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Queremos baptizar o nosso filho Zona Pastoral Oeste-Veiga

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Com alegria, vivestes na vossa família o nascimento do vosso filho. Com alegria viestes à Igreja para dar graças a Deus e celebrar o novo nascimento pelo Baptismo. É uma alegria para todos!

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O Que é o Baptismo?

É o primeiro dos sete sacramentos;

Por ele começamos a fazer parte da Igreja;

Incorporamo-nos na família de Deus;

Unimo-nos a Jesus Cristo;

Recebemos o Espírito Santo, Luz que nos ilumina e Graça que nos renova;

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O Baptismo oferece-nos:

Um sentido da (para a) vida: vimos de Deus e vamos para Deus;

Um modelo: Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida;

Valores fundamentais: o amor a Deus e ao próximo.

Uma força: a força do Espírito Santo;

Um projecto: que o mundo progrida segundo o plano amoroso de Deus e os valores do Reino.

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Como ajudar a criança a tornar-se cristã

Pelo testemunho de fé e de vida dos pais, através da oração e participação na eucaristia dominical;

Ensinando-a a rezar desde pequena (de manhã, às refeições e à noite);

Ensinando-lhe atitudes cristãs, quer pelo exemplo, quer pela prática do dia-a-dia (partilha, caridade, verdade, perdão...)

Tendo em casa sinais cristãos: crucifixo, imagem da Virgem Maria, presépio...

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Como ajudar a criança a tornar-se cristã

Celebrando o aniversário de Baptismo. Se celebramos o aniversário de nascimento, porque não celebrarmos também o aniversário de Baptismo, recordando a alegria de se ser cristão?

Incorporando-a na vida da comunidade, à medida que vai crescendo, pois o Baptismo é apenas o início de um caminho que continua com a celebração da Eucaristia, Reconciliação, Confirmação...

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Celebração do Baptismo

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Acolhimento

A celebração começa à porta da igreja, com o acolhimento do celebrante aos pais e padrinhos, mediante um diálogo com eles sobre o nome escolhido para a criança e sobre a vontade de baptizar o seu filho: “Que pedis à Igreja de Deus para o vosso filho?” Respondem: “O Baptismo!”

Pergunta-se aos pais e logo depois aos padrinhos se estão dispostos a educar na fé, ao que respondem: “Sim, estamos”. Depois do ministro, também pais e padrinhos fazem o sinal da cruz sobre a fronte da criança.

Dirigem-se em procissão para junto do ambão, sentando-se num lugar assinalado e reservado, para escutar a Palavra e realizar os gestos pré e pós-baptismais.

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Liturgia da Palavra

Em primeiro lugar, proclama-se a Palavra de Deus, com uma, duas ou três leituras bíblicas, para avivar a fé nos pais, padrinhos e demais familiares. Segue-se a homilia do celebrante, onde se explica o sentido e a importância do Baptismo. A seguir apresentamos a Deus as nossas preces pelas crianças que vão ser baptizadas e pelas necessidades de toda a humanidade. Respondemos todos: “Ouvi-nos, Senhor!”

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Celebração do Baptismo

Em primeiro lugar, com as litanias, pedimos a intercessão da Virgem e dos Santos. Respondemos: “Rogai por nós!” Segue-se a oração de exorcismo que pede a Deus que defenda a criança do mal e do pecado. Então a criança é ungida no peito com o óleo dos catecúmenos, sinal eficaz de fortaleza na luta contra o mal. Este rito é facultativo.

Depois, os pais e padrinhos, publicamente, professam a fé, comprometendo-se assim a viver e a educar a criança cristãmente. Dizem: “Sim, renuncio!” e “Sim, creio!”, consoante a pergunta.

Chega o momento principal. Os pais e padrinhos dizem que querem baptizar o filho (“Sim, queremos!”). Deslocam-se em procissão para o Baptistério. Uma vez benzida (na Vigília Pascal), o celebrante derrama a água sobre a criança e baptiza “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, dando-se assim na criança o nascimento para uma nova vida: a vida em Cristo Ressuscitado.

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Ritos Explicativos

A unção da criança com o crisma, óleo perfumado, que significa a dignidade nova da vida cristã e a consequente responsabilidade na missão (profética, sacerdotal e real) de Cristo e da sua Igreja.

A imposição da veste branca, sinal de que o baptizado é “revestido de Cristo”.

Depois os padrinhos acendem uma vela no círio pascal, que representa a luz de Jesus Cristo e aponta para o Baptismo como sacramento da iluminação cristã.

O celebrante com a mão direita estendida para a criança pronuncia o “Effetha” (Abre-te) pedindo que a criança escute a Palavra e professe o mais depressa possível e de modo pessoal a sua fé.

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Ritos Conclusivos

Concluídos os ritos baptismais, todos juntos recitam, se possível junto do altar da Eucaristia, o Pai-Nosso, a oração que nos identifica como cristãos, e em que nos reconhecemos como filhos de Deus, ao chamar-lhe “Pai”.

A celebração termina com a bênção das mães e dos pais que levam os seus filhos nos braços, e finalmente de todos os presentes.

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Gestos e Símbolos

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Água

É o símbolo principal do Baptismo. Nela tem origem toda a vida.

No Sagrada Escritura o poço é o local do encontro. É lá que Jesus encontra a samaritana e lhe diz: “Quem beber desta água nunca mais terá sede” (Jo 4,14)

A fonte baptismal torna-se no poço onde vamos tirar a água, que se converte em nós numa fonte que jamais seca e onde Deus manifesta todo o seu amor.

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Óleo do Crisma

A unção, usada no Antigo Testamento para os reis e profetas, exprime a bênção de Deus que repousa sobre nós.

Pela unção baptismal tornamo-nos:

- Reis: pessoas donas de si próprias, com uma dignidade inviolável;

- Profetas: pessoas que falam abertamente e de modo comprometido;

- Sacerdotes: pessoas que deixam transparecer, com todo o seu ser, a luz e a glória de Deus.

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Vela Baptismal

Os antigos pensavam que em cada pessoa se acendia uma nova estrela que brilhava no céu da humanidade.

Em cada criança que nasce devemos ver uma nova luz que chega ao mundo.

A Igreja primitiva chamava ao Baptismo um photismos (iluminação).

O Baptismo indica não só que na criança se acende uma nova luz, mas que a própria criança é iluminada pela luz eterna de Deus.

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Veste branca

A imposição da veste branca demonstra que pelo Baptismo nos tornamos outras pessoas, cheias do Espírito de Jesus.

Este rito simboliza o envolvimento que cada pessoa deve ter, experimentando novos modos de comportamento, que façam mais justiça ao ser humano do que os nossos antigos comportamentos.

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Sinal da cruz

Por este sinal exprime-se que a criança pertence ao amor de Deus e que Deus estará sempre na sua vida, mesmo quando o caminho seguido seja um caminho de desvio.

A cruz é sinal do amor com que Cristo nos amou até ao fim.

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Os padrinhos

O padrinho é alguém que faz as vezes dos pais, por isso convém que seja uma pessoa idónea e consciente.

Assim, deverá ter pelo menos dezasseis anos, ser católico, confirmado e levar uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar.

Não pode ser a mãe nem o pai do baptizando, nem deve estar abrangido por nenhuma pena canónica legitimamente aplicada ou declarada.