelo Banco do Brasil, e

desafio das premissas utilizadas nas construções das curvas projetadas; e (c) recálculo do valor de mercado para uma

amostra de operações, avaliando a razoabilidade dos dados e parâmetros utilizados nos modelos internos de

precificação, ou dados observáveis de mercado, quando disponíveis; e (d) avaliação das divulgações efetuadas nas

demonstrações contábeis individuais e consolidadas.

Consideramos que os critérios e as premissas adotados pela Administração para a mensuração do valor justo desses

instrumentos financeiros são aceitáveis, considerando as práticas utilizadas no mercado, no contexto das

demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

3. Provisões para demandas fiscais, cíveis e trabalhistas

Conforme divulgado nas notas explicativas nº 3.n), 4.h) e nº 21 às demonstrações contábeis individuais e consolidadas,

o Banco do Brasil constitui provisão para demandas fiscais, cíveis e trabalhistas, decorrentes de eventos passados, com

base na avaliação da Administração, suportada por seus assessores jurídicos, mensurando os montantes a serem

provisionados através de métodos denominados “Massificado” e “Individualizado”, dependendo do tipo e dos valores

envolvidos das ações. O método “Massificado” é utilizado para processos relativos às causas consideradas

semelhantes e usuais, cujo valor individual não seja considerado relevante, e foram desenvolvidos internamente pela

Administração segundo parâmetros estatísticos. O método “Individualizado” é avaliado periodicamente pelos assessores

jurídicos. Devido à relevância no contexto das demonstrações contábeis individuais e consolidadas e complexidade,

subjetividade e grau de julgamento dos métodos utilizados pela Administração, consideramos como uma área de foco

em nossa auditoria.



controles internos relevantes que envolvem o controle das demandas fiscais, cíveis e trabalhistas e a mensuração dos

montantes provisionados pelos métodos “Individualizado” e “Massificado”; (b) envolvimento de nossos especialistas

estatísticos para entendimento dos parâmetros estatísticos utilizados no método massificado; (c) confirmação das

demandas com os assessores jurídicos externos e internos; (d) análise por amostragem da adequação das premissas

utilizadas na mensuração dos processos selecionados; e (e) análise da adequação das divulgações efetuadas nas

demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com os pronunciamentos contábeis aplicáveis.

Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para estimar as provisões para demandas

fiscais, cíveis e trabalhistas são aceitáveis no contexto das demonstrações contábeis individuais e consolidadas

tomadas em conjunto.


4. Planos de benefícios a empregados

O Banco do Brasil é patrocinador de entidades de previdência privada e de saúde complementar, que asseguram a

complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. Conforme divulgado nas

notas explicativas nº 3.l), 4.g) e nº 29 às demonstrações contábeis individuais e consolidadas, os benefícios pós-

emprego de responsabilidade do Banco do Brasil relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica

são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a empregados, aprovado pela

Deliberação CVM nº 695/2012 e pela Resolução CMN nº 4.424/2015. A estimativa das obrigações dos planos de

benefício definido envolve premissas atuariais relevantes, incluindo taxas de desconto, composição familiar dos

pensionistas e tábua de mortalidade geral, entre outras, as quais são sensíveis, envolvem subjetividade e julgamento da

Administração e causam efeitos relevantes sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas. Diante disto,

consideramos como uma área de foco em nossa auditoria.



controles internos relevantes que envolvem a mensuração dos passivos atuariais; (b) envolvimento de nossos

especialistas atuários para entendimento das bases de dados utilizadas e premissas adotadas nos cálculos dos

passivos atuariais, pelos atuários externos contratados pela Administração; (c) envolvimento de nossos especialistas

atuários para desafio das principais premissas atuariais utilizadas; (d) análise por amostragem da adequação das bases

de dados e envolvimento de nossos especialistas atuários para o recálculo das obrigações atuariais; e (e) análise da

adequação das divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com os

pronunciamentos contábeis aplicáveis.

Consideramos que as bases de dados, as principais premissas atuariais adotados pela Administração, em conjunto com

seus atuários externos, para estimar as obrigações dos planos de benefícios a empregados são aceitáveis no contexto

das demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

5. Realização dos ativos relativos a créditos tributários

A expectativa de realização dos ativos relativos a créditos tributários, decorrentes de diferenças temporárias, prejuízo

fiscal e base negativa de contribuição social, está baseada em projeções de resultados futuros que requerem a

aplicação de elevado nível de julgamento sobre as premissas utilizadas por parte da Administração. Conforme divulgado

nas notas explicativas nº 3.f), 4.f), 22.e) e 22.f) às demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tais premissas

são baseadas em suas estratégias corporativas e cenário macroeconômico, considerando o crescimento esperado no

mercado de atuação. Devido à subjetividade das premissas adotadas nos planos de negócio projetados pela

Administração e à relevância no contexto das demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em

conjunto, consideramos como uma área de foco em nossa auditoria.



controles internos relevantes envolvidos na preparação, análise e aprovação do estudo de realização do crédito

tributário; (b) envolvimento de nossos especialistas tributários para avaliação das bases fiscais de apuração das

diferenças temporárias, do prejuízo fiscal e da base negativa de contribuição social; e (c) entendimento e avaliação da

razoabilidade das premissas críticas incluídas nas projeções de resultados.


Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração, para suportar o registro e realização dos

ativos relativos a créditos tributários, são aceitáveis no contexto das demonstrações contábeis individuais e

consolidadas tomadas em conjunto.

6. Ambiente de tecnologia da informação

As operações do Banco do Brasil dependem do ambiente de tecnologia e de infraestrutura capazes de suportar um

elevado número de transações processadas diariamente em seus sistemas de informação legados que alimentam os

seus registros contábeis. Os processos inerentes à tecnologia da informação, associados aos seus controles, podem,

eventualmente, conter riscos no processamento e na geração de informações críticas, inclusive aquelas utilizadas na

elaboração das demonstrações contábeis, justificando nossa consideração como área de foco em nossa auditoria

devido à relevância no contexto das demonstrações contábeis individuais e consolidadas.


Com o envolvimento de nossos especialistas em auditoria de sistemas, identificamos os sistemas relevantes que

suportam as principais atividades de negócio do Banco do Brasil, avaliamos o desenho dos controles gerais do

ambiente de processamento e testamos a efetividade operacional desses controles, incluindo, quando necessário os

testes de controles compensatórios, relacionada à segurança da informação, ao desenvolvimento e à manutenção de

sistemas relevantes e à operação do ambiente de tecnologia da informação relacionados com a infraestrutura que

suporta os negócios do Banco do Brasil.

Considerando os processos e controles do ambiente de tecnologia da informação, associados aos testes realizados

mencionados anteriormente, julgamos que nos permitiram considerar as informações extraídas de determinados

sistemas para planejar a natureza, época e extensão de nossos procedimentos substantivos no contexto das

demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

As demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (“DVA”), referentes ao semestre findo em 30 de junho

de 2020, elaboradas sob a responsabilidade da Administração do Banco do Brasil, cuja apresentação não é requerida

pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações

contábeis individuais e consolidadas do Banco do Brasil. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas

demonstrações estão conciliadas com as demonstrações contábeis e os registros contábeis, conforme aplicável, e se a

sua forma e o seu conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no pronunciamento técnico CPC 09 -

Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram

adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse pronunciamento

técnico e são consistentes em relação às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis individuais e consolidadas e o relatório do

auditor

A Administração do Banco do Brasil é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da

Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração,

e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.


Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de

ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com

as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar

distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório

da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis individuais e

consolidadas

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais e

consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas

a funcionar pelo BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de

demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação

da capacidade de o Banco do Brasil e suas controladas continuarem operando e divulgando, quando aplicável, os

assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das

demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco do Brasil

e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento

das operações.

Os responsáveis pela governança do Banco do Brasil são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo

de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas,

tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir

relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia

de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as

eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas

relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as

decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.


Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos

julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco do Brasil e de suas controladas.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco do Brasil e de suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco do Brasil e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção, pela supervisão e pelo desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da

época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos

controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas

relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou

assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas

salvaguardas.


Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que

foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas do

semestre corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos

em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou

quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso

relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar

os benefícios da comunicação para o interesse público.

Brasília, 5 de agosto de 2020

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU

Auditores Independentes

CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” DF

Luiz Carlos Oseliero Filho

Contador

CRC nº 1 SP 234751/O-6

*Documento original assinado.



Original assinado

161

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

Primeiro semestre de 2020

I. Introdução

O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil (Coaud), órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração

(CA), é composto atualmente por três membros, sendo um integrante do Conselho, todos independentes, e eleitos pelo

CA.

O Banco do Brasil optou pela constituição de Comitê de Auditoria único (Coaud único) para o Banco Múltiplo e as seguintes

subsidiárias: BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BB DTVM), BB Banco de

Investimento S.A. (BB BI), Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, Ativos Gestão S. A. – Gestão de Cobrança

e Recuperação de Crédito, BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (BB Leasing), BB Administradora de Cartões de

Crédito S.A. (BB Cartões), BB Administradora de Consórcios S.A. (BB Consórcios), Besc Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A. (Bescval), BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo) e BBTur Viagens e Turismo Ltda (em Liquidação).

II. Responsabilidades

O Coaud tem suas atribuições definidas pela Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), Decreto Regulamentar nº 8.945/2016,

Resolução CMN 3.198/2004, Programa Destaque em Governança das Estatais (PDGE), Estatuto Social do BB e seu

Regimento Interno, disponível no endereço eletrônico www.bb.com.br/ri.

Nesse contexto, os administradores do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a

integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivo e zelar pela

conformidade das atividades às leis e regulamentos.

A Resolução CMN 4.557/2017 atribui ao Comitê de Riscos e de Capital (Coris) o assessoramento ao CA em suas funções

relativas à gestão de riscos e de capital, de forma unificada, para as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial

do BB. O Coaud avalia e monitora as exposições a riscos mediante interação e atuação conjunta com o Coris.

A Auditoria Interna (Audit) responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos a que o

Conglomerado está exposto, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação

da governança e dos controles internos, por meio de verificações quanto a sua qualidade, suficiência, cumprimento e

efetividade.

A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte) é responsável pela auditoria das demonstrações

contábeis do Banco Múltiplo e das subsidiárias abrangidas pelo Coaud, além de outras empresas que integram o

Conglomerado Banco do Brasil. Avalia, também, no contexto desse trabalho, a qualidade e suficiência dos controles

internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis.

III. Atividades do Período

As atividades desenvolvidas pelo Coaud, conforme seu Plano Anual de Trabalho aprovado pelo CA em 19/12/2019, estão

registradas em atas de reuniões e cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao Comitê.

No período, realizou reuniões com representantes da administração do BB e de empresas do Conglomerado, assim como

seus respectivos conselhos de administração e fiscais, Comitê de Riscos e de Capital (Coris), Conselho Diretor, auditorias

interna e independente e Banco Central do Brasil (Bacen), além de reuniões internas. O Comitê apresentou informe

mensal de suas atividades ao CA e encaminhou atas de suas reuniões aos conselhos de administração e fiscais.



Original assinado

162

Nas reuniões, abordou os temas sob acompanhamento do Coaud, inclusive aqueles decorrentes dos impactos da

pandemia Covid-19 e efetuou recomendações à administração nas situações em que identificou oportunidades de

melhorias.

Os membros do Coaud participaram de eventos de atualização e aperfeiçoamento em temas relacionados à sua atuação.

Não chegou ao conhecimento do Coaud a existência e/ou evidências de fraudes ou inobservância de normas legais e

regulamentares que pudessem colocar em risco a continuidade da instituição, perpetradas por funcionários, pela

administração ou por terceiros.

IV. Auditoria Interna

O Coaud supervisiona as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna (Audit) e avalia sua independência, objetividade,

qualidade e efetividade.

O Comitê realizou reuniões periódicas com a Audit para conhecer as conclusões dos trabalhos, principais pontos de

atenção, acompanhar sua atuação e o cumprimento de suas atribuições. Dentre outros temas, tratou sobre:

demonstrações contábeis; relacionamento com clientes; prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento

ao terrorismo (PLD/FT); tecnologia; segurança da informação; gestão de riscos; crédito; provisões; transações com partes

relacionadas (TPR); dependências e entidades do exterior; depósitos judiciais; impactos da pandemia Covid-19; trabalho

remoto; cartão de crédito; conta corrente; fundos e programas governamentais; controle disciplinar; subsidiárias; e,

recomendações de auditorias e relatórios recebidos de órgãos externos de supervisão e controle do Brasil e do exterior.

V. Auditoria Independente

O Coaud supervisiona a prestação de serviços de auditoria contábil pelos auditores independentes e avalia a sua

independência, a conformidade da Empresa com as normas de auditoria aplicáveis, a qualidade e a adequação dos

serviços prestados às necessidades da Instituição.

O Comitê realizou reuniões periódicas com a Deloitte com o objetivo de conhecer e acompanhar o planejamento da

auditoria; avaliar os resultados dos principais trabalhos realizados; e, examinar suas conclusões e recomendações. Entre

os temas discutidos, destacaram-se: demonstrações contábeis; relatórios sobre o sistema de controles internos;

mudanças regulatórias; tecnologia da informação; tributos e créditos tributários; parâmetros e resultado atuarial; e,

principais assuntos de auditoria (PAA).

VI. Sistema de Controles Internos (SCI)

O Coaud avalia e monitora a efetividade do SCI do Banco do Brasil.

A avaliação da efetividade do SCI é fundamentada principalmente nos resultados dos trabalhos realizados pelas auditorias

interna e independente, pelos órgãos externos de supervisão e controle, pela Diretoria de Controles Internos (Dicoi), em

informações e documentos requisitados às áreas do Banco, subsidiárias e também em suas próprias análises.

VII. Transações com Partes Relacionadas (TPR)

O Coaud avalia e monitora, em conjunto com a administração e a área de auditoria interna, a adequação das TPR, de

acordo com as atribuições estabelecidas pela Lei das Estatais e seu Decreto regulamentador e recomenda melhorias à

administração.

O Comitê realizou reuniões com as auditorias interna e independente sobre o tema, e emitiu pareceres específicos nas

transações de alçada do Conselho de Administração do Banco.

VIII. Parâmetros e Resultado Atuarial

O Coaud avalia a razoabilidade dos parâmetros em que se fundamentam os cálculos atuariais, bem como o resultado

atuarial dos planos de benefícios dos fundos de pensão patrocinados pelo BB.



Original assinado

163

Para tanto, realizou reuniões com as áreas responsáveis pelo processo de avaliação atuarial do Banco e com a empresa

especializada que assessora o BB no tema, tendo conhecido e discutido as conclusões dos trabalhos das auditorias

interna e independente e avaliado as premissas e os resultados atuariais dos planos.

IX. Exposição de risco

O Coaud, em conjunto com o Coris, avaliou e monitorou as principais atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos

e realizou reuniões com as áreas gestoras de riscos e de capital.

X. Demonstrações contábeis

O Coaud revisa, previamente à publicação, as demonstrações contábeis, inclusive notas explicativas, os relatórios da

administração e do auditor independente.

Examinou o resumo das práticas contábeis adotadas e analisou mensalmente as principais variações dos saldos e suas

respectivas causas, do BB e das entidades que aderiram ao Coaud único, a partir das demonstrações contábeis e de

informações fornecidas pela Diretoria Contadoria.

Revisou as demonstrações consolidadas do BB, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e do auditor

independente, relativos a 30/06/2020.

XI. Recomendações do Comitê de Auditoria

O Comitê elaborou pareceres ao Conselho de Administração com relação aos seguintes temas: SCI; ouvidoria externa;

integridade; programas de participação em resultado e desempenho; relatórios atuariais; subsidiárias; e, revisões de

políticas.

Recomendou ao Conselho de Administração a prorrogação do contrato de auditoria contábil com a empresa Deloitte, para

o exercício de 2020, formalizada com o BB em 20/03/2020.

Emitiu recomendações à gestão envolvendo os principais temas relacionados às suas atividades: melhorias no SCI;

auditoria; ouvidoria; e, subsidiárias BB. As recomendações, após discutidas, foram acatadas.

XII. Conclusões

Com base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação,

concluiu que:

a) o sistema de controles internos é adequado ao porte e à complexidade dos negócios do Conglomerado e objeto de

atenção por parte da administração;

b) a Auditoria Interna é efetiva, dispõe de estrutura e orçamento suficientes ao desempenho de suas funções e atua com

independência, objetividade e qualidade;

c) a Empresa de Auditoria atua com efetividade e independência;

d) as transações com partes relacionadas avaliadas e monitoradas no período observaram as normas aplicáveis e as

condições de mercado;

e) os principais parâmetros dos cálculos e dos resultados atuariais dos planos de benefícios dos fundos de pensão

patrocinados estão adequadamente refletidos nas demonstrações contábeis;

f) as principais exposições a riscos vêm sendo gerenciadas adequadamente pela administração;



Original assinado

164

g) as demonstrações contábeis de 30/06/2020 foram elaboradas em conformidade com as normas legais e com as

práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, e refletem, em seus

aspectos relevantes, a situação patrimonial e financeira naquela data.

Brasília-DF, 4 de agosto de 2020.

Antônio Carlos Correia

Luiz Spinola Marcos Tadeu de Siqueira



Original assinado

165

DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE

AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em conformidade com o artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as

Demonstrações Financeiras do Banco do Brasil S.A. relativas ao período findo em 30 de junho de 2020 e, baseados nas

discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.

Brasília (DF), 03 de agosto de 2020.

Rubem de Freitas Novaes

Presidente

Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo

Vice-Presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores

Carlos Motta dos Santos

Vice-Presidência de Negócios de Varejo

Carlos Renato Bonetti

Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos

Fabio Augusto Cantizani Barbosa

Vice-Presidência de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia

João Pinto Rabelo Júnior

Vice-Presidência de Agronegócios e Governo

Mauro Ribeiro Neto

Vice-Presidência Corporativo

Walter Malieni Junior

Vice-Presidência de Negócios de Atacado



Original assinado

166

DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE

O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Em conformidade com o artigo 25, inciso V, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseados em

nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados

de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores

Independentes, não havendo qualquer discordância.

Brasília (DF), 03 de agosto de 2020.


Presidente


Vice-Presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores


Vice-Presidência de Negócios de Varejo


Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos


Vice-Presidência de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia


Vice-Presidência de Agronegócios e Governo

Mauro Ribeiro Neto

Vice-Presidência Corporativo


Vice-Presidência de Negócios de Atacado



167

MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE


VICE-PRESIDENTES






Mauro Ribeiro Neto


CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Débora Cristina Fonseca

Hélio Lima Magalhães

Joaquim José Xavier da Silveira

José Guimarães Monforte

Luiz Serafim Spinola Santos

Paulo Roberto Evangelista de Lima


Waldery Rodrigues Júnior

DIRETORES

Ana Cláudia Kakinoff Corrêa

Ana Paula Teixeira de Sousa

Antonio Carlos Wagner Chiarello

Camilo Buzzi

Carla Nesi

Daniel André Stieler

Edson Rogério da Costa

Eduardo Cesar Pasa

Ênio Mathias Ferreira

Fabiano Macanhan Fontes

Felipe Guimarães Geissler Prince

Francisco Augusto Lassalvia

Gerson Eduardo de Oliveira

Gustavo de Souza Fosse

José Avelar Matias Lopes

José Ricardo Fagonde Forni

Julio Cesar Rodrigues da Silva

Lucinéia Possar

Luiz Fernando Ferreira Martins

Marco Túlio de Oliveira Mendonça

Marvio Melo Freitas

Mauricio Nogueira

Paula Sayão Carvalho Araujo

Rodrigo Felippe Afonso

Ronaldo Simon Ferreira

Thompson Soares Pereira César

CONSELHO FISCAL

Aloisio Macário Ferreira de Souza

Mauricio Graccho de Severiano Cardoso

Paulo Antonio Spencer Uebel

Rafael Cavalcanti de Araújo

Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita

COMITÊ DE AUDITORIA

Antônio Carlos Correia

Luiz Serafim Spinola Santos

Marcos Tadeu de Siqueira

CONTADORIA

Eduardo Cesar Pasa

Contador Geral

Contador CRC-DF 017601/O-5

CPF 541.035.920-87

Adelar Valentim Dias

Contador CRC-DF 022560/O

CPF 296.062.179-49

Relatório da Administração

Exercício 2019

168

Documents

$QiOLVH GR 'HVHPSHQKR 7 · 7 – Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8%. 8