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QUEIMADURAS Profª Karen Borges de A. Costa

QUEIMADURAS Profª Karen Borges de A. Costa. Definição Lesão no tecido de revestimento provocada por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade,

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QUEIMADURAS

Profª Karen Borges de A. Costa

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Definição

Lesão no tecido de revestimento provocada por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc...

pele, músculos, vasos sanguíneos, nervos, tendões e ossos.

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Incidência: Grande nº de casos => crianças de 1 a 5

anos => líquidos quentes

Adolescentes e adultos => líquidos inflamáveis

Pequena incidência (5%) => incêndios (óbito em 45% dos casos, fumaça e lesões)

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Fisiopatologia: Destruição da integridade capilar e vasos

edema => fluido extravasa para os

espaços intercelulares =>formação

exagerada de fibras colágenas => rigidez

articular => aderências.

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Regra dos Nove

ÁREA ADULTO CRIANÇACabeça e Pescoço 9% 18%Membro superior D 9% 9%Membro superior E 9% 9%Tronco anterior 18% 18%Tronco posterior 18% 18%Genitália 1% 1%Coxa D 9% 4,5%Coxa E 9% 4,5%Perna e Pé D 9% 4,5%Perna e Pé E 9% 4,5%

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Regra dos nove (ilustração)

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Regra dos nove (continuação)

Regra dos Nove: Pacientes com mais de 50% da área corpórea atingida => CHOQUE

Efeitos sistêmicos: Estado de choque (palidez, sudorese, pele fria e úmida, respiração ofegante, tremores, pulsação fraca, inconsciência).

Considera-se a palma da mão do paciente como equivalente a 1% de SCQ.

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Classificação das Queimaduras1º Grau: Camadas mais

superficiais da epiderme

Quadro clínico: rubor, dor ao toque, edema leve, sem bolhas

Reações: 6 a 12 hs após o episódio.

Cicatrização: 2 a 5 dias (despelamento da camada córnea)

Ex: Queimadura solar.

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Classificação (continuação)

2º Grau superficial ou 2º Grau A: Destruição da epiderme e lesões parciais da derme.

Bolhas: barreira de proteção à infecção

Quadro clínico: muita dor pela irritação das terminações nervosas

Cicatrização:5 a 21 dias

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Classificação (continuação)

2º Grau Profundo ou 2º Grau B: Destruição da epiderme e de grande parte da derme.

Quadro clínico: lesões avermelhadas, bronze ou brancas. Com edema e úlceras.

Cicatrização: 3 a 5 semanas sem infecção. Se infectado => enxerto

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Classificação (continuação)

3º Grau – Queimadura Profunda de espessura integral: Destruição da epiderme, derme e hipoderme.

Quadro clínico: lesões anestesiadas, duras e ressecadas.

Úlceras mais profundas com infecção: fáscias, músculos e ossos.

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Classificação (continuação) 4º Grau –

Queimadura Elétrica: Ocorre destruição completa de todos os tecidos.

Sempre duas feridas: De entrada :

carbonizada e deprimida

De saída: bordas explosivas

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Queimaduras (continuação) Queimaduras por

ácidos: Os danos dependem da agressividade do produto e do tempo de exposição da pele ao mesmo.

Quadro clínico:Lesões em áreas descobertas, delimitadas, podendo ter: edema, eritema, bolhas e coloração variada.

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Primeiros socorros Água corrente 20 minutos Enrolar a área lesada em pano

limpo e úmido Colocar cobertor limpo e úmido

enquanto ainda estiver em chamas Não retirar a roupa do paciente Desligar a energia

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Tratamentos inadequados Gelo

Utilização de cremes dentais, óleos...

Tentar remover a pessoa (elétrica)

Furar as bolhas

Retirar a roupa do paciente

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Tratamento para queimaduras

Em necroses profundas – remoção cirúrgica e enxerto

Profilaxia para Tétano

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Complicações secundárias às queimaduras:

Pulmonares: Fumaça e queimadura Doenças restritivas, Pneumonia e Atelectasias

Metabólicas: ↓ do peso corporal, ↓ das reservas de energia.

Cardíacas e circulatórias: ↓ em 30% do débito cardíaco.

Cicatriciais: Alterações cromáticas, infecções, cicatrizes hipertróficas e quelóides.

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Fisioterapia

Início imediato

Avaliação diária

Família => antigas limitações

Monitorar sinais vitais

Goniometria

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Tratamento Fisioterápico Exercícios passivos, ativo-assistidos e

ativos; Posicionamento;

Imobilizações – talas noturnas;

Tratamento da cicatriz

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Objetivos da Fisioterapia:

Manter feridas limpas e sem infecções

Manter a ADM

Cicatrização sem aderências ou contraturas

Independência nas AVDs

Estimular a utilização de malhas

Deambulação precoce

Evitar complicações pulmonares

Melhorar a capacidade cardiovascular

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Malhas

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Complicação cicatricial

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Segurança no lar

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Segurança no lar (continuação)