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QUARTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS

QUARTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS - … · Torneira de pia de despejo ou tanque de lavar roupa 1,0 Válvula de descarga para bacia sanitária 40,0 Válvula de descarga para mictório

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QUARTA AULA DE

CONSTRUÇÕES RURAIS

Desenho de Instalações Elétricas

Normas e Simbologia

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

É a previsão escrita de instalação, com todos os seus

detalhes, com a localização dos pontos de utilização da

energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores,

divisão em circuitos, seção dos condutores, carga de

cada circuito e carga total, etc.

O projeto de instalações elétricas contém:

Memorial Descritivo: Em que o projetista justifica,

descreve a sua solução.

Especificações: Onde se descreve o material a ser

utilizado.

Conjunto de Plantas: Esquemas e detalhes, que

deverão conter todos os elementos necessários à perfeita

execução do projeto.

1. POSIÇÃO DOS PONTOS LUMINOSOS

No Forro: Os pontos luminosos são situados no centro

dos cômodos, ou distribuídos de forma uniforme no

caso de vários pontos.

Nas Paredes: (Efeito ornamental ou com determinada

finalidade)

Os pontos colocados nas paredes deverão estar sempre

acima de 2m, para que o feixe luminoso não ofusque a

nossa vista. Quanto a sua distribuição, dependerá das

possibilidades encontradas, já que portas e janelas, as

vezes, dificultam a simetria, sempre procurada por dar

melhor uniformidade de iluminação.

2. POSIÇÃO DOS INTERRUPTORES

Os interruptores deverão ser colocados próximos à porta

de acesso principal. Sempre que numa sala existam duas

portas de acesso, deveremos recorrer ao sistema de

paralelo. Este sistema também é utilizado no início da

escada no pavimento térreo e no fim da mesma no

pavimento superior.

Os interruptores são colocados a cerca de 1,30 m acima

do piso acabado, em caixas de tamanho variável,

dependendo do número deles.

Sala de Jantar: Tomada geral

Tomada sob a mesa (apar. Domést. ou campainha)

Cozinha: Tomada geral

Tomada para geladeira Tomada para freezer

Tomada ao lado do fogão

Tomada para máquina lava-louça

1 ou 2 tomadas sobres as mesas da pia

Tomada próxima ao forro (exaustor)

Lavanderia: Tomada para lava-roupas

Tomada para secadora

Tomada geral

Demais Salas: 1 tomada geral em cada peça

4. ENTRADA DE LUZ E FORÇA

São necessários dois quadros: Um conterá o relógio

medidor com a chave geral, outro será o de distribuição,

onde a entrada será subdividida em diversos circuitos.

Chama-se circuito o conjunto de pontos de consumo,

alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao

mesmo disjuntor. Toda a instalação deve ser dividida em

vários circuitos de modo a:

Limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará

apenas o seccionamento do circuito defeituoso.

Facilitar as verificações e a manutenção.

Os circuitos de iluminação devem ser separados dos

circuitos de tomadas. Em residências são permitidos

pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito,

exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que

devem constituir um ou mais circuitos independentes.

• Normas e Simbologia

POTÊNCIA MÍNIMA PARA ILUMINAÇÃO

Local Potência (w/m2)

Sala 25

Quarto 20

Escritório 25

Cozinha 25

Corredor 10

Garagem 10

Banheiro 10

O número máximo de pontos ativos em um circuito é 9.

O total de pontos ativos é a soma do número de

interruptores mais o número de tomadas. No comando

em paralelo, é considerado um ponto apenas. Para os

aparelhos com potência superior a 1000 w, é necessário

um circuito individual, como no caso do chuveiro ou

torneira elétrica.

EXERCÍCIO:

SITUAR NA PLANTA BAIXA OS PONTOS DE LUZ E TOMADA ASSIM COMO O QUADRO DE DISTRIBUICAO

Projeto de instalação e

acabamento de indústria de

alimentos

Localização Na escolha de um local para instalar um agroindústria

alimentar devem ser considerados: existência de matéria prima, suprimento adequado de água potável, disponibilidade de mão de obra, energia elétrica (custo e certeza de seu fornecimento), facilidade de transporte, comunicação (Estradas, telefone, correio,...), facilidade para tratamento de água residual, mercado consumidor, custos (terreno, incentivo fiscal,...)

Terreno

Maior o terreno menor as limitações para o projetista

Declividade (1% no sentido de galerias pluviais)

Disponibilidade de água de boa qualidade em quantidade adequada

Tratamento de resíduos- Devem permitir a instalação de sistemas de tratamento de água

Lay-out

Recomendações:

Prever a expansão futura - a área livre deve ser gramado

para evitar pó e a erosão.

Salões simples com poucas colunas (propicia o

remanejamento de equipamentos,

transformação em depósitos,...)

Laboratório e o escritório deve ser centralmente

localizados

Área separado para utilidades como: vapor, água, ar

comprimido,...) (a casa de caldeira deve estar distante

pelo menos 3 mts de outras construções)

Detalhes de construção visando evitar acúmulo de

nutrientes e umidade

Peitoril da janela deve ser fortemente inclinada

Equipamentos distante das paredes ou de um outro

equipamento

Equipamentos fixos devem estar 30 cm acima do solo

para facilitar a limpeza.

Pisos

Declive de 1 a 2% (8 em 8 m), fundo das canaletas

arredondadas, cantoneiras arredondadas, saída do dreno

com grade ou sifão.

Cerâmica industrial antiácida com rejuntamento em

epoxi, poliester e furano ou revestimento monolítico à

base de epoxi, poliéster e “carborundum”.

Paredes

- Até 2 m de altura em azulejo ou labrilhos.

- Mistura de pentaclorofenol (0,5 a 1%) nas tintas como

fungicida

Abertura dos prédios

Telas de 1 a 1,2 mm (janelas, ventiladores,...)

Saída do esgoto em sifão

Portas não muito grandes protegidas com cortina de ar

ou porta de vai -e -vem

Instalação elétrica

Evitar entrada de água e vapor, instalação higiênica,

altura das tomadas (1,5 m), tomadas eqüidistantes,

prever instalação de equipamentos não previstas

Instalação hidráulica e de vapor

Instalação em áreas longe de equipamentos para não

gotejar dentro de alimentos

Saída de vapor e água de 10 em 10 metros

Iluminação.

Distribuição adequada para evitar sombras

Iluminação natural:

Área da janela deve ser 20% da área da planta baixa, janelas

voltadas preferencialmente para o sul (vento, configuração do

terreno devem ser levados em conta).

Instalações sanitárias

Distante 50 m no máximo do local de trabalho

Pias com pedal instalados na saída do sanitário e próxima à

entrada da área de processamento

Aspectos de segurança Corrimão

Evitar áreas escorregadias

Sinalizar tráfego de empilhadeiras

Ter saídas de emergências

Empregar as normas de cor na segurança

(ABNT)

Vermelho - Equipamento de incêndio

Alaranjado - Parte móveis e perigosas

da máquina, faces internas de caixas protetoras

de dispositivos elétricos

Amarelo - Cuidado! (empilhadeiras,

fundos de avisos, meio fios, vigas baixas,

corrimão)

Verde - Segurança! (Caixa para

máscaras, sala de curativos, chuveiros de

segurança)

Púrpura - Radiações eletromagnéticas e

nucleares

Branco e preto - Para marcar corredores

de circulação, áreas destinadas a

armazenamento e coletores de resíduos.

Tubulações

Verde- Água

Azul - Ar comprimido

Amarelo - Gases não liqüefeitos

Preto - Inflamáveis de alta viscosidade (óleo

filóil)

Alumínio - Gases liqüefeitos e inflamáveis de

baixa viscosidade (óleo diesel, gasolina)

Cinza claro - Vácuo

Cinza escuro - Eletroduto

Branco - Vapor

Desenho de Instalações Hidráulicas

Normas e Simbologia - Água

1- INTRODUÇÃO

A instalação predial de água fria é o conjunto de

tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos,

existentes a partir do ramal predial, destinado ao

abastecimento dos pontos de utilização de água do

prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade

da água fornecida pelo sistema de abastecimento.

O projeto completo compreende :

Plantas, cortes, detalhes e vistas isométricas com

dimensionamento e traçados dos condutores.

Memorial descritivo

Especificações do material

Para a elaboração do projeto hidráulico, são necessárias

as plantas de arquitetura, assim como um estudo

conjunto entre o projetista hidráulico e o calculista da

estrutura, de modo a obter a solução mais estética,

técnica e econômica.

2 - RAMAL DE ABASTECIMENTO

Ramal predial ou externo : É o trecho de tubulação

localizado entre o distribuidor público de água e o

aparelho medidor.

Ramal interno ou alimentador predial : É o trecho

que se estende a partir do aparelho medidor até a entrada

de um reservatório.

3 - INSTALAÇÃO PREDIAL

Compreende o ramal interno e a rede predial de

distribuição.

REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO : É o conjunto

de tubulações, compreendido pelos barriletes, colunas de

distribuição, ramais e sub-ramais

BARRILETE : É a tubulação que sai do reservatório da

qual derivam as colunas de distribuição.

COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO OU PRUMADAS DE

ALIMENTAÇÃO : É a tubulação vertical que sai do

Barrilete e destina-se a alimentação dos ramais.

RAMAL : É a tubulação derivada da coluna de

distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.

SUB-RAMAL : É a tubulação que liga à peça de

utilização.

TUBO VENTILADOR : É a tubulação destinada a

permitir o acesso de ar atmosférico ao interior das

colunas de distribuição para expulsar as bolhas de ar da

mesma, melhorando o desempenho final das peças de

utilização.

HIDRÔMETRO : É o aparelho que mede o consumo de

água.

4 - DIMENSIONAMENTO :

RESERVATÓRIO : A estimativa de consumo diário de

água para residências é de 200 a 250 l/dia per capita. A

capacidade do reservatório deve atender ao consumo

diário, acrescido de 20% como reserva de água para 1°

combate a incêndio.

TUBULAÇÃO : As vazões que cada peça de utilização

necessita para um perfeito funcionamento estão

relacionadas com um número chamado "peso das peças

de utilização". Esses pesos tem relação direta com os

diâmetros mínimos necessários ao funcionamento das

peças.

PONTOS DE UTILIZAÇÃO PARA : PESO

Bebedouro 0,1

Bica de Banheira 1,0

Bidê 0,1

Caixa de descarga para bacia sanitária ou mictório não aspirante 0,3

Chuveiro 0,5

Máquina de lavar prato ou roupa 1,0

Torneira ou misturador ( água fria ) de lavatório 0,5

Torneira ou misturador ( água fria ) de pia de cozinha 0,7

Torneira de pia de despejo ou tanque de lavar roupa 1,0

Válvula de descarga para bacia sanitária 40,0

Válvula de descarga para mictório auto-aspirante 2,8

Válvula de descarga ou registro para mictório não aspirante 0,3

Altura de saída da tubulação de água que alimenta cada peça de

utilização em relação ao piso acabado:

Bacia Sanitária 0,30

Lavatório 0,60

Banheira 0,50

Bidê 0,15

Chuveiro 2,10 a 2,30

Pia de Cozinha 1,20

Tanque 1,20

Filtro 1,80

Torneira de Jardim 0,75

Caixa de Descarga 2,20

Caixa de Descarga Embutida 1,40

Caixa Acoplada 0,30

Registro para Banheira 0,80

Registro para Chuveiro 1,30

Válvula de Descarga tipo "HYDRA 1,10

5 - MATERIAIS :

TUBOS :

Instalações de água fria - PVC (Fabricantes: Tigre)

Instalações de água quente - Cobre (Fabricantes:

Eluma)

Tubos PVC : É o material mais utilizado para água fria

devido a facilidade na instalação, alta resistência a

pressão, leveza, facilidade de manuseio e transporte,

durabilidade, menor perda e baixo custo.

Tubos PVC de linha hidráulica: Roscáveis (branca)

Soldáveis ( marron )

Tubos PVC Roscáveis : Permite a montagem e

desmontagem das ligações, sem danificar os tubos ou

conexões, permitindo o reaproveitamento de todos os

materiais utilizados em outras instalações.

Tubos PVC Soldáveis : Não permite o reaproveitamento

das conexões já utilizadas, porem tem a vantagem de

maior facilidade de execução, dispensando qualquer

ferramenta especial.

CONEXÕES :

Têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de

diâmetros iguais ou diferentes e tubos de materiais

diferentes.

REGISTROS :

São aparelhos controladores de fluxo.

Normas e Simbologia - Esgoto

1. INTRODUÇÃO:

A instalação de esgoto se destina ao recolhimento das águas servidas. Os fatores positivos que influem numa instalação bem planejada são:

Bitola suficiente para a vazão de cada ramal e tronco;

Declividade da tubulação adequada para um bom escoamento;

Eliminação, tanto quanto possível, de curvas acentuadas ( substituir curva de 90º por duas de 45º );

Abundância de caixas de inspeção, principalmente nas curvas;

Colocação de caixa de gordura na cozinha.

2. PARTES DA INSTALAÇÃO DE ESGOTO:

COLETOR PREDIAL: Tubulação entre a última

inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e

o coletor público ou fossa.

SUBCOLETOR: Tubulação que recebe efluentes de um

ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.

CAIXA DE INSPEÇÃO: Destinada a permitir a

inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.

TUBO DE QUEDA: Tubulação vertical, existente nos

prédios de dois ou mais andares, que recebe os efluentes

dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga.

RAMAL DE DESCARGA: Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários.

RAMAL DE ESGOTO: Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.

TUBOS VENTILADORES: São tubos destinados a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o interior da instalação de esgoto e vice-versa, com a finalidade de protegê-la contra possíveis rupturas dos fechos hídricos dos conectores ( caixas sifonadas, vasos sanitários), e devem ultrapassar do telhado em no mínimo 30 cm. O tubo ventilador, quando desenvolve-se por um ou mais andares, denomina-se coluna de ventilação. O trecho de um tubo ventilador que interliga o desconector ou ramal de descarga a uma coluna de ventilação chama-se RAMAL DE VENTILAÇÃO.

DESCONECTORES: Dispositivo provido de fecho

hídrico destinado a vedar a passagem dos gases

(SIFÃO).

RALOS SIFONADOS E CAIXAS SIFONADAS: Esses

equipamentos possuem um "septo" que forma um fecho

hídrico.

RALO SECO: Não possui sifão. São utilizados para

coleta de água de terraço ou áreas de serviço,

permitindo um rápido escoamento das águas.

CAIXA DE GORDURA: Destinada a evitar depósito de

gordura nas paredes internas da tubulação, provocando

a diminuição do diâmetro da mesma.

FOSSA SÉPTICA: Unidade de sedimentação e digestão, de fluxo horizontal e funcionamento contínuo destinada ao tratamento primário do esgoto sanitário. A fossa séptica permite exclusivamente a separação entre os materiais sólidos e os líquidos, tornando-os menos poluídos.

SUMIDOURO: Consiste em um buraco no solo, onde o líquido efluente da fossa se dá por infiltração no terreno através das paredes do poço.

INSTALAÇÃO PRIMÁRIA DE ESGOTO: Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou da fossa.

INSTALAÇÃO SECUNDÁRIA DE ESGOTO: Conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm acesso gases provenientes do coletor público ou da fossa.

APARELHO DIÂM. DO RAMAL (mm)

BANHEIRA RESIDÊNCIA 40

BIDE 40

CHUVEIRO 40

LAVATÓRIO 40

VASO SANITÁRIO 100

PIA DE COZINHA (POR

CUBA)

40

TANQUE DE LAVAR

ROUPAS (POR CUBA)

40

TANQUE DE LAVAR

ROUPAS (POR CUBA)

40

QUANTIDADE DE APARELHOS DIÂM. DO RAMAL ESGOTO (mm)

BANHEIROS

COM 2 APARELHOS SEM BANHEIRA 40

COM 3 APARELHOS SEM BANHEIRA 50

COM BANHEIRA MAIS APARELHOS 75

COZINHA (ATÉ A CAIXA DE GORDURA)

COM PIA DE UMA 1 CUBA 40

COM PIA DE 2 CUBAS 50

LAVANDERIAS

COM 1 TANQUE 40

COM TANQUE DE 2 CUBAS 50

COM MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS 75

COM MÁQ. DE LAVAR ROUPAS E TANQUE 75

VENTILAÇÃO:

Para prédios residenciais de um só pavimento que

contenham no máximo 3 vasos sanitários, o tubo

ventilador deverá ter um diâmetro de 75 mm. Para que a

ventilação funcione com eficiência, a distância de

qualquer desconector até a ligação do tubo ventilador

que o serve, deverá ser de, no máximo 1.80 m.

SUB-COLETORES: Deverão possuir diâmetro de 100

mm, para uma declividade mínima de 1%, intercalados

por caixas de inspeção. As caixas devem ser previstas

sempre que houver mudança de direção do sub-coletor,

ou quando houver a interligação de outras tubulações a

ele.

FOSSA SÉPTICA: A prática tem demonstrado que é

aconselhável admitir-se a capacidade útil de 1500 litros,

mesmo que a necessidade estimada não justifique essa

capacidade. Uma fossa séptica com 1500 litros está apta

a servir a uma habitação com no máximo 7 pessoas

prevendo uma limpeza a cada 2 anos ou um pouco mais.

SUMIDOURO: As dimensões devem variar de acordo

com a quantidade de líquido contribuinte e com o tipo de

solo. O fundo do poço deverá estar a uma profundidade

de 1.5m acima do lençol d'agua para evitar a poluição da

água subterrânea. Para evitar desmoronamento, as

paredes laterais são feitas em alvenaria (tijolo em crivo).

Instalação de água (somente água fria)

Planta do pavimento inferior com indicação da posição

do hidrômetro

Planta do pavimento superior com indicação da posição

da caixa d'água e distribuição das colunas.

Vistas laterais dos banheiros e da cozinha

Instalação de esgoto

Planta do pavimento inferior com indicação da posição

de ligação com a rede de esgotos

Planta do pavimento superior

Detalhe da fossa e filtro anaeróbico

Detalhe da caixa de gordura

Instruções adicionais

Utilizar o desenho arquitetônico como fundo para o

desenho hidráulico. Usar o mesmo fundo utilizado pelo

desenho elétrico. Este fundo deve ser composto das

paredes, das esquadrias e das peças sanitárias (a mobília

deve ser removida).

PINTURA

A maneira mais comum de proteger um material e

combater sua deterioração é cobrindo sua superfície

com uma película resistente que impeça a ação de

agentes de destruição ou de corrosão. Essa película, que

também tem uma função de higiene embelezamento,

pode ser obtida pela aplicação de tintas e vernizes. Estes

produtos podem ser aplicados sobre superfícies tais

como madeira, emboço, concreto, metais, etc. Em cada

caso entretanto, atendem a determinada finalidade e

prestam um tipo de serviço específico.

Existem no mercado da construção civil diferentes tipos e qualidades de tintas e vernizes. Todavia, nesta aula terão destaque apenas as tintas e vernizes mais difundidos e usados no meio rural.

TINTAS

As tintas são produtos constituídos basicamente de uma suspensão de partículas opacas, os pigmentos ou corantes, em veículo fluido ou diluente, que tem a função de aglutinar as partículas e formar a película protetora. Além disso, as tintas contêm normalmente secantes (catalisadores) e solventes. A grande variedade de tintas disponíveis no mercado torna impossível qualquer classificação baseada na origem do pigmento, no veículo usado ou mesmo na finalidade.

Consideramos aqui as tintas mais usadas

- Tinta a óleo

- Tinta plástica

- Caiação

- Esmalte Sintético

- Tinta Epóxi

VERNIZES Os vernizes são soluções de gomas ou resinas naturais

ou sintéticas, em um veículo do tipo óleo secativo

(vernizes a base de óleo), ou solvente volátil (vernizes a

base de solvente). Estas soluções quando aplicadas em

camadas finas, formam uma película transparente ou

translúcida.

Os vernizes são utilizados principalmente na proteção

e acabamento de superfícies de madeira, mas também

podem ser aplicados sobre concreto, tijolos, metais ou

qualquer outra superfície que se queira proteger, sem

recobrimento da sua textura.

Com a variedade de resinas sintéticas atualmente

existentes e as modificações que se podem introduzir

com os diversos tipos de óleo, os vernizes podem ser

preparados para atender às mais diversas finalidades.

Deve-se sempre escolher o verniz mais adequado a cada

caso particular. Existem vernizes com boa resistência à

água e vernizes que resistem bem a ação do

intemperismo. Outros entretanto, somente são

recomendados para o interior, uma vez que sob a ação

do sol se tornam quebradiços.

A apresentação comercial desses produtos é feita por

meio de catálogos e especificações do fabricante, que

indicam uma gama enorme de qualidades e aplicações.

Tinta a Óleo

As tintas a óleo caracterizam-se por possuir como

veículo óleos normalmente naturais, como as de linhaça,

tungue, soja, mamona ou oiticica. Como solvente, o

mais usado é a aguarrás.

As tintas a óleo podem ser foscas ou brilhantes. Produzem um excelente acabamento, não só lavável como durável e que pode se aplicado tanto em interiores como em superfícies expostas ao sol e á chuva. Entretanto, é um produto considerado relativamente caro. A tinta a óleo tem aplicação na pintura de madeiras e metais. Pode ser usada principalmente em paredes que requerem um acabamento resistente à água, como no caso, por exemplo de banheiros, cozinhas, salas de ordenha, etc..

A comercialização de tintas a óleo é feita normalmente em latas de 1 litro (aproximadamente, ¼ de galão) e 3,6 litros (aproximadamente, 1 galão).

Tintas Plásticas

As tintas plásticas são produtos à base de acetato de

polivinil (PVA), um derivado do petróleo. Atualmente

são muito usadas sobre paredes de alvenaria, concreto ou

mesmo madeira. São resistentes tanto à chuva como ao

sol e podem ser usadas para acabamento interior ou

exterior. São de fácil aplicação e retoque, podendo ser

usadas diretamente sobre o emboço (paulista) ou sobre o

reboco com massa fina (massa plásticas).

• Com um preço mais econômico do que o das tintas a

óleo, as tintas plásticas já vêm prontas para aplicação.

Os fabricantes recomendam apenas que se adicione

água até ¼ do volume da lata, ou seja, cerca de um litro

para a lata de um galão. A comercialização das tintas

plásticas é feita normalmente em latas de 1 litro (1/4 de

galão), de 3,6 litros (1 galão) e em baldes de 18 litros.

Caiação

A caiação tem como componente principal a cal

extinta, que é misturada com água. Pode ser aplicada na

cor natural (branca) ou adicionada a corantes (óxido de

ferro em pó ou pó xadrez), para obter-se a coloração

desejada. A mistura com óleo de linhaça torna a caiação

impermeável e altamente aderente à superfície em que é

aplicada.

As pinturas à base de cal são amplamente conhecidas e

muito econômicas. São de fácil aplicação, porém o

aspecto final da superfície pintada é bastante simples,

daí a recomendação do seu uso quando a preocupação

com a economia pesar mais co que as questões de

estética.

Esse tipo de pintura, devido às propriedades bacterianas

do material (alto ph), proporciona a higienização do

ambiente onde á aplicado. É ideal para muros, garagens,

galpões, etc..

Para preparar a superfície, aplica-se, no sentido

horizontal, uma mistura de 1kg de cal industrializada

com 3 litros de água. Depois, no sentido vertical, um

composto mais denso, formado por 1 kg de cal e 1,5

litros de água, utilizando broxa.

Esmalte Sintético

• Os esmaltes caracterizam-se pela capacidade de

formar uma película excepcionalmente lisa, dando um

acabamento de alto padrão. São recomendados para

peças não expostas ao sol e a chuva.

Tinta Epóxi

Esta tinta tem como aglutinante a resina epóxi, um

plástico derivado do petróleo. Além da resina, adiciona-

se, quando do seu uso, o endurecedor, mais corante e

encorpante.

As tintas epóxi são de alta resistência não somente à

chuva e ao sol, mas também a muitos solventes ácidos e

cáusticos.