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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos Cristina Granja SCI Médicos Departamento de Cuidados Intensivos Hospital Pedro Hispano

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Cristina Granja

SCI MédicosDepartamento de Cuidados Intensivos

Hospital Pedro Hispano

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• O que é a Qualidade de Vida

?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Qualidade de Vida

socialprofissional

familiar“bem-estar”

Qualidade de vida relacionada com a saúde(Health-Related Quality of Life – HR-QOL)

Estado Função

Medições do estado de saúdeHeyland D et al., CCM 1998

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• O que é que a Qualidade de Vida tem a ver com

os cuidados intensivos ?

• Em que é que o estudo da Qualidade de Vida após

cuidados intensivos pode melhorar a nossa prática diária?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• O que é que a Qualidade de Vida tem a ver com

os cuidados intensivos ?

• Em que é que o estudo da Qualidade de Vida após

cuidados intensivos pode melhorar a nossa prática diária?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

O estudo da qualidade de vida após cuidados intensivos

é apenas

- um capricho

que faz perder tempo a algunsdá emprego a muitosnão traz benefício a nenhum doente ?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Como se pode “avaliar” a qualidade de vida ?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Como se pode “avaliar” a qualidade de vida ?

Para que precisamos de seguir os doentes

após a alta da uci, i.e., do “follow-up” ?

Para avaliar os resultados das atitudes terapêuticas

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• Avaliação da Mortalidade/ Sobrevida UCI - insuficiente

• Estado prévio de saúde

• Gravidade da doença

• Tempo de internamento

• Idade

Estado do doente após CI,

“outcome”

Griffiths & JonesIntensive Care After Care, 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Griffiths & JonesIntensive Care After Care, 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Griffiths & JonesIntensive Care After Care, 2003

Follow-up:

- Avaliação funcional

- Avaliação psicológica

- Avaliação da qualidade de vida

Estado do doente após CI,

“outcome”

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• Estudos de Qualidade de Vida: Avaliação de um conceito subjectivo

• Por definição é o estudo do que é valorizado pelo doente

– Questionários – instrumentos de medida

– Questionário “ideal”: simples, fácil de aplicar, reprodutível, adequado ao estudo em causa

– Metodologia rigorosa

Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Kathleen Grady

“Beyond morbidity and mortality: quality of life outcomes in critical care patients”:

- o internamento em CI tem repercussão na HR-QOL subsequente

- os estudos de HR-QOL devem continuar e seguir o mesmo nível de rigor metodológico que os estudos de HR-QOL nosdoentes crónicos

Grady K , CCM 2001(Ed.)

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Kathleen Grady

“Beyond morbidity and mortality: quality of life outcomes in critical care patients”:

- o internamento em CI tem repercussão na HR-QOL subsequente

- os estudos de HR-QOL devem continuar e seguir o mesmo nível de rigor metodológico que os estudos de HR-QOL nosdoentes crónicos

Grady K , CCM 2001(Ed.)

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

“Surviving Intensive Care”, mesa redonda, Bruxelas, 2002

• os ensaios clínicos deverão passar a incluir a avaliação a longo-prazo da sobrevida, qualidade de vida, estadofuncional e custos dos cuidados

• A avaliação deve ser no mínimo aos 6 meses

• Instrumentos adequados - SF-36 e EQ-5D

Angus D, Carlet J ICM 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

“Surviving Intensive Care”, mesa redonda, Bruxelas, 2002

• os ensaios clínicos deverão passar a incluir a avaliação a longo-prazo da sobrevida, qualidade de vida, estadofuncional e custos dos cuidados

• A avaliação deve ser no mínimo aos 6 meses

• Instrumentos adequados - SF-36 e EQ-5D

Angus D, Carlet J ICM 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

“Surviving Intensive Care”, mesa redonda, Bruxelas, 2002

• os ensaios clínicos deverão passar a incluir a avaliação a longo-prazo da sobrevida, qualidade de vida, estadofuncional e custos dos cuidados

• A avaliação deve ser no mínimo aos 6 meses

• Instrumentos adequados - SF-36 e EQ-5D

Angus D, Carlet J ICM 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Mas, e os questionários

- vão ajudar os doentes na sua recuperação?

- vão ajudar os médicos a ajudar os doentes na sua recuperação?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Para que precisamos do follow-up?

Para saber

O resultado das atitudes terapêuticas

Para tentar corrigir

As sequelas que ficaram

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Como organizamos o follow-up?

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

6 meses após alta da UCI

Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pedro Hispano

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosConsulta de Follow-up – Hospital Pedro Hispano

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Questionário genérico - EUROQOL (EQ-5D)

Questionário específico - Rivera et.al (QOL-SP)

Questionário próprio - (HPH)

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• Questionário genérico

• Cinco dimensões (EQ-5D):•

• mobilidade• cuidados pessoais• actividades usuais• dor/desconforto• ansiedade/depressão

• Escala analógica visual (0-100) – EQVAS

• Índice – EQ Index

1- Sem problemas2- Problemas moderados3- Problemas extremos

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EQ-5D

• permite o cálculo de

QALY – Quality Adjusted Life Years

recomendado para os os estudos decusto/benefício

“Understanding Costs and Cost-Efectiveness inCritical Care”Report from the Second American Thoracic SocietyWorkshop on Outcomes Research

Angus D et al,ATS - AJRCCM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

O que aprendemos com a aplicação dos questionários e o seguimento destes doentes?

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Problems reported in mobility, self-care and usual activities according to ICU variables(n=268)

Problems in Mobility Problems in Self Care Problems in Usual Activities

ICU variables: No 63%

Moderate34%

Extreme 3%

No 78%

Moderate13%

Extreme9%

No 54%

Moderate30%

Extreme 16%

ICU stay, in days (n= 267) Median 2 2 5 2 2 3 2 1 3 Diagnosis

Scheduled surgery (n= 129, 48%) % 65 35 0 82 12 6 52 37 11 Non-scheduled surgery (n= 37, 14%) % 51 49 0 62 24 14 52 24 24 Medical (n= 93, 35%) % 68 25 7 80 8 12 60 20 20 Multiple trauma (n= 9, 3%) % 44 44 12 67 22 11 44 44 12

APACHE II at admission (n=267) Median 11 14 17 11 14 16 11 12 15

p<0.05

Granja C et al, ICM 2002

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Problems reported in pain/discomfort and anxiety/depression according to ICU variables (n=268)

Problems in Pain/Discomfort Problems in Anxiety/Depression

ICU variables: No 55%

Moderate41%

Extreme4%

No 46%

Moderate41%

Extreme13%

ICU stay, in days (n= 267) Median 2 2 3 2 2 2 Diagnosis

Scheduled surgery (n= 129, 48%) % 50 46 4 39 50 11 Non-scheduled surgery (n= 37, 14%) % 43 49 8 62 30 8 Medical (n= 93, 35%) % 68 29 3 51 34 15 Multiple trauma (n= 9, 3%) % 22 78 0 33 33 34

APACHE II at admission (n=267) Median 12 13 16 13 12 14

Granja C et al, ICM 2002

p<0.05

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Problems reported in mobility, self-care and usual activities according to background data (n=268)

p<0.05

Problems in Mobility Problems in Self Care Problems in Usual Activities No

63% Moderate

34% Extreme

3% No

78% Moderate

13% Extreme

9% No

54% Moderate

30% Extreme

16%

ICU variables: ICU stay, in days (n= 267) Median 2 2 5 2 2 3 2 1 3 Diagnosis

Scheduled surgery (n= 129, 48%) % 65 35 0 82 12 6 52 37 11 Non-scheduled surgery (n= 37, 14%) % 51 49 0 62 24 14 52 24 24 Medical (n= 93, 35%) % 68 25 7 80 8 12 60 20 20 Multiple trauma (n= 9, 3%) % 44 44 12 67 22 11 44 44 12

APACHE II at admission (n=267) Median 11 14 17 11 14 16 11 12 15

Background data: Age in years (n=268) Median 51 67 64 54 68 69 52 62 63 Minimum Education

No (n=127, 48%) % 54 42 4 70 20 10 47 35 18 Yes (n=136, 52%) % 72 26 2 85 7 8 62 26 12

Main activity

Employed (n=58, 22%) % 88 12 0 95 2 3 83 10 7 Retired (n=142, 54%) % 51 44 5 66 20 14 42 35 23 Housework (n=18, 7%) % 50 50 0 83 11 6 50 44 6 Student (n=5, 2%) % 100 0 0 100 0 0 100 0 0 Seeking work (n=11, 4%) % 100 0 0 100 0 0 64 36 0 Other (n=29, 11%) % 66 31 3 90 7 3 48 42 10

Granja C et al, ICM 2002

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Problems reported in pain/discomfort and anxiety/depression according to

background data (n=268)

Problems in Pain/Discomfort Problems in Anxiety/Depression No

55% Moderate

41% Extreme

4% No

46% Moderate

41% Extreme

13%

ICU variables: ICU stay, in days (n= 267) Median 2 2 3 2 2 2 Diagnosis

Scheduled surgery (n= 129, 48%) % 50 46 4 39 50 11 Non-scheduled surgery (n= 37, 14%) % 43 49 8 62 30 8 Medical (n= 93, 35%) % 68 29 3 51 34 15 Multiple trauma (n= 9, 3%) % 22 78 0 33 33 34

APACHE II at admission (n=267) Median 12 13 16 13 12 14

Background data: Age in years (n=268) Median 55 60 63 60 57 56 Minimum Education

No (n=127, 48%) % 46 50 4 46 43 11 Yes (n=136, 52%) % 62 34 4 47 40 13

Main activity Employed (n=58, 22%) % 59 38 3 40 45 15 Retired (n=142, 54%) % 49 46 5 48 40 12 Housework (n=18, 7%) % 61 39 0 44 44 12 Student (n=5, 2%) % 100 0 0 60 40 0 Seeking work (n=11, 4%) % 64 36 0 64 27 9 Other (n=29, 11%) % 59 38 3 45 45 10

p<0.05

Granja C et al, ICM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Principais conclusões:

-Sobreviventes apresentam uma HR-QOL razoável, 6 meses após CI

-A gravidade da doença, o diagnóstico de admissão, a idade, a actividade profissional, o nível de educação e o estado prévioestão associados à HR-QOL aos 6 meses – comparações entre UCIs deverão ter em conta o “case-mix”

-As dimensões mais afectadas são a ansiedade/depressão, actividades usuais e a dor/desconforto – identificação das necessidades específicas destes doentes.

Granja C et al, ICM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Principais conclusões:

-Sobreviventes apresentam uma HR-QOL razoável, 6 meses após CI

-A gravidade da doença, o diagnóstico de admissão, a idade, a actividade profissional, o nível de educação e o estado prévioestão associados à HR-QOL aos 6 meses – comparações entre UCIs deverão ter em conta o “case-mix”

-As dimensões mais afectadas são a ansiedade/depressão, actividades usuais e a dor/desconforto – identificação das necessidades específicas destes doentes.

Granja C et al, ICM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Principais conclusões:

-Sobreviventes apresentam uma HR-QOL razoável, 6 meses após CI

-A gravidade da doença, o diagnóstico de admissão, a idade, a actividade profissional, o nível de educação e o estado prévioestão associados à HR-QOL aos 6 meses – comparações entre UCIs deverão ter em conta o “case-mix”

-As dimensões mais afectadas são a ansiedade/depressão, actividades usuais e a dor/desconforto – identificação das necessidades específicas destes doentes.

Granja C et al, ICM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

E se compararmos os sobreviventes de CI com a população geral?

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No problems

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Mobility

Self-ca

re

Usual

Activiti

es

Pain/di

scon

fort

Anxiet

y/dep

ressio

n

EnglishICU

Kind P et al, BMJ 1998

Granja C et al, ICM 2002

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Moderate problems

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Mobility

Self-ca

re

Usual

Activiti

es

Pain/di

scon

fort

Anxiet

y/dep

ressio

n

EnglishICU

Kind P et al, BMJ 1998Granja C et al, ICM 2002

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Extreme problems

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Mobility

Self-ca

re

Usual

Activiti

es

Pain/di

scon

fort

Anxiet

y/dep

ressio

nEnglishICU

Kind P et al, BMJ 1998Granja C et al, ICM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

E se compararmos os nossos doentes com

grupos de portadores de doenças crónicas?

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Table 4 – Short Form-36 score for survivors of sepsis compared with U.S. population and patients with chronic illness

Domains Sepsis Patients

(n=30) U.S. Population

(n=2.474) P Value

COPD and Hypertension

(n=85) P Valueª

Congestive HeartFailure (n=216) P Value*

Physical functioning 48.3 (32.7) 72.3 (23.3) .0004 56.9(29.1) .18 47.5 (31) .89 Role physical 45.0 (43.2) 68.0 (34.0) .007 34.4 (38.7) .21 34.4 (39.7) .18 Bodily pain 66.8 (27.2) 68.8 (23.7) .65 54.8 (26.1) .03 62.7 (31.0) .49 General health 55.9 (20.4) 64.5 (20.3) .02 45.3 (18.9) .01 47.0 (24.2) .06 Vitality 46.7 (23.8) 58.8 (21.0) .002 44.9 (19.5) .68 44.3 (24.4) .61 Social functioning 65.8 (32.0) 80.6 (22.7) .02 71.8 (31.4) .37 71.3 (33.1) .39 Role emotional 75.6 (37.1) 78.5 (33.0) .63 59.7 (44.6) .08 63.7 (43.0) .15 Mental health 70.1 (22.1) 75.8 (18.1) .09 68.1 (19.7) .64 74.7 (21.3) .27 MCS 49.7 (10.9) 51.4 (10.0) .36 47.7 (11.4) .40 50.4 (11.1) .74 PCS 37.1 (12.2) 44.8 (10.0) .00003 35.9 (10.4) .60 34.5 (12.1) .27 COPD chronic obstructive pulmonary disease; MCS, Mental Health Summary Sacle; PCS, Physical Health Summary Scale. ªMean scores of sepsis patients vs. U.S. population; * Mean scores of sepsis patients vs. patients with chronic illness. Values expressed as mean (sd). Means are adjusted for age and sex distribution of the sample of sepsis patients.

Heyland D et al, CCM 2000

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

E se estudarmos os diversos grupos diagnósticos?

Será que há diferenças entre eles?

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosQuality of life after cardiac arrest

Table 3. Comparison of cardiac arrest survivors with other ICU survivors.

CPR survivors Matched group

n=19 (33%) n=38 (67%) p

ICU variables Gender n (%)

Male 12 (63) 17 (45) Female 7 (37) 21 (55) 0.1901

Age median (percentiles 5 and 95) 47 (22-79) 50 (27-79) 0.7482 Apache II at admission median (percentiles 5 and 95) 21 (8-36) 20 (7-33) 0.6842 Intensive Care Unit days median (percentiles 5 and 95) 3 (1-23) 6 (1-36) 0.0702 Diagnosis n (%)

Scheduled surgery 1 (5) 6 (16)

Medical 16 (84) 24 (63)

Nonscheduled surgery 2 (11) 6 (16)

Multiple Trauma 0 (0) 2 (5)

0.3631

1- Pearson chi-square test; 2- Mann-Whitney test;

Granja C et al, Resuscitation 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosQuality of life after cardiac arrest

Table 3. Comparison of cardiac arrest survivors with other ICU survivors.

CPR survivors Matched group

n=19 (33%) n=38 (67%) p

Self- description of health state Mobility n (%)

N-I have no problems in walking about 12 (63) 25 (66) M-I have some problems in walking about 5 (26) 11 (29) E-I am confined to bed 2 (11) 2 (5)

0.7621

Self – care n (%) N-I have no problems with self-care 12 (63) 28 (74) M-I have some problems washing or dressing myself 2 (11) 5 (13) E-I am unable to wash or dress myself 5 (26) 5 (13)

0.4671

Usual activities n (%) N-I have no problems with performing my usual activities 7 (36) 23 (60) M-I have some problems with performing my usual activities 6 (32) 9 (24)

E-I am unable to perform my usual activities 6 (32) 6 (16) 0.2071

Pain/Discomfort n (%) N- I have no pain or discomfort 15 (79) 25 (66) M- I have moderate pain or discomfort 3 (16) 10 (26) E- I have extreme pain or discomfort 1 (5) 3 (8)

0.5911

Anxiety/Depression n (%) N- I am not anxious or depressed 12 (67) 18 (49) M- I am moderately anxious or depressed 4 (22) 12 (32) E- I am extremely anxious or depressed 2 (11) 7 (19)

0.4481

1- Pearson chi-square test; 2- Mann-Whitney test;

Granja C et al, Resuscitation 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosQuality of Life of COPD patients after intensive care

T a b le 1 . C o m p a r is o n o f C O P D g ro u p w ith m a tc h -c o n tro l n o n -C O P D g ro u p

C O P D g r o u p

M a tc h -c o n tr o l n o n -C O P D g r o u p

n = 3 9 (3 3 % ) n = 7 8 (6 7 % )

I C U V a r ia b le s G e n d e r n (% )

M a le 2 9 (7 4 .4 ) 5 9 (7 5 .6 )

F e m a le 1 0 (2 5 .6 ) 1 9 (2 4 .4 )

A g e m e d ia n (p e r c e n t i le s 5 a n d 9 5 ) 6 9 .5 (4 7 -7 8 ) 6 9 .0 (4 8 -7 8 )

A p a c h e II m e d ia n (p e r c e n t i le s 5 a n d 9 5 ) 2 0 (1 5 -4 4 ) 2 0 (1 3 -4 3 )

L O S m e d ia n (p e r c e n t i le s 5 a n d 9 5 ) 4 (1 -2 8 ) 6 (1 -1 6 )

H e a lth S ta tu s E Q -5 D V A S a n a lo g 1 0 0 % s c a le m e d ia n (p e r c e n t i le s 5 a n d 9 5 ) 6 0 (2 0 -8 0 ) 7 5 (5 0 -1 0 0 )

E Q -5 D s c o re m e d ia n (p e r c e n t i le s 5 a n d 9 5 ) .6 8 ( - .3 3 -1 .0 ) .7 9 ( - .3 2 -1 .0 )

E Q -5 D d im e n s io n s

M o b i l i ty m e d ia n 1 .0 1 .0

S e l f -c a r e m e d ia n 1 .0 1 .0

U s u a l A c t iv i t ie s m e d ia n 2 .0 2 .0

P a in /D is c o n fo r t m e d ia n 1 .0 1 .0

A n x ie ty /D e p r e s s io n m e d ia n 1 .0 1 .0 p v a lu e s b e tw e e n g ro u p s w ith o u t s ta t i s t ic s ig n if ic a n c e

Campos P, Granja C et al, ICM 2002

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosQuality of Life After ARDS

Table 4-Comparison of ARDS survivors with other ICU survivors. ARDS

survivors Control group

n=29 n=58 p

EQ-5D variables:

Mobility (%) N-I have no problems in walking about 86 71 M-I have some problems in walking about 14 24 0.0813 E-I am confined to bed 0 5

Self – care (%) N-I have no problems with self-care 86 74 M-I have some problems washing or dressing myself 7 12 E-I am unable to wash or dress myself 7 14

0.2183

Usual activities (%) N-I have no problems with performing my usual activities 62 62 M-I have some problems with performing my usual activities 31 22 E-I am unable to perform my usual activities 7 16

0.5953

Pain/Discomfort (%) N- I have no pain or discomfort 79 69 M- I have moderate pain or discomfort 17 24 E- I have extreme pain or discomfort 4 7

0.2993

Anxiety/Depression (%) N- I am not anxious or depressed 52 70 M- I am moderately anxious or depressed 24 25 E- I am extremely anxious or depressed 24 5

0.0193

1-Pearson chi-square test; 2-Mann-Whitney test; 3-Linear-by-linear association chi-square;

Granja C et al, ICM 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosQuality of Life of Sepsis Survivors

Table 4- EQ-5D variables in sepsis group and control group respondents. Sepsis group

respondents (n=104)

Control group respondents

(n=133) p EQ-5D variables:

Mobility n (%) N- I have no problems in walking about 69 (67) 77 (58) M- I have some problems in walking about 30 (29) 50 (38) E- I am confined to bed 4 (4) 5 (4)

0.368¹

Self- Care n (%) N- I have no problems with self- care 79 (76) 96 (73) M- I have some problems washing or dressing myself 11 (11) 16 (12) E- I am unable to wash or dress myself 13 (13) 20 (15)

0.782¹

Usual activities n (%) N- I have no problems with performing my usual activities 56 (54) 58 (44) M- I have some problems with performing my usual activities 26 (25) 47 (36) E- I am unable to performing my usual activities 21 (21) 27 (20)

0.192¹

Pain/Discomfort n (%) N- I have no pain or discomfort 66 (64) 73 (55) M- I have moderate pain or discomfort 30 (29) 49 (37) E- I have extreme pain or discomfort 7 (7) 10 (8)

0.386¹

Anxiety/Depression n (%) N- I am not anxious or depressed 58 (56) 51 (39) M- I am moderately anxious or depressed 29 (28) 59 (46) E- I am extremely anxious or depressed 16 (16) 19 (15)

0.017¹

Perceived current health state: Health state today compared with 12 months ago n (%) Better 35 (34) 52 (40) The same 34 (33) 23 (18) Worse 33 (33) 55 (42)

0.022¹

EQ VAS in a 100% Scale Median (P25-P75) 75 (50-80) 60 (50-80) 0.129² EQ Index Median (P25-P75) 84 (58-100) 76 (56-91) 0.059² 1-Pearson chi-square test. 2- Mann- Whitney test.

Granja C et al, Crit Care 2004

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosQuality of life after Percutaneous Dilational Tracheostomy

Granja C et al, ICM 2000

Table 3-Comparison of reported Quality of Life using EQ-5D of PCT survivors (n=13) regarding other ICU patients (n=262)

ICU patients with 6 months follow up PCT

survivors All other

% % Self-description of health state (five dimensions of EQ-5D)

Mobility N-I have no problems in walking about 31 64 M-I have some problems in walking about 46 33 E-I am confined to bed 23 3

<0.05

Self – care N-I have no problems with self-care 39 79 M-I have some problems washing or dressing myself 22 12 E-I am unable to wash or dress myself 39 9

<0.05

Usual activities N-I have no problems with performing my usual activities 46 54 M-I have some problems with performing my usual activities

15 30

E-I am unable to perform my usual activities 39 16 Pain/Discomfort N- I have no pain or discomfort 50 54 M- I have moderate pain or discomfort 25 42 E- I have extreme pain or discomfort 25 4

<0.05

Anxiety/Depression N- I am not anxious or depressed 27 47 M- I am moderately anxious or depressed 55 41 E- I am extremely anxious or depressed 18 12

Reported moderate or extreme problems** 92 76 EQ-VAS Median (percentiles 5; 95) 65 60 Compared with your general level of health over the past 12 months, your health state today is?

Better 50 54 The same 20 17 Worse 30 29

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

E se usarmos instrumentos de medida específicos de CI ?

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosMeasuring quality of life after intensive care – is EQ-5D as good as a specific instrument?

Table 2 - Correlation coefficients between the Spanish and the EuroQOL questionnaires. QOL - SP Basic physiologic

activities Normal daily

activities Emotional state Index

EQ - 5D

Mobility .41 .77 .46 .72 Usual activities .42 .79 .56 .76 Self care .54 .82 .53 .80 Pain / discomfort .27 .47 .48 .49 Anxiety / depression .09 .31 .63 .40

EQ - Index .37 .73 .71 .77 EQ - VAS .23 .49 .55 .57

Campos P, Granja C et alProceedings of the Euroqol Plenary Meeting Group, 2001

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Tabela ICM 2001 espanhol – Paulo campos

Campos P, Granja C, ICM 2001

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Quality of life after Sepsis – evaluation with a specific questionnaire

Table 2. QOL-SP variables in the sepsis group (n=104) and in the control group (n=133) Sepsis Non-Sepsis p

Basic Physiological Activities (%)– No Problems/Problems 82/18 68/32 0.015¹ Normal Daily Activities (%) – No Problems/Problems 29/71 17/83 0.028¹ Emotional State (%) – No problems/Problems 38/62 28/72 0.104¹ QOL-SP Index (median) 4 5 0.058² 1-Chi-square test. 2- Mann- Whitney test.

Granja C et al, Critical Care 2004

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• Sobreviventes de CI têm uma HR-QOL razoável, influenciadaquer por variáveis específicas dos CI (gravidade da doença, tempode internamento) quer por variáveis pré-admissão(estado de saúde prévio, idade)

• Comparados com população geral apresentam diminuições na sua HR-QOL (Heyland D et al, CCM 2000)

CINMAS Lorin S, Nierman D, Crit Care Clin 2002

Disfunção de orgão Chertow et al, Arch Intern Med 1995

Davidson T et al , JAMA 1999

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

O que é que podemos aprender mais com o “follow-up” ?

Os questionários por si não vão ajudar o meu doente

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Follow-up:

- Avaliação funcional

- Avaliação psicológica

- Avaliação da qualidade de vida

Estado do doente após CI,

“outcome”

Griffiths & JonesIntensive Care After Care, 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Cardiac arrest: long term cognitive and imaging analysis

Nunes B et al, Resuscitation 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Cardiac arrest: long term cognitive and imaging analysis

Nunes B et al, Resuscitation 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosLung function in ARDS survivors

Granja C et al, ICM 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados IntensivosLung function in ARDS survivors

Granja C et al, ICM 2003

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Tabela Jones 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Resultados do questionário do HPH

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Relato de experiências na UCI

Classificação:

1 - Não custou nada2 - Era-me indiferente

3 - Custava-me, mas tinha que ser4 - Custava muito, era um sacrífício5 - Era horrível, não desejo a ninguém

Sem Stress

Com Stress

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Frequência das experiências vividas na UCI de acordo com re-classificação sem stress /com stress

Sem Stress

n (%) Com Stress

n (%) Aspiração do tubo traqueal 21 (26) 62 (74) Preocupações com a família 35 (27) 96 (73) Tubo no nariz 33 (34) 64 (66) Imobilização no leito 54 (42) 75 (58) Picada de agulhas 54 (43) 75 (57) Dores 59 (45) 72 (55) Incerteza no futuro, medo de morrer 53 (47) 58 (53) Dependência das máquinas 47 (52) 43 (48) Dificuldade em comunicar 54 (55) 54 (45) Desconforto geral 61 (56) 48 (44) Dependência dos médicos e enfermeiros 64 (57) 48 (43) Tubo na bexiga 57 (59) 39 (41)

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Frequência das experiências vividas na UCI de acordo com re-classificação: sem stress/com stress

Sem Stress

n (%) Com Stress

n (%) Noites barulhentas e mal dormidas 60 (61) 40 (39) Medo de ser desligado do ventilador 36 (62) 22 (38) Preocupações económicas 72 (65) 38 (35) Barulhos dos aparelhos, apitos 77 (68) 36 (32) Perda de noção de tempo 74 (69) 33 (31) Falta de privacidade na higiene e nas necessidades 80 (73) 30 (27) Barulho das conversas 81 (80) 21 (20) Visita médica junto à cama 112 (81) 22 (19) Comentários e ditos dos enfermeiros e médicos 80 (81) 19 (19) Medo dos procedimentos médicos 98 (83) 21 (17) Brilho das luzes artificiais 93 (84) 19 (16) Música 83 (91) 8 (9)

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Pennocck, Heart & Lung 1994

Author n Days* First Second Third Gries, Focus Crit Care 1988

9 1-7 Sore throat Suctioning Restriction of activity

Wilson, Heart Lung 1987

38 2 Pain Restriction of activity

Sleep interruption

Turner, CCM 1990 100 Arterial blood gases

Suctioning Pain

Elpern, CCM 1992 61 2 Physical discomfort

Emotional distress

Conflicts

Simpson, Heart Lung 1989

59 1-2 Pain Sleeplessness Fear

Riggio, Psychol Rep 1982

21 Inability to speak Suctioning Lack of awareness

Johnson, Crit Care Nurse 1990

14 Inability to speak Endotracheal tube

Suctioning

Carr, Nurs Res 1986 30 Cardiac surgery Resuming lifestyle

Pain/Discomfort

Bergbom-Engberg 158 >60 Anxiety/fear Inability to speak Secretions Pennocck, Heart Lung 1994

127 2 Endotracheal tube

Inability to speak Confusion about time

Estudo HPH, JMIP 2003

234 180 Suctioning Family worries Nasogastric tube

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Lembra-se da admissão HPH (n=218)

19%

81%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Não Sim

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Lembra-se da admissão na UCI (n=218)

48%52%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Não Sim

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Lembra-se da estadia na UCI (n=218)

15%

85%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Não se lembra Lembra-se

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Não se lembra da estadia na UCI:

• 15%, HPH - JMIP 2003

• 16%, Elpem CCM 1992

• 21% , Pennock Heart Lung 1994

• 30% , Rotondi CCM 2002

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Stress Pós-traumático - PTSD

O que não sabemos:

• a incidência

• quais os grupos de doentes mais afectados

• a evolução

• como reduzir a sua ocorrência

Sukantarat and Brett, Surviving Intensive Care, 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Stress Pós-traumático - PTSD

Schelling, CCM 1998

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Stress Pós-traumático - PTSD

Jones C, CCM 2001

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Jones C, CCM 2001

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Jones C, CCM 2001

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Qualidade de Vida (EQ-5D) e recordação de estadia na UCI

Lembra-se da sua estadia na UCI

Não se lembra

(n=33) Lembra-se

(n=185) p EQ – Mobilidade - n (%)

Não tem problemas 15 (47) 118 (62) Tem problemas 17 (53) 55 (38) 0.026

EQ – Cuidados Pessoais - n (%) Não tem problemas 23 (72) 142 (82) Tem problemas 9 (28) 31 (18) 0.223

EQ – Actividade Usual - n (%) Não tem problemas 13 (41) 101 (58) Tem problemas 19 (59) 72 (42) 0.081

EQ – Dor - n (%) Não tem problemas 17 (53) 93 (54) Tem problemas 15 (47) 80 (46) 1.000

EQ – Ansiedade/Depressão - n (%) Não tem problemas 9 (28) 84 (49) Tem problemas 23 (72) 87 (51) 0.034

EQ VAS - Mediana (P5 –95) 55 (3-98) 60 (22-96) 0.292

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

Há mais alguma tabela a relacionar o português com o EQ??

Granja C et al, JMIP 2003

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Recolha de Experiências Subjectivas Após Cuidados Intensivos

www.icudelirium.orgEly Wesley et al

Versão PortuguesaCristina Granja

Alice Lopes

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• Os sobreviventes de CI apresentam sequelas funcionais e neuropsicológicas que têm repercussão na sua recuperação

Sukantarat and Brett, Surviving Intensive Care, 2003

• as sequelas neuropsicológicas necessitam de ser classificadas, sendo o risco de PTSD, as alterações cognitivas e da memória as mais frequentemente relatadas em diversos estudos

Sukantarat and Brett, Surviving Intensive Care, 2003

• o facto de reter memória dos factos reais da UCI parece diminuir o risco de PTSD e estar associado a melhor qualidade de vida após CI

Jones, CCM 2001HPH, JMIP 2003

Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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• as sequelas funcionais parecem estar dependentes do estado prévio e da agressão sofrida durante o periodo crítico e não ser específica do grupo diagnóstico

Granja, ICM 2002Herridge, NEJM 2003Granja, ICM 2003

• o reconhecimento destas sequelas, e a necessidade da sua detecção precoce para tratamento e recuperação mais precoces são fulcrais para a recuperação dos sobreviventes

McMullin and Cook, Surviving Intensive Care, 2003

• o reconhecimento destes factos deve conduzir ao seguimentos destes sobreviventes em “clínicas de follow-up”

McMullin and Cook, Surviving Intensive Care, 2003

Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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McMullin and Cook, Surviving Intensive Care, 2003

Equipa de Emergência

EquipaMédico-Cirurgica

EquipaUCI

EquipaMédico-Cirurgica

MédicoFamília

Sala de Emergência

Enfermaria UCI Enfermaria Domicílio

UCIPre-UCI Pós-UCI

Equipa de Emergência

EquipaMédico-Cirurgica

EquipaUCI

EquipaMédico-Cirurgica

MédicoFamília

Sala de Emergência

Enfermaria UCI Enfermaria Domicílio

Pós-Hospital

UCI

IntensivistaIntensivista follow-up UCIAdaptado de McMullin and Cook, Surviving Intensive Care, 2003

Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Para que precisamos do follow-up?

Para saber – os resultados dos tratamentos

Para corrigir – as sequelas do internamento

Resultados a longo prazo

(Long-term outcome)

IntervençõesClínicasna UCI

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IntervençõesClínicas na UCI

Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Follow-up:

• Sequelas funcionais e psicológicas• Qualidade de Vida

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

Follow-up: enfermaria - 6 semanas - 6 meses

• Sequelas funcionais: - Neurologia/Reabilitação- Polineuromiopatia- Lesões articulares- Lesões “de pressão”- Respiratórias - Pneumologia

• Sequelas psicológicas: - Psicologia- PTSD, ansiedade/depressão- Perturbações da memória

• Qualidade de Vida – questionários aos 6 meses

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Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

• Conclusões I:

• Os sobreviventes de CI apresentam problemas específicos, ao nível funcional e psicológico que influenciam a sua qualidade de vida

• Muitos destes problemas estão relacionados com o diagnóstico particular, mas outros mais genéricos são o reflexo de uma doença aguda extrema e do internamento prolongado em CI

• Só uma equipa multidisciplinar que inclua médicos dos CI pode abordar de forma abrangente e completa este grupo particular de sobreviventes

Griffiths & JonesIntensive Care After Ccare, 2003

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Conclusões II:

Os estudos de qualidade de vida permitem:

• Reconhecer as necessidades dos sobreviventese projectar programas de apoio adequados

• Avaliar novas terapêuticas (Angus D et al, CCM 2003)

• Comparar diferentes UCIs, desde que os instrumentos sejam estandardizados

• Avaliar o custo/benefício do tratamento em CI e o gasto de recursos limitados (Angus D et al, ATS - AJRCCM 2002)

Qualidade De Vida Após Cuidados Intensivos

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