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“NOSSA EXPECTATIVA É QUE DEPOIS DESTA FEIRA O DIGITAL FAÇA PARTE DO ESTILO DE VIDA DOS MOÇAMBICANOS” Que resultados o Standard Bank alcança por participar na Mo- ztech? Depois da última Moztech houve muitos contactos que foram feitos com o banco para perceber uma e outra coisa e também para pro- curar criar parcerias para melhorar a adesão às tecnologias no país. Que importância tem um evento desta natureza para a socie- dade moçambicana? A Moztech é de capital importância para Moçambique pois é um espaço privilegiado para todos actores da sociedade, desde estu- dantes, governo até ao sector empresarial, encontrarem soluções para estimular a inovação tecnológica e sua aplicação na resolução de problemas do dia-a-dia, tornando o progresso real. Qual é a expectativa do Standard Bank em relação ao tema deste ano “Era digital: Uma Nova Forma de Viver e Fazer Ne- gócios”? A nossa expectativa é que depois desta feira o digital faça parte do estilo de vida dos moçambicanos, isto é, que as pessoas adoptem paulatinamente a tecnologia na realização das suas tarefas. De que forma as tecnologias têm ajudado o Standard Bank a desenvolver suas actividades? Servir os clientes com rigor e qualidade é a principal prioridade do Standard Bank. Temos conseguido fazer isso com sucesso graças ao uso da tecnologia. Hoje, por exemplo, um cliente do Standard Bank fica ao corrente de todos os movimentos que ocorrem na sua con- ta bastando para isso que active o serviço de SMS alerta; ao entrar num balcão o cliente tem à sua disposição um canal de televisão interno onde pode consultar o câmbio do dia, conhecer os produtos que o banco oferece e ainda encontrar outro tipo de informação útil como a previsão meteorológica. De que forma é que o Standard Bank usa as tecnologias para alcançar a população que vive em zonas recônditas? O Standard Bank, pela primeira vez em Moçambique, em parceria com o M-Pesa desenvolvemos um projecto que nos permitiu alcan- çar a interoperabilidade entre um banco e uma operadora de tele- fonia móvel, já conseguimos fazer transferências entre uma conta bancária e uma conta móvel. Isto facilita a inclusão financeira, mes- mo nas zonas rurais. Esta é uma das inovações que introduzimos no ano passado e assim será no futuro. O banco Standard Bank, parcei- ro estratégico da Moztech há três anos, marca presença, mais uma vez, na maior feira tecnológica do país. Tratando-se de uma feira em que as tecnologias assumem todo o protagonismo, o banco comer- cial preparou uma série de novi- dades para apresentar ao público que vai participar no evento. O ob- jectivo é facilitar a vida das famí- lias e empresas que estão no país. Entre várias inovações, Chuma Nwokocha, administrador dele- gado do Standard Bank, destaca duas que estão em curso no ban- co e que facilitam as transações bancárias dos seus clientes. Os visitantes da feira, desde o cidadão comum até as empresas, terão a oportunidade de conhe- cer uma nova tecnologia usada pelo banco que permite autori- zar transacções bancárias através do telemóvel com recurso a uma impressão digital. O Standard Bank também vai apresentar uma solução para realizar transacções bancárias no celular, mesmo sem o acesso à internet. “Sabemos que muitas vezes é necessário usar uma rede telefó- nica para efectuar uma ligação e estar conectado para fazer uma transação. Queremos mostrar que é possível fazer isso sem uma liga- ção à internet”, diz o administra- dor delegado do Standard Bank. O banco vai participar no even- to como expositor e também vai integrar os painéis de debate da maior feira de tecnologia. É nessa conjuntura que também irá divul- gar uma novidade direccionada aos jovens empreendedores e aos empresários, instalando na MozTech uma incubadora de ne- gócios. “Vamos trazer uma incubadora onde os jovens empreendedores podem ter acesso às facilidades que o Standard Bank dispõe. Já foi concebida, com base na expe- riência que temos com muito su- cesso na África do Sul e estamos a replicar aqui no país, na baixa da cidade de Maputo. Vamos ter um espaço onde os jovens empreen- dedores podem ter acesso a men- tores, salas de encontros e acesso a empresas que muitas vezes pre- cisam de micro e pequenas em- presas, com qualidade, para serem suas fornecedoras. Pretendemos ajudar a formar um ecossistema”, explicou administrador delegado do Standard Bank. Chuma Nwokocha acredita que as tecnologias têm o poder de ace- lerar o desenvolvimento socioe- conómico das nações e por isso, o Standard Bank abraça a Moztech. “Através desta feira, o Standard Bank pretende contribuir para a massificação do uso da tecnologia para a satisfação das necessidades do dia-a-dia dos moçambicanos, em particular, aquelas tecnolo- gias que estão ligadas ao sector financeiro”, explicou. Um exemplo disso é que, através da tecnologia, o Standard Bank permite que os Standard Bank apresenta tecnologias que facilitam transacções bancárias na 4ª edição da feira Moztech marcada para Maio ESSÊNCIA DA FEIRA TECNOLÓGICA MOZTECH E OS PATROCINADORES A Moztech é a maior feira de tecnologias de informação e comunicação de Moçambique, criada em 2014, com objectivo de contribuir para o desenvolvimento e transformação do país, colocando a tecnologia ao ser- viço do povo. Para além do Standard Bank, é também parceiro estratégico da 4ª edição da feira de tecnologia a Mozambique Community Network, SA (McNet). São ainda patrocinadores platinum o Instituto Nacional de Comunicação de Moçambique (INCM), Grupo Soico, Leadership Business Consulting, Novabase, Zap e Lenovo. O projecto tem também patrocinadores denominados Silver, nomeadamente, o Bank ABC e a !T Gest Moçam- bique. Os bilhetes já estão à venda na internet através do site da Moztech. Quarta - feira, 10 de Abril de 2017 Quarta - feira, 10 de Abril de 2017 Muita novidade é o que se pode esperar da quarta edição da maior feira de tecnologias de Moçambique, a Moztech. Este ano, o evento será realizado nos dias 24, 25 e 26 de Maio no Centro Nacional de Conferências Joaquim Chissano, na cidade de Maputo. O Standard Bank preparou uma série de produtos e serviços inovadores no sector bancário para apresentar aos participantes. seus clientes do segmento empre- sarial, com operações em vários países, possam ter um acesso úni- co às suas contas e transaccioná- -las de acordo com a moeda do país pretendido. O banco comer- cial disponibiliza ainda um serviço automatizado de transferência de dados que facilita as transacções bancárias através da integração do sistema de ERP da empresa ao banco. Na edição deste ano, a Moztech é realizada sob o lema “Era digital: Uma Nova Forma de Viver e Fazer Negócios”. A respeito disso, o ad- ministrador delegado da institui- ção bancária espera que depois desta feira, as pessoas e empresas adoptem, paulatinamente, as tec- nologias na realização das suas tarefas diárias. Nwokocha reconhece que a Moztech está a crescer em ter- mos qualitativos, tanto a nível dos debates como da própria exposi- ção e aplicabilidade das soluções apresentadas pelas empresas de modo a satisfazer as necessidades da população, mas aconselha que os jovens estudantes afluam em massa, pois o evento pode ajudá- -los a desenvolver as suas habili- dades. E aos empresários sugere que não se limitem a participar nos debates, mas que visitem os laboratórios de inovação, pois é lá onde irão descobrir jovens que estão a fazer coisas incríveis e que precisam de apoio para seguir em frente. No primeiro dia do evento, 24 de Maio, no subtema “Pontos de Partida e Tendências”, serão dis- cutidas as Tendências do Digital, Community Building (expressão inglesa que na língua portuguesa quer dizer Construindo, Desenvol- vendo ou Capacitando as Comuni- dades) e Tecnologia no Desporto de Alta Competição. Com o subtema “Uma nova For- ma de Viver”, no dia 25, estão pre- vistas as discussões sobre Internet of Everything (expressão inglesa que na língua portuguesa quer di- zer Internet de Tudo), a Realidade Virtual versus Realidade Aumenta- da e o Futuro do Entretenimento e o Papel das Fintechs na Promoção da Inclusão Financeira. Já no último dia, o subtema é “Uma Nova Forma de Fazer Ne- gócios”, estando reservado para o debate sobre as Cidades Inteli- gentes (ou Icities, na língua ingle- sa), Marketing Digital, Comércio Electrónico e Empreendedorismo Tecnológico. Em suma, a quarta edição da MozTech pretende aprofundar o debate sobre a era digital e o im- pacto da tecnologia na vida dos ci- dadãos e nos negócios, para além de estabelecer uma forte rede de networking capaz de criar novas oportunidades de negócio e con- tribuir para a transformação tec- nológica em Moçambique. “Não há uma economia, a nível mundial, que é considerada relevante sem ter uma forte componente tecnológica. Por isso que queremos usar a Moztech como uma plataforma para promover a adesão à tecnologia e à cultura de inovação, daí que abraçamos esta iniciativa”, diz o administrador delegado do Standard Bank. 20 mil participantes número de pessoas que estiveram na feira MozTech entre do ano 2014 a 2016

Quarta-feira, 02 de Março de 2016 Quarta-feira, 02 de ... · conómico das nações e por isso, o Standard Bank abraça a Moztech. “Através desta feira, o Standard Bank pretende

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Page 1: Quarta-feira, 02 de Março de 2016 Quarta-feira, 02 de ... · conómico das nações e por isso, o Standard Bank abraça a Moztech. “Através desta feira, o Standard Bank pretende

“NOSSA EXPECTATIVA É QUE DEPOIS

DESTA FEIRA O DIGITAL FAÇA PARTE DO

ESTILO DE VIDA DOS MOÇAMBICANOS”

Que resultados o Standard Bank alcança por participar na Mo-ztech? Depois da última Moztech houve muitos contactos que foram feitos com o banco para perceber uma e outra coisa e também para pro-curar criar parcerias para melhorar a adesão às tecnologias no país.

Que importância tem um evento desta natureza para a socie-dade moçambicana? A Moztech é de capital importância para Moçambique pois é um espaço privilegiado para todos actores da sociedade, desde estu-dantes, governo até ao sector empresarial, encontrarem soluções para estimular a inovação tecnológica e sua aplicação na resolução de problemas do dia-a-dia, tornando o progresso real.

Qual é a expectativa do Standard Bank em relação ao tema deste ano “Era digital: Uma Nova Forma de Viver e Fazer Ne-gócios”? A nossa expectativa é que depois desta feira o digital faça parte do estilo de vida dos moçambicanos, isto é, que as pessoas adoptem paulatinamente a tecnologia na realização das suas tarefas.

De que forma as tecnologias têm ajudado o Standard Bank a desenvolver suas actividades? Servir os clientes com rigor e qualidade é a principal prioridade do Standard Bank. Temos conseguido fazer isso com sucesso graças ao uso da tecnologia. Hoje, por exemplo, um cliente do Standard Bank fica ao corrente de todos os movimentos que ocorrem na sua con-ta bastando para isso que active o serviço de SMS alerta; ao entrar num balcão o cliente tem à sua disposição um canal de televisão interno onde pode consultar o câmbio do dia, conhecer os produtos que o banco oferece e ainda encontrar outro tipo de informação útil como a previsão meteorológica.

De que forma é que o Standard Bank usa as tecnologias para alcançar a população que vive em zonas recônditas?O Standard Bank, pela primeira vez em Moçambique, em parceria com o M-Pesa desenvolvemos um projecto que nos permitiu alcan-çar a interoperabilidade entre um banco e uma operadora de tele-fonia móvel, já conseguimos fazer transferências entre uma conta bancária e uma conta móvel. Isto facilita a inclusão financeira, mes-mo nas zonas rurais. Esta é uma das inovações que introduzimos no ano passado e assim será no futuro.

O banco Standard Bank, parcei-ro estratégico da Moztech há três anos, marca presença, mais uma vez, na maior feira tecnológica do país. Tratando-se de uma feira em que as tecnologias assumem todo o protagonismo, o banco comer-cial preparou uma série de novi-dades para apresentar ao público que vai participar no evento. O ob-jectivo é facilitar a vida das famí-lias e empresas que estão no país.

Entre várias inovações, Chuma Nwokocha, administrador dele-gado do Standard Bank, destaca duas que estão em curso no ban-co e que facilitam as transações bancárias dos seus clientes.

Os visitantes da feira, desde o cidadão comum até as empresas, terão a oportunidade de conhe-cer uma nova tecnologia usada pelo banco que permite autori-zar transacções bancárias através do telemóvel com recurso a uma impressão digital. O Standard Bank também vai apresentar uma solução para realizar transacções bancárias no celular, mesmo sem o acesso à internet.

“Sabemos que muitas vezes é necessário usar uma rede telefó-nica para efectuar uma ligação e estar conectado para fazer uma transação. Queremos mostrar que é possível fazer isso sem uma liga-ção à internet”, diz o administra-dor delegado do Standard Bank.

O banco vai participar no even-to como expositor e também vai integrar os painéis de debate da

maior feira de tecnologia. É nessa conjuntura que também irá divul-gar uma novidade direccionada aos jovens empreendedores e aos empresários, instalando na MozTech uma incubadora de ne-gócios.

“Vamos trazer uma incubadora onde os jovens empreendedores podem ter acesso às facilidades que o Standard Bank dispõe. Já foi concebida, com base na expe-riência que temos com muito su-cesso na África do Sul e estamos a replicar aqui no país, na baixa da cidade de Maputo. Vamos ter um espaço onde os jovens empreen-dedores podem ter acesso a men-tores, salas de encontros e acesso a empresas que muitas vezes pre-cisam de micro e pequenas em-presas, com qualidade, para serem suas fornecedoras. Pretendemos ajudar a formar um ecossistema”, explicou administrador delegado do Standard Bank.

Chuma Nwokocha acredita que as tecnologias têm o poder de ace-lerar o desenvolvimento socioe-conómico das nações e por isso, o Standard Bank abraça a Moztech. “Através desta feira, o Standard Bank pretende contribuir para a massificação do uso da tecnologia para a satisfação das necessidades do dia-a-dia dos moçambicanos, em particular, aquelas tecnolo-gias que estão ligadas ao sector financeiro”, explicou. Um exemplo disso é que, através da tecnologia, o Standard Bank permite que os

Standard Bank apresenta tecnologias que facilitam transacções bancárias na 4ª edição da feira Moztech marcada para Maio

ESSÊNCIA DA FEIRA TECNOLÓGICA MOZTECH E OS PATROCINADORES

A Moztech é a maior feira de tecnologias de informação e comunicação de Moçambique, criada em 2014, com objectivo de contribuir para o desenvolvimento e transformação do país, colocando a tecnologia ao ser-viço do povo. Para além do Standard Bank, é também parceiro estratégico da 4ª edição da feira de tecnologia a Mozambique Community Network, SA (McNet). São ainda patrocinadores platinum o Instituto Nacional de Comunicação de Moçambique (INCM), Grupo Soico, Leadership Business Consulting, Novabase, Zap e Lenovo. O projecto tem também patrocinadores denominados Silver, nomeadamente, o Bank ABC e a !T Gest Moçam-bique. Os bilhetes já estão à venda na internet através do site da Moztech.

Quarta-feira, 02 de Março de 2016 Quarta-feira, 02 de Março de 2016

Como é que olham para as primeiras duas edições da MozTech do ponto de vista de impacto?As duas primeiras edições da MozTech em termos de impacto, destacaram-se na positiva pela promoção e divulga-ção massiva do evento, bem como na exposição e apresentação de ideias reais do país, embora não tenham re-flectido aquela que era a expectativa das Pequenas, Médias e Grandes Em-presas, de ver aprovadas normas, re-gulamentos e políticas referentes ao acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação nas instituições públicas e privadas, bem como por parte da so-ciedade moçambicana. Um dos propósitos da MozTech é promover o crescimento através das tecnologias de informação e comu-nicação. Na vossa avaliação, esse objectivo está a ser alcançado? E de que forma as ideias são transforma-das em factor de crescimento?Na nossa avaliação os conceitos foram bem definidos, embora haja fragilida-des na implementação por parte das entidades responsáveis pela tomada de decisão. As ideias são transformadas em factor de crescimento na medida

em que as mesmas contribuem para o desenvolvimento do país e, de cer-ta forma, reflectem-se na melhoria de vida das populações, no que concerne ao acesso de poder de compra de pro-dutos e serviços. Num país com muitas limitações de acesso à tecnologia, como é que se pode promover um crescimento in-clusivo?Para o crescimento inclusivo num país com limitações de acesso à tecnologia, deve-se definir e implementar políti-cas inclusivas, onde o estado coloca o sector privado nacional (empresas privadas nacionais), como o seu maior parceiro, repleto de equidade de di-reitos, deveres e obrigações iguais, na adjudicação e escolha de empresas de prestação de serviços.

Sente que as instituições moçambi-canas estão cientes da importância das tecnologias de informação e comunicação como factor de cresci-mento?Sim, sentimos que as Instituições Mo-çambicanas estão cientes da impor-tância das tecnologias de informação e comunicação como factor de cresci-

“A MozTech detém o poder de persuadir os decisores”A MozTech, maior feira tecnológica em Moçambique, já segue a passos largos para a sua terceira edição, nos dias 11, 12 e 13 de Maio próximo. As duas primeiras deram mostras de se tratar de um evento de grande envergadura, não só pelo nível de participação e de mobilização dos decisores e dos participantes no geral, mas também pelo despertar da capacidade que este evento tem de influenciar mudanças que levem à realização do sonho de um crescimento sócio-económico inclusivo. Marcus Araújo, Director-geral da ZAP, deposita fé no alcance deste objectivo, mas chama atenção para a necessidade de materializar as recomendações deixadas pelos participantes

mento, embora prevaleça o factor cus-to-benefício para o acesso das tecnolo-gias de comunicação e informação em Moçambique, uma vez que o Estado não possui taxas definidas e políticas reguladoras para aquisição das tecno-logias de comunicação e informação. Em Moçambique existem apenas duas Instituições tuteladas pelo Estado, res-ponsáveis pelo acompanhamento das tecnologias de comunicação e informa-ção, sendo a CIUEM- (Centro de Infor-mática da UEM) e a INTIC-(Instituto Na-cional das Tecnologias de Informação e Comunicação), que funcionam apenas com verbas do Estado. Até que ponto a MozTech pode aju-dar na massificação do uso das tec-nologias de informação e comunica-ção como factor de crescimento?A MozTech detém o poder de persua-dir os decisores de tomada de decisão, a aprovarem políticas e regulamentos que contribuam para a massificação do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no âmbito da re-forma do sector público. Es-tas políticas e regulamentos devem espelhar aquelas que são as necessidades reais do país, e a capaci-dade de acesso no poder de compra por parte da população, bem como das instituições públicas e privadas. Neste aspecto o estado deve observar a questão acesso às Tec-nologias de In-formação e Comuni-c a ç ã o a s -

sociado à manutenção, em que a aqui-sição deve reflectir o valor real do pro-duto segundo as necessidades reais do País. Depois dos números (expositores, oradores e visitantes) alcançados nas duas primeiras edições, o que se pode esperar desta terceira edição da MozTech?Para esta terceira edição espera-se uma maior adesão de participantes visto que a expectativa é maior, e algumas da-quelas que foram as recomendações e orientações das edições passadas, não foram reflectidas de forma real con-forme os pronunciamentos do Estado, das entidades responsáveis do even-to e das instituições envolvidas. Neste sentido, esta edição trará uma série de questionamentos sobre os factores que influenciam para que estas acções não sejam levadas avante. Que diferencial trazem para esta edição de modo a acrescentar valor

e melhor projectar a MozTech.Este ano, para acrescentar valor e

melhor projectar a MozTech, a ZAP traz como diferencial o en-volvimento inclusivo, espírito de pertença ao evento, (visto que já foram realizadas duas edições), conquista e liderança de mercado, (no que concerne a distribuição de televisão via satélite), inovação, criatividade e dinamismo. Este diferencial traduz-se naquele que é o de-

sejo de ver Moçambique a atingir passos ga-

lopantes rumo ao crescimento e desenvolvi-mento das tec-nologias de i n f o r m a ç ã o e comunica-ção como um to do, d e s d e o a ce s s o à m a x i m i -zação dos serviços e produtos.

“...sentimos que as ins-tituições moçambicanas estão cientes da impor-tância das tecnologias de informação e comu-nicação como factor de crescimento, embora prevaleça o factor custo--benefício para o acesso das tecnologias de co-municação e informa-ção em Moçambique, uma vez que o Estado não possui taxas defi-nidas e políticas regu-ladoras para aquisição das Tecnologias de Comunicação e Infor-mação”

Quarta - feira, 10 de Abril de 2017 Quarta - feira, 10 de Abril de 2017

Muita novidade é o que se pode esperar da quarta edição da maior feira de tecnologias de Moçambique, a Moztech. Este ano, o evento será realizado nos dias 24, 25 e 26 de Maio no Centro Nacional de Conferências Joaquim Chissano, na cidade de Maputo. O Standard Bank preparou uma série de produtos e serviços inovadores no sector bancário para apresentar aos participantes.

seus clientes do segmento empre-sarial, com operações em vários países, possam ter um acesso úni-co às suas contas e transaccioná--las de acordo com a moeda do país pretendido. O banco comer-cial disponibiliza ainda um serviço automatizado de transferência de dados que facilita as transacções bancárias através da integração do sistema de ERP da empresa ao banco.

Na edição deste ano, a Moztech

é realizada sob o lema “Era digital: Uma Nova Forma de Viver e Fazer Negócios”. A respeito disso, o ad-ministrador delegado da institui-ção bancária espera que depois desta feira, as pessoas e empresas adoptem, paulatinamente, as tec-nologias na realização das suas tarefas diárias.

Nwokocha reconhece que a Moztech está a crescer em ter-mos qualitativos, tanto a nível dos debates como da própria exposi-ção e aplicabilidade das soluções apresentadas pelas empresas de modo a satisfazer as necessidades da população, mas aconselha que os jovens estudantes afluam em massa, pois o evento pode ajudá--los a desenvolver as suas habili-dades. E aos empresários sugere que não se limitem a participar nos debates, mas que visitem os laboratórios de inovação, pois é lá onde irão descobrir jovens que estão a fazer coisas incríveis e que precisam de apoio para seguir em frente.

No primeiro dia do evento, 24 de Maio, no subtema “Pontos de Partida e Tendências”, serão dis-cutidas as Tendências do Digital, Community Building (expressão inglesa que na língua portuguesa quer dizer Construindo, Desenvol-vendo ou Capacitando as Comuni-dades) e Tecnologia no Desporto de Alta Competição.

Com o subtema “Uma nova For-ma de Viver”, no dia 25, estão pre-vistas as discussões sobre Internet of Everything (expressão inglesa que na língua portuguesa quer di-zer Internet de Tudo), a Realidade Virtual versus Realidade Aumenta-da e o Futuro do Entretenimento e o Papel das Fintechs na Promoção da Inclusão Financeira.

Já no último dia, o subtema é “Uma Nova Forma de Fazer Ne-gócios”, estando reservado para o debate sobre as Cidades Inteli-gentes (ou Icities, na língua ingle-sa), Marketing Digital, Comércio Electrónico e Empreendedorismo Tecnológico.

Em suma, a quarta edição da MozTech pretende aprofundar o debate sobre a era digital e o im-pacto da tecnologia na vida dos ci-dadãos e nos negócios, para além de estabelecer uma forte rede de networking capaz de criar novas oportunidades de negócio e con-tribuir para a transformação tec-nológica em Moçambique.

“Não há uma economia, a nível mundial, que é considerada relevante sem ter uma forte componente tecnológica. Por isso que queremos usar a Moztech como uma plataforma para promover a adesão à tecnologia e à cultura de inovação, daí que abraçamos esta iniciativa”, diz o administrador delegado do Standard Bank.

20mil participantes

número de pessoas que estiveram na feira MozTech

entre do ano 2014 a 2016