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19 3 retalhos de pano pequenos: um para o assento da cadeira (com 5 × 3,5 cm) e os demais para o encosto da cadeira (com 10 × 5 cm). Se preferir, use papel colorido. 6 botões de “cabeça” arredondada, que serão os puxadores das gavetas 6 pedacinhos de linha ou cordão fino, mas resistente Como fazer 1. Passe cola em toda a superfície de um dos lados dos dois cartões. 2. Cubra um deles com o papel colorido e o outro com um dos retalhos. 3. Tire as gavetas de 6 caixas de fósforo. Com a agulha, o professor fará dois furinhos em cada uma delas, por onde passará o fio. Amarre um botão em cada uma das gavetas. Ele servirá como puxador. Dependendo do formato da base do botão, faça ape- nas um furo em cada gaveta, passe a base do botão para o lado de dentro da gaveta e prenda-a com um pedaço de fósforo ou um clipe. Coloque cada gaveta em seu lugar. 4. Cole as caixinhas uma sobre as outra, três e três, para fazer as laterais da escrivaninha. 5. Passe cola sobre a última caixinha de cada conjunto de três e cole sobre elas as laterais de 7 cm do cartão maior, já recoberto, deixando espaço para a cadeira. 6. Para fazer a cadeira, cole duas caixinhas uma sobre a outra. Cole o retalho de tecido no assento e o papelão recoberto por trás das laterais mais largas, para fazer o encosto. Pronto. Você tem uma escrivaninha com seis gavetas para guardar coisinhas! E uma cadeirinha para sua bonequinha! Em uma roda de conversa, avalie com as crianças o trabalho feito e verifique o interesse delas em construir outros móveis de caixinhas e pe- quenos bonecos. Veja também o encaminhamento e as orientações refe- rentes à página 51 do Livro do Aluno. p. 21 Para complementar a atividade da página, providencie canudos inter- nos de rolos de papel higiênico, papel alumínio, etc, assim como caixas no formato de paralelepípedo, e possibilite que os alunos os manuseiem e explorem. p. 27 Antes de propor a leitura da imagem, organize uma roda de conversa e explore com as crianças o tema praia/mar. Encaminhe a conversa de forma que elas possam refletir sobre a seguinte questão: A gente pode ou não levar para casa coisas que pertencem a esses lugares, como conchi- nhas, etc.? Mostre que cada coisa tem sentido e importância em seu pró- prio ambiente. Trabalhe o respeito à natureza, incluindo a questão de não se jogar lixo na praia. Proponha que elas observem todas as imagens de praia que aparecem no livro, atentando para a existência de lixeiras. Esse assunto será tratado de forma mais consistente na p. 34 do Livro do Aluno. p. 47 a 50 Ao trabalhar com as crianças o modo de vida dos povos indígenas, procure saber um pouco mais sobre essa parcela de nosso povo. Para fa- cilitar o seu trabalho, aqui vão algumas informações. Hoje os índios têm acesso a muitos avanços tecnológicos, como televisão, celular, brinquedos, inclusive eletrônicos, sofrendo também dos males que a tecnologia pode trazer. Muitos deles moram em cida- des, freqüentam escolas, recebem salários. A grande maioria luta por manter suas tradições, inclusive religiosas; pela homologação das ter- ras indígenas, às quais têm direito pela Constituição; por uma educa- ção em escolas indígenas, com currículos adequados às suas necessi- dades. Realizam e participam de eventos e oficinas culturais patrocina- dos por diversas entidades e ONGs, têm um belo trabalho de vídeo – a

quenos bonecos. Veja também o encaminhamento e as ... · Para complementar o trabalho com o poema, ... bém pode fazer várias bolas com meias pequenas ... dade da fauna e da fl

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• 3 retalhos de pano pequenos: um para o assento da cadeira (com 5 × 3,5 cm) e os demais para o encosto da cadeira (com 10 × 5 cm). Se preferir, use papel colorido.

• 6 botões de “cabeça” arredondada, que serão os puxadores das gavetas

• 6 pedacinhos de linha ou cordão fi no, mas resistente

Como fazer1. Passe cola em toda a superfície de um dos lados dos dois cartões.2. Cubra um deles com o papel colorido e o outro com um dos

retalhos.3. Tire as gavetas de 6 caixas de fósforo. Com a agulha, o professor

fará dois furinhos em cada uma delas, por onde passará o fi o. Amarre um botão em cada uma das gavetas. Ele servirá como puxador. Dependendo do formato da base do botão, faça ape-nas um furo em cada gaveta, passe a base do botão para o lado de dentro da gaveta e prenda-a com um pedaço de fósforo ou um clipe. Coloque cada gaveta em seu lugar.

4. Cole as caixinhas uma sobre as outra, três e três, para fazer as laterais da escrivaninha.

5. Passe cola sobre a última caixinha de cada conjunto de três e cole sobre elas as laterais de 7 cm do cartão maior, já recoberto, deixando espaço para a cadeira.

6. Para fazer a cadeira, cole duas caixinhas uma sobre a outra. Cole o retalho de tecido no assento e o papelão recoberto por trás das laterais mais largas, para fazer o encosto.

Pronto. Você tem uma escrivaninha com seis gavetas para guardar coisinhas! E uma cadeirinha para sua bonequinha!

Em uma roda de conversa, avalie com as crianças o trabalho feito e verifi que o interesse delas em construir outros móveis de caixinhas e pe-

quenos bonecos. Veja também o encaminhamento e as orientações refe-rentes à página 51 do Livro do Aluno.

p. 21Para complementar a atividade da página, providencie canudos inter-

nos de rolos de papel higiênico, papel alumínio, etc, assim como caixas no formato de paralelepípedo, e possibilite que os alunos os manuseiem e explorem.

p. 27Antes de propor a leitura da imagem, organize uma roda de conversa

e explore com as crianças o tema praia/mar. Encaminhe a conversa de forma que elas possam refl etir sobre a seguinte questão: A gente pode ou não levar para casa coisas que pertencem a esses lugares, como conchi-nhas, etc.? Mostre que cada coisa tem sentido e importância em seu pró-prio ambiente. Trabalhe o respeito à natureza, incluindo a questão de não se jogar lixo na praia. Proponha que elas observem todas as imagens de praia que aparecem no livro, atentando para a existência de lixeiras. Esse assunto será tratado de forma mais consistente na p. 34 do Livro do Aluno.

p. 47 a 50Ao trabalhar com as crianças o modo de vida dos povos indígenas,

procure saber um pouco mais sobre essa parcela de nosso povo. Para fa-cilitar o seu trabalho, aqui vão algumas informações.

Hoje os índios têm acesso a muitos avanços tecnológicos, como televisão, celular, brinquedos, inclusive eletrônicos, sofrendo também dos males que a tecnologia pode trazer. Muitos deles moram em cida-des, freqüentam escolas, recebem salários. A grande maioria luta por manter suas tradições, inclusive religiosas; pela homologação das ter-ras indígenas, às quais têm direito pela Constituição; por uma educa-ção em escolas indígenas, com currículos adequados às suas necessi-dades. Realizam e participam de eventos e ofi cinas culturais patrocina-dos por diversas entidades e ONGs, têm um belo trabalho de vídeo – a

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ofi cina Vídeo nas aldeias – e tomam posse da escrita, seja em sua pró-pria língua, seja em português, produzindo seus próprios livros e alguns materiais didáticos. Muitos são os problemas dos povos in-dígenas, mas também muitas são as vitórias por eles obtidas na pre-servação de sua cultura. Se possível, veja os sites www.inbrapi.org.br e www.socioambiental.org/pib.

p. 51Durante a conversa sobre brinquedos industrializados e artesanais,

não deixe de falar sobre o prazer de fazer com as próprias mãos algumas das coisas de que temos necessidade, inclusive os brinquedos. Em todas as etapas do processo, o fazer possibilita um envolvimento extremamente poderoso de nosso ser com o objeto em questão. Nesse envolvimento vivenciamos muitas das nossas verdadeiras necessidades, inclusive as afe-tivas. O fazer nos faz crescer!

Sempre que possível, promova em sua escola ofi cinas de brinquedos de sucata, de culinária, de bordado, de pintura, de desenho, etc. Veja nes-te manual, texto referente à página 64 do Livro do Aluno, as orientações para a confecção de brinquedos artesanais.

p. 62 e 63A seção Conversando da página 62 tem como uma das questões pro-

postas a seguinte: Você prefere brincar ou ver televisão? A cada criança que responder “ver televisão” pergunte por que e examine as causas des-sa preferência. Pergunte: “Você não prefere brincar nesses horários em que fi ca vendo TV? Você é tímido(a)? Tem vergonha de conversar ou de brincar com outras crianças? Tem medo de participar de alguns jogos e brincadeiras? Tem medo de perder? Você costuma brincar sozinho(a) ou tem a companhia de outras crianças?” Respeite as crianças que não quise-rem se manifestar. Por meio de propostas que envolvam a ação, mostre às crianças que estar ocupado e em movimento é muito mais prazeroso do que fi car sentado em frente à TV. Promova uma ofi cina do riso. As crianças

adoram! Sente-se em roda com elas, bem próximos uns dos outros, e peça que, em silêncio, todos se olhem. De repente, sem nenhum motivo apa-rente, alguém vai começar a rir. Como você sabe, riso pega e vira garga-lhada, o que é ótimo! Proponha essa atividade sempre que sentir que as crianças estão tensas ou muito sem limites.

Para complementar o trabalho com o poema, nada melhor que uma “operação resgate” com o título Minhas novas velhas brincadeiras: amareli-nha, chicote-queimado, roda-pião, esconde-esconde, bola de gude, pega-pega, cantigas de roda, cabra-cega, cinco-marias, passa-lenço, barra-man-teiga, etc. Faça uma lista destas brincadeiras e fi xe-a na sala de aula.

A cada semana, proponha o trabalho com uma dessas brincadeiras. Siga este roteiro:

1. Oriente as investigações a respeito da brincadeira escolhida: “Será que a mamãe, o papai, alguém de sua família, a pessoa que toma conta de você ou alguém da escola conhece essa brincadeira? Converse com elas sobre isso.”

2. Promova a troca dos resultados obtidos com as investigações.3. Promova um encontro entre as crianças e os adultos que partici-

param da pesquisa. Nele, os adultos poderão dar depoimentos e todos brincarão a valer com a brincadeira escolhida. Fotografe!

4. Incentive as crianças a registrar as brincadeiras por meio de de-senhos e textos (nesse caso, você fará o registro escrito).

p. 64Abaixo orientamos a confeção de alguns brinquedos que você pode

facilmente fazer com seus alunos.

BOLA DE MEIA

Para cada bola de meia, você vai precisar de:• um pé de meia grande e velho• uma tesoura sem ponta

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• um pedaço de barbante• uma agulha grossa• linha grossa• algodão grosseiro, retalhos de pano, pedaços de lã, papel toalha

para o enchimento• canetas ou lápis de cor

Como fazer• Coloque uma boa quantidade de enchimento dentro de um pé

de meia e aperte bastante para que fi que bem duro (pode-se até bater a parte cheia na mesa ou no chão, segurando-a pela extre-midade aberta). Amarre com o pedaço de barbante.

• Segure a parte cheia com a mão esquerda e, com a direita, torça a meia para a direita. Com as duas mãos, vire do avesso a parte vazia, cobrindo a bola. Repita essa operação até chegar ao fi m da meia.

• Costure a parte aberta com pontos bem fortes. • Se a bola for clara, sugira às crianças que desenhem, escrevam

seus nomes sobre ela, etc. Com crianças maiores, pode-se suge-rir que façam bordados coloridos, que fi cam lindos! Vocês tam-bém pode fazer várias bolas com meias pequenas (das próprias crianças ou até menores), prender umas às outras com um cor-dão colorido e pendurá-las no teto da classe.

BONEQUINHOS PARA A ESCRIVANINHA

Para cada dois bonecos, você vai precisar de:• 1 pé de meia velho, grande, de cor única• uma tesoura sem ponta• um pedaço de barbante

• lã (para fazer os cabelos)• uma agulha grossa• linha grossa• algodão grosseiro, retalhos de pano, pedaços de lã, papel toalha

para o enchimento• canetas ou lápis de cor

Como fazer• Corte a parte de cima da meia, separando-a do pé.• Corte essa parte em duas partes iguais, de comprido, para fazer

dois bonecos. Cada parte dessas será o corpo, a cabeça e as pernas de um boneco.

• Divida a parte de baixo em duas até quase chegar à “cintura”, para fazer as pernas. Costure pelo lado direito com pontos cur-tos, deixando apenas uma abertura para o enchimento. Deixe a costura aparente, pois ela será coberta pelas roupas e pelos cabelos.

• Encha aos poucos, modelando o papel toalha dentro do corpi-nho. Feche a abertura.

• Com um pedaço de barbante apertado em volta da área do pes-coço, modele a cabeça. Faça o mesmo para marcar a cintura e as coxas.

• Com lápis ou canetas coloridos, desenhe olhos, nariz e boca. • No restante do tecido (pé da meia), recorte dois retângulos para

fazer os braços e proceda da mesma forma. Com pedaços de barbante, modele os pulsos. Costure os braços no corpo.

• Faça os cabelos, que podem ser compridos ou curtos, engraça-dos e coloridos.

• Agora é só inventar as roupas, um boné, um lenço de cabeça, uma gravata, sapatos, etc. para os bonecos. E brincar. Brincar muito!

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LEITURAS RECOMENDADASBELINKY, Tatiana. Diversidade. São Paulo: Quinteto Editorial, 1999.JOSÉ, Elias. Um jeito bom de brincar. São Paulo: FTD, 2002. (Coleção Arca

de Noé)KINDERSLEY, Barnabas. Crianças como você. Tradução de Mário V. Filho.

São Paulo: Ática, 2002.MACHADO, Ana Maria e CLAUDIUS. Cabe na mala. São Paulo: Salaman-

dra, 1988._____. Menino Poti. São Paulo: Salamandra, 1988._____. Mico Maneco. São Paulo: Salamandra, 1988._____. Tatu bobo. São Paulo: Salamandra, 1988.MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.MUNDURUKU, Daniel. Kabá Darebu. São Paulo: Brinque-Book, 2002.PADILHA, Gilda F. Brinquedos falantes. São Paulo: Ática, 2001.PALLOTTINI, Renata. O livro das adivinhações. São Paulo: Moderna, 2000.QUEIROZ, Rachel de. Xerimbabo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.ROCHA, Ruth. Livro de números do Marcelo. São Paulo: Quinteto Edito-

rial, 2002._______. Palavras, muitas palavras. São Paulo: Quinteto Editorial, 1998.SILVA, Waldemar de A. e. Lendas e mitos dos índios brasileiros. São Paulo:

FTD, 1999.

Unidade 2 – Quem vive aqui?Nesta unidade buscamos

fazer uma leitura de três am-bientes que fazem parte do território brasileiro — a fl ores-ta Amazônica, o litoral nordes-tino e uma cidade de médio porte da região Sudeste —, a fi m de que as crianças come-cem a perceber a diversidade natural e cultural presente em

cada lugar, bem como as diferenças e as semelhanças existentes entre os lugares.

As atividades propostas estão organizadas de forma a possibilitar a ob-servação, a experimentação e a percepção das relações de interdependên-cia existentes entre os seres vivos e os outros elementos de cada ecossiste-ma, buscando criar condições para que as crianças refl itam sobre a diversi-dade da fauna e da fl ora, além de lhes dar a oportunidade de conhecer os diferentes hábitats, as necessidades básicas dos seres vivos, a forma como se reproduzem e a maneira como o ser humano faz uso dos elementos que compõem a natureza, transformando-a para atender às suas necessidades.

p. 67 (página de abertura)Comece a leitura das imagens falando a respeito dos animais nativos

de cada espaço, mesmo que eles não tenham sido representados: “Que bichos vocês vêem nestas imagens? Que outros o desenhista poderia ter representado?”. Dentre outros, poderiam ter sido ilustrados tucanos, cutias, pacas, antas, queixadas, jabutis, tatus, catetos, ariranhas, lobos-guarás, papagaios, garças, macacos, araras, corujas, pica-paus, urubus, atobás, fl amingos, esquilos, gambás, tamanduás, preguiças, lagartos, ca-pivaras, antas, sapos, jacarés, cobras, peixes, veados, onças, besouros, for-migas, borboletas, aranhas, cachorros, gatos, ratos, perus, gansos, coe-lhos, galinhas, patos, caranguejos, siris, ostras, lulas, lagostas, baleias, gol-fi nhos, arraias, polvos, tubarões, peixes.

Chame a atenção das crianças para o fato de que alguns desses ani-mais são comuns a mais de uma região. Peça que desenhem alguns des-ses animais e trabalhe com as quantidades obtidas entre todos os alunos da classe: “Quantas onças foram desenhadas? Quantos macacos?”. Re-gistre as quantidades na lousa e peça que indiquem os numerais corres-pondentes à quantidade de cada animal.

Explique às crianças a importância da fauna e da fl ora de uma região.

p. 68Oriente o olhar das crianças, esclarecendo que o encaixe feito com as

fotos é apenas uma forma de mostrar as diferentes paisagens existentes