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Quis o Pai das misericórdias nos dar Maria, como nossa Mãe. Maria, a Mãe de Deus toda santa, sempre Virgem, é a obra-prima da missão do filho e do
Espírito na plenitude do tempo.Pela primeira vez no plano da salvação e porque o seu Espírito a preparou, o Pai encontra a
Morada em que seu Filho e seu Espírito podem habitar entre os homens.
MISERICÓRDIA DE DEUS NOS DANDO MARIA
Em Maria começam a manifestar-se as “maravilhas de Deus” que o Espírito vai realizar em Cristo e na Igreja.
O Espírito Santo preparou Maria com sua graça. Por pura graça, ela foi concebida sem pecado como a mais humilde das criaturas, a mais capaz de
acolher o Dom inefável do Todo-Poderoso.
Em Maria, o Espírito Santo realiza o desígnio benevolente do Pai. Por Maria o Espírito Santo começa a pôr em comunhão com Cristo os homens, “objetos do amor benevolente de Deus”.
Porque nos dá Jesus, seu filho, Maria é Mãe de Deus e nossa mãe. Podemos lhe confiar todos os nossos cuidados e pedidos. Ela reza por nós como rezou por si mesma: “Faça-se em mim segundo a tua
Palavra.” Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com ela à vontade de Deus.
Pedindo a Maria que reze por nós, reconhecemo-nos como pobres pecadores e a Ela como a “Mãe da misericórdia”, a Toda Santa.
Na sua infinita misericórdia, Deus nos deu Maria e por ela desfez o nó da desobediência de Eva.
Parte da Encíclica Christi Matri de Paulo VIIntercessão valiosa: a de Maria, Mãe da Igreja e Rainha da paz
7. Nada nos parece mais oportuno e importante do que elevar ao Céu as súplicas de toda a
cristandade, para invocar a Mãe de Deus, a Rainha da paz, a fim de que, em tantos sofrimentos e angústias, derrame copiosamente os dons de sua materna bondade.
Desejamos que lhe sejam dirigidas assiduamente intensas orações, a Ela que, durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, com a aprovação dos Padres e do orbe católico,
proclamamos Mãe da Igreja, confirmando solenemente uma verdade da tradição antiga.
De fato, a Mãe do Salvador é "certamente mãe dos seus membros", como ensinaram Santo Agostinho (De sanct. virg. 6; PL 40, 399), e com ele, para não citar outros, Santo Anselmo,
dizendo: "Que dignidade maior pode ser conhecida do que a de ser mãe daqueles de quem Cristo se dignou ser pai e irmão?" (Or. 47; PL 158, 945).
Leão XIII, nosso predecessor, a chamou "Mãe da Igreja, no modo mais real" (Epíst. Enc. Adiutricem populi christiani, 5 de setembro de 1895; Acta Leon. 15, 1896, p. 302). Não é, pois, em vão que, angustiados por esta terrível perturbação, colocamos em Maria nossa
esperança.
8. Uma vez que, aumentando os perigos é preciso que aumente a piedade do povo de Deus, desejamos, veneráveis Irmãos, que, com vosso exemplo, com vossa exortação, com vosso estímulo, mais
insistentemente se invoque a clementíssima Mãe do Senhor, com a devoção do Rosário.
Esta oração, de fato, está ao alcance da mentalidade do povo; é muito agradável à Virgem e eficacíssima para implorar os dons celestes. Com clara indicação, embora não
expressamente, recomendou o Concílio Ecumênico a todos os filhos da Igreja, a oração do Rosário, exortando "que estimem grandemente as práticas e devoções aprovadas pelo
Magistério através dos tempos" (Const. Dogm. Lumen Gentium, 67).
PAZ, tranqüilidade da alma na ordem de suas relações com Deus, consigo mesma e com os homens. Como todo seu afeto estava solidamente radicado na graça de Deus, a ponto que, moralmente falando, não podia perder, Maria gozava sempre de uma paz perfeitíssima, que
nenhuma adversidade podia perturbar. Ela é a Rainha da Paz, é nossa Mãe e Mãe do príncipe da Paz.
25/06/2010