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Produção Vegetal Açúcareira II Queimada da Cana-de-Açúcar

QUEIMA DA CANA

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Page 1: QUEIMA DA CANA

Produção Vegetal Açúcareira II

Queimada da Cana-de-Açúcar

Guilherme, nº 14.

Fernanda, nº 12.

2º Açúcar e Álcool

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A cana é geralmente queimada antes da sua colheita com o propósito de remover as folhas mortas e outros materiais que possa no futuro atrapalhar o processo na usina, além de agilizar o processo de colheita.

Atualmente, o Brasil tem cerca de 5 milhões de hectares de cana-de-açúcar plantados. Desses 5 milhões, 80% (qual 75% somente no estado de São Paulo) é queimada nos seis primeiros meses de pré-colheita, cerca de 4 milhões de hectares.

Em algumas áreas, a queima não é permitida devido ao incômodo que a fumaça provoca nas comunidades locais e a quantidade de carbono que é liberado.

Porém não há nenhum grande impacto ambiental, pois o CO2 liberado é de uma proporção muito pequena em relação ao CO2 emitido juntamente com a fotossíntese durante crescimento da cana.

Diversos estudos, realizados por pneumologistas, biólogos e físicos, confirmam que as partículas suspensas na atmosfera, especialmente as finas e ultrafinas, penetram no sistema respiratório provocando reações alérgicas e inflamatórias. Além disso, não raro, os poluentes vão até a corrente sangüínea, causando complicações em diversos órgãos do organismo.

A queima da biomassa das folhas secas dá origem a uma fumaça refletora da radiação solar, com efeito resfriador, assim minimizando o aquecimento do planeta atribuído ao efeito estufa. (Lomborg, B. –O Ambientalista Cético, pag. 323)

O Ministério Público Federal em São Paulo quer a revisão do modelo de concessão de licenças para queima da cana-de-açúcar no estado. Segundo o procurador Andrei Borges, o atual sistema não exige a elaboração de um relatório de impacto ambiental, conforme a Constituição em relação às atividades potencialmente poluidoras. Borges é autor da ação civil pública que pediu a suspensão da queima da palha da cana em Ribeirão Preto, mas a liminar foi negada nesta semana. (Portal Exame, 28/08/2010)

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) a suspensão da queima da palha da cana em toda sua região administrativa. A medida é válida para qualquer período do dia ou noite, enquanto a umidade relativa do ar for inferior a 21%. De acordo com o monitoramento feito pela Cetesb de Pirassununga, os níveis da umidade relativa do ar vêm caindo drasticamente. Baixaram de 32% para 18% num período de uma semana. A agência da Cetesb de Pirassununga atua também nas cidades de Araras, Leme, Santa Cruz da Conceição, Porto Ferreira, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro e Santa Cruz das Palmeiras. (Jornal O Movimento, 25/08/2010)

A fuligem da cana pode voltar a fazer parte da rotina dos ararenses. A queima da palha, que tinha sido proibida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) há alguns dias, foi liberada após aumento no índice da umidade relativa do ar.

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A suspensão, no entanto, pode voltar a ocorrer, caso ele baixe novamente. Pelo documento, a queima está proibida das 6h às 20h, no prazo de 1° de junho a 30 de novembro, em todo o Estado. (Jornal Tribuna do Povo, 07/09/2010)

Fim da Queima da Cana-de-Açúcar

Pelo Protocolo Agroambiental assinado com a indústria canavieira do Estado no anopassado, o governo paulista havia determinado que a queima da palha da cana-de-açúcar em áreas planas terminaria em 2014. Mas a administração José Serra já prevê que ela se encerre completamente em 2012. (Folha de São Paulo, 11/03/2008)

Na região de Ribeirão Preto, cerca de 260 mil hectares de cana-de-açúcar foram queimados já. Essa área equivale, aproximadamente, 2.600 vezes o maior estadio de futebol do país, o Maracanã. A deputada estadual Vanessa Damo (PV-SP), que no final do mês de março último apresentou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) um Projeto de Lei pedindo o fim da queima da palha nos próximos três anos.

O Projeto de Lei apresentado por Vanessa prevê várias etapas para o fim da queima. Em terrenos de até 150 hectares e com declividade igual ou inferior a 12% (que permitem a adoção de técnicas de mecanização da atividade), 75% da área cortada deve ter a queima eliminada até 2010. Para 2011, essa margem deve saltar para 85%, chegando a 100% em 2012. Para os terrenos onde a mecanização é inviável (que têm declividade superior a 12%), os prazos são: 55% até 2011, 75% até 2013 e, finalmente, 100% até 2014. (Portal Gastronomia e Negócios, 03/08/2009)

O Estado de São Paulo conseguiu superar uma barreira na última safra 2009/2010 e já tem mais da metade da sua área de cana-de-açúcar sendo colhida por máquinas e não mais por meio da queima. Uma área de 2,4 milhões de hectares de cana foi colhida mecanicamente, o que significa 55,8% da safra 09/10. Com os novos prazos estabelecidos pelo governo paulista por meio do Protocolo Agroambiental a previsão é de que em 2014 seja eliminada a queima da cana-de-açúcar nas áreas mecanizáveis e, em 2017, nas áreas não mecanizáveis, aquelas que apresentam declividade acima de 12%. Desde 2007, início do projeto, deixaram de ser queimados 2,6 milhões de hectares no Estado de São Paulo, valor equivalente a emissão da frota de 23 mil ônibus a diesel, no período de um ano. (Portal do Governo do Estado de São Paulo, 05/06/2010)

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QUEIMAVANTAGENS DESVANTAGENSFacilidade na colheita. Baixa poluição do ambiente.Custo de transporte acessível. Haverá destruição do colmo, se houver na

área de queima, controle para pragas.Extração do sumo facilitada por não haver folhas secas.Elimina pragas contidas na cana.

NÃO QUEIMAVANTAGENS DESVANTAGENSEventualmente, o açúcar é mais limpo. Em cada 5 tonetaladas, 1 tonelada é

somente de folhas secas.Livre da poluição do ambiente. O processo de carregamento desta cana é

mais complicado pois muita cana resta nas palhas.

As pragas continuaram. A palha seca nos moinhos da fabrica, absorvem uma quantidade de sumo reduzindo a produção de açúcar.Como o corte é sem queima, muita parte verde das folhas vai a fabrica, esta parte verde tem a oxitocina na clorofila, substancia esta que reage ou cataliza a reacção inversa do açúcar e não permite a formação de grãos do açúcar.

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