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1 Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu – Caixa Postal 18 – Cachoeira BA CEP: 44.300-000 – Brasil e-mail: [email protected] ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.11/2014 TÓPICO DE ESTUDO: A aula Conhecer-nos a nós mesmos é grande ciência. O conhecimento de si mesmo leva à humildade e à confiança em Deus; não toma porém o lugar dos esforços para o aperfeiçoamento próprio. (White, Mente, caráter e personalidade, 2007, p.5). Devem ser pacientes e prudentes ao tratar com mentes humanas, lembrados de quão variadas são as circunstâncias que produziram tão diversificados traços individuais. (White, Mente, caráter e personalidade, 2007, p.79). 1 DO COMEÇO ... Quem, em sua trajetória profissional não viveu a experiência de preparar uma “super” “hiper” “mega” aula, pensando que seria “a aula” e quando a desenvolveu percebeu que não foi bem como planejado?! Se você passou por isso, seja bem-vindo ao time! Foi pensando nesse tipo de situação que preparamos esse material para você! 2 A AULA: o que é isso? O que é AULA para você? Na visão de autores progressistas, a aula é “toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios, com fins instrutivos e formativos, que incitam os estudantes a aprender.” (LIBÂNEO, 1992, p. 178). Na visão de Masetto (2009) a aula é um tempo e um espaço que existe para que o estudante possa aprender. Em ambas visões no centro está a APRENDIZAGEM do sujeito. Isso nos faz afirmar que aula não se faz apenas com o professor. Precisa ser um ato dialógico, em que pessoas estão conversando, pesquisando, debatendo, refletindo, etc., intencionalmente para o alcance de objetivos previamente explicitados. Quando pensamos em transformar nossas aulas em ambientes de aprendizagem precisamos ter bem claro para nós: ou os estudantes em nossas aulas produzem mudanças em si e em suas vidas ou não aprenderam;

Quem, em sua trajetória profissional não viveu a experiência de preparar uma … 11... · 2015. 1. 29. · Assim, preparar aula é coisa séria que exige muito comprometimento

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Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica

BR-101, km 197, Capoeiruçu – Caixa Postal 18 – Cachoeira BA CEP: 44.300-000 – Brasil

e-mail: [email protected]

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.11/2014

TÓPICO DE ESTUDO: A aula

Conhecer-nos a nós mesmos é grande ciência. O conhecimento de si

mesmo leva à humildade e à confiança em Deus; não toma porém o

lugar dos esforços para o aperfeiçoamento próprio. (White, Mente,

caráter e personalidade, 2007, p.5).

Devem ser pacientes e prudentes ao tratar com mentes humanas,

lembrados de quão variadas são as circunstâncias que produziram tão

diversificados traços individuais. (White, Mente, caráter e

personalidade, 2007, p.79).

1 DO COMEÇO ...

Quem, em sua trajetória profissional não viveu a experiência de preparar uma “super”

“hiper” “mega” aula, pensando que seria “a aula” e quando a desenvolveu percebeu que não

foi bem como planejado?! Se você passou por isso, seja bem-vindo ao time! Foi pensando nesse

tipo de situação que preparamos esse material para você!

2 A AULA: o que é isso?

O que é AULA para você?

Na visão de autores progressistas, a aula é “toda situação didática na qual se põem

objetivos, conhecimentos, problemas, desafios, com fins instrutivos e formativos, que incitam

os estudantes a aprender.” (LIBÂNEO, 1992, p. 178). Na visão de Masetto (2009) a aula é um

tempo e um espaço que existe para que o estudante possa aprender.

Em ambas visões no centro está a APRENDIZAGEM do sujeito. Isso nos faz afirmar que

aula não se faz apenas com o professor. Precisa ser um ato dialógico, em que pessoas estão

conversando, pesquisando, debatendo, refletindo, etc., intencionalmente para o alcance de

objetivos previamente explicitados.

Quando pensamos em transformar nossas aulas em ambientes de aprendizagem precisamos ter bem claro para nós: ou os estudantes em nossas aulas produzem mudanças em si e em suas vidas ou não aprenderam;

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ou eles saem das aulas de forma diferente do que entraram ou não aprenderam, e aquele tempo e espaço poderão ter sido inúteis para eles. (MASETTO, 2010, p. 33).

O ponto de partida da aula não é o conteúdo ou o tópico de estudo, mas o perfil do

educando que estamos desejosos de formar para a vida, o mercado de trabalho, mas sobretudo,

para a eternidade. Precisa ser um cidadão comprometido com os valores bíblico-cristãos.

Assim, preparar aula é coisa séria que exige muito comprometimento e reflexão. A aula

não está pronta nunca, pois a cada novo encontro temos estudantes com expectativas,

conhecimentos, dúvidas e aprendizagens diferentes.

3 UMA PISTA DE PLANO DE AULA

Não existe um único modelo para elaboração de uma aula, mas os elementos essenciais

são os mesmos: objetivos, avaliação, conteúdo, procedimentos de ensino e aprendizagem. Uma

possibilidade pode ser a seguinte1:

Tópico de estudo Objetivos da

aula

Verificação de aprendizagem

(avaliação)

Atividades ( encaminhamentos metodológicos)

Organização da sala

Professor ( procedimentos de

ensino)

Estudante ( procedimentos

de aprendizagem)

O conteúdo que será tratado

O que você quer que os

estudantes saibam, pensem ou sintam, sejam capazes de fazer (habilidade) ao

final da aula

Descreva como você vai

verificar se eles

aprenderam: - Qual

pergunta ele deverá

responder ou qual atividade

deverá desempenhar?

- Que instrumento deverá ser usado para

fazer a verificação?

O que você fará. Quais as etapas ou passos que seguirá.

Que ações desenvolverá.

O que eles farão. Qual a ação

discente.

Como a sala estará

organizada.

Vamos considerar cada item com cuidado, lembrando mais uma vez que esse é apenas

uma possibilidade dentre outras tantas sugeridas nos livros de Didática.

1 Material adaptado a partir das contribuições das técnicas da Fundação Lemann.

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3.1 TÓPICO DE ESTUDO

Refere-se ao conteúdo que será ministrado, tendo em vista as dimensões factuais,

conceituais, procedimentais e atitudinais. Entendemos que educamos o ser por inteiro (princípio

da integralidade), assim, conteúdo é mais do que simplesmente tópicos específicos de uma área

de conhecimento.

3.2 OBJETIVOS DA AULA

Os objetivos respondem para que estamos ensinando. Não perca de vista o projeto

pedagógico de seu curso ou instituição. O período de uma aula é relativamente curto. Assim, os

objetivos precisam ser claros, e significativos, alcançáveis nesse tempo que normalmente varia

entre 50 minutos e 3 horas. Lembre-se também que desejamos que o estudante cresça em três

dimensões: atitudes, procedimentos e cognição. Sobre o último, consulte a OP n. 3/2014 que

trata dos processos cognitivos e a taxionomia de Bloom.

3.3 VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM - AVALIAÇÃO

Uma pergunta comum é: Quando devemos avaliar?

A resposta é: toda aula, pois a partir disso podemos seguir em frente ou planejar novas

situações didáticas em caráter recuperação. Isso quer dizer que tem que fazer prova todos os

dias? NÃO.

Primeiro considere sua concepção de avaliação. Ela precisa ir além da formalidade dos

momentos finais que certificam (avaliação somativa). Pense que aprendizagem se dá em

processo. Isso quer dizer que ao longo do ano letivo, semestre, bimestre ou mês é preciso

investir em práticas de avaliação diagnóstica e formativa.

A segunda pergunta é: Como avaliar?

Defina previamente que critérios serão levados em conta no momento de avaliar, isto

é, quais os parâmetros que serão tidos como satisfatórios. Mas como saber se a aula alcançou

o objetivo proposto? Aí têm lugar os instrumentos. Eles podem ser orais, escritos ou imagéticos.

Vejamos alguns deles:

Apreciação de livros e vídeos

Autoavaliação Clima da sala Estudo de caso Estudo dirigido

Jogos Observação Pesquisa Perguntas Portfólio

Pré-teste Pós-teste

Provas escritas Provas orais Provas práticas ou situacionais

Trabalhos de grupo: orais e

escritos

Apreciação de livros e vídeos – apreciar, dar o parecer, criticar, reagir a leituras e

a filmes são uma boa oportunidade para compreender o modo como os alunos pensam, como

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registram suas impressões e inquietações. Em ambos os casos, o estudante precisa ter um

roteiro ou protocolo prévio. Crie o seu, conforme seus objetivos. (Veja sugestões nos apêndices).

Autoavaliação – também denominado de autorregulação, é essencial ao processo

educativo. O estudante é corresponsável pelo seu processo de aprendizagem e precisa

confrontar seus resultados, verificar seus avanços, pensar sobre o que pode fazer melhor. É

preciso deixar claro que não entendemos a autoavaliação como um momento de o estudante

se dar nota. A autoavaliação deve acontecer ao longo de todo o ano ou semestre letivo, através

de roteiros previamente elaborados e compartilhados com a turma, que indiquem o que é

esperado dela em termos de conceitos, procedimentos e atitudes. Isso é muito importante de

ser compreendido, pois é muito comum proceder a autoavaliação em aspectos apenas

atitudinais, mas é essencial que você, professor (a) e eles compreendam a importância de se

autoavaliarem também nas outras dimensões.

Clima da sala de aula – pouco tem sido escrito sobre este aspecto, mas sabemos

por experiência que quando o clima da sala não vai bem, podemos ter comprometimento de

aprendizagem. Assim, é saudável e desejável avaliarmos as expectativas do grupo no início,

durante e no final. ( Veja sugestão de protocolo nos apêndices).

Estudo de caso – o estudante deverá resolver corretamente a situação apresentada

e fundamentar teoricamente sua decisão.

Estudo dirigido – são atividades de caráter independente, sempre mediados por

textos.

Jogos – são uma ótima oportunidade para vivenciar situações reais de

resolução de problemas, de modo que os estudantes desenvolvam estratégias de

pensamento, apreendam os conceitos envolvidos, trabalhem em grupo, etc. No

entanto, o ato de jogar requer atenção por parte do docente, visto ser um procedimento

e também recurso a ser selecionado e planejado previamente, isto é, o trabalho com o

jogo requer intencionalidade e persistência. Nesse sentido, há jogos de tabuleiro

(abrangem atividades lúdicas competitivas, possuem regras e têm função recreativa,

com o objetivo final de um jogador ou equipe sair como vencedor), jogos de construção

(adequados para introduzir algo, explicar e exemplificar), jogos de computador e on line

(auxiliam no raciocínio, rapidez, coordenação motora, memorização, leitura, etc.), jogos

de perguntas e respostas (auxiliam na rapidez de raciocínio, na lógica e na forma de

pensar), jogos de rua, jogos de salão, jogos simples (envolvem apenas lápis e papel),

jogos geométricos, entre outros.

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Observação – muito adequada para avaliar aulas práticas, atividades simuladas, em

laboratórios, visitas técnicas, estágios, etc. Também exige roteiro ou protocolo prévio.

Perguntas – planejadas previamente.

Pesquisa – sempre precedida por roteiros orientadores claros.

Portfólio ou diário de curso – tem a ver com registros diários e concisos das

atividades realizadas ao longo do semestre ou bimestre, sempre acompanhado de descrição e

crítica, contendo pequenas descobertas ou insights que ocorreram durante a aula.

Pós-teste - como atividade de verificação, no mesmo estilo do pré-teste. Serve para

confrontar o antes e o depois.

Pré-teste - como atividade diagnóstica, teste aplicado para verificar o conhecimento

que o estudante tem a respeito de determinado assunto.

Provas escritas – também são conhecidas como testes padronizados. Existem as

provas do tipo objetivo (escolha múltipla, associação, ordenação, certo/errado, interpretação,

asserção/razão), subjetivo ou discursivo (perguntas breves, exames longos, com consulta),

operatórias e protocolo. Consulte as OP n. 2/2014 e n. 8/2014 para compreender cada tipo em

particular.

Provas orais – realizadas na base do diálogo entre professor e aluno.

Provas práticas e/ou situacionais - avaliam todo tipo de habilidade que o aluno

manifesta através do que faz e não através do escreve ou diz. Trata-se da avaliação dos objetivos

educacionais dentro do âmbito psicomotor ou procedimental. Também são orientadas por

protocolos ou roteiros, checklist, etc.

Relatórios – constitui-se pelo registro de dados que expressam a comunicação dos

resultados de planejamentos concretizados.

Trabalhos de grupo - procedimento de estudo que inclui pesquisa, discussão e

debate de modo a contribuir positivamente com o desenvolvimento da capacidade de

raciocínio, reflexão, análise textual e de fatos. Dentro dessa categoria temos as técnicas de

debates, seminários, simpósios, etc., as quais possuem um jeito adequado de realização.

Trabalhos escritos – existem muitas possibilidades, tais como: fichamento, síntese,

resenha, paper, artigo, monografia, etc. Para tanto, o estudante deverá buscar informações,

fichá-las, compará-las, analisá-las, criticá-las. Esses tipos de instrumentos servirão para um

conjunto determinado de aulas e não apenas uma. Além disso deverá contar com a efetiva

orientação e acompanhamento do professor. Esses instrumentos precisam de baremas para

correção (veja sugestões nos apêndices).

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Por fim e não menos importante, lembre-se que precisamos avaliar individualmente e

coletivamente (duplas, trios, quartetos), conforme os objetivos propostos, a natureza do

conteúdo, etc.

Ao alternar atividades orais, escritas e imagéticas, individuais e coletivas você estará

dando um grande passo no processo avaliativo, pois contemplará mais possibilidades de

aprendizagem.

3.4 ATIVIDADES OU ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Diz respeito aos métodos, procedimentos e técnicas de ensino utilizadas pelo professor

em parceria com os estudantes visando a aprendizagem destes. Nesse sentido, os

procedimentos também são variados e merecem atenção especial (Leia a OP. n. 12/2014).

É preciso lembrar que o professor deverá diversificar suas aulas através de situações

didáticas compatíveis com os objetivos (específicos), mas com cuidado para não “estressar” os

estudantes com tantas novidades de uma vez.

3.5 ORGANIZAÇÃO DA SALA

Estudos apontam cada vez mais a relação entre aprendizagem e o espaço onde

acontece, salientando que a flexibilidade na colocação das carteiras e das mesas e no

agrupamento dos estudantes assume um papel muito importante quando se considera o

uso do espaço na sala de aula. (TEIXEIRA; REIS, 2012)2.

O espaço poderá favorecer ou dificultar a aquisição de aprendizagens, revelando-se estimulante ou limitador em função do nível de coerência entre os objectivos e a dinâmica proposta para as atividades a realizar, ou em relação aos métodos de ensino e de aprendizagem caracterizadores do nosso modo de trabalhar. [...]Planificar e gerir os espaços, de um modo coerente com os nossos modelos metodológicos, reveste-se de uma grande importância dado que o ambiente se revela como um poderoso fator facilitador ou inibidor da aprendizagem (ZABALZA, 2001).

A organização do espaço da sala de aula reflete não apenas ação pedagógica do

professor, como também sua concepção de educação. Há algumas possibilidades:

a) Carteiras dispostas em filas - os estudantes sentam-se, uns atrás dos outros,

voltados para o quadro. Nessa configuração, dificilmente haverá interação entre o grupo

e o centro dos olhares será o professor. Assim, essa organização é mais adequada para

2 TEIXEIRA, M.T.; REIS, M.F. A Organização do Espaço em Sala de Aula e as Suas Implicações na Aprendizagem Cooperativa. Meta: Avaliação | Rio de Janeiro, v. 4, n. 11, p. 162-187, mai./ago. 2012.

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situações nas quais os estudantes devem concentrar a sua atenção no professor, na

informação escrita no quadro ou projetada, quer durante a exposição de um tema quer

durante o trabalho individual.

b) Mesas agrupadas – nessa configuração os estudantes estarão sentados em

pequenos grupos (normalmente de 4 participantes) e os elementos de cada grupo

olham-se, falam diretamente uns com os outros e podem ver os outros grupos. O quadro

não é o centro e o (a) professor (a) pode estar em diferentes lugares, acompanhando os

diálogos e os trabalhos de cada grupo. Este tipo de organização deve ser utilizado

sempre que o objetivo for propor produções escritas, conversas e discussões em

pequenos grupos.

c) Carteiras em duplas – nessa configuração os estudantes são estimulados a trabalhar

em duplas, favorecendo a troca e o apoio ao colega.

d) Disposição das cadeiras em círculo – nessa configuração não é possível indicar o

lugar do (a) professor (a), visto que cada lugar está igualmente disposto em relação ao

outro: as pessoas estão num mesmo patamar, voltadas para o centro do círculo,

podendo olhar e dirigir-se a qualquer outra, sem qualquer dificuldade.

Ao planejar suas aulas, cada docente deverá estar atento à organização desse espaço,

organizando-o de modo que seja mais um auxílio prol da aprendizagem.

Vale lembrar que em turmas de Educação Infantil e 1º ao 5º ano onde normalmente

tem-se uma classe para um único professor, este precisa pensar nas atividades do período letivo

(turno de aulas) como um todo para não ter perda de tempo mudando as carteiras ou mesas

muitas vezes.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apenas para relembrar: esses mecanismos são auxiliares e nos conduzem a uma prática

docente mais segura. Mas não desanime se ainda assim não conseguir os melhores resultados.

Isso é processo. Tente, registre suas reflexões, faça diferente, sugira, converse com a turma,

troque ideia e assista aula de seus colegas, e converse com a assessoria pedagógica.

LEIA +

GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. 260p. (Coleção magistério – 2º grau. Série formação do professor).

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LOWMAN, Joseph. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas, 2004. MASETTO, Marcos Tarciso. Aulas vivas. 3.ed. São Paulo: MG Editores Associados, 1996. ______. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003. 194p. ______. Formação pedagógica dos docentes do ensino superior. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Administração. Edição Especial - Vol. 1, n. 2, p.04-25, Julho/2009. PEDAGOGIA Adventista. 2.ed. Tatuí, SP: CPB, 2009. SCARPATO, Marta. (Org.). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer. São Paulo: Avercamp, 2004. (Coleção didática na prática).

APÊNDICE A - SUGESTÃO DE PROTOCOLO DE LEITURA ( LIVRO)

LEITOR (A):

REFERÊNCIA COMPLETA DO LIVRO (conforme normas da ABNT):

ANTES DE LER

1. Em quanto tempo (dias ou horas) pretende ler o livro?

2. Que estratégias pretende adotar para a leitura (evidenciar quantas vezes lerá, se lerá individualmente ou grupalmente, se discutira após a leitura)?

DURANTE A LEITURA

1. Temática central.

2. Objetivos autorais para o texto (explicitar o que quer o autor com o texto).

3. Ideias significativas (extrair e transcrever citações diretas e indiretas devidamente identificadas).

APÓS A LEITURA

1. Avaliação e críticas quanto à qualidade do texto (considerar a organização, clareza e coerência autoral, fundamentação das ideias e notada relevância).

2. Contribuições do texto para sua formação (explicitar em que medida isso aconteceu).

3. Pertinência para a disciplina.

4. Em sua avaliação este é um livro que: ( ) Aprofunda questões ( )Emociona ( ) Faz refletir ( ) Apresenta denúncias ( ) Apenas informa

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APÊNDICE B – SUGESTÃO DE PROTOCOLO DE VÍDEO

ESTUDANTE OU DUPLA:

REFERÊNCIA COMPLETA DO VÍDEO (autoria , se houver, endereço eletrônico, data de acesso):

ANTES DE ASSISTIR

3. Por que escolheram esse vídeo?

4. Como conheceram esse vídeo?

DURANTE A EXIBIÇÃO DO VÍDEO

4. Temática central.

5. Objetivo(s) do vídeo.

6. Sinopse do vídeo.

7. Ideias significativas (registre, no mínimo, três ideias explicando-as).

APÓS A EXIBIÇÃO DO VÍDEO

5. Avaliação e críticas quanto à qualidade do vídeo.

6. Contribuições do vídeo para a formação (explicitar em que medida isso aconteceu).

7. Pertinência para o componente curricular em questão.

8. Em sua avaliação este é vídeo que: ( ) Aprofunda questões ( )Emociona ( ) Faz refletir ( ) Apresenta denúncias ( ) Apenas informa

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APÊNDICE C - SUGESTÃO DE PROTOCOLOS PARA AUTOAVALIAÇÃO

Opção 1: Atitudes e procedimentos

Registre, marcando com um X, sua percepção sobre o desempenho pessoal em nossa

disciplina.

Legenda: 1(insuficiente) 2( regular) 3( bom) 4 e 5( muito bom)

Nível de envolvimento nas atividades propostas

Frequência Relacionamento com colegas e docente

Leitura pessoal dos textos propostos

5

4

3

2

1

Comentários adicionais:

Opção 2: Conceitos

Data Temática do dia Aprendi que... Não aprendi

Opção 3: Atitudes e procedimentos

LEGENDA: A - Minha disposição pessoal para a aprendizagem hoje: 1 Com disposição; 2 Sem disposição B - Alcance dos objetivos: 1 Alcançado; 2 Não alcançado C - Envolvimento nas atividades propostas: 1 Bastante satisfatório; 2 Satisfatório; 3 Nada satisfatório D - Respeito às ideias do outro: 1 Bastante satisfatório; 2 Satisfatório; 3 Nada satisfatório E - Leitura prévia: 1 Fiz completamente; 2 Fiz parcialmente; 3 Não fiz

Data Temática do dia

A B C D E

Disposição para

aprendizagem hoje

Alcance dos

objetivos

Envolvimento nas atividades

propostas

Respeito às ideias do

outro

Leitura prévia

1 2 1 2 1 2 3 1 2 3 1 2 3

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Opção 4: Atitudes e procedimentos (com critérios para pontuação)

Pontualidade

• Fui sempre pontual (0,5);

• Cheguei por vezes atrasado à aula (0,25);

• Cheguei frequentemente atrasado (0).

Assiduidade

• Nunca faltei (0,5);

• Faltei a poucas aulas (0,25);

• Faltei a muitas aulas (0).

Regras da sala

• Cumpri sempre as regras de funcionamento da aula (4);

• Cumpri na maior parte das aulas as suas regras de funcionamento (2);

• Perturbei frequentemente o funcionamento das aulas (1);

• Perturbei sempre o funcionamento das aulas (0).

Empenho

• Fui sempre muito empenhado nas tarefas (3,5);

• Nem sempre fui empenhado nas tarefas (2);

• Nunca fui empenhado nas tarefas (0).

Material na aula

• Trouxe sempre o material para as aulas (1);

• Por vezes não trouxe; o caderno diário não está organizado (0,5);

• Nunca levo o material para as aulas (0).

Trabalhos de casa

• Fiz sempre os trabalhos de casa (2);

• Quase sempre fiz os trabalhos de casa (1,5);

• Às vezes fiz os trabalhos de casa (1);

• Raramente fiz os trabalhos de casa (0,5);

• Nunca fiz os trabalhos de casa (0).

Pontuação Total:

Meu plano pessoal para melhorar:

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Opção 5: Para produção de textos

1 Escrevi o texto

• Onde?

• Quando?

• Em quanto tempo?

2 As instruções do professor

• Foram úteis para meu trabalho?

• Foram muito complicadas?

3 Eu planejei o texto / Não planejei

• Por meio de esquemas?

• Fiz rascunho antes de elaborar o texto?

4 Ao elaborar o texto

• Segui fielmente o que havia planejado?

• Fiz as modificações enquanto elaborava o texto?

• Só corrigi a ortografia e a pontuação?

5 Tive dificuldades

• Quando comecei a escrever?

• Para encontrar materiais que me ajudassem a escrever o texto?

• Para redigir as ideias?

6 Resolvi minhas dificuldades

• Perguntando ao professor?

• Consultando o dicionário?

• Perguntando aos colegas?

7 Depois de ler o texto, corrigido pelo professor, decidi reescrevê-lo porque

• Meus colegas não entenderam o que escrevi?

• O texto estava falho na argumentação de ideias?

• O professor me mandou reescrevê-lo?

• Havia muitas falhas de ortografias?

8 O que me ajudou a escrever o texto foi:

9 Eu aprendi que...

10 Na próxima vez, vou tomar o cuidado de...

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APÊNDICE C - SUGESTÃO DE BAREMAS AVALIAÇÃO DE CLIMA DA SALA DE AULA

Para o início do curso

Esta disciplina parece-lhe: 1 2 3 4 5 6

Fácil

Difícil

Divertida

Chata

Útil

Inútil

Para qualquer momento do curso

Perguntas Em que grau você os considera eficazes para aprender

Em que grau você se sente à vontade

Os exercícios que fazemos na aula Os trabalhos individuais para fazer em casa Os trabalhos em grupo para fazer em casa O estudo individual, em particular

Pouco Algo Bastante Muito Pouco Algo Bastante Muito Pouco Algo Bastante Muito Pouco Algo Bastante Muito

Pouco Algo Bastante Muito Pouco Algo Bastante Muito Pouco Algo Bastante Muito Pouco Algo Bastante Muito

Perguntas suplementares

O que você pensa do que estamos vendo agora na aula? Em que lugar você se situa esta escala?

Confusão total; estou muito perdido.

Aprendo muito pouco

Aprendo as coisas pela metade

Algo a mais que pela metade

Bastante bem

Acho que estou indo muito bem

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APÊNDICE D - SUGESTÃO DE BAREMA DE CORREÇÃO PARA TRABALHOS ESCRITOS

Barema utilizado por docentes da FADBA num projeto interdisciplinar.

BAREMA PARA AVALIACAO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Pontuação Máxima

Pontuação Parecerista

1 QUANTO À DELIMITAÇÃO E JUSTIFICATIVA DO TEMA

1.1 A delimitação da temática escolhida é apresentada.

1.1 Explicita as razoes pessoais, sociais e acadêmicas da temática.

2. QUANTO AOS OBJETIVOS

2.1 Apresenta os objetivos.

3 QUANTO AO DIAGNÓSTICO

3.1 A metodologia da pesquisa é apresentada com clareza.

3.2 Os dados levantados na pesquisa diagnóstica estão apresentados.

4. QUANTO AS INTERVENÇÕES

4.1 A apresentação das intervenções escolhidas está exposta de modo coerente, coeso e detalhado.

5 QUANTO AOS RESULTADOS

5.2 Há análises e reflexões sobre os dados coletados.

5.3 Há análises e reflexões sobre as intervenções realizadas.

6 QUANTO AS CONCLUSÕES

6.1 Guarda conformidade com as propostas.

7 QUANTO A FORMA

7.1 Atende as normas da ABNT.

8 QUANTO A EXPRESSÃO ESCRITA

8.1 Articula as ideias com coesão, coerência e clareza.

8.2 Atende a norma culta da língua portuguesa.

TOTAL

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APÊNDICE E – SUGESTÃO DE BAREMA PARA CORREÇÃO DE TRABALHOS ORAIS

Barema utilizado por docentes da FADBA num projeto interdisciplinar

BAREMA PARA AVALIACAO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR

Pontuação Máxima

Pontuação Parecerista

1. Qualidade do material apresentado e recursos utilizados.

2. Domínio do conteúdo (conhecimento, segurança e envolvimento com o tema).

3. Clareza de expressão.

4. Objetividade.

5. São apresentadas informações ou dados coletados.

6. Relação do tema com os componentes curriculares integrantes do projeto.

7. Estrutura, organização da apresentação e interação entre o grupo.

8. Articula as ideias com coesão, coerência e clareza na apresentação.

9. Atende a norma culta da língua portuguesa ao longo da exposição.

TOTAL