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Uma abordagem para principiantes QUÍMICA EM TUBOS DE ENSAIO KARL E. BESSLER AMARÍLIS DE V. FINAGEIV NEDER 2ª edição

Química em Tubos de Ensaio - 2ª Edição

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O principal objetivo desta coletânea de 25 roteiros, com mais de cem experimentos, destinados a alunos que estejam cursando disciplinas de química experimental no ensino médio ou no primeiro ano universitário é apoiar a aprendizagem de princípios fundamentais da química, mediante a observação e interpretação de fenômenos químicos. A maioria dos experimentos é realizada em tubos de ensaio, de maneira que o aluno possa criar e perceber os fenômenos químicos com facilidade, direcionando sua atenção prioritariamente para o fundamento do experimento.

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www.blucher.com.br

Uma abordagem para principiantesQUÍMICA EM TUBOS DE ENSAIO

Amarílis de V. Finageiv NederNatural do Rio de Janeiro, RJ, bacharelou-se em Química pela Universidade de Brasília (UnB) em 1985; pela mesma universidade, concluiu o mestrado em Química Orgânica em 1990 e o doutorado em Físico-Química em 2003. Possui 20 anos de experiência docente, sendo professora da área de Química Orgânica do Instituto de Química da UnB desde 1994. Atualmente atua em pesquisa na área de Química Orgânica Ambiental.

Karl E. BesslerNatural da Alemanha, é doutor em Química pela Universidade de Stuttgart, Alemanha, desde 1965. Possui 38 anos de experiência docente no ensino superior. É Professor aposentado da Universidade de Brasília, onde atuou em ensino e pesquisa na área de Química Inorgânica do Instituto de Química, nos cursos de graduação e pós-graduação, desde 1974. Tem orientado estudantes de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado e possui diversos trabalhos científicos publicados, sendo os mais relevantes nas áreas de química inorgânica preparativa (química dos elementos boro e silício, química de coordenação dos pseudohaletos), aproveitamento de recursos minerais e aplicações da espectrometria no infravermelho.

QUÍM

ICA EM TUBOS DE EN

SAIOBESSLER | N

EDER

Apresentamos neste livro uma coletânea de 25 roteiros, com mais de cem experimentos, destinados a alunos que estejam cursando disciplinas de química experimental no ensino médio ou no primeiro ano universitário.

O principal objetivo da nossa abordagem é apoiar a aprendizagem de princípios fundamentais da química mediante a observação e interpretação de fenômenos químicos. A maioria dos experimentos é realizada em tubos de ensaio, de maneira que o aluno possa criar e perceber os fenômenos químicos com facilidade, direcionando sua atenção prioritariamente para o fundamento do experimento.

Defendemos a tese de que o valor didático de um experimento químico não depende necessariamente do seu grau de sofisticação técnica ou instrumental. Na escolha da temática dos roteiros, tentamos levar em consideração os mais diversos aspectos da química, contemplando as mais variadas classes de substâncias e incluindo materiais do cotidiano como objetos de estudo.

Na elaboração dos roteiros respeitamos o princípio da economia, com o objetivo de facilitar a realização dos experimentos em escolas e universidades com escassez de recursos, e dedicamos muita atenção aos aspectos de segurança. Embora as quantidades dos resíduos potencialmente perigosos produzidos em nossos experimentos não possam criar maiores danos ao meio ambiente, julgamos oprotuno incluir informações sobre a disposição de resíduos em todos os roteiros, contribuindo dessa maneira ao processo educativo de conscientização ambiental.

Apresentamos neste livro uma coletânea de 25 Apresentamos neste livro uma coletânea de 25 roteiros, com mais de cem experimentos, destinados Apresentamos neste livro uma coletânea de 25

a alunos que estejam cursando disciplinas de química

Alguns dos assuntos deste livro:

Dissociação eletrolítica e condutividade elétrica

Estudo qualitativo de equilíbrios químicos

Estudo da velocidade de reações químicas

Estudo de ácidos e bases em meio aquoso

Oxigênio e combustão

Processos eletrolíticos

Estudo de um não metal: enxofre

Cromatografia em camada delgada

Análise de bebidas

Síntese orgânica

Síntese de polímeros: poliéster (Gliptal) e

poliamida (náilon 6,6)

KARL E. BESSLERAMARÍLIS DE V. FINAGEIV NEDER

2ª edição

Karl E. Bessler Amarílis de Vicente Finageiv Neder

ISBN: 9788521205159 Formato: 17 x 24 cm Páginas: 205

Química em Tubos de Ensaio 2ª Edição

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Uma abordagem para principiantesQUÍMICA EM TUBOS DE ENSAIO

Amarílis de V. Finageiv NederNatural do Rio de Janeiro, RJ, bacharelou-se em Química pela Universidade de Brasília (UnB) em 1985; pela mesma universidade, concluiu o mestrado em Química Orgânica em 1990 e o doutorado em Físico-Química em 2003. Possui 20 anos de experiência docente, sendo professora da área de Química Orgânica do Instituto de Química da UnB desde 1994. Atualmente atua em pesquisa na área de Química Orgânica Ambiental.

Karl E. BesslerNatural da Alemanha, é doutor em Química pela Universidade de Stuttgart, Alemanha, desde 1965. Possui 38 anos de experiência docente no ensino superior. É Professor aposentado da Universidade de Brasília, onde atuou em ensino e pesquisa na área de Química Inorgânica do Instituto de Química, nos cursos de graduação e pós-graduação, desde 1974. Tem orientado estudantes de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado e possui diversos trabalhos científicos publicados, sendo os mais relevantes nas áreas de química inorgânica preparativa (química dos elementos boro e silício, química de coordenação dos pseudohaletos), aproveitamento de recursos minerais e aplicações da espectrometria no infravermelho.

QUÍM

ICA EM TUBOS DE EN

SAIOBESSLER | N

EDER

Apresentamos neste livro uma coletânea de 25 roteiros, com mais de cem experimentos, destinados a alunos que estejam cursando disciplinas de química experimental no ensino médio ou no primeiro ano universitário.

O principal objetivo da nossa abordagem é apoiar a aprendizagem de princípios fundamentais da química mediante a observação e interpretação de fenômenos químicos. A maioria dos experimentos é realizada em tubos de ensaio, de maneira que o aluno possa criar e perceber os fenômenos químicos com facilidade, direcionando sua atenção prioritariamente para o fundamento do experimento.

Defendemos a tese de que o valor didático de um experimento químico não depende necessariamente do seu grau de sofisticação técnica ou instrumental. Na escolha da temática dos roteiros, tentamos levar em consideração os mais diversos aspectos da química, contemplando as mais variadas classes de substâncias e incluindo materiais do cotidiano como objetos de estudo.

Na elaboração dos roteiros respeitamos o princípio da economia, com o objetivo de facilitar a realização dos experimentos em escolas e universidades com escassez de recursos, e dedicamos muita atenção aos aspectos de segurança. Embora as quantidades dos resíduos potencialmente perigosos produzidos em nossos experimentos não possam criar maiores danos ao meio ambiente, julgamos oprotuno incluir informações sobre a disposição de resíduos em todos os roteiros, contribuindo dessa maneira ao processo educativo de conscientização ambiental.

Apresentamos neste livro uma coletânea de 25 Apresentamos neste livro uma coletânea de 25 roteiros, com mais de cem experimentos, destinados Apresentamos neste livro uma coletânea de 25

a alunos que estejam cursando disciplinas de química

Alguns dos assuntos deste livro:

Dissociação eletrolítica e condutividade elétrica

Estudo qualitativo de equilíbrios químicos

Estudo da velocidade de reações químicas

Estudo de ácidos e bases em meio aquoso

Oxigênio e combustão

Processos eletrolíticos

Estudo de um não metal: enxofre

Cromatografia em camada delgada

Análise de bebidas

Síntese orgânica

Síntese de polímeros: poliéster (Gliptal) e

poliamida (náilon 6,6)

KARL E. BESSLERAMARÍLIS DE V. FINAGEIV NEDER

2ª edição

Química em tubos de ensaio III

QUÍMICA EM

TUBOS DE ENSAIOuma abordagem para principiantes

2ª edição

Karl E. BesslerAmarílis de V. Finageiv Neder

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Química em tubos de ensaio IX

CONTEÚDO

Instruções de segurança, XI

Principais materiais e equipamentos utilizados no laboratório químico, XVII

1. Dissociação eletrolítica e condutividade elétrica, 1

2. Migração de íons em um campo elétrico, 8

3. Estudo qualitativo de equilíbrios químicos, 13

4. Estudo de termoquímica: processos exotérmicos e endotérmicos, 19

5. Estudo da velocidade de reações químicas, 30

6. Estudo de catálise: decomposição catalítica de peróxido de hidrogênio, 35

7. Estudo de ácidos e bases em meio aquoso, 42

8. Estudo de reações de oxidação-redução em meio aquoso, 49

9. Oxigênio e combustão, 56

10. Pilhas eletroquímicas, 69

11. Processos eletrolíticos, 80

12. Reatividade de metais, 88

13. Estudo de um não metal: enxofre, 94

14. Estudo de propriedades físicas de líquidos, Parte I: densidade, miscibilidade e viscosida-de, 102

15. Estudo de propriedades físicas de líquidos, Parte II: tensão superfi cial, capilaridade e índice de refração, 113

16. Cromatografi a em camada delgada, 123

17. Identifi cação de polímeros sintéticos, 130

18. Análise de bebidas, 138

19. Estudo de detergentes, 146

20. Síntese orgânica, 157

21. Aromas e fragrâncias, 164

22. Síntese de polímeros: poliéster (Gliptal) e poliamida (náilon 6,6), 169

23. Síntese de corantes e tingimento de tecidos, 175

24. Síntese de compostos inorgânicos, 183

25. Pigmentos inorgânicos, 190

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Química em tubos de ensaio XI

OBSERVAÇÕES GERAIS

O laboratório é um dos principais locais de trabalho do químico. Existe um certo risco associado ao trabalho em laboratórios químicos de um modo geral, uma vez que as pessoas fi cam mais frequentemente expostas a situações potencialmente perigosas. É dever do quí-mico, como profi ssional, zelar pela saúde ocupacional no laboratório, isto é, pela manutenção da boa qualidade de vida das pessoas no seu ambiente de trabalho. Para tanto, o químico deve planejar o seu trabalho diário, com o intuito de reduzir ao máximo os riscos de acidentes.

Os principais acidentes em laboratórios de química devem-se a ferimentos causados pela quebra de peças de vidro ou por contato com substâncias cáusticas, incêndios com líquidos infl amáveis ou, eventualmente, explosões. Em caso de acidente, o químico deve saber proce-der adequadamente, a fi m de minimizar suas consequências.

O químico deve sempre procurar conhecer as propriedades toxicológicas das substân-cias com que trabalha, em termos agudos e crônicos e, caso essas propriedades sejam desco-nhecidas, deve tomar os cuidados necessários para evitar eventuais intoxicações. Dentro dos limites do bom-senso, o químico, ao trabalhar no laboratório, deve considerar toda subs-tância como potencialmente perigosa e evitar contatos diretos seja por inalação, ingestão ou absorção dérmica.

Além da redução dos riscos de acidentes e intoxicação, o químico deve estar atento para a possibilidade de ocorrência de contaminações em suas experiências por substâncias que possam interferir nos resultados. Dessa forma, o químico deve envidar todos os esforços para manter seu ambiente de trabalho, bancadas, vidrarias, utensílios, equipamentos e vestuário rigorosamente limpos de substâncias passíveis de causar interferências.

Sempre que possível, o químico deve escolher procedimentos experimentais que evitem ou minimizem a geração de substâncias potencialmente danosas ao meio ambiente, contri-buindo para a preservação da saúde ambiental do nosso planeta. Ao fi nal das experiências, o químico deve se preocupar em como proceder à destinação adequada e ao descarte fi nal dos eventuais resíduos gerados.

Nesse contexto, regras elementares de segurança e conduta devem ser observadas no trabalho de laboratório, a fi m de preservar a saúde ocupacional e ambiental, e reduzir os riscos de acidentes tais como: cortes por manejo inadequado de vidraria, espalhamento de substâncias corrosivas ou cáusticas, inalação de gases ou vapores nocivos, absorção oral ou dérmica de substâncias, incêndios e explosões.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

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Química em tubos de ensaio XVII

O químico trabalha no laboratório com utensílios e equipamentos feitos dos mais diver-sos materiais: vidro, metal, cerâmica, plástico. Cada material tem suas limitações físicas e químicas, e cada utensílio de laboratório tem uma certa fi nalidade. O uso inadequado de uten-sílios no laboratório, desrespeitando suas peculiaridades, pode resultar não somente num fracasso do experimento com perda parcial ou total do material, mas também em acidentes desagradáveis com danos pessoais.

VIDRARIA

O material mais utilizado em laboratórios químicos é o vidro. O vidro comum é basica-mente um silicato sintético de cálcio e de sódio em estado não cristalino (estado vítreo), obtido por fusão de uma mistura de sílica (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3) em proporções variáveis. Já o vidro usado no laboratório (borossilicato) contém alguns outros componentes (óxidos de boro e de alumínio) que proporcionam maior resistência química, mecânica e térmica. Um vidro de composição parecida é o chamado vi-dro pirex, de uso doméstico.

As propriedades mais apreciadas do vidro são as seguintes:

• transparência perfeita, o que facilita a observação através das paredes dos recipientes;

• boa resistência química, sendo corroído apenas por ácido fl uorídrico e bases concen-tradas;

• resistência térmica razoável, até 300 ºC;

O vidro tem as seguintes limitações de utilidade:

• fragilidade (sensível a impacto mecânico);

• sensibilidade a choques térmicos;

• deformação, amolecimento ou derretimento a temperaturas mais elevadas (acima de 400 ºC).

PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

UTILIZADOS NO LABORATÓRIO

QUÍMICO

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Dissociação eletrolítica e condutividade elétrica 1

DISSOCIAÇÃO ELETROLÍTICA E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

1DISSOCIA

E CONDUTIVIDADE ELÉTRICAE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

OBJETIVOS

Demonstrar a dissociação eletrolítica mediante a observação da condutividade elétrica de líquidos puros e de soluções.

Distinguir eletrólitos fortes, eletrólitos fracos e não eletrólitos.

INTRODUÇÃO[Veja também o Roteiro 2, “Migração de íons em um campo elétrico”.]

Certas substâncias denominadas eletrólitos dissociam-se em meio aquoso, formando espécies iônicas: cátions (portadores de cargas positivas) e ânions (portadores de cargas negativas). As soluções dos eletrólitos apresentam condutividade elétrica. A corrente elétrica dessas soluções é estabelecida pelo deslocamento dos íons sob ação de um potencial elétrico: os cátions migram em direção ao eletrodo negativo (cátodo) e os ânions em direção ao ele-trodo positivo (ânodo).

A natureza do solvente desempenha uma função importante na dissociação dos eletró-litos. Líquidos com elevada constante dielétrica () favorecem a dissociação iônica pela redução da energia de dissociação. A água possui uma das mais altas constantes dielétricas ( = 78 a 25 ºC) e, portanto, é um excelente solvente para eletrólitos.

A condutividade de uma solução de um eletrólito depende de sua concentração, de seu grau de ionização, das mobilidades dos íons formados e da natureza do solvente. A elevação da temperatura implica em um aumento do grau de ionização e da mobilidade dos íons; con-sequentemente aumenta a condutividade elétrica da solução.

Substâncias que se encontram consideravelmente ionizadas em solução aquosa são chamadas de eletrólitos fortes. A maioria dos sais e os ácidos fortes pertencem a essa categoria.

ROTEIRO

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8 Química em tubos de ensaio

MIGRAÇÃO DE ÍONSEM UM CAMPO ELÉTRICO*

OBJETIVO

Verifi car o deslocamento de diversos cátions e ânions em solução aquosa sob ação de um campo elétrico permanente.

INTRODUÇÃO

[Veja também o Roteiro 1 “Dissociação eletrolítica e condutividade elétrica”.]

Substâncias iônicas, também denominadas sais, quando dissolvidas em água, sofrem dissociação eletrolítica total, com formação de componentes iônicos: íons com carga positi-va (cátions) e íons com carga negativa (ânions). Em consequência disso, as soluções dessas substâncias apresentam elevada condutividade elétrica. Tais substâncias também são de-nominadas eletrólitos fortes. Quando se submete a solução de um eletrólito a um potencial elétrico, os cátions são atraídos pelo eletrodo negativo (cátodo) e os ânions deslocam-se em direção ao eletrodo positivo (ânodo).

A dissociação eletrolítica de sais pode ocorrer com formação de íons simples (monoatô-micos) ou complexos (poliatômicos).

* Karl E. Bessler e Daniel de O. Campos, “A Simple Experiment for Ion Migration”. J. Chem. Educ. 1999, 76, 1516-1517.

2OBJETIVO

EM UM CAMPO ELÉTRICO

ROTEIRO

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Estudo qualitativo de equilíbrios químicos 13

ESTUDO QUALITATIVO DE EQUILÍBRIOS QUÍMICOS

OBJETIVO

Demonstrar experimentalmente as características fundamentais do equilíbrio químico e do princípio de Le Chatelier, empregando exemplos simples de rea-ções homogêneas e heterogêneas em solução aquosa.

INTRODUÇÃO

De um modo geral, reações químicas reversíveis ocorrem até que seja alcançado um estado de equilíbrio entre as concentrações dos reagentes e dos produtos.

Para uma reação homogênea em solução, representada pela equação química geral

m A + n Breagentes

x C + y D,produtos

o estado de equilíbrio é descrito pela seguinte expressão, formulada por Guldberg e Waage em 1867:

[ [ ,C] D][A] [B]

x ym n K⋅

⋅=

onde m, n, x e y correspondem aos coefi cientes estequiométricos e [A], [B], [C] e [D] às con-centrações em mol/L das espécies envolvidas (reagentes e produtos), K representa a chama-da constante de equilíbrio.

Para uma determinada reação química, K tem um valor característico, sempre positivo, que varia apenas com a temperatura.

Quando K > 1, o estado de equilíbrio é favorável ao lado direito (produtos); quando K < 1, o estado de equilíbrio é favorável ao lado esquerdo (reagentes) da equação química correspondente.

3OBJETIVO

ESTUDO QUALITATIVO DE

ROTEIRO

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30 Química em tubos de ensaio

ESTUDO DA VELOCIDADE DE REAÇÕES QUÍMICAS

5OBJETIVO

Demonstrar alguns aspectos fundamentais da cinética de reações químicas, es-pecialmente o efeito da concentração dos reagentes e da temperatura sobre a velocidade das reações químicas.

INTRODUÇÃO

A velocidade de uma reação química homogênea pode ser defi nida como a variação da concentração de um dos reagentes (dx) ou de um dos produtos (dy) por unidade de tempo (dt):

velocidade = – dx/dt ou dy/dt

A escolha de uma ou outra equação depende da facilidade de se monitorar experimen-talmente a concentração de um determinado reagente ou produto.

Assim como a velocidade de um objeto em movimento está associada ao tempo que o ob-jeto precisa para percorrer uma determinada distância, a velocidade de uma reação química pode ser avaliada pelo tempo transcorrido para que uma determinada quantidade de reagen-te seja consumida ou uma determinada quantidade de produto seja formada.

A reação de Landolt, também conhecida como a “reação do relógio de iodo”, foi publi-cada em 1886 e continua sendo, até hoje, um dos exemplos mais adequados para demonstrar alguns aspectos fundamentais da cinética de reações químicas. Trata-se da reação entre os íons bissulfi to e iodato em meio ácido, com formação de iodo. Na realidade, o mecanismo dessa reação não é trivial, envolvendo várias etapas com velocidades distintas, durante as quais espécies intermediárias são formadas e posteriormente consumidas. Todavia é possível representar a reação de Landolt por um conjunto de três equações básicas, vistas a seguir.

ROTEIRO

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Pilhas eletroquímicas 69

PILHASELETROQUÍMICAS

10OBJETIVO

Entender o funcionamento de pilhas eletroquímicas.

INTRODUÇÃO[Veja também os Roteiros 8 (“Estudo de reações de oxidação-redução em meio aquoso”) e 11 (“Processos eletrolíticos”)].

SOBRE ELETROQUÍMICA

Eletroquímica é a parte da Química que lida com os fenômenos associados à interação da eletricidade com a matéria. De uma forma mais específi ca, a Eletroquímica é a área da Química voltada para o estudo das propriedades de eletrólitos e dos processos que ocorrem em eletrodos. Entre esses processos, encontram-se as reações de oxirredução que produzem espontaneamente energia elétrica, e as reações de oxirredução não espontâneas que são promovidas a partir de energia elétrica.

Os dispositivos que permitem a interconversão de energia química e elétrica chamam-se células eletroquímicas. Tais dispositivos são constituídos essencialmente por um par de eletrodos imersos em soluções eletrolíticas. O cátodo é o eletrodo onde uma espécie recebe elétrons, reduzindo-se. Já no ânodo, uma espécie transfere elétrons para o eletrodo, oxidan-do-se. Existem dois tipos de célula eletroquímica: voltaicas e eletrolíticas.

Células voltaicas ou galvânicas (pilhas): são células em que a energia elétrica é produzida a partir de reações de oxirredução espontâneas.

Células Eletrolíticas: nessas células, as reações não espontâneas são forçadas a ocorrer em função de um potencial elétrico externo aplicado aos eletrodos.

ROTEIRO

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Pilhas eletroquímicas 77

Discussão

Compare os resultados dessa experiência com aqueles das experiências A e B.

PARTE E:

PILHA DE CONCENTRAÇÃO [duração: 20-30 min]

Material e reagentes específi cos

Dois béqueres de 50 ou 100 mL

Proveta de 25 mL

Chumaço de palha de aço

Papel-toalha

Pedaço de papel-fi ltro ( 10 cm 15 cm)

Solução de sulfato de cobre (CuSO4·5H2O), 250 g/L

Solução de sulfato de cobre (CuSO4·5H2O), 0,025 g/L

Duas tiras de cobre de cerca de 0,5 cm 8 cm

Solução de sulfato de ferro(II) (FeSO4·7 H2O), 278 g/L, ou, melhor, (Fe(NH4)2(SO4)2·6 H2O), 392 g/L

Solução de sulfato de ferro(II) (FeSO4·7 H2O), 0,028 g/L, ou, melhor, (Fe(NH4)2(SO4)2·6 H2O) 0,039 g/L

Dois pregos novos, de ferro comum, de 6 a 8 cm de comprimento, lavados com acetona

Solução saturada de sal de cozinha ou cloreto de sódio (NaCl)

Voltímetro

Zinco

Grafite oucobre

Papel de filtro

umedecidocom

soluçãode NaCI

Cristaisdesulfatode cobre

Placa devidrocomosuporte

FIGURA 10-3 Montagem de uma pilha econômica.

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80 Química em tubos de ensaio

PROCESSOSELETROLÍTICOS

11OBJETIVO

• Conhecer diversos exemplos de processos eletrolíticos, empregando substratos inorgânicos em meio aquoso.

INTRODUÇÃO[Veja também o Roteiro 8 “Estudo de reações de oxidação-redução”]

Quando certas substâncias, geralmente eletrólitos em solução ou em estado fundido, são submetidas a uma diferença de potencial elétrico podem sofrer transformações químicas, correspondentes a reações de oxidação-redução (transferência de elétrons). Esse tipo de transformação é chamado de eletrólise.

O cátodo, eletrodo negativo para onde os cátions se dirigem, fornece elétrons e, portan-to, sempre apresenta propriedades redutoras. Em soluções aquosas de eletrólitos, cátions metálicos podem ser transformados, no cátodo, para um estado de oxidação inferior:

Fe3+ + e– Fe2+

Cátions metálicos também podem ser reduzidos ao estado elementar, o que leva à depo-sição de metais no eletrodo (eletrodeposição):

Cu2+ + 2 e– Cu

As moléculas do solvente também podem ser reduzidas no cátodo:

H2O + e– 1/2 H2 + OH–

O ânodo, eletrodo positivo para onde os ânions se dirigem, age como sumidouro de elétrons e, portanto, apresenta sempre propriedades oxidantes. Assim, ânions podem ser

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88 Química em tubos de ensaio

REATIVIDADEDE METAIS

12OBJETIVO

• Obter conhecimentos sobre a reatividade de diversos metais comuns frente a diversos ácidos, bases e outros agentes oxidantes.

INTRODUÇÃO[Veja também os Roteiros 8 (“Estudos de reaçõers de oxidação-redução”) e 10 (“Pilhas ele-troquímicas”).]

Em princípio, todos os metais podem atuar como agentes redutores, sendo oxidados com maior ou menor facilidade na presença de agentes oxidantes, conforme a expressão geral:

M Mn+ + n e–

O potencial padrão de oxidação atribuído a esse processo (Eox) é um indicador da reatividade dos metais. Quanto mais positivo Eox, tanto maior a força redutora e, consequen-temente, maior a reatividade de um determinado metal frente a um dado agente oxidante. Os valores do potencial de oxidação dos metais variam entre + 3,0 e – 1,0 V.

Os metais mais reativos, isto é, aqueles que apresentam valores de Eox próximos a + 3 V, reagem espontaneamente com água, um agente oxidante relativamente fraco, com despren-dimento de hidrogênio. Exemplos desse tipo são sódio, potássio e cálcio.

2 Na + 2 H2O 2 NaOH + H2

A maioria dos metais, no entanto, apresenta reatividade moderada, com Eox entre 0 e +2,5 V. Metais como manganês, cádmio ou níquel são dissolvidos por ácidos comuns dilu-ídos, tais como ácido acético, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, que apresentam um poder oxidante mais forte que água, com desprendimento de hidrogênio:

Mn + H2SO4 MnSO4 + H2

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130 Química em tubos de ensaio

IDENTIFICAÇÃO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS

17OBJETIVO

Adquirir uma noção sobre a constituição química e as propriedades dos princi-pais polímeros sintéticos utilizados no cotidiano, por métodos simples de carac-terização e identifi cação.

INTRODUÇÃO[Veja também o Roteiro 22, “Síntese de polímeros”.]

Polímeros são materiais constituídos por macromoléculas, isto é, moléculas formadas por centenas ou milhares de átomos, correspondendo a massas moleculares superiores a 1.000 u (unidades de massa atômica).

A maioria dos polímeros apresenta cadeias longas, compostas por um número grande de unidades características. Por exemplo, na estrutura do polipropileno:

—CH—CH2—CH—CH2—CH—CH2—CH—CH2—

CH3 CH3 CH3 CH3

A unidade mínima característica que se repete n vezes na cadeia do polímero, é:

—CH—CH2—

CH3

O polipropileno é obtido pela polimerização do propileno (propeno), seu respectivo monômero:

C=CCH3H

H Hpropileno

ROTEIRO

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138 Química em tubos de ensaio

ANÁLISEDE BEBIDAS

18OBJETIVOS

Verifi car a presença de alguns componentes em sucos in natura e industriali-zados, e em refrigerantes, mediante testes qualitativos simples.

Adquirir noções de colorimetria.

INTRODUÇÃO

A Bromatologia é a ciência dedicada ao estudo dos alimentos, compreendendo os mais diversos aspectos, tais como nutricional, bacteriológico, toxicológico, químico. O aspecto quí-mico contempla principalmente a determinação de parâmetros físico-químicos, análise de componentes específi cos e o desenvolvimento de novos métodos analíticos mais sensíveis e precisos, visando garantir a qualidade dos alimentos à disposição dos consumidores.

O Codex Alimentarius ou Código de Alimentos, uma iniciativa da FAO (Food and Agri-culture Organization) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), consiste num conjunto de normas e recomendações que se tornou uma referência mundial para consumidores, produto-res de alimentos, agências governamentais de controle e fi scalização, e, ainda, para o comércio internacional. O Codex, que é constantemente aprimorado por uma comissão de especialistas de diversos países, representa um meio de harmonizar tanto padrões internacionais para inú-meros alimentos, quanto normas visando boas práticas de manipulação e higiene durante o processamento, contribuindo, consequentemente, para a proteção da saúde pública.

De acordo com o Codex Alimentarius, alimento é defi nido como “qualquer substância, processada, semiprocessada ou in natura, consumida pelo homem, incluindo líquidos e go-mas de mascar e qualquer substância que tenha sido empregada na preparação, fabricação ou usada para tratar o alimento, não incluindo cosméticos, tabaco ou substâncias usadas como remédios”. Nessa defi nição estão incluídos os “aditivos”: substâncias ou produtos adicionados ao alimento para deixá-lo em melhores condições para o consumo, ou mesmo aquelas subs-tâncias ou micro-organismos acidentalmente presentes em virtude de uma contaminação in natura, durante o seu processamento ou armazenamento.

ROTEIRO

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Análise de bebidas 141

Vedaçãocom massa

para modelar

Canudo de plástico

Refrigerante Solução deBa(OH)2

FIGURA 18-1 Esquema para o teste de gás carbônico.

Descarte de resíduos

A solução de hidróxido de bário deve ser depositada num recipiente específi co para co-leta de resíduos inorgânicos.

Discussão

1. Apresente a equação química correspondente à reação do hidróxido de bário com o dióxido de carbono.

2. Proponha outros reagentes adequados para verifi car a presença de dióxido de car-bono e apresente as equações químicas correspondentes às reações esperadas.

3. Com que fi nalidade o gás carbônico é utilizado em refrigerantes?

PARTE B:

PRESENÇA DE FOSFATO EM REFRIGERANTES [duração: 20-30 min]

O íon fosfato reage em solução ácida com o íon molibdato, formando ácido fosfomolíbdi-co (H3P4Mo12O40). Em presença de um agente redutor forte (cloreto de estanho (II), ácido ascórbico etc.), o ácido fosfomolíbdico é reduzido a uma espécie que apresenta coloração azul intensa (“azul de molibdênio”).

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Síntese orgânica 157

SÍNTESE ORGÂNICA

20OBJETIVOS

Realizar transformações químicas com vistas à síntese de compostos orgânicos.

Sintetizar e isolar algumas substâncias orgânicas: ácido benzoico (preser-vativo de alimentos), acetanilida (medicamento antipirético e analgésico) e dibenzalacetona (protetor/filtro solar).

INTRODUÇÃO

Em Química, sintetizar signifi ca preparar uma substância a partir de substâncias mais simples, por meio de uma ou mais reações químicas. Pode-se dizer que a síntese representa a parte mais criativa da química, pois ela é dedicada à criação de substâncias inéditas com propriedades desconhecidas e ao desenvolvimento ou aperfeiçoamento de processos conve-nientes para a obtenção de substâncias conhecidas em escala industrial.

A síntese orgânica dedica-se à síntese de moléculas orgânicas, ou seja, aquelas cons-tituídas primordialmente por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Os compostos or-gânicos sintetizados podem ter as mais diversas aplicações, como medicamentos, aditivos a alimentos, agrotóxicos, corantes, tintas, detergentes, materiais com novas propriedades para serem empregados na indústria têxtil, de plásticos, resinas, fi bras e de cosméticos.

ÁCIDO BENZOICO

Grande parte do progresso na indústria de alimentos deve-se ao desenvolvimento e utiliza-ção de aditivos químicos capazes de proporcionar aos alimentos um aspecto estético aceitável pelo consumidor, além de manter a sua qualidade nutricional e higiênica. Com esse propósito são sintetizadas e pesquisadas substâncias que atuam como preservativos, emulsifi cantes, es-pessantes, corantes, fl avorizantes, acidulantes, antioxidantes, vitaminas e adoçantes.

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164 Química em tubos de ensaio

AROMAS E FRAGRÂNCIAS

21OBJETIVO

Sintetizar alguns ésteres simples com odores característicos.

INTRODUÇÃO

SOBRE AROMA E FRAGRÂNCIA

Aroma é o resultado da percepção de uma combinação de sabor e odor, transmitida por receptores na mucosa da boca (receptores gustativos) e do nariz (receptores olfativos) aos centros sensoriais do cérebro.

O sabor característico de certos alimentos, como frutas e hortaliças, está relacionado, em parte, ao odor produzido pela mistura de numerosos compostos, com diferenciadas vola-tilidades, em uma proporção tal que desencadeia a sensação olfativa e gustativa própria do alimento.

A aceitação de um alimento — desconhecido ou não — pelo consumidor depende não apenas da sua aparência, cor e textura, mas principalmente do seu aroma. Por exemplo, o emprego milenar de temperos e condimentos na culinária tem como principal função realçar ou inserir odor e sabor, e não agregar valor nutricional.

Enquanto aroma é um termo usado para denotar o odor e o sabor de um alimento, fragrância refere-se a substâncias odoríferas voláteis utilizadas em perfumes e cosméticos em geral. Tanto aromas como fragrâncias são mensageiros químicos, sendo que o uso de fragrâncias em perfumaria tem como fi nalidade provocar uma sensação agradável ou uma perturbação no estado emocional do indivíduo, que geralmente é preservada na mente de modo associativo.

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Síntese de polímeros: poliéster e poliamida 169

SÍNTESE DE POLÍMEROS:POLIÉSTER (GLIPTAL)

E POLIAMIDA (NÁILON 6,6)

22SÍNTESE DE POLÍMEROS:

OBJETIVO

Demonstrar a obtenção de polímeros por reações de policondensação térmica.

INTRODUÇÃO[Veja também o Roteiro 17 “Identifi cacão de polímeros sintéticos”.]

O termo polímero tem como origem as palavras gregas poli (muitas) e merés (par-tes). Em princípio, um polímero é uma molécula de cadeia longa composta por um grande número de unidades, de estrutura idêntica ou não, que se repetem. Por exemplo, no cloreto de polivinila (PVC):

—CH—CH2—CH—CH2—CH—CH2—CH—CH2—

Cl Cl Cl Cl

a unidade mínima, característica do polímero é:

—CH—CH2—

Cl

Certos polímeros, como as proteínas e a celulose, são encontrados na natureza; muitos outros, entretanto, como o polipropileno, polietileno, náilon, tefl on etc., só são produzidos por métodos sintéticos. Em alguns casos, polímeros naturais como a borracha podem tam-bém ser produzidos sinteticamente (poli-isopreno).

Materiais poliméricos fazem parte do nosso dia a dia. A indústria química vem produ-zindo uma variedade de polímeros com propriedades bastante diversifi cadas e apresentando inúmeras aplicações técnicas e domésticas. Conforme suas propriedades físicas, esses polí-

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190 Química em tubos de ensaio

PIGMENTOSINORGÂNICOS

25OBJETIVOS

Sintetizar diversos pigmentos inorgânicos, por métodos semelhantes aos em-pregados industrialmente, utilizando reações de precipitação em meio aquoso.

Conhecer algumas propriedades características dos pigmentos sintetizados.

INTRODUÇÃO

Pigmentos são substâncias sólidas, fi namente dispersas e geralmente insolúveis nos mais diferentes meios, utilizadas para conferir aos materiais e objetos propriedades como cor, brilho, obscuridade, condutividade elétrica, propriedades magnéticas, resistência química, resistência à luz, efeitos luminosos.

Os pigmentos inorgânicos destacam-se pela sua elevada resistência química, térmica e mecânica. A maioria dos óxidos metálicos, por exemplo, resiste ao fogo e é utilizada em cerâmicas, vidros e esmaltes desde a Antiguidade. Originalmente, foram utilizados pigmen-tos inorgânicos de ocorrência natural, principalmente óxidos de ferro (limonita, hematita e magnetita), ou cinábrio (HgS). Atualmente, quase todos os pigmentos inorgânicos são produ-zidos industrialmente, gerando em torno de 10 bilhões de dólares por ano.

Mais da metade de todos os pigmentos inorgânicos produzidos mundialmente corres-ponde ao pigmento branco dióxido de titânio (TiO2). Praticamente todas as tintas contêm pigmentos como componentes essenciais.

Pigmentos magnéticos são substâncias ferromagnéticas em forma de partículas micro-cristalinas. São componentes essenciais de fi tas magnéticas (som, vídeo) e disquetes de computadores.

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QUÍMICA