Quando a Família Precisa de Cura

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  • 8/19/2019 Quando a Família Precisa de Cura

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    QUANDO A FAMÍLIA PRECISA DE CURALc 15.11-32

    A família é o lugar privilegiado em que se inicia a educação e o exercício dafraernidade e da solidariedade em suas m!liplas formas. Aquilo que se aprende naexperi"ncia familiar# permanece por oda a vida. Além desa função# a famíliaam$ém serve como moderadora da ordem social. % nela que odos são c&amadospara se relacionar e servir. % nessa conviv"ncia que aprendemos que' (quem não

    serve não serve(.)eus criou a família com prop*sios $em claros# procriação, recreação, unifcação eglorifcação. +uando a família vive para cumprir os prop*sios de )eus# ela se orna olugar da manifesação da sua gl*ria. ,sso nos auda a compreender o porqu" apresença de )eus na família " imprescindível.

    e a família é um proeo de )eus e exise para a sua gl*ria# qual a resposa quedaremos /s pessoas que frequenemene pergunam' (0or que famílias de pessoas$oas fracassam 0or que $ons casamenos erminam em div*rcio omo prevenir oadoecimeno do relacionameno familiar +uais são os sinomas que revelam que afamília es doene

    4a par$ola do l&o pr*digo 6esus desen&ou uma família que precisava de cura.Apesar de ser um pai que todo flo !ostaria de ter" a sua #am$lia

    esta%a doe&te'

    ( ) QUANDO A FAMÍLIA PRECISA DE CURA*( ) Qua&do em &osso +ora,-o . uma des%alori/a,-o daquilo que o&tem erapre+ioso e de muito %alor' 0Ap 1'23 ) 4e&o" por5m" +o&tra ti que dei6aste oteu primeiro amor'7 pai se orna descarvel.7 lar perde sua impor8ncia.7 irmão se orna dispensvel.

    7 l&o pr*digo vendeu $arao udo isso# o pai# o irmão# o lar ec... 9is a ra:ão porqueo div*rcio é a aposasia do amor. 0orque é a reeição daquele ;a< que um dia foiapaixonadamene deseado.9u preciso sempre esar fa:endo um auoexame para conferir se o que in&a muiovalor para mim onem coninua endo o mesmo senido# o mesmo valor.

    1 ) Qua&do o dese7o de ir em8ora 5 maior do que o dese7o de f+ar" mesmosem ter um moti%o apare&te'O que o flo pr9di!o ti&a*ele in&a um campo# v.25

    esava c&eio de novil&o# v.3=in&a uma casa para qual ele volava no nal do dia# v.25ele in&a empregados# v.2>ele in&a amigos# v.2?

    9le in&a proteção, conorto, amor, segurança, perdão, esta, mesa arta, carinho... 0or que ele saiu 0or que ele foi em$ora 9 porque anos vão em$ora sem um moivocero A @í$lia# di: em :eremias (;E&!a&oso 5 o +ora,-o" mais do quetodas as +oisas" e per%erso? quem o +o&e+er.* +uando 6esus disse vigiai# erapara vigiar o coração. 4ada é ão perigoso como o nosso pr*prio coração. 7 l&opr*digo foi raído pelo pr*prio coração. ansão foi raído pelo seu coração. )avi foi

    raído pelo seu coração. 9s escrio em P% 2'1@ >So8re tudo o que se de%e!uardar" !uarda o teu +ora,-o" porque dele pro+edem as #o&tes da %ida>'

    @ - Quando começamos a desejar "a morte do outro", "...pai, dá-me a parte a parte que me cabe dos bens..." (Lc 1.1!

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    0edir a &erança anes da more do pai era desear que ele morresse. +uanosmaridos# esposas# l&os e pais vivem pensando e aé di:endo' (+ue $om se ele ;a<morresse(. pessoas que aé ora# en&or prepara e leva meu cBnuge# meu pai#meu l&o# meu irmão ec.

    2 - Qua&do de&tro da #am$lia a #esta do outro i&+omoda . "Ele se indignou enão queria entrar;..." (Lc 15.2!4o coração do irmão mais vel&o &avia r"s forale:as que precisam ser derru$adasna família.

    0(3 A #ortale/a da i&%e7a'< A invea não me deixa enrar na fesa onde eu não sou o (cenro das aençCes(. Ainvea é o mal de muias pessoas que não aceiam o sucesso na vida do ouro. pessoas que s* valori:am a (fesa( que ela promove ou que promovem para ela.2) A inveja nos leva a amar o irmão quando o mesmo está na "pior", mas, passamos a odiá-lo quando ele esta

    celebrando uma grande vitória. Há pessoas que são capaes de c!orar com os que c!oram, mas não são

    capaes de se alegrar com os que se alegram. oc# sabia que !á aqueles que "amam" voc# quando voc# está

    so$rendo, e que o "odeiam" quando voc# está $eli% (Ilustrar com o vaga-lume e a cobra)

    &!omas 'roo(s disse "A inveja tortura as a$ei*+es, incomoda a mente, in$lama o sangue, corrompe o cora*ão,

    devasta o esprito e assim se torna, ao mesmo tempo, torturadora e carrasco do !omem".

    (2)  A fortaleza da vingança. O  grande problema do irmão mais vel!o da parábola, era sua di$iculdade

    para perdoar.

    Ele não concordou com o perdão do pai. a sua opinião aquela era uma oportunidade para o pai se vingar e

    não perdoar.

    Ele não estava disposto a perdoar. /ara ele, aquele que a$rontou o pai e saiu de casa, já não merecia ser 

    considerado seu irmão, por isso ele disse"... aquele seu $il!o..." ,3c 

    0uem não perdoa sempre $ica para o lado de $ora da $esta. Faz da vida um funeral que nunca acaba.

    (3)  A fortaleza da amargura. 0uem não perdoa $a do cora*ão um po*o de amargura.

    /essoas amarguradas são "tó1icas". las sempre tentam estragar a $esta no cora*ão do outro. 3 $il!o mais

    vel!o ao lan*ar no rosto do pai os pecados do $il!o que voltou, tentou provocá-lo para estragar a $esta,

    "...vindo, porém, este teu filho que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o

    novilho cevado". 45c 67.89)/essoas amarguradas passam a vida reclamando de um "cabrito", quando se tem um reban!o para usu$ruir,

    "...nunca me deste um cabrito..." 45c 67.2:) 3s convidados estavam comendo c!urrasco e celebrando a vitória e

    o mo*o lá $ora $alando do "cabrito". A amargura ; a rai que dá origem < toda murmura*ão. =oice >a?er disse

    ">urmure e não saia do lugar, louve e @eus te e1altará".

    Pessoas amaruradas são mal humoradas. "le se indignou 4$icou angado) e não queria entrar... 4na $esta)".

    45c 67.2- Bri$o do autor)

    /essoas amarguradas não conseguem en1ergar o que tem, por isso vivem como se não tivessem,  "...tudo o

    que é meu é teu..."!c #$.3#%

    II) QUANDO A CURA ACONTECEU NESTA CASA

    6. 0uando aquele que se perdeu se encontrou consigo mesmo caindo em si. 45c 67.6C). &oda

    mudan*a passa pelo recon!ecimento, e o recon!ecimento leva ao arrependimento.! - Reco"#ec$me"to Decon!eceu que $oi estEpido, precipitado, ingrato, desonrou, entristeceu, mac!ucou,

    marcou etc....

    Arre%e"&$me"to gera

    &ristea pelo pecado.

    Fon$issão do pecado.

     Abandono do pecado.

    2 - Qua"&o se tem a coragem &e colocar %ara 'ora o ue est e"ve"e"a"&o a alva O $il!o mais vel!o

    colocou para $ora o que estava o matando dentro de casa. a sua ignorGncia ele $e aquilo que pode

    desencadear um processo de cura. le jogou para $ora toda sua.

    nveja, ingan*a, Amargura, @escontentamento com o pai.

    Ierá que nós pais sabemos como vai o cora*ão de cada $il!o% Ierá que por detrás do sil#ncio dos nossos

    $il!os não !á uma alma em estado de angustia, amargura e dor% ssa conversa $ranca e !onesta podedesencadear um processo de cura. ão adianta entrar na $esta, manterá $ac!ada e continuar morrendo por dentro.

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    0uando algu;m escol!e ser o "agente de trans$orma*ão" da casa.

    3 pai não desistiu da $amlia como um projeto de @eus.

    3 pai não desistiu do $il!o que se rebelou e $oi embora. 4Esperou, recebeu, perdoou, restituiu e celebrou.%

    3 pai não desistiu do $il!o mais vel!o que estava c!eio de amargura. Fomo o pai cura o $il!o in$eli*

    +r$me$ro* F!ama-o de $it!o 

    Segu"&o* 5embra a intimidade, JJtu sempre estás comigoestás comigo,

    Terce$ro* le mostra a !eran*a - "...tudo o que ; meu ; teu...". ão viva como escravo sendo $il!os.

    3 pai escol!eu ser o canal da "gra*a" dentro daquela casa.

    3 pai sabia que o perdão era o camin!o para curar a $amlia. ão e1iste outro camin!o que leva a cura de uma

    $amlia a não ser o perdão.