Quadro sinótico das principais alterações Tribumal do Juri

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QuaI o papeI do Promotor de Justiaequais so sua funo? Na justia o promotor pblico o representante do povo, ou seja: tem o dever de fazer cumprir as leis em benefcio da sociedade. o promotor quem apresenta queixa e mantm as acusaes contra aqueles que cometem crimes contra a vida. O promotor de justia o membro do Ministrio Pblico, que tem, por sua vez, as funes institucionais dispostas no art. 129, da Constituio da Repblica. Dentre essas funes, podemos destacar a funo de "fiscal da lei", ou seja, a de velar pelo rigoroso cumprimento da Constituio e das normas inferiores. Nessa condio, se manifesta em todos os processos de Mandados de Segurana, nas aes em que haja algum interesse pblico ou de algum incapaz, atravs da elaborao de um parecer. Podemos tambm destacar a funo de promover a ao penal pblica, que a mais conhecida funo do Ministrio Pblico pela populao em geral, qual seja, como o papel de acusador pblico. Na esfera penal, ainda h o papel de controle externo da atividade policial, em que Ministrio Pblico exerce o monitoramento, fiscalizao e controle do trabalho policial, no que diz respeito ao desempenho das atividades de preveno e persecuo dos crimes. Por fim, no se pode esquecer da sua funo de assegurar o efetivo respeito pelos poderes pblicos e pelos particulares em geral aos direitos do consumidor, ao meio ambiente, criana e ao adolescente, ao idoso, s pessoas portadoras de deficincia, s minorias tnicas (ndios, ciganos, comunidades descendentes de imigrantes, comunidades religiosas), etc. Alm dessas funes, h outras que voc pode aprofundar melhor em algum livro de direito constitucional, ou mesmo lendo a Constituio da Repblica. "Qual o papel Defensor Pblico" e quais so suas funes? funo do defensor pblico, alm de essencial, preponderantemente de atendimento s demandas dos mais desafortunados da sociedade. A Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, cabendo-lhe propiciar aos desafortunados valer seus direitos contra quem, em tese, feri-los, ou seja, o defensor pblico aquele que advoga para quem no tem condies financeiras de pagar um advogado particular. No Brasil existem os Defensores Pblicos Estaduais, que atuam nos litgios vinculados fundamentalmente as questes privadas e entes pblicos estaduais da sua localidade, e os Defensores Pblicos da Unio que atuam na seara que envolva entes pblicos federais, tais como NSS, Secretaria da Receita Federal e a Unio. Lembrando que os Defensores atuam sempre em defesa dos entes privados comprovadamente necessitados, que eventualmente precisem da defesa jurdica e advocatcia nesses casos. Este direito assegurado na Constituio Federal de 1988 nos seguintes artigos: Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: X - assistncia jurdica e Defensoria pblica; Art. 134. A Defensoria Pblica instituio essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientao jurdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXV) Em alguns estados brasileiros a funo do Defensor Pblico, suprida por advogados denominados Dativos, que so advogados nomeados por Juzes para atuarem em defesa dos necessitados, quando da falta ou carncia de Defensores Pblicos propriamente ditos.

que exatamente faz um escrevente tribunaI do jri, como eIe se veste e que objeto utiIiza. escrevente de jri, se veste com uma toga preta igual do juiz e por baixo uma roupa discreta, pode ser at de cala cumprida, ele (a) fica na sala (no tribunal do jri) e transcreve as perguntas que o juiz (a) faz e as respostas dadas pelas pessoas inquiridas, tem uma mquina de escrever ou um computador ou num frum moderno uma mquina de estenotipia. (que so smbolos e depois a escrevente traduz para o papel). que faz oficiaI de justia no TribunaI do jri? No caso so dois oficiais de justia que participam da audincia, para auxiliar o Juiz e o Escrevente nas transmutaes dos papis entre Jurados, Defensoria Pblica e Promotoria de justia. Tambm no auxilio das urnas em que cada um ter em mo com as seguintes cdulas com a inscrio de SM ou NO. Levar at os jurados para colocar seus os votos sobre as decises tomadas sobre o julgamento de cada um dos jurados e depois levar at o Juiz para da decretao do julgamento deciso final.

Como funciona um tribunaI do jri no BrasiI?

mais ou menos parecido com o que voc v nos filmes americanos. Debates acalorados entre a acusao e a defesa, pessoas comuns decidindo o futuro do ru e um juiz responsvel por lavrar a sentena tudo permeado por uma verdadeira guerra de nervos. Mas o tribunal do jri brasileiro tem l suas peculiaridades. Por exemplo: se o pop star Michael Jackson estivesse sendo processado no Brasil por abuso sexual, no teria de enfrentar o jri popular, como acontece nos Estados Unidos. sso porque a lei por aqui prev que s crimes intencionais contra a vida (ou seja, apenas homicdio doloso, auxlio ou instigao ao suicdio, aborto e infanticdio quando a me mata o beb logo aps o parto) so julgados por esse rgo especial. Mas, assim como nos filmes, o ponto culminante do julgamento o debate entre a acusao, a cargo do promotor pblico, e a defesa, feita pelo advogado do ru. Como precisam convencer pessoas comuns, como eu e voc, de suas verses do fato, eles costumam lanar mo de um discurso com forte apelo emocional. E essa uma das principais polmicas sobre esse tipo de julgamento: h quem alegue que o jri decide mais pelo instinto do que pela razo. Mas, ainda assim, o tribunal do jri encontra defensores. "Acredito que esse tipo de julgamento deveria at abranger outros crimes. democrtico, conta com a participao popular e aumenta o sentido de cidadania", diz o promotor Eduardo Rheingantz, do Primeiro Tribunal do Jri de So Paulo.

Promotor Seu papel defender os interesses da sociedade. Se ele perceber que o ru inocente ou que merece tratamento diferenciado em virtude das circunstncias do crime deve pedir a sua absolvio ou a atenuante aplicvel provvel pena. A famlia da vtima pode contratar um assistente que dividir o tempo da acusao com o promotor

Juiz-Presidente Autoridade mxima do tribunal, faz valer a deciso dos jurados, mas no responsvel por ela nem pode induzi-la. Ele conduz o julgamento e resolve as questes de Direito, como definir a pena no caso de condenao. O escrivo que registra tudo o que dito no julgamento fica ao seu lado

Espectadores Salvo em casos de grande repercusso, qualquer pessoa pode assistir ao julgamento. Em geral, o auditrio ocupado por parentes do ru e da vtima, jornalistas e estudantes de direito

Testemunha Defesa e acusao podem chamar at cinco testemunhas cada. O juiz tambm pode requerer a presena de algum. Muitas vezes, as testemunhas de defesa no viram o que aconteceu (vo falar do carter do ru ou apresentar um libi), enquanto as de acusao estavam no local do crime

Ru Quando est preso, o ru fica algemado e acompanhado por policias militares. Apesar de ser a figura central do julgamento (afinal, seu destino que est sendo decidido), sua participao pequena dentro do tribunal

ConseIho de sentena Dos 21 jurados intimados, s sete participam do julgamento, formando o conselho de sentena. Eles so sorteados e podem ser recusados pelas partes. So permitidas at trs recusas sem motivo (por exemplo, o promotor pode preferir no ter pessoas com forte crena religiosa no conselho). Nesse caso, novos nomes sero sorteados

SaIa secreta Para cada quesito a ser votado, os jurados recebem uma cdula com a palavra "sim" e outra com a palavra "no". As decises so tomadas por maioria simples de votos (nos Estados Unidos, a deciso deve ser unnime) e a votao sigilosa, ou seja, os jurados no podem falar sobre suas impresses do processo. Se um julgamento demorar dois dias ou mais, os jurados se hospedam em alojamentos e so acompanhados por oficiais de justia, para garantir que no troquem informaes entre si Vinte e um cidados so intimados a comparecer ao tribunal na data do julgamento. Devem ser maiores de 21 anos, alfabetizados e no ter antecedentes criminais. Sete formaro o conselho de sentena. Os outros sero dispensados. O servio do jri obrigatrio e recus-lo por convico poltica, religiosa ou filosfica implica a perda dos direitos polticos

1 - escolhido o conselho de sentena. Defesa e promotoria podem dispensar at trs jurados sorteados. Sete participaro do julgamento 2 - Juiz, promotor, defesa e jurados formulam, nessa ordem, perguntas para o ru, que tem o direito de respond-las ou no 3 - O juiz apresenta aos jurados o processo, expondo os fatos, as provas existentes e as concluses da promotoria e da defesa 4 - So ouvidas as testemunhas. Primeiro as indicadas pelo juiz (quando h), seguidas pelas de acusao e depois pelas de defesa 5 - Comeam os debates entre a acusao e a defesa. O primeiro a falar o promotor, que tem duas horas para a acusao 6 - O advogado ou defensor pblico, no caso de pessoas que no podem pagar tambm tem duas horas para a defesa 7 - O promotor pode pedir uma rplica. Cabe ao juiz conced-la ou no. Tambm pode haver uma trplica do advogado, se necessrio 8 - O juiz formula os quesitos (perguntas) que sero votados pelo conselho de sentena e os l, em plenrio, para os jurados 9 - Um oficial de justia recolhe as cdulas de votao dos quesitos. Os votos so contabilizados pelo juiz 10 - Voltando ao plenrio, o juiz pede que todos se levantem e d o veredicto em pblico. Estipula a pena e encerra o julgamento

Para que serve o TribunaI do Jri? O tribunal do jri previsto em nossa constituio federal e sua competncia julgar os crimes dolosos contra a vida previstos no Cdigo Penal nos artigos 121 a 123. Conselho de sentena formado por 7 jurados no togados. Que so pessoas do povo que no possuem, necessariamente, conhecimento jurdico. Qualquer pessoa idnea, maior de 18 anos pode ser jurado. Os jurados julgam os crimes com base em sua conscincia, julgam os fatos e no o direito. O Tribunal do Jri composto por um juiz presidente, 7 jurados, 1 promotor de justia e 1 advogado ou defensor pblico. O jri aberto, ou seja, pblico. Qualquer pessoa pode entrar no tribunal e assistir aos debates travados entre a acusao e a defesa, respectivamente na pessoa do promotor de justia e do advogado. O juiz, no tribunal do jri, coordena os trabalhos. No julga, pois esse papel cabe ao conselho de sentena formado pelos jurados. E alm de coordenar o juiz faz a dosimetria (calcula o tempo) da pena, no caso do ru ser condenado. O objetivo do tribunal do jri dar populao a oportunidade de participar diretamente na aplicao da justia pelo Estado. H quem considere o jri uma instituio injusta e h aqueles que vem no jri uma grande oportunidade de se fazer justia. O jri o palco das paixes, nele so expostas as mazelas humanas, nele os advogados fazem fama com sua oratria e seu poder de convencimento. Tanto que os maiores e mais lembrados advogados so os criminalistas que fizeram nome nas tribunas deste nosso pas. Todos os ritos do jri esto previstos no Cdigo de Processo Penal.

Pergontus & Respostus aio de 2008 ri Popolur Quando crimes que causam grande comoo nacional como o assassinato de Daniela Perez, do casal Richthofen ou a morte da menina sabella Nardoni so levados a jri popular, o pas volta sua ateno aos jurados as pessoas escolhidas em meio sociedade para dar um veredicto sobre o caso. Saiba como feita a seleo dessas pessoas, como funciona a rotina delas quando o julgamento se inicia e o que elas podem ou no fazer durante esse tempo. Sem receber pagamento por isso, milhares de jurados trabalham anonimamente nos cerca de 1.300 julgamentos realizados no Brasil anualmente. Aceitar o papel de jurado considerado um dever cvico, assim como votar em eleio. Quando um cidado sorteado por algum tribunal, s consegue safar-se com argumentos muito convincentes. Entenda: . Como so escolhidas as pessoas que formam o jri popular? 2. O que pode impedir algum de se tornar um jurado?3. O que impede um jurado de integrar um jri especfico? 4. Os escolhidos podem se abster de comparecer ao tribunal? 5. Em quais casos o Tribunal do Jri pode ser convocado? 6. De que forma a ostensiva cobertura da mdia pode interferir na deciso dos jurados? 7. H casos em que a lei permite a anulao da sentena do jri popular? 8. O que ocorre caso a sentena seja anulada? 9. Como devem proceder os jurados durante o julgamento?0. O que atribuio do jurado? . H algum benefcio previsto para quem faz parte do jri?2. O que fica cargo do juiz em uma sesso de jri popular?

1. Como so escolhidus us pessous qoe Iormum o jri popolur? O jurado pode se inscrever ou ser indicado para a funo. De toda forma, seu nome passa a constar numa lista elaborada pelo juiz-presidente da Comarca. Essa escolha pode variar de acordo com o tamanho e o nmero de habitantes das cidades. Em regies maiores, como So Paulo, o magistrado envia a bancos, empresas e reparties pblicas ofcios em que solicita a indicao de funcionrios de idoneidade comprovada. J em cidades menores, essa lista elaborada, muitas vezes, pelo prprio juiz com o auxlio de terceiros. Quem tiver interesse em ser jurado voluntrio tambm pode se inscrever no Tribunal do Jri de sua cidade. Para tanto, deve apresentar cpia da carteira de identidade e CPF, alm de Certido Negativa Criminal e Atestado de Bons Antecedentes. Desta lista, a cada processo, so sorteados 21 nomes que devem comparecer ao julgamento. Essas pessoas so intimadas a estar no Frum no dia da sesso. Desses 21, apenas sete so sorteados para comporo Conselho de Sentena, o grupo que ouve a acusao e a defesa para definir a culpa ou no do ru. Esse sorteio feito pouco antes do incio do julgamento.

W topo . O qoe pode impedir ulgom de se tornur om jorudo? Os nomes de todos os candidatos a jurado passam por uma triagem do juiz-presidente para que se comprove sua idoneidade moral. No se escolhem jurados pela posio social ou grau de instruo. So verificados, principalmente, os antecedentes criminais. A lista com todos os nomes que integram o Corpo de Jri de uma cidade publicada em novembro, mas pode sofrer alteraes caso haja alguma reclamao sobre determinada escolha. A lei no garante ao jurado a prerrogativa de declinar da funo, mas as pessoas podem tentar faz-lo explicando ao juiz o que as impede de exercer a funo. Um caso de parente que esteja sendo julgado por homicdio, por exemplo, pode ser considerado um impedimento, bem como ser gestante, lactante ou possuir alguma deficincia fsica que o atrapalhe durante o julgamento, como a surdez.

W topo . O qoe impede om jorudo de integrur om jri especiIico? As pessoas podem ser impedidas de integrar um jri caso seja comprovado algum parentesco entre elas e o juiz, o promotor, o advogado, o ru ou a vtima. Alm disso, no podem fazer parte do mesmo jri marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmos, cunhados, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. A cada jurado sorteado, o juiz pergunta ao promotor e ao advogado de defesa se o aceitam ou recusam. H uma noo corrente nos meios jurdicos de que engenheiros e cidados de ascendncia japonesa so muitos rgidos em seus julgamentos a defesa costuma recus-los. J os adeptos de religies espritas seriam mais propensos a absolver os rus os promotores no costumam aceit-los. Se o ru acusado de estupro seguido de morte, dificilmente o advogado de defesa admite no jri uma mulher, teoricamente inclinada a chocar-se mais com o crime do que um homem. Promotor e advogado de defesa tm direito a trs recusas cada um e no precisam explicar por qu.

W topo . Os escolhidos podem se ubster de compurecer uo tribonul? Uma vez que foi intimada para a funo, a pessoa que no comparecer ao Tribunal poder responder por crime de desobedincia. A recusa do servio do jri pode implicar tambm perda de direitos polticos. Caso no possa exercer a funo, prudente que o escolhido para jurado explique sua situao ao juiz, que decidir pela sua dispensa ou no.

W topo . Im qouis cusos o Tribonul do ri pode ser convocudo? Os membros da sociedade podem julgar casos de assassinato, tentativa de assassinato, aborto e incentivo ao suicdio. Todos os crimes desse tipo so levados a jri popular, exceto nos casos de aborto em que a pena for igual a superior a um ano, pois ento o processo extinto e no h necessidade de julgamento.

W topo . e qoe Iormu u ostensivu cobertoru du midiu pode interIerir nu deciso dos jorudos? Em casos de comoo nacional, como o da menina sabella Nardoni, tudo o que se fala a respeito do crime pode, de certa maneira, influenciar o jri. Como explica o juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1 Tribunal do Jri de So Paulo, o perigo que essas pessoas podem iniciar o julgamento com concluses precipitadas sobre os fatos. Essa influncia, contudo, limitada pelo fato de que esses julgamentos costumam ocorrer alguns anos aps o crime, quando a cobertura do caso j "esfriou". Dessa forma, os jurados tendem a se concentrar apenas no que lhes passado durante o julgamento.

W topo ,. H cusos em qoe u lei permite u unoluo du sentenu do jri popolur? Sim. A lei prev algumas hipteses de recurso da deciso do Tribunal do Jri, mas apenas em situaes previstas no artigo 593 do Cdigo de Processo Penal, que so: ocorrncia de nulidade (defeito judicial); sentena contrria lei ou deciso dos jurados, erro ou injustia no tocante aplicao da pena ou se a deciso dos jurados for manifestamente contrria s provas. Com relao ao mrito, porm, a deciso dos jurados no pode ser modificada. A soberania de veredicto do jri garantida pela Constituio.

W topo . O qoe ocorre cuso u sentenu seju unoludu? Reconhecido um equvoco ou uma arbitrariedade no julgamento, o Tribunal de Justia pode anular a deciso, mas outro jri ter de ser convocado para julgar novamente o caso. O Tribunal de Justia no pode simplesmente absolver quem foi condenado ou condenar quem foi absolvido pelo jri.

W topo . Como devem proceder os jorudos dorunte o jolgumento? Durante a sesso, os sete jurados ficam proibidos de conversar sobre o caso em questo ou sobre qualquer outro processo. Eles podem, no entanto, falar entre si sobre outros assuntos. No mais, podem conversar apenas com o juiz, escrivo ou oficial de justia, caso tenham alguma solicitao a fazer. Eles no podem ter contato com o mundo exterior, no podem telefonar nem receber telefonemas, ler jornal, ouvir rdio ou assistir TV, nem mesmo nos intervalos da sesso. Oficiais de Justia se encarregam de vigiar os jurados o tempo todo, acompanhando-os at mesmo ao banheiro. Se a sesso se estende por dois ou mais dias, os jurados tm de dormir nas acomodaes dos tribunais ou so levados para hotis nas proximidades. Continuam sem poder comunicar-se nem com a famlia o tribunal se encarrega de avisar familiares. Os oficiais de justia permanecem nos quartos at os jurados dormirem para garantir que no iro conversar sobre o que julgam. Caso se descubra que a incomunicabilidade dos jurados foi quebrada, o julgamento ser imediatamente anulado e um novo processo instaurado.

1o. O qoe utriboio do jorudo? Durante a sesso, os sete jurados so juzes de fato. Podem, portanto, mais do que simplesmente ouvir as respostas de perguntas formuladas pelo juiz, pela defesa ou pelo Ministrio Pblico, requerer diligncias, inquirir as testemunhas e se utilizar de quaisquer recursos que os conduzam a um juzo preciso a respeito da deciso a ser tomada. Qualquer solicitao desse tipo deve ser previamente comunicada ao juiz. ao jri que se dirigem a acusao e a defesa. Alm disso, a deciso dos jurados no precisa ser unnime e o voto secreto. O Tribunal do Jri decide apenas se o ru deve ou no ir para a cadeia, quem estipula a pena o juiz da sesso. O veredicto dado atravs das respostas dadas a um questionrio sobre o processo, elaborado pelo magistrado. Nele, no se pergunta diretamente se o ru culpado ou no, mas sim se, por exemplo, a vtima morreu de fato pelo motivo que apontam os laudos da percia.

W topo . H aIgum benefcio previsto para quem faz parte do jri? Pessoas que integraram um jri popular passam a ter direito a priso especial, em caso de crime comum, at o julgamento definitivo, bem como preferncia, em igualdade de condies, nas concorrncias pblicas, como empate em concurso pblico. Os funcionrios pblicos tm garantido o direito de permanecer no emprego mesmo tendo de se ausentar para julgar o caso. O tempo que o julgamento levar , para eles, uma licena remunerada. J para os demais trabalhadores, somente garantido que no seja descontado da folha de pagamento nenhum dia que se passou no tribunal.

W topo 1. O qoe Iicu curgo do joiz em omu sesso de jri popolur? Alm de sortear os jurados, estabelecer a pena e elaborar o questionrio sobre o processo, cabe ao juiz declarar a sentena e zelar pela ordem no tribunal. Entre suas aes esto: regular a polcia das sesses e mandar prender os desobedientes, regular os debates, nomear defensor ao ru - quando o considerar indefeso -, mandar retirar da sala o ru que, com injrias ou ameaas, dificultar o livre curso do julgamento, interromper a sesso por tempo razovel, para repouso ou refeio dos jurados e resolver as questes de direito que se apresentarem no decurso do julgamento.

uadro sIntIco das prIncIpaIs aIteraes Rito AnteriorRito ReIormado Absolvio sumaria Existncia de circunstncia que exclua o crime ou isente de pena o reu. Provada a inexistncia do Iato; provado no ser ele autor ou participe do Iato; o Iato no constituir inIrao penal; demonstrada causa de iseno de pena ou de excluso do crime. Alegaes Iinais da primeira Iase Escritas no prazo de dias; Orais por vinte minutos prorrogaveis por mais dez; Apartes Fazem parte dos debates desde que no abusivos; Vedado, salvo por intermediao do presidente, para apontar Iolha lida ou reIerida, ou para esclarecer argumento Iatico, quando requerido pelos jurados; Apelao contra deciso do Juri maniIestamente contraria as provas Cabivel tanto para a deIesa quanto para a acusao; Cabivel apenas para a deIesa; Ata do julgamento Assinada pelo juiz-presidente e pelo Ministerio Publico; Assinada pelas partes; Banco dos reus Vedado pela Constituio Federal mas previsto no sistema; Vedado pela Constituio e sem previso no novo rito; DeIesa previaApos o interrogatorio; Apos o oIerecimento e antes do recebimento da denuncia; Idade minima para ser jurado Vinte e um anos;Dezoito anos; Interrogatorio na primeira Iase Primeiro ato da instruo;Ultimo ato da instruo; Interrogatorio na segunda Iase Primeiro ato da instruo;Ultimo ato da instruo; Julgamento dos quesitos das teses da DeIesa Teses tecnico-juridicas sustentadas em plenario; Salvo desclassiIicao, amplo juizo de intimo convencimento do jurado; Julgamento dos quesitos das teses de Acusao Baseados no libelo; Baseados na pronuncia, inclusive quanto a qualiIicadoras e causas de aumento de pena; Leitura das peas para os jurados Livre a requerimento das partes apos o interrogatorio e o relatorio do processo pelo juiz presidente; Exclusivamente das provas cautelares, antecipadas ou irrepetiveis, a requerimento das partes ou dos jurados antes do interrogatorio; Lista anual dos jurados Publicada entre novembro e a segunda quinzena de dezembro; Publicada ate dez de outubro; No comparecimento do acusado solto Havera adiamento do rito; No possui qualquer inIluncia no julgamento; devidamente intimado Numero de jurados na lista anual Oitenta a quinhentos;Oitenta a mil e quinhentos; Numero de jurados sorteados para a reunio periodica Vinte e um;Vinte e cinco; Prazo para a juntada de documentos sobre questes Iaticas Trs dias antes da data da sesso; Trs dias uteis antes da data da sesso; Prazo para a realizao do Juri; No ha previso; Seis meses depois de transitada em julgado a sentena de Pronuncia; Prazo para o termino da primeira Iase No ha previso;Noventa dias; Recurso contra a Absolvio Sumaria Recurso em sentido estrito promovido de oIicio pelo juiz; Recurso de apelao promovido por quem Ior interessado; Recurso contra a Impronuncia. Recurso em sentido estrito;Apelao; Recurso de protesto por novo Juri Penas de vinte anos ou mais por Iato crime; No ha previso; Sistema que serve de base para a construo do procedimento Sistema inquisitorio, com o Ministerio Publico ao lado do juiz-presidente; Sistema acusatorio, com as partes lado a lado; Tempo para os debates em casos com um reu Duas horas para cada parte e trinta minutos de replica e treplica; Uma hora e meia para cada parte e uma hora de replica e treplica; Tempo para os debates em casos com mais de um reu Trs horas para cada parte e uma hora para replica e treplica; Duas horas e meia para cada parte e duas horas de replica e treplica; Uso de algemasNo ha previso; Apenas quando houver absoluta necessidade;