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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM QUALIDADE DE VIDA X DESENVOLVIMENTO HUMANO Por: Mariana Perlatti Palhano Orientador Profª Adélia Araújo Rio de Janeiro 2012

QUALIDADE DE VIDA X DESENVOLVIMENTO HUMANO · QUALIDADE DE VIDA X DESENVOLVIMENTO HUMANO Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

QUALIDADE DE VIDA X DESENVOLVIMENTO HUMANO

Por: Mariana Perlatti Palhano

Orientador

Profª Adélia Araújo

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

QUALIDADE DE VIDA X DESENVOLVIMENTO HUMANO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em gestão de

Recursos Humanos.

Por: Mariana Perlatti Palhano

Rio de Janeiro

2012

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus colegas de

trabalho, ao meu marido pela paciência

e apoio, aos meus pais e

principalmente aos professores que

muito me ajudaram.

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DEDICATÓRIA

Dedico ao meu esposo Rodrigo

Laboissiere Palhano, que muito me

auxiliou e a uma grande amiga Carla

Helena que me apoio nos momentos

difíceis e que sempre me incentivou a

continuar.

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RESUMO

Esta monografia trata de um estudo relacionado a Qualidade de Vida no

Trabalho e o Desenvolvimento Organizacional. A qualidade de vida no trabalho

cria um ambiente de integração com superiores e colegas, com o próprio

ambiente de trabalho, visando sempre a compreensão das necessidades dos

funcionários, desse modo os funcionários se sentem mais realizado e motivado

com o trabalho. A QVT se preocupa principalmente com o bem-estar do

trabalhador e com o desenvolvimento organizacional. Com a necessidade das

empresas se tornarem mais competitivas no mercado veio à busca incessante

da grande quantidade de produção, com ela também surgiu a QVT, que está

focalizada no potencial humano e no meio que convive em todos os sentidos.

Um programa adequado de QVT busca uma organização mais humanizada e

proporciona condições de desenvolvimento pessoal ao indivíduo.

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METODOLOGIA

O foco é ser uma pesquisa descritiva para empresas e empregados,

através desta obterão um maior conhecimento sobre a qualidade de vida nas

organizações, será fundamentada em ciências específicas como psicologia e

administração.

Este se constitui em um trabalho teórico baseado na descrição

bibliográfica sobre a qualidade de vida nas organizações e também sobre a

formação do indivíduo em relação ao trabalho, expectativas e necessidades

para se sentir produtivo.

Terá como enfoque demonstrar a importância de se valorizar a

qualidade de vida dentro das organizações, através de pesquisas bibliográfica

baseadas em livros e revistas acadêmicas da área e necessidades do

trabalhador como: "Retorno do investimento de capital humano" – Jac Fitz Enz;

"Investimento em pessoas" – Wayne Cascio e John Boudreac; "Indicadores de

gestão de Recursos Humanos" – Marcelino Tadeu de Assis; "ROI de

treinamento, capacitação e formação profissional – retorno do investimento" –

Cristina Gomes de Almeida. Este trabalho é uma pesquisa descritiva.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES: 10

CONCEITO

CAPÍTULO II - SENTIMENTOS E VALORES DO FUNCIONÁRIO X 20

ENDOMARKETING EMPRESARIAL

CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO HUMANO NAS 29

ORGANIZAÇÕES

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA 39

ÍNDICE 43

FOLHA DE AVALIAÇÃO 44

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INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como principal objetivo apresentar, de forma

bibliográfica, a importância da valorização do trabalhador pelo empregador e

também de ressaltar a Qualidade de vida nas Organizações.

Com as mudanças ocorridas nas organizações, e conseqüentemente

com o aumento de competitividade e de exigências de qualificação, pode-se

observar a necessidade de observar e estudar a qualidade de vida nas

organizações.

No contexto atual, é interessante para os empregadores sedimentarem

a área de Recursos humanos, e passar a se preocupar com a qualidade de

vida que o funcionário tem dento da sua empresa. Portanto é bastante

pertinente o assunto que reconheça as variada e amplas experiências, e desse

modo favoreça o desenvolvimento e crescimento profissional.

É importante observamos o trabalhador, não mais como um funcionário

que produz apenas para a recompensa financeira, negando sentimentos e

ambições, negando frustrações causadas pela falta de reconhecimento e

motivação profissional pelos gestores e também pelos colegas da organização.

Todo funcionário, ao entrar em uma organização, carrega consigo mais

do que sua força de trabalho, leva também seus sentimentos, sonhos e

angustias, os assuntos pessoais e profissionais são indivisíveis, por isso

precisamos observar como um todo em não em partes.

O funcionário precisa ser observado não mais como apenas parte de um

processo de produção, é necessário trabalhar com respeito, produzindo então

um perfil condizente com os novos paradigmas.

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A apresentação deste trabalho se constituíra em três capítulos, no

primeiro será descrito o conceito de qualidade de vida, assim ficará mais clara

a sua eficiência; no segundo será ressaltando os sentimentos e valores dos

funcionários, demonstrando os desejos e angústias que cada ser humano cria

em volta de um trabalho a ser realizado, e por fim no terceiro capítulo será

observada a importância de correlacionar qualidade de vida nas organizações,

produzindo assim um efeito mais agradável e produtivo para o empregado e

também para o empregador.

Investir em qualidade de vida significa em investir em um futuro

sustentável e em um progresso organizacional.

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CAPÍTULO I

QUALIDADE DE VIDA NAS ORGNIZAÇÕES:

O CONCEITO

Inicialmente é importante entender os conceitos , para o decorrer da

monografia possamos entender a interferência da qualidade de vida no

trabalho. Há muitos anos vários tipos de profissionais se interessam pela

qualidade de vida, como afirmam:

“Cientistas sociais, filósofos e políticos foram aqueles que primeiro partilharam

e se interessaram por conceitos como “padrão de vida” e “qualidade de vida””.

(SOUZA E GUIMARÃES,1999, P.75)

Vários autores descrevem a qualidade de vida no trabalho, conforme

França(1997, p. 80):

“Qualidade de Vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de

uma empresa que envolvem a implantação de melhorias e

inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A

construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir no

momento em que se olha a empresa e as pessoas como um

todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. O

Posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial

para a realização de diagnóstico, campanhas, criação de

serviços e implantação de projetos voltados para a preservação

e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na

empresa.”

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Wilheim e Deak (1970 citado em Cardoso, 1999, P.77) complementa:

“Qualidade de vida como "a sensação de bem-estar do

indivíduo". Segundo esses autores, esta sensação é

proporcionada pela satisfação de condições tanto objetivas

(renda, emprego, objetos possuídos, qualidade de habitação)

como também as condições subjetivas (segurança, privacidade,

reconhecimento, afeto).”

Desse modo, observams que a qualidade de Vida no Trabalho é algo

que abrange o indivíduo como um todo, esse conjunto de ações e fatores

biopsissociais são fundamentáis para a saúde interna e externa.Segundo a

organização Mundial de saúde(OMS), a definição de Qualidade de Vida é:

(citado por Fleck, 1996 p.64).

“(...) a percepção do indivíduo de sua posição na vida no

contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele

vive e em relação aos seus objetivos, expectativas,

padrões e preocupações.”

Quando se fala em Qualidade de Vida, deve-se refletir também sobre os

fatores subjetivos (sentimentos), a esperança, a antecipação, a ambição, o

nível de aspiração, a ansiedade e a idealizada "felicidade”, conforme admite

Cardoso (1999, p.76):

“É impossível separar o indivíduo de sua interação com o meio.

Desta forma, para esta autora, qualidade de vida diz respeito,

justamente, à maneira pela qual o indivíduo interage, levando-se

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em conta sua individualidade e subjetividade, sua interação com

o mundo externo, portanto, a maneira como o sujeito é

influenciado e como influencia.

“Os conceitos de Qualidade de Vida e Qualidade de Vida no

Trabalho são diferenciados e exigem esforços no sentido de se

aprofundar na literatura científica para compreendê-los, mas

entrelaçam-se e revelam grande preocupação com relação ao

equilíbrio, satisfação pessoal e profissional, além de bem-estar.”

Importante ressaltar, que além do ambiente , as relações também precisam

ser bastante saudavel para que se complete o quadro de qualidade de vida,

como afirma Lacaz (2000, p.156):

“(...) é inadmissível falar em qualidade do produto sem tocar na qualidade dos

ambientes e condições de trabalho, o que seria sobremaneira auxiliado pela

democratização das relações sociais nos locais de trabalho.”

Complementando a Qualidade de Vida, é necessário que esta se

encontre no ambito do trabalho, de acordo com Rosa (1998 citado por Limongi-

França, 2003, p.40):

“Qualidade de Vida é a busca contínua da melhoria dos

processos de trabalho, os quais precisam ser construídos

não só para incorporar as novas tecnologias como para

aproveitar o potencial humano, individual e em equipe.

No contexto empresarial ela se insere na qualidade

organizacional, no repensar contínuo da Empresa.”

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Com as recorrentes mundanças nas organizações, estas começaram a

observar a importância de se investir em seu principal e mais valioso produto, o

capital Humano, pois sem ele nada poderia ser realizado mesmo com as mais

novas tecnologias, afirmam De Marchi (1998 citado por Limongi-França, 2003,

p.41), um dos fundadores e ex-presidente da Associação Brasileira de

Qualidade de Vida:

“Nos anos 1998-1999, Qualidade de Vida é estar

saudável, desde a saúde física, cultural, espiritual até a

saúde profissional, intelectual e social. Cada vez mais as

empresas que desejarem estar entre as melhores do

mercado deverão investir nas pessoas. Portanto,

Qualidade de Vida é um fator de excelência pessoal e

organizacional.”

De acordo com o site Higiene Ocupacional (2011):

“A qualidade de vida baseia-se em uma visão integral das

pessoas, que é o chamado enfoque biopsicossocial. O

enfoque biopsicossocial das pessoas origina-se da

medicina psicossocial, que propõe a vida integrada ao

ser humano.”

Conforme desenho abaixo fica claro que o conceito de QVT è mais

amplo do que as teorias tradicionais de motivação. Segundo Walton (1973)

estudioso de QVT há oito fatores conceituais de qualidade de vida no trabalho:

A) Compensação justa e adequada : Caracteriza pela

remuneração recebida pelo trabalho realizado, dividindo-se em dois

critérios :

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1º- Remuneração adequada: Remuneração necessária para o

empregado viver dignamente dentro das necessidades pessoais e dos

padrões culturais, sociais e econômicos da sociedade em que vive.

2º- Equidade interna :Equidade na remuneração entre outros membros

de uma mesma organização.

3º-Equidade externa : Equidade na remuneração em relação a outros

profissionais no mercado de trabalho.

B) Condições de trabalho :Caracteriza pelas condições existentes

no local de trabalho, apresentando os seguintes parâmetros :

1º- Jornada de trabalho: Número de horas trabalhadas, previstas ou não

pela legislação, e sua relação com as tarefas desempenhadas

2º- Carga de trabalho :Quantidade de trabalho executados em um turno

de trabalho.

3º- Ambiente físico :Local de trabalho em relações as condições de bem

estar (conforto) e organização para o desempenho do trabalho

4º- Material e equipamento : Quantidade e qualidade de material

disponível para execução do trabalho.

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5º- Ambiente saudável :Local de trabalho e suas condições de

segurança e de saúde em relação aos riscos de injúria ou doenças.

6º-Estresse: Quantidade percebida de estresse a que o profissional é

submetido na sua jornada de trabalho.

C) Uso e desenvolvimento de capacidade : É a mensuração da

qualidade de vida no trabalho em relação à oportunidades que o

empregado tem de aplicar, no seu dia a dia, seu saber e suas aptidões

profissionais. Entre os critérios se destaca:

1º- Autonomia: Medida permitida, ao indivíduo, de liberdade substancial,

independência e descrição na programação e execução do trabalho.

2º- Significado da tarefa: Relevância da tarefa desempenhada na vida e

no trabalho de outras pessoas, dentro ou fora das instituições.

3º- Identidade da tarefa: Medida de tarefa na sua integridade e na

avaliação do resultado.

4º- Variedade de habilidade: Possibilidade de utilização de uma larga

escala de capacidades e de habilidades do individuo.

5º Retroinformação : Informação ao indivíduo acerca de avaliação do

seu trabalho com um todo, e de suas ações.

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D) Oportunidade de crescimento e segurança: Caracteriza pelas

oportunidades que à instituição estabelece e o crescimento pessoal de

seus empregados e para segurança do emprego. Os critérios que

expressam a importância do desenvolvimento e a perspectiva de

aplicação são os seguintes :

1º- Possibilidade de carreira : Viabilidade de oportunizar avanços na

instituição e na carreira, reconhecidos por colegas, membros da família,

comunidade.

2º- Crescimento pessoal ; processo de educação continuada para o

desenvolvimento das potencialidades da pessoa e aplicação das

mesmas.

3º- Segurança de seu emprego :Grau de segurança dos empregados

quanto á manutenção de seus empregos.

E) Integração social na organização: É o grau de integração social

existente na instituição:

1º- Igualdade de oportunidades : Grau de ausência de estratificação na

organização de trabalho, em termos de símbolos “status” ou estruturas

hierárquicas íngremes; e de discriminação quanto á raça, sexo, credo,

origens, estilos de vida e aparência;

2º)Relacionamento: Grau de relacionamento marcado por auxílio

recíproco, apoio sócio-emocional , abertura interpessoal e respeito às

individualidades.

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3º-Senso comunitário : Grau de senso de comunidade existente na

instituição

F) Constitucionalismo: Caracteriza pelos direitos dos empregados

cumpridos na instituição :

1º- Direitos trabalhistas: Observância ao cumprimento dos direitos do

trabalhador, inclusive o acesso à apelação

2º-Privacidade social: Grau de privacidade que o empregado possui

dentro da instituição

3º-Liberdade de expressão : forma como o empregado pode expressar

seus pontos de vista aos superiores, sem medo de represálias;

4º-Normas e rotinas : Maneira como normas e rotinas influenciam o

desenvolvimento do trabalho.

G) Trabalho e espaço total de vida : é o equilíbrio entre a vida

social do empregado e a vida no trabalho:

1º-Papel balanceado no trabalho : Equilíbrio entre jornada de trabalho,

exigências de carreira, viagens, e convívio familiar.

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2º- Horário de entrada e saída do trabalho : Equilíbrio entre horários de

entrada e saída do trabalho e convívio familiar.

H) Relevância social da vida no trabalho : Percepção do

empregado em relação à responsabilidade social da instituição na

comunidade, à qualidade de prestação dos serviços e ao atendimento

de seus empregados:

1º- Imagem da instituição : Visão do empregado em relação à sua

instituição de trabalho: importância para comunidade, orgulho e

satisfação pessoais de fazer parte da instituição.

2º-Responsabilidade social da instituição : Percepção do empregado

quanto à responsabilidade social da instituição para a comunidade,

refletida na preocupação de resolver os problemas da comunidade e

também não causar danos.

3º- Responsabilidade social pelos serviços : Percepção do empregado

quanto à responsabilidade da instituição com a qualidade dos serviços

postos a disposição da comunidade.

4º- Responsabilidade social pelos empregados :Percepção do

empregado quanto à sua valorização e participação na instituição, a

partir da política de recursos humanos.

Complementando CHIAVENATO (1999, p.391) afirma a importância da

Qualidade de Vida no Trabalho:

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“A qualidade de vida no trabalho (QVT), representa em que graus os membros

da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através

do seu trabalho na organização."

De acordo com NADLER & LAWER apud CHIAVENATO (1999, p.392) a

QVT está fundamentada em quatro aspectos:

1- Participação dos funcionários nas decisões.

2- Reestruturação do trabalho através do enriquecimento de tarefas e de

grupos autônomos de trabalho.

3- Inovação no sistema de recompensas para influenciar o clima

organizacional.

4- Melhoria no ambiente de trabalho tanto físico quanto psicológico.

Observamos a importância das empresas observarem e adorem programas

que melhorem a vida do trabalhador, para SUCESSO (1998, p. 45):

“ A adoção de programas de qualidade de vida e a

promoção da saúde proporcionam ao indivíduo maior

resistência ao estresse, maior estabilidade emocional,

maior motivação, maior eficiência no trabalho, melhor

auto-imagem e melhor relacionamento. Por outro lado as

empresas seriam beneficiadas com uma força de

trabalho mais saudável, menor absenteísmo/rotatividade,

menor número de acidentes, menor custo de saúde

assistencial, maior produtividade, melhor imagem e, por

último, um melhor ambiente de trabalho.”

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CAPÍTULO II

SENTIMENTOS E VALORES DO FUNCIONÁRIO

X

ENDOMARKETING EMPRESARIAL

Esse Capítulo é bastante relevante para entendermos melhor a

subjetividade do indivíduo se relacionando com as ações e atividades da

empresa, o ser humano ao decorrer de sua vida agrega sentimentos,

conhecimentos entre outros valores para sua vida e os carrega ao longo da

sua tragetória, conforme afirma Clair Vieira de Moraes(internet):

“Quando o indivíduo ingressa na Empresa, ele leva

consigo uma série de condutas, pensamentos e posturas

que em muitas vezes divergem das ações da Empresa

(Missão,Valores e Cultura), tornando estes um dos

pontos para as diversidades dentro do ambiente de

trabalho.Entra em cena aspectos emocionais que

acabam ocasionando o conflito e diversidade frente às

metas que a empresa contrata com o profissional, nos

relacionamentos com chefe/subordinado, e vice-versa, ou

frente a posturas adotada pela Empresa que conflitam

com a forma de pensar do indivíduo.”

Quando o indivíduo começa a trabalhar em uma empresa, muitas

atividades irão agregar no seu comportamento e afetar seu psicológico.

Segundo Dejours (1992,p.136):

“as pressões decorrentes das organizações de trabalho

são potencialmente desestabilizadoras para a saúde

mental do trabalhador. Ele explica a “organização de

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trabalho” através da divisão do trabalho ou o modo

operário descrito como de fato ocorre e associa a idéia

de repartição, de responsabilidades, hierarquia e

controle.”

Quando o indivíduo tem choque de valores seus com o da empresa é

importante avaliar e gerenciar esses conflitos, nesse momento é importante um

bom gestor e processos de comunicação interna, relacionamento interpessoal,

transparência e coerência nas ações.

“diversidade das preferências humanas e diferenças individuais e o grau de

importância que cada trabalhador dá as suas necessidades, implicando

provavelmente em denotado custo operacional“ (Quirino e Xavier,1986, p.12).

Segundo Rodrigues (1994, p.11):

“o trabalho é indesejado, justamente porque na atual

sociedade, com muita freqüência, ele se configura de

uma forma totalmente fragmentada e sem sentido,

burocratizada, cheia de normas e rotinas, ou então, cheio

de exigências e conflitivo com a vida social ou familiar”.

"respeitar a satisfação das necessidades mais elementares da vida humana:

alimentação, acesso a água potável, habitação, trabalho, educação, saúde,

lazer, conforto, bem-estar e realização individual e coletiva." (MINAYO, HARTZ

& BUSS,2000, p.10)

Assim é importante se respeitar seus valores e tentar entender os da

Organização, é essencial que o individuo supra suas necessidades

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elementares e também que se adaptarem a novos conteúdos, do outro lado

temos a empresa que precisa observar cada empregado como o ser único e

cheio de individualidades.

O Consultor Jair Moggi (2011), diz:

"Uma empresa que se pauta somente pela lógica e pelo

que é material e visível e se esquece de olhar além, de

vislumbrar o funcionário em suas emoções, desejos e

fraquezas, está lidando mal com sua principal riqueza,

que é o ser humano".

E mais Clair Vieira de Moraes (internet) complementa:

“Tratar as diversidades no âmbito organizacional é difícil

e em muitas vezes complicado, pois, o tratamento não é

personalizado, e sim de acordo com o número de

incidentes em uma mesma situação e que impactaram na

motivação dos funcionários e principalmente nos

resultados financeiros da Empresa.”

De acordo com AQUINO (1979, p. 39), as diferenças existem e algumas

se agregam ou não a empresa, o importante é observá-las e criar algo

equilibrado.

“Quando uma pessoa ingressa em uma organização,

parte de sua personalidade não se integra à empresa,

mesmo que esta desenvolva esforços máximos para

absorve-la totalmente [...]. A fundamentação da inclusão

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parcial esta no fato de o homem pertencer a vários

grupos simultaneamente, ser obrigado a representar

vários papéis ao mesmo tempo. Além de ser empregado,

o indivíduo pertence a outros grupos, como a família, as

entidades de classe, o grupo religioso, de amigos, etc. E,

sem dúvida, guarda fidelidade a eles, talvez em grau

superior à própria empresa, pelo fato de neles encontrar

oportunidades para dar vazão aos sentimentos.

Entretanto, na empresa, a vinculação de caráter

mecanicista e econômico dificulta ao homem externar

sua totalidade como pessoa.”

Nesse momento quando são observadas as diversidades dos

trabalhadores, é que a empresa foca em diferentes maneiras, para atingir e

melhorar, é através do endomarketing que as mudanças estão ocorrendo,

conforme Bekin,( 2004, p. 17) relata:

“o Endomarketing é um processo cujo foco é alinhar,

sintonizar e sincronizar, para implementar e

operacionalizar a estrutura organizacional de marketing

da empresa ou organização, que visa e depende da ação

para o mercado e a sociedade”.

“O Endomarketing cria valores nos funcionários que os

direcionam para o objetivo da empresa, servir ao cliente.

São ações de motivação, treinamento, acompanhamento

e ajuda, voltadas para o público interno da empresa,

tornando-os mais comprometidos e motivados,

acreditando na empresa em que trabalham, para que o

produto ou o serviço prestado alcance um alto grau de

qualidade, refletindo diretamente no público externo.”

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No Livro O Monge e o Executivo (JAMES HUNTER, 2004, apud

Gislaine, 2010)o autor mostra a importância do líder saber como lidar com os

seus funcionários, a importância de criar um clima harmonioso e saudável,

afirma abaixo:

“ a importância do líder em saber servir os seus

colaboradores, esta é a melhor forma de entender a

necessidade do público interno, entendendo as

necessidades do empregado, mantendo-se próximo às

equipes de trabalho, ouvindo, conversando, enfim,

procurando as melhores formas de manter um clima

organizacional harmonioso no qual todos compartilhem o

mesmo senso de direção e prioridade.”

A criação de um Endomarketing bem estruturado , é um desafio para as

empresas, conforme Gislaine(2010, p 233):

“O desafio do Endomarketing é proporcionar aos

empregados uma condição de aplicação de valores,

como empatia, afetividade, transparência,

comprometimento, valores estes transformados em seu

crescimento e desenvolvimento.”

E ainda, afirma Silva (2000) :

“O indivíduo precisa suprir suas necessidades para

motivar-se e alcançar seus objetivos. Não é só o dinheiro

que motiva o trabalhador, há também outras

necessidades que cada um tem. Os fatores de satisfação

que envolvem sentimentos de realização, de crescimento

profissional e de reconhecimento que se podem

experimentar num trabalho desafiante e pleno. Esses

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fatores tem um efeito positivo sobre a satisfação no

trabalho, muitas vezes, resultando um aumento da

capacidade total de produção da pessoa.”

As diversidades existentes são muitas e precisam ser observadas com

cautelas, conforme afirmam Campelo e Oliveira (2004, p.72):

“O homem é muito mais do que um composto mecânico.

Muitas vezes referido como um fator de produção, ele

possui muitos outros atributos, os quais afetam

significativamente seu desempenho. Ele tem variações

diversas em relação ao seu estado psicológico devido às

mudanças que ocorrem no seu cotidiano, podendo dessa

forma interferir no seu local de trabalho. Em algumas

situações, as pessoas podem estar emocionalmente

confusas por suas relações pessoais. Nesses aspectos,

o comprometimento com a qualidade de seus serviços

poderá ser afetado.”

Agregando além das diversidades individuais, a cultura social , crenças e

valores, o indivíduo é completo e influenciado por tudo que ocorre ao redor,

assim é importante as organizações terem esta visão macro de conhecimento,

Chiavenato (1994, p.52) esclarece que:

“A cultura representa o ambiente de crenças e valores,

costumes, tradições, conhecimentos e práticas de

convívio social e relacionamento entre as pessoas. A

cultura significa o comportamento convencionalizado e

aceito pela sociedade e provoca enorme influência e

condicionamento sobre todas as ações e

comportamentos das pessoas. Sob um ponto de vista

genérico, a cultura consiste de padrões explícitos e

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implícitos de comportamentos adquiridos e transmitidos

ao longo do tempo e que constituem uma característica

própria de cada sociedade. Através da cultura, a

sociedade impõe suas expectativas e normas de conduta

sobre os seus membros condicionando-os a se

comportarem da maneira socialmente aceitável aos seus

padrões, crenças, valores, costumes e práticas sociais.”

Entendendo tudo que influência o indivíduo, a organização consegue

instalar um endomarketing mais eficaz além de entender a importância, como o

autor Pinheiro (2010) descreve:

“Ter ações comunicação focadas nestes colaboradores,

mantendo-os bem informados sobre as realizações da

empresa, sobre suas atividades, sobre suas perspectivas

e planos é essencial para motivação destes. Eles devem

perceber o quanto são importantes e paralelamente

deve-se buscar fazer também com que eles sintam que

as suas opiniões sejam ouvidas.”

O que ocorre é a tentativa de entender algo complexo como o individuo,

com a simplicidade das organizações, as necessidades e complementaridades

são diferentes porém podem se complementar de maneira harmoniosa e

saudável, de Acordo com TANNENBAUM (1973, p. 53):

“O organismo humano se ressente com as exigências da

racionalidade, simplicidade e passividade que a teoria

clássica da organização pressupõe. Os indivíduos são

complexos, variados e animados. Apresentam

necessidades, às vezes profundas, muito antes de

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entrarem em uma organização, e não as deixam de lado

no momento de seu ingresso.”

A partir do momento que as organizações começaram avaliar a

importância de cuidar do trabalhador, e se utiliza do endomarketing como

ferramenta, algumas teorias organizacionais foram formadas e ainda estão em

processo de atualização, de acordo com RODRIGUES (1994, p. 52):

“A grande lição da teoria organizacional é a de que os

indivíduos que compõem uma organização – e sobre tudo os

membros menos categorizados na hierarquia – recusam-se a

ser tratados como instrumentos e reivindicam, através de

comportamentos que a elite administrativa freqüentemente

define como ineficientes, e ineficazes, a sua condição

humana.”

O endomarketing empresarial, estimula a comunicação e dissimina

informações pela empresa que ajuda ao trabalhador entender melhor seu

trabalho dentro do processo macro de produção, as empresas hoje estão

investindo cada vez mais neste tipo de ferramenta como estratégia de manter

seu funcionário motivado e bem informado, tentando trazer de volta a cultura

de que o trabalhador “veste a camisa da empresa”, defendendo-a e querendo

permanecer naquele emprega por muitos anos de sua vida.

Conforme afirma Bekin (1995, p.21):

“o objetivo do Endomarketing é facilitar e realizar trocas,

construindo lealdade no relacionamento com o público interno,

compartilhando os objetivos empresariais e sociais da

organização, cativando e cultivando para harmonizar e

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fortalecer essas relações e melhorando, assim, sua imagem e

seu valor de mercado.”

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29

CAPÍTULO III

DESENVOLVIMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES

Neste Capítulo, iremos ver que a Qualidade de Vida, está diretamente

ligada ao desenvolvimento Humano, e esta qualidade está em constantes

mudanças, pois depende de diversos fatores, como reafirma Fernandes (1996,

p. 46):

“QVT deve ser considerada como uma gestão dinâmica

porque as organizações e as pessoas mudam

constantemente; e é contingencial porque depende da

realidade de cada empresa no contexto em que esta

inserida”.

De acordo com Moretti (2008):

“A qualidade de vida no trabalho hoje pode ser definida

como uma forma de pensamento envolvendo pessoas,

trabalho e organizações, onde se destacam dois

aspectos importantes: a preocupação com o bem-estar

do trabalhador e com a eficácia organizacional; e a

participação dos trabalhadores nas decisões e problemas

do trabalho.”

Atualmente, percebemos que a Qualidade de Vida é mais que

simplesmente situações físicas, é uma necessidade interna de crescimento e

conhecimento, cada trabalhador precisa se sentir útil e responsável pela

empresa, entender aquele processo como um todo, se sentir responsável e

motivado pela tarefa que esta exercendo, obsevamos que “para falar de

Qualidade de Vida, não se pode deixar de enfocar o campo da motivação

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30

humana, buscando com isso, identificar as necessidades para sua realização.”

(Matos,1995, p.46)

MATOS (1997, p. 40) complementa:

“Não há Qualidade de Vida no Trabalho sem Qualidade

Total, ou seja, sem que a empresa seja boa. Não

confundir QVT com política de benefícios, nem com

atividade festivas de congraçamento, embora essas

sejam importantes em uma estratégia global. A qualidade

tem a ver, essencialmente com a cultura da organização.

São fundamentalmente os valores, a filosofia da

empresa, sua missão, o clima participativo, o gosto por

pertencer a ela e as perspectivas concretas de

desenvolvimento pessoal que criam a identificação

empresa – empregado. O ser humano fazendo a

diferença na concepção da empresa e em suas

estratégias.”

Com as ideias de Matos, e com uma visão reflexiva vemos que as

empresas, na maioria das vezes, confundem Qualidade de Vida com os

Benefícios oferecidos, isso faz com que o trabalhador se sinta na ausência de

algo, importante entender que o pacote de benefícios de uma empresa faz

parte da Remuneração da empresa, e não sobre a qualidade de Vida e bem

estar do trabalhador, esta com enfoque no Desenvolvimento, Motivação e

Satisfação do trabalhador.

Para a mensuração do Desenvolvimento Humano na Organização,

existe um índice, de acordo com MINAYO, HARTZ & BUSS (2000, p. 27):

“o IDH tem boa aceitação, podendo ser aplicado em

realidades distintas, mas apresenta limitações para

comparar a qualidade de vida entre territórios ou mesmo

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31

ao longo do tempo, bem como tem dificuldade para

delimitar se houve crescimento ou desenvolvimento no

território. Este indicador foi importante para o surgimento

de outros que também visam quantificar a qualidade de

vida, porém têm menor divulgação.”

Cuidar e se preocupar como um ambiente como um todo é

responsabilidade da organização, o ambiente externo físico e o desenrolar do

trabalho, promovendo a saúde de seus empregados, e minimizando os stress

causado pela competitividade e outros fatores, “é inadmissível falar em

qualidade do produto sem tocar na qualidade dos ambientes e condições de

trabalho, o que seria sobremaneira auxiliado pela democratização das relações

sociais nos locais de trabalho". (LACAZ, 2000,p. 156)

Segundo COCCO (2001,p.37) :

“as empresas devem pensar a saúde do trabalhador

numa nova perspectiva, a da promoção à saúde no

trabalho, que tem reflexos na competitividade das

empresas e do próprio país, além de investir na

qualidade de vida no trabalho e do trabalhador. Isso

ocorre devido a determinados aspectos serem

importantes tanto para a empresa quanto para o país,

como é o caso do custo com os dias de afastamento, a

retirada precoce do trabalho por invalidez e os acidentes

de trabalho.”

Segundo HACKMAN & OLDHAN apud CHIAVENATO (1999, p. 392) as

dimensões dos cargos refletem em aspectos psicológicos que afetam os

resultados pessoais e de trabalho, que interferem na QVT. Estas dimensões do

cargo são:

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1- Variedade de habilidades.

2- Identidade da tarefa.

3- Significado da tarefa.

4- Autonomia.

5- Retroação do próprio trabalho.

6- Retroação extrínseca.

7- Inter-relacionamento.

Os funcionários necessitam de atenção, e de serem respeitados pelos

seus líderes, além dessas caracaterísticas citadas acima percebemos que, de

acordo com HACKMAN & OLDHAN apud CHIAVENATO (1999, p. 392):

“Quando são ouvidos e veêm suas sugestões aceitas e

muitas vezes postas em pratica pelos seus lideres,os

funcionários passam a ter um sentimento de cooperação

e lealdade e se sentem valorizados dentro do seu grupo.

Este sentimento reflete diretamente na convivência tanto

interna quanto externa.Eles se sentirão muito mais

seguros para tomar atitudes, e preparados para fazer a

empresa crescer e a empresa estará muito mais

preparada para permitir o crescimento e desenvolvimento

de seus empregados, podendo estes com orgulho serem

chamados de colaboradores.”

Quando questionado sobre o motivo que está levando as empresas a

investirem cada vez mais na qualidade de vida dos seus funcionários, Marcelo

Almeida(2002) levanta três justificativas:

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1. Um profissional saudável, que se sente bem no ambiente

de trabalho, produz muito mais do que aquele que não se

sente bem. E esta produtividade é tanto em termos

qualitativos (melhor relacionamento, atendimento ao cliente,

clareza mental, comunicação, motivação e confiança) como

em termos quantitativos (aumento de vendas, redução de

desperdícios e acidentes de trabalho).

2. O papel do departamento de recursos humanos de uma

empresa é atrair, desenvolver e reter talentos, e uma

empresa que não tem um ambiente favorável tem o prejuízo

de contratar, desenvolver e no final perder o seu colaborador

para outras empresas que oferecem até as mesmas

condições financeiras, benefícios e desafios, mas que vão

além, oferecendo também um clima onde a saúde e a

qualidade de vida dos funcionários estão inseridas na cultura

da empresa.

3. Uma empresa que acumula estresse negativo acaba

reduzindo sua produtividade e perdendo dinheiro. Empresas

americanas perdem, por ano, cerca de U$ 150 bilhões com o

estresse no trabalho, o que inclui absenteísmo,

“presenteísmo” (estar na empresa com a cabeça em outro

lugar), desmotivação, doenças, afastamentos, acidentes e

conflitos interpessoais. Tudo isso mina o resultado das

organizações.

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34

Analisando os dados expostos acima, observamos que um empresa bem

organizada e planejada, sabe e concorda com a necessidade de uma área de

Recursos Humanos muito bem estruturada que consiga atender o Funcionário

de maneira completa, desenvolver e aplicar ações de Qualidade de Vida

aumenta os ganhos e resultados da empresa, por fim também não podemos

nos esquecer que há a necessidade de observar e auxiliar esse trabalhador

também com os seus problemas familiares, segundo Rodrigues (1994,

p.93),“Os empregados que possuem uma vida familiar insatisfatória tem o

trabalho como o único ou maior meio para obter a satisfação de muitas de

suas necessidades, principalmente, as sociais”.

De acordo com Etzioni (1964, p. 9), “as organizações são unidades

sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente constituídas e

reconstituídas, a fim de atingir objetivos específicos”, desse modo precisamos

observar que o individuo imerso nessa unidade possui suas diferenciações que

necessitam sem valorizadas e ressaltadas, para que cada vez mais se

desenvolva e tenha motivação de trabalhar em Grupo.

De acordo com MATOS, (1997, p.17):

“A valorização humana na empresa importa na

consideração da plenitude de realização do homem,

cujos referenciais para nós são os quatros pólos

existenciais: fé, amor, trabalho e lazer. Esses são os

fundamentos de uma política de valorização do ser

humano no trabalho, que compreende, em uma visão

integrada, as funções clássicas de recrutamento,

seleção, treinamento, desenvolvimento gerencial,

benefícios, cargos e salários, avaliação de desempenho,

promoção sucessão e comunicação interna.”

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35

A valorização humana é realmente algo bastante complexo que precisa

ser observado e tratado com o devido respeito é através deste respeito e desta

valorização encontramos e desenvolvemos uma melhor Qualidade de Vida no

Trabalho.

MORETTI (2008) afirma:

“A fim de aumentar a qualidade de vida no trabalho, para

os que têm cargos que não ofereçam oportunidades para

realização, reconhecimento e crescimento psicológico, os

setores de Recursos Humanos podem usar uma

variedade de métodos a fim de melhorar os cargos

através de reformulação. As técnicas mais amplamente

praticadas incluem rotação de cargo, aumento de cargo e

enriquecimento de grupo de trabalho. Essas técnicas,

usualmente, são referidas como programas de qualidade

de vida no trabalho.”

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36

CONCLUSÃO

Atualmente estamos vivendo um período de constantes mudanças. E o

mundo do trabalho sofre com as sucessivas modificações nas suas relações,

tornando-se cada vez mais exigente, em decorrência de certos fatores como: a

globalização, contínua competitividade, a demanda de profissionais criativos e

eficazes. Produtividade, qualidade e competitividade são palavras chave para

as empresas e cada vez mais e dada atenção ao trabalhador, que é o principal

responsável no alcance de resultados, atendendo para a sua valorização e

motivação.

As pessoas trazem suas habilidades, conhecimentos, atitudes,

comportamentos, percepções, independentes do cargo que ocupam estas são

características que cada um trará para dentro do âmbito organizacional, e terá

que ser trabalhado junto com as necessidades das empresas.

Conforme Schermerhorn (1999), a qualidade de vida no trabalho (QVT)

é um elemento fundamental em qualquer comprometimento com a ética no

trabalho e a responsabilidade social da organização em relação ao tratamento

dado aos funcionários. As organizações devem ser administradas visando ao

sucesso, entretanto não menos importante é a satisfação das pessoas que

fazem o trabalho.

Certamente o comprometimento com QVT pode ser considerado um

valor adicional do comportamento organizacional. De certa forma, o estudo do

comportamento organizacional busca idéias práticas que possam ajudar as

organizações a atingirem um alto desempenho e ao mesmo tempo oferecer

aos seus membros uma real qualidade de vida no trabalho.

Porém o que observamos é que na Teoria as empresas já estão bem

alinhadas, mais na prática ainda a muito a se desenvolver, como afirmam

Limongi e Assis (1995, p. 28):

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37

“[...] existe uma grande distância entre o discurso e a

prática. Filosoficamente todo mundo acha importante a

implantação de programas de QVT, mas na prática

prevalece o imediatismo e os investimentos de médios e

longos prazos são esquecidos. Tudo está por fazer. A

maioria dos projetos de QVT tem origem nas atividades

de segurança e saúde no trabalho e muitos nem sequer

se associam a programas de qualidade total ou de

melhoria do clima organizacional. QVT só faz sentido

quando deixa de ser restrita a programas internos de

saúde ou lazer e passe a ser discutida num sentido mais

amplo, incluindo qualidade nas relações de trabalho e

suas conseqüências na saúde das pessoas e da

organização.”

São múltiplos os fatores que determinam a qualidade de vida de

pessoas ou comunidade, a combinação desses fatores que moldam e

diferenciam o cotidiano do homem, resulta numa rede de fenômenos e

situações.

Em geral associa-se a expressão (QVT) a estado de saúde,

longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares,

disposição, prazer e até espiritualidade.

Com esse estudo, percebemos a importância das empresas levarem

mais a sério a Qualidade de Vida do seu trabalhador, este é ferramenta

primordial para que os resultados da empresa sejam alcançados e para que a

empresa retenha bons profissionais.

Apesar deste assunto já estar sendo abordado por grande das áreas de

recursos Humanos das empresas, é necessário que a aplicabilidade das ações

aconteçam com maior eficiência, e que os trabalhadores sintam realmente uma

melhora significativo no seu bem –estar no trabalho.

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Cabe finalizar que o assunto já está sendo discutido, porém necessita

de maior fundamentação e aplicabilidade para que os grandes gestores se

convençam de uma funcionalidade mais eficiente.

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39

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43

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULOS 10

CAPÍTULO I - QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES: 10

CONCEITO

CAPÍTULO II - SENTIMENTOS E VALORES DO FUNCIONÁRIO X 20

ENDOMARKETING EMPRESARIAL

CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO HUMANO NAS 29

ORGANIZAÇÕES

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA 39

ÍNDICE 43

FOLHA DE AVALIAÇÃO 44

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44

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES - FACULDADE

INTEGRADA AVM

Título da Monografia: QUALIDADE DE VIDA X DESENVOLVIMENTO

HUMANO

Autor: Mariana Perlatti Palhano

Data da entrega: 04/02/2012

Avaliado por: Adélia Araújo Conceito: