17
Questão 01 - (UNICAMP SP) Tanto que se viu a abundância do ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo o que lá ia, logo se fizeram estalagens e logo começaram os mercadores a mandar às Minas Gerais o melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes. De todas as partes do Brasil, se começou a enviar tudo o que dá a terra, com lucro não somente grande, mas excessivo. Daqui se seguiu, mandarem-se às Minas Gerais as boiadas de Paranaguá, e às do rio das Velhas, as boiadas dos campos da Bahia, e tudo o mais que os moradores imaginaram poderia apetecer-se de qualquer gênero de cousas naturais e industriais, adventícias e próprias. (Adaptado de André Antonil, Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizon- te: Itatiaia-Edusp, 1982, p. 169-171.) Sobre os efeitos da descoberta das grandes jazidas de metais e pedras preciosas no interior da América portuguesa na formação histórica do centro-sul do Brasil, é correto afirmar que: a) A demanda do mercado consumidor criado na zona mineradora permitiu a conexão entre diferentes partes da Colônia que até então eram pouco integradas. b) A partir da criação de rotas de comércio entre os campos do sul da Colônia e a região mineradora, Sorocaba e suas feiras perderam a relevância econômica adquirida no século XVII. c) O desenvolvimento socioeconômico da região das minas e do centro-sul levou a Coroa a deslocar a capital da Colônia de Salvador para Ouro Preto em 1763. d) Como o solo da região mineradora era infértil, durante todo o século XVIII sua população importava os produtos alimentares de Portugal ou de outras capitanias. Questão 02 - (UFGD MS) Muitos historiadores explicam os processos de ocupação do território, expansão populacional e organização político-econômica do Brasil colonial e imperial por meio da dinâmica dos chamados ciclos econômicos do Brasil. Assinale a alternativa correta que indica o ciclo caracterizado pelo auge da economia colonial, com aumento considerável da população brasileira, exploração de jazidas com trabalho escravo nas regiões de Goiás, Mato Grosso e, sobretudo, de Minas Gerais, nos séculos XVII e XVIII, cujo boom econômico com exigência de envio da maior parte das riquezas para a metrópole resultou na Inconfidência Mineira, como tentativa de emancipação da colônia em 1792.

Questão 01 - (UNICAMP SP) · a) Ciclo da Borracha. b) Ciclo do Ouro. c) Ciclo da Cana-de-Açúcar. d) Ciclo do Café. e) Ciclo do Pau-Brasil. Questão 03 - (UECE) Segundo nos informa

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Questão 01 - (UNICAMP SP)

Tanto que se viu a abundância do ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo

o que lá ia, logo se fizeram estalagens e logo começaram os mercadores a mandar às

Minas Gerais o melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes. De todas as

partes do Brasil, se começou a enviar tudo o que dá a terra, com lucro não somente

grande, mas excessivo. Daqui se seguiu, mandarem-se às Minas Gerais as boiadas de

Paranaguá, e às do rio das Velhas, as boiadas dos campos da Bahia, e tudo o mais que os

moradores imaginaram poderia apetecer-se de qualquer gênero de cousas naturais e

industriais, adventícias e próprias.

(Adaptado de André Antonil, Cultura

e Opulência do Brasil. Belo Horizon-

te: Itatiaia-Edusp, 1982, p. 169-171.)

Sobre os efeitos da descoberta das grandes jazidas de metais e pedras preciosas no

interior da América portuguesa na formação histórica do centro-sul do Brasil, é correto

afirmar que:

a) A demanda do mercado consumidor criado na zona mineradora permitiu a conexão

entre diferentes partes da Colônia que até então eram pouco integradas.

b) A partir da criação de rotas de comércio entre os campos do sul da Colônia e a região

mineradora, Sorocaba e suas feiras perderam a relevância econômica adquirida no

século XVII.

c) O desenvolvimento socioeconômico da região das minas e do centro-sul levou a

Coroa a deslocar a capital da Colônia de Salvador para Ouro Preto em 1763.

d) Como o solo da região mineradora era infértil, durante todo o século XVIII sua

população importava os produtos alimentares de Portugal ou de outras capitanias.

Questão 02 - (UFGD MS)

Muitos historiadores explicam os processos de ocupação do território, expansão

populacional e organização político-econômica do Brasil colonial e imperial por meio da

dinâmica dos chamados ciclos econômicos do Brasil. Assinale a alternativa correta que

indica o ciclo caracterizado pelo auge da economia colonial, com aumento considerável da

população brasileira, exploração de jazidas com trabalho escravo nas regiões de Goiás,

Mato Grosso e, sobretudo, de Minas Gerais, nos séculos XVII e XVIII, cujo boom

econômico com exigência de envio da maior parte das riquezas para a metrópole resultou

na Inconfidência Mineira, como tentativa de emancipação da colônia em 1792.

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a) Ciclo da Borracha.

b) Ciclo do Ouro.

c) Ciclo da Cana-de-Açúcar.

d) Ciclo do Café.

e) Ciclo do Pau-Brasil.

Questão 03 - (UECE)

Segundo nos informa Darcy Ribeiro (1995, p.194), em fins do século XVI, a colônia possuía

3 cidades, a maior delas, Salvador, então sede do Governo Geral, contava com

aproximadamente 15 mil habitantes; no final do século XVII, salvador tinha em torno de

30 mil habitantes e Recife tinha 20 mil. Ao final do século XVIII, enquanto cidades

centenárias como Salvador e Recife tinham por volta de 40 mil e 25 mil habitantes,

respectivamente, a jovem cidade de Vila Rica, hoje Ouro Preto, elevada à categoria de Vila

somente em 1711, já possuía cerca de 30 mil habitantes.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo:

Companhia das Letras, 1995, p. 194. O fenômeno demográfico do rápido crescimento

populacional de Vila rica (Ouro Preto) no século XVIII é atribuído

a) ao processo de interiorização da colonização portuguesa no Brasil a partir da

expansão da atividade pecuarista, por meio das correntes do sertão de dentro,

oriunda da Bahia, e do sertão de fora originária de Pernambuco.

b) à grande migração de colonos e de pessoas oriundas de Portugal para a região que

hoje é Minas Gerais, em função das descobertas de jazidas de ouro e pedras

preciosas, o que fez surgirem vários centros urbanos na área.

c) ao estímulo ao desenvolvimento da colônia, promovido por Sebastião José de

Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, secretário de Estado do Reino, sob o reinado

de D. José I, que incentivou a indústria e a educação no Brasil.

d) à ocupação de vastos espaços do território da colônia por colonos espanhóis das

regiões do Potosi e do Rio da Prata, quando ocorreu a União Ibérica (1580-1640),

época em que reis hispânicos governaram o reino de Portugal.

TEXTO: 1 - Comum à questão: 4

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Em vez de se falar com reservas de manifestações tardias do Barroco, pode-se afirmar

abertamente a ocorrência de uma idade barroca mineira, identificável tanto na escultura

de Antonio Francisco Lisboa quanto na pintura de Ataíde, na música de José Emerico Lobo

de Mesquita ou mesmo na poesia de Cláudio Manuel da Costa.

(Adaptado de: ÁVILA, Affonso. O lúdico e as projeções do mundo barroco. p. 110. Apud

CAMPOS, Flávio de. Oficina de História: história do Brasil. São Paulo: Moderna, 1999, p.

119)

Questão 04 - (PUCCamp SP)

Uma das características do barroco mineiro, em termos artísticos e arquitetônicos, é a rica

ornamentação das igrejas. A riqueza propiciada pela extração de minérios nessa região,

no século XVIII, além desse emprego,

a) foi usada fundamentalmente na fundação de povoados, na urbanização e

atendimento à população das principais cidades mineiras e em obras públicas

executadas pelo governo de Dom João VI, ali e no Rio de Janeiro, para o combate às

condições insalubres de vida e moradia.

b) acabou sendo lentamente apropriada pelos bandeirantes paulistas, por meio de sua

atuação em diversas rotas de contrabando, e usada para financiamento do plantio do

café, em todo o Sudeste.

c) sofreu recorrentes confiscos por parte da Coroa Portuguesa, que, por meio de

apreensões, cobranças de impostos e de estratégias como a “derrama”, se apoderou

dessas riquezas e as usou para promover a instalação da Família Real no Brasil.

d) foi desviada ilegalmente para a Inglaterra, por meio da atuação de comerciantes

ingleses que se fixaram na capital do reino e fizeram acordos escusos com

contratadores e grandes proprietários de minas de ouro e diamantes.

e) foi absorvida principalmente pela burocracia e pela nobreza portuguesa instalada no

Rio de Janeiro, significou o enriquecimento da elite local e financiou o Estado

português até o declínio dessa atividade, ainda naquele século.

Questão 05 - (FUVEST SP)

A respeito dos espaços econômicos do açúcar e do ouro no Brasil colonial, é correto

afirmar:

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a) A pecuária no sertão nordestino surgiu em resposta às demandas de transporte da

economia mineradora.

b) A produção açucareira estimulou a formação de uma rede urbana mais ampla do que

a atividade aurífera.

c) O custo relativo do frete dos metais preciosos viabilizou a interiorização da

colonização portuguesa.

d) A mão de obra escrava indígena foi mais empregada na exploração do ouro do que

na produção de açúcar.

e) Ambas as atividades produziram efeitos similares sobre a formação de um mercado

interno colonial.

Questão 06 - (UNIFOR CE)

(Modo como se extrai o ouro do Rio das Velhas e nas mais partes dos Rios, 1780, autor

desconhecido)

“A descoberta do ouro no fim do século XVII foi fruto das inúmeras bandeiras que partiam

da vila de São Paulo de Piratininga para o interior do país. As Minas passaram, então, a

representar o sonho do enriquecimento fácil: estradas, vilas e fazendas surgiram em ritmo

vertiginoso com a chegada de cada vez mais colonos e europeus. A organização social e

econômica que se estabeleceu era inédita na colônia, e os mapas começavam a demarcar

com cuidado a rica região.” (SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloísa. Brasil: uma biografia.

São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 128-129).

A respeito deste momento histórico no Brasil, avalie as assertivas abaixo.

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I. No auge da exploração aurífera, os contrabandistas encontraram artifícios para

escapar da vigilância da Coroa portuguesa. Desse modo, utilizaram, por exemplo, a

técnica do “santo do pau oco”, figuras religiosas para esconder e transportar ouro,

driblando o controle do fisco. Apesar da ilegalidade da conduta, tal contrabando

contribuiu para o requinte e o rebuscamento do estilo Barroco mineiro.

II. A maior parte do trabalho, na época, era realizada por escravos advindos,

principalmente, da África, que trouxeram inúmeras tradições e crenças religiosas que

não se misturaram com o catolicismo dos brancos.

III. A violência, na época, era recorrente não só nas relações entre senhores e escravos.

Houve revolta dos colonos em relação à distância e ao isolamento e em relação aos

desmandos da elite, que agia com ampla liberdade diante da displicência da Coroa

em legislar e controlar a colônia.

É correto apenas o que se afirma em

a) I e III.

b) I, II e III.

c) II e III.

d) I.

e) III.

Questão 07 - (IFGO)

No começo do século XIX, os bandeirantes foram considerados, pelos pensadores ligados

às elites paulistas, uma espécie de heróis nacionais que representavam modelos de

conduta, de moralidade, de abnegação e de luta contra as adversidades.

No século XVIII, bandeirante e o bandeirantismo estão associados

a) à necessidade de encontrar outras regiões que oferecessem o pau-brasil que, no

século XVIII, teve sua demanda aumentada na Europa.

b) à ampliação das áreas de comercialização no interior da colônia portuguesa como

claro objetivo de criar um mercado interno desenvolvido.

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c) ao processo de interiorização da ocupação da colônia portuguesa na América e à

busca por metais preciosos.

d) à busca por regiões que pudesse oferecer melhores condições de plantio para a

cultura de café que se expandia em São Paulo.

Questão 08 - (UEFS BA)

Integralmente devotada à mineração, pelo menos em seus primórdios, a economia

aurífera introduziu dois fenômenos novos e profundamente renovadores no quadro

colonial.

(Antônio Barros de Castro. “Sete ensaios sobre a economia brasileira”,

1971. Apud Dea Ribeiro Fenelon (org). 50 textos de história do Brasil, 1986.)

Os “dois fenômenos” mencionados no texto foram:

a) a autonomia plena perante a metrópole e o desenvolvimento de uma agricultura de

subsistência.

b) o equilíbrio social entre os grupos presentes na região e o estímulo ao

desenvolvimento de novas formas de expressão artística.

c) a vida econômica voltada para o mercado e a população predominantemente

distribuída por centros urbanos.

d) o predomínio da mão de obra assalariada sobre a escrava e a fácil obtenção de

alforria pelos escravizados.

e) a comunicação fácil com as demais regiões da colônia e o surgimento de uma

economia monetarizada.

Questão 09 - (ESPM SP)

O ouro saiu com fartura da terra até por volta de 1750. Durante esse tempo, o trânsito

de pessoas e mercadorias foi intenso no caminho novo. Por ele chegavam a Vila Rica

açúcar, cachaça, gado, pólvora, fumo, azeites, arroz, sal do reino, marmelada e vinhos.

Com a multiplicação das vilas e dos arraiais, as minas, passaram a ser abastecidas de toda

a sorte de bugigangas: vidro, espelhos, arma de fogo, facas flamengas, louças, chumbo,

veludos, fivelas, pelúcia, calções de damasco carmesim, chapéus com fitas debruadas de

fios de ouro e prata, botinas de couro amarradas por cordões, casacos forrados de seda ou

de lã felpuda.

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(Lilia Schwarcz e Heloisa Starling. Brasil: uma biografia)

A partir do texto é possível concluir que uma das consequências da mineração foi:

a) a ruralização, pois a população buscava oportunidades de sobrevivência em áreas

afastadas de núcleos urbanos;

b) um desenvolvimento comercial associado ao surgimento de uma urbanização e a

maiores oportunidades no mercado interno;

c) uma retração dos movimentos culturais e intelectuais locais em razão da influência

cada vez maior da cultura estrangeira;

d) um decréscimo demográfico em função da emigração produzida pela falta de

oportunidades, na colônia;

e) um deslocamento do centro de gravidade econômica da região central para o

nordeste do Brasil.

Questão 10 - (UNESP SP)

Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem

menos, da população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta,

oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros,

advogados, médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas,

tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os

documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda

essa gente provocava a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava alento

novo.

(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”.

História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)

De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas

Gerais no século XVIII

a) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a

independência colonial.

b) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos

instrumentos de mineração.

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c) provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da

mineração.

d) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea

economicamente ativa.

e) restringiu a divisão da sociedade em senhores e escravos e limitou a diversidade

cultural da colônia.

Questão 11 - (FAMEMA SP)

No Brasil Colonial, uma determinada atividade gerou maior articulação entre regiões

distantes, ampliou a intervenção regulamentadora da metrópole e deu origem a uma

sociedade diferenciada, caracterizada pela vida urbana, pelo aumento da mestiçagem e

do número de alforrias e por uma notável produção cultural. Trata-se

a) da pecuária no sertão nordestino.

b) das plantations de tabaco e algodão no Nordeste.

c) da coleta de drogas do sertão na região amazônica.

d) das missões jesuíticas no Sul.

e) da extração de ouro nas Minas Gerais.

Questão 12 - (PUC RS)

Sobre o processo de exploração colonial do Brasil por Portugal, é correto afirmar:

a) Foi dividido em três ciclos de exploração econômica: produção açucareira, no litoral

da região Nordeste; mineração, no Sudeste e Centro- Oeste; e extrativismo da

borracha, no Norte.

b) Caracterizou-se por relativa estabilidade política, na medida em que, durante a

colonização, não ocorreram movimentos revolucionários de contestação ao Pacto

Colonial.

c) Levou ao desenvolvimento das manufaturas locais, como consequência da

exploração de ouro durante o período da mineração (século XVIII), o que permitiu o

acúmulo de capital e a criação de um mercado interno na colônia.

Page 9: Questão 01 - (UNICAMP SP) · a) Ciclo da Borracha. b) Ciclo do Ouro. c) Ciclo da Cana-de-Açúcar. d) Ciclo do Café. e) Ciclo do Pau-Brasil. Questão 03 - (UECE) Segundo nos informa

d) Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, em decorrência da

descoberta de ouro e do início da extração aurífera na região de Minas Gerais.

e) Teve como base do trabalho a mão de obra escrava, que era trazida da África, tendo

em vista que, por receio de rebelião das populações originais da colônia, não houve

escravidão indígena.

Questão 13 - (UNIFOR CE)

Em fins do século XVII e ao longo do século XVIII, desenvolveu-se, nas regiões sudeste e

centro oeste do Brasil, a mineração. O ouro e os diamantes promoveram vasta

transformação no cenário social e econômico da colônia. Sobre este período da história

econômica do Brasil pode-se afirmar que:

a) Do ponto de vista demográfico, a economia mineira pouco contribuiu para a

transformação da colônia, por causa da alta taxa de mortalidade.

b) O sucesso da empresa mineradora se deu, dentre outros aspectos, pelo

conhecimento técnico dos portugueses e do conhecimento que os “paulistas”

possuíam da região.

c) O grau de investimento era bastante elevado na empresa mineradora, o que limitou

a atividade aos grandes mineradores com recursos suficientes para comprar muitos

escravos.

d) O auge da economia mineira manteve-se até meados do século XIX, quando

enfrentou a concorrência da corrida do ouro na Califórnia.

e) Devido a uma geografia de fácil acesso e a fortes divergências políticas, a economia

mineira não criou relações comerciais com o sul do Brasil.

Questão 14 - (PUC GO)

É com certa sabedoria que se diz: pelos olhos se conhece uma pessoa. Bem, há olhares

de todos os tipos — dos dissimulados aos da cobiça, seja pelo vil metal ou pelo sexo.

Garimpeiro se conhece pelos olhos. Olhos de febre, que flamejam e reluzem. Há, em

suas pupilas, o ouro. O brilho dourado tatua a íris. Trata-se apenas de um reflexo de sua

alma e daquilo que corre em suas veias. É um vírus. A princípio, um sonho distante, mas,

ao correr dos dias, torna-se uma angustiante busca. Na primeira vez que o ouro fagulha

na sua frente, na bateia, toda a alma se contamina e o vírus se transforma em doença

incurável.

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Todos, no garimpo, têm histórias semelhantes. Têm família, filhos, empregos em suas

cidades, nos distantes estados, mas, de repente, espalha-se a notícia do ouro. Então,

largam tudo, vendem a roupa do corpo e lá se vão. Caçar o rastro do ouro é a sina. Nos

olhos, a febre — um brilho dourado doentio. Sim, é fácil conhecer um garimpeiro.

Todos sabem que, no garimpo, não é lugar para se viver. Mas ninguém abandona o seu

posto. Suor, lama, pedregulhos, pepitas douradas, cansaço — é a vida que até o diabo

rejeita.

Por onde passam, o rastro da destruição. A Amazônia é nossa. Tratores e

retroescavadeiras derrubam e limpam a floresta; as dragas chegam, os rios se

contaminam rapidamente de mercúrio. Quem pode mais chora menos. Na trilha do brilho

dourado, nada se preserva. Ai daqueles que levantarem alguma voz... No dia seguinte, o

corpo é encontrado no meio da selva, um bom prato aos bichos.

(GONÇALVES, David. Sangue verde.

Joinville: Sucesso Pocket, 2014. p. 5-6. Adaptado.)

O texto faz menção a garimpos. Durante o século XVIII, o território goiano

experimentou uma notável ascensão econômica em decorrência do encontro e da

extração de ouro. Acerca dos condicionantes da ocorrência de ouro em Goiás, bem como

de seus desdobramentos, analise as afirmativas a seguir:

I. Ao longo do Século XVIII, os locais de maior probabilidade de se encontrar ouro eram

as áreas de nascentes dos principais rios.

II. A historiografia de Goiás registra que muitos dos aglomerados urbanos surgiram

próximos aos rios, em decorrência da associação com o ouro.

III. Após o declínio na produção de ouro, a tendência observada foi o surgimento de

aglomerados urbanos nas margens das rodovias que passavam por Goiás.

IV. As cidades que surgiram em decorrência da economia aurífera experimentam franca

ascensão até os dias atuais.

Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos

corretos:

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

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d) II e IV.

TEXTO: 2 - Comum à questão: 15

Em 1499 retornavam a Lisboa, em momentos diferentes, as duas naus restantes da

armada que, dois anos antes, partira rumo ao Índico em viagem de descoberta do

caminho que levasse à Índia, local desejado por Portugal há quase meio século. (...)

Definitivamente, as coisas nunca mais foram as mesmas, tanto para aquele pequeno reino

português, na franja atlântica da Europa, quanto, em outras medidas, para o resto do

continente europeu. Desta viagem, mas sobretudo do que se esperou dela e do que

efetivamente se encontrou, restaram-nos alguns documentos epistolares, mas restou-nos

também o Roteiro de uma viagem que levou os sonhos portugueses por “mares nunca

dantes navegados”, e complementando o poeta Camões, “por terras nunca dantes

palmilhadas”.

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem. Expectativas, projeções e descobertas

portuguesas no Índico (1498-1554). São Paulo: Annablume, 2010. p. 27)

Questão 15 - (PUCCamp SP)

Dentre os sonhos portugueses relacionados à descoberta de novas terras, certamente

figurava o desejo de encontrar ouro em abundância. Ao longo da colonização do território

brasileiro, o período em que Portugal mais lucrou com a exploração de minérios

a) foi o século XVII, quando da descoberta de metais preciosos na região de Minas

Gerais e da criação da Estrada Real para o controle do escoamento da produção pelo

Porto de Paraty.

b) estendeu-se por cerca de um século entre 1710 e 1810, fase em que vigorou o

Sistema da Real Extração, por meio do qual a coroa portuguesa se apossou das minas

e controlava integralmente a extração, a fundição e a exportação aurífera.

c) limitou-se aos dez anos de intensa exploração do Arraial do Tijuco (atual Diamantina),

área que foi isolada como Distrito e mantida sob o controle da Intendência dos

Diamantes, no final do século XVII.

d) iniciou-se com a descoberta de esmeraldas pelo bandeirante Fernão Dias Paes, em

1681, e se encerrou com a execução da derrama, por falta da arrecadação mínima de

minérios, em 1776.

e) ocorreu ao longo do século XVIII, principalmente após a instituição de impostos como

o quinto, perdurando até o declínio da extração do ouro de aluvião, nas últimas

décadas desse mesmo século.

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Questão 16 - (UniRV GO)

Ao final do domínio espanhol (1640), Portugal estava mergulhado em grave crise

econômica. Os preços do açúcar haviam caído no mercado internacional, devido,

sobretudo, à concorrência do açúcar antilhano. O governo português buscava

exaustivamente novas fontes de riqueza, revigorando o antigo sonho de encontrar ouro

no Brasil. Levando em consideração a História do Brasil, em especial, o Período

Minerador, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as alternativas.

a) Foi somente no final do século XVIII que os bandeirantes encontraram as primeiras

jazidas em Minas Gerais. A data e o local exato dos primeiros achados não são

conhecidos, mas se sabe que a descoberta do ouro de aluvião nos vales dos rios

Araguaia e Cuiabá ocorreu entre os anos de 1693 e 1695.

b) Com a descoberta das jazidas, muitos portugueses, vindos da metrópole ou da

própria colônia, correram para Minas Gerais, provocando violentas disputas entre

paulistas e portugueses. Esses conflitos ficaram conhecidos como Guerra dos Balaios,

desfavorável aos portugueses, que foram obrigados a procurar novas jazidas no

interior do Brasil, como no Paraná e Mato Grosso do Sul.

c) Todas as minas pertenciam a Portugal, que concedia lotes (datas) aos mineradores

que explorassem o ouro. O trabalho, entretanto, era realizado por escravos negros,

em locais denominados lavras. O principal órgão do esquema administrativo

português era a Intendência das Minas, criado em 1702.

d) O imposto cobrado pela exploração das jazidas correspondia a um quinto de

qualquer quantidade de metal extraído. Cobrar o quinto era a principal função da

Intendência das Minas. Diversos mineiros revoltaram-se contra a criação das Casas

de Fundição, que dificultavam o comércio do ouro dentro da capitania, facilitando

apenas a cobrança de impostos. Assim, em 1720, eclodiu a Revolta de Vila Rica.

Questão 17 - (UNITAU SP)

“A sede insaciável do ouro estimulou a tantos deixarem suas terras e a meterem-se por

caminhos tão ásperos como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta

do número das pessoas que atualmente lá estão. Contudo, os que assistiram nela nestes

últimos anos por largo tempo, e as correram todas, dizem que mais de trinta mil almas se

ocupam, umas a catar, e outras a mandar catar nos ribeiros do ouro, e outras a negociar,

vendendo e comprando o que se há mister não só para a vida, mas para o regalo [...]”.

ANTONIL, André João, 1711, Cultura e opulência do Brasil

por suas drogas e minas. Lisboa: CNCDP, 2001, p. 242.

Page 13: Questão 01 - (UNICAMP SP) · a) Ciclo da Borracha. b) Ciclo do Ouro. c) Ciclo da Cana-de-Açúcar. d) Ciclo do Café. e) Ciclo do Pau-Brasil. Questão 03 - (UECE) Segundo nos informa

Sobre o impacto da descoberta das minas no Brasil colonial, é INCORRETO afirmar:

a) Permitiu o desenvolvimento do comércio de outras regiões da colônia, devido à

necessidade de abastecimento das minas.

b) Desencadeou uma grande onda migratória de portugueses e de pessoas de outras

regiões da colônia que, junto dos escravos, formariam uma nova composição social.

c) Desenvolveu um novo sistema de fiscalização, especialmente para a atividade

mineradora, que começava com a distribuição das terras na forma de datas para

exploração.

d) Na região aurífera, a liberdade esteve muito mais acessível às escravas, mas também

aos escravos de ganho, do que nas regiões açucareiras.

e) Apesar de suas características distintas, a região mineradora desenvolveu um modelo

de sociedade semelhante à do Nordeste agrário, em que predominou a imobilidade

social.

Questão 18 - (FGV)

Leia o excerto de uma peça teatral, de 1973.

Nassau

Como Governador-Geral do Pernambuco, a minha maior preocupação é fazer felizes os

seus moradores. Mesmo porque eles são mais da metade da população do Brasil, e esta

região, com a concentração dos seus quase 350 engenhos de açúcar, domina a produção

mundial de açúcar. Além do mais, nessa disputa entre a Holanda, Portugal e Espanha,

quero provar que a colonização holandesa é a mais benéfica. Minha intenção é fazê-los

felizes… sejam portugueses, holandeses ou os da terra, ricos ou pobres, protestantes ou

católicos romanos e até mesmo judeus.

Senhores, a Companhia das Índias Ocidentais, que financiou a campanha das Américas,

fecha agora o balanço dos últimos quinze anos com um saldo devedor aos seus acionistas

da ordem de dezoito milhões de florins.

Moradores

Viva! Já ganhou! (...) Viva ele! Viva!

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(Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra. Calabar: o elogio da traição, 1976. Adaptado)

Sobre o fato histórico ao qual a obra teatral faz referência, é correto afirmar que

a) as bases religiosas da colonização holandesa no nordeste brasileiro produziram uma

organização administrativa que privilegiava a elite luso-brasileira, ao oferecer

financiamento com juros subsidiados e parcelas importantes do poder político aos

grandes proprietários católicos.

b) a grande distância entre as promessas de tolerância religiosa e a realidade presente

no cotidiano dos moradores da capitania de Pernambuco deu-se porque os dirigentes

da companhia holandesa impuseram o calvinismo como religião oficial e perseguiram

as demais religiões.

c) a presença da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste da América portuguesa

trouxe benefícios aos proprietários luso-brasileiros, como o financiamento da

produção, mas reproduziu a lógica do colonialismo, ao concentrar a riqueza no setor

mercantil e não no produtivo.

d) a felicidade prometida pelos invasores holandeses não pôde ser efetivada em função

da lógica diplomática presente na relação entre Portugal e Holanda, pois se tratava

de nações inimigas desde o século XV, em virtude da disputa pelo comércio oriental.

e) as promessas dos invasores holandeses se confirmaram, e a elite ligada à produção

açucareira e ao comércio colonial foi amplamente beneficiada, principal mente pelo

livre comércio, o que explica a resistência desses setores sociais ao interesse

português em retomar a região invadida pela Holanda.

Questão 19 - (UNIFOR CE)

A Economia Mineira no Brasil, no século XVIII, desenvolveu-se a partir da descoberta de

ouro e diamantes nas Gerais. Os homens do Piratininga foram essenciais pelo

conhecimento do território e Portugal providenciou ajuda técnica.

Sobre este período da História do Brasil, podemos afirmar que

a) a descoberta de Ouro no Brasil não provocou processo de imigração de Portugal para

o Brasil, pois a quantidade de ouro não era significativa.

b) o trabalho escravo não foi importante nesta etapa da economia brasileira, pela

natureza da mineração.

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c) a organização da Economia mineira estava baseada na incerteza, mobilidade da

empresa, alta lucratividade e especialização.

d) o abastecimento de alimentos e outros foi facilitado pelo transporte fluvial e pela

geografia da Região das Minas.

e) o declínio da produção de ouro e a consequente estagnação da economia se deu na

segunda metade do século XIX.

TEXTO: 3 - Comum à questão: 20

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e

preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o

século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa,

ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A

literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-

se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil.

Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138)

Questão 20 - (PUCCamp SP)

É correto afirmar que, no século a que o texto de Afrânio Coutinho se refere, a mineração,

ao atuar como polo de atração econômica,

a) foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de produtos

sofisticados que incentivou a criação de uma estrutura para o desenvolvimento da

indústria nacional.

b) reforçou os laços de dependência e monopólio do sistema colonial ao garantir aos

comerciantes portugueses o comércio de importação e exportação e impedir a

concorrência nacional.

c) promoveu a descentralização administrativa colonial para facilitar o controle da

produção pela metrópole e fez surgir o movimento de interiorização conhecido como

bandeirismo de contrato.

d) iniciou o processo de integração das várias regiões até então dispersas e

desarticuladas e fez surgir um fenômeno antes desconhecido na colônia: a formação

de um mercado interno.

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e) alterou qualitativamente o sistema social pois, ao estimular a entrada de imigrantes,

promoveu a transformação dos antigos senhores de terras e minas em capitães de

indústria brasileira.

GABARITO:

1) Gab: A

2) Gab: B

3) Gab: B

4) Gab: E

5) Gab: C

6) Gab: A

7) Gab: C

8) Gab: C

9) Gab: B

10) Gab: C

11) Gab: E

12) Gab: D

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13) Gab: B

14) Gab: C

15) Gab: E

16) Gab: FFVV

17) Gab: E

18) Gab: C

19) Gab: C

20) Gab: D