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Cefapro de Rondonópolis Mato Grosso 14, 15 e 16 de dezembro de 2020 http://semfor.cefaprorondonopolis.com.br/ QUAL SERÁ A ESCOLA DO FUTURO? Ana Rosa Gomes Ferreira 1 Cristiane Araújo Costa 2 André Junior Braga 3 Eixo Temático: Profissional da Educação Resumo: O presente texto resulta da reflexão sobre os desafios que estão postos para a construção da escola do futuro, partindo do contexto atual. Nosso objetivo é propor uma análise reflexiva a todos os educadores e educadoras que atuam no contexto da prática das políticas pensadas para a educação, bem como uma reflexão acerca da realidade que está posta, e o que nos reserva quanto ao futuro das escolas, sobretudo das escolas públicas e de todos os que estão envolvidos no processo de ensinar/aprender. Nessas discussões, cujo maior público é docente, de acordo com os relatos e experiências partilhadas, foi possível constatar, que o fazer pedagógico é rico de saberes, oriundos da prática, todavia falta um embasamento teórico que oriente essa prática, o que faz com que gere um clima de incerteza e de insegurança em relação ao futuro das escolas. Palavras-chave: Escola do futuro; Incertezas; Educação e Educadores. INTRODUÇÃO A educação vive momentos incertos, e como educadores nos questionamos o que nos espera no futuro, qual a escola que teremos e como deverá ser nossa postura frente a este futuro incerto. As reflexões aqui propostas tiveram origem nos grupos de formação continuada junto aos docentes, bem como no curso de mestrado à luz de teóricos da Educação, como Canário (2008) e Libâneo (2001) que nos possibilitou repensar nossa ação 1 Ana Rosa Gomes Ferreira,Graduada em História pela UFMT, Especialista em Coordenação Pedagógica pela UFMT, Mestranda em Educação pela UFR - e-mail: [email protected] 2 Cristiane Araújo Costa, Graduada em História pela UFMT, Especialista em Educação Infantil pela UFMT, Mestranda em Educação pela UFR - e-mail: [email protected] 3 . André Junior Braga, Graduado em Geografia pela UFMT, Mestrando em Geografia pela UFR - e-mail: andré[email protected]

QUAL SERÁ A ESCOLA DO FUTURO?

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Cefapro de Rondonópolis – Mato Grosso

14, 15 e 16 de dezembro de 2020

http://semfor.cefaprorondonopolis.com.br/

QUAL SERÁ A ESCOLA DO FUTURO?

Ana Rosa Gomes Ferreira1

Cristiane Araújo Costa 2

André Junior Braga 3

Eixo Temático: Profissional da Educação

Resumo: O presente texto resulta da reflexão sobre os desafios que estão postos para a construção da

escola do futuro, partindo do contexto atual. Nosso objetivo é propor uma análise reflexiva a todos os

educadores e educadoras que atuam no contexto da prática das políticas pensadas para a educação, bem como uma reflexão acerca da realidade que está posta, e o que nos reserva quanto ao futuro das

escolas, sobretudo das escolas públicas e de todos os que estão envolvidos no processo de

ensinar/aprender. Nessas discussões, cujo maior público é docente, de acordo com os relatos e

experiências partilhadas, foi possível constatar, que o fazer pedagógico é rico de saberes, oriundos da prática, todavia falta um embasamento teórico que oriente essa prática, o que faz com que gere um

clima de incerteza e de insegurança em relação ao futuro das escolas.

Palavras-chave: Escola do futuro; Incertezas; Educação e Educadores.

INTRODUÇÃO

A educação vive momentos incertos, e como educadores nos questionamos o que nos

espera no futuro, qual a escola que teremos e como deverá ser nossa postura frente a este

futuro incerto. As reflexões aqui propostas tiveram origem nos grupos de formação

continuada junto aos docentes, bem como no curso de mestrado à luz de teóricos da

Educação, como Canário (2008) e Libâneo (2001) que nos possibilitou repensar nossa ação

1Ana Rosa Gomes Ferreira,Graduada em História pela UFMT, Especialista em Coordenação Pedagógica pela

UFMT, Mestranda em Educação pela UFR - e-mail: [email protected] 2 Cristiane Araújo Costa, Graduada em História pela UFMT, Especialista em Educação Infantil pela UFMT, Mestranda em Educação pela UFR - e-mail: [email protected] 3. André Junior Braga, Graduado em Geografia pela UFMT, Mestrando em Geografia pela UFR - e-mail:

andré[email protected]

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docente, sobretudo no que se refere à contribuição para as mudanças nos paradigmas da

educação, que não devem acontecer somente nos bancos das salas de aula.

Objetivamos refletir e propor uma reflexão acerca das escolas públicas que temos, o

que aguarda essas escolas e consequentemente todos os que estão envolvidos neste processo,

em um futuro que já se delineia no presente.

Para fazermos esta reflexão utilizamo-nos da análise das políticas pensadas para a

escola, sobretudo neste contexto de pandemia do COVID 19, subsidiados pelo método do

ciclo de políticas proposto por Mainardes (2006), que nos permitiram contextualizar como

tem sido as políticas públicas pensadas para a educação, e sua aplicabilidade ou

ressignificação quando chega nas escolas, o que o autor chama de contexto da prática. Essa

metodologia se mostrou pertinente porque a partir do contato com os textos políticos

pensados para a educação neste momento e os resultados dessa implementação ressignificada

ou não, nas escolas, foi possível vislumbrar o futuro que estão traçando para a educação.

Estamos passando por um processo de transformação em nossa profissionalização e

somos chamados a mudar nossas metodologias e ressignificar nossa prática ao utilizarmos da

tecnologia como principal ferramenta do nosso fazer pedagógico. Tornou-se necessário

contribuir com nossa sociedade procurando significar o conceito de Educação e o conceito de

Pedagogia de modo a refletir nos ambientes nos quais estamos inseridos no exercício da

docência: as escolas, alvo de incertezas quanto ao que as aguarda no futuro. Kenski (2013),

afirma que essas alterações pelas quais passam a sociedade refletem sobre as formas

tradicionais de pensar e fazer a educação e ainda segundo a autora, o desafio da sociedade é

dar espaço para ―novas educações‖, possibilitadas pela tecnologia.

A educação sempre teve necessidade de manter seus pilares de sustentação sob a

lógica por vezes perversa, da necessidade de o indivíduo se constituir ―alguém na vida‖.

Sobre isso, Lopes (2015) observa que, as propostas curriculares pensadas para a educação

deixam claro, o vínculo imediato entre educação e economia, a educação, vista neste caso,

como salvadora, o que segundo ela reduz a educação ao nível de aprendizagem e

fornecimento de garantias sociais.

Considerando as características do povo brasileiro e ainda que haja uma evidente

negação da posição social ocupada por cada indivíduo na sociedade é possível perceber que a

maioria das pessoas oriundas de famílias menos abastadas cresceu ouvindo essa máxima.

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Essa necessidade de afirmação através do estudo já é percebida desde o surgimento da

escola, para atender ao avanço da industrialização que exigia mão de obra cada vez mais

qualificada.

Nessa perspectiva, a escola surge com uma função específica: alcançar a grande

maioria da população de modo a qualificar mão de obra a serviço da burguesia ascendente,

sempre imbuída de uma ideologia dominante que deixava claro os lugares que cada um

ocupava na sociedade.

A questão que intriga neste caminho trilhado pelas escolas são as mudanças de

paradigmas pelas quais passou a sociedade ao longo dos anos e como a escola tem se

encaixado neste contexto, que segundo Behrens (2007 ) precisa recuperar o equilíbrio entre a

intuição e a razão, propondo um ensino e aprendizagem que leve à produção de conhecimento

autônomo, crítico e reflexivo e a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, fraterna

e solidária

Brandão em sua obra ―o que é Educação‖, nos faz refletir sobre o papel que a

educação vem desempenhando na sociedade e quando evidencia os diversos significados que

ela pode ter de acordo com os povos, costumes e culturas, deixa claro que seu objetivo ao

longo dos anos se mantém firmes e que ainda está a serviço do capitalismo, ou seja ainda

educamos ou somos educados para servir aos interesses de uma classe ou de um grupo social.

Ball (1992), argumenta que os textos políticos geralmente representam a linguagem do

bem público geral e que por isso representa a própria política. Por outro lado, ainda segundo

ele essas políticas sofrem intervenções no contexto da prática e que a resposta aos textos

políticos é sempre construída como interpretações das interpretações, ou seja, a proposta

apresentada sofre modificações, adequações de acordo com cada contexto. Em alguns casos

são implementadas parcialmente, desprovida de significados e significantes e contribui para

acentuar desigualdades.

A escola possui papel fundamental nas interpretações das políticas e seu futuro

depende em parte de como serão feitas as adequações, pensadas de acordo com cada contexto,

com cada realidade.

Canário (2008 ), afirma que na medida que se democratiza, a escola se compromete

com a produção de desigualdade sociais e deixa de ser vista como uma instituição justa num

mundo injusto. E, particularmente este momento serve para corroborar com sua afirmação.

Quando atendemos a todos de forma igual nos bancos da sala de aula, e essa é uma realidade

relatada por todos os docentes do grupo, sequer nos damos conta que, de certo modo

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adotamos uma política de exclusão, por querer que todos aprendam de forma igual e ao

mesmo tempo.

Do mesmo modo, quando implantamos uma educação remota para comunidades que

não possuem acesso à internet, às tecnologias digitais, como está acontecendo hoje, estamos

privando as mesmas do direito de aprender, de forma igual, com as mesmas condições

daqueles que o possuem. Mais uma vez a escola está cumprindo seu papel de manipulação da

classe trabalhadora, passando a falsa impressão de que está dando condições iguais para todos

em atendimento à uma política pública de ensino remoto, para a Educação Básica em todas as

suas etapas.

Os professores perderam o ―chão‖ quando se viram diante da necessidade da

reinvenção. E este momento serviu para perceber que essa desigualdade não se estabelece

apenas entre educandos, elas acontecem entre as próprias instituições e entre os próprios

educadores. Características peculiares não foram consideradas para os autores envolvidos no

processo educativo.

A educação libertadora, a educação como forma de transformar a sociedade

preconizada por Paulo Freire e acolhidas pelos educadores que entendem o significado,

sentido e o papel da educação na sociedade, vê-se encolhida neste contexto atual porque não

consegue alcançar os objetivos da Educação, não consegue responder aos próprios anseios e

da clientela que atende.

Os atuais modelos padronizados de educação com professor, quadro, carteiras e salas

de aula tendem a sair de cena, dando lugar às plataformas, softwares, currículos e novas

metodologias de ensino. Esta realidade já se apresenta no contexto atual.

QUE EDUCADORES TEMOS, OU QUE EDUCADORES SOMOS?

A educação é essencial para a formação de uma sociedade mais humana, justa e

igualitária, sendo assim, compreendida como um ato político, de comunicação, de amor e de

esperança, sobretudo de fé nos homens e mulheres (FREIRE, 2015). Nessa perspectiva, a

ação do professor e da professora é fundamental e apenas quem está todos os dias dentro da

sala de aula sabe quantos desafios precisam ser vencidos diariamente.

A primeira reflexão que precisamos fazer é ―quem são os educadores que temos hoje,

ou como é concebida a profissão do educador?‖ É sabido que os primeiros pedagogos eram os

criados que acompanhavam as crianças às escolas, e talvez daí advenha a ideia de que a escola

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seja um ―depósito de crianças‖, motivo pelo qual ela é tão solicitada quando o pai precisa

trabalhar e não tem com quem deixar a criança.

Libâneo (2001) afirma que a sociedade atual é eminentemente pedagógica, ao ponto

de ser chamada de sociedade do conhecimento, contudo de acordo com sua própria

observação a pedagogia e os pedagogos tem se distanciado de sua real função, limitando seu

campo apenas ao dos saberes docentes, desconsiderando seu papel científico e sua

importância para as mudanças que podem provocar na sociedade.

Nestes últimos tempos, pode-se dizer que tem sido aqueles de maiores desafios para a

afirmação da profissão docente, de fato não é fácil ser professor. A desvalorização do

professor, as críticas e a cobrança para que os problemas que se apresentam na sociedade

encontrem soluções na escola, tem feito com que se perca o encantamento da docência. Essa

cobrança que recai sobre o fazer pedagógico desmotiva aqueles que realmente acreditam em

educação como forma de diminuir as desigualdades, que buscam transformar a vida das

pessoas.

O avanço tecnológico tem exigido do docente nova postura frente à sua forma de

ensinar, a necessidade de desenvolver cada vez mais novas habilidades, capacidade de

compreender e acompanhar os meios de comunicação, redes socias, softwares, criatividade,

desenvoltura e postura diante dessa sociedade, são novos requisitos cuja responsabilidade fica

sob a égide da escola.

A diversidade de necessidades dentro do espaço escolar é muito grande. Cada aluno

apresenta uma personalidade e uma bagagem diferente, o que exige dos educadores e

educadoras conhecimento sobre o ser humano, sobre as teorias da educação, para que

possamos compreender melhor quem é o aluno/aluna que está no espaço e lidar com

maestria, com tal diversidade, oferecendo as melhores oportunidades de aprendizagem.

Assim, a sociedade está se transformando rapidamente, a velocidade das mudanças

nos impressiona e nos assustam, adentram o espaço escolar, modificam os seres humanos.

Apoiando-me nas considerações de Libâneo sobre a pedagogia e a educação,

compreendemos como importante fazer uma análise do sentido que temos atribuído ao ato de

ensinar nas instituições com as quais temos contato e com as políticas que são pensadas para a

educação, para a formação do professor para atuar em salas de aula. Este autor faz uma crítica

à limitação da pedagogia como prática educativa, muito observada nas graduações e cursos de

formações. A formação do professor é para nortear sua prática docente e isso implica em

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formar técnicos da educação. Para ele ―pedagogia é [...] campo do conhecimento que se ocupa

do estudo sistemático da educação − do ato educativo, da prática educativa como componente

integrante da atividade humana, como fato da vida social, inerente ao conjunto dos processos

sociais‖ ( LIBÂNEO, 2001, p.6) deste modo deve ser considerada como possibilidade de

contato e mudança do ser humano, deve ser compreendida como uma prática educativa capaz

de intervir e mudar o cotidiano das pessoas. A Pedagogia precisa ser compreendida como uma

ciência da Educação, Educação aqui compreendida no sentido amplo da palavra:

“conjunto dos processos, influências, estruturas e ações que intervêm no

desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e

classes sociais, visando a formação do ser humano‖. (LIBANEO, 2001 p 7)

A lógica de mercado presente nos estabelecimentos de ensino não permite essa

dissociação. Formamos pessoas, para atuarem com competência no mercado de trabalho, e

essa é uma reflexão que precisa estar presente nos cursos de Licenciatura. A pergunta ―ser

professor para que?‖, é pertinente e precisa acompanhar todos os anos daqueles que se

propõem a trilhar o caminho da Educação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As leituras, discussões e relatos das diferentes realidades contidas no grupo,

permitiram concluir que temos grandes falhas nas políticas pensadas para a educação, porém

temos clareza de que somos partícipes desse processo e, portanto, temos responsabilidade

nessa construção ou desconstrução do papel da educação.

Ser educador não é tarefa fácil, não basta ter um diploma de Licenciatura, é preciso ter

conhecimento do quão desafiadora é a Educação, do papel social que ela ocupa e estar

disposto a significar esse trabalho. E com vistas ao que discutimos, nos permitimos afirmar

que quem não o fizer está fadado ao fracasso, seja profissional, seja da instituição se insistir

em permanecer.

A escola do futuro é esta que temos hoje, acreditamos que o que precisa mudar é a

forma como a concebemos. Ela passará por mudanças e somos nós os responsáveis por esse

processo. O futuro da escola depende em grande parte de quem está dentro dela, não basta

reivindicar políticas públicas, é preciso compreender em que medida elas podem fortalecer

nossa ideia de Educação.

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Claramente que precisamos ser educadores que lutam e que direciona os nossos alunos

na luta por objetivos e ideias, porém dada a relevância da nossa função social esse

direcionamento precisa ser responsável e consciente e nesta perspectiva ainda observamos

falhas na escolha da profissão docente e observamos que a forma como se decide ser um

profissional da educação hoje, a opção mais fácil, o curso de mais fácil acesso, impacta

diretamente no resultado da qualidade da educação.

Paulo Freire afirma que o educador deve saber que ensinar não é transferir conhecimento,

mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção (FREIRE, 1997). Nesta

perspectiva compreendemos que para pensarmos a escola do futuro precisamos compreender nosso

papel enquanto agentes de transformação e de construção.

Isto posto, ―a escola tem futuro?‖ Como educadores precisamos acreditar no futuro da

escola e mais que isso temos que ser os construtores desse futuro alicerçando as bases,

significando o saber, incentivando o conhecimento e nos reinventando a cada dia, não pela

exigência que a sociedade nos impõe, mas pela necessidade que sentimos enquanto

Educadores comprometidos de fato com a escola que temos e com a escola que queremos.

REFERÊNCIAS

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Behrens, Marilda Aparecida, and Anadir Luiza Thomé Oliari. "A evolução dos paradigmas na

educação: do pensamento científico tradicional a complexidade." Revista diálogo educacional

7.22 (2007): 53-66.

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Canário, Rui. "A escola: das “promessas” às “incertezas‖." Educação Unisinos 12.2

(2008): 73-81.

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KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Papirus Editora,

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LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar, Curitiba, n. 17, p.

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Lopes, Alice Casimiro. "Por um currículo sem fundamentos." Linhas Críticas 21.45 (2015):

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MAINARDES, Jefferson. "Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a

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MATO GROSSO, Orientativo para a volta às aulas não presenciais. 2020

Pedagogia: Origem. Pedagogia ao Pé da Letra, 2013. Disponível em:

<https://pedagogiaaopedaletra.com/pedagogia-origem/>. Acesso em: 7 de agosto de 2020.