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“O Engenho” é um Boletim de Conhecimento Técnico Mensal, os conteúdos não podem ser reproduzidos ou copiados sem a devida autorização dos autores. Todos os direitos reservados. Grupo Casais © 2017 www.casais.pt | www.casaisnet.casais.pt CASAIS GLOBAL SOURCING NOVAS MÁQUINAS COLOCADAS AO SERVIÇO EM DEZEMBRO E JANEIRO // pág. 04 ENGENHARIA CARO ENGENHEIRO, AINDA TE LEMBRAS DISTO? // pág. 08 DIREITO A FALAR PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE – PSS: ALGUMAS QUESTÕES // pág. 09 QUAL O SIGNIFICADO DO BIM 5-D PARA AS ATUAIS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO? O BIM (Building Information Modeling) já não é novidade para as empresas de construção (ou pelo menos não devia ser). Inicialmente adotado pelos Arquitetos, o BIM é atualmente um processo comum usado pelas construtoras... // pág. 02 BOLETIM DE CONHECIMENTO TÉCNICO 31 janeiro 2017

QUAL O SIGNIFICADO DO BIM 5-D PARA AS ATUAIS … · Alguns até usarão o que se chama de BIM 4D, ... têm de recorrer aos desenhos 2D ... Pode ver mais informação sobre este equipamento

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“O Engenho” é um Boletim de Conhecimento Técnico Mensal, os conteúdos não podem ser reproduzidos ou copiados sem a devida autorização dos autores. Todos os direitos reservados. Grupo Casais © 2017 www.casais.pt | www.casaisnet.casais.pt

CASAIS GLOBAL SOURCINGNOVAS MÁQUINAS COLOCADAS AO SERVIÇO

EM DEZEMBRO E JANEIRO// pág. 04

ENGENHARIACARO ENGENHEIRO,

AINDA TE LEMBRAS DISTO?// pág. 08

DIREITO A FALARPLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE – PSS:

ALGUMAS QUESTÕES// pág. 09

QUAL O SIGNIFICADO DO BIM 5-D PARA AS ATUAIS EMPRESAS DE

CONSTRUÇÃO?O BIM (Building Information Modeling) já não é novidade para as empresas de construção

(ou pelo menos não devia ser). Inicialmente adotado pelos Arquitetos, o BIM é atualmente um processo comum usado pelas construtoras...

// pág. 02

BOLETIM DE CONHECIMENTO TÉCNICO

Nº 31janeiro 2017

Boletim de Conhecimento Técnico Nº 31/2017

“O Engenho” é um Boletim de Conhecimento Técnico Mensal, os conteúdos não podem ser reproduzidos ou copiados sem a devida autorização dos autores. Todos os direitos reservados. Grupo Casais © 2016 www.casais.pt | www.casaisnet.casais.pt

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Qual o significado do BiM 5-d para as atuais eMpresas de construção?

E N G E N H A R I A

Sérgio LaranjeiraProdução - Portugal

* Adaptação do texto de Walt Davis, Curtis Peltz & Stacy Scopano

O BIM (Building Information Modeling) já não é novidade para as empresas de construção (ou pelo menos não devia ser). Inicialmente adotado pelos Arquitetos, o BIM é atualmente um processo comum usado pelas construtoras para, digitalmente, avaliarem os projetos antes de colocarem as máquinas no terreno.

De facto, 32% das empresas esperam aumentar o uso do BIM em 2017, de acordo com uma recente sondagem realizada nos EUA sobre o tema: “Os desafios que se enfrentam perante uma indústria em crescen-do: a contratação e as perspetivas de negócio em 2017”. A maioria dos construtores está familiarizada com a vantagem da visualização 3D. Alguns até usarão o que se chama de BIM 4D, que interliga o modelo 3D com o planeamento. No entanto, o BIM 5D, também chamado de Orçamentação baseada na modelação 4D, está agora a dar os primei-ros passos, apesar do crescente interesse para que seja usado para melhor definir o custo dos projetos.

Boletim de Conhecimento Técnico Nº 31/2017

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E N G E N H A R I A

As Vantagens do BIM 5DOs orçamentistas do setor AEC (Arquitetura, Engenharia e Constru-ção) já estão a utilizar modelos para os orçamentos, ou para fazer um double-check aos mapas de quan-tidades. Estes modelos oferecem aos orçamentistas uma perceção muito mais realista do projeto, o que lhes permite verificar as quantidades e validar os custos. Os modelos também ajudam os orçamentistas a melhor perceber a complexidade dos projetos e a identificar potenciais áreas de risco do ponto de vista do custo.

As construtoras estão também à procura de formas mais eficazes de integrar as ferramentas BIM com os softwares de orçamentação para acelerar o processo de orçamen-tação. A meta é obter a máxima informação possível do modelo, eliminando o máximo de tempo possível na obtenção dos mapas de quantidades. Os orçamentistas ga-nham assim mais tempo que pode ser utilizado em value engineering, ou revisões de preços.

Em última análise, o BIM 5D levar--nos-á a uma maior certeza nos cus-tos, ainda na fase de planeamento. Isto resulta numa maior previsibilida-de dos mesmos e minimiza altera-ções tardias nos trabalhos a realizar, devido a derrapagens nos custos.

Obstáculos atuaisKevin Miller, professor em gestão de projeto na Brigham Young Universi-ty, especialista em orçamentação através de modelos tridimensionais, vê a diferença na qualidade da informação para orçamentação, que

resulta dos modelos tridimensionais como um dos grandes desafios para atingir os benefícios do BIM 5D. “Estamos a atravessar um período de transição onde alguns projetistas estão mais adiantados por usar o BIM e outros ainda o estão a apren-der” explicando, “assim a quantidade de informação para orçamentação, incluída num modelo tridimensional, pode variar consideravelmente”. Como resultado, os orçamentistas têm de recorrer aos desenhos 2D para mais detalhes.

Miller reconhece que muitas das ferramentas de modelação 3D irão gerar informação 2D a partir do mo-delo tridimensional, incluindo plantas, especificações e anotações. Contudo, o fluxo de trabalho que implica a ex-tração dessa informação 2D a partir do modelo para uso quotidiano na orçamentação, não será um processo fácil. Afirma ainda que, para muitos, é mais rápido usar as habituais fer-ramentas 2D. Consequentemente, os orçamentistas têm de usar, atualmen-te, uma multiplicidade de métodos 2D e 3D desconectados entre si, compli-cando o processo e aumentando as hipóteses de erro.

Outra preocupação com os modelos tridimensionais é falta de especi-ficações que são necessárias ao orçamentista. Do ponto de vista do projetista – particularmente para aqueles em nome individual – é pouca a vantagem de colocar todas as especificações nos modelos 3D/4D. De facto, poderá não ser possível construir um modelo con-tendo todas as especificações sem que tenha impacto no seu tamanho e performance.

O próximo passoO BIM 5D está a entrar num nível de sofisticação, desta vez focado diretamente nas necessidades dos orçamentistas do setor AEC. Enquanto a informação contida num modelo 3D/4D irá continuar a avançar, os orçamentistas ainda irão utilizar a informação 2D, como suplemento destes modelos, duran-te algum tempo. Essencialmente, pretende-se que os orçamentistas não necessitem de aprender e usar mais de uma ferra-menta, ou continuem a contar com outros procedimentos complicados. Isto simplifica o agora fragmentado processo da orçamentação, elimi-nando o trabalho propenso a erros e permitindo que os orçamentistas obtenham uma visualização global do processo.

A possibilidade de ligar objetos de um modelo a uma base de dados de orçamentação é agora possível, dando aos orçamentistas as espe-cificações que, por vezes, faltavam nos modelos.

A perceção dos modelos tridimen-sionais varia entre quem os criou e quem os vai orçamentar. A tec-nologia que temos hoje, reconhece esta diferença e torna mais fácil que estas duas disciplinas partilhem informação. As incompatibilidades do projeto, identificação de questões de segurança e coordenação de es-pecialidades, são as principais razões pelas quais as construtoras usam o BIM. Agora, o sucesso da construção do ponto de vista dos custos pode ser adicionado a esta lista.

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novas MáQuinas colocadas ao serviço eM dezeMBro e janeiro

José Luís MarquesDepartamento de Logística,Portugal

CASAIS GLOBAL SOURCING

DIVULGA…

C A S A I S G L O B A L S O U R C I N G

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C A S A I S G L O B A L S O U R C I N G

Máquina de projetar argamassas - PFT G54E

Trata-se de uma máquina de projetar dedicada a arga-massas de reboco por projeção, que doseia automatica-mente a quantidade de água a misturar na argamassa. O operador controla o débito de argamassa a aplicar.

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C A S A I S G L O B A L S O U R C I N G

TECHNICAL DATA

Part No. 00 42 38 48

Working Pressure Max. 30 bar

Conveying output Max. 85 litre/min

Conveying distance Up to 50 m

Motor 400 V, 3Ph, 50 Hz, 5.5 kW, 400 rpm

Hopper content 145 litre

Rotor / Stator TWISTER D 6-3

Spraying gun DN25-360º S14 200 Geka

Air compressor COMP M-250, 400V, 3Ph, 50Hz, 0.9 kW, 250 l/min

Material outflow DN35 male part

Material hose RONDO DN25 – 10 m

Water pump AV 1000 400V, 3 Ph, 50 Hz, 0.6 kW

Dimensions L / W / H 1,200 / 720 / 1,530 mm

Filling height 910 mm

Weight ~297kg

Pode ver mais informação sobre este equipamento em:Link 1 e Link 2.

↘ Kindly note: Conveying distance depends on the used materials.

Masterpiuma P3 da Montolit

Adquirimos as cortadoras Masterpiuma P3, da Montolit. Tratam-se de cortadoras de grande qualidade que per-mitem trabalhos de precisão até no corte de pastilha!

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C A S A I S G L O B A L S O U R C I N G

Pode ver demonstração sobre o funcionamento destas cortadoras aqui: Link 3

Desumidificador industrial Trotec TTK 650S

Segundo o fabricante, trata-se do desumidificador ideal para secagem de novas construções.Possui um compressor de 1,8 kW e vem equipado com sistema de degelo a gás quente, que garante alto de-sempenho, mesmo em salas sem aquecimento.Concebido exclusivamente na Europa, a TTK 650 S é equipada com guidão ajustável ergonômico e grandes rodas para o transporte em terrenos acidentados ou escadas. É perfeito para utilização comercial, envolven-do frequentes mudanças de posição! O TTK 650 S requer manutenção mínima graças ao filtro de ar lavável, de fácil acesso e fácil de limpar.

• Capacidade de desumidificação max.: 150 Litros/ 24h• Fluxo de ar máx.: 1.000 m³/h• Temperatura de funcionamento: 5°C a 32°C

• Humidade de funcionamento: 32% a 100% de humi-dade relativa

• Consumo máximo de energia: 1,66 kW• Nível de ruído (Medição de ruído a 1m de distância):

56 dB (A)• Corrente nominal: 8,7 A• Fluído refrigerante: R-407C (1300 g)• Desumidificação automática controlada por higróstato• Descongelamento automático a gás quente de alta

qualidade• Compressor rotativo de longa duração• Fácil de transportar• Voltagem: 230V (50Hz)• Dimensões (LxCxA): 540 x 640 x 850 mm• Peso: 52 kg

Como termo de comparação, um desumidificador por-tátil igual ao que usamos nas nossas habitações, tem uma capacidade de desumidificação média a rondar os 14 Litros / 24h.

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caro engenHeiro, ainda te leMBras disto?

E N G E N H A R I A

Jorge SoaresDireção de Produção, Portugal

Este exercício destina-se aos colegas com formação em Engenharia Civil, Mecânica e outras, onde o cálculo de estruturas estáticas é fundamental. Nas disciplinas de Mecânica Aplicada e Resistência dos Materiais apren-demos a calcular reações e respetivos momentos fletores nos apoios de estruturas, sejam elas isostáticas ou hiper-estáticas.

Para este exercício pede-se, com algum esforço de memória das tuas aulas passadas, que tentes calcular as reações nos apoios A (3 reações) e E (2 reações).

AJUDA! Recorrer às 3 equações fundamentais: ∑ Fx=0, ∑Fy=0 e ∑Mf=0. A fórmula dos momentos = 0 deve ser feita numa rótula onde, por definição, o somatório tem que dar zero.)

Soluções RAx=-30 KN, RAy= 5 KN , MA=-150 KN.m , REy= 5 KN

p=2KN/m

5.00 mt

EA

B C

D

2.50 mt

2.50 mt

30KN

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D I R E I T O A F A L A R

Ricardo Carneiro GonçalvesDepartamento Jurídico

O PSS é o documento de referência para a planificação e gestão da segurança e saúde de um estaleiro, sendo fundamental para a definição das regras e requisitos de segurança.

Pese embora seja dirigido aos vários intervenientes envolvidos na execução de uma obra, certo é que, por vezes, a sua importância é descurada e rapidamente o PSS passa a ser apenas um documento estático, como se de “arquivo” se tratasse.

plano de segurança e saúde - pssAlgumas questões!

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D I R E I T O A F A L A R

Para recordar a importância e influência do PSS nas empreitadas e as obrigações dos seus intervenien-tes, reuniram-se algumas questões sobre o tema.

O que é o plano de Segurança e Saúde (PSS)? O Plano de Segurança e Saúde (PSS) é identificado como o principal instrumento de prevenção de riscos profissionais no estaleiro da obra.

Todas as obras têm que possuir um PSS? O PSS é obrigatório:a. Em obras sujeitas a projeto e que

envolvam trabalhos que impli-quem riscos especiais (como por exemplo, quando existe risco de soterramento, de afundamento ou de queda em altura, proximidade de linhas elétricas de média e alta tensão, proximidade de vias ferro-viárias ou rodoviárias que se en-contrem em utilização, ou na sua proximidade, trabalhos em poços, túneis, galerias ou caixões de ar comprimido, utilização de explosi-vos e montagem e desmontagem de elementos prefabricados);

b. Em obras sujeitas a projeto e que envolvam a elaboração da Co-municação Prévia (participação à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) da abertura de estaleiro), isto é, quando:

→ As obras para cuja execução se preveja mais de 30 dias e em qualquer momento a utilização

de mais de 20 trabalhadores em simultâneo;

→ As obras para cuja execução se preveja mais de 500 dias de traba-lho, isto é, quando se preveja que o somatório dos dias de trabalho prestado pelos diversos trabalha-dores ultrapasse aquele valor.

Se não for obrigatório PSS, o que é necessário? Para as obras de menor complexi-dade em que não seja obrigatório o PSS mas que impliquem trabalhos com riscos especiais, a entidade executante deve dispor de Fichas de Procedimentos de Segurança (FPS), que indiquem as medidas de pre-venção necessárias para executar esses trabalhos.

De quem é responsabilidade de ela-boração de um plano de segurança e saúde (PSS)?O dono de obra deve elaborar ou mandar elaborar, durante a fase do projeto, o PSS para garantir a Segu-rança e Saúde de todos os interve-nientes no estaleiro.Compete ao coordenador de segu-rança em projeto, nomeado pelo dono de obra, elaborar o PSS em projeto ou, se o mesmo for elabo-rado por outra pessoa designada pelo dono de obra, proceder à sua validação técnica.Compete ao coordenador de segu-rança em obra apreciar o desenvol-vimento e as alterações do PSS para a execução da obra e, sendo caso disso, propor à entidade executante

as alterações adequadas com vista à sua validação técnica. No caso de não existir a obrigatorie-dade de nomeação deste Coordena-dor e o Dono da Obra não adjudicar a outra pessoa a sua elaboração, deve esta ser assegurada pelo Autor do Projeto.

O que é o Coordenador de Seguran-ça e Saúde? O Coordenador de Segurança e Saúde é o profissional que, quer em projeto, quer em obra, tem um papel fulcral no âmbito da gestão do siste-ma de Segurança, Higiene e Saúde.Os Coordenadores de Segurança e Saúde representam o dono de obra em matéria de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, orientando-o e esclarecendo-o sobre todas as suas responsabilidades.

Quantos PSS vão existir? O PSS de projeto e o PSS em obra? O plano deve ser elaborado a partir da fase do projeto da obra, sendo posteriormente desenvolvido e especificado antes de se passar à execução da obra, com a abertura do estaleiro.

Trata-se de um único plano de segurança e saúde para a obra, cuja elaboração acompanha a evolução da fase de projeto da obra para a da sua execução.

Cabe ao empreiteiro que se obriga a executar a obra, ou ao dono da obra se a realizar por administração direta, o desenvolvimento do plano

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D I R E I T O A F A L A R

da fase do projeto para a da execu-ção da obra, com vista à sua plena adequação à programação definitiva dos trabalhos e aos recursos que este interveniente planeia mobilizar para a execução dos trabalhos.

Quando deve ser elaborado/conhe-cido o PSS?O PSS deve conhecido:• Nas obras públicas, ser patente-

ado no concurso e ficar anexo ao contrato de empreitada (seja qual for o procedimento adotado no concurso);

• Nas obras particulares, ser paten-teado na negociação (por forma a que o Empreiteiro conheça o teor das especificações deste docu-mento ao contratar a execução da empreitada).

Qual a influência do PSS no prazo de execução da empreitada? O prazo fixado no contrato para a exe-cução da obra não começa a correr antes que o dono da obra comunique à entidade executante a aprovação do plano de segurança e saúde.

Pelo que, a entidade executante só pode iniciar a implantação do estaleiro depois da aprovação pelo dono da obra do plano de segurança e saúde para a execução da obra.

O que deve estar previsto no PSS?O PSS deve ser estruturado de forma a contemplar, no mínimo, as áreas seguintes: • Gestão da segurança e saúde no

estaleiro:

Y Estrutura organizacional do estaleiro;Y Definição das responsabilida-des dos diversos intervenientes e estabelecimento do sistema de cooperação;Y Definição da metodologia de desenvolvimento do PSS quando a execução dos trabalhos esteja adjudicada pelo Dono da Obra a diversas empresas;Y Sistema de informação e comu-nicação;

• Gestão e organização do Estaleiro: Definição de especificações a con-siderar pelo empreiteiro no Projeto de Estaleiro, as quais, consoante as necessidades suscitadas pelo tipo e dimensão da obra, bem como pela natureza e quantidade de recursos a mobilizar, poderão envolver os campos seguintes:Y Identificação das situações de risco e respetivas medidas preventivas;Y Redes técnicas provisórias;Y Evacuação de resíduos;Y Vedação do estaleiro;Y Controlo de acesso de pessoas ao estaleiro;Y Parqueamento de veículos e equipamentos;Y Zonas de circulação de pessoas e equipamentos;Y Zonas de circulação vertical;Y Movimentação manual e mecâ-nica de cargas;Y Instalações e equipamentos de apoio à produção;Y Materiais, produtos, substân-cias e preparações perigosas;

Y Riscos associados a atividades incompatíveis no tempo e/ou no espaço da sua execução;Y Sistema de emergência (socorro e evacuação);Y Arrumação e limpeza;Y Instalações sociais;

• Análise dos principais riscos e dos correspondentes tipos de medidas preventivas relativos a:Y Tipos de trabalhos a executar;Y Processos construtivos preco-nizados;Y Materiais preconizados;Y Produtos preconizados;Y Faseamento construtivo;Y Programação da execução (mapa de quantidades);

• Análise detalhada dos riscos especiais associados a qualquer daqueles fatores.