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Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
1
Amor
Fatal Quando o Amor é mais
Poderoso do que a Morte
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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Amor Fatal Quando o Amor é mais Poderoso do que a Morte
1° Edição
1° Livros da Série
Editora Perse
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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Título Amor Fatal – Quando o Amor é mais Poderoso do que a Morte Autor Gabriel Sidney Colaborador Guilherme José Editora PerSe Capa Gabriel Sidney Diagramação Gabriel Sidney Revisão do livro feita pelo autor. Palavras Chaves: 1.Romance 2.Infanto-Juvenil 3.Morte 1° EDIÇÃO
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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Esse livro é dedicado ao meu irmão e aos meus pais
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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SUMÁRIO Capítulo 1 Pág. 6 Capítulo 2 Pág. 21 Capítulo 3 Pág. 41 Capítulo 4 Pág. 54 Capítulo 5 Pág. 64 Capítulo 6 Pág. 78 Capítulo 7 Pág. 98 Capítulo 8 Pág. 112 Capítulo 9 Pág. 130 Capítulo 10 Pág. 141 Capítulo 11 Pág. 151 Capítulo 12 Pág. 166 Agradecimentos Pág. 172 Primeiro capítulo do segundo livro Pág. 174
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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Capítulo 1 A Morte está sempre do meu Lado
Você pode me chamar de louca, que viajei na
maionese, mas é verdade!
Eu vejo como vai ser a morte de alguém.
Como eu sei disso?
Porque eu previ a morte da amiga da minha
mãe quando eu tinha oito anos, no momento que
eu a abracei. Imediatos sete dias ela morreu do
mesmo jeito da minha premonição.
E por incrível que pareça todas as premonições
que eu tive a pessoa morria sete dias depois, e não
havia nada que impedisse.
A última premonição que eu tive, foi de uma
pessoa amada por toda a minha família, meu pai.
Imaginei-o dirigindo um carro sozinho na rua
deserta falando no telefone, quando ele foi dar
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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uma curva ele se chocou com outro carro e capotou.
Chorei... Mais chorei muito mesmo, pedindo para
que ele não morresse, mas sete dias depois ele
morreu do mesmo jeito que eu previ.
Eu tento me afastar desse poder sobrenatural
inexplicável, mas é impossível, e como se a morte
estivesse sempre ao meu lado.
Atualmente moro com a minha mãe, Stefany
Grey e meu irmão Simon de doze anos.
Uma semana depois que meu pai morreu, nós
se mudamos por causa da alta taxa de aluguel da
nossa casa. Não foi lá uma grande mudança, foi na
cidade vizinha, onde não tem quase muitas casas
nem muito entretenimento, a floresta da cidade
ocupa quase todo o espaço. Os moradores daqui
falam sobre muitas lendas dizendo que a floresta é
amaldiçoada, não acredito muito nisso, mas o meu
irmão Simon acredita e ainda por isso morre de
medo, porque o apartamento em que estamos
morando fica à uns três quilômetros da floresta.
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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Amanhã é o primeiro dia de aula na minha
nova escola, Richard Scott. Estou um pouco
nervosa, eu vou chegar lá sem conhecer ninguém
muito menos a própria escola. Como fazer amigos
se a vergonha atrapalha?
Agora estou no computador falando com a
minha amiga da minha cidade antiga, Grace. Ela é
uma garota comum, é tímida, ciumenta, amigável
tudo de bom que você pode encontrar em uma
amiga. Ela tem longos cabelos pretos e bem lisos e
olhos castanhos claros que faz qualquer garoto se
apaixonar.
-Como é que é a nova cidade? – ela perguntou
ao mesmo tempo mordendo a tampa da caneta que
estava na sua mão.
-Boa não é nada comparado à cidade antiga,
mas é um ótimo local para se morar. Bom pelo
menos tem um shopping.
Nós duas rimos.
-Estou com saudades daí. – respondi.
Gabriel Sidney [AMOR FATAL – QUANDO O AMOR É MAIS PODEROSO DO QUE A MORTE]
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-Ah eu também estou com muitas saudades da
minha melhor amiguinha – ela disse no final com
um tom de voz engraçado e bizarro.
Eu ri.
-É bom tiver feliz – ela continuou. – mesmo
depois da morte do seu pai você continua forte e
pronta para encarar qualquer desafio.
-É ainda sinto muitas faltas dele. – respondi
-E as premonições pararam um pouco? – ela
perguntou tentando mudar de assunto, mas eu só
conseguia pensar no meu pai.
-Pararam um pouco, desde meu pai, não estou
prevendo nada.
-Que bom. – ela disse. – você sabe que merece
uma vida melhor do que essa não sabe?
-Sim sei, mas não sei como impedir! – respondi
– olha vamos mudar de assunto, não gosta de falar
sobre a morte.
-Eu também não, eu em não estou nem morta
ainda – ela disse rindo.
Eu ri também.
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-Emma vem jantar – minha gritou da cozinha.
Eu olhei para Grace.
-Ouviu? Vou ter que ir. – respondi.
-É eu ouvi. Te vejo amanhã à noite ok? – ela
perguntou, acho que agora que eu me mudei de
cidade ela vai querer falar comigo todo santo dia.
-Ok amanhã eu te conto o meu primeiro dia de
aula e você me conta o seu – eu disse.
-Está bem. – ela disse
Ela saiu da conversa, eu me levantei da cadeira
e segui em direção à cozinha.
A cozinha é um pouco pequena, mas a mesa
onde iriamos comer era na sala, o apartamento é
um pouco pequeno para nós que somos espaçosos.
Na mesa, havia vários tipos de comida, arroz,
feijão, batata frita, salada, carne... Simon já estava
sentado na cadeira, minha mãe estava colocando o
último pote de comida, o favorito de Simon...
Macarrão.
-Essa é para você Simon. – ela disse já
sentando na cadeira ao meu lado.
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-OBA! – ele disse
-Bom vamos todos comer? – ela perguntou se
ajeitando na cadeira feita de madeira.
-Vamos! – Simon disse
-Porque não? – perguntei
Minha mãe começou a pegar um pouco de tudo
usando apenas uma colher. Eu já estava um pouco
sem fome, tinha colocado pouca comida.
-E então ansiosos para amanhã? – minha mãe
perguntou tentando puxar assunto.
-Muito! – Simon disse
Às vezes eu não entendo esse garoto, uma hora
ele fala que não quer outra hora fala que quer.
-Nenhum pouco. – respondi.
-Porque Emma? – minha mãe perguntou com
aquele tom de preocupação que as mães tem com
os filhos.
-Eu não queria ter me mudado, eu queria ficar
lá na outra cidade, com os meus amigos, com a
minha antiga vida... – disse – eu estou com medo.
-Medo?
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-Sim, de ficar invisível nessa cidade, de não ser
ninguém, vai demorar anos para me acostumar
com as pessoas! – eu exclamei.
Minha mãe ficou quieta, ela pegou o garfo e a
faca e começou a comer. Simon estava focado
apenas para o seu prato que mais parecia uma
montanha de comida. Ninguém mais falou desde
então.
Como você pode ver meu jantar não foi muito
bom, as coisas entre mim e minha mãe ficaram
piores quando meu pai morreu, acho que ela ainda
não aceitou muito. Entrei no meu quarto no fim do
corredor. Meu quarto não é tão bonito quanto
parece às paredes parecem que estão mofadas, o
meu computador fica no canto do quarto em cima
de uma mesinha feita de madeira, minha cama
fica em frente à janela, tenho um armário bem
grande e antigo no lado esquerdo, aonde guardo
minhas roupas e os meus calçados.
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Depois de ouvir muitas músicas altas na cama
adormeci num sono profundo... Até esqueci-me de
desligar o fone de ouvido.
Acordei com o despertador tocando na mesinha
de madeira pequena ao lado da minha cama. O
despertador marcava 5h45 da manhã, para mim
esse é um dos problemas de estudar de manhã...
Acordar cedo.
Levantei-me da cama cansada, bocejando como
se fosse um leão rugindo, meus pés doíam quando
se chocavam com o chão duro, a minha coluna doía
como se eu estivesse carregando um grande peso.
Tudo o que eu pensava era: porque eu não volto
para a minha vida antiga?
Direcionei-me ao banheiro carregando minhas
roupas que usaria no primeiro dia de aula.
* * *
Quando fui para a cozinha tomar café-da-
manhã minha mãe estava fazendo café, Simon já
estava na mesa comendo pão com Nescau.
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-Bom dia.
-Bom dia querida, dormiu bem? – ela me
perguntou como se toda aquela discursão que
tivemos no dia anterior tivesse sido apenas um
mal entendido.
-Dormi – disse olhando para ela com uma cara
bizarra.
-É tudo vai voltar ao normal. – ela disse – as
coisas vão ser diferentes esse ano... Tomara. –
continuou levando uma garrafa cheia de café para
a mesa, eu a segui.
-É tomara.
Quando cheguei à mesa vi Simon devorando o
seu segundo pão.
-Bom dia Simon. – respondi.
-Bom dia Emma – ele disse carinhosamente. –
pronta para o primeiro dia de aula?
-Não e você? – perguntei já sabendo a resposta,
ele tinha contado ontem.
-Sim. – ele disse
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-Emma, preciso que você leve o seu irmão para
a escola. – ela disse colocando café na minha
xicara e sentando na cadeira ao lado da minha.
-Ué, mas você não disse que você o levaria? –
perguntei achando estranho, ela me dissera que
iria levar porque meu irmão estuda numa escola
diferente da minha e assim fica dificil toda manhã
eu levar ele.
-As coisas mudaram, o novo emprego que eu
estou prestes à entrar marcou a entrevista agora
6h30, estou um pouco atrasada ainda nem tomei
banho, por isso preciso que você o leve, afinal a
escola dele não é muito longe da sua. – ela disse
partindo o seu pão ao meio e colocando manteiga
rapidamente.
-Ok, boa sorte na entrevista. – eu disse
partindo meu waffle no meio e comendo-o aos
pouco.
-Obrigada filha.